Enciclopédia de João 7:1-53

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

jo 7: 1

Versão Versículo
ARA Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galileia, porque não desejava percorrer a Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo.
ARC E DEPOIS disto Jesus andava pela Galileia, e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
TB Depois disso, andava Jesus pela Galileia, porque não queria andar pela Judeia, visto que os judeus procuravam tirar-lhe a vida.
BGB Καὶ ⸂μετὰ ταῦτα περιεπάτει ὁ Ἰησοῦς⸃ ἐν τῇ Γαλιλαίᾳ, οὐ γὰρ ἤθελεν ἐν τῇ Ἰουδαίᾳ περιπατεῖν, ὅτι ἐζήτουν αὐτὸν οἱ Ἰουδαῖοι ἀποκτεῖναι.
HD Depois dessas {coisas}, Jesus andava na Galileia, pois não queria andar na Judeia já que os judeus procuravam matá-lo.
BKJ Depois dessas coisas, Jesus andava pela Galileia; porque ele não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
LTT E, depois disto, andava Jesus na Galileia, porque não queria andar na Judeia, pois os judeus procuravam matá-lO.
BJ2 Depois disso, Jesus percorria a Galiléia, não querendo[b] circular pela Judéia, porque os judeus o queriam matar.
VULG Post hæc autem ambulabat Jesus in Galilæam : non enim volebat in Judæam ambulare, quia quærebant eum Judæi interficere.

jo 7: 2

Versão Versículo
ARA Ora, a festa dos judeus, chamada de Festa dos Tabernáculos, estava próxima.
ARC E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.
TB Ora, a Festa dos judeus, que é a dos Tabernáculos, estava próxima.
BGB ἦν δὲ ἐγγὺς ἡ ἑορτὴ τῶν Ἰουδαίων ἡ σκηνοπηγία.
HD Estava próxima a festa dos tabernáculos , dos judeus.
BKJ Ora, estava próxima a festa dos tabernáculos dos judeus.
LTT Ora, estava próxima a festa dos judeus (a (festa) dos tabernáculos).
BJ2 Aproximava-se a festa judaica das Tendas.
VULG Erat autem in proximo dies festus Judæorum, Scenopegia.

jo 7: 3

Versão Versículo
ARA Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
ARC Disseram-lhe pois seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
TB Disseram-lhe, então, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, a fim de que também teus discípulos vejam as obras que fazes;
BGB εἶπον οὖν πρὸς αὐτὸν οἱ ἀδελφοὶ αὐτοῦ· Μετάβηθι ἐντεῦθεν καὶ ὕπαγε εἰς τὴν Ἰουδαίαν, ἵνα καὶ οἱ μαθηταί σου ⸀θεωρήσουσιν ⸂σοῦ τὰ ἔργα⸃ ἃ ποιεῖς·
HD Disseram-lhe, então, os seus irmãos: Retira-te daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
BKJ Portanto, os seus irmãos disseram-lhe: Parte daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que tu fazes.
LTT Disseram-Lhe, pois, os Seus irmãos: "Sai daqui e vai para dentro da Judeia, a fim de que também os Teus discípulos (de lá) vejam as # obras que Tu # fazes.
BJ2 Disseram-lhe, então, os seus irmãos:[c] "Parte daqui e vai para a Judéia, para que teus discípulos[d] vejam as obras que fazes,
VULG Dixerunt autem ad eum fratres ejus : Transi hinc, et vade in Judæam, ut et discipuli tui videant opera tua, quæ facis.

jo 7: 4

Versão Versículo
ARA Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
ARC Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
TB porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando procura ser conhecido. Já que fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo.
BGB οὐδεὶς γάρ ⸂τι ἐν κρυπτῷ⸃ ποιεῖ καὶ ζητεῖ αὐτὸς ἐν παρρησίᾳ εἶναι· εἰ ταῦτα ποιεῖς, φανέρωσον σεαυτὸν τῷ κόσμῳ.
HD Pois ninguém {que} procura estar em público faz algo em oculto. Se fazes essas {coisas}, manifesta-te ao mundo.
BKJ Porque não há homem que faça coisa alguma em secreto, e que procure ser conhecido publicamente. Se tu fazes essas coisas, mostra-te ao mundo.
LTT Porque nenhum homem faz alguma coisa em segredo e (ao mesmo tempo) ele mesmo procura ser publicamente- conhecido. Se (é que) estas coisas fazes, manifesta a Ti mesmo ao mundo!"
BJ2 pois ninguém age às ocultas, quando quer ser publicamente conhecido. Já que fazes tais coisas, manifesta-te ao mundo!"
VULG Nemo quippe in occulto quid facit, et quærit ipse in palam esse : si hæc facis, manifesta teipsum mundo.

jo 7: 5

Versão Versículo
ARA Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele.
ARC Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
TB Pois nem seus irmãos criam nele.
BGB οὐδὲ γὰρ οἱ ἀδελφοὶ αὐτοῦ ἐπίστευον εἰς αὐτόν.
HD Pois nem os seus irmãos criam nele.
BKJ Porque nem seus irmãos acreditavam nele.
LTT (Porque nem mesmo os Seus irmãos criam para dentro dEle).
BJ2 Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele.
VULG Neque enim fratres ejus credebant in eum.

jo 7: 6

Versão Versículo
ARA Disse-lhes, pois, Jesus: O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso sempre está presente.
ARC Disse-lhes pois Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
TB Disse-lhes Jesus: O meu tempo ainda não é chegado, mas o vosso tempo está sempre presente.
BGB λέγει οὖν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Ὁ καιρὸς ὁ ἐμὸς οὔπω πάρεστιν, ὁ δὲ καιρὸς ὁ ὑμέτερος πάντοτέ ἐστιν ἕτοιμος.
HD Então Jesus lhes diz: O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo está sempre pronto.
BKJ Então, disse-lhes Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o vosso tempo sempre está pronto.
LTT Diz-lhes, pois, Jesus: "O Meu tempo ① ainda não é chegado, mas o vosso tempo sempre está pronto.
BJ2 Disse-lhes Jesus: "Meu tempo[e] ainda não chegou; o vosso, porém, sempre está preparado.
VULG Dicit ergo eis Jesus : Tempus meum nondum advenit : tempus autem vestrum semper est paratum.

jo 7: 7

Versão Versículo
ARA Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más.
ARC O mundo não vos pode aborrecer, mas ele me aborrece a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
TB O mundo não vos pode odiar; mas a mim odeia, porque eu dou dele testemunho, que as suas obras são más.
BGB οὐ δύναται ὁ κόσμος μισεῖν ὑμᾶς, ἐμὲ δὲ μισεῖ, ὅτι ἐγὼ μαρτυρῶ περὶ αὐτοῦ ὅτι τὰ ἔργα αὐτοῦ πονηρά ἐστιν.
HD O mundo não pode vos odiar, porém me odeia, porque eu testemunho a respeito dele – que as obras dele são más.
BKJ O mundo não vos pode odiar, mas a mim odeia, porquanto dele dou testemunho, que são más as suas obras.
LTT Não pode o mundo vos odiar; a Mim, porém, ele odeia, porquanto Eu testifico concernente a ele, que as suas obras são más.
BJ2 O mundo não vos pode odiar, mas odeia-me, porque dou testemunho de que as suas obras são más.
VULG Non potest mundus odisse vos : me autem odit, quia ego testimonium perhibeo de illo quod opera ejus mala sunt.

jo 7: 8

Versão Versículo
ARA Subi vós outros à festa; eu, por enquanto, não subo, porque o meu tempo ainda não está cumprido.
ARC Subi vós a esta festa: eu não subo ainda a esta festa; porque ainda o meu tempo não está cumprido.
TB Subi vós à festa; eu não subo ainda a essa festa, porque o meu tempo não está ainda cumprido.
BGB ὑμεῖς ἀνάβητε εἰς τὴν ⸀ἑορτήν· ἐγὼ ⸀οὐκ ἀναβαίνω εἰς τὴν ἑορτὴν ταύτην, ὅτι ὁ ⸂ἐμὸς καιρὸς⸃ οὔπω πεπλήρωται.
HD Subi vós para a festa; eu não subo para esta festa porque o meu tempo ainda não se completou.
BKJ Subi vós à festa; eu ainda não subirei à esta festa, porque o meu tempo ainda não está cumprido.
LTT Vós, subi vós para dentro desta festa; Eu ainda 788 não subo para dentro desta festa, porque o Meu tempo ① ainda não tem sido cumprido."
BJ2 Subi, vós, à festa. Eu não subo[f] para essa festa, porque meu tempo ainda não se completou".
VULG Vos ascendite ad diem festum hunc, ego autem non ascendo ad diem festum istum : quia meum tempus nondum impletum est.

jo 7: 9

Versão Versículo
ARA Disse-lhes Jesus estas coisas e continuou na Galileia.
ARC E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galileia.
TB Tendo-lhes dito isso, ficou na Galileia.
BGB ταῦτα ⸀δὲ εἰπὼν ⸀αὐτὸς ἔμεινεν ἐν τῇ Γαλιλαίᾳ.
HD Dizendo ele estas {coisas}, permaneceu na Galileia.
BKJ E, tendo dito estas palavras, ele permaneceu na Galileia.
LTT  # KJB Estas palavras havendo lhes dito, permaneceu Ele ainda na Galileia.
BJ2 Tendo dito isso, permaneceu na Galiléia.
VULG Hæc cum dixisset, ipse mansit in Galilæa.

jo 7: 10

Versão Versículo
ARA Mas, depois que seus irmãos subiram para a festa, então, subiu ele também, não publicamente, mas em oculto.
ARC Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também não manifestamente, mas como em oculto.
TB Mas, quando seus irmãos já tinham ido à festa, então, foi ele também, não publicamente, mas como em secreto.
BGB Ὡς δὲ ἀνέβησαν οἱ ἀδελφοὶ αὐτοῦ ⸂εἰς τὴν ἑορτήν, τότε καὶ αὐτὸς ἀνέβη⸃, οὐ φανερῶς ἀλλὰ ὡς ἐν κρυπτῷ.
HD Mas, quando os seus irmãos subiram para a festa, então ele também subiu, não publicamente, mas em oculto.
BKJ Mas, quando seus irmãos já tinham subido, ele também subiu para a festa, não em público, mas como que secretamente.
LTT Quando, porém, os Seus irmãos haviam subido ① (à festa), então Ele também subiu para- dentro- da festa, não manifestamente, mas como se fosse em oculto.
BJ2 Mas quando seus irmãos subiram para a festa, também ele subiu, não publicamente, mas às ocultas.
VULG Ut autem ascenderunt fratres ejus, tunc et ipse ascendit ad diem festum non manifeste, sed quasi in occulto.

jo 7: 11

Versão Versículo
ARA Ora, os judeus o procuravam na festa e perguntavam: Onde estará ele?
ARC Ora os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está ele?
TB Procurando-o, então, os judeus na festa, perguntavam: Onde está ele?
BGB οἱ οὖν Ἰουδαῖοι ἐζήτουν αὐτὸν ἐν τῇ ἑορτῇ καὶ ἔλεγον· Ποῦ ἐστιν ἐκεῖνος;
HD Contudo, os judeus o procuravam na festa e diziam: Onde ele está?
BKJ Então os Judeus o buscavam na festa e diziam: Onde está ele?
LTT Os judeus, pois, O procuravam na festa, e diziam: "Onde está Ele?"
BJ2 Os judeus o procuravam na festa, dizendo: "Onde está ele?"
VULG Judæi ergo quærebant eum in die festo, et dicebant : Ubi est ille ?

jo 7: 12

Versão Versículo
ARA E havia grande murmuração a seu respeito entre as multidões. Uns diziam: Ele é bom. E outros: Não, antes, engana o povo.
ARC E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo.
TB Era grande a murmuração que dele se fazia entre as multidões. Uns diziam: Ele é bom; outros: Não é; antes, desencaminha o povo.
BGB καὶ γογγυσμὸς ⸂περὶ αὐτοῦ ἦν πολὺς⸃ ἐν τοῖς ὄχλοις· οἱ μὲν ἔλεγον ὅτι Ἀγαθός ἐστιν, ἄλλοι ⸀δὲ ἔλεγον· Οὔ, ἀλλὰ πλανᾷ τὸν ὄχλον.
HD E havia muita murmuração a respeito dele entre as turbas. Uns diziam que ele é bom, outros diziam: Não, ao contrário, engana a turba.
BKJ E havia muita murmuração entre a multidão a respeito dele; porque alguns diziam: Ele é um bom homem; e outros diziam: Não, pois ele engana o povo.
LTT E grande murmuração concernente a Ele havia entre os homens- em- multidõeS. Alguns diziam: "Bom Ele é." Outros, porém, diziam: "Não! Ao contrário, Ele engana- faz- extraviar a multidãO."
BJ2 Faziam-se muitos[g] comentários a seu respeito na multidão. Uns diziam: "Ele é bom". Outros, porém, diziam: "Não. Ele engana o povo".
VULG Et murmur multum erat in turba de eo. Quidam enim dicebant : Quia bonus est. Alii autem dicebant : Non, sed seducit turbas.

jo 7: 13

Versão Versículo
ARA Entretanto, ninguém falava dele abertamente, por ter medo dos judeus.
ARC Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.
TB Entretanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.
BGB οὐδεὶς μέντοι παρρησίᾳ ἐλάλει περὶ αὐτοῦ διὰ τὸν φόβον τῶν Ἰουδαίων.
HD Todavia, ninguém falava a respeito dele publicamente, por medo dos judeus.
BKJ Todavia, nenhum homem falava dele publicamente, por medo dos judeus.
LTT Nenhum homem, todavia, falava abertamente concernente a Ele, em razão do medo (que tinham) dos judeus.
BJ2 Entretanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.
VULG Nemo tamen palam loquebatur de illo propter metum Judæorum.

jo 7: 14

Versão Versículo
ARA Corria já em meio a festa, e Jesus subiu ao templo e ensinava.
ARC Mas, no meio da festa, subiu Jesus ao templo, e ensinava.
TB Estando a festa já em meio, subiu Jesus ao templo e pôs-se a ensinar.
BGB Ἤδη δὲ τῆς ἑορτῆς μεσούσης ⸀ἀνέβη Ἰησοῦς εἰς τὸ ἱερὸν καὶ ἐδίδασκεν.
HD Jesus subiu ao templo, já em meio à festa, e ensinava.
BKJ Ora, na metade da festa, Jesus subiu ao templo, e ensinava.
LTT E agora, sendo a metade (do período) da festa, subiu Jesus para dentro do Templo, e ensinava.
BJ2 Quando a festa estava pelo meio, Jesus subiu ao Templo e começou a ensinar.[h]
VULG Jam autem die festo mediante, ascendit Jesus in templum, et docebat.

jo 7: 15

Versão Versículo
ARA Então, os judeus se maravilhavam e diziam: Como sabe este letras, sem ter estudado?
ARC E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras não as tendo aprendido?
TB Maravilharam-se, então, os judeus, dizendo: Como sabe este letras, sem ter estudado?
BGB ⸂ἐθαύμαζον οὖν⸃ οἱ Ἰουδαῖοι λέγοντες· Πῶς οὗτος γράμματα οἶδεν μὴ μεμαθηκώς;
HD Então os judeus se maravilhavam, dizendo: Como ele sabe {as} letras, sem ter estudado?
BKJ E os judeus se maravilhavam, dizendo: Como conhece este homem letras, não as tendo aprendido?
LTT E se admiravam os judeus, dizendo: "Como Este Varão tem conhecido as Escrituras, nunca as tendo aprendido (de professor nenhum)?"
BJ2 Admiravam-se então os judeus, dizendo: "Como entende ele de letras sem ter estudado?"
VULG Et mirabantur Judæi, dicentes : Quomodo hic litteras scit, cum non didicerit ?

jo 7: 16

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes Jesus: O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou.
ARC Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
TB Jesus respondeu-lhes: O meu ensino não é meu, mas daquele que me enviou.
BGB ἀπεκρίθη οὖν αὐτοῖς ⸀ὁ Ἰησοῦς καὶ εἶπεν· Ἡ ἐμὴ διδαχὴ οὐκ ἔστιν ἐμὴ ἀλλὰ τοῦ πέμψαντός με·
HD Em resposta a eles, então disse Jesus: O meu ensino não é meu, mas de quem me enviou.
BKJ Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
LTT Respondeu-lhes Jesus, e disse: "A Minha doutrina não é Minha, mas é dAquele (o Deus) havendo-Me enviado.
BJ2 Jesus lhes respondeu: "Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
VULG Respondit eis Jesus, et dixit : Mea doctrina non est mea, sed ejus qui misit me.

jo 7: 17

Versão Versículo
ARA Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.
ARC Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.
TB Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se o ensino é dele ou se eu falo por mim mesmo.
BGB ἐάν τις θέλῃ τὸ θέλημα αὐτοῦ ποιεῖν, γνώσεται περὶ τῆς διδαχῆς πότερον ἐκ τοῦ θεοῦ ἐστιν ἢ ἐγὼ ἀπ’ ἐμαυτοῦ λαλῶ.
HD Se alguém quiser fazer a vontade dele, saberá a respeito do ensino, se é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.
BKJ Se algum homem quiser fazer a vontade dele, há de saber da doutrina, se ela é de Deus, ou se falo de mim mesmo.
LTT Caso algum- qualquer homem deseje fazer a vontade dEle, conhecerá a respeito da Minha doutrina: se ela é proveniente- de- dentro- de Deus, ou se Eu falo proveniente- de- junto- de Mim mesmo.
BJ2 Se alguém quer cumprir sua vontade, reconhecerá se minha doutrina é de Deus ou se falo por mim mesmo.
VULG Si quis voluerit voluntatem ejus facere, cognoscet de doctrina, utrum ex Deo sit, an ego a meipso loquar.

jo 7: 18

Versão Versículo
ARA Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória; mas o que procura a glória de quem o enviou, esse é verdadeiro, e nele não há injustiça.
ARC Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
TB Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas quem busca a glória daquele que o enviou, este é verdadeiro, e não há nele injustiça.
BGB ὁ ἀφ’ ἑαυτοῦ λαλῶν τὴν δόξαν τὴν ἰδίαν ζητεῖ· ὁ δὲ ζητῶν τὴν δόξαν τοῦ πέμψαντος αὐτὸν οὗτος ἀληθής ἐστιν καὶ ἀδικία ἐν αὐτῷ οὐκ ἔστιν.
HD Quem fala por si mesmo procura a sua própria glória. Quem, porém, procura a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro e não há injustiça nele.
BKJ Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
LTT Quem está falando proveniente- de- junto- de si mesmo, a sua própria glória busca; Aquele Varão, porém, que está buscando a glória dAquele havendo-O enviado, Esse verdadeiro é, e injustiça nEle não há.
BJ2 Quem fala por si mesmo procura a sua própria glória. Mas aquele que procura a glória de quem o enviou é verdadeiro e nele não há injustiça.
VULG Qui a semetipso loquitur, gloriam propriam quærit ; qui autem quærit gloriam ejus qui misit eum, hic verax est, et injustitia in illo non est.

jo 7: 19

Versão Versículo
ARA Não vos deu Moisés a lei? Contudo, ninguém dentre vós a observa. Por que procurais matar-me?
ARC Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
TB Não vos deu Moisés a Lei? No entanto, nenhum de vós a cumpre. Por que procurais tirar-me a vida?
BGB Οὐ Μωϋσῆς ⸀δέδωκεν ὑμῖν τὸν νόμον; καὶ οὐδεὶς ἐξ ὑμῶν ποιεῖ τὸν νόμον. τί με ζητεῖτε ἀποκτεῖναι;
HD Não vos deu Moisés a Lei? Mas ninguém dentre vós executa a Lei. Por que procurais matar-me?
BKJ Não vos deu Moisés a lei? E, ainda assim, nenhum de vós cumpre a lei. Por que procurais matar-me?
LTT Porventura Moisés não tem vos dado a Lei? E (contudo) nenhum homem de entre vós pratica a Lei: Por que procurais vós Me matar?"
BJ2 Moisés não vos deu a Lei? No entanto, nenhum de vós pratica a Lei. Por que procurais matar-me?"
VULG Nonne Moyses dedit vobis legem : et nemo ex vobis facit legem ?

jo 7: 20

Versão Versículo
ARA Respondeu a multidão: Tens demônio. Quem é que procura matar-te?
ARC A multidão respondeu, e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
TB Respondeu o povo: Estás endemoninhado; quem procura tirar-te a vida?
BGB ἀπεκρίθη ὁ ⸀ὄχλος· Δαιμόνιον ἔχεις· τίς σε ζητεῖ ἀποκτεῖναι;
HD Respondeu a turba: Tens daimon . Quem procura te matar?
BKJ A multidão respondeu e disse: Tu tens um demônio, quem procura matar-te?
LTT A multidão respondeU, e disse: "Tens demônio! Quem procura Te matar?"
BJ2 A multidão respondeu: "Tens um demônio. Quem procura matar-te?"
VULG Quid me quæritis interficere ? Respondit turba, et dixit : Dæmonium habes : quis te quærit interficere ?

jo 7: 21

Versão Versículo
ARA Replicou-lhes Jesus: Um só feito realizei, e todos vos admirais.
ARC Respondeu Jesus, e disse-lhes: Fiz uma obra, e todos vos maravilhais.
TB Replicou-lhes Jesus: Uma só obra fiz, e todos vós vos maravilhais.
BGB ἀπεκρίθη Ἰησοῦς καὶ εἶπεν αὐτοῖς· Ἓν ἔργον ἐποίησα καὶ πάντες θαυμάζετε.
HD Em resposta, disse-lhes Jesus: Realizei uma {só} obra e todos vos admirais.
BKJ Jesus respondeu e disse-lhes: Eu fiz uma obra, e todos vos maravilhais.
LTT Respondeu Jesus, e lhes disse: "Exatamente uma obra 789 fiz, e todos vos admirais 790.
BJ2 Jesus lhes respondeu: "Realizei só uma obra e todos vos admirais.
VULG Respondit Jesus et dixit eis : Unum opus feci, et omnes miramini :

jo 7: 22

Versão Versículo
ARA Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (se bem que ela não vem dele, mas dos patriarcas), no sábado circuncidais um homem.
ARC Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem.
TB Moisés vos deu a circuncisão (se bem que ela não venha de Moisés, mas dos patriarcas), e no sábado circuncidais um homem.
BGB διὰ τοῦτο Μωϋσῆς δέδωκεν ὑμῖν τὴν περιτομήν— οὐχ ὅτι ἐκ τοῦ Μωϋσέως ἐστὶν ἀλλ’ ἐκ τῶν πατέρων— καὶ ἐν σαββάτῳ περιτέμνετε ἄνθρωπον.
HD Em razão de Moisés vos ter dado a circuncisão – não que seja de Moisés, mas dos Pais – também circuncidais um homem no sábado.
BKJ Portanto, Moisés vos deu a circuncisão (não porque é de Moisés, mas dos pais); e no dia do shabat circuncidais um homem.
LTT Por causa disso, Moisés vos tem dado a circuncisão ① (não que ela é proveniente- de- dentro- de Moisés, mas (sim, é) proveniente- de- dentro- dos pais) e, no sábado, circuncidais um homem.
BJ2 Moisés vos deu a circuncisão - não que ela venha de Moisés, mas dos patriarcas - e vós a praticais em dia de sábado.
VULG propterea Moyses dedit vobis circumcisionem (non quia ex Moyse est, sed ex patribus), et in sabbato circumciditis hominem.

jo 7: 23

Versão Versículo
ARA E, se o homem pode ser circuncidado em dia de sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado, num sábado, ao todo, um homem?
ARC Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?
TB Pois bem: se um homem recebe a circuncisão no sábado, para não violar a Lei de Moisés, como ficais indignados comigo, porque eu, no sábado, tornei um homem inteiramente são?
BGB εἰ περιτομὴν ⸀λαμβάνει ἄνθρωπος ἐν σαββάτῳ ἵνα μὴ λυθῇ ὁ νόμος Μωϋσέως, ἐμοὶ χολᾶτε ὅτι ὅλον ἄνθρωπον ὑγιῆ ἐποίησα ἐν σαββάτῳ;
HD Se um homem recebe a circuncisão no sábado para que não se quebre a Lei de Moisés, estais irados comigo porque tornei são um homem inteiro no sábado?
BKJ Se o homem recebe a circuncisão no dia do shabat, para que a lei de Moisés não seja violada, como vos irritais comigo, porque no dia do shabat eu fiz um homem inteiramente são?
LTT Se o homem recebe a circuncisão no sábado a fim de que não seja quebrantada a Lei de Moisés, contra Mim vos indignais porque fiz um homem inteiramente são, no sábado?
BJ2 Se um homem é circuncidado em dia de sábado para que não se transgrida a Lei de Moisés, por que vos irais contra mim, por eu ter curado um homem todo no sábado?[i]
VULG Si circumcisionem accipit homo in sabbato, ut non solvatur lex Moysi : mihi indignamini quia totum hominem sanum feci in sabbato ?

jo 7: 24

Versão Versículo
ARA Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.
ARC Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
TB Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
BGB μὴ κρίνετε κατ’ ὄψιν, ἀλλὰ τὴν δικαίαν κρίσιν ⸀κρίνετε.
HD Não julgueis segundo a aparência, mas julgai o justo juízo.
BKJ Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo o reto juízo.
LTT Não julgueis segundo a aparência, mas reta justiça julgai."
BJ2 Não julgueis pela aparência, mas julgai conforme a justiça".
VULG Nolite judicare secundum faciem, sed justum judicium judicate.

jo 7: 25

Versão Versículo
ARA Diziam alguns de Jerusalém: Não é este aquele a quem procuram matar?
ARC Então alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
TB Diziam alguns de Jerusalém: Não é este aquele a quem procuram tirar a vida?
BGB Ἔλεγον οὖν τινες ἐκ τῶν Ἱεροσολυμιτῶν· Οὐχ οὗτός ἐστιν ὃν ζητοῦσιν ἀποκτεῖναι;
HD Então, diziam alguns de Jerusalém: Não é a este que procuram matar?
BKJ Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este que eles procuram matar?
LTT Diziam, pois, alguns homens provenientes- de- dentro- dos de Jerusalém: "Não é Este Varão Aquele a Quem procuram matar?
BJ2 Alguns de Jerusalém diziam: "Não é a esse que procuram matar?
VULG Dicebant ergo quidam ex Jerosolymis : Nonne hic est, quem quærunt interficere ?

jo 7: 26

Versão Versículo
ARA Eis que ele fala abertamente, e nada lhe dizem. Porventura, reconhecem verdadeiramente as autoridades que este é, de fato, o Cristo?
ARC E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura sabem verdadeiramente os príncipes que este é o Cristo?
TB Eis que ele fala abertamente, e nada lhe dizem. Será possível que as autoridades tenham realmente reconhecido que este homem é o Cristo?
BGB καὶ ἴδε παρρησίᾳ λαλεῖ καὶ οὐδὲν αὐτῷ λέγουσιν· μήποτε ἀληθῶς ἔγνωσαν οἱ ἄρχοντες ὅτι οὗτός ⸀ἐστιν ὁ χριστός;
HD Eis que fala publicamente e nada lhe dizem. Porventura reconheceram as autoridades que este é, verdadeiramente, o Cristo?
BKJ Mas eis que ele fala publicamente, e nada lhe dizem. Porventura, sabem os governantes que este é verdadeiramente o Cristo?
LTT E, eis aí, abertamente fala Ele e nada Lhe dizem. Porventura verdadeiramente reconheceram, os principais sacerdotes, que Este Varão, em verdade, é o Cristo?
BJ2 Eis que fala publicamente e nada lhe dizem! Porventura as autoridades[j] reconheceram ser ele o Cristo?
VULG et ecce palam loquitur, et nihil ei dicunt. Numquid vere cognoverunt principes quia hic est Christus ?

jo 7: 27

Versão Versículo
ARA Nós, todavia, sabemos donde este é; quando, porém, vier o Cristo, ninguém saberá donde ele é.
ARC Todavia bem sabemos donde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá donde ele é.
TB Nós, todavia, sabemos donde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá donde ele é.
BGB ἀλλὰ τοῦτον οἴδαμεν πόθεν ἐστίν· ὁ δὲ χριστὸς ὅταν ἔρχηται οὐδεὶς γινώσκει πόθεν ἐστίν.
HD Todavia sabemos de onde ele é. O Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá de onde é.
BKJ Entretanto, nós sabemos de onde este homem é; mas quando vier o Cristo, nenhum homem saberá de onde ele é.
LTT Todavia, (quanto a) Este Varão, bem temos sabido de onde Ele é. O Cristo, porém, quando quer que Ele venha, nenhum homem sabe de onde Ele é."
BJ2 Mas nós sabemos de onde esse é, ao passo que ninguém saberá de onde será o Cristo, quando ele vier".[l]
VULG Sed hunc scimus unde sit : Christus autem cum venerit, nemo scit unde sit.

jo 7: 28

Versão Versículo
ARA Jesus, pois, enquanto ensinava no templo, clamou, dizendo: Vós não somente me conheceis, mas também sabeis donde eu sou; e não vim porque eu, de mim mesmo, o quisesse, mas aquele que me enviou é verdadeiro, aquele a quem vós não conheceis.
ARC Clamava pois Jesus no templo, ensinando, e dizendo: Vós conheceis-me, e sabeis donde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
TB Então, Jesus levantou a voz no templo, ensinando e dizendo: Vós não somente me conheceis, mas também sabeis donde eu sou; e eu não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, a quem vós não conheceis.
BGB ἔκραξεν οὖν ἐν τῷ ἱερῷ διδάσκων ὁ Ἰησοῦς καὶ λέγων· Κἀμὲ οἴδατε καὶ οἴδατε πόθεν εἰμί· καὶ ἀπ’ ἐμαυτοῦ οὐκ ἐλήλυθα, ἀλλ’ ἔστιν ἀληθινὸς ὁ πέμψας με, ὃν ὑμεῖς οὐκ οἴδατε·
HD Então Jesus gritou, enquanto ensinava no templo, dizendo: Tanto me conheceis quanto sabeis de onde sou; não vim de mim mesmo, mas quem me enviou, que não conheceis, é verdadeiro.
BKJ Então, clamava Jesus no templo enquanto ensinava, dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
LTT Clamou, pois, Jesus no Templo, ensinando, e dizendo: "Tanto a Mim vós tendes conhecido, como tendes conhecido de onde sou ①; e não tenho vindo proveniente- de- junto- de Mim mesmo. Contudo, é verdadeiro Aquele (o Deus) havendo-Me enviado, ao Qual vós não tendes conhecido,
BJ2 Então, em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: "Vós me conheceis e sabeis de onde eu sou; no entanto, não vim por minha própria vontade, mas é verdadeiro aquele que me enviou e que não conheceis.
VULG Clamabat ergo Jesus in templo docens, et dicens : Et me scitis, et unde sim scitis : et a meipso non veni, sed est verus qui misit me, quem vos nescitis.

jo 7: 29

Versão Versículo
ARA Eu o conheço, porque venho da parte dele e fui por ele enviado.
ARC Mas eu conheço-o, porque dele sou e ele me enviou.
TB Eu o conheço, porque venho dele, e ele me enviou.
BGB ἐγὼ οἶδα αὐτόν, ὅτι παρ’ αὐτοῦ εἰμι κἀκεῖνός με ἀπέστειλεν.
HD Eu o conheço, porque sou da parte dele e ele me enviou.
BKJ Mas eu conheço-o; porque dele eu sou, e ele me enviou.
LTT Eu, porém, O tenho conhecido, porque proveniente- de- ao- lado dEle EU SOU, e Ele Me enviou."
BJ2 Eu, porém, o conheço, porque dele procedo,[m] e foi ele quem me enviou".
VULG Ego scio eum : quia ab ipso sum, et ipse me misit.

jo 7: 30

Versão Versículo
ARA Então, procuravam prendê-lo; mas ninguém lhe pôs a mão, porque ainda não era chegada a sua hora.
ARC Procuravam pois prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
TB Procuravam, então, prendê-lo; mas ninguém pôs as mãos nele, porque ainda não era chegada a sua hora.
BGB ἐζήτουν οὖν αὐτὸν πιάσαι, καὶ οὐδεὶς ἐπέβαλεν ἐπ’ αὐτὸν τὴν χεῖρα, ὅτι οὔπω ἐληλύθει ἡ ὥρα αὐτοῦ.
HD Então buscavam prendê-lo, mas ninguém lançou a mão sobre ele porque ainda não havia chegado a sua hora.
BKJ Então, eles buscavam prendê-lo; mas nenhum homem lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
LTT Procuravam, pois, a Ele, para O prender; mas nenhum homem (realmente) lançou- e- colocou a sua mão sobre Ele, porque ainda não tinha chegado a hora dEle (Jesus).
BJ2 Procuravam, então, prendê-lo, mas ninguém lhe pôs a mão, porque não chegara a sua hora.
VULG Quærebant ergo eum apprehendere : et nemo misit in illum manus, quia nondum venerat hora ejus.

jo 7: 31

Versão Versículo
ARA E, contudo, muitos de entre a multidão creram nele e diziam: Quando vier o Cristo, fará, porventura, maiores sinais do que este homem tem feito?
ARC E muitos da multidão creram nele, e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
TB Mas muitos do povo creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará mais milagres do que este homem tem feito?
BGB ⸂ἐκ τοῦ ὄχλου δὲ πολλοὶ⸃ ἐπίστευσαν εἰς αὐτόν, καὶ ⸀ἔλεγον· Ὁ χριστὸς ὅταν ἔλθῃ ⸀μὴ πλείονα ⸀σημεῖα ποιήσει ὧν οὗτος ἐποίησεν;
HD Muitos da turba creram nele, e diziam: Quando vier o Cristo, porventura fará maiores sinais do que os que ele fez?
BKJ E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, ele fará ainda mais milagres do que os que este homem tem feito?
LTT Muitos, porém, provenientes- de- dentro- da multidão, creram para dentro dEle, e diziam: "O Cristo, quando vier, porventura fará Ele ainda mais sinais do que estes (sinais) que Este Varão fez?"
BJ2 Muitos, porém, dentre o povo, creram nele e diziam: "Quando o Cristo vier, fará, porventura, mais sinais do que os que esse fez?"
VULG De turba autem multi crediderunt in eum, et dicebant : Christus cum venerit, numquid plura signa faciet quam quæ hic facit ?

jo 7: 32

Versão Versículo
ARA Os fariseus, ouvindo a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, juntamente com os principais sacerdotes enviaram guardas para o prenderem.
ARC Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele estas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
TB Os fariseus ouviram murmurar a multidão essas coisas a respeito dele, e os principais sacerdotes e os fariseus mandaram os oficiais de justiça para o prender.
BGB Ἤκουσαν οἱ Φαρισαῖοι τοῦ ὄχλου γογγύζοντος περὶ αὐτοῦ ταῦτα, καὶ ἀπέστειλαν ⸂οἱ ἀρχιερεῖς καὶ οἱ Φαρισαῖοι ὑπηρέτας⸃ ἵνα πιάσωσιν αὐτόν.
HD Os fariseus ouviram a turba murmurando essas {coisas} a respeito dele. Os sumos sacerdotes e os fariseus enviaram servidores para o prenderem.
BKJ Os fariseus ouviram a multidão murmurar essas coisas a respeito dele; e os fariseus e os principais sacerdotes enviaram oficiais para o prenderem.
LTT Ouviram, os fariseus, a multidão murmurando estas coisas concernente a Ele; e os fariseus e os principais dos sacerdotes enviaram servidores a fim de que O prenderem.
BJ2 Os fariseus perceberam que o povo murmurava tais coisas sobre Jesus, e eles[n] enviaram alguns guardas para prendê-lo.
VULG Audierunt pharisæi turbam murmurantem de illo hæc : et miserunt principes et pharisæi ministros ut apprehenderent eum.

jo 7: 33

Versão Versículo
ARA Disse-lhes Jesus: Ainda por um pouco de tempo estou convosco e depois irei para junto daquele que me enviou.
ARC Disse-lhes pois Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou.
TB Mas disse Jesus: Ainda por um pouco de tempo estou convosco; depois, vou para aquele que me enviou.
BGB εἶπεν οὖν ὁ Ἰησοῦς· Ἔτι ⸂χρόνον μικρὸν⸃ μεθ’ ὑμῶν εἰμι καὶ ὑπάγω πρὸς τὸν πέμψαντά με.
HD Então disse Jesus: Ainda por pouco tempo estou convosco, mas {depois} partirei para aquele que me enviou.
BKJ Então, disse-lhes Jesus: Ainda por um pouco de tempo eu estou convosco, e então eu vou para aquele que me enviou.
LTT Disse, pois, Jesus a eles (da multidão): "Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou até Aquele (Deus) havendo-Me enviado.
BJ2 Disse, então, Jesus: "Por pouco tempo estou convosco e vou para aquele que me enviou.
VULG Dixit ergo eis Jesus : Adhuc modicum tempus vobiscum sum : et vado ad eum qui me misit.

jo 7: 34

Versão Versículo
ARA Haveis de procurar-me e não me achareis; também aonde eu estou, vós não podeis ir.
ARC Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou vós não podeis vir.
TB Procurar-me-eis e não me achareis; e, onde eu estiver, vós não podeis ir.
BGB ζητήσετέ με καὶ οὐχ ⸀εὑρήσετέ, καὶ ὅπου εἰμὶ ἐγὼ ὑμεῖς οὐ δύνασθε ἐλθεῖν.
HD {Vós} me buscareis e não me encontrareis; onde eu estou vós não podeis ir.
BKJ Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.
LTT Vós Me buscareis e não Me achareis; e, aonde estou Eu, para ali vós não podeis ir."
BJ2 Vós me procurareis e não me encontrareis;[o] e onde eu estou vós não podeis vir".
VULG Quæretis me, et non invenietis : et ubi ego sum, vos non potestis venire.

jo 7: 35

Versão Versículo
ARA Disseram, pois, os judeus uns aos outros: Para onde irá este que não o possamos achar? Irá, porventura, para a Dispersão entre os gregos, com o fim de os ensinar?
ARC Disseram pois os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos, e ensinará os gregos?
TB Perguntaram, pois, os judeus entre si: Onde irá este que não o acharemos? Acaso, irá à Dispersão os gregos e ensinará os gregos?
BGB εἶπον οὖν οἱ Ἰουδαῖοι πρὸς ἑαυτούς· Ποῦ οὗτος μέλλει πορεύεσθαι ὅτι ἡμεῖς οὐχ εὑρήσομεν αὐτόν; μὴ εἰς τὴν διασπορὰν τῶν Ἑλλήνων μέλλει πορεύεσθαι καὶ διδάσκειν τοὺς Ἕλληνας;
HD Assim disseram os judeus entre si: Para onde ele está prestes a ir que nós não o encontraremos? Porventura está prestes a ir para a diáspora dos gregos, para ensinar aos gregos?
BKJ Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde ele irá que não o acharemos? Ele irá para os dispersos entre os gentios, e ensinará os gentios?
LTT Disseram, pois, os judeus (dirigindo-se) para si mesmos: "Para onde está Este Varão prestes a ir, que não O acharemos? Porventura está Ele prestes a ir para dentro da dispersão ① entre os (gentios de fala dos) gregos, e ensinar aos (gentios de fala dos) gregos?
BJ2 Disseram entre si os judeus: "Para onde irá ele, que não o poderemos encontrar? Irá, por acaso, aos dispersos entre os gregos para ensinar aos gregos?
VULG Dixerunt ergo Judæi ad semetipsos : Quo hic iturus est, quia non inveniemus eum ? numquid in dispersionem gentium iturus est, et docturus gentes ?

jo 7: 36

Versão Versículo
ARA Que significa, de fato, o que ele diz: Haveis de procurar-me e não me achareis; também aonde eu estou, vós não podeis ir?
ARC Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e: Aonde eu estou vós não podeis ir?
TB Que palavras são estas que ele disse: Procurar-me-eis e não me achareis; e onde eu estiver, vós não podeis ir?
BGB τίς ἐστιν ⸂ὁ λόγος οὗτος⸃ ὃν εἶπε· Ζητήσετέ με καὶ οὐχ ⸀εὑρήσετέ, καὶ ὅπου εἰμὶ ἐγὼ ὑμεῖς οὐ δύνασθε ἐλθεῖν;
HD Que palavra é esta que {ele} disse: “{Vós} me buscareis e não me encontrareis” e “onde eu estou vós não podeis ir”?
BKJ Que tipo de palavra é esta que ele disse: Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir?
LTT Que palavra é esta que Ele disse: 'Vós Me buscareis, e não Me achareis'? E: 'Aonde estou Eu, para ali vós não podeis ir'?"
BJ2 Que significa esta palavra que nos disse: "Vós me procurareis e não me encontrareis; e onde eu estou vós não podeis vir"?"
VULG quis est hic sermo, quem dixit : Quæretis me, et non invenietis : et ubi sum ego, vos non potestis venire ?

jo 7: 37

Versão Versículo
ARA No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
ARC E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
TB No último, no grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba.
BGB Ἐν δὲ τῇ ἐσχάτῃ ἡμέρᾳ τῇ μεγάλῃ τῆς ἑορτῆς εἱστήκει ὁ Ἰησοῦς, καὶ ἔκραξεν λέγων· Ἐάν τις διψᾷ ἐρχέσθω πρός με καὶ πινέτω.
HD E no último dia, o grande {dia} da festa, Jesus estava de pé e gritou, dizendo: Se alguém tem sede, venha até mim e beba.
BKJ No último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se algum homem tem sede, deixai-o vir a mim, e beber.
LTT E, no último dia, o grande dia da festa (dos tabernáculos), Jesus tinha-se posto em pé, e clamou, dizendo: "Caso algum- qualquer homem tenha sede, venha até Mim, e beba.
BJ2 No último dia da festa,[p] o mais solene, Jesus, de pé, disse em alta voz: "Se alguém tem sede, venha a mim[q] e beba,
VULG In novissimo autem die magno festivitatis stabat Jesus, et clamabat dicens : Si quis sitit, veniat ad me et bibat.

jo 7: 38

Versão Versículo
ARA Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.
ARC Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios d?água viva correrão do seu ventre.
TB Quem crê em mim, como disse a Escritura, do seu interior manarão rios de água viva.
BGB ὁ πιστεύων εἰς ἐμέ, καθὼς εἶπεν ἡ γραφή, ποταμοὶ ἐκ τῆς κοιλίας αὐτοῦ ῥεύσουσιν ὕδατος ζῶντος.
HD Quem crê em mim, como disse a Escritura, fluirão do seu ventre rios de água viva.
BKJ Quem crê em mim, como diz a escritura, do seu ventre fluirão rios de água viva.
LTT Quem está crendo ① para dentro de Mim exatamente- como disse a Escritura 791, rios de água que estão vivendo ② fluirão provenientes- de- dentro- do ventre dEle (Deus) 792 ."
BJ2 aquele que crê em mim!" conforme a palavra da Escritura: De seu seio[r] jorrarão rios de água viva.[s]
VULG Qui credit in me, sicut dicit Scriptura, flumina de ventre ejus fluent aquæ vivæ.

jo 7: 39

Versão Versículo
ARA Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.
ARC E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
TB Disse isso a respeito do Espírito que iam receber os que nele criam; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.
BGB τοῦτο δὲ εἶπεν περὶ τοῦ πνεύματος ⸀οὗ ἔμελλον λαμβάνειν οἱ ⸀πιστεύσαντες εἰς αὐτόν· οὔπω γὰρ ἦν ⸀πνεῦμα, ὅτι Ἰησοῦς ⸀οὐδέπω ἐδοξάσθη.
HD {Ele} disse isso a respeito do espírito que haviam de receber aqueles que creram nele, pois ainda não havia espírito porque Jesus ainda não havia sido glorificado.
BKJ (Mas isso ele falou do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, pois Jesus ainda não tinha sido glorificado).
LTT E isto disse Ele concernente a o Espírito (Santo) que estavam prestes a receber aqueles que estão crendo para dentro dEle ①; porque ainda não lhes era dado o Espírito Santo 793, porque Jesus ainda não foi glorificado ②.
BJ2 Ele falava do Espírito que deviam receber aqueles que tinham crido nele; pois não havia ainda Espírito,[t] porque Jesus ainda não fora glorificado.
VULG Hoc autem dixit de Spiritu, quem accepturi erant credentes in eum : nondum enim erat Spiritus datus, quia Jesus nondum erat glorificatus.

jo 7: 40

Versão Versículo
ARA Então, os que dentre o povo tinham ouvido estas palavras diziam: Este é verdadeiramente o profeta;
ARC Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta.
TB Então, alguns dentre o povo que tinham ouvido estas palavras diziam: Este homem é realmente o profeta;
BGB ⸂Ἐκ τοῦ ὄχλου οὖν⸃ ἀκούσαντες ⸂τῶν λόγων τούτων⸃ ⸀ἔλεγον· Οὗτός ἐστιν ἀληθῶς ὁ προφήτης·
HD Assim, aqueles dentre a turba que ouviram estas palavras diziam: Este é verdadeiramente o Profeta.
BKJ Então, muitos da multidão, ouvindo este dizer, diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta.
LTT Muitos, pois, provenientes- de- dentro- da multidão, havendo ouvido esta palavra, diziam: "Este Varão é verdadeiramente O Profeta ①!"
BJ2 Alguns entre a multidão, ouvindo essas palavras, diziam: "Esse é, verdadeiramente, o profeta!"
VULG Ex illa ergo turba cum audissent hos sermones ejus, dicebant : Hic est vere propheta.

jo 7: 41

Versão Versículo
ARA outros diziam: Ele é o Cristo; outros, porém, perguntavam: Porventura, o Cristo virá da Galileia?
ARC Outros diziam: Este é o Cristo: mas diziam outros: Vem pois o Cristo da Galileia?
TB outros: Este é o Cristo; outros, porém, perguntavam: Pois da Galileia é que vem o Cristo?
BGB ἄλλοι ἔλεγον· Οὗτός ἐστιν ὁ χριστός· ⸂οἱ δὲ⸃ ἔλεγον· Μὴ γὰρ ἐκ τῆς Γαλιλαίας ὁ χριστὸς ἔρχεται;
HD Outros diziam: Este é o Cristo. Outros, porém, diziam: Porventura o Cristo vem da Galileia?
BKJ Outros diziam: Este é o Cristo. Mas diziam outros: Virá o Cristo da Galileia?
LTT Outros diziam: "Este Varão é o Cristo!" Outros, porém, diziam: "Não! Porque porventura vem o Cristo proveniente- de- dentro- da Galileia?
BJ2 Diziam outros: "É esse o Cristo!" Mas alguns diziam: "Porventura pode o Cristo vir da Galiléia?
VULG Alii dicebant : Hic est Christus. Quidam autem dicebant : Numquid a Galilæa venit Christus ?

jo 7: 42

Versão Versículo
ARA Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e da aldeia de Belém, donde era Davi?
ARC Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia donde era Davi?
TB Não declarou a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e da aldeia de Belém, donde era Davi?
BGB ⸀οὐχ ἡ γραφὴ εἶπεν ὅτι ἐκ τοῦ σπέρματος Δαυὶδ, καὶ ἀπὸ Βηθλέεμ τῆς κώμης ὅπου ἦν Δαυὶδ, ⸂ἔρχεται ὁ χριστός⸃;
HD Não disse a Escritura que o Cristo vem da semente de Davi e da aldeia de Belém, de onde era Davi?
BKJ Não diz a escritura que o Cristo vem da semente de Davi, e da cidade de Belém, de onde era Davi?
LTT Não disse a Escritura que o Cristo vem proveniente- de- dentro- da semente de Davi e proveniente- de- junto- de Belém (da aldeia de onde era Davi)?" Mq 5:2
BJ2 A Escritura não diz que o Cristo será da descendência de Davi e virá de Belém,[u] a cidade de onde era Davi?"
VULG nonne Scriptura dicit : Quia ex semine David, et de Bethlehem castello, ubi erat David, venit Christus ?

jo 7: 43

Versão Versículo
ARA Assim, houve uma dissensão entre o povo por causa dele;
ARC Assim entre o povo havia dissensão por causa dele.
TB Assim, houve uma dissensão entre o povo por causa dele;
BGB σχίσμα οὖν ⸂ἐγένετο ἐν τῷ ὄχλῳ⸃ δι’ αὐτόν.
HD Assim, houve uma divisão na turba por causa dele.
BKJ Assim, houve uma divisão entre o povo por causa dele.
LTT Assim, houve uma divisão entre a multidão- de- homens por causa dEle (Jesus).
BJ2 Produziu-se uma cisão entre o povo por sua causa.
VULG Dissensio itaque facta est in turba propter eum.

jo 7: 44

Versão Versículo
ARA alguns dentre eles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos.
ARC E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele.
TB alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos.
BGB τινὲς δὲ ἤθελον ἐξ αὐτῶν πιάσαι αὐτόν, ἀλλ’ οὐδεὶς ⸀ἐπέβαλεν ἐπ’ αὐτὸν τὰς χεῖρας.
HD Alguns dentre eles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou as mãos sobre ele.
BKJ E alguns deles queriam prendê-lo, mas nenhum homem lhe pôs as mãos.
LTT E alguns provenientes- de- dentro- deles queriam prendê-lO, mas nenhum homem (realmente) lançou- e- colocou as suas mãos sobre Ele.
BJ2 Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs a mão.
VULG Quidam autem ex ipsis volebant apprehendere eum : sed nemo misit super eum manus.

jo 7: 45

Versão Versículo
ARA Voltaram, pois, os guardas à presença dos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes?
ARC E os servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que o não trouxestes?
TB Voltaram, então, os oficiais de justiça aos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes?
BGB Ἦλθον οὖν οἱ ὑπηρέται πρὸς τοὺς ἀρχιερεῖς καὶ Φαρισαίους, καὶ εἶπον αὐτοῖς ἐκεῖνοι· Διὰ τί οὐκ ἠγάγετε αὐτόν;
HD Então voltaram os servidores aos sumos sacerdotes e fariseus, que lhes disseram: Por que não o conduzistes?
BKJ Então, os oficiais foram até os principais sacerdotes e fariseus, e eles lhes perguntaram: Por que não o trouxestes?
LTT Vieram (de volta), pois, os servidores (do Templo) até aos principais dos sacerdotes e aos fariseus. E estes (principais dos sacerdotes, e fariseus) lhes disseram: "Por que não O trouxestes?"
BJ2 Os guardas, então, voltaram aos chefes dos sacerdotes e aos fariseus e estes lhes perguntaram: "Por que não o trouxestes?"
VULG Venerunt ergo ministri ad pontifices et pharisæos. Et dixerunt eis illi : Quare non adduxistis illum ?

jo 7: 46

Versão Versículo
ARA Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem.
ARC Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
TB Responderam os oficiais: Nunca homem algum falou como esse homem.
BGB ἀπεκρίθησαν οἱ ὑπηρέται· Οὐδέποτε ⸂ἐλάλησεν οὕτως⸃ ⸀ἄνθρωπος.
HD Os servidores responderam: Nunca um homem falou assim.
BKJ Responderam os oficiais: Nunca homem algum falou assim como este homem.
LTT Responderam os servidores: "Nunca homem algum falou assim como Este Homem!"
BJ2 Responderam os guardas: "Jamais um homem falou assim!"
VULG Responderunt ministri : Numquam sic locutus est homo, sicut hic homo.

jo 7: 47

Versão Versículo
ARA Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Será que também vós fostes enganados?
ARC Responderam-lhes pois os fariseus: Também vós fostes enganados?
TB Replicaram-lhes os fariseus: Estais vós também iludidos?
BGB ἀπεκρίθησαν οὖν αὐτοῖς οἱ Φαρισαῖοι· Μὴ καὶ ὑμεῖς πεπλάνησθε;
HD Responderam-lhes, pois, os fariseus: Vós também fostes enganados?
BKJ Então responderam-lhes os fariseus: Vós também fostes enganados?
LTT Responderam-lhes, pois, os fariseus: "Também vós tendes sido enganados- feitos- extraviar?
BJ2 Os fariseus replicaram: "Também fostes enganados?
VULG Responderunt ergo eis pharisæi : Numquid et vos seducti estis ?

jo 7: 48

Versão Versículo
ARA Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
ARC Creu nele porventura algum dos principais ou dos fariseus?
TB Porventura, creu nele alguma das autoridades ou alguns dos fariseus?
BGB μή τις ἐκ τῶν ἀρχόντων ἐπίστευσεν εἰς αὐτὸν ἢ ἐκ τῶν Φαρισαίων;
HD Porventura alguém dentre as autoridades ou dentre os fariseus creu nele?
BKJ Alguém dos governantes ou dos fariseus acreditou nele?
LTT Porventura algum homem proveniente- de- entre os chefes ① creu para dentro dEle? Ou proveniente- de- entre os fariseus?
BJ2 Alguns dos chefes ou alguém dos fariseus por acaso creram nele?
VULG numquid ex principibus aliquis credidit in eum, aut ex pharisæis ?

jo 7: 49

Versão Versículo
ARA Quanto a esta plebe que nada sabe da lei, é maldita.
ARC Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
TB Mas este povo que não entende a Lei é amaldiçoado.
BGB ἀλλὰ ὁ ὄχλος οὗτος ὁ μὴ γινώσκων τὸν νόμον ⸀ἐπάρατοί εἰσιν.
HD Mas essa turba, que não conhece a Lei, é maldita.
BKJ Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
LTT Mas esta multidão- de- homens, que não estão sabendo a Lei, malditoS são eles."
BJ2 Mas este povo, que não conhece a Lei, são uns malditos!"
VULG sed turba hæc, quæ non novit legem, maledicti sunt.

jo 7: 50

Versão Versículo
ARA Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes:
ARC Nicodemos que era um deles, (o que de noite fora ter com Jesus) disse-lhes:
TB Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes:
BGB λέγει Νικόδημος πρὸς αὐτούς, ὁ ⸀ἐλθὼν πρὸς αὐτὸν ⸀πρότερον, εἷς ὢν ἐξ αὐτῶν·
HD Nicodemos – o que primeiro viera até ele – sendo um deles, lhes diz:
BKJ Nicodemos (o que de noite fora até Jesus, sendo um deles) disse-lhes:
LTT Diz-lhes Nicodemos (aquele havendo vindo de noite até Jesus #), exatamente um sendo Nicodemos proveniente- de- dentro- deles:
BJ2 Nicodemos, um deles, o que anteriormente tinha vindo a Jesus, disse-lhes:
VULG Dixit Nicodemus ad eos, ille qui venit ad eum nocte, qui unus erat ex ipsis :

jo 7: 51

Versão Versículo
ARA Acaso, a nossa lei julga um homem, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?
ARC Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?
TB Porventura, julga a nossa lei a alguém, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele faz?
BGB Μὴ ὁ νόμος ἡμῶν κρίνει τὸν ἄνθρωπον ἐὰν μὴ ἀκούσῃ ⸂πρῶτον παρ’ αὐτοῦ⸃ καὶ γνῷ τί ποιεῖ;
HD Acaso nossa Lei julga um homem sem antes ouvi-lo e saber o que fez?
BKJ Porventura, julga a nossa lei algum homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele fez?
LTT "Porventura condena a nossa Lei o qualquer homem a não ser que primeiramente ouça de- ao- lado- dele mesmo e conheça o que ele faz?"
BJ2 "Acaso nossa Lei condena alguém sem primeiro ouvi-lo e saber o que fez?"
VULG Numquid lex nostra judicat hominem, nisi prius audierit ab ipso, et cognoverit quid faciat ?

jo 7: 52

Versão Versículo
ARA Responderam eles: Dar-se-á o caso de que também tu és da Galileia? Examina e verás que da Galileia não se levanta profeta.
ARC Responderam eles, e disseram-lhe. És tu também da Galileia? Examina, e verás que da Galileia nenhum profeta surgiu.
TB Eles lhe responderam: És tu também da Galileia? Examina e vê que da Galileia não se levanta profeta.
BGB ἀπεκρίθησαν καὶ εἶπαν αὐτῷ· Μὴ καὶ σὺ ἐκ τῆς Γαλιλαίας εἶ; ἐραύνησον καὶ ἴδε ὅτι ⸂ἐκ τῆς Γαλιλαίας προφήτης⸃ οὐκ ⸀ἐγείρεται.
HD Em resposta, lhe disseram: Porventura também tu és da Galileia? Examinai e vede que não se levanta profeta da Galileia.
BKJ Eles responderam, e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e vê; porque da Galileia não se levanta profeta.
LTT Eles responderam e disseram a ele (Nicodemos): "Porventura também tu és proveniente- de- dentro- da Galileia? Examina e vê que jamais se ergue #um profeta proveniente- de- dentro- da Galileia."
BJ2 Responderam-lhe: "És também galileu? Estuda e verás que da Galiléia não surge profeta".
VULG Responderunt, et dixerunt ei : Numquid et tu Galilæus es ? scrutare Scripturas, et vide quia a Galilæa propheta non surgit.

jo 7: 53

Versão Versículo
ARA [E cada um foi para sua casa.
ARC E cada um foi para sua casa.
TB [ Cada um foi para sua casa;
HD {E cada um foi para sua casa}.
BKJ E cada homem foi para sua própria casa.
LTT  794 E foi cada um deles para dentro da sua própria casa,
BJ2 E cada um voltou para sua casa.
VULG Et reversi sunt unusquisque in domum suam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:1

Mateus 10:23 Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem.
Mateus 21:38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
Lucas 13:31 Naquele mesmo dia, chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te.
João 1:19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
João 4:3 deixou a Judeia e foi outra vez para a Galileia.
João 4:54 Jesus fez este segundo milagre quando ia da Judeia para a Galileia.
João 5:16 E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado.
João 7:19 Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
João 7:25 Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
João 8:37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
João 8:40 Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isso.
João 10:39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos,
João 11:53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:2

Êxodo 23:16 e a Festa da Sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho.
Levítico 23:34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor, por sete dias.
Números 29:12 Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; mas sete dias celebrareis festa ao Senhor.
Deuteronômio 16:13 A Festa dos Tabernáculos guardarás sete dias, quando colheres da tua eira e do teu lagar.
I Reis 8:2 E todos os homens de Israel se juntaram, na festa, ao rei Salomão, no mês de etanim, que é o sétimo mês.
I Reis 8:65 No mesmo tempo, celebrou Salomão a festa, e todo o Israel, com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito, perante a face do Senhor, nosso Deus, por sete dias e mais sete dias, catorze dias.
II Crônicas 7:9 E, ao dia oitavo, celebraram o dia da restrição, porque sete dias celebraram a consagração do altar e sete dias, a festa.
Esdras 3:4 E celebraram a Festa dos Tabernáculos, como está escrito, e ofereceram holocaustos de dia em dia, por ordem, conforme o rito, cada coisa no seu dia;
Neemias 8:14 E acharam escrito na Lei que o Senhor ordenara pelo ministério de Moisés que os filhos de Israel habitassem em cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês.
Zacarias 14:16 E acontecerá que todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a Festa das Cabanas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:3

Gênesis 37:5 Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais.
Gênesis 37:20 Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
I Samuel 17:28 E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja.
Jeremias 12:6 Porque até os teus irmãos e a casa de teu pai, eles próprios se hão deslealmente contigo; eles mesmos clamam após ti em altas vozes. Não te fies neles ainda que te digam coisas boas.
Mateus 12:46 E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
Mateus 22:16 E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens.
Marcos 3:31 Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar.
Lucas 8:19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.
João 7:5 Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
João 7:10 Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele também não manifestamente, mas como em oculto.
Atos 2:14 Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:4

I Reis 22:13 E o mensageiro que foi chamar a Micaías falou-lhe, dizendo: Vês aqui que as palavras dos profetas, a uma voz, predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a tua palavra como a palavra de um deles, e fala bem.
Provérbios 18:1 Busca seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria.
Mateus 4:6 e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
Mateus 6:1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 6:16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 23:5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
Lucas 6:45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:5

Miquéias 7:5 Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio guarda as portas da tua boca.
Marcos 3:21 E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.
João 1:11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
João 7:3 Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
João 7:10 Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele também não manifestamente, mas como em oculto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:6

Salmos 102:13 Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
Eclesiastes 3:1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:
Mateus 26:18 E ele disse: Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.
João 2:4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
João 7:8 Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.
João 7:30 Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 8:20 Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 17:1 Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,
Atos 1:7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:7

I Reis 21:20 E disse Acabe a Elias: Já me achaste, inimigo meu? E ele disse: Achei-te; porquanto já te vendeste para fazeres o que é mau aos olhos do Senhor.
I Reis 22:8 Então, disse o rei de Israel a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, mas só mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim.
Provérbios 8:36 Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte.
Provérbios 9:7 O que repreende o escarnecedor afronta toma para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha.
Provérbios 15:12 Não ama o escarnecedor aquele que o repreende, nem se chegará para os sábios.
Isaías 29:21 os que fazem culpado ao homem em uma causa, os que armam laços ao que repreende na porta e os que põem de parte o justo, sem motivo.
Isaías 49:7 Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
Jeremias 20:8 Porque, desde que falo, grito e clamo: Violência e destruição! Porque se tornou a palavra do Senhor um opróbrio para mim e um ludíbrio todo o dia.
Amós 7:7 Mostrou-me também assim: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na sua mão.
Zacarias 11:8 E destruí os três pastores num mês, porque se angustiou deles a minha alma, e também a sua alma teve fastio de mim.
Malaquias 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.
Lucas 6:26 Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas!
Lucas 11:39 E o Senhor lhe disse: Agora, vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade.
João 3:19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 15:18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.
João 15:23 Aquele que me aborrece aborrece também a meu Pai.
João 17:14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Atos 5:28 Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Gálatas 4:16 Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
I João 3:12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.
I João 4:5 Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve.
Apocalipse 11:5 E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:8

João 7:6 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
João 7:30 Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 8:20 Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 8:30 Dizendo ele essas coisas, muitos creram nele.
João 11:6 Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
I Coríntios 2:15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:9

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:10

Salmos 26:8 Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.
Salmos 40:8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Isaías 42:2 Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça.
Amós 5:13 Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau.
Mateus 3:15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
João 7:3 Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
João 7:5 Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
João 11:54 Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto do deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali andava com os seus discípulos.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:11

João 11:56 Buscavam, pois, a Jesus e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá à festa?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:12

Mateus 10:25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?
Mateus 16:13 E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
Mateus 21:46 e, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta.
Mateus 27:63 dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias, ressuscitarei.
Lucas 6:45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.
Lucas 7:16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
Lucas 18:19 Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.
Lucas 23:47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
Lucas 23:50 E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo
João 6:14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
João 7:25 Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
João 7:32 Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
João 7:40 Então, muitos da multidão, ouvindo essa palavra, diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta.
João 7:47 Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
João 7:52 Responderam eles e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e verás que da Galileia nenhum profeta surgiu.
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
João 10:19 Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa dessas palavras.
Atos 11:24 Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
Romanos 5:7 Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
Filipenses 2:14 Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:13

Provérbios 29:25 O receio do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto em alto retiro.
João 3:2 Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
João 9:22 Seus pais disseram isso, porque temiam os judeus, porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
João 9:34 Responderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
João 19:38 Depois disso, José de Arimateia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então, foi e tirou o corpo de Jesus.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
Gálatas 2:12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
Apocalipse 2:13 Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:14

Números 29:12 Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; mas sete dias celebrareis festa ao Senhor.
Números 29:17 Depois, no segundo dia, doze bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
Números 29:20 E, no terceiro dia, onze bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
Números 29:23 E, no quarto dia, dez bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
Ageu 2:7 e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 21:12 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
Mateus 26:55 Então, disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e porretes, para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
Lucas 19:47 E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo
João 5:14 Depois, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior.
João 7:2 E estava próxima a festa dos judeus chamada de Festa dos Tabernáculos.
João 7:28 Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
João 8:2 E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:15

Amós 7:14 E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros.
Mateus 7:28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
Mateus 13:54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas?
Mateus 22:22 E eles, ouvindo isso, maravilharam-se e, deixando-o, se retiraram.
Mateus 22:33 E, as turbas, ouvindo isso, ficaram maravilhadas da sua doutrina.
Marcos 6:2 E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
Lucas 2:47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
Lucas 4:22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José?
João 1:19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
João 7:46 Responderam os 3servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
Atos 2:7 E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?
Atos 4:11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
Atos 26:24 E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:16

João 3:11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.
João 3:31 Aquele que vem de cima é sobre todos, aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.
João 5:23 para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.
João 5:30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.
João 6:38 Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
João 6:44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 8:28 Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem eu sou e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou.
João 12:49 Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.
João 14:10 Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
João 14:24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
João 17:8 porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
João 17:14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Apocalipse 1:1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:17

Salmos 25:8 Bom e reto é o Senhor; pelo que ensinará o caminho aos pecadores.
Salmos 25:12 Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
Salmos 25:14 O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto.
Salmos 119:10 De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
Salmos 119:101 Desviei os meus pés de todo caminho mau, para observar a tua palavra.
Isaías 35:8 E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Daniel 12:10 Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.
Oséias 6:3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Miquéias 4:2 E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém.
Malaquias 4:2 Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
Mateus 6:22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
Lucas 8:15 e a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança.
João 1:46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.
João 8:31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos
João 8:43 Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
João 8:47 Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso, vós não as escutais, porque não sois de Deus.
Atos 10:1 E havia em Cesareia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana,
Atos 11:13 E contou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e lhe dissera: Envia varões a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro,
Atos 17:11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Filipenses 3:15 Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:18

Êxodo 32:10 Agora, pois, deixa-me, que o meu furor se acenda contra eles, e os consuma; e eu farei de ti uma grande nação.
Números 11:29 Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito!
Provérbios 25:27 Comer muito mel não é bom; assim, a investigação da própria glória não é glória.
Mateus 6:9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
João 3:26 E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele.
João 5:41 Eu não recebo glória dos homens,
João 8:49 Jesus respondeu: Eu não tenho demônio; antes, honro a meu Pai, e vós me desonrais.
João 8:54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.
João 11:4 E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
João 12:28 Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado e outra vez o glorificarei.
João 13:31 Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora, é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
João 17:4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
I Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
Gálatas 6:12 Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
I Tessalonicenses 2:6 E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:19

Êxodo 24:2 E só Moisés se chegará ao Senhor; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele.
Deuteronômio 1:17 Não atentareis para pessoa alguma em juízo, ouvireis assim o pequeno como o grande; não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus; porém a causa que vos for difícil fareis vir a mim, e eu a ouvirei.
Deuteronômio 33:4 Moisés nos deu a lei por herança da congregação de Jacó.
Salmos 2:1 Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs?
Mateus 12:14 E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.
Mateus 21:38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
Mateus 23:2 dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.
Marcos 3:4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se.
Marcos 3:6 E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
João 5:16 E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado.
João 5:18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
João 5:45 Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.
João 7:1 E, depois disso, Jesus andava pela Galileia e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
João 7:25 Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
João 9:28 Então, o injuriaram e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.
João 10:31 Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem.
João 10:39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos,
João 11:53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
Atos 7:38 Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar.
Romanos 2:12 Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados.
Romanos 2:17 Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
Romanos 3:10 como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Gálatas 3:19 Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
Gálatas 6:13 Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
Hebreus 3:3 Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:20

Mateus 10:25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?
Mateus 11:18 Porquanto veio João, não comendo, nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
Mateus 12:24 Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Marcos 3:21 E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.
Marcos 3:30 (Porque diziam: Tem espírito imundo.)
João 8:48 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio?
João 8:52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora, conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.
João 10:20 E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis?
Atos 26:24 E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:21

João 5:2 Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
João 7:23 Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:22

Gênesis 17:10 Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado.
Levítico 12:3 E, no dia oitavo, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio.
Romanos 4:9 Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
Gálatas 3:17 Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:23

Mateus 12:2 E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
Mateus 12:5 Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?
João 5:8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda.
João 5:14 Depois, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:24

Levítico 19:15 Não fareis injustiça no juízo; não aceitarás o pobre, nem respeitarás o grande; com justiça julgarás o teu próximo.
Deuteronômio 1:16 E, no mesmo tempo, mandei a vossos juízes, dizendo: Ouvi a causa entre vossos irmãos e julgai justamente entre o homem e seu irmão e entre o estrangeiro que está com ele.
Deuteronômio 16:18 Juízes e oficiais porás em todas as tuas portas que o Senhor, teu Deus, te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com juízo de justiça.
Salmos 58:1 Acaso falais vós deveras, ó congregação, a justiça? Julgais retamente, ó filhos dos homens?
Salmos 82:2 Até quando julgareis injustamente e respeitareis a aparência da pessoa dos ímpios? (Selá)
Salmos 94:20 Podia, acaso, associar-se contigo o trono de iniquidade, que forja o mal tendo por pretexto uma lei?
Provérbios 17:15 O que justifica o ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro.
Provérbios 24:23 Também estes são provérbios dos sábios. Ter respeito a pessoas no juízo não é bom.
Isaías 5:23 Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça!
Isaías 11:3 E deleitar-se-á no temor do Senhor e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos;
João 8:15 Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.
Tiago 2:1 Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
Tiago 2:4 porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
Tiago 2:9 Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:25

João 7:10 Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele também não manifestamente, mas como em oculto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:26

Salmos 40:9 Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes.
Salmos 71:15 A minha boca relatará as bênçãos da tua justiça e da tua salvação todo o dia, posto que não conheça o seu número.
Provérbios 28:1 Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas qualquer justo está confiado como o filho do leão.
Isaías 42:4 Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra o juízo; e as ilhas aguardarão a sua doutrina.
Isaías 50:7 Porque o Senhor Jeová me ajuda, pelo que me não confundo; por isso, pus o rosto como um seixo e sei que não serei confundido.
Mateus 22:16 E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens.
Lucas 7:30 Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.
João 7:48 Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus?
João 9:22 Seus pais disseram isso, porque temiam os judeus, porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
João 11:47 Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
Atos 4:13 Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Filipenses 1:14 e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
II Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:27

Isaías 11:1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
Isaías 53:8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Jeremias 30:21 E o seu príncipe será deles; e o seu governador sairá do meio deles, e o farei aproximar, e ele se chegará a mim; porque quem é aquele que se tem empenhado em se chegar a mim? ? diz o Senhor.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Mateus 2:5 E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo profeta:
Mateus 13:54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas?
Marcos 6:3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
Lucas 4:22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José?
João 6:42 E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?
João 7:15 E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?
João 7:41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia?
João 9:29 Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é.
Atos 8:33 Na sua humilhação, foi tirado o seu julgamento; e quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:28

I Samuel 2:12 Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;
Salmos 9:10 E em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam.
Provérbios 2:3 e, se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz,
Jeremias 9:6 A tua habitação está no meio do engano; pelo engano recusam conhecer-me, diz o Senhor.
Jeremias 31:34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
Oséias 4:1 Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra.
Oséias 5:4 Não querem ordenar as suas ações, a fim de voltarem para o seu Deus; porque o espírito da prostituição está no meio deles, e não conhecem o Senhor.
Oséias 6:3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Mateus 2:23 E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Lucas 2:4 E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
Lucas 2:11 pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Lucas 2:39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Lucas 2:51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
Lucas 10:22 Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
João 1:46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.
João 3:2 Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
João 3:33 Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.
João 5:32 outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
João 5:43 Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.
João 7:14 Mas, no meio da festa, subiu Jesus ao templo e ensinava.
João 8:14 Respondeu Jesus e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde vim, nem para onde vou.
João 8:16 E, se, na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai, que me enviou.
João 8:19 Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.
João 8:26 Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo.
João 8:42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis, pois que eu saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
João 8:54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.
João 10:36 àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
João 12:49 Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.
João 14:10 Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
João 14:31 Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
João 16:3 E isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João 17:25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
Atos 17:23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
II Coríntios 1:18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
I João 2:3 E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos.
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:29

Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 6:46 Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai.
João 8:55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o; e, se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
João 10:15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 16:27 pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes e crestes que saí de Deus.
João 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
João 17:25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
I João 1:2 (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:30

Salmos 76:10 Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera, tu o restringirás.
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Mateus 21:46 e, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta.
Marcos 11:18 E os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isso, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam porque toda a multidão estava admirada acerca da sua doutrina.
Lucas 13:32 E lhes respondeu: Ide e dizei àquela raposa: eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e, no terceiro dia, sou consumado.
Lucas 19:47 E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo
Lucas 20:19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.
Lucas 22:53 Tenho estado todos os dias convosco no templo e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
João 7:6 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
João 7:8 Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.
João 7:19 Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
João 7:32 Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
João 7:44 E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele.
João 8:20 Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 8:37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
João 8:59 Então, pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.
João 9:4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
João 10:31 Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem.
João 10:39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos,
João 11:9 Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo.
João 11:57 Ora, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:31

Mateus 11:3 a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?
Mateus 12:23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?
Lucas 8:13 e os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas creem por algum tempo e, no tempo da tentação, se desviam;
João 2:11 Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
João 2:23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
João 3:2 Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
João 4:39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
João 6:2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
João 6:14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
João 8:30 Dizendo ele essas coisas, muitos creram nele.
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
João 10:41 E muitos iam ter com ele e diziam: Na verdade, João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade.
João 11:45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o que Jesus fizera creram nele.
João 12:11 porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus.
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
Atos 8:13 E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
Tiago 2:26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:32

Mateus 12:23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Lucas 22:52 E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos que tinham ido contra ele: Saístes com espadas e porretes, como para deter um salteador?
João 7:45 E os 3servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que o não trouxestes?
João 11:47 Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.
João 12:19 Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis que todos vão após ele.
João 18:3 Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes, e armas.
Atos 5:26 Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:33

Marcos 16:19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 13:33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu vou não podeis vós ir, eu vo-lo digo também agora.
João 14:19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
João 16:5 E, agora, vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
João 16:10 da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
João 16:16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
João 17:13 Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:34

Provérbios 1:24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem desse atenção;
Oséias 5:6 Eles irão com as suas ovelhas e com as suas vacas, para buscarem o Senhor, mas não o acharão: ele se retirou deles.
Mateus 23:39 Porque eu vos digo que, desde agora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor!
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Lucas 13:34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?
Lucas 17:22 E disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.
João 8:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós ir.
João 13:33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu vou não podeis vós ir, eu vo-lo digo também agora.
João 14:3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:35

Salmos 67:1 Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. (Selá)
Salmos 98:2 O Senhor fez notória a sua salvação; manifestou a sua justiça perante os olhos das nações.
Isaías 11:10 E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso.
Isaías 11:12 E levantará um pendão entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra.
Isaías 27:12 E será, naquele dia, que o Senhor padejará o seu fruto desde as correntes do rio até o rio do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um.
Isaías 49:6 Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.
Sofonias 3:10 Dalém dos rios da Etiópia os meus zelosos adoradores, a filha da minha dispersão, me trarão sacrifício.
Mateus 12:21 E, no seu nome, os gentios esperarão.
Lucas 2:32 luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel.
João 8:22 Diziam, pois, os judeus: Porventura, quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vós ir?
João 12:20 Ora, havia alguns gregos entre os que tinham subido a adorar no dia da festa.
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 21:21 E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
I Pedro 1:1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:36

João 3:4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?
João 3:9 Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso?
João 6:41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
João 6:52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer?
João 6:60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
João 7:34 Vós me buscareis e não me achareis; e aonde eu estou vós não podeis vir.
João 12:34 Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu que convém que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem?
João 16:17 Então, alguns dos seus discípulos disseram uns para os outros: Que é isto que nos diz: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:37

Levítico 23:36 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia solene é, e nenhuma obra servil fareis.
Levítico 23:39 Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido a novidade da terra, celebrareis a festa do Senhor, por sete dias; ao dia primeiro, haverá descanso, e, ao dia oitavo, haverá descanso.
Números 29:35 No oitavo dia, tereis dia de solenidade; nenhuma obra servil fareis;
I Reis 8:65 No mesmo tempo, celebrou Salomão a festa, e todo o Israel, com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito, perante a face do Senhor, nosso Deus, por sete dias e mais sete dias, catorze dias.
Neemias 8:18 E, de dia em dia, ele lia o livro da Lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias e, no oitavo dia, a festa do encerramento, segundo o rito.
Salmos 36:8 Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias;
Salmos 42:2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 63:1 Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água,
Salmos 143:6 Estendo para ti as minhas mãos; a minha alma tem sede de ti como terra sedenta. (Selá)
Provérbios 1:20 A suprema Sabedoria altissonantemente clama de fora; pelas ruas levanta a sua voz.
Provérbios 8:1 Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz?
Provérbios 8:3 Da banda das portas da cidade, à entrada da cidade e à entrada das portas está clamando:
Provérbios 9:3 Já deu ordens às suas criadas, já anda convidando desde as alturas da cidade, dizendo:
Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Isaías 12:3 E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação.
Isaías 40:2 Falai benignamente a Jerusalém e bradai-lhe que já a sua servidão é acabada, que a sua iniquidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do Senhor, por todos os seus pecados.
Isaías 40:6 Voz que diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda carne é erva, e toda a sua beleza, como as flores do campo.
Isaías 41:17 Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o Senhor, os ouvirei, eu, o Deus de Israel os não desampararei.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Isaías 55:3 Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi.
Isaías 58:1 Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.
Jeremias 2:2 Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava.
Jeremias 16:19 Ó Senhor, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia! A ti virão as nações desde os fins da terra e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras e vaidade, em que não havia proveito.
Amós 8:11 Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.
Miquéias 6:9 A voz do Senhor clama à cidade, e o sábio verá o teu nome: Ouvi a vara e quem a ordenou.
Zacarias 9:15 O Senhor dos Exércitos os amparará; e comerão, depois que os tiverem sujeitado, as pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e encher-se-ão como taças, como os cantos do altar.
Mateus 3:3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
João 1:23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 4:14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
João 5:40 E não quereis vir a mim para terdes vida.
João 6:35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.
João 6:37 Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
João 6:55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
João 7:28 Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
I Coríntios 10:4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
I Coríntios 10:21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
I Coríntios 11:25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
I Coríntios 12:13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
Efésios 5:18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
Apocalipse 21:6 E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.
Apocalipse 22:1 E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:38

Deuteronômio 18:15 O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Jó 32:18 Porque estou cheio de palavras; o meu espírito me constrange.
Provérbios 10:11 A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios.
Provérbios 18:4 Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria.
Isaías 12:3 E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 58:11 E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.
Isaías 59:21 Quanto a mim, este é o meu concerto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.
Ezequiel 47:1 Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saíam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar.
Zacarias 14:8 Naquele dia, também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas até ao mar ocidental; no estio e no inverno, sucederá isso.
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 4:14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 5:9 (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:39

Deuteronômio 18:15 O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Salmos 68:18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
Provérbios 1:23 Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
Isaías 12:3 E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação.
Isaías 32:15 até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Mateus 16:14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas.
Mateus 21:11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galileia.
Lucas 3:16 respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Lucas 7:16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
Lucas 24:49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
João 1:21 E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.
João 1:25 e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
João 1:33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
João 6:14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
João 7:12 E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo.
João 12:16 Os seus discípulos, porém, não entenderam isso no princípio; mas, quando Jesus foi glorificado, então, se lembraram de que isso estava escrito dele e que isso lhe fizeram.
João 12:23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado.
João 13:31 Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora, é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
João 14:13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
João 14:26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
João 16:7 Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
João 17:5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
João 20:22 E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
Atos 1:4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 3:13 O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Atos 4:31 E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
II Coríntios 3:8 como não será de maior glória o ministério do Espírito?
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:40

Mateus 21:11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galileia.
João 1:21 E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.
João 6:14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:41

Mateus 16:14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas.
João 1:41 Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
João 1:46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 4:25 A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.
João 4:29 Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo?
João 4:42 E diziam à mulher: Já não é pelo que disseste que nós cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 7:31 E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
João 7:52 Responderam eles e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e verás que da Galileia nenhum profeta surgiu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:42

I Samuel 16:1 Então, disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.
I Samuel 16:4 Fez, pois, Samuel o que dissera o Senhor e veio a Belém. Então, os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo, e disseram: De paz é a tua vinda?
I Samuel 16:11 Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os jovens? E disse: Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Envia e manda-o chamar, porquanto não nos assentaremos em roda da mesa até que ele venha aqui.
I Samuel 16:18 Então, respondeu um dos jovens e disse: Eis que tenho visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente, e animoso, e homem de guerra, e sisudo em palavras, e de gentil presença; o Senhor é com ele.
I Samuel 17:58 E disse-lhe Saul: De quem és filho, jovem? E disse Davi: Filho de teu servo Jessé, belemita.
Salmos 89:4 a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração. (Selá)
Salmos 132:11 O Senhor jurou a Davi com verdade e não se desviará dela: Do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono.
Isaías 11:1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Mateus 1:1 Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.
Mateus 2:5 E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo profeta:
Lucas 2:4 E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
Lucas 2:11 pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
João 7:27 Todavia, bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:43

Mateus 10:35 porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra.
Lucas 12:51 Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão.
João 7:12 E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo.
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
João 10:19 Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa dessas palavras.
Atos 14:4 E dividiu-se a multidão da cidade: uns eram pelos judeus, e outros, pelos apóstolos.
Atos 23:7 E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:44

João 7:30 Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 8:20 Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 18:5 Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava também com eles.
Atos 18:10 porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.
Atos 23:11 E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Atos 27:23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:45

João 7:32 Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
Atos 5:21 E, ouvindo eles isto, entraram de manhã cedo no templo e ensinavam. Chegando, porém, o sumo sacerdote e os que estavam com ele, convocaram o conselho e a todos os anciãos dos filhos de Israel e enviaram servidores ao cárcere, para que de lá os trouxessem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:46

Mateus 7:28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
Lucas 4:22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José?
João 7:26 E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura, sabem, verdadeiramente, os príncipes, que este é o Cristo?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:47

II Reis 18:29 Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
II Reis 18:32 Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis e não morrereis; não deis ouvidos a Ezequias, porque vos incita, dizendo: O Senhor nos livrará.
II Crônicas 32:15 Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crédito, porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum pôde livrar o seu povo das minhas mãos, nem das mãos de meus pais, quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus das minhas mãos.
Mateus 27:63 dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias, ressuscitarei.
João 7:12 E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo.
João 9:27 Respondeu-lhes: Já vo-lo disse e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós, porventura, fazer-vos também seus discípulos?
II Coríntios 6:8 por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:48

Jeremias 5:4 Eu, porém, disse: Deveras, estes são uns pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do Senhor, o juízo do seu Deus.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
João 7:26 E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura, sabem, verdadeiramente, os príncipes, que este é o Cristo?
João 7:50 Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus), disse-lhes:
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
Atos 6:7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
I Coríntios 1:20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
I Coríntios 1:22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
I Coríntios 2:8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:49

Isaías 5:21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos!
Isaías 28:14 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, homens escarnecedores que dominais este povo que está em Jerusalém.
Isaías 29:14 eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo; uma obra maravilhosa e um assombro, porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá.
Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
João 9:34 Responderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
João 9:40 Aqueles dos fariseus que estavam com ele, ouvindo isso, disseram-lhe: Também nós somos cegos?
I Coríntios 1:20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:50

João 3:1 E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
João 19:39 E foi também Nicodemos (aquele que, anteriormente, se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem libras de um composto de mirra e aloés.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:51

Deuteronômio 1:17 Não atentareis para pessoa alguma em juízo, ouvireis assim o pequeno como o grande; não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus; porém a causa que vos for difícil fareis vir a mim, e eu a ouvirei.
Deuteronômio 17:6 Por boca de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha, não morrerá.
Deuteronômio 17:8 Quando alguma coisa te for dificultosa em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, em negócios de pendências nas tuas portas, então, te levantarás e subirás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus;
Deuteronômio 19:15 Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio.
Provérbios 18:13 Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.
Atos 23:3 Então, Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada! Tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei e, contra a lei, me mandas ferir?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:52

Gênesis 19:9 Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro, este indivíduo veio aqui habitar e quereria ser juiz em tudo? Agora, te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o varão, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.
Êxodo 2:14 O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então, temeu Moisés e disse: Certamente este negócio foi descoberto.
I Reis 22:24 Então, Zedequias, filho de Quenaana, chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por onde passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
Provérbios 9:7 O que repreende o escarnecedor afronta toma para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha.
Isaías 9:1 Mas a terra que foi angustiada não será entenebrecida. Ele envileceu, nos primeiros tempos, a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos gentios.
Mateus 4:15 A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações,
João 1:46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.
João 7:41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia?
João 9:34 Responderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:53

Jó 5:12 Ele aniquila as imaginações dos astutos, para que as suas mãos não possam levar coisa alguma a efeito.
Salmos 33:10 O Senhor desfaz o conselho das nações; quebranta os intentos dos povos.
Salmos 76:5 Os que são ousados de coração foram despojados; dormiram o seu sono, e nenhum dos homens de força achou as próprias mãos.
Salmos 76:10 Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera, tu o restringirás.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
João 7 : 1
andava
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

João 7 : 2
tabernáculos
Lit. “festa das tendas/tabernáculos”. Era a última das três grandes festas anuais do povo hebreu (festas de peregrinação), a que todo homem israelita estava obrigado a comparecer em Jerusalém para sua celebração. Durante a sua realização, o povo devia se abrigar em tendas (Lev 23:40-42), que eram armadas nos lugares abertos da cidade, nos telhados, nos átrios das habitações, bem como no próprio templo. Sua celebração ocorria no sétimo mês do ano judaico, no final da estação das colheitas, razão pela qual era também conhecida por festa das ceifas.

João 7 : 3
Retira-te
Lit. “passar de um lugar para outro; mudar, ir embora, partir”.

João 7 : 6
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido, determinado; oportunidade, ocasião, ciclo”. Trata-se do aspecto qualitativo do tempo (ciclos).

João 7 : 6
chegou
Lit. “estar presente; estar ao lado; ter chegado”.

João 7 : 7
más
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

João 7 : 8
completou
Lit. “encher, tornar cheio; completar; realizar, cumprir”.

João 7 : 12
engana
Lit. “desviar, extraviar; enganar, iludir, seduzir; desencaminhar ou desviar do caminho”. O vocábulo é constantemente utilizado no Novo Testamento para se referir ao desvio da ovelha que se desgarra do rebanho.

João 7 : 15
estudado
Lit. “aprender, estudar”.

João 7 : 20
daimon
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

João 7 : 23
quebre a Lei
Lit. “desligar, romper; libertar, deixar ir”.

João 7 : 23
sábado
Segundo a tradição rabínica de interpretação da Lei Mosaica, a circuncisão era considerada uma espécie de “cura” de determinado membro do corpo do homem, razão pela qual podia ser praticada no sábado. No caso em tela, Jesus utiliza o raciocínio rabínico de interpretação legal conhecido como “qal wah homer (leve para o pesado – inferência do menor para o maior) ”, segundo o qual “se é permitida a cura de um membro do corpo no sábado, também é permitida a cura do corpo inteiro”.

João 7 : 24
julgai
Expressão idiomática semítica que coloca lado a lado verbo e substantivo com o mesmo radical a fim de reforçar a ideia básica do termo.

João 7 : 26
autoridades
αρχων - (archon) Lit. “comandante, chefe, rei”. Na Atenas democrática, cada um dos nove governantes eleitos anualmente era chamado “arconte”. Nesta passagem, trata-se das autoridades locais.

João 7 : 32
servidores
ὑπηρέτῃ (huperétai) - remador, marinheiro, navegador; servido; assistente, auxiliar - Sub (2-20), composto pela preposição νπηρ (hupér - em composição pode indicar ênfase, excesso) + substantivo εταιης (erétes - remador), que por sua vez deriva do verbo ερετης (erétes - remador), que por sua vez deriva do verbo ερεααω (erésso - remar). Trata-se de um humilde servidor, e não de um escravo, já que o indivíduo conserva sua autonomia, sua liberdade. A preposição νπηρ (hupér) sugere a ideia de alguém que está na fronteira que separa o servidor do servo. Em resumo, a palavra grega indica o servidor, na mais exata acepção do termo. O vocábulo foi empregado, no Novo Testamento, para designar diversos tipos de servidores: os assistentes do Rei, os oficiais do Sinédrio, os assistentes dos Magistrados, as sentinelas do Templo de Jerusalém. Na literatura grega, a palavra é empregada para designar remador, marujo, todos os homens sob as ordens de outro, um servidor comum, um servidor que acompanha o soldado de infantaria (na Grécia antiga), ajudante de um general; servidor de Deus.  

João 7 : 35
diáspora
Lit. “dispersão (sobretudo de sementes); dispersão dos judeus (instalados em diversos lugares do mundo, inclusive na Grécia)”.

João 7 : 38
fluirão do seu ventre
Expressão idiomática semítica para significar o interior mais profundo de uma criatura.

João 7 : 48
autoridades
αρχων - (archon) Lit. “comandante, chefe, rei”. Na Atenas democrática, cada um dos nove governantes eleitos anualmente era chamado “arconte”. Nesta passagem, trata-se das autoridades locais.

João 7 : 52
Examinai
Lit. “examinar, investigar, indagar; buscar, procurar, explorar, seguir”.

João 7 : 53
{E
A Crítica Textual Contemporânea postula que esse versículo representa uma adição posterior, já que está ausente dos principais e mais antigos manuscritos.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 #

KJB.


 ①

tempo de ir à festa na Judeia.


 ①

tempo de ir à festa na Judeia.


 #

KJB não começa por "E".


 ①

"haviam subido": KJB.


 789

Jo 7:21 "Exatamente uma obra fiz" refere-se à cura do homem do poço de Betesda (capítulo Jo 5:1), em um sábado, poucos dias antes, em Jerusalém, após estar ele gravemente enfermo durante 38 anos.


 790

Jo 7:21: "e todos vos admirais", como se fosse uma chocante iniquidade.


 ①

Moisés trouxe a Lei Lv 12:3, confirmando a circuncisão que já fora dada a Abraão Gn 17:10 e aos patriarcas.


 ①

ironia/ sarcasmo de Jesus contra os Seus detratores?.


 ①

a dispersão dos judeus, e, também, os prosélitos do judaísmo.


 791

Jo 7:38 "EXATAMENTE- COMO DISSE A ESCRITURA": o que é que a Escritura disse? Onde o disse?
- Solução 1: "... exatamente- como disse a Escritura" aplica-se ao início do verso ("Quem está crendo para dentro de Mim") e não ao seu final "rios...). O significado é "Quem está crendo (exatamente- do- modo- como disse a Escritura) para dentro de Mim, (então) rios...";
- Solução 2: "... exatamente- como disse a Escritura" aplica-se ao final do verso ("rios de água que estão vivendo correrão provenientes de dentro do ventre dEle (Deus)") e refere-se à soma das verdades que ela ensina (em vários locais) sobre o gôzo interno do crente (pela sua salvação), ao invés de ser uma citação, palavra por palavra, de exatamente um verso específico. Tais verdades incluem as referidas em Nm 20:11 e Is 48:21 (muita água literal, jorrando da rocha); as profecias para o Milênio Is 12:3; Is 41:17-18; Is 55:1-13 ("Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas,..."); Is 58:11; Jr 2:13, Jo 4:10; ou que falam da efusão de o Espírito sob tais mesmas expressões figurativas Jl 2:28-29. Não deixemos de notar o contraste com Nm 5:1!


 792

Jo 7:38 "Rios de água que estão vivendo fluirão provenientes- de- dentro do ventre dELE (DE DEUS)": Quem é este "Ele" de dentro de Cujo ventre fluirão rios de água viventes? Jo 4:13-14 favorece o entendimento de que é o crente, mas note que tais versos falam de "fontes", não de "rios", como aqui, portanto ficamos em dúvida. O entendimento correto vem somente das Escrituras que podem aqui estar sendo referidas (Is 41:18; Is 44:3), e que falam de Deus enviando RIOS e Seu Espírito. Portanto, em Jo 7:38, o ventre do qual correrão rios de águas viventes é o de DEUS, não o do crente.


 ①

 ②

"vivendo" implica jorrantes, puras, vivificadoras.


 ①

 ②

compare Jo 16:7.


 ①

 ①

nas mais elevadas posições do Sinédrio/ sinagogas/ governo/ riquezas/ etc.


 #

KJB.


 #

KJB.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

O Tabernáculo

século XV ou XIII a.C.
O QUE ERA O TABERNÁCULO?
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.

SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.

A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Principais sítios arqueológicos da Palestina
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ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

O NASCIMENTO DE JESUS

c. 5 a.C.
O NASCIMENTO DE JESUS EM BELÉM
Na pequena cidade de Belém, na Judeia, ocorreu um fato que, apesar do cálculo errado feito no sexto século pelo monge Dionísio Exíguo, é usado para dividir a história em duas partes: a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo). Localizada 9 km ao sul de Jerusalém, Belém era a cidade de origem da família de Davi e, de acordo com o profeta Miquéias, seria o lugar onde nasceria aquele "cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".
O Evangelho de Lucas relata que a mãe de Jesus, Maria, e seu marido José cumpriram um decreto de César Augusto (31 a.C. - 14 d.C.) e viajaram 120 km de Nazaré até Belém para serem registrados. Também observa que esse foi primeiro censo realizado quando Quirino era governador da Síria. Sabe-se que Públio Sulpício Quirino cumpriu dois mandatos governador da Síria: de 6 a 4 a.C. e de 6 a 9 d.C. Assim, o censo não pode ter sido realizado no período entre 3 a.C.e 5 d.C. e, portanto, Jesus não pode ter nascido no ano designado de forma conjetural como 1 d.C. A proposta de que seu nascimento ocorreu antes dessa data corroborada pela morte de outro personagem histórico importante: Herodes, o Grande, no final de marco de 4 a.C

NÃO HAVIA LUGAR NA HOSPEDARIA
A história do nascimento de Jesus em Belém é descrita nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Marcos e loão não a mencionam. Lucas diz apenas: "Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc 2:6-7). O termo grego para "hospedaria" é usado posteriormente por Lucas em seu Evangelho para se referir ao "aposento" "salão de hóspedes" onde Jesus realizou refeição pascal com seus discípulos pouco antes de sua crucificação. Assim, tendo em vista grande número de pessoas de fora de Belém em função do censo, Maria e José não conseguiram encontrar um quarto de hóspedes. Não sabemos a certo onde o nascimento ocorreu. Na metade do século II, Justino Mártir escreveu que Jesus nasceu numa caverna. Os escritores dos Evangelhos são menos específicos, mas sabe-se que alguém providenciou uma comida manjedoura (um cocho em que se colocava a de animais), na qual Maria e José colocaram Jesus. A "Igreja da Natividade", que fica sobre uma caverna considerada tradicionalmente como o local do nascimento de Jesus, foi construída pelo imperador Constantino em 325 d.C. e ampliada por Justiniano (527-565 d.C.).

PASTORES NOS CAMPOS
Lucas registra que um anjo apareceu à noite a alguns pastores que estavam nos campos guardando seus rebanhos do ataque de ladrões e animais predadores. Esses rebanhos tão próximos de Jerusalém talvez fossem reservados para os sacrifícios no templo. O anjo anunciou: "Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lc 2:11-12). Os pastores se dirigiram apressadamente a local indicado e encontraram o bebê deitado na manjedoura, conforme o anjo tinha dito.
Talvez tenhamos aqui uma indicação da época do ano, pois as ovelhas normalmente ficavam nos pastos entre os meses de marco e novembro. Os meses de inverno_ eram frios e, portanto inadequados para os animais pastarem. Assim, ao que parece, Jesus não nasceu em dezembro quando se celebra essa ocasião. Comemoramos o Natal em dezembro porque os cristãos primitivos decidiram celebrar a vinda do Senhor ao mundo durante o festival romano do "sol invicto" no solstício de inverno, observado em 25 de dezembro. Lucas registra que Jesus foi circuncidado e recebeu seu nome no templo, depois de "completados oito dias". Descreve também como Simeão, um homem devoto, e a profetisa Ana identificaram o bebê de imediato como o redentor prometido dos judeus.

OS MAGOS
De acordo com o Evangelho de Mateus, Maria e o menino Jesus receberam visitantes misteriosos
vindos do Oriente, os quais o texto grego chama de magoi, um termo latinizado para magi e traduzido como "magos" ou "sábios". Esse acontecimento parece ter ocorrido algum tempo depois do nascimento de Jesus, pois sua família estava vivendo numa casa. Talvez as acomodações de emergência, quaisquer que fossem, tenham se mostrado inadequadas para uma criança pequena. A reação de Herodes ao ordenar que todos os meninos de Belém com até dois anos de idade fossem mortos pode indicar que Jesus estava com quase três anos de idade quando os visitantes chegaram. De onde esses magos vieram? Muitos propõem que eram da Babilônia, o centro da astronomia ,antiga. Astrólogos babilônios ocupavam-se desde tempos remotos com a observação dos astros que pressagiavam o bem ou o mal para a "terra do Ocidente", ou seja, a Síria-Palestina. No entanto. é mais provável que os magos fossem provenientes_ da Pérsia. A palavra magos é derivada do termo persa magush, que denotava uma classe de astrólogos. O número três é associado tradicinnalmente aos magos devido as três presentes oferecidos. A designação "reis" não possui base neotestamentária, originando-se de um desejo de retratar os visitantes do Oriente com o cumprimento de três profecias do Antigo Testamento nas quais reis prestam homenagem ao Senhor.

SEGUINDO A ESTRELA
De acordo com o Evangelho de Mateus, os magos ficaram sabendo do nascimento de Jesus pela observação das estrelas. Uma estrela específica chamou a sua atenção e reconheceram que anunciava o nascimento do "rei dos judeus". Conforme Mateus relata, a estrela que conduziu os magos a Belém havia aparecido no Oriente numa determinada ocasião e se movido adiante deles até parar no local onde o menino se encontrava. Pesquisas sobre essa estrela que deve ter aparecido antes da morte de Herodes, o Grande, no final de março de 4 a.C. sugerem as seguintes hipóteses:

OURO, INCENSO E MIRRA
Mateus registra que os magos presentearam o menino Jesus com ouro, incenso e mirra. O incenso e a mirra eram originários do sul da Arábia, o reino de Sabá no Antigo Testamento. Isso não significa, porém, que os magos vieram de lá, pois as caravanas percorriam rotas movimentadas levando esses produtos para a Síria e a Palestina ao norte e também para a Babilônia, de modo que os magos podem ter comprado o incenso e a mirra na Babilônia. É igualmente possível que tenham comprado os presentes a caminho da Palestina, no bazar de Damasco, ou mesmo no mercado de Jerusalém. O ouro representa o esplendor real, O incenso era um ingrediente do incenso sagrado queimado no tabernáculo em sinal de adoração e para fumigar o ambiente. A mirra, um dos ingredientes do óleo da unção era usada em cosméticos e no embalsamamento. Foi misturada com aloés e aplicada ao corpo de Jesus depois da crucificação.

A FUGA PARA O EGITO
Conforme o Evangelho de Mateus, a pressuposição dos magos de que o "rei dos judeus" nasceria em Jerusalém os• levou a informar Herodes, o Grande (37-4 a.C.), do nascimento desse rei que desejavam visitar. Advertido por um anjo num sonho, José levou sua família para o Egito.

A VOLTA A NAZARÉ
Depois da morte de Herodes, a família de Jesus voltou a se estabelecer em Nazaré, uma cidade pequena e inexpressiva nos montes da Galileia. Com exceção do registro de uma viagem a Jerusalém quando Jesus estava com doze anos de idade, não sabemos mais nada sobre a vida dele até o início de seu ministério público, cerca de dezoito anos depois. Maria, sua mãe, deve ter se perguntado como o nascimento virginal! e os acontecimentos extraordinários relacionados a ele preparariam Jesus para cumprir a missão divina resumida no nome que o anjo instruiu José a dar ao menino: "Lhe porás o nome de Jesus [o Senhor salva], porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt 1:21).

 

Referências

Samuel 16.1

Miquéias 5.2

Lucas 2:2

Lucas 22:11

Lucas 2:21-38

Salmo 72:10;

Isaías 49.7

Isaías 60:3

Mateus 2:2-9

Êxodo 30:23-34

João 19.39

Mateus 1:23

Visitantes em Belém O mapa mostra o caminho que Maria e José provavelmente percorreram de Nazaré a Belém, e também o caminho percorrido pelos magos. Também mostra o provável caminho de José e Maria ao fugirem para o Egito quando Jesus ainda era bebê.
Visitantes em Belém O mapa mostra o caminho que Maria e José provavelmente percorreram de Nazaré a Belém, e também o caminho percorrido pelos magos. Também mostra o provável caminho de José e Maria ao fugirem para o Egito quando Jesus ainda era bebê.
Interior da Igreja da Natividade, em Belém.
Interior da Igreja da Natividade, em Belém.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

O tabernáculo e o sumo sacerdote

O tabernáculo e seus componentes

1 Arca (Ex 25:10-22; 26:33)

2 Cortina (Ex 26:31-33)

3 Coluna da cortina (Ex 26:31, 32)

4 Santo (Ex 26:33)

5 Santíssimo (Ex 26:33)

6 Cortina (Reposteiro) (Ex 26:36)

7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)

8 Base de cobre com encaixe (Ex 26:37)

9 Altar do incenso (Ex 30:1-6)

10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)

11 Candelabro (Ex 25:31-40; 26:35)

12 Panos de linho (Ex 26:1-6)

13 Panos de pelo de cabra (Ex 26:7-13)

14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)

15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)

16 Armação (Ex 26:15-18, 29)

17 Base de prata com encaixe para armação (Ex 26:19-21)

18 Travessa (Ex 26:26-29)

19 Base de prata com encaixe (Ex 26:32)

20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)

21 Altar da oferta queimada (Ex 27:1-8)

22 Pátio (Ex 27:17, 18)

23 Entrada (Ex 27:16)

24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)

Sumo sacerdote

Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel

Turbante (Ex 28:39)

Sinal sagrado de dedicação (Ex 28:36-29:6)

Pedra de ônix (Ex 28:9)

Correntinha (Ex 28:14)

Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)

Éfode e cinto (Ex 28:6, 8)

Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)

Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)

Veste comprida de linho fino (Ex 28:39)


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Monte do Templo no primeiro século

O templo e seus componentes

1 Santíssimo

2 Santo

3 Altar da oferta queimada

4 Mar, de metal fundido

5 Pátio dos Sacerdotes

6 Pátio de Israel

7 Pátio das Mulheres

8 Pátio dos Gentios

9 Barreira (Soregue)

10 Pórtico Real

11 Pórtico de Salomão

12 Fortaleza de Antônia


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



jo 7:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



jo 7:6
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 73
Página: 161
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo está pronto.” — (Jo 7:6)


O mau trabalhador está sempre queixoso. Quando não atribui sua falta aos instrumentos em mão, lamenta a chuva, não tolera o calor, amaldiçoa a geada e o vento.

Esse é um cego de aproveitamento difícil, porquanto somente enxerga o lado arestoso das situações.

O bom trabalhador, no entanto, compreende, antes de tudo, o sentido profundo da oportunidade que recebeu. Valoriza todos os elementos colocados em seus caminhos, como respeita as possibilidades alheias. Não depende das estações. Planta com o mesmo entusiasmo as frutas do frio e do calor. É amigo da Natureza, aproveita-lhe as lições, tem bom ânimo, encontra na aspereza da semeadura e no júbilo da colheita igual contentamento.

Nesse sentido, a lição do Mestre reveste-se de maravilhosa significação. No torvelinho das incompreensões do mundo, não devemos aguardar o Reino do Cristo como realização imediata, mas a oportunidade dos homens é permanente para a colaboração perfeita no Evangelho, a fim de edificá-lo.

Os cegos de espírito continuarão queixosos; no entanto, os que acordaram para Jesus sabem que sua época de trabalho redentor está pronta, não passou, nem está por vir. É o dia de hoje, é o ensejo bendito de servir, em nome do Senhor, aqui e agora…



jo 7:6
Hora Certa

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 13
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“As ocorrências difíceis da vida terão, acaso, um momento previsto para emergirem dos arquivos do Tempo? Os acidentes e as desencarnações violentas serão esquematizados, segundo as dívidas das criaturas humanas em existências passadas e conforme o imperativo dos resgates respectivos no presente?”


Amigo, as suas perguntas são idênticas às indagações de numerosos companheiros, sugerindo-nos a imersão nos estudos do Karma ou lei de causa e efeito.

Entretanto, os princípios de causa e resultados, nas manifestações que lhes dizem respeito, sofrem muitos agravantes e atenuantes no transcurso dos dias, de acordo com as renovações ou desregramentos de cada companheiro da Humanidade, e isso nos exigiria tratados especiais, em torno do assunto, dos quais, aliás, já se incumbem nobres mentores da ascensão espiritual, reencarnados do mundo.

Nesse sentido, pedimos vênia aos amigos que nos aguardam a palavra para recorrermos às lições práticas da Natureza.

Toda semente que plantarmos nos responderá, em hora certa, com a produção que se lhe vincule à espécie. No entanto, ponderemos:

O tempo gasto pela bolota a fim de apresentar o carvalho nascente não é o mesmo despendido pela semente de laranjeira para mostrá-la no berço; a plantação da cidra não premia o pomicultor com os frutos esperados em processo idêntico ao da alface. No capítulo das flores, o bulbo da amarílis não entretece a auréola colorida que o distingue no mesmo número de semanas em que o plantio de cravos no-los oferece à contemplação.

Cada elemento do mundo vegetal tem a hora exata de se desenvolver, germinar, florir ou frutescer.


Este livro simples não tem a pretensão de resolver problemas de botânica. Todas as páginas que o constituem expressam a necessidade de preparar-se o coração, de modo a receber, com êxito, as sementes de amor e paz, luz e renovação que nos foram confiadas pelo Celeste Pomicultor, Jesus Cristo.

O lavrador limpa a eira, esmonda o solo, retira pedras e espinheiros, espalha adubos e promove a irrigação para que a lavoura produza a benefício da comunidade. Assim também ocorre a nós outros.

Para assimilarmos os ensinamentos de Jesus na gleba de nossas próprias almas, é preciso agir à maneira do lavrador. E as páginas despretensiosas deste volume representam unicamente o nosso esforço na preparação de nossos raciocínios e sentimentos para que as sementes do Evangelho do Senhor não hajam chegado até nós em vão.



Uberaba, 15 de Outubro de 1986.


jo 7:24
Mais Perto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

No capítulo da censura, comumente chega em nossa vida um momento de perplexidade, à frente do qual muitos companheiros se mostram ameaçados pelo desânimo. Não se trata da ocasião em que somos induzidos a reprovar os outros e nem mesmo daquela em que somos repreendidos, em razão de nossas quedas.

Reportamo-nos à hora em que nos vemos acusados por faltas que não perpetramos e por intenções que não nos afloram à mente. (Jo 7:24)

Desejamos falar das circunstâncias em que somos julgados por falsas aparências, dando lugar a comentários depreciativos em torno de nós mesmos.

Teremos agido no bem de todos e em seguida, analisados sob prisma diferente, qual se estivéssemos diligenciando gratificar o próprio egoísmo; de outras vezes assumimos posição de auxílio ao próximo, empenhando nossas melhores energias, de modo a que se faça harmonia e eficiência na máquina de ação de que somos peça viva e tivemos nossas palavras ou providências sob interpretação infeliz, atraindo-nos a crítica desapiedada, até mesmo naqueles amigos a quem oferecemos o coração.

Atingindo esse ponto nevrálgico no caminho, não te permitas o mentiroso descanso no esmorecimento.

Se trazes a consciência tranquila entre os limites naturais de tuas obrigações ante as obrigações alheias, ora pelos que te censuram ou injuriam e prossegue centralizando a atenção no desempenho dos encargos que o Senhor te confiou, de vez que o tempo é o juiz silencioso de cada um de nós.

Ouve a todos, trabalhando e trabalhando.

Responde a tudo, servindo e servindo.

Nos dias nublados, quando as sombras se amontoem ao redor de teus passos, converte toda tendência à lamentação em mais trabalho, e transfigura as muitas palavras de autojustificação que desejarias dizer em mais serviço, conversando com os outros através do idioma inarticulado do dever retamente cumprido, porquanto, se em verdade não temos o coração claramente aberto à observação dos que nos cercam no mundo, a todo instante, a justiça nos segue, e, em toda parte, Deus nos vê.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1971 pela FEB e é a 11ª lição do livro “”


jo 7:24
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

No capítulo da censura, comumente chega em nossa vida um momento de perplexidade, à frente do qual muitos companheiros se mostram ameaçados pelo desânimo.

Não se trata da ocasião em que somos induzidos a reprovar os outros e nem mesmo daquela em que somos repreendidos, em razão de nossas quedas.

Reportamo-nos à hora em que nos vemos acusados por faltas que não perpetramos e por intenções que não nos afloram à mente. (Jo 7:24)

Desejamos falar das circunstâncias em que somos julgados por falsas aparências, dando lugar a comentários depreciativos em torno de nós mesmos.

Teremos agido no bem de todos e, em seguida, analisados sob prisma diferente, qual se estivéssemos diligenciando gratificar o próprio egoísmo; de outras vezes assumimos posição de auxílio ao próximo, empenhando nossas melhores energias, de modo a que se faça harmonia e eficiência na máquina de ação de que somos peça viva, e tivemos nossas palavras ou providências, sob interpretação infeliz, atraindo-nos à crítica desapiedada, até mesmo naqueles amigos a quem oferecemos o coração.

Atingindo esse ponto nevrálgico no caminho, não te permitas o mentiroso descanso no esmorecimento.

Se trazes a consciência tranquila, entre os limites naturais de tuas obrigações ante as obrigações alheias, ora pelos que te censuram ou injuriam e prossegue centralizando a própria atenção no desempenho dos encargos que o Senhor te confiou, de vez que o tempo é o juiz silencioso de cada um de nós.

Ouve a todos, trabalhando e trabalhando.

Responde a tudo, servindo e servindo.

Nos dias nublados, quando as sombras se amontoem ao redor de teus passos, converte toda tendência à lamentação em mais trabalho, e transfigura as muitas palavras de autojustificação, que desejarias dizer, em mais serviço, conversando com os outros através do idioma inarticulado do dever retamente cumprido, porquanto se, em verdade, não temos o coração claramente aberto à observação dos que nos cercam no mundo, a todo instante, a justiça nos segue, e em toda parte Deus nos vê.




Wesley Caldeira

jo 7:2
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11443
Capítulo: 3
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
O termo Galileia vem do hebraico galil — circuito, distrito ou região.
A expressão Galileia das nações (Galil-Haggouyim) tem origem controversa. Alguns asseveram que o território desde o início foi chamado Galileia. Para outros, seria denominação posterior, judaica, atribuída devido a sua ocupação por tribos estrangeiras. Galil-Haggouyim, ou seja, círculo ou região dos gentios, é indicação da natureza miscigenada de uma população repleta de não judeus: fenícios, sírios, árabes, gregos, atraídos pela riqueza da região, que, obviamente, não beneficiava a todos. ( RENAN, 2003, p. 101.)
A Galileia se sobressaía, no século I, como região fértil, com água abundante e coberta de todo tipo de árvores, destacando-se as figueiras, macieiras, nogueiras e romãzeiras.
Ernest Renan, em 1862, ao assumir a cátedra de hebraico do Collège de France, chamou Jesus de “homem incomparável”, causando escândalo e sua temporária suspensão do cargo. Em resposta a isso, ele publicou o Vie de Jésus, em 1863. Nessa obra, Renan (2003, p. 130) exaltou a Galileia:
Uma natureza encantadora contribuía para formar esse espírito bem menos austero, menos asperamente monoteísta, se assim posso dizer, que conferia a todos os sonhos da Galileia um ar idílico e fascinante.

A Galileia [...] é uma região muito verde, muito ensombreada, muito sorridente, a autêntica terra do Cântico dos Cânticos e das canções do bem amado. Durante os meses de março e abril o campo é um tapete de flores, com uma nitidez incomparável de cores. Os animais daí são pequenos, mas extremamente dóceis. Esbeltas e vivas rolas; melros tão leves que nem dobram a erva em que pousam; cotovias de topetes, que quase se enfiam sob os pés do viajante; pequenas tartarugas de regato, cujos olhos são vivos e doces; cegonhas com seu ar pudico e grave, livrando-se de toda timidez [...]. Em nenhum lugar do mundo as montanhas se desdobram com tanta harmonia, nem inspiram tão elevados pensamentos.
O território é um pequeno retângulo de 40 por 80 quilômetros, compreendendo duas regiões principais: a Alta Galileia e a Baixa Galileia. A primeira, acidentada e montanhosa, é continuação da cordilheira do Líbano, com picos elevando-se até 1.219 metros de altura. A outra, ao sul, é um campo com suaves colinas que não ultrapassam a média de 500 metros de altitude, interrompidas por planícies muito fecundas.
A Galileia não foi importante para a história do Antigo Testamento, sendo tão só a terra das tribos de Zabulão, Neftali, Aser e Issacar. Também não foi importante para a história do Cristianismo primitivo. Porém, quanto à vida de Jesus, ela foi primordial. Lá aconteceram os principais eventos dos evangelhos; lá Jesus passou a maior parte de sua existência e de seu ministério.
Por essas terras passa o rio Jordão, Hayyarden — aquele que desce. Alimentado por quatro afluentes e pelo degelo do Monte Hermon, ele desce, do norte para o sul, sobre a maior depressão da superfície terrestre, formada pela grande falha geológica sírio-africana e, na Galileia, após atravessar uma ressequida garganta, generosamente se espalha sobre imensa fenda, originando um lago de água doce que fica a 213 metros abaixo do nível das águas do Mar Mediterrâneo.
O Antigo Testamento refere-se a esse lago como Quinereth ou Quineroth (NÚMEROS, 34:11). O Novo Testamento designa-o lago de Genesaré (LUCAS, 5:1), mar de Tiberíades (JOÃO, 6:1), mar da Galileia (JOÃO, 6:1) ou apenas mar (MARCOS, 4:1). Portador de expressivas dimensões — 19 quilômetros de comprimento, até 13 quilômetros de largura, e 50 a 80 metros de profundidade — suas margens se favoreciam de clima agradável, florescendo aldeias, vilas e cidades na parte sul e na nordeste, pois nas demais o litoral era rodeado por altos rochedos.
Costumava-se dizer que o lago de Genesaré era o lugar que Iahweh reservara para a sua exclusiva satisfação.
A presença humana completava seus encantos: “O mar coalhava-se de barcos, pela manhã e à tarde, colorindo-se com velas enfunadas aos ventos, quais manchas diversificadas sobre o dorso das águas tranquilas”. ( FRANCO, 1993, p. 92.)
Os galileus eram bastante trabalhadores, povo basicamente agrícola, sem preocupação com luxo.
Alguns centros urbanos ostentavam magnificência, com ruas pavimentadas, palácios e mansões, como ocorria em Tiberíades e Séforis. Muitos, inversamente, exibiam encantadora simplicidade, feito Cafarnaum, Magdala e Betsaida, cercadas de oliveiras, laranjeiras, tamareiras, vinhas, plantações de legumes e pequenos rebanhos.
Renan (2003, p. 132) comparou, com acerto:
A Grécia pintou admiráveis quadros da vida humana por meio da escultura e da poesia, mas sempre sem fundos fugidios, nem horizontes longínquos. Aqui faltam o mármore, os excelentes operários, a língua delicada e fina. Mas a Galileia plantou o mais sublime ideal no terreno da imaginação popular; pois detrás de seu idílio trata-se do destino da humanidade, e a luz que ilumina seu quadro é o sol do reino de Deus.
Cem anos antes de Jesus, a presença judaica na Galileia era reduzida. Foi Aristóbulo I, durante seu curto reinado (104–103 a.C.), o responsável pela reincorporação da Galileia à Judeia, impondo a conversão dos habitantes ao Judaísmo.

Durante a invasão assíria, no século VIII a.C., a intensa deportação de hebreus facilitou a ocupação da região por povos de origem síria. Os hebreus da Galileia foram levados a dividir seu território com vários povos pagãos, o que lhes trouxe características particulares, desde o modo de falar até a baixa cultura. Por isso, eram desprezados pelos hebreus da Judeia.
Aos galileus, “judeus de um século”, Jesus dedicou a maior parte de seu ministério.
Por outro lado, não somente as grandes cidades da Galileia conviviam em rivalidade, como ocorria com Séforis e Tiberíades. Com as pequenas comunidades às vezes acontecia o mesmo.
Filipe, o apóstolo, procedia de Betsaida, localizada ao norte do lago de Genesaré, junto à foz do rio Jordão. Natanael (Bartolomeu), por sua vez, era de Caná, distante 30 quilômetros de Nazaré.
Quando Filipe se integrou ao colégio de discípulos, encontrou Natanael e lhe confidenciou que havia conhecido aquele de quem falaram Moisés e os profetas.
E Natanael replicou (JOÃO, 1:46):
— “De Nazaré pode sair algo de bom?”
Fruto dos ciúmes entre Caná e Nazaré, ou apenas um preconceituoso provérbio reinante, a pergunta de Natanael exprime igualmente um confronto de ideias existente sobre o Messias, naquele tempo. Uma corrente sustentava que o Messias permaneceria oculto até o instante da grandiosa revelação. Outra corrente se posicionava defendendo um nascimento em Belém, à maneira de Davi.
Eloquente episódio dessa controvérsia se deu na Festa dos Tabernáculos (ou das Tendas), uma das três festas (ao lado da Páscoa e do Pentecostes) que geravam peregrinação até Jerusalém. A comemoração durava uma semana. O povo armava barracas e simulava que vivia como os israelitas durante o Êxodo e a travessia do deserto, guiada por Moisés, recordando, liturgicamente, a experiência do deserto.

A cerimônia da água, por exemplo, evocava a água que Moisés obteve da rocha, ao mesmo tempo em que servia de rogativa a Deus para apressar o novo ciclo de chuvas agrícolas.
Unificada ao início do ano novo e à colheita dos frutos da terra, Tabernáculos era a festa mais alegre. Nos evangelhos, essa celebração é mencionada apenas uma vez, em JOÃO, 7:2.
A princípio, Jesus se recusou a ir publicamente à festa, mas acabou indo às ocultas, em razão das tramas articuladas para levá-lo à morte.
Nos primeiros dias da celebração, partidários da corrente que propunha que o Messias teria origem ignorada acenderam a polêmica sobre Jesus ser o Messias, ao vê-lo surgir do anonimato e subir ao Templo para ensinar (JOÃO, 7:25 a 27):
—“Não é a esse que procuram matar? Eis que fala publicamente e nada lhe dizem! Porventura as autoridades reconheceram ser ele o Cristo? Mas nós sabemos de onde esse é, ao passo que ninguém saberá de onde será o Cristo, quando ele vier”.
Mesmo que as autoridades reconhecessem em Jesus o Messias, aqueles judeus não o aceitariam. O Messias, segundo acreditavam, permaneceria oculto por longo tempo, até se revelar. Jesus não era desconhecido, sabiam de onde Ele vinha. Logo, não poderia ser o Messias. Em outras palavras, eles consideravam Jesus um falso profeta.
Jesus respondeu (JOÃO, 7:28 e 29):
— “Vós me conheceis e sabeis de onde eu sou; no entanto, não vim por minha própria vontade, mas é verdadeiro aquele que me enviou e que não conheceis. Eu, porém, o conheço, porque dele procedo, e foi ele quem me enviou”.
Ou seja, a identificação do Messias não deveria se concentrar em seu nascimento, mas em sua procedência espiritual.
Representantes da segunda corrente aparecem em seguida, e afirmam (JOÃO, 7:40 e 41): este “[...] é, verdadeiramente, o profeta”.“É esse o Cristo!”
O ambiente é tenso. Surge quem refute (JOÃO, 7:41 e 42):
—“Porventura pode o Cristo vir da Galileia? A Escritura não diz que o Cristo será da descendência de Davi e virá de Belém, a cidade de onde era Davi?”
O povo se dividia porque as informações divulgadas sobre Jesus não se acomodavam a nenhuma das duas correntes. Curiosamente, o seu nascimento em Belém não era conhecido. Contudo, o argumento dos convictos de sua condição messiânica era desafiador (JOÃO, 7:31):
— “Quando o Cristo vier, fará, porventura, mais sinais do que os que esse fez?”
O alto clero de Israel e os escribas (teólogos da época) aceitavam a crença de que o Messias deveria ser belemita, nascido em Belém de Judá. Eles desprezavam a Galileia das nações em virtude do denso caldo cultural ali reinante, onde hebreus viviam ao lado de multiformes grupos pagãos.
Sacerdotes e fariseus, naquela ocasião, ao tomarem conhecimento dos debates sobre Jesus no curso da festa, ordenaram sua prisão. (JOÃO, 7:32.) Os encarregados para tanto não ousaram tocá-lo, arguindo (JOÃO, 7:46):
— “Jamais um homem falou assim!”
A reação das autoridades religiosas foi áspera (JOÃO, 7:47 e 48):
— “Também fostes enganados? Alguns dos chefes ou alguém dos fariseus por acaso creram nele?”
O problema da origem de Jesus sempre foi, e continua sendo, uma das principais razões da oposição judaica à messianicidade de Jesus.
Afinal, Jesus era galileu e nazareno, ou era judeu e belemita?


André Luiz

jo 7:6
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Página: 131
Waldo Vieira
André Luiz

Em nenhuma condição, malbaratar o tempo com polêmicas e conversações estéreis, ocupações fantasistas e demasiado divertimento.


Desperdiçar tempo é esbanjar patrimônio divino.


Autodisciplinar-se em todos os cometimentos a que se proponha, revestindo-se do necessário discernimento. “Fazer muito" nem sempre traduz “fazer bem".


Fugir de chorar o passado, esforçando-se por reparar toda ação menos correta.


O passado é a raiz do presente, mas o presente é a raiz do futuro.


Afastar aflições descabidas com referência ao porvir, executando honestamente os deveres que o mundo lhe designa no minuto que passa.


O “amanhã" germinará das sementes do “hoje".


Quanto possivel, plasmar as resoluções do bem no momento em que surjam, de vez que, posteriormente, o campo da experiência pode modificar-se inteiramente.


Ajuda menos, quem tarde serve.


Ainda que assoberbado de realizações e tarefas, jamais descurar o bem que possa fazer em favor dos outros.


Quando procuramos o bem, o próprio bem nos ensina a encontrar o “tempo de auxiliar".


jo 7:30
Mecanismos da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Waldo Vieira
André Luiz

DIVINA MEDIUNIDADE — Em nos reportando a qualquer estudo da mediunidade, não podemos olvidar que, em Jesus, ela assume todas as características de exaltação divina. 

Desde a chegada do Excelso Benfeitor ao Planeta, observa-se-lhe o pensamento sublime penetrando o pensamento da Humanidade.

Dir-se-ia que no estábulo se reúnem pedras e arbustos, animais e criaturas humanas, representando os diversos reinos da evolução terrestre, para receber-lhe o primeiro toque mental de aprimoramento e beleza.

Casam-se os hinos singelos dos pastores aos cânticos de amor nas vozes dos mensageiros espirituais, saudando Aquele que vinha libertar as nações, não na forma social que sempre lhes seria vestimenta às necessidades de ordem coletiva, mas no ádito das almas, em função da vida eterna.

Antes dele, grandes comandantes da ideia haviam pisado o chão do mundo, influenciando multidões.

Guerreiros e políticos, filósofos e profetas alinhavam-se na memória popular, recordados como disciplinadores e heróis, mas todos desfilaram com exércitos e fórmulas, enunciados e avisos em que se misturam retidão e parcialidade, sombra e luz.

Ele chega sem qualquer prestígio de autoridade humana, mas, com a sua magnitude moral, imprime novos rumos à vida, por dirigir-se, acima de tudo, ao espírito, em todos os climas da Terra.

Transmitindo as ondas mentais das Esferas Superiores de que procede, transita entre as criaturas, despertando-lhes as energias para a Vida Maior, como que a tanger-lhes as fibras recônditas, de maneira a harmonizá-las com a sinfonia universal do Bem Eterno.


MÉDIUNS PREPARADORES — Para recepcionar o influxo mental de Jesus, o Evangelho nos dá notícias de uma pequena congregação de médiuns, à feição de transformadores elétricos conjugados, para acolher-lhe a força e armazená-la, de princípio, antes que se lhe pudessem canalizar os recursos.

E longe de anotarmos aí a presença de qualquer instrumento psíquico menos seguro do ponto de vista moral, encontramos importante núcleo de medianeiros, desassombrados na confiança e corretos na diretriz.

Informamo-nos, assim, nos apontamentos da Boa Nova, de que Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, precursor do Médium Divino, “eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão, em todos os mandamentos e preceitos do Senhor”, (Lc 1:6) que Maria, a jovem simples de Nazaré, que acolheria o Embaixador Celeste nos braços maternais, se achava “em posição de louvor diante do Eterno Pai”, (Lc 1:30) que José da Galileia, o varão que o tomaria sob paternal tutela, “era justo”, (Mt 1:19) que Simeão, o amigo abnegado que o aguardou em prece, durante longo tempo, “era justo e obediente a Deus”, (Lc 2:25) e que Ana, a viúva que o esperou em oração, no templo de Jerusalém, por vários lustros, vivia “servindo a Deus”. (Lc 2:37)

Nesse grupo de médiuns admiráveis, não apenas pelas percepções avançadas que os situavam em contato com os Emissários Celestes, mas também pela conduta irrepreensível de que forneciam testemunho, surpreendemos o circuito de forças a que se ajustou a onda mental do Cristo, para daí expandir-se na renovação do mundo.


EFEITOS FÍSICOS — Cedo começa para o Mestre Divino, erguido à posição de Médium de Deus, o apostolado excelso em que lhe caberia carrear as noções da vida imperecível para a existência na Terra.

Aos doze anos, assenta-se entre os doutores de Israel, “ouvindo-os e interrogando-os”, (Lc 2:46) a provocar admiração pelos conceitos que expendia e a entremostrar a sua condição de intermediário entre culturas diferentes.

Iniciando a tarefa pública, na exteriorização de energias sublimes, encontramo-lo em Caná da Galileia, oferecendo notável demonstração de efeitos físicos, com ação a distância sobre a matéria, em transformando a água em vinho. (Jo 2:1) Mas, o acontecimento não permanece circunscrito ao âmbito doméstico, porquanto, evidenciando a extensão dos seus poderes, associados ao concurso dos mensageiros espirituais que, de ordinário, lhe obedeciam às ordens e sugestões, nós o encontramos, de outra feita, a multiplicar pães e peixes, (Jo 6:1) no tope do monte, para saciar a fome da turba inquieta que lhe ouvia os ensinamentos, e a tranquilizar a Natureza em desvario, (Mc 4:35) quando os discípulos assustados lhe pedem socorro, diante da tormenta.

Ainda no campo da fenomenologia física ou metapsíquica objetiva, identificamo-lo em plena levitação, caminhando sobre as águas, (Mc 6:49) e em prodigiosa ocorrência de materialização ou ectoplasmia, quando se põe a conversar, diante dos aprendizes, com dois varões desencarnados que, positivamente, apareceram glorificados, a lhe falarem de acontecimentos próximos. (Lc 9:28)

Em Jerusalém, no templo, desaparece de chofre, desmaterializando-se, ante a espectação geral, (Jo 7:30) e, na mesma cidade, perante a multidão, produz-se a voz direta, em que bênçãos divinas lhe assinalam a rota. (Jo 12:28)

Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhe os agentes e reintegrando-os à vontade, com a colaboração dos servidores espirituais que lhe assessoram o ministério de luz.


EFEITOS INTELECTUAIS — No capítulo dos efeitos intelectuais ou, se quisermos, nas provas da metapsíquica subjetiva, que reconhece a inteligência humana como possuidora de outras vias de conhecimento, além daquelas que se constituem dos sentidos normais, reconhecemos Jesus nos mais altos testemunhos.

A distância da sociedade hierosolimita, vaticina os sucessos amargos que culminariam com a sua morte na cruz. (Lc 18:31) Utilizando a clarividência que lhe era peculiar, antevê Simão Pedro cercado de personalidades inferiores da Esfera extrafísica, e avisa-o quanto ao perigo que isso representa para a fraqueza do apóstolo. (Lc 22:31) Nas últimas instruções, ao pé dos amigos, confirmando a profunda lucidez que lhe caracterizava as apreciações percucientes, demonstra conhecer a perturbação consciencial de Judas, (Jo 13:21) a despeito das dúvidas que a ponderação suscita entre os ouvintes. Nas preces de Getsêmani, aliando clarividência e clariaudiência, conversa com um mensageiro espiritual que o reconforta. (Lc 22:43)


MEDIUNIDADE CURATIVA — No que se refere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo socorro. Cegos recuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos. Alienados mentais, notadamente obsidiados diversos, recobram equilíbrio.

É importante considerar, porém, que o Grande Benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias.

Reajustando as células enfermas da mulher hemorroíssa, diz-lhe, convincente: — “Filha, tem bom ânimo! A tua fé te curou.” (Mt 9:22) Logo após, tocando os olhos de dois cegos que lhe recorrem à caridade, exclama: — “Seja feito, segundo a vossa fé.” (Mt 9:29)

Não salienta a confiança por simples ingrediente de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento dos princípios mentais, na direção da cura.

E encarecendo o imperativo do pensamento reto para a harmonia do binômio mente-corpo, por várias vezes o vemos impelir os sofredores aliviados à vida nobre, como no caso do paralítico de Betesda, que, devidamente refeito, ao reencontrá-lo no templo, dele ouviu a advertência inesquecível: — “Eis que já estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior.” (Jo 5:14)


EVANGELHO E MEDIUNIDADE — A prática da mediunidade não está somente na passagem do Mestre entre os homens, junto dos quais, a cada hora, revela o seu intercâmbio constante com o Plano Superior, seja em colóquios com os emissários de alta estirpe, seja em se dirigindo aos aflitos desencarnados, no socorro aos obsessos do caminho, mas também na equipe dos companheiros, aos quais se apresenta em pessoa, depois da morte, ministrando instruções para o edifício do Evangelho nascente.

No dia de Pentecostes, vários fenômenos mediúnicos marcam a tarefa dos apóstolos, mesclando-se efeitos físicos e intelectuais na praça pública, a constituir-se a mediunidade, desde então, em viga mestra de todas as construções do Cristianismo, nos séculos subsequentes.

Em Jesus e em seus primitivos continuadores, porém, encontramo-la pura e espontânea, como deve ser, distante de particularismos inferiores, tanto quanto isenta de simonismo. Neles, mostram-se os valores mediúnicos a serviço da Religião Cósmica do Amor e da Sabedoria, na qual os regulamentos divinos, em todos os mundos, instituem a responsabilidade moral segundo o grau de conhecimento, situando-se, desse modo, a Justiça Perfeita, no íntimo de cada um, para que se outorgue isso ou aquilo, a cada Espírito, de conformidade com as próprias obras.

O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus-Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.




(Este capítulo foi recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier.)


Em “” (págs. 293 e 294, FEB, 12ª edição), anota Allan Kardec, com referência aos fenômenos da mediunidade em Jesus: “Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.” — (Nota indicada pelo Autor espiritual.)



Cairbar Schutel

jo 7:37
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3743
Capítulo: 97
Cairbar Schutel

“Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João (se bem que Jesus mesmo não batizasse, mas sim seus discípulos), deixou a Judeia e voltou para a Galileia. Precisava atravessar a Samaria. Chegou, pois, a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto das terras que Jacó deu a seu filho José; a ali a Fonte de Jacó. Cansado da viagem, estava Jesus assim sentado ao pé da fonte; era cerca da hora sexta. Uma mulher da Samaria veio tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicam com os samaritanos.) Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido, e ele te haveria dado água viva. Ela lhe respondeu: Senhor, não tens com que a tirar, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior que nosso pai Jacó que nos deu este poço, do qual ele bebeu e seus filhos e os seus gados? Replicou-lhe Jesus: Todo o que bebe desta água tornará a ter sede; mas quem beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede; pelo contrário a água que eu lhe der, virá a ser nele uma fonte de água que mana para a Vida Eterna. “Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem venha aqui tirá-la. Disse-lhe ele: Vai, chama teu marido e vem cá. Respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Disseste bem que não tens marido; porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens, não é teu marido; isso disseste com verdade. “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte; e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.


Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem em que nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus; mas a hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e Verdade; porque são estes que o Pai procura; para seus adoradores. Deus é Espírito; e é necessário que os que o adoram, o adorem em Espírito e em Verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que vem o Messias (que se chama Cristo); quando ele vier, anunciar-nos-á todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo. "


(João, IV, 1-26.)


Os tempos que atravessamos são de renascimento dos Evangelhos, de pregação da Palavra Divina. Parece que temos chegado ao terceiro dia, isto é, ao dia da Ressurreição do Cristianismo, única doutrina que, em sua pureza primitiva, nos proporciona toda a consolação de que necessitamos na luta pela vida e toda a luz que não podemos dispensar para a purificação de nossas almas!


Chegando Jesus a Sicar, cidade de Samaria, repousou perto da Fonte de Jacó, quando, à hora sexta, uma mulher veio tirar água. O Mestre pediu-lhe de beber e ela admirou-se de lhe pedir água um “judeu", porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos, por motivos religiosos.


Jesus fez-lhe ver, então, que o “dom" de Deus era, mais do que judeu, mais do que samaritano, e disse a mulher: “Se tu conhecesses o “dom" de Deus e quem te pede água, tu lhe terias pedido “água" e ele te daria, porque quem beber da “água" que eu lhe der, nunca mais terá sede. " A mulher julgou primeiro que Jesus lhe oferecia um meio menos trabalhoso de obter água, sem buscá-la no Poço de Jacó, mas depois de ter o Mestre afirmado que a “Fonte" jorrava para a “Vida Eterna", e depois de haver revelado à samaritana fatos ocorridos em sua existência, maravilhada pelos ensinos incomparáveis que recebera naquele momento, ensinos que nunca tivera ocasião de ouvir dos mestres samaritanos, deixou o cântaro e foi imediatamente para a cidade chamar o povo para que fosse ver Aquele Homem que lhe dissera tudo o que ela tinha feito e perguntava insistentemente: “Não será este o Cristo?" Este quadro, que desenha os puros sentimentos de fraternidade em sua eloquente lição, nos repete a adoração a Deus, em Espírito e Verdade. Ele ensina mais, que o “dom" de Deus é a luz que nos guia para a Verdade, que essa luz não é privilégio de castas, de seitas, de famílias. Jesus, sendo judeu de nascimento e afirmando que não era verdadeira a adoração no Templo de Jerusalém, assim como não o era no Monte Garizim dos samaritanos, dá-nos uma ideia clara de que, estando Deus em toda a parte, em toda a parte devemos adorá-lo, esforçando-nos por cumprir a sua Lei.


Ensinou mais o Mestre, que a Água que sacia toda sede é a que jorra do Alto, a sua Doutrina, ministrada pelo Espírito de Deus. É assim que, num grande dia de festa em Jerusalém, Ele levantou-se e exclamou: “Quem tiver sede venha a mim e beba. Quem crê em mim, como disse a Escritura, do seu interior manarão rios de água viva. "


(João, VII, 37-38.) Explicando as palavras do Mestre, diz João no versículo seguinte: “Disse isso a respeito do Espírito que iam receber os que nele cressem. " A água é, pois, a doutrina ministrada pelo Espírito.


Doutrina de vida, de luz, de verdade, de paz!


Doutrina que abrange ambos os mundos, carnal e dos Espíritos, Doutrina única, que nos garante a felicidade eterna!



Humberto de Campos

jo 7:50
Novas Mensagens

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Depois da grande batalha de Tsushima,  um dos grandes generais japoneses concitava os mortos a se levantarem, de modo a sustentar as energias exauridas dos camaradas agonizantes. E eu compareço aqui, como uma sombra, para dizer ao formoso coração de Agrippino Grieco que me encontro de pé. É verdade que, depois de longa ausência, não nos encontramos nas nossas tertúlias literárias do Rio de Janeiro. Nem nos achamos num local tão famoso como a Acrópole,  onde a deusa de Atenas distribuía as suas bênçãos entre os sábios. Mas há em nossas almas essa doce alegria de velhos irmãos que se reconhecem pelas afinidades santificantes do Espírito.

É certo que os seus olhos mortais não me veem. Todavia eu recorro ainda aos símbolos mitológicos para justificar a minha presença nesta casa de simplicidade e de amor cristão. Suponhamos que me encontro por detrás do véu de Ísis, como as forças que se ocultam aos olhos dos homens, no famoso santuário de Delfos. 

Agora, meu amigo, as fronteiras do sepulcro nos separam. Para falar-te, sou compelido a me utilizar da faculdade de outros, como se empregasse uma nova modalidade de aparelho radiofônico. Seus olhos deslumbrados me procuram, ansiosamente, porém, nem mesmo a letra me pode identificar para o teu Espírito habituado às supremas investigações de nossas forças literárias do ambiente contemporâneo. Mas nós nos entendemos no âmago do coração, compreendendo mutuamente, através das mais puras afinidades espirituais. A sombra do sepulcro não podia obscurecer a minha admiração, que se manifesta, agora, com uma intensidade ainda maior, sabendo que despiste a toga de Nicodemos,  para devassar a verdade no beiral do meu túmulo.

Compreendo a elevação do teu gesto e louvo as tuas atitudes desassombradas. Um mundo de novas observações aflora-me ao pensamento para entregá-las ao teu coração nesta noite, de sagrada memória para a minha vida de homem desencarnado; porém, dificuldades inúmeras impedem a realização de meus modestos desejos.

Não desejo reviver o acervo de minhas velhas recordações, cheias de lágrimas muito amargas; todavia, se não represento mais a figura de Tirésias,  dando palpites ao mundo, do seio de sombras da sua noite, desejaria trazer-te o complexo de minhas emoções novas e de meus novos conhecimentos.

Não te posso, todavia, fornecer os elementos mais essenciais de meu novo mundo impressivo, porquanto a Terra tem as suas cores definidas, nos diversos setores de suas atividades, e as imagens literárias não poderiam corresponder às minhas novas necessidades.

Também, a mudança integral das perspectivas não me faria redizer o passado, com os seus enganos, com referência aos centros envenenados de nossa cultura. O Plano Espiritual está cheio de incógnitas poderosas. Aqui vivemos uma expressão mais forte do problema do ser e do destino. Não aportamos do outro lado do tão somente para devassar o mistério das sombras. Chegamos no além-túmulo com um dever mais profundo e mais essencial — o de conhecermos a nós mesmos, segundo o grande apelo de Alexis Carrel  numa de suas últimas experiências científicas. Surpresas numerosas assaltam a nossa imaginação, mas os aspectos exteriores da Vida não se modificam de modo absoluto. A incógnita de nossa própria alma para o desencarnado é, talvez, mais complexa e profunda. Aí no mundo, costumamos entronizar a razão como se tão somente por ela subsistissem todas as leis de progresso. Entretanto, sem a luz da fé, a nossa razão é sempre falível. Reconhecemos a propriedade desse asserto quando observamos a caminhada sinistra dos povos para a ruína e para a destruição.

Se os valores raciais trouxessem consigo a prioridade da evolução, não teríamos tantas teorias de paz e de concórdia espezinhadas pela incultura e pela violência, pelos princípios dos mais fortes, como se os homens desta geração houvessem sorvido no berço um vinho diabólico e sinistro.

A razão do homem, em si mesma, fez o direito convencional, mas fez igualmente o canhão e o prostíbulo. E, sem a fé, sem a compreensão de sua própria alma, estranho às suas realidades profundas, o homem caminha às tontas, endeusando todas as energias destruidoras da alegria e da vida.

Um espetáculo imponente apresenta a sociedade moderna, com a sua época de miséria e de deslumbramento. O homem da atualidade é um hífen desesperado entre duas eras extraordinárias. De cá, assistimos a esse esboroar do mundo velho, para que o novo organismo do orbe surja na plenitude das suas forças restauradoras. E eu não te poderia falar de um livro de Sainte-Beuve ou de apontamentos da história nesse ou naquele setor. Falar-te-ia muito; todavia, a nossa palavra singela de humilde jornalista desencarnado teria de rodopiar em torno de problemas demasiadamente complexos, para um ligeiro encontro de amigos, dentro da noite.

Eu sei que não poderás aceitar as teses espiritistas de um jato, como se o teu coração recebesse um banho milagroso. Lutarás contigo mesmo e submeterás tudo o que os teus olhos veem, ao cadinho de tuas análises rigorosas, mas sentir-me-ei resignado e feliz se puder alimentar a dúvida no íntimo de teu coração. A dúvida, como já o disse alguém no mundo, é o túmulo da incerteza.

A hora vai adiantada, e, se não tenho mais o relógio do estômago que me fazia enfrentar nas avenidas a poeira impiedosa dos automóveis felizes, tenho de subordinar as minhas atividades a certas injunções de ordem espiritual, a que não posso fugir.

Não rubriques o papel de que não tenho necessidade para te falar mais demoradamente ao coração.

Guarda o meu pensamento que, se vem do mundo das sombras, parte também do mundo da minha estima fraternal e de minha admiração.

Que o teu barco seja conduzido a melhores portos no domínio da cultura espiritual, de modo a valorizares, ainda mais, os teus valores intelectivos, são os votos de um irmão das letras, que, apesar de “morto” para o mundo, faz questão de viver com a lembrança de teu pensamento e de tua afeição.


Humberto de Campos
(.Irmão X)

(Recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em 30 de Julho de 1939, na sede da União Espírita Mineira, em Belo Horizonte, Minas Gerais)


Eis as primeiras impressões dadas à reportagem, que imediatamente pediu a opinião de Agrippino Grieco:

Ao Diário da Tarde, de 31 de Julho:

— “O “médium” Francisco Xavier escreveu isto ao meu lado, celeremente, em papel rubricado por mim. A atenção que lhe dei e a leitura que fiz em voz alta dos trabalhos por ele apresentados, com as assinaturas de Augusto dos Anjos e Humberto de Campos, não importam em nenhuma espécie de adesão ao credo espírita, como fiz questão de esclarecer naquele momento. Sempre fui movido por sentimentos de catolicidade, graças à educação recebida na infância, mesmo sem ir a extremos de clericalismo radical. O meu livro “S. Francisco de Assis e a Poesia Cristã” aí está a testemunhar quanto me merecem os grandes autores da Igreja. Mas o certo é que, como crítico literário, não pude deixar de impressionar-me com o que realmente existe do pensamento e da forma daqueles dois autores patrícios, nos versos de um, e na prosa de outro. Se é mistificação, parece-me muito bem conduzida. Tendo lido as paródias de Albert Sorel, Paul Reboux e Charles Muller, julgo ser difícil (isso o digo com a maior lealdade) levar tão longe a técnica do “pastiche”. De qualquer modo, o assunto exige estudos mais detalhados, a que não me posso dar agora, nesta visita um tanto apressada à formosa terra de Minas.”


Ao Diário Mercantil, de 5 de Agosto:

— “O assunto é complexo, requer uma série grande de coeficientes de ordem religiosa, intelectual, literária, etc., sob a ação dos quais deve ser analisado; mas, assim mesmo, nunca deixa de ser interessante.

“Tive, já, ocasião de externar a minha maneira de encará-lo ao me entrevistar com um representante dos “Diários Associados”, na capital do Estado, quando disse textualmente o que o “Diário Mercantil”, em serviço telefônico, divulgou em edição do dia 2 do corrente.

“Assim, nada tenho mais a acrescentar senão repetir algumas palavras sobre a profunda emoção que me assaltou ao ler as referências da mensagem de Chico Xavier feitas a mim e atribuídas a Humberto de Campos.

“Íntimos, num contato cordial e literário constante, ambos críticos, ambos homens de letras, era natural que entre mim e Humberto existisse uma amizade intensa e mútua. Agora, anos após sua morte, eis que me é dado encontrar-lhe novamente as ideias e o estilo, e da maneira extraordinária por que o foi.

“Com isso, não afirmo coisa alguma. Apenas transmito minha primeira impressão, que continua a mesma. Não discuto o modo por que foi obtido o original subscrito por Humberto. Imitação? “Pastiche”? Mistificação? Não nos reportemos apenas a isso. O que não me deixou dúvidas, sob o ponto de vista literário, foi a constatação fácil da linguagem inconfundível de Humberto na página que li. Como crítico, se, sem que eu conhecesse sua procedência, ma houvessem apresentado, tê-la-ia atribuído ao autor de “Sombras que sofrem”, “Crônicas”, “Memórias”, e outras inúmeras preciosidades das nossas letras contemporâneas.”


Posteriormente, já de regresso ao Rio de Janeiro, Agrippino Grieco deu ao Diário da Noite em 21 de Setembro, a seguinte entrevista:

— “Pouco tenho a acrescentar ao que os “Diários Associados” divulgaram, aliás numa reportagem brilhante e variada, sobre o meu encontro póstumo com a literatura de Humberto de Campos.

“Estava eu em Belo Horizonte e, por mero acidente, acabei indo assistir a uma sessão espírita. Ali, falaram em levar-me à estação de Pedro Leopoldo para ver trabalhar o médium Chico Xavier. Mas, já havendo tantas complicações no Plano Terrestre, quis furtar-me a outras tantas do Plano Astral, e lá não fui. Resultado: Chico Xavier resolveu vir a Belo Horizonte.”


O CRÍTICO INSPECIONA O “MÉDIUM”

E prossegue:

— “Na noite marcada para o nosso encontro, fui, em vez de ir ao sítio aprazado, jantar tranquilamente num restaurante onde não costumava fazer refeições e onde não sei como conseguiram descobrir-me. Mas o caso é que me descobriram junto a um frango com ervilhas e me conduziram à agremiação onde havia profitentes e curiosos reunidos em minha intenção.

“Salão repleto; uma das grandes noites do kardecismo local… Aboletei-me à mesa da diretoria, junto ao Chico, que não me deu, assim inspecionado sumariamente, a impressão de nenhuma inteligência fora do comum. Um mestiço magro, meão de altura, com os cabelos bastante crespos e uma ligeira mancha esbranquiçada num dos olhos.”


ESCREVEU COM UMA CELERIDADE ESPANTOSA!

A seguir, o Sr. Grieco descreve, sem esconder a grande impressão que o domina ainda, o fenômeno que presenciou:

— “Nisto, o orientador dos trabalhos pediu-me que rubricasse vinte folhas de papel, destinadas à escrita do médium; tratava-se de afastar qualquer suspeita de substituição de texto. Rubriquei-as e Chico Xavier, com uma celeridade vertiginosa, deixando correr o lápis com uma agilidade que não teria o mais desenvolto dos rasistas de cartório, foi enchendo tudo aquilo. À proporção que uma folha se completava, sempre em grafia bem legível, ia eu verificando o que ali fixara o lápis do Chico.

“Primeiro um soneto atribuído a Augusto dos Anjos. A seguir, percebi que estavam em jogo, bem patentes, a linguagem e o meneio de ideias peculiares a Humberto de Campos. Dirão tratar-se de um “à la manière de”, como os de Paul Reboux e Charles Muller.”


FIQUEI ATURDIDO!

Por fim, apreciando o texto das comunicações, diz, concluindo:

— “Será uma interpretação digna de respeito. Quanto a mim, não podendo aceitar sem maior exame a certeza de um “pastiche”, de uma paródia, tive, como crítico literário que há trinta anos estuda a mecânica dos estilos, a sensação instantânea de percorrer um manuscrito glorioso.

“Eram em tudo os processos de Humberto de Campos, a sua amenidade, a sua vontade de parecer austero, o seu tom entre ligeiro e conselheiral. Alusões à Grécia e ao Egito, à Acrópole, a Tirésias, ao véu de Ísis muito ao agrado do autor dos “Carvalhos e Roseiras”. Uma referência a Sainte-Beuve, crítico predileto de nós ambos, mestre de gosto e clareza que Humberto não se cansava de exaltar em suas palestras, que não me canso de exaltar em minhas palestras. Conjunto bem articulado. Uma crônica, em suma, que, dada a ler a qualquer leitor de mediana instrução, logo lhe arrancaria este comentário: “É Humberto puro!”

“Fiquei naturalmente aturdido… Depois disso, muitos dias decorreram e não sei como elucidar o caso. Fenômeno nervoso? Intervenção extra-humana? Faltam-me estudos especializados para concluir. Além do mais, recebi educação católica e sou um entusiasta dos gênios e heróis que tanto prestígio asseguram à religião que produziu um Santo Antônio de Pádua e um Bossuet. Meu livro “São Francisco de Assis e a Poesia Cristã” aí se encontra, a testemunhar quanto venero a ética e a estética da Igreja. Mas — repito-o com a maior lealdade — a mensagem subscrita por Humberto de Campos profundamente me impressionou…”


Humberto de Campos
(.Irmão X)


Batalha de Tsushima — Tsushima é um arquipélago japonês, na entrada meridional do mar do Japão, entre a Coreia e o Japão. Foi nessas águas que, em 1905, o almirante Togo infligiu irremediável derrota à esquadra da Rússia, que estava em guerra com os nipônicos. Foi o resultado dessa batalha naval que decidiu do término da luta.


Acrópole — Cidade da antiga Atenas, na Grécia, situada sobre um rochedo de 46 metros de altura, aproximadamente. Aí havia templos, monumentos, notadamente o Partenão, a Pinacoteca, etc.


Delfos — Antiga cidade da Grécia, então tida por sagrada e por ser o centro da Terra. Seu templo e seu oráculo tornaram-na célebre, e todos os gregos, além de príncipes estrangeiros mandavam ricas dádivas e colocavam seus bens sob a proteção de (deus mitológico, filho de Júpiter), em nome de quem o oráculo fazia suas famosas profecias. Os tesouros ali acumulados acenderam temíveis cobiças, e, por ocasião de uma guerra, foram fundamente pilhados. [No frontão do templo de Apolo, em Delfos, está escrito: “Nosce te ipsum”, “Conhece-te a ti mesmo”. — Elias Barbosa]


Nicodemos — Fariseu, membro do tribunal supremo que decidia em última instância, no tempo de Jesus-Cristo. Tocado pelas doutrinas do meigo Nazareno, Nicodemos, para dirimir as dúvidas do seu espírito procurou Jesus, mas à noite, meio às escondidas, temeroso do juízo dos seus pares. Mais tarde, quando os principais sacerdotes pretenderam decidir sumariamente sobre a prisão de Jesus, Nicodemos tomou a defesa, perguntando-lhes: Porventura julga a nossa lei a alguém, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez? (Jo 7:50). E ainda depois da crucificação, Nicodemos, juntamente com José de Arimateia, levou cem libras de mirra e áloes para embalsamar o corpo do Cristo (Jo 19:38)


Tirésias — Adivinho de Tebas, Egito, célebre pelas profecias que fez no seu tempo. Deixou livros sobre adivinhações e augúrios, e uma filha, Manto, também profetisa.


Livro de Alexis Carrel — O homem, esse desconhecido (livro já traduzido em português)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 7:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 7:1


1. Depois disso, Jesus andava pela Galileia, porque não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.


Era natural que após as declarações que fizera em Jerusalém, indispondo-se com os elementos influentes da religião oficial, Jesus não julgasse prudente permanecer naquela região que se tomara perigosa.


Não percamos de vista que ele era um galileu, proveniente do território mais habitado por estrangeiros, dos quais conservava o tipo claro, de cabelos bronzeados e nariz reto, bem diferente dos judeus, morenos, de cabelos pretos e nariz aquilino. Encontrara-se com a má vontade dos homens da Judeia. Então, regressava à Galileia, à Terra em que nascera e se criara, à cidade que escolhera para residir.


Verificamos que depois das declarações aos religiosos (judeus), tendo encontrado mau acolhimento às suas afirmativas cheias de inovações nas crenças tradicionais, a individualidade se recolhe ao Jardim Fechado da meditação (Galileia), onde permanecerá instruindo seus discípulos (exercitando seus veículos físicos) no caminho da evolução (da superação dos instintos inferiores).


Perseguido numa cidade, fugir para outra. Foi a lição dada anteriormente. O exemplo também foi dado. A meditação sobre os ensinamentos e os passos de Jesus podem, de per si, levar a criatura à perfeição.


jo 7:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
(Fim de dezembro do ano 30)

JO 10:22-39


22. E aconteceu a festa da dedicação em Jerusalém; era inverno.

23. E Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.

24. Cercaram-no os judeus e diziam-lhe: "Até quando suspendes nossa alma? Se és o Cristo, fala-nos abertamente".

25. Respondeu-lhes Jesus: "Eu vo-lo disse e não credes; as ações que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito.

26. Mas não credes, porque não sois de minhas ovelhas.

27. As minhas ovelhas ouvem minha voz, e eu as conheço e elas me seguem.

28. e eu lhes dou a vida imanente, e nunca jamais se perderão, e ninguém as arrebatará de minha mão:

29. o Pai, que as deu a mim, é maior que tudo, e ninguém pode arrebotar da mão do Pai:

30. eu e o Pai somos um".

31. Os judeus outra vez buscaram pedras para apedrejá-lo.

32. Retrucou-lhes Jesus: "Mostrei-vos muitas belas ações da parte do Pai; por causa de qual ação me apedrejais"?

33. Responderam-lhe os judeus: "Não te apedrejaremos por uma bela ação, mas por blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes um deus".

34. Retrucou-lhes Jesus: "Não está escrito na lei: "Eu disse, vós sois deuses"?

35. Se ele chamou deuses aqueles nos quais se manifestou o ensino de Deus - e a Escritura não pode ser ab-rogada 36. a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo, dizeis "blasfemas", porque eu disse: "sou filho de Deus"?

37. Se não faço as ações de meu Pai, não me creiais,

38. mas se faço, embora não me creiais, crede nas ações, para que conheçais e tenhais a gnose de que o Pai está em mim e eu estou no Pai".

39. E de novo procuravam prendê-lo, mas ele saiu das mãos deles.



Este é mais um dos trechos de importância capital; nas declarações do Mestre. Analisemo-lo cuidadosamente.


O evangelista anota com simplicidade, mas com precisão, a ocasião em que foram prestadas essas declarações de Jesus: a festa da "dedicação" (hebraico: hanukâh, grego: egkainía) era uma festa litúrgica, instituída por Judas Macabeu, em 164 A. C., em comemoração à purificação do templo, da profanação de Antíoco IV Epifânio (cfr. 1. º Mac. 1:20-24, 39 e 4:59; 2. º Mac. 10:1-8; Fl. josefo, Ant. JD 12, 5, 4). Começava no dia 25 de kislev (2. ª metade de dezembro, solstício do inverno) e durava oito dias. Em solenidade, equivalia às festas da Páscoa, de Pentecostes e dos Tabernáculos.


Por ser inverno, Jesus passeava (com Seus discípulos?) no pórtico de Salomão, que ficava do lado do oriente, protegido dos ventos frios do deserto de Judá. Um grupo de judeus aproxima-se, cerca-O, e pede que se pronuncie abertamente: era o Messias, ou não?


Ora, essa resposta não podia ser dada: declarar-se "messias" seria confessar oposição frontal ao domínio romano, segundo a crença geral (o messias deveria libertar o povo israelita); essa declaração traria duas consequências, ambas indesejáveis: atrair a si a malta de políticos ambiciosos e descontentes, ávidos de luta; e, ao mesmo tempo, o ódio dos "acomodados" que usufruíam o favor dos dominadores, e que logo O denunciariam a Pilatos como agitador das massas (e dessa acusação não escapou), para que fosse condenado à morte, como os anteriores pretensos messias. Mas, de outro lado, se negasse a si mesmo o título, não só estaria mentindo, como decepcionaria o povo humilde, que Nele confiava.


Com Sua sábia prudência, no entanto, saiu-se galhardamente da dificuldade, citando fatos concretos, dos quais se poderia facilmente deduzir a resposta; e chegou, por fim, a declarar Sua unificação com a Pai. Portanto, Sua resposta foi muito além da pergunta formulada, para os que tivessem capacidade de entender.


Baseia-se, para responder, em Suas anteriores afirmativas e nas ações (érga) que sempre fez "em nome do Pai". Tanto uma coisa como outra foram suficientes para fazê-Lo compreendido por "Suas ovelhas", que "O seguem fielmente". E a todas elas é dada a Vida Imanente, de forma que elas "não se perderão" (apóllysai, "perder-se", em oposição a sôizô, "salvar-se", e não "morrer", sentido absurdo).


A. razão da segurança é que elas estão "em Sua mão" e, portanto, "na mão do Pai, que é maior que tudo".


Mais uma vez salientamos que zôê aiônios não pode traduzir-se por "vida eterna" (cfr. vol. 2), já que a vida é ETERNA para todos, inclusive na interpretação daqueles que acreditam erroneamente num inferno eterno... Logo, seria uma promessa vã e irrisória. Já a Vida imanente, com o Espírito desperto e consciente, unido a Deus-dentro-de-si, constitui o maior privilégio, a aspiração máxima. que nossa ambicionar um homem na Terra.


O versículo 29 apresenta três variantes principais, das quais adotamos a primeira, pelo melhor e mais numeroso testemunho:

1 - "O Pai, que as deu a mim, é maior que tudo" (hós, masc. e meizôn, masc.) - papiro 66 (ano 200, que traz édôken, aoristo, em vez de dédôken, perfeito, como os códices M e U); K, delta e pi, os minúsculos 1, 118, 131, 209, 28, 33, 565; 700; 892; 1. 009 ; 1. 010; 1. 071 1. 071; 1. 079; 1. 195, 1. 230, 1. 230, 1. 241, 1. 242, 1. 365, 1. 546, 1. 646, 2. 148; os unciais bizantinos (maioria), as versões siríacas sinaítica, peschita e harclense, os Pais Adamâncio, Basílio, Diodoro (4. º séc.), Crisóstomo, Nono e Cirilo de Alexandria (5. º séc.) ; e aparece com o acréscimo do objeto direto neutro autá na família 13, em 1216, 1344 (que tem o mac. oús), e 2174, nas versões coptas boaírica (no manuscrito), saídica, achmimiana, nas armênias e georgianas.


2 - "O que o Pai me deu é maior que tudo" (hó, neutro e meízon, neutro) no códice vaticano (com correção antiga para hós), nas versões latinas ítala e vulgata, na boaírica e gótica, nos Pais Ambrósio e Jerônimo (5. º século).


3 - "O Pai é quem deu a mim o maior que tudo" (hós, masc, e meízon, neutro), nos códices A, X, theta e na versão siríaca palestiniana.


A quarta variante (hó, neutro e meizôn, masc) parece confirmar a primeira, já que não faz sentido em si; talvez distração do copista, esquecendo o "s". Aparece nos códices sinaítico, D, L, W e psi.


A segunda variante, aceita pela Vulgata, é bastante encontradiça nas traduções correntes: "O que o Pai me deu é maior (mais precioso) que tudo". Realmente, esse pensamento do cuidado de Jesus pelo que o Pai Lhe deu, é expresso em JO 6:37-39 e JO 17:24; mas a ideia, que reconhecemos como do texto original, além de caber muito melhor no raciocínio do contexto (estão as ovelhas "na mão do Pai" e nada poderá arrebatá-las, porque Ele é maior que tudo), também é confirmado por JO 14:28.


A seguir explica por que, estando "em Sua mão", automaticamente, estão na mão do Pai: "Eu e o Pai somos UM".


A expressão "estar nas mãos de alguém" é usual no Antigo Testamento. Sendo a mão um dos principais instrumentos físicos da ação, no homem, a mão exprime o "poder de agir" (Ez. 38:35), a "potência" (Josué, 8:20; Juízes, 6:13; 1CR. 18:3; Salmo 75:6; IS 28:2; JR 12:7; 1SM 4:3; 2SM 14:16, etc.) . Assim, estar na mão de alguém" exprime "estar com alguém" (GN 32:14; GN 35:4; Núm,
31:49; DT 33:3; JR 38:10, etc.) ou "estar sob sua proteção ou seu poder" (GN 9:2; GN 14:20; GN 32:17; 43:37; EX 4:21; 2. º Sam, 18:2; 1RS 14:27; 2RS 10:24; 2CR. 25;20; JÓ 8:4; Sab. 3:1). Simbolicamente fala-se na "mão de Deus", que é "poderosa" (Deut 9:26; 26:8; Josué 4:25; l. ª Pe. 5:6) e garante sua ajuda (LC 1:66); ou, quando está sobre alguém o protege (2CR, 30:12; ED, 7:6, 9,

28; 8:18, 22, 31; ED. 2:8, 18; IS 1:25; ZC 13:7. etc,).


A frase "Eu e o Pai somos UM" foi bem compreendida em seu sentido teológico pelos ouvintes, que tentam apedrejá-Lo novamente (cfr. JO 8:59) e "buscavam" (ebástasan) pedras fora do templo, já que não nas havia no pórtico de Salomão.


Mas diferentemente da outra ocasião, Jesus não "se esconde". Ao contrário, enfrenta-os com argumentação lógica, para tentar chamá-los à razão. Eis os argumentos:

1. º - Ele lhes mostrou "muitas belas ações" (pollá érga kalá) vindas do Pai. As traduções correntes transformaram o "belas" em "boas". Por qual delas querem apedrejá-Lo?


A resposta esclarece que não é disso que se trata: é porque "sendo Ele um homem, se faz (poieís seautón) um deus", o que constitui blasfêmia.


2. º - Baseado na "lei", texto preferível (por encontrar-se no papiro 45, em aleph, D e theta) a "na vossa lei" (A, B, L e versões Latinas e Vulgata). O termo genérico "lei" (toráh) englobava as três partes de que eram compostas as Escrituras (toráh, neviim e ketubim). A frase é citada textualmente de um salmo, mas também se encontra no Êxodo uma atribuição dela.


Diz o Salmo (82:6): ani omareti elohim atem, vabeni hheleion kulekem (em grego: egô eípa: theoí éste, kaì hyioì hypsístou pántes), ou seja: "eu disse: vós sois deuses, e filhos, todos, do Altíssimo". Jesus estende a todos os homens o epíteto de elohim (deuses) que, no Salmo (composto por Asaph, no tempo de Josafá, cerca de 890 A. C.) era dirigido aos juízes, que recebiam esse título porque faziam justiça em nome de Deus. Nos trechos do Êxodo (21:6 e 22:8 e 28), a lei manda que o culpado "se apresente ao elohim", isto é, ao juiz.


Tudo isso sabia Jesus, e deviam conhecê-lo os ouvintes, tanto que é esclarecida e justificada a comparação: lá foram chamados deuses "aqueles nos quais o ensino de Deus se manifestava" (os juízes) - e a Escritura (graphê) "não pode ser ab-rogada" (ou dynastai lysthênai). É o sentido de lyô dado por Heródoto (3, 82) e por Demóstenes (31, 12) quando empregam esse verbo com referência à lei.


3. º - Ora, se eles, simples juízes, eram chamados deuses na lei, por que seria Ele acusado de blasfêmia só por dizer-se "filho de Deus" se Ele fora "separado" (hêgíasen, verbo derivado de hágios que, literalmente tem esse significado) ou "consagrado" pelo Pai, e "enviado" ao mundo? E tanto só se dizia" filho", que se referia a Deus dando-Lhe o nome de Pai. 4. º - As ações. Pode dividir-se em dois casos:

a) se não as fizesse, não era digno de crédito:

b) fazendo-as, devia ser acreditado.


Todavia, mesmo que, por absurdo, não acreditassem em Sua palavra, pelo menos as ações praticadas deviam servir para alertá-los, não só a "conhecer" (gnôte) mas até mesmo" a ter a gnose plena (ginôskête, papiro 45, e não pisteuête, "creiais") de que, para fazê-las, era indispensável "que o Pai estivesse Nele e Ele no Pai".
De nada adiantaram os argumentos. Eles preferiam as trevas à luz (JO 3:19-21), pertenciam ao Anti-

Sistema (JO 8:23), porque eram filhos do Adversário" (JO 8:47), logo, não tinham condições espi rituais de perceber as palavras nem de analisar as ações "do Alto". Daí quererem passar à violência física, prendendo-O (cfr. JO 7:1, JO 7:30, JO 7:32 e JO 7:44, e 8:20). Mas, uma vez mais, Ele escapa de suas mãos e sai de Jerusalém (como em JO 4:3 e JO 7:1).


Lição prenhe de ensinamentos.


Jesus passeava no pórtico de Salomão (que significa "pacífico" ou "perfeito") na festa da "dedicação" do templo (corpo) a Deus. Eis a primeira interpretação.


Jesus, o Grande Iniciado, Hierofante da "Assembleia do Caminho", é abordado pelos "religiosos ortodoxos" (judeus), que desejam aberta declaração Sua a respeito de Sua missão. Mas o "homem"

Jesus, que já vive permanentemente unificado com o Cristo Interno, responde às perguntas na qualidade de intérprete desse mesmo Cristo.


Cita as ações que são inspiradas e realizadas pelas forças do Alto (cfr. JO 8:23), suficientes para testificar quem é Ele; mas infelizmente os ouvintes "não são do seu rebanho", e por isso não Lhe ouvem nem reconhecem a voz (cfr. JO 10:14, JO 10:16) . A estas suas ovelhas é dada a vida imanente e elas não se perderão (cfr. JO 8:51), porque ninguém terá força de arrebatá-las de Seu poder, que é o próprio poder do Pai, já que Ele e o Pai são UM.


O testemunho não é aceito. Antes, é julgado "blasfêmia", pois Ele, simples homem, "se faz um deus".


