Enciclopédia de Filipenses 1:1-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

fp 1: 1

Versão Versículo
ARA Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos,
ARC PAULO e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos;
TB Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
BGB Παῦλος καὶ Τιμόθεος δοῦλοι ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃ πᾶσιν τοῖς ἁγίοις ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ τοῖς οὖσιν ἐν Φιλίπποις σὺν ἐπισκόποις καὶ διακόνοις·
BKJ Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
LTT Paulo e Timóteo, escravos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, aqueles estando em Filipos, juntamente- com os pastores- superintendentes ① e os serviçais ②:
BJ2 Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os seus epíscopos e diáconos:[a]
VULG Paulus et Timotheus, servi Jesu Christi, omnibus sanctis in Christo Jesu, qui sunt Philippis, cum episcopis et diaconibus.

fp 1: 2

Versão Versículo
ARA graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
ARC Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
TB graça a vós e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
BGB χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ πατρὸς ἡμῶν καὶ κυρίου Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
LTT Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
BJ2 a vós graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!
VULG Gratia vobis, et pax a Deo Patre nostro, et Domino Jesu Christo.

fp 1: 3

Versão Versículo
ARA Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós,
ARC Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós.
TB Dou graças ao meu Deus por toda a lembrança que de vós tenho,
BGB Εὐχαριστῶ τῷ θεῷ μου ἐπὶ πάσῃ τῇ μνείᾳ ὑμῶν
BKJ Agradeço ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós.
LTT Expresso toda a gratidão ao meu Deus (apoiado) sobre cada- uma- e- toda a lembrança ① de vós
BJ2 Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,
VULG Gratias ago Deo meo in omni memoria vestri,

fp 1: 4

Versão Versículo
ARA fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações,
ARC Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas.
TB sempre em todas as minhas súplicas por todos vós, rogando com alegria
BGB πάντοτε ἐν πάσῃ δεήσει μου ὑπὲρ πάντων ὑμῶν, μετὰ χαρᾶς τὴν δέησιν ποιούμενος,
BKJ Sempre, em cada oração minha por vós, fazendo súplicas com alegria,
LTT (Sempre, em cada súplica minha em favor de vós todos, com alegria fazendo eu a súplica,
BJ2 e sempre em todas as minhas súplicas oro por todos vós com alegria,[b]
VULG semper in cunctis orationibus meis pro omnibus vobis, cum gaudio deprecationem faciens,

fp 1: 5

Versão Versículo
ARA pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora.
ARC Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.
TB pela vossa cooperação a favor do evangelho, desde o primeiro dia até agora;
BGB ἐπὶ τῇ κοινωνίᾳ ὑμῶν εἰς τὸ εὐαγγέλιον ἀπὸ ⸀τῆς πρώτης ἡμέρας ἄχρι τοῦ νῦν,
BKJ pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.
LTT Por causa da vossa cooperação para o evangelho (as boas novas), desde o primeiro dia até o dia de agora).
BJ2 pela vossa participação no evangelho[c] desde o primeiro dia[d] até agora,
VULG super communicatione vestra in Evangelio Christi a prima die usque nunc.

fp 1: 6

Versão Versículo
ARA Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
ARC Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
TB estando eu persuadido disso mesmo, de que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o Dia de Cristo Jesus;
BGB πεποιθὼς αὐτὸ τοῦτο ὅτι ὁ ἐναρξάμενος ἐν ὑμῖν ἔργον ἀγαθὸν ἐπιτελέσει ἄχρι ἡμέρας ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃·
BKJ Sendo confiante nisto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vós a realizará até ao dia de Jesus Cristo.
LTT Tendo eu confiado nisto mesmo: que, Aquele (o Espírito Santo) havendo começado em vós a boa obra, a estará- efetivando- para- perfeição até (chegar) o dia de Jesus Cristo ①;
BJ2 e tenho plena certeza de que aquele que começou em vós a boa obra há de levá-la à perfeição até o dia de Cristo Jesus.
VULG Confidens hoc ipsum, quia qui cœpit in vobis opus bonum, perficiet usque in diem Christi Jesu :

fp 1: 7

Versão Versículo
ARA Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo.
ARC Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
TB como é justo que eu pense assim de todos vós, porque vos tenho no meu coração, porquanto todos vós sois participantes comigo da graça, tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho.
BGB καθώς ἐστιν δίκαιον ἐμοὶ τοῦτο φρονεῖν ὑπὲρ πάντων ὑμῶν, διὰ τὸ ἔχειν με ἐν τῇ καρδίᾳ ὑμᾶς, ἔν τε τοῖς δεσμοῖς μου καὶ ἐν τῇ ἀπολογίᾳ καὶ βεβαιώσει τοῦ εὐαγγελίου συγκοινωνούς μου τῆς χάριτος πάντας ὑμᾶς ὄντας·
BKJ Como tenho por justo pensar isto de vós todos, porque vos tenho em meu coração; pois, tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho, todos vós fostes participantes da minha graça.
LTT Como é justo para mim pensar isto quanto a vós todos, em razão do meu vos reter no (meu) coração ①. Vós, tanto nas minhas correntes- de- aprisionamento como na minha defesa e confirmação do evangelho (as boas novas), companheiros- juntamente- participantes da minha graça todos vós estais sendo.
BJ2 E é justo que eu assim, pense de todos vós, porque vos tenho no meu coração, a todos vós que, nas minhas prisões e na defesa e afirmação do evangelho, comigo vos tornastes participantes da graça.
VULG sicut est mihi justum hoc sentire pro omnibus vobis : eo quod habeam vos in corde, et in vinculis meis, et in defensione, et confirmatione Evangelii, socios gaudii mei omnes vos esse.

fp 1: 8

Versão Versículo
ARA Pois minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus.
ARC Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
TB Pois Deus é minha testemunha das saudades que tenho de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus.
BGB μάρτυς γάρ ⸀μου ὁ θεός, ὡς ἐπιποθῶ πάντας ὑμᾶς ἐν σπλάγχνοις ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃.
BKJ Porque Deus me é testemunha da grande saudade que tenho de todos vós, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
LTT Porque o testificador meu é Deus, de como grandemente- anelo por todos vós, dentro das entranhas de Jesus Cristo.
BJ2 Deus me é testemunha de que eu vos amo a todos com a ternura de Cristo Jesus.
VULG Testis enim mihi est Deus, quomodo cupiam omnes vos in visceribus Jesu Christi.

fp 1: 9

Versão Versículo
ARA E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção,
ARC E peço isto: que a vossa caridade abunde mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
TB Isto rogo: que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento:
BGB καὶ τοῦτο προσεύχομαι ἵνα ἡ ἀγάπη ὑμῶν ἔτι μᾶλλον καὶ μᾶλλον περισσεύῃ ἐν ἐπιγνώσει καὶ πάσῃ αἰσθήσει,
BKJ E isto eu oro: que o vosso amor aumente mais e mais em conhecimento e em todo o julgamento.
LTT E oro (a Deus) suplicando isto: que ① o vosso amor ainda mais e mais superabunde em pleno- conhecimento e em todo o discernimento,
BJ2 E é isto o que eu peço; que vosso amor cresça cada vez mais, em conhecimento e em sensibilidade,
VULG Et hoc oro, ut caritas vestra magis ac magis abundet in scientia, et in omni sensu :

fp 1: 10

Versão Versículo
ARA para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo,
ARC Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
TB para que aproveis as coisas que são excelentes, a fim de que sejais sinceros e sem ofensa para o Dia de Cristo,
BGB εἰς τὸ δοκιμάζειν ὑμᾶς τὰ διαφέροντα, ἵνα ἦτε εἰλικρινεῖς καὶ ἀπρόσκοποι εἰς ἡμέραν Χριστοῦ,
BKJ Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem ofensa alguma até o dia de Cristo,
LTT Para- o- propósito- de examinardes- e- aprovardes vós aquelas coisas sendo mais excelentes, a fim de que sejais sinceros- puros e sem escândalo algum, no ① dia de o Cristo,
BJ2 a fim de poderdes discernir o que mais convém,[e] para que sejais puros e irreprováveis no dia de Cristo,
VULG ut probetis potiora, ut sitis sinceri, et sine offensa in diem Christi,

fp 1: 11

Versão Versículo
ARA cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.
ARC Cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
TB cheios do fruto de justiça, que é por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
BGB πεπληρωμένοι ⸂καρπὸν δικαιοσύνης τὸν⸃ διὰ Ἰησοῦ Χριστοῦ εἰς δόξαν καὶ ἔπαινον θεοῦ.
BKJ sendo cheios de frutos da justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
LTT Tendo vós sido enchidos com os frutoS de justiça (os quais são por- ação- de Jesus Cristo) para glória e louvor de Deus.
BJ2 na plena maturidade do fruto da justiça que nos vem por Jesus Cristo para a glória e o louvor de Deus.
VULG repleti fructu justitiæ per Jesum Christum, in gloriam et laudem Dei.

fp 1: 12

Versão Versículo
ARA Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho;
ARC E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
TB Quero, porém, irmãos, que conheçais que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho;
BGB Γινώσκειν δὲ ὑμᾶς βούλομαι, ἀδελφοί, ὅτι τὰ κατ’ ἐμὲ μᾶλλον εἰς προκοπὴν τοῦ εὐαγγελίου ἐλήλυθεν,
BKJ Mas quero que saibais, irmãos, que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
LTT E desejo vós entenderdes, ó irmãos, que, as coisas que aconteceram concernentes a mim, muito mais para avanço do evangelho (as boas novas) têm vindo,
BJ2 Quero que saibais, irmãos, que o que me aconteceu[f] redundou em progresso do evangelho:
VULG Scire autem vos volo fratres, quia quæ circa me sunt, magis ad profectum venerunt Evangelii :

fp 1: 13

Versão Versículo
ARA de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais;
ARC De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares;
TB de maneira que as minhas prisões se tornaram manifestas em Cristo a toda a guarda pretoriana e a todos os demais;
BGB ὥστε τοὺς δεσμούς μου φανεροὺς ἐν Χριστῷ γενέσθαι ἐν ὅλῳ τῷ πραιτωρίῳ καὶ τοῖς λοιποῖς πᾶσιν,
BKJ De maneira que as minhas prisões em Cristo se tornaram conhecidas em todo o palácio, e em todos os demais lugares.
LTT De modo às minhas correntes- de- aprisionamento serem manifestas em o Cristo, em todo o cárcere- de- espera- por- julgamento ① e em todos os demais lugares ②;
BJ2 as minhas prisões se tornaram conhecidas em Cristo por todo o Pretório[g] e por toda parte,
VULG ita ut vincula mea manifesta fierent in Christo in omni prætorio, et in ceteris omnibus,

fp 1: 14

Versão Versículo
ARA e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus.
ARC E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
TB e que a maioria dos irmãos, animados no Senhor pelas minhas prisões, são muito mais corajosos em falar sem temor a palavra de Deus.
BGB καὶ τοὺς πλείονας τῶν ἀδελφῶν ἐν κυρίῳ πεποιθότας τοῖς δεσμοῖς μου περισσοτέρως τολμᾶν ἀφόβως τὸν ⸀λόγον λαλεῖν.
BKJ E muitos dos irmãos no Senhor, adquirindo confiança com as minhas prisões, estão muito mais corajosos para falar a palavra, sem temor.
LTT E os muitos dos irmãos em o Senhor (Jesus), tendo eles crescido- em- confiança nas minhas correntes- de- aprisionamento, o mais abundantemente ousarem, sem temor, a Palavra ① 1364 pregar.
BJ2 e a maioria dos irmãos, encorajados no Senhor pelas minhas prisões, proclamam a Palavra[h] com mais ousadia e sem temor.
VULG et plures e fratribus in Domino confidentes vinculis meis, abundantius auderent sine timore verbum Dei loqui.

fp 1: 15

Versão Versículo
ARA Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade;
ARC Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente;
TB Alguns há, na verdade, que pregam a Cristo até por inveja e contenda, e outros o fazem de boa vontade;
BGB Τινὲς μὲν καὶ διὰ φθόνον καὶ ἔριν, τινὲς δὲ καὶ δι’ εὐδοκίαν τὸν Χριστὸν κηρύσσουσιν·
BKJ Alguns, de fato, até pregam a Cristo por inveja e contenda, e outros também de boa vontade.
LTT Alguns em verdade, pregam o Cristo, mesmo que (o façam) por- operação- de inveja e porfia; e, alguns outros também, pregam por- operação- de bom desejo.
BJ2 É verdade que alguns anunciam o Cristo por inveja e porfia, e outros por boa vontade:
VULG Quidam quidem et propter invidiam et contentionem : quidam autem et propter bonam voluntatem Christum prædicant :

fp 1: 16

Versão Versículo
ARA estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;
ARC Uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.
TB estes, por caridade, sabendo que estou posto para a defesa do evangelho;
BGB οἱ μὲν ἐξ ⸂ἀγάπης, εἰδότες ὅτι εἰς ἀπολογίαν τοῦ εὐαγγελίου κεῖμαι⸃,
BKJ Uns pregam a Cristo por contenda, não sinceramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
LTT Aqueles (os primeiros), em realidade, pregam o Cristo provenientes- de- dentro- de espírito- de- contendas- e- divisões, não sinceramente; supondo aflição acrescentarem às minhas correntes- de- aprisionamento.
BJ2 estes por amor proclamam a Cristo, sabendo que fui posto para defesa do evangelho,
VULG quidam ex caritate, scientes quoniam in defensionem Evangelii positus sum.

fp 1: 17

Versão Versículo
ARA aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.
ARC Mas outros, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
TB mas aqueles, por discórdia, anunciam a Cristo, não sinceramente, julgando suscitar-me tribulação nas minhas prisões.
BGB οἱ δὲ ἐξ ⸂ἐριθείας τὸν Χριστὸν καταγγέλλουσιν, οὐχ ἁγνῶς, οἰόμενοι θλῖψιν ἐγείρειν τοῖς δεσμοῖς μου⸃.
BKJ Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.
LTT Estes (os últimos), porém, (pregam o Cristo) provenientes- de- dentro- de amor, tendo eles sabido que para defesa do evangelho (as boas novas) estou posto.
BJ2 e aqueles por rivalidade, não sinceramente, julgando com isso acrescentar sofrimento às minhas prisões.
VULG Quidam autem ex contentione Christum annuntiant non sincere, existimantes pressuram se suscitare vinculis meis.

fp 1: 18

Versão Versículo
ARA Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.
ARC Mas que importa? contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.
TB Mas que importa? Contanto que de qualquer modo, ou por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado; nisso me regozijo, e me regozijarei.
BGB τί γάρ; πλὴν ⸀ὅτι παντὶ τρόπῳ, εἴτε προφάσει εἴτε ἀληθείᾳ, Χριστὸς καταγγέλλεται, καὶ ἐν τούτῳ χαίρω· ἀλλὰ καὶ χαρήσομαι,
BKJ Mas que importa? Não obstante, de todo modo, seja na pretensão, seja na verdade, Cristo seja pregado, e nisto me regozijo, sim, e me regozijarei.
LTT No entanto, o que, então (importa)? Ademais, de toda a maneira, quer como ostensivo- disfarce ou dentro de verdade, o Cristo é pregado; e nisto regozijo, sim, e regozijarei.
BJ2 Mas que importa? De qualquer maneira - ou com segundas intenções ou sinceramente - Cristo é proclamado, e com isso eu me regozijo. Mas eu me regozijo
VULG Quid enim ? Dum omni modo sive per occasionem, sive per veritatem, Christus annuntietur : et in hoc gaudeo, sed et gaudebo.

fp 1: 19

Versão Versículo
ARA Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação,
ARC Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo.
TB Porque sei que isso me resultará em salvação pela vossa súplica e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo,
BGB οἶδα γὰρ ὅτι τοῦτό μοι ἀποβήσεται εἰς σωτηρίαν διὰ τῆς ὑμῶν δεήσεως καὶ ἐπιχορηγίας τοῦ πνεύματος Ἰησοῦ Χριστοῦ,
BKJ Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo.
LTT Porque tenho conhecido que isto desembarcará a mim para dentro de salvação ①, através da vossa súplica e (através da) provisão de o Espírito de Jesus Cristo,
BJ2 porque sei que isso me redundará em salvação pelas vossas orações e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo.
VULG Scio enim quia hoc mihi proveniet ad salutem, per vestram orationem, et subministrationem Spiritus Jesu Christi,

fp 1: 20

Versão Versículo
ARA segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.
ARC Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
TB segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, assim agora Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.
BGB κατὰ τὴν ἀποκαραδοκίαν καὶ ἐλπίδα μου ὅτι ἐν οὐδενὶ αἰσχυνθήσομαι, ἀλλ’ ἐν πάσῃ παρρησίᾳ ὡς πάντοτε καὶ νῦν μεγαλυνθήσεται Χριστὸς ἐν τῷ σώματί μου, εἴτε διὰ ζωῆς εἴτε διὰ θανάτου.
BKJ Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, ou pela morte.
LTT Segundo a minha intensa- expectativa ① e a minha esperança, de que em nada serei envergonhado; mas, com toda a ousadia, como sempre, também agora será magnificado o Cristo no meu corpo, quer seja através da (minha) vida, ou através da (minha) morte.
BJ2 A minha expectativa e a esperança é de que em nada serei confundido, mas com toda a ousadia, agora como sempre, Cristo será engrandecido no meu corpo, pela vida ou pela morte.[i]
VULG secundum exspectationem et spem meam, quia in nullo confundar : sed in omni fiducia sicut semper, et nunc magnificabitur Christus in corpore meo, sive per vitam, sive per mortem.

fp 1: 21

Versão Versículo
ARA Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.
ARC Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
TB Pois para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.
BGB ἐμοὶ γὰρ τὸ ζῆν Χριστὸς καὶ τὸ ἀποθανεῖν κέρδος.
BKJ Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
LTT Porque, para mim, o viver é o Cristo, e o morrer é ganho.
BJ2 Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.
VULG Mihi enim vivere Christus est, et mori lucrum.

fp 1: 22

Versão Versículo
ARA Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher.
ARC Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.
TB Mas, se o viver na carne resultar em fruto do meu trabalho, não sei, então, o que hei de escolher.
BGB εἰ δὲ τὸ ζῆν ἐν σαρκί, τοῦτό μοι καρπὸς ἔργου— καὶ τί αἱρήσομαι οὐ γνωρίζω·
BKJ Mas, se vivo na carne, isto é o fruto do meu trabalho; não sei, então, o que devo escolher.
LTT Se, porém, o viver na carne, isto para mim trará fruto de labor ①, então o que escolherei não sei eu.
BJ2 Mas, se o viver na carne me dá ocasião de trabalho frutífero, não sei bem o que escolher.
VULG Quod si vivere in carne, hic mihi fructus operis est, et quid eligam ignoro.

fp 1: 23

Versão Versículo
ARA Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.
ARC Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
TB Porém de ambos os lados estou em aperto, porque tenho o desejo de partir e estar com Cristo, pois é muitíssimo melhor;
BGB συνέχομαι δὲ ἐκ τῶν δύο, τὴν ἐπιθυμίαν ἔχων εἰς τὸ ἀναλῦσαι καὶ σὺν Χριστῷ εἶναι, πολλῷ ⸀γὰρ μᾶλλον κρεῖσσον,
BKJ Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor.
LTT Porque sou imprensado proveniente- de- dentro- dos dois lados ①, o desejo tendo eu para o soltar- as- amarras- e- partir, e juntamente- com o Cristo estar, (o que julgo) muito melhor.
BJ2 Sinto-me num dilema: o meu desejo é partir e ir estar com Cristo, pois isso me é muito melhor,
VULG Coarctor autem e duobus : desiderium habens dissolvi, et esse cum Christo, multo magis melius :

fp 1: 24

Versão Versículo
ARA Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne.
ARC Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.
TB mas o permanecer na carne é mais necessário por vossa causa.
BGB τὸ δὲ ἐπιμένειν ⸀ἐν τῇ σαρκὶ ἀναγκαιότερον δι’ ὑμᾶς.
BKJ Todavia, permanecer na carne é mais necessário a vós.
LTT Mas permanecer eu na carne ① julgo mais necessário, por amor a vós outros.
BJ2 mas o permanecer na carne é mais necessário por vossa causa.
VULG permanere autem in carne, necessarium propter vos.

fp 1: 25

Versão Versículo
ARA E, convencido disto, estou certo de que ficarei e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé,
ARC E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé.
TB Persuadido disso, sei que ficarei e continuarei com todos vós para o vosso progresso e gozo da fé,
BGB καὶ τοῦτο πεποιθὼς οἶδα ὅτι μενῶ καὶ ⸀παραμενῶ πᾶσιν ὑμῖν εἰς τὴν ὑμῶν προκοπὴν καὶ χαρὰν τῆς πίστεως,
BKJ E, tendo esta confiança, sei que permanecerei e continuarei com todos vós para proveito vosso e alegria da fé,
LTT E, nisto tendo eu confiado, tenho sabido que ficarei e permanecerei juntamente com todos vós, para vosso proveito e alegre- gozo (em vós, resultante) da vossa fé,
BJ2 Convencido disso, sei que ficarei e continuarei com todos vós,[l] para proveito vosso e para alegria de vossa fé,
VULG Et hoc confidens scio quia manebo, et permanebo omnibus vobis ad profectum vestrum, et gaudium fidei :

fp 1: 26

Versão Versículo
ARA a fim de que aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha presença, de novo, convosco.
ARC Para que a vossa glória abunde por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.
TB a fim de que o motivo da vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus pela minha presença de novo convosco.
BGB ἵνα τὸ καύχημα ὑμῶν περισσεύῃ ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ ἐν ἐμοὶ διὰ τῆς ἐμῆς παρουσίας πάλιν πρὸς ὑμᾶς.
BKJ para que o vosso regozijo seja mais abundante por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.
LTT A fim de que a vossa base- de- regozijar-vos ① abunde em Cristo Jesus em (relação a) mim, por causa da minha ida novamente até vós.
BJ2 a fim de que, por mim - pela minha volta entre vós -, aumente a vossa glória em Cristo Jesus.
VULG ut gratulatio vestra abundet in Christo Jesu in me, per meum adventum iterum ad vos.

fp 1: 27

Versão Versículo
ARA Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica;
ARC Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
TB Somente portai-vos duma maneira digna do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, eu ouça dizer de vós que permaneceis em um só espírito, lutando com uma só alma pela fé do evangelho;
BGB Μόνον ἀξίως τοῦ εὐαγγελίου τοῦ Χριστοῦ πολιτεύεσθε, ἵνα εἴτε ἐλθὼν καὶ ἰδὼν ὑμᾶς εἴτε ἀπὼν ⸀ἀκούω τὰ περὶ ὑμῶν, ὅτι στήκετε ἐν ἑνὶ πνεύματι, μιᾷ ψυχῇ συναθλοῦντες τῇ πίστει τοῦ εὐαγγελίου,
BKJ Que a vossa conversa seja digna, conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, com uma só mente, combatendo juntamente pela fé do evangelho.
LTT (Para isso,) simplesmente, de modo digno do evangelho (as boas novas) de o Cristo, mantende- vós- conversação- e- maneira- de- viver ①, a fim de que, quer havendo eu ido e vos havendo visto, quer estando eu ausente, eu ouça as coisas concernentes a vós, que permaneceis postados firmes em exatamente um espírito, com exatamente uma mente, combatendo juntamente por a Fé ② (a respeito) DE ③ o evangelho (as boas novas) 1365;
BJ2 Somente vivei vida[m] digna do evangelho de Cristo, para que eu, indo ver-vos ou estando longe, ouça dizer de vós que estais firmes num só espírito, lutando juntos com uma só alma, pela fé do evangelho,
VULG Tantum digne Evangelio Christi conversamini : ut sive cum venero, et videro vos, sive absens audiam de vobis, quia statis in uno spiritu unanimes, collaborantes fidei Evangelii :

fp 1: 28

Versão Versículo
ARA e que em nada estais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para vós outros, de salvação, e isto da parte de Deus.
ARC E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.
TB e que em nada estais atemorizados pelos vossos adversários, o que para eles é uma prova de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de Deus.
BGB καὶ μὴ πτυρόμενοι ἐν μηδενὶ ὑπὸ τῶν ἀντικειμένων (ἥτις ⸂ἐστὶν αὐτοῖς⸃ ἔνδειξις ἀπωλείας, ⸀ὑμῶν δὲ σωτηρίας, καὶ τοῦτο ἀπὸ θεοῦ,
BKJ E em nada vos aterrorizeis pelos vossos adversários, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
LTT E sendo vós em nada terrificados sob aqueles que estão se opondo, o que ① para eles, em verdade, é evidente- demonstração de perdição (deles); para vós outros, porém, evidente- demonstração de salvação, e isto proveniente- de- junto- de Deus.
BJ2 e que em nada vos deixais atemorizar pelos vossos adversários, o que para eles é sinal de ruína, mas, para vós, de salvação, e isso da parte de Deus.
VULG et in nullo terreamini ab adversariis : quæ illis est causa perditionis, vobis autem salutis, et hoc a Deo :

fp 1: 29

Versão Versículo
ARA Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele,
ARC Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele.
TB Pois vos foi concedido, por amor de Cristo, não somente o crer nele, mas ainda o padecer por ele,
BGB ὅτι ὑμῖν ἐχαρίσθη τὸ ὑπὲρ Χριστοῦ, οὐ μόνον τὸ εἰς αὐτὸν πιστεύειν ἀλλὰ καὶ τὸ ὑπὲρ αὐτοῦ πάσχειν),
BKJ Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, mas também sofrer por ele.
LTT Porque a vós outros foi concedido, em prol de o Cristo, não somente crer para dentro dEle, como também, em prol dEle, padecer,
BJ2 Pois vos foi concedida, em relação a Cristo, a graça não só de crerdes nele, mas também de por ele sofrerdes,
VULG quia vobis donatum est pro Christo, non solum ut in eum credatis, sed ut etiam pro illo patiamini :

fp 1: 30

Versão Versículo
ARA pois tendes o mesmo combate que vistes em mim e, ainda agora, ouvis que é o meu.
ARC Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim.
TB sofrendo o mesmo combate que vistes em mim e agora ouvis que está em mim.
BGB τὸν αὐτὸν ἀγῶνα ἔχοντες οἷον εἴδετε ἐν ἐμοὶ καὶ νῦν ἀκούετε ἐν ἐμοί.
BKJ Tendo o mesmo conflito que já tendes visto em mim e, agora, ouvis estar em mim.
LTT A mesma luta tendo vós ① tal qual vistes em mim e agora ouvis estar em mim.
BJ2 empenhados no mesmo combate em que me vistes empenhado[n] e em que, como sabeis, me empenho ainda agora.
VULG idem certamen habentes, quale et vidistis in me, et nunc audistis de me.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:1

Marcos 13:34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
Atos 1:20 Porque no Livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu bispado.
Atos 6:1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
Atos 9:13 E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
Atos 16:1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,
Atos 16:12 e dali, para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 1:1 Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
I Coríntios 16:10 E, se for Timóteo, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, como eu também.
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Colossenses 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
II Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
I Timóteo 1:2 a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.
I Timóteo 3:1 Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
I Timóteo 3:8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,
I Timóteo 3:10 E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
Tito 1:1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Hebreus 13:23 Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual (se vier depressa) vos verei.
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
I Pedro 2:25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Apocalipse 1:1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Apocalipse 1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Apocalipse 22:9 E disse-me: Olha, não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:2

Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
II Coríntios 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:3

Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
Romanos 6:17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
I Coríntios 1:4 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Colossenses 1:3 Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós,
I Tessalonicenses 1:2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
I Tessalonicenses 3:9 Porque que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus,
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
II Timóteo 1:3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:4

Lucas 15:7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lucas 15:10 Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Efésios 1:14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
Filipenses 2:2 completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
Filipenses 3:18 Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
Colossenses 2:5 Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
I Tessalonicenses 1:2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
II João 1:4 Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:5

Atos 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
Atos 16:12 e dali, para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade.
Romanos 11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
Romanos 12:13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
Romanos 15:26 Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
II Coríntios 8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
Efésios 2:19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
Filipenses 4:14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
Colossenses 1:21 A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:6

Salmos 138:8 O Senhor aperfeiçoará o que me concerne; a tua benignidade, ó Senhor, é para sempre; não desampares as obras das tuas mãos.
João 6:29 Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
Atos 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
I Coríntios 1:8 o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Coríntios 1:15 E, com essa confiança, quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça;
II Coríntios 2:3 E escrevi-vos isso mesmo para que, quando lá for, não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me, confiando em vós todos de que a minha alegria é a de todos vós.
II Coríntios 7:16 Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós.
II Coríntios 9:4 a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória.
Gálatas 5:10 Confio de vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação.
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Efésios 4:12 querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
Filipenses 1:10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
Filipenses 1:29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,
Filipenses 2:13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Colossenses 2:12 Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 1:11 Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder;
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
II Tessalonicenses 3:4 E confiamos de vós no Senhor que não só fazeis como fareis o que vos mandamos.
Tito 3:4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
Hebreus 10:35 Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
Tiago 1:16 Não erreis, meus amados irmãos.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:7

Atos 16:23 E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança,
Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
Atos 21:33 Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.
I Coríntios 9:23 E eu faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele.
I Coríntios 13:7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
II Coríntios 3:2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
II Coríntios 7:3 Não digo isso para vossa condenação; pois já, antes, tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e viver.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 6:20 pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
Filipenses 1:5 pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.
Filipenses 1:16 uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho;
Filipenses 4:14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
Colossenses 4:3 orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso;
Colossenses 4:18 Saudação de minha mão, de Paulo. Lembrai-vos das minhas prisões. A graça seja convosco. Amém!
I Tessalonicenses 1:2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
I Tessalonicenses 5:5 porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Hebreus 6:9 Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.
Hebreus 10:33 Em parte, fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações e, em parte, fostes participantes com os que assim foram tratados.
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
II Pedro 1:13 E tenho por justo, enquanto estiver neste tabernáculo, despertar-vos com admoestações,
I João 3:14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:8

Isaías 16:11 Pelo que minhas entranhas soam por Moabe como harpa, e o meu interior, por Quir-Heres.
Isaías 63:15 Atenta desde os céus e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? A ternura das tuas entranhas e das tuas misericórdias detém-se para comigo!
Jeremias 31:20 Não é Efraim para mim um filho precioso, uma criança das minhas delícias? Porque, depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso, se comove por ele o meu coração; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
Lucas 1:78 pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou,
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
II Coríntios 6:12 Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos.
II Coríntios 7:15 E o seu entranhável afeto para convosco é mais abundante, lembrando-se da obediência de vós todos e de como o recebestes com temor e tremor.
II Coríntios 13:9 Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.
Gálatas 1:20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
Gálatas 4:19 Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Filipenses 2:26 porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
Colossenses 2:1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
Colossenses 3:12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
I Tessalonicenses 2:5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
I Tessalonicenses 2:8 Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos.
II Timóteo 1:4 desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
I João 3:17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:9

Jó 17:9 E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Mateus 13:31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo;
I Coríntios 14:20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento.
II Coríntios 8:7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.
Efésios 5:17 Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
Filipenses 3:15 Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará.
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Colossenses 3:10 e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
I Tessalonicenses 3:12 E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco;
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
I Tessalonicenses 4:9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
Hebreus 5:14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
II Pedro 1:5 e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência,
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:10

Gênesis 20:5 Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É meu irmão. Em sinceridade do coração e em pureza das minhas mãos, tenho feito isto.
Josué 24:14 Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor.
Jó 12:11 Porventura, o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?
Jó 34:3 Porque o ouvido prova as palavras como o paladar prova a comida.
Isaías 7:15 Manteiga e mel comerá, até que ele saiba rejeitar o mal e escolher o bem.
Amós 5:14 Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.
Miquéias 3:2 A vós que aborreceis o bem e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles e a sua carne de cima dos seus ossos,
Mateus 16:23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
Mateus 18:6 Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.
Mateus 26:33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
João 1:47 Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
João 3:20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas.
Atos 24:16 E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Romanos 2:18 e sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei;
Romanos 7:16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
Romanos 7:22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Romanos 12:2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Romanos 14:20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
I Coríntios 1:8 o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 8:13 Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 6:3 não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.
II Coríntios 8:8 Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade do vosso amor;
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
Gálatas 5:11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado.
Efésios 4:15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Efésios 5:10 aprovando o que é agradável ao Senhor.
Efésios 5:27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Efésios 6:24 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém!
Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
Filipenses 1:16 uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho;
I Tessalonicenses 3:13 para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos.
I Tessalonicenses 5:21 Examinai tudo. Retende o bem.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Hebreus 5:12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Apocalipse 2:2 Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:11

Salmos 1:3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
Salmos 92:12 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.
Isaías 5:2 E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas.
Isaías 60:21 E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaías 61:11 Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.
Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Lucas 13:6 E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nela fruto, não o achando.
João 15:2 Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
João 15:4 Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
João 15:8 Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Romanos 6:22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
Romanos 15:28 Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.
I Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
II Coríntios 9:10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça;
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 1:12 com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo;
Efésios 1:14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 5:9 (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade),
Filipenses 4:17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
II Tessalonicenses 1:12 para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.
Hebreus 12:11 E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
Hebreus 13:15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
Tiago 3:17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
I Pedro 2:12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
I Pedro 4:14 Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:12

Êxodo 18:11 Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.
Ester 9:1 E, no mês duodécimo, que é o mês de adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos seus aborrecedores.
Salmos 76:10 Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera, tu o restringirás.
Atos 8:4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Atos 11:19 E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus.
Atos 21:28 clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar.
Atos 22:1 Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós.
Atos 28:1 Havendo escapado, então, souberam que a ilha se chamava Malta.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 8:37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:13

Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios.
Atos 26:29 E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.
Atos 26:31 E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
Atos 28:17 E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos,
Atos 28:20 Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou com esta cadeia.
Atos 28:30 E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo,
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 6:20 pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 4:22 Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.
Colossenses 4:3 orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso;
I Tessalonicenses 1:8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
I Pedro 4:12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:14

Lucas 1:74 de conceder-nos que, libertados das mãos de nossos inimigos, o servíssemos sem temor,
Lucas 12:5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
Atos 4:23 E, soltos eles, foram para os seus e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos.
II Coríntios 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
Colossenses 4:4 para que o manifeste, como me convém falar.
Colossenses 4:7 Tíquico, irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu estado;
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:15

Mateus 23:5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
Atos 5:42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo.
Atos 8:5 E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.
Atos 8:35 Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 11:20 E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Coríntios 3:3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?
I Coríntios 13:3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
II Coríntios 1:19 Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
II Coríntios 12:20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
Gálatas 2:4 E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;
Filipenses 1:16 uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho;
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Tiago 4:5 Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:16

Jó 6:14 Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.
Jó 16:4 Falaria eu também como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma? Ou amontoaria palavras contra vós e menearia contra vós a minha cabeça?
Salmos 69:26 Pois perseguem a quem afligiste e conversam sobre a dor daqueles a quem feriste.
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 4:1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 1:10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
Filipenses 1:12 E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:17

Lucas 21:14 Proponde, pois, em vosso coração não premeditar como haveis de responder,
Atos 22:1 Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós.
Atos 26:1 Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
Atos 26:24 E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!
Romanos 1:13 Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
I Coríntios 9:16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
II Timóteo 4:6 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:18

Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Marcos 9:38 E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
Marcos 12:40 que devoram as casas das viúvas e isso, com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.
Lucas 9:45 Mas eles não entendiam essa palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca dessa palavra.
Lucas 9:50 E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós.
Romanos 3:9 Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado,
Romanos 6:15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!
I Coríntios 10:19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
I Coríntios 14:15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
I Coríntios 15:11 Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos, e assim haveis crido.
Filipenses 1:14 e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:19

Atos 16:7 E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu.
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
I Coríntios 4:17 Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino em cada igreja.
II Coríntios 1:11 ajudando-nos também vós, com orações por nós, para que, pela mercê que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito.
Gálatas 4:6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 1:11 indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:20

Salmos 25:2 Deus meu, em ti confio; não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.
Salmos 62:5 Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança.
Salmos 119:80 Seja reto o meu coração para com os teus estatutos, para que eu não seja confundido. Cafe.
Salmos 119:116 Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança.
Provérbios 10:28 A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos ímpios perecerá.
Provérbios 23:18 Porque deveras há um fim bom; não será malograda a tua esperança.
Isaías 45:17 Mas Israel é salvo pelo Senhor, com uma eterna salvação; pelo que não sereis envergonhados, nem confundidos em todas as eternidades.
Isaías 50:7 Porque o Senhor Jeová me ajuda, pelo que me não confundo; por isso, pus o rosto como um seixo e sei que não serei confundido.
Isaías 54:4 Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás confundida; antes, te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.
João 12:27 Agora, a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.
João 21:19 E disse isso significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isso, disse-lhe: Segue-me.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Romanos 6:19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
Romanos 8:19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
Romanos 9:33 como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido.
Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 14:7 Porque nenhum de nós vive para si e nenhum morre para si.
I Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
I Coríntios 7:34 Há diferença entre a mulher casada e a virgem: a solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.
I Coríntios 15:31 Eu protesto que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
II Coríntios 4:10 trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
II Coríntios 5:15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
II Coríntios 7:14 Porque, se nalguma coisa me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado; mas, como vos dissemos tudo com verdade, também a nossa glória para com Tito se achou verdadeira.
II Coríntios 10:8 Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei,
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Filipenses 1:14 e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
Filipenses 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
Filipenses 2:17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Timóteo 4:6 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
I Pedro 4:16 mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.
II Pedro 1:12 Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade.
I João 2:28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:21

Isaías 57:1 Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal.
Romanos 8:35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 3:22 seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso,
II Coríntios 5:1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
II Coríntios 5:6 Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor
II Coríntios 5:8 Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Gálatas 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Filipenses 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
Filipenses 2:21 porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.
Colossenses 3:4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória.
I Tessalonicenses 4:13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
Apocalipse 14:13 E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:22

Gênesis 21:26 Então, disse Abimeleque: Eu não sei quem fez isto; e também tu mo não fizeste saber, nem eu o ouvi senão hoje.
Gênesis 39:8 Porém ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo e entregou em minha mão tudo o que tem.
Êxodo 32:1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, ajuntou-se o povo a Arão e disseram-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
Salmos 71:18 Agora, também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros.
Isaías 38:18 Porque não pode louvar-te a sepultura, nem a morte glorificar-te; nem esperarão em tua verdade os que descem à cova.
Atos 3:17 E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também os vossos príncipes.
Romanos 11:2 Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo:
II Coríntios 10:3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Filipenses 1:24 Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.
Colossenses 2:1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
I Pedro 4:2 para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:23

II Samuel 24:14 Então, disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.
Jó 19:26 E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.
Salmos 16:10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
Salmos 17:15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.
Salmos 49:15 Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá)
Salmos 73:24 Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória.
Lucas 2:29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra,
Lucas 8:38 E aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:
Lucas 12:50 Importa, porém, que eu seja batizado com um certo batismo, e como me angustio até que venha a cumprir-se!
Lucas 23:43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 14:3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Atos 7:59 E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
II Coríntios 5:8 Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor.
II Coríntios 6:12 Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos.
I Tessalonicenses 2:1 Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã;
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
I Tessalonicenses 4:17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
II Timóteo 4:6 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 14:13 E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:24

João 16:7 Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
Atos 20:29 Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho.
Filipenses 1:22 Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher.
Filipenses 1:25 E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:25

Salmos 60:6 Deus disse na sua santidade: Eu me regozijarei, repartirei a Siquém e medirei o vale de Sucote.
Lucas 22:32 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Atos 20:25 E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
Romanos 1:11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados,
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Romanos 15:18 Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras;
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
II Coríntios 1:24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Filipenses 2:24 Mas confio no Senhor que também eu mesmo, em breve, irei ter convosco.
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:26

Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 16:24 Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra.
II Coríntios 1:14 como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
II Coríntios 5:12 Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
II Coríntios 7:6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito;
Filipenses 2:16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.
Filipenses 3:1 Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Filipenses 4:4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
Filipenses 4:10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:27

Salmos 122:3 Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida,
Salmos 133:1 Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
Provérbios 22:23 Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam lhes tirará a vida.
Jeremias 32:39 E lhes darei um mesmo coração, e um mesmo caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos, depois deles.
Mateus 12:25 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.
João 17:20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim;
Atos 2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Atos 4:32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Atos 24:24 Alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 10:8 Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,
Romanos 12:4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
I Coríntios 1:10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.
I Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
I Coríntios 16:13 Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 9:13 visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos,
II Coríntios 13:11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 4:3 procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
Filipenses 2:24 Mas confio no Senhor que também eu mesmo, em breve, irei ter convosco.
Filipenses 3:18 Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
Colossenses 1:4 porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
I Tessalonicenses 2:11 Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos,
I Tessalonicenses 3:6 Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós,
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 1:19 conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Tito 2:10 não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.
Tiago 3:18 Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
II Pedro 1:4 pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo,
II Pedro 3:11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,
II Pedro 3:14 Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz
III Joao 1:3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:28

Gênesis 49:18 A tua salvação espero, ó Senhor!
Salmos 50:23 Aquele que oferece sacrifício de louvor me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus.
Salmos 68:19 Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos cumula de benefícios; o Deus que é a nossa salvação. (Selá)
Isaías 12:2 Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação.
Isaías 51:7 Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias.
Isaías 51:12 Eu, eu sou aquele que vos consola; quem pois és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em feno?
Mateus 5:10 bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
Mateus 10:28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
Lucas 3:6 e toda carne verá a salvação de Deus.
Lucas 12:4 E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer.
Lucas 21:12 Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por amor do meu nome.
Atos 4:19 Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
Atos 5:40 E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir.
Atos 28:28 Seja-vos, pois, notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles a ouvirão.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
II Tessalonicenses 1:5 prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
II Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
II Timóteo 2:11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
Hebreus 13:6 E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem.
I Pedro 4:12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:29

Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Mateus 16:17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 6:44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último Dia.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Atos 13:39 E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Colossenses 2:12 Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 1:30

João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 16:19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
Romanos 8:35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
I Coríntios 15:30 Por que estamos nós também a toda hora em perigo?
Efésios 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;
Colossenses 1:29 e para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
I Tessalonicenses 2:14 Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judeia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
I Timóteo 6:12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Hebreus 10:32 Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.
Hebreus 12:4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

 ②

"serviçal", grego "diakonos", é o ancião- oficial que SERVE à assembleia local, particularmente ao PASTOR e cuidando dos assuntos MATERIAIS dessa assembleia.


 ①

ou "menção".


 ①

o Arrebatamento.


 ①

KJB. Ou "em razão de (vós) me reter(des) no (vosso) coração]".


 ①

KJB.


 ①

tradução à luz do v. Fp 1:6. E do Tribunal de o Cristo Rm 14:10; 2Co 5:10.


 ①

"pretório" ou "palácio" usualmente significam o salão de audiência + julgamento + decisões do governo; mas, aqui, significa o cárcere de espera por julgamento.


 ②

ou "[a] todos os demais [homens]".


 ①

Palavra de Deus, ESCRITA ou em CARNE.


 ①

salvação da vida física. 13:16


 ①

expectativa com pescoço esticado e cabeça voltada para o alto (como em Lc 21:28), em ansioso e persistente anelo pela chegada de prometido e iminente livramento das aflições.


 ①

"isto para mim [trará] fruto de labor" (onde o fruto pode ter o bom sentido, de salvação de almas, ou o mau sentido, de cansaço e pesares) ou "isto [é] fruto de meu labor" (onde "isto" refere-se à recompensa de permanecer vivo).


 ①

o lado do viver e o lado do ir para o Cristo.


 ①

isto é, permanecer vivo.


 ①

regozijo, não orgulho, jactância, vanglória.


 1365

Fp 1:27 Ver outras notas sobre versos mal usados por ecumênicos e turma do "não ataquemos nada nem ninguém": 1Sm 24:4-10; Mt 7:1-2; Mt 18:15-17; Mc 9:38-40; Jo 13:35; Jo 17:21; At 5:38-39; Rm 14:4; Ef 4:3-6. Ver artigos sob http://solascriptura-tt.org/SeparacaoEclesiastFundament/.


 ①

 ②

 ③

genitivo objetivo. Nota Rm 3:22.


 ①

"o que": o fato de se oporem.


 ①

luta atlética, nos jogos de arena, não batalha militar.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: FILIPOS E TESSALÔNICA

49 d.C.
SILAS SUBSTITUI BARNABÉ
De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo e Barnabé discordaram sobre a adequação de João Marcos como companheiro de trabalho, pois ele os havia desertado em Perge, na Panfília.' Assim, em 49 d.C., Paulo levou consigo Silas ao invés de Barnabé na viagem que fez pela Síria e Cilícia com o intuito de fortalecer as igrejas. Em Listra, ganharam um novo companheiro: Timóteo, filho de um pai grego e uma mãe judia que havia aceito o evangelho, e prosseguiram visitando as regiões da Frígia e Galácia.

TRÔADE
Impedidos pelo Espírito Santo de pregar nas províncias da Ásia e Bitínia, os missionários chegaram a Trade, uma cidade com um porto artificial, também chamada de Alexandria Troas. Ficava cerca de 20 km ao sul do local onde ficava Tróia, a cidade que serve de cenário para a Ilíada, o poema épico de Homero. Em Trôade, Paulo teve a visão na qual um homem macedônio suplicava que ele fosse à Macedônia e os ajudasse. A província da Macedônia abrangia grande parte da região correspondente hoje ao norte da Grécia. E possível que Lucas tenha se juntado ao grupo de colaboradores de Paulo em Trade, pois é a partir dessa cidade que o autor começa a fazer o seu relato na primeira pessoa do plural.

FILIPOS
Paulo e Silas atenderam à visão e navegaram para a ilha de Samotrácia, onde fica o monte mais alto das ilhas do mar Egeu, um vulcão extinto com 1.600 m de altura. No dia seguinte, chegaram à Europa e desembarcaram em Neápolis, atual porto grego de Kavala.
De Neápolis, Paulo e Silas se deslocaram uns 16 km para o interior, até uma cidade chamada Filipos (em homenagem a Filipe, pai de Alexandre, o Grande) que, na época, era uma colônia romana (Colonia Augusta Julia Philippensis). Seu fórum e teatro romanos, reconstruídos no século I, se encontram parcialmente preservados. Em Filipos, Paulo levou à fé em Cristo uma mulher chamada Lídia que comercializava tecido púrpura da cidade de Tiatira. Uma vez que esta cidade ficava no distrito de Lídia, na província da Ásia, "Lídia" provavelmente era o apelido da mulher.
Depois de livrar uma escrava de um espírito que lhe permitia prever o futuro e, com isso, suscitar a ira dos proprietários da jovem, Paulo e Silas foram arrastados até a praça da cidade e colocados diante das autoridades. Foram açoitados e encarcerados, mas foram libertos depois de um terremoto durante a noite e Paulo aproveitou a ocasião para levar o carcereiro a Cristo.

TESSALÔNICA
Os dois missionários continuaram sua jornada pela Macedônia, passando por Anfipolis e Apolônia até chegar à cidade portuária de Tessalônica, onde ficaram hospedados na casa de um cristão chamado Jasom. Ao ouvirem a mensagem de Paulo, os judeus se revoltaram e levaram Jasom e vários outros cristãos às autoridades da cidade. Sua alegação: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17:6), mostra a imagem que muitos tinham de Paulo e seus amigos. A palavra "autoridades" em Atos 17:8 é uma tradução do termo politarca (governante de uma cidade) e aparece também numa inscrição descoberta em 1835 num arco sobre a Via Egnatia do lado leste da cidade. A inscrição, datada do século II d.C., se encontra hoje no Museu Britânico. Desde essa descoberta, o termo politarca foi encontrado em mais dezesseis inscrições da Trácia e Macedônia, mas não era uma designação usada para oficiais das cidades de outras regiões do Império Romano. O fato de Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos, usar esse termo para descrever os oficiais de Tessalônica indica sua confiabilidade como historiador. O fórum romano de Tessalônica se encontra parcialmente preservado.

BERÉIA
Paulo e Silas fugiram de Tessalônica durante a noite e foram enviados cerca de 80 km ao sul, para a cidade de Beréia. Lucas comenta sobre seus habitantes: "Ora, estes de Beria eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" (At 17:11). A mensagem de Paulo foi bem recebida em Beria e várias mulheres e homes gregos, bem como muitos judeus, aceitaram a Cristo. Porém, alguns judeus de Tessalônica foram a Beréia e incitaram o povo contra Paulo. Por isso, Paulo deixou Silas e Timóteo naquela cidade e partiu sozinho para Atenas.

 

Referências:

Atos 13:13

Atos 15:38

Atos 15:39-41

Atos 16:6-7

Atos 16:10

Atos 16:12

Paulo e Silas saíram de Trade e se dirigiram a Neapolis, passando antes pela ilha grega de Samotrácia.
Paulo e Silas saíram de Trade e se dirigiram a Neapolis, passando antes pela ilha grega de Samotrácia.
A segunda viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da segunda viagem de Paulo (parte dela com Silas) em 49-52 d.C., saindo da Antioquia, passando pela Turquia e norte da Grécia até Atenas, Corinto e Éfeso.
A segunda viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da segunda viagem de Paulo (parte dela com Silas) em 49-52 d.C., saindo da Antioquia, passando pela Turquia e norte da Grécia até Atenas, Corinto e Éfeso.
Parte de uma inscrição encontrada em Tessalônica que menciona autoridades locais conhecidas como politarcas (em grego). Datado do século I d.C.
Parte de uma inscrição encontrada em Tessalônica que menciona autoridades locais conhecidas como politarcas (em grego). Datado do século I d.C.
Fórum romano na cidade de Filipos; ao fundo, ruínas de uma igreja bizantina do século VI d.C.
Fórum romano na cidade de Filipos; ao fundo, ruínas de uma igreja bizantina do século VI d.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

fp 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



fp 1:9
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 116
Página: 245
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E peço isto: que a vossa caridade abunde mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.” — PAULO (Fp 1:9)


A caridade é, invariavelmente, sublime nas menores manifestações, todavia, inúmeras pessoas muitas vezes procuram limitá-la, ocultando-lhe o espírito divino.

Muitos aprendizes creem que praticá-la é apenas oferecer dádivas materiais aos necessitados de pão e teto.

Caridade, porém, representa muito mais que isso para os verdadeiros discípulos do Evangelho. Em sua carta aos filipenses, oferece Paulo valiosa assertiva, com referência ao assunto.

Indispensável é que a caridade do cristão fiel abunde em conhecimento elevado.

Certo benfeitor distribuirá muito pão, mas se permanece deliberadamente nas sombras da ignorância, do sectarismo ou da autoadoração não estará faltando com o dever de assistência caridosa a si mesmo?

Espalhar o bem não é somente transmitir facilidades de natureza material. Muitas máquinas, nos tempos modernos, distribuem energia e poder, automaticamente.

Caridade essencial é intensificar o bem, sob todas as formas respeitáveis, sem olvidarmos o imperativo de autossublimação para que outros se renovem para a vida superior, compreendendo que é indispensável conjugar, no mesmo ritmo, os verbos “dar e saber”.

Muitos crentes preferem apenas dar e outros se circunscrevem simplesmente em saber; as atividades de todos os benfeitores dessa espécie são úteis, mas incompletas. Ambas as classes podem sofrer presunção venenosa.

Bondade e conhecimento, pão e luz, amparo e iluminação, sentimento e consciência são arcos divinos que integram os círculos perfeitos da caridade.

Não só receber e dar, mas também ensinar e aprender.



fp 1:9
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 91
Página: 211
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“… que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento.” — PAULO (Fp 1:9)


O amor é a força divina do Universo.

É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplicação.

Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se “avareza”; quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma força converte-se nele em “egoísmo”; quando só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se “inveja”. 

O ódio é, comumente, o amor envenenado de ontem.

O ciúme é o amor vestido de espinhos dilacerantes.

A soberba é o amor desvairado a si próprio.

Paulo, escrevendo a amorosa comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance. Assegura que “o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes.”

Instruamo-nos, pois, para conhecer.

Eduquemo-nos para discernir.

Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus.

Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque, muitas vezes, o nosso amor é simplesmente querer e tão somente com o “querer” é possível desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida.




Essa mensagem foi publicada originalmente no Reformador em junho de 1950, página 122, pela FEB e posteriormente no presente livro. Tanto no Reformador quanto no livro “” a lição está completa;  nesse, porém, estão ausentes os parágrafos dos indicadores 6, 7 e 8 e o versículo estudado é Filipenses, 1.9, enquanto no livro Segue-me o versículo citado é 1.10; no Reformador a citação é Filipenses, 1:9,10.


fp 1:10
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Página: 85
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“… Vivei em paz…” — PAULO (2Cor 13:11)


Mantém-te em paz. É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.

Para isso, contudo — para que a tranquilidade te banhe o pensamento —, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.

Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação. Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes digam respeito.

Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho… Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços… Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Uns acusam, outros choram. Ajuda-os, enquanto podes. Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a própria vida.

Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.

Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.

Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.

Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada originalmente em 1956 pela FEB e é a 123ª lição do livro “”


fp 1:29
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 104
Página: 219
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Porque a vós foi concedido, em relação ao Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele.” — PAULO (Fp 1:29)


Cooperar pessoalmente com os administradores humanos, em sentido direto, sempre constitui objeto da ambição dos servidores dessa ou daquela organização terrestre.

Ato invariável de confiança, a partilha da responsabilidade, entre o superior que sabe determinar e fazer justiça e o subordinado que sabe servir, institui a base de harmonia para a ação diária, realização essa que todas as instituições procuram atingir.

Muitos discípulos do Cristianismo parecem ignorar que, em relação a Jesus, a reciprocidade é a mesma, elevada ao grau máximo, no terreno da fidelidade e da compreensão.

Mais entendimento do programa divino significa maior expressão de testemunho individual nos serviços do Mestre.

Competência dilatada — deveres crescidos.

Mais luz — mais visão.

Muitos homens, naturalmente aproveitáveis em certas características intelectuais, mas ainda enfermos da mente, desejariam aceitar o Salvador e crer n’Ele, mas não conseguem, de pronto, semelhante edificação íntima. Em vista da ignorância que não removem e dos caprichos que acariciam, falta-lhes a integração no direito de sentir as verdades de Jesus, o que somente conseguirão quando se reajustem, o que se faz indispensável.

Todavia, o discípulo admitido aos benefícios da crença, foi considerado digno de conviver espiritualmente com o Mestre. Entre ele e o Senhor já existe a partilha da confiança e da responsabilidade. Contudo, enquanto perseveram as alegrias de Belém e as glórias de Cafarnaum, o trabalho da fé se desdobra maravilhoso, mas, em sobrevindo a divisão das angústias da cruz, muitos aprendizes fogem receando o sofrimento e revelando-se indignos da escolha. Os que assim procedem, categorizam-se à conta de loucos, porquanto, subtrair-se à colaboração com o Cristo, é menosprezar um direito sagrado.




Wanda Amorim Joviano

fp 1:1
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 211
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

19|12|1945


  Ao nosso amigo e irmão Rômulo Joviano


Emmanuel

  

Casimiro Cunha

  

Seggie

  

  

  

Arthur Joviano

  

João de .Deus Macário

fp 1:8
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 68
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

07/01/1948


Meus caros filhos, Deus conceda muita paz a vocês, intensificando-lhes a saúde e a tranquilidade.

Maria, às vésperas de seu aniversário, que nos é sumamente querido, desejo ser o primeiro a abraçar você com os meus votos de muita alegria para o seu coração, hoje e sempre.

e aqueles que jornadeiam conosco, de século a século, são naturalmente os mais fortes credores de nosso amor e reconhecimento. Acredite, minha filha, que eu possa distrair-me do infinito débito de ternura que tenho para com a sua alma? Não suponha que o velho amigo lhe esqueça as dedicações e os sacrifícios de experiência em experiência. Às vezes, enquanto os companheiros encarnados tocam as flores da árvore do tempo, os companheiros do plano espiritual trabalham nas raízes profundas, preparando os serviços e as colheitas do futuro. Sei compreender a nobreza de seu heroísmo silencioso. Na sua luta abençoada, o porvir de muitos corações depende de sua firmeza. Eu conheço as horas que você gasta a pensar na prosperidade humana e espiritual do Rômulo e das crianças, conheço a extensão de seu trabalho íntimo, desconhecido, para que tudo lhes corra bem. O lar, em que tantas graças temos recebido, é um jardim onde aspiramos as flores que você tem plantado carinhosamente. Diante do mar encapelado, que seria de uma organização sem a serenidade da defesa justa?

Compreendo-a, minha filha, e rogo ao Senhor da Vida lhe abençoe os passos. No campo do mundo, sobram os espinhos e as suas mãos já se feriram demasiadamente. A sua dor tem sangrado muito e aqui me refiro ao pretérito remoto e próximo, e não seria eu, que a estima e respeita como um pai, quem desconheceria sua renunciação e seu desejo de acertar.

A hora ainda é de luta, de defesa da paz do santuário. O espírito vigilante de esposa, mãe e guardiã fala alto em seu peito dedicado à retidão e à ordem, ao equilíbrio e à vida proveitosa.

Eis porque, no limiar de seu natalício, trago-lhe as flores de minha visitação. Parece até que estamos outra vez no Rio, quando os visitei, sozinho, com o meu coração tranquilo, reconhecido e feliz. Deixe que o papai trabalhe na outra lavoura. Buscarei semear os canteiros de novo. Mudarei a hera que cobre os muros da separação para que o sol os reaqueça, renovarei as plantações e, sobretudo, combaterei as forças que durante tantos anos nos assediam a paz tentando destruí-la. A terra abandonada será revolvida. Que não pode a enxada que Jesus abençoa, minha filha? Se ele se declarou o Semeador que saiu a semear, que não faremos nós para imitar-lhe o exemplo, que ainda nos encontramos no esforço da redenção? Modificarei tudo e então, quem sabe? Novas flores esperarão sua vinda. Não mais rosas rubras, ostentando escuros espinhos sob a verde folhagem, mas pétalas de paz e contentamento, de harmonia e de luz.

Acredite que estou trabalhando. Nas festas do Natal, costumamos pedir aos amigos que não venham à árvore festiva antes que a mesma se mantenha na forma justa. Não parece a você que é esse o nosso caso? Quero preparar as frondes da renovação e dependurar alegrias em cada folha para que você tenha a felicidade e o deslumbramento que merece. A árvore há de ser bela, cheia de estrelas santificantes, porque você tem trabalhado para a conquista. Se eu pudesse retribuir-lhe a ventura que me tem dado, certo não seria com essas pobres palavras que tentaria fazê-lo. Mas…

Você sabe que hoje as minhas dificuldades sob o ponto de vista humano são maiores. Se vibramos aqui em nota de igualdade espiritual no santuário da oração, em outra parte devo comparecer pedindo e suplicando para que a luz não se extinga. Essa, minha filha, é, porém, uma boa luta. Nunca me senti tão bem como nos últimos anos em que posso trabalhar em conjunto com vocês nesta abençoada comunhão de interesses espirituais. Ainda aqui, servir ao contentamento das criaturas que amamos, qual nos ocorre nesta casa bendita de trabalho, amor e fé viva que você criou para nós, constitui a maior bênção que podemos do eterno Senhor receber.

Creia em mim, na velha e imperecível dedicação de cada hora. Estaremos unidos, cooperando nos setores da redenção. E esteja certa de que, em minha prece de cada dia, rogo a Deus para que você e o Rômulo prossigam cada vez mais unidos, orientando o caminho para os que vêm conosco. Celebramos assim o seu natal com indizível prazer. Seus olhos não as veem, materialmente falando, mas sua alma guardará o perfume das rosas que eu lhe trago. São irmãs das que recebo de seu carinho em nossas noites de oração e entendimento. Abençoe-as o Senhor para que se convertam em estrelas de paz e júbilo para o seu coração consagrado ao bem. Não importa que outros delas não tomem conhecimento. Você e o Rômulo recebendo-as é o que eu desejo. Muitos e muitos anos se repitam com a sua e nossa data querida em feliz dilatação. Precisamos de seu concurso, de seu devotamento, de sua bondade. O carro da redenção prossegue no caminho, que não nos falte dentro dele a sua inspiração e a sua ternura vigilantes. Outros amigos partilham-me a saudação. Estamos ao seu lado tanto quanto você tem estado conosco, na abnegação e na compreensão de cada dia. Deus, minha filha, a fortaleça e enriqueça de dons cada vez mais.

Estimaria alongar-me nestas páginas, não só pela satisfação de escrever-lhe, como também por que desejo falar um pouco sobre as bênçãos que recebemos no 1947, e sobre determinado tratamento aconselhável ao Chico, mas esperaremos a quarta-feira próxima. Hoje, consagramos a noite à filha do coração e senhora do lar.

Para vocês todos a minha mensagem em Fp 1:8 (1:8).

Abraços muito afetuosos do papai,




Nota da organizadora: ao pé da mensagem havia a transcrição do versículo: “Pois Deus é minha testemunha das saudades que tenho de todos vós na terna misericórdia de Jesus.” [Essa citação equivale à da tradução do Padre Ferreira de Almeida. A presente nesse elivro, do Padre Pereira de Figueiredo, é idêntica à de Lemaistre de Sacy, em francês.]



Joanna de Ângelis

fp 1:12
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Página: 136
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Justo preservá-lo.


Necessário fomentá-lo.


Indispensável construí-lo, quando escasseia.


Referimo-nos ao progresso espiritual de cuja fonte se originam as diversas manifestações de bem-estar e harmonia gerais.


Na sustentação do equilíbrio somático se investem recursos externos de vária procedência, sem que se considere ser o campo da forma a materialização das engrenagens espirituais exteriorizadas em implementos celulares de que necessita o ser para a própria evolução.


Da mesma forma, a harmonia ou desajuste psíquico decorre dos recônditos do espírito reencarnado que atua por processo muito sutil e persistente nos centros da emoção, da inteligência e da memória, ocasionando arranjo mental ou distonias psíquicas complexas.


Vinculado ao passado espiritual donde procede, o homem experimenta as resultantes dos atos praticados com acerto ou incorretamente ou não durante a experiência carnal.


Podes, portanto, malgrado as circunstâncias propícias ou adversas, laborar pela conservação da saúde ou fomentá-la, através das disposições colocadas a benefício de ti mesmo, gerando energias novas, mediante o pensamento favorável que se encarregará de produzir renovação e harmonia no domicílio de que te serves.


Fatores outros acalentados são responsáveis por danos graves e enfermidades que dizimam em larga escala e dos quais somente poucos se dispõem combater com segurança.


Ociosidade, pessimismo, malquerença, irritabilidade, ambição exagerada, inveja e todo um séquito de infelizes famanazes constituem viroses perniciosas, que terminam por desarmonizar as mais vigorosas estruturas físicas, morais ou mentais do homem.


O ocioso conspira contra si mesmo, por facultar a inação que entorpece os órgãos físicos e anestesia a mente.


O pessimista, cultivando sombras, vê-se cercado de angústia crescente.


O malquerente, a semear idiossincrasias, defronta animosidade em toda parte.


O irritável aspira o tóxico que exterioriza em volta, envenenando-se.


O ambicioso se encontra a um passo da loucura.


O invejoso se perturba ante as densas nuvens e os miasmas mentais que exala.


Somente o amor constitui tônico refazente e salutar para qualquer enfermidade, favorecendo com mais ampla facilidade o paciente para as demais terapêuticas de recuperação.


O progresso de cada um como da coletividade decorre do estado d’alma de quem o elabora.


Favorece-te, desse modo, com as nobres ideias cristãs, tornando-te afortunado em moedas-bom-humor, a fim de que a saúde íntima se espraie em aparência agradável, equilíbrio orgânico e harmonia psíquica, contribuindo para o progresso do Evangelho na Terra, até o momento final do êxito na jornada física que te é oportunidade feliz e redentora, conduzindo contigo os companheiros que encontres pela retaguarda dos caminhos.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

fp 1:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


fp 1:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:13-17

13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.


14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?


15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.


16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,


17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".


MC 1:9-11

9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.


10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.


11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".


LC 3:21-22

21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se


22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "


Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".


As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).


Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.


Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".


João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.


A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".


E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.


Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".


Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.


LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.


Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:

"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.


Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.


A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).


Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.


Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.


JO 1:29-34

29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!


30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;


31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".


32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.


33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".


34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.


Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.


Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).


Mas voltemos ao texto.


João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".


Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?


Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.

Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.


"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".


As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".

Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.


E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.


Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.


E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.

Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).


Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.


No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.


Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.


A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.


Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.


João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.


Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.


João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.


Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.


O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.


Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.


João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.


ESPÍRITO


Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.


Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.


Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.


A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.


Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:

"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).


E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).


Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).


O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,

"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).


Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.


Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

FILIPOS

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:41.017, Longitude:24.283)
Nome Atual: Crenides (próx.)
Nome Grego: Φίλιπποι
Atualmente: Grécia
Mapa Bíblico de FILIPOS



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Filipenses
A Epístola aos

FILIPENSES

John A. Knight

Introdução

A. Cidade e Igreja em Filipos

A cidade de Filipos recebeu este nome em homenagem a Filipe, pai de Alexandre. O local foi cenário da batalha entre Brutus e Otaviano, que deu origem ao império romano em 42 a.C. Otaviano (Augusto), o chefe do novo estado, reconstruiu Filipos e a encheu de seus próprios soldados, tornando-a posto fronteiriço militar e colônia de Roma. A locali-zação estratégica da cidade tornou esta colonização extremamente vantajosa. Controla-va uma das principais rotas entre a Europa e a Ásia. Era a "primeira" cidade da Macedônia (Atos 16:12; ou "principal", BAB, BJ, NVI), significando, evidentemente, o ponto leste mais distante de Roma e a "primeira" cidade depois de entrar na Macedônia vindo do leste.

Os habitantes de Filipos eram cidadãos romanos e, por isso, gozavam privilégios especiais, com o direito de voto, sendo governados por senado e magistrados próprios e não pelo governador da província. A língua oficial era o latim, embora o grego fosse a língua comumente usada. A colônia era uma miniatura da cidade imperial. Seus cida-dãos orgulhavam-se de sua ligação com Roma.
Filipos reunia indivíduos de nacionalidade diversa — gregos, romanos, asiáticos -, representando fases diferentes de filosofia, religião e superstição. Os habitantes eram religiosamente zelosos, fato atestado pelos achados arqueológicos das pedras perto de Filipos, que foi chamada um "verdadeiro museu de mitologia".' Era apropriado, e bas-tante provável, o apóstolo desejar que o evangelho entrasse no império por esta cidade estratégica e cosmopolita.

A igreja em Filipos foi fundada por Paulo e seus companheiros na segunda viagem missionária em cerca de 52 d.C. Havia apenas uns poucos judeus na cidade, número insuficiente para abrir e manter uma sinagoga. Paulo, incapaz de seguir sua prática normal de discursar na sinagoga, juntou-se a um grupo na margem do rio, "onde julgáva-mos haver um lugar para oração" (Atos 16:13). Lídia, vendedora de púrpura, converteu-se, como também uma jovem escrava cuja conversão ocasionou a perda de lucro aos seus senhores, resultando, por sua vez, na prisão de Paulo e Silas. Da prisão, eles oraram e cantaram louvores a Deus, sendo libertos por um terremoto. O guarda da prisão, vendo o poder de Deus, converteu-se com todos os membros de sua casa (At 16:33).

Deste começo simples, a igreja foi fundada e composta por Lídia, a primeira pessoa da Europa a se converter ao cristianismo, em cuja casa a igreja se reunia (At 16:40) ; depois se agregaram a jovem escrava, o carcereiro de Filipos e sua família. Os membros fundadores desta congregação indicam o poder e a universalidade do evangelho. Lídia, mulher de negócios, era asiática e um tanto quanto rica; a jovem escrava era de naciona-lidade grega, e representa o mais baixo segmento da sociedade; o carcereiro era cidadão romano e pertencente à classe média.' Em Cristo Jesus, não há distinção de macho ou fêmea, servo ou livre (Gl 3:27-28).

Depois da visita inicial de Paulo, talvez Lucas tenha permanecido em Filipos para organizar as igrejas macedônias. É o que deduzimos pelo fato de Lucas usar os verbos na primeira pessoa do plural ("nós") ao longo do relato da organização da igreja (Atos 16), e usar os verbos na terceira pessoa do plural ("eles") para descrever os episódios das viagens de Paulo entre sua partida e volta à cidade (Act 20:6),3 em cujo período de tempo Lucas se reuniu aos seus companheiros de viagem missionária.

É provável que a igreja em Filipos tenha herdado a perseguição centralizada em Paulo (Fp 1:7-28-30). Em razão disso, eles ficaram ligados ao apóstolo de modo muito pesso-al, sendo-lhe profundamente leais. Embora a congregação fosse pobre (2 Co 8.1,2), era marcada por um espírito de fidelidade e liberalidade. Pelo menos duas vezes antes da oferta entregue por Epafrodito (1.25,30), a igreja enviara ofertas a Paulo para prover-lhe as necessidades em Tessalônica (4,16) e Corinto (2 Co 11:9).

B. Autoria

Não há razão suficiente para duvidar da autenticidade desta carta. Temos evidênci-as externas da autoria paulina em parte de Clemente de Roma, e de Inácio, Policarpo e Diogneto.4 As evidências internas colocam a questão fora de cogitação. O ensino, a lín-gua, o estilo e a maneira de pensar são claramente paulinos

O único argumento promovido contra a autoria paulina baseia-se na referência em 1.1 a "bispos" (episcopois) e "diáconos" (diakonois). Estes ofícios, segundo a teoria, refle-tem uma fase posterior no desenvolvimento da igreja. Por isso, a carta não pode ser de Paulo. Mas este argumento não é convincente, visto que sabemos que Paulo nomeava cargos em toda igreja que fundava (Act 14:23-20.17; Tt 1:5). Não está fora do bom senso presumir que estes títulos, que mais tarde tornaram-se tão proeminentes na igreja, já estivessem em uso na ocasião em que esta carta foi escrita, embora sem a significação organizacional posteriormente ligada a eles.

Ainda que a autoria não tenha sido seriamente questionada por estudiosos respeitá-veis, alguns duvidam da integridade da epístola, sugerindo que é combinação de duas ou mais cartas. Esta teoria se desenvolveu em vista do fato de que Paulo muda drastica-mente de tom no trecho entre 3.2 a 4.3. Certos expositores afirmam que esta porção constitui uma carta separada e inicial escrita logo após Epafrodito ter entregado a oferta da igreja. Segundo esta teoria, as passagens de Fp 1:1-3.1 e Fp 4:4-23 foram escritas depois e levadas por Epafrodito em sua viagem de retorno para casa. Esta sugestão é apoiada pelo fato de que a correspondência entre Paulo e os filipenses está implícita, e também pela referência expressa de Policarpo às "cartas" (plural) de Paulo à igreja em Filipos.'

Esta teoria, embora faça sentido, não é cabal, visto que podemos explicar adequada-mente a mudança de tom de Paulo de maneira mais simples. Em uma carta altamente pessoal como esta, o escritor fala informalmente e sem plano definido. Ele passa rapida-mente e, às vezes, abruptamente de um assunto para outro. Além disso, é provável que Paulo esteja respondendo ponto por ponto a carta ou cartas dos filipenses, em cuja missiva eles provocaram tal mudança de humor levantando a questão dos judaizantes ou, talvez, as recaídas dos convertidos gentios (3.2). Não é difícil deduzir que Paulo está usando este método na redação da carta inteira (cf. 1.12ss.; 2.3ss.,27; 4.2,8,15). Não há como fundamentar alegações persuasivas pela referência de Policarpo às "cartas", visto que o plural às vezes era usado para aludir a uma única composição literária. Portanto, a autoria paulina é praticamente inquestionável, e as evidências são insuficientes para levantar dúvidas sobre a integridade da epístola.

C. Lugar e Data da Escrita

A opinião tradicional é que Paulo estava na prisão em Roma quando escreveu a epístola. Certos expositores rebatem dizendo que ele estava em Éfeso ou Cesaréia. As duas últimas teorias são censuráveis. Não há como ter certeza de que Paulo estava na prisão em Éfeso, embora possamos deduzir de I Coríntios 15:30-32 e II Coríntios 1:8-10. Mesmo assim, a duração não poderia ter sido longa, e a epístola dá a entender um cati-veiro prolongado. Também indica a relação de longo tempo de serviço entre o apóstolo e a igreja em Filipos. Se Paulo tivesse escrito de Éfeso, esta relação teria existido somente por três ou quatro anos. Ademais, Paulo se refere ao fato que dentre os que estão com ele só Timóteo está agindo desinteressadamente em tomar parte da preocupação de Paulo (2.20). Tal episódio se mostra improvável em Éfeso, visto que alguns dos amigos íntimos de Paulo estavam lá (At 19:31-20.1). Semelhantemente, demos descartar a teoria de Cesaréia. Sabemos que, em Cesaréia, Paulo não estava em perigo imediato de vida. A prisão de Cesaréia não justificaria o tom de martírio que caracteriza Filipenses.

Obviamente, a interpretação tradicional é a melhor. As referências à "casa de César" (4,22) e à "guarda pretoriana" (1,13) são expressões muito naturais em Roma Também segundo esta interpretação, a correspondência implícita na epístola tem melhor explica-ção por causa das ligações estreitas e diretas mantidas entre Roma e suas colônias. Se aceitarmos a prisão romana, a carta foi escrita aproximadamente em 60-61 d.C. Esta data se situa durante o cativeiro de dois anos de Paulo (At 28:16-31), em cujo começo lhe foi permitido morar em casa alugada por ele (Act 28:30). A carta foi escrita perto do fim deste aprisionamento, depois que as trocas de correspondência vencessem os quase 1.300 quilômetros que separavam Paulo e seus leitores, e possivelmente após as liberdades que Paulo tinha na prisão fossem grandemente reduzidas.'

D. Caráter e Propósito

Esta carta é a expressão espontânea e afetuosa de alguém que quando "se lembra" dos filipenses sente afeição por eles (1.3). Foi escrita como de amigo para amigos. Com a possível exceção de II Coríntios e Filemom, este é o mais pessoal e informal de todos os escritos do apóstolo. Vemos a qualidade pessoal da carta no fato de que Paulo usa o pronome pessoal cerca de cem vezes, apesar de Cristo, em lugar do apóstolo, ser constan-temente exaltado. Seu caráter informal reflete-se na mudança rápida de Paulo de um tema para outro (2.18,19-25,25-30; 3.1,2,3,4-14,15). Há também a ausência de referência a ele como "apóstolo", fato que caracteriza todas as suas outras cartas, exceto as duas aos Tessalonicenses e a Epístola a Filemom. "Filipenses é mais calma que Gálatas, mais pessoal e afetuosa que Efésios, menos preocupadamente controversa que Colossenses, mais cautelosa e simétrica que Tessalonicenses, e, claro, mais ampla em suas aplicações que as mensagens pessoais a Timóteo, Tito e Filemom."'

A ocasião para a carta é o retorno de Epafrodito a Filipos. Na qualidade de um dos líderes da igreja, ele tinha levado uma oferta dos crentes filipenses a Paulo na prisão, com instruções para ficar e ajudar o apóstolo em Roma (2.25,30; 4:10-18). Ao cumprir a missão, Epafrodito ficara perigosamente doente. A igreja ficara sabendo da doença e essa preocupação foi comunicada a Paulo. Por isso, ele escreve para agradecer a genero-sidade dos crentes filipenses (4:14-16) e acabar com a ansiedade que tinham relativa ao bem-estar de Epafrodito, além de lhe assegurar, por causa da sua fidelidade, boa recep-ção em casa (2:25-30).

No geral, um espírito de unidade caracteriza a igreja filipense, ainda que Paulo ache necessário repreender duas senhoras, Evódia e Síntique, para que cheguem a um acordo diante do Senhor (4.2). O propósito primário da carta não é ético; nem é doutrinário, embora o apóstolo ore para que os filipenses cresçam em "conhecimento" e "percepção" (1.9, RA). Não obstante, existem preceitos doutrinários e morais manifestos e calorosa-mente entrelaçados. Por exemplo, é no contexto da referência de Paulo a pequenas dis-sensões pessoais na igreja que ocorre a clássica passagem do "kenose" (2:3-10). Ao mes-mo tempo em que adverte contra os judaizantes (ou talvez gentios que tinham caído da fé) e contra a noção de que a perfeição é atingível pelas obras (3.2), ele incentiva que os leitores andem de modo digno da verdadeira "cidadania" que está nos céus (3:17-21), e que olhem para o Dia final de Cristo como o corredor mantém os olhos fixos na meta (3.13,14). Assim, ele entretece habilmente assuntos doutrinários e práticos em um pa-drão único e perfeito.

Denominada "A Epístola das Coisas Excelentes", Filipenses é bom resumo de tudo que Paulo dissera às igrejas nas suas epístolas anteriormente escritas. Não hesita em sua fidelidade ao "evangelho", ao qual se refere nove vezes (Fp 1:5-7,12,16,27; 2.22; 4.3,15). Umas vinte vezes o autor usa termos como "regozijar", "ação de graças", "contentar-se", "louvor" e assemelhados; e nenhuma delas dependente das circunstâncias externas. Na realidade, Paulo está experimentando, a despeito do seu futuro incerto, a calma e paz interiores denotadas por esses termos. Neste sentido, a carta pode ser considerada um tipo de "autobiografia espiritual".

A igreja em Filipos fora formada em meio ao cântico de hinos na prisão; e agora, de outra prisão, Paulo escreve com alegria para esta igreja (1.4). Não admira que esta carta tenha sido chamada "carta de cântico, carta de amor".8

Trata-se de uma carta de "fé". Ela personifica a confiança do apóstolo de que, como no caso da fiel igreja filipense, cujas origens foram humildes, as coisas pequenas não serão menosprezadas (1.6). O trabalho de fé que Paulo fez nesta igreja teve recompensa, conforma mostra a Epístola de Policarpo aos Filipenses,9 êscrita uns 60 anos depois da última visita de Paulo a Filipos. Este documento nos informa que a igreja filipense ainda permanecia firme. A idéia fundamental da carta é "participação" (koinonia, 1.5, BJ; "co-operação", ACF, AEC, NVI, RA, RC; "ajuda", BAB). E digno de nota que o termo "pecado", que causa o rompimento da participação, não seja mencionado uma vez sequer. Os laços mútuos de amor, que une Paulo e esta comunidade cristã não são mero sentimento hu-mano. Ele e eles estão unidos como membros comuns do corpo de Cristo — membros que são "participantes" (ou "cooperadores", "ajudantes") no evangelho. Não existe quadro mais maravilhoso da relação entre os genuínos discípulos de Cristo no Novo Testamento do que nesta simples e encantadora Epístola aos Filipenses.


Beacon - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30

SEÇÃO I

A PARTICIPAÇÃO NO SERVIÇO

Filipenses 1:1,2

A. Os SERVOS 1:1

Paulo e Timóteo (1). Como é apropriada essa referência a Timóteo! Ele era o "ver-dadeiro filho na fé" de Paulo (1 Tm 1.2). Na primeira viagem missionária de Paulo, Timóteo fora ganho a Cristo em Listra (Act 14:6-7), e, na segunda viagem, Paulo escolhe-ra este "discípulo" para ser um dos seus companheiros de viagem (At 16:1-3). Portanto, Timóteo estava presente quando Paulo fundou a igreja em Filipos (At 16:12ss.), e o acom-panhou na outra viagem que fez à cidade (Act 20). Os filipenses ficariam alegres em ser lembrados por Timóteo, a quem certamente amavam pela lealdade em servi-los. A esti-ma de Paulo e dos crentes filipenses por Timóteo e deste por aqueles era tamanha, que Paulo planeja mandá-lo de volta o mais cedo possível à congregação (Fp 2:19-22).

Certos expositores entendem que Timóteo é mencionado antes de mais nada, porque em um ou outro ponto da carta Paulo repreende suavemente os leitores e quer que eles saibam que a censura tem a sanção do companheiro.' Mas tal sanção dificilmente seria necessária ao escrever para os filipenses. A referência a Timóteo fala altamente a seu favor, deixando entrever muito acerca do caráter de Paulo. Timóteo é um tipo de Paulo Júnior em termos de idade, experiência e parceria. Não é fácil o integrante mais velho de uma equipe colocar seu assistente no mesmo nível que ele, mas Paulo tem graça sufici-ente para fazer isso.

Paulo não menciona o jovem Timóteo só porque ele foi o seu secretário e a etiqueta o exigisse. A referência é resultado de serem verdadeiramente companheiros como servos de Jesus Cristo. Paulo e Timóteo são, literalmente, "escravos" (douloi; cf. BV, NVI, nota de rodapé) do seu Senhor. Esta é a verdadeira relação do cristão com Cristo. Eles são propriedade, corpo e alma de Cristo, estando à disposição plena e contínua de Cristo. Eles não são deles mesmos 1Co 6:19-20), porque foram comprados "com o precioso san-gue de Cristo" (1 Pe 1.18,19). Da mesma maneira que o "alimento" de Jesus era fazer a vontade do Pai que está nos céus (Jo 4:34), ou que o escravo existe para fazer a vontade do seu senhor terreno, assim eles existem para fazer a vontade de Cristo. Jesus é o Senhor absoluto e comum de Paulo e Timóteo. Eles são "escravos de amor" (Êx 21:1-6), que aceitam livremente a soberania de Cristo. Ser escravo de Cristo é ser livre do pecado (Rm 6:16-18,20,22). Por conseguinte, Paulo e Timóteo fazem parte de uma comunhão inigualável. A relação de afeição e confiança destes servos não se baseia tanto nas expe-riências passadas que tiveram quanto no compromisso comum a Cristo e no fato de te-rem sido libertados da iniqüidade.

B. Os SANTOS 1:1

Santos (hagiois) refere-se àqueles que foram apartados para o serviço de Cristo, separados e diferentes do mundo. Eles pertencem a Deus e têm de ser como ele. São sua possessão adquirida e sua propriedade peculiar. O termo é equivalente a crentes ou rege-nerados, e indica os que foram "lavados" dos pecados e colocados no caminho em amor rumo à maturidade moral e espiritual 1Co 6:9-11; 1 Pe 1.2). Os santos... que estão em Filipos significa a igreja ou "os verdadeiros cristãos" (CH) em Filipos. Recusando-se a fazer distinção, Paulo se dirige a todos que estão na igreja (1.4,7,8,25; 4.21), dando a entender seu amor por eles independente de méritos. Os santos e servos de Jesus Cristo são praticamente sinônimos. Há estreita comunhão entre Paulo e Timóteo (es-cravos) e os crentes em Filipos.

Santos expressa o estado dos cristãos em Cristo. O indivíduo só é santo no uso bíblico, porque ele está em Cristo Jesus. Esta é uma das expressões favoritas de Paulo, e resume convenientemente sua teologia. Seu significado está em contraste com a "possessão demoníaca" (cf. Mc 1:23; lit., "em um espírito imundo", ou, de acordo com Phillips, "nas garras de um espírito mau"). Estar em Cristo é ser possuído por ele, é estar sob seu controle e influência. É estar guardado no coração de Cristo. Devemos entender a frase no sentido de estar no "poder de outrem".2 Da mesma forma que o espírito de uma pessoa pode transformar o ser total de outra pessoa sem violar a liber-dade ou a individualidade desta, assim o Espírito de Cristo pode transformar em novas criaturas aqueles que estão nele (2 Co 5,17) sem negar a plena liberdade ou o desempe-nho da personalidade.' A expressão em Cristo ocorre oito vezes nesta epístola. Nas

cartas de Paulo, ela ocorre 34 vezes; "em Cristo Jesus", 48 vezes; e "no Senhor", 50 vezes.' Quando a ênfase está no Jesus histórico, Paulo põe "Jesus" primeiro em qualquer combinação; quando "Cristo" toma a precedência, ele quer dizer o Jesus ressurreto, o Messias eterno.' A verdadeira vida dos santos é a vida do Cristo ressurreto dentro deles (Jo 15:4-5), e o fruto que produzem com a sua vida é a semelhança de Cristo.

Neste sentido, todo crente experimenta a santificação inicial 1Co 1:2-6.11). "É o Espí-rito que santifica; mas ele o faz porquanto nos enraíza em Cristo e nos edifica em Cristo. Portanto, os santos são santificados pelo Espírito ou do Espírito; mas são santificados (ou santos) em Cristo Jesus".6 A santificação total ocorre quando o coração é purificado de todo o pecado e é cheio do Espírito Santo (Act 15:8-9).

Esta é a primeira menção cronológica de bispos e diáconos no Novo Testamento. O termo grego episkopois (bispos) significa, literalmente, "inspetores", "supervisores", e se refere a líderes espirituais da congregação local (At 20:20). Nesta fase do desenvolvi-mento da igreja, as congregações locais tinham mais de um supervisor ou pastor. O uso do termo não reflete a significação organizacional que mais tarde veio a ter. Pelo visto, "bispo" é igual a "ancião" ou "presbítero" (cf. "pastores", BV). Considerando que Filipos era uma colônia romana, o termo judaico "presbítero" seria pouco conhecido. É lógico que a igreja escolheu chamar os líderes por nomes que estivessem em uso geral, e Paulo segue a prática aceita. O termo grego diakonois (diáconos) quer dizer, literalmente, "os que servem", e diz respeito aos indivíduos que tinham a responsabilidade de cuidar das necessidades temporais e materiais da congregação (At 6:1-6; 1 Tm 3.8ss.). É possível que Paulo mencionasse estes ofícios como meio de expressar oficialmente sua delibera-ção espiritual, a qual ele espera que estes líderes ponham em prática.'

C. A SAUDAÇÃO, 1:2

Graça a vós e paz (2). Esta saudação, ou bênção que Cristo dá aos cristãos, é a forma comum nas primeiras epístolas de Paulo (Rm 1:7-1 Co 1.3; 2 Co 1.2; G1 1.3; Ef 1:2; Cl 1:2-1 Ts 1.1; 2 Ts 1.2; Fm 3). Ele une a saudação normal grega e latina, "alegria" ou "prosperidade" (charis), com a saudação oriental, "bem-estar", "felicidade" (hb., shalom; gr., eirene), e as transforma em uma rica bênção cristã. Esta é ilustração do fato de que Deus faz todas as coisas novas. O termo grego charis (graça) expressa o livre favor de Deus, ou o favor divino do qual somos indignos (2 Co 4.15; 12.9). A graça é o dom de Deus que justifica para a salvação (Rm 3:24-11.6; Ef 2:8-10). Também se refere ao fruto deste favor divino, que são as aptidões provenientes da graça. É por isso que Pedro nos exorta a crescer na graça (2 Pe 3.18). A graça traz consigo o dom da paz, que é a reconciliação com Deus e a certeza interior resultantes da fé na expiação de Cristo.' O governo romano instalava soldados nos pontos de tensão no império para manter a ordem. Mas era uma paz coagida ou forçada, descrita pela palavra latina pax. Contrária a esta, Paulo usa a palavra grega eirene, que denota paz de espírito advinda da reconciliação com Deus. Indica a paz interior, e não a cessação externa de hostilidade mantida à força.

Da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo (2). No original, a partícula grega apo (traduzida por "de" na contração da) não ocorre na segunda vez. Este fato sugere que na mente de Paulo há a estreita união do Pai e Jesus Cristo. A graça de Deus vem do Pai por Cristo (Rm 3:24). A Septuaginta usa a palavra grega kyrios (lit., Senhor; "dono", "amo", "mestre") para traduzir a palavra hebraica referente a Jeová. Embora o título seja ocasionalmente usado no Novo Testamento como título de honra (Mt 13:27), nas epístolas é empregado constantemente acerca de Cristo. Assim, Paulo usa o termo Senhor para indicar plena deidade. A fé da igreja do Novo Testamen-to era que Jesus era divino, conforme expressado em seu mais antigo credo cristão: "Je-sus é Senhor" 1Co 12:3; cf. Fp 2:6-9-11). Jesus quer dizer "Salvador" (Mt 1:21). Ele é o Senhor e Mestre de Paulo, Timóteo e os crentes filipenses, porque ele é o Salvador ou Libertador deles. Contrastemos com a experiência da jovem possuída por um espírito de adivinhação em Filipos. Ela era escrava daqueles que não podiam ser seu salvador, ao passo que Paulo e seu companheiro eram "servos [lit., "escravos"] do Deus Altíssimo" (At 16:16-17). Cristo (christou) era título próprio que significava "Ungido" ou "Messias" (Is 61:1ss.). O Ungido era o nomeado, o vice-regente de Deus na terra, o mensageiro oficial-mente aprovado do céu para a terra (Mt 17:5).

O Espírito Santo não é mencionado, porque esta graça e paz é o próprio Espírito Santo habitando em nós, revelando-nos o Pai e trazendo à nossa memória o ensino do Filho, de quem ele vem. O significado da saudação é claro: "Não há paz sem graça. [...] Não há graça e paz sem Deus nosso Pai. [...] Não há graça e paz de Deus nosso Pai sem que seja no Senhor Jesus Cristo e por ele".9

Estes dois primeiros versículos mostram o que significa ser "Um Homem em Cris-to". Envolve:

1) Aceitar Cristo como Senhor, la;

2) Dedicar-se à santidade, 1;

3) Receber o Santo Espírito, 2.

SEÇÃO II

A PARTICIPAÇÃO NO EVANGELHO

Filipenses 1:3-11

A. A ORAÇÃO DE LOUVOR, 1:3-8

Com ação de graças e alegria (charas, 4), Paulo oferece o seu louvor: Dou graças ao meu Deus (3) pelos filipenses. Na vida cristã, a ação de graças e a alegria estão juntas, pois "aquilo que nos consola tem de glorificar a Deus".' Meu Deus indica a qua-lidade pessoal da ação de graças (cf. Atos 27:23). O fato de Paulo ser genuinamente "escra-vo" (1) de Cristo, autoriza-o a referir-se intimamente ao seu Mestre. Ação de graças e alegria são qualidades do espírito e não o resultado de circunstâncias externas. Alegria é mais profunda que felicidade, que é dependente do que acontece. As circunstâncias de Paulo são desagradáveis, mas mesmo assim a alegria do Senhor é a sua força. Sua é a alegria prometida e dada por Cristo (Jo 15:11-17.13), verdadeiro fruto do Espírito (Gl 5:22). É a norma da vida cristã (Cl 1:11).

1. A Alegria da Lembrança (1,3)

Todas as vezes que me lembro de vós é, literalmente, "por causa da total recordação de vós" (cf. BAB, RA). Paulo não está expressando gratidão por lembran-ças desconexas, mas pela experiência total vivida com os crentes filipenses. A recor-dação incólume resultou em ação de graças e alegria incólumes. Alguém disse que a memória é a belas-artes do esquecimento. Paulo recebeu este nobre presente. Foi-lhe concedido o poder de esquecer as severas experiências de prisão e sofrimentos em Filipos, exceto no ponto em que enriqueceram sua relação com Deus e com os filipenses.

Ele se lembra com gratidão da conversão dos filipenses (Atos
16) e o cuidado subseqüente demonstrado em várias ocasiões, inclusive até bem recentemente (Fp 4:15-18).

  • A Alegria da Súplica (1,4)
  • O amor de Paulo pelos filipenses se expressa em intercessão genuína a Deus pelo bem-estar deles, fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as mi-nhas súplicas (4). Ele não ora por senso de dever, nem por tentativa de esquecer as próprias circunstâncias. Suas orações são intercessoras. A palavra grega traduzida por oração é deesei e conota um forte pedido de doação necessária (Tg 5:16). A oração é por "todos" (AEC, BJ, RA) vós, ou seja, por todos os membros da congregação, porque o bem-estar de cada um afeta o todo.

  • A Alegria da Participação (1,5)
  • Na expressão pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora (5), o termo grego koinonia (cooperação) conota, literalmente, "participação" (BJ). Tem, pelo menos, três significados:
    a) A participação dos cristãos uns com os outros;
    b) A participação dos cristãos com Cristo ou com o Espírito Santo;
    c) A participação com posses (At 2:42; Rm 15:26-2 Co 8.4; 9.13; Hb 13:16; Fm 6).2 É bem provável que Paulo tivesse em mente todos os três significados. A palavra fala da relação vital e ativa do apóstolo e dos filipenses com Cristo, e, assim, uns com os outros. Era uma relação que tivera expressão e enriquecimento nas ofertas que lhe fizeram em várias ocasiões.

    A partícula grega eis ("em", na contração no) é tecnicamente usada em tais contex-tos para indicar destino de pagamentos de dinheiro.' É óbvio que Paulo se refere à "participação" dos filipenses com ele, e as ofertas para ele, na propagação do evangelho desde o primeiro dia em que ele lhes pregara. O evangelho é fomentado onde quer que haja participação. A obra de Cristo ou o evangelho é a única base verdadeira para o amor e a participação. Tratava-se de uma participação interior que se aprofundara ao longo dos anos. Os filipenses tinham primeiramente se dado (2 Co 8,5) ; depois, quise-ram que o evangelho prosperasse mesmo que significasse sofrimento e sacrifício. Por conseguinte, deram de suas posses, tornando-se "co-trabalhadores" com Paulo a favor de Cristo e do evangelho. Eles entendiam que a natureza da igreja era um "oficina, não um dormitório".4 Por esta razão, Paulo diz que eles são "participantes" (sugkoinonous,
    7) da graça de Deus. É por participarem no avanço do evangelho que eles também participarão nas recompensas com Paulo. Mesmo nas competições seculares, "a coroa não é apenas para aquele que se esforça, mas também para o treinador e o ajudante, e para todos que ajudam a preparar o atleta. Pois é justo que aqueles que o fortalecem [...] participem da vitória".5

  • A Alegria da Certeza (1,6)
  • A expressão tendo por certo isto mesmo (6) indica forte persuasão (cf. BAB), a absoluta certeza de uma mente decidida (cf. BJ, BV). Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará significa, literalmente, "continuará terminando-a". A boa obra se refere, em parte, à participação dos filipenses com o apóstolo, mas não se res-tringe a este significado. "Participação" (koinonia, 5, "cooperação", RC), tem um signifi-cado mais amplo que o compartilhamento de posses. A boa obra ou "a participação no evangelho" (5, BJ) também tem de se referir à participação dos filipenses com Cristo e entre si. No original grego, não há artigo definido antes de boa obra. Mas é apropriadíssimo incluí-lo na tradução, visto que a referência principal é à obra de salva-ção (cf. NVI, RA, que não o incluíram).

    Por conseguinte, Paulo pode dizer que é Deus que começou esta boa obra. O verbo grego enarxamenos (começou) também é usado em Gálatas 3:3, onde atribui a Deus Espírito Santo o começo da vida cristã nos crentes gaiatas (cf. 2 Co 8.6). No grego clássi-co, começou é palavra de ritual. O verbo grego do qual deriva é enarchomai, usado para descrever o ritual no começo de um sacrifício grego. O verbo usado para concluir o sacri-fício era epitelein ("aperfeiçoar" ou "consumar"). Pelo que deduzimos, Paulo quer dizer que a vida cristã é um sacrifício contínuo a Cristo (Rm 12:1).6 Até ao Dia de Jesus Cristo seria o dia da parousia ou volta de Cristo. A frase sugere a idéia de dia de prova. Os profetas do Antigo Testamento falaram do "Dia do Senhor" em termos do tempo de julgamento e também de redenção. Paulo está confiante de que Deus fará os crentes filipenses progredir na graça, de forma a estar permanentemente preparados para al-cançar o dia do julgamento.' Para o cristão será um dia de luz e vitória (1 Tes 1.10).

    A certeza de Paulo não se baseia primariamente em evidências empíricas, embora seja sustentada por sua experiência passada; ela nasce da relação pessoal com Deus, em cujo caráter e obra reside a persuasão. A doutrina bíblica da perseverança é a confiança em Deus. O cristão confia na infinidade do amor do Pai, na infinidade do mérito do Salvador e na infinidade do poder do Espírito.' "Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" (2 Tm 1.12, NVI; cf. BV). Entretanto, este versículo não esboça doutrina rígida e cabal da segurança eterna. Na realidade, Paulo admoesta os filipenses para que o seu trabalho entre eles não seja "em vão" (Fp 2:14-16; cf. Cl 1:19-23). Deus ainda aperfeiçoará ou "completará" (BAB; cf. NTLH, NVI, RA) a obra que ele iniciou pelo seu Espírito. Ele "dará eternamente seus toques finais à obra".9 O começo e o fim é obra divina. Ele é o Autor e Consumador de nossa fé (Hb 12:2).

    E cada virtude que temos,

    E cada vitória que vencemos,

    E cada pensamento de santidade, Dele vem tudo.

    - HARRIET AUBER

    5. A Alegria do Afeto Semelhante a Cristo (1.7,8)

    Como tenho por justo sentir isto de vós todos (7) pode ser traduzido literal-mente por "como me é certo [dikaion] cuidar [phronein] de vós todos". Porque vos rete-nho em meu coração também cabe a tradução "porque vós me retendes em vosso cora-ção". Ainda que qualquer uma das duas opções tradutórias seja exata em descrever Pau-lo e os crentes filipenses, a última, considerando a construção, é improvável. "Abra meu coração", escreveu Robert Browning, "e verá gravado nele: Itália'." Semelhante afeto humano caracteriza Paulo e os crentes filipenses. O apóstolo declara: Pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho. Paulo não está sob julgamento; é o evangelho que está sob julgamento. As prisões (desmois) são a defesa e confirmação das boas novas. Bebaiosei (confirmação) era o contrato de garantia que o vendedor apresentava ao comprador, no qual estavam todos os direitos ao que este comprara.' A defesa de Paulo é a garantia do evangelho, e os crentes filipenses são participantes (sugkoinonous) da graça e desta confirmação.

    Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo (8). Os manuscritos mais antigos trazem "Cris-to Jesus" (cf. AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA). Certos intérpretes sugerem que os crentes filipenses sentiram certa falta de cordialidade no modo em que Paulo recebeu as ofertas enviadas, o que explica a forte expressão que utilizou: Deus me é a testemu-nha. O termo grego splangchnois (entranhável afeição) refere-se ao intestino superi-or, fígado ou pulmões. Estes, acreditavam os gregos, eram o local das emoções e afetos. É por isso que indica "o afeto de Cristo Jesus". Esta é metáfora tremenda, pois descreve a união perfeita com Cristo. Combinado como afeto humano genuíno pelos crentes filipenses (7) está o amor divino. Cristo é a fonte da vida de Paulo e o coração do seu amor. O coração de Cristo se tornou dele, de forma que ele ama os crentes filipenses com o mesmo amor de Cristo. "Os crentes não têm anseio senão pelo seu Senhor; seu pulso pulsa no compasso do pulso de Cristo; seu coração bate no compasso do coração de Cristo"' (cf. 2.5ss.; cf. tb. Rm 12:10). Será que o poder transformador do evangelho se revela mais notavelmente do que na união ou participação destas duas partes improváveis? Pois, de um lado, temos o ex-devoto do farisaísmo, e do outro, um grupo cuja vida total fora formada pela atmosfera orgulhosa de uma colônia romana!

    B. A ORAÇÃO DE PETIÇÃO, 1:9-11

    E peço isto (9). Paulo mencionou que orava pelos crentes filipenses (4), fazendo orações de ação de graças e louvor. Agora ele revela a petição que havia em suas orações por eles.

    1. A Natureza da Petição (1,9)

    Que a vossa caridade ("o vosso amor", ACF, AEC, RA) aumente mais e mais. A palavra grega usada aqui não é eros ou philia, tipos de amor humano, mas amor agape

    e divino. Portanto, "o vosso amor" (caridade) significa "o amor de Deus em vós". Aque-le em quem habita o amor de Deus, ama aqueles que Deus ama (1 Jo 5:20-21). É lógico que Paulo está se referindo a amar uns aos outros. Aos Romanos, ele escrevera: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros" (Rm 13:8). O amor é contínuo, pois sempre é devedor, sempre está ciente de sua dívida. Isso é uma possibilidade só porque Deus "nos amou primeiro". Aumente (perisseue) está no tempo presente, expressando crescimento e avanço contínuos. "A prosperidade espiri-tual dos crentes não deve ser medida tanto pelo ponto que alcançaram, mas pelo fato e medida do progresso que estão tendo."' Literalmente, o verbo grego perisseue pode ser traduzido por "continue aumentando" (cf. BV). Paulo está orando "que o vosso amor uns pelos outros nunca seja repartido em pitadas parcimoniosas, mas que se despeje como de uma cascata magnífica"." Para ressaltar seu significando, ele acrescenta os superlativos mais e mais.

    No entanto, crescimento e progresso em amor não são as únicas preocupações do apóstolo. O amor tem de crescer em ciência e em... conhecimento para que o cristão seja completo e simétrico. O termo grego epignosis (ciência) indica um entendimento completo e total dos princípios morais gerais (cf. "pleno conhecimento", AEC, RA; "cheio de conhecimento", CH). O termo grego aisthesei (conhecimento ou "discernimento", BAB, CH; cf. "percepção", AEC, NVI, RA; "sensibilidade", BJ) refere-se à habilidade prática de aplicar os princípios gerais em situações particulares. É um senso ou senti-mento espiritual e moral. Por conseguinte, "que vós não apenas saibais, mas sintais que vós sois de Deus, pelo Espírito que ele vos deu; e que o vosso sentimento se torne mais exercitado nas coisas divinas para ser cada vez mais sensato e apurado".'4 Todo (pase) "discernimento" significa provavelmente todos os tipos de discernimento. Será que o genuíno espírito de amor dos crentes filipenses não tinha discernimento, levan-do-os a se equivocarem sobre questões insignificantes (4,2) ? Quanto mais o amor cres-ce, mais sensível se torna o senso moral. Dizem que o copo de Vênus se espatifa em milhões de fragmentos caso receba veneno. Semelhantemente, o crescimento do amor de Deus no cristão o deixa cada vez mais sensível a todas as formas do mal. O amor é a única base de discriminação. Mas o amor tem de ser alimentado pela verdade. É por isso que Jesus reprovou Pedro, que proibiu o Mestre de morrer (Mt 16:21-23). O seu amor era ignorante.

    2. O Propósito Imediato da Petição (1,10)

    Para que aproveis as coisas excelentes (10). A palavra grega dokimazein (aproveis) é o verbo usado para analisar metais a fim de detectar falhas ou misturas.' O termo grego pheronta (excelentes) indica o superior, o melhor entre coisas que são boas, o qual só os de maturidade espiritual mais adiantada conseguem descobrir a supe-rioridade. Moffatt traduz esta frase assim: "Permitindo que tenhais um senso do que é vital". Para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo. As palavras sinceros e sem escândalo correspondem a "ciência" e "conhecimento" do versículo 9. Esta porção da oração é positiva, para que sejais sinceros, e negativa sem escândalo ("tropeço"). Sinceros e palavras derivadas indicam mel sem cera, dando a entender motivos não misturados ou sinceridade (Tg 1:8). O termo grego elikrineis (sin-ceros ou "puros", BJ, BV, NVI) vem de eile ("o esplendor do sol") e krino ("eu julgo"). Os objetos sinceros são os que podem ser examinados sob a luz mais clara e mais forte, sem revelar uma única falha ou imperfeição. O linguajar de Paulo vem da prática de suspen-der o tecido contra o sol para verificar se há falhas. Sinceridade é franqueza total e plena a Deus, e é palavra tão forte quanto a própria perfeição. "A alma sincera é a alma que está sem pecado."' Sem escândalo ("destituídos de escândalo", ASV) descreve o caráter do homem que anda sem tropeçar, que vence os obstáculos, mesmo os inesperados. É a imagem do viajante que apesar dos obstáculos chega em tempo ao fim da jornada.' Tal indivíduo estará pronto "para" (eis; cf. RA), e não até (archis), o Dia de Cristo (cf. 1.6; Ef 5:27; Jd 24). Pelo visto, a ênfase está na prontidão para este dia, visto que o versículo 6 realça o trabalho contínuo de Deus em atingir este estado de preparação.

    3. O Alvo Último da Petição (1,11)

    Cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus (11). Os manuscritos mais antigos têm "fruto" (singular, karpon; cf. AEC, BAB, BJ, NVI, RA) de justiça (cf. Rm 6:22; G15.22; Ef 5:9; Hb 12:11; Tg 3:18). A justiça aqui imaginada é a que é por Jesus Cristo, em contraste com a justiça que é pela lei (3.9). Sem esta justiça que está em Cristo, não é possível a frutificação (cf. Jo 15:4). Glória (doxan) é a manifestação do poder e da graça de Deus; louvor (epainon) é o reconheci-mento dos homens em vista destes atributos divinos. Como a árvore cheia de frutos honra o jardineiro, assim a pessoa cheia do fruto da justiça traz glória e louvor a Deus.

    Os versículos 9:11 apresentam "O Fruto da Justiça", que inclui:

    1) O amor que é abundante e instruído, 9;

    2) A capacidade de fazer distinções morais apropriadas, 10a;

    3) A motivação que busca a glória de Deus, 10b.
    W. E. McCumber18 vê nos versículos 3:11 "A Oração pela Santidade Transparente". O objetivo da oração de Paulo é o vosso amor, 9.

    1) A educação do amor, 9;

    2) O regula-mento do amor, 10a;

    3) A perfeição do amor, 10b;

    4) A manifestação do amor, llab;

    5) A consumação do amor: até ao Dia de Cristo, 10c.

    SEÇÃO III

    A PARTICIPAÇÃO NA ADVERSIDADE

    Filipenses 1:12-26

    A. O VALOR DA ADVERSIDADE, 1:12-18

    Paulo expressou seu louvor a Deus pela participação dos crentes filipenses no pro-gresso do evangelho, e fez uma petição por eles. Agora ele procura dissolver as inquieta-ções que sentiam relativas a ele, obviamente em resposta às investigações que fizeram. E quero, irmãos, que saibais (12). Eles desejam saber as perspectivas do apóstolo (12), a possibilidade de visitá-los (25), o estado de saúde de Epafrodito (2,26) e quando ele pode lhes enviar ajuda (4.10ss.). Eles sofreram com ele por causa do evangelho numa participação comum na adversidade (1.7,28,30), e estão ansiosos em ter informações de suas condições pessoais e da situação do evangelho em Roma. Ele os assegura que Deus está tirando o bem do mal, está glorificando a si mesmo e está revertendo os aconteci-mentos a favor dos servos que o amam.

    1. O Progresso do Evangelho (1.12,13)

    As coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evan-gelho (12). O compromisso de Paulo é tão completo, que ele não consegue dizer como ele está sem dizer como está o evangelho.' Lucas nos conta algo da situação que Paulo vivia. O apóstolo era constantemente vigiado, mas tinha permissão para morar em casa alugada, receber visitas e lhes anunciar as boas novas do Reino de Deus (At 28:16-30,31). Seu aprisionamento não restringiu o evangelho; pelo contrário, maior (mallon) se tornou a ocasião para o seu avanço.

    O uso do termo grego mallon dá a entender que os crentes filipenses esperavam notícias ruins Na opinião de certos expositores, o termo evidencia mudança nas circuns-tâncias de Paulo, particularmente quando analisado à luz da referência à sua "defesa" (apologia, 7). A sugestão é que Paulo tivesse sido transferido de sua residência provisória (At 28:30) para a prisão, onde os indivíduos sob julgamento ficavam presos. Por essa razão, os filipenses esperariam que esta custódia mais rígida significasse mais sofrimen-tos. Mas o apóstolo acaba com a suposição.2 A palavra grega prokopen (proveito; "pro-gresso", BJ, NTLH, NVI, RA; "avanço", AEC), que também ocorre no versículo 25, era usada para descrever sapadores que abriam fossos, trincheiras e galerias subterrâneas em preparação à chegada de um exército ou outro grupo bélico. É derivada do verbo prokoptein, que significa "cortar árvores e vegetação rasteira". Em vez de impedir o "pro-gresso" do evangelho, a prisão de Paulo serviu para tirar obstáculos e aumentar a propagação das boas novas (cf. 1 Tm 4.15).3 Este é o desejo supremo de Paulo, pouco importando o que lhe aconteça pessoalmente.

    De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana (13). Melhor tradução: "As minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas" (AEC, RA). Em Cristo quer dizer "por causa de Cristo" (NVI). O termo grego praitorio é interpretado de quatro modos importantes:
    a) A guarda pretoriana, significan-do os soldados;
    b) o palácio do imperador;
    c) os quartéis da guarda pretoriana;
    d) as autori-dades judiciais ou as pessoas que ouvem os casos dos prisioneiros. A última opção, caso aceita, se ajustaria com a referência à "defesa" no versículo 7, sendo possibilidade aceitá-vel.' Lightfoot demonstrou imparcial e categoricamente que praitorio não pode ser aplicado ao palácio, nem aos quartéis dos soldados ou ao acampamento pretoriano. Refere-se a um grupo de homens, uma guarda ou companhia de soldados.' Embora não excluamos a inter-pretação que diz se tratar de autoridades judiciais, a idéia de uma companhia de soldados afigura-se melhor. Augusto tinha dez mil desses homens. Esta interpretação se harmoniza com a declaração lucana de Paulo ter morado durante certo tempo em casa alugada.

    Em Efésios 6:20, carta escrita na mesma prisão pouco antes de Filipenses, Paulo fala de ser "embaixador em cadeias" (halusei; cf. Act 28:20). A alusão é à corrente que prendia guarda e prisioneiro. A cada mudança de guarda Paulo tinha nova oportunidade de testemunhar de Cristo. Na prisão de dois anos grande número de guardas teria ouvi-do o evangelho de Paulo. Ele havia testemunhado na prisão filipense (At 16:25-32) ; e agora ainda testemunhava (4.22). Além deste testemunho pessoal, é possível que Paulo já tivesse defendido oficialmente a si mesmo e ao evangelho (7).

    "A palavra de Deus não está presa" (2 Tm 2.9), de forma que ele pode dizer que o evangelho é apresentado por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lu-gares (13). A tradução todos os demais lugares é obviamente inexata. Leitura melhor é: "todos os demais" (AEC, NVI, RA; cf. CH, NTLH). Esta frase confirma a dedução de que Paulo não se refere a um palácio, mas a um grupo de pessoas; provavelmente aos que o visitavam e a outros a quem subseqüentemente contaria a Palavra do Senhor. Sua prisão proporcionou nova oportunidade para testemunhar de Cristo.

    2. O Incentivo dos Romanos (1,14)

    E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor (14). Muitos (pleionas) dos irmãos indica que alguns não se abalaram com o fato de Paulo estar preso. A expressão no Senhor é mais bem compreendida se não for considerada junto com irmãos, mas com tomando ânimo. Esta tradução é mais precisa: "Os irmãos, em sua maioria, motivados no Senhor pela minha prisão" (NVI; cf. BAB, BJ, CH, NTLH, RA). Muitos dos irmãos romanos ficaram "mais [extraordinariamente] ousados para" (BAB) falar a palavra. Os melhores manuscritos têm "palavra de Deus" (CH, RA) ou "Pala-vra do Senhor". O verbo grego lalein (falar) denota o fato de falar e não o conteúdo do discurso.' Ou seja, a tendência ao silêncio foi de fato vencida. Não que eles não estives-sem falando, mas que ganharam nova e maior ousadia para proclamar a Palavra de Deus sem medo. A vitória sobre o medo não se baseava na probabilidade da libertação de Paulo, pois esta de maneira nenhuma era certa. Os fatores determinantes dessa vitória foram o espírito triunfante de Paulo e seu sucesso evidente em testemunhar. Foi sua coragem que deu novo alento aos crentes romanos tímidos que, possivelmente por perseguição, tinham desanimado.

    3. A Proclamação de Cristo (1:15-18)

    Entre os que ficaram mais corajosos em declarar a Palavra do Senhor, há alguns que pregam a Cristo por inveja e porfia (15). Eles pregam por espírito de erin, por-fia, "rivalidade" (NVI), "divisão" (CH) ou "partidarismo". Seu objetivo, diferente do após-tolo, não é exaltar primariamente a Cristo, mas promover interesses próprios. Paulo diz que eles anunciam a Cristo por contenção (eritheias,
    17) ; melhor, "por facção", "por discórdia" (RA). Originalmente, a palavra significava trabalhar por pagamento. Com a passagem do tempo, veio a descrever a pessoa de acentuadas ambições profissionais, alguém que se exalta ou se promove para cargo público. Estes são autopromotores e interesseiros.' Não puramente (17) é tradução literal (ou "não castamente"). Eles não falam toda a verdade, mas só a que serve para seus propósitos. Seus motivos são mistu-rados, corrompidos com egoísmo (cf. Tg 3:14). Na verdade, estes não estão pregando no sentido exato do termo. É por isso que Paulo usa o verbo grego katangellousin ("anunci-ar"), palavra diferente da normalmente usada para referir-se à pregação. Eles estão tornando conhecido os fatos do evangelho, talvez a vida, morte e ressurreição de Jesus, mas o fazem por ciúme ou outros motivos indignos. São ortodoxos, mas não têm coração.

    Julgando acrescentar aflição às minhas prisões (17). Eles acham que estão, literalmente, "levantando atrito" para Paulo. Esforçam-se em tornar a prisão do após-tolo uma experiência irritante, possivelmente suscitando inimigos contra ele, dessa forma pondo sua vida em maior perigo, ou no mínimo aborrecendo-o em espírito. Tal-vez, estes indivíduos sejam os insinceros mencionados em 2.21, que "buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo" (NVI; cf. BJ; cf. tb. Mt 23:15). Não são judaizantes, pois em outras cartas Paulo declara que eles arruínam o evangelho; não é o que ele diz aqui. É possível que Romanos 14 seja um texto descritivo desses indivídu-os.' Certos expositores sugerem que são os antigos mestres da igreja, que estão com inveja da ampla popularidade de Paulo.' Se isto for verdade, comprova que é caracte-rística da natureza humana sentir ciúme de colegas de profissão: médicos têm ciúmes de médicos, ministros de ministros, etc. Em todo caso, as ações dessas pessoas aqui se originam de algo pessoal contra Paulo. presumem que a pregação que fazem tornará a prisão de Paulo insuportável.

    Mas há outros que pregam por espírito de amor, sabendo que fui'posto para defesa do evangelho (16). Estes, a despeito de equívocos pessoais, pregam (15, kerussousin, "proclamam", BJ, RA) pelos mais sublimes motivos do amor (agapes), e não por ambição partidária e facciosa (cf. 1 Co 13). O objetivo dessas pessoas é o mesmo de Paulo, que foi posto (16, keimai, "incumbido", RA), como soldado colocado de sentinela pelo capitão, para defesa (apologian) do evangelho. Aqui, o termo evangelho significa todos os seus testemunhos e a propagação de Cristo. Pelo que deduzimos, não se refere primariamente à defesa de Paulo em seu julgamento pes-soal; seja como for, estas — a defesa pessoal e a defesa do evangelho — estão igualadas na mente do apóstolo."

    Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de todas maneira, ou com fingimento, ou em verdade (18). Contanto que (plen hoti) também pode ser traduzido por "uma vez que" (RA). Esta é, na verdade, a única maneira que Paulo encara a questão (cf. 1 Co 1.17). Esses que pregam por fingimento (prophasei, lit., "pretexto", AEC, BAB, RA) são os que falam não puramente (17). O propósito em que pregam, embora não o conteúdo da mensagem, é diferente do de Paulo. Não é a mensa-gem que anunciam, mas o espírito em que anunciam que é falho. Paulo, como no versículo 17, usa o verbo kataggelletai, ou seja, pelo menos Cristo é "anunciado", se não genuina-mente "proclamado". Pelo visto, Paulo vence todo o aborrecimento pessoal acerca da situação, e expressa em linguagem um tanto quanto abrupta um ato decisivo da vonta-de: Nisto me regozijo e me regozijarei ainda (18). Ele não vai permitir que quere-las particulares esfriem o seu amor pelo evangelho e seu progresso. A paixão que mo-nopoliza o todo de sua vida é o "progresso do evangelho" (ver comentários no v. 11). Por conseguinte, ele enfatiza o bem que está sendo feito — Cristo está sendo anunciado — e não os motivos ruins dos partidários (4.8)..A atenção aos princípios básicos o poupa da amargura de alma. A verdade do evangelho capturou o seu amor; por essa razão ele suportará qualquer golpe que vier sobre ele, em vez de permitir que sirva de impedi-mento ao evangelho.

    Nos versículos 12:20, Alexander Maclaren descobriu o tema "0 Triunfo do Prisio-neiro":

    1) O propósito monopolizador que submete todas as circunstâncias aseu serviço, 12;

    2) 0 contágio do entusiasmo, 13,14;

    3) A ampla tolerância do entusiasmo, 15-19;

    4) 0 confronto calmo da vida e da morte, pois ambos engrandecem a Cristo, 20,21.

    B. O TRIUNFO SOBRE A ADVERSIDADE, 1:19-26

    1. A Base do Triunfo (1,19)

    Porque sei que disto me resultará salvação (19), ou melhor, "minha liberta-ção" (CH, NVI; cf. NTLH, RA). Parece ser citação de 13:16 na Septuaginta. Paulo está, ao que parece, se comparando com Jó. O texto de Filipenses 2:12-15 é muito pare-cido com as determinações finais de Moisés aos israelitas (cf. Dt 31ss.), semelhança que também indica comparação com Moisés. Se tal especulação for justificável, então Paulo está se fortalecendo no Senhor (cf. 1 Sm 30.6), analisando a sorte semelhante dos santos de quem ele leu nas Escrituras veterotestamentárias." Com isso, ele identi-fica a utilidade da adversidade.

    A palavra disto (touto) refere-se ao anúncio de Cristo, do qual Paulo acabara de falar no versículo 18, ou ao conjunto total de suas circunstâncias? Provavelmente ambas as opções estão corretas. Isto resultará (lit.; ou "redundará", BJ, RA) em sua salva-ção. O termo grego soterian (salvação) significa mais que a "libertação" da prisão ou a morte, pois para ele pessoalmente pouco lhe importava viver ou morrer (20). Os profetas e salmistas do Antigo Testamento usavam soteria para referir-se à vitória do vencedor de uma competição. Paulo evidentemente se imagina em batalha, lutando não "contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades" (Ef 6:12), contra os quais a peleja final será a vitória (cf. 1:27-30). Além disso, sua prisão lhe aperfeiçoará o caráter para a glória de Cristo. Ele tem certeza de "que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8:28), e que seus esforços nesta situação serão suas testemunhas no dia do julgamento.

    Pela vossa oração quer dizer, literalmente, "pela vossa súplica" (AEC, BAB, RA; ver comentários no v. 4). A participação que Paulo e os crentes filipenses têm em co-mum o deixa inteiramente ciente da necessidade das orações dos seus companheiros cristãos. E pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo significa, literalmente, "provi-são abundante" (epichoregias; cf. RA; cf. tb. "que vos dá", Gl 3:5). A palavra é derivada de chorus, que descreve as pessoas usadas como plano de fundo nas tragédias gregas. O estado escolhia uma pessoa que supria as despesas do chorus, custeando as despesas de treinamento e sustento. A palavra também era usada para descrever a beneficência de cidadãos ricos que, dando um banquete, forneciam comida e entretenimento para a noite." Assim, as experiências de Paulo resultarão em sua salvação pelos "recursos do Espírito" (CH), que "fornecerá tudo que for necessário".' O Espírito não só suprirá inicialmente a graça, mas continuará distribuindo graça suficiente à medida que sur-girem as necessidades. A expressão Espírito de Jesus ocorre somente aqui no Novo Testamento. Expressões semelhantes deixam claro que a alusão é ao Espírito Santo (At 5:9-16.7; Rm 8:9-1 Co 12.4; 2 Co 3.17; Gl 4:6). Pouca diferença faz se o Espírito é a provisão ou se ele traz a provisão. LightfOot está provavelmente certo quando diz: "O `Espírito de Jesus' é o doador e o dom"."

    O que está claro é que a base do triunfo é pela oração dos crentes filipenses e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo. Ambos são necessários. No original, só há uma preposição (dia, "por") unindo a oração e o socorro. À medida que a oração sobe, o socorro ("provisão", RA) do Espírito desce. As orações dos crentes filipenses e a graça de Deus são como "dois baldes em um poço; enquanto um sobe, o outro desce".

    2. A Esperança do Triunfo (1:20-24)

    Segundo a minha intensa expectação e esperança ‘20). O termo grego apokaradokian (expectação) indica o afastamento total de tudo para fixar-se no objeto do seu desejo. É, literalmente, "estender a cabeça" para ver algo ao longe; obviamente, no caso de Paulo era o Dia de Cristo. De que em nada serei confundido (20) é mais bem tradu-zido por "de que em nada me envergonho" (ASV). Paulo não se envergonhava do evangelho antes de ir para Roma (Rm 1:14-16), e é sua firme esperança de que agora não lhe faltará confiança ("coragem", AEC, CH, NTLH; "ousadia", BJ, RA; "determinação", NVI) ; literal-mente, "franqueza no falar" (cf. At 14:13). Ele deseja que Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte (20). Cristo é o sujeito desta oração, que foi colocada na voz passiva. Meyer sugere que o passivo foi usado, porque o apóstolo percebe que ele é o órgão da operação de Deus.' Portanto, Paulo não está dizendo: "Eu engrandecerei a Cristo", mas: Cristo será... engrandecido. O seu corpo será o "teatro no qual a glória de Cristo é representada"' (cf. Rm 12:1-6.13).

    O viver é Cristo (21) é tradução literal, pois viver é o sujeito da frase. Lightfoot traduz assim: "Para mim a vida é Cristo".17 Outra opção tradutória é: "Vivendo, eu vive-rei Cristo".18 As palavras para mim não querem dizer "em minha opinião". O sentido é mais enfático, sendo equivalente a: "O compromisso de minha vida é com Cristo". Cristo é o objetivo da vida natural de Paulo. Ele é o começo e o fim. Levando em conta a referên-cia ao corpo (20), fica claro que Paulo está falando da totalidade de sua vida física e prática de serviço (cf. Rm 6:16). O que torna esta vida significativa e frutífera é Cristo. Semelhante vida não é possibilidade humana. É obra divina. Por conseguinte, a referên-cia pressupõe a vida profunda e interior de Deus na alma. Paulo declara: "Já estou cru-cificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gl 2:20). Paulo se rendeu completamente a Cristo, que vive nele e por ele (cf. 2 Co 4.10,16; 5.15,17; Cl 3:3). Ele é "constrangido" por uma nova força — o amor (2 Co 5.14). Para ele, a vida é vivida ao máximo só em Cristo, pois "a vida eterna é esta:" Conhecer "a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17:3). Ele está dizendo: "A presença de Cristo é a alegria de minha vida, o espírito de Cristo a vida de minha vida, o amor de Cristo o poder de minha vida, a vontade de Cristo a lei de minha vida; e a glória de Cristo o fim de minha vida".19

    O morrer é ganho (21). Literalmente, "ter morrido", quer dizer, morrer seria van-tajoso. O tempo verbal em grego não indica que a morte em si é ganho, mas aponta o estado depois da morte. O termo grego kerdos (ganho) era usado para descrever juros em dinheiro. Portanto, morrer é trocar o capital e os juros e ter mais de Cristo do que viver.' O conceito paulino de ganho está em nítido contraste com o motivo vulgar de vantagem material que caracterizava os comerciantes de Filipos; e não nos esqueçamos de que foi esse mesmo motivo que inicialmente suscitou hostilidade à pregação do evan-gelho naquela cidade (At 16:19). J. W. C. Wand traduz da seguinte forma: "Para mim a vida significa realmente Cristo, e a morte traria mais vantagem".21 Hamlet, no famoso monólogo "Ser ou Não Ser", discute se "é melhor viver e sofrer as setas da boa sorte ou morrer e arriscar a sorte de sonhos acusadores". Nenhuma perspectiva é agradável. Shakespeare "julga que a vida e a morte são males, e não sabe qual delas é a menos maléfica; Paulo julga que ambas são bênçãos, e não sabe qual delas preferir"." Por 30 anos o apóstolo tem vivido, não para si, para coisas materiais ou para promoção pessoal, mas para Cristo. Ele está preparado para morrer, porque está preparado para viver.

    O viver direito assegura o morrer direito. "Ser tudo para Cristo enquanto eu vivo [é] descobrir, por fim, que ele é tudo para mim quando eu morrer"." Poderíamos traduzir o versículo assim: "Para mim, vivendo e morrendo, Cristo é o ganho". Maclaren faz um comentário esplêndido sobre esta passagem: "Para o escravo, não faz diferença se ele está lá fora, no frio e na chuva, 'arando a terra e cuidando do gado', ou se ele está servin-do seu senhor à mesa. É serviço do mesmo jeito. Apenas é mais quente e mais leve em casa do que no campo. Trata-se de promoção ser feito escravo portas a dentro"."

    Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher (22). A gramática rudimentar indica o dilema do apóstolo. Mas o signifi-cado é claro: "Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher" (RA). Cristo é o fruto do trabalho de Paulo (Rm 1:13; 1 Co 3.6). Grotius entende que fruto da minha obra é expressão idiomática que significa "que vale a pena". Então, teríamos: "Se o viver na carne me vale a pena..."" A tradução de Wand ajuda a esclarecer o significado: "Visto que a existência física me dá a oportunida-de de trabalho frutífero, já não sei qual preferir"." Viver, de acordo com a tradução de Barth, "significa estar fazendo colheita".' Certos expositores afirmam que o termo grego gnorizo (sei) significa "declarar". Neste caso, a idéia é: "Se é melhor para a igreja que eu viva, então não declararei minha escolha pessoal".

    Mas de ambos os lados estou em aperto (23). Estou em aperto é, literalmente, "estou apertado" (cf. NVI). O termo grego


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Filipenses
    Introdução ao Livro Filipos A primeira menção que o Novo Testamento faz de Filipos se encontra em At 16:12. Nesse texto, lemos que se tratava de uma importante “cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia”, evidentemente romana. O seu nome primitivo havia sido Krênides, que significa “lugar das fontes”, mas, quando em 360 a.C., o pai de Alexandre Magno, o rei Filipe II da Macedônia, conquistou a cidade, trocou aquele antigo nome pelo seu próprio. Filipos estava situada sobre a célebre “Via Egnatia”, que ligava Roma com a Ásia Menor. Elevava-se a uns 12 km da costa norte do mar Egeu, junto ao limite da região macedônica com a da Trácia. Submetida a Roma desde o ano 167 a.C., a partir de 31 a.C., com a categoria de colônia e por regulamentação do césar Otávio Augusto, gozou dos privilégios e direitos que as leis do império outorgavam às cidades romanas. A igreja de Filipos A Epístola aos Filipenses (= Fp), junto com a dirigida a Filemom, é a mais pessoal das que possuímos do apóstolo Paulo. É também o testemunho de um sentimento de alegria e de mútua gratidão: de Paulo para com os filipenses, que o haviam socorrido em momentos muito difíceis para ele; e dos filipenses para com Paulo, agradecidos pelo trabalho que havia realizado entre eles. Desde os primeiros contatos até a redação desta carta haviam-se passado vários anos. Aqueles encontros iniciais, que deram origem a um estreito relacionamento fraternal (Fp 1:3-8; Fp 4:1), ocorreram durante a segunda viagem missionária de Paulo, depois de ele ter percorrido o interior da Ásia Menor, desde a Cilícia, situada a sudeste da península, até Trôade, situada a noroeste. Em Trôade, acompanhado de Silas, Timóteo e seguramente também de Lucas, Paulo embarcou rumo a Neápolis, porto do Norte da Grécia. Dali, se dirigiu a Filipos, onde não se deteve muito tempo, ainda que o suficiente para fundar uma igreja, a primeira nascida em solo europeu. Essa comunidade cristã era formada, na sua maior parte, por pessoas que haviam passado do paganismo ao Judaísmo (ver, p. ex., o caso de Lídia, de Tiatira, At 16:14-15), as quais se reuniam para o culto fora da cidade, junto ao rio, onde estava o seu “lugar de oração” (At 16:13). Lugar e data de redação Não há unidade de opinião sobre o lugar e a data em que Paulo escreveu a carta. Há aqueles que opinam que a enviou de uma prisão em Éfeso, o que permitiria apontar como data provável os anos 54:55. Nesse caso, a carta teria, como de fato tem, um marcante caráter de agradecimento aos cristãos de Filipos, os quais, ao saber da prisão do apóstolo, haviam decidido mandar-lhe alguns auxílios como expressão de amor e solidariedade fraternal (Fp 4:18). Por outro lado, se a menção da “guarda pretoriana” (Fp 1:13) for interpretada como uma referência ao palácio imperial, poderia ter maior apoio a hipótese que localiza a prisão em Roma (At 28:16-31). Nesse caso, a carta teria sido escrita nessa cidade, no ano 63. Conteúdo e estrutura A epístola não tem uma clara estrutura doutrinária. Mais parece responder a fortes sentimentos pessoais do que ao propósito de oferecer um texto bem planejado e teologicamente articulado. Não obstante, há nela profundos pensamentos junto a conselhos e ensinamentos práticos para a vida dos cristãos e para a marcha da igreja em conjunto. Desde a ação de graças inicial (Fp 1:3-11), duas notas predominam na epístola: a alegria que caracteriza uma fé madura e o amor de Paulo pela igreja de Filipos. Essas notas são, sem dúvida, uma bela lição de esperança, repartida pelo autor em meio às penalidades físicas e morais da sua prisão. O corpo principal da carta (Fp 1:12-20) transcorre entre um prólogo cheio de expressões entranháveis (Fp 1:1-11) e um epílogo revelador da generosidade dos filipenses (Fp 4:21-23). O texto se desenvolve em uma variada sucessão de temas e motivos de reflexão: (a) Fp 1:12-26: Paulo dá testemunho de que inclusive a prisão oferece oportunidades de anunciar o evangelho (Fp 1:12-14). E reflete sobre o seu ministério apostólico, ao qual continuará consagrado “quer pela vida, quer pela morte” (Fp 1:20), enquanto não chegar a hora “de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1:23). Porque para Paulo “o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1:21). (b) Fp 1:27-18: Esta passagem contém uma declaração fundamental da fé cristã: um hino (Fp 2:5-11) dedicado ao Filho de Deus pré-existente e eterno, Cristo Jesus: ele, “subsistindo em forma de Deus... tornando-se em semelhança de homens... a si mesmo se humilhou... até à morte e morte de cruz”. Pela sua obediência, “Deus o exaltou sobremaneira”, para ser reconhecido e adorado universalmente como Senhor. (c) Fp 2:19-30: Segue uma referência pessoal a Timóteo e Epafrodito, colaboradores do apóstolo. Ao primeiro, espera enviar logo a Filipos (Fp 2:19), e, sobre o segundo, explica o porquê de tê-lo enviado já (Fp 2:25-30). Além do mais, ele também acredita estar logo em condições de visitar os crentes da cidade (Fp 1:19; Fp 2:24). (d) Fp 3:1-1: Faz também uma enérgica chamada de atenção à presença em Filipos de “muitos... que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3:18). Parece certo de que também haviam chegado alguns mestres judaizantes à Macedônia que, com a sua insistência em manter vigente a lei de Moisés e especialmente a prática da circuncisão, perturbavam a fé dos cristãos de origem gentílica. (e) Fp 4:2-9: A alegria da salvação há de ser uma constante na vida do cristão (Fp 4:4). Paulo exorta os crentes a confiar plenamente no Senhor, que está perto (Fp 4:5) e a pensar e atuar de maneira sempre digna de louvor (Fp 4:8). (f) Fp 4:10-20: Insiste em manifestar o seu agradecimento pela solicitude com que os filipenses o haviam atendido em diversas ocasiões, em momentos de tribulação quando outros pareciam ter-se esquecido dele (Fp 4:15). Alguns supõem que originalmente foram duas as cartas de Paulo à igreja de Filipos, depois reunidas em uma, porque na estrutura atual da carta tem-se observado, em certas passagens, uma brusca ruptura da conclusão de idéias: (Fp 2:19; Fp 3:1 e Fp 4:10). O certo é que o texto da carta é caracteristicamente paulino, tanto do ponto de vista estilístico como de vocabulário. Esboço: Prólogo (Fp 1:1-11) 1. O evangelho de Cristo também cresce na prisão (Fp 1:12-26) 2. Exortação à unidade (Fp 1:27-18) 3. Os valorosos colaboradores do apóstolo (Fp 2:19-30) 4. Advertências contra falsos mestres (Fp 3:1-1) 5. Exortações (Fp 4:2-9) 6. Agradecimento pela ajuda dos filipenses (Fp 4:10-20) Epílogo (Fp 4:21-23)

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 1
    Sobre a forma das cartas antigas, ver Rm 1:1-7, e a Introdução às Epístolas.Fp 1:1 Timóteo (ver At 16:1,) havia acompanhado Paulo e Silas quando foi fundada a igreja de Filipos e se encontrava com Paulo quando escrevia esta epístola. Paulo planejava enviá-lo a Filipos mais tarde (Fp 2:19-23).Fp 1:1 Bispos:
    Em grego, usa-se a palavra epískopos (pessoa que preside ou vigia) de onde se originou a palavra bispo. Refere-se aqui a pessoas que presidem a Igreja cristã nos aspectos religiosos e administrativos.Fp 1:1 Diáconos:
    Ajudantes ou auxiliares (ver a Concordância Temática).Fp 1:1 Filipos:
    Cidade da Macedônia, situada ao norte da Grécia, onde se estabeleceu a primeira igreja cristã da Europa; conforme At 16:12 e ver a Introdução.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 3
    Na sua ação de graças e súplicas em favor dos filipenses, Paulo menciona, em termos gerais (vs. 5,7), a ajuda que estes lhe haviam dado em diferentes ocasiões (conforme Fp 4:16), mas espera até o final da epístola para mencionar especificamente o donativo que lhe haviam enviado em data recente (ver Fp 4:10-20, e a Introdução).

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 4
    Alegria:
    Tema importante em toda a carta (ver Fp 1:18,).

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 5
    Pela vossa cooperação:
    Ver Fp 1:3-11,

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 6
    Há de completá-la:
    Conforme Sl 138:8.Fp 1:6 Ao Dia de Cristo Jesus:
    Ver 1Co 1:8,

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 7
    Paulo escreve esta carta na prisão:
    Ver a Introdução.Fp 1:7 Alusão a situações como as de At 22:1-21; At 26:1-32.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 10
    Conforme Rm 2:18; Rm 12:2; He 5:14.Fp 1:10 1Ts 3:13.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 11
    Cheios do fruto de justiça:
    Conforme Am 6:12; Jc 3:18.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 13
    Conforme At 28:30-31. O Pretório era a residência da autoridade romana e do seu pessoal de serviço. Conforme Fp 4:22.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 15
    Trata-se de pessoas que proclamam a Cristo por interesse próprio. Apesar disso, Paulo expressa a sua alegria porque, mesmo assim, Cristo é dado a conhecer.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 16
    Em diversos manuscritos, os vs. Fp 1:16 e 17 seguem a ordem inversa:
    **16 aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente... **17 estes, por amor, sabendo que...

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 18
    Mesmo em situações negativas, Paulo expressa regozijo (conforme Fp 1:4).

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 19
    Alusão a 13:16 (Gr.).

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 20
    Paulo não sabia se seria posto em liberdade ou condenado à morte; conforme Fp 2:17.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 21
    Conforme Gl 2:19-20.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 23
    Partir e estar com Cristo:
    Paulo considera a possibilidade de ser condenado à morte pelas autoridades romanas.Fp 1:23 Conforme 2Co 5:8.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 26
    Ignoramos se a esperança de Paulo de ser posto em liberdade e voltar a ajudar os filipenses chegou a realizar-se ou não. Ver a Introdução.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 27
    Conforme Ef 4:1; Cl 1:10; 1Ts 2:11-12.

    Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 30
    O mesmo combate que vistes em mim:
    Conforme At 16:19-40; 1Ts 2:2. O combate de Paulo, no momento de escrever a epístola, consistia na sua prisão e no seu processo judicial, que estava pendente.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de Filipenses
    A Epístola do Apóstolo Paulo aos Filipenses

    Autor:

    O autor se identifica como sendo Paulo (1.1), e a igreja primitiva unanimemente atribuiu esta carta a ele. Ela contém várias referências pessoais, e é semelhante às demais cartas paulinas. Estes fatos, em conjunto, eliminam qualquer dúvida de que Paulo seja o autor.

    O começo do envolvimento de Paulo com a igreja de Filipos está registrado em At 16. Impelido por uma visão (At 16:6-10), Paulo e seus companheiros viajaram a Filipos (At 16:12). Durante a sua breve visita, Deus fez grandes obras e uma igreja foi estabelecida (At 16:40), a primeira de Paulo em solo europeu. O próprio Paulo retornou em pelo menos duas ocasiões para fortalecer os crentes (At 20:1-6; 2Co 2:13).

    Data e Ocasião:

    Paulo escreve da prisão (1.12-30), mas o local dessa prisão é uma questão debatida. Alguns acham que ele escreveu de Éfeso, ainda que At 19 não faça menção de aprisionamento nenhum durante o seu longo ministério entre os efésios. Um argumento mais forte pode ser construído no sentido de que ele teria escrito a carta durante a sua prisão em Cesaréia (At 23:23—26.32). Mas é provável, conforme uma velha tradição, que Paulo escreveu Filipenses durante a sua prisão em Roma, descrita em At 28 e que ele o fez perto do fim deste período, em torno de 61 d.C.. As suas referências à "guarda pretoriana" (1,13) e à "casa de César" (4,22) se encaixam melhor em um cenário romano, e a linguagem de 1:7-26 sugere procedimentos legais do mais alto nível. Finalmente, o êxito continuado do ministério de Paulo durante a sua prisão (1.12-14) está em concordância com a sua liberdade de pregar durante o seu encarceramento em Roma (At 28:16-31).

    A cidade de Filipos foi assim denominada em honra a Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, o Grande. Uma razão para sua importância é que ela ficava na estrada principal entre as províncias orientais e Roma. Sendo uma colônia romana habitada parcialmente por soldados romanos aposentados, os seus habitantes desfrutavam dos privilégios da cidadania romana. A ausência de citações do Antigo Testamento e de nomes judeus na carta indica que a igreja de Filipos era, em sua maior parte, gentílica.

    Filipenses está cheia de alegria e gratidão pela maneira em que Deus está levando à frente a sua obra de salvação entre os filipenses e pelo laço especial que existe entre Paulo e os seus leitores. Ao mesmo tempo, existe um tom de gravidade na carta. Os filipenses estão enfrentando perseguição (1.27-30) e sentem as pressões exercidas pelos falsos ensinamentos (3.2-21). Os conflitos na igreja puseram em risco o testemunho dos crentes ao mundo e a sua capacidade de suportar seus ataques (1.27—2.18; 4.2, 3).

    Características e Temas:

    1. A afeição de Paulo pelos seus leitores. Esta epístola atesta amplamente o laço especial de amor que havia entre Paulo e os filipenses (1.3-8; 4:10-19). A igreja em Filipos havia apoiado o ministério de Paulo fielmente, e a sua disposição em sofrer com ele por Cristo era uma fonte de encorajamento para Paulo.

    2. Alegria. Ainda que estivesse na cadeia, a carta de Paulo ressoa com o tema da alegria. Diferentes formas da palavra "alegria" ocorrem dezesseis vezes na carta. A alegria de Paulo está fundamentada na paz de Deus, o antídoto a toda a ansiedade (4.4-7).

    3. O Deus triuno. Paulo usa a palavra "Deus" para se referir ao Pai (1.2; 2.11; 4.20). A designação favorita de Paulo para Jesus é "o Senhor" (kyrios em Grego; ver 1.2; 2.11, 19; 3.8, 20; 4.23). De um lado, Paulo afirma nesta carta que o Pai e o Filho são idênticos em seu ser. Ambos são divinos e adoração é devida aos dois (2.6-11). Chamando Jesus Cristo de "o Senhor," Paulo o identifica com Yahweh, o Deus de Israel. Ainda assim, chamando o Pai de "Deus" e Jesus de "o Senhor", Paulo mostra que existe uma distinção de pessoas dentro da divindade. Finalmente, o Espírito Santo está unido com Deus Pai (3,3) e com Jesus Cristo (1.19). A teologia de Paulo é trinitariana, confessando um Deus em três Pessoas. Veja "Um e Três: A Trindade" em Is 44:6.

    4. O exemplo da humildade cristã. O majestoso "hino a Cristo" (2.6-11) nos proporciona um modelo para os crentes. Antes de ser encarnado ("se fez carne," Jo 1:14), Cristo Jesus era verdadeiramente Deus. Não obstante, ele se esvaziou e tomou a forma de servo, abandonando os seus privilégios divinos e tomando uma natureza humana. Ainda assim, abrindo mão dos seus privilégios, ele não deixou de ser Deus. Ao contrário, Cristo manifestou o seu caráter divino tornando-se um ser humano.

    5. Justificação pela graça através da fé. Contra aqueles que apontam para a obediência ao Antigo Testamento como maneira de ganhar a salvação, Paulo ressalta a vontade de Deus de que o seu povo seja salvo, recebendo a sua justiça como um dom e não ao tentar lutar para estabelecer a sua própria. Ainda que Paulo tenha sido escrupuloso na sua obediência à lei, ele se deu conta de que a sua confiança em tal obediência era um grande pecado, pois ela lhe impedia de confiar em Deus. Paulo vê as suas glórias passadas com repulsa (3.7,
    8) e agora deposita somente em Cristo sua confiança (3.3, 9).

    6. A vida cristã. A carta está repleta de instruções sobre o cristianismo prático. Da mesma forma que Cristo se tornou servo, os cristãos também devem ser servos de Cristo (1.1). Somente um servo de Cristo está livre para amar e servir aos outros (2.3-5).

    Paulo ressalta a importância da identificação com Cristo na sua morte e ressurreição. Assim como era para Cristo, o sofrimento para o crente é um prelúdio à ressurreição (3.10, 11). Por enquanto, é no meio de lutas contínuas que o cristão experimenta alegria e poder (3.10; 4.13).

    A importância do esforço objetivando o desenvolvimento pleno da salvação é destacada. Certo do chamado de Deus, Paulo segue para o prêmio celestial (3.13, 14). À medida que os cristãos trabalham eles se dão conta de que Deus está operando neles (2.12, 13). O esforço humano é exatamente a área onde o poder de Deus é manifestado.

    Esboço de Filipenses

    I.

    Saudações (1.1, 2)

    II.

    Mensagem de abertura: ações de graças e oração (1.3-11)

    III.

    A verdade do evangelho (1.12-2.30)

    A.

    O evangelho e Paulo (1.12-26)

    1.

    O encarceramento de Paulo (1.12-14)

    2.

    Mensageiros rivais (1.15-18)

    3.

    As perspectivas de Paulo (1.19-26)

    B.

    O evangelho e os Filipenses (1.27—2.18)

    1.

    Uma chamada à união (1.27—2.4)

    2.

    O exemplo de Cristo (2.5-11)

    3.

    Uma segunda chamada à união (2.12-18)

    C.

    Dois dos companheiros de Paulo no evangelho (2.19-30)

    IV.

    A verdade contra os erros (3.1—4.1)

    A.

    O evangelho contra os legalistas (3.1-11)

    B.

    O "já" e o "ainda não" (3.12-16)

    C.

    O evangelho contra os libertinos (3.17—4.1)

    V.

    Exortações (4.2-9)

    VI.

    Agradecimentos (4.10-20)

    A.

    Contentamento (4.10-13)

    B.

    Parceria (4.14-20)

    VII.

    Saudações finais e bênção (4.21-23)


    Genebra - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30
    *

    1.1 Paulo e Timóteo. Timóteo já é conhecido dos leitores (2.22), pois havia acompanhado o começo da igreja em Filipos (At 16). Em outras cartas, Paulo apresenta-se como “um apóstolo” e a Timóteo “nosso irmão” (2Co 1:1, Cl 1:1).

    servos. Um “servo” é um escravo. Timóteo é como um filho para Paulo (2,22) mas acima deles está Cristo, o Senhor.

    em Cristo Jesus. Uma das formas prediletas de Paulo para descrever a união do crente com Cristo. Esta locução ocorre dez vezes em Filipenses.

    bispos e diáconos. Esses termos designam as duas formas complementares de liderança na igreja de Filipos (1Tm 3:1-3).

    * 1:2

    graça e paz. Essas duas palavras, as quais, de forma concisa, apresentam o efeito da obra salvadora de Cristo, aparecem juntas em todas as treze saudações de Paulo. Graça e paz procedem jutamente “de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”.

    * 1:3-4 A lembrança que Paulo tem dos Filipenses o impele a orar por eles com freqüência (“em todas as minhas orações”) e gratidão (“dou graças ao meu Deus”).

    * 1.4 com alegria. A alegria é um tema dominante em Filipenses (vs. 18,26, 3.1, 4.4,10). Ver Introdução.

    * 1.5 vossa cooperação. Lit., "comunhão". Uma alusão ao auxílio financeiro recebido dos filipenses (4.10-20).

    no evangelho. O termo “evangelho”, designação preferida de Paulo para a sua mensagem, ocorre nove vezes em Filipenses (proporcionalmente, mais do que em qualquer outra carta). Paulo e os filipenses estão unidos pelo compromisso comum com o evangelho (v.7).

    desde o primeiro dia. Isto é, desde o início, quando o evangelho chegou em Filipos (4.15; At 16:12-40).

    *

    1.6 há de completá-la. A perseverança dos santos não acontece sem que Deus os preserve pela graça. Ver “Perseverança dos Santos” em Rm 8:30. O propósito salvador de Deus será completado no “dia de Cristo” (v.10; 2.16), quando ele retornar em glória para ressuscitar seu povo dentre os mortos (3.11, 20,
    21) e para receber homenagem universal (2.9-11).

    * 1.7 vos trago no coração. As palavras gregas poderiam ser traduzidas por “me trazeis em vosso coração”. Os filipenses são “participantes da graça” com Paulo apoiando o seu ministério (conforme v. 5).

    defesa e confirmação. Termos que sugerem testemunho apóstolico durante um julgamento (conforme v.16; 13 9:41-13.11'>Mc 13:9-11).

    * 1.8 terna misericórdia. O substantivo grego, assim como o verbo correlato que aparece com freqüência nos Evangelhos em relação a Jesus (p.ex., Mt 9:36; 14:14), indica sentimento profundo.

    * 1. 9,10 Paulo relata aos filipenses que ora por eles (v. 4) e qual é o conteúdo dessa oração. A fé cristã (“conhecimento e toda a percepção”) encontra expressão no amor cristão e em um procedimento sincero e sem culpa ("serdes sinceros e inculpáveis"; conforme Cl 1:9-11). A ausência de amor mostra que não há proveito em pretenso conhecimento (13 1:46-13.3'>1Co 13:1-3); o amor como tal é conhecimento em sua forma mais profunda (1Co 8:1-3). A seriedade da oração de Paulo para que “o amor aumente mais e mais” entre os filipenses transparece melhor em 2:1-18.

    *

    1:11 Não só é o pecador justificado pela fé em Cristo (3,9) como “o fruto da justiça”, a vida reta que segue, é “mediante Jesus Cristo” pela obra do seu Espírito (Gl 5:22,23), “para a glória e louvor de Deus”, o Pai. Atuam na santificação dos crentes o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

    * 1.12 para o progresso do evangelho. Em virtude da prisão de Paulo, o evangelho transitou irresistivelmente por toda a guarda do palácio e mesmo para além dela.

    * 1.13 todos os demais. A prisão de Paulo por pregar a Cristo tornou-se conhecida não somente dos soldados a serviço do imperador, mas também da casa imperial (conforme 4,22) e, talvez, também da população romana.

    * 1.14 irmãos. Paulo dirige-se igualmente a homens e mulheres com esse termo.

    no Senhor. Essa locução tão importante nas cartas de Paulo alude à união do crente com Cristo e aos bens divinos acessíveis, por meio de Cristo, aos que estão em união com ele (4.13). A locução ocorre nove vezes em Filipenses (contando 2.19). Por meio da prisão de Paulo, o Senhor fortalece e encoraja os cristãos a proclamar o evangelho sem medo.

    *

    1.15-18 Não há rivalidade quanto à mensagem, uma vez que os dois partidos pregam a Cristo, mas com motivos e atitudes opostas. O motivo de um grupo é boa vontade e amor a Cristo, e a defesa que Paulo faz do evangelho explica porque eles amam o apóstolo (vs. 15,16). O principal motivo do outro grupo é “inveja” (vs. 15,17), exatamente a atitude contra a qual Paulo adverte os filipenses (2.1-5). Eles pregam a Cristo para que eles mesmos possam parecer importantes, uma atitude completamente diferente da de Paulo (vs. 20,21), a cujo sucesso reagem procurando aumentar seu sofrimento (v. 17).

    * 1.19 libertação. Paulo espera sair da prisão mas não há como ter certeza disso (vs. 20-27; 2.24). Deus o libertará (v. 28) pelos meios que tiver escolhido, quer humanos como divinos (“vossa súplica” e “provisão do Espírito de Jesus Cristo”).

    Espírito de Jesus Cristo. Paulo refere-se à terceira Pessoa da Trindade como o Espírito de Deus e como o Espírito de Cristo (Rm 8:9, Gl 4:6).

    * 1.20 A paixão de Paulo não é viver nem morrer, mas ver Cristo, de uma forma ou de outra, engrandecido (2.17; conforme Rm 12:1,2).

    * 1.21 o viver é Cristo. Para o apóstolo, Cristo é sua razão de existir.

    o morrer é lucro. Ao invés de desfazer a união que Paulo tem com Cristo, a morte vai introduzir Paulo em uma experiência mais profunda dessa união.

    *

    1.23 constrangido. Paulo quer estar com Cristo mas também deseja permanecer na terra por causa da igreja. Este é o dilema. Contudo, a decisão está nas mãos de Deus, e Paulo está confiante de que Deus tem mais trabalho para ele entre os filipenses (vs. 24,25).

    estar com Cristo. A linguagem que Paulo emprega aqui lança alguma luz sobre a natureza do estado intermediário (isto é, a condição da pessoa no período entre a morte física e a ressurreição). Ver nota teológica “Morte e Estado Intermediário”, índice.

    * 1.27 um só espírito... uma só alma. Paulo conclama os crentes à unidade.

    lutando. Paulo exorta os leitores a não esmorecerem sob a pressão dos que se opõe, mas a, em vez disso, exercerem sua própria pressão. Ou seja, proclamar o evangelho no qual eles têm crido (Ef 1:13) e viver de modo digno do mesmo.

    *

    1.28-30 Paulo encoraja os crentes de Filipos com quatro afirmações. (a) A coragem deles face à oposição é um sinal do julgamento divino confrontando os perseguidores (2Ts 1:5-10). (b) Tal coragem é também um sinal da própria salvação integral dos crentes, no sentido redentivo (Rm 1:16, 13.11). (c) Sofrer por Cristo é uma honra dada por Deus (3.10). (d) Paulo compartilha da luta deles (vs. 7-26; At 16:19-24; 1Ts 2:2) e seu exemplo pode encorajá-los assim como aos “irmãos” (v. 14).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Introdução ao Livro de Filipenses
    Filipenses

    DADOS ESSENCIAIS

    PROPÓSITO:

    Agradecer aos filipenses pela oferenda que lhe enviaram e fortalecer a esses crentes, lhes mostrando que o verdadeiro gozo vem sozinho de Cristo

    AUTOR:

    Paulo

    DESTINATÁRIO:

    A todos os cristãos no Filipos e em qualquer lugar

    DATA:

    ao redor de 61 D.C., de Roma, durante a prisão do Paulo

    MARCO HISTÓRICO:

    Paulo e seus companheiros fundaram a igreja no Filipos em sua segunda viagem missionária (At 16:11-40). Esta foi a primeira igreja estabelecida no continente europeu. A igreja no Filipos tinha enviado um presente com o Epafrodito (um de seus membros) para ser entregue ao Paulo (At 4:18), que estava na prisão nesse tempo. O apóstolo lhes escreve esta carta para lhes agradecer seu presente e para lhes animar em sua fé.

    VERSÍCULO CHAVE:

    < lhes regozije no Senhor sempre. Outra vez digo: lhes regozije! > (At 4:4).

    PESSOAS CHAVE:

    Paulo, Timoteo, Epafrodito, Evodia, Síntique

    LUGAR CHAVE:

    Filipos

    A PALAVRA felicidade evoca imagens de presentes abertos em Natal, de estreitar a mão a quem ama, de receber surpresas no aniversário, de responder com uma risada incontrolável a um comediante ou de desfrutar das férias em um lugar exótico. Todo mundo quer ser feliz; perseguimos este ideal fugaz toda nossa vida: gastando dinheiro, colecionando coisas e procurando novas experiências. Mas se a felicidade depende de nossas circunstâncias, o que acontece quando os brinquedos se envelhecem, os seres queridos morrem, a saúde se deteriora, roubam-nos o dinheiro e a festa se termina? Com freqüência a felicidade se esfuma e o desespero se faz presente.

    Em contraste com a felicidade se levanta o gozo. O gozo é quietude, é correr com profundidade e firmeza, é a segurança confiada na obra e o amor de Deus em nossas vidas, que ele estará ali em que pese a algo! A felicidade depende dos acontecimentos, mas o gozo depende de Cristo.

    Filipenses é a carta do gozo do Paulo. A igreja nessa cidade da Macedônia tinha sido de grande estímulo para ele. Os crentes no Filipos desfrutavam de uma relação muito especial com o Paulo, de maneira que lhes escreveu e junto com a carta lhes enviou uma expressão pessoal de seu amor e afeto. Tinham-lhe trazido grande gozo (4.1). Filipenses é também um livro alegre porque enfatiza o verdadeiro gozo da vida cristã. O conceito de regozijar-se, ou o gozo, aparece umas dezesseis vezes, e suas páginas irradiam esta mensagem positiva, que culmina na exortação de: < lhes regozije no Senhor sempre. Outra vez digo: lhes regozije! > (4.4).

    Em uma vida dedicada a servir a Cristo, Paulo enfrentou da extrema pobreza até a abundante riqueza. Mesmo assim, escreveu esta carta do cárcere. face às circunstâncias, Paulo tinha aprendido a contentar-se (4.11, 12), achando grande gozo ao pôr toda sua atenção e energia em conhecer cristo (3,8) e lhe obedecer (3.12, 13).

    O desejo do Paulo de conhecer cristo sobre tudo, se expressa maravilhosamente nas seguintes palavras: < E certamente, até estimo todas as coisas como perda pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por amor do qual o perdi tudo, e o tenho por lixo, para ganhar em Cristo, e ser achado nele[...] a fim de lhe conhecer, e o poder de sua ressurreição, e a participação de seus padecimentos, chegando a ser semelhante a ele em sua morte > (3.8-10). Que possamos ter a mesma aspiração do Paulo e procurar conhecer o Jesucristo mais e mais. Regozije-se com o Paulo no Filipenses e dedique-se de novo a encontrar o gozo em Cristo.

    Bosquejo

    1. Gozo no sofrimento (1.1-30)

    2. Gozo no serviço (2.1-30)

    3. Gozo na fé (3.1-4,1)

    4. Gozo no dar (4.2-23)

    Embora Paulo escrevia da prisão, o gozo é o tema dominante em sua carta. O segredo de seu gozo se apóia em sua relação com Cristo. A gente de hoje quer desesperadamente ser feliz mas é sacudida e transtornada pelos sucessos diários, os fracassos e os inconvenientes. Os cristãos devem estar contentes em toda circunstância, mesmo que as coisas vão mau, embora sintamos o desejo de nos queixar, mesmo que ninguém tenha gozo. Cristo ainda reina e ainda o conhecemos, de modo que podemos nos regozijar sempre.

    Megatemas

    TEMA

    EXPLICAÇÃO

    IMPORTÂNCIA

    Humildade

    Cristo mostrou verdadeira humildade quando pôs a um lado seus direitos e privilégios como Deus para converter-se em homem. Pôs sua vida, a fim de pagar por nossa culpa. Pôr a um lado nossos interesses pessoais é essencial para todas nossas relações.

    Devemos adotar a atitude de Cristo no serviço a outros. Devemos renunciar ao reconhecimento pessoal e aos méritos. Quando renunciamos a nossos interesses pessoais, podemos servir com gozo, amor e bondade.

    Autosacrificio

    Graças ao sofrimento e à morte de Cristo podemos ter vida eterna. Paulo se sacrificou, com valor e fidelidade, pelo ministério. Pregou o evangelho mesmo que esteve na prisão.

    Cristo nos dá poder para pôr a um lado nossos interesses e necessidades pessoais. Para utilizar seu poder, devemos imitar a aqueles líderes que mostram autonegación em sua preocupação por outros. Cuidemos de não ser egocêntricos.

    Unidade

    Em cada igreja, em cada geração, há influências divisórias (opiniões, lealdades e conflitos). Em momentos difíceis, é fácil ir-se em contra do outro. Paulo anima aos filipenses a ficar de acordo com o outro, não seguir discutindo e trabalhar juntos.

    Como crentes devêssemos lutar contra um inimigo comum, não uns contra outros. Quando nos unimos em amor abunda mais a fortaleza de Cristo. Mantenha o ideal de um trabalho de equipe, consideração a outros e ausência de egoísmo.

    Vida cristã

    Paulo nos mostra como viver satisfatoriamente. Podemos chegar a ser amadurecidos ao conseguir nos identificar com Cristo, ao grau que sua atitude de humildade e sacrifício nos governe. Cristo é nossa fonte de poder e nosso guia.

    O desenvolvimento de nosso caráter começa com a obra de Deus em nós. Mas o crescimento também requer disciplina, obediência e concentração incessante de nossa parte.

    Gozo

    face ao que aconteça, os crentes podem desfrutar de um profundo contentamiento, serenidade e paz. Este gozo provém de conhecer cristo em forma pessoal e de depender de suas forças mais que das nossas.

    Podemos ter gozo, até na adversidade. O gozo não procede das circunstâncias externas mas sim da força interior. Como cristãos não devemos depender do que temos ou do que experimentamos para obter gozo, mas sim de Cristo que está em nós.

    LOCALIZAÇÃO DO FILIPOS Filipos se achava junto à Via Egnatia, a rota principal de transporte na Macedônia, uma extensão da Via Apeia, a que unia o leste do império com a Itália.


    Matthew Henry - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30
    1:1 Esta é uma carta pessoal aos filipenses, não pretendia ser uma circular como a carta aos efesios. Paulo queria agradecer aos crentes por havê-lo ajudado quando teve necessidade. Também desejava lhes dizer por que desfrutava de gozo completo apesar de sua prisão e de seu conseguinte julgamento. Nesta carta, Paulo aconselha aos filipenses a respeito da humildade e a unidade, e lhes adverte quanto aos problemas potenciais.

    1:1 Em sua primeira viagem missionária, Paulo visitou povos próximos a seu centro de operações na Antioquía de Síria. Em suas segunda e terceira viagens, estendeu-se ainda muito mais. devido às grandes distancia entre as congregações que fundou, não podia as fiscalizar pessoalmente. Por isso, teve que lhes escrever cartas para ensinar e animar aos crentes. Por fortuna, Paulo tinha uma equipe de voluntários (que incluía o Timoteo, Marcos e Epafras) que entregavam estas cartas em pessoa e pelo general permaneciam com as congregações por um tempo para as ensinar e as animar.

    1:1 Para maior informação a respeito do Paulo, veja-se seu perfil em Feitos 9. O perfil do Timoteo se encontra em 1 Tmmoteo 6.

    1:1 A colônia romana do Filipos estava se localizada ao norte da Grécia (chamada a Macedônia nos dias do Paulo). Felipe II da Macedônia (o pai do Alejandro o Grande) tomou a antiga cidade da Tracia ao redor de 357 a.C., engrandeceu-a e fortaleceu e lhe deu seu nome. Este centro comercial próspero se achava no cruzamento entre a Europa e Ásia. Pelo ano 50 D.C., Paulo, Silas, Timoteo e Lucas cruzaram o mar Egeu da Ásia Menor e desembarcaram no Filipos (At 16:11-40). A igreja no Filipos estava formada principalmente de gentis (não judeus). Como não estavam familiarizados com o Antigo Testamento, Paulo não se referiu especificamente a dita parte das Escrituras nesta carta.

    1:1 Bispos e diáconos conduziam as Iglesias cristãs primitivas. As qualidades e responsabilidades dos bispos são explicadas em detalhe em 1Tm 3:1-7 e Tt 1:5-9. As qualidades e deveres dos diáconos se expressam em 1Tm 3:8-13. Os Santos são todos aqueles que acreditam em Cristo.

    1:4 Esta é uma das muitas vezes em que Paulo usou a palavra gozo em sua carta. Os filipenses eram recordados com gozo e agradecimento quando Paulo orava. Ao ajudar ao Paulo estavam apoiando a causa de Cristo. Os filipenses estavam dispostos a ser usados em qualquer tarefa que O tivesse reservada para eles. Quando outros pensam em você, o que vem à mente deles? Animam seus atos de amabilidade a outros?

    1.4, 5 Os filipenses ouviram o evangelho uns dez anos antes, quando Paulo e seus companheiros visitaram Filipos (durante a segunda viagem missionária do Paulo) e fundaram a igreja ali.

    1:5 Quando Paulo falou da comunhão no evangelho dos filipenses, estava assinalando seu invalorable contribuição a difundir a mensagem de Deus. Contribuíram em forma prática quando Paulo esteve no Filipos e através de um sustento econômico quando esteve na prisão. Quando ajudamos a nossos ministros, missionários e evangelistas, através da oração, a hospitalidade e as doações, passamos a ser parte da comunhão no evangelho.

    1:6 O Deus que começou a boa obra em nós a continuará através de nossa vida e a terminará quando lhe virmos cara a cara. A obra de Deus por nós começou quando Cristo morreu na cruz em nosso lugar. Sua obra em nós começou quando creímos no. Agora o Espírito Santo vive em nós, nos capacitando para que cada dia sejamos mais semelhantes a Cristo. Paulo descreve o processo de crescimento e maturidade do cristão que começa ao aceitar a Cristo e seguirá até que Cristo volte.

    1:6 Há sentido alguma vez que não há progrido em sua vida espiritual? Quando Deus inicia um projeto, termina-o! Como no caso dos filipenses, Deus obrará em você e lhe ajudará a crescer em graça até que complete o trabalho em sua vida. Quando estiver desanimado, recorde que Deus não o abandonará. O promete terminar a obra que começou em você. Quando se sentir incompleto ou aflito por suas faltas, recorde as promessas e provisões de Deus. Não permita que sua condição atual lhe roube o gozo de conhecer cristo ou lhe impeça de crescer mais perto do.

    1:7 Quando disse: "em minhas prisões", provavelmente se referia a sua prisão no Filipos, registrada em At 16:22-36. Nos versículos 13:14, Paulo fala de sua prisão em Roma. Em qualquer lugar que estivesse, até no cárcere, pregava as boas novas com fidelidade. Recorde o exemplo inspirador do Paulo quando os obstáculos, pequenos ou grandes, desaceleram seu trabalho para Deus.

    1.7, 8 desejou alguma vez ver um amigo com quem pudesse falar sobre diferentes experiências? Paulo teve esse desejo, queria ver os cristãos no Filipos. Seu amor e afeto por eles se apoiava não simplesmente em experiências passadas a não ser na unidade que vem quando os crentes são atraídos pelo amor de Cristo. Todos os cristãos são parte da família de Deus e possuem por igual o poder transformador de seu amor. Sente você um amor profundo por outros cristãos, amigos e estranhos de igual maneira? Deixe que o amor de Cristo o motive a amar a outros cristãos e que sinta liberdade para expressar esse amor em ações para eles.

    1:9 Muitas vezes a melhor maneira de influenciar a alguém é orar por essa pessoa. Paulo orou que os filipenses se unissem em amor. O amor deles foi o resultado do grande conhecimento de Cristo e da profunda visão (discernimento moral). Esse amor não se apoiava em sentimentos a não ser no que Cristo tinha feito por eles. Na medida que cresça no amor de Cristo, seu coração e entendimento deverão crescer juntos. Estão seu amor e sua visão crescendo?

    1:10 Paulo clama pelos filipenses "para que aprovem o melhor", em outras palavras, que tivessem a habilidade para diferenciar entre o correto e o errôneo, o bom e o mau, o vital e o superficial. Devemos orar por discernimento moral para que possamos manter nossos valores e nossa moralidade cristã. Hb 5:14 enfatiza a necessidade de discernimento.

    1:10 O "dia de Cristo" se refere ao tempo quando Deus julgará ao mundo através do Jesucristo. Deveríamos viver cada dia pensando em que O poderia retornar em qualquer momento.

    1:11 Os "frutos de justiça" incluem todos os rasgos de caráter que fluem de uma correta relação com Deus. Não há outra maneira de conseguir estes frutos de justiça que não seja através de Cristo. Veja-se Gl 5:22-23 para os "frutos do Espírito".

    1.12-14 A prisão pode motivar em muitas pessoas zango ou abandono, mas Paulo a viu como outra oportunidade para difundir as boas novas de Cristo. Paulo concluiu que as circunstâncias pressente não eram tão importantes como o que fez com elas. Ao trocar uma má situação em algo bom, alcançou aos soldados romanos do pretorio e animou a quão cristãos temiam a perseguição. Não precisamos estar na prisão, mas podemos ter muitas oportunidades para nos desanimar: tempo de indecisão, preocupação financeira, conflitos familiares, problemas na igreja ou perda de nosso trabalho. A forma como atuamos em sortes situações refletirá o que acreditam. Como Paulo, procure oportunidades para demonstrar sua fé até em situações difíceis. Seja ou não que a situação melhore, sua fé crescerá mais sólida.

    1:13 Como terminou Paulo em uma prisão romana? Enquanto visitava Jerusalém, alguns judeus o prenderam por pregar o evangelho, mas ele apelou ao César para que ouvisse sua causa (Feitos 21:15-25.12). Foi escoltado por soldados até Roma, onde foi posto sob arresto domiciliário, enquanto esperava o julgamento; não era um julgamento por quebrantar uma lei civil, mas sim por proclamar as boas novas de Cristo. Nesse então, as autoridades romanas não consideravam esta acusação como séria. Poucos anos depois, entretanto, Roma optou por um ponto de vista diferente quanto ao cristianismo e se esforçou por desaparecê-lo. A detenção domiciliária do Paulo lhe permitiu certo grau de liberdade. Podia receber visitas, continuar pregando, e escrever cartas como esta. Um relato breve da permanência do Paulo em Roma se acha em At 28:11-31. O "pretorio" se refere ao guarda do pretorio, um esquadrão élite que se assentava no palácio do imperador.

    1:14 Quando falamos de Cristo sem temor ou somos fiéis ao nas situações difíceis, animamos a outros a que façam o mesmo. Anime com a maneira em que vive.

    1.15-18 Paulo tinha uma maravilhosa atitude generosa. Sabia que alguns pregavam para fundamentar sua própria reputação, aproveitando-se da prisão do Paulo para fazer-se famosos. O apóstolo se alegrava de que o evangelho fora pregado, face às motivações desses pregadores. Alguns cristãos servem por razões equivocadas. Paulo não os comuta nem Deus passa por cima seus motivos, mas devêssemos nos alegrar se Deus usar sua mensagem, sem tomar em conta sua motivação.

    1.19-21 Este não foi seu último encarceramento em Roma, mas ele não sabia. Esperava-lhe um julgamento, no que sabia poderia ser liberado ou executado. Entretanto, confiou que Cristo obraria para sua liberação. O rogo do Paulo era que quando enfrentasse o julgamento pudesse falar de Cristo com valor e não fora tímido nem se envergonhasse. Seja que vivesse ou que morrera, desejava exaltar a Cristo. Ao fim foi liberado de sua prisão, mas dois ou três anos depois voltou a ser detido. Solo a fé em Cristo podia sustentar ao Paulo em tal adversidade.

    1:20, 21 Para os que não acreditam em Deus, a vida na terra é tudo o que há, portanto é natural para eles empenhar-se nos valores mundanos: dinheiro, popularidade, poder, prazer e prestígio. Para o Paulo, entretanto, a vida significa desenvolver valores eternos e falar com outros a respeito de Cristo, que é o único que pode nos ajudar a ver a vida de uma perspectiva eterna. O máximo na vida do Paulo era falar com denodo em favor de Cristo e ser semelhante ao. Por isso Paulo pôde dizer com total confiança que morrer seria melhor que viver, porque ao morrer livraria das inquietações do mundo e veria cristo cara a cara (1Jo 3:2-3). Se você não estiver preparado para morrer, tampouco o está para viver. Assegure-se de seu destino eterno, e será livre para servir, entregue ao que realmente vale, sem temor à morte.

    1:24 Paulo tinha um propósito para viver quando servia aos filipenses e a outros. Nós também necessitamos uma meta que vá além de nossas necessidades físicas. Você, a quem serve ou ajuda? Qual é o propósito de sua vida?

    1:27 Paulo animou aos crentes a estar unidos, a estar "firmes em um mesmo espírito, combatendo unânimes pela fé". Que triste que se perca tanto tempo e esforço em algumas Iglesias brigando uns contra outros, em lugar de unir-se contra a verdadeira oposição! Faz falta uma igreja com valor para resistir na luta e manter o propósito comum de servir a Cristo.

    1:29 Paulo considerou um privilégio sofrer por Cristo. Por natureza, não consideramos o sofrimento como um privilégio. Mas quando sofremos por representar com fidelidade a Cristo, nossa mensagem e nosso exemplo nos afetam e a outros para bem (veja-se At 5:41). O sofrimento tem estes benefícios adicionais: (1) desvia nossos olhos das comodidades terrestres; (2) desarraiga aos crentes superficiais; (3) fortalece a fé daqueles que persistem; (4) serve de exemplo a aqueles que possam nos seguir. Quando sofremos por nossa fé não significa que temos feito um pouco equivocado. É mais, o contrário com freqüência é certo, verifica que fomos fiéis. Permita que o sofrimento construa seu caráter. Não se resienta nem se desanime.

    1:30 Paulo sofreu, ao longo de sua vida, por difundir as boas novas. Como os filipenses, nossa luta é contra as forças de maldade que tratam de desacreditar a mensagem salvadora de Cristo. Todos os crentes verdadeiros estão juntos nesta luta, unidos em contra do mesmo inimigo e pela mesma causa.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de Filipenses
    A Epístola de Paulo aos Filipenses

    por George A. Turner

    Prefácio do Editor de Filipenses e Colossenses

    Dr. George Allen Turner, professor de Literatura Bíblica no Seminário Teológico Asbury, é o autor das exposições sobre Filipenses e Colossenses para a Commentary Wesleyan Bíblia . Dr. Turner recebeu o AB, BD, e D.Litt. graus de Greenville College, o STB e graus MCT de Biblical Seminary (New York), eo Ph.D. grau da Universidade de Harvard. Ele é o representante Seminário Teológico Asbury às Escolas Americana de Pesquisa Oriental. Ele também é membro da Society of Biblical Literature, Sociedade Evangélica Teológica e Theta Phi.

    Em 1955, Dr. Turner era membro honorário na Escola Americana de Pesquisa Oriental, com sede em Jerusalém, momento em que ele também fez um período de viagem em estudo no Oriente Médio reunindo materiais Bible-fundo. Em 1958, Dr. Turner assistida Dr. Abraão I. Katsh da escola de educação da Universidade de Nova York, em oficina de pós-graduação "um prazo de seis semanas em Israel. Ele ensinou no Oriente Próximo Escola de Arqueologia em Jerusalém, Jordânia, em 1964.

    Dr. Turner é editor do Commentary Evangélica Bíblia , e co-autor com o Dr. Julius Mantey de O Evangelho de João : "Um Comentário Evangélica" (Eerdmans, 1964). Ele é autor de O Caminho mais Excelente (Luz e Vida Press, 1952); Guia de Estudo para Aldersgate Evangelho de João (Luz e Vida Press); e Portais A Bíblia Livros (Asbury Seminary Press). O Caminho mais Excelente foi traduzido para a língua japonesa em 1959, e revisto, sob o título A Visão que transforma (Beacon Hill Press, 1964).

    Incluído no registro de serviço do Dr. Turner são um professor de Bíblia e religião em Wessington Molas College, em 1936-1938; o pastorado da Wessington Molas Free Methodist Church, 1939-1942; e superintendência da Conferência Kentucky-Tennessee da Igreja Metodista Livre, 1956-1958.

    Dr. Turner é o autor das lições da Escola Dominical para The Herald , e ele é um colaborador freqüente de periódicos e revistas religiosas religiosas acadêmicos. Ele tem sido um professor visitante no Seminário Bíblico União, Yeotmal, Índia e conferencista em congressos ministeriais e nos campi universitários. Ele ocupou o seu presente de professor no Seminário Teológico Asbury desde 1945.

    Dr. Turner é merecidamente bem conhecido por seu uso do método indutivo em ensinar a Bíblia. Os leitores desses comentários sobre Filipenses e Colossenses vai ser sensibilizados para os frutos desse método aplicado à interpretação destas epístolas do grande Apóstolo. Exposições do Dr. Turner de Filipenses e Colossenses são evangélicas, contemporâneo, devocional, e prático. Os problemas técnicos, particularmente aqueles de Colossenses, são tratados à luz do up-to-date bolsa arqueológico e científico, mas o mérito especial destes comentários serão encontradas em suas ênfases e aplicações práticas.

    Presidente e Editor Geral

    CHAS. W. CARTER

    Wesleyan Comentário Bíblico

    Esboço

    Parte um: a importância da unidade (capítulos Fp 1:1 e Fp 2:1)

    I. CUMPRIMENTOS DE PAULO (Fm 1:1)

    . 1 Os autores (Fp 1:1)

    . 1 sua gratidão (1: 3-8)

    . 2 Sua Petição (1: 9-11)

    C. Paulo, o prisioneiro de Cristo (1: 12-26)

    . 1 O Evangelho é favorecido (1: 12-18)

    a. O testemunho na Guarda Pretoriana (Fp 1:12, Fp 1:13)

    b. Brethren encorajado (Fp 1:14)

    . c Cristo Mais Amplamente Proclamado (1: 15-18)

    . 2 Paulo at the Gates of Death (1: 19-26)

    II. EXORTAÇÕES no viver santo (Fl 1. 27-Fp 2:18)

    1. cidadãos do céu (Fp 1:27, Fp 1:30)

    B. Unidos em Cristo (2: 1-18)

    . 1 Motivação (2: 1-11)

    a. A Irmandade do Espírito (Fp 2:1)

    . c "mente de Cristo" (2: 5-11)

    . 2 de implementação (2: 12-15)

    a. Seja colegas de trabalho com Deus (Fp 2:12, Fp 2:13)

    b. Seja Blameless (Fp 2:14, Fp 2:15)

    . 3 Vindication do ministério de Paulo (2: 16-18)

    a. Seja perseverante na Palavra de Vida (Fp 2:16)

    b. A alegria de Paulo em sacrificial Serviço (Fp 2:17, Fp 2:18)

    III. INSTRUÇÕES em relação ao companheiro de PAULO (Fp 2:19)

    A. Comenda de Timóteo (2: 19-24)

    B. Epaphroditus Bears Esta Carta (2: 25-30)

    Parte Dois: o desafio de perfeição (capítulos Fp 3:1 e
    4)

    I. a fonte da verdadeira JUSTIÇA (Fil. 3: 1-4: 1)

    A. advertência contra "Evil Trabalhadores" (Fp 3:1)

    . 1 Positivamente, "Alegrai-vos no Senhor" (Fp 3:1)

    . 1 justiça legal inadequada (3: 3-6)

    . a de Paulo Ancestry, Bom, mas insuficiente (Fp 3:4)

    . a todo o resto é como lixo (Fp 3:7)

    . b justiça de Deus é somente através de Cristo (Fp 3:9)

    a. de ser plenamente identificado com Cristo (Fp 3:10, Fp 3:11)

    . b Para prossigo para o alvo; Sem complacência (3: 12-14)

    C. Exemplo de Paulo (3: 15-4: 1)

    1. Perfeição: Achievement ou aspiração? (Fp 3:15, Fp 3:16)

    2. Muitos não deve ser imitado (3: 17-19)

    . 3 "Nossa pátria está nos céus" (3: 20-4: 1)

    II. EXORTAÇÕES FINAIS (Fp 4:1)

    A. Quanto colegas de trabalho de Paulo (Fp 4:2)

    . 1 "Essas Mulheres" (Fp 4:2)

    . 1 rezar com Thanksgiving (Fp 4:6)

    . 1 Medite sobre coisas saudáveis ​​(Fp 4:8)

    . 1 Ação de Graças para os seus cuidados (4: 10-13)

    . 2 A presente apreciado (4: 14-18)

    3. O generoso será abençoado (Fp 4:19)

    E. Saudações e Bênçãos (4: 20-23)

    Introdução

    I. AS CARTAS PAULINAS

    Quando Paulo, como missionário de pastor-evangelista, decidiu manter em contato com seus convertidos pelo uso de uma carta, ele foi pioneiro de um novo tipo de comunicação que foi projetado para tornar-se um contributo único para a literatura bíblica.Não há nenhuma evidência de que Paulo pretende que esta deve ser considerada como a Sagrada Escritura. No entanto, não é de estranhar que era. Bispo Lightfoot dividiu o corpus paulino em quatro períodos literários distintos. Parece haver pouca razão para duvidar da adequação desta classificação.

    A. O MISSIONÁRIO EPISTLES

    Os primeiros escritos do Novo Testamento parecem ter sido as duas cartas à igreja em Tessalônica. Estes provavelmente foram escritos sobre O ANÚNCIO 50. Sua principal preocupação é para confirmar estes convertidos do paganismo em sua nova fé. Ao dirigir-lhes Paulo não apelar para as Escrituras judaicas para a sua orientação, mas pediu-lhes em vez de lembrar o seu modo de vida. O apóstolo Paulo, portanto, era a única fonte de autoridade que esses novos convertidos sabia. Proeminente na sua perspectiva religiosa foi o repúdio de ídolos e sua expectativa da vinda de Cristo como Rei dos reis (1Co 1:10 ).

    B. doutrinária EPISTLES

    A próxima fase foi a dos chamados cartas-romanos doutrinárias, Corinthians e Gálatas. Estas cartas, escritas em meio ao conflito, no auge da carreira de Paulo, lidar com a polêmica com judaizantes refletida no livro de Atos. Nessas cartas a doutrina principal é o da salvação pela fé em Cristo. Paulo viu mais claramente do que seus contemporâneos, e afirmou com maior vigor, a distinção essencial entre o cristianismo eo judaísmo.

    C. DA PRISÃO EPISTLES

    A terceira fase de trabalhos literários de Paulo são as chamadas epístolas da prisão, incluindo Filipenses, Efésios, Colossenses e Filemom. Estas cartas foram escritas enquanto Paulo foi violentamente detido como prisioneiro e foram seus principais meios de comunicação com as igrejas onde tinha trabalhado, ou, como no caso da carta de Colossos, as igrejas onde ele tinha uma grande preocupação. Estas epístolas são caracterizados por uma ênfase sobre a doutrina da pessoa de Cristo. Enquanto as "epístolas doutrinárias", sublinhou o meio de salvação, e, portanto, são soteriological, estes salientou os motivos da salvação e, portanto, são cristológico. Também importante foi a doutrina da Igreja. A Igreja foi estabelecida como sendo composta de judeus e gentios na mesma base. A natureza da Igreja foi explicada por três analogias: a construção, o corpo humano, e uma noiva. Estas duas doutrinas vir a expressão mais completa nas cartas aos Colossenses e aos Efésios.

    D. Epístolas Pastorais

    As cartas pastorais constituem o quarto grupo principal das cartas atribuídas a Paulo. Eles são distintos na medida em que não são dirigidas a igrejas, como tal, mas sim para líderes de igrejas, homens com quem Paulo havia trabalhado intimamente e para quem ele estava agora a delegação de responsabilidades. Eles são caracterizados por uma preocupação com a sã doutrina e da disciplina. Eles refletem, em muitos aspectos, um desenvolvimento posterior na organização e na vida das igrejas.

    II. O EVANGELHO EM FILIPOS

    A entrada do apóstolo em Filipos e da fundação da igreja ali permaneceria mais profundamente gravada em sua memória do que a maioria dos outros episódios de sua carreira colorida. Foi a primeira experiência de Paulo em solo europeu e "as primeiras impressões contam." Sua introdução a esta cidade macedônia veio após o que parecia ser uma evidência clara e inequívoca da orientação divina antes de deixar o continente da Ásia. Conforme registrado no décimo sexto capítulo de Atos, Paulo e Silas admitiu Timotéo para o trabalho missionário em Listra, no centro da Ásia Menor. Eles sentiram uma verificação definitiva do Senhor sobre ir para as províncias da Ásia e da Bitínia. Em Trôade, no Mar Egeu, um sonho dirigiu-los a vir para a Macedônia.

    A. A cidade de Filipos

    Após o desembarque no Neapolis, eles foram logo em Filipos, uma "cidade principal" da Macedónia. A cidade de Filipos foi localizado a dez quilômetros para o interior de Neapolis na estrada principal entre o Oriente eo Ocidente, a Via Egnatia . Foi no local de uma antiga cidade conhecida como Krenides por causa das inúmeras nascentes da área. Este site havia sido escolhido porque ele ordenou uma passagem estratégica perto Mt. Pangaeum, e por causa de sua proximidade com ricas minas de ouro, que há muito tempo têm sido esgotados. Philippi também teve alguns santuários pagãos importantes nas proximidades. Devido à sua localização estratégica, dominando como fez a estrada principal entre Europa e Ásia, a cidade foi ampliada e seu nome mudado para honrar Filipe da Macedônia (Diod. Sic., XVI., 6.). Também por causa da sua localização estratégica, o destino do Império Romano foi resolvido aqui pelo grande conflito entre os exércitos de Octavius ​​de um lado e Brutus e Cassius por outro em 42 AC Após esta batalha Octavius ​​(Augusto) se aposentou muitos de seus soldados e estabeleceu-los aqui em um acantonamento Roman. Além disso, ele fez Philippi uma colônia romana. Seus privilégios especiais incluídos isenção de supervisão do governador provincial, imunidade de enquete e impostos sobre a propriedade e os direitos de propriedade sobre o solo de acordo com a lei romana. Como resultado, o caráter da cidade era predominantemente Roman; seus habitantes deu sua fidelidade chefe de Roma. Isto explica como Paulo poderia lembrar aos cristãos filipenses que eles eram uma colônia do céu, um pouco de posto avançado em um mundo escurecido (Fp 2:15 ). Isso explica também a mudança de atitude por parte dos magistrados depois de saber que Paulo era cidadão romano (At 16:37 ). Isso também explica a falta de uma sinagoga judaica neste lugar e da prontidão com que os habitantes estavam prontos para condenar Paulo e Silas simplesmente porque eram judeus (At 16:20 , At 16:21 ).

    B. Igreja de Filipos

    De acordo com seu costume, Paulo e Silas no dia de sábado procurou a sinagoga judaica. Eles encontraram apenas as mulheres se reuniram para a oração pela margem do rio, uma indicação clara de que não existia sinagoga, e testemunhar o fato de que alguns judeus estavam vivendo lá. O primeiro converso foi um business-mulher asiática, chamada Lídia. Ela e sua família foram batizados como os primeiros convertidos em solo europeu. O segundo convertido era uma escrava grega que tinha um espírito de adivinhação. Para as pessoas supersticiosas uma menina acreditava ter poderes oraculares teria uma influência considerável. Em Filipos, como em Éfeso, a motivação para a perseguição dos evangelistas era pecuniária. Sua hostilidade coincidiu com sua perda de rendimento. O terceiro converter era romano, o carcereiro. É muito significativo, como JB Lightfoot aponta, que os três primeiros convertidos em Macedónia foram representante dos povos a quem o evangelho estava agora fazendo o seu apelo. Eles representavam a fim Ásia, Grécia e Roma, simbólica da seqüência do progresso do evangelho. Eles também eram representativas em que incluiu mulheres, escravos e funcionários do governo. Para mulheres e escravos, especialmente o evangelho tinha um grande apelo, pois ofereceu-lhes emancipação. A partir de fontes seculares há evidências de que as mulheres da Macedónia, mesmo antes da vinda do evangelho, gozava de um estatuto mais elevado do que as mulheres na maioria das outras áreas do mundo.

    C. MAIS TARDE CONTATOS em Filipos

    O desgosto dos magistrados romanos na humilhação de um cidadão romano não durou muito tempo. Há evidências de que os convertidos que ficaram para trás em Filipos sofreram perseguição como em Corinto (2Co 8:2 ). É possível que os fogos da perseguição vivida pelos convertidos de Philippi ajudar a explicar a pureza relativa da sua fé e do calor de sua afeição por Paulo. Aparentemente Paulo visitou Philippi cinco anos depois. Durante este período, parecia que Paulo tinha comunicações frequentes com Philippi, e foi esta igreja em particular, que se distinguiu por contribuir para a necessidade do Paulo (Fp 4:15 , Fp 4:16 ). Além de suprir as necessidades de Paulo, as igrejas da Macedônia respondeu generosamente ao seu pedido de ajuda aos irmãos pobres da Judéia (2Co 8:1 ). É provável também que os amigos de Paulo teve a oportunidade de parar com freqüência em Filipos uma vez que a cidade estava na estrada principal entre a Ásia e Acaia. Ele, aparentemente, não foi até a queda do ANÚNCIO 57 que Paulo visitou a cidade novamente em sua terceira viagem missionária (2Co 1:15 ; conforme 1Co 16:5 ; At 19:21 ; At 21:1 , At 20:16 ). Foi provavelmente a partir de Filipos que Paulo escreveu aos Gálatas e também escreveu sua segunda carta aos Coríntios (Gl 2:13 2 Cor. , 2Co 7:5 ; subscrito). Aparentemente, não temos nenhuma evidência de qualquer outra comunicação entre Paulo e do povo de Filipos até cinco anos depois, quando souberam da sua presença em Roma sob prisão. Este, sem dúvida, foi um choque para eles e eles levaram meios para demonstrar mais uma vez a sua afeição pelo Apóstolo enviando Epaphroditus com um presente (Fp 4:18 ).

    D. OCASIÃO PARA ESTA CARTA

    Aparentemente, esta carta foi escrita durante a primeira prisão de Paulo em Roma, depois de ter escrito aos Colossenses e aos Efésios. Deve ter havido várias trocas entre Paulo e da igreja em Filipos, enquanto ele estava em Roma: (1) um mensageiro traz a notícia aos Filipenses da chegada de Paulo em Roma; (2) os filipenses enviar uma pequena contribuição para Paulo por Epaphroditus (Fp 2:25. ; Fp 4:18 ); (3) um mensageiro de Roma diz aos Filipenses de doença Epaphroditus "( Fp 2:26. ); e (4) uma mensagem de Filipos informa Epaphroditus em Roma que os filipenses estão preocupados com a sua doença (Fp 2:26 ). Esta carta de Paulo foi aparentemente projetado para fazer cinco coisas. Primeiro, foi a reconhecer com gratidão a sua generosa oferta que lhe foi enviada em sua necessidade (Fp 4:18 ). Em segundo lugar, ele foi projetado para tranquilizar o povo de Filipos que a prisão de Paulo não foi uma tragédia absoluta. Em terceiro lugar, ele foi projetado para elogiar o portador Epaphroditus e transmitir saudações pessoais de Paulo, assegurando-lhes de suas orações. Em quarto lugar, ele foi projetado para alertar os Filipenses à chegada tardia de Timotéo (Fp 2:19 ). Em quinto lugar, ele deu uma ocasião para alertar a igreja de falsos mestres. Em suma, a carta foi concebido para complementar a comunicação oral trazida pelo messenger Epaphroditus.


    Wesley - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30
    Parte um: a importância da unidade (capítulos 1 e 2)

    SAUDAÇÕES I. PAULO (Fp 1:1 ).

    Paulo designa a si mesmo e Timotéo aqui como servos (douloi ). O termo indica um escravo doméstico, uma das designações favoritas de Paulo de si mesmo. Nesta carta, ele omite a outro termo que ele usa geralmente, apostolos . Foi talvez desnecessário para formalizar sua introdução para as pessoas que o conheciam tão intimamente e que precisavam de nenhuma lembrança de sua autoridade apostólica. Ao escrever aos Gálatas, no entanto, ele faz a sua autoridade apostólica explícito e enfático.

    2. Os membros (Fp 1:1 Deut.: 6 ; Dt 14:2. ). Em linguagem semelhante a Igreja é descrito como "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido" (1Pe 2:9 ).

    3. Os Líderes (Fp 1:1 ; 2Cr 34:12. ). Pode também designar capitães ou presidentes (Ne 11:9 . Sua função era servir mesas e ministrar às necessidades temporais dos convertidos. Em alguns casos, no entanto, como com Felipe e Estevão, eles se tornaram evangelistas e apologistas eficazes. A idéia básica da palavra é o de ministrar (conforme Rm 12:7)

    3 Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, 4 sempre em toda súplica da mina em nome de todos que fazem a minha súplica com alegria, 5 pela vossa cooperação a favor do evangelho desde o primeiro dia até agora; 6 tendo por certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus: 7 ao mesmo tempo que é certo para mim ser assim, ocuparam-se em nome de todos vós, porque eu tenho você no meu coração, na medida em como, tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho, todos vós sois participantes comigo da graça. 8 Pois Deus é minha testemunha, como eu muito tempo depois de tudo nas misericórdias de Cristo Jesus. 9 E isso eu pray, que o vosso amor aumente mais e mais no conhecimento e todo o discernimento, 10 para que vocês possam aprovar as coisas que são excelentes; para que sejais sinceros, e sem ofensa até o dia de Cristo; 11 cheios do fruto de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

    Preocupação pastoral de Paulo foi refletido nesta carta, como na maior parte de suas epístolas, por ação de graças e oração. O calor ea intimidade do relacionamento de Paulo para essas pessoas se reflete na cordialidade, afeto e espontaneidade de sua linguagem. Ele implica que ele pensa deles constantemente e com a mesma frequência exprime uma petição para o seu bem-estar.

    1. sua gratidão (1: 3-8)

    (I) Ele é grato pela memória ele tesouros de seu companheirismo e amizade. Para orar por eles não é um fardo, mas uma alegria. Paulo vive em uma relação tão íntima com Cristo que a memória e oração dificilmente podem ser separadas. Paulo era um pastorpor excelência . Ele era um pastor de almas, um pescador de homens. Sua ânsia pelo convertidos vencedoras foi acompanhado por sua preocupação para o seu estabelecimento na graça. Paulo era tão forte no follow-up como ele era, na conversão inicial. Notável por sua ausência nesta carta, no entanto, é a ansiedade de Paulo para o seu estabelecimento. Eles têm a sua confiança. Ele não agonizar em espírito até que ele sabe de sua confirmação no evangelho. Isto está em nítido contraste com suas relações com os Gálatas e do Corinthians.

    (Ii) Paulo é grato pela sua comunhão (Koinonia ). Este importante termo tem vários significados no Novo Testamento. Significa camaradagem ou comunhão , um relacionamento amigável. Ele tem esse significado aqui. Além disso, isso significa comunhão .Assim, designa um dos dois sacramentos da Igreja. Esta é a comunhão em um nível mais profundo, uma interação espiritual, uma fusão espiritual resultante de um ato comum de adoração. Em terceiro lugar, isso significa que a participação , como quando alguém torna-se participante da natureza divina (2Pe 1:4. ; 1Pe 4:13. ). O quarto significado é uma partilha financeira nas necessidades dos outros (Rm 15:27 ; Gl 6:6. ; 2Co 8:4 ). Na concepção de Paulo dessa comunhão, no entanto, havia um sentimento de reciprocidade e de reciprocidade, não apenas uma de dar e receber. Isto é especialmente visível no v. Fp 1:7 - participantes comigo da graça. Participantes é semelhante à comunhão (v. Fp 1:5 ), embora o primeiro tem uma conotação mais forte de união. Isso significa que tanto o apóstolo e leitor deve compartilhar conjuntamente na graça de Deus. Paulo não escrever a partir de um superior para um inferior, mas simplesmente como um companheiro cristão.

    2. Sua Petição (1: 9-11)

    Desse ponto de vista do relacionamento pleno e comunhão espiritual morna, Paulo agora indica as coisas sobre as quais ele reza.

    (I) Ele ora para que possam abundam cada vez mais no conhecimento espiritual (epignosei ). Isso implica um conhecimento de natureza espiritual. Ela não é a acumulação de informação. É, antes, de um conhecimento experimental da graça de Deus.

    (Ii) Ele reza também para o seu discernimento (kisphesei ). Esse conhecimento inclui a percepção sensorial, especialmente no sentimento, mas aqui isso significa sensibilidade e discernimento espiritual. É semelhante a oração de Paulo aos Efésios quando ele reza para que os "olhos do seu coração" pode ser iluminado, e também quando ele reza para que o Colossenses pode atingir "toda a sabedoria e entendimento espiritual" (Ef 1:18. ; Cl 1:9 ). Tiago dá garantia aos seus leitores que uma oração para este tipo de conhecimento não ficará sem resposta, se for oferecido na fé (Jc 1:5 ). Ele quer que eles para continuar neste estado de graça até a vinda de Cristo. Paulo não abandonou a parusia que é tão vívida em suas primeiras cartas, mas manteve até o fim da vida.

    (V) No lado positivo, Paulo orou para que eles devem ser preenchidos com os frutos de justiça , um lembrete do fruto do Espírito, que ele salientou em Gl 5:22 . Em suma, Paulo é grato por seu atual estado de graça e ora para que possam crescer e abundar na graça. Há, aparentemente, não há problemas específicos que lhe dão preocupação aqui.

    A partir deste olhar para a auto-revelação do pastor-evangelista podemos reunir as seguintes conclusões:

    (A) as emoções de Paulo eram tão quente e fervoroso como seu intelecto era forte e exigente. Afeição real se reflete nessas linhas. Paulo tinha mais do que um interesse profissional em Filipenses. Seu interesse era pessoal. Em nenhum dos seus escritos faz o toque humano quente aparecer tão conspicuamente como aqui.

    (B) a confiança de Paulo em Deus lhe dá confiança em seus leitores. Ele espera Deus para ser consistente. Ele espera que Deus, que começou a obra da graça em seus corações vai trazê-lo até a conclusão ou perfeição (v. Fp 1:6 ).

    (C) O grande evento no futuro, para que Paulo e seus leitores ansiosos é o dia de Cristo (vv. Fp 1:6 , Fp 1:10 ). Este será o dia em que Cristo aparece em glória. Apresenta-se de maneira mais vívida nas cartas de Tessalônica, e aqui serve como um desafio constante para viver santo.

    (D) Uma corrente de divinamente dado alegria na base de cada frase de Paulo aqui. A memória da obra da graça entre eles e as novas provas da sua preocupação constante desde que o veterano do cristianismo com a alegria que nunca falha em meio ao desconforto de seu cativeiro. Paulo não está olhando para a aposentadoria como uma liberação de responsabilidade. Seu tesouro chefe estava em convertidos como estes. A maior satisfação humana que ele poderia pedir era simplesmente ser restaurado para sua comunhão. A relação Paulo teve com os filipenses foi mais caloroso e espontâneo do que existia com qualquer outra igreja. A congregação em Filipos parece ter sido o seu favorito de muitos sobre a qual ele teve supervisão.

    C. Paulo, o prisioneiro de Cristo (1: 12-26)

    12 Agora, eu gostaria que você soubesse, irmãos, que as coisas que aconteceram para mim ter caído um pouco até o progresso do evangelho; 13 para que as minhas prisões se manifestou em Cristo a toda a guarda pretoriana, e por todo o resto; 14 e que a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar a palavra de Deus sem medo. 15 Verdade é que alguns pregam a Cristo por inveja e porfia; e alguns também de boa vontade: 16 a fazê-lo por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; 17 mas a outra anunciar Cristo de facção, não sinceramente, julgando suscitar aflição às minhas prisões. 18 E então? só que, em todos os sentidos, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado; e é aí que eu me regozijo, sim, e todos vão se alegrar. 19 Porque eu sei que isso deve vir a minha salvação, pela vossa súplica e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo, 20 segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei envergonhado, masque com toda a ousadia, como sempre, assim também agora Cristo será engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. 21 Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro. 22 Mas, se o viver na carne, - se esta é fruto do meu trabalho, então o que eu escolher Eu não sei. 23 Mas eu estou em um estreito entranhas os dois, tendo o desejo de partir e estar com Cristo; pois é muito muito melhor: 24 ainda para permanecer na carne é mais necessário para o seu bem. 25 E, tendo esta confiança, sei que ficarei, sim e permanecerei com todos vós para vosso progresso e gozo na fé; 26 que a vossa glória cresça em Cristo Jesus em mim, pela minha presença com você novamente.

    Mais do que um objectivo da carta de Paulo agora se torna aparente. Ele escreve para tranquilizar sua amada Filipenses que eles não devem ser desencorajados por causa de sua prisão relatados. Paulo é realmente tão flutuante no espírito que ele quer que eles para compartilhar sua confiança de que este está a trabalhar para o melhor.

    1. O Evangelho é favorecido (1: 12-18)

    1. Testemunhando na Guarda Pretoriana (Fp 1:12 , 13)

    Adolph M. Harnack, em seu um dos mais perspicazes alunos da Igreja primitiva dia, listou várias razões para a rápida propagação do evangelho, nos três primeiros séculos da nossa era. Um deles era a esperança de vida do cristão depois da morte, o outro era a caridade cristã ou benevolência, outro foi a vida justa dos cristãos, e ainda outro foi o progresso do evangelho entre os soldados. Um grande número de membros da Legião Romana, ao entrarem em contato com o evangelho durante as suas viagens, foram convertidos e iria levar a boa notícia com eles, tanto para outras tropas e aos parentes de volta para casa. As palavras de Paulo aqui são relevantes para este modo e via de evangelismo. Não é certo se o guarda pretoriana refere-se a um local ou a pessoas. Uma teoria é que isso significa que os membros do agregado familiar de César de estar no Monte Palatino, em Roma. Outra teoria é que isto representa uma porção do exército romano estacionada fora da cidade. Outros ainda pensam que ele não tem nenhuma referência para colocar em tudo, mas refere-se apenas às pessoas que compunham a guarda pretoriana. O termo originou-se como uma designação para a barraca do general ou a sede do acampamento, o residente do pretor. Mais tarde designada a residência de um governador (At 23:35 ). Desde que foi aqui que o governador proferida sentença, tornou-se sinônimo de o tribunal (Mc 15:16 ). Além disso, passou a designar um palácio ou casa espaçosa. Neste caso, Lucas afirma que Paulo viveu em sua própria casa alugada (At 28:30 ). Alguns pensam que ele viveu em sua própria casa alugada durante os primeiros meses de sua permanência em Roma, e que mais tarde, ele foi colocado sob maior restrição seguinte os dois anos referidos por Lucas. Rei Agripa pode ter tido uma experiência semelhante à de Paulo; e, em qualquer caso, o tratamento dado a ele ajuda a explicar o que, provavelmente, é vivida por Paulo. Agripa tinha ofendido o imperador Tibério e como consequência foi acorrentado, confinado ao acampamento do exército, e depois removido para uma casa própria, embora sob custódia. Ele foi mantido ligado a um centurião, mas permitiu a liberdade considerável, incluindo o banho diário, o acesso a seus amigos, comida saborosa, e uma cama confortável (Josephus,Antiquities , XVIII.6.5 ). A guarda pretoriana numeradas 10.000, todos de nascimento italiana. Sua responsabilidade especial foi para proteger o imperador. Sob Tiberius eles estavam reunidos em Roma, em um acampamento fortificado. Eles receberam pagamento dobrado e privilégios especiais, seu tempo de serviço sendo 12-16 anos. Eles tinham o mesmo valor como centuriões nas legiões regulares. Mais tarde, eles se tornaram um corpo político poderoso até que se desfez por Severo e depois suprimido permanentemente por Constantino. A visão antiga interpretaram isso como referindo-se ao lugar do imperador e é apoiada por Fp 4:22 . O argumento de Lightfoot ganhou grande aceitação; parece claro que o termo se refere, principalmente, não a um lugar, mas para os soldados que guardavam o imperador.

    b. Irmãos encorajado (Fp 1:14)

    Outro motivo de ação de graças de Paulo era o fato de que seu sofrimento encorajou várias pessoas que de outra forma seria desarticulado. Estes foram os verdadeiros amigos que pregavam sinceramente. Sofrimentos heróicos do apóstolo fez pensar que o perigo era pequeno em contraste. Por sofrendo mais do que seus outros partes foram encorajados a assumir riscos maiores do que teriam de outra forma. Assim, a prisão de Paulo provou ser um agente catalisador que levou as coisas para fora no aberto e teve o efeito geral de apresentar um impacto maior sobre a cidade de Roma. Um paralelo remoto para essa situação pode ser encontrada na prisão do Cardeal Mindzenty durante a revolta húngara 1956, momento em que ele se refugiou na embaixada americana. Este concentrou a atenção mundial sobre a hostilidade do comunismo para a Igreja. Outro paralelo remota seria a prisão de líderes integracionistas com o resultado que a atenção é chamado tanto por parte dos simpatizantes e seus críticos para a causa que eles representam.

    c. Cristo Mais Amplamente Proclamado (1: 15-18)

    Outra razão para a alegria de Paulo era que sua prisão parecia estimular a pregação. Alguns aparentemente usou a prisão de Paulo como uma ocasião para constrangê-lo. Eles podem ter sido os seus rivais motivados pelo ciúme, possivelmente judaizantes que tinham migrado da Palestina. Eles aparentemente procurou convencer seus ouvintes que o fato de que Paulo era um prisioneiro de Roma era uma vergonha para o evangelho. Paulo não se preocupar com qualquer desgraça pessoal, se por este "embaraço" as pessoas iriam se familiarizar melhor com Cristo. Paulo era suficientemente maduro que ele se alegrou, se foi chamado à atenção Cristo até mesmo do mais indigno dos motivos. Ele acreditava que o anúncio projetado para desacreditar o evangelho levaria a investigação. Ele estava convencido de que a investigação aguçado pela curiosidade que, em muitos casos, levar à conversão.

    2. Paulo at the Gates of Death (1: 19-26)

    Paulo viveu perigosamente enquanto em Roma. Ele percebeu que a qualquer momento, a convocação pode vir a apresentar ao tribunal imperial e que lá ele teria quer ser liberado ou talvez condenado a execução. Cerca de seis anos depois, de acordo com a tradição, ele realmente morreu como mártir em Roma. Por esta altura. Paulo tinha chegado ao lugar onde se viveu ou morreu foi relativamente incidental. Emocionalmente ele estava tenso entre os dois pólos. Seu amor por Cristo era tal que ele desejava estar em sua presença, quanto mais cedo melhor. Ao mesmo tempo, o seu sentido de missão, e sua preocupação com seus amigos e para o progresso do evangelho fez sentir que o seu trabalho ainda não foi feito. Com a esperança de tornar mais ajuda para a causa, ele queria ficar e ser permitido trabalhar em. Esta é uma das imagens mais íntimas que temos das lutas internas do grande Apóstolo. Paulo podia olhar a morte de frente e ser imperturbável. Depois de uma reflexão mais aprofundada Paulo chegou à conclusão de que seria melhor para todos os envolvidos para ele permanecer na carne por alguns anos mais. Isto levou, por sua vez, a sua confiança de que libertação viria. Há evidências de que ele foi liberado e, provavelmente, visitou a igreja de Filipos depois.

    II. EXORTAÇÕES a viver Santo (Fl 1. 27-Fp 2:18)

    27 Apenas deixe o seu modo de vida ser digno do evangelho de Cristo, que se eu vir vê-lo ou estar ausente, eu posso ouvir de seu estado, que estais firmes em um só espírito, com uma só alma pela fé do evangelho; 28 e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de Deus; 29 porque para vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer -lo, mas também de sofrer em seu nome: 30 tendo o mesmo combate que vistes em mim, e agora ouvis que está em mim.

    1. Os cidadãos do Céu (Fp 1:27 ). A frase Deixe o seu modo de vida ser digno do evangelho não emprega o termo usual para "modo de vida" (anastrophe ), mas sim, uma palavra que denota uma cidadania digna (politeuesthē ). Como cidadãos romanos foram exortados a ser digno dessa cidadania, residentes em Philippi teria um lembrete vívido do que significa ter uma cidadania no Céu e da necessidade de adornar o evangelho. Os historiadores da Igreja relatam que os cristãos fizeram bom este desafio, e os apologistas do segundo século poderia dizer para os imperadores romanos que os cristãos obedecia às leis pagãs melhores do que os próprios pagãos. Paulo continua a soletrar exatamente o que ele espera que seria uma vida digna da cidadania cristã.

    2. A Worthy Life (Fp 1:27 . Isso significa que se levantar e ser contado em um ambiente hostil.

    b. Unity (Fp 1:27)

    Destemor é outra qualidade importante na vida que é digno de um cristão. Essa pessoa é um acostumado às adversidades. Ele não está intimidado em sua apresentação por perseguição ou a ameaça dela. Ele é não influenciado pelo perigo. Paulo continua a conduzir para casa este ponto, acrescentando que a perseguição é um risco ocupacional de cada cristão. Paulo, como fez Tiago e Pedro, tenta convencer os filipenses que o sofrimento não é apenas algo a ser suportado, mas ainda deve ser saudada. Para sofrer pela causa de Cristo traz mais perto do Mestre. É considerado um privilégio sofrer por amor de Cristo. Jesus enfatizou isso no Sermão da Montanha, e os apóstolos repetidamente experimentado em suas vidas a alegria que vem sendo "batizados com o batismo com que é batizado," um batismo não somente com água, mas no fogo do teste. Paulo afirma na conclusão de que o sofrimento que o viram passar por enquanto ele estava no meio deles está agora a ser continuado e não é melhor, nem pior. É algo com que o cristão tem de aprender a viver. Esse tipo de pregação resultou em cristãos resistentes. Ele faz o mesmo hoje.

    O historiador da igreja Kenneth S. Latourette de Yale aponta que de cada vez na história cristã, quando houve uma onda de perseguição, a igreja surgiu purificada e ainda mais vigorosa do que antes. Consequentemente, o terreno conquistado após perseguição mais do que é igual o que está perdido enquanto debaixo de fogo. Ele usa isso como a base para o otimismo de que até mesmo a China irá emergir mais forte depois de um programa quase sem precedentes de opressão.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de Filipenses

    Filipenses

    Esboço

    1. A mente sincera (1)
    2. A comunhão do evangelho (1:1 -11)
    3. O crescimento do evangelho (1:12-26)
    4. A fé do evangelho (1:27-30)
    5. A mente submissa (2)
    6. O exemplo de Cristo (2:1-11)
    7. O exemplo de Paulo (2:12-18)
    8. O exemplo de Timóteo (2:19-24)
    9. O exemplo de Epafrodito (2:25-30)
    10. A mente espiritual (3)
    11. O passado do cristão: salvação (3:1-11)
    12. O presente do cristão: santificação (3:12-1 6)
    13. O futuro do cristão: glorificação (3:17-21)
    14. A mente firme (4)
    15. A presença de Deus: "perto" (4:1-5)
    16. A paz de Deus (4:6-9)
    17. O poder de Deus (4:10-13)
    18. A provisão de Deus (4:14-23)
    19. A cidade

    Filipos era uma colônia roma-na, governada pelas leis romanas e sujeita ao governante romano. Era uma pequena Roma no meio da cultura grega, da mesma forma que a igreja é uma "colônia celes-tial" na terra (em Fp 3:20, "pátria" significa "cidadania"). A cidade recebeu esse nome do rei Filipe, da Macedônia, que a tirou dos trá- cios. A cidade era conhecida por suas minas de ouro e de prata, bem como por sua lavoura, pois ti-nha solo fértil. Localize-a, em seu atlas bíblico, na Macedônia.

    1. A igreja

    Em sua segunda viagem missio-nária, Paulo fundou, em Filipos, a primeira igreja da Europa (veja At

    1. . Os crentes filipenses enviaram ajuda a Paulo quando este foi para Tessalônica (Fp 4:15 e veja 2Co 11:9). Cinco anos depois, Paulo, em sua terceira viagem, visitou Filipos quando estava a caminho de Corin- to e também na viagem de volta (At 20:1-44). Flavia um amor profundo e recíproco que unia Paulo aos fi-lipenses. Sem dúvida, a igreja não deu muito trabalho a Paulo. Não é de surpreender que ele gostasse de conviver com eles!
    2. A carta

    A igreja soubera da prisão domiciliar de Paulo e queria enviar ajuda para ele. Ela enviou Epafrodito (talvez ele fosse presbítero) a Roma com a ofer-ta para o necessitado apóstolo. Em geral, a viagem de Filipos a Roma levava um mês. Epafrodito ficou com Paulo, em Roma, e ministrou muito ali, tanto a Paulo como com ele, que ficou doente (Fp 2:25-50). Aparen-temente, Paulo mencionou o amigo doente quando escreveu seu agrade-cimento para a igreja. Assim, a igre-ja ficou muito preocupada com ele, como também com Paulo. Também é possível que a igreja reclamasse do atraso de Epadrodito em retornar, pois este ficou alguns meses a mais com Paulo. De qualquer modo, Pau-lo enviou Epafrodito de volta para casa com a carta que conhecemos como epístola aos Filipenses quan-do ele recuperou as forças. Ele tinha diversos objetivos em mente ao es-crever essa carta: (1) explicar sua si-tuação a alguns amigos que estavam preocupados com ele; (2) explicar a situação de Epafrodito e defendê-lo de seus críticos; (3) agradecer, mais uma vez, aos filipenses a ajuda ge-nerosa; (4) encorajá-los a persistir na vida cristã; (5) estimular a união da igreja.

    1. A ênfase

    Em Filipenses, um dos temas-chave é a alegria. Esses quatro breves capítulos mencionam dezenove vezes termos relacionados, de for-ma ou de outra, com "alegria". Essa epístola também enfatiza a mente. Ao ler Filipenses, observe como Paulo fala muitas vezes em lembrar e em pensar. Podemos re-sumir o tema desse relato como "a mente semelhante à de Cristo traz alegria para o cristão". Paulo des-creve, a cada capítulo, o tipo de mente que o cristão deve ter para usufruir da paz e da alegria de Cristo. Com certeza, nossos pen-samentos influenciam muito nos-sa vida, e a forma errada de pen-sar leva à vida errada. Prestemos atenção aos quatro tipos de mente apresentados na sugestão de esbo-ço: a mente sincera, a submissa, a espiritual e a firme.

    Não conclua que essas são as únicas lições a tirar dessa magní-fica carta. Paulo nos ensina muito mais sobre Cristo nessa epístola: ele é nossa vida (cap. 1), nosso exem-plo (cap. 2), nosso objetivo (cap.

    1. e nossa força (cap. 4). Filipenses não menciona a palavra "pecado", e, em 3:18, encontramos a única menção a sofrimento, quando Paulo chora pelos cristãos confessos que têm mente mundana e, por isso, de-sonram Cristo.

    Wiersbe - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30
    FlLlPENSES 1

    Sem dúvida, a situação de Paulo era qualquer coisa, menos alegre! Ele foi preso ilegal mente, levado para Roma e aguardava julgamento. Ha-via divisão entre os cristãos de Roma (1:14-17), e alguns tentavam piorar as coisas para o apóstolo. Como ele podia sentir tal alegria em meio a uma situação inquietante? Ele tinha "mente sincera" — preocupava- se com Cristo e o evangelho, não consigo. Nesse capítulo, ele men-ciona cinco vezes o evangelho (vv. 5,7,12,16,27) e Cristo, dezessete vezes! Paulo via sua situação como algo que Deus enviou (v. 13) com a finalidade de exaltar a Cristo (v. 20). Paulo reclamaria da vida inquietan-te, se fosse inconstante. A mente sincera tem três prioridades:

    1. A comunhão do evangelho (1:1 -11)

    Estar "em Cristo" e fazer parte da comunhão cristã são uma fonte de alegria em momentos de dificul-dade. Aqui, temos Paulo preso em Roma, mas mesmo assim ele se re-gozija pela comunhão do evange-lho. Três frases resumem sua atitude de alegria.

    1. "Recordo de vós" (vv. 1-6)

    Paulo pensava nos santos (separa-dos) amados da distante Filipos, não em si mesmo. Cada lembrança era uma bênção para ele — mesmo a do sofrimento que vivenciou na pri-são filipense (At 16:0; He 12:1-58).

    1. "Vos trago no coração" (vv. 7-8)

    Um grupo misto de pessoas compu-nha a igreja filipense, porém elas es-tavam unidas pelo amor. Entre elas, estavam a abastada Lídia, o carce-reiro, a jovem escrava (todos men-cionados em At 16:0; Ef 4:1), e não de Roma. Os soldados acorren-tados a seus pulsos não eram guar-das; eram almas por quem Cristo morreu. Parece que Paulo tinha uma "audiência cativa", e as passagens 1:13 4:22 sugerem que ele ganhou alguns para Cristo. A mente sincera transforma as circunstâncias adver-sas em oportunidades para exaltar a Cristo e para ganhar almas, em vez de se deixar derrotar por elas.

    1. Ele põe os outros em segundo lugar (vv. 22-26)

    O egoísmo sempre causa infelici-dade. Paulo é feliz porque ama os outros. Ele ora pelos outros, enco-raja-os e tenta levar alegria a eles. Para Paulo, o "paraíso na terra" era ajudar os outros! Ele ansiava perma-necer na terra e poder ajudar esses crentes a crescer em Cristo, ao mes-mo tempo que ele mesmo desejava estar com Cristo.

    1. Ele se punha em último lugar

    Nem seu corpo, nem seu futuro, nem sua reputação pertenciam a ele mesmo. Em contraste a isso, sempre nos sentimos desprezíveis quando nos pomos em primeiro lugar.

    Devemos nos certificar de ter a mente sincera que diz: "Senhor, seja lá o que vier para mim, quero que Cristo seja glorificado por isso", quando passamos por provações. Esse é o segredo da alegria cristã.

    1. A fé do evangelho (1:27-30)

    Aqui, Paulo alerta-nos sobre os ini-migos que podem nos atacar, pois há batalhas a enfrentar na vida cris-tã. Os novos cristãos passam por es-tes três estágios: (1) tornam-se filhos ou filhas da mesma família (a comunhão do evangelho); (2) tornam-se servos (o crescimento do evange-lho); e, a seguir, (3) tornam-se sol-dados (a fé do evangelho). Satanás está aí para derrotar a igreja, e os cristãos precisam ter a mente since-ra a fim de enfrentá-lo e "combater o bom combate da fé". Nessa pas-sagem, Paulo encoraja bastante os cristãos com a finalidade de ajudá- los a defender a fé do evangelho.

    1. "Estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos" (v. 27)

    É maravilhoso saber que outras pes-soas permanecem conosco quando enfrentamos as batalhas da vida. Nada substitui a união e a harmonia da igreja cristã. Cristo é o Unifica- dor e o Edificador; Satanás é o gran-de separador e destruidor.

    1. Vocês estão do lado vencedor (v. 28)

    Paulo aconselha: "Em nada estais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para vós outros, de sal-vação". O inimigo vê a união e a fé do crente como uma "prova eviden-te" (presságio ou sinal evidente) de seu próprio insucesso.

    1. "A graça de padecerdes por Cris-to" (vv. 29-30)

    É maravilhoso crer em Cristo e re-ceber o dom gratuito da salvação;

    porém, há outro dom que rece-bemos: o dom de sofrer por causa dele. Fp 3:10 sugere que o nosso sofrimento representa a co-munhão com Cristo; veja também At 5:41. É um privilégio estar no "mesmo barco" que santos como Paulo, quando sofremos por causa de Jesus!

    Contudo, o cristão deve sem-pre agir como tal, seja lá o que aconteça. Em 1:27, Paulo adverte: "Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo". Uma vez perguntaram a Gandhi: "Qual é o grande obstáculo para as missões cristãs na índia?". Ele respondeu: "Os cristãos". Não só na índia, pois é possível fazer essa mesma crítica aos cristãos em outras terras. Temos de agir como cristãos mesmo em meio à batalha.
    Paulo mostrava confiança tran- qüila em meio aos problemas. Ele confiava que os filipenses continua-riam em seu caminhar cristão (v. 6), regozijava-se com a nova confiança que os crentes romanos adquiriram por causa das provações dele (v. 14); e tinha confiança de que vencería essas tribulações e voltaria ao con-vívio dos amigos (v. 25). Essa con-fiança alegre em Deus e o conheci-mento de que ele está no controle das circunstâncias são as bênçãos de ter a mente sincera.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Filipenses
    Epístola de Paulo aos Filipenses

    Análise

    Esta é uma das mais pessoais cartas de Paulo. Para ver isso basta notar a freqüência da primeira pessoa do singular por toda à epístola. O apóstolo estava escrevendo para um grupo de amigos a quem ele amava profundamente. Esta epístola não se presta facilmente para um esboço sistemático. Na carta, a preocupação de Paulo por aqueles crentes transparece claramente. Ele lhes escreve não tanto na posição de apóstolo que estabeleceu a igreja cristã de Filipos, mas antes, como seu pai em Cristo. Essa diferença é evidente desde a saudação: não "Paulo, apóstolo...", a introdução costumeira, mas antes, "Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus..."
    A nota dominante dessa breve carta é a alegria. Isso ainda é mais notável em vista do fato de que Paulo escrevia quando estava aprisionado. As circunstâncias imediatas que circundam um crente não são os fatores que deveriam determinar sua atitude para com a vida.
    As notas gêmeas da humildade e da preocupação pelos outros também são bem evidentes. Em vista daquilo que Cristo fez, não há espaço para o orgulho na vida do filho de Deus. Em face do grande exemplo de Cristo, Seus seguidores não ousam ser egoístas.
    Essa carta tem pouco de teologia no seu sentido usual. Uma exceção notável, entretanto, é a grande passagem sobre a humilhação e exaltação de Cristo (2:5-11). Similarmente, a carta pouco contém no tocante a instruções éticas específicas. Advertências breves e agudas lampejam a respeito de certos indivíduos que tinham provocado tantas dificuldades a Paulo em outros lugares (3.2), mas não há qualquer refutação de erro teológico, nenhuma repreensão vigorosa de faltas dentro da igreja.

    Autor

    Atualmente esta epístola é quase universalmente aceita como carta que saiu das mãos de Paulo. Foi escrita da prisão, ainda que a localização dessa prisão não tenha sido fornecida. As possibilidades que têm sido sugeridas são Roma, Cesaréia ou Éfeso. A posição tradicional diz que Paulo escreveu essa epístola em Roma. Os argumentos em prol desse ponto de vista continuam sendo mais convincentes que aqueles que defendem Cesaréia ou Éfeso como lugar de escrita. Se situarmos a escrita dessa epístola perto do término desse aprisionamento, a data será cerca de 62 d.C.

    Esboço

    SAUDAÇÃO, 1.1,2
    AÇÃO DE GRAÇAS E ORAÇÃO PELOS FILIPENSES 1:3-111
    PARA PAULO O VIVER É CRISTO, 1:12-4.1
    Portanto, Paulo Levava o Evangelho por Onde Ia, 1.12,13
    Os Crentes em Roma são Encorajados 1:14
    A Atitude de Paulo Reflete a Cristo, 1:15-18
    Decisão Difícil: Viver Aqui para Cristo ou Estar com Cristo, 1:19-26
    Sentido de "Viver é Cristo”, 1:27-2.30
    O Modo de Vida Deve Ser Digno do Evangelho, 1:27-30
    Devemos Ter a Mesma Atitude de Cristo, 2:1-18
    Exemplo de Timóteo (2:19-24) e Epafrodito (2:25-30)
    Inigualável Valor do Conhecimento de Cristo, 3:1-11 Necessidade de Crescimento, 3:12-16
    Contraste entre os 1nimigos da Crus e os Amigos da Cruz, 3:17-4.1
    ALGUMAS EXORTAÇÕES FINAIS 4:2-23
    Apelo pela Unidade e pela Paz, 4:2-9
    Testemunho Final e Agradecimento Repetido, 4:10-20
    Saudação e Bênção, 4:21-23


    Russell Shedd - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30
    1.1 Bispos (gr episkopoi, "supervisores"). Havia Vários na igreja de Filipos (conforme At 20:17). Seus atributos vêm alistados em At 20:28. Sl 9:0).

    1.5,7 Cooperação (gr koinonia). Aqui pode significar "generosidade". É uma das palavras chaves da epístola. A idéia é "participação nalguma coisa com alguém". Note 1.7 onde Paulo e os filipenses compartilham uma união tanto em sofrimento como também na graça (conforme 2.1, "do Espírito").

    N. Hom. 1.6 A segurança do crente. A boa obra de Cristo: A. Começou no passado.
    1) Ele nos elegeu pela graça (Ef 1:4);
    2) nos remiu e nos salvou pelo Seu sangue (Ef 1:7; He 2:3, Gl 1:16);
    4) nos criou de novo (2Co 5:17). B. Será completada no futuro:
    1) Temos Sua promessa (Jo 14:3).
    2) Conhecemos o Seu poder (Mt 28:18; Jo 17:2).
    3) Sabemos o Seu propósito (Jo 17:24).

    1.11 Fruto de justiça. Vem pela fé em Cristo. É uma posição justa perante Deus (3,9) ou as qualidades oriundas da presença do Espírito na vida (Gl 5:22). Ambas interpretações são complementares.

    1.13 Guarda pretoriana. Em Roma, somava 9.000 homens. Este alto número tem dada mais peso à teoria que esta epístola foi escrita de Éfeso onde a guarda seria muito menor. Ao saber o motivo da detenção de Paulo, ouviram de Cristo.

    1:15-17 Dois grupos pregavam o evangelho (conforme 14): um motivado por amor e o outro por rivalidade querendo assim suscitar tribulação (lit. "fricção", uma figura sugerida pelo atrito das algemas nas mãos e pernas) ao apóstolo.

    1.18 A despeito da má intenção, a verdadeira mensagem era divulgada (contraste com os judaizantes, Gl 1:6-48). Isso deu alegria a Paulo. Regozijo é a nota chave da epístola, aparecendo 16 vezes contando-se sinônimos, verbos e substantivos.

    1.19 Libertação (lit. "salvação'). O v. 20 dá a entender que não é da morte ou da prisão que Paulo quer escapar. As palavras são citadas de 13:16 (LXX). Como Jó (13.18), Paulo será vindicado ou sustentado no dia de julgamento pelo Espírito e pelas orações dos filipenses.

    1.20 Ardente expectativa (lit. "estender o pescoço"). Paulo não está preocupado com sua sorte pessoal mas regozija-se na glória que Cristo granjeará.

    1.21 Viver è Cristo. Toda sua vida (pensamentos, atitudes, etc.) está relacionada com Cristo que o conquistara (3.12). Morrer é lucro. Não só para o apóstolo mas também para o avanço do evangelho.

    1.27 Evangelho. É outra palavra chave da epístola (conforme Fp 1:5, Fp 1:7, Fp 1:12, Fp 1:2; Fp 2:22; Fp 4:3, Fp 4:15). Exceção feita a esta passagem, todas as outras referem-se ao ministério de evangelização confiado às mãos de Paulo. • N. Hom. O bom estado do coração vence o mundo exterior A. Vivendo de modo (lit.como cidadão) digno do evangelho. Como?
    1) Firmes (conforme 4.1). 2). Unidos no Espírito (conforme 1Co 12:11).
    3) Lutando pelo evangelho (conforme 1Tm 6:20; 2Tm 1:14; Jd 3). B. Quanto ao mundo:
    1) Não intimidados (lit. "debandados como cavalos assustados").
    2) Fortalecidos com a graça para sofrer (29).
    3) Constantes no combate (30).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Filipenses
    Filipenses

    H. C. HEWLETT

    Filipos e a igreja
    A obediência de Paulo à visão macedô-nica (At 16:9-10) forneceu não somente um notável ponto de referência às suas próprias viagens e serviço, mas também um ponto decisivo na história apostólica. Partindo da área romana da Ásia e entrando na Macedônia com o evangelho de Cristo, ele plantou em Filipos a primeira igreja daquela província. Que mais pessoas se converteram além dos poucos expressamente mencionados, é evidente com base na referência aos “irmãos” em At 16:40. Em duas ocasiões posteriores, Paulo visitou Filipos novamente (At 20:2-6), e a carta em si dá testemunho dessa boa ligação entre ele e a igreja dos filipenses.

    Filipos era uma cidade que ficava a cerca Dt 15:0 possam ser atribuídos ao período do seu ministério em Efeso, durante o qual, como sabemos com base em 1Co 15:32 e 2Co 1:8, ele esteve exposto a graves perigos, dos quais nada é dito em At 19. Tudo levado em conta, no entanto, os argumentos a favor de Roma parecem confirmar fortemente a posição tradicional. Observamos (a) que não há menção na presente situação de um apelo a César, e, portanto, é provável que César estava julgando o caso; (b) que os termos “guarda do palácio” (Pretório) e “palácio de César”, embora usados nas províncias, se aplicam mais naturalmente a Roma; (c) que o tempo necessário para os acontecimentos Dt 2:25-5 não é incompatível com o aprisionamento em Roma. J. B. Lightfoot mostrou que a data romana seria plausível mesmo se a carta tivesse sido escrita no período inicial do seu tempo em Roma, especialmente porque a Via Egnácia facilitava grandemente as viagens entre Filipos e Roma. Isso seria ainda mais plausível se a carta fosse datada mais perto do final do seu aprisionamento, (d) Alguns têm argumentado a favor de Efeso que, quando Paulo escreveu aos romanos, considerava o seu trabalho no leste concluído (Rm

    15.20). Mas os anos intervenientes dariam oportunidade para a mudança dos seus planos para o oeste, em particular porque a soberania de Deus havia permitido longos aprisionamentos em Cesaréia e Roma. Havia sido exatamente essa soberania de Deus em relação aos planos dele que o havia levado a Filipos na primeira vez.
    As observações a seguir apontam para uma data no final da detenção de Paulo em Roma: (a) Paulo esperava uma decisão próxima em relação à sua situação, (b) Isso permitiria a apreciação bem difundida da razão das suas cadeias mencionada em 1.13 e a reação dos irmãos por meio do testemunho mais ativo mencionada em 1:14-17.
    A unidade da carta

    A unidade tem sido contestada por alguns estudiosos em virtude da mudança abrupta de tom em 3.2, mas o longo trecho autobiográfico que segue está em harmonia completa com a afirmação condensada da perspectiva de Paulo em 1.21: “porque para mim o viver é Cristo”. Com relação à mudança de tom, Lightfoot sugeriu que Paulo tenha sido interrompido e retomado o seu trabalho com um novo peso no coração. Mas precisamos observar que a recapitulação que Paulo faz da sua vida no cap. 3 segue naturalmente o cap. 2. Com respeito aos judaizantes, eles haviam sido tão constantes e implacáveis no seu antagonismo à pregação de Paulo, e tão persistentes em tentar subverter as igrejas que ele havia estabelecido, que devem ter ocupado a mente dele com grande freqüência, de forma que, ao dar os seus conselhos aos filipenses, ele inseriu rapidamente algumas palavras de advertência acerca desses inimigos. A aspereza Dt 3:2 está em concordância com o fato de que as táticas dos judaizantes não eram novas, e a passagem dos anos havia exposto completamente o mal dos caminhos deles.

    Sempre precisamos lembrar que Paulo não está escrevendo um tratado formal, mas uma cordial carta de amor, e que uma mudança rápida de assunto está de acordo com a natureza de uma carta. O próprio Paulo era um “vaso escolhido”, preparado espiritual, intelectual e emocionalmente para essa tarefa, e as rápidas mudanças de ênfase e tom nas suas cartas têm origem, do lado humano, na riqueza e no poder de seu pensamento e sentimento. Podemos concluir, portanto, que a carta é um documento genuíno que brota do coração desejoso de um homem com muitas preocupações pelas igrejas que ele amava tão profundamente.
    Características especiais
    As expressões “em Cristo”, ou “em Cristo Jesus”, e “no Senhor”, ou “no Senhor Jesus”, são usadas com freqüência por Paulo em relação à vida e atividades dos crentes. Nessa carta, elas apontam não somente para a sua posição diante de Deus com relação à união com o Ressurreto como membros do seu corpo, mas também para o fato de terem encontrado em Cristo a esfera da sua vida espiritual, e uma vida repleta de vigor e alegria. Assim, embora a questão do seu aprisionamento ainda não esteja resolvida, Paulo escreve com uma alegria triunfante sobre todas as suas circunstâncias e ordena aos seus leitores que se alegrem no Senhor e, assim, compartilhem a sua alegria como também compartilham as suas lutas. Na primeira parelha de expressões, o destaque é dado à maravilha desse relacionamento pessoal com ele, e assim o nome pessoal é usado; na segunda parelha, o uso do título “Senhor” destaca a sua autoridade e o seu poder, e daí vem a responsabilidade dos crentes em relação a submissão e dignidade, comportamento e serviço.

    O trecho grandioso em 2:6-11 nos lembra de 2Co 8:9 pelo fato de que em ambos os textos a auto-humilhação de Cristo é apresentada como estímulo supremo à auto-abnegação, aquela entrega de si mesmo aos outros que sempre deve ser a glória distintiva do caráter cristão. Que o Filho de Deus o amou e se entregou por ele, é uma nota sempre presente e dominante na mente do apóstolo.

    ANÁLISE

    I.    SAUDAÇÕES (1.1,2)

    II.    PAULO E A IGREJA DOS FILIPENSES (1:3-26)


    1)    Gratidão, confiança e oração (1:3-11)

    2)    As circunstâncias imediatas de Paulo (1:12-20)

    3)    Paulo e suas perspectivas (1:21-26)

    III. EXORTAÇÃO E EXEMPLOS (1.27—2.30)


    1)    Exortação à coragem (1:27-30)

    2)    Súplica por unidade (2:1-4)

    3)    A mente de Cristo: humilhação e exaltação (2:5-11)

    4)    Manifestando a mente de Cristo (2:12-30)

    IV    DIGRESSÃO DE ADVERTÊNCIA (3:1-21)


    1)    Advertência quanto aos judaizantes (3:1-3)

    2)    Paulo: passado e presente (3:4-17)

    3)    Advertência quanto aos libertinos (3.18,19)

    4)    O verdadeiro lar e a verdadeira esperança do cristão (3.20,21)

    V    ENCORAJAMENTO, GRATIDÃO E SAUDAÇÕES FINAIS (4:1-23)


    1)    O segredo da harmonia (4:1-5)

    2)    O segredo da paz (4:6-9)

    3)    O segredo do contentamento (4:10-20)

    4)    Despedida (4:21-23)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30
    SAUDAÇÕES (1.1,2)

    v. 1. Paulo e Timóteo: Paulo associa Ti-uóteo a si mesmo tanto como um prezado lolega quanto alguém que compartilha o seu sentimento de amor pelos filipenses, e a juem, portanto, ele vai enviar aos seus leitões (2:1-9). Eles são servos (douloi) de Cristo Tesus, aqueles que livremente reconhecem o domínio do Senhor sobre eles, com o duplo direito de completa posse do Senhor sobre eles e de tê-los sempre à sua disposição. Aqui, como com freqüência nos escritos de Paulo, a ordem é “Cristo Jesus”. Isso o estabelece como preexistente, mas que ao mesmo tempo se rebaixa e se humilha na terra. A ordem “Jesus Cristo” o considera desprezado mas depois glorificado (v. 2.11; At 2:36). A primeira ordem é especialmente apropriada para essa carta em que Paulo destaca o exemplo da mente de Cristo em sua auto-humilhação. V. tb. 2.5. (Conforme W. E. Vine, Expository Dictionary, p. 275.)

    Paulo se dirige a três classes de pessoas, santos (hagioi), bispos (episkopoi) e diáconos (.diakonoi, “ministros”, que cuidam do bem-estar dos outros). Aqui está de forma bem simples a constituição de uma igreja. O termo santos é uma referência a todo o corpo de cristãos que formam o povo santo de Deus, separado para ele em Cristo. Os bispos (identificados com os anciãos em At 20:17-28 e Tt

    I. 5,7) são um grupo identificável na igreja. Isso não é de surpreender, pois já em At 14:23 encontramos Paulo e Barnabé apontando anciãos nas igrejas da Ásia Menor. Os diáconos também são um grupo identificável, e, de acordo com o uso do NT, incluem os que ministram as coisas espirituais (conforme 1Co 3:5) e as coisas temporais (conforme At 6:3). A seqüência chama a atenção, visto que os santos são mencionados primeiro. Os bispos e diáconos existem para os santos, e não os santos para eles. (V. o artigo “A igreja apostólica”, p. 1499). A expressão graça e paz (v. 2) combina saudações gregas e hebraicas conhecidas; o seu tesouro é para todos os crentes.

    II.    PAULO E A IGREJA DOS FILIPENSES (1:3-26)


    1) Gratidão, confiança e oração (1:3-11)

    Paulo está tão feliz diante de cada marca da obra de Deus no seu povo que a gratidão caracteriza todas as suas cartas, a não ser Gá-latas. Aqui ele agradece a Deus toda vez que lembra deles, mesmo que isso signifique lembranças de açoites e prisões (At 16:23). Com alegria, toda vez que ora, Paulo lembra deles, pois desde a primeira vez que se encontrou com eles a sua comunhão tem trazido satisfação para ele. As palavras “por todos vós” (ARA; na NVI falta “todos”) ocorre sete vezes na carta; ele não reconhece nenhuma facção, real ou possível; todo o povo de Deus é precioso para ele. A sua comunhão e a sua parceria com ele têm sido marcadas pelo interesse especial deles por ele (4.15, “exceto vocês”), por suas dádivas, sua oração (1.19), por seu conflito (1.30), e tudo tem sido uma cooperação [...] no evangelho (v. 5), uma parceria de graça.

    v. 6. Estou convencido', sua confiança é forte no fato de que Deus vai conduzir à conclusão a sua obra neles, o que vai ser visto no dia de Cristo, na volta dele, pois Paulo sabe que o anseio que ele tem pelos filipenses é sustentado pelo anseio de Cristo: tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus (v. 8). Além disso, eles têm compartilhado com ele quer nas correntes que o prendiam, quer defendendo e confirmando o evangelho (v. 7), naquele testemunho corajoso no tribunal ou diante dos homens em geral, de que o evangelho é verdadeiro. A pureza da motivação de Paulo é demonstrada por esta afirmação: Deus é minha testemunha (v. 8). Com amor, ele ora para que o amor deles aumente cada vez mais, não de forma irresponsável, mas guardado e conduzido em conhecimento e em toda a percepção (v. 9). Assim, com sensibilidade pelas questões morais, eles podem discernir o que é melhor (v.

    10), distinguindo em que uma coisa é diferente da outra, e saibam assim escolher o que é de qualidade superior. O seu amor, então, vai ser puro e intenso na busca do bem do outro. Além disso, eles serão puros e irrepre-enstveis (v. 10) e terão motivações altruístas diante de Deus, e não serão causa de tropeço para si mesmos ou para os outros até o dia de Cristo. Finalmente, eles serão cheios do fruto {karpos, singular) da justiça (v. 11). Isso significa que a justiça produz o fruto ou que a própria justiça é o fruto? Parece que as duas idéias estão presentes aqui. Somente aquela “justiça que procede de Deus e se baseia na fé” (3,9) pode ser adequada para produzir retidão de conduta. Fomos feitos justos para que nos tornemos justos. Mas esse fruto vem por meio de Jesus Cristo. Somente nele somos justos, e somente por meio dele a vida pode ser bela. Tudo isso é para glória e louvor de Deus, para que a vida dos filipenses possa servir àquele propósito supremo que é o alvo do próprio Cristo (v. 2.11).


    2) As circunstâncias imediatas de Paulo (1:12-20)
    Um tom de triunfo marca essa seção. Paulo se alegra na soberania de Deus que transforma em bem as coisas que poderiam nos desanimar. Ele se esforça para que o ânimo que recebeu possa ser compartilhado por eles em seu desânimo. Toda a sua experiência mista tem servido para o progresso do evangelho (v. 12). Ao lembrarem que as horas de Paulo no calabouço de Filipos haviam conduzido à conversão do carcereiro, os filipenses iriam prontamente valorizar esse acontecimento. O evangelho fez progresso tanto no seu testemunho aos guardas quanto no estímulo conferido a outros cristãos para pregarem Cristo com mais zelo: tomou-se evidente a toda a guarda do palácio (v. 13). O Pretório era a guarda pessoal do imperador, aquela unidade de soldados fortes e às vezes turbulentos de quem o imperador era o pretor ou comandante-em-chefe. Que campo missionário eles se tornaram para Paulo! E o seu testemunho foi além deles para todos os demais, a todos os que ouviram falar desse prisioneiro. (Se Paulo está escrevendo de outro lugar que não Roma, então o termo gr. praitõrion aqui significa “residência do governador”, como em Mc 15:16; Jo 18:28At 23:35; a formulação da NEB, “a todos os do quartel-general aqui”, cobre todas as possibilidades.)

    O impacto do testemunho de Paulo foi difundido entre os cristãos de Roma; os irmãos, em sua maioria (v. 14), foram motivados no Senhor no seu testemunho de Cristo. Contudo, o apóstolo observa duas classes entre eles. Alguns são motivados por inveja e rivalidade (v. 15); a sua pregação é feita por ambição egoísta [...] pensando que me podem causar sofrimento (v. 17). A inveja que eles sentem de Paulo os impele a tentar ganhar vantagem sobre ele e, assim, deixá-lo desolado. Outros são motivados pelo seu amor por ele e pela valorização da posição solitária dele como alguém estabelecido por Deus para a defesa do evangelho (v. 16). Em ambos os casos, ele encontra razão para se alegrar no fato de que Cristo está sendo pregado (v. 18).

    v. 19. pois sei que o que me aconteceu resultará em minha libertação: nos lábios de um homem como Paulo, isso significa muito mais do que livramento de cadeias. Isso é incidental; a sua libertação está relacionada ao grande propósito da sua vida e consiste em ser preservado de qualquer falha em honrar Cristo. Isso será atingido graças às orações de vocês e ao auxílio do Espírito de Jesus Cristo. Em resposta à oração deles, a provisão (epichorêgia, “rico suprimento”, “apoio”) do Espírito e suas ricas bênçãos serão derramadas por Deus na vida de Paulo. A sua ávida expectativa e esperança (v. 20) nos dão o retrato desse veterano escoriado pela batalha que tem um profundo anseio agora e sempre: Cristo será engrandecido em meu corpo (v. 20). A sua preocupação não é se isso significa vida ou morte, mas somente que por meio dele Cristo seja glorificado diante dos homens e visto na sua verdadeira grandeza.


    3) Paulo e suas perspectivas (1:21-26) No que diz respeito a ele mesmo, as perspectivas são excelentes. Para Paulo, a vida encontra toda a sua coerência e significado em Cristo (v. 21). Isso é que é vida verdadeira. A morte é lucro, pois então aquela visão momentânea da estrada de Damasco vai se tornar permanente. Se ele continuar a viver, ele diz, terei fruto do meu trabalho, i.e., quanto mais trabalho, mais fruto. O seu dilema é entre duas coisas boas. Ele está pressionado dos dois lados (v. 23). A sua alegria, o desejo do seu coração, é partir (analyõ, “levantar acampamento”, “partir para a última jornada”) e estar com Cristo, o que é muito melhor do que a experiência mais interessante na terra. Para os cristãos, a morte é “estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5:8). Nesse estado desencarnado, a sua condição é de consciência, de liberdade do pecado e de com-pletude em santidade, e, além de tudo, da alegria, que a terra não tem igual, de contemplar Cristo diretamente e habitar em sua

    presença. Para Paulo, a morte não traz medo, mas somente alegria. Por outro lado, a alegria e o bem deles estão no fato de ele continuar vivo para ajudá-los. Afinal, é a alegria dele ou a alegria deles? Essa é a questão, e defini-la é saber a resposta. Ele vai continuar vivo. O resultado para os filipenses vai ser a exultação [...] em Cristo Jesus (v. 26) em virtude da sua bondade em poupar Paulo para eles.

    III. EXORTAÇÃO E EXEMPLOS (1.27—2.30)


    1) Exortação à coragem (1:27-30)
    A escolha altruísta do apóstolo busca dos seus leitores uma resposta adequada: exerçam {politeuomai, lit. “agir como cidadão”, daí “comportar-se publicamente”) a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo (v. 27). O evangelho irradia a dignidade das suas características celestiais e divinas; assim deve ser a vida de todos os que possuem a cidadania celestial (3.20). E isso não é de forma alguma impraticável, pois vai se manifestar na corajosa unidade deles por meio do testemunho do evangelho e da sua perseverança em meio às perseguições, v. 27. que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica-, unidos em espírito e unidos na alma, unidos na sua percepção do que é certo, como também na escolha do que é certo. Como Paulo destaca mais tarde, a tendência deles é lutar entre si; mas eles devem lutar pela fé evangélica. De acordo com Lightfoot e outros, a aqui é objetiva, aquilo em que se crê, o conteúdo da mensagem do evangelho, como em Jd 3 (“que batalhassem pela fé”); se for esse o caso, pode ser a ocorrência mais antiga no NT desse uso da palavra.

    v. 28. sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês-, os perseguidores se levantavam contra eles e sua mensagem. Para esses adversários, o deste -mor dos crentes é um sinal (endeixis “evidência”, “demonstração”) de destruição (apõleia, perdição, como em 3.19). Por outro lado, vai ser uma evidência da posse que os crentes têm da salvação, aqui novamente espiritual e eterna, e não somente a libertação de inimigos. Essa evidência é dada por Deus; só ele pode conceder tal realidade.

    v. 29. a vocês (enfático pela posição) foi dado (charizomai, dar como favor, ou marca de aprovação, como em 2,9) como um benefício, o que do ponto de vista do céu é um privilégio adicional. A sua fé em Cristo é consumada no seu sofrimento pela causa dele. O conflito deles é semelhante ao de Paulo. O seu profundo encorajamento em Cristo também deve ser a experiência deles (v. 30).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 1

    1. Paulo, o único autor, gentilmente acrescentou o nome de Timóteo (que estava com ele no momento de escrever a carta e poderia ter exercido o papel de seu secretário). Juntos eles eram servos de Cristo Jesus. Douloi significa literalmente escravos, mas não há aqui uma idéia de submissão servil. Com alegre disposição eles se entregaram ao serviço daquele a Quem pertenciam. O termo santos não designa um nível de realizações éticas, mas pessoas que em Cristo Jesus foram separadas para a nova vida. Exatamente por que foi acrescentado inclusive bispos e diáconos não está claro. Talvez fosse uma reflexão posterior, chamando a atenção para aqueles que supervisionaram (episcopos traduz-se melhor por "superintendente") a coleta enviada a Paulo como presente pessoal (Fp 4:10-19).

    Uma vez que os termos "bispo" e "presbítero" são virtualmente sinônimos (cons. J. B. Lightfoot, St. Paul's Epistle to the Philippians, pág. 96 e segs.), e uma vez que havia diversos "bispos" (observe o plural) em Filipos, não seria sábio defender um episcopado no primeiro século com base neste versículo.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 2

    INTRODUÇÃO

    Organização da Igreja. Em resposta ao chamado da Macedônia, Paulo e seus companheiros atravessaram o Mar Egeu de Trôade a Neápolis e seguiram pela renomada Via Inaciana, aproximadamente oito a dez milhas acima e passando por cima da cadeia litorânea de montanhas foram até a cidade de Filipos. Filipos (que recebeu o nome de Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, o Grande) era famosa por suas minas de ouro e sua estratégica localização, constituindo o portão de entrada da Europa. Era uma Roma em miniatura, uma orgulhosa colônia romana, isenta de impostos e modelada segundo a capital do mundo. Com a conversão de Lídia, a moça escrava e o carcereiro (At 16:1).


    5) O declarado propósito de Paulo de prosseguir para o oeste, o que, se a prisão foi em Roma, teria sido contratado por seus planos de tomar a visitar Filipos (Fp 1:25; Fp 2:24) depois de recuperar a liberdade. (Para uma concisa apresentação desta posição, veja a introdução a The Epistle of Paul to the Philippians, de J. H. Michael, no The Moffatt New Testament Commentary. Cons. também G.S. Duncan, St. Paul's Ephesian Ministry. Para uma importante discussão que fornece argumentos para a origem romana e que trata a evidência da origem efésia como inconclusiva, veja C. H. Dodd, New Testament Studies, pág. 85-128).

    Felizmente a interpretação da epístola não depende do seu lugar de origem. Ainda que a hipótese efésia recomenda-se a si mesma com maior força, pouca diferença faz para nossa compreensão desta notável carta escrita em prisão.

    Presumindo uma origem efésia, a data da composição seria em cerca de 54 A. D. (Uma origem romana . dada uma data entre 61 e 62.)

    Ocasião. O popular ponto de vista de que Filipenses foi principalmente uma carta de agradecimentos não é aceitável. Teria Paulo esperado até o último momento (Fp 4:10-20) para expressar sua apreciação pelo presente recebido dos crentes em Filipos? O propósito imediato foi o de enviar uma nota de recomendação e explicação com Epafrodito, a fim de evitar que alguma crítica fosse feita, insinuando que ele voltava prematuramente de sua incumbência. Isto, em troca, deu a Paulo a oportunidade de assegurar à igreja a sua grata apreciação pelo presente e corrigir pequenas desordens na igreja, tais como o pessimismo pela continuada prisão de Paulo, timidez diante da hostilidade dos pagãos, a ameaça dos judaizantes e (especialmente) a sombra da desunião que estava começando a assolar a igreja. Embora essas tendências ainda não fossem pronunciadas, se ficassem irreprimidas poderiam dentro em breve solapar a causa de Cristo em Filipos.

    Capítulo 3 – Interrupção ou Interpolação? Por causa da inesperada e abrupta mudança de tom e assunto principal em Fp 3:2, muitos têm sugerido que Filipenses foi composta de duas ou mais cartas de Paulo. A fatal debilidade da teoria da divisão e a irremediável diferença de opinião entre os críticos quanto ao lugar onde a interpolação termina (Fp 3:19? Fp 4:9? etc.). Uma interpretação muitíssimo mais natural é a de que Paulo fosse interrompido ao escrever a carta (talvez por alguma notícia deprimente da atividade dos judaizantes), e ao retomar a pena, começou o novo assunto sem transição.

    Características. Filipenses é a carta mais pessoal de Paulo. Ela tem um ar de confiança e fortes traços pessoais. Há uma ausência marcada de doutrina formal. Até mesmo o grande hino cristológico no capítulo 2 foi introduzido indiretamente para reforçar uma exortação à humildade. A nota dominante da carta é a alegria. Ela revela o apóstolo Paulo como "radiante no meio das tempestades e tensões da vida".

    Esboço. Uma vez que Filipenses é uma carta extremamente pessoal, ela resiste a todas as tentativas de forçá-la dentro de um esboço lógico. O fluxo dos pensamentos é natural e espontâneo. Uma análise descritiva poderia ser a seguinte:

    COMENTÁRIO

    Fp 1:1, Fp 1:2.

    Cartas antigas costumavam começar assim: "De A para B, Saudações". Embora seguindo o padrão convencional, Paulo não pôde deixar de transformar essa vaga expressão de boa vontade em uma significativa bênção cristã.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 2

    2. Graça e paz a vós. A versão cristã de Paulo das saudações grega e hebraica combinadas. Não kairein, "saudações", mas karis, "graça" – a bondade espontânea, imerecida e amorosa de Deus para com os homens. Paz é mais do que tranqüilidade íntima; tem implicações teológicas que falam da comunhão restaurada entre o homem e Deus com base na obra de reconciliação de Cristo. Estas bênçãos espirituais encontram sua fonte principal em Deus nosso Pai e. . . Senhor Jesus Cristo.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 3

    3. Ação de graças com alegria é uma corrente oculta que permeia todas as cartas de Paulo. (Só em Gálatas ela foi momentaneamente eclipsada pela seriedade da ameaça judaizante.) Em nenhum outro lugar ela explode à superfície mais expressivamente do que em Filipenses. Mesmo na prisão os pensamentos de Paulo se dirigiam para os outros. Em sua contínua lembrança deles, ele dá graças a Deus. O singular meu Deus exibe um relacionamento profundo e íntimo.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 3 até o 11

    II. Ação de Graças e Oração. Fp 1:3-11.

    Paulo eleva o seu coração em gratidão e oração pela participação dos cristãos filipenses na obra do Evangelho e expressa seus profundos anseios em que continuem a crescer no amor e no discernimento.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 4

    4. Este versículo é parentético. Sempre . . . em todas as minhas súplicas combina melhor com o que vem a seguir do que com o versículo 3 (cons. J. J. Muller, The Epistles of Paul to the Philippians and to Philemon, pág. 40, n. 4). Para Paulo, lembrar-se era orar. A natureza de sua intercessão foi colocada em destaque pela escolha da deêsis (uma oração petitória) em lugar da mais comum proseuchê. A estudada repetição da palavra todas (Fp 1:4, Fp 1:7, Fp 1:8, Fp 1:25; Fp 2:17, Fp 2:26; Fp 4:4) é o delicado lembrete de Paulo de que não há lugar para sectarismo na comunidade cristã. A intercessão não é um fardo a ser carregado mas um exercício da alma a ser praticado com alegria.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 5

    5. O motivo da ação de graças é a "simpática cooperação" dos filipenses "na propagação do evangelho".

    Koinonia foi pobremente traduzida pela palavra cooperação. Vem de um verbo que significa "ter em comum" e pode ser definido, no N.T., como "aquela vida cristã cooperativa e mútuo relacionamento que brota da participação comum de Cristo e seus benefícios" (C. E. Simcox, They Met at Philippi, pág. 28). Embora a referência imediata talvez fosse ao presente em dinheiro (koinonia tem sido assim empregado nos papiros), a expressão não fica exaurida nesse ato único. O presente é apenas um símbolo de uma preocupação muito mais profunda pela propagação do Evangelho. O desejo de partilhar fora característica dos filipenses desde o primeiro dia. Um presente alcançou Paulo quando ele mal chegou a Tessalônica (Fp 4:16).


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 6

    6. A confiança de Paulo em que a participação deles no Evangelho continuaria dependendo da fidelidade divina que, tendo começado uma boa obra, não deixaria de completá-la. Para o convertido que vinha do paganismo, os termos semi-técnicos começou e completá-la trariam à lembrança a iniciação e o alvo principal das religiões pagãs. Boa obra. Essa ação total da graça divina em seu meio.

    O dia de Cristo Jesus. O equivalente do N.T. para o "dia do Senhor" do V.T.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 7

    7. Paulo podia pensar deles desse modo porque os tinha no seu coração. Esse laço de afeição toma-se evidente pela participação deles nas algemas de Paulo como também na defesa diante da corte. (Descobertas feitas em papiros mostram que tanto apologia, defesa, como bebaiôsis, confirmação, são termos jurídicos.) Eram participantes dele na graça, e não da sua graça. Sofrer por Cristo é um favor especial de Deus.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 8

    8. Da saudade que tenho de todos vós revela um profundo sentimento de afeição familiar cristã. Splagchnos (lit., coração, pulmões, fígado, etc.; não intestinos) refere-se metaforicamente aos sentimentos de amor e ternura que se cria brotarem das entranhas. A afeição de Paulo tinha origem divina; na verdade, era o próprio Cristo que habitava nele, que amava por intermédio dele (cons. Gl 2:20).


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 9

    9. Paulo não amesquinhava o entusiasmo da afeição deles mas orava para que o seu amor abundasse mais e mais em pleno conhecimento (epignôsis) e percepção moral (aisthêsis). O amor tem de compreender com exatidão e aplicar a verdade com discriminação, e bom senso ético. Toda percepção. Discernimento para todo tipo de situações.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 10

    10. Para aprovardes as coisas excelentes (interpretando tu diaferonta como "coisas que transcendem") é dar todo o apoio àquilo que depois de testado comprovou-se ser essencial e vital. O resultado do amor inteligente é um senso justo de valores. Isto, por sua vez, capacita a pessoa a ser sincera (uma derivação de eilikrineis sugere o significado de "sem jaça quando testado contra a luz") sem ofender os outros (tomando aproskopoi como transitivo). Isto se transforma em preocupação vital à vista da vinda do dia de Cristo.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 11

    11. Cheios do fruto de justiça. O amor que discerne também resultará em uma colheita abundante (observe o sing. karpos – fruto) de justiça, Mas mesmo isso depende da justiça pela fé – aquela que vem através de Jesus Cristo. O alvo de toda atividade cristã é reconhecer e homenagear (epainos) a perfeição divina (doxa) de um Deus redentor.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 12

    12. Seis vezes nesta carta Paulo dirige-se aos destinatários chamando-os de irmãos. O termo indica um forte sentimento de unidade e camaradagem espiritual. As circunstâncias (ta kat'eme) que rodearam Paulo inesperadamente provaram servir para o progresso ativo do Evangelho. Pokopê (progresso ou avanço) vem de um verbo usado originalmente em relação ao pioneiro que abre caminho no mato (Souter, Pocket Lexicon, pág. 216).


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 12 até o 14

    III. O Evangelho Indestrutível. Fp 1:12-14.

    Os filipenses estavam grandemente angustiados diante da notícia da prisão de Paulo. O que aconteceria à causa de Cristo agora que o principal dos apóstolos se encontrava em cadeias? Paulo escreveu encorajando-os, dizendo-lhes que aquilo que poderia parecer um contratempo, era na realidade um progresso importante. Além de toda a guarda pretoriana ter ouvido de Cristo, a igreja local também fora encorajada a proclamar o Evangelho aberta e destemidamente.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 13

    13. O progresso fora em duas fronteiras: o Evangelho fora anunciado à Guarda Pretoriana (v. Fp 1:13), e os cristãos foram despertados para testemunhar mais destemidamente (v. 14). Praitôrio refere-se aqui não à residência oficial do governador, mas à guarda imperial. (Cons. Lightfoot, observação famosa na op. cit., págs. 99-104). Até mesmo os guardas profissionais não podiam deixar de falar desse notável prisioneiro e dos motivos de sua prisão. Logo toda a cidade (de todos os demais) sabia que Paulo estava preso por causa de Cristo.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 14

    14. E a maioria dos irmãos foram "contaminados com o heroísmo de Paulo" (Rainey em ExpB, pág. 52). É melhor aceitar o no Senhor (E.R.A.) como representando a esfera da confiança deles, do que considerá-lo modificando os irmãos. (E.R.C.). O motivo da confiança foi as algemas de Paulo. O resultado final foi que tiveram mais ousadia do que nunca, de falar (laleô indica o som produzido) a palavra de Deus.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 15

    15. A identidade desses alguns que pregavam Cristo movidos por motivos impuros não pode ser estabelecida com certeza. Entretanto, não eram do partido judaizante (como Lightfoot e Moule sustentam), porque eles pregavam Cristo, não "outro evangelho" (cons. Gl 1:6-9). Seria próprio de Paulo tolerar agora o que ele repudiara completamente antes? Não era também a minoria implícita em Fp 1:14, porque não eram de modo nenhum reticentes no que pregavam. Mais provavelmente os antagonistas eram um grupo dentro da igreja que, invejando a influência de Paulo (na prisão ou fora dela) e incitados por um espírito de rixa, aumentaram sua atividade missionária no desejo de aumentar as contrariedades do apóstolo preso. A boa vontade dos outros refere-se aos motivos de sua pregação.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 15 até o 18

    IV. Pregação Inescrupulosa. Fp 1:15-18.

    Nem todos pregavam movidos por motivos puros; mas, se Cristo era pregado, Paulo se regozijava.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 16

    16. O Texto Recebido, seguindo documentação inferior, inverteu os versículos 16:17 para fugir à suposta irregularidade no trato com os dois grupos do versículo 15 em ordem oposta. Por amor refere-se tanto à preocupação deles pelo progresso do Evangelho quanto ao seu apego pessoal à pessoa de Paulo. Keimai, estou incumbido (aqui), é a figura de uma sentinela no seu posto cumprindo a obrigação. No presente contexto pode ter um significado mais metafórico de estar destinado à defesa do evangelho.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 17

    17. A pregação do segundo grupo partiu de um espírito de discórdia (eritheia foi usado por Aristóteles para indicar "uma busca egoísta de uma posição política por meios desonestos", Arndt, pág. 309). Seu verdadeiro interesse era ganhar de Paulo e, no processo, aborrecê-lo na prisão. Thlipsis, tribulação, significa literalmente fricção. "Despertar fricção pelas cadeias" é um modo pitoresco de descrever a consternação de uma pessoa que não pode acertar uma situação por causa de alguma limitação que lhe foi imposta.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 18

    18. Mas qual foi a reação de Paulo? Quaisquer que fossem os motivos, se Cristo era pregado, ele se regozijava. Anda que o Evangelho fosse usado como camuflagem para lucros pessoais, ainda era "o poder de Deus para salvação". Michael subestima o apóstolo quando diz que "o espírito de Paulo estava agitado quando escreveu" e que Fp 1:18 foi "uma tentativa deliberada . . . de controlar seu espírito" (op. cit., pág. 45).

    Sim, sempre me regozijarei não pertence ao versículo 18 como expressão de uma forte determinação de não escorregar para a irritação diante da decepcionante conduta de seus adversários, mas introduz os próximos motivos de regozijo dados nos versículos 19:20.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 19

    19. Paulo cria que a presente oposição resultaria no bem porque os cristãos estavam orando. Como resultado, o Espírito de Jesus Cristo (o Espírito Santo, não um espírito cristão) concederia um suprimento abundante daquilo que fosse necessário para a emergência existente. Sôtêria seria melhor se tomada como libertação da prisão, embora muitos comentadores entendem-na num sentido mais amplo. Alguns julgam perceber uma citação de 13:16 (LXX), e interpretam a esperança de vindicação de Paulo como descansando sobre a consciência que tinha de sua integridade (cons. Michael, in loc.)


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 19 até o 26

    V. Vida ou Morte? Fp 1:19-26.

    Enquanto o desejo pessoal do apóstolo era de partir para estar com Cristo, a necessidade da igreja o convencia de que ele cedo seria libertado e continuaria trabalhando para o progresso dela na fé.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 20

    20. Apokaradokia, ardente expectativa, é uma palavra extraordinária, talvez cunhada pelo próprio Paulo. Literalmente significa olhar intensamente à distância com a cabeça estendida. A expectativa do apóstolo era dupla: para que ele não fosse envergonhado (isto é, desapontado com o fracasso do auxílio divino), e que Cristo fosse engrandecido (observe a substituição sensível da terceira pessoa passiva pela primeira pessoa ativa) no seu corpo (a esfera natural para a expressão externa do homem interior). A ênfase colocada sobre agora implica na proximidade da hora da crise. Quer pela vida, quer pela morte, não reflete indiferença da parte de Paulo sobre seu destino, mas a preocupação de que, em qualquer dos casos, Cristo seja honrado.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 21

    21. A vida do próprio Paulo foi tão completamente absorvida pela pessoa e programa do seu Senhor que ele podia dizer, Porquanto para mim o viver é Cristo. Cristo era o resultado total de sua existência. O morrer é lucro porque na ausência das limitações da vida, a união com Cristo seria completamente realizada. Nenhum sentido de cansaço do mundo deve ser entendido nessas palavras.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 22

    22. A falta de continuidade do versículo 22 reflete a perplexidade de Paulo. Das diversas possibilidades, a construção elítica – Se entretanto, (For-me concedido) o viver na carne, isto (resultará em) trabalho frutífero para mim – é a preferível. A escolha de carne em lugar de "corpo" enfatiza a natureza fraca e transitória da vida física. Paulo não se aventura a decidir entre as duas alternativas (neste contexto gnôrizô significa "tomar conhecidas as decisões de alguém"), mas prefere deixar a escolha com o Senhor.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 23

    23. Ora, de um e outro lado estou constrangido. Synekomai (estou em apuros) é uma expressão mais forte significando "estar ligado". Com a adição de um e outro lado significa "tolhido e pressionado de ambos os lados". Contemplando a possibilidade da libertação ou da espada, Paulo sente-se tolhido de tomar qualquer uma das direções. Seu desejo pessoal é partir (analyô descreve um navio levantando a âncora ou um soldado saindo bruscamente do acampamento; é um eufemismo para "morrer") e estar com Cristo. Isto seria incomparavelmente melhor – um comparativo duplamente reforçado ("uma ousada acumulação", Moule, op. cit.,), expressando a excelência superior de se estar com Cristo.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 24

    24. Mas a obrigação maior é continuar prosseguindo na presente vida. A preposição composta com o verbo simples – epi-menô, dá-lhe o pensamento especial de persistência. Desejo pessoal dá lugar à necessidade espiritual.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 25

    25. E, convencido disto (isto é, tudo o que foi dito nos vs, 19-24), Paulo sabe (convicção pessoal, não visão profética) que ele permanecerá com todos vós para o vosso progresso. O resultado será o gozo da fé (os dois substantivos dificilmente podem ser separados). Da fé (objetivamente – o credo, e subjetivamente – a apropriação do crente).


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 26

    26. Afim de que assinala um propósito específico – dando-lhes um abundante motivo de glória. Em Cristo é a esfera de sua glória. Quanto a mim é o motivo, explicado pela frase seguinte, pela minha presença de novo convosco.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 27

    27. Deviam viver de modo digno, como cidadãos do céu. O uso que Paulo faz de politeuomai, "viver como cidadãos", "cumprindo deveres comuns", em vez do seu usual peripateô, "andar", seria notado e apreciado numa colônia romana como Filipos. A palavra enfatiza o efeito de uma comunidade cristã em uma sociedade pagã. Indo . . . estando ausente não indica dúvidas quanto ao futuro mas uma tentativa de desprendê-los de uma indevida dependência dele. A idéia do combate de gladiadores passa por todos estes versículos: Eles deviam estar firmes (stêkô), lutando juntos (synathleô), e não deviam se espantar (ptyreomai, v. 28). Em um só espírito indica uma ofensiva unificada; uma só alma (sede das afeições) indica que a unidade deve estender à disposição interior.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 27 até o 30

    VI. Exortação à Firmeza. Fp 1:27-30.

    Para que a jactância deles não os levasse ao descuido no conflito contra o paganismo, Paulo os adverte. Com unidade e firmeza deviam prosseguir lutando pela fé.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 28

    28. O verbo, espantar-se, descreve cavalos assustados prontos a debandar. Os oponentes não eram os judaizantes mas membros de um elemento violentamente hostil em Filipos. O destemor dos cristãos era uma prova evidente de perdição para os adversários, pois suas tentativas de frustrar o Evangelho eram fúteis, causando apenas a própria destruição. Também lhes revelava que Deus estava do outro lado (da vossa salvação e não para vós de salvação).


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 29

    29. Vos foi concedido poderia ser mais literalmente traduzido para vos foi graciosamente concedida (karizomai é a forma verbal de karis, "graça"). "O privilégio de sofrer por Cristo é o privilégio de fazer o tipo de serviço que é bastante importante para merecer o contra-ataque do mundo" (Simcox, op. cit., pág. 61). Sofrer por Cristo (no interesse de Sua causa) é um favor só concedido àqueles que crêem nEle.


    Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 30

    30. Ligar com o versículo 28a. Os filipenses estavam envolvidos no mesmo tipo de conflito (agôn; cons. nossa palavra agonia) em que Paulo estivera (At 16:19 e segs.) e ainda estava.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Filipenses
    A EPÍSTOLA AOS FILIPENSES

    INTRODUÇÃO

    Ver também o artigo geral, "As Epístolas de Paulo"

    I. A FUNDAÇÃO DA IGREJA

    A cidade de Filipos era originalmente chamada Crenides (pequenas fontes), tendo sido denominada, posteriormente, no ano 350 A. C., Filipos, em homenagem a Filipe da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande. Cerca do ano 168 A. C. a cidade passou para o domínio romano, quando a província da Macedônia foi subjugada. Em 42 A. C. tornou-se colônia romana (At 16:12) ou reduto militar, em honra da vitória de Antônio e Otaviano sobre as forças republicanas de Bruto e Cássio, vitória esta que vingou o assassínio de Júlio César. Onze anos mais tarde, em 31 A. C., Otaviano, agora Imperador Augusto, recolonizou Filipos. Uma colônia romana deveria ter, então, tanto a sua forma de governo quanto os seus costumes modelados pelos da própria Roma. Seus magistrados eram devidamente escolhidos pelos cidadãos da própria colônia e a autoridade daqueles magistrados, dentro da cidade, era suprema. Há alusões ao estado colonial de Filipos em Fp 1:27 e Fp 3:20. A administração da cidade era, pois, inteiramente romana, sob pretores e litores (At 16:35). O acontecimento mais notável acerca de Filipos é que ali se realizou a primeira conquista de Paulo, na Europa, tendo sido "o berço do Cristianismo europeu".

    A história da fundação da igreja é relatada em At 16. Os membros da comunidade cristã eram, em sua maioria, gregos e possivelmente alguns cidadãos judeus e romanos. As mulheres tinham um lugar de merecida honra (At 16:13-14).

    II. OCASIÃO EM QUE FOI ESCRITA

    Houve duas razões principais que induziram o apóstolo a escrever aos filipenses. A primeira, para hipotecar-lhes sua gratidão pelo fato de eles, simpatizando com seu apostolado e partilhando de suas aflições, lembrarem-se de enviar-lhe algumas dádivas por intermédio de Epafrodito, um de seus membros (Fp 4:10-50). A segunda, para corrigir algumas pequenas desordens existentes no seio da igreja.

    Parece que a congregação de Filipos foi a única da qual o apóstolo aceitou dinheiro. É testemunho eloqüente da absoluta confiança de Paulo na compreensão dos membros da igreja, quanto à relação mútua, e também o reconhecimento do direito de Paulo viver pelo evangelho e viver independentemente. Evidentemente, tal envio de dádivas há muito não acontecia, mas o apóstolo, com infinita delicadeza e tato exemplar, não lhes exprobra qualquer incúria cometida contra ele. Faltava-lhes somente oportunidade (Fp 4:10). Mas o amor e cuidado pelo apóstolo eram tão ardentes e reais como sempre. É provável que os oficiais da igreja ocupavam papel saliente no ministério de auxílio econômico ao apóstolo, corno se pode deduzir da menção especial feita por aquele, na dedicatória da carta, dirigida aos bispos e diáconos, o que, em nenhuma das outras epístolas, ocorre de modo semelhante.

    O próprio Epafrodito fol também enviado como ajudante do apóstolo em sua prisão, porém, neste mesmo tempo, o mensageiro dos filipenses adoeceu gravemente e quase morreu. Por esse motivo, logo que Deus, apiedando-se de Paulo e de Epafrodito, restaurou a saúde deste, o apóstolo o enviou de volta a seus irmãos de Filipos.

    É claro que Epafrodito, a dádiva viva dos filipenses a Paulo, tenha sido portador, além das oferendas a que já aludimos, de uma carta na qual eram focalizados certos problemas da igreja. Por esse motivo, o apóstolo, aproveitando o fato de estar Epafrodito cheio de saudade de sua terra, após restabelecer-se da moléstia que o acometera, fê-lo portador da extensa carta que estamos apreciando, que não é senão a resposta aos seus irmãos de Filipos. Uma corrente de inquietação sobre parte dos convertidos pelo apóstolo foi revelada dada a ansiedade de Paulo em reafirmar aos filipenses sua profunda gratidão. Regozijou-se realmente seu mestre amado naquelas ofertas voluntárias? Estaria ele um pouco mais frio do que usualmente ou eles não o estavam compreendendo bem? Paulo, em palavras memoráveis, no entanto, enche suas mentes e seus corações de paz. A outra importante razão que também deu motivo à epístola foi a necessidade de corrigir certas irregularidades da igreja, as quais, provavelmente, foram relatadas na carta que os filipenses enviaram a Paulo. Tais irregularidades poderiam ser mais bem esclarecidas pelo próprio Epafrodito. Possivelmente eram as seguintes:

    Pessimismo reinante entre os filipenses por causa da perseguição e as más notícias da prolongada prisão de Paulo.

    Divisão na igreja, dada a incompatibilidade pecaminosa de alguns de seus membros. Duas mulheres, em particular, Evódia e Síntique, foram a causa do atrito (Fp 4:2). Não houve em Filipos partidarismos extremados, como em Corinto, mas simplesmente murmurações e discussões de caráter secundário.

    Deslealdade, rastejando de seus lugares sombrios, cresceu, em sua ausência, alimentada pelos judeus inimigos de Paulo (Fp 3:2 e Fp 4:8). Isso, entretanto, era apenas em pequena escala e Paulo sentia que uma advertência bastava para restaurar a antiga lealdade.

    III. LUGAR E DATA

    Quatro das cartas de Paulo foram escritas, conforme nelas está mencionado, quando o apóstolo estava na prisão (Ef 3:1; Ef 6:20; Fp 1:7, Fp 1:13-50 e 2Co 1:8-47, tratam implicitamente de sua prisão em Éfeso.

    Quando a Epístola aos Filipenses foi escrita, Timóteo estava sendo esperado para breve em Filipos (Fp 2:19). Isso, aliás, está em concordância com At 19:22. Paulo, se posto em liberdade, espera ir a Filipos (Fp 1:27 e Fp 2:24), mas, se a epístola foi escrita de Roma, este fato entra em conflito com Rm 15:24.

    Fp 1:30 cresce em significação se foi escrita de Éfeso. Paulo, com efeito, diz: "Vós me vistes na prisão em Filipos e agora ouvis a respeito de minha prisão em...". Se estivesse em Roma, o apóstolo estaria colocando juntos dois acontecimentos que tiveram entre si um intervalo de cerca de doze anos. Se em Éfeso, houve um espaço de tempo relativamente curto entre a ocasião em que foi escrita a carta e a visita do apóstolo a Filipos, que ocorreu no verão de 54 A. D.

    Fp 1:13 tem sido bastante evocado para indicar Roma como sendo a fonte de onde a carta fluiu, porém a palavra pretório era usada comumente para designar a residência do governador de qualquer província e não somente para designar um lugar supremo em Roma. Assim também a frase "da casa de César" não se limita apenas a Roma, mas a todos aqueles que, em Roma ou em qualquer outro lugar, estavam ligados ao serviço de César.

    É evidente em Fp 2:26 que os filipenses tinham ouvido que Epafrodito adoecera e que Paulo sabia estarem eles a par do acontecido. Mas a distância existente entre Roma e Filipos tornava praticamente impossível freqüentes comunicações entre Paulo e os conversos indicados na Epístola aos Filipenses. Epafrodito teria que gastar cerca de um mês para fazer uma viagem de Roma a Filipos, enquanto que para fazer uma viagem de Éfeso a Filipos duas semanas seriam suficientes.

    Pelo exposto, parece não ser inteiramente infundada a idéia da prisão de Paulo em Éfeso, mas ainda não vimos um argumento suficientemente forte para destruir a posição tradicional de uma prisão de Paulo em Roma.

    A alegação de que a distância entre Éfeso e Filipos é mais curta é consideravelmente enfraquecida quando notamos que, como dizem Wood e outros, a comunicação entre Roma e Filipos era fácil e freqüente, pois a Macedônia estava situada às margens da Via Egnatia, a grande estrada que ia do Helesponto ao Adriático.

    Os termos "pretório" e "casa de César" devem igualmente ser usados, tanto cm referência a Éfeso, como a Roma, porém, Roma é o lugar a que os mesmos mais claramente se referem.

    Se Éfeso for de fato a fonte das epístolas da prisão e, mui especialmente, a de onde saiu a Epístola aos Filipenses, é de admirar que nenhum traço desta opinião seja achado nos primeiros séculos.

    Mesmo que as palavras do apóstolo em 1Co 15:30-46 e 2Co 1:8-47 signifiquem que ele sofreu aprisionamento em Éfeso, não se pode concluir disso que as epístolas da prisão tenham ali sido escritas.

    A prisão em Roma tinha uma causa específica para sua duração, porquanto Paulo estava ali esperando ser julgado; mas o aprisionamento em Éfeso foi, comparativamente, por um tempo muito curto e, na verdade, os partidários da hipótese de Éfeso realmente postulam vários períodos curtos de prisão.

    Finalmente, se a hipótese de Éfeso é certa, temos que Fp 1:12-50 deve ter uma interpretação à parte do apelo, que Paulo sabia dever ser ouvido em Roma, diante de César (At 25:11).

    O assunto em causa não pode ser dogmaticamente decidido, mas, felizmente, não perturba a mensagem permanente do apóstolo. Entrementes, podemos aceitar a origem romana e a data 61-63 A. D.

    (Se Éfeso, a data apontada é 54-57 A.D.) A maioria dos que aceitam Roma como o lugar de origem da epístola, crê que ela foi a última do período das epístolas da prisão. Essas, indubitavelmente, podem ser divididas em dois grupos, tanto geográfica quanto teologicamente. Efésios, Colossenses e Filemom tomam o mesmo destino no vale de Licus, na Ásia Menor, enquanto que Filipenses vai localizar-se na Europa. Do mesmo modo, essa epístola permanece isolada entre as cartas escritas na prisão, como não tratando da onda de heresias gnósticas que avassalavam as igrejas da Ásia Menor. As três cartas -Efésios, Colossenses e Filemom-foram escritas quase que ao mesmo tempo, enquanto Filipenses vem por si mesma em data posterior. O fato de essa epístola ter sido escrita mais tarde que as demais pode ser defendido pelo fato de observarmos que: a) as comunicações entre Filipos e Roma, subentendidas em Fp 2:26, devem ter tomado um tempo considerável; b) quando Paulo escreveu aos Filipenses, era bem conhecido "em todo o pretório" (isto é, em todo o palácio e em todos os outros lugares). Ele tinha entrado em contacto com muitos soldados e outras pessoas, de modo que o motivo de sua prisão era de conhecimento geral, pelo que muitos se interessavam pelo seu apelo a César (Fp 1:13 e segs.).

    A inferência é que a Epístola aos Filipenses deve ter sido escrita pelo término da prisão de Paulo e, deste modo, a data sugerida está entre 61-63 A. D.

    IV. CARACTERÍSTICAS

    Esta carta apresenta três características dignas de nota. É, em primeiro lugar, a mais pessoal de todas as cartas de Paulo. Não há restrições de sua parte. Ele escreve, mais como amigo do que como bispo ou eclesiástico. Na saudação inicial dispensa o título "apóstolo" e com plena ciência do lugar que ocupa no coração de seus leitores, ele se chama simplesmente "servo". A passagem intensamente biográfica de Fp 3:4-50 revela uma profunda experiência espiritual com toda a naturalidade de perfeita confiança. Enquanto dita seus pensamentos, ele parece ter seus amigos a seu lado aí em Filipos.

    A carta é também notável pela revelação da pessoa de Cristo. A grande passagem cristológica (Fp 2:5-50) é aí introduzida não com um propósito de ensinamento doutrinal, mas para mostrar aos leitores a graça da humildade. O exemplo supremo de pobres de espírito é aquele manifestado na encarnação de Jesus, o Senhor da Glória. Daí a exortação prática de possuir o espírito de Jesus Cristo e amar ao próximo mais que a si mesmo. Que tão grande revelação da pessoa de Nosso Senhor tenha vindo tão espontânea da mente de Paulo convence-nos mais prontamente de sua realidade e verdade.

    A terceira característica é a nota dominante de alegria. O nome "alegria" (chara) é encontrado cinco vezes (Fp 1:4, Fp 1:25; Fp 2:2, Fp 2:29; Fp 4:1), enquanto que o verbo "regozijar" (chairein) aparece onze vezes (Fp 1:18 duas vezes, Fp 2:17 duas vezes, Fp 2:18 duas vezes, Fp 2:28; Fp 3:1; Fp 4:4 duas vezes, Fp 4:10). O fato de o apóstolo, em circunstâncias humanamente tão tristes, escrever com um otimismo tão magnífico torna a brilhante exortação muito mais notável, Paulo, realmente, sente-se bem acima das circunstâncias e senhor da situação, sua "cabeça ensangüentada, mas do pé (altiva)". Ele não estava apenas fazendo um espetáculo e representando sua parte, a fim de que os crentes filipenses pudessem ter um bom exemplo para suas dificuldades peculiares e perseguições pessoais. Era uma alegria "no Senhor". "Regozijai-vos comigo" é um apelo sincero e ressonante. Indica para todos os tempos o dever do otimismo cristão.

    V. INTEGRIDADE

    A genuinidade da Epístola aos Filipenses é quase que universalmente aceita. Desde os primeiros tempos ela tem sido aceita como uma carta autêntica do apóstolo Paulo à igreja cristã em Filipos. Sua unidade é que tem sido discutida, Supondo que Paulo tenha escrito aos filipenses outras cartas além desta, alguns críticos lançaram a teoria de que esta epístola é composta, uma combinação de pelo menos duas cartas. Uns poucos fatos sugerem a probabilidade de tal ponto de vista, como por exemplo o termo "finalmente" em Fp 3:1a; a rápida mudança de tom expressa em Fp 3:2 "cuidado com os cães"; a expressão tardia de gratidão (Fp 4:10 e segs.); e o duplo "amém" (Fp 4:20, Fp 4:23). Do mesmo modo sugere-se que em nossa epístola há uma interpolação, ainda que paulina, mas pertencente a outra carta nos filipenses. Muitos estudiosos não aceitam a solução de uma "interpolação", mas, sim, de uma "interrupção", solução esta totalmente aceita aqui. O argumento básico de alguns redatores para uma inserção paulina é a mudança brusca de tom em Fp 3:2. Isto pode ser satisfatoriamente interpretado de um ponto de vista psicológico. O apóstolo está ditando sua carta e, enquanto fala, chegam notícias de alguma ofensa judaica em Filipos. Este fato distrai seu pensamento e imediatamente ele irrompe na grave advertência: "Acautelai-vos dos cães! acautelai-vos dos maus obreiros! acautelai-vos da falsa circuncisão!". O hábito do apóstolo de "cortar por uma tangente" de há muito tem sido observado por estudiosos. Como uma pedra lançada ondula a corrente transbordante, do mesmo modo a corrente de seus pensamentos pode ser levada para diferentes canais. A deficiência da teoria da interpolação é a dificuldade encontrada por seus defensores em traçar os limites exatos da interpolação. Alguns dizem Fp 4:8, outros Fp 4:9 e ainda outros Fp 4:20. Existem ainda hipóteses de três cartas paulinas que formariam a que temos em mãos. Essas teorias de divisão destroem-se a si mesmas.


    Francis Davidson - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 2
    I. SAUDAÇÃO INICIAL Fp 1:1-50 n).

    Francis Davidson - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 3 até o 11
    II. AÇÃO DE GRAÇAS E ORAÇÃO Fp 1:3-11

    Uma predominante feição característica da vida do apóstolo é a ação de graças. Constantemente, em cada carta, com exceção da Epístola aos Gálatas, ele infunde no coração dos convertidos o sentimento de gratidão a Deus (Cl 1:12 n.), Cada oração é feita com esse espírito. Aqui nos vers. 3-8 Paulo expressa gratidão a Deus pela amizade (5) que desfrutou com os convertidos em Filipos. Desde o primeiro momento da evangelização da cidade de Filipos até o tempo de seu encarceramento, jamais se quebrou um elo sequer desta amizade. O gr. koinonia deriva-se da raiz que significa "fazer comum" e tem duas aplicações no Novo Testamento. Significa sociedade, comunhão, ter todas as coisas em comum, como na prática da igreja pentecostal (At 2:42), Como não pode haver comunhão sem que haja um "dar" e um "receber", a palavra também é usada no sentido de "contribuição" (Rm 15:26; 2Co 8:4; 2Co 9:13; He 13:16. Cfr. também Fm 1:6, Fp 1:19) implica uma necessidade real, uma petição urgente; a segunda (Fp 4:6), porém, indica "aquilo que eu preciso pedir", é uma súplica definida. As três palavras, com seus matizes peculiares, encontram-se combinadas em Fp 4:6.

    Algumas orações de Paulo nos foram preservadas e se caracterizam por uma adaptabilidade perfeita a cada necessidade agudamente sentida. No caso dos filipenses, ele reconhecia existir um fervente e genuíno emocionalismo, porém, que eles tinham grande necessidade de uma luz compensadora. Ele ora, portanto, não para que se arrefeça o amor dos filipenses, mas para que esse sentimento mais e mais abunde neles, equilibrado, porém, por conhecimento e julgamento ou "discernimento moral" (9). Deste modo, o amor não se tornaria um impulso desregrado, mas um princípio orientador, com o fim prático de que eles pudessem distinguir as diferenças existentes entre as várias qualidades morais e, desse modo, escolher a melhor. Para que aproveis as cousas que são excelentes (10). Uma possível alternativa na interpretação é "posta para provar coisas diferentes", com um voto favorável à mais elevada. O resultado de tal amor e de tal luz em combinação seria, inevitavelmente, que os filipenses saberiam o que deveriam ser ou não ser, sinceros e sem escândalo para si mesmos e para os outros (10). Desse modo, aqueles para quem era feita a oração de Paulo, com amor, enriquecidos por sua intercessão, possuiriam três coisas: uma faculdade de crítica (9-10), um caráter sincero (10) e uma vida cheia de fruto de justiça (11). Todos os louváveis benefícios, bem como a conduta cristã dos santos de Filipos, estariam em perfeita harmonia, todos unidos para glória e louvor de Deus. Note-se que o gr. karpos é singular o não plural, "fruto" não frutos. As raízes de uma nova vida em Cristo produzem o único fruto de santidade ou semelhança de Cristo, embora em diferentes formas e padrões humanos (cfr. Gl 5:22 n.).


    Francis Davidson - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 12 até o 26
    III. A SITUAÇÃO EM ROMA Fp 1:12-26

    Nesta seção Paulo revela vários fatos acerca de si mesmo e de seu trabalho evangélico em Roma. Os vers. 12 e 13 afirmam que ele estava na prisão, aguardando julgamento, cujo veredito poderia ser até mesmo a morte. Seus negócios (i. e., as coisas que me aconteceram), acerca dos quais o apóstolo sabe que os filipenses estavam profundamente preocupados, juntamente com as minhas cadeias em Cristo (13), combinam-se testemunhar sua prisão real. No vers. 20, Paulo revela inteira e francamente quão séria era a situação, com sucessivas alternativas de vida ou morte. Seu corajoso exemplo de pregar desassombradamente o evangelho, até mesmo como prisioneiro, serviu, contudo, para infundir ânimo no coração dos crentes da igreja, em Roma, a fim de que evangelizassem com um entusiasmo maior. O campo de ação missionária do apóstolo é por ele descrito como sendo todo o palácio e todos os demais lugares (13), lit. "em todo o pretório". A palavra pretório tanto pode significar o quartel-general de um acampamento romano, como a residência oficial do governador de uma província, ou mesmo a guarda imperial, um corpo escolhido de tropas especiais. No segundo sentido é ela empregada nos Evangelhos e Atos (ver Mt 27:27; Mc 15:16; Jo 18:28, Jo 18:33; Jo 19:9; At 23:35). Não há, contudo, evidência de que a mesma haja sido empregada como significando o palácio do imperador em Roma e é provável que, no passo bíblico citado, Paulo emprega o termo na significação de guarda pretoriana, que era comumente conhecida como o pretório. Tem sido levantada a suposição de que a palavra pretório, usada em Fp 1:13, foi empregada para significar autoridades judiciais diante de quem o apóstolo deveria ser submetido a julgamento, mas não há nenhuma prova de que o referido julgamento haja ocorrido no tempo em que a epístola foi escrita. Paulo, em sua casa alugada, estaria guardado por um soldado da guarda pretoriana (At 28:30) e, como este era constantemente substituído por outros da mesma corporação, não é de admirar que, em pouco tempo, o que ele pregava e ensinava a cada um, bem como a todos que o visitavam, fosse divulgado, não só no seio de toda a guarda pretoriana, mas por todos os demais lugares, penetrando até na Casa de César, como se vê em Fp 4:22, em que o apóstolo se apresenta como prisioneiro por amor de Cristo.

    >Fp 1:15

    Evidentemente, Paulo contribuía para o encorajamento de dois tipos de pregadores, alguns de má e outros de boa vontade (15 e segs.). Entre os primeiros, certamente, estão incluídos os dirigentes da comunidade cristã, antes da chegada de Paulo, porque não obtendo a simpatia do apóstolo os pontos de vista que defendiam e os métodos que seguiam, logo se encheram de ciúmes dele, dada a sua influência. Os últimos eram poucas, mas nobres almas, que não julgavam a situação de Paulo como a de um indivíduo egocêntrico que buscava a sua própria glória, mas sim como a de quem se devotara inteiramente à obra do evangelho. Esses, portanto, alegremente, deram ao apóstolo todo o amor e simpatia, na perigosa situação em que se achava e a si mesmos se apresentavam como as mais corajosas testemunhas de Cristo. A reação de Paulo a essa rivalidade é magnânima. Os motivos que levam à proclamação do evangelho podem ser confusos e até mesmo destituídos da verdadeira dignidade, mas o que verdadeiramente importa é que Cristo seja anunciado (18).

    >Fp 1:19

    Eu sei que disso me resultará salvação (19). Paulo estava confiante que no final sairia salvo. O termo salvação tem uma conotação muito ampla no Novo Testamento e Paulo via algo de espiritual em sua temporal libertação. Alguns estudiosos descobrem aqui uma citação de 13:16 que, na versão dos LXX, diz: "Isto resultará em salvação para mim". Depois de passar pelo sofrimento da prisão e do julgamento, Paulo crê que será posto em liberdade, não apenas para seu próprio conforto, porém muito mais pelo triunfo e fortalecimento do evangelho. Dois fatores assegurariam aquele fim desejado: a intercessão dos filipenses e os recursos que lhe foram outorgados pelo Espírito de Jesus Cristo (19). Esta última frase é encontrada somente aqui no Novo Testamento, porém, há expressões semelhantes em vários outros lugares que põem fora de dúvida que, na mesma, deve ser compreendida a terceira Pessoa da Divindade (ver At 5:9; At 16:7; Rm 8:9; 2Co 3:17; Gl 4:6). A expressão que Paulo usa aqui compreende a doutrina que mais tarde foi conhecida como a "operação" do Espírito Santo do Filho junto ao Pai, como na famosa cláusula do credo filioque. Em nada... envergonhado (20). Que ele pudesse ser uma testemunha desassombrada de seu Senhor era a esperança do apóstolo, enquanto considerava estes dois fatores de sua salvação, isto é, a intercessão e a graça do Espírito Santo. Mas qualquer que fosse o veredito legal da corte de Roma, seu alvo era glorificar a Cristo, quer com o prolongamento de sua vida terrena, quer com sua morte iminente. A atitude de Paulo em relação ao resultado de seu julgamento é de perfeita submissão à vontade de Deus, ainda que sentisse que seria posto em liberdade. Mas a vida ou a morte terão o mesmo resultado-Cristo será glorificado (20).

    >Fp 1:22

    O apóstolo, contudo, não é sobre-humano, a despeito de toda a sua confiança e não é, portanto, absolutamente capaz de banir a possibilidade de morte. Isto cria para ele um dilema: O que deva escolher, não sei, mas de ambos os lados estou em aperto (22-23). Mas se eu vivo na carne, isto é o fruto do meu trabalho (22; gr. touto moi karpos ergou). Várias interpretações têm sido dadas a esse trecho. a) Ficar na carne pode ter a significação de "fruto" ou de recompensa de seus trabalhos no evangelho. Sua conservação em vida seria uma recompensa por seu trabalho no passado;

    b) Essa versão e interpretação do grego não é satisfatória, porquanto a última coisa que o apóstolo considera e assim mesmo como não tendo valor algum é o mérito humano e em nenhuma parte ele emprega a palavra "fruto" com a significação de recompensa por um trabalho feito; c) A versão mais simples transmite o pensamento geral do apóstolo: "Mas se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, não sei então o que hei de escolher". A tradução do Dr. J. W. C. Wand apresenta o discutido trecho na seguinte forma: "Para mim, na verdade, a vida tem a significação de Cristo e a morte me traria uma grande vantagem. Mas também como a existência física dá uma oportunidade de trabalho frutífero, eu dificilmente sei o que preferir".

    Eu estou em aperto de ambos os lados (23). O verbo é synechomai, que significa ser constrangido ou pressionado. É ele encontrado também em Lc 12:50; At 18:5 e 2Co 5:14. Duas forças poderosas agiam nele, tornando-o imóvel em ambas as direções. Pessoalmente, todo o seu coração se inclinava para estar com Cristo, na felicidade de uma vida eternal perfeita; mas, ao mesmo tempo, a necessidade urgente de seus filhos na fé prendia-o à vida terrena e ao privilégio de seu trabalho. Da expressão do pensamento do apóstolo aqui, embora conciso, pode afirmar-se com segurança que ele não admitia nenhum dogma ou doutrina a respeito de um estado intermediário. Seu pensamento é mais semelhante ao relatório dos teólogos de Westminster, quando afirma que "as almas dos crentes que dormern no Senhor tornam-se perfeitas em santidade e imediatamente passam para a glória; e seus corpos, sendo unidos com Cristo, permanecem na sepultura até o dia da ressurreição" (cfr. He 12:23; 2Co 5:1, 2Co 5:6, 2Co 5:8; Lc 23:43).


    Francis Davidson - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 27 até o 30
    >Fp 1:27

    IV. INCENTIVOS À UNIDADE CRISTÃ Fp 1:27-2.4

    Nesses versículos Paulo expõe, de modo mais incisivo, a atitude e o espírito que deseja ver na igreja de Filipos. As frases principais são, que permaneçais firmes em um só espírito (27) e sendo de comum acordo, de um só pensamento (Fp 2:2). Essas palavras enfatizam o dever da unidade cristã. Evidentemente houve em Filipos indicações de rompimento, embora incipientes, definitivamente perigosas. Os filipenses eram os convertidos a quem Paulo devotava mais amor e a igreja de Filipos era a que menos lhe dava cuidados, tão verdadeira e leal era. Mas não era perfeita. Por isso, necessitava também de exortações e de conselhos. No caso dos crentes de Filipos, duas coisas se faziam mister para estabelecer entre eles uma perfeita harmonia de vida e testemunho: solidez da conduta cristã e continuidade da luta contra o mal. Fazei que as vossas conversas girem unicamente em torno do evangelho de Cristo (27). Note-se que o termo "conversas" tinha um sentido amplo de comportamento, conduta, como a palavra latina conversatio. O grego aqui é politeuesthe, "viver como um cidadão, da raiz polis "cidade". A palavra é encontrada outra vez em At 23:1, onde Paulo faz referência à sua boa cidadania, pois era cidadão romano de nascimento. Os cristãos de Filipos, residindo nessa colônia romana (At 16:12), compreendiam bem os privilégios e obrigações de sua cidadania. Assim como uma colônia romana era obrigada a reger-se pelas leis do Império, assim também a igreja de Filipos deveria mostrar pelo seu procedimento que seus membros eram cidadãos do Reino dos Céus. "Somente deixai que a vossa maneira de viver seja digna do evangelho de Cristo". "Vivei a vida do evangelho", Paulo exorta os filipenses, pois o evangelho supre todas as necessidades.

    Combatendo juntamente (27). A unidade cristã pode ser alcançada pela participação de todos os crentes no mesmo combate. O verbo grego aqui é synathlountes; o prefixo syn aplica-se á comunidade, indicando a luta em que todos se empenham juntamente. No vers. 30, Paulo afirma, para encorajá-los, que eles lutam juntamente com ele, tendo o mesmo conflito (gr. agon, cfr. Fp 4:3; Rm 15:30). Este companheirismo no sofrimento por causa do amor pela fé no evangelho (isto é, as coisas reveladas para a salvação e mais seguramente cridas) é uma força unificadora. É uma verdadeira graça de Deus outorgada aos filipenses, que não precisam ficar atemorizados nem recuar ante a perseguição, considerada deste ponto de vista, uma vez que isso constituía um privilégio dos santos, porque a vós é dado (29), isto é, a perseguição para vós é concedida como um presente. A expressão do grego echaristhe enfatiza a idéia de dádiva, sendo a raiz charis (graça).

    Que Paulo era um sofredor, seus filhos na fé bem o sabiam, desde a primeira vez em que esteve em Filipos até a prisão atual em Roma. Tal era o seu quinhão por amor de Cristo. Agora a perseguição era também deles; portanto, Paulo exortava-os a permanecer firmemente em um só espírito (27). Coragem ao sofrer hostilidades, diz o apóstolo é um sinal visível da destruição final do inimigo, prova evidente de perdição (28) mas para eles é uma prova de salvação, não provinda de qualquer fonte humana, mas promanada inteiramente do próprio Deus. Em outras palavras, o destemor dos cristãos, diante da perseguição, infunde pavor no coração dos perseguidores, enquanto contribui para o crescimento da confiança no coração do crente sofredor. As palavras perdição (gr. apoleia) e salvação (gr. soteria) estão em absoluto contraste. A primeira é uma terrível negativa, uma espantosa perda; a outra, uma libertação positiva do pecado, uma bendita segurança para a eternidade. Paulo aconselha o cultivo dessas forças construtoras da resistência e combate ao pecado para a criação de uma verdadeira comunidade espiritual. Insiste ele em fazer aos filipenses duas exortações com o mesmo alvo: completar sua alegria e preservar neles um espírito humilde para com toda a irmandade. Primeiro, ele os exorta a união por uma súplica cheia de amor para que seu coração transbordasse de gozo, como se fora a habitação de felicidade espiritual, completai minha alegria (Fp 2:2). Eles já lhe haviam dado motivo de júbilo (Fp 1:3; Fp 4:10), mas se quisessem que seu gozo fosse completo, deixassem de praticar aquelas coisas a que se refere e se tornassem unidos.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de Filipenses

    Filipenses

     

    Introdução

    As pessoas hoje são consumidos pela busca apaixonada da felicidade. Livros de auto-ajuda, palestrantes motivacionais, e colunistas conselhos pretendem oferecer a chave para a felicidade, mas para muitas pessoas a porta permanece fechada. Incapaz de controlar suas circunstâncias, encontram-se em vez controlados por suas circunstâncias. Quando seu trabalho, relacionamento, ou casa (ou, no caso dos cristãos, igreja) não consegue fazê-los felizes, eles despejá-lo e procurar um novo. Mas no merry-go-round de vida, eles podem nunca se parecem alcançar o anel de bronze. Tendo fruitlessly perseguido felicidade através do prazer e auto-gratificação, que chegam à vista cansado da vida expressa pelo Pregador em Ec 1:2; 1Ts 5:16..). Essa alegria divina é o tema de Filipenses; a palavra grega para a alegria, em ambos os seus substantivos e verbos, aparece mais de uma dúzia de vezes em seus quatro capítulos (1: 4, 18, 25; 2: 2, 17, 18, 28, 29; 3: 1; 4 : 1, 4, 10).

    As circunstâncias de tanto o escritor e os destinatários desta breve epístola não foram aqueles que seria de esperar para produzir alegria e felicidade. Quando o apóstolo Paulo escreveu esta carta para sua amada congregação de Filipos, ele era um prisioneiro em Roma. Pouco em sua vida tumultuada desde sua dramática conversão no caminho de Damasco três décadas anteriores teria sido esperado para produzir alegria. Ele havia enfrentado oposição feroz e implacável, tanto do gentios e de seus compatriotas judeus incrédulos (conforme 2 Cor. 11: 23-30).

    Imediatamente depois de sua conversão, corajoso D.C Paulo, sem medo do evangelho despertou a ira da população judaica de Damasco. Eles procuravam matá-lo, e ele foi forçado a fugir da cidade por ser reduzido a partir da parede da cidade à noite em uma cesta (Atos 9:20-25). Mais tarde, ele foi forçado a fugir de Icônio (Atos 14:5-6); foi apedrejado e deixado para morrer em Listra (Atos 14:19-20); foi espancado e jogado na prisão em Filipos (Atos 16:16-40); foi forçado a fugir de Tessalônica após sua pregação provocou um motim (Atos 17:5-9); passou de lá para Berea, de onde ele também foi forçado a fugir (13 44:17-14'>Atos 17:13-14); foi escarnecido e ridicularizado pelos filósofos gregos em Atenas (Atos 17:16-34); foi arrastado diante do procônsul romano em Corinto (Atos 18:12-17); e enfrentou tanto a oposição judaica (At 19:9) e gentios tumulto em Éfeso (Atos 19:21-41; conforme 1Co 15:32.). Quando ele estava prestes a navegar a partir da Grécia para a Palestina, uma conspiração judaica contra a sua vida obrigou-o a mudar seus planos de viagem (At 20:3). Quando chegou a Jerusalém, ele foi reconhecido no templo pelos judeus da Ásia Menor, barbaramente espancado por uma multidão frenética, e salvou da morte certa quando soldados romanos chegaram ao local e prendeu-o (Atos 21:27-36). Enquanto Paulo estava sob custódia em Jerusalém, os judeus formaram mais uma conspiração contra sua vida, o que levou o comandante romano para mandá-lo sob guarda pesada para o governador em Cesaréia (Atos 23:12-35). Após o seu caso arrastou-se sem resolução de dois anos e dois governadores romanos, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano e apelou para César (Atos 25:10-11). Depois de uma viagem memorável, que incluiu um naufrágio em uma violenta tempestade, Paulo chegou a Roma (At 27:28). Assim como Paulo, que estavam sendo perseguidos por causa de Cristo (1: 27-30). Pior, eles estavam sendo atacados por falsos mestres (3: 2, 18-19). No topo de tudo o mais, uma briga entre duas mulheres de destaque na congregação ameaçou quebrar a unidade da igreja (4: 2-3; conforme 2: 1-4, 14).

    No entanto, apesar das circunstâncias do escritor e destinatários, alegria permeia Filipenses, tanto que ele pode ser chamado de "a epístola da alegria". RCH Lenski escreveu: "A alegria é a música que atravessa esta carta, a luz do sol que se espalha por todo ele. Toda a epístola irradia alegria e felicidade" ( A Interpretação das Epístolas de São Paulo aos Gálatas, aos Efésios, e Filipenses [Minneapolis: Augsburg, 1961], 691). Aqueles que estudam seus ensinamentos e aplicar seus princípios serão, tal como o seu autor humano, aprender o segredo de ter alegria, paz e contentamento em todas as circunstâncias (4: 11-13).

    A cidade de Filipos

    Filipos era uma cidade importante na Macedônia Oriental (nordeste da Grécia). Ele foi localizado na planície aluvial fértil do Rio Strymon, perto do córrego profundo, velozes conhecidos como os Gangites (conforme At 16:13). Filipepi devido a sua importância nos tempos antigos à sua localização estratégica (que comandou a rota terrestre para a Ásia Menor). Nos dias de Paulo da estrada romana importante conhecida como a Via Egnatia percorreu Filipepi. A cidade também foi importante por causa das minas de ouro nas montanhas próximas.

    Foram essas minas de ouro que atraíram o interesse de Filipe II da Macedônia (pai de Alexandre, o Grande). Ele anexou a região em 356 AC e fortificado da pequena aldeia de Krenides ("as pequenas fontes", assim chamado por causa das molas nas proximidades), renomeando-Filipepi ("cidade de Filipe") depois de si mesmo. Depois que os romanos conquistaram a Macedónia, no segundo século AC , Filipos foi incorporada à província romana de mesmo nome. A cidade definhou em relativa obscuridade por mais de um século, até que em 42 AC , tornou-se o local de uma das batalhas mais cruciais da história romana. Nessa batalha, conhecido na história como a batalha de Filipos, as forças de Antônio e Otaviano ("César Augusto"; Lc 2:1). Mais tarde, outros veteranos do exército romano lá se estabeleceram.

    Como uma colônia, Filipos tinha o mesmo estatuto jurídico que cidades da Itália. Cidadãos de Filipos eram cidadãos romanos, eram isentos de pagar certos impostos, e não estavam sujeitos à autoridade do governador provincial. A arquitetura e estilo de vestir Roman Filipenses copiado, suas moedas traziam inscrições romanas, e latim era a língua oficial da cidade (embora grego também foi falado).

    A igreja em Filipos

    A igreja de Filipos foi a primeira igreja Paulo fundada na Europa. O apóstolo chegou a Filipepi, em sua segunda viagem missionária, sendo dirigido lá pelo Espírito Santo de uma forma mais dramática:

    Uma visão apareceu a Paulo na noite: um homem da Macedônia estava em pé e atraente para ele, e dizendo: "Passa à Macedônia e ajuda-nos." Quando ele teve esta visão, imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles. (Atos 16:9-10)

    Embora os convertidos iniciais eram judeus ou prosélitos judeus (13 44:16-15'>Atos 16:13-15), os gentios eram a maioria da congregação. Isso não havia sinagoga em Filipos (ou então as mulheres Paulo encontrado inicialmente não teria se reunido fora da cidade no sábado) é uma evidência de que a população judaica da cidade era pequena. Duas conversões dramáticas, as do prosélito rico Lídia (13 44:16-15'>Atos 16:13-15) e o carcereiro (Atos 16:25-34), marcou o nascimento da igreja. (Para uma descrição dos eventos que cercam a fundação da igreja de Filipo, veja o capítulo 18 deste volume.)

    Os filipenses teve um profundo afeto por Paulo, como ele fez para eles. Embora fossem pobres, eles só apoiou financeiramente em uma fase de seu ministério (4:15). Agora, depois de muitos anos, eles tinham mais uma vez enviado o apóstolo um dom generoso em seu momento de necessidade. (Para uma discussão mais aprofundada do apoio financeiro dos filipenses de Paulo, ver o capítulo 20 deste volume.) Meio século depois, a igreja de Filipo iria mostrar a mesma generosidade com o pai da Igreja Santo Inácio, que passou por sua cidade em seu caminho para martírio em Roma.
    Paulo escreveu esta carta para sua amada congregação de Filipos para agradecer-lhes por sua generosa oferta (4: 10-19), explicar por que ele estava enviando Epafrodito de volta para eles (2: 25-30), informá-los de suas circunstâncias (1:12 —26), e avisá-los sobre o perigo dos falsos mestres (3: 2, 18-19).

    Autor

    O texto divinamente inspirado de Filipenses introduz Paulo como o autor (1: 1), tornando assim sua autoria indiscutível. Na verdade, com exceção de alguns críticos radicais do século XIX, a autoria paulina de Filipenses nunca foi questionada. Hoje a maioria dos estudiosos, não importa o que sua persuasão teológica, aceitá-la como uma verdadeira epístola paulina. JB Lightfoot observa,
    A evidência interna vai aparecer para a maioria dos leitores para colocar a autenticidade da Epístola aos Filipenses além do alcance da dúvida. Esta evidência é de dois tipos, positivos e negativos. Por um lado, a carta reflete completamente a mente eo caráter de St. Paulo, mesmo em seus melhores máscaras. Por outro, ela não oferece motivo que poderia ter levado a uma falsificação. Apenas como o derramamento natural de sentimento pessoal, convocado por circunstâncias imediatas, não é de qualquer forma concebível. Um falsificador não teria produzido um trabalho tão sem propósito (para sem rumo no seu caso deve ter sido), e não poderia ter produzido um tão inartificial. ( Epístola de São Paulo aos Filipenses [Reprint; Grand Rapids: Zondervan, 1953], 74)

    Data e local da escrita

    Paulo escreveu Filipenses, juntamente com Colossenses, Efésios e Filemon, da prisão. Até o final do século XVIII, a igreja aceitou que os quatro epístolas da prisão foram escritas durante a prisão do apóstolo em Roma (Atos 28:14-31). Nos últimos tempos, porém, tanto Cesaréia e Éfeso têm sido propostos como locais alternativos.

    A evidência de que Paulo escreveu Filipenses de Roma é impressionante. Os termos "guarda pretoriana" (1:
    13) e "casa de César" (4:
    22) são mais naturalmente entendidas como referências ao guarda-costas do imperador e servos estacionadas em Roma. Os detalhes da prisão de Paulo como registrado em Atos harmonizar bem com aqueles em Filipenses. Paulo era guardado por soldados (At 28:16; 13 50:1-14'>Fp 1:13-14.), Permitidos visitantes (. At 28:30; At 4:18 Phil), e estava livre para pregar o evangelho (At 28:31; Phil. 1: 12-14). Que havia uma grande igreja na cidade a partir do qual Paulo escreveu (conforme 1: 12-14) também favorece Roma. A igreja na capital imperial era, sem dúvida, muito maior do que em qualquer Éfeso ou, especialmente, Caesarea.

    Dois principais objeções têm sido levantadas com a visão tradicional de que Paulo escreveu Filipenses de Roma. Em primeiro lugar, alguns argumentam que, enquanto Paulo destina-se a visitar a Espanha, depois de visitar Roma (Rm 15:24, Rm 15:28), as Epístolas Prisionais gravar seus planos para visitar Filipepi (2:
    24) e Colossos (Fm 1:22.).

    Em segundo lugar, alguns acreditam que várias viagens entre Filipepi e da cidade a partir do qual Paulo escreveu estão implícitas em Filipenses. Devido à grande distância entre Roma e Filipepi, eles acreditam que essas viagens não pode tiveram lugar durante a prisão de Paulo Romano. Por outro lado, Éfeso era muito mais perto de Filipos. (Note-se que, se válido, este argumento seria igualmente dizendo contra uma origem cesariana de Filipenses. Caesarea não foi significativamente mais perto de Filipos que era Roma.)
    Esse argumento, no entanto, não é válido. Moises Silva observa que:
    É perfeitamente possível para atender essas três viagens [entre Roma e Filipepi] em um período de quatro a seis meses. Mas mesmo se nós permitimos muito generoso dois meses para cada uma dessas viagens, muito menos do que um ano é necessário para a conta para eles (e nada nos dados obriga-nos a dizer que menos de um ano deve ter decorrido desde a chegada de Paulo em Roma a sua escrita de Filipenses). É muito difícil entender por que esse argumento contra uma origem romana continua a ser levado a sério. O assunto deve ser descartado de qualquer outra consideração. Se fizermos isso, no entanto, em seguida, o único argumento clara contra a visão tradicional [que Paulo escreveu Filipenses de Roma] desaparece. ( Filipenses, A Commentary Wycliffe Exegetical [Chicago: Moody, 1988], 7. itálico no original).

    O argumento mais convincente de que Paulo escreveu Filipenses de Roma encontra-se na natureza decisiva do veredicto, o apóstolo que o esperado. Ele quer ser livre, como ele esperava confiantemente (1:19, 24-26; 2:24), ou executado (1: 20-21, 23). De qualquer forma, a decisão em seu caso seria final, e não haveria nenhum recurso. Esse fato parece excluir tanto Cesaréia e Éfeso, uma vez que como cidadão romano Paulo poderia (e fez-Atos 25:11-12) exercer o seu direito de apelar para o imperador (o que um escritor conhecido como "trunfo" de Paulo) a partir dessas cidades.

    As teorias que Paulo escreveu Filipenses de Cesaréia ou Éfeso enfrentar dificuldades significativas adicionais. Os defensores da exibição de nota cesariana que a mesma palavra grega traduzida como "guarda pretoriana" em 1:13 é usado nos Evangelhos e Actos de falar dos palácios do governador em Jerusalém (Mt 27:27; Mc 15:16; Jo 18:28; Jo 19:9). Mas a frase "e de todos os outros" (1:
    13) indica que Paulo estava se referindo as tropas da guarda pretoriana, e não a um edifício. Falha de Paulo mencionar Filipe o evangelista é intrigante se ele escreveu o Prison Epístolas de Cesaréia, uma vez que ele viveu naquela cidade e desde hospitalidade a Paulo e seu partido (At 21:8), implica que o seu ministério em sua cidade foi contínuo, não interrompida por uma prisão prolongada. Outra omissão significativa é a falha de Paulo mencionar na Prisão Epístolas à coleta para os santos pobres de Jerusalém-a coleção que ele referidas nas epístolas que ele escreveu durante o tempo de sua estada em Éfeso (por exemplo, Romanos, 1 e II Coríntios). Falha de Paulo mencionar Gaio e Aristarco aos Filipenses também é estranho que ele escreveu de Éfeso, uma vez que estavam com ele lá (At 19:29). A igreja da qual Paulo escreveu Filipenses não estava unida no seu apoio dele (1: 14-17; conforme 2: 20-21). Isso, no entanto, não era verdade da igreja de Éfeso (conforme Atos 20:36-38). Também não é provável que os filipenses teria sentido a necessidade de enviar um presente para Paulo em Éfeso, onde o apóstolo contou com o apoio tanto da igreja e de amigos próximos, como Áquila e Prisca (conforme 1Co 16:19. ; 1 Coríntios foi escrita em Éfeso). Por último, enquanto Lucas estava com Paulo quando escreveu o Prison Epístolas (Cl 4:14), ele aparentemente não estava com Paulo em Éfeso (Atos 19 não é um dos "nós" passagens em Atos que indicam a presença de Lucas com Paulo) .

    Desde Roma se encaixa nos fatos conhecidos da prisão de Paulo, e Cesaréia e Éfeso não fizer isso, não há razão para rejeitar a visão tradicional de que Paulo escreveu Filipenses perto do fim de sua primeira prisão romana (c. AD 61).

    Esboço

  • Saudações de Paulo (1: 1-11)
  • Circunstâncias de Paulo (1: 12-26)
  • Exortações de Paulo (1: 27-2: 18)
  • Para ser firme em Cristo (1: 27-30)
  • Ser humilde como Cristo (2: 1-11)
  • To Be Luzes para Cristo (2: 12-18)
  • Companheiros de Paulo (2: 19-30)
  • Timoteo (2: 19-24)
  • Epafrodito (2: 25-30)
  • Advertências de Paulo (3: 1-4: 1)
  • Contra o legalismo (3: 1-16)
  • Contra a ilegalidade (3: 17-4: 1)
  • Alegria de Paulo (4: 2-9)
  • A gratidão de Paulo (4: 10-20)
  • De Paulo Farewell (4: 21-23)


  • John MacArthur - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30

    1. A Epístola de AlegriaFilipenses 1:1-2 )

    Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: Graça e paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. (1: 1-2 )

    Vivemos em um mundo em geral, triste, um mundo caído bem familiarizado com desespero, depressão, decepção, insatisfação, e um desejo de felicidade que muitas vezes nunca venha a acontecer duradoura. Momentos de prazer e satisfação estão espalhadas através da dor e da tristeza geral da vida. Muitas pessoas têm pouca esperança de que a sua situação na vida que nunca vai mudar muito, se houver, para melhor. Hopelessness tende a aumentar com a idade. Longos anos de vida, muitas vezes tornam-se longos anos de sofrimento, insatisfação, perda de entes queridos e amigos, e muitas vezes as limitações físicas e dor. Tais tempos decrescentes de felicidade tendem a produzir uma tristeza mórbida e diminuir a satisfação com a vida.
    A maioria das pessoas definem a felicidade como uma atitude de satisfação ou prazer com base em circunstâncias positivas em grande parte fora de seu controle. Felicidade, portanto, não pode ser prevista ou programada, muito menos garantido. Ele é experiente apenas se e quando as circunstâncias forem favoráveis. Por isso, é indescritível e incerto.
    Alegria Espiritual, por outro lado, não é uma atitude ligado ao acaso ou circunstâncias. É a confiança profunda e duradoura que, independentemente das próprias circunstâncias na vida, tudo está bem entre o crente e Deus. Não importa o que dificuldade, dor, decepção, fracasso, rejeição ou outro desafio está enfrentando, alegria genuína permanece por causa dessa eterna bem-estar estabelecido pela graça de Deus na salvação. Assim, a Escritura deixa claro que na plenitude, alegria mais duradouro e satisfatório é derivado de um relacionamento verdadeiro com Deus. Ele não se baseia em circunstâncias ou acaso, mas é a posse gracioso e permanente de todos os filhos de Deus. Portanto, não é surpreendente que a alegria é um tema importante do Novo Testamento. O verbo se alegrar ( chairo ) aparece noventa e seis vezes no Novo Testamento (incluindo aqueles momentos em que ele é usado como uma saudação) e do substantivo alegria ( chara ) mais cinquenta e nove vezes. As duas palavras aparecem treze vezes em Filipenses.

    A teologia bíblica da alegria inclui muitos recursos. Em primeiro lugar, a alegria é um dom de Deus. Davi declarou: "Você colocou alegria no meu coração, mais do que quando seus grãos e vinho novo abundam. Em paz Vou tanto deitar e dormir, pois só tu, Senhor, fazei-me habitar em segurança" ( Ps. 4 : 7-8 ); "Você vai fazer-me saber o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua mão direita há delícias para sempre" ( . Sl 16:11 ).

    Em segundo lugar, Deus concede a alegria para aqueles que crêem no evangelho. Ao anunciar o nascimento de Cristo aos pastores, o anjo disse: "Não tenha medo, porque eis que vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo, o Senhor "( Lucas 2:10-11 ). Jesus disse aos discípulos: "Estas coisas vos tenho falado com você, para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa" ( Jo 15:11 ). Cristo veio para proclamar um evangelho que daria a verdadeira alegria sobrenatural para aqueles que o recebem como Salvador e Senhor.

    Em terceiro lugar, a alegria é produzido por Deus, o Espírito Santo. "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida", disse Paulo, "mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" ( Rm 14:17 ). Em sua carta às igrejas da Galácia, o apóstolo escreveu: "O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" ( Gl 5:22-23. ).

    Em quarto lugar, a alegria é vivida mais plenamente como crentes receber e obedecer a Palavra de Deus. O profeta Jeremias exultou: "Suas palavras foram encontradas e eu comi-los, e Suas palavras se tornou para mim o gozo e alegria do meu coração, pois tenho sido chamado por seu nome, ó Senhor Deus dos Exércitos" ( Jr 15:16 ). Tiago aconselhou os crentes a "considerar tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações" ( Jc 1:2 )

    Em sexto lugar, a alegria dos crentes se torna completa quando eles montaram a sua esperança na glória do céu. Eles estão sempre a ser "alegres na esperança" ( Rom. 0:12 ). Pedro lembrou-lhes que, "apesar de você não ter visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória" ( 1Pe 1:8 ). Jude concluiu sua breve carta com a bela bênção: "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e para fazê-lo ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo, nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre. Amém "( Jude 24-25 ).

    O vínculo de amor entre Paulo e os crentes de Filipos pode ter sido mais forte do que a que ele teve com qualquer outra igreja. Foi em grande medida por causa da alegria que o amor deles trouxe-lhe que o tema da carta de Paulo aos Filipenses é a alegria. A profundidade de seu relacionamento com ele incentivou o apóstolo durante sua prisão e adicionado a sua alegria. Ele estava preocupado com a sua unidade, sua fidelidade, e muitas outras questões espirituais e práticas importantes. Mas a sua principal preocupação foi a de que a sua tristeza sobre suas aflições seria temperado pela sua alegria por sua fidelidade ao Senhor e a grande recompensa que o aguardava no céu. Paulo queria que eles não fique triste, mas para compartilhar de maneira completa o seu, respeitando profunda alegria em Jesus Cristo. É um testemunho digno de nota para a maturidade do Filipos crentes que, embora Paulo advertiu e incentivou-os, ele não fez nenhuma menção de qualquer problema teológico ou moral na igreja em Filipos.Isso também trouxe a alegria apóstolo.
    Nos dois primeiros versos o apóstolo descreveu a si mesmo e Timóteo como servos de Jesus Cristo, os crentes filipenses como santos em Jesus Cristo, e ofereceu sua saudação a eles em nome de seu Senhor.

    Os Servos

    Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus ( 1: 1 a)

    Paulo é o amado apóstolo que escreveu treze epístolas do Novo Testamento e é sem dúvida o servo mais nobre e privilegiada de Jesus Cristo, o mundo já conheceu. No entanto, ele referenciada para si mesmo e Timoteo simplesmente como servos de Cristo Jesus. Ele não fez menção a sua autoridade apostólica, ou o seu ser escolhido para gravar parte da Palavra de Deus escrita. Ele via a si mesmo e cada crente principalmente como uma escrava do Senhor.

    Talvez o aspecto mais claro e conciso em Paulo em qualquer lugar do Novo Testamento vem do próprio apóstolo posteriores nesta carta. Falando de sua vida no judaísmo, ele escreveu:

    Eu mesmo poderia até confiar na carne. [Mas] se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-Lo eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com Sua morte; a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. ( Fl 3. 4-11 )

    Credenciais humanas de Paulo eram notáveis. Ele foi o epítome da masculinidade judaica, um exemplar, tradicional, zeloso, e legalista "hebreu de hebreus." Aos olhos de seus pares, ele era íntegro e justo. Mas depois de sua conversão, ele viu as coisas para o que eles estavam aos olhos de Deus: o mero lixo. O que ele tinha considerado positivos diante de Deus ele veio a perceber eram realmente negativos destrutivos.Sua antiga justiça imaginava era realmente a injustiça, o que ele tem o prazer abandonou a ganhar a verdadeira justiça que vem só "através da fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé" ( 3: 9 ).

    Timoteo compartilhada de que a justiça, como um companheiro servo de Cristo Jesus. Ele era filho de Paulo na fé ( 1Tm 1:2. ). Falando de todos os crentes fiéis, Paulo declarou: "Agora, temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que nós estávamos destinados, de modo que servimos em novidade de espírito, e não na velhice da letra" ( Rm 7:6. ).

    Nesse espírito Paulo e Timoteo não pensar em ser servos de Cristo Jesus em nada, mas termos positivos. Nem eles pensam em si mesmos como servos da igreja, de Roma, ou de qualquer outra pessoa ou instituição, mas exclusivamente de Cristo Jesus. Paulo lembrou aos anciãos da igreja de Éfeso dessa devoção sincera quando ele os encontrou perto Mileto: "Eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim, para que eu possa terminar minha carreira eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus" ( At 20:24. ) . E porque o Senhor é um Mestre tão amorosa, Seus servos podem testemunhar com Paulo: "E Ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim "( 2Co 12:9 ). Alguns versos depois Lucas escreve que "como Pedro estava viajando através de todas essas regiões, veio também aos santos que habitavam em Lida" ( At 9:32 ). Em ambos os casos, é evidente que os santos se refere a todos os crentes nessas cidades (cf. Ef 1:1 ), mas porque eram "santos chamando", uma referência ao seu chamamento à salvação (cf. Rom. 8: 29-30 ).

    Todos os crentes são santos, não porque eles próprios são justos, mas porque eles estão em seu Senhor, Jesus Cristo, cuja justiça é imputada a eles ( Rom. 4: 22-24 ). Será que um budista não fala de si mesmo como no Buddha, nem faz um muçulmano falar de si mesmo como em Mohammed. Um cientista cristão não é em Maria Baker Eddy ou um mórmon em José Smith ou Brigham Young. Eles podem seguir fielmente os ensinamentos e exemplo desses líderes religiosos, mas eles não estão na deles. Somente os cristãos podem reivindicar ser em seu Senhor, porque eles foram feitos espiritualmente um com Ele (cf. Rom. 6: 1-11 ). "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou", escreveu Paulo, "mesmo quando estávamos mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou com Ele, e nos fez assentar com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus "( Ef. 2: 4-6 ). Aos Gálatas ele declarou: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim" ( Gl 2:20. ). Nas cartas de Paulo, a frase "em Cristo Jesus" ocorre cinqüenta vezes, "em Cristo" vinte e nove vezes, e "no Senhor" quarenta e cinco vezes. Estarem Cristo Jesus e, portanto, aceitável a Deus é a fonte suprema do crente de alegria.

    Bispos e diáconos são chamados para liderar a igreja. Como resulta da At 20:17 , At 20:28 e Tt 1:5 , superintendente é outro termo para mais velho, o nome do Novo Testamento mais comum para o cargo (cf. At 11:30 ; At 14:23 ; At 15:2 , At 15:6 , At 15:23 ; Jc 5:14 ). Elders também são referidos como pastores (ou pastores; At 20:28 ; 1 Pedro 5: 1-2 ), pastores e mestres ( . Ef 4:11 ), e os bispos (cf. At 20:28 , marg .; 1Tm 3:2 e Tito 1:6-9 . bispos, ou presbíteros, são mencionados pela primeira vez em relação ao dinheiro alívio da fome enviado pela igreja de Antioquia para os anciãos na Judéia pelas mãos de Barnabé e Saulo ( At 11:30 ). Eles mediar a regra de Cristo nas igrejas locais através da pregação, ensino, dando exemplos piedosos, e dando a liderança guiada pelo Espírito Santo.

    Embora seu papel é principalmente um de serviço prático ao invés de pregar e ensinar, diáconos são obrigados a cumprir os mesmos altos padrões morais e espirituais ( 1 Tim. 3: 8-13 ) como anciãos. A distinção entre os dois escritórios é que os presbíteros devem ser professores qualificados ( 1Tm 3:2 ; 2Ts 1:22Ts 1:2. ; Gal . 1: 1, 3 ; Ef. 1: 1-2 ; Fp 1:2. ; 2Tm 1:22Tm 1:2. ; Jc 1:1 ; 1Jo 1:31Jo 1:3 )

    Dou graças a Deus em toda a minha lembrança de você, sempre oferecendo oração com alegria em meu cada oração por todos vós, tendo em vista a sua participação no evangelho desde o primeiro dia até agora. Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. Pois é apenas certo para me sentir desse jeito em você, porque eu tenho você no meu coração, uma vez que tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho, todos vós sois participantes da graça comigo. Pois Deus é minha testemunha, como eu desejo para todos vocês com a ternura de Jesus Cristo. ( 1: 3-8 )

    Um teste popular para depressão classifica as pessoas em uma escala de um a dez. Quanto maior a pontuação, mais grave é a depressão. Se o apóstolo Paulo tinha tomado tal teste, ele, sem dúvida, teria marcado um zero, porque a sua alegria foi completa e irreprimível. Como o escritor de Salmos 42 e 43 , ele sabia como superar a depressão, ansiedade, e preocupar-se (cf. Sl 42:5 ; Sl 43:5 , At 28:30 ), acorrentado a um soldado romano ( At 28:16 ), para evitar qualquer possibilidade de fuga. Paulo definhou ali, incapaz de fazer o trabalho que ele amava, enquanto outros, aproveitando-se de sua situação, pregou o evangelho fora da disputa e conflitos ( 1: 15-17 ). No entanto, seu coração se encheu de alegria ( 01:18 ). Se qualquer coisa, essas circunstâncias terríveis fez a alegria de Paulo ainda maior, porque confiava o propósito soberano de seu Senhor e virou ainda mais a Ele para a força e conforto.

    A verdadeira alegria é uma constante inabalável em uma vida cheia do Espírito (cf. Rm 14:17 ), e não um sentimento emocional transitória que vai e vem, dependendo das circunstâncias. Porque Paulo estava constantemente perto de Deus, ele era constantemente alegre. Ele experimentou a paz inexprimível ( 4: 7 ) e contentamento ( 04:11 ) fornecida pelo Espírito Santo, no fundo de seu coração e alma, porque ele tinha uma consciência de que estava livre de ofensa a Deus ( At 23:1 ; 2Co 1:122Co 1:12. ; 2Tm 1:32Tm 1:3 ). Sua gratidão pela Filipenses foi para Deus, enfatizando que o Senhor é a fonte última de toda a alegria e que estava relacionamento dos filipenses a Ele através de Cristo que fez com que Paulo agradecer ... Deus. Paulo expressou thanksgivings semelhantes para os crentes em Corinto ( 1Co 1:4 ). No sábado eles foram para fora da cidade à beira do rio, onde esperavam encontrar adoradores judaicos. (Evidentemente não havia homens judeus suficientes na Filipepi para formar uma sinagoga). Os únicos presentes eram um grupo de mulheres em oração. Uma das mulheres, Lydia, foi "um adorador de Deus", isto é, um prosélito Gentil ao judaísmo. O Senhor abriu seu coração para Cristo. Quando ouviu o evangelho, que foi batizada com a sua família recém acreditando, e ela prevaleceu sobre Paulo e os que com ele para ser seus convidados ( 13 44:16-15'>Atos 16:13-15 ). Lídia e sua família foram os primeiros cristãos convertidos na Europa e tornou-se o núcleo da primeira igreja que do continente. A generosidade e hospitalidade que exibiu caracterizado aquela congregação para os próximos anos.

    Certamente, em memória de Paulo era a jovem escrava possuída pelo demônio em Filipos, que trouxe seus proprietários considerável riqueza de sua leitura da sorte. Ela perseguiu o apóstolo e seus companheiros por muitos dias e "não parava de chorar, dizendo:" Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação. "Tornar-se" perturbado, [Paulo ] virou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela! ' E ele saiu naquele momento "( Atos 16:16-18 ). Embora Lucas não denunciá-lo especificamente, parece provável que, como Lydia, ela nasceu de novo e se tornou uma irmã em Cristo, a quem Paulo agora lembrado com carinho.

    Paulo também teria lembrado o tempo que passou na prisão em Filipos, porque dos proprietários da escrava, que perderam uma grande fonte de renda e incitaram os moradores da cidade contra ele e Silas (Atos 16:19-23 ). Não só o Senhor deu a Paulo e Silas paz e alegria, apesar de suas cadeias e, literalmente, colocar músicas em seus corações ( At 16:25 ), mas ele também usou a sua prisão para trazer o carcereiro e sua família para a salvação ( Atos 16:26— 34 ). No caminho para fora da cidade depois de ser libertado da prisão, Paulo e Silas foram à casa de Lydia para uma última vez e foram encorajados por muitos crentes de lá que vieram para vê-los fora ( At 16:40 ).

    Paulo deve ter frequentemente lembrado que, depois que ele deixou Macedónia, a igreja de Filipos foi a única que o ajudou financeiramente ( 4 Phil: 15-16. ). Aqueles crentes devotos continuaram a sua generosidade, contribuindo para a coleção Paulo feitas para os crentes necessitados em Jerusalém ( 2 Cor. 8: 1-5 ).

    Ter um desejo genuíno de lembrar e se concentrar na bondade, bondade e sucessos de outros não implica negar as suas fraquezas e deficiências, mas sim procurando por eles. O Espírito Santo pede crentes a apreciar dos outros amor, generosidade e compaixão e esquecer o resto (cf. 4: 8 ; 13 4:46-13:7'>1 Cor. 13 4:7 ). Por outro lado, uma pessoa que constantemente se concentra sobre os aspectos negativos, falhas, deficiências e desprezo dos outros é uma pessoa não controlados pelo Espírito Santo, e é, talvez, um incrédulo. Amargura, ressentimento, um espírito crítico, rancores, e outros, são obras da carne, não do Espírito.

    Grande parte da alegria de Paulo foi baseado nas recordações agradáveis, loving de crentes que, como aqueles em Filipos, foram consistentemente fiel ao Senhor, para os seus irmãos na fé, e para ele.

    A alegria de Intercessão

    sempre oferecendo oração com alegria em meu cada oração por todos vós, ( 1: 4 )

    Outro elemento indispensável de alegria para os crentes está intercedendo diante de Deus em nome de terceiros. Aqueles que são obedientes ao Espírito Santo vão se divertir com o privilégio da oração de intercessão. Intercessão fiel e sincero é muito mais do que uma obrigação; é uma alegria. Intercessores fiéis estão mais preocupados com as necessidades e bem-estar dos outros do que seu próprio e pedir a Deus que derrame sua bênção divina sobre eles. Um teste infalível de alegria piedosa é o grau em que um crente ora mais intensamente para o benefício e bênção dos outros do que com o seu próprio.
    O substantivo Deesis ( oração ), usado duas vezes neste versículo, tem o significado básico de um pedido, súplica, ou súplica e, no Novo Testamento, é sempre dirigida a Deus (cf. Lc 1:13 ; Lc 5:33 ; Rm . 10: 1; 2Co 1:11. ; He 5:7 ; 1Pe 3:121Pe 3:12 ).

    Como o apóstolo explica mais adiante neste capítulo ( vv. 12-21 ), ele foi neste momento experimentando alguns dos momentos mais difíceis e dolorosos de seu ministério. Não só ele foi preso, mas, ainda mais doloroso para ele, ele também estava sendo criticado por colegas professores e pregadores que pretendidos "para fazer com que [ele] angústia na [sua] prisão" ( v. 17 ). Embora, obviamente, não tinha conhecimento ou não se preocupar com que o comportamento injusto e odioso, ele estava determinado a não permitir que ele diminui a sua alegria. Em vez disso, Paulo era grata "que, em todos os sentidos, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, e neste Alegro-me Sim, e me alegre." ( v 18. ).

    A oração de intercessão às vezes envolve decepção e dor. Mais tarde nesta carta, ele aconselhou aos filipenses: "Junte-se em seguir o meu exemplo, e observar aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós. Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que defina as suas mentes nas coisas terrenas "( 3: 17-19 ). Esses falsos crentes não só eram caridoso ao extremo, mas também foram descarAdãoente mundana. Eles eram "inimigos da cruz de Cristo." Sua falsa ensino e vida imoral ameaçou seriamente a igreja, e esse estado de coisas trágico trouxe dor ao apóstolo. Paulo lembrou a igreja em Corinto que "em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho por vocês" ( 2Co 2:4 ).

    Mas orações de Paulo para os Filipenses foram oferecidos com grande apreço, gratidão e alegria. Nem os falsos mestres incrédulos, como as que acabamos de mencionar, nem crentes brigando, como Evódia e Síntique ( 4: 2 ), poderia roubar Paulo de sua recordação feliz desta congregação acarinhados. Após suplicando Clement e um ancião sem nome em Filipos para ajudar a conciliar essas duas mulheres, ele exulta: "Alegrai-vos sempre no Senhor;! Novamente eu vou dizer, alegrar-se" ( 4: 3-4 ).

    Como Paulo, os crentes que possuem dado por Deus a alegria não se concentrar em si, mesmo em meio à dor ou circunstâncias difíceis. Eles são bastante preocupado com dor seus companheiros crentes, circunstâncias difíceis, dificuldades, fracassos e tristezas, e sinceramente interceder por eles. Eles alegremente orar para que Deus abençoe os seus irmãos na fé em todos os sentidos, acima de tudo para seu bem-estar espiritual. Mais tarde nesta carta Paulo expressa esse traço pessoal em uma advertência: "Não apenas olhar para os seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros" ( 2: 4 ).

    Parece que durante a maior parte da história da igreja, apenas uma minoria de cristãos têm conhecido a verdade, alegria plena que Deus dá aos Seus filhos obedientes. Falta de alegria revela-se de três maneiras: em pensamentos negativos e falar sobre os outros, em uma falta de preocupação com seu bem-estar, e no fracasso para interceder em seu nome. Crentes sem alegria são egocêntricos, egoístas, orgulhosos, e muitas vezes vingativo, e seu egocentrismo, inevitavelmente, se manifesta na falta de oração.

    A alegria de Participação

    tendo em vista a sua participação no evangelho desde o primeiro dia até agora. ( 1: 5 )

    Um terceiro elemento de dado por Deus a alegria é a participação. Koinonia ( participação ) é comumente traduzida como "comunhão", ou "comunhão", e tem o significado de raiz de compartilhar algo em comum. Ele é usado em vários locais de bens de partilha ou de dinheiro. Usando a forma verbal, Paulo declara que os crentes fiéis devem praticar "contribuir para as necessidades dos santos" ( Rm 0:13. ); e mais tarde na carta que ele usa a forma substantiva em falar de "uma contribuição para os pobres dentre os santos em Jerusalém" ( Rm 15:26. ; cf. 2Co 8:42Co 8:4 a forma adjetiva é traduzida como "pronto para compartilhar", e em He 13:16 o substantivo é traduzida como "partilha".

    No sentido mais amplo, Paulo se alegrou de que os filipenses foram salvos e, portanto, tem parceria com ele na propagação do evangelho. Essa participação incluiu seu generoso apoio financeiro dele. Mais tarde nesta carta, ele lembrou-lhes: "Vós também sabem, filipenses, que, na primeira pregação do evangelho, depois parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e receber, mas você só, porque ainda em Tessalônica você enviou um presente mais de uma vez para as minhas necessidades "( 4: 15-16 ).

    De longe, a coisa mais importante que todos os crentes compartilham é a sua unidade espiritual, a sua participação no evangelho de Jesus Cristo. "Deus é fiel", Paulo explicou, "pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor" ( 1Co 1:9 ). Neste contexto, a frase no evangelho refere-se a todo o empreendimento do ministério do evangelho, especialmente a de evangelismo. Assim, Paulo aqui elogia os filipenses por sua fiel e duradoura parceria com ele neste esforço supremo.

    Bela bênção de Paulo em II Coríntios talvez melhor resume toda a profundidade e amplitude de Cristão Koinonia : "A graça do Senhor Jesus Cristo, eo amor de Deus, ea comunhão [ Koinonia ] do Espírito Santo sejam com todos vós "( 2Co 13:14 ). A graça justificadora do Filho, o amor eletivo do Pai ea comunhão santificadora do Espírito Santo estão inextricavelmente se uniram na parceria dos santos, uma vasta irmandade espiritual, que inclui todas as pessoas que tem fé salvadora em Jesus Cristo. Tal comunhão foi uma grande fonte de alegria para Paulo, como o é para todos os cristãos que encontram força, incentivo, apoio, conforto e ajudar através de sua comunhão com outros crentes.

    Em seu comentário sobre Filipenses, o comentarista observou William Hendriksen enumera oito aspectos, ou tipos, de Cristão Koinonia (ver New Testament Commentary: Exposição de Filipenses [Grand Rapids: Baker, 1962], 51-53). Sua lista não pretende ser abrangente, e os oito aspectos não estão necessariamente em ordem de importância. Eles são a graça, fé, oração e ação de graças, amor, serviço, contribuindo para as necessidades dos outros, a separação do mundo, e guerra espiritual. É óbvio que eles se sobrepõem em graus variados.

    Primeiro e mais importante é a comunhão da graça. Este não é, uma bolsa feita pelo homem natural, mas uma soberanamente concebido e realizado por Deus através do Espírito Santo. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé", declarou Paulo; "E isto não vem de vós, é dom de Deus" ( Ef 2:8 ; Rm 4:5 Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia." Aos Romanos Paulo escreveu: "Para aqueles que [Deus] de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos, e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou "( Rom. 8: 29-30 ; cf. Jo 15:16 ).

    Aqueles a quem Deus escolheu para a salvação são feitos um com o Pai, do Filho e do Espírito Santo, bem como o outro. Falando de si mesmo, Jesus orou ao Pai ", mesmo que você deu a Ele [o Filho] autoridade sobre toda a carne, que a todos quem você deu, Ele pode dar a vida eterna. Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti , o único Deus verdadeiro, ea Jesus Cristo, a quem enviaste "( João 17:2-3 ).Paulo resumiu que a verdade nestas palavras: "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" ( 1Co 6:17. ).

    Em segundo lugar está a comunhão de fé. No plano humano, é a fé só que traz os pecadores para a salvação. Paulo e Silas disse ao carcereiro de Filipos: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" (At 16:31 ; cf. Rom. 10: 9-10 ). No entanto, como mencionado acima, até mesmo a fé humana tem uma origem divina: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2:8. ); e "tudo o que [eles] fazer em palavra ou ação, [deveriam] fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" ( Cl 3:17 ). Eles são a "alegrar-se sempre; orar sem cessar; [e] em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para [eles] em Cristo Jesus" ( I Tessalonicenses 5:16-18. ).

    Quarta é a comunhão de amor, a virtude suprema, que engloba todas as outras virtudes. É mais importante do que falar em línguas, profecia, o conhecimento teológico, fé, generosidade sacrificial, e até mesmo o martírio ( 13 1:46-13:3'>1 Cor. 13 1:3 ). Paulo passou a declarar que "o amor é paciente, o amor é bondoso e não é ciumento, o amor não se vangloria, não é arrogante, não age unbecomingly, que não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não leva em conta a errado sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta O amor nunca falha ... O maior destes é o amor "(. 13 4:46-13:8'>1 Cor. 13 4:8 , 1Co 13:13 ). O apóstolo João ensinou que o amor é a marca definitiva da comunhão cristã: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus Aquele que não ama não conhece. Deus, porque Deus é amor "( I João 4:7-8 ).

    Quinta é a comunhão de contribuir para as necessidades dos outros. "Embora tenhamos oportunidade", Paulo admoestou: "façamos o bem a todos os povos, e especialmente para aqueles que são da família da fé" ( Gl 6:10 ). Mesmo sob a antiga aliança, os crentes foram ordenados: "Não retires bem àqueles a quem é devido, quando ele está em seu poder para fazê-lo" ( Pv 3:27. ).

    Sexta é a comunhão de promover o evangelho, já mencionados acima. Isso é feito através da pregação, ensino, testemunho, e apoiar aqueles a quem o Senhor chamou especialmente a esses ministérios. Essa comunhão é claramente o cumprimento da Grande Comissão de Jesus: "Fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei" ( Mat. 28 : 19-20 ).

    Sétimo é a comunhão de separação do mundo. Em seu discurso no Cenáculo, pouco antes de ser preso, Jesus disse aos discípulos restantes onze, "Você não são do mundo, mas eu vos escolhi do mundo" (Jo 15:19 ). A parte negativa, mas extremamente importante da comunhão está mantendo "se isento da corrupção do mundo" ( Jc 1:27 ), que nunca foi mais difícil do que em nossa época. João exorta os crentes: "Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo. [E] se alguém [o amor] o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da a carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo "( I João 2:15-16 ).

    Oitava é a comunhão de guerra espiritual. Em muitos aspectos este é uma extensão do aspecto anterior. Quando um crente é realmente separado do mundo, ele virá sob o ataque do mundo. "Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o seu próprio", explicou Jesus; "Mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós "( João 15:19-20 ). Nesta grande luta espiritual "as armas da nossa milícia não são carnais," porque o conflito não é da carne ", mas [são] divinamente poderosa para a destruição das fortalezas" ( 2Co 10:4 ). Embora Lydia, o primeiro convertido no que se tornaria a igreja em Filipos, acreditava que o evangelho de Cristo, Lucas deixou claro que "o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" ( At 16:14 ).

    Mais tarde, no presente epístola, Paulo enfatizou que "a você que foi concedido pelo amor de Cristo, não somente crer nele, mas também de sofrer por amor a Ele," e "Deus é quem efetua em vós tanto o vontade e trabalhar para a sua boa vontade "( Fp 1:29. ; Fp 2:13 ). "A todos quantos o receberam [Cristo]", João declarou: "deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" ( Jo 1:12 ). Quando "os apóstolos e os irmãos que estavam por toda a Judéia ouviram que também os gentios tinham recebido a palavra de Deus" através do testemunho de Pedro, "aqueles que foram circuncidados teve problema com ele", acreditando que o evangelho era só para os judeus ou judaica converte. Mas depois de terem ouvido o relatório do Pedro ", eles acalmaram e glorificaram a Deus, dizendo:" Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida "(Atos 11: 1-2 , At 11:18 ). "No exercício da sua vontade", escreveu Tiago ", ele nos gerou pela palavra da verdade, para que seria uma espécie de primeiros frutos entre as Suas criaturas" ( Jc 1:18 ).

    Como observado anteriormente, a salvação é somente pela graça de Deus. Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que sermos santos e irrepreensíveis diante dele" ( Ef 1:4 ). Ele sempre foi verdade, em cada época e circunstância, que só "a todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna [ter] acreditou" ( At 13:48 ). Paulo expressou claramente que a verdade em Romanos 5:8-10 :

    Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Se quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

    Mais tarde, em que epístola Paulo deu um paralelo com Fp 1:6. ). Todo o escolhido será glorificado. Deus vai terminar o que ele começou.

    Cada aspecto da salvação é pela vontade e escolha soberana de Deus. Paulo escreveu aos Efésios que:

    Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e sentar-nos com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para que nos séculos vindouros mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. ( Ef 2:4-8. ; cf. Tito 3:4-6 ; Jc 1:18 ; 1 Pedro 1: 2-3 )

    Ele é o Senhor que começa a obra da salvação, e é o Senhor, através do Seu Espírito Santo, que vai aperfeiçoá-lo. Para o Gálatas Paulo escreveu: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl 2:20. ). Epiteleō (a aperfeiçoar ) é um composto, formado por a preposição epi e o verbo teleo ("para completar") para dar o significado intensificada de "totalmente concluída." Paulo estava absolutamente certo de que Deus vai completar totalmente a Sua obra de salvação em Filipenses. Não há possibilidade de falha ou de cumprimento parcial.

    A expressão escatológica o dia de Cristo Jesus não se refere ao que tanto no Antigo como no Novo Testamento profetiza como o último dia do Senhor, o tempo de julgamento de Deus sobre o mundo pecaminoso. O Dia do Senhor é descrito por Paulo em I Tessalonicenses:

    Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. Enquanto eles estão dizendo: "Paz e segurança!" em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher grávida, e eles não vão escapar. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos surpreenda como um ladrão. ( 5: 2-4 ; para mais informações sobre o Dia do Senhor, ver 13 6:23-13:22'>Isa. 13 6:22 ; Jl 1:15 ; Jl 2:11 ; At 2:20 ; 2Ts 1:102Ts 1:10. ", naquele dia "; 2Pe 3:10 , e Apocalipse 1:11, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 1999], 199-201)

    Também uma expressão escatológica, o dia de Cristo Jesus, por outro lado, refere-se claramente ao tempo em que os crentes serão glorificados, quando sua salvação será concluída e se aperfeiçoa ( 1 Cor 3: 10-15. ; 2Co 5:102Co 5:10 ). Em cada caso, os nomes pessoais de Jesus ou Cristo são dadas (em vez de Senhor ), e, em cada caso, a referência é o momento em que os crentes vão partilhar plenamente justiça perfeita do Senhor, em que "Cristo seja formado em [eles]" ( Gal . 4:19 ), e "[eles] também será revelado com Ele na glória" ( Cl 3:4 ), pois "assim como [eles] trouxemos a imagem do terreno, [eles] será também a imagem do celestial , ... [e] num momento, num abrir e fechar de olhos, ... [eles] será mudado ... Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade "( 1Co 15:49. , 52-53 )."Sabemos que quando [Cristo] aparece," João escreveu: "seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo 3:2 , Rm 8:23 ).

    Quando Deus salva, Ele salva completa e eternamente. Em termos do convênio promissórias, para ser justificada, deve ser santificado e glorificado. Não existe tal coisa como experimentar um daqueles aspectos da salvação, sem os outros dois. Cada um é uma parte integrante e necessária de todo o contínuo de salvação. Porque Deus para começar a salvação na vida de uma pessoa é uma garantia irrevogável de Sua completá-la. Como observou William Hendriksen, "Deus ... não é como os homens. Os homens de conduta experimentos, mas Deus leva a cabo um plano. Deus nunca faz nada pela metade" (Filipenses, 55).

    O Senhor disse a Davi: "Eu não vou quebrar minha misericórdia dele, nem falsamente em minha fidelidade" ( Sl 89:33. ; cf. v 20. ). Jesus dá a cada crente a promessa absoluta de que "tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora ... Esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que Ele deu-me que eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia "( Jo 6:37 , Jo 6:39 ). Mais tarde, ele reiterou que a promessa, dizendo: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" ( João 10:27-28 ). Paulo declarou: "Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ). O apóstolo escreveu a Timóteo que "o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus" ( 2Tm 2:19. ; cf. Jo 10:14 ). Pedro exultou:

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e vai não desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.( I Pedro 1:3-5 ; cf. Jd 1:24 ).

    O Alegria da Afeição

    Pois é apenas certo para me sentir desse jeito em você, porque eu tenho você no meu coração, uma vez que tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho, todos vós sois participantes da graça comigo. Pois Deus é minha testemunha, como eu desejo para todos vocês com a ternura de Jesus Cristo. ( 1: 7-8 )

    Nestes versos alegria de Paulo atinge um crescendo como ele apresenta um quinto elemento de alegria-afeto. Não pode haver alegria maior ou mais emocionante do que a produzida por uma profunda, permanente, e genuína afeição por outros.

    Dikaios ( direita ) denota mais do que mera adequação. Ela expressa retidão moral e espiritual; não apenas o que é esperado, mas o que é necessário. Foi apenas direito diante dos homens e diante de Deus para Paulo se sentir assim sobre os santos amados em Filipos.

    Para sentir traduz uma forma de phroneo , que tem o significado básico de ter uma disposição mental particular ou atitude. Trata-se de um ato de inteligência e da vontade e às vezes é traduzida como "para pensar", como é na prestação Rei Tiago 5ersion deste verso. Paulo usa o verbo inúmeras outras vezes nesta epístola: duas vezes em 2: 2 ("ser de ... mente", lit., "ser ... minded"); em 2: 5 e 03:15 ("ter atitude ..."); em 3:19 ("set ... mentes") e 4: 2 ("viver em harmonia", lit., "acho que o mesmo"); e duas vezes em 4:10 ("[tem] preocupação", "estavam em causa"). Em Romanos, ele usa uma forma de phroneotrês vezes no advertindo os crentes "não pensar mais altamente de [si] do que [eles] deveriam pensar, mas pensar de modo a ter bom senso, como Deus repartiu a cada um uma medida da fé "( Rm 12:3 ). O coração é usado para confiar e acreditar em Deus ( Pv 3:5 ; Lc 24:25 ; At 8:37 ); para servir, obedecer, e segui-Lo ( Dt 11:13. ; Dt 26:16 ; 1Rs 2:41Rs 2:4 ). É também um repositório para a Palavra de Deus ( Sl 119:11. , um coração puro () Mt 5:8. ), e um coração amoroso ( Mt 22:37. ; 2Ts 3:52Ts 3:5 ). Em outra parte ele é usado figurativamente para descrever altruísta, amor compassivo. Na profecia de Zacarias é traduzida por "misericórdia" ( Lc 1:78 ); e em Cl 3:12 ; Fm 1:7 , Fm 1:20 ; e 1Jo 3:17 , é traduzida como "coração (s)." Em 2Co 6:12 e 07:15 e em Fp 2:1. ; Is 63:15 ; Jr 31:20. ), de profunda angústia ou desespero ( Lm 1:20. ; Lm 2:11 ), e do amor conjugal (Ct 5:4. , 13 36:40-13:43'>36-43 ; Tiago 2:14-26). Porque eles não possuem a habitação do Espírito Santo, esses falsos professores não pode possuir alegria bíblica ( Gl 5:22 ). Podem participar igrejas onde a Palavra de Deus é ensinada, e eles podem ter comunhão com os crentes genuínos. No entanto, porque eles não conhecem o Senhor, eles não podem experimentar a Sua alegria. Se eles riem, é, infelizmente, "o riso do tolo, [que] é futilidade" ( Ec 7:6. ).

    Um terceiro fator que rouba os crentes de alegria é uma compreensão inadequada da soberania de Deus. Para os crentes a se preocupar e se preocupar sobre suas circunstâncias e temer o que o futuro nos reserva é o mesmo que duvidar soberania de Deus, assim como o Seu poder e amor. Deus prometeu que Ele fará com que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a [Ele], daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ). O encarnado Senhor Jesus Cristo prometeu: "Eu dou a vida eterna a [minhas ovelhas], e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que tudo.; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai "( João 10:28-29 ). No Sermão da Montanha, Jesus ordenou os crentes a não vos inquieteis com nada ( Mt 6:25-34. ; cf. Fp 4:6 ).

    Quando essa realidade é ignorado ou esquecido, a alegria será perdido. Por exemplo, quando o profeta Habacuque se esqueceu de que grande verdade, ele gritou em desespero,

    Até quando, ó Senhor, que eu vou pedir ajuda, e você não vai ouvir? Eu clamo a Ti, "Violência!" No entanto, você não salvar. Por que me fazes ver a iniqüidade, e causar-me a olhar para a iniqüidade? Sim, a destruição ea violência estão diante de mim; discórdia existe e contenção surge. Portanto, a lei é ignorada e justiça nunca é acolhido. Porque o ímpio cerca o justo; portanto, a justiça sai pervertida. ( Hab. 1: 2-4 )

    Mas pelo tempo que ele chegou ao final de sua mensagem, sua perspectiva tinha mudado radicalmente. Tendo chegado a seus sentidos espirituais, ele declarou que, "Ainda que a figueira não deve florescer e não haja fruto na vide, ainda que o rendimento da azeitona deve falhar e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas devem ser cortados a partir da dobra e não haja gado nos estábulos, ainda vou exultar no Senhor, eu me alegrarei no Deus da minha salvação "( Hab. 3: 17-18 ).

    Um quarto elemento negativo que rouba a alegria é de oração. Os crentes que não conseguem orar, inevitavelmente, perder de vista a soberania de Deus e do Seu amor e cuidado por nós. Tais crentes ou desistir da esperança, como Habacuque fez por um tempo, ou então procurar ajuda de outras fontes. Há momentos em que é apropriado para chamar os líderes da igreja para ajudar ( Tiago 5:14-16 ). Mas isso nunca pode tomar o lugar de orações de um crente, como Paulo deixa claro mais tarde nesta carta: "Em tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus" ( 4: 6 ).

    A quinta causa de falta de alegria é o baixo emocional que freqüentemente segue uma alta espiritual. Elias derrotou e matou todos os profetas pagãos de Baal ( I Reis 18:38-40 ) no Monte Carmelo. Mas, quando a rainha Jezabel ameaçou sua vida, Elias tornou-se "com medo e se levantou e correu para salvar sua vida e veio a Berseba, que pertence a Judá, e ... veio e sentou-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morrem, e disse: 'É o suficiente, agora, ó Senhor, a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais "( I Reis 19:3-4 ). Embora nem as suas elevações, nem os seus baixos têm sido a de que radical ou dramático, a maioria dos crentes têm experimentado tipos semelhantes de sucesso e decepção espiritual. Esses horários são surpreendente e desconcertante, e pode roubar crentes incautos de sua alegria.

    Uma sexta forma crentes perdem a sua alegria é concentrando-se em circunstâncias. Apesar das abundantes bênçãos todos os crentes têm no Senhor, muitos se tornam insatisfeitos com suas circunstâncias.Eles estão insatisfeitos com as suas capacidades físicas ou mentais, sua aparência, as oportunidades que surgem em seu caminho, ou com as inúmeras outras coisas que eles não têm, mas acho que eles merecem. Jesus prometeu: "Deixo com você, a minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize." ( Jo 14:27 ). Paulo cumpriu essa promessa constantemente no espírito, e sua atitude em relação efêmeros, as coisas não-eternas era, portanto, inequívoca: "Eu aprendi a viver contente em qualquer circunstância eu sou Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como. a viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade "( 4: 11-12 ).

    Um sétimo elemento negativo que rouba os crentes de alegria é a ingratidão. Poucas coisas são mais repugnante do que a ingratidão. Paulo ordenou que as orações e súplicas a Deus ser feita com ações de graças ( 4: 6 ). Em I Tessalonicenses exortava: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus" ( 1Ts 5:18. ). Pecadores rebeldes são indiciados e condenados a julgamento divino por causa da sua ingratidão ( Rom. 1: 18-21 ).

    Uma oitava causa de falta de alegria é o esquecimento. Esquecendo-se o Senhor não é uma marca de inocência, mas da falta de fé e do pecado. Davi lembrou a si mesmo e todos os crentes: "Bendito seja o Senhor, ó minha alma, e esquecer nenhum dos seus benefícios" ( Sl 103:2 ).

    Um nono fator na perda da alegria é viver por sentimentos descontrolados, vivendo pela carne, em vez de pelo Espírito. Em seu livro Depressão Espiritual: suas causas e Cure, Dr. Martyn Lloyd-Jones escreve:

    Sugiro que o principal problema em toda esta questão de depressão espiritual é este, que nós permitimos que a nossa auto para falar conosco, em vez de falar com a nossa auto ... Você já percebeu que a maioria de sua infelicidade na vida é devido ao fato de que você está ouvindo a si mesmo ao invés de falar para si mesmo ... A principal arte em matéria de vida espiritual é saber como lidar com você mesmo? ". ([Grand Rapids: Eerdmans, 1965], 20-21)
    Mas falar adequada para si mesmo não inclui egocentrismo e auto-análise mórbida, dois dos piores pragas de grande parte da psicologia moderna. Ao contrário do que apregoa o mundo continuamente, egocentrismo é a fonte mais segura de insatisfação e descontentamento. Nem falar corretamente para seu auto envolvem algum tipo de "confissão positiva" que supostamente cria a realidade. Isso é tolice. Falar consigo mesmo sobre Deus, Sua Palavra, e Sua vontade é a questão.

    A razão décimo e último por falta de alegria é falta de vontade de aceitar o perdão. Na superfície, essa atitude pode parecem refletir a humildade, mas é a coisa mais distante disso. É, de fato, um insulto ao caráter justo de Deus e o ensino claro da Sua Palavra. Nosso Senhor deixou claro que, "Se [crentes] perdoar os outros por suas transgressões, [seu] Pai celestial vos perdoe também [eles]. Mas se [eles] não perdoardes aos homens, em seguida, [seu] Pai não perdoará [sua ] transgressões "( Mt 6:14-15. ). Davi declarou que, "tanto quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem [o Senhor] removeu nossas transgressões de nós" ( Sl 103:12 ). Apesar de seus muitos pecados e fracassos, porque o coração de Davi estava certo, ele trouxe alegria para o Senhor. De fato, Deus o chamou de "um homem segundo o seu coração" ( 1Sm 13:14 ). Na parábola dos talentos, Cristo prometeu que aqueles que vivem fielmente para Ele um dia partilharemos a Sua própria alegria divina: "Seu mestre lhe disse: 'Muito bem, servo bom e fiel Você foi fiel com algumas coisas,. Eu vou colocar você no comando de muitas coisas; entra no gozo do teu senhor "( Mt 25:21. ; cf. 23 v. ).

    Tudo isso leva à inevitável conclusão de que a comunhão do povo de Deus deve ser uma comunhão de alegria. A alegria do não-cristão deve vir do exterior; o cristão de vem de dentro. Apesar dos pesares inevitáveis, decepções e dores da vida, os crentes podem ser sempre alegre. Alegria bíblica não é baseada em condições, porque é o dom do Espírito Santo ( Gl 5:22 ).

    3. O fundamento para o Crescimento em Piedade ( Filipenses 1:9-11 )

    E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que você possa aprovar as coisas que são excelentes, a fim de ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo; tendo sido preenchido com o fruto da justiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. ( 1: 9-11 )

    A paixão de Paulo para o desenvolvimento espiritual dos crentes sob seu cuidado foi manifestada não só em sua pregação, ensino e escrita, mas também supremamente em sua vida de oração. Em Efésios, ele assegurou aos seus leitores:

    [I] não cesso de dar graças por vós, ao fazer menção de vós nas minhas orações; que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele. Eu oro para que os olhos do vosso coração seja iluminado, de modo que você vai saber o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos. ( Ef. 1: 16-18 )

    Mais tarde, nessa carta, ele acrescentou,

    Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior , para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. ( Ef. 3: 14-19 )

    Seu profundo desejo e oração para a Colossenses foi que eles "andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" ( Cl 1:10 ). Ele afirmou seu amor para os tessalonicenses com a garantia de que "damos graças a Deus por todos vós, fazendo menção de vós em nossas orações" ( 1Ts 1:1 ). Lembrou-se de indivíduos especiais, da mesma forma, garantindo a Timóteo: "Eu sempre me lembro de você em minhas orações, noite e dia" ( 2Tm 1:3 ; 19: 11-12 ; 20: 9-12 ) e aconselhou Timóteo a "não mais beber água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e sua freqüentes enfermidades "( 1Tm 5:23 ). Mas o foco principal de suas orações era o bem-estar espiritual dos outros.

    Não há nenhum indicador mais fiel do nível de maturidade espiritual do que a sua vida de oração do cristão. Vida de oração de Paulo revela mais de sua verdadeira espiritualidade do que todos de sua pregação, ensino e milagres-maravilhosa e abençoada por Deus como aqueles eram. Ele foi obrigado a orar pelo trabalho contínuo e poderosa do Espírito de Deus em seu coração.

    Claramente, a oração é um dever espiritual para os cristãos. Jesus ensinou "que em todos os tempos [crentes] devemos orar e não desanimar" ( Lc 18:1. ; cf. Rm 13:1 ). Ele rezou com fervor especial para seus companheiros não salvo judeus, para quem seu "desejo do coração e [sua] oração a Deus [foi] para a sua salvação" ( Rm 10:1. ; cf. Cl 1:3. ). "Para este fim", ele lembrou os tessalonicenses ", oramos por você sempre, que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de bondade e obra de fé com o poder, para que o nome de nosso Senhor Jesus será glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo "( II Tessalonicenses 1:11-12. ).

    O presente texto revela cinco coisas específicas para as quais Paulo diligentemente oraram em nome dos filipenses: seu progresso espiritual no amor, excelência, integridade, boas obras, e em glorificar a Deus. Esses são os fundamentos espirituais ordenados por Deus para que todos os cristãos devem orar em nome de outro. Por causa do seu pecado que habita e fragilidade humana, os crentes não podem perfeitamente atingir esses objetivos espirituais. Mas eles devem ser os objetivos inabaláveis ​​de todo filho de Deus, especialmente aqueles a quem chamou para a liderança em sua igreja. "[Não] Eu tenho já se tornou perfeito", o próprio apóstolo confessou mais tarde nesta carta, "mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" ( 3:12 ) .

    Como em muitos outros textos (cf. Rm 5:3-4. ; 2 Pedro 1: 5-7 ), as coisas que Paulo menciona em Filipenses 1:9-11 são seqüenciais, cada edifício na fundação da anterior. Abundante amor produz a excelência espiritual, que produz integridade pessoal, que produz verdadeiras boas obras. Juntos, eles alcançar o objectivo supremo de louvor e glória de Deus.

    Amar

    E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, ( 1: 9 )

    Qualquer um que esteja no menos familiarizados com o Novo Testamento sabe que o amor-de Deus para os homens e dos homens para Deus e para o outro, é o cerne do cristianismo bíblico. O Deus da Bíblia não só ama, mas é amor ( 1Jo 4:8 ). "O amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus ... e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" ( 1Jo 4:7 ). Deus ama a humanidade caída tanto que "deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 ). O amor é um atributo absoluto e universal da natureza essencial de Deus e uma realidade crítica no evangelho de Jesus Cristo.

    Ninguém entendeu a importância do amor melhor do que o apóstolo Paulo. Porque ele amava os crentes de Filipos, ele continuamente orou por eles. Tal como acontece com todas as pessoas sob seus cuidados, preocupação constante do apóstolo para estes santos foi para o seu crescimento espiritual, para que o crescimento no amor era essencial. Ele expressou a mesma preocupação para o crescimento aos Gálatas: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós" ( Gl 4:19. ). A responsabilidade dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e professores é

    o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo ... [e] falando a verdade em amor , estamos a crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo "( Ef 4:12-13. , Ef 4:15 ).

    A palavra grega ágape ( amor ) é usado tão exclusivamente no Novo Testamento que a literatura grega antiga, mesmo a Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento), galpões pouco de luz sobre o seu significado no Novo Testamento. Em ambos os Testamentos, no entanto, o amor é a virtude que supera todos os outros; na verdade, é o pré-requisito para todos os outros. Quando um fariseu perguntou a Jesus: "Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?" Ele respondeu citando Dt 6:5 . "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente. ' Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas "( Mt 22:1 ; Cl 1:4 ). A poucos versos antes, ele declara que o amor realmente engloba os outros dois, porque o amor "acredita todas as coisas [e] espera todas as coisas" ( v. 7 ). Na verdade, para além do genuíno amor divino, todas as outras virtudes e atividade, não importa o quão aparentemente bíblica e sincero, equivale a nada ( vv. 1-3 ).

    Neste versículo, Paulo menciona ou implica, pelo menos, cinco características distintas, mas inter-relacionados de Cristão Agape amor. Esse amor é divino, de facto, decisivo, dinâmico e exigente.

    Em primeiro lugar, como a declaração E peço isto implica, o amor Paulo escreveu sobre é divino em sua natureza e em sua origem. Paulo pediu a Deus para fornecer os Filipenses com mais do amor que só vem Dele. Ele claramente concordou com seu colega apóstolo João que "o amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor ... Nisto consiste o amor,. não em que nós tenhamos amado a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados ... Nós amamos porque Ele nos amou primeiro "(I João 4:7-8 , 1Jo 4:10 , 1Jo 4:19 ).

    Piedoso amor só é produzido pela ação do Espírito Santo nos corações daqueles que pertencem a Ele. "O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" ( Rm 5:5. ). Os crentes são ensinados por Deus a amar. "Agora, quanto ao amor dos irmãos", Paulo explicou: "você não tem nenhuma necessidade de alguém para escrever para você, para você mesmos sois instruídos por Deus a amar uns aos outros, porque na verdade você praticá-la com todos os irmãos que estão . em toda a Macedônia Mas nós pedimos que você, irmãos, para se destacar ainda mais "( I Tessalonicenses 4:9-10. ).

    Como o amor de Deus em geral para a humanidade ( João 3:16-17 ) e Seu amor eletivo para os crentes ( Jo 17:23 ; 1Jo 4:161Jo 4:16 ), bíblica amor é uma escolha. Ele é baseado unicamente na intenção de quem ama, não em qualquer mérito de quem a recebe. A única exceção, é claro, é o crente amor de Deus, que é única e supremamente merecimento.

    Ilustrando bíblica amor no Sermão da Montanha, Jesus declarou:

    Vocês ouviram o que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odeie o seu inimigo.' Mas eu digo que, amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos. Porque, se amais os que vos amam, que recompensa que você tem? Não fazem os publicanos fazer o mesmo? ( Mat. 5: 43-46 )

    É, portanto, claro que Ágape amor não é baseado em emocional ou sentimental, muito menos física, atração. Isso não quer dizer que o amor cristão é sem sensação ou sentimento. É inevitável que o amor dos crentes para os outros, mesmo aqueles que não amam em troca, irá produzir uma ligação emocional (cf. Rm 9:1-4. ; Rm 10:1. ; 1 Tessalonicenses 4: 9-10. ; 1 João 4:7-8 ).

    O amor de irmãos em Cristo é uma marca de certeza da fé salvadora. "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos:" Jesus disse: "se tiverdes amor uns aos outros" ( Jo 13:35 ). Ampliando essa verdade, João escreveu mais tarde:. "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos Aquele que não ama permanece na morte ... Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê "( 1Jo 3:14 ; 1Jo 4:20 ).

    Em terceiro lugar, verdadeiro amor é decisivo. Como mencionado acima, é um amor não se baseia em sentimentos, mas é sim, uma escolha consciente intencional para mostrar bondade e generosidade. Em obediência ao mandamento do Senhor, os crentes voluntariamente escolhemos para expressar o amor que Ele tem colocado dentro deles. Eles fazem isso se outras pessoas são amáveis ​​ou não, e se respondem ou não. Os crentes amam desinteressAdãoente os outros, porque essa é a maneira como Deus ama e porque é assim que Ele manda-los a amar. Por obedecer ao mandamento do Senhor: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei" ( Jo 13:34 ), os crentes se tornam "imitadores de Deus, como filhos amados" ( Ef 5:1 )

    Jesus também ilustrou este volitiva, decisivo, e sacrificial amor na parábola do Bom Samaritano ( Lucas 10:30-35 ). O samaritano ajudou o estrangeiro que foi espancado e roubado porque o homem precisava de ajuda, e não para a sua própria auto-satisfação, auto-realização, ou sensação de reforço da auto-estima. Para amar o nosso próximo como a nós mesmos é fazer tudo o que pudermos para atender às necessidades do nosso vizinho da mesma forma e na mesma medida que nós queremos que nossas próprias necessidades a serem cumpridas em circunstâncias semelhantes. É aplicar a Regra de Ouro: "Em tudo, portanto, tratar as pessoas da mesma maneira que você quer que eles te tratam, porque esta é a Lei e os Profetas" ( Mt 7:12. ).

    Novamente Jesus é o exemplo supremo de amor sacrificial. Em João 15:12-13 Ele declarou: "Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.". "Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados", escreveu Paulo; "E andai em amor, como Cristo também vos amou e se entregou por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado" ( Ef 5:1-2. ). Maridos são especificamente o mandamento de "amor [suas] mulheres, como também Cristo amou a igreja ea si mesmo se entregou por ela" ( v. 25 ).

    Paulo dá, talvez, o resumo mais rica de amor divino mais tarde em Filipenses:
    Portanto, se há alguma exortação em Cristo, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão do Espírito, se houver afeição e compaixão, completem a minha alegria por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de uma Proposito. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas com humildade de espírito que diz respeito uns aos outros como mais importante do que a si mesmos; não apenas olhar para os seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros. Tende em vós mesmos que houve também em Cristo Jesus, que, embora ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, e sendo —se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. ( 2: 1-8 )

    Esse tipo de intencional, humilde, amor de doação é muito necessária na igreja de hoje, o que é muitas vezes influenciada por conceito corrompido do mundo de amor. As pessoas se preocupam pouco sobre beneficente, amor altruísta (para não falar de amor divino); conceito do mundo de amor é aquele que desempenha no interesse próprio, mesmo quando a promoção de causas que se destinam a ajudar os outros.Tragicamente, mesmo na igreja as pessoas às vezes são convidados a dar para a obra do Senhor, pois isso fará com que eles se sintam bem consigo mesmas.
    Em quarto lugar, piedoso amor é dinâmico. Ele tem a capacidade de não faltam. O amor não é mera emoção ou sentimento, e como ele cresce, ela sempre acha o aumento da expressão em um caráter justo e serviço humilde. Abound é de perisseuō , que tem a idéia básica de transbordando em grande abundância. Neste versículo, o tempo presente indica um progresso contínuo. O amor é para crescer eabundar em toda a vida de um crente. Jesus usou o verbo na parábola do semeador, explicando que "a vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedida. Para quem tem, mais lhe será dado, e ele terá em abundância; mas quem não tem, até o que tem lhe será tirado "( 13 11:40-13:12'>Mateus 13:11-12. ).

    Por causa de sua natureza divina, essa dinâmica amor energiza o cumprimento da lei divina. Jesus declarou que o cumprimento dos dois mandamentos supremos de amar a Deus e os homens é o fundamento de toda a Lei e os Profetas ( Mt 22:37-40. ). Em outras palavras similares, Paulo disse: "Quem ama seu próximo tem cumprido a lei. Por isso, 'Não cometerás adultério, não haveis de assassinato, você deve não furtarás, não cobiçarás", e se não houver qualquer outro mandamento, tudo se resume nesta palavra: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor não faz mal ao próximo, por isso o amor é o cumprimento da lei "( 13 8:45-13:10'>Rm 13:8-10. ).

    A segunda lei da termodinâmica afirma que toda a matéria e energia do universo está em constante estado de entropia, um processo de degradação contínua e deterioração. Essa lei da física tem uma contrapartida na vida cristã. Há um princípio residual e destrutiva de entropia espiritual que as pessoas pressões de Deus para deslizar para trás. Para evitar isso, os crentes devem estudar diligentemente e obedecer a Sua Palavra, diante dele em oração e confiança em Sua graça e poder continuar a fazê-los crescer e abundar em amor.

    Paulo descreveu a sua própria luta com esse princípio residual em Romanos 7:21-25 :

    Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que quer fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente e me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros . Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado.

    Em Efésios ele chamou essa propensão continua a pecar "do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano" ( Ef 4:22. ; cf. Cl 3:9 ).

    A dinâmica do amor divino também abunda em conhecimento real, ou seja, o conhecimento verdadeiro e infalível expressa na Palavra de Deus. Qualquer amor que não está fundamentada e crescente na verdade e normas da Escritura está aquém do verdadeiro amor bíblico. O conhecimento real é muito mais do que mera informação factual sobre a Palavra de Deus, ou até mesmo o reconhecimento dele como verdadeira e infalível. conhecimento real produz santidade através da devoção sincera e obediência às Escrituras infalíveis. Foi porque os crentes fiéis em Roma viveu em retidão que Paulo podia dizer-lhes: "E a respeito de vós, irmãos meus, que eu também estou convencido de que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento e podendo admoestar-vos uns aos outros" ( Rm 15:14 ). A virtude está inseparavelmente ligado ao verdadeiro (Verdadeiro) conhecimento da verdade de Deus. "Porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça e verdade [conhecimento]" ( Ef 5:9 ). "Fervorosamente" é de ektenōs , que carrega a idéia básica de alongamento, esticar, ou indo ao limite, e figurativamente fala de grande sinceridade, o zelo, fervor. A obediência à Palavra de Deus, a única fonte de conhecimento real, purifica a alma e permite que se ama até ao limite.

    O amor bíblico envolve obediência à Palavra. "Se você me ama", disse Jesus, "guardareis os meus mandamentos ... Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é aquele que me ama ... Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada ... Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor "( Jo 14:15 , Jo 14:23 ; Jo 15:10 ; cf. 1Jo 3:241Jo 3:24 ).

    Nenhum impulso ou sentimento que leva a desobedecer a Escritura pode ser aprovado e abençoado por Deus. Esse "amor" não só não reflete o amor divino, mas também é a antítese e inimigo dele. Por exemplo, pessoas que tentam justificar um caso imoral, alegando que o Senhor levou-os a se apaixonar por outra pessoa repudiar a Palavra de Deus. Escritura condena claramente toda a imoralidade sexual, sem exceção, incluindo a da atração romântica.
    Em quinto lugar, o amor divino é exigentes. Ele não só abunda na vida de alguém que tem uma verdadeira e precisa conhecimento da Palavra de Deus, mas também o faz em todo o discernimento. aisthesisdiscernimento ) é a fonte da palavra Inglês "estética". Mas o significado da aisthesis é quase o oposto de "estética", que em grande parte tem a ver com o gosto pessoal e preferência. Paulo chama os crentes a deixar de lado gostos e preferências pessoais e focar bastante na obtenção de uma visão madura e compreensão. aisthesis aparece somente aqui no Novo Testamento, e refere-se a um nível elevado de percepção bíblica, teológica, moral e espiritual. Implica também a correta aplicação desse conhecimento. Em outras palavras, o discernimento é a compreensão e valorização do conhecimento real da revelação de Deus, que produz uma vida santa. Ao contrário da forma que o amor mundano é muitas vezes caracterizado, o amor bíblico está longe de ser cego. Pelo contrário, é sábio e prudente. Ele entende "a mente de Cristo" ( 1Co 2:16 ), tem conhecimento e faz avaliações sensatas, que fornecem diretrizes claras para a vida santa. É um amor conhecimento bíblico e discriminatória que está sob o controle de uma mente e um coração controlado pelo Espírito Santo. É o tipo de amor que pode cumprir a admoestação de Paulo aos Tessalonicenses: "Examinai tudo com cuidado; apegar-se que o que é bom; abster-se de toda forma de mal" ( I Tessalonicenses 5:21-22. ).

    Excelência

    de modo que você pode aprovar as coisas que são excelentes, ( 01:10 a)

    Tendo estabelecido a prioridade do amor no versículo 9 , Paulo continua sua discussão sobre os elementos de crescimento espiritual, olhando para a segunda essencial, excelência. A frase de modo queindica que a primeira é o fundamento essencial da segunda. A progressão é de amor, que incorpora o conhecimento da verdade de Deus e discernimento espiritual, com a excelência, isto é, pensar e viver biblicamente. Quando um crente é dominado e controlado pelo amor de Deus, haverá um correspondente desejo de viver segundo a Sua vontade tão completa e fiel quanto possível. Esse desejo é baseado em parte em um sentido de dever. Escritura ordena crentes "para ser perfeito, como [seu] Pai celeste é perfeito" ( Mt 5:48 ). Portanto crentes nunca pode cumprir plenamente o seu dever para com Deus e para os outros. Depois de contar a história de um escravo obedecer seu mestre humano, Jesus concluiu dizendo: "Então, você também, quando você faz todas as coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos ter feito '"( Lc 17:10 ). Seu ponto era que, se dever a um mestre humano nunca pode ser ultrapassado, quanto menos pode dever dos fiéis a Deus?

    Mas ter um verdadeiro amor profundo, para Deus e, mais ainda, conhecer e experimentar o Seu amor por eles, levanta motivo dos crentes para obedecê-lo muito acima do de apenas cumprir um dever.Obediência motivada pelo amor de Deus não só se torna objetivo supremo dos crentes, mas também o seu prazer supremo e satisfação.

    Aprovar é de dokimazo , um verbo Novo Testamento comumente usado que é variAdãoente traduzido por "permitir, examinar, provar", e até "discernir". No grego clássico foi usado de ensaiar metais para determinar a pureza e de testar moedas, tanto para a pureza de seus metais e para a sua genuinidade. Em Lucas 0:56 a palavra é traduzida como "analisar" e é usado em referência a previsão do tempo: "Hipócritas" Jesus disse a uma multidão que tinham vindo para ouvi-lo. "Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente?" Um pouco mais tarde, ao contar a parábola do reino enquanto jantava com um grupo de líderes fariseus, Ele falou de um homem que se dispensado de participar de um jantar dado por um homem rico, porque ele tinha "Comprei cinco juntas de bois, e [ era] vai julgá-los fora "( Lc 14:19 ). Aprovar significa muito mais do que simples reconhecimento ou acordo de que algo é certo ou verdadeiro. O apelo de Paulo é para os crentes a estudar, investigar e determinar as melhores formas possíveis para obedecer e agradar ao Senhor, e depois de viver em conformidade.

    Como observado acima, dokimazo ( aprovar ) pode significar "discernir", que continua a chamada para o discernimento no final do versículo 9 . A Nova Versão Internacional leitura ", capaz de discernir o que é melhor" é útil. Para aprovar as coisas que são excelentes é avaliar, determinar e, cuidadosamente, identificar o que for o melhor, o mais importante, o mais crucial. É muito parecido com liminar depois de Paulo: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é certo, o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma excelência e se alguma coisa digna de louvor , me debruçar sobre essas coisas "( 4: 8 ). Os excelentes coisas são todas as verdades, atitudes, pensamentos, palavras e ações que são expressões da vontade de Deus para o crente. Eles são os elementos de santificado, pensamento santo e de viver.

    Paulo não está falando de boa distintivo do mal, que requer apenas um conhecimento básico da Palavra de Deus. Mesmo o diabo e seus demônios sabem o que é o bem eo mal, o certo eo errado, verdadeiro e falso. Eles sabem muito bem, por exemplo, que existe somente um Deus ( Jc 2:19 ); e, no início de seu ministério, eles sabiam (e mesmo confessou) que Jesus era o Filho de Deus ( Lc 4:41 ; cf. . vv 3 ,9 ). A idéia aqui é melhor, o desejo e capacidade de descobrir, com razão, as coisas que são excelentes, para que os crentes podem viver suas vidas ao mais alto nível de devoção espiritual e obediência. Essa capacidade separa o crente totalmente comprometida a partir do menos comprometido, o maduro do imaturo, o forte na fé do fraco, e ao servo eficaz do Senhor do ineficaz. Cristãos que vivem no nível mais nobre de devoção a Deus e à Sua vontade são single-minded. Eles são altamente focado e não ficar preocupado pelas inúmeras distrações que inevitavelmente vêm a caminho.

    Tragicamente, muitos cristãos são facilmente levados de um lado para o outro, saltando de um compromisso ou interesse para a outra. Eles vagueiam, continuamente reagir a qualquer circunstância vem a caminho ou a qualquer idéia vem em suas mentes. Consequentemente, como as crianças, eles são "jogados aqui e ali pelas ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente" ( Ef 4:14 ). Mesmo quando eles tentam coisas que são boas e biblicamente correto, sua falta de discernimento e persistência impede o trabalho de ser verdadeiramente eficaz. Pior do que isso, a sua imaturidade impede de encontrar e perseguir as coisas que são mais importantes, mais vital, e mais necessário para o reino, as coisas que são excelentes. Ao longo da história da Igreja, a partir do dia de Paulo até o presente, discernindo Os cristãos têm sido escasso. Mesmo Filipenses amoroso e fiel necessário constante encorajamento a prosseguir os mais excelentes objetivos espirituais. Mesmo aqueles que são dedicados à busca da excelência estão em constante perigo de perdê-lo, permitindo que a sua paixão pelo Senhor para crescer frio, como fez a igreja de Éfeso ( Ap 2:4 ), ele estava se referindo à revelação divina, a Escritura, onde a mente de Cristo é revelado. Os crentes possuem a Bíblia, mas a maioria dos cristãos não sabe as coisas profundas de Deus, e não acho que com a mente de Cristo, que é ter a perspectiva divina em tudo.

    O cristão discernir não pode ser vítima de suas emoções e impulsos pessoais se ele é perseguir e alcançar a excelência espiritual com sucesso. Paulo admoestou os crentes em Roma: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita" ( Rm 12:2 ). Ele exortou os efésios a "andai como filhos da luz (pois o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça e verdade), tentando aprender o que é agradável ao Senhor" ( Ef 5:8-10. ), e aqueles em Tessalônica "examinar tudo com cuidado; apegar-se que o que é bom" ( 1Ts 5:21 ). João tinha o mesmo objetivo em mente quando escreveu: "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Por isso, você sabe o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus "( I João 4:1-2 ). Também ecoando esse objectivo cardinal, Pedro admoestou os crentes a "crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 2Pe 3:18 ). O Senhor elogiou a Igreja em Éfeso para colocar "à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e você encontrou-os a ser Falsa" ( Ap 2:2 ). Infelizmente, muitas pessoas tentam cobrir suas falhas de várias maneiras, a fim de aparecer menos espiritualmente falho do que realmente são. Eles usam coisas como a assiduidade igreja, doação generosa, atividade em funções da igreja, e conversa espiritual para dar a aparência de integridade espiritual. Mas quando eles são severamente tentado ou perseguidos por sua fé, as rachaduras mostrar.

    Porque as crianças são pecadores caídos ( Sl 51:5 ; Lc 13:15 ) . Paulo também odiava insinceridade e decepção, advertindo: "O amor seja sem hipocrisia detestar o que é mau; apegar ao que é bom." ( Rm 12:9. ; cf. At 24:16 ), e gostaria de exortar as em Roma "não [a] juiz mais uns aos outros, mas sim determinar isso-não colocar um obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminho de um irmão "( Rm 14:13 ). O cristão maduro determina não só a evitar o pecado em sua própria vida, mas também para se certificar de que ele diz ou faz nada que possa causar outro crente a tropeçar. Qualquer coisa que prejudica até mesmo um dos filhos de Deus causar danos à igreja, que é o corpo de Cristo. Uma ofensa contra um companheiro cristão é, portanto, uma ofensa contra o Senhor. Em uma de suas mais graves advertências, Jesus disse: "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim tropeçar, seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do o mar "(Mt 18:6 ). João advertiu: "Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" ( 1Jo 2:15 ). E Paulo implorou: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita" ( Rm 12:2 ). Ele chama os crentes a fazer todo o possível para dar glória a Deus e viver dignamente diante dEle e outros. Os crentes devem viver uma vida de integridade, assim como Paulo (cf. At 23:1 ; . 2Co 1:122Co 1:12 ; . 2Tm 1:32Tm 1:3 ). Por causa disso, os crentes que buscam a excelência não só deve conhecer a Palavra de Deus, mas também crescer continuamente na compreensão e aplicação do mesmo por meio do Espírito Santo. Toda idéia, todo conceito, toda prática deve ser realizada até a luz divina da Escritura, pelo qual eles devem ser julgados.

    O amor piedoso, excelência e integridade não são opcionais. Eles são obrigatórias e permanentementes até o dia de Cristo, quando Ele voltar a tomar o Seu povo ( v. 6 ). É que o tempo futuro, quando "todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim" ( 2Co 5:10. ). "Portanto, não ir em julgar antes do tempo", Paulo avisou ", mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá a ele de Deus "( 1Co 4:5 ). O profeta Amós acusou seu povo de transformar a "justiça em veneno eo fruto da justiça em absinto" ( Am 6:12 ). No Novo Testamento, Tiago encaminhado ao conceito em conta as boas obras que são produzidas pela justiça de Deus na vida de um crente. "A semente cujo fruto é a justiça", explicou ele, "é semeado na paz para aqueles que promovem a paz" ( Jc 3:18 ).

    O fruto espiritual que o Senhor produz nos crentes inclui ganhar os perdidos para Cristo. Em Rm 1:13 Paulo disse: "Eu não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes eu tenho planejado para chegar até você (e ter sido impedido até agora) para que eu possa obter algum fruto entre vós, como entre os demais gentios. " Ele enfatizou a mesma verdade em Colossenses, explicando que "a palavra da verdade, o evangelho que já chegou a vós, assim como em todo o mundo também ... está constantemente a dar frutos e aumentando" ( Colossenses 1:5-6 ) .

    O fruto espiritual também inclui boas obras, que é o que Paulo tem em mente no presente texto. Essas boas obras começam sempre com atitudes piedosas, alguns dos quais Paulo enumera em sua carta às igrejas da Galácia: "O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" ( Gálatas 5:22-23. ). Estas atitudes divinamente concedidos são projetados para produzir divinamente capacitado boas obras. Paulo falou do fruto das boas obras, quando ele disse aos crentes de Corinto que "aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer também dará e multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos [fruto] da sua justiça" ( 2 Cor . 09:10 ; cf. Ef 5:9 ). Jesus fez essa verdade especialmente claro em Discurso do Cenáculo.:. "Permanecei em mim e eu em ti Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim que eu sou o videira, vós sois os ramos; quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer "( João 15:4-5 ).

    A Glória de Deus

    para a glória e louvor de Deus. ( 01:11 b)

    O quinto essencial para o crescimento na piedade que Paulo menciona é de longe o mais importante: a glória e louvor de Deus.

    Jesus disse: "Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos" ( Jo 15:8. ), e em outra carta explica que "fomos feitos herança, ... a fim de que nós, que foram os primeiros a esperança em Cristo seria para o louvor da Sua glória. Nele, você também ... foram selados nEle com o Espírito Santo da promessa, ... para o louvor da sua glória "( Ef. 1: 11-14 ). No meio dessa carta, como se esmagada pelas verdades maravilhosas que ele tinha acabado de falar de, ele exultou: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre Amém "(. Ef. 3: 20-21 ).

    O objetivo supremo e resultado da vida de amor divino, excelência, integridade e boas obras é manifestar a glória e louvor de Deus. Sua glória é a soma de toda a Sua perfeição e a honra por ser quem ele é e fazer o que Ele tem feito, e Seu louvor é a afirmação de que a glória por aqueles que reconhecê-lo.



    4. A alegria do Ministério — Parte 1: Apesar da Incidências e detratores ( Filipenses 1:12-18 )

    Agora eu quero que você saiba, irmãos, que as minhas circunstâncias se voltaram para fora para o maior progresso do evangelho, para que a minha prisão na causa de Cristo tornou-se conhecido a toda a guarda pretoriana e de todos os outros, e que a maioria dos os irmãos, confiando no Senhor por causa da minha prisão, têm muito mais coragem de falar a palavra de Deus sem medo. Alguns, com certeza, estão pregando a Cristo até por inveja e contenda, mas alguns também de boa vontade; este último fazer isso por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; o ex anunciar Cristo por ambição egoísta, e não de motivos puros, pensando em me causar sofrimento em minha prisão. E depois? Só que, em todos os sentidos, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado; e isso me alegro. Sim, e se alegrarão, ( 1: 12-18 )

    Uma das medidas mais seguras de maturidade espiritual do cristão é o que é preciso para roubar-lhe a alegria concedida pelo Espírito Santo. Maturidade de Paulo é evidente no presente texto como ele deixa claro que as circunstâncias difíceis, desagradáveis, dolorosas, mesmo com risco de vida fez não roubá-lo de alegria, mas sim causou a aumentar.
    (Embora seja um dom de Deus para todos os crentes e administrado pelo Espírito Santo . Gl 5:22 ), a alegria não é sempre constante e plena (cf. 1Jo 1:4. ; Jo 16:33 ). Os crentes não estão isentos dos problemas e dificuldades comuns que as pessoas enfrentam. Eles também enfrentam perseguição por sua fé a partir do sistema mundo hostil. "Lembre-se da palavra que eu vos disse:" Jesus disse: "Um escravo não é maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós "( Jo 15:20 ). Um pouco mais tarde acrescentou: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" ( Jo 16:33 ). Para espalhados judeus cristãos na igreja primitiva que estavam sofrendo grande perseguição, Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. E a perseverança tenha a sua obra perfeita, que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "( Tiago 1:2-4 ). Mas Deus pode usar até mesmo os testes mais difíceis para o nosso bem e para a Sua glória.

    Nenhum escritor do Novo Testamento entendido que a verdade melhor do que Paulo fez. Ele era um modelo maior do que a vida de um homem de Deus, cuja alegria nunca vacilou. Ele resistiu qualquer coisa que ameaçava vir entre ele e sua comunhão íntima com e confiança no Senhor. Paulo certamente experimentou tristeza e lágrimas, sofreu dor e decepção, e estava preocupado com crentes pecadores, fracos, e contenciosos. No entanto, não parece nunca ter sido uma vez em sua vida como um crente quando as circunstâncias diminuiu sua alegria. Na verdade, parece que o pior aflição apenas apertou mais a alegria de salvação ( Fp 4:4. , Rm 1:13 ; cf. v. 15 )

    O apóstolo estava expressando mais do que um desejo pessoal para ministrar em uma nova e desafiadora lugar. Ele estava convencido da importância de trazer o evangelho naquela cidadela de paganismo e usando Roma como um trampolim para uma maior ministério (mesmo para a Espanha, Rm 15:24 ). Parece duvidoso que ele tinha em mente ministrando em Roma como prisioneiro. Nem ele provavelmente imaginar chegando lá só depois de enfrentar uma tempestade tempestuosa, que resultou em um naufrágio desastroso (cf. Atos 21:33-28: 31 ). Mas, por mais que ele chegou lá ou o que quer que as circunstâncias depois que ele chegou, Paulo intensamente queria pregar o evangelho lá "pela vontade de Deus" ( Rm 1:10 ).

    Embora ele não estava escrevendo esta carta de uma masmorra, mas uma residência privada ( At 28:16 , At 28:30 ), Paulo foi acorrentado dia e noite para um soldado romano. Ele não tinha privacidade quando comia, quando ele dormia, quando escreveu, quando orava, ou quando ele pregou, ensinou, ou visitado com os amigos ( vv. 17-31 ). No entanto, por um período de dois anos, este muito falta de privacidade tornou impossível para os soldados romanos que guardavam dele para evitar ouvir o evangelho e testemunho notável semelhança de Cristo de Paulo. Como os próximos versículos sugerem, este, aparentemente, levou alguns deles a salvação ( 13 50:1-14'>Filipenses 1:13-14. ; cf. Fp 4:22 ). Paulo se alegraram por causa do ministério para o qual o Senhor o havia chamado e por causa do fruto espiritual que o ministério produziu, mesmo enquanto ele estava na cadeia.

    Os versículos 12:26 do capítulo um revelam quatro elementos da alegria de Paulo no ministério. Ele era alegre, apesar de problemas, desde que a causa de Cristo progrediu ( vv 12-14. ); apesar dos detratores, desde que o nome de Cristo foi proclamado ( vv 15-18. ); apesar da morte, contanto que o Senhor foi glorificado ( vv 19-21. ); e, apesar de estar na carne, desde que a igreja foi beneficiado ( vv. 22-26 ).

    In Spite da Trouble-As Long como causa de Cristo Evoluíram

    Agora eu quero que você saiba, irmãos, que as minhas circunstâncias se voltaram para fora para o maior progresso do evangelho, para que a minha prisão na causa de Cristo tornou-se conhecido a toda a guarda pretoriana e de todos os outros, e que a maioria dos os irmãos, confiando no Senhor por causa da minha prisão, têm muito mais coragem de falar a palavra de Deus sem medo. ( 1: 12-14 )

    Agora eu quero que você saiba t ranslates uma expressão grega comum freqüentemente encontrados em cartas antigas. Expressões, tais similares como "Eu quero que você entenda isto" ou "Eu quero que você entenda isso" —são usados ​​hoje para chamar a atenção para um ponto importante, especialmente um que pode ser facilmente perdida, incompreendido, ou difícil de aceitar. Por outro lado, muitas vezes, Paulo declarou que ele não queria que seus leitores sejam ignorantes (cf. Rm 1:13. ; Rm 11:25 ; 1Co 10:11Co 10:1 . Em Colossenses 4: 7que é traduzida como "meus negócios." De Paulo circunstâncias, ele explica, terrível como eles parecem ser de uma perspectiva humana, já se transformou no maior progresso do evangelho. Ele não ignorar ou fazer a luz de sua prisão (cf. 1: 7 , 14 , 17 ; Cl 4:3 ; Fm 1:9 ), mas foi incidental à sua vontade, o estado de alegria, e imensamente privilegiada como um servo de Jesus Cristo ( 1: 1 ).Mallon ( maior ) é melhor traduzida como "sim" ( NVI ), "na verdade" ( NVI ), ou "realmente" ( NVI ). Em vez de dificultar e restringir o seu ministério, circunstâncias difíceis de Paulo tinha feito exatamente o contrário (cf. 2 Cor 12: 9-10. ).

    Foi o progresso do evangelho para que Paulo viveu tão apaixonAdãoente. Para os anciãos de Éfeso, ele declarou: "Eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim, para que eu possa terminar minha carreira eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( At 20:24 ). Tudo o resto na vida de Paulo só ganhou importância na medida em que isso afetou o progresso do evangelho.

    Paulo não só considerava-se na obrigação de o Senhor, mas também "tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes ... Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação para todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego "( Rm 1:14 , Rm 1:16 ). Tão forte era essa obrigação que Paulo declarou-se "sob compulsão, pois ai de mim", disse ele, "se eu não anunciar o Evangelho" ( 1Co 9:16. ). "Eu faço tudo por causa do evangelho", explicou alguns versículos depois ( v. 23 ). Seu ministério e sua vida terrena eram inseparáveis. Sua vida terrena não seria concluída até o seu ministério foi concluída, e quando o seu ministério foi concluída, a sua vida terrena não teria outra Proposito (cf. Filipenses 1:21-26. ; 2 Tim. 4: 6-8 ).

    Prokopē ( progresso ) não apenas descreve a avançar, mas fazê-lo contra os obstáculos. O verbo relacionado foi utilizado de um explorador ou de um grupo de prospecção exército hackear um caminho através das árvores e arbustos densos, avançando lentamente e com muito esforço. A resistência é, portanto, inerente a esse tipo de progresso, e ninguém sabia melhor do que Paulo como inevitável a resistência de Satanás ( 1Ts 2:18. ) e do mundo ( I João 2:15-16 ) é o progresso do evangelho . Resistance por Roma pagã lhe tinha colocado em seu presente de dois anos de prisão, e resistência por líderes judeus incrédulos o havia aprisionado em Caesarea por dois anos antes que ( At 24:27 ). Ele explicou aos Coríntios que, embora "uma grande porta para o serviço eficaz se me abriu, ... há muitos adversários" ( 1Co 16:9 ).

    Longe de lamentar, ressentindo-se, ou reclamando sobre suas dificuldades, Paulo reconheceu-os como um elemento inevitável de ministério. Em seus próprios olhos, no entanto, eles foram, mas um pequeno custo que ele estava mais do que disposto a pagar, porque Deus usou esses ensaios como um meio de promover o progresso do evangelho.

    A pregação de João Bunyan era tão popular e poderoso, e por isso inaceitável para os líderes da Igreja da Inglaterra do século XVII, que ele foi preso, a fim de silenciá-lo. Recusando-se a ficar em silêncio, ele começou a pregar no pátio prisão. Ele não só teve um grande público de prisioneiros, mas também centenas de cidadãos de Bedford e na área circundante viria para a prisão diário e ficar de fora para ouvi-lo explicar as Escrituras. Ele foi silenciado verbalmente ao ser colocado no fundo da prisão e proibido de pregar em tudo. No entanto, em que o silêncio, ele falou mais alto de todos e para mais pessoas do que poderia ter imaginado. Foi durante esse período que ele escreveu o progresso do peregrino, o grande clássico cristã que tem ministrado o evangelho a dezenas de milhões em todo o mundo. Durante vários séculos, foi o livro mais lido e traduzido no mundo depois da Bíblia. Os oponentes de Bunyan foram capazes de parar a sua pregação por alguns anos, mas eles não foram capazes de parar o seu ministério. Em vez disso, eles forneceram oportunidade para que ela seja estendida de dentro de uma prisão na pequena cidade de Bedford até os confins da terra.

    Paulo podia dizer aos seus perseguidores que José disse a seus irmãos depois que eles venderam como escravo: "Não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, e Ele me fez um pai de Faraó e senhor de toda a sua casa e governador de toda a terra do Egito ... Quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem "( Gn 45:8 ). Um número incontável de santos de Deus têm sido capazes de ecoar essa verdade. Job poderia ter expressado a seus "consoladores", Esther de Haman, Jeremias aos falsos profetas e governantes em Judá, e o apóstolo João aos que lhe exilado em Patmos. Como sempre, o Senhor pode transformar esforços para impedir o seu reino em meio para avançá-lo.

    Ato supremo de Deus de usar homens e esquemas malignos de Satanás para cumprir Seus propósitos era, é claro, a obra de Seu Filho de redenção. Pela Sua morte e ressurreição, Jesus Cristo venceu o pecado ea morte, derrotou Satanás, e desde redenção para todos em todos os tempos que se voltam para Ele em verdadeira fé salvadora.
    Paulo próxima focado em duas importantes conquistas de seu ministério, pela primeira vez no progresso do evangelho fora da igreja ( v. 13 ) e, em seguida, sobre o seu progresso dentro da igreja ( v. 14 ).Primeiro, ele se alegrou de que sua prisão na causa de Cristo tornou-se conhecido a toda a guarda pretoriana e de todos os outros. Prisão é de Desmon , que, literalmente, refere-se a uma ligação, como a que fez com uma corrente ou corda. Por extensão, o termo passou a ser usado de qualquer restrição ou confinamento forçado, em particular a de um prisioneiro. Falando a um grupo de líderes judeus em Roma, durante o tempo que ele escreveu Filipenses, Paulo mencionou "vestindo essa cadeia por causa da esperança de Israel" ( At 28:20 ), e em Efésios ele falou de ser "embaixador em cadeias "( Ef 6:20 ). "Correntes" de Paulo (de halusis ) estavam um pouco mais longo do que uma algema moderna, cerca de dezoito centímetros de comprimento. Uma extremidade foi anexado ao pulso do prisioneiro, o outro para a guarda de. A cadeia não foi removido do prisioneiro, enquanto ele estava sob custódia, tornando tanto a fuga e privacidade impossível. Embora o apóstolo foi autorizado a viver em quartos privados ( At 28:30 ), ele foi acorrentado dessa forma a uma série de soldados por um período de dois anos. Ao longo desses anos, é possível que várias dezenas de soldados diferentes foram designados para proteger Paulo, cada um a tornar-se seu público cativo. Se eles já não estavam cientes de que, aqueles soldados logo veio a perceber que este homem incrível não foi preso por cometer um crime, mas para pregar o evangelho. Sua fidelidade à causa de Cristo logo se tornou conhecido a toda a guarda pretoriana e de todos os outros. Os crentes fiéis na igreja de Roma não tinha dúvidas de longa orou para que o Senhor abrisse uma maneira de testemunhar a elite e influente guarda pretoriana . Em Sua soberana sabedoria, Ele respondeu que a oração, fazendo os membros desse guarda cativo a Paulo por dois anos.

    Praitōrion ( guarda pretoriana ) referia-se originalmente para a tenda de um comandante do exército, em seguida, para a residência de oficiais militares de alto escalão, e ainda mais tarde à de qualquer pessoa rica ou influente. Nos Evangelhos ele é usado de residência do governador romano em Jerusalém (cf. Mt 27:27. ; Mc 15:16 ; Jo 18:28 , Jo 18:33 ; Jo 19:9 palácio do governador em Cesaréia é chamado Pretório de Herodes.

    Alguns comentaristas, portanto, ter a referência em Fp 1:13 para representar o quartel do guarda pretoriana. Mas a seguinte frase ( e todos os outros ) indica Paulo estava falando de pessoas, não é um lugar. A guarda pretoriana era originalmente composta por cerca de dez mil soldados escolhidos a dedo. Ele tinha sido estabelecida por César Augusto, que era imperador na época do nascimento de Jesus ( Lc 2:1 ). O que a maioria das pessoas, incluindo muitos cristãos, parece ter sido um desastre absoluto foi uma oportunidade ímpar para o progresso do evangelho.

    Comentários FB Meyer:
    Às vezes, o quarto contratado seria repleta de gente, a quem o apóstolo falou palavras de vida; e depois que retirou a sentinela se sentaria ao lado dele, preenchido com muitos questionamentos quanto ao significado das palavras que este estranho prisioneiro falou. Em outros momentos, quando todos tinham ido, e especialmente à noite, quando o luar brilhou nas pistas distantes de Soracte, soldado e Apóstolo seria deixado de falar, e naqueles escuros, horas solitárias, o Apóstolo diria soldado depois de soldado a história de sua própria carreira orgulhoso no início da vida, de sua oposição a Cristo, e sua conversão final, e deixaria claro que ele estava lá como um preso, e não para qualquer crime, não porque ele tinha levantado rebelião ou revolta, mas porque ele Acredita que Aquele a quem os soldados romanos tinham crucificado, sob Pilatos, era o Filho de Deus e Salvador dos homens. Como essas notícias propagação, e os soldados falou-lhes sobre um com o outro, toda a guarda ficaria influenciado em simpatia com o manso e humilde Apóstolo, que sempre se mostrou tão gentilmente aos homens como eles compartilhavam, no entanto, involuntariamente, sua prisão.
    Como absolutamente consistente o apóstolo deve ter sido! Se houvesse a menor divergência, dia ou noite, a partir do alto padrão que ele defendeu, seu soldado-companheiro teria pego ele, e passou-a para os outros. O fato de que muitos se tornaram cristãos fervorosos, e que a Palavra de Jesus foi largamente conhecido em toda a guarda pretoriana, indica como absolutamente consistente a vida do Apóstolo era. (A Epístola aos Filipenses [Grand Rapids: Baker, 1952], 36-37)

    Fiel perseverança de Paulo não só foi ganhando adeptos fora da igreja, mas também está fortalecendo e encorajando os crentes dentro da igreja. Coragem e fidelidade do apóstolo durante seu confinamento causou mais de seus companheiros irmãos, tanto em Roma e mais além, para ser mais confiante no Senhor por causa de sua prisão e de ter muito mais coragem de falar a palavra de Deus sem medo.Sua influência foi penetrante e de longo alcance. Não era apenas alguns crentes, mas a maior parte dos irmãos, que foram incentivados por sua prisão. Embora influente e perturbador, aqueles que criticaram e caluniado Paulo ( 01:15 , 17 ) estavam em minoria.

    A implicação é que, antes de sua prisão, os crentes tinham medo, ou pelo menos relutante, para compartilhar abertamente sua fé. A hostilidade a esta nova seita do judaísmo, como era comumente considerado por todo o império, foi crescendo. Não foram só os líderes judeus intensificando sua oposição e perseguição, mas os pagãos também começou a ver o cristianismo como uma ameaça tanto para a sua religião e de seus meios de subsistência ( Atos 19:23-41 ).

    O exemplo de Paulo deu aos seus irmãos ... muito mais coragem de falar a palavra de Deus sem medo. Como eles viram como Deus o protegeu e abençoou seu ministério, apesar da perseguição e prisão, sua coragem foi renovada e sua ousadia e zelo intensificada. Sua força se tornou a sua força, como o seu exemplo tocou-lhes. Através do Espírito Santo, o impacto do que uma vida fiel revolucionou e energizado toda a igreja. Companheiros santos do apóstolo descobriu que, como a covardia que uma vez experimentado, coragem é contagiosa.

    Liberdade para proclamar o evangelho é compreensivelmente acarinhados hoje pelos cristãos no chamado mundo livre. Mas muitos, se não a maioria, das grandes expansões da fé e revivals espirituais dentro da igreja vieram em épocas de oposição e perseguição. O cristianismo foi proibido em longo China comunista e até hoje em grande parte do que a expressão pública nação do cristianismo ainda é severamente restrito. No entanto, por muitas estimativas responsáveis, há milhões de cristãos crentes na Bíblia em que grande país. Por outro lado, na maior parte do "livre" mundo ocidental a influência, se não for o tamanho, da igreja evangélica tem sido continuamente erodindo.
    As circunstâncias de Paulo estavam além da capacidade da maioria das pessoas de compreender. No entanto, ele foi um modelo de alegria, contentamento e paz. Essas qualidades interiores, obviamente, não se basearam em seu conforto físico, suas posses, sua liberdade, sua auto-satisfação, ou a sua reputação e prestígio. Eles foram inteiramente baseado em sua confiança em seu gracioso e soberano Senhor e seu prazer no progresso do evangelho.

    Apesar de Detratores-contanto que o nome de Cristo seja proclamado

    Alguns, com certeza, estão pregando a Cristo até por inveja e contenda, mas alguns também de boa vontade; este último fazer isso por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; o ex anunciar Cristo por ambição egoísta, e não de motivos puros, pensando em me causar sofrimento em minha prisão. E depois? Só que, em todos os sentidos, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado; e isso me alegro. Sim, e se alegrarão, ( 1: 15-18 )

    Como o Senhor durante Seu ministério terreno, Paulo teve mais de sua cota de detratores, a maioria deles provenientes dos estabelecimentos religiosos judeus e pagãos. A igreja logo veio a ter detratores dentro das suas próprias fileiras, que caluniados seus líderes, mais frequentemente do que não aqueles que foram os mais piedosos e eficaz.
    Uma das experiências mais desanimadoras para um servo de Deus é a de ser falsamente acusado por colegas fiéis, especialmente os colegas de trabalho na igreja. Para ser difamado por um incrédulo é esperado; a ser difamado por outro crente é inesperado. A dor é muito profunda quando um ministério é caluniado, deturpados, e injustamente criticado pelos companheiros pregadores e professores do evangelho. Essa é precisamente a situação que Paulo enfrentou em Roma, onde alguns dos líderes da igreja, em oposição a ele, foram pregar a Cristo até por inveja e contenda.

    Na igreja de Corinto havia anti-Paulo, bem como pro-Paulo facções na congregação. "Agora eu quero dizer isso", explicou ele, "que cada um de vocês está dizendo: 'Eu sou de Paulo," e "Eu, de Apolo" e "Eu sou de Cefas,' e 'I de Cristo" ( 1 Cor . 01:12 ). Aqueles que favoreceu Apolo e Pedro (Cefas, 1Co 3:22 ), sem dúvida, tinha reservas sobre Paulo, como aqueles que o favoreceu provavelmente tinha sobre os outros dois. A facção "Cristo" aparentemente se consideravam a elite espiritual e os outros como inferiores.

    Detratores de Paulo, que estavam pregando a Cristo até por inveja e contendas, não eram hereges, como os judaizantes, mas foram teologicamente ortodoxo. Eles pregado e ensinado o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Eles não estavam anunciando "um evangelho diferente", como foram alguns em Corinto e Galácia ( 2Co 11:4. ) ou parte de "falsa circuncisão" mencionado mais tarde na presente carta ( Fp 3:2 ) e os principais sacerdotes ( Mc 15:10 ) entregou Jesus a Pilatos para a crucificação. Entre as muitas características do mal de "a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça" ( Rm 1:18 ) éinveja -listed lado a ganância, homicídio, contenda, engano, malícia, fofocas e outros pecados graves ( Rom . 01:29 ; 13:13 ; 1Co 1:11. ; 1Co 3:3. ; 1Tm 6:41Tm 6:4 ) e são comandados pelo poder do Espírito de colocar "de lado toda a malícia, todo o engano, hipocrisia, inveja e toda calúnia" ( 1Pe 2:1 ; 18: 9-11 ; 22: 17-18 ; At 23:11 ). Consequentemente, como todos aqueles motivados por inveja e ciúme, que consideravam o apóstolo a ser uma ameaça à sua própria proeminência e influência na igreja.

    Strife é de Eris , que se refere à afirmação, especialmente com um espírito de inimizade. Como ele é usado aqui, é frequentemente associado com inveja e ciúme, assim como com outras paixões pecaminosas, como a cobiça e malícia. A inveja leva a competição, hostilidade e conflito.

    O propósito de Paulo para enfrentar este problema não era ganhar a simpatia para si mesmo, e muito menos para retaliar contra seus detratores. Ele estava em vez apontando que a fidelidade no ministério inclui motivos corretos, bem como doutrina correta. Sempre existiram aqueles cujo serviço na 1greja é, em grande medida motivada pelo desejo de ultrapassar os outros. Isso faz com que eles se ressentem aqueles que são respeitados e cujos ministérios são frutíferas. Tais pessoas inevitavelmente raça inveja e porfia e, assim, fazer um grande dano à igreja de Cristo.

    Exatamente o que estava sendo dito sobre Paulo machucá-lo e destruir sua reputação não é revelado. Mas porque as acusações eram falsas, as indicações não são importantes. O propósito do apóstolo não era para ser defensivo, mas simplesmente para dar uma explicação correta da situação. Como em Corinto (cf. 1 Cor. 1: 11-17 ), é provável que várias facções estavam envolvidos, cada um especial fidelidades, discernimento e autoridade reivindicando. Quando falsos mestres ganharam uma audiência em Corinto, eles impiedosamente atacados Paulo, que escreveu II Coríntios para responder a esses ataques (cf. 2Co 10:10. ; 2Co 11:6 ). Outros podem ter acreditado Paulo estava na prisão porque faltou a fé vitoriosa que teria ganho a sua libertação. Na sua opinião, ele obviamente não conseguiu explorar plenamente o poder do Espírito Santo. O fato de que eles eram livres e ele estava na prisão era uma prova para eles que seu poder espiritual e utilidade foram inferiores aos deles. Caso contrário, por que Deus não milagrosamente livre Paulo como Ele tinha em Filipos ( Atos 16:25-26 )?

    Outros ainda podem ter presunçosamente pensei que o Senhor manteve Paulo na prisão por causa de sua suposta pregação inadequado e enganoso da Palavra de Deus. Com acesso ao apóstolo limitado, as pessoas tinham mais oportunidade de ouvir os seus adversários, que alegou uma compreensão mais profunda e mais completa da fé. Como alguns cristãos de hoje, eles talvez sentiu Paulo era antiquado e que era necessária uma abordagem mais fresca, mais relevante para alcançar as pessoas sofisticadas de Roma. Outros podem ter argumentado que, se Paulo tinha sido completamente descomprometido e fiéis à fé que ele teria sido martirizado longo de antemão. Por isso ele deve ter feito um acordo com os romanos para proteger sua vida e garantir um tratamento favorável. Tais especulações fornecer alguma idéia razoável do que estava sendo dito sobre Paulo.

    Mas alguns também, Paulo continua a dizer com gratificação óbvio, pregar o evangelho da boa vontade. Assim como inveja e porfia, boa vontade ( eudokia ) refere-se a motivação, neste caso o motivo positivo de desejar o que é melhor para os outros. Os crentes em Roma, não só não criticou Paulo, mas também o apoiou com entusiasmo e apreciado o seu trabalho. Seus motivos eram desinteressAdãoente puro. Eles eram simpáticos e grato ao apóstolo por sua fidelidade na proclamação do evangelho e por sua amorosa ministério para eles.

    Ao contrário dos detratores, o último (aqueles com boa vontade ) pregou a Cristo por amor. Apenas alguns anos antes, em sua primeira carta à insignificância e da igreja faccioso em Corinto, ele escreveu:

    Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, eu me tornei um gongo ruidoso ou como o címbalo que retine. Se eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada serei. E se eu der todos os meus bens para sustento dos pobres, e se eu entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitaria ... Ora, a fé, a esperança, o amor, cumprir estes três; mas o maior destes é o amor. ( 13 1:46-13:3'>1 Cor. 13 1:3 , 1Co 13:13 )

    Para além do espírito e motivo do amor, nada feito em nome-no pregação, ensino, ou o serviço do Senhor, não importa o quão impressionante-ortodoxa ou é verdadeiramente aceitável para Ele. Isso equivale a nada.
    No contexto, parece que o amor Paulo fala aqui é principalmente pessoal de amor por ele. Aqueles crentes motivados pela boa vontade , sem dúvida, amava o Senhor e uns aos outros, mas a ênfase aqui é no seu amor para o apóstolo. Eles profundamente se preocupava com ele e estavam preocupados com seu bem-estar pessoal, bem como para o impacto de seu ministério. Eles sabiam que ele não estava na prisão por causa de qualquer pecado ou falha secreta. Eles sabiam que ele não estava lá por causa de infidelidade, mas por causa de lealdade para com o Senhor, não porque seu trabalho foi um fracasso, mas porque era um sucesso poderoso, não porque ele estava fora da vontade de Deus, mas porque ele estava bem no centro dela . Esses crentes sabiam Paulo foi divinamente designado para a defesa do evangelho (cf. 1 Phil:. 7 ) e estamos gratos por sua fiel obediência à chamada uma obediência que os trouxera rico de bênçãos espirituais.

    Keimai ( nomeado ), que tem o significado de raiz deitado ou reclinado, passou a ser usado de um compromisso oficial e, por vezes, do destino. Nas forças armadas foi usado de uma missão especial, como o dever de guarda e defesa de uma posição estratégica. Ao abençoar o menino Jesus, Simeão ", disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal a ser oposição '" ( Lc 2:34 ). Usando o termo de forma mais figurativa, Paulo lembrou aos Tessalonicenses que eles não deveriam "ser perturbado por [suas] aflições, porque [eles mesmos sabiam] que fomos destinados [ keimetha ] para isso "( 1Ts 3:3 ; cf. At 13:2. ; Ef 3:6-7. ). Sua prisão em Roma não era nem um acidente do destino, nem principalmente a decisão dos homens, nem mesmo da decisão de Paulo a apelar para César ( At 25:11 ).Acima de tudo, era uma parte integrante da sua divina tarefa de defender o evangelho. Neste caso, ele estava destinado a ser, em que o encarceramento por vontade de Deus, para que ele pudesse pregar o evangelho em Roma.

    No versículo 17 , Paulo refere-se novamente para seus detratores, o antigo grupo de crentes ( v 15a. ), que proclamam a Cristo por ambição egoísta, e não de motivos puros. Como mencionado acima, não era a sua doutrina que estava em falta; eles fizeram proclamar Cristo. Mas eles não estavam pregando Cristo para a Sua glória e honra, mas para o seu próprio, para cumprir a sua ambição egoísta.

    Eritheia ( ambição egoísta ) originalmente não tem uma conotação ruim, mas simplesmente que se refere o trabalho assalariado. Eventualmente, no entanto, adquiriu o sentido de olhar exclusivamente para próprios interesses, independentemente das consequências para os outros. Foi usado por profissionais de carreira que impiedosamente tentaram subir ao topo de seus campos de qualquer forma que podia, e de políticos que buscavam cargo a qualquer custo.

    Detratores egoisticamente ambiciosos de Paulo obviamente não pregou a partir de motivos puros. Não só eles eram egoístas, mas ainda pior, eles também procurou fazer desserviço para Paulo, pensando de causar [ele] angústia na [sua] prisão. Eles injustamente criticado e acusou-o com a Proposito maliciosa de agravando e intensificando a sua angústia. Eles exibiram crueldade inacreditável nascido de ciúme, utilizando a prisão de Paulo para desacreditá-lo e para se promover.

    Mas angústia primária de Paulo não foi devido a sua aflição, causada por Roma ou seus companheiros crentes. Ele sabia que a hipocrisia e maus motivos de seus detratores estavam fazendo um grande dano à causa de Cristo, e é isso que ele o mais profundo pesar causado. Como já mencionado, ele não poderia ter ajudado a ser ferido pessoalmente. Mas ele não estava procurando por simpatia ou buscando se defender. Ele sabia que outros líderes fiéis na igreja enfrentou críticas e oposição, tanto do mundo e de outros crentes. Sua reação à sua situação atual, em Roma iria dar o exemplo para outros servos fiéis do Senhor. Eles, então, ser capaz de enfrentar suas próprias aflições com a mesma paz de espírito, espírito de perdão, e confiança no triunfo da verdade de Deus, que ele exibiu.
    Paulo estava plenamente consciente de que os crentes imaturos são propensos a "rixa, ciúme, os ânimos irritados, disputas, calúnias, fofocas, arrogância, distúrbios" ( 2 Cor. 0:20 ). Ele alertou Timóteo a estar em guarda contra qualquer pessoa nas igrejas que "tem um interesse mórbido em questões e disputas controversas sobre palavras, das quais nascem invejas, porfias, linguagem abusiva, suspeitas malignas" (1Tm 6:4 ). Mesmo um pregador ou professor que é invejoso, ciumento, e egoísta pode ser usado por Deus quando sua mensagem é fiel à Palavra. Deus sempre honra Sua Palavra, e Sua Palavra sempre dá frutos. "Minha palavra ... que sair da minha boca ... não voltará para mim vazia, sem realizar o que eu desejo, e sem conseguir o assunto para que a enviei" ( Is 55:11 ). Como o ministro escocês do século XIX João Eadie sabiamente comentou: "A virtude está no evangelho, e não no evangelista; na exposição, e não no expositor" ( Um comentário sobre o texto grego da Epístola de Paulo aos Filipenses [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1979], 40).

    Na verdade remete para aqueles que estavam pregando "de boa vontade; ... por amor, ... [e] a partir de motivos puros" ( Filipenses 1:15-17. ). A verdade aqui não se refere à precisão do que eles disseram, mas sim para a veracidade e integridade de seus corações. Em contraste marcante com os detratores, eles não eram hipócritas pregando o evangelho puro de motivos impuros.

    Katangellō ( proclamada ) refere-se a anunciar ou declarar algo com autoridade. Se o evangelho foi proclamado por ciúmes, pregadores ofensivas, ou por aqueles que foram fielmente e, humildemente, pregando o evangelho com motivos puros, foi precisamente proclamada, que deu frutos, e Paulo só poderia alegrar. Ele reforçou sua seriedade, acrescentando, Sim, e me alegre. Sua alegria, sua atitude gracioso, e sua compreensão da maior problema da verdade do evangelho não foram transitórios, mas foram resolutamente permanente (cf. Sl. 4: 7-8 ; Rom. 0:12 ; 2Co 6:10 ).

    Absolutamente nada poderia roubar dada por Deus a alegria de Paulo. Ele era dispensável; o evangelho não era. Sua própria privacidade e liberdade foram incidental, e ele não se importou nada de reconhecimento pessoal ou crédito. Nem as cadeias dolorosas de Roma nem a crítica ainda mais dolorosa de outros cristãos poderia impedi-lo de regozijo, porque Cristo estava sendo proclamado e Sua igreja foi crescendo e amadurecendo. Vista de sua vida e ministério do apóstolo são talvez melhor expressa em II Coríntios:

    E trabalhar em conjunto com Ele, nós também pedimos que você não receber a graça de Deus em vão, pois Ele diz: "No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te ajudei." Eis, agora, "o tempo aceitável", eis, agora, "o dia da salvação" —giving há motivo para escândalo em coisa alguma, para que o ministério não será desacreditado, mas em tudo, nos recomendáveis ​​como servos de Deus, em grande parte endurance, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas insônia, na fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor genuíno, na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. ( 2 Cor. 6: 1-10 )

    O exemplo de Paulo de humildade altruísta mostra que os piores circunstâncias, maior alegria pode ser. Quando as coisas aparentemente seguras na vida começam a entrar em colapso, quando o sofrimento ea tristeza aumento, crentes devem ser traçadas em comunhão cada vez mais profunda com o Senhor. É então que eles vão experimentar mais plenamente a alegria duradoura o apóstolo conhecia tão bem.Essa alegria é muito maior e mais gratificante do que qualquer felicidade circunstancial fugaz. E esta alegria sem mistura não vem por causa das circunstâncias, mas apesar deles e através deles.


    5. A Alegria do Ministerio — Parte 2: Apesar da Morte e da Carne (Filipenses 1:19-26)

    pois eu sei que isso vai se transformar em minha libertação através de suas orações e de prestação do Espírito de Jesus Cristo, segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que eu não vou estar envergonhados em qualquer coisa, mas que, com toda a ousadia, Cristo vai mesmo agora, como sempre, ser exaltado no meu corpo, seja pela vida ou pela morte.Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro. Mas se eu estou a viver na carne, isto significará fruto do meu trabalho; e eu não sei qual escolher. Mas eu sou duramente pressionado em ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; ainda permanecer na carne é mais necessário para o seu bem. Convencido disso, eu sei que vou permanecer e continuar com todos vós para o seu progresso e alegria na fé, de modo que a sua confiança orgulhoso em me cresça em Cristo Jesus pela minha nova ida a vós. (1: 19-26)

    Apesar das provações, tristeza e sofrimento experimentado Paulo (conforme 2 Cor. 11: 23-33), seu ministério foi, no entanto, uma experiência alegre para ele. Nesta seção de Filipenses, ele discute quatro problemas que podem aparentemente tê-lo roubado de alegria: problema, detratores, morte e da carne. As duas primeiras questões (problemas [da prisão de Paulo] e detratores [os pregadores que procuraram elevar-se à custa de Paulo]) foram discutidos no capítulo 4 deste volume. O apóstolo agora revela que tanto a ameaça de morte iminente e as tristezas de viver na carne também eram incapazes de roubá-lo de sua alegria.

    In Spite da Morte, contanto que o Senhor foi glorificado

    Porque eu sei que isso vai se transformar em minha libertação através de suas orações e de prestação do Espírito de Jesus Cristo, segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que eu não vou estar envergonhados em qualquer coisa, mas que, com toda a ousadia, Cristo vai mesmo agora, como sempre, ser exaltado no meu corpo, seja pela vida ou pela morte.Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro. (1: 19-21)

    Em última análise, isso realmente não importa para Paulo que ele foi preso, caluniado, e de frente para possível execução, desde que o evangelho salvador de Cristo estava sendo pregado. Ele estava totalmente confiante de que, apesar de suas circunstâncias negativas, a causa do Senhor triunfaria. Portanto, ele poderia enfrentar a morte sem medo. Nos versículos 19:21, ele menciona cinco realidades em que essa confiança se baseia: os preceitos do Senhor (v. 19 a ;) as orações dos santos (v. 19 b ); a prestação do Espírito (v. 19 c ); a promessa de Cristo (v 20. a ); e do plano de Deus (vv. 20 b -21).

    Confiança nos preceitos do Senhor

    Porque eu sei que isso vai se transformar em minha libertação (1: 19a)

    Oida ( saber ) significa saber algo com certeza. Paulo estava convencido de que seu sofrimento presente nas mãos de ambos os descrentes e crentes iriam revelar-se para [sua] libertação. Ele cita diretamente a partir da Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento), citando a resposta de Job para Zophar: "Isso também irá a minha salvação "(13:16). Job entendeu corretamente que sua terrível sofrimento não era castigo de Deus por causa do pecado. Como Jó, Paulo acreditava plenamente que Deus um dia entregá-lo, tanto de suas aflições físicas e das falsas acusações daqueles que injustamente insistiu que todo o seu sofrimento foi o resultado de iniqüidade.

    Alguns anos antes, Paulo havia garantido aos crentes em Roma que "Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28.); agora ele aplicou essa verdade maravilhosa para sua própria vida. Ele sabia que tinha a consciência limpa (At 23:1; 2Co 1:122Co 1:12; 1Tm 1:51Tm 1:5; 2Tm 1:32Tm 1:3).

    Confiança na Oração dos Santos

    através de suas orações (1: 19b)

    Paulo acreditava na soberania ilimitada de Deus e tinha perfeita confiança de que a Palavra de Deus seria cumprida e Seu propósito realizado. Ele também sabia que o plano soberano de Deus incorpora asorações de Seu povo. Ele especialmente apreciado as orações da congregação amado em Filipos e expressou a eles suas convicções mais profundas e anseios pessoais.

    O apóstolo sabia que "a oração eficaz de um justo pode realizar muito" (Jc 5:16), e ele, portanto, não só orou diligentemente si mesmo, mas também incentivou outros crentes continuamente a Oração de forma diligente. Diante de circunstâncias difíceis, alguns anos antes, ele tinha apelado para a igreja em Corinto para orar por ele:

    Pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante, através de Cristo ... Para nós não queremos que ignoreis, irmãos, da nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente , além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; qual nos livrou de tão grande perigo de morte, e nos livrará, Ele em quem temos a nossa esperança. E Ele ainda continuará a livrar-nos, você também se juntar para nos ajudar através de suas orações, para que sejam dadas graças por muitas pessoas em nosso nome para o favor concedido a nós por meio das orações de muitos. (2Co 1:5). Aos Tessalonicenses ele implorou: "Irmãos, orai por nós" (1Ts 5:25.); e, mais tarde, "Irmãos, rogai por nós que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também fez com você" (2Ts 3:1; conforme Jo 15:26; Mc 13:11; Lc 12:12; Rm 8:9). O Espírito ajuda os crentes a Oração. Quando eles são fracos e "não sabemos como orar, como [eles] deveria, ... o mesmo Espírito intercede por [eles] com gemidos muito profundos para palavras" (Rm 8:26). O Espírito é a fonte de energia. "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós," Jesus prometeu, pouco antes de Sua ascensão; "E sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra" (At 1:8). Mais tarde, em Filipenses, ele disse: "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fp 4:19.). O Espírito produz na vida do crente uma colheita abundante de frutos espirituais: "amor, alegria , paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio "(Gl 5:22-23.).

    A confiança na promessa de Cristo

    de acordo com a minha ardente expectativa e esperança, de que eu não vou estar envergonhados em qualquer coisa, mas com toda a ousadia, Cristo mesmo agora, como sempre, ser exaltado em meu corpo, (1: 20a)

    A idéia implícita é que de Paulo expectativa e esperança fervorosa foram fundamentadas na promessa do Senhor, não em pensamento positivo do apóstolo. Apokaradokia ( ardente expectativa ) é uma palavra composta que, literalmente, refere-se a esticar o pescoço. Ele muitas vezes foi usado no sentido figurado de um desejo ou expectativa ansiosa, uma conotação reforçada pelo sinónimo de esperança.Paulo estava certo de que, aos olhos de Deus, ele nunca realmente ser envergonhados, se diante de César, o mundo, ou a igreja . Em última análise, ele seria inocentado. Ele expressou confiança semelhante ao Corinthians, dizendo: "Mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou estar envergonhados" (2Co 10:8), ele apresentou o seu (Rm 12:1). Sempre, incluindo as situações difíceis, Paulo continuaria ser um instrumento para exaltar o seu Senhor através fiel, santa obediência. Ele se alegrou muito que, por causa de sua fidelidade, ele poderia testemunhar que as igrejas da Judéia (e em todo o império) "glorificavam a Deus por causa de mim" (Gl 1:24).

    A confiança no Plano de Deus

    seja pela vida ou pela morte. Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro. (1: 20b-21)

    Paulo não estava certo de que o plano de Deus era para ele, se ele iria continuar a servir e exaltá-Lo através de sua vida e ministério ou através da exaltação final da morte. De qualquer maneira, a vontade do Senhor seria feito; Seu plano seria plenamente realizado.

    Para os anciãos de Éfeso, que o encontraram na praia perto de Mileto, Paulo declarou inequivocamente, "Eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim, para que eu possa terminar minha carreira eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "(At 20:24). Um pouco mais tarde, ele disse aos crentes em Cesaréia que foram afligidos por profecia de prisão iminente de Paulo Agabus:? "O que você está fazendo, chorando e magoando meu coração Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém para o nome do Senhor Jesus "(At 21:13). Ele lembrou os crentes em Roma que "nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si mesmo, porque, se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor, por isso, se vivemos ou morramos, somos do Senhor Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos. "(Rom. 14: 7-9). Se ele vivo ou morto, o apóstolo pode dizer agora que ele iria para Timoteo alguns anos mais tarde.: "Eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo Combati o bom combate, ter terminado o curso, eu guardei a fé "(2 Tim. 4: 6-7). De qualquer maneira, ele seria vitorioso e Cristo seria exaltado.

    A frase grega traduzida para viver é Cristo eo morrer é lucro não contém nenhum verbo. Ele literalmente lê "para viver Cristo, para morrer ganho." Paulo sabia que a vida é Cristo, porque ele iria continuar a servi-lo, enquanto ele vivia. Ele também sabia que morrer seria ganho, porque então ele estaria na presença de Deus, capaz de adorar e servir a Ele em santa perfeição (conforme 23 v.). Paulo compreendeu inteiramente que a riqueza, o poder, influência, posses, prestígio, posição social, boa saúde, de negócios ou de sucesso profissional, e todas as outras coisas que tais são transitórios. Muitos reconhecem que a verdade, mas não muitos vivem como se ela é verdadeira. Poucos podem dizer com absoluta sinceridade de Paulo para mim, o viver é Cristo eo morrer é lucro.

    O apóstolo do muito que está sendo foi embrulhado em seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Ele confiou, amado, servido, testemunhou a favor, e em todos os sentidos e foi dedicada a dependentes dEle. Sua única esperança, o seu único propósito, sua única razão de viver era Cristo. Ele viajou para Cristo, pregado por Cristo, e foi perseguido e preso por Cristo. Em última análise, ele iria morrer por Cristo.Mas até mesmo a morte, pela maravilhosa graça de Deus, foi, finalmente, para eterna de Paulo ganho.

    Apesar de estar na carne, contanto que a Igreja foi beneficiado

    Mas se eu estou a viver na carne, isto significará fruto do meu trabalho; e eu não sei qual escolher. Mas eu sou duramente pressionado em ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; ainda permanecer na carne é mais necessário para o seu bem. Convencido disso, eu sei que vou permanecer e continuar com todos vós para o seu progresso e alegria na fé, de modo que a sua confiança orgulhoso em me cresça em Cristo Jesus pela minha nova ida a vós. (1: 22-26)

    Adoniram Judson foi o primeiro missionário no exterior enviados dos Estados Unidos. No início do século XIX, ele e sua primeira esposa foi para a Índia e, um pouco mais tarde, para a Birmânia, onde ele trabalhou por quase quatro décadas. Depois de 14 anos, teve um punhado de conversos e tinha conseguido escrever uma gramática birmanês. Durante esse tempo, ele sofreu uma horrível prisão por um ano e meio e perdeu sua esposa e filhos para a doença. Como Paulo, ele desejava estar com o Senhor, mas, também, como o apóstolo, ele considerou seu trabalho para Cristo para ser infinitamente mais importante do que os seus anseios pessoais. Ele, portanto, orou para que Deus lhe permitisse viver tempo suficiente para traduzir a Bíblia inteira em birmanês e estabelecer uma igreja lá de pelo menos uma centena de crentes. O Senhor concedeu o pedido e também lhe permitiu compilar Inglês-birmanês dicionários, que se tornou inestimável para os trabalhadores cristãos, tanto estrangeiros como birmanesas, que o seguiram birmanês-Inglês e. Ele escreveu: "Se eu não tivesse tinha certeza de que cada provação foi ordenada pelo infinito amor e misericórdia, eu não poderia ter sobrevivido meus sofrimentos acumulados."

    Parte da grandeza espiritual é conhecer a Cristo intimamente e muito tempo para estar com Ele. Mas grandeza espiritual também inclui a ser totalmente comprometido com o avanço do reino e servir a Cristo na terra. Cada crente vive em tal tensão. Paulo claramente não escapou esse dilema, o que ele expressou tão bem e de forma pungente nos versículos 22:26. Ele desejava estar com o Senhor, mas se era a vontade de Deus para ele para viver na carne, ele se alegrou. Ele sabia que iria significar trabalho frutífero para ele para a glória de Deus. A carne não se refere aqui para a sede do pecado, como em outras passagens (conforme Rm 6:19; 7:. Rm 7:5, Rm 7:18; Rm 8:5; 2 Cor. 10:. 2Co 10:3; Gal . 02:20; I Pedro 4:1-2).

    Trabalho frutífero é a obra do Senhor, que o Espírito Santo sempre abençoa. Quando "a palavra da verdade, o evangelho" é fielmente proclamada será "constantemente, frutificando e crescendo" (Col. 1: 5-6; conforme Filipenses 1:15-18.). Paulo não é, claro, falando de boas obras pelas quais os homens esperam em vão se redimir. Todas as obras humanas são impotentes para salvar e realmente viciar o gracioso trabalho, redentor de Cristo (Romanos 3:20-22, Rm 3:28; 4:.. 1-5; Gal 2: 16-21; Ef 2:7-9). . Ele é bastante falando da capacitado pelo Espírito Santo de trabalho frutífero para o qual estamos "criados em Cristo Jesus, [o] boas obras que Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10). É o fruto de "Deus, que é quem efetua em vós tanto o querer e trabalhar para a sua boa vontade" (Fp 2:13). O fruto espiritual engloba o comportamento e motivações e capacitado pelo Espírito Santo edificados sobre o fundamento de Jesus Cristo (1Co 3:11) dirigida pelo Espírito Santo. Ele pode ser dividido em várias categorias. Fruto do Comportamento inclui o "fruto do Espírito" (Gl 5:22-23.); ação fruta consiste em obras de justiça (conforme Fm 1:11.); fruto também inclui convertidos (conforme Rm 1:13).

    Paulo estava em um dilema sobre a sua vida e da morte, confessando, eu não sei qual escolher. Gnōrizō ( saber ) é usado vinte e sete vezes no Novo Testamento, mais da metade dessas vezes por Paulo. Ele é usado de revelar algo que era até então desconhecida, quer pelo Senhor para os homens (como em Lc 2:15; Jo 15:15; Romanos 9:22-23.) Ou pelos homens com outros homens (como em At 7:13, Ef 6:21)... O ponto de Paulo parece ser que ele tinha não ainda decidiu que para escolher , porque o Senhor ainda não tinha feito conhecido a ele que para escolher. Porque ele não tinha certeza da vontade do Senhor na matéria, ele não tinha certeza de sua autoria.

    Não era que Paulo se opôs a vontade do Senhor ou queria estar no céu, se Deus queria que ele continue seu ministério na terra. Ele queria fazer as duas coisas, e os dois desejos foram igualmente forte e adequada. É como o dilema de uma mulher cujo marido foi trabalhar longe de casa por muitos meses e pede-lhe para visitá-lo por um tempo. Embora ela o ama profundamente e deseja ser com ele, ela também ama os seus filhos e quer ficar perto deles.
    Consequentemente, Paulo disse que estou duramente pressionado em ambas as direções. Sunechō ( embaraçado ) significa, literalmente, "para manter juntos." Ele foi muitas vezes utilizado de ser cercado de ambos os lados, como quando anda através de um estreito desfiladeiro. Lucas usou a palavra para descrever a multidão na Galiléia que estavam "pressionando em" Jesus (Lc 8:45) e de advertência do Senhor: "Porque dias virão sobre ti os teus inimigos vomitar uma barricada contra vós, e cercá-lo e cercá-lo de todos os lados "(Lc 19:43).

    Por um lado, Paulo explicou que ele tinha o desejo de partir e estar com Cristo. Para partida é de analuō , que significa "desatar", como um barco de se desfazer de suas amarras quando ele está pronto para zarpar. A palavra foi usada às vezes de ser um prisioneiro libertado de suas amarras, do ser de um animal libertado de sua carga, ou de campo de quebra de um destacamento militar. Paulo fez alusão a este último valor em 2Co 5:1 refuta a falsa doutrina do sono da alma, o ensinamento de que os mortos existem em um estado de inconsciência, até sua ressurreição. Quando os crentes morrem, eles imediatamente partempara estar com Cristo, como o ladrão arrependido na cruz, a quem Jesus disse: "Em verdade eu vos digo, hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23:43; conforme 2Co 5:82Co 5:8) também refutam o sono da alma. O Novo Testamento usa o sono como uma metáfora para a morte. Estevão "apelou ao Senhor e disse: 'Senhor Jesus, recebe o meu espírito!" Em seguida, caindo de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não imputes este pecado eles! ' Tendo dito isto, adormeceu "(Atos 7:59-60; conforme João 11:11-14; 1Co 11:301Co 11:30; 1Co 15:20, 1Co 15:51; 1 Tessalonicenses 4:.. 13 52:4-15'>13-15; 1Ts 5:10 ).

    Suprema esperança do crente é para estar com Cristo por toda a eternidade, e para partir para estar com Ele começa essa experiência feliz. Muito muito melhor traduz um comparativo duplo em grego, expressando o maior superlativo. Portanto, na medida em que a satisfação e alegria pessoal dos crentes estão em causa, indo para o céu é, obviamente, muito melhor do que ficar na terra.

    Assim como Paulo, todos os crentes devem "preferem antes estar ausentes do corpo e estar em casa com o Senhor" (2Co 5:8)

    Os crentes não precisam mais andar pela fé, mas pela visão (conforme 2Co 5:71Co 8:3; conforme Sl . 16: 10-11; 17:15; 49:15).

    Anseio de Paulo para o céu não era a sua única preocupação, no entanto. Para o Corinthians, ele escreveu: "Portanto, nós também temos como nossa ambição, seja em casa [no céu com Cristo] ou ausente [continuar a servi-Lo na terra], para ser agradável a Ele" (2Co 5:9), ele não considerou que a responsabilidade um fardo a ser aliviada, mas uma oportunidade de alegria de servir ao Senhor através de servi-los.

    Mais tarde, em sua epístola, Paulo admoestou Filipenses: "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas com humildade de espírito respeito um ao outro como mais importante do que vós; não se limitam a olhar para os seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros "(2: 3-4). Deviam
    Tende em [si] que houve também em Cristo Jesus, que, embora ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. (Vv. 5-8)
    Seguindo o exemplo de Cristo, a sua também faria de Paulo "alegria completa por [seu] sendo da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito" (v. 2). Foi porque ele considerou os crentes de Filipos para ser melhor do que ele que ele poderia dizer-lhes: Para permanecer na carne é mais necessário para o seu bem. Paulo ficaria feliz em adiar suas bênçãos celestes por uma questão de continuar a servir os santos terrenos.

    Convencido desta necessidade de completar a sua obra terrena, Paulo deu a seus leitores a certeza, eu sei que vou permanecer e continuar com todos vós para o seu progresso e alegria na fé, de modo que a sua confiança orgulhoso em me cresça em Cristo Jesus por meio de minha vinda para você de novo. O apóstolo sabia que os filipenses ainda precisava dele. Não era que ele se considerava indispensável, mas sim que ele estava convencido de que o seu ministério para eles ainda não estava completa. Porque ele tinha acabado expressa incerteza sobre se ele iria viver ou morrer (1: 22-24), parece que o que está sendo convencido reflete sua convicção pessoal, em vez de uma revelação de Deus. Teve Deus lhe disse que ele não morreria antes de ter terminado o seu trabalho na igreja de Filipos, a vida ou morte não teria sido um problema para a discussão.

    Paulo estava convencido de que a igreja ainda precisava de sua instrução e liderança. Apesar de sua maturidade, amor e delicadeza de espírito, os filipenses necessário para exemplificar mais de sua humildade do Senhor (2: 1-8). Eles precisavam estar em guarda contra os falsos mestres (3: 2), para observar e seguir o exemplo de Paulo, e para se opor os "inimigos da cruz de Cristo" (3: 17-18). Pelo menos dois membros da congregação precisava aprender "a viver em harmonia no Senhor" (4: 2-3). Alguns, talvez muitos, foram incomodados pela ansiedade e precisava de "estar ansioso para nada, mas em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças [suas] petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus" (4: 6). Além dessas coisas, eles precisavam manter seu foco continuamente em "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é certo, o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama" (4: 8).

    Paulo esperava permanecer e continuar com os filipenses a promover tanto o seu progresso e [sua] alegria na fé. Anteriormente ele havia falado do "progresso do evangelho" geral (1,12). Usando a mesma palavra ( prokopē ), ele fala aqui do particular progresso dos crentes de Filipos, pela primeira vez em sua alegria e, em seguida, a fé. Como referido na análise Dt 1:12prokopē tem a ideia de avançar contra os obstáculos, de enfrentando resistência contínua. Quando Paulo e Barnabé "voltaram para Listra e Icônio e Antioquia, fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé", que advertiu que "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (Atos 14:21-22). Embora o progresso ... na fé não vem sem um preço, que é sempre acompanhado por progresso em alegria.

    Assim que traduz hina , que, quando usado com um verbo subjuntivo, introduz uma cláusula de propósito. Paulo de continuar a servir a igreja de Filipos seria para o propósito de causar a sua confiança orgulho em que ele abundam em Cristo Jesus por meio de sua vinda para eles de novo. No texto grego, a frase em Cristo Jesus precede a frase em mim, e que é a ordem de Paulo deve ter tido em mente, a idéia ser: "a fim de que a sua confiança orgulhoso abunde em Cristo Jesus, pois Ele é visto em mim." No capítulo 3 de Filipenses, ele deixa claro que, apesar de suas credenciais religiosas impecável (vv. 4-6),

    tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé. (Vv. 7-9)
    Ele passa então a confessar: ". Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus Irmãos, eu não me considero ter prendeu ainda "(vv. 12-13).

    Paulo tinha advertido o Corinthians, "Que ninguém se glorie nos homens Para todas as coisas pertencem a você, se Paulo, Apolo ou Cefas ou o mundo ou a vida ou a morte seja o presente ou o futuro;. Todas as coisas pertencem a você, e você pertencem a Cristo, e Cristo é de Deus "(1 Cor 3: 21-23.). Assim, foi Jesus Cristo trabalhando nele que faria com que os crentes de Filipos orgulhosa confiança paraabundam.

    Nenhuma circunstância, porém graves, poderia roubar a alegria de Paulo. Nada poderia diminuir seu entusiasmo pelo ministério. Nada poderia impedi-lo de "sempre abundantes na obra do Senhor, [porque ele sabia] que [sua] labuta não [era] em vão no Senhor" (1Co 15:58).


    6. Uma conduta digna da Igreja ( Filipenses 1:27-30 )

    Apenas comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, de modo que se eu vir vê-lo ou permanecer ausente, eu vou ouvir de você que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho ; de modo algum alarmado com seus oponentes-que é um sinal de destruição para eles, mas de salvação para você, e que também, da parte de Deus. Para a você que foi concedido pelo amor de Cristo, não somente crer nele, mas também de sofrer por amor a Ele, experimentando o mesmo combate que você viu em mim, e agora ouvis que está em mim. ( 1: 27-30 )

    Paulo tinha um amor especial, respeito e apreciação para a igreja em Filipos. Foi um dos mais madura das igrejas descritas no Novo Testamento. No entanto, os seus membros tinha alguns problemas, alguns deles potencialmente grave. Como todas as igrejas de todas as idades, eles precisavam estar em guarda contra os falsos mestres ( 3: 2 ) e repudiar os membros da congregação que eram "inimigos da cruz de Cristo" ( 3: 17-18 ). O apóstolo sabia que ele não leva muito tempo até mesmo para uma igreja fiel ao escorregar em indiferença e, eventualmente, em erro moral e doutrinária.

    Em 1: 27-30 Paulo volta a partir da ênfase autobiográfico da primeira parte da carta para se concentrar na congregação de Filipos. Ele exorta os filipenses a manter o seu compromisso espiritual, para continuar a se comportar de uma maneira que seja consistente com o poder do evangelho. Ele chama-os a olhar cuidadosamente em seus próprios corações, para determinar se eles têm integridade espiritual.Esse recurso aplica-se, naturalmente, a todo seguidor de Jesus Cristo em cada tempo e lugar.

    Porque ele acreditava que era necessário para o seu bem-estar espiritual, Paulo estava confiante de que o Senhor lhe permitiria "permanecer e continuar com [eles] para a [sua] progresso e alegria na fé, para que [sua] orgulhosa confiança em [ele] cresça em Cristo Jesus por meio de [sua] vindo para [os] de novo "( 1: 25-26 ). Mas, independentemente do que aconteceu com ele, ele implorou, Só comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, ... se eu vir vê-lo ou permanecer ausente. O que realmente importava era sua, conduta santa consistente. Monon só () é colocado no início da frase, o texto grego para dar ênfase. Acima de tudo, Paulo queria que as suas vidas para refletir sobre a dignamente . evangelho de Cristo é uma verdade o apóstolo reitera implicitamente toda a carta e explicitamente no próximo capítulo, advertindo-os: "Mostrai-vos a ser irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus acima reprovação no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como luzes no mundo, retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo eu terei motivo para a glória, porque eu não corri em vão, nem labuta em vão "( 2: 15-16 ).

    Politeuomai (conduta) é o verbo principal em versículos 27:30 , que em grego é uma única frase. Ele vem da raiz da palavra polis (cidade), que em épocas anteriores geralmente referida as cidades-estados para que os habitantes deram sua lealdade primária. O verbo tem o sentido básico de ser um cidadão. Mas, por implicação, significa ser um bom cidadão, aquele cuja conduta traz honra ao corpo político ao qual se pertence.

    Filipepi teve a distinção de ser uma colônia romana ( At 16:12 ), um estatuto altamente privilegiada que deu seus habitantes muitos dos direitos dos cidadãos da própria Roma. Essas colônias se consideravam "pouco Romes" e levou grande orgulho em que a associação. Eles deram fidelidade incondicional a Roma e ao imperador, adotaram nomes vestido e romano, e falava latim, a língua oficial de Roma.

    Sociedade romana, como a sociedade grega, antes disso, era altamente consciente comunidade. O indivíduo era subordinado ao Estado, e as habilidades de uma pessoa, talentos, energia e esforços foram dedicados em primeiro lugar os interesses da sociedade em geral. Não foi uma sujeição coagido, como em estados totalitários modernos, mas foi baseado em um sentido dispostos de interdependência em que os cidadãos se orgulhava. Um cidadão responsável o cuidado de não fazer nada que possa trazer descrédito em sua polis . E ele tentou sempre a ser considerado um cidadão honrado, de modo que ele nunca iria ser removido da lista de cidadãos.

    Paulo pode ter tido esse sentimento de dedicação em mente em usar o termo politeuomai (para realizar ). Se os cidadãos de Filipos eram tão devotados à honra de seu reino humano, quanto mais os crentes devem ser dedicados ao reino de Cristo (cf. Col. 1: 12-13 )? Portanto, Paulo ordenou-lhes a realizar -se de um modo digno do evangelho de Cristo, para viver como cidadãos fiéis do céu (cf. 03:20 ). A igreja, embora imperfeita e temporal, é a manifestação terrena de que o reino eterno e perfeito do céu na presente época (cf. Cl 1:13 ). Heavenly conduta se caracteriza por ser "crianças inocentes e inocentes, de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo" ( 2:15 ).

    Para viver de modo digno do evangelho de Cristo é viver uma vida coerente com Palavra revelada de Deus. Isso inclui a viver uma vida que corresponde à verdade divina os cristãos professam crer, pregar, ensinar e defender. Em outras palavras, isso significa viver com integridade em todas as facetas da vida. Este mandato é expressa em outros lugares no Novo Testamento como andar "de modo digno da vocação a que fostes chamados" ( Ef 4:1 ), e "de um modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória" ( 1Ts 2:12. ; cf . 1Ts 4:1 ), demonstrando "santo procedimento e piedade," e ser "diligente para ser encontrado por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis "( 2Pe 3:11 , 2Pe 3:14 ).

    Maior testemunho da Igreja diante do mundo é a integridade espiritual. Quando os cristãos vivem abaixo os padrões de moralidade e reverência bíblico para seu Senhor, eles comprometer a verdade bíblica completa sobre o carácter, planejar e vontade de Deus. Ao fazê-lo, eles enfraquecer seriamente a credibilidade do evangelho e diminuir seu impacto no mundo. O povo de Deus sempre foram em inimizade com o mundo, porque o mundo está em inimizade com Deus ( Rm 1:28. ; Rm 5:10 ; Ef 2:3 ). Mas o mundo não se pode esperar para abraçar uma fé cujos proponentes tão pouco imitar seus padrões de santidade e deixar de manifestar o poder transformador de Cristo.

    Quando o olhar não salvos na igreja e não vê a santidade, pureza e virtude, não parece haver nenhuma razão para crer no evangelho proclama. Quando os pastores cometer pecados graves e são posteriormente restaurado para posições de liderança na igreja; quando os membros da igreja mentir, roubar, enganar, fofocas e discussão; e quando congregações parece se importar pouco sobre tal pecado e hipocrisia em seu meio, o mundo está compreensivelmente repulsa por suas reivindicações para amar e servir a Deus. E o nome de Cristo é manchada e desonrada.

    O evangelho é a boa notícia da salvação através de Jesus Cristo. É a verdade de que "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" ( 1 Cor. 15: 3-4 ). É a mensagem que Paulo descreve como "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" ( Rm 1:16 ). O ponto aqui é que aqueles que pertencem a Cristo através da economia de fé em Seu evangelho deve demonstrar que o poder por suas vidas mudadas (cf. 2Co 5:17 ).

    Paulo tinha apenas expressou sua alegre expectativa de visitar novamente Filipepi ( 1: 25-26 ); mas que não era a sua principal preocupação. Ele entendeu que, como a igreja em Éfeso, os filipenses inevitavelmente estaria ameaçada por "lobos cruéis" e que, mesmo de dentro de sua própria congregação, falsos mestres que "levanta-te, que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20:29-30 ). Ele entendeu que, apesar da maturidade espiritual geral da congregação, alguns de seus membros iria provar a sua falta de fé salvadora, por ter abandonado Cristo para um evangelho diferente. Outros, que tinham sido salvos pelo poder do Espírito Santo, cairia na armadilha legalista de confiar em suas próprias realizações carnais para sua santificação ( Gl 1:6. ; cf. 1Ts 3:81Ts 3:8 ) , para "manter firme" na liberdade de graça e não "ser objecto de novo, a jugo de escravidão" ( Gl 5:1 , Ef 6:13 ). Apenas a armadura de Deus pode permitir que os crentes a permanecerem firmes, porque não lutar "contra a carne eo sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes "( Ef 6:12 ).

    Paulo não tinha medo do ridículo, provação, do sofrimento ou morte. Suas convicções foram firme e inabalável, de modo que ele não comprometer a verdade divina. Em tais assuntos que ele era inabalável.Seu único medo era que ele seria desclassificado do ministério. Não importa o quão boa a sua doutrina permaneceu, Paulo entendeu que o perigo de desqualificação resultou em grande medida da má utilização do seu corpo. Ele, portanto, declarou a sua determinação em "disciplina [seu] corpo e torná-lo [sua] escravo" ( 1Co 9:27 ). O principal, senão o único, mau uso do corpo que ele tinha em mente era a imoralidade sexual. Em termos mais sóbrias possíveis, ele disse:

    Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, embora os membros de Cristo e torná-los membros de uma prostituta? De maneira nenhuma! Ou não sabeis que o que se une a uma prostituta é um corpo com ela? Pois ele diz: "Os dois serão uma só carne." Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele. Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo. ( I Coríntios 6:15-20 )

    Requisitos do Novo Testamento para a liderança da igreja são altos, porque os líderes são para definir o padrão de como todos os crentes devem viver. Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo escreveu: "Os diáconos da mesma forma devem ser homens de dignidade, não de língua dobre, ou viciados em muito vinho ou Apaixonado por torpe ganância, mas prendem-se ao mistério da fé com a consciência limpa Estes homens. também deve ser testada primeiro; em seguida, deixá-los servir como diáconos se eles são irrepreensíveis ... Os diáconos devem ser maridos de uma só mulher, e bons gerentes de seus filhos e suas próprias famílias "( 1 Tim. 3: 8-10 , 1Tm 3:12 ).

     
    As qualificações para anciãos são explícitos. Um ancião

    deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, prudente, respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho ou belicoso, mas suave, pacífico, livre do amor ao dinheiro. Ele deve ser alguém que gere bem a própria casa, criando os filhos sob controle com toda a dignidade (mas se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?), E não um novo convertido, para que ele não se tornará presunçoso e cair na condenação incorridos pelo diabo. E ele deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja, a fim de que ele não vai cair no opróbrio e no laço do diabo. ( 1 Tm 3: 2-7. ; cf. Tt 1:5-9 )

    É significativo que, nessas passagens que estabelecem os requisitos para os líderes da igreja, Paulo menciona três vezes que os líderes devem estar acima de qualquer suspeita ( 1Tm 3:2 ; Tt 1:6 ). O mesmo é verdade quando ele observa que por meio de Cristo "ambos temos acesso em um só Espírito ao Pai", comandando os crentes a ser "diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz", porque "há um só corpo e um só Espírito, ... um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que está acima de tudo e por todos e em todos "( Ef 2:18. ; 4: 3-6 ). Mas o contexto da presente passagem, que incide sobre as atitudes dos crentes, parece indicar que ele está falando de ser humano do crente espírito.

    PSUCHE ( mente ) é mais freqüentemente traduzido como "alma". Aqui mente parece mais apropriado, pois, como foi dito acima, Paulo está falando de atitudes pessoais e perspectivas. Um espírito, com uma mente refere-se à experiência de unidade, harmonia e interdependência. Desde o seu início a igreja era de um só espírito, com uma mente. Dentro de alguns dias após o Pentecostes,

    todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum; E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, à medida que alguém tinha necessidade. Dia a dia perseveravam unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração. ( Atos 2:44-46 ; cf. At 4:32 )

    No início desta carta, Paulo elogia os filipenses por sua "participação no evangelho desde o primeiro dia até agora" ( 1: 5 ), e mais tarde ele adverte: "Se há alguma exortação em Cristo, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão do Espírito, se houver afeição e compaixão, completem a minha alegria por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito "( 2: 1-2 ). Ainda mais tarde, ele insiste "Evódia e Síntique ... para viver em harmonia no Senhor" ( 4: 2 ), ao mesmo tempo que expressa grande apreço por essas duas mulheres, porque eles tinham "partilhado [sua] luta pela causa da o evangelho "( v. 3 ).

    Unidade na sua Igreja foi uma das grandes paixões de Jesus. Na Última Ceia, Ele disse aos discípulos: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Com isso todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros "( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ). Um pouco mais tarde, em Sua oração sacerdotal, Ele orou para que todos os que crêem nele "todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste a glória que me deste eu tenho dado a eles, para que eles sejam um, como nós somos um ". ( 17: 21-22 ). Esse pedido surpreendente foi respondida pela unidade espiritual que realmente existe no corpo de Cristo. Crentes compartilhar a vida eterna concedido por Deus no novo nascimento, de modo que eles são um com o Senhor e uns com os outros (cf. 1 Cor. 10: 16-17 ).

    Paulo desejado para ver o resultado prático de que a verdadeira unidade espiritual no cuidado e amoroso ministério. A unidade em funcionamento da igreja também foi uma das grandes paixões de Paulo. Ele lembrou os crentes em Roma que, "assim como nós temos muitos membros em um só corpo e todos os membros não têm a mesma função, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros .. . Seja o mesmo sentimento para com o outro, não ser arrogante em mente, mas associado com os humildes "( Rm 12:4-5. , Rm 12:16 ). Ele implorou a igreja faccioso em Corinto: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam e que não haja divisões entre vós, mas que ser feita completa na mesma mente e na mesmo parecer "(1Co 1:10 ).

    Contenda Igreja nem sempre envolve tais pecados flagrantes como o adultério, roubo, mentira, ou difamação. Muitas vezes, é gerada por tais pecados "menores" como guardar rancor sobre questões menores, críticas injustas, amargura, insatisfação e desconfiança. Às vezes surge a desarmonia que nem sequer pode ser claramente identificado ou atribuídos a uma pessoa, incidente ou problema. O inimigo da igreja bem-sucedida quando o povo de Deus transformar a sua "liberdade para dar ocasião à carne," esquecendo-se "através do amor servir um ao outro", e em vez disso começar a "morder e devorar um ao outro", às vezes ao ponto mesmo de ser "consumido por uns aos outros" ( Gl 5:13 , Gl 5:15 ). A única solução é a "andar pelo Espírito, e [assim] não realizar o desejo da carne" ( v. 16 ). Ele requer uma tomada de esforço especial para "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" ( Ef 4:32 ).

    Paulo continuamente teve de lidar com divisões na igreja entre judeus e gentios, escravos e livres, e homens e mulheres. Em resposta a essas questões, ele declarou que em Cristo "não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus" ( Gl 3:28. ) . Mais uma vez, falando de judeus e gentios, lembrava aos Efésios: "Agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos em um e quebrou. a barreira da parede divisória "( 13 49:2-14'>Efésios 2:13-14. ; cf. vv 18-22. )."Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" ( 1Co 6:17. ; 2 Cor 0:18. ), e, portanto, deve ser de um só espírito e mente com todos os outros que pertence a Ele.

    Paulo dá a chave da verdadeira unidade na igreja, quando ele escreve: "[Ser] da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de uma Proposito. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas com humildade de espírito em conta um do outro como mais importante do que vós; não se limitam a olhar para os seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros "( Filipenses 2:2-4. ). Em outras palavras, ele continua a dizer: "Tende em vós mesmos que houve também em Cristo Jesus" ( v. 5 ).

    Esforçando-se

    lutando juntos pela fé do evangelho; de modo algum alarmado com seus oponentes-que é um sinal de destruição para eles, mas de salvação para você, e que também, da parte de Deus. ( 1:27 d-28)

    Uma terceira característica de uma conduta digna envolve crentes lutando juntos. Sunathleō ( lutando juntos ) é uma palavra grega composta, composta da preposição sol (com) eo substantivo athleō , o que significa para competir em um concurso, especialmente em um esporte como luta livre . É o prazo a partir do qual as palavras Inglês atleta e atletismo são derivadas. Escrevendo a Timóteo, Paulo usou o verbo duas vezes em seu sentido literal como uma analogia espiritual, declarando que "se alguém concorre como atleta, ele não ganhar o prêmio, a menos que ele compete de acordo com as regras" ( 2Tm 2:5. ; cf. 2Tm 4:7 ), bem como para a destruição daqueles que enganar.

    Em nenhum momento na história da igreja houve maior necessidade de discernimento do que em nossos dias. A igreja precisa desesperAdãoente para atender a advertência do Senhor: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" ( Mt 7:15. ; cf. Atos 20:28-30 ; Jd 1:4 ; cf. 2Tm 1:142Tm 1:14 ).

    O objetivo positivo de lutar juntos está proclamando . a fé do evangelho No Pentecostes, Pedro declarou: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo "( At 2:38 ). Não muito tempo depois que ele testemunhou perante os líderes judeus naquela cidade:

    Que seja conhecido para todos vocês e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos ... Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, a construtores, mas que se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. ( Atos 4:10-12 )

    Desde o início da pregação apostólica do evangelho, suas afirmações absolutas e inequívocas foram ridicularizados. Para o mundo incrédulo, tais alegações são o grande escândalo do evangelho. Mas essas verdades únicas e exclusivas são muito coração e substância do evangelho. Jesus declarou: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" ( Jo 14:6. ; cf. vv 6-8. ).

    Sinal é de endeixis , que remete para provar, ou testemunhe, que algo é verdadeiro. Em outras palavras, pela sua própria hostilidade aos crentes e ao evangelho, os adversários do evangelho depor dupla que testemunha contra eles e para os crentes.

    Em primeiro lugar, o sinal mostra que os inimigos de Deus e Seu povo estão sob Seu julgamento severo. Paulo descreve esse julgamento como a destruição, uma referência para o castigo eterno, não aniquilação. É que o sofrimento eterno no inferno descrito em II Tessalonicenses:

    Portanto, nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por sua perseverança e fé em meio a todas as perseguições e aflições que suportais. Esta é uma indicação clara do justo juízo de Deus, para que você será considerado digno do reino de Deus, para que de fato você está sofrendo. Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. ( 1: 4-8 )

    O Senhor Jesus Cristo se referiu a esta destruição no inferno como eterno fogo e tormento ( 25:30 Matt. , 41 ). Como o Salmo 73 deixa claro, os ímpios que parecem prosperar e escapar da dor e sofrimento são, de fato, em um estado lamentável e se dirigiu para a destruição.

    A segunda coisa que este sinal evidencia é a salvação daqueles que sofrem hostilidade dos adversários do evangelho. Perseguição por causa de Cristo prova crentes pertencem a Ele. Assim perseguição que tende a ser desanimador para os crentes devem ser uma fonte de confiança e alegria porque mostra que eles são salvos. Paulo teve a honra de "carregar em [seu] corpo as marcas-marcas de Jesus" ( Gl 6:17. ; cf. Cl 1:24 ), ou seja, ter sido atingida por aqueles que odiava Cristo.

    Como a igreja se esforça para cumprir a sua missão divina, que nunca deve ser intimidada, seja por adversários incrédulos no mundo ou pelos críticos de dentro de suas próprias fileiras. Ambos de seus adversários destruição e sua salvação são divinamente garantido, porque os resultados são de Deus.

    Na ordem inversa, Jesus falou da mesma dupla verdade em João 3:16-21 . Nesta declaração poderosa e inequívoca, o Senhor afirma a condenação eterna dos incrédulos, bem como a certeza da vida eterna para os crentes. A advertência da condenação está implícita nas frases "não pereça" ( v. 16 c ) e "seja salvo" ( v. 17 c e, em seguida, dada especificamente):

    Aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Para todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras sejam manifestas. ( vv. 18 b -20)

    Sofrimento

    Para a você que foi concedido pelo amor de Cristo, não somente crer nele, mas também de sofrer por amor a Ele, experimentando o mesmo combate que você viu em mim, e agora ouvis que está em mim. ( 1: 29-30 )

    A quarta marca de conduta "digno do evangelho de Cristo" é o sofrimento dos crentes por causa de sua fé Nele. Tal como acontece com a marca anterior, a disposição aqui é dupla. Pelo amor de Deus, Deus provê Seus filhos com fé e sofrimento.

    Foi concedida é de charizō , que é da mesma raiz como o substantivo Charis (graça) e significa literalmente "a dar, renda, ou conceder graciosamente." Em Sua soberana graça, Deus não só deu aos crentes o maravilhoso dom de fé para acreditar nele, mas também o privilégio de sofrer por amor a Ele. Tal sofrimento fornece a recompensa da glória futura ( Rm 8:17. ; 1 Pedro 4: 12-16 ).

    A primeira coisa que os crentes têm sido concedidos pelo amor de Deus é a fé salvadora para crer Nele. Através de que a fé vem a salvação Paulo acaba de referir ( 28 v. ). Em Efésios, ele explica com mais detalhes que

    Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e sentar-nos com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para que nos séculos vindouros mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. ( Ef 2:4-8. )

    Tudo o que está na salvação, incluindo a graça e da fé, é um dom de Deus. Como João proclama na introdução de seu evangelho, "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" ( Jo 1:12 ). Mais tarde nesse evangelho, Jesus disse à mulher samaritana: "Se tu conhecesses o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe teria pedido a Ele, e Ele te daria água viva "( 04:10 ).

    O segundo dom que Deus concede aos Seus filhos por amor de Cristo não é tão atraente quanto o primeiro. No entanto, também é parte integrante da graça divina. Paulo lembrou a Timóteo: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ). Durante Seu ministério terreno, Jesus deixou claro para aqueles que realmente procurou segui-Lo,

    E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim quem será salvo ... O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e o escravo como o seu mestre. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais eles difamar os membros de sua família! ( Mt 10:22. , 24-25 ; cf. João 16:2-3 )

    "Se alguém quer vir após mim", ele declarou, "renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" ( Mc 8:34 ).

    No entanto, não muito tempo depois que ele disse:

    Em verdade vos digo que, não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou fazendas, por minha causa e por causa do evangelho, mas que ele receberá cem vezes mais agora, no presente idade, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e campos, juntamente com perseguições; e, no mundo futuro, a vida eterna. ( Marcos 10:29-30 )

    Em outra ocasião, depois que Ele ordenou: "Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim", acrescentou logo a garantia divina: "porque eu sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas Porque o meu jugo é. suave eo meu fardo é leve "( Mateus 11:29-30. ).

    Esse é o ponto aqui: sofrer por amor de Cristo não só é um comando, mas também um privilégio. Paulo nunca esqueceu previsão do Senhor através de Ananias que ele seria "um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel", e que "ele deve sofrer por causa do meu nome" ( Atos 9:15-16 ). Mais tarde, em Filipenses, ele deixa claro que, diante da imensa, riquezas eternas crentes recebem em Cristo, nada nesta terra que abandonar por Ele pode realmente ser um sacrifício. Paulo afirma que

    tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé. ( 3: 7-9 )

    Entre as bênçãos imensuráveis ​​que havia recebido pela fé em Cristo não eram apenas a de saber ", eo poder da sua ressurreição", mas também a partilha de "comunhão dos seus sofrimentos, conformando a sua morte" ( v. 10 ). O sofrimento de Cristo por amor não é um fardo, mas sim uma grande honra Ele graciosamente concede a Seus santos fiéis.

    Os crentes são, de fato, a "exultar em [suas] tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; ea perseverança, comprovada caráter; e caráter provado, esperança, e esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada "( Rm 5:3-5. ; cf. Tiago 1:2-4 ). Lembrando os crentes de sua herança celestial, Pedro ecoa a admoestação de Paulo:

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; e que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória. ( I Pedro 1:6-8 ; cf. 1Pe 4:13 ; 1Pe 5:10 ; At 5:41 )

    Quando eles sofrem por causa do Senhor, Paulo passa a contar a seus leitores, eles estão enfrentando o mesmo combate que você viu em mim, e agora ouvis que está em mim. O conflito que você viu em mim se refere à oposição hostil e perseguição que ele e Silas enfrentou quando eles foram presos em Filipos ( Atos 16:16-40 ). E agora ouvis estar em mim se refere, é claro, a do apóstolo presente prisão em Roma, que ele já mencionou ( vv. 12-18 ).

    É o mandato da igreja de pé, de compartilhar, de lutar e sofrer por amor do Senhor Jesus Cristo. É por esta "que fomos destinados" ( 1 Tes. 3: 3 ).



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de Filipenses

    FILIPENSES

    ÍNDICE

    PHILIPPIANS

    WILLIAM BARCLAY

    Título original em inglês: The Letter to the Philippians

    Tradução: Carlos Biagini





    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

    … Introduz e interpreta a totalidade dos livros do NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.

    PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO

    ÍNDICE

    Prefácio Introdução Geral

    Introdução Geral às Cartas Paulinas Introdução à Carta aos Filipenses

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    PREFÁCIO A FILIPENSES, COLOSSENSES, 1 E 2 TESSALONICENSES

    Novamente queria agradecer ao Comitê de Publicações da Igreja de Escócia e especialmente a seu secretário e diretor o Rev. Andrew M'Cosh, M.A., S.T.M. e seu coordenador o Rev. W. M. Campbell, B.D., Ph.D., D. Litt, em primeiro lugar por me permitir escrever estes volumes de Estudos Bíblicos Diários, e em segundo termo porque agora farei a reimpressão como nova edição.

    Este volume contém notas das Epístolas de Paulo aos Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses. Cada uma destas Cartas tem sua própria e especial importância.

    A Epístola aos Filipenses foi chamada "a Epístola dos ensinos excelentes". Não é uma Carta difícil de entender e para muitos é a Carta mais encantadora e atrativa que Paulo jamais escreveu.

    A Epístola aos Colossenses é ao mesmo tempo uma das mais eminentes e entre as mais difíceis que Paulo tratou. Em nenhuma parte alcança Paulo tal altura em seus escritos sobre a pessoa e a obra de Jesus.

    Aqui está o pensamento paulino a respeito de Jesus em sua grandeza maior.

    A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses são, com a possível exceção da Epístola aos Gálatas, as primeiras Cartas de Paulo.

    Elas são de especial importância nas quais Paulo ensina a suas primeiras Igrejas, e em particular elas contêm alguns dos mais precisos ensinos da

    Segunda Vinda. Aquele que estude estas quatro Cartas verá o pensamento de Paulo em vários de seus mais altos alcances e aspectos. Os comentaristas estiveram muito acertados na interpretação de todas estas Cartas.

    Ninguém pode escrever sobre as Cartas aos Filipenses e Colossenses sem estar profundamente agradecido a grande tarefa de J. B. Lightfoot, cuja categoria de notável intérprete vê-se ao ter obtido um dos maiores Comentários nunca escritos. Constantemente segui os Comentários de C. J. Ellicott. O Comentário de M. R. Vincent em The International Critical Commentary é de fundamental importância a respeito da Epístola aos Filipenses. Tem muito de proveito no texto inglês da Carta o Comentário de H. G. C. Moule na antiga Cambridge Bible for Schools and Colleges, por J. H. Michael en el Moffatt Commentary, e os dois Comentários devocionais por H. G. C. Herklots e

    C. E. Simcox.

    Na Epístola aos Colossenses o volume de C. F. O. Moule no novo

    Cambridge Greek Testament é inestimável, e o tomo no Moffatt Commentary por E. F. Scott mostra seu caráter proveitoso e lúcido.

    No texto grego da Primeira e Segunda Tessalonicenses há dois grandes Comentários: o de G. Milligan, na Macmillan Series of

    Commentaries, e o de J. E. Frame no International Critical Commentary. Ambos alcançam categorias entre os maiores de todos os English New Testament Commentaries. No texto inglês o volume no Torch Commentary e o do Moffatt Commentary foram escritos por W. Neil, e

    são ambos os excelentes, e o volume por Lion Morris no Tyndale Commentary é também proveitoso e iluminador.

    A

    tradução

    neste

    volume

    não

    apresenta

    nada

    especialmente

    meritório; foi originalmente produzida numa ordem tal que o leitor pudesse ter uma tradução e comentário num volume de bolso. Sempre tive a meu lado as traduções de Moffatt e de Weymouth, e a de J. B. Phillips. Deste modo freqüentei o pouco usado livro de The New

    Testament in Plain English de Charles Kingsley Williams, que sempre achei preciso e notavelmente iluminado.

    Assim como nos anteriores volumes, dou à circulação este com a oração de que possa servir ao leitor moderno para captar um Novo

    Testamento realmente vivo.

    Trinity College, Glasgow, março de 1959.

    William Barclay.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.

    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo

    erudito

    das

    Escrituras

    possam

    estar

    ao

    alcance

    do

    leitor

    não

    especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO GERAL ÀS CARTAS DE PAULO

    As cartas de Paulo

    No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227).

    Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande

    inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados.

    A dificuldade das cartas

    E entretanto, é certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta. Demétrio (em On Style,
    223) cita um dito do Artimón, que

    compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, e está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

    As cartas antigas

    É uma grande lástima que se chamasse epístolas às cartas de Paulo. São cartas no sentido mais literal da palavra. Uma das maiores chaves na interpretação do Novo Testamento foi o descobrimento e a publicação dos papiros. No mundo antigo o papiro era utilizado para escrever a maioria dos documentos. Estava composto de tiras da medula de um junco que crescia nas ribeiras do Nilo. Estas tiras ficavam uma sobre a outra para formar uma substância muito parecida com nosso papel de envolver. As areias do deserto do Egito eram ideais para a preservação do papiro, porque apesar de ser muito frágil, podia durar eternamente se não fosse atingido pela umidade. De modo que das montanhas de escombros egípcios os arqueólogos resgataram literalmente centenas de documentos, contratos de casamento, acordos legais, inquéritos governamentais, e, o que é mais interessante, centenas de cartas particulares. Quando as lemos vemos que todas elas respondiam a um modelo determinado; e vemos que as cartas de Paulo reproduzem exata e precisamente tal modelo. Aqui apresentamos uma dessas cartas antigas.

    Pertence a um soldado, chamado Apion, que a dirige a seu pai Epímaco. Escrevia de Miseno para dizer a seu pai que chegou a salvo depois de uma viagem tormentosa.

    "Apion envia suas saudações mais quentes a seu pai e senhor Epímaco. Rogo acima de tudo que esteja bem e são; e que. tudo parta bem para ti, minha irmã e sua filha, e meu irmão. Agradeço a meu Senhor Serapi [seu Deus] que me tenha salvado a vida quando estava em perigo no mar. logo que cheguei ao Miseno obtive meu pagamento pela viagem —três moedas de ouro. Vai muito bem. portanto te rogo, querido pai, que me escreva, em primeiro lugar para me fazer saber que tal está, me dar notícias de meus irmãos e em terceiro lugar, me permita te beijar a mão, porque me criaste muito bem, e porque, espero, se Deus quiser, me promova logo. Envio minhas quentes saudações a Capito, a meus irmãos, a Serenila e a meus amigos. Envio a você um quadro de minha pessoa pintado pelo Euctemo. Meu nome militar é Antônio Máximo. Rogo por sua saúde. Sereno, o filho do Agato Daimón, e Turvo, o filho do Galiano, enviam saudações. (G. Milligan, Seleções de um papiro grego, 36).

    Apion jamais pensou que estaríamos lendo sua carta a seu pai mil e oitocentos anos depois de havê-la escrito. Ela mostra o pouco que muda a natureza humana. O jovem espera que ser logo ascendido. Certamente Serenila era a noiva que tinha deixado em sua cidade. Envia á sua família o que na antiguidade equivalia a uma fotografia. Esta carta se divide em várias seções.

    1. Há uma saudação.
    2. Roga-se pela saúde dos destinatários.
    3. Agradece-se aos deuses.
    4. Há o conteúdo especial.
    5. Finalmente, as saudações especiais e os pessoais.

    Virtualmente cada uma das cartas de Paulo se divide exatamente nas mesmas seções. as consideremos com respeito às cartas do apóstolo.

    1. A saudação: Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1; 2Co 1:12Co 1:1;

    Gl 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; Comesse guloseimas 1:1-2; 1

    Tessalonicenses Fp 1:1; 2Ts 1:1.

    1. A oração: em todos os casos Paulo ora pedindo a graça de Deus para com a gente a que escreve: Rm 1:7; 1Co 1:3; 2

    Coríntios Fp 1:2; Gl 1:3; Ef 1:2; Fp 1:3; Cl 1:2;

    1. Tessalonicenses Fp 1:3; 2Ts 1:3.
    2. O agradecimento: Rm 1:8; 1Co 1:41Co 1:4; 2Co 1:3

    Ef 1:3; Fp 1:3; 1 Tessalonicenses Fp 1:3; 2Ts 1:2.

    1. O conteúdo especial: o corpo principal da carta constitui o conteúdo especial.
    2. Saudações especiais e pessoais: Romanos 16; 1Co 16:19;
    3. Coríntios 1Co 13:13; Filipenses 4:21-22; Colossenses 4:12-15; 1

    Tessalonicenses 5:26.

    É evidente que quando Paulo escrevia suas cartas o fazia segundo a forma em que todos faziam. Deissmann, o grande erudito, disse a

    respeito destas cartas: "Diferem das mensagens achadas nos papiros do Egito não como cartas, mas somente em que foram escritas por Paulo."

    Quando as lemos encontramos que não estamos diante de exercícios acadêmicos e tratados teológicos, mas diante de documentos humanos escritos por um amigo a seus amigos.

    A situação imediata

    Com bem poucas exceções Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata. Não são tratados em que Paulo se sentou a escrever na paz e no silêncio de seu estudo. Havia uma situação ameaçadora em Corinto, Galácia, Filipos ou Tessalônica. E escreveu para enfrentá-la. Ao escrever, não pensava em nós absolutamente; só tinha posta sua mente nas pessoas a quem se dirigia. Deissmann escreve: "Paulo não pensava em acrescentar nada às já extensas epístolas dos judeus; e menos em enriquecer a literatura sagrada de sua nação... Não

    pressentia o importante lugar que suas palavras ocupariam na história universal; nem sequer que existiriam na geração seguinte, e muito menos que algum dia as pessoas as considerariam como Sagradas Escrituras."

    Sempre devemos lembrar que não porque algo se refira a uma situação imediata tem que ser de valor transitivo. Todos os grandes

    cantos de amor foram escritos para uma só pessoa, mas todo mundo adora. Justamente pelo fato de as cartas de Paulo serem escritas para enfrentar uma situação ameaçadora ou uma necessidade clamorosa ainda

    têm vida. E porque a necessidade e a situação humanas não mudam, Deus nos fala hoje através delas.

    A palavra falada

    Devemos notar mais uma coisa nestas cartas. Paulo fez o que a maioria das pessoas faziam em seus dias. Normalmente ele não escrevia suas cartas; ditava-as e logo colocava sua assinatura autenticando-as. Hoje sabemos o nome das pessoas que escreveram as cartas. Em Rm 16:22, Tércio, o secretário, inclui suas saudações antes de finalizar a carta. Em 1Co 16:21 Paulo diz: “A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho.” Ou seja: Esta é minha própria assinatura, meu autógrafo, para que possam estar seguros de que a carta provém de mim. (Ver Cl 4:18; 2 Tessalonicenses Fp 3:17.)

    Isto explica muitas coisas. Às vezes é muito difícil entender a Paulo, porque suas orações começam e não terminam nunca; sua

    gramática falha e suas frases se confundem. Não devemos pensar que Paulo se sentou tranqüilo diante de um escritório, e burilou cada uma das frases que escreveu. Devemos imaginá-lo caminhando de um lado para

    outro numa pequena habitação, pronunciando uma corrente de palavras, enquanto seu secretário se apressava a escrevê-las. Quando Paulo compunha suas cartas, tinha em mente a imagem das pessoas às quais

    escrevia, e entornava seu coração em palavras que fluíam uma após outra em seu desejo de ajudar. As cartas de Paulo não são produtos

    acadêmicos e cuidadosos, escritos no isolamento do estudo de um erudito; são correntes de palavras vitais, que vivem e fluem diretamente de seu coração ao dos amigos aos quais escrevia.

    INTRODUÇÃO À CARTA AOS FILIPENSES

    No estudo de Filipenses temos a sorte de não tropeçar virtualmente com problemas de ordem crítica; nenhum crítico responsável pelo Novo Testamento nunca duvidou da autenticidade desta Carta. Sem discussão e sem a fadiga de buscar provas podemos considerar Filipenses como uma autêntica e genuína carta de Paulo.

    Filipos

    Quando Paulo escolhia um lugar para a pregação do Evangelho o fazia sempre com o olho do estrategista. Não só escolhia um centro importante em si, mas também cuidava para que fosse um ponto chave para toda uma região. Advertiu-se com freqüência que muitos dos lugares escolhidos naquela época por Paulo para a pregação são ainda grandes nós de caminhos e pontos de junção ferroviária. Tal era Filipos. Filipos possuía preeminência ao menos por três razões:

    1. Nos arredores existiam minas de ouro e prata exploradas da antiga época dos fenícios. Ainda que em tempos do cristianismo estas minas estavam já exaustas, entretanto tinham feito de Filipos o grande

    centro comercial do mundo antigo.

    1. A cidade tinha sido fundada por Filipe o pai de Alexandre Magno. Por isso leva seu nome. Filipos foi fundada num lugar chamado

    Krenides, nome que significa "Os Poços" ou "As Fontes". Krenides era uma cidade muito antiga. Filipe fundou a cidade que leva seu nome por uma razão muito particular. Em toda a Europa não existia um lugar mais

    estratégico. Há aqui uma cadeia montanhosa que divide a Europa da Ásia, o Oriente do Ocidente. Justamente em Filipos esta cadeia desce

    formando um passo; portanto Filipos domina a rota da Ásia a Europa que necessariamente deve atravessar esse passo. Por este motivo em 368 A.

    C. Filipe fundou a cidade que leva seu nome, para dominar a rota do Oriente ao Ocidente. Também por esta razão, muito mais tarde uma das

    grandes batalha decisivas da história se travou em Filipos; porque ali foi onde Antônio derrotou a Bruto e Casio decidindo assim o futuro do Império romano.

    1. Pouco tempo depois, Filipos alcançou a dignidade de colônia

    romana. Estas colônias eram instituições admiráveis. Não eram colônias no sentido de avançadas da civilização em regiões inexploradas do mundo. As colônias começaram a ter importância militar. Roma tinha o costume de enviar grupos de soldados veteranos que tinham completo seu período e castigo à cidadania; estes eram levados a centros estratégicos de caminhos. Ordinariamente os grupos constavam de trezentos veteranos, com suas mulheres e filhos. Estas colônias eram os pontos focais dos caminhos do grande Império. Os caminhos tinham sido traçados de tal maneira que podiam ser enviados reforços com toda rapidez de uma colônia a outra, as quais se estabeleciam para proteger a paz e dominar os centros estratégicos mais afastados do vasto Império romano. Em princípio só existiam na 1tália; mas logo se disseminaram através de todo o Império que crescia rapidamente. Vemos porque a primeira importância das colônias foi militar; mais tarde o governo romano dava o título de colônia a toda cidade que queria honrar ou recompensar por seu fiel serviço.

    Estas colônias tinham uma grande característica própria. Onde quer que existiam, construíam pequenos fragmentos de Roma, e a nota dominante era o orgulho de sua cidadania romana. Falava-se o idioma de Roma; usavam-se vestimentas romanas; observavam-se costumes romanas; seus magistrados tinham títulos romanos e observavam as mesmas cerimônias que em Roma. Onde quer que estivessem, as colônias eram obrigada e inalteravelmente romanas. Jamais se imaginaria assimilarem o povo em que viviam. Eram parte de Roma,

    miniaturas da cidade de Roma, e não o esqueciam jamais. Podemos perceber o orgulho romano através da acusação contra Paulo e Silas em Atos 16:20-21: “Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos”. “A nossa pátria está nos céus”, escrevia Paulo à Igreja filipense (Fp 3:20). Assim como o romano da colônia não se esquecia nunca qualquer que fosse o meio em que se encontrasse, de que era romano, tampouco eles têm que esquecer, em nenhuma sociedade, que são cristãos. Em nenhuma parte se vivia mais o orgulho de ser cidadão romano que nestas colônias. Uma colônia deste tipo era Filipos.

    Paulo e Filipos

    Em sua segunda viagem missionária, cerca de 52 de nossa era, Paulo chegou a Filipos pela primeira vez. Tendo urgência pela visão do macedônio que lhe suplicava ir em seu ajuda, Paulo embarcou da Troas alexandrina da Ásia Menor, desembarcou no porto do Neápolis, na Europa e daqui seguiu o caminho para Filipos.

    O relato da estada de Paulo em Filipos encontra-se em Atos 16; é uma história interessante. Nenhum capítulo do Novo Testamento mostra

    melhor a universalidade do chamado de Cristo. A narração se centra em torno de três personagens: Lídia, a vendedora de púrpura; a jovem escrava demente usada por seus donos com fins de lucro; e o carcereiro romano. Estamos diante de um período extraordinário da vida antiga. Os

    três personagens são de diferente nacionalidade. Lídia era asiática; não é necessário que estejamos diante de um nome próprio, mas sim simplesmente diante do qualificativo "a senhora da cidade Lídia". A

    jovem escrava era grega. O carcereiro era cidadão romano.

    Todo o império estava reunindo na 1greja cristã. Mas não só estamos perante três diferentes nacionalidades, mas também perante três

    estratos muito diferentes da sociedade. Lídia era uma comerciante de púrpura, uma das mercadorias mais custosas no mundo antigo; e ela

    equivalia a um príncipe mercador. A jovem escrava, perante a lei não era uma pessoa, mas sim uma ferramenta viva. O carcereiro era um cidadão romano, um membro da forte classe média romana que se ocupava dos serviços civis. Nestes três estavam representados a classe mais alta, a classe baixa e a classe média da sociedade. Não há outro capítulo na Bíblia que mostre tão bem o caráter universal da fé que Jesus trouxe para os homens.

    A perseguição

    Paulo teve que deixar Filipos depois de desatar-se a tormenta da perseguição que o reduziu a uma prisão ilegal. Esta perseguição foi herdada pela Igreja de Filipos. O apóstolo conta que tinham participado de suas prisões e em sua defesa do evangelho (Fp 1:7); que não temam a seus inimigos porque estão passando pelo que ele mesmo passou e suporta no presente (Fp 1:28-30).

    A verdadeira amizade

    Paulo teve uma amizade muito mais estreita com a Igreja de Filipos que com qualquer outra. Era para ele um orgulho e uma glória não ter recebido nunca nada de ninguém nem de Igreja alguma e ter satisfeito suas necessidades com o trabalho de suas mãos. Só consentiu em aceitar um presente dos filipenses. Imediatamente depois de ter deixado Filipos partindo para Tessalônica aqueles lhe enviaram um presente (Fp 4:16). Quando chegou a Corinto, passando por Atenas, só os filipenses se lembraram dele com seus presentes (2Co 11:92Co 11:9). “Meus irmãos, amados e mui saudosos — lhes diz — “minha alegria e coroa” (Fp 4:1). Paulo estava mais estreitamente ligado à Igreja de Filipos que a qualquer outra Igreja.

    Ocasião em que se escreveu a Carta

    Quando Paulo escreveu esta Carta encontrava-se preso em Roma e a escreveu com certos propósitos bem definidos.

    1. Sua Carta é de agradecimento. Os anos tinham passado; agora estava em 63 ou 64. Na época tinha recebido um presente dos filipenses (Fp 4:10-11).
    2. A Carta tem que ver com Epafrodito. Parece que os filipenses

    tinham enviado a Epafrodito não só como portador de seus dons mas também para que fosse assistente de Paulo e seu servidor pessoal. Mas Epafrodito havia caído doente. Sentia nostalgia e se preocupava porque sabia que os seus se preocupavam com ele. Nestas circunstâncias Paulo o mandou de volta. Mas teve o sombrio pressentimento de que os de Filipos o considerariam algo assim como um desertor; por isso se separa de seu tema para dar um testemunho dele: “Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre a homens como esse; visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da morte” (Fp 2:29-30). Há algo muito comovedor nesta apreciação de Paulo: ele mesmo está na prisão e à espera da morte mas apesar de tudo tenta que as coisas resultem mas fáceis a Epafrodito que, inesperada e involuntariamente, está obrigado a voltar para casa. Aqui estamos no mesmo topo da cortesia cristã.

    1. A Carta serve de alento aos filipenses que no presente passam por tribulações (Fp 1:28-30).
    2. A Carta é um chamado à unidade. Isto é o que origina a grande passagem que fala da humildade desinteressada de Cristo (Fp 2:1-11). Na Igreja de Filipos havia duas mulheres que estavam em litígio e

    ameaçavam a paz (Fp 4:2); havia falsos mestres que tentavam desviar os filipenses do verdadeiro atalho (Fp 3:2); a Carta é uma apelo para manter a unidade na 1greja.

    O problema

    É justamente aqui onde surge o problema da Carta. Em Fp 3:2 há um corte inusitado. Até Fp 3:1 tudo é serenidade; a Carta parece aproximar-se tranqüilamente do seu fim; então, e sem nenhuma advertência, vem o estalo; “Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão!” Não há aqui nenhuma conexão com o que precede. Esta severa admoestação se introduz intempestivamente. Além disso, Fp 3:1 tem o tom de uma conclusão. “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor!” (NVI). Mas havendo dito finalmente começa de novo! Entretanto não estamos em face de um fenômeno desconhecido na pregação. Como resultado deste corte vários investigadores pensam que Filipenses, assim como está, não é uma só carta mas sim duas que foram unidas. Consideram Fp 3:2-3 como uma carta de agradecimento e admoestação enviada imediatamente depois da chegada do Epafrodito a Roma e Fp 1:1-1 e 4:4-4:23 como outra escrita muito depois e enviada por intermédio de Epafrodito quando precisou voltar para casa. Isto é perfeitamente plausível. Sabemos quase com certeza que efetivamente Paulo escreveu mais de uma carta a Filipos pelo testemunho do Policarpo que em sua Carta a Igreja de Filipos diz o seguinte: "Quando esteve ausente lhes escreveu cartas".

    A explicação

    No entanto, parece que não existe nenhuma boa razão para dividir esta Carta em dois. O imprevisto corte entre Fp 3:1 e Fp 3:2 pode explicar-se por duas razões.

    1. Enquanto Paulo escrevia chegaram novas notícias sobre os problemas em Filipos; foi então que interrompeu a seqüência de seus pensamentos para tratar diretamente dos novos assuntos.
    2. Mas com segurança a explicação mais simples é a seguinte. Filipenses é uma carta pessoal; uma carta pessoal jamais se ordena estrita

    e logicamente como um tratado. Em cartas dessa natureza as coisas se narram tal como se apresentam na mente; conversa-se com os amigos através do papel e uma associação de idéias que pode ser suficientemente clara para eles não resulta óbvia para qualquer outro. A explicação mais simples é que Paulo escreveu uma carta pessoal; a imprevista mudança de tema é o que justamente pode ocorrer em cartas deste tipo.

    Uma carta encantadora

    Para muitos autores, Filipenses é a carta mais encantadora que Paulo tenha escrito jamais. Foi chamado de duas maneiras: A epístola das coisas excelentes — como efetivamente o é — ou A epístola da alegria. Escreve “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai— vos.” Várias vezes aparecem as palavras alegria e regozijo. Enquanto está na prisão dirige os corações de seus amigos — e nossos corações — a uma alegria da qual ninguém pode nos privar.


    Barclay - Comentários de Filipenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 30

    Filipenses 1

    De amigo para amigos — Fp 1:1-2). Dos coríntios fala da

    seguinte maneira: “Ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor” (2Co 1:112Co 1:11). Escreve a Filemom que está seguro de que por suas orações será entregue de volta a seus amigos (Filemom 22).

    Antes de empreender sua perigosa viagem a Jerusalém escreve à Igreja de Roma pedindo suas orações (Rom. 15:30-32).

    Paulo jamais se fez tão grande que não lembrasse a necessidade da

    oração de seus amigos. Jamais se colocou no alto para olhar para baixo; jamais falou como aquele que é capaz de tudo enquanto o povo não pode nada; lembrou sempre que, tanto ele como os seus, nada podiam sem a graça de Deus.

    Lembremos que quando a pessoa está aflita e com o coração desfeito um consolo dos maiores é saber que há outros que o encomendam perante o trono da graça. Quando alguém está perante um

    esforço que o prostra ou uma decisão que o entristece recupera as forças quando lembra que outros o encomendam a Deus. Quando alguém vai a lugares desconhecidos e se encontra longe de sua casa se consola ao

    saber que a oração dos que ama atravessa os mares e os continentes e o apresenta perante o trono da graça. Não podemos chamar a ninguém amigo — nem nós mesmos podemos nos considerar amigos – de alguém

    por quem nunca oramos.

    1. Paulo sabe que conta com o sustento do Espírito Santo. A presença do Espírito Santo é o cumprimento da promessa de Jesus de estar conosco até o fim dos tempos.

    Em toda esta situação Paulo tem uma esperança. A palavra que usa para esperança é muito gráfica; é um termo inusitado; ninguém o usou

    antes e bem pode ser que o mesmo o tenha cunhado. Trata-se de apokaradokia. Apo significa fora de; kara, cabeça; dokein, olhar. Apokaradokia significa o olhar ardente, concentrada e persistente que se

    separa de qualquer outra coisa, para fixar-se só no objeto de seu desejo. A esperança de Paulo é que nunca se veja reduzido ao silêncio por vergonha. Duas coisas poderiam reduzi-lo ao silêncio por vergonha. A

    covardia poderia fazê-lo calar quando deveria ter falado; e a ineficácia e a inutilidade de sua obra poderia privá-lo do direito de falar. Paulo tem a segurança de que em Cristo encontrará a valentia para nunca

    envergonhar-se do evangelho; que por meio de Cristo suas fadigas contribuirão ao bem de todos os homens. Espera a graça de ser intrépido ao falar.

    J. B. Lightfoot escreve: "O direito de falar livremente é a insígnia e o privilégio dos servos de Cristo." Para o servo de Cristo, falar a verdade com intrepidez não é só um privilégio, é também seu dever.

    Se Paulo assumir desta maneira com coragem e efetividade sua própria oportunidade, obterá como resultado que Cristo será glorificado nele. Não interessa o que ocorra com ele. Se morrer, terá a coroa do martírio. Se viver, terá o privilégio de pregar ainda e de dar testemunho

    de Cristo.

    Como Ellicott o expressa belamente, Paulo diz: "Meu corpo será o teatro em que se manifestará a glória de Cristo." Eis aqui a tremenda

    responsabilidade do cristão. Uma vez que escolhemos a Cristo e nos tornamos membros de sua Igreja estamos na alternativa de conduzir glória ou vergonha a Cristo por nossa vida e conduta. Um líder é julgado

    sempre pelo que são seus seguidores. Cristo é julgado através de nós.

    NA VIDA E NA MORTE

    Filipenses 1:21-26

    Enquanto Paulo estava prisioneiro à espera do juízo devia enfrentar uma incerteza absoluta sobre seu destino de vida ou morte. Mas era-lhe

    indiferente. "Para mim", diz em sua famosa frase "o viver é Cristo". Para Paulo Cristo marcava o começo de sua vida. Aquele dia no caminho a Damasco foi como se Paulo tivesse nascido de novo e tivesse começado

    a viver uma vida inteiramente nova. Para Paulo, Cristo tinha sido a continuação da vida, não tinha havido um só dia em que tivesse vivido fora de sua presença e nos momentos de temor Cristo tinha estado com

    ele para lhe infundir ânimo (Atos 18:9-10). E para Paulo, Cristo era o fim da vida, pois esta o conduzia à sua presença eterna. Para Paulo Cristo era a inspiração da vida: significava o poder dinâmico e impulsor de sua existência. Cristo lhe tinha encomendado a tarefa de sua vida porque o

    tinha feito apóstolo e o tinha enviado como evangelista aos gentios. Cristo lhe tinha infundido fortaleza para a vida, pois a graça suficiente de Cristo era a que se aperfeiçoava em sua fraqueza. E Cristo era para ele a

    recompensa da vida, porque para Paulo a única recompensa que podia conceber era uma comunhão cada vez mais estreita com seu Senhor. A vida desprovida de Cristo não tivesse significado nada para Paulo. Para

    ele Cristo era a vida mesma.

    “Para mim”, diz Paulo, “o morrer é lucro”. A morte é só a porta de entrada a uma presença mais próxima de Cristo. Há passagens em nas

    quais Paulo parece considerar a morte como um sonho do qual os homens serão despertados em alguma ressurreição geral futura (1Co 16:51-52; 1 Tessalonicenses Fp 4:14, Fp 4:16). Mas no momento em

    que percebia o sopro da morte, Paulo pensava nela não como o pegar no sono, mas sim como a entrada imediata à presença de seu Senhor. Se cremos em Jesus Cristo a morte é para nós união e reunião: união com Cristo e reunião com aqueles que amamos e dos que enquanto isso nos

    tínhamos separado.

    Como resultado, Paulo vacilava entre dois desejos. "Estou posto num estreito", diz. A palavra que Paulo usa, senecomai, e é a que se aplicaria a um viajante que está num desfiladeiro estreito e rochoso com um muro de rocha de um lado e outro do outro, impossibilitado de se desviar do caminho e tendo como única alternativa a de seguir adiante. No que respeita a si mesmo, teria desejado partir para estar com Cristo; desejaria permanecer nesta vida somente por seus amigos e o que pudesse significar para eles. E então repensa; a escolha não é dela mas sim de Deus e não lhe é dado estabelecer o que fará porque só pode fazer o que Deus quiser.

    "Tendo desejo de partir", diz Paulo numa frase muito gráfica. A palavra que usa para partir é analyein. Atrás desta palavra se perfilam

    três figuras.

    1. É a palavra que se usa para expressar a idéia de levantar acampamento, desatar as cordas das tendas, tirar as estacas e prosseguir a

    marcha. A morte é um ficar em marcha. Cada dia de marcha é uma jornada mais perto de nosso lar até que enfim se levanta pela última vez

    o acampamento neste mundo e se muda pela residência permanente no mundo da glória.

    1. É também a palavra que se usa para soltar amarras, levantar

    âncoras e fazer-se ao mar. Morrer é um fazer-se ao mar, lançar-se ao profundo, empreender essa viagem rumo ao porto eterno e para com Deus.

    1. É a palavra que se aplica à solução dos problemas. A morte traz

    as soluções da vida. Há um lugar em que todas as perguntas da terra receberão resposta, onde os problemas torturantes encontrarão uma solução, onde o quebrado será reparado e o perdido achado e, finalmente, onde os que mantiveram a esperança poderão compreender.

    Paulo tem a convicção de que "ficará" e "permanecerá" com eles. Aqui, em grego, há um trocadilho impossível de reproduzir. Para "ficar"

    usa-se a palavra menein e para "permanecer" paramenein. A questão é a seguinte.

    Menein significa simplesmente permanecer com; mas

    paramenein (para significa ao lado de) é aguardar ao lado de uma pessoa, estando preparado para ajudar em todo momento. Paramenein não só significa aguardar mas sim um aguardar disposto, e sempre capaz de ajudar. Paulo deseja viver não por si mesmo, mas por aqueles aos que, vivendo, pode continuar ajudando e servindo.

    Assim, pois, se Paulo não pode ir vê-os de novo, os filipenses terão nele razões para glorificar-se em Jesus Cristo. Em outras palavras, poderão olhar a Paulo e ver nele o que Cristo pode fazer por um homem

    que se entrega totalmente a Ele. Paulo será um exemplo luminoso de como por meio de Cristo um homem pode enfrentar o pior e sair ileso e impertérrito. É o dever de todo cristão confiar e viver de tal maneira que

    os homens vejam o que Cristo pode fazer por aquele que lhe entrega sua vida.

    CIDADÃOS DO REINO

    Filipenses 1:27-30

    Uma coisa é essencial. Não importa o que aconteça a Paulo ou aos

    filipenses, estes devem viver dignamente sua fé e sua profissão cristã. Paulo escolhe aqui suas palavras com todo cuidado. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo.” Mas nesta ocasião usa um termo ao que raramente acode para traçar uma imagem. A palavra que Paulo geralmente usa para o comportamento ou a conduta de alguém nos assuntos comuns da vida é peripatein que significa literalmente caminhar ao redor. Aqui usa a palavra politeuesthai que significa ser cidadão; polites é cidadão. Paulo escrevia do próprio centro do Império romano: de Roma, a capital. O fato de ser cidadão romano era o que o tinha conduzido ali. Filipos era uma dessas colônias romanas que constituíam pequenas partes de Roma disseminadas por todo mundo. Nas colônias romanas os cidadãos romanos jamais esqueciam que eram romanos; falavam latim, levavam vestimentas latinas, davam a seus magistrados os títulos latinos, insistiam obstinadamente em que eram

    romanos apesar do longe que pudessem estar de Roma. Paulo diz, portanto, o seguinte: "Tanto vocês como eu conhecemos perfeitamente bem os privilégios e as responsabilidades de ser cidadão romano. Vocês conhecem perfeitamente bem como até em Filipos, a tantos quilômetros de Roma, devem viver e agir como o faz um romano. Pois bem, lembrem que têm um dever mais alto que este. Onde vocês estiverem devem viver como é digno de um cidadão do reino de Deus; jamais esqueçam os privilégios e as responsabilidades da cidadania, não a de Roma, mas sim do Reino de Deus". De modo que o cristão deve lembrar sempre o Reino do qual é cidadão; sua conduta deve ser digna dessa cidadania.

    O que é o que Paulo espera deles? Espera que se mantenham firmes. O mundo está cheio de cristãos em retirada, cristãos que quando

    começam as dificuldades ocultam seu cristianismo ou, ao menos, silenciam-no. O verdadeiro cristão permanece firme e sem envergonhar-

    se em qualquer situação. Espera a unidade; os cristãos têm que estar unidos num mesmo espírito como irmãos. Que o mundo se inimize e viva em luta, discussões e diferenças; os cristãos devem ser um. Espera

    certa invencibilidade. Jamais devem claudicar na luta da fé. Freqüentemente o mal parece não conhecer a derrota; com freqüência parece impossível que o cristão se purifique do mal e lute contra o

    pecado do mundo. Jamais o cristão deve abandonar a esperança ou claudicar na batalha. O cristão deve continuar sua luta por Cristo sem jamais desanimar. Espera uma coragem fria e tranqüila. Em tempo de crise outros podem tremer, amedrontar-se e deixar-se levar pelos nervos.

    Em semelhantes circunstâncias o cristão se mantém sereno, dono de si mesmo e da situação.

    Se chegarem a agir assim darão tal exemplo aos pagãos que estes se

    fartarão e se rebelarão contra o próprio estilo de vida, comprovarão que os cristãos possuem algo do que eles carecem e tratarão de participar da vida cristã pela simples razão da própria conservação.

    Paulo não

    sugere

    que

    isto

    seja

    fácil. Quando o cristianismo chegou pela primeira vez a Filipos o viu livrar sua própria batalha. Paulo

    foi açoitado e aprisionado por causa da fé (At 16:19). Sabiam pelo que agora estava passando. Mas devem ter presente que cada general escolhe a seus melhores soldados para as empresas mais difíceis e que é uma honra sofrer algo por Cristo.

    Há uma lenda francesa que narra como um soldado veterano francês se encontrou numa situação desesperada com um jovem recruta que tremia de medo. "Venha, filho", disse o veterano, "você e eu faremos algo grande pela França".

    Da mesma maneira Paulo diz aos filipenses: "Para vocês e para mim a batalha continua; façamos algo grande por Cristo".


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Filipenses Capítulo 1 versículo 13

    A prisão domiciliar de Paulo

    Na primeira vez que Paulo ficou preso em Roma, ele recebeu permissão para aguardar seu julgamento em uma casa alugada, onde era vigiado por um soldado. (At 28:16-30) Os soldados romanos geralmente usavam uma corrente para limitar os movimentos do prisioneiro. Normalmente, uma ponta da corrente ficava presa no pulso direito do prisioneiro e a outra ponta no pulso esquerdo do soldado. Assim, a mão direita do soldado ficava livre. Paulo menciona sua prisão e suas correntes na maioria das cartas inspiradas que escreveu durante a sua prisão domiciliar em Roma. — Ef 3:1-4:1; 6:20; Fp 1:7-13, 14, 17; Cl 4:3-18; Flm 1:9-10, 13.

    Texto(s) relacionado(s): At 28:16; Ef 6:20; Fp 1:13; Cl 4:18

    Dicionário

    Acrescentar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Tornar-se maior, tendo em conta: a quantidade, o tamanho, o volume etc; crescer: durante a campanha, o partido teve de acrescentar mais verbas; acrescentou 22 livros à prateleira; a tristeza acrescenta-se no período de crise econômica.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Ligar-se (alguma coisa) a; acrescer: no início, acrescentou o prefácio; acrescenta-se farinha à massa da panqueca; acrescentava à inteligência muito esforço.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Figurado Providenciar melhoria a: o novo cargo acrescentou-a; que o Senhor lhe acrescente.
    Etimologia (origem da palavra acrescentar). Do latim acrescentare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    ajuntar, juntar, adicionar, adir, aditar, agregar. – Segundo Bruns., “adicionar é reunir um todo (ou uma parte) a outro todo12 da mesma espécie: adicionar um ato à Constituição do Estado. – Acrescentar é tornar mais longo ou mais complexo: acrescentar um parágrafo à carta. Ajuntar é pôr umas coisas junto a outras. O que se junta ou ajunta forma parte integrante do todo. Não assim o que se 12 Aliás, isto seria melhor juntar, unir. No verbo adicionar há implícita a ideia de que, em regra, a coisa adicionada é menor do que a coisa a que se adiciona: esta fica para aquela como o todo para a parte, como a soma para a adição. 88 Rocha Pombo agrega, pois cada parte agregada conserva a sua individualidade. Por isso ajuntar é aumentar o todo, e agregar é aumentar o conjunto. Juntam-se coisas homogêneas; agregam-se essas ou outras”. – Entre ajuntar e juntar parece que há sempre alguma diferença. Basta notar que se diz: – “juntamos os nossos esforços” e não – “ajuntamos...”; “ajuntamos laranjas, ajuntamos dinheiro” e não – “juntamos...” Isto quer dizer que ajuntar marca (pelo prefixo a = ad) a atividade, o esforço do sujeito que põe uma coisa junto de outra: o que não se dá em relação a juntar, que enuncia apenas o “ato de se pôr ou de ficar uma coisa juntamente ou em cooperação com outra”. Exemplo: “Convença-se de que me juntarei ao sr. (estarei junto do sr.) nesta questão”; nunca – “me ajuntarei...” (porque ajuntar, aqui, só admite a forma pronominal recíproca: poder-se-á ainda dizer – “ajuntar-nosemos”; não – “eu me ajuntarei ou ajuntar-me- -ei”. – Adicionar, aditar e adir têm o mesmo radical (do... are) e todos designam a ação de acrescentar, ajuntar. – Adir (de addere = ad + dare) significa “pôr ao pé, adaptar, ajuntar, unir”. Deu-nos adido e adição, dos quais temos aditar e adicionar, este de formação vernácula, e aquele de formação latina; parecendo, portanto, que se equivalem perfeitamente, como se vê dos nossos léxicos. É preciso, no entanto, notar que dizemos: aditar alguma coisa às provas feitas, aos autos, ao discurso lido: casos em que adicionar não seria pelo menos de muito escrupulosa propriedade. – Aditar diz, portanto, “ajuntar ao que estava feito, deixando como apensa a coisa aditada”: adicionar exprime “acrescentar como adição, como parcela que vai aumentar, e como perfazer a soma”. Aditam-se razões às que já foram produzidas: adiciona-se alguma coisa a uma coisa dada, ou uma ou mais porções a um corpo fazendo-o maior. É certo que dizemos – “ato adicional”, mas sem dúvida ninguém se animaria a dizer – “adição constitucional”, em vez de – “aditamento constitucional”, referindo-se a uma peça complementar da Constituição, peça que lhe fica como que apensa.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acrescentar Ajuntar alguma coisa a outra (Dt 4:2); (Mt 6:33).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    aumentar, acrescer. – “O segundo” – diz Roq. – “é o meio; o primeiro é o resultado. Para aumentar, acrescenta-se; acrescentando, aumenta-se. Aumentei o número dos livros da minha biblioteca, porque acrescentei alguns que me faltavam. E não se diria: Acrescentei o número de livros porque o aumentei. O aumento é sempre efeito da adição ou aditamento; e este é o meio por que o aumento se verifica. Um ricaço aumenta suas rendas acrescentando novas propriedades às que já tinha”. – Acrescentar é uma extensão de acrescer. Quando uma coisa aumenta “crescendo, isto é, pouco a pouco, por acréscimo ou adição gradual de novas moléculas ou porções de massa, dizemos que acresce.” – Acrescer é, pois, nesta acepção, “ficar maior, mais ampla, mais extensa por acrescimento.” Quando uma coisa cresce de volume, de extensão, de amplitude, de força, de intensidade, qualquer que seja o processo de crescimento, dizemos que aumenta. A dor, por exemplo, a alegria, a felicidade, a raiva, etc., ninguém diria que acresce: e sim que aumenta, pois que se torna mais intensa.
    Fonte: Dicio

    Afeição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento carinhoso em relação a algo ou alguém; estima: havia entre os dois uma grande afeição.
    Apego demonstrado por; estima: havia entre os dois uma grande afeição.
    Capacidade natural para; inclinação ou tendência: tinha afeição pela música.
    Etimologia (origem da palavra afeição). Do latim affectio.onis, de affectione "causar uma boa impressão".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com freqüência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 939

    Fonte: febnet.org.br

    Aflição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Condição de quem está aflito, angustiado, preocupado.
    Sofrimento causado pelo desgosto.
    Tristeza ocasionada por alguma dificuldade.
    Excesso de preocupação; ansiedade, angústia.
    Etimologia (origem da palavra aflição). Do latim offlictio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Adversidades, catástrofes e sofrimentos, que por vezes duram muito tempo. Às vezes a aflição nos é imposta por outrem, outras vezes por nós mesmos e ainda em outros casos pelo próprio Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    pesar, desgosto, mágoa, tristeza, pesadume (pesadumbre, espanhol), pesadelo, inquietação, agonia, consternação, opressão, angústia, amargura, ansiedade, transe, tormento, suplício, tortura, dor, sofrimento, padecimento, pena, tribulação, trabalhos, incômodos; aflito, pesaroso, desgostoso, magoado, triste, inquieto, agoniado, consternado, angustiado, amargurado, ansioso (ansiado), supliciado, atormentado, torturado, doloroso, dorido, dolorido, penalizado, atribulado, incomodado. – Aflição (de afligere (ad + fligere) “deitar por terra” é “grande incômodo moral, angústia que abate o espírito (diz Bruns.), que perturba a razão, e leva o aflito a obrar sem tino”... – Pesar é a “dor moral, o sentimento de tristeza (condolência) que nos causa uma notícia, um sucesso que não se esperava”. Também ficamos pesarosos (cheios de pesar) de não ter podido evitar um mal ou de não haver involuntariamente cumprido um dever. – Desgosto é o “mau grado que nos causa algum sucesso, ou, em geral, coisa que nos fere o coração”. Desgostoso é, no entanto, menos que pesaroso, pois indica apenas a falta de prazer, de boa vontade com que se faz, se recebe, se vê, etc. alguma coisa. – Mágoa é quase como desgosto; mas designa um desgosto ou pesar menos fundo, porém mais fino e talvez mais sincero. A criatura magoada, não só não sente prazer, mas está como revelando no semblante a tristeza, o desgosto, a saudade que sente. – Tristeza é o “estado de compunção em que se fica, muitas vezes por algum motivo que não é grande, ou mesmo sem motivo real e preciso”. Uma pessoa triste dá indício de que tem na alma preocupações que lhe toldam vida, ou que lhe alteram o humor normal. – Pesadume (ou pesadumbre, do espanhol) = “tristeza lamentosa, ligeira amargura”. “Nada viu que lhe aliviasse a saudade e pesadume”. (Fil. Elys., cit. Aul.). – Inquietação é menos que aflição: designa o “estado de espírito em que o medo, ou a desconfiança, ou a dúvida, etc., nos põe, tirando-nos a calma e o sossego. A pessoa inquieta sente-se preocupada com alguma coisa que lhe desagrada, e mostra-se um tanto ansiosa dessa preocupação. – Agonia (do grego agon “combate”) é propriamente a luta que o moribundo trava com a morte na hora extrema; e por extensão, é “toda ânsia que se pareça com essa aflição de morrer”. – Agoniado está quem sente ou parece sentir essa aflição de hora da morte. – Consternação é “a grande tristeza e desalento produzidos por alguma espantosa desgraça”. Quem está consternado mostra-se abatido de dor e de espanto, profundamente penalizado e inconsolável, ou pelo mal que aconteceu, ou pelo que receia venha a dar-se. – Opressão e angústia podem confundir-se; mas o segundo é mais forte. Opressão é, como definem os léxicos, a sensação desagradável que se experimenta respirando mal, ou por falta de ar, ou ar viciado, ou devido à moléstia que afete a função respiratória. Angústia é uma opressão tão forte e dolorosa, como se a pessoa angustiada tivesse impedida a respiração, numa aflição e ansiedade de quem se sentisse estrangular. – Amargura é dor mo- 130 Rocha Pombo ral acerbíssima, que aflige e angustia abalando e pungindo os mais nobres e santos afetos da pessoa amargurada. – Ansiedade, aqui, é o estado de quase opressão, de sofreguidão, de desejo inquieto e aflitivo em que fica a pessoa ansiosa, quer pelo receio de alguma desgraça, quer pela impaciência com que espera o que deseja. Entre ansioso e ansiado convém não esquecer que há esta diferença: o primeiro emprega-se no sentido moral: o segundo, no físico. “O doente está ansiado”. “A menina está ansiosa pelo noivo”. – Transe é como a crise, o momento mais duro dos trabalhos, das amarguras: momento que se deseja “passe logo” (de transeo... ire). – Tormento é a “dor e a inquietação ansiosa, causadas por sofrimento físico ou moral”. As dores do atormentado são dores que afligem e mortificam. – Suplício (do latim supplicium, no qual figura a raiz grega plek, sugestiva de “enleiar, transar”) era o tormento a que se submetia a vítima nos holocaustos, ou o incumbido de pedir aos deuses nas preces públicas. Hoje, é o sofrimento do que vai ser justiçado; e por extensão empregamos esta palavra suplício para designar padecimentos que se podem comparar aos de um condenado à morte. – Tortura (de torquere “dobrar, torcer, contrair”) significa “os tormentos a que se sujeitava o acusado quando não queria revelar alguma coisa que interessava à justiça”. Em sentido lato, torturado se sente aquele a quem se infligem duros constrangimentos, ou provações comparáveis à tortura. – Dor é “toda sensação que nos molesta, causada por alguma alteração traumática dos tecidos, ou por alguma pancada violenta; ou então devida a alguma anormalidade de funções de qualquer dos órgãos. Dor moral é a “comoção amarga, o sentimento de funda tristeza que nos vence a alma no meio dos contrastes da vida, ou causada pela consciência de algum mal que se fez, de algum bem que se perdeu, de alguma esperança que se extinguiu”. “Oh vós que passais pelo caminho – clamava o patriarca bíblico – atendei, e vede se há dor igual à minha dor!”... Os três adjetivos dolorido, dorido e doloroso confundem-se, e não seria fácil assinalar-lhes clara diferença. Quando muito, pode notar-se que doloroso quase que se emprega de preferência no sentido moral. (Não costumamos dizer, por exemplo: “tenho as mãos, a cabeça, ou os pés dolorosos, mas doloridos). – Dolorido emprega-se num e noutro sentido. (Almas doloridas, vozes doloridas; partes do corpo doloridas, juntas doloridas.) – Dorido diz mais “triste, magoado, sensibilizado”. (Doridos cantos; súplicas, preces, orações doridas). – Sofrimento é o mais genérico deste grupo, e exprime “todo gênero de provações, quer morais, quer físicas, ligeiras e vagas, ou longas e intensas”. – Padecimento é empregado na mesma acepção; deve notarse, no entanto, o seguinte: quem padece sofre os males com certa resignação, e talvez até com uma quase ufania de os padecer. Longe, pois, de significar, como querem alguns autores, apenas o sofrimento físico – o padecimento é uma forma estoica de sofrer as coisas que nos amarguram, os males, as dores, tanto morais como físicas, mas principalmente morais. É assim que na oração simbólica (o Credo) se diz que “... Jesus padeceu sob Pôncio Pilatos”... (e não – sofreu...). – Pena é “o sentimento de desgosto, de dó, que nos causa a desgraça, o sofrimento alheio”. É mais propriamente a manifestação da dor que a mesma dor; pois o penalizado mostra que avalia a dor do seu semelhante. – Tribulação é “trabalho aflitivo, tormento como castigo; flagelo, tortura”. O atribulado sente-se como que perseguido de aflições. – Trabalhos toma- -se aqui como significando “as contrariedades, as lidas e penas que se sofrem na vida, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 131 ou que se experimentam nalguma empresa”. – Incômodo (ou incômodos) é “a sensação de fadiga, de pesar, de cuidado ou de dor, com que a pessoa incomodada se sente inquieta, ou indisposta, triste e abatida”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] as aflições constituem fenômenos normais da maquinaria em que se transita, projetando para a realidade as construções mentais e emocionais edificadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    A Aflição, na essência, é reflexo intangível do mal forjado pela criatura que a experimenta, e todo mal representa vírus da alma, suscetível de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sê um reflexo do Cristo

    [...] Às vezes, a aflição é véspera da felicidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

    [...] é um incêndio que nos consome [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 37

    Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 51

    A aflição sem revolta é paz que nos redime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Alegria

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
    Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
    Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
    Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
    Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
    Botânica Designação comum de gergelim (erva).
    Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
    substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
    Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário de Sinônimos
    ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Alegria é saúde espiritual [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

    Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ambos

    Dicionário de Sinônimos
    os dois, um e outro. – Escreve sobre estas formas o provecto Bruns.: – “Ambos e um e outro distinguem-se em referir-se o primeiro ao conjunto dos dois; e um e outro a cada um distintamente. – Ambos também se diferença de dois (ou os dois) em referir-se este ao número, e aquele, como já se disse, ao conjunto. Esta noção se ilustra pelo seguinte trecho de Vieira: “O querer e o poder fazer bem são duas coisas totalmente diferentes, e que nem sempre existem unidas no mesmo sujeito; mas ambas se requerem essencialmente para o exercício da nobre virtude da beneficência”. Temos ainda este exemplo: Aqueles dois moços, ou ambos aqueles moços foram heróis na campanha; e um e outro deixaram no país legítimo renome...”
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    ambos nu.M Um e outro, os dois: Ambos os alunos. pron. Os dois de quem se fala; eles dois: Ambos tiraram o 1·º lugar.
    Fonte: Priberam

    Amor

    Dicionário da FEB
    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amor Ver Ágape, Sexo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim, amare, amor.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
    Fonte: Priberam

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Anunciado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se anunciou, comunicou; dito oralmente; comunicado.
    Divulgado por publicidade; por anúncio; publicitado: produtos anunciados.
    Que se previu antecipadamente; preconizado: morte anunciada.
    Etimologia (origem da palavra anunciado). Particípio de anunciar, do latim anuntiare, "dizer por anúncio".
    Fonte: Priberam

    Aperto

    Dicionário Comum
    aperto (ê), s. .M 1. Ato ou efeito de apertar. 2. Ajustamento; pressão. 3. Mec. Folga negativa no ajuste de duas peças. 4. Cumprimento em que as partes se dão e comprimem as mãos: A. de mão. 5. Situação difícil. 6. Pressa, urgência. 7. Austeridade, rigor.
    Fonte: Priberam

    Ausente

    Dicionário Comum
    ausente adj. .M e f. 1. Que não está presente. 2. Afastado do lugar em questão. 3. Distante. S. .M dir. 1. Pessoa que deixou o seu domicílio. 2. Pessoa cuja ausência se declara em juízo.
    Fonte: Priberam

    Bispos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de bispo

    bis·po
    (latim episcopus, -i, do grego epískopos, -ou, guardião, vigia)
    nome masculino

    1. Religião Prelado que administra uma diocese. (Feminino: episcopisa.)

    2. [Jogos] Cada uma das peças do jogo do xadrez que, no início do jogo, está entre o rei e o cavalo, de um lado, e entre a dama e o cavalo, de outro. = ALFIL, DELFIM

    3. Ornitologia Uropígio.

    4. [Informal] Esturro da comida.


    bispo auxiliar
    [Religião católica] Aquele que coopera com o bispo residencial.

    bispo coadjutor
    [Religião católica] O que coopera com o bispo residencial e geralmente com direito a sucessão.

    bispo eleito
    [Religião católica] O que ainda não está confirmado pelo papa.

    bispo de anel
    [Religião católica] O que é nomeado pelo papa para uma diocese ocupada por não católicos.

    bispo in partibus
    [Religião católica] O mesmo que bispo de anel.

    bispo residencial
    [Religião católica] O que não governa, por direito próprio, a sua diocese.

    bispo resignatário
    [Religião católica] O que renunciou ao governo de uma diocese.

    bispo titular
    [Religião católica] O que não tem diocese própria.

    trabalhar para o bispo
    Trabalhar de graça.

    Fonte: Priberam

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Boã

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Carne

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Cheios

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cheio

    chei·o
    (latim plenus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem dentro tanto quanto pode conter. = REPLETOVAZIO

    2. Que tem muito.VAZIO

    3. Que tem em abundância. = ABUNDANTE, FARTO, RICOPARCO

    4. Que tem grande volume ou é muito arredondado. = GORDO, REDONDO, VOLUMOSOMAGRO

    5. Compenetrado.VAZIO

    6. Coberto.

    7. Cujo interior é maciço. = COMPACTOOCO

    8. Que soa nitidamente. = FORTE, SONORO

    9. Que tem o tempo bem preenchido.MORTO

    10. [Informal] Que está em período de gestação (ex.: vaca cheia). = GRÁVIDO, PRENHE

    11. [Informal] Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém. = FARTO, SATURADO

    nome masculino

    12. Espaço preenchido.OCO, VAZIO

    13. Parte sólida (entre vãos ou vazios).VÃO, VAZIO

    14. Grosso da letra.

    15. Parte em que entram todos os instrumentos e vozes (na música).

    16. [Marinha] Voz de comando ao homem do leme, quando o navio tem vento.


    dar em cheio
    Conseguir-se o que se deseja, acertar.

    em cheio
    Completamente, de chapa.

    Fonte: Priberam

    Ciência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conhecimento profundo sobre alguma coisa.
    Utilização desse conhecimento como fonte de informação; noção: não tive ciência dos acontecimentos.
    Conhecimento ou saber excessivo conseguido pela prática, raciocínio ou reflexão.
    Reunião dos saberes organizados obtidos por observação, pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos ou de maneira racional: as normas da ciência.
    Por Extensão Análise, matéria ou atividade que se baseia numa área do conhecimento: a ciência da matemática.
    Por Extensão Saber adquirido através da leitura; erudição.
    Etimologia (origem da palavra ciência). Do latim scientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O conjunto dos raciocínios sobre os quais se apóiam os fatos constitui a Ciência, Ciência ainda muito imperfeita, é verdade, cujo apogeu ninguém pretende ter atingido; enfim, uma Ciência em seus primórdios, e vossos estudos se dirigem para a pesquisa de tudo quanto possa alargá-la e constituí-la. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] a Ciência procura demonstrar a relatividade do conhecimento em torno da verdade que está além do campo da percepção finita do ser humano.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Incerteza

    [...] é fonte de luz para o desenvolvimento da nossa inteligência, fator importante de progresso intelectual. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a Ciência não é mais que o conjunto das concepções de um século, que a Ciência do século seguinte ultrapassa e submerge. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] A Ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza, que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperar tenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação, cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ciência Na Bíblia, soma de conhecimentos práticos da vida; SABEDORIA 1, (Dn 1:4); (21:22); (At 7:22); (1Co 8:1); 13.8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Combate

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Luta armada: sustentar um combate.
    Figurado Luta contra obstáculos de qualquer natureza: a vida é um eterno combate.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Concedido

    Dicionário Comum
    concedido adj. Que se concedeu.
    Fonte: Priberam

    Confiança

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Confiança Tradução dos termos gregos “pepoizesis” (derivado do perfeito “pepoiza” de “peizomai”, “afirmar-se em” e também “estar convencido de”) e “pistis” (ação de se fiar em alguém ou confiar nele). Ação de apoiar-se em Deus, mesmo em qualquer tipo de contrariedade (Mt 27:43). Erroneamente, a confiança pode voltar-se para a própria pessoa, como no caso de quem crê que se salva por seus próprios méritos ou o que se vangloria de seus sucessos, impedindo assim a ação salvífica de Deus (Lc 18:9; Mc 10:24; Lc 11:22). Ter confiança pode também ser a tradução do verbo “zarseo”. Nesse caso, os evangelhos costumam referir-se àquela pessoa que se anima e se sente segura como conseqüência da ação de Deus em sua vida (Mt 9:2.22; 14,27; Jo 16:33). A chave, portanto, reside não na autoconfiança, mas na entrega confiante a Deus.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    segurança, seguridade. – Confiança, neste grupo, é “a certeza de que uma coisa será ou se há de fazer segundo o nosso desejo e o nosso esforço”. – Segurança é “a situação do que está seguro, isto é, livre de perigo; o estado do que não tem a temer aquilo de que se trata”. – Seguridade (que só se aplica em relação a pessoas) é “a falta de temor – diz Roq. – a tranquilidade de ânimo, nascida da confiança que se tem, ou da opinião em que se está, de que não há perigo”. Apesar de que esta distinção é muito lógica, não dizemos que seja autorizada por Vieira, o qual usou segurança com a significação de seguridade, dizendo: “O bispo, que se portou com grande valor e segurança”. “O general está em segurança porque tem confiança nos seus soldados; mas não tem seguridade porque ignora a tática de inimigo”. “O governo tem grande confiança nos recursos de que dispõe para sufocar a revolta”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de quem confia, de quem acredita na sinceridade de algo ou de alguém: ela tinha confiança no marido.
    Crença na retidão moral, no caráter e na lealdade de uma outra pessoa.
    Crença em si mesmo, em suas próprias qualidades: tinha confiança ao cantar.
    Disposição ou tendência para ver tudo pelo lado bom; esperança.
    Demonstração de familiaridade, de informalidade; intimidade: prefiro que não me trate com confiança.
    Excesso de liberdade; atrevimento: não lhe dei confiança.
    Crédito recíproco: comprou a casa na base da confiança.
    Etimologia (origem da palavra confiança). Confiar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    fé, certeza. – Confiança é “uma certeza de consciência que nos leva 47 Tanto mais que muitos dos que implicam com entrevista usam tanto de interview! Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 307 a esperar que uma coisa seja ou se realize como esperamos”. – Fé, aqui, é “confiança fundada em pressentimento, em desejo muito veemente, em opinião muito forte”. – Certeza é “a confiança que se funda num fato material, a convicção que resulta de um cálculo seguro”. “Temos confiança no dia de amanhã...” “Tenho fé em que passaremos o perigo incólumes”. “Temos certeza de que o homem chega hoje...” ou – “de que o negócio se realizará dentro de alguns dias”.
    Fonte: Dicio

    Confirmação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de confirmar, de tornar certo, firme, seguro.
    Segurança expressa e nova que torna uma coisa mais certa; ratificação.
    O que pode ser usado para comprovar a verdade, a exatidão de uma informação, situação, fato, discurso, crença etc.
    [Retórica] Parte do discurso de exposição e demonstração das provas.
    Religião Sacramento de renovação do batismo; crisma.
    Religião Confissão pública de fé que, em algumas vertentes protestantes, pode ocorrer ao mesmo tempo que o batismo.
    Religião Nos candomblés, declaração pública do desejo de um ogã que, após a iniciação, quer fazer parte da comunidade.
    [Jurídico] Ação que, ratificada pelo juiz ou tribunal, mantém a sentença sem modificações.
    Etimologia (origem da palavra confirmação). Do latim confirmatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Conforme

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
    Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
    Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
    Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
    Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
    Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
    Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
    conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
    [Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
    À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
    preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
    De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
    Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
    Fonte: Dicio

    Confundido

    Dicionário Comum
    confundido adj. 1. Que se confundiu. 2. Perturbado; aturdido. 3. Envergonhado, embaraçado.
    Fonte: Priberam

    Conhecimento

    Dicionário Etimológico
    Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
    Fonte: Priberam

    Contanto

    Dicionário Comum
    advérbio Sob determinada conjuntura; cuja realização está dependente de determinados acontecimentos, condições específicas.
    locução adverbial Contanto que. Sob determinada circunstância ou desde que: eu me caso com você, contanto que você me ame.
    Etimologia (origem da palavra contanto). Com + tanto.
    Fonte: Priberam

    Contenção

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Controle; estado daquilo que não se movimenta: muro de contenção.
    Ação ou efeito de conter, de controlar ou de reprimir: contenção de gastos; contenção da água da chuva.
    Odontologia. Aparelho de contenção. Tipo de aparelho dentário que se coloca no final do tratamento para consolidar os dentes.
    Etimologia (origem da palavra contenção). De conter conten + ção.
    substantivo feminino Briga; uso de violência física.
    Debate ou disputa; falta de entendimento verbal; discordância de ideias.
    Ação ou efeito de contender, de brigar ou de discutir.
    Ver também: contensão.
    Etimologia (origem da palavra contenção). Do latim contentio/ contensio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Contenção Briga (Fp 1:17), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cooperação

    Dicionário da FEB
    A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 130

    A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem. [...] Cooperação significa obediência construtiva aos impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    cooperação s. f. Ato ou efeito de cooperar.
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Crer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Ter fé, ter crenças religiosas: feliz é aquele que crê.
    Crer em si; ter confiança em seu próprio valor: creio em mim.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Considerar como verdadeiro; acreditar: crer em Deus; cremos na minha recuperação.
    Considerar alguém sincero: cremos em você.
    Considerar possível; desejar: creio que conseguirei um trabalho.
    Imaginar ou supor: não posso crer que ele tenha assim procedido.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Imaginar, prever, considerar ou julgar: creio que ele esteja recuperado; ele crê na bondade.
    Etimologia (origem da palavra crer). Do latim credẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    pensar, julgar, presumir, supor, cuidar. – Quem crê aceita como verdade aquilo em que tem fé; ou então, em outro sentido (que é propriamente o que tem de comum com os outros verbos do grupo), está propenso a admitir que a coisa é como se lhe diz, ou como tem na mente. Creio na divindade de Jesus. Creio que F. é meu amigo. Creio que aquele moço há de brilhar nas letras. – Pensar é, aqui, “ter no pensamento, ter como opinião, ou modo de ver pessoal, sem ter, no entanto, base para uma sólida convicção, ou para afirmar decisivamente”. Penso que as coisas irão melhor do que tu pensas. – Julgar é “pensar com mais algum fundamento; ter opinião baseada em dados ou razões que se pesaram, conquanto não nos autorizem a afirmar ou a negar categoricamente”. Julgo que erras, porque sei de muita coisa que tu ignoras. – Quem presume não tem certeza, mas apenas inclina-se a crer levado por indícios, pressentimentos, ou mesmo por ilações muito vagas. Pelo que ouvi numa roda, presumo que o Bento não será candidato (pretendo, suspeito, desconfio que não será candidato). – Supor é admitir por hipótese, ou condicionalmente, segundo um princípio da razão que se tem para crer. Suponho, à vista do que ontem me disseram, que está tudo perdido... Ele supôs que nós queríamos destruir-lhe a igrejinha... – Cuidar, aqui, é ter na atenção, e por isso apenas esperar ou temer que uma coisa seja ou se dê, deste ou daquele modo. Cuido que me não deixarás mal... Cuidaste então que eu não vinha?
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Crer Ter FÉ 1, (Gn 15:6); (Rm 10:4-14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cristo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Defesa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de defender, de proteger: tomar a defesa do mais fraco.
    Resistência a um ataque; guarda: o exército se mantém na defesa.
    Aquilo que serve para proteger, usado como estrutura de proteção: arma de defesa.
    Conservação de algo no seu estado original; proteção: defesa do meio ambiente.
    [Militar] Medidas contra os ataques das armas inimigas: defesa antiaérea.
    [Jurídico] Exposição dos fatos e produção de provas em favor de um réu.
    [Jurídico] Advogado ou procurador de um réu em juízo: a defesa pediu a absolvição.
    Demonstração do conteúdo de uma pesquisa: defesa da tese.
    Argumento usado para justificar uma ação ou comportamento: em sua defesa, ele era jovem.
    [Zoologia] Cada um dos longos dentes caninos que se projetam para fora da boca de certos animais: as defesas do elefante, do javali.
    [Popular] Coisa obtida de maneira hábil ou pouco escrupulosa.
    Etimologia (origem da palavra defesa). Do latim defensam.
    Fonte: Priberam

    Demais

    Dicionário Comum
    advérbio De modo excessivo; em exagero: tinha carros demais.
    De modo muito intenso, muito forte: amava-a demais.
    pronome indefinido plural Quando usado como substantivo, aqueles que restam; os que sobram: o professor deve sair, os demais permanecem.
    Quando usado como adjetivo, os outros: estes são os demais alunos.
    Por demais. Exageradamente: ela é por demais ciumenta.
    Etimologia (origem da palavra demais). Do latim demagis; de + magis.
    Fonte: Priberam

    Desejo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aspiração; vontade de ter ou obter algo: desejo de perdão.
    Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o seu desejo.
    Cobiça; excesso de vontade por bens, posses: o desejo de poder.
    Impulso pelo prazer através de relações sexuais: desejo sexual.
    [Informal] Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: desejo de comer manga.
    Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
    Etimologia (origem da palavra desejo). Do latim desedium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Todo desejo [...] é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Todo desejo é potencial de criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    O desejo é o ímã da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

    Desejo sexual O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal. Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Deus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Entranhável

    Dicionário Comum
    adjetivo Que penetra nas entranhas.
    Íntimo, profundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Entranhável Profundo (2Co 7:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Escolher

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Optar entre uma coisa e outra, ou entre uma pessoa e outra(s); preferir, selecionar, eleger: escolher as melhores bandas; escolher os alunos mais inteligentes da escola.
    verbo transitivo direto Demonstrar preferência ou predileção em relação a: escolheu o interior como casa.
    Selecionar os melhores dos piores; filtrar: escolher as melhores características dos candidatos.
    Fazer um sinal, uma marcação em; assinalar: escolhia as cidades para sua viagem.
    Etimologia (origem da palavra escolher). Do latim es + colher.
    Fonte: Priberam

    Escândalo

    Dicionário da FEB
    No sentido vulgar, escândalo se diz de toda ação que de modo ostensivo vá de encontro à moral ou ao decoro. O escândalo não está na ação em si mesma, mas na repercussão que possa ter. A palavra escândalo implica sempre a idéia de um certo arruído. [...] No sentido evangélico, a acepção da palavra escândalo, tão amiúde empregada, é muito mais geral, pelo que, em certos casos, não se lhe apreende o significado. Já não é somente o que afeta a cons ciência de outrem, é tudo o que resulta dos vícios e das imperfeições humanas, toda reação má de um indivíduo para outro, com ou sem repercussão. O escândalo, neste caso, é o resultado efetivo do mal moral.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8, it• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Coisa indecorosa, contrária aos bons costumes.
    Estado de perplexa indignação suscitado por palavra ou ato reprovável: com grande escândalo do auditório.
    Procedimento desabrido que causa vexame ou constrangimento; altercação, querela; algazarra, tumulto: dar escândalo em público.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escândalo Aquilo que leva alguém a se ofender, se revoltar ou pecar (Mt 13:41; Rm 14:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escândalo Armadilha colocada no caminho com a intenção de fazer cair. Jesus considera que se deve afastar da vida todas as situações que possam levar uma pessoa a cair, porque a condenação é um mal muito maior do que qualquer perda (Mt 5:29-30).

    Nos últimos tempos, muitos que acreditavam tropeçaram e apostataram (Mt 24:10). Tanto antes como agora, os que não se escandalizam com Jesus são objeto de uma bênção especial (Mt 11:6). A idéia de Jesus renunciar à sua morte sacrifical na cruz foi considerada uma armadilha própria de Satanás (Mt 16:23). Os escândalos são inevitáveis (Lc 17:1), mas deve-se fazer o possível para evitá-los (Mt 18:7). Em harmonia com essa visão, muitas vezes Jesus não hesitou em aceitar comportamentos estabelecidos que não comprometiam, porém, a essência de sua missão, para evitar que as pessoas recusassem o evangelho (Mt 17:27).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Esperança

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estar

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir ou expressar certo estado temporário; permanecer em determinada circunstância por certo tempo: ele está muito doente? Os trabalhadores estão indignados!
    verbo transitivo indireto Padecer ou sofrer (quando utilizado com a preposição "com"): ela está com tuberculose; os passageiros estavam com medo.
    Permanecer, durante um tempo, em determinado momento ou lugar: estamos em greve; o presidente nunca esteve em Madrid.
    Fazer-se presente; comparecer: o professor não esteve na escola.
    Ser incapaz de se movimentar; ficar: esteja na sala até o professor entrar.
    Ter certa localização; localizar-se: Porto Alegre está muito longe de Minas Gerais.
    Cuja resolução ou desenvolvimento pode ser influenciado (totalmente ou parcialmente) por; depender: estava nele a vontade de vencer; estava na responsabilidade do diretor o sucesso da empresa.
    Possuir como constituinte; basear-se ou resumir-se: o sucesso está em seguir as melhores oportunidades.
    Ter vontade de ou tendência natural para: não estavam para zombaria; o professor não está para bagunça.
    Demonstrar particularidades ou atributos que possibilitam uma relação entre algo e alguém: o mar está para peixes como a luz está para o dia.
    Possuir o acompanhamento de: os alunos estão com a professora.
    Compartilhar a mesma habitação; coabitar: depois do divórcio, a filha está com os avós.
    Manter algum tipo de relacionamento com: o cunhado está agora com a sogra.
    Possuir certo ofício ou ocupação: o pai está na empresa.
    Utilizar determinada roupa; vestir: ele não está esportivo hoje.
    Possuir ou alcançar (temporariamente) determinado valor, quantidade, dimensão etc.: a empresa já está com 5000 funcionários.
    verbo transitivo indireto e predicativo Permanecer, durante um tempo, em determinada situação: após o jogo, esteve sempre deitado; estava em último ao deixar o campeonato.
    Etimologia (origem da palavra estar). Do latim stare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir ou expressar certo estado temporário; permanecer em determinada circunstância por certo tempo: ele está muito doente? Os trabalhadores estão indignados!
    verbo transitivo indireto Padecer ou sofrer (quando utilizado com a preposição "com"): ela está com tuberculose; os passageiros estavam com medo.
    Permanecer, durante um tempo, em determinado momento ou lugar: estamos em greve; o presidente nunca esteve em Madrid.
    Fazer-se presente; comparecer: o professor não esteve na escola.
    Ser incapaz de se movimentar; ficar: esteja na sala até o professor entrar.
    Ter certa localização; localizar-se: Porto Alegre está muito longe de Minas Gerais.
    Cuja resolução ou desenvolvimento pode ser influenciado (totalmente ou parcialmente) por; depender: estava nele a vontade de vencer; estava na responsabilidade do diretor o sucesso da empresa.
    Possuir como constituinte; basear-se ou resumir-se: o sucesso está em seguir as melhores oportunidades.
    Ter vontade de ou tendência natural para: não estavam para zombaria; o professor não está para bagunça.
    Demonstrar particularidades ou atributos que possibilitam uma relação entre algo e alguém: o mar está para peixes como a luz está para o dia.
    Possuir o acompanhamento de: os alunos estão com a professora.
    Compartilhar a mesma habitação; coabitar: depois do divórcio, a filha está com os avós.
    Manter algum tipo de relacionamento com: o cunhado está agora com a sogra.
    Possuir certo ofício ou ocupação: o pai está na empresa.
    Utilizar determinada roupa; vestir: ele não está esportivo hoje.
    Possuir ou alcançar (temporariamente) determinado valor, quantidade, dimensão etc.: a empresa já está com 5000 funcionários.
    verbo transitivo indireto e predicativo Permanecer, durante um tempo, em determinada situação: após o jogo, esteve sempre deitado; estava em último ao deixar o campeonato.
    Etimologia (origem da palavra estar). Do latim stare.
    Fonte: Priberam

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Evangelho

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Expectação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Condição de quem espera pela ocorrência de alguma coisa; perspectiva.
    Estado de quem espera algum acontecimento, baseando-se em probabilidades ou na possível efetivação deste.
    Por Extensão Desejo intenso por algo próspero.
    Forma preferencial: expectativa.
    plural Expectações.
    Etimologia (origem da palavra expectação). Do latim expectatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esperança; expectativa
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Expectação EXPECTATIVA (Hc 10:27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Falar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Ficar

    Dicionário Comum
    verbo predicativo, transitivo indireto e intransitivo Permanecer, alojar-se, continuar em um lugar: ficava sempre em casa; fiquei uma semana no hospital; ficamos ali.
    verbo intransitivo Estar localizado em um determinado ponto: minha casa fica em frente ao banco; a cidade de Cunha fica no Estado de São Paulo.
    verbo transitivo indireto Sofrer adiamento ou postergação: nossos planos ficaram para o ano que vem; o pagamento fica para amanhã.
    verbo intransitivo Sobrar, restar, perdurar; subsistir: para mim ficou pouco da sua fortuna; nada ficou dos registros da época; apenas ela e seu irmão ficaram daquela família.
    verbo intransitivo Não ir além, limitar-se: nossas ideias ficam por aqui; a discussão ficou por isso mesmo.
    verbo transitivo indireto Fazer companhia, permanecer junto de alguém: ficou morando com a avó; ficou comigo no hospital.
    verbo transitivo indireto Apossar-se de algo; manter algo em poder: ficou com o carro que pertencia aos três irmãos.
    verbo transitivo indireto Custar uma determinada quantia: a ponte ficou em alguns milhões.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Receber por direito, merecimento ou sorte: ficou pouco para ele do dinheiro do bolão; fiquei com a medalha de ouro; ficaram com o prêmio do sorteio.
    verbo transitivo indireto Manter informações ou opiniões em segredo: a viagem que faria ficou apenas entre ele e seu colega; fica entre nós o que penso sobre isso.
    verbo transitivo direto e intransitivo [Popular] Namorar sem compromisso durante um curto período de tempo: ela fica com quem quiser, é uma mulher livre; sempre que se encontram em festas, acabam ficando.
    verbo transitivo direto e intransitivo Ser acometido por doença: ficou gripado e faltou à aula; ficou com meningite e teve que ser isolado.
    verbo predicativo Passar a ter ou adquirir certa característica: ficou triste de repente; a situação ficou confusa; fica mais bonito de barba.
    verbo transitivo indireto Prometer, combinar: minha amiga ficou de vir sem falta à festa.
    verbo predicativo Tornar-se, vir a ser, converter-se, transformar-se: ficou avarento depois de velho; quanto mais sofria, mais forte ficava; as bolachas ficaram duras.
    verbo transitivo indireto Resultar, cair bem/mal: o vestido fica bem nela; o tapete fica mal aqui na sala.
    Etimologia (origem da palavra ficar). Do latim vulgar "figiccare", frequentativo de "figere", fixar.
    expressão Ficar bem: combinar, convir: você fica bem de amarelo.
    Ficar mal: não combinar, não ter harmonia: essas calças ficam mal para Maria.
    Ficar de: combinar, comprometer-se, prometer: sempre ficam de vir e nunca aparecem!
    Fonte: Priberam

    Filipos

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filipos Cidade da Macedônia fundada por Felipe II, pai de Alexandre, o Grande, no ano 358 a.C. Foi a primeira cidade da Europa que ouviu a pregação de um missionário cristão (At 16:6-40).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pertencente a Filipe. Cidade da Macedônia (primitivamente Crenides), cujo nome se deriva de Filipe, rei da Macedônia, e pai de Alexandre Magno, que a reedificou e embelezou (cerca do ano 350 a.C. ). A antiga Filipos, que estava afastada da costa, cerca de quinze quilômetros, não é hoje mais do que ruínas – mas o seu antigo porto de Neápolis é hoje conhecido pelo nome de Kavalla. Entre Filipos e o mar havia uma série de montes escarpados, pelos quais passava a antiga estrada empedrada, que fora construída para o tráfico das minas do interior. Foi em Filipos que pela primeira vez pregou Paulo o Evangelho na Europa, por ocasião da sua segunda viagem missionária, convertendo-se então Lídia e o carcereiro (At 16:12-40 – 1 Ts. 2.2). Por duas vezes o Apóstolo visitou aquela povoação (At 20:1-6), animando a igreja ali estabelecida, a qual esteve por muitos anos sob o cuidado de Lucas. os cristãos de Filipos manifestaram sempre a sua gratidão pela fé que tinham recebido por meio de Paulo. Auxiliaram o Apóstolo em diversas ocasiões (Fp 4:16) – mandaram-lhe dinheiro, quando ele estava na Acaia – e sabendo que era prisioneiro em Roma, enviaram-lhe um donativo por intermédio de Epafrodito, 61,62 d.C. (Fp 2:25-30 – 4.10 a 20).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fingimento

    Dicionário Comum
    fingimento s. .M Ato ou efeito de fingir(-se).
    Fonte: Priberam

    Fruto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Frutos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de fruto

    fru·to
    (latim fructus, -us, direito de receber e usar os produtos de bens próprios ou de outrem, gozos, delícias, colheita)
    nome masculino

    1. Botânica Órgão que, no vegetal, sucede à flor e corresponde ao desenvolvimento de um ou mais ovários. = CARPO

    2. Qualquer produto da terra.

    3. Figurado Filhos, prole.

    4. Efeito.

    5. Resultado.

    6. Vantagem.

    7. Produto, lucro.


    colher os frutos
    Figurado Ser recompensado pelo esforço e empenho dispensados (ex.: o governo começa a colher os frutos da nova política educativa).

    dar fruto
    Figurado O mesmo que dar frutos.

    dar frutos
    Figurado Ter resultados positivos, favoráveis (ex.: o investimento deu frutos a curto prazo).

    frutos do bosque
    O mesmo que frutos silvestres.

    frutos do mar
    Designação dada a um conjunto de crustáceos e moluscos usados na alimentação humana.

    frutos silvestres
    Designação dada a um conjunto de frutos, em geral bagas, de cor vermelha, azulada ou negra, originalmente sem necessidade de cultura, mas hoje já cultivados para comercialização (ex.: o cesto de frutos silvestres tinha amoras, mirtilos, framboesas e groselhas).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ganho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lucro, proveito: ambição de ganho.
    Salário, remuneração: o ganho mensal.
    Ganho de causa, sucesso alcançado num pleito judicial ou em qualquer debate.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lucro, proveito: ambição de ganho.
    Salário, remuneração: o ganho mensal.
    Ganho de causa, sucesso alcançado num pleito judicial ou em qualquer debate.
    Fonte: Priberam

    Glória

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Gozo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Graça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Guarda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Idá

    Dicionário Comum
    ida | s. f.

    i·da
    nome feminino

    1. Acto de ir.

    2. Viagem ou saída de casa para outra parte.

    3. Partida.

    Fonte: Priberam

    Idã

    Dicionário Comum
    ida | s. f.

    i·da
    nome feminino

    1. Acto de ir.

    2. Viagem ou saída de casa para outra parte.

    3. Partida.

    Fonte: Priberam

    Indício

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Indício Sinal (Fp 1:28, RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sinal; aquilo que indica o que, provavelmente, ocorreu ou existiu: o paciente expressa indícios de febre; encontraram indícios de dinossauros.
    Vestígio; marca deixada por algo ou por alguém: pegadas no tapete são indícios de que eles estiveram aqui!
    [Jurídico] Situação que expressa uma relação com um crime a partir da qual é possível estabelecer hipóteses sobre os culpados ou sobre a maneira como o crime foi cometido, sendo usada como prova no processo.
    Semiologia. Índice; signo definido pela relação de proximidade com aquilo que significa, como o vento e a tempestade.
    Etimologia (origem da palavra indício). Do latim indicium.ii.
    Fonte: Priberam

    Inveja

    Dicionário da FEB
    A inveja é definida nos léxicos como “desgosto, mortificação, pesar causado pela vista da alegria, propriedade ou êxito de outrem, acompanhado do desejo violento de possuir os mesmos bens”.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 28

    O Espiritismo (e todas as religiões) aponta a inveja como sentimento antagônico ao amor, esclarecendo-nos ser preciso bani-la de nossos corações, sem o que não conseguiremos ser felizes.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 28

    A inveja é a víbora que espreita a sua futura vítima a todos os instantes, até encontrar ensejo favorável de inocular-lhe o seu vírus letal...
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1, cap• 4

    [...] quando [o homem] só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se inveja.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 91

    nsultos, provocações, / Não retenhas na memória. / A inveja é sempre um tributo / Que a mesquinhez rende à glória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém.
    Sensação ou vontade indomável de possuir o que pertence a outra pessoa: ela tem inveja do marido da outra; ele tem inveja do seu chefe.
    O objeto, os bens, as posses que são alvos de inveja: seu carro importado era a inveja dos vizinhos todos.
    Etimologia (origem da palavra inveja). Do latim invidia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inveja Sentimento de pesar pelo bem e pela felicidade de outra pessoa, junto com o desejo de ter isso para si (Sl 37:1); (Pv 14:30); (1Pe 2:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Justiça

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
    Fonte: Priberam

    Justo

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Louvor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato de louvar, de exaltar e glorificar algo ou alguém; exaltação, glorificação: os fiéis cantam louvores aos céus.
    Expressão de enaltação; ação de elogiar, enaltecer as boas qualidades ou feitos de; elogio: o aluno tirou dez com louvor!
    Homenagem que se presta a algo ou alguém; honra: a rainha escreveu uma frase em louvor ao soldado morto em guerra.
    Expressão de agradecimento, de referência por; gratidão: merece louvor a iniciativa de empresas que fazem caridade.
    Etimologia (origem da palavra louvor). Forma Der. de louvar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: elogio
    Fonte: Dicionário Adventista

    Lugares

    Dicionário Comum
    masc. pl. de lugar

    lu·gar
    (latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
    nome masculino

    1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

    2. Ponto (em que está alguém).

    3. Localidade.

    4. Pequena povoação.

    5. Trecho, passo (de livro).

    6. Posto, emprego.

    7. Dignidade.

    8. Profissão.

    9. Ocasião.

    10. Vez.

    11. Azo.

    12. Dever, obrigação.

    13. Situação, circunstâncias.

    14. Posto de venda.


    dar lugar a
    Ser seguido de ou ser a causa de algo.

    em lugar de
    Em substituição de. = EM VEZ DE

    em primeiro lugar
    Antes de tudo, antes de mais nada.

    haver lugar
    O mesmo que ter lugar.

    lugar do morto
    Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

    lugar de honra
    O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

    lugar geométrico
    Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

    lugares tópicos
    Lugares-comuns.

    não aquecer o lugar
    Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

    ter lugar
    Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

    um lugar ao sol
    Situação de privilégio ou de vantagem.

    Confrontar: logar.
    Fonte: Priberam

    Maior

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Melhor

    Dicionário Comum
    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.
    Fonte: Priberam

    Mente

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mente
    1) Sede e faculdade do pensamento, da reflexão e da lembrança; intelecto; entendimento; CORAÇÃO 2, (RA: (1Rs 10:2); (Jr 51:50)

    2) Sede e faculdade do pensamento moral e espiritual; CORAÇÃO 2; ALMA; ESPÍRITO 1, (RA: (Sl 7:9); (Cl 2:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A mente não é, de modo algum, um sistema unívoco. Possui funções as mais variadas, que atuam de modo orgânico, mas com relativa independência entre si, podendo, nos casos patológicos, desenvolver sinais e sintomas agrupados em síndromes ou entidades nosológicas pela semiologia psiquiátrica. Se a patologia e a anatomia falharam na tentativa de delimitar as sedes das funções mentais no cérebro humano, com raras exceções, isso não implica, todavia, que a mente seja um sistema homogêneo e uniforme. [...] Já foi dito que as pesquisas psicofisiológicas não foram capazes de delimitar, no cérebro humano, as respectivas cartografias das funções mentais. Para a posição espírita isso é compreensível, pois, segundo a mesma, o cérebro físico não é a matriz da mente, mas apenas o conjunto mais baixo das funções instrumentais da vida de relação. A mente tem sua localização na alma do indivíduo, distinta mas atuante no corpo material [...].
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    [...] Segundo a posição espírita, o núcleo da mente está localizado na alma, onde habita uma centelha da divindade. [...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    A mente é o equipamento sublime do Espírito, resultado de milênios incontáveis de evolução incessante, onde estão gravados, de maneira indelével, todos os recursos psicológicos de nossa personalidade: caráter, cultura, hábitos, aptidões, M sensibilidade, desejos, virtudes, vícios, amor, paixões, etc. Os recursos mentais variam de Espírito para Espírito, em função do livre-arbítrio de cada um no aproveitamento das experiências, na existência terrena.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    A mente em cada Espírito é semelhante à semente minúscula: já traz em si, em estado latente, as energias misteriosas e diretoras para a formação da árvore-existência no futuro.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    A mente do homem é alguma coisa de superetéreo, que ninguém, revestido de corpo físico, será capaz de explicar. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 1

    [...] A mente, essa alguma coisa que valoriza a matéria e a influencia, é a força ou movimento dominante no Universo. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 3

    [...] é infinita e eterna, a mudar sempre, sempre a desenvolver-se, sempre a criar formas novas, tirando-as das velhas, nunca em repouso.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 3

    [...] A mente já se não apresenta como acidental intruso no reino da matéria; começamos a suspeitar que, antes, a devemos saudar como a criadora e governadora desse reino. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 3

    [...] é matéria num estado de rapidíssimas vibrações, e que, por ocasião da morte, embora deixemos na Terra o nosso cérebro físico, que é o seu instrumento, ela, na vida espiritual, continua a funcionar por meio do duplo etéreo do cérebro, o qual sobrevive à morte, juntamente com o restante do corpo espiritual.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    [...] a mente etérea é a sede da memória, da personalidade, de todas as qualidades que formam o nosso caráter, qualidades todas pertencentes ao etéreo. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    A mente relaciona manifestações que decorrem, no sistema solar, dos movimentos de translação e de rotação da Terra, limitando os espaços que passam pelo crivo das convenções estabelecidas e tornadas realidades, sempre porém, aparentes, porque em caráter relativo e não em acontecimento – fenômeno – absoluto. Não obstante, mesmo na estabelecida raia, a variação de conteúdos demonstra que somente o real existe, sendo o conceptual uma criação-limite necessária para a mente de cada indivíduo. Esse organograma de fases torna-se uma necessidade para o processo samsárico, a infinita roda das reencarnações. Face ao impositivo da consciência que estabelece as marcas temporais, o conceito do hoje assume a condição do que se pensa, do que se faz e do que se aspira. É resultado inevitável do já realizado – passado – promovendo a construção do que se realizará – futuro.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    A mente age de maneira vigorosa sobre o corpo, produzindo sensações e sentimentos, enquanto que este influencia poderosamente as emoções e o pensamento, tornando-se poderosa fonte de informações. A identificação dos impulsos mentais e sua interferência no comportamento físico, faculta ao indivíduo a real integração de ambos os elementos, cada um desvelando a sua realidade, numa intercomunicação consciente promotora de harmonia e, portanto, de felicidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Comandando as funções do corpo, a mente estabelece os parâmetros que devem ser atendidos, de forma que não haja exorbitância de funções nem desgastes das energias que podem ser canalizadas para outros misteres, inclusive para melhorar a própria qualidade de vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    A mente, em razão da captação do mundo externo, cujas mensagens ficam arquivadas, ora no subconsciente, momentos outros no inconsciente profundo, conforme o conteúdo de que constituem, transforma diversas dessas informações em verdadeiros fantasmas que atemorizam o indivíduo, terminando por levá-lo à desesperação. Quanto mais ele busca fugir dessas presenças, utilizando-se de mecanismos escapistas, mais se aturde, porquanto ignorar um problema de forma alguma o soluciona ou evita-o. A única maneira de vencê-lo é através do enfrentamento, da batalha inevitável que ocorre no campo mental, interiormente, substituindo tudo quanto é inquietante pelo seu cor respondente oposto, tranqüilizador, pacificante... É natural que muitas das necessidades da mente se traduzam através dos fenômenos orgânicos, produzindo sensações, quando primários, depois emoções, quando mais sutis e, por fim, espirituais, quando constituídos de sentido eterno, de significações transcendentes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    [...] a mente é capaz de elaborar processos dinâmicos que influenciam a saúde, preservando-a ou agredindo-a, de igual maneira trabalhando a estrutura emocional e comportamental da criatura humana. Faculdade exclusiva do homem e da mulher a mente, que processa informações e as exterioriza, comandando as aspirações que caracterizam cada nível de consciência em que estagia o ser, encarrega-se de proporcionar-lhe alegria de viver ou gera distúrbios variados que se expressam como doenças, resultantes não só dos processos cármicos que procedem de outras existências como também de vivências atuais e passadas próximas... Quando as doenças se encontram ínsitas no perispírito, que as imprime na organização física, na emocional ou na psíquica, a mente ainda aí desempenha um papel relevante, porquanto, compreendendo a ocorrência poderá modificar-lhe a manifestação mediante a resignação dinâmica, isto é, a aceitação da ocorrência com ação dignificadora, a fim de erradicar-lhe a causa, corrigindo-a M ou superando-a. Igualmente, através do amor será possível alteração do quadro patológico, desde que não vitalizado pelo desconserto emocional, recebe ondas de teor edificante, criando condições propiciatórias para a instalação da saúde. Por ser criativa, a mente interfere em todos os processos existenciais, em face da sua capacidade de gerar novas informações e produzir conteúdos sempre novos, ou deter-se nos clichês ancestrais que lhe impedem o desenvolvimento, a ampliação de campo para poder manifestar-se.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mente e doenças

    A criatura, portanto, através da mente, é dotada de grande possibilidade para gerar doenças ou não, conforme os seus padrões interiores de pensamentos e aspirações. Quando há predominância de sentimentos venais, de angústias, de anseios de vingança, de ódio, de ciúme, sem dúvida, o câncer, as cardiopatias, a depressão e outras enfermidades encontram campo vibratório para manifestar-se, prosseguindo sustentadas pelas emissões contínuas de mau humor e ressentimento. Analogamente, quando há uma contínua geração de otimismo, de esperança, de alegria de viver mesmo que sob injunções algo penosas, de amar, de orar, todo esse arsenal de emoções age em forma de estímulos saudáveis no sistema nervoso central que o irradia para todas as células, através do sistema endocrinológico e do imunológico, dando surgimento ou continuidade à saúde, ao bem-estar, à felicidade...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    A mente é usina poderosa que se encontra em ação permanente, mesmo quando o corpo se encontra adormecido, por sediar as mais elevadas expressões do ser espiritual, convertendo-se em dínamo gerador incessante, conforme a tônica dos pensamentos que sejam mantidos pelo agente eterno.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    A mente indisciplinada é rica de pensamentos e de imagens que induzem à posse, à conquista de tudo quanto fere os sentidos sem atender a sede de harmonia que deveria predominar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    A mente indisciplinada imprime impulsos orgânicos que sempre tendem a produzir sensação, prazer imediato, distante dos sentimentos de compaixão, de amor e de caridade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    A mente, em razão da ancestralidade do seu desenvolvimento, fixa-se demasiadamente no ego através do cérebro, no qual tem as suas raízes, sendo a sua uma linguagem pertinente aos valores que lhe dizem respeito, permanecendo exclusivista... Nesse sentido, as suas análises sempre partem do princípio egocêntrico, mantendo-se os interesses nesse contexto. [...] A mente, que produz ansiedade, que vagueia de pensamento em pensamento, buscando o novo, o diferente, proporcionando inquietação, extrapola os limites e perde-se em reflexões negativas, que culminam em depressões ou distúrbios outros não menos inquietantes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O altruísmo

    O mundo mental, das aspirações e ideais, é o grande agente modelador do mundo físico, orgânico. Conforme as propostas daquele, têm lugar as manifestações neste.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    [...] ainda é a grande incógnita para aqueles que tudo tentam explicar em termos fisiológicos.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 25

    Nossa mente é fulcro energético, criando forças que se associam, ao plano espiritual, com energias semelhantes.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 39

    A mente humana é um ímã de potencial elevado. Inconsciente desse poder intrínseco da sua natureza psíquica, a criatura humana abusa de tão preciosa dádiva conferida pela Criação, e, enredada na ganga de aspirações subalternas, apraz-se em acionar aquelas energias ao sabor das paixões deturpadoras a que geralmente se apega. É um potencial, pois a mente humana demora a serviço do bem como do mal, consoante o impulso vibratório fornecido pela vontade atuante. À custa de muito pensar em determinado assunto, de insistentemente desejar a concretização desta ou daquela particularidade entrevista pela imaginação no plano íntimo – exercendo, assim, atração magnética irresistível –, não raro a criatura realiza aquilo que levou tempo a modelar no pensamento, porque, por si mesma, se vai preparando para as possibilidades de consecução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas telas do infinito• Pelos Espíritos Adolfo Bezerra de Menezes e Camilo Castelo Branco• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 3

    No dia em que a Medicina conseguir detectar na mente o fulcro causal e o núcleo controlador de todas as atividades e ocorrências biopsicofísicas, poderá inaugurar nova era para a saúde e o bem-estar dos povos; e através da terapêutica de eliminação do ódio e da cupidez, do orgulho e da intemperança, provará que Jesus estava certo quando garantiu a posse da Terra aos mansos de coração.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a nossa mente funciona qual autêntico gerador de força magnética, a expandir-se através de pensamentos e palavras. Quando nos mantemos equilibrados na serenidade, suas emissões são sempre salutares, favorecendo harmonia ao nosso derredor. Entretanto, se nos dominam a cólera, o rancor, o ciúme, ou qualquer outro sentimento de agressividade, desregulamos os centros de energia mental e passamos a emitir, qual instalação elétrica em curto-circuito, forças destruidoras que comprometem nossa estabilidade espiritual e a salubridade do ambiente em que nos detemos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O que os pais devem saber

    [...] toda mente é dínamo gerador de força criativa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    M O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam aí os seus fundamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    A organização mental é um instrumento que, ajustado ao Evangelho, deixa escapar as vibrações harmoniosas do amor, sem cujo domínio a vida em si prosseguirá desequilibrada, fora dos objetivos superiores, a que indiscutivelmente se destina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mente [...] é a sede de nossa atuação pessoal, onde estivermos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76

    [...] núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] nossa mente é um ponto espiritual limitado, a desenvolver-se em conhecimento e amor, na espiritualidade infinita e gloriosa de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é um centro psíquico de atração erepulsão.[...] é uma entidade colocada entre for-ças inferiores e superiores, como obje-tivos de aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada mente é um verdadeiro mundo de emissão e recepção e cada qual atrai os que se lhe assemelham. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    [...] A mente é a orientadora desse universo microscópico [o cérebro], em que bilhões de corpúsculos e energias multiformes se consagram a seu serviço. Dela emanam as correntes da vontade, determinando vasta rede de estímulos, reagindo ante as exigências da paisagem externa, ou atendendo às sugestões das zonas interiores. Colocada entre o objetivo e o subjetivo, é obrigada pela Divina Lei a aprender, verificar, escolher, repelir, aceitar, recolher, guardar, enriquecer-se, iluminar-se, progredir sempre. Do plano objetivo, recebe-lhe os atritos e as influências da luta direta; da esfera subjetiva, absorve-lhe a inspiração, mais ou menos intensa, das inteligências desencarnadas ou encarnadas que lhe são afins, e os resultados das criações mentais que lhe são peculiares. Ainda que permaneça aparentemente estacionária, a mente prossegue seu caminho, sem recuos, sob a indefectível atuação das forças visíveis ou das invisíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 4

    [...] O plano mental de cada um de nós não é vaso de conteúdo imaginário: é repositório de forças vivas, qual o veículo físico de manifestação, que nos é próprio, enquanto peregrinamos na crosta planetária.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 7

    [...] A mente humana, ainda que indefinível pela conceituação científica limitada, na Terra, é o centro de toda manifestação vital no planeta. [...] A usina humana é repositório de forças elétricas de alto teor construtivo ou destrutivo. Cada célula é minúsculo motor, trabalhando ao impulso mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 49

    A mente é o espelho da vida em toda parte. [...] Definindo-a por espelho da vida, reconhecemos que o coração lhe é a face e que o cérebro é o centro de suas ondulações, gerando a força do pensamento que tudo move, criando e transformando, destruindo e refazendo para acrisolar e sublimar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    mente s. f. 1. Faculdade de conhecer; inteligência, poder intelectual do espírito. 2. Entendimento, alma, espírito. 3. Disposição para fazer alguma coisa. 4. Idéia, resolução. 5. Concepção, imaginação. 6. Intenção, intuito, plano, tenção.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Morrer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.
    Fonte: Priberam

    Morte

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Necessário

    Dicionário Comum
    adjetivo Excessivamente importante; essencial.
    Que não se pode dispensar; indispensável: alimentação necessária à vida.
    Que não pode ser evitado; que não se pode prescindir; inevitável: a separação foi necessária.
    Que precisa ser realizado: foi necessário mudar de escola.
    [Filosofia] Diz-se daquilo que não se pode separar por uma hipótese, essência ou proposição.
    [Filosofia] Segundo os estoicos, diz-se da premissa que, caracterizada como verdadeira, não pode ser considerada falsa.
    [Linguística] Diz-se da essência do signo linguístico que une, de modo arbitrário, a coisa ao nome, o significante ao significado e, se estabelecendo de modo imutável ao falante, pode impedir a ocorrência de alterações ao signo.
    Etimologia (origem da palavra necessário). Do latim necessarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    preciso, forçoso, conveniente, indispensável, útil, urgente. – “Necessitar indica maior urgência que precisar”; daí a diferença entre necessário e preciso. – Necessário exprime necessidade; e preciso exprime pouco mais que conveniente, pouco menos que necessário. Conveniente diz apenas – “que é de desejar, que será acertado, que está no interesse de...” – Forçoso sugere ideia da força, do império com que se impõe a coisa, de que se trata. – É necessário trabalhar para viver. É preciso que se não falte à repartição amanhã. – É forçoso dispensar um empregado tão pouco assíduo. – É conveniente não sair sem necessidade quando chove. – Indispensável = “que é absolutamente necessário; aquilo sem que não é possível passar”. “Tenho menos que o necessário, pois conto apenas com o indispensável para não morrer de fome” – Útil = “que convém no momento; que serve para alguma coisa; que em certo caso é de proveito”. – Urgente = “que convém, que é necessário e até indispensável no instante preciso”.
    Fonte: Dicio

    Nova

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Novidade; notícia ou informação recente.
    O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
    De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
    Sem experiência: funcionária nova no cargo.
    Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
    Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nova Notícia; NOVIDADE 1, (Lc 2:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Oração

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

    A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

    J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
    9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
    7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
    17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

    A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    [...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

    [...] é o lubrificante da máquina da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

    [...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

    [...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

    Oração – sintonia com os planos superiores.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

    A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

    A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    A oração, acima de tudo, é sentimento.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

    [...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

    [...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

    [...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

    [...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

    A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

    A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

    Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    [...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
    Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
    Discurso com alguma moral; sermão; fala.
    Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
    expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
    Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.
    Fonte: Priberam

    Padecer

    Dicionário Etimológico
    A palavra padecer vem do latim patior, que significa sofrer.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Sofrer de dores físicas ou morais; estar doente: padecia torturas; padecia com o castigo; com a dor, padecia.
    Ser alvo de maus-tratos: padecer um cão; o cão padecia com donos maus; naquela casa violenta, a criança padecia.
    Ter dificuldades ou estar infeliz: padecia torturas; padecia de uma aflição imensa; ela padeceu no hospital por meses.
    verbo transitivo direto Ser resistente a; conseguir suportar situações adversas; aguentar um mal: o mendigo padece a frio das noites de inverno.
    Dar consentimento a; tolerar: a lei não padece autorização.
    verbo intransitivo Antigo Perder a vida por condenação à morte.
    Etimologia (origem da palavra padecer). Do latim vulgar patiscere.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Partir

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Partir
    1) Sair (Gn 12:4)

    2) Dividir (Ex 29:17); (Mt 26:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Pôr-se no caminho, ir-se embora.
    Ter seu começo.
    Figurado Tomar por ponto de partida.
    Emanar, provir.
    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Peco

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de pecar, de não cumprir uma regra ou lei religiosa.
    Gramática Pronuncia-se: /péco/.
    Etimologia (origem da palavra peco). Forma Der. de pecar.
    adjetivo Enfraquecido; característica do que ou de quem pecou, emagreceu ou definhou.
    substantivo masculino Doença que assola alguns vegetais que chegam a secar, murchar ou definhar.
    Estúpido; alguém que expressa estupidez, grosseria ou insensibilidade.
    Gramática Pronuncia-se: /pêco/.
    Ver também: peço.
    Etimologia (origem da palavra peco). De origem desconhecida.
    Fonte: Priberam

    Perdição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de perder; perda.
    Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.
    Condição de desgraça, de infortúnio, de fracasso: o vício foi sua perdição.
    O que não se consegue resistir; tentação: o doce para mim é uma perdição.
    Religião Negação da religiosidade, das crenças religiosas; condenação das almas às punições eternas, ao inferno; irreligiosidade.
    Etimologia (origem da palavra perdição). Do latim perditio.onis; perditione.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Perdição
    1) Destruição; condenação ao castigo eterno (Rm 9:22); (1Tm 6:9)

    2) Perda; prejuízo (At 27:21), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Porfia

    Dicionário Comum
    porfia s. f. 1. Contenda de palavras; discussão. 2. Pertinácia. 3. Obstinação, teima. 4. Competição, disputa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Discussão; disputa
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Porfia Discussão; briga (Gl 5:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Portar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Portar Agir; comportar-se (1Co 16:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Levar, conduzir, carregar algo consigo: portar documentos.
    verbo pronominal Comportar-se, proceder de certo modo: portou-se mal na igreja.
    verbo transitivo direto Estar trajado, vestido; trajar: portava um lenço na lapela.
    Permanecer de certa forma; conservar: colunas portam janelas.
    Etimologia (origem da palavra portar). Do latiim portare, "levar, transportar".
    verbo intransitivo [Marinha] Conduzir um navio ou embarcação até ao porto; aportar.
    Por Extensão Chegar num lugar, num local específico.
    Etimologia (origem da palavra portar). Forma derivada de aportar.
    Fonte: Priberam

    Posto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
    Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
    Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
    Mil. Graduação militar: posto de soldado.
    Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
    Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
    conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
    expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
    Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
    Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Prisões

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Proveito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Benefício que se tira de algo; vantagem: tirar proveito de um acordo.
    Consequência positiva de; ganho, lucro: os proveitos de um negócio.
    expressão Tirar proveito. Usar algo ou alguém para obter coisas em benefício próprio: tirou proveito da sua ingenuidade e a enganou.
    Sem proveito. Que não se consegue aproveitar; sem utilidade.
    Etimologia (origem da palavra proveito). Do latim profectus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    proveito s. .M 1. Ganho, lucro. 2. Utilidade, vantage.M
    Fonte: Priberam

    Quero

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de querer

    que·rer |ê| |ê| -
    (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
    verbo transitivo

    1. Ter a vontade ou a intenção de.

    2. Anuir ao desejo de outrem.

    3. Ordenar, exigir.

    4. Procurar.

    5. Poder (falando de coisas).

    6. Requerer, ter necessidade de.

    7. Fazer o possível para, dar motivos para.

    8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

    9. Admitir, supor.

    verbo intransitivo

    10. Exprimir terminantemente a vontade.

    11. Amar, estimar.

    verbo pronominal

    12. Desejar estar, desejar ver-se.

    13. Amar-se.

    nome masculino

    14. Desejo, vontade.


    queira Deus!
    Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

    Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

    querer bem
    Amar.

    querer mal
    Odiar.

    queira
    Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

    sem querer
    Não de propósito.


    Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
    Fonte: Priberam

    Regozijo

    Dicionário Comum
    regozijo s. .M Grande gozo; vivo contentamento ou prazer.
    Fonte: Priberam

    Relação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de listar, de descrever, de relatar; descrição, listagem.
    Vínculo afetivo; relacionamento: tinha uma relação de 5 anos.
    Estabelecido por comparação: seu carro é caro em relação ao meu.
    Em que há semelhança: relação entre uma coisa e outra.
    Conexão existente entre duas grandezas, dois fenômenos: relação entre causa e efeito.
    Ato de narrar; narração: relação do naufrágio.
    Gramática Correspondência entre dois ou mais termos linguísticos.
    [Lógica] Condição que liga dois ou mais objetos lógicos, como a igualdade (=), a diferença (Ö), a equivalência (U).
    [Matemática] Condição que liga os valores de duas ou mais grandezas.
    [Matemática] Em um conjunto, ligação existente entre certos pares de elementos.
    [Música] Pausa entre dois sons.
    Etimologia (origem da palavra relação). Do latim relatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Não se pode dizer que o problema geral da relação entre o espírito e o corpo, entre o interior e o exterior, tenha sido resolvido pelo conceito do paralelismo psicofísico admitido no último século. A Ciência moderna talvez nos tenha feito compreender melhor essa relação ao formular o conceito de complementaridade na própria Física. A solução mais satisfatória seria se o espírito e o corpo pudessem ser interpretados como aspectos complementares da mesma realidade [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Salvação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salvação
    1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
    2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Santos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
    (1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
    (2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Saudades

    Dicionário Comum
    saudade | s. f. | s. f. pl.

    sau·da·de |au| ou |a-u| |au| ou |a-u|
    (latim solitas, -atis, solidão)
    nome feminino

    1. Lembrança grata de pessoa ausente, de um momento passado, ou de alguma coisa de que alguém se vê privado.

    2. Pesar, mágoa que essa privação causa.

    3. Botânica Planta (Scabiosa atropurpurea) da família das dipsacáceas. (Mais usado no plural.) = ESCABIOSA, SUSPIRO

    4. Botânica Nome de várias espécies de plantas com flores de cores variadas. (Mais usado no plural.)

    5. Botânica Flor de uma dessas plantas. (Mais usado no plural.)


    saudades
    nome feminino plural

    6. Boas lembranças ou recordações (ex.: a antiga chefe não deixou saudades).

    7. Cumprimentos a alguém (ex.: mande-lhe saudades minhas).

    Fonte: Priberam

    Segundo

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sentir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ter a sensação; perceber através dos sentidos: sentir o cheiro agradável; sentir o frio.
    Ser capaz de perceber, ter consciência de; pressentir, adivinhar, intuir: sentiu a proximidade do perigo; sinto as dificuldades futuras.
    Ser afetado por, sofrer: sentir dor de cabeça.
    Entender emocional ou intelectualmente; perceber, conceber: sentir a alegria que se aproxima.
    Ter o sentimento de; apreciar: sentir a beleza do quadro.
    verbo transitivo direto e pronominal Sentir falta ou lastimar a ausência de; lamentar, ofender-se: sentiu as críticas; sentiu-se triste.
    verbo intransitivo Ter sensibilidade, percepção, noção: animais podem sentir.
    Expressar sofrimento, pesar: sinto muito pela sua perda.
    verbo pronominal Possuir determinado estado, condição: como se sente?
    Ter consciência do próprio estado: não me sinto bem.
    Imaginar-se, julgar-se: sente-se capaz de grandes coisas.
    substantivo masculino Maneira de entender, de perceber, se julgar; ponto de vista: vejo seu sentir neste quadro.
    Etimologia (origem da palavra sentir). Do latim sentire, perceber através dos sentidos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim sentire, "experimentar uma sensação ou um sentimento, quer por meio dos sentidos, quer por meio da razão".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Servos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
    Fonte: Priberam

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Socorro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Auxílio; ajuda ou assistência que se oferece a alguém em caso de um problema, dificuldade ou doença: socorro financeiro; prestava socorro.
    Ajuda; o que se oferece para ajudar ou para socorrer outra pessoa.
    [Militar] Reforço; auxílio enviado para ajudar tropas, com munições, armamento, maquinas de guerra etc.
    interjeição Ajuda; utilizado para chamar a atenção de alguém em casos de emergência ou perigo: socorro! O incêndio está se alastrando.
    Etimologia (origem da palavra socorro). Forma regressiva de socorrer.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Auxílio; ajuda ou assistência que se oferece a alguém em caso de um problema, dificuldade ou doença: socorro financeiro; prestava socorro.
    Ajuda; o que se oferece para ajudar ou para socorrer outra pessoa.
    [Militar] Reforço; auxílio enviado para ajudar tropas, com munições, armamento, maquinas de guerra etc.
    interjeição Ajuda; utilizado para chamar a atenção de alguém em casos de emergência ou perigo: socorro! O incêndio está se alastrando.
    Etimologia (origem da palavra socorro). Forma regressiva de socorrer.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    socorro (ô), s. .M 1. Ação ou efeito de socorrer. 2. Ajuda, auxílio; apoio, valimento; proteção, recurso, remédio. 3. Atendimento que se dá a uma pessoa acidentada. 4. Guincho. pl. socorros (ó).
    Fonte: Priberam

    Somente

    Dicionário Comum
    advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
    Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
    Apenas: falava somente português.
    Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    somente adv. Unicamente, apenas, só.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Temor

    Dicionário Bíblico
    Reverência; respeito; veneração
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Temor
    1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


    2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
    v. TEMER A DEUS).


    3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
    Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
    Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
    Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
    Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
    Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
    Fonte: Priberam

    Testemunha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
    Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
    [Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
    Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
    Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
    Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
    Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
    [Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
    Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunha
    1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


    2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Timóteo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Timóteo [Honrado por Deus; Honra a Deus] - Companheiro e ajudante de Paulo (At 16:1-5); 17:10-15; 18.5; 19:21-22; 20:3-5; (2Tm 1:6); 4.9,21). Recebeu instrução religiosa de sua mãe e de sua avó (2Tm 1:5); 3.15). Foi pastor da Igreja de Éfeso (1Ti 1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma figura fascinante do Novo Testamento, converteu-se durante a primeira viagem missionária de Paulo e tornou-se um dos colaboradores na segunda viagem, na qual levou o apóstolo a pregar o Evangelho através do mar Egeu em direção à Europa (At 16:1-3).

    O homem e sua família

    Timóteo pertencia a uma família mista — era filho de “uma judia crente, mas seu pai era grego” (At 16:1). Aprendeu sobre a fé aos pés da avó Lóide e da mãe Eunice (2Tm 1:5; 2Tm 3:15). Para que ele fosse útil à evangelização e aceito como judeu, Paulo resolveu submetê-lo à circuncisão, “porque todos sabiam que seu pai era grego” (At 16:3). Essa concessão diante da sensibilidade dos judeus é contrastada com a absoluta recusa do apóstolo em permitir que Tito, seu cooperador gentio, fosse circuncidado; isso envolveria a negação do Evangelho da graça que Paulo pregava (Gl 2:3-16). Alguns comentaristas modernos sugerem que o apóstolo foi incoerente nessa questão ou Lucas, ao escrever, simplesmente se equivocou. O comportamento de Paulo, entretanto, é compreensível, devido aos diferentes contextos em que trabalhava. O apóstolo não estava disposto a comprometer a verdade básica de que a salvação era somente pela graça, por meio da fé. Por isso rejeitava os que obrigavam os cristãos a circuncidar-se. Por outro lado, quando não havia nenhum comprometimento nem violação dos princípios cristãos, estava sempre disposto a fazer grandes concessões para compartilhar o Evangelho com os outros: “Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus” (1Co 9:20). Essa flexibilidade é ilustrada na circuncisão de Timóteo.

    Um cooperador do Evangelho

    Timóteo trabalhou com Paulo e Silas (também conhecido como Silvano), a fim de que as boas novas de Cristo chegassem à Europa. A equipe missionária pregou sobre Jesus como “o Filho de Deus” (2Co 1:19) em cidades da Macedônia como Filipos, Tessalônica e Beréia. Os judeus de Tessalônica seguiram o apóstolo e seu grupo até Beréia e instigaram a multidão contra eles; por isso, os irmãos o levaram para a costa e o embarcaram para Atenas; Timóteo e Silas ficaram lá, a fim de dar continuidade ao trabalho em Beréia (At 17:13-15). Posteriormente, Paulo desceu a Corinto e Timóteo e Silas partiram da Macedônia e o encontraram naquela cidade (18:5). O apóstolo sem dúvida era o líder do grupo e o porta-voz da fé, mas Silas e Timóteo certamente eram importantes companheiros na missão e estavam felizes por trabalhar sob a liderança e a direção de Paulo. Em Atos 19:22, Timóteo é descrito junto com Erasto como um dos “auxiliares” do apóstolo, os quais foram enviados à Macedônia enquanto Paulo continuava o trabalho na província romana da Ásia.

    Semelhantemente, nas epístolas paulinas existe um forte reconhecimento de que Timóteo e outros, como Silvano, eram cooperadores de Paulo. Assim, quando o apóstolo escrevia para as igrejas, naturalmente incluía Timóteo como um de seus companheiros nas saudações de abertura ou nas despedidas (1Ts 1:1-2Ts 1:1; 2Co 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1). No caso dos tessalonicenses, Paulo estava tão preocupado com o bemestar espiritual deles que enviou Timóteo de Atenas para fortalecer e encorajar os crentes naquela localidade. O veterano missionário falou afetuosamente de Timóteo como “nosso irmão, ministro de Deus e nosso cooperador no evangelho de Cristo” (1Ts 3:2). O propósito da visita era fortalecer a fidelidade dos cristãos diante da perseguição e dos ataques do “tentador” (1Ts 3:3-5). Felizmente, a visita de Timóteo trouxe de volta notícias animadoras sobre a fé, o amor e o bondoso interesse dos tessalonicenses para com o apóstolo (1Ts 3:7). Na visão de Paulo, Timóteo cumpria satisfatoriamente todas as tarefas que lhe eram incumbidas.

    Um jovem líder

    Evidentemente, Paulo acreditava que Timóteo era um dos jovens que demonstravam maior potencial para ser líder na igreja emergente, o qual podia ser chamado para ocupar qualquer cargo de liderança quando fosse necessário. Não foi surpresa o que o apóstolo disse sobre ele aos romanos: “Saúda-vos Timóteo, meu cooperador” (Rm 16:21). Semelhantemente, Paulo associou Timóteo consigo mesmo nas palavras iniciais de saudação aos Filipenses, ao descrever ambos como “servos de Cristo”. Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo prestou tributo a Timóteo, ao reconhecer sua preocupação genuína com os filipenses, em contraste com as atitudes egoístas dos outros (Fp 2:20-21). Paulo tinha plena confiança no histórico de Timóteo como obreiro cristão: “Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2:22).

    Paulo valorizava tal companhia no Evangelho. Em I Coríntios 4:17 declarou: “Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo”. O apóstolo instruiu os coríntios, a fim de que Timóteo não fosse tratado com menosprezo, mas recebido calorosamente como um genuíno obreiro cristão, que fazia a obra de Cristo da mesma maneira que Paulo (1Co 16:10-11). O apóstolo esperava que os cristãos respeitassem os jovens líderes como Timóteo: “Enviai-o em paz, para que venha ter comigo. Eu o espero com os irmãos” (1Co 16:11b).

    1 e II Timóteo

    É nesse contexto que as epístolas pastorais tornam-se tão importantes, pois contêm as instruções que Paulo deu a Timóteo e a Tito. Esses escritos são considerados uma fonte de informações sobre Timóteo, a despeito da tendência moderna que se propaga entre os eruditos de desacreditar a importância deles ou questionar a visão tradicional da autoria paulina. Enquanto as epístolas pastorais 1 e II Timóteo e Tito contêm esboços das características esperadas dos líderes e diáconos, também possuem muitas informações pessoais sobre esses líderes (1Tm 6:20-21; 2Tm 3:10-17; 2Tm 4:9-22; Tt 3:12-15). O apóstolo dirigiu-se a Timóteo em tom afetivo, como “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2). Lembrou ao seu jovem discípulo das coisas que lhe tinha dito anteriormente: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, por elas combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência” (1Tm 1:18-19a).

    Timóteo precisava desenvolver o potencial que os outros observavam nele e evitar os erros desastrosos que Himeneu e Alexandre, entre muitos, tinham cometido (1Tm 1:19-20).

    Formalmente, Timóteo recebia a tarefa que lhe fora confiada (1Tm 4:11-16; 1Tm 6:20-2Tm 3:10-17; 2Tm 4:1-5). Essas instruções pessoais precisavam ser encaradas com a maior seriedade: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1Tm 6:11-12). No passado, Timóteo tomara uma posição diante de Cristo e confessara publicamente sua fé, provavelmente por meio do batismo ou da ordenação. Foi desafiado a permanecer como um soldado leal de Cristo até o final. Os padrões eram elevados e o chamado para a liderança cristã envolvia exigências que não eram ignoradas.

    A espiritualidade de Timóteo

    Foi dito claramente a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Paulo insistia em que o relacionamento pessoal de Timóteo com Deus era uma questão importantíssima tanto para sua própria vida como para a eficiência de seu ministério. Portanto, o apóstolo instruiu explicitamente seu jovem colega a exercitar-se na piedade (1Tm 4:7), uma virtude mencionada freqüentemente nas epístolas pastorais (o vocábulo grego, “eusebeia”, piedade, é usado cerca de dez vezes nas epístolas pastorais: 1Tm 2:2; Tm 3:16; Tm 4:7-8; 2Tm 3:5; note também o uso do termo grego “theosebeia”, reverência a Deus, em 1Tm 2:10).

    A vida num relacionamento íntimo com Deus proporcionaria a base para seu trabalho entre as pessoas. Timóteo jamais devia permitir que desacreditassem de seu ministério por causa de sua juventude; pelo contrário, precisava exercitar uma vida cristã integral, bem estabelecida, de maneira que não se pudesse encontrar nele nenhuma falta (1Tm 4:12). Sua conduta exemplar daria credibilidade ao seu testemunho. Enquanto esperava a chegada de Paulo, que o confirmaria publicamente, devia manter-se atento à leitura pública das Escrituras, ao ensino e à pregação (1Tm 4:13). Seus dons foram reconhecidos em sua ordenação, quando os líderes do concílio impuseram as mãos sobre ele. Agora era exortado a cultivar e usar tais dons para que o seu progresso fosse manifesto a todos (1Tm 4:14-15). Sua confiabilidade como líder cristão devia ser estabelecida além de qualquer dúvida razoável.

    Como representante pessoal de Paulo, Timóteo foi solicitado a permanecer em Éfeso, “para advertires a alguns que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas ou com genealogias intermináveis, que antes produzem controvérsias do que o serviço de Deus, na fé” (1Tm 1:4). Obviamente, havia falsos mestres, que espalhavam seus perigosos pontos de vista, e Timóteo foi chamado para opor-se a eles (1Tm 1:3-11; 1Tm 6:3-10; 2Tm 3:1-9). Em lugar desse tipo incipiente de ensino agnóstico, o qual tinha um elemento especulativo judaico, Timóteo devia apresentar uma “sã doutrina” (1Tm 1:10-2Tm 4:3; cf. Tt 1:9; Tt 2:1), usando “sãs palavras” (1Tm 6:3-2Tm 1:13; cf Tt 2:8), as quais edificariam seus ouvintes na fé cristã e desfariam os ensinos dos falsos mestres.

    Timóteo não gozava de boa saúde, pois sofria de problemas estomacais e freqüentes enfermidades (1Tm 5:23). Paulo o aconselhou a exercitar-se e a tomar as precauções necessárias, para livrar-se das doenças (1Tm 4:8-1Tm 5:23; cf. 3:8).

    Em resumo, Timóteo constitui um interessante tema de estudo sobre discipulado e liderança cristã. Converteu-se e foi cuidadosamente preparado pelo apóstolo Paulo. Depois foi colocado para trabalhar por Cristo e teve oportunidades para desenvolver seus dons, inclusive o de pregar o Evangelho e o de fortalecer os jovens convertidos e as novas igrejas. Timóteo era um tanto tímido e lhe faltava um pouco de autoconfiança, de maneira que precisava de afirmação e apoio dos cristãos mais maduros. Foi aconselhado sobre a necessidade de experimentar a graça renovada de Deus: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1; uma versão bíblica diz: “Tu, pois, meu filho, continue renovando sua força na bênção espiritual que vem por meio da união com Cristo Jesus”). Paulo falou-lhe de sua herança cristã, “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2Tm 1:5). Esse encorajamento pessoal era necessário para fortalecer uma pessoa insegura, a qual foi lembrada de que “Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7).

    Para ser um líder autêntico, Timóteo precisava estar sempre em comunhão com Deus de maneira renovada e viva. Sobre isso, Paulo disse: “Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti” (2Tm 1:6). Era um chamado para um compromisso renovado, uma determinação e disposição para sofrer e sacrificar-se. Em todas essas coisas, Timóteo precisava unir-se ao apóstolo em plena confiança no “poder de Deus” (2Tm 1:8).

    O serviço cristão para Timóteo era desafiador e exigente. Havia falsos mestres que apresentavam alternativas sutis e aparentemente atraentes para a fé cristã. Existiam também as tentações perenes do materialismo e do secularismo (1Tm 6:9-10; 2Tm 3:1-5). Como líder cristão, Timóteo foi chamado para travar uma guerra espiritual contra os poderes do mal (1Tm 1:18-2Tm 2:4; Tm 4:7). Os “laços do diabo” deviam ser evitados (2Tm 2:26).

    Timóteo fizera promessas ao Senhor e era convocado a cumpri-las como um bom soldado de Cristo (2Tm 2:3-7). O próprio Paulo proporcionara um grande modelo, digno de ser imitado (2Tm 3:10-12). Esperava-se que Timóteo mantivesse sua fidelidade à tradição cristã, sem jamais esquecer-se das pessoas nobres que a transmitiram a ele (2Tm 1:5; 2Tm 3:14-15). A herança sagrada das Escrituras seria usada “para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17). A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At 16:1-2). Seu pai era grego, mas, sendo a sua mãe e a sua avó piedosas judias, cuidadosamente educaram Timóteo segundo o ensino das Sagradas Escrituras (2 Tm 3.14). Provavelmente ele se converteu ainda muito jovem, por ocasião da primeira visita do Apóstolo a Listra (At 14:6 – 16.1 – 1 Co 4.17 – 1 Tm 1.2 – 2 Tm 1.2). Depois da separação que se efetuou entre Paulo e Barnabé, a propósito de João Marcos (At 15:37-39), foi Timóteo escolhido por Paulo para ajudá-lo nos seus trabalhos. Havendo sido circuncidado, foi um leal e estimado cooperador de Paulo. Ele ajudou o Apóstolo na fundação das igrejas de Filipos e de Tessalônica (At 17:14), tendo para com a primeira um especial interesse (Fp 2:19). Depois de ter permanecido por algum tempo em Beréia (At 17:13-14), foi provavelmente juntar-se a Paulo, em Atenas, o qual em seguida o mandou a Tessalônica (1 Ts 3,2) – e não tardou que se encontrasse de novo com seu mestre em Corinto, levando notícias da igreja. Juntamente com Paulo e Silas é ele mencionado no começo das duas epístolas aos Tessalonicenses. Aparece em seguida Timóteo a trabalhar em Éfeso (At 19:22), recebendo ânimo para este trabalho com a saudação nas epístolas aos Colossenses e a Filemom. Daquela cidade foi ele mandado com Erasto à Macedônia e Acaia (At 19:22), com uma missão especial para a igreja de Corinto 1Co 4:17). Mais tarde aparece junto com outros numa saudação à igreja de Roma (Rm 16:21) – e acompanha depois o Apóstolo à Ásia (At 20:4). Não se sabe se ele foi com Paulo até Roma. o mais provável é que fosse encontrar nesta cidade o seu diretor e mestre, sendo depois enviado a Filipos (Fp 2:19). o Apóstolo recomenda-lhe que se apresse a ir visitá-lo, quando da sua última prisão (2 Tm 4.9 a 13). Na epístola aos Hebreus se fala na saída de Timóteo da prisão, mas não se sabendo quando essa carta foi escrita, nem em que lugar, não se pode também compreender a referência. A tradição eclesiástica apresenta Timóteo como primeiro Bispo de Éfeso, e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Veja

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Portugal] Peixe dos Açores, arquipélogo português.
    Etimologia (origem da palavra veja). De origem obsoleta.
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Visto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Viver

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Ter vida ou existência; existir: o doente ainda vive.
    Durar, perdurar, subsistir: vive a arte grega, atravessando séculos e padrões estéticos.
    Aproveitar a vida: com tanto dinheiro, não sabe viver.
    Comportar-se em vida: viver santamente.
    Habitar, residir, morar: vive na Europa há dez anos.
    Estar frequentemente (em algum lugar ou em companhia de alguém): a beata vive na igreja; vive com os amigos.
    verbo transitivo Passar (a vida): vive uma vida tranquila.
    Viver de, alimentar-se, sustentar-se de: vive exclusivamente de vegetais; obter a subsistência exclusiva ou principalmente de: vive de rendas.
    Viver com, ser amasiado com: vive com fulana.
    Viver para, fazer de uma atividade ou de uma pessoa o objetivo de sua vida: vive para a música; viver para os filhos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] no sentido elevado da palavra, é entrar, gradualmente, na posse de Deus, por uma luz sempre mais viva, por um amor sempre mais ardente; é crescer em potencialidade, avançar na alegria, pelo desenvolvimento indefinido da nossa indestrutível personalidade; é encaminhar-nos para o êxtase pelo enlevo. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    Viver é escolher e por isso é que, em nosso caso, os roteiros da evolução espiV V ritual estão pontilhados de testes. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, pt• 1, cap• 5

    Ah, viver é sorrir nas próprias dores, / Chorar – na luz dos próprios esplendores, / E não saber que o faz. / É lutar cada hora, cada instante, / Guardando, na batalha esfuziante, / O coração em paz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nova luz

    [...] no sentido exato, é evolver, e ninguém evoluirá sem esforço.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Dinâmica da resignação

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    ânimo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.
    Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
    Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
    Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
    interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
    Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Filipenses 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Paulo e Timóteo, escravos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, aqueles estando em Filipos, juntamente- com os pastores- superintendentes ① e os serviçais ②:
    Filipenses 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1249
    diákonos
    διάκονος
    puro, claro, sincero
    (and clean)
    Adjetivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1985
    epískopos
    ἐπίσκοπος
    supervisor
    (overseers)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5095
    Timótheos
    Τιμόθεος
    liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
    (will lead on)
    Verbo
    G5375
    Phílippoi
    Φίλιπποι
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διάκονος


    (G1249)
    diákonos (dee-ak'-on-os)

    1249 διακονος diakonos

    provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

    1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
      1. o servo de um rei
      2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
      3. garçom, alguém que serve comida e bebida

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπίσκοπος


    (G1985)
    epískopos (ep-is'-kop-os)

    1985 επισκοπος episkopos

    de 1909 e 4649 (no sentido de 1983); TDNT - 2:608,244; n m

    1. supervisor
      1. pessoa encarregada de verificar se aqueles sob a sua supervisão estã fazendo corretamente o que têm que fazer, curador, guardião ou superintendente
      2. superintendente, líder, ou supevisor de um igreja cristã

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    Τιμόθεος


    (G5095)
    Timótheos (tee-moth'-eh-os)

    5095 Τιμοθεος Timotheos

    de 5092 e 2316; n pr m

    Timóteo = “que honra a Deus”

    1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

    Φίλιπποι


    (G5375)
    Phílippoi (fil'-ip-poy)

    5375 φιλιπποι Philippoi

    plural de 5376; n pr loc

    Filipos = “amante de cavalos”

    1. cidade da Macedônia, localizada na ou próximo da costa norte do Mar Ageu, entre os rios

      Strimon e Nesto, e as cidades de Neápolis e Anfípolis


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Filipenses 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
    Filipenses 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Filipenses 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Expresso toda a gratidão ao meu Deus (apoiado) sobre cada- uma- e- toda a lembrança ① de vós
    Filipenses 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3417
    mneía
    μνεία
    uma lembrança
    (a remembrance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    μνεία


    (G3417)
    mneía (mni'-ah)

    3417 μνεια mneia

    de 3415 ou 3403; TDNT - 4:678,596; n f

    1. lembrança, memória, menção


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Filipenses 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Sempre, em cada súplica minha em favor de vós todos, com alegria fazendo eu a súplica,
    Filipenses 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1162
    déēsis
    δέησις
    antepassado de Davi, parente resgatador de Rute, nora de Noemi
    (Boaz)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    δέησις


    (G1162)
    déēsis (deh'-ay-sis)

    1162 δεησις deesis

    de 1189; TDNT - 2:40,144; n f

    1. necessidade, indigência, falta, privação penúria
    2. o ato de pedir, petição, súplica, pedido a Deus ou a um ser humano

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    Filipenses 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por causa da vossa cooperação para o evangelho (as boas novas), desde o primeiro dia até o dia de agora).
    Filipenses 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2842
    koinōnía
    κοινωνία
    fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
    (in fellowship)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G891
    áchri
    ἄχρι
    até
    (until)
    Preposição


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    κοινωνία


    (G2842)
    koinōnía (koy-nohn-ee'-ah)

    2842 κοινωνια koinonia

    de 2844; TDNT - 3:797,447; n f

    1. fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
      1. a parte que alguém tem em algo, participação
      2. relação, comunhão, intimidade
        1. a mão direita como um sinal e compromisso de comunhão (em cumprimento ao ofício apostólico)
      3. oferta dada por todos, coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de de comunhão

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄχρι


    (G891)
    áchri (akh'-ree)

    891 αχρι achri αχρις achris

    semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

    1. até, até que, etc.

    Filipenses 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tendo eu confiado nisto mesmo: que, Aquele (o Espírito Santo) havendo começado em vós a boa obra, a estará- efetivando- para- perfeição até (chegar) o dia de Jesus Cristo ①;
    Filipenses 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1728
    enárchomai
    ἐνάρχομαι
    ()
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2005
    epiteléō
    ἐπιτελέω
    Contemplar
    (Behold)
    Advérbio
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G891
    áchri
    ἄχρι
    até
    (until)
    Preposição


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνάρχομαι


    (G1728)
    enárchomai (en-ar'-khom-ahee)

    1728 εναρχομαι enarchomai

    de 1722 e 756; v

    1. começar, fazer um começo

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    ἐπιτελέω


    (G2005)
    epiteléō (ep-ee-tel-eh'-o)

    2005 επιτελεω epiteleo

    de 1909 e 5055; TDNT - 8:61,1161; v

    1. completar, realizar, aperfeiçoar, executar, concluir
      1. impor-se, levar sobre si mesmo
      2. dar um fim para si mesmo
        1. desistir

          designar, impor sobre


    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄχρι


    (G891)
    áchri (akh'-ree)

    891 αχρι achri αχρις achris

    semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

    1. até, até que, etc.

    Filipenses 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Como é justo para mim pensar isto quanto a vós todos, em razão do meu vos reter no (meu) coração ①. Vós, tanto nas minhas correntes- de- aprisionamento como na minha defesa e confirmação do evangelho (as boas novas), companheiros- juntamente- participantes da minha graça todos vós estais sendo.
    Filipenses 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1199
    desmón
    δεσμόν
    ()
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4791
    synkoinōnós
    συγκοινωνός
    altura
    (the high places)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5426
    phronéō
    φρονέω
    tirar
    (shake off)
    Verbo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G627
    apología
    ἀπολογία
    defesa verbal, discurso em defesa
    (defense)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G951
    bebaíōsis
    βεβαίωσις
    ()


    δεσμόν


    (G1199)
    desmón (des-mon')

    1199 δεσμον desmon ou δεσμος desmos

    neutro e masculino respectivamente de 1210; TDNT - 2:43,*; n m

    1. fita ou laço

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συγκοινωνός


    (G4791)
    synkoinōnós (soong-koy-no-nos')

    4791 συγκοινωνος sugkoinonos

    de 4862 e 2844; TDNT - 3:797,447; n m

    1. participante com outros em algo, co-participante

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    φρονέω


    (G5426)
    phronéō (fron-eh'-o)

    5426 φρονεω phroneo

    de 5424; TDNT - 9:220,1277; v

    1. ter entendimento, ser sábio
    2. sentir, pensar
      1. ter uma opinião de si mesmo, pensar a respeito de si, ser modesto, não permitir que a opinião que se tem de si mesmo (apesar de correta) exceda os limites da modéstia
      2. pensar ou refletir sobre a própria opinião
      3. ser do mesmo pensamento, i.e., concordar, compartilhar os mesmos pontos de vista, ser harmonioso
    3. dirigir a mente para algo, procurar, esforçar-se por
      1. cuidar dos próprios interesses ou vantagens
      2. ser do partido de alguém, apoiá-lo (nas causas públicas)

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ἀπολογία


    (G627)
    apología (ap-ol-og-ee'-ah)

    627 απολογια apologia

    do mesmo que 626; n f

    1. defesa verbal, discurso em defesa
    2. uma afirmação ou argumento raciocinado

    βεβαίωσις


    (G951)
    bebaíōsis (beb-ah'-yo-sis)

    951 βεβαιωσις bebaiosis

    de 950; TDNT - 1:600,103; n f

    1. confirmação

    Filipenses 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque o testificador meu é Deus, de como grandemente- anelo por todos vós, dentro das entranhas de Jesus Cristo.
    Filipenses 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1971
    epipothéō
    ἐπιποθέω
    o aspecto, aparência, expressão
    (The show)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3144
    mártys
    μάρτυς
    testemunha
    (witnesses)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4698
    splánchnon
    σπλάγχνον
    entranhas, intestinos, (coração, pulmão, fígado, etc.)
    ([the] affections)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιποθέω


    (G1971)
    epipothéō (ep-ee-poth-eh'-o)

    1971 επιποτεω epipotheo

    de 1909 e potheo (ansiar); v

    almejar, ter saudades de, desejar

    dedicar-se com amor, desejar ardentemente

    cobiçar, abrigar desejos proibidos


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    μάρτυς


    (G3144)
    mártys (mar'-toos)

    3144 μαρτυς martus

    de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

    1. testemunha
      1. num sentido legal
      2. num sentido histórico
        1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
      3. num sentido ético
        1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σπλάγχνον


    (G4698)
    splánchnon (splangkh'-non)

    4698 σπλαγχνον splagchnon

    provavelmente fortalecido de splen (“baço”); TDNT - 7:548,1067; n n

    1. entranhas, intestinos, (coração, pulmão, fígado, etc.)
      1. entranhas
      2. as entranhas eram consideradas como a sede das paixões mais extremas, tal como o ódio e o amor; para os hebreus, a sede das afeições mais sensíveis, esp. bondade,

        benevolência, compaixão; daí, nosso coração (misericórdia, afetos, etc.)

      3. coração no qual reside misericórdia

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Filipenses 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E oro (a Deus) suplicando isto: que ① o vosso amor ainda mais e mais superabunde em pleno- conhecimento e em todo o discernimento,
    Filipenses 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G144
    aísthēsis
    αἴσθησις
    ()
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1922
    epígnōsis
    ἐπίγνωσις
    conhecimento
    (knowledge)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    αἴσθησις


    (G144)
    aísthēsis (ah'-ee-sthay-sis)

    144 αισθησις aisthesis

    de 143; TDNT - 1:187,29; n f

    1. percepção, não apenas pelos sentidos, mas pelo intelecto
    2. conhecimento, dicernimento
      1. de dicernimento moral em assuntos éticos

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπίγνωσις


    (G1922)
    epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

    1922 επιγνωσις epignosis

    de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

    1. conhecimento preciso e correto
      1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

    Sinônimos ver verbete 5894


    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Filipenses 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Para- o- propósito- de examinardes- e- aprovardes vós aquelas coisas sendo mais excelentes, a fim de que sejais sinceros- puros e sem escândalo algum, no ① dia de o Cristo,
    Filipenses 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1308
    diaphérō
    διαφέρω
    um ribeiro, um leito de torrente, ou um vau no extremo sul de Judá, na Filístia, que
    (Besor)
    Substantivo
    G1381
    dokimázō
    δοκιμάζω
    testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    (to discern)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G1506
    eilikrinḗs
    εἰλικρινής
    O Nifal algumas vezes expressa uma ação “reflexiva”.
    (pieces)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G677
    apróskopos
    ἀπρόσκοπος
    o que nada tem para bater contra ou fazer tropeçar, que não causa tropeço
    (without offense)
    Adjetivo - feminino acusativo singular


    διαφέρω


    (G1308)
    diaphérō (dee-af-er'-o)

    1308 διαφερω diaphero

    de 1223 e 5342; TDNT - 9:62,1252

    1. levar ou carregar através de qualquer lugar
    2. carregar em caminhos diferentes
      1. carregar em direções diferentes, para lugares diferentes
        1. de pessoas que são levadas de cá pra lá em um navio, conduzidas de um lado para o outro
      2. diferir, testar, provar, as coisas boas que diferem,
        1. distinguir entre bem e mal, legal e ilegal, aprovar o que é excelente, não concordar com alguém
        2. sobresair, superar alguém
      3. impessoalmente, faz diferença, importa, é de importância

    δοκιμάζω


    (G1381)
    dokimázō (dok-im-ad'-zo)

    1381 δοκιμαζω dokimazo

    de 1384; TDNT - 2:255,181; v

    1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

    εἰλικρινής


    (G1506)
    eilikrinḗs (i-lik-ree-nace')

    1506 ειλικρινης heilikrines

    de heile (o raio do sol) e 2919; TDNT - 2:397,206; adj

    1. puro, sincero, imaculado
    2. achado puro quando aberto e examinado a luz do sol

    Sinônimos ver verbete 5840 e 5896


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπρόσκοπος


    (G677)
    apróskopos (ap-ros'-kop-os)

    677 απροσκοπος aproskopos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 4350; TDNT - 6:745,946; adj

    1. o que nada tem para bater contra ou fazer tropeçar, que não causa tropeço
      1. um caminho plano
      2. metáf. que não conduz outros ao pecado pelo modo de vida que leva
    2. que não bate contra ou faz tropeçar
      1. metáf. não arrastado ao pecado, sem culpa
    3. sem ofensa, não pertubado por um consciência de pecado

    Filipenses 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tendo vós sido enchidos com os frutoS de justiça (os quais são por- ação- de Jesus Cristo) para glória e louvor de Deus.
    Filipenses 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1868
    épainos
    ἔπαινος
    Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico
    (of Darius)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔπαινος


    (G1868)
    épainos (ep'-ahee-nos)

    1868 επαινος epainos

    de 1909 e a raíz de134; TDNT - 2:586,242

    1. aprovação, recomendação, louvor

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Filipenses 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E desejo vós entenderdes, ó irmãos, que, as coisas que aconteceram concernentes a mim, muito mais para avanço do evangelho (as boas novas) têm vindo,
    Filipenses 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4297
    prokopḗ
    προκοπή
    [o] avanço
    ([the] advancement)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    προκοπή


    (G4297)
    prokopḗ (prok-op-ay')

    4297 προκοπη prokope

    de 4298; TDNT - 6:703,939

    1. progresso, avanço

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    Filipenses 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    De modo às minhas correntes- de- aprisionamento serem manifestas em o Cristo, em todo o cárcere- de- espera- por- julgamento ① e em todos os demais lugares ②;
    Filipenses 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1199
    desmón
    δεσμόν
    ()
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3062
    loipoí
    λοιποί
    remanescente, o resto
    ([the] rest)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4232
    praitṓrion
    πραιτώριον
    “quartel-general” num campo romano, tenda do comandante supremo
    (praetorium)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5318
    phanerós
    φανερός
    um manancial ou fonte de água junto à fronteira dos territórios de Judá e Benjamim;
    (of Nephtoah)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δεσμόν


    (G1199)
    desmón (des-mon')

    1199 δεσμον desmon ou δεσμος desmos

    neutro e masculino respectivamente de 1210; TDNT - 2:43,*; n m

    1. fita ou laço

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λοιποί


    (G3062)
    loipoí (loy-poy')

    3062 λοιπος loipoy

    plural masculino de um derivado de 3007; adv

    1. remanescente, o resto
      1. o resto de qualquer número ou classe em consideração
      2. com uma certa distinção e contraste, o resto, que não é de uma classe específica ou número
      3. o resto das coisas, aquilo que ainda permanece


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πραιτώριον


    (G4232)
    praitṓrion (prahee-to'-ree-on)

    4232 πραιτωριον praitorion

    de origem latina; n n

    “quartel-general” num campo romano, tenda do comandante supremo

    palácio no qual o governador ou procurador de uma província residia. Os romanos estavam acostumados a apropriar-se dos palácios já existentes e anteriormente habitados pelos reis ou príncipes; em Jerusalém, apropriaram-se do magnífico palácio que Herodes, o grande, havia construído para si, e que os procuradores romanos parecem ter ocupado sempre que vinham da Cesaréia a Jerusalém para tratar de negócios públicos

    1. acampamento dos soldados pretorianos estabelecido por Tibério

    φανερός


    (G5318)
    phanerós (fan-er-os')

    5318 φανερος phaneros

    de 5316; TDNT - 9:2,1244; adj

    aparente, manifesto, evidente, reconhecido

    manifesto, i.e, claramente reconhecido ou identificado


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    Filipenses 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os muitos dos irmãos em o Senhor (Jesus), tendo eles crescido- em- confiança nas minhas correntes- de- aprisionamento, o mais abundantemente ousarem, sem temor, a Palavra ① 1364 pregar.
    Filipenses 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1199
    desmón
    δεσμόν
    ()
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4057
    perissōs
    περισσῶς
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G5111
    tolmáō
    τολμάω
    (Peal) fugir
    (get away)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G870
    aphóbōs
    ἀφόβως
    o lugar
    (the place)
    Substantivo


    δεσμόν


    (G1199)
    desmón (des-mon')

    1199 δεσμον desmon ou δεσμος desmos

    neutro e masculino respectivamente de 1210; TDNT - 2:43,*; n m

    1. fita ou laço

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    περισσῶς


    (G4057)
    perissōs (per-is-soce')

    4057 περισσως perissos

    de 4053; adv

    além da medida, extraordinário

    grandemente, excessivamente


    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    τολμάω


    (G5111)
    tolmáō (tol-mah'-o)

    5111 τολμαω tolmao

    de tolma (audácia, provavelmente em si mesmo da raiz de 5056 pela idéia de conduta extrema); TDNT - 8:181,1183; v

    não temer ou afastar-se por medo

    sofrer, tolerar

    expor-se a

    ser corajoso

    conduzir-se corajosamente, comportar-se ousadamente


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    ἀφόβως


    (G870)
    aphóbōs (af-ob'-oce)

    870 αφοβως aphobos

    de um composto de 1 (como partícula negativa) e 5401; adv

    1. sem medo, corajosamente

    Filipenses 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Alguns em verdade, pregam o Cristo, mesmo que (o façam) por- operação- de inveja e porfia; e, alguns outros também, pregam por- operação- de bom desejo.
    Filipenses 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G2054
    éris
    ἔρις
    culpa, carregado de culpa, estranho adj
    (strange)
    Substantivo
    G2107
    eudokía
    εὐδοκία
    (Qal) derramar, dissipar
    (They lavish)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5355
    phthónos
    φθόνος
    limpo, livre de, isento, claro, inocente
    (released)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἔρις


    (G2054)
    éris (er'-is)

    2054 ερις eris

    de afinidade incerta; n f

    1. contenda, disputa, discussão

    εὐδοκία


    (G2107)
    eudokía (yoo-dok-ee'-ah)

    2107 ευδοκια eudokia

    de um suposto composto de 2095 e a raíz de 1380; TDNT - 2:742,273; n f

    1. vontade, escolha
      1. boa vontade, bom intento, benevolência
    2. deleite, prazer, satisfação
    3. desejo
      1. de prazer em alguma coisa ausente que facilmente produz desejo por ela

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φθόνος


    (G5355)
    phthónos (fthon'-os)

    5355 φθονος phthonos

    provavelmente semelhante a raiz de 5351; n m

    inveja

    por inveja, i.e., motivado pela inveja


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Filipenses 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aqueles (os primeiros), em realidade, pregam o Cristo provenientes- de- dentro- de espírito- de- contendas- e- divisões, não sinceramente; supondo aflição acrescentarem às minhas correntes- de- aprisionamento.
    Filipenses 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G2749
    keîmai
    κεῖμαι
    deitar
    (is applied)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G627
    apología
    ἀπολογία
    defesa verbal, discurso em defesa
    (defense)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    κεῖμαι


    (G2749)
    keîmai (ki'-mahee)

    2749 κειμαι keimai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

    1. deitar
      1. de um infante
      2. de alguém sepultado
      3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
        1. de uma cidade situada sobre um monte
      4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
        1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
    2. metáf.
      1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
      2. de leis, serem feitas, decretadas
      3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ἀπολογία


    (G627)
    apología (ap-ol-og-ee'-ah)

    627 απολογια apologia

    do mesmo que 626; n f

    1. defesa verbal, discurso em defesa
    2. uma afirmação ou argumento raciocinado

    Filipenses 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Estes (os últimos), porém, (pregam o Cristo) provenientes- de- dentro- de amor, tendo eles sabido que para defesa do evangelho (as boas novas) estou posto.
    Filipenses 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1199
    desmón
    δεσμόν
    ()
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2052
    eritheía
    ἐριθεία
    propaganda eleitoral ou intriga por um ofício
    (self-interest)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2605
    katangéllō
    καταγγέλλω
    um dos principais povos da tribo de Benjamim
    (and Hanan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3633
    oíomai
    οἴομαι
    filho ou descendente de Zera, de Judá, e um dos homens sábios a quem Salomão foi
    (and Chalcol)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G55
    hagnōs
    ἁγνῶς
    rolar, virar
    (and they shall mount up)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεσμόν


    (G1199)
    desmón (des-mon')

    1199 δεσμον desmon ou δεσμος desmos

    neutro e masculino respectivamente de 1210; TDNT - 2:43,*; n m

    1. fita ou laço

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐριθεία


    (G2052)
    eritheía (er-ith-i'-ah)

    2052 εριθεια eritheia

    talvez o mesmo que 2042; TDNT - 2:660,256; n f

    1. propaganda eleitoral ou intriga por um ofício
      1. aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia
      2. partidarismo, sectarismo

        Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em Cristo, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2:3). Tg 3:14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar. (Wayne Steury)


    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    καταγγέλλω


    (G2605)
    katangéllō (kat-ang-gel'-lo)

    2605 καταγελλω kataggello

    de 2596 e a raiz de 32; TDNT - 1:70,10; v

    anunciar, declarar, promulgar, fazer conhecido

    proclamar publicamente, publicar

    denunciar, relatar, revelar



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἴομαι


    (G3633)
    oíomai (oy'-om-ahee)

    3633 οιομαι oiomai ou (mais curto) οιμαι oimai

    voz média, aparentemente de 3634; v

    1. supor, pensar

    Sinônimos ver verbete 5837


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἁγνῶς


    (G55)
    hagnōs (hag-noce')

    55 αγνως hagnos

    de 53; adv

    1. casto, limpo, puro, com sinceridade

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Filipenses 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    No entanto, o que, então (importa)? Ademais, de toda a maneira, quer como ostensivo- disfarce ou dentro de verdade, o Cristo é pregado; e nisto regozijo, sim, e regozijarei.
    Filipenses 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1535
    eíte
    εἴτε
    se
    (if)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2605
    katangéllō
    καταγγέλλω
    um dos principais povos da tribo de Benjamim
    (and Hanan)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G4392
    próphasis
    πρόφασις
    cheio, pleno, aquilo que preenche
    (for the full)
    Adjetivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5158
    trópos
    τρόπος
    no Vale
    (in the valley)
    Substantivo
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἴτε


    (G1535)
    eíte (i'-teh)

    1535 ειτε eite

    de 1487 e 5037; conj

    1. se ... se
    2. ou ... ou

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταγγέλλω


    (G2605)
    katangéllō (kat-ang-gel'-lo)

    2605 καταγελλω kataggello

    de 2596 e a raiz de 32; TDNT - 1:70,10; v

    anunciar, declarar, promulgar, fazer conhecido

    proclamar publicamente, publicar

    denunciar, relatar, revelar


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    πρόφασις


    (G4392)
    próphasis (prof'-as-is)

    4392 πορφασις prophasis

    de um composto de 4253 e 5316; n f

    1. pretexto (razão alegada, causa pretendida)
    2. show (querer mostrar algo que não é), aparência
      1. dar a impressão de que eles fariam algo
      2. em pretensão, ostensivamente

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τρόπος


    (G5158)
    trópos (trop'-os)

    5158 τροπος tropos

    do mesmo que 5157; n m

    1. maneira, modo , forma
      1. como, igualmente, como que

        modo de vida, caráter, comportamento, procedimento


    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Filipenses 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque tenho conhecido que isto desembarcará a mim para dentro de salvação ①, através da vossa súplica e (através da) provisão de o Espírito de Jesus Cristo,
    Filipenses 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1162
    déēsis
    δέησις
    antepassado de Davi, parente resgatador de Rute, nora de Noemi
    (Boaz)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2024
    epichorēgía
    ἐπιχορηγία
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G576
    apobaínō
    ἀποβαίνω
    eu [sou/estou]
    (I [am])
    Pronome


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέησις


    (G1162)
    déēsis (deh'-ay-sis)

    1162 δεησις deesis

    de 1189; TDNT - 2:40,144; n f

    1. necessidade, indigência, falta, privação penúria
    2. o ato de pedir, petição, súplica, pedido a Deus ou a um ser humano

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπιχορηγία


    (G2024)
    epichorēgía (ep-ee-khor-ayg-ee'-ah)

    2024 επιχορηγια epichoregia

    de 2023; n f

    1. suprimento, provisão

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποβαίνω


    (G576)
    apobaínō (ap-ob-ah'-ee-no)

    576 αποβαινω apobaino

    de 575 e a raiz de 939; v

    1. desçer de, i.e. um navio
    2. produzir, resultar

    Filipenses 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Segundo a minha intensa- expectativa ① e a minha esperança, de que em nada serei envergonhado; mas, com toda a ousadia, como sempre, também agora será magnificado o Cristo no meu corpo, quer seja através da (minha) vida, ou através da (minha) morte.
    Filipenses 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G153
    aischýnomai
    αἰσχύνομαι
    desfigurar
    (I am ashamed)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 1ª pessoa do singular
    G1535
    eíte
    εἴτε
    se
    (if)
    Conjunção
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3170
    megalýnō
    μεγαλύνω
    tornar grande, magnificar
    (enlarge)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G3954
    parrhēsía
    παῤῥησία
    liberdade em falar, franqueza na fala
    (plainly)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G603
    apokaradokía
    ἀποκαραδοκία
    ()


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    αἰσχύνομαι


    (G153)
    aischýnomai (ahee-skhoo'-nom-ahee)

    153 αισχυνω aischuno

    de aischos (desfiguramento, i.e. vergonha); TDNT - 1:189,29; v

    1. desfigurar
    2. desonrar
    3. cobrir com vergonha, deixar envergonhado, estar envergonhado

    εἴτε


    (G1535)
    eíte (i'-teh)

    1535 ειτε eite

    de 1487 e 5037; conj

    1. se ... se
    2. ou ... ou

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μεγαλύνω


    (G3170)
    megalýnō (meg-al-oo'-no)

    3170 μεγαλυνω megaluno

    de 3173; TDNT - 4:543,573; v

    1. tornar grande, magnificar
      1. metáf. tornar conspícuo, distinto
    2. julgar ou declarar grande
      1. estimar muito, exaltar, louvar, celebrar

        obter glória e louvor


    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    παῤῥησία


    (G3954)
    parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

    3954 παρρησια parrhesia

    de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

    1. liberdade em falar, franqueza na fala
      1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
      2. sem abigüidade ou circunlocução
      3. sem o uso de figuras e comparações

        confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

        comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀποκαραδοκία


    (G603)
    apokaradokía (ap-ok-ar-ad-ok-ee'-ah)

    603 αποκαραδοκια apokaradokia

    de um comparativo de 575 e um composto de kara (a cabeça) e 1380 (no sentido de assistir); TDNT - 1:393,66; n f

    1. expectativa ansiosa e persistente

    Filipenses 1: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, para mim, o viver é o Cristo, e o morrer é ganho.
    Filipenses 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2771
    kérdos
    κέρδος
    um filho de Calebe com sua concubina Efá n pr loc
    (Haran)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κέρδος


    (G2771)
    kérdos (ker'-dos)

    2771 κερδος kerdos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:672,428; n n

    1. ganho, vantagem


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    Filipenses 1: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se, porém, o viver na carne, isto para mim trará fruto de labor ①, então o que escolherei não sei eu.
    Filipenses 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1107
    gnōrízō
    γνωρίζω
    lado de fora
    (outside)
    Advérbio
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G138
    hairéomai
    αἱρέομαι
    quarto filho de Davi e rival de Salomão na disputa pelo trono
    (Adonijah)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    γνωρίζω


    (G1107)
    gnōrízō (gno-rid'-zo)

    1107 γνωριζω gnorizo

    de um derivado de 1097; TDNT - 1:718,119; v

    1. fazer conhecido
      1. tornar-se conhecido, ser reconhecido
    2. conhecer, obter conhecimento de, ter completo conhecimento de
      1. no grego antigo significa “obter conhecimento de” ou “ter completo conhecimento de”

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    αἱρέομαι


    (G138)
    hairéomai (hahee-reh'-om-ahee)

    138 αιρεομαι haireomai

    provavelmente semelhante a 142; TDNT - 1:180,27; v

    1. tomar para si, preferir, escolher
    2. escolher pelo voto, eleger para governar um cargo público

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Filipenses 1: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque sou imprensado proveniente- de- dentro- dos dois lados ①, o desejo tendo eu para o soltar- as- amarras- e- partir, e juntamente- com o Cristo estar, (o que julgo) muito melhor.
    Filipenses 1: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1939
    epithymía
    ἐπιθυμία
    desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria
    (desires)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2908
    kreîsson
    κρεῖσσον
    ()
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G360
    analýō
    ἀναλύω
    soltar, desfazer outra vez
    (he shall return)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G4912
    synéchō
    συνέχω
    provérbio, parábola
    (his parable)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπιθυμία


    (G1939)
    epithymía (ep-ee-thoo-mee'-ah)

    1939 επιθυμια epithumia

    de 1937; TDNT - 3:168,339; n f

    1. desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρεῖσσον


    (G2908)
    kreîsson (krice'-son)

    2908 κρεισσων kreisson

    neutro de uma forma alternada 2909; adv

    1. melhor

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναλύω


    (G360)
    analýō (an-al-oo'-o)

    360 αναλυω analuo

    de 303 e 3089; TDNT - 4:337,543; v

    1. soltar, desfazer outra vez
    2. partir, ir embora, morrer, retornar

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    συνέχω


    (G4912)
    synéchō (soon-ekh'-o)

    4912 συνεχω sunecho

    de 4862 e 2192; TDNT - 7:877,1117; v

    1. manter
      1. o todo, para que não caia em pedaços ou que algo se dissolva
    2. manter com constrangimento, comprimir
      1. prensar com a mão
      2. fechar os ouvidos, fechar os céus para que não chova
      3. pressionar por todos os lados
        1. de uma cidade sitiada
        2. de um estreito, que força um navio a navegar através de um canal com reduzido espaço
        3. de um curralejo para o gado, que pressiona de todos os lados, forçando o animal a uma posição onde ele não pode se mover, de tal forma que o fazendeiro pode administrar medicação
    3. manter completamente
      1. manter firme
        1. de um prisioneiro
      2. metáf.
        1. ser mantido por, estritamente ocupado com algum negócio
        2. no ensino da palavra
        3. constranger, oprimir, de doenças que pegam em alguém e que o afligem
        4. estar agarrado com, aflito com, sofrendo de
        5. encorajar, impelir
          1. da alma

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Filipenses 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas permanecer eu na carne ① julgo mais necessário, por amor a vós outros.
    Filipenses 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1961
    epiménō
    ἐπιμένω
    era
    (was)
    Verbo
    G316
    anankaîos
    ἀναγκαῖος
    necessário
    (close)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιμένω


    (G1961)
    epiménō (ep-ee-men'-o)

    1961 επιμενω epimeno

    de 1909 e 3306; v

    1. permanecer em ou com, esperar, demorar, continuar, permanecer
      1. de esperar em um lugar
      2. perseverar, continuar
        1. de algo que continua
        2. no trabalho de ensinar
        3. da bênção que alguém espera receber
        4. que denota a ação na qual se persiste

    ἀναγκαῖος


    (G316)
    anankaîos (an-ang-kah'-yos)

    316 αναγκαιος anagkaios

    de 318; TDNT - 1:344,55; adj

    1. necessário
      1. indispensável
      2. ligado por laços naturais ou de amizade
      3. o que deve ser feito de acordo com o princípio do dever, o que é requerido de acordo com as circunstâncias


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Filipenses 1: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, nisto tendo eu confiado, tenho sabido que ficarei e permanecerei juntamente com todos vós, para vosso proveito e alegre- gozo (em vós, resultante) da vossa fé,
    Filipenses 1: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3887
    paraménō
    παραμένω
    escarnecer, desprezar, falar arrogantemente
    (he spoke by an interpreter)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4297
    prokopḗ
    προκοπή
    [o] avanço
    ([the] advancement)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραμένω


    (G3887)
    paraménō (par-am-en'-o)

    3887 παραμενω parameno

    de 3844 e 3306; TDNT - 4:577,581; v

    permanecer ao lado, continuar sempre perto

    sobreviver, permanecer vivo


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    προκοπή


    (G4297)
    prokopḗ (prok-op-ay')

    4297 προκοπη prokope

    de 4298; TDNT - 6:703,939

    1. progresso, avanço

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    Filipenses 1: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A fim de que a vossa base- de- regozijar-vos ① abunde em Cristo Jesus em (relação a) mim, por causa da minha ida novamente até vós.
    Filipenses 1: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2745
    kaúchēma
    καύχημα
    aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se
    (ground of boasting)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G3952
    parousía
    παρουσία
    lamber, sorver, lamber avidamente
    (laps)
    Verbo
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καύχημα


    (G2745)
    kaúchēma (kow'-khay-mah)

    2745 καυχημα kauchema

    de 2744; TDNT - 3:645,423; n n

    aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se

    jactância ou vanglória



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    παρουσία


    (G3952)
    parousía (par-oo-see'-ah)

    3952 παρουσια parousia

    do particípio presente de 3918; TDNT - 5:858,791; n f

    1. presença
    2. vinda, chegada, advento
      1. a volta futura e visível de Jesus do céu, a ressurreição dos mortos, o julgamento final, e o estabelecimento formal e glorioso do reino de Deus

    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Filipenses 1: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Para isso,) simplesmente, de modo digno do evangelho (as boas novas) de o Cristo, mantende- vós- conversação- e- maneira- de- viver ①, a fim de que, quer havendo eu ido e vos havendo visto, quer estando eu ausente, eu ouça as coisas concernentes a vós, que permaneceis postados firmes em exatamente um espírito, com exatamente uma mente, combatendo juntamente por a Fé ② (a respeito) DE ③ o evangelho (as boas novas) 1365;
    Filipenses 1: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1535
    eíte
    εἴτε
    se
    (if)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4176
    politeúomai
    πολιτεύομαι
    o carvalho em Siquém onde Abraão parou quando entrou pela primeira vez em Canaã;
    (of Moreh)
    Substantivo
    G4739
    stḗkō
    στήκω
    permanecer firme
    (standing)
    Verbo - particípio presente ativo - nominativo Masculino no Plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4866
    synathléō
    συναθλέω
    lugar de rompimento, lugar de quebra, abertura
    (birth)
    Substantivo
    G516
    axíōs
    ἀξίως
    (Hifil) uma orientação para o músico chefe, ou talvez o título de uma melodia usada em
    (Al-taschith)
    Substantivo
    G548
    ápeimi
    ἄπειμι
    fé, apoio, segurança, certeza
    (a sure)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    εἴτε


    (G1535)
    eíte (i'-teh)

    1535 ειτε eite

    de 1487 e 5037; conj

    1. se ... se
    2. ou ... ou

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πολιτεύομαι


    (G4176)
    politeúomai (pol-it-yoo'-om-ahee)

    4176 πολιτευομαι politeuomai

    voz média de um derivado de 4177; TDNT - 6:516,906; v

    1. ser um cidadão
    2. administrar afazeres civis, dirigir o estado
    3. fazer ou formar um cidadão
      1. ser um cidadão
      2. agir como um cidadão
        1. valer-se de ou reconhecer as leis
        2. conduzir-se, de acordo com o prometido, por alguma lei da vida

    στήκω


    (G4739)
    stḗkō (stay'-ko)

    4739 στηκω steko

    do tempo perfeito de 2476; TDNT - 7:636,1082; v

    permanecer firme

    perseverar, persistir

    manter a posição


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συναθλέω


    (G4866)
    synathléō (soon-ath-leh'-o)

    4866 συναθλεω sunathleo

    de 4862 e 118; TDNT - 1:167,25; v

    1. esforçar-se em conjunto com alguém

    ἀξίως


    (G516)
    axíōs (ax-ee'-oce)

    516 αξιως axios

    de 514; adv

    1. apropriadamente, dignamente, de modo digno

    ἄπειμι


    (G548)
    ápeimi (ap'-i-mee)

    548 απειμι apeimi

    de 575 e 1510; v

    1. partir, deixar alguém

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    Filipenses 1: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E sendo vós em nada terrificados sob aqueles que estão se opondo, o que ① para eles, em verdade, é evidente- demonstração de perdição (deles); para vós outros, porém, evidente- demonstração de salvação, e isto proveniente- de- junto- de Deus.
    Filipenses 1: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1732
    éndeixis
    ἔνδειξις
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4426
    ptýrō
    πτύρω
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G480
    antíkeimai
    ἀντίκειμαι
    Ai
    (woe)
    Interjeição
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G684
    apṓleia
    ἀπώλεια
    irmão mais velho de Davi
    (Ozem)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔνδειξις


    (G1732)
    éndeixis (en'-dike-sis)

    1732 ενδειξις endeixis

    de 1731; n f

    1. demonstração, prova
      1. manifestação feita por meio de um ato
      2. sinal, evidência

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πτύρω


    (G4426)
    ptýrō (ptoo'-ro)

    4426 πτυρω pturo

    de um suposto derivado de 4429 (e deste modo semelhante a 4422); v

    1. amedrontar, assustar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀντίκειμαι


    (G480)
    antíkeimai (an-tik'-i-mahee)

    480 αντικειμαι antikeimai

    de 473 e 2749; TDNT - 3:655,425; v

    1. ser totalmente contra, opor-se a
    2. opor-se, ser adverso a

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀπώλεια


    (G684)
    apṓleia (ap-o'-li-a)

    684 απωλεια apoleia

    de um suposto derivado de 622; TDNT - 1:396,67; n f

    1. ato de destruir, destruição total
      1. de navios
    2. deteriorização, ruína, destruição
      1. de dinheiro
      2. a destruição que consiste no sofrimento eterno no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Filipenses 1: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque a vós outros foi concedido, em prol de o Cristo, não somente crer para dentro dEle, como também, em prol dEle, padecer,
    Filipenses 1: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3958
    páschō
    πάσχω
    uma pedra preciosa
    (a jacinth)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5483
    charízomai
    χαρίζομαι
    andorinha, andorinhão
    (in exchange for the horses)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πάσχω


    (G3958)
    páschō (pas'-kho)

    3958 πασχω pascho

    que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

    1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
      1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
      2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
        1. de um pessoa doente

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    χαρίζομαι


    (G5483)
    charízomai (khar-id'-zom-ahee)

    5483 χαριζομαι charizomai

    voz média de 5485; TDNT - 9:372,1298; v

    1. fazer algo confortável ou agradável (a alguém), fazer um favor a, agradar
      1. mostrar-se generoso, bom, benevolente
      2. conceder perdão, perdoar
      3. dar graciosamente, dar livremente, entregar
        1. perdoar
        2. graciosamente restaurar alguém a outro
        3. cuidar de uma pessoa em perigo para alguém

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Filipenses 1: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A mesma luta tendo vós ① tal qual vistes em mim e agora ouvis estar em mim.
    Filipenses 1: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3634
    hoîos
    οἷος
    completar, aperfeiçoar, fazer completo, tornar completo
    (have perfected)
    Verbo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G73
    agṓn
    ἀγών
    faixa, cinto
    (and a sash)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἷος


    (G3634)
    hoîos (hoy'-os)

    3634 οιος hoios

    provavelmente semelhante a 3588, 3739, e 3745; pron

    1. de tal tipo, de tal modo, tal como

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ἀγών


    (G73)
    agṓn (ag-one')

    73 αγων agon

    de 71; TDNT 1:135,20; n m

    1. uma assembléia,
      1. um lugar de assembléia: especialmente uma assembléia reunida para ver jogos
      2. o lugar de competição, a arena ou estádio
    2. a reunião dos gregos em seus jogos nacionais
      1. derivado daí, a competição por um prêmio nos jogos
      2. geralmente, qualquer luta ou competição
      3. uma batalha
      4. uma ação legal, julgamento, processo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo