Enciclopédia de Hebreus 10:1-39

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hb 10: 1

Versão Versículo
ARA Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.
ARC PORQUE, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
TB Visto que a Lei tem a sombra dos bens vindouros, não a mesma imagem das coisas, nunca pode, pelos mesmos sacrifícios que eles oferecem continuamente de ano em ano, fazer perfeitos aos que se chegam a Deus.
BGB Σκιὰν γὰρ ἔχων ὁ νόμος τῶν μελλόντων ἀγαθῶν, οὐκ αὐτὴν τὴν εἰκόνα τῶν πραγμάτων, κατ’ ἐνιαυτὸν ταῖς αὐταῖς θυσίαις ἃς προσφέρουσιν εἰς τὸ διηνεκὲς οὐδέποτε ⸀δύναται τοὺς προσερχομένους τελειῶσαι·
BKJ Porque a lei, tendo a sombra das coisas boas que virão, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, com os mesmos sacrifícios que eram continuamente oferecidos de ano em ano, aperfeiçoar os que se achegam.
LTT Porque (apenas) uma sombra tendo a Lei das boas coisas que estão vindo, e não a exata imagem das (essas) coisas, ela (a Lei) nunca pode, pelos mesmos sacrifícios que eles (os sacerdotes israelitas) oferecem cada ano em caráter- perpétuo, àqueles que estão se chegando 1556 tornar- perfeitos.
BJ2 Possuindo apenas a sombra dos bens futuros, e não a expressão própria das realidades, a Lei é totalmente incapaz, apesar dos mesmos sacrifícios sempre repetidos, oferecidos sem fim a cada ano, de levar à perfeição aqueles que deles participam.
VULG Umbram enim habens lex futurorum bonorum, non ipsam imaginem rerum : per singulos annos, eisdem ipsis hostiis quas offerunt indesinenter, numquam potest accedentes perfectos facere :

hb 10: 2

Versão Versículo
ARA Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados?
ARC Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
TB De outra sorte, não teriam cessado de se oferecer, porque os adoradores, tendo sido uma vez purificados, não teriam tido mais consciência de pecados?
BGB ἐπεὶ οὐκ ἂν ἐπαύσαντο προσφερόμεναι, διὰ τὸ μηδεμίαν ἔχειν ἔτι συνείδησιν ἁμαρτιῶν τοὺς λατρεύοντας ἅπαξ ⸀κεκαθαρισμένους;
BKJ Se ainda o fosse, não teriam deixado de ser oferecidos? Pois os adoradores, tendo sido uma vez purificados, nunca mais teriam consciência de pecado.
LTT Doutra maneira, porventura não já desde antes cessaram ① os sacrifícios de sendo oferecidos (em razão de não mais terem consciência de pecados aqueles que estão prestando culto, exatamente uma- vez- por- todas tendo eles sido purificados- por- poda- do- mal)?
BJ2 Se não fosse assim, não se teria deixado de oferecê-los, se os que prestam culto, uma vez por todas purificados, já não tivessem nenhuma consciência dos pecados?
VULG alioquin cessassent offerri : ideo quod nullam haberent ultra conscientiam peccati, cultores semel mundati :

hb 10: 3

Versão Versículo
ARA Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos,
ARC Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados,
TB Nesses sacrifícios, porém, há recordação de pecados todos os anos;
BGB ἀλλ’ ἐν αὐταῖς ἀνάμνησις ἁμαρτιῶν κατ’ ἐνιαυτόν,
BKJ Mas, nesses sacrifícios, a cada ano se recordam os pecados.
LTT Mas, nesses sacrifícios, uma rememoração dos pecados há a cada ano,
BJ2 Mas, ao contrário, é por meio destes sacrifícios que, anualmente, se renova a lembrança dos pecados.
VULG sed in ipsis commemoratio peccatorum per singulos annos fit.

hb 10: 4

Versão Versículo
ARA porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.
ARC Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.
TB pois é impossível que sangue de touros e de bodes tire pecados.
BGB ἀδύνατον γὰρ αἷμα ταύρων καὶ τράγων ἀφαιρεῖν ἁμαρτίας.
BKJ Porque não é possível que o sangue de touros e de bodes tire pecados.
LTT Porque impossível é ao sangue dos touros e dos bodes plenamente- remover os pecados.
BJ2 Além do mais, é impossível que o sangue de touros e bodes elimine os pecados.[v]
VULG Impossibile enim est sanguine taurorum et hircorum auferri peccata.

hb 10: 5

Versão Versículo
ARA Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo me formaste;
ARC Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
TB Por isso, entrando no mundo, diz:
BGB διὸ εἰσερχόμενος εἰς τὸν κόσμον λέγει· Θυσίαν καὶ προσφορὰν οὐκ ἠθέλησας, σῶμα δὲ κατηρτίσω μοι·
BKJ Pelo que, quando ele veio ao mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste.
LTT Por isso, entrando para o mundo, Ele (o Filho) diz: "Sacrifício e oferta sacrificial não quiseste, mas um corpo preparaste para Mim;
BJ2 Por isso, ao entrar no mundo, ele afirmou: Tu não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo.
VULG Ideo ingrediens mundum dicit : Hostiam et oblationem noluisti : corpus autem aptasti mihi :

hb 10: 6

Versão Versículo
ARA não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado.
ARC Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
TB não te deleitaste em holocaustos e sacrifícios pelos pecados.
BGB ὁλοκαυτώματα καὶ περὶ ἁμαρτίας οὐκ εὐδόκησας.
BKJ Em ofertas queimadas e sacrifícios pelo pecado não tens prazer algum.
LTT Completos- holocaustos ① e sacrifícios concernentes ao pecado não Te agradaram.
BJ2 Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram do teu agrado.
VULG holocautomata pro peccato non tibi placuerunt.

hb 10: 7

Versão Versículo
ARA Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade.
ARC Então disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade.
TB Então, eu disse: Eis aqui venho
BGB τότε εἶπον· Ἰδοὺ ἥκω, ἐν κεφαλίδι βιβλίου γέγραπται περὶ ἐμοῦ, τοῦ ποιῆσαι, ὁ θεός, τὸ θέλημά σου.
BKJ Então, eu disse: Eis-me aqui (na cabeça do rolo está escrito sobre mim) para fazer a tua vontade, ó Deus.
LTT Então disse Eu: 'Eis aqui, Eu venho (no princípio 1557 do livro- rolo tem sido escrito concernente a Mim) para fazer, ó Deus', a Tua vontade."
BJ2 Por isso eu digo: Eis-me aqui, no rolo do livro está escrito a meu respeito eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade.
VULG Tunc dixi : Ecce venio : in capite libri scriptum est de me : Ut faciam, Deus, voluntatem tuam.

hb 10: 8

Versão Versículo
ARA Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com isto te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei),
ARC Como acima diz, Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
TB Dizendo acima que sacrifícios, e ofertas, e holocaustos, e sacrifícios pelo pecado não quiseste, nem te deleitaste neles (os quais são oferecidos segundo a Lei),
BGB ἀνώτερον λέγων ὅτι ⸂Θυσίας καὶ προσφορὰς⸃ καὶ ὁλοκαυτώματα καὶ περὶ ἁμαρτίας οὐκ ἠθέλησας οὐδὲ εὐδόκησας, αἵτινες κατὰ ⸀νόμον προσφέρονται,
BKJ Acima, quando disse: Sacrifício e ofertas, e ofertas queimadas e ofertas pelo pecado não quiseste, nem neles tiveste prazer, os quais são oferecidos pela lei.
LTT Acima, quando dizendo "sacrifício e oferta sacrificial, e completos- holocaustos ① e sacrifícios concernentes ao pecado não quiseste, nem Te agradaram" (os quais, em conformidade com a Lei, são oferecidos (em sacrifício)),
BJ2 Assim, ele declara, primeiramente: Sacrifícios, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado, tu não os quiseste, e não te agradaram. Trata-se, notemo-lo bem, de oferendas prescritas pela Lei!
VULG Superius dicens : Quia hostias, et oblationes, et holocautomata pro peccato noluisti, nec placita sunt tibi, quæ secundum legem offeruntur,

hb 10: 9

Versão Versículo
ARA então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo.
ARC Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
TB então, disse: Eis aqui venho para fazer a tua vontade. Tira o primeiro para estabelecer o segundo.
BGB τότε εἴρηκεν· Ἰδοὺ ἥκω τοῦ ⸀ποιῆσαι τὸ θέλημά σου· ἀναιρεῖ τὸ πρῶτον ἵνα τὸ δεύτερον στήσῃ.
BKJ Então, ele disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade, ó Deus. Ele tira o primeiro, para que possa estabelecer o segundo.
LTT Então disse Ele: "Eis aqui, Eu venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade," Ele tira a primeira determinação 1558, a fim de que, à segunda, Ele estabeleça.
BJ2 Depois, ele assegura: Eis que eu vim para fazer a tua vontade. Portanto, ele suprime o primeiro para estabelecer o segundo.
VULG tunc dixi : Ecce venio, ut faciam, Deus, voluntatem tuam : aufert primum, ut sequens statuat.

hb 10: 10

Versão Versículo
ARA Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.
ARC Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
TB Na qual vontade temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo feita uma vez para sempre.
BGB ἐν ᾧ θελήματι ἡγιασμένοι ⸀ἐσμὲν διὰ τῆς προσφορᾶς τοῦ σώματος Ἰησοῦ Χριστοῦ ἐφάπαξ.
BKJ Por cuja vontade somos santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita de uma vez por todas.
LTT Dentro de cuja vontade (aquela do Pai) estamos nós tendo sido santificados, através da oferta- sacrificial do corpo de Jesus Cristo, feita exatamente uma- vez- por- todas.
BJ2 E graças a esta vontade é que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas. A eficácia do sacrifício de Cristo
VULG In qua voluntate sanctificati sumus per oblationem corporis Jesu Christi semel.

hb 10: 11

Versão Versículo
ARA Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados;
ARC E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados;
TB Na verdade, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, os quais nunca podem tirar pecados;
BGB Καὶ πᾶς μὲν ἱερεὺς ἕστηκεν καθ’ ἡμέραν λειτουργῶν καὶ τὰς αὐτὰς πολλάκις προσφέρων θυσίας, αἵτινες οὐδέποτε δύνανται περιελεῖν ἁμαρτίας.
BKJ E cada sacerdote se apresenta diariamente, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados.
LTT E, em verdade, todo sacerdote a cada dia se postava prestando- serviço- de- culto (-do- Templo) e os mesmos (tipos de) sacrifícios múltiplas- vezes oferecendo, os quais nunca podem extirpar- de- em- redor os pecados (dos homens);
BJ2 Todo sacerdote se apresenta, a cada dia, para realizar as suas funções e oferecer com freqüência os mesmos sacrifícios, que são incapazes de eliminar os pecados.
VULG Et omnis quidem sacerdos præsto est quotidie ministrans, et easdem sæpe offerens hostias, quæ numquam possunt auferre peccata :

hb 10: 12

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,
ARC Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus,
TB mas este, havendo oferecido, para sempre, um só sacrifício pelos pecados, sentou-se à destra de Deus,
BGB ⸀οὗτος δὲ μίαν ὑπὲρ ἁμαρτιῶν προσενέγκας θυσίαν εἰς τὸ διηνεκὲς ἐκάθισεν ἐν δεξιᾷ τοῦ θεοῦ,
BKJ Mas este homem, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à direita de Deus.
LTT Ele (Jesus) ① 1559, porém, uma única vítima sacrificial em- lugar- dos ② (nossos) pecados havendo oferecido para a perpetuidade, assentou-Se à mão- direita de Deus,
BJ2 Ele, ao contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à direita de Deus.
VULG hic autem unam pro peccatis offerens hostiam, in sempiternum sedet in dextera Dei,

hb 10: 13

Versão Versículo
ARA aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés.
ARC Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
TB daí em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo dos seus pés.
BGB τὸ λοιπὸν ἐκδεχόμενος ἕως τεθῶσιν οἱ ἐχθροὶ αὐτοῦ ὑποπόδιον τῶν ποδῶν αὐτοῦ,
BKJ Deste momento em diante encontra-se à espera, até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
LTT Daqui em diante anelantemente- esperando até que sejam postos os inimigos dEle mesmo (de Jesus) por estrado- para- os- pés, os Seus pés. Sl 110:1
BJ2 E então espera que os seus inimigos venham a lhe servir de escabelo para os pés.
VULG de cetero exspectans donec ponantur inimici ejus scabellum pedum ejus.

hb 10: 14

Versão Versículo
ARA Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados.
ARC Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
TB Pois, com uma só oferta, tem aperfeiçoado para sempre aos que são santificados.
BGB μιᾷ γὰρ προσφορᾷ τετελείωκεν εἰς τὸ διηνεκὲς τοὺς ἁγιαζομένους.
BKJ Porque com uma só oferta ele aperfeiçoou para sempre os que estão santificados;
LTT Porque por exatamente uma oferta- sacrificial (Jesus) tem aperfeiçoado para a perpetuidade aqueles santificados ①.
BJ2 De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição, e para sempre, os que ele santifica.
VULG Una enim oblatione, consummavit in sempiternum sanctificatos.

hb 10: 15

Versão Versículo
ARA E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito:
ARC E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito:
TB O Espírito Santo também nos testifica, porque, depois de haver dito:
BGB μαρτυρεῖ δὲ ἡμῖν καὶ τὸ πνεῦμα τὸ ἅγιον, μετὰ γὰρ τὸ ⸀εἰρηκέναι·
BKJ e disto o Espírito Santo também nos é por testemunha, porque depois de haver dito:
LTT E isto nos testifica, também, o Espírito, o Santo; porque, depois de anteriormente haver dito
BJ2 É isto o que também nos atesta o Espírito Santo, porque, depois de ter dito:
VULG Contestatur autem nos et Spiritus Sanctus. Postquam enim dixit :

hb 10: 16

Versão Versículo
ARA Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei,
ARC Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:
TB Esta é a aliança que farei com eles,
BGB Αὕτη ἡ διαθήκη ἣν διαθήσομαι πρὸς αὐτοὺς μετὰ τὰς ἡμέρας ἐκείνας, λέγει κύριος, διδοὺς νόμους μου ἐπὶ καρδίας αὐτῶν, καὶ ἐπὶ ⸂τὴν διάνοιαν⸃ αὐτῶν ἐπιγράψω αὐτούς,
BKJ Este é o pacto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Colocarei as minhas leis em seus corações, e em suas mentes as escreverei;
LTT "Este é o testamento 1560 que Eu estabelecerei para com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Pondo as Minhas leis sobre os corações deles (dos israelitas), e sobre as suas mentes as insculpirei ① ", acrescenta:
BJ2 Eis a aliança que farei para eles, depois daqueles dias, o Senhor declara: Pondo as minhas leis nos seus corações e inscrevendo-as na sua mente,
VULG Hoc autem testamentum, quod testabor ad illos post dies illos, dicit Dominus, dando leges meas in cordibus eorum, et in mentibus eorum superscribam eas :

hb 10: 17

Versão Versículo
ARA acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre.
ARC E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.
TB Dos seus pecados e das suas iniquidades não me lembrarei mais.
BGB ⸀καὶ τῶν ἁμαρτιῶν αὐτῶν καὶ τῶν ἀνομιῶν αὐτῶν οὐ μὴ ⸀μνησθήσομαι ἔτι·
BKJ e de seus pecados e iniquidades não mais me lembrarei.
LTT "E dos pecados deles (dos israelitas) e dos seus desprezos às (Minhas) leis de modo nenhum seja Eu lembrado, nunca mais." Jr 31:33-34
BJ2 não me lembrarei mais dos seus pecados, nem das suas iniqüidades.
VULG et peccatorum, et iniquitatum eorum jam non recordabor amplius.

hb 10: 18

Versão Versículo
ARA Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.
ARC Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.
TB Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado.
BGB ὅπου δὲ ἄφεσις τούτων, οὐκέτι προσφορὰ περὶ ἁμαρτίας.
BKJ Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado.
LTT Ora, onde remissão ① destes (pecados) , não mais oferta- sacrificial concernente ao pecado.
BJ2 Ora, onde existe a remissão dos pecados, já não se faz a oferenda por eles.
VULG Ubi autem horum remissio : jam non est oblatio pro peccato.

hb 10: 19

Versão Versículo
ARA Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,
ARC Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
TB Portanto, irmãos, tendo confiança de entrarmos no Santo Lugar pelo sangue de Jesus,
BGB Ἔχοντες οὖν, ἀδελφοί, παρρησίαν εἰς τὴν εἴσοδον τῶν ἁγίων ἐν τῷ αἵματι Ἰησοῦ,
BKJ Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,
LTT Tendo nós, pois, ó irmãos ①, ousadia ② para entrada para o mais santo dos santos lugares, em virtude do sangue 1561 de Jesus,
BJ2 Sendo assim, irmãos, temos a plena garantia para entrar no Santuário,[x] pelo sangue de Jesus.
VULG Habentes itaque, fratres, fiduciam in introitu sanctorum in sanguine Christi,

hb 10: 20

Versão Versículo
ARA pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne,
ARC Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
TB pelo caminho que nos inaugurou, caminho novo e de vida, pelo véu, isto é, pela sua carne,
BGB ἣν ἐνεκαίνισεν ἡμῖν ὁδὸν πρόσφατον καὶ ζῶσαν διὰ τοῦ καταπετάσματος, τοῦτ’ ἔστιν τῆς σαρκὸς αὐτοῦ,
BKJ por um caminho novo e vivo, que ele consagrou para nós, através do véu, isto é, da sua carne,
LTT Por um caminho novo e que está vivendo, (o qual (caminho) ① Ele (Jesus) consagrou- inaugurou para nós, (caminho) através do véu- mais- interior, isto é, a Sua própria carne),
BJ2 Nele temos um caminho novo e vivo, que ele mesmo inaugurou através do véu, quer dizer: através da sua humanidade.
VULG quam initiavit nobis viam novam, et viventem per velamen, id est, carnem suam,

hb 10: 21

Versão Versículo
ARA e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
ARC E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
TB e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
BGB καὶ ἱερέα μέγαν ἐπὶ τὸν οἶκον τοῦ θεοῦ,
BKJ e tendo um sumo sacerdote sobre a casa de Deus;
LTT E, tendo nós um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
BJ2 Temos um sacerdote eminente constituído sobre a casa de Deus.
VULG et sacerdotem magnum super domum Dei :

hb 10: 22

Versão Versículo
ARA aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
ARC Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
TB cheguemo-nos, com coração sincero, em plena certeza da fé, tendo os nossos corações purificados de uma consciência má e lavados os nossos corpos com água pura;
BGB προσερχώμεθα μετὰ ἀληθινῆς καρδίας ἐν πληροφορίᾳ πίστεως, ῥεραντισμένοι τὰς καρδίας ἀπὸ συνειδήσεως πονηρᾶς καὶ λελουσμένοι τὸ σῶμα ὕδατι καθαρῷ·
BKJ cheguemo-nos com coração verdadeiro, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água pura.
LTT Que nos cheguemos com coração verdadeiro, em inteira certeza de fé, tendo sido aspergidos (para purificação) os corações para- longe- da má consciência, e tendo sido totalmente banhado o corpo com água pura.
BJ2 Aproximemo-nos, então, de coração reto e cheios de fé, tendo o coração purificado de toda má consciência e o corpo lavado com água pura.
VULG accedamus cum vero corde in plenitudine fidei, aspersi corda a conscientia mala, et abluti corpus aqua munda,

hb 10: 23

Versão Versículo
ARA Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
ARC Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
TB firmes, guardemos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que fez a promessa,
BGB κατέχωμεν τὴν ὁμολογίαν τῆς ἐλπίδος ἀκλινῆ, πιστὸς γὰρ ὁ ἐπαγγειλάμενος·
BKJ Fiquemos, pois, firmes em nossa profissão de fé, sem nos abalar; (porque fiel é aquele que prometeu);
LTT Que firmemente retenhamos a confissão da nossa 1562 # não vacilante ①; porque fiel é Aquele (o Deus) havendo prometido.
BJ2 Sem esmorecer, continuemos a afirmar a nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa.
VULG teneamus spei nostræ confessionem indeclinabilem (fidelis enim est qui repromisit),

hb 10: 24

Versão Versículo
ARA Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.
ARC E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras.
TB e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
BGB καὶ κατανοῶμεν ἀλλήλους εἰς παροξυσμὸν ἀγάπης καὶ καλῶν ἔργων,
BKJ e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.
LTT E que nós atentamente- consideremos cada um (de nós) a (cada um de todos) os outros (irmãos), para estímulo ao amor e às boas obras,
BJ2 Velemos uns pelos outros para nos estimularmos à caridade e às boas obras.
VULG et consideremus invicem in provocationem caritatis, et bonorum operum :

hb 10: 25

Versão Versículo
ARA Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.
ARC Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
TB não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns; mas exortando uns aos outros e tanto mais quanto vedes chegar o Dia.
BGB μὴ ἐγκαταλείποντες τὴν ἐπισυναγωγὴν ἑαυτῶν, καθὼς ἔθος τισίν, ἀλλὰ παρακαλοῦντες, καὶ τοσούτῳ μᾶλλον ὅσῳ βλέπετε ἐγγίζουσαν τὴν ἡμέραν.
BKJ Não abandonando a nossa assembleia, como é costume de alguns, antes exortando-nos uns aos outros; e tanto mais, à medida que vedes que aquele dia se aproxima.
LTT Não abandonando o nosso reunirmo-nos- juntamente ①, como é costume de alguns (abandonarem), mas exortando-nos cada um (de nós) a (cada um de todos) os outros (irmãos); e tanto muito mais quanto vedes chegando- vizinho o dia 1563.
BJ2 Não deixemos as nossas assembléias, como alguns costumam fazer. Procuremos, antes, animar-nos sempre mais, à medida que vedes o Dia se aproximar.[z]
VULG non deserentes collectionem nostram, sicut consuetudinis est quibusdam, sed consolantes, et tanto magis quanto videritis appropinquantem diem.

hb 10: 26

Versão Versículo
ARA Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados;
ARC Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
TB Pois, se pecamos voluntariamente, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
BGB Ἑκουσίως γὰρ ἁμαρτανόντων ἡμῶν μετὰ τὸ λαβεῖν τὴν ἐπίγνωσιν τῆς ἀληθείας, οὐκέτι περὶ ἁμαρτιῶν ἀπολείπεται θυσία,
BKJ Porque se pecamos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados.
LTT  1564 Porque, se (rebelde, teimosa e) deliberadamente pecando estamos nós, depois de receber o correto- conhecimento de a Verdade, então já não mais resta sacrifício (algum) concernente aos pecados,
BJ2 Pois, se pecarmos voluntariamente e com pleno conhecimento da verdade, já não há sacrifícios pelos pecados.[a]
VULG Voluntarie enim peccantibus nobis post acceptam notitiam veritatis, jam non relinquitur pro peccatis hostia,

hb 10: 27

Versão Versículo
ARA pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.
ARC Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
TB senão uma certa expectação terrível do juízo e um ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
BGB φοβερὰ δέ τις ἐκδοχὴ κρίσεως καὶ πυρὸς ζῆλος ἐσθίειν μέλλοντος τοὺς ὑπεναντίους.
BKJ Porém uma expectação terrível de juízo, e uma indignação ardente que há de devorar os adversários.
LTT Mas (somente resta) uma certa aterrorizante expectativa de julgamento, e (somente resta) ardor de fogo estando para devorar os adversários. Is 26:11
BJ2 Aguarda-nos apenas um julgamento tremendo e o ardor de um fogo que consumirá os adversários.
VULG terribilis autem quædam exspectatio judicii, et ignis æmulatio, quæ consumptura est adversarios.

hb 10: 28

Versão Versículo
ARA Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés.
ARC Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
TB Aquele que transgride a Lei de Moisés, sendo-lhe provado com duas ou três testemunhas, morre sem misericórdia;
BGB ἀθετήσας τις νόμον Μωϋσέως χωρὶς οἰκτιρμῶν ἐπὶ δυσὶν ἢ τρισὶν μάρτυσιν ἀποθνῄσκει·
BKJ Aquele que desprezou a lei de Moisés, morreu sem misericórdia, sob duas ou três testemunhas.
LTT Tendo algum homem menosprezado a Lei de Moisés, sem misericórdias morre (apoiado) sobre a palavra de duas ou três testemunhas; Dt 17:6
BJ2 Quem transgride a Lei de Moisés é condenado à morte, sem piedade, com base em duas ou três testemunhas.
VULG Irritam quis faciens legem Moysi, sine ulla miseratione duobus vel tribus testibus moritur :

hb 10: 29

Versão Versículo
ARA De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?
ARC De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
TB de quanto mais severo castigo, pensais vós, será julgado digno aquele que calca aos pés o Filho de Deus e tem em conta de profano o sangue da aliança com que foi santificado, e ultraja ao Espírito da graça?
BGB πόσῳ δοκεῖτε χείρονος ἀξιωθήσεται τιμωρίας ὁ τὸν υἱὸν τοῦ θεοῦ καταπατήσας, καὶ τὸ αἷμα τῆς διαθήκης κοινὸν ἡγησάμενος ἐν ᾧ ἡγιάσθη, καὶ τὸ πνεῦμα τῆς χάριτος ἐνυβρίσας.
BKJ Com quão maior castigo pensais vós que será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do pacto com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça?
LTT De quanto pior castigo supondes vós será julgado merecedor aquele homem ao Filho de Deus havendo pisado, e ao sangue do testamento havendo estimado por não santo (no qual (sangue) Ele (o Filho de Deus) foi santificado), e ao Espírito da graça havendo insultado?
BJ2 Podeis, então, imaginar que castigo mais severo ainda merecerá aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança no qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?
VULG quanto magis putatis deteriora mereri supplicia qui Filium Dei conculcaverit, et sanguinem testamenti pollutum duxerit, in quo sanctificatus est, et spiritui gratiæ contumeliam fecerit ?

hb 10: 30

Versão Versículo
ARA Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
ARC Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
TB Pois conhecemos aquele que disse:
BGB οἴδαμεν γὰρ τὸν εἰπόντα· Ἐμοὶ ἐκδίκησις, ἐγὼ ⸀ἀνταποδώσω· καὶ πάλιν· ⸂Κρινεῖ κύριος⸃ τὸν λαὸν αὐτοῦ.
BKJ Porque conhecemos aquele que disse: A vingança pertence a mim, eu retribuirei, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
LTT Porque bem temos conhecido Aquele (o Deus) havendo dito: "A Mim pertence a vingança; Eu darei a recompensa ①", diz o Senhor 1565. E, outra vez: "O Senhor julgará o Seu- próprio povo 1566."
BJ2 Nós conhecemos, com efeito, quem é que diz: A mim pertence a vingança, eu é que retribuirei! E ainda: O Senhor julgará o seu povo.
VULG Scimus enim qui dixit : Mihi vindicta, et ego retribuam. Et iterum : Quia judicabit Dominus populum suum.

hb 10: 31

Versão Versículo
ARA Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
ARC Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
TB Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
BGB φοβερὸν τὸ ἐμπεσεῖν εἰς χεῖρας θεοῦ ζῶντος.
BKJ Coisa terrível é cair nas mãos do Deus vivo.
LTT Aterrorizante coisa é cair para dentro das mãos de o Deus que está vivendo.
BJ2 Quão terrível é cair nas mãos do Deus vivo!
VULG Horrendum est incidere in manus Dei viventis.

hb 10: 32

Versão Versículo
ARA Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos;
ARC Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.
TB Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois que fostes iluminados, padecestes um grande conflito de sofrimentos;
BGB Ἀναμιμνῄσκεσθε δὲ τὰς πρότερον ἡμέρας, ἐν αἷς φωτισθέντες πολλὴν ἄθλησιν ὑπεμείνατε παθημάτων,
BKJ Lembrai-vos, porém, dos dias passados, nos quais, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.
LTT Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, já havendo vós sido iluminados, a grande combate de aflições bravamente- resististes.
BJ2 Lembrai-vos, contudo, dos vossos primórdios: apenas havíeis sido iluminados,[b] suportastes um combate doloroso.
VULG Rememoramini autem pristinos dies, in quibus illuminati, magnum certamen sustinuistis passionum :

hb 10: 33

Versão Versículo
ARA ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos coparticipantes com aqueles que desse modo foram tratados.
ARC Em parte fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações, e em parte fostes participantes com os que assim foram tratados.
TB pois, por um lado, fostes feitos um espetáculo tanto por ludíbrios como por aflições e, por outro, tendes-vos tornado companheiros dos que foram assim tratados.
BGB τοῦτο μὲν ὀνειδισμοῖς τε καὶ θλίψεσιν θεατριζόμενοι, τοῦτο δὲ κοινωνοὶ τῶν οὕτως ἀναστρεφομένων γενηθέντες·
BKJ Em parte, sendo feitos alvos tanto de desonra como de aflições, e também por vos tornardes companheiros dos que assim foram tratados.
LTT Em parte, em verdade, tanto em insultos como em aflições estando vós sendo feitos espetáculo; e, em parte, companheiros daqueles que assim estão sendo tratados havendo vós sido tornados.
BJ2 Éreis às vezes apresentados como espetáculo, debaixo de injúrias e tribulações, outras vezes vos tornáveis solidários daqueles que tais coisas sofriam.
VULG et in altero quidem opprobriis et tribulationibus spectaculum facti : in altero autem socii taliter conversantium effecti.

hb 10: 34

Versão Versículo
ARA Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.
ARC Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões, e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
TB Pois não só vos compadecestes dos encarcerados, mas aceitastes, com gozo, o despojo de vossos bens, conhecendo que vós vos tendes a vós mesmos como uma possessão mais excelente e durável.
BGB καὶ γὰρ τοῖς ⸀δεσμίοις συνεπαθήσατε, καὶ τὴν ἁρπαγὴν τῶν ὑπαρχόντων ὑμῶν μετὰ χαρᾶς προσεδέξασθε, γινώσκοντες ἔχειν ⸀ἑαυτοὺς κρείττονα ⸀ὕπαρξιν καὶ μένουσαν.
BKJ Pois vos compadecestes de mim em minhas prisões, mas também com alegria aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes no céu uma possessão melhor e duradoura.
LTT Porque tanto das minhas correntes- de- aprisionamento 1567 vos compadecestes ①, como o despojamento dos vossos bens com alegria aceitastes, sabendo, em vós mesmos, terdes nos céus 1568 uma possessão melhor e que está permanecendo.
BJ2 Vós participastes, com efeito, do sofrimento dos prisioneiros[c] e aceitastes com alegria a espoliação dos vossos bens, certos de possuir uma fortuna melhor e mais durável.
VULG Nam et vinctis compassi estis, et rapinam bonorum vestrorum cum gaudio suscepistis, cognoscentes vos habere meliorem et manentem substantiam.

hb 10: 35

Versão Versículo
ARA Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.
ARC Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
TB Não lanceis fora, portanto, a vossa confiança, a qual tem uma grande recompensa.
BGB μὴ ἀποβάλητε οὖν τὴν παρρησίαν ὑμῶν, ἥτις ἔχει ⸂μεγάλην μισθαποδοσίαν⸃,
BKJ Não lanceis fora a vossa confiança, a qual tem uma grande recompensa.
LTT Que vós não lanceis fora, pois, a vossa confiança, a qual tem muito- grande pagamento- em- retribuição.
BJ2 Não percais, pois, a vossa segurança que tamanha recompensa merece.
VULG Nolite itaque amittere confidentiam vestram, quæ magnam habet remunerationem.

hb 10: 36

Versão Versículo
ARA Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.
ARC Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
TB Pois tendes necessidade da perseverança, para que, tendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.
BGB ὑπομονῆς γὰρ ἔχετε χρείαν ἵνα τὸ θέλημα τοῦ θεοῦ ποιήσαντες κομίσησθε τὴν ἐπαγγελίαν·
BKJ Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.
LTT Porque de paciência tendes necessidade, a fim de que, (depois de) a vontade de Deus havendo vós feito, recebais a Sua promessa.
BJ2 De fato, é de perseverança que tendes necessidade, para cumprirdes a vontade de Deus e alcançardes o que ele prometeu.
VULG Patientia enim vobis necessaria est : ut voluntatem Dei facientes, reportetis promissionem.

hb 10: 37

Versão Versículo
ARA Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará;
ARC Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará.
TB Pois, ainda em bem pouco tempo,
BGB ἔτι γὰρ μικρὸν ὅσον ὅσον, ὁ ἐρχόμενος ἥξει καὶ οὐ χρονίσει·
BKJ Porque por mais um pouco de tempo, aquele que há de vir virá, e não tardará.
LTT Porque ainda um pouquinho de tempo, e Aquele (o Cristo) que está vindo virá, e não tardará. Hc 2:3
BJ2 Porque ainda um pouco, muito pouco tempo, e aquele que vem, lá estará; ele não tardará.
VULG Adhuc enim modicum aliquantulum, qui venturus est, veniet, et non tardabit.

hb 10: 38

Versão Versículo
ARA todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.
ARC Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
TB Mas o meu justo viverá da fé,
BGB ὁ δὲ δίκαιός ⸀μου ἐκ πίστεως ζήσεται, καὶ ἐὰν ὑποστείληται, οὐκ εὐδοκεῖ ἡ ψυχή μου ἐν αὐτῷ.
BKJ Ora, o justo viverá pela fé; mas se algum homem recuar, a minha alma não terá prazer nele.
LTT O justo, porém, proveniente- de- dentro- da fé viverá; e, se qualquer (outro) homem 1569 se retirar ① (medrosamente), não tem prazer a Minha alma nele. Hc 2:4; Sf 1:6; Ml 1:10
BJ2 O meu justo viverá pela fé; mas, se esmorecer, nele não encontro mais nenhuma satisfação.
VULG Justus autem meus ex fide vivit : quod si subtraxerit se, non placebit animæ meæ.

hb 10: 39

Versão Versículo
ARA Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.
ARC Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma.
TB Mas nós não somos dos que retrocedem para perdição; mas dos que têm a fé para a salvação da alma.
BGB ἡμεῖς δὲ οὐκ ἐσμὲν ὑποστολῆς εἰς ἀπώλειαν, ἀλλὰ πίστεως εἰς περιποίησιν ψυχῆς.
BKJ Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que creem para a salvação da alma.
LTT Nós, porém, não somos daqueles de (medroso) recuo ① 1570 para dentro da perdição, mas somos daqueles da(exercida) para dentro da possessão- comprada ② da nossa alma ②.
BJ2 Nós não somos desertores, para a perdição. Somos homens da fé, para a conservação da alma.
VULG Nos autem non sumus subtractionis filii in perditionem, sed fidei in acquisitionem animæ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:1

Colossenses 2:17 que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.
Hebreus 7:18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
Hebreus 8:5 os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou.
Hebreus 9:8 dando nisso a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,
Hebreus 9:11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
Hebreus 9:23 De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes.
Hebreus 9:25 nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio.
Hebreus 10:3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,
Hebreus 10:11 E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:2

Salmos 103:12 Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
Isaías 43:25 Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.
Isaías 44:22 Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
Miquéias 7:19 Tornará a apiedar-se de nós, subjugará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
Hebreus 9:13 Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
Hebreus 10:17 E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:3

Êxodo 30:10 E uma vez no ano Arão fará expiação sobre as pontas do altar com o sangue do sacrifício das expiações; uma vez no ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações; santíssimo é ao Senhor.
Levítico 16:6 Depois, Arão oferecerá o novilho da oferta pela expiação, que será para ele; e fará expiação por si e pela sua casa.
Levítico 16:21 E Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Levítico 16:29 E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós.
Levítico 16:34 E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel, de todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o Senhor ordenara a Moisés.
Levítico 23:27 Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação, e afligireis a vossa alma, e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
Números 29:7 E, no dia dez deste sétimo mês, tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; nenhuma obra fareis.
I Reis 17:18 Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho?
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Hebreus 9:7 mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:4

Salmos 50:8 Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, de contínuo perante mim.
Salmos 51:16 Porque te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos.
Isaías 1:11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
Isaías 66:3 Aquele que mata um boi é como aquele que fere um homem; aquele que sacrifica um cordeiro, como aquele que degola um cão; aquele que oferece uma oblação, como aquele que oferece sangue de porco; aquele que queima incenso, como aquele que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma toma prazer nas suas abominações.
Jeremias 6:20 Para que, pois, me virá o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios.
Jeremias 7:21 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne.
Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Oséias 14:2 Tomai convosco palavras e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios.
Amós 5:21 Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer.
Miquéias 6:6 Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus Altíssimo? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?
Marcos 12:33 e que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
João 1:29 No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Romanos 11:27 E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados.
Hebreus 9:9 que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço,
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Hebreus 10:8 Como acima diz: Sacrifício, e oferta, e holocaustos, e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
Hebreus 10:11 E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados;
I João 3:5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:5

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Salmos 40:6 Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Salmos 50:8 Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, de contínuo perante mim.
Isaías 1:11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Jeremias 6:20 Para que, pois, me virá o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios.
Jeremias 31:22 Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o Senhor criou uma coisa nova na terra: uma mulher cercará um varão.
Amós 5:21 Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer.
Mateus 1:20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
Mateus 11:3 a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Lucas 7:19 E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Hebreus 1:6 E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Hebreus 8:3 Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo que era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.
Hebreus 10:7 Então, disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Hebreus 10:10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
I Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
I João 4:2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
II João 1:7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:6

Levítico 1:1 E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:
Salmos 147:11 O Senhor agrada-se dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.
Malaquias 1:10 Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Filipenses 4:18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
Hebreus 10:4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:7

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Salmos 40:7 Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de mim:
Provérbios 8:31 folgando no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens.
Jeremias 36:2 Toma o rolo de um livro e escreve nele todas as palavras que te tenho falado sobre Israel, e sobre Judá, e sobre todas as nações, desde o dia em que eu te falei a ti, desde os dias de Josias até hoje.
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
João 5:30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.
João 6:38 Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
Hebreus 10:9 Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:8

Marcos 12:33 e que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
Hebreus 10:5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:9

Hebreus 7:18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
Hebreus 8:7 Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.
Hebreus 9:11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
Hebreus 10:7 Então, disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Hebreus 12:27 E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:10

Zacarias 13:1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, contra o pecado e contra a impureza.
João 17:19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
João 19:34 Contudo, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Hebreus 2:11 Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Hebreus 7:27 que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Hebreus 9:26 Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
Hebreus 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
Hebreus 10:5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
Hebreus 10:12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus,
Hebreus 10:14 Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
Hebreus 10:20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
Hebreus 13:12 E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
I Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
I João 5:6 Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:11

Êxodo 29:38 Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano cada dia continuamente.
Números 28:3 E dir-lhes-ás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros de um ano, sem mancha, cada dia, em contínuo holocausto.
Números 28:24 Segundo este modo, cada dia oferecereis, por sete dias, o manjar da oferta queimada em cheiro suave ao Senhor; além do holocausto contínuo, se oferecerá isto com a sua libação.
Números 29:6 além do holocausto do mês, e a sua oferta de manjares, e o holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares, com as suas libações, segundo o seu estatuto, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
Salmos 50:8 Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, de contínuo perante mim.
Isaías 1:11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
Ezequiel 45:4 Este será o lugar santo da terra; ele será para os sacerdotes, ministros do santuário, que dele se aproximam para servir ao Senhor; e lhes servirá de lugar para casas e de lugar santo para o santuário.
Daniel 8:11 E se engrandeceu até ao príncipe do exército; e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.
Daniel 9:21 estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde.
Daniel 9:27 E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Daniel 11:31 E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora.
Daniel 12:11 E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
Lucas 1:9 segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.
Hebreus 5:1 Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados,
Hebreus 7:27 que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Hebreus 10:1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Hebreus 10:4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:12

Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Romanos 8:34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Colossenses 3:1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 8:1 Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade,
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:13

Salmos 110:1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Mateus 22:44 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
Marcos 12:36 O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Lucas 20:43 até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
Atos 2:35 até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
I Coríntios 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
Hebreus 1:13 E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:14

Atos 20:32 Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.
Atos 26:13 ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Hebreus 2:11 Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Hebreus 6:13 Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,
Hebreus 7:19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Hebreus 9:10 consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 10:1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Hebreus 13:12 E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:15

II Samuel 23:2 O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca.
Neemias 9:30 Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
Atos 28:25 E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías,
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
Hebreus 9:8 dando nisso a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,
I Pedro 1:11 indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
II Pedro 1:21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 2:29 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:6 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:13 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:22 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:16

Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Romanos 11:27 E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados.
Hebreus 8:8 Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:17

Jeremias 31:34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
Hebreus 8:12 Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:18

Hebreus 10:2 Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
Hebreus 10:14 Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:19

Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
Gálatas 4:6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
Efésios 2:18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
Efésios 3:12 no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
II Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
Hebreus 4:16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Hebreus 9:3 Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
Hebreus 9:7 mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Hebreus 9:23 De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes.
Hebreus 12:28 Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade;
I João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.
I João 3:19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração;
I João 4:17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no Dia do Juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:20

Êxodo 26:31 Depois, farás um véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará.
Êxodo 36:35 Depois, fez o véu de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido; de obra esmerada o fez, com querubins.
Levítico 16:2 Disse, pois, o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu apareço na nuvem sobre o propiciatório.
Levítico 16:15 Depois, degolará o bode da oferta pela expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório.
Levítico 21:23 Porém até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porquanto falta há nele, para que não profane os meus santuários; porque eu sou o Senhor que os santifico.
Mateus 27:51 E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
Marcos 15:38 E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.
Lucas 23:45 escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo.
João 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
João 10:7 Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
João 10:9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Efésios 2:15 na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Hebreus 6:19 a qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu,
Hebreus 9:3 Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
Hebreus 9:8 dando nisso a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 4:2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
II João 1:7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:21

Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
II Coríntios 6:16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Efésios 2:19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;
I Timóteo 3:15 mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Hebreus 3:3 Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 6:20 onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 7:26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,
Hebreus 8:1 Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:22

Êxodo 29:4 Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água;
Levítico 8:6 E Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água,
Levítico 14:7 E sobre aquele que há de purificar-se da lepra espargirá sete vezes; então, o declarará limpo e soltará a ave viva sobre a face do campo.
Números 8:7 e assim lhes farás, para os purificar: Esparge sobre eles a água da expiação; e sobre toda a sua carne farão passar a navalha, e lavarão as suas vestes, e se purificarão.
Números 19:18 E um homem limpo tomará hissopo, e o molhará naquela água, e a espargirá sobre aquela tenda, e sobre todo fato, e sobre as almas que ali estiverem, como também sobre aquele que tocar os ossos, ou a algum que foi morto, ou que faleceu, ou uma sepultura.
I Reis 15:3 E andou em todos os pecados que seu pai tinha cometido antes dele; e seu coração não foi perfeito para com o Senhor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai.
I Crônicas 12:33 de Zebulom, dos que saíam ao exército, ordenados para a peleja com todas as armas de guerra, cinquenta mil, também destros, para ordenarem uma batalha com coração constante;
I Crônicas 28:9 E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.
I Crônicas 29:17 E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.
Salmos 9:1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.
Salmos 32:11 Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, vós, os justos; e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração.
Salmos 51:10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.
Salmos 73:28 Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar todas as tuas obras.
Salmos 84:11 Porque o Senhor Deus é um sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão.
Salmos 94:15 Mas o juízo voltará a ser justiça, e hão de segui-lo todos os retos de coração.
Salmos 111:1 Louvai ao Senhor! Louvarei ao Senhor de todo o coração, na assembleia dos justos e na congregação.
Salmos 119:2 Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração.
Salmos 119:7 Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos.
Salmos 119:10 De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
Salmos 119:34 Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei e observá-la-ei de todo o coração.
Salmos 119:58 Implorei deveras o teu favor de todo o meu coração; tem piedade de mim, segundo a tua palavra.
Salmos 119:69 Os soberbos forjaram mentiras contra mim; mas eu de todo o coração guardarei os teus preceitos.
Salmos 119:80 Seja reto o meu coração para com os teus estatutos, para que eu não seja confundido. Cafe.
Salmos 119:145 Clamei de todo o meu coração; escuta-me, Senhor, e guardarei os teus estatutos.
Provérbios 23:26 Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
Isaías 29:13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;
Isaías 52:15 Assim, borrifará muitas nações, e os reis fecharão a boca por causa dele, porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.
Jeremias 3:10 E, contudo, nem por tudo isso voltou para mim a sua aleivosa irmã Judá com sincero coração, mas falsamente, diz o Senhor.
Jeremias 24:7 E dar-lhes-ei coração para que me conheçam, porque eu sou o Senhor; e ser-me-ão por povo, e eu lhes serei por Deus, porque se converterão a mim de todo o seu coração.
Jeremias 30:21 E o seu príncipe será deles; e o seu governador sairá do meio deles, e o farei aproximar, e ele se chegará a mim; porque quem é aquele que se tem empenhado em se chegar a mim? ? diz o Senhor.
Ezequiel 16:9 Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Zacarias 13:1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, contra o pecado e contra a impureza.
Mateus 3:11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Mateus 21:21 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito.
Marcos 11:23 porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.
João 3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
João 8:9 Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio.
João 13:8 Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
Atos 8:21 Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
II Coríntios 7:1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
Efésios 3:12 no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Efésios 6:5 Vós, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo,
I Timóteo 4:2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Hebreus 4:16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 7:19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
Hebreus 9:10 consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Hebreus 9:13 Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
Hebreus 9:19 porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo,
Hebreus 10:19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
Hebreus 11:28 Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Tiago 1:6 Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.
Tiago 4:8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
I Pedro 3:21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
I João 3:19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração;
Apocalipse 1:5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:23

I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
I Coríntios 10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
I Tessalonicenses 5:24 Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
Hebreus 11:11 Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
Tiago 1:6 Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:24

Salmos 41:1 Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
Provérbios 29:7 Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o ímpio não compreende isso.
Atos 11:29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judeia.
Romanos 11:4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante de Baal.
Romanos 12:15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.
Romanos 15:1 Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.
I Coríntios 8:12 Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.
I Coríntios 9:22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns.
I Coríntios 10:33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.
II Coríntios 8:8 Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade do vosso amor;
II Coríntios 9:2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Gálatas 5:13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Gálatas 6:1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 3:12 E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco;
I Tessalonicenses 5:11 Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.
II Tessalonicenses 3:9 não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.
I Timóteo 6:18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis;
Tito 2:4 para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 13:1 Permaneça o amor fraternal.
Hebreus 13:3 Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
I João 3:18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:25

Mateus 18:20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Mateus 24:33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Marcos 13:29 Assim também vós, quando virdes sucederem essas coisas, sabei que já está perto, às portas.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Atos 2:1 Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
Atos 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
Atos 16:16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
Atos 20:7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.
Romanos 12:8 ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.
Romanos 13:11 E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
I Coríntios 3:13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
I Coríntios 5:4 em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,
I Coríntios 11:17 Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo, porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
I Coríntios 11:20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor.
I Coríntios 14:3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.
I Coríntios 14:23 Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos?
Filipenses 4:5 Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
I Tessalonicenses 4:18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
I Tessalonicenses 5:11 Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.
Hebreus 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
Hebreus 10:24 E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
Tiago 5:8 Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
II Pedro 3:9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
II Pedro 3:11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,
II Pedro 3:14 Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz
Judas 1:19 Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:26

Levítico 4:2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando uma alma pecar por erro contra alguns dos mandamentos do Senhor, acerca do que se não deve fazer, e fazer contra algum deles;
Levítico 4:13 Mas, se toda a congregação de Israel errar, e o negócio for oculto aos olhos da congregação, e se fizerem, contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que se não deve fazer, e forem culpados,
Números 15:28 E o sacerdote fará expiação pela alma que pecar, quando pecar por erro, perante o Senhor, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado.
Deuteronômio 17:12 O homem, pois, que se houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para servir ao Senhor, teu Deus, nem ao juiz, o tal homem morrerá; e tirarás o mal de Israel,
Salmos 19:12 Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
Daniel 5:22 E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso.
Mateus 12:31 Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
Mateus 12:43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
Lucas 12:47 E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.
João 9:41 Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos, por isso, o vosso pecado permanece.
João 13:17 Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
João 15:22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.
II Pedro 2:20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:27

Números 16:35 Então, saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.
Deuteronômio 32:43 Jubilai, ó nações, com o seu povo, porque vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários fará tornar a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.
I Samuel 28:19 E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus.
Salmos 21:9 Tu os farás como um forno aceso quando te manifestares; o Senhor os devorará na sua indignação, e o fogo os consumirá.
Salmos 68:1 Levante-se Deus, e sejam dissipados os seus inimigos; fugirão de diante dele os que o aborrecem.
Isaías 26:11 Senhor, a tua mão está exaltada, mas nem por isso a veem; vê-la-ão, porém confundir-se-ão por causa do zelo que tens do teu povo; e o fogo consumirá os teus adversários.
Isaías 33:14 Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?
Jeremias 4:4 Circuncidai-vos para o Senhor e tirai os prepúcios do vosso coração, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para que a minha indignação não venha a sair como fogo e arda de modo que não haja quem a apague, por causa da malícia das vossas obras.
Ezequiel 36:5 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Certamente, no fogo do meu zelo, falei contra o resto das nações e contra todo o Edom. Eles se apropriaram da minha terra, com alegria de todo o coração e com menosprezo de alma, para ser lançada à rapina.
Ezequiel 38:19 Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, naquele dia, haverá grande tremor sobre a terra de Israel,
Daniel 5:6 Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro.
Oséias 10:8 E os altos de Áven, pecado de Israel, serão destruídos; espinhos e cardos crescerão sobre os seus altares; e dirão aos montes: Cobri-nos! E aos outeiros: Caí sobre nós!
Joel 2:30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
Naum 1:2 O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
Naum 1:5 Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença, sim, o mundo e todos os que nele habitam.
Naum 1:8 E com uma inundação transbordante acabará de uma vez com o seu lugar; e as trevas perseguirão os seus inimigos.
Sofonias 1:18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor, mas, pelo fogo do seu zelo, toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada.
Sofonias 3:8 Portanto, esperai-me a mim, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu juízo é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo.
Malaquias 4:1 Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.
Mateus 3:10 E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Mateus 3:12 Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
Mateus 8:29 E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
Mateus 13:42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
Mateus 13:50 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Marcos 9:43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,
Lucas 16:24 E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Lucas 19:27 E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.
Lucas 21:26 homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados.
Lucas 23:30 Então, começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 9:27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,
Hebreus 12:29 porque o nosso Deus é um fogo consumidor.
Tiago 5:3 O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.
Apocalipse 6:15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas
Apocalipse 20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:28

Números 15:30 Mas a alma que fizer alguma coisa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injúria ao Senhor; e tal alma será extirpada do meio do seu povo,
Números 15:36 Então, toda a congregação o tirou para fora do arraial, e com pedras o apedrejaram, e morreu, como o Senhor ordenara a Moisés.
Deuteronômio 13:6 Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu amor, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais,
Deuteronômio 17:2 Quando no meio de ti, em alguma das tuas portas que te dá o Senhor, teu Deus, se achar algum homem ou mulher que fizer mal aos olhos do Senhor, teu Deus, traspassando o seu concerto,
Deuteronômio 19:13 O teu olho o não poupará; antes, tirarás o sangue inocente de Israel, para que bem te suceda.
Deuteronômio 19:15 Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio.
II Samuel 12:9 Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.
II Samuel 12:13 Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor traspassou o teu pecado; não morrerás.
Isaías 27:11 Quando os seus ramos se secarem, serão quebrados; vindo as mulheres, os acenderão, porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor.
Jeremias 13:14 E fá-los-ei em pedaços uns contra os outros, e juntamente os pais com os filhos, diz o Senhor; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para que os não destrua.
Mateus 18:16 Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada.
João 8:17 E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
Romanos 9:15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
II Coríntios 13:1 É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra.
Hebreus 2:2 Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
Tiago 2:13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:29

II Reis 9:33 Então, disse ele: Lançai-a de alto abaixo. E lançaram-na de alto abaixo; e foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou.
Salmos 91:13 Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Salmos 143:10 Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terra plana.
Isaías 14:19 Mas tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, como uma veste de mortos atravessados à espada, como os que descem ao covil de pedras, como corpo morto e pisado.
Isaías 28:3 A coroa de soberba dos bêbados de Efraim será pisada aos pés.
Isaías 63:10 Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo; pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles.
Jeremias 1:5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.
Lamentações de Jeremias 1:15 O Senhor atropelou todos os meus valentes no meio de mim; apregoou contra mim um ajuntamento, para quebrantar os meus jovens; o Senhor pisou, como em um lagar, a virgem filha de Judá. Ain.
Ezequiel 16:6 E, passando eu por ti, vi-te manchada do teu sangue e disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive.
Miquéias 7:10 E a minha inimiga verá isso, e cobri-la-á a confusão, a ela que me diz: Onde está o Senhor, teu Deus? Os meus olhos a verão sendo pisada como a lama das ruas.
Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Mateus 7:6 Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem.
Mateus 12:31 Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Lucas 12:10 E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
João 10:36 àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
João 17:19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
I Coríntios 11:27 Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
I Coríntios 11:29 Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
I Coríntios 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
I Coríntios 15:27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas.
Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 2:11 Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 6:6 e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.
Hebreus 9:13 Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
Hebreus 9:20 dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado.
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:30

Deuteronômio 32:35 Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar.
Salmos 50:4 Do alto, chamará os céus e a terra, para julgar o seu povo.
Salmos 94:1 Ó Senhor Deus, a quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te resplandecente!
Salmos 96:13 ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade.
Salmos 98:9 perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo e o povo, com equidade.
Salmos 135:14 Pois o Senhor julgará o seu povo e se arrependerá em atenção aos seus servos.
Isaías 59:17 porque se revestiu de justiça, como de uma couraça, e pôs o elmo da salvação na sua cabeça, e tomou vestes de vingança por vestidura, e cobriu-se de zelo, como de um manto.
Isaías 61:2 a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
Isaías 63:4 Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus redimidos é chegado.
Ezequiel 18:30 Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Jeová; vinde e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.
Ezequiel 34:17 E, quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu julgarei entre gado pequeno e gado pequeno, entre carneiros e bodes.
Naum 1:2 O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
Romanos 12:19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
Romanos 13:4 Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.
II Coríntios 5:10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:31

Salmos 50:22 Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.
Salmos 76:7 Tu, tu és terrível! E quem subsistirá à tua vista, se te irares?
Salmos 90:11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
Isaías 33:14 Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?
Mateus 10:28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Lucas 12:5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
Lucas 21:11 e haverá, em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá também coisas espantosas e grandes sinais do céu.
Hebreus 10:27 mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
Hebreus 12:29 porque o nosso Deus é um fogo consumidor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:32

Atos 8:1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
Atos 9:1 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Gálatas 3:3 Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?
Filipenses 1:29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,
Filipenses 3:16 Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo.
Colossenses 2:1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 12:4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Apocalipse 2:5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
Apocalipse 3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:33

Salmos 69:9 Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim.
Salmos 71:7 Sou como um prodígio para muitos, mas tu és o meu refúgio forte.
Salmos 74:22 Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te da afronta que o louco te faz cada dia.
Salmos 79:12 E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaço, setuplicadamente, a sua injúria com que te injuriaram, Senhor.
Salmos 89:51 com o qual, Senhor, os teus inimigos têm difamado, com o qual têm difamado as pisadas do teu ungido.
Isaías 51:7 Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias.
Naum 3:6 E lançarei sobre ti coisas abomináveis, e te envergonharei, e pôr-te-ei como espetáculo.
Zacarias 3:8 Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque são homens portentosos; eis que eu farei vir o meu servo, o Renovo.
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
II Coríntios 12:10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 4:14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
I Tessalonicenses 2:14 Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judeia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
Hebreus 11:26 tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
Hebreus 11:36 E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Hebreus 13:13 Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:34

Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Mateus 19:21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.
Lucas 10:42 mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Atos 21:33 Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.
Atos 28:20 Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou com esta cadeia.
II Coríntios 5:1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 6:20 pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
Colossenses 3:2 Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra;
I Timóteo 6:19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
II Timóteo 1:16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias;
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Hebreus 11:16 Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Hebreus 13:3 Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
I Pedro 1:4 para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:35

Salmos 19:11 Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.
Mateus 5:12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Mateus 10:32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 10:42 E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.
Lucas 14:14 e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Gálatas 6:8 Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna.
Hebreus 2:2 Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 11:26 tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:36

Salmos 37:7 Descansa no Senhor e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
Salmos 40:1 Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 10:22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Mateus 12:50 porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe.
Mateus 21:31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus.
Mateus 24:13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Lucas 8:15 e a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança.
Lucas 21:19 Na vossa paciência, possuí a vossa alma.
João 7:17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
Atos 13:22 E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.
Atos 13:36 Porque, na verdade, tendo Davi, no seu tempo, servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais, e viu a corrupção.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 8:25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
Romanos 12:2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
I Coríntios 13:7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Gálatas 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Efésios 6:6 não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Colossenses 1:11 corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência e longanimidade, com gozo,
Colossenses 3:24 sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
Hebreus 6:12 para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas.
Hebreus 6:15 E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.
Hebreus 6:17 Pelo que, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento,
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 12:1 Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
Tiago 1:3 sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
I Pedro 1:9 alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma.
I João 2:17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Apocalipse 13:10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.
Apocalipse 14:12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:37

Isaías 26:20 Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
Isaías 60:22 O menor virá a ser mil, e o mínimo, um povo grandíssimo. Eu, o Senhor, a seu tempo o farei prontamente.
Habacuque 2:3 Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
Mateus 11:3 a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?
Lucas 18:8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
II Pedro 3:8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.
Apocalipse 22:20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:38

Salmos 5:4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal.
Salmos 85:8 Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falará de paz ao seu povo e aos seus santos, contanto que não voltem à loucura.
Salmos 147:11 O Senhor agrada-se dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.
Salmos 149:4 Porque o Senhor se agrada do seu povo; ele adornará os mansos com a salvação.
Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Ezequiel 3:20 Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque, não o avisando tu, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não virão em memória, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Ezequiel 18:24 Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade, e fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.
Habacuque 2:4 Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.
Sofonias 1:6 e os que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
Malaquias 1:10 Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
Mateus 12:18 Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu Espírito, e anunciará aos gentios o juízo.
Mateus 12:43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
Mateus 13:21 mas não tem raiz em si mesmo; antes, é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofende;
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Gálatas 3:11 E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
II Pedro 2:19 prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
I João 2:19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:39

I Samuel 15:11 Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao Senhor.
Salmos 44:18 O nosso coração não voltou atrás, nem os nossos passos se desviaram das tuas veredas,
Provérbios 1:32 Porque o desvio dos simples os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá.
Provérbios 14:14 Dos seus caminhos se fartará o infiel de coração, mas o homem bom se fartará de si mesmo.
Marcos 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Lucas 11:26 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.
João 3:15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 17:12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 16:30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
Romanos 10:9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
I Tessalonicenses 5:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
II Tessalonicenses 2:3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
II Tessalonicenses 2:12 para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.
I Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Hebreus 6:6 e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Hebreus 11:1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
II Pedro 3:7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.
I João 5:5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Apocalipse 17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
Apocalipse 17:11 E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Hb 10:1 "aqueles que estão se chegando": aqueles, em geral, que se achegavam a Deus e ao Templo? Sacerdotes que se achegavam ao santíssimo ou ao santo lugar?


 ①

"cessaram sendo" sendo é tradução literal, mas o sentido é "teriam cessado de ser".


 ①

"holocausto" é oferta queimada.


 1557

Hb 10:7 pode ser traduzido "no PRINCÍPIO do livro- rolo (referindo-se à Bíblia) tem...", referindo-se a Gn 3:15; e pode ser traduzido "no VOLUME do livro- rolo tem...", citando Sl 40:7.


 ①

"holocausto" é oferta queimada.


 1558

Hb 10:9 "ELE TIRA A PRIMEIRA determinação, PARA QUE ESTABELEÇA A SEGUNDA": o sentido primário é que Deus removeu aquilo referido nos v. Hb 10:5-8 (o sacrifício, a oferta sacrificial, os completos- holocaustos, e os sacrifícios pelo pecado) e estabeleceu o que será referido no v. Hb 10:9 (a vontade de Deus, que é a oferta- sacrificial do corpo de o Cristo (oferecida de acordo com e cumprindo a vontade de Deus) ). Talvez haja um sentido secundário (a ser usado como ilustração): que Deus removeu e aboliu a Lei/ velha aliança/ sacerdócio araônico, e estabeleceu o evangelho/ nova aliança/ sacerdócio de o Cristo.


 ①

Jesus Cristo, do v. Hb 10:10.


 ②

 ①

O particípio presente é usado como substantivo, como em Hb 2:11, sem significado temporal.


 1560

Hb 10:16-17 Esta NÃO é a aliança do NT (que é entre Cristo e Deus) mas, sim, o testamento (profetizado em Jr 31) a ser firmado entre Deus e Israel ao final do Milênio, para a eternidade futura. Ez 36 (mesmo sem usar a palavra) refere-se a este mesmo testamento.


 ①

 ①

remissão é perdão.


 1561

Hb 10:19 TraIdutores da BLH e da BN adulteram "SANGUE" {129 haima}, para "MORTE". NENHUM texto grego diz isso, por que extirpar "SANGUE" (o sangue de o Cristo)?! Quem esteve por trás deste ódio à palavra, e por que??!!...


 ①

Israel fiel (crente em Cristo)?


 ②

ou "liberdade" ou "confiança".


 ①

Meyer.


 #

KJB.


 1562

Hb 10:23 "CONFISSÃO DA NOSSA FÉ": "fé": mesmo se o grego fosse {1680 elpis}, Strong lhe dá duas traduções possíveis: em primeiro lugar, "FÉ", depois "esperança". Também é possível que os tradutores da KJB tinham manuscritos gregos com a palavra {4102 pistis} (= "fé"), depois os muitos e fiéis manuscritos gregos da KJB foram perdidos ou feitos desaparecer. Note que o comentário de Adam Clarke (1
833) cita um dos MSS Barberini, e dois outros, tendo "pistis". http://brandplucked.webs.com/faithhebrews1023.htm.


 ①

"não vacilante": não hesita, não se dobra, não se desvia.


 1563

Hb 10:25 "CHEGANDO- VIZINHO O DIA": entre as possíveis interpretações para tal dia, a melhor parece-me ser a da destruição de Jerusalém por Tito, em 70 dC.


 ①

episunagoge = o ato de reunirmo-nos juntamente, acrescido de uma ênfase. Algo como super- reunirmo-nos- juntamente, reunirmo-nos- juntamente de um modo acima e além do usual.


 1564

 1566

Hb 10:30 "julgará o Seu- próprio povo": gramaticalmente, isso só pode se referir a punir os ERROS do Seu povo. À luz do v. Hb 10:26, isto é citação de Sl 135:14 (punição dos erros do Seu povo), não de Dt 32:36 (julgamento em favor do Seu povo, vingando-o dos seus inimigos).


 ①

 ①

"simpatizar": pensar e sentir igualmente à outra pessoa, particularmente sentir as suas dores.


 1569

Hb 10:38 "se qualquer (outro) homem se retirar ① (medrosamente), não tem prazer a Minha alma nele":
- Antes de tudo, aplica-se a nota preambular de Hebreus. Ademais,
- A palavra "ele" não existe explicitamente no texto grego. Mesmo que se diga que ela pode ser considerada implícita, respondemos que não seria referente ao "justo" de antes, mas se aplica a outra pessoa, que está sendo contrastada com o justo. Portanto, seguimos a versão Etíope e a melhor tradução que jamais foi feita, a King James Bible, ambas têm "qualquer.... homem".
- "O justo... proveniente- de- dentro- da fé viverá " vem de Hc 2:4 (aplicando-se aos verdadeiramente crentes e justificados), mas "se retirar" e "a minha alma não tem prazer nele" vêm de passagens diferentes (respectivamente Sf 1:6 (em hebraico, a ideia é "desistem e desertam de servir a o Senhor) e Ml 1:10) e se aplicam a pessoas de tipo diferente (ímpios, falsos crentes jamais salvos).
- Note o que o Espírito Santo fez Paulo escrever no v. 39, deixando evidente que 38-39 fazem um contraste entre dois tipos de pessoas e que nós (da dispensação das assembleias) "somos daqueles da fé (exercida) para dentro da possessão- comprada da nossa alma"! Este é o ponto chave!
- Ver comentários de John Gill, Jamieson – Fausset – Brown, etc.
- Mesmo se fosse possível a tradução "mas, se ele (o justo) se retirar (medrosamente), a Minha alma não tem prazer nele," isto somente implicaria que Deus não se alegraria em ver o justo se retirar de algo (por exemplo: da luta acirrada, do primeiro amor, do ativismo na assembleia local, etc.), não implica que ele perde a salvação.


 ①

 1570

Hb 10:39 "*Nós*, porém, não somos daqueles de (medroso) recuo para dentro da perdição,...":
- "Há um recuo que não é para perdição: pessoas podem ser atacadas de muita falta de fé, podem se tornar frias e indiferentes às ordenanças do evangelho, podem cair em grandes pecados, e podem grandemente se desviar, todavia serem recuperadas, tais como Davi, Pedro, e outros.
- E há um recuo para perdição: quando o Cristo é rejeitado como o único Salvador [e Senhor], quando não é tomado como a cabeça, quando a pessoa se rende e abraça falsas doutrinas e heresias de perdição, quando pessoas se desviam e nunca retornam nem podem ser feita retornar, e sua heresia é total e final.
- Mas verdadeiros crentes não recuam nem podem recuar neste último sentido, pois, firmemente segurados nos braços e com as cordas do amor eterno, são escolhidos de Deus para salvação, são dados como presente a o Cristo, e estão [eternamente] seguros nEle. Eles são os redimidos e comprados por Ele; são os unidos a Ele, e os edificados sobre Ele; têm o gozo das orações e preparações dEle, são Suas joias e Sua porção; são regenerados, santificados, habitados e selados pelo Espírito Santo, e têm as promessas e o poder de Deus, ao lado deles." (John Gill)


 ①

 ②

KJB "salvação". O sangue de o Cristo foi o preço do nosso resgate At 20:28.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

hb 10:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



hb 10:5
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



hb 10:5
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



hb 10:5
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



hb 10:5
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 145
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



hb 10:6
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Página: 53
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.” — PAULO (Hb 10:6)


É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando-nos os sentimentos.

A súplica, no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras. A rogativa na aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.

A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.

Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.

Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.

Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.

Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.

Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.

Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.

Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.

Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.

O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a Iniciativa.

Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.



hb 10:8
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 48
Página: 107
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Sacrifícios, e ofertas, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram.” — PAULO (Hb 10:8)


O mundo antigo não compreendia as relações com o Altíssimo, senão através de suntuosas oferendas e pesados holocaustos.

Certos povos primitivos atingiram requintada extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares.

Tais manifestações infelizes vão-se atenuando no cadinho dos séculos; no entanto, ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos de excentricidade, nos votos dessa natureza.

O Cristianismo operou completa renovação no entendimento das verdades divinas; contudo, ainda em suas fileiras costumam surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e do vício.

A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-lo revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor.

Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de família, consciencioso e reto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer-lhe a vigilância afetuosa. Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo-Misericordioso, no pressuposto do conquistar a benemerência celeste?

É indispensável trabalhar contra o criminoso engano.

A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo ao preço de heroicas decisões. Com o Nosso Pai Celestial, o programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e lágrimas e, sim, ânimo sereno para aceitar-lhe a vontade sublime, colocando-a em prática.



hb 10:24
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 176
Página: 391
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos à caridade e às boas obras.” — PAULO (Hb 10:24)


Muitas instituições da vida cristã, respeitáveis por seus programas e fundamentos, sofrem prejuízos incalculáveis, em razão da leviandade com que muitos companheiros se observam uns aos outros.

Aqui, comenta-se o passado desairoso de quem procura hoje recuperar-se dignamente; ali, pequenos gestos infelizes são analisados, através das escuras lentes do sarcasmo e da crítica…

A censura e a reprovação indiscriminadas, todavia, derramam-se na família de ideal, como chuva de corrosivos na plantação, aniquilando germes nascentes, destruindo flores viçosas e envenenando frutos destinados aos celeiros do progresso comum.

Nunca é demais repetir a necessidade de perdão, bondade e otimismo, em nossas fileiras e atividades.

Lembremo-nos de que, com o nosso auxílio, tudo hoje pode ser melhor que ontem, e tudo amanhã será melhor que hoje.

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.

Examinemo-nos mutuamente, acendendo a luz da fraternidade para que a fraternidade nos clareie os destinos.

Sem perseverança no bem, não há caminho para a felicidade. Por isso mesmo, recomendou-nos o Apóstolo Paulo: — “e consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos à caridade e às boas obras”, porque somente nessa diretriz estaremos servindo à construção do Reino do Amor.



hb 10:24
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 116
Página: 248
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos à caridade e às boas obras.” — PAULO (Hb 10:24)


Desertaram companheiros dos quais contávamos receber apoio e incentivo para a realização do serviço que nos compete.

Determinados amigos tomaram destaque nos interesses do mundo e empreenderam grandes negócios materiais.

Outros granjearam influência política e como que se afastam da senda que palmilhamos.

Outros ainda adquiriram prolongados compromissos de natureza familiar e jazem aparentemente agrilhoados às paredes domésticas.

Surgem os que receberam encargos públicos e distanciaram-se transitoriamente de nós.

Vemos os que conquistaram títulos profissionais, depois de aturados estudos, figurando-se-nos arremessados a vínculos outros, compelidos a centralizar atenções e energias, em assuntos que nos escapam.

Assinalamos os que sofrem pequeninos desenganos, bandeando-se para novas esferas de atividade.

Aparecem os que se dizem necessitados de mais dinheiro e despedem-se no rumo de aquisições que não mais se coadunam com o nosso modo de pensar e de ser.

Abraçamos, sensibilizados, os que se afirmam tangidos por imposições particulares, largando-nos o convívio por se transferirem de residência.

Em muitas ocasiões, somos naturalmente induzidos a lastimar essa ou aquela modificação, premidos por nossa fraqueza humana; entretanto, para todos os casos de semelhante expressão, a palavra do apóstolo Paulo é uma advertência ao otimismo e à serenidade.

Seja qual for a posição a que nossos companheiros sejam chamados, consideremo-nos uns aos outros por irmãos necessitados de apoio recíproco e saibamos estimulá-los à caridade e às boas obras, sustentando-lhes o ânimo no trabalho e auxiliando, quanto nos seja possível, a cada um deles na execução do melhor.




(Reformador, julho 1962, página 146)


hb 10:24
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Página: 79
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E esta é a confiança que temos para com ele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” — (1Jo 5:14)


Exporemos em prece ao Senhor os nossos obstáculos, pedindo as providências que se nos façam necessárias à paz e à execução dos encargos que a vida nos delegou; entretanto, suplicaremos também a ele nos ilumine o entendimento, para que lhe saibamos receber dignamente as decisões.

Não nos esqueceremos de que a nossa capacidade visual abrange, mais ou menos, unicamente o curto espaço dos sessenta segundos de um minuto, enquanto que o Senhor, que nos acompanhou as numerosas existências passadas — existências que conservas, agora, na Terra, temporariamente esquecidas —, nos conhece o montante das necessidades de hoje e [de] amanhã.

Tenhamos suficiente gratidão para não suprimir-lhe a bênção.

A Providência Divina possui os recursos e caminhos que lhe são próprios para alcançar-nos.

Quando encarnados no Plano físico, se na posição de enfermos, costumamos implorar do Céu a dádiva da saúde corpórea, na expectativa de obter um milagre e, às vezes, o Céu nos responde com a imposição de um bisturi, que nos rasga as entranhas, de maneira a reconstituir-nos o equilíbrio orgânico.

Simbolicamente, ocorrem circunstâncias idênticas no quadro espiritual de nossa vida cotidiana.

Rogamos a Deus a presença da felicidade em nossos dias, segundo a concepção com que a imaginamos, mas somos, via de regra, portadores de certos defeitos, que nos impediriam acolhê-la, sem agravar as próprias dívidas, e Deus, em muitos casos, nos envia primeiramente o espinho da provação, que nos faculte a experiência precisa para recebê-la em momento oportuno, como determina o recurso operatório para o corpo doente, antes que se lhe restaure a saúde.

Oraremos, sim; no entanto, é imperioso, em matéria de petição, rogar isso ou aquilo ao Senhor, sempre de acordo com a Sua Vontade, porque a Vontade do Senhor inclui, invariavelmente, a harmonia e a felicidade de nossa vida.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo na palavra marcada e [entre colchetes] foi liberada para publicação em 1972 e publicada efetivamente em 1979 pela FEB e é a 44ª lição do livro “”



Honório Onofre de Abreu

hb 10:1
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

A sapiência divina se revela nas mais mínimas coisas que se ordenam na Criação, e não poderia ser diferente, pois o poder dinâmico do Universo se dá pelo Espírito, que, na condição de ser inteligente e cocriador, é, ao mesmo tempo, agente fomentador de possibilidades e objeto dessas ações, que nele repercutem vibracionalmente.


Um estudo acurado dos vigorosos símbolos de Caim e Abel nos ajuda a compreender o mecanismo evolutivo aí sintetizado pela sabedoria do Antigo Testamento, e, consequentemente, os padrões representativos em nível moral, de conquistas ou da necessidade delas.


Caim, consoante bem definiu Jesus em texto muito expressivo do Evangelho de João, no capítulo 8, versículo 44, é a corporificação da "serpente", que representa o interesse pessoal, filho dileto do egoísmo. Caim tem vivido em nós, que nos encontramos em expiações e provas na Terra, de modo que, toda vez que permitimos à vaidade e à presunção nos tomar, de assalto ou sub-repticiamente, violando o direito do outro ou utilizando-o sagazmente para auferir vantagens pessoais, repetimos o delito de Caim - por ciúme e inveja, assassinamos moralmente os semelhantes. É mecanismo de fuga do dever, atitude negadora da consciência genuína que, por esse motivo, amaldiçoa a criatura, consoante se observa no próprio caso de Caim, narrado no primeiro livro da Bíblia: "E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra" (Gênesis 4:11-12).


Abel, por sua vez, apresenta os "sinais" daquele que já opera muito além da "conquista comum" ou do "reajustamento da terra íntima" (quadros ilustrativos das expiações e provas), pois foi "pastor de ovelhas" e ofereceu a Deus "dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura" (Gênesis 4:4). Para bom entendimento da função de pastor vale lembrar que o próprio Mestre foi adjetivado assim, em relação a nós, Suas "ovelhas". Quando Jesus aborda Simão Pedro, propõe a ele ser "pescador de homens" (LC 5:10), da mesma forma como também o convida a apascentar os Seus "cordeiros" e "ovelhas" (JO 21:15-17) numa alusão clara à capacidade evolutiva que o rude Cefas teria ao se entregar à Boa-nova. Abel, desse modo, após o primeiro filho de Eva, então contaminada pela proposta da "serpente" e vinculada a ela pelo nascimento de Caim (expiação por efeito do processo obsessivo então em vigor), representa a "dose da misericórdia divina" recebida no segundo filho, claramente evoluído, como investimento do Alto no crescimento e elevação do grupo familiar.


Tomando essas expressões tão ricas dos relatos bíblicos, podemos entender as referências de Paulo acerca das "obras da lei" e das "obras da fé": "Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras?


Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" (Romanos 3:27-28). Sob a custódia da Lei de Justiça, somos induzidos, por fatores que nos fogem ao domínio, a nos comportar contrariamente ao geralmente desejado (coerção, medo), e por isso, as "obras da lei" não justificam a criatura, e Deus não atenta para essa oferta (Gênesis 4:5). É ainda Paulo quem explica o assunto: "Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam" (Hebreus 10:1-5). Se, no plano religioso tradicional, oferendas não resolvem os problemas morais das pessoas, do mesmo modo as reencarnações, que não recebem um componente espiritual diferenciado, para fomento de renovação moral da alma, continuam a ser uma mera extensão dos vícios e das fugas, que se sofisticam no plano interno dos seres. É o que está simbolizado na besta apocalíptica, que guarda o número "666", ou seja, repete sistematicamente os mesmos vícios (Apocalipse 13:6, Apocalipse 13:18).


Na contramão, identificamos as "obras da fé" como expressão de evolução consciente, em que o conhecimento de ordem superior é aplicado com determinação por aquele que aprendeu a discernir saindo do ramerrão "bem e mal" para separar o "melhor" do "menos bom". Os Espíritos que orientaram Kardec deixaram bem claro que a Doutrina Espírita é meio, é instrumento, que habilita os homens a buscarem o perfeito entendimento da Mensagem cristã, com seu poder libertador.


É exatamente isso que o Apóstolo da Gentilidade expõe na sua vigorosa Epístola aos hebreus: "Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (Hebreus 9:11-12).


Fé raciocinada é sinônimo de autonomia moral-espiritual. É por esse mecanismo que o Evangelho de Jesus, conhecido e meditado, passa a ser sentido e vivido pelo coração que a ele se converte e torna-se irradiador legítimo dos bens divinos.


hb 10:1
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 11:14


E, SE QUISERDES ACEITAR, ELE É O ELIAS QUE HAVIA DE VIR.

E, SE QUISERDES ACEITAR, - O cristianismo é todo ele uma expressão do Amor Divino, sem nenhuma nota de coerção ou subjugação humana. Assenta-se, por coroamento de luz, na Lei e nos Profetas, que representam os alicerces da obra redentora (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 1, item 3; O Consolador, questão 267).


Compreensível, assim, que Jesus - O senhor e Mestre - respeitasse o livre-arbítrio das criaturas que, segundo as próprias aquisições morais e de acordo com seus interesses dominantes, poderiam aceitar ou não as revelações da justiça, do amor e da caridade operadas por Aquele que governa espiritualmente, que exemplifica a mansuetude e a misericórdia (A Gênese, Capítulo 1, item 23; Mt 12:7) .


Assinalando, através de seus ensinos libertadores, que TODOS OS PROFETAS E A LEI PROFETIZARAM ATÉ JOÃO (Mt 11:13), o Cristo expõe seus objetivos: EU VIM PARA QUE TENHAM VIDA, E A TENHAM EM ABUNDÂNCIA (Jo 10:10) . E isso porque a LEI opera a IRA (Lei de Causa e Efeito), restaurando todos os valores da vida universal através da consciência de cada um (Rm 4:15; 1Tm 1:8-10).


ELE É O ELIAS QUE HAVIA DE VIR. - Elias, grande profeta hebreu que viveu ao tempo do rei Acabe, em israel (1Rs 16:29), realizou grandes feitos espirituais, despertando o povo para o Deus 84 único, mas submeteu à morte todos os profetas de Baal (1Rs 18:40), comprometendo-se espiritualmente. A profecia de seu retorno, por parte dos escribas (Mt 17:10), é confirmada por Jesus e esse retorno objetiva RESTAURAR TODAS AS COISAS (A Gênese, Capítulo 17, itens 33:34; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 4, itens 10:11).


Em verdade, João Batista simboliza a culminância de um processo de aprendizagem regido pela Lei de Causa e Efeito, através da reencarnação (Mt 11:10-11; Hb 10:1-16) e por isso a vinda de Elias, como João Batista, confirmada por Jesus, é a consagração de um ciclo fecundo de despertar espiritual, como um símbolo para a Humanidade - também em lutas evolutivas, no rumo da EVANGELIZAÇÃO (Mt 3:3; O Céu e o Inferno, parte primeira, Capítulo 7, item 33).



Honório Abreu

hb 10:1
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Originariamente, todos somos dotados da Luz de Deus, filhos de Sua providência, herdeiros de Seu poder sem fim. Ao toque salutar da bondade, da misericórdia, da caridade, todo e qualquer coração desviado ou assolado por desgosto se converte, reassumindo sua identidade essencial. Todo o trabalho de Jesus na Terra tem esse escopo, daí suas lições tornarem-se roteiro de iluminação e de santificação para as almas em trânsito entre a animalidade e a angelitude, que o Mestre expressa com inconcebível pureza.


O texto de Lucas, no capítulo 19, discorre sobre um publicano, apresentando notas dignas de análise espiritual, cientes que estamos de que nada se perde quando nos reportamos a Jesus e sua obra...


O relato do médico amigo de Paulo noticia a entrada de Jesus em Jericó, e esta cidade, por si, simboliza os interesses materiais, se a comparamos com Jerusalém, onde se buscava o Templo, ou seja, os interesses espirituais. No báratro dos interesses pessoais, criaturas incontáveis desenvolvem suas percepções intelectuais, para, de algum modo, atingirem as percepções morais. Competições, ambições, desejos e cobiças se mesclam, com propósitos ainda primários, e a resultante é sempre a violência e os embates próprios dos interesses pessoais, até que haja um amanho dos sentimentos e os valores morais definam, para as criaturas, posturas mais éticas, e assim estabeleçam regras para a convivência, buscando harmonização de interesses gerais, coletivos.


Note-se que Zaqueu é qualificado de "varão", ou seja, não é um elemento "passivo", porque é senhor de si e faz o que lhe convém. Era rico, não obstante as críticas e reservas dos circunstantes (os irmãos de raça consideravam-no "pecador"). Nesse passo, temos a observar que mesmo um elemento vicioso, desviado pode apresentar riqueza e muitas habilidades, onde e como está. E a Providência Divina sabe identificá-lo, para incremento de sua evolução em bases espirituais legítimas, como ocorrera a Saulo, que se converteu e, como Paulo, descreveu uma órbita sublime, em prol do Evangelho.


A "multidão" dos interesses (domínio materialista em seu campo mental) não lhe permitia "ver" Jesus - e essa dificuldade prevalece no Mundo para ricos e pobres, letrados e ignorantes, quando os interesses primários da matéria e seus sistemas (labirintos) absorvem as forças do indivíduo, que "se enterra" nos processos existenciais e fica cego por muito tempo: "Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Efésios 5:14).


Outro item da descrição, muito importante, revela a "pouca estatura" de Zaqueu: "Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam" (Hebreus 10:1). Se, como judeu, seguidor da Lei, era "pequeno" (a Lei corrige, mas não santifica - Hebreus 7:19), observemos que ele, Zaqueu, tinha vínculos com os romanos, dentro das trocas materiais, complicando ainda mais sua expressão espiritual (consideravam-no "pecador"). Mas, tocado de algum modo em seus anseios espirituais, "corre adiante", numa atitude de quem sai da acomodação, sai da posição passiva, da posição de menos-valia, lutando por alcançar posição melhor de autopromoção (ele fazia por si mesmo). Usa sua capacidade de cálculo e "sobe num sicômoro", que é uma figueira brava. Esta árvore é a imagem da Lei antiga, e como Zaqueu não tinha altura para a mensagem do Evangelho que, em relação à Lei interpretada pelos judeus, era transcendente, ele "sobe", ou seja, busca se elevar, usando a Lei, ou pelo menos os rudimentos da Lei, segundo ele aprendera e já sabia: "Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (Hebreus 9:11-12).


Toda vez que oramos com fervor ou que buscamos o estudo de uma obra recamada de verdades espirituais, subimos nos sicômoros ou nos montes... São momentos em que deixamos Jericó e vamos para Jerusalém: "E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só" (MT 14:23). Sem vencer a multidão, ou seja, sem aquietar, por dentro de nós, os interesses e preocupações existenciais, não logramos nos elevar para ver e ouvir a mensagem do Pai, através de Jesus.


Por efeito desse movimento, desse esforço de Zaqueu (considerado um homem do mundo), Jesus o "vê" e o orienta: "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (MT 22:14). Precisamos entender que o Criador cuida de todos, mas nem todos desejam estar com o Pai, competindo ao tempo amadurecer os corações, para que se esforcem e façam a sua parte, na busca, na conquista de sua redenção. "Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa".


Com esta determinação de Jesus ao publicano, temos todo um tratado do processo evolutivo a compreender. Ao conversar com Nicodemos, Jesus assinala a reencarnação como condição sine qua non para se alcançar o progresso, a evolução, e define isso, ao dizer: "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu" (JO 3:13). Zaqueu subiu, mas, para ter mérito, após "ver" Jesus e "ouvir-lhe" a palavra, tem que descer "depressa" dos planos conceptivos e de ideação (superconsciente), a fim de "operar" objetivamente no plano onde a Providência Divina o situara pela reencarnação (consciente). Resumindo: tem que trabalhar na horizontalidade existencial, mas dentro das percepções que alcançou ao lançar mão do conhecimento que tinha da Lei e se elevar ao plano da moral mais pura que a Terra já recebera - o Evangelho. Tem que trazer o "céu" para a "terra", do contrário não há progresso efetivo, não há redenção.


É assim que Jesus "entra" na casa de um pecador, de alguém que estava perdido, pois o Evangelho "entra" no nosso campo mental, que é a nossa "casa mental", e irriga-a com valores divinos, para que, no dia a dia, possamos operar a evolução consciente, refletindo a sabedoria e o amor que o Cristo nos ensinou.


A resultante desse processo de elevação moral, definido na passagem de Zaqueu, é o que se lê a seguir, pois o publicano fez por vontade própria, por retomada de consciência, já que Jesus nada lhe pediu, a não ser "pousar" em sua casa (em seu íntimo): "E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado" (LC 19:8).


A "salvação" é o processo de retorno à casa do Pai, com todas as aquisições adquiridas pelo uso do livre-arbítrio nos domínios da ilusão e dos desvios de toda ordem, porque, ao "se levantar", Zaqueu se posicionou vigorosamente, deixando os "rudimentos" em que se submergia, levando a "essência" de seu aprendizado por onde andou.



Wallace Leal Valentim Rodrigues

hb 10:6
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 64
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.” — PAULO (Hb 10:6)


É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando-nos os sentimentos.

A súplica, no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras. A rogativa na aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.

A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.

Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.

Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.

Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.

Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.

Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.

Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.

Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.

Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.

O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a Iniciativa.

Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.



hb 10:35
Cura

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

“Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão” — PAULO (Hb 10:35)


Não lances fora a confiança que te alimenta o coração.

Muitas vezes, o progresso aparente dos ímpios desencoraja o fervor das almas tíbias.

A virtude vacilante recua ante o vício que parece vitorioso.

Confrange-se o crente frágil, perante o malfeitor que se destaca, aureolado de louros.

Todavia, se aceitamos Jesus por nosso Divino Mestre, é preciso receber o mundo por nosso educandário.

E a escola nos revela que a romagem terrestre é simples estágio do Espírito no campo imenso da vida.

Todos os séculos tiveram soberanos dominadores.

Muitos se erigiram em pedestais de ouro e poder, ao preço do sangue e das lágrimas dos seus contemporâneos.

Muitos ganharam batalhas de ódio. Outros monopolizaram o pão.

Alguns comandaram a vida política. Outros adquiriram o temor popular.

Entretanto, passaram todos… Por troféu do mundo após as laboriosas empresas a que se consagraram, receberam apenas o sepulcro faustoso em que se sobressaem na casa fria da morte.

Não rejeites a fé na passagem educativa da Terra, que te impõe à visão aflitivos quadros no jogo das convenções humanas.

Recorda que o Senhor permite a existência do martelo para que a pedra se aperfeiçoe!

Lembra-te da imortalidade — nossa divina herança!

Por onde fores, conduze tua alma por fonte preciosa de compreensão e serviço!

Onde estiveres sê generoso, otimista e diligente no bem!

O corpo físico é apenas tua veste.

Luta e aprimora-te, trabalha e realiza com o Cristo e aguarda, confiante, o futuro, na certeza de que a vida de hoje te espera, sempre justiceira, no amanhã que não faltará.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1956 pela FEB e é a 128ª lição do livro “”


hb 10:38
Fé e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

O sol plasmava cintilâncias na grama, quando Frederico e Sinésio, se puseram a comentar certas passagens do Evangelho de Jesus.

Comentou Sinésio:

— O apóstolo Paulo foi claro, ao escrever que o justo se elevará pela fé. (Hb 10:38)

— Tiago, no entanto, — falou Frederico, — afirmou na epístola que lhe traz o nome que a fé sem obras é morta em si mesma. (Tg 2:18)

O desencontro das interpretações prosseguia aceso, quando Frederico colheu pequeno galho de flores de pessegueiro e acrescentou:

— Sinésio, de que árvore são estas flores?

— De pessegueiro, — respondeu o amigo, sem afetação.

— Quando o dono do pomar o plantou e por muito tempo cuidou dele, fez isso com que fim?

— Decerto para que a árvore produzisse frutos deliciosos.

— Pois, está aí a lição da natureza — enfatizou o companheiro —, Deus colocou as flores nas árvores a fim de que elas produzam frutos que sustentem a vida. Assim são nossos testemunhos de fé, flores dos nossos ideais. Todas são chamadas a produzir frutos que sustentem as criaturas e as que são arrebatadas pelo homem ou pelo vento se transformam apenas em promessas inúteis. Compreendeu?

Sinésio nada respondeu e passou a pensar.




(Uberaba (MG), 26 de janeiro de 1989)


[Esse conto sofreu pequenas correções no indicador 3; abaixo, reproduzimos o mesmo trecho do livro impresso:

 “— O desencontro das interpretações prosseguia aceso, quando Frederico colheu pequeno galho de flores de pessegueiro e acrescentou:

— Ao amigo, perguntaria sem afetação: Sinésio, de que árvore são estas flores?

— De pessegueiro, respondeu o amigo.”]



Francisco Cândido Xavier

hb 10:24
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 43
Página: 155
Francisco Cândido Xavier
“Consideremo-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras.” — PAULO (Hb 10:24)

Algumas vezes somos constrangidos a examinar as diretrizes dos nossos companheiros de experiência, nas horas em que se mostram em atitude menos edificante.

Vimos determinados amigos em lances perigosos do caminho, até ontem. E até ontem terão eles, entrado em negócios escusos;

   caído em lastimáveis enganos;

   perpetrado delitos;

   descido a precipícios de sombra;

   causado prejuízo a outrem, lesando a si mesmos;

   fugido a deveres respeitáveis;

   desprezado valiosas oportunidades no erguimento do bem;

   renegado a fé que lhes servia de âncora;

   adotado companhias que lhes danificaram a existência;

   abraçado a irresponsabilidade por norma de ação.


Momentos existem nos quais é impossível desconhecer as nossas falhas; entretanto, tenhamos a devida prudência de situar o mal no passado.

Teremos tido comportamento menos feliz até ontem. Hoje, porém, é novo dia.

Auxiliemo-nos reciprocamente, acendendo luz que nos dissipe a sombra. Padronizemos o sentimento em ponto alto, pensemos com a força abençoada do otimismo, falemos para o bem e realizemos o melhor ao nosso alcance, no terreno da ação.

Recordemos o ensinamento do Apóstolo, considerando-nos uns aos outros, não em sentido negativo, e sim com a fraternidade operante, para que tenhamos o necessário estímulo à prática do amor puro, superando as nossas próprias fraquezas, em caminho para a Vida Maior.




Wanda Amorim Joviano

hb 10:37
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 112
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

05/03/1952


Meus queridos filhos, Deus abençoe a vocês todos, concedendo-nos muita fortaleza de ânimo para a luta redentora de cada dia.

Meu caro Rômulo, avancemos com os dias, por mais pesados nos pareçam. Em verdade, para quem já atravessou as fronteiras da carne, as dificuldades daí surgem invariavelmente sob novos aspectos, mas integrado com você no seu idealismo edificante de cada dia posso julgar das aflições e das feridas que lhe povoam o tecido sutil da alma.

Ainda assim, e embora sabendo que todos os nossos desapontamentos e dores se ajustam à lei das provas, considerando os grilhões que nos prendem ao pretérito remoto e próximo, peço-lhes coragem e esperança. Sei que é fácil receitar quando não somos o necessitado de medicação, contudo, creio que a serenidade será o nosso clima destes dias de tempestade moral. Num plano como a Terra, onde quase tudo se renova de instantânea maneira, às vezes é imprescindível um retrospecto ligeiro, a fim de não nos sentirmos desamparados pela Força da Vida e por nós mesmos.

Não estimo olhares ao passado, de modo a não perdermos tempo com o estacionamento improdutivo, entretanto, contra qualquer inquietação angustiosa, lembremo-nos das graças recebidas. Não nos compete fazer o inventário de serviços feitos, mesmo porque quase sempre, quando supomos terminar essa ou aquela obra, na realidade estará ela simplesmente começando. Não podemos, contudo, esquecer que você tem na balança da atualidade uma existência bem iniciada, prodigamente enriquecida por suas mãos e por seu coração com o trabalho incessante e que, sob o ponto de vista da luta de homem, possui você, além do tesouro espiritual de uma companheira extremamente devotada ao seu e ao nosso bem-estar, dois filhos animados dignamente para a vida.

Não convém que você veja em Roberto e Wanda dois corações tenros, como se ainda fossem crianças (porque para nós todos os filhos são sempre crianças do coração), mas sim dois companheiros amigos e dedicados ao nosso bem. Compreendo que a essência de sua luta maior é exclusivamente de ordem espiritual e, nesse aspecto, não discordamos de suas considerações, mas, ainda assim, precisamos vestir a couraça da esperança e da fé, (1ts 5:8) marchando sempre ao encontro da Vontade Divina.

Os desígnios superiores serão sempre insondáveis para aqueles que fazem do tempo um dom do Eterno, que não nos cabe menosprezar, e por isso, não obstante aguardar sempre o melhor com a execução de nossos mais nobres desejos, precisamos vigiar sempre, de maneira a atender os divinos chamados, seja onde for.

Se a Providência do Alto convocar sua presença ao Rio, não se acredite sem mandato de trabalho espiritual. Além do nosso culto, que prosseguirá sem alteração, vocês encontrarão portas múltiplas de ação no serviço da luz e da caridade. Não julgue que a sua presença seja dispensável por seus e nossos amigos espirituais na paisagem que nos é tão cara. Se pudéssemos satisfazer ao coração, tomaríamos o lugar de aprendizes na escola do mundo de todos aqueles que amamos para dar as lições mais difíceis da experiência em lugar deles. A vida, porém, pede luta, esforço, renovação e, por vezes, qual acontece às águas de manancial distante, somos compelidos a deslizar como a fonte para beneficiar terras e plantações diferentes.

Sinto você num conflito interior de enormes proporções e se me fosse possível aquietaria suas ansiedades de um momento para outro. Contudo, o mapa de nossas realizações vem de longe. Encaremos o labirinto com destemor e sigamos na solução dos enigmas que a atualidade nos propõe.

Quem sabe o conteúdo da hora que se aproxima? Nossos maiores sofrimentos decorrem da expectação em torno do que há de vir. (Hb 10:37)

Se a luta profissional reclama testemunhos mais amplos de humildade e boa vontade de sua parte, peçamos a Deus coragem e cumpramos nosso dever.

Há montes além dos montes e os dias se sucedem uns aos outros. Os anos se repetem, mas os acontecimentos diferem. As recapitulações voltam sempre, entretanto, com característicos diversos. Há espinheiros que escondem tesouros e sombras, que velam temporariamente territórios e possibilidades de sublime extensão.

Triste é sacrificar no campo das lides humanas ao despeito e à inveja, e duramente cruel é a suposta rendição de nossa alma à frente de inimigos gratuitos, perdidos no cipoal de passageiras ilusões, contudo, nesses quadros negros do mundo somos chamados a fazer as nossas equações.

Convictos de que a Bondade Infinita não dorme, a aflição não é a melhor resposta que podemos lançar ao Céu. Peçamos a Deus visão com entendimento, a fim de podermos interpretar os ensinos que as provas educativas da Terra nos trazem. Estejamos certos de que tudo se modifica, tudo se altera no plano das coisas e das situações de natureza material. O único lugar onde podemos realmente garantir nosso próprio equilíbrio é o santuário interior, em cujas profundezas precisamos sustentar os dons de servir que o Senhor nos confiou ao espírito imortal.

Muito trabalhamos e adquirimos para estas horas desagradáveis e aparentemente escuras que vamos atravessando. Ergamos, assim, nossos valores para o Alto e continuemos agindo para o bem. Assim me expresso com o objetivo de fortalecer-lhe as energias. Pensamos que tudo é importante no setor de suas tarefas, na esfera de nossa luta construtiva, mas a sua saúde, como expressão instrumental da manifestação de seu espírito, vale sempre mais.

O tempo cede ao tempo e sem o propósito de filosofar somos constrangidos pelas circunstâncias a colocar cada pessoa e cada coisa no lugar que lhes é próprio. De fronte erguida e alma levantada nas obrigações bem cumpridas, você não tem nódoa em suas mãos e em suas manifestações. Que fortuna haverá maior que a sua, na intimidade do espírito tranquilo, nos tempos obscuros que vamos varando, com esforço, na contemplação do mercado das consciências? Procuremos descansar as células físicas no sono calmo, confiando em mais altos poderes. É indispensável certa dose de indiferença para manter a distância os fantasmas da inquietação. Tudo na Terra é um ensaio para a vida real. Ajustemo-nos às leis que nos regem e vivamos as nossas experiências.

Sinceramente, muito encontraria a lastimar se encontrasse você “no outro lado” da presente situação, mas, com alegria, sinto-lhe o espírito sem deformação e sem mancha, caminhando na mesma rota do dever bem cumprido, buscando a vanguarda dos bons trabalhadores. Isso, em suma, é o que importa. Quanto ao mais, nossa reunião é inalterável. Continuaremos juntos na mesma sementeira de boa vontade. Esperaremos novas portas à materialização de nossos ideais, trabalhando pelo bem nas regiões a que formos conduzidos. A atitude central do espírito é tudo em ocasiões perturbadas quanto a de agora. Seja a nossa atitude a do servidor fiel, pronto a corresponder ao chamado do Senhor, onde, como e quando ele julgue mais conveniente, com o reconhecimento pelas bênçãos amealhadas, a fim de não parecermos ingratos e confiantes nas bênçãos que virão, de modo a não parecermos insubmissos. Confiemos em Jesus, operando sempre na linha de nossas realizações construtivas e venceremos.

As indicações do receitista se dirigem de modo particular ao seu fígado. As preocupações excessivas sobre o órgão referido são como o excesso de carga sobre um motor de resistência reduzida. Não há motivo para receios. Se você continuar firme no controle de suas emoções, a saúde continuará sem qualquer nota discordante. É difícil a sustentação da harmonia sob a tormenta, mas não é impossível. A vitória começa cada dia. Não nos esqueçamos de semelhante verdade.

Espero que prossigamos robustos na fé, persistentes na ação, firmes na boa tolerância e perseverantes na paciência. Confiando desse modo em vocês, a fim de continuarmos coesos em nossa tarefa de sempre em nosso agrupamento familiar, deixa-lhes um abraço sempre mais afetuoso o papai e vovô reconhecido que não os esquece,




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

hb 10:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


hb 10:34
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 15:11-32


11. Disse pois: "Certo homem tinha dois filhos.

12. Disse o mais moço deles a seu pai: "Pai, dá-me o que me cabe na partilha dos bens. " Ele repartiu-lhes os meios de vida.

13. E não muitos dias depois, ajuntando tudo, o filho mais moço partiu para um país distante e lá, por viver prodigamente, dilapidou seus bens.

14. Tendo gasto tudo, sobreveio grande fome aquele país e ele começou a sofrer privações.

15. E saindo, ligou-se a um dos cidadãos desse país, que o enviou a seus campos a apascentar porcos;

16. e queria fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhas dava 17. Mas caindo em si, dizia: quantos empregados de meu pai se fartam de pão e aqui morro de fome!

18. Levantando-me irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai errei contra o céu diante de ti;

19. já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um de teus empregados.

20. E levantando-se foi para seu pai. Estando ainda a grande distância viu-o seu pai e compadeceu-se e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o.

21. Disse-lhe o filho: Pai, errei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

22. Disse, então, o pai a seus servos: Trazei depressa a melhor túnica e vesti nele e dai um anel para a mão e sandálias para os pés;

23. e trazei o bezerro gordo e matai-o e comendo alegremo-nos,

24. porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

25. Seu filho mais velho, porém, estava, no campo; e voltando chegou a casa e ouviu sinfonias e coros,

26. e chamado um dos moços perguntou-lhe que era aquilo.

27. Este disse-lhe: teu irmão chegou e teu pai matou o bezerro gordo, porque o recebeu com saúde 28. Aborreceu-se, então, e não queria entrar. Mas saindo, seu pai o convidava 29. Respondendo, porém, disse a seu pai: Eis tantos anos te sirvo e nunca transgredi uma ordem tua e jamais me deste um cabrito para que me alegrasse com meus amigos:

30. mas quando veio esse teu filho que te devorou os haveres com meretrizes, mataste para ele um bezerro gordo 31. Ele disse-lhe porém: Filho, tu sempre estás comigo e tudo o que é meu é teu é preciso alegrar-se e rejubilar-se porque esse teu irmão estava morto e reviveu, e estava perdido e foi achado.

Volta o mesmo argumento das parábolas anteriores. Ampliam-se, porém os pormenores, e aprofundase o ensino.


O filho mais moço pede seja feita a partilha dos bens ainda em vida do pai. Seu quinhão era de um terço da fortuna paterna (DT 21:17), pois o resto pertencia de direito ao primogênito. Quer sua parte para ter liberdade de agir, e não cogita de amor nem piedade filial.


Viaja para país longínquo, a fim de não ser "vigiado" em seu modo de agir, e dissipa os bens sem cogitar de repor o que gasta, por meio do trabalho.


Lógico que o capital chega ao fim. Diz o texto que o dispêndio foi feito por viver ele "prodigamente", isto é, por "gastar sem guardar" ou, mais literalmente "sem salvar": é o sentido etimológico de asôtôs (hápax bíblico, ou seja, esta é a única vez, na Bíblia, que aparece esta palavra).


Com a escassez de colheitas que sobreveio ao país, mais difícil se tornou sua posição. Emprega-se com um cidadão de posses, mas sofre a suprema humilhação que poderia sobrevir a um israelita: apascentar porcos, os animais "imundos" por excelência. Nesse mister, passa por suas mãos a alimentação abundante dos animais, as "alfarrobas" (vagens adocicadas que, quando secas, são comestíveis, produzidas pela alfarrobeira, a ceratonia siliqua dos botânicos. E vem a vontade de devorá-las para "fartar-se" (Chortasthênai, atestado pelos melhores códices, como papiro 75 do 3. º século, o Sinaítico e o Vaticano do 4. º, etc. ; a lição "encher a barriga" - gemisai tên koilían autoú - só aparece depois do 5. º século, no códice Alexandrino e outros mais recentes).


Nesse ponto da descida social, parado enquanto olhava os bichos, pode meditar sobre sua situação; e o evangelista e médico Lucas sabe dizê-lo com uma expressão psicológica bem adequada: "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn), passando a julgar pela razão, e não sob o domínio dos sentidos. E percebe que cometeu grave erro.


Resolve, então, regressar ao lar paterno. Estuda a frase com que se apresentará a seu pai, solicitando um lugar como empregado, já que sente não mais merecer, de justiça, o posto de filho. Pelo menos, ainda que como servo, terá alimentação, e não mais viverá entre suínos. Revela, portanto, humildade e confiante amor pelo pai.


Feita a viagem, é percebido ainda ao longe pelo instinto paterno. A frase estudada é proferida, com exceção da última parte: diante da recepção amiga e efusiva do pai, constituiria ofensa pedir-lhe para ser considerado simples empregado (embora essa segunda parte da frase apareça nos códices Sinaítico e Vaticano) não aparece no papiro 75, parecendo que a correção do copista se deve ao automatismo de fazer o moço dizer ao pai a frase completa que preparara).


Além de manifestar sua alegria pessoalmente, com abraços e beijos, manda vesti-lo com a melhor túnica, calçá-lo com sandálias (só os servos andavam descalços), e colocar-lhe no dedo o anel simbólico da família, e ordena se proceda a um banquete, mandando matar um bezerro gordo, como nas grandes festas (cfr. GN 18:7).


Essa matança de bezerros é a recordação ou revivescência do passado egípcio, quando nosso planeta estava sob o signo de Touro ("boi Ápis"). Os hebreus que já haviam saído desse signo (a "saída do Egito") teimavam em recordar os "velhos tempos" e a querer adorar o bezerro, como ocorreu no deserto (cfr. Êx. cap. 32) ou por obra de Jeroboão (1RS 12:30).


No entanto, a era dos judeus estava sob o signo do Cordeiro, como nos dá conta o capitulo 12 de Êxodo, com o ritual da passagem ("Páscoa") do signo do Touro para o signo do Cordeiro.


Quando de sua estada na Terra, Jesus fez a passagem do signo do Cordeiro (tendo sido Ele chamad "O Cordeiro de Deus", pelo Batista) para o signo de Peixes, como deixou bem claro com as duas multiplica ções de pães e peixes (cfr. vol. 3 e vol. 4) e quando, depois da "ressurreição", dá aos discípulos, os "pescadores" de homens, na praia, pães e peixes (JO 21:13), e também como exprime a própria palavra grega I-CH-TH-Y-S ("peixe"), adotada como pentagrama de JESUS CHRISTO FILIUS DEI SALVATOR (em grego) em substituição ao tetragrama de YHWH, e bem assim o desenho do peixe como "sinal" secreto dos iniciados cristãos entre si.


Atualmente, quando passamos de Peixes para Aquário, tudo é renovado: símbolos. sinais, palavras, senhas, etc. Mas só os que são realmente iniciados se conhecem através deles, porque só eles os conhecem, e outras pessoas passam por eles sem nada perceber. Só podemos informar, pelo que nos dizem, que não se trata de nenhum dos símbolos antigos ressuscitados: é tudo novo e tão simples, que, mesmo vendo-os ninguém os nota.


Só agora aparece o filho mais velho, chegando do campo onde trabalhava, e estranha a festa de que não tivera notícia. Quando sabe do motivo, por meio de um dos servos, transborda seu despeito e inveja, e reclama acremente tomando a atitude infantil do "não brinco mais".


Os hermeneutas interpretam a parábola como aplicando-se aos fariseus (o mais velho) e aos publicanos (o mais moço). Mas Dâmaso compreende o mais velho como representante dos "justos", embora a um justo, diz ele, não convenha "que se entristeça com a salvação de outrem, especialmente de um irmão" (ut de salute alterius et maxime fratris contristetur, Patrol. Lat. vol. 22, col. 380). E Jerônimo o acompanha (Patrol, Lat. vol. 22, col. 389): ut licet videatur obsistere, quod reversioni fratris invideat, isto é embora pareça opor-se, porque inveja o regresso ao irmão".


Há outras interpretações possíveis, além dessa que transparece, à primeira vista, da "letra" do texto, e que foi aventada em época pelos pais da igreja. Realmente a atitude de total modificação mental apresentada pelos "publicanos" e a vaidosa pose dos "doutores em Escritura" e dos "fariseus", dá margem a que a parábola se adapte plenamente a eles, demonstrando que os primeiros são recebidos com alegria porque se modificaram; ao passo que os segundos são advertidos a respeito da necessidade de perdoar e amar aos que retornam do caminho árduo das experiências dolorosas. Alerta que vale até hoje, quando os religiosos ortodoxos sempre ficam prevenidos com os antigos "pecadores", julgandoos inferiores a si.


Mas procuremos mergulhar mais a fundo no "espírito que vivifica" (JO 6:63) e façamos rápida análise do texto.


Observemos o triângulo escaleno, formado pelo pai e pelos dois filhos, um "mais velho" (presbyteros) e portanto teoricamente mais experiente, porque mais vivido, e o outro "mais moço" (neôteros) e por conseguinte necessitando adquirir as experiências que o primeiro já vivera. No entanto, a parábola não confirma essa impressão e vai mostrar-nos um "mais velho" inexperiente, de mentalidade infantil, que jamais se afastou da proteção paterna. E, por falar nisso, observemos que a parábola não fala, em absoluto, da mãe dos rapazes.


O "mais moço", cheio de vigor e ambição, sente o impulso íntimo de ganhar a amplitude da liberdade, para agir por conta própria segundo seu livre-arbítrio. Requer, então, os meios indispensáveis para lançar-se a campo e conquistar aprendizado à sua custa. Não quer "avançar" no que lhe não pertence: solicita apenas o que de direito lhe cabe, pela natureza e pela lei. E o pai atende à solicitação do filho sem nada indagar, já que reconhece o requerido não apenas justo, mas necessário, a fim de que o filho possa adquirir experiências que o façam evoluir.


Faz-lhe, então, entrega do que foi solicitado. E aqui observamos que, no original, está escrito que o pai dividiu-LHES (autois), como se tivesse dado a mesma coisa aos dois, e não apenas ao mais moço.


Mas, cada palavra do texto escriturístico tem sua razão. Notemos que o filho pede "o quinhão aos bens" (méros tês ousías). E essa expressão é usada duas vezes, nos vers. 12 e 13. Todavia, o evangelista, também duas vezes, nos vers. 12 e 30, diz que o pai lhe deu, literalmente, "a vida" (tòn bíon).


Guardemos essa observação, (1) pois ela nos alerta para uma primeira interpretação: o filho "pródigo" que parte do pai e volta a ele após as experiências, é o ensino que nos revela todo o processo involutivoevolutivo da Centelha, que é emitida da Fonte, se individua e cai até o fundo do AntiSistema (pólo negativo) para daí regressar à Fonte de onde se desprendeu, após todo o aprendizado prático.


(1) A palavra bíos ("vida") aparece nove vezes no Novo Testamento, sendo:

—duas vezes neste trecho; - duas vezes (MT 13:44 e LC 21:4) quando Jesus afirma que o óbulo da viúva representav "toda a sua vida" ou "o meio de sua vida";


—quatro vezes com o sentido de "vida" biológica (LC 8:14:1TM 2:2; 2TM 2:4; 1JO 2:16); - e a nona vez em 1JO 3:17 quando o evangelista fala na "Vida do Mundo" (tòn bíon tou kósmou), que também pode interpretar-se como "bens do mundo".


Realmente bíos pode sofrer uma sinédoque, exprimindo a parte pelo todo, ou seja, o "meio de vida", em vez de "vida", e isso foi aproveitado pelos autores gregos da boa época (cfr. Hesíodo, " obras e Dias", 31, 42: Eurípedes, "Suplicantes", 450 e 861; Aristófanes, "Pluto" 751 e "Vespas"
706; Platão, "Leis" 936 b; Sófocles, "Filoteto" 931; Xenofonte "Memoráveis de Sócrates",

3, 11, 6; etc.) .


Todavia, chama a atenção o fato de que, no próprio vocabulário de Lucas há outros termos, que também exprimem especificadamente "bens, riquezas, posses", Aqui, vers. 12 e 13, Lucas emprega, ousía, (que só aparece aqui em todo o Novo Testamento); mas ainda encontramos chrêma (MC 10:23; LC 18:24; At. (Luc!) 8:18, 20 e 24:26); e ktêma (MT 19:22; MC 10:22; At. (Luc!) 2:45 e 5:1); e mais hypérchonta (MT 19:21, MT 19:24; 25:14; LC 8:3; LC 11:21; LC 12:15, LC 12:33-44; 14:33; 16:1, 19:8; At. (Luc!) 4:32; 1CO 13:3; HB 10:34).


Estendemos esta nota, a fim de que se observe o modo como procedemos em nosso estudo. Não são opiniões aventadas, mas pesquisas sérias e racionais, de que nos servimos para fazer a tradução mais honesta que podemos. Aqui, pois, concluímos pela seguinte observação: enquanto o rapaz pede "bens" (ousía) e dilapida os "bens" (ousía), o pai lhe dá "meios de vida" (bíos) e o irm ão o acusa de haver consumido os "meios de vida" (bíos). Na escolha de palavras ("elegantia") há sempre um motivo sério e ponderável, nas obras inspiradas, e não deve escapar-nos esta min úcia.


Anotemos os pormenores. A Centelha sabe e solicita sua partida, ansiosa de terminar o ciclo. Pede ao Pai tudo o que de direito lhe cabe para essa viagem. O Pai lhe dá a vida, ou seja, a substância da vida, a individuação indispensável que a distinga do Todo-Homogêneo indiferenciado e a torne autônoma.


E ela sai (apó) de seu ambiente (dêmos) para um país distante (apedêmêsen eis chôran makran) ou seja, destaca-se aparentemente do Todo pela individuação (não ainda individualização), tomandose um "eu" à parte, e vai cair no pólo negativo. Mas dentro de si está a "vida" (tón bíon) recebida do Pai.


Começa a caminhada e avança seu aprendizado, atravessando os estados de mineral, vegetal e animal.


Mas ao atingir a individualização no estado humano, e com o desenvolvimento progressivo do intelecto, ela percebe que está faminta, que a "vida" lhe está oculta, que ela se encontra vazia de espiritualidade, pois vive dominada e explorada por seres desse país longínquo (do Antissistema); e que o ambiente em que atualmente se encontra é terrível, pois são animais imundos (porcos) que a cercam, e o alimento que lhes é dado não lha satisfazem.


Resolve mudar a direção da caminhada e voltar-se para o Pai, que a recebe feliz, com a alegria compartilhada por todos, menos por seu "irmão mais velho" (não é casual o emprego da palavra presbyteros) que, embora seja assim denominado, não tem a vivência nem o conhecimento espirituais necessários para compreender. Por jamais haver-se afastado da luz, julga-se mais perfeito; erro básico de julgamento cometido por todos os que se apegam às exterioridades. O isolamento das experiências confere isenção, mas não aprendizado. A virtude real (qualidade adquirida) é produto da experiência, e não da ignorância. Não pode ser grande pintor quem jamais tenha lidado com pincéis, nem escritor emérito quem não conheça o alfabeto; assim, puro não é o que ignora e, por isso, se abstém da sensualidade, mas aquele que, conhecendo a fundo toda a gama da sensualidade, aprendeu a dominá-la em si mesmo, por ter superado o estágio animal.


Um dos grandes perigos da pseudo-virtude, manifestada pelo irmão mais velho, é exatamente a vaidade (palavra que vem de vánitas, que designa o "vão", o "vazio") pois toda vaidade é fruto da ignorância (uma e outra são apenas "vazios" de saber). Só a experiência, não apenas estudada teoricamente (mathein) mas experimentada e sofrida na prática (pathein, vol. 4. º pág. 62) podem conferir à criatura a base sobre que construir a própria ascensão evolutiva.


Mas, olhando o contexto com atenção, descobrimos outra interpretação, apropriada às Escolas Iniciáticas.


Como todas as criaturas de Deus, o ser partiu da Fonte e se encontra no meio da jornada.


No ponto exato em que o ser abre os olhos e sabe ver-se a si mesmo, aí se situa o apoio onde se toma o impulso para regressar, isto é, aí está o fim da estrada da descida involutiva, e o início da senda da subida evolutiva. Também a esse despertamento pode aplicar-se o "conhece-te a ti mesmo".


1. º passo - Abertos os olhos, considerado seu estado, o ser "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn) ou seja, dá o MERGULHO em seu íntimo e entra em meditação. Nesse estado de espírito, reconhece que vem errando (vagueando fora da senda) e não é digno de ser chamado filho: é o ato de humildade. Logo a seguir vem o complemento, o ato de amor, pois prefere a qualificação de servo, contanto que possa permanecer junto ao Pai, como disse o salmista (84:10) "é melhor estar no limiar da casa de meu deus, que morar nas tendas da perversidade". 2. º passo - Esses atos de humildade e de amor confiante ("quem se humilha será exaltado", LC 14:11; e "o amor cobre a multidão de erros", LC 7:47) fazem elevar-se sua sintonia vibratória, fato confirmado com o verbo empregado no texto: "levantando-se foi para seu pai"; ou seja, apurando suas vibrações automaticamente, pela humildade e pelo amor, aproximou-se do Pai, embora se mantivesse" ainda a grande distância" (éti dé autou makrán apéchontos). Mas a graça responde de imediato ao primeiro passo do livre-arbítrio da criatura, e o Pai se precipita amorosamente, envolvendo o filha de ternura e carinho.

3. º passo - Diante da efusão abundante e confortadora da graça, o filho estabiliza, na prática, a metan óia, que teoricamente fora decidida durante a meditação. Os demais passos são citados em rigorosa ordem, embora a narração os precipite, em poucas palavras, quase num só versículo. 4. º passo (ação de graças) - o regresso à casa paterna com a esfusiante alegria da gratidão por ter sido recebido. 5. º passo (matrimônio) - a veste nupcial, "a melhor túnica", para que vivesse permanentemente com o Pai"

6. º passo (sacerdócio) - o "anel para a mão", simbolizando a consagração da mão de quem serve à Divindade; anel que traz o selo da família, fazendo o portador participante da "família do deus" (note-se que se fala em "anel", não em "aliança"). 7. º passo (cristificação) - As "sandálias para os pés", a fim de simbolizar o total desligamento, destacandose do solo do planeta, renunciando à matéria.

O último passo iniciático, nas ordens antigas, era comemorado com grandes festejos, que aqui também não faltam. Anotemos a escolha do animal (sobre que já comentamos), assinalando que, em três versículos (23, 27 e 30), fala-se na morte do bezerro, significando que o novo iniciado atingiu a meta (conseguiu seu grau) ao sair da evolução egípcia (signo de touro), que acaba de ser superada. E apesar de poder interpretar-se, por dedução, que a festa consistiu em "comer-se" o bezerro, isso não é dito. O que se afirma claramente é que participaram de um banquete no qual se entregaram à alegria e à beleza, com "sinfonias e coros". Pode-se, pois, nesta interpretação, compreender-se como "banquete espiritual de regozijo", palavra esta (ou "alegria") usada nos versículos 23 e 24.


A razão é dada pelo pai aos convidados, e depois ao "mais velho" (vers. 24 e 32): o filho "morrera e reviveu, se perdera e foi achado". Realmente, ele se encontrava morto (nekrós) na matéria, e perdido (apolôlôs) nas estradas falsas, mas reviveu (anézêsen, composto de zôê) e foi achado (heuréthê) na senda certa. Daí a razão de "alegrar-se" (euphraínesthai).


O filho mais velho, que chega do campo, não se conforma em ver a festa tributada ao mais moço. Deixase levar pelo despeito e pela inveja: sempre ficara ao lado do pai, servindo-o, e nunca teve, nem sequer um cabrito, para alegrar-se com seus amigos. É a posição normal da pseudo-virtude. O pai procura justificar sua conduta, demovendo-o de sua infantilidade mental. O parabolista deixa em aberto a questão, sem dizer se ele atendeu ou não ao apelo do pai.


Apesar de "mais velho" (presbyteros) revela-se infantil e comprova, com isso, que não é a idade nem a permanência nos santuários, que vale como testemunho de evolução. Nem tampouco vale o fato de dedicar-se à vida religiosa reclusa, em permanente adoração. Nem sequer o apego a mandamentos, cerimônias e ritos externos, religiosamente obedecidos. E aqui aprendemos que, se tudo isso pode conferir merecimentos, não exprime de modo algum, evolução (ver revista Sabedoria, ano 2. º, n. º 14, pág. 52). E portanto, que muitas criaturas podem possuir toneladas de merecimento, sem que isso signifique que são evoluídas. No entanto, o merecimento, por trazer colaboração de amigos gratos, ajuda e influi numa facilitação da caminho evolutivo.


Uma das acusações do mais velho, é que o mais moco devorou a vida do pai com meretrizes (ho kataphag ôn sou tòn bíon metá pornôn), ou seja, distribuiu sua substância, não apenas monetária mas também a física. sensória, emotiva e intelectual, com criaturas de toda ordem, numa prodigalidade que marcou o rapaz e o caracteriza até hoje. "Há mais alegria em dar" (AT 20:35) traço normal do ser evoluído, enquanto o "pedir" é típico do involuído, que tudo quer receber.


No final, o pai dirige-se ao mais velho, recordando-lhe que "está sempre com ele" em união inseparável, e que "tudo o que é meu é teu" (pánta tà emá sà estin), frase que Jesus emprega na oração sacerdotal (JO 17:10) em relação ao Pai.


Realmente, se considerarmos esse "irmão mais velho" como um espírito já evoluído, em união total com o Pai, é profundamente estranho esse comportamento despeitado e invejoso, que atesta imenso atraso. Essa contradição novamente nos impele à meditação, para ver se conseguimos perceber de que se trata. E a ideia que nos chega é que esse irmão "mais velho" representa a centelha antes da peregrinação; daí aquela imagem simbólica de Lúcifer (o "Portador da Luz") que se rebela (tal como o mais velho) e, por esse motivo, é expulso do "céu", numa "queda" espetacular, para fazer sua evolução; representaria, também, em outro plano, o tipo religioso ortodoxo, quando ainda apegado a exterioridades e aparências, antes de compreender o verdadeiro caminho da iniciação, para dentro de cada um.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
C. O CAMINHO PARA O SANTUÁRIO, 10:1-22

No capítulo 10, a epístola aos Hebreus se aproxima do climax. Três idéias principais no capítulo 9 são aqui trazidas ao seu desenvolvimento final e conclusivo. Em primeiro lugar, não devemos perder o alvo de vista, que é o livre acesso ao Santuário ("Santo dos Santos", 9.8). Em segundo lugar, precisamos ver que somente o sangue de Jesus pode qualificar-nos ao purificar nossa consciência das obras mortas (9.14). Em terceiro lugar, não podemos perder de vista a validade perpétua e a finalidade definitiva do sacrifício do Senhor (9.26). Embora estes sejam pensamentos importantes no capítulo 9, a ênfase no capítulo 10 está na preparação, não do adorador, mas dos lugares santos. O novo concerto como um testa-mento precisava ser ratificado, a nova ordem oficialmente instituída e as "coisas celestiais" consagradas. Mostrou-se que tudo isto foi cumprido. Agora o autor inspirado retorna para mostrar que o mesmo sangue precioso que ratificou o novo testamento e consagrou a nova ordem também nos qualifica a entrar no Santo dos Santos. Esta qualificação inclui uma justificação que traz paz e uma santificação ("inicial" e "inteira") que purifica.

O tom do autor no capítulo 10 se torna dogmático. Ele reúne os fios de evidências que têm tecido e declara seu significado para o adorador em uma série de conclusões afiadas e finais.

1. A Lei é uma Rua sem Saída (10:1-4)

O autor primeiro recapitula a total impotência de todo o sistema sacrificial mosaico. Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam (1). Nunca [...] pode! Isto é claro e inequívoco; portanto, apegar-se esperançosamente ao Templo é algo completamente vão. Esta inca-pacidade é provada pela repetição dos sacrifícios; se estes sacrifícios aperfeiçoassem o adorador, por que precisariam ser realizados novamente? Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado (2).
A purificação aqui explica o aperfeiçoamento no versículo 1. A oferta pelo pecado não aperfeiçoou o adorador; apenas o purificou cerimonialmente. Esta exigência inclui muito mais do que expiação (embora inclua este aspecto), e certamente muito mais do que purificação cerimonial (a lei era suficiente para isto, 9.13). Ela inclui uma purificação subjetiva do próprio adorador. A palavra é katharizo (purificar), e, neste caso, é o particí-pio passivo perfeito, com hapax (uma vez) ; i.e., "tendo sido purificados uma vez e manti-dos puros". O tempo perfeito indica uma condição permanente baseada em uma ação completa. Somente este tipo de purificação resultaria em nunca mais ter consciência (percepção) de pecado ("sentimento de pecado", NEB).

Este não é um pretexto geral para pecar continuamente sem que a consciência per-turbe. A consciência não é anestesiada, nem o pecado é tolerado ou a lei moral anulada. Mas a necessidade de uma purificação que traz paz absoluta em relação aos pecados passados e um poder suficiente para evitar o pecar contínuo. Isto a lei mosaica não podia fazer (9.9). Pelo contrário, nesses sacrifícios, [...] cada ano, se faz comemoração dos pecados (3). Todo Dia da Expiação anual era um lembrete agonizante dos pecados novos e dos pecados antigos. Por quê? Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados (4). Não há poder redentor no sangue de animais; acreditar nisto é subestimar grosseiramente a natureza e enormidade do pecado. O rito anual de matar o touro e o bode e enviar o segundo bode para o deserto como uma figura ilustrativa de mandar embora o pecado era uma prefiguração do verdadeiro cancelamento e purifi-cação que um dia poderia ser proporcionada por um Sangue melhor. Persistir em deposi-tar esperança em sangue de animais, que em si é algo completamente inútil, é o cúmulo da insensatez. A salvação simplesmente não é possível desta forma.

2. A Lei é Substituída por um Novo Caminho (10:5-18)

O autor tem recorrido constantemente às Escrituras. Ele aqui introduz uma nova passagem (Si 40:6-8), mas seu uso é ofuscado pela invocação direta do autor ao Deus Trino e Uno, Pai (vv. 5-10), Filho (vv. 11-14) e Espírito Santo (vv. 15-18). É este Deus Trino e Uno que provê o novo caminho ao Santo dos Santos.

a) Pela vontade do Pai (10:5-10). Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste (5). No ato de vir ao mundo como Redentor, Cristo está dizendo ao Pai: "Tu não estás satisfeito com os sacrifícios atuais e me preparaste para tornar-me um sacrifício melhor". O Filho foi encarnado para um propósito redentor: por meio do nascimento virginal, o Espírito gerou no ventre de Maria um corpo físico, Jesus, que se tornaria o instrumento de sacrifício.

Na verdade, a citação é do salmo de Davi (40:6-8) ; mas Hebreus a interpreta como sendo palavras de Cristo para Deus, em vez de considerá-las palavras de Davi. Ou pode-se dizer que nosso Senhor vê estas palavras cumprindo-se plenamente nele. Além do mais, a citação é uma versão resumida da LXX, não do texto hebraico. Isto explica a substitui-ção de corpo me preparaste, em vez de: "meus ouvidos abriste" (Si 40.6). O abrir de ouvidos por ser entendido como uma sinédoque, em que se usa uma parte para o todo.

Em todo o caso, o significado não é essencialmente alterado, mas fortalecido e esclarecido. Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram (6) é um paralelismo do versículo 5, e, conseqüentemente, um texto explanatório. Holocaustos, representando consagração e ofertas pelo pecado (peri hamartias), não agradam a Deus, mesmo que Ele os tenha ordenado como um meio temporário de adoração e o seu uso esteja de acordo com a lei (v. 8). Deus não é um Ser sádico que se agrada com a morte das suas criaturas ou de cenas de matança; mas Ele também não se agrada dos resultados do pecado. Muitas coisas desagradáveis e não ideais são necessárias por causa da corrupta e destruidora natureza do pecado, incluindo o repugnante derramar de sangue da época da lei e o infinitamente mais trágico derramar do sangue de Cristo.

A lógica da passagem é simples, e o autor de Hebreus a apresenta de maneira muito clara. O fato de os sacrifícios anuais não agradarem a Deus, junto com o anúncio do Filho: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade (9), redunda na seguinte conclusão: Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. A ação de Cristo é a vonta-de completa e final de Deus, diferente do sistema anterior (que não tinha sido a vontade final de Deus). Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez (10). Basicamente, isto quer dizer que o sacrifício de uma vez por todas de Cristo como a base e o meio da nossa santificação encontra sua eficiên-cia na vontade de Deus, o Pai. A vontade de Deus é o motivo máximo da nossa santificação. A soberania de Deus sustenta tudo. Procuramos aqui pela fonte original e iniciadora. É a "graça de Deus" que traz salvação (Tt 2:11).

A santificação que é assim provida não é somente cerimonial, mas interior e moral. Não somos meramente consagrados pela morte de Cristo, no sentido de que sua morte nos leva a um relacionamento novo e sagrado com Deus. Isto seria somente uma santida-de posicional, que já estava disponível anteriormente. A fraqueza da ordem antiga resi-dia neste ponto — ela não oferecia nada além de santidade posicional.

A natureza mais completa desta santificação pode ser vista por meio de três deta-lhes exegéticos.

1) O texto não diz que somos santificados por um ato soberano da vonta-de de Deus, como a ARC pode dar a entender. A preposição é en, "em" ou mais apropria-damente "dentro". É dentro do contexto da vontade de Deus que somos santificados.

2) O texto também diz que somos santificados pela morte de Cristo, havendo o uso da prepo-sição dia, com o genitivo, com o significado de "por meio de", no sentido de uma agência secundária. Nossa santificação, então, é da vontade de Deus e se tornou possível pela obra de Cristo. Nossa santificação não ocorreu quando Cristo morreu, mas tornou-se possível neste acontecimento. Subjetiva e imediatamente a obra de santificação é a obra do Espírito Santo (2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2).

3) A forma verbal hegiasmenoi, "tendo sido santi-ficados", está no tempo passado perfeito, que significa que nós, os adoradores, estamos, por meio de Cristo, em um estado de santificação que resulta de um passado santificador. Mas para a maioria destes cristãos hebreus isto ainda não era subjetivamente um fato da experiência. Portanto, podemos chamar isto de um "perfeito profético", tendo uma força futura. Pela oblação do corpo de Jesus Cristo somos provisoriamente santifi-cados e podemos ser pessoal e interiormente santificados.

b) Cumprida pela obra de Cristo (10:11-14). A vontade de Deus é implementada por intermédio de um sacerdócio. A tentativa de cumprir esta função mantinha os sacerdotes levíticos ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios (11). Não era apenas uma vez por ano no Santo dos Santos que o sumo sacerdote ministrava, mas um batalhão de sacerdotes esgotava-se todos os dias, repetindo a mesma rotina. Seus sacrifícios não eram somente fatigantes, mas ineficientes, como já foi mostrado, e agora reiterado: que nunca podem tirar pecados (deveria ser "pecado", singular). Esta é mais uma afirmação dogmática. O verbo reflete grande intensidade, periaireo, "remover totalmente". Mas este (Jesus), havendo oferecido um único sacrifício pelos peca-dos ("perpetuamente [pela continuidade ininterrupta]" — Mueller), está assentado para sempre à destra do trono de Deus (12). No grego, os versículos 11:12 estão na forma: "por um lado — pelo outro lado". Por um lado, o autor aponta para o serviço incessante dos inúmeros sacerdotes no Templo; então, por outro lado, Ele aponta para o Sacerdote único — este — que por muitos pecados ofereceu um sacrifício, e então se assentou à destra do Pai. Os sacerdotes que permaneciam em pé ministrando contras-tam com o Jesus assentado. Esta é uma figura viva de uma obra nunca acabada em comparação com uma obra plenamente terminada e para sempre. Em um caso, os mui-tos sacrifícios nunca são completos; no outro, o sacrifício único é tão perfeito que sua eficácia nunca é exaurida. De forma silenciosa, este sumo sacerdote bem-sucedido aguarda esperançosamente "até que os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés" (v. 13, NVI).27 A conquista final de todo mal e de toda força opositora emergirá daquele único ato no Calvário. Seu poder é suficiente para a obra completa da redenção.

No versículo 14, a profundidade deste poder para os crentes, disponível agora, é resumida de forma concisa mas abrangente: Porque, com uma só oblação, aperfei-çoou para sempre os que são santificados (14). Os tempos dos verbos precisam ser cuidadosamente estudados. "Fomos santificados e continuamos sendo" é a melhor tradu-ção do tempo perfeito do versículo 10. Mas neste versículo, aperfeiçoado está no tempo perfeito, enquanto o particípio com artigo tous hagizomenous, "que está sendo santifica-do", está no tempo presente. A vontade de Deus é que haja uma santificação definitiva e completa, na verdade, um estado já experimentado pelo "nós" (oculto) do versículo 10. Portanto, o particípio presente do versículo 13 deve ser interpretado como um presente freqüentativo; consequentemente, são aqueles que estão sendo santificados de tempo em tempo, um após o outro. Todos os que são santificados em cada geração são igualmente aperfeiçoados para sempre com uma só oblação.

Ser aperfeiçoado não significa ser completo em caráter, no sentido de não mais pre-cisar crescer. Significa, sim, ser levado a uma experiência de realidade e um estado de cumprimento em um relacionamento de coração com Deus que a antiga ordem não podia oferecer. É perfeição no sentido de ser levado a um nível intencional e desejado. Este nível é indicado pelo termo santificação." Ser aperfeiçoado para sempre não é estar incondicionalmente estabelecido e seguro nesta "santificação". A frase simplesmente declara na linguagem mais forte possível que todo aquele que de tempo em tempo é santificado o é perfeitamente por meio deste único sacrifício (oblação). Os efeitos da oblação na alma do adorador são tão perfeitos (completos e satisfatórios) como a própria oblação, e estes efeitos estão disponíveis perpetuamente. "O Sangue nunca perderá o seu poder"."

c) Confirmada pelo testemunho do Espírito (10:15-18). A nossa santificação é a von-tade do Pai, e seu aperfeiçoamento é obra do Filho, mas seu cumprimento é a predição do Espírito Santo. E também (concernente à perfeição dos santificados) o Espírito Santo no-lo testifica (15). Isto, com freqüência, é entendido como o testemunho interior do Espírito Santo ao crente que está buscando a santificação; mas, embora exista este teste-munho, este dificilmente é o pensamento aqui. O "testemunho", na verdade, é a profecia inspirada de Jeremias, já citada (8:8-12), delineando o conteúdo do novo concerto. O ponto importante deste "testemunho" se encontra no versículo 17: E jamais me lem-brarei de seus pecados e de suas iniqüidades.' A NVI (apoiada por outras versões) traz uma tradução mais clara do que a KJV:

O Espírito Santo também nos testifica a este respeito. Primeiro ele diz: "Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em sua mente"; e acrescenta:

"Dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais".

Onde esses pecados foram perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles (vv. 15-18).

Fica claro que a parte especial do testemunho do Espírito, especificamente relevan-te no momento, é o caráter final do perdão de Deus, que confirma o caráter final do sacrifício do nosso Senhor. Literalmente, Deus está sendo citado, dizendo: "Não serei mais lembrado" (Mueller). No antigo sistema "cada ano, se faz comemoração dos peca-dos" (v. 3). Mas os termos do novo concerto repudiam claramente essas comemorações anuais. "Não quero ser lembrado", diz Deus. Não há esta necessidade, visto que uma expiação perfeita, adequada para todos os pecados, por meio da cruz, torna possível uma remissão absoluta. Tal remissão torna desnecessária qualquer oferta pelo pecado. O pe-cado debaixo do sangue de Jesus não precisa de mais sangue.

Assim, ao recorrer ao Espírito, o autor prova em seguida o caráter final e a eficácia do sacrifício realizado uma única vez para aperfeiçoar "aqueles que são santificados". Mas, enquanto o versículo 17 é o seu clímax em provar este caráter definitivo, a impor-tante relação entre a remissão absoluta no versículo 17 e a santificação interior do versículo 16 não pode ser negligenciada. De quem os pecados são perdoados e esquecidos? Daque-les que permitiram que Deus colocasse as suas leis (pela sua graça) em seu coração e seus entendimentos. Estes não são mestres presunçosos que persistem no pecado, ou mesmo crentes inconstantes, mas aqueles que lembram da lei e lhe obedecem de cora-ção. Para eles, a lei não é só de Deus, mas agora também faz parte da sua natureza redimida. O perdão ilimitado depende da realidade experimental da retidão interior. Estes, portanto, são os santificados que foram "aperfeiçoados para sempre". Sua justifi-cação é aperfeiçoada para sempre, bem como a sua santidade. Todos são privilégios per-petuamente disponíveis pelo poder inesgotável deste sacrifício único!

O argumento chegou ao fim. O autor mostrou o caráter definitivo na pessoa, sacer-dócio e paixão do nosso Senhor. A natureza e a superioridade do novo concerto foram expostas e o antigo concerto mostrou ser obsoleto e inválido. Agora ele faz uma aplicação exortativa, e, ao fazê-lo, coloca seu dedo no alvo central da nova ordem e o objetivo da sua exposição: o caminho para o Santo dos Santos.

3. Temos, pois, ousadia para entrar (10:19-22)

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Je-sus [...] cheguemo-nos (19, 22a). O predicado principal destes quatro versículos é cheguemo-nos (aproximemo-nos", ARA) ; tudo o mais é subordinado. Antes desta ora-ção central, tudo o mais é controlado por Tendo, pois (19), e aponta para Jesus como o novo e vivo caminho (20) de acesso para o Santo do Santos. Depois desta oração prin-cipal, a atenção é dirigida às qualificações pessoais necessárias para entrar. Vamos divi-dir esta parte por versículos.

a) O véu rasgado (10.20). É bom lembrar que o autor colocou o seu olhar no caminho para dentro do Santo dos Santos em 9.8, onde declara que "ainda o caminho do Santuá-rio não estava descoberto". Mas agora o caminho está aberto e revelado. Este caminho é novo no sentido de que foi feito novo recentemente. Novo (prosphaton) literalmente significa "morto recentemente"; aqui há um caminho de entrada que nunca fica velho. Este caminho é vivo no sentido de que é válido perenemente, nunca é antiquado; mas especialmente no sentido de que é eficaz."

Dessa forma, ele nos consagrou (20). O ato de instituir (aoristo) é a ação que o autor tem discutido. Mas Cristo instituiu este caminho pelo véu, isto é, pela sua car-ne. Véu é katapetasmatos, "cortina", de katapetannumi, "expandir". O véu, portanto, é um tipo de "cortina de ferro" que não só separa mas "expande", no sentido de ressaltar a distância entre Deus e o homem. O tipo original no Tabernáculo é mencionado em 9.3, enquanto o protótipo espiritual é mencionado em 6.19. Lá, a entrada "até o interior do véu" é descrita como a "esperança proposta", e Jesus entrou por nós como "nosso precur-sor". A cena foi assim confirmada, mas o autor ainda não estava pronto para expor o caminho que transformaria esperança em fé e esta em fato. Neste versículo-chave, no entanto, Jesus não é simplesmente o "precursor" através do véu, mas a sua carne (na-tureza humana) é o véu. Este é um conceito radicalmente novo, e altamente figurado, cuja interpretação precisa da iluminação de Mateus 27:51: "E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo".

Uma interpretação entende o véu como um tipo de Jesus fundamentalmente. Isto explicaria o fato de que no Tabernáculo o véu era primorosamente belo, com símbolos costurados que representavam a humanidade e a divindade (Êx 26:31-33). Haldeman comenta: "Enquanto Cristo caminhava na terra em sua beleza e humanidade perfeita, Ele excluiu o homem de Deus".' Jesus, apenas como Exemplo perfeito traria condena-ção, não salvação, porque ressaltaria o abismo instransponível entre a pecaminosidade do homem e o requisito de pureza para se ter comunhão com o Deus santo. Se o véu deve tornar-se caminho, precisa ser sacrificado; precisa ser rasgado. A eficácia salvadora do corpo quebrado e do sangue derramado ocorreu na perfeição da natureza e vida total-mente humanas do nosso Senhor, um substituto apto e aceitável, o "justo pelo injusto". Mas como o Sangue fala mais da expiação, e é a base da nossa justificação (sua vida física como preço pela nossa vida espiritual), assim o corpo de Cristo (v. 5; Sua natureza humana) é mais particularmente associado ao caminho para dentro do Santo dos San-tos. Não fala da sua vida dada por nós, mas da sua natureza humana tornando-se dispo-nível para nós, para que a nossa se torne uma natureza transformada (Tt 2:14). Assim, não há só expiação, mas santificação; não só o caminho para dentro do primeiro santuá-rio, com os direitos de perdão, mas o caminho para dentro do segundo, com os direitos de santidade interior — completa unidade com Deus.

Uma interpretação alternativa (e talvez a preferível) do véu é vê-lo como um tipo da pecaminosidade do homem, que o desqualifica a ter acesso ao Santo dos Santos. Neste caso, Jesus foi esta natureza — este véu — pela identificação espiritual. Ele assumiu em seu próprio corpo a desonra desta natureza e a levou para a cruz (Rm 6:6-8.30). Este corpo quebrado na cruz liberou poder para a salvação da pecaminosidade do homem:

1) "De alto" — os esforços do homem para mudar sua natureza são em vão;

2) "a baixo" — uma destruição completa da natureza pecaminosa é a provisão; o véu não foi rasgado pela metade (Rm 8:4). Independentemente da interpretação, se entendermos Cristo como o véu, ou se o véu representa a pecaminosidade do homem, ele nos leva ao mesmo lugar: o obstáculo é removido e temos completo acesso ao Santo dos Santos.

  1. O Sacerdote real (10.21). O rasgar da carne de Jesus como oferta pelo pecado não era o fim, porque Ele ressuscitou e ascendeu à destra do Pai, onde vive "sempre para interceder" por nós (7.25). Temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Este Sacerdote não só provê o "novo e vivo caminho", mas está próximo para nos acompanhar para dentro e ficar conosco como nossa Garantia. O "caminho" é "vivo" porque o Criador do caminho e Guia do caminho está vivo. O autor já apresentou em 4:14-7.28 o sacerdó-cio de Cristo e sua relação com a nossa redenção. As grandes verdades da fé cristã reque-rem ação. Ele se refere a elas como a base do privilégio e obrigação do adorador.
  2. A abordagem certa (10.22). Por causa da morte de Cristo, tanto para o perdão como para a perfeição, e por causa do seu sacerdócio perpétuo, que é uma certeza de ajuda e misericórdia sempre disponível, o autor faz de uma forma exaltada e ansiosa sua súplica comovida: cheguemo-nos (22).

Mas a exortação não é indiscriminada. Ela é tão verdadeira como sempre foi — de que existe um caminho prescrito para entrar, e o privilégio está restrito a adoradores qualificados. O "novo ] caminho" requer uma maneira certa de usá-lo.
1) Deve haver um coração purificado. Isto quer dizer uma dedicação simples e sincera à perfeita e completa vontade de Deus. Um coração dividido, inflexível ou morno será repelido.

2) Também deve haver inteira certeza de fé. A palavra plerophoria significa "convicção completa", "persuasão firme", "produzida pela fé"." Estas grandes verdades fundamen-tais do evangelho precisam ser cridas tão profundamente que nossa aproximação ao Santo dos Santos seja com ousadia e confiança, sem hesitação." A fé vacilante é o ten-dão de Aquiles destes cristãos hebreus. Para curar esta fragilidade a maior parte da epístola é devotada a ela. Mas estas duas exigências — consagração e fé constante -são as condições humanas que devem ser satisfeitas na crise da completa santificação.

3) Mas em correspondência com essas duas exigências gêmeas para uma entrada ime-diata existem duas qualificações importantes: Tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa. Estas frases altamente simbólicas falam de justificação e regeneração, sem as quais não somos qualificados para entrar no Santo dos Santos. Implícito aqui está o sacerdócio de todos os crentes. Nenhum sacerdote se atreveria a entrar no santuário interior sem ter passado pela purificação do sangue, derramado no altar e um cuidadoso lavar no vaso de bronze. O sangue servia para a expiação de pecados e a água para a purificação da imundície. Haldeman diz: "O vaso à porta do Tabernáculo é o símbolo de regeneração"." Mas agora, embora seja usada linguagem figurada, aqueles que entram como "sacerdotes" ministradores e adoradores precisam ter a essência, não a sombra. No sistema antigo, o aspergir com sangue era externo (9.13 19:21) ; aqui ele é interno, no coração (1 Pe 1.2). O lavar dos nossos corpos com água pura é tão figurativo quanto o aspergir; portanto, isto não pode se referir à água do batismo. Isto seria uma volta à antiga camisa de força exterior da qual Cristo nos libertou. Enxergar nada além de água material aqui é continuar preso ao sistema judaico. Nenhuma água é pura o suficiente para purificar a depravação da nossa vida terrena.

É necessário agora compreender um aspecto básico que para algumas mentes pode ainda parecer incerto. Desenvolveu-se uma interpretação que entende o Santo dos San-tos como fundamentalmente uma santidade de coração em vez de o céu como uma habi-tação futura. O céu não é apenas um lugar, mas uma esfera de graça divina, e semelhantemente ao Reino de Deus (Lc 17:21), está "entre vós". Hebreus indica que o "céu" é um correlativo espiritual do Tabernáculo terreno (os dois santuários 9:24, KJV). No entanto, de acordo com Paulo, agora podemos sentar em "lugares celestiais" (Ef 1:3-2.6). A epístola aos Hebreus também nos admoesta a chegarmos "com confiança ao trono da graça", o mesmo trono compartilhado pelo Filho, e a mesma presença majestosa à qual Cristo entrou além do véu. A única maneira de os sacerdotes se aproximarem da "figura" do Tabernáculo deste trono era entrar no interior do véu. De que maneira chega-mos "com confiança" a este trono? Pela oração e fé, o que sugere que tempo e espaço não são barreiras na esfera celestial. O trono de Deus está onde está o suplicante. Pelo Espí-rito, o Pai e o Filho estão unidos. O desdobramento da exposição do autor indica forte-mente que, para o crente, o Santo dos Santos não é um estado futuro ou um lugar distan-te, mas um lugar permanente na companhia do Deus Trino e Uno no qual podemos entrar agora e no qual podemos viver. Observe:

  1. A arca refere-se às tábuas da lei; e a essência do novo concerto é a gravação desta lei em nosso coração (cf. Rm 8:2-4).
  2. Há também a vara que florescia e o vaso de maná, emblemas da habitação de Cristo e do fruto do Espírito, que são a norma característica da santidade cristã agora (Ef 3:16-20).
  3. Há também o assento de misericórdia e as asas protetoras da presença divina. Este lugar secreto com Deus pode se tornar o lar das nossas almas agora.
  4. O clímax de Hebreus é a afirmação de que temos "ousadia para entrar no Santu-ário" (v. 19), ou "plena confiança para a entrar no Santo dos Santos" (NVI). Vincent diz: "Lit. para a entrada no Santo dos Santos [...] Eisodos no NT habitualmente significa o ato de entrar"."
  5. Visto que o peso da evidência indica que "ousadia" é nosso direito adquirido para a entrada imediata, devemos entender cheguemo-nos neste contexto. Não seria muito razoável que a entrada confiante realçada no versículo 19 fosse reduzida a uma aborda-gem respeitosa e esperançosa, como seria o caso se um futuro céu fosse o Santo dos Santos. Além disso, o grego não sugere essa hesitação. A palavra proserchometha, "cheguemo-nos", é exatamente a mesma usada em 4.16: "Cheguemo-nos, pois, com confi-ança ao trono da graça". Este trono fica simbolicamente além do véu, não do lado de fora; e não devemos meramente nos "aproximar", parando esperançosamente a uma certa distância, mas "chegar-nos" (veja também 7.15; 12.18, 22).

Há motivo suficiente para acreditar que a exortação cheguemo-nos é um clamor urgente para entrar imediatamente nesse relacionamento íntimo com Deus e nesse esta-do de retidão e santidade interior que não era a norma do antigo concerto, mas que agora está disponível livremente para todos os adoradores qualificados. É isto que constitui a realização pessoal e experimental do cerne do novo concerto. O apelo perderia a sua verdadeira urgência se a verdadeira intenção se resumisse a uma mera contemplação do céu. Para entendermos de maneira correta o tom de urgência é necessário observar sua conexão com um apelo semelhante em 4.11: "Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.""

D. As OBRIGAÇÕES DO SANTO DOS SANTOS 10:23-25

Enquanto o sumo sacerdote judeu "se achegava" somente uma vez ao ano, e nunca com "ousadia", é um privilégio para os crentes habitarem no Santo dos Santos. Mas não é um privilégio sem exigências, e não é uma "experiência" definitiva e perfeita. Seus termos precisam ser mantidos e suas obrigações cumpridas. (Observe o esboço homilético dos itens 1, 2 e 3.)

  1. Uma Confissão Resoluta (10,23)

Ao sermos exortados para que retenhamos firmes a confissão da nossa espe-rança, somos lembrados que uma identificação aberta e pública com o plano de Deus em Cristo nunca deve ser renunciada. O tempo presente sugere a necessidade de continuar a expressarmos a nossa fé, sem nos tornarmos apologéticos ou hesitantes. Não podemos esquecer que as pessoas precisam ser influenciadas pela nossa firmeza e constância. Além disso, a manutenção da nossa própria vitória está em jogo. Quando honramos a Deus ao afirmar a nossa confiança em sua integridade, Ele nos honra ao aprofundar a nossa segurança.

A palavra costumeira na epístola para "fé" é pistis , mas a palavra usada aqui é elpis, que significa "esperança". De acordo com Thayer, esta palavra era o equivalente na LXX da palavra hebraica "confiança", e no NT chegou a ter o sentido cristão de "uma expecta-tiva alegre e confiante na salvação eterna".' A fé necessária para entrar no Santo dos Santos (v. 22) pode ser entendida como a fé de apropriação, enquanto elpis é a fé de expectativa ou esperança. A promessa, a do novo concerto, é cumprida à medida que a apropriação se torna realização. Mas ainda havia muita coisa não realizada. A promessa da Segunda Vinda (9,28) ainda estava para se cumprir. Eles precisavam continuar con-fessando a confiança nessa promessa específica — porque fiel é o que prometeu.

  1. Uma Provocação Contínua (10,24)

O verdadeiro Santo dos Santos, desfrutado agora pela fé, envolve uma certa respon-sabilidade coletiva e social. Os sacerdotes antigos nunca entravam em grupos ou em dois, mas sempre sozinhos. É no isolamento solitário, com Deus do lado de dentro e o mundo do lado de fora, que somos completamente santificados. Somos santificados como indivíduos, e no Santo dos Santos aprendemos a encontrar o sustento para a nossa alma em Deus, não nas pessoas. Todavia, essa dependência em Deus não pretende fomentar um distanciamento dos nossos irmãos. Há um individualismo moral importante, que faz parte da essência da verdadeira santidade; mas o tipo de individualismo que é desatencioso, e não pode trabalhar com outros, não é apenas uma caricatura, mas uma falsidade. Além da nossa inabalável confissão de fé, consideremo-nos (tempo presente — continuar considerando) uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras (24). Vamos nos conhecer mutuamente com o propósito de inspirar e estimu-lar amor e boas obras. Quando provocamos tristeza, raiva e desânimo um no outro, como a negligência de boas obras, é porque não mostramos consideração suficiente. Fomos descuidados em vez de atenciosos. Não demos atenção devida às necessidades do outro e à fineza da nossa forma de agir. É impressionante observar a maneira em que alguns cristãos inspiram seus irmãos para fazer o melhor e fazer sempre mais, enquanto outros mantêm as pessoas ao seu redor em um estado quase constante de irritação e obstina-ção. Na verdade, o cristão santificado deveria mostrar esta consideração agora, porque ele está num estado de graça, em que pode realmente esquecer-se de si mesmo e mostrar interesse e preocupação pelos outros.

3. Uma Prática Constante (10,25)

A esta exortação de consideração mútua constante o autor acrescenta: não deixan-do a nossa congregação. A preservação fiel desta comunhão que pode desenvolver-se somente na adoração coletiva é um dos meios de "estimular" um ao outro. Portanto, devemos prestar atenção à graça regularmente, se por nenhuma outra razão, ao menos por "consideração" pelos outros. Mas esta fidelidade é também uma das "boas obras" às quais devemos encorajá-los — e, certamente, não há um meio melhor de fazê-lo do que pelo exemplo. O triste reconhecimento: como é costume de alguns sugere que alguns desses cristãos hebreus não achavam necessário participar dos cultos da igreja. Isto pode ter sido motivado por uma piedade falsa, que supunha que a adoração solitária era melhor; ou uma presunção religiosa, que achava que a necessidade para a adoração coletiva era coisa do passado; ou um declínio do fervor espiritual, que resultou em uma indiferença crescente. Mas, independentemente do motivo, a negligência no que diz res-peito à freqüência nas reuniões pode ser fatal, tanto para a nossa influência quanto para a nossa própria alma. A entrada no Santo dos Santos não anula nossa necessidade da igreja, nem nos garante privilégios especiais que nos isentam das nossas obrigações coletivas. A prática de se reunir regularmente não é dispensável, mas indispensável para a santidade.

Somente ao nos reunirmos podemos cumprir o dever positivo contido na expressão admoestando-nos uns aos outros. A palavra parakaleo, "exortar", tem muitos sinônimos: convidar a vir, chamar, invocar, admoestar, persuadir, rogar, implorar, enco-rajar e consolar. Que ministério gracioso e multiforme! Não somos chamados para ir à igreja para criticar, raramente para repreender e sempre para encorajar. Do púlpito deveria vir esta nota confortadora e encorajadora; e esta deveria ser a nota do nosso testemunho público e saudação pessoal. Para isso não precisamos de uma "licença para exortar!".

Esta preocupação afável e fiel de uns para com os outros aumenta à medida que contemplamos a Segunda Vinda: e tanto mais quanto vedes que se vai aproximan-do aquele Dia. Quanto mais crermos que a sua vinda está próxima, maior é a nossa responsabilidade de um para com o outro. A apostasia dos nossos dias deveria nos alertar contra a negligência e relaxamento tanto em nós como em nossos irmãos.

SEÇÃO IV

A NOSSA CONFISSÃO DE FÉ É DEFINITIVA

Hebreus 10:26-13.25

A. A ALTERNATIVA PARA A FÉ, 10:26-39

A tríplice exortação do parágrafo anterior é o clímax da epístola, visto que a exposi-ção doutrinária foi sendo desenvolvida até este ponto culminante. A partir daqui as im-plicações e obrigações práticas e pessoais são realçadas para os leitores. O caminho de Cristo é, no presente, um caminho de fé, em contraste com o culto visível e colorido do passado, com seu apelo ao sentimento, e o Reino visível e concreto do futuro. Esse cami-nho de fé é um intervalo entre uma visão do passado (que apenas atormenta) e uma visão do futuro (que consumirá tudo). Mas o caminho de fé, se aceito plenamente, será inteiramente satisfatório, já que traz bênçãos espirituais imediatas no Santo dos Santos, e estimula a fé para o Dia que se aproxima (v. 25).

1. Devoção ou Desastre (10:26-31)

As exortações sérias de "chegar-se", de "reter firme" e de "estimular" um ao outro no amor, e de fazê-lo com um fervor acelerado à medida que vemos "se aproximando aquele Dia", se não obedecidas, terão conseqüências horripilantes. Porque, se pecarmos vo-luntariamente (deliberadamente), depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados (26). Deus não tem outro meio de expiação de reserva, para o benefício daqueles que escolheram rejeitar a Cristo. Os sacrifícios levíticos são obsoletos e já não são mais aceitáveis. O sacrifício de Cristo não será repetido, e não há um terceiro caminho para o céu. E todas as religiões estão descar-tadas, como ocorre com toda forma de dádivas humanistas culturais ou rituais. Nenhum substituto do sacrifício de Cristo tem algum valor. O pecado propositado contra o qual somos advertidos é uma falha contra todas as obrigações de discipulado depois de conhe-cermos a verdade do novo concerto e a salvação em Cristo. Quem pensa que existe um substituto para o sacrifício de Cristo entende que Cristo é apenas um caminho e não o único caminho, que podemos encontrar outra cobertura para o nosso pecado, e que a nossa falha em obedecer às admoestações dos versículos 22:25 realmente não importam.

Mas isto é impossível. A única coisa remanescente, i.e., "agora deixada", é uma cer-ta expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversá-rios (27). Esta é uma expectativa certa e definitiva do julgamento apavorante e ardente da ira de Deus. "Quando Deus prepara um martelo, ele não será feito de seda". No Egito houve um lamento à meia-noite em cada lar que havia desprezado o sangue. Mais tarde, a pena de morte se tornou inevitável quando alguém desprezava a lei de Moisés. Deus anulou esta pena por meio de Cristo (7.18), mas o homem não tinha o direito de fazê-lo, e aqueles que tentaram fazê-lo, seguindo "outros deuses", eram apedrejados "até que morram" (Dt 17:1-7), totalmente sem misericórdia (28). Se a rejeição a Moisés e sua lei era tão séria, de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aque-le que apostata de Cristo? (29). Visto que o autor aos Hebreus tem mostrado de forma tão convincente e cabal a infinita superioridade de Cristo e seus atos, ele desafia os leitores a chegar à conclusão por conta própria. Se eles refletirem de maneira sóbria, saberão que ex-cristãos, para quem foi realizado tanto mais, e que tem tanto mais em jogo, merecerão um castigo muito pior do que uma rebelião contra Moisés, visto que Cristo é mais digno de lealdade do que Moisés.'

Esse merecimento de castigo é visto na sua verdadeira magnitude quando reconhe-cemos o que o apóstata fez. Em primeiro lugar, ele pisou o Filho de Deus (29). Esta é uma figura de extremo escárnio. Nós pisoteamos o que consideramos sem importância. O apóstata se une a este mundo para pisar não somente Jesus de Nazaré (como talvez esteja pensando), não somente o Homem da Galiléia (como também pode estar supondo), mas o eterno Filho de Deus. Em segundo lugar, ele profanou o sangue do testamento, com que foi santificado. A KJV acrescenta: "uma coisa profana", que traz a idéia de comum e ordinário, ou seja, não melhor do que qualquer outro sangue. Este Sangue do novo concerto, por meio do qual havíamos sido feitos santos no passado, é agora negado. "Como caíram os valentes!" (2 Sm 1.19). Podemos despencar da eminência espiritual mais elevada até profundezas incríveis. Mas, quer apóstatas ou ainda pagãos, quer pre-gadores ou teólogos que declaram que o sangue de Jesus não era diferente em seu valor eterno e poder salvador do sangue de qualquer outro homem são culpados deste sacrilé-gio. Em terceiro lugar, o apóstata fez agravo ao Espírito da graça. Ele "insultou" (Phillips), "assim profanando" (NT Ampl.), o Espírito. A frase o Espírito da graça (to pneuma tes charitos) provavelmente não é um genitivo subjetivo, mas um genitivo objetivo, significando que é o Espírito que concede graça (NT Ampl.). Todo o mover interior do nosso espírito em direção a Deus por intermédio dos anos da graça antecedente, toda a liberação e purificação e poder da justificação e da santificação, toda alegria espiritual e renovação e ardor do favor divino e a capacitação divina são a obra miraculosa interior do Espírito Santo. Insultá-lo seria o mesmo que cometer suicídio (6.4; Mc 3:28-30).

Como o homem muda de maneira tão deplorável? Em primeiro lugar, pelo fracasso espiritual — fracasso em entrar no Santo dos Santos, em se firmar na sua profissão de fé, em estimular ao amor e às boas obras e em reunir-se para adoração e comunhão (vv. 19-25). Em seguida, a decadência doutrinária é o próximo passo inevitável. O intelecto segue o coração. Um coração alienado produzirá uma mente traiçoeira e desleal. Quando a alma é obscurecida pelo pecado, a mente ficará obscurecida pela confusão e incerteza. A apostasia incrível descrita no versículo 29 implica na negação da doutrina do Filho de Deus, da doutrina do Sangue santificador e da doutrina do Espírito da graça; pois o cristianismo é tanto doutrina como experiência. É fatal separar estes dois aspectos ou exaltar um em detrimento do outro. E é perigoso mexer com a "fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3; também G11.23; 3.23; Fp 1:27). A apostasia completa nunca é esperada; ela gradualmente toma conta daquele que começa a apostatar em algum aspecto. Quando reduzimos o evan-gelho gradativamente, chegará um momento em que não sobrará muita coisa dele.

A mortalidade desse tipo de pecado precisa ser claramente vista por estes cristãos hebreus, Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor (Dt 32:25). E outra vez: O Senhor julgará o seu povo (30; Dt 32:36; SI 135.4). Eles estão lidando com o Deus das suas Escrituras, o Deus em quem professam crer. Além disso, eles alegam ser seu povo, que os deixa totalmente sem desculpas. Então vem uma exclamação solene: Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo (31), i.e., um julgamento adverso. Não haverá escape das mãos de Deus nem apelo para instâncias superiores. O Deus cujas mãos conduziram os filhos de Israel no deserto (8.9), que estendeu suas mãos diariamente "a um povo rebelde e contradizente" (Rm 10:21), cuja mão "não está encolhida, para que não possa salvar" (Is 59:1), humilhará, por estas mesmas mãos, o orgulhoso, e desarraigará o poderoso e expulsará o ímpio da sua santa presença para a escuridão eterna. A ira de Deus é sua repugnância eterna e santa do pecado. Seu amor proveu um escape (salvação) do pecado e, portanto, um escape da ira. Se este escape é rejeitado, não há outro: a ira precisa esgotar-se. O amor pode oferecer o Calvário, mas não pode alterar a separação entre a santidade e o pecado. Se Deus não pode alcançar-nos por meio do Calvário, será que nos salvará pela força? Não. Se não formos salvos pelas mãos furadas pelos pregos, não poderemos ser salvos da mão com a espada desembainhada. "Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus" (Rm 11:22).

2. Lembre-se da Firmeza Passada (10:32-34)

O tom muda abruptamente da advertência severa para um apelo pessoal, baseado em uma recordação nostálgica de dias melhores: Lembrai-vos, porém, dos dias pas-sados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições (32). Seguindo sua iluminação espiritual, que incluía uma confissão aberta de Cristo, eles foram amargamente contestados por inimigos demoníacos e humanos. Suportastes significa que não somente sofreram essa provação, mas a sofreram pacien-temente e saíram vitoriosos. Esses sofrimentos eram pessoais e vicários. Eles eram, às vezes, publicamente "expostos a insultos e tribulações" (NVI), e em outros momentos compartilhavam experiências semelhantes com seus companheiros cristãos: "fizeram-se solidários com os que assim foram tratados" (v. 33, NVI). Eles, literalmente, carregavam o fardo um do outro e prestavam apoio e encorajamento mútuo. Eles se compadeciam (sofriam com, demonstravam simpatia) especificamente com aqueles que estavam en-carcerados devido à sua fé (v. 34).2' Embora eles mesmos não tivessem sido lançados na prisão, seus bens materiais haviam sido saqueados e confiscados. Mas o seu fervor espiritual era tão grande que com gozo permitiam esta perda, sabendo que, em vós mes-mos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente (34; Mt 6:19-20). Sua segurança interior pelas realidades espirituais era forte o suficiente para desfazer-se destes vínculos mundanos. Quando nosso único tesouro está no "aqui e agora", e nossa fé no futuro é insegura, não conseguimos nos alegrar quando a perseguição se apodera de nós. Eles não se regozijavam porque seus haviam sido tomados, mas porque seus bens materiais não constituíam sua verdadeira riqueza; isto estava reservado para aqueles que estavam em perfeita segurança, imaculados pelo tempo e intocados pelos opressores.

Mas, evidentemente a situação agora havia sido atenuada. Em vez de prosperar espiritualmente como era o caso das igrejas palestinas (At 9:31), sua prosperidade foi acompanhada por um declínio espiritual. O autor espera que uma recordação desses dias melhores do passado, quando a sua fé custava mais, mas a sua comunhão era mais íntima e suas almas mais radiantes, desperte um avivamento espiritual.

3. O Caminho da Fé não é Opcional (10:35-39)

Em vista das
a) conseqüências terríveis da apostasia e b) dos triunfos da fé no pas-sado, não é razoável desistir agora. Não rejeiteis, pois, a vossa confiança (35). Con-fiança (parresian) é a mesma palavra que foi traduzida por "ousadia" no versículo 19 (cf. também 3.6; 4.16). Sua ousadia passada em confissão leal de Jesus e sua ousadia dada por Deus para viver no Santo dos Santos não deveria ser abandonada por vantagens sociais ou temporais. Nada neste mundo pode ser igualado ao grande e avultado galardão (no mundo vindouro) que pertence à sua ousada fidelidade. Deus vai compensar: Por-que necessitais de paciência (perseverança; cf. 12.1), para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa (36). A vontade de Deus que deve ser feita (tempo aoristo) é explicada nos versículos 19:25. Em vez de retroceder, eles deveriam avançar com ousadia para dentro do Santo dos Santos e perseverar nisso. No Santo dos Santos, experimentarão por fé o cumprimento de "melhores promessas" (8,6) com relação ao novo concerto, e desfrutarão completa renovação pela lei gravada no coração. Somente estes crentes receberão o cumprimento desta outra promessa do retor-no de Jesus (9.28; Jo 14:1-3; et al.). Fica claro que a obediência em relação ao Santo dos Santos é indispensável se alguém quiser qualificar-se para encontrar o Senhor.'

Que a promessa agora em mente trata-se da vinda do Senhor é ao menos sugerido no seguinte versículo: Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará (37).4 Esta aplicação harmoniza com o versículo 25 e com a segunda parte da citação: Mas o justo (meu justo) viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele (38).5 Apesar da certeza, expressa em termos de proximida-de, os cristãos devem andar "por fé e não por vista" (2 Co 5.7), enquanto aguardam a vinda de Cristo. Independentemente dos privilégios preciosos e empíricos que o Santo dos Santos possa apresentar, a vida santa continua sendo uma vida de fé. As glórias futuras da redenção em Cristo continuam futuras e, portanto, invisíveis. Para pessoas de carne e osso, esta invisibilidade é um teste constante, porque a terra presente, por contraste, é absolutamente visível e próxima. É fácil "retrair-se" (Phillips) de uma vida que em tantos momentos rejeita uma terra que pode ser vista para qualificar-se para um mundo que não pode ser visto.' Mas Deus não tem prazer naquele que recuar, porque esta é a ação da mentalidade mundana e da descrença.

A fé acredita na realidade do invisível, no valor maior do que é espiritual e no Deus que prometeu que em Cristo o invisível se tornará visível e o espiritual se tornará concreto. É este tipo de fé que torna a comunhão no Espírito possível. De forma determinada e esperan-çosa, o autor admite a unidade resoluta deles com ele: Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma (39). Não fazemos parte dos hipócritas ou daqueles que "se afastam secretamente" (Robertson). Isto seria às custas da nossa alma eterna. Somente aqueles que crêem (pisteos), i.e., aqueles que fazem parte dos crentes (genitivo), vão finalmente ser salvos. Claramente, de acordo com esta passagem, não podemos ser apóstatas e crentes ao mesmo tempo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 1
Sombra:
Ver He 8:3-5, e conforme Cl 2:17.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 5
Antes, um corpo me formaste:
Frase que concorda com alguns manuscritos da versão grega (LXX) do Sl 40:6 e que aqui serve para fundamentar o que se diz em He 10:10.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 7
Sl 40:6-8 (Gr.).

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 9
Conforme Mt 26:39,Mt 26:42 e paralelos; Jo 4:34; Jo 5:30; Jo 6:38-40.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 11
Ex 29:38.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 12
Para sempre... assentou-se:
Outra tradução possível:
um único sacrifício... logo se assentou para sempre.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 13
Aqui Cristo é contemplado no seu duplo ofício de sacerdote e rei (ver He 1:3,). Conforme Sl 110:1,Sl 110:4.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 17
Jr 31:33-34 (conforme He 8:8-12).

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 19
A exortação que segue extrai do ensinamento anterior uma série de aplicações práticas.He 10:19 Tendo... intrepidez:
He 4:16; Ef 3:12. Outra tradução possível:
tendo liberdade, em contraste com o acesso ao santuário terreno, que era muito limitado (He 9:7-9).He 10:19 He 9:12.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 20
Pelo véu:
Ver He 6:19, O véu do santuário é apresentado como símbolo do próprio corpo de Cristo (sua carne), que, com a sua morte, possibilitou o acesso à presença de Deus (v. He 10:5; He 9:14).He 10:20 Jo 14:6; conforme Rm 5:2; Ef 2:18.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 21
Conforme He 3:6.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 22
Fé: Tema introduzido aqui e exposto com mais detalhes no cap. He 11:1.He 10:22 Alusão à purificação dos sacerdotes (Ex 29:4) e à “água da expiação” para os levitas (Nu 8:6-7). Conforme Ez 36:25-26; também Ef 5:26; 1Pe 3:21.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 25
O Dia:
O dia do juízo. Conforme Ez 30:3; At 2:20; 1Ts 5:2.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 27
Ver He 6:4-6,; conforme Is 26:11.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 28
Dt 17:2-6; Dt 19:15.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 29
O sangue da aliança:
Ver He 9:20,; conforme He 13:20.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 30
Duas citações tiradas de Dt 32:35-36; conforme Rm 12:19.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 34
Em diversos manuscritos aparece:
nos céus.

Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 38
He 2:3-4 (Gr.); conforme Rm 1:17; Gl 3:11.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
*

10.1 sombra dos bens vindouros. Os "bens" eram reservados para o futuro nos tempos da lei mas agora, com o advento de Cristo, estão presentes (9.11, nota).

tornar perfeitos. Os adoradores não podiam ser "purificados uma vez por todas" (v. 2). A lei não podia remover a sua culpa e nem lhes dar acesso a Deus (7.11,19; 9.9).

* 10:2 Os sacrifícios eram repetidos dia após dia, demonstrando que eles não providenciariam nenhuma solução duradoura para o problema do pecado.

* 10.3 recordação de pecados. Os sacrifícios do Antigo Testamento foram um testemunho público diante de Deus e da humanidade, que o povo era ainda pecador (Nm 5:15). Na nova aliança, os pecados jamais serão lembrados (8.12; 10.17).

* 10:4 A ineficácia dos sacrifícios do Antigo Testamento é nitidamente revelada em textos tais como 1Sm 15:22; Is 1:10-17; Am 5:21-24; Mq 6:6-8. A lei ficou frustrada pelo pecado do povo (8.8-12; Rm 8:3,4).

*

10.5-10 Sl 40:6-8 é interpretado para indicar a substituição do sistema vetero-testamentário do sacrifício de animais pela obediência e morte expiatória de Cristo.

* 10.5 corpo me formaste. O texto hebraico de Sl 40:6 diz: "abriste os meus ouvidos" (conforme Is 50:5). Neste versículo, Hebreus segue a Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), que fala da prontidão da pessoa inteira (corpo) e não apenas de uma parte representativa (ouvidos). O "corpo" preparado é a humanidade que Cristo assumiu a fim de prestar uma plena obediência ao Pai (2.14; 5.8).

* 10.7 rolo do livro. Em última análise, todo o Antigo Testamento, cuja mensagem é Cristo (Lc 24:27,45-47).

* 10.8 Sacrifícios e ofertas... holocaustos e oblações pelo pecado. Estes termos resumem todo o sistema de sacrifícios levíticos. Em contraposição a tudo isso (chamado, "o primeiro" no v. 9), Cristo tem um outro sacrifício ("o segundo"). Embora instituído na lei por Deus (2.2; 8.9; 12:18-21,25) o sistema levítico não foi o meio ordenado por Deus para remover definitivamente o pecado do povo.

*

10.9 fazer... a tua vontade. Ele seria obediente através do sofrimento (2.10; 5.8), expiando o pecado através do sacrifício de seu próprio corpo (v. 10).

Remove o primeiro. Isto é, o sistema levítico dos sacrifícios do Antigo Testamento (8.13).

* 10.10 Nessa vontade. O propósito imutável de Deus, que Cristo voluntariamente cumpriu, trouxe salvação para nós (vs. 7,9 e notas).

temos sido santificados. Aqui, como também no v. 14, o assunto não é o processo da santificação (como em 12.14), antes, é a mudança definitiva em nosso status quando estamos unidos com Cristo pela fé e, desta maneira, somos separados da contaminação pecaminosa e qualificados para adorar a Deus. Em Hebreus, os termos: "purificação", "santificação" e "aperfeiçoado" são praticamente sinônimos.

* 10.11 todo sacerdote se apresenta, dia após dia. Os sacrifícios diários, de manhã e de tarde, à semelhança das ofertas anuais no Dia da Expiação, também advertem, através da sua repetição, que não podem tirar a culpa do pecado. Mais um contraste é introduzido (entre estar em pé e assentado), que simboliza a diferença entre o sacerdócio levítico e o sacerdócio de Cristo.

* 10.12 assentou-se. Em contraste com os sacerdotes levíticos, que ficaram de pé e cujo serviço não tem fim, Jesus "assentou-se à destra de Deus", como anunciado no Salmo 110:1 (1.3; conforme 1.13 8:1).

*

10.15 dá testemunho também o Espírito Santo. Em harmonia com outros livros do Novo Testamento, Hebreus afirma que o Espírito é o autor primário das Escrituras (3.7; 9.8; At 4:25). As duas citações de Jeremias 31 que seguem estabelecem o início (8,8) e o término do importante argumento desenvolvido deste texto.

* 10:16-17 As duas citações de Jeremias 31 demonstram que o sacrifício de Cristo, uma vez por todas, resulta, não apenas na transformação interior, ou santificação do crente (v. 16) mas também no perdão dos pecados, ou justificação (v. 17).

* 10.19 Tendo, pois, irmãos. O escritor coloca a sua própria pessoa no meio de seus leitores num renovado apelo para exercerem confiança ou ousadia quando se aproximam de Deus. Esta confiança não é fundamentada em qualquer mérito que talvez tenhamos, antes, na pessoa e obra do nosso grande sumo sacerdote que sabe "compadecer-se das nossas fraquezas" (4.15).

pelo sangue de Jesus. Não apenas Jesus, em nosso favor (9.24), mas nós mesmos também entramos no santuário celestial de Deus em plena dependência do sacrifício de Jesus.

* 10.20 pelo véu, isto é, pela sua carne. Numa surpreendente figura de linguagem, o autor identifica o véu do templo com o corpo de Jesus. No mesmo sentido em que o véu do templo foi rasgado a fim de dar entrada no Santo dos Santos (6.19; 9.3; Mt 27:51), assim também, o corpo de Cristo foi rasgado para que o seu sangue pudesse ser derramado a fim de abrir o caminho para o santuário celestial (v. 19). O paralelo é apenas figurativo e não deve ser forçado.

*

10.21 sobre a casa de Deus. Ver nota em 3.6.

* 10.22 aproximemo-nos. Ver nota em 4.16.

plena certeza de fé. O apelo para ter fé sugere o assunto do cap. 11.

tendo o coração purificado... e lavado o corpo. A purificação do interior da consciência que demonstra a superioridade da morte de Jesus sobre os sacrifícios da lei (9.13,14), é visivelmente simbolizado pelo batismo (Ef 5:26). No mesmo sentido em que o sumo sacerdote lavava o corpo a fim de se preparar para entrar no Santo dos Santos (Lv 16:4; Êx 29:4), assim também nós podemos agora entrar na presença de Deus como sacerdotes.

* 10.23 Guardemos firme a confissão da esperança. Noutro texto em Hebreus que menciona "a casa de Deus" (v. 21; conforme 3:1-14), há uma exortação idêntica para "guardarmos firme" (3.14), e uma confiança semelhante de que Cristo "é fiel" (conforme 3.5,6). Provavelmente "conservemos firmes a nossa confissão" (4,14) e, semelhantemente, "a confissão da esperança" (v. 23), se refere à ocasião do batismo (observe o termo "água" no v. 22) e a entrada na 1greja (v. 32).

* 10.24 Consideremo-nos... uns aos outros... estimularmos. O dever de encorajar uns aos outros pode ter a sua expressão nas reuniões da Igreja (v. 25). O "amor" completa uma tríade conhecida, com "fé" (v. 22) e "esperança" (v. 23). Parece que essa tríade tinha um papel importante no ensino da Igreja primitiva (1Co 13:13; Cl 1:4,5; 1Ts 1:3).

*

10.25 Não deixemos de congregar-nos. Os crentes tinham sido perseguidos duramente (vs. 32,34). O ato de congregar-se com outros fiéis é uma parte importante na vida cristã. Ver "A Igreja Local" em Ap 2:1.

o Dia se aproxima. O dia da Segunda Vinda de Jesus quando ele retornará trazendo salvação para aqueles que nele esperam (9.28; 12.26,27).

* 10.26 deliberadamente em pecado. Os cristãos que dizem não ter pecado estão iludindo a si mesmos (1Jo 1:8), e aqueles que reconhecem os seus pecados não devem desesperar da graça (4.16; 1Jo 2:1,2). Aqui, o pecado deliberado é o total abandono da fé em Cristo, calcando o Filho de Deus, desprezando o sangue sacrificial como algo imundo e zombando do gracioso Espírito de Deus (6.6, nota; 10.29). A seriedade desta acusação formal é indicada pelo caráter deliberado do pecado (conforme Lv 15:30) e pela medida de conhecimento ou esclarecimento que é recusada (conforme 6.4; 10.32).

não resta sacrifício pelos pecados. Deus já revogou o sistema levítico do sacrifício de animais (v. 9), e aqueles que abandonam a confissão de sua fé em Cristo não têm nenhum outro recurso para alcançar o perdão.

* 10.28 rejeitado a lei de Moisés. Isto é, apostatou de Deus a fim de servir aos ídolos (Dt 17:2-7).

* 10:29 Este argumento, a partir da lei como a premissa menor, para o evangelho, como a maior, também se encontra em 2.2,3. Se violar com desprezo a lei que foi dada por intermédio de Moisés, um servo (3.5), justificava a pena da morte, então o desprezo do Filho de Deus (1.2,3; 3.6; 6.6; 2Pe 2:1), de seu sangue sacrificial (9.20; conforme Êx 24:8; Mc 14:24), e do Espírito da graça, pelo qual Cristo ofereceu a si mesmo (9.14), merece a plenitude do "fogo vingador prestes a consumir os adversários" (v. 27).

*

10.30 O Senhor julgará o seu povo. As duas citações do cântico de Moisés (Dt 32:35,36) mostram que Deus está pronto para julgar de acordo com a sua aliança, discriminando entre aqueles que são verdadeiramente dele e os apóstatas (conforme 1Pe 4:17).

* 10:31 Uma conclusão cabível à grave advertência neste trecho.

* 10.32-39 Como em 6:9-12, o escritor equilibra a sua severa advertência com uma lembrança encorajadora de que os seus leitores já manifestaram os frutos da graça, especialmente através de seu apoio mútuo quando chegaram os primeiros sofrimentos.

* 10.32 sustentastes grande luta. Mesmo quando eram novos na fé, estes cristãos suportaram a perseguição.

*

10:33 Ultrajes públicos, imprisionamento, confiscação de bens (mas não o martírio, 12,4) foram algumas das formas de perseguição que os leitores padeceram no início. Estas podem refletir as condições quando o edito de Cláudio (49 d.C.) expulsou os judeus de Roma (Introdução: Data e Ocasião).

* 10.34 compadecestes... aceitastes com alegria. Os leitores ficariam encorajados ao lembrar-se da solidariedade e alegria que compartilharam, apesar da perseguição.

patrimônio superior e durável. A cidade celestial e a pátria de Deus (11.10,16; 12.22), que não podem ser abaladas pelo cataclismo que destruirá o atual sistema de criação (12.27,28). Em comparação com esta eterna herança (9.15), os bens perdidos por amor a Cristo não têm nenhum valor.

* 10.35 grande galardão. Semelhante a Moisés, devemos fixar os nossos olhos no galardão vindouro (11.26).

* 10.36 feito a vontade de Deus. As suas leis estão gravadas em seus corações (8.10; 10.16), assim, eles seguem nos passos de Jesus, que veio para fazer a vontade de Deus (vs. 9,10; 13.21).

alcanceis a promessa. Ver nota em 6.12.

*

10:37-38 Três elementos de Hc 2:4 serão exemplificados na base das vidas de pessoas de fé no Antigo Testamento: (a) A fé fixa a sua esperança naquele que está para vir, aguardando a sua manifestação no futuro (11.1,7,10,13 20:22-27); (b) A fé aceita o veredito de Deus quanto à justiça (11.4,7; 12,23) (c) A fé não retrocede diante do sofrimento (11.24-26, 35-38).

*

10:39 A substância deste argumento é semelhante àquele de 6.9,10. Aqui, o escritor inclui a si mesmo, dizendo "nós" em vez de "vós".


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10:3 Quando o povo se reunia para o sacrifício no dia da expiação, lhe recordava seus pecados e voltava a sentir-se culpado outra vez. O que mais precisava era perdão; o perdão permanente e poderoso que anula o pecado e que vem de Cristo. Uma vez que confessamos nosso pecado, não temos que voltar a pensar nele. Deus nos perdoou e o pecado deixou que existir (veja-se 1Jo 1:9).

10:4 Os sacrifícios de animais não puderam tirar o pecado; unicamente o tirou da vista até que Jesucristo veio para tirar o de forma permanente. De que modo, então, foram perdoadas as pessoas da época do Antigo Testamento? devido a que os crentes do Antigo Testamento seguiram os mandatos de Deus de oferecer sacrifício, O por graça os perdoava quando, pela fé, ofereciam o sacrifício. Mas esse ato anunciava o perfeito sacrifício de Cristo. O caminho de Cristo foi superior ao do Antigo Testamento porque o velho caminho só anunciava o que Cristo faria para tirar nossos pecados.

10.5-10 Esta alusão não se cita em nenhum outro livro do Novo Testamento. Entretanto, é um ensino fundamental do Antigo Testamento que Deus requer obediência e coração puro, não uma conformidade vazia ao sistema expiatório (veja-a tabela no Oseas 7). O escritor de Hebreus aplicou a Cristo as palavras do salmista no Sl 40:6-8. Cristo deveu oferecer seu corpo na cruz por nós como um sacrifício completo, aceitável ante Deus. As boas novas e a maneira de viver para agradar a Deus não é por guardar as leis ou por nos abster do pecado. É por ir ao com fé para ser perdoados e logo segui-lo obedientemente com amor.

10.5-10 O custoso sacrifício da vida de um animal deixava na mente do pecador a seriedade de seu pecado diante de Deus. devido a que Jesucristo derramou seu próprio sangue por nós, seu sacrifício é muitíssimo maior que qualquer outra oferenda do Antigo Testamento. Ao olhar o dom inapreciável que nos deu, devemos lhe responder com devoção e serviço.

10:9 Deixar de lado o primeiro sistema em favor de um muito mais favorável significa abandonar o sistema expiatório da lei cerimoniosa; não deve entender-se como eliminar a lei moral de Deus (os dez mandamentos). A lei cerimoniosa preparou às pessoas para a vinda de Cristo. Com a morte e ressurreição de Cristo, aquele sistema já não foi necessário. Por meio de Cristo podemos cumprir a lei moral na medida que lhe permitamos viver em nós.

10.11, 12 A obra de Cristo contrasta com o trabalho dos sacerdotes judeus. O trabalho dos sacerdotes nunca se acabava; sempre deviam estar de pé e oferecer sacrifícios. O sacrifício de Cristo (o morrer em nosso lugar) acabou-se e portanto O se sentou. Os sacerdotes repetiam o sacrifício vez detrás vez; Cristo se imolou uma vez e para sempre. O sistema expiatório não podia tirar por completo o pecado; o sacrifício de Cristo nos limpa eficazmente.

10:12 Se os leitores judeus deste livro estavam em perigo de que voltassem para sistema judeu antigo, seria dizer que o sacrifício de Cristo não era suficiente para perdoar seus pecados. Acrescentar algo a seu sacrifício ou tirar algo dele é negar sua validez. Qualquer sistema que pretenda ganhar a aprovação de Deus mediante boas obras essencialmente rechaça o significado da morte de Cristo e nega a obra do Espírito Santo. Esteja preparado no caso de alguém lhe diz que o sacrifício de Cristo é incompleto ou que se necessita algo mais para que você possa ser aceito diante de Deus. Quando acreditam em Cristo, O nos justifica ante Deus. Nossa relação de amor nos conduz a segui-lo em obediência a sua vontade e em serviço. O se agrada de nosso serviço, mas não podemos ser salvos pelas boas obras.

10:14 Nos fez perfeitos, mas também nos está santificando. Mediante sua morte e ressurreição, Cristo fez perfeitos aos crentes uma vez e para sempre, ante os olhos de Deus. Ao mesmo tempo, está-os santificando (progressivamente limpos e apartados para seu uso especial) em sua peregrinação diária aqui. Não devesse nos surpreender, nos envergonhar nem nos escandalizar o fato de que ainda precisemos crescer. Deus não terminou ainda sua obra em nós. Podemos estimular este processo de crescimento ao aprovar os valores das Escrituras em todas as esferas de nossa vida, e ao aceitar a disciplina e guia que Cristo nos proporciona, e ao lhe dar o controle de nossos desejos e objetivos.

10:17 O escritor conclui seu argumento com a afirmação categórica de que Cristo nunca mais recordará nossos pecados. O perdoa por completo e não é necessário confessar reiteradamente nossos pecados passados. Como crentes, podemos ter a certeza de que nossos pecados, os que confessamos e abandonamos, foram perdoados e esquecidos.

10:19 O Lugar Muito santo do templo ficava oculto da vista por um véu (10.20). Só o supremo sacerdote podia entrar nessa habitação Santa, e o fazia uma só vez ao ano no dia da expiação, quando oferecia sacrifícios pelos pecados da nação. Mas a morte do Jesucristo tirou o véu, e todos os crentes podem entrar na presença de Deus em todo momento (veja-se também 6.19, 20).

10.22-25 Estes são alguns dos privilégios que acompanham a nossa vida nova em Cristo: (1) temos acesso pessoal a Deus por meio de Cristo e podemos nos aproximar do sem um sistema complicado (10.22); (2) podemos crescer na fé, vencer as dúvidas e os interrogantes e aprofundar nossa relação com Deus (10.23); (3) podemos desfrutar de do estímulo de outros (10.24); (4) podemos adorar juntos (10.25).

10:25 O não assistir às reuniões cristãs é perder o estímulo e a ajuda de outros cristãos. Reunimo-nos para anunciar nossa fé e nos fortalecer os uns aos outros no Senhor. Ao nos aproximar do fim dos tempos e ao estar próximo o "dia" em que Cristo voltará, confrontaremos problemas espirituais, tribulações e inclusive perseguição. Força anticristianas crescerão em intensidade. As dificuldades nunca devessem ser desculpas para não nos congregar. Em troca, à medida que surgem as dificuldades, devemos fazer um maior esforço por ser fiéis na assistência.

10:26 Quando deliberadamente se rechaça a oferta de salvação de Cristo, rechaça-se o dom mais precioso de Deus. passa por cima se a direção do Espírito Santo, a de quem nos comunica o amor salvador de Deus. Esta advertência fez aos cristãos judeus que se sentiam tentados a rechaçar a Cristo pelo judaísmo, mas é pertinente para qualquer que rechaça a Cristo por outra religião ou que, tendo entendido a obra expiatória de Cristo, com toda intenção lhe dá as costas (vejam-se também Nu 15:30-31 e Mc 3:28-30). O assunto é que não há outro sacrifício aceitável pelo pecado além da morte de Cristo na cruz. Se alguém a propósito rechaçar o sacrifício de Cristo logo depois de ter entendido com claridade o ensino do evangelho, não tem esperança alguma de salvação porque Deus não há provido outro nomeie sob o céu pelo qual possamos ser salvos (veja-se At 4:12).

10:31 Este julgamento é para os que rechaçaram a misericórdia de Deus. Para os que aceitam o amor de Cristo e recebem sua salvação, o julgamento vindouro não é motivo de preocupação. Ao ter sido salvos mediante sua graça, não têm nada que temer (veja-se 1Jo 4:18).

10.32-36 Hebreus anima aos crentes a perseverar em sua fé e conduta cristã em meio da perseguição e das pressões. Pelo general não pensamos que o sofrimento seja bom para nós, mas pode edificar nosso caráter e nossa paciência. Durante tempos de grandes prova, podemos sentir a presença de Deus com claridade e encontrar ajuda de crentes que nunca tivéssemos pensado que nos ajudariam. O saber que Jesucristo está conosco em nosso sofrimento, e o esperar sua próxima volta para pôr fim a toda dor, ajuda-nos a crescer em nossa fé e em nossa relação com O (veja-se Rm 5:3-5).

10.35-38 O escritor anima a seus leitores a não abandonar a fé em tempos de perseguição, a não ser a demonstrar mediante a paciência que essa fé é verdadeira. A fé significa depender do que Cristo tem feito por nós no passado, mas também significa esperar o que fará em nosso favor no presente e no futuro (vejam-se Rm 8:12-25; Gl 3:10-13).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
III. CRISTO JESUS ​​superior aos sacrifícios levíticos (He 10:1)

1 Porque a lei, tendo a sombra das boas coisas para vir, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, o ano mesmos sacrifícios por ano, o que eles oferecem continuamente, aperfeiçoar os que se chegam a Dt 2:1 ). Como mais uma prova de sua invalidez, o escritor afirma que teve os adoradores sidolimpos de sua culpa pelos sacrifícios levíticos, eles não teriam tido mais consciência de pecado e, consequentemente, não teria havido mais nenhuma necessidade da repetição dos sacrifícios.

Mais uma vez, para citar Barclay:

Agora uma coisa eficaz não precisa ser feito novamente; que é feito e o efeito é produzido, e não há necessidade de repetição. O próprio fato de a repetição diária e anual desses sacrifícios é a prova final de que eles estão não purificar a alma dos homens, e que eles estão não dando acesso total e ininterrupta a Deus. Na verdade nosso escritor vai mais longe: ele diz que tudo o que eles são é um lembrete do pecado . Assim, longe de purificação de um homem do seu pecado, tudo o que eles fazem é lembrá-lo de que ele não é purificado e que seus pecados ainda estão de pé entre ele e Deus.

Uma coisa é final. Os sacrifícios de sangue da lei levítico nunca pode tirar o pecado (v. He 10:4 ), para não falar da perfeição do crente na graça de Deus (v. He 10:1)

5 Pelo que, entrando no mundo, diz:

Sacrifício e oferta não quiseste,

Mas a fizeste corpo me preparaste;

6 Em holocaustos e sacrifícios

para não tivestes prazer:

7 Então eu disse: Eis-me aqui

(No rolo do livro está escrito de mim)

Para fazer a tua vontade, ó Deus.

8 Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado não quiseste, nem te agradaram aí (os quais se oferecem segundo a lei), 9 , em seguida, tem ele disse: Eis que eu venho para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para que ele possa estabelecer o segundo. 10 Por que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. 11 E cada sacerdote, de fato permanece dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios , o que nunca podem tirar os pecados; 12 mas, quando ofereceu um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à direita de Deus; 13 diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus Pv 14:1 Porque pela uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. 15 E o Espírito Santo também dá testemunho para nós; para depois ele disse,

16 Esta é a aliança que farei com eles

Depois daqueles dias, diz o Senhor:

Porei as minhas leis em seus corações,

E sobre a sua mente também as escreverei;

disse então ,

17 E os seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

18 Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado.

Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados (v. He 10:14 ).

O autor demonstrou superioridade de Cristo aos anjos, aos profetas, aos grandes personagens hebreus da história que foram associados a redenção humana e às instituições religiosas variadas dos hebreus, incluindo a si mesmos e suas funções Dia da Expiação o grande sumo sacerdotes levitas. Ele revelou aos seus leitores a superioridade ea finalidade de realizações alta sacerdotal de Cristo na remissão dos pecados real, como defronte o fracasso das promessas sombrias de perdão sob a expiação levítico (He 9:14 ). Agora, no entanto, o crente é feito para ficar na transparência absoluta de sua natureza espiritual mais profunda, com todos os seus motivos e motivações expostas à luz brilhante da santidade envolvente da divindade na pessoa de Cristo Jesus. Na Sua Cruz Ele condenou o pecado-todo o pecado (conforme He 9:27 ). Portanto, quando em honestidade o crente possui suas imperfeições morais, eles são condenados sob o julgamento da santidade de Cristo revelou.

Para o autor de Hebreus, como também a todos os escritores do Novo Testamento, três coisas são sempre certo; ou seja, que o homem é um pecador perdido e requer um salvador; que não há salvação para o homem curto de Deus; e que Jesus Cristo é o Salvador adequada e só oferecida por Deus para o homem. A primeira proposição necessário nenhum argumento do escritor aos seus leitores. Nem nunca necessária argumentos ao homem em qualquer idade. Esse fato, ele sabe muito bem em seus momentos de sobriedade e honestas. A segunda proposição tem sido mais difícil para o pecador, homem orgulhoso para aceitar. Embora ele nunca tenha encontrado alguma maneira de salvar a si mesmo, ele ainda está tentando. Argumentos do autor para seus leitores têm sido suficientes para convencê-los, e deve ser suficiente para convencer todas as mentes honestas, que as ofertas imperfeitas de homem pecador não são aceitáveis ​​para o Deus perfeito e santo. As duas últimas proposições, especialmente se envolver o interesse e os esforços do escritor nesta seção.

Que o pecado chegou às próprias raízes da natureza moral do homem, não há qualquer evidência que indique. Talvez ninguém tenha visto isso mais claramente do que os teólogos católicos romanos. Romano Guardini afirma:

Cada homem é uma extensa, de profundo alcance mundo em que o bem eo mal existem lado a lado. Ele viaja uma longa estrada, ao longo do qual a direita e suplente de errado com o outro.

Este bem e do mal, este certo e errado, não pode ser claramente separados. Eles se entrelaçam em todos os pontos até as raízes mais profundas.

Além disso, estes teólogos católicos romanos têm claramente visto e têm como claramente a incapacidade do homem não santificado para permanecer na presença do Deus santo. Nesta problema Guardini diz:

Revelação promete que o homem um dia vai entrar na presença eterna de Deus. Através do contacto com Cristo, mediante a graça santificante e fé, a nova vida nasceu nele. ... Um momento importante foi alcançado na vida do crente [na experiência da morte], quando ele percebe que o que viria a seguir no futuro é realmente presente, quando sua consciência se estende para além da morte.

No entanto, nenhum mal pode entrar na presença de Deus, pois Deus é o Santo, o One Pure, o Justo. Não apenas pura e simplesmente, mas Ele também é a fonte de todo o bem, e odeia tudo mal, baixo, impuro, corrupto, e empurra-la dele. O crente deve se perguntar, então, se existe algum caminho que conduz a partir de si mesmo, como ele é, para Deus.

Infelizmente, esses teólogos católicos romanos têm outro ponto em comum com muitos teólogos protestantes. Enquanto eles vêem, como todos os homens inteligentes e honestos deve ver, que a alma dos redimidos deve ser feito santo, deve ser santificado, antes que ele possa entrar na presença do santo Deus (He 12:14 , He 10:10 ). O escritor diz respeito Sl 40:1. ; Mc 14:56 ; Lc 22:42 ; Jo 10:15 ). Era necessário Sua unir o divino com a natureza humana com o propósito de Deus tornando-se homem (conforme Jo 1:14 ). Era necessário Sua tentação como homem (He 4:15 ). Era necessário Seu sacrifício expiatório na cruz (v. He 10:10 ). Por fim, foi necessário a Sua vitória sobre a morte ressurreição (conforme Ap 1:18 ).

Obediência, no entanto, foi o cerne do ministério expiatório de Cristo. Enquanto era a vontade do Pai que Ele morrer, no entanto, era Cristo quem quis fazer a vontade do Pai (vv. He 10:7 , He 10:9 ). A obediência à vontade de Deus sempre foi o único sacrifício verdadeiro e aceitável. Os profetas tinham visto isso e repetidamente enfatizou ele. A obediência do homem, também, representou o pensamento mais nobre e maior justiça do Antigo Testamento. Foi a propósito da lei para disciplinar o homem e produzir a ele obediência (conforme 1Sm 15:22. ; Sl 50:14. ; Sl 51:16 , Sl 51:17 ; Dn 6:6 ; Mq 6:6. ).

Cristo tomou o corpo que Deus lhe deu e voluntariamente rendeu-lo para o sacrifício de morte na Cruz, em obediência ao que Ele sabia que Deus quis para a redenção dos homens. Esta foi a perfeita obediência que constituiu o sacrifício perfeito aceitável a Deus. E foi o sacrifício da obediência de Cristo que forneceu para a santificação do crente nEle. Sua vontade era pura e total em sua devoção ao Pai. Nele o crente se torna puro e aceitável para o Pai. Os sacrifícios como tipos e sombras foram intimados sobre Israel, mas, especificamente, não foram exigidos de Cristo. Cristo através de Sua obediência cumprida sacrifícios do Antigo Testamento e apresentado ao Pai o sacrifício que foi eficaz para todos os tempos.

Na verdade, é nesse exato ponto que a santificação é mais eficaz na produção de santidade, ou a totalidade, na experiência e na vida do crente. Não é a perfeição adâmica que a eficácia santificadora de Cristo produz no crente, nem é a perfeição física ou mental, para não falar da perfeição absoluta ou infalibilidade. Ele é a perfeição do amor que a graça de efeitos a obra de Cristo no crente. E o amor sempre produz o sacrifício aceitável de obediência. O perfeito amor purifica o motivo do crente e libera a sua vontade a uma perfeita obediência "intencional" a vontade do Pai, que é o sacrifício aceitável para o perfeito Deus (conforme Lc 10:25 ; Rm 12:1 ). Os imperfeitos, involuntários sacrifícios de animais que foram oferecidos à vontade dos sacerdotes para o povo houve sacrifícios em tudo, apenas porque, se não por outra razão, eles eram involuntário. Assim, foi necessário que eles, o imperfeito, ser removido para dar lugar para o sacrifício volitivo perfeita de Cristo. Nisto Ele foi superior aos sacrifícios levíticos.

O segundo fator na adequação da salvação de Cristo era a sua finalidade (vv. He 10:11-14 ). Mas ele, quando ele tinha oferecido um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à destra de Deus (v. He 10:12 ). No versículo 11 , há quatro expressões que cumulativamente e forçosamente sugerem a ineficácia das ordenanças levíticas e sacrifícios. Eles são ditas a respeito das funções dos sacerdotes, ou seja, se levanta a cada dia, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios , e nunca podem tirar os pecados .Em contraste com estas expressões da ineficácia levítico, Cristo é representado no versículo 12 como tendo oferecido um único sacrifício, pelos pecados para sempre e sentou-se , cujo resultado foi a provisão de uma perfeição espiritual eterna para o seu povo.

Deve-se notar que a perfeição eterna Cristo adquiridos para o seu povo era provisório e intencional. Há duas posições extremas e errôneas que devem ser evitadas neste momento. O primeiro é o erro que quando o crente se torna o destinatário da graça santificadora da expiação de Cristo, ele é, então, infalível-já não capaz de pecar. Tal posição não seria a salvação de todo, uma vez que privaria o crente de sua liberdade moral e reduzi-lo a um robô espiritual. A outra posição, um erro tão grave, é que quando o indivíduo entra uma vez que a íntima relação de filiação com Cristo, é impossível para ele nunca perder essa relação. Isto é atualmente conhecido como segurança eterna incondicional. Tal posição seria ou privar logicamente o crente de sua liberdade moral e reduzi-lo a um robô, como no caso da infalibilidade, ou conceder-lhe liberdade e licença para pecar sem a perda de seu relacionamento de salvação com Cristo. Este último é geralmente a conclusão prática alcançado. Assim como a infalibilidade é indefensável, por isso é a segurança incondicional. Nada pode ser mais claro nas Escrituras do que a prestação de uma garantia condicional, a segurança em Cristo condicionada à obediência ativa do crente com Deus em Cristo. Acabado e última obra expiatória de Cristo é uma provisão adequada para o perdão e purificação do crente do pecado natureza original, como também da poluição espiritual e moral de sua vida de pecado ativo. É, ainda, uma disposição para a preservação do crente na graça de Deus (conforme Jo 15:1 ; Rm 8:32 ; Ef 3:14. ; Ef 1:1 Tessalonicenses 5: 23-24. ). No entanto, é o claro ensino desta epístola, como também de toda a Bíblia, e as provas da experiência humana, que os homens devem "manter ... [si] no amor de Deus" (Jd 1:21 ), Wesley observa a propósito, "isto é, tem feito tudo o que era necessário, a fim de a sua plena reconciliação com Deus." Outro disse muito bem,

Aqueles que se submeter à regra da graça do alto rei sacerdotal, encontrar nele tudo o que eles precisam para o seu aperfeiçoamento. Ele providenciou tudo o que eles podem exigir por Sua um auto-sacrifício; eles podem acrescentar nada ao seu trabalho perfeito.

O terceiro fator na adequação da oferta de Cristo para a salvação do homem era a sua garantia (vv. He 10:15-18 ). E o Espírito Santo também dá testemunho para nós (v. He 10:15-A ). Nesse versículo, o autor clímax e conclui seu argumento para a excelência ea perfeição do sumo sacerdócio de Cristo e sacrifício final. Isso foi indicado anteriormente up (He 8:10. , He 8:12 ), em sua citação da profecia de Jeremias (Jr 31:1f ), mas ele repete aqui para esclarecimento e ênfase.

As palavras, o Espírito Santo também dá testemunho para nós (v. He 10:15-A ), parecem ter um duplo significado.

Em primeiro lugar, estas palavras dão a garantia de que a citação de Jeremias, aqui utilizada para descrever e confirmar a obra redentora consumada de Cristo, era a própria mensagem de que Deus mudou o profeta a escrever; ou em outras palavras, que Jeremias escreveu sob a inspiração do Espírito Santo de Deus. Assim, a obra redentora de Cristo perfeitamente acabado correspondia com a palavra de Deus. Neste sentido, Cristo cumpriu a profecia (Is 53:1 ), de modo que o "eterno" Espírito Santo agora oferece os benefícios (as coisas boas ), adquiridos através de uma oferta de Cristo, para o crente. Como ele era o auxílio divino em oferta de Cristo, para que Ele é agora o administrador divino dos benefícios de que a oferta para o crente. Cristo torna essa verdade muito clara aos seus discípulos em seus discursos de encerramento com eles. Em Jo 16:1 , At 2:39 ; conforme At 1:8 ; 1Jo 5:6 ). Paulo faz ainda mais esta grande verdade explícita na sua aplicação a cada crente em Rm 8:9 . O apóstolo declara que é a função específica do Espírito Santo para dar "testemunho com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (v. He 10:16 , NVI). JB Phillips traduz essas palavras de Paulo em linguagem mais viva assim:

Todos os que seguem a direção do Espírito de Deus são próprios filhos de Deus. Também não estão destinadas a recair a atitude servil antiga do medo de ter sido adotado no círculo familiar muito de Deus e você pode dizer com o coração cheio: "Pai, meu Pai." O próprio Espírito confirma a nossa convicção interior de que nós realmente são filhos de Deus. Pense o que isso significa. Se nós somos seus filhos partilhamos os seus tesouros, e todos os que as alegações de Cristo como seu vai pertencem a todos nós também! Sim, se nós participamos dos seus sofrimentos iremos, certamente, participar da sua glória.

Especificamente, então, o Espírito Santo convence o pecador da condenação divina de seu pecado e de sua necessidade de um Salvador (Jo 16:7 ). Ele aplica a eficácia regenerativa da expiação de Cristo a natureza interior do penitente acreditar (Jo 3:5 ). Ele extricates-lo do poder do pecado (Rm 8:11. ; conforme At 26:18 ), e testemunhas da sua aceitação por parte do Pai (Rm 8:16. ). Ele purifica a sua natureza interior de sua original e adquiriu a corrupção (Rm 15:16. ; Mt 3:11. ; At 2:3 ; At 15:8 ). Ele ajuda-lo em sua comunhão com o Pai (Rm 8:26 ). E Ele interiormente fortalece-lo contra as pressões do mal de fora (At 1:8 ; conforme 1Jo 4:4. ; Ef 5:14 ; Cl 3:10 ). O homem, criado à imagem espiritual e moral pessoal de Deus, nunca cai tão longe de Deus como aniquilar essa imagem completamente, embora possa não ser clara para além da possibilidade de reconhecimento humano. Isso fica claro nas parábolas de Lc 15:1 ).

Sem maiores problemas bênção do expiação acabado de Cristo do que o fato do perdão divino. Cristo possui esse poder (Lc 5:24 ), e através do Seu Espírito administra-lo livremente para penitente homens crentes. Esta é a justificativa oferecida gratuitamente por Deus aos crentes por meio de Cristo (conforme Lc 5:24 ). Assim, quando Deus justifica Ele perdoa, e quando Ele perdoa Ele esquece: seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais (v. He 10:17 ; conforme Sl 103:12)

19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, pela sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plenitude de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e ter o nosso corpo lavado com água limpa, 23 retenhamos firmemente a confissão da nossa espero que não vacilar; pois ele é fiel, que prometeu: 24 e vamos considerar uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, 25 não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando uns aos outros; e tanto mais, quanto vós ver o dia se aproxima.

O escritor fala como alguém que é ao mesmo tempo surpreso e muito feliz em um muito recente grande descoberta nova. E, de fato, é uma descoberta excitante, para aquele que tem trabalhado muito e bem acima da estrada sombria da vida em uma busca sem sucesso por Deus e paz, de repente, para encontrar-se tomar pela mão do guia celestial, o próprio Filho de Deus, e escoltado na própria presença do majestoso favor. Essa foi a experiência do salmista, que exclamou, em um salmo que tem conotações messiânicas, "Tu me mostrar o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente "( Sl 16:11 ).

O escritor apresenta primeiro três vantagens que o crente em Cristo, após o que uma exortação tríplice é entregue para os leitores.

A primeira vantagem que Cristo oferece aos crentes mais de todos os pretendentes rivais para a sua fé é uma maneira nova e de estar na presença de Deus. Desta forma, é novo porque Jesus em Sua humanidade, foi o primeiro a abrir o caminho para si e para os fiéis de condição perdida do homem na presença de Deus, porque ele pertence a uma nova aliança, e porque é incorruptível e inalterável.

Durante séculos, os hebreus não-cristão tinha laboriosamente subiu a escadaria cansativa de portarias fúteis e apenas obras mortas, para descobrir no topo das escadas, como eles vieram para o encerramento de cada ano de esforço concentrado, e foi para o santuário no grande Dia da Expiação, que a porta da câmara de Deus na cabeça de que escadas estava fechada e barrado contra sua entrada. Eles poderiam, de fato, não recebe mais perto de Deus do que as cortinas do átrio exterior do tabernáculo. Agora, de repente, a cortina exterior foi removido, o tribunal está escancarada aos adoradores, o véu interior é deixado de lado, e Cristo, o próprio Filho de Deus, manda-los com coragem, sem medo ou receio, a se aproximar, digite o muito quadra da presença de Deus, e abraçar o santo Senhor do universo pela fé. Por fim, a barreira foi removido por Cristo e todos os homens podem entrar sem discriminação (conforme Sl 118:19. ).

A tradição diz que, por qualquer que a tradição pode valer a pena, que o monge alemão, Martin Luther, foi laboriosamente subindo os degraus da Catedral de São Pedro, em Roma, contando suas contas de e orando em cada passo sucessivo, quando de repente uma voz do céu falou -lhe as palavras de inspiração divina: "O justo viverá pela fé" (He 10:38 ). De Cristo novo e vivo caminho da salvação é como uma escada rolante sobre o qual o crente se atreve a plantar seus pés na fé, e é levado para cima (conforme Rm 1:16 ), em comparação com a escada longa e laboriosa de obras humanas que nunca bastante chega ao trono de Deus, uma torre inacabada de Babel que, finalmente, confunde e dispersa os adoradores em derrota sem esperança.

Seis vezes no livro de Atos dos Christtians são referidas como as pessoas do "Caminho", a palavra que aparece com um capital de cada vez. O mundo pagão olhava essas pessoas de "Caminho", os seguidores de Cristo, e reconhecendo que eles eram nem judeus nem gentios, chamando-os a "nova raça", ou, por vezes, a "Terceira Raça."

A segunda vantagem que Cristo oferece o crente é o seu grande sumo sacerdócio em que Ele é feito Senhor sobre a casa de Deus. Ele abriu o caminho para a casa de Deus para si mesmo em sua encarnação, e para todos os crentes; Ele forneceu os tesouros da graça (as coisas boas) para todos os crentes; e agora Ele é feito o Senhor sobre a casa de Deus para abrir a porta de casa que a fé de todos os homens e dispensar os tesouros da graça à vontade para todos os que vêm a Ele com fé. Nada menos do que (110) vezes o recorde Atos refere-se ao senhorio do vitorioso e subiu Cristo, o Sumo Sacerdote do homem e Deus. O relato de Atos é um registro vívido do Senhorio de Cristo, no qual Ele livremente dispensado a graça de as coisas boas de seu alto cargo Priestly para os cristãos do primeiro século por meio da atuação do Espírito Santo. Seu ofício sacerdotal alta e é o serviço está aberto e disponível a todos os que se aproximam com sincero coração, em plena certeza de fé . Barclay diz que um homem pode ser capaz de dirigir um questionador como chegar ao Palácio de Buckingham, mas ele pode estar muito longe de ter o direito de tomar o inquiridor na presença da rainha. Jesus não só nos mostrar o caminho que conduz a Deus, Ele também nos leva, como Sumo Sacerdote, na presença de Deus. Por causa do que ele fez, não há nada de fechar a porta ou barrar o caminho mais.

A terceira vantagem oferecida por Cristo em Sua sumo sacerdócio é a limpeza completa do pecado. Toda a adoração do ritual hebraico foi ineficaz para remover a poluição real do pecado da alma do penitente. Não houve limpeza da consciência, e não havia nenhuma purificação da natureza poluída do homem no ritual levítico. O adorador era tão sem esperança de purificação moral sob o ritual levítico como foi Pilatos da culpa da crucificação de Cristo, quando ele pediu uma bacia de água e disse, enquanto ele lavou as mãos diante do povo: "Eu sou inocente do sangue de isso só pessoa "( Mt 27:24 ). Perdão de Cristo é final e sua purificação é perfeito. Atinge às raízes mais profundas do pecado, purificação, uma vez que ilumina e impregna, até mesmo para os mais íntimos pensamentos e desejos mais profundos do ser moral do homem.

A partir de sua apresentação das três vantagens incomparáveis ​​precedentes ofereceu o crente em Cristo, o autor procede a uma exortação tríplice que ele proporciona aos seus leitores.

Em primeiro lugar , eles são exortados a aproximar-se com verdadeiro coração, em plenitude de fé (v. He 10:22). Cristo abriu o caminho, colocou a calçada, e abriu a porta para a presença de Deus para o homem. Ele agora manda tudo para voltar, receber o Pai do perdão e purificação moral, e sentar-se para a festa da sua comunhão.

A consciência culpada é sempre uma barreira para a presença do divino. Antes que o homem pode se aproximar para a comunhão com Deus, ele deve ser perdoado-deve haver nada entre sua alma e Deus. O coração deve ser feita livre de má consciência,mediante o mérito expiatório de Cristo. Alguns estudiosos acreditam que o significado do corpo lavado em água pura é o batismo nas águas. Se isto é assim, então ele vai ser corretamente entendida como uma testemunha para o self do indivíduo e para todos os outros que ele abandonou o mundo e agora é um crente em Cristo para a sua salvação pessoal.

No segundo caso, os leitores são exortados a segurar firmemente a nossa confissão de ... [seu] espero que não vacilar (v. He 10:23 ). Clarke afirma que "se a palavra lavado acima refere-se ao batismo cristão, no caso dos adultos, então a profissão é o que os baptizados em seguida, fez de sua fé no Evangelho; e de sua determinação em viver e morrer na fé. "Barclay considera como significando um credo cristão. Tal confissão , se expressa em um credo formal ou de outra forma, é essencial para a fé do indivíduo que assim confessa Cristo, e para a eficácia do seu testemunho para o mundo. Paulo reconheceu a essencialidade da confissão com a boca, bem como a crença no coração para a salvação do homem (Rm 10:9 ). Mas a fé sincera no conteúdo da fé é muito importante. A confissão da boca é invalidada se o coração não acreditar no que se professa. A fé na veracidade do caráter de Deus é absolutamente essencial para a fé em Deus por ajuda ou bênção necessária (conforme Mc 11:24 ; Mc 1:1 Tessalonicenses Mc 5:24. ). As promessas de Deus, como o do homem, são apenas tão bom quanto o Seu caráter. O que se acredita-se que seja irá determinar a fé do crente em suas promessas.

Em terceiro lugar , o autor exorta os leitores a assumir as suas responsabilidades sociais: vamos considerar uns aos outros (v. He 10:24 ). A cruz na qual Cristo foi crucificado era mais provável uma cruz T com ambos uma perpendicular e um feixe horizontal. Como o símbolo da religião cristã, o feixe perpendicular representa a relação do homem-Deus ao Pai, enquanto o feixe horizontal representa a Sua proximidade aos homens. E só assim é que cada cristão tenha uma relação dupla com Deus e com os outros homens, mas especialmente para os outros cristãos. Isso fica claro nos dois grandes mandamentos do amor de resumo. No Decálogo (Ex 20:1 ), o primeiro mandamento que Jesus declarou ser o maior de todos, exige um amor a Deus com o ser total do homem, eo segundo um amor para com o próximo, como para si mesmo. Este é o cristianismo vital. Mais uma vez o autor estabelece uma obrigação triplo em cima de seus leitores.

Em primeiro lugar , eles são a desafiar uns aos outros com o amor cristão e de trabalho. Estas duas qualidades do amor e da indústria são inseparáveis ​​na vida cristã (conforme 1Ts 1:3 ), ocorre nesta admoestação triplo: Estes são a plena certeza de fé (v. He 10:22 ), a confissão da nossa esperança (v. He 10:23 ), e a provocar até amor e às boas obras (v. He 10:24 ). Esta trilogia constitui o summum bonum do cristianismo.

Tomé observa que a fé é a atitude para cima do cristão, a esperança é a atitude para a frente, e amor é a atitude para fora.

Todas as advertências anteriores devem ser considerados à luz da promessa do retorno de Cristo (conforme At 1:11 ). Se o ponto culminante da idade atual e segunda vinda de Cristo é considerado à luz do kairos ou cronos , Seu retorno final foi sempre o que Blackstone chamou de "a estrela polar da fé cristã".

B. Os alertas contra TOTAL apostasia do Cristo (10: 26-31)

26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, 27 mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários. 28 Um homem que pôs na lei nada de Moisés, morre sem misericórdia sobre a palavra de duas ou três testemunhas: 29 de como castigo mais severo, vos parece, ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado uma coisa profana, e ultrajou o Espírito da graça? 30 Pois conhecemos aquele que disse, é a vingança a mim, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu Pv 31:1 É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.

Estes avisos são introduzidas com as terríveis trovões do juízo divino contra aqueles que negam a Cristo e abandonar sua fé nEle. Na verdade, existe uma estreita ligação óbvia entre o abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns é (v. He 10:25) e os perigos da apostasia total desde Cristo.

1. A possibilidade de total apostasia (He 10:26)

Se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade (v. He 10:26 ; He 6:7. ; . Sl 19:13 .) Assim, o autor não está tratando o pecado de ignorância, de fraqueza, ou de ter sido surpreendido por e superar uma tentação súbita e poderosa. Este é um pecado que é planejado e cometido, na terminologia legal, "com malícia antes pensava-". Ele ainda não se tornou a experiência dos leitores, mas é a sua possibilidade, e para eles o escritor emite sua advertência sepultura.

2. O perigo de apostasia total (He 10:27)

Já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível ... julgamento (vv. He 10:26 ). Aqui está uma das declarações mais solenes e terríveis na Bíblia. Ela contém tanto um aspecto negativo e positivo. Em primeiro lugar , à luz de tal pecado, como é descrito no versículo 26a , voluntariosa, persistente e contínua, não resta nenhuma expiação. O autor já mostrou a total incapacidade do sacrifício levítico para remover o pecado e reconciliar o crente a Deus. Além disso, ele tem mostrado nesses sacrifícios para ter tido a sua conclusão e realização no sacrifício de Cristo na Cruz. Agora, aquele que aceitou verdadeiro sacrifício de Cristo na Cruz deve decidir deliberadamente para rejeitar a Cristo como seu Salvador e voltar para os sacrifícios vazia e sem sentido sob a lei, não haveria esperança para ele lá. Esses sacrifícios eram sombras apontando para verdadeiro sacrifício de Cristo. Agora, para rejeitar o real e voltar para a sombra seria a perder toda a esperança da salvação. Isso não quer dizer que tal pessoa pode não voltarem a Cristo e ser salvo. Isso significa que não houve sacrifícios válidos no sistema de Mosaic pelo qual ele poderia ser salvo. Todos foram invalidados. E isso não significa que se um verdadeiro cristão hoje deve negar e abandonar Cristo, ele não conseguia encontrar outros meios de salvação fora de Cristo. Tal ato e atitude persistente ou dolosa equivaleria a crucificando Cristo novamente (conforme He 6:6).

3. A Causa do total apostasia (10: 28-29)

De quanto maior castigo sorer ... será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus? (v. He 10:29 ).

Para ser condenado, pelos depoimentos de duas ou três testemunhas, de rejeitar e desprezar a lei mosaica, resultou na execução implacável do autor do crime. No entanto, sob a nova aliança do pecado é incomparavelmente maior, eo julgamento será da mesma forma incomparavelmente maior. Lá, ele desprezado e rejeitado a sombra, a lei. Sob Cristo, ele rejeita o real por desclassificação e depreciando o sacrifício de Cristo, através da qual ele foi salvo, e desprezando o Espírito (Espírito Santo), que administrou os benefícios da expiação para a sua alma. Sob a lei mosaica o infrator sofreu o castigo da morte física. Sob a nova aliança o agressor sofre morte espiritual eterna, ou separação de Deus.

4. O Retribution da Total Apostasia (10: 30-31)

Tomé observa que "no Antigo Testamento, a referência é a vindicação divina de Israel em face de inimigos, mas no Novo Testamento, a referência é à vingança divina sobre o seu povo em defesa de Seu caráter." Deus está aqui caracterizado como o Deus vivo (v. He 10:31 ; conforme 1Co 1:9)

32 Lembrai dos dias passados, em que, depois fostes iluminados, vós suportastes grande combate de aflições; 33 em parte, está sendo feito um espetáculo tanto por injúrias e aflições; e, em parte, tornando-se cúmplices que assim foram tratados. 34 Pois não só vos compadecestes dos que estavam nas prisões, e com alegria o roubo dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente. 35 Elenco não fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa.

36 Porque necessitais de paciência, para que, havendo feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.

37 Pois ainda em bem pouco tempo.

Aquele que há de vir virá, e não tardará.

38 Mas o meu justo viverá pela fé:

E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.

39 Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição; mas daqueles que crêem para a conservação da alma.

A partir de advertências severas contra os perigos da apostasia de Cristo, o autor volta-se agora para cordiais, cheios de fé, incentivos compassivas e exortações aos seus leitores à perseverança no caminho cristão através do sofrimento do paciente por amor de Cristo. Assim como é visto no capítulo 6 , aqui ele segue suas advertências com uma mensagem de encorajamento.

1. Remembrance of Sofrimentos Antigos (10: 32-34)

Eles estão a ser fortificada em seus sofrimentos atuais por suas experiências passadas. Há uma certa validade no olhar para trás, como há também no olhar para a frente. Para olhar apenas para o passado, desrespeitando o futuro ou presente é amortecimento ultraconservadorismo. Para olhar apenas para o futuro, sem levar em conta as experiências do passado ou as realidades do presente, é imprudente, otimismo cego. Para ver apenas o presente, sem levar em conta tanto o passado ou o futuro, é ilusória. Mas para viver no presente com um olho no passado e outro no futuro é realismo som e construtiva.

Estes leitores foram admoestados a olhar para o passado para lembretes da graça que tinham sido prestados nos seus sofrimentos anteriores como um incentivo para os seus ensaios presentes. Eles não estavam a viver no passado, mas para conquistar seus perigos presentes e ir até a perfeição, lembrando-se de que eles eram cristãos (fostes iluminados ), e que, como a graça de Deus tinha anteriormente sustentada eles, seria agora fazê-lo. O cristão nunca pode esquecer de forma segura o que Deus tem feito por ele sem pôr em perigo o seu relacionamento atual com Deus. Charles B. Williams traduz esta frase, "mas você deve" continuar "para se lembrar ..."; enquanto JB Phillips diz: "você nunca deve esquecer os últimos dias." Reflexão sobre o passado revive memórias e muitas vezes desperta emoções que podem ter sido longo período de hibernação. Foi uma reflexão que renovou Pedro arrependimento depois de ter negado seu Senhor três vezes (Mt 26:75 ).

Os antigos sofrimentos dos cristãos hebreus tinham sido caracterizado por uma grande conflito espiritual e perseguição. Este tinha tomado diversas formas. Ele consistia em parte no sofrimento pessoal, incluindo o ridículo (fez um espetáculo ), acusações falsas ou malignings (injúrias ), e provavelmente a imposição de violência, se não física, pelo menos, tão dolorosas (aflições ). Mas seus antigos sofrimentos também tinha sido em parte sociais, no sentido de que as perseguições foram dirigidos contra toda a comunidade cristã: em parte, tornando-se cúmplices que estavam tão acostumados (v. He 10:33) . JB Phillips traduz: "Foi em parte porque os olhos de todos estavam em você como você suportou palavras ásperas e duras experiências, em parte porque você jogou em seu lote com aqueles que sofreram a mesma coisa." Injúrias pessoais são difíceis de suportar, mas o julgamento é intensificou-se quando lhes são adicionados a acusação de censura de pertença a um grupo social mais reprovável do que o que caracteriza o indivíduo. Isto é evidenciado na forte ressentimento de uma mulher de moralidade sexual indiscriminada quando ela é designada uma prostituta. O mais vil dos homens se orgulham de sua individualidade e se ressentem categorizada com sua espécie. A perseguição individual desses cristãos foi intensificada pelo fato de que a reprovação injustificável de toda a comunidade cristã se acumularam sobre eles, assim como a censura injustificada da cor de um homem é feito o mais agudo em razão da sua classificação como Nigger, um Dago, ou um Lubrificador (com desculpas para os termos). Desse modo, ele herda as opróbrio totais de sua classe com todas as suas associações e conotações injustificáveis ​​e censuráveis. Este é um fato explicitado por Little e seus co-autores em seu penetrante livro Deep South , como também no trabalho monumental de Myrdal An American Dilemma . Mesmo Cristo experimentou o fio da navalha da mais vil e mais malvada de injúrias quando "Ele foi contado com os transgressores"; Sua morte foi oficialmente registrada no rolo de criminosos executados (Is 53:12 ). Mas pior do que isso, eles se recusaram-lhe sepultura em um cemitério judeu respeitável: "eles puseram a sua sepultura com os ímpios" (Is 53:9 ).

2. Incentivo à perseverança final (10: 35-39)

Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem uma grande recompensa ... sois ... dos que têm fé para a salvação da alma (vv. He 10:35 , He 10:39 ). JB Phillips abruptamente e, caracteristicamente, traduz: "Não jogue fora a sua confiança agora ... A paciência é o que você precisa. ..."

O escritor chega ao fim deste grande capítulo com aconselhamento apropriado e sério para seus leitores.

Na primeira instância, ele entrega admoestação quente e zeloso para os crentes a manterem a sua ousadia , a audácia da fé em Cristo. Sua necessidade presente de reparação moral e espiritual, de modo algum justifica a sua rejeição da fé em Cristo que permanece. Isso eles devem manter, e os outros que eles devem ganhar. Jesus entregou como admoestações às igrejas do Apocalipse (conforme Ap 2:5 , Ap 2:25 ; Ap 3:2 , Ap 3:21 ).

O galardão foi a razão suficiente citados pelo autor para a sua perseverança na fé (conforme He 11:26 ). Aqui parece haver uma intimação na referência para recompensar de uma figura de linguagem do autor é para usar no final deste capítulo, o de um navio em um mar tempestuoso de condução para seu objetivo final ou porto. Esta é a recompensa para que os marinheiros olhar com fé. Mas esta recompensa não é para ser pensado em termos de presentes materiais, ou prêmios de Deus, por sua fidelidade. A justiça de fidelidade traz consigo sua própria recompensa. Sua recompensa é inerente a ela. A realização e perfeição de suas próprias personalidades, pela redenção fornecida em Cristo é a recompensa prometida de Deus para estes e para todos os crentes fiéis e perseverantes (conforme v. He 10:34 ; He 11:26. ; He 12:23 ). A fé ativa gera paciência, paciência e por sua vez suporta fé. O objetivo final (a promessa) é novamente citado por seu encorajamento. O homem é constituído de forma que ele requer uma marca, uma meta, para visar se ele deve ser mantido em um curso direto para o seu destino final (conforme He 11:39 ).

Em terceiro lugar , o autor apresenta três fatores projetados para o incentivo dos leitores no caminho cristão: (1) ele encoraja-os com a lembrança da iminência do retorno de Cristo; (2) ele faz fé a realidade sobre a qual tudo é contingente ou dependente de fé não descansa no fato, mas fato concretizada pela fé; e (3) ele expressa sua confiança neles através da aplicação de uma citação do Antigo Testamento (Hc 2:4 ). Tomé comenta sobre estas palavras:

O crente é retratado como um marinheiro que, em vez de abrir cada ponto da tela que possui para pegar cada brisa, deliberadamente ataca vela e, assim, torna-se calmaria. ... A fé é o primeiro receptivo em espalhar suas velas para pegar a brisa da revelação de Deus, e, em seguida, é sensível à Sua Palavra e de graça.

Bem disse o poeta, "Não é o vendaval, mas o conjunto da vela que determina a meta."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
Esse capítulo encerra a seção so-bre o "sacerdócio superior" (7—
10) com a explicação de que o sacer-dócio de Jesus fundamentou-se no sacrifício supremo — ele sacrificou a si mesmo. O autor apresenta três motivos por que o sacrifício de Cris-to é superior aos descritos no Antigo Testamento.

I. O sacrifício de Cristo aniquila o pecado (10:1-10)

  1. Os sacrifícios do Antigo Testamento eram ineficazes (w. 1-4)

Eles pertenciam à era dos tipos e das sombras e, por isso, não po-diam mudar o coração. Eles eram repetidos "ano após ano" (v. 1) e "dia após dia" (v. 11), o que prova que não podiam remover o peca-do. Se fosse de outra forma, não haveria necessidade de o sumo sa-cerdote e seus ajudantes repetirem esses atos. Como He 9:10-58 explicou, os rituais do Antigo Testa-mento lidavam apenas com as coi-sas exteriores e as impurezas ceri-moniais. Os sacrifícios produzem a "recordação de pecados", não a remissão deles (veja 9:22). Na ceia do Senhor, lembramos de Cristo (1Co 11:24; Lc 22:19), não de nossos pecados, porque ele os esqueceu (8:12).

  1. O sacrifício de Cristo é eficaz (vv. 5-20)

Nessa passagem, o autor cita Sal-mos 40:6-8. Mas em vez de dizer "... abriste os meus ouvidos", ele escreveu, pelo Espírito Santo, "um corpo me formaste". Talvez seja uma referência a Êxodo 21:1-6. No ano da libertação, exigia-se que o judeu libertasse seu escravo hebraico, mas, se o escravo amasse seu senhor e quisesse permanecer com ele, o senhor furava a orelha do escravo com uma sovela para marcá-lo. A partir desse momento, o corpo do escravo pertencia ao senhor para toda a vida. O Espíri-to preparou um corpo para Cristo quando ele veio ao mundo, e este entregou-se totalmente à vontade do Pai e dependeu dela. Esse corpo seria sacrificado na cruz pelos pe-cados do mundo. Passagens como Sl 51:10,Sl 51:16, 1Sm 15:22 e Is 1:11 ss deixam claro que Deus não via a finalização da sal-vação no sangue de animais; ele queria o coração do crente. Nos versículos 8:9, ele usa as palavras de Cristo a fim de mostrar que o Senhor, por intermédio dele, dei-xou de lado a antiga aliança com seus sacrifícios de animais para es-tabelecer a nova sobre seu próprio sangue. Fomos separados (santifi-cados) de uma vez por todas por meio da entrega de Cristo à vonta-de do Senhor.

II. O sacrifício de Cristo não preci-sa ser repetido (10:11 -18)

Veja o contraste: os sacerdotes do Antigo Testamento permanecem de pé todos os dias, mas Cristo assen-tou-se à destra do Pai; o sacerdo-te do Antigo Testamento oferecia, muitas vezes, o mesmo sacrifício, mas Cristo ofereceu um único sacri-fício (ele mesmo).

Com uma oferta, Deus deu um alto padrão que aperfeiçoa para sempre os santos separados pela fé em Cristo. (No versículo 10, somos santificados de uma vez por todas; no versículo 14, somos santificados todos os dias. Essa é a santificação posicionai e progressiva.)
Os sacrifícios do Antigo Tes-tamento produzem uma "recorda-ção de pecados", mas o sacrifício de Cristo possibilita a remissão do pecado (v. 18). Remissão significa "remoção". Nossos pecados foram perdoados e removidos para sempre (SI 103:12; Mq 7:19). No Dia da Ex- piação (Lv 16) celebrado anualmen-te, o sumo sacerdote confessava os pecados da nação sobre a cabeça de um bode emissário, e, a seguir, levava-se o bode para o deserto. Isso é o que Cristo faz com nossos pecados. Não há mais sofrimento por causa do pecado, porque não há mais lembrança dele. O Espírito Santo testemunha em nosso cora-ção, e temos a bênção da prometida nova aliança (vv. 14-1 7; Jr 31:33ss).

  1. O sacrifício de Cristo abre o ca-minho para Deus (10:19-39)
  2. Explicação (vv. 19-21)

O autor recorda as bênçãos que a morte de Cristo traz ao crente de uma vez por todas. Podemos ter in-trepidez (literalmente, "liberdade de linguagem") para entrar na presença do Senhor. Agora não há mais véu entre nós e Deus. O véu do taber- náculo simbolizava o corpo huma-no de Cristo, pois ele cobria a glória de Deus Oo 1:14). O véu rasgou-se quando ele foi oferecido como sa-crifício. Temos um novo caminho na nova aliança, um caminho para a vida, porque temos um Sumo Sacer-dote vivo (7:25). A família de Deus (a igreja) tem um grande Sumo Sa-cerdote em glória.

  1. Convite (vv. 22-25)

Essa passagem apresenta três co-mandos à ação (veja também 6:1): (1) "aproximemo-nos", em vez de desviar-nos; (2) "guardemos" nossa confissão (testemunho) de fé (ou es-perança, em algumas versões) sem vacilar por causa das provações; (3) "consideremo-nos" uns aos outros e encorajemos, com nosso exem-plo, nossos irmãos a ser verdadeiros cristãos. Se houver algo que provo-quemos uns nos outros, que seja o amor (veja 1Co 13:5). A intrepidez que temos no céu deve leva)'r-nos ao crescimento espiritual e à dedica-ção na terra. Parece que esses cren-tes, por causa das provações por que passavam, negligenciavam a comunhão cristã e o encorajamento mútuo que os cristãos têm de ter uns com os outros. Já que Cristo é nosso Sumo Sacerdote, somos os sacerdo-tes reais, e devemos nos congregar para a adoração, o ensino e o culto (1Pe 2:9). O judeu do Antigo Testa-mento não podia entrar no taberná- culo, e o sumo sacerdote não podia entrar no Santo dos Santos sempre que queria. Nós podemos ir a Deus a qualquer momento. Você aprovei-ta esse privilégio?

  1. Exortação (vv. 26-39)

Essa é a quarta das cinco exortações (veja o esboço). Ela adverte acer-ca do pecado voluntário. Por favor, lembre-se que essa exortação é para os crentes, não para os não-salvos, e relaciona-se às três exortações ante-riores. Os cristãos descuidados co-meçam a desviar-se pela negligên-cia; a seguir, duvidam da Palavra; e, depois, tornam-se surdos a ela. O passo seguinte é o pecado delibe-rado e o desprezo por sua herança espiritual. Observe os fatos impor-tantes em relação a esse pecado específico. Esse não é o pecado co-metido uma única vez, mas o "viver [...] deliberadamente em pecado"; o versículo 26 deveria ser traduzido por: "A disposição de continuar em pecado". E o tempo verbal contínuo, o mesmo empregado em1Jo 3:4-62 a fim de mostrar que, no Antigo Testamento, Deus fazia com que seu povo (não os descrentes) colhesse o que se-meava e fosse julgado quando de-sobedecia deliberadamente. Ser o povo da aliança do Senhor aumen-tava muito as obrigações dele (Jl 3:2). Deus julga seu povo; veja Ro-manos 2:16, 1Co 11:31-46 e 1Pe 1:17. Claro que esse não é o julgamento eterno, mas, antes, a disciplina do Senhor nesta vida e a perda da recompensa na próxima. Os versículos 34:35 enfatizam a recompensa pela fidelidade, não pela salvação. Veja também 1 Co- ríntios 3:14-15; 5:5; 9:27 e 11:30.

Nos versículos 32:39 (como em 6:9-12), o autor transmite aos cren-tes a segurança maravilhosa de que realmente provaram ser nascidos de novo. Eles estão entre os que crêem em Cristo (Hc 2:3-35) e, por isso, não podem "abandon[arj" a confiança como os que não foram realmente salvos (1Jo 2:19). O destino deles é a perfeição, não a perdição, porque têm Cristo no coração e aguardam o retorno dele.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10.1 Bens vindouros. Entre estes encontram-se o sacrifício de Cristo e Sua intercessão sacerdotal por nós (4.14ss). Sombra. Conforme Cl 2:17, onde Paulo refere-se à lei e suas restrições. Imagem real. Uma cópia perfeita que torna visível a realidade invisível (2Co 4:4). O alvo da fé é tornar-nos cópias de Jesus Cristo (Rm 8:29).

10.2 A consciência maculada impede a comunhão com Deus (Sl 66:18).

10.4 Manchas morais não podem ser removidas por meios físicas apenas (conforme Sl 51:10, Sl 51:16s).

10:5-8 Estes vv. apontam para o sacrifício preparado pela encarnação do eterno Filho de Deus. Não quiseste. Mesmo no AT, nota-se que Deus não se interessava nos sacrifícios em si, mas na devoção e obediência do coração (conforme 1Sm 15:22s). Diversos vocábulos (quatro no hebraico) são usados para pôr em mira todos os tipos de oferta prescritos no ritual levítico. Corpo me formaste. Refere-se ao nascimento virginal de Cristo quando Se encarnou.

10.10 Nessa vontade. É a vontade de Deus realizada em Cristo (Rm 5:19).

10.11,12 Conforme 1.4.
10.14 A santificação mencionada aqui aplica-se igualmente aos crentes de cada geração desde Abel até a volta de Cristo ao mundo.
10.18 Não há oferta. É insulto imperdoável contra Deus oferecer sacrifícios por pecados já remidos por Cristo na cruz.

10.19 Intrepidez. O acesso livre à presença divina é o grande privilégio do crente, acesso esse que foi aberto na cruz e usufruímos dele cada vez que oramos e entramos na Sua presença.

10.20 Novo (gr prosphatos - só aqui no NT), "recentemente morto”. Vivo. O caminho para Deus não é mais por sacrifícios (como a missa) mas pela vida do Cristo ressurreto (Rm 4:25; Jc 2:0) em plena confiança da fé (conforme 35);
3) em corações purificados pelo sangue de Cristo - comunhão interior (Ez 36:25s);
4) com corpos lavados (no batismo de arrependimento - comunhão exterior). B. Guardar firme a esperança -
1) confessando-a em voz alta no mundo;
2) não vacilando (Mt 6:24);
3) reconhecendo que está fundada em Deus (6:13-20). C. Estimular o amor e as boas obras (13 1:3). D. Congregar-se com as finalidades de admoestar e ser admoestado (3.13; 1Ts 5:11) e preparar-se para o dia da vinda de Cristo (25). Notemos que Deus não espera que o cristão ande sozinho (1Jo 1:3). O Dia se aproxima. A demora da Segunda Vinda produziu um efeito de apatia nos leitores hebreus. O autor de Hebreus possivelmente viu o ataque contra Jerusalém (c. 70 d.C.), levado a efeito pelas forças romanas, dentro do contexto da vinda de Cristo (conforme Lc 21:20-42).

10:26-29 Deliberadamente. Conforme Nu 15:30 está aqui em vista. É evidente a apostasia (conforme 3.12; 6:4-8; 12.25). Calcou aos pés o Filho de Deus significa desprezo total (conforme Zc 12:3). Conhecimento do Verdade. Conforme 1Tm 2:4; 2Tm 2:0 e Jo 8:32.

10.31 Este versículo não aponta para descrentes, mas para crentes.
10.32 Iluminados, i.e., pelo evangelho (conforme 6.4; Jo 1:9).

10.33 Espetáculo (gr theatrizomenoi, 1Co 4:9). Os crentes hebreus sofreram uma variedade de perseguições, mas até esse momento não tinham passado pelo martírio (12.4). Indica que esta carta não foi mandada à igreja de Jerusalém, que perdeu vários líderes pela morte violenta (Estêvão, Tiago filho de Zebedeu e Tiago irmão de Jesus no ano 62 d.C.).

10.39 Retrocedem. Bem podia o autor ter continuado diretamente com 12.1 "...corramos...", mas deseja encorajar os leitores com uma exposição ilustrada de Hc 2:4 apontando para os heróis da fé.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

4) O caráter decisivo e final do sacrifício único de Cristo (10:1-18)

Ao destacar o caráter definitivo do sacrifício de Cristo, o autor, como tem sido seu costume, o contrasta com a falta de natureza definitiva encontrada no sistema da lei e sacrifício do AT. A Lei, diz ele, traz apenas uma sombra dos benefícios que hão de vir (v. 1). Não possui em si a verdadeira forma dessas realidades (v. 1). Por conseqüência, em virtude de sua natureza — sombra e cópia — foi incapaz de aperfeiçoar qualquer adorador por meio de seus sacrifícios (v. 1). Isso quer dizer que nunca um adorador foi conduzido “a uma verdadeira e duradoura comunhão com Deus”, pois nenhum deles realmente se livrou dos seus sentimentos de culpado de seus pecados (v. 2). Para o autor de Hebreus, o simples fato de que as ofertas pelos pecados eram feitas continuamente, ano após ano (v. 3; cf. Lv 16), era em si prova de que a instituição do antigo sistema, embora ordenado por Deus, não era definitivo. A esse argumento o autor acrescenta que até a razão ensina que é impossível que o sangue de touros e bodes, a morte involuntária de animais irracionais, tire pecados (v. 4); na melhor das hipóteses, eram apenas símbolos visíveis de algo melhor que estava por vir.

Contudo, o único sacrifício com que Deus se satisfez, como a voz profética do AT destacou repetidas vezes, foi o da dedicação consciente e voluntária da vida total de um homem à vontade de Deus. Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste [...] Aqui estou [...] vim para fazer a tua vontade, ó Deus (v. 5-7). O autor está citando Sl 40:6-7, usando a LXX, que difere do texto hebraico, ao dizer: “um corpo me preparaste” em vez de “abriste os meus ouvidos”. Como tem sido o seu costume, agora ele põe essas palavras, originariamente faladas por outro, na boca de Cristo, pois no pensamento desse autor, “se algo foi escrito de um homem, que nenhum homem comum pode satisfazer, então há algo subjacente que se refere a Um que não é um simples homem” (Vaughan, Comm., p. 190). Aqui, então, as palavras do salmista se tornam palavras do Filho encarnado, ouvidas quando foram faladas ao Pai. Esse salmo sugere que sacrifícios (ofertas pacíficas), ofertas (ofertas de cereais), holocaustos e ofertas pelo pecado (v. 5,6) — ofertas de todo tipo — nunca foram ordenadas por Deus. [Observação: A expressão não quiseste, do v. 5, na verdade significa que esses sacrifícios “não eram da tua vontade ou do teu propósito”. Conforme B. W. Bacon, Journal of Biblical Literature, v. 16 (1897), p. 136ss, acerca do significado de “desejou”, gr. eudokein. Ê significativo em associação com isso que o autor de Hebreus mude o termo êitèsas de Sl 40:6, “pediste”, para esse verbo expressando a vontade ou o propósito divino — eudokêsas.}

Foram somente uma medida tapa-buracos desenvolvida como resultado da rebeldia do homem. O que Deus sempre desejou foi a obediência e lealdade para com a sua vontade. Agora finalmente esse desejo divino foi satisfeito. O Filho preexistente se tornou encarnado em concordância com a voz da profecia (i.e., como foi escrito acerca dele no livro, v. 7) e anunciou a “sua resolução de substituir” os sacrifícios antigos por sua própria obediência. Por seu ato de bondade, ele se identificou voluntariamente com a humanidade em tal medida que sua vida de total obediência ao Pai, até o ponto de morrer na cruz (conforme Fp 2:8), se torna o ato definitivo de obediência por todos que reconhecerem a sua identificação com ele. Por isso, visto que a obediência é o que Deus sempre quis, sendo a introdução dos sacrifícios somente uma medida interina por conta da desobediência do homem, e porque o homem agora foi tornado obediente em virtude de sua identificação com Cristo (ou o contrário), todo o sistema de sacrifícios, portanto, foi abolido por meio da realização da verdadeira vontade de Deus (v. 9). Isso é afirmado claramente no v. 10, em que o autor diz explicitamente: Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas. Isso significa que fomos “separados” (“feitos santos”) “para a verdadeira condição por nos aproximarmos de Deus” — i.e., a obediência — por meio da dedicação de Jesus Cristo à vontade de Deus, uma dedicação que atingiu o seu clímax na morte dele e foi assim demonstrada de forma suprema, sendo a morte a oferta do seu corpo de uma vez por todas. O cristão agora é aperfeiçoado por meio da perfeita obediência de Jesus Cristo (conforme Rm 5:18,Rm 5:19He 5:8,He 5:9).

A natureza definitiva desse sacrifício supremo é exaltada ainda mais por outros contrastes que existem entre Cristo e os sacerdotes antigos. Estes se apresentam (v. 11), indicando que ainda há serviço a ser feito; Cristo, por outro lado, assentou-se à direita de Deus (v. 12), significando que sua tarefa foi concluída. O antigo sacerdote repetidamente oferece os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover os pecados (v. 11); Cristo, no entanto, ofereceu um único sacrifício pelos pecados (v.

12). Assim, Cristo aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados, isto é, ele purificou a consciência do cristão do sentimento de culpa e o levou como adorador à presença de Deus (v. 14). Que isso é verdade é demonstrado pelo Espírito Santo testemunhando por meio de Jeremias que a nova aliança e o perdão dos pecados foram prometidos a nós, cristãos (v. 15-17). Por isso, Onde esses pecadosforam perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles (v. 18). As exigências básicas para o completo desfrutar do relacionamento de aliança foram satisfeitas completamente — perdão de pecados e uma consciência purificada.

VII. EXORTAÇÕES FINAIS PARA A PERSEVERANÇA E ADVERTÊNCIAS ACERCA DA INDIFERENÇA (10.19—12.29)


1) Exortação para a participação nos cultos de adoração (10:19-25)

Tendo concluído a sua grande seção teológica acerca do sacerdócio de Jesus Cristo, o autor se volta novamente para o verdadeiro propósito da sua homilia — exortação e advertência.
A primeira exortação estimula o cristão a aproveitar todas as vantagens do privilégio da adoração — de se aproximar (v. 22) — que agora está disponível a ele (v. 19-22). As razões dadas pelo autor para a sua exortação são duas: (a) a confiança que agora temos para entrar no Santo dos Santos (v. 19), e (b) o grande sacerdote que temos sobre a casa de Deus (v. 21). Aqui “confiança” (gr. parrhêsia, lit. “franqueza”, “abertura”) transmite a idéia de uma ousadia exultante, um sentimento vívido de liberdade de todo o medo quando se trata de entrar na área sagrada da presença de Deus. Esse “acesso livre” foi provido pelo sangue de Jesus (v. 19),porum novo evivo caminho que ele abriu por meio do véu, isto ê, do seu corpo (v. 20). Nessas palavras, o autor está dizendo que todas as barreiras para a presença de Deus foram derrubadas para sempre por meio do sangue e do corpo (v. “carne e sangue” em 2,14) de Jesus, i.e., por meio das verdadeiras experiências humanas históricas, incluindo a morte, do Filho eterno, que é o grande sacerdote sobre a casa de Deus (v. 21, conforme 3,6) para o cristão. Ele não somente rasgou o véu que separava, mas está aí pessoalmente para escoltar o adorador para o santuário. A verdadeira adoração de Deus, portanto, é realizada somente por meio de Jesus Cristo e seu sacrifício expiatório (v. 20,21).

Tendo esboçado as razões para que o cristão aproveite as vantagens do direito que ele tem à adoração, o autor agora passa a descrever a maneira em que isso deve ser feito: (a) O cristão deve adorar com um coração sincero (v. 22), ou seja, deve se aproximar com sinceridade no íntimo do seu ser, lembrando as habilidades críticas da palavra de Deus (4.12). (b) Deve adorar com plena convicção de fé (v. 22), “tendo resolvido toda a dúvida e apreensão”, refletindo continuamente, com base na sua fé, a pessoa e obra de Cristo (c) Deve adorar com o seu coração aspergido para purificá-lo de uma consciência culpada (v. 22) e com (d) o seu corpo lavado com água pura (v. 22), isto é, se reunir para a adoração somente depois de ter obtido a consciência do perdão dos seus pecados por meio da fé na obra expiatória de Cristo e de ter participado no batismo cristão (conforme 1Pe 3:21,1Pe 3:22). Essas últimas duas exigências para a adoração são formuladas em linguagem que sugere o antigo ritual realizado na ordenação dos levitas para o seu serviço sacerdotal (cf. Lv 8:30; Êx 29:4; 30:20; 40:30) e têm o propósito de mostrar que o cristão está sim na posição de ser sacerdote ordenado para o ministério de adoração a Deus.

A segunda admoestação exorta o cristão a se apegar com firmeza à esperança (v. 23) que ele professou publicamente no seu batismo (conforme Justino, I Apol. ól.lss). O forte apelo para tal perseverança pode ser encontrado na grande fidelidade de Deus, que tornou as suas promessas irrevogáveis (v. esse mesmo conceito em 6.17; 11.11; 13.5).

Por último, os cristãos são exortados a considerar como eles podem se animar uns aos outros para se incentivarem ao amor e às boas obras (v. 24). Essas coisas pertencem à essência do cristianismo. Visto que a sua manutenção depende da interação mútua da comunidade cristã, é absolutamente essencial que a pessoa se reúna com outros cristãos se ela quer ser encorajada ao desenvolvimento espiritual constante. Qualquer tipo de cristianismo solitário é impensável para o autor de Hebreus, que lamenta o fato de que, apesar do Dia estar se aproximando (v. 25), há os que negligenciam os seus encontros (v. 25). Aqui nessas exortações se encontra a trindade paulina da fé (v. 22), esperança (v. 23) e amor (v. 24).


2) Advertência contra a deserção (10:26-39)

A menção da vinda do dia do julgamento e da necessidade de edificação mútua constante dá ao autor os meios necessários para a transição da exortação para a advertência severa, muito semelhante à Dt 6:0,Jo 15:5; Jo 10:27; Rm 11:22). É possível, sugere o autor, que alguém que recebeu o conhecimento (gr. epignõsis, “conhecimento completo”) da verdade continue pecando deliberadamente (v. 26, hekousiõs — uma palavra que na realidade significa “propositadamente”, “sem compulsão”). E possível para o “cristão batizado”, que foi completamente instruído na verdade do cristianismo antes do seu batismo, atingir esse ponto na sua experiência em que, por meio do seu pecar contínuo (gr. hamartanontõn), sua atitude se torna a de resistência contínua e consciente a tudo que lhe foi ensinado.

Então, porque se tornou psicologicamente endurecido (conforme 3,13) a ponto de não enxergar mais o valor redentor da morte de Cristo, tratando o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado (i.e., o cristão professo, ou talvez o próprio Cristo) como uma coisa comum (v. 29), aí, para ele, não há mais sacrifício pelos pecados (v. 26). Ele rejeitou a única possibilidade de expiação. A única coisa que ele pode esperar é um tipo de juízo mais temeroso do que o que foi infligido ao homem que intencionalmente rejeitou a aliança antiga (v. 27). O juízo mais severo se deve ao fato de que a aliança que ele rejeitou é maior, pois nesse ato ele pisou aos pés o Filho de Deus (observe o título), profanou o sangue da aliança e insultou o Espírito da graça (v. 29). O autor conclui essa advertência sombria com um lembrete de que o Deus vivo (v. 31) não ameaça em vão: eu retribuirei, diz o Senhor, e as Escrituras (que não podem falhar) prometem que 0 Senhor julgará o seu povo (v. 30).

Mesmo assim, de maneira idêntica à Dt 6:0Hc 2:3,Hc 2:4 (LXX), o autor lhes dá a segurança da profecia da volta breve do seu Senhor (“Aquele que vem”) e da realização da sua esperança. Além disso, ele mudou a seqüên-cia de Hc 2:4 para destacar o fato de que aquele que é feito justo por Deus vive pela fé, e como que para deixar até o final aquela parte que aponta para o perigo de não perseverar (v. 38), como se ele estivesse relutante em mencionar isso novamente.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 1 do versículo 5 até o 18

II. Os Argumentos Principais São Apresentados e Explicados. 1:5 - 10:18.

A. Cristo "Maior que"; O Argumento da Superioridade. 1:5 - 7:28.

O pensamento introduzido em He 1:4 estende-se agora através de uma sede de sete citações do V.T. Destas, cinco provam a superioridade de Cristo.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 18

Hebreus 10


4) A Nova Aliança é Completa, Perfeita e Operante. He 10:1-18.

Como os pecados podem ser removidos? A velha aliança oferecia um meio para o perdão dos pecados. Era satisfatório? O método funcionava? Estas perguntas formam o alicerce da fase final do argumento.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 4

1-4. A velha aliança falhou. Foi simples sombra (skia) das coisas melhores por vir, uma imagem (eikon) do mal. Por causa disto, era fútil, em última análise, pois nunca deu a ninguém maturidade na fé e confiança. Se tivesse produzido crentes perfeitos, não teria sido substituída. O problema do pecado teria sido resolvido. O fato claramente apresentado é que as ofertas anuais e o sangue dos sacrifícios dos animais não podiam tirar o pecado. A palavra vital no versículo 4 é impossível (adynaton). Esta é uma declaração forte, conclusiva e verdadeira.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 5 até o 10

5-10. O Sl 40:7-9 foi usado aqui tipologicamente. Davi foi citado como tendo falado do Messias e Sua entrada no mundo em forma humana. A vontade de Deus para o Messias foi realizar uma completa expiação do pecado. Isto exigia sacrifício e derramamento de sangue e portanto um corpo preparado de modo que pudesse sofrer. No sofrimento e morte a vontade de Deus foi inteiramente matizada e a segunda ou a melhor aliança foi plenamente estabelecida. Como insultado, os crentes foram mudados porque foram purificados e santificados mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas (v. He 10:10). Por meio desta oferta, foi feita a expiação, o que agradou perfeitamente a um Deus santo.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 11 até o 13

11-13. O triunfo final do Messias vê-se no fato de que Ele não vem repetidamente, nem representa uma redenção incompleta; mas ao oferecer-se a Si mesmo, Cristo assentou-se à destra de Deus. Novamente se faz referência à posição ocupada por Cristo, o lugar de autoridade e Seu serviço sacerdotal. Para os crentes, Ele governa e intercede, dois aspectos do ministério de Cristo continuamente mantido diante dos que eram tentados a apostatar voltando ao Judaísmo, ao mero legalismo e ao ritualismo. O Reino de Cristo tornar-se-á verídico. Enquanto isso, Ele pacientemente aguarda o momento de Seus inimigos serem subjugados. Então não haverá mais oposição a Cristo ou ao Seu governo.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 14 até o 18

14-18. A aliança profetizada por Jeremias foi cumprida. Os crentes em Cristo estão agora aperfeiçoados, purificados, aptos para a comunhão perpétua com Deus. A palavra aperfeiçoou (teteleioken) significa "completou". Isto é, foi alcançado o fim que estava em vista; o crente está preparado para entrar no santuário, e sua esperança terrena está assegurada (cons. EXpGT). Isto significa crescimento e também o gozo dos privilégios.

O escritor torna a citar Jr 31:33 e segs., para indicar como o coração de um crente está mudado pela fé em Cristo, e como a sua própria natureza se transforma. Jeremias predisse que o Espírito Santo falaria através dele. A remissão dos pecados agora é completa, e o que Jeremias falou em profecia agora é uma realidade. Os pecados já não são mais lembrados e as vidas são inteiramente. transformadas por tudo o que Cristo realizou na morte expiatória. A obra foi realizada.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 19 até o 25

A. Descrição da Vida da Fé. He 10:19-25.

A vida da fé precisa em primeiro lugar ser compreendida. Se um mestre descobre que a fé de um crente é fraca, então deve falar mais de uma fé ousada que toma os crentes fortes e confiantes. Esta ousadia se encontra na garantia eterna de que Cristo entrou no santuário e na presença de Deus, tomando também possível a cada crente entrar no santuário e na presença de Deus. Se este é o privilégio dos crentes, e é, então os crentes devem aproveitar-se desse privilégio. Devem exercitar a prerrogativa de se aproximarem, porque Cristo, o Filho que está sobre a casa de Deus e é o sumo sacerdote na geração eterna (de Melquisedeque) que tomou-a possível. Nesta expansão de He 4:13-16, o escritor nos incentiva a sermos ousados.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 19

III. Os Elementos da Vida da Fé. 10:19 - 13:17.

Agora uma exortação conclui os últimos pensamentos do escritor. Esta seção final é uma composição exortatória com todas as idéias centralizadas na palavra – fé. A exortação tem em vista a constância da fé, com advertências colaterais sobre os resultados que devem ser esperados quando a vida da fé é rejeitada ou desprezada. O pensamento da fé completa-se com o epílogo pessoal com o qual a epístola finalmente termina. O pensamento de uma vida de fé ativa é um ponto importante, à volta do qual o escritor ajunta seus argumentos e advertências finais. O pensamento introduzido com aproximemo-nos com sincero coração, em plena certeza de fé permeia tudo o que vem a seguir. Por meio de descrições, advertências, exemplos e outros meios que lhe parecem vir à mente, o escritor expõe o caso claramente em uma frase, em plena certeza de fé.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 20 até o 21

20,21. Aqui estão os meios de acesso, pelo novo (prosphaton) e vivo caminho que ele nos consagrou. O véu já não bloqueia mais o acesso a Deus, nem a natureza humana, simbolizada pela referência à carne (sarx). O sofrimento de Cristo na carne removeu esta barreira para sempre. Quando o Seu corpo foi rasgado na cruz, o véu entre Deus e os homens também foi rasgado, dando acesso imediato a Deus. E Cristo é o grande sacerdote, ou grande sumo sacerdote, como em He 4:14, matizando o trabalho de um grande sacerdote no santuário.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 26 até o 39

B. Uma Descrição Daqueles que Desprezam Este “Caminho Novo e Vivo”. He 10:26-39.

A exortação à constância continua com uma aplicação ou advertência negativa. Alternativas são descritas em agudo contraste, como por exemplo, fé ou incredulidade, fé e prática ou terrível juízo, aceitação ou rejeição à luz do Calvário.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 27 até o 29

27-29. O julgamento é o que vem a seguir. A prática sob a lei mosaica foi citada para estabelecer o contraste. Este julgamento virá sobre os adversários de Deus, e a rejeição do versículo 26 coloca os rejeitadores aparentemente sobre aqueles adversários. Será um julgamento horrível, terrível, porque o sacrifício expiador foi rejeitado.

Segue-se uma acusação tripla:
1) Desrespeito a Cristo, implícito no calcou aos pés o Filho de Deus;
2) rejeição da aliança comprada com sangue, considerando-a sem valor e profana;
3) desprezo da pessoa e obra do Espírito Santo.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 30 até o 31

30,31. De tal extrema condição não há remédio nem escapatória. Tais pessoas só terão a vingança a sua espera, declara o inspirado escritor, atando Dt 32:35, Dt 32:36 como prova. Esta apostasia sem esperança e rejeição extrema e irrevogável só conduz ao mais severo juízo de Deus. O Sl 135:14 também é citado como prova destas declarações.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 32 até o 34

32-34. Novamente, o escritor traça um contraste. Continuando a exortação, ele descreve a fé e a paciência vigorosa nas provações e dificuldades. Ele faz os crentes se lembrarem de sua fé primitiva e da primeira bênção quando conheceram Cristo. Na alegria dessa recémdescoberta fé eles enfrentaram os sofrimentos, tentações (athlesis, como as lutas de um atleta), vitupérios (E.R.C) e tribulações. O tipo de luta – quer simpatizando com outros sob provação ou sofrendo perda pessoal por Cristo faz pouca diferença. A fé era forte; a aflição era bem recebida, e a confiança em Cristo era firme e constante. Em espetáculo. Eles foram transformados em teatro, colocados em um palco (theatrizomenoi) para que fossem olhados por todos; mas não vacilaram. Encorajando assim os crentes para que se lembrassem dos dias anteriores, o escritor personaliza sua exortação.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 35 até o 37

35-37. Paciência, ou confiança, à luz das coisas relembradas, não deve ser agora esquecida, nem rejeitada; pois esta é uma confiança baseada na certeza, uma ousadia oriunda da fé vital, uma vitória assegurada. E esta paciência é a maior das necessidades. Em vez de retroceder a um caminho mais fácil, os crentes devem manter a fé e a esperança em alto grau, com paciência firme, pois a recompensa é certa. Fazer a vontade de Deus deve ser o desejo que governa seus anseios na terra, para que sua recompensa celeste possa ser mais abençoada (cons. Mt 7:21). Eles devem ser pacientes, levando o fardo, não se desfazendo dele (hypomenes). E devem se lembrar das palavras de Hc 2:3, aquele que vem virá, e não tardará.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 38 até o 39

38-39. A fé é a nota principal desta passagem. Aqueles que vivem pela fé e morrem na fé, finalmente se regozijarão na salvação final que está garantida em Cristo. Como Habacuque adverte, os homens não devem retroceder, pois nesse caso Deus está obrigado a agir conforme descrito em He 10:26-31. Verdadeiros crentes não serão acusados desse recuar. Sua fé é daqueles que crêem para a conservação da alma. Na sua descrição da fé do verdadeiro crente, o escritor introduziu de maneira calma a fase seguinte de sua exortação.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 6
He 10:5-7 - Como podemos explicar a citação do Sl 40:1 cita o Messias dizendo: "abriste os meus ouvidos", mas o escritor de Hebreus cita-o como: "um corpo me formaste" (He 10:5). Não há semelhança alguma entre essas citações. O NT parece distorcer completamente a passagem do AT.

SOLUÇÃO: Essa dificuldade surge do fato de que o autor de Hebreus cita uma versão grega do AT (a Septuaginta), ao passo que o Sl 40:1). De qualquer modo, tem-se uma solução satisfatória para essa dificuldade, atendendo também ao princípio de que as citações do NT não precisam ser referências exatas, contanto que sejam fiéis à verdade contida no texto do AT.


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 7
He 10:5-7 - Como podemos explicar a citação do Sl 40:1 cita o Messias dizendo: "abriste os meus ouvidos", mas o escritor de Hebreus cita-o como: "um corpo me formaste" (He 10:5). Não há semelhança alguma entre essas citações. O NT parece distorcer completamente a passagem do AT.

SOLUÇÃO: Essa dificuldade surge do fato de que o autor de Hebreus cita uma versão grega do AT (a Septuaginta), ao passo que o Sl 40:1). De qualquer modo, tem-se uma solução satisfatória para essa dificuldade, atendendo também ao princípio de que as citações do NT não precisam ser referências exatas, contanto que sejam fiéis à verdade contida no texto do AT.


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 11
He 10:11 - Os sacrifícios do AT fizeram expiação pelos pecados?

PROBLEMA:
Lv 17:11 afirma que Deus estabeleceu sacrifícios de sangue "para fazer expiação" pelas nossas almas. Mas Hebreus parece contradizer isso, afirmando que o sacerdote da linhagem de Arão "sera apresenta dia após dia a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas v izes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados"(He 10:11).


SOLUÇÃO:
Os sacrifícios no AT não tinham o propósito de remover o pecado, mas de apenas cobri-lo até a vinda de Cristo, o qual, este sim, pôde n mover o pecado. Cada sacrifício de sangue antes de Cristo apontava pára ele. O cordeiro pascal era um tipo que prenunciava o comprimento e n "Cristo, nosso Cordeiro pascal, [que] foi imolado" (1Co 5:7).

Os sacrifícios do AT apenas proporcionaram uma cobertura temporária dos pecados, até que Cristo propiciasse a solução definitiva ao problema do pecado. Cada oferenda do AT tinha como que uma "nota d e débito", que permaneceu aguardando até que fosse pago pelo "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29).


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 26
He 6:4-6 (conforme He 10:26-31 parece ter sido escrito para os crentes porque contém certas características que somente são verdadeiras em relação a eles, tais como "participantes do Espírito Santo"(v. He 10:4). Mas esse texto declara que, se eles caírem, impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (v. He 10:6). Isso quer dizer então que os crentes podem perder a salvação?

SOLUÇÃO: Há basicamente duas interpretações dessa passagem. Há os que a tomam como referindo-se aos crentes, e há os que a consideram como referindo-se aos que não são crentes.

Aqueles que dizem que essa passagem se refere aos que não são crentes argumentam que todas essas características poderiam ser daqueles que professam meramente o cristianismo, mas que de fato não possuem o Espírito Santo. Observam que as pessoas referidas no texto não são descritas da maneira usual como um crente é caracterizado, como, por exemplo: quem nasceu "de novo" (Jo 3:3); ou quem está "em Cristo" (Ef 1:3); ou quem foi selado no Espírito Santo (Ef 4:30). Apontam para Judas 1scariotes como o exemplo clássico dessa situação. Ele andou com o Senhor, foi enviado e comissionado por Jesus em missões, tendo recebido "autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades" (Mt 10:1). Entretanto, em sua oração no Evangelho de João, Jesus falou de Judas como o "filho da perdição" (Jo 17:12).

Vários problemas surgem quando se toma essa passagem como relativa a não-crentes, mesmo para aqueles que sustentam a posição de que o crente pode perder a salvação (i.e., os arminianos). Primeiro, a passagem declara enfaticamente que impossível outra vez renová-los para arrependimento" (He 6:4,He 6:6). Mas poucos arminianos crêem que, uma vez tendo alguém apostatado, lhe seja possível ser salvo de novo.

Apesar de a descrição de tais pessoas no texto ser um pouco diferente das formas empregadas em outras partes do NT, algumas das expressões utilizadas muito dificilmente poderiam aplicar-se a pessoas não salvas. Por exemplo, (1) tais pessoas tinham experimentado o "arrependimento" (He 6:6), que é a condição para a salvação (At 17:30); (2) o texto refere-se àqueles "que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial" (He 6:4); (3) eles "se tornaram participantes do Espírito Santo" (v. He 10:4); (4) "provaram a boa palavra de Deus" (v. He 10:5); e (5) também "os poderes do mundo vindouro ' (v. He 10:5).

É claro que, se eles são crentes, então a questão que surge é a respeito da sua situação depois que "caíram" (v. He 10:6). Aqui a interpretação varia conforme a linha teológica adotada. Os arminianos argumentam freqüentemente que tais pessoas perderam de fato a salvação. Entretanto o texto parece indicar que elas não podem ser salvas de novo, o que a maioria dos arminianos rejeita.

Por outro lado, aqueles que sustentam um ponto de vista calvinista (como os autores deste livro) apontam para alguns fatos. Primeiro, a palavra correspondente ao verbo "cair" que aparece no texto (para-peiontas) não indica uma ação sem retorno. É, sim, uma palavra para "desviar-se do rumo", indicando que a situação daquelas pessoas não é desesperadora.

Segundo, o fato de que é "impossível" que eles de novo se arrependa n indica a natureza do arrependimento, ou seja, que é uma vez para sempre. Em outras palavras, eles não necessitam arrepender-se novamente, já que isso foi feito uma vez e é suficiente para a "eterna redenção" (He 9:12).

Terceiro, o texto parece indicar que não há necessidade de que os que se "desviaram"(apóstatas) se arrependam de novo para serem salvos, assim como não é mais necessário que Cristo morra de novo na cn z (He 6:6).
Finalmente, o autor de Hebreus chama de "amados" aqueles a quem ele está levando essa advertência, termo este que dificilmente poderia ser considerado apropriado para descrentes.
De qualquer forma, não há problema algum nessa passagem, a respeito da inspiração da Escritura. É simplesmente uma questão de interpretação da Bíblia por cristãos que têm em comum a crença de que ela é a inspirada Palavra de Deus em tudo o que afirma.


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 27
He 6:4-6 (conforme He 10:26-31 parece ter sido escrito para os crentes porque contém certas características que somente são verdadeiras em relação a eles, tais como "participantes do Espírito Santo"(v. He 10:4). Mas esse texto declara que, se eles caírem, impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (v. He 10:6). Isso quer dizer então que os crentes podem perder a salvação?

SOLUÇÃO: Há basicamente duas interpretações dessa passagem. Há os que a tomam como referindo-se aos crentes, e há os que a consideram como referindo-se aos que não são crentes.

Aqueles que dizem que essa passagem se refere aos que não são crentes argumentam que todas essas características poderiam ser daqueles que professam meramente o cristianismo, mas que de fato não possuem o Espírito Santo. Observam que as pessoas referidas no texto não são descritas da maneira usual como um crente é caracterizado, como, por exemplo: quem nasceu "de novo" (Jo 3:3); ou quem está "em Cristo" (Ef 1:3); ou quem foi selado no Espírito Santo (Ef 4:30). Apontam para Judas 1scariotes como o exemplo clássico dessa situação. Ele andou com o Senhor, foi enviado e comissionado por Jesus em missões, tendo recebido "autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades" (Mt 10:1). Entretanto, em sua oração no Evangelho de João, Jesus falou de Judas como o "filho da perdição" (Jo 17:12).

Vários problemas surgem quando se toma essa passagem como relativa a não-crentes, mesmo para aqueles que sustentam a posição de que o crente pode perder a salvação (i.e., os arminianos). Primeiro, a passagem declara enfaticamente que impossível outra vez renová-los para arrependimento" (He 6:4,He 6:6). Mas poucos arminianos crêem que, uma vez tendo alguém apostatado, lhe seja possível ser salvo de novo.

Apesar de a descrição de tais pessoas no texto ser um pouco diferente das formas empregadas em outras partes do NT, algumas das expressões utilizadas muito dificilmente poderiam aplicar-se a pessoas não salvas. Por exemplo, (1) tais pessoas tinham experimentado o "arrependimento" (He 6:6), que é a condição para a salvação (At 17:30); (2) o texto refere-se àqueles "que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial" (He 6:4); (3) eles "se tornaram participantes do Espírito Santo" (v. He 10:4); (4) "provaram a boa palavra de Deus" (v. He 10:5); e (5) também "os poderes do mundo vindouro ' (v. He 10:5).

É claro que, se eles são crentes, então a questão que surge é a respeito da sua situação depois que "caíram" (v. He 10:6). Aqui a interpretação varia conforme a linha teológica adotada. Os arminianos argumentam freqüentemente que tais pessoas perderam de fato a salvação. Entretanto o texto parece indicar que elas não podem ser salvas de novo, o que a maioria dos arminianos rejeita.

Por outro lado, aqueles que sustentam um ponto de vista calvinista (como os autores deste livro) apontam para alguns fatos. Primeiro, a palavra correspondente ao verbo "cair" que aparece no texto (para-peiontas) não indica uma ação sem retorno. É, sim, uma palavra para "desviar-se do rumo", indicando que a situação daquelas pessoas não é desesperadora.

Segundo, o fato de que é "impossível" que eles de novo se arrependa n indica a natureza do arrependimento, ou seja, que é uma vez para sempre. Em outras palavras, eles não necessitam arrepender-se novamente, já que isso foi feito uma vez e é suficiente para a "eterna redenção" (He 9:12).

Terceiro, o texto parece indicar que não há necessidade de que os que se "desviaram"(apóstatas) se arrependam de novo para serem salvos, assim como não é mais necessário que Cristo morra de novo na cn z (He 6:6).
Finalmente, o autor de Hebreus chama de "amados" aqueles a quem ele está levando essa advertência, termo este que dificilmente poderia ser considerado apropriado para descrentes.
De qualquer forma, não há problema algum nessa passagem, a respeito da inspiração da Escritura. É simplesmente uma questão de interpretação da Bíblia por cristãos que têm em comum a crença de que ela é a inspirada Palavra de Deus em tudo o que afirma.


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 28
He 6:4-6 (conforme He 10:26-31 parece ter sido escrito para os crentes porque contém certas características que somente são verdadeiras em relação a eles, tais como "participantes do Espírito Santo"(v. He 10:4). Mas esse texto declara que, se eles caírem, impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (v. He 10:6). Isso quer dizer então que os crentes podem perder a salvação?

SOLUÇÃO: Há basicamente duas interpretações dessa passagem. Há os que a tomam como referindo-se aos crentes, e há os que a consideram como referindo-se aos que não são crentes.

Aqueles que dizem que essa passagem se refere aos que não são crentes argumentam que todas essas características poderiam ser daqueles que professam meramente o cristianismo, mas que de fato não possuem o Espírito Santo. Observam que as pessoas referidas no texto não são descritas da maneira usual como um crente é caracterizado, como, por exemplo: quem nasceu "de novo" (Jo 3:3); ou quem está "em Cristo" (Ef 1:3); ou quem foi selado no Espírito Santo (Ef 4:30). Apontam para Judas 1scariotes como o exemplo clássico dessa situação. Ele andou com o Senhor, foi enviado e comissionado por Jesus em missões, tendo recebido "autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades" (Mt 10:1). Entretanto, em sua oração no Evangelho de João, Jesus falou de Judas como o "filho da perdição" (Jo 17:12).

Vários problemas surgem quando se toma essa passagem como relativa a não-crentes, mesmo para aqueles que sustentam a posição de que o crente pode perder a salvação (i.e., os arminianos). Primeiro, a passagem declara enfaticamente que impossível outra vez renová-los para arrependimento" (He 6:4,He 6:6). Mas poucos arminianos crêem que, uma vez tendo alguém apostatado, lhe seja possível ser salvo de novo.

Apesar de a descrição de tais pessoas no texto ser um pouco diferente das formas empregadas em outras partes do NT, algumas das expressões utilizadas muito dificilmente poderiam aplicar-se a pessoas não salvas. Por exemplo, (1) tais pessoas tinham experimentado o "arrependimento" (He 6:6), que é a condição para a salvação (At 17:30); (2) o texto refere-se àqueles "que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial" (He 6:4); (3) eles "se tornaram participantes do Espírito Santo" (v. He 10:4); (4) "provaram a boa palavra de Deus" (v. He 10:5); e (5) também "os poderes do mundo vindouro ' (v. He 10:5).

É claro que, se eles são crentes, então a questão que surge é a respeito da sua situação depois que "caíram" (v. He 10:6). Aqui a interpretação varia conforme a linha teológica adotada. Os arminianos argumentam freqüentemente que tais pessoas perderam de fato a salvação. Entretanto o texto parece indicar que elas não podem ser salvas de novo, o que a maioria dos arminianos rejeita.

Por outro lado, aqueles que sustentam um ponto de vista calvinista (como os autores deste livro) apontam para alguns fatos. Primeiro, a palavra correspondente ao verbo "cair" que aparece no texto (para-peiontas) não indica uma ação sem retorno. É, sim, uma palavra para "desviar-se do rumo", indicando que a situação daquelas pessoas não é desesperadora.

Segundo, o fato de que é "impossível" que eles de novo se arrependa n indica a natureza do arrependimento, ou seja, que é uma vez para sempre. Em outras palavras, eles não necessitam arrepender-se novamente, já que isso foi feito uma vez e é suficiente para a "eterna redenção" (He 9:12).

Terceiro, o texto parece indicar que não há necessidade de que os que se "desviaram"(apóstatas) se arrependam de novo para serem salvos, assim como não é mais necessário que Cristo morra de novo na cn z (He 6:6).
Finalmente, o autor de Hebreus chama de "amados" aqueles a quem ele está levando essa advertência, termo este que dificilmente poderia ser considerado apropriado para descrentes.
De qualquer forma, não há problema algum nessa passagem, a respeito da inspiração da Escritura. É simplesmente uma questão de interpretação da Bíblia por cristãos que têm em comum a crença de que ela é a inspirada Palavra de Deus em tudo o que afirma.


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 29
He 6:4-6 (conforme He 10:26-31 parece ter sido escrito para os crentes porque contém certas características que somente são verdadeiras em relação a eles, tais como "participantes do Espírito Santo"(v. He 10:4). Mas esse texto declara que, se eles caírem, impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (v. He 10:6). Isso quer dizer então que os crentes podem perder a salvação?

SOLUÇÃO: Há basicamente duas interpretações dessa passagem. Há os que a tomam como referindo-se aos crentes, e há os que a consideram como referindo-se aos que não são crentes.

Aqueles que dizem que essa passagem se refere aos que não são crentes argumentam que todas essas características poderiam ser daqueles que professam meramente o cristianismo, mas que de fato não possuem o Espírito Santo. Observam que as pessoas referidas no texto não são descritas da maneira usual como um crente é caracterizado, como, por exemplo: quem nasceu "de novo" (Jo 3:3); ou quem está "em Cristo" (Ef 1:3); ou quem foi selado no Espírito Santo (Ef 4:30). Apontam para Judas 1scariotes como o exemplo clássico dessa situação. Ele andou com o Senhor, foi enviado e comissionado por Jesus em missões, tendo recebido "autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades" (Mt 10:1). Entretanto, em sua oração no Evangelho de João, Jesus falou de Judas como o "filho da perdição" (Jo 17:12).

Vários problemas surgem quando se toma essa passagem como relativa a não-crentes, mesmo para aqueles que sustentam a posição de que o crente pode perder a salvação (i.e., os arminianos). Primeiro, a passagem declara enfaticamente que impossível outra vez renová-los para arrependimento" (He 6:4,He 6:6). Mas poucos arminianos crêem que, uma vez tendo alguém apostatado, lhe seja possível ser salvo de novo.

Apesar de a descrição de tais pessoas no texto ser um pouco diferente das formas empregadas em outras partes do NT, algumas das expressões utilizadas muito dificilmente poderiam aplicar-se a pessoas não salvas. Por exemplo, (1) tais pessoas tinham experimentado o "arrependimento" (He 6:6), que é a condição para a salvação (At 17:30); (2) o texto refere-se àqueles "que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial" (He 6:4); (3) eles "se tornaram participantes do Espírito Santo" (v. He 10:4); (4) "provaram a boa palavra de Deus" (v. He 10:5); e (5) também "os poderes do mundo vindouro ' (v. He 10:5).

É claro que, se eles são crentes, então a questão que surge é a respeito da sua situação depois que "caíram" (v. He 10:6). Aqui a interpretação varia conforme a linha teológica adotada. Os arminianos argumentam freqüentemente que tais pessoas perderam de fato a salvação. Entretanto o texto parece indicar que elas não podem ser salvas de novo, o que a maioria dos arminianos rejeita.

Por outro lado, aqueles que sustentam um ponto de vista calvinista (como os autores deste livro) apontam para alguns fatos. Primeiro, a palavra correspondente ao verbo "cair" que aparece no texto (para-peiontas) não indica uma ação sem retorno. É, sim, uma palavra para "desviar-se do rumo", indicando que a situação daquelas pessoas não é desesperadora.

Segundo, o fato de que é "impossível" que eles de novo se arrependa n indica a natureza do arrependimento, ou seja, que é uma vez para sempre. Em outras palavras, eles não necessitam arrepender-se novamente, já que isso foi feito uma vez e é suficiente para a "eterna redenção" (He 9:12).

Terceiro, o texto parece indicar que não há necessidade de que os que se "desviaram"(apóstatas) se arrependam de novo para serem salvos, assim como não é mais necessário que Cristo morra de novo na cn z (He 6:6).
Finalmente, o autor de Hebreus chama de "amados" aqueles a quem ele está levando essa advertência, termo este que dificilmente poderia ser considerado apropriado para descrentes.
De qualquer forma, não há problema algum nessa passagem, a respeito da inspiração da Escritura. É simplesmente uma questão de interpretação da Bíblia por cristãos que têm em comum a crença de que ela é a inspirada Palavra de Deus em tudo o que afirma.


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 30
He 6:4-6 (conforme He 10:26-31 parece ter sido escrito para os crentes porque contém certas características que somente são verdadeiras em relação a eles, tais como "participantes do Espírito Santo"(v. He 10:4). Mas esse texto declara que, se eles caírem, impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (v. He 10:6). Isso quer dizer então que os crentes podem perder a salvação?

SOLUÇÃO: Há basicamente duas interpretações dessa passagem. Há os que a tomam como referindo-se aos crentes, e há os que a consideram como referindo-se aos que não são crentes.

Aqueles que dizem que essa passagem se refere aos que não são crentes argumentam que todas essas características poderiam ser daqueles que professam meramente o cristianismo, mas que de fato não possuem o Espírito Santo. Observam que as pessoas referidas no texto não são descritas da maneira usual como um crente é caracterizado, como, por exemplo: quem nasceu "de novo" (Jo 3:3); ou quem está "em Cristo" (Ef 1:3); ou quem foi selado no Espírito Santo (Ef 4:30). Apontam para Judas 1scariotes como o exemplo clássico dessa situação. Ele andou com o Senhor, foi enviado e comissionado por Jesus em missões, tendo recebido "autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades" (Mt 10:1). Entretanto, em sua oração no Evangelho de João, Jesus falou de Judas como o "filho da perdição" (Jo 17:12).

Vários problemas surgem quando se toma essa passagem como relativa a não-crentes, mesmo para aqueles que sustentam a posição de que o crente pode perder a salvação (i.e., os arminianos). Primeiro, a passagem declara enfaticamente que impossível outra vez renová-los para arrependimento" (He 6:4,He 6:6). Mas poucos arminianos crêem que, uma vez tendo alguém apostatado, lhe seja possível ser salvo de novo.

Apesar de a descrição de tais pessoas no texto ser um pouco diferente das formas empregadas em outras partes do NT, algumas das expressões utilizadas muito dificilmente poderiam aplicar-se a pessoas não salvas. Por exemplo, (1) tais pessoas tinham experimentado o "arrependimento" (He 6:6), que é a condição para a salvação (At 17:30); (2) o texto refere-se àqueles "que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial" (He 6:4); (3) eles "se tornaram participantes do Espírito Santo" (v. He 10:4); (4) "provaram a boa palavra de Deus" (v. He 10:5); e (5) também "os poderes do mundo vindouro ' (v. He 10:5).

É claro que, se eles são crentes, então a questão que surge é a respeito da sua situação depois que "caíram" (v. He 10:6). Aqui a interpretação varia conforme a linha teológica adotada. Os arminianos argumentam freqüentemente que tais pessoas perderam de fato a salvação. Entretanto o texto parece indicar que elas não podem ser salvas de novo, o que a maioria dos arminianos rejeita.

Por outro lado, aqueles que sustentam um ponto de vista calvinista (como os autores deste livro) apontam para alguns fatos. Primeiro, a palavra correspondente ao verbo "cair" que aparece no texto (para-peiontas) não indica uma ação sem retorno. É, sim, uma palavra para "desviar-se do rumo", indicando que a situação daquelas pessoas não é desesperadora.

Segundo, o fato de que é "impossível" que eles de novo se arrependa n indica a natureza do arrependimento, ou seja, que é uma vez para sempre. Em outras palavras, eles não necessitam arrepender-se novamente, já que isso foi feito uma vez e é suficiente para a "eterna redenção" (He 9:12).

Terceiro, o texto parece indicar que não há necessidade de que os que se "desviaram"(apóstatas) se arrependam de novo para serem salvos, assim como não é mais necessário que Cristo morra de novo na cn z (He 6:6).
Finalmente, o autor de Hebreus chama de "amados" aqueles a quem ele está levando essa advertência, termo este que dificilmente poderia ser considerado apropriado para descrentes.
De qualquer forma, não há problema algum nessa passagem, a respeito da inspiração da Escritura. É simplesmente uma questão de interpretação da Bíblia por cristãos que têm em comum a crença de que ela é a inspirada Palavra de Deus em tudo o que afirma.


Dúvidas - Comentários de Hebreus Capítulo 10 versículo 31
He 6:4-6 (conforme He 10:26-31 parece ter sido escrito para os crentes porque contém certas características que somente são verdadeiras em relação a eles, tais como "participantes do Espírito Santo"(v. He 10:4). Mas esse texto declara que, se eles caírem, impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (v. He 10:6). Isso quer dizer então que os crentes podem perder a salvação?

SOLUÇÃO: Há basicamente duas interpretações dessa passagem. Há os que a tomam como referindo-se aos crentes, e há os que a consideram como referindo-se aos que não são crentes.

Aqueles que dizem que essa passagem se refere aos que não são crentes argumentam que todas essas características poderiam ser daqueles que professam meramente o cristianismo, mas que de fato não possuem o Espírito Santo. Observam que as pessoas referidas no texto não são descritas da maneira usual como um crente é caracterizado, como, por exemplo: quem nasceu "de novo" (Jo 3:3); ou quem está "em Cristo" (Ef 1:3); ou quem foi selado no Espírito Santo (Ef 4:30). Apontam para Judas 1scariotes como o exemplo clássico dessa situação. Ele andou com o Senhor, foi enviado e comissionado por Jesus em missões, tendo recebido "autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades" (Mt 10:1). Entretanto, em sua oração no Evangelho de João, Jesus falou de Judas como o "filho da perdição" (Jo 17:12).

Vários problemas surgem quando se toma essa passagem como relativa a não-crentes, mesmo para aqueles que sustentam a posição de que o crente pode perder a salvação (i.e., os arminianos). Primeiro, a passagem declara enfaticamente que impossível outra vez renová-los para arrependimento" (He 6:4,He 6:6). Mas poucos arminianos crêem que, uma vez tendo alguém apostatado, lhe seja possível ser salvo de novo.

Apesar de a descrição de tais pessoas no texto ser um pouco diferente das formas empregadas em outras partes do NT, algumas das expressões utilizadas muito dificilmente poderiam aplicar-se a pessoas não salvas. Por exemplo, (1) tais pessoas tinham experimentado o "arrependimento" (He 6:6), que é a condição para a salvação (At 17:30); (2) o texto refere-se àqueles "que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial" (He 6:4); (3) eles "se tornaram participantes do Espírito Santo" (v. He 10:4); (4) "provaram a boa palavra de Deus" (v. He 10:5); e (5) também "os poderes do mundo vindouro ' (v. He 10:5).

É claro que, se eles são crentes, então a questão que surge é a respeito da sua situação depois que "caíram" (v. He 10:6). Aqui a interpretação varia conforme a linha teológica adotada. Os arminianos argumentam freqüentemente que tais pessoas perderam de fato a salvação. Entretanto o texto parece indicar que elas não podem ser salvas de novo, o que a maioria dos arminianos rejeita.

Por outro lado, aqueles que sustentam um ponto de vista calvinista (como os autores deste livro) apontam para alguns fatos. Primeiro, a palavra correspondente ao verbo "cair" que aparece no texto (para-peiontas) não indica uma ação sem retorno. É, sim, uma palavra para "desviar-se do rumo", indicando que a situação daquelas pessoas não é desesperadora.

Segundo, o fato de que é "impossível" que eles de novo se arrependa n indica a natureza do arrependimento, ou seja, que é uma vez para sempre. Em outras palavras, eles não necessitam arrepender-se novamente, já que isso foi feito uma vez e é suficiente para a "eterna redenção" (He 9:12).

Terceiro, o texto parece indicar que não há necessidade de que os que se "desviaram"(apóstatas) se arrependam de novo para serem salvos, assim como não é mais necessário que Cristo morra de novo na cn z (He 6:6).
Finalmente, o autor de Hebreus chama de "amados" aqueles a quem ele está levando essa advertência, termo este que dificilmente poderia ser considerado apropriado para descrentes.
De qualquer forma, não há problema algum nessa passagem, a respeito da inspiração da Escritura. É simplesmente uma questão de interpretação da Bíblia por cristãos que têm em comum a crença de que ela é a inspirada Palavra de Deus em tudo o que afirma.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
Hb 10:1

Em contraste com essa realidade substancial-a imagem real das cousas (10,1) -tudo quanto a antiga lei judaica tinha para oferecer era apenas uma sombra, ou representação esboçada, dos bens (ainda) vindouros (10.1). Seus sacrifícios, anualmente repetidos, não tinham o poder de efetuar um benefício permanente para aqueles que por intermédio dos mesmos se achegassem a Deus. Pelo contrário, a sua contínua repetição era, antes de tudo, uma prova de sua própria ineficácia para completar a obra de purificação e, em segundo lugar, um testemunho sobre o fato que aqueles que assim apelavam para os mesmos, não adquiriam, por seu uso, qualquer livramento autêntico do senso de culpa (1-2). Pois tais sacrifícios animais jamais têm o poder de remover pecados (4). Mas, o que eles não puderam fazer, Cristo fez eficazmente.

>Hb 10:5

5. SUA OFERTA CUMPRIU A VONTADE DE DEUS NO TOCANTE AO SACRIFÍCIO (He 10:5-58) -Foi desse modo que Ele efetuou a santificação do povo de Deus. Em outras palavras, o ter Ele se oferecido a Si mesmo foi a realidade da qual os sacrifícios efetuados segundo a lei eram apenas a sombra. Por causa da ineficácia daqueles sacrifícios, havia um sentido importante (a respeito do qual as Escrituras do Antigo Testamento algo diziam) em que Deus não estava satisfeito com os mesmos, e não os desejava. Em seu próprio lugar, serviram a determinado propósito. Mas as mesmas Escrituras, que falavam do desagrado de Deus nesses sacrifícios, também indicavam que Deus tinha em mente um melhor sacrifício (6-9). Sua vontade, para com o sacrifício, seria cumprida quando certa Pessoa, na plena liberdade de livre arbítrio moral, qualificada para assim agir, haveria de devotar-se, em Sua vida humana, ao cumprimento da vontade de Deus, oferecendo Seu próprio corpo. Semelhantemente, as Escrituras proféticas ensinam que isso seria o que o Cristo de Deus haveria de escolher, vindo a este mundo em cumprimento do padrão e em obediência aos princípios estabelecidos nas Santas Escrituras. (O parêntese no vers. 7 significa "segundo a orientação das coisas ali escritas para meu aprendizado"). Além disso, o modo como a rejeição aos sacrifícios animais e como a Pessoa prometida para vir fazer a vontade de Deus precedem e seguem-se no mesmo Salmo (Sl 40:6-19), indica claramente que o propósito de Deus era que o segundo tomasse o lugar do primeiro (8-9). Para os leitores originais do escritor sagrado isso significava outra vez que, na qualidade de judeus, Eles precisavam reconhecer que, em cumprimento da vontade de Deus, a ordem levítica tinha sido "removida" e abertamente superada por uma nova ordem, estabelecida pelo próprio Deus, na qual se encontra a plena e final realização de tudo que a ordem antiga prefigurava. Pois, pela oferta única que Cristo fez de Seu próprio corpo humano (10), o povo de Deus foi tornado eternamente apto para a presença de Deus e consagrado para o Seu serviço.

>Hb 10:11

6. EM CONSEQÜÊNCIA DE SEU SACRIFÍCIO CONSUMADO E ÚNICO, CRISTO ACHA-SE ENTRONIZADO, CERTO DE VITÓRIA COMPLETA (He 10:11-58) -Há um notável contraste entre a presente posição de Cristo e Sua expectativa com a posição e a expectativa dos sacerdotes levitas. Eles continuavam aparecendo a fim de continuar oferecendo seus sacrifícios repetidos, mas sem qualquer esperança de que os mesmos pudessem remover pecados (11). Mas Cristo já estava assentado, sinal que Sua obra de oferecimento estava terminada (12). E, mais ainda, Ele está entronizado no lugar de soberania e poder, à mão direita de Deus, tendo a plena certeza, baseada na própria palavra que o Pai Lhe dirigiu (ver Sl 110:0; He 1:13), que todos os Seus inimigos serão finalmente submetidos debaixo de Seus pés (13). Tudo isso em resultado de Seu sacrifício expiatório único e final, eterno em sua eficácia e que garantiu a perpétua continuação de boas relações com Deus (aperfeiçoou) por parte de todos aqueles que por essa oferta foram purificados do pecado e dedicados como povo de Deus (santificados).

>Hb 10:15

7. NÃO HÁ MAIS NECESSIDADE NEM LUGAR PARA QUALQUER OUTRA OFERTA PELO PECADO (He 10:15-58) -Tal conclusão é aqui baseada sobre o testemunho que o Espírito Santo nos deu nas palavras de uma profecia que declara as bênçãos do novo pacto (ver Jr 31:31-24). Pois sua promessa coroadora é a declaração feita pelo próprio Deus que, uma vez ratificado o novo pacto, Ele jamais tornaria a lembrar-se dos pecados de Seu povo (17). E, se os pecados têm sido assim tão completamente anulados que o próprio Deus não se lembra mais deles, segue-se obviamente que não há mais necessidade nem lugar para oferta adicional a fim de garantir sua remoção. Essa, portanto, é a prova conclusiva, da própria promessa do novo concerto de Deus, que o ato redentor de Cristo que estabeleceu a nova aliança é, por si mesmo, todo-suficiente e absolutamente final. Daqui por diante, não resta mais lugar para qualquer espécie de oferta pelo pecado, nem de que a única oferta pelo pecado, efetuada por Cristo, seja novamente apresentada a Deus. A reconciliação não tem de ser efetuada nem completada por qualquer oferta propiciatória extraordinária ou por qualquer memorial do sacrifício de Cristo; ela simplesmente precisa ser recebida, pela fé penitente, como um benefício já completo e posto à disposição do homem, benefício esse baseado na obra terminada de Cristo (ver Rm 5:11).


Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 19 até o 25
XIV. EXORTAÇÃO PRÁTICA He 10:19-58, ao introduzir esses temas. Tal apelo é complementado por exortações para que o cristão seja firme na aberta confissão da esperança cristã e para que se mostre ativo para com seus irmãos na fé, mediante amor, comunhão e encorajamento mútuos. Esta breve e tríplice exortação é virtualmente expandida no restante da epístola. Os capítulos 11:12-13 salientam, cada qual por sua vez, os mesmos três temas, a expressão da fé, a paciência da esperança, e o amor e as boas obras.

A nova possibilidade, aberta para todos os crentes, é o livre acesso à presença de Deus. Há um caminho que foi inaugurado para nós por Jesus, nosso precursor. Esse caminho é novo, isto é, não existia sob a antiga dispensação, e é vivo ou eficaz (20). O véu mediante o qual Jesus abriu esse caminho foi Sua carne humana. Pois quando Seu corpo foi partido, em morte sacrifical, o véu do templo simbólico foi rasgado de alto a baixo (20). Ver Mt 27:51-40; Cl 1:20-51. Portanto, podemos ter a alegre confiança de entrar até à presença de Deus, por meio do sangue (isto é, a morte, ou sacrifício realizado e eficaz) de Jesus (19). Note-se que aqui não diz: "com o sangue de Jesus". Os crentes não precisam mais procurar entrar mediante uma nova apresentação do sacrifício de Cristo. O caminho permanece aberto, sem obstáculos. Além disso, quando assim entrarmos no lugar da habitação de Deus e nos reunimos à companhia de Sua família, encontramos que possuímos o mesmo Jesus como nosso Sacerdote entronizado e sempre vivo, pronto para defender nossa causa e satisfazer cada uma de nossas necessidades (21; cfr. He 7:25; 1Jo 2:1-62). O que é requerido de todos quantos assim se aproximam é a sinceridade de propósito e a confiança absoluta de que aquilo que Cristo realizou é suficiente para tornar nossa aquela plena purificação, tanto interna como externa, que era simbolizada, sob as antigas cerimônias ritualísticas, pelo sangue aspergido e pelos corpos lavados de pouco (ver, por exemplo, Lv 8:6-23). Em face de tentações para abandonar sua confiança, visto que algumas promessas permaneciam sem cumprimento, o escritor apela que seus leitores persistissem continuadamente na franca confissão de sua esperança cristã (23), pois possuíam a infalível garantia da fidelidade dAquele que fez a promessa. Entre os crentes cristãos deveria haver também estímulo (no original, uma palavra inesperada, visto ser comumente usada com o mau sentido de irritação ou desavença; ver At 15:39) às boas obras ativas, notando deliberadamente as necessidades mútuas (24). Por conseguinte, não deveriam copiar o costume de alguns interrompendo sua freqüência às reuniões cristãs, mas antes, deveriam usar tais oportunidades visando ao encorajamento mútuo, especialmente à luz da consumação e julgamento que se aproximam (25).


Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 26 até o 31
b) As conseqüências da rebelião deliberada (He 10:26-58), agora ele considera, pelo menos hipoteticamente (essa talvez seja a força de porque, se), a única alternativa. Suponhamos que, persistentemente e por escolha deliberada, rejeitemos aquilo que foi trazido até nosso conhecimento e alcance; que mais nos restaria para desfrutar? A resposta solene é, primeiramente, que não haveria mais meio de apresentar expiação pelo pecado (26) e, em segundo lugar, que nada mais podemos esperar além da aterrorizante expectativa de julgamento, como objetos daquela ira divina que será exibida contra todos quantos se opõem a Deus (27). Pois mesmo sob o antigo pacto (Dt 17:2-5) o homem que rejeitava as exigências da lei, em rebelião ativa (isto é, através da idolatria), sofria a extrema penalidade de morte, e isso sem a menor misericórdia (28). A nossa própria compreensão, pois, isso não significa que aquele que apostata do novo testamento deveria sofrer uma penalidade muito mais severa (29)? Consideremos, pois, a gravidade de sua ofensa. Ele pisou sob os pés a Pessoa dAquele que é e que foi confessado como Filho de Deus. Negou que exista alguma significação sagrada no sangue que serviu de selo da aliança, que o santificou ou separou para Deus. E tratou com orgulhosa insolência aquele Espírito que é o Autor da obra inteira da graça na experiência da qual ele compartilhou. As palavras proferidas por Deus (isto é, as Escrituras) não deixam claro, igualmente, o caráter do Senhor como de um Deus que executa juízo, e que certamente mostrará, por Seus julgamentos, quais são os que pertencem a Seu povo e quais são os traidores e rebeldes contra Si (30)? Poderia haver expectativa mais aterrorizante do que ter Deus como adversário, pronto para julgar (31)? Ver também o Apêndice III, "As Passagens Admoestadoras".

Pecado (26) certamente significa, nesta passagem, apostasia ou rebelião (cfr. Is 1:2, Is 1:29, Is 1:30; He 3:12-58; 2Pe 2:21). O tempo verbal presente indica persistência contínua; o advérbio enfático, colocado em primeiro lugar, no texto grego, frisa que tal pecado é cometido deliberadamente. Não resta mais sacrifício pelos pecados (26); não apenas porque o sacrifício final foi rejeitado, mas igualmente porque tal pecado é imperdoável; não há provisão divina para sua remissão. O Senhor julgará o seu povo (30). A idéia do Antigo Testamento é que Deus executará julgamento por ou a favor de Seu povo. O significado, nesta passagem, é que Ele vindicará o legítimo removendo o falso. Cfr. Nu 16:0.


Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 32 até o 39
c) Um encorajamento para prosseguimento na fé (He 10:32-58). Que igualmente olhassem para o futuro e percebessem que sua alegre confiança cristã não havia sido erradamente focalizada. Ela inclui uma firme promessa de plena recompensa, pelo que de modo algum deve ser abandonada (35). Precisavam entender, porém, que na vontade de Deus há um período de espera, de trabalho e de provação, antes que o cumprimento esperado possa ser desfrutado (36). Tal cumprimento, entretanto, verificar-se-á em breve. Será consumado por ocasião do aparecimento dAquele que vem (37). Seu advento é certo; de modo algum Ele chegará atrasado. Para os que conhecem esses fatos, só pode haver duas atitudes possíveis: encontrar aceitação perante Deus e a vida, mantendo fé firme; ou retirar a própria confiança e cair no desagrado divino (38). Para nós, esta última alternativa é inconcebível. Não somos da espécie daqueles que abandonam a fé, o que resulta na sua própria destruição; mas somos da espécie daqueles que prosseguem na confiança cristã, que continuam até atingirem o alvo, através do qual também verdadeiramente conservamos a alma (39).

>Hb 10:34

Não somente vos compadecestes dos encarcerados (34). O manuscrito seguido por esta versão, tem mais possibilidade de estar correto, isto é, não há necessidade de referir-se ao escritor sagrado.

>Hb 10:37

Nos vers. 37 e 38 o escritor não afirma estar citando especificamente as Escrituras; mas obviamente encontramos aqui um uso livre de frases do Antigo Testamento. Dentro de pouco tempo (37) provavelmente é um eco de Is 26:20. As outras sentenças se baseiam em He 2:3-58. Ali, de conformidade com o texto hebraico, o que aparece é ou a visão ou o advento de Deus assim visualizado. A Septuaginta faz com que o sujeito da frase seja uma pessoa. Essa referência pessoal é tornada ainda mais definida, nesta passagem, pela adição, no texto grego, do artigo definido ao particípio. Ao usar a afirmação de He 2:4, o escritor sagrado não apenas segue a Septuaginta, que apresenta uma declaração bem diferente do texto hebraico, mas também transpõe as duas sentenças. No grego encontramos nenhum homem; o sujeito de ambas as afirmações é a mesma pessoa, o que sugere que o verdadeiro crente pode apostatar. Mas, a segunda afirmação é apenas hipotética. A dupla resultante de afirmações assevera as alternativas claras: viver pela fé ou perecer pela apostasia. Pois, tal como perante Deus há justificação e vida mediante a fé, semelhantemente, se algum crente retirar-se deliberadamente da atitude da fé, só poderá encontrar o descontentamento divino e a perdição. Não admira, portanto, que o escritor tenha adicionado que nem ele mesmo nem seus leitores poderiam ter qualquer intenção de cometer tal suicídio espiritual.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

22. O sacrifício perfeito de Cristo (Hebreus 10:1-18)

Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, até o ano mesmos sacrifícios por ano, o que eles oferecem continuamente, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados.Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu me preparaste;. Em holocaustos e sacrifícios pelo pecado tomaste nenhum prazer Então eu disse: Eis , eu vim (no rolo do livro está escrito de mim) para fazer a tua vontade, ó Deus. " "Depois de dizer acima," Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não te desejados, nem tomaste prazer neles "(que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse:" Eis-me aqui para fazer a Tua vontade. " Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo. Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Todo sacerdote se apresenta dia, ministrando e oferecendo vez após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Ele, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus, esperando a partir desse momento em diante até que seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. E o Espírito Santo também dá testemunho de nós; para depois de dizer: "Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o SENHOR : Porei as minhas leis em cima de seu coração, e sobre a sua mente as escreverei, "Ele, então, diz:" E os seus pecados e das suas iniqüidades não me lembrarei mais. " Ora, onde há perdão dessas coisas, já não há qualquer oferta pelo pecado. (10: 1-18)

Há uma história de uma aldeia Inglês cuja capela tinha um arco no qual estava escrito: ". Nós pregamos a Cristo crucificado" Durante anos, homens de Deus pregado lá e eles apresentaram um Salvador crucificado como o único meio de salvação. Mas, como a geração de pregadores piedosos passado, surgiu uma geração que considera a cruz e sua mensagem antiquada e repulsivo. Eles começaram a pregar a salvação por exemplo de Cristo, e não por seu sangue. Eles não vêem a necessidade de Seu sacrifício. Depois de um tempo, hera se arrastou até o lado do arco e cobriu a palavra "Crucificado", e só "nós pregamos a Cristo" era visível. Então a igreja decidiu que a sua mensagem não precisa ser mesmo confinada a Cristo e da Bíblia. Assim, os pregadores começaram a dar discursos sobre questões sociais, política, filosofia, o rearmamento moral, e tudo aquilo que aconteceu para despertar o interesse. A hera no arco continuou a crescer até que cobriu a terceira palavra. Em seguida, ele simplesmente dizia: "Nós pregamos."

No culto, sofisticado Corinto, Paulo estava "determinado a não saber nada entre [eles], senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2. Aqui está o registro da morte de Jesus a partir da teológica, ao invés do histórico, ponto de vista. Estamos mostrado o significado ea profundidade da Sua morte, em toda a sua riqueza. Em Sua morte, Jesus foi o sacrifício perfeito.

No capítulo 9, vimos a necessidade de Seu sacrifício; aqui vemos o personagem de Seu sacrifício. Os seis primeiros versos estabelecer as bases, mostrando a ineficácia dos antigos sacrifícios. Nós pisar aqui algum terreno familiar no estudo desta epístola.

O fracasso dos sacrifícios do Antigo

Sob a Velha Aliança, os sacerdotes estavam ocupados durante todo o dia, do amanhecer ao pôr do sol, abate e sacrificar animais. Estima-se que na Páscoa até três cem mil cordeiros seria morto dentro de uma semana. O abate seria tão grande que o sangue corria para fora da terra Templo através de canais especialmente preparados no ribeiro de Cedrom, que parecia estar a funcionar com sangue.
Mas não importa quantos sacrifícios foram feitos, ou quantas vezes, eles eram ineficazes. Eles falharam em três maneiras: eles não podiam levar o acesso a Deus; eles não poderiam remover o pecado; e eles eram apenas externa.

Eles não poderia levar o acesso a Deus

O grande clamor no coração dos santos do Antigo Testamento era para estar na presença de Deus (conforme Ex 33:15;.. Sl 16:11). Mas eles realmente não tinha como chegar lá. Até mesmo o sumo sacerdote no Dia da Expiação não conseguia tirar as pessoas no interior do véu, onde, simbolicamente, Deus habitava. Todas as antigas cerimônias e sacrifícios, embora oferecidos continuamente, ano após ano, poderia.

Eram sombras e só poderia refletir a própria forma das coisas boas que estão por vir, as realidades dos privilégios e bênçãos da salvação. A lei só imaginado essas coisas. Os antigos rituais e práticas "são uma mera sombra do que está por vir, mas a substância pertence a Cristo" (Cl 2:17). Cristo é o cumprimento das coisas boas que estão por vir: o perdão, a paz, a consciência limpa, segurança, e, acima de tudo, de acesso a Deus. Essas bênçãos só foram fotografados na Antiga Aliança, eles nunca foram realizados.

Sombra ( skia ) refere-se especificamente a uma pálida sombra, em contraste com um forte um, distinto. A lei e as cerimônias e rituais juntos foram apenas uma pálida sombra das coisas que Cristo traria. Eram forma sem substância. Eles retrataram algo real, mas não foram eles mesmos real.

própria forma ( Eikon ), por outro lado, indica uma réplica exacta, uma representação completa, ou reprodução detalhada. Se a fotografia tinha sido na existência, em seguida, o escritor, possivelmente, teria chamado uma fotografia de uma fotografia clara, nítida, detalhada em cores. O Espírito está dizendo que o sistema antigo era uma sombra, enquanto que o novo sistema é a substância real, a própria realidade. Antes de Cristo, ninguém poderia chegar mais perto das coisas boas de Deus do que as sombras deles.

Judaísmo é hoje, mesmo sem muitos das sombras. Os judeus têm as Escrituras, o que nos referimos como o Antigo Testamento, e eles continuam a celebrar certos dias de festa. Mas eles não têm tabernáculo ou templo ou sacerdócio, e, portanto, não há sacrifícios diária ou anual.Yom Kippur ainda é observado, mas sem um sumo sacerdote, sem um altar, e sem um cordeiro sacrificial. Porque modernos judeus incrédulos se recusam a reconhecer a Deus Nova Aliança feita com eles, até mesmo o velho perdeu muito de seu significado. O que na melhor das hipóteses era pálida, desvaneceu-se ainda mais. O que sempre foi indistinta tornou-se ainda mais indistinta. A maioria dos judeus seguir nem as Escrituras, nem as cerimônias. Eles não vão aceitar o novo sacrifício e perderam mesmo o velho. Se, durante o tempo em que o pacto anterior estava em vigor, os antigos sacrifícios nunca poderia fazer perfeito , quanto menos eficaz que eles agora ele-mesmo que, de alguma forma, eles continuaram?

Para tornar perfeito ( teleioō ) é trazer para a conclusão, para trazer ao fim pretendido. O fim para o qual a Antiga Aliança apontou foi o acesso a Deus, a salvação completa, mas nunca foi a intenção de trazer os homens a Deus. Não fazia perfeito, porque Deus nunca quis que ele para fazer perfeito. Sua Proposito era imaginar, não para aperfeiçoar.

Mais uma vez o escritor salienta que os mesmos sacrifícios foram oferecidos , ano após ano, ... continuamente . A repetição dos antigos sacrifícios é um tema que se repete-se muitas vezes em Hebreus. Você pode empilhar sombra na sombra sobre sombra, e você ainda não tem substância. A repetição de um símbolo é como se multiplicando com zero. Não importa quantas vezes você repetir o processo, o resultado nunca aumenta.

Por que, então, Deus ir para todos os problemas para estabelecer a Antiga Aliança, com suas cerimônias sombra, seus rituais de sombra, os seus sacrifícios de sombra? Qual foi o ponto? Como vimos, o primeiro ponto era simplesmente que, mesmo como uma sombra, que tinha umpropósito -para refletir a realidade de que era a sombra. Ele apontou para a salvação que estava por vir. Era para fazer o povo de Deus expectante. "Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação" (1Pe 1:10). A sombra de algo, certamente um dado por Deus shadow-é incomensuravelmente melhor do que qualquer prova

Em segundo lugar, o propósito dos sacrifícios sombra era lembrar o povo de Deus que a pena do pecado é a morte. O sangue que, por vezes, fluía do altar veio de animais que foram mortos como sacrifício pelo pecado. As pessoas eram constantemente lembrados de que o salário do pecado é a morte, porque a morte estava acontecendo durante todo o dia ao longo de sua história como animais estavam sendo abatidos.

Em terceiro lugar, Deus deu a Seu povo, os sacrifícios como uma cobertura para o pecado. Até mesmo uma sombra é melhor do que nada se pode a algum pecado cover grau. Quando adequAdãoente oferecido a partir de um verdadeiro coração da fé, os antigos sacrifícios removido julgamento imediato, temporais de Deus. Desprezar os sacrifícios era para ser extirpada do seu povo e de incorrer Sua pena temporal, porque ele traiu um coração descrente, desobedientes. Esses sacrifícios eram temporais e eles tiveram algum efeito temporal e valor. Eles não poderiam trazer uma pessoa na presença de Deus, mas eles foram importantes na manutenção de uma demonstração de relacionamento de aliança de uma pessoa a Ele.

Eles não poderia remover o pecado

Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. (10: 2-3)

Com a sua sombra, os sacrifícios de animais poderia cobrir, mas nunca remover o pecado. No entanto, a remoção do pecado é o que os homens precisam. Pecado e culpa comer fora em nós. Mas o sistema antigo não poderia remover o pecado ou culpa. Se ele poderia ter, os sacrifícios teria parado. Depois de retirar o pecado, eles deixariam de ter sido necessário.
Os antigos sacrifícios não só não removeu o pecado, mas eles eram um constante lembrete de que não podia. Nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Mesmo a cobertura do pecado era temporário. Durou apenas até a próxima pecado. Era um sistema oneroso, decepcionante.

Suponha que você ficar doente e o médico dá-lhe uma receita médica. Você obtê-lo preenchido e começar a tomar o medicamento. Se funcionar, cada vez que você olhar para a garrafa que você está feliz e são lembrados de que você está curado, que a doença desapareceu. Mas se isso não funcionar, cada vez que você olhar para a garrafa que você lembra que o medicamento é ineficaz e que você ainda está doente. Por vezes, pode dar alívio dos sintomas, mas não faz nada para curar a doença. Uma pessoa que tem de tomar um medicamento para se manter vivo não pode ser dito para ser curado.
Os antigos sacrifícios e cerimônias tiveram um pouco esse mesmo efeito sobre Israel. Em vez de remover os seus pecados, eles só deram um alívio temporário e foram um lembrete constante de que seus pecados ainda estavam lá. Outro ano, outro cordeiro, um outro sacrifício e os pecados ainda estavam lá. Os sacrifícios continuava a lembrar as pessoas de que elas eram pecadores, e que eles estavam à mercê de Deus e não poderia entrar em Sua presença. Longe de apagar o pecado, os sacrifícios tabernáculo e no templo só serviu para chamar a atenção para isso.

Consciência em 10: 2 traduz a mesma palavra grega ( suneidēsis ) assim como "consciência" em 9: 9; 10:22; e 13:18. O significado básica é a mesma em todos os quatro locais. A palavra tem a ver com a consciência inata do homem de errado em sua vida e de seu sentimento de culpa por causa disso. A consciência é construída em maquiagem do homem. Ele atua em nossas mentes e corações tanto quanto dor age sobre nossos corpos. Culpa reage a lesão moral e espiritual da mesma forma que a dor reage a lesão física. Ambos são sistemas de alerta.Também não é agradável, mas ambos servem um bom propósito.

Crentes do Antigo Testamento nunca foram libertados a partir da presença e da consciência de culpa nem, consequentemente, da ansiedade e da tensão que ele traz (ver Rom. 5-6). É uma bênção maravilhosa para os cristãos sabem que não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo (Rm 8:1 é verdadeiro em cada dispensação "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, encontrar compaixão." O pecador perdoado não é insensível ao pecado, mas ele sabe que ele é perdoado em Cristo e é, assim, entregue a partir de medo do julgamento.

Eles eram apenas External

Os antigos sacrifícios também eram ineficazes porque eles eram apenas externa. Eles nunca chegou ao coração do problema. O pecado é muitas vezes manifesta exteriormente, mas sua causa é sempre interno. Os antigos sacrifícios não tinha como chegar dentro de uma pessoa e transformando-o . Pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados. Esses sacrifícios só santificado "para a purificação da carne", o externo, mas "o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus "(9: 13-14), purifica a nossa consciência, o interno.

Não houve relação real entre o pecado de uma pessoa e um sacrifício animal. A relação foi apenas simbólico, típica. Era impossível que o sangue de um animal amoral para trazer perdão por ofensa moral de um homem contra Deus. Só Jesus Cristo, a união perfeita da humanidade e divindade, poderia satisfazer a Deus e purificar o homem. Só Sua morte poderia ser o último sacrifício, o único sacrifício eficaz.

Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu tens preparado para mim; em holocaustos e sacrifícios pelo pecado tomaste nenhum prazer (10: 5-6. )

É essencial saber que as cerimônias externas teve um requisito interno para torná-los aceitáveis ​​a Deus. A pessoa que não sacrificou fora de um coração honesto não estava coberto até mesmo externamente ou cerimonialmente (ver Amós 4:4-5; 5: 21-25). É esse tipo de sacrifício que Tu não desejada . As pessoas tinham tomado o que era para ser um símbolo da verdadeira fé e é usado como um substituto para a fé. Sua confiança estava na forma externa. Ele chegou a ser visto como uma forma de magia, em que as palavras ou ações prescritas produzido automaticamente o resultado desejado. O próprio Deus havia instituído o sistema de sacrifício, mas como um meio para expressar obediência a Ele, e não como um meio de usá-lo.

Como Samuel lembrou Saul quando o antigo sistema era relativamente novo, "o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros" (1Sm 15:22). Sacrificar sem obediência, de passar por um ritual sem fé e devoção a Deus, foi escárnio e hipocrisia que era pior do que sacrifício nenhum. No Salmo 51 Davi descreve o único tipo de sacrifício agradável a Deus, mesmo sob a Antiga Aliança:. "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás" (Sl 51:17, 15-18)

Quando sacrifícios não foram oferecidos no espírito certo, eles não podiam sequer cobrir o pecado temporariamente. Eles ainda perderam seu valor simbólico. Eles eram mera forma sem conteúdo e foram absolutamente inútil. Em vez de agradar a Deus, eles se tornaram uma abominação que Odiava (13 23:1-14'>Is. 1: 13-14).

A eficácia do novo Sacrifice

A ineficácia de sacrifícios de animais está agora em comparação com a eficácia do sacrifício de Cristo. Sete superioridades da nova são mencionados.

Ele reflete Eterna 5ontade de Deus

Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu me preparaste; ... Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer a Tua vontade, ó Deus "(10:. 5, 7)

O sacrifício de Cristo foi eficaz em primeiro lugar, porque era a vontade de Deus o tempo todo. Na mente de Deus, antes que o mundo foi criado, Ele sabia que o velho sistema seria ineficaz. Desde o início ele tinha planejado que Jesus viria e morrer . Quando Ele vem ao mundo, ... Ele diz: "um corpo Tu tens preparado para mim . " Quando Cristo estava pronto para ser encarnado, que está na borda do céu, por assim dizer, falando com Seu Pai, Ele reconheceu que seu próprio corpo era para ser o sacrifício que iria agradar a Deus.

Deus nunca poderia ter sido satisfeito com oferendas de animais e tornou-se menos satisfeitos com eles como eles se tornaram uma farsa e uma zombaria. Para muitos ofertantes tinham vindo a ser ritual religioso sem sentido, e não tinha nada a ver com a obediência ou a fé.

Suprema missão de Jesus na Terra era fazer a vontade do Pai. Mais e mais nos evangelhos, Jesus fala de sua tendo chegado a fazer a vontade do Pai e só a vontade do Pai. Seu sacrifício foi perfeito, porque ele foi oferecido em perfeita obediência a Deus. Durante as tentações do deserto, o objetivo de Satanás era dissuadir Jesus de Sua missão divina, para transformá-lo a partir da vontade de Seu Pai. Satanás ainda levou os discípulos involuntários para tentar dissuadir Jesus de Sua missão, como quando Pedro, pensando que ele estava mostrando lealdade para com seu Mestre, Jesus repreendeu por sugerir que Ele tinha que morrer e ser ressuscitado (Marcos 8:31-33). "Mas, para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que o Pai me ordenou, assim mesmo faço. Levantai-vos, vamo-nos daqui" (Jo 14:31). Quando ele disse isso, Jesus estava prestes a ser preso. Sua dizendo: "Vamos", portanto, se refere à crucificação, último ato de Jesus de obediência ao Pai.

Desde o ensinamento de Jesus para eles, os discípulos devem longo de antemão já perceberam que o ministério de seu Senhor foi para levar a seu sofrimento e morte. Eles devem, de fato, já conhecido este a partir das Escrituras. Eles sabiam que Ele era o Messias, e eles devem ter sabido que o Messias havia de vir a morrer. O que poderia ter sido uma previsão mais clara da morte sacrificial do Messias do que estas palavras de Isaías?

Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. (Isaías 53:4-5.)

Ele não estava a morrer em si mesmo, é claro, que era último ato de Jesus de obediência, mas sim o pecado total de sua tomada do homem sobre si mesmo em sua morte. Seu maior teste de obediência estava no jardim, quando orou: "Pai Abba Todas as coisas são possíveis para Ti;! Remover de mim este cálice; todavia não o que eu quero, mas o que tu queres" (Mc 14:36). Muitas pessoas, antes e depois de Jesus, de bom grado e corajosamente enfrentou a morte de um mártir. Mas ninguém mais tem ou poderia ter, assumiu sobre si os pecados do mundo inteiro. Ninguém mais foi ou poderia ter sido, por isso, totalmente repelido com a perspectiva. E ninguém mais foi ou poderia ter sido, de modo obediente.

Na cruz, Jesus estava dizendo: "Pai, eu sei que você não está satisfeito com o velho sistema e os antigos sacrifícios, mas eu sei que você está satisfeito comigo e com o meu sacrifício. Então, terei prazer em pagar o preço da obediência".

Ele substitui o antigo sistema

Depois de dizer acima, "Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado não tens? Desejados, nem tomaste prazer neles" (que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse: "Eis-me aqui para fazer a Tua vontade. " Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo. (10: 8-9)

O escritor continua seu comentário sobre o Salmo 40:6-8, que ele se referiu a nos versículos 5:7, lembrando que Deus tirou o primeiro , ou seja, os antigos sacrifícios, para abrir caminho para o segundo , o novo sacrifício . Seu ponto era mostrar aos leitores-Novamente-judaicas que a Antiga Aliança não foi, então, nunca tinha sido, e nunca poderia ter sido satisfatório. Não era para ser permanente ou verdadeiramente eficaz, apenas temporária e simbólico. O foco de Deus estava sempre no segundo pacto, o pacto superior, a aliança perfeita. E esse segundo pacto já chegou em Jesus Cristo. "Você não pode estar sob duas alianças, ao mesmo tempo," eles estão a ser dito ", e agora que a segunda chegou, o primeiro tem que ir." Seja qual for a Proposito e validade o primeiro teve agora são passado. Ele já não tem qualquer propósito ou validade.Deus tem sempre reserve. Toda essa ênfase repetida revela um coração suplicante, chamando os leitores para a salvação do Senhor Jesus Cristo.

Ele santifica a Crente

Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. (10:10)

O novo sacrifício é eficaz porque santifica o crente, faz com que ele santo. O sistema antigo não tinha como fazer um homem santo. Para ser santificado, ou santificado ( hagiazo ), significa, basicamente, ser separado. Quando a palavra é usada nas Escrituras dos homens, ele sempre se refere a estar separado por Deus para Deus. Deste mesmo grupo palavra grega que também terá santo. Em termos bíblicos, um santo é uma pessoa que Deus separou para Si mesmo. É a vontade de Deus que nos separou, não apenas posicionalmente mas praticamente. "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1Ts 4:3;.. Conforme Lv 11:44).

Um ato, em um momento, desde santificação permanente para todos que coloca sua confiança em Jesus Cristo (conforme Cl 2:10; 2 Pe. 1: 3-4). Na cruz, Ele nos santificou, nos separou para Si mesmo, para sempre santo e querido para si mesmo e para o Pai.

Nossa posição de posição diante de Deus e nossa posição prático são, naturalmente, as coisas bastante diferentes. Se estamos em Cristo, vamos sempre estar em Cristo. Esta posição diante do Pai não será modificado um iota por toda a eternidade. Mas a nossa santidade prática, como todos sabemos, é muito mutável. Falando aos cristãos de Colossos, Paulo escreveu: "Portanto, considerar os membros do seu corpo terreno como morto à imoralidade, impureza, paixão lasciva, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria ..., e neles você também andou uma vez, . quando você estava vivendo neles Mas agora você também, colocá-los todos de lado: ira, da cólera, da malícia, da maledicência, e linguagem ultrajante de sua boca "(Cl 3:5, para a santidade aqui é um fato-consumado que temos sido santificados . Independentemente de como santo nossa caminhada pode ser, em nossa posição , estamos completamente e permanentemente separados para Deus, se temos confiado na oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.

Ele remove o pecado

Todo sacerdote se apresenta dia, ministrando e oferecendo vez após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Ele, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus. (10: 11-12)

O sacrifício de Cristo é eficaz porque remove o pecado, que a outra aliança nunca poderia fazer. A Nova Aliança passou de sacrifício diário de um único sacrifício, de sacrifícios ineficazes para o único sacrifício perfeitamente eficaz.
Estes dois versos são uma série de contrastes-os muitos sacerdotes com o único Sacerdote, a posição contínua dos antigos sacerdotes com a sentar-se das novas, as ofertas repetidas com o de uma vez por todas a oferta, e os sacrifícios ineficazes que só pecado coberto com o sacrifício eficaz que remove completamente o pecado.
O sistema levítico tinha vinte e quatro ordens, em cada um dos quais havia centenas de sacerdotes que se revezavam que servem no altar. Este sistema não falta para os sacerdotes, mas fez falta eficácia. Todos os padres juntos não poderia fazer um sacrifício eficaz para o pecado.Cristo era apenas um padre, ainda Seu trabalho era perfeitamente e permanentemente eficaz.
Os sacerdotes Levíticos sempre se destacou porque o seu ministério nunca foi terminado. Cristo, depois de Seu sacrifício sentou-se à direita de Deus , porque Seu trabalho estava terminado.

Os sacrifícios levíticos, com todos os seus sacerdotes e toda a sua repetição, poderia nunca tirar os pecados . O sacrifício de Cristo levou os pecados dos crentes de todos os tempos .

Ele destruiu sua Enemies

Esperando a partir desse momento em diante, até seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. (10:13)

O sacrifício de Cristo foi eficaz porque ele conquistou seus inimigos. Todos os sacrifícios do Antigo Testamento não fez nada para se livrar de Satanás. Eles tinham absolutamente nenhum efeito sobre ele em tudo, nem sobre os malignos demônios e as pessoas que o serviam. Mas quando Jesus morreu na cruz, Ele desferiu um golpe mortal para todos os Seus inimigos. Primeiro de tudo, Ele conquistou "o que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" (He 2:14). Em segundo lugar, Ele também triunfou sobre todos os outros anjos caídos (Col. 2: 14-15). Em terceiro lugar, Ele desarmou e triumped sobre todos os governantes e autoridades de todas as idades que rejeitaram e se opôs a Deus (Cl 2:15). Ele agora é só esperar até que todos os seus inimigos sejam postos por estrado , ou seja, até que se reconheçam Sua senhoria curvando-se aos seus pés (Fm 1:2), a fim de Deus para cumprir Suas promessas, que não podem ser quebrados.

Embora a Nova Aliança era novo, não era uma nova revelação, mas o cumprimento de um antigo. Agora que ele tinha chegado, judeus, mais do que quaisquer outros, devem acolheram com alegria ilimitada e alívio. A promessa não foi Jeremias, mas era de Deus-o muito testemunho do Espírito Santo .

Os leitores estavam sendo colocado nos chifres de um grande dilema, o que eles não podiam escapar. O Espírito Santo, por meio do autor de Hebreus, está dizendo: "Você não pode aceitar o ensinamento de seu próprio amado profeta Jeremias e ainda rejeitam a Nova Aliança ele profetizou. Você não pode aceitar um sem o outro." Para aceitar Jeremiah é aceitar Jesus Cristo. Para rejeitar Jesus Cristo é rejeitar Jeremias (para não mencionar os muitos outros profetas que falavam do Messias) e rejeitar o próprio Espírito Santo.

Ora, onde há perdão dessas coisas, já não há qualquer oferta pelo pecado. (10:18)

O trabalho de sacrifício é feito. Não haverá mais. O perdão já está prevista para aqueles que confiam em um presente perfeito sacrifício. Por que alguém iria querer voltar para os antigos sacrifícios, que nunca foram acabados e nunca eficazes? Para rejeitar é não ter outra esperança do perdão de sempre.

"O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

Desde pois, irmãos, temos confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel; e vamos considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, mas encorajando um ao outro; e tudo o mais, como você vê o dia aproxima. (10: 19-25)

Existem apenas duas possíveis conseqüências para conhecer o evangelho. Quando uma pessoa sabe a verdade do evangelho, ou ele passa a acreditar ou ele cai de volta para a apostasia. Hebreus 10:19-25 está falando com a pessoa que faz o primeiro, aquele que faz uma resposta positiva às reivindicações de Jesus Cristo.

Uma resposta positiva resulta em salvação. Como Paulo deixa claro na bela décimo terceiro capítulo de sua primeira carta aos Coríntios, a salvação envolve fé, esperança e amor. São estes três aspectos da salvação que estão focados em em nossa passagem presente.

Tire próximo na Fé

A primeira base sobre a qual podemos nos aproximar de Deus na fé é o sangue de Jesus . O lugar santo do Tabernáculo, ou o Templo, representava a presença especial de Deus, e somente o sumo sacerdote podia entrar lá uma vez por ano. Mas no sangue derramado de Cristo, seu sacrifício perfeito, temos confiança para entrar no lugar santo , em muito a presença de Deus.

Acredito que irmãos se refere aqui, como em outros lugares em Hebreus e também em Romanos (9: 3), a co-judeus, não irmãos em Cristo. Estes irmãos físicos estão sendo instados, na base do trabalho de base doutrinária cuidadosa que já foi dado, para tomar posse do sacrifício perfeito, Jesus Cristo, para vir com segurança por meio dele em muito a presença de Deus e habitar ali por toda a eternidade. Para um judeu que levou a Antiga Aliança nem um pouco a sério, essa perspectiva era tão impressionante como foi maravilhoso. Percebendo isso, o escritor utiliza todos os argumentos persuasivos para trazê-los a uma decisão positiva.

Se uma pessoa tenta ir à presença de Deus com base em seu próprio caráter, suas próprias obras, ou a sua própria filiação religiosa, ele vai encontrar nenhum acesso. Ele certamente não terá acesso a partir de uma mera profissão verbal de Cristo. "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus;. Mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, fez temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? ' E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mateus 7:21-23.). Todas as coisas que Jesus mencionados foram aparentemente bom. Mas eles não estavam realmente em Seu nome, porque não foram feitas por meio da fé em Deus e pelo Seu poder. Esses professores, Jesus disse, não o conhecia pessoalmente. Obviamente, eles sabiam seu nome, no sentido de seu título e posição. Eles o reconheceram como sendo "Senhor". Mas eles não tinham recebido como seu próprio Senhor e seu salvador, e tudo o mais não contou para nada.

O sangue de Jesus Cristo, no entanto, vale para tudo, e a pessoa que confia em sua obra expiatória pode vir com ousadia completa diante de Deus, alegando que todas as bênçãos e promessas em seu Filho. Podemos chegar esperando misericórdia e graça (He 4:16), ao invés de justiça. Porque, se Deus nos deu a justiça, Ele teria que nos condena, porque é isso que nós merecemos. Mas Jesus, através do Seu sangue derramado, satisfez a justiça de Deus em nosso favor, para que possamos agora reivindicar misericórdia e graça de Deus. Deus não pode ser justo e condenar-nos que estão em Cristo.

Jesus não deu nenhuma ilustração mais clara ou mais comovente da graça de Deus do que a parábola do filho pródigo. Na verdade, o filho que ficou em casa também foi pródigo, mas a história centra-se em seu irmão, porque seu irmão finalmente percebeu que sua prodigalidade e voltou para casa. Ele não merecia voltar para casa e ele certamente não merecem ser aceito de volta com tal celebração pródiga. Mas foi o amor do pai, não o mérito do filho, que levou o bem-vindos. O filho voltou por desespero, mas ele veio; e sua vinda foi tudo o pai necessário.Tudo o resto o próprio pai fornecidos.
O conceito de simplesmente chegar a Deus foi revolucionária para os judeus e para muitos outros ao longo dos séculos e hoje. Quando Adão pecou, ​​não tinha Deus o colocou para fora do Jardim e colocou os anjos e a espada flamejante para guardar a entrada? E não foram todos os homens proibido, sob pena de morte, para entrar em Sua presença no Santo dos Santos? Mas agora, o escritor diz que o sangue de Jesus, de fato, tem apagaram a espada de fogo, e Ele rasgou o véu do Santo dos Santos em dois. Se você vem por meio dele, você não só pode entrar na presença de Deus, mas você pode vir com confiança.

Caminho de Jesus na presença de Deus é um caminho novo e vivo . A velha maneira não poderia mesmo levar o homem ao simbólico a presença de Deus, cerimonial, muito menos em sua presença real. Mas a nova forma pode trazer-nos lá, através do véu, isto é, pela sua carne .Quando a carne de Jesus foi rasgada, assim era o véu que mantinha os homens de Deus. O sangue de animais permitido apenas o sumo sacerdote para entrar no véu brevemente. O sangue de Jesus permite que todo o que crê nele para entrar no véu de forma permanente.

Novas ( prosphatos ) no versículo 20 é usado apenas uma vez no Novo Testamento. Seu significado original era "recém abatida." Jesus é a nova maneira, o sacrifício recém abatida, que abre o caminho para Deus. Parece contraditório que o caminho recém abatida, também seria aforma viva . Mas a morte de Jesus venceu a morte e dá vida. Sua morte é a única forma de vida que é eterna.

Enquanto Jesus estava pregando e ensinando e curando, isto é, enquanto ele estava vivo, sua carne era uma barreira para a presença de Deus, assim como foi o véu no Tabernáculo. Um Salvador não crucificada não poderia ter salvo. Se Jesus só havia de vir ao mundo e ministrou em Sua carne, Ele não poderia ter sido Salvador, não importa quantos anos Ele pode ter pregado ou quantos mais mil milagres que Ele pode ter sido executado. Contanto que sua carne estava vivo era uma barreira, no sentido de que só pelo seu sacrifício poderia pecados dos homens ser expiado ea maneira Faven ser aberto. Quando o véu física do templo terreno foi dividido em dois durante a crucificação de Jesus, o véu espiritual, por assim dizer, da sua carne, também estava rasgada.
Jesus não só abriu o caminho para Deus, mas Ele é agora o nosso grande sacerdote sobre a casa de Deus . Ele não se limita a mostrar o caminho para Deus, ou mesmo apenas fornecer o caminho para Deus; Ele leva -nos com Ele a Deus e ministros para nós no céu. A paráfrase de Rm 5:10 poderia ser: Se Sua morte poderia fazer muito para me salvar, o que deve ser a sua vida a fazer na presença de Deus para me manter "!

Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. (10:22)

Sincero ( alethinos ) significa genuíno, sem superficialidade, hipocrisia, ou segundas intenções. Vindo de Deus com plena certeza requer um compromisso que é genuíno.

A nação de Judá, como muitas pessoas, muitas vezes, tinha chegado a Deus com qualquer coisa, mas um coração sincero. "'Judá não voltou para mim de todo o seu coração, mas sim no engano, diz o SENHOR "(Jr 3:10). Mas um dia estava para vir quando o Seu povo iria mudar."Eu lhes darei um coração para que me conheçam, porque eu sou o SENHOR , e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração "(Jr 24:7). Paulo aconselhou os escravos a serem obedientes aos seus senhores ", na sinceridade de vosso coração, como a Cristo" (Ef 6:5). As pessoas que acham que Deus são aqueles que o buscam de todo o coração, com sinceridade total.

Um certo tipo de fé é construído sobre a natureza humana. Mesmo no nível puramente humano, terrestre, que não poderia funcionar sem ele. Nós comemos comida feita a partir de uma lata ou caixa que comprar na loja, com confiança perfeito que não vai nos prejudicar. Nós abrir a torneira, despeje um copo de água, e beber, sem dúvida. Aceitamos pagamento em papel impresso, porque temos fé que o governo vai apoiar a sua dinheiro. Sem fé, a sociedade não poderia operar.

Mas a fé salvadora não só exige a fé em um objeto diferente, requer a fé de uma fonte diferente. Podemos confiar em alimentos, água e dinheiro por nossa própria vontade, a nossa própria decisão. A fé em Jesus Cristo deve incluir nossa própria decisão, mas deve proceder a partir de decisão de Deus. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2:8. A consciência nos condena e nos lembra de nossa culpa; e a culpa não pode ser removido até que o pecado é removido. Quando Jesus morreu, Seu sangue removido os nossos pecados, e quando nós abraçamos a Ele pela fé, a nossa consciência se torna livre de culpa-somos purificados da má consciência . Nós não condenamos a nós mesmos mais.

Cleansing dos nossos corações se refere à satisfação da justiça de Deus, a expiação dos nossos pecados, que é necessária antes de podermos ser aceitável a Ele.

Santificação prática

A outra parte da limpeza, tendo os nossos corpos lavados com água pura , não se refere ao batismo, mas tem a ver com a nossa vida, com a forma como o Espírito Santo muda nossas vidas. É a mesma limpeza mencionada por Paulo em Tt 3:5 ("a lavagem da água, com a palavra").

Estes dois aspectos de limpeza são inseparáveis. Quando um homem vem a Cristo, ambos acontecem. A morte de Cristo paga a pena do pecado para nós e Deus está satisfeito; eo ato de purificação do Espírito Santo começa a nos mudar por dentro e fica satisfeito. Justiça e retidão de Deus são ambos satisfeitos; e, por isso, um crente pode entrar na presença de Deus com confiança.

Os três requisitos de Fé

A fé que Deus honra, a fé que é de um coração sincero, requer três coisas: senti necessidade, conteúdo e compromisso.

Necessidade sentida

A fé não pode começar até que uma pessoa percebe sua necessidade de salvação. Se ele está sem Cristo, ele precisa de salvação se ele reconhece-lo ou não. Mas ele não terá razão para acreditar que até a sua necessidade é sentida , até que ele seja reconhecido. Quando Saul estava perseguindo a igreja, ele tinha uma grande necessidade para a salvação, mas ele certamente não sentia necessidade disso. Ele estava completamente convencido de que ele estava fazendo a vontade de Deus. Somente quando o Senhor confrontou dramaticamente na estrada de Damasco fez sua necessidade se tornar conhecido e sentido-em caso de Saul, muito profundamente. A necessidade não pode, em primeiro lugar, ser claramente entendido. Na estrada de Damasco, Saulo não poderia ter explicado a sua necessidade espiritual da maneira que ele foi capaz de fazer alguns anos mais tarde, quando ele escreveu o livro de Romanos. Ele simplesmente sabia que algo estava muito errado em sua vida e que a resposta estava em Deus. Ele sabia que ele precisava de alguma coisa do Senhor.

Muitas vezes senti necessidade de uma pessoa é apenas parcial. O primeiro sentimento de necessidade só pode ser para um propósito na vida ou de alguém para nos amar e cuidar de nós. Ou pode ser um sentimento de necessidade de perdão e remoção de culpa, para a paz interior. A coisa mais importante é que a pessoa perceber que a resposta à sua necessidade é em Deus. As pessoas vieram a Jesus, por muitas razões, algumas delas bastante superficial. Mas quando chegaram, Jesus reuniu todas as suas necessidades. Eles podem ter sentido apenas uma necessidade para a cura física, mas Ele também ofereceu cura espiritual. Necessidade sentida não requer compreensão teológica da doutrina da salvação, só um coração sincero que sabe que precisa de salvação. Por outro lado, uma pessoa que não se sente a necessidade de salvação, não importa o quão boa a sua teologia, está longe de fé em Deus. Necessidade sentida é essencial, mas insuficiente por conta própria.

Conteúdo

A pessoa não tem que compreender o pleno conhecimento e compreensão da doutrina da salvação antes que ele possa ser salvo, mas ele faz precisa a verdade do evangelho (1 Cor. 15: 1-5) que ele está perdido no pecado e precisa do Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ele deve saber o evangelho. A idéia de "fé cega" soa espiritual, mas não é bíblico. Mesmo os grandes pessoas de fé não vai saber muitas das coisas sobre Deus até que vejam o seu Senhor face a face no céu. Mas Deus não exige fé, sem dar razão para a fé. O escritor de Hebreus, por exemplo, acumula verdade sobre a verdade e apresenta Jesus como os judeus 'Messias prometido. Ele também mostra que a Nova Aliança é muito superior ao Velho, que os antigos sacrifícios eram ineficazes, e que só o novo sacrifício pode trazer uma pessoa para Deus, e assim por diante.

A seguinte história é contada de Channing Pollock, um dramaturgo bem conhecido. Mr. Pollock estava colaborando com outro autor em escrever uma peça de teatro. Como eles estavam trabalhando tarde da noite em Nova York apartamento de Pollock, algo no trabalho que estavam fazendo causou o amigo para dizer a Pollock, "Você já leu o Novo Testamento?" Pollock disse que não tinha, e eles continuaram a trabalhar até de manhã cedo, quando eles se separaram. Pollock foi para a cama, mas não conseguia dormir. Ele estava incomodado com a pergunta de seu amigo, simples e casual embora parecesse. Ele finalmente saiu da cama e procurou o apartamento até que encontrou um Novo Testamento. Após a leitura do evangelho de Marcos, através, ele se vestiu e caminhou pelas ruas até o amanhecer. Mais tarde, contando a história para o amigo, ele disse: "Quando voltei para casa, encontrei-me em meus joelhos, apaixonado por Jesus Cristo." Começando com uma necessidade sentida, vaga como era, então ele olhou para a verdade e sua evidência, e creu.

Compromisso

O clímax da fé é compromisso. Professar Cristo, sem compromisso com Cristo, não é fé salvadora.
Meu pai disse muitas vezes a história de um equilibrista que gostava de andar de um fio através Niagara Falls, de preferência com alguém em suas costas. Muitas pessoas no banco manifestou total confiança em sua capacidade de fazê-lo, mas ele sempre teve um tempo difícil obter um voluntário para subir em cima dele.
Muitas pessoas expressam completa confiança em Cristo, mas nunca confiar-se a Ele.
Como tradutor missionário nas Novas Hébridas, João Paton foi frustrado em seu trabalho por um longo tempo, porque as pessoas não tinham palavra para a fé. Um dia, um homem que estava trabalhando para ele entrou na casa e deixou-se cair numa cadeira grande. O missionário perguntou-lhe o que a palavra seria para o que ele tinha acabado de fazer. A palavra do homem deu em resposta foi o Paton utilizado para a fé em sua tradução do Novo Testamento. Sem hesitação ou reserva, o homem havia cometido totalmente o seu corpo para a cadeira. Ele sentiu sua necessidade de descanso, ele estava convencido de que a cadeira desde um lugar para descansar, e ele se comprometeu com a cadeira de descanso. Um crente deve, da mesma forma, comprometer totalmente a sua vida ao Senhor Jesus Cristo. Só então é a fé, a fé salvadora.

Apegar-se na Esperança

Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. (10:23)

A segunda parte de uma resposta positiva ao evangelho é a esperança. Os melhores manuscritos gregos do presente texto a palavra Elpis ("esperança"), ao invés de pistis ("fé"), como na versão Rei Tiago. Uma pessoa que realmente confia, não pode deixar de ser esperançoso. Um crente sem esperança é uma contradição em termos.

Da mesma forma, uma pessoa que é genuinamente esperançoso realizará rápido. Aquele que deixa para ir perdeu a esperança; e aquele que ainda tem esperança ainda vai segurar. Continuando é uma marca de fé e de esperança. Segurando em não manter nos salvou, mais do que boas obras nos fará salvo. Mas ambas são provas de que somos salvos. Muitas pessoas que confessaram Cristo continue a prestar depoimento, por suas vidas, que eles nunca tenham conhecido.
Eu testemunhei uma confissão de Cristo, seguido pelo batismo, de um homem que logo depois abriu uma discoteca e bar pornográfico. Sua vida é um exemplo extremo de mostrar a correspondência para o Cristo que ele havia confessado. A "confissão" de sua vida contradizem a confissão de seus lábios. Ele não segure firme a confissão da sua fé e esperança em Jesus Cristo.

Segurando-se o lado humano da segurança eterna. Os reformadores chamou de "a perseverança dos santos." Não é algo que podemos fazer para nos manter salvos, mas é uma evidência, no lado humano, que somos salvos. É um paradoxo, assim como é a doutrina da eleição. Deus escolhe soberanamente aqueles que são salvos, mas ele não vai salvar ninguém que não acredita. Deus nos mantém seguros em Seu Filho, mas nossas próprias vontades, expresso em segurando na perseverança, também estão envolvidos. Como o mais forte teólogo calvinista reconhece a soberania de Deus não exclui a responsabilidade do homem. Jesus disse: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44), bem como, "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8:31).

Estes tipos de resposta foram exemplificados por aqueles que ouviram e viram Jesus. Durante a primeira Páscoa de seu ministério ", muitos crêem no seu nome, vendo os sinais que ele estava fazendo." Mas Jesus, conhecendo os seus corações não estavam com Ele, "não estava confiando-se a eles" (João 2:23-24). Estes eram exemplos do segundo ou terceiro tipo de resposta. Eles fizeram um começo superficial com Jesus, mas logo deixaram. Jesus soube imediatamente que não eram sinceros; em poucos dias ou semanas, todos sabiam disso.

Da mesma forma, "muitos, mesmo dos governantes creram nele, mas por causa dos fariseus não estavam confessando-O, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram a aprovação dos homens, em vez de a aprovação de Deus" (João 12:42-43). O que prometia ser um avivamento entre os líderes religiosos provou ser a construção de uma sociedade secreta de incrédulos.

Um grupo ficou tão impressionado com sinais e milagres que eles o chamavam de Jesus ", o Profeta que devia vir ao mundo", e "tinham a intenção de vir e levá-lo à força para fazê-lo rei" (João 6:14— 15). Mas Jesus, mais uma vez ler as mentes dos crentes professos, sabia que sua falta de sinceridade e retirou-se para uma montanha de ficar sozinha. Eles queriam apenas um rei para fora, não um para dentro.

Um verdadeiro crente será em torno de no final. Ele pode tornar-se desanimado ou frustrado, e, ocasionalmente, cair em um hábito pecaminoso. Mas ele vai segurar firme a confissão da sua esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel . Uma verdadeira fé do crente e da esperança nunca são em vão, porque eles estão em um Deus que é fiel a suas promessas. "Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar" (1Ts 5:24). Deus fará a Sua parte e o verdadeiro crente também vai fazer o seu.

Era uma vez um menino cujo pai o deixou em um canto da baixa uma manhã e disse a ele para esperar lá até que ele voltasse em cerca de meia hora. Mas o carro do pai quebrou e ele não conseguiu chegar a um telefone. Cinco horas se passaram até que o pai conseguiu voltar, e ele estava preocupado que seu filho estaria em um estado de pânico. Mas quando o pai chegou lá, o menino estava em pé na frente da loja centavo, olhando na janela e balançando para frente e para trás em seus calcanhares. Quando o pai o viu, correu até ele e jogou os braços ao redor dele e abraçou e beijou. O pai pediu desculpas e disse: "Você não estava preocupado? Você pensou que eu nunca ia voltar?" O menino olhou para cima e respondeu: "Não, pai. Eu sabia que você estava vindo. Você disse que faria."
As respostas de Deus pode parecer muito tempo a chegar, e nossa espera pode ser desconfortável ou mesmo dolorosa. Mas ele sempre vai fazer exatamente como Ele disse que vai fazer. A razão pela qual nós podemos segurar firme a nossa esperança, sem vacilar é que aquele que prometeu é fiel .

Incentive no Amor

E vamos considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, mas encorajando um ao outro; e tudo o mais, como você vê o dia aproxima. (10: 24-25)

A terceira marca de uma resposta positiva ao evangelho é o amor. A expressão particular de amor mencionado aqui é o amor comunhão. Os leitores judeus estavam tendo dificuldade em romper com a Antiga Aliança, com o Templo e os sacrifícios. Eles ainda estavam segurando o legalismo e ritual e cerimônia, as coisas externas do judaísmo. Assim, o escritor está dizendo a eles que uma das melhores maneiras de se apegar às coisas de Deus, as coisas reais de Deus que são encontrados apenas na Nova Aliança de Jesus Cristo, é estar em comunhão do Seu povo, onde eles poderia amar e ser amado, servir e ser servido. Não há lugar melhor para vir todo o caminho para a fé em Cristo, ou a esperança continuamente nele, que a Igreja, seu Corpo.

O desenho dia perto poderia referir-se a iminente destruição do Templo, que trouxe todos os sacrifícios e rituais ao fim. A Antiga Aliança simplesmente não poderia funcionar sem o Templo, que, quando o livro de Hebreus foi escrito, estava prestes a ser destruído por Tito. Mas eu acredito que a referência principal é a vinda do Senhor, o que torna a passagem se aplica a todos nós. O único lugar onde podemos permanecer firmes até que Ele volte está com Seu povo. Precisamos uns dos outros. Precisamos estar em comunhão uns com os outros, como se mutuamente reforçar-se mutuamente e encorajar uns aos outros.

Alguns anos atrás, um jovem sentou-se ao meu lado em um avião e que iniciou uma conversa. Quando ele descobriu que eu era um ministro, ele disse: "Eu costumava pertencer a uma igreja, mas parece-me que a relação de uma pessoa com Cristo deve ser pessoal, e não institucional. O que você acha?" Depois de agradecer ao Senhor em silêncio para proporcionar uma oportunidade tão aberto como testemunha, eu disse: "Eu certamente concordo com você." Ele então perguntou se eu sabia como ele poderia ter um relacionamento pessoal com Cristo para que eu também respondeu de forma afirmativa. Eu pensei comigo mesmo: "Ele certamente parece sentir a sua necessidade de Cristo", e então eu perguntei se ele tinha estudado a verdade do evangelho e as provas para as alegações de Cristo. Ele respondeu: "Sim, mas eu só não sei como chegar a Ele." "Você está pronto para comprometer-se a Ele?" Perguntei. Ele disse que ele era, e como nós oramos juntos ele fez o compromisso. No domingo seguinte, ele estava em nosso culto da manhã, e depois me perguntou se a nossa igreja tinha alguma coisa acontecendo durante a semana de que ele poderia se envolver em. Este jovem deu todos os indícios de ser um verdadeiro crente. Ele sentiu a sua necessidade, ele estudou as provas, ele fez um compromisso com Jesus Cristo, e estava mostrando todo o desejo de agarrar-se a Cristo e ter comunhão com o Seu povo.
O escritor está dizendo muito simplesmente, "A porta está aberta, o caminho é disponibilizado para entrar na presença de Deus. Venha e ficar e comunhão com o Seu povo, e desfrutar da companhia de Deus para sempre."

24. Apostasia: Rejeitando a Cristo (Hebreus 10:26-39)

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.

Mas lembre-se dos dias passados, em que, depois de ser iluminados, suportastes grande combate de aflições, em parte, por que está sendo feito um espetáculo público através de injúrias e tribulações, e em parte por se tornar participantes com os que assim foram tratados. Para você mostrou simpatia para os prisioneiros e aceitastes com alegria a apreensão de sua propriedade, sabendo que você tem para vós uma possessão melhor e quem permanece. Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (10: 26-39)

Este capítulo poderia ser intitulado, "A Tragédia de Noções sobre Ele", porque lida com aqueles que tinham ouvido o evangelho, havia chegado face-a-face com as reivindicações de Cristo, tinha sido associado de alguma forma com a sua Igreja, mas tinha ido embora. Eram pessoas cujo coração havia sido aquecido em direção ao evangelho de Cristo, que tinha feito um compromisso superficial de fé nEle, e se haviam identificado visivelmente com a verdadeira igreja. Mas seu entusiasmo foi de arrefecimento e o custo de ser um cristão estava ficando muito alta.Eles estavam "ficando mais" o evangelho, e estavam em perigo de se tornar apóstata.
Dos cinco advertências dadas em Hebreus, a única nesta passagem é de longe o mais grave e preocupante. Pode ser o mais sério aviso em toda a Escritura. Trata-se de apostasia.

Quando o evangelho de Jesus Cristo é apresentado com um incrédulo, apenas duas respostas são possíveis. Depois de ter ouvido as verdades básicas e reivindicações de Jesus Cristo, ele quer crer e for salvo ou descrê e torna-se apóstata. Apostasia, como veremos, é o pecado de rejeitar o evangelho para o qual não há perdão. Um útil Escritura na definição de apostasia é 1Jo 2:19, que diz: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram , de modo que ele pode ser demonstrado que todos eles não são de nós. "

Sempre houve apóstatas do caminho de Deus. Dt 13:13 fala de "alguns homens inúteis [que] saíram do meio de ti e seduziram os moradores da sua cidade, dizendo: 'Vamos servir a outros deuses" (quem você não conhecido) "(Deut. ). Estes homens eram os tipos de apóstatas.

Saul, o primeiro rei de Israel, tornou-se apóstata. O Senhor disse a Samuel: "Eu lamento que eu tenha feito Saul rei, porquanto deixou de me seguir, e não executou as minhas palavras" (1Sm 15:11). Amazias, outro rei, também virou apóstata. "Agora surgiu após Amaziah veio de abate os edomitas que trouxe consigo os deuses dos filhos de Seir, configurá-los como seus deuses, prostrou-se diante deles, e queimaram incenso a eles. Então a ira do SENHOR se acendeu contra Amazias ... E desde o tempo em que Amazias se afastou após o SENHOR eles conspiraram contra ele em Jerusalém, e ele fugiu para Laquis; porém enviaram após ele até Laquis eo mataram ali "(II Crônicas 25:14-15. , 2Cr 25:27).

Apostasia não é nova, nem é a atitude de Deus para com ele. É o mais grave de todos os pecados, porque é a forma mais deliberada e intencional de incredulidade. Não é um pecado de ignorância, mas de rejeitar verdade conhecida.
Judas 1scariotes é, naturalmente, o apóstata clássico. Nenhuma outra rejeitava de Cristo já teve a exposição à verdade de Deus, amor e graça como Judas. Ele sabia que o Senhor intimamente. Ele foi um dos doze do círculo íntimo dos discípulos de Jesus. Se ele tivesse acreditado, ele teria se tornado um apóstolo. Mas ele rejeitou a verdade e tornou-se um apóstata. Sua história é a contradição suprema para a desculpa comum ", eu provavelmente iria acreditar em Cristo, se eu só tinha um pouco mais de provas, um pouco mais de luz." Judas tinha a prova perfeita, a luz perfeita, o exemplo perfeito. Por cerca de três anos ele viveu com a Verdade encarnada e Vida encarnado, ainda virou as costas para Aquele que é a verdade ea vida.

A Natureza da Apostasia

Apostasia é uma intencional apostasia ou retirada, a deserção. Paulo foi falsamente acusado por alguns de seus companheiros crentes judeus de usar o evangelho para causar outros judeus cristãos "abandonar" (apostatar) os ensinamentos de Moisés (At 21:21). Paulo fala de uma grande apostasia quando ele adverte os tessalonicenses para não ser enganado sobre a vinda do Senhor ", pois não virá a menos que venha primeiro a apostasia" (2Ts 2:3, 13 18:40-13:23'>18-23).

Muitos anos atrás, eu tinha um amigo que muitas vezes foi comigo para Pershing Square, em Los Angeles para testemunhar. Ele foi criado na igreja e foi membro regular e confiável, mas eu sempre senti que algo estava faltando em sua vida. Então, de repente, eu não vê-lo mais.Cerca de três anos depois, encontrei um amigo em comum e perguntou se ela sabia o que tinha acontecido com ele. "Oh, ele é um ateu agora", foi a resposta. "Ele não acredita mais em Deus. Ele aceitou a situação ética, e vê tudo como amoral. Ele não acredita que qualquer coisa é boa nem má em si mesma." Aparentemente, ele teve o suficiente de Deus, e simplesmente virou as costas.

O apóstolo Paulo disse que a apostasia vai ser uma característica dos últimos dias. "O Espírito diz expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1 Tim. 4 : 1-2). No fim dos tempos, os tempos em que eu acredito que estamos vivendo agora, a apostasia se tornará cada vez pior.

Características da Apostasia

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados. (10:26)

Aqui é, possivelmente, a definição bíblica mais clara e concisa de apostasy- conhecimento de recepção da verdade, ou seja, o evangelho, mas voluntariamente permanecer em pecado. Um apóstata tem visto e ouvido a verdade, ele sabe-o bem, mas ele voluntariamente rejeita.

Apostasia tem duas características principais: o conhecimento da verdade do evangelho e rejeição voluntária do mesmo.

A verdade é conhecido e reconhecido

Cada apóstata é um descrente, mas nem todo incrédulo é um apóstata. Muitas pessoas nunca tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho, ainda que parcialmente. Eles são pecadores e, é claro, não crer em Cristo, porque eles nunca ouviram falar dele ou de suas reivindicações. Um apóstata, no entanto, está bem familiarizado com o evangelho. Ele sabe mais do que suficiente para ser salvo.
A língua grega tem duas palavras principais que podem ser traduzidas como "conhecimento". gnose tem a ver com o conhecimento comum, e no Novo Testamento é usado frequentemente para o conhecimento espiritual geral. Mas epignosis , a palavra usada no versículo 26, denota total conhecimento, compreensão e discernimento. Em outras palavras, as pessoas descritas aqui são aqueles que têm muito mais que um conhecimento de passagem com o evangelho. Eles sabem muito bem. Um apóstata tem todas as informações. Ele não tem nada intelectualmente.Ele tem epignosis . Ele está entre os que têm "uma vez foram iluminados, ... provaram o dom celestial", e até "se fizeram participantes do Espírito Santo" (He 6:4.). Se um crente fica aquém de sua fidelidade ao Senhor, o Senhor ainda não falhará em Sua fidelidade para o crente, pois Ele prometeu nunca nos deixar ir. "Ele não pode negar a si mesmo," por falha em sua fidelidade, não importa o que o seu povo fazer. Um cristão pode tornar-se fraco na fé e desobediente, que é ruim o suficiente. Mas isso não é negar o Senhor, que é a apostasia. O apóstata habitualmente continua a não acreditar e habitualmente continua a pecar. João nos diz que "Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus" (1Jo 3:9). Alguns apóstatas não só se afastar da igreja, mas se voltar contra ele.

Falsos mestres

Os falsos mestres também causam a sua quota de apostasia. Na mesma passagem em Mateus, Jesus diz: "E surgirão muitos falsos profetas se levantarão, e enganarão a muitos" (Mt 24:11). Perseguição assusta incrédulos para longe da verdade, ao passo que os falsos mestres seduzi-los para longe. O ensino falso pode, e faz, fazer um monte de danos até mesmo para o próprio povo de Deus. Ele pode confundir e desencorajar e corrupto qualquer crente ou grupo de crentes muito imaturo para reconhecer e lidar com as falsidades ou muito pecaminosas de resistir a eles. Mas um verdadeiro crente nunca será levado a negar o Senhor por causa do falso ensino, não importa como antibíblica e persuasiva que é. Os verdadeiros crentes podem negar algumas verdades bíblicas por causa de falsos ensinamentos, mas o falso ensino única pessoa fará com que negar o Senhor é uma pessoa que nunca lhe pertencia. Quando os incrédulos se "farto" com o evangelho, eles geralmente pode encontrar alguém que irá alimentar-lhes algo mais palatável para a sua natureza pecaminosa. "Eles não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (2Tm 4:3), que são atraídos para o evangelho por um tempo, mas que são tentados longe de todo o esforço. Se a tentação é sob a forma de muitos pequenos durante um longo período de tempo ou de uma muito forte que vem de repente, eles não têm os recursos ou a vontade de resistir. Demas, possivelmente, era uma dessas pessoas. "Tendo amado o mundo presente", ele pode ter abandonado o Senhor, assim como Paulo (2Tm 4:10).

Negligência

Talvez a causa mais triste de apostasia é negligência. Uma pessoa pode adiar a decisão por Cristo tanto tempo que ele perde a oportunidade. Não decidir por Cristo é decidir contra Ele. Essa pessoa nunca pode perseguir crentes. Ele pode não publicamente, ou mesmo conscientemente, negar a Cristo. Mas, resistindo continuamente o evangelho de Cristo, ele toma sua posição à parte Dele e está em perigo de negligenciar o seu caminho para a apostasia. "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" (He 2:3). A tradição religiosa tem sido uma das maiores barreiras para o evangelho e um dos colaboradores mais importantes para a apostasia.

Abandonando Cristão Comunhão

Outra causa de apostasia está abandonando a comunhão cristã, que o escritor já mencionado (10:25). O melhor lugar para uma forte influência para Cristo é estar na companhia de crentes. E, especialmente uma vez que ele tenha sido exposto à verdade do evangelho, o pior lugar que ele pode ser é longe de verdadeiros crentes.

Os resultados da apostasia

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (10: 26-31)

Nenhum sacrifício para o pecado permanece

O primeiro resultado da apostasia é que o apóstata não tem mais um sacrifício que pode expiar seus pecados . Ele é, portanto, além da salvação. O único sacrifício que pode trazer uma pessoa na presença de Deus é o sacrifício do sangue de Cristo na Nova Aliança. Se o sacrifício de Cristo é rejeitado, então toda a esperança de salvação é perdida. Opportunity está desaparecido, a esperança se foi, a vida eterna está desaparecido. Além de Cristo, tudo vale a pena ter se foi. Os antigos sacrifícios, repetidas do judaísmo em breve iria ser interrompido. Eles foram ineficazes, de qualquer maneira. O único sacrifício eficaz já foi feita, e será feito apenas uma vez. Para afastar-se voluntariamente a partir deste sacrifício não deixa sacrifício; deixa apenas o pecado, a pena para o que é a morte eterna.

Traz maior julgamento

Mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. (10:27)

O segundo resultado da apostasia é maior julgamento . Quanto maior o pecado maior é o julgamento. Desde a apostasia é o pior pecado, ele terá o pior julgamento. Deus vê o que sabe a verdade e vai embora como um inimigo, um adversário cujo julgamento é certo e aterrorizante.

Pouco antes de Jesus expulsou os demônios para fora dos dois homens Gadarene, os demônios gritou-lhe: "O que temos a ver com você, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" (Mt 8:29). Eles estavam bem conscientes de que o seu julgamento final de tormento estava chegando, que era certo, e tinham medo de que Jesus estava indo para trazê-lo mais cedo. Os demônios sabem, melhor do que muitos cristãos professos parecem saber, que o julgamento de Deus sobre seus inimigos é inevitável, e a fúria de um incêndio Dele está consumindo.

Tão certo como o julgamento dos demônios é o julgamento de todos os que dão as costas para Jesus Cristo. Ao explicar a parábola do joio, Jesus disse aos seus discípulos:

O joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo, e a ceifa é o fim dos tempos; e os ceifeiros são os anjos. Portanto, assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será ele no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar lá, ele deve choro e ranger de dentes. (Mt 13:38, Mt 13:42)

Alguns momentos depois, Jesus contou outra parábola com o mesmo ponto: o fim dos tempos vai ver a separação dos crentes e não crentes, os crentes para o céu e os incrédulos para o inferno. "Por isso, será no final da época, os anjos virão, e tirar os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes" (13 49:40-13:50'>Mat. 13 49:50).

Paulo dá avisos semelhantes de julgamento, incluindo este em sua segunda carta aos Tessalonicenses:

O Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (2Ts 1:1, 2Ts 1:9)

Não há nada no Velho Testamento para comparar em termos de gravidade para o julgamento descrito no Novo. As pessoas muitas vezes pensam do Antigo Testamento como mostrando um Deus julgador severo, enquanto o New mostra um de misericórdia e compaixão. Mas a misericórdia de Deus e Sua ira são claramente revelado em ambos os testamentos. É verdade que temos uma visão mais completa e bonita da graça e do amor de Deus no Novo Testamento; mas também temos aqui um quadro mais completo e terrível da sua ira.

Graus de pecado e do juízo

Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele vai merecer que tenha pisado o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (10: 28-29)

Jesus disse a Pilatos: "Aquele que me entregou a ti, maior pecado" (Jo 19:11). O pecado de Judas foi maior do que Pilatos. Ambos foram incrédulos, mas Judas era um apóstata. Ele tinha luz e evidência muito além do que Pilatos tinha, e era, portanto, muito mais culpado em trair Cristo.

Jesus também deixou claro que o julgamento, como a culpa, é proporcional ao pecado. "Esse escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, será punido com muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos" (Lucas 12:47-48).

O ensino da punição não é tão clara no Antigo Testamento, mas também não é o ensinamento sobre a salvação. A pessoa que pecou sob a Antiga Aliança era culpado e merecedor de castigo. Todo judeu sabia da gravidade da transgressão da lei mosaica. Se tal desobediência foi afirmado pelas testemunhas adequadas, a pena era a morte. Mas o pior criminoso em que a idade não se pode comparar com a pessoa que ouviu o evangelho de Jesus Cristo e ainda rejeita. Essas pessoas vão encontrar-se na seção Judas do inferno, resistindo castigo mais severo .

Longe de ser mais tolerante do pecado hoje, Deus é menos tolerante, porque os homens têm agora incomensuravelmente mais luz. "Tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em todos os lugares devem se arrepender, porque fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos os homens por ressuscitando-o dentre os mortos "(Atos 17:30-31).

Rejeição de Deus

Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (10:29)

Apóstatas Rejeitar o Pai

Apostasia envolve rejeição total da divindade-o Pai, o Filho eo Espírito Santo. Assim como a aceitar o Filho é aceitar o Pai, de modo a rejeitar o Filho é rejeitar o Pai. "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo", disse Deus (Mt 3:17). Paulo nos diz que "Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fm 1:2), e não é possível rejeitar um sem também rejeitar o outro. Portanto, para pisar aos pés o Filho de Deus é o mesmo que pisoteiam o Pai. E para rejeitar o Filho é a rejeitar o Espírito Santo.

Para ter pisado significa ter desprezado, ter contado como inútil. A pessoa que vê uma moeda na calçada pode pensar que é uma lesma e caminhar por ela ou talvez chuta na sarjeta. Ele não se deu ao trabalho de buscá-lo e examiná-lo. Algumas pessoas caminham por Cristo e acho que Ele não é nada. Eles vê-lo claramente, e ter chegado perto o suficiente para examiná-lo com cuidado se eles tivessem escolhido. Mas eles contam-Lo como sem valor, e ir em seu caminho. É uma coisa terrível e condenável para contar como inútil Aquele que o Pai declarou ser de valor infinito.

Apóstatas Rejeitar o Filho

Eu acredito que a frase pela qual ele foi santificado refere-se a Cristo. Ele não pode se referir ao apóstata que está sobre o sangue como impura , porque ele quase não é santificado. A referência, portanto, deve ser o de Cristo. Em Sua oração sacerdotal, Jesus falou de Sua santificando a si mesmo por causa daqueles que acreditaram nele (Jo 17:19). Ele pôs de parte a Deus, assim como Ele nos santifica, pelo sangue da aliança , derramado no Calvário. O apóstata conta esse sacrifício como impuros, desprezado, sem valor. Ao fazê-lo, ele rejeitou a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, cujo sangue foi derramado muito para ele.

O apóstata respeita o sangue de Cristo, como de sangue comum, assim como o de qualquer outra pessoa. Aquilo que custou a Deus o seu Filho, e que custou ao Filho a agonia de se tornar pecado por nós, é contado como inútil. Aquilo que é de valor infinito, ele conta como sem valor.

Apóstatas Rejeitar o Espírito Santo

O homem que foi levado pelo Espírito da graça no trabalho preSalvação de redenção e foi energizada por ele em direção ao arrependimento (João 16:8-11), insulta o Espírito, rodando a partir de Cristo. Ele rejeita a obra da graça de preparação feito pelo Espírito no seu coração, e isso é apostasia.

Ao pisar aos pés o Filho de Deus, que rejeita a Deus, o Pai. Por quanto ao sangue da aliança como impuros, ele rejeita o Filho. Por insultar o líder gentil, graciosa do Espírito, ele rejeita o Espírito. Não admira que ele merece uma punição muito severa.

Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (10: 30-31)

Deus é longânimo, e paciente, e amoroso, e infinitamente misericordioso, não querendo que ninguém pereça (2Pe 3:9.).

Lembre-se ( anamimnēskō ) significa mais do que simplesmente para recordar. Isso significa pensar com cuidado para trás, para reconstruir em sua mente. A idéia é que esses irmãos judeus, que estavam tão perto de salvação, deve, a verdade-a-verdade e caso-a-caso, olhar para trás sobre o que aprenderam e sobre o que tinha experimentado por causa do evangelho de Jesus Cristo. Este seria um forte elemento dissuasor para a apostasia e um forte incentivo para a crença.

Eles tinham a perspectiva de uma possessão melhor e outra permanente. Eles tinham desistido de muitas coisas em reputação do mundo, amigos, posses-para o que eles podiam ver eram as melhores coisas da Nova Aliança. Mas desde que eles não tinham totalmente confiável no Cristo da Nova Aliança, que estavam em perigo de cair de volta para a descrença completa, a partir da qual eles nunca poderia voltar. Eles tinham aprendido muito e experiente demais para ter qualquer desculpa deixou por não acreditar, e assim foram instados suavemente, mas com força para percorrer todo o caminho para a salvação antes de se tornar tarde demais.

Aguardamos a sua Recompensas

Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. (10: 35-36)

O segundo elemento dissuasor para a apostasia é a perspectiva de as recompensas para aqueles que acreditam. "Você sabe o que as promessas são", eles dizem. "Você sabe o quão maravilhoso e inigualável e como eles são superiores, e você sabe que Cristo será fiel em cumpri-las. Não deixe que a sua confiança vacilar agora. Reivindique as promessas. Fixe as recompensas. Olhe para trás e lembrar o quão maravilhoso ele uma vez parecia, e olhar em frente à forma como ainda mais maravilhoso que vai ser ".

Eles precisavam de resistência e paciência para evitar que suas circunstâncias atuais de levando-os a voltar para trás. Sua iluminação no evangelho e seu sofrimento e perseguição e perda por associação para o exterior com os crentes não foram projetados para nada. Sua confiança não foi em vão, mas não foi o suficiente. Eles não tinham feito a vontade de Deus totalmente, porque não tinha confiança em Seu Filho totalmente. E até então, não podiam receber o que foi prometido. Eles sabiam que as promessas, regozijou-se nas promessas, e até mesmo havia sofrido pelas promessas. Mas eles não tinham recebido as promessas. A igreja ainda está cheio de pessoas como esta. É o lado negativo de Mateus 7:22-23: "Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniquidade. "

Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (10: 37-39)

O sofrimento que pode suportar não duraria para sempre, mas a sua salvação em Jesus Cristo faria. O Senhor estaria vindo para definir Seu direito mundo, e Ele não tardará. No entretanto, o caminho para se tornar justo é por  e da forma como o justo vive pela fé. Do lado humano, a fé é a base da vida espiritual e de vida espiritual. O conhecimento do evangelho é essencial. Sofrimento para o evangelho é possível. Servir ao próximo, especialmente o povo de Deus, em nome do evangelho é bom. Mas só a fé vai trazer a salvação ea conservação da alma.

O fim de advertência e apelo com uma nota positiva e esperançosa. O escritor parece confiante de que alguns daqueles a quem ele está apelando vai realmente acreditar-tanto assim, de fato, que ele já se identifica com eles e os outros crentes verdadeiros . Nós não somos daqueles que recuam para a perdição .


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

Hebreus 10

O único sacrifício verdadeiro - He 10:1-10).

“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” (Os 6:6).

“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? —diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. ... Não continueis a trazer ofertas vãs ... o incenso é para mim abominação... Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue... cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem.” (Isaías 1:10-20).

“Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” (Miquéias 6:6-8).

Sempre houve vozes que clamavam em nome de Deus que o único sacrifício era o da obediência. Nada fora da obediência pode abrir o caminho a Deus. A desobediência, o egoísmo e a rebelião erigem barreiras que nenhum sacrifício de animal pode anular. Esta é a razão por que Jesus é o sacrifício perfeito: porque fez perfeitamente a vontade de Deus. ofereceu-se a si mesmo, pôs à disposição seu corpo e disse: "Faze de mim o que queiras; faça-se a tua vontade". Disse que sua comida e sua bebida era fazer a vontade de seu Pai. Fez pelos homens o que nenhum homem jamais teria sido capaz de realizar; ofereceu pelo homem um sacrifício que ninguém estava em condições de fazer;

obedeceu de uma maneira perfeita e completa e, portanto, seu sacrifício foi perfeito e completo.

Se temos que ter comunhão com Deus e acesso familiar à sua presença, o caminho da obediência é o único caminho. O que o homem

não podia fazer, Jesus realizou-o. O que o homem não podia oferecer isso é o que Jesus ofereceu. Jesus veio a esta Terra, fez-se homem e em sua humanidade perfeita ofereceu uma obediência perfeita. O sacrifício perfeito já foi devotado e temos o caminho aberto de uma vez para

sempre.

A FINALIDADE DE CRISTO

Hebreus 10:11-18

Novamente nesta passagem o autor traça uma série de contrastes implícitos entre o sacrifício devotado por Jesus e o de animais que os

sacerdotes ofereciam.

  1. Sublinha a suficiência do sacrifício de Jesus: fez-se uma vez e é eficaz para sempre. Os sacrifícios de animais dos sacerdotes devem

repetir-se cada dia da vida e mesmo assim não são realmente eficazes. Cada dia enquanto o templo esteve em pé se deviam levar a cabo os seguintes sacrifícios matutinos e vespertinos (Números 28:3-8). Todas as

manhãs e todas as tardes se oferecia como holocausto um cordeiro macho de um ano e sem defeito nem mancha. No transcurso destes fazia— se a oferenda de alimento que consistia num décimo de um efa de

farinha fina mesclada com um quarto de him de azeite puro.

Além disso havia uma oferenda de bebida que consistia num quarto de him de vinho. Ainda se deve adicionar a oferta diária de comida do

sumo sacerdote consistente num décimo de efa de farinha fina mesclada com azeite e cozida numa frigideira; uma metade se oferecia pela manhã e a outra metade pela tarde. Além disso havia uma oferta de incenso antes das ofertas matutinas e depois das vespertinas. Enquanto o templo

existiu continuou esta rotina de sacrifícios, como o girar de uma ordem sacerdotal.

Moffat fala de "os carregadores levíticos" que dia após dia continuavam oferecendo esses sacrifícios. O processo não tinha fim, e

quando tudo estava dito e feito os homens ficavam ainda conscientes de seus pecados e alienados de Deus.

Em contraste com isto Jesus fazia seu sacrifício, o qual não podia ser repetido, nem o devia ser.

  1. Não podia ser repetido. Em toda obra grande há algo que não se pode repetir. É possível repetir a música rítmica do jazz até o infinito. Esta música tem um ar familiar; em grande medida um tom repete e ecoa
  2. outro. Mas é impossível repetir a quinta ou nona sinfonias de Beethoven. Ninguém escreverá jamais algo semelhante; são únicas. É possível repetir certo tipo de poesia que aparece em revistas sentimentais

ou em postais natalinos, mas é impossível repetir o verso livre do teatro de Shakespeare ou os hexâmetros da Ilíada de Homero. Estas são obras únicas.

Há certas coisas que podem copiar-se, reproduzir-se e repetir-se; outras podem produzir algo muito similar e igualmente bom. Mas todas as obras geniais têm a qualidade de ser irrepetíveis. Isso é justamente o

que as torna a obra do gênio: são produções definitivas. Podem ser admiradas e estudadas e podem servir como inspiração; mas jamais podem ser repetidas. Ocorre o mesmo com o sacrifício de Cristo: é sui generis, é único; é uma dessas peças mestras que se fizeram uma vez e

jamais podem-se voltar a fazer.

  1. Não precisa repetir-se. Por que? Por duas razões. Em primeiro lugar o sacrifício de Jesus mostra perfeitamente o amor de Deus. Em sua

vida de serviço e em sua morte de amor se mostra plenamente o coração de Deus. Ao ver Jesus amar os homens na vida e amá-los até a morte, podemos dizer: "Assim é Deus." Na vida e na morte de Jesus temos a

revelação completa de Deus.

Em segundo lugar, a vida e a morte de Jesus foram um ato de perfeita obediência e, por esta razão, o único sacrifício perfeito. Toda a Escritura, em seu sentido mais profundo, declara que o único sacrifício que Deus deseja é a obediência; e este é justamente o sacrifício que Deus recebeu na vida e morte de Jesus. A perfeição não pode ser melhorada: está sozinha e sua forma é exclusiva. Em Jesus encontra-se ao mesmo tempo a perfeita revelação de Deus e a perfeita oferenda de obediência. Portanto o sacrifício de Jesus não pode e não precisa ser repetido jamais. Os sacerdotes podem continuar a pesada rotina de seus sacrifícios animais; mas o sacrifício de Cristo foi feito de uma vez para sempre.

  1. Sublinha a exaltação de Jesus. O autor escolhe suas palavras com tino. Os sacerdotes ofereciam seus sacrifícios em ; Cristo se

sentou à mão direita de Deus. Aqueles têm uma posição de servos; a sua é a posição de um soberano. Jesus é o Rei que voltou para casa; sua

tarefa está cumprida e sua vitória ganha. Há tal totalidade na vida de Jesus que faremos bem em nos deter aqui por um momento. Sua vida é incompleta sem sua morte; sua morte é incompleta sem sua ressurreição;

sua ressurreição é incompleta sem sua volta à glória. É o mesmo Jesus que viveu, morreu, ressuscitou e está à mão direita de Deus. Não é simplesmente um santo que viveu uma vida admirável nem um mártir

que morreu uma morte heróica; não é somente um personagem ressuscitado e restaurado que voltou a caminhar sobre a Terra para acompanhar a seus amigos. É o Senhor da glória. Sua vida é semelhante a uma tapeçaria de painéis. Ver um painel é ver só uma pequena parte da

história. A tapeçaria deve ser contemplada em sua totalidade para poder ver o desenvolvimento da história e descobrir toda sua grandeza.

  1. Sublinha o triunfo final de Jesus, quem aguarda a submissão

final de seus inimigos. Nada pode deter esse destino. No final chegará um universo em que Jesus Cristo será a suprema cabeça.. Como chegará a suceder isto não nos é dado sabê-lo; mas seja-nos permitido pensar que essa submissão final não consistirá no esmagamento, quebrantamento e extinção de seus inimigos, mas na submissão a seu amor. Depois de tudo

não é tanto o poder quanto o amor de Deus o que levará a cabo a conquista final.

Finalmente, segundo seu costume, o autor arremata o argumento com uma citação da Escritura. Cita Jeremias 31:33-34. Aqui o profeta

fala da nova aliança que não será imposto ao homem de fora, mas sim estará escrito em seu coração. Esta passagem termina: "E nunca mais me lembrarei de seus pecados e transgressões." Em Jesus a nova aliança — a nova relação entre Deus e o homem — teve lugar; e pelo que Jesus foi,

fez e é as barreiras do pecado foram eliminadas para sempre.

O QUE CRISTO SIGNIFICA PARA NÓS

Hebreus 10:19-25

Agora o autor de Hebreus chega às aplicações práticas de tudo o que expôs; da teologia passa à exortação prática. É um dos teólogos mais

profundos do Novo Testamento, mas toda sua teologia está dominada pelo instinto pastoral. Não pensa meramente pelo prazer de pensar ou pela emoção da satisfação acadêmica e intelectual. Pensa só que pode

apelar mais vigorosamente aos homens para que entrem na presença de Deus.

Começa dizendo três coisas sobre Jesus.

  1. Jesus é o caminho vivo rumo à presencia de Deus. Diz que nós entramos na presença de Deus através do véu, quer dizer, através da carne de Jesus. Trata-se de um pensamento complicado mas com o seguinte alcance. Diante do lugar santíssimo no tabernáculo estava o véu que excluía e separava da presença de Deus. Para que os homens pudessem entrar na presença de Deus esse véu teria que ter sido rasgado em dois a fim de que essa presença pudesse revelar-se. Agora, a carne de Jesus é o que velava sua divindade.

Carlos Wesley interpreta assim aos homens em seu belo hino: "Velada na carne vejam a divindade."

Quando a carne de Jesus foi rasgada sobre a cruz então os homens viram verdadeiramente a Deus. Toda a vida de Jesus nos mostra a Deus; mas é na cruz onde se revela em forma real e definitiva o amor de Deus. Assim como o rasgar do véu do tabernáculo abriu o caminho à presença de Deus, também o rasgar da carne de Cristo revelou a grandeza total do amor de Deus. Em Jesus temos, pois, alguém que nos abre o caminho a Deus, mostrando-nos seu amor e oferecendo a Deus um sacrifício perfeito e uma perfeita obediência.

  1. Jesus é o sumo sacerdote de Deus, sobre a casa de Deus, nos céus. Como vimos tão freqüentemente, a função do sacerdote era a de tender uma ponte entre o homem e Deus. Assim, pois, para expressá-lo de uma maneira muito simples, Jesus não só nos mostra o caminho a Deus, mas também nos introduz em sua própria presença. Jesus não só nos mostra o caminho que conduz a Deus, mas também nos leva como sumo sacerdote à sua presença. Pelo que fez, já não há nada que nos feche suas portas ou nos bloqueie o caminho.
  2. Jesus é aquele que realmente pode purificar. No ritual sacerdotal, como vimos, os utensílios sagrados eram purificados pela

aspersão do sangue dos sacrifícios. O sumo sacerdote se lavava e se purificava no lavatório de água limpa. Mas estas coisas eram em

definitiva ineficazes para remover a própria mancha do pecado. Só Jesus pode purificar efetivamente o coração e o corpo do homem. Sua purificação não é externa. Por sua presença e seu Espírito purifica os pensamentos mais íntimos do coração e os desejos mais recônditos do

ser humano até que fica realmente limpo.

Daqui o autor passa a insistir conosco a fazermos três coisas.

  1. Aproximemo-nos da presença de Deus. Quer dizer, não esqueçamos nunca o dever do culto. A todo homem é dado viver em dois

mundos. Vive neste mundo feito de espaço e tempo e vive no mundo do espírito e das coisas eternas. Corremos o perigo de nos ver tão envoltos

neste mundo de coisas terrenas que esqueçamos o outro. Pela manhã, ao começar a jornada, pela tarde, no fim do dia; e várias vezes em meio das

atividades diárias devemos apartar-nos, ainda que seja por um momento ou um segundo, para entrar na presença de Deus. Todo homem leva consigo seu próprio segredo; mas muitos são os que se esquecem de entrar nele.

  1. Mantenhamo-nos firmes em nosso credo. Quer dizer, nunca deixemos de nos aferrar ao que cremos. As vozes da zombaria e do cinismo tentam nos arrancar a fé; o materialismo com seus argumentos pretende levar-nos a esquecer de Deus; os acontecimentos da vida podem ser tais que conspirem para comover nossa fé.

Stevenson foi quem disse que cria no decoro último das coisas, e que se despertasse no inferno ainda creria nisso. Devemos nos aferrar à

fé em tal forma que nada possa nos soltar.

  1. Dediquemos nossas mentes à tarefa de pensar em outros. Lembremos que somos cristãos não só por nossa própria causa, mas

também por causa dos demais. Ninguém jamais salvou sua alma dedicando todo o seu tempo e energia para salvá-la. Muitos salvaram suas almas, interessando-se tanto em outros que se esqueceram de si

mesmos e da própria salvação. É fácil ser arrastado a um cristianismo egoísta; mas um cristianismo egoísta é uma contradictio in terminis.

Mas o autor de Hebreus passa a esboçar nosso dever para com

outros da maneira mais prática. Este dever se estende em três direções.

  1. Devemos nos estimular mutuamente a uma vida nobre. O melhor que podemos fazer é dar bom exemplo. Podemos lembrar outros de suas tradições, seus deveres, seus privilégios, suas responsabilidades

quando provavelmente as estiverem esquecendo. Tem-se dito que um santo é alguém em quem Cristo se revela. Podemos sempre buscar estimular outros ao bem mostrando-lhes a Cristo.

Lembremos como aquele jovem soldado morreu dirigindo seu olhar a Florence Nightingale e murmurando: "Você é Cristo para mim."

  1. Devemos render um culto comunitário. Entre aqueles a quem

estava escrevendo o autor de Hebreus havia alguns que abandonavam o hábito de congregar-se. É possível que alguém pense ser cristão e

entretanto abandone o hábito de congregar-se para render culto com o povo de Deus na casa de Deus e no dia de Deus.

Pode ser que busque constituir-se no que Moffat chamava "uma partícula piedosa", um cristão isolado. Moffat distingue três razões que

podem apartar o cristão do culto comunitário com outros.

  1. Pode ser que não vá à Igreja por temor. Pode ser que se envergonhe de mostrar sua lealdade vendo ao ser visto ingressar na 1greja. Pode ser que viva e trabalhe em meio de gente que se ri dos que

vão à Igreja. Pode ser que tenha amigos não acostumados a este tipo de coisas e tema sua crítica e menosprezo. Pode ser que tente constituir-se num discípulo secreto; mas bem se disse que ser um discípulo às

escondidas é algo impossível porque ou "o ser discípulo mata o segredo ou o segredo mata a condição de discípulo". Seria bom lembrar que fora de qualquer outra coisa ir à Igreja é demonstrar onde está nossa lealdade.

Mesmo quando o sermão seja pobre e o culto tedioso, a Igreja nos dá ainda a oportunidade de mostrar aos homens de que lado estamos.

  1. Pode não ir à Igreja por chateação. Talvez desgoste do povo

comum e preferiria evitar o contato com os que não são como ele. Há Igrejas que são mais clubes que Igrejas. Isto pode ocorrer em bairros em que a posição social veio a menos e os membros que permanecem fiéis se sentem tão confundidos como prazerosos se os pobres e os habitantes dos bairros baixos afluem à Igreja. Jamais devemos esquecer que não existe algo assim como um homem "comum" na presença de Deus. Cristo morreu por todos os homens e não somente pelas classes respeitáveis.

  1. Pode não ir por vaidade. Talvez creia sinceramente que não necessita da Igreja; que intelectualmente está mais além do nível de sua

prédica. O esnobismo social pode ser mau mas o espiritual e intelectual é pior. O homem mais sábio é néscio perante Deus e o mais forte é fraco no momento da tentação. Não há ninguém que possa viver a vida cristã e

negligenciar sua participação na 1greja. Se alguém pensa que deve agir assim lembre que vai à Igreja não só para tirar proveito, mas também

para dar; não só deve ir receber, mas também para fazer sua própria contribuição à vida da Igreja. Se sentir que a Igreja tem falhas, é seu dever fazer-se presente e ajudar emendá-las.

  1. Devemos nos animar mutuamente. Um dos maiores deveres humanos é o de animar. Elifaz rendeu involuntariamente um grande

tributo a Jó: “As tuas palavras têm sustentado aos que tropeçavam” (4:4).

Barrie escrevia assim a Cynthia Asquith: "Seu primeiro instinto é

sempre telegrafar ao Jones as coisas bonitas que Brown dizia a Robinson dele. Desta maneira semeaste muita felicidade." É fácil rir dos ideais humanos; é fácil jogar água fria sobre o entusiasmo e desanimar a outros. O mundo está cheio de gente que desalenta. Nós temos o dever cristão de animar-nos mutuamente. Muitas vezes uma palavra de elogio, de agradecimento, de avaliação ou de estímulo consegue impedir que alguém desabe. Bem-aventurado é o homem que fala de tal maneira.

Finalmente o autor diz que nosso dever cristão mútuo é tão mais premente porque o tempo está curto. O dia se aproxima. Pensa na

segunda vinda de Cristo quando as coisas, tal como as conhecemos, terão fim. A Igreja primitiva vivia nesta expectativa. Seja esta nossa atitude ou não, devemos compreender, entretanto, que ninguém sabe quando

chegará a nós também a chamada para nos levantar e partir. No tempo que temos nosso dever é fazer a todos o bem que pudermos como pudermos.

A AMEAÇA QUE SE ABRIGA NO CORAÇÃO DAS COISAS

Hebreus 10:26-31

De vez em quando o autor de Hebreus fala com uma severidade que

quase não tem paralelo no Novo Testamento. Há poucos escritores que possuam tal sentido de horror e terror frente ao pecado. Nesta passagem seu pensamento retrocede à sinistra descrição feita em Deuteronômio 17:2-7. Ali estabelece-se o seguinte quando se prova que alguém foi

após deuses estranhos, rendendo-lhes culto: “Então, levarás o homem ou a mulher que fez este malefício às tuas portas e os apedrejarás, até que morram. Por depoimento de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por depoimento de uma só testemunha, não morrerá. A mão das testemunhas será a primeira contra ele, para matá-lo; e, depois, a mão de todo o povo; assim, eliminarás o mal do meio de ti.”

O autor tem este terror ao pecado por duas razões. Em primeiro termo, vivia numa época em que a Igreja era constantemente o alvo dos

ataques. O maior perigo que corria a Igreja estava no possível mal viver e a apostasia de seus membros. Uma Igreja não podia em tais circunstâncias permitir o luxo de cobrir membros que fossem uma má

propaganda para a fé cristã. Esta classe de gente teria significado uma trava insuperável. Em tais circunstâncias a Igreja não podia permitir-se ter apóstatas. Seus membros deviam ser fiéis ou não ser membros. Na

época do autor a lealdade fazia-se a necessidade suprema e absoluta de uma Igreja que queria sobreviver. Isto ainda hoje é verdade.

Dick Sheppard dedicou grande parte de sua vida à pregação ao ar

livre a pessoas que eram hostis ou indiferentes à Igreja. De suas perguntas, argumentos e críticas dizia ter aprendido que "a maior trava que a Igreja tem é a vida insatisfatória dos cristãos professos".

O cristão insatisfatório foi e é aquele que mina os próprios fundamentos da Igreja.

Em segundo lugar, o autor de Hebreus tinha certeza de que o pecado se tornou duplamente sério por motivo do novo conhecimento de

Deus e de sua vontade trazido por Jesus Cristo. Um dos antigos teólogos escreveu um tipo de catecismo. No final termina perguntando o que acontece se o homem menospreza a verdade e a apelação do

oferecimento de Jesus Cristo. Sua resposta é que o resultado necessário é a condenação, "e tanto mais porque leu este livro". Quanto maior é o conhecimento, tanto maior é o pecado. A convicção do autor de Hebreus

era que se já sob a Lei antiga a apostasia era algo terrível, tinha-se voltado duplamente atroz agora que Cristo tinha vindo.

A seguir nos dá três definições do pecado.

  1. Pecar é pisotear a Cristo. Pecar é pisar o oferecimento do amor. O pecado não é meramente rebelar-se contra a Lei, mas sim além disso ferir o amor. O homem pode resistir quase qualquer ataque contra seu corpo; mas o que o prostra inteiramente é a quebra do coração.

Conta-se que nos dias de terror de Hitler, um homem na Alemanha tinha sido detido, julgado, torturado e lançado ao campo de concentração. Ele tinha enfrentado tudo impertérrito, com coragem,

saindo vitorioso e incólume das provas. No final seu corpo estava destroçado mas sua cabeça erguida e seu espírito invencível. Então se descobriu acidentalmente quem era aquele que primeiro tinha prestado

relatório contra ele: o delator a quem se deveu seu arresto era seu próprio filho. Esta descoberta o destroçou e morreu. Pôde suportar o ataque inimigo, mas foi destroçado pelo ataque de alguém a quem amava.

Quando César foi assassinado enfrentou a seus assassinos com uma valentia decidida e quase desdenhosa. Mas quando viu a mão de seu amigo Bruto erguida para golpear, escondeu a cabeça em seu manto e

morreu. Uma vez que Cristo veio, o terrível do pecado já não consiste em quebrantar a Lei, mas em pisotear o amor de Cristo. O pecado tornou-se o crime mais terrível do mundo — o crime contra o amor.

  1. Pecado é não descobrir o sacrossanto nas coisas sagradas. Nada há que produza um estremecimento tal como o sacrilégio.

Durante o dia do estudante costuma-se a conceder aos estudantes uma grande margem de liberdade. A ordem do dia é causar alvoroço;

tanto as autoridades como o público os observam com tolerância e em certa medida até com satisfação. Mas durante certa semana do estudante um grupo levou a cabo um ato de "strip-tease" ao pé da capela de uma

cidade importante. É obvio que se fez por ignorância, e a pessoa mais complicada no assunto jamais teria cometido tal ação se tivesse tido consciência da situação. Mas perante este ato houve uma pública

expressão de espanto. A santidade da capela tinha sido violada; algo sagrado tinha sido usada como se carecesse de santidade.

O autor de Hebreus diz efetivamente: "Olhem o que foi feito por vocês; olhem o sangue derramado e o corpo destroçado de Cristo; olhem o que custou sua nova relação com Deus; vocês podem tratar isto como se não importasse? Não se dão conta de que estão tratando com coisas muito sagradas?" O pecado consiste em não compreender o sacrossanto do sacrifício da cruz.

  1. O pecado é um insulto ao Espírito Santo. O Espírito Santo é aquele que fala dentro de nós, aquele que nos diz o que é bom e o que é

mau. Busca deter-nos quando nos encaminhamos ao pecado e nos aguilhoar quando somos arrastados a uma letargia cômoda. Ignorar e desatender estas vozes e avisos é insultar o Espírito. Rechaçar o aviso

de um homem bom e sábio, desatender com desprezo seu convite e abusar de sua hospitalidade é insultá-lo. Ignorar completamente as súplicas, os convites e os imperativos do Espírito para seguir o próprio

caminho, é insultar e ferir o coração de Deus.

De tudo isto resulta uma coisa. O pecado não é a desobediência a uma lei impessoal, mas sim a alteração e o naufrágio de uma relação

pessoal. Pecar não é ir contra a Lei, mas sim desafiar, ferir e violar o coração de Deus cujo nome é Pai.

Agora o autor termina sua interpelação com uma ameaça. Cita

Deuteronômio 32:35-36 onde claramente se percebe a severidade de Deus. No coração do cristianismo há uma ameaça permanente. Remover essa ameaça é adulterar a fé. No final não será tudo o mesmo para o bom que para o mau, pois ninguém pode evitar o fato de que no final vem o juízo.

O PERIGO DE APARTAR-SE

Hebreus 10:32-39

Houve um tempo em que os leitores da Carta se acharam diante de obstáculos insuperáveis. Quando se tornaram cristãos tinham conhecido

a perseguição e o saque de seus bens; tinham aprendido o que significava

envolver-se com os que eram impopulares e ser objeto de suspeitas. Tinham enfrentado a situação com coragem e honra. E agora, quando estão em perigo de ser arrastados, o autor lembra sua lealdade anterior.

Uma das realidades da vida é que em certo sentido é mais fácil resistir à adversidade que à prosperidade. O ócio e a comodidade

arruinaram a muitos mais homens que as dificuldades.

O exemplo clássico disto é o que aconteceu com o exército do Aníbal. Aníbal de Cartago foi um general que derrotou as legiões

romanas: foi o único que venceu os conquistadores. Mas os romanos que perdiam com freqüência uma batalha, raramente perdiam uma campanha. Chegou o inverno e as operações deviam suspender-se.

Aníbal hibernou com suas tropas na Cápua que tinha sido capturada. Cápua era a cidade da brandura. E um inverno na Cápua obteve o que não tinham obtido as legiões romanas; um inverno de brandura debilitou

tanto o moral das tropas cartaginesas que quando chegou a primavera e se reatou a campanha foram incapazes de resistir aos romanos. O ócio os arruinou enquanto a luta os endurecia. Freqüentemente isto é verdade na

vida cristã. Com freqüência um homem pode enfrentar com honra a grande hora do testemunho e da prova; é a rotina de cada dia a que debilita suas forças e altera sua fé.

A apelação do autor pode ser feita a todos os homens. Com efeito, diz: "Sede o que foram no melhor de seus momentos". Se tão-só pudéssemos ser sempre o que fomos no melhor de nossos momentos, então nossa vida seria muito diferente. O cristianismo não exige o

impossível. Se fôssemos sempre tão retos, honestos, amáveis, valentes e corteses como fomos em nossos melhores tempos, a vida seria muito diferente. Cada um poderia ter o seguinte lema: "Nunca serei menos que

o melhor."

Para obter isto deve haver alguns requisitos.

  1. Precisamos manter viva nossa esperança. O atleta realiza um grande esforço porque tem à vista o foco da meta. Submete-se à

disciplina de todo treinamento pelo fim que tem em vista. Se a vida

consistisse só em fazer diariamente as coisas rotineiras, bem poderíamos cair na política de nos deixar arrastar pela corrente; mas se estamos a caminho ao céu e à coroa celestial, então a vida deve viver-se sempre com toda intensidade e esforço.

  1. Necessitamos fortaleza. A perseverança é uma das grandes virtudes não românticas. A maioria pode começar bem. Quase todos podem ser bons espasmodicamente. Cada um tem seus dias bons e seus grandes momentos. A cada um foram-lhe concedidos momentos para remontar-se com asas de águia. Nos momentos de muito esforço cada um pode correr sem cansar-se. Mas o maior dom de todos é caminhar e não desfalecer.
  2. Precisamos lembrar o fim. O autor cita Hc 2:3. O profeta diz que se o povo se mantiver firme em sua lealdade para com Deus, Deus não os defraudará na situação presente; mas a vitória corresponderá só ao homem que persista. Para o autor de Hebreus a vida está a caminho rumo à presença de Cristo. Por isso jamais se deve permitir que seja arrastada, que se jogue para trás ou se abstenha perante as exigências da lealdade. O final da vida é o que faz com que todo seu processo seja importante; só o homem que persevere até o fim será salvo.

Aqui nos convoca a não ser nunca menos do que fomos em nossos melhores momentos; para buscar sempre a virtude não romântica mas

essencial da perseverança; a ter sempre presente que vem o fim. Se a vida for o caminho para Cristo, então ninguém pode permitir o luxo de extraviar-se ou deter-se.


Dicionário

Acima

Dicionário Comum
advérbio Situado na parte superior de; em local mais elevado: morava no apartamento acima.
Que se movimenta de maneira ascendente (de baixo para cima): andavam montanha acima.
De maneira anterior e na parte superior de: citação referida acima.
[Música] Que tende a ser o mais agudo, em relação aos demais: tom acima.
interjeição Modo de se expressar que denota ordem ou estímulo: acima jogadores, o jogo tem que continuar.
[Marinha] Numa embarcação ou navio a vela, ordem para subir o mastro.
Etimologia (origem da palavra acima). Preposição a + cima.
Fonte: Priberam

Agravo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Agravo
1) Prejuízo (Pv 12:21).


2) Ofensa; mal (At 25:10).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Comportamento ou discurso ofensivo; injúria, afronta.
Aumento da intensidade de; agravamento.
Prejuízo sofrido; perda, dano, prejuízo.
[Jurídico] Recurso que, interposto por uma instância superior, solicita a alteração de um despacho, proferido por uma instância ou tribunal inferior.
[Jurídico] Recurso judicial que permite ao juiz, em certos casos, rever sua decisão anterior.
expressão Agravo de instrumento. Recurso judicial contrário a decisões interlocutórias, ou seja, refere-se ao recurso que se opõe à decisão de um juiz, em relação a uma questão incidental no decorrer do processo.
Etimologia (origem da palavra agravo). Forma regressiva de agravar.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ofensa, injúria, afronta, dano.
Fonte: Dicionário Adventista

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Alcançar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Chegar a determinado lugar; atingir: alcançar um território.
Abater-se sobre: o desemprego atingiu a população.
Aproximar-se de alguém ou estar ao lado dessa pessoa: alcancei-o em casa.
Pegar alguma coisa com as mãos ou com a ajuda de alguma coisa: subindo na escada, alcançou o teto.
Chegar a determinado valor: as premiações alcançaram 100 mil reais.
Incidir sobre algo ou alguém de modo a causar danos ou prejuízos: a doença alcançou o Brasil.
Figurado Compreender plenamente; entender: alcançou os teoremas físicos.
Estar ao alcance das vistas; avistar: daqui não consigo alcançá-lo.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Obter aquilo que se pretendia: alcançou a fama; alcançou do chefe um aumento; quem procura sempre alcança.
Etimologia (origem da palavra alcançar). Do latim accalciare.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
conseguir, obter, lograr, gozar, impetrar. – “Lograr é propriamente o termo de nosso desejo – diz Roq. – sem relação aos meios empregados para isso. – Conseguir é o termo de nossa solicitude, o fim a que se dirigem os meios com relação a eles. – Alcançar é o termo de nossos rogos. – Lograr e conseguir podem supor justiça; alcançar supõe sempre graça. – Gozar é ter, possuir alguma coisa que nos dá gosto ou prazer sem indicar que a buscamos, que fizemos diligência por ela, ou que a ela tínhamos direito. Logra uma grande fortuna o que pode viver sem demandas nem pretensões. Consegue um bom emprego o que solicita com mérito, ou tem protetor de valimento. Alcança o perdão o que interpõe rogos humildes e pede misericórdia. Os homens sóbrios e de bom temperamento gozam ordinariamente de boa saúde. – Obter é alcançar uma coisa que se pretende ou deseja, ou que nos é grata. – Impetrar é alcançar do superior a graça que se havia solicitado. Obtêm-se cargos, dignidades, favores, atenções, etc., tudo o que nos é honroso, útil, agradável; e obtêm-se de iguais, de superiores, de inferiores. Consegue-se o que com diligência e perseverança se busca, ou se pretende. Vê-se, pois, que este vocábulo tem significação menos genérica que o precedente (obter); e mais restrita a tem ainda impetrar, pois só impetramos graças de um superior, pretendendo-as e solicitando-as com rogos e súplicas”.
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
chegar, atingir, tocar. – Alcançar “denota esforço”; chegar designa o fato. Os náufragos alcançaram a praia depois de mil perigos; mas quando lá chegaram tiveram quem os agasalhasse. Noutra ordem de ideias, porém, alcançar diz-se da possibilidade, da capacidade, da força de efetuar; chegar diz-se do próprio fato. A artilheria moderna alcança a grandes distâncias; isto é, tem força para fazer chegar balas a grande distância. As balas não chegavam à fortaleza. Por não poder alcançar um ramo, temos de subir a um banco para lhe chegar com a mão. Um homem chega à idade avançada; não alcança, porém, a de seu pai, se este viveu mais anos do que ele”. (Bruns.) – Atingir (que também colocam alguns no grupo CCXXI) diz “alcançar ligeiramente, como se chegasse apenas a tocar de leve a coisa alcançada (ad + tangere, “tocar, sentir pelo tato”)”. – Tocar (da mesma origem de atingir) ex- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 153 prime a mesma ideia; diferençando-se, no entanto, deste em não sugerir com a mesma força a ideia de atividade. Quase que destes dois se pode dizer o que se diz de alcançar e chegar.
Fonte: Dicio

Alma

Dicionário Comum
substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Amor

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amor Ver Ágape, Sexo.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Etimológico
Do latim, amare, amor.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Fonte: Priberam

Ano

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.
Autor: César Vidal Manzanares

Antes

Dicionário Comum
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
Fonte: Priberam

Aperfeiçoar

Dicionário Comum
aperfeiçoar
v. 1. tr. dir. e pron. Fazer(-se) perfeito ou mais perfeito. 2. tr. dir. Dar a última demão; acabar com perfeição. 3. pron. Adquirir maior grau de instrução ou aptidão.
Fonte: Priberam

Aqui

Dicionário Comum
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Fonte: Dicio

Ardor

Dicionário Comum
substantivo masculino Calor excessivo, intenso ou forte: o ardor de países tropicais.
Ardência; sensação que se assemelha a uma queimadura.
Figurado Paixão; desejo excessivo ou exagerado.
Por Extensão Picante; sabor ardente como a pimenta ou de outros temperos.
Etimologia (origem da palavra ardor). Do latim ardor.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ardor
1) Calor (Ap 7:16, RA).


2) Intensidade (Dt 13:17).


3) Entusiasmo (Ne 3:20).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Assentado

Dicionário Comum
adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
Fonte: Priberam

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Avultado

Dicionário Comum
avultado adj. 1. Representado em vulto. 2. Intensificado, aumentado. 3. Grande, volumoso; avultoso.
Fonte: Priberam

Bem

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Boas

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Bodes

Dicionário Comum
masc. pl. de bode

bo·de
(origem obscura)
nome masculino

1. Macho da cabra. = CABRÃO

2. [Informal, Depreciativo] Pessoa que cheira mal.

3. [Informal, Depreciativo] Pessoa muito feia.

4. Homem que usa barba ou cavanhaque.

5. Pequena caixa usada para guardar dinheiro.

6. [Brasil] O que se leva para comer. = FARNEL, MERENDA

7. [Brasil] Mulato, mestiço.

8. [Brasil] Indivíduo libidinoso. = SÁTIRO

9. [Brasil, Informal] Situação difícil ou confusa. = ENCRENCA

10. [Brasil, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas.


amarrar o bode
Ficar amuado. = AMUAR, EMBURRAR

bode expiatório
Pessoa ou coisa à qual são atribuídas as culpas alheias.

Fonte: Priberam

Boás

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Bôas

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Cair

Dicionário Comum
verbo intransitivo Perder o equilíbrio, levar uma queda: ele quis correr e caiu.
Lançar de cima para baixo; precipitar: a chuva caiu.
Colocar num nível inferior: a bolsa de valores caiu.
Estar decadente; apresentar um declínio; decair: o ditador caiu.
Lançar com rapidez; atirar-se: cair aos pés de alguém.
Ser aprisionado: cair numa armadilha, cair em mãos inimigas.
Deixar de existir; sucumbir: caiu no campo de honra.
Ser arrastado, para baixo, pelo próprio peso: a cadeira caiu.
Ficar pendente: os cabelos caem-lhe sobre os ombros.
verbo transitivo indireto [Informal] Estar envolvido em; ter participação; participar: caiu na bandidagem.
Figurado Condenar com veemência; criticar: caiu sobre o réu com acusações.
[Informal] Estar encantado, apaixonado por; apaixonar: cair de amor.
verbo intransitivo Figurado Estar a ponto de terminar; declinar: cai o dia.
Destacar-se do que se estava ligado; soltar-se: as folhas caem.
Ter como acontecimento; chegar: esta festa cai numa quinta-feira.
Mudar de estado, de condição; tornar-se (como verbo de ligação): cair doente.
expressão Cair bem. Assentar bem, vir a propósito: o vestido lhe cai bem.
Cair em desgraça. Perder o apoio, a proteção, a simpatia.
Cair no esquecimento. Ser completamente esquecido.
Cair em ruínas. Desmoronar-se lentamente.
Etimologia (origem da palavra cair). Do latim cadere.
Fonte: Priberam

Caminho

Dicionário da Bíblia de Almeida
Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Fonte: Priberam

Carne

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
Autor: César Vidal Manzanares

Casa

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Castigo

Dicionário Bíblico
punição do culpado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] A conseqüência natural, derivada desse falso movimento [da alma]; uma certa soma de dores necessária a desgostá-lo [o culpado] da sua deformidade, pela experimentação do sofrimento. O castigo é o aguilhão que estimula a alma, pela amargura, a se dobrar sobre si mesma e a buscar o porto de salvação. O castigo só tem por fim a reabilitação, a redenção. Querê-lo eterno, por uma falta não eterna, é negar-lhe toda a razão de ser. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Castigo Sofrimento imposto a quem é culpado (Pv 11:21). Os pais castigam os filhos (Pv 19:18). Os tribunais condenam os culpados (Rm 13:4). Deus castiga (He 10:29-31). Os condenados eram castigados com AÇOITE (Dt 25:2-3) e ou jogados na prisão (v. CALABOUÇO e (At 16:19-24). A lei de Moisés previa a pena de morte para vários crimes (Ex 21:12-17), 22-23; 22:18-20; (Dt 22:20-25). Os judeus APEDREJAR; os romanos cortavam a cabeça ou CRU
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
castigo s. .M 1. Sofrimento corporal ou moral infligido a um culpado. 2. Pena, punição. 3. Importunação, mortificação, ralação. 4. Admoestação.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Castigo Ver Inferno.
Autor: César Vidal Manzanares

Certeza

Dicionário Comum
substantivo feminino Segurança plena, total; convicção: tenho a certeza de que ele vencerá.
Conhecimento certo, total e absoluto: o juiz tinha certeza de sua culpa.
Ausência de inconstâncias; estabilidade: não tenho certeza do meu futuro.
Aquilo sobre o qual não há dúvida: tenho certeza desse resultado.
Caráter do que é certo; evidente: uma certeza matemática.
[Filosofia] Convicção que o espírito tem de que os objetos são do modo como ele os percebe.
locução adverbial Com certeza. De maneira evidente; certamente: vou lá com certeza!
Etimologia (origem da palavra certeza). Certo + eza.
Fonte: Priberam

Coisa

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Combate

Dicionário Comum
substantivo masculino Luta armada: sustentar um combate.
Figurado Luta contra obstáculos de qualquer natureza: a vida é um eterno combate.
Fonte: Priberam

Comemoração

Dicionário Comum
comemoração s. f. 1. Ato ou efeito de comemorar. 2. Preito em homenagem de pessoa ilustre ou de fato histórico importante.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Concerto

Dicionário Comum
substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
[Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
[Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Confiança

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de quem confia, de quem acredita na sinceridade de algo ou de alguém: ela tinha confiança no marido.
Crença na retidão moral, no caráter e na lealdade de uma outra pessoa.
Crença em si mesmo, em suas próprias qualidades: tinha confiança ao cantar.
Disposição ou tendência para ver tudo pelo lado bom; esperança.
Demonstração de familiaridade, de informalidade; intimidade: prefiro que não me trate com confiança.
Excesso de liberdade; atrevimento: não lhe dei confiança.
Crédito recíproco: comprou a casa na base da confiança.
Etimologia (origem da palavra confiança). Confiar + ança.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
fé, certeza. – Confiança é “uma certeza de consciência que nos leva 47 Tanto mais que muitos dos que implicam com entrevista usam tanto de interview! Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 307 a esperar que uma coisa seja ou se realize como esperamos”. – Fé, aqui, é “confiança fundada em pressentimento, em desejo muito veemente, em opinião muito forte”. – Certeza é “a confiança que se funda num fato material, a convicção que resulta de um cálculo seguro”. “Temos confiança no dia de amanhã...” “Tenho fé em que passaremos o perigo incólumes”. “Temos certeza de que o homem chega hoje...” ou – “de que o negócio se realizará dentro de alguns dias”.
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
segurança, seguridade. – Confiança, neste grupo, é “a certeza de que uma coisa será ou se há de fazer segundo o nosso desejo e o nosso esforço”. – Segurança é “a situação do que está seguro, isto é, livre de perigo; o estado do que não tem a temer aquilo de que se trata”. – Seguridade (que só se aplica em relação a pessoas) é “a falta de temor – diz Roq. – a tranquilidade de ânimo, nascida da confiança que se tem, ou da opinião em que se está, de que não há perigo”. Apesar de que esta distinção é muito lógica, não dizemos que seja autorizada por Vieira, o qual usou segurança com a significação de seguridade, dizendo: “O bispo, que se portou com grande valor e segurança”. “O general está em segurança porque tem confiança nos seus soldados; mas não tem seguridade porque ignora a tática de inimigo”. “O governo tem grande confiança nos recursos de que dispõe para sufocar a revolta”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Confiança Tradução dos termos gregos “pepoizesis” (derivado do perfeito “pepoiza” de “peizomai”, “afirmar-se em” e também “estar convencido de”) e “pistis” (ação de se fiar em alguém ou confiar nele). Ação de apoiar-se em Deus, mesmo em qualquer tipo de contrariedade (Mt 27:43). Erroneamente, a confiança pode voltar-se para a própria pessoa, como no caso de quem crê que se salva por seus próprios méritos ou o que se vangloria de seus sucessos, impedindo assim a ação salvífica de Deus (Lc 18:9; Mc 10:24; Lc 11:22). Ter confiança pode também ser a tradução do verbo “zarseo”. Nesse caso, os evangelhos costumam referir-se àquela pessoa que se anima e se sente segura como conseqüência da ação de Deus em sua vida (Mt 9:2.22; 14,27; Jo 16:33). A chave, portanto, reside não na autoconfiança, mas na entrega confiante a Deus.
Autor: César Vidal Manzanares

Confissão

Dicionário da Bíblia de Almeida
Confissão
1) Ato de CONFESSAR (2Co 9:13, RA: 1Tm 6:12; Hc 3:1; 4.14; 10.23).


2) Testemunho da realeza de Cristo (1Tm 6:13; Jo 18:33-38).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] “Confessai-vos uns aos outros”, palavras cujo sentido era: “Dai, uns aos outros, abertamente, testemunho da vossa fé, nada ocultando, a fim de que mutuamente vos ampareis”. [...] significavam que, praticando a igualdade humana, a fraternidade completa, aquele que acabava de fazer a sua confissão sincera diante de seus irmãos reunidos ouvia em seguida, por sua vez, a confissão de cada um dos assistentes: de réu passava a ser juiz. Semelhante confissão, feita com sinceridade, refreava os homens, pelo temor que lhes causava o terem de desvendar um pensamento duvidoso que fosse, inspirava-lhes recíproca indulgência. Cada um temia o julgamento dos seus irmãos e, conseguintemente, pregava pelo exemplo a caridade fraternal. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de confessar, fazer uma declaração ou escutar a revelação de alguém: fez-me uma confissão sobre o caso.
Aquilo que se declara ou é revelado por alguém; segredo, confidência.
Religião Declaração de culpa de quem busca a absolvição dos seus pecados.
[Jurídico] Declaração verbal ou escrita que, com testemunhas, alguém faz admitindo sua culpa em algo ilegal ou reprovável.
Demonstração dos seus próprios pensamentos, sentimentos, conhecimentos.
Religião Proclamação de fé em alguma crença ou doutrina.
Etimologia (origem da palavra confissão). Do latim confessio.onis.
Fonte: Priberam

Congregação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
Instituição religiosa.
Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Congregação
1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Conhecimento

Dicionário Etimológico
Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

[...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
Fonte: Priberam

Consciência

Dicionário Comum
substantivo feminino Percepção dos fenômenos próprios da existência; opõe-se à inconsciência: perder a consciência.
Capacidade para discernir; discernimento, bom senso: o juiz deve julgar com consciência.
Noção do que se passa em nós; conhecimento: atriz teve consciência de que seu sucesso era passageiro.
Sentimento do dever; moralidade: um homem sem consciência.
Conjunto de valores morais que definem certos julgamentos, ações ou intenções relacionadas com alguém ou com si próprio: a corrupção machuca sua consciência.
[Medicina] Condição do sistema nervoso central que ocasiona a caracterização precisa, o pensamento lógico e o comportamento coerente: ele perdeu a consciência e enlouqueceu.
Compreensão ou interesse sobre certo ponto de vista, geralmente, refere-se ao contexto social e político.
Etimologia (origem da palavra consciência). Do latim conscientia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 835

É uma recordação intuitiva do progresso feito nas precedentes existências e das resoluções tomadas pelo Espírito antes de encarnar, resoluções que ele, muitas vezes, esquece como homem.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 127

Segundo o Espiritismo, os estados de consciência, que estão impregnados pela tonalidade afetiva fundamental da alma, representam, na vida espiritual, os graus de evolução espiritual da personalidade e são prontamente reconhecíveis na tonalidade da aura bem como na densidade do corpo espiritual. Isso se deve ao fato de o corpo espiritual ser muito mais psíquico que somático, se é que se possa usar esse termo por analogia.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

[...] A consciência total, a verdadeira consciência engloba a lembrança das nossas passadas existências e o conhecimento das nossas existências futuras. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] consciência vigilante [...] é Deus conosco.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1

[...] A única ventura real que existe na Terra, [...] a felicidade incorruptível que os bandidos não usurpam, e Deus valoriza, que o tempo não destrói, e os vermes não corroem [...] é a pureza da consciência, é a satisfação íntima por não haveres transgredido nenhum dos teus deveres morais, sociais e espirituais!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] representa apenas a zona da personalidade onde se realiza o labor da construção do Eu e de seu ulterior progresso. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

A consciência é um registro da Direção Divina, impelindo-nos a regular os batimentos do coração pelo ritmo da verdadeira fraternidade.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

A consciência é o juiz íntegro cuja toga não se macula, e cuja sentença ouviremos sempre, quer queiramos, quer não, censurando nossa conduta irregular. Esse juiz, essa voz débil, mas insopitável, é a centelha divina que refulge através da escuridão de nossa animalidade, é o diamante que cintila a despeito da negrura espessa do rude invólucro que o circunda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

[...] é Justiça Divina dentro de nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

[...] [Situa-se] à feição de porta-voz do roteiro exato.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Consciência Voz interior que nos diz se um ato ou um pensamento é certo ou errado (27:6), RA; (1Tm 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Conservação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato de conservar; manutenção: conservação das tradições nacionais.
Estado de uma pessoa ou coisa preservada de desgaste. (Sin.: manutenção, subsistência, preservação.).
Conservação da espécie, conjunto de fenômenos (instinto, competição, fatores ecológicos etc.) pelo qual se assegura a continuidade da vida através das gerações.
Fonte: Priberam

Continuamente

Dicionário Comum
advérbio De maneira contínua, sem interrupções ou obstáculos: seguia seu caminho continuamente, sem grandes incômodos.
Etimologia (origem da palavra continuamente). Contínuo + mente.
Fonte: Priberam

Coração

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Corpo

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

[...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

[...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

[...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

[...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

[...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

[...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

[...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

[...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

[...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

[...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

[...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

[...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

[...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

[...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

[...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

[...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

[...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

[...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

[...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

[...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

[...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

[...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

Fonte: febnet.org.br

Costume

Dicionário Comum
substantivo masculino Maneira de pensar ou de se comportar própria de uma pessoa ou sociedade: costumes brasileiros.
Prática comum aos membros de um grupo social; hábito.
Modo de agir habitual; rotina: tenho o costume de me levantar cedo.
O que está sendo usado; moda: é normal o costume dos celulares?
Traço característico; comportamento: tinha o costume de falar alto.
Roupa própria para ser utilizada em espetáculos de teatro.
Por Extensão Traje masculino ou feminino; indumentária, vestimenta.
Etimologia (origem da palavra costume). Do latim con/s/tuetumen.inis; forma alte. de consuetudo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
hábito, uso, rotina. – Consiste o hábito em fazer ordinariamente, ou frequentemente uma mesma coisa, ou uma coisa do mesmo modo, como se isso nos fosse natural, em consequência de, à força de atos reiterados, nos havermos amoldado ou afeito a ela; ou em virtude de se haver o nosso espírito constituído na necessidade de a procurar, proporcionando-se, cada vez que a repete, um gosto ou prazer mais ou menos vivo. É termo subjetivo, pois exprime um fato pessoal e peculiar ao sujeito. Com o termo hábito tem grande analogia a palavra rotina, que significa propriamente o trilho que inconscientemente se segue em virtude de uma prática habitual, ou que se segue apenas porque vemos que outros o seguem. Diferem, porém, as duas palavras em ser o hábito, como dissemos, subjetivo; enquanto que a rotina é objetiva, pois este vocábulo sugere a ideia de que se quer obter o resultado por um meio quase irrefletido. – Hábito pode tomar-se à boa ou à má parte, segundo o sentido que tem na frase, ou segundo o sentido que lhe dá o qualificativo que o acompanha. – Rotina toma-se quase sempre a má parte, por indicar que se opera maquinalmente, por desídia ou por ignorância, preferindo-se adotar e seguir um método ou processo mau ou sediço a aperfeiçoar os meios de ação. Fazer uma coisa por hábito será louvável quando o hábito for bom, e censurável se ele for mau. Fazer uma coisa seguindo a rotina é sempre censurável, porque é obrar como sempre se tem visto obrar, sem esforço por fazer melhor o que se faz. – Costume, propriamente, encerra ideia de coletividade, porque designa um modo de obrar, ou de usar segundo o que é geralmente adotado por todos ou por muitos. É também vocábulo objetivo, predominando nele, não a ideia do sujeito, mas sim a da coisa, ou do objeto a que a vontade do agente se submete, ou ao qual o seu espírito obedece para conformar-se ao modo geral de obrar ou de usar. Seguimos um costume, não em virtude de uma especial modificação que nos distinga dos outros, mas precisamente por não nos diferençarmos deles. Cada um de nós tem os seus hábitos, uns contraídos por gosto, outros por fraqueza, outros por negligência; a força da vontade pode fazer-nos perder os hábitos de que nos queremos livrar. Cada terra tem os seus costumes, mais ou menos geralmente seguidos; podemos resistir, e até opor-nos a esses costumes, mas não podemos fazer que outros os percam por um esforço da nossa vontade. O hábito está em nós, e por isso o dominamos; o costume está fora de nós: podemos adotá-lo, mas não podemos destruí-lo. Mesmo em sentido mais pessoal, costume indicará sempre um fato exterior. “Tenho o hábito de tomar café depois de jantar” – é uma expressão de alcance muito diferente ao da – “tenho o costume de tomar café depois de jantar”: aquela indica um ato que nos é agradável e de que faremos questão, porque se nos tornou por assim dizer necessário, e cuja privação nos seria penosa; esta indica apenas a ação que fazemos todos os dias. – Uso é vocábulo menos extensivo que costume; não deixa, no entanto, por isso de encerrar ideia de coletividade. Se o costume é de todos, ou quando menos de muitos, o Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 323 uso é apenas peculiar a determinado grupo da totalidade. Se numa terra é costume ir aos ofícios da igreja, nem por isso fazem todos uso do livro de missa: esse uso é quase exclusivo às senhoras. (Segundo Bruns.)
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Costume
1) Hábito (Jr 10:3; At 16:21).


2) MENSTRUAÇÃO (Gn 18:11).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cristo

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Daqui

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o advérbio aqui; a partir deste ponto; indica algo que se iniciará a partir o local em que está a pessoa que fala: esperamos que daqui a 10 anos a árvore esteja com 10 metros de altura.
No lugar em que está a pessoa que fala; neste momento, ponto, situação, circunstância, local; desde lugar: daqui não se vê o mar.
Etimologia (origem da palavra daqui). Preposição de + adv. aqui.
Fonte: Priberam

Darei

Dicionário Comum
1ª pess. sing. fut. ind. de dar

dar -
(latim do, dare)
verbo transitivo

1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

3. Fazer doação de. = DOAR

4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

7. Distribuir (ex.: dar cartas).

8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

verbo transitivo e intransitivo

45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

verbo transitivo e pronominal

46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

verbo intransitivo

47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

verbo pronominal

49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

verbo copulativo

60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


dar certo
[Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.

dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

dar errado
[Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

dar para trás
[Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

dar tudo por tudo
[Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

quem dera
[Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

tanto dá
[Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
Fonte: Priberam

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Destra

Dicionário Bíblico
Mão direita. Palavra usada com uma figura de linguagem, para indicar habilidade poder ou autoridade, intimidade, lugar de honra próxima de alguém.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Destra
1) Mão direita (Sl 118:15; Gl 2:9).


2) Lado direito (Hc 10:12; pronuncia-se dêstra). V. MÃO DIREITA.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
destra (ê), s. f. A mão direita. Antôn.: sinistra.
Fonte: Priberam

Deus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Devorar

Dicionário Comum
verbo transitivo Comer com sofreguidão.
Figurado Consumir, destruir: o fogo devora tudo.
Atormentar: o ciúme o devora.
Ler com avidez: devorar um livro.
Devorar com os olhos, olhar com avidez, paixão ou ódio.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Devorar
1) Engolir de uma só vez (Gn 41:7).


2) Destruir; acabar com alguma coisa (Sl 21:9).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dia

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
Autor: César Vidal Manzanares

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Dias

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Fonte: Priberam

Dissê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dito

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dito
1) Palavra (Nu 24:4)

2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
Fonte: Priberam

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Duas

Dicionário Comum
numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eis

Dicionário Comum
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Entrar

Dicionário Comum
verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Escabelo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escabelo Banquinho para os pés (Sl 99:5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
escabelo (ê), s. .M 1. Banco pequeno. 2. Pequeno estrado para descansar os pés.
Fonte: Priberam

Escrito

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Fonte: Priberam

Esperança

Dicionário Comum
substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
[Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

[...] esperança é ideal com serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A esperança é medicamento no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

E E
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Espetáculo

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquilo que atrai o olhar, a atenção; cena: espetáculo da natureza.
Representação pública de alguma coisa (teatro, cinema, dança etc.).
Algo ou alguém que chama a atenção pelas boas qualidades, pela beleza, inteligência: comprou um espetáculo de casa; meu filho é um espetáculo de menino!
[Popular] Briga calorosa, geralmente em público; escândalo: casal que gosta de dar espetáculo!
expressão Servir de espetáculo ou dar espetáculo. Ficar exposto às críticas do público; ser objeto de escândalo, de zombaria.
Etimologia (origem da palavra espetáculo). Do latim spectaculu, "cena".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espetáculo Um quadro de curiosidade (Lc 23:48) ou desprezo (He 10:33) ou horror (Jr 15:4), RA) ou terror (He 12:21), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Espoliação

Dicionário Comum
substantivo feminino Apropriação ilegal de algo que não lhe pertence; esbulho.
Ação de privar uma pessoa de alguma coisa que lhe pertence por direito, através de violência ou fraude; aquilo que foi ilegalmente apropriado.
Ação ou efeito de espoliar, de privar alguém da posse do que lhe pertence.
Etimologia (origem da palavra espoliação). Do latim spoliatio.onis, "usurpação, roubo".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espoliação Ato de tirar alguma coisa de alguém, enganando ou por violência; roubo (Hc 10:34, RC; RA, espólio).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Espírito

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Estabelecer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar em vigor; fazer existir; instituir: estabelecer responsabilidades; estabeleceu normas aos alunos.
Dar início a; instaurar: estabelecer acordos; estabelecer as pazes com o pai.
verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que algo fique estável; estabilizar: estabelecer um plano; estabeleceu-se a paz entre os países.
Oferecer ou instaurar estabilidade; conseguir maneiras para sobreviver: o tratamento estabeleceu o paciente; estabeleceu-se com o salário da esposa.
verbo transitivo direto Designar a realização de algo; prescrever: o diretor estabelece as normas da escola.
Ocasionar a criação de; instalar: estabelecer uma empresa.
Demonstrar de maneira precisa; determinar: estabelecia a razão do assassinato.
verbo pronominal Firmar residência em; morar: estabeleceu-se na cidade pequena.
Possuir ou aceitar um plano de vida: precisava se estabelecer com a nova vida na fazenda.
Permanecer durante muito tempo; reinar: estabeleceu-se o silêncio no recreio.
Etimologia (origem da palavra estabelecer). Do latim stabiliscere.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Estabelecer
1) Fazer firme (Sl 89:4)

2) Criar (Jr 10:12). 3 Fazer (Ez 16:60).

4) Fixar; determinar (At 17:26), RA).

5) Colocar (1Co 12:28), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Expectação

Dicionário Bíblico
Esperança; expectativa
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Expectação EXPECTATIVA (Hc 10:27).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Condição de quem espera pela ocorrência de alguma coisa; perspectiva.
Estado de quem espera algum acontecimento, baseando-se em probabilidades ou na possível efetivação deste.
Por Extensão Desejo intenso por algo próspero.
Forma preferencial: expectativa.
plural Expectações.
Etimologia (origem da palavra expectação). Do latim expectatio.onis.
Fonte: Priberam

Faz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
2ª pess. sing. imp. de fazer

fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

Fonte: Priberam

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

Feita

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feita Vez; ocasião (Jo 8:21, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato, ação, obra.
Data, ocasião, vez.
Gramática Usado na locução adverbial dessa, desta ou daquela feita: desta feita não escapou.
Fonte: Priberam

Feito

Dicionário Comum
adjetivo Realizado, consumado; constituído.
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Feitos

Dicionário Comum
feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
masc. pl. part. pass. de fazer

fei·to
(latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
nome masculino

1. Obra.

2. Acto; acção.

3. Empresa, lance, façanha.

4. Propósito, fim.

5. Acabamento, feitio.

6. Ocupação, cuidado.

7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


feitos
nome masculino plural

8. [Direito] Autos.

adjectivo
adjetivo

9. Formado, trabalhado, lavrado.

10. Crescido, adulto.

11. Maduro; chegado à sazão.

12. Resolvido, concluído, ultimado.

13. Acostumado, habituado.

14. Exercitado.

15. Afiado.

16. Disposto.

conjunção

17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


andar feito com
O mesmo que estar feito com.

bem feito
Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

de feito
Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

estar feito com
Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

mal feito
Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

Fonte: Priberam

Fiel

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
Fonte: Priberam

Filho

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Firmes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de firme
2ª pess. sing. pres. conj. de firmar

fir·me
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que não se move; fixo.

2. Estável; sólido.

3. Que não treme, que não vacila.

4. Constante; inabalável.

5. Que tem prazo fixo (falando-se da compra de fundos públicos).

nome masculino

6. [Brasil] Terreno elevado, em meio de igapós ou de terras alagadiças.

7. Ponto de apoio.


fir·mar -
verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar firme.

2. Colocar ou colocar-se com firmeza. = APOIAR, SEGURAR

verbo transitivo

3. Colocar assinatura em. = ASSINAR, RATIFICAR

4. Confirmar, assegurar.

5. Fixar (ex.: firmar a atenção).

6. Estribar.

verbo pronominal

7. Fazer finca-pé.

Fonte: Priberam

Fogo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Etimológico
Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Galardão

Dicionário de Sinônimos
prêmio, recompensa, gratificação. – Galardão e prêmio “exprimem (segundo o sábio autor do Ensaio) em geral a ideia de uma recompensa, que se dá a qualquer pessoa por seus serviços ou merecimentos, reais ou supostos. Mas prêmio parece mais próprio para exprimir essa recompensa quando ela é determinada por lei, ou por algum gênero de ajuste e convenção, quase como paga, ou preço do serviço; como coisa rigorosamente devida. Em consequência desta restrita significação, parece também que o prêmio supõe sempre alguma obrigação de o distribuir na pessoa que o distribui. – Galardão exprime uma ideia, em certo modo, mais nobre; e não supõe sempre aquela obrigação. Todos indistintamente podem concorrer para galardoar (conferir galardão a...) o homem de merecimento relevante, ou que tem feito importantes serviços: a aprovação, a estima, o louvor, o reconhecimento, que se tributa ao cidadão virtuoso e útil, é o melhor galardão que ele pode esperar, e receber por suas virtudes. O homem, que dedica todos os momentos da vida ao serviço da pátria, não pode receber dela um prêmio equivalente ao seu generoso sacrifício. O único galardão digno da sua virtude, o único a que ele deve aspirar, o único de que a vil inveja não pode jamais privá-lo, consiste na própria convicção que tem, e na íntima satisfação, que goza de haver cumprido o mais nobre de seus deveres, e de ter merecido a estima da posteridade”. – Recompensa é uma como reparação do sacrifício feito, do serviço prestado, do tempo perdido. Em muitos casos é quase o mesmo que prêmio: oferece-se uma recompensa (ou um prêmio) a quem achar a coisa perdida, ou a quem descobrir alguma coisa. – Com esta significação, no entanto, é preferível empregar a palavra gratificação, que é a recompensa com a qual se mostra alguém satisfeito e grato pelo serviço que se lhe prestou.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Galardão RECOMPENSA; prêmio (Is 40:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Recompensa – recompensa de serviços valiosos; homenagem; prémio; honraria; glória.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Reconhecimento; compensação por serviços de um valor muito elevado.
Homenagem ou glória; em que há premiação: o prêmio foi o galardão de sua carreira.
Etimologia (origem da palavra galardão). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Gozo

Dicionário da FEB
[...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
[Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
[Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Graça

Dicionário Comum
substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

6) Beleza (Pv 31:30).

7) Bondade (Zc 12:10).

8) “De graça” é “sem
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ha

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Haver

Dicionário Comum
verbo impessoal Ter uma existência real ou abstrata; existir: há livros na sala.
Passar a existir num certo tempo; ocorrer: não houve aula hoje.
Ter passado ou ocorrido; decorrer: há dois dias parei de beber.
Estar presente num local ou circunstância; presenciar: havia uma pessoa na cozinha; havia muitos alunos na sala.
Ficar de sobra; restar: não havia o que fazer.
verbo transitivo direto Obter de volta; reaver: não conseguiu haver os discos roubados.
verbo pronominal Entrar em acordo com: ou paga suas contas ou vai se haver comigo!
substantivo masculino plural Reunião de bens ou propriedades; posses: os haveres do juiz.
Etimologia (origem da palavra haver). Do latim habere.
Fonte: Priberam

Horrível

Dicionário Comum
adjetivo Que causa horror: um espetáculo horrível.
Fam. Extremo, excessivo no mal: um barulho horrível.
Muito ruim: tempo horrível.
Muito feio: mulher horrível.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Horrível HORRENDO (Is 21:1; Hc 10:27).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Imagem

Dicionário Comum
substantivo feminino Representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, escultura, desenho etc.; imitação, cópia.
Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.
Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.
Figurado Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.
Figurado Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.
[Literatura] Processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível: há belas imagens neste poema.
Representação por imagem, escultura, quadro etc.: a imagem de Santa Rita.
Figurado O que traz consigo um conceito simbólico de: esta frase é a imagem do fascismo.
Ideia que alguém tem de um produto, conceito etc., em relação a seu público-alvo: a imagem do cliente que pretende alcançar.
[Ótica] Reprodução de um objeto que, pela junção dos raios luminosos emanados por ele, ocorre depois de passar por um sistema óptico.
[Psicologia] Experiência sensorial que se pode invocar na ausência de um estímulo.
[Psicologia] Representação mental de um conceito, ideia, algo que está no âmbito do abstrato.
[Matemática] Na aplicação do conjunto C ao conjunto D, o elemento de C que corresponde a um elemento dado de D.
Etimologia (origem da palavra imagem). Do latim imago.ginis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz 17:3-4). Além disso, persuadiu um levita a que fosse seu sacerdote. Era esta imagem consultada como oráculo, e publicamente foi instalada junto dos danitas. o neto de Moisés tornou-se seu sacerdote, e o cargo continuou a ser exercido na sua família (Jz 18:4-6 e 14 a 31). Gideão também fez uma estola sacerdotal com o ouro tirado ao inimigo, e a colocou em ofra (Jz 8:24-27) – essa estola tornou-se um ídolo que trouxe grande mal a israel e a Gideão.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Imagem
1) Ídolo (Ex 20:4);
v. FIGURA 1).

2) Semelhança (2Co 4:4);
v. FIGURA 5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Impossível

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquilo que não se consegue possuir, obter: solicitava o impossível.
O que não pode ocorrer nem existir: para ela, o impossível pode acontecer.
adjetivo Que não se consegue fazer; muito difícil de conseguir: missão impossível.
De ocorrência ou existência exageradamente difícil e improvável; inviável: é impossível encontrar dinheiro em árvores!
Que se distancia da realidade; irreal: desejo impossível.
Contrário à razão; sem sentido racional; absurdo: travessia impossível.
Que não se consegue suportar; insuportável: o trabalho ficou impossível na empresa.
Figurado De gênio, comportamento e hábitos difíceis; intolerável.
Que não aceita regras; teimoso: menino impossível!
Etimologia (origem da palavra impossível). Do latim impossibilis.e.
Fonte: Priberam

Inteira

Dicionário Comum
substantivo feminino Ingresso que se vende pelo preço normal, sem desconto.
Total; na sua totalidade; que envolve todas as partes: amou-a a vida inteira.
Encadernação Inteira. Operação que reveste alguma coisa com uma capa dura, revestindo-a por completo com o mesmo material.
Etimologia (origem da palavra inteira). Feminino de inteiro.
Fonte: Priberam

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Jamais

Dicionário de Sinônimos
nunca. – Entende Roq. que os nossos clássicos confundiram estes dois advérbios e que S. Luiz não aclarou suficientemente a diferença que bem se pode notar entre eles71. Jamais (em relação a coisas futuras, isto é como advérbio de tempo) exprime propriamente a ideia do que se não quer que suceda manifestada por aquele que pode por si próprio fazer alguma coisa e está decidido a não fazê-la pela convicção que tem de que lhe seria prejudicial ou desonrosa. – Nunca exprime particularmente a ideia de que não sucederá uma coisa que se apetece, e não porque ela seja impossível, senão pela desconfiança que tem de sua própria fortuna o sujeito que a deseja. A ideia de jamais refere-se à fortaleza, ao despeito, à indignação. A ideia de nunca respira desconfiança, dúvida, desesperação. Jamais transigirei com meus inimigos – diz um general que espera a vitória à frente de seus contrários. Jamais consentirei que meus direitos sejam menoscabados – diz um rei a seus ministros. Nunca serei feliz – diz um filósofo no retiro de seu gabinete; nunca chegarei a conhecer as causas das coisas; nunca a 71 E no entanto convém ler o que escreveu S. Luiz: Nunca é o latim nunquam “em nenhum tempo”. Jamais é o latim unquam “em tempo algum, vez alguma.” Nunca leva consigo mesmo a negação, faz a proposição negativa. Este homem nunca me tratou mal; nunca me desgostou; nunca me lisonjeou, etc. Jamais pede regularmente a negação expressa, para fazer a proposição negativa. Não farei jamais o que me pedis; não mudarei jamais de resolução; não vos ouvirei jamais. Nunca usa-se mais ordinariamente nas proposições que exprimem um juízo positivo: nunca tal crime cometi; nunca isso me passou pelo sentido. Jamais tem particularmente lugar nas proposições que exprimem interrogação, dúvida, incerteza, etc. Que homem de juízo se agastou jamais sem causa? Não sei que jamais me ofendesse; duvido que tal promessa jamais se realize, etc. Algumas vezes ajuntam-se ambos os vocábulos na mesma frase para dar mais energia à expressão; e dizemos,
v. g.: nunca jamais vos deixarei; isto é – em nenhum tempo, vez alguma vos deixarei. Outras vezes usam-se, um em lugar do outro, como se fossem idênticas as suas significações. Assim dizemos,
v. g. – prometo de jamais vos deixar – tomando jamais por nunca; e dizemos também: – é o melhor homem que nunca vi – tomando nunca por jamais, etc. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 433 posteridade fará justiça às minhas investigações. Jamais me apartarei de meu propósito; nunca terei recompensa. Numa novela mourisca, diz um cavalheiro namorado: “Jamais de amor esta chama, que ardente vibra em meu peito, poderão apagar os homens, poderão extinguir os tempos.” Nunca espero minha ventura, que esquiva de mim foge. Jamais deixarei de amar-te, porém nunca de amor receberei o prêmio. Quando jamais se refere ao passado, vale o mesmo que nunca; mas tem particular energia, e como que indica uma negação reiterada; como se pode colher dos seguintes exemplos, que se têm em Moraes: “Jamais pude co’o fado ter cautela. Que cítara jamais cantou vitória. Lugar de penas e tormento esquivo, onde jamais se viu contentamento”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
advérbio De maneira nenhuma; em nenhuma circunstância; nunca: jamais falaremos o que nos foi contado.
De jeito nenhum; de impossível realização: jamais irei ao seu casamento.
Qualquer situação; já: a tragédia mais triste que jamais se presenciou.
Etimologia (origem da palavra jamais). Do latim jam magis.
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Julgado

Dicionário Comum
julgado adj. 1. Condenado ou absolvido por sentença; sentenciado. 2. Que foi objeto de julgamento. 3. Reputado. 4. Decidido pelo juiz ou tribunal. S. .M Sentença pronunciada pelo juiz.
Fonte: Priberam

Justo

Quem é quem na Bíblia?

1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

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1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

2 Idem

L

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Justo
1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
v. JUSTIÇA 2, e 3).


5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
v. JUSTIÇA 1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

Fonte: febnet.org.br

Juízo

Dicionário Comum
substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Juízo
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Lavado

Dicionário Comum
adjetivo Que foi limpo por meio de banho ou lavagem; asseado: o carro foi lavado ontem.
Por Extensão Livre de peso, incômodo ou preocupação, sem obstruções; desimpedido, aliviado, livre: de alma lavada.
Que possui água em excesso, muito molhado; encharcado, ensopado: o campinho ficou lavado depois da chuva.
Diz-se de cor ou tinta bastante diluída em água; fraco, ralo: pintou o quarto de azul lavado.
Por Extensão Diz-se da cor da pelagem de alguns mamíferos, em especial dos cavalos, quando parece desbotada: a pelagem do alazão é um preto lavado.
Figurado Que diz o que pensa; franco, aberto: de cara lavada.
substantivo masculino [Medicina] Amostra de células, secreções e moléculas coletada após a lavagem de uma cavidade do organismo com o objetivo de ajudar no diagnóstico de uma doença: o lavado traqueal fornece informações diagnósticas importantes.
[Gíria] Meio litro de vinho.
Etimologia (origem da palavra lavado). Part. de lavar.
Fonte: Priberam

Lei

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lei Ver Torá.
Autor: César Vidal Manzanares

Leis

Dicionário Comum
fem. pl. de lei

lei
(latim lex, legis)
nome feminino

1. Preceito ou regra estabelecida por direito.

2. Norma, obrigação.

3. Religião.

4. Relação constante entre fenómenos da Natureza, ou entre as fases de um mesmo fenómeno.

5. Quantidade de metal precioso que deve entrar em cada quilograma de metal preparado ou cunhado.


à lei de
À maneira de.

dar a lei
Impor-se.

de boa lei
Não falso.

de lei
O que tem os quilates determinados por lei (ex.: ouro de lei, prata de lei).

lei anonária
Antigo Na Antiguidade romana, a que regulava o preço dos mantimentos, para impedir a sua carestia.

lei antiga
A de Moisés.

Lei Áurea
História Lei de 13 de Maio de 1888 que aboliu a escravatura no Brasil.

lei da bala
Predomínio da violência armada (ex.: a lei da bala impera no bairro).

lei da rolha
Qualquer lei repressiva que tenha por fim tolher a manifestação livre do pensamento (ex.: a administração impôs a lei da rolha a todos os funcionários). = CENSURA

lei da selva
Predomínio do mais forte, da força bruta (ex.: sindicatos temem que as novas regras da livre concorrência instalem a lei da selva no comércio).

lei de Lynch
Processo originário dos Estados Unidos, que consistia em condenar o criminoso a uma execução sumária, geralmente cometida por uma multidão.

lei de meios
Economia A que aprova o orçamento de um Estado; lei orçamental; lei orçamentária.

lei de Murphy
Máxima que estipula que se alguma coisa pode correr mal, ela irá correr mal.

lei de talião
O mesmo que pena de talião.

lei marcial
A que é imposta por forças militares em caso de emergência ou de perigo, quando as autoridades civis não conseguem manter a ordem e a segurança.

lei nova
O Evangelho.

lei orçamental
Economia A que aprova o orçamento de um Estado; lei de meios.

lei orçamentária
[Brasil] Economia A que aprova o orçamento de um Estado; lei de meios.

[Brasil] Orçamento da União.

leis de excepção
As que em tempos de revolução privam os cidadãos dos direitos e garantias constitucionais.

lei seca
História Proibição de fabrico, transporte e comercialização de bebidas alcoólicas que vigorou nos Estados Unidos da América de 1920 a 1933. = PROIBICIONISMO

Proibição de comercialização de bebidas alcoólicas (ex.: metropolitano decreta lei seca, proibindo o consumo de álcool nas carruagens).

lei sumptuária
A que tende a coarctar o luxo e os gastos.

sem lei nem grei
O mesmo que sem lei nem rei.

sem lei nem rei
Sem governo; sem disciplina. = SEM REI NEM ROQUE

sem lei nem roque
O mesmo que sem lei nem rei.

Fonte: Priberam

Limpa

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de limpar; limpadura.
[Brasil] Monda.
[Popular] Saque completo, depredação.
Fonte: Priberam

Livro

Dicionário da Bíblia de Almeida
Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro cristão é alimento da vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

[...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

Livro dos Espíritos
(O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

[...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

[...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

Livro dos Médiuns
(O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
[Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Maior

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Maneira

Dicionário Comum
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Fonte: Priberam

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Melhor

Dicionário Comum
adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.
Fonte: Priberam

Merecedor

Dicionário Comum
merecedor (ô), adj. Que merece; digno.
Fonte: Priberam

Misericórdia

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
Fonte: Priberam

Moisés

Quem é quem na Bíblia?

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Mundo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
De características ruins: leis más.
Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
De características ruins: leis más.
Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
De características ruins: leis más.
Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
Fonte: Priberam

Mãos

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Fonte: Priberam

Novo

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
Fonte: Dicio

Nunca

Dicionário Comum
advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

O

Dicionário Comum
substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
Fonte: Priberam

Oblação

Dicionário Bíblico
Oferenda feita a Deus
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
oferenda, oblata, oferta. – Segundo Roq. – todas estas palavras vêm do verbo latino offero “oferecer”; porém diferençam-se em que oferenda é aquilo que se oferece a Deus, a seus santos, a seus ministros; e oblação não se diz senão da oferenda que se faz com certas cerimônias estabelecidas pela Igreja. A oferenda do pão e do vinho no sacrifício da missa é uma oblação. Os presentes que os católicos fazem ao altar em proveito dos sacerdotes, ou das igrejas, são oferendas e não oblações. “Toda oblação é pois oferenda, mas nem toda oferenda é oblação”. – Oblata é aquilo que se oferece a Deus, ou aos santos. Distingue-se de oblação em significar propriamente a coisa que se oferece; enquanto que oblação é mais o ato de oferecer. “No momento da oblação...” (no momento em que o celebrante oferece o pão e o vinho). “Aquela oblata da inocência há de comover ao Senhor”. – Oferta distingue-se de oblata em ser coisa que tanto se pode oferecer a Deus como a outro ente. “Dou- -lhe esta flor como oferta do meu coração”. “A esmola é mais oferta feita a Deus que ao pobre”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo feminino Religião Ação de ofertar, fazer uma oferenda, a Deus ou aos santos.
Liturgia. Momento dedicado pelo celebrante para ofertar os elementos eucarísticos a Deus.
Oferta feita nesse momento: oblata.
Por Extensão Quaisquer oferendas ou algo que pode ser ofertado; oferecimento.
plural Oblações.
Etimologia (origem da palavra oblação). Do latim oblatio.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oblação Oferta feita a Deus (Is 66:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Obras

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
fem. pl. de obra

o·brar -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

3. Operar.

4. Causar.

verbo intransitivo

5. Proceder.

6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


o·bra
(latim opera, -ae, trabalho manual)
nome feminino

1. Produto de um agente.

2. Produção intelectual.

3. Manifestação dos sentimentos.

4. Edifício em construção.

5. Compostura, conserto.

6. Qualquer trabalho.

7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

8. [Popular] Tramóia; malícia.


obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

obra de arte
Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

obras mortas
[Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

obras vivas
[Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

Fonte: Priberam

Oferecer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.
Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.
Fonte: Priberam

Oferecido

Dicionário Comum
oferecido adj. 1. Que se ofereceu. 2. Di-Zse da pessoa que sempre se adianta para obter algo.
Fonte: Priberam

Oferta

Dicionário Comum
oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ousadia

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ousadia Coragem (2Co 3:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica ou particularidade do que é ousado; que possui valentia ou coragem; arrojo ou coragem: tomava suas decisões com ousadia.
Por Extensão Falta de prudência; realizado sem reflexão; imprudência ou temeridade: por andar de bicicleta com ousadia, acabou por se machucar.
Por Extensão Atrevimento injustificado; excesso de petulância; audácia.
Bahia. Informal. Que demonstra informalidade ou intimidade; que não faz cerimonia: nunca lhe dei tal ousadia.
[Brasil] Informal. Ação de teor libidinoso; ato depravado.
Etimologia (origem da palavra ousadia). Ousado + ia.
Fonte: Priberam

Paciência

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] paciência é esperança operosa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] a paciência também é uma caridade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Do Latin patientia
Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
[Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
Fonte: Priberam

Palavra

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Parte

Dicionário Comum
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Fonte: Priberam

Passados

Dicionário Comum
passado | adj. | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. part. pass. de passar

pas·sa·do
(particípio de passar)
adjectivo
adjetivo

1. Que passou ou decorreu.

2. Que se passou (ex.: roupa passada).

3. Que secou ao sol ou a que se retirou humidade (ex.: figos passados). = PASSO, SECO

4. Que está demasiado maduro.

5. Trespassado.

6. Surpreendido, atordoado.

7. Que é um pouco doido ou está sob efeito de estupefacientes.

8. Culinária Que se fritou ou grelhou durante determinado tempo (ex.: bife bem passado; ovo mal passado).

9. [Portugal, Informal] Que é doido, maluco (ex.: ele é completamente passado). = PASSADO DA CABEÇA, PASSADO DA MARMITA

nome masculino

10. Conjunto de factos ocorridos antes do momento presente.

11. Tempo antes do presente.

12. Gramática Conjunto de tempos verbais que designa acção ou estado anterior. = PRETÉRITO


passados
nome masculino plural

13. Antepassados.


pas·sar -
(latim vulgar *passare, de passus, -us, passo)
verbo transitivo

1. Atravessar, transpor.

2. Deixar atrás.

3. Exceder.

4. Empregar.

5. Gastar.

6. Traspassar ou vender.

7. Utilizar um ferro de engomar para alisar a roupa (ex.: passou 5 camisas). = ENGOMAR

8. Filtrar, coar.

9. Transmitir ou ser transmitido; divulgar ou ser divulgado (ex.: a rádio passou o falecimento, mas a televisão não; isso passou nas notícias).

10. Propagar-se.

11. Pôr em circulação.

12. Fazer secar ao sol ou ao calor.

13. Sofrer.

14. Omitir.

verbo intransitivo

15. Atravessar determinado ponto.

16. Mudar de situação.

17. Mudar de lugar.

18. Ir mais longe.

19. Transitar.

20. Decorrer.

21. Correr por.

22. Resvalar, deslizar.

23. Tocar; parar; fazer escala.

24. Ter curso; circular.

25. Ser aprovado (em exame).

26. Não ficar; desaparecer; não ser permanente.

27. Cessar, acabar; morrer.

28. Perder (por excesso de pontos, no jogo, etc.).

verbo pronominal

29. Suceder, decorrer.

30. Mudar (deixando um lugar, partido, etc., por outro).

31. [Portugal, Informal] Perder a calma ou o tino.

verbo auxiliar

32. Usa-se seguido da preposição a e infinitivo, para indicar início de acção, processo ou estado (ex.: vou passar a andar mais vezes de transportes públicos).

nome masculino

33. Passagem do tempo (ex.: com o passar dos dias, habituaram-se ao clima).


passar de
Exceder.

passar em claro
Omitir.

Não dormir.

passar o tempo
Divertir-se.

passar pelas armas
Espingardear.

passar por alto
Tratar de leve.

passar por cima de
[Informal] Atropelar.

[Informal] Desrespeitar, transgredir.

[Informal] Omitir, inadvertida ou voluntariamente. = PULAR, SALTAR

[Informal] Não considerar, não levar em conta. = IGNORAR

Fonte: Priberam

Pecado

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico

i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Fonte: febnet.org.br

Perdição

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de perder; perda.
Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.
Condição de desgraça, de infortúnio, de fracasso: o vício foi sua perdição.
O que não se consegue resistir; tentação: o doce para mim é uma perdição.
Religião Negação da religiosidade, das crenças religiosas; condenação das almas às punições eternas, ao inferno; irreligiosidade.
Etimologia (origem da palavra perdição). Do latim perditio.onis; perditione.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Perdição
1) Destruição; condenação ao castigo eterno (Rm 9:22); (1Tm 6:9)

2) Perda; prejuízo (At 27:21), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Permanente

Dicionário Comum
adjetivo Que é definitivo, que dura muito tempo; duradouro.
Que permanece; que não sofre mudanças; imutável.
Que acontece frequentemente; constante: sofrimento permanente.
Que apresenta estabilidade, permanência; estável: diretoria permanente.
[Odontologia] Diz-se da dentição que permanece.
substantivo masculino e feminino Penteado que deixa o cabelo encaracolado ou ondulado por um tempo.
substantivo masculino Documento que dá autorização para a entrada em eventos, espetáculos, diversões.
Etimologia (origem da palavra permanente). Do latim permanens.entis.
Fonte: Priberam

Pisar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar os pés sobre algo ou alguém; andar, caminhar: pisar o chão; pisava o lixo nas ruas.
verbo transitivo direto Caminhar em cima de algo: pisar a grama.
Esmagar uma coisa pouco resistente; calcar: pisar a uva para o vinho.
Moer com pilão; esmagar: pisar amendoim para o doce.
Magoar com pancada; contundir: pisar um cão abandonado.
Figurado Ter um comportamento ofensivo; causar humilhação; ofender, melindrar: chefe que não pisava os funcionários.
Tentar dominar usando força física ou moralmente; vencer, subjugar: pisou os inimigos e venceu a guerra.
Repetir insistentemente um assunto; repisar: pisava e pisava a mesma opinião.
Passar por cima atropelando: o carro desgovernado pisou os pedestres.
Escavar a terra; destorroar: pisar um terreno para construção.
Deixar uma marca com o pé em um animal: a égua pisou o cavaleiro no peito.
verbo intransitivo Guiar um veículo velozmente: entrou no carro e pisou!
Deixar um lugar em fuga; fugir: o bandido saltou pela janela e pisou.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Passar para o interior de um espaço; penetrar: pisar um território para exploração.
expressão Pisar aos pés. Tratar com desprezo, desdém; desprezar, humilhar.
Pisar o palco. Representar um teatro.
Pisar em ovos. Andar de mansinho, agir com cautela.
Pisar nos calos ou na trouxa. Atingir o ponto sensível de alguém; ofender.
Etimologia (origem da palavra pisar). Do latim pinsare.
Fonte: Priberam

Pode

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Fonte: Priberam

Porei

Dicionário Comum
1ª pess. sing. fut. ind. de pôr

pôr -
(latim pono, ponere)
verbo transitivo

1. Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá. = COLOCARRETIRAR, TIRAR

2. Colocar, dispor.

3. Depositar.

4. Usar uma peça de vestuário ou de calçado. = CALÇAR, VESTIR

5. Adornar com.

6. Aplicar, assentar.

7. Empregar.

8. Colocar dentro (ex.: pôs a mão no bolso). = INTRODUZIR, METER

9. Incutir.

10. Fazer chegar a um sítio (ex.: o metro põe-nos lá rapidamente).

11. Estabelecer.

12. Fazer consistir.

13. Cifrar.

14. Imputar.

15. Fixar.

16. Lançar (em leilão).

17. Apostar.

18. Concorrer com.

19. Gastar, demorar-se.

20. Impor.

21. Atribuir, notar.

22. Mostrar, expor.

23. Incluir.

24. Intercalar.

25. Escrever (ex.: ponha a frase no futuro).

26. Supor.

27. Propor; formular.

28. Atribuir (ex.: já puseste nome ao gato?).

29. Fazer ficar (ex.: o miúdo põe o avô bem-disposto). = DEIXAR

verbo transitivo e intransitivo

30. Expelir (o ovo).

verbo pronominal

31. Colocar-se.

32. Dedicar-se.

33. Aventurar-se.

34. Exercitar-se.

35. Pousar (a ave).

36. Deslocar-se para.

37. Chegar a (ex.: pões-te em casa num instante).

38. Ficar (ex.: ponho-me boa depressa).

39. Desaparecer na linha do horizonte (ex.: o sol hoje põe-se às 19h35).

40. Dar início a determinada acção (ex.: pôs-se aos gritos).

verbo auxiliar

41. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da acção (ex.: pôs-se a gritar).

nome masculino

42. Declínio de um astro no horizonte. = OCASO

43. Aspecto do céu (no ocaso).

44. Acto de pôr (a ave). = POSTURA

45. Disposição.

Confrontar: por.

por
preposição

1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.


por que
[Brasil] Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: Por que você fez isso?).

por quê
[Brasil] Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê?).

Nota: no português europeu, as locuções "por que" e "por quê" escrevem-se aglutinadamente, "porque" e "porquê".
Confrontar: pôr.


Ver também dúvida linguística: porque / por que, porquê / por quê.
Fonte: Priberam

Possessão

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou consequência de possuir.
Determinada coisa que se possui - objeto possuído.
História Área, território, terra possuída por um Estado - designado como domínio ou colônia: Angola foi possessão de Portugal.
Circunstância em que alguém está possuído por algo sobre-humano, por uma paixão, por um tormento, por uma obsessão etc.
Religião Expressão ou circunstância em que alguém está sob o efeito de forças sobre-humanas ou em estado de transe: ele estava em possessão de forças do mal.
plural Possessões.
Etimologia (origem da palavra possessão). Do latim possessio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 47

Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até a aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 241

[...] A subjugação, quando no paroxismo, é que vulgarmente dão o nome de possessão. É de notar-se que, nesse estado, o indivíduo tem muitas vezes consciência de que o que faz é ridículo, mas é forçado a fazê-lo, tal como se um homem mais vigoroso do que ele o obrigasse a mover, contra a vontade, os braços, as pernas e a língua.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Manifestações dos Espíritos

O Espiritismo considera na gênese do fenômeno da possessão a faculdade mediúnica desgovernada e trata o caso pelo processo do diálogo com o Espírito possessor, buscando compreender suas razões para esclarecê-lo e libertá-lo da sua própria ignorância e confusão mental.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 18

Imantação do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

Possessão e subjugação caracterizam-se pelo inteiro controle do Espírito sobre o encarnado.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 8

A possessão de que falam os Evangelhos nos casos que relatam não era mais do que subjugação. Jesus se servia sempre das expressões em uso, de acordo com os preconceitos e as tradições, a fim de ser compreendido e, mais ainda, escutado. Independentemente da obsessão e da subjugação, quer corporal apenas, quer corporal e moral, há os casos, a que podeis chamar possessão, em que o Espírito do obsessor se substitui ao do encarnado no seu corpo, a fim de servir-se deste como se lhe pertencera. Tais casos são muito raros.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

No caso de possessão, o domínio é mais completo. O Espírito obsessor como que se substitui ao do encarnado no seu corpo, donde, por assim dizer, expulsa o outro, para servir-se desse corpo, como se lhe pertencera, ficando a este ligada a vítima, apenas por um cordão fluídico, com o auxílio do perispírito. Combinando os fluidos do seu perispírito com os do perispírito do encarnado, o mau Espírito se introduz no instrumento corpóreo deste último e lhe imprime uma ação que é efeito daquela combinação fluídica. Essa substituição tanto pode dar-se no estado de vigília como no de sonambulismo do encarnado.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O termo possessão, na literatura espírita mediúnica, é adotado com bastante P freqüência (vide, por exemplo, Nos domínios da mediunidade) e na prática designa aqueles casos realmente mais graves de obsessão. Seria, assim, o seu grau máximo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Possessão Ver Demônios.
Autor: César Vidal Manzanares

Postos

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de pôr
masc. pl. de posto

pôr -
(latim pono, ponere)
verbo transitivo

1. Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá. = COLOCARRETIRAR, TIRAR

2. Colocar, dispor.

3. Depositar.

4. Usar uma peça de vestuário ou de calçado. = CALÇAR, VESTIR

5. Adornar com.

6. Aplicar, assentar.

7. Empregar.

8. Colocar dentro (ex.: pôs a mão no bolso). = INTRODUZIR, METER

9. Incutir.

10. Fazer chegar a um sítio (ex.: o metro põe-nos lá rapidamente).

11. Estabelecer.

12. Fazer consistir.

13. Cifrar.

14. Imputar.

15. Fixar.

16. Lançar (em leilão).

17. Apostar.

18. Concorrer com.

19. Gastar, demorar-se.

20. Impor.

21. Atribuir, notar.

22. Mostrar, expor.

23. Incluir.

24. Intercalar.

25. Escrever (ex.: ponha a frase no futuro).

26. Supor.

27. Propor; formular.

28. Atribuir (ex.: já puseste nome ao gato?).

29. Fazer ficar (ex.: o miúdo põe o avô bem-disposto). = DEIXAR

verbo transitivo e intransitivo

30. Expelir (o ovo).

verbo pronominal

31. Colocar-se.

32. Dedicar-se.

33. Aventurar-se.

34. Exercitar-se.

35. Pousar (a ave).

36. Deslocar-se para.

37. Chegar a (ex.: pões-te em casa num instante).

38. Ficar (ex.: ponho-me boa depressa).

39. Desaparecer na linha do horizonte (ex.: o sol hoje põe-se às 19h35).

40. Dar início a determinada acção (ex.: pôs-se aos gritos).

verbo auxiliar

41. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da acção (ex.: pôs-se a gritar).

nome masculino

42. Declínio de um astro no horizonte. = OCASO

43. Aspecto do céu (no ocaso).

44. Acto de pôr (a ave). = POSTURA

45. Disposição.

Confrontar: por.

por
preposição

1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.


por que
[Brasil] Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: Por que você fez isso?).

por quê
[Brasil] Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê?).

Nota: no português europeu, as locuções "por que" e "por quê" escrevem-se aglutinadamente, "porque" e "porquê".
Confrontar: pôr.


Ver também dúvida linguística: porque / por que, porquê / por quê.

pos·to |ô| |ô|
adjectivo
adjetivo

1. Vestido, enfeitado.

nome masculino

2. Lugar em que está um militar de serviço.

3. Corpo da guarda.

4. Qualquer lugar ocupado por tropa.

5. Graduação militar.

6. Emprego, cargo, dignidade.

7. Lugar de venda.

8. [Brasil] Casa numa fazenda onde habita o guarda.

9. [Marinha] Lugar destinado a um navio de uma esquadra.


a postos
Preparado ou pronto para algo; cada um no seu lugar (ex.: já está tudo a postos?).

posto avançado
A força militar mais próxima do inimigo.

posto de sentinela
O lugar onde a sentinela está colocada e além do qual não lhe é permitido passar.

posto de trabalho
Emprego.

posto que
Ainda que, bem que; embora, apesar de.

Expressão que indica causa. = DADO QUE, VISTO QUE

posto de gasolina
Estabelecimento comercial de abastecimento de combustível. = BOMBA DE GASOLINA

Plural: postos |ó|.
Fonte: Priberam

Poucochinho

Dicionário Comum
adjetivo, advérbio Muito pouco.
substantivo masculino Pequena quantidade.
Etimologia (origem da palavra poucochinho). De pouco.
Fonte: Priberam

Povo

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Fonte: Priberam

Prazer

Dicionário Comum
substantivo masculino Sensação agradável de contentamento ou de alegria, normalmente relacionada à satisfação de um desejo, vontade ou necessidade; divertimento, diversão.
Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
Sensação de satisfação sexual.
Ação de se divertir; em que há divertimento.
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] neste mundo é a fonte copiosa do sofrimento.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Primeiro

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Princípio

Dicionário Comum
substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
Fonte: Priberam

Prisões

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Profano

Dicionário Bíblico
Não pertencente à religião, contrário ao respeito devido a coisas sagradas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
A palavra profano vem do latim profanus, que significa algo que não é sagrado.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Promessa

Dicionário Comum
substantivo feminino Compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa: fazia promessas para tirar o povo da pobreza.
Religião Voto feito aos santos ou a Deus para obter alguma graça: foi à Aparecida pagar sua promessa.
Figurado Esperança pautada em aparências, indícios, conjecturas: a promessa de bom tempo.
Ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa.
Etimologia (origem da palavra promessa). Do latim promissa, "prometida".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Promessa
1) Ato de alguém obrigar-se a fazer ou dar alguma coisa (Ne 5:13), RA;
v. VOTO).

2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn 3:15); 12.2,7; (At 13:22-23); (Ef 3:6) e de bênçãos incontáveis (Rm 9:4); (2Co 1:18-20); (2Pe 1:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Pés

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Recompensa

Dicionário da Bíblia de Almeida
Recompensa Algo que se recebe por algum bem ou mal que se praticou; galardão (Sl 58:11); (Lc 6:32).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Indiscutivelmente, a recompensa por excelência, a mais perfeita e justa, será aquela que mais diretamente gratificar o Espírito do educando: a satisfação do dever cumprido. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 3

Fonte: febnet.org.br

Recuar

Dicionário Comum
recuar
v. 1. Intr. Andar para trás, andar de costas. 2. Intr. Perder terreno (ao adversário). 3. Intr. Reconsiderar, desistir. 6. Intr. Ter idéias contrárias ao progresso. 7. tr. dir. Colocar além da posição atual. 8. tr. dir. Fazer andar para trás.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo intransitivo Andar para trás, retroceder, dar marcha a ré.
Perder terreno; retirar-se (falando-se de tropas em campanha).
Desistir de um propósito.
Fugir a compromisso.
Mudar de ideia.
Acovardar-se.
Fugir.
verbo transitivo Fazer retroceder; impelir para trás.
Fonte: Priberam

Remissão

Dicionário Bíblico
Compensação, paga; satisfação; perdão total dos pecados, concedido por Deus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Remissão Ato de REMITIR dívida (Dt 15:1) ou pecados (Mt 26:28).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Resta

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de restar
2ª pess. sing. imp. de restar

res·tar -
verbo intransitivo

1. Ficar; sobreviver; subsistir.

2. Ser devedor de.

verbo transitivo

3. Diminuir, subtrair.

4. Faltar; ficar a dever.

5. Sobejar.

6. Ter ainda.

Fonte: Priberam

Sacerdote

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
v. SACERDÓCIO).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Fonte: febnet.org.br

Sacrifício

Dicionário da FEB
O sacrifício é a prova máxima por que passam os Espíritos que se encaminham para Deus, pois por meio dele se redimem das derradeiras faltas, inundando-se de luminosidades inextinguíveis... [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 9, cap• 21

[...] o melhor sacrifício ainda não é o da morte pelo martírio, ou pelo infamante opróbrio dos homens, mas aquele que se realiza com a vida inteira, pelo trabalho e pela abnegação sincera, suportan do todas as lutas na renúncia de nós mesmos, para ganhar a vida eterna de que nos falava o Senhor em suas lições divinas!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

Sacrificar-se é crescer; quem cede para os outros adquire para si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a lei de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o preço da verdadeira felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade. É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos. Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar. É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre. Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir, não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica. Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade. Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com Deus pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de Jesus Cristo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sacrifício Oferta a Deus de animais e outros produtos. A Lei de Moisés incluía diversas espécies de sacrifício: olah (oferenda queimada), minjah (oferenda de alimento), nesej (libação), shejar (oferenda de bebida alcoólica), jatat (oferenda pelo pecado), asham (oferenda pela culpa), nedavah (oferenda voluntária), neder (oferenda de voto), tenufah (oferenda de castigo merecido), terumah (oferenda de óbolo) e shelamin (oferenda de paz). Durante o Segundo Templo, o sistema de sacrifícios cresceu de maneira muito sistematizada embora isso colaborasse para o surgimento da corrupção entre as classes sacerdotais, por motivos econômicos. Nessa época, foram aceitos sacrifícios oferecidos por gentios e em honra de governantes pagãos, como os imperadores romanos. Com o segundo jurbán, ou destruição do Templo, o sistema de sacrifícios deixou de existir, o que provocou um sério problema teológico, já que boa parte dos sacrifícios tinha como finalidade a expiação dos pecados pela morte de um ser perfeito e inocente. Os rabinos decidiram considerar a oração um substituto evidente dele, mesmo supondo que o sistema de sacrifícios retornaria no futuro, como conseqüência de uma intervenção divina.

Jesus não condenou diretamente o sistema sacrifical; contudo, sua crença na inauguração de uma Nova Aliança, embasada em seu próprio sacrifício (Mt 26:26 e par.), e suas predições sobre a destruição do Templo (Mt 24; Mc 13 e Lc
21) indicam, implicitamente, que o sistema desapareceria num futuro próximo.

Y. Kaufmann, o. c.; G. Rendtorff, Studien zur Geschichte des Opfersinn Alten Israel, 1967; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
Fonte: Priberam

Sangue

Dicionário Comum
substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
v. NTLH).

3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
v. NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
Fonte: Dicionário Adventista

Santificado

Dicionário Comum
adjetivo Que conseguiu se tornar santo; característica ou atributo de quem se tornou santo; diz-se dos santos.
Etimologia (origem da palavra santificado). Do latim sanctificatus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
santificado adj. 1. Que se tornou santo. 2. Di-Zse dos dias consagrados ao culto.
Fonte: Priberam

Santo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
Fonte: Dicionário Adventista

Santuário

Dicionário Comum
substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
Parte da igreja onde está o altar-mor.
Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santuário
1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Segundo

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Sempre

Dicionário Comum
advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
Fonte: Priberam

Senhor

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Será

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Sombra

Dicionário Comum
substantivo feminino Interceptação da luz por um corpo opaco: sombra da árvore.
Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A sombra e treva são criações mentais inferiores das mentes enfermiças, renováveis e conversíveis em luz confortadora, pela química dos pensamentos harmoniosos e dos sentimentos bons.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sombra
1) Espaço sem luz direta (At 5:15).


2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).


3) O que passa rapidamente (14:2).


4) Proteção (Sl 57:1).


5) TIPO (Cl 2:17).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sombra Símbolo de

1. morte (Mt 4:16; Lc 1:79);

2. refúgio (Mc 4:32);

3. apoio e proteção divina (Mt 17:5; Lc 1:35; 9,34).

Autor: César Vidal Manzanares

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei do Egito (2Rs 17:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Tempo

Dicionário Comum
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Etimológico
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Termos

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Condição, maneira apresentada por algo ou por alguém, num dado momento: nestes termos, não aceito o contrato.
Conteúdo escrito ou verbal: termos de um projeto, de uma conversa.
Expressão ou teor próprio de uma área, âmbito científico: termos técnicos.
Gramática Numa oração, o que expressa uma função: termos da oração.
[Matemática] O que compõe uma operação matemática: termos de uma subtração, de uma adição.
Etimologia (origem da palavra termos). Plural de termo, do latim terminus.i 'limite, fim'.
Fonte: Priberam

Testamento

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testamento
1) Declaração legal que uma pessoa faz sobre a distribuição dos seus bens depois da sua morte (Hc 9:16-17).


2) Designação de cada uma das duas divisões da Bíblia, que agrupam os escritos da antiga e da nova ALIANÇA.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tira

Dicionário Comum
substantivo feminino Retalho de pano, de couro, de papel etc., mais comprido que largo.
Listra; ourela; correia.
Franja, renda.
Friso, filete.
[Comparativo] Pedaço ou tira de microfilme com uma ou mais imagens e identificação codificada.
substantivo masculino [Brasil] Agente de polícia, beleguim.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tira s. f. 1. Retalho de couro, pano, papel etc., mais comprido que largo. 2. Lista, listão. 3. Correia, fita. 4. Filete, friso. 5. Historieta ou fragmento de histórias em quadrinhos, apresentada em uma única faixa horizontal. S. .M Gír. Agente policial.
Fonte: Priberam

Tirar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
Fonte: Priberam

Tire

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. conj. de tirar
3ª pess. sing. imp. de tirar
3ª pess. de tirar
3ª pess. sing. pres. conj. de tirar

ti·rar -
verbo transitivo

1. Fazer sair de um ponto ou lugar.

2. Extrair.

3. Puxar.

4. Arrancar, sacar.

5. Soltar.

6. Tomar.

7. Obter.

8. Colher.

9. Exceptuar.

10. Inferir.

11. Liberar, livrar de.

12. Afastar.

13. Desviar.

14. Auferir.

15. Dissuadir.

16. Furtar.

17. Subtrair.

18. Eliminar.

19. Atirar.

20. Arremessar.

21. Fazer perder.

22. Tolher.

23. Extractar.

24. Privar de.

25. Derivar.

26. Despir.

27. Imprimir.

28. Estampar.

verbo intransitivo

29. Puxar.

30. Assemelhar-se (falando de cores).

31. Visar.

32. Dar tiros.

verbo pronominal

33. Sair, libertar-se.


sem tirar nem pôr
Exactamente, tal e qual, sem nenhuma diferença.

Fonte: Priberam

Touros

Dicionário Comum
touro | s. m. | s. m. pl.

tou·ro
(latim taurus, -i)
nome masculino

1. Macho da vaca.

2. Boi que não é castrado e que se utiliza como reprodutor.

3. Figurado Homem muito robusto e fogoso.

4. [Astrologia] Signo do Zodíaco, entre Carneiro e Gémeos. (Geralmente com inicial maiúscula.) = TAURO

5. [Astrologia] Indivíduo desse signo. = TAURINO


touros
nome masculino plural

6. [Tauromaquia] Espectáculo em que se lidam touros. = TOURADA


agarrar o touro pelos chifres
O mesmo que agarrar o touro pelos cornos.

agarrar o touro pelos cornos
Enfrentar uma situação difícil com determinação e coragem..

pegar o touro pelos chifres
O mesmo que agarrar o touro pelos cornos.

pegar o touro pelos cornos
O mesmo que agarrar o touro pelos cornos.

touro em pontas
Touro desembolado.


Sinónimo Geral: TOIRO

Fonte: Priberam

Três

Dicionário Comum
numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
Fonte: Priberam

Vai

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Verdadeiro

Dicionário Comum
adjetivo Conforme à verdade; autêntico, verídico: episódio verdadeiro.
Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
Que não é mentira nem fraude; autêntico.
Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
[Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verdadeiro adj. 1. Que corresponde à verdade. 2. Que existe realmente; real. 3. Autêntico, genuíno. 4. Verídico, fiel. 5. Legítimo. 6. Que é realmente o que parece; puro. S. .M A verdade; a realidade.
Fonte: Priberam

Vez

Dicionário Comum
substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
Fonte: Priberam

Vingança

Dicionário da FEB
A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. [...] constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12, it• 9

A vingança, qualquer que seja a forma de que se revista, revela baixeza e vilania, constituindo, sempre, prova da inferioridade moral de quem a exerce.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Do Lat. vindicare
Castigar alguém de quem se recebeu ofensa; tirar desforra ou vingança de; desafrontar; punir; defender; promover a reparação de; indemnizar; compensar; conseguir; vencer (uma distância); galgar; atingir, subindo; libertar.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vingança Desforra pelo mal que alguém tenha feito a uma pessoa. Essa maneira de pensar e de agir é contrária ao ensino das Escrituras (Pv 20:22, Rm 12:19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de se vingar, de causar dano físico, moral ou prejuízo a alguém para reparar uma ofensa, um dano ou uma afronta causada por essa pessoa.
Ato retaliativo contra quem seria o causador de uma ofensa ou de um prejuízo.
Qualquer tipo de punição, castigo; tudo o que pode castigar ou causar sofrimento: a prisão foi uma vingança por seus crimes.
Etimologia (origem da palavra vingança). Vingar + ança.
Fonte: Priberam

Vir

Dicionário Comum
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Fonte: Priberam

Vira

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

Vivo

Dicionário Comum
adjetivo Que vive; que tem vida: ser vivo.
Que tem muito vigor, atividade, agilidade: criança viva.
Brilhante, resplandecente: cor viva.
Animado, expressivo: estilo vivo.
[Popular] Esperto, matreiro, astucioso: advogado vivo.
substantivo masculino Qualquer ser dotado de vida, e particularmente o homem: o mundo dos vivos.
Tira de tecido, dobrada, que arremata as bordas de certas peças do vestuário; debrum.
[Popular] Indivíduo esperto, astucioso.
Estar mais morto do que vivo, estar muito cansado, estafado.
locução adverbial À viva força, isoladamente.
Ao vivo, diz-se de transmissão de rádio ou televisão feita sem gravação, no exato momento em que se realizam as cenas transmitidas.
De viva voz, sem intermediários, pessoalmente: criticar alguém de viva voz.
Em carne viva, diz-se de parte do corpo que perdeu a epiderme: ficou com o braço em carne viva.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vivo adj. 1. Que vive; que tem vida; animado. 2. Ativo, forte, intenso, penetrante. 3. Fervoroso, persistente. 4. Ardente. 5. Eficaz. 6. Apressado, acelerado, rápido. 7. Esperto, matreiro. S. .M 1. Ser vivo. 2. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
Fonte: Priberam

Vontade

Dicionário Comum
substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

[...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

[...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

[...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

[...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

[...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

[...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

[...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

[...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

Fonte: febnet.org.br

Véu

Dicionário Bíblico
o véu é, ainda, uma particularidade do vestuário da mulher, no oriente. Rebeca cobriu o rosto quando, pela primeira vez, viu isaque (Gn 24:65). Moisés velou a sua face quando desceu do monte e falou ao povo (Êx 34:33-35), usando, provavelmente, a sua capa para esse fim. Em Rt 3:15 e is 3:22, pode ser que haja referência ao grosseiro véu que cai pelas costas das mulheres beduínas, e de que elas se servem para levar toda espécie de coisas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Véu
1) Pano com que as mulheres cobrem a cabeça e/ou o rosto (Is 3:23)

2) A cortina que, no tabernáculo e no Templo, separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Ex 26:33); (Mt 27:51).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Tecido que serve para cobrir e proteger alguma coisa.
Pano transparente, em geral de renda, que as mulheres usam para cobrir o rosto, a cabeça, ou ainda como adorno.
Figurado Aquilo que cobre ou esconde alguma coisa: um véu de fumaça impede a visão.
Figurado Pretexto de que alguém se serve para esconder uma realidade: sob o véu da amizade.
[Anatomia] Véu palatino ou do paladar, membrana que separa a boca das fossas nasais, e cuja extremidade póstero-inferior chamada úvula e, vulgarmente, campainha flutua acima da base da língua.
Fonte: Priberam

º

Dicionário Comum
ò | contr.
ó | interj.
ó | s. m.
o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
ô | s. m.

ò
(a + o)
contracção
contração

[Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

Confrontar: ó e oh.

ó 1
(latim o)
interjeição

Palavra usada para chamar ou invocar.

Confrontar: oh e ò.

Ver também dúvida linguística: oh/ó.

ó 2
nome masculino

Nome da letra o ou O.

Confrontar: ò.

o |u| |u| 2
(latim ille, illa, illud, aquele)
artigo definido masculino singular

1. Quando junto de um nome que determina.

pronome pessoal

2. Esse homem.

3. Essa coisa.

pronome demonstrativo

4. Aquilo.

Confrontar: ó.

Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

o |ó| |ó| 1
(latim o)
nome masculino

1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

símbolo

5. Símbolo de oeste.

6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

Plural: ós ou oo.

ô
(latim o)
nome masculino

[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

Confrontar: o.
Fonte: Priberam

água

Dicionário da Bíblia de Almeida
Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is 35:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.
Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
[Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
[Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.
Fonte: Priberam

único

Dicionário Comum
adjetivo Sem outro igual; que é só no seu gênero, na sua espécie: filho único.
Muito superior aos demais; incomparável, ímpar: talento único.
Que possui somente um; sem companhia: festa para um único participante.
Que ocorreu somente um vez, sem anterior ou posterior; excepcional, exclusivo.
Que não se pode comparar; incomparável.
Etimologia (origem da palavra único). Do latim unicus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
único adj. 1. Que é um só; que não tem igual em sua espécie ou gênero. 2. Excepcional. 3. Sem semelhante. 4. Superior aos demais; o melhor; a que nada se compara.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Hebreus 10: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, visto queG1063 γάρG1063 a leiG3551 νόμοςG3551 temG2192 ἔχωG2192 G5723 sombraG4639 σκίαG4639 dos bensG18 ἀγαθόςG18 vindourosG3195 μέλλωG3195 G5723, nãoG3756 οὐG3756 a imagemG1504 εἰκώνG1504 realG846 αὐτόςG846 das coisasG4229 πρᾶγμαG4229, nunca jamaisG3763 οὐδέποτεG3763 podeG1410 δύναμαιG1410 G5736 tornarG4334 προσέρχομαιG4334 G5740 perfeitosG5048 τελειόωG5048 G5658 os ofertantes, com os mesmosG846 αὐτόςG846 sacrifíciosG2378 θυσίαG2378 queG3739 ὅςG3739, ano após anoG2596 κατάG2596 G1763 ἐνιαυτόςG1763, perpetuamenteG1519 εἰςG1519 G1336 διηνεκέςG1336, eles oferecemG4374 προσφέρωG4374 G5719.
Hebreus 10: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1336
diēnekḗs
διηνεκής
()
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1504
eikṓn
εἰκών
cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
(Divide)
Verbo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1763
eniautós
ἐνιαυτός
temer
(thereof terrible)
Verbo
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2378
thysía
θυσία
um sacrifício
(a sacrifice)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3195
méllō
μέλλω
um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
(Jetur)
Substantivo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3763
oudépote
οὐδέποτε
nunca
(Never)
Advérbio
G4229
prâgma
πρᾶγμα
limpar, apagar
(I will destroy)
Verbo
G4334
prosérchomai
προσέρχομαι
lugar plano, retidão
(of the plain)
Substantivo
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G4639
skiá
σκιά
feito, trabalho
(from our work)
Substantivo
G5048
teleióō
τελειόω
o que é notável, o que está na frente de adv
(suitable)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διηνεκής


(G1336)
diēnekḗs (dee-ay-nek-es')

1336 διηνεκης dienekes

neutro de um composto de 1223 e um derivado de uma alternativa de 5342; adj

  1. continuamente, contínuo

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

εἰκών


(G1504)
eikṓn (i-kone')

1504 εικων eikon

de 1503; TDNT - 2:381,203; n f

  1. imagem, figura, semelhança
    1. imagem das coisas (as coisas celestiais)
      1. usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
      2. a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
    2. a imagem de alguém
      1. alguém no qual a semelhança de outro é vista
      2. aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
      3. a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐνιαυτός


(G1763)
eniautós (en-ee-ow-tos')

1763 ενιαυτος eniautos

prolongação de uma palavra primária enos (ano); n m

  1. ano; num sentido amplo, por período definido e delimitado de tempo

Sinônimos ver verbete 5843


ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θυσία


(G2378)
thysía (thoo-see'-ah)

2378 θυσια thusia

de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

  1. sacrifício, vítima

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


μέλλω


(G3195)
méllō (mel'-lo)

3195 μελλω mello

forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

  1. estar prestes a
    1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
    2. intentar, ter em mente, pensar

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέποτε


(G3763)
oudépote (oo-dep'-ot-eh)

3763 ουδεποτε oudepote

de 3761 e 4218; adv

  1. nunca

πρᾶγμα


(G4229)
prâgma (prag'-mah)

4229 πραγμα pragma

de 4238; TDNT - 6:638,927; n n

  1. aquilo que foi feito, obra, fato consumado
  2. o que é feito ou está sendo realizado
    1. espec. negócio, transação comercial
  3. assunto, questão, afazer
    1. espec. num sentido forense, questão de lei, caso, processo

      aquilo que é ou existe, coisa


προσέρχομαι


(G4334)
prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

4334 προσερχομαι proserchomai

de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

vir a, aproximar-se

chegar perto de

concordar com


προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

σκιά


(G4639)
skiá (skee'-ah)

4639 σκια skia

aparentemente, palavra primária; TDNT - 7:394,1044; n f

  1. sombra
    1. sombra causada pela intercepção da luz
    2. imagem projetada por um objeto e representando a forma daquele objeto
    3. rascunho, esboço, sombreamento

τελειόω


(G5048)
teleióō (tel-i-o'-o)

5048 τελειοω teleioo

de 5046; TDNT - 8:79,1161; v

  1. tornar perfeito, completar
    1. executar completamente, efetuar, finalizar, levar até o fim
  2. completar (aperfeiçoar)
    1. acrescentar o que ainda está faltando a fim de tornar-se algo completo
    2. ser achado perfeito
  3. levar até o fim (objetivo) proposto
  4. realizar
    1. levar a um fim ou a realização do evento
      1. das profecias das escrituras

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Doutra sorteG1893 ἐπείG1893, nãoG3756 οὐG3756 G302 ἄνG302 teriam cessadoG3973 παύωG3973 G5668 de ser oferecidosG4374 προσφέρωG4374 G5746, porquantoG1223 διάG1223 os que prestam cultoG3000 λατρεύωG3000 G5723, tendo sido purificadosG2508 καθαίρωG2508 G5772 uma vez por todasG530 ἅπαξG530, nãoG3367 μηδείςG3367 maisG2089 ἔτιG2089 teriamG2192 ἔχωG2192 G5721 consciênciaG4893 συνείδησιςG4893 de pecadosG266 ἀμαρτίαG266?
Hebreus 10: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1893
epeí
ἐπεί
porque
(because)
Conjunção
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2511
katharízō
καθαρίζω
tornar limpo, limpar
(to cleanse)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3000
latreúō
λατρεύω
servir por salário
(shall you serve)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3973
paúō
παύω
fazer cessar ou desistir
(he ceased)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G4893
syneídēsis
συνείδησις
consciência de algo
(conscience)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G530
hápax
ἅπαξ
uma vez
(once)
Advérbio


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐπεί


(G1893)
epeí (ep-i')

1893 επει epei

de 1909 e 1487; conj

  1. quando, desde
    1. de tempo: depois
    2. de causa: desde, visto que, porque

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καθαρίζω


(G2511)
katharízō (kath-ar-id'-zo)

2511 καθαριζω katharizo

de 2513; TDNT - 3:413,381; v

  1. tornar limpo, limpar
    1. de mancha física e sujeira
      1. utensílios, comida
      2. um leproso, limpar pela cura
      3. remover pela limpeza
    2. num sentido moral
      1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
      2. purificar de iniqüidade
      3. livrar da culpa de pecado, purificar
      4. consagrar pela limpeza ou purificação
      5. consagrar, dedicar

        anunciar que está limpo num sentido levítico


ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


λατρεύω


(G3000)
latreúō (lat-ryoo'-o)

3000 λατρευω latreuo lat-ryoo’-o

de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v

  1. servir por salário
  2. servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
    1. no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
    2. desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
      1. dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro

ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

παύω


(G3973)
paúō (pow'-o)

3973 παυω pauo

verbo raiz (“pausa”); v

  1. fazer cessar ou desistir
  2. restringir algo ou pessoa de algo
  3. cessar, desistir
  4. obter livramento do pecado
    1. não mais se deixar levar por seus incitamentos e seduções

προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

συνείδησις


(G4893)
syneídēsis (soon-i'-day-sis)

4893 συνειδησις suneidesis

  1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
  2. consciência de algo

    alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

    1. consciência

ἅπαξ


(G530)
hápax (hap'-ax)

530 απαξ hapax

provavelmente de 537; TDNT - 1:381,64; adv

  1. uma vez
  2. uma vez por todas

Hebreus 10: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

EntretantoG235 ἀλλάG235, nesses sacrifíciosG1722 ἔνG1722 G846 αὐτόςG846; faz-se recordaçãoG364 ἀνάμνησιςG364 de pecadosG266 ἀμαρτίαG266 todosG2596 κατάG2596 os anosG1763 ἐνιαυτόςG1763,
Hebreus 10: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1763
eniautós
ἐνιαυτός
temer
(thereof terrible)
Verbo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G364
anámnēsis
ἀνάμνησις
lembrança, recordação
(remembrance)
Substantivo - feminino acusativo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνιαυτός


(G1763)
eniautós (en-ee-ow-tos')

1763 ενιαυτος eniautos

prolongação de uma palavra primária enos (ano); n m

  1. ano; num sentido amplo, por período definido e delimitado de tempo

Sinônimos ver verbete 5843


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


ἀνάμνησις


(G364)
anámnēsis (an-am'-nay-sis)

364 αναμνησις anamnesis

de 363; TDNT - 1:348,56; n f

  1. lembrança, recordação

Sinônimos ver verbete 5809


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

porqueG1063 γάρG1063 é impossívelG102 ἀδύνατοςG102 que o sangueG129 αἷμαG129 de tourosG5022 ταῦροςG5022 eG2532 καίG2532 de bodesG5131 τράγοςG5131 removaG851 ἀφαιρέωG851 G5721 pecadosG266 ἀμαρτίαG266.
Hebreus 10: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G102
adýnatos
ἀδύνατος
sem força, impotente, fraco, sem poder, incapaz
(impossible)
Adjetivo - neutro nominativo singular
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G129
haîma
αἷμα
sangue
(blood)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G5022
taûros
ταῦρος
o proprietário da vinha de Jezreel que Acabe e Jezabel mataram a fim de obter a sua
(the [that] Naboth)
Substantivo
G5131
trágos
τράγος
()
G851
aphairéō
ἀφαιρέω
uma cidade levítica em Judá
(and Eshtemoh)
Substantivo


ἀδύνατος


(G102)
adýnatos (ad-oo'-nat-os)

102 αδυνατος adunatos

de 1 (como uma partícula negativa) e 1415; TDNT - 2:284,186; adj

  1. sem força, impotente, fraco, sem poder, incapaz
  2. incapaz de ser feito, impossível

γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

αἷμα


(G129)
haîma (hah'-ee-mah)

129 αιμα haima

de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

  1. sangue
    1. de homem ou animais
    2. refere-se à sede da vida
    3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
  2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


ταῦρος


(G5022)
taûros (tow'-ros)

5022 ταυρος tauros

aparentemente, palavra primária [cf 8450, “castrado”]; n m

  1. touro ou boi

τράγος


(G5131)
trágos (trag'-os)

5131 τραγος tragos

da raiz de 5176; n m

  1. bode

ἀφαιρέω


(G851)
aphairéō (af-ahee-reh'-o)

851 αφαιρεω aphaireo

de 575 e 138; v

  1. tirar, levar, remover
  2. cortar

Hebreus 10: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Por issoG1352 διόG1352, ao entrarG1525 εἰσέρχομαιG1525 G5740 noG1519 εἰςG1519 mundoG2889 κόσμοςG2889, dizG3004 λέγωG3004 G5719: SacrifícioG2378 θυσίαG2378 eG2532 καίG2532 ofertaG4376 προσφοράG4376 nãoG3756 οὐG3756 quisesteG2309 θέλωG2309 G5656; antesG1161 δέG1161, um corpoG4983 σῶμαG4983 meG3427 μοίG3427 formasteG2675 καταρτίζωG2675 G5668;
Hebreus 10: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1352
dió
διό
portanto / por isso
(Therefore)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1525
eisérchomai
εἰσέρχομαι
veio
(came)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2378
thysía
θυσία
um sacrifício
(a sacrifice)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2675
katartízō
καταρτίζω
restituir, i.e. preparar, examinar, completar
(mending)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4376
prosphorá
προσφορά
vender
(Sell)
Verbo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διό


(G1352)
dió (dee-o')

1352 διο dio

de 1223 e 3739; conj

  1. portanto, por esse motivo, por causa de

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσέρχομαι


(G1525)
eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

1525 εισερχομαι eiserchomai

de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
    1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
    2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
    3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
  2. metáf.
    1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
      1. aparecer, vir à existência, começar a ser
      2. de homens, vir perante o público
      3. vir à vida
    2. de pensamentos que vêm a mente

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


θυσία


(G2378)
thysía (thoo-see'-ah)

2378 θυσια thusia

de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

  1. sacrifício, vítima

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταρτίζω


(G2675)
katartízō (kat-ar-tid'-zo)

2675 καταρτιζω katartizo

de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

  1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
      1. completar
    2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
      1. preparar ou ajustar para si mesmo
    3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

προσφορά


(G4376)
prosphorá (pros-for-ah')

4376 προσφορα prosphora

de 4374; TDNT - 9:68,1252; n f

ato de ofertar, de trazer a

aquilo que é oferecido, presente, dom. No NT, sacrifício, seja de sangue ou não: oferta pelo pecado, oferta expiatória


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


Hebreus 10: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

nãoG3756 οὐG3756 te deleitasteG2106 εὐδοκέωG2106 G5656 com holocaustosG3646 ὁλοκαύτωμαG3646 eG2532 καίG2532 ofertas peloG4012 περίG4012 pecadoG266 ἀμαρτίαG266.
Hebreus 10: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G2106
eudokéō
εὐδοκέω
parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
(I was well pleased)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3646
holokaútōma
ὁλοκαύτωμα
cominho
(and the cummin)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo


εὐδοκέω


(G2106)
eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

2106 ευδοκεω eudokeo

de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

  1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    1. achar bom, escolher, determinar, decidir
    2. fazer de boa vontade
    3. estar pronto a, preferir, escolher

      estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


ὁλοκαύτωμα


(G3646)
holokaútōma (hol-ok-ow'-to-mah)

3646 ολοκαυτωμα holokautoma

de um derivado de um composto de 3650 e um derivado de 2545; n n

  1. oferta totalmente queimada
    1. a vítima inteira é queimada (não somente uma parte, como outras vítimas)

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

Hebreus 10: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

EntãoG5119 τότεG5119, eu disseG2036 ἔπωG2036 G5627: Eis aquiG2400 ἰδούG2400 G5628 estouG2240 ἥκωG2240 G5719 (noG1722 ἔνG1722 roloG2777 κεφαλίςG2777 do livroG975 βιβλίονG975 está escritoG1125 γράφωG1125 G5769 aG4012 περίG4012 meu respeito)G1700 ἐμοῦG1700, para fazerG4160 ποιέωG4160 G5658, ó DeusG2316 θεόςG2316, a tuaG4675 σοῦG4675 vontadeG2307 θέλημαG2307.
Hebreus 10: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2240
hḗkō
ἥκω
ter vindo, ter chegado, estar presente
(will come)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G2307
thélēma
θέλημα
o que se deseja ou se tem determinado que será feito
(will)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2777
kephalís
κεφαλίς
()
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G975
biblíon
βιβλίον
pequeno livro, rolo, documento escrito
(a certificate)
Substantivo - neutro acusativo singular


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἥκω


(G2240)
hḗkō (hay'-ko)

2240 ηκω heko

verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

  1. ter vindo, ter chegado, estar presente
  2. metáf.
    1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
    2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

θέλημα


(G2307)
thélēma (thel'-ay-mah)

2307 θελημα thelema

da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

  1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
    2. do que Deus deseja que seja feito por nós
      1. mandamentos, preceitos

        vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

κεφαλίς


(G2777)
kephalís (kef-al-is')

2777 κεφαλις kephalis

de 2776; n f

  1. cabeça pequena
  2. parte mais alta, extremidade de algo
    1. como o capitel de uma coluna
    2. as extremidades ou nós da haste de madeira ao redor do qual os pergaminhos foram enrolados eram chamados por esta palavra, porque eles se assemelhavam a pequenas cabeças
  3. os escritores de Alexandria transferiam o nome para o próprio rolo ou volume
    1. no rolo do livro

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


βιβλίον


(G975)
biblíon (bib-lee'-on)

975 βιβλιον biblion

um diminutivo de 976; TDNT - 1:617,106; n n

  1. pequeno livro, rolo, documento escrito
  2. folha no qual algo foi escrito
    1. uma carta de divórcio

Hebreus 10: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Depois deG511 ἀνώτεροςG511 dizerG3004 λέγωG3004 G5723, como acimaG3754 ὅτιG3754: SacrifíciosG2378 θυσίαG2378 eG2532 καίG2532 ofertasG4376 προσφοράG4376 nãoG3756 οὐG3756 quisesteG2309 θέλωG2309 G5656, nemG2532 καίG2532 holocaustosG3646 ὁλοκαύτωμαG3646 eG2532 καίG2532 oblações peloG4012 περίG4012 pecadoG266 ἀμαρτίαG266, nemG3761 οὐδέG3761 com isto te deleitasteG2106 εὐδοκέωG2106 G5656 (coisas queG3748 ὅστιςG3748 se oferecemG4374 προσφέρωG4374 G5743 segundoG2596 κατάG2596 a lei)G3551 νόμοςG3551,
Hebreus 10: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G2106
eudokéō
εὐδοκέω
parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
(I was well pleased)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2378
thysía
θυσία
um sacrifício
(a sacrifice)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3646
holokaútōma
ὁλοκαύτωμα
cominho
(and the cummin)
Substantivo
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G4376
prosphorá
προσφορά
vender
(Sell)
Verbo
G511
anṓteros
ἀνώτερος
pai de Samuel
(and Elkanah)
Substantivo


εὐδοκέω


(G2106)
eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

2106 ευδοκεω eudokeo

de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

  1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    1. achar bom, escolher, determinar, decidir
    2. fazer de boa vontade
    3. estar pronto a, preferir, escolher

      estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


θυσία


(G2378)
thysía (thoo-see'-ah)

2378 θυσια thusia

de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

  1. sacrifício, vítima

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918


ὁλοκαύτωμα


(G3646)
holokaútōma (hol-ok-ow'-to-mah)

3646 ολοκαυτωμα holokautoma

de um derivado de um composto de 3650 e um derivado de 2545; n n

  1. oferta totalmente queimada
    1. a vítima inteira é queimada (não somente uma parte, como outras vítimas)

ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

προσφορά


(G4376)
prosphorá (pros-for-ah')

4376 προσφορα prosphora

de 4374; TDNT - 9:68,1252; n f

ato de ofertar, de trazer a

aquilo que é oferecido, presente, dom. No NT, sacrifício, seja de sangue ou não: oferta pelo pecado, oferta expiatória


ἀνώτερος


(G511)
anṓteros (an-o'-ter-os)

511 ανωτερος anoteros

grau comparativo de 507; TDNT - 1:376,*; adj n

  1. mais alto
    1. de movimento: para um lugar mais alto, superior
    2. de descanso: em um lugar mais alto, em cima

Hebreus 10: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

entãoG5119 τότεG5119, acrescentouG2046 ἔρωG2046 G5758: Eis aquiG2400 ἰδούG2400 G5628 estouG2240 ἥκωG2240 G5719 para fazerG4160 ποιέωG4160 G5658, ó DeusG2316 θεόςG2316, a tuaG4675 σοῦG4675 vontadeG2307 θέλημαG2307. RemoveG337 ἀναιρέωG337 G5719 o primeiroG4413 πρῶτοςG4413 paraG2443 ἵναG2443 estabelecerG2476 ἵστημιG2476 G5661 o segundoG1208 δεύτεροςG1208.
Hebreus 10: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1208
deúteros
δεύτερος
[o] segundo
([the] second)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2240
hḗkō
ἥκω
ter vindo, ter chegado, estar presente
(will come)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G2307
thélēma
θέλημα
o que se deseja ou se tem determinado que será feito
(will)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2476
hístēmi
ἵστημι
causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
(it stood)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G337
anairéō
ἀναιρέω
Ai
(Woe)
Interjeição
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio


δεύτερος


(G1208)
deúteros (dyoo'-ter-os)

1208 δευτερος deuteros

como o comparativo de 1417; adj

  1. segundo, seguinte

ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

ἥκω


(G2240)
hḗkō (hay'-ko)

2240 ηκω heko

verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

  1. ter vindo, ter chegado, estar presente
  2. metáf.
    1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
    2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

θέλημα


(G2307)
thélēma (thel'-ay-mah)

2307 θελημα thelema

da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

  1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
    2. do que Deus deseja que seja feito por nós
      1. mandamentos, preceitos

        vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

ἵστημι


(G2476)
hístēmi (his'-tay-mee)

2476 ιστημι histemi

uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

  1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
      1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
      2. colocar
    2. tornar firme, fixar, estabelecer
      1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
      2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
      3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
      4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
    3. colocar ou pôr numa balança
      1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
  2. permanecer
    1. ficar de pé ou próximo
      1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
        1. da fundação de uma construção
    2. permanecer
      1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
      2. ser de uma mente firme
      3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

ἀναιρέω


(G337)
anairéō (an-ahee-reh'-o)

337 αναιρεω anaireo

de 303 e (o ativo de) 138; v

  1. erguer, levantar (do chão)
    1. tomar para mim mesmo com meu
    2. ter (uma criança abandonada); adotar
  2. tirar, abolir
    1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
    2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


Hebreus 10: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

NessaG1722 ἔνG1722 G3739 ὅςG3739 vontadeG2307 θέλημαG2307 é que temos sidoG2070 ἐσμένG2070 G5748 santificadosG37 ἁγιάζωG37 G5772, medianteG1223 διάG1223 a ofertaG4376 προσφοράG4376 do corpoG4983 σῶμαG4983 de JesusG2424 ἸησοῦςG2424 CristoG5547 ΧριστόςG5547, uma vez por todasG2178 ἐφάπαξG2178.
Hebreus 10: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2178
ephápax
ἐφάπαξ
uma vez, de uma vez,
(once for all)
Advérbio
G2307
thélēma
θέλημα
o que se deseja ou se tem determinado que será feito
(will)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G37
hagiázō
ἁγιάζω
entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
(hallowed be)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Imperative Passive - 3ª pessoa do singular
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4376
prosphorá
προσφορά
vender
(Sell)
Verbo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐφάπαξ


(G2178)
ephápax (ef-ap'-ax)

2178 εφαπαξ ephapax

de 1909 e 530; TDNT - 1:383,64; adv

  1. uma vez, de uma vez,
    1. tudo de uma vez
    2. de uma vez por todas

θέλημα


(G2307)
thélēma (thel'-ay-mah)

2307 θελημα thelema

da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

  1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
    2. do que Deus deseja que seja feito por nós
      1. mandamentos, preceitos

        vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἁγιάζω


(G37)
hagiázō (hag-ee-ad'-zo)

37 αγιαζω hagiazo

de 40; TDNT 1:111,14; v

  1. entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
  2. separar das coisas profanas e dedicar a Deus
    1. consagrar coisas a Deus
    2. dedicar pessoas a Deus
  3. purificar
    1. limpar externamente
    2. purificar por meio de expiação: livrar da culpa do pecado
    3. purificar internamente pela renovação da alma

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

προσφορά


(G4376)
prosphorá (pros-for-ah')

4376 προσφορα prosphora

de 4374; TDNT - 9:68,1252; n f

ato de ofertar, de trazer a

aquilo que é oferecido, presente, dom. No NT, sacrifício, seja de sangue ou não: oferta pelo pecado, oferta expiatória


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


Hebreus 10: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

OraG2532 καίG2532 G3303 μένG3303, todoG3956 πᾶςG3956 sacerdoteG2409 ἱερεύςG2409 se apresentaG2476 ἵστημιG2476 G5707 G5758, dia após diaG2596 κατάG2596 G2250 ἡμέραG2250, a exercer o serviço sagradoG3008 λειτουργέωG3008 G5723 eG2532 καίG2532 a oferecerG4374 προσφέρωG4374 G5723 muitas vezesG4178 πολλάκιςG4178 os mesmosG846 αὐτόςG846 sacrifíciosG2378 θυσίαG2378, queG3748 ὅστιςG3748 nunca jamaisG3763 οὐδέποτεG3763 podemG1410 δύναμαιG1410 G5736 removerG4014 περιαιρέωG4014 G5629 pecadosG266 ἀμαρτίαG266;
Hebreus 10: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2378
thysía
θυσία
um sacrifício
(a sacrifice)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2409
hiereús
ἱερεύς
sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
(priest)
Substantivo - masculino dativo singular
G2476
hístēmi
ἵστημι
causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
(it stood)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3008
leitourgéō
λειτουργέω
filho de José e um espia da tribo de Issacar
(Igal)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3763
oudépote
οὐδέποτε
nunca
(Never)
Advérbio
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4014
periairéō
περιαιρέω
tirar aquilo que circunda ou envelopa algo
(was abandoned)
Verbo - Futuro do pretérito imperfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G4178
pollákis
πολλάκις
()
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


θυσία


(G2378)
thysía (thoo-see'-ah)

2378 θυσια thusia

de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

  1. sacrifício, vítima

ἱερεύς


(G2409)
hiereús (hee-er-yooce')

2409 ιερευς hiereus

de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

  1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

      metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


ἵστημι


(G2476)
hístēmi (his'-tay-mee)

2476 ιστημι histemi

uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

  1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
      1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
      2. colocar
    2. tornar firme, fixar, estabelecer
      1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
      2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
      3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
      4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
    3. colocar ou pôr numa balança
      1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
  2. permanecer
    1. ficar de pé ou próximo
      1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
        1. da fundação de uma construção
    2. permanecer
      1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
      2. ser de uma mente firme
      3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


λειτουργέω


(G3008)
leitourgéō (li-toorg-eh'-o)

3008 λειτουργεω leitourgeo

de 3011; TDNT - 4:215,526; v

  1. servir ao estado às próprias custas
    1. assumir um ofício que deve ser administrado às próprias custas
    2. cumprir um ofício público às próprias custas
    3. prestar serviço público ao estado
  2. fazer um serviço, realizar um trabalho
    1. de sacerdotes e Levitas que se ocupavam dos ritos sagrados no tabernáculo ou templo
    2. de cristãos servindo a Cristo, seja pela oração, ou instruindo outros no caminho da salvação, ou de alguma outra forma
    3. daqueles que ajudam outros com seus recursos, e assistem em sua pobreza

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὐδέποτε


(G3763)
oudépote (oo-dep'-ot-eh)

3763 ουδεποτε oudepote

de 3761 e 4218; adv

  1. nunca

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


περιαιρέω


(G4014)
periairéō (per-ee-ahee-reh'-o)

4014 περιαιρεω periaireo

de 4012 e 138 (que inclue seu substituto); v

  1. tirar aquilo que circunda ou envelopa algo
  2. metáf. tirar completamente ou inteiramente
    1. a culpa de pecado, expiar perfeitamente

πολλάκις


(G4178)
pollákis (pol-lak'-is)

4178 πολλακις pollakis

advérbio multiplicativo de 4183; adv

  1. freqüentemente

προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

JesusG846 αὐτόςG846, porémG1161 δέG1161, tendo oferecidoG4374 προσφέρωG4374 G5660, para sempreG1519 εἰςG1519 G1336 διηνεκέςG1336, um únicoG3391 μίαG3391 sacrifícioG2378 θυσίαG2378 pelosG5228 ὑπέρG5228 pecadosG266 ἀμαρτίαG266, assentou-seG2523 καθίζωG2523 G5656 àG1722 ἔνG1722 destraG1188 δεξιόςG1188 de DeusG2316 θεόςG2316,
Hebreus 10: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1188
dexiós
δεξιός
o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
(to Baal-perazim)
Substantivo
G1336
diēnekḗs
διηνεκής
()
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2378
thysía
θυσία
um sacrifício
(a sacrifice)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2523
kathízō
καθίζω
fazer sentar
(having sat down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεξιός


(G1188)
dexiós (dex-ee-os')

1188 δεξιος dexios

de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

  1. direita, mão direita
  2. metáf.
    1. lugar de honra ou autoridade

διηνεκής


(G1336)
diēnekḗs (dee-ay-nek-es')

1336 διηνεκης dienekes

neutro de um composto de 1223 e um derivado de uma alternativa de 5342; adj

  1. continuamente, contínuo

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

θυσία


(G2378)
thysía (thoo-see'-ah)

2378 θυσια thusia

de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

  1. sacrifício, vítima

καθίζω


(G2523)
kathízō (kath-id'-zo)

2523 καθιζω kathizo

outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

  1. fazer sentar
    1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
  2. intransitivamente
    1. sentar-se
    2. sentar
      1. ter residência de alguém fixa
      2. permanecer, assentar, estabelecer-se

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


Hebreus 10: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

aguardandoG1551 ἐκδέχομαιG1551 G5740, daí em dianteG3063 λοιπόνG3063, até queG2193 ἕωςG2193 os seusG846 αὐτόςG846 inimigosG2190 ἐχθρόςG2190 sejam postosG5087 τίθημιG5087 G5686 por estrado dos seus pésG5286 ὑποπόδιονG5286 G4228 πούςG4228.
Hebreus 10: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1551
ekdéchomai
ἐκδέχομαι
um território em Naftali amplamente ocupado por gentios; um grupo de cidades ao redor
(in Galilee)
Substantivo
G2190
echthrós
ἐχθρός
odiado, odioso, detestável
(enemy)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2193
héōs
ἕως
extinguir, estar extinto, ser extinguido
(are extinct)
Verbo
G3063
loipón
λοιπόν
Judá
(Judah)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4228
poús
πούς
pé, pata
(foot)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5286
hypopódion
ὑποπόδιον
escabelo
([the] footstool)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐκδέχομαι


(G1551)
ekdéchomai (ek-dekh'-om-ahee)

1551 εκδεχομαι ekdechomai

de 1537 e 1209; TDNT - 2:56,146; v

  1. receber, aceitar
  2. procurar, esperar, aguardar

ἐχθρός


(G2190)
echthrós (ech-thros')

2190 εχθρος echthros

de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

  1. odiado, odioso, detestável
  2. hostil, que destesta e se opõe a outro
    1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
      1. opondo-se (a Deus) na mente
      2. pessoa hostil
      3. um determinado inimigo
      4. alguém hostil
      5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

ἕως


(G2193)
héōs (heh'-oce)

2193 εως heos

de afinidade incerta; conj

  1. até, até que

λοιπόν


(G3063)
loipón (loy-pon')

3063 λοιπον loipon

singular neutro do mesmo que 3062; adv n

  1. remanescente, o resto
    1. daqui por diante, no futuro, doravante
    2. finalmente, já
    3. demais, além de, além do mais


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πούς


(G4228)
poús (pooce)

4228 πους pous

palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

  1. pé, pata
    1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
    2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

ὑποπόδιον


(G5286)
hypopódion (hoop-op-od'-ee-on)

5286 υποποδιον hupopodion

de um composto de 5259 e 4228; n n

  1. escabelo
    1. tornar algúem um escabelo sob os pés, sujeitar, submeter ao poder de alguém
    2. metáf. tirado da prática dos conquistadores de colocar seus pés sobre pescoço de seus inimigos conquistados

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

PorqueG1063 γάρG1063, com uma únicaG3391 μίαG3391 ofertaG4376 προσφοράG4376, aperfeiçoouG5048 τελειόωG5048 G5758 paraG1519 εἰςG1519 sempreG1336 διηνεκέςG1336 quantos estão sendo santificadosG37 ἁγιάζωG37 G5746.
Hebreus 10: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1336
diēnekḗs
διηνεκής
()
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G37
hagiázō
ἁγιάζω
entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
(hallowed be)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Imperative Passive - 3ª pessoa do singular
G4376
prosphorá
προσφορά
vender
(Sell)
Verbo
G5048
teleióō
τελειόω
o que é notável, o que está na frente de adv
(suitable)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διηνεκής


(G1336)
diēnekḗs (dee-ay-nek-es')

1336 διηνεκης dienekes

neutro de um composto de 1223 e um derivado de uma alternativa de 5342; adj

  1. continuamente, contínuo

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἁγιάζω


(G37)
hagiázō (hag-ee-ad'-zo)

37 αγιαζω hagiazo

de 40; TDNT 1:111,14; v

  1. entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
  2. separar das coisas profanas e dedicar a Deus
    1. consagrar coisas a Deus
    2. dedicar pessoas a Deus
  3. purificar
    1. limpar externamente
    2. purificar por meio de expiação: livrar da culpa do pecado
    3. purificar internamente pela renovação da alma

προσφορά


(G4376)
prosphorá (pros-for-ah')

4376 προσφορα prosphora

de 4374; TDNT - 9:68,1252; n f

ato de ofertar, de trazer a

aquilo que é oferecido, presente, dom. No NT, sacrifício, seja de sangue ou não: oferta pelo pecado, oferta expiatória


τελειόω


(G5048)
teleióō (tel-i-o'-o)

5048 τελειοω teleioo

de 5046; TDNT - 8:79,1161; v

  1. tornar perfeito, completar
    1. executar completamente, efetuar, finalizar, levar até o fim
  2. completar (aperfeiçoar)
    1. acrescentar o que ainda está faltando a fim de tornar-se algo completo
    2. ser achado perfeito
  3. levar até o fim (objetivo) proposto
  4. realizar
    1. levar a um fim ou a realização do evento
      1. das profecias das escrituras

Hebreus 10: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

EG1161 δέG1161 disto nosG2254 ἡμῖνG2254 dá testemunhoG3140 μαρτυρέωG3140 G5719 tambémG2532 καίG2532 o EspíritoG4151 πνεῦμαG4151 SantoG40 ἅγιοςG40; porquantoG1063 γάρG1063, apósG3326 μετάG3326 ter ditoG4280 προερέωG4280 G5760:
Hebreus 10: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3140
martyréō
μαρτυρέω
ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
(you bear witness)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαρτυρέω


(G3140)
martyréō (mar-too-reh'-o)

3140 μαρτυρεω martureo

de 3144; TDNT - 4:474,564; v

  1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
    1. dar (não reter) testemunho
    2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
    3. conjurar, implorar

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


Hebreus 10: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

EstaG3778 οὗτοςG3778 é a aliançaG1242 διαθήκηG1242 queG3739 ὅςG3739 fareiG1303 διατίθεμαιG1303 G5695 comG4314 πρόςG4314 elesG846 αὐτόςG846, depoisG3326 μετάG3326 daquelesG1565 ἐκεῖνοςG1565 diasG2250 ἡμέραG2250, dizG3004 λέγωG3004 G5719 o SenhorG2962 κύριοςG2962: PoreiG1325 δίδωμιG1325 G5723 noG1909 ἐπίG1909 seuG846 αὐτόςG846 coraçãoG2588 καρδίαG2588 as minhasG3450 μοῦG3450 leisG3551 νόμοςG3551 eG2532 καίG2532 sobreG1909 ἐπίG1909 a suaG846 αὐτόςG846 menteG1271 διάνοιαG1271 asG846 αὐτόςG846 inscrevereiG1924 ἐπιγράφωG1924 G5692,
Hebreus 10: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1242
diathḗkē
διαθήκη
a manhã
(the morning)
Substantivo
G1271
diánoia
διάνοια
um líder gileadita que ajudou Davi a derrotar a rebelião de Absalão
(and the Barzillai)
Substantivo
G1303
diatíthemai
διατίθεμαι
arranjar, dispor de, pôr em ordem os próprios negócios
(appoint)
Verbo - presente indicativo médio - 1ª pessoa do singular
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G1924
epigráphō
ἐπιγράφω
escrever sobre, inscrever
(having been written)
Verbo - Futuro do pretérito ou passivo - nominativo feminino no singular
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διαθήκη


(G1242)
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

διάνοια


(G1271)
diánoia (dee-an'-oy-ah)

1271 διανοια dianoia

de 1223 e 3563; TDNT - 4:963,636; n f

  1. mente como centro das habilidades intelectuais, afetivas e volitivas
  2. entendimento
  3. mente, i.e. espírito, meio de expressão do pensamentos e do afeto
  4. pensamentos, tanto bons quanto maus

Sinônimos ver verbete 5917


διατίθεμαι


(G1303)
diatíthemai (dee-at-ith'-em-ahee)

1303 διατιθεμαι diatithemai

voz média de 1223 e 5087; TDNT - 2:104,157; v

  1. arranjar, dispor de, pôr em ordem os próprios negócios
    1. de algo que pertence a alguém
    2. dispor por meio de um testamento, fazer um testamento
  2. fazer uma aliança, fazer um pacto com alguém

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐπιγράφω


(G1924)
epigráphō (ep-ee-graf'-o)

1924 επιγραφω epigrapho

de 1909 e 1125; v

escrever sobre, inscrever

metáf. gravar na mente


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

acrescenta: TambémG2532 καίG2532 de nenhum modoG3364 οὐ μήG3364 me lembrareiG3415 μνάομαιG3415 G5686 dos seusG846 αὐτόςG846 pecadosG266 ἀμαρτίαG266 eG2532 καίG2532 das suasG846 αὐτόςG846 iniquidadesG458 ἀνομίαG458, para sempreG2089 ἔτιG2089.
Hebreus 10: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3403
mimnḗskō
μιμνήσκω
fazer lembrar
(shall remember)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G458
anomía
ἀνομία
a condição daquele que não cumpre a lei
(lawlessness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μιμνήσκω


(G3403)
mimnḗskō (mim-nace'-ko)

3403 μιμνησκω mimnesko

forma prolongada de 3415 (do qual algo dos tempos são emprestados); v

  1. fazer lembrar
    1. recordar, voltar à mente, lembrar-se de, lembrar
    2. ser trazido à mente, ser lembrado, ter na lembrança
    3. lembrar algo
    4. estar atento a


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ἀνομία


(G458)
anomía (an-om-ee'-ah)

458 ανομια anomia

de 459; TDNT - 4:1085,646; n f

  1. a condição daquele que não cumpre a lei
    1. porque não conhece a lei
    2. porque transgride a lei
  2. desprezo e violação da lei, iniqüidade, maldade

Sinônimos ver verbete 5879


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

OraG1161 δέG1161, onde háG3699 ὅπουG3699 remissãoG859 ἄφεσιςG859 destesG5130 τούτωνG5130, já nãoG3765 οὐκέτιG3765G2089 ἔτιG2089 ofertaG4376 προσφοράG4376 peloG4012 περίG4012 pecadoG266 ἀμαρτίαG266.
Hebreus 10: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3699
hópou
ὅπου
onde
(where)
Advérbio
G3765
oukéti
οὐκέτι
não mais
(no longer)
Advérbio
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4376
prosphorá
προσφορά
vender
(Sell)
Verbo
G859
áphesis
ἄφεσις
você / vocês
(you)
Pronome


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


ὅπου


(G3699)
hópou (hop'-oo)

3699 οπου hopou

de 3739 e 4225;

  1. onde, enquanto que

οὐκέτι


(G3765)
oukéti (ook-et'-ee)

3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

de 3756 e 2089; adv

  1. não mais, nem mais, já não mais

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

προσφορά


(G4376)
prosphorá (pros-for-ah')

4376 προσφορα prosphora

de 4374; TDNT - 9:68,1252; n f

ato de ofertar, de trazer a

aquilo que é oferecido, presente, dom. No NT, sacrifício, seja de sangue ou não: oferta pelo pecado, oferta expiatória


ἄφεσις


(G859)
áphesis (af'-es-is)

859 αφεσις aphesis

de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f

  1. livramento da escravidão ou prisão
  2. remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade

Hebreus 10: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

TendoG2192 ἔχωG2192 G5723, poisG3767 οὖνG3767, irmãosG80 ἀδελφόςG80, intrepidezG3954 παρῥησίαG3954 paraG1519 εἰςG1519 entrarG1529 εἴσοδοςG1529 no Santo dos SantosG39 ἅγιονG39, peloG1722 ἔνG1722 sangueG129 αἷμαG129 de JesusG2424 ἸησοῦςG2424,
Hebreus 10: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G129
haîma
αἷμα
sangue
(blood)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1529
eísodos
εἴσοδος
chegando
(coming)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3954
parrhēsía
παῤῥησία
liberdade em falar, franqueza na fala
(plainly)
Substantivo - dativo feminino no singular
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


αἷμα


(G129)
haîma (hah'-ee-mah)

129 αιμα haima

de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

  1. sangue
    1. de homem ou animais
    2. refere-se à sede da vida
    3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
  2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἴσοδος


(G1529)
eísodos (ice'-od-os)

1529 εισοδος eisodos

de 1519 e 3598; TDNT - 5:103,666; n f

  1. entrada
    1. lugar ou caminho que conduz a um lugar (como um portão)
    2. ato de entrar

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

παῤῥησία


(G3954)
parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

3954 παρρησια parrhesia

de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

  1. liberdade em falar, franqueza na fala
    1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
    2. sem abigüidade ou circunlocução
    3. sem o uso de figuras e comparações

      confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

      comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

Hebreus 10: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

pelo novoG4372 πρόσφατοςG4372 eG2532 καίG2532 vivoG2198 ζάωG2198 G5723 caminhoG3598 ὁδόςG3598 queG3739 ὅςG3739 ele nosG2254 ἡμῖνG2254 consagrouG1457 ἐγκαινίζωG1457 G5656 peloG1223 διάG1223 véuG2665 καταπέτασμαG2665, isto éG5123 τουτέστιG5123 G5748, pela suaG848 αὑτοῦG848 carneG4561 σάρξG4561,
Hebreus 10: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1457
enkainízō
ἐγκαινίζω
renovar
(has been inaugurated)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2665
katapétasma
καταπέτασμα
um tecido estendido, uma cortina
(veil)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4372
prósphatos
πρόσφατος
uma cobertura
(the covering)
Substantivo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐγκαινίζω


(G1457)
enkainízō (eng-kahee-nid'-zo)

1457 εγκαινιζω egkainizo

de 1456; TDNT - 3:453,388; v

  1. renovar
  2. fazer de novo, outra vez
  3. iniciar, consagrar, dedicar

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταπέτασμα


(G2665)
katapétasma (kat-ap-et'-as-mah)

2665 καταπετασμα katapetasma

de um composto de 2596 e um congênere de 4072; TDNT - 3:628,420; n n

  1. um tecido estendido, uma cortina
    1. nome dado às duas cortinas do templo de Jerusalém, uma delas na entrada do templo, separando o Santo Lugar do pátio externo, a outra separando o Santo dos Santos do Santo Lugar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πρόσφατος


(G4372)
prósphatos (pros'-fat-os)

4372 προσφατος prosphatos

de 4253 e um derivado de 4969; TDNT - 6:766,950; adj

recentemente abatido, recém morto

feito recentemente, novo


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

eG2532 καίG2532 tendo grandeG3173 μέγαςG3173 sacerdoteG2409 ἱερεύςG2409 sobreG1909 ἐπίG1909 a casaG3624 οἶκοςG3624 de DeusG2316 θεόςG2316,
Hebreus 10: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2409
hiereús
ἱερεύς
sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
(priest)
Substantivo - masculino dativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἱερεύς


(G2409)
hiereús (hee-er-yooce')

2409 ιερευς hiereus

de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

  1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

      metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


Hebreus 10: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

aproximemo-nosG4334 προσέρχομαιG4334 G5741, comG3326 μετάG3326 sinceroG228 ἀληθινόςG228 coraçãoG2588 καρδίαG2588, emG1722 ἔνG1722 plena certezaG4136 πληροφορίαG4136 de féG4102 πίστιςG4102, tendoG4472 ῥαντίζωG4472 o coraçãoG2588 καρδίαG2588 purificadoG4472 ῥαντίζωG4472 G5772 deG575 ἀπόG575G4190 πονηρόςG4190 consciênciaG4893 συνείδησιςG4893 eG2532 καίG2532 lavadoG3068 λούωG3068 G5772 o corpoG4983 σῶμαG4983 com águaG5204 ὕδωρG5204 puraG2513 καθαρόςG2513.
Hebreus 10: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G228
alēthinós
ἀληθινός
que tem não apenas o nome do objeto em consideração e semelhança com ele, mas que
(true [riches])
Adjetivo - neutro acusativo singular
G2513
katharós
καθαρός
porção, parcela
(the smooth part)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3068
loúō
λούω
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4136
plērophoría
πληροφορία
ou מואל mow’l (Ne
(representative before)
Substantivo
G4190
ponērós
πονηρός
cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
(evil)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G4334
prosérchomai
προσέρχομαι
lugar plano, retidão
(of the plain)
Substantivo
G4472
rhantízō
ῥαντίζω
aspergir
(sprinkling)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G4893
syneídēsis
συνείδησις
consciência de algo
(conscience)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5204
hýdōr
ὕδωρ
água
(water)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀληθινός


(G228)
alēthinós (al-ay-thee-nos')

228 αληθινος alethinos

de 227; TDNT - 1:249,37; adj

  1. que tem não apenas o nome do objeto em consideração e semelhança com ele, mas que participa da essência do mesmo, correspondendo em todos os sentidos ao significado da idéia transmitida pelo nome. Real, genuíno, verdadeiro
    1. oposto ao que é fictício, imitação, imaginário, simulado ou pretendido
    2. contrasta a realidade com sua aparência
    3. oposto ao que é imperfeito, frágil, incerto
  2. verdadeiro, verídico, sincero

καθαρός


(G2513)
katharós (kath-ar-os')

2513 καθαρος katharos

de afinidade incerta; TDNT - 3:413,381; adj

  1. limpo, puro
    1. fisicamente
      1. purificado pelo fogo
      2. numa comparação, como uma vinha limpa pela poda e bem preparado para carregar de frutas
    2. num sentido levítico
      1. limpar, o uso do que não é proibido, que não torna impuro
    3. eticamente
      1. livre de desejo corrupto, de pecado e culpa
      2. livre de qualquer mistura com o que é falso; genuíno, sincero
      3. sem culpa, inocente
      4. limpo de culpa de algo

Sinônimos ver verbete 5840 e 5896


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

λούω


(G3068)
loúō (loo'-o)

3068 λουω louo

verbo primário; TDNT - 4:295,538; v

  1. banhar, lavar
    1. de um pessoa morta
    2. lavar para tirar o sangue das feridas

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πληροφορία


(G4136)
plērophoría (play-rof-or-ee'-ah)

4136 πληροφορια plerophoria

de 4135; TDNT - 6:310,867; n f

  1. completa segurança, plena confiança

πονηρός


(G4190)
ponērós (pon-ay-ros')

4190 πονηρος poneros

de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

  1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    1. pressionado e atormentado pelos labores
    2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
  2. mau, de natureza ou condição má
    1. num sentido físico: doença ou cegueira
    2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

      A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

Sinônimos ver verbete 5908


προσέρχομαι


(G4334)
prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

4334 προσερχομαι proserchomai

de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

vir a, aproximar-se

chegar perto de

concordar com


ῥαντίζω


(G4472)
rhantízō (hran-tid'-zo)

4472 ραντιζω rhantizo

de um derivado de rhaino (aspergir); TDNT - 6:976,984; v

aspergir

limpar pela aspersão, com o objetivo de purificar


συνείδησις


(G4893)
syneídēsis (soon-i'-day-sis)

4893 συνειδησις suneidesis

  1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
  2. consciência de algo

    alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

    1. consciência

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


ὕδωρ


(G5204)
hýdōr (hoo'-dore)

5204 υδωρ hudor caso genitivo υδατος hudatos etc.

da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n

  1. água
    1. de água dos rios, das fontes, das piscinas
    2. da água do dilúvio
    3. da água em algum repositório da terra
    4. da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
    5. das ondas do mar
    6. fig. usado de muitas pessoas

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

Hebreus 10: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Guardemos firmeG2722 κατέχωG2722 G5725 a confissãoG3671 ὁμολογίαG3671 da esperançaG1680 ἐλπίςG1680, sem vacilarG186 ἀκλινήςG186, poisG1063 γάρG1063 quem fez a promessaG1861 ἐπαγγέλλωG1861 G5666 é fielG4103 πιστόςG4103.
Hebreus 10: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1680
elpís
ἐλπίς
mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
(to speak)
Verbo
G186
aklinḗs
ἀκλινής
()
G1861
epangéllō
ἐπαγγέλλω
anunciar que alguém está prestes a fazer ou fornecer algo
(promised)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
G2722
katéchō
κατέχω
não deixar ir, reter, deter
(were detaining)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3671
homología
ὁμολογία
asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
(winged)
Substantivo
G4103
pistós
πιστός
tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
(destruction them)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐλπίς


(G1680)
elpís (el-pece')

1680 ελπις elpis

de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

  1. expectativa do mal, medo
  2. expectativa do bem, esperança
    1. no sentido cristão
      1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
  3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
    1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
    2. o que se espera

ἀκλινής


(G186)
aklinḗs (ak-lee-nace')

186 ακλινης aklines

de 1 (como partícula negativa) e 2827; adj

  1. não inclinado, firme, determinado, inabalável

ἐπαγγέλλω


(G1861)
epangéllō (ep-ang-el'-lo)

1861 επαγγελλω epaggello

de 1909 e a raíz de32; TDNT - 2:576,240; v

  1. anunciar que alguém está prestes a fazer ou fornecer algo
    1. prometer (por iniciativa própria) engajar voluntariamente
  2. professar
    1. uma arte, expressar habilidade para alguma coisa

κατέχω


(G2722)
katéchō (kat-ekh'-o)

2722 κατεχω katecho

de 2596 e 2192; TDNT - 2:829,286; v

  1. não deixar ir, reter, deter
    1. de partir
    2. conter, impedir (o curso ou progresso de)
      1. aquilo que impede, o Anticristo de manifestar-se
      2. checar a velocidade ou progresso de um navio i.e. dirigir o navio
    3. manter amarrado, seguro, posse firme de
  2. conseguir a posse de, tomar
    1. possuir


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁμολογία


(G3671)
homología (hom-ol-og-ee'-ah)

3671 ομολογια homologia

do mesmo que 3670; TDNT - 5:199,687; n f

  1. declaração
    1. subjetivamente: o que professamos ser nosso
    2. objectivamente: declaração [confissão] i.e., o que alguém declara [confessa]

πιστός


(G4103)
pistós (pis-tos')

4103 πιστος pistos

de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

  1. verdadeiro, fiel
    1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
    2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
    3. aquilo que em que se pode confiar
  2. persuadido facilmente
    1. que crê, que confia
    2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
      1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
      2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

Hebreus 10: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Consideremo-nosG2657 κατανοέωG2657 G5725 tambémG2532 καίG2532 uns aos outrosG240 ἀλλήλωνG240, paraG1519 εἰςG1519 nos estimularmosG3948 παροξυσμόςG3948 ao amorG26 ἀγάπηG26 eG2532 καίG2532 às boasG2570 καλόςG2570 obrasG2041 ἔργονG2041.
Hebreus 10: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G26
agápē
ἀγάπη
esposa de Nabal, depois esposa de Davi
(Abigail)
Substantivo
G2657
katanoéō
κατανοέω
a rainha do rei Ezequias e mãe de Manassés
([was] Hephzibah)
Substantivo
G3948
paroxysmós
παροξυσμός
ensinamento, ensino, percepção
(My doctrine)
Substantivo


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893


ἀγάπη


(G26)
agápē (ag-ah'-pay)

26 αγαπη agape

de 25; TDNT 1:21,5; n f

  1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
  2. banquetes de amor

κατανοέω


(G2657)
katanoéō (kat-an-o-eh'-o)

2657 κατανοεω katanoeo

de 2596 e 3539; TDNT - 4:973,636; v

perceber, notar, observar, entender

considerar atenciosamente, fixar os olhos ou a mente em alguém


παροξυσμός


(G3948)
paroxysmós (par-ox-oos-mos')

3948 παροξυσμος paroxusmos

de 3947 (“paroxysm”); TDNT - 5:857,791; n m

incitação, incitamento

irritação


Hebreus 10: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

NãoG3361 μήG3361 deixemos deG1459 ἐγκαταλείπωG1459 G5723 congregar-nosG1997 ἐπισυναγωγήG1997 G1438 ἑαυτούG1438, comoG2531 καθώςG2531 é costumeG1485 ἔθοςG1485 de algunsG5100 τίςG5100; antesG235 ἀλλάG235, façamos admoestaçõesG3870 παρακαλέωG3870 G5723 eG2532 καίG2532 tantoG5118 τοσοῦτοςG5118 maisG3123 μᾶλλονG3123 quantoG3745 ὅσοςG3745 vedes queG991 βλέπωG991 G5719 o DiaG2250 ἡμέραG2250 se aproximaG1448 ἐγγίζωG1448 G5723.
Hebreus 10: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1448
engízō
ἐγγίζω
muro, cerca
(wall)
Substantivo
G1459
enkataleípō
ἐγκαταλείπω
no meio
(in the middle)
Substantivo
G1485
éthos
ἔθος
um lugar no qual habitaram árabes; provavelmente localizado entre a Palestina e a
(Gur-baal)
Substantivo
G1997
episynagōgḗ
ἐπισυναγωγή
uma reunião em um lugar
(gathering together)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3123
mâllon
μᾶλλον
mais, a um grau maior, melhor
(much)
Advérbio
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5118
tosoûtos
τοσοῦτος
de quantidade: tão grande, tantos
(so great)
Pronome demonstrativo - feminino acusativo singular
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐγγίζω


(G1448)
engízō (eng-id'-zo)

1448 εγγιζω eggizo

de 1451; TDNT - 2:330,194; v

  1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
  2. chegar perto, abordar

ἐγκαταλείπω


(G1459)
enkataleípō (eng-kat-al-i'-po)

1459 εγκαταλειπω egkataleipo

de 1722 e 2641; v

  1. abandonar, desertar
    1. deixar em grandes dificuldades, deixar abandonado
    2. totalmente abandonado, completamente desamparado
  2. deixar para trás, desistir de sobreviver, falecer

ἔθος


(G1485)
éthos (eth'-os)

1485 εθος ethos

de 1486; TDNT - 2:372,202; n n

  1. costume
  2. prática prescrita pela lei, instituição, prescrição, rito

ἐπισυναγωγή


(G1997)
episynagōgḗ (ep-ee-soon-ag-o-gay')

1997 επισυναγωγη episunagoge

de 1996; TDNT - 7:841,1107; n f

uma reunião em um lugar

assembléia (religiosa) (dos cristãos)


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μᾶλλον


(G3123)
mâllon (mal'-lon)

3123 μαλλον mallon

neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

  1. mais, a um grau maior, melhor
    1. muito mais (longe, disparado)
    2. melhor, mais prontamente
    3. mais prontamente

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τοσοῦτος


(G5118)
tosoûtos (tos-oo'-tos)

5118 τοσουτος tosoutos

de tosos (tanto, aparentemente de 3588 e 3739) e 3778 (inclue suas variações); adj

de quantidade: tão grande, tantos

de tempo: tão longo


βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


Hebreus 10: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

PorqueG1063 γάρG1063, seG2257 ἡμῶνG2257 vivermosG264 ἀμαρτάνωG264 deliberadamenteG1596 ἑκουσίωςG1596 em pecadoG264 ἀμαρτάνωG264 G5723, depois deG3326 μετάG3326 termos recebidoG2983 λαμβάνωG2983 G5629 o pleno conhecimentoG1922 ἐπίγνωσιςG1922 da verdadeG225 ἀλήθειαG225, já nãoG3765 οὐκέτιG3765 restaG620 ἀπολείπωG620 G5743 sacrifícioG2378 θυσίαG2378 pelosG4012 περίG4012 pecadosG266 ἀμαρτίαG266;
Hebreus 10: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1596
hekousíōs
ἑκουσίως
voluntariamente, de boa vontade, de acordo consigo mesmo
([if] willingly)
Advérbio
G1922
epígnōsis
ἐπίγνωσις
conhecimento
(knowledge)
Substantivo - dativo feminino no singular
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2378
thysía
θυσία
um sacrifício
(a sacrifice)
Substantivo - feminino acusativo singular
G264
hamartánō
ἁμαρτάνω
não ter parte em
(sins)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3765
oukéti
οὐκέτι
não mais
(no longer)
Advérbio
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G620
apoleípō
ἀπολείπω
um rei assírio que deportou outros povos para Samaria - provavelmente o rei
(the Asnapper)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἑκουσίως


(G1596)
hekousíōs (hek-oo-see'-ose)

1596 εκουσιος hekousios

do mesmo que 1595; TDNT - *,221; adv

  1. voluntariamente, de boa vontade, de acordo consigo mesmo
    1. pecar de propósito como oposto a pecados cometidos involuntariamente, e por ignorância ou fraqueza

ἐπίγνωσις


(G1922)
epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

1922 επιγνωσις epignosis

de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

  1. conhecimento preciso e correto
    1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

Sinônimos ver verbete 5894


ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

θυσία


(G2378)
thysía (thoo-see'-ah)

2378 θυσια thusia

de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

  1. sacrifício, vítima

ἁμαρτάνω


(G264)
hamartánō (ham-ar-tan'-o)

264 αμαρτανω hamartano

talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

  1. não ter parte em
  2. errar o alvo
  3. errar, estar errado
  4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
  5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐκέτι


(G3765)
oukéti (ook-et'-ee)

3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

de 3756 e 2089; adv

  1. não mais, nem mais, já não mais

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

ἀπολείπω


(G620)
apoleípō (ap-ol-ipe'-o)

620 απολειπω apoleipo

de 575 e 3007; v

  1. partir, deixar para trás
  2. desertar ou desistir de

Hebreus 10: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

pelo contrárioG1161 δέG1161, certaG5100 τίςG5100 expectaçãoG1561 ἐκδοχήG1561 horrívelG5398 φοβερόςG5398 de juízoG2920 κρίσιςG2920 eG2532 καίG2532 fogoG4442 πῦρG4442 vingadorG2205 ζῆλοςG2205 prestes aG3195 μέλλωG3195 G5723 consumirG2068 ἐσθίωG2068 G5721 os adversáriosG5227 ὑπεναντίοςG5227.
Hebreus 10: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1561
ekdochḗ
ἐκδοχή
()
G2068
esthíō
ἐσθίω
pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
(of Zabdiel)
Substantivo
G2205
zēlos
ζῆλος
velho
([were] old)
Adjetivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2920
krísis
κρίσις
julgamento
(judgment)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3195
méllō
μέλλω
um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
(Jetur)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4442
pŷr
πῦρ
rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha
(Melchizedek)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5227
hypenantíos
ὑπεναντίος
estar na frente de adv
(on behalf of)
Advérbio
G5398
phoberós
φοβερός
que inspira medo, terrível, formidável
(terrifying)
Adjetivo - nominativo feminino no singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκδοχή


(G1561)
ekdochḗ (ek-dokh-ay')

1561 εκδοχη ekdoche

de 1551; n f

  1. ato ou maneira de receber de
    1. recepção
    2. sucessão
    3. interpretação
    4. expectativa, espera

ἐσθίω


(G2068)
esthíō (es-thee'-o)

2068 εσθιω esthio

fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

  1. comer
  2. comer (consumir) uma coisa
    1. ingerir, comer uma refeição

      metáf. devorar, consumir


ζῆλος


(G2205)
zēlos (dzay'-los)

2205 ζηλος zelos

de 2204; TDNT - 2:877,297; n m/n

  1. excitação de mente, ardor, fervor de espírito
    1. zelo, ardor em abraçar, perseguir, defender algo
      1. zelo no interesse de, por uma pessoa ou coisa
      2. fúria de indignação, zelo punitivo
    2. rivalidade invejosa e contensiosa, ciúme

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κρίσις


(G2920)
krísis (kree'-sis)

2920 κρισις krisis

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

  1. separação, divisão, repartição
    1. julgamento, debate
  2. seleção
  3. julgamento
    1. opinião ou decisião no tocante a algo
      1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
    2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
  4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
  5. direito, justiça

μέλλω


(G3195)
méllō (mel'-lo)

3195 μελλω mello

forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

  1. estar prestes a
    1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
    2. intentar, ter em mente, pensar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πῦρ


(G4442)
pŷr (poor)

4442 πυρ pur

palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n

  1. fogo

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὑπεναντίος


(G5227)
hypenantíos (hoop-en-an-tee'-os)

5227 υπεναντιος hupenantios

de 5259 e 1727; adj

  1. oposto a
    1. posicionar-se contra

      oposto a, contrário a, um adversário


φοβερός


(G5398)
phoberós (fob-er-os')

5398 φοβερος phoberos

de 5401; adj

que inspira medo, terrível, formidável

afetado com medo, tímido

Sinônimos ver verbete 5835


Hebreus 10: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

SemG5565 χωρίςG5565 misericórdiaG3628 οἰκτιρμόςG3628 morreG599 ἀποθνήσκωG599 G5719 pelo depoimento deG1909 ἐπίG1909 duasG1417 δύοG1417 ouG2228 G2228 trêsG5140 τρεῖςG5140 testemunhasG3144 μάρτυςG3144 quemG5100 τίςG5100 tiver rejeitadoG114 ἀθετέωG114 G5660 a leiG3551 νόμοςG3551 de MoisésG3475 ΜωσῆςG3475.
Hebreus 10: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G114
athetéō
ἀθετέω
pôr de lado, desprezar, negligenciar
(to refuse)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G1417
dýo
δύο
alguma coisa cortada, sulco, corte
(the furrows)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G3144
mártys
μάρτυς
testemunha
(witnesses)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G3475
Mōseús
Μωσεύς
Moisés
(Moses)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3628
oiktirmós
οἰκτιρμός
compaixão, piedade, misericórdia
(compassions)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5140
treîs
τρεῖς
fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
(the floods)
Verbo
G5565
chōrís
χωρίς
separado, a parte
(without)
Preposição
G599
apothnḗskō
ἀποθνήσκω
estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
(was angry)
Verbo


ἀθετέω


(G114)
athetéō (ath-et-eh'-o)

114 αθετεω atheteo

de um composto de 1 (como partícula negativa) e derivado de 5087; TDNT - 8:158,1176; v

  1. pôr de lado, desprezar, negligenciar
  2. opor-se à eficácia de alguma coisa, anular, tornar sem efeito, frustrar
  3. rejeitar, recusar, fazer pouco caso

δύο


(G1417)
dýo (doo'-o)

1417 δυο duo

numeral primário; n indecl

  1. dois, par

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra



(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

μάρτυς


(G3144)
mártys (mar'-toos)

3144 μαρτυς martus

de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

  1. testemunha
    1. num sentido legal
    2. num sentido histórico
      1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
    3. num sentido ético
      1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta

Μωσεύς


(G3475)
Mōseús (moce-yoos')

3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

Moisés = “o que foi tirado”

  1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918


οἰκτιρμός


(G3628)
oiktirmós (oyk-tir-mos')

3628 οικτιρμος oiktirmos

de 3627; TDNT - 5:159,680; n m

  1. compaixão, piedade, misericórdia
    1. entranhas nas quais a compaixão reside, um coração de compaixão
    2. emoções, desejos, manifestações de piedade

Sinônimos ver verbete 5842 e 5913


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τρεῖς


(G5140)
treîs (trice)

5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

  1. três

χωρίς


(G5565)
chōrís (kho-rece')

5565 χωρις choris

de 5561; adv

  1. separado, a parte
    1. sem algo
    2. ao lado

ἀποθνήσκω


(G599)
apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

599 αποθνησκω apothnesko

de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

  1. morrer
    1. de morte natural do ser humano
    2. de morte violenta de seres humanos ou animais
    3. perecer por meio de algo
    4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
    5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

Hebreus 10: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

De quanto maisG4214 πόσοςG4214 severoG5501 χείρωνG5501 castigoG5098 τιμωρίαG5098 julgais vósG1380 δοκέωG1380 G5719 será considerado dignoG515 ἀξιόωG515 G5701 aquele queG3588 G3588 calcou aos pésG2662 καταπατέωG2662 G5660 o FilhoG5207 υἱόςG5207 de DeusG2316 θεόςG2316, eG2532 καίG2532 profanouG2233 ἡγέομαιG2233 G5666 G2839 κοινόςG2839 o sangueG129 αἷμαG129 da aliançaG1242 διαθήκηG1242 comG3739 ὅςG3739 o qualG1722 ἔνG1722 foi santificadoG37 ἁγιάζωG37 G5681, e ultrajouG1796 ἐνυβρίζωG1796 G5660 o EspíritoG4151 πνεῦμαG4151 da graçaG5485 χάριςG5485?
Hebreus 10: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1242
diathḗkē
διαθήκη
a manhã
(the morning)
Substantivo
G129
haîma
αἷμα
sangue
(blood)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G1380
dokéō
δοκέω
uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
(of Gebal)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1796
enybrízō
ἐνυβρίζω
()
G2233
hēgéomai
ἡγέομαι
semente, semeadura, descendência
(seed)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2662
katapatéō
καταπατέω
pisar, esmagar com o pé, pisotear
(to be trampled upon)
Verbo - presente infinitivo intermediário ou passivo
G2839
koinós
κοινός
comum
(with defiled)
Adjetivo - Dativo Feminino no Plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G37
hagiázō
ἁγιάζω
entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
(hallowed be)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Imperative Passive - 3ª pessoa do singular
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4214
pósos
πόσος
quão grande
(how great)
Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
G5098
timōría
τιμωρία
rosnar, gemer
(And you mourn)
Verbo
G515
axióō
ἀξιόω
achar conveniente, adequado, justo
(counted I worthy)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5501
cheírōn
χείρων
()


διαθήκη


(G1242)
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

αἷμα


(G129)
haîma (hah'-ee-mah)

129 αιμα haima

de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

  1. sangue
    1. de homem ou animais
    2. refere-se à sede da vida
    3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
  2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

δοκέω


(G1380)
dokéō (dok-eh'-o)

1380 δοκεω dokeo

uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

  1. ser da opinião de, pensar, supor
  2. parecer, ser considerado, reputado
  3. parece-me
    1. Penso, julgo
    2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

Sinônimos ver verbete 5837


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνυβρίζω


(G1796)
enybrízō (en-oo-brid'-zo)

1796 ενυβριζω enubrizo en-oo-brid’-zo

de 1722 e 5195; TDNT - 8:295,1200; v

  1. insultar

ἡγέομαι


(G2233)
hēgéomai (hayg-eh'-om-ahee)

2233 ηγεομαι hegeomai

voz média de uma (suposta) forma consolidada de 71; TDNT - 2:907,303; v

  1. conduzir
    1. ir a diante
    2. ser um líder
      1. governar, comandar
      2. ter autoridade sobre
      3. um príncipe, de poder real, governador, vice-rei, chefe, líder no que diz respeito à influência, que controla em conselho, supervisor ou líder das igrejas
      4. usado para qualquer tipo de líder, chefe, comandante
      5. o líder no discurso, chefe, porta-voz

        considerar, julgar, ter em conta, conceber

Sinônimos ver verbete 5837


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταπατέω


(G2662)
katapatéō (kat-ap-at-eh'-o)

2662 καταπατεω katapateo

de 2596 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

  1. pisar, esmagar com o pé, pisotear
  2. metaph. tratar com rispidez e desprezo
    1. rejeitar, tratar com negligência insultante

κοινός


(G2839)
koinós (koy-nos')

2839 κοινος koinos

provavelmente de 4862; TDNT - 3:789,447; adj

  1. comum
  2. comum, i.e., ordinário, que pertence a generalidade
    1. para os judeus, impuro, profano, imundo leviticamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἁγιάζω


(G37)
hagiázō (hag-ee-ad'-zo)

37 αγιαζω hagiazo

de 40; TDNT 1:111,14; v

  1. entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
  2. separar das coisas profanas e dedicar a Deus
    1. consagrar coisas a Deus
    2. dedicar pessoas a Deus
  3. purificar
    1. limpar externamente
    2. purificar por meio de expiação: livrar da culpa do pecado
    3. purificar internamente pela renovação da alma

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πόσος


(G4214)
pósos (pos'-os)

4214 ποσος posos

de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

quão grande

quanto

quantos


τιμωρία


(G5098)
timōría (tee-mo-ree'-ah)

5098 τιμωρια timoria

de 5097; n f

ajuda

assistência

vingança, punição, penalidade

Sinônimos ver verbete 5859 e 5909


ἀξιόω


(G515)
axióō (ax-ee-o'-o)

515 αξιοω axioo

de 514; TDNT - 1:380,63; v

  1. achar conveniente, adequado, justo
  2. considerar digno, ter uma opinião, merecer

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


χείρων


(G5501)
cheírōn (khi'-rone)

5501 χειρων cheiron

comparativo irregular de 2556; adj

  1. pior

Hebreus 10: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

OraG1063 γάρG1063, nós conhecemosG1492 εἴδωG1492 G5758 aquele que disseG2036 ἔπωG2036 G5631: A mim pertenceG1698 ἐμοίG1698 a vingançaG1557 ἐκδίκησιςG1557; euG1473 ἐγώG1473 retribuireiG467 ἀνταποδίδωμιG467 G5692. EG2532 καίG2532 outra vezG3825 πάλινG3825: O SenhorG2962 κύριοςG2962 julgaráG2919 κρίνωG2919 G5692 o seuG848 αὑτοῦG848 povoG2992 λαόςG2992.
Hebreus 10: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1557
ekdíkēsis
ἐκδίκησις
desforra, vingança, punição
(avenging)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2919
krínō
κρίνω
separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
(to sue)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G2992
laós
λαός
(Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
(and marry)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G467
antapodídōmi
ἀνταποδίδωμι
filho mais novo de Davi
(and Eliphalet)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐκδίκησις


(G1557)
ekdíkēsis (ek-dik'-ay-sis)

1557 εκδικησις ekdikesis

de 1556; TDNT - 2:445,215; n f

  1. desforra, vingança, punição

    In 2Co 7:11 — satisfazer a justiça; fazer justiça a todas as partes. Ver Lc 18:3; 21.22. A palavra também tem o sentido de absolvição e carrega o sentido de vindicação. (Vincent III, p. 329)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κρίνω


(G2919)
krínō (kree'-no)

2919 κρινω krino

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

  1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
  2. aprovar, estimar, preferir
  3. ser de opinião, julgar, pensar
  4. determinar, resolver, decretar
  5. julgar
    1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
      1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
    2. julgar, sujeitar à censura
      1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
  6. reinar, governar
    1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
  7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
    1. disputar
    2. num sentido forense
      1. recorrer à lei, processar judicialmente

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λαός


(G2992)
laós (lah-os')

2992 λαος laos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

de uma grande parte da população reunida em algum lugar

Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


ἀνταποδίδωμι


(G467)
antapodídōmi (an-tap-od-ee'-do-mee)

467 ανταποδιδωμι antapodidomi

de 473 e 591; TDNT - 2:169,166; v

  1. num bom sentido, devolver, retribuir
  2. num mau sentido, penalidade e vingança

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Horrível coisaG5398 φοβερόςG5398 é cairG1706 ἐμπίπτωG1706 G5629 nasG1519 εἰςG1519 mãosG5495 χείρG5495 do DeusG2316 θεόςG2316 vivoG2198 ζάωG2198 G5723.
Hebreus 10: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1706
empíptō
ἐμπίπτω
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5398
phoberós
φοβερός
que inspira medo, terrível, formidável
(terrifying)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμπίπτω


(G1706)
empíptō (em-pip'-to)

1706 εμπιπτω empipto

de 1722 e 4098; v

  1. cair
    1. cair entre ladrões
    2. cair no poder de alguém

ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


φοβερός


(G5398)
phoberós (fob-er-os')

5398 φοβερος phoberos

de 5401; adj

que inspira medo, terrível, formidável

afetado com medo, tímido

Sinônimos ver verbete 5835


χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

Hebreus 10: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Lembrai-vosG363 ἀναμιμνήσκωG363 G5732, porémG1161 δέG1161, dos diasG2250 ἡμέραG2250 anterioresG4386 πρότερονG4386, emG1722 ἔνG1722 queG3739 ὅςG3739, depois de iluminadosG5461 φωτίζωG5461 G5685, sustentastesG5278 ὑπομένωG5278 G5656 grandeG4183 πολύςG4183 lutaG119 ἄθλησιςG119 e sofrimentosG3804 πάθημαG3804;
Hebreus 10: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G119
áthlēsis
ἄθλησις
ser vermelho, vermelho
(dyed red)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G363
anamimnḗskō
ἀναμιμνήσκω
trazer à mente, lembrar, advertir
(having remembered)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3804
páthēma
πάθημα
aquilo que alguém sofre ou sofreu
(passions)
Substantivo - nominativo neutro no Plural
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4386
próteron
πρότερον
antes, prévio
(before)
Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
G5278
hypoménō
ὑπομένω
bondade, amabilidade, encanto, beleza, favor
(the beauty)
Substantivo
G5461
phōtízō
φωτίζω
governante, prefeito, governador, um governante subordinado
(and rulers)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἄθλησις


(G119)
áthlēsis (ath'-lay-sis)

119 αθλησις athlesis

de 118; TDNT - 1:167,25; n f

  1. competição, combate, luta, dura prova

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἀναμιμνήσκω


(G363)
anamimnḗskō (an-am-im-nace'-ko)

363 αναμιμησκω anamimnesko

de 303 e 3403; v

  1. trazer à mente, lembrar, advertir
  2. lembrar; recordar e pesar bem e levar em consideração

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πάθημα


(G3804)
páthēma (path'-ay-mah)

3804 παθεμα pathema

de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

  1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
    1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
      1. dos sofrimentos de Cristo
      2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
    2. de um estado interno, aflição, paixão

      ato de suportar, sofrer, aturar


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

πρότερον


(G4386)
próteron (prot'-er-on)

4386 προτερον proteron

neutro de 4387 como advérbio (com ou sem o art.); adj

  1. antes, prévio
    1. de tempo, anterior

ὑπομένω


(G5278)
hypoménō (hoop-om-en'-o)

5278 υπομενω hupomeno

de 5259 e 3306; TDNT - 4:581,581; v

  1. ficar
    1. retardar
  2. ficar, i.e., permanecer, não retirar-se ou fugir
    1. preservar: sob desgraças e provações, manter-se firme na fé em Cristo
    2. sofrer, aguentar bravamente e calmamente: maltratos

φωτίζω


(G5461)
phōtízō (fo-tid'-zo)

5461 φωτιζω photizo

de 5457; TDNT - 9:310,1293; v

  1. produzir luz, brilhar
  2. iluminar, clarear, ilustrar
  3. fazer brilhar, tornar evidente
    1. fazer algo existir e assim vir à luz e tornar-se claro para todos
  4. esclarecer, espiritualmente, imbuir alguém com o conhecimento salvador
    1. instruir, informar, ensinar
    2. dar entendimento a

Hebreus 10: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

ora expostosG5124 τοῦτοG5124 G3303 μένG3303 como em espetáculoG2301 θεατρίζωG2301 G5746, tantoG5037 τέG5037 de opróbrioG3680 ὀνειδισμόςG3680 quantoG2532 καίG2532 de tribulaçõesG2347 θλίψιςG2347, oraG1161 δέG1161 G5124 τοῦτοG5124 tornando-vosG1096 γίνομαιG1096 G5679 co-participantesG2844 κοινωνόςG2844 com aqueles queG390 ἀναστρέφωG390 desse modoG3779 οὕτωG3779 foram tratadosG390 ἀναστρέφωG390 G5746.
Hebreus 10: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2301
theatrízō
θεατρίζω
()
G2347
thlîpsis
θλῖψις
tribulação
(tribulation)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2844
koinōnós
κοινωνός
medo, terror
(and the dread of you)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3680
oneidismós
ὀνειδισμός
cobrir, ocultar, esconder
(and were covered)
Verbo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G390
anastréphō
ἀναστρέφω
virar de pernas pro ar, virar
(having returned)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

θεατρίζω


(G2301)
theatrízō (theh-at-rid'-zo)

2301 θεατριζω theatrizo

de 2302; TDNT - 3:42,*; v

trazer ao palco

mostrar como um espetáculo, expôr para desprezo


θλῖψις


(G2347)
thlîpsis (thlip'-sis)

2347 θλιψις thlipsis

de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

ato de prensar, imprensar, pressão

metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

Sinônimos ver verbete 5907


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κοινωνός


(G2844)
koinōnós (koy-no-nos')

2844 κοινωνος koinonos

de 2839; TDNT - 3:797,447; n m

  1. companheiro, associado, colega
  2. companheiro, sócio, em algo
    1. do altar em Jerusalém no qual os sacrifícios eram oferecidos
      1. que compartilha na adoração dos judeus
    2. cúmplices de (ou com) demônios
      1. andar comunhão com eles, porque são os autores da adoração pagã

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀνειδισμός


(G3680)
oneidismós (on-i-dis-mos')

3680 ονειδισμος oneidismos

de 3679; TDNT - 5:241,693; n m

  1. repreensão, opróbrio
    1. tal como Cristo sofreu, pela causa de Deus, de seus inimigos

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

ἀναστρέφω


(G390)
anastréphō (an-as-tref'-o)

390 αναστρεφω anastrepho

de 303 e 4762; TDNT - 7:715,1093; v

  1. virar de pernas pro ar, virar
  2. voltar
  3. mover-se para lá e pra cá, girar em torno de si mesmo, permanecer por pouco tempo residindo em um lugar
  4. metáf. conduzir a si mesmo, comportar-se, viver

τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


Hebreus 10: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

PorqueG2532 καίG2532 G1063 γάρG1063 não somente vos compadecestesG4834 συμπαθέωG4834 G5656 dosG3450 μοῦG3450 encarceradosG1199 δεσμόνG1199, como tambémG2532 καίG2532 aceitastesG4327 προσδέχομαιG4327 G5662 comG3326 μετάG3326 alegriaG5479 χαράG5479 o espólioG724 ἁρπαγήG724 dos vossosG5216 ὑμῶνG5216 bensG5224 ὑπάρχονταG5224 G5723, tendo ciênciaG1097 γινώσκωG1097 G5723 de possuirdesG2192 ἔχωG2192 G5721 vósG1722 ἔνG1722 mesmosG1438 ἑαυτούG1438 patrimônio superiorG2909 κρείττωνG2909 eG2532 καίG2532 durávelG3306 μένωG3306 G5723 G5223 ὕπαρξιςG5223.
Hebreus 10: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1198
désmios
δέσμιος
()
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2909
kreíttōn
κρείττων
arremeçar, atirar
(the shot)
Verbo
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4327
prosdéchomai
προσδέχομαι
gênero, algumas vezes uma espécie (geralmente de animais) Grupos de organismos vivos
(according to their kind)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4834
sympathéō
συμπαθέω
estar ou tornar alguém doente
(with a grievous)
Verbo
G5223
hýparxis
ὕπαρξις
()
G5225
hypárchō
ὑπάρχω
o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
(of Nachon)
Substantivo
G5479
chará
χαρά
alegria
(joy)
Substantivo - feminino acusativo singular
G724
harpagḗ
ἁρπαγή
o ato de saquear, roubo
(greed)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


δέσμιος


(G1198)
désmios (des'-mee-os)

1198 δεσμιος desmios

de 1199; TDNT - 2:43,145; adj

  1. amarrado, em grilhões, cativo, prisioneiro

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κρείττων


(G2909)
kreíttōn (krite'-tohn)

2909 κρειττον kreitton

comparativo de um derivado de 2904; adj

mais útil, mais vantajoso, mais aproveitável

mais excelente


μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém


μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


προσδέχομαι


(G4327)
prosdéchomai (pros-dekh'-om-ahee)

4327 προσδεχομαι prosdechomai

de 4314 e 1209; TDNT - 2:57,146; v

  1. receber para si mesmo, admitir, dar acesso a si mesmo
    1. admitir alguém, receber alguém em relação e companheirismo
    2. receber alguém (vindo de algum lugar)
    3. aceitar (não rejeitar) algo oferecido

      esperar: o cumprimento das promessas


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συμπαθέω


(G4834)
sympathéō (soom-path-eh'-o)

4834 συμπαθεω sumpatheo

de 4835; TDNT - 5:935,798; v

ter o mesmo sentimento, simpatizar com

sentir muito por, ter compaixão de


ὕπαρξις


(G5223)
hýparxis (hoop'-arx-is)

5223 υπαρξις huparxis

de 5225; n f

  1. possessões, mercadoria, bens, propriedade

ὑπάρχω


(G5225)
hypárchō (hoop-ar'-kho)

5225 υπαρχω huparcho

de 5259 e 756; v

  1. começar por baixo, fazer um começo
    1. iniciar

      vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

      estar


χαρά


(G5479)
chará (khar-ah')

5479 χαρα chara

de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

  1. alegria, satisfação
    1. a alegria recebida de você
    2. causa ou ocasião de alegria
      1. de pessoas que são o prazer de alguém

ἁρπαγή


(G724)
harpagḗ (har-pag-ay')

724 αρπαγη harpage

de 726; n f

  1. o ato de saquear, roubo
  2. saque, despojo

Hebreus 10: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

NãoG3361 μήG3361 abandoneisG577 ἀποβάλλωG577 G5632, portantoG3767 οὖνG3767, a vossaG5216 ὑμῶνG5216 confiançaG3954 παρῥησίαG3954 G3748 ὅστιςG3748; ela temG2192 ἔχωG2192 G5719 grandeG3173 μέγαςG3173 galardãoG3405 μισθαποδοσίαG3405.
Hebreus 10: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3405
misthapodosía
μισθαποδοσία
uma cidade a 8 km (5 milhas) oeste do Jordão e 11,5 km (7 milhas) ao norte do mar
([by] Jericho)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3954
parrhēsía
παῤῥησία
liberdade em falar, franqueza na fala
(plainly)
Substantivo - dativo feminino no singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G577
apobállō
ἀποβάλλω
Eu rezo / oro
(I pray)
Interjeição


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μισθαποδοσία


(G3405)
misthapodosía (mis-thap-od-os-ee'-ah)

3405 μισθαποδοσια misthapodosia

de 3406; TDNT - 4:695,599; n f

  1. pagamento de salário devido, recompensa


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

παῤῥησία


(G3954)
parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

3954 παρρησια parrhesia

de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

  1. liberdade em falar, franqueza na fala
    1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
    2. sem abigüidade ou circunlocução
    3. sem o uso de figuras e comparações

      confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

      comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀποβάλλω


(G577)
apobállō (ap-ob-al'-lo)

577 αποβαλλω apoballo

de 575 e 906; v

  1. tirar, despojar, jogar fora

Hebreus 10: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Com efeitoG1063 γάρG1063, tendesG2192 ἔχωG2192 G5719 necessidadeG5532 χρείαG5532 de perseverançaG5281 ὑπομονήG5281, para queG2443 ἵναG2443, havendo feitoG4160 ποιέωG4160 G5660 a vontadeG2307 θέλημαG2307 de DeusG2316 θεόςG2316, alcanceisG2865 κομίζωG2865 G5672 a promessaG1860 ἐπαγγελίαG1860.
Hebreus 10: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1860
epangelía
ἐπαγγελία
promessa
(promise)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2307
thélēma
θέλημα
o que se deseja ou se tem determinado que será feito
(will)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2865
komízō
κομίζω
estar quebrantado, estar abalado, estar quebrado, estar abolido, estar com medo
(be discouraged)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G5281
hypomonḗ
ὑπομονή
estabilidade, constância, tolerância
(perseverance)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5532
chreía
χρεία
ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
(wont)
Verbo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐπαγγελία


(G1860)
epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

1860 επαγγελια epaggelia

de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

  1. proclamação, anúncio
  2. promessa
    1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
    2. bem ou bênção prometida

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θέλημα


(G2307)
thélēma (thel'-ay-mah)

2307 θελημα thelema

da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

  1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
    2. do que Deus deseja que seja feito por nós
      1. mandamentos, preceitos

        vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

κομίζω


(G2865)
komízō (kom-id'-zo)

2865 κομιζω komizo

da palavra primária komeo (atender, i.e., tomar conta de); v

  1. cuidar de, tomar conta de, providenciar
  2. pegar ou levar para cuidar e preservar
  3. levar, conquistar
  4. carregar, conduzir, trazer, levar para si próprio, levar o que é seu, trazer de volta
    1. receber, obter: a bênção prometida
    2. receber de volta o que já era previamente seu, conseguir de volta, receber de volta, recuperar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


ὑπομονή


(G5281)
hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

5281 υπομονη hupomone

de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

  1. estabilidade, constância, tolerância
    1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
    2. pacientemente, firmemente

      paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

      que persiste com paciência, constância, e perseverânça

Sinônimos ver verbete 5861


χρεία


(G5532)
chreía (khri'-ah)

5532 χρεια chreia

da raiz de 5530 ou 5534; n f

necessidade, carência

responsabilidade, negócio


Hebreus 10: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

PorqueG1063 γάρG1063, aindaG2089 ἔτιG2089 dentro de poucoG3397 μικρόνG3397 tempoG3745 ὅσοςG3745 G3745 ὅσοςG3745, aquele que vemG2064 ἔρχομαιG2064 G5740 viráG2240 ἥκωG2240 G5692 eG2532 καίG2532 nãoG3756 οὐG3756 tardaráG5549 χρονίζωG5549 G5692;
Hebreus 10: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2240
hḗkō
ἥκω
ter vindo, ter chegado, estar presente
(will come)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3398
mikrós
μικρός
o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
(Jarha)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G5549
chronízō
χρονίζω
elevar, erguer, exaltar
(exalt you yourself)
Verbo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

ἥκω


(G2240)
hḗkō (hay'-ko)

2240 ηκω heko

verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

  1. ter vindo, ter chegado, estar presente
  2. metáf.
    1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
    2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μικρός


(G3398)
mikrós (mik-ros')

3398 μικρος mikros

incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

  1. pequeno, pouco
    1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
    2. de espaço
    3. de idade: menor por nascimento, mais moço
    4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
    5. de quantidade: i.e., número, soma
    6. de posição ou influência


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

χρονίζω


(G5549)
chronízō (khron-id'-zo)

5549 χρονιζω chronizo

de 5550; v

  1. demorar, atrasar, prolongar, permanecer muito tempo

Hebreus 10: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

todaviaG1161 δέG1161, o meu justoG1342 δίκαιοςG1342 viveráG2198 ζάωG2198 G5695 pelaG1537 ἐκG1537G4102 πίστιςG4102; eG2532 καίG2532: SeG1437 ἐάνG1437 retrocederG5288 ὑποστέλλωG5288 G5672, neleG1722 ἔνG1722 G846 αὐτόςG846 nãoG3756 οὐG3756 se comprazG2106 εὐδοκέωG2106 G5719 a minhaG3450 μοῦG3450 almaG5590 ψυχήG5590.
Hebreus 10: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1342
díkaios
δίκαιος
levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
(gloriously)
Verbo
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2106
eudokéō
εὐδοκέω
parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
(I was well pleased)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5288
hypostéllō
ὑποστέλλω
menino, moço, servo, jovem, criado
(the young men)
Substantivo
G5590
psychḗ
ψυχή
ficar tempestuoso, enfurecer
(and was very troubled)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίκαιος


(G1342)
díkaios (dik'-ah-yos)

1342 δικαιος dikaios

de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

  1. justo, que observa as leis divinas
    1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
      1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
      2. inocente, irrepreensível, sem culpa
      3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
        1. na verdade, apenas Cristo
      4. aprovado ou aceitado por Deus
    2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐδοκέω


(G2106)
eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

2106 ευδοκεω eudokeo

de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

  1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    1. achar bom, escolher, determinar, decidir
    2. fazer de boa vontade
    3. estar pronto a, preferir, escolher

      estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ὑποστέλλω


(G5288)
hypostéllō (hoop-os-tel'-lo)

5288 υποστελλω hupostello

de 5259 e 4724; TDNT - 7:597,1074; v

  1. retirar-se, voltar atrás, rebaixar
    1. retroceder: de uma pessoa tímida
  2. retirar-se para dentro de si mesmo, i.e., ser tímido, defensivo, retraído
    1. daqueles que por causa da sua timidez, hesitam em declarar o que crêem
    2. não estar disposto a declarar por medo
    3. evitar declarar, esconder, dissimular

ψυχή


(G5590)
psychḗ (psoo-khay')

5590 ψυχη psuche

de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

  1. respiração
    1. fôlego da vida
      1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
        1. de animais
        2. de pessoas
    2. vida
    3. aquilo no qual há vida
      1. ser vivo, alma vivente
  2. alma
    1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
    2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
    3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Hebreus 10: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

NósG2249 ἡμεῖςG2249, porémG1161 δέG1161, nãoG3756 οὐG3756 somosG2070 ἐσμένG2070 G5748 dos que retrocedemG5289 ὑποστολήG5289 paraG1519 εἰςG1519 a perdiçãoG684 ἀπώλειαG684; somos, entretantoG235 ἀλλάG235, da féG4102 πίστιςG4102, paraG1519 εἰςG1519 a conservaçãoG4047 περιποίησιςG4047 da almaG5590 ψυχήG5590.
Hebreus 10: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4047
peripoíēsis
περιποίησις
posse adquirida
(acquired possession)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5289
hypostolḗ
ὑποστολή
()
G5590
psychḗ
ψυχή
ficar tempestuoso, enfurecer
(and was very troubled)
Verbo
G684
apṓleia
ἀπώλεια
irmão mais velho de Davi
(Ozem)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

περιποίησις


(G4047)
peripoíēsis (per-ee-poy'-ay-sis)

4047 περιποιησις peripoiesis

de 4046; n f

preservação

possessão, propriedade própria

aquisição


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ὑποστολή


(G5289)
hypostolḗ (hoop-os-tol-ay')

5289 υποστολη hupostole

de 5288; TDNT - 7:599,1074; n f

  1. timidez de alguém que furtivamente recua

ψυχή


(G5590)
psychḗ (psoo-khay')

5590 ψυχη psuche

de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

  1. respiração
    1. fôlego da vida
      1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
        1. de animais
        2. de pessoas
    2. vida
    3. aquilo no qual há vida
      1. ser vivo, alma vivente
  2. alma
    1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
    2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
    3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

ἀπώλεια


(G684)
apṓleia (ap-o'-li-a)

684 απωλεια apoleia

de um suposto derivado de 622; TDNT - 1:396,67; n f

  1. ato de destruir, destruição total
    1. de navios
  2. deteriorização, ruína, destruição
    1. de dinheiro
    2. a destruição que consiste no sofrimento eterno no inferno