Jesus (o Cristo) retruca que, se todo homem é um deus, segundo o que está na própria Escritura, Ele não está usurpando direitos falsos, quando se diz "filho de Deus", em Quem reconhece "o PAI". Contudo, se não quisessem acreditar Nele, não importava: pelo menos reconhecessem as ações divinas realizadas pelo Pai através Dele, e compreendessem que o Pai está Nele e Ele no Pai, já que, sem essa união, nada teria sido possível fazer.


Inútil tudo: o fanatismo constitui os antolhos do espírito.


Transportemos o ensino para o âmbito da criatura encarnada, e observemos o ceticismo do intelecto, ainda mesmo quando já iluminado pelas religiões ortodoxas ("judeus"), mas ainda moldado pelos dogmas estreitos de peco fanatismo.


A Individualidade (Jesus) é solicitada a manifestar-se ao intelecto, à compreensão racional e lógica do homem. Como resposta, cita as ações espirituais que ele mesmo vem sentindo em sua vida religiosa: o conforto das preces, a consolação nos sofrimentos, a coragem nas lutas contra os defeitos, a energia que o não deixa desanimar, a doçura das contemplações. Mas, sendo o intelecto um produto do Antissistema, não consegue "ouvir-lhe a voz" (akoúein tòn lógon, vol. 4) nem segui-lo, porque não o conhece. Mas se resolver entregar-se totalmente, anulando seu eu pequeno, ninguém poderá derrotálo, porque "o Pai é maior que tudo" e Ele se unificará ao Pai quando se unificar à Individualidade, que já é UNA com o Pai.


O intelecto recusa: julga ser "blasfema" essa declaração, já que o dogma dualista de sua religião lhe ensinou que o homem está "fora de Deus" e, por sua própria natureza, em oposição a Ele: logo, jamais poderá ele ser divino. Politeísmo! Panteísmo! Blasfêmia! ...


O argumento de que todo homem é divino, e que isto consta das próprias Escrituras que servem de base à sua fé, também não abala o intelecto cético, que raciocina teologicamente sobre "unidade de essência e de natureza", sobre "uniões hipostáticas", sobre "ordens naturais e sobrenaturais", sobre" filho por natureza stricto sensu e filhos por adoção", sobre o "pecado de Adão, que passou a todos", etc. etc. E continua sua descrença a respeito da sublimidade do Encontro, só conhecido e experimentado pelos místicos não-teólogos. E, como resultante dessa negação, a recusa do Cristo Interno que, por ver inúteis seus amorosos esforços, "se afasta e sai de Jerusalém".


No campo iniciático, observamos o ensino profundo, em mais um capítulo, manifestado de maneira velada sob as aparências de uma discussão. Eis alguns dos ensinos: Para distinção entre o verdadeiro Eu Profundo e os enganos tão fáceis nesse âmbito, há um modo simples de reconhecimento: as belas ações que vêm do Pai.


Entretanto, uma vez que foi feita a íntegra doação e a entrega confiante, ingressando-se no "rebanho do Cristo", nenhum perigo mais correremos de perder-nos: estamos na mão do Cristo e na mão do Pai. Não há forças, nem do físico nem do astral que nos possam arrebatar de lá. Nada atingirá nosso Eu verdadeiro. As dores e tentações poderão atuar na personagem, mas não atingem a Individualidade.


Já existe a união: nós e o Pai somos UM, indistintamente.


Não há objeções que valham. A própria Escritura confirma que todo homem é um deus, embora temporariamente decaído na matéria. Não obstante, o Pai continua DENTRO DO homem, e o homem DENTRO DO Pai.


Aqui vemos mais uma confirmação da onipresença concomitante de Deus, através de seu aspecto terceiro, de Cristo Cósmico.


O CRISTO CÓSMICO é a força inteligente NA QUAL reside tudo: átomos, corpos, planetas, sistemas estelares, universos sem conta nem limite que nessa mesma Força inteligente, nessa LUZ incriada, nesse SOM inaudível, têm a base de sua existência, e dela recolhem para si mesmos a Vida, captando aquilo que podem, de acordo com a própria capacidade receptiva. Oceano de Luz, de Som, de Força, de Inteligência, de Bondade, QUE É, onde tudo flutua e de onde tudo EX-ISTE.


Mas esse mesmo Oceano penetra tudo, permeia tudo, tudo impregna com Sua vida, com Sua força, com Sua inteligência, com Seu amor.


Nesse Infinito está tudo, e esse Infinito está em tudo: nós estamos no Pai, e o Pai está em nós.


E é Pai (no oriente denominado Pai-Mãe) porque dá origem a tudo, Dele tudo parte e Nele tudo tem a meta última da existência. Partindo desse TODO, vem o movimento, a vibração, a vida, o psiquismo, o espírito, nomes diferentes da mesma força atuante, denominações diversas que exprimem a mesma coisa, e que Só se diferencia pelo grau que conseguiu atingir na evolução de suas manifestações corpóreas nos planos mais densos: é movimento vorticoso no átomo, é vibração no éter, é vida nos vegetais, é psiquismo nos animais, é espírito nos homens. E chegará, um dia, a ser chamado o próprio Cristo, quando atingirmos o ponto culminante da evolução dentro do reino animal: "até que todos cheguemos à unificada fidelidade, à gnose do Filho de Deus, ao estado de Homem Perfeito, à dimensão da plena evolução de Cristo" (EF 4:13).


jo 7:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

I - DOENÇA DE LÁZARO


João 11:1-16


1. Estava doente certo Lázaro de Betânia, da aldeia de Maria e de Marta sua irmã.

2. (Maria, cujo irmão Lázaro adoecera, era a que ungiria o Senhor com perfume e enxugaria seus pés com os cabelos cela).

3. Enviaram a ele, pois, as irmãs, dizendo: "Senhor, olha, aquele que amas adoeceu".

4. Ouvindo (isto) Jesus disse: "Essa doença não é para morte, mas para reconhecimento de Deus, para que o Filho de Deus seja reconhecido por meio dela".

5. Ora, Jesus amava Marta, e a irmã dela, e Lázaro.

6. Quando ouviu, todavia, que adoecera, ainda permaneceu dois dias no lugar em que estava.

7. Mais tarde, depois disso, falou aos discípulos: "Vamos à Judeia de novo".

8. Disseram-lhe os discípulos: "Rabi, ainda agora procuravam lapidar-te os judeus, e de novo vais lá"?

9. Respondeu Jesus: "Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo.

10. Se no entanto andar de noite, tropeça porque a luz não está nele".

11. Falou isso e depois lhes disse: "Lázaro, nosso amigo, adormeceu, mas vou para que o desperte".

12. Disseram-lhe então os discípulos: "Senhor, se adormeceu, se salvará".

13. (Mas Jesus falara da morte dele, e eles julgaram que falasse do adormecimento do sono).

14. Então disse-lhes Jesus abertamente: "Lázaro morreu,

15. e alegro-me por vós porque eu não estava lá, para que creiais; mas vamos a ele".

16. Disse então Tomé, apelidado o Gêmeo, aos condiscípulos: "Vamos nós também, para que morramos com ele".



Todo O episódio constitui sublime lição, que comentaremos a seguir. Antes, porém, analisemos os termos em que foi vazada. Dividimo-la em quatro partes para facilitar as anotações.


Neste primeiro trecho observamos a localização do acontecimento e as personagens nele envolvidas.


Adoecera "certo Lázaro" (já vimos, que Lâzâr é o diminutivo de Ele’azar, "Deus socorreu"). Esse Lázaro era de Betânia isto é Beit-

"aniâh, reminiscência talvez da Beth-anania, da tribo de Benjamin (cfr. Neem. 11:32).


Localizava-se no ras ech-chiyakh, a vertente que precede, a leste, o monte das Oliveiras (cfr. G. Dalman Les Itinéraires de Jesus", pág. 325). Nos arredores de Betânia ficaria a casa de Marta e Maria, que é citada em Lucas (10:38ss). Da crista do monte das Oliveiras até a aldeia, a distância era de cerca de três quilômetros. Os nomes das personagens citadas eram muito comuns na época (cfr. vol. 5).


Depreende-se de toda a narrativa a grande intimidade de Jesus com as duas irmãs, a tal ponta que sabiam onde o Mestre se encontrava retirado em determinada data, para chamá-Lo em caso de necessidade.


E foi o que ocorreu. Em seu retiro na Galileia recebe a notícia dada com toda a simplicidade, sem que nada fosse solicitado. Apenas o recado: "Olha, aquele que amas adoeceu". Nada mais. Só se salientava a afeição de Jesus. O resto seria decorrência desse amor.


Jesus não se abala: "a doença não é para morte, mas para reconhecimento de Deus (all’hypèr tês doxês tou theou) para que o Filho de Deus seja reconhecido por meio dela" (hína doxásthês ho hyiós tou theou di" autês). Não podemos acompanhar as traduções vulgares: "para glória de Deus e para que o Filho de Deus seja glorificado". Jamais Jesus buscou gloriar-se de qualquer coisa, o que seria demonstração de vaidade balofa e ridícula, muito própria de homúnculos, mas não do Grande Espírito Jesus, que ordenava nada se dissesse a ninguém, quando exercia seus poderes curadores. Se quisesse "glórias", poderia tê-las a qualquer momento.

Já traduzimos esse mesmo verbo (cfr. vol. 5) por "ter uma opinião", ou seja, "formar-se uma opinião a respeito de alguma coisa". E era isso que o Messias buscava: que a humanidade reconhecesse Sua miss ão por meio de Suas obras (JO 10:38). O mesmo "reconhecimento do Pai no Filho" encontraremos mais adiante (JO 14:13) quando Jesus diz: hò ti àn astísête en tôi onómatí mou, touto poíêsô, hína doxásthêí ho patêr en tôi hyiôi, ou seja: "se algo pedirdes em meu nome, fá-lo-ei, para que o Pai seja reconhecido no Filho".


Vem, depois, a anotação de que Jesus amava Marta, a irmã dela Maria e Lázaro. Aqui é usado o verbo agapáô ("amar com predileção") ao passo que as irmãs, ao lhe darem a notícia, falaram de "amar" com o verbo phileín ("amar com amizade") (vol. 2).


Não obstante, Jesus permanece ainda dois dias "no lugar em que se achava". Só "depois disso" anuncia aos discípulos que voltará à Judeia, numa jornada que lhes demandará dois dias. Contemos o tempo: o emissário de Mara e Maria levou 2 dias para chegar a Jesus. Este ficou parado 2 dias. Depois gasta 2 dias para chegar a Betânia: ao todo 6 (seis) dias.


Os discípulos lembram-Lhe que os judeus queriam lapidá-Lo pouco antes (cfr. JO 7:1; JO 8:59 e JO 10:31 e JO 10:39) e seria imprudente colocar-se ao alcance de suas mãos homicidas. A resposta é enigmática: durante as doze horas do dia não se tropeça porque "se vê a luz do mundo"; mas se se andar à noite, tropeça-se, porque a "Luz não está nele". Já não se trata mais da luz do mundo, mas da luz própria intrínseca à criatura. Veremos o que isso significa.


Depois esclarece que "Lázaro adormeceu" (kekoímêtai, do verbo koimâsthai, que significa "dormir" ou" adormecer" repousando, usado no Novo Testamento com sentido de sono natural (MT 28:13, LC 22:45, AT 12:6), mas com o sentido de "morrer" (AT 7:60) quando se refere à morte de Estêvão. E prossegue: "vou despertá-lo". Os discípulos não refletiram que não podia tratar-se de sono normal, pois seria absurdo que fosse necessário ir Jesus despertá-lo após dois dias de caminhada... Duraria tanto assim um sono natural? E citam o provérbio: "se adormeceu, se salvará", pois, anota o evangelista, não tinham entendido o sentido do verbo. Então o Mestre fala abertamente (parrêsía): "Lázaro morreu" (apéthanen). E chama a atenção dos doze a respeito da satisfação que lhe causou esse incidente, pois será motivo para acrescer-lhes a fé (hína pisteúsête) garantindo maior fidelidade da parte deles a Seu ensino. E concluindo vem o incentivo: "Vamos a ele" (ágômen prós autoú).


Entra, então, Thômâs (que se convencionou denominar, em português, Tomé, quando a melhor tradução é, sem qualquer sombra de dúvida, Thomás) que João diz "ser apelidado Dídimo", isto é, "o gêmeo". Na verdade, a palavra grega "dydimos" é a tradução do hebraico Thômâs, derivado da raiz THOM, que significa "dobrar". Daí Thômâs significar "o gêmeo". Voltando-se para os condiscípulos (symmathêtâis) ele os anima, para que todos acompanhem e morram com o Mestre, se necessário for.


jo 7:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 14:1-14


(Tradução literal)
1. "Não se turbe vosso coração: crede em Deus e crede em mim.

2. Na casa de meu Pai há muitas moradas; senão, ter-vos-ia dito que vou preparar lugar para vós?

3. E se eu for e preparar lugar para vós, de novo volto e vos tornarei junto a mim, para que, onde estou, também vós estejais"

4. E para onde vou, sabeis o caminho".

5. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como poderemos saber o caminho?

6. Disse-lhe Jesus: "Eu sou o caminho da Verdade e da Vida: ninguém vem ao Pai senão por mim.

7. Se me conhecesses, conheceríeis também meu Pai; e agora o conheceis e o vistes",

8. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e basta-nos.

9. Disse-lhe Jesus: "Há tanto tempo estou convosco e não me conheceis, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu: mostra-nos o Pai?

10. Não crês que estou no Pai e o Pai (está) em mim? As palavras que vos falo, não falo por mim mesmo: o Pai que habita em mim faz as obras dele.

11. Crede-me que eu (estou) no Pai e o Pai em mim; se não, crede nas próprias obras.

12. Em verdade, em verdade vos digo: o fiel a mim, fará as obras que eu faço e fará maiores que elas, porque vou para o Pai,

13. e tudo o que pedirdes em meu nome, isso farei, para que o Pai se transubstancie no Filho.

14. Se me pedirdes algo em meu nome, eu farei".

(Sentido real)
1. "Não se turbe vosso coração: sede fiéis à Divindade e ao Eu.

2. Na casa de meu Pai há muitas moradas: senão, ter-vos-ia dito que o Eu vai preparar lugar para vós?

3. E se o Eu for e preparar lugar para vós, de novo volta e vos tomará junto a si, para que onde esteja o Eu estejais vós também.

4. E para onde vai o Eu, sabeis o caminho".

5. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais, como poderemos saber o caminho?

6. Disse-lhe Jesus: "0 Eu é o caminho da Verdade e da Vida: ninguém vem ao Pai senão pelo Eu.

7. Se conhecesseis o Eu, conheceríeis também meu Pai e agora o conheceis e o vistes".

8. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e basta-nos.

9. Disse-lhe Jesus: "Filipe, há tanto tempo o Eu está convosco e não o conheceis? Quem vê o Eu, vê o Pai. Como dizes tu: mostranos o Pai?

10. Não crês que o Eu está no Pai e o Pai no Eu? As palavras que vos falo, não falo por mim mesmo: o Pai que habita no Eu faz as obras dele.

11. Crede-me que o Eu (está) no Pai e o Pai no Eu; senão, crede nas próprias obras.

12. Em verdade, em verdade vos digo: o fiel ao Eu fará as obras que faço, e fará maiores que elas, porque o Eu vai para o Pai,

13. e tudo o que pedirdes em nome do Eu, isso o Eu fará, para que o Pai se transubstancie no Filho.

14. Se pedirdes algo em nome do Eu, o Eu fará".



Inicialmente, alguns esclarecimentos a respeito do texto literal, para posterior comentário exegético e simbólico em que se procurará alcançar o sentido real das palavras do Cristo.


Parece que, de fato, os discípulos se achavam perturbados com os acontecimentos que se precipitavam naqueles dias tumultuados e cheios de acontecimentos imprevisíveis para eles. Daí a recomendação inicial. O segundo membro do versículo é traduzido pelo indicativo ou pelo imperativo, já que pisteúete é forma comum a ambos os modos. Optam pelo indicativo: Agostinho, a Vulgata, Beda, Maldonado, Knabenbauer, Tillmann, Lagrange, Durand. Preferem o imperativo: Cirilo de Alexandria, João Crisóstomo, Teofilacto, Hilário, Joüon, Bernard, Huby; e o imperativo coaduna-se muito mais ao contexto.

A frase: "se não, ter-vos-ia dito que vou preparar lugar para vós"?, deixamo-la como interrogativa, conforme se acha na margem da tradução da Escola Bíblica de Jerusalém (1958), na Revised Standard Version (1946), na New English Bible (na margem, 1961), em Die Heilige Schrift (Zurich, 1942), em The Greek New Testament de Kurt Aland (1968), em Le Nouveau Testament, de Segond (1962) e na tradução de Lutero (revidierter Text, 1946) - lendo todos hóti como recitativo (Bauer e Bernard). Realmente, é muito melhor contexto, do que a leitura afirmativa que se acha em Wescott e Hort, The New Testament in the Original Greek (1881), em Bover, Novi Testamenti Biblia Graeca et Latina (1959), em Nestle-Aland, Novum Testamentum Graece (1963), em He Kaine Diathêke, da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (1958), na Revised Version of New Testament (1881), na American Standard Version (1901), em The New English Bible (1961), na Translation for Translators (1966).


No Evangelho, anteriormente, não há a frase literal citada aqui, mas em JO 12:26 há um aceno: "onde eu estou, aí estará meu servidor..." Agostinho (Patrol. Lat. vol. 35, col. 1814) abandona a interpreta ção de "casa de meu Pai" como lugar geográfico, afirmando que "Cristo prepara as moradas de Seus discípulos, ao preparar moradores para esses lugares".


O Pai que "habita" ou permanece (mánôn) em mim (en emoi) faz as obras dele (poieí tà érga autoú) conforme também se acha em JO 5:19; JO 7:16; JO 8:28; JO 10:38 e JO 12:49.


Para o idioma grego, não teria sido difícil escrever claramente, tal como o fazemos em português, os pronomes pessoais, embora conservando-lhes as características casuais, como independentes: seria possível empregar diante deles os artigos, para esclarecer o sentido. Exemplifiquemos com a frase: Egô eimi he hódos kai he alêtheia kai he zôê: oudeís érchetai pròs tòn patéra ei mê di’emou, que poderia, a rigor, talvez, escrever-se: TO EGÔ ESTIN he hódos kai he alêtheia kai he zôe: oudeís érchetai pròs tòn patéra ei mê dià TOU EMOU.


No entanto, jamais encontramos essas construções em qualquer autor, donde concluímos que, ou os gregos não na aceitavam absolutamente, ou não interessava ao evangelista falar abertamente. Terceiro argumento: quem falou, não foi Jesus, o ser humano, mas o CRISTO manifestado através dele (dià autoú).


Temos, por conseguinte, que interpretar corretamente as palavras do Cristo, de acordo com o conhecimento que a humanidade já adquiriu, e de acordo com a assertiva do Cristo mais adiante (JO 16:12-13): "Ainda muitas coisas tenho que vos dizer, mas não podeis compreender agora. Mas todas as vezes que vier aquele, o Espírito Verdadeiro (o "Cristo Interno" ou o Eu Profundo), ele vos conduzirá a toda Verdade".


Não interessava a manifestação plena do conhecimento do EU, para a massa popular e para os profanos, mesmo altamente situados na sociedade, mormente durante o longo período de obscurantismo e despotismo vigente na kaliyuga: aproveitar-se-iam os chefes embrutecidos da confusão do Eu profundo (Individualidade) com o eu menor (personagem) para atribuir àquele as ambições deste, a fim de oprimir mais ainda os pequenos e fracos. Importava que eles temessem o Deus Transcendente, que podia castigá-los nesta e na "outra vida". Indispensável, pois, que tudo permanecesse na bruma, oculto aos profanos, pois os verdadeiros evoluídos perceberiam tudo por si mesmos, mediante sua ligação com o plano superior. E isso ocorreu, sem dúvida, com indiscutível frequência, em todos os climas, produzindo alguns dos denominados "santos" e todos os "místicos". E ainda hoje verificamos que criaturas, sem elevação, confundindo os dois planos conscienciais, julgam tratar-se do Eu profundo, quando estão apenas lidando com o eu menor cheio de falhas. E o pior é que carreiam após si numerosos discípulos, aceitando o título de "mestres", etc.


Obedecendo às" orientações recebidas, damos, neste capítulo, ao lado da tradução literal do texto grego, o "sentido real do ensino, de acordo com o nível atual do desenvolvimento espiritual da humanidade.

Talvez agora ainda muitos estranhem essa nova interpretação, mas muitos haverá que se regozijarão com ela, pois sentem e sabem essas coisas, apenas ainda não nas haviam lido nos Evangelhos.


E com o decorrer o tempo, ao chegarem à Terra as novas gerações que se preparam para deslanchar o impacto da renovação das criaturas no terceiro milênio, tudo se tornará tranquilamente compreensível. E o avanço que, por esse meio, poderão dar os espíritos será incalculável, pois terão em suas mãos as chaves que lhes abrirão as portas até agora reclusas; só no Oriente fora revelado claramente esse ensino, mas ninguém se arriscou a ler o sentido real dos Evangelhos, dando de público essa interpretação legítima. Atrevemo-nos a fazê-lo (embora reconheçamos que ainda não atingimos o ponto mais elevado, pois outros sentidos há, mais profundos ainda, que não estão a nosso alcance) para quebrar todos os tabus da "letra que mata", e abrir passagem aos mais capazes, descendendo o caminho a trilhar: as vias do Espírito.


* * *

"Não se turbe vosso coração: sede fiéis à Divindade e fiéis ao Eu". O coração, como vimos (col. 59, pág. 114), é o local onde reside o átomo monádico, ligação direta com o Eu Profundo e com o Cristo Interno. Se aí penetrar a perturbação, todo o ser se descontrola. Importa menos a perturbação do intelecto, pois só a personagem seria envolvida. Mas quando o descontrole - pela dúvida - atinge o coração, tudo desmorona, porque se altera a ligação profunda.


Para que não advenha perturbação ao coração, é indispensável manter firme e inalterada a união ou fidelidade à Divindade e ao Eu profundo, que é o Espírito que com a Divindade sintoniza: essa a única maneira de evitar-se qualquer perturbação espiritual. Se ocorrer perturbação, e consequente desligamento sintônico do Eu, e portanto da Divindade, o descontrole do Espírito se comunicará irremediavelmente à personagem, que entrará em colapso espiritual, animalizando-se nas mais perigosas emoções. É quando a criatura manifesta sinais evidentes de alteração do caráter, revelando desinteresse e indiferença pelas coisas mais sérias, susceptibilidade, negativismo, impulsividade, oposição e hostilidade a tudo o que é espiritual, irritabilidade e agressividade, além de reações coléricas contra os melhores amigos, obstinação, desconfiança e reações de frustração, com hiperemotividade nos círculos sociais que frequenta e nos empregos, egocentrismo e egoísmo, que coloca seu eu pequeno como a coisa mais importante a ser atendida, além ainda de instabilidade psicomotora e afetiva, ora amando ora odiando as mesmas pessoas, o que leva a embotamento do psiquismo, diminuindo sua sensibilidade às intuições e inspirações e advindo daí todos os desajustamentos imagináveis, que tornam a criatura insociável.


Portanto, todo o segredo da PAZ que defende o Espírito contra qualquer ataque, é a absoluta fidelidade sintônica com o Eu e com a Divindade, de tal forma que NADA consiga abalar sua segurança e sua confiança granítica no Cristo Interno que o dirige e cujas vibrações ele permanentemente PERCEBE em si mesmo, no âmago mais profundo do ser. Podem vir ataques pessoais contra ele, do plano astral ou do material; podem seus amigos mais íntimos traí-lo ou menosprezá-lo ou agir contra ele; podem seus amores abandoná-lo; pode sua situação financeira cair em descalabro; pode tudo ruir a seu lado e avalanches de perseguições envolvê-lo, e a doença martirizar-lhe o corpo - continuará IMPASSÍVEL em sua paz interior, porque NADA O ATINGE: seu Eu está mergulhado no Cristo, como um peixe nas. profundezas do oceano, onde não chegam as tempestades e borrascas que agitam a su perfície em vagas gigantescas: ele possui em si a PAZ que o Cristo dá: "MINHA PAZ vos dou, MINHA PAZ vos deixo". "Na Casa de meu Pai há muitas moradas. Alguns interpretam materialmente: há muitos planetas habitados.


Outros acham que são os diversos planos ou graus conseguidos no "céu". Supõe certo grupo que se trata de locais espirituais, que servem de habitação aos espíritos desencarnados. Ainda pode interpretar-se como referência aos numerosos planos evolutivos das criaturas ainda presas à carne. E também pode, a "Casa do Pai", neste trecho, referir-se a Shamballa, onde permanece o Pai (Melquisedec) com o Grupo de Servidores da Humanidade, a Fraternidade Branca. O Mestre Jesus, Chefe do Sexto Raio ("Devoção") já saíra da "Casa do Pai" e agora regressava para assumir seu posto; e lá prepararia os lugares destinados a seus discípulos mais avançados. Mais tarde, voltaria a eles e, quando largassem seus corpos físicos, os tomaria consigo para fazerem parte do corpo de Seus. emissários junto às criaturas como membros de Seu Ahsram. Assim permaneceriam nos milênios seguintes sempre junto a Ele, só retomando ao corpo físico quando fosse indispensável para alguma missão vital, como ocorreu, por exemplo, com João o Evangelista, que mergulhou na carne como Francisco de Assis.


Mas, para o momento atual da humanidade que quer evoluir realmente, a mais clara compreensão do trecho é a que damos na tradução para o "sentido REAL". Trata-se do CRISTO que fala, e não do Mestre Jesus; daí ser óbvia a interpretação segundo os diversos níveis evolutivos em que a "Casa do Pai", o Templo de Deus, que é o ser humano, pode encontrar-se "morando"; e devemos salientar que, nesta longa conversa com Seus discípulos, a expressão "morar" ou "permanecer" é repetida ONZE vezes.


O Eu profundo, que inspira a personagem por Ele plasmada de um lado, enquanto do outro lado permanece unido ao Pai, precisa recolher-se em certas situações junto ao CRISTO, a fim de fortalecer-se, para depois novamente fixar-se na personagem, fazendo-a unir-se à Individualidade, para a seguir atraí-la a Si: "para que, onde esteja o Eu, estejais vós também".


Repitamos o processo: a personagem transitória, que pertence ao mundo mentiroso da ilusão, precisa transferir sua consciência para o nível superior da Individualidade, para então poder unificar-se com o Eu profundo. Só depois disso poderá unificar-se com o CRISTO interno, e através deste, que é "Caminho", se unificará ao Pai, que é a Verdade e a Vida. O "Espírito verdadeiro" (CRISTO) absorverá, dominando-o e vencendo-o, o "espírito mentiroso" da personagem terrena.


Quando isso ocorrer, teremos a unificação completa da Individualidade que peregrina evolutivamente através das muitas personagens transitórias, com o Eu profundo; e "naquele dia, conhecereis que o Eu está no Pai, e vós no Eu, e o Eu em vós" (JO 14:20). E daí a conclusão: "E para onde vai o Eu, sabeis o caminho", isto é, o processo a seguir.


Já muitas explicações haviam sido dadas; no entanto, muitos dos discípulos ainda confundiam o Eu maior com o eu menor; confundiam o Cristo com Jesus.


Isso ocorreu com Tomé (como o comprovará sua dúvida a respeito da "ressurreição"), que ingenuamente indaga, referindo-se à personagem de Jesus: "Senhor, não sabemos para onde vais; como poderemos saber o caminho"?


A evidência de que não se tratava de caminho físico-geográfico é a resposta de Jesus: "O EU é o Caminho da Verdade e da Vida: ninguém vem ao Pai senão pelo Eu"!


Aqui temos que alongar-nos para que fique bem clara e comprovada nossa tradução.


O texto diz, literalmente: "Eu sou o caminho e a verdade e a vida". A repetição do "e" (kai) no segundo e terceiro elementos, dá-nos a chave para compreender que se trata de uma hendíades (cfr. col. 1 e vol. 5) A tradução, para dar ideia do sentido real, deve respeitar a hendíades, para que não fique "ilógica": a Verdade e a Vida, são a meta, que não pode confundir-se com o "caminho" que a elas leva. Jamais diríamos: "este é o caminho E a cidade", mas sim "este é o caminho DA cidade"; "caminho", em si, nunca poderá constituir um objetivo: é o MEIO para chegar-se ao objetivo, à meta.


Ora, sendo o CRISTO cósmico, (individuado em Jesus, mas NÃO a criatura humana de Jesus) que falava, podia o CRISTO dizer: "EU sou o caminho que leva à Verdade (ao Pai) e à Vida (ao Espírito, o Santo)".


Sendo o EU de cada um de nós (o EU profundo) a individuação do CRISTO, a tradução mais perfeita, para evitar qualquer dúvida, é a do sentido real: "O EU é o caminho da Verdade e da Vida". Em qualquer ser, "que já tenha Espírito" (cfr. JO 7:39, col. 6. º pág. 172), o EU ou Cristo interno é, sem a menor dúvida, o caminho, o meio, pelo qual se alcança o objetivo da evolução: a Verdade e a Vida.


E a comprovação plena de que nossa interpretação é fiel e verdadeira, está na segunda parte da frase: "ninguém vem ao Pai senão por mim", ou melhor, "senão pelo EU". Ninguém "vem", pois estando o Eu, o Cristo e o Pai unificados, o verbo só pode ser "vir", e não "ir", que daria ideia de um local diferente daqueles em que eles estariam.


Se o Pai é a Verdade, e o Espírito é a Vida, e se o Cristo é o "Caminho", a frase está perfeita: Ninguém chega ao Pai, senão através do caminho (Cristo). Então, não é, certamente: "Caminho E Verdade E Vida", mas sim: "Caminho DA Verdade e DA Vida".


Sendo o Cristo UM com o Pai, objetam que, indiscutivelmente também Ele é Verdade e é Vida. Certo.


Mas na expressão específica dada neste versículo, o Cristo respeita o que havia dito: "O Pai é maior que eu" ou "que o EU" (JO 14:28, col. 6. º pág. 163), e O coloca como objetivo, pondo-se na condição de caminho que a Ele leva. Acresce, ainda, que, referindo-se ao EU em todas as criaturas, quis salientar que o EU de todos é o intermediário, através" do qual se chega ao Pai (Verdade) e ao Espírito ou Divindade (Vida). Tanto que prossegue: "Se conhecêsseis o EU, conheceríeis também o Pai: e agora O conheceis (no presente do indicativo) e o vistes" (no pretérito perfeito). "Agora o conheceis", pois com Sua força cristônica fê-los experimentar a união, quase que por osmose de Sua presença, naquele átimo revelador. Por isso, já falou no passado: "e o vistes": fora um instante atemporal.

Mas Filipe não se satisfez. Queria talvez ver com seus olhos físicos ou astrais, um "ser" com forma: "mostra-nos o Pai". É o verbo deíknymi (cfr. vol. 49 pág. 92), que exprime o ato de revelar, por uma figura física, uma verdade iniciática. Ora, jamais isso seria possível. Daí a resposta taxativa do Cristo, procurando fazer compreender a Filipe que o EU lá estava ligado a eles, pois já haviam atingido, evolutivamente, o nível em que o EU se individualiza. E lá estavam ligados a Ele. Será que depois de tanto tempo, ainda O não conheciam? Será que ainda viviam presos à ilusão transitória da personagem encarnada? Será que ainda acreditavam ser seu próprio corpo físico, vivificado pelos outros veículos inferiores? Não haviam percebido a existência desse EU superior, que lhes constituía a Individualidade, que criara e animava a personagem? Ora, quem descobre e quem vê o EU, automaticamente está vendo o Pai; porque o EU e o Pai são da mesma essência: o SOM, vibração criadora e o SOM vibração criada, SÃO O MESMO SOM, a MESMA vibração, a MESMA substância que subestá ao arcabouço da criatura.


Entretanto, toda essa "região" vibratória elevadíssima só é percebida pela consciência da Individualidade, jamais chegando até a personagem: "A carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus"

(1CO 15:50). No máximo, o intelecto poderá tomar conhecimento a posteriori; mas nem sempre isso ocorre: quando o intelecto está demasiadamente absorvido nas lutas do ideal ou dos afazeres do serviço, a Individualidade tem seus encontros místicos e nada lhe deixa transparecer. A consciência "atual" nem sempre percebe o que ocorre na consciência espiritual superior.


Daí muitas ilusões que ocorrem: A) personagens que colocam sua Imaginação a funcionar e "sentem", no plano emocional, vibrações deleitosas, e com o olho de Shiva do corpo astral percebem luzes, acreditam estar em contato com o EU profundo e anunciam, jubilosos, esse equívoco, como se fora realidade;


B) personagens que nada "sentem" e vivem no trabalho árduo de servir por amor, julgam não ter tido ou não estar em contato. No entanto, vivem contatados e dirigidos diretamente pelo Eu profundo, que os inspira e orienta totalmente.


Entre esses dois extremos, há muitos pontos intermediários, muitos matizes variáveis. Mas o fato é que todo aqueles que, consciente ou inconscientemente na consciência "atual", teve contato REAL, jamais o diz, da mesma forma que o Homem jamais revela a estranhos os contatos sexuais que tenha mantido com sua amada. Quanto a saber-se quem está ou não ligado, não é difícil para aqueles que se acham no mesmo grau: SABEM nem é preciso que ninguém lhes diga.


Mas o Cristo prossegue em Sua lição sublime a Filipe: "não sabes que o Eu está no Pai, e o Pai está no EU"? Realmente, lá fora antes ensinado que "seus anjos estão diante da Face do Pai" (MT 18:10; col. 6. º, pág. 52). E então é dada a prova imediata: "as palavras que vos falo, não as falo por mim mesmo: o Pai, que habita no Eu, faz as obras. dele" (do próprio Pai, através do Eu, que é o intermediário).


Vem a seguir o apelo: "crede que o Eu está no Pai e o Pai no Eu, pois as próprias obras (érga) o demonstram".


Ora, as obras do Cristo, através de Jesus, eram irrefutáveis e manifestas: domínio dos elementos da natureza, das enfermidades, da matéria, das almas e dos corações. Inegável que, "pelos frutos se conhece a árvore" (LC 6:44).


E como prova de que a todas as criaturas se dirige o ensino e de que o CRISTO está em todas as criaturas, vem a garantia, precedida da fórmula solene (cfr. vol. 5. º, pág. 111): "Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que for fiel ao EU (que estiver a Ele unificado), esse fará as obras que faço, e ainda maiores, porque o EU vai para o Pai (liga-se ao Pai) e tudo o que pedirdes em nome do EU (por causa do EU, cfr. vol. 4. º pág. 136) o Eu fará, para que o Pai se transubstancie no Filho". E repete: "Se pedirdes algo em nome do Eu, o Eu fará".


Aí temos uma lição prática de grande alcance. Muitos queixam-se de que pedem e nada conseguem; mas pedem com a personagem desligada e em nome da personagem Jesus. Não é esse o "caminho": o caminho é o EU Profundo, o CRISTO interno. E para obter-se, com segurança, mister que estejamos unificados com esse EU. Sem isso, o caso é aleatório, poderá conseguir-se ou não. Mas uma vez unificados, sempre obteremos; o que não significa, porém, que o fato de obtermos; seja indício de que já estamos ligados ao EU.


Essa obtenção é imediata e fatal porque, estando unificados com o EU, e estando o EU unificado ao Pai, o EU volta-se (vai) ao Pai que é o Verbo Criador, e então pode "criar" tudo sem dificuldade.


E a razão de assim ser, é que o atendimento se faz "porque o Pai se transubstancia no Filho". E esse é o objetivo final. Não que o Pai "glorifique" o Filho, mas que o Filho seja absorvido pelo Pai, que lhe comunica a plenitude (plerôma) de Sua substância. Torna-se, então, a criatura um Adepto, Hierofante ou Rei, com domínio absoluto e soberania irrestrita. Isso ocorreu com Jesus e com outros sublimes Avatares que se transformaram em Luz (Buddhas) e assistem junto ao trono do Ancião dos Dias, na "Casa do Pai".


Para lá caminhamos todos: oxalá cheguemos rapidamente!


jo 7:40
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 1:19-28

19. Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas, para perguntar-lhe: "Quem és tu?"


20. Ele confessou e não negou, e confessou: "Eu não sou o Cristo".


21. Perguntaram-lhe eles: "Quem és então? És tu Elias?" Ele respondeu: "Não sou". "És tu o Profeta?" Respondeu: "Não".


22. Disseram-lhe pois: "Quem és? Para que possamos dar resposta aos que nos enviaram. Que pensas de ti mesmo?"


23. Ele replicou: "Eu sou a voz do que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor", como disse o profeta Isaías.


24. Ora, eles tinham sido enviados pelos fariseus.


25. Perguntaram-lhe também: "Por que então mergulhas se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta?"


26. Respondeu-lhes João: "Eu mergulho na água; no meio de vós está quem "Vós não conheceis,


27. aquele que vem depois de mim, ao qual não sou digno de desatar a correia das sandálias".


28. Isto passou-se em Betânia, além do Jordão, onde João estava mergulhando.


O mesmo episódio anteriormente narrado pelos sinópticos é trazido com variantes pelo evangelista João, com a autoridade que lhe conferia o fato de ter sido discípulo do Batista, e portanto de haver assistido às cenas. Ele traz seu testemunho ocular do interrogatório "oficial" por parte do Sinédrio, por intermédio de emissários credenciados. A delegação era constituída de sacerdotes (saduceus, que representavam a autoridade) e de levitas (o clero encarregado da polícia do Templo de Jerusalém).


A pergunta "quem és tu"? subentendia o acréscimo "és o Cristo"? E o evangelista coloca enfaticamente a resposta de João "confessou e não negou, mas confessou: não sou o Cristo", ou seja não sou o Messias esperado. Falou a verdade sem rebuços, não se fazendo passar, por quem não era.


Eles insistiram, perguntando-lhe se "era Elias". A vinda do Messias estava condicionada à vinda de Elias, que o devia proceder, segundo as palavras do Antigo Testamento, em Malaquias "eis que envio meu mensageiro, ele há de preparar o caminho diante de mim (Yahweh)" (3:1), e "eis que vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia de Yahweh; ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais" 4:5-3. Os judeus o aguardavam no sentido literal (Cfr.


MT 16:14 e MT 17:10-13; MC 9:12 e MC 15:35-36; LC 1:17). Jesus diz claramente, falando de João Batista: "se quereis compreendê-lo, ele mesmo é Elias que tinha que vir" (MT 11:14); e mais: " declaro-vos que Elias já veio... e os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista" (MT 17:11-13; cfr. MC 9:13). De fato, o Batista viveu longo tempo no deserto, como Elias; vestia um manto de pelo de camelo, como Elias; usava um cinto de couro, como Elias.


Por que então diz João que "não é Elias"? Porque de fato João Batista não era Elias; ele FORA Elias em vida anterior, mas na atual não mais o era; era, sim, João Batista. A personalidade muda, de encarna ção para encarnação: quando o ser (individualidade) reencarna, abandona por completo a personaliSABEDORIA DO EVANGELHO dade anterior que morre ("uma só vez", HB 9:27) e assume nova personalidade (embora a possa" reassumir", quando novamente libertado de seu corpo físico, como ocorreu com João Batista que, depois de desencarnar, reassumiu a personalidade de Elias e conversou com Jesus no Tabor, MT 17:3 e MC 9:4). Então, João Batista FOI outrora Elias, mas NÃO É MAIS Elias, é João. O comentador católico Monsenhor Louis Pirot, de quem muito nos servimos nestes comentários, escreve uma frase preciosa ao esclarecer a resposta do Batista: "mas enfim, tratava-se de Elias em pessoa e, nesse sentido, João Batista só podia responder negativamente" ("La Sainte Bible", vol. 10, pág. 321). Embora desconhecendo a técnica da reencarnação, e por isso negando-a, Pirot acertou: a PESSOA (personalidade) de Elias era uma; a PESSOA (personalidade) de João Batista era outra, totalmente diferente.


Todavia, a INDIVIDUALIDADE, o SER, ou o ESPÍRITO (não a alma!) de ambos era UM SÓ. Duas contas de um rosário são duas contas diferentes, mas o fio que as liga faz que elas sejam "um rosário"
e "um fio" só. Outro exemplo: cada membro de nosso corpo é independente - o braço não é a perna -

mas o que faz que eles formem parte de UM SER apenas, é nosso ESPÍRITO que os unifica num só corpo.


Aliás, são Gregório Magno (Homilia VII in Evangelium, Patr. Lat. t. 76 col. 1100) escreve: "Em outro local (MT 11:13-14), sendo o Senhor interrogado pelos discípulos quanto à vinda de Elias, respondeu: Elias já veio, e se quereis sabê-lo é João que é Elias. João, interrogado, diz o contrário: eu não sou Elias... É que João era Elias pelo espírito que o animava, mas ele não era Elias em pessoa. O que o Senhor diz do espírito de Elias, João o nega da pessoa". Conforme vemos, exatamente nosso ponto de vista, concordando plenamente com a tese reencarnacionista.


Vem a terceira pergunta, baseada na promessa de Moisés: "Yahweh, teu deus, suscitar-te-á do meio de ti (povo), dentre teus irmãos, um Profeta igual a mim: escutai-o" (DT 18:15). Seria João esse Profeta?


Essa profecia foi aplicada a Jesus por Pedro (AT 3:22), por Estêvão (AT 7:37) e pelo povo judaico (JO 6:14 e JO 7:40). O Batista mais uma vez nega ser esse Profeta predito por Moisés.


A missão do sinédrio era "oficial". Tinha, pois, o direito de argüir João. E pergunta-lhe como desfecho: " que dizes de ti mesmo"? João retruca citando Isaías (Isaías 40:3): "sou a voz do que clama no deserto, endireitai os caminhos do Senhor". Já estudamos esse trecho nos comentários aos sinópticas (MT 3:3;

MC 1:3 e LC 3:4). Aqui é o próprio João que a aplica a si mesmo, oficialmente, diante da máxima autoridade civil e religiosa do povo israelita.


Neste ponto, o evangelista diz que a delegação fora enviada pelos fariseus, ciosos do cumprimento da Lei e da Tradição. Finalizado o interrogatório, tomam satisfações de seus atos: "se não és o Cristo, nem Elias, nem "o" Profeta, com que direito mergulhas tu"?


Como vemos, a crença da reencarnação de Elias era aceita como indiscutível, o que prova que a própria reencarnação em si também o era. Apenas, não conheciam ainda bem a sua técnica.


João esclarece que apenas "mergulha na água", para excitar os sentidos à reforma mental, mas afirma solenemente que "o Messias já está em Israel".


Informa o evangelista que esses fatos ocorreram em "Betânia" além do Jordão (não é a Betânia de Marta e Maria). Orígenes, que conhecia o terreno, quis corrigir os manuscritos para "Betabara", para conformar-se à topografia da região.


Nesta cena, observamos a angústia que obceca os homens pela personalidade, pelo que cai sob os sentidos. Nada de interessar-se pelo Espírito. Querem firmar suas crenças externas nas ilusões passageiras do corpo, da pessoa, da filiação, das credenciais humanas.


Estes interrogatórios serão feitos a todos os que mergulharam no Espírito: "Quem és? que autoridade tens? quem te deu esse poder"?


Se houver um "diploma" conferido, está tudo legal. Mas há que ser um diploma material e humano. A Força Divina, para os homens comuns e para as "autoridades", de nada vale: é indispensável a confirma ção da autoridade "humana".



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BELÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.7, Longitude:35.183)
Nome Atual: Belém
Nome Grego: Βηθλεέμ
Atualmente: Palestina
Cidade a 777 metros de altitude. Seu nome em hebraico significa casa do pão. Situa-se a sudoeste de Jerusalém cerca de 10 quilômetros. Possui cerca de 12.000 habitantes. Nos tempos de Jesus, a cidade de Belém pertencia à região da Judéia. A cidade fica no alto de uma colina – fortaleza natural. Possivelmente a origem da cidade está em Efrata, da família de Belém. Em Belém, Rute uma moabita, (nora de Noemi) se encontrou com Boaz, casou-se e teve Obede, pai de Jessé, pai de Davi. Desde os tempos de Boaz, até o tempo de Davi, cerca de 1000 anos antes do nascimento de Jesus, Belém foi uma aldeia muito pequena. E ainda hoje, os campos de Belém conservam a mesma fertilidade e exuberância da Antiguidade. Na época do ministério de Jesus, Belém era uma cidade pequena. Jesus nunca visitou Belém em seu ministério. Hoje a cidade cresceu, pertence à Israel e vive principalmente do comércio.
Mapa Bíblico de BELÉM


GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
E. O Novo DERRAMAMENTO, Jo 7:1-52

1. Jesus e os seus Irmãos (Jo 7:1-9)

E, depois disso [os eventos do cap. 6], Jesus andava [lit., "estava andandol pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo (1). Isto leva o leitor de volta aos eventos de Jo 5:10-47, quando Jesus estava na Judéia. Como Ele tinha curado o homem enfermo no sábado, e declarara que Deus era o seu Pai, "os judeus ainda mais procuravam matá-lo" (5.18). Esta rejeição na Judéia explica o motivo por que Jesus foi para a Galiléia. A época da sua partida foi a primavera, antes da Páscoa (6.4), e Ele evidentemente ficou na Galiléia até o outono daquele mesmo ano. E estava próxima a festa dos judeus chamada de Festa dos Tabernáculos (2). Uma vez mais, o autor associa a atividade de Jesus em Jerusalém a uma das festas nacionais (cf. Jo 2:13-23; 5.1; 13.1). A Festa dos Tabernáculos era celebrada durante sete dias, no outono, e comemorava a peregrinação no deserto (Lv 23:33-43; Nm 29:12-39; Dt 16:13-17). Esta era uma das grandes festas dos judeus, superada apenas pela Páscoa. Josefo descreve-a como "uma festa extremamente santa e importante".72

Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo (3-4). Alguns pensam que Seus irmãos pode ser uma referência aos "filhos das irmãs da sua mãe, Maria"' ou podem ser os filhos de José com uma esposa anterior.' Mas a melhor interpretação, e a mais simples, é assumir que eram filhos de José e Maria. A sugestão de partir pelas razões dadas era uma sutil tenta-ção para que o Senhor substituísse a vontade divina pelo aplauso e pelas exigências dos homens; para que Ele seguisse o calendário dos homens, e não os tempos indicados por Deus; "e que fizesse as coisas certas pelas razões erradas".' Neste Evangelho, o objetivo dos sinais, ou obras, é que as pessoas possam ver e crer. O pedido deles foi apenas: ...que os teus discípulos vejam as obras que fazes. Não é feita nenhuma menção à fé. Eles tinham entendido de forma completamente errada os motivos pelos quais Jesus realiza-va milagres. "Porque", disseram, "não há ninguém que procure ser conhecido [manifes-tamente] que faça coisa alguma em oculto" (4). A palavra aqui traduzida como "manifes-tamente" em algumas versões significa, literalmente, "com coragem". Que pensamento oposto ao espírito do Cristo na cruz!

Tanto naquela época quanto hoje, as coisas do Espírito devem ser percebidas espiri-tualmente. Assim, estes irmãos de Jesus não eram capazes de entender, "porque nem mesmo seus irmãos criam nele" (5).

A resposta de Jesus aos pedidos dos seus irmãos lhes declara a razão da sua falta de compreensão, e também a ordem divina da sua própria vida. O fracasso deles em enten-der devia-se a sua afinidade com o mundo, e a sua falta de sensibilidade em relação ao plano de Deus. Jesus lhes disse: "O vosso tempo sempre está pronto" (6) e O mundo não vos pode odiar (7).

Em um vívido contraste com esta atitude dos irmãos, está a própria consciência que Jesus tinha da vontade de Deus, e a sua submissão a ela. Ao pedido de que fosse à festa, Ele respondeu: Ainda não é chegado o meu tempo (6, cf. Jo 8:2-4; 7.30; 8.20; 12.23; 17.1). "A Festa dos Tabernáculos era uma festa de peculiar alegria pelos trabalhos reali-zados. Em uma festa como esta, Cristo não tinha lugar naquele momento".' Ao invés disso, era para a cruz que toda a vida de Cristo apontava. Hoskyns diz muito bem: "A época da sua Jerusalém é a época da sua morte, o Tempo que lhe foi dado pelo Par.' Os seus irmãos incrédulos tentaram persuadi-lo a procurar a aclamação dos homens, mas não conseguiam penetrar na verdade de que a Encarnação deve inevitavelmente ter a sua cruz. Estas diferenças entre o ponto de vista de Jesus e o dos seus irmãos evocavam diferentes reações por parte do mundo. O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más (7).

De maneira similar, tais diferenças devem resultar em ações diferentes por parte de Jesus e de seus irmãos. Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido (8). O significado deste versículo depende muito da negativa de Jesus, usada na sua declaração de propósito. A versão RSV em inglês, diz: "Eu não vou à festa". Isto, com base em boas evidências de manuscri-tos, ocasiona um problema, tendo em vista o fato de que Jesus mais tarde foi à festa (10).

Entretanto, também existem boas evidências de manuscritos (incluindo os primeiros testemunhos, Papiro
66) de que a negativa é "ainda não" (ouro). Como colabora para a coerência, esta leitura é provavelmente a que deve ser adotada.

  • Jesus Sai da Galiléia (7:10-13)
  • Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele tam-bém não manifestamente, mas como em oculto (10). Este é o "adeus" de Jesus à Galiléia, o cenário de grande parte do seu ministério público. Ele foi em oculto, não com o grande grupo de peregrinos que viajavam para a festa. A sua chegada à festa fez com que os judeus o procurassem (provavelmente os líderes hostis) ; também havia grande murmuração ("discussão dissimulada", Phillips) entre a multidão a res-peito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo (12). Nem mesmo a melhor avaliação do povo era suficientemente boa nem com-pletamente precisa. Jesus é mais do que um homem bom, e aqueles que o aclamam somente como tal deixaram de compreender o significado da sua encarnação, vida, crucificação, morte e ressurreição (cf. Mc 10:18). A acusação de que Ele estava "enga-nando o povo" foi feita muito provavelmente porque Ele curara o homem enfermo no sábado (5.10), e também por Ele ter afirmado que Deus era o seu Pai (Jo 5:17-18). Embora tivessem divergências nas avaliações que faziam acerca de Jesus, as pessoas estavam de acordo em sufocar os seus comentários a respeito dele: ninguém falava dele aber-tamente, por medo dos judeus (13).

  • Conversas durante a Festa (7:14-36).
  • a. Jesus Ensina o Povo (Jo 7:14-24). A festa propriamente dita durava sete dias; um oitavo dia era adicionado como uma convocação sagrada (Lv 23:36) e era chamado de "o grande dia da festa" (cf. Jo 7:37). A aparição de Jesus na festa provavelmente se deu no quarto dia, no meio da festa (14). Ele subiu... ao templo e ensinava (literalmente, "e Ele estava ensinando"). Esta é a primeira referência do Evangelho de João ao ensino de Jesus em Jerusalém.

    E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? (15) Aqueles que fizeram esta pergunta, os judeus, eram da oposição a Je-sus (cf. Jo 5:16-18; 7.1,13 9:22-10.31). A implicação da pergunta não é que Jesus não fosse instruído, mas sim que, em comparação com o que eles aprendiam nas escolas rabínicas, Ele era alguém sem instrução, ignorante em relação à lei e aos seus significados. A pre-sunção do homem, baseada na sabedoria humana, é algo chocante!

    A resposta de Jesus identifica a fonte do seu ensino e ao mesmo tempo declara o seu relacionamento com o Pai. A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (16). O seu aprendizado e o seu ensino, em contraste com os dos judeus, têm origem e alicerces em Deus. Se algum homem questionar a veracidade da afirmação de Jesus poderá ser posto à prova. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina [ensino], conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo (17). O teste absoluto e final da veracidade e autoridade é a vontade de Deus. O conhecimento da vontade de Deus e o cumprimento da sua vontade são coisas inseparáveis. A ação e a fé andam juntas.

    Aquele que fala e age com a autoridade de outra pessoa reflete o caráter daquele que ele representa, e simultaneamente dá crédito a sua própria veracidade e integridade. Assim, Jesus, enviado por Deus (16,28-29), não é como um professor que fala de si mesmo e busca a sua própria glória (18). Antes, o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça (lit., "falsidade"; 18).78

    Momentaneamente, Jesus abandonou o assunto — a defesa do seu direito e da sua capacidade para falar — e voltou-se para os seus oponentes. Foi um ataque em duas partes. Primeiramente, Ele fez a pergunta retórica: Não vos deu Moisés a lei?, segui-da pela devastadora acusação contra eles: E nenhum de vós observa a lei (19). Como evidência de que eles falhavam em respeitar a lei perfeitamente, Jesus citou a prática de circuncidar os meninos no oitavo dia, mesmo que fosse um sábado: no sábado circuncidais um homem (22). Em seguida, embora pudessem fazer julgamentos acer-tados onde estivessem envolvidas leis conflitantes, eles tinham feito julgamentos erra-dos quando havia valores reais em jogo. Se o homem recebe a circuncisão no sába-do, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem? (23) Os judeus, para observar a lei, reprimem um homem; Jesus, ao realizar uma obra (21)," satisfaz a lei mais elevada, libertando um homem. Uma ênfase na moralidade legalista pode levar facilmente a jul-gamentos errados que resultam na destruição dos verdadeiros valores. Como conseqüên-cia, aqui está o resumo de Jesus sobre o assunto: Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça (24).

    No decorrer do debate, Jesus perguntou: Por que procurais matar-me? (19) Em-bora o povo negasse esta acusação (29), provavelmente em razão da falta de informações sobre os desígnios dos líderes religiosos, é evidente, como foi visto acima, que o plano para matar Jesus já estava sendo executado (1,25). Mas "o povo nada sabia disso"," i.e., os peregrinos da Galiléia ignoravam o fato.

    b. O Povo Reage (Jo 7:25-31). Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem (25-26). Evidentemente, alguns dos líderes judeus em Jerusalém estavam entre o gru-po de pessoas com quem Jesus falava. De qualquer forma, eles conheciam o plano para matá-lo e estavam surpreendidos por verem que Ele era corajoso e aberto em suas palavras. Ainda mais surpreendente para o povo era o fato de que nada lhe diziam. Esta situação paradoxal levou o povo a fazer muitas perguntas. A primeira procurava estabelecer a identidade de Jesus como aquele que procuravam matar. A segunda le-vantou um problema: se Ele podia ou não falar aberta e corajosamente porque os governantes o reconheciam como o Messias. Sabem, verdadeiramente, os prínci-pes, que este é o Cristo? (26) A forma da pergunta no texto grego indica que o povo esperava uma resposta negativa. Era mais uma questão de dúvida e de interesse casu-al do que uma busca séria pela verdade. Para apoiar a sua dúvida, eles afirmaram conhecer a origem de Jesus — Nazaré. Todavia, bem sabemos de onde este é (27). Mas, sabiam eles realmente de onde Jesus tinha vindo? O seu conhecimento parcial levou-os a uma conclusão completamente equivocada sobre a verdadeira natureza de Jesus — sobre o fato de que Ele é o Messias, Jesus Cristo, o Filho de Deus (cf. Jo 8:14-9:29-30; 19.9; Hb 4:14).81 Eles também argumentaram que a vinda do Messias seria algo misterioso. Mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é (27). Existe um provérbio judeu que diz: "Três coisas vêm de forma completamente inespe-rada: O Messias, um enviado de Deus, e um escorpião".82

    Em resposta à afirmação sobre a vinda do Messias, Jesus confirmou o conhecimento parcial que tinham a seu respeito, e declarou a sua origem: Clamava, pois (cf. Jo 7:37-12.44), Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. Mas eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou (28-29). Eles conseguiam ver a Encarnação; conheciam a origem humana de Jesus. Mas não conheciam o seu relacionamento com aquele que é verdadeiro (genuíno, real) e de quem Ele tinha vindo. Assim, eles não conheciam nem Jesus, o Cristo, nem aquele que o enviara, como qualquer judeu verdadeiro deveria ter conhecido (cf. Jo 14:9). Aqui, "Deus é descrito como... um Pai real, enviando um Filho real".' A expressão Dele (para) sou (29) implica "uma comunhão de ser entre o Pai e o Filho".'

    A reação do povo foi dividida. Alguns procuravam... prendê-lo (30) enquanto ou-tros creram nele (31). O primeiro grupo foi detido na sua ação porque ainda não era chegada a sua hora (30; cf. Jo 2:4-8.20; 12.23; 13 1:17-1). Neste Evangelho, a hora de Jesus é a sua morte, que resultaria "na hora da sua exaltação e glorificação, e no poder da luz sobre o poder das trevas".'

    Aqueles que creram nele o fizeram porque pensaram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? (31) "A razão dada... para a fé no Senhor pode ser considerada como tipicamente inadequada... mas a fé com base no nú-mero de sinais que Ele realizou é particularmente imperfeita"."

    c. A Tentativa de Prender Jesus (7:32-36). Ao ouvirem que a multidão murmura-va dele essas coisas [lit., eles "ouviram a multidão balbuciando essas coisas a respeito de Jesus", 31] os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem (32). Esta é a primeira referência a uma tentativa organizada, pro-vavelmente instigada pelo Sinédrio, para levar Jesus à força.' Jesus enfrentou esta situ-ação extremamente tensa com "uma frase suficientemente enigmática para perturbar os seus inimigos, mas transparente, clara e significativa para apaziguar os leitores do Evan-gelho"." A sua resposta foi: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis e não me achareis (33-34). A frase um pouco de tempo, que aparece freqüentemente neste Evangelho (Jo 12:35-13.33; 14.19; 16.16), é histórica, pois se refere à brevidade da Encarnação, e é profética, visto que é uma advertência aos judeus de que o tempo que têm para reagir é curto. Embora Jesus tenha dito "buscai e encontrareis" (Mt 7:7), aqui avisava Ele que, mesmo na hora da aflição, a busca deles seria fútil, porque "a busca pode ser retardada por um período tão longo que a promessa já não possa mais ser reivindicada. Assim, a advertência aqui trata do perigo da demora"."

    E aonde eu estou vós não podeis vir (34). Muitos interpretaram esta frase como uma referência à ida de Jesus para o céu, o que provavelmente está correto. No entanto, uma cuidadosa comparação desta passagem com outras do texto de João, onde se expres-sa a mesma idéia (Jo 8:21-13.33, 36-37), indica que a intenção era um significado muito mais amplo. O verbo (com a negativa) não podeis significa literalmente "falta de poder" ou "falta de capacidade". Se o problema é estar onde Ele está, ou ser como Ele (cf. Jo 6:53), então a exigência é a santidade de coração, e isto só se consegue pelo Espírito de Deus, através de Cristo. Então aqui, "quando o Senhor está perante os seus oponentes, eles não podem ir até onde Ele está, porque não compartilham os seus pensamentos... a separa-ção dele é causada não pela distância no espaço, mas sim pela falta de similaridade de coração, de pensamento e de espírito"."

    As questões levantadas pelos judeus nos versículos 35:36 indicam que eles não entenderam o verdadeiro âmago da afirmação de Jesus. Apesar disso, a pergunta Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos [os judeus espalhados pelos países gentios] e ensinará os gregos? (35) era altamente profética (cf. 11:49-52). Este foi pre-cisamente o curso tomado pelo cristianismo primitivo.

    4. O Último Dia da Festa (7:37-52)

    a. Rios de Agua Viva (7:37-39). O clímax do significado da vida, dos ensinos e da morte de Cristo, como relatado na Festa dos Tabernáculos, veio no último dia, o grande dia da festa (37). O fato de Jesus ter vindo a esta festa onde o povo estava agitado, erigindo tendas em memória da presença protetora e orientadora de Deus no deserto, recorda-nos que "o Verbo se fez carne" (1,14) e "verdadeiramente tabernaculou em meio ao seu povo".91

    O ritual do último dia da festa, que simbolizava a entrada dos israelitas em Canaã, era caracterizado por um plano cuidadosamente trabalhado. As multidões de peregrinos estavam em uma disposição festiva. Cada peregrino levava, na sua mão direita, o lulabh, um ramo de murta e um de salgueiro atados de cada lado de uma palmeira. Na sua mão esquerda estava o ethrog, ramos de árvores sagradas, a chamada árvore do paraíso, uma espécie de limoeiro (Lv 23:40). Os peregrinos dividiam-se em três grupos. Um prepara-va-se para o sacrifício matinal no Templo. Outro juntava os ramos de salgueiro para adornar o altar. O terceiro grupo, o mais importante, ia até o tanque de Siloé (cf. 9.7), de onde o sacerdote trazia água em um jarro dourado até o Templo, despejando-a na base do altar, como uma oferta líquida ou libação. Enquanto a água era derramada, o grande Halel (Si 113-118) era entoado em duas vozes.' Alguns pensam que foi imediatamente depois do rito simbólico de derramar a água, com a resposta em duas vozes, que Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre (ou coração; 37-38).

    Este acontecimento no último dia, o grande dia da festa (37) ressalta diversas idéias de grande importância. Em primeiro lugar, temos Siloé (enviado), lembrando-nos que, na nova ordem, Jesus é o Enviado do Pai e pelo Pai (cf. Jo 3:17-34; 5.38; 6.29,57; 7.29; 8.24; 10.36; 11.42; 17.3,8,18,21,23,25), e Ele cumpre tudo o que já foi representado pelo tanque e pela cerimônia de derramamento da água. Em segundo lugar, pode-se ver que o que era externo e limitado, trazido do exterior para o Templo, agora se torna interno, dinâmico, fluente e abundante. Em seguida, a vida cheia do Espírito é caracterizada pela abundância, tanto com relação à sua Fonte, Jesus, a Rocha que foi golpeada e da qual flui a corrente da vida (Nm 20:8-1 Co 10.4), como em relação ao seu fluxo, que deve alcançar todos os homens em todas as nações (Lc 24:47-49; Atos 1:8). Finalmente, o relato anuncia o fato de que Jesus tornou o Pentecostes possível. "Todo o simbolismo da festa, começando com a colheita concluída, da qual era uma festa de ação de graças, apontando para o futuro... a cerimônia do derramamento de água era considerada de vital impor-tância, a ponto de dar à festa o nome de 'Casa do Derramamento de Água' e simbolizava derramamento do Espírito Santo"." Esta é a intenção óbvia do escritor do Evangelho, que comentou: E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (39).

    Um sermão para o Domingo de Pentecostes, intitulado "O Pentecostes Profetizado", pode ser claramente visualizado aqui. 1. O Pentecostes simbolizado (37) ; 2. Pentecostes significa ter o Espírito de Deus dentro de si (37-38) ; 3. Pentecostes é vida, a vida de Deus, abundante (38).

    b. Reações Divididas (7:40-52). A afirmação de Jesus de ser a completa Fonte da satisfação dos mais profundos anseios do ser humano encontrou reações variadas entre o povo. Alguns diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta. Outros diziam: Este é o Cristo (40-41). Devido a estas avaliações conflitantes a respeito da Pessoa e da natureza de Jesus, alguns tentaram resolver o problema através da aplicação das profecias messiânicas: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi? (41-42; cf. Sl 132:11; Jr 23:5; Mq 5:2). As Escrituras citadas estavam corretas e eram verdadeiras; mas, como é freqüente, o povo deixou de investigar os fatos relativos à origem de Jesus, e só baseou as suas conclusões em rumores. Portanto, considerando somente a metade da verdade, eles chegaram a conclusões erradas, e entre o povo havia dissensão por causa dele (43). Os ânimos se elevaram tanto que alguns deles queriam prendê-lo [lit., "pegá-lo com intenções hostis"], mas ninguém lançou mão dele (44).

    Entre aqueles que tinham ouvido Jesus no Templo, estavam os oficiais comissionados pelos principais dos sacerdotes e fariseus, para prendê-lo (32). Quando estes homens foram se reportar aos superiores, os principais dos sacerdotes e fariseus perguntaram: Por que o não trouxestes? Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem (45-46). Tendo ouvido as palavras de Jesus, eles fica-ram impotentes em sua presença (cf. Jo 18:1-9)." Os homens maus, com más intenções, estão sujeitos aos planos e propósitos de Deus, e até mesmo as suas mais poderosas realizações ocorrem sempre e somente dentro da vontade permissiva de Deus. A resposta simples e positiva dos oficiais não conseguiu, de maneira alguma, suavizar a malícia destes iníquos. As perguntas retóricas feitas aos oficiais poderiam ser traduzidas literal-mente como: "Não é possível que vocês também tenham sido enganados, não é mesmo? Nenhum dos superiores [provavelmente o Sinédrio] ou dos fariseus acreditou nele, não é verdade?" (47-48) Até mesmo os oficiais cujas vidas são altamente regradas precisam tomar uma decisão pessoal quando estão diante da pergunta: O que farei com Cristo? Nenhum ser moral pode fugir a esta questão. A afirmação, Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita (49) reflete a confiança que os judeus têm na lei para a salvação. As pessoas que não conheciam a Lei (Torá, Mishnah) estavam sujeitas ao jul-gamento de Deus.

    Mas entre os superiores havia alguém que estava interessado na justiça e que tam-bém conhecia pessoalmente a Jesus. Nicodemos, que era um deles (o que de noite [ou, "antes"] fora ter com Jesus), disse-lhes: Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz? (50-51; cf. Dt 1:16; Êx 23:1). Isto representava um desafio à afirmação dos fariseus em 48-49. Aqui estava um superior que conhecia a lei e que, embora um pouco debilmente, posicionou-se em defesa de Jesus. A reação dos fariseus: És tu também da Galiléia? (52) era uma zom-baria, porque sabiam perfeitamente bem que Nicodemos não era da Galiléia. E a auto-defesa posterior que aqueles homens expressaram, evidentemente causada pela ira, não era a verdade. Examina e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu (52). Como aqueles homens foram capazes de ignorar Jonas, Oséias, Naum e outros profetas do norte? As explosões de emoção não trazem a expressão da verdade!

    F. A SEÇÃO SOBRE O ADULTÉRIO, Jo 7:53-8.11

    Os doze versículos desta seção não são encontrados em nenhum dos mais antigos manuscritos unciais, exceto Bezae (D), um manuscrito do século VI. Dois manuscritos (L e Delta) dos séculos 8 e IX os omitem, mas deixam um espaço em branco. Eles apare-cem na 5ulgata de Jerônimo (do final do século IV) e em algumas versões posteriores siríacas e cópticas. No entanto, nenhum dos comentaristas gregos, durante mil anos depois de Cristo, faz menção a eles. Entre eles estão Orígenes e Crisóstomo. Uma análise cuidadosa do vocabulário e do estilo parece mostrar que eles não são de João. Parece também evidente que o texto foi mal transmitido no processo de cópia; nos textos onde esses versículos aparecem, "as várias leituras são mais numerosas do que em qualquer outra parte do Novo Testamento"." Em diferentes manuscritos, eles se encontram depois de 7.36; 21.24 e Lucas 21:38. No texto grego de Nestle, eles estão em uma nota de rodapé, como também na versão RSV em inglês.

    Entretanto, não há nada na narrativa que coloque em dúvida a autenticidade ou a historicidade desta seção. Como diz Bernard, "se parece com as histórias dos Sinóticos sobre Jesus; a sua ternura e seriedade indicam que representa fielmente o que Jesus disse e fez quando uma mulher, que havia pecado contra a castidade, foi trazida à sua presença"." Assim, o evento pode muito bem ser usado com propósitos homiléticos.
    Vamos ao episódio. E cada um foi para sua casa (53). As divisões e as diferenças tinham sido tão profundas que agora, em um sentido muito literal, cada um tomou o seu caminho Isto fica evidente pelo fato de que Jesus foi para o monte das Oliveiras (1). Aqui é feita a única referência a este monte no quarto Evangelho.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    Os judeus:
    Ver Jo 1:19,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 2
    Tabernáculos:
    Os israelitas celebravam esta festa quando terminava a colheita. Construíam coberturas de ramos, para recordar a vida dos seus antepassados no deserto depois da saída do Egito (conforme Lv 23:33-43; Dt 16:13).

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 3
    Os seus irmãos:
    Ver Mt 12:46,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 6
    O meu tempo:
    Ver Jo 2:4,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 13
    Os judeus:
    Ver Jo 1:19,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 20
    Conforme Mc 3:22,Mc 3:30.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 21
    Jo 5:1-16.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 22
    Circuncisão:
    Gn 17:10-27; Lv 12:3.Jo 7:22 Gn 17:10; Gn 21:4.Jo 7:22 O rito da circuncisão é feito aos oitos dias do nascimento do menino, ainda que seja sábado.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 24
    Conforme Lv 19:15.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 27
    Alguns diziam que o Messias permaneceria oculto até que Elias viesse e o desse a conhecer.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 30
    A sua hora:
    Ver Jo 2:4,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 34
    Sobre esta maneira de falar tão própria de Jesus, ver Jo 3:3-4,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 37
    Último dia, o grande dia:
    Durante esta festa (conforme Jo 7:2), cada dia levavam água do tanque de Siloé ao templo. Um coro repetia Is 12:3, e depois o sacerdote derramava a água na terra. Ver Jo 4:10,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 38
    Is 55:1; Jo 4:14. Conforme Sl 78:15-16; Sl 105:41; Pv 18:4; Is 58:11.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 39
    Glorificado:
    Alusão à morte e ressurreição de Jesus (conforme Jo 12:16,Jo 12:23).

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 40
    O profeta:
    Ver Jo 1:21,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 42
    2Sm 7:12-13; Sl 89:3-4; Sl 132:11-12.Jo 7:42 Mq 5:2.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 49
    Dt 27:26; Dt 28:15; Sl 119:21.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 50
    Jo 3:1-10.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 52
    Da Galiléia não se levanta profeta:
    De fato, o profeta Jonas era originário da Galiléia (conforme 2Rs 14:25).

    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 53
    Este texto não aparece na maioria dos manuscritos; outros o incorporam em lugar diferente. O relato parece ter sido uma história conservada primeiro em forma independente e depois incluída aqui. A narração interrompida em Jo 7:52 continua em Jo 8:12.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    *

    7:2

    Festa... dos Tabernáculos. Era a festa mais longa do ano judaico (durava sete dias) e seguia-se ao Ano Novo Judaico e ao Dia da Expiação (Yon Kippur, Lv 23; Dt 16). Era uma celebração da graciosa provisão de Deus para os israelitas no deserto, e ao término da colheita do ano. Havia um cerimonial de água corrente (comemorando a provisão de água no deserto, Nm 20:2-13) e o ritual de acender lâmpadas. A primeira destas cerimônias oferece base para a proclamação de Jesus nos vs. 37, 38 e a segunda deu fundamento à sua afirmação em 8.12.

    * 7.3, 5, 10

    seus irmãos. Conforme 2.12; Mt 12:46. Alguns dos irmãos posteriormente creram em Jesus (At 1:14).

    * 7:6

    O meu tempo. Ver vs. 8, 30; 2.4; 8.20; 12.23; 13 1:17-1; Mt 26:18; Mc 14:41. Tais passagens mostram a preocupação de Jesus em conformar-se ao plano de Deus.

    * 7:7

    o mundo. A humanidade em sua oposição a Deus e a seu propósito.

    más. Os que praticam o mal se ressentem de serem desmascarados pelo bem (3.19,20).

    * 7:8

    eu, por enquanto, não subo. Jesus, na verdade, depois vai à Festa. Seus irmãos pediram-lhe que se apresentasse abertamente às multidões. Jesus, no entanto, assevera que ainda não está pronto para manifestar-se publicamente.

    * 7:13

    por ter medo dos judeus. Esta não é uma referência a todos aqueles que eram descendentes naturais de Abraão. Mais do que isso, o termo se refere aos líderes e oficiais que eram hostis a Jesus.

    * 7:15

    sem ter estudado. Jesus não era conhecido por ter sido ensinado por algum rabino, contudo seu conhecimento e sabedoria pasmavam aqueles que o ouviam (conforme 3.2; Mt 7:28; Lc 2:47).

    * 7:16

    e sim daquele que me enviou. Jesus indica a fonte do seu ensino. Sua mensagem não se origina com ele mesmo, mas vem de seu Pai.

    * 7:17

    conhecerá. A verdadeira percepção da natureza do ensino divino de Cristo é assegurada àqueles que diligentemente anseiam fazer a vontade de Deus (Sl 25:14).

    * 7:18

    por si mesmo. Um contraste é estabelecido entre os mensageiros por si mesmos e Jesus, cujo princípio orientador é ser leal à sua missão (12.49). Ver 1.14,17; 14.6; 18.37; 2Co 11:10; Ap 3:7, 14; 19:11 — passagens onde Cristo e sua mensagem são identificados com a verdade. Isto também é dito a respeito de Deus Pai (7.28; 8.26; 17.3; Sl 31:5; Is 65:16; Rm 3:4; 1Ts 1:9; 1Jo 5:20; Ap 6:10; 15:3; 16:7), e do Santo Espírito (14.17; 15.26; 16.13; 1Jo 4:6; 5:6). O mesmo se aplica às Escrituras e à pregação apostólica (17.17; Sl 119:30, 43, 138, 142, 151, 160; Ef 1:13; Cl 1:5; 2Tm 2.15; Tg 1:18). Este é um forte contraste com Satanás, que é “mentiroso” (8.44).

    * 7:19

    Moisés a lei. A bênção de ter recebido a lei como a revelação da vontade de Deus (cf Sl 103:7; Rm 3:2; 9:4) torna-se uma ruína através da desobediência (Rm 7:7-12).

    * 7:20

    tens demônio. Compare 8:48-52; 10:19-20; Mt 12:24.

    * 7:21

    Um só feito realizei. Jesus se refere a um feito que ele realizou em sua região, a cura de um paralítico (5.1-15).

    * 7:22

    circuncisão. A circuncisão foi preceituada na lei de Moisés (Lv 12:3), mas foi previamente instituída por Deus nos dias de Abraão (Gn 17:10-14). A regulamentação de que ela tinha de ser realizada no oitavo dia era comumente considerada como tendo precedência à lei do descanso, no Sábado.

    * 7:23

    curado, num Sábado, ao todo. Jesus chama a atenção para a inconsistência de seus acusadores. Havia um número de atividades permitidas no Sábado, inclusive a circuncisão. Ele compara estas atividades com a obra de cura.

    * 7:27

    todavia, sabemos donde este é. O povo sabia que Jesus era da Galiléia (vs. 41,52) e isto parecia conflitar com o ponto de vista prevalecente de que o Messias viria de Belém (v. 42; Mt 2:5,6) ou que sua origem seria desconhecida. Jesus, em resposta, aponta para a sua origem divina mais do que uma localidade terrena. Ao falharem em reconhecer sua missão divina, o povo mostrou sua ignorância do plano de Deus, a despeito dos milagres, que eram prova da aprovação divina (v.31).

    * 7:30

    Então, procuravam prendê-lo. Os complôs contra a vida de Cristo não podiam ser bem sucedidos, enquanto o tempo de Deus não chegasse.

    * 7:34

    Haveis de procurar-me e não me achareis. Isto não está em contradição com Mt 7:7. Ali Jesus está falando a respeito de uma sede de conhecer a Deus (conforme v. 37), que só o Espírito Santo cria em alguém; mas aqui ele está se referindo a um esforço de encontrá-lo geograficamente, um esforço que seria fútil uma vez que ele estaria no céu. Notar o contraste entre descrentes (v. 34) e crentes (14.3).

    * 7:35

    Para onde irá este que não o possamos achar. Os judeus estavam perplexos quanto à origem de Cristo, e, por isso, não podiam entender a sua destinação, que era o céu. Eles o entendiam em sentido meramente geográfico e não lhes agradava o pensamento de que ele exerceria o seu ministério entre os gregos, pagãos que eles desprezavam.

    * 7.37, 38

    No climax da Festa, Jesus repetiu dramaticamente a mensagem que pregara à mulher samaritana (4.10-14), tornando claro que ir a ele significava crer nele.

    * 7:38

    como diz a Escritura. O que se segue não é uma exata citação do Antigo Testamento, mas há várias passagens do Antigo Testamento que vinculam a água com o dom do Espírito nos últimos tempos (p.ex., Is 44:3; Ez 36:25-27) e as bênçãos da presente era (messiânica), p.ex., Is 12:3; 58:11. Jesus cumpre o significado da Festa dos Tabernáculos (v. 2, nota).

    rios. Isto implica grande abundância, que beneficia não somente os crentes, mas também aqueles que estão ao redor deles.

    * 7:39

    o Espírito até aquele momento não fora dado. Jesus está se referindo à bênção do Pentecostes. Naturalmente, o Espírito Santo estava presente no período do Antigo Testamento, mas no Pentecostes ele entrou mais intimamente no relacionamento com os crentes (14.17; 1Co 6:19). Este é o dom do Messias ao seu povo: ele batiza com o Espírito (Mt 3:11; Mc 1:8: Lc 3:16), mas esta bênção, em sua plena medida e glória, deve esperar a ascensão de Cristo, que derramará o Espírito do céu sobre o seu povo (16.7 conforme Ef 4:8).

    * 7:40

    o profeta. Uma referência a Dt 18:15. É interessante observar o testemunho dos que estavam fora do grupo dos discípulos, que não eram cegados pelo preconceito. Eles entenderam que Jesus podia ser o "profeta" prometido por Moisés. Sabiam que seus milagres eram dignos do Messias que esperavam (v. 31). Alguns o chamaram de "o Cristo" (v. 41) e testificaram que nenhum homem jamais falou como ele (v. 46).

    * 7.41-43

    A disputa sobre a identidade de Jesus continua a questionar a sua origem (conforme vs. 25-36 e notas). O questionamento do povo continua preso dentro dos limites deste mundo (3.1-15; 4:1-26).

    * 7.45-52

    O forte preconceito dos principais sacerdotes e fariseus se torna claro ao condenarem os guardas do templo (vs. 47,48), a multidão (v. 49), e mesmo Nicodemos, que era um deles (v. 52).

    * 7:52

    A Galiléia era desprezada pelo Sinédrio como uma região de raças mistas, onde a lei não era zelosamente observada.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    7:2 A Festa dos Tabernáculos se descreve em Lv 23:33ss. Este acontecimento tinha lugar em outubro, ao redor de seis meses depois da celebração da Páscoa mencionada em Jo 6:2-5. A festa comemorava os dias em que os israelitas peregrinavam pelo deserto e viviam em tabernáculos (Lv 23:43).

    7.3-5 Aos irmãos do Jesus lhes resultava difícil acreditar no. À larga, alguns destes irmãos chegariam a converter-se em líderes da igreja (Santiago, por exemplo), mas durante vários anos se envergonharam do Jesus. depois da morte e ressurreição do Jesus, por fim acreditaram. Hoje em dia temos toda razão de acreditar porque contamos com a narração completa dos milagres, a morte e a ressurreição do Jesus. Também contamos com a evidência do que o evangelho obrou na vida das pessoas através dos séculos. Não se perca esta oportunidade de acreditar no Filho de Deus.

    7:7 Como o mundo odiava ao Jesus, quem o sigo podemos esperar que a gente também nos odeie. Se as circunstâncias partirem muito bem, pergunte-se se seguir a Cristo como devesse. Podemos estar agradecidos quando a vida transcorre sem dificuldade, mas devemos nos assegurar de que não seja a costa de seguir a Cristo pela metade ou de não segui-lo.

    7:10 Jesus veio com o presente maior devotado jamais, por que então freqüentemente atuava em segredo? Os líderes religiosos o odiavam e muitos rechaçavam seu presente de salvação não importava o que dissesse ou fizesse. quanto mais ensinava e obrava Jesus em público, mais problemas causavam ditos líderes ao Jesus e a seus seguidores. De modo que era necessário que Jesus ensinasse e obrasse com a maior discrição possível. Muitas pessoas hoje em dia contam com o privilégio de ensinar, pregar e adorar publicamente enfrentando-se a muito pouca perseguição. Estes crentes devessem estar agradecidos e aproveitar ao máximo suas oportunidades de proclamar o evangelho.

    7:13 Os líderes religiosos tinham grande influencia sobre a gente comum. Ao parecer não puderam fazer grande coisa ao Jesus durante este tempo, mas ameaçavam a qualquer que pudesse apoiá-lo publicamente. A expulsão da sinagoga era uma das represálias por acreditar em Cristo (9.22). Para um judeu, isto constituía um castigo severo.

    7:13 Todos falavam do Jesus! Mas quando chegou o momento de falar com seu favor em público, calaram. Tiveram temor. O temor pode afogar nosso testemunho. Embora muitos falam de Cristo na igreja, quando chega o momento de fazer uma declaração pública de fé, freqüentemente sentem vergonha. Jesus diz que nos reconhecerá diante de Deus se o reconhecermos diante dos homens (Mt 10:32). Tenha valor! Fale de Cristo!

    7.16-18 Os que procuram conhecer a vontade de Deus e cumprir saberão em forma intuitiva que Jesus disse a verdade com respeito a sua pessoa. escutou alguma vez a oradores religiosos e se perguntou se diziam a verdade? Deve prová-los: (1) suas palavras devem estar de acordo com a Bíblia, não contradizê-la; (2) suas palavras devem assinalar a Deus e a sua vontade, não a eles mesmos.

    7:19 Os fariseus passavam seus dias tratando de alcançar a santidade mediante a observação das regras meticulosas que tinham agregado à Lei de Deus. A acusação do Jesus de que não guardavam a Lei do Moisés os feriu profundamente. A pesar do pomposo orgulho próprio e de que sentiam por suas regras, nem sequer chegavam a cumprir com sua religião legalista, pois viviam muito por debaixo do que requeria a Lei do Moisés. O homicídio sem dúvida ia contra a Lei. Os seguidores do Jesus devessem fazer mais do que demanda a lei moral e isto não se obtém com acréscimos a seus requisitos, a não ser indo por cima e por debaixo das simples permissões e proibições da lei para chegar ao espírito da mesma.

    7:20 A maioria das pessoas talvez não estavam a par da conspiração para matar ao Jesus (5.18). Havia um pequeno grupo que procurava o momento oportuno para matá-lo, mas quase todos ainda não tinham chegado a uma conclusão quanto a que era o que acreditavam com respeito Ao.

    7.21-23 De acordo com a Lei do Moisés, a circuncisão devia efetuar-se oito dias depois do nascimento de um bebê (Gn 17:9-14; Lv 12:3). Este rito se cumpria em todos os varões judeus para demonstrar sua identidade como parte do povo do pacto com Deus. Se o oitavo dia depois do nascimento era de repouso, a circuncisão se fazia de todos os modos (apesar de considerar-se trabalho). Mesmo que os líderes religiosos permitiam certas exceções às leis do dia de repouso, não permitiram nenhuma ao Jesus, que simplesmente mostrava misericórdia aos que necessitavam sanidade.

    7:26 Este capítulo mostra muitas das formas em que a gente reage ante o Jesus. Chamaram-no bom (7.12), enganador (7.12), diabólico (7.20), o Cristo (7,26) e o profeta (7.40). Devemos determinar em nossas mentes quem era Jesus, sabendo que algo que decidamos terá conseqüências eternas.

    7:27 Uma tradição popular dizia que o Messías simplesmente apareceria. Mas os que acreditavam esta tradição passavam por cima as Escrituras que anunciavam com claridade o lugar de nascimento do Messías (Mq 5:2).

    7:37 As palavras do Jesus, "Venha para mim e bebê", faziam alusão ao tema de muitas passagens bíblicas que falam a respeito das bênções generadoras de vida do Messías (Is 12:2-3; Is 44:3-4; Is 58:11). Ao prometer dar o Espírito Santo a tudo o que acreditasse, Jesus declarava ser o Messías, já que isso era algo que solo o Messías podia fazer.

    7:38 Jesus usou a expressão água viva em 4.10 para referir-se à vida eterna. Aqui utiliza a expressão para referir-se ao Espírito Santo. Os dois vão juntos: em qualquer lugar que se aceite o Espírito Santo, traz vida eterna. Jesus ensina mais sobre o Espírito Santo nos capítulos 14:16. O Espírito Santo deu poder aos seguidores do Jesus no Pentecostés (Feitos
    2) e após esteve ao alcance de todos os que aceitam ao Jesus como Salvador.

    7.40-44 A multidão fazia pergunta a respeito do Jesus. Alguns acreditavam, outros eram hostis e outros o desqualificavam como Messías porque era do Nazaret, não de Presépio (Mq 5:2). Mas O nasceu em Presépio (Lc 2:1-7), embora cresceu no Nazaret. Se tivessem emprestado mais atenção, não teriam atracado a conclusões errôneas. Quando procurar a verdade de Deus, assegure-se de esquadrinhar a Bíblia com atenção e reflexão conservando aberto o coração. Não chegue a conclusões antes de informar-se bem do que diz a Bíblia.

    7.44-46 Embora os romanos governavam a Palestina, davam autoridade aos líderes religiosos judeus nos casos de assuntos civis e religiosos de menor quantia. Os líderes religiosos fiscalizavam a seus próprios oficiais e os investiam de poder para prender a qualquer que provocasse um distúrbio ou quebrantasse qualquer de suas leis cerimoniosas. Como ditos líderes desenvolveram centenas de leis corriqueiras, resultava quase impossível que qualquer, inclusive eles mesmos, escapasse de quebrantar, passar por cima ou ao menos desconhecer alguma em um momento dado. Mas estes oficiais não podiam encontrar justificação para prender o Jesus. E ao escutá-lo com a intenção de descobrir alguma evidência, não puderam evitar escutar as maravilhosas palavras que dizia.

    7.46-49 Os líderes judeus se viam como um grupo seleto que era o único possuidor da verdade, e rechaçavam a verdade quanto a Cristo porque não havia partido deles. É fácil pensar que somos donos da verdade e que os que não estão de acordo conosco estão totalmente equivocados. Mas a verdade de Deus está ao alcance de todos. Não copie a atitude egoísta e estreita dos fariseus.

    7.50-52 Esta passagem oferece uma olhada mais à vida do Nicodemo, o fariseu que visitou o Jesus de noite (capítulo 3). Ao parecer, Nicodemo se converteu em um crente secreto. Como a maioria dos fariseus odiava ao Jesus e desejava matá-lo, Nicodemo arriscou sua reputação e sua elevada posição quando falou a favor do Jesus. Sua declaração foi valente e imediatamente os fariseus suspeitaram dele. depois da morte do Jesus, Nicodemo lhe levou especiarias para lhe ungir (19.39). Essa é a última vez que o mencionam as Escrituras.

    7:51 Nicodemo confrontou aos fariseus com a realidade de que não guardavam suas leis. Os fariseus perdiam terreno; os oficiais voltaram impactados pelo Jesus (7,46) e um dos mesmos fariseus, Nicodemo, defendia-o. Ao ver que ficavam expostos seus motivos hipócritas e que seu prestígio se desmoronava lentamente, começaram a mobilizar-se com o fim de proteger-se. O orgulho teria que interferir com sua capacidade de raciocinar e em pouco tempo os obcecaria o desejo de desfazer-se do Jesus pelo simples feito de evitar a humilhação. O bom e o justo não importavam.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    N. incompreensão e ATRASO (7: 1-13)

    1 Depois destas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque ele não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá- Lv 2:1 Agora, a festa dos judeus, a festa dos tabernáculos, estava na mão. 3 , portanto, Seus irmãos disseram-lhe: , Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as tuas obras que fazes. 4 Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, e procura ser conhecido. . Se fazes estas coisas, manifestar-te ao mundo 5 Pois mesmo seus irmãos não acreditavam nele. 6 Jesus, pois, lhes disse: A minha hora ainda não chegou; mas o vosso tempo sempre está pronto. 7 O mundo não vos pode odiar; mas ele me odeia, porque dele testifico que as suas obras são Mc 8:1 Subi vós a festa: eu não subo a esta festa; porque o meu tempo ainda não se cumpriu. 9 E, havendo dito-lhes estas coisas, ele se firmou ainda na Galiléia.

    10 Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não publicamente, mas como que em segredo. 11 Então os judeus procuravam-no na festa, e perguntavam: Onde está ele? 12 E era grande murmurando entre as multidões que lhe dizem respeito Diziam alguns: Ele é um bom homem; outros diziam: Não é assim, mas ele engana o Pv 13:1 No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.

    Os resultados da rejeição de Jesus pelos judeus em Cafarnaum não se fizeram esperar. Como foi sugerido anteriormente, a multidão que Jesus pode ter sido alimentado em seu caminho para a Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém. E assim, aqueles a quem Ele tinha falado do Pão da Vida espalhar a palavra de Sua reivindicação de igualdade com Deus e incitaram as autoridades do Templo contra Ele. Jesus ficou na Galiléia, pois Ele sabia que planos existiam para acabar com ele se ele foi pego em Jerusalém. A autoridade do Sinédrio, naquele momento, aparentemente não se estendem para além das fronteiras da Judéia. Mais tarde, porém, a sua autoridade cobriu um território expandido, porque Saulo de Tarso recebeu autorização dos principais dos sacerdotes para perseguir os cristãos tão distantes como Damasco, na Síria.

    Jesus estava agora em território casa. Ele pode até ter tido uma curta viagem a sua antiga casa em Nazaré porque Seus irmãos sabiam o que estava acontecendo. Eles não acreditaram nele e começou a ameaçá-lo, insinuando que ele era um covarde e não se atreveu a enfrentar os judeus novamente. Seus insultos sugeriu que talvez ele percebeu que havia excesso de estendida a Si mesmo, de ter feito afirmações que eram demasiado extravagante-que Ele estaria com vergonha de encarar novamente os que o ouviam.Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos eis as tuas obras, que tu fazes , disseram (v. Jo 7:3 ). Este é sarcasmo pura e simples. Os doze estavam com Jesus, e então os irmãos devem ter sido referindo-se aos que cessaram recentemente para segui-Lo. Os irmãos disseram, com efeito: "Eles ainda seriam seus discípulos e você estará em seu caminho para o sucesso se você não tivesse estragado as coisas tão mal." Isso deve ter sido um dos pontos baixos na carreira de Jesus. A multidão, alguns dos discípulos e, agora, seus irmãos, todos tinham se voltado contra ele. Todo este episódio fez com que Ele consciente do fato de que estava pisando no lagar sozinho, e só um dia iria para a cruz.

    Ao mesmo tempo, Jesus não levou esses insultos sem responder. Parafraseando Sua resposta: "O povo em Jerusalém procurais matar-me, porque eu te revelou-lhes o mal de seus caminhos. Eles não odeio você, porque você é uma parte de seus seguidores.Sobe a Jerusalém e celebrar a festa com eles. Adoração com eles enquanto eles complô para me matar. "Quer ou não seus irmãos sentiu a mordida em Suas palavras, eles deixaram para Jerusalém e para a Festa dos Tabernáculos, seguro na crença de que eles tinham um fanático por um irmão. Em resposta a sua insistência de que Ele fosse a Jerusalém, Jesus lhes havia dado a mesma resposta que deu a Maria no casamento Cana: O meu tempo ainda não chegou (v. Jo 7:6 ). (Isso não quer dizer que Maria tinha falado com o mesmo espírito em que seus filhos falou com Jesus. Presumivelmente, ela estava em casa neste momento, mas não tomou parte em seu desabafo.) Jesus não disse que ele não estava indo para o festa, mas que Ele não ia com eles. O tipo de publicidade que ele teria recebido por viajar em uma caravana público teria sido prejudicial; Ele, portanto, escolheu para ir em particular. Neste Ele provou estar certo, porque os judeus em Jerusalém estavam esperando que Ele veio, e eles continuaram a procurar por ele quando ele não chegou com a multidão. Seu espírito de oposição a Ele era tão forte que as pessoas da cidade estavam com medo de expressar qualquer opinião em público, seja a favor ou contra Ele. Os judeus nesta instância foram provavelmente os líderes judeus que haviam sido inflamados por esses judeus da Galiléia que tinham rejeitado Jesus na reunião na sinagoga de Cafarna1.

    É bom deixar uma imaginação consagrada ocupam a história neste momento. No momento em que os galileus tinham viajado a Jerusalém a pé, ao mesmo tempo continuar entre si o debate sobre o Pão da Vida questão, eles provavelmente tinham desenvolvido um forte argumento contra ele em suas mentes, independentemente dos fatos. Tornou-se então o seu dever religioso para expor este homem, e assim eles procuraram definir uma armadilha para ele. Não há dúvida de que Jesus sofreu muito com a deturpação de factos e circunstâncias por aqueles que se opunham a ele.

    O. polêmica com os judeus (7: 14-52)

    14 Mas, quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. 15 Os judeus, portanto, se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem nunca ter aprendido? 16 , portanto, Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. 17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo. 18 Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória : mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há injustiça está nele. 19 não vos deu Moisés a lei, e ainda nenhum de vocês faz a lei? ? Por que procurais matar-me 20 A multidão respondeu: Tu tens um demônio: quem procura matar-te 21 Jesus respondeu, e disse-lhes: Eu fiz um trabalho, e todos vós admirais por causa do mesmo. 22 Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais); e no sábado circuncidais um homem. 23 Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não pode ser quebrado; sois zangou comigo, porque eu fiz um homem inteiramente em dia de sábado? 24 Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.

    25 Uns, pois, do que as de Jerusalém, disse: Não é este o que procuram matar? 26 E eis que ele está falando abertamente, e eles não dizem nada a ele. Será que os governantes de fato sabemos que este é o Cristo? 27 Entretanto sabemos que este homem donde ele é.: mas quando o Cristo vier, ninguém saberá donde ele é 28 Jesus, pois, clamavam no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis, e sabeis donde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. 29 Eu conheço-o; porque eu sou dele, e ele me enviou. 30 Procuravam, pois, para levá-lo, e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não tinha chegado. 31 Mas muitos da multidão creram nele; e eles disseram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que este tem feito? 32 Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele; e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para levá-lo. 33 , portanto, Jesus disse: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou. 34 Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde Eu estou, vós não podeis ir. 35 Então os judeus disseram entre si: Para onde irá ele, que não o acharemos? Irá, porventura, a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos? 36 Que palavra é esta que disse: Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir?

    37 Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. 39 E isto disse ele do Espírito, que os que creram nele deviam receber, porque o Espírito Santo ainda não foi dada ; porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. 40 Alguns dentre o povo, ouvindo essas palavras, diziam: Este é verdadeiramente o profeta. 41 Outros diziam: Este é o Cristo. Mas alguns disseram 5em, pois, o Cristo da Galiléia? 42 Acaso Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi? 43 Então houve uma dissensão entre o povo por . daquele 44 E alguns deles queriam prendê-lo;mas ninguém lhe pôs as mãos.

    45 Os guardas, pois, foram ter com os principais sacerdotes e fariseus; e disse-lhes: Por que não o trouxestes? 46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim. 47 Os fariseus, por conseguinte, lhes respondeu: Também vós fostes enganados? 48 Porventura os governantes creram nele, ou dos fariseus ? 49 Mas esta multidão, que não conhece a lei, é maldita. 50 diz-lhes Nicodemos (aquele que veio com ele antes, sendo um deles), 51 Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro ouvir de si mesmo e saber o que ele faz? 52 Responderam, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia? Search, e vê que da Galiléia não surge profeta.

    A estratégia de Jesus neste momento é importante e interessante. Ao ir para a festa sozinho e em silêncio, ele frustrou qualquer tentativa de prendê-lo em sua chegada. Então ele foi para o Templo, misturado com o povo, ensinou-lhes e ganhou seu favor. Por um tempo ele parecia ter se perdido no meio da multidão. Os judeus que o ouviam e ficou maravilhado com o Seu ensino (v. Jo 7:15) foram, sem dúvida, a população em geral de Jerusalém ou a visitar judeus participando da festa, ao invés de os líderes do templo, o Sinédrio. Eles ficaram admirados com a habilidade de Jesus de falar como Ele fez quando não tinha sido um aluno da Lei em Jerusalém, bem como com a doutrina que Ele ensinou. O que se segue pode ser lida como uma continuação do discurso no capítulo 5 . Ele contém a mesma defesa de seus ensinamentos como Ele havia dado anteriormente de Seus milagres, em ambos os casos ele estava fazendo a licitação de Seu Pai celestial. Alguns estudiosos pensam que um deslocamento do texto separou estes dois capítulos, a inserção do capítulo 6 do seu lugar original antes capítulo 5 . Além disso, sua referência (v. Jo 7:23 ), para um ato de cura no sábado parece apontar para a cura do paralítico no tanque de Betesda, pois nenhum incidente desse tipo é encontrado em qualquer capítulo 6ou capítulo 7 .

    No entanto, este pode ser, Jesus não só mais uma vez afirmou a autoridade divina em seus ensinamentos, mas Ele também sugeriu um método pelo qual as pessoas pudessem saber se Ele falou a verdade: Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo (v. Jo 7:17 ). Em outras palavras, por um esforço de vontade, por escolha deliberada para se conformar a sua vida ao ensino de Jesus, um homem pode ter a certeza de sua origem divina e autoridade. A prova de Seu ensino só pode ser encontrada no fazer do mesmo. Os judeus não tivesse mantido a Lei de Moisés (os Dez Mandamentos), e essa falha estabeleceu o padrão para a rejeitar Jesus. A lei tinha sido dado como um "tutor para nos conduzir a Cristo" (Gl 3:24 ), mas ele não tivesse feito isso para eles, porque eles tinham negligenciado, se não for rejeitado, ele. Ao mesmo tempo eles estavam observando as cerimônias da Lei no sábado pela circuncisão de um homem. Se eles permitiram que esta prática, por que eles criticam Jesus por curar no dia de sábado? "Se, pois, o sábado poderia dar lugar a ordenança cerimonial, quanto mais para uma obra de misericórdia? A lei da caridade é maior do que qualquer lei cerimonial. "

    O movimento de Jesus da Galiléia a Jerusalém, de forma secreta, seguido por seu ensino no templo, pode ter sido planejada para lembrar os judeus de Jerusalém do Messias prometido para os judeus tinham uma tradição entre eles, talvez decorrente deMalaquias Jo 3:1 ). Duas coisas precisam ser ditas a respeito deste. Em primeiro lugar, estes dois aspectos do pode ser visto como o humano eo divino que-situação-pode ser paradoxal, mas eles não são contraditórias. Dependência de Cristo ao Pai para a elaboração do plano de Sua vida, e Sua própria divindade essencial, não eliminou Sua necessidade de cuidado e cautela. A dependência mais forte ou maior a Deus sempre produz o maior grau de cuidado e vigilância, juntamente com um elevado sentido de responsabilidade. Fé Careless é presunçoso. Jesus demonstrou, responsável fé pessoal.

    Em segundo lugar, a expressão "o meu tempo ainda não chegou" tem uma conotação mais ampla aqui do que quando foi usado anteriormente (Jo 2:4 ). Muito mais pessoas, no entanto, rejeitou completamente tudo o que Jesus ensinou, e da turbulência que resultou dessa divisão dentro da multidão provocou a tentativa de matar Jesus. Os sumos sacerdotes e os fariseus unidos contra Ele.Os chefes dos sacerdotes eram saduceus que vinham de estoque aristocrática, enquanto os fariseus eram de pessoas comuns. Os oficiais que haviam sido enviados para a prisão eram impotentes para fazer algo (v. Jo 7:30 ), e as pessoas foram mistificado em Jesus e tudo o que Ele fez. Suas palavras, a qualquer momento pode ter dado uma pausa para qualquer grupo de pessoas, porque Ele falou de ir embora, indo para aquele que havia enviado curso onde podia encontrar ou segui-Lo. Eles conjecturou que Ele estava indo para os judeus de língua grega da diáspora para ensiná-los; e isso pode ser parte da razão imediata para a falta de prendê-lo. Jesus, aparentemente, continuou a ensinar ao longo dos dias da Festa. Em sete dos oito dias da Festa dos sacerdotes derramou a água do tanque de Siloé no altar. O último dia foi um dia de santa convocação, o dia em que os adoradores deixou de viver em tendas e retornaram às suas habitações normais. Neste último dia, aparentemente sentindo que muitas das pessoas que estavam voltando para casa com um profundo sentimento de insatisfação interna e das necessidades espirituais não satisfeitas, Jesus chamou a atenção da multidão moagem e fez um de seus apelos mais cativantes. Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva (vv. Jo 7:37-38 ). Eles teriam sido lembrado de Is 44:3 ). E agora, para a multidão Temple Jesus ofereceu rios de água viva. Não é de admirar que a igreja cristã tem perpetuado esta bela analogia em sermão e música.

    João interpretou isso como água viva do Espírito Santo, que mais tarde foi dado aos discípulos no dia de Pentecostes. Ele teve o cuidado de explicar que o Espírito ainda não fora dado: porque Jesus ainda não tinha sido glorificado (v. Jo 7:39 ). "O ensino rabínico era que o Espírito Santo havia partido de Israel quando o último dos profetas, Zacarias e Malaquias, morreu. . Eles olharam para uma renovada efusão na era messiânica "Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro citou a profecia de Joel:" E será que, nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne "( At 2:17 ).

    Jesus estava tentando fazer os judeus ver que Ele era o cumprimento de suas mais altas aspirações nacionais e pessoais. João acreditava que a obra redentora de Cristo tornou-se eficaz no Dia de Pentecostes, quando o Espírito desceu sobre o grupo de discípulos. A dádiva do Espírito era necessário para o ministério e morte expiatória de Jesus para ter seu efeito destinado. Na verdade, a grande experiência coletiva no cenáculo houve reflexão tardia; era como uma grande parte do plano redentor como o nascimento virginal, a crucificação, ou a Ressurreição. O corolário muito evidente desta verdade é que a obra redentora de Cristo na vida do indivíduo é efetivada pelo Espírito trabalhando dentro e através dele como um fluxo, fluxo de limpeza.

    É difícil imaginar que um judeu religioso informado não seria capaz de pegar a verdade Jesus procurou enfatizar na analogia de água, em relação ao seu próprio património religioso. Eles não se poderia esperar para entender tudo o que o autor João sabia como o resultado de sua própria experiência mais tarde. Mas pelo menos mentes honestas poderia ter demonstrado uma atitude receptiva. Muitos deles perceberam que Ele era o profeta prometido por Moisés (v. Jo 7:40 ), ou mesmo que Ele era o Messias (v. Jo 7:41 ).Mas, como sempre houve aqueles que não podia ver a verdade porque não iria vê-lo. Jesus os levou para a água, mas Ele não poderia fazê-los beber. Outros dos judeus (provavelmente membros do Sinédrio) conseguiu dividir a multidão sobre o tecnicismo que Jesus era de Nazaré da Galiléia, e não a partir de Belém, na Judéia, onde o filho messiânica de Davi era para nascer (v. Jo 7:42-44) . Jesus não fez nenhuma tentativa de defini-las diretamente em seu local de nascimento, sem dúvida, a sensação de que os homens que escolheram para basear seus argumentos em uma premissa tão fraca nunca poderia ser convencido da verdade. A perversidade do coração humano raramente tem sido visto em maior evidência do que naquele dia.

    Os oficiais que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus enviados para prender Jesus deve ter perdurado no Templo até o último dia da festa, na esperança de encontrar a sua oportunidade. Mas o atraso fez alguma coisa para eles, pois eles encontraram barreiras para a sua missão mais elevadas do que as circunstâncias e mais forte do que a sua autoridade constituída. Nunca homem algum falou assim , eles relataram a seus superiores. Ali estava um homem a quem não podiam tocar: awe avassalador agarrou-los, e o ferro de sua disciplina militar derreteu diante dEle. Eles eram como Moisés diante da sarça ardente, os israelitas diante da montanha que trovejou e balançou, ou como Saulo de Tarso na estrada de Damasco. Talvez esses oficiais devem ser contados entre os crentes; eles não negam a acusação (v. Jo 7:47 ). E mais uma vez aqui encontramos os estranhos, os outsiders, respondendo a Jesus com interesse e compreensão, com os de dentro, o povo escolhido, rejeitando a verdade e amaldiçoando aqueles que o fizeram aceitar.

    A condenação de Jesus pelos fariseus (provavelmente os do Conselho) desenhou um protesto de um deles, Nicodemos, aquele que tinha vindo com Jesus de noite. Porventura condena a nossa lei um homem , disse ele, sem primeiro ouvi de si mesmo e saber o que ele faz? Mas eles negou provimento ao apelo e encontrou no seu direito, não a justiça, mas o que eles queriam encontrar-um tecnicismo em que para apoiar o seu veredicto. Como eles escolheram para colocá-lo, a esperança messiânica surgiu em Judá e veria o seu cumprimento na Judéia; mas Jesus era da Galiléia. Não foi necessário outras provas para resolver a controvérsia. E assim Nicodemos foi silenciado e o veredicto contra Jesus estava. Mas à medida que prosseguimos, ele será visto como realmente fraco e irresoluto os fariseus eram. No conflito com Jesus Ele vencê-los em seu próprio jogo, e eles jogaram acima de suas mãos em desespero sem esperança de jamais descartar Ele.

    Apesar desta tentativa corajosa por Nicodemos, ele é considerado uma decepção para o dia de hoje. Ele poderia ter realizado o seu caso mais? Ele poderia ter liderado um movimento de reforma entre os seus colegas? O que poderia ter sido o resultado?Nicodemos ficar em um ponto crucial na história, com a chave para o futuro em suas mãos e falhar? Quem pode dizer? Ele estava em desvantagem, com certeza, pelos fariseus sobre o Conselho, e ele foi superado pelos saduceus entre os quais estava o sumo sacerdote; mas apenas um é necessário em um momento tão se ele é do calibre direita. As apostas eram altas e Nicodemos tinha muito a ganhar ou perder; mas ele não foi longe o suficiente para correr qualquer risco. Ele deixou o fluxo de circunstâncias decidir a questão por ele. Ele lembra um de Êutico, que estava sentado no parapeito da janela (At 20:7) e, finalmente, caiu no erro lado de fora, três andares acima. E ele se torna o tipo de todos aqueles que tentam servir a Cristo, permitindo pecado e do mundo para exercer a sua pressão e decidir as grandes questões da vida, aqueles que tentam servir a Deus e às riquezas. Nicodemos deve ter perdido influência entre ambos os fariseus e os discípulos de Jesus, para por este incidente, ele revelou sua falta de plena fidelidade a um ou outro grupo. Se não for tão ruim quanto Judas que vendeu seu Senhor, Nicodemos não era melhor do que Pedro, que o negou.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    Agora, nos movemos para a segunda seção, o período de conflito. Os líde-res judeus viram os sinais de Cristo e ouviram seus sermões. Agora, come-çam a opor-se a ele. Examine estes versículos a fim de ver a oposição de-les: 7:1,19,23,30,32,44; 8:6,37,48,59; 9:22,34; 10:20,31-33,39; 11:8,16,46- 57; 12:10.

    1. Antes da festa: dúvida (7:1-9)

    No 15a dia do sétimo mês (set.-out.), realizava-se a Festa dos Tabernácu- los, que durava oito dias. (Veja Leví- tico 23:34-44, Dt 1:13-5.) Ela era uma rememoração do tempo em que Israel viveu em tendas no tem-po em que vagueou pelo deserto. Êxodo 23:16 indica que também era uma festa da colheita. Ela era uma das três festas a que os homens ju-deus tinham de comparecer todos os anos (Dt 1:6:16).

    Os "irmãos" de Cristo são seus meios-irmãos e meias-irmãs, os filhos de Maria e José. Jesus era o "primogênito" de Maria (Lc 2:7), o que indica que ela teve outros fi-lhos; veja também Mt 13:55-40 e Mc 3:31-41. Algumas pessoas que tentam defender a doutrina da virgindade perpétua de Maria dizem que esses são "primos" do Senhor, no entanto seus irmãos nunca foram designados dessa forma. Nessa épo-ca, os irmãos de Cristo não acredi-tavam nele, embora At 1:14 indi-que que após sua ressurreição eles o receberam. Sl 69:8-19 predisse a descrença deles e é outra prova de que Maria teve outros filhos.

    Cristo vivia de acordo com o cronograma que Deus estabelecera para sua vida. A pessoa não-salva pode ir e vir de acordo com sua von-tade, mas todo filho de Deus tem de seguir a orientação do Senhor. Como é triste que os irmãos de Cristo o dei-xaram para trás a fim de comparecer a uma festa religiosa!

    1. No meio da festa: debate (7:10-36)

    A alimentação dos 5 mil e a cura do paralítico (5:1-9; veja 7:
    23) suscitou o interesse da multidão. Os judeus disseram que Jesus não era de Deus porque curou o homem no sábado. Eles disseram que ele era possuí-do pelo demônio (v. 20) e até fala-ram de matá-lo, todavia ainda não chegara a hora de Deus (v. 30). Os judeus abordam cinco tópicos dife-rentes quando discutem a respeito de Jesus na festa.

    1. Seu caráter (vv. 10-13)

    Alguns o chamam de "bom"; ou-tros, de enganador. Por que eles estavam confusos? Porque temiam os líderes judeus. Salmos 29:25 adverte: "Quem teme ao homem arma ciladas". O caráter de Cristo

    era tão imaculado que eles, quan-do finalmente o prenderam, tiveram de arrumar falsas testemunhas para falar contra ele. Pilatos, Judas e até o soldado romano declararam a in- culpabilidade dele.

    1. Sua doutrina (vv. 14-18)

    Os judeus surpreendiam-se com o conhecimento espiritual de Cristo, pois ele nunca freqüentara a escola deles nem estudara com um rabi. A instrução é uma bênção, mas é melhor ser ensinado por Deus que tomar emprestadas idéias dos ho-mens. A doutrina de Cristo vem de Deus; os ensinamentos dos ho-mens vêm da mente humana, bas-tante turva. Paulo adverte em rela-ção ao que é falsamente chamado de "saber [ciência]" (1Tm 6:20; veja também Cl 2:0 Jo 7:7 desta maneira: "Se al-guém quiser fazer a minha vonta-de [...]". O segredo para aprender a verdade de Deus é a disposição para a obediência. F. W. Robertson disse: "A obediência é o órgão do conhecimento espiritual".

    1. Suas obras (vv. 19-24)

    Eles tentam defender a Lei ao acu-sá-lo de trabalhar no sábado, contu-do ele lhes mostra que o desejo de matá-lo se opõe à Lei que veneram. Como as pessoas que se opõem a Cristo e rejeitam sua Palavra são contraditórias! Um homem pode ser circuncidado no sábado, mas não curado! Eles, como muitos hoje, eram superficiais e julgavam pela aparência, não pela verdade.

    1. Sua origem (vv. 25-31)

    Os versículos 27:42 não se con-tradizem. Os judeus sabiam onde o Messias nasceria e também que se-ria um nascimento sobrenatural (Is 7:14). Em outras palavras, eles não sabiam de onde ele era (veja v. 28). O registro afirma que Cristo nasceu da virgem Maria, mas os judeus não acreditam nisso. Jo 8:41 sugere que eles acusam Jesus de ter nas-cido em pecado; talvez as pessoas dissessem isso por causa da condi-ção de Maria antes de casar-se com José. Nos versículos 28:29, Cristo afirma que foi enviado pelo Pai e que se eles conhecessem o Pai co-nheceríam o Filho.

    1. Seu aviso (vv. 32-36)

    O "pouco de tempo" de que Cristo falou durou seis meses. É importan-te que as pessoas busquem o Senhor "enquanto se pode achar" (Is 55:6). Muitos pecadores perdidos que re-jeitam a Cristo hoje não o encontra-rão quando o procurarem amanhã (Pv 1:24-20). Os judeus ignoravam as verdades espirituais e pensaram que ele falava sobre ir aos judeus dispersos entre as nações. Eles não podiam conhecer a verdade porque não estavam dispostos a lhe obedecer. Eles discutiram com Cristo e perderam a alma.

    1. O último dia da festa: divisão (7:37-53)

    O sétimo dia da festa era um gran-de dia de celebração. (O oitavo dia era de "santa convocação" — Le- vítico 23:36; veja Nu 29:35.) Durante a festa, toda manhã na hora do sacrifício, os sacerdotes deviam pegar água no tanque de Siloé em uma vaso de ouro e der-ramá-la no templo. Isso comemo-rava o fenomenal suprimento de água que Deus dera aos judeus no deserto. O sétimo dia era o ponto culminante da festa e era conheci-do como "O grande hosana". Não precisamos de muita imaginação para fazer uma idéia do que acon-teceu quando Jesus exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba" (v. 37), no momento em que os sacerdotes derramavam a água. Cristo é a Rocha da qual fluem as águas (Êx 1:7-1 -7; 1Co 10:4). Ele foi pregado na cruz para que o Espíri-to da vida pudesse salvar e saciar os pecadores sedentos. Na Bíblia, a água usada para limpeza simbo-liza a Palavra de Deus (Jo 13:1-43; Jo 15:3); a água para beber representa o Espírito do Senhor (Jo 7:37-43).

    As pessoas discutiram e se di-vidiram a respeito do assunto, em vez de aceitar o gracioso convite dele para que fossem a ele. Alguns creram nele, outros o rejeitaram. (Veja Mt 10:31-40 e Lc 12:51-42.) Os soldados não o podiam prender, porque as palavras dele cativaram o coração deles (v. 46). Os líderes judeus, ao rejeitar Cristo, fecharam a porta da salvação para os que seguiam o mau exemplo deles (Mt 23:13).

    Mais uma vez, Nicodemos en-tra em cena e, agora, defende os direitos legais de Cristo. Em João 3, ele estava nas trevas da confusão, mas aqui ele vivência a aurora da convicção e quer dar uma oportu-nidade justa a Cristo. Nicodemos aprendeu a verdade, porque o se-gredo para aprender a verdade de Deus é a disposição em obedecer à Palavra (v. 17). Em João 19, vemos Nicodemos à luz da confissão iden-tificando-se abertamente com Cris-to. Como ele tomou essa decisão? Ele estudou a Palavra e pediu que Deus o ensinasse. As autoridades disseram-lhe: "Examina e verás", e ele fez exatamente isso. Qualquer pessoa que leia a Palavra e lhe obe-deça move-se das trevas para a luz maravilhosa de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    7.2 Tabernáculos. A mais popular das festas que celebrava a passagem de Israel pelo deserto juntamente com a colheita anual. Começava no dia 15 de Tishri (set/out), 5 dias após o Dia de Expiação e durava 8.dias.

    7.3 Os irmãos de Jesus aconselhavam-no como ganhar aderentes. Eles não entenderam a missão de Jesus (12.32). Discípulos. Os de Jerusalém e Judéia.

    7.4 Manifesta-te ao mundo. Jesus mesmo escolhe, o tempo para subir ocultamente (10). Assim: cumpre a profecia de Ml 3:1.

    7.6,8 Meu tempo (gr kairos, "oportunidade"). A paixão de Cristo faz parte de um plano predeterminado e imutável (At 2:23). Sempre. A possibilidade de aproveitar o benefício da redenção de Cristo perdurará durante este século da graça. Mais tarde Tiago e Judas (irmãos de Jesus) foram convertidos Espera-se o mesmo dos judeus (Rm 11:25, Rm 11:26). Não subo. Conforme 3.13 6:62-20.17 sugere a crucificação.

    7:15-24 Alguns estudiosos acham que este trecho está fora de ordem. Originalmente teria seguido 5.47, mas a evidência não comprova isto.
    7.15 Letras (gr grammala) a mesma palavra traduzida em 5.47, "escrituras". Sem ter estudado. Quer dizer, Jesus não estudara em escola rabínica.

    7.17 Para verificar a autenticidade, da doutrina de Cristo, o discípulo precisa desejar (gr thelei) fazer (verbo no presente contínuo) a vontade de Deus. Conhecimento não se alcança pela 'teoria", i.e., o raciocinar, mas pelo obedecer. Falo por mim mesmo. Jesus, contrário dos rabinos, fundamentava Seu ensino em Deus não em outros rabinos.

    7.22 A circuncisão originou com Abraão (Gn 17:10).

    7.23 Circuncidado. Para os rabinos este rito curava uma parte do corpo. Se era permitido uma cura parcial, quanto mais restauração completa?

    7:25-31 Notável neste trecho é a falta de investigação séria
    a respeito das reivindicações messiânicas de Jesus pelos judeus. Os comentários eram dos mais diversos: homem bom (12); enganador (12); profeta (40); endemoninhado (20); homem corajoso (26); o Cristo (26); incomparável no ensino (46)
    7.27 Entre os judeus houve a opinião bem divulgada que Messias apareceria súbita e inesperadamente.
    7.28 O quisesse. João frisa no seu evangelho a submissão de Jesus.

    7.31 Creram. Fé apenas superficial: necessitava de confirmação.

    7.32 Os fariseus e saduceus, normalmente inimigos entre si, uniram-se para prender a Jesus utilizando guardas policiais do templo (conforme 18.3, 12, 18, 22, 36).
    7.33 Pouco... Faltavam apenas 6 meses até a Páscoa e crucificação.

    7.34 Nem no túmulo vazio nem nos céus, após a ascensão, poderão os inimigos judeus encontrar a Jesus. Eles achavam que falava de um afastamento da Palestina, não de Sua morte e ascensão.
    7:37-39 Último dia. Era o oitavo dia da festa dos Tabernáculos, dia sagrado como o sábado. Em todos os dias da festa um jarro de ouro com água do tanque de Siloé era derramado como libação sobre o altar do sacrifício matinal. Jesus já declarara que Ele cumpriria o significado do milagre do maná (6:31-35). Agora afirma que na Sua pessoa o segundo grande milagre de Moisés será cumprido (cf.Nu 20:2-4; Ne 9:15; Sl 78:20). Cristo se apresenta como a Rocha da qual a água salvadora flui (conforme 1Co 10:4). Muitos eruditos acham que a pontuação dos vv. 37s está errada; sugerem a seguinte tradução: "Se alguém tem sede, venha a mim; Quem crer em mim, beba." Neste caso a frase "do seu interior" seria uma referência a Cristo que na Sua morte derramou sangue e água (19.34). Sua morte expiatória provê para todo crente o Espírito (39). Cristo é a fonte, o cristão o receptáculo do Espírito (1Co 6:20).

    7.38 Diz a Escritura. Aqui não há uma citação direta mas uma alusão a uma coletânea de escrituras (conforme Is 58:11; Is 44:3; Is 55:1; Zc 14:8, Ez 47:1). Rios de água viva são recebidos e derramados pela fé (conforme At 2:16ss; Os 2:28).

    7.39 Glorificado. Aponta Jesus, Sua morte e exaltação (1.14; 13.31 s).

    740-44 Relata-se a reação da multidão. Profeta. Conforme Dt 18:15, Dt 18:18.

    7:45-52 A reação dos líderes do povo.
    7.48 .Autoridades seriam os membros do Sinédrio. Até nesta altura Nicodemos não confessara sua fé em Cristo abertamente.

    7.49 Plebe. O povo sem preparo na lei não teria condições, afirmam os judeus, de julgar quem Jesus era de fato.

    7.51 Os líderes judaicos, invejosos da popularidade de Jesus, ao julgá-lo, violavam a própria lei que pretendiam exaltar (Dt 1:16s).

    7:53-8.11 Este trecho, segundo os eruditos, não fez parte original do evangelho de João, ainda que registre um incidente genuíno na vida de Jesus. Não se encontra nos melhores e mais antigos manuscritos e versões. Onze manuscritos colocam-no no fim do evangelho; outros o inserem depois de Lc 21:38.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    III. JESUS, A FONTE DE TODAS AS VERDADEIRAS BÊNÇÃOS (7.1—10.39)

    1) Controvérsia na festa das cabanas (7:1-52)
    v. 2 .festa das cabanas-. Também conhecida por “festa dos tabernáculos”, era uma festa anual, que durava oito dias, Dt 15:22), em que o sigilo de Jesus é o prelúdio do drama final que conduz à prisão, julgamento e crucificação. E, em virtude de sua entrada em segredo, os judeus na cidade estavam perguntando onde ele estava (v. 11). Não precisaram esperar muito (v. 14). Esse é o primeiro registro que João faz da pregação pública de Jesus em Jerusalém em contraste com ele respondendo a perguntas, v. 15. instrução (gr. grammata, lit. “letras”): Os comentaristas que argumentam que o capítulo 6 está fora de lugar referem-se, entre outras coisas, ao fato de que essa pergunta parece seguir os ditos acerca dos “escritos” {grammata) de Moisés em 5.47. Isso não pode ser forçado. As palavras sem ter estudado significam que Jesus não havia sido educado nas escolas rabínicas. Podemos comparar a presente pergunta à observação posterior dos líderes judaicos segundo a qual Pedro e João eram “homens comuns e sem instrução \agrammatoif' (At 4:13); a sua habilidade de expor as Escrituras foi explicada assim: “eles haviam estado com Jesus”, 

    v. 17 .Se alguém decidirfazer a vontade de Deus, descobrirá: Não pode haver autoridade maior do que esta que pode ser posta à prova. Em outras ocasiões, o nosso Senhor foi questionado de forma semelhante (conforme Mt 21:23Jo 6:30) e ele sempre deu essencialmente a mesma resposta, v. 19. nenhum de vocês lhe obedece: Se esses homens realmente estivessem interessados em fazer a vontade de Deus (v. 17), então a Lei de Moisés seria seu guia soberano em todas as questões. Mas eles negam a autoridade de Jesus, e a ameaça que fizeram de matá-lo deu a Jesus a oportunidade de inverter o argumento. Eles o tinham acusado de violar abertamente o sábado (conforme 5:1-9). v. 22. Moisés lhes deu a circuncisão: Embora isso fosse praticado pelos patriarcas, Moisés regulamentou a prática na promulgação da Lei (conforme Lv 12:3). E é certo que a interpretação rabínica do trecho de Levítico tornava a circuncisão no sábado superior ao próprio sábado. v. 24. façam julgamentos justos: O ensino de Jesus aqui acerca da circuncisão se soma à controvérsia geral do sábado como está registrada nos Sinópticos. Jesus está interessado em tornar as pessoas completas e saudáveis, e não simplesmente em fazer uma interpretação mais liberal ter efeito sobre a regulamentação de Levítico. v. 28. vocês me conhecem e sabem de onde sou: A franqueza de Jesus era fonte de pasmo. As autoridades ainda não tinham capitulado? Realmente não; o Cristo não teria origem conhecida, isto é, esperava-se que o tempo e a forma de sua aparição fossem um mistério,

    v. 29. eu o conheço [...] ele me enviou: Jesus reivindica tanto autoridade quanto conhecimento divinos. Parece que João está quase sugerindo (v. 30) que os judeus eram fisicamente incapazes de colocar as mãos nele antes que chegasse a sua “hora”, v. 33. irei para aquele que me enviou: O verbo “ir” (gr. hypagô) em João denota particularmente o retorno do nosso Senhor para o lugar ao qual pertence (conforme 8.14; 13 33:36; 14.4,5,28; 16.5,17 etc.). Sua morte não seria o fim da sua obra. Seria, como Lucas formula, somente um “êxodo” (Lc 9:31) para o Pai. v. 34. onde eu estarei: Conforme 14.3; 17.24; v. tb. 8.21; 13.33. Cristo está essencialmente com o Pai sempre, em espírito. Mas em breve vai retornar para lá corporalmente. Em alguns desses trechos, está em vista uma separação histórica mais precisa. “Onde eu estarei” pode significar “onde estou prestes a estar”. Mas em toda separação existe um fato difícil — vocês não podem ir. Agora os judeus o procuravam com raiva. Virá o tempo quando o procurarão em angústia, v. 35. espalhado: Diáspora era um nome coletivo para os judeus em terras estrangeiras (conforme Jc 1:1; 1Pe 1:1). Ir a eles já era suficientemente ruim, mas eles acrescentam, com ironia, entre os gregos, a fim de ensiná-lo? A verdadeira ironia estava no fato de que eles estavam falando a verdade e não previam a missão de Cristo aos gentios por meio do corpo da sua Igreja. Assim, agora Cristo faz um convite universal no oitavo dia, No último e mais importante dia da festa (v. 37). venha a mim e beba: Provavelmente as libações rituais de água oferecidas em certos dias durante a festa das cabanas estavam bem frescas na memória do Senhor. Elas lembravam os judeus da fidelidade de Deus na mudança das estações (cf Zc 14:7,Zc 14:8)- A idéia do alimento espiritual, no entanto, já foi elaborada (conforme 4.14; 5.26; 6.53ss). Aqui ouvimos explicitamente que

    do seu interior fluirão rios de água viva (v. 38), significando que outros poderão saciar sua sede com a fartura transbordante de vida no crente. Uma disposição geral de referências está na mente do autor (conforme Is 44:3; Is 55:1; Is 58:11; Zc 13:1; Zc 14:8). A referência é ao Espírito que viria com toda a sua purificação e poder renovador depois que Jesus fosse glorificado pela morte e exaltação (1Co 12:13). v. 40. Certamente este homem é o Profeta: Assim como Moisés tinha extraído água da rocha, Jesus agora promete ao seu povo água para beber (conforme 6.14; 1Co 10:4). v. 43. o povo ficou dividido'. As pessoas parecem ter adotado um ponto de vista tríplice. Alguns continuaram convencidos de que Jesus era um impostor, provavelmente associando a sua origem na Galiléia às dúvidas deles. Outros criam que ele poderia ser o precursor profético do Messias. E ainda outros aceitavam as suas afirmações na sua totalidade. v. 47. vocês também foram enganados?: Os oficiais que voltaram impotentes aos principais sacerdotes não precisaram fazer confissão específica alguma. Sua estupefação dava testemunho eloqüente da sua reação a Jesus. Mas os fariseus respondem: “nenhum dos líderes espirituais foi assim enganado”. Se os outros haviam sido iludidos por esse Jesus, pior para eles. Mas eram todos inflexíveis? Não, um deles, Nicodemos, mostrou sábia imparcialidade, pois tinha, de fato, concedido uma audiência a ele (v. 51).

    v. 52. da Galiléia não surge profeta: O papiro 66, o mais antigo manuscrito existente de João, traz a notável leitura (definido): “o profeta” (cf. v. 40), em vez da idéia de “um profeta” de nossas outras autoridades. (A leitura com o artigo definido havia sido conjecturada por Rudolf Bultmann antes ser encontrada no P. 66).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    João 7

    J. Jesus na Festa dos Tabernáculos. Jo 7:1-53.

    Este capítulo é inteiramente Cristocêntrico no sentido de que Cristo é o assunto de muita discussão e motivo de diferentes reações como também o tema de auto-revelação de Jesus.


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 3 até o 9

    3-9. Com a aproximação desta festa outonal, que atraía judeus de toda parte para as alegres festividades, os irmãos de Jesus acharam que a ocasião era uma oportunidade capital para ele estender sua influência. Seus discípulos na Judéia, talvez incluindo muitos galileus que se sentiram ofendidos e esfriaram em sua atitude, poderiam ser reconquistados vendo suas obras. Os irmãos eram uma miniatura da massa da nação, não duvidando da veracidade das obras, mas não crendo nEle. Seu conselho era que, enquanto Jesus permanecia oculto, precisava ser conhecido pelo mundo. Substancialmente foi isso que Satanás tentou sugerir ao nosso Senhor na segunda tentação. O tempo de Jesus não tinha chegado ainda (em outra parte comumente chamado de "minha hora" – o tempo de sua manifestação na morte). Os irmãos não tinham tal direito espiritual de orientar seus movimentos. Eles não conheciam o ódio do mundo, pois faziam parte dele. De outro lado, Jesus, sendo a verdade, tinha de testificar contra o mal que há no mundo. Ele não podia ir a Jerusalém só para ganhar popularidade. Se Ele fosse, seria para expor o pecado. Por enquanto não subo. A palavra ainda (ERC), está ausente em muitas fontes limpas, e foi provavelmente acrescentada por algum escriba para evitar contradição com o versículo 10. Jesus, com a sua recusa, quis dizer que não subiria nos termos sugeridos pelos seus irmãos. Iria na sua hora e à sua maneira, mas permaneceria na Galiléia por enquanto.


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 10 até o 13

    10-13. Quando ele subiu à festa, fê-lo discretamente, em oculto, sem chamar a atenção. Enquanto isso os judeus (os líderes) ficaram à procura dele entre a multidão, perguntando: "Onde está aquele homem?" O povo também discutia a respeito dEle, com algumas diferenças de opinião, oscilando entre o veredito de é bom e engana o povo. O medo dos judeus mantinha os comentários em voz baixa (Jo 7:13. cons. Jo 9:22).


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 14 até o 15

    14, 15. Em meio à festa, isto é, no meio da semana das festividades, a qual terminava com uma reunião no oitavo dia (Lv 23:36). Entrando no Templo, Jesus começou a ensinar. Os líderes ficaram atônitos diante de sua exposição, especialmente à vista do fato de que ele não fora treinado nas escolas dos rabis (contraste com Paulo, At 22:3).


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 16 até o 18

    16-18. Aparentemente era o conteúdo dos ensinamentos de Jesus e não a sua maneira ou dicção que causava o espanto. Em lugar de se vangloriar pela sua capacidade, Jesus explicava que os ensinamentos pertenciam Àquele que o enviara, remontando diretamente a Deus, em vez de admitir que devia a algum mestre humano, tal como os escribas costumavam fazer. Qualquer um que tinha o alvo moral de agradar a Deus (fazendo a Sua vontade) seria capaz de determinar se os ensinamentos de Jesus eram independentes ou eram fiel reprodução do divino. Tal pessoa perceberia que Jesus não estava buscando sua própria glória, mas a dAquele que o tinha enviado. Tal pessoa se sentiria atraída por Jesus.


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 19 até o 24

    19-24. Jesus acusou os judeus de fracasso no cumprimento da Lei. Não estavam fazendo a vontade de Deus nesse sentido. Como, então, poderiam aceitar Aquele a quem Deus tinha enviado? Suas intenções homicidas para com Ele eram por si mesmas violação do sexto mandamento. A multidão, ficando ao lado dos líderes sem conhecer seus desígnios, pensava que Jesus estivesse louco, atormentado por um demônio, imaginando que Sua vida estivesse em perigo (v. Jo 7:20). O Senhor tinha de atingir as raízes da animosidade dos líderes. Aquele um só feito que Ele fizera em Jerusalém e que deixara todos maravilhados, mas que colocara os líderes contra Ele, foi a cura do homem aleijado, no sábado (cap. Jo 5:1). O próprio Moisés, que os judeus respeitavam tanto, ordenou a circuncisão (embora a prática se originasse com os patriarcas e não com Moisés), de modo que ela tinha de ser realizada no oitavo dia (Lv 12:3), mesmo se caísse no sábado. Pelo motivo (v. Jo 7:22) não está bastante claro quanto à relação que tem com o assunto. Possivelmente aponta a seguinte linha de pensamento - que a circuncisão no sábado era aceitável e na realidade apontava para a obra que Jesus tinha realizado, uma vez que a restauração de um homem física e espiritualmente era até mais significativo do que a administração do sinal da aliança.


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 25 até o 27

    25-27. Aqui encontramos reflexões referentes a Jesus partindo de um grupo que deve ser outro que "a multidão" do versículo 20. Estes eram habitantes de Jerusalém que sabiam que a intenção dos líderes era matar Jesus. Mas o fato de Jesus falar abertamente fê-los especular se os líderes tinham invertido seu pensamento, concluindo que este homem era o Cristo (v. Jo 7:26). Pensando melhor no problema, anulara esta possibilidade, pois a origem de Jesus o excluía de considerações (cons. Jo 6:42). O Messias tinha de ser um homem misterioso – ninguém saberá de onde ele é (cons. Mt 24:24-26).


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 28 até o 31

    28-31. Jesus garantiu, como ponto de partida, que Seus ouvintes o conheciam e sabiam donde Ele era (v. Jo 7:28). Entretanto, mesmo no plano terreno, eles não estavam bem informados, ignorando o lugar onde nascera e presumivelmente também as circunstâncias por trás do seu nascimento (cons. v. 52). Eles nada sabiam sobre o Seu ser divino, e assim revelavam sua ignorância sobre Deus que O enviara. Esta repreensão provocou uma exibição de descontentamento. Os homens de Jerusalém estavam prontos a agarrar Jesus, mas foram providencialmente impedidos de executarem seus desígnios (v. Jo 7:30). A sua hora é uma referência ao tempo determinado por Deus para a sua morte. Alguns da multidão não queriam abandonar a possibilidade de que Jesus fosse o Cristo, Mas, aparentemente, criam nEle apenas com base nos sinais e portanto não eram diferentes dos ex-crentes que o foram só de nome (cons. Jo 2:23-25).


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 32 até o 36

    32-36. Sempre alertas ao que o homem das ruas dizia, os fariseus e os principais sacerdotes (saduceus) enviaram guardas para prenderem Jesus. Eles apareceram novamente na detenção no jardim (Jo 18:3, Jo 18:12). Formavam uma força policial judia para a área do templo. À luz deste desfecho, Jesus insistia que o seu pouco de tempo (cons. Jo 16:16) não seria dirigido por ciladas humanas armadas contra Ele mas pela consumação de sua obra e a sua volta ao Pai (v. Jo 7:33). Então as pessoas o buscariam em vão. O tempo de buscá-lo corretamente estava se esgotando. Dispersão entre os gregos. Provavelmente significa a dispersão dos judeus entre os gregos, tornando possível alcançar os próprios gregos nas sinagogas judias. Foi exatamente o que Jesus fez por meio de sua Igreja em tempo posterior; assim, a declaração foi inconscientemente profética (cons. Jo 11:52).


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 37 até o 39

    37-39. E no último dia... da festa. Poderia ser o sétimo ou o oitavo dia. O oitavo era uma espécie de acessório da festa e também uma conclusão do ciclo de festas do ano. Se a referência que Jesus faz à sede está conscientemente ligada à prática dos sacerdotes de trazerem água em um cântaro de ouro, do tanque de Siloé, todos os dias, para derramála no altar, então o convite de Jesus teria significado especial no oitavo dia, quando, ao que parece, esta cerimônia era omitida. A sede na viagem pelo deserto fora satisfatoriamente suprida por Deus, mas ela voltava. Jesus oferecia satisfação espiritual duradoura (cons. Jo 4:14).

    Novamente o Judaísmo estava sendo exposto por ser inadequado, o pensamento avança; pois o crente em Jesus que encontra essa satisfação transforma-se por sua vez em um canal de bênçãos para os outros como condutor de rios de água viva (Jo 7:38).

    Qualquer alusão ao próprio Cristo (cons. Jo 19:34) é duvidosa. A Escritura não pode ser identificada. Algumas passagens possíveis são Ex 17:6; Is 44:3, Is 44:4; Is 58:11; Ez 47:1-9; Zc 14:8. Uma alternativa seria que João não se referia a nenhuma passagem em particular, mas a um consenso de diversas delas. A promessa de vida nova em abundância atribui-se aqui ao Espírito, que é dado a todos os que crêem. Mas nessa ocasião o Espírito não viera ainda no sentido célebre do pentecostes (cons. Jo 14:26; Jo 15:26; Jo 16:7). Glorificado, isto é, alcançado o alvo de sua missão na morte, ressurreição e ascensão. É do Cristo glorificado que o Espírito é o mediador para os homens.


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 40 até o 44

    40-44. A exclamação em voz alta e a natureza das palavras de Jesus levaram muitos dos seus ouvintes a identificá-lO com o profeta que devia vir (Dt 18:15; Jo 1:21; Jo 6:14). Outros estavam preparados a considerá-lO o Messias. Isto suscitou o problema de sua origem. Para atender aos requisitos das Escrituras, o Messias tinha de vir da semente de Davi e da cidade de Davi, Belém. O povo, em sua ignorância, achava que Jesus era simplesmente galileu. Aqueles que o tinham por fingido e falso estavam a favor de sua prisão, mas foram providencialmente retidos (Jo 7:44).


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 45 até o 49

    45-49. Os servidores que foram mandados a buscar Jesus (v. 32) voltaram agora de mãos vazias. Assim como os outros, eles só podiam explicar o seu fracasso com base no fato de que nenhum homem falava como Ele. Sentiram nEle algo sobrenatural e sentiram-se impotentes para desempenhar sua missão. A resposta dos fariseus era que esses homens deviam receber orientação dos seus superiores. Até então os principais sacerdotes (membros do Sinédrio) e os fariseus (que ensinavam o povo) mantinham sólida frente contra Ele. Creu nele porventura alguém...? Era verdade, mas não por muito tempo, uma vez que um deles estava para se declarar a favor de Jesus, ou pelo menos para defendê-lO. Os fariseus procuravam explicar o interesse popular que Jesus despertava com base no fato de que o povo era ignorante da Lei e por isso era amaldiçoado (cons. Dt 28:15). Fontes judias indicam que freqüentemente havia má vontade entre os fariseus e os am hares, ou povo da terra.


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 50 até o 51

    50, 51. Por mais que os fariseus conhecessem a Lei, não viviam de acordo com ela, conforme Nicodemos teve a coragem de denunciar. Eles procuraram prender um homem violando a Lei, a qual exigia que um homem fosse ouvido antes de ser preso desse modo (Dt 1:16). Assim, os judeus não eram fiéis à sua própria Lei, na qual tanto se orgulhavam (cons. v. 19). Ignorando o desmascaramento feito por Nicodemos, os fariseus apelaram para o regionalismo, como já tinha acabado de apelar para o conceito de classe. Nicodemos tivera a coragem de defender um galileu, como se ele também fosse. O que a Galiléia tinha para oferecer? Não produzira nenhum profeta. Excluindo assim a Jesus das fileiras dos profetas, os fariseus revelaram sua própria ignorância, Pois Jonas pelo menos viera dessa região (2Rs 14:25)


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    Jo 7:1 - Por que Jesus temeu a morte, e mesmo assim disse a seus discípulos que não a temessem?


    PROBLEMA:
    João nos informa de que "Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam mátá-lo". Contudo, Jesus disse a seus discípulos: "Amigos meus: não temais os que matam o corpo"(Lc 12:4).

    SOLUÇÃO: Jesus não estava com medo da morte; ele simplesmente evitava morrer antes da hora. Antes do tempo certo, Jesus dizia "ainda não é chegada a minha hora" (Jo 2:4; Jo 8:20). Mas quando a sua hora chegou (cL Jo 12:23), ele enfrentou a morte brava e corajosamente. Do ponto de vista humano, Jesus abateu-se com o horror da cruz (veja os comentários de He 5:7).

    Jesus sabia desde o princípio que ele viera para morrer (conforme Jo 2:19-20; Jo 10:10-11).


    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 7 versículo 8
    Jo 7:8 - Jesus mentiu aos seus irmãos?

    PROBLEMA: Os irmãos incrédulos de Jesus desafiaram-no a subir a Jerusalém e mostrar-se abertamente se ele fosse o Messias (Jo 7:3-4). Jesus recusou, dizendo: "eu, por enquanto, não subo, porque o meu tempo ainda não está cumprido" (v. Jo 7:8). Entretanto, em alguns versículos depois, vemos que "subiu ele também" (v. Jo 7:10).

    SOLUÇÃO: Jesus não subiu a Jerusalém da maneira como os seus irmãos sugeriram. Eles tinham sugerido que ele fosse e se manifestasse ao mundo (Jo 7:4). Mas a Escritura declara de forma explícita que "subiu ele também, não publicamente, mas em oculto"(Jo 7:10).


    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 7 versículo 53
    JOÃO 7:53-8:11 - Por que alguns eruditos questionam essa história, dizendo que não deveria estar na Bíblia?


    PROBLEMA:
    A história da mulher surpreendida em adultério é encontrada na maioria das versões em português, tais como na ARA, R-IBB, SBTB, EC, NVI, TLH e BV, se bem que, em algumas delas (como na ARA) esse texto vem entre colchetes, indicando que não faz parte do texto de João. Algumas dessas versões incluem também uma nota explicativa. Por que muitos eruditos crêem que essa história não faz parte do manuscrito original do Evangelho de João?

    SOLUÇÃO: Há várias razões por que muitos eruditos questionam quanto a esta passagem pertencer ou não ao Evangelho de João: (1) Essa passagem não aparece nos manuscritos gregos mais antigos e confiáveis. (2) Ela não é encontrada nos melhores manuscritos das mais antigas traduções da Bíblia para o siríaco antigo, para o copto, para o gótico e para o latim antigo. (3) Nenhum escritor grego comentou acerca dessa passagem nos onze primeiros séculos do cristianismo. (4) Ela não é citada pela maioria dos grandes primeiros "pais" da Igreja, tais como Clemente, Tertuliano, Orígenes, Cipriano, Cirilo e outros. (5) O seu estilo não é conforme o restante do Evangelho de João. (6) Ela interrompe o fluxo de pensamento de João. A seqüência parece ser mais natural passando-se de Jo 7:52 para Jo 8:12. (7) Essa história tem sido encontrada em vários lugares diferentes em certos manuscritos - depois de Jo 7:36; depois de Jo 21:24; depois de Jo 7:44; e depois de Lc 21:38. (8) Muitos manuscritos que a incluem em João 7:53-8:11 assinalaram-na com um óbelo, indicando ser uma passagem duvidosa.

    Apesar disso, muitos eruditos bíblicos acreditam que essa história é autêntica. Ela com certeza não contém nenhum erro de doutrina, e enquadra-se dentro do caráter de Jesus e do seu ensino, mas não se sabe ao certo se ela estava ou não no texto do manuscrito original de João.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    Jo 7:1

    Jesus retira-se por um tempo da oposição ativa dos judeus na Judéia, que a cura do paralítico tinha provocado. Agora ele anda na Galiléia, aguardando a hora da Sua manifestação (7.1).


    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 2 até o 52
    c) A Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-43) -O ponto focal muda agora da Galíléia para Jerusalém, e consta que a festa dos tabernáculos está próxima (2). Os irmãos de Jesus querem que Ele ostente o Seu poder espetacularmente, autenticando assim o seu ministério messiânico perante o povo. Insistem que participe da festa dos tabernáculos em Jerusalém, sabendo que haveria grandes turbas na cidade (3-4). A festa comemorou a peregrinação dos judeus no deserto, tempo em que moravam em tendas. A festa também marcou o regozijo associado com a colheita de setembro e outubro (cfr. Lv 23:34 e segs.; Dt 16:13-5). A resposta de Jesus relembra aquela dada a Maria (6; cfr. Jo 2:4); não tinha chegado ainda a hora da Sua manifestação aos homens. Jesus se refere a sua morte e glorificação. Seus irmãos podem ir à festa a qualquer hora, pois estão em harmonia com o espírito deste mundo. Ele feriu o mundo com Seu testemunho à verdade, revelando o caráter essencialmente mau do mundo (7). Eu por enquanto não subo (8). As palavras "por enquanto" são possivelmente uma interpolação, para explicar a aparente contradição entre sua declaração e subseqüente ação. Subo; uma possível sugestão espiritual da sua ascensão. O festival dos tabernáculos, celebrando a terminação do trabalho, não lhe era apropriado ainda. Em espírito, ele esta na festa da páscoa. Afinal, Jesus também sobe à festa, mas em oculto (10), para não dar uma demonstração pública do Seu poder. A narrativa revela algo da reprimida agitação, dos boatos em circulação, e da muita especulação, que giram em torno da pessoa de Jesus, já uma figura de interesse nacional. Alguns dizem que é bom; outros que Ele engana o povo. Ninguém ousa expressar sua verdadeira opinião, por medo dos judeus (11-13).

    >Jo 7:14

    2. O ENSINO NO TEMPLO (Jo 7:14-43) -A inesperada chegada de Jesus à festa e Seu ensino no templo causam estupefação e admiração. Como sabe este letras...? (15). Os judeus se maravilham do Seu indubitável conhecimento e sabedoria, pois sabem que Ele nunca recebeu a educação religiosa dos rabinos. Jesus replica que Seu ensino não provém de si mesmo. Sua origem é de cima (16), e prova-se divino àqueles que lhe obedecem (17). Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina (17). Obediência moral é mais importante do que compreensão intelectual. É o cânon da realidade espiritual, a chave essencial para entender os Seus ensinos. A prova que o ensino não provém de si está no desinteresse de sua motivação. A autoridade do ensino de Jesus repousa no fato que Ele procura a glória de quem o enviou (18). Não é difícil perceber porque os judeus rejeitaram os seus ensinos. Eles mesmos violaram as leis que Moisés lhes dera. Se tivessem obedecido ao espírito daquela lei, não teriam procurado a morte de Jesus (19). São totalmente injustos. Quem é que procura matar-te (20). Os cidadãos ignoram as verdadeiras intenções dos seus líderes, e tratam com desdém a sugestão de uma tentativa, contra ele. Isto os leva a crer que Ele tem demônio.

    >Jo 7:21

    Jesus, então, lembra-lhes do milagre que operara no sábado numa visita anterior a Jerusalém (cfr. Jo 5:1-43). Todos ficaram maravilhados na ocasião (21-23). Pelo motivo de que... (22). Nas Escrituras, a circuncisão precede a lei em tempo, portanto impor-se-á em qualquer conflito entre as duas. Tal conflito surge, inevitavelmente, quando o oitavo dia depois de parto cai num sábado. Se se permite no sábado o rito de circuncisão, que simboliza a restauração parcial da natureza humana, por que se zanga quando Jesus cura, num sábado, ao todo, um homem? (23). Eles julgam segundo a aparência, e por isso são incapazes de entender que a Sua ação, não somente harmoniza perfeitamente com o espírito da lei, mas, na realidade, a cumpre (24).

    >Jo 7:26

    Ele fala abertamente (26). O povo de Jerusalém está maravilhado da coragem com que Jesus reivindica Seus direitos e imaginam que, em conseqüência, os próprios governantes serão convencidos da verdade que Ele proclama. Eles, entretanto, conhecem a cidade dEle, e julgam que Ele não satisfaz as condições messiânicas. Ele declara-se abertamente, enquanto o Messias se envolveria em mistério (27).

    >Jo 7:28

    Jesus comove-se profundamente ao ver as concepções errôneas do povo e cita suas objeções: Vós não Somente me conheceis, mas também sabeis donde eu sou (28). Conhecem, de fato, algo da Sua história terrestre, mas ignoram o propósito da sua missão e o Pai que o enviou. Eu o conheço (29). O fato que os judeus O rejeitam não abala Sua própria convicção quanto a Sua divina origem e missão. O significado da sua missão não é ignorado, pois conhecem as intenções de Jesus, e procuram prendê-Lo; porém ninguém lhe pôs a mão (30), porque ainda não era chegada a hora da Sua paixão (cfr. Jo 7:6-43. Pode ser tomada como referência ao Espírito, que seria dado em toda a Sua plenitude uma vez que a obra de Cristo fosse consumada. O resultado da glorificação de Jesus seria o derramamento do Espírito Santo (39).

    >Jo 7:40

    3. A CRESCENTE CONTROVÉRSIA (Jo 7:40-43) -Em conseqüência das declarações de Jesus, dá-se uma divergência de opinião entre os da multidão. Alguns crêem nEle como o profeta predito por Moisés (40; cfr. Dt 18:15), outros como o próprio Cristo (41), o Messias. Mais outros, que ignoram fatos elementares, os quais o evangelista não se preocupa em corrigir, dizem que o Messias há de aparecer em Belém (Cfr. Mq 5:2). E outros ainda querem prendê-lo por força, mas não ousam faze-lo (44).

    >Jo 7:45

    A narrativa focaliza agora os oficiais que não conseguiram tomá-lo preso. São interrogados pelos membros do sinédrio e citam, na sua própria defesa, a autoridade com que Ele lhes falou (46). Cfr. Mt 7:28-40. Os fariseus os desprezam por terem sido enganados e asseveram orgulhosamente que nenhum fariseu jamais seria iludido desta maneira (48). A plebe, ignorante da lei, é colocada por eles sob a maldição, por a violarem (49).

    Nicodemos, membro do Sinédrio, que visitou Jesus secretamente (Jo 3:1-43), protesta contra tal procedimento ilegal, e lembra-lhes que não foi dada a Jesus a oportunidade de ser ouvido (51). Silenciam a Nicodemos com desdém, acusando-o de proceder como qualquer galileu ignorante e insistindo que profeta nenhum jamais apareceu na Galiléia (52; cfr. vers. 41; Jo 1:46).


    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 7 versículo 53
    V. A MULHER ADÚLTERA Jo 7:53-8.11

    São incontrovertíveis as evidências interna e externa contra a tradição que afirma ter sido esta história escrita por João. A evidência, tanto dos manuscritos e versões mais antigos, com exceção do Códice D, como também o testemunho patrístico, é contra sua inserção no quarto Evangelho. A história interrompe definitivamente a seqüência da narrativa. Entretanto, faz parte da autêntica tradição da igreja. A evidência interna a identifica, quanto ao estilo e fraseologia, com os sinóticos. Muito cedo tornou-se conhecida como genuíno episódio no ministério de Jesus e foi aceita pela sua antigüidade e autoridade. Não há relevância teológica a ser atribuída à sua posição no contexto. "E provável que sua introdução sirva como glosa ilustrativa das palavras Eu a ninguém julgo (Jo 8:15)" (Temple). Aparentemente, o incidente ocorre nos últimos dias antes da Paixão de Jesus.


    John Gill

    Adicionados os Comentário Bíblico de John Gill, Ministro Batista
    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1

    Depois dessas coisas Jesus andava na Galiléia,... Quer dizer, depois que ele alimentou os cinco mil com cinco pães e dois pescados, perto de Betsaida; e tinha tido aquela conversa longa com os judeus em Cafarnaum, com respeito ao pão da vida, e sobre comer a carne dele, e beber o sangue dele; e tendo a festividade da páscoa em Jerusalém dita como estando perto, quando ele atravessou o mar de Galiléia,Jo 6:4; caso contrário, os anteriores lugares eram na Galiléia: mas o caso parece ser esse, que depois que ele tinha estado em Cafarnaum, ele foi para Jerusalém, realizar a páscoa; e achando que os judeus ainda buscavam tirar a sua vida, ele voltou à Galiléia, e "caminhou" lá; ele ainda não se estabeleceu, ou permaneceu em casa, ou viveu uma vida indolente inativa, mas andou de lugar em lugar, pregando o Evangelho, e curando as doenças; ele caminhou; mas não como o inimigo de almas,[1] buscando fazer todo o dano, mas fazer todo o bem, para os corpos e almas dos homens:

    Pois ele já não queria andar pela Judéia;… Na terra da Judéia, onde ele tinha estado e feito discípulos; mas sendo rejeitado em mal tratado, ele os deixou; que foi um prelúdio do Evangelho ser tirado deles, e levado para outro povo; o que depois aconteceu, nos tempos dos apóstolos: a razão era...

    Porque os Judeus buscavam matá-lo;… Por ter curado o homem no dia de Sábado, e por afirmar a sua igualdade com Deus: não que ele tinha medo de morrer, mas esse tempo ainda não havia chegado; e ele tinha trabalho para fazer para a glória de Deus, e para o bem dos homens; e, portanto, era tanto justo como prudente se retirar e preservar a sua vida; por razões semelhantes ele avisou os seus discípulos, quando perseguido em uma cidade, fugir para outra: e quão útil e legal é para os homens bons, quando as suas vidas estão em perigo, fazer uso dos meios próprios para preservá-los, para maior utilidade na causa de Deus e para o benefício dos homens.



    __________
    Notas
    [1] Conforme 1:7. N do T.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 2

    Agora a festividade dos judeus dos tabernáculos estava próxima;... Que começava no décimo quinto dia do mês Tisri que corresponde na metade de nosso setembro; quando os judeus erguiam os tabernáculos ou barracas na qual eles habitavam, e comiam as suas refeições durante este festival; e que era determinada em comemoração dos 1sraelitas que moraram em barracas no deserto; e era típico do tabernaculação[1] de Cristo em natureza humana; e um emblema dos santos que moram nas casas terrestres e tabernáculos dos corpos deles, neste deserto e estado de peregrinação. Alguns nomeiam outras razões deste banquete, como isso foi designado em comemoração à ordem divina, para construir o tabernáculo; e outros, que foi instituído em memória da proteção das pessoas de Israel debaixo da nuvem, como eles viajavam pelo deserto; pela qual eles foram preservados, como em uma barraca ou tenda; e a isto inclina o Targum de Onkelos, em Lev. 23:43 que parafraseia as palavras assim: "Que suas gerações podem saber, que na sombra das nuvens, eu fiz os filhos de Israel morar, quando eu os tirei da terra de Egito": e um dos comentaristas judeus[2] sugere, que a razão do por que o primeiro lugar ao que os 1sraelitas lançaram, quando eles saíram de Egito, foi chamado Sucote que significa "barracas" ou "tabernáculos", é, porque lá eles estavam cobertos com as nuvens da glória: mas a verdadeira razão deste banquete que é primeiro determinado, como está claro de Lev. 23:43, e porque lhes obrigaram a que morassem em barracas, assim que eles saíssem do Egito, então o primeiro lugar ao que eles se acamparam, foi chamado "Sucote", ou tabernáculos, Exo. 12:37. Este banquete não foi mantido no tempo do ano em que as pessoas saíram do Egito; porque este fora no tempo da páscoa; mas foi tirado, como parece, para uma estação mais fria do ano; e que não era tão conveniente morar em barracas; porque não deveria ser pensado que eles observaram este banquete por causa de prazer e recreação, debaixo da sombra destes pavilhões; o qual, como se parece de Ne 8:15, foi feito de azeitona, anseie, murta, e palmas de árvores grossas; e eram fixas, alguns nos telhados das suas casas, outros nos seus tribunais, e nos tribunais da casa de Deus; e outras nas ruas: um relato dos sacrifícios oferecidos neste banquete, é determinado emNu 29:13 em qual pode ser observado que no primeiro dia, treze bois jovens foram oferecidos; no segundo, doze; no terceiro, onze; no quarto, dez; no quinto, nove; no sexto, oito; e no sétimo, sete; e no oitavo, um. Os judeus, na sua Misna, têm um tratado chamado "Suca", ou o "Tabernáculo" no qual eles tratam deste banquete; e que contém várias tradições, concernente as suas barracas, a maneira deles de viver nelas, e outros ritos e usos observados por eles, durante este festival: eles são muito particulares sobre a medida e forma, e coberta das suas barracas; uma barraca poderia não ser mais alta que vinte cúbitos, nem mais baixa que a amplitude de dez mãos; e sua amplitude poderia não ser menos que a amplitude de sete mãos; mas ele podia fazer tão largo quanto lhe agradasse,[3] contanto que tivesse três lados: eles poderiam não cobrir as barracas deles com qualquer coisa, mas o que crescia fora da terra, ou estava por isso arraigado; nem com qualquer coisa que receberam que fosse impuro, ou era de um cheiro desagradável, ou qualquer coisa que estivesse caído e enfraquecido:[4] nestas barracas eles traziam os seus melhores bens, as melhores roupas, e todos seus recipientes bebidas, etc. Eles deixavam as suas casas; porque aqui era a habitação fixa deles; eles entravam apenas ocasionalmente nas suas casas;[5] obrigavam-lhes a morar dia e noite nelas, e comerem todas as suas refeições, durante os sete dias da festividade; e porém, era considerado louvável, e era considerado o mais religioso, quem não comia nada fora da sua barraca;[6] eles realmente eram isentos de culpa quando era tempo chuvoso, mas assim que a chuva terminasse, lhes era obrigado a que voltassem novamente[7] e além disso, a habitação deles e dormida, comida e bebida nas suas barracas, haviam vários outros ritos que foram executados por eles; como particularmente, o levar de palmas, e ramos em suas mãos, ou o que eles chamam o "Lulab"; que era composto de palmas das árvores, murta, e salgueiro, tudo dobrado e junto em um pacote que era levado na mão direita e uma cidra de pome na esquerda; e como eles os levaram, eles sacudiam a eles três vezes para os vários lados do mundo; e diariamente eles faziam uma vez sobre o altar, com estes nas suas mãos, enquanto dizendo as palavras em Sl 118:25, "Salva agora, eu te peço, ó Deus, ó Deus, eu te peço, envie prosperidade" agora: e no sétimo dia, eles faziam sobre o altar sete vezes:[8] também havia grandes iluminações no templo; ao andamento do primeiro dia da festividade, eles desciam para o tribunal das mulheres; eles faziam uma grande preparação (i.e.como Bartenora explica isto, eles fixavam bancos arredondados, e fixavam as mulheres acima, e os homens debaixo); e havia castiçais dourados, e à cabeça deles quatro bacias douradas, e quatro escadas de mão para todo castiçal; e quatro sacerdotes jovens tiveram quatro lançadores de óleo que seguravam cento e vinte troncos que eles puseram em cada bacia; e das culatras velhas e cintas dos sacerdotes, eles faziam pavios, e com eles iluminado eles; e não havia um tribunal em Jerusalém que não estava iluminado com aquela luz; e os homens religiosos, e homens de boas obras, dançavam diante deles, com tochas iluminadas nas suas mãos, cantando canções e hinos de louvor;[9] e isto continuava as seis noites que se seguia:[10] também havia, nestes dias, um outro costume observado; que era da água da piscina de Siloé, e a vertendo junto com vinho no altar, ao que foi assistido com grande alegria; veja notas de Gill em Jo 7:37 para qual pode ser somado a música que era usada durante o desempenho destes ritos; à iluminação no tribunal das mulheres, havia harpas, saltérios, símbolos, e outros instrumentos de música, enquanto jogando o tempo todo; e dois sacerdotes com trompetes que soavam quando eles tinham o sinal; e diariamente, como eles traziam água de Siloé para o altar, eles soavam com trombetas, e gritavam; o grande "Hallel", ou hino, que era cantado todos os oito dias, e as flautas eram sopradas, às vezes cinco dias, e às vezes seis;[11] e até mesmo em todos os oito dias; e tudo era um banquete de alegrar-se, de acordo com Lev. 23:40.


    ____________
    Notas
    [1] I.e ato de habitar em um tabernáculo. N do T
    [2] Baal Hatturim em Numb. xxxiii.
    [3] Misn. Succa, c. 1. seç. 1. Maimon. Hilch. Succa, c. 4. seç. 1.
    [4] Misn. Succa, seç. 4, 5, 6. Maimon. ib. c. 5. seç. 1, 2, &c.
    [5] Maimon. ib. c. 6. seç. 5.
    [6] Misn. ib. c. 2. seç. 5, 6. Maimon. ib. seç. 6, 7.
    [7] Maimon. ib. seç. 10.
    [8] Misn. ib. c. 4. seç. 1, 2, 3, 4, 5. Maimon. Hilch. Lulab, c. 7. seç. 5, 6, 9, 23.
    [9] Misn. Succa, c. 5. seç. 2, 3, 4.
    [10] Maimon. ib. c. 8. seç. 12.
    [11] Misn. ib. c. 4. seç. 8, 9. & c. 5. 1, 4, 5. & Eracin, c. 2. seç. 3.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 3

    Quer dizer, os irmãos de Jesus, como as versões Siríaca e Persa expressam; que não era o Tiago e José, e Simão e Judas, os filhos de Alfeu, o irmão de José, o marido de Maria, Mt 13:55, porque alguns destes eram do número dos doze; e todos eles crentes em Cristo; considerando que os irmãos dele não eram. O judeu[1] então está enganado, que supôs as anteriores pessoas são aqui mencionadas; e contesta este a incredulidade deles para com Jesus, como se eles o conhecessem muito bem para dar qualquer crédito; considerando que eles acreditaram nele, e se apegaram a ele até o fim; e alguns deles, se não todos, sofreram uma morte por ele. Eles serão entendidos então de algumas relações distantes de Maria ou José que morava em Nazaré, ou Cafarnaum, ou em algumas dessas partes; e a festividade dos tabernáculos que está próximo, eles o sugere a subir, estando dispostos a se livrarem deles: dizendo,

    Passa daqui: Que é a linguagem do homem carnal, que não deseja a companhia de Cristo, nem o conhecimento de seus caminhos; como os Gergesenos, que foram rudes com ele, e desejaram que ele fosse embora da costa:

    E entra na Judéia;… Entre seus mais veteranos inimigos, que buscavam tirar a sua vida; e que sem dúvida eles conheciam; que mostraram uma bem diferente opinião deles, do que a de seus discípulos, Jo 11:7, pela a qual eles deram algumas razões plausíveis:

    Para que teus discípulos também possam ver as obras que fazes: Querendo dizer, não seus doze discípulos, que estavam agora com ele, mas os discípulos que ele tinha feito e batizador na Judéia, Jo 4:1. Ou seus discípulos em várias partes da terra, que estariam todos em Jerusalém, por causa da festa dos tabernáculos; e assim, devia ele ir.



    ___________
    Notas
    [1] R. Isaac Chizzuk Emuna, par. 2. c. 45. p. 434, 435.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 4 até o 5

    7:4 - Porque não há homem que faça algo em secreto,… Porque eles reconheciam que ele operava os milagres em tal terra, e em tal lugar obscuro da Galiléia:

    E ele mesmo busca ser conhecido abertamente;… Sugerindo que Cristo era uma pessoa ambiciosa, e busca aplausos populares, honra e glória dos homens, quando nada era mais longe do seu desejo; vejaJo 5:41.

    Se fazes estas coisas;… Porque eles questionavam se os milagres que ele operava era mesmo reais; e suspeitavam que eles eram decepcionantes na luz, e desilusões; ou, pelo menos, eles questionavam se esses milagres eram operados por ele; e antes, pensavam que eles foram realizados por alguma influência diabólica, por belzebu, o governante dos demônios: mas se eles eram reais, eles lhe disseram:

    Mostra-te ao mundo;… Ou, faça isso abertamente, e na presença de grandes homens do mundo; os príncipes, os governantes do povo, os principais do Sinédrio; e, portanto, todos os homens de Israel; que a essa festividade subiam de todas as partes da terra, e devido a sua multidão eram chamados “mundo”:

    7:5 - Pois nem os seus irmãos acreditavam nele. No princípio eles poderiam aceitá-lo, e o abraçar como o Messias, e esperar que ele estabelecesse um reino temporal; na qual eles poderiam esperar, por causa da relação deles para com ele, de acordo com a carne, desfrutar de grandes honras e privilégios; mas ao ver que ele não estava inclinado a nada daquela natureza, e falado de um modo bastante diferente, eles perderam a crença nele, e como o Messias, o rejeitaram; assim, pouca consideração será tida, ou confiança colocada, na sua descendência carnal, ou aliança para o melhor dos homens; sobre Abraão, ou qualquer outro verdadeiro crente, se eles não têm a mesma graça, ou a mesma fé como esses tinham; e que não vem pelo sangue, ou geração natural, mas pelo favor gratuito de Deus; porque isso não importa, se os homens conheceram o Cristo, ou se aliaram a ele mediante a carne, a menos que eles sejam suas novas criaturas; eles podem ser um, e não outro; até mesmo os irmãos carnais de Cristo, e ainda assim não os crentes nele; e só são tais os que são assim em um sentido espiritual que são considerados por ele Mt 12:49.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 6 até o 8

    7:6 - Então Jesus disse a eles,… Em resposta a seus pedidos e argumentos usados para fazê-lo subir a festividade:

    Minha hora ainda não chegou;… Querendo dizer, não a hora de sua morte, ou de sua exaltação e glorificação, ou de mostrar a si mesmo ao mundo; embora tudo isso fosse verdade; mas de sua subida para essa festividade, como parece emJo 7:8.

    Mas o vosso tempo sempre está pronto;… Indicando que eles podem ir a qualquer momento; e suas vidas não estavam em perigo, como estava a dele e não tinha nada a se preocupar com a preservação deles; tanto fazia para eles subir, quer antes da festividade, para que eles pudessem estar prontos para ela, ou no início, meio ou o fim, como qualquer observação seria tomada deles, a menos que eles devessem ser culpados de omissão de seus deveres; mas não em qualquer outro relato; que não era seu caso.

    7:7 - O mundo não pode vos odiar,… Porque eles faziam parte do mundo, pertenciam ao mundo; eles eram como o mundo, e todo mundo ama aquilo que lhe é semelhante; e eles pertenciam ao mundo; e, portanto, ao invés de serem odiados, eles eram amados por ele; e eles andavam de acordo com o curso do mundo; e homens iníquos não apenas tem prazer no pecado, mas naqueles que o cometem:

    Mas me odeia;… Embora sem causa; ou seja, sem justa causa, ou razão; uma das causas sendo o que se segue:

    Porque eu testifico que as suas obras são iníquas;… Até áqueles obras que são consideradas boas; Cristo deu testemunho dessas, que elas eram más; não sendo feitas em harmonia com o mandamento de Deus; mas apenas para serem vistas pelos homens: e muito severamente ele falava contra o orgulho, cobiça, hipocrisia, e impureza dos Escribas e Fariseus: e assim ele continuou a fazer, e isso atraiu sobre ele o ódio deles e perseguição.

    7:8 - Subi vós a festividade,… Sugerindo que eles não ficariam com eles: ele os encoraja a subirem e observarem o festival; porque a lei cerimonial não tinha ainda sido abolida; e embora eles fossem homens carnais, e não entendida o que era tipificado: e assim pessoas degeneradas devem cumprir com os meios externos, como o ouvir a palavra, etc; embora eles não entendessem; Deus podia fazer uso disso, para o esclarecimento de suas mentes; e benditos são aqueles que esperam nos portões da sabedoria, e lá acham o Cristo, e vida, e salvação por ele:

    Eu não subirei ainda a essa festividade;… Essa cláusula, em uma das cópias de Beza, é completamente omitida; e em algumas, a palavra “esse” não é lida; e em outras é lida, “eu não subo a essa festa”; omitindo a palavra “ainda”; e assim lê a Vulgata Latina e a versão Etíope; e a versão Persa apenas, “eu não subo”; que levou Porfírio, grande inimigo do Cristianismo, a reprovar Cristo como culpado de inconstância, ou de uma inverdade, visto que, de fato, ele subiu: mas, em todas as cópias antigas a palavra é lida; e assim é por Chrisostom e Nonnus; e ao mesmo sentido as versões Siríacas e Árabes vertem, “eu não subo agora a essa festividade”; ou seja, apenas nesse momento, aquele mesmo dia ou hora: que é inteiramente consistente com o que é dito depois.

    Porque meu tempo ainda não veio plenamente;… Não para morrer, ou para ser glorificado, mas para ir à festividade.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 9 até o 14

    7:9 - Quando ele disse essas palavras a eles,… Tinha lhes exortado a subir a festividade e dito a eles que ele não subiria ainda, e a razão disso:

    Ele permaneceu [ainda] na Galiléia;… E não subiu com os seus irmãos; mostrando, portanto, firmeza e resolução na mente, não usavam de conversa fraca; e suas palavras não sendo sim, sim e não, não.[1]

    7:10 - Mas quando os seus irmãos tinham subido,… Para a festividade, como todas as versões leem, da próxima cláusula:

    Então, subiu ele também para a festividade;… A versão Etíope leem, “ele subiu naquele dia”; que é muito provável, e de nenhuma forma contrário ao que é dito emJo 7:14; porque, embora ele não subisse ao templo para ensinar, até a metade da festividade, ele podia estar lá na festividade mais cedo: e de acordo com a lei, era desnecessário que ele devesse estar lá no primeiro e no segundo dia, e observar o Chagigah, e se fazer presente na corte; embora houve uma provisão feitas para tais que falhassem, o cânon diz:[2]

    “Aquele que não faz seu sacrifício da festividade, no primeiro dia da festividade pode fazê-lo durante toda a festividade, e no último dia da festividade; e se a festividade passa, e ele não tem feito o sacrifício do festival, ele não é obrigado a uma compensação; e disso é dito, Ec 1:15, “Aquilo que é feito torto não pode ser endireitado”; etc.”

    Não abertamente, mas em secreto;… Como ele estava debaixo da lei, e veio para cumprir toda a justiça, era necessário que ele devesse observar cada preceito e cumprir a inteira lei: e, portanto, ele subiu a essa festividade; ainda assim, da maneira mais privada, para que ele pudesse escapar daqueles que estavam esperando por ele e buscavam matá-lo: e isso ele fez, não por causa do medo da morte, mas porque sua hora ainda não havia chegado; essa não era a festividade em que ele devia sofrer, mas a páscoa seguinte; que quando estava próximo, ele subiu a ela e entrou em Jerusalém na maneira mais pública.

    7:11 - Então os Judeus o buscavam na festividade,… Alguns para o pegarem e o matarem, e outros para ouvir a sua doutrina, e ver seus milagres: porque todos o esperavam na festividade, sabendo que era sempre seu costume, como era seu dever, como um Israelita assisti-lo:

    E disseram: onde está ele? Não mencionando o seu nome; ou por raiva, o que poderia ser o caso da maior parte; ou por medo dos Judeus; ou porque ele era bem conhecido.

    7:12 - E havia muitos cochichos entre o povo concernente a ele,… Havia um murmúria geral, um controvérsia privada e contenção entre o povo sobre ele, sobre a pergunta feita a respeito dele:

    Porque alguns diziam que ele era um bom homem;… Um homem de bons princípios, de uma boa vida e conduta; e que é boa e benéfica, tanto para os corpos e almas dos homens; prega boa doutrina e faz muitas coisas boas:

    Outros dizem: não,… Ou o negam como sendo um bom homem.

    Mas ele engana o povo;… os afastando da lei de Moisés, ensinando-os a quebrar o Sábado, se estabelecendo como o Messias, e se afirmando como sendo o Filho de Deus.

    7:13 - Ninguém, naturalmente, falava abertamente dele,… Alto a ponto de serem ouvidos por outros, pelo menos por muitos, mas falavam em secreto, cochichando, não falavam abertamente, abrindo suas mentes para falar sobre ele, o que eles realmente pensavam sobre ele, nem com coragem e fraqueza no falar.

    Porque os Judeus;… Por medo de serem perseguidos por eles, ou excomungados das sinagogas; porque uma lei fora feita, que quem quer que confesse ele, devia ser expulso da sinagoga; e isso impedia as pessoas de expressar seus verdadeiros sentimentos em suas mentes sobre ele.

    7:14 - Agora estando a festividade na metade,… Cerca do quarto dia dela, porque durava oito dias; isso pode ser no dia de Sábado, que as vezes era בתוך החג, “no meio da festividade”:[3]

    Jesus subiu ao templo;… Como Senhor e proprietário dele, e como era o seu método costumeiro; ele tendo, por algumas razões, se mantido afastado até agora, e agora ele aparece publicamente:

    E ensinava… O povo a sua doutrina; ele explicava as Escrituras, dava o verdadeiro sentido dela, e instruía o povo a partir da qual ele os ensinava.



    __________
    Notas
    [1] Conforme Mt 5:37. N do T.
    [2] Misn. Chagiga, c. 1. seç. 6. Maimon. Hilch. Chagiga, c. 2. seç. 4, 5, 6, 7.
    [3] Misa. Succa, c. 5. seç. 5.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 15

    7:15 - E os Judeus se maravilhavam,… Tanto sobre o assunto e a maneira que se explicava a sua doutrina; era tal, como homem algum havia falado; suas palavras eram tão graciosas, e havia tanta verdade e evidência nelas, e elas eram entregues com tanto poder e autoridade, a ponto deles ficarem perplexos com elas:

    Dizendo: como sabe esse homem letras? Ou “as Escrituras”, como a versão Árabe e Persa a verte; que são chamadas “letras sagradas”, 2Tm 3:15; de acordo com isso, o sentido é que eles estavam surpresos com seus conhecimento das Escrituras, de forma que ele era bem versado nelas, e era capaz de interpretá-las, e dar o verdadeiro significado das Escrituras, de maneira tão plena e clara, como ele fez: ou, ainda mais, o sentido é: como pode esse homem ser tão erudito? De onde vem toda essa sabedoria e toda essa erudição que ele mostra? Como em Mt 13:54. Assim um homem erudito é em Is 29:11 dito ser alguém que יודע הספר, επισταμενος γραμματα, “conhece letras”, como a Septuaginta traduz lá o texto hebraico; mas como Cristo sabia estas coisas, ou podia ser um homem letrado...

    Nunca tendo estudado,… Isso os deixou surpresos: ou seja, ele nunca tivera uma educação liberal, mas foi criado para um ofício; ele não foi instruído aos pés de algum Rabino, em nenhum das universidades, ou escolar de erudição; na qual eles tinham absoluta certeza. Os Judeus modernos costumam dizer que ele tinha um mestre; a quem eles, às vezes, chamavam de Elchana,[1] mas é mais comum mencionarem R. Josué bem Peraquiá:[2] com quem eles dizem que fugiu para Alexandria no Egito, com medo de Jannai, o rei: e um de seus escritores,[3] nesse relato, culpa os evangelistas de falsidade: mas, a quem nós demos acreditar? Nos Judeus que viviam no mesmo tempo de Jesus e sabia de sua educação e modo de vida, ou aqueles que vieram muito tempo depois dele?



    _____________
    Notas
    [1] Toldos Jesu, p. 5.
    [2] Juchasin, fol. 159. 1. Ganz Tzemach David, par. 1, fol. 21. 1. & 24.
    [3] R. Isaac Chizzuk Emuna, par. 2. c. 46. p. 435.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 18 até o 19

    7:18 - Quem fala de si mesmo,… O que ele mesmo tem elaborado, e é um esquema dele mesmo; porque ele não tem nenhuma autorização e comissão divina:

    Busca a sua própria glória;… Honra e glória dos homens; como faziam os Escribas e Fariseus; que ensinavam doutrinas e mandamentos de homens, as tradições dos anciãos, suas próprias explicações da lei, decisões e determinações: e como fazem os falsos instrutores, que não tinha nada mais em vista do que a si mesmo, seus interesses mundanos, ou vã glória; essas se ajustam as suas doutrinas as suas mentes e desejos dos homens, a fim de ganhar atenção:

    Mas aquele que busca a glória daquele que o enviou;… Que lhe deu em comissão o que ele devia dizer e falar, e ele apenas; como fez Cristo e assim seus apóstolos depois dele:

    O mesmo é verdadeiro, e não há nele injustiça;… Ele é um homem correto e fiel, e o que ele diz é verdade; ele trás a doutrina verdadeira com ele, e não há fraude qualquer ou impostura com ele; nem qualquer insinceridade “em seu coração”, como as versões Siríacas e Persas vertem a sentença; mas, como ele não é um homem com aquelas características ruins, a sua doutrina deve ser ouvida, ser recebida e podemos confiar; e tal era Cristo.

    7:19 - Não vos deu Moisés a lei,.... Depois que Cristo tinha se vindicado e a doutrina dele, ele procede a reprovar os judeus pelo quebrar da lei, que continha a vontade de Deus para eles: pela qual parecia que eles não eram nenhum juiz próprio da doutrina dele, embora eles afirmassem poder fazer isso: a pergunta que ele põe não pôde ser negada por eles; porque embora, falando corretamente, Deus seja o legislador, contudo, já que foi entregue por Moisés, é designado a ele, e dita vir por ele; e foi posta em suas mãos, entregue por ele, peculiarmente para o povo de Israel; e sendo dado aos pais judeus, não só para eles, mas para a posteridade deles nas eras à frente, é dito que é dado à geração presente desde então; e pode ser entendido, de qualquer um do sistema inteiro de leis, morais, cerimoniais, e, judiciais, pertencendo isso as pessoas; ou então da lei particular, relativo ao manter o Sábado que era uma lei peculiar a Moisés e própria aos filhos de Israel apenas:

    E [ainda] nenhum de vós guarda a lei;… Embora eles gabassem disso como um privilégio singular, e confiassem nisso, e a obediência dele a ela para vida e salvação, ainda assim, diariamente quebrado em vários exemplos, em pensamento, palavra, ou atos; sim, aqueles que sentam no trono de Moisés, e a ensinam, não a observam e fazem o que eles mesmos ensinam; nem poderia o mais santo e justo homem entre eles perfeitamente mantê-la: e muitos deles, que estavam sempre prontos para censurarem os outros, para a violação, davam a mínima a isso; e particularmente a lei do Sábado, que tanto os sacerdotes e as pessoas transgrediam, em um ponto ou outro; cada Sábado: portanto, nosso Senhor raciocina com eles:

    Porque buscais matar-se? Um homem inocente e inofensivo, que nunca vos injuriou em vossas pessoas e propriedades; e que é uma prova deles não guardarem aquele corpo das leis que Moisés lhes deu, visto que “não deves matar” é uma delas: embora, antes, isso deva se referir a lei do Sábado, e o sentido dele, visto que Moisés tinha dado a ele a lei do Sábado e eles não mantinha eles mesmos, porque devem eles buscar tirar a vida dele, se o que eles pretendiam fazer era uma proibição dela? Pois nosso Senhor aqui, como parece pelo que se segue, se refere ao que eles buscavam fazer, cerca de um ano e meio atrás, e ainda continuavam a buscar isso, a saber, matá-lo, porque ele tinha curado um homem no dia de Sábado, Jo 5:16.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 20 até o 21

    7:20 - O povo respondeu e disse,… Esses pareciam ser o povo do país, quem vieram da Galiléia e outras partes, que sabiam nada dos da perseguição dos Judeus a ele; nem eram eles inimigos, mas antes, parecia favorecer a ele, e estavam do seu lado, então grandemente inclinados a ouvir ele falar.

    Tu tens demônio;… Ou, estais possesso com um; falas como um dos demônios, como um homem louco; alguém em quem o diabo tem poder, e está tão desprovido de razão, e que não sabe o que ele diz:

    Quem busca matar-te? Nenhum homem; pois eles não poderiam acreditar que qualquer homem, ou corpo de homens, fosse assim tão iníquo, quanto a desejar tirar-lhe a vida de uma pessoa tão inofensiva, e que fazia tanto bem tanto para o corpo como para as almas dos homens.

    7:21 - Jesus respondeu e disse a eles,… Tomando nota de sua paixão, reprovação, e blasfêmia; mas procedendo sobre a coisa que ele tinha em vista, e que ele estava determinado a reassumir e vindicar a si mesmo.

    Eu tenho feito um obra;… Ou seja, no dia de Sábado; querendo dizer sua cura do homem que tinha estado doente por trinta e oito anos, que estava na piscina de Betesda; cujo único ato, eles culparam de quebrar o Sábado que ele menciona com vista a suas muitas e diárias violações da lei:

    E vós todos vos maravilheis;… Como uma coisa que nunca se ouvira, como uma iniquidade muito chocante, como uma iniquidade intolerável; se maravilhando que alguém poderia ordenar um homem a tomar a sua maca e dar no dia de Sábado: eles não se maravilharam de que o milagre fora operado; mas estavam perplexos, ofendidos, e incomodados por ter sido algo feito no Sábado.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 22

    7:22 - Moisés, portanto, vos deu a circuncisão,… A ordem da circuncisão, que ele renovou e estabeleceu, Lev. 12:3.

    (Não que ela seja de Moisés;… Originalmente, ou que ele tivesse sido o primeiro dador dela, porque ela já existia antes; essa é uma correção do que é dito antes, dando um relato ainda maior do surgimento da circuncisão: Mas de nossos pais); Abraão, Isaque, e Jacó, para quem era usufruído por Deus, e que praticaram antes dos tempos de Moisés; de forma que a ordem estava em vigor antes dele, e era obrigada aos descendentes de Abraão, antes que fosse entregue a Moisés; e que teria sido, se ele nunca tivesse mencionado; embora os Judeus digam:[1]

    “Nós não circuncidamos por causa de Abraão nosso pai, paz sobre ele, que circuncidou a si mesmo e toda a sua casa, mas porque o santo Deus nos ordenou por Moisés, para que devêssemos ser circuncidados, como Abraão nosso pai foi circuncidado.”

    Mas, sem dúvidas que se Moisés não tivesse dito nada sobre isso, eles teriam mantido; a ordem a Abraão é tão expressiva, e era uma grande obrigação para os Judeus observarem:

    E vós, no dia de Sábado, circuncidam um homem;… Um filho macho, como eles faziam, quando o oitavo dia caía no dia de Sábado; porque a lei da circuncisão era antes da lei do Sábado, e, portanto, não devia ser feita nula por ela, nem era feita nula por ela; e assim muito é entendido pela observação de nosso Senhor, que não era de Moisés, mas de seus pais; e essa é a razão que os Judeus Caraítas davam a circuncisão no dia do Sábado:[2]

    “Dizem eles, porque era a primeira ordem, do tempo de Abraão, nosso Pai, paz esteja sobre ele, antes de dar a lei do Sábado, היו מלים בשבת, “eles circuncidam no dia de Sábado”, e quando a ordem do Sábado aconteceu, não era possível abolir a circuncisão no dia de Sábado; e, pela mesma razão, eles também permitiam o sacrifício da páscoa serem feitos no dia de Sábado, porque é uma ordem que veio antes da ordem do Sábado.”

    E esse era também o sentido e a prática dos outros Judeus: então, assim, citando a lei de Moisés em Lev. 12:3. “E no oitavo dia, a carne de vosso crepúsculo deve ser circuncidada”, pela qual eles explicam acrescentando, ואפילו בשבת, “e mesmo no dia de Sábado”;[3] e no mesmo texto um outro escritor observou[4] que pela Gematria, cada dia é próprio para a circuncisão. R. José diz:[5]

    “Eles fazem todas as coisas próprias para a circuncisão no dia de Sábado.”

    R. Abika diz:[6]

    "Todo o trabalho que pode ser feito na noite do Sábado, não afugenta o Sábado; mas a circuncisão, que não pode ser feita na noite do Sábado, afugenta o Sábado: eles fazem todas as coisas necessárias para a circuncisão; eles circuncidam, e limpam, e aspiram, e colocam (na ferida) um gesso e cummin; e o qual, se não contundido na noite do Sábado, eles podem mastigar com os seus dentes.''

    Também é permitido:[7]

    “Lavar a criança no terceiro dia da circuncisão, que acontece ser no Sábado.”

    Acima de tudo, um caso é colocado dessa maneira:[8]

    "Se um homem tem duas crianças, um a ser circuncidado depois do Sábado, e o outro a ser circuncidado no Sábado", e esquece, e circuncida aquele que era depois do Sábado, no Sábado, ele é culpado de pecado; se um será circuncidado pela noite do Sábado, e o outro no Sábado, e ele esquece, e circuncida aquele que deveria ser na noite do Sábado, no Sábado, R. Eliezer o pronuncia culpado, mas R. Joshua o perdoa. ''

    E nós temos o exemplo de:[9]

    “R. Sheshana, o filho de R. Samuel bar Abdimo, que quando ele estava para ser circuncidado, era Sábado, e eles esqueceram a navalha, e eles perguntaram a R. Meni e R. Isaque bem Eleazar, e foi adiado para outro dia”

    De tudo isso, parece que a circuncisão no dia do Sábado era uma prática comum, o que confirma a afirmação de Cristo.



    __________
    Notas:
    [1] Maimon. em Misn. Cholin, c. 7. sec. 6.
    [2] R. Eliaha em Adderet apud Trigland. de Seç. Karaeorum, c. 9. p. 134.
    [3] T. Bab. Sabbat, fol. 132. 1. Mitzvot Tora, pr. Affirm. 28.
    [4] Baal Hatturim em Lev. xii. 3.
    [5] Misna Sabbat, c. 18. seç. 3.
    [6] Misna Sabbat, c. 19. seç. 1, 2. T. Bab. Pesachim, fol. 69. 2. Maimon. Hilchot Milah, c. 2. seç. 6, 7.
    [7] Ib. seç. 3. Bereshit Rabba, seç. 8. fol. 70. 3. Maimon. ib. seç. 6.
    [8] Ib. seç. 4. T. Bab. Ceritot, fol. 19. 2.
    [9] Juchasin, fol. 105. 2.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 23 até o 26

    7:23 - Se um homem, no dia do Sábado, recebe a circuncisão,… Como era certo em muitos exemplos:

    A fim de que a lei de Moisés não seja quebrada;… Ou a lei concernente a circuncisão, que confirmava a lei dada a Abraão, e requeria que fosse feita no oitavo dia, seja qual for o dia que caísse, mesmo no dia de Sábado, e, portanto, nesse dia, os filhos homens deviam ser circuncidados, para que a lei fosse cumprida, e não quebrada: ou, antes, a lei concernente o Sábado; e o sentido sendo, se a circuncisão fosse admitida no dia de Sábado, “sem quebrar a lei de Moisés”, como alguns vertem as palavras, que ordenava a observação do Sábado.

    Estais irados comigo;… Me perseguem com tanta ira e amargura…

    Porque eu tenho feito um homem inteiramente são no dia de Sábado? Ou "um homem que estava inteiro, são no "dia de Sábado”; que era completamente, ou por toda parte desordenado, todo membro seu tremendo com a paralisia: ou como alguns pensem que o sentido é que ele foi feito todo completo, tanto na alma e corpo; e então o argumento é, se fosse, nenhuma parte do Sábado para fazer uma ferida, e colocar um gesso nela, como em circuncisão; seria nenhuma violação dela, nem qualquer um devia ter sido ofendido com isto, que Cristo deveria curar um homem doente que estava assim em toda parte do seu corpo, e restabelece a sua saúde igualmente à sua alma e nada é mais comum com os judeus que dizer, o perigo de vida, e פיקוח נפש, "a preservação da alma", ou vida, afugente o Sábado.[1]

    7:24 - Julgai, não de acordo com a aparência,… Ou através de acepção de pessoas, e como para agradar a homens, os escribas e os Fariseus; que tinham condenado a ação de Cristo, em curar um homem doente no dia de Sábado, e buscavam matá-lo:

    Mas julgai com julgamento justo;… Dê seu sentido e o julgamento das coisas, de acordo com a verdade e a evidência delas; e não achem falta nisso, que vocês mesmos permitem, e que Moisés e sua lei, e suas próprias práticas, justificam.

    7:25 - Então, alguns dos de Jerusalém disseram,… Que eram habitante de Jerusalém, e assim são diferenciados do povo, Jo 7:20, que subira do país a festividade; assim José ben Jochanan é chamado איש ירושלים, “um homem de Jerusalém”;[2] ou seja, um habitante dela: agora esses homens vivendo nessa cidade, sabiam mais sabiam mais das características e disposição dos principais sacerdotes, Escribas, e anciãos, de tirarem a vida de Cristo; e, portanto, dizem:

    Não é este homem que buscam matar? Eles sabiam que eles tinham fomentado um plano para matá-lo, desde a páscoa retrasada; quando ele operou o milagre que se refere no texto, e que desde então eles tem estado maquinando contra a sua vida, e estava agora nessa festa buscando uma oportunidade para deitar mãos nele e matá-lo.

    7:26 - Mas, no entanto, ele fala com destemor,… E com grande liberdade, aberta e publicamente no templo, como se ele tivesse uma licença dos principais sacerdotes para fazer isso:

    E eles não lhe dizem nada;… Não o contradiz, ou o proíbe de falar; e ele continua sem controle; embora ele tome muita liberdade em culpar os Judeus com a intenção de matá-lo, em discutir sobre as suas práticas em vindicação de si mesmos, e em sugerir que eles julgavam em favor dos homens, e não de acordo com as verdades das coisas.

    Será que os governantes sabem que, de fato, esse é mesmo o Cristo? Será que eles mudaram de opinião com respeito a eles, e assim, a conduta deles para com ele? Estão eles convencidos e sabem eles, por demonstração plena, e prova cabal, que ele é realmente o Messias que tem sido prometido desde a antiguidade, e a tanto esperado?



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    Notas
    [1] T. Bab. Sabbat, fol. 132. 1.
    [2] Pirke Abot, c. 1. seç. 4, 5




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 27

    7:27 - Ao contrário, nós sabemos de onde é esse homem,... Eles queriam dizer que se as regras tivessem alterado as mentes deles, e tivessem entrado na convicção de que Jesus de Nazaré é o Messias, eles não os deveriam seguir nisto, por esta razão; porque eles conheciam de onde ele veio; não querendo dizer o lugar do nascimento dele que eles supuseram que era na Galiléia, e Nazaré na Galiléia, na qual eles estavam enganados, como a maneira do seu nascimento pelo qual eles poderiam responder: eles fingiram saber a origem dele, que ele era o filho de José e Maria, que ele foi gerado em matrimônio, e nasceu como as outras pessoas nascem; não havia nenhuma dificuldade com eles de saber da vinda dele ao mundo, não mais que qualquer outra pessoa comum; sendo bem conhecido como filho de José e Maria, e a ser considerado de uma maneira racional, e, portanto, concluíram que ele não era o Messias:

    Mas, quando chegar o Cristo, ninguém saberá de onde ele é;... Eles sabiam o lugar de onde ele haveria de vir; assim os principais sacerdotes e Escribas fizeram, Mt 2:4; e assim fizeram estes judeus, Jo 7:42. Eles sabiam que ele seria de Belém, e eles sabia que ele sairia da semente de Davi; embora ele nascesse de uma virgem, de acordo com Is 7:14, e tal vinda ao mundo não seria conhecida, debatida, e considerada: portanto, visto que Jesus, de acordo com a noção destes homens, entrou no mundo no modo comum e natural, eles pensaram que eles tinham um argumento invencível contra o dele ser o Messias; e então, deixem os seus governantes fazerem o que quiserem, para as partes deles, eles estavam determinados a rejeitá-lo: e porque não podia ser conhecido de onde o Messias deveria vir; consequentemente, os judeus antigos o chamavam a semente que vem de outro lugar; não do lugar de onde a semente ordinariamente vem, dos lombos dos homens, mas de algum outro lugar que não sabiam eles: as suas palavras são muito notáveis naquela passagem em Gen. 4:25, "e ela chamada o nome dele Seth, pois Deus tem me designado outra semente", etc. Esta observação é feita por R. Tanchuma, no nome de R. Samuel;[1] diz ele:

    “Ela diz respeito àquela semente, que é aquele que vem, ממקום אהר, “de um outro lugar”, e o que é esse? Esse é o Rei Messsias.”

    E em outro lugar,[2] o mesmo Rabino observa nessas palavras em Gen. 19:32, “que nós podemos preservar a semente de nosso pai": não está escrito, "que nós podemos preservar um filho de nosso pai", mas "que nós podemos preservar a semente de nosso pai"; aquela semente que é aquele vem de "outro lugar"; e o que é isto? este é o Messias Rei. Os judeus modernos[3] se esforçam para explicar o sentido desta frase, "outra semente", como se considerassem semente estranha; e que o sentido da expressão é que o Messias deveria vir da família de Moabe, e de Rute a Moabita: nem é o sentido deles que Aquinas[4] atribui para os Rabinos judeus:

    “Que a parte mais nobre dessa massa, da qual Adão foi feito, permaneceu intocável (pelo pecado), e foi depois transmitida a Seth; e então, para toda a sua descendência dele, a Joaquim, ou Eliaquim, ou Heli, o pai da virgem, da qual o corpo da virgem abençoada foi feito:”

    Que é nada diferente de uma elaboração Papista, gerados nos judeus, e feito para a causa da Virgem Maria, em vez de por causa de Cristo. Mas o significado deles é que Cristo não deveria ser adquirido de homem, ou entrar no mundo no modo comum da geração, mas deveria nascer de uma virgem; e assim não poderia ser conhecido, e considerado de onde ele era, ou de onde aquela semente era, e de que ele era feito. O anjo dá um relato disso em Lc 1:35, um corpo foi preparado para Cristo por Deus; foi concebido pelo poder do Espírito Santo; o nascimento dele de uma virgem era algo milagroso; está além da compreensão dos homens, e não pode ser explicado por qualquer mortal; de onde ele é, não pode ser dito; nenhum homem pode ser apontado como o seu pai; tudo que pode ser dito é, que ele foi feito de uma mulher, uma virgem.



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    Notas
    [1] Bereshit Rabba, seç. 23. fol. 20. 4. Midrash Rute, fol. 36. 1.
    [2] Bereshit Rabba, seç. 51. fol. 46. 1. Midrash Rute, fol. 35. 4.
    [3] Mattanot Cehunah & Jade Moseh em ib.
    [4] Na 3 enviado distinto 3. art. 2.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 28

    Portanto, clamou Jesus no templo, ao ensinar,… tendo ouvido os seus raciocínios, no entanto, sabendo o que eles diziam; assim a versão Persa acrescenta, “tendo sabido disso secretamente”; exaltou a sua voz ao estar ensinando no templo, e no meio de seu discurso, publicamente diante de todas as pessoas, no templo, se expressou em voz alta, para que todos pudessem ouvir:

    Dizendo: vós tanto me conheceis e sabeis de onde eu sou;… Alguns, como a versão Etíope, leem essas palavras como uma interrogação, “não me conheceis, e sabeis de onde eu sou?” não; vocês não sabem. Ou pode ser considerado uma concessão irônica; “sim, vós me conheceis, e sabeis de onde eu sou; sabeis que sou Jesus de Nazaré, mas estais errados, eu não sou de Nazaré; supondes que eu sou da Galiléia, mas isso em vossa ignorância; vocês acham que eu sou filho de José, gerado pela união dele e Maria, mas esse é o vosso erro: tal é vosso conhecimento de mim: vós me conheceis, de fato, e sabem de onde eu vim.”

    Eu não vim de mim mesmo;… Para este mundo, pela encarnação, ou por assumir a natureza humana, e operar a salvação dos homens; o Pai os chamou a isso, e ele concordou em fazê-lo e na plenitude do tempo designado ele foi enviado; isso não era uma elaboração sua, ou uma honra que ele tomou para si; ele não estava só nisso; era um acordo mútuo entre ele e seu Pai, em consequência da qual ele foi enviado e veio.

    Mas, aquele que me enviou é verdadeiro;… Ao pacto que fez com Cristo, e as promessas que ele fez aos pais do Antigo Testamento, concernente a missão de seu Filho; e ele é verdadeiro e pode ser acreditado, dos testemunhos que ele deu, particularmente pela voz vinda dos céus, declarando que ele era o seu Filho amado.

    A quem não conheceis;… De forma que, apesar do orgulho de terem conhecimento Dele, eles não conheciam seu pai, de onde ele veio, e por quem ele foi enviado; e, apesar de se orgulhares de seu conhecimento do único e verdadeiro Deus, veja Rm 2:17; ainda assim, eles não o conheceram em um sentido espiritual; eles não o conheciam em Cristo, nem como o Pai de Cristo; e essa ignorância deles era a razão de odiarem a Cristo, e de seus seguidores, Jo 15:21.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 29 até o 30

    7:29 - Mas eu o conheço,… Sua natureza e perfeições, seus propósitos e promessas, seu conselho e pacto, sua mente e vontade; e, de fato, ninguém o conhece, exceto ele, e aqueles que ele estiver disposto a revelá-lo; e não há boa razão do por que ele deva ter conhecimento íntimo e perfeito dele:

    Pois sou dele;… Sendo o filho único dele, e que está no seio do Pai, o conhecia, seu inteiro coração, e tudo que está nele.

    Ele que me tem enviado;… Em um ofício de redimir seu povo. Esse é o descendente original de Cristo, que os Judeus não conheciam, embora eles afirmassem conhecê-lo, e de onde ele era.

    7:30 - Então, eles buscaram segurá-lo,… A força, e levá-lo perante o Sinédrio, a fim de ser provado e condenado como um blasfemador, sendo levado para que ouvissem ele dizer que era descendente de Deus, a quem eles o consideraram um mero homem, o filho de José o carpinteiro:

    Mas ninguém deitou mãos nele;… Embora eles tivessem vontade de fazer isso, eles não tinham nenhum poder para fazê-lo, sendo impedidos pela providência secreta de Deus, e a majestade de Cristo, que mostrou em sua aparência e palavras; e, talvez, eles possam ter tido medo das pessoas, para que eles não se levantassem em seu favor; e assim, cada um estando no temor de ser o primeiro a segurá-lo, nenhum homem o fez: no entanto, assim foi ordenado pela providência divina, para que ele não fosse pego.

    Porque sua hora ainda não havia chegado;… Sofrer e morrer, partir desse mundo para o Pai: havia um tempo fixado pelo conselho de Deus e aliança, chamado de “tempo devido”; como a sua vinda ao mundo é chamada “o pleno limite do tempo”; nem poderia ele morrer antes desse tempo, e, portanto, nenhum homem deitou mãos nele, qualquer que fosse a vontade deles para fazer isso. E há um tempo para a morte de cada homem, nem pode um homem morrer antes do seu tempo, ou viver além disso; veja Ec 3:3; e esse era o sentido dos antigos judeus; porque eles dizem:[1]

    “Um homem antes de seus anos, ou de seu tempo, não morrer;”

    Ou seja, antes de chegar os anos designados por ele; e eles perguntam:[2]

    “Quem é esse que vai antes de seu tempo? i.e more antes de seu tempo?”

    E é dito[3] de uma certa pessoa que estava em sua casa, e מטא זמניה, “seu tempo chegou”; e ele morreu sem doença: embora alguns deles pensem, e digam[4] que a morte, pela mão dos céus, ou Deus, encurta os anos de uma homem; e que há algumas razões pela qual os homens justos vão embora desse mundo antes de seu tempo; e particularmente de Enoque, eles dizem, Deus o tomou antes de seu tempo chegar.[5]




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    Notas
    [1] T. Bab. Yebamot, fol. 114. 2. & Sanhedrin, fol. 29. 1. & Bava Metzia, fol. 85. 1.
    [2] T. Bab. Chagiga, fol. 4. 2.
    [3] Zohar em Exod. fol. 71. 4.
    [4] Piske Tosephot. Sabbat, art. 113.
    [5] Zohar em Exod. fol. 4. 4.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 31

    7:31 - E muitos do povo acreditaram nele,… Embora alguns não se agradassem com a sua doutrina, outros foram convencidos pelos seus milagres a acreditar nele, como uma pessoa extraordinária, se não o Messias; e esses eram o povo comum, especialmente que vinha de outros países; pois a cidade dos Judeus, e acima de tudo, os governantes, tinham aversão a ele: e é fácil observar que a fé em Cristo e a verdadeira religião, se espalha e prevalece na maior parte do tempo entre pessoas simples.

    Quando Cristo vier, será que realizará mais milagres do que esse [homem] realiza? Se referindo não tanto aos milagres que muitos deles podiam ter visto em outras partes da Judéia, e na Galiléia; ou apenas aqueles que ele tinha realizado nas festas precedente em Jerusalém, mas aqueles que foram realizados por ele agora, embora não registrado pelo evangelista. Os Judeus esperavam muitos milagres a serem realizados pelo Messias quando ele viesse, e eles tinham boas razões por ler em Is 35:5. A essas coisas, Cristo enviou a João Batista e os Judeus, como provas de ser ele o Messias, Mt 11:4; e por esses ele foi aprovado por Deus como tal, At 2:23. E é certo que os Judeus antigos esperavam milagres nos dias do Messias.

    “Diz R. Simeão a Eleazar seu filho, Eleazar, no tempo que o Messias se levantar, quantos “sinais e outras maravilhas” serão feitas no mundo? Um pouco depois, desse dia todos os sinais e “maravilhas”, e “obras poderosas”, que o santo Deus fez no Egito, e ele fará aos 1sraelitas, como está escrito emMq 7:15, “De acordo com os dias em que saístes da terra do Egito, eu te mostrarei coisas maravilhosas”.”[1]

    Assim, o Targumistas emIs 53:8 parafraseia assim:

    “Das aflições e punições ele livrará de nosso cativeiro, e as “coisas maravilhosas” que serão feitas por nós nesses dias, quem pode dizer?”

    É verdade, de fato, que os Judeus modernos tem deixado de lado essas expectativas, e fazem de conta que eles nunca esperavam isso à princípio. Maimondes diz:[2]

    “Não deixe isso entrar em vosso coração, que o Rei Messias tem necessidade de fazer sinais e maravilhas (como que ele renovará as coisas no mundo, ou levantará os mortos, e coisas parecidas; essas são coisas que os tolos falam); e as coisas não são assim.”

    E ele exemplifica em Ben Coziba, que estabelecido como o Messias, de quem R. Akiba e o resto dos homens sábios da época, não requeria um sinal o milagre; ainda, esse mesmo escritor escreveu em outro lugar que:[3]

    “Todas as nações farão paz com o Messias, e servirão a ele, por causa de sua grande justiça e os milagres que serão feitos por ele.”


    ___________
    Notas
    [1] Zohar em Exod. fol. 3. 4. & 4. 2.
    [2] Hilchot Melakim, c. 11. sect. 3.
    [3] Em Misn. Sanhedrin, c. 11. sect. 1.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 32 até o 34

    7:32 - Os Fariseus ouviam que o povo murmurava,… Ou cochichava, privadamente conversava entre eles:

    Tais coisas concernente a ele;… Como que, de fato, deve ser ele o Messias, visto que tais coisas maravilhosas foram feitas por ele, e podia expressar algum surpresa em suas mentes, que os governantes não tinham aceito-o como tal:

    E os Fariseus, e os principais sacerdotes, enviaram oficiais para segurá-lo: Para trazê-lo diante do Sinédrio, para ser condenado por eles, e assim impedir que o povo o recebesse e de acreditar que ele é o Messias; temendo que as coisas tomem tamanhas proporções que seus princípios e práticas fossem rejeitadas e suas pessoas e autoridade fossem prejudicadas.

    7:33 - Então, disse Jesus a eles,… Aos Oficiais que foram enviados para segurá-lo, e outros Judeus descrentes que estavam perto dele:

    Ainda mais um pouco estou eu convosco;… Não mais até a próxima páscoa, que era apenas cerca de um semestre a mais: isso ele podia dizer, em parte, para prender a atenção das pessoas nele, para fazer o melhor uso e aprimoramento de seu ministério, visto que em pouco tempo ele seria removido do meio deles; em parte, para sugerir entre os oficiais que foram enviados para segurá-lo, que eles, e seus mestres, não precisavam ficar assim tão incomodados, pois mais um pouco de tempo ele deveria levado embora, e até esse tempo ele devia continuar apesar deles.

    E [então] eu irei para aquele que me enviou;... Ainda confirmando sua comissão da parte de Deus, expressando a sua morte por ir, e como sendo voluntário, e querendo dizer a sua glória e felicidade por meio disso.

    7:34 - Vós me buscareis,… Ou seja, o Messias, quem ele era; querendo dizer que depois de sua partida, eles estarão em grande pesar e ficarão em grande inquietação sobre a vinda do Messias, para ser o Redentor e Libertador deles de seus problemas:

    E não [me] achareis;… Nenhum Messias aparecerá, nenhum Salvador sera enviado, nenhum Redentor virá para livrá-los; eles buscarão e procurarão em vão, como eles fizeram.

    E onde eu estou, vós não poder vir;… Querendo dizer que, não apenas o estado e condição temporal deles estaria em grande dificuldades e miserabilidade, mas também o estado eterno; visto que eles não eram capazes de vir para onde ele estaria em sua natureza humana, e onde ele agora estava como uma pessoa divina, a saber, nos céus.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 35 até o 37

    7:35 - Então, disseram os Judeus entre eles,… Ou seja, os Judeus escarnecedores descrentes; pode ser os oficiais, pelo menos alguns deles que foram enviados para segurá-lo:

    Para onde irá ele que nós não o acharemos? Qual distância, ou parte obscura do mundo ele irá e lá se esconderá, de forma que não poderemos achar?

    Será que ele irá aos disperses entre os Gentios? Ou os Gregos; e assim pode se referir aos Judeus que estavam espalhados nos tempos da Monarquia Graga, debaixo dos sucessores de Alexandre, e particularmente Antíoco, em distinção da dispersão Babilônica; ou os estrangeiros espalhados através de Ponto, Galácia, etc, a quem Pedro escreve, 1Pe 1:1. A versão Árabe verte, “a seita dos Gregos” que parece se referir aos Judeus helenísticos: ou os Judeus em geral, onde quer que e por quem quer que sejam espalhados, para podia ser acreditado como mais ignorantes do que os Judeus da Galiléia, e, portanto, mais facilmente se ser aceito: portanto, de uma forma desdenhosa, eles inquiriram se ele iria para aqueles pelo fato ele ser rejeitado por eles. As versões Siríacas e Etíopes leem, “irá ele para as nações, ou o país dos Gentios”; nos países Pagãos, não as Judeus lá, mas aos próprios Gentios:

    E ensinar os Gentios? Sugerindo que ele estava mais habilitado para ser instrutor deles do que dos Judeus, e poderia encontrar mais sucesso e encorajamento entre eles, que não seriam capazes de encontrá-lo.

    7:36 - Que [tipo] de declaração é essa que ele disse,… Não é fácil de ser entendida; e se isso não é o que ele quis dizer, que é sugerido, o que ele queria dizer por falar...

    Vós me procurareis, e não me achareis, e onde eu estou, vós não podeis vir? Repetindo as palavras de Cristo que acabaram de ser proferidas por ele.

    7:37 - No ultimo dia, o grande dia da festividade,… Quer dizer, dos tabernáculos, como parece deJo 7:2 que normalmente foi chamado חג, "a festividade", em distinção da Páscoa e Pentecostes;[1] e o oitavo dia ela era chamado הרגל האחרון, "o último dia da festividade",[2] como aqui: e era um "grande dia", enquanto sendo, como é dito em Lev. 23:36, uma convocação santa, uma assembléia solene na qual nenhum trabalho servil era terminado, e em qual um oferecimento foi feito através de fogo para o Senhor. De acordo com as tradições dos judeus, menos sacrifícios eram oferecidos neste dia que no resto; porque no primeiro dia que eles ofereciam treze bois, e diminuía um diariamente; de forma que no sétimo, dia, havia apenas sete oferecimentos, e no oitavo dia apenas um, quando os sacerdotes voltaram aos seus lotes, como em outras festividades;[3] mas apesar dos judeus entenderem isto como sendo o maior dia para eles, visto que os setenta bois oferecidos nos outros sete dias, eram para as setenta nações do mundo; mas um boi, no oitavo dia, era peculiarmente para as pessoas de Israel:[4] e, além disso, eles observam, que haviam várias coisas peculiares neste dia, como diferente do resto; como o arremesso de sortes, a bênção por si só, uma festividade por si só, um oferecimento por si só, uma canção por si só, e uma bênção por si só:[5] e neste dia eles tiveram também a cerimônia de tirar e verter a água, assistidas com as alegrias habituais como em outros dias; o relato do qual é este:[6]

    "O despejar de água desta maneira; uma panela dourada que segurava três troncos foi cultivada fora de Siloá, e quando eles vinham ao portão da água, eles tocavam (as suas trompetes) e gritavam, e tocando; (então o sacerdote) subia pela ascensão do altar, e virava mão à esquerda, (onde) era duas bacias de prata -- que no lado ocidental estava cheia com água, e que no leste com vinho; ele vertia a bacia de água dentro daquela de vinho, e aquela de vinho em água. ''

    Nesse tempo havia muita alegria e regozijo, música e dança, pelas pessoas mais religiosas e Justas entre os Judeus; além do mais é dito que:[7]

    “Aquele que nunca viu o regozijo do lugar do tirar da água nunca viu regozijo em sua vida.”

    E essa cerimônia, eles dizem,[8] é uma tradição de Moisés do Monte Sinai, e se refere a algumas coisas secretas e misteriosas; sim, eles dizem claramente que diz respeito ao derramar do Espírito Santo.[9]

    “Diz. R. Joshua ben Levi, por que é seu nome chamado o lugar de tirar água? Porque, de lá שואבים רוח הקודש, “eles tiram do Espírito Santo”, como é dito, “e vós tirareis água com alegria dos poços de salvação”, Is 12:3.”

    Acima de tudo, era nesse dia que eles oravam por chuva para o ano: é perguntado:[10]

    “De que tempo eles fazem menção dos poderes da chuva (que desce pelo poder de Deus)? R. Eliezer diz, do primeiro dia da festividade (dos tabernáculos); R. Josua diz, do primeiro bom dia da festa. – Eles não oram por chuvas, mas aproximam as chuvas.”

    Ou seja, os tempos das chuvas; e que, um dos seus comentadores diz,[11] é o oitavo dia da festividade dos tabernáculos; porque da festividade dos tabernáculos em diante é o tempo das chuvas. Os Judeus tinham uma noção de que nessa festa as chuvas eram asseguradas do ano: portanto, eles dizem que:[12]

    “Na festividade dos tabernáculos, o julgamento é feito concernente as águas.”

    Ou um decreto ou determinação é feita concernente a eles por Deus. Sobre a qual a Gemara[13] tem essas palavras:

    “Portanto, diz a lei para derramar água na festividade dos tabernáculos? Diz o Santo Deus, derramai água diante de mim, para que as chuvas do ano possam ser abençoadas a vós.”

    Agora, quando todas essas coisas são condenadas, será facilmente visto com que pertinência nosso Senhor se expressa sobre esse dia, com respeito a efusão das dádivas

    Jesus estava de pé e clamava;… Ele agora está de pé, ao passo que em outras ocasiões eles costumavam sentar, e falou com alta voz, tanto para mostrar seu fervor e firmeza, e para que todos pudessem ouvir:

    Se algum homem tem sede, venha a mim e beba;… Isto não será entendido de uma sede natural, entretanto a insinuação é a isto que é algo muito doloroso e infeliz; como os exemplos dos 1sraelitas no deserto, Sansão depois que ele tinha matado os Filisteus, e nosso Senhor na cruz, mostra; muito menos uma sede pecadora, uma sede por das riquezas, honra, e prazeres desta vida; mas uma sede espiritual, ou uma sede por coisas espirituais, por salvação em Cristo, e uma visão de interesse nele, perdão pleno dos pecados por ele, justificação pela retidão dele, um maior grau de conhecimento dele, mais comunhão com ele, e conformidade para com ele, e sede pelo leite sincero da palavra, e os peitos das ordenações do Evangelho: e aquela sede por destas coisas, e avidamente os deseja, e está em dor e intranquilidade sem eles, como é um homem, que tem uma sede violenta nele, é como é regenerado e estimulou pelo Espírito de Deus, e é feito sensato, e do estado deles e condiciona por natureza. Agora estes o Cristo convida a vir até ele, não para Moisés e a lei dele, moral ou cerimonial, e para obediência para eles, e obras de retidão feitas por eles, para qualquer criatura, ou atos de criatura; porque estas cisternas estão sem água, onde nenhuma verdadeira paz, alegria, retidão, e salvação serão tidas; mas a ele, que é a fonte dos jardins, a fonte de águas viva, e que é como rios de água em uma terra seca, para almas sedentas: e quando vem a ele que nele acredita, ele os encoraja a beber; quer dizer, tomar livremente da água da vida, ou tomar livremente da graça dele; salvação por ele é da graça livre, e o perdão dos pecados que está de acordo com as riquezas da graça, e justificação que é livremente pela graça dele, e assim todas as outras bênçãos; e disto podem beber eles abundantemente, ou eles podem participar disto em grande parte: há uma plenitude de graça em Cristo, e há uma abundância disto que comunicada ao seu povo; está excedendo abundante; flui, e transborda, e pode ser bebida até a satisfação, até que suas almas sejam como um jardim molhado, e eles estejam satisfeitos com a bondade do Deus.



    ___________
    Notas
    [1] Shirshashirim Rabba, fol. 5. 3. & 7. 3.
    [2] Misn. Bava Metzia, c. 7. seç. 6. & Maimon. em ib.
    [3] Bartenora em Misn. Succa, c. 5. seç. 6.
    [4] T. Bab. Succa, fol. 55. 2. Bemidbar Rabba, seç. 21. fol. 231. 1.
    [5] T. Bab. Succa, fol. 48. 1.
    [6] Misn. Succa, c. 4. seç. 9.
    [7] Misn. Succa, c. 5. seç. 1, 4.
    [8] T. Zebachim, fol. 110. 2. Maimon. em Misn. Succa, c. 4. sec. 9. & Hilthot Tamidin, c. 10. seç. 6.
    [9] T. Hieros. Succa, fol. 55. 1. Bereshit Rabba, seç. 70. fol. 62. 3. & Midrash Ruth, fol. 32. 2. Caphtor, fol. 52. 1.
    [10] Misn. Taanith, c. 1. seç. 1, 2.
    [11] Bartenora, em ib.
    [12] Misn. Roshhashana, c. 1. seç. 2.
    [13] T. Bab. Roshhashana, fol. 16. 1.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 38

    Aquele que acredita em mim,… Que explica o que significa vir a Cristo e beber; pois esses atos não são outros a não ser o homem sair de si mesmo e vir a Cristo, e viver por fé e graça. Para a qual segue se de grande encorajamento.

    Como as Escrituras têm dito: Alguns referem essas palavras a cláusula concernente acreditar em Cristo, que os escritos do Antigo Testamento falam, como emDt 18:15, e o sentido é que aqueles que acreditam em Cristo, o objeto da fé que as Escrituras apontam, como que se dirige e se requer; que acreditam nele como o Deus Todo-Poderoso, e como o profeta, sacerdote, e Rei, e como a única fundação da igreja, e vive pela fé sobre ele, assim como fazem os homens.

    Do seu ventre manarão um rio de águas vivas;... Embora, antes, eles pertençam ao que segue; e não projeta qualquer lugar particular das Escrituras; para a tal será achado, onde a passagem seguinte é expressa nestas palavras; mas em todos esses a Bíblia fala de graça, debaixo das metáforas de água, e abundância de água, como rios e inundações de água, e da efusão do Espírito Santo, debaixo de tais expressões figurativas, como Is 41:17. Consequentemente a versão Siríaca lê no plural, "como as Escrituras têm dito"; recorrendo a mais que uma: "de seu ventre fluirão rios de água viva"; a graça do Espírito de Deus é significado através da água, porque é de uma limpeza e natureza purificadora, como fé e esperança são, enquanto tendo que ver com o sangue de Cristo que limpa de todo pecado; e porque frutifica os santos, como árvores de retidão, crescem, e produz frutos; e especialmente porque está esfriando a esses que são chamuscados com o calor de uma lei rígida, e refrescando a almas sedentas: e é chamado água "viva", porque por isto são vivificados os pecadores mortos, enquanto se inclinando os santos são reavivados, e confortados; vida espiritual neles é mantida e é sustentada, e tem a sua origem, em vida eterna: e é expresso por "rios" de água viva, por causa da abundância dela em regeneração, justificação, e perdão; é graça por graça,[1] os crentes recebem abundância de graça por meio de Cristo; e dele, em quem estão essas medidas grandes de graça, eles "fluem" novamente, até mesmo "do ventre" dele: de dentro dele, do coração dele, a sede de suas motivações e desejos, pelos seus lábios, tanto em oração para com Deus, e a quem ele comunica as suas ricas experiências de graça, para o conforto deles, em conduta com os santos, e a glória de Deus: pois a graça é de uma natureza comunicativa; da abundância do coração que a boca fala:[2] e também flui pela vida dele e na sua conduta que são sóbrias, íntegras, e religiosas; e este a graça de Deus ensina e influência: e esta graça, como é permanente e duradora, até mesmo perpétua, e sempre sustentadora; assim continua fluindo, e mostrar para si mesmo em seus atos e efeitos, em de uma maneira ou de outra. Os judeus não devem achar falta com Cristo que está usando tais expressões, entendo-as misticamente, visto que eles, enquanto comparando com Moisés e o Messias juntos, dizem:

    “Como primeiro Redentor fez uma fonte forrar, assim o ultimo Redentor faria água jorrar, de acordo com Os 3:18.”[3]


    ____________
    Notas
    [1] Conforme Jo 1:16. N do T.
    [2] Conforme Mt 12:34. N do T.
    [3] Midrash Kohelet, fol. 63. 2.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 39

    Mas isso ele falava do Espírito,… Essas são as palavras do evangelista, explicando as expressões figurativas de Cristo; mostrando que por rios de água viva, ele quis dizer o Espírito em suas dádivas e graças; e que é o pleno sentido da passagem a quem ele se referiu, particularmenteIs 44:3, e que, como antes observado, os Judeus supunham que eram prefigurados por eles tirarem e derramarem água na festividade dos tabernáculos.

    Que aqueles que nele acreditam devessem receber;… Os apóstolos, e outros, que tinham acreditado em Cristo, e tinham recebido o Espírito, como um Espírito de regeneração e santificação; como um espírito de iluminação e conversão; como um espírito de fé e adoção; mas no dia de Pentecostes eles iriam receber uma medida extraordinariamente maior das dádivas e graça dele, para os qualificar para a maior obra e serviço:

    Pois o Espírito Santo ainda não foi [dado];… A palavra “dado” não está no texto original; mas é suprido corretamente, como é nas versões da Vulgata Latina, Siríaca, e Persa. A versão Árabe verte, “porque o Espírito Santo ainda não tinha vindo”; sendo ele uma pessoa divina, igual ao pai e Filho, assim ele é de eternidade; e ele tinha sido dado em sua graça nos santos do Antigo Testamento, e estava em suas dádivas sobre os profetas daquela dispensação; mas, como os próprios judeus confessavam:[1]

    “Depois da morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo se afastou de Israel.”

    E eles expressamente dizem que não estava presente no tempo do segundo templo. Maimondes diz:[2]

    “Eles fizeram o Urim e Thummim no segundo templo, completar os oito artigos de vestuário (dos sacerdotes) embora eles não indagassem por eles; e por que eles não indagaram por eles? porque o Espírito Santo não estava lá; e todo sacerdote que não fala pelo Espírito Santo, e o Shekinah, não habita nele, eles não indagam por ele.''

    Eles observam[3] que haviam cinco coisas no primeiro templo que não existia no Segundo, e eles eram estes:

    “A arca com o trono de misericórdia, o fogo (dos céus), e a Shekiná, ורוח הקודש, “e o Espírito Santo”, e o Urim e Tumim.”

    Agora, embora ele tivesse se removido, ele havia de retornar; mas como o tempo ainda não havia chegado, pelo menos na sua plenitude: a razão disso era…

    Por que Jesus ainda não havia sido glorificado;… Ele ainda não tinha passado pelo seu estado de humilhação; ele ainda não tinha sofrido e morrido, e se levantado, e ascendido, e se sentado a direita da mão de Deus; pois o Espírito Santo viria na sua partida, e em consequência de seus sofrimentos e morte, e sendo feito carne, e uma cura para seu povo; e através de sua mediação e intercessão, e sobre sua exaltação à mão direita do Pai; quando sendo feito e declarado Senhor e Cristo, isso deveria ser notificado pela efusão do seu Espírito; vejaAt 2:33.


    ___________
    Notas
    [1] T. Bab. Yoma, fol. 9. 2. Sota, fol. 48. 2. & Sinédrio, fol. 11. 1.
    [2] Hilchot Cele Hamikdash, c. 10. sec. 10. Vid. T. Bab. Yoma, fol. 73. 2.
    [3] T. Bab. Yoma, fol. 21. 2. Vid. Jarchi & Kimchi em Hagg. i. 8.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 40 até o 42

    7:40 - Muitos da multidão, portanto,… Do povo comum, e pode ser principalmente daqueles que saíam do país:

    Quando eles ouviram essa declaração;… Ou o discurso de Cristo, no último e grande dia da festividade, relacionado com a grande medida da graça e efusão do Espírito naquele que crê:

    Disseram: certamente este é o profeta;… Mencionado emDt 18:15, que alguns entendem não do Messias, mas de algum profeta extraordinário distinto dele, que haveria de vir antes dele, ou cerca do mesmo tempo; ou eles imaginavam que ele era um dos profetas antigos que tinha sido levantado dentre os mortos, a quem eles também esperavam por volta desse tempo do Messias: ou o sentido deles pode ser apenas que ele era um profeta, o que era verdade, embora não toda a verdade; eles tinham algum conhecimento, embora pouco; e eles falavam dele, embora como crianças em entendimento.

    7:41 - Outros diziam, esse é o Cristo,… O verdadeiro Messias, que eles concluíram, não apenas dos milagres, Jo 7:31, mas por ter falado dos rios de água viva que flui daquele que crê nele; pois a mesma profecia que fala de milagres a serem realizados nos tempos do Messias, fala também de águas jorrando no deserto, e correntes no deserto, e o solo seco se tornando uma piscina, e da terra sedenta fontes de água,Is 35:5.

    Mas alguns diziam: virá o Cristo da Galiléia? Como eles supunham que Jesus era; e porque ele foi educado em Nazaré, e Cafarnaum era sua cidade, e ele conversava, pregava e operava milagres principalmente nessa partes, e eles concluíram que ele tinha nascido lá; e, portanto, usam isso como objeção de ser ele o verdadeiro Messias. Pois, se eles não queriam dizer isso, de acordo com os seus próprios relatos, o Messias devia ser da Galiléia, e devia ser primeiro revelado lá; pois eles afirmam[1] isso em tantas palavras, que יתגלי מלכא משיחא בארעא דגליל, “o Rei Messias deveria ser revelado na terra da Galiléia”; concordemente Jesus, o verdadeiro Messias, como ele foi criado na Galiléia, embora não nascido lá, então ele pregou primeiro lá, e lá operou milagres; eles ficavam principalmente nessa região, a menos que houvesse uma festividade pública; e lá se manifestou aos seus discípulos depois de sua ressurreição.

    7:42 - Não diz a Escritura,… Esses objetores eram aqueles que eram considerados os mais sábios e entendidos; que eram versados nas Escrituras; e achavam que tinham um mais conhecimento do que eles.

    Que Cristo vem da semente de Davi;… Que ele deveria ser alguém que vem da linhagem de Jessé, um ramo das raízes; que eles devessem ser um dos lombos de Davi, e dos frutos do seu corpo, se referindo a Is 11:1, que era verdade, e que era comumente conhecido e esperavam entre os judeus, que o Messias devia ser filho de Davi, como Jesus de Nazaré era, At 13:32.

    E da cidade de Belém onde Davi era? Onde seus pais moravam e onde ele nasceu; e, de acordo com Jerom,[2] que foi enterrado lá. O relato que ele dá dessa cidade, onde ele mesmo, por algum tempo viveu.

    “É Belém, a cidade de Davi, no lote da tribo de Judá, na qual nosso Senhor e Salvador nasceu, que é seis milhas de Aelia, (i.e Jerusalém) ao Sul, pela qual dá em hébrom, onde também jaz o sepulcro de Jessé e Davi.”

    Em qual pode ser observado a distância exata deste lugar igualmente de Jerusalém; o qual, de acordo com Josefo,[3] pelo menos como ele é geralmente compreendido, era mas vinte milhas: e, de acordo com Justin,[4] trinta cinco: mas que esta é a verdadeira distância, está claro do Itinerário da antiga Jerusalém,[5] e que concorda com Jerom. sobre o sepulcro de Davi; para não longe disto é o monumento de Ezequiel, Asafe, Jó, Jessé, Davi, e Solomão: porém, é certo que David nasceu aqui, e então é chamado a sua cidade; e de onde, consequentemente, o Messias haveria de vir; e aqui Jesus, o verdadeiro Messias, nasceu, e o qual os judeus pensavam; veja notas de Gill emMt 2:1, Lc 2:4; e em vão é para eles esperavam de lá, onde nenhum da nação deles vive, nem viveu, para muitas centenas de anos; sendo proibido particularmente por Adriano, depois que ele tinha os subjugado, enquanto vivendo dentro ou perto de Jerusalém, e também em Belém. Tertuliano[6] recorre a isto quando ele discute assim com eles, e muito justa e fortemente:

    “Se ele ainda não nasceu, que é dito, que virá como governante de Belém, ou da tribo de Judá, ele deve vir (diz ele) da tribo de Judá e de Belém; mas nós agora observamos, que nenhum do rebanho de Israel permanece em Belém, pois está proibido que qualquer um dos Judeus devesse continuar nos limites desse país – como nascerá o governador na Judéia, e virá de Belém, como os livros divinos e dos Profetas declaram, quando não há ninguém de Israel lá nesse dia, de cuja linhagem Cristo pode nascer? Como ele virá de Belém, quando não há ninguém em Belém do rebanho de Israel?”

    E a passagem que eles tinham em vista está emMq 5:2. Agora, essas mesmas coisas que eles objetavam de Jesus em ser o Messias, foi o que se cumpriu nele e provou ser ele a pessoa; pois seu suposto pai, e verdadeira mãe, eram da linhagem e casa de Davi; e embora ele tivesse sido concebido em Nazaré, e criado lá, ainda assim, por providência notável, José e Maria foram trazidos para Belém, ele foi nascido lá, Lc 2:4.



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    Notas
    [1] Zohar em Gen. fol. 74. 3. & em Exod. fol. 3. 3. & 4. 1.
    [2] De locis Hebraicis, fol. 89. E.
    [3] Antiqu. l. 7. c. 12. seç. 4.
    [4] Apolog. 2. p. 75.
    [5] In Reland. Palestina illustrata, l. 2. c. 4. p. 416. Vid. c. 9. p. 445. & l. 3. p. 645.
    [6] Adv. Judaeos, c. 13. p. 224, 225.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 43 até o 46

    7:43 - Assim havia uma divisão entre o povo com respeito a ele. Alguns, embora não fossem tão longe a ponto de acreditar nele como sendo o Messias, ainda assim o aceitaram como sendo um profeta, e um profeta muito extraordinário; outros não tinham nenhuma dificuldade em afirma ele como sendo o Cristo; e outros objetavam isso por causa do país que ele tinha vindo, e assim cumpriram as palavras de Cristo, Lc 12:51.

    7:44 - E alguns deles queria segurá-lo,… Alguns desses últimos, que não tinham acreditado que ele era o Messias; que tinham muita aversão dele, e uma fúria ardente contra ele; tais estavam para prendê-lo de uma só vez de uma maneira violenta, e por levar perante o Sinédrio, como um impostor para ser julgado por eles, a quem pertence o direito de julgar e determinar casos de pessoas dessa natureza:

    Mas nenhum homem deitou mãos nele;… Embora eles desejassem muito isso, nenhum homem tinha poder para fazer isso; eles foram impedidos pela providência de Deus, e eram desviados disso de uma consideração ou outra; ou temendo o povo, ou por estarem perplexos com a majestade de Cristo, ou as suas palavras; a verdadeira razão, que foi dada anteriormente, que sua hora ainda não havia chegado.

    7:45 - Então vindo os oficiais aos principais sacerdotes e Fariseus,... Que foram ajuntados em conselho, como o grande Sinédrio da nação; que estavam sentados e estavam esperando que Jesus fosse trazido perante deles. Os mesmos oficiais que eles enviaram para levá-lo, Jo 7:32, voltado a eles sem ele; porque, embora eles fossem enviados naquela incumbência que eles pretendiam ter executado, contudo eles não estavam no lado desses que estavam a favor de agarrá-lo à força, nem desses que contestaram ser ele o Messias; mas, antes, tomaram parte com esses que afirmaram ser ele o Messias; ou, pelo menos, o consideraram ser algum profeta extraordinário:

    E disseram a eles;… Ou seja, os principais sacerdotes e Fariseus disseram aos oficiais; a versão Siríaca lê, “os sacerdotes disseram a eles”:

    Por que não o trouxeram? Eles não mencionam o nome de Jesus por via de desprezo, e sabendo que os oficiais os entenderiam facilmente; embora a versão Persa expresse lendo as palavras assim, "por que não trouxeram Jesus?" os vendo voltando sem ele, eles foram transportados com raiva e fúria, e caiu neles de uma maneira feroz e furiosa, por desobedecer às suas ordens, estando eles sentados enquanto esperando algum tempo lá: e esperando, e não duvidando, mas eles deveriam o ter em suas mãos, cujo sangue eles estavam tão sedentos: portanto, era uma grande decepção a eles, e muito os enfureceu os ver sem ele.

    7:46 - Os oficiais responderam,… de maneira honesta e correta, não fazendo uso de nenhuma invenção nem desculpas; como de que ele não o acharam, ou não puderam chegar até ele por causa da multidão, ou que eles estavam com medo do povo, para que eles não avançassem em cima deles e atirassem pedras e resgatarem Jesus; que teria um pouco de possibilidade, e os tinha afastado; mas eles falaram a pura verdade.

    Nunca homem algum falou com este;… Nem Moisés, o porta-voz do povo as pessoas de Israel; nem Davi, os ungidos do Deus de Jacó, o doce Salmista de Israel; nem Salomão, o mais sábio dos homens; nem aquele profeta sublime e evangélico Isaías; nem quaisquer dos outros profetas; nem João Batista, o precursor dele, a voz de alguém que clama no deserto: nunca homem falou palavras como ele; tais palavras corteses, ou palavras, e doutrinas de graça que tão completamente expressa à graça de Deus, e agradável aos homens; como justificação pela retidão dele, perdão pelo sangue dele, paz e reconciliação pelo sacrifício dele, os cativos de liberdade da escravidão do pecado, Satanás, e a lei, e salvação espiritual e eterna por ele: nunca homem falou tal formula da verdade, como ele que está cheio de verdade: ou tal formula de sabedoria que é a sabedoria de Deus em quem o espírito de sabedoria descansava, e em quem está escondido todos os tesouros da sabedoria e conhecimento; nem tais palavras saudáveis e sadias que nutrem para a vida eterna. Nem ninguém, alguma vez, usou palavras e falas tão maravilhosas, como ele fez; palavras tão hábeis e pertinentes, com tal decoro, beleza, e graça, com tal majestade e autoridade, e com tal poder e eficácia; que encantou a os seus ouvidos imediatamente, afetando o coração; a evidência levada e convicção com eles, iluminado a compreensão, e firmando a atenção deles nele; que era o caso com estes homens, de forma que eles tinham condições de executar a comissão deles. Ele entregou tais coisas excelentes, e de tal maneira encantadora, eles não puderam achar nos seus corações qualquer violência para com ele; ou foi a razão de não lhe colocar em perigo ou dificuldade. As versões Siríaca, Árabe e Persa leem, “nunca algum homem falou como este homem fala."




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 47 até o 48

    7:47 - Então lhes respondeu os fariseus: fostes também enganados? Como também as pessoas comuns; vocês que estão tanto tempo em nosso serviço, e deveriam saber melhor; ou quem, pelo menos, deveria ter levado em consideração a opinião de seus superiores, e deveriam ter esperado a opinião deles e julgamento dele, e sido determinado por isso, e não tão apressadamente unidos com um jogo de iludir as pessoas. Era o caráter comum de Cristo, e os seus apóstolos, e assim de todos seus ministros fiéis em eras sucessivas, que eles eram os enganadores, e as pessoas que os seguiram enganadas, um pacote de criaturas iludidas e pobres, tomadas aparte pelos professores deles; por outro lado, quando eles são os enganados, que vivem em pecado, e se favorecem com isto; ou que confiam neles que eles são íntegros; que pensam que eles são algo, quando eles não são nada;[1] que imaginam, que tocando a retidão da lei, eles são inocentes, são livre de pecado, e precisam de nenhum arrependimento; que seguem as tradições e ordens de homens: considerando que estes não podem ser enganados, que seguem o Cristo, o caminho, a verdade, e a vida, e os ministros fiéis dele que mostram até homens o modo de salvação.

    7:48 - Será que alguém dos governantes,… No Sinédrio, ou das sinagogas; ou dos magistrados civis, o nobres, ricos e suntuosos:

    Ou dos fariseus acreditou nele;... Homens famosos por ter sabedoria, erudição, e santidade. Deve ser notado, que havia muito poucos deste tipo, e talvez nenhum exemplo deste tipo ainda tinha ocorrido a eles; havia Nicodemos que é mencionado no contexto que era um governante e um fariseu; e José de Arimateia, um conselheiro rico; mas nenhum deles se mostrou para eles abertamente como sendo discípulos de Cristo até a sua morte: e além destes, havia algumas mulheres, como Joanna, a esposa de Cuza, o mordomo de Herodes, Susana, e algumas outras mulheres que auxiliaram a ele da suas substâncias; mas a maior parte distante dos seguidores dele que eram pobres e analfabetos: e este foi o caso comum desses que acreditaram em Jesus, a maior parte, desde então, e então não deveria ser um tropeço a qualquer um deles. Deus se agrada em esconder as grandes coisas do Evangelho do modo prudente, dos ricos e nobres, e pregar e os revelar aos pobres e tolos:[2] nem é uma doutrina um tanto mais verdadeira para ser aderida pelos ricos, e homens sábios deste mundo, mas, antes, ser suspeitada por esta razão.



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    Notas
    [1] Conforme Gl 6:3b. N do T.
    [2] Conforme Mt 11:25. N do T.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 49

    Mas esse povo que não sabe a lei são amaldiçoados. Com grande desprezo eles classificavam os seguidores de Jesus “esse povo”; um povo comum, sem cultura, o refugo da terra; da qual eles chamavam, עם הארץ, “o povo da terra”, em distinção dos homens sábios e seus discípulos: quando eles falavam o melhor deles, seu relato é esse:[1]

    “Uma das pessoas da terra é alguém que tem excelência morais, mas nenhuma intelectual; ou seja, há nele civilidade comum, mas a lei não está nele.”

    Como aqui, “que não sabe a lei”: Eles sempre os consideram ignorantes. Diz um de seus escritores:[2]

    “A multidão são aqueles que estão sem conhecimento.”

    E, em outro lugar é dito:[3]

    “Os homens idosos do povo da terra, quando eles envelhecem, seu conhecimento se perde, como é dito, 12:20, mas isso não acontece com os homens da lei, quando eles ficam melhor, o seus conhecimentos permanecem sobre eles, como é dito, 12:12, “com os antigos está a sabedoria”.”

    Sobre a qual um dos seus comentadores tem a sua explicação:[4]

    “Esses são os discípulos dos homens sábios; pois o povo da terra, que sabedoria há neles?”

    Pela "lei" aqui, ou é significado a lei escrita de Moisés do qual os fariseus ostentava, e do conhecimento deles dessa lei, como tendo a chave do conhecimento para abri-lo; como entendendo o verdadeiro sentido, e capaz de dar uma interpretação certa para ela, para as pessoas; embora eles fossem grandemente ignorante dela, como parece pelos falsos argumentos deles, refutados pelo nosso Senhor em Mt 5:17; ou então a lei oral é aqui planejada, o qual eles fingiam ter sido determinado pela palavra da boca de Moisés, e passado para a posteridade, de um para outro; e esta posição entre os doutores: eles nos falam,[5] que Moisés recebeu ela no Sinai, e a entregou a Josué, e Josué para os anciões, e os anciões para os profetas, e os profetas para os homens da grande sinagoga (Esdras) o último de que foi Simão o justo: Antigonus, um homem de Socho, a recebeu dele; e Jose ben Joezer, e Jose ben Jochanan, a recebeu dele; e Joshua ben Perachia, (quem eles, às vezes, dizem que era o mestre de Jesus de Nazaré,) e Nittai o Arbelite, a recebeu deles; por quem foi entregado a Judá bem Tabia, e Simeão ben Shetach; e deles foram recebidos por Shemaiah, e Abtalion que a entregou a Hillell e Shammai; quem, ou de quem os estudantes, eram, neste momento, quando estas palavras foram faladas, os possuidores presentes desse conhecimento, e a ensinou aos discípulos deles nas suas escolas: e assim foi passada de um para outro, até os tempos de R. Judah que colecionou todas as tradições dos anciões juntas e publicou debaixo do título de Misna; e então, como diz Maimonides,[6] foi revelado para todo o Israel; considerando que antes fosse apenas em algumas mãos que instruíram outros nisto; mas como para as pessoas comuns, eles sabiam pouco disso, especialmente das distinções agradáveis e decisões; e estas pessoas sempre foram tidas em grande desprezo pelos homens sábios: eles não receberiam um testemunho deles, nem os dariam, nem entregariam um segredo a eles, nem proclama qualquer coisa do seu que estava perdido, nem andam com eles de forma alguma, nem fazem guardião de qualquer um deles.[7] As pessoas da terra não foram consideradas pelos santos ou religiosos,[8] mas geralmente profanos e maus; eles foram abandonados ao pecado, rejeitados de Deus, e a serem rejeitados por homens; sim, eles não permitirão que eles levantem ao último dia, a menos que fossem por causa de alguns homens sábios para quem eles foram aliados, ou fizeram algum serviço. Eles dizem:[9]

    "Quem ministra na luz da lei, a luz da lei o vivificará; mas quem não ministra na luz da lei, a luz da lei não o vivificará – embora seja possível se alguém se apega a Shekiná – pois todo mundo que casa a filha dele com um estudante de um homem sábio, ou faz negócio com os discípulos dos homens sábios, e eles recebem alguma vantagem dos seus bens, isto traz o que está escrito, como se ele se apegava a Shekiná. ''

    Assim, nós vemos que conceito as pessoas comuns eram tidas com os doutores eruditos, e qual opinião esses homens tinham dos seguidores do Cristo; embora, na verdade, eles não eram ignorantes da lei em si mesmo: eles sabiam a espiritualidade dela, e isso lhe tocava a mente e o coração, bem como as ações externas; e eles sabiam o que ela requeria, e sua própria impotência para correspondê-la; eles conheciam a ira, terror, e a maldição da lei, e que Cristo apenas era o cumprimento de sua finalidade, retidão para aqueles que acreditavam nele: e eles estavam muito longe de serem pessoas amaldiçoadas: eles eram abençoados com bênçãos espirituais: com o perdão de seus pecados, e a justificação de suas vidas; com graça e paz para as suas almas, e serem introduzidos como os abençoados do reino e glória do Pai.



    __________
    Notas
    [1] Maimon. em Pirke Abot, c. 2. seç. 5. & c. 5. seç. 7.
    [2] Abarbinel em proph. post. fol. 473.
    [3] Misn. Kenim, c. 3. sec. 6. Vid. T. Bab. Sabbat, fol. 152. 1.
    [4] Bartenora em Misn. ib.
    [5] Pirke Abot, c. 1. sec. 1-12.
    [6] Praefat. ad Yad Hazaka.
    [7] Buxtorf. Lex. Talmud. col. 1626.
    [8] Ib. Florileg. Heb. p. 276.
    [9] T. Bab. Cetubot, fol. 111. 2.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 50 até o 53

    7:50 - Nicodemos disse a eles,… Ao Sinédrio Judaico, que perseguiam Cristo e seus discípulos com tanta ira e fúria:

    Aquele que veio a Jesus de noite;… Veja Jo 3:1.

    Sendo um deles;… Um membro do Sinédrio.

    7:51 - Será que nossa lei julga qualquer homem,… Ou condena qualquer homem; ou pode algum homem ser condenado legalmente:

    Antes de ele ser ouvido: O que ele tem a dizer em defesa de si mesmo; é esse o processo usual em nossa corte? Ou é essa uma maneira legal de condenar um homem que não ouvido?

    E saber o que ele faz? Quais são os seus crimes. Isso ele disse, dizendo respeito a Cristo, embora ele não tivesse coragem o suficiente para defendê-lo.

    7:52 - Eles responderam e disseram a ele,... Estando descontentes com ele, e como repreendendo ele, embora eles não pudessem negar, ou refutar o que eles dizem:

    Será que és também da Galiléia? Um seguidor de Jesus da Galiléia, a quem, por desprezo, eles chamam de o Galileu, e seus seguidores Galileus, como Julian, o apóstata depois deles dizia; pois eles sabiam que Nicodemos não era do país da Galiléia.

    Pesquisa e vê;… Nas histórias dos primeiros tempos, e especialmente as Escrituras:

    Pois da Galiléia não se levantará profeta algum;… Mas isso é falso, pois Jonas, o profeta, era de Gate-Héfer, cuja tribo estava na Galiléia; veja 2Rs 14:25. E os Judeus[1] eles mesmos dizem que Jonas, o filho de Amitai, era , de “Zebulão”, e que seu Pai era de Zebulão, e sua mãe de Aser;[2] ambas as tribos era da Galiléia: e se nenhum profeta tinha, ainda, se levantado de lá, então não é verdade que nenhum profeta se levantou de lá: além disso, há uma profecia na qual é predito que um profeta, o Messias, a grande luz, se levantaria da Galiléia; veja Is 9:1; e eles mesmos dizem que o Messias deveria ser revelado da Galiléia; Veja notas de Gill emJo 7:41.

    7:53 - E foram cada um para as suas casas. Os oficiais não levaram Jesus com eles, e o Sinédrio sendo oposto a Nicodemos, não fizeram nada, e todos os membros foram para as suas casas: isso nós podemos supor acerca da hora do sacrifício da noitinha: Porque “o Sinédrio sentava desde o sacrifício diário da manhã, ao sacrifício diário da noitinha:”[3]

    E é dito[4] que “depois do sacrifício diário da noitinha, o Sinédrio iam, לבי־תאם, “para as suas próprias casas”.”

    Como eles fizeram agora, e não para as suas tendas, a festividade dos tabernáculos tendo acabado.


    ___________
    Notas
    [1] T. Hieros. Succa, fol. 55. 1,
    [2] Bereshit Rabba, seç. 98. fol. 85. 4.
    [3] Maimon. Hilchot Sinédrio, c. 3. seç. 1.
    [4] Piske Tosephot Sinédrio, art. 35.




    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    23. De acordo com o calendário Divino (João 7:1-13)

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 1-13)

    Do ponto de vista do mundo descrente, a história é uma sucessão de acontecimentos inexplicáveis-a cadeia sem sentido aparentemente aleatório de causas e efeitos. Em contraste, a Bíblia retrata a história como o oposto, a conseqüência proposital e perfeito do plano eterno de Deus. Como o "governante sobre todos os reinos das nações" (2Cr 20:6., Sl 47:1, Sl 47:8.) E "abençoado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores "(1Tm 6:15;. conforme Ap 17:14; Ap 19:16), Deus está no controle completo de todas as situações, trabalhando todas as coisas para a Sua glória e para o bem de seus filhos (conforme Rm 8:28;. Rm 11:36).

    Nabucodonosor, o governante arrogante do Império Babilônico, aprendeu a verdade sobre a soberania de Deus de uma maneira mais humilhante. Apesar de ter sido avisados ​​em sonhos para que "o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer" (Dn 4:25;. Conforme v 17;. 2:21), Nabucodonosor, no entanto, "refletida e disse: "Não é esta a grande Babilônia, que eu mesmo construí como residência real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade?" (30 v.). O julgamento de Deus sobre jactância orgulhosa de Nabucodonosor foi rápida e devastadora:

    Ainda estava a palavra na boca do rei, uma voz veio do céu, dizendo: "O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e sua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer. " Imediatamente a palavra relativa Nabucodonosor foi cumprida; e ele foi expulso de humanidade e começou a comer erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até seu cabelo tinha crescido como as penas e as suas unhas como as das aves águias garras. (Vv. 31-33)
    Depois de viver como um animal durante sete anos, a Nabucodonosor humilhado refletiu sobre as lições que ele tinha tão dolorosamente aprendidas:
    No final desse período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu e minha razão voltou para mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre; para o seu domínio é um domínio sempiterno, eo seu reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são reputados em nada, mas Ele segundo a Sua vontade no exército do céu e entre os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer: "O que você tem feito?" (Vv. 34-35)

    Anos antes Senaqueribe, regente do Império Assírio temia, tinha também precisava aprender essa mesma lição. As conquistas de sua nação, de que tão orgulhosamente se vangloriavam (conforme Is. 10: 12-14), não foram resultado de sua própria força militar, mas de um projeto soberano de Deus:

     

    Você não ouviu?
    Há muito tempo eu fiz isso,
    Desde os tempos antigos que eu planejei.
    Agora eu tê-lo trazido para passar,
    Que você deve virar cidades fortificadas a montões de ruínas.
    Por isso os moradores estavam com falta de força,
    Eles ficaram consternados e envergonhados;
    Eles eram como a vegetação do campo, e como a erva verde,
    Como feno dos telhados é queimado antes de amadurecer.
    Mas eu sei que o teu assentar
    E a tua saída ea tua entrada

    E a sua fúria contra mim. (Is. 37: 26-28)

     

    Mas a tentativa de Senaqueribe para conquistar Jerusalém, a cidade santa de Deus, falhou desastrosamente; seu exército foi destruído (Is 37:36), e mais tarde ele foi assassinado por seus próprios filhos (38 v.).Além disso, quando o tempo alocado da Assíria no programa de Deus tinha terminado, a nação foi julgado e destruído (Is 10:12-19; ​​30: 31-33.; 31: 8-9; Ez. 31: 3-17; Nah 1. : 1-3: 19) —apenas como Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma foram todos destruídos após ela (Dan 2: 31-45; 7:. 1-23). Ao longo dos milênios, já que, nações ganharam notoriedade, tiveram seu momento ao sol, e desapareceu de cena, tudo de acordo com os seus "tempos designados", que Deus determinou (At 17:26).

    Soberania e providência de Deus se estendem para além nações e governos para incluir todas as pessoas e eventos. Tudo acontece de acordo com a Sua agenda divina. No auge dessa agenda são o nascimento, morte, ressurreição e retorno dos eventos mais significativos de Jesus Cristo-história. Jesus nasceu "quando chegou a plenitude do tempo veio, [e] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4:4; conforme Mc 13:33; Atos 1:6-7).

    Ao longo de seu ministério terreno, Jesus estava sempre consciente de fazer a vontade do Pai, segundo a Sua calendário-a divina verdade que é nos primeiros treze versículos do capítulo 7 (conforme v. 6).Capítulos 7:8 de inaugurar uma nova seção, mais volátil do evangelho de João, como o ressentimento latente que Jesus encontrou em capítulos 1:6 finalmente explodiu em um inferno em chamas de ódio.Capítulo 8 ainda termina com uma tentativa frustrada sobre a vida de Jesus: "Por isso, eles pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo" (08:59). O ódio Jesus enfrentou atingiria o seu pico em 11: 45-57, quando as autoridades judaicas tomaram a decisão final para matá-lo-a trama que culminou na sua crucificação.
    Como o capítulo 7 abre, Jesus ainda estava na Galiléia, mas se preparando para voltar a Jerusalém no tempo pré-determinado no plano de Deus. A seção, obviamente, divide-se em dois elementos: a hora errada e no momento certo.

    Hora errada

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 1-9)

    Estes versos recontar 'decisão de permanecer na Galiléia até o momento era propício para ir a Jerusalém, Seus irmãos "Jesus pedido que Ele sair antes da hora marcada, e sua resposta ao seu pedido.

    O Restante

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. (7: 1)

    A frase , depois destas coisas se refere aos eventos descritos no capítulo 6, que ocorreram na época da Páscoa em Abril (6: 4). Desde que o capítulo 7 abre no momento da Festa dos Tabernáculos, em outubro (7: 2), há uma diferença de cerca de seis meses entre os capítulos 6:7. João grava nada sobre esse intervalo, exceto que Jesus gastou caminhando (viajando e ministrando) na Galiléia. propósito do apóstolo em compor seu evangelho não foi escrever uma biografia exaustiva de Jesus Cristo, mas para apresentá-lo como Filho de Deus e Messias (20.21). Os outros evangelistas, note que durante esses seis meses, Jesus viajou o comprimento da Galiléia, da cidade de Tiro e Sidon, a noroeste da Galiléia (Mat. 15: 21-28) a Decápole, no sudeste (Marcos 7:31-37). Durante esse tempo, ele fez milagres, incluindo a cura (Mt 15:29-31; Marcos 8:22-26.), Expulsar demônios (Mateus 15:21-28; 17: 14-18.), E alimentar os quatro mil (Mat. 15: 32-38).

    A maioria dos seis meses, no entanto, foi gasto discipular dos Doze. O Senhor ensinou-los extensivamente (13 40:16-27'>Mt 16:13-27; 17: 19-23.; 18: 1-35)., Inclusive dizendo-lhes pela primeira vez da sua iminente rejeição, crucificação e ressurreição (Mt 16:21; conforme 17: 22-23). Ele também revelou que o círculo interno (Pedro, Tiago e João) um vislumbre de Sua glória divina (Matt. 17: 1-8).

    Que Jesus passou apenas dois dias com a grande multidão (talvez 20:000 pessoas) mencionado no capítulo 6, mas seis meses predominantemente envolvida com os Doze é altamente significativo. Isso mostra que o foco principal do ministério do Senhor não estava em reuniões de massa, mas no discipulado. Ele dedicou o seu tempo e esforço para o pequeno núcleo de homens que exercem o seu ministério depois que Ele tinha ido embora. A igreja cristã é, em grande medida, o legado desses onze homens (mais Matthias [At 1:26] e Paulo [1Co 9:1). Da mesma forma, Paulo cobrado o jovem pastor Timóteo: "As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros" (2Tm 2:2;. conforme Mt 20:28). Como João Calvino escreveu: "Embora Cristo evitados perigos, ele não se desviam um fio de cabelo do curso de seu dever" ( João, Encruzilhada do clássico Comentários, Alister McGrath e JI Packer, eds. [Wheaton, Ill .: Crossway, 1994], 180). Até que sua hora chegou, Jesus não iria colocar Deus à prova (Mat. 4: 5-7).

    O Pedido

    Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. "Para nem mesmo seus irmãos criam nele. (7: 2-5)

    Festa dos Tabernáculos, também chamada de Festa dos Tabernáculos ou Colheita, durou sete dias, durante o mês judaico Tishri com um conjunto de festival especial no oitavo dia (Lev 23 (setembro-outubro):. 33-36; Ne 8:18). Durante a festa, as pessoas construíram e viveram em abrigos feitos de galhos (23:42 Lev.), Tal como os seus antepassados ​​tinham feito após deixar o Egito (v. 43). Os moradores da cidade construíram suas cabines nos telhados de suas casas, e nas ruas e praças (Neemias 8:14-17.). De acordo com o primeiro século historiador judeu Flávio Josefo, a Festa dos Tabernáculos foi o mais popular dos três principais festas judaicas. Ele foi marcado por comemorações e festas, e contou com a água-desenho e de iluminação da lâmpada ritos (conforme Jo 7:37-38; Jo 8:12). No reino milenar, a Festa dos Tabernáculos voltará a ser comemorado, em honra de habitação do Messias com o Seu povo, eo ajuntamento das nações ao Seu reino (Zacarias 14:16-19.).

    Desde aquela festa estava próximo, e foi um dos três que todos os homens judeus foram obrigados a assistir (Dt 16:16; conforme Ex. 23: 14-17; 34: 22-24.), Jesus irmãos assumiu que faria em breve deixar a Galiléia e vai para a Judéia para celebrá-lo. Os irmãos de Jesus eram Seus meio-irmãos, os filhos de Maria e José. Mt 13:55 lista seus nomes-Tiago, José, Simão e Judas (ou Jude). Embora eles não acreditaram nele neste momento (veja a discussão sobre v. 5 abaixo), que mais tarde viria a crer nEle (At 1:14). Dois de seus irmãos, Tiago e Judas, escreveu as epístolas que levam seus nomes, e Tiago se tornou o chefe da igreja de Jerusalém (At 12:17; At 15:13; At 21:18; conforme Gl 1:19; Gl 2:9.), e é uma reminiscência do desafio de Satanás (4: 3,
    6) durante a tentação de Cristo.

    Nota do apóstolo João, para nem mesmo seus irmãos criam nele, explica por que falaram com ele da forma como fizeram. No início de seu ministério, sua incredulidade tinha os levou a pensar que Ele tinha perdido a cabeça (conforme Mc 3:21, 31-34). Nada do que o Senhor tinha feito desde então havia penetrado seus corações duros. Levaria Sua ressurreição dentre os mortos para finalmente convencê-los de que Ele era o Filho de Deus (At 1:14).

    O Response

    Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 6-9)

    Em resposta aos Seus irmãos "tentativa equivocada de forçar a mão, Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não está aqui." Ele não permitiria que seus irmãos 'ceticismo de ditar suas ações. Seu curso de ação foi determinada pelo Pai soberano que orquestrou tudo no seu tempo.

    O Senhor tinha responderam de forma semelhante à sua mãe no casamento em Caná: "Minha hora ainda não chegou" (conforme a exposição Dt 2:4. ; conforme Lucas 19:37-40). E assim como ele havia previsto (Mt 16:21; 17: 22-23.; 20: 17-19; Mt 26:2), as atividades e as prioridades do mundo são inerentemente pecaminoso. Quando os crentes testemunham contra o mundo e enfrentar a sua maldade, como Jesus fez, que despertam o seu antagonismo e ódio (conforme 15: 18-19.; 17:14; 10:22 Matt 24:9; Lc 6:22; 1Jo 3:13; 2Tm 3:12; Jc 4:4). Tal jornada público teria arriscado mais uma tentativa de fazê-Lo rei à força (como em 6: 14-15), ou talvez ter desencadeado uma entrada triunfal prematura. Ou pode ter acendido um confronto com as autoridades judaicas, resultando na morte de Jesus antes da hora adequada, o que era para ser precisamente na Páscoa.

    Os manuscritos gregos são quase igualmente dividida entre a leitura ouk ( não ) e Oupo ("ainda não"; conforme a NVI ). Ouk é mais provável que a leitura correta, uma vez que é improvável que alguém iria substituir Oupo com ouk , introduzindo assim uma aparente contradição no texto (conforme v. 10). Por outro lado, há uma razão óbvia para escribas ter substituído ouk com Oupo , pois isso elimina a aparente contradição com o versículo 10. Em ambos os casos, no entanto, o significado do Senhor é clara. Ele não estava dizendo que Ele não iria participar da festa em tudo, mas que ele não iria com seus irmãos da maneira que eles esperavam. Nem ele permitir que os líderes judeus para tirar sua vida , porque a Sua hora tinha ainda não estão totalmente. Quando Jesus entregou a sua vida, seis meses mais tarde, seria no exato momento em que Deus tinha predeterminado (conforme v 30; 8. : 20). Assim, tendo dito estas coisas aos seus irmãos, ficou na Galiléia por pouco tempo.

    A Hora Certa

    Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 10-13)

    Ao atrasar sua partida até depois de seus irmãos já tinham subido à festa Jesus era capaz de ir a Jerusalém não publicamente, mas como se, em segredo. cuidado do Senhor era um contraste marcante com o curso de ação Seus irmãos tinham insistiram para que ele e, para eles, inconsistente com Ele era o Messias. De acordo com o versículo 14, Jesus não chegou em Jerusalém, até o meio da festa. Até o momento ele deixou a Galiléia a maioria das pessoas já teriam chegado a Jerusalém, e as estradas teria sido relativamente deserta. O Senhor também viajou através Samaria (estudiosos do Novo Testamento acredita que a viagem através Samaria descrito em Lucas 9:51-56 ocorreu nesta época), que alguns judeus estavam dispostos a fazer. Se o fizer, permitiu que Jesus para evitar qualquer publicidade desnecessária e fanfarra-atenção que poderia ter levado a um confronto prematuro com os líderes judeus.

    Enquanto isso, os eventos em Jerusalém confirmou a sabedoria do cuidado do Senhor. João observa que os judeus procuravam Hun na festa e diziam: "Onde ele está?" A frase que os judeus não se refere às pessoas comuns que compunham as multidões (v. 11), mas para os líderes judeus que estavam buscando matá-lo (5:18).

    Os líderes não eram os únicos que discutem Jesus em Sua ausência, houve muitas queixas e discordância entre as multidões de fiéis a respeito dele. Por um lado, alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem", enquanto outros estavam dizendo, " Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro. " Na verdade, ambos os pontos de vista de Jesus estão incorretos. Ele não era apenas um homem bom,uma vez que os homens bons não pretendem ser Deus (5.18; conforme 8:24, 28, 58; 10:33). Também não foi Ele quem leva o povo ao erro, porque enganadores não realizar os milagres sobrenaturais e autenticação que Jesus fez (10:25, 37-38; 14: 10-11; conforme 3: 2; 05:36).

    Infelizmente, foi esta segunda vista de Jesus, que ele era um enganador-que finalmente prevaleceu entre a maioria do povo judeu. O apologista do século II Justino Mártir escreveu que os judeus "se atreveu a chamá-lo de um mágico, e um enganador do povo" ( Diálogo de Justin com Trifon, um judeu, 69, conforme 108). No entanto, ninguém, se eles achavam Ele era bom ou um enganador, falava dele abertamente, por medo dos judeus (conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Embora fosse evidente que as autoridades rejeitaram Jesus, o Sinédrio não tinha ainda proferiu decisão formal quanto ele. Assim, as pessoas tiveram o cuidado de guardar suas palavras, falando nem para ele ou contra ele até que eles sabiam que a resposta oficial para Jesus seria. Em qualquer caso, as multidões certamente não queria contradizer publicamente os seus líderes religiosos. As consequências para a fazê-lo foram graves e podem incluir a excomunhão da sinagoga (09:22; conforme 16: 2). Essa punição temida cortar uma pessoa fora de toda a vida judaica.

    Como esse relato no Evangelho de João ilustra, Jesus seguiu o calendário de Deus perfeitamente. Ele sempre realizado a vontade de Deus exatamente como o Pai desejava. Aqueles que são verdadeiros seguidores de Cristo também tem a capacidade de seguir vontade revelada de Deus, porque eles foram dadas tanto a Sua Palavra e do Seu Espírito. Sua Palavra informa crentes, como o que é a Sua vontade (. Sl 40:8). (Rom. 8: 5-9). No entanto, para aqueles que ainda não chegaram a Ele, é o momento certo para fazê-lo ", pois Ele diz: No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri. ' Eis que agora é "O tempo aceitável", eis que agora é "o dia da salvação" (2Co 6:2)

    Mas quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça nele não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza o. Lei? Por que procurais matar-me? " A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?"Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 14-24)

    A afirmação mais surpreendente Jesus fez foi sua afirmação de ser Deus (conforme cap. 15 do presente volume). Mas Ele fez muitas outras declarações que chocaram os que o ouviam. Por exemplo, Ele alegou

  • -para ter descido do céu (Jo 3:13; Jo 6:38, Jo 6:62; Jo 8:23)
  • -para ter sido enviado ao mundo pelo Pai (Mt 10:40; Mc 9:37; Lc 10:16; Jo 3:17; Jo 4:34; 5: 23-24., Jo 5:30, 36-38; Jo 6:29, Jo 6:44, Jo 6:46, Jo 6:57; Jo 7:16, Jo 7:18, 28-29, Jo 7:33; Jo 8:16, Jo 8:18, Jo 8:26, Jo 8:29, Jo 8:42; Jo 9:4; Jo 11:42; 12:44 —45, Jo 12:49; Jo 13:20; Jo 14:24; Jo 15:21; Jo 16:5, Jo 17:18, Jo 17:21, Jo 17:23, Jo 17:25; Jo 20:21)
  • -para ser o Salvador do mundo (Mt 20:28;. Lc 9:56; Lc 19:10; Jo 3:17; Jo 12:47; conforme Jo 1:29; Jo 4:42; Mt 1:21; 1Jo 4:14)
  • -para ser o determinante do destino eterno das pessoas (Mt 16:27; 25:. 31-46; Jo 5:22, Jo 5:27, Jo 5:30; conforme Lucas 12:8-9; Jo 8:24)
  • -para ser a fonte da vida eterna (Marcos 10:29-30; Jo 3:16; Jo 4:14; 5: 39-40; Jo 6:27, Jo 6:40, Jo 6:47, Jo 6:54; Jo 10:28; Jo 11:25; Jo 14:6)
  • -para ter o direito de ser cumpridos em condições de igualdade com o Pai (Jo 5:23; conforme Mt 21:15-16.)
  • -para ser um com o Pai (Jo 10:30; conforme Jo 1:1; Jo 14:9)
  • -para tem o poder de ressuscitar os mortos (João 5:28-29; 6: 39-40, Jo 6:44, Jo 6:54). e até mesmo ressuscitar dos mortos Ele mesmo (Mt 16:21; Mt 17:9; Mt 26:32; Mt 27:63; Lucas 24:6-7; João 2:19-22)
  • -para ser o único a quem o Escrituras do Antigo Testamento apontava (Jo 5:39, Jo 5:46; conforme Mt 5:17;. Lc 24:27, Lc 24:44)
  • -para ser o juiz supremo que voltará um dia na glória (Mt 16:27; Mt 24:30; conforme At 1:11; 2 Tessalonicenses.. 1: 7)
  • -para estar sem pecado (Jo 8:46;. conforme 2Co 5:21; He 4:15;. 1Pe 2:22)
  • -para tem toda a autoridade no céu e na terra (Mt 11:27; Mt 28:18; Jo 17:1; conforme Jo 3:35; 13:.. Jo 13:3; 1Co 15:27; He 1:2)
  • -para ter a autoridade para autorizar a oração em seu nome (Jo 15:16; 16: 23-24, Jo 16:26)
  • -o ser maior do que o templo (Mt 12:6), e Abraão (8: 51-58)
  • -para ser o Pão da Vida, a única fonte de sustento espiritual (Jo 6:33, Jo 6:35, Jo 6:48, Jo 6:51;. conforme caps 20-22 deste volume)
  • -para ser a luz do mundo (Jo 3:19; Jo 8:12; Jo 9:5, Jo 12:46; conforme 1: 4-5, 7-9)
  • -para ser a ressurreição ea vida (Jo 11:25)
  • -para ser o Messias (Mt 16:20, Mt 16:26:. 63-64; João 4:25-26; conforme Jo 1:41)
  • -para ser o Filho de Deus (11:27 Matt 27:43; Lc 22:70; Jo 3:18; 5: 19-20., 25-26; Jo 6:40; Jo 10:36; Jo 11:4; Mt 26:64; Lc 22:69; conforme Atos 2:33-34; At 5:31; 7: 55-56 ; Rm 8:34; Ef 1:20; Cl 3:1; He 1:3; He 10:12; He 12:2)
  • Existem apenas três possíveis explicações para as reivindicações incríveis Jesus fez. Ou Ele era um louco ensandecido um enganador diabólica, ou exatamente quem dizia ser. Ele não poderia ter sido apenas um bom professor de moral, pois tais pessoas não fazem o tipo de reivindicações Jesus fez. Como CS Lewis observa,
    Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor moral. Ele seria ou um lunático-no mesmo nível que o homem que diz que é um ovo-ou escalfado mais que ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus: ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou que se abrem para nós.Ele não tinha a intenção de. ( Mere Christianity [New York: Macmillan, 1971], 56)

    A afirmação de Jesus polarizada quem os ouviu. Por um lado, alguns acreditavam nEle. Por exemplo, João Batista proclamou a Ele para ser "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (1:29). Filipe disse dele: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José" (01:45). Natanael disse-lhe: "Rabi, Tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (01:49).Muitos na aldeia samaritana de Sicar creram Nele (04:39, 41), afirmando: "[Nós] sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo" (v. 42). Mesmo um funcionário real Gentil creram nele, juntamente com toda a sua casa (04:53). Falando em nome dos Doze, Pedro disse a Jesus: "Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus" (6:69; conforme 1:49; Mt 14:33; Mt 16:16). Outros, incluindo Tomé (Jo 20:28), Zaqueu (Lucas 19:8-9), Marta (Jo 11:27), um ex-cego (9: 35-38), Nicodemus (7: 50-51; 19 : 39), e José de Arimatéia (19:38), também acreditava nele.

    A maioria, no entanto, rejeitou as alegações de Jesus. "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele", escreveu João no prólogo do seu Evangelho ", e que o mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam "(1: 10-11). Para Nicodemos (antes da conversão de Nicodemos) Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu falei de coisas terrestres e você não acredita, como você vai acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (3: 11-12). João Batista disse de Cristo: "O que ele tem visto e ouvido, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho" (3:32). Para Seus oponentes judeus Jesus disse: "Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou .... Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo "(5:38, 43). Cristo repreendeu Seus ouvintes na sinagoga de Cafarnaum por sua incredulidade: "Você me vê a mim, e ainda não acredito" (06:36). Em Mt 23:37 o Senhor lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não estavam dispostos. " Mesmo no seu julgamento, como o Seu ministério terreno chegou ao fim, o Sinédrio exigiu, "Se Tu és o Cristo, diga-nos." Mas Ele disse-lhes: 'Se eu te disser, você não vai acreditar "(Lc 22:67).

    No final do capítulo 6, Jesus disse aos seus seguidores: "Mas há alguns de vós que não crêem." Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair "(6:64;. Conforme v 66). Em seguida, o capítulo 7 abre com o relatório trágico que "nem mesmo seus irmãos criam nele" (v. 5). Jesus não foi dissuadido pela incredulidade Ele encontrou, mas em vez implacavelmente continuou a enfrentar os incrédulos com suas afirmações e promessas. Como resultado, a hostilidade de seus inimigos endurecidos aumentado constantemente, até que culminou na sua crucificação.
    Os treze primeiros versículos do capítulo 7 recontar a recusa do Senhor para ir abertamente para a Festa dos Tabernáculos e declarar-se para ser o Messias, apesar dos apelos de seus irmãos. Após as multidões tinha deixado para Jerusalém, no entanto, Jesus foi até a cidade privada (10 v.) Em meio à festa; ou seja, a metade do caminho (o particípio mesousēs [meio] é do verbo mesoō , que literalmente significa "para estar no meio," ou "para ser mais de metade"). Nesta ocasião, a hostilidade crescente tornou vocal enquanto a multidão o acusou de ser demonizado.

    Jerusalém teria sido repleta de peregrinos de todo Israel e os assentamentos judaicos fora da terra. Sem medo, Jesus subiu ao templo (o local habitual para rabinos de ensinar) e começou a ensinar. Sua aparição pública inesperado pegou as autoridades judaicas fora de guarda, e frustrou quaisquer planos que possam ter sido feitas para prendê-lo em silêncio quando ele chegou em Jerusalém (conforme v. 11).Muitos ainda tinham uma visão favorável de Jesus (v. 12), o que tornou difícil para as autoridades prendê-lo em público. (Sua tentativa spur-da-O-momento para fazê-lo no versículo 32 se mostrou totalmente sem êxito quando suas palavras parou a polícia templo de prendê-lo [vv. 44-46].)

    Apesar da oposição de montagem Ele enfrentou, Jesus destemidamente proclamou a verdade sem censura sobre sua identidade e missão. O diálogo que se seguiu nos versículos 15:24 fornece cinco características para liderar céticos e céticos a acreditar nas suas afirmações surpreendentes: Sua fonte de conhecimento, a sua garantia, seu altruísmo, sua sentença, e Seus sinais, os quais provaram ser Ele o Filho de Deus.

    Sua fonte de conhecimento

    Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (7: 15-16).

    Enquanto ouviam ao ensino inigualável de Jesus, os judeus, como tantos tinha sido, ficaram admirados. Seu domínio da Escritura certamente surpreender-los, uma vez que tinha para aqueles que ouviram o Sermão da Montanha (Mt 7:28-29. ), aqueles em sua cidade de Nazaré (13:54), e aqueles em Cafarnaum (Mc 1:22). Sua pregação seria mesmo surpreender a polícia do templo enviado para prendê-lo (vv. 45-46).

    Era mais provável que as autoridades judaicas indignados e hostis, que continuamente se sentiram ameaçados por Jesus, que liderou o ataque contra ele, questionando suas credenciais. Eles exclamou:"Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" (Mais tarde, eles seriam semelhante atordoado com a poderosa pregação das "iletrados e incultos" Pedro e João [At 4:13].) Seu ponto era não que Jesus demonstrou ignorância, mas que Ele havia recebido nenhum treinamento formal nas escolas rabínicas prescritos. Em termos atuais, Ele não tinha sido para o seminário ou sido ordenado por qualquer órgão eclesiástica formal. Como não podiam refutar o ensinamento de Jesus, questionaram suas credenciais-desafiando sua autoridade para ensinar porque faltou uma educação autorizado e legítimo direito de ensinar. A implicação era que suas palavras devem ser desprezados como apenas a opinião de um intruso auto-intitulado, que não tinha verdadeira conexão com a fraternidade dos professores estabelecida e autorizada.

    A resposta do Senhor foi direto e devastador. Ele respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou." Era verdade que o seu conhecimento não foi derivado de qualquer instituição humana e seu ensino oposição a dos professores no judaísmo. Mas isso não significava que era apenas sua opinião pessoal, como as autoridades implícita; na verdade, ele veio diretamente de Deus, o Pai que o enviou Ele. (Jesus estava sempre consciente de ter sido enviado pelo Pai; conforme vv 28-29, 33; 03:17; 04:34; 05:24, 30, 36, 37; 6: 38-39., 44, 57 ; 8:16, 18, ​​26, 29, 42; 9: 4; 11:42; 12: 44-45, 49; 13 20:14-24; 15:21; 16: 5; 17: 8, 18 , 21, 23, 25; 20:21;. Mt 10:40; Mc 9:37; Lc 4:18;. Lc 10:16) "Quando você levantar o Filho do Homem", declarou Jesus em Jo 8:28 ", então você vai saber que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou." E em 12: 49-50. Ele acrescentou: "Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou tem me dado um mandamento quanto ao que dizer eo que falar Eu sei que o seu mandamento é eterno vida; portanto, as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse "(conforme 8:26, 38, 40; 14:10, 24; 17: 8, 14). Esse ensinamento de Jesus foi direta e imediatamente de Deus também foi uma acusação dos líderes judeus. Por discordar dele, eles revelaram que o seu ensino não era de Deus (08:47).

    Uma vez que só Jesus tem perfeito conhecimento do Pai (11:27 Matt;. Conforme Jo 10:15), só Ele podia falar diretamente dEle. O Senhor ensino, sendo diretamente de Deus, foi, assim, radicalmente diferente daquela dos rabinos, que geralmente chamou o seu ensino de outros rabinos como sua fonte de autoridade. Mateus registra que na conclusão do Sermão da Montanha ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino, pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt 7:28-29.). Jesus também era diferente de profetas do Antigo Testamento, mesmo que, como ele, foram enviados de Deus e proclamou a Sua verdade. Mas, enquanto eles disseram: "Assim diz o Senhor" (eg, Is 7:7; Jo 6:32, Jo 6:53; Jo 8:51; Mt 5:18, Mt 5:20, Mt 5:22, Mt 5:28, Mt 5:32, Mt 5:34, Mt 5:39, Mt 5:44; Mt 6:2; Mt 8:11; Mt 10:15; Mt 11:22, Mt 11:24; Mt 17:12; Mt 19:9; Mt 23:36; Mc 10:15; Mc 11:24; Lc 13:35; Lc 18:17, 29-30).

    Sua Fiador

    Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. (7:17)

    Ao longo de seu ministério, Jesus era frequentemente solicitado para realizar sinais adicionais e desnecessários para provar a sua autenticidade, como se fosse aberto a pergunta honesta (conforme Mt 16:1; Jo 2:18). No entanto, ele sempre negou esses pedidos, porque sabia que eles vieram de incrédulos de coração duro. Não importa quantos milagres que realizou, o Senhor entendeu que essas pessoas se recusam a acreditar.

    No entanto, Jesus prometeu a pessoa que sinceramente busca a verdade revelada por Deus, aquele que é disposto a fazer de Deus vontade, que ele vai saber a verdade sobre Cristo ensino, se é de Deus, ou se não é. O desafio do Senhor para a multidão era simples: se eles se humilharem perante a Palavra de Deus (em que Sua vontade é revelada) para conhecer e obedecê-la, eles teriam chegado a um certo percepção de que seu ensinamento era verdade. Esse desafio está ainda dois milênios mais tarde. A garantia prometeu neste versículo está disponível para todos os crentes genuínos. Essa confiança vem através do Espírito Santo, que confirma a verdade sobre Cristo ao coração disposto (1Jo 2:20, 1Jo 2:27), tanto internamente, através de seu testemunho (1 Cor 2: 10-15; conforme Rm 8:16; Jo 10:38; At 2:22).

    O desafio de Jesus foi ousada, mas não foi sem precedentes. Promessas semelhantes são dadas em todo o Antigo Testamento. No livro de Deuteronômio, Deus prometeu a Israel: "Você vai buscar o Senhor, teu Deus, e você vai encontrá-lo se você procurá-Lo de todo o coração e toda a tua alma" (Dt 4:29). Davi Solomon aconselhou: "Quanto a você, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e servi-Lo de todo o coração e uma mente solícita;. Porque o Senhor esquadrinha todos os corações, e entende todas as intenções dos pensamentos Se você procurar Ele, Ele vai deixar você encontrá-lo, mas se você abandonarmos, Ele vai rejeitá-lo para sempre "(1Cr 28:9).

    A personificação da sabedoria em Provérbios 1:20-33 ilustra o desafio Jesus clara feito neste versículo e um falso messias não ousaria fazer. Aqueles que atenderam o chamado de sabedoria, que estão dispostos a fazer a vontade de Deus, vai receber mais conhecimento:

     

    Sabedoria grita na rua,
    Ela levanta a voz na praça;
    Na cabeça das ruas barulhentas ela grita;
    Na entrada dos portões na cidade profere as suas palavras:
    "Até quando, ó queridos ingénuo, você vai adorar ser simplória?
    E escarnecedores se deleitarão na scoffing
    E tolos odeio conhecimento?
    Vire-se para a minha repreensão,
    Eis que derramarei o meu Espírito sobre você;
    Vou fazer as minhas palavras a conhecer ". (Vv. 20-23)

     

    Mas os versículos 24:33 revelar o destino daqueles que endurecer o coração e não estão dispostos a voltar-se para Deus:

     

    Porque eu liguei e você recusou,
    Eu estendi a minha mão e ninguém prestou atenção;
    E você deixou todo o meu conselho
    E não queria que a minha repreensão;
    Além disso, vou rir de sua calamidade;
    Zombarei, quando o seu medo vem,
    Quando o medo vem como uma tempestade
    E vossa calamidade passar como redemoinho,
    Quando aperto e angústia em cima de você.
    Então eles vão me chamar, mas eu não responderei;
    Eles vão me procurar com diligência, mas eles não vão me encontrar,
    Porquanto aborreceram o conhecimento
    E não preferiram o temor do Senhor.
    Eles não aceitaram o meu conselho,
    Eles desprezaram toda a minha repreensão.
    Então, eles devem comer do fruto do seu caminho
    E ser saciado com seus próprios dispositivos.
    Porque o desvio dos ingênuos vai matá-los,
    E a complacência dos tolos os destruirá.
    Mas aquele que ouve a mim viverá em segurança
    E vai estar à vontade do temor do mal.

     

    Aceitar ou rejeitar as afirmações de Jesus Cristo nunca é uma decisão puramente intelectual; há implicações morais e espirituais inescapáveis ​​que também estão envolvidos. Aqueles que voluntariamente procuram e obedecer a verdade vai encontrá-lo e será libertada da escravidão da ignorância e do pecado (Jo 8:32). Mas aqueles que rejeitam a verdade provar-se a ser filhos de seu "pai ao diabo, [que] querem fazer os desejos de [seu] pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há há verdade nele "(v. 44). A não ser que se arrependam, eles vão partilhar o seu destino.

    Sua Abnegação

    "Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça." (07:18)

    Há pelo menos duas características de cada professor falso e pretensos messias. Primeiro, ele fala por si mesmo; que é, por sua própria autoridade, não (conforme Jer de Deus 14:14; 23:16, 21, 26, 32; 27:15; 28:15; 29: 9., 31; Neemias 6:10-12; Ez 13:1, Ez 13:6). E em segundo lugar, ele busca a sua própria glória, não a de Deus. Os falsos profetas invariavelmente proclamar suas próprias reflexões para atrair seguidores e garantir ganhos pessoais. Seu objetivo não é o de alimentar o rebanho, mas para velo-lo. O profeta Miquéias graficamente os falsos profetas gananciosas dos seus dias: "Assim diz o Senhor acerca dos profetas que levam meu povo extraviado; quando eles têm algo a morder com os dentes, eles gritam: 'Paz', mas contra aquele que nada coloca em suas bocas eles declaram guerra santa "(Mq 3:5). E Ezequiel advertiu: "Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Se não os pastores apascentar as ovelhas? Você come a gordura e revesti-vos com a lã, você abate a ovelha gorda sem alimentar o rebanho "(Ez. 34: 2-3). O apóstolo Paulo caracterizada falsos mestres como "escravos, não de nosso Senhor Cristo, mas ao seu ventre" (Rm 16:18), "cujo deus é o seu apetite" (Fp 3:19) ", cuidando que a piedade é um meio de ganho "(1Tm 6:5). Pedro advertiu que eles avidamente explorar pessoas (2Pe 2:3), porque têm "um coração exercitado na ganância, ... tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça "(II Pedro 2:14-15; conforme Jd 1:11), e" por causa da aparência oferecer longas orações "(Lc 20:47). Os falsos mestres são "aqueles que desejam fazer uma boa exibição na carne" (Gl 6:12) e "se gloriam segundo a carne" (2Co 11:18). Como Diótrefes, eles adoram o lugar de destaque (3Jo 1:9), pois Ele é "manso e humilde de coração" (Mt 11:29; conforme 2Co 10:1; conforme 2Co 5:21; 1Pe 2:24.). Os falsos mestres são materialistas, mas "o Filho do homem ha [d] onde reclinar a cabeça" (Lc 9:58); falsos mestres são egoístas e exigente, mas Jesus "levantou-se da ceia, e pôs de lado Suas vestes;. e tomando uma toalha, cingiu-Se Ele Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e para enxugá-los com a toalha com que estava cingido "(13 4:43-13:5'>João 13:4-5) —thus executar uma tarefa servil normalmente reservada para os escravos mais humildes.

    Que Jesus veio buscar a glória daquele que o enviou, ao invés de glorificar a Si mesmo, verificada sua afirmação de ser o verdadeiro Messias, e mostrou que não era nenhuma injustiça nele (conforme 8:46;. 2Co 5:21; He 4:15;. He 7:26; 1Pe 2:22). Não é de surpreender que os líderes judeus rejeitaram Aquele que buscava a glória de Deus, uma vez que eram aqueles que "recebem [d] glória uns dos outros e ... [que] não procurais a glória que vem do Deus único" (5:44).

    Sua sentença

    "Não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza a Lei? Por que procurais matar-me?" A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?" (7: 19-20)

    Ciente de ódio e desejo de matá-lo venenosa das autoridades judaicas (conforme 5:18; 7: 1), Jesus pronuncia a sentença de julgamento sobre as pessoas com a pergunta retórica, "não vos deu Moisés a Lei" -para que seria, naturalmente, respondeu enfaticamente: "Yes" (conforme Rom. 2: 17-20) — "nenhum de vós realiza a Lei?" Essa foi a declaração mais precisa o Senhor poderia fazer quanto à verdade de pecaminosidade humana. Ninguém pode guardar a Lei; essa é a realidade em cada vida humana. Embora os judeus reverenciado a Lei de Moisés, e tentou mantê-lo e adquirir a sua salvação por seus esforços cuidadosos em obedecer e honrar a Lei, não uma pessoa já entrou no reino por meio da obediência à Lei. Isso é inconfundível o ensino do Novo Testamento. Considere as seguintes passagens do Novo Testamento que desenham no mesmo ensino no Antigo Testamento:

    E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz eles não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos ". Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão sob a lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (Rom. 3: 9-20)

    Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé." ... a lei é contrária às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei. Mas a Escritura encerrou a todos debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, fazendo calar a boca para a fé, que mais tarde viria a ser revelado. Portanto, a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. (Gal. 3: 10-11, 21-24)

    E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. Porque nós pelo Espírito, pela fé, estão esperando a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa, mas a fé que atua pelo amor. (Gal. 5: 3-6)

    A Lei de Moisés foi feito para revelar o pecado, não para salvar. Os judeus haviam pervertido que seja o meio de salvação, e se recusou a ser indiciado por ele e levados para a misericórdia de Deus em Cristo Jesus. Não importa o quanto eles estudaram e se esforçaram para aplicar a Lei, ficou claro que eles falharam. Eles se recusaram a permitir que a lei para fazer o seu trabalho a que se destina convencendo-os e humilhando-os e levando-os ao arrependimento e à fé em Jesus. Ele foi o fim da lei (Rm 10:4.; Rm 2:23-24.). Especificamente, eles tentavam assassinar o Senhor, provando-se descendentes blasfemas e indigno não só de Moisés, mas também de Abraão (08:40). Eles estavam cegos para a verdade das suas próprias Escrituras, como Jesus indicou em várias ocasiões (conforme Jo 5:39; Lc 16:29; Lc 24:27).

    multidão afirmou a precisão da acusação, mostrando seus corações sem graça. Eles responderam com incredulidade ignorante, "Você tem um demônio! (conforme 08:48, 52; 10:20) Quem procura matar-te " Eles se ressentiam da sua alegação, e acusou-o de ser possuído por um espírito maligno e, assim, irracionalmente paranóico. Embora as pessoas comuns não compartilhava as intenções assassinas de seus líderes, neste momento, que acabaria por rejeitar Jesus com igual entusiasmo quando manipulados por eles, gritando por sua crucificação (Mc 15:11). A sentença de culpa por violar a Lei é confirmado por seu ódio do Filho de Deus, que cumpriu a Lei irrepreensivelmente (Mt 3:17; He 7:26.).

    Seus sinais

    Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 21-24)

    Ignorando observação insultuoso da multidão, Jesus passou a dizer, "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha." Como os versículos 22:23 deixam claro, Jesus estava se referindo a Sua cura do doente na piscina de Betesda (5: 2-9). Esse milagre sozinho ofereceu provas suficientes de que ele era quem dizia ser (conforme 3: 2; 05:36; 07:31; 09:16, 30-33). Mas em vez de responder a isso com convicção, as autoridades judaicas reagiu conspirar para matar Jesus (05:16, 18). Jo 12:37 registra a trágica verdade que "embora tivesse feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele". Aqueles que viram os sinais, mas se recusou a acreditar apenas agravado a sua culpa. "Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez," Jesus declarou: "eles não teriam pecado, mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também" (15:24).

    Em seu diálogo anterior com os líderes judeus, Jesus tinha defendido seu direito de curar o doente no sábado por causa de Sua absoluta igualdade com o Pai (5:. 16ff). Agora Ele defendeu que a cura, apontando sua má interpretação dos regulamentos do sábado. O Senhor começou, lembrando-lhes que Moisés (para que eles acreditavam) havia dado a eles a circuncisão. Na verdade, como observação entre parênteses Jesus indica, a circuncisão é anterior a Moisés. Ela foi instituída durante o tempo de os pais, o período patriarcal (Gn 17:10 —14), e mais tarde incluída na lei mosaica. Toda criança judia masculino foi circuncidado quando tinha oito dias de idade (Gn 17:12; Lv 12:3; Lc 2:21). Se o oitavo dia passou a cair no sábado os judeus circuncidar o bebê de qualquer maneira, apesar da liminar na Lei contra o trabalho no sábado (Ex 20:10). Assim, a circuncisão tem precedência sobre a Lei de Moisés.

    Agora o absurdo da acusação dos judeus contra Jesus tornou-se claro. "Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não será quebrado", Jesus perguntou: por que "você está com raiva de mim porque eu fiz um homem inteiro bem no sábado? " Seu argumento do menor para o maior era irrefutável. Se eles se quebrou a lei do sábado circuncidar crianças, como eles poderiam opor-se a ele fazendo um homem todo bem no sábado? Se eles não se opôs à limpeza cerimonial de uma parte do corpo no sábado, como eles poderiam opor-se Sua cura o corpo inteiro no sábado? Desta forma, Jesus não só exposto a hipocrisia rank (conforme Mt 12:11-12; 13 10:42-13:16'>Lc. 13 10:16), mas Ele também demonstrou que era permitido fazer o bem no sábado.

    Exortação final do Senhor, "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com julgamento justo", era ao mesmo tempo uma acusação de sua absoluta falta de discernimento moral e teológica e um apelo para ele. A dura sentença, censura do legalismo farisaico é sempre inaceitável a Deus (Mt 7:1 ).

    25. Reações às reivindicações de Cristo (João 7:25-36)

    Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 25-36)

    Quando o Senhor veio a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos (7: 2), apenas cerca de seis meses, permaneceram antes que Ele voltaria a vir a Jerusalém para sua crucificação (na Páscoa na primavera seguinte). Deste ponto em diante, agora mais do que nunca, Jesus ia a pé na sombra ameaçadora da cruz.
    Como a Festa dos Tabernáculos se aproximou, os irmãos de Jesus tinha pediu-lhe para fazer uma grande entrada para a cidade e, assim, declarar abertamente a Si mesmo para ser o Messias (vv. 3-5). Mas Jesus recusou, optando, em vez de ir para a festa privada (v. 10), chegando a meio-lo (v. 14). Quando Ele entrou em Jerusalém, Ele imediatamente foi ao templo e começou a ensinar (14 v.), Onde tanto a Sua aparição inesperada e autoridade sem precedentes (vv. 45-46) causou um rebuliço. Os líderes judeus reagiu com hostilidade previsível (vv. 15-19), mesmo tentando prendê-lo (v. 32). As pessoas, por outro lado, foram profundamente divididos sobre Jesus, alguns violentamente contra Ele (30 v.), Enquanto outros com entusiasmo creram nele (v 31)..
    Ao longo dos próximos seis meses, como Ele ministrou, principalmente, nas cidades e aldeias da Judéia, opondo-se ao judaísmo diabólico que dominou o povo em seu núcleo, a hostilidade exibidas neste dia seria apenas intensificar. Como João disse no início do seu evangelho, Cristo "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (01:11). A realidade deste conflito se manifestou no início do seu ministério Depois que o Senhor purificou o templo, os judeus indignados "disse-lhe então:" Que sinal Você nos mostra como a sua autoridade para fazer essas coisas? ' Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei". Os judeus, em seguida, disse: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias? '" (2: 18-20). Mais tarde, quando Jesus percebeu que os hostis "fariseus tinham ouvido dizer que [Ele], fazia e batizava mais discípulos do que João ... Ele deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia" (4: 1, 3). Depois que Ele curou um homem doente ", os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado" (5:16). E quando o Senhor defendeu-se afirmando Sua igualdade com o Pai, "Os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (v. 18). A multidão na sinagoga de Cafarnaum exigido dele, "Qual é então que você faz para um sinal, para que possamos ver e acreditar você? Qual o trabalho que vocês realizam?" (06:
    30) —uma demonstração surpreendente de incredulidade desde que Jesus alimentou milagrosamente milhares de pessoas no dia anterior (vv. 1-13). Reagindo à sua afirmação de ser o Pão da Vida ", muitos dos seus discípulos, ouvindo isto, disse," Esta é uma afirmação difícil;? Quem pode ouvi-la '"(v. 60), o que levou Jesus a nota, infelizmente, "Há alguns de vocês que não crêem" (v. 64). O resultado trágico foi que, mesmo muitos que se diziam Seus seguidores "se retirou e não estavam andando mais com ele" (v. 66).
    João começou este capítulo com a nota sombria de que "Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo" (v. 1). Ele registra o diálogo do Senhor com seus irmãos incrédulos (vv. 3-8), durante o qual Ele observou, "O mundo ... me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras eram más" (v. 7). O capítulo prossegue para revelar a controvérsia profunda que o cercaram, dividindo a multidão em Jerusalém (v. 12), mesmo antes de Jesus chegou à cidade. Mas se era de os líderes judeus, à Jerusalém multidões, ou próprios irmãos do Senhor, a hostilidade Jesus enfrentou tudo partiu da mesma fonte: a incredulidade.
    Apesar da oposição, Jesus nunca mitigada ou moderou sua alegação de ter sido enviado por Deus (conforme vv 16-18; conforme 5:30; 6: 38-39., 44). Esta seção registra novamente como a multidão respondeu-lhe. Ele revela sua confusão densa, convicção dividida, e desprezo escárnio.

    Confusão Dense

    Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " (7: 25-29)

    Ao contrário dos peregrinos que visitam a cidade (v. 20), alguns dos habitantes de Jerusalém estavam bem cientes de intenções assassinas de seus líderes em direção a Jesus. (A gramática grega de questão,"Não é este o homem a quem eles estão procurando matar?" espera uma resposta afirmativa.) No entanto, esses mesmos líderes tinha escutado em silêncio paralisado como Jesus condenou abertamente a sua hipocrisia (vv. 19, 21— 24). Talvez as autoridades temiam debatendo-o em público, sabendo que iria sair perdendo no final (conforme vv. 15-18). Ou eles podem ter sido intimidado por Sua presença imponente, lembrando-se de como Ele corajosamente limpou o templo (2: 14-16). Eles também podem ter sido causa de que a apreensão Jesus em público pode desencadear uma revolta (para o qual os romanos teriam os considerou responsáveis; conforme 11:48), uma vez que muitos na multidão ainda tinha uma impressão favorável de Deus (conforme v. 12).

    Espantado, tanto pela mudez dos seus governantes e pelo destemor do Senhor, os residentes de Jerusalém, exclamou: "Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele." (O termoparresia [publicamente] pode também significar "corajosamente" ou "confiante") Em contraste com os líderes de silêncio, Jesus 'proclamação autorizada cativou as pessoas.

    Isaías 50:7-9, uma das quatro canções Servant (Soliloquies messiânicos) na profecia de Isaías, retrata a confiança ousada que Cristo possuía. Nesse canção Messias diz:

     

    Pois o Senhor Deus me ajuda,
    Portanto, não estou desgraçado;
    Portanto, eu o meu rosto duro como pedra,
    E eu sei que eu não vou ter vergonha.
    Aquele que Me vindica está próximo;
    Quem vai contender comigo?
    Vamos levantar-se um ao outro;
    Quem tem um caso contra mim?
    Deixe-o se aproximar de Mim.
    Eis que o Senhor Deus me ajuda;
    Quem é o que me condena?
    Eis que todos eles vão usar como um vestido;
    A mariposa vai comê-los.

     

    Como Jesus, a igreja primitiva cheio do Espírito Santo, também exibido ousadia sobrenatural. At 4:31 registros que "eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia." O Sinédrio estava espantado com a confiança corajosa de Pedro e João (At 4:13). Imediatamente depois de sua conversão, Paulo falou "ousAdãoente em nome de Jesus", ambos em Damasco (At 9:27) e em Jerusalém (v. 28). At 13:46 registros que "Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram:" Era necessário que a palavra de Deus ser falado com você primeiro, uma vez que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão a transformar a gentios "." Os dois missionários "passou um longo tempo [em Icônio] falando ousAdãoente com confiança no Senhor" (At 14:3 notas que Apolo "começou a falar ousAdãoente na sinagoga." Quando ele chegou em Éfeso, Paulo "entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus" (At 19:8). Mais tarde, ele pediu aos Efésios: "Ore em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que ao anunciá-la Eu posso falar dele livremente, como me convém falar "(Ef. 6: 19-20). Aos filipenses ele expressou esse mesmo desejo: "[É] a minha ardente expectativa e esperança, de que eu não vou estar envergonhados em qualquer coisa, mas com toda a ousadia, Cristo mesmo agora, como sempre, ser exaltado em meu corpo , seja pela vida ou pela morte "(Fp 1:20). Em sua primeira carta a eles, lembrou Tessalonicenses, "Depois que já havia sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição" (1Ts . 2: 2). Não só foi Paulo ousado em pessoa (conforme 2Co 3:12), mas também em suas cartas às Igrejas (conforme Rm 15:15; 2Co 10:1) onde Ele tinha sido levantada (Lc 4:16 ). Aparentemente, eles não sabiam que Ele, na verdade, tinha nascido em Belém (Mt 2:1; conforme Mt 2:4-6) —um ponto que os outros no meio da multidão reconheceu mais tarde (Jo 7:42). Embora o equívoco era obviamente falsa, Jesus não teve tempo para mostrar como ela contradizia o Antigo Testamento. Nem quis protestar que, embora ele tivesse sido criado em Nazaré, Ele havia nascido em Belém. Em vez disso, ele respondeu ao confrontar diretamente sua incredulidade de coração duro. O fato de que Jesus gritou, o que significa que Ele gritou, de modo a ser ouvido por todos, sublinhou a natureza crítica do que Ele estava prestes a dizer (conforme v 37;. 1:15; 0:44).

    Uma comparação entre as palavras do Senhor, "Você quer conhecer-Me e saber de onde eu sou" com a sua declaração em 8:19, "Você sabe que nem eu nem meu pai", revela que seu comentário aqui foi concebido como ironia. Jesus certamente não contradiz a si mesmo, nem que ele iria afirmar que seus adversários o conhecia, mas não é o Pai (conforme 05:23; 08:19; 15:23; 16: 3). E Ele não teria dito que aqueles que o consideravam como um impostor e um charlatão realmente conheceram. Na verdade, Jesus estava afirmando que eles não conhecem, dizendo, na prática, "Então você acha que sabe Me e de onde eu sou, não é?" Este foi mais um dos seus pressupostos falsos de conhecimento espiritual.

    Houve ampla evidência de que Jesus não era o falso profeta auto-nomeados e pseudo-messias os líderes acusaram de ser. Na realidade, como Ele declarou: "Eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro." Ele não veio por conta própria, mas sim tinha sido enviado pelo verdadeiro Deus. Mas, para a multidão descrente, e mais chocante para os líderes religiosos, Jesus disse: "você não sabe [o Deus que professa] "(conforme João 8:41-47).

    Essa declaração foi uma acusação devastadora e uma repreensão impressionante, especialmente a dos escribas e fariseus. Como elite religiosa de Israel, que havia dedicado toda a sua vida ao estudo do Antigo Testamento. Eles se orgulhavam de seu conhecimento de Deus. Para eles, como Paulo observou, "pertencem [ed] a adoção de filhos, ea glória e os convênios e a entrega da Lei, eo culto, e as promessas" (Rm 9:4.). Eles eram como aqueles de quem Jeremias escreveu: "Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? ' E os que tratavam da lei não sabia Me "(Jr 2:8). Através do profeta Oséias Deus lamentou: "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento" (Os 4:6 ). Eles foram "guias cegos" (Mt 15:14;. Conforme 23:16, 24), que fizeram seus seguidores duas vezes os filhos do inferno que eles próprios foram (23:15). Não surpreendentemente, Jesus freqüentemente os denunciou como hipócritas incrédulos (conforme Mt 15:7; 13 40:23-15'>23: 13-15., Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29; Lc 0:56) e até mesmo filhos de Satanás (Jo 8:44 no capítulo anterior de Neste volume, o fato de que Jesus foi enviado pelo Pai, é fundamental para o evangelho.

    Conviction Dividida

    Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. (7: 30-32)

    Enfurecido com o que considerou blasfêmia, seus inimigos procuravam prendê-lo. Esta era, evidentemente, um esforço espontâneo de algumas pessoas na multidão, ao contrário da tentativa oficial para prendê-lo descrito no versículo 32. Por que eles não conseguiram, humanamente falando, para aproveitar Jesus não é declarado, mas foi provavelmente porque muitos na multidão eram protetores de Deus (v. 31).

    João rapidamente deu o aspecto divino, quando afirmou que o motivo nenhum homem pôs a mão no Hun era porque a sua hora ainda não havia chegado. Como observado no capítulo 23 deste volume, Jesus sempre operado de acordo com calendário soberana de Deus. Nada, incluindo a violência mob impulsivo, poderia precipitar sua morte antes do nomeado hora. Como sempre, a história da redenção, naquele momento, estava perfeitamente dentro do cronograma; O propósito soberano de Deus não seriam diminuídos (conforme 23:13; Sl. 33: 10-11; Pv 19:21; Pv 21:30; Is 14:24, Is 14:27; Is 46:10; Ef 1:11... ).

    O momento soberano de Cristo morte que teria lugar na hora exata escolhido por Deus é um tema repetido neste evangelho. Em 8:20, como nesta passagem, seus inimigos foram impedidos de agarrando-o ", porque a sua hora ainda não havia chegado." À medida que o tempo para a sua morte se aproximava, Jesus disse aos seus discípulos: "Chegou a hora para o Filho do Homem vai ser glorificado" (12:23; conforme 13:
    1) e orou: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora "Mas para este fim Eu vim para esta hora" (12:27; conforme 17: 1)?. Jesus Cristo morreria na hora marcada: e na forma nomeados (como previsto no Antigo Testamento [Mt 26:24; Lucas 24.: 25-26]) (conforme 1Co 5:7.), E não durante o Festa dos Tabernáculos nas mãos de uma multidão incontrolável.

    Reivindicações exaltadas Jesus forçou as pessoas a decidir sobre ele, eo resultado foi a divisão. Isso era exatamente o que Jesus tinha dito que iria trazer. Em Mateus 10:34-36 Ele advertiu,

    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme Lucas 12:49-53)

    Por isso, foi nesta ocasião. Alguns irritAdãoente rejeitou Jesus, e queria prendê-lo (v. 30). Mas , por outro lado, muitos da multidão creram nele. Sua retórica (a questão no texto grego espera uma resposta negativa) pergunta, "Quando o Cristo vier, ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai? " explica o que os convenceu de autenticidade de Jesus. Eles estavam familiarizados com a profecia do Antigo Testamento, que predisse que o Messias iria realizar milagres (eg, Is 29:18; 35: 5-6.; Conforme Mt 11:2-5.); e eles não poderiam imaginar que o Cristo (Messias) realizar mais sinais do que Jesus tinha realizado (Jo 2:23; Jo 3:2; Mt 27:62), outros buscavam desesperAdãoente para silenciá-lo. E os líderes, que deveria ter sido o primeiro a reconhecer a Sua autenticidade, liderou o esforço para tê-lo eliminado.

    Desprezo irrisório

    Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 33-36)

    Como se verá mais tarde na narrativa (vv. 45-46), os oficiais da guarda do templo não poderia cumprir sua missão e não conseguiu prender o Senhor. Portanto, Jesus continuou a proclamar corajosamente a verdade sobre si mesmo, declarando: "Para uma pouco mais de tempo eu estou com você, então vou para aquele que me enviou. " Em poucos meses, na Páscoa na primavera seguinte, Jesus seria crucificado. Ele, então, ressuscitar dentre os mortos e subir para o Pai que o enviou Ele.

    Jesus continuou por solenemente advertindo seus ouvintes, "Buscar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir." Aqueles que rejeitam Jesus nunca virá para onde ele estava indo quando subiu e atualmente reside em Sua a mão de Pai direita no céu, porque eles vão morrer em seus pecados (8:21). (Jesus, mais tarde, dizei aos seus discípulos que eles não seriam capazes de segui-lo para o céu imediatamente [13:33], mas iria fazê-lo mais tarde [v. 36].)

    Em vez de dar atenção a advertência do Senhor, os incrédulos judeus meramente ridicularizavam. "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-Lo?" zombavam. "Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinar o gregos, é Ele? " Eles encontraram a idéia de que o Messias iria ministrar aos gentios para ser absurda. Os gregos eles desdenhosamente referidos foram, provavelmente prosélitos gentios ao Judaísmo. (Ironicamente, foi por causa da cegueira espiritual de Israel na rejeição de seu Messias que o evangelho seria de fato alcançar os gentios que não tinham interesse no judaísmo [conforme Rom. 11: 7-11].) Ironicamente, eles ofereceram Jesus " declaração " Você vai procurar-me, e não vai encontrar-me, e onde eu estou, vós não podeis ir ", como apoio para a sua sugestão irônica.

    Tragicamente, esses escarnecedores perdeu o ponto de Jesus completamente. Como Isaías, que escreveu: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is 55:6, Jo 6:37).

    26. Respondendo a Questão Fundamental da Vida (João 7:37-52)

    Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 37-52)

    A pergunta final que todo mundo deve, eventualmente, enfrentar, a questão mais crucial que determina o destino eterno, é: "O que devo fazer com Jesus Cristo?"
    Ironicamente, essa mesma pergunta foi feita pelo homem que condenou o Senhor até a morte. As autoridades judaicas tinham prendido Jesus e, depois de um julgamento simulado de sua própria, levou-o diante de Pilatos, o governador romano da Judéia. A razão para a participação dos odiados romanos era simples: eles queriam Jesus morto e os romanos ocupantes não tinha dado a eles o direito de impor a pena capital (18:31). Por isso, eles precisavam da autoridade romana aprovar o assassinato.

    Depois de examinar Jesus, Pilatos declarou: "Não acho culpa alguma neste homem" (Lc 23:4). O desejo do governador para fazê-lo apenas se intensificou quando a sua "mulher mandou-lhe uma mensagem, dizendo: 'não tem nada a ver com este justo, pois na noite passada eu sofri muito em um sonho por causa dele'" (Mt 27:19) . Como era costume na Páscoa para Pilatos "para liberar para eles qualquer um prisioneiro a quem eles pediram" (Mc 15:6). Barrabás . Ele assumiu que gostaria de pedir para Jesus para ser lançado, mas "os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e colocar Jesus à morte" (Mt 27:20). Foi então que um frustrado Pilatos perguntou a momentosa questão, "Que farei com Jesus, chamado Cristo?" (Mt 27:22).

    A multidão frenética, instigados pelos príncipes dos sacerdotes (Mc 15:11) ", gritou todos juntos, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás!" (Lc 23:18). Mas "Pilatos, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo" (Lc 23:20) e disse: "Mas que mal fez ele?" (Mc 15:14). Tendo oficialmente pronunciado Jesus inocentes (três vezes, Lc 23:22), Pilatos devia ter liberado Ele. Mas em vez disso, quando se deu conta "de que ele estava realizando nada, mas sim que um tumulto estava começando, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste homem; ver para que vocês mesmos ' "(Mt 27:24). Ele capitulou, porque as pessoas "eram insistentes, com grandes brados, pedindo que [Jesus] ser crucificado" (Lc 23:23), e porque os líderes judeus ameaçou denunciá-lo novamente para o imperador como um líder inepto: "Se você soltar este homem, não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César "(Jo 19:12). Assim, "querendo satisfazer a multidão" (Mc 15:15), "Pilatos pronunciou a sentença que a sua demanda ser concedida" (Lc 23:24), e "o entregou a eles para ser crucificado" (Jo 19:16).

    Pilatos não conseguiu responder corretamente à sua própria pergunta sobre Jesus. Embora ele temia que Jesus pode ter poderes sobrenaturais (19: 7-9), ele não reconhecer que Ele é o Filho de Deus. Ao sentenciar o Salvador inocente à morte, em última análise, Pilatos condenou a si mesmo.

    A multidão que exigia a execução de Jesus também trouxe julgamento sobre si mesmos. Por gerações o povo de Israel tinha ansiava por seu Messias. Mas quando ele finalmente chegou, eles rejeitaram a sua mensagem e usou seus dominadores romanos para executá-lo (conforme Atos 2:22-23). Em sua raiva cega, eles aceitaram a responsabilidade pela execução de Jesus, mesmo se pronunciar sobre si a maldição terrível ", o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25). A menos que eles depois se arrependeu e acreditava, eles foram condenados eternamente.

    Ao longo dos séculos, incontáveis ​​milhões de pessoas da mesma forma fez a escolha errada a respeito de Jesus Cristo. Como Pilatos, os líderes judeus, e da multidão, eles rejeitaram-Lo como o único Salvador do mundo. Mas há apenas uma resposta correta a Ele: "confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos" (Rm 10:9; conforme Jo 14:6). Aqueles que fazê-lo "será salvo" (Rm 10:9, Rm 5:8: 1; 1Ts 5:9; 2Tm 3:15; He 2:10;.. He 5:9; Lc 13:3; Jo 3:36; Rm 1:18; Rm 2:12; Gl 3:10; Ef 5:6; He 10:29)..

    Israel foi dado muitas oportunidades para responder corretamente a Ele. Os versículos 37:52 descrevem um incidente típico da rejeição de Israel, que ocorre cerca de seis meses antes de sua crucificação. O cenário era de Jerusalém, no último dia da Festa dos Tabernáculos (7: 2, 37). Com autoridade e precisão, Jesus colocou a questão de sua identidade sob a forma de um convite para crer nEle. As reações das pessoas separou-os em quatro grupos: o convencido, pelo contrário, o confuso e contemplativo. Essas respostas abranger o padrão universal de reações a Jesus Cristo desde o primeiro século até os dias atuais.

    O convite

    Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. (7: 37-39)

    Este foi o primeiro concurso público nem de Jesus para acreditar nele (conforme 3: 12-18; 5:24, 38-47; 6:29, 35-36, 40, 47), nem foi a primeira vez que ele salvação retratado como água viva (4: 10-14; 6:35). (O Senhor também já haviam usado uma metáfora semelhante, descrevendo-se como o pão da vida [6: 30-59].) Com base em imagens da profecia de Isaías (12: 3; 55: 1), referência de Jesus a salvação como viver água teria sido familiar a seus ouvintes. Na terra relativamente seca de Israel, a sede era uma imagem apt de sua necessidade de salvação.
    Jesus deu o seu convite no último dia, o grande dia da festa dos Tabernáculos. Se este foi o sétimo dia ou oitavo dia, em que uma assembléia especial festival foi realizado (Lv 23:36), não é clara. Em ambos os casos, foi um dia diferente daquele em que os acontecimentos de vv. 14-36 ocorreu (conforme v. 14). Como tinha feito anteriormente (28 v.), Jesus clamou em alta voz, chamando todos para ouvir e atender seu convite. Que o Senhor levantou para entregar Sua mensagem (rabinos normalmente se sentou quando eles ensinaram; conforme Mt 5:1; Mt 13:2; Lc 4:20; Lc 5:3;.. Ne 8:14). Mas em cada um dos seus sete dias houve também um importante ritual de água. Essa cerimônia não foi prescrito no Antigo Testamento, mas tornou-se uma tradição nos séculos imediatamente antes do tempo de Jesus. Ele comemorou milagrosa provisão de Deus de água durante deserto de Israel vagando (Ex 17:1; Nu 20:1; Ne 9:15; Sl 105:41), e antecipou as bênçãos da era messiânica (conforme Is 30:25; 35: 6-7.; 43: 19-20; 44: 3-4; Is 49:10; Ez 47:1; Jl 3:18; Zc 14:8). A água foi então derramado como uma oferta a Deus.

    Foi contra o pano de fundo dessa cerimônia que Jesus falou Suas palavras impressionantes, "Se alguém tem sede, venha a mim e beba."

    Se Ele deu este convite no sétimo dia da festa, ele teria coincidido com o final da cerimônia de água. (No sétimo dia, os sacerdotes marcharam ao redor do altar sete vezes antes de derramar a água.) Nosso Senhor estava convidando almas sedentas de vir a Ele para, água espiritual que dá vida eterna, em vez de a água física, temporal do cerimônia. Se foi o oitavo dia (quando não houve cerimônia), pode não ter sido tão dramática um anúncio, mas as pessoas ainda podem fazer a conexão com a cerimônia de desenho água por dia. Em ambos os casos, Jesus mudou o foco da necessidade das bocas secos do deserto para a necessidade espiritual da alma sedenta de água da vida.
    Três palavras-chave resumir convite do evangelho de Jesus. Em primeiro lugar, os sedentos são aqueles que reconhecem sua sede espiritual (conforme Is 55:1; Mt 5:6), no final," foi-se embora luto "(v. 22), com a sua sede ainda não extinto. Após se aproximar de Cristo, ele não estava disposto a tomar a terceira etapa crítica e beber, ou seja, apropriar-lo pela fé.

    Apenas aqueles que fazem receberá a água viva em Cristo; todos os outros provam ser discípulos falsos (06:53), cujo arrependimento é sincero e incompleta. O "arrependimento para a vida" (At 11:18) e os resultados do "perdão dos pecados" (Lc 24:47) envolve muito mais do que mero remorso. Aqueles que se manifestar arrependimento genuíno reconhecer a profunda sede de sua culpa pessoal diante de Deus santo, percebendo que eles não podem fazer nada por conta própria para evitar o seu julgamento que eles merecem. Assim, eles contam com o sacrifício de Jesus Cristo (como pagamento por seus pecados), afirmando ser Ele o único Salvador (Jo 14:6), e que o Senhor de suas vidas (Rom. 10: 9-10 ). Desta forma, eles bebem a água viva que Ele oferece, o que torna-se nelas "uma fonte de água que jorra para a vida eterna" (Jo 4:14). Nas palavras do hino de Horatio Bonar, "Eu ouvi a voz de Jesus Say",

     

    Ouvi a voz de Jesus dizer:
    "Eis que vos dou livremente
    A água viva; sedento
    Inclinando-me, beber e viver. "
    Eu vim para Jesus e eu bebi
    Dessa corrente que dá vida;
    Minha sede foi extinta, a minha alma reviveu,
    E agora eu vivo nele.

     

    Mas Deus não tinha a intenção de que os crentes sejam lagoas em que a água viva da salvação estagna. Em vez disso, Jesus declarou: "Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." As palavras do Senhor não eram uma citação direta de um texto específico Antigo Testamento, mas refletem tais passagens como Pv 11:25, Ezequiel 47:1-9, e Zc 13:1; I Pedro 4:10-11.), Os crentes permitir que a vida espiritual dentro deles a se espalhar e afetar aqueles ao seu redor .

    Como nota de rodapé inspirada do apóstolo João indica, Jesus falou do Espírito, por meio do qual a vida eterna é dada para aqueles que crêem (3: 5-8.; 6:63; Rm 8:9; I Pedro 1:1-2). O Espírito também capacita-los para trazer a água viva da salvação a outras almas sedentas (conforme At 4:31; Rom. 15: 18-19; Ef 4:11.). Quando o Senhor falou, a promessa de que aqueles que acreditavam nele estavam para receber o Espírito Santo estava ainda no futuro, pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

    Este comentário precisa de uma explicação para que não haja nenhum mal-entendido da obra do Espírito. Nosso Senhor não está dizendo que o Espírito Santo não estava presente ou ativo, nesse momento, ou na história da redenção passado. Ele estava dizendo que havia de vir para os crentes uma dádiva do Espírito pelo qual seria fornecido poder único para o ministério e evangelismo.

    As palavras de Jesus em Jo 14:17 são úteis nesta matéria: "o Espírito da verdade ... você sabe, porque habita convosco e estará em vós." Claramente em que o jantar Cenáculo com os apóstolos, Jesus prometeu uma futura vinda do Espírito Santo (14:16, 20, 26; 15: 26-27; 16: 13-14). Mas o comentário em 14:17 que "Ele habita convosco", afirma o fato óbvio de que ninguém em qualquer época da história da redenção poderia ser salvo ou santificado, habilitada para o serviço e testemunho, ou guiado em compreender as Escrituras e orando na vontade de Deus além da presença do Espírito.

    Há referências do Antigo Testamento para o ministério do Espírito, como o seguinte:

    Então, o Senhor disse: "Meu Espírito não se para sempre no homem, porque ele também é carne; no entanto, os seus dias serão 120 anos." (Gn 6:3)

     

    Onde posso ir de Seu Espírito?
    Ou para onde fugirei da tua presença?
    Se eu subir ao céu, Você está lá;
    Se eu fizer a minha cama no mais profundo abismo, você está lá.
    Se eu tomar as asas da alva,
    Se eu morar nos confins do mar,
    Até ali a tua mão me guiará
    E sua mão direita de lançar mão de mim.
    Se eu disser: "Certamente, a escuridão vai me atropelar,
    E a luz ao redor de mim será noite ",
    Até mesmo a escuridão não é escura para Você,
    E a noite é tão brilhante como o dia.

    As trevas ea luz são iguais a Você. (Sl 139:1:. 7-12)

     

    Ensina-me a fazer a tua vontade,
    Pois tu és o meu Deus;

    Deixe seu bom Espírito levam-me em terreno plano. (Sl 143:10)

     

    Antes de Pentecostes, o Espírito foi o autor do arrependimento (conforme João 16:8-11) e o poder por trás de regeneração (João 3:4-5). Ele também iluminado crentes em face da perseguição (Mc 13:11; Lc 12:11). Ainda assim, depois de Pentecostes o Espírito foi dado aos crentes em uma nova plenitude que se tornou normativo para todos os crentes desde (Rm 8:9.).

    Que Jesus ainda não tinha sido glorificado (conforme 12:16; 17: 4-5) refere-se a sua ascensão à glória celestial (Atos 1:9-11), altura em que o Pai enviou o Espírito Santo. Este envio do Espírito depois do retorno de Cristo ao céu tornou possível as "obras maiores" crentes fazer (Jo 14:12).

    Aqueles que responderam ao convite de Cristo recebeu a água viva da salvação Ele ofereceu naquele mesmo dia. Mas o Espírito não seria dada em plenitude até vários meses depois, no Dia de Pentecostes, após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus (16: 7; Atos 1:4-5, At 1:8; 2: 1-4). Desde que o fim do período de transição, no livro de Atos, no entanto, todos os cristãos recebem o Espírito Santo no momento da salvação.

    As respostas

    Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 40-52)

    Como mencionado acima, como as pessoas respondem a Jesus Cristo separa-os em quatro grupos-o convencido, pelo contrário, o confuso, e o contemplativo-todos os quais são representados nesta passagem.

    O Convencido

    Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". (7: 40-41a)

    Quando algumas das pessoas ... ouvido de graça de Jesus palavras de convite nos versículos 37:39, tornaram-se convencido de que Ele era o profeta de quem Moisés escreveu (Deut. 18: 15-18). Como observado na discussão Dt 1:21 no capítulo 4 deste volume, alguns identificados o Profeta como o Messias (a interpretação correta; conforme Atos 3:22-23; At 7:37). Outros viram como um precursor do Messias. No mínimo, essas pessoas viram Jesus como um grande profeta (conforme Mt 21:11, Mt 21:46;. Mc 6:15; Lc 7:16; Lc 24:19; Jo 4:19; Jo 6:14; Jo 9:17 ). Assim, enquanto o seu conhecimento pode não ter sido concluída, eles foram pelo menos convencido de que Ele foi enviado por Deus.

    Outros tinham uma compreensão mais clara de quem era Jesus e estavam dizendo de Ele, "Este é o Cristo." Eles anterior tinha sido intimidado em silêncio por medo das autoridades judaicas (07:13; conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Mas agora, depois de ter se convencido da identidade de Jesus, eles corajosamente proclamou. Estes indivíduos faziam parte do remanescente crente de Israel (II Reis 19:30-31; Isaías 10:20-22; 28:. Is 28:5; 37: 31-32; Is 46:3; 5: 7-8.; Rm 9:27; 11: 1-5.); membros do "pequeno rebanho" (Lc 12:32); aqueles que entraram pela porta estreita que conduz à vida eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.); pessoas sedentas que haviam aceitado o convite de Cristo e vêm a Ele, beber da água viva que Ele oferece.

    Pelo contrário

    Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. (7: 41b-44)

    Nem todos no meio da multidão estavam convencidos da autenticidade de Jesus, no entanto. Enquanto alguns estavam prontos para aceitá-lo como o grande profeta Moisés prometeu, ou até mesmo o Messias, outros ainda permaneceu cético. "Certamente, o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" eles com desdém perguntou. A pergunta espera uma resposta negativa; a idéia de que o Messias poderia vir de quintos dos infernos da Galiléia parecia ridícula para os judeus sofisticados (conforme v. 52; 01:46). Além disso, eles insistiram, "não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Para o seu crédito, ambos os pontos eram válidos. O Antigo Testamento Escritura revela que o Cristo vem da descendência de Davi (2Sm 7:12; Sl 89:3-4.; 132:. 10-11; Is 11:1; Jr 23:1; Jr 33:15; conforme Mt 22:42), e que o Messias viria. de Belém (Mq 5:2)..

    Fixe em sua incredulidade presunçosa, no entanto, os escarnecedores não examinou a situação totalmente Se o tivessem feito, teriam descoberto que Jesus conheceu ambas as qualificações. Ele era descendente de Davi (Mt 1:1; Lc 3:23, Lc 3:31; conforme Mt 1:20; Lc 1:27; Lc 2:4, Lc 2:11, Lc 2:15). Eles rapidamente assumiu que uma vez que Jesus tinha crescido em Nazaré (Matt. 2: 21-23; Lc 2:39, Lc 2:51; Lc 4:16; conforme Mt 21:11; Mt 26:71; Lc 18:37; Jo 1:45 Ele alertou,

    Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei.

    Ele divide os crentes dos incrédulos (03:18, 36; 1Jo 5:10); aqueles que andam à luz aos que andam em trevas (Jo 8:12; 0:35, 46; Ef 5:8; conforme Jo 10:26). e os filhos de Deus dos filhos do diabo (1Jo 3:10;. conforme v 8; Jo 8:44). Todo mundo é tanto para ele ou contra ele; não há meio-termo (Mt 12:30).

    Pela terceira vez desde que Jesus chegou a Jerusalém (conforme vv. 30, 32), foi feita uma tentativa frustrada para prendê-lo. Como foi o caso com a tentativa anterior por parte da multidão (v. 30), ninguém lhe deitou as mãos sobre ele, porque o tempo não estava certo no plano de Deus (veja a discussão sobre v 30. no capítulo 25 deste volume).

    O Confused

    Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." (7: 45-49)

    Ao contrário daqueles no meio da multidão que quer acreditava em ou rejeitaram a Cristo, os oficiais da polícia do templo foram confundidos por Ele. Eles tinham sido enviados vários dias antes (conforme vv. 14, 32,
    37) por os príncipes dos sacerdotes e os fariseus para prender Jesus (v. 32). Quando eles voltaram de mãos vazias, seus superiores exigiam de lhes: "Por que você não o trouxestes?" Curiosamente, osoficiais não afirmou que a multidão impediu-os de prender Jesus, apesar de que pode, de fato, ter sido o caso (conforme 31 vv., 40-41, 43). Em vez disso, eles expressaram perplexidade e espanto, declarando:"Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (conforme Mt 7:28;. Mc 1:22; Mc 12:17; Lc 4:32; Lc 20:26). Eles foram religiosamente levitas treinado, e as palavras de Jesus os deixou atordoado.Enquanto eles não aceitá-Lo como o Messias, nem se eles abertamente rejeitá-Lo. Eles não sabiam o que fazer com ele. Preso entre o poder ea graça de Sua mensagem eo ódio dos seus líderes, eles estavam paralisados ​​em inatividade.

    Enfurecido pelos dos oficiais fracasso para prender Jesus, os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é?" Essa repreensão mordaz, embora formulada sob a forma de uma pergunta, repreendeu os oficiais não por sua falta de profissionalismo (como membros da polícia do templo), mas por sua suposta falta de discernimento espiritual (como levitas). Ele os acusou de ingenuamente sendo enganados por um charlatão religioso, e condescendente colocou-as no mesmo nível que a multidão ignorante (veja v 49).. Em contraste, os fariseus hipocritamente mantida,"Ninguém dos governantes ou fariseus acreditou nele, tem ele?" A implicação arrogante era que, se Jesus fosse realmente o Messias, os peritos religiosos teria sido o primeiro a reconhecê-Lo .

    Os fariseus continuaram por ridicularizando as pessoas comuns como "esta multidão, que não conhece a Lei." (A Lei era uma referência tanto para o Antigo Testamento e, especialmente, as tradições rabínicas.) Os fariseus se viam como a elite espiritual; homens que estavam sobre a possibilidade de estar errado sobre questões religiosas. Em suas mentes, apenas aqueles que eram ingênuos, ignorantes, e simplória poderia ser enganado por reivindicações de Jesus. Essas pessoas foram amaldiçoados, de acordo com a perspectiva farisaica, por sua ignorância da lei de Deus.

    Em ridicularizando a multidão, os fariseus implicitamente apelou ao orgulho e desejo dos diretores de prestígio. Os policiais tiveram uma decisão crucial para fazer. Eles poderiam rejeitar Jesus e ser aplaudido pela instituição religiosa apóstata, ou acreditar em Deus e ser castigado com os redimidos. João não registrar o que escolha os oficiais, em última análise feita.

    A contemplativa

    Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 50-52)

    Reivindicação dos fariseus que os governantes religiosos haviam rejeitado, por unanimidade, Jesus era, na verdade, não é verdade (conforme 12:42). O rabino proeminente Nicodemus (a mesma que veio a Jesus anterior [3: 1-2]), talvez o professor preeminente em toda a Israel (conforme 3:
    10) foi o mais notável exceção. Ele provavelmente não era um discípulo de Jesus, neste momento (embora ele mais tarde se tornaria um; [19:39]), mas sua mente estava aberta a reivindicações do Senhor. Nicodemos não abertamente defender Jesus, mas ele fez levantar uma questão processual em seu favor, lembrando seus colegas, "a nossa lei não julga um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Mesmo os desprezados romanos não condenar as pessoas sem audiência (At 25:16).

    Mas seus companheiros membros do Sinédrio, suas mentes já fechados contra Jesus, não estavam dispostos a ser justo. Em vez disso, eles se voltaram contra Nicodemus selvagemente. "Você não é também da Galiléia, é você?" eles zombavam dele. Para identificar Nicodemus com os desprezados, galileus pouco sofisticadas foi o insulto mais humilhante que poderia fazer.

    Em seguida, eles zombeteiramente o convidou para "procurar e ver que nenhum profeta surge da Galiléia", convenientemente, com vista para o fato de que Jonas (que era de uma cidade perto de Nazaré, na região tribal de Zabulon; 2Rs 14:25; conforme Josh . 19:
    10) era da Galiléia. (Alguns estudiosos acreditam que Naum e Oséias, e possivelmente outros profetas, também pode ter sido da Galiléia). Eles implícito que ele era ignorante das verdades mais básicas teológicas. Mas a declaração realmente expostos a sua própria falta de conhecimento, uma vez que alguns profetas tinham vindo da Galiléia e Jesus era originalmente de Belém. No entanto, suas mentes já foram compostos em relação a Ele. Assim, eles não viu necessidade de buscar a verdade.

    Apesar de seu escárnio, Nicodemos continuou a perseguir a verdade (conforme 7:17), e finalmente o encontramos em Cristo. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito de muitos de seus colegas, membros do Sinédrio, que acabaria por matar seu próprio Messias.

    27. Jesus confronta a Hipocrisia (João 7:53-8: 11)

    Todo mundo foi para a sua casa. Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras. No início da manhã Ele tornou para o templo, e todo o povo vinha a Ele; E sentou-se e começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério, e pondo-a no centro da quadra, eles disseram-lhe: "Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério, no próprio ato. Agora na Lei Moisés ordenou —nos apedrejar tais mulheres, o que, em seguida, se diz "? Eles estavam dizendo isso, tentando-o, para que eles possam ter motivos para acusar. Mas Jesus, inclinando-se e escrevia com o dedo no chão. Mas quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: "Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela." Novamente Ele abaixou-se e escreveu no chão. Quando ouviram isso, eles começaram a sair, um a um, começando com os mais velhos, e Ele foi deixado sozinho, ea mulher, onde ela estava, no centro da quadra. Endireitando-se, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" Ela disse: "Ninguém, Senhor." E Jesus disse: "Eu não te condeno, também. Vá. De agora em diante não peques mais." (7: 53-8: 11)

    Embora seja frequentemente citado e ensinado, esta passagem familiarizado pode não ter sido realmente uma peça original do Evangelho de João. Junto com Marcos 16:9-20, é um dos textos mais longos e mais famosos do Novo Testamento, cuja autenticidade é questionada. Para determinar se é ou não foi inspirado no manuscrito original, duas linhas de evidência devem ser considerados: a evidência interna (da própria passagem), e do testemunho externo (do texto grego, as primeiras versões, e pais da igreja).

    A passagem contém vários indicadores internos que lançam dúvidas sobre a sua autenticidade. A sua colocação aqui interrompe o fluxo do pensamento nesta seção. Em 7: 37-52 Jesus se referiu a um dos rituais associados com a Festa dos Tabernáculos, a cerimônia de água que derrama (ver a exposição desses versos no capítulo 26 deste volume). Em 8:12 o Senhor fez alusão ao segundo grande ritual associado com a festa, a cerimônia de iluminação da lâmpada (ver a exposição de 8: 12-21 no capítulo 28 deste volume). A reivindicação de Jesus para ser a Luz do Mundo em 8:12 decorre logicamente depois de Sua pretensão de ser a fonte de água viva em 7: 37-52. (A palavra "novo" no versículo 12 também implica uma continuidade entre 7: 37-52 e 8:. 12-21) que afirmam ser a luz do mundo também pode ser uma alusão a Isaías 9:1-2 (cf . Mat. 4: 12-16), e, portanto, uma resposta indireta a observação insolente dos fariseus no versículo 52 que "nenhum profeta surge da Galiléia". Interpondo-se a história da mulher apanhada em adultério obscurece refutação da falsa alegação dos fariseus (conforme Filipe Comfort ", a perícope da adúltera," do Senhor O tradutor da Bíblia 40 [janeiro 1989], 145-47).

    Desde que a história não parece caber aqui, alguns manuscritos inseri-lo em locais diferentes. Enquanto a maioria colocá-lo depois de Jo 7:52, alguns localizá-lo depois de 07:36, 07:44, 21:25, ou mesmo depois de Lc 21:38. Como observa Tiago R. White, "Tal movimento sobre por um corpo de texto é uma evidência clara de sua origem mais tarde e a tentativa por parte dos escribas para encontrar um lugar onde ele se encaixa '" ( A única controvérsia Rei Tiago [Minneapolis: Bethany House 1995], 262). DA Carson acrescenta: "A diversidade de colocação confirma a inautenticidade dos versos" ( O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 333).

    O vocabulário eo estilo da história oferecer mais uma prova de que João não escrevê-lo (Carson, João, 334; Leon Morris, O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 883 n 3; BF Westcott,. O Evangelho Segundo São João [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1978], 142). Por exemplo, os escribas e fariseus (8: 3), emparelhado com tanta frequência nos Evangelhos sinópticos (Mt 5:20; Mt 12:38; 15:. Mt 15:1; Mt 23:2, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29 , Mc 2:16; Mc 7:1; Lc 5:21, Lc 5:30; Lc 6:7; Lc 15:2; conforme Lc 22:39), que ainda tinha cerca de seis meses de distância. (É, claro, possível que Jesus passou noites no Monte das Oliveiras, durante as visitas anteriores a Jerusalém e os Evangelhos Sinópticos não gravá-la.) E embora os Evangelhos sinópticos referem-se ao Monte das Oliveiras (Mt 21:1; Mc 11:1; Lc 19:29, Lc 19:37; Lc 21:37; Lc 22:39), João não faz (fora desta passagem).

    A evidência externa também lança dúvidas sobre a autenticidade destes versos. Os manuscritos mais antigos e mais confiáveis, a partir de uma variedade de tradições textuais, omiti-lo. Outros que não incluí-lo marcá-lo para indicar que havia dúvida sobre a sua autenticidade. Muitas das primeiras versões mais significativos (traduções das Escrituras para outras línguas) também omitir esta seção. Nenhum dos primeiros Padres da Igreja grego-mesmo aqueles que lidavam com o texto de João versículo por versículo comentado sobre esta passagem. O primeiro a fazê-lo foi Euthymius Zigabenus no século XII, e mesmo ele reconheceu que os manuscritos precisos não contê-lo.
    Alguns (principalmente Agostinho) têm especulado que os escribas excessivamente zelosos pode ter extirpado essa passagem dos manuscritos porque temiam que era muito leniente com o adultério. Mas não há nenhum outro exemplo conhecido de escribas que fazem tal uma extensa eliminação textual por razões morais (Bruce M. Metzger ,, 4 Textual Commentary on grego do Novo Testamento, os [New York: Unido Bible Societies, 1975], 221). Se esse foi o motivo desta seção foi excluído, por que os escribas ter excluído 7: 53-8: 2? Essas três versos não têm nada a ver com o adultério, e teria ligado bem Ct 8:12. E por que cortar essa passagem, mas deixar no texto do evangelho de João a conta da mulher samaritana? Ela também era culpado de imoralidade sexual (4: 17-18), e repreensão do seu Jesus "foi ainda mais suave e menos direta do que sua repreensão da mulher adúltera (conforme 8,11).

    Esta passagem, então, era mais provável que não parte do texto original do evangelho de João. No entanto, "é sem sombra de dúvida um fragmento autêntico da tradição apostólica" (Westcott, João, 
    125) que descreve um evento histórico real da vida de Cristo. Ele contém nenhum ensinamento que contradiz o restante das Escrituras. O quadro que pinta do sábio, amando, perdoando Salvador é consistente com o retrato da Bíblia sobre Jesus Cristo. Também não é o tipo de história da igreja primitiva teria feito se sobre Ele. "Não monge ascetically espírito [a maioria dos escribas que copiaram os primeiros manuscritos eram monges] teria inventado uma narrativa que se encerra com o que parece ser apenas uma leve repreensão da parte de Jesus" (Bruce M. Metzger, o texto do New Testamento [New York: Oxford, 1982], 223).

    A história era a história mais provável, um pedaço de tradição oral que circulou em partes da igreja ocidental. (A maior parte do apoio inicial limitada pela sua autenticidade vem de manuscritos ocidentais e versões, e dos pais ocidentais da igreja como Jerônimo, Ambrósio e Agostinho). Eventualmente, ele foi escrito para baixo e encontrou seu caminho para os manuscritos posteriores. Porque não é possível ter a certeza absoluta de que esta história foi adicionado mais tarde, a sua exposição está incluído neste comentário.
    Esta passagem não é principalmente a história de uma adúltera, ou dos líderes religiosos hipócritas que cinicamente a usou para atacar Jesus. A figura central desse drama emocionante de imoralidade, hipocrisia e perdão, como em todo o evangelho de João, é o Senhor Jesus Cristo. A partir dele uma imagem de quatro vezes Dele emerge. A passagem revela sua humildade, sua sabedoria, sua acusação, e seu perdão.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    João 7

    Não o tempo do homem mas o tempo de Deus — Jo 7:1-9

    A festa dos Tabernáculos caía em fins de setembro e princípios de outubro. Era uma das festividades obrigatórias dos judeus e qualquer varão adulto que vivesse a trinta quilômetros de distância de Jerusalém tinha a obrigação legal de assistir a ela. Mas os judeus devotos que viviam a mais de trinta quilômetros concorriam com ardor. Durava oito dias. Mais adiante neste mesmo capítulo falaremos sobre esta festa com mais detalhe. Quando chegou a época da festa, os irmãos de Jesus insistiram com Ele para ir a Jerusalém para assistir a festa; mas Jesus rechaçou suas razões e foi a seu próprio tempo.
    Há algo único nesta passagem que não podemos deixar de assinalar. Segundo o versículo 8, Jesus diz “O meu tempo ainda não está cumprido”. Jesus estava acostumado a referir-se com bastante freqüência ao seu tempo, ou à sua hora. Mas nesta passagem emprega uma palavra muito distinta, e o faz por única vez. Em outras passagens (Jo 2:4; Jo 7:30; Jo 8:20; Jo 12:27) a palavra que Jesus ou João usa é hora, que significa a hora assinalada por Deus. Esse tempo ou hora não era algo mutável, era inevitável, era preciso aceitá-lo sem discussão porque era o momento em que o plano de Deus tinha decidido que algo devia acontecer. Mas nesta passagem a palavra que se emprega não é hora, e sim kairos, que significa uma oportunidade; quer dizer o melhor momento, a oportunidade mais adequada para fazer algo; significa o momento em que as circunstâncias são mais propícias; significa o que estamos acostumados a denominar o momento psicológico; significa esse momento em que terá que aproveitar a oportunidade porque pode não repetir-se.

    O que Jesus diz aqui não é que chegou a hora de Deus; diz algo muito mais simples, que esse momento não era aquele que daria a Jesus a oportunidade que estava esperando. Isso explica por que mais tarde Jesus vai a Jerusalém.
    Muita gente se tem sentido confundida porque primeiro disse a seus irmãos que não iria e depois foi.
    Schopenhauer, o filósofo alemão, disse: "Jesus Cristo de propósito pronunciou uma falsidade". Outros sustentam que Jesus disse que não iria à festa em forma pública, mas que isso não o impedia de ir de maneira particular. Mas se nos remetemos ao texto grego o que Jesus diz é o seguinte: "Se Eu for com vocês neste momento não terei a oportunidade que procuro. O momento não é oportuno". De maneira que adiou sua ida até a metade da festa porque o fato de chegar quando a multidão já estava reunida e expectante lhe dava uma oportunidade muito melhor que ia embora no primeiro dia. Isto não faz mais que nos mostrar que Jesus escolhe seu tempo com prudência e cuidado para obter os melhores resultados possíveis.

    Nesta passagem aprendemos duas coisas:

    1. Aprendemos que não podemos forçar a mão de Jesus. Seus irmãos trataram de forçá-lo a ir a Jerusalém. De fato, foi o que podemos chamar um atrevimento e um desafio. De algum modo tinham razão de um ponto de vista humano. Jesus fazia seus grandes milagres na Galiléia. Galiléia é o cenário da conversão da água em vinho (Jo 2:1 ss.); da cura do filho do nobre (Jo 4:46); da alimentação dos cinco mil (João 6:1ss). O único milagre que tinha feito em Jerusalém foi a cura do paralítico no lago (Jo 5:1 ss). Não estava fora do normal dizer que foi a Jerusalém para que aqueles que o apoiavam nessa cidade vissem as coisas que podia fazer. O relato deixa bem sentado que a cura do paralítico foi interpretada mais como uma violação do sábado do que como um milagre. Além disso, se Jesus queria ter êxito em convencer os homens, não podia esperar obtê-lo escondendo-se em um canto; devia agir em forma tal que todo mundo visse o que podia fazer.

    Mais ainda, Jerusalém era o lugar chave. Todo mundo sabia que os habitantes da Galiléia eram exaltados e aventureiros. Qualquer pessoa que quisesse que o seguissem não tinha nenhuma dificuldade em conseguir adeptos na atmosfera excitante que se respirava na Galiléia;

    mas Jerusalém era algo muito diferente. Galiléia não era em realidade uma prova; Jerusalém era a pedra de toque. Os irmãos de Jesus podiam ter justificado sua insistência; mas não se pode forçar a mão de Jesus. Jesus faz as coisas, não no tempo do homem, e sim no de Deus. A impaciência do homem deve aprender a esperar na sabedoria de Deus. O mundo segue o tempo de Deus, não o nosso.

    1. Aprendemos que é impossível tratar a Jesus com indiferença. Não importava que dia os irmãos de Jesus fossem a Jerusalém. Qualquer dia dava no mesmo, posto que ninguém notaria sua presença. Não havia nada que dependesse de sua ida a Jerusalém; podiam ir em qualquer momento, sem que fizesse nenhuma diferença. Mas se Jesus ia era algo muito diferente. Por que? Porque os irmãos de Jesus formavam parte do mundo, seus interesses estavam no mundo, estavam em sintonia com o mundo, não faziam que o mundo se sentisse incômodo e o mundo não tinha nenhuma queixa contra eles. Mas Jesus entra com um inquietante poder dinâmico. Sua simples presença é uma condenação de nosso modo de vida. Sua simples vinda é um desafio a nosso egoísmo e nossa letargia. Jesus tinha que escolher o momento, porque quando ele chega algo acontece.

    REAÇÕES PARA COM JESUS

    João 7:10-13

    De maneira que, por fim, Jesus escolheu seu próprio tempo e foi a Jerusalém. Aqui temos as reações das pessoas quando se viram frente a Jesus. Agora, grande parte da importância deste capítulo reside na quantidade de reações que nos mostra. Reuniremos aqui os diferentes reações para com Jesus, não só nesta passagem, mas também em todo o capítulo.

    1. Deu-se a reação de seus irmãos (versículos 1:5). Em realidade se tratava de algo desafiante. Quando insistiam com Ele para ir a Jerusalém estavam propondo um desafio. Em realidade não criam nele;

    estavam-no provocando, conforme pensavam, como se poderia fazer com um menino precoce. Ainda hoje nos encontramos com essa atitude de brincadeira tolerante para com a religião.

    No Diario de un cura rural, Georges Bernanos nos relata que às vezes o padre de campanha recebia um convite para ir jantar à casa mais aristocrática da paróquia. O dono de casa o incitava a falar e discutir com seus convidados, mas o fazia com essa tolerância semi-divertida e semi— zombadora com a qual poderíamos incitar a um menino a demonstrar suas habilidades ou a um cão a fazer suas provas.

    1. Deu-se o ódio manifesto. Ocorreu o ódio sem dissimulação dos fariseus e dos sumos sacerdotes (versículos 7:19). Não o odiavam pelas mesmas razões, porque o certo é que se odiavam entre si. Os fariseus o odiavam porque Jesus passava por alto suas regras e normas mesquinhas. Se Ele tinha razão, eles estavam equivocados, e amavam seu próprio sistema fechado mais que a Deus. Não importava o que Deus lhes dissesse, eles se aferravam a suas regras e normas.

    Os saduceus formavam um partido político. Não observavam as regras e normas dos fariseus. Quase todos os sacerdotes eram saduceus. Sempre tinham sido o partida colaboracionista. Colaboravam com seus amos romanos e viviam em forma muito cômoda e até luxuosa. Os saduceus não queriam um Messias; de fato era última coisa que teriam desejado, porque quando o Messias chegasse seu clã partidário se desintegraria em pedaços e perderiam suas riquezas e privilégios. Odiavam a Jesus porque interferia com seus próprios interesses aos quais amavam mais que a Deus. Até é possível que um homem ame mais seus próprios interesses do que ama a Deus, e que os ponha acima do desafio da aventura e do sacrifício.

    1. Ambas as reações se manifestaram no desejo de eliminar a Jesus (vs. Jo 7:30-32 (continuação)

      Neste capítulo há toda uma série de veredictos sobre Jesus.

      1. Existe a afirmação de que era um homem bom (versículo 12). Esse veredicto permanece e é verdadeiro, mas não é toda a verdade. Foi Napoleão quem fez o célebre comentário: "Eu conheço os homens e Jesus Cristo é mais que um homem". Jesus era verdadeiramente um homem, mas nele estava a mente de Deus. Quando Ele fala não é um homem falando com outro. Se assim fosse, poderíamos discutir e questionar seus mandamentos; quando Ele fala é Deus que fala com os homens; e o cristianismo não significa discutir seus mandamentos e sim aceitá-los.
      2. Existe o veredicto de que é um profeta (versículo 40). Isso também é verdade. O profeta é quem anuncia a vontade de Deus, é o homem que viveu tão perto de Deus que conhece a mente e o propósito de Deus. Isso é verdade a respeito de Jesus; mas há uma diferença. O profeta diz: "Assim diz o Senhor". Sua autoridade é delegada ou emprestada. Dão-lhe uma mensagem, esta não lhe pertence. Jesus diz: "Eu lhes digo". Tem direito a falar, não com autoridade delegada, mas sim porque é quem é.
      3. Existe o veredicto de que está louco (versículo 20). Agora, o certo é que ou Jesus é a única pessoa completamente corda que existe no mundo, ou que estava louco. Escolheu a cruz quando teria podido ser poderoso. Foi um servo sofredor, quando poderia ter sido um rei conquistador. Lavou os pés de seus discípulos, quando tivesse podido ter ao homens ajoelhados a seus pés. Veio para servir, quando teria podido submeter o mundo à servidão. O que nos dão as palavras de Jesus não é senso comum, e sim senso fora do comum. Jesus mudou os valores do mundo, porque traz para um mundo enlouquecido a suprema saúde de Deus.
      4. Afirma-se que busca seduzir. As autoridades judaicas viam nele alguém que apartava os homens da verdadeira religião. O fato concreto é que Jesus foi acusado de cada um dos pecados possíveis contra a religião. Foi acusado de violar o sábado, de ser um bebedor e um glutão, de ter os amigos menos respeitáveis, de destruir a religião ortodoxa. Não resta a menor dúvida de que se preferirmos nossa idéia sobre a religião à idéia dele, aparecerá como alguém que busca seduzir a outros; e uma das coisas mais difíceis para qualquer ser humano é reconhecer que está equivocado.
      5. Afirma-se que é um homem valente (versículo 26). Algo do que ninguém jamais duvidou foi de sua coragem franca e clara. Teve a coragem moral de desafiar as convenções e de ser diferente. Tinha a coragem física que podia suportar a dor física mais terrível. Teve a coragem de continuar quando sua família o abandonou, seus amigos falharam e um de seus próprios discípulos o traiu.

      Aqui o vemos entrando em Jerusalém com coragem, quando entrar nessa cidade era o mesmo que ir à cova dos leões. Jesus "tinha tanto temor de Deus que jamais experimentou temor perante nenhum homem".

      1. Afirma-se que tem a mais dinâmica das personalidades (versículo 46). O veredicto dos oficiais que foram prendê-lo e voltaram com as mãos vazias, foi porque que jamais nenhum homem tinha falado como ele.

      Julián Duguid nos relata que em uma oportunidade viajou no mesmo transatlântico que Sir Wilfred Grenfell e diz que quando este entrava em uma habitação alguém o advertia embora estivesse sentado de costas à porta, por uma espécie de onda de vitalidade que emanava de sua pessoa.
      Quando refletimos sobre a forma em que este carpinteiro da Galiléia se confrontou com os mais poderosos da região e os dominou até que foram eles os julgados e não ele, não podemos deixar de reconhecer que foi ao menos uma das maiores personalidades da história. A imagem de um Cristo suave e anêmico não serve. Fluía dele um poder que fazia com que aqueles que tinha sido enviados para prendê-lo voltassem com as mãos vazias e confundidos.

      1. Existe o veredicto de que era o Cristo, o Ungido de Deus. Nada menos que isto é suficiente. Não há a menor duvida de que Jesus Cristo não se encaixa em nenhuma das categorias humanas. Estas são inúteis para descrevê-lo e seu efeito sobre os homens; só serve a categoria do divino.

      Antes de terminar com a análise geral deste capítulo, devemos assinalar outras três reações para com Cristo.

      1. Temos a reação de temor por parte da multidão (versículo 13). Falavam dele mas tinham medo de elevar a voz. A palavra que emprega João é onomatopéica — quer dizer, uma palavra que imita o som do que designa. Trata-se da palavra goggusmos (em grego, dois g se pronunciam ng). Indica uma espécie de protesto, rumor, um tom que denota descontentamento. É a palavra que se emprega para indicar os protestos do povo de Israel no deserto quando se queixavam de Moisés. Murmuravam as queixas que temiam expressar em voz alta. O medo pode impedir que um homem faça uma manifestação clara e aberta de sua fé e pode fazer com que torne um murmúrio indiferenciado, semi— audível. O cristão jamais teme dizer ao mundo em voz muito alta que crê em Cristo.
      2. A reação de alguns dos componentes da multidão foi crer (versículo 31). Estes eram os homens e mulheres que não podiam negar ou deixar de crer no testemunho de seus próprios olhos. Escutaram o que dizia Jesus, viram o que fazia, confrontaram-se com essa personalidade dinâmica, e creram. Se alguém se livrar de preconceitos e temores, não tem mais remédio que crer.
      3. Temos a reação de Nicodemos. Sua reação foi a de defender a Jesus (versículo 50). Nessa reunião das autoridades judaicas ele foi o único homem que levantou a voz para defender a Jesus Cristo. Esse é o dever de cada um de nós,

      Ian Maclaren estava acostumado a dizer a seus alunos quando tinham que pregar: "Dediquem uma palavra amável a Jesus Cristo". Na atualidade vivemos em um mundo estranho. Vivemos em um mundo que é hostil ao cristianismo de muitas maneiras e em muitos lugares, mas o mais estranho é que o mundo jamais esteve tão disposto a falar sobre Jesus e a discutir a respeito da religião. Vivemos em uma geração na qual cada um de nós pode obter o título de "Defensor da fé". O privilégio que Deus nos deu é o de poder ser, todos nós, advogados defensores de Jesus Cristo perante a critica — e às vezes a brincadeira — dos homens.

      A AUTORIDADE SUPREMA

      João 7:15-18

      Já vimos que é muito provável que algumas partes do Evangelho de João tenham sido mal situadas. Pode ser que ele nunca tenha tido tempo ordenado, e logo se reuniram as folhas sobre as que tinha escrito, em uma ordem que não era o original. Esta seção e a que segue são um dos exemplos mais claros de uma localização incorreta. Tal como aparecem estas duas passagens aqui carecem de sentido; não têm nenhuma relação com o contexto. É quase seguro que não é este o lugar que lhes corresponde, mas sim deveriam estar situados depois de Jo 5:47.

      O capítulo 5 relata a cura do paralítico junto ao lago. O milagre se fez em um sábado e as autoridades judaicas o consideraram uma violação do dia de descanso. Jesus citou para sua defesa as palavras de Moisés e disse que se realmente conhecessem o significado destas Escrituras, e se cressem nelas de verdade, também creriam nele. O capítulo conclui: “Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5:46-47). Se daqui passamos a ler João 7:15-24, a relação resulta muito evidente. Jesus acaba de referir-se aos escritos de Moisés e em seguida as surpreendidas autoridades judaicas irrompem: "Como pode este homem ler se não recebeu educação alguma?"

      Compreenderemos muito melhor o sentido e a importância de João 7:15-24 se supusermos que está mal situado e que seu lugar original era depois de Jo 5:47. Tendo esta relação presente, nos concentremos na passagem.

      A crítica que as autoridades judaicas faziam era que Jesus carecia de educação. É a mesma acusação que se elevou contra Pedro e João quando se confrontaram com o Sinédrio (At 4:13). Jesus não tinha assistido a nenhuma escola rabínica. O costume ditava que só o discípulo de um mestre acreditado, alguém que tinha estudado com um dos grandes rabinos, podia expor as Escrituras e falar sobre a Lei. Nenhum rabino fazia jamais uma afirmação por conta própria. Sempre começava com estas palavras: "Há um ensino que diz que.. " E passava a citar passagens e autoridades para corroborar cada afirmação que pronunciava. E aqui estava este carpinteiro da Galiléia, este homem carente por completo de educação, que ousava citar e expor a Moisés frente a eles.

      Jesus poderia ter caído na armadilha com toda facilidade. Poderia ter dito: "Não necessito nenhum mestre; auto-eduquei-me; tirei meus ensinos, minha sabedoria e minha doutrina de mim mesmo." Mas não foi isso o que disse. Disse o seguinte: "Perguntam-me quem foi meu mestre? Perguntam-me que autoridade posso invocar para dizer o que digo e para minha exposição das Escrituras? Meu mestre e minha autoridade é Deus." Jesus nunca disse que tinha aprendido por si mesmo; disse que Deus tinha sido seu mestre. De fato, é algo que afirma com bastante freqüência. “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer” (Jo 12:49). “As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo;” (Jo 14:10).

      Frank Salisbury fala sobre a carta que recebeu depois de ter concluído seu grande quadro sobre o enterro do soldado desconhecido na Abadia do Westminster. Um colega lhe escreveu dizendo: "Quero felicitá-lo pelo grande quadro que pintou — ou, melhor, pelo quadro que Deus lhe ajudou a pintar."
      Todas as grandes criações da mente ou do espírito são dadas por Deus. Nenhum grande nome diria que descobriu a verdade; ele se limitaria a dizer com toda humildade e gratidão que Deus lhe revelou sua verdade. Se nos gabarmos de ter aprendido por nós mesmos, se dissermos que todo descobrimento que fazemos é nossa obra sem nenhuma outra ajuda, em última instância, só exaltamos nossa própria reputação e nosso próprio eu. O grande homem não pensa nunca no poder de sua mente ou de suas mãos; só pensa no Deus que lhe disse o que sabe e lhe ensinou a fazer o que pode fazer.
      Mas, além disso, Jesus estabelece uma verdade universal da vida. Diz que só o homem que faz a vontade de Deus pode entender os ensinos de Deus. Agora, esta não é uma verdade teológica, mas uma verdade universal. Aprendemos fazendo. Um médico pode aprender a técnica da cirurgia lendo livros de texto. Pode saber, em teoria, como realizar todas as operações possíveis. Mas isso não o torna cirurgião; deve aprender cirurgia praticando operações, deve aprender fazendo. Alguém pode saber como funciona o motor do automóvel; em teoria, pode ser capaz de efetuar todos os acertos e ajustes possíveis; mas isso não o torna engenheiro; deve aprender fazendo.

      O mesmo acontece com a vida cristã. Se esperarmos até ter compreendido tudo, jamais começaremos. Mas se começarmos por fazer a vontade de Deus tal como a conhecemos, sua verdade ficará cada vez mais clara para nós. Aprendemos fazendo. Se alguém disser: Não posso ser cristão porque há tantas coisas da doutrina cristã que não compreendo, que devo esperar até entender completamente", a resposta é: "Você nunca a entenderá toda: mas se começar aqui, neste mesmo instante, a viver uma vida cristã, não há dúvida que entenderá cada vez mais à medida que os dias passem." No cristianismo, como em todas as outras coisas, a forma de aprender é fazendo.

      Lembremos que esta passagem deveria vir depois da cura do homem paralítico. Jesus foi acusado de maldade por ter curado a alguém no dia de sábado. Agora ele passa a demonstrar que foi completamente sincero ao procurar só a glória de Deus e que não houve nenhum tipo de maldade em sua ação.

      UM ARGUMENTO SÁBIO

      João 7:19-24

      Antes de analisar esta passagem detalhadamente, devemos assinalar um elemento. Devemos imaginar esta cena como uma discussão entre Jesus e as autoridades judaicas rodeadas pela multidão. A multidão ouve o desenvolvimento da discussão. Jesus se propõe justificar sua ação ao ter curado o paralítico no sábado, pelo qual desobedeceu a Lei sabática. Começa afirmando que Moisés lhes deu a Lei do sábado e que, no entanto, nenhum deles a observa de modo absoluto e literal. Em seguida veremos o que quis dizer com isto. Se ao curar um homem Ele desobedece a Lei, por que eles, que também desobedecem a Lei sabática, querem matá-lo? Neste momento, é a multidão que interrompe com a exclamação: "Estás louco!" e a pergunta: "Quem quer te matar?"

      A multidão ainda não percebeu o ódio maligno de suas autoridades: ainda não sabem nada dos planos para eliminá-lo. Lembremos que esta passagem pertence em realidade ao capítulo 5 e não ao 7. Crêem que Jesus tem uma mania persecutória, que sua imaginação está perturbada e sua mente alterada; e crêem todo isso porque não conhecem os fatos. Jesus não respondeu à pergunta da multidão. Em realidade não se tratava de uma pergunta; era a interjeição de um espectador. Jesus prossegue com a exposição de seu argumento.

      Seu argumento é o seguinte. A Lei dizia que era preciso circuncidar os meninos no oitavo dia do nascimento. “E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino” (Lv 12:3). É evidente que com freqüência o oitavo dia caía no sábado. E a lei estabelecia com toda clareza que "podia-se fazer todo o necessário para a circuncisão no sábado." Isto está expresso com as mesmas palavras na Mishna que é a codificação da Lei dos escribas.

      De maneira que o argumento de Jesus expressa o seguinte:
      "Vocês dizem que observam com exatidão a Lei que receberam de Moisés. Dizem que observam a Lei que expressa que não se pode fazer nenhum trabalho no dia de sábado, e com o título de trabalho vocês incluíram todo tipo de atenção médica que não seja necessária para salvar uma vida. E entretanto, vocês mesmos permitiram que se leve a cabo a circuncisão no dia de sábado. Agora, a circuncisão são duas coisas. É uma atenção médica a uma parte do corpo de um homem, e o corpo tem duzentas e quarenta e oito partes. (Esse era o cálculo que faziam os judeus.) Mais ainda, a circuncisão é um tipo de mutilação; implica tirar algo do corpo. Como podem me culpar com razão por curar todo o corpo de um homem; e como podem me culpar por tornar o corpo de um homem em algo são e completo quando vocês mesmos o mutilam no dia de sábado?"
      Trata-se de um argumento extremamente elaborado e inteligente. Se for legal fazer uma operação que mutila o corpo no dia de sábado, não pode ser ilegal levar a cabo uma operação que cura o corpo.
      De maneira que Jesus termina dizendo que busquem olhar além da superfície das coisas, que busquem julgar com justiça; e se o fazem já não poderão acusá-lo de quebrantar a lei.
      Pode ser que uma passagem deste tipo nos pareça algo remoto, mas o certo é que quando lemos uma passagem assim vemos em ação a mente aguda, clara, profunda e lógica de Jesus, e o vemos enfrentar os homens mais sábios e inteligentes de sua época com suas próprias armas e em seus próprios termos; e podemos ver como os vence.

      A AFIRMAÇÃO DE CRISTO

      Jo 7:14,25-30

      Já vimos que o mais provável é que os versículos 15:24 deveriam ir depois de Jo 5:47. A introdução a esta passagem está em realidade no versículo 14, de maneira que, para ver a relação, começamos no versículo 14 e depois passamos ao 25.
      A multidão se surpreendeu ao ver Jesus pregar dentro do templo. De ambos os lados do Pátio dos Gentios se estendiam duas colunatas ou pórticos — o Pórtico Real e o Pórtico de Salomão. Por estes lugares caminhava o povo e ensinavam os rabinos, e devia ser ali onde Jesus estava ensinando. O povo conhecia muito bem a hostilidade das autoridades para com Jesus; e se sentia muito surpreendida ao ver a coragem que manifestava ao desafiar a tais autoridades. E mais surpreso ainda se sentia ao ver que lhe permitiam ensinar sem incomodá-lo e sem lhe pôr obstáculos.
      De repente tiveram imaginaram algo: "Poderá ser que, depois de tudo, este homem seja o Messias, o Ungido de Deus, e que as autoridades saibam disso?" Mas tão logo tiveram a idéia a abandonaram. A objeção que puseram foi que sabiam de onde vinha Jesus. Sabiam que seu lar estava em Nazaré, sabiam quem eram seus pais, seus irmãos e irmãs; não havia nenhum mistério a respeito de seus antecedentes. Agora, isso era exatamente o oposto à crença popular que sustentava que o Messias aparecería.

      A idéia era que estava esperando, escondido em algum lugar, e que algum dia apareceria de repente no mundo e ninguém saberia de onde tinha vindo. Criam saber que o Messias nasceria em Belém, porque essa era a cidade de Davi, mas também estavam convencidos de que não se saberia nada mais sobre Ele. Uma frase rabínica dizia: "Três são as coisas que vêm sem que ninguém as espere: o Messias, a boa sorte e um escorpião". O Messias aparecería na mesma forma imprevista e assombrosa em que um homem tropeça com a boa sorte ou pisa em um escorpião escondido. Vários anos depois, quando o mártir Justino falava e discutia com um judeu sobre suas crenças, o judeu disse com referência ao Messias: "Embora o Messias já tenha nascido e exista em alguma parte, ainda não é conhecido e ele mesmo ignora seu caráter de Messias e carece de todo poder até descer Elias para ungi-lo e dá-lo a conhecer." Todas as crenças populares judaicas estavam tintas da convicção de que se daria uma aparição repentina do Messias. Irromperia no mundo de maneira misteriosa, ninguém saberia de onde tinha saído. No que respeita a Jesus, não se adequava a essa idéia absolutamente. Para os judeus sua origem não constituía nenhum mistério.

      Esta crença é própria de certa atitude mental que prevalecia entre os judeus e que por certo ainda não desapareceu: a atitude mental que busca a Deus no anormal e no fora do comum. Nunca poderiam ser persuadidos de que deviam ver a Deus nas coisas mais cotidianas. As coisas deviam ser extraordinárias para poder pensar que Deus estava nelas. O ensino do cristianismo é justamente o contrário disto. Se Deus só vier ao mundo no anormal, no pouco comum, no extraordinário, quer dizer que estará muito pouco no mundo; enquanto que se podemos buscá-lo e encontrá-lo nas coisas cotidianas quer dizer que Deus sempre está presente. O cristianismo não vê este mundo como um lugar ao que Deus vem muito de vez em quando; vê-o como um mundo impregnado de Deus, do qual Deus nunca está ausente.
      Como resposta a estas queixas e objeções do povo Jesus afirmou duas coisas que escandalizaram tanto à multidão como às autoridades. Disse que era muito certo que sabia quem Ele era e de onde tinha vindo; mas também era certo que, em última instância, tinha vindo diretamente de Deus. Indubitavelmente, procedia de Nazaré; mas era mais certo ainda que procedia de Deus. Em segundo lugar, disse que eles não conheciam a Deus mas ele sim. Era um insulto muito cruel dizer ao povo escolhido que não conhecia a Deus.
      Que maior insulto que dizer ao povo de Deus que não conhecia a Deus? Era uma pretensão incrível a de afirmar que Ele era o único que conhecia a Deus, que estava em uma relação tão única com Deus, que tinha vindo de maneira tal de Deus e a Ele voltaria, que conhecia a Deus como nenhum outro.
      Este é um dos momentos cruciais na vida de Jesus. Até este momento as autoridades o tinham visto como um revolucionário e um rebelde que infringia a Lei do sábado, coisa bastante grave, por certo. Mas de agora em diante é culpado, não de desobedecer a Lei do sábado, mas sim do pecado supremo, o pecado de blasfêmia. Tal como eles o viam Jesus falava sobre Israel e sobre Deus em uma forma que nenhum ser humano tinha direito de falar.

      De fato, esta é justamente a opção que continua diante de nós. Ou o que disse Jesus a respeito de si mesmo é falso, em cujo caso é culpado de uma blasfêmia como a que nenhum homem se atreveu a pronunciar jamais; ou o que disse a respeito de si mesmo é verdade, em cujo caso é o que disse ser, e só se pode dizer dele que é o Filho de Deus. Jesus nos deixa a opção; devemos aceitá-lo ou rechaçá-lo por completo. É por isso que todos os homens devem decidir-se em favor ou contra Jesus Cristo.

      BUSCA — A TEMPO

      João 7:31-36

      Alguns dos que estavam entre a multidão não podiam deixar de crer que Jesus era o Ungido de Deus. Pensavam que ninguém podia fazer coisas maiores das que Ele estava fazendo. De fato, esse foi o mesmo argumento que empregou Jesus quando João Batista se perguntava se Ele era aquele que devia vir ou se tinha que esperar a outro. Quando João lhe enviou seus mensageiros, Jesus respondeu: Vão, e façam João saber as coisas que me viram fazer. Isso o convencerá (Mateus 11:1-6).

      O mesmo fato de que houvesse alguns que estavam ao bordo da aceitação incitou às autoridades a atuar. Enviaram seus oficiais — é muito provável que fosse a polícia do templo — para prendê-lo. A resposta de Jesus foi que ele só estava com eles por pouco tempo; e que viría o dia em que o buscariam, não para prendê-lo, mas para obter o que ele sozinho podia lhes dar, mas que já seria muito tarde. Teria ido a um lugar onde eles não poderiam segui-lo.
      Jesus quis dizer que voltaria para seu Pai, de quem eles se apartaram por sua desobediência e rebeldia. Mas não compreenderam. Durante séculos os judeus tinham estado dispersos por todo mundo. Às vezes foram exilados pela força; em outras ocasiões tinham emigrado a outras terras em épocas de grande sofrimento em seu país. Havia um termo que designava a estes judeus que viviam fora da Palestina. Eram chamados a diáspora, a dispersão. Os especialistas ainda empregam o termo judeus da diáspora quando se referem aos judeus que vivem fora da Palestina. Essa é a frase que o povo usou nesta oportunidade. Perguntavam-se: "Acaso este Jesus irá embora da Palestina? Irá-se à diáspora? Irá unir-se aos gregos perdendo-se assim nas multidões do mundo pagão? Escapará tão longe que ninguém poderá encontrá-lo?" É surpreendente como uma brincadeira se converteu em profecia. O que os judeus disseram como uma piada, à medida que passaram os anos se tornou uma bela realidade; o Cristo ressuscitado se aproximou dos pagãos. Esses judeus zombadores não sabiam a verdade que estavam dizendo.

      Esta passagem nos enfrenta com a promessa e a ameaça de Jesus. Jesus havia dito: “Buscai e achareis” (Mt 7:7). Agora diz: “Vós me buscareis e não me achareis” (Jo 7:34). Séculos antes o ancião profeta tinha posto as duas coisas em uma frase muito bonita: “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar” (Is 55:6). O que caracteriza a esta vida é que o tempo é limitado; a triste realidade da vida é que chega um momento em que a oportunidade de fazer algo, ou até a possibilidade de fazê-lo, desaparecem. A força física declina, e há coisas que um homem pode fazer aos trinta que já não lhe são possíveis aos sessenta. A capacidade mental se debilita e há marcas mentais às quais um homem pode dedicar-se em sua juventude que o superam quando envelhece. A fibra moral é menos vigorosa, e se alguém permite que um hábito o domine pode chegar o dia em que não poderá desfazer-se dele, embora o princípio ele poderia tê-lo rechaçado, até com facilidade. O mesmo acontece conosco e Jesus Cristo. O que Jesus dizia àquele povo é o seguinte: "Vocês podem despertar para um sentimento de necessidade quando for muito tarde."

      Um homem pode rechaçar a Cristo durante tanto tempo, pode tomar o caminho equivocado durante tanto tempo, que no final já nem sequer veja a beleza de Cristo, e o mal se converta em seu bem, e o arrependimento se torne impossível. Enquanto haja vida, enquanto o pecado nos doa e enquanto o bem inalcançável nos chame e esteja presente em nossos desejos, ainda existe a possibilidade de procurar e encontrar. Mas o indivíduo deve cuidar para não acostumar-se tanto ao pecado que já não saiba que está pecando, de não fazer-se tão indiferente a Cristo que já não veja nenhuma beleza nele, de rechaçar a Deus durante tanto tempo que no final não saiba que há um Deus, porque nesse caso desaparece o sentido de necessidade, e se não há sentido de necessidade, não podemos buscar, e se não buscarmos nunca encontraremos. Algo que o homem jamais deve perder é seu sentido do pecado.

      A FONTE DE ÁGUA VIVA

      João 7:37-44

      Todos os acontecimentos que se relatam neste capítulo se desenvolveram durante a festa dos Tabernáculos. Para poder entender bem esta passagem devemos conhecer o significado, e ao menos parte do ritual, desta festa.
      A festa dos Tabernáculos era a terceira do trio de grandes festas judias; todos os judeus adultos varões que vivessem dentro de um raio de trinta quilômetros de Jerusalém tinham a obrigação de assisti-las. As três festas eram a Páscoa, a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos ou das

      Cabanas. Caía no dia quinze do sétimo mês, quer dizer, ao redor de 15 de outubro. Como todas as grandes festas judias tinha um duplo significado.

      Em primeiro lugar tinha um sentido histórico. Recebia esse nome porque durante sua celebração o povo abandonava suas casas e vivia em pequenas cabanas. Durante a festa apareciam cabanas por toda parte: sobre os tetos das casas, nas ruas, nas praças, nos jardins e até nos pátios do templo. A Lei indicava que as cabanas não deviam ser estruturas permanentes, mas sim era preciso construí-las especialmente para essa ocasião. As paredes eram feitas de ramos e folhas, e deviam ser feitas de tal maneira que protegessem contra a intempérie mas que deixassem passar o Sol. O teto devia ser de palha mas posto em forma que se pudessem ver as estrelas pelas noites. O significado histórico de tudo isto era lembrar as pessoas de maneira que nunca o esquecessem, que em uma época tinham vagado pelo deserto sem um teto para protegê-los (Levítico 23:40-43). O propósito era "que suas gerações saibam que eu fiz com que o povo do Israel vivesse em cabanas quando os tirei da terra do Egito." Em um princípio tinha durado sete dias, mas na época de Jesus lhe tinham agregado um oitavo. De maneira que o significado histórico da festa das Cabanas era lembrar os judeus que em uma época o povo de Israel tinha vagado pelo deserto antes de estabelecer-se na Terra Prometida.

      Em segundo lugar, tinha um significado agrícola. Acima de todas as coisas era um festival de agradecimento pelas colheitas. Às vezes é chamada Festa da Colheita (Ex 23:16; Ex 34:22). Para o povo judeu representava a mais popular das festas. É por isso que às vezes só a chamavam a festa (1Rs 8:2), e às vezes a Festa do Senhor (Lv 23:39). Sobressaía-me dentre todas as outras celebrações. O povo a chamava "a estação de nossa alegria". Como chegava a fins de outono, era a época mais feliz porque assinalava a colheita de todos os frutos; já se tinha recolhido a cevada, o trigo e a uva. Conforme a Lei o estabelecia, era preciso celebrá-la “à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho” (Ex 23:16); e era preciso observá-la “quando colheres da tua eira e do teu lagar” (Dt 16:13). Não era o agradecimento por uma colheita em particular, mas sim por todos os frutos da natureza que faziam possível a vida e que faziam feliz a existência. No sonho de Zacarias sobre o novo mundo este era o festival que era preciso celebrar em todos os rincões do mundo (Zac. 14:16-18). Josefo o chamou "a mais santa e maior festa entre os judeus" (Antiguidades, 3.10.4). Não era só uma ocasião para os ricos e poderosos e para aqueles que em geral tinham muito. Era estabelecido que o servo, o estrangeiro, a viúva e o pobre deviam compartilhar a alegria universal.

      Havia uma cerimônia especial relacionada com esta festa. Dizia-se aos adoradores que tomassem “ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras” (Lv 23:40). Os saduceus diziam que se tratava de uma descrição do material com o qual se deviam construir as cabanas. Os fariseus sustentavam que era uma descrição das coisas que deviam trazer os fiéis quando foram ao templo. Naturalmente, o povo aceitava a interpretação dos fariseus, porque lhes permitia participar de uma cerimônia muito vital.

      Esta cerimônia especial está muito relacionada com esta passagem e com as palavras de Jesus. É muito provável que tenha tido isto em mente ao falar e, possivelmente, também o tenha tido como pano de fundo físico. Em cada dia da festa o povo se aproximava do templo com seus ramos de palmeiras e de salgueiros. Formavam uma espécie de teto ou pano de fundo com elas, e partiam em volta do altar maior. Ao mesmo tempo um sacerdote tomava uma jarra de ouro que continha três logs — um pouco mais de um litro — e descia ao lago de Siloé onde o enchia de água. Levava-o de volta passando pela Porta da Água enquanto os fiéis recitavam Is 12:3: “E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação”. Levava-se a água ao templo e ao altar e a derramava sobre este como oferta a Deus. Enquanto se levava a cabo esta cerimônia, o coro dos levita cantava o Hallel — quer dizer, os 13 1:118-1'>Salmos 113:118— com acompanhamento de flautas. Quando chegavam às palavras “Louvai ao SENHOR” (Sl 118:1), e às palavras “Oh! Salva-nos, SENHOR” (Sl 118:25), e por último às palavras finais “Rendei graças ao SENHOR” (Sl 118:29), os fiéis gritavam e sacudiam sua palmas para o altar. Toda a dramática cerimônia era um vívido agradecimento pelo dom divino da água, uma oração para pedir chuva, e uma lembrança da água que surgiu da rocha quando vagavam pelo deserto. O último dia a cerimônia era ainda mais impressionante porque partiam sete vezes ao redor do altar em lembrança das sete vezes que partiram ao redor das muralhas do Jericó, depois do que estas foram derrubadas e o povo tomou a cidade.

      Foi nesse cenário, e possivelmente nesse mesmo momento, quando ressonou a voz de Jesus: "Se alguém tiver sede, venha a mim e beba." É como se dissesse: "Vocês agradecem e glorificam a Deus pela água que sacia a sede de seus corpos. Venham a mim se quiserem a água que saciará a sede de suas almas." Jesus estava aproveitando esse momento dramático para dirigir o pensamento dos homens à sua sede de Deus e das coisas eternas.

      A FONTE DE ÁGUA VIVA

      João 7:37-44 (continuação)

      Agora que vimos o vívido pano de fundo desta passagem, devemos estudá-lo com maior detenção.
      A promessa de Jesus nos apresenta um problema. Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” Ele pôs a frase com a expressão "como diz a Escritura". Agora, ninguém pôde encontrar a citação exata a que faz referência; e a pergunta é: O que é que exatamente quer dizer?
      Há duas possibilidades muito claras.

      1. Pode referir-se ao homem que vai a Jesus Cristo e o aceita. Esse homem terá em seu interior um rio de água refrescante. Seria outra forma de expressar o que disse Jesus à mulher de Samaria: “A água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”" (Jo 4:14). Seria outra maneira de expressar a formosa frase do Isaías: “O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam” (Is 58:11). O sentido seria que Jesus pode dar aos homens a força vitalizadora do Espírito Santo.

      Os judeus situavam todos os sentimentos, emoções e pensamentos em determinadas partes do corpo. O coração era a sede do pensamento e do intelecto; os rins e o ventre eram a sede das emoções e sentimentos mais íntimos. Como diz o autor de Provérbios: “O espírito do homem é a lâmpada do SENHOR, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo” (Pv 20:27). Isto significaria que Jesus nos prometia essa corrente purificadora, refrescante, vitalizadora do Espírito Santo para que nossos pensamentos, emoções e sentimentos se purificassem, revitalizassem e fossem cheios com uma vida nova. É como se Jesus tivesse dito: "Venham a mim; me aceitem; e porei em vós através de meu Espírito uma vida nova que lhes dará pureza e satisfação, e que eliminará todas suas frustrações e desejos insatisfeitos e lhes dará o tipo de vida que sempre vocês desejaram mas que jamais conseguiram." Qualquer que seja a interpretação que escolhamos, não há dúvida que é verdadeira.

      1. A outra interpretação é que esta oração pode fazer referência ao próprio Jesus. "Do seu interior fluirão rios de água viva”, pode referir-se a Jesus. Pode ser uma descrição do Messias que Jesus tira de alguma parte que nós não podemos identificar, e a aplica a sua pessoa. Os cristãos sempre identificaram a Jesus com a rocha que deu água aos israelitas no deserto (Ex 17:6). Paulo tomou essa imagem da rocha e a aplicou a Cristo (1Co 10:4). João relata que quando o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança, brotou sangue e água (Jo 19:34). A água representa a purificação que vem com o batismo e o sangue a morte expiatória de Jesus. Este símbolo da água que dá vida que provém de Deus aparece várias vezes no Antigo Testamento (Sl 105:41; Ez 47:1,Ez 47:12). Joel apresenta a imagem: “sairá uma fonte da Casa do SENHOR” (Jl 3:18).

      Pode ser que João conceba a Jesus como a fonte da qual flui a corrente purificadora. A água é aquilo sem o qual o homem não pode viver; e Cristo é aquele sem o qual o homem não pode viver e não se anima a morrer. Dele provém o dom do Espírito que poda e fortalece a vida. Mais uma vez, qualquer que seja a interpretação que escolhamos, também é profundamente verdadeira.
      Já seja que consideremos que esta imagem se refere a Cristo ou ao homem que aceita a Cristo, quer dizer que de Cristo fluem o poder, a força e a purificação que são as únicas coisas que podem nos dar a vida no verdadeiro sentido da palavra.
      Nesta passagem há algo surpreendente. No versículo 39, no melhor manuscrito grego, encontramo-nos com esta estranha afirmação: “Pois não havia ainda Espírito” (Bíblia de Jerusalém). O que quer dizer isto? Pensemo-lo deste modo. Durante anos e inclusive séculos pode haver um poder muito grande sem que os homens sejam capazes de descobri-lo. O poder está ali embora os homens não saibam. Para tomar um exemplo muito conspícuo — sempre existiu a força atômica neste mundo. Os homens não a inventaram; sempre esteve ali. Mas só em nosso século os homens a descobriram e a empregaram. O Espírito Santo sempre existiu; mas os homens nunca desfrutaram em realidade de todo o poder do Espírito até depois do Pentecostes. Tinham tido visões do Espírito, breves experiências, mas só depois do Pentecostes se abriram as comportas e a corrente do Espírito se precipitou sobre os homens. E, como se disse com muita acuidade: "Não poderia haver Pentecostes sem o Calvário." Só quando os homens conhecem Cristo chegam a conhecer realmente o Espírito.
      Antes disso o Espírito tinha sido um poder, mas agora é uma pessoa, porque o Espírito tornou para nós nada menos que na presença e no poder do Cristo ressuscitado que está sempre conosco. Neste dito aparentemente surpreendente, João não diz que o Espírito não existia; mas que foi preciso a vida e a morte de Jesus Cristo para chegar o

      Pentecostes, e para abrir as comportas para que o Espírito se tornasse algo real e poderoso para todos os homens.

      Mas devemos notar como esta passagem termina. Alguns pensavam que Jesus era o Profeta que Moisés tinha prometido (Dt 18:15). Outros pensavam que era o Ungido de Deus; e a seguir se estabeleceu uma discussão a respeito de se o Ungido de Deus devia vir de Belém ou não. E aqui está o trágico. Uma experiência religiosa fundamental terminou na aridez de uma discussão teológica.

      Isso é o que devemos evitar acima de todas as coisas. Jesus Cristo não é alguém sobre quem discutir; é alguém a quem devemos conhecer, amar e desfrutar. Se nós tivermos uma opinião sobre Ele e outra pessoa tem uma opinião diferente, não tem nenhuma importância enquanto ambos encontremos nele o Salvador e o aceitemos como Senhor. Mesmo que expliquemos nossa experiência religiosa de modos diferentes, isso não deve nos dividir, porque o que importa sempre é a experiência, e não a explicação que alguém faça dela.

      ADMIRAÇÃO INVOLUNTÁRIA E DEFESA TÍMIDA

      João 7:45-53

      Aqui nos encontramos com reações muito viva para Jesus.

      1. A reação dos soldados foi de surpresa e confusão. Foram para prender Jesus e voltavam sem Ele, porque nunca tinham ouvido ninguém falar como Jesus. Em realidade, escutar a Jesus é uma experiência nova e sem comparação para qualquer homem.
      2. A reação dos sumos sacerdotes e dos fariseus foi de orgulho e zombaria. Os fariseus usavam uma frase para descrever as pessoas comuns, singelas, que não observavam os milhares de normas da Lei ritual. Chamavam-na com ironia o povo da terra. Para eles, essas pessoas estavam ainda além do desprezo. Casar uma filha com um indivíduo deles era como expô-la amarrada e indefesa a uma besta. "As massas que não conhecem a Lei são malditas." A Lei rabínica dizia: "A respeito do povo da terra há seis coisas estabelecidas: não lhes confiem nenhum testemunho, não tomem nenhum testemunho deles, não lhes confiem nenhum segredo, não os façam guardas de um órfão, não os convertam em custódios de recursos de caridade, não os acompanhem em viagens."

      Era proibido ser hóspede de uma destas pessoas ou alojá-la em sua casa. Inclusive era estabelecido que, quando fosse possível não era preciso comprar ou vender nada das pessoas da terra. Em sua orgulhosa aristocracia, seu esnobismo intelectual e orgulho espiritual os fariseus olhavam da imensa altura de seu desprezo ao homem comum. Seu argumento era: "Ninguém que tenha alguma importância espiritual ou acadêmica creu neste Jesus. Só os parvos ignorantes o aceitam." Em realidade é algo terrível quando alguém se considera muito inteligente ou muito bom para necessitar a Jesus Cristo; e pode acontecer ainda hoje.

      1. Temos a reação de Nicodemos. Foi uma reação tímida. Porque Nicodemos não defendeu a Jesus em forma direta. Só se animou a citar algumas máximas legais que eram pertinentes para a ocasião. A Lei estabelecia que todo homem devia receber justiça (Ex 23:1; Dt 1:16). E uma parte da justiça era que devia ter direito de expor seu caso e que não se podia condená-lo baseando-se em acusações indiretas. Os fariseus se propunham a desobedecer essa Lei. É evidente que Nicodemos não levou mais longe seu protesto. O coração lhe ditava que devia defender a Jesus, mas a cabeça lhe dizia que não devia correr esse risco. Os fariseus lhe lançaram palavras capciosas; disseram-lhe que era muito evidente que da Galiléia não podia sair nenhum profeta e lhe jogaram na cara que devia ter alguma relação com a chusma de Galiléia, e Nicodemos não disse mais nada.

      Com muita freqüência alguém se encontra em uma situação em que gostaria de defender a Jesus e em que sabe que deve comprometer-se. Está acostumado a fazer uma defesa sem muito entusiasmo e logo se encerra em um silêncio incômodo e envergonhado. Quando se trata de defender a Jesus, é melhor ser arriscados com nosso coração antes que prudentes com a cabeça. Defender a Jesus pode nos conduzir uma falta de popularidade e a risada de outros; pode significar inclusive dificuldades e sacrifícios. Mas subsiste o fato de que Jesus disse que confessará perante seu Pai o homem que o tiver confessado na Terra, e que negará perante seu Pai o homem que o tiver negado. A lealdade a Jesus pode conduzir a uma cruz na Terra mas traz uma coroa na eternidade.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 1
    os judeus: No Evangelho de João, a palavra “judeus” pode ter significados diferentes, dependendo do contexto. Ela pode se referir aos judeus em geral, aos habitantes da região da Judeia ou aos que moravam em Jerusalém ou perto dali. Ela também pode ter um sentido mais específico e se referir aos judeus que se apegavam às tradições humanas acrescentadas à Lei mosaica. Essas tradições muitas vezes iam contra o espírito da Lei. (Mt 15:3-6) Quem tomava a frente entre esse último grupo de “judeus” eram as autoridades judaicas, os líderes religiosos dos judeus, que odiavam Jesus. O contexto indica que, aqui e em alguns outros versículos do capítulo 7, a palavra “judeus” se refere a essas autoridades judaicas. — Jo 7:13-15, 35a; veja o Glossário, “Judeu”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 2
    a festividade judaica das Tendas: Ou: “a festividade judaica das Barracas”. Esta é a única vez que a festividade das Tendas é mencionada nas Escrituras Gregas Cristãs. Este versículo se refere à festividade que aconteceu no ano 32 d.C. — Veja o Glossário, “Festividade das Barracas” e o Apêndice B15.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 11
    os judeus: Aqui, a expressão “os judeus” talvez se refira ao povo em geral, que estava reunido em Jerusalém para a Festividade das Tendas. Mas também é possível que ela tenha sido usada para se referir aos líderes religiosos judaicos. — Veja a nota de estudo em Jo 7:1.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 13
    dos judeus: Aqui, a palavra “judeus” pelo visto se refere às autoridades judaicas, os líderes religiosos dos judeus. — Veja a nota de estudo em Jo 7:1.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 15
    Os judeus: É provável que a expressão “os judeus” tenha sido usada aqui para se referir às autoridades judaicas, os líderes religiosos dos judeus. Isso faz sentido, já que no versículo 19 Jesus perguntou a esses judeus: “Por que procuram me matar?” — Veja a nota de estudo em Jo 7:1.

    das Escrituras: Lit.: “escritos; letras” (letras do alfabeto). A expressão “conhecer (ter conhecimento de) letras” é uma expressão idiomática que significa “ter conhecimento dos escritos (livros, literatura)”. Neste contexto, essa expressão pelo visto se refere ao conhecimento das Escrituras inspiradas.

    se não estudou nas escolas: Ou: “se não foi ensinado”. Lit.: “não tendo aprendido”. Isso não quer dizer que Jesus não tinha nenhuma instrução. Mas ele não tinha cursado uma escola rabínica de ensino superior.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 17
    se origina de mim: Ou: “é por conta própria”. Lit.: “de mim mesmo”. Como Jesus é o Principal Representante de Deus, ele sempre ouve a voz de Jeová e fala aquilo que Jeová o orienta a falar.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 23
    a circuncisão num sábado: A Lei mosaica exigia que todos os homens fossem circuncidados no oitavo dia de vida. (Lv 12:2-3) Isso era considerado tão importante que a circuncisão era feita mesmo que o oitavo dia caísse em um sábado.— Veja o Glossário, “Circuncisão”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 26
    os nossos líderes: Esta expressão se refere às autoridades judaicas. Nos dias de Jesus, Israel estava sob o controle do Império Romano. Mas alguns judeus receberam certa autoridade para cuidar dos assuntos de seu povo. Entre esses judeus, o grupo de maior autoridade era o Sinédrio, que era composto de 71 anciãos (incluindo o sumo sacerdote). — Veja o Glossário, “Sinédrio”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 29
    sou representante dele: Ou: “venho dele”. Lit.: “ao lado dele eu estou”. Além de indicar que Jesus veio de Deus, a preposição grega usada aqui (pará, lit.: “ao lado de”) destaca a proximidade que existe entre eles. Por isso, Jesus pode ser considerado um “representante” de Deus.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 32
    guardas: Ou seja, guardas da polícia do templo em Jerusalém. É provável que esses guardas fossem funcionários do Sinédrio e estivessem sob a autoridade dos principais sacerdotes.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 35
    os judeus: No contexto deste versículo, os fariseus e os principais sacerdotes são mencionados. (Jo 7:32-45) Assim, a expressão “os judeus” que aparece aqui pelo visto se refere às autoridades judaicas, os líderes religiosos dos judeus. — Veja a nota de estudo em Jo 7:1.

    judeus dispersos: Lit.: “dispersão”. Neste contexto, a palavra grega diasporá se refere aos judeus que moravam fora de Israel. Os judeus foram dispersos, ou seja, espalhados, quando sua terra foi conquistada por outras nações e eles foram levados para o exílio. Isso aconteceu primeiro com a conquista pelos assírios, em 740 a.C., e depois pelos babilônios, no período entre 617 a.C e 607 a.C. (2Rs 17:22-23; 24:12-17; Jr 52:28-30) Apenas um restante dos exilados voltou para Israel; os outros continuaram espalhados. (Is 10:21-22) Ao que parece, no século 5 a.C. havia comunidades de judeus nas 127 províncias do Império Persa. (Et 1:1-3:
    8) A expressão usada aqui em Jo 7:35 se refere aos judeus que estavam dispersos entre os gregos. No século 1 d.C., judeus faziam parte de comunidades que falavam grego em lugares como a Síria, a Ásia Menor, o Egito e a parte europeia do Império Romano, incluindo a Grécia e Roma. Os esforços dos judeus para converter outros, com o tempo, fizeram com que um grande número de pessoas aprendesse algo sobre Jeová e sobre a Lei que ele tinha dado ao seu povo. (Mt 23:15) Muitos judeus e prosélitos estavam em Jerusalém para a Festividade de Pentecostes no ano 33 d.C. e ouviram as boas novas sobre Jesus Cristo. Assim, o fato de os judeus estarem espalhados por todo o Império Romano contribuiu para que o cristianismo se espalhasse rapidamente.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 37
    No último dia: Este dia, que também era chamado de “o grande dia da festividade”, era o sétimo dia da Festividade das Tendas, ou Barracas, ou seja, o dia 21 do mês judaico de tisri. — Dt 16:13; veja a nota de estudo em Jo 7:2; o Glossário, “Festividade das Barracas” e o Apêndice B15.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 38
    assim como disse uma passagem das Escrituras: Tudo indica que Jesus não estava citando um versículo específico das Escrituras. Mas ele talvez estivesse fazendo referência a textos como Is 44:3-58:11 e Zc 14:8. Mais de dois anos antes, quando Jesus falou com uma mulher samaritana sobre a água viva, ele se concentrou nos benefícios que essa água podia trazer. (Jo 4:10-14) Mas, neste versículo, Jesus indicou que a “água viva” iria fluir dos que depositassem nele, ao passo que compartilhassem essa água com outros. (Jo 7:37-39) As Escrituras Gregas Cristãs estão cheias de relatos que mostram que, depois que os seguidores de Jesus começaram a receber espírito santo no Pentecostes de 33 d.C., eles se sentiram motivados a compartilhar a água que dá vida com todos os que os escutassem. — At 5:28; Cl 1:23.

    fluirão correntes de água viva: Jesus talvez estivesse fazendo referência a um costume que os judeus seguiam durante a Festividade das Tendas, ou Barracas. Esse costume envolvia retirar água do reservatório de Siloé, usando um jarro de ouro, e depois derramar essa água, além de vinho, sobre o altar na hora do sacrifício da manhã. (Veja a nota de estudo em Jo 7:2; o Glossário, “Festividade das Barracas” e o Apêndice B15.) Esse aspecto da festividade não é mencionado nas Escrituras Hebraicas e foi adotado apenas mais tarde. A maioria dos estudiosos acredita que isso era feito apenas nos sete dias da festividade, mas não no oitavo dia, quando era realizada uma assembleia. No primeiro dia da festividade, que era considerado um sábado, o sacerdote usava a água que tinha sido retirada do reservatório de Siloé no dia anterior. Nos outros dias, o sacerdote ia até o reservatório de Siloé e retirava a água usando um jarro de ouro. Ele calculava o tempo para retornar na hora em que os sacerdotes iam colocar o sacrifício no altar. Quando ele passava pelo Portão das Águas e entrava no Pátio dos Sacerdotes, sua entrada era anunciada pelos sacerdotes com três toques de trombeta. Então, a água era derramada em um recipiente que levava para a base do altar. Ao mesmo tempo, vinho era derramado em outro recipiente. Depois disso, os Salmos de Halel (Sal 113-118) eram cantados com acompanhamento musical. Enquanto isso, os que tinham ido ao templo para adorar balançavam folhas de palmeira em direção ao altar. Durante essa alegre cerimônia, os participantes talvez se lembrassem das palavras proféticas de Isaías, que disse: “Com alegria vocês tirarão água das fontes de salvação.” — Is 12:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 39
    pois até então não havia espírito: Neste versículo, a palavra grega para “espírito” (pneúma) aparece duas vezes e se refere ao espírito santo, ou força ativa, de Deus. Já fazia muito tempo que Deus usava seu espírito santo (Gn 1:2, nota de rodapé; 2Sm 23:2; At 28:25) e ele já tinha dado seu espírito a seus servos leais, como Otniel, Jefté e Sansão (Jz 3:9-10; 11:29; 15:14). Tanto Jesus como seus ouvintes sabiam disso. Assim, quando João diz aqui que “não havia espírito”, ele estava se referindo a uma nova maneira de o espírito santo atuar sobre humanos imperfeitos. Quando voltou ao céu, Jesus foi glorificado e recebeu de seu Pai o espírito santo. Daí, durante o Pentecostes de 33 d.C., ele derramou esse espírito sobre seus seguidores. (At 2:4-33) Essa foi a primeira vez que humanos imperfeitos receberam a esperança de viver no céu como seres espirituais. Depois que foram ungidos, os cristãos conseguiram entender o significado de muitas coisas que eles não tinham entendido antes.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 49
    pessoas amaldiçoadas: Os fariseus e os líderes judaicos, que se consideravam justos e eram orgulhosos, encaravam como inferiores as pessoas comuns que estavam escutando Jesus. Eles chamaram essas pessoas de “amaldiçoadas”. A palavra grega que aparece aqui, epáratos, expressava desprezo e dava a entender que a pessoa tinha sido amaldiçoada por Deus. Os líderes religiosos judaicos também mostravam seu desprezo pelas pessoas comuns usando a expressão “povo da terra” (em hebraico, ʽam haʼárets). Antes, essa expressão era uma forma respeitosa de se referir aos habitantes de um lugar específico e incluía tanto os pobres e humildes como os ricos. (Gn 23:7-2Rs 23:35; Ez 22:29) Mas, nos dias de Jesus, a expressão era usada para se referir às pessoas que eram consideradas ignorantes com respeito à Lei ou que não cumpriam as tradições rabínicas nos mínimos detalhes. Alguns comentários rabínicos escritos mais tarde confirmam que os líderes religiosos judaicos tinham essa atitude. Muitos desses líderes sentiam desprezo por essas pessoas e se recusavam a comer, fazer negócios ou se associar com elas.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 52
    Será que você também é da Galileia?: Esta pergunta pelo visto reflete o desprezo que os habitantes da Judeia tinham pelos habitantes da Galileia. Nicodemos tinha defendido Jesus (Jo 7:51), e os fariseus estavam como que perguntando: “Você vai defender esse homem e ficar do lado dele? Vai se rebaixar ao nível de um galileu ignorante?” Como o Sinédrio e o templo ficavam em Jerusalém, na Judeia, é muito provável que houvesse uma grande concentração de instrutores da Lei ali. Provavelmente por isso, existia um provérbio judaico que dizia: “Se quiser riquezas, vá para o norte [para a Galileia], se quiser sabedoria, vá para o sul [para a Judeia].” Mas as evidências mostram que os galileus conheciam a Lei de Deus. As aldeias e cidades da Galileia tinham instrutores da Lei e também sinagogas, que serviam como centros de educação. (Lc 5:17) A resposta arrogante que os fariseus deram a Nicodemos indica que eles não fizeram nenhum esforço para saber onde Jesus tinha realmente nascido, ou seja, Belém. (Mq 5:2; Jo 7:42) Eles também não levaram em conta que a profecia de Isaías comparava a pregação que o Messias faria com “uma grande luz” que brilharia na Galileia. — Is 9:1-2; Mt 4:13-17.

    nenhum profeta surgirá na Galileia: Os fariseus que fizeram essa afirmação não levaram em conta as palavras em Is 9:1-2, que prediziam que uma grande luz brilharia na Galileia. Alguns estudiosos acreditam que os fariseus, que desprezavam os galileus, não estavam dizendo apenas que nenhum profeta viria da Galileia, mas também que nenhum dos profetas do passado tinha vindo de lá. Se esse for o sentido, os fariseus desconsideraram o fato de que o profeta Jonas era de uma cidade da Galileia chamada Gate-Héfer, que ficava apenas 4 quilômetros ao nordeste de Nazaré, onde Jesus foi criado. — 2Rs 14:25.

    7:53

    O trecho de Jo 7:53-8:11 não aparece nos manuscritos mais antigos e confiáveis. Esses 12 versículos obviamente não faziam parte do texto original do Evangelho de João. (Veja o Apêndice A3.) Eles não aparecem nos dois papiros mais antigos disponíveis do Evangelho de João, escritos no século 2 d.C., o Papiro Bodmer 2 (P
    66) e o Papiro Bodmer 14, 15 (P75). Eles também não foram incluídos no Códice Sinaítico e no Códice Vaticano, do século 4 d.C. Esses versículos aparecem pela primeira vez em um manuscrito grego do século 5 d.C. (Códice Bezae), mas não são encontrados em nenhum outro manuscrito grego até o século 9 d.C. Eles também não foram incluídos na maioria das primeiras traduções para outros idiomas. Além disso, os manuscritos que têm esses versículos não os incluem sempre no mesmo lugar. Por exemplo, um grupo de manuscritos gregos inclui esses versículos no fim do Evangelho de João; outro grupo de manuscritos inclui os versículos depois de Lc 21:38. O fato de que essas palavras aparecem em diferentes lugares nos manuscritos apoia a conclusão de que elas não faziam parte do texto original. A esmagadora maioria dos estudiosos concorda que essas palavras não faziam parte do Evangelho de João.

    Alguns manuscritos gregos e algumas traduções para outros idiomas que incluem esses versículos dizem (com algumas variações) o seguinte:

    53 Foram assim cada um para o seu lar.

    8 Mas Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2 Ao amanhecer, porém, ele se apresentou novamente no templo e todo o povo começou a vir a ele, e ele se sentou e começou a ensiná-los. 3 Os escribas e os fariseus trouxeram então uma mulher que tinha sido pega cometendo adultério. Depois de a colocarem no meio deles, 4 disseram-lhe: “Instrutor, esta mulher foi pega cometendo adultério. 5 Na Lei, Moisés mandou apedrejar esse tipo de mulher. E você, o que você diz?” 6 Naturalmente, diziam isso para o porem à prova, a fim de terem um motivo para acusá-lo. Mas Jesus abaixou-se e começou a escrever no chão com o seu dedo. 7 Quando persistiram em perguntar-lhe, ele se levantou e lhes disse: “Quem de vocês não tiver pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela.” 8 E, abaixando-se novamente, continuou escrevendo no chão. 9 Mas os que ouviram isso foram saindo um por um, começando com os anciãos, e ele foi deixado só, com a mulher que estava no meio deles. 10 Jesus se levantou e disse a ela: “Mulher, onde eles estão? Ninguém a condenou?” 11 Ela disse: “Ninguém, senhor.” Jesus disse: “Eu também não a condeno. Vá; de agora em diante não pratique mais pecado.”


    Dicionário

    Ai

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Aldeia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pequena povoação menor que uma vila.
    Etnologia Povoação de indígenas; aldeamento: aldeia de índios.
    Religião Local de reunião onde, no candomblé de caboclo, pessoas se reúnem, especialmente para celebrações.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Conjunto de habitações das famílias dos soldados.
    Etimologia (origem da palavra aldeia). Do árabe ad-daya.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Aldeia Pequeno agrupamento de casas, geralmente construídas perto de uma cidade cercada de muralhas, onde seus moradores podiam se abrigar em tempo de guerra (Lv 25:31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Andar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
    Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
    Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
    Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
    Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
    Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
    Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
    Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
    Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
    Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
    Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
    verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
    Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
    verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
    substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
    O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
    Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
    Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.
    Fonte: Dicio

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Aonde

    Dicionário Comum
    advérbio Numa direção específica, num lugar conhecido: aonde você vai?
    Gramática Usa-se somente com verbos que expressam movimento, exceto quando acompanhados de preposição, neste caso utiliza-se: onde.
    interjeição Expressão de incerteza, de descrença: aquele ator morreu! Aonde!
    Etimologia (origem da palavra aonde). A + onde.
    Fonte: Priberam

    Aparência

    Dicionário de Sinônimos
    ar (ares), exterior, exterioridade, visos, mostra, aspeto, semblante. – Segundo Roq. – “a aparência é o efeito que produz a vista de uma coisa, e a ideia que nos resulta dela, pelo que é às vezes enganosa. Exterior é o que cada corpo mostra pela parte de fora: aplicado às pessoas, é o aspeto, maneiras, porte ou conduta que ela mostra exteriormente, e então se lhe chama exterioridade”. – O ar (ou os ares) com que uma pessoa se nos apresenta é o conjunto de tudo quanto da parte dessa pessoa nos impressiona à primeira vista: o semblante, os modos, os gestos, a voz, etc. – Visos quer dizer – aparência não clara, ou não definida: “o que ela diz tem visos de verdade” (tem aparências vagas, imprecisas de verdade): – Mostra, diz Lacerda, “é manifestação de uma coisa presente, da qual nos deixa ver apenas uma parte”. – Aspeto é a exterioridade que nos impressiona ao primeiro relance de olhos. – Semblante é o modo de ser da fisionomia humana: é, por assim dizer, o que quer que seja de acento espiritual que distingue uma fronte humana.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O que se mostra à primeira vista; exterioridade, aspecto: casa de bela aparência; é bom desconfiar das aparências.
    Aspecto exterior que se parece com; probabilidade, verossimilhança: o fato contradiz todas as aparências.
    O que se usa como disfarce; engano, ilusão: aparência de altruísmo.
    [Filosofia] Aquilo que percebemos, por oposição à realidade em si, que nos escapa.
    Etimologia (origem da palavra aparência). Do latim apparentia.ae.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

    Autor: Paul Gardner

    Belém

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Belém Literalmente, casa do pão. Segundo alguns autores, significaria “casa da deusa Lahama”. A Bíblia refere-se a duas cidades com esse nome: uma, situada a uns 15 km a oeste de Nazaré, a que se costuma denominar Belém de Zabulon (Js 19:15); a outra, a mais conhecida, situada em Judá. Esta se encontra a uns 7 km ao sul de Jerusalém e recebe também o nome de Éfrata. Era o povoado onde nasceu o rei Davi (1Sm 16:17-12) e se esperava que dela nasceria o messias (Mq 5:11ss.).

    Os evangelhos situam o nascimento de Jesus nessa cidade, relacionando tal circunstância com sua messianidade (Mt 2:1; Lc 2:4). Desde o século XIX, tem-se questionado a veracidade dessa notícia histórica; o certo é que não existem motivos de peso para negá-la e tampouco existem dados nas fontes de que dispomos que defendam, de maneira segura, um outro local para o nascimento de Jesus.

    f. Díez, Guía de Tierra Santa, Estella 21993; E. Hoade, Guide to the Holy Land, Jerusalém 1984.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Belém [Casa de Pão]


    1) Cidade de Judá, também chamada de Efrata, situada cerca de oito km a sudoeste de Jerusalém. Davi e Jesus nasceram ali (1Sm 17:12; Lc 2:4-7).


    2) Cidade do território de Zebulom, a noroeste de Nazaré (Js 19:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Casa do pão, ou lugar de comidal. Belém, que primitivamente se chamou Efrata, era uma das mais antigas cidades da Palestina (Gn 35:19). o seu nome atual é Beit-Lahm. Situada à distância de 10 quilômetros ao sul de Jerusalém, a cidade está em magnífica posição, pois que se acha numa eminência de 600 metros acima do nível do mar, cercando-a montes e fertilíssimos vales, perto da principal estrada que vai da cidade Santa a Hebrom (Rt 2 – Sl 65:12-13). Não tem água, a não ser a que guardam em cisternas, proveniente das chuvas, e a que vem das Fontes de Salomão por meio de um aqueduto. Nenhuma localidade da Palestina tem recordações mais interessantes. Todavia, não se compreende que esta povoação, terra natal de Davi e do ‘Filho de Davi’, sendo também teatro de numerosos e importantes acontecimentos, tenha permanecido na obscuridade durante a sua longa existência. o seu nome mais antigo de Efrata ocorre na história de Jacó. Raquel foi sepultada perto deste lugar. Salma, um neto de Calebe, é chamado o ‘pai dos belemitas’ em 1 Cr 2.51,54. Mais tarde esteve em estreita relação com o país de Moabe, continuando essa amizade até ao tempo de Saul (1 Sm 22.3,4). A vida de Rute familiariza-nos com o seu povo e a sua maneira de viver. Embora Davi tivesse nascido em Belém, a cidade não ganhou coisa alguma nesta conexão com o grande rei, que não edificou ali nenhum monumento, nem a pôs em estado superior às outras cidades do reino. Todavia, quando oprimido terrivelmente por adversários, o seu maior desejo foi beber um pouco de água do velho poço (2 Sm 23.15). Este lugar foi mais de uma vez fortificado. os filisteus tiveram lá uma guarnição (2 Sm 23.14), e mais tarde é Roboão considerado como tendo edificado Belém (2 Cr 11.6): isto quer dizer que Belém foi uma das cidades que ele fortificou para defender a sua posição em Jerusalém. Pelo livro de Ed 2:21 sabemos que cento e vinte e três homens de Belém voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ne 7:26). Não diferia esta estalagem materialmente das outras da Palestina, mas tornou-se notável por ser o ponto de partida de quem fazia a grande e penosa viagem para o Egito (Jr 41:17). Foi nesta estalagem, já fora das portas da obscura terra de Belém, que ocorreu o mais memorável acontecimento da história do mundo, em conformidade com a profecia de Miquéias 5:2. Nasceu o Salvador do mundo, não numa cidade, nem mesmo na hospedaria, mas no estábulo da estalagem. Foi daqui, também, que começou a fuga para o Egito, a fim de ser salva a vida do menino Jesus (Mt 2:1-15Lc 2:4-15Jo 7:42). A subsequente história de Belém, com uma ou duas exceções, é tão obscura como a passada. o imperador de Roma, Adriano, plantou um bosque idolátrico no sítio da natividade – mais tarde a imperatriz Helena edificou uma igreja no mesmo lugar, templo que ainda hoje ali está. Este templo acha-se circundado por três conventos, pertencentes às igrejas grega, romana e armênia. No século Si foi Belém conquistada aos turcos pelos cruzados, sendo estabelecida uma sede episcopal. 2. Cidade de Zebulom, mencionada somente em Js 19:15. Está à distância de nove quilômetros ao ocidente de Nazaré e chama-se Bet-Lahm, como a sua famosa homônima.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Bom

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Busca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de buscar, de procurar algo ou alguém; procura.
    Empenho para encontrar ou para descobrir alguma coisa.
    Pesquisa muito detalhada; investigação.
    Dedicação para alcançar, conseguir alguma coisa; tentativa.
    Indivíduo ou animal que procura e levanta a caça; buscante.
    interjeição Comando de voz dado ao cão para que ele persiga a caça.
    expressão Dar busca em. Percorrer algum lugar para procurar algo ou alguém.
    Etimologia (origem da palavra busca). Forma regressiva de buscar.
    Fonte: Priberam

    Buscar

    Dicionário de Sinônimos
    procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
    Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
    Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
    Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
    Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
    Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
    verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
    Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
    Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.
    Fonte: Priberam

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Chamada

    Dicionário Comum
    chamada s. f. 1. Ação de chamar; chamamento, chamado. 2. Prolação em voz alta do nome de diferentes pessoas, para verificar se estão presentes. 3. Mil. Antigo toque militar, com a finalidade de reunir as tropas. 4. Toque para reunir. 5. Tip. Sinal que o revisor põe nas provas para indicar a emenda a fazer. 6. Admoestação, censura, observação. 7. Pop. Puxão.
    Fonte: Priberam

    Chegada

    Dicionário Comum
    chegada s. f. 1. Ato ou efeito de chegar. 2. Termo do movimento de ida ou vinda.
    Fonte: Priberam

    Chegado

    Dicionário Comum
    adjetivo Próximo, contíguo.
    Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
    Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
    Fonte: Priberam

    Circuncisão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Retirada completa do prepúcio, da pele que protege a ponta, glande, do pênis, geralmente por razões religiosas ou por higiene; circuncisão masculina.
    Religião Cerimônia religiosa que, sendo tradicional em determinadas culturas ou povos, tem a finalidade de remover o prepúcio como sinal de inclusão.
    Religião A cerimônia em que se festeja a circuncisão de Jesus Cristo.
    Por Extensão Em algumas culturas consideradas primitivas, a supressão ou retirada do clitóris e dos pequenos lábios do órgão genital de mulheres jovens; circuncisão feminina.
    Etimologia (origem da palavra circuncisão). Do latim circuncisio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    do latim Circum, em redor, e Caedere, cortar. Cortar ao redor
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Esta cerimônia foi ordenada por Deus a Abraão e seus descendentes, como sinal do Pacto estabelecido entre o Senhor e o povo escolhido. o rito fazia parte da herança comum a hebreus, cananeus e outras nações da antigüidade, constituindo uma notável exceção os filisteus, que são expressamente designados como incircuncisos (em 1 Sm freqüentes vezes). Era condição necessária na nacionalidade judaica. Toda criança de sexo masculino devia receber a cincuncisão, quando chegasse ao oitavo dia do seu nascimento. igualmente os escravos, quer nascidos em casa ou comprados tinham de ser circuncidados. Nenhum estrangeiro podia comer o cordeiro na celebração da Páscoa, a não ser que todos os varões da sua família fossem circuncidados, tornando-se então, de fato, judeu (Êx 12:48). A obrigação de serem circuncidados os gentios que se convertiam ao Cristianismo foi uma questão que se levantou na igreja apostólica, dando causa a grandes inquietações. A paz da igreja de Antioquia foi perturbada pelos mestres judaizantes, que diziam aos gentios convertidos: ‘Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos’ (At 15:1) – mas os apóstolos e presbíteros decidiram, em Jerusalém, que os gentios estavam inteiramente livres de toda obrigação a respeito de qualquer rito judaico (At 15:22-29). A maneira de pensar do Apóstolo Paulo, neste assunto, pode ver-se em Gl 5:6Rm 3:30-4.9 a 12 – 1 Co 7.18,19 – Fp 3:2 – e também em At 16:3 e Gl 2:3. Todavia, o Cristianismo apoderou-se do significado espiritual da circuncisão. A qualificação de ‘incircunciso’ era, no Antigo Testamento, aplicada aos lábios, aos ouvidos e aos corações (Êx 6:12Jr 6:10 – e Lv 26:41). Declara-se, no Novo Testamento, que a verdadeira circuncisão é ‘do coração, no espírito, não segundo a letra’ (Rm 2:29). São os cristãos que pela sua fé constituem a circuncisão no sentido espiritual (Fp 3:3, cp com Gl 2:11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Circuncisão Cerimônia religiosa em que é cortada a pele, chamada prepúcio, que cobre a ponta do órgão sexual masculino. Os meninos israelitas eram circuncidados no oitavo dia após o seu nascimento. A circuncisão era sinal da ALIANÇA que Deus fez com o povo de Israel (Gn 17:9-14). No NT o termo às vezes é usado para designar os israelitas (Gl 2:8); (Cl 4:11);
    v. NTLH). Outras vezes significa a circuncisão espiritual, que resulta numa nova natureza, a qual é livre do poder das paixões carnais e obediente a Deus (Jr 4:4); (Rm 2:29); (Cl 2:11); (Fhp
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Circuncisão Remoção do excesso de prepúcio. Essa prática, conhecida em hebraico como “berit miláh” (aliança da circuncisão), é um dos mandamentos essenciais do judaísmo. Deve realizar-se no oitavo dia após o nascimento. Concluída a circuncisão, o menino recebia seu nome (ou nomes) hebraico. Os convertidos ao judaísmo deviam circuncidar-se e, em caso de já tê-lo feito, somente se lhes fazia brotar uma simbólica gota de sangue. Jesus foi circuncidado (Lc 1:21), mas o cristianismo posterior eximiu os convertidos desse rito e do cumprimento da Lei mosaica (At 15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Conhecido

    Dicionário Comum
    conhecido adj. 1. Que muitos conhece.M 2. De que se tem conhecimento; sabido. 3. Experimentado, versado. 4. Ilustre.
    Fonte: Priberam

    Conhecimento

    Dicionário Comum
    conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Cré

    Dicionário Comum
    cré | s. m.
    Será que queria dizer crê ou cré?

    cré
    (francês craie, do latim creta, -ae, giz, argila, greda)
    nome masculino

    1. Mineralogia Variedade de calcário, de cor esbranquiçada, amarelada ou acinzentada, que se desfaz facilmente; carbonato de cal amorfo. = GREDA BRANCA


    cré com cré, lé com lé
    Cada qual com os da sua igualha ou da mesma condição social ou moral; lé com lé, cré com cré.

    Fonte: Priberam

    Cumprido

    Dicionário Comum
    cumprido adj. Realizado, executado.
    Fonte: Priberam

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Daqui

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o advérbio aqui; a partir deste ponto; indica algo que se iniciará a partir o local em que está a pessoa que fala: esperamos que daqui a 10 anos a árvore esteja com 10 metros de altura.
    No lugar em que está a pessoa que fala; neste momento, ponto, situação, circunstância, local; desde lugar: daqui não se vê o mar.
    Etimologia (origem da palavra daqui). Preposição de + adv. aqui.
    Fonte: Priberam

    Davi

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Amado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Demonio

    Dicionário Bíblico
    cabeludo, cabrito, bode
    Fonte: Dicionário Adventista

    Demônio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Demônio Espírito imundo (Lc 9:1), muito astuto, que se opõe a Deus e ataca as pessoas com todo tipo de males (Mc 7:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade. Nas classes inferiores destacam-se Espíritos ainda profundamente propensos ao mal e comprazendo-se com o mal. A estes pode-se denominar demônios, pois são capazes de todos os malefícios aos ditos atribuídos. O Espiritismo não lhes dá tal nome por se prender ele à idéia de uma criação distinta do gênero humano, como seres de natureza essencialmente perversa, votados ao mal eternamente e incapazes de qualquer progresso para o bem. [...] Segundo o Espiritismo, os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que, colocados na base da escala, hão de nela graduar-se. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9, it• 20 e 21

    A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

    [...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 2

    [...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1

    Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

    Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Das origens

    Espírito obsessor.
    Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - A mulher cananéia

    [...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal.
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

    Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Para os antigos, divindade, gênio bom ou mau que presidia aos destinos de cada homem, cidade ou Estado.
    Para os modernos e os cristãos, anjo caído, diabo, espírito maligno, gênio do mal.
    Figurado Pessoa má, inquieta ou turbulenta.
    Etimologia (origem da palavra demônio). Do grego daimonion.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    demo, diabo (diacho), Satã, Satanás, Lúcifer, Lusbel, canhoto, Belzebu, mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cãotinhoso. – “Por todos estes nomes” – diz Roq., referindo-se aos vocábulos deste grupo (salvo diacho, demo, Satã e canhoto, e os que se seguem a Belzebu) “é conhecido o anjo mau, tentador das almas; cada um deles, porém, recorda circunstâncias particulares que importa conhecer. Diabo é palavra latina, diabolus, antes grega diabolos, que diz o mesmo que acusador, caluniador (de diaballô, “eu acuso, eu calunio, eu desacredito”). Com razão, pois, toma-se sempre esta palavra em mau sentido, como nome geral dos anjos maus arrojados do céu aos profundos abismos; os quais se ocupam continuamente em atormentar e perseguir a virtude, acusando-a, caluniando-a, e desacreditando-a quanto podem, e em incitar os homens ao vício, usando para isto de sua maligna astúcia e pérfida sagacidade. – Demônio é também palavra grega, daimon, que, antes do Cristianismo, significava divindade, gênio. Designa-se por ela o diabo, mas é mais decente, e algumas vezes se toma à boa parte, no estilo familiar. Os oradores cristãos se servem sempre dela ainda que seja traduzindo a palavra latina diabolus, como se pode ver em Vieira, nos “Sermões da primeira Dominga de Quaresma”. – Lúcifer, que diz o mesmo que ferens lucem, significa propriamente a estrela Vênus, quando aparece pela manhã; e translatamente, o primeiro dos anjos rebeldes, brilhante como a estrelad’alva, e, pelo seu pecado, descido como ela no ocaso e escurecido. Designa, pois, esta palavra particularmente o estado primitivo do príncipe dos demônios, e a circunstância que dele o fez decair. – Lusbel-(ou Luzbel) é corrupção vulgar da mesma palavra latina Lúcifer, mas só tem a significação translata desta. – Satanás ou Satã é termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Mateus se lê, cap. IV,
    v. 10: upage opeso mou, satana – ‘vade retro, satã’. Significa adversário, inimigo, e por antonomásia – o diabo. – Belzebu, antes Beelzebub, palavra que o nosso vulgo converteu em Brazabu, é igualmente termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Lucas, cap. XI,
    v. 15, se lê: En beelzeboul, archonti ton daimonion ekballeita daimona; – in Beelzebub, principe dœmonio- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 341 rum ejicit dœmonia. Na língua santa, Beelzebub significa idolum muscœ, ‘ídolo da mosca, deus-mosca’, ou ‘deus da mosca’; e assim se chamava o ídolo que adoravam os Acaronitos, porque o invocavam contra a praga das moscas; e supõe-se que tinha cabeça de mosca, ou de escaravelho. Os judeus chamavam, por escárnio e abominação, a Lúcifer Beel-zebub”. – Diacho é corrupção de diabo, na qual, por assim dizer, se atenuou a significação do original. – Canhoto é termo popular designativo do demônio; e sugere ideia dos intentos sinistros que tem sempre contra as almas o espírito mau. – Demo é forma familiar de demônio. – Mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cão-tinhoso – são outras tantas formas populares com que se designa o demônio.
    Fonte: Dicio

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Descendência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Relação de parentesco que se estabelece através da proveniência de um antepassado comum.
    Grupo de indivíduos que possuem, por filiação, esse mesmo antepassado (comum): a descendência da família real brasileira; tenho orgulho da minha descendência.
    Etimologia (origem da palavra descendência). Descend/er/ + ência.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dispersos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de disperso
    masc. pl. part. pass. de dispersar

    dis·per·so |é| |é|
    (latim dispersus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Espalhado.

    2. Disseminado.

    3. Destroçado.

    4. Posto em debandada.


    dis·per·sar -
    (disperso + -ar)
    verbo transitivo

    1. Proceder à dispersão de.

    2. Causar dispersão.

    3. Pôr em debandada.

    verbo intransitivo e pronominal

    4. Espalhar-se, ir cada qual para seu lado.

    5. Debandar.

    Fonte: Priberam

    Dissensão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dissensão DISCÓRDIA (Jo 7:43).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Falta de entendimento; divergência de opiniões entre duas ou mais pessoas.
    Condição de disputa, litígio, desavença: as dissensões entre pais e filhos estragam suas relações.
    Qualidade daquilo que diverge, discorda, depara.
    Divergência de opiniões, de interesses, de sentimentos: a separação foi causada por dissensões irreconciliáveis.
    Etimologia (origem da palavra dissensão). Do latim dissensione, "discordância, divergência".
    Fonte: Priberam

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Diz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Doutrina

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.
    Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
    [Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
    Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
    O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
    Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
    [Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
    Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doutrina
    1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42:4; Mc 1:22).


    2) Um desses ensinamentos (1Co 14:26; 2Jo 10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Ei

    Dicionário Comum
    interjeição Forma usada para chamar alguém: ei, você vem sempre aqui?
    [Regionalismo: Minas Gerais] Demonstra um cumprimento; olá: ei, tudo bem?
    Etimologia (origem da palavra ei). De origem expressiva; por influência da pronúncia.
    pronome Antigo Antiga forma do pronome pessoal eu.
    Etimologia (origem da palavra ei). De origem obsoleta.
    Fonte: Priberam

    Engana

    Dicionário Comum
    masc. sing. de enganir
    3ª pess. sing. pres. ind. de enganar
    2ª pess. sing. imp. de enganar

    en·ga·nir
    (origem obscura)
    verbo intransitivo

    Tolher-se ou encolher-se com frio.


    en·ga·nar -
    verbo intransitivo

    1. Empregar enganos.

    verbo transitivo

    2. Iludir, lograr, induzir em erro.

    3. Seduzir.

    4. Pregar uma peça (por brincadeira).

    5. Adormecer.

    verbo pronominal

    6. Cometer erro involuntário.

    7. Errar.

    8. Não acertar.

    9. Iludir-se.

    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Escritura

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escritura
    1) ESCRITA (Ex 32:16).


    2) Documento de registro de um contrato (Jr 32:10, RA).


    3) Aquilo que está escrito (Dn 5:8).


    4) Parte do texto inspirado (Mc 12:10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    escritura s. f. 1. Caligrafia. 2. Documento autêntico, feito por oficial público, especialmente título de propriedade imóvel. S. f. pl. Conjunto dos livros do Antigo e do Novo Testamento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A Escritura é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade, sempre relativa aos tempos e as necessidades de cada época e dada sempre na medida do que o homem pode suportar e compreender, debaixo do véu que a cobre e que se vai rasgando à proporção que o Espírito se eleva.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Lê-se esta palavra uma vez somente no A.T. (Dn 10:21). No N.T. usa-se o plural, geralmente referindo-se aos escritos do A.T. (Mt 21:42Mc 12:24Jo 5:39At 17:11, etc.) – o singular é usualmente empregado, tratando-se no contexto de uma passagem particular (Mc 12:10Jo 7:38, etc.)(*veja Cânon das Santas Escrituras, Novo Testamento, Apócrifos (Livros), e Antigo Testamento.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escritura Nos evangelhos, com essa expressão fa-Zse referência tanto a algumas passagens do Antigo Testamento, segundo o cânon judaico (Mt 21:42; 22,29; Mc 12:10; Lc 4:21; Jo 2:22), como ao Antigo Testamento em sua totalidade (Mt 26:54; Lc 24:32.45; Jo 5:39). A mesma expressão alude também às profecias relacionadas com o messias e cumpridas em Jesus (Lc 16:16; 24,25ss.). É este que proporciona o cumprimento e interpretação profundos da Escritura (Mt 5:18; Jo 10:35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Exâmina

    Dicionário Comum
    examina | s. f.
    3ª pess. sing. pres. ind. de examinar
    2ª pess. sing. imp. de examinar

    e·xa·mi·na |z| |z|
    nome feminino

    Exame e ensino de doutrina (como preparatório para a confissão).


    e·xa·mi·nar |z| |z|
    (latim examino, -are, formar enxame, enxamear, pesar, ponderar, considerar)
    nome masculino

    1. Considerar atentamente e nos mais pequenos pormenores.

    2. Proceder ao exame de.

    3. Interrogar (o examinado).

    4. Provar, ver (a qualidade).

    5. Observar.

    verbo pronominal

    6. Fazer exame de consciência.

    7. Observar-se com atenção.

    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Airã (Nm 26:38).

    Autor: Paul Gardner

    Faca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fala

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
    Alocução, discurso.
    Voz, palavra, frase.
    Expressão, comunicação, significado.
    Modo de falar, tom, estilo.
    Idioma, dialeto, jargão.
    Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
    Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).
    Fonte: Priberam

    Falo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Forma de representação do órgão reprodutor masculino como símbolo de fertilidade.
    [Anatomia] Esse órgão; o pênis.
    [Anatomia] Órgão embrionário que dá origem ao pênis e ao clítoris, ainda não diferenciado sexualmente.
    Etimologia (origem da palavra falo). Do grego phallós.oû, pelo latim phallus.i.
    Fonte: Priberam

    Fara

    Dicionário Bíblico
    hebraico: ramos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fariseus

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Faz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
    2ª pess. sing. imp. de fazer

    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

    Fonte: Priberam

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Feito

    Dicionário Comum
    adjetivo Realizado, consumado; constituído.
    Adulto: homem feito.
    conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
    locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Festa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Solenidade, cerimônia em comemoração de qualquer fato ou data.
    Figurado Expressão de alegria; júbilo: sua chegada foi uma festa!
    Conjunto de pessoas que se reúne por diversão, geralmente num lugar específico com música, comida, bebida etc.
    Figurado Expressão de contentamento (alegria, felicidade) que um animal de estimação demonstra ao ver seu dono.
    substantivo feminino plural Brinde, presente (por ocasião do Natal).
    expressão Fazer festas. Procurar agradar; fazer carinho em: fazer festas ao cão.
    Etimologia (origem da palavra festa). Do latim festa, plural de festum, dia de festa.
    Fonte: Priberam

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Galiléia

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Glória

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Gregos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de grego

    gre·go |ê| |ê|
    (latim graecus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Relativo à Grécia ou o seu natural, habitante ou cidadão. = HELENO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Relativo à Grécia antiga. = HELENO

    3. Figurado Atrapalhado.

    nome masculino

    4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-europeia falada na Grécia.

    5. Membro da Igreja Ortodoxa grega.

    6. [Informal, Figurado] Coisa obscura, difícil de compreender ou sobre a qual não se sabe nada.


    agradar a gregos e troianos
    Achar um termo de conciliação para agradar a todos.

    gregos e troianos
    Conjunto dos que têm partidos ou opiniões contrários.

    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Homem

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Hora

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55:17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7:19) – mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13:35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período’ (Mt 20:1-10Jo 11:9At 23:23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3:6-15 – 4.33 – Mt 8:13 – 10.19). A freqüente frase ‘na mesma hora’ significa ‘imediatamente’ (Dn 5:5At 16:18).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo 5:35).

    2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt 8:13; 9,22; Jo 4:21-23). Em sentido paradigmático, refere-se ao sacrifício de Jesus (Mt 26:45; Mc 14:35.41; Jo 2:4; 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1;17,1) ou à consumação da história por suas mãos (Mt 24:36.44.50; 25,13; Jo 5:25.28).

    3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt 20:1; Lc 24:1; Jo 8:2); a terceira, às 9h (Mt 20:3; Mc 15:25); a sexta, às 12h (Mt 20:5; 27,45; Mc 15:33; Lc 23:44; Jo 4:6; 19,14); a nona, às 15h (Mt 27:46). Nos evangelhos, também se faz referência à sétima hora (
    - 13h) (Jo 4:52); à décima (
    - 18h) (Jo 1:39) e à undécima (
    - 17h) (Mt 20:9).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Injustiça

    Dicionário Comum
    injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Injustiça
    1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

    2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ir

    Dicionário Bíblico
    Vigilante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.

    Autor: Paul Gardner

    Ira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


    2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

    Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


    2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Irã

    Dicionário Bíblico
    Cidadão
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).

    Autor: Paul Gardner

    Jerusalém

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Judeia

    Dicionário Bíblico
    latim: terra dos judeus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Judeus

    Dicionário Comum
    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Judéia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Justiça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Lei

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Letras

    Dicionário Comum
    letra | s. f. | s. f. pl.
    2ª pess. sing. pres. ind. de letrar

    le·tra |ê| |ê|
    (latim littera, -ae)
    nome feminino

    1. Carácter escrito, impresso ou gravado do alfabeto.

    2. Forma que se dá à letra escrita.

    3. Som representativo de uma letra.

    4. O que está escrito; texto; sentido.

    5. Tipo de caracteres de imprensa.

    6. Poesia que acompanha música.

    7. Parte literária de uma ópera.

    8. Emblema, divisa, mote.

    9. Letreiro, inscrição.

    10. Documento representativo de dinheiro. (Também se diz letra de câmbio.)


    letras
    nome feminino plural

    11. Literatura.

    12. Carreira ou profissão literária.

    13. Epístola, diploma.


    à letra
    Literalmente.

    de letra
    [Futebol] Que é feito passando a perna por trás do pé de apoio (ex.: golo de letra; passe de letra; remate de letra).

    letra corrida
    Letra fluente, traçada com firmeza e rapidamente.

    letra de mão
    Letra manuscrita.

    letra de médico
    Caligrafia de leitura difícil ou impossível.

    letra de molde
    Letra impressa.

    letra dominical
    Letra que, no calendário eclesiástico, designa o domingo.

    letra redonda
    Letra de molde; letra de imprensa.

    letras humanas
    Designação dada especialmente à gramática, à poesia e à literatura. = BELAS-LETRAS, HUMANIDADES

    primeiras letras
    Ensino primário elementar.

    sagradas letras
    Escritura Sagrada.

    tirar de letra
    [Brasil, Informal] Fazer algo facilmente.


    le·trar -
    (letra + -ar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Tornar(-se) letrado, culto.

    2. [Música] Compor letra para uma música.

    Fonte: Priberam

    Maldita

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é alvo de alguma maldição; amaldiçoada.
    Excessivamente má; ruim, desagradável: minha chefe era uma mulher maldita que só me fazia mal.
    Que traz consigo infelicidade; infeliz: doença maldita.
    substantivo feminino Algo ou alguém amaldiçoada, infeliz, ruim; malvada.
    [Medicina] Doença de pele que não se cura facilmente, que persiste.
    [Medicina] Infecção de pele e dos tecidos que, geralmente na nuca e nas costas, apresenta muitas feridas expostas; carbúnculo.
    Etimologia (origem da palavra maldita). Feminino de maldito, do latim maledictus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Mas

    Dicionário Comum
    conjunção Contudo, todavia; indica oposição ou restrição de ideias: quero comprar o apartamento, mas não tenho dinheiro.
    Retoma a verdade sobre: não disse, mas preferia ter dito.
    Coloca algo em perspectiva: era analfabeto, mas nunca ignorante.
    Após "sim" ou "não", indica que algo deve ser acrescentado: confiança, sim, mas com restrições.
    Indica alteração de assunto: o Brasil é o país do futebol, mas precisamos falar de política.
    Indica a resposta dada por alguém, para demonstrar oposição ou descontentamento: -- muito obrigada, mas preciso ir embora.
    Diferencia coisas semelhantes: os dois adoram futebol, mas um por influência e o outro por convicção.
    Após declarar desculpas, indica que alguma coisa ainda deve ser dita: desculpe a sinceridade, mas este seu vestido é horrível!
    Expressa um ponto de vista que tende a causar surpresa: posso ser considerado louco, mas acredito em políticos honestos.
    Evidência uma surpresa ou admiração.
    Explica uma circunstância anterior: não me disse olá, mas provavelmente não me viu.
    advérbio Utiliza-se para confirmar e enfatizar aquilo que se acabou de dizer: a derrota fez com que ela ficasse triste, mas muito triste.
    Etimologia (origem da palavra mas). Do latim magis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    porém. – Destas duas conjunções, que tão raramente se distinguem, trataram Roq. e Lac. “Confundem-se muitas vezes – escreve o primeiro – estas duas conjunções, sendo que se devem distinguir. – Mas é conjunção distintiva e adversativa, que acompanha a adição de alguma circunstância, que se opõe mais ou menos à proposição já enunciada; é muito a propósito nos incisos”. Eis aqui alguns exemplos de seu uso: “Catarina, não só disputa, mas define; não só argumenta, mas conclui; não só impugna, mas vence... Duros como as pedras, mas não convencidos”. (Vieira, III, 267, 282.) – Porém é conjunção restritiva, que se contrapõe de um membro da oração a outro, moderando-o, ou destruindo-o; é muito a propósito nos períodos. “Deus na lei da graça derrogou esta circunstância de rigor; porém na lei natural, tão fora esteve de variar que”... “Se deixamos de amar o amigo ausente, não é culpa sua, é injustiça nossa; porém se foi ingrato, não só ficou indigno do mais tíbio amor, mas merecedor de todo ódio”. (Vieira, III, 321, 372.) Exemplos das duas conjunções numa mesma oração: “Que cada um se descesse das opiniões que tinha estudado, muito foi; mas não foi tanto; porém que todos, em um ato tão público, não duvidassem de confessar estes mesmos erros... aqui para a admiração... A algum que não lha acrescente, poderá ser, mas um só; porém a quem lhe recebe, ou a sua (fazenda) ou a dos seus vassalos, não é justo, nem rei, quem tal consente”. (III, 281, 344.) – Porém usa-se também, como o vero e o autem dos latinos, depois de uma palavra. “Não se diz, porém, nem se sabe, quem fossem os autores. Haverá, porém, algum político tão especulativo...” (III, 338, 340.) – “Mas não se diz nunca em casos semelhantes, pois sempre começa o membro ou inciso da oração”. Lac. resume perfeitamente o que disse Roq. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 437
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    hebraico: tirado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    conjunção Contudo, todavia; indica oposição ou restrição de ideias: quero comprar o apartamento, mas não tenho dinheiro.
    Retoma a verdade sobre: não disse, mas preferia ter dito.
    Coloca algo em perspectiva: era analfabeto, mas nunca ignorante.
    Após "sim" ou "não", indica que algo deve ser acrescentado: confiança, sim, mas com restrições.
    Indica alteração de assunto: o Brasil é o país do futebol, mas precisamos falar de política.
    Indica a resposta dada por alguém, para demonstrar oposição ou descontentamento: -- muito obrigada, mas preciso ir embora.
    Diferencia coisas semelhantes: os dois adoram futebol, mas um por influência e o outro por convicção.
    Após declarar desculpas, indica que alguma coisa ainda deve ser dita: desculpe a sinceridade, mas este seu vestido é horrível!
    Expressa um ponto de vista que tende a causar surpresa: posso ser considerado louco, mas acredito em políticos honestos.
    Evidência uma surpresa ou admiração.
    Explica uma circunstância anterior: não me disse olá, mas provavelmente não me viu.
    advérbio Utiliza-se para confirmar e enfatizar aquilo que se acabou de dizer: a derrota fez com que ela ficasse triste, mas muito triste.
    Etimologia (origem da palavra mas). Do latim magis.
    Fonte: Priberam

    Mata

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
    Fonte: Priberam

    Matar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Matã

    Dicionário Bíblico
    dádiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “presente”).


    1. Sacerdote de Baal, em Judá, no tempo de Jeoiada. Após o paganismo praticado pela rainha Atalia, o sumo sacerdote [Jeoiada] iniciou a restauração do culto ao Senhor. Orientou o príncipe Joás nos caminhos do Senhor e o colocou no trono de Judá. Liderou os judeus na renovação da aliança com Deus. Como resultado, destruíram o templo de Baal e assassinaram Matã (2Rs 11:18-2Cr 23:17). No reinado de Joás, iniciou-se uma reforma no Templo (2Rs 12).


    2. Pai de Sefatias, um dos oficiais, durante o reinado de Zedequias, que rejeitaram as palavras de Jeremias de que os caldeus invadiriam e destruiriam Judá e Jerusalém, mediante a alegação de que tal mensagem desencorajaria os soldados (Jr 38:1).


    3. Um dos ancestrais de Cristo, mencionado na genealogia apresentada por Mateus (Mt 1:15). Foi avô de José, marido de Maria. Listado também em Lucas 3:24.


    4. Ancestral de Cristo, listado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão. Era filho de Levi e pai de Jorim (Lc 3:29).

    Autor: Paul Gardner

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Medo

    Dicionário da FEB
    O medo, que é uma construção mental do intelecto, apresenta-se com todo o séquito de imagens cultivadas largamente e jamais enfrentadas, que se transformam em mecanismos tormentosos de pavor, sem favorecerem as energias capazes de superá-lo. Sendo resultado da ignorância da realidade, consome valiosos recursos de forças emocionais que poderiam ser canalizadas para o equilíbrio e a coragem, facultando melhor compreensão da oportunidade de desenvolvimento do ser integral. Vivenciado emocionalmente, somente quando desestruturado através da reflexão e da meditação profunda dilui-se, cedendo lugar a um estado de paz interior, que estimula ao contínuo avanço e busca de experiências iluminativas. Toda a corte que o segue, formando os estados de terror decorrentes das perdas: do trabalho, do afeto, da família, da saúde, do dinheiro, da traição e da morte, desfaz-se como neblina ante o sol da realidade espiritual que se é, em detrimento da aparência orgânica em que se encontra. Somente através de uma análise bem direcionada é que se pode compreender que o medo não tem sentido, mas exerce terrível pressão sobre o indivíduo, conduzindo-o, em determinadas situações, a estados paroxísticos e alucinantes. Tem-se medo pelo que se ignora, especialmente se a tradição o envolveu nos mitos que remanescem no inconsciente, tomando forma de fantasma destruidor, sempre em busca de mais recentes vítimas para devorá-las. A sua psicologia aturde a organização fisiológica, que dispara hormônios e neuropeptídeos na corrente sangüínea, invadindo todo o corpo que lhe cede à presença transformadora. O medo desencadeia a violência que jaz adormecida como herança animal, aguardando o ensejo de desvelar-se e agredir, mesmo que gerando mecanismos autodestrutivos também naquele que se faz rebelde ou agressor. Criado pelo intelecto, sim, porquanto a criança, que ainda não foi intimidada, não havendo construído imagens mentais afligentes, não tem medo. Quando os adultos lhe apresentam as idéias afligentes, desenhando-lhe nos painéis mentais os clichês que caracterizam o medo, ei-lo que se lhe instala. Pode-se considerar esse sentimento como fundamental, no que concerne a impedir o desenvolvimento espiritual do ser, porquanto é diluente de muitos valores que estimulam o crescimento interior.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O medo é verdugo impiedoso dos que lhe caem nas mãos. Produz vibrações especiais que geram sintonia com outras faixas na mesma dimensão de onda, produzindo o intercâmbio infeliz de forças deprimentes, congestionantes. À semelhança do ódio, aniquila os que o cultivam, desorganizando-os de dentro para fora. Alçapão traiçoeiro, abre-se, desvelando o fundo poço do desespero, que retém demoradamente as vítimas que colhe...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] é inimigo traiçoeiro e forte: esmaga os poderosos e enfurece os fracos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 5

    M [...] O medo é algoz impenitente que destrói, seguro de si, estilhaçando tudo, tudo transformando em maior razão de pavor: pequenos ruídos semelham trovões, o cicio do vento parece voz de fantasma, a própria respiração soa como estertor de gigante, prestes a desferir golpe fatal. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7

    O medo é agente de males diversos, que dizimam vidas e deformam caracteres, alucinando uns, neurotizando outros, gerando insegurança e timidez ou levando a atos de violência irracional. Originário no Espírito enfermo, pode ser examinado como decorrência de três causas fundamentais: a
    Referencia:

    conflitos herdados da existência passada, quando os atos reprováveis e criminosos desencadearam sentimentos de culpa e arrependimento que não se consubstanciaram em ações reparadoras; b
    Referencia:

    sofrimentos vigorosos que foram vivenciados no além-túmulo, quando as vítimas que ressurgiam da morte açodaram as consciências culpadas, levando-as a martírios inomináveis, ou quando se arrojaram contra quem as infelicitou, em cobranças implacáveis; c
    Referencia:

    desequilíbrio da educação na infância atual, com o desrespeito dos genitores e familiares pela personalidade em formação, criando fantasmas e fomentando o temor, em virtude da indiferença pessoal no trato doméstico ou da agressividade adotada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Medo e responsabilidade

    [...] é um adversário terrível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    [...] é tão contagioso como qualquer moléstia de perigosa propagação. Classificamos o medo como dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças mais profundas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 42

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; aquilo que provoca essa consciência.
    Sentimento de ansiedade sem razão fundamentada; receio: medo de tomar manga com leite.
    Grande inquietação em relação a alguma desagradável, a possibilidade de um insucesso etc.; temor: tinha medo de perder o emprego.
    Por Extensão Comportamento repleto de covardia: correu por medo de apanhar.
    Etimologia (origem da palavra medo). Do latim metus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Medo Habitante da MÉDIA (Et 1:19); (Is 13:17); (At 2:9). (Pronuncia-se médo.)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Moisés

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Motivo

    Dicionário Comum
    motivo adj. 1. Que move ou serve para mover. 2. Que é princípio ou origem de alguma coisa. S. .M 1. Causa, razão. 2. Escopo. 3. Psicol. Fator de impulsão e direção do comportamento animal ou humano. 4. Mús. Pequena frase musical que constitui o tema de uma composição.
    Fonte: Priberam

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Murmuração

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de murmurar (sussurrar); murmúrio.
    Conversa entre muitas pessoas sobre alguma coisa sem importância; mexerico ou boato.
    Rumor de teor maledicente; falatório em que há depreciação.
    Etimologia (origem da palavra murmuração). Do latim murmuratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Nicodemos

    Quem é quem na Bíblia?

    (“conquistador do povo”). Mencionado somente no evangelho de João, Nicodemos era fariseu e membro do concílio de líderes judaicos (Jo 3:1). Seu encontro com Jesus é registrado detalhadamente em João 3. Claramente interessado no que ouvira a respeito de Cristo, Nicodemos resolveu procurá-lo para conversar a sós com Ele e foi ao seu encontro em segredo durante a noite — provavelmente, para evitar os comentários dos colegas. Começou a conversa com uma demonstração de grande respeito e consideração por Jesus, cujos milagres comprovavam seus ensinos, reconhecendo-o como procedente da parte de Deus (v. 2). Cristo respondeu que os que desejavam “ver o reino de Deus” precisavam “nascer de novo” (ou nascer “do alto”). Nicodemos interpretou a mensagem literalmente e não conseguiu entender como se processa um segundo nascimento. Jesus então lhe explicou sobre a necessidade da operação do Espírito Santo na vida do indivíduo que deseja ver o reino de Deus. Essas palavras contrastariam com a crença judaica de que o nascimento físico era de grande importância — o fato de ser descendente de Abraão. Nicodemos estava perplexo pelas coisas que ouvia e Jesus destacou, ironicamente, que ele, apesar de ser líder em Israel, não era capaz de entender aqueles ensinamentos. A verdadeira pedra de tropeço para ele não viria pelas coisas que são entendidas (“coisas terrenas”), mas sim pelas “coisas espirituais”. Quão difícil seria para Nicodemos crer no Filho de Deus, em sua crucificação e sua morte! (Jo 3:13-14).

    O texto não esclarece se Nicodemos creu em Cristo, embora posteriormente o tenha defendido. Quando alguns dos fariseus procuravam um meio para condenar Jesus, ele perguntou: “Condena a nossa lei alguém sem primeiro ouvi-lo para descobrir o que faz?” (Jo 7:50-51). Após a morte de Cristo, Nicodemos uniu-se a José de Arimatéia e ajudou a tirar o corpo do Filho de Deus da cruz e colocá-lo no sepulcro. Providenciou perfumes caros, como indicação de que era um homem rico (19:39). Esta última referência talvez indique que ele se tenha tornado secretamente um crente em Jesus. Como Nicodemos, que foi ao encontro de Cristo protegido pela noite (v. 39), José de Arimatéia era “discípulo de Jesus, mas em oculto, por temer os judeus” (19:38). Talvez os dois se identificassem na fé e no medo dos judeus.

    João usa o encontro de Nicodemos com Jesus para desenvolver outros temas importantíssimos sobre o Filho de Deus. Primeiro, existe a questão do relacionamento dos judeus com Cristo. São vistos como pessoas que não entenderam qual era realmente a mensagem de Jesus ou quem Ele realmente era. Segundo, a imagem do novo nascimento em João 3 é apenas uma das várias instâncias no evangelho em que as pessoas não entendem as palavras de Cristo, a fim de interpretar literalmente o que Ele tencionava que fosse tomado num nível espiritual mais profundo. Em João 4, a mulher samaritana primeiro interpretou literalmente a promessa de Cristo de proporcionar uma água que acabaria definitivamente com a sede dela. Em João 6, as pessoas procuraram um pão literal, quando Jesus oferecia um que acabaria definitivamente com a fome espiritual. Em todos os casos Cristo referia-se à necessidade essencial de uma operação do Espírito Santo na vida de cada um deles (Jo 3:5-8; Jo 4:23-24; Jo 6:63; Jo 7:37-39; etc.). Terceiro, João demonstra ser essencial “crer” em Jesus, e muitos não creram; por isso, não verão o reino de Deus nem herdarão a vida eterna. Os temas da vida eterna e da fé são claramente destacados nesta passagem (3:12-15).

    Provavelmente é algo significativo para João que Nicodemos, o qual procurou Jesus na calada da noite, veio também em trevas de entendimento. A ênfase sobre Jesus como “luz” nos versículos seguintes e o contraste com os que amam a escuridão é explícita (3:19). João, porém, mostra como as trevas espirituais podem ser remediadas — por meio da fé em Cristo, a luz que veio ao mundo (Jo 3:16-21; Jo 1:6-9; Jo 8:12; Jo 9:5). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nicodemos [Vitorioso Sobre O Povo ? Sangue Inocente ?] - FARISEU, membro do SINÉDRIO, que procurou Jesus à noite e, depois, o defendeu diante do Sinédrio (Jo 3:7-32-52). Ele contribuiu com as ESPECIARIAS para o embalsamamento do corpo de Jesus (Jo 19:39-42).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Nicodemos Fariseu e membro do Sinédrio. Após uma entrevista secreta com Jesus (Jo 3:1ss.), defendeu-o diante das pretensões de se acabar com ele (Jo 7:50-51). Depois que Jesus morreu, junto com José de Arimatéia, Nicodemos cuidou do seu sepultamento (Jo 19:39). Relacionam-se com ele — mas sem fundamento histórico — as Acta Pilati do séc. IV e o Evangelho de Nicodemos (séc. IX).

    Identificável com o Naqdemón das fontes rabínicas, sabe-se que uma de suas filhas sofreu extrema necessidade durante a guerra judaica de 66 d.C.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Fariseu, membro do Sinédrio (Jo 3:1), e que foi primeiramente um discípulo oculto do Senhor. Defendeu depois Jesus contra os principais sacerdotes e fariseus (Jo 7:50-51) – por fim, declarou-se crente, quando foi com José de Arimatéia prestar as derradeiras homenagens ao corpo de Cristo, que eles desceram da Cruz e puseram no sepulcro (Jo 19:39-40).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Nunca

    Dicionário Comum
    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obra

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Obras

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Oculto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se consegue ocultar; escondido, secreto.
    Que não se conhece nem se tem conhecimento sobre; desconhecido: territórios ocultos.
    Envolto em mistério; misterioso: práticas ocultas.
    Que não se mostra nem se revela; escondido.
    expressão Ciências ocultas. Ciência cujo conhecimento e prática são envoltos em mistério (a alquimia, a magia, a astrologia, a cabala, a nicromancia etc.).
    Etimologia (origem da palavra oculto). Do latim occultus.a.um, do latim occulare, "esconder".
    Fonte: Priberam

    Odiar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Querer mal a alguém; ter ódio ou raiva por; detestar, abominar.
    Sentir aversão ou repulsa a; desprezar, aborrecer profundamente.
    Fonte: Priberam

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Palavra

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    País

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Porventura

    Dicionário Comum
    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
    Fonte: Priberam

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Principais

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de principal

    prin·ci·pal
    (latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

    2. Fundamental, essencial.

    3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

    nome masculino

    4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

    5. O que há de mais considerável, de mais importante.

    6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

    7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


    oração principal
    Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

    Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

    Fonte: Priberam

    Procura

    Dicionário Comum
    procura s. f. 1. Ato de procurar. 2. Econ. polít. Conjunto das produções ou dos serviços que se pedem no comércio ou na indústria.
    Fonte: Priberam

    Profeta

    Dicionário Bíblico
    Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

    O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

    Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

    Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

    ====================

    O PROFETA

    O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

    =====================

    OS PROFETAS

    Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

    Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

    O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

    O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

    Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

    L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pronto

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronto adj. 1. Imediato, instantâneo. 2. Que age sem demora; rápido. 3. Que não tarda; repentino, ligeiro, ágil. 4. Preparado para agir sem demora. 5. Ativo, diligente, expedito. 6. Acabado, concluído, terminado. 7. Mil. Desimpedido. 8. Pop. Sem dinheiro; muito pobre. Adv. Com prontidão, prontamente. Interj. Palavra de resposta a uma chamada nominal, para indicar que se está presente. De p.: prontamente.
    Fonte: Priberam

    Própria

    Dicionário Comum
    adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
    A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Que pode ser utilizado para determinado propósito.
    Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
    Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    V. ALFABETO HEBRAICO 17.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Receber

    Dicionário Comum
    receber
    v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Aceitar o que é oferecido ou enviado: receber um presente, uma correspondência de alguém.
    Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
    Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
    verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
    [Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
    Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
    Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
    Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
    Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
    Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
    Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
    verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
    expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
    Religião Receber batismo. Batizar-se.
    Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
    Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
    Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.
    Fonte: Priberam

    Respeito

    Dicionário da FEB
    Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90

    Fonte: febnet.org.br

    Reta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Traço cuja direção é única e direta, sem obstáculos, curvas, ângulos.
    Numa estrada ou pista, o trecho direto e reto, sem curvas.
    Geometria. A menor distância observada entre dois pontos.
    Reta final. A parte final de uma competição: o piloto estava na reta final da pista.
    Reta final. O fim; a parte em que algo termina: as obras estão na reta final.
    Etimologia (origem da palavra reta). Feminino de reto.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    reta s. f. 1. Geo.M Linha que estabelece a mais curta distância entre dois pontos; linha reta. 2. Traço direto. 3. Lanço de estrada retilíneo.
    Fonte: Priberam

    Rios

    Dicionário Comum
    masc. pl. de rio

    ri·o
    (latim vulgar rius, do latim rivus, -i)
    nome masculino

    1. Grande curso de água natural, quase sempre oriunda das montanhas, que recebe no trajecto águas de regatos e ribeiros, e desagua em outro curso de água, num lago ou no mar.

    2. Figurado Aquilo que corre como um rio ou a ele se assemelha.

    3. Grande quantidade de líquido.

    4. Grande quantidade de qualquer coisa.


    rio de enxurrada
    Que só leva água quando chove.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de rio

    ri·o
    (latim vulgar rius, do latim rivus, -i)
    nome masculino

    1. Grande curso de água natural, quase sempre oriunda das montanhas, que recebe no trajecto águas de regatos e ribeiros, e desagua em outro curso de água, num lago ou no mar.

    2. Figurado Aquilo que corre como um rio ou a ele se assemelha.

    3. Grande quantidade de líquido.

    4. Grande quantidade de qualquer coisa.


    rio de enxurrada
    Que só leva água quando chove.

    Fonte: Priberam

    Sabe

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
    Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
    Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
    Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
    Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.
    Fonte: Priberam

    Saberá

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Sai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).

    Autor: Paul Gardner

    Santo

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Sede

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sinais

    Dicionário Comum
    sinal | s. m. | s. m. pl.

    si·nal
    (latim tardio *signalis, -e, que serve de sinal, de signum, -i, sinal)
    nome masculino

    1. Coisa que chama outra à memória, que a recorda, que a faz lembrar.

    2. Indício, vestígio, rastro, traço.

    3. Qualquer das feições do rosto.

    4. Gesto convencionado para servir de advertência.

    5. Manifestação exterior do que se pensa, do que se quer.

    6. Rótulo, letreiro, etiqueta.

    7. Marca de roupa.

    8. Ferrete.

    9. Marca distintiva.

    10. Firma (principalmente a de tabelião).

    11. O que serve para representar.

    12. Mancha na pele.

    13. Presságio.

    14. Anúncio, aviso.

    15. Traço ou conjunto de traços que têm um sentido convencional.

    16. Placa ou dispositivo usado para regular ou orientar a circulação de veículos e de peões (ex.: sinal de trânsito; sinal luminoso).

    17. Dispositivo provido de sinalização luminosa, automática, que serve para regular o tráfego nas ruas das cidades e nas estradas. = SEMÁFORO

    18. O que revela causa oculta ou ainda não declarada.

    19. Penhor, arras.

    20. Dinheiro ou valores que o comprador dá ao vendedor, para segurança do contrato.

    21. [Marinha] Combinações de bandeiras com que os navios se comunicam entre si ou com a terra.


    sinais
    nome masculino plural

    22. Dobre de sinos por finados.

    23. Antigo Pedacinhos de tafetá preto que as senhoras colavam no rosto para enfeite.


    sinal da cruz
    Gesto feito com a mão direita, tocando a testa, o peito, o ombro esquerdo e o direito ou com o polegar direito, fazendo uma pequena cruz na testa, na boca e no peito.

    sinal de diferente
    [Matemática] Símbolo matemático (≠) que significa "diferente de".

    sinal de igual
    [Matemática] Símbolo matemático (=) que significa "igual a".

    sinal de impedido
    Sinal sonoro que indica que o telefone está ocupado.

    sinal de vídeo
    Sinal que contém os elementos que servem para a transmissão de uma imagem.

    sinal verde
    Autorização para fazer algo. = LUZ VERDE

    Fonte: Priberam

    Subido

    Dicionário Comum
    adjetivo Alto, elevado, eminente.
    Sublime.
    Excessivo, imenso: subida honra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    subido adj. 1. Alto, elevado. 2. Eminente, sublime. 3. De preço elevado; caro. 4. Precioso.
    Fonte: Priberam

    Sábado

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    São

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tabernáculos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tabernáculos Ver Festas.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Templo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tempo

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Tens

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Vem

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Venha

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Ventre

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ventre Barriga (Sl 22:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    Do latim Venter. Abdome.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do corpo em que estão alojados o estômago, o intestino, o fígado, o pâncreas, a bexiga etc.; abdome, barriga.
    O útero: ventre materno.
    Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
    [Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
    [Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
    Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
    Soltura de ventre, diarreia.
    Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.
    Fonte: Priberam

    Veras

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural A realidade; as coisas que são reais, verdadeiras.
    Com todas as veras. De maneira sincera; com a toda a verdade possível: falou com todas as veras.
    locução adverbial Às veras. Verdadeiramente; com muita sinceridade: seu argumento foi colocado às veras.
    Etimologia (origem da palavra veras). Feminino plural de veros.
    Fonte: Priberam

    Verdadeiro

    Dicionário Comum
    verdadeiro adj. 1. Que corresponde à verdade. 2. Que existe realmente; real. 3. Autêntico, genuíno. 4. Verídico, fiel. 5. Legítimo. 6. Que é realmente o que parece; puro. S. .M A verdade; a realidade.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Conforme à verdade; autêntico, verídico: episódio verdadeiro.
    Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
    Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
    Que não é mentira nem fraude; autêntico.
    Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
    substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
    [Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
    Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
    Fonte: Priberam

    Vim

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Viva

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Exclamação de aplauso ou felicitação: dar vivas ao campeão.
    interjeição Exprime aplauso, alegria, felicitação.
    Fonte: Priberam

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    água

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.
    Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
    Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
    Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
    Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
    [Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
    [Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
    Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
    Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is 35:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    último

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é mais recente ou moderno na ordem cronológica: os últimos descobrimentos foram muito importantes.
    Que está ou vem depois de todos os outros: a última casa da rua.
    Final, extremo: permaneceu com a família até o último minuto.
    Atual, presente: última moda.
    Decisivo: cabe a ele a última palavra.
    substantivo masculino O que está em último lugar (no espaço ou no tempo): os últimos serão os primeiros.
    Figurado O mais vil, desprezível ou miserável: ele é o último dos homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    último adj. 1. Que vem depois de todos. 2. extremo, derradeiro, final. 3. Moderníssimo, recentíssimo. 4. Que fica de resto, de sobra; restante. S. .M 1. Pessoa ou coisa que vem depois de todas as outras. 2. O que sobrevive a outros. 3. O mais recente. 4. O mais vil, o pior, o mais desprezível. 5. O resto.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μετά ταῦτα Ἰησοῦς περιπατέω ἔν Γαλιλαία γάρ οὐ θέλω περιπατέω ἔν Ἰουδαία ὅτι Ἰουδαῖος ζητέω ἀποκτείνω αὐτός
    João 7: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Depois dessas coisas, Jesus andava pela Galileia; porque ele não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
    João 7: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 29
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἑορτή Ἰουδαῖος σκηνοπηγία ἦν ἐγγύς
    João 7: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, estava próxima a festa dos tabernáculos dos judeus.
    João 7: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1451
    engýs
    ἐγγύς
    próximo, de lugar e de posição
    (near [is])
    Advérbio
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1859
    heortḗ
    ἑορτή
    celebração
    (feast)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4634
    skēnopēgía
    σκηνοπηγία
    fileira, carreira, ordem de batalha
    (to be arrange)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγγύς


    (G1451)
    engýs (eng-goos')

    1451 εγγυς eggus

    de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

    1. próximo, de lugar e de posição
      1. próximo
      2. aqueles que estão próximos de Deus
        1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
        2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
    2. de tempo
      1. de momentos iminentes e que virão em breve

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἑορτή


    (G1859)
    heortḗ (heh-or-tay')

    1859 εορτη heorte

    de afinidade incerta; n f

    1. dia de festa, festival

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σκηνοπηγία


    (G4634)
    skēnopēgía (skay-nop-ayg-ee'-ah)

    4634 σκηνοπηγια skenopegia

    de 4636 e 4078; TDNT - 7:390,1040; n f

    construção de um tabernáculo ou tabernáculos

    festa dos tabernáculos; esta festa era observada pelos judeus anualmente por sete dias, começando com o décimo quinto dia do mês Tisri (aprox. nosso Outubro), de certa forma para perpetuar a memória do tempo quando seus antepassados, depois de deixarem o Egito, habitaram em tendas durante suas caminhadas pelo deserto da Arábia, e em parte como uma estação de festividade e alegria pelo término da colheita e da vindima (festa da colheita). Para celebrar a festa, os judeus tinham o costume de construir tendas dos galhos folhados das árvores, — seja nas coberturas ou nos pátios de suas habitações, ou nas ruas e praças, e adorná-las com flores e frutas de todos os tipos — sob as quais, durante o período da festa, eles banqueavam e se entregavam ao regozijo.


    οὖν αὐτός ἀδελφός πρός αὐτός ἔπω μεταβαίνω ἐντεύθεν καί ὑπάγω εἰς Ἰουδαία ἵνα καί σοῦ μαθητής θεωρέω ἔργον ὅς σοῦ ποιέω
    João 7: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, os seus irmãos disseram-lhe: Parte daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que tu fazes.
    João 7: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1782
    enteûthen
    ἐντεῦθεν
    deste lugar, daqui
    (from here)
    Advérbio
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3327
    metabaínō
    μεταβαίνω
    Isaac
    (Isaac)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐντεῦθεν


    (G1782)
    enteûthen (ent-yoo'-then)

    1782 εντευθεν enteuthen

    do mesmo que 1759; adv

    deste lugar, daqui

    de um lado e do outro, de cada lado


    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μεταβαίνω


    (G3327)
    metabaínō (met-ab-ah'-ee-no)

    3327 μεταβαινω metabaino

    de 3326 e a raiz de 939; TDNT - 1:523,90; v

    1. passar de um lugar para outro, remover, partir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ οὐδείς αὐτός ζητέω εἶναι ἔν παρῥησία καί ποιέω τίς ἔν κρυπτός εἰ ποιέω ταῦτα φανερόω σεαυτοῦ κόσμος
    João 7: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não há homem que faça coisa alguma em secreto, e que procure ser conhecido publicamente. Se tu fazes essas coisas, mostra-te ao mundo.
    João 7: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G2927
    kryptós
    κρυπτός
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3954
    parrhēsía
    παῤῥησία
    liberdade em falar, franqueza na fala
    (plainly)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4572
    seautoû
    σεαυτοῦ
    um exilado dos filhos de Bani que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
    (Maadai)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    κρυπτός


    (G2927)
    kryptós (kroop-tos')

    2927 κρυπτος kruptos ou κρυφαιος kruphaios

    de 2928; TDNT - 3:957,476; adj

    1. oculto, escondido, secreto


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παῤῥησία


    (G3954)
    parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

    3954 παρρησια parrhesia

    de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

    1. liberdade em falar, franqueza na fala
      1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
      2. sem abigüidade ou circunlocução
      3. sem o uso de figuras e comparações

        confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

        comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σεαυτοῦ


    (G4572)
    seautoû (seh-ow-too')

    4572 σεαυτου seautou

    caso genitivo de 4571 e 846; pron

    1. te, ti mesmo

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ οὐδέ αὐτός ἀδελφός πιστεύω εἰς αὐτός
    João 7: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque nem seus irmãos acreditavam nele.
    João 7: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω αὐτός οὖν Ἰησοῦς ἐμός καιρός οὔπω πάρειμι δέ ὑμέτερος καιρός πάντοτε ἐστί ἕτοιμος
    João 7: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, disse-lhes Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o vosso tempo sempre está pronto.
    João 7: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G2092
    hétoimos
    ἕτοιμος
    preparado, pronto
    (ready)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3768
    oúpō
    οὔπω
    não
    (not)
    Advérbio
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G3918
    páreimi
    πάρειμι
    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente
    (are you come)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G5212
    hyméteros
    ὑμέτερος
    teu, vosso
    (yours)
    Pronome pessoal / possessivo - nominativo feminino 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἕτοιμος


    (G2092)
    hétoimos (het-oy'-mos)

    2092 ετοιμος hetoimos

    de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj

    1. preparado, pronto
      1. de coisas
        1. preparado, à mão
        2. oportuno, propício
      2. de pessoas
        1. pronto, preparado
          1. para fazer algo
          2. para receber alguém

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὔπω


    (G3768)
    oúpō (oo'-po)

    3768 ουπω oupo ou ου πω

    de 3756 e 4452; adv

    1. ainda não

    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    πάρειμι


    (G3918)
    páreimi (par'-i-mee)

    3918 παρειμι pareimi

    de 3844 e 1510 (que inclue suas várias formas); TDNT - 5:858,791; v

    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente

    estar pronto, em estoque, às ordens


    ὑμέτερος


    (G5212)
    hyméteros (hoo-met'-er-os)

    5212 υμετερος humeteros

    de 5210; pron

    1. teu, vosso
      1. ser possuído por você
      2. ser determinado por você
      3. procede de você

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὐ δύναμαι κόσμος μισέω ὑμᾶς δέ ἐμέ μισέω ὅτι ἐγώ μαρτυρέω περί αὐτός ὅτι ἔργον αὐτός ἐστί πονηρός
    João 7: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O mundo não vos pode odiar, mas a mim odeia, porquanto dele dou testemunho, que são más as suas obras.
    João 7: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3404
    miséō
    μισέω
    odiar, detestar, perseguir com ódio
    (shall hate)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar

    μισέω


    (G3404)
    miséō (mis-eh'-o)

    3404 μισεω miseo

    da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

    odiar, detestar, perseguir com ódio

    ser odiado, detestado



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀναβαίνω ὑμεῖς εἰς ταύτη ἑορτή ἐγώ οὔπω οὔπω ἀναβαίνω εἰς ταύτη ἑορτή ὅτι ἐμός καιρός οὔπω πληρόω
    João 7: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Subi vós à festa; eu ainda não subirei à esta festa, porque o meu tempo ainda não está cumprido.
    João 7: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G1859
    heortḗ
    ἑορτή
    celebração
    (feast)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3768
    oúpō
    οὔπω
    não
    (not)
    Advérbio
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἑορτή


    (G1859)
    heortḗ (heh-or-tay')

    1859 εορτη heorte

    de afinidade incerta; n f

    1. dia de festa, festival

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὔπω


    (G3768)
    oúpō (oo'-po)

    3768 ουπω oupo ou ου πω

    de 3756 e 4452; adv

    1. ainda não

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    δέ ἔπω αὐτός ταῦτα μένω ἔν Γαλιλαία
    João 7: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo dito estas palavras, ele permaneceu na Galileia.
    João 7: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ὡς αὐτός ἀδελφός ἀναβαίνω τότε ἀναβαίνω εἰς ἑορτή καί οὐ φανερῶς ἀλλά ὡς ἔν κρυπτός
    João 7: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, quando seus irmãos já tinham subido, ele também subiu para a festa, não em público, mas como que secretamente.
    João 7: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Final de Setembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1859
    heortḗ
    ἑορτή
    celebração
    (feast)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2927
    kryptós
    κρυπτός
    ()
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5320
    phanerōs
    φανερῶς
    manifestadamente
    (openly)
    Advérbio
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἑορτή


    (G1859)
    heortḗ (heh-or-tay')

    1859 εορτη heorte

    de afinidade incerta; n f

    1. dia de festa, festival

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρυπτός


    (G2927)
    kryptós (kroop-tos')

    2927 κρυπτος kruptos ou κρυφαιος kruphaios

    de 2928; TDNT - 3:957,476; adj

    1. oculto, escondido, secreto

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    φανερῶς


    (G5320)
    phanerōs (fan-er-oce')

    5320 φανερως phaneros

    de 5318; adv

    1. manifestadamente
      1. abertamente, claramente
      2. abertamente

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὖν Ἰουδαῖος αὐτός ζητέω ἔν ἑορτή καί λέγω ποῦ ἐστί ἐκεῖνος
    João 7: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então os Judeus o buscavam na festa e diziam: Onde está ele?
    João 7: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1859
    heortḗ
    ἑορτή
    celebração
    (feast)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἑορτή


    (G1859)
    heortḗ (heh-or-tay')

    1859 εορτη heorte

    de afinidade incerta; n f

    1. dia de festa, festival

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἦν πολύς γογγυσμός περί αὐτός ἔν ὄχλος μέν λέγω ὅτι ἐστί ἀγαθός δέ ἄλλος λέγω οὐ ἀλλά πλανάω ὄχλος
    João 7: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E havia muita murmuração entre a multidão a respeito dele; porque alguns diziam: Ele é um bom homem; e outros diziam: Não, pois ele engana o povo.
    João 7: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1112
    gongysmós
    γογγυσμός
    rei da Babilônia na época da sua queda; foi para ele que Daniel interpretou o escrito na
    (of Belshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4105
    planáō
    πλανάω
    o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
    ([was] Mehetabel)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γογγυσμός


    (G1112)
    gongysmós (gong-goos-mos')

    1112 γογγυσμος goggusmos

    de 1111; TDNT - 1:735,125; n m

    1. murmúrio, murmuração, resmungo
      1. debate secreto
      2. desprazer secreto não declarado abertamente

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πλανάω


    (G4105)
    planáō (plan-ah'-o)

    4105 πλαναω planao

    de 4106; TDNT - 6:228,857; v

    1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
      1. perder-se, vagar, perambular
    2. metáf.
      1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
      2. ser induzido ao erro
      3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
      4. desviar-se ou afastar-se da verdade
        1. de heréticos
      5. ser conduzido ao erro e pecado

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μέντοι οὐδείς λαλέω περί αὐτός παρῥησία διά φόβος Ἰουδαῖος
    João 7: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Todavia, nenhum homem falava dele publicamente, por medo dos judeus.
    João 7: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3305
    méntoi
    μέντοι
    uma cidade na costa sudoeste da Palestina, no território de Dã; tornou-se o porto
    (Japho)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3954
    parrhēsía
    παῤῥησία
    liberdade em falar, franqueza na fala
    (plainly)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G5401
    phóbos
    φόβος
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    μέντοι


    (G3305)
    méntoi (men'-toy)

    3305 μεντοι mentoi

    de 3203 e 5104; partícula

    1. mas, apesar disso, no entanto


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    παῤῥησία


    (G3954)
    parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

    3954 παρρησια parrhesia

    de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

    1. liberdade em falar, franqueza na fala
      1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
      2. sem abigüidade ou circunlocução
      3. sem o uso de figuras e comparações

        confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

        comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    φόβος


    (G5401)
    phóbos (fob'-os)

    5401 φοβος phobos

    da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

    1. medo, temor, terror
      1. aquilo que espalha medo

        reverência ao próprio marido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἤδη δέ μεσόω ἑορτή Ἰησοῦς ἀναβαίνω εἰς ἱερόν καί διδάσκω
    João 7: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, na metade da festa, Jesus subiu ao templo, e ensinava.
    João 7: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1859
    heortḗ
    ἑορτή
    celebração
    (feast)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2235
    ḗdē
    ἤδη
    (already)
    Advérbio
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3322
    mesóō
    μεσόω
    colocar, pôr, estabelecer
    (And he set)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἑορτή


    (G1859)
    heortḗ (heh-or-tay')

    1859 εορτη heorte

    de afinidade incerta; n f

    1. dia de festa, festival

    ἤδη


    (G2235)
    ḗdē (ay'-day)

    2235 ηδη ede

    aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

    1. agora, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir

    μεσόω


    (G3322)
    mesóō (mes-o'-o)

    3322 μεσοω mesoo

    de 3319; v

    1. estar no meio, estar no meio do caminho


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    καί Ἰουδαῖος θαυμάζω λέγω πῶς εἴδω οὗτος γράμμα μή μανθάνω
    João 7: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os judeus se maravilhavam, dizendo: Como conhece este homem letras, não as tendo aprendido?
    João 7: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1121
    grámma
    γράμμα
    crianças
    (children)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2296
    thaumázō
    θαυμάζω
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3129
    manthánō
    μανθάνω
    Jônatas
    (Jonathan)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo


    γράμμα


    (G1121)
    grámma (gram'-mah)

    1121 γραμμα gramma

    de 1125; TDNT - 1:761,128; n n

    1. carta
    2. qualquer escrito; documento ou registro
      1. nota promissória, conta, carta de fiança, cálculo, declaração escrita de um débito
      2. carta, epístola
      3. escrituras sagradas (do AT)
    3. letras, i.e. aprendizagem
      1. de aprendizagem sagrada

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    θαυμάζω


    (G2296)
    thaumázō (thou-mad'-zo)

    2296 θαυμαζω thaumazo

    de 2295; TDNT - 3:27,316; v

    admirar-se, supreender-se, maravilhar-se

    estar surpreendido, ser tido em admiração


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μανθάνω


    (G3129)
    manthánō (man-than'-o)

    3129 μανθανω manthano

    prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v

    1. aprender, ser avaliado
      1. aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
      2. ouvir, estar informado
      3. aprender pelo uso e prática
        1. ter o hábito de, acostumado a

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    ἀποκρίνομαι αὐτός καί ἔπω Ἰησοῦς ἐμός διδαχή οὐ ἐστί ἐμός ἀλλά πέμπω μέ
    João 7: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
    João 7: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1322
    didachḗ
    διδαχή
    vergonha
    (to your own shame)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διδαχή


    (G1322)
    didachḗ (did-akh-ay')

    1322 διδαχη didache

    de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

    1. ensino
      1. aquilo que é ensinado
      2. doutrina, ensino a respeito de algo
    2. o ato de ensinar, instrução
      1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐάν τίς θέλω ποιέω θέλημα αὐτός γινώσκω περί διδαχή πότερον ἐστί ἐκ θεός ἤ ἐγώ λαλέω ἀπό ἐμαυτοῦ
    João 7: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se algum homem quiser fazer a vontade dele, há de saber da doutrina, se ela é de Deus, ou se falo de mim mesmo.
    João 7: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1322
    didachḗ
    διδαχή
    vergonha
    (to your own shame)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1683
    emautoû
    ἐμαυτοῦ
    a ama de Rebeca que a acompanhou desde a casa de Betuel
    (Deborah)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4220
    póteron
    πότερον
    ()
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    διδαχή


    (G1322)
    didachḗ (did-akh-ay')

    1322 διδαχη didache

    de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

    1. ensino
      1. aquilo que é ensinado
      2. doutrina, ensino a respeito de algo
    2. o ato de ensinar, instrução
      1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐμαυτοῦ


    (G1683)
    emautoû (em-ow-too')

    1683 εμαυτου emautou

    caso genitivo composto de 1700 e846; pron

    1. Eu, me, eu mesmo


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πότερον


    (G4220)
    póteron (pot'-er-on)

    4220 ποτερον poteron

    neutro de um comparativo da raiz de 4226; conj

    1. qual de dois

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λαλέω ἀπό ἑαυτού ζητέω ἴδιος δόξα δέ ζητέω δόξα αὐτός πέμπω οὗτος ἐστί ἀληθής καί ἔν αὐτός οὐ ἐστί ἀδικία
    João 7: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
    João 7: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G227
    alēthḗs
    ἀληθής
    então
    (Then)
    Advérbio
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G93
    adikía
    ἀδικία
    injustiça, de um juiz
    (of unrighteousness)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    ἀληθής


    (G227)
    alēthḗs (al-ay-thace')

    227 αλητης alethes

    de 1 (como partícula negativa) e 2990; TDNT - 1:247,37; adj

    1. verdadeiro
    2. que ama a verdade, que fala a verdade, sincero

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀδικία


    (G93)
    adikía (ad-ee-kee'-ah)

    93 αδικια adikia

    de 94; TDNT 1:153,22; n f

    1. injustiça, de um juiz
    2. injustiça de coração e vida
    3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça

    οὐ ὑμῖν δίδωμι Μωσῆς νόμος καί οὐδείς ἐκ ὑμῶν νόμος ποιέω τίς ζητέω ἀποκτείνω μέ
    João 7: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não vos deu Moisés a lei? E, ainda assim, nenhum de vós cumpre a lei. Por que procurais matar-me?
    João 7: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἀποκρίνομαι καί ἔπω ὄχλος ἔχω δαιμόνιον τίς ζητέω ἀποκτείνω σέ
    João 7: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A multidão respondeu e disse: Tu tens um demônio, quem procura matar-te?
    João 7: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἀποκρίνομαι καί ἔπω αὐτός Ἰησοῦς εἷς ἔργον ποιέω καί πᾶς θαυμάζω
    João 7: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Jesus respondeu e disse-lhes: Eu fiz uma obra, e todos vos maravilhais.
    João 7: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2296
    thaumázō
    θαυμάζω
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    θαυμάζω


    (G2296)
    thaumázō (thou-mad'-zo)

    2296 θαυμαζω thaumazo

    de 2295; TDNT - 3:27,316; v

    admirar-se, supreender-se, maravilhar-se

    estar surpreendido, ser tido em admiração


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    διά τοῦτο Μωσῆς ὑμῖν δίδωμι περιτομή ὅτι οὐ ἐστί ἐκ Μωσῆς ἀλλά ἐκ πατήρ ἔν σάββατον περιτέμνω ἄνθρωπος
    João 7: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, Moisés vos deu a circuncisão (não porque é de Moisés, mas dos pais); e no dia do shabat circuncidais um homem.
    João 7: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4059
    peritémnō
    περιτέμνω
    (Piel) fazer extensão, continuar
    (and be gone)
    Verbo
    G4061
    peritomḗ
    περιτομή
    circunciso
    (circumcision)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    περιτέμνω


    (G4059)
    peritémnō (per-ee-tem'-no)

    4059 περιτεμνω peritemno

    de 4012 e a raiz de 5114; TDNT - 6:72,831; v

    1. cortar ao redor
    2. circuncidar
      1. cortar o prepúcio (usado daquele bem conhecido rito pelo qual não apenas os filhos masculinos dos israelitas, ao oitavo dia após o nascimento, mas subseqüentemente também “prosélitos da justiça” eram consagrados ao Senhor e acrescentados ao número de seu povo)
      2. fazer-se cirncuncidar, apresentar-se para ser circuncidado, receber a circuncisão
      3. como pelo rito da circuncisão um homem era separado do mundo impuro e dedicado a

        Deus, a palavra passa a denotar a extinção de luxúria e a remoção de pecados


    περιτομή


    (G4061)
    peritomḗ (per-it-om-ay')

    4061 περιτομη peritome

    de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

    1. circunciso
      1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
        1. de cristãos congregados de entre os judeus
        2. estado de circuncisão
      2. metáf.
        1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
        2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    εἰ ἄνθρωπος λαμβάνω περιτομή ἔν σάββατον ἵνα μή νόμος Μωσῆς ἵνα μή λύω χολάω ἐμοί ὅτι ποιέω ὑγιής ἔν σάββατον ὅλος ἄνθρωπος
    João 7: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se o homem recebe a circuncisão no dia do shabat, para que a lei de Moisés não seja violada, como vos irritais comigo, porque no dia do shabat eu fiz um homem inteiramente são?
    João 7: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3089
    lýō
    λύω
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehosheba)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4061
    peritomḗ
    περιτομή
    circunciso
    (circumcision)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G5199
    hygiḗs
    ὑγιής
    uma cidade em Judá reabitada pelos exilados que retornaram da Babilônia com
    (of Netophah)
    Substantivo
    G5520
    choláō
    χολάω
    ()


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λύω


    (G3089)
    lýō (loo'-o)

    3089 λυω luo

    palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v

    1. libertar alguém ou algo preso ou atado
      1. bandagens para os pés, sapatos
      2. de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
      3. de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
    2. soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
      1. de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
      2. amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
    3. desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
      1. uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
      2. leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
      3. anular, subverter
      4. por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
      5. declarar ilegal
      6. soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
      7. dissolver algo coerente em partes, destruir
      8. metáf., derrubar, por de lado

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    περιτομή


    (G4061)
    peritomḗ (per-it-om-ay')

    4061 περιτομη peritome

    de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

    1. circunciso
      1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
        1. de cristãos congregados de entre os judeus
        2. estado de circuncisão
      2. metáf.
        1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
        2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    ὑγιής


    (G5199)
    hygiḗs (hoog-ee-ace')

    5199 υγιης hugies

    da raiz de 837; TDNT - 8:308,1202; adj

    1. são
      1. de um homem que é são de corpo

        fazer alguém completo, i.e., restaurá-lo à saúde

        metáf. ensino que não se desvia da verdade


    χολάω


    (G5520)
    choláō (khol-ah'-o)

    5520 χολαω cholao

    de 5521; v

    ser atrabilioso

    ser louco

    estar zangado, enfurecido


    μή κρίνω κατά ὄψις ἀλλά κρίνω δίκαιος κρίσις
    João 7: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo o reto juízo.
    João 7: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G2920
    krísis
    κρίσις
    julgamento
    (judgment)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3799
    ópsis
    ὄψις
    visão, vista
    (appearance)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    κρίσις


    (G2920)
    krísis (kree'-sis)

    2920 κρισις krisis

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

    1. separação, divisão, repartição
      1. julgamento, debate
    2. seleção
    3. julgamento
      1. opinião ou decisião no tocante a algo
        1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
      2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
    4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
    5. direito, justiça

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄψις


    (G3799)
    ópsis (op'-sis)

    3799 οψις opsis

    de 3700; n f

    visão, vista

    face, semblante

    aparência externa, expressão, aspecto


    λέγω τίς ἐκ Ἱεροσολυμίτης οὐ ἐστί οὗτος ὅς ζητέω ἀποκτείνω
    João 7: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este que eles procuram matar?
    João 7: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2415
    Hierosolymítēs
    Ἱεροσολυμίτης
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    Ἱεροσολυμίτης


    (G2415)
    Hierosolymítēs (hee-er-os-ol-oo-mee'-tace)

    2415 Ιεροσολυμιτης Hierosolumites

    de 2414; TDNT - 7:292,1028; n m

    1. cidadão ou habitante de Jerusalém

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἴδε λαλέω παρῥησία καί οὐδείς αὐτός λέγω γινώσκω μήποτε ἀληθῶς ἄρχων ὅτι οὗτος ἐστί ἀληθῶς Χριστός
    João 7: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eis que ele fala publicamente, e nada lhe dizem. Porventura, sabem os governantes que este é verdadeiramente o Cristo?
    João 7: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G230
    alēthōs
    ἀληθῶς
    Certamente
    (Surely)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3954
    parrhēsía
    παῤῥησία
    liberdade em falar, franqueza na fala
    (plainly)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G4219
    póte
    πότε
    vasilha, bacia
    (and its basins)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G758
    árchōn
    ἄρχων
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀληθῶς


    (G230)
    alēthōs (al-ay-thoce')

    230 αληθως alethos

    de 227; adv

    1. verdadeiramente, de uma verdade, em realidade, certamente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παῤῥησία


    (G3954)
    parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

    3954 παρρησια parrhesia

    de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

    1. liberdade em falar, franqueza na fala
      1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
      2. sem abigüidade ou circunlocução
      3. sem o uso de figuras e comparações

        confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

        comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


    πότε


    (G4219)
    póte (pot'-eh)

    4219 ποτε pote

    da raiz de 4226 e 5037; adv

    1. quando?, em que tempo?

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἄρχων


    (G758)
    árchōn (ar'-khone)

    758 αρχων archon

    particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

    1. governador, comandante, chefe, líder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀλλά εἴδω πόθεν τοῦτον ἐστί ὅταν δέ ἔρχομαι Χριστός οὐδείς γινώσκω πόθεν ἐστί
    João 7: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Entretanto, nós sabemos de onde este homem é; mas quando vier o Cristo, nenhum homem saberá de onde ele é.
    João 7: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4159
    póthen
    πόθεν
    maravilha, sinal, milagre, prodígio
    (those wonders)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πόθεν


    (G4159)
    póthen (poth'-en)

    4159 ποθεν pothen

    da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv

    1. de lugar: de onde, de que condição
    2. de origem ou fonte: de que autor ou doador
    3. de causa: como é isto?, como pode ser?

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Ἰησοῦς οὖν διδάσκω ἔν ἱερόν κράζω καί λέγω καγώ εἴδω καί εἴδω πόθεν εἰμί καί οὐ ἔρχομαι ἀπό ἐμαυτοῦ ἀλλά πέμπω μέ ἐστί ἀληθινός ὅς ὑμεῖς οὐ εἴδω
    João 7: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, clamava Jesus no templo enquanto ensinava, dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
    João 7: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1683
    emautoû
    ἐμαυτοῦ
    a ama de Rebeca que a acompanhou desde a casa de Betuel
    (Deborah)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G228
    alēthinós
    ἀληθινός
    que tem não apenas o nome do objeto em consideração e semelhança com ele, mas que
    (true [riches])
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4159
    póthen
    πόθεν
    maravilha, sinal, milagre, prodígio
    (those wonders)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐμαυτοῦ


    (G1683)
    emautoû (em-ow-too')

    1683 εμαυτου emautou

    caso genitivo composto de 1700 e846; pron

    1. Eu, me, eu mesmo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀληθινός


    (G228)
    alēthinós (al-ay-thee-nos')

    228 αληθινος alethinos

    de 227; TDNT - 1:249,37; adj

    1. que tem não apenas o nome do objeto em consideração e semelhança com ele, mas que participa da essência do mesmo, correspondendo em todos os sentidos ao significado da idéia transmitida pelo nome. Real, genuíno, verdadeiro
      1. oposto ao que é fictício, imitação, imaginário, simulado ou pretendido
      2. contrasta a realidade com sua aparência
      3. oposto ao que é imperfeito, frágil, incerto
    2. verdadeiro, verídico, sincero

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    πόθεν


    (G4159)
    póthen (poth'-en)

    4159 ποθεν pothen

    da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv

    1. de lugar: de onde, de que condição
    2. de origem ou fonte: de que autor ou doador
    3. de causa: como é isto?, como pode ser?

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἐγώ αὐτός εἴδω ὅτι εἰμί παρά αὐτός μέ κἀκεῖνος ἀποστέλλω
    João 7: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eu conheço-o; porque dele eu sou, e ele me enviou.
    João 7: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὖν ζητέω πιάζω αὐτός καί οὐδείς ἐπί αὐτός ἐπιβάλλω χείρ ὅτι οὔπω ἔρχομαι αὐτός ὥρα
    João 7: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, eles buscavam prendê-lo; mas nenhum homem lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
    João 7: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1911
    epibállō
    ἐπιβάλλω
    lançar sobre, deitar sobre
    (puts)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3768
    oúpō
    οὔπω
    não
    (not)
    Advérbio
    G4084
    piázō
    πιάζω
    um membro da tribo de Midiã
    (Midianite)
    Adjetivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιβάλλω


    (G1911)
    epibállō (ep-ee-bal'-lo)

    1911 επιβαλλω epiballo

    de 1909 e 906; TDNT - 1:528,91; v

    1. lançar sobre, deitar sobre
      1. usado para o ato de capturar alguém e conduzi-lo como um prisioneiro
      2. colocar (i.e. costurar) sobre
    2. lançar-se sobre, precipitar-se
      1. usado para as ondas lançadas com ímpeto contra um navio
      2. concentrar-se em alguma coisa
      3. atender a

        Pertence-me, cabe a mim


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὔπω


    (G3768)
    oúpō (oo'-po)

    3768 ουπω oupo ou ου πω

    de 3756 e 4452; adv

    1. ainda não

    πιάζω


    (G4084)
    piázō (pee-ad'-zo)

    4084 πιαζω piazo

    provavelmente outra forma de 971; v

    1. manter seguro
    2. pegar, capturar
      1. de peixes
    3. apreender
      1. de um homem, a fim de aprisioná-lo

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ πολύς ἐκ ὄχλος πιστεύω εἰς αὐτός καί λέγω ὅτι ὅταν ἔρχομαι Χριστός ποιέω μήτι πλείων σημεῖον τούτων ὅς οὗτος ποιέω
    João 7: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, ele fará ainda mais milagres do que os que este homem tem feito?
    João 7: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Φαρισαῖος ἀκούω ὄχλος γογγύζω ταῦτα περί αὐτός καί Φαρισαῖος καί ἀρχιερεύς ἀποστέλλω ὑπηρέτης ἵνα αὐτός πιάζω
    João 7: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os fariseus ouviram a multidão murmurar essas coisas a respeito dele; e os fariseus e os principais sacerdotes enviaram oficiais para o prenderem.
    João 7: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1111
    gongýzō
    γογγύζω
    murmurar, resmungar, queixar-se, dizer algo contra em um tom baixo
    (they grumbled)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4084
    piázō
    πιάζω
    um membro da tribo de Midiã
    (Midianite)
    Adjetivo
    G5257
    hypērétēs
    ὑπηρέτης
    derramamento, libação, imagem fundida, ungido
    (of their drink offerings)
    Substantivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γογγύζω


    (G1111)
    gongýzō (gong-good'-zo)

    1111 γογγυζω gogguzo

    de derivação incerta; TDNT - 1:728,125; v

    1. murmurar, resmungar, queixar-se, dizer algo contra em um tom baixo
      1. do arrulho das pombas
      2. daqueles que confabulam secretamente
      3. daqueles que se queixam com descontentamento

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πιάζω


    (G4084)
    piázō (pee-ad'-zo)

    4084 πιαζω piazo

    provavelmente outra forma de 971; v

    1. manter seguro
    2. pegar, capturar
      1. de peixes
    3. apreender
      1. de um homem, a fim de aprisioná-lo

    ὑπηρέτης


    (G5257)
    hypērétēs (hoop-ay-ret'-ace)

    5257 υπερετης huperetes

    de 5259 e um derivado de eresso (remar); TDNT - 8:530,1231; n m

    1. criado
      1. remador de baixa categoria, remador subordinado
      2. qualquer que serve com as mãos: criado
        1. no NT, dos empregados ou serventes dos magistrados como — dos empregados que executam penalidades
        2. dos servos de um rei, criados, acompanhantes, os soldados de um rei, dos atendentes de uma sinagoga
        3. de alguém que ministra ou presta serviços
      3. alguém que ajuda outro em algum trabalho
        1. assistente
        2. do pregador do evangelho

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὖν ἔπω αὐτός Ἰησοῦς ἔτι μικρός χρόνος εἰμί μετά ὑμῶν καί ὑπάγω πρός μέ πέμπω
    João 7: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, disse-lhes Jesus: Ainda por um pouco de tempo eu estou convosco, e então eu vou para aquele que me enviou.
    João 7: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3398
    mikrós
    μικρός
    o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
    (Jarha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G5550
    chrónos
    χρόνος
    tempo, longo ou curto
    (time)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μικρός


    (G3398)
    mikrós (mik-ros')

    3398 μικρος mikros

    incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

    1. pequeno, pouco
      1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
      2. de espaço
      3. de idade: menor por nascimento, mais moço
      4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
      5. de quantidade: i.e., número, soma
      6. de posição ou influência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    χρόνος


    (G5550)
    chrónos (khron'-os)

    5550 χρονος chronos

    de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

    1. tempo, longo ou curto

    Sinônimos ver verbete 5853


    ζητέω μέ καί οὐ εὑρίσκω καί ὅπου ἐγώ εἰμί ὑμεῖς οὐ δύναμαι ἔρχομαι
    João 7: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.
    João 7: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἔπω οὖν Ἰουδαῖος πρός ἑαυτού ποῦ μέλλω πορεύομαι οὗτος ὅτι οὐ ἡμεῖς αὐτός εὑρίσκω μέλλω πορεύομαι μή εἰς διασπορά Ἕλλην καί Ἕλλην διδάσκω
    João 7: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde ele irá que não o acharemos? Ele irá para os dispersos entre os gentios, e ensinará os gentios?
    João 7: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1290
    diasporá
    διασπορά
    joelho
    (my knees)
    Substantivo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διασπορά


    (G1290)
    diasporá (dee-as-por-ah')

    1290 διασπορα diaspora

    de 1289; TDNT - 2:98,156; n f

    1. dispersão; diáspora
      1. dos Israelites dispersados entre nações estrangeiras
      2. dos cristãos espalhados entre os gentis

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς λόγος ἐστί οὗτος ὅς ἔπω ζητέω μέ καί οὐ εὑρίσκω καί ὅπου ἐγώ εἰμί ὑμεῖς οὐ δύναμαι ἔρχομαι
    João 7: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Que tipo de palavra é esta que ele disse: Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir?
    João 7: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    δέ ἔν ἔσχατος ἡμέρα μέγας ἑορτή ἵστημι Ἰησοῦς καί κράζω λέγω ἐάν τίς διψάω ἔρχομαι πρός μέ καί πίνω
    João 7: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    No último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se algum homem tem sede, deixai-o vir a mim, e beber.
    João 7: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1372
    dipsáō
    διψάω
    lado de fora
    (outside)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1859
    heortḗ
    ἑορτή
    celebração
    (feast)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διψάω


    (G1372)
    dipsáō (dip-sah'-o)

    1372 διψαω dipsao

    de uma variação de 1373; TDNT - 2:226,177; v

    1. ter sede, sofrer de sede
      1. figurativamente, diz-se daqueles que, sedentos, sentem dolorosa necessidade de, e ansiosamente anseiam aquelas coisas pelas quais a alma é refrescada, apoiada, e fortalecida

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἑορτή


    (G1859)
    heortḗ (heh-or-tay')

    1859 εορτη heorte

    de afinidade incerta; n f

    1. dia de festa, festival

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    πιστεύω εἰς ἐμέ καθώς ἔπω γραφή ἐκ αὐτός κοιλία ῥέω ποταμός ὕδωρ ζάω
    João 7: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quem crê em mim, como diz a escritura, do seu ventre fluirão rios de água viva.
    João 7: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2836
    koilía
    κοιλία
    (Qal) amar, estar ligado a, ansiar
    (longs)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4215
    potamós
    ποταμός
    córrego, rio
    (River)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4482
    rhéō
    ῥέω
    corda (da harpa)
    (whereby)
    Substantivo
    G5204
    hýdōr
    ὕδωρ
    água
    (water)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    κοιλία


    (G2836)
    koilía (koy-lee'-ah)

    2836 κοιλια koilia

    de koilos ("concavidade”); TDNT - 3:786,446; n f

    1. a barriga inteira, toda a cavidade
      1. o abdome superior [i.e. estômago] e inferior são diferenciados
    2. o abdome inferior, a região inferior, o receptáculo do excremento
    3. o esôfago
      1. ser dado aos prazeres do paladar, glutonaria
    4. o ventre, o lugar onde o feto é concebido e sustentado até o nascimento
      1. do útero dos animais

        a parte mais interna do homem, a alma, coração como o lugar do pensamento, sentimento, escolha


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    ποταμός


    (G4215)
    potamós (pot-am-os')

    4215 ποταμος potamos

    provavelmente de um derivado do substituto de 4095 (cf 4224); TDNT - 6:595,921; n m

    córrego, rio

    corrente

    inundações


    ῥέω


    (G4482)
    rhéō (hreh'-o)

    4482 ρεω rheo

    verbo primário; v

    1. fluir

    ὕδωρ


    (G5204)
    hýdōr (hoo'-dore)

    5204 υδωρ hudor caso genitivo υδατος hudatos etc.

    da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n

    1. água
      1. de água dos rios, das fontes, das piscinas
      2. da água do dilúvio
      3. da água em algum repositório da terra
      4. da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
      5. das ondas do mar
      6. fig. usado de muitas pessoas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τοῦτο ἔπω περί πνεῦμα ὅς μέλλω λαμβάνω εἰς αὐτός πιστεύω γάρ πνεῦμα οὔπω ἦν ὅτι Ἰησοῦς οὐδέπω δοξάζω
    João 7: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Mas isso ele falou do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, pois Jesus ainda não tinha sido glorificado).
    João 7: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1392
    doxázō
    δοξάζω
    pensar, supor, ser da opinião
    (they should glorify)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3764
    oudépō
    οὐδέπω
    ()
    G3768
    oúpō
    οὔπω
    não
    (not)
    Advérbio
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοξάζω


    (G1392)
    doxázō (dox-ad'-zo)

    1392 δοξαζω doxazo

    de 1391; TDNT - 2:253,178; v

    1. pensar, supor, ser da opinião
    2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
    3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
    4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
      1. conceder glória a algo, tornar excelente
      2. tornar renomado, causar ser ilustre
        1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐδέπω


    (G3764)
    oudépō (oo-dep'-o)

    3764 ουδεπω oudepo

    de 3761 e 4452; adv

    1. ainda não, já não mais

    οὔπω


    (G3768)
    oúpō (oo'-po)

    3768 ουπω oupo ou ου πω

    de 3756 e 4452; adv

    1. ainda não

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὖν πολύς ἐκ ὄχλος ἀκούω λόγος λέγω οὗτος ἐστί ἀληθῶς προφήτης
    João 7: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, muitos da multidão, ouvindo este dizer, diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta.
    João 7: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G230
    alēthōs
    ἀληθῶς
    Certamente
    (Surely)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἀληθῶς


    (G230)
    alēthōs (al-ay-thoce')

    230 αληθως alethos

    de 227; adv

    1. verdadeiramente, de uma verdade, em realidade, certamente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    ἄλλος λέγω οὗτος ἐστί Χριστός ἄλλος δέ λέγω γάρ Χριστός μή ἔρχομαι ἐκ Γαλιλαία
    João 7: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Outros diziam: Este é o Cristo. Mas diziam outros: Virá o Cristo da Galileia?
    João 7: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    οὐχί ἔπω γραφή ὅτι Χριστός ἔρχομαι ἐκ σπέρμα Δαβίδ καί ἀπό κώμη Βηθλεέμ ὅπου ἦν Δαβίδ
    João 7: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não diz a escritura que o Cristo vem da semente de Davi, e da cidade de Belém, de onde era Davi?
    João 7: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1138
    Dabíd
    Δαβίδ
    um levita da época de Neemias
    (Bunni)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2968
    kṓmē
    κώμη
    aldeias
    (villages)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G965
    Bēthleém
    Βηθλεέμ
    Belém
    (Bethlehem)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    Δαβίδ


    (G1138)
    Dabíd (dab-eed')

    1138 δαβιδ Dabid

    de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

    1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κώμη


    (G2968)
    kṓmē (ko'-may)

    2968 κωμη kome

    de 2749; n f

    lugar de descanso para onde os trabalhadores campo retornam no final do dia, vila, aldeia, povo

    nome da cidade cercada por vilas que pertencem à sua municipalidade

    os moradores das vilas


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Βηθλεέμ


    (G965)
    Bēthleém (bayth-leh-em')

    965 βηθλεεμ Bethleem

    de origem hebraica 1035 בית לחם; n pr loc

    Belém = “casa de pão”

    1. uma vila cerca de 10 km ao sul de Jerusalém

    οὖν γίνομαι σχίσμα ἔν ὄχλος διά αὐτός
    João 7: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Assim, houve uma divisão entre o povo por causa dele.
    João 7: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4978
    schísma
    σχίσμα
    rasgão
    (tear)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    σχίσμα


    (G4978)
    schísma (skhis'-mah)

    4978 σχισμα schisma

    de 4977; TDNT - 7:963,1130; n n

    rasgão

    metáf. divisão, dissensão

    Sinônimos ver verbete 5916


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς ἐκ αὐτός θέλω πιάζω αὐτός ἀλλά οὐδείς ἐπί αὐτός ἐπιβάλλω χείρ
    João 7: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E alguns deles queriam prendê-lo, mas nenhum homem lhe pôs as mãos.
    João 7: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    15 de Outubro de 29. Quarta-feira
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1911
    epibállō
    ἐπιβάλλω
    lançar sobre, deitar sobre
    (puts)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4084
    piázō
    πιάζω
    um membro da tribo de Midiã
    (Midianite)
    Adjetivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιβάλλω


    (G1911)
    epibállō (ep-ee-bal'-lo)

    1911 επιβαλλω epiballo

    de 1909 e 906; TDNT - 1:528,91; v

    1. lançar sobre, deitar sobre
      1. usado para o ato de capturar alguém e conduzi-lo como um prisioneiro
      2. colocar (i.e. costurar) sobre
    2. lançar-se sobre, precipitar-se
      1. usado para as ondas lançadas com ímpeto contra um navio
      2. concentrar-se em alguma coisa
      3. atender a

        Pertence-me, cabe a mim


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    πιάζω


    (G4084)
    piázō (pee-ad'-zo)

    4084 πιαζω piazo

    provavelmente outra forma de 971; v

    1. manter seguro
    2. pegar, capturar
      1. de peixes
    3. apreender
      1. de um homem, a fim de aprisioná-lo

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι οὖν ὑπηρέτης πρός ἀρχιερεύς καί Φαρισαῖος καί ἐκεῖνος αὐτός ἔπω διατί οὐ αὐτός ἄγω
    João 7: 45 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, os oficiais foram até os principais sacerdotes e fariseus, e eles lhes perguntaram: Por que não o trouxestes?
    João 7: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5257
    hypērétēs
    ὑπηρέτης
    derramamento, libação, imagem fundida, ungido
    (of their drink offerings)
    Substantivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑπηρέτης


    (G5257)
    hypērétēs (hoop-ay-ret'-ace)

    5257 υπερετης huperetes

    de 5259 e um derivado de eresso (remar); TDNT - 8:530,1231; n m

    1. criado
      1. remador de baixa categoria, remador subordinado
      2. qualquer que serve com as mãos: criado
        1. no NT, dos empregados ou serventes dos magistrados como — dos empregados que executam penalidades
        2. dos servos de um rei, criados, acompanhantes, os soldados de um rei, dos atendentes de uma sinagoga
        3. de alguém que ministra ou presta serviços
      3. alguém que ajuda outro em algum trabalho
        1. assistente
        2. do pregador do evangelho

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀποκρίνομαι ὑπηρέτης οὐδέποτε ἄνθρωπος οὕτω λαλέω ὡς οὗτος ἄνθρωπος
    João 7: 46 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Responderam os oficiais: Nunca homem algum falou assim como este homem.
    João 7: 46 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3763
    oudépote
    οὐδέποτε
    nunca
    (Never)
    Advérbio
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5257
    hypērétēs
    ὑπηρέτης
    derramamento, libação, imagem fundida, ungido
    (of their drink offerings)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέποτε


    (G3763)
    oudépote (oo-dep'-ot-eh)

    3763 ουδεποτε oudepote

    de 3761 e 4218; adv

    1. nunca

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ὑπηρέτης


    (G5257)
    hypērétēs (hoop-ay-ret'-ace)

    5257 υπερετης huperetes

    de 5259 e um derivado de eresso (remar); TDNT - 8:530,1231; n m

    1. criado
      1. remador de baixa categoria, remador subordinado
      2. qualquer que serve com as mãos: criado
        1. no NT, dos empregados ou serventes dos magistrados como — dos empregados que executam penalidades
        2. dos servos de um rei, criados, acompanhantes, os soldados de um rei, dos atendentes de uma sinagoga
        3. de alguém que ministra ou presta serviços
      3. alguém que ajuda outro em algum trabalho
        1. assistente
        2. do pregador do evangelho

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἀποκρίνομαι αὐτός οὖν Φαρισαῖος πλανάω καί ὑμεῖς πλανάω μή
    João 7: 47 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então responderam-lhes os fariseus: Vós também fostes enganados?
    João 7: 47 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4105
    planáō
    πλανάω
    o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
    ([was] Mehetabel)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πλανάω


    (G4105)
    planáō (plan-ah'-o)

    4105 πλαναω planao

    de 4106; TDNT - 6:228,857; v

    1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
      1. perder-se, vagar, perambular
    2. metáf.
      1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
      2. ser induzido ao erro
      3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
      4. desviar-se ou afastar-se da verdade
        1. de heréticos
      5. ser conduzido ao erro e pecado

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πιστεύω εἰς αὐτός μήτις τίς ἐκ ἄρχων ἤ ἐκ Φαρισαῖος
    João 7: 48 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Alguém dos governantes ou dos fariseus acreditou nele?
    João 7: 48 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G758
    árchōn
    ἄρχων
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἄρχων


    (G758)
    árchōn (ar'-khone)

    758 αρχων archon

    particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

    1. governador, comandante, chefe, líder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀλλά οὗτος ὄχλος ὁ μή γινώσκω νόμος εἰσί ἐπικατάρατος
    João 7: 49 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
    João 7: 49 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1944
    epikatáratos
    ἐπικατάρατος
    ()
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπικατάρατος


    (G1944)
    epikatáratos (ep-ee-kat-ar'-at-os)

    1944 επικαταρατος epikataratos

    de 1909 e um derivativo de 2672; TDNT - 1:451,75; adj

    1. amaldiçoado, execrável, exposto à vingança divina, sob a maldição de Deus

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    Νικόδημος ὤν εἷς ἐκ αὐτός πρός νύξ ἔρχομαι αὐτός λέγω πρός αὐτός
    João 7: 50 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nicodemos (o que de noite fora até Jesus, sendo um deles) disse-lhes:
    João 7: 50 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3530
    Nikódēmos
    Νικόδημος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4386
    próteron
    πρότερον
    antes, prévio
    (before)
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    Νικόδημος


    (G3530)
    Nikódēmos (nik-od'-ay-mos)

    3530 Νικοδημος Nikodemos

    de 3534 e 1218; n pr m

    Nicodemos = “conquistador”

    1. membro do Sinédrio que tomou o partido de Jesus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πρότερον


    (G4386)
    próteron (prot'-er-on)

    4386 προτερον proteron

    neutro de 4387 como advérbio (com ou sem o art.); adj

    1. antes, prévio
      1. de tempo, anterior

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    κρίνω ἡμῶν νόμος κρίνω μή ἄνθρωπος ἐάν μή πρότερον ἀκούω παρά αὐτός καί γινώσκω τίς ποιέω
    João 7: 51 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porventura, julga a nossa lei algum homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele fez?
    João 7: 51 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀποκρίνομαι καί ἔπω αὐτός καί σύ μή εἶ ἐκ Γαλιλαία ἐρευνάω καί ἴδε ὅτι ἐκ Γαλιλαία οὐ ἐγείρω προφήτης
    João 7: 52 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eles responderam, e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e vê; porque da Galileia não se levanta profeta.
    João 7: 52 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2045
    ereunáō
    ἐρευνάω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐρευνάω


    (G2045)
    ereunáō (er-yoo-nah'-o)

    2045 ερευναω ereunao ou εραυναω eraunao

    aparentemente de 2046 (por meio da idéia de inquirir); TDNT - 2:655,255; v

    1. pesquisar, examinar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    João 7: 53 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    EG2532 καίG2532 cada umG1538 ἕκαστοςG1538 foiG4198 πορεύομαιG4198 G5675 paraG1519 εἰςG1519 suaG848 αὑτοῦG848 casaG3624 οἶκοςG3624.
    João 7: 53 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1538
    hékastos
    ἕκαστος
    cabeça, eleição, crânio
    (for every man)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἕκαστος


    (G1538)
    hékastos (hek'-as-tos)

    1538 εκαστος hekastos

    como se um superlativo de hekas (longe); adj

    1. cada, todo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo