Enciclopédia de Atos 19:1-41

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 19: 1

Versão Versículo
ARA Aconteceu que, estando Apolo em Corinto, Paulo, tendo passado pelas regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
ARC E SUCEDEU que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos,
TB Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo atravessado as regiões mais altas, foi a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
BGB Ἐγένετο δὲ ἐν τῷ τὸν Ἀπολλῶ εἶναι ἐν Κορίνθῳ Παῦλον διελθόντα τὰ ἀνωτερικὰ μέρη ⸀ἐλθεῖν εἰς Ἔφεσον καὶ ⸀εὑρεῖν τινας μαθητάς,
HD E sucedeu que, estando Apolo em Corinto, Paulo desceu para Éfeso, depois de ter atravessado as regiões {mais} altas, encontrando alguns discípulos.
BKJ E aconteceu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado às regiões superiores, chegou a Éfeso. E, encontrando alguns discípulos,
LTT Ora, sucedeu que, durante o estar Apolo em Corinto, Paulo, (depois de) havendo passado através de todas as regiões superiores (da Ásia Menor), chegar para dentro de Éfeso. E, ali havendo achado alguns discípulos,
BJ2 Enquanto Apolo estava em Corinto,[g] Paulo, depois de ter atravessado o planalto, chegou a Éfeso.[h] Ali encontrou alguns discípulos
VULG Factum est autem cum Apollo esset Corinthi, ut Paulus peragratis superioribus partibus veniret Ephesum, et inveniret quosdam discipulos :

at 19: 2

Versão Versículo
ARA perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo.
ARC Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
TB perguntou-lhes: Recebestes o Espírito Santo, quando crestes? Responderam-lhe eles: Não. Nem sequer ouvimos falar que o Espírito Santo é dado
BGB εἶπέν ⸀τε πρὸς αὐτούς· Εἰ πνεῦμα ἅγιον ἐλάβετε πιστεύσαντες; οἱ ⸀δὲ πρὸς αὐτόν· Ἀλλ’ οὐδ’ εἰ πνεῦμα ἅγιον ἔστιν ἠκούσαμεν.
HD E disse para eles: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Eles, porém, disseram para ele: Ao contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo.
BKJ disse-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós sequer ouvimos se há algum Espírito Santo.
LTT Lhes disse: "O Espírito Santo recebestes vós quando havendo crido?" E eles lhe disseram: "Nem mesmo ouvimos nós (já no passado) se um tal Espírito Santo há."
BJ2 e perguntou-lhes "Recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?" Eles responderam: "Mas nem ouvimos dizer que haja um Espírito Santo".[i]
VULG dixitque ad eos : Si Spiritum Sanctum accepistis credentes ? At illi dixerunt ad eum : Sed neque si Spiritus Sanctus est, audivimus.

at 19: 3

Versão Versículo
ARA Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João.
ARC Perguntou-lhes então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.
TB Que batismo, pois, recebestes? — perguntou ele. Responderam-lhe eles: O batismo de João.
BGB εἶπέν ⸀τε· Εἰς τί οὖν ἐβαπτίσθητε; οἱ δὲ εἶπαν· Εἰς τὸ Ἰωάννου βάπτισμα.
HD Disse {Paulo}: Em que, pois, fostes mergulhados? Eles disseram: No mergulho de João.
BKJ E ele disse-lhes: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João.
LTT Então (Paulo) lhes perguntou: "Para dentro de que, pois, fostes submersos?" E eles disseram: "Para dentro da submersão (de natureza da) de João."
BJ2 E ele: "Em que batismo fostes então batizados?" E responderam: "No batismo de João".
VULG Ille vero ait : In quo ergo baptizati estis ? Qui dixerunt : In Joannis baptismate.

at 19: 4

Versão Versículo
ARA Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus.
ARC Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
TB Paulo, porém, disse: João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus.
BGB εἶπεν δὲ Παῦλος· ⸀Ἰωάννης ἐβάπτισεν βάπτισμα μετανοίας, τῷ λαῷ λέγων εἰς τὸν ἐρχόμενον μετ’ αὐτὸν ἵνα πιστεύσωσιν, τοῦτ’ ἔστιν εἰς ⸀τὸν Ἰησοῦν.
HD Disse Paulo: João realizou o mergulho do arrependimento, dizendo ao povo que cressem naquele que vinha depois dele, isto é, em Jesus.
BKJ Então Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que eles cressem naquele que viria depois dele, isto é, em Cristo Jesus.
LTT Disse-lhes, porém, Paulo: "João, em verdade, submergiu (realizando) a submersão (como sinal) de arrependimento, ao povo dizendo que, para dentro de Aquele estando vindo após si (após João), cresse, isto é, (cresse) para dentro de o Cristo 995: Jesus."
BJ2 Paulo então explicou: "João batizou com um batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria após ele, a saber, em Jesus".
VULG Dixit autem Paulus : Joannes baptizavit baptismo pœnitentiæ populum, dicens in eum qui venturus esset post ipsum ut crederent, hoc est, in Jesum.

at 19: 5

Versão Versículo
ARA Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus.
ARC E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
TB Eles, tendo ouvido isso, foram batizados em o nome do Senhor Jesus.
BGB ἀκούσαντες δὲ ἐβαπτίσθησαν εἰς τὸ ὄνομα τοῦ κυρίου Ἰησοῦ·
HD Depois de ouvirem {isso}, foram mergulhados em nome do Senhor Jesus.
BKJ E eles ouvindo isto, foram batizados no nome do Senhor Jesus.
LTT E, (depois de) havendo eles ouvido- aceitado isto, foram submersos para dentro de o nome de o Senhor Jesus.
BJ2 Tendo ouvido isto, receberam o batismo em nome do Senhor Jesus.
VULG His auditis, baptizati sunt in nomine Domini Jesu.

at 19: 6

Versão Versículo
ARA E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam.
ARC E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
TB Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em diversas línguas e profetizavam.
BGB καὶ ἐπιθέντος αὐτοῖς τοῦ ⸀Παύλου χεῖρας ἦλθε τὸ πνεῦμα τὸ ἅγιον ἐπ’ αὐτούς, ἐλάλουν τε γλώσσαις καὶ ἐπροφήτευον.
HD E, impondo-lhes Paulo as mãos, o Espírito Santo veio sobre eles; falavam em línguas e profetizavam.
BKJ E, tendo Paulo imposto-lhes as suas mãos, o Espírito Santo veio sobre eles; e eles falavam em línguas e profetizavam.
LTT E, havendo Paulo posto sobre eles as suas mãos, então veio o Espírito, o Santo, sobre eles; e falavam em línguas estrangeiras (aos falantes) ①, e profetizavam 996.
BJ2 E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo veio sobre eles: puseram-se então a falar em línguas e a profetizar.
VULG Et cum imposuisset illis manus Paulus, venit Spiritus Sanctus super eos, et loquebantur linguis, et prophetabant.

at 19: 7

Versão Versículo
ARA Eram, ao todo, uns doze homens.
ARC E estes eram, ao todo, uns doze varões.
TB Eram todos cerca de doze homens.
BGB ἦσαν δὲ οἱ πάντες ἄνδρες ὡσεὶ ⸀δώδεκα.
HD Eles eram, ao todo, cerca de doze varões.
BKJ E eram ao todo em torno de doze homens.
LTT E eram todos esses varões cerca de doze.
BJ2 Eram, ao todo, cerca de doze homens.
VULG Erant autem omnes viri fere duodecim.

at 19: 8

Versão Versículo
ARA Durante três meses, Paulo frequentou a sinagoga, onde falava ousadamente, dissertando e persuadindo com respeito ao reino de Deus.
ARC E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus.
TB Paulo, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, discutindo com os ouvintes e persuadindo-os acerca do reino de Deus.
BGB Εἰσελθὼν δὲ εἰς τὴν συναγωγὴν ἐπαρρησιάζετο ἐπὶ μῆνας τρεῖς διαλεγόμενος καὶ ⸀πείθων περὶ τῆς βασιλείας τοῦ θεοῦ.
HD E, entrando na sinagoga, falou abertamente por três meses, dialogando e persuadindo-{os} a respeito do reino de Deus.
BKJ E ele entrando na sinagoga, falou ousadamente durante três meses, discutindo e persuadindo-os acerca das coisas do reino de Deus.
LTT Ora, (depois de) havendo entrado para a sinagoga, ele (Paulo) falava ousadamente por- espaço- de ① três meses, de- forma- completa- argumentando e persuadindo- a- crer as coisas concernentes ao reinar de Deus.
BJ2 Paulo foi à sinagoga onde, durante três meses, falou com intrepidez, expondo e tentando persuadir sobre o Reino de Deus.
VULG Introgressus autem synagogam, cum fiducia loquebatur per tres menses, disputans et suadens de regno Dei.

at 19: 9

Versão Versículo
ARA Visto que alguns deles se mostravam empedernidos e descrentes, falando mal do Caminho diante da multidão, Paulo, apartando-se deles, separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano.
ARC Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles, e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola de um certo Tirano.
TB Mas, como alguns ficassem endurecidos e incrédulos, falando mal do Caminho diante da multidão, apartou-se deles e separou os discípulos, discutindo diariamente na escola de Tirano.
BGB ὡς δέ τινες ἐσκληρύνοντο καὶ ἠπείθουν κακολογοῦντες τὴν ὁδὸν ἐνώπιον τοῦ πλήθους, ἀποστὰς ἀπ’ αὐτῶν ἀφώρισεν τοὺς μαθητάς, καθ’ ἡμέραν διαλεγόμενος ἐν τῇ σχολῇ ⸀Τυράννου.
HD Porém, como alguns estavam endurecidos e não se persuadiam, falando mal do Caminho diante da multidão, afastando-se deles, {Paulo} separou os discípulos, dialogando {com eles} diariamente na escola de Tirano.
BKJ Mas, quando alguns se endureceram e descreram, falando mal do Caminho diante da multidão, ele retirou-se deles e separou os discípulos, disputando diariamente na escola de certo Tirano.
LTT Como, porém, alguns deles eram endurecidos e descriam- desobedeciam, falando mal do Caminho (Jesus) perante a multidão, então, havendo-se retirado para longe deles, ele (Paulo) separou- para- longe os seus (novos) discípulos, todos os dias de- forma- completa- argumentando na escola de um certo Tirannos.
BJ2 Alguns, porém, empedernidos e incrédulos, falavam mal do Caminho diante da assembléia. Afastou-se, então, deles e tomou à parte os discípulos, com os quais entretinha-se diariamente na escola de Tiranos.[l]
VULG Cum autem quidam indurarentur, et non crederent, maledicentes viam Domini coram multitudine, discedens ab eis, segregavit discipulos, quotidie disputans in schola tyranni cujusdam.

at 19: 10

Versão Versículo
ARA Durou isto por espaço de dois anos, dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos.
ARC E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos.
TB Isso continuou por dois anos, de modo que todos os que habitavam na Ásia, tanto judeus como gregos, ouviram a palavra do Senhor.
BGB τοῦτο δὲ ἐγένετο ἐπὶ ἔτη δύο, ὥστε πάντας τοὺς κατοικοῦντας τὴν Ἀσίαν ἀκοῦσαι τὸν λόγον τοῦ ⸀κυρίου, Ἰουδαίους τε καὶ Ἕλληνας.
HD Isso aconteceu por dois anos, a ponto de todos os habitantes da Ásia ouvirem a Palavra do Senhor, tanto judeus quanto gregos.
BKJ E isto continuou durante dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
LTT E isto sucedeu por- espaço- de dois anos, de tal maneira a todos aqueles habitando na Ásia ouvirem a Palavra de o Senhor Jesus 997, tanto judeus como (gentios de fala dos) gregos ②. ①
BJ2 Isto prolongou-se pelo espaço de dois anos,[m] de sorte que todos os habitantes da Ásia,[n] judeus e gregos, puderam ouvir a palavra do Senhor.
VULG Hoc autem factum est per biennium, ita ut omnes qui habitabant in Asia audirent verbum Domini, Judæi atque gentiles.

at 19: 11

Versão Versículo
ARA E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários,
ARC E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.
TB Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo,
BGB Δυνάμεις τε οὐ τὰς τυχούσας ⸂ὁ θεὸς ἐποίει⸃ διὰ τῶν χειρῶν Παύλου,
HD Deus fazia prodígios incomuns através das mãos de Paulo,
BKJ E Deus fazia milagres especiais pelas mãos de Paulo,
LTT E obras- de- poder (de Deus) não comuns ① fazia Deus através das mãos de Paulo,
BJ2 Entretanto, pelas mãos de Paulo, Deus operava milagres não comuns.
VULG Virtutesque non quaslibet faciebat Deus per manum Pauli,

at 19: 12

Versão Versículo
ARA a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam.
ARC De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
TB de sorte que eram do seu corpo levados lenços e aventais aos enfermos, e as enfermidades os deixavam, e deles saíam os espíritos malignos.
BGB ὥστε καὶ ἐπὶ τοὺς ἀσθενοῦντας ⸀ἀποφέρεσθαι ἀπὸ τοῦ χρωτὸς αὐτοῦ σουδάρια ἢ σιμικίνθια καὶ ἀπαλλάσσεσθαι ἀπ’ αὐτῶν τὰς νόσους, τά τε πνεύματα τὰ πονηρὰ ⸀ἐκπορεύεσθαι.
HD a ponto de serem levados aos enfermos sudários ou aventais do seu uso pessoal, a fim de serem afastadas.
BKJ de modo que até os seus lenços e aventais se levavam aos enfermos, e as enfermidades se retiravam deles, e os espíritos malignos saíam deles.
LTT De forma a até mesmo sobre aqueles homens estando enfermos serem levados (provenientes- de- junto- da pele do corpo dele (Paulo)) lenços ou aventais, e (então) as enfermidades serem removidas para longe deles, e os espíritos malignos saírem para longe deles.
BJ2 Bastava, por exemplo, que sobre os enfermos se aplicassem lenços e aventais que houvessem tocado seu corpo: afastavam-se deles as doenças, e os espíritos maus saíam.
VULG ita ut etiam super languidos deferrentur a corpore ejus sudaria et semicinctia, et recedebant ab eis languores, et spiritus nequam egrediebantur.

at 19: 13

Versão Versículo
ARA E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
ARC E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.
TB Também alguns judeus exorcistas, ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que estavam possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
BGB ἐπεχείρησαν δέ τινες ⸀καὶ τῶν περιερχομένων Ἰουδαίων ἐξορκιστῶν ὀνομάζειν ἐπὶ τοὺς ἔχοντας τὰ πνεύματα τὰ πονηρὰ τὸ ὄνομα τοῦ κυρίου Ἰησοῦ λέγοντες· ⸀Ὁρκίζω ὑμᾶς τὸν Ἰησοῦν ⸀ὃν Παῦλος κηρύσσει.
HD Alguns dos judeus, exorcistas ambulantes , também tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos.
BKJ Então, alguns judeus andarilhos, exorcistas, tentavam invocar sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
LTT E alguns homens provenientes- de- junto- dos judeus que estão vagabundEando (exorcistas) tentaram invocar (sobre aqueles tendo os espíritos malignos) o nome de o Senhor Jesus dizendo: "(Que saiais,) estamos solenemente vos ordenando por ① Jesus, a Quem Paulo prega."
BJ2 Então, alguns dos exorcistas judeus[o] ambulantes começaram a pronunciar, eles também, o nome do Senhor Jesus, sobre os que tinham espíritos maus. E diziam: "Eu vos conjuro por Jesus, a quem Paulo proclama!"
VULG Tentaverunt autem quidam et de circumeuntibus Judæis exorcistis invocare super eos qui habebant spiritus malos nomen Domini Jesu, dicentes : Adjuro vos per Jesum, quem Paulus prædicat.

at 19: 14

Versão Versículo
ARA Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote.
ARC E os que faziam isto eram sete filhos de Sceva, judeu, principal dos sacerdotes.
TB Os que faziam isso eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, um dos principais sacerdotes.
BGB ἦσαν δέ ⸀τινος Σκευᾶ Ἰουδαίου ἀρχιερέως ἑπτὰ ⸀υἱοὶ τοῦτο ποιοῦντες.
HD Os que faziam isso eram sete filhos de Ceva, sumo sacerdote judeu.
BKJ E eram sete filhos de Ceva, um judeu, e principal dos sacerdotes, os que faziam isto.
LTT E existiam certos varões: os sete filhos de Ceva (que era judeu, sumo sacerdote) 998, os quais estavam fazendo aquilo.
BJ2 Quem fazia isto eram os sete filhos de certo Sceva, um sumo sacerdote judeu.
VULG Erant autem quidam Judæi, Scevæ principis sacerdotum septem filii, qui hoc faciebant.

at 19: 15

Versão Versículo
ARA Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?
ARC Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois?
TB Mas o espírito maligno respondeu-lhes: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?
BGB ἀποκριθὲν δὲ τὸ πνεῦμα τὸ πονηρὸν εἶπεν ⸀αὐτοῖς· ⸀Τὸν Ἰησοῦν γινώσκω καὶ τὸν Παῦλον ἐπίσταμαι, ὑμεῖς δὲ τίνες ἐστέ;
HD Em resposta, o espírito maligno lhes disse: Conheço a Jesus e estou familiarizado com Paulo; vós, porém, quem sois?
BKJ E o espírito maligno respondeu, e disse: Eu conheço a Jesus, e sei quem é Paulo, mas vós quem sois?
LTT (Nisso) havendo, porém, respondido, o espírito, o maligno, disse: "Jesus eu conheço, e Paulo bem sei quem é; vós, porém, quem sois vós?"
BJ2 Mas o espírito mau replicou-lhes: "A Jesus eu conheço; e Paulo, sei quem é. Vós, porém, quem sois?"
VULG Respondens autem spiritus nequam dixit eis : Jesum novi, et Paulum scio : vos autem qui estis ?

at 19: 16

Versão Versículo
ARA E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa.
ARC E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
TB O homem no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles, apoderou-se de dois e prevaleceu contra eles, de tal modo que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
BGB καὶ ⸀ἐφαλόμενος ⸂ὁ ἄνθρωπος ἐπ’ αὐτοὺς⸃ ἐν ᾧ ἦν τὸ πνεῦμα τὸ πονηρὸν ⸂κατακυριεύσας ἀμφοτέρων⸃ ἴσχυσεν κατ’ αὐτῶν, ὥστε γυμνοὺς καὶ τετραυματισμένους ἐκφυγεῖν ἐκ τοῦ οἴκου ἐκείνου.
HD O homem, no qual estava o espírito maligno , saltando sobre eles e assenhoreando-se de ambos, prevaleceu contra eles, de modo a fugirem, desnudos e feridos, daquela casa.
BKJ E o homem que tinha o espírito maligno, saltando sobre eles, dominando-os, prevaleceu contra eles; de tal maneira que fugiram nus e feridos daquela casa.
LTT E, saltando sobre eles o homem em quem estava o espírito maligno, e havendo-se assenhoreado deles 999 todos, prevaleceu contra eles; de tal maneira a eles, nus e tendo sido feridos, fugirem para- fora- daquela casa.
BJ2 E, investindo contra eles, o homem, no qual estava o espírito mau, dominou a uns e outros,[p] e de tal modo os maltratou que, desnudos e feridos, tiveram de fugir daquela casa.
VULG Et insiliens in eos homo, in quo erat dæmonium pessimum, et dominatus amborum, invaluit contra eos, ita ut nudi et vulnerati effugerent de domo illa.

at 19: 17

Versão Versículo
ARA Chegou este fato ao conhecimento de todos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso; veio temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
ARC E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
TB Isso tornou-se conhecido de todos os judeus e gregos que moravam em Éfeso, e veio o temor sobre todos, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido;
BGB τοῦτο δὲ ἐγένετο γνωστὸν πᾶσιν Ἰουδαίοις τε καὶ Ἕλλησιν τοῖς κατοικοῦσιν τὴν Ἔφεσον, καὶ ⸀ἐπέπεσεν φόβος ἐπὶ πάντας αὐτούς, καὶ ἐμεγαλύνετο τὸ ὄνομα τοῦ κυρίου Ἰησοῦ.
HD E isso se tornou conhecido de todos os habitantes de Éfeso, tanto judeus quanto gregos; caiu temor sobre todos eles e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
BKJ E isto foi conhecido por todos os judeus e gregos que também habitavam em Éfeso; e temor caiu sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era magnificado.
LTT E isto tornou-se notório a todos, tanto judeus como (gentios de fala dos) gregos ①, aqueles habitando em Éfeso. E caiu temor sobre todos eles, e era magnificado o nome de o Senhor Jesus.
BJ2 O fato chegou ao conhecimento de todos os judeus e gregos que moram em Éfeso. A todos sobreveio o temor, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
VULG Hoc autem notum factum est omnibus Judæis, atque gentilibus qui habitabant Ephesi : et cecidit timor super omnes illos, et magnificabatur nomen Domini Jesu.

at 19: 18

Versão Versículo
ARA Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras.
ARC E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
TB e muitos dos que haviam crido vinham, confessando e declarando os seus atos.
BGB πολλοί τε τῶν πεπιστευκότων ἤρχοντο ἐξομολογούμενοι καὶ ἀναγγέλλοντες τὰς πράξεις αὐτῶν.
HD Muitos dos que creram vinham confessando e relatando os seus atos.
BKJ E, muitos dos que criam, vieram confessando e expondo os seus atos.
LTT E muitos daqueles tendo crido vinham, confessando (Jesus) e publicamente- declarando as (más) práticas deles.
BJ2 Muitos dos que haviam abraçado a fé começaram a confessar e a declarar suas práticas.[q]
VULG Multique credentium veniebant, confitentes et annuntiantes actus suos.

at 19: 19

Versão Versículo
ARA Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinquenta mil denários.
ARC Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças de prata.
TB Muitos também que tinham exercido artes mágicas ajuntaram os seus livros e queimaram-nos na presença de todos; e, calculando o seu valor, acharam que montava a cinquenta mil dracmas de prata.
BGB ἱκανοὶ δὲ τῶν τὰ περίεργα πραξάντων συνενέγκαντες τὰς βίβλους κατέκαιον ἐνώπιον πάντων· καὶ συνεψήφισαν τὰς τιμὰς αὐτῶν καὶ εὗρον ἀργυρίου μυριάδας πέντε.
HD E muitos dos que haviam praticado magia , após recolherem os livros, os queimavam diante de todos. Calcularam o valor deles, e acharam {que valiam} cinco miríades de prata.
BKJ Também muitos dos que usavam artes curiosas juntaram os seus livros e os trouxeram, e os queimaram diante de todos os homens, e, feita a conta do seu preço, chegaram a cinquenta mil peças de prata.
LTT Também muitos daqueles havendo praticado as artes do ocultismo ①, então, havendo trazido os seus grandes- livros- rolo, completamente- queimavam-nos diante de todos. E fizeram a conta dos preços deles, e acharam que montava a cinco miríades ② de peças de prata ③.
BJ2 E grande número dos que haviam exercido a magia traziam seus livros e os queimavam à vista de todos. Calculando-se o seu preço, acharam que seu valor chegava a cinqüenta mil peças de prata.
VULG Multi autem ex eis, qui fuerant curiosa sectati, contulerunt libros, et combusserunt coram omnibus : et computatis pretiis illorum, invenerunt pecuniam denariorum quinquaginta millium.

at 19: 20

Versão Versículo
ARA Assim, a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente.
ARC Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.
TB Assim, crescia e prevalecia em poder a palavra do Senhor.
BGB οὕτως κατὰ κράτος ⸂τοῦ κυρίου ὁ λόγος⸃ ηὔξανεν καὶ ἴσχυεν.
HD Assim, com poder do Senhor, a palavra crescia e prevalecia .
BKJ Assim, poderosamente, a palavra de Deus crescia e prevalecia.
LTT Assim, com poder crescia e prevalecia a Palavra de Deus #.
BJ2 Assim, a palavra do Senhor crescia e se firmava poderosamente.[r]
VULG Ita fortiter crescebat verbum Dei, et confirmabatur.

at 19: 21

Versão Versículo
ARA Cumpridas estas coisas, Paulo resolveu, no seu espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e Acaia, considerando: Depois de haver estado ali, importa-me ver também Roma.
ARC E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
TB Concluídas essas coisas, resolveu Paulo, em seu espírito, ir a Jerusalém, depois de haver atravessado Macedônia e a Acaia, dizendo: Depois de ter eu estado ali, é-me necessário que veja também Roma.
BGB Ὡς δὲ ἐπληρώθη ταῦτα, ἔθετο ὁ Παῦλος ἐν τῷ πνεύματι διελθὼν τὴν Μακεδονίαν καὶ Ἀχαΐαν πορεύεσθαι εἰς ⸀Ἱεροσόλυμα, εἰπὼν ὅτι Μετὰ τὸ γενέσθαι με ἐκεῖ δεῖ με καὶ Ῥώμην ἰδεῖν.
HD Assim que essas {coisas} se cumpriram , Paulo colocou em seu espírito ir para Jerusalém, passando pela Macedônia e Acaia, dizendo: Depois que eu estiver ali, é necessário ver também Roma.
BKJ Após a conclusão destas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
LTT Ora, depois que foram cumpridas estas coisas, propôs Paulo no seu espírito ir para dentro de Jerusalém, (depois de) havendo passado através da Macedônia e através da Acaia; havendo (ademais) dito: "Depois de haver eu estado ali (em Jerusalém), me é necessário também Roma ver."
BJ2 Quando se completaram essas coisas, Paulo tomou a resolução de dirigir-se a Jerusalém, passando antes pela Macedônia e a Acaia. E dizia: "Depois de lá chegar, é preciso igualmente que eu veja Roma".
VULG His autem expletis, proposuit Paulus in Spiritu, transita Macedonia et Achaia, ire Jerosolymam, dicens : Quoniam postquam fuero ibi, oportet me et Romam videre.

at 19: 22

Versão Versículo
ARA Tendo enviado à Macedônia dois daqueles que lhe ministravam, Timóteo e Erasto, permaneceu algum tempo na Ásia.
ARC E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia.
TB Enviando à Macedônia dois dos que lhe ministravam, Timóteo e Erasto, ele mesmo ficou algum tempo na Ásia.
BGB ἀποστείλας δὲ εἰς τὴν Μακεδονίαν δύο τῶν διακονούντων αὐτῷ, Τιμόθεον καὶ Ἔραστον, αὐτὸς ἐπέσχεν χρόνον εἰς τὴν Ἀσίαν.
HD Depois de enviar para a Macedônia dois dos que lhe serviam – Timóteo e Erasto – ele próprio permaneceu {um} tempo na Ásia.
BKJ E, tendo enviado à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ele permaneceu por algum tempo na Ásia.
LTT E (Paulo), (depois de) havendo enviado para dentro da Macedônia dois daqueles (homens) que o estão servindo (Timóteo e Erasto), deu atenção ① à Ásia ② por mais algum tempo.
BJ2 Enviou, então, à Macedônia dois de seus auxiliares, Timóteo e Erasto, enquanto ele próprio permanecia ainda algum tempo na Ásia.
VULG Mittens autem in Macedoniam duos ex ministrantibus sibi, Timotheum et Erastum, ipse remansit ad tempus in Asia.

at 19: 23

Versão Versículo
ARA Por esse tempo, houve grande alvoroço acerca do Caminho.
ARC E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço, acerca do Caminho.
TB Por esse tempo, houve grande alvoroço acerca do Caminho.
BGB Ἐγένετο δὲ κατὰ τὸν καιρὸν ἐκεῖνον τάραχος οὐκ ὀλίγος περὶ τῆς ὁδοῦ.
HD Por aquele tempo, aconteceu um alvoroço não pequeno a respeito do Caminho.
BKJ E naquele mesmo tempo, houve um não pequeno tumulto acerca do Caminho.
LTT E ergueu-se, naquele mesmo tempo, um alvoroço não pequeno, concernente a o Caminho (Jesus),
BJ2 Por essa ocasião, houve um tumulto bastante grave a respeito do Caminho.
VULG Facta est autem illo tempore turbatio non minima de via Domini.

at 19: 24

Versão Versículo
ARA Pois um ourives, chamado Demétrio, que fazia, de prata, nichos de Diana e que dava muito lucro aos artífices,
ARC Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices,
TB Pois um homem chamado Demétrio, ourives, que fazia de prata santuários de Diana, dava muito lucro aos artífices;
BGB Δημήτριος γάρ τις ὀνόματι, ἀργυροκόπος, ποιῶν ναοὺς ἀργυροῦς Ἀρτέμιδος παρείχετο τοῖς τεχνίταις ⸂οὐκ ὀλίγην ἐργασίαν⸃,
HD Pois um ourives, de nome Demétrio, que fazia santuários de prata de Ártemis, proporcionava não pouco trabalho aos artesãos.
BKJ Porque um certo ourives, chamado Demétrio, que fazia nichos de prata de Diana, proporcionava um lucro muito grande aos artesãos,
LTT Porque um certo varão (tendo) por nome Demétrio, esculpidor (menos nobre) da prata, anteriormente fazendo nichos (de prata) de Ártemis ①, com isto trazia aos artífices (mais nobres) lucro não pequeno,
BJ2 Certo Demétrio, que era ourives, era fabricante de nichos de Ártemis, em prata, proporcionando aos artesãos não pouco lucro.
VULG Demetrius enim quidam nomine, argentarius, faciens ædes argenteas Dianæ, præstabat artificibus non modicum quæstum :

at 19: 25

Versão Versículo
ARA convocando-os juntamente com outros da mesma profissão, disse-lhes: Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade
ARC Aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse: Varões, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade;
TB e ele, reunindo-os com os oficiais de obras semelhantes, disse: Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa riqueza,
BGB οὓς συναθροίσας καὶ τοὺς περὶ τὰ τοιαῦτα ἐργάτας εἶπεν· Ἄνδρες, ἐπίστασθε ὅτι ἐκ ταύτης τῆς ἐργασίας ἡ εὐπορία ⸀ἡμῖν ἐστιν,
HD Tendo reunido esses e os {outros} trabalhadores do ramo, disse: Varões, compreendeis que desse trabalho vem a nossa prosperidade.
BKJ aos quais, havendo-os ajuntado com os artesãos de ocupações semelhantes, disse: Homens, vós sabeis que deste ofício temos a nossa riqueza;
LTT Aos quais (esculpidores menos nobre), havendo ele reunido- (e a aqueles que eram oficiais de obras de semelhante tipo) em- um- só- ajuntamento, disse: "Ó varões, vós bem sabeis que, proveniente- de- dentro- deste ofício, a nossa prosperidade temos;
BJ2 Tendo-os reunido, bem como a outros que trabalhavam no mesmo ramo, disse: "Amigos, sabeis que é deste ganho que provém o nosso bem-estar.
VULG quos convocans, et eos qui hujusmodi erant opifices, dixit : Viri, scitis quia de hoc artificio est nobis acquisitio :

at 19: 26

Versão Versículo
ARA e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas.
ARC E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.
TB e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, dizendo não serem deuses os que são feitos por mãos de homens.
BGB καὶ θεωρεῖτε καὶ ἀκούετε ὅτι οὐ μόνον Ἐφέσου ἀλλὰ σχεδὸν πάσης τῆς Ἀσίας ὁ Παῦλος οὗτος πείσας μετέστησεν ἱκανὸν ὄχλον, λέγων ὅτι οὐκ εἰσὶν θεοὶ οἱ διὰ χειρῶν γινόμενοι.
HD Estais observando e ouvindo que não somente em Éfeso, mas quase em toda Ásia, este Paulo persuadiu e desviou muitas turbas dizendo que não são deuses os que são {feitos} pelas mãos.
BKJ além disso vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e afastado muitas pessoas, dizendo que não são deuses aqueles feitos por mãos;
LTT E bem vedes e ouvis que, não somente em Éfeso mas até quase em toda a Ásia, este Paulo, havendo persuadido- a- crer, afastou (de nós) uma numerosA multidão, dizendo que não são deuses aqueles que, por- operação- de (nossas) mãos, estão sendo feitos.
BJ2 Entretanto, vedes e ouvis que não somente em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem desencaminhado, com suas persuasões, uma multidão considerável: pois diz que não são deuses os que são feitos por mãos humanas.
VULG et videtis et auditis quia non solum Ephesi, sed pene totius Asiæ, Paulus hic suadens avertit multam turbam, dicens : Quoniam non sunt dii, qui manibus fiunt.

at 19: 27

Versão Versículo
ARA Não somente há o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, como também o de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram.
ARC E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída.
TB Não somente há perigo de que esta nossa profissão caia em descrédito, como também que o templo da grande deusa Diana seja desconsiderado, e que venha mesmo a ser privada da sua grandeza aquela a quem toda a Ásia e o mundo adora.
BGB οὐ μόνον δὲ τοῦτο κινδυνεύει ἡμῖν τὸ μέρος εἰς ἀπελεγμὸν ἐλθεῖν, ἀλλὰ καὶ τὸ τῆς μεγάλης θεᾶς ⸂Ἀρτέμιδος ἱερὸν⸃ εἰς οὐθὲν λογισθῆναι, μέλλειν ⸀τε καὶ καθαιρεῖσθαι ⸂τῆς μεγαλειότητος⸃ αὐτῆς, ἣν ὅλη ἡ Ἀσία καὶ ἡ οἰκουμένη σέβεται.
HD Não somente há risco, para nós, deste ramo {de negócio} cair em descrédito ser menosprezado o grande templo da deusa Ártemis, a qual toda Ásia e {terra} habitada adoram, como também de estar prestes a ser derrubada da sua magnificência.
BKJ assim não somente o nosso ofício está sendo colocado em perigo de descrédito, mas também que o templo da grande deusa Diana deveria ser desprezado, e seja destruída a magnificência daquela que toda Ásia e o mundo adoram.
LTT E não somente isto nos põe em perigo de a nossa profissão ir para dentro de descrédito, mas também de o próprio templo da grande deusa Ártemis ① para dentro de nada ser reconhecido, e também estar prestes a ser destruída a majestade dela (Ártemis), a quem toda a Ásia (e o mundo) adorA."
BJ2 Isto não só traz o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, mas também o próprio templo da grande deusa Ártemis perderá todo o seu prestígio, sendo logo despojada de sua majestade aquela que toda a Ásia e o mundo veneram".
VULG Non solum autem hæc periclitabitur nobis pars in redargutionem venire, sed et magnæ Dianæ templum in nihilum reputabitur, sed et destrui incipiet majestas ejus, quam tota Asia et orbis colit.

at 19: 28

Versão Versículo
ARA Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam: Grande é a Diana dos efésios!
ARC E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios.
TB Ouvindo isso, se encheram de ira e clamavam: Grande é a Diana dos efésios!
BGB Ἀκούσαντες δὲ καὶ γενόμενοι πλήρεις θυμοῦ ἔκραζον λέγοντες· Μεγάλη ἡ Ἄρτεμις Ἐφεσίων.
HD Ouvindo {isso}, ficaram cheios de ira e gritavam, dizendo: Grande {é} a Ártemis dos efésios!
BKJ Ouvindo estas palavras, encheram-se de ira e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios.
LTT E eles (os ourives presentes), havendo ouvido isto e havendo-se tornado cheios de ira, clamavam alto, dizendo: "Grande é a Ártemis ① dos efésios!"
BJ2 Ouvindo isto, ficaram cheios de furor e puseram-se a gritar:[t] "Grande é a Ártemis dos efésios!"
VULG His auditis, repleti sunt ira, et exclamaverunt dicentes : Magna Diana Ephesiorum.

at 19: 29

Versão Versículo
ARA Foi a cidade tomada de confusão, e todos, à uma, arremeteram para o teatro, arrebatando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo.
ARC E encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
TB A cidade encheu-se de confusão, e todos correram ao teatro, arrebatando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo em viagem.
BGB καὶ ἐπλήσθη ἡ ⸀πόλις τῆς συγχύσεως, ὥρμησάν τε ὁμοθυμαδὸν εἰς τὸ θέατρον συναρπάσαντες Γάϊον καὶ Ἀρίσταρχον Μακεδόνας, συνεκδήμους Παύλου.
HD A cidade se encheu do tumulto e arremeteram-se, unânimes, em direção ao teatro , arrebatando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo.
BKJ E toda a cidade encheu-se de confusão, e capturando Gaio e Aristarco, homens da Macedônia e companheiros de Paulo na viagem, eles correram unânimes para o teatro.
LTT E foi enchida toda a cidade de confusão; e eles arremeteram- em- carreira, em uma mesma harmonia, para dentro do teatro- fórum, havendo arrebatado juntamente consigo Gaio e Aristarco (macedônios, companheiros- de- viagem de Paulo).
BJ2 A cidade foi tomada de confusão, e todos à uma se precipitaram para o teatro, arrastando consigo os macedônios Gaio e Aristarco,[u] companheiros de viagem de Paulo.
VULG Et impleta est civitas confusione, et impetum fecerunt uno animo in theatrum, rapto Gajo et Aristarcho Macedonibus, comitibus Pauli.

at 19: 30

Versão Versículo
ARA Querendo este apresentar-se ao povo, não lhe permitiram os discípulos.
ARC E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, não lho permitiram os discípulos.
TB Querendo Paulo apresentar-se ao povo, os discípulos não lho permitiram;
BGB ⸂Παύλου δὲ⸃ βουλομένου εἰσελθεῖν εἰς τὸν δῆμον οὐκ εἴων αὐτὸν οἱ μαθηταί·
HD E, querendo Paulo dirigir-se ao povo, os discípulos não lhe permitiram.
BKJ E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, os discípulos não o permitiram.
LTT E, quando Paulo querendo ir para dentro do povo, isto não lhe permitiam os discípulos.
BJ2 Este queria enfrentar o povo, mas os discípulos não lho permitiram.
VULG Paulo autem volente intrare in populum, non permiserunt discipuli.

at 19: 31

Versão Versículo
ARA Também asiarcas, que eram amigos de Paulo, mandaram rogar-lhe que não se arriscasse indo ao teatro.
ARC E também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro.
TB também alguns principais da Ásia, que eram seus amigos, mandaram rogar-lhe que não se aventurasse a ir ao teatro.
BGB τινὲς δὲ καὶ τῶν Ἀσιαρχῶν, ὄντες αὐτῷ φίλοι, πέμψαντες πρὸς αὐτὸν παρεκάλουν μὴ δοῦναι ἑαυτὸν εἰς τὸ θέατρον.
HD E também alguns dos asiarcas , que eram seus amigos, enviando para ele {um recado}, o exortavam a não se expor no Teatro.
BKJ E alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, enviaram a rogar-lhe que ele não se arriscasse a entrar no teatro.
LTT E também alguns dos principais da Ásia, sendo amigos dele, havendo enviado (mensageiros) até ele, rogavam-lhe não arriscar- dar a si mesmo para dentro do teatro- fórum.
BJ2 Também alguns dos asiarcas, seus amigos, mandaram rogar-lhe que não se expusesse, indo ao teatro.
VULG Quidam autem et de Asiæ principibus, qui erant amici ejus, miserunt ad eum rogantes ne se daret in theatrum :

at 19: 32

Versão Versículo
ARA Uns, pois, gritavam de uma forma; outros, de outra; porque a assembleia caíra em confusão. E, na sua maior parte, nem sabiam por que motivo estavam reunidos.
ARC Uns pois clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
TB Uns, pois, gritavam de um modo, outros, de outro; porque a assembleia estava em confusão, e a maior parte não sabia por que causa se havia ali reunido.
BGB ἄλλοι μὲν οὖν ἄλλο τι ἔκραζον, ἦν γὰρ ἡ ἐκκλησία συγκεχυμένη, καὶ οἱ πλείους οὐκ ᾔδεισαν τίνος ἕνεκα συνεληλύθεισαν.
HD Outros, no entanto, gritavam outra coisa, pois a assembleia estava confusa; e a maioria não sabia por qual razão estavam reunidos.
BKJ Portanto, uns gritavam uma coisa, outros outra, porque a assembleia estava confusa; e a maior parte deles não sabia a razão de estarem reunidos.
LTT Em verdade, pois, alguns de uma maneira e outros de outra (maneira), clamavam, porque estava o ajuntamento tendo sido tumultuado. E a maioria deles não tinha sabido por que causa eles tinham se ajuntado.
BJ2 Uns gritavam uma coisa, outros outra. A assembléia estava totalmente confusa, e a maior parte nem sabia por que motivo estavam reunidos.
VULG alii autem aliud clamabant. Erat enim ecclesia confusa : et plures nesciebant qua ex causa convenissent.

at 19: 33

Versão Versículo
ARA Então, tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para a frente. Este, acenando com a mão, queria falar ao povo.
ARC Então tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo.
TB Eles tiraram Alexandre do meio da turba, e os judeus impeliram-no na frente. Alexandre, acenando com a mão, queria apresentar uma defesa ao povo.
BGB ἐκ δὲ τοῦ ὄχλου ⸀συνεβίβασαν Ἀλέξανδρον προβαλόντων αὐτὸν τῶν Ἰουδαίων, ὁ δὲ Ἀλέξανδρος κατασείσας τὴν χεῖρα ἤθελεν ἀπολογεῖσθαι τῷ δήμῳ.
HD {Alguns} da turba instruíram Alexandre, quando os judeus lhe propuseram {o problema}. Alexandre, fazendo sinal com a mão, queria apresentar defesa ao povo.
BKJ Então, eles tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria fazer sua defesa ao povo.
LTT Então, para- fora- da multidão trouxeram à frente Alexandre, os judeus o impelindo # para diante. E Alexandre, havendo feito um sinal ① com a sua mão, queria fazer sua própria defesa diante do povo.
BJ2 Alguns da multidão persuadiram[v] a Alexandre, e os judeus fizeram-no ir para a frente. De fato, fazendo sinal com a mão, Alexandre quis dar uma explicação ao povo.
VULG De turba autem detraxerunt Alexandrum, propellentibus eum Judæis. Alexander autem manu silentio postulato, volebat reddere rationem populo.

at 19: 34

Versão Versículo
ARA Quando, porém, reconheceram que ele era judeu, todos, a uma voz, gritaram por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!
ARC Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios.
TB Mas, quando perceberam que ele era judeu, todos a uma voz gritaram por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!
BGB ἐπιγνόντες δὲ ὅτι Ἰουδαῖός ἐστιν φωνὴ ἐγένετο μία ἐκ πάντων ⸀ὡς ἐπὶ ὥρας δύο κραζόντων· Μεγάλη ἡ Ἄρτεμις Ἐφεσίων.
HD Ao reconhecerem que {ele} era judeu, surgiu de todos uma só voz, gritando por cerca de duas horas: Grande {é} a Ártemis dos efésios!
BKJ Mas, quando eles souberam que ele era judeu, todos em uma só voz gritaram durante umas duas horas: Grande é a Diana dos efésios.
LTT Havendo eles, porém, reconhecido que ele é um judeu, voz houve exatamente uma proveniente- de- dentro- de todos, por- espaço- de ① cerca de duas horas clamando alto: "Grande é a Ártemis ② dos efésios!"
BJ2 Quando, porém, reconheceram que era judeu, uma voz fez-se ouvir da parte de todos, gritando por quase duas horas: "É grande a Ártemis dos efésios!"
VULG Quem ut cognoverunt Judæum esse, vox facta una est omnium, quasi per horas duas clamantium : Magna Diana Ephesiorum.

at 19: 35

Versão Versículo
ARA O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores, efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de Júpiter?
ARC Então o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Varões efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter?
TB O secretário, tendo apaziguado a multidão, disse: Efésios, que homem há que não saiba que a cidade de Éfeso é zeladora do templo da grande Diana e da imagem que caiu de Júpiter.
BGB καταστείλας δὲ ⸂ὁ γραμματεὺς τὸν ὄχλον⸃ φησίν· Ἄνδρες Ἐφέσιοι, τίς γάρ ἐστιν ⸀ἀνθρώπων ὃς οὐ γινώσκει τὴν Ἐφεσίων πόλιν νεωκόρον οὖσαν τῆς ⸀μεγάλης Ἀρτέμιδος καὶ τοῦ διοπετοῦς;
HD O escriba, tendo acalmado a turba, disse: Varões efésios, quem há, pois, {dentre} os homens que não saiba ser a cidade dos efésios a guardiã do templo da grande Ártemis e da {estátua} caída de Zeus?
BKJ Então, o escrivão da cidade, tendo apaziguado as pessoas, disse: Homens de Éfeso, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é adoradora da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter?
LTT Então, depois de havendo o escrivão da cidade apaziguado a multidão, diz: "Ó varões efésios, por que isto? Qual homem há que não conhece a cidade dos efésios como sendo a adoradora guardadora- zeladora do templo da grande deusa Ártemis ① e da imagem- Que- Desceu- De- Zeus?
BJ2 Acalmando, afinal, a multidão, o escrivão da cidade assim falou: "Cidadãos de Éfeso! Quem há, dentre os homens, que não saiba que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Ártemis e de sua estátua caída do céu?
VULG Et cum sedasset scriba turbas, dixit : Viri Ephesii, quis enim est hominum, qui nesciat Ephesiorum civitatem cultricem esse magnæ Dianæ, Jovisque prolis ?

at 19: 36

Versão Versículo
ARA Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos mantenhais calmos e nada façais precipitadamente;
ARC Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos aplaqueis, nada façais temerariamente;
TB Assim, não podendo ser isso contestado, convém que fiqueis quietos e nada façais precipitadamente.
BGB ἀναντιρρήτων οὖν ὄντων τούτων δέον ἐστὶν ὑμᾶς κατεσταλμένους ὑπάρχειν καὶ μηδὲν προπετὲς πράσσειν.
HD Portanto, sendo incontestável essas {coisas}, é necessário permanecerdes vós acalmados , nada fazendo precipitadamente.
BKJ Vendo que estas coisas não podem ser contraditadas, convém que vos aquieteis e nada façais precipitadamente.
LTT Irretrucáveis, pois, sendo estas coisas, necessário vos é estardes tendo sido acalmados, e nada fazerdes precipitadamente.
BJ2 Sendo indubitáveis estas coisas, é preciso que vos porteis calmamente e nada façais de precipitado.
VULG Cum ergo his contradici non possit, oportet vos sedatos esse, et nihil temere agere.

at 19: 37

Versão Versículo
ARA porque estes homens que aqui trouxestes não são sacrílegos, nem blasfemam contra a nossa deusa.
ARC Porque estes homens que aqui trouxestes nem são sacrílegos nem blasfemam da vossa deusa.
TB Pois estes homens que trouxestes aqui não são sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa.
BGB ἠγάγετε γὰρ τοὺς ἄνδρας τούτους οὔτε ἱεροσύλους οὔτε βλασφημοῦντας τὴν θεὸν ⸀ἡμῶν.
HD Pois conduzistes esses varões {que} não {são} sacrílegos nem estão blasfemando a nossa deusa.
BKJ Porque estes homens que aqui trouxestes, não são ladrões de igrejas, nem blasfemam da vossa deusa.
LTT Porque trouxestes aqui estes varões, mesmo não sendo eles saqueadores de templos ① nem estando blasfemando da vossa deusa.
BJ2 Trouxestes aqui estes homens: não são culpados de sacrilégio, nem de blasfêmia, contra a nossa deusa.
VULG Adduxistis enim homines istos, neque sacrilegos, neque blasphemantes deam vestram.

at 19: 38

Versão Versículo
ARA Portanto, se Demétrio e os artífices que o acompanham têm alguma queixa contra alguém, há audiências e procônsules; que se acusem uns aos outros.
ARC Mas, se Demétrio e os artífices que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências e há procônsules: que se acusem uns aos outros;
TB Se, pois, Demétrio e os artífices que estão com ele têm alguma queixa contra alguém, os tribunais estão abertos, e há procônsules; acusem-se uns aos outros.
BGB εἰ μὲν οὖν Δημήτριος καὶ οἱ σὺν αὐτῷ τεχνῖται ἔχουσιν πρός τινα λόγον, ἀγοραῖοι ἄγονται καὶ ἀνθύπατοί εἰσιν, ἐγκαλείτωσαν ἀλλήλοις.
HD Portanto, se Demétrio e os artesãos que {estão} com ele têm {alguma} coisa contra alguém, há procônsules e são conduzidas sessões {da Corte de Justiça}: que se acusem uns aos outros!
BKJ Mas, se Demétrio e os artesãos que estão com ele têm alguma coisa contra algum homem o tribunal está aberto, e há procônsules; que se acusem uns aos outros.
LTT Portanto, em verdade, se Demétrio e os artífices que estão juntamente- com ele têm alguma palavra contra algum homem, audiências- de- julgamento são conduzidas e procônsules há: acusem- processem eles uns aos outros.
BJ2 Se, pois, Demétrio e os artesãos que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências e há procônsules: que apresentem queixa!
VULG Quod si Demetrius et qui cum eo sunt artifices, habent adversus aliquem causam, conventus forenses aguntur, et proconsules sunt : accusent invicem.

at 19: 39

Versão Versículo
ARA Mas, se alguma outra coisa pleiteais, será decidida em assembleia regular.
ARC E, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á em legítimo ajuntamento.
TB Mas, se alguma outra coisa requereis, será resolvida em assembleia regular.
BGB εἰ δέ τι ⸀περαιτέρω ἐπιζητεῖτε, ἐν τῇ ἐννόμῳ ἐκκλησίᾳ ἐπιλυθήσεται.
HD Todavia, se buscais algo além {disso}, será resolvido em assembleia legal.
BKJ Mas, se investigam alguma outra coisa a respeito de outro assunto, este deverá ser determinado em uma legítima assembleia.
LTT Se, porém, intensamente procurais alguma coisa concernente a outros assuntos, na legítima assembleia isto será resolvido.
BJ2 E se tiverdes ainda outras questões além desta, serão resolvidas em assembléias regulares.
VULG Si quid autem alterius rei quæritis, in legitima ecclesia poterit absolvi.

at 19: 40

Versão Versículo
ARA Porque também corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo motivo algum que possamos alegar para justificar este ajuntamento.
ARC Na verdade até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso.
TB Pois nos arriscamos a ser acusados pela sedição de hoje, não havendo motivo algum que nos permita justificar este ajuntamento.
BGB καὶ γὰρ κινδυνεύομεν ἐγκαλεῖσθαι στάσεως περὶ τῆς σήμερον μηδενὸς αἰτίου ὑπάρχοντος περὶ οὗ οὐ δυνησόμεθα ⸀ἀποδοῦναι λόγον ⸀περὶ τῆς συστροφῆς ταύτης. καὶ ταῦτα εἰπὼν ἀπέλυσεν τὴν ἐκκλησίαν.
HD Pois também corremos o risco de sermos acusados de motim , com respeito a hoje, não havendo nenhum motivo acerca do qual poderemos dar conta a respeito deste tumulto. Dizendo estas {coisas}, dissolveu a assembleia.
BKJ Porque corremos perigo de sermos questionados por causa do alvoroço de hoje, não havendo causa alguma com que possamos justificar esta multidão.
LTT Porque também estamos correndo perigo de ser acusados de insurreição a respeito deste dia (de hoje), causa nenhuma havendo com que poderemos dar uma razão para este desordeiro- ajuntamento."
BJ2 De mais a mais, estamos correndo o risco de ser acusados de sedição pelo que hoje aconteceu, não havendo causa alguma que possamos alegar, para justificar esta aglomeração". Com estas palavras, pois, dissolveu a assembléia.
VULG Nam et periclitamur argui seditionis hodiernæ, cum nullus obnoxius sit de quo possimus reddere rationem concursus istius. Et cum hæc dixisset, dimisit ecclesiam.

at 19: 41

Versão Versículo
ARA E, havendo dito isto, dissolveu a assembleia.
ARC E, tendo dito isto, despediu o ajuntamento.
TB Dito isso, despediu a assembleia.
BKJ E, tendo dito isto, ele despediu a assembleia.
LTT E, havendo dito isto, (o escrivão) despediu a assembleia.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:1

Atos 18:1 Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 18:23 E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
I Coríntios 1:12 Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
I Coríntios 3:4 Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais?
I Coríntios 16:12 E, acerca do irmão Apolo, roguei-lhe muito que fosse com os irmãos ter convosco, mas, na verdade, não teve vontade de ir agora; irá, porém, quando se lhe ofereça boa ocasião.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:2

I Samuel 3:7 Porém Samuel ainda não conhecia o Senhor, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do Senhor.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 8:15 os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.
Atos 10:44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
Atos 11:15 E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio.
Atos 19:5 E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
Romanos 1:11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados,
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 12:1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
Gálatas 3:5 Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:3

Mateus 3:1 E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Lucas 3:1 E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene,
Atos 8:16 (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus.)
Atos 18:25 Este era instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João.
I Coríntios 12:13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:4

Mateus 3:11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Mateus 11:3 a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?
Mateus 21:25 O batismo de João donde era? Do céu ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: do céu, ele nos dirá: Então, por que não o crestes?
Marcos 1:1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Lucas 1:76 E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos,
Lucas 3:16 respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
João 1:7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
João 1:15 João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
João 1:27 Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias.
João 1:29 No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
João 3:28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.
João 5:33 Vós mandastes a João, e ele deu testemunho da verdade.
Atos 1:5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Atos 11:16 E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo.
Atos 13:23 Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:5

Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 8:12 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.
Atos 8:16 (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus.)
Atos 10:48 E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.
Romanos 6:3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
I Coríntios 1:13 Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
I Coríntios 10:2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:6

Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 6:6 e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
Atos 8:17 Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Atos 10:45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Atos 13:1 Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
I Coríntios 12:8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 14:1 Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
I Timóteo 5:22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
II Timóteo 1:6 Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:7

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:8

Atos 1:3 aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 13:14 E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se.
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 14:1 E aconteceu que, em Icônio, entraram juntos na sinagoga dos judeus e falaram de tal modo, que creu uma grande multidão, não só de judeus, mas também de gregos.
Atos 17:1 E, passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
Atos 17:17 De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos e, todos os dias, na praça, com os que se apresentavam.
Atos 18:4 E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 19:9 Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola de um certo Tirano.
Atos 26:22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:9

II Reis 17:14 Porém não deram ouvidos; antes, endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no Senhor, seu Deus.
II Crônicas 30:8 Não endureçais, agora, a vossa cerviz, como vossos pais; dai a mão ao Senhor, e vinde ao santuário que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor, vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós.
II Crônicas 36:16 Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Neemias 9:16 Porém eles, nossos pais, se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos.
Neemias 9:29 E protestaste contra eles, para que voltassem para a tua lei; porém eles se houveram soberbamente e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos, pelos quais o homem que os cumprir viverá; e retiraram os seus ombros, e endureceram a sua cerviz, e não ouviram.
Salmos 95:8 não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da tentação no deserto,
Provérbios 8:34 Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.
Isaías 8:14 Então, ele vos será santuário, mas servirá de pedra de tropeço e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de laço e rede, aos moradores de Jerusalém.
Jeremias 7:26 Mas não me deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos, mas endureceram a sua cerviz e fizeram pior do que seus pais.
Jeremias 19:15 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre esta cidade e sobre todas as suas cidades todo o mal que pronunciei contra ela, porquanto endureceram a sua cerviz, para não ouvirem as minhas palavras.
Mateus 15:14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
Mateus 16:4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
Mateus 26:55 Então, disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e porretes, para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
Lucas 12:51 Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão.
João 12:40 Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Atos 9:2 e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
Atos 11:26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Atos 13:45 Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
Atos 14:4 E dividiu-se a multidão da cidade: uns eram pelos judeus, e outros, pelos apóstolos.
Atos 17:4 E alguns deles creram e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos e não poucas mulheres distintas.
Atos 18:6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo e, desde agora, parto para os gentios.
Atos 19:23 Naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho.
Atos 19:30 E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, não lho permitiram os discípulos.
Atos 20:31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.
Atos 22:4 Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres,
Atos 24:21 a não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: hoje, sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos!
Atos 28:22 No entanto, bem quiséramos ouvir de ti o que sentes; porque, quanto a esta seita, notório nos é que em toda parte se fala contra ela.
Romanos 9:18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
II Timóteo 1:15 Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes.
II Timóteo 3:5 tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
II Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Hebreus 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
II Pedro 2:2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade;
II Pedro 2:12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,
Judas 1:10 Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais, se corrompem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:10

Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 18:4 E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos.
Atos 18:11 E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
Atos 19:8 E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.
Atos 19:22 E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia.
Atos 19:26 e bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.
Atos 20:18 E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós,
Atos 20:20 como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente e pelas casas,
Atos 20:31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Romanos 10:18 Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo.
I Coríntios 1:22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
II Timóteo 1:15 Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes.
I Pedro 1:1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:11

Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
João 14:12 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
Atos 5:12 E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.
Atos 8:13 E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
Atos 14:3 Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios.
Atos 15:12 Então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.
Atos 16:18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
Romanos 15:18 Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras;
Gálatas 3:5 Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Hebreus 2:4 testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:12

II Reis 4:29 E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, e toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém, não o saúdes; e, se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
II Reis 13:20 Depois, morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiam a terra, à entrada do ano.
Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:13

Gênesis 4:12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e errante serás na terra.
Gênesis 4:14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará.
Josué 6:26 E, naquele tempo, Josué os esconjurou, dizendo: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó! Perdendo o seu primogênito, a fundará e sobre o seu filho mais novo lhe porá as portas.
I Samuel 14:24 E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão.
I Reis 22:16 E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, que me não fales senão a verdade em nome do Senhor?
Salmos 109:10 Sejam errantes e mendigos os seus filhos e busquem o seu pão longe da sua habitação assolada.
Mateus 12:27 E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam, então, os vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes.
Mateus 26:63 E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Marcos 5:7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
Marcos 9:38 E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
Lucas 9:49 E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco.
Lucas 11:19 E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Eles, pois, serão os vossos juízes.
Atos 8:18 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:14

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:15

Gênesis 3:1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
I Reis 22:21 Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com quê?
Mateus 8:29 E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
Marcos 1:24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
Marcos 1:34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
Marcos 5:9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
Lucas 4:33 E estava na sinagoga um homem que tinha um espírito de um demônio imundo, e este exclamou em alta voz,
Lucas 8:28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
Atos 16:17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:16

Marcos 5:3 o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender.
Marcos 5:15 E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.
Lucas 8:29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.
Lucas 8:35 E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:17

Levítico 10:3 E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se.
I Samuel 6:20 Então, disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia estar em pé perante o Senhor, este Deus santo? E a quem subirá desde nós?
II Samuel 6:9 E temeu Davi ao Senhor naquele dia e disse: Como virá a mim a arca do Senhor?
Salmos 64:9 E todos os homens temerão e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os seus feitos.
Lucas 1:65 E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judeia foram divulgadas todas essas coisas.
Lucas 7:16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
Atos 2:43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
Atos 5:5 E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
Atos 5:11 E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas.
Atos 5:13 Quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com eles; mas o povo tinha-os em grande estima.
Atos 13:12 Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Filipenses 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
II Tessalonicenses 1:12 para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 3:1 No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós;
Hebreus 2:8 Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas;
Apocalipse 5:12 que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:18

Levítico 16:21 E Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Levítico 26:40 Então, confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo,
Jó 33:27 Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
Salmos 32:5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá)
Provérbios 28:13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
Jeremias 3:13 Somente reconhece a tua iniquidade, que contra o Senhor, teu Deus, transgrediste, e estendeste os teus caminhos aos estranhos, debaixo de toda árvore verde e não deste ouvidos à minha voz, diz o Senhor.
Ezequiel 16:63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová.
Ezequiel 36:31 Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos, que não foram bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas maldades e das vossas abominações.
Mateus 3:6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Romanos 10:10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
I João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:19

Gênesis 35:4 Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham em suas mãos e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.
Êxodo 7:11 E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos.
Êxodo 7:22 Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
Êxodo 32:20 e tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó; e o espargiu sobre as águas e deu-o a beber aos filhos de Israel.
Deuteronômio 7:25 As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois abominação são ao Senhor, teu Deus.
Deuteronômio 18:10 Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,
I Samuel 28:7 Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.
I Crônicas 10:13 Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão com que transgrediu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar
II Crônicas 33:6 Fez ele também passar os seus filhos pelo fogo no vale do Filho de Hinom, e usou de adivinhações, e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.
Isaías 2:20 Naquele dia, os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem.
Isaías 8:19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; ? não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?
Isaías 30:22 E terás por contaminadas as coberturas das tuas esculturas de prata e a coberta das tuas esculturas fundidas de ouro; e as lançarás fora como um pano imundo e dirás a cada uma delas: Fora daqui!
Isaías 47:12 Deixa-te estar com os teus encantamentos e com a multidão das feitiçarias em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito ou se, porventura, te podes fortificar.
Daniel 2:2 E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.
Mateus 5:29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.
Lucas 14:33 Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Atos 8:9 E estava ali um certo homem chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem;
Atos 13:6 E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu, mágico, falso profeta, chamado Barjesus,
Atos 13:8 Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul.
Hebreus 10:34 Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:20

Isaías 55:11 assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.
Atos 6:7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
Atos 12:24 E a palavra de Deus crescia e se multiplicava.
II Tessalonicenses 3:1 No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:21

Lamentações de Jeremias 3:37 Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?
Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 18:12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo e o levaram ao tribunal,
Atos 18:21 Antes, se despediu deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
Atos 20:1 Depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os, saiu para a Macedônia.
Atos 20:16 Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes.
Atos 20:22 E, agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,
Atos 21:4 E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; e eles, pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém.
Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios.
Atos 21:17 E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade.
Atos 23:11 E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Atos 24:17 Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
Atos 25:10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Atos 27:1 Como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião por nome Júlio, da Coorte Augusta.
Atos 27:24 dizendo: Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
Atos 28:16 E, logo que chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao general dos exércitos; mas a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta, com o soldado que o guardava.
Atos 28:30 E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara e recebia todos quantos vinham vê-lo,
Romanos 1:13 Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
Romanos 1:15 E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
Romanos 15:23 Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco,
I Coríntios 16:5 Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia (porque tenho de passar pela Macedônia).
II Coríntios 1:15 E, com essa confiança, quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça;
Gálatas 2:1 Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.
Filipenses 1:12 E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
I Tessalonicenses 1:7 de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:22

Atos 13:5 E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
Atos 16:1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,
Atos 16:3 Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
Atos 16:9 E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos!
Atos 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Atos 19:29 E encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
Atos 20:1 Depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os, saiu para a Macedônia.
Romanos 16:23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.
II Coríntios 1:16 e por vós passar à Macedônia, e da Macedônia ir outra vez ter convosco, e ser guiado por vós à Judeia.
II Coríntios 2:13 não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.
II Coríntios 8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
II Coríntios 11:9 Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado e ainda me guardarei.
I Tessalonicenses 1:8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
II Timóteo 4:20 Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:23

Atos 9:2 e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
Atos 18:26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus.
Atos 19:9 Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola de um certo Tirano.
Atos 22:4 Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres,
Atos 24:14 Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.
Atos 24:22 Então, Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
II Coríntios 6:9 como desconhecidos, mas sendo bem-conhecidos; como morrendo e eis que vivemos; como castigados e não mortos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:24

Isaías 56:11 E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte.
Atos 16:16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
Atos 16:19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
Atos 19:27 Não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída.
Atos 19:34 Mas, quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!
I Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:25

Oséias 4:8 Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo ardente.
Oséias 12:7 É um mercador; tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão.
Atos 16:19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
Apocalipse 18:3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
Apocalipse 18:11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:26

Deuteronômio 4:28 E ali servireis a deuses que são obra de mãos de homens, madeira e pedra, que não veem, nem ouvem, nem comem, nem cheiram.
Salmos 115:4 Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Salmos 135:15 Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Isaías 44:10 Quem forma um deus e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?
Isaías 46:5 A quem me fareis semelhante, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes?
Jeremias 10:3 Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado.
Jeremias 10:11 Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu.
Jeremias 10:14 Todo homem se embruteceu e não tem ciência; envergonha-se todo fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida mentira é, e não há espírito nela.
Oséias 8:6 Porque isso é mesmo de Israel; um artífice o fez, e não é Deus; mas em pedaços será desfeito o bezerro de Samaria.
Atos 14:15 e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles;
Atos 17:29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Atos 19:18 Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
I Coríntios 8:4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
I Coríntios 10:19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
I Coríntios 12:2 Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
I Coríntios 16:8 Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes;
Gálatas 4:8 Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
Apocalipse 9:20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:27

Sofonias 2:11 O Senhor será terrível para eles, porque aniquilará todos os deuses da terra; e todos virão adorá-lo, cada um desde o seu lugar, todas as ilhas das nações.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
I João 5:19 Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno.
Apocalipse 13:3 E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:28

I Samuel 5:3 Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que Dagom estava caído com o rosto em terra, diante da arca do Senhor; e tomaram a Dagom e tornaram a pô-lo no seu lugar.
I Reis 18:26 E tomaram o bezerro que lhes dera e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que se tinha feito.
Salmos 2:2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
Isaías 41:5 As ilhas o viram e temeram; os confins da terra tremeram, aproximaram-se e vieram.
Jeremias 50:38 Cairá a seca sobre as suas águas, e secarão, porque é uma terra de imagens de escultura, e eles, pelos seus ídolos, andam enfurecidos.
Atos 7:54 E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele.
Atos 16:19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 19:34 Mas, quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!
Atos 21:28 clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar.
Apocalipse 12:12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.
Apocalipse 13:4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
Apocalipse 17:13 Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:29

Atos 16:9 E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos!
Atos 17:8 E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas.
Atos 19:22 E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia.
Atos 19:32 Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros, de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
Atos 20:4 E acompanhou-o, até à Ásia, Sópatro, de Bereia, e, dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio, de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo.
Atos 20:34 Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.
Atos 21:30 E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam.
Atos 21:38 Não és tu, porventura, aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?
Atos 27:2 E, embarcando nós em um navio adramitino, partimos navegando pelos lugares da costa da Ásia, estando conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica.
Romanos 16:23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.
I Coríntios 1:14 Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio;
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
II Coríntios 8:19 E não só isso, mas foi também escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, nessa graça que por nós é ministrada para glória do mesmo Senhor e prontidão do vosso ânimo;
Colossenses 4:10 Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:30

II Samuel 18:2 E Davi enviou o povo, um terço debaixo da mão de Joabe, e outro terço debaixo da mão de Abisai, filho de Zeruia e irmão de Joabe, e outro terço debaixo da mão de Itai, o geteu; e disse o rei ao povo: Eu também juntamente sairei convosco.
II Samuel 21:17 Porém Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel.
Atos 14:14 Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando
Atos 17:22 E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
Atos 21:39 Mas Paulo lhe disse: Na verdade, eu sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:31

Provérbios 16:7 Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele.
Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Atos 21:12 E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:32

Mateus 11:7 E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?
Lucas 7:24 E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístes a ver no deserto? Uma cana abalada pelo vento?
Atos 19:29 E encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
Atos 19:40 Na verdade, até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso.
Atos 21:34 E, na multidão, uns clamavam de uma maneira; outros, de outra; mas, como nada podia saber ao certo por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:33

Lucas 1:22 E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tivera alguma visão no templo. E falava por acenos e ficou mudo.
Atos 12:17 E, acenando-lhes ele com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e disse: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, partiu para outro lugar.
Atos 13:16 E, levantando-se Paulo e pedindo silêncio com a mão, disse: Varões israelitas e os que temeis a Deus, ouvi:
Atos 21:40 E, havendo-lho permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo:
Atos 24:10 Paulo, porém, fazendo-lhe o governador sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
Atos 26:1 Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
I Timóteo 1:20 E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.
II Timóteo 4:14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:34

I Reis 18:26 E tomaram o bezerro que lhes dera e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que se tinha feito.
Mateus 6:7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
Atos 16:20 E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade.
Atos 19:26 e bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.
Atos 19:28 Ouvindo isto, encheram-se de ira e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios!
Romanos 2:22 Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?
Apocalipse 13:4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:35

Atos 14:12 E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio, a Paulo, porque este era o que falava.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 19:26 e bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.
Efésios 2:12 que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
I Timóteo 4:2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:36

Provérbios 14:29 O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura.
Provérbios 25:8 Não te apresses a litigar, para depois, ao fim, não saberes o que hás de fazer, podendo-te confundir o teu próximo.
Atos 5:35 e disse-lhes: Varões israelitas, acautelai-vos a respeito do que haveis de fazer a estes homens.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:37

Atos 25:8 Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
Romanos 2:22 Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
II Coríntios 6:3 não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:38

Deuteronômio 17:8 Quando alguma coisa te for dificultosa em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, em negócios de pendências nas tuas portas, então, te levantarás e subirás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus;
Atos 13:7 o qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, varão prudente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus.
Atos 18:14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria;
I Coríntios 6:1 Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:39

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:40

I Reis 1:41 E o ouviu Adonias, e todos os convidados que estavam com ele, que tinham acabado de comer; também Joabe ouviu o sonido das trombetas e disse: Por que há tal ruído na cidade alvoroçada?
Mateus 26:5 Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo.
Atos 17:5 Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo.
Atos 20:1 Depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os, saiu para a Macedônia.
Atos 21:31 E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão.
Atos 21:38 Não és tu, porventura, aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:41

Salmos 65:7 o que aplaca o ruído dos mares, o ruído das suas ondas e o tumulto das nações.
Provérbios 15:1 A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
Eclesiastes 9:17 As palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que domina sobre os tolos.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 19 : 3
mergulhados
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Atos 19 : 3
mergulho
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Atos 19 : 4
realizou
Lit. “mergulhou o mergulho do arrependimento”. Expressão idiomática semítica que consiste em colocar lado a lado duas palavras de mesmo radical (verbo + substantivo) de modo a reforçar o sentido da ação descrita pelo verbo.

Atos 19 : 4
mergulho
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Atos 19 : 4
arrependimento
μετάνοια - (metanoia) Lit. “mudança de mente, de opinião, de sentimentos, de vida”.

Atos 19 : 5
mergulhados
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Atos 19 : 8
falou
Lit. “falar livremente, abertamente, corajosamente”.

Atos 19 : 8
dialogando
διαλέγομα (dialégoma) - Lit. “discursar; dialogar, debater (mediante perguntas e respostas)”.

Atos 19 : 9
separou
Lit. “excluir, apartar, excomungar; despedir; delimitar, demarcar fronteira”.

Atos 19 : 9
dialogando
διαλέγομα (dialégoma) - Lit. “discursar; dialogar, debater (mediante perguntas e respostas)”.

Atos 19 : 9
diariamente
Lit. “cada dia”. Alguns Manuscritos Ocidentais mencionam que Paulo ensinava diariamente entre a quinta e a décima hora (11h às 16h).

Atos 19 : 11
prodígios
Lit. “poder, força, habilidade”. Trata-se de um substantivo utilizado como objeto do verbo “fazer”, o que requer um esforço para recuperar a força da expressão.

Atos 19 : 11
incomuns
Lit. “os que não ocorrem”. A ideia é de algo que não acontece costumeiramente.

Atos 19 : 12
enfermos
ασθενεω - (astheneo) Lit. “os que estão fracos (fisicamente), enfermos”.

Atos 19 : 12
sudários
Lit. “sudário”. Vocábulo proveniente do latim, que significa pano utilizado para limpar a face ou enxugar o suor do rosto, equivalente ao nosso lenço.

Atos 19 : 12
aventais
Lit. “coisa cingida em volta da metade do corpo (sentido literal); avental (do latim semicinctium)”. Trata-se de um avental estreito ou capa de linho usada por trabalhadores e servos.

Atos 19 : 12
uso pessoal
Lit. “da sua pele”. Expressão idiomática utilizada para indicar objeto do uso pessoal de alguém, já que está sobre a pele do possuidor.

Atos 19 : 12
afastadas
Lit. “pôr fim a; apartar, afastar; reconciliar-se, libertar-se de, afastar-se de”. Na acepção jurídica, o vocábulo tem o sentido de ficar desobrigado, conciliar, entrar em acordo, libertar-se da obrigação judicial. Na acepção médica, significa ser libertado, ser curado.

Atos 19 : 12
malignos
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que, em alguns casos, substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Atos 19 : 13
exorcistas
Lit. “aquele que esconjura, lança uma maldição, faz um juramento (sentido estrito); aquele que expulsa entidades malignas”.

Atos 19 : 13
ambulantes
Lit. “aqueles que perambulam, ambulantes, itinerantes”.

Atos 19 : 13
tentaram
ἐπεχείρησαν (epekheíresan) – lit. “pôr a mão sobre”, pôr mãos (à obra), empreender (um trabalho); tratar de, procurar fazer algo; tentar – Verb. Indicativo Aoristo Ativo (1 – 3), formado pela junção da preposição επί , (epí – sobre) + χειρ  (kheír – mão).

Atos 19 : 13
invocar
Lit. “nomear o nome”. Expressão idiomática semítica que consiste em colocar lado a lado duas palavras de mesmo radical (verbo + substantivo) de modo a reforçar o sentido da ação descrita pelo verbo.

Atos 19 : 13
malignos
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que, em alguns casos, substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Atos 19 : 13
proclama
Lit. “proclamar como arauto, agir como arauto”. Sugere a gravidade e a formalidade do ato, bem como a autoridade daquele que anuncia em voz alta e solenemente a mensagem.

Atos 19 : 15
estou familiarizado com
Lit. “conhecer, saber, compreender (no sentido de ser versado em alguma matéria); estar familiarizado com, lembrar”.

Atos 19 : 16
maligno
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que, em alguns casos, substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Atos 19 : 16
assenhoreando-se
Lit. “exercer o domínio, assenhorear-se, subjugar”.

Atos 19 : 16
prevaleceu
Lit. “ser forte, capaz, poderoso; ser válido; ser capaz; prestar, servir (utilidade)”.

Atos 19 : 16
feridos
Lit. “machucar, ferir, causar um trauma (ferida, contusão, fratura)”.

Atos 19 : 18
confessando
Lit. “confessar (publicamente), reconhecer, admitir; concordar, prometer, consentir; exaltar, enaltecer, louvar, agradecer”.

Atos 19 : 18
relatando
Lit. “trazer de volta (um relato, palavra), anunciar de novo; anunciar, relatar, declarar, expor, apresentar, ensinar (sentido religioso)”.

Atos 19 : 19
magia
Lit. “excessivamente cuidadoso, meticuloso, exagerado (sentido estrito do adjetivo); intrometido, bisbilhoteiro, importuno (pessoas); intrigante, fascinante, curioso (coisas); magia, bruxaria, feitiçaria, futilidade (uso no Novo Testamento)”. O emprego deste vocábulo no NT sugere que a magia era vista pelos cristãos como intromissão inoportuna na vida alheia, já que os magos se ocupavam com futilidades, curiosidades, secundados por espíritos malignos. Em Éfeso, os livros de magia e suas práticas eram famosos.

Atos 19 : 19
miríades
Lit. “miríade (dez mil ou quantidade indefinida de pessoas)”.

Atos 19 : 19
prata
αργυριον - (argurion) Referência ao denário, que era confeccionado com prata (metal precioso)

Atos 19 : 20
prevalecia
Lit. “ser forte, capaz, poderoso; ser válido; ser capaz; prestar, servir (utilidade)”.

Atos 19 : 21
cumpriram
Lit. “encher, tornar cheio; completar; realizar, cumprir”.

Atos 19 : 22
serviam
Lit. “servir à mesa, serviço doméstico (pessoal); suprir, prover; cuidar; auxiliar, apoiar, ajudar”. O verbo indica que Timóteo e Erasto eram auxiliares de Paulo.

Atos 19 : 22
permaneceu
Lit. “observar, prestar a atenção em; exibir, mostrar, apresentar; permanecer, demorar”.

Atos 19 : 23
Caminho
Designação do Cristianismo e dos Cristãos no primeiro século.

Atos 19 : 24
santuários
Provavelmente, seja uma referência aos relicários da deusa Ártemis (Diana) sentada em um nicho, ao lado dos seus leões.

Atos 19 : 24
proporcionava
Lit. “manter ao lado de; oferecer, ofertar, presentear; conceder, dar; fornecer, exibir; ocasionar”.

Atos 19 : 24
artesãos
Lit. “aquele que realiza trabalho de arte, destreza, técnica; quem se ocupa de um ofício, trabalho manual, artesanato”.

Atos 19 : 25
do ramo
Lit. “concernentes a essas {coisas}”. Expressão idiomática para dizer “do ramo”, “da área”.

Atos 19 : 25
compreendeis
Lit. “conhecer, saber, compreender (no sentido de ser versado em alguma matéria); estar familiarizado com, lembrar”.

Atos 19 : 25
vem a nossa prosperidade
Lit. “é a nossa prosperidade”. Expressão idiomática construída em torno do verbo “ser”. Em português temos a mesma expressão, porém construída em torno do verbo “vir”, ou seja, “vem a nossa prosperidade”.

Atos 19 : 27
há risco
Lit. “correr o risco de; estar em perigo”.

Atos 19 : 27
ramo
Lit. “parte, porção, divisão (parte de um todo); partilha, sorte (parte que cabe a alguém por sorteio ou divisão)”.

Atos 19 : 27
cair em descrédito
Lit. “vir para descrédito”. Expressão idiomática que pode ser substituída em português por “cair em descrédito”.

Atos 19 : 27
descrédito
Lit. “refutação (sentido estrito); desprezo, descaso, desdém, descrédito”.

Atos 19 : 27
ser derrubada
Lit. “ser considerado/contado para nada”.

Atos 19 : 27
derrubada
Lit. “derrubar, lançar abaixo, demolir, destruir; degradar; causar a queda, pôr abaixo, conquistar”.

Atos 19 : 29
A cidade se encheu do tumulto
Expressão idiomática utilizada para indicar que a cidade foi inteiramente envolvida pelo tumulto.

Atos 19 : 29
teatro
Lit. “Theatro”. Era o local destinado à realização de assembleias populares e espetáculos artísticos (música, teatro). Em Éfeso, o teatro media aproximadamente 151m de diâmetro, sendo capaz de acomodar cerca de 500 pessoas.

Atos 19 : 29
arrebatando
Lit. “agarrar/arrebatar subitamente/com força/tudo ao mesmo tempo; tornar cativo”.

Atos 19 : 30
dirigir-se
Lit. “ir ao povo”. Expressão idiomática que evoca o ato de comparecer à assembleia popular e tomar a palavra, dirigindo-se ao povo.

Atos 19 : 31
asiarcas
Oficiais da província da Ásia, escolhidos dentre os cidadãos mais ricos, para presidir os assuntos relativos à adoração religiosa e ao culto do Imperador Romano, bem como providenciar, às suas próprias custas, os jogos públicos anuais em honra aos deuses, da mesma forma como fazia o “edil” em Roma. Eram eleitos a cada três ou quatro anos, embora conservassem o título quando se desligavam do cargo. Nas demais províncias orientais do Império Romano também eram recrutados indivíduos nas mesmas condições para o exercício dessas atividades.

Atos 19 : 31
exortavam
παρακαλεω - (parakaleo) Lit. “exortar, admoestar, persuadir; implorar, suplicar, rogar; animar, encorajar, confortar, consolar; requerer, convidar para vir, mandar buscar”.

Atos 19 : 31
não se expor no Teatro
Lit. “não dar a si mesmo ao teatro”. Expressão idiomática que pode ser substituída em português por “não se expor no teatro”, “não se arriscar indo ao teatro”.

Atos 19 : 32
assembleia
ἐκκλησίᾳ - (eclesia) Lit. “assembleia (popular, dos anfitriões em Delfos, de soldados, etc...); lugar da assembleia”, e por extensão: a congregação dos filhos de Israel; a comunidade cristã; o local das reuniões (igreja).

Atos 19 : 33
instruíram
Lit. “unir, atar, fazer vir para junto (sentido estrito); deduzir, inferir, concluir; provar, demonstrar; ensinar, instruir (sentidos figurativos)”. Embora o texto grego seja confuso (em razão da influência semítica na construção sintática), pode-se deduzir que informaram/instruíram/demonstraram a Alexandre que o tumulto na cidade era decorrente de pregações dos cristãos, e não dos judeus, o que justificaria o fato de tomar ele a palavra para apresentar uma defesa (dos judeus) ao povo.

Atos 19 : 33
propuseram
Lit. “impelir, empurrar/projetar para diante, arremessar; apresentar, propor (uma defesa, um pedido, um problema); produzir, germinar, brotar (plantas)”.

Atos 19 : 33
fazendo sinal com a mão
Trata-se de gesto habitual (estender a mão direita, dobrando os dois dedos menores e estendo os outros três) dos oradores antigos, adotado no início do discurso para chamar a atenção da plateia (At 19:33-21:40, 26:1).

Atos 19 : 33
apresentar defesa
Lit. “defender-se (de uma acusação); fazer uma defesa (oral ou escrita)”.

Atos 19 : 35
acalmado
Lit. “pôr em ordem, arranjar, dispor; reprimir, conter; acalmar, apaziguar”.

Atos 19 : 36
acalmados
Lit. “pôr em ordem, arranjar, dispor; reprimir, conter; acalmar, apaziguar”.

Atos 19 : 36
precipitadamente
Lit. “caindo para frente (sentido literal); precipitado, irrefletido, imprudente, impetuoso”. Nesse caso, o adjetivo está exercendo a função de um advérbio.

Atos 19 : 37
sacrílegos
Lit. “profanadores de lugares, objetos e pessoas que apresentam caráter sagrado; ladrões e saqueadores de templos religiosos”.

Atos 19 : 37
blasfemando
Lit. “caluniar, censurar; dizer palavra ofensiva, insultar; falar sobre Deus ou sobre as coisas divinas de forma irreverente; irreverência”.

Atos 19 : 38
artesãos
Lit. “aquele que realiza trabalho de arte, destreza, técnica; quem se ocupa de um ofício, trabalho manual, artesanato”.

Atos 19 : 38
procônsules
Alguém que representava o cônsul em uma província senatorial (administrada pelo Senado), possuindo um exército permanente, funções administrativas, tributárias e judiciais.

Atos 19 : 38
sessões {da Corte de Justiça}
Lit. “os que permanecem/frequentam o mercado, pessoas do mercado; vagabundos, ociosos; dias de Corte (dias em que a Corte de Justiça realiza sessões de julgamento); sessões da Corte de Justiça”.

Atos 19 : 39
será resolvido
Lit. “desatar; livrar, soltar; resolver; explicar”.

Atos 19 : 39
assembleia
ἐκκλησίᾳ - (eclesia) Lit. “assembleia (popular, dos anfitriões em Delfos, de soldados, etc...); lugar da assembleia”, e por extensão: a congregação dos filhos de Israel; a comunidade cristã; o local das reuniões (igreja).

Atos 19 : 40
corremos
Lit. “correr o risco de; estar em perigo”.

Atos 19 : 40
motim
Lit. “colocação, posição; reunião, grupo; agrupamento tumultuoso, erupção popular, motim, revolta; discórdia, disputa, dissensão”.

Atos 19 : 40
tumulto
Lit. “tumulto, baderna, ajuntamento desordeiro; conspiração, trama”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 996

At 19:1-6: 4º USO DAS CHAVES (de Mt 16:19), PAULO, em Éfeso, abrindo o reinar dos céus (inaugurando-o) para incluir os GENTIOS de todo o mundo, mesmo fora da terra prometida a Israel. Estes primeiros gentios eram de Éfeso, já tinham sido convertidos ao evangelho do reinar dos céus pregado por João (o submersor), mas desconheciam Jesus como o Salvador, o Cristo- Messias, o ressurreto, o Filho de Deus, o Senhor (Dono- e- Controlador), o Deus, o Deus-Filho. Como era a inauguração do reinar para aquele grupo (os gentios de todo o mundo), e como estava presente um apóstolo, então, simultaneamente com o serem salvos, de forma pública e com espantosos sinais caiu o Espírito Santo sobre eles. Seguiram-se sinais exclusivos dos 13 apóstolos + 70 discípulos, para convencer judeus presentes (menosprezadores de gentios) a fim de que não duvidassem das novas salvações. Depois desse 4º uso das chaves, em cerca do ano 53 dC, ficou o reinar inaugurado para todos os grupos da humanidade, não havendo mais menção na Bíblia de o Espírito Santo manifesta-se, de forma pública e com espantosos sinais, na salvação de pessoas, nem havendo mais na Bíblia a descrição da operação dos sinais que foram exclusivos e identificatórios (2Co 12:12) dos 13 apóstolos + 70 discípulos.


 ①

 ①

KJB, Almeida-1693.


 ②

 ①

como milagres são extremamente raros, então "não comuns" pode significar que os milagres não tinham precedentes na vida de Paulo? Ou na dos demais apóstolos?


 ①

"por" ou "em nome de".


 998

At 19:14 Ceva e seus 7 filhos: o nome Ceva não é judaico mas é latino transliterado para grego; os sacerdotes de Deus ficavam em Jerusalém e só no Templo faziam sacrifícios, não em sinagogas como a de Éfeso; portanto, talvez temos aqui sacerdote de deuses pagãos, ou impostores fingindo ser judeus, ou mistura de judaísmo e paganismo.


 ①

 ①

ou "artes da má curiosidade", a curiosidade pelo oculto, pela mágica, pela feitiçaria.


 ②

"miríade" é 10.000. Portanto, 5 miríades = 50.000.


 ③

provavelmente eram dracmas, onde 1 dracma = 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal.


 #

"de Deus": Antiga Ítala, D, E, it[d], it[w], Siríaco, sir[p], Bíblia Armênia (300's), Códice Cantabrigiensis de Beza, KJB.


 ①

portanto, permaneceu ali.


 ②

Éfeso, conforme v. 28.


 ①

Ártemis, dos gregos, é a mesma Diana, dos romanos.


 ①

Diana, para os romanos.


 ①

Diana, para os romanos.


 #

Beza tem particípio presente.


 ①

pedido por silêncio e atenção.


 ①

KJB, Almeida-1693.


 ②

Diana, para os romanos.


 ①

"Ártemis": os romanos a chamam de "Diana".


 ①

KJB: roubadores de igrejas.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO

Final do século I d.C.
JOÃO EM PATMOS
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap 1:9).
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.

ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse 2:6 faz referência.
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse 2:4-5
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.

ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.

PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse 2:13, mas ele ainda não existia no tempo de João.
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C

Referências:

Apocalipse 1:10-11
Filemon 2
Apocalipse 2:10

Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
As sete igrejas da província romana da Ásia
As sete igrejas da província romana da Ásia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO

52-55 a.C.
PAULO CHEGA A ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos 19:9, Paulo usava a escola entre as 11 e 16 horas. Nesse horário mais quente do dia, muitos habitantes da cidade se recolhiam para descansar e Paulo aproveitava a escola vazia para promover o reino de Deus.

ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.

PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At 19:34).
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos 19:31 para um conselho local constituído de homens ricos e influentes. O escrivão de Efeso lembrou os efésios que sua cidade era "a guardiã do templo da grande Diana"." Outra inscrição na qual Éfeso é descrita como "guardiã" de Ártemis mostra que Lucas usou um termo local apropriado.

AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.

Referências:

Atos 18:18-22

Atos 19:12-19

Atos 19:35

Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, vista do Grande Teatro
Éfeso, vista do Grande Teatro

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO: CHIPRE E ÁSIA MENOR

(47-48 d.C.)
ANTIOQUIA, NO ORONTES
Antioquia, uma cidade junto ao rio Orontes, chamada hoje de Antaquia (ou Antakya), no sudeste da Turquia, era uma grande cidade cosmopolita. Havia sido fundada por Seleuco I, em c. 300 a.C., e o nome era homenagem a Antíoco, o pai de Seleuco I. Nesse lugar os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez.' De lá, como Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos registra, Saulo e Barnabé iniciarem sua primeira viagem missionária ao mundo gentio. Grande parte da cidade antiga de Antioquia foi destruída num terremoto em 526 d.C., mas o aqueduto de Trajano (98-117 .C.) e mosaicos de várias casas luxuosas sobreviveram. O museu de Antakya possui a segunda maior coleção de mosaicos romanos do mundo.
Em 47 d.C., Saulo e Barnabé, comissionados pelo grupo de líderes de várias origens étnicas da igreja de Antioquia, partiram de Selêucia (ad Pieria), o porto de Antioquia e atual vila de Cevlik, rumo a Chipre. A obra arquitetônica mais interessante da cidade, um aqueduto subterrâneo dos imperadores Tito e Vespasiano, foi construída várias décadas depois da visita de Saulo e Barnabé.

CHIPRE
Conhecida no Antigo Testamento como Elisá, Chipre era a terra natal de Barnabé. Saulo e Barnabé chegaram a Salamina, do lado leste da ilha, onde pregaram aos judeus nas sinagogas. Um teatro e um ginásio romano do século I ainda podem ser vistos naquele lugar. Os dois missionários viajaram pela ilha até chegar a Pafos, na costa oeste. Esta cidade era a capital administrativa do procônsul romano Sérgio Paulo. Foi nesse local que Saulo, agora chamado pelo nome romano de Paulo, confrontou um mágico chamado Barjesus ou Elimas e usou o poder de Deus para cegá-lo temporariamente. Admirado com os Paulo, Antioquia de Pisídia era uma colônia romana (Caesarea Antiocheia) e, portanto, abrigava um contingente de soldados aposentados que haviam se assentado ali a receberem terras e a cidadania romana. Em seu primeiro sábado naquele local, Paulo se dirigiu à sinagoga para levar sua mensagem primeiramente aos judeus. No sábado seguinte quase todos os habitantes da cidade compareceram para ouvir a palavra do Senhor e, tomados de inveja, os judeus levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram de lá. Sacudindo simbolicamente a pó dos pés para mostrar que haviam se eximido de qualquer responsabilidade, Paulo e Barnabé deixaram a cidade e viajaram cerca de 120 km até Icônio, atravessando os montes Sultan.

ICÔNICO, LISTRA E DERBE
Pouca coisa sobreviveu do passado romano de Icônio, a atual cidade turca de Konya, situada junto a uma planície fértil. Mais uma vez, houve oposição e, ao serem informados de uma intriga contra eles, Paulo e Barnabé fugiram para as cidades de Listra e Derbe, na Licaônia. Listra (perto da atual Hatunsaray) era uma colônia romana a cerca de 30 km de Icônio (Konya), separada desta pelos montes da região. Em Listra Paulo curou um homem paralítico de nascença. Aclamados como os deuses Hermes e Zeus, Paulo e Barnabé tiveram grande dificuldade em impedir a multidão de adorá-los. Voltaram a enfrentar oposição quando alguns judeus de Antioquia e Icônio granjearam o apoio da multidão. Paulo foi apedrejado e arrastado para fora da cidade, tido como morto. Mas, quando os discípulos estavam reunidos ao seu redor, o apóstolo se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe, identificada por uma inscrição como Kerti Höyük, a cerca de 100 km de Listra. Paulo pregou em Derbe e fez muitos discípulos. Em seguida, os missionários voltaram às cidades que haviam se mostrado hostis, Listra, Icônio e Antioquia, para fortalecer os discípulos e incentivá-los a permanecerem firmes na fé.
Posteriormente, voltaram a Perge e, de lá, parà Atália, a atual cidade turca de Antália, de onde navegaram, supostamente passando por Selêucia, de volta a Antioquia no Orontes. Lucas registra: "Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé" (At 14:27).

Referências:

Atos 11:26

Atos 4:36

Atos 13:5

Atos 13:13

Atos 14:5-6

A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.

A VIAGEM DE PAULO A ROMA

57-60 d.C.
PAULO EM JERUSALÉM
Ao chegar a Jerusalém, Paulo e seus companheiros se encontraram com Tiago, o irmão de Jesus e líder da igreja da cidade. Tiago se regozijou com o relato de Paulo do seu trabalho entre os gentios, mas o instou a pagar pelas despesas de quatro homens que haviam feito um voto segundo a tradição do judaísmo. De acordo com Tiago, isso mostraria aos judeus como eram infundados os boatos de que Paulo estava instigando os judeus a abandonar a lei. Paulo teve de entrar em contato com os sacerdotes do templo para avisar quando as ofertas pelos quatro homens seriam realizadas. De acordo com o relato de Lucas, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e, incitando a multidão, o prenderam, gritando: "Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado" (At 21:28).
O ruído da multidão irada que estava tentando matar Paulo levou Cláudio Lísias, o comandante dos soldados romanos da fortaleza Antônia, a tomar uma providência e prender Paulo. O comandante atendeu ao pedido de Paulo para se dirigir à multidão. O apóstolo descreveu em detalhes sua experiência no caminho para Damasco por meio da qual veio a crer em Cristo. Quando a multidão exigiu que Paulo fosse açoitado, o comandante descobriu que o prisioneiro era um cidadão romano. Além do fato dos cidadãos romanos não poderem ser sujeitados a castigos degradantes, Paulo ainda não havia sido considerado culpado. Na tentativa de descobrir quais eram, exatamente, as acusações contra o prisioneiro, o comandante enviou Paulo ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Ao falar de sua educação como fariseu e sua esperança na ressurreição dos mortos, Paulo gerou uma discussão violenta entre os fariseus e saduceus. O comandante interveio e escoltou Paulo de volta à fortaleza.

CESARÉIA
Quando o comandante ficou sabendo de uma conspiração para matar Paulo, providenciou guardas armados para escoltá- lo no percurso de quase 100 km até Cesaréia, junto ao mar Mediterrâneo, onde se encontrava o governador romano Antônio Félix. O governador manteve Paulo preso durante dois anos na esperança de receber um suborno do apóstolo. Em seguida, Paulo se viu sob a jurisdição de Pórcio Festo, sucessor de Félix. Ao ser perguntado se estava disposto a ser julgado em Jerusalém, Paulo respondeu: "Se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César" (At 25:11b).
Festo conferenciou com seu conselho e resolve atender ao pedido de Paulo. Todo cidadão romano tinha o direito de apresentar sua causa perante o imperador, o mais alto tribunal de apelação. A comprovação da inocência de Paulo teria resultado, então, no reconhecimento oficial do cristianismo. Posteriormente, o apóstolo também teve uma audiência com o rei Herodes Agripa I, o qual comentou com Festo que Paulo poderia ter sido liberto caso não houvesse apelado a César (At 26:32).

A CAMINHO DE ROMA
Em Atos 27:1, o relato volta a ser feito na primeira pessoa do plural, sugerindo que Lucas acompanhou Paulo em sua viagem a Roma. Paulo fazia parte de um grupo de prisioneiros sob a jurisdição de um centurião chamado Júlio. O grupo embarcou num navio de Adramítio (atual porto de Edremit na Turquia) e chegou a Sidom antes de navegar para o norte de Chipre em direção à costa da Turquia. Em Mirra (atual Deme) na Lícia, os prisioneiros foram colocados num navio alexandrino com destino à Itália. Era setembro e as condições do tempo se tornaram desfavoráveis.
Depois de passar Cnido, na extremidade da península de Datca, o navio rumou pata Creta, chegando a "Bons Portos" (atual Kali Limenes) na costa sul da ilha. Não obstante as advertências de Paulo, não permaneceram ali, pois o centurião desejava aportar em Fenice, um local mais apropriado para invernar.

A TEMPESTADE
Pouco depois da partida de Bons Portos, um furacão vindo da direção do monte Ida, em Creta, fez a embarcação passar a ilha de Cauda (atual Gavdos) e levou-a para mar aberto. Um pequeno barco que estava sendo rebocado pelo navio foi içado e colocado dentro da embarcação maior para não ser despedaçado pela força das águas que o jogavam contra o casco do navio.
Cordas foram passadas por baixo do casco para reforçá-lo. Temendo que o navio fosse levado para os bancos de areia de Sirte, junto à costa do Líbano, a tripulação baixou a âncora flutuante e jogou ao mar a carga e os equipamentos do navio. Na décima quarta noite, quando ainda estavam sendo levados de um lado para o outro no mar Adriático, os marinheiros lançaram a sonda e descobriram que estavam perto da terra. (Convém observar que na antiguidade o termo "Adriático" era usado para o mar ao sul da Itália, e não apenas a leste, como hoje). Paulo conseguiu evitar que os marinheiros fugissem do navio, usando o bote salva-vidas. Paulo também instou todos a se alimentar, pois soube por uma revelação de Deus que nenhum dos 276 passageiros morreria. Por fim, naquela mesma noite, o restante da carga foi lançado ao mar para aliviar ainda mais o peso do navio.
Quando clareou o dia, o navio encalhou num banco de areia numa baía. Todos chegaram à praia em segurança, nadando ou usando tábuas do navio como boias. Só então perceberam que estavam em Malta. A baía de São Paulo, no nordeste da ilha ou a baía adjacente chamada Mellicha são os locais mais prováveis do naufrágio.

MALTA
A ilha de Malta, cujo nome significa "refúgio" em fenício, havia sido colonizada pelos fenícios no século VII a.C.e passado às mãos dos romanos em 218 a.C.Lucas registra dois milagres ocorridos na ilha. No primeiro, Paulo não sofreu nenhum mal depois que uma víbora se prendeu à sua mão. No segundo, o apóstolo curou o pai de Públio, o principal oficial da ilha. A designação "homem principal" usada por Lucas aparece numa inscrição grega encontrada na ilha. Os náufragos passaram três meses em Malta antes de serem colocados num navio alexandrino com destino a Siracusa na Sicília, levando consigo provisões em abundância fornecidas pelos habitantes da ilha.

ENFIM, EM ROMA
De Siracusa, Paulo e seus companheiros navegaram para Régio (atual Reggio di Calabria), na 1tália continental, do lado do estreito de Messina, defronte a Sicília. Seguiram viagem por mar, desembarcaram em Putéoli (atual Pozuoli) e rumaram para o norte, em direção a Roma, pela Via Apia, a estrada que se estendia de Brindisi no extremo sul da Itália até a capital do império. Lucas observa que ao longo do caminho, na Praça de Apio e nas Três Vendas, o grupo foi recebido por "irmãos" de Roma que saíram ao seu encontro. Atos termina mostrando Paulo em prisão domiciliar em Roma, numa casa alugada pelo próprio apóstolo, onde recebia todos que iam visitá-lo e onde permaneceu durante dois anos "pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo" (At 28:31).

 

Referências:

Atos 21:18

Atos 22:25

Atos 23:23-35

Atos 27:14

Atos 28:1

Atos 28:13-14

Viagem de Paulo a Roma
Viagem de Paulo a Roma
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

ALEXANDRE, O GRANDE, E A PROPAGAÇÃO DO HELENISMO

336-323 a.C.
A GRÉCIA
A terra conhecida como Grécia abrigava diversos grupos de "gregos", todos de origem indo-européia. Tabletes de escrita silábica chamada de Linear Be datada de entre 1450 e 1375 a.C. foram encontrados em Cnossos, em Creta e foi comprovado que esse tipo de escrita é uma forma antiga de grego. Tabletes posteriores com escrita Linear B também form encontrados em Micenas, Pilos, Tirinto e Tebas, cidades micênicas da Grécia continental. Os mais recentes são datados de c. 1200 a.C. * Com o colapso da civilização micênica provocado pelos gregos dóricos em c. 1200 a.C., as evidências escritas da língua grega desapareceram até a introdução do alfabeto entre 825 e 750 a.C.De acordo com o historiador grego Heródoto, os gregos aprenderam a escrever com os fenícios. ' Trata-se, sem dúvida, de uma afirmação verdadeira, pois existem semelhanças claras entre os nomes, ordem e formas de letras gregas e fenícias contemporâneas.
A Grécia ocupa uma posição periférica no Antigo Testamento. A designação "lavã" na Tabela de Nações pode representar os gregos jônicos que viviam na costa leste da atual Turquia, enquanto "Tiras" pode representar a Trácia, no norte da Grécia. Contatos comerciais limitados com a Grécia são mencionados no Antigo Testamento. Devido às suas cadeias de montanhas altas e um grande número de golfos e ilhas, a Grécia permaneceu dividida em várias cidades-estados, chegando a um total de 158. No tempo da invasão persa, algumas dessas cidades, como Tessália e Beócia, se aliaram aos invasores, mas foi Atenas que assumiu, no século V .a. C., a liderança intelectual e cultural subsequente à derrota dos persas. Os templos na Acrópole ateniense são memoriais eloqüentes dessa era dourada. No final do século a.C, Atenas entrou em conflito com Esparta, resultando na Guerra do Peloponeso (431-404 .C.) que beneficiou, acima de tudo, os macedônios do norte da Grécia.

FILIPE I DA MACEDÔNIA
Com sua vitória sobre Atenas, Tebas e seus aliados em Queronéia, na região central da Grécia, em 338 a.C., Filipe da Macedônia (359-336 .C.) conquistou o domínio sobre a Grécia. Dois anos depois, Filipe foi assassinado. As escavações dos túmulos dos reis macedônios em Vergina, no norte da Grécia, revelaram um esquife de ouro contendo o que parecem ser os restos mortais cremados desse rei. Seu crânio foi inteiramente reconstituído, inclusive com a órbita ocular direita marcada pelo ferimento feito por uma flecha atirada de cima para baixo.

ALEXANDRE, O GRANDE
Em 336 .C., Filipe II foi sucedido por seu filho, Alexandre, então com vinte anos de idade. O livro de Daniel, no Antigo Testamento; faz diversas referências a Alexandre, apresentando-as na forma de predições: "Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio e fará o que lhe aprouver" (Dn 11:3). Ele também é o "bode" na visão de Daniel: "Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos" (Dn 8:5).
Em 334 a.C., Alexandre, então com 22 anos de idade, atravessou o estreito de Dardanelos com um exército de menos de quarenta mil guerreiros, todos bem treinados e disciplinados. Quase de imediato, se deparou com um exército persa no rio Granico (Kocabas). Fle derrotou os persas e essa vitória audaciosa encheu o comandante macedônio e seus homens de autoconfiança. Em seguida, marchou para a região correspondente à atual Turquia e libertou cidades gregas do domínio persa. No ano seguinte, 333 a.C., aniquilou o exército do rei persa Dario II em Issus (Dörtyol, próximo a Iskenderun). Daniel diz: "Vi-o [isto é, o bode] chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele" (Dn 8:7).
Em 332 .C., Alexandre tomou a cidade portuária libanesa de Tiro depois de um cerco de sete meses. Atravessando a Palestina, tomou o Egito sem enfrentar resistência e fundou, na foz do Nilo, a grande cidade que receberia seu nome: Alexandria. No dia primeiro de outubro de 331 a.C., Dario confrontou Alexandre pela última vez em Gaugamela, próximo a Arbela, no norte do Iraque. O rei persa conseguiu escapar, mas perdeu todo o seu tesouro, família e exército. Alexandre chegou à Babilônia, Susâ e Persépolis, incendiando esta última. Em julho de 330 a.C., depois de uma perseguição implacável, Dario foi assassinado por um de seus próprios soldados em Damghan, no leste do Irã. Em seguida, Alexandre se deslocou para o leste, passando pela Pártia, até Samarcanda (atual Uzbequistão). Atravessou o rio Indo (no atual Paquistão) na esperança de alcançar o Ganges, mas seus soldados, com saudades de sua terra natal, se recusaram a prosseguir. Diz a lenda que Alexandre chorou por não ter mais reinos para conquistar.
Alexandre adotou os costumes dos soberanos que havia removido do poder e tentou realizar uma fusão de todas as raças. Casou-se com Roxane, uma princesa persa, e, num só dia, dez mil dos seus soldados se casaram com mulheres da Pérsia e de outros povos.
Em sua viagem de volta por terra e por mar e o exército macedônio enfrentou várias dificuldades. No início de junho de 323, Alexandre entrou na Babilônia, onde contraiu uma doença, talvez malária, e depois de pouco tempo, faleceu em 13 de junho, antes de completar 33 anos de idade, exatamente como Daniel havia vislumbrado na visão do bode: "O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre" (Dn 8:80).

OS SUCESSORES DE ALEXANDRE, O GRANDE
Daniel prossegue dizendo: "E em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu" (Dn 8:8b). Seguindo esse memo raciocínio, prediz mais adiante: "Mas, no auge, o seu reino será quebrado e repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino "será arrancado e passará a outros fora de seus descendentes" (Dn 11:4). O filho de Alexandre, chamado pelo mesmo nome que o pai, foi morto aos doze anos de idade, vítima da violência generalizada que seguiu a morte do rei macedônio. Generais rivais lutaram para estabelecer seus próprios reinos.

HELENIZAÇÃO
As conquistas de Alexandre abriram as portas do Oriente Próximo para a cultura e o pensamento grego. Alexandre procurou fundar cidades gregas em todas as partes de seu vasto império e o grego se tornou a língua usada na academia e no comércio. Colônias gregas como Samaria, Ptolomaida (Aco/Acre), Citópolis (Bete-Seà) e Filoteria (ao sul do mar da Galiléia) foram fundadas na Palestina. A polarização da sociedade judaica entre alguns judeus que adotaram a cultura grega e outros que resistiram firmemente foi um fenômeno que se desenvolveu ao longo dos anos e chegou até a se infiltrar na igreja primitiva: "Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária" (At 6:1).

 

Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Saindo da Europa, em 334 a.C., o exército de Alexandre, que não chegava a 40.000 soldados, entrou na Ásia e conquistou o Império Persa. Sua incursão chegou a Samarcanda, atual Uzbequistão, e o rio Indo, atual Paquistão. Ao regressar, Alexandre morreu na Babilônia, com apenas 32 anos de idade. 

Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

ROMA

56 d.C.
PAULO E PEDRO EM ROMA
Em 57 d.C., durante sua estadia em Corinto, Paulo escreveu aos cristãos de Roma. Passaram-se mais três anos até que ele pudesse visitá-los. O apóstolo permaneceu dois anos em Roma (60-62 d.C.) sob prisão domiciliar' e é provável que tenha ficado preso novamente durante o governo do imperador Nero (66-67 d.C.), quando escreveu II Timóteo, sua última carta. De acordo com a tradição, Paulo foi decapitado em Roma, junto à Via Ostia. A Igreja das Três Fontes, próxima ao terceiro marco miliário, indica o local de sua execução, e a Basílica de São Paulo fora dos Muros, cerca de 1,5 km mais próxima da cidade, marca o local de seu sepultamento. A tradição também afirma que Pedro teve um fim semelhante, mas foi crucificado.° A Basílica de São Pedro, igreja mundialmente famosa no monte do Vaticano, marca o lugar tradicional de seu sepultamento.

ROMA NO TEMPO DE PAULO
Roma se desenvolveu nas imediações do primeiro ponto de travessia do rio Tibre, a cerca de 20 km do mar. Sete colinas - Capitolina, Palatina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina- foram circundadas pelo "muro de Sérvio", datado do século IV a.C., encerrando uma área de 426 hectares. Apesar de um incêndio ter destruído metade do centro de Roma em 64 d.C., vários monumentos existentes no tempo de Paulo sobreviveram, ainda que nem sempre em sua forma original.
O foro de Roma, antigo mercado da cidade, com cerca de 175 m de comprimento por 60 m de largura, ficava num vale entre cinco das sete colinas. A medida que a cidade foi crescendo, as lojas foram transferidas para outros lugares e o foro adquiriu um papel cerimonial. Foi ornamentado com estátuas e colunas comemorativas de vitórias e cercado de pórticos e colunatas. O primeiro foro foi expandido com o acréscimo dos foros de César e Augusto. Ruínas de vários templos ainda podem ser vistas. O mausoléu de Augusto, um cilindro de pedra gigantesco com 88 m de diâmetro e 44 m de altura, com árvores ao redor e uma estátua de bronze de Augusto no alto, se encontra parcialmente preservado junto ao rio Tibre, no norte da cidade. Augusto se gabou de ter encontrado Roma construída com tijolos e tê-la deixado construída com mármore.
O teatro de Marcelo, datado de 23-13 a.C. tinha capacidade para cerca de onze mil espectadores. Dois de seus três andares ainda se encontram parcialmente preservados. O Circus Maximus ocupava o espaço entre as colinas Palatina e Aventina. Construído por Júlio César em 46 a.C., recebeu ampliações posteriores e chegou a ter mais de 600 m de comprimento, mais de 200 m de largura e capacidade para duzentas e cinquenta e cinco mil pessoas. No final da pista de corrida ficava a spin ao redor da qual quatro quadrigas percorriam sete voltas (8,4 km). No século IV, o centro da spina recebeu o obelisco de granito vermelho de Ramsés II (1279-1213 a.C.), um monumento com 32 m de altura, hoje na Piazza del Popolo. Algumas pontes romanas construídas sobre o rio Tibre, como Sublicius, Fabricius e Mulvius, ainda estão em uso hoje em dia.
Catorze aquedutos traziam para a cidade diariamente cerca de um bilhão de litros de água. O grande Aqua Claudia, iniciado em 38 d. C., trazia para Roma água de Subiaco, a 72 km da cidade. Alguns dos arcos que ainda restam dessa construção têm mais de 30 m de altura. Um enorme alojamento de tijolos foi construído para a guarda pretoriana na parte nordeste da cidade. De acordo com registros do início do século IV, Roma possuía 1.797 casas particulares e 46.602 conjuntos habitacionais ou insulae. Partes de vários deles ainda podem ser vistos hoe em dia. Os prédios desses conjuntos eram construídos com cinco ou mais andares, até que Augusto limitou sua altura em 20 m e Nero baixou essa altura máxima para 18 m.° Construídos em concreto revestido com tijolos, muitos dos prédios tinham sacadas em todo o seu redor. Várias janelas grandes se abriam para a rua e para um átrio ou abertura central que permitia a entrada de luz. Uma vez que o vidro era um material raro, é provável que as janelas fossem fechadas com venezianas de madeira. Os moradores dos andares superiores não tinham água e os banhos e latrinas eram comunitários. Em geral, o nível térreo era ocupado por lojas e, como não é de surpreender, os incêndios não eram uma ocorrência rara. Vários túmulos fora da cidade foram preservados. Talvez o mais notável seja a pirâmide de Gaio Céstio, datado de 12 a.C., uma estrutura de concreto revestida de mármore branco.

ROMA DEPOIS DE PAULO
Muitas das construções mais importantes de Roma, como os balneários de Caracala, Diocleciano e Constantino, o mausoléu de Adriano (Castelo de Santo Ângelo), as colunas de Trajano e Marco Aurélio e os arcos de Tito, Septímio Severo e Constantino, são posteriores à visita de Paulo à cidade. Três dessas construções são dignas de comentários mais detalhados. O Coliseu, um enorme anfiteatro elíptico medindo 189 m por 156 m no vale entre as colinas Esquilina e Celia, foi construído entre 70 e 80 d.C. e podia abrigar mais de cinquenta mil pessoas. O anfiteatro possuía 76 entradas e foi inaugurado com cem dias de jogos, nos quais, em apenas um dia, foram usados cinco mil animais para entreter os espectadores. Também era palco de competições de gladiadores e simulações de batalhas navais. O fato de muitos cristãos term sido martirizados nesse local garantiu sua preservação pela igreja católica. O Panteão, datado de 120-124 d.C., era um templo circular dedicado a todos os deuses, construído em concreto revestido de tijolos, com 43 m de altura e diâmetro. O ambiente é iluminado pela luz natural que entra por uma abertura circular com 8 m de diâmetro no meio da cúpula. Durante o império, Roma se expandiu muito além dos muros de 10 km de extensão construídos no século IV a.C. Mas foi só em 271 .C., depois de uma incursão de tribos germânicas no vale do Pó, que o imperador Aureliano ordenou a construção de muros novos. Com 3,5 m de espessura e construídos em concreto revestido com tijolos, esses muros levaram dez anos para serem concluídos. Com uma extensão total de 19 km, possuíam dezoito portas principais e uma torre quadrada a cada 30 m. Esses muros cercavam uma área de 1.372 hectares.

A CAPITAL DO IMPÉRIO
Roma era a capital de um império que, no século II d.C., se estendia da muralha de Adriano, no norte da Inglaterra, até o rio Eufrates, no leste da Turquia, e do rio Danúbio ao deserto do Saara. Calcula-se que o império possuía 50 a 60 milhões de habitantes, talvez um quinto ou um sexto da população do mundo na época. Em seu auge, a população de Roma pode ter chegado a um milhão, dos quais quatrocentos mil eram escravos. Em 20 a.C., Augusto colocou um marco de miliário dourado no foro romano. Na realidade, o marco era uma coluna de pedra decorada com placas de bronze banhado a ouro com inscrições
registrando a distância entre Roma e as principais cidades do império. Roma era o centro de um sistema viário cont mais de 85.000 km de estradas. Produtos de todas as partes do império e de outros lugares podiam ser encontrados em Roma. Silos gigantescos foram construídos a região sul da cidade, junto ao rio Tibre, para armazenar cereais do Egito. Calcula-se que Roma consumia, por ano, cerca de 150.000 toneladas de cereais, 75 milhões de litros de vinho e 20 milhões de litros de azeite que era usado para fins alimentares e para iluminação. Perto do Tibre, uma oitava colina (Monte Testaccio) com 30 m de altura e 800 m de diâmetro foi criada com ânforas (recipientes de azeite) quebradas. Calcula-se que a colina é formada por 53 milhões de ânforas despedaças, com capacidade total para 2 bilhões de litros de azeite.

ALÉM DE ROMA: A NOVA JERUSALÉM
O apóstolo João foi exilado na ilha grega de Patmos, provavelmente durante o governo do imperador romano Domiciano (81-96 d.C.). No livro de Apocalipse, João fornece uma descrição detalhada de produtos comercializados em Roma: "Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas" (Ap 18:12-13).
A cidade em sua descrição é chamada de "Babilônia", da qual o juízo vem em uma só hora. Não se sabe ao certo se João estava se referindo especificamente a Roma, porém uma referência às sete colinas (ou "montes") em Apocalipse 17:9 dá espaço para esta suposição. Pode ser mais provável que, em última análise, o apóstolo esteja antevendo a queda de todo o sistema mundial. Não há dúvida que João olha além de Roma e vislumbra a substituta da Babilônia, a Nova Jerusalém. "Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21:22-23).

 

Referências:

Atos 28:16-30

Apocalipse 18:10

Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

at 19:2
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Página: 41
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Disse-lhes: — Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?” — (At 19:2)


A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.

Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já creem, nas mais variadas situações.

Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.

Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.

Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.

Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.

Nos arraiais do Espiritismo, tais fenômenos são frequentes.

Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material; contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.

A interrogação de Paulo continua cheia de atualidade. Que espécie de espírito recebemos no ato de crer na orientação de Jesus? O da fascinação? O da indolência? O da pesquisa inútil? O da reprovação sistemática às experiências dos outros?

Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.



at 19:2
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Disse-lhes: — Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?” — (At 19:2)


A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.

Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já creem, nas mais variadas situações.

Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.

Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.

Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.

Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.

Nos arraiais do Espiritismo, tais fenômenos são frequentes.

Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material; contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.

A interrogação de Paulo continua cheia de atualidade. Que espécie de espírito recebemos no ato de crer na orientação de Jesus? O da fascinação? O da indolência? O da pesquisa inútil? O da reprovação sistemática às experiências dos outros?

Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.



at 19:5
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 158
Página: 331
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.” — (At 19:5)


Nos vários departamentos da atividade cristã, em todos os tempos, surgem controvérsias relativamente aos problemas do batismo na fé.

O sacerdócio criou, para isso, cerimoniais e sacramentos. Há batismos de recém-natos, na Igreja Romana; em outros centros evangélicos, há batismo de pessoas adultas. No entanto, o crente poderia analisar devidamente o assunto, extraindo melhores ilações com a ascendência da lógica. A renovação espiritual não se verificará tão só com o fato de se aplicar mais água ou menos água ou com a circunstância de processar-se a solenidade exterior nessa ou naquela idade física do candidato.

Determinadas cerimônias materiais, nesse sentido, eram compreensíveis nas épocas recuadas em que foram empregadas.

Sabemos que o curso primário, na instrução infantil, necessita de colaboração de figuras para que a memória da criança atravesse os umbrais do conhecimento.

O Evangelho, porém, nas suas luzes ocultas, faz imensa claridade sobre a questão do batismo.

“E os que ouviram foram batizados em nome de Jesus.” Aí reside a sublime verdade. A bendita renovação da alma pertence àqueles que ouviram os ensinamentos do Mestre Divino, exercitando-lhes a prática. Muitos recebem notícias do Evangelho, todos os dias, mas somente os que ouvem estarão transformados.



at 19:8
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



at 19:11
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 6 de Maio de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Estudando mediunidade e ambiente, recordemos um dos médiuns inesquecíveis dos dias apostólicos: Paulo de Tarso.

Em torno dele, tudo era contra a luz do Evangelho.

À sombra do fanatismo e da crueldade não se instalara apenas no Sinédrio, onde se lhe situava a corte dos mentores e amigos, mas também nele próprio, transformando-o em perigoso instrumento da perseguição e da morte.

Feria, humilhava e injuriava a todos os que não pensassem pelos princípios que lhe norteavam a ação.

Mas, desabrocha-lhe a mediunidade inesperadamente.

Vê Jesus redivivo e escuta-lhe a voz.

Aterrado, reconhece os enganos em que vivera.

Entretanto, não perde tempo em lamentações inúteis.

Não sucumbe desesperado.

Não se confia à volúpia da autocondenação.

Não foge à luta pela renovação íntima.

Percebe que não pode recolher, de pronto, a simpatia da família espiritual de Jesus, mas não se sente fracassado por isso.

Observa a extensão dos próprios erros, mas não se entrega ao remorso vazio.

Empreende, com sacrifício, a viagem da própria renovação.

Para tanto, não reclama a cooperação alheia, mas dispõe-se, ele mesmo, a colaborar com os outros.

Encontra imensas dificuldades para a iluminação da alma; no entanto, não esmorece na luta.

Segundo a palavra fiel do Novo Testamento, é açoitado e preso, várias vezes, (2Cor 11:23) pelo amor com que ensinava a verdade, mas, em contraposição, na Licaônia e na Macedônia, foi tido como sendo “Mercúrio” encarnado e “Servo do Pai Altíssimo”. (At 14:12)

Não se sente, todavia, esmagado pela flagelação ou confundido pelo êxito.

Tolera assaltos e elogios como o pagador correto, interessado no resgate das próprias contas.

Diz ainda a Boa-Nova que “Deus operava maravilhas pelas mãos dele”; (At 19:11) entretanto, ele próprio declara trazer consigo “um espinho na carne”, que o obriga a viver em provação permanente.

E enquanto o corpo lhe permite, dá testemunho da realidade espiritual, combatendo ignorância e superstição, maldade e orgulho, tentação e vaidade.

Nem ouro fácil.

Nem privilégios.

Nem cidadela social.

Nem apoio político.

Ele e o tear que o ajudava a sustentar-se ficaram, através dos séculos, como símbolo perfeito de influência pessoal e meio adverso, ensinando-nos a todos, principalmente a nós outros, encarnados e desencarnados de todos os tempos, que podemos pedir orientação, falar em orientação, examinar os sistemas de orientação, mas que, acima de tudo, precisamos ser a própria orientação em nós mesmos.



at 19:28
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

O neto de Lóide trazia ao ex-rabino muitas novidades confortadoras. Já havia instalado as duas senhoras na cidade, era portador de alguns recursos e falou-lhe do desenvolvimento da doutrina cristã, na velha capital da Acaia.  Uma notícia lhe foi, sobretudo, particularmente grata. É que mencionava o encontro com . Aquelas duas criaturas, que se lhe fizeram , trabalhavam agora em Corinto  pela glória do Senhor. Alegrou-se íntima, profundamente. Além das muitas razões pessoais que o chamavam a Acaia, isto é — às recordações indeléveis de Jeziel e Abigail, o desejo de abraçar o casal amigo foi também uma circunstância decisiva da sua partida imediata.


O valoroso pregador saía de Atenas  assaz abatido. O insucesso, em face da cultura grega, compelia-lhe o espírito indagador aos mais torturantes raciocínios. Começava a compreender a razão por que o Mestre preferira a Galileia  com os seus cooperadores humildes e simples de coração; entendia melhor o motivo da palavra franca do Cristo sobre a salvação, e decifrava a sua predileção natural pelos desamparados da sorte.

Timóteo notou-lhe a tristeza singular e debalde procurou convencê-lo da conveniência de seguir por mar, em vista das facilidades no Pireu.  Ele fez questão de ir a pé, visitando os sítios isolados no percurso.

— Mas, sinto-vos doente — objetava o discípulo, tentando dissuadi-lo. — Não será mais razoável descansardes?


Lembrando os desalentos experimentados, o Apóstolo acentuava:

— Enquanto pudermos trabalhar, há que esmarmos no trabalho um elixir para todos os males. Além do mais, é justo aproveitar o tempo e a oportunidade.

— Julgo, entretanto — justificava o jovem Amigo —, que poderíeis adiar um pouco…

— Adiar por quê? — redarguiu o ex-rabino fazendo o possível por desfazer as mágoas de Atenas. — Sempre tive a convicção de que Deus tem pressa do serviço bem feito. Se isso constitui uma característica de nossas mesquinhas atividades nas coisas deste mundo, como adiar ou faltar com os deveres sagrados de nossa alma, para com o Todo-Poderoso?


O rapaz ponderou no acerto daquelas alegações e calou-se. Assim venceram mais de sessenta quilômetros, com alguns dias de marcha e intervalos de prédicas. Nessa tarefa entre gente simples, Paulo de Tarso sentia-se mais feliz. Os homens do campo receberam a Boa Nova com maior alegria e compreensão. Pequenas igrejas domésticas foram fundadas, não longe do golfo de Saron. 

Enlevado pelas recordações cariciosas de Abigail, atravessou o istmo e penetrou na cidade, movimentada e rumorosa. Abraçou Lóide e Eunice numa casinha do porto de Cencreia  e logo procurou avistar-se com os velhos amigos do “”.


Os três abraçaram-se, tomados de infinito júbilo. e a companheira falaram longamente dos serviços evangélicos, aos quais haviam sido chamados pela misericórdia de Jesus. De olhos brilhantes, como se houvessem vencido grande batalha, contaram ao Apóstolo haverem realizado o ideal de permanecer em Roma, algum tempo. Como tecelões humildes, habitaram um velho casarão em ruínas, no Trastevere,  fazendo as primeiras pregações do Evangelho no ambiente mesmo das pompas cesarianas. Os judeus haviam declarado guerra franca aos novos princípios. Desde o primeiro rebate da Boa Nova, iniciaram-se grandes tormentas no “ghetto” do bairro pobre e desprotegido. Prisca relatou como um grupo de israelitas apaixonados lhe assaltara o aposento, à noite, com instrumentos de flagelação e castigo. O marido demorava-se na oficina, e assim não pôde ela esquivar-se aos impiedosos açoites. Só muito tarde, fora socorrida por Áquila, que a encontrou banhada em sangue. O Apóstolo tarsense exultava. Contou aos amigos, por sua vez, as dores experimentadas em toda parte, pelo nome de Jesus-Cristo. Aqueles martírios em comum eram apresentados como favores de Jesus, como títulos eternos da sua glória. Quem ama inquieta-se por dar alguma coisa e os que amavam o Mestre sentiam-se extremamente venturosos em sofrerem algo por devotamento ao seu nome.


Desejoso de reintegrar-se na serenidade de suas realizações ativas, olvidando a frieza ateniense, Paulo comentou o projeto da fundação de uma igreja em Corinto, ao que Áquila e sua mulher se prontificaram para todos os serviços. Aceitando-lhes o oferecimento generoso, o ex-rabino passou a residir em sua companhia, ocupando-se diariamente do .

Corinto era uma sugestão permanente de lembranças queridas do seu coração. Sem comunicar aos amigos as reminiscências que lhe borbulhavam na alma sensível, procurou rever os sítios a que Abigail se referia sempre com enlevo. Com extremo cuidado, localizou a região onde deveria ter existido o pequeno sítio do , agora incorporado ao imenso acervo de propriedades dos herdeiros de Licínio Minúcio; contemplou a velha prisão de onde a noiva pudera evadir-se para salvar-se dos celerados que lhe haviam assassinado o pai e escravizado o irmão; meditou no porto de Cencreia  de onde Abigail partira, um dia, para conquistar-lhe o coração, sob os desígnios superiores e imutáveis do Eterno.


Paulo entregou-se, de corpo e alma, ao serviço rude. O labor ativo das mãos proporcionara-lhe brando esquecimento de Atenas. Compreendendo a necessidade de um período de calma, induzira a descansar em Trôade,  já que Timóteo e Silas haviam encontrado trabalho como caravaneiros.

Antes, porém, de retomar as pregações, começaram a chegar a Corinto emissários de Tessalônica,  de Bereia  e outros pontos da Macedônia,  onde fundara suas bem-amadas igrejas. As comunidades tinham assuntos urgentes, que requeriam delicadas intervenções da sua parte. Sentindo-se em dificuldades para tudo atender com a presteza devida, chamou novamente Silas e Timóteo para a cooperação indispensável. Ambos, valendo-se das oportunidades da profissão, poderiam contribuir de maneira eficaz na solução dos problemas imprevistos.


Confortado pelo concurso dos amigos, Paulo falou, pela primeira vez, na sinagoga. Sua palavra vibrante logrou êxito extraordinário. Judeus e gregos falaram de Jesus com entusiasmo. O tecelão foi convidado a prosseguir nos comentários religiosos, semanalmente. Mas tão logo começou a abordar as relações existentes entre a Lei e o Evangelho, repontaram os atritos. Os israelitas não toleravam a superioridade de Jesus sobre Moisés, e, se consideravam o Cristo como profeta da raça, não o suportavam como Salvador. Paulo aceitou os desafios, mas não conseguiu demover corações tão endurecidos; as discussões prolongaram-se por vários sábados, seguidamente, até que, um dia, quando o verbo inflamado e sincero do Apóstolo zurzia os erros farisaicos com veemência, um dos chefes principais da sinagoga intima-o com aspereza:

— Cala-te, palrador impudente! A sinagoga tem tolerado teus embustes por verdadeiros prodígios de paciência; mas, em nome da maioria, ordeno que te retires para sempre! Não queremos saber do teu Salvador, exterminado como os cães da cruz!…


Ouvindo expressões tão desrespeitosas ao Cristo, o Apóstolo sentiu os olhos úmidos. Refletiu maduramente na situação e replicou:

— Até agora, em Corinto, procurei dizer a verdade ao povo escolhido por Deus para o sagrado depósito da unidade divina; mas, se não a aceitais desde hoje, procurarei os gentios!… Caiam sobre vós mesmos as injustas maldições lançadas sobre o nome de Jesus-Cristo!… (At 18:6)

Alguns israelitas mais exaltados quiseram agredi-lo; provocando tumulto. Mas um romano de nome Tito Justo, presente à assembleia, e que, desde a primeira pregação, sentira-se fortemente atraído pela poderosa personalidade do Apóstolo, aproximou-se e estendeu-lhe os braços de amigo. Paulo pôde sair incólume do recinto, encaminhando-se para a residência do benfeitor, que pôs à sua disposição todos os elementos imprescindíveis à organização de uma igreja ativa.

O tecelão estava jubiloso. Era a primeira conquista para uma fundação definitiva.


Tito Justo, com auxílio de todos os simpatizantes do Evangelho, adquiriu uma casa para início dos serviços religiosos. Áquila e Prisca foram os principais colaboradores, além de Lóide e Eunice, para que se executassem os programas traçados por Paulo, de acordo com a querida organização de Antioquia.

A igreja de Corinto começou, então, a produzir os frutos mais ricos de espiritualidade. A cidade era famosa por sua devassidão, mas o Apóstolo costumava dizer que dos pântanos nasciam, muitas vezes, os lírios mais belos; e como onde há muito pecado há muito remorso e sofrimento, em identidade de circunstâncias, a comunidade cresceu, dia a dia, reunindo os crentes mais diversos, que chegavam ansiosos por abandonar aquela Babilônia incendiada pelos vícios.


Com a presença de Paulo, a igreja de Corinto adquiria singular importância e quase diariamente chegavam emissários das regiões mais afastadas. Eram portadores da Galácia  a pedirem providências para as igrejas de Pisídia;  companheiros de Icônio,  de Listra, de Tessalônica,  de Chipre,  de Jerusalém.  Em torno do Apóstolo formou-se um pequeno colégio de seguidores, de companheiros permanentes, que com ele cooperavam nos mínimos trabalhos. Paulo, entretanto, preocupava-se intensamente. Os assuntos eram urgentes quão variados. Não podia olvidar o trabalho de sua manutenção: assumira compromissos pesados com os irmãos de Corinto; devia estar atento à coleta destinada a Jerusalém; não podia desprezar as comunidades anteriormente fundadas.


Aos poucos, compreendeu que não bastava enviar emissários. Os pedidos choviam de todos os sítios por onde perambulara, levando as alvíssaras da Boa Nova. Os irmãos, carinhosos e confiantes, contavam com a sua sinceridade e dedicação, compelindo-o a lutar intensamente.

Sentindo-se incapaz de atender a todas as necessidades ao mesmo tempo, o abnegado discípulo do Evangelho, valendo-se, um dia, do silêncio da noite, quando a igreja se encontrava deserta, rogou a Jesus, com lágrimas nos olhos, não lhe faltasse com os socorros necessários ao cumprimento integral da tarefa.

Terminada a oração, sentiu-se envolvido em branda claridade. Teve a impressão nítida de que recebia a visita do Senhor. Genuflexo, experimentando indizível comoção, ouviu uma advertência serena e carinhosa:

— Não temas — dizia a voz —, prossegue ensinando a verdade e não te cales, porque estou contigo.


O Apóstolo deu curso às lágrimas que lhe fluíam do coração. Aquele cuidado amoroso de Jesus, aquela exortação em resposta ao seu apelo, penetravam-lhe a alma em ondas cariciosas. A alegria do momento dava para compensar todas as dores e padecimentos do caminho. Desejoso de aproveitar a sagrada inspiração do momento que fugia, pensou nas dificuldades para atender às várias igrejas fraternas. Tanto bastou para que a voz dulcíssima continuasse:

— Não te atormentes com as necessidades do serviço. É natural que não possas assistir pessoalmente a todos, ao mesmo tempo. Mas é possível a todos satisfazeres, simultaneamente, pelos poderes do espírito.


Procurou atinar com o sentido justo da frase, mas teve dificuldade íntima de o conseguir.

Entretanto, a voz prosseguia com brandura:

— Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome; os de boa vontade saberão compreender, porque o valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua exemplificação e da sua vida. Doravante, permanecerá mais conchegado a ti, transmitindo-te meus pensamentos, e o trabalho de evangelização poderá ampliar-se em benefício dos sofrimentos e das necessidades do mundo.


O dedicado amigo dos gentios viu que a luz se extinguira; o silêncio voltara a reinar entre as paredes singelas da igreja de Corinto; mas, como se houvera sorvido a água divina das claridades eternas, conservava o Espírito mergulhado em júbilo intraduzível. Recomeçaria o labor com mais afinco, mandaria às comunidades mais distantes as notícias do Cristo.

De fato, logo no dia seguinte, chegaram portadores de Tessalônica com notícias desagradabilíssimas. Os judeus haviam conseguido despertar, na igreja, novas e estranhas dúvidas e contendas. Timóteo corroborava com observações pessoais. Reclamavam a presença do Apóstolo com urgência, mas este deliberou pôr em prática o alvitre do Mestre, e recordando que Jesus lhe prometera associar Estêvão à divina tarefa, julgou não dever atuar por si só e chamou Timóteo e Silas para redigir a primeira de suas famosas epístolas.


Assim começou o movimento dessas cartas imortais, cuja essência espiritual provinha da Esfera do Cristo, através da contribuição amorosa de Estêvão — companheiro abnegado e fiel daquele que se havia arvorado, na mocidade, em primeiro perseguidor do Cristianismo.

Percebendo o elevado espírito de cooperação de todas as obras divinas, Paulo de Tarso nunca procurava escrever só; buscava cercar-se, no momento, dos companheiros mais dignos, socorria-se de suas inspirações, consciente de que o mensageiro de Jesus, quando não encontrasse no seu tono sentimental as possibilidades precisas para transmitir os desejos do Senhor, teria nos amigos instrumentos adequados.


Desde então, as cartas amadas e célebres, tesouro de vibrações de um mundo superior, eram copiadas e sentidas em toda parte. E Paulo continuou a escrever sempre, ignorando, contudo, que aqueles documentos sublimes, escritos muitas vezes em hora de angústias extremas, não se destinavam a uma igreja particular, mas à cristandade universal. As epístolas lograram êxito rápido. Os irmãos as disputavam nos rincões mais humildes, por seu conteúdo de consolações, e o próprio Simão Pedro, recebendo as primeiras cópias, em Jerusalém, reuniu a comunidade e, lendo-as, comovido, declarou que as cartas do convertido de Damasco deviam ser interpretadas como cartas do Cristo aos discípulos e seguidores, afirmando, ainda, que elas assinalavam um novo período luminoso na história do Evangelho.


Altamente confortado, o ex-doutor da Lei procurou enriquecer a igreja de Corinto de todas as experiências que trazia da instituição antioquense. Os cristãos da cidade viviam num oceano de júbilos indefiníveis. A igreja possuía seu departamento de assistência aos que necessitavam de pão, de vestuário, de remédios. Venerandas velhinhas revezavam-se na tarefa santa de atender aos mais desfavorecidos. Diariamente, à noite, havia reuniões para comentar uma passagem da vida do Cristo; em seguida à pregação central e ao movimento das manifestações de cada um, todos entravam em silêncio, a fim de ponderar o que recebiam do Céu através do profetismo. Os não habituados ao dom das profecias possuíam faculdades curadoras, que eram aproveitadas a favor dos enfermos, em uma sala próxima. O mediunismo evangelizado, dos tempos modernos, é o mesmo profetismo das igrejas apostólicas.


Como acontecia, por vezes, em Antioquia, surgiam também ali pequeninas discussões em torno de pontos mais difíceis de interpretação, que Paulo se apressava a acalmar, sem prejuízo da fraternidade edificadora.

Ao fim dos trabalhos de cada noite, uma prece carinhosa e sincera assinalava o instante de repouso.

A instituição progredia a olhos vistos. Aliando-se à generosidade de Tito Justo, outros romanos de fortuna aproximaram-se do Evangelho, enriquecendo a organização de possibilidades novas. Os israelitas pobres encontravam na igreja um lar generoso, onde Deus se lhes manifestava em demonstrações de bondade, ao contrário das sinagogas, em cujo recinto, em vez de pão para a fome voraz, de bálsamo para as chagas do corpo e da alma, encontravam apenas a rispidez de preceitos tirânicos, nos lábios de sacerdotes sem piedade.


Irritados com o êxito inexcedível do empreendimento de Paulo de Tarso, que se demorava na cidade já por um ano e seis meses, tendo fundado um verdadeiro e perfeito abrigo para os “filhos do Calvário”, os judeus de Corinto tramaram um movimento terrível de perseguição ao Apóstolo. A sinagoga esvaziava-se. Era necessário extinguir a causa do seu desprestígio social. O ex-rabino de Jerusalém pagaria muito caro a audácia da propaganda do Messias Nazareno em detrimento de Moisés.


Era procônsul da Acaia, com residência em Corinto, um romano generoso e ilustre, que costumava agir sempre de acordo com a justiça, em sua vida pública. Irmão de Sêneca,  Júnio Gálio  era homem de grande bondade e fina educação. O processo iniciado contra o ex-rabino foi às suas mãos, sem que Paulo tivesse a mínima notícia e era tão grande a bagagem de acusações levantadas pelos israelitas, que o administrador foi compelido a determinar a prisão do Apóstolo para o inquérito inicial. A sinagoga pediu, com particular empenho, que lhe fosse delegada a tarefa de conduzir o acusado ao tribunal. Longe de conhecer o móvel do pedido, o procônsul concedeu a permissão necessária, determinando o comparecimento dos interessados à audiência pública do dia seguinte.


De posse da ordem, os israelitas mais exaltados deliberaram prender Paulo na véspera, num momento em que o fato pudesse escandalizar toda a comunidade.

À noite, justamente quando o ex-rabino comentava o Evangelho, tomado de profundas inspirações, o grupo armado parou à porta, destacando-se alguns judeus mais eminentes que se dirigiram ao interior.

Paulo ouviu a voz de prisão, com extrema serenidade. Outro tanto, porém, não aconteceu com a assembleia. Houve grande tumulto no recinto. Alguns moços mais exaltados apagaram as tochas, mas o Apóstolo valoroso, num apelo solene e comovedor, bradou alto:

— Irmãos, acaso quereis o Cristo sem testemunho?

A pergunta ressoou no ambiente, contendo todos os ânimos. Sempre sereno, o ex-rabino ordenou que acendessem as luzes e, estendendo os pulsos para os Judeus admirados, disse com acento inesquecível:

— Estou pronto!…


Um componente do grupo, despeitado com aquela superioridade espiritual, avançou e deu-lhe com os açoites em pleno rosto.

Alguns cristãos protestaram, os portadores da ordem de Gálio revidaram com aspereza, mas o prisioneiro, sem demonstrar a mais leve revolta, clamou em voz mais alta:

— Irmãos, regozijemo-nos em Cristo Jesus. Estejamos tranquilos e jubilosos porque o Senhor nos julgou dignos!…


Grande serenidade estabeleceu-se, então, na assembleia. Várias mulheres soluçavam baixinho. Áquila e a esposa dirigiram ao Apóstolo um inolvidável olhar e a pequena caravana demandou o cárcere, na sombra da noite. Atirado ao fundo de uma enxovia úmida, Paulo foi atado ao tronco do suplício e houve de suportar a flagelação dos trinta e nove açoites. Ele próprio estava surpreendido. Sublime paz banhava-lhe o coração de brandos consolos. Não obstante sentir-se sozinho, entre perseguidores cruéis, experimentava nova confiança no Cristo. Nessas disposições, não lhe doíam as vergastadas impiedosas; debalde os verdugos espicaçavam-lhe o espírito ardente, com insultos e ironias. Na prova rude e dolorosa, compreendeu, alegremente, que havia atingido a região de paz divina, no mundo interior, que Deus concede a seus filhos depois das lutas acerbas e incessantes por eles mantidas na conquista de si mesmos. De outras vezes, o amor pela justiça o conduzira a situações apaixonadas, a desejos mal contidos, a polêmicas ríspidas; mas ali, enfrentando os açoites que lhe caíam nos ombros seminus, abrindo sulcos sangrentos, tinha uma lembrança mais viva do Cristo, a impressão de estar chegando aos seus braços misericordiosos, depois de caminhadas terríveis e ásperas, desde a hora em que havia caído , sob uma tempestade de lágrimas e trevas. Submerso em pensamentos sublimes, Paulo de Tarso sentiu o seu primeiro grande êxtase. Não mais ouviu os sarcasmos dos algozes inflexíveis, sentiu que sua alma dilatava-se ao infinito, experimentando sagradas emoções de indefinível ventura. Brando sono lhe anestesiou o coração e, somente pela madrugada, voltou a si do caricioso descanso. O sol visitava-o alegre, através das grades. O valoroso discípulo do Evangelho levantou-se bem disposto, recompôs as vestes e esperou pacientemente.


Só depois do meio-dia, três soldados desceram ao cárcere das disciplinas judaicas, retirando o prisioneiro para conduzi-lo à presença do procônsul.

Paulo compareceu à barra do tribunal, com imensa serenidade. O recinto estava cheio de israelitas exaltados; mas o Apóstolo notou que a assembleia se compunha, na maioria, de gregos de fisionomia simpática, muitos deles seus conhecidos pessoais dos trabalhos de assistência da igreja.

Júnio Gálio, muito cioso do seu cargo, sentou-se sob o olhar ansioso dos espectadores cheios de interesse.

O procônsul, de conformidade com a praxe, teria de ouvir as partes em litígio, antes de pronunciar qualquer julgamento, apesar das queixas e acusações exaradas em pergaminho.


Pelos judeus falaria um dos maiores da sinagoga, de nome Sóstenes;  mas, como não aparecesse o representante da igreja de Corinto para a defesa do Apóstolo, a autoridade reclamou o cumprimento da medida sem perda de tempo. Paulo de Tarso, muito surpreendido, rogava intimamente a Jesus fosse o patrono de sua causa, quando se destacou um homem que se prontificava a depor em nome da Igreja. Era Tito Justo, o romano generoso, que não desprezava o ensejo do testemunho. Verificou-se, então, um fato inesperado. Os gregos da assembleia prorromperam em frenéticos aplausos.


Júnio Gálio determinou que os acusadores iniciassem as declarações públicas necessárias.

Sóstenes entrou a falar com grande aprovação dos judeus presentes. Acusava Paulo de blasfemo, desertor da Lei, feiticeiro. Referiu-se ao seu passado, acrimoniosamente. Contou que os próprios parentes o haviam abandonado. O procônsul ouvia atento, mas não deixou de manter uma atitude curiosa. Com o indicador da direita comprimia um ouvido, sem atender à estupefação geral. O maioral da sinagoga, no entanto, desconcertava-se com aquele gesto. Terminando o libelo apaixonado quanto injusto, Sóstenes interrogou o administrador da Acaia, relativamente à sua atitude, que exigia um esclarecimento, a fim de não ser tomada por desconsideração.


Gálio, porém, muito calmo, respondeu fazendo humorismo:

— Suponho não estar aqui para dar satisfação de meus atos pessoais e sim para atender aos imperativos da justiça. Mas, em obediência ao código da fraternidade humana, declaro que, a meu ver, todo administrador ou juiz em causa alheia deverá reservar um ouvido para a acusação e outro para a defesa.

Enquanto os judeus franziam o sobrecenho extremamente confundidos, os coríntios riam gostosamente. O próprio Paulo achou muita graça na confissão do procônsul, sem poder disfarçar o sorriso bom que lhe iluminou repentinamente a fisionomia.


Passado o incidente humorístico, Tito Justo aproximou-se e falou sucintamente da missão do Apóstolo. Suas palavras obedeciam a largo sopro de inspiração e beleza espiritual. Júnio Gálio, ouvindo a história do convertido de Damasco, dos lábios de um compatrício, mostrou-se muito impressionado e comovido. De quando em vez, os gregos prorrompiam em exclamações de aplauso e contentamento. Os israelitas compreenderam que perdiam terreno de momento a momento.

Ao fim dos trabalhos, o chefe político da Acaia tomou a palavra para concluir que não via crime algum no discípulo do Evangelho; que os judeus deviam, antes de qualquer acusação injusta, examinar a obra generosa da igreja de Corinto, porquanto, na sua opinião, não havia agravo dos princípios israelitas; que a só controvérsia de palavras não justificava violências, concluindo pela frivolidade das acusações e declarando não desejar a função de juiz em assunto daquela natureza.

Cada conclusão formulada era ruidosamente aplaudida pelos coríntios.


Quando Júnio Gálio declarou que Paulo devia considerar-se em plena liberdade, os aplausos atingiram ao delírio. A autoridade recomendou que a retirada se fizesse em ordem mas os gregos aguardaram a descida de Sóstenes, e quando surgiu a figura solene do “mestre” atacaram sem piedade. Estabelecido enorme tumulto na escada longa que separava o Tribunal da via pública, Tito Justo acercou-se aflito do procônsul e pediu que interviesse. Gálio, entretanto, continuando a preparar-se para regressar a casa, dirigiu a Paulo um olhar de simpatia e acrescentou, calmamente:

— Não nos preocupemos. Os judeus estão muito habituados a esses tumultos. Se eu, como juiz, resguardei um ouvido, parece-me que Sóstenes deveria resguardar o corpo inteiro na qualidade de acusador.

E demandou o interior do edifício em atitude impassível. Foi então que Paulo, surgindo no topo da escada, bradou:

— Irmãos, apaziguai-vos; por amor ao Cristo!…


A exortação caiu em cheio sobre a turba numerosa e tumultuária. O efeito foi imediato. Cessaram os rumores e os impropérios. Os últimos contendores paralisaram os braços inquietos. O convertido de Damasco acorreu pressuroso em socorrer Sóstenes, cujo rosto sangrava. O acusador implacável do dia foi conduzido à sua residência pelos cristãos de Corinto, por atenderem aos apelos de Paulo, com extremos cuidados.

Grandemente despeitados com o insucesso, os israelitas da cidade maquinaram novas investidas, mas o Apóstolo, reunindo a comunidade do Evangelho, declarou que desejava partir para a Ásia,  a fim de atender a insistentes chamados de João,  na fundação definitiva da igreja de Éfeso.  Os coríntios protestaram amistosamente, procurando retê-lo, mas o ex-rabino expôs com firmeza a conveniência da viagem, contando regressar muito breve. Todos os cooperadores da igreja estavam desolados. Principalmente Febe, notável colaboradora do seu esforço apostólico em Corinto, não conseguia ocultar as lágrimas do coração. O devotado discípulo de Jesus fez ver que a igreja estava fundada, solicitando apenas a continuidade de atenção e carinho dos companheiros. Não seria justo, a seu ver, enfrentar novamente a ira dos israelitas, parecendo-lhe razoável esperar o concurso do tempo para as realizações necessárias.


Dentro de um mês, partiu em demanda de Éfeso, levando consigo e a esposa, que se dispuseram a acompanhá-lo.

Despedindo-se da cidade, teve o pensamento voltado para o pretérito, para as esperanças de ventura terrestre que os anos haviam absorvido. Visitou os sítios onde Abigail e o irmão haviam brincado na infância, saturou-se de recordações suaves e inesquecíveis e, no porto de Cencreia,  lembrando a partida da noiva bem-amada, raspou a cabeça, renovando os votos de fidelidade eterna, consoante os costumes populares da época.

Depois de viagem difícil, repleta de incidentes penosos, Paulo e os companheiros chegaram ao ponto destinado.


A igreja de Éfeso enfrentava problemas torturantes. lutava seriamente para que o esforço evangélico não degenerasse em polêmicas estéreis. Mas os tecelões chegados de Corinto deram-lhe mão forte na cooperação imprescindível.

Em meio das acaloradas discussões que houve de manter com os judeus, na sinagoga, o ex-rabino não olvidou certas realizações sentimentais que almejava desde muito. Com delicadeza extrema, visitou a na sua casinha singela, que dava para o mar. Impressionou-se fortemente com a humildade daquela criatura simples e amorosa, que mais se assemelhava a um anjo vestido de mulher. Paulo de Tarso interessou-se pelas suas narrativas cariciosas, a respeito da noite do nascimento do Mestre, gravou no íntimo suas divinas impressões e prometeu voltar na primeira oportunidade, a fim de recolher os dados indispensáveis ao Evangelho que pretendia escrever para os cristãos do futuro. Maria colocou-se à sua disposição, com grande alegria.


O Apóstolo, entretanto, depois de cooperar algum tempo na consolidação da igreja, considerando que Áquila e Prisca se encontravam bem instalados e satisfeitos, resolveu partir, buscando novos rumos. Debalde os irmãos procuraram dissuadi-lo, rogando ficasse na cidade por mais tempo. Prometendo regressar logo que as circunstâncias permitissem, alegou que precisava ir a Jerusalém,  levar a o fruto da coleta de anos consecutivos nos lugares que percorrera. O filho de Zebedeu, — que conhecia o projeto antigo, deu-lhe razão para empreender a viagem sem mais demora.

Como já se encontrassem novamente a seu lado, Silas e Timóteo fizeram-lhe companhia nessa nova excursão.


Através de enormes dificuldades, mas pregando sempre a Boa Nova com verdadeiro entusiasmo devocional, chegaram ao porto de Cesareia,  onde permaneceram alguns dias, instruindo os interessados no conhecimento do Evangelho. Dali, dirigiram-se a pé para Jerusalém, distribuindo consolações e curas, ao longo dos caminhos. Chegados à capital do judaísmo, o ex-pescador de Cafarnaum recebeu-os com júbilos inexcedíveis. Simão Pedro apresentava grande abatimento físico, em virtude das lutas terríveis e incessantes para que a igreja suportasse, sem maiores abalos, as tempestades primitivas; seus olhos, porém, guardavam a mesma serenidade característica dos discípulos fiéis.


Paulo entregou-lhe, alegremente, a pequena fortuna, cuja aplicação iria assegurar maior independência à instituição de Jerusalém, para o desenvolvimento justo da obra do Cristo. Pedro agradeceu comovido e abraçou-o com lágrimas. Os pobres, os órfãos, os velhos desamparados e os convalescentes teriam doravante uma escola abençoada de trabalho santificante.

Pedro notou que o ex-rabino também estava alquebrado de corpo. Muito magro, muito pálido, cabelos já grisalhos, tudo nele denunciava a intensidade das lutas empenhadas. As mãos e o rosto estavam cheios de cicatrizes.


O ex-pescador, diante do que via, falou-lhe com entusiasmo das suas epístolas, que se espalhavam por todas as igrejas, lidas com avidez; profundamente experimentado em problemas de ordem espiritual, alegou a convicção de que aquelas cartas provinham de uma inspiração direta do Mestre Divino, observação que Paulo de Tarso recebeu comovidíssimo, dada a espontaneidade do companheiro. Além disso — acrescentava Simão prazerosamente —, não podia haver elemento educativo de tão elevado alcance quanto aquele. Conhecia cristãos da Palestina  que guardavam cópias numerosas da mensagem aos . As igrejas de Jope  e Antipátris,  por exemplo, comentavam as epístolas, frase por frase.

O ex-rabino sentiu imenso conforto para prosseguir na luta redentora.


Após alguns dias, demandou Antioquia,  junto dos discípulos. Descansou algum tempo junto dos companheiros bem-amados, mas sua poderosa capacidade de trabalho não permitia maiores intermitências de repouso.

Nessa época, não passava semana que não recebesse representações de diversas igrejas, dos pontos mais distantes. Antioquia de Pisídia  sumariava dificuldades; Icônio  reclamava novas visitas; Bereia  rogava providências. Corinto  carecia esclarecimentos. Colossas  insistia por sua presença breve. Paulo de Tarso, valendo-se dos companheiros da ocasião, enviava-lhes letras novas, a todos atendendo com o maior carinho. Em tais circunstâncias, nunca mais o Apóstolo dos gentios esteve só na tarefa evangelizadora. Sempre assistido por discípulos numerosos, suas epístolas, que ficariam para os cristãos do futuro, estão, em sua maioria, repletas de referências pessoais, suaves e doces.


Terminando o estágio em Antioquia, voltou ao berço natal, aí falando das verdades eternas e conseguindo despertar grande número de tarsenses para as realidades do Evangelho. Em seguida, internou-se de novo pelas alturas do Tauro, visitou as comunidades de toda a Galácia  e Frígia,  levantando o ânimo dos companheiros de fé, no que empregou elevada percentagem de tempo. Nesse afã incansável e incessante, consegue arregimentar novos discípulos para Jesus, distribuindo grandes benefícios em todos os recantos iluminados pela sua palavra edificante, porque também ilustrada em fatos.

Em toda parte, lutas sem tréguas, alegrias e dores, angústias e amarguras do mundo, que não chegavam a lhe arrefecer as esperanças nas promessas de Jesus. De um lado, eram os israelitas rigorosos, inimigos ferrenhos e declarados do Salvador; do outro, os cristãos indecisos, vacilando entre as conveniências pessoais e as falsas interpretações. O missionário tarsense, no entanto, conhecendo que o discípulo sincero terá de experimentar as sensações da “porta estreita” (Lc 13:24) todos os dias, nunca se deixou empolgar pelo desânimo, renovando a cada hora o propósito de tudo suportar, agir, fazer e edificar pelo Evangelho, inteiramente entregue a Jesus-Cristo.


Vencidas as lutas indefessas, deliberou regressar a Éfeso  interessado na feitura do Evangelho decalcado nas recordações de Maria.

Não mais encontrou Áquila e Prisca, retornados a Corinto em companhia de um tal Apolo,  que se notabilizara por sua cultura, entre os recém-convertidos. Embora pretendesse apenas manter algumas conversações mais longas com a filha inesquecível de Nazaré, foi compelido a enfrentar a luta séria com os cooperadores de . A sinagoga conseguira grande ascendente político sobre a igreja da cidade, que ameaçava soçobrar. O ex-rabino percebeu o perigo e aceitou a luta, sem reservas. Durante três meses discutiu na sinagoga, em todas as reuniões. A cidade, que se mantinha em dúvidas atrozes, parecia alcançar uma compreensão mais elevada e mais rica de luzes. Multiplicando as curas maravilhosas, Paulo, um dia, tendo imposto as mãos sobre alguns doentes, foi rodeado por claridade indefinível do mundo espiritual. As , que se manifestavam em Jerusalém e Antioquia, falaram na praça pública. Esse fato teve enorme repercussão e deu maior autoridade aos argumentos do Apóstolo, em contradita aos judeus.


Em Éfeso não se falava de outra coisa. O ex-rabino fora elevado ao apogeu da consideração, de um dia para outro. Os israelitas perdiam terreno em toda a linha. O tecelão valeu-se do ensejo para lançar raízes evangélicas mais fundas nos corações. Secundando o esforço de João, procurou instalar na igreja os serviços de assistência aos mais desfavorecidos da fortuna. A instituição enriquecia-se de valores espirituais. Compreendendo a importância da organização de Éfeso para toda a Ásia,  Paulo de Tarso deliberou prolongar, ali, a sua permanência. Vieram discípulos de Macedônia.  Áquila e a esposa tinham regressado de Corinto; Timóteo, Silas e Tito cooperavam ativamente visitando as fundações cristãs já estabelecidas. Assim vigorosamente auxiliado, o generoso Apóstolo multiplicava as curas e os benefícios em nome do Senhor. Trabalhando pela vitória dos princípios do Mestre, fez que muitos abandonassem crendices e superstições perigosas, para se entregarem aos braços amorosos do Cristo.


Esse ritmo de trabalho fecundo perdurava há mais de dois anos, quando surgiu um acontecimento de vasta repercussão entre os efésios.

A cidade votava um culto especial à deusa Diana.  Pequeninas estátuas, imagens fragmentárias da divindade mitológica surgiam em todos os cantos, bem como nos adornos da população. A pregação de Paulo, entretanto, modificara as preferências do povo. Quase ninguém se interessava mais pela aquisição das imagens da deusa. Esse culto, porém, era tão lucrativo que os ourives da época, chefiados por um artífice de nome Demétrio, iniciaram veemente protesto perante as autoridades competentes.

Os prejudicados alegavam que a campanha do Apóstolo aniquilava as melhores tradições populares da cidade notável e florescente. O culto a Diana vinha dos antepassados e merecia mais respeito; além disso, toda uma classe de homens válidos ficava sem trabalho.


Demétrio movimentou-se. Os ourives reuniram-se e pagaram amotinadores. Sabiam que Paulo falaria no teatro, naquela mesma noite que sucedeu às combinações definitivas. Pagos pelos artífices, os maliciosos começaram a espalhar boatos entre os mais crédulos. Insinuavam que o ex-rabino preparava-se para arrombar o templo de Diana a fim de queimar os objetos do culto. Acrescentavam que a malta iconoclasta sairia do teatro para executar o projeto sinistro. Irritaram-se os ânimos. O plano de Demétrio calava fundo na imaginação dos mais simplórios. Ao entardecer, grande massa popular postou-se na vasta praça, em atitude expectante. A noite fechou, a multidão crescia sempre. Ao acenderem-se no teatro as primeiras luzes, os ourives acreditaram que o Apóstolo lá estivesse. Com imprecações e gestos ameaçadores, a multidão avançou em furiosa grita, mas somente Gaio  e Aristarco,  irmãos da Macedônia, ali se encontravam, preparando o ambiente das pregações da noite. Ambos foram presos pelos exaltados. Verificando a ausência do ex-rabino, a massa inconsciente encaminhou-se para a tenda de Áquila e Prisca. Paulo, no entanto, lá não estava. A oficina singela do casal cristão foi totalmente desmantelada a golpes impiedosos. Teares quebrados, peças de couro atiradas à rua, furiosamente. Por fim, o casal foi preso, sob os apupos da turba exacerbada.


A notícia espalhou-se com extrema rapidez. A coluna revolucionária arrebanhava aderentes em todas as ruas, dado o seu caráter festivo. Debalde acorreram soldados para conter a multidão. Os maiores esforços tornavam-se inúteis. De vez em quando Demétrio assomava a uma tribuna improvisada e dirigia-se ao povo envenenando os ânimos.

Recolhido à residência de um amigo, Paulo de Tarso inteirou-se dos fatos graves que se desenrolavam por sua causa. Seu primeiro impulso foi seguir logo ao encontro dos companheiros capturados, para libertá-los, mas os irmãos impediram-lhe a saída. Essa noite dolorosa ficaria inesquecível em sua vida. Ao longe, ouvia-se a gritaria estentórica: — “Grande é a Diana de Éfeso! Grande é a Diana de Éfeso!” (At 19:28) Mas o Apóstolo, constrangido à força, pelos companheiros, houve que desistir de esclarecer a massa popular, na praça pública.

Só muito tarde, o escrivão da cidade conseguiu falar ao povo, concitando-o a levar a causa a juízo, abandonando o louco propósito de fazer justiça pelas próprias mãos.

A assembleia dispersou-se, pouco antes da meia-noite mas só atendeu à autoridade depois de ver Gaio, Aristarco e o casal de tecelões trancafiados na enxovia.


No dia seguinte, o generoso Apóstolo dos gentios foi, em companhia de João, observar os destroços da tenda de Áquila. Tudo em frangalhos na via pública. Paulo refletiu com imensa mágoa nos amigos presos e falou ao filho de Zebedeu, com os olhos mareados de lágrimas.

— Como tudo isto me contrista! Áquila e Prisca têm sido meus companheiros de luta, desde as primeiras horas da minha conversão a Jesus. Por eles devia eu sofrer tudo, pelo muito amor que lhes devo; assim, não julgo razoável que sofram por minha causa.

— A causa é do Cristo! — respondeu João com acerto.

O ex-rabino pareceu conformar-se com a observação e sentenciou:

— Sim, o Mestre nos consolará.

E, depois de concentrar-se longamente, murmurou:

— Estamos em lutas incessantes na Ásia, há mais de vinte anos… Agora, preciso retirar-me da Jônia, sem demora. Os golpes vieram de todos os lados. Pelo bem que desejamos, fazem-nos todo o mal que podem. Ai de nós se não trouxéssemos as marcas do Cristo Jesus!


O pregador valoroso, tão desassombrado e resistente, chorava! João percebeu, contemplou-lhe os cabelos prematuramente encanecidos e procurou desviar o assunto:

— Não te vás por enquanto — disse solícito —, ainda és necessário aqui.

— Impossível — respondeu com tristeza —, a revolução dos artífices continuaria. Todos os irmãos pagariam caro a minha companhia.

— Mas não pretendes escrever o Evangelho, consoante as recordações de Maria? — perguntou melifluamente o filho de Zebedeu.

— É verdade — confirmou o ex-rabino com serenidade amarga —, entretanto, é forçoso partir. Caso não mais volte, enviarei um companheiro para colher as devidas anotações.

— Contudo, poderias ficar conosco.


O tecelão de Tarso fitou o companheiro com tranquilidade e explicou, em atitude humilde:

— Talvez estejas enganado. Nasci para uma luta sem tréguas, que deverá prevalecer até ao fim dos meus dias. Antes de encontrar as luzes do Evangelho, errei criminosamente, embora com o sincero desejo de servir a Deus. Fracassei, muito cedo, na esperança de um lar. Tornei-me odiado de todos, até que o Senhor se compadecesse de minha situação miserável, chamando-me às portas de Damasco. Então, estabeleceu-se um abismo entre minha alma e o passado. Abandonado pelos amigos da infância, tive de procurar o deserto e recomeçar a vida. Da tribuna do Sinédrio,  regressei ao tear pesado e rústico. Quando voltei a Jerusalém, o judaísmo considerou-me doente e mentiroso. Em Tarso experimentei o abandono dos parentes mais caros. Em seguida, recomecei em Antioquia a tarefa que me conduzia ao serviço de Deus. Desde então, trabalhei sem descanso, porque muitos séculos de serviço não dariam para pagar quanto devo ao Cristianismo. E saí às pregações. Peregrinei por diversas cidades, visitei centenas de aldeias, mas de nenhum lugar me retirei sem luta áspera. Sempre saí pela porta do cárcere, pelo apedrejamento, pelo golpe dos açoites. Nas viagens por mar, já experimentei o naufrágio mais de uma vez; nem mesmo no bojo estreito de uma embarcação, tenho podido evitar a luta. Mas Jesus me tem ensinado a sabedoria da paz interior, em perfeita comunhão de seu amor.


Essas palavras eram ditas em tom de humildade tão sincera que o filho de Zebedeu não conseguia esconder sua admiração.

— És feliz, Paulo — disse ele convicto —, porque entendeste o programa de Jesus a teu respeito. Não te doa a recordação dos martírios sofridos, porque o Mestre foi compelido a retirar-se do mundo pelos tormentos da cruz. Regozijemo-nos com as prisões e sofrimentos. Se o Cristo partiu sangrando em feridas tão dolorosas, não temos o direito de acompanhá-lo sem cicatrizes…

O Apóstolo dos gentios prestou enorme atenção a essas palavras consoladoras e murmurou:

— É verdade!…

— Além do mais — acrescentou o companheiro emocionado —, devemos contar com calvários numerosos. Se o Cordeiro Imaculado padeceu na cruz da ignomínia, de quantas cruzes necessitaremos para atingir a redenção? Jesus veio ao mundo por imensa misericórdia. Acenou-nos brandamente, convocando-nos a uma vida melhor… Agora, meu amigo, como os antepassados de Israel, que saíram do cativeiro do Egito à custa de sacrifícios extremos, precisamos fugir da escravidão dos pecados, violentando-nos a nós mesmos, disciplinando o espírito, a fim de nos juntarmos ao Mestre, correspondendo à sua imensa bondade.

Paulo meneou a cabeça, pensativo, e acentuou:

— Desde que o Senhor se dignou convocar-me ao serviço do Evangelho, não tenho meditado noutra coisa.


Nesse ritmo cordial conversaram muito tempo, até que o Apóstolo dos gentios concluiu mais confortado:

— O que de tudo concluo é que minha tarefa no Oriente está finda. O espírito de serviço exige que me vá além… Tenho a esperança de pregar o Evangelho do Reino, em Roma, na Espanha e entre os povos menos conhecidos…

Seu olhar estava cheio de visões gloriosas e João murmurou humildemente:

— Deus abençoará os teus caminhos.


Demorou-se ainda em Éfeso, movimentando os melhores empenhos a favor dos prisioneiros. Conseguida a liberdade dos detentos, resolveu deixar a Jônia dentro do menor prazo possível. Estava, porém, profundamente abatido. Dir-se-ia que as últimas lutas haviam cooperado no desmantelo de suas melhores energias. Acompanhado de alguns amigos dirigiu-se para Trôade, onde se demorou alguns dias, edificando os irmãos na fé. A fadiga, entretanto, acentuava-se cada vez mais. As preocupações enervaram-no. Experimentava no íntimo profunda desolação, que a insônia agravava dia a dia. Paulo, que nunca esquecera a ternura dos irmãos de Filipes,  deliberou, então, procurar ali um abrigo, ansioso de repousar alguns momentos. O Apóstolo foi acolhido com inequívocas provas de carinho e consideração. As crianças da instituição desdobraram-se em demonstrações de afetuosa ternura. Outra agradável surpresa ali o esperava: encontrava-se acidentalmente na cidade e foi abraçá-lo. Esse encontro reanimou-lhe o ânimo abatido. Avistando-se com o amigo, o médico alarmou-se. Paulo pareceu-lhe extremamente debilitado, triste, não obstante a fé inabalável que lhe nutria o coração e transbordava dos lábios. Explicou que estivera doente, que muito sofrera nas últimas pregações de Éfeso, que estava sozinho em Filipes, depois do regresso de alguns amigos que o haviam acompanhado, que os colaboradores mais fiéis haviam partido para Corinto,  onde o aguardavam.


Muito surpreendido, Lucas tudo ouviu silencioso e perguntou:

— Quando partirás?

— Pretendo aqui ficar duas semanas.

E depois de vaguear os olhos na paisagem, concluiu em tom quase amargo:

— Aliás, meu caro Lucas, julgo ser esta a última vez que descanso em Filipes…

— Mas, por quê? Não há motivos para pressentimentos tão tristes.

Paulo notou a preocupação do amigo e apressou-se a desfazer-lhe as primeiras impressões:

— Suponho que terei de partir para o Ocidente — esclareceu com um sorriso.

— Muito bem! — respondeu Lucas reanimado. — Vou ultimar os assuntos que aqui me trouxeram e irei contigo a Corinto.


O Apóstolo alegrou-se. Rejubilava-se com a presença de um companheiro dos mais dedicados. Lucas também estava satisfeito com a possibilidade de assisti-lo na viagem. Com grande esforço procurava dissimular a penosa impressão que a saúde do Apóstolo lhe causara. Magríssimo, rosto pálido, olhos encovados, o ex-rabino dava a impressão de profunda miséria orgânica. O médico, no entanto, fez o possível por ocultar suas dolorosas conjeturas.

Como de hábito, Paulo de Tarso, durante a viagem até Corinto, falou do projeto de chegar a Roma, para levar à capital do Império a mensagem do amor do Cristo Jesus. A companhia de Lucas, a mudança das paisagens revigoravam-lhe as forças físicas. O próprio médico estava surpreendido com a reação natural daquele homem de vontade poderosa.

Pelo caminho, através das pregações ocasionais de um longo itinerário, juntaram-se-lhes alguns companheiros mais devotados.


Novamente em Corinto, o ex-rabino ratificou as suas epístolas, reorganizou amorosamente os quadros de serviços da igreja e, no círculo dos mais íntimos, não falava de outra coisa senão do grandioso projeto de visitar Roma, no intuito de auxiliar os cristãos, já existentes na cidade dos Césares, a estabelecerem instituições semelhantes às de Jerusalém, de Antioquia, de Corinto e outros pontos mais importantes do Oriente. Nesse meio tempo, readquiriu as energias latentes do organismo debilitado. Desdobrava-se no plano, coordenando ideias e mais ideias do programa colimado, na imperial metrópole. Aventou numerosas providências. Pensou em preparar sua chegada, fazendo-a preceder de carta na qual recapitulasse a doutrina consoladora do Evangelho e nomeasse, com saudações afetuosas, todos os irmãos do seu conhecimento no ambiente romano. Áquila e Prisca tinham voltado de Éfeso para a capital do Império, no intuito de recomeçar a vida. Seriam auxiliares diletos. Para esse fim, Paulo empregou alguns dias na redação do , concluindo-o com uma carga de saudações particulares e extensas. Foi aí que se verificou um episódio escassamente conhecido pelos seguidores do Cristianismo. Considerando que todos os irmãos e pregadores eram criaturas excessivamente ocupadas nos mais variados misteres e que Paulo custaria a encontrar portador para a missiva famosa, a irmã de nome Febe,  grande cooperadora do Apóstolo dos gentios no porto de Cencreia,  comunicou-lhe que teria de ir a Roma, em visita a parentes, e se oferecia, de bom grado, a levar o documento destinado a iluminar a cristandade póstera.


Paulo exultou de contentamento, aliás extensivo a toda a confraria. A epístola foi terminada com enorme entusiasmo e júbilo. Tão logo partiu a emissária heroica, o ex-rabino reuniu a pequena comunidade dos discípulos diletos para assentar as bases definitivas da grande excursão. Começou explicando que o inverno estava a começar, mas, tão depressa voltasse o tempo de navegação, embarcaria para Roma. Depois de justificar a excelência do plano, visto já estar implantado o Evangelho nas regiões mais importante do Oriente, pediu aos amigos íntimos lhe dissessem como e até que ponto lhes seria possível secundá-lo. alegou que Eunice não podia, no momento, dispensar seus cuidados, dado o falecimento da veneranda Lóide. Segundo expôs, precisava regressar a Tessalônica  e Aristarco  o secundou nesse parecer. Sópatro  falou de suas dificuldades em Bereia.  Gaio  pretendia partir para Derbe  no dia seguinte. Tíquico  e Trófimo  alegaram a necessidade urgente de irem a Éfeso,  de onde pretendiam mudar para Antioquia,  berço natal de ambos. Quase todos os demais estavam impossibilitados de participar da excursão. Apenas Silas afirmou que poderia faze-lo, fosse como fosse. Chegada, porém, a vez de , que se mantivera até então calado, disse ele estar pronto e resolvido a compartilhar dos trabalhos e alegrias da missão de Roma. De toda a assembleia, dois apenas poderiam acompanhá-lo. Paulo, todavia, mostrou-se conformado e satisfeitíssimo. Bastavam-lhe Silas e Lucas, habituados aos seus métodos de propaganda e com os mais belos títulos de trabalho e dedicação à causa de Jesus.


Tudo corria às maravilhas, o plano combinado auspiciava grandes esperanças, quando, no dia imediato, um peregrino, pobre e triste, surgia em Corinto, desembarcado de uma das últimas embarcações chegadas ao Peloponeso  para a ancoragem longa do inverno. Vinha de Jerusalém,  bateu às portas da igreja e procurou instantemente por Paulo, a fim de entregar-lhe uma carta confidencial. Defrontando o singular mensageiro, o Apóstolo surpreendeu-se. Tratava-se do irmão Abdias, a quem incumbira de entregar a carta ao ex-rabino. Este, tomou-a e desdobrou-a um tanto nervoso.

À medida que ia lendo, mais pálido se fazia.


Tratava-se de um documento particular, da mais alta importância. O filho de Alfeu comunicava ao ex-doutor da Lei os dolorosos acontecimentos que se desenrolavam em Jerusalém. Tiago avisava que a igreja sofria nova e violentíssima perseguição do Sinédrio.  Os rabinos haviam decidido reatar o fio das torturas infligidas aos cristãos. fora banido da cidade. Grande número de confrades eram alvo de novas perseguições e martírios. A igreja fora assaltada por fariseus sem consciência e só não sofrera depredações de maior vulto em virtude do respeito que o povo lhe consagrava. Dentro de suas atitudes conciliatórias, conseguira aplacar os ânimos mais exaltados, mas o Sinédrio alegava a necessidade de um entendimento com Paulo, a fim de conceder tréguas. A ação do Apóstolo dos gentios, incessante e ativa, conseguira lançar as sementes de Jesus em toda parte. De todos os lados, o Sinédrio recebia consultas, reclamações, notícias alarmantes. As sinagogas iam ficando desertas. Tal situação requeria esclarecimentos. Baseado nesses pretextos, o maior Tribunal dos israelitas desfechara tremendos ataques contra a organização cristã em Jerusalém. Tiago relatava os acontecimentos com grande serenidade e rogava a Paulo de Tarso não abandonasse a igreja naquela hora de lutas acerbas. Ele, Tiago, estava envelhecido e cansado. Sem a colaboração de Pedro, temia sucumbir. Pedia, então, ao convertido de Damasco fosse a Jerusalém, afrontasse as perseguições por amor a Jesus, para que os doutores do Sinédrio e do Templo  ficassem bastantemente esclarecidos. Acreditava que lhe não poderia advir nenhum mal, porquanto o ex-rabino saberia melhor dirigir-se às autoridades religiosas para que a causa lograsse justo êxito. A viagem a Jerusalém teria somente um objetivo: esclarecer o Sinédrio como se fazia indispensável. Depois disso, que Tiago considerava de suma importância para salvar a igreja da capital do judaísmo, Paulo voltaria tranquilo e feliz para onde lhe aprouvesse.


A mensagem estava crivada de exclamações amargas e de apelos veementes.

Paulo de Tarso terminou a leitura e lembrou o passado. Com que direito lhe fazia o Apóstolo galileu semelhante pedido? Tiago sempre se colocara em posição antagônica. Em que pesasse à sua índole impetuosa, franca, inquebrantável, não podia odiá-lo; entretanto, não se sentia perfeitamente afim com o filho de Alfeu, a ponto de se tornar seu companheiro adequado em lance tão difícil. Procurou um recanto solitário da igreja, sentou e meditou. Experimentando certas relutâncias íntimas em renunciar à partida para Roma, não obstante formulado em Éfeso nas vésperas da revolução dos ourives, de só visitar a capital do Império depois de nova excursão a Jerusalém, procurou consultar o Evangelho, por desfazer tão grande perplexidade. Desenrolou os pergaminhos e, abrindo-os ao acaso, leu a advertência das anotações de Levi: — “Concilia-te depressa com o teu adversário.” 


Diante dessas palavras judiciosas, não dissimulou o assombro, recebendo-as como um alvitre divino para que não desprezasse a oportunidade de estabelecer com o Apóstolo galileu os laços sacrossantos da mais pura fraternidade. Não era justo alimentar caprichos pessoais na obra do Cristo. No feito em perspectiva, não era Tiago o interessado na sua presença em Jerusalém: era a igreja, era a sagrada instituição que se tornara tutora dos pobres e dos infelizes. Provocar as iras farisaicas sobre ela, não seria lançar uma tempestade de imprevisíveis consequências para os necessitados e desfavorecidos do mundo? Recordou a juventude e a longa perseguição que chegara a mover contra os discípulos do Crucificado. Teve a nítida entre os aleijados e os enfermos que o cercavam, soluçantes. Lembrou que Jesus o chamara para o divino serviço, ; que, desde então, sofrera e pregara, sacrificando-se a si mesmo e ensinando as verdades eternas, organizando igrejas amorosas e acolhedoras, onde os “filhos do Calvário” tivessem consolo e abrigo, de conformidade com as exortações de Abigail; e assim chegou à conclusão de que devia aos sofredores de Jerusalém alguma coisa que era preciso restituir. Em outros tempos, fomentara a confusão, privara-os da assistência carinhosa de Estêvão, iniciara banimentos impiedosos. Muitos doentes foram obrigados a renegar o Cristo em sua presença, na cidade dos rabinos. Não seria aquela a ocasião adequada para resgatar a dívida enorme? Paulo de Tarso iluminado agora pelas mais santas experiências da vida, com o Mestre Amado, levantou-se e a passos resolutos dirigiu-se ao portador que o esperava em atitude humilde:

— Amigo, vem descansar, que bem precisas. Levarás a resposta em breves dias.

— Ireis a Jerusalém? — interrogou Abdias com certa ansiedade, como se conhecesse a importância do assunto.

— Sim — respondeu o Apóstolo.


O emissário foi tratado com todo o carinho. Paulo procurou ouvir-lhe as impressões pessoais sobre a perseguição novamente desfechada contra os discípulos do Cristo; buscou firmar ideias sobre o que competia fazer; mas, não conseguia furtar-se a certas preocupações imperiosas e aparentemente insolúveis. Como proceder em Jerusalém? Que espécie de esclarecimentos deveria prestar aos rabinos do Sinédrio? Qual o testemunho que competia dar?

Grandemente apreensivo, adormeceu aquela noite, depois de pensamentos torturantes e exaustivos. Sonhou, porém, que se encontrava em longa e clara estrada tonalizada de maravilhosos clarões opalinos. Não dera muitos passos, quando foi abraçado por duas entidades carinhosas e amigas. Eram Jeziel e Abigail, que o enlaçavam com indizível carinho. Extasiado, não pôde murmurar uma palavra. Abigail agradeceu-lhe a ternura das lembranças comovidas [], em Corinto, falou-lhe dos júbilos do seu coração e rematou com alegria:

— Não te inquietes, Paulo. É preciso ir a Jerusalém para o testemunho imprescindível.


No íntimo, o Apóstolo reconsiderava o plano de excursão a Roma, no seu nobre intuito de ensinar as verdades cristãs na sede do Império. Bastou pensá-lo, para que a voz querida se fizesse ouvir novamente, em timbre familiar:

— Tranquiliza-te, porque irás a Roma cumprir um sublime dever; não, porém, como queres, mas de acordo com os desígnios do Altíssimo…

E logo esboçando angelical sorriso:

— Depois, então, será a nossa união eternal em Jesus-Cristo, para a divina tarefa do amor e da verdade à luz do Evangelho.

Aquelas palavras caíram-lhe nalma com a força de uma profunda revelação. O Apóstolo dos gentios não saberia explicar o que se passou no âmago do seu Espírito. Sentia, simultaneamente, dor e prazer, preocupação e esperança. A surpresa pareceu impedir o seguimento da visão inesquecível. Jeziel e a irmã, endereçando-lhe gestos amorosos, pareciam desaparecer numa faixa de névoas transparentes. Acordou em sobressalto e concluiu, desde logo, que devia preparar-se para os derradeiros testemunhos.


No dia seguinte, convocou uma reunião dos amigos e companheiros de Corinto. Mandou que Abdias explicasse, de viva voz, a situação de Jerusalém e expôs o plano de passar pela capital do judaísmo antes de seguir para Roma. Todos compreenderam os sagrados imperativos da nova resolução. Lucas, todavia, adiantou-se e perguntou:

— De acordo com a modificação do projeto, quando pretendes partir?

— Dentro de poucos dias — respondeu resoluto.

— Impossível — respondeu o médico —, não poderemos concordar com a tua viagem, a pé, a Jerusalém: além de tudo, precisas descansar alguns dias depois de tantas lutas.

O ex-rabino refletiu um momento e concordou:

— Tens razão. Ficarei em Corinto algumas semanas; no entanto, pretendo fazer a viagem por etapas, no intuito de visitar as comunidades cristãs, pois tenho a intuição de minha partida breve, para Roma, e de que não mais verei as igrejas amadas, em corpo mortal…


Essas palavras eram pronunciadas em tom melancólico. Lucas e os demais companheiros ficaram silenciosos e o Apóstolo continuou:

— Aproveitarei o tempo instruindo Apolo  sobre os trabalhos indispensáveis do Evangelho, nas diversas regiões da Acaia. 

Em seguida, desfazendo a impressão de suas afirmativas menos animadoras, no tocante à viagem a Roma, incutiu novo alento ao auditório, emitindo conceitos otimistas e esperançosos. Traçou vasto programa para os discípulos, recomendando atividades à maioria, entre as comunidades de toda a Macedônia,  a fim de que todos os irmãos estivessem a postos para as suas despedidas; outros foram despachados para a Ásia  com idênticas instruções.

Decorridos três meses de permanência em Corinto, novas perseguições dos judeus foram desfechadas contra a instituição. A sinagoga principal da Acaia havia recebido secretas notificações de Jerusalém. Nada menos que a eliminação do Apóstolo, a qualquer preço. Paulo percebeu a insídia e despediu-se prudentemente dos coríntios, partindo em companhia de Lucas e Silas, a pé, para visitar as igrejas de Macedônia.


Por toda a parte pregou a palavra do Evangelho, convencido de que era a última vez que fixava aquelas paisagens.

Despedia-se, comovido, dos velhos amigos de outros tempos. Fazia recomendações, no tom de quem ia partir para sempre. Mulheres reconhecidas, anciães e crianças acorriam a beijar-lhe as mãos com enternecimento. Chegando a Filipes,  cuja comunidade fraternal lhe falava mais intimamente ao coração, sua palavra suscitou torrentes de lágrimas. A igreja amorosa, que vicejava para Jesus à margem do , consagrava ao Apóstolo dos gentios singular afeição. Lídia e seus numerosos auxiliares, num impulso muito humano, queriam retê-lo em sua companhia, insistiam para que não prosseguisse, receosos das perseguições do farisaísmo. E o Apóstolo, sereno e confiante, acentuava:

— Não choreis, irmãos. Convicto estou do que me compete fazer e não devo esperar flores e dias felizes. Cumpre-me aguardar o fim, na paz do Senhor Jesus. A existência humana é de trabalho incessante e os derradeiros sofrimentos são a coroa do testemunho.

Eram exortações cheias de esperanças e alegrias, por confortar os mais tímidos e renovar a fé nos corações fracos e sofredores.


Dando por terminada a tarefa nas zonas de Filipes, Paulo e os companheiros navegaram com destino a Trôade.  Nesta cidade, o Apóstolo fez, com inexcedível êxito, a derradeira pregação na sétima noite de sua chegada, verificando-se o célebre incidente com o jovem Êutico, (At 20:7) que caiu de uma janela do terceiro andar do prédio em que se realizavam as práticas evangélicas, sendo imediatamente socorrido pelo ex-rabino, que o colheu semimorto e devolveu-lhe a vida em nome de Jesus.

Em Trôade, outros confrades se reuniram à pequena caravana. Atentos à recomendação de Paulo, partiram com Lucas e Silas para Assôs,  a fim de contratar a preço módico algum velho barco de pescadores, porquanto o Apóstolo preferia viajar desse modo entre as ilhas e portos numerosos, para despedir-se dos amigos e irmãos que por ali mourejavam. Assim aconteceu; e, enquanto os colaboradores tomavam embarcação confortável, o ex-rabino palmilhou mais de vinte quilômetros de estrada, só pelo prazer de abraçar os continuadores humildes da sua grandiosa faina apostólica.


Adquirindo em seguida um barco muito ordinário, Paulo e os discípulos prosseguiram a viagem para Jerusalém, distribuindo consolações e socorros espirituais às comunidades humildes e obscuras.

Em todas as praias eram gestos comovedores, adeuses amargurosos. Em Éfeso,  porém, a cena foi muito mais triste, porque o Apóstolo solicitara o comparecimento dos anciães e dos amigos, para falar-lhes particularmente ao coração. Não desejava desembarcar, no intuito de prevenir novos conflitos que lhe retardassem a marcha; mas, em testemunho de amor e reconhecimento, a comunidade em peso lhe foi ao encontro, sensibilizando-lhe a alma afetuosa.

A própria Maria, avançada em anos, acorrera de longe em companhia de João e outros discípulos, para levar uma palavra de amor ao paladino intimorato do Evangelho de seu Filho. Os anciães receberam-no com ardorosas demonstrações de amizade, as crianças ofereciam-lhe merendas e flores.


Extremamente comovido, Paulo de Tarso prelecionou em despedida e, quando afirmou o pressentimento de que não mais ali voltaria em corpo mortal, houve grandes explosões de amargura entre os efésios.

Como que tocados pela grandeza espiritual daquele momento, quase todos se ajoelharam no tapete branco da praia e pediram a Deus protegesse o devotado batalhador do Cristo. Recebendo tão belas manifestações de carinho, o ex-rabino abraçou, um por um, de olhos molhados. A maioria atirava-se-lhe nos braços amorosos, soluçando, beijando-lhe as mãos calosas e rudes. Abraçando, por último, à Mãe Santíssima, Paulo tomou-lhe a destra e nela depôs um beijo de ternura filial.


A viagem continuou com as mesmas características. Rodes,  Pátara,  Tiro,  Ptolemaida  e, finalmente, Cesareia.  Nesta cidade, hospedaram-se em casa de , que ali fixara residência desde muito tempo. O velho companheiro de lutas informou Paulo dos fatos mínimos de Jerusalém, onde muito esperavam do seu esforço pessoal para continuação da igreja. Muito velhinho, o generoso galileu falou da paisagem espiritual da cidade dos rabinos, sem disfarçar os receios que a situação lhe causava. Não somente isso constrangeu os missionários. Agabo, já em Antioquia, viera da Judeia e, em transe mediúnico na primeira reunião íntima em casa de Filipe, formulou os mais dolorosos vaticínios. (At 21:10) As perspectivas eram tão sombrias que o próprio Lucas chorou. Os amigos rogaram a Paulo de Tarso que não partisse. Seria preferível a liberdade e a vida a benefício da causa.

Ele, porém, sempre disposto e resoluto, referiu-se ao Evangelho, comentou a passagem em que o Mestre profetizava os martírios que o aguardavam na cruz e concluía arrebatadamente:

— Por que chorarmos magoando o coração? Os seguidores do Cristo devem estar prontos para tudo. Por mim, estou disposto a dar testemunho, ainda que tenha de morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus!…


A impressão dos vaticínios de Agabo ainda não havia desaparecido, quando a casa de Filipe recebeu nova surpresa, no dia imediato. Os cristãos de Cesareia levaram à presença do ex-rabino um emissário de Tiago, de nome Mnason. (At 21:16) O Apóstolo galileu soubera da chegada do convertido de Damasco ao porto palestinense e dera-se pressa em se comunicar com ele, mediante um portador devotado à causa comum. Mnason explicou ao ex-rabino o motivo de sua presença, advertindo-o dos perigos que arrostaria em Jerusalém, onde o ódio sectarista esfervilhava e atingia as mais atrozes perseguições. Dadas a exaltação e a vigilância do judaísmo, Paulo não deveria procurar imediatamente a igreja, mas, hospedar-se em casa dele, mensageiro, onde Tiago iria falar-lhe em particular e assim resolverem o que melhor conviesse aos sagrados interesses do Cristianismo. Isto posto, o Apóstolo dos gentios seria recebido na instituição de Jerusalém, para discutir com os atuais diretores os destinos da casa.


Paulo achou muito razoáveis os cuidados e sugestões de Tiago, mas preferiu seguir os alvitres verbais do portador.

Angustiosas sombras pairavam no espírito dos companheiros do grande Apóstolo, quando a caravana, seguida de Mnason, se deslocou de Cesareia para a capital do judaísmo. Como sempre, Paulo de Tarso anunciou a Boa Nova nos burgos mais humildes.

Após alguns dias de marcha vagarosa, para que todos os trabalhos apostólicos fossem suficientemente atendidos, os discípulos do Evangelho transpuseram as portas da cidade dos rabinos, assomados de graves preocupações.

Envelhecido e alquebrado, o Apóstolo dos gentios contemplou os edifícios de Jerusalém, demorando o olhar na paisagem árida e triste que lhe recordava os anos da mocidade tumultuosa e morta para sempre. Elevou o pensamento a Jesus e pediu-lhe que o inspirasse no cumprimento do sagrado ministério.




João iniciou suas atividades na igreja mista de Éfeso,  muito cedo, embora não se desligasse de Jerusalém.  (Nota de Emmanuel)


Mt 5:25. (Nota de Emmanuel)



Carlos Augusto

at 19:9
Indicações do Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Carlos Augusto
()

OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA



CAMINHO. — Primitiva designação do Cristianismo. ()


“Então Félix, conhecendo mais acuradamente as cousas com respeito , adiou a causa, dizendo: Quando descer o comandante Lísias, tomarei inteiro conhecimento do vosso caso.” (At 24:22)

“Visto que alguns deles se mostravam empedernidos e descrentes, falando mal diante da multidão, Paulo, apartando-se deles, separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano.” (At 19:9)

“Por esse tempo houve grande alvoroço acerca .” (At 19:23)


Os primeiros cristãos eram chamados também de os do Caminho: “Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram , assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém.” (At 9:1)


O dia em que, por sugestão de Lucas, os seguidores do Caminho passaram a se denominar Cristãos. ()


Vide outros significados evangélicos da palavra Caminho no .


AFORISMOS E CITAÇÕES


Espíritos Diversos

at 19:11
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3592
Capítulo: 44
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


“E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.” — (At 19:11)


Quem pode delimitar a extensão das bênçãos que dimanam da Altura?

Por ser sempre de origem inferior, o mal é limitado como todas as manifestações devidas exclusivamente às criaturas; o bem, no entanto, possui caráter divino e, semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.

Antes de tudo, vigora a intenção sincera do espírito no ato que procura executar.

Assim, utiliza as próprias possibilidades a serviço da Vontade Divina, oferecendo o coração às realizações com Jesus, e o ilimitado surgir-te-á gradativamente nas faixas da experiência, sob a forma de esperança e consolação, júbilo e paz.

Por mais sombrios te pareçam aos ideais de hoje os dias do passado, não te entregues ao desânimo.

Ergue os sentimentos e conjuga as próprias ações ao novo roteiro entrevisto.

Após a purificação necessária, a água mais poluída da sarjeta se torna límpida e cristalina como se jamais houvesse experimentado o convívio da impureza.

O presente é perene traço de união entre os resquícios do pretérito e uma vida futura melhor.

Plasma em ti mesmo as forças reconstrutivas de tuas novas resoluções, para que se exprimam em obras de aprimoramento e de amor.

Reconhecendo a nossa origem na Fonte de Todas as Perfeições, é natural que podemos e precisamos realizar em torno de nós as obras perfeitas a que estamos destinados por nossa própria natureza.

Eis o valor do registro dos Atos dos Apóstolos ao recordar-nos a magnitude das tarefas de Paulo, quando o Iniciado de Damasco se dispôs a caminhar, auxiliando e aprendendo, no holocausto das próprias energias à exaltação do bem.

As mãos, tanto quanto o conjunto de instrumentos e possibilidades de que nos servimos na vida comum, esperam passivamente o ensejo de se aplicarem aos Desígnios Superiores, segundo as nossas deliberações pessoais.

Quando agimos no bem, sentimos a presença de Deus em nós.

Medita no emprego dos teus recursos no campo da fraternidade.

Desterra de teu caminho a barreira do desalento e prossegue confiante, vanguarda afora.

O solo frutifica sempre quando ajudado pelo cultivador.

Usa, pois, o arado com que o Senhor te enriquece as mãos, trabalhando a leira que te cabe, com firmeza e esperança, na certeza de que a colheita farta coroar-te-á os esforços, cada vez mais, desde que permaneças apoiado no propósito seguro de corresponder ao programa de trabalho que o Pai te reserva, na oficina da luz, em busca da Alegria Inalterável.




(Psicografia de Waldo Vieira)



Grupo Emmanuel

at 19:11
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 214
Grupo Emmanuel

At 3:6


E disse Pedro: não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.


E DISSE PEDRO: - Se estivermos atentos, notaremos que sempre há uma resposta para os pedidos que formulamos, seja oculta ou ostensivamente.


Por intermédio de Pedro, o Alto responde ao paralítico com um conteúdo muito além dos anseios do pedinte. Também não se pode desconsiderar, no exame do texto, o fato de o paralítico depositar em sua súplica, sem palavras, mas de profundos brados vibratórios, o melhor de suas esperanças em algo receber. Aliás, são várias as respostas que recolhemos no encaminhamento das experiências. Como nem sempre satisfazem de imediato aos nossos anseios como no caso desse paciente, deixamos de percebê-las ou preferimos ignorá-las. Deus não nos esquece. Importante saber-se avaliar, cada acontecimento, já que, em muitos estão as manifestações da bondade e da misericórdia d’Ele, nem sempre por nós identificadas.


NÃO TENHO PRATA NEM OURO; - Nada possuímos do que está fora de nós. O que temos, de fato, vem conosco e conosco retorna ao mundo espiritual.


Tudo de que desfrutamos no mundo é empréstimo: bens, posição, família, o próprio corpo físico. Como mordomos, precisamos levar sempre em consideração a lei do uso. Qualquer abuso é compromisso.


Testemos se somos donos ou escravos do que temporariamente nos foi confiado: se temos coragem de dar, de dispor, somos donos; ao contrário, se apegados, somos escravos.


Prata e ouro são bens materiais.


Eles, contudo, apesar do papel que desempenham no processo de aprendizado dos seres na vida física, não solucionariam o problema fundamental do coxo. Prova de que os bens materiais não são tudo. Farto de coisas terrenas, o homem pode continuar na condição de necessitado.


Devemos limitar as nossas necessidades, pois muitas delas não são reais, mas produto exclusivo da ganância, do egoísmo.


MAS O QUE TENHO ISSO TE DOU. - A riqueza espiritual, em forma de experiência, compreensão, conhecimento, fé, é inalienável, intrasferível.


Podemos dar os seus reflexos, suas consequências. Ninguém pode transferir sua paciência para outrem, mas, no cultivo dessa virtude, pode induzir e motivar alguém a conquistá-la também, mediante a aplicação de seu próprio esforço.


Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. (MT 5 e 16) . Pedro dava do produto da fé que tinha no coração.


EM NOME - Tudo é feito em nome, sob a proteção, com a autoridade de alguém. Somos intermediários. A consciência disso é verdadeiro antídoto contra a vaidade.


Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus. (2Co 3 e 5) .


Quem somos nós para fazermos alguma coisa em nosso próprio nome?


Deus operava maravilhas pelas mãos de Paulo. (At 19:11) .


DE JESUS CRISTO, - Identificação da origem das bênçãos. Conscientes da responsabilidade da tarefa, devemos também conhecer a fonte da orientação, dos recursos. A identificação de Deus ou de Jesus - Seu enviado - é proveitosa, para quem, sendo ajudado, deseja ser útil.


Os demais, encarnados ou desencarnados, ainda que objeto de nossa confiança, devem ceder lugar, em nossas evocações, ao Pai e Àquele que é a Luz do Mundo.


O NAZARENO, - Elemento para reforçar mais a identificação de Jesus.


Embora nascido na Judeia, Belém, província da Palestina, por ter morado muito tempo e apresentar-se como gente de Nazaré, cidade da Galileia, Jesus era tido como nazareno.


LEVANTA-TE - Precisamos nos levantar, mas espiritualmente falando, ou seja, passando a pensar nas coisas eternas, no que é edificante e que possa ajudar na nossa renovação. O sentido horizontal, quase sempre, é o da preguiça. O vertical é o de quem acorda e se ergue. Se estamos acomodados, sempre é tempo de nos levantar, pois, só assim, nos posicionamos para uma visão mais clara, mais acurada.


E AINDA. - Não basta levantar. É preciso andar. Caminhar, prosseguir.


Movimento e realização. Andando, evitam-se ou enfrentam-se obstáculos, saindo deles com a vitória e a sabedoria. Se fracassamos, restam a experiência e o tempo com a oportunidade de renovar a lição.


Não é só movimentar por movimentar. Imperioso observar se a nossa atividade está apresentando resultados. Se os resultados são apenas no plano físico, sem ressonância espiritual, nisso há uma prova de que ainda não nos despertamos para o que é essencial.


Não se pode dispensar o movimento em forma de ação edificante que ensina, corrige, constrói e redime.






FIM




Diversos

at 19:15
Amar e Servir

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3942
Capítulo: 27
Página: -
Hernani T. Santanna
Diversos

"Disse-lhes o Espírito Maligno: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?" (Atos, 19:15) O apontamento do evangelista é de importância capital, porque o discípulo do Evangelho só conseguirá sensibilizar para o bem os irmãos revoltados ou sofredores, se puder derramar sobre eles os eflúvios poderosos do verdadeiro amor fraternal.


Os seres distanciados dos círculos luminosos da vida geralmente descrêem de suas próprias possibilidades de salvação, e não se rendem senão a quem lhes estenda efetivamente recursos libertadores que os forrem de sua situação infeliz.


As almas atormentadas não estão à procura de quem as esclareça acerca de suas aflições, e sim de quem possa aliviá-las e curá-las. Os prisioneiros do desespero não se interessam por discursos, nem estimam exibições de cultura vazia. Inutilmente se tentará resgatá-los à custa de puro verbalismo, filigranas de erudição ou baldes de sabedoria. Aliás, a ignorância e o sofrimento merecem respeito e consideração, mesmo quando escasseie o amor que ajuda e salva.


Se, pois, desejamos ser úteis ao Senhor, no socorro aos nossos semelhantes, procuramos amealhar no coração os valores do entendimento e da compaixão, da bondade e do serviço, da humildade e da paciência, porque somente quem sabe amar e servir tem bastante poder para renovar e construir como o Cristo.


Áureo



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 19:11
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 14:1-2


1. Nessa época, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus.


2. e disse a seus cortesãos: "esse é João o Batista; ele despertou dentre mortos, e por isso os poderes operam nele".


MC 6:14-16


14. E Herodes o rei ouviu (porque o nome dele se tornava conhecido) e disse: "João o Batista despertou dentre os mortos, e por isso os poderes operam nele". 15. Outros diziam: "É Elias"; outros ainda: "É profeta, como um dos profetas".


16. Mas, ouvindo isso, Herodes dizia: "É João, que eu degolei, que despertou dentre os mortos".


LC 9:7-9


7. Ora, o tetrarca Herodes ouviu tudo o que foi feito por ele (Jesus), e admirouse, porque era dito por alguns:


8. "João despertou dentre os mortos", por outros: "Elias apareceu", e outros: "reencarnou um dos antigos profetas".


9. Disse, porém, Herodes: "Eu degolei João, mas quem é este de quem ouço tais coisas". E procurava vê-lo.


Além da ação pessoal de Jesus a pregar as Boas-Novas, houve um recrudescimento de fatos extraordinários, que se multiplicaram com a saída dos Emissários Dele, por diversas aldeias concomitantemente.


A fama de Jesus, em nome de Quem todos agiam, cresceu muito, estendendo-se tanto que chegou aos ouvidos do tetrarca daquela região.


As palavras de Herodes dão a perfeita impressão de que ele se convenceu da ressurreição de João Batista ressurreição" no sentido atual do termo, isto é, que o "morto" voltara a viver no mesmo corpo.


Herodes não se refere à reencarnação, conforme o notara já Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 96) com razão: Jesus tinha mais de trinta anos, quando João desencarnou.


* * *

Para fins de estudo, observemos o emprego dos verbos gregos nesses textos, e para isso analisemos antes os próprios verbos.


Aparecem dois; egeírô e anístêmi, ambos traduzidos correntemente com a mesma palavra portuguesa: "ressuscitar". Mas o sentido difere bastante de um para outro.


EGEÍRÔ, composto de GER com o prefixo reforçativo E (cfr. o sânscrito ajardi, que significa "estar acordado") tem exatamente o sentido de "despertar do sono, acordar", ou seja, passar do estado de sono ao de vigília. Era empregado correntemente com o sentido de ressuscitar, isto é, sair do estado de sono da morte, para o da vigília da vida. Para não haver confusão, acrescentava-se ao verbo o esclarecimento indispensável: egeíró ek (ou apó) nekrôn, "despertar de entre os mortos".


ANÍSTÊMI, composto de ANÁ (com três sentidos: "para cima", ou "de novo" ou "para trás") e ÍSTÊ-MI ("estar de pé"). De acordo com as três vozes, teríamos os seguintes sentidos:

a) voz ativa (transitivo) - "levantar alguém", "elevá-lo"; ou "tornar a levantar", ou então "fazer alguém voltar";


b) voz média - "levantar-se" (do lugar em que se estava sentado ou deitado, sem se cogitar se se estava desperto ou adormecido), ou "tornar a ficar de pé", ou "regressar" ao lugar de onde se viera;


c) voz passiva - "ser levantado por alguém", ou "ser posto de novo em pé", ou "ser mandado embora de volta".


Esse verbo, portanto, apresenta maior elasticidade de sentido que o anterior, podendo, inclusive, ser interpretado como "ressuscitar"; com efeito, não só a ressurreição pode ser compreendida um "despertar do sono da morte" (egeírô, que é o mais exato tecnicamente), como também pode ser entendida como um "levantar-se" de onde se estava deitado (o caixão); ou como um "tornar a ficar de pé"; ou como um "regressar ao lugar de onde se veio". No sentido de ressuscitar foi usado por Homero ("Ilíada",

24, 551), por Ésquiles de Elêusis ("Agamemnon", 1361), por Sófocles ("Electra", 139), etc.


No entanto, esse verbo anístêmi apresenta outro sentido muito importante, e que geralmente é desprezado pelos hermeneutas, que procuram esconder as ideias originais dos autores, quando não estão de acordo com a sua, e isso até em obras "cientificamente" organizadas (Não estamos fazendo acusações levianas. Para só citar um exemplo moderno, tomemos a obra "Lexique de Platon", publicada em dois volumes (1964) pelas edições "Les Belles lettres" (portanto editora crítica, da qual se espera fidelidade absoluta ao original). Pois bem, nessa obra, preparada pelo padre Édouard des Places, jesuíta, não figuram anístêmi, nem egeírô, nem o substantivo anástasis, nem qualquer outra palavra que signifiqu "reencarnação" ...), e é o sentido de "reencarnar". Realmente, a reencarnação é um "levantarse" para reaparecer na Terra; é um "tornar a ficar de pé", e é sobretudo um "regressar ao lugar de sua vida anterior". Nesse sentido foi bastante empregado pelos autores gregos. Anotemos, todavia, que esse não era um verbo especializado nesse sentido, como o é, por exemplo, ensómatóô ou o substantivo paliggenesía. Numerosas vezes é usado, mesmo nos Evangelhos, com a simples acepção de "levantarse" do lugar em que se estava sentado (cfr. MC 3:26; LC 10:25; AT 6:9, etc.) .


Daí a necessidade de interpretar, pelo contexto, qual o sentido exato em que foi empregado.


Ora, nos textos em estudo, os três sinópticos referem-se à opinião de Herodes com o mesmo verbo egeírô (que sistematicamente traduzimos por "despertar", seu significado real e etimológico). No entanto, o próprio Lucas que empregou egeírô para exprimir a ideia de "ressurreição", nesse mesmo versículo 8, para exprimir o "regresso à Terra" de algum dos antigos profetas, muda o verbo, e usa aníst êmi... Então, não era a mesma coisa: João "ressuscitara", despertara do sono da morte; mas o antigo profeta "regressara à Terra", ou seja, em linguagem moderna, "reencarnara". E assim traduzimos, acreditando haver agora justificado nossa tradução afoita.


Para antecipadamente responder à objeção de que não havia esse rigor "literário" nos evangelistas, queremos chamar a atenção para o verbo usado com referência a Elias. Era crença geral que Elias não desencarnara, mas fora raptado num carro de fogo (cfr. 2RS 2:11). Ora, nesse caso especial, não podia ser empregado egeírô (despertar dentre os mortos), nem anistêmi (reencarnar); e de fato, nenhum dos dois foi usado por Lucas, e sim um terceiro verbo: epháne, isto é "apareceu".


* * *

A Herodes não ocorria outra explicação mais plausível, em vista dos "poderes" (dynámeis) espirituais que se manifestavam, e de cujos resultados assombrosos ouvia falar com insistência. Realmente, enquanto Jesus permanecera em Cafarnaum e adjacências, sua fama aí ficara adstricta ao pessoal mais humilde. Mas depois das excursões mais prolongadas, sobretudo após a ação conjunta dos doze emissários que se espalharam por muitas aldeias e cidades, os fatos começaram a atrair a atenção e admiração gerais, tanto mais que, durante sua existência terrena João jamais operara prodígios nem fizera demonstrações de curas, limitando-se seu ensino a falar e exemplificar.


Os "poderes" exprimem aqui (como em MC 5:30, em 1. º Cor. 12:10, 28, 29, em GL 3:5 e em HB 6:5) a faculdade, a força de realizar obras extraordinárias; e não as próprias obras em si mesmas (como em MC 6:2, em AT 2:22; AT 8:13 e AT 19:11, em 2. ª Cor. 12:12, em HB 2:4, etc.) .


Entretanto, a opinião de Herodes não foi aceita concordemente pelos cortesãos, já que alguns diziam que Elias reaparecera na Terra, e Jesus havia afirmado o mesmo em relação ao Batista, como lemos em MT 11:4, 3 17:10-13, e em MC 9:9-13, garantindo a reencarnação de Elias na pessoa de João Batista; o mesmo também foi confirmado por Lucas (Lucas 1:17). Dizem alguns comentaristas ortodoxos (cfr. Lagrance, "Le Messianisme", cap. 6, pág. 210-213), que essa assertiva de Jesus se prende a uma "saída" do Mestre, para que Seus contemporâneos não Lhe objetassem que Ele não era o Messias, porque Elias não viera antes! Então Jesus "inventou" isso. Até esse triste papel é atribuído a Jesus, por Seus" representantes" na Terra, contanto que o pensamento deles não seja "atrapalhado" pelo ensino do Mestre!


Mas outras vozes fazem-se ouvir: trata-se de um profeta, como tantos já houve em Israel; e mais: "é a reencarnação de um dos antigos profetas" que teria regressado a seu povo, para reavivar o entusiasmo religioso. Não obstante essas opiniões, que pretendiam desviar o tetrarca de suas apreensões, Herodes insiste, amedrontado, em seu ponto de vista: "eu degolei (por "mandei degolar") João, mas ele voltou do meio dos mortos"... E procurava conhecer Jesus, para certificar-se da veracidade de seus temores, com a secreta esperança de que não fosse João... Mas só conseguiu esse intento por ocasião da condenação de Jesus (cfr. LC 23:8).


A atuação de Herodes é típica das personalidades ainda sem o contato íntimo com o Cristo: apavoramse com as experiências, temem o resultado de seus erros, supõem as mais absurdas coisas, olhando outras criaturas como abantesmas que as assustam. Obra do remorso que lhes estrangula o consciente e que, sufocado de um lado, surge de outro, como as cabeças da Hidra de Lerna.


A personalidade, que vive presa na materialidade, julgando real apenas o curto período de uma exist ência terrena, amedronta-se diante de qualquer ocorrência que lhe pareça comprovar uma sequência da vida após a cadaverização no túmulo. A voz da consciência fala em silêncio, mas nem por isso deixamos à e ouvi-la, pois é mais forte que os ruídos de que nos possamos cercar externamente para abafá-la.


Daí a necessidade absoluta de aniquilarmos não a consciência, mas a personalidade, mergulhando em busca do Cristo Interno que em nós habita. Só assim nos libertaremos do medo. O desconhecimento dessa verdade leva a esses paroxismos angustiosos, e como os involuídos só conhecem a personalidade, esta é temida.


Verificamos que Herodes não teme a realidade, mas aparências: não tem medo da individualidade eterna (que ele nem sabe existir), mas se apavora diante das personalidades palpáveis e visíveis (únicas que conhece). O temor do tetrarca refere-se a um reaparecimento da personalidade do Batista, entidade concreta que o aterrorizava. Assim, hoje, o ser imaturo teme a polícia, não o Espírito; tem medo das enfermidades e da morte, e não das consequências mais remotas de seus erros na existência seguinte.


Ao lado disso, comprovamos o medo pânico que os involuídos têm, naturalmente, do plano astral: dos fantasmas, das ameaças de espíritos atrasados, dos "lobisomens", etc., sem experimentarem o menor receio da Lei de Causalidade, tão rigorosa em seus efeitos, depois que "plantamos" as causas. Escondemse de um homem para que os não veja praticar más ações, e não se dão conta de que o Cristo Interno, habitando dentro deles, é permanente e silenciosa testemunha de tudo o que fazem, embora sozinhos, embora trancados num quarto à noite, embora apenas em pensamento...


Outro ponto ainda a considerar é que, nesses ambientes, os seres jamais ficam de acordo: cada um tem sua opinião, que procura fazer prevalecer acima da dos outros. Daí surgem as divergências, as discussões, as separações, surgindo sérias controvérsias que os tornam até inimigos, levantando-se perseguições de uns contra outros. Comportamento totalmente diferente ocorre no âmbito das individualidades cônscias de si: todos os grandes místicos, de qualquer religião ou seita, do oriente e do ocidente, dizem a mesma coisa, falam a mesma língua espiritual, qualquer que seja a época de sua vida terrena, acreditam nas mesmas verdades, unem-se ao mesmo Pai que em todo habita.


at 19:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACAIA

Atualmente: GRÉCIA
Província da Grécia cuja capital foi Corinto no período romano. Atos 18:12
Mapa Bíblico de ACAIA


ÁSIA

Atualmente: ÁSIA
Continente asiático
Mapa Bíblico de ÁSIA


CORINTO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:22.933)
Nome Atual: Corinto
Nome Grego: Κόρινθος
Atualmente: Grécia
Cidade portuária entre o Mar Egeu e o Mar Adriático. Atos 18:1
Mapa Bíblico de CORINTO


ÉFESO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:27.367)
Nome Atual: Selçuk (próx.)
Nome Grego: Ἔφεσος
Atualmente: Turquia
Capital da província da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram a grandiosidade dessa cidade em outros tempos. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos em sua segunda viagem missionária. Atos 19:26. Segundo a tradição, o apóstolo João passou os últimos anos de sua vida neste lugar.
Mapa Bíblico de ÉFESO


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


MACEDÔNIA

Atualmente: GRÉCIA
A antiga Macedônia era uma província romana ao norte da Grécia. Abrangia as cidades de Filipos, Tessalônica e Beréia (Atos 16:9). Tem origem sob o domínio de Felipe o Macedônio, e de seu Filho Alexandre, o Grande, por volta de 360 a 323 a.C. Após a morte de Alexandre, as terras deste Império foram divididas em quatro: Ptolomeu, no Egito; Seleuco, na Síria; Antípater, na Macedônia e Filetero, na Ásia Menor. Em 142 a.C. tornou-se província do Império Romano. O apóstolo Paulo atravessou o Mar Egeu e penetrou no continente pela Macedônia (Atos 16:9), passando por Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia.
Mapa Bíblico de MACEDÔNIA


ROMA

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Nome Atual: Roma
Nome Grego: Ῥώμη
Atualmente: Itália
Cidade que por muitos séculos foi capital política e cultural do mundo. Atualmente é a capital da Itália Essa civilização desenvolveu-se a partir de uma cidade fundada em 753 a.C. Roma tornou-se a capital de um grande e poderoso império, que derrotou os gregos e dominou toda a Europa. As cidades romanas floresceram em todo o império, com a ajuda de um eficiente sistema de comunicação e de comércio que chegava até a Índia, na Ásia.
Mapa Bíblico de ROMA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
d. O Ministério de Paulo sobre o Espírito (Atos 19:1-7). Depois que Apolo partiu de Éfeso, Paulo chegou, tendo passado por — tendo feito uma viagem missionária através (cf. Atos 13:6) — todas as regiões superiores. A palavra grega para "superior" não foi encon-trada em outros lugares, exceto nos livros médicos (onde é usada para a parte superior do corpo), como admitem Lake e Cadbury.' Regiões superiores quer dizer "interior" do ponto de vista de Éfeso.235 Paulo simplesmente veio por terra e, chegando a Éfeso, encontrou alguns discípulos (1).

A identidade destes discípulos é uma das questões mais discutidas do estudo de Atos. A opinião antiga prevalecente, começando com Crisóstomo (séc. IV), dizia que eram discípulos de João Batista. Esta idéia foi expressa por Adam Ciarke nos seguintes ter-mos: "É provável que fossem judeus asiáticos que, tendo estado em Jerusalém cerca de 26 anos antes, haviam ouvido as pregações de João e tinham recebido o batismo, acredi-tando na vinda de Cristo, que João anunciara. Mas parece que até essa ocasião eles não tinham recebido mais nenhum outro ensino sobre a religião cristã".' Ele também diz: "Aqueles que não receberam estas bênçãos do Espírito Santo, qualquer que seja a sua profissão, não conhecem nada melhor que o batismo de João: este batismo é bom, exce-lente em seu gênero, mas ineficaz para a salvação daqueles que vivem sob o meridiano do cristianismo".'

Diante desta opinião, podemos colocar a interpretação de Alexander: "Alguns (i.e., uns poucos) discípulos, não de Apolo ou de João Batista, mas de Cristo, como é sempre o significado dessa palavra quando usada absolutamente... e assim fica subentendido pela maneira como foi tratada por Paulo".' Da mesma forma, Lake e Cadbury falam sobre os discípulos: "Isto quer dizer cristãos, tanto pelo uso de mathetas em Atos como pelo con-texto".239 Bruce repete esta opinião e acrescenta um ponto, ao comentar: "Provavelmente, as palavras 'discípulos de Cristo', de acordo com o significado de mathetes em outras passagens, foram usadas de forma absoluta; eles haviam sido discípulos de João, portan-to deveriam esperar que isto fosse afirmado explicitamente"."'

A estes discípulos Paulo fez a seguinte pergunta: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? (2, ou "quando vos convertestes") ' A tradução revisada man-tém a primeira frase. Qual está correta? A frase literal grega diz "Recebestes [o] Espírito Santo tendo crido?" A pergunta é a seguinte: Será que o particípio aoristo "tendo acredi-tado" indica uma ação anterior, ou simultânea ao verbo principal? Os melhores gramáticos da língua grega estão de acordo ao afirmar que o particípio aoristo geralmente indica uma ação anterior. Mas em algumas passagens do NT, ele expressa, sem qualquer dúvi-da, uma ação simultânea, e a maioria dos estudiosos confirma que isto acontece neste caso. Na verdade, o assunto está resolvido, não com base na gramática científica, mas na pressuposição teológica. Obviamente, em si mesma a pergunta de Paulo não pode ser usada como prova textual a favor ou contra a doutrina de ser cheio do Espírito Santo como uma segunda obra da graça, subseqüente à conversão. Entretanto, toda esta passagem (1-7) parece claramente semelhante à experiência dos discípulos no dia de Pentecostes.

A resposta desses "discípulos" foi: "Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito San-to". Esta é a tradução correta do grego. Mas em João 7:39, a mesma construção grega foi traduzida da seguinte forma: "O Espírito Santo ainda não fora dado". Talvez, esta seja a melhor tradução aqui (cf. ASV — "Nem sequer ouvimos falar de que o Espírito Santo tenha sido dado"). Como já foi mencionado muitas vezes, João Batista falava sobre o Espírito Santo (Mt 3:11 e passagens paralelas). Mas o que estes homens claramente não sabiam era que Ele havia sido enviado no Pentecostes. Parece que estes discípulos não tinham estado em contato com a igreja cristã, ou talvez tivessem deixado a Palestina antes do Pentecostes e ficado isolados dos seguidores de Jesus desde essa época.

Ainda resta alguma coisa a ser dita sobre a tradução literal incluída aqui (KJV, RSV, NEB, Phillips). Page insiste que "a única tradução possível do grego é: "Nós nun-ca ouvimos falar sobre a existência de um Espírito Santo".' Bruce sugere uma solução que é fiel ao grego e, no entanto, abre caminho para a interpretação acima, quando escreve: "Provavelmente, a expressão pneuma hagion deva ser entendida aqui em um sentido especial, de o Espírito Santo ter sido enviado no Pentecostes sem uma manifes-tação exterior".'

Paulo manifestou sua surpresa perante a resposta deles, ao fazer uma segunda per-gunta: Em que sois batizados, então? (3) Eles disseram: No batismo de João. Paulo explicou que o batismo de João era o batismo do arrependimento (4), mas que o próprio João Batista havia dito ao povo que cresse no que após ele havia de vir, i.e., em Jesus (Os manuscritos mais antigos omitem aqui a palavra Cristo).

E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus (5). Está claro que estes "discípulos" não haviam recebido o batismo cristão antes deste episódio.

Impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam -lit., "passaram a falar" — línguas e profetizavam. Como havia acontecido em Samaria (Atos 8:17), o Espírito Santo foi concedido através da imposição de mãos apostólicas. Em rela-ção a passar a falar línguas, Adam Clarke escreve: "Eles receberam o miraculoso dom de falar diversas línguas, e nestas línguas ensinavam ao povo as grandes doutrinas da religião cristã, pois parece que este é o significado da palavra epropheteuon, profetiza-vam, como foi usada acima".244

A questão de falar em línguas tem sido um tema de discussão da igreja cristã nos tempos modernos. Ela é mencionada apenas três vezes em Atos, em conexão com o Pen-tecostes original (Atos 2:4), com o Pentecostes dos gentios (Atos 10:46), e com o Pentecostes efésio (Atos 19:6). Em cada uma destas ocasiões, a questão está relacionada com o recebimento do Espírito Santo. Por outro lado, nada é mencionado sobre falar em línguas quando os convertidos samaritanos receberam o Espírito (Atos 8:17).

O que deve ser enfatizado é que o relato sobre o Pentecostes original parece indicar claramente que os discípulos começaram a falar cerca de quinze línguas diferentes no

dia de Pentecostes (Atos 2:5-11). Como Pedro estabeleceu uma relação muito próxima entre o que aconteceu no Pentecostes e o que aconteceu na casa de Cornélio (15:8-9), seria justo supor que os crentes cheios do Espírito Santo em Cesaréia também passaram a falar línguas inteligíveis. Como Adam Clarke indica (na citação acima), parece que isto tam-bém aconteceu em Éfeso.

Estes "discípulos" de Éfeso representam um bom exemplo de "Andar na Luz": 1. Eles se arrependeram com a pregação de João Batista (3-4) ; 2. Foram batizados como cristãos sob o ministério de Paulo (5) ; 3. Foram cheios do Espírito Santo (6).
É nos versículos 5:6, e não na pergunta do versículo 2, que podemos encontrar a prova mais substancial relacionada às duas obras da graça. Aqui o quadro é claro e indiscutível, tal como no capítulo 8. Estes discípulos (2) foram batizados em nome do Senhor Jesus (5). Depois disto, impondo-lhes Paulo as mãos, o Espírito Santo veio sobre eles (6). Aqui foram retratadas duas experiências distintas. Aqui existe a prova de que aqueles que creram e passaram a ter a fé cristã ainda precisam ser cheios do Espírito Santo como uma experiência subseqüente.

Lucas diz que todos os que assim receberam o Espírito eram cerca de uns doze varões (7). Parece estranho que a palavra "cerca" tenha sido usada para um número tão pequeno de crentes. Alexander sugere uma boa explicação: "Ele pode ter tido a intenção de evitar a falsa impressão de que todos os irmãos em Éfeso... estavam neste estado infantil de ignorância e atraso. Assim, a palavra todos pode ser entendida como todos mencionados, ou pelo menos".245

Esta seção (1-7) pode ser apresentada sob o título da pergunta de Paulo: "Recebestes vós já o Espírito Santo?" 1. Uma minuciosa pergunta para todos os discípulos (1-2) ; 2. Uma preparação adequada (2-5) ; 3. Uma segunda bênção aos crentes (5-6). (A. F. Harper)

e. O Ministério de Paulo na Sinagoga (Atos 19:8-10). Depois do seu encontro com esse pequeno grupo de discípulos, Paulo, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses (8). Este foi um período raramente longo para os seus ensinos na sinagoga sem ter sido expulso. Parece que, por alguma razão desconhecida, os judeus de Éfeso eram mais receptivos ao ministério de Paulo do que os judeus de outros lugares.

Mesmo em sua breve visita, eles rogaram que ele "ficasse por mais algum tempo" (Atos 18:20). Parece que ele criou uma impressão favorável que, neste caso, durou algumas semanas.

O ensino de Paulo na sinagoga é descrito como disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus. Sobre estes dois verbos, Alexander escreve: "Disputando (ou discur-sando) e persuadindo podem descrever seu ensinamento tanto como doutrinário quanto como prático, didático e exortativo; ou o primeiro termo pode descrever sua pregação e o segundo o seu efeito"' (Cf. NEB — "usando argumentos e persuasão").

Paulo não foi agressivo. Era inevitável que a sua corajosa e enérgica pregação provocasse uma crise. Finalmente, alguns (9) se endureceram — "tornaram-se obstinados" ou teimosos — e não obedeceram. Em grego, o verbo é "uma única palavra que pode ser traduzida como desacreditaram, indicando não uma simples negação, mas uma recusa positiva. O verbo grego também sugere a idéia de desobediência ou resistência à autoridade".' Quando os adversários de Paulo falaram mal do Caminho (lit., em grego; cf. Atos 9:2) perante a multidão — provavelmente a congregação na sinagoga —, ele retirou-se deles. Mais uma vez, os judeus tinham rejeitado o Messias, seu Salvador. Quase invariavelmente, a maioria deles agia assim, e talvez a única exceção tenha acontecido em Beréia (Atos 17:11-12).

Mas havia muitos que haviam crido durante este período de três meses. Portanto, Paulo separou os discípulos, i.e., quando saiu da sinagoga ele levou consigo os novos convertidos. Ao invés de discutir na sinagoga (cf. 8), ele estava agora disputando todos os dias na escola de um certo Tirano. Esta escola (em grego schole) era um "edifício usado para conferências e outras reuniões"."' A respeito de Tirano, um importante manuscrito grego (D) acrescenta: "Da quinta à décima hora" — i.e., das 11 da manhã às 4 da tarde, o período que era dedicado à refeição do meio-dia e ao descanso da tarde. Lake e Cadbury dizem: "Podemos sugerir que o próprio Tirano usava o local para ensinar nas primeiras horas da manhã (Marcial ix. 68, xii. 57, Juvenal vii. 222ss.) até à quinta hora, e que, durante este mesmo período, Paulo se ocupava com o seu próprio trabalho (xx.
34) "2" Eles completam: "Marcial iv. 8 indica que a quinta hora era o momento habitual para encerrar o trabalho... Então Paulo podia utilizar o edifício para o desempenho de sua missão".2"

Essa pregação no edifício de Tirano continuou pelo espaço de dois anos (10). Como aconteceu em Corinto, o ministério de Paulo era dividido em duas partes. Em Corinto, o apóstolo discutiu na sinagoga todo sábado (18.4), durante um desconhecido período de tempo, e ensinou a Palavra de Deus na casa de Justo durante um ano e meio (Atos 18:7-11). Em Efeso, ele desempenhou o ministério na sinagoga durante cerca de três meses, e depois passou a pregar no edifício de Tirano durante dois anos. Era uma característica de Paulo levantar cedo e executar a tarefa do dia com as suas mãos — provavelmente junto com Áqüila em sua profissão de fazer tendas para sustentar a si mesmo e aos seus

colegas (Atos 20:34) — e depois pregar e ensinar durante cinco horas enquanto dispunha do uso do edifício. Evidentemente, ele passava as noites ministrando aos convertidos, pois lembrou aos anciãos de Éfeso: "... durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós" (Atos 20:31). Paulo foi um dos mais consagrados e abne-gados pregadores de todos os tempos. Uma vez, ele disse: "eu tenho trabalhado mais do que eles" (2 Co 11.23, Phillips). Sua vida e sua obra são um desafio a todo ministro da atualidade que foi chamado por Deus.

Como resultado de seu prolongado ministério em Éfeso, todos os que habitavam na Ásia — a província — ouviram a palavra do Senhor,' tanto judeus como gregos. A razão desta extensa generalização é que pessoas de todas as províncias vinham ao famoso templo de Diana, em Éfeso (27). Aqueles que se convertiam enquanto visitavam Éfeso levariam o Evangelho para sua comunidade natal. Também é provável que os compa-nheiros de Paulo, Silas e Timóteo, tenham feito algum trabalho de evangelização nas cidades vizinhas. A afirmação aqui, mais do que qualquer outra no livro de Atos, explica a razão da política de Paulo de concentrar-se na capital das províncias e nas maiores cidades, tornando-as centros de evangelização para toda a região. Isto também demons-tra o sucesso deste procedimento.

f O Ministério de Paulo aos Enfermos (Atos 19:11-20). Além de pregar, o apóstolo tinha um ministério de curas: Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordi-nárias — lit., "incomuns" (11). É evidente, pela vida de Cristo e pela descrição feita aqui, que Deus estava interessado tanto no corpo como na alma dos homens. Isto ocorria por-que este era um ministério divinamente ordenado, e não alguma coisa que Paulo estives-se tentando fazer.

Alguns dos métodos usados podem parecer um pouco surpreendentes para nós. Do corpo de Paulo (12) — não soma, mas chrotos, que significa "a superfície do cor-po, a pele" (um dos termos médicos de Lucas) 252 — eram levados lenços — lenços usados na cabeça — e aventais (lit., aventais dos trabalhadores). Estas peças de tecido, que Paulo usava no trabalho, não produziam nenhuma cura. Mas Deus se ajustou à demanda humana por alguma coisa tangível, e até o Senhor Jesus usou terra e saliva (Jo 9:6). Estes eram amparos materiais para uma fé frágil demonstra-da pelas pessoas (cf. 5.15; Lc 8:44). Deus pode trabalhar com ou sem materiais inter-mediários. Neste caso, as pessoas não só eram curadas das doenças, como os demônios eram expulsos.

Alguns ambulantes — lit. "itinerantes" (Phillips) — exorcistas judeus (13) deci-diram capitalizar através da situação para ganhar alguma publicidade, e talvez uma recompensa financeira. Portanto, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. A palavra orkizo, esconjurar, tem a mesma raiz de exorkiston, exorcistas (somen-te aqui no NT), que significa literalmente: "aquele que ministra um juramento". Josefo fala sobre um exorcista judeu que expulsava os demônios pronunciando o nome de Salomão.' Um notável paralelo à presente passagem é encontrado em um rolo de papiro sobre mágica, oriundo deste período (agora em Paris), que contém as palavras: "Eu vos esconjuro pelo Deus dos hebreus, Jesus".254

A respeito do exorcismo e da mágica descritos aqui, Lake e Cadbury dizem: "(i) Tais práticas estavam especialmente associadas com Éfeso... (ii) Na mágica do mundo da antiguidade, os judeus desempenhavam um importante papel"." Quando os ho-mens esquecem a verdadeira religião, eles passam a gravitar em torno de uma absur-da superstição.

Um grupo de exorcistas era composto pelos filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes (14) — uma palavra que significa "sumo sacerdote". Como somente o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no Santos dos Santos no Dia da Expiação e pronunciar o sagrado nome de Jeová, Ceva afirmava ter conhecimentos sobre o nome mági-co, esperando dessa forma conquistar um prestígio particular. Seus filhos esconjuraram o demônio a sair de uma pessoa. O espírito maligno (15) respondeu (usando as cordas vocais do homem) : Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? Duas palavras gregas diferentes foram usadas para "conhecer". Alexander sugere esta paráfrase: "Sei quem é Jesus e, em relação a Paulo, eu o conheço muito bem".' A pergun-ta é, literalmente falando, "Mas vós, quem sois?"

O homem possuído pelo demônio saltou sobre eles, assenhoreando-se de dois.' Evi-dentemente, ele rasgou suas roupas, pois eles fugiram daquela casa nus e feridos (16). Quando os judeus e os gregos que moravam em Efeso souberam disso, caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (17).

Muitas vezes, o medo produz a convicção e cria a sinceridade. Muitos dos novos convertidos vinham, confessando (18) — lit., "estavam vindo, confessando e pu-blicando os seus feitos". Lake e Cadbury afirmam que a palavra grega para feitos "tem o sentido técnico de uma 'força mágica', de modo que seu provável significado aqui é que os antigos exorcistas revelaram agora as fórmulas secretas que tinham usado"

Os convertidos que seguiam artes mágicas (19) — "termo técnico para mágica"' — tendo levado os seus livros, os queimaram na presença de todos. Em relação aos livros, Lake e Cadbury dizem: "Os bibloi dos mágicos eram, sem dúvida, pergaminhos ou papiros de tamanho relativamente pequeno, com feitiços escritos neles".' O valor destes papiros mágicos que foram queimados foi "contado" a cinqüenta mil peças de prata -cerca de US$10.000. Naquela época, as pessoas pagavam um elevado preço para serem enganadas pelos mágicos.

A frase, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia (20) repro-duz o quinto dos seis breves relatórios sobre o progresso em Atos (cf. Atos 6:7-9.31; 12.24; 16.5; 28.31).

g. O Propósito de Paulo no Espírito (Atos 19:21-22). O versículo 21 é um resumo do res-tante do livro de Atos. O plano de Paulo era visitar novamente a Macedônia e a Acaia (cf. 20:1-3), e depois ir a Jerusalém (Atos 21), e finalmente a Roma (Atos 28).

Existe alguma dúvida se a expressão em espírito (21) significa o espírito humano de Paulo (KJV, ASV; cf. NEB "resolveu") ou o Espírito Santo (RSV, "no Espírito') ". Como acontece freqüentemente, a melhor resposta seria "ambos". Alexander expressa a combi-nação dessa maneira: "Em espírito, i.e., sob a direção divina ou na sua própria mente como foi determinado pelo Espírito Santo".'

Por mais que quisesse fazer esta viagem, Paulo sentiu que deveria permanecer na Ásia (i.e., em Éfeso) por algum tempo (22). É totalmente possível que exatamente nessa época ele estivesse muito preocupado com o desenvolvimento da igreja de Corinto, inclusive com a atitude de alguns de seus membros em relação a sua própria pessoa. Temeroso de que a sua presença nesse estágio pudesse provocar uma crise indesejável, ele enviou Timóteo e Erasto à Macedônia. Também é totalmente possível que Timóteo tenha ido à Grécia e que esta seja a visita que ele fez a Corinto em nome de Paulo (cf. 1 Co 4.17; 16.10).' Não sabemos ao certo se este Erasto é o mesmo que foi mencionado em Romanos 16:23.

h. A Oposição a Paulo (Atos 19:23-41). Geralmente, aconteciam duas coisas quando Pau-lo permanecia muito tempo em uma cidade: primeiro um reavivamento, depois um tu-multo — e depois ele abandonava a cidade! Este foi o seu padrão em Antioquia da Pisídia (Atos 13:50), Icônio (Atos 14:5-6), Listra (Atos 14:19-20), Filipos (16:14-23), Tessalônica (Atos 17:4-10), Beréia (Atos 17:11-14) e Corinto (Atos 18:1-18). A única cidade em que Paulo pregou e não sofreu persegui-ções foi Atenas, onde, na verdade, ele foi despedido da cidade acompanhado do escárnio de seus habitantes (Atos 17:32). Provavelmente, Paulo ficou mais ferido pelo escárnio cruel do povo, do que pela violência das multidões das outras cidades.

(1) Demétrio o ourives (Atos 19:23-27). Mas o inevitável finalmente aconteceu: houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho (23), e a oposição era encabeçada por Demétrio. Na maioria dos lugares, eram os judeus que se opunham a Paulo por causa de supostas razões religiosas. Mas aqui em Éfeso, como em Filipos, a oposição partiu dos gentios, e por razões econômicas.

Demétrio (24) era um ourives que fazia, de prata, nichos de Diana (em grego, Ártemis). Nichos eram, literalmente, "santuários". Arqueólogos descobriram imagens de terracota nos templos, mas nenhuma delas era feita de prata.
Isto levou Lake e Cadbury a sugerirem que o que está realmente mencionado aqui são estatuetas de prata da deusa Ártemis, iguais àquelas que foram encontradas.' Mas Knowling fez uma sensata observação, dizendo que, por causa de seu tamanho e valor, provavelmente os nichos de prata eram depois derretidos para serem usados como pra-ta."' Bruce diz que eles "naturalmente não poderiam sobreviver".' O termo ganho, que consta em algumas versões, se refere à mesma palavra que foi traduzida como "obras" em 25, e, provavelmente, a melhor tradução de ambas seja um termo mais comum, "pro-duto". Artífice corresponde a technitais (cf. técnicos).

Tendo reunido estes artífices com os "os oficiais de obras semelhantes" (25), Demétrio lembrou que seu meio de vida dependia da fabricação destes objetos sagrados. Mas agora Paulo estava ameaçando seus negócios porque combatia a adoração aos ídolos (26). E não era só isso, também havia o perigo do templo de Diana deixar de ser reverenciado, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída (27) — ou melhor "seria até destronada da sua magnificência" (NASB). A frase que toda a Ásia e o mundo veneram pode até soar como exagero, mas Lily Ross Taylor escreve: "A seita não era apenas a mais importante da província da Ásia, mas também gozava de tal fama, em todo o mundo grego e romano, que provavelmente nenhuma divindade exceto Apolo de Delfos poderia suplantar".' Arqueólogos descobriram "mais de trinta lugares onde a reverência a Ártemis de Éfeso pode ser atestada".' O templo de Diana em Éfeso era tão grande e magnífico que era considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.

2. A Diana dos Efésios (Atos 19:28-41). O discurso que Demétrio fez aos artífices foi muito inteligente. Primeiro, ele mencionou "as suas carteiras" levantando sua ira por causa do perigo financeiro. Depois, ele acrescentou um apelo religioso. O resultado foi que os seus ouvintes encheram-se de ira (28). Com a típica histeria das multidões, eles começaram a clamar: Grande é a Diana dos efésios! Logo encheu-se de confusão toda a cidade (29). Cheia deste espírito de revolta, a multidão arrebatou a Gaio e a Aristarco, companheiros de Paulo da Macedônia e correram ao teatro (em grego, theatron). Dizem que este teatro, recentemente escavado, podia abrigar 25.000 pessoas.

Paulo queria apresentar-se ao povo (30). A palavra grega demos (cf. Atos 12:22-17.
5) faz especial referência ao "povo reunido em assembléia"' (cf. NASB, "Paulo queria ir à assembléia"). Moulton e Milligan pensam que, no Novo Testamento, esta palavra "sugere simplesmente uma plebe".' É verdade que depois do escrivão da cidade ter acalmado a multidão, ele lembrou que tais coisas deveriam ser tratadas por um legítimo ajuntamento (39). Entretanto, também foi dito que ele despediu o ajuntamento (41). Parece que, em certo sentido, aquele era um ajuntamento — a palavra grega é usada para uma assembléia de cidadãos eleitores —, embora aquela não fosse uma "assembléia regular" (39, RSV). De qualquer maneira, a multidão ficou tão inflamada que os discípulos (30) não permitiram que Paulo entrasse naquele lugar.

Ele também foi prevenido por alguns dos principais da Ásia (31), que eram seus amigos, de que não se apresentasse — ou "que não se aventurasse" (NASB) — no teatro.

A multidão era tão desorganizada que uns... clamavam de uma maneira, outros, de outra, porque o ajuntamento era confuso (32). A palavra para ajuntamento é ekklesia.

Este capítulo (vv. 32,39,41) é o único lugar no Novo Testamento onde esse termo é usado conforme o sentido original de "uma assembléia de cidadãos regularmente convocados" — e aqui este significado só se aplica claramente ao versículo 39. O sentido etimológico da palavra é "convocado". Os eleitores eram convocados da massa de toda a população para governar uma cidade-estado grega. Esta palavra também foi usada pela Septuaginta para a "congregação de Israel". Esses dois usos foram combinados para formar o cenário da ecclesia do Novo Testamento que, às vezes, significa a congregação cristã local, e, às vezes, a igreja de Jesus Cristo em sua totalidade.

Sobre o uso da palavra ekklesia neste versículo, Bruce faz esta interessante observa-ção: "Provavelmente, Lucas está sendo irônico: de qualquer maneira o escrivão da cidade não considerou isto como uma reunião regular da 'assembléia' — do Demos reunido con-forme esta faculdade legislativa".' Entretanto, existe uma clara evidência de que a ecclesia de Éfeso não se reuniu no teatro.'

Os judeus tentaram impelir Alexandre (33). Não sabemos quem ele era, nem a razão pela qual fizeram isto. A sugestão mais plausível é que ele estava tentando apresentar uma defesa em nome dos judeus, declarando que eles não tinham nenhuma cone-xão com Paulo. Os judeus se opunham tanto à idolatria como aos cristãos e, dessa forma, também estavam sob a ira e o fogo de Demétrio e seus companheiros. A única diferença era o fato de Paulo ser muito mais agressivo em suas pregações, e ter alcançado muito mais sucesso na conquista de convertidos do que os judeus.

Quando Alexandre, acenando com a mão, pediu silêncio e tentou falar ao povo, eles, sabendo que era judeu, abafaram a sua voz. Na verdade, durante duas horas eles grita‑

ram de forma insana: Grande é a Diana dos efésios! (34). Aparentemente, esta multi-dão era tão anti-semítica quanto anticristã. Isto está bem de acordo com a afirmação no versículo 32 de que os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado. Era uma típica multidão, cuja razão havia sido lançada aos ventos.

Finalmente, a gritaria foi controlada pelo escrivão da cidade (35). A palavra grega é grammateus , que em outras passagens do Novo Testamento (principalmente nos Evan-gelhos) foi traduzida como "escriba". Nos papiros, ela quer dizer oficial militar, mas aqui significa "secretário". Apaziguado pode ser traduzido como "acalmado" (ASV). É óbvio que este secretário tinha muita autoridade. Bruce escreve: "O 'escrivão da cidade' ou funcionário executivo que publicou os decretos do Demos era efésio, e não um funcioná-rio romano. Mas sendo um funcionário oficial nativo da província, ele estava em contato próximo com as autoridades romanas que iriam considerá-lo responsável por aquele ajun-tamento tumultuado e ilegal".'

Quando a ordem foi restaurada de forma que ele pôde ser ouvido, o escrivão falou à multidão com um pouco de severidade: Qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana e da imagem que desceu de Júpiter? A palavra grega para guardadora é neokoros, e significa "guardadora do templo", um título honorário da cidade. A cidade de Éfeso é mencionada em uma inscrição como a "Guardiã do Templo de Ártemis".'

A frase "a imagem que desceu de Júpiter" é uma única palavra em grego, diopetes (somente aqui no NT). Trata-se de um adjetivo que significa "caído do céu". Não há qual-quer referência em grego à imagem ou a Júpiter. O objeto que caiu do céu era provavel-mente um meteorito que o povo passou a adorar como uma pedra sagrada (cf. RSV).

O escrivão da cidade passou a censurar o povo por ter feito alguma coisa temerari-amente (36) ou "precipitadamente", não podendo isto ser contraditado, i.e., eram "fatos indiscutíveis" (Phillips). Os líderes da multidão haviam trazido homens que não eram nem sacrílegos (37) — lit., "ladrões do templo" (cf. NASB), mas provavelmente com o sentido aqui de "sacrílegos" — nem blasfemavam da vossa deusa (o melhor texto grego diz "nossa deusa"). Se Demétrio e... os que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências (38) — "mantemos dias de funcionamento do tribunal"' — e há procônsules; que se acusem uns aos outros — ou melhor — "deixem que eles apresentem as acusações uns contra os outros" (NASB). Mas, se alguma outra coisa demandais (39) elas serão tratadas por um legítimo ajuntamento. E isto, definitiva-mente, aquela reunião não era. Ela não havia sido regularmente convocada, mas preci-pitada por uma ação espontânea popular.

O escrivão da cidade advertiu a multidão sobre a gravidade de seus atos: Na verda-de, até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição (40)

"acusados de provocar um tumulto neste dia". Uma das maiores exigências do gover-no romano aos seus governantes era que mantivessem a paz e a ordem. A revolta era um pecado mortal aos olhos de Roma, e disto o escrivão entendia muito bem, e por isso estava tão preocupado. A palavra concurso pode ser traduzida como "comoção" ou "reu-nião de rebeldes".275

Tendo reprovado a atitude do povo, o oficial da cidade despediu o ajuntamento (41) — a ekklesia. Knowling sugere que provavelmente seu desejo seria regularizar a reunião a fim de evitar problemas com o procônsul por ter permitido a realização de uma assembléia irregular.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 1
Corinto:
At 18:27,At 19:1 Pelas regiões mais altas:
Isto é, a região montanhosa, situada no interior da província da Ásia.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 2
At 2:38.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 3
At 18:25.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 4
Mt 3:11 e paralelos; conforme At 11:16; At 13:24-25.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 6
Conforme At 8:17; ver At 6:6,At 19:6 At 2:4; At 10:46.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 9
Do Caminho:
Ver At 9:2,At 19:9 Conforme At 18:7.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 10
Ásia, cuja evangelização tinha sido proibida a Paulo pelo Espírito (At 16:6), agora é evangelizada, com a ajuda de Epafras (Cl 1:7; Cl 4:12) e outros (v. 22). Formaram-se igrejas em Colossos (ver a Epístola aos Colossenses), Laodicéia e Hierápolis (Cl 4:13) e, possivelmente, em todas as sete cidades mencionadas em Ap 1:3. Com respeito às dificuldades que se apresentaram em Éfeso durante este tempo, conforme 1Co 15:30-32; 1Co 16:9; 2Co 1:8-10; conforme também At 20:18-19.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 12
Conforme At 5:15-16; 2Co 12:12.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 13
Conforme Mt 12:27.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 14
Sumo sacerdote:
Isto é, chefe dos sacerdotes, título que talvez Ceva usasse falsamente. Ver a Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 19
O denário:
Era o salário de um dia de trabalho.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 22
Se estes passaram por Corinto na sua viagem à Macedônia, possivelmente, trate-se da visita que é mencionada em 1Co 4:17; 1Co 16:10.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 23
O Caminho:
At 9:2,

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 24
Diana:
Deusa principal de Éfeso, chamada Ártemis entre os gregos, apesar de que com características diferentes. Era a deusa da fertilidade na Ásia Menor; o seu templo em Éfeso está entre as Sete Maravilhas do mundo antigo.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
*

19.1 regiões mais altas. Quando tinha encerrado seu ministério na Galácia frígia (18.23), Paulo continuou em direção oeste por terra, através da região de Colossos, Laodicéia e Hierápolis (Cl 4:13) no vale de Lico, e finalmente chegou a Éfeso. Aqui ele ministrou por cerca de três anos (vs. 8,10), de 53 d.C. a 56 d.C.

Éfeso. Capital da província romana da Ásia, Éfeso tinha sido fundada cerca do século XII a.C. por Jônios de Atenas. Tornou-se uma grande potência comercial, mas sua prosperidade econômica declinou, principalmente porque a erosão invadiu o rio causando aluvião e entupimento do porto. A cidade devia sua riqueza e prestígio ao templo de Ártemis, construído em honra da deusa da fertilidade. A Éfeso dos tempos de Paulo tinha já passado do seu apogeu, mas era ainda um importante centro comercial e religioso.

alguns discípulos. De acordo com o v.7, “uns doze”.

* 19.2 Recebestes... o Espírito Santo. Como seguidores de João Batista, estes crentes não tinham sido instruídos a respeito da vinda do Espírito. Note-se que todas as categorias de pessoas recebiam o batismo do Espirito Santo: judeus, gregos tementes a Deus, samaritanos e gentios.

* 19.4 batismo de arrependimento... que vinha depois dele... Jesus. O batismo de arrependimento de João (Mc 1:4; Lc 3:3) era direcionado para o arrependimento de pecados, aguardando ansiosamente a obra redentora de Jesus.

* 19.6 falavam em línguas... profetizavam. A experiência que os gentios de Éfeso tiveram quando receberam o Espírito Santo é paralela àquela dos judeus (2.4,11), dos samaritanos (8.14-17) e dos gentios tementes a Deus (10.44-46). Este episódio é uma extensão da experiência do Pentecoste para ainda um outro grupo de pessoas (v.2, nota). “Profetizavam”, nesta passagem, pode ser equivalente a “falar... as grandezas de Deus” (2.11), ou falando e “engrandecendo a Deus” (10.46).

*

19.9 escola de Tirano. Nada além é sabido acerca de Tirano. Alguns manuscritos acrescentam “da quinta à décima hora” (das onze da manhã às quatro da tarde). Pode ser que Tirano usasse a sala nas horas frescas da manhã, e a cedesse a Paulo para o resto do dia.

* 19.10 Ásia. A província romana na parte oeste da Ásia Menor. Como resultado deste ensinamento, grupos de crentes foram formados em diversos lugares (Cl 4:13,16; Ap 2; 3).

* 19.12 lenços e aventais do seu uso pessoal. Isto é, agasalhos ou aventais de trabalho que Paulo usava enquanto trabalhava fazendo tendas ou toldos (18.3).

aos enfermos. Isto não foi da iniciativa de Paulo; por causa de seu passado religioso pagão, os efésios estavam acostumados a empregar meios supersticiosos (v.19). Deus ajustou sua obra de graça à ignorância deles.

* 19.13 espíritos malignos. Nos tempos antigos era prática comum usar nomes mágicos para expulsar maus espíritos. Uns judeus em Éfeso pretendiam “invocar o nome do Senhor Jesus” sobre aqueles que estavam possessos, tentando imitar o que Paulo fazia (v.12; 16.18).

*

19.19 seus livros. Estes eram pergaminhos com os nomes e encantamentos usados em suas mágicas.

* 19.23 do Caminho. Ver nota em 9.2.

* 19.24 ourives... Demétrio. Uma importante agremiação de ourives tinha se desenvolvido em Éfeso por causa do grande número de peregrinos religiosos. Os peregrinos vinham adorar a deusa Diana (Ártemis em grego) que era retratada por uma famosa estátua em Éfeso como uma deusa da fertilidade com muitos seios. Sua suposta imagem, que tinha alegadamente caído de “Zeus” (v. 35) era provavelmente um meteorito que o povo tinha começado a adorar. O templo de Ártemis era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Não só era o objeto de peregrinação religiosa, mas era também um repositório bancário. Fazer santuários e imagens de prata da deusa era um importante negócio.

* 19.27 templo da grande deusa, Diana. O templo jônico arcaico de Diana media 67 por 130 m, com 127 colunas de mármore, tendo cada uma 19 m de altura. As bases inferiores das 36 colunas do lado oeste eram esculpidas com relevos. A estátua da deusa era exposta numa sala interna do templo.

*

19.32 assembléia. A palavra grega ekklesia é usada aqui e nos vs. 39 e 41 referindo-se a uma assembléia secular de pessoas (5.11, nota).

*

19.37 não são sacrílegos, nem blasfemam contra a nossa deusa. Estas eram acusações comuns de gentios contra judeus e cristãos judeus (Josefo, Antigüidades, 4.207; Contra Ápio, 2.237).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
19:1 Efeso era a capital e o centro comercial principal da província romana da Ásia (parte da Turquia hoje). Centro de transporte marítimo e terrestre, ao mesmo tempo da Antioquía em Síria e Alejandría no Egito, era uma das grandes cidades no Mediterrâneo. Paulo permaneceu pouco mais de dois anos no Efeso. De ali escreveu sua primeira carta aos Corintios para enfocar diferentes problemas que enfrentavam. Mais tarde, durante sua prisão em Roma, Paulo escreveu uma carta à igreja no Efeso (a epístola aos Efesios).

AQUILA, PRISCILA

Algumas casais sabem como obter o máximo de sua vida.complementam-se um ao outro, utilizam as virtudes do outro e formam uma equipe efetiva. Seus esforços unidos impactam a quem está a seu redor. Aquila e Priscila eram desse tipo de casal. Nunca lhes menciona separados na Bíblia. No matrimônio e no ministério, estiveram sempre juntos.

Priscila e Aquila se encontraram com o Paulo em Corinto, enquanto o apóstolo realizava sua segunda viagem missionária. Acabavam de expulsar os de Roma pelo decreto do imperador Claudio contra os judeus. Seu lar era tão mutável como as lojas que faziam para manter-se. Abriram seu lar ao Paulo, quem colaborou com eles na fabricação de lojas. Paulo lhes abriu seu coração, lhes ensinando sua riqueza de sabedoria espiritual.

Priscila e Aquila fizeram de sua educação espiritual o melhor. Escutaram com atenção os sermões e os avaliavam. Quando ouviram o Apolos falar, impressionou-lhes sua habilidade na oratória, mas chegaram à conclusão de que o conteúdo de sua mensagem não era completa. Em lugar de ter uma confrontação aberta, o casal convidou privadamente ao Apolos a seu lar e lhe instruíram o que precisava saber. Até então, Apolos sabia o que João o Batista disse em sua mensagem a respeito de Cristo. Priscila e Aquila lhe falaram da vida do Jesus, sua morte e ressurreição, e a realidade da presença de Deus no Espírito. Apolos continuou pregando podendo, mas agora com a história completa.

Priscila e Aquila seguiram usando seu lar como um lugar agradável de preparação e louvor. De retorno a Roma, muitos anos depois, auspiciaram uma das Iglesias de lares que se desenvolveram.

Em uma época em que o enfoque está principalmente no que acontece entre marido e esposa, Aquila e Priscila são um exemplo do que pode ocorrer mediante a esposa e o marido. Sua unidade eficaz fala da relação entre um e outro. Sua hospitalidade abriu a porta de salvação a muitos. O lar cristão é ainda uma das melhores ferramentas para difundir o evangelho. Acham seus convidados a Cristo em seu lar?

Pontos fortes e lucros:

-- Equipe sobressalente de algemo/esposa que ministró na igreja primitiva

-- Mantinham-se fazendo lojas enquanto serviam a Cristo

-- Amigos próximos do Paulo

-- Explicaram ao Apolos a mensagem completa de Cristo

Lições de suas vidas:

-- Os casais podem ter um ministério eficaz

-- O lar é uma ferramenta valiosa para a evangelização

-- Cada crente necessita que o instruam bem na fé, sem importar o papel que desempenhe na igreja

Dados gerais:

-- Onde: Procedentes de Roma, transladaram-se a Corinto, logo ao Efeso

-- Ocupação: Fabricantes de lojas

-- Contemporâneos: Imperador Claudio, Paulo, Timoteo, Apolos

Versículos chave:

"Saúdem a Priscila e a Aquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, que expuseram sua vida por mim; aos quais não só eu dou obrigado, mas também também todas as Iglesias dos gentis" (Rm 16:3-4).

Sua história se narra em Feitos 18. Também se mencionam em Rm 16:3-5; 1Co 16:19; 2Tm 4:19.

19.2-4 O batismo do João foi um sinal de arrependimento de pecados somente, não um indício de nova vida em Cristo. Como Apolos (18.24-26), estes crentes efesios necessitavam mais informação quanto à mensagem e o ministério do Jesucristo. Pela fé acreditavam no Jesus como o Messías, mas não entendiam o significado da morte e ressurreição de Cristo nem a obra do Espírito Santo. Ser cristão envolve mudança de atitude (arrependimento) e voltar-se para Cristo (fé). Estes crentes estavam incompletos.

Segundo o livro de Feitos, os crentes receberam o Espírito Santo de diversas formas. Pelo general, o Espírito Santo enchia a uma pessoa assim que professava sua fé em Cristo. Neste caso, entretanto, Deus permitiu que fora depois porque o conhecimento destes discípulos era incompleto. Deus confirmou a estes crentes, que em um início não sabiam do Espírito Santo, que também formavam parte da igreja. A plenitude do Espírito Santo lhes confirmou como crentes.

O Pentecostés foi o derramamento formal do Espírito Santo à Igreja. Outros derramamentos no livro de Feitos foram a forma de Deus para acrescentar novos membros à igreja. O sinal da verdadeira igreja não é simplesmente a boa doutrina, as boas ações, a não ser a obra do Espírito Santo.

Paulo EMPREENDE UMA TERCEIRA VIAGEM: Assim que Paulo teve a oportunidade, empreendeu sua terceira viagem, inquietado talvez por algum mal-entendido entre as Iglesias fundadas. Pressuroso foi ao norte, logo ao oeste, voltando pelas cidades que antes visitou. Nesta oportunidade, entretanto, seguiu em forma mais direta a rota oeste para o Efeso.

19:6 Quando Paulo impôs suas mãos sobre estes discípulos, estes receberam o Espírito Santo da mesma forma que os discípulos no Pentecostés. Isto também aconteceu quando o Espírito Santo veio aos gentis (não judeus, veja-se 10:45-47).

19:9 Paulo falou na sala de conferências desta escola, a que pelo general se usava na manhã para ensinar filosofia, mas ficava desocupada durante a parte calorosa do dia (entre as onze da manhã e as quatro da tarde). Devido a muitas pessoas não trabalhavam durante essas horas, vinham para ouvir a predicación do Paulo.

19:10 "a Ásia" se refere à província da Ásia Menor, o que hoje em dia é a Turquia. Durante este tempo, Paulo e seus colaboradores difundiram o evangelho através desta terra.

19:13 Estes judeus viajavam de cidade em cidade dizendo que sanavam e jogavam fora demônios para ganhá-la vida. Em seu conjuro, recitavam freqüentemente uma lista completa de nomes de diferentes deidades para assegurar-se de incluir a deidade correta. Aqui tratavam de usar o nome do Jesus em um esforço de igualar o poder do Paulo.

19.13-16 Muitas pessoas do Efeso participavam totalmente em exorcismo e práticas ocultistas para seu proveito (veja-se 19.18, 19). Os filhos da Esceva ficaram impressionados com a obra do Paulo, cujo poder para jogar demônios veio do Espírito Santo, não de bruxos e, obviamente, era mais capitalista que o deles. Descobriram, entretanto, que um não pode controlar nem imitar o poder de Deus. Estes homens invocaram o nome do Jesus sem conhecê-lo. O poder para trocar pessoas radica em Cristo. Não é suficiente recitar seu nome como um amuleto mágico. O obra sozinho através de quem escolhe.

19:18, 19 Efeso se considerava um centro de magia negra e outras práticas ocultistas. A gente recorria ao feitiço em busca de saúde, felicidade e êxito em seu matrimônio. A superstição e a feitiçaria eram práticas comuns. Deus é claro ao proibir sortes práticas (Dt 18:9-13). Você não pode ser um crente e ter contato com o ocultismo, a magia negra ou a feitiçaria. Uma vez que comece a bisbilhotar nestes campos, é extremamente fácil que chegue a obcecar-se com elas porque Satanás é muito poderoso. Mas o poder de Deus é ainda maior (1Jo 4:4; Ap 20:10). Se se mesclou com o ocultismo, aprenda uma lição dos efesios e aparte-se de tudo o que o pode manter na armadilha de sortes práticas.

19:21 por que Paulo disse que tinha que ir a Roma? Por em qualquer lugar que ia, via a influência de Roma. Paulo quis levar a mensagem de Cristo ao centro de influência e poder do mundo.

APOLOS

Algumas pessoas têm um extraordinário talento natural para falar em público. Uns poucos possuem um grande conteúdo em sua mensagem. Quando Apolos chegou ao Efeso, pouco depois da partida do Paulo, imediatamente causou impacto. Falou com denodo em público, interpretando e aplicando as Escrituras do Antigo Testamento de maneira eficaz. Debateu com os oponentes do cristianismo com energia e eficiência. Aquila e Priscila não demoraram para observá-lo.

O casal rapidamente concluiu que Apolos não conhecia a história completa. Seu predicación se apoiava no Antigo Testamento e na mensagem do João o Batista. Talvez insistia a que a gente se arrependesse e se preparasse para a vinda do Messías. Aquila e Priscila o levaram a sua casa e o puseram a par do acontecido. Logo que lhe narraram a vida, morte e ressurreição de Cristo e a vinda do Espírito Santo, Apolos deve ter visto com mais claridade as Escrituras. Agora que possuía o evangelho completo se encheu de novas energias e denodo.

Apolos imediatamente decidiu viajar a Acaya. Seus amigos no Efeso puderam enviar com ele uma elogiosa carta de apresentação. Muito em breve chegou a ser o campeão verbal dos cristãos em Corinto, debatendo com os oponentes do evangelho em público. Como está acostumado a ocorrer freqüentemente, as habilidades do Apolos ao final criaram problemas. Alguns dos corintios começaram a seguir ao Apolos em lugar de sua mensagem. Paulo teve que confrontar aos corintios por seu divisionismo. Tinham formado pequenos grupos identificando-se com o nome do pregador favorito. Apolos abandonou Corinto e vacilou em retornar. Paulo escreveu ao Apolos com muito amor, como a companheiro no ministério, como ao que "regou" as sementes do evangelho que Paulo plantou em Corinto. Paulo menciona por última vez ao Apolos em forma breve quando escreve ao Tito. Ainda era um viajante representante do evangelho que merecia a ajuda do Tito.

Suas habilidades naturais puderam havê-lo feito sentir orgulhoso, mas Apolos demonstrou que estava disposto a aprender. Deus usou a Priscila e Aquila, quem tinha conhecimentos frescos devido aos meses de aprendizagem junto ao Paulo, para que dessem ao Apolos o evangelho completo. Já que este não duvidou em ser um estudante, chegou a ser um melhor professor. Quanto influi em sua disposição a aprender os esforços de Deus em lhe ajudar a ser tudo o que O quer que você seja?

Pontos fortes e lucros:

-- Um pregador dotado e persuasivo e um grande apologista na igreja primitiva

-- Disposto a que o ensinem

-- Um dos possíveis candidatos do escritor desconhecido de Hebreus

Lições de sua vida:

-- A comunicação eficaz do evangelho inclui a entrega de uma mensagem veraz com o poder de Deus

-- Uma defesa verbal clara do evangelho pode ser um bom meio para animar aos crentes e, ao mesmo tempo, convencer aos incrédulos da verdade

Dados gerais:

-- Onde: Alejandría, Egito

-- Ocupações: Pregador viajante, apologista

-- Contemporâneos: Priscila, Aquila, Paulo

Versículos chave:

"Este tinha sido instruído no caminho do Senhor; e sendo de espírito fervoroso, falava e ensinava diligentemente o concernente ao Senhor, embora somente conhecia o batismo do João. E começou a falar com denodo na sinagoga; mas quando lhe ouviram Priscila e Aquila, tomaram à parte e lhe expuseram mais exatamente o caminho de Deus" (At 18:25-26).

A história do Apolos se narra em At 18:24-28; At 19:1. Também se menciona em 1Co 1:12; 1Co 3:4-6, 1Co 3:22; 1Co 4:1, 1Co 4:6; 1Co 16:12; Tt 3:13.

19:22 Paulo menciona ao Timoteo com mais detalhe nos livros de 1 e 2 Tmmoteo. Erasto era um seguidor fiel de Cristo e não só foi um útil colaborador do Paulo, mas também tesoureiro da cidade de Corinto (veja-se Rm 16:23).

19:23 Os do "Caminho" se refere aos seguidores do caminho de Cristo: os cristãos.

19:24 Diana era uma deusa da fertilidade. Representava-a uma escultura feminina com numerosos peitos. Uma enorme dela estatua (que se dizia vinda do céu, 19,35) estava no grande templo do Efeso. Esse templo era uma das maravilhas do mundo antigo. A festa a Diana incluía orgias selvagens e farras. É óbvio que a vida religiosa e comercial do Efeso refletia o culto da cidade a esta deidade pagã.

19.25-27 Quando Paulo pregou no Efeso, Demetrio e seus colegas ourives não estiveram de acordo com sua doutrina. Sua irritação era muito grande pois a predicación atentava contra seus lucros. Faziam estatuetas de prata da deusa efesia Diana e se a gente começava a acreditar em Deus e desprezava seus ídolos, sua fonte de ganhos sofreria.

19:27 A estratégia do Demetrio para alvoroçar à multidão foi apelar ao amor que a gente tem ao dinheiro e logo ocultar sua cobiça depois da máscara do patriotismo e a lealdade religiosa. A turfa não distinguia os motivos egoístas de seu desenfreio, mas em troca se viam como heróis pelo bem de sua terra e de suas crenças.

19:29 Freqüentemente Paulo procurou a ajuda de outros para cumprir com seu trabalho. Nesta ocasião, seus companheiros de viagem foram Aristarco (que o acompanharia em outras viagens; vejam-se 20.3, 4 e 27.1,
2) e Gayo (possivelmente não seja o mesmo que se menciona em Rm 16:23 ou em 1Co 1:14).

19:30 Paulo quis ir ao teatro para falar e defender a seu companheiro, mas outros crentes o impediram por sua segurança.

19:31 Estas não eram autoridades militares, mas sim governamentais, responsáveis da o ordem religiosa e político da região. A mensagem do Paulo chegou a todos os níveis da sociedade, cruzou as barreiras sociais e permitiu ao Paulo ter amigos na alta esfera.

19.33, 34 O povo se converteu em antijudío e anticristiano. Possivelmente os judeus levaram como orador a este Alejandro para que explicasse que os judeus não tinham parte na comunidade cristã e, ainda mais, não tinham que ver com o problema econômico dos ourives.

19:38 Um procónsul servia como magistrado civil ou governador de uma província romana.

19:40 A cidade do Efeso estava sob o domínio do Império Romano. A responsabilidade principal dos líderes da cidade local era simplesmente manter a paz e a ordem. Se fracassavam em controlar às pessoas, Roma lhes tirava a nomeação oficial do cargo. Uma ameaça adicional era que todo o povo poderia ficar sob a lei marcial, lhe despojando de liberdades cívicas.

19:41 O alvoroço no Efeso convenceu ao Paulo que era hora de partir, mas isto também lhe mostrou que a lei ainda dava certo amparo aos cristãos ao enfrentar a adoração da deusa Diana, a religião idólatra maior na Ásia.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
MISSÃO C. O APÓSTOLO DO a Éfeso (19: 1-22)

Em sua primeira viagem missionária Paulo não ir mais a oeste do que Antioquia da Pisídia, na Ásia Menor. Em sua segunda viagem missionária, ele contornado Éfeso, no norte, porque ele estava "impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia (At 16:6 , At 18:21 ). Assim, afigura-se que Éfeso deve ter sido um objetivo do apóstolo, desde o início de sua carreira missionária. Mas até agora, o tempo para a sua invasão pelo evangelho não tinha sido propício1. tentativa anterior poderia facilmente ter um fracasso. O discernimento da vontade de Deus para a obra de Deus no tempo de Deus é de fato uma obra de sabedoria divina.

1. Paulo Retorna a Éfeso (At 19:1 ; At 20:1 ; 1Tm 1:3. ). Ele possuía um porto elaboradamente construído.

Éfeso ficou sob controle de Roma sobre AD 133. Embora, evidentemente, se tornou a capital da província da Ásia, no oeste da Ásia Menor, é incerto se foi tal nos dias de Paulo. It "classificou junto com Antioquia, na Síria e Alexandria no Egito, como um dos três grandes cidades do Mediterrâneo oriental." Eventualmente, a foz do rio assoreado, o porto tornou-se um pântano, e da cidade desapareceram, com exceção de suas extensas ruínas . Apenas a pequena aldeia de Ayasoluk, ou Seljuk (turco), construído principalmente de pedra das ruínas de Éfeso, localizado a uma milha ou assim para o nordeste, permanece para lembrar a cidade uma vez ilustre.

Na cabeça do porto ficava o templo famoso de Diana (Roman) ou Artemis (grego), que deusa era representada na estátua como uma deusa mãe multi-breasted.

Creso e Cyrus (século VI AC) e Alexandre, o Grande (século IV AC) teve todos deixaram a sua marca nas pessoas asiáticos em geral, e os gregos jônicas, que originalmente povoadas da província da Ásia, em particular. De tempos Creso '(cerca de 560 AC) uma deusa da fertilidade de Lydia, que se parecia com Ashtoreth dos fenícios, tinha sido a principal divindade da cidade. Sua adoração foi caracterizado por um magnífico templo, controladas comercializados, e prostituição legalizada. Éfeso era "um adorador" (KJV), "um templo-keeper" (ASV), e "um guarda" (Moffatt) da deusa (At 19:35 ). Magia foi comercializado e amplamente praticada em Éfeso. Charlatans cobrou taxas para consulta (At 19:13 , At 19:19 ), e a prevalência geral de superstição foi evidenciada por inscrições em edifícios e muros em toda a cidade. Os Millers apropriadamente observação: "Sob o domínio romano liberal, ... Éfeso se tornou um pote de fusão racial, um centro comercial cosmopolita do Império, e um campo de batalha da religião."

O templo de Diana foi descoberto pelo arquiteto Inglês e antropólogo, JT Wood, em 2 de maio de 1869. Ele foi de 120 anos de construção e do templo original, segundo a tradição, se inflamaram em 356 AC No entanto, ele foi substituído pelo "helenístico Templo ", que foi concluído na última parte do século IV AC O templo repousava sobre uma plataforma de cerca de 240 metros de largura e mais de 400 metros de comprimento. O templo propriamente dito foi mais de 160 metros de largura e 340 metros de comprimento com 100 colunas com mais de 55 metros de altura. Ouro e prata imagens, com peso de três a sete libras a cada, foram feitas da deusa por The Smiths (At 19:23 ). Não é de admirar que este templo foi considerado como "uma das sete maravilhas" do mundo antigo.

O grande teatro de Éfeso, que foi palco de tumulto levantado contra Paulo (At 19:29 ), era um auditório semi-circular 495 pés de diâmetro, escavado no oco de uma colina que comandou uma visão clara da cidade e acomodados um público de cerca Dt 25:1 pessoas.

Quanto mais magnificência desta cidade é sugerido pela descrição de Finegan:

Outra característica importante da antiga Éfeso era a ágora ou mercado. Esta foi uma grande área retangular, com colunatas entrou por gateways magníficas e rodeado por salões e câmaras. Perto era a biblioteca, construída com colunas finas e com suas paredes de recesso com nichos para estantes [conforme At 19:9 .

Parece haver indícios de que Paulo pode ter considerado Éfeso como a terceira grande base de missionário a partir do qual o Evangelho foi a irradiar para a seção central oriental do Império Romano, Jerusalém e Antioquia da Síria ter sido o primeiro de dois e a cidade de Roma concebido para se tornar o quarto.

2. Paulo encontra alguns discípulos em Éfeso (At 19:1 Mas Paulo respondeu: João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que deve vir depois dele, isto é, em Jesus. 5 E, ouvindo eles isto, eles foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 E quando Paulo impôs suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles; e falavam em línguas e profetizavam. 7 E eram ao todo uns doze homens.

[Ele] encontrou alguns discípulos (v. At 19:1 ), ele evidentemente não encontrá-los depois. Dummelow sustenta que eles haviam chegado a Éfeso, entre a partida de Apolo para Corinto (v. At 19:1 ). No entanto, isso não precisa ser suposto, como Apolo, parece ter deixado Éfeso para Corinto quase imediatamente após ter cumprido com Priscila e Áquila (At 18:26 , At 18:27 ).

Clarke pensa que estes homens eram judeus asiáticos que, um quarto de século antes, tinha ouvido João pregar em Jerusalém (talvez em uma festa anual) e foram ali batizados por ele, em antecipação da vinda de Cristo. Bruce permite que

Eles podem ter recebido o seu conhecimento do cristianismo a partir de uma fonte semelhante ao que a partir do qual Apolo recebeu o seu, ou eles podem ter recebido de Apolo e foi batizado por ele durante seus dias anteriores em Éfeso, quando ele só conhecia o batismo de João.

De maior importância, no entanto, é o estado de graça que caracterizou esses discípulos. Não parece haver nenhuma justificativa para a suposição comum de que esses alguns discípulos eram os discípulos de João Batista. Na verdade, eles haviam recebido o batismo de João (v. At 19:3-B ), que Paulo define como o batismo de arrependimento (v. At 19:4 ), ele teria dito tão explicitamente.

Pergunta de Paulo, fez recebereis o Espírito Santo quando crestes? (v. At 19:2 ]; eles não sabiam, no entanto, que este batismo esperado era agora um fato consumado.

Assim, pode-se concluir com segurança que esses discípulos tinham sido instruídos no ensino de João a respeito da eficácia salvadora da vinda de Cristo, tinha acreditado nele (conforme Ef 1:13 ), tinha recebido o batismo na água como um símbolo de seu arrependimento "Um batismo de expectativa, em vez de um de realização como o batismo cristão era agora." Eles se tornaram beneficiários de uma medida de graça cristã através do ministério do Espírito Santo (Rm 8:5) foi usado neste momento.

Mais importante, porém, é o fato de que esse segundo batismo não foi provavelmente administrado por Paulo pessoalmente, mas por algum outro, como Priscilla ou Aquila, se quisermos tomar as próprias palavras de Paulo aos coríntios a sério (ver 1Co 1:14. -16 ). Assim não o que quer medida de graça Christian acompanhado seu segundo batismo em água, pelo modo que eles foram batizados, que a experiência da graça é para ser confundido com o que eles experimentaram quando Paulo impôs suas mãos sobre eles , [e] o Espírito Santo veio sobre eles ; e falavam em línguas e profetizavam (v. At 19:6 ). De acordo com os ensinamentos de João que tinham experimentado o batismo de arrependimento e fé na vinda do Messias. Sob seu segundo batismo em Éfeso sua experiência cristã tinha sido confirmado, animado e enriquecido pelo poder de acompanhamento e graça do Espírito Santo (conforme Jo 20:22 , Jo 20:23 ). Mas, sob a imposição das mãos por Paulo, que recebeu o batismo com o Espírito Santo e com fogo na purificação de suas naturezas, como prometido por João (Mt 3:11. ; Lc 3:16) e fornecida pela própria natureza de Deus (Heb. 0:29 ). Assim, a posse completa e capacitação de suas vidas, como vivida pelos discípulos cristãos no dia de Pentecostes (conforme At 1:8 ; e At 15:8 ), bem como pelos samaritanos sob o ministério de Pedro e João (At 8:14) e à casa Gentile de Cornélio em Cesaréia sob o ministério de Pedro (At 10:44 ; At 11:15 ; At 15:8 ), tornou-se uma realidade com esses crentes.

A observação de Lucas, que falavam em línguas e profetizavam (v. At 19:6) que tinham recebido um dom divino de línguas para lhes ministrar o evangelho de Cristo para a cidade cosmopolita extremamente poliglota de Éfeso, como bem como toda a parte ocidental da Ásia Menor. Quem pode dizer que, de entre estes muito discípulos não pode ter vindo alguns dos ajudantes de Paulo mais eficientes e eficazes na evangelização do oeste da Ásia Menor de sua base de Éfeso durante os quase três anos que se seguiram? É inteiramente possível que alguns de seus ajudantes nomeados em suas epístolas eram desta empresa original de discípulos que falavam em línguas e profetizavam . Em apoio a essa interpretação, Bruce diz:

Éfeso era para ser um novo centro da missão de o gentio na próxima importância após os sírios Antioquia e estes doze discípulos estavam para ser o núcleo da igreja de Éfeso. Por este procedimento excepcional, então, eles estavam associados na tarefa apostólica e missionária da Igreja Cristã.

Clarke acrescenta o peso de seu testemunho para esta posição assim:

Eles [a Éfeso doze] recebeu o dom miraculoso de línguas diferentes; e nas línguas que ensinou ao povo as grandes doutrinas da religião cristã; para isso parece ser o significado da palavra Proefateuon , profetizou, tal como é usado acima.

E Mateus Henry comenta de forma significativa,

Esta foi na verdade a introduzir o evangelho em Éfeso, e despertar na mente dos homens uma expectativa de algumas grandes coisas a partir dele; e alguns pensam que ele foi ainda concebido para qualificar esses doze homens para a obra do ministério, e que estes doze homens foram os anciãos de Éfeso, a quem Paulo cometeram o cuidado e governo da Igreja. Eles tinham o espírito de profecia, para que pudessem compreender os mistérios do reino de Deus a si mesmos, e o dom de línguas, para que pudessem pregar-lhes a todas as nações e línguas.

Certamente, enquanto não for encontrada nenhuma base neste incidente para a interpretação de uma "língua desconhecida," há fortes evidências para uma conclusão válida que o que ocorreu foi uma dádiva divina milagrosa de boa fé línguas projetados para a capacitação destes batizado Espírito- discípulos cristãos para pregar (profetizar) Cristo aos povos poliglotas de um dos maiores centros do mundo antigo.

Lucas registra duas localidades específicas do ministério de Paulo em Éfeso: ou seja, a sinagoga judaica e da escola de Tirano. No entanto, não é de se supor que Paulo confinado seu ministério a esses lugares, enquanto ele permaneceu em Éfeso. Associados de Paulo aqui foram Timóteo, Tito, Erasto, e Sóstenes (At 19:22 ; 1Co 1:1 ), em Tessalônica (At 17:2 ), em Atenas (At 17:17 ), e em Corinto (At 18:4 ), Paulo tinha estabelecido contato com os judeus aqui ministrando na sinagoga deles. Depreende-se das palavras de Lucas, "eles pediram-lhe que ficasse mais tempo" (At 18:20 ), que a sua impressão de sua pessoa e ministério tinha sido favorável. Isto é ainda corroborada pelo fato de que ele continuou a ministrar em sinagoga ... para o espaço de três meses (v. At 19:8 ), um tempo anormalmente longo, antes que a oposição o forçou a sair. No entanto, aqui, como sempre, quando a luz da messianidade de Cristo tinha suficientemente iluminado sua escuridão, alguns foram endurecidos e [ficou] desobedientes (v. At 19:9 ), com a consequência de que eles falavam mal do Caminho diante da multidão (v. At 19:9) , envenenando, assim, suas mentes contra os missionários cristãos e o evangelho cristão. Consequentemente Paulo foi forçado a deixar a sinagoga, como ele teve que fazer em muitos outros casos.

Assim, tendo oferecido o evangelho primeiro aos judeus em Éfeso, que tinham sido providencialmente colocados lá como emissários de Deus para os gentios, Paulo, então, volta-se para os gentios, vendo que alguns judeus estavam determinados a rejeitar e opor-se à luz da verdade de Deus (conforme At 18:6 ), ou conversar com eles, com vista a persuadi-los da verdade da doutrina cristã, pode sugerir que houve aqueles da sinagoga que acreditava para a vida eterna. No entanto, aparentemente, a maioria fechou suas mentes, endureceram o coração, e se puseram em oposição ativa contra o cristianismo. Assim prejudicado eles se tornaram propagandistas ativos contra a missão cristã. Aqui em Éfeso, como sempre, a Palavra de Deus era "o cheiro da morte para a morte;para o outro um cheiro de vida para vida "( 2Co 2:16 ). Os doze temas iniciais do ministério de Paulo aos Efésios (vv. At 19:1 ). Assim, o desejo há muito alimentava de Paulo, até então impedido (At 16:6 ), e depois dedicou as horas subsequentes ao seu ministério evangelístico no salão de Tirano.

Bruce pensa exibição incomum de Paulo de energia e de sacrifício pessoal na pregação, enquanto a população habitualmente dormia pode ter tanto impressionou os Efésios como ter induzido-los a sacrificar suas siesta para ouvi-lo pregar.

De Paulo , dois anos de ministério na escola de Tirano é provável entende como um período aproximado e pode ter sido mais longo, o que em conjunto com os três meses (v. At 19:8) gastos na sinagoga, feita no período aproximado de três anos passados ​​no Éfeso (At 20:31 ). Declaração de Lucas, todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos (v. At 19:10 ), indica a extensão do ministério de evangelização de Paulo durante este período e representa a criação das várias igrejas da Ásia, a saber, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodicéia, Colossos, Hierápolis, e Trôade, o primeiro dos quais sete são mencionados em Ap 1:11 . Também não é de se supor que Paulo visitou e evangelizado todos esses locais pessoalmente, mas, sim, que ele dirigiu a campanha de seu quartel-general de Éfeso, que a campanha foi realizada em grande parte por seus fiéis ajudantes. Possivelmente estes incluídos os doze destinatários anteriores do Espírito Santo (vv. At 19:5-7 ), que eram provavelmente os anciãos da igreja de Éfeso a quem Paulo mais tarde deu a sua carga final em Mileto (At 20:17 ), e eles têm uma semelhança definitiva para as curas atribuídas ao tocar das vestes de Jesus (Mc 5:25 ; Mc 6:53 ).

Deve-se notar que há uma distinção entre os milagres extraordinários que Deus forjado pelas mãos de Paulo (v. At 19:11) e a declaração de que até os doentes eram levados do seu lenço corpo ou aventais, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam (v. At 19:12 ).

No primeiro caso, parece que os milagres foram operados pelo poder de Deus trabalhando diretamente em Paulo através da imposição de mãos sobre os enfermos, aflitos, e possuído por um demônio. Tal foi o método divino de costume na igreja primitiva. No entanto, na segunda instância, a fé de seus seguidores de Éfeso não parece não misturados com os conceitos mágicos grassa em Éfeso (vv. At 19:18 , At 19:19 ). Eles conceberam do poder divino transmitido de sua pessoa aos seus próprios bens pessoais, especialmente seus lenços e aventais, ou "sweatrags sendo usado para amarrar em volta de sua cabeça e os aventais para amarrar em volta da cintura", como ele se dedicou à sua árdua tarefa de barraca -Fazer. Magia sempre associou efeitos pessoais daqueles considerados como possuidores de tais poderes, especialmente a roupa suja ou encharcada de suor. Que mesmo alguns dos discípulos de Éfeso de Paulo não foram completamente livre de tais conceitos mágicos parece evidente a partir do versículo 18 . Reconhecer esses conceitos mágicos por parte de alguns dos seguidores de Éfeso de Paulo, nesta fase inicial de sua fé não é nem de atribuir tais conceitos para Paulo ou a religião cristã, que ele pregou, nem é para dizer que as curas ou expulsões de demônios foram ocasionadas por qualquer residente poder nas hankerchiefs e aventais. No entanto, que esses objetos, próximos como fizeram da pessoa de tão animada espiritualmente e aclamado popular uma pessoa como Paulo, deve ter servido como uma ajuda para a fé de ambos aqueles que lhes deu e aqueles a quem foram transmitidas parece inteiramente provável . Nem o estado Lucas que Paulo quer encomendado ou aprovado a prática. Que Deus possa ter feito milagres de cura e expulsão demônio em resposta à fé desses crentes, embora não por causa de, nem através, os lenços e aventais suportados por eles, é realmente credível, e tal Lucas significa, sem dúvida.

O incidente da tentativa de exorcismo dos demônios do homem possuído por os filhos de Ceva, nos versículos 13 através de 17 , é o mais marcante de seu tipo na Bíblia. E havia sete filhos de Ceva, judeu, um chefe padre, quem fez isso (v. At 19:14 ). Parece a partir do versículo 13, que a prática de exorcismo demônio por uma certa classe de judeus ambulantes que podem ter capitalizado sobre esta arte para ganho monetário não era incomum, nem limitar-se aos filhos de Ceva. Tal indivíduo foi Bar-Jesus ou Elimas (At 13:6) a quem Paulo mais cedo repreendido; e, embora sua nacionalidade não é dado, tal pode Simão, o mágico (At 8:9) ter sido. Seu nome hebraico, Simon, que indicaria que ele pertencia a esta classe. Tais condições são de fato um esclarecedor embora triste comentário sobre o estado degenerado do judaísmo do primeiro século cristão. A magia era os meios utilizados nesta arte de exorcismo do demônio. Fórmulas corretas empregando o nome sagrado de Jeová foram recitados sobre o possuído, no esforço para livrá-lo de seu demônio.

Se um sumo sacerdote (v. At 19:14 ), como Lucas sugere, ou um impostor como pode ser permitido, este homem teve sete filhos, que estavam todos os magos vagabundo, que praticavam, ou fingiam praticar, exorcismo do demônio. Vendo os milagres operados por Deus através de Paulo (vv. At 19:11 , At 19:12) no uso do nome de Cristo, esses homens perversos concebeu a perspectiva de ganho material através do uso deste nome divino e assim tentou seu emprego em um endemoninhado (v. At 19:15 ).

Imediatamente o demônio abordado reconhecido e valorizado o nome de Cristo (Mc 1:23 , Mc 1:24 ), como demônios deve sempre fazer, e admitiu familiaridade com Paulo, cujas atividades eram bem conhecidos em Éfeso, mas negada a autoridade dos filhos de Ceva sobre ele: Jesus conheço, e sei quem é Paulo; mas vós quem sois? (v. At 19:15 ), fica claro por Lucas. Além disso, é na questão de saber se sete filhos de Ceva que estavam envolvidos neste negócio nefasto todos participaram neste incidente, ou se apenas dois deles estavam envolvidos.

Os efeitos resultantes do incidente anterior sobre a Efésios é sugerido pela afirmação de Lucas: E muitos dos que haviam crido vinham, confessando e publicando os seus feitos . (v At 19:18 . ... Então crescia poderosamente a palavra do Senhor e prevaleceu (v. At 19:20).

O contraste evidente, entre a eficácia do uso de Paulo o nome de Jesus em ações milagrosas benevolentes eo fracasso total e humilhante derrota dessas extorsões judeus em sua tentativa de praticar o exorcismo demônio com o mesmo nome divino, foi tão rápida e amplamente anunciada durante todo a cidade que esta se tornou conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que habitavam em Éfeso (v. At 19:17-A ). O resultado foi um temor reverencial de Deus e um maior respeito pelo Seu servo Paulo, na mente da população. Assim, parece das palavras de Lucas, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (v. At 19:17 ), parece indicar claramente que, a esta altura, muitos em Éfeso tinha vindo sob a influência do evangelho e havia parcialmente cedido a sua reivindicações, que não tinham plenamente compreendido o significado espiritual do evangelho cristão, nem se purificaram de suas práticas pagãs. Dummelow suporta esta conclusão da seguinte forma:

O incidente levou a uma reforma dentro da igreja. Muitos convertidos continuaram suas práticas mágicas após seu batismo. Eles agora veio para a frente e renunciou publicamente, provando sua sinceridade, queimando seus livros de feitiços.

As observações de Wesley sobre esta passagem são pertinentes:

Muitos vinham, confessando -De sua própria vontade. E declarando abertamente as suas obras de eficácia -O da palavra de Deus, penetrando os recessos mais íntimos de sua alma, feito essa confissão livre e aberto para o que talvez até mesmo tormentos não teria os obrigou.

Assim será a presença verdadeiramente revelada de Deus nunca produzir convicção do pecado e delito e obter confissão franca e aberta, com o abandono resultante daquilo que é diferente e oposto a Deus (conforme Jo 16:7 ; At 26:18 ; At 1:1 Tessalonicenses At 1:9 ; Sl 51:1. ). Manifestação espiritual sempre desperta, ilumina e inspira ideais morais. Sem iluminação divina, o homem será sempre tatear na escuridão moral e erro. Sua confessando e revelando os seus feitos (v. At 19:18 ), ou divulgar os segredos e as forças de seus feitiços mágicos teve o efeito de torná-los sem valor, tanto para os usuários e para as pessoas, como a confiança neles agora seria destruído. Então deve as obras de Satanás sempre ser tratado, se a justiça verdadeira deve ser estabelecida. Sempre que os segredos de Satanás são conhecidos, o seu poder é quebrado.

Lucas se esforça para especificar a natureza das práticas pagãs em Éfeso. No topo da lista foi a prática de artes mágicas (v. At 19:19 ). Parece que o culto de magia vicejou na cidade de Éfeso entre os judeus e gentios (At 19:1f ). Os livros de magia que foram vendidos sobre o país foram fórmulas na forma de amuletos ou inscrições para batentes, portas de jardim, e coisas semelhantes a estas. Muitos dos papiros mágicos ainda sobrevivem. Mould afirma que "O culto do imperador estava lá", e não há referência bíblica para os sumos sacerdotes de Éfeso deste culto, que os sacerdotes são conhecidos como asiarcas (At 19:31 ). No entanto, Artemis ou Diana era o culto mais importante em Éfeso.

Como como os meio-maometanos, práticas meio-pagãos de tantos povos influenciados por Mohammedanism na África de hoje! Sebbies (porções dos escritos do Corão envolto em couro), usados ​​como amuletos sobre o pescoço, ao redor da testa e antebraços ou os tornozelos, ou suspensos por cordas sob a roupa sobre a cintura, são comuns nestas terras.

O relato de Lucas indica que essas práticas mágicas eram de tal grande reputação como para aumentar o valor dos "livros". Wesley vê na aproximação entre esses livros uma evidência de comum acordo, por parte daqueles que se tornaram cristãos.Certamente quando eles trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos (v. At 19:19 ), eles estavam completamente convencidos da verdade do cristianismo e da ilegalidade de suas antigas práticas. Por assim publicamente (à vista de todos) queimando essas coisas, eles testemunharam a sua valuelessness, limpou-se de qualquer tentação possível retornar ao seu antigo uso, e declarou à população de Éfeso sua mudança de lealdades religiosas de Satanás para Cristo. Quem não queimar suas pontes atrás dele quando ele cruza o grande abismo entre "o reino de Satanás" e "o Reino de Deus" pode achar ocasião futuro para retornar sobre essas pontes para seus ex-lealdades.

O valor dessas obras, indicadas por Lucas para ser cinqüenta mil peças de prata (v. At 19:19 ). Esta afirmação parece sugerir tanto a expansão geográfica do cristianismo no oeste da Ásia Menor e da intensificação da sua potência e eficácia, tanto em Éfeso e onde quer que ele se espalhou.

O ministério de Paulo em Éfeso foi agora quase concluído. Embora acompanhado de muitos riscos pessoais e até mesmo possíveis sofrimentos, os frutos de sua empresa para Cristo em Éfeso eram gratificante. Se Paulo foi realmente preso em Éfeso é incerto.Lucas é omissa quanto ao assunto. Na segunda carta de Corinto, provavelmente escrito de Filipos pouco depois de Paulo deixou Éfeso, ele faz alusão a prisões e sofrimentos, alguns dos quais podem ter ocorrido em Éfeso (2Co 11:23 ). Bruce observa que Deissmann apoia esta posição, como também fazer H. Lisco, W. Michaelis, GS Duncan, e M. Dibelius, ao mesmo tempo que se opõe por TW Manson.

Durante seus três (cerca de dois anos e meio) anos em Éfeso, Paulo havia completamente evangelizado naquela cidade e oeste da Ásia Menor. Tendo firmemente plantada uma igreja indígena nessas partes, ele agora se sentia confiante em deixar esses jovens convertidos para continuar o seu testemunho cristão, sob a superintendência do Espírito Santo. A alma do Apóstolo estava inquieto com uma paixão para a evangelização de regiões ainda não alcançadas. Diz Wesley:

Paulo procurou não para descansar, mas pressionado sobre como se ele ainda não tinha feito nada. Ele já é possuidor de Éfeso e Ásia. Ele propósitos para Macedônia e na Acaia. Ele tem o seu olho sobre Jerusalém; em seguida, em cima de Roma; depois em Espanha (Rm 15:24 ). No Caesar, não Alexandre, o Grande, nenhum outro herói, vem até a magnanimidade deste pequeno Benjamim. Fé e amor a Deus e ao homem, tinha aumentado o seu coração, como a areia do mar.

5. Paulo Purposes para visitar Jerusalém (At 19:21 ; Rm 15:20 , Rm 15:24 , Rm 15:28) . Embora Lucas mas uma vez que aponta para o propósito de Paulo em uma visita a Jerusalém (At 24:17 ), torna-se claro que sua última visita à Macedônia e Acaia tem como objetivo a obtenção de uma coleção das igrejas europeias, o que ele se propôs a entregar ao Igreja de Jerusalém em pessoa (conforme 1Co 16:1. ; 2Co 8:1 ; Rm 15:25 ).

Intenção expressa de Paulo de pessoalmente transmitir a coleção das igrejas mais jovens gentios para a mãe igreja judaico-cristão em Jerusalém teve um triplo significado. Em primeiro lugar , ele indicou a pobreza continuou da igreja de Jerusalém, o que foi evidenciado logo após o Pentecostes e à qual a Gentile Os cristãos haviam ministrado desde o início (At 11:29 , At 11:30 ). Parece bastante provável que, para além da eliminação de sua propriedade e de partilha das receitas no primeiro empreendimento comum em Jerusalém após Pentecostes, muitos destes Judéia judeus cristãos sofreram pesadas perdas econômicas nas mãos de seus compatriotas judeus (cf . He 10:32 ). (Para mais comentários sobre as causas da pobreza judaico-cristão em Jerusalém, veja nota emAtos At 2:44 , At 2:45 ). Em segundo lugar , ela refletia a gratidão Christian e generosidade destes cristãos gentios para os seus irmãos judeus-cristãos, de quem havia recebido o evangelho. Em terceiro lugar , é evidenciado o propósito de Paulo para manter o espírito de unidade e boa vontade entre os elementos judeus e gentios da igreja cristã. Esse foi o objetivo do Conselho Geral Igreja de At 15:1)

Se Paulo pessoalmente, fez uma viagem a Corinto durante a sua estada em Éfeso, ou se essa viagem (2Co 13:1)

23 E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. 24 Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices, 25 os quais ele ajuntou, com os operários de como ocupação, e disse: Senhores, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa riqueza. 26 e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que eles não são deuses, que são feitas com as mãos: 27 e não somente há perigo de que a nossa profissão caia em descrédito; mas também que o templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, e que ela deve mesmo ser destituída da sua majestade quem toda a Ásia eo mundo adoram.

Evidentemente, a feroz oposição que surgiu contra Paulo em Éfeso tinha uma base dupla. Primeiro, o Christian Way minaram a confiança na adoração da natureza pagã de Artemis, a grande deusa dos efésios. (Para uma descrição desta deusa pagã influente e seu culto, veja a nota sobre At 19:1 ; At 22:4 ; At 24:22 ). A palavra é claramente projetado para indicar a força progressiva da nova religião. O autor da letra hebraica pegou o significado deste Way e designou-lhe "um novo e vivo caminho" (He 10:20. ; Rm 8:11 ; Cl 1:27 ). Aqui em Éfeso, como em Tessalônica, essas pessoas da Way foram virando o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6b ). Tradução de Weymouth lê: "e o poder do inferno não triunfar sobre ela." De fato, o Apóstolo tinha as "chaves do reino dos céus" (Mt 16:1-A ), e muitos eram os que ele tinha desligado de sua escravidão para o culto pagão de Artemis.

Em segundo lugar, a oposição de Éfeso para Paulo surgiu a partir de uma motivação econômica, causada pela perda de negócios para a aliança de ourives que parecem ter sido liderada por Demetrius. Bruce afirma que eles consideravam sua própria embarcação como caindo sob o patrocínio de sua deusa, Diana ou Ártemis, em cuja honra muitos de seus produtos foram feitos. Ramsay observa que

"Um certo Demetrius era um homem de liderança nos comércios associados, o que fez em vários materiais, terracota, mármore e prata, pequenos santuários (Naoi) ... representando a deusa Artemis sentado em um nicho ou naiskos , com os leões a seu lado. "

Bruce observa:

Entre essas mercadorias eram nichos de prata em miniatura, contendo uma imagem da deusa, que seus devotos comprou dedicar em seu templo. A venda desses pequenos santuários era uma fonte de lucro considerável para os ourives, e eles estavam alarmados com a queda na demanda por eles que a difusão do cristianismo estava causando.

Como como o ressentimento dos donos da escrava possuída pelo demônio em Filipos, quando Paulo expulsou o demônio adivinhação fora dela, com a consequente perda do seu lucro nefasto (At 16:19 )! E como como a oposição desenfreada do clero e leigos cristãos escravistas para as atividades dos abolicionistas fervorosos da primeira metade do século XIX nos Estados Unidos!

Assim, a ofensa do evangelho para a devoção religiosa combinada e ganho econômico desses ourives de Éfeso produziu uma violência da multidão a partir do qual o Apóstolo por pouco escapou com vida. O fanatismo religioso e ganância pelo ganho monetário são dois dos maiores inimigos de Cristo e do cristianismo. Bruce pensa que o festival especial para Artemis, que caiu na hora do equinócio da primavera, no início do mês de Artemision, pode ter coincidido com a violência da multidão contra Paulo e o evangelho em AD 55. Patriotismo religioso e do fanatismo com freqüência florescer em festivais, como testemunhas o fervor uncurbed na quebra do jejum muçulmano do Ramadã.

2. A natureza do ataque (19: 28-34)

28 E, ouvindo eles isto, eles ficaram cheios de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. 29 E a cidade estava cheia com a confusão, e todos correram com um acordo para o teatro, arrebatando a Gaio e Aristarco , macedônios, companheiros de Paulo na viagem. 30 E, quando Paulo estava disposto a entrar em ao povo, os discípulos não lho permitiram. 31 E também alguns dos Asiarchs, sendo seus amigos, foram enviados a ele e rogou-lhe para não aventura . se apresentasse no teatro 32 Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, para a assembléia estava em confusão; e os mais deles não sabiam por que causa se ​​tinham ajuntado. 33 E trouxeram Alexandre dentre a multidão, os judeus impeliram para a frente. E Alexandre, acenando com a mão, queria apresentar uma defesa ao povo. 34 Mas quando perceberam que ele era judeu, todos a uma só voz sobre o espaço de duas horas gritou: Grande é a Diana dos efésios.

Paulo não era estranho à violência da multidão e parcelas constantes contra a sua vida pelos inimigos do evangelho que ele pregava. Lucas registra dez tais ataques em Atos. O primeiro foi travada pelos judeus em Damasco após a conversão de Paulo (At 9:23 ​​); o segundo pelos judeus gregos, em Jerusalém (At 9:29 ); o terceiro foi instigada pelos judeus em Antioquia da Pisídia (At 13:50 ); o quarto foi motivada pelos judeus de Antioquia e Icônio de Listra, mas executada pelo pagão Lycaonians (At 14:19 ); o quinto ocorreu em Filipos nas mãos dos funcionários de Filipos, que foram influenciados pelos proprietários da escrava de quem Paulo expulsou o espírito maligno (At 16:19 ); o sexto ocorreu em Tessalônica nas mãos dos judeus invejosos ea plebe Gentile (At 17:5 ); o sétimo , em Corinto pelos judeus antes de Gálio (At 18:12 ); a oitava , em Éfeso pelos artesãos pagãs de Diana ou Artemis (At 19:23 ); o nono , na Grécia depois de Paulo deixou Éfeso (At 20:2 ); eo décimo ocorreu em Jerusalém nas mãos dos judeus, por ocasião da última visita de Paulo a essa cidade (At 21:27 ; At 23:9 , At 23:12 ).

Demetrius, que, como Ramsay frases isso ", deve ter tido uma boa quantidade de capital afundado em seu negócio" convocou seus companheiros comerciantes para uma reunião na sede do sindicato onde ele inflamou suas mentes com propaganda contra o apóstolo. A propaganda cristã, ele cobrado, desvalorizou as imagens e desviou a população a partir da compra de seus ofícios, como também da adoração de Artemis. Diante disso, diz Ramsay,

Os comerciantes foram despertados; precipitaram-se para a rua; uma cena geral da confusão surgiu, e um impulso comum levou o público animado para o grande teatro. A maioria da multidão eram ignorantes [de] o que estava acontecendo; eles só sabia desde os gritos dos primeiros manifestantes que o culto de Artemis estava em causa.

Durante o motim de duas horas que se seguiram eles gritaram sua lealdade frenética para a deusa, na frase repetitiva, Grande é a Diana dos efésios . Ramsay comenta significativamente:

Nesta cena, não pode confundir o tom de sarcasmo e desprezo, como Lucas narra desta multidão uivante; eles mesmos pensavam que estavam realizando suas devoções, pois repetiu o nome sagrado; mas a Lucas que eles estavam apenas uivando, não rezar.

Muito naturalmente, o concurso correu para o grande teatro (v. At 19:29 ). (Para uma descrição do teatro de Éfeso, veja nota em At 19:1 , At 19:31 ). Talvez ele procurou proteger Gaio e Aristarco, que tinham sido apreendidos pela multidão (v. At 19:29 ), ao assumir a responsabilidade pessoal para o movimento que havia provocado o tumulto. De qualquer forma, respeito e amor dos discípulos cristãos para Paulo foi evidenciada por sua recusa em permitir que ele arriscaria sua vida em entrar no teatro (v. At 19:30 ).

Referência de Lucas para certas ... Asiarchs (v. At 19:31 ), que eram amigos de Paulo e que procuravam impedi-lo de entrar no teatro, é interessante e instrutiva. Sobre esta questão Ramsay observa:

Os Asiarchs ou sumos sacerdotes da Ásia, eram os chefes da organização imperial, político-religioso da província na adoração de "Roma e os imperadores"; e sua atitude amigável é uma prova tanto que o espírito da política imperial não foi ainda hostil ao novo ensinamento, e que as classes educadas não compartilhava a hostilidade do vulgar supersticiosa para Paulo.

Ramsay pensa ainda que alguns destes Asiarchs pode ter sido sacerdotes de Artemis, ou outras divindades das cidades, e que evidentemente os sacerdotes de Éfeso não eram hostis a Paulo. É até possível que eles podem ter considerado a religião cristã com favor como uma contribuição cultural para o ecletismo religioso do dia, dos quais Artemis era o centro da Ásia. Visto assim, parece que o motivo monetária dominou o motim, ao invés de qualquer consideração religiosa sincera.

Típico da violência da multidão, a maior parte dos participantes eram totalmente ignorantes do verdadeiro propósito do motim (v. At 19:32 ). Quando a emoção destrona razão, o propósito é perdida no nevoeiro de confusão.

Que o ressentimento desenfreada era tão fortemente anti-judaico como era anti-cristã é claro do fato de que quando elas dão Alexander para enfrentar a multidão, ele foi imediatamente rejeitada e a histeria foi intensificada (vv. At 19:33 , At 19:34 ).

Quem esta Alexander era, e que colocá-lo para trás para falar com a multidão, não nos é dito. Wesley acha que ele era um cristão bem conhecido que foi fortemente projetada na situação pelos artífices e operários e empurrado pelos judeus como um bode expiatório religiosa. No entanto, Bruce afirma que Alexander foi apresentada pelos judeus para deixar claro para os manifestantes que eles não eram parte da comunidade cristã responsável pelo ressentimento criado. Bruce e Dummelow tomar a mesma posição.Se isso Alexander é idêntica à "Alexandre, o latoeiro" (2Tm 4:14 ), ou se ele é o mesmo que Alexandre, o apóstata (1Tm 1:20 ), não se sabe ao certo. No entanto, as duas últimas caracterizações parecem se encaixar um judeu, como o de Éfeso Alexander, que pode ter professado fé em Cristo e, posteriormente apostatou para se tornar um inimigo ferrenho da causa cristã.

3. A prisão dos Attack (19: 35-41)

35 E, quando a cidade-caixeiro, tendo apaziguado a multidão, disse: Varões efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter? 36 , visto que estas coisas não podem ser contestadas, convém que vos tranquila, e não fazer nada precipitado. 37 Porque fostes ter trazido para cá esses homens, que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. 38 , se Demétrio, e os artífices que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, os tribunais estão abertos e há procônsules: que se acusem uns aos outros. 39 Mas, se sois procurar alguma outra coisa, deve ser resolvida na assembléia regular. 40 Porque, na verdade estamos em perigo de ser acusados ​​de motim deste dia, não havendo motivo algum para ele .: e como tocá-lo não seremos capazes de dar conta do presente concurso 41 E quando ele tinha falado assim, ele dissolveu a assembléia .

O secretário municipal ou secretário da cidade, que publicou os decretos de montagem cívicas, ficou bastante incomodada com a conduta desordenada dos efésios. Bruce designa-o '", o oficial de Éfeso mais importante ... [que] atuou como oficial de ligação entre a administração civil e da administração provincial romano, cuja sede também estavam em Éfeso." Como tal, ele era responsável perante a administração provincial para a realização de civic assuntos e, portanto, era responsável pelos distúrbios do dia.

Endereço da cidade-secretário para as pessoas era tanto astuto e eficaz. Ele primeiro apelou para o bom senso, citando o reconhecimento universal de Éfeso como a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter (v. At 19:35 ). Ele então começou a exonerar os cristãos acusados ​​citando seu caráter irrepreensível e de conduta em Éfeso. Em seguida, ele ditada Demétrio e os artífices de seus procedimentos ilegais contra os cristãos. Eles deveriam ter apresentado o seu caso ao tribunal regular do procônsul.

Se as suas queixas eram de molde a não exigir que as decisões do procônsul, então a cidade-secretário é aconselhável que as reuniões ordinárias das assembleias cívicas foram abertas para eles. Segundo Crisóstomo estas assembleias reuniu três vezes por mês. Por sua revolta e montagem irregular tinham agido ilegalmente e fez a si mesmos e da cidade passível de punição por Roma.

Withal, Lucas reflete em seu registro deste incidente a atitude liberal de Roma em direção a todas as religiões ea conseqüente liberdade jurídica e da protecção que o cristianismo se sob o Império Romano na época. Diz Ramsay relativo endereço da cidade-secretário:

Seu discurso é uma negação direta dos encargos comumente interpostos contra o cristianismo como flagrantemente desrespeitosos nas ações e na linguagem para as instituições estabelecidas do Estado. ...

Este endereço é ... inteiramente uma apologia dos cristãos ... ele é incluído por Lucas em seu trabalho, e não para a sua mera conexão de Éfeso, mas como tendo sobre a questão universal da relação em que a igreja ficou para o Império ... a base para a reivindicação da Igreja de liberdade e tolerância.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
Esse capítulo relata o magnífico mi-nistério de Paulo em Éfeso e seu con-tato com três grupos de pessoas.

  1. Paulo e 12 discípulos ignorantes (19:1-12)

É provável que Apoio tenha con-vertido Ec 12:0). Todavia, não sabiam que, desde o Dia de Pente- costes (At 1:5 e 2:
4) e da visita de

Pedro à casa de Cornélio (10:44- 45; 11:15-16), já vinha ocorrendo esse segundo batismo. Conheciam apenas o batismo de João Batista, pois quem os havia doutrinado era Apoio, que, na verdade, tinha uma compreensão limitada do evange-lho. Apoio, provavelmente, após haver recebido ele mesmo o batis-mo de João, tinha vindo a crer ser Jesus o Messias salvador, crucifica-do e ressurreto; mas evidentemen-te não sabia, e por isso não havia transmitido a seus ouvintes, que o próprio Jesus agora batizava todos os crentes com o Espírito Santo. Neste sentido, esses discípulos em Éfeso poderíam ser considerados mais discípulos de João Batista do que de Jesus Cristo; mas logo se tornariam autênticos discípulos de Cristo, ao crer e serem devidamen-te batizados, por intermédio de Paulo, primeiramente com água e logo depois com o Espírito.

Com certeza, Lucas não regis-trou tudo que Paulo disse a esses homens. Mas eles receberam o ba-tismo cristão, pois creram na men-sagem do evangelho (de que Cristo já viera e morrera). Eles receberam o Espírito pela imposição das mãos de Paulo e deram evidência disso ao falar em línguas. Essa é a última vez que Atos registra o falar em lín-guas como prova do recebimento do Espírito. Ec 12:0). Os cidadãos invadiram o enorme teatro a céu aberto com capacidade para, pelo menos 25:000 pessoas. Paulo não entrou no teatro, em que provavel-mente seria preso pelas autorida-des ou morto pela multidão, graças à sabedoria de seus amigos que o impediram de fazer isso. O escri-vão da cidade (oficial de justiça) acalmou a multidão, advertiu-os de que corriam o risco de infringir a lei e mandou-os para casa.

Satanás estava ansioso para impedir o estabelecimento de uma igreja forte em Éfeso. Durante anos, essa cidade, com suas superstições, idolatria e práticas mágicas, fora sua fortaleza. As atividades demoníacas predominaram em Éfeso, porém agora o Espírito de Deus estava em operação. O que teria acontecido se Páulo edificasse a igreja local sobre o testemunho daqueles 12 homens se não tivesse percebido a superficialidade da confissão deles? O trabalho fracassaria! E se aqueles embusteiros judeus tivessem conse-guido imitar os milagres de Paulo? E se a multidão tivesse pegado Paulo e seus companheiros e os prendido ou matado? Nós teríamos a magní-fica epístola aos Efésios? Deus esta-beleceu uma igreja em Éfeso, apesar de Satanás não querer isso, e a leitu-ra de Éfesios mostra que talvez essa seja a igreja mais espiritual fundada por Paulo. Essa magnífica epístola delineia a verdadeira igreja de for-ma clara, e era isso que Satanás não queria que acontecesse.

Estas são as três formas como Satanás ainda obstrui a obra do Se-nhor: com falsos crentes que têm ex-periência espiritual inadequada, com imitadores e com oposição declara-da. Todavia, se confiamos em Deus, dependemos do poder do Espírito e pregamos a Palavra do Senhor, então derrotamos o adversário.

Notas adicionais a Atos 19:1 -7

  1. Ec 12:0 ss). Agora, transfira essa situação para Éfeso. Lá, temos 12 homens que são o nú-cleo da igreja e foram convertidos por meio de Apoio. Suponhamos que Deus lhes tivesse garantido o Espírito quando creram (como em Atos 10)? Eles sempre considerariam Apoio como seu líder, não Paulo, e em Éfeso a igreja se dividiría desde seu início, pois Apoio os teria ensi-nado e batizado, e questionariam a liderança de Paulo.

    Mas não, Paulo edificou uma igreja forte em Éfeso a partir desses homens, pois Deus usou-o para dar um novo início a eles. Não teríamos a magnífica epístola aos Efésios com suas verdades gloriosas a respeito do cabeça e do corpo, se Deus não trabalhasse dessa forma.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
19.2 Nem mesmo ouvimos. Teriam tido conhecimento da existência do Espírito Santo do AT, mas desconheceram o cumprimento das profecias messiânicas de Sua vinda em poder sobre a Igreja (2.17, 18, 33),

19.4.5 O batismo de João (Batista) era um rito preparatório, confirmando arrependimento (Lc 3:8) e prontidão para a vinda do Messias. O batismo cristão afirmava a história redentora de Cristo.

19.8 A sinagoga. Paulo mostra que a esperança judaica relativa ao reino de Deus se cumpre na 1greja (conforme o ensino de Apolo em 18.26). Conforme 1.3 e Cl 1:13. Ousadamente. Pelo poder do Espírito Santo.

19.9 Caminho. Denomina a vida cristã unindo sua doutrina e prática, dependendo inteiramente de Jesus o Caminho (Jo 14:6; cf.At 10:24). Separou as discípulos. Criou-se assim uma Igreja local, independente da sinagoga, que durante um ano abrigara os crentes (18.19). Escola de Tirano. Uma sala de aulas, provavelmente alugada. O Códice D acrescenta o fato do horário ser das 11 até às 16 horas diariamente. Não é de admirar a profundidade da Epístola aos Efésios ao se lembrar do alicerce teológico que esta Igreja ganhou durante dois anos.

19.10 O objetivo da escola foi de preparar homens para a obra de evangelização e o pastorado. As igrejas de Colossos, Hierápolis e Laodicéia, fundadas por Epafras, discípulo e conservo do apóstolo, foram uma parte do fruto deste trabalho. E quanto mais?
19.11 Milagres extraordinários foram concedidos por Deus, para combater a influência da magia e do espiritismo em Éfeso.

19.14 Sumo sacerdote. Parente do sumo sacerdote em Jerusalém. À semelhança de Simão Mago (8.19), os filhos de Ceva quiseram aproveitar, sem direito, o poder de Deus. O nome de Jesus não é fórmula de magia.

19:17-20 O julgamento que caiu sobre os falsos exorcistas criou temor reverente entre simpatizantes e crentes (conforme 5.11). • N. Hom. Avivamento consiste em A. Preparação:
1) Confissão (18);
2) Arrependimento "denunciando publicamente suas obras” (18);
3) Ação decisiva - destruíram instrumentos de pecado (19). B. Conseqüências:
1) disseminação mais ampla do evangelho;
2) Sucesso - almas se renderam;
3) poder de Deus (20).
19.21 Cumpridas estas coisas. Começa aqui a última seção de Atos.

19.22 Timóteo. Sobre esta visita compare1Co 4:17; 1Co 16:10.

19.23 Lucas omite as dificuldades mencionadas em 1Co 15:32; 2Co 1:8 e os problemas enfrentados em relação com a igreja de Corinto.

19.24 Nichos de terra cota com a estátua de Diana dentro já foram descobertos. Diana (Artemis no gr). Deusa-mãe da fertilidade da Ásia Menor. Os efésios criam na ficção da sua queda do céu. Seu templo foi uma das sete maravilhas do mundo.

19.31 Asiarcas. Escolhidos dentre os homens mais ricos da província anualmente, sendo apontados como sacerdotes do culto "de Roma e do Imperador". Note-se outra vez as boas relações entre os representantes de Roma e o embaixador de Cristo.

19.32 Assembléia (gr ekklesia). O significado secular de "igreja" era do povo reunido em assembléia legislativa.

19.33 Alexandre. Porta-voz dos judeus, desejosos de informar a multidão que eles nada tinham com a má sorte de Diana.

19.34 A reação da multidão pagã contra os judeus é compreensível. O monoteísmo e a oposição à idolatria pelos judeus eram notórios.
19.35 Escrivão. Sabiamente aponta para o perigo do caminho ilegal, lembrando à multidão o procedimento certo. Éfeso podia perder sua autonomia parcial. Guardiã do templo. Título de honra concedido à cidade que mantivesse um templo de culto imperial.

19.37 Sacrílegos, lit. "roubadores de templos". O templo era o lugar de maior segurança na antigüidade para guardar objetos de valor. Blasfemam. O caminho mais certo para derrubar a religião falsa é apresentar a verdade.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41

3)    Dn 12:0 e, de acordo com o seu significado fundamental de identificação, denota o fechamento de uma brecha entre uma posição incompleta e a autoridade apostólica, assim alinhando-a com ela.


4) A evangelização da Ásia (19:8-20)
A província. A Ásia era uma das principais províncias romanas, incluindo toda a próspera e densamente povoada costa do mar Jónico desde o Helesponto até a Lícia, com uma penetração significativa para o coração da Ásia Menor. Durante a sua evangelização, todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia ouviram a palavra do Senhor (v. 10). O grande centro era Efeso, situado na foz do rio Caister. Mais tarde, a sua importância entrou em declínio em virtude do assoreamento do porto, mas no século I era a metrópole de uma grande área, importante tanto para as suas conexões comerciais quanto no seu significado religioso. O templo de Ár-temis dos efésios — a “Diana dos efésios”na ARC e ARA — era considerado uma das sete maravilhas do mundo e atraía visitantes de todas as partes. Originariamente um culto da natureza, a adoração da “deusa mãe”, havia sido assimilado no da deusa grega Ártemis.

A escola de Tirano (v. 8-10). Paulo fez o seu início costumeiro na sinagoga, destacando o tema do Reino de Deus (v. 8), e logo foi acossado pelos obstinados incrédulos entre os judeus que ultrajavam o Caminho. Ele reuniu os discípulos quando o testemunho na sinagoga se tornou impossível e encontrou um centro de pregação na escola de Tirano.

Estudiosos deduziram dos hábitos dos efésios que Paulo trabalhava na sua ocupação de fazedor de tendas pela manhã (conforme 20,34) enquanto as atividades normais eram conduzidas por Tirano na sua escola (que pode ser comparada a um centro de palestras que também tinha um ginásio em que se passavam as horas vagas). Paulo, então, dava as suas “palestras” durante o período da sesta depois das 11 horas. Mais tarde, ele lembra os anciãos efésios desse seu ministério público que era complementado por visitas “de casa em casa” (20.20). Visitantes distintos parecem ter ouvido a pregação na escola de Tirano, pois Paulo conquistou amigos até entre as autoridades da província (os cidadãos principais da Ásia; v. 31). Não obstante as muitas tramas dos judeus e os graves sofrimentos desse período, Paulo foi capacitado a continuar em Efeso por um período de dois a três anos (conforme v. 10,20,31 com 20.10; 1Co 15:32), e o seu ministério fornece o exemplo perfeito de estratégia que selecionou importantes centros a partir dos quais o evangelho pudesse ser amplamente difundido através de toda a área por seus colegas e convertidos. Durante esse tempo, Epafras evangelizou as cidades do vale do Lico (Cl 1:7). Em algum ponto do seu ministério em Efeso, Paulo fez a sua “visita dolorosa” a Corinto (2Co 2:1; v. p. 1933).

O “Nome” em Éfeso (v. 11-20). Nos capítulos 4—6, Lucas descreveu o poder do Nome em contraste com a força do judaísmo. Aqui se mostra que o mesmo nome prevaleceu contra a adoração supersticiosa de Ártemis dos efésios e os “nomes” falsos da magia que prevaleciam na região. Mais uma vez, um servo de Cristo foi autorizado por meio de milagres que atraíram a atenção para a Palavra. O mundo helenístiço respeitava os poderes ocultos relacionados com o Oriente, daí que não seria difícil para a família de Ceva “produzir uma conexão”, afirmando talvez conhecer o nome sagrado do Deus de Israel. F. F. Bruce sugere que deveríamos ler chefes dos sacerdotes “entre aspas”, como algo que o cabeça da casa reivindicava ser em terras gentílicas, onde pouco se sabia a respeito da hierarquia sacerdotal em Jerusalém. Os exorcistas enganados achavam que podiam colocar os nomes de Jesus e Paulo no seu saco de truques (conforme 8,19) e usá-los para expulsar demônios. A primeira tentativa foi tão desastrosa que o seu fracasso ridículo foi comentado amplamente, gerando uma onda de interesse pelo nome do Senhor Jesus como pregado por Paulo e seus colaboradores (v. 13-17). O significado do evento se tornou especialmente claro aos profissionais das artes mágicas, que queimaram a sua literatura satânica, apesar do seu alto preço de mercado na época (v. 19). Mas, repetidamente, o destaque é dado não aos milagres, mas ao Nome e à palavra que muito se difundia e se fortalecia (v. 20).


5)    Planos futuros (19.21,22)
Paulo e o futuro (v. 21,22). Esses versículos são importantes, visto que abrem perspectivas que conduzem a um ministério mais amplo e diferente que deveria seguir as três viagens missionárias. As versões tradicionais (ARA, ARC, ACF) acrescentam a expressão “em espírito” no v. 21, mas a RSV (em inglês) sem dúvida está certa em colocar Espírito com maiúscula, visto que Paulo estava divinamente inspirado para planejar uma viagem de confirmação à Macedônia e Grécia, e depois para Jerusalém (esse é o período da coleta para os pobres na Judéia). Depois disso, ele entendia que a sua missão de apóstolo aos gentios o conduziria a Roma. As suas idéias são claramente expressas em Rm 15:1529, escrito alguns meses mais tarde, quando a sua visão já incluía a Espanha.

6)    O tumulto em Éfeso (19:23-41)
A razão da narrativa. Vimos como Lucas, às vezes, condensa a descrição de meses de ministério importante em algumas palavras, mas aqui temos uma longa seção acerca de um evento que não favorece os anais da evangelização mundial. Parece que ele foi levado a escolher incidentes típicos que ilustram o impacto do kerygma sobre os diferentes setores do mundo helenístiço. Aqui a superstição — como sempre — está entrelaçada com interesses financeiros resultantes de cultos locais. O número de convertidos foi tão considerável que Demétrio (presidente da associação dos ourives) percebeu que o negócio dos fabricantes de santuários estava em declínio. Ao mesmo tempo, ainda era possível inflamar a multidão à oposição violenta aos homens que foram acusados de trazer descrédito à sua deusa, de cujo santuário a cidade de Éfeso se orgulhava de ser a guardiã do templo (v. 35).

Demétrio e a associação (v. 23-28). O discurso de Demétrio é uma maravilha de ingenuidade carnal, pois ele toca alternadamente no assunto do possível prejuízo financeiro e no do desprezo demonstrado em relação à deusa. Assim, ele conseguiu incitar o grupo, mas não conseguiu levar os seus homens a nenhuma sugestão ou conclusão prática, embora os gritos furiosos (v. 28) tivessem o propósito de incitar a multidão.

O ajuntamento no teatro (v. 28-41). Esse teatro foi escavado por arqueólogos que calculam que a capacidade de pessoas sentadas era de mais Dt 25:0. Era um lugar natural de encontro, mas o encontro foi extraordinário, não oficial, descontrolado e confuso (v. 32). Os colegas macedônios de Paulo foram arrastados para lá, mas escaparam com vida. O próprio Paulo foi persuadido por cristãos e por amigos entre as autoridades da província da Ásia a não apresentar uma “apologia” no teatro, visto que a disposição de ânimo da multidão era perigosa, e ele poderia bem ter sido linchado. Não sabemos o que o judeu Alexandre deveria fazer (v. 33), mas, de todo modo, não conseguiu ser ouvido. A repetição irracional do grito Grande é a Artemis dos efésios — especialmente na sua forma consagrada pelas versões antigas, com “Diana” no lugar de Artemis — tem se tornado proverbial como ilustração de fanatismo desvairado e ignorante.

O discurso do escrivão da cidade (v. 35-41). O escrivão da cidade era a principal autoridade local, diretamente responsável pela ordem pública diante do procônsul. Ele, provavelmente, esperou que a multidão ficasse rouca de tanto gritar antes de tentar controlá-la. Então, fez o seu magistral discurso: (a) A posição honrada de Efeso como porteira ou guardiã da deusa era universalmente conhecida e indisputável — um ótimo calmante para o orgulho e superstição exacerbados dos habitantes locais (v. 35,36). (b) Eles tinham levado ali Gaio e Aristarco, mas esses homens não podiam ser acusados de sacrilégio ou blasfêmia. Isso mostrava que Paulo não havia atacado a superstição local diretamente, mas os havia flanqueado com a pregação clara do evangelho (v. 37). (c) Queixas concretas poderiam ser tratadas com o procedimento comum diante dos procônsules da Ásia (o plural generalizante talvez tenha sido usado porque naquele momento a posição de procônsul local estava vaga), (d) Questões maiores poderiam ser decididas numa assembléia legalmente constituída, (e) A comoção era perigosa do ponto de vista romano em todos os aspectos relacionados à ordem pública (v. 40). O discurso foi como um balde de água fria sobre uma cabeça febril, e o escrivão encerrou a assembléia (v. 41).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 13 do versículo 1 até o 17

IV. Expansão da Igreja na Ásia Menor e Europa. 13 1:21-17'>13 1:21-17.

O capítulo 13 leva-nos à segunda metade do livro de Atos. Na primeira metade, Jerusalém é o centro da narrativa, e o tema principal é a expansão da igreja de Jerusalém por toda a Palestina. Agora Jerusalém passa para segundo plano, e Antioquia se torna o centro da narrativa porque patrocinou a expansão da igreja na Ásia e Europa. Esta expansão realizou-se por meio de três missões de Paulo, cada uma começando e terminando em Antioquia.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 18 versículo 23

D. A Terceira Missão: Ásia Menor e Europa. 18:23 - 21:17.

Paulo retornou à Ásia na viagem que chamamos de sua terceira viagem missionária, primeiro viajando através da Frígia e Galácia, as quais visitara na sua segunda viagem missionária (At 16:6).


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 3 até o 4

3, 4. Esses discípulos nada ouviram sobre o Pentecostes. Só conheciam a mensagem de João Batista - que os homens deviam receber um batismo de arrependimento em antecipação à vinda dEle, Jesus. A palavra Cristo não se encontra nos melhores textos.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 6 até o 7

6, 7. Isto não descreve um novo Pentecostes mas uma extensão da experiência do Pentecostes para incluir todos os crentes. Nenhum significado especial deve ser buscado na imposição das mãos de Paulo para o recebimento do Espírito. Esta experiência, como aquela de Pedro e João na Samaria (Jo 8:16, Jo 8:17) tem a intenção de demonstrar a unidade da Igreja. Uma vez que os crentes são batizados por um Espírito em um corpo (1Co 12:13), não podia haver tais "grupinhos" como os discípulos de João, fora da igreja. Não vem a caso discutir se esses discípulos eram ou não cristãos antes de Paulo se encontrar com eles, como também é fútil questionar se os apóstolos eram salvos antes do Pentecostes. Eram discípulos de Jesus mas com um conhecimento incompleto do Evangelho.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 8 até o 9

8, 9. Éfeso era a capital da província romana da Ásia, onde o procônsul romano residia. Era a principal cidade da Ásia na promoção da adoração ao imperador. Era também um importante centro comercial e cambial, com um porto movimentado, e desfrutava de grande prosperidade. A mensagem de Paulo na sinagoga sobre o reino de Deus dificilmente se referia ao estabelecimento do reino na segunda vinda de Cristo. O evangelho cristão anuncia que as bênçãos do reino de Deus vieram aos homens antecipadamente na pessoa de Jesus, o Messias (veja Cl 1:13). Grande parte dos judeus aceitava a mensagem de Paulo em Éfeso; apenas alguns se endureceram e não creram. Entretanto, esse punhado tinha tal influência sobre a multidão que Paulo afastou-se da sinagoga e passou a usar uma escola ou sala de conferência pertencente a um certo Tirano. Um texto diz que Paulo ensinava das 11 da manhã até às 16 horas, quando os negócios costumavam ser interrompidos. Ele cuidava dos seus negócios de manhã e pregava o Evangelho durante o calor do dia. O Caminho. Uma frase técnica para indicar o Cristianismo na igreja primitiva.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 14 até o 16

14-16. Não se sabe nada de nenhum sumo sacerdote chamado Ceva. Pode ser que esses sete judeus reivindicassem falsamente pertencer ao sacerdócio e Lucas talvez apenas registre essa reivindicação. Tal reivindicação poderia ser verdadeira, pois os sacerdotes certamente saberiam como usar o nome divino de maneira mais eficiente. O nome de Jesus não pôde ser usado magicamente e o demônio denunciou que esses judeus não tinham o direito de usá-lo.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 18 até o 19

18, 19. O destino dos sete judeus provocou a conversão de muitos outros mágicos. Confessando... publicamente as suas próprias obras significa que eles abandonaram a magia, pois cria-se que os segredos da magia perdiam seu potencial quando eram publicamente divulgados. Outros feiticeiros trouxeram seus rolos contendo frases e fórmulas cabalísticas e os queimaram publicamente. Uma porção de tais papiros mágicos foram descobertos. Os volumes queimados em Éfeso valiam dez mil dólares pelo menos.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 24 até o 27

24-27. Um negócio lucrativo era dirigido por uma sociedade de ourives que faziam e vendiam miniaturas de nichos de prata contendo imagens da deusa. O ministério de Paulo foi tão eficaz que a venda dos nichos começou a diminuir. Por isso Demétrio convocou uma reunião dos sócios e fez-lhes ver que o comércio dos ourives estava em perigo de cair em descrédito e que se os evangelistas não fossem impedidos, a própria deusa Diana teria destruída a sua majestade. Ela seria deposta da sua magnificência. Diana era adorada, ao que se sabe, em pelo menos trinta e três lugares do mundo antigo.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 28 até o 30

28-30. O espírito chicaneiro dos ourives propagou-se como uma epidemia espalhando-se por toda a cidade dando lugar a uma demonstração pública no teatro ao ar livre. As ruínas deste teatro já foram descobertas; podia conter mais de vinte mil pessoas. Uma vez que Paulo não estava por ali no momento, a multidão agarrou dois companheiros seus; e quando o apóstolo se propunha a sair para enfrentar a multidão, outros discípulos não deixaram que fosse.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 33 até o 34

33, 34. Alguns dos judeus da multidão sentiram que estavam em perigo de serem acusados pelo tumulto. Por isso impeliram um homem chamado Alexandre a falar e esclarecer que não tinham culpa de nada. Mas o seu porta-voz foi silenciado e o caos prevaleceu.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 37 até o 38

37, 38. Esses homens, disse ele, não são de sacrílegos (a palavra literalmente é roubadores de templos) nem blasfemam. Além disso, havia dias regularmente estipulados para se fazer justiça e havia procônsules que eram designados para resolverem esses assuntos, Os ourives deviam fazer acusações uns contra os outros através desses canais regulares.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 40 até o 41

40, 41. Os ourives temiam o fracasso do seu negócio. O escrivão da cidade fez ver que o verdadeiro perigo estava na possibilidade de serem acusados de sedição, pelos romanos, uma vez que não havia justificativa para aquele ajuntamento confuso. As palavras aquietaram a população e dispersaram a assembléia.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
e) Éfeso e a província da Ásia (At 19:1-41)

1. EVANGELIZAÇÃO DE ÉFESO (At 19:1-20) -Havendo feito sua visita à Palestina, Paulo voltou por terra a Éfeso e aí permaneceu por mais ou menos dois anos e meio, do outono de 52 à primavera de 55. Realizou naquela cidade grande trabalho que se irradiou a outras da Província da Ásia, como Colossos, Laodicéia e Hierápolis. O efeito da pregação é retratado com vivacidade por Lucas em alguns camafeus. Primeiro encontramos os doze "discípulos" que só conheciam o batismo de João e nunca haviam ouvido falar do Espírito Santo; talvez fossem fruto da pregação de Apolo no seu início. Depois temos o afastamento de Paulo da sinagoga para o salão de aula de Tirano onde, segundo uma tradição textual, prelecionava diariamente das onze da manhã às quatro da tarde, durante o calor do dia, depois de gastar presumivelmente as primeiras horas da manhã no ofício de fabricar tendas. As obras poderosas efetuadas mediante Paulo em Éfeso ocasionaram choques com os mágicos locais, descrevendo Lucas com brilho o caso dos filhos de Ceva. A incineração dos rolos de pergaminho dos mágicos faz-nos lembrar que tais rolos se relacionaram tão intimamente com Éfeso no mundo antigo que se chamaram comumente Ephesia grammata, "cartas efésias".

Tendo passado pelas regiões mais altas (1). Paulo em vez de tomar o principal caminho de Éfeso, pelos vales Licus e Meandro, parece que tomou uma estrada mais ao norte, alcançando a cidade pelo lado setentrional do monte Messógis. Discípulos (1). Esta palavra estando desacompanhada de outras que lhe modifiquem o sentido, não significa "discípulos de João", e sim "discípulos de Jesus", quaisquer que fossem as falhas do conhecimento que tinham. Nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo (2), referência especial ao Espírito Santo como fora enviado no Pentecostes com manifestação exterior (regularmente é assim nos Atos). Certamente João batizou... (4); cfr. At 1:5-11.16. Que cressem naquele que vinha depois dele (4); cfr. Jo 1:26 e segs., At 3:25 e segs. Há impressionante concordância entre João e Atos, quando falam de João Batista e do Espírito Santo. Foram batizados em o nome do Senhor Jesus (5). É a mesma expressão de At 8:16. Este é o único exemplo de rebatizar-se alguém, registrado no Novo Testamento. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo (6), como acontecera aos convertidos samaritanos em At 8:17.

>At 19:9

Falando mal do Caminho (9), isto é, do evangelho, como em At 9:2. Disputando (9); melhor, "promovendo discussões" (gr. dialegomai). Na escola de um certo Tirano (9), de tanta utilidade em Éfeso como a casa de Tício Justo em Corinto. O texto "ocidental" acrescenta "desde a quinta à hora décima", na folga do meio-dia, quando Tirano não utilizava seu salão de aula. Dois anos (10). Provavelmente dois anos e meses o que, somado aos três meses do vers. 8, aproxima-se dos três anos de At 20:31. Todos os habitantes da Ásia (10), isto é, da província romana desse nome, e especialmente da área ao redor de Éfeso. Provavelmente todas as sete igrejas visadas no Apocalipse (Ap 1:11), assim como as de Colossos e Hierápolis (Cl 4:13), foram fundadas nesse tempo. Lenços e aventais (12). Duas palavras de origem latina: sudaria (lit. "panos de enxugar suor"; cfr. Lc 19:20; também Jo 11:44-20.7), e semicinctia (peças que Paulo usaria quando trabalhava na confecção de tendas).

>At 19:13

Esconjuro-vos por Jesus (13). O emprego deste e de outros nomes judaicos nos exorcismos pagãos é confirmado por rolos de papiro de fórmulas mágicas que chegaram até nós. Principal dos sacerdotes (14). Lucas provavelmente está citando, porém não confirmando, a informação que Ceva dava de si mesmo. Acreditava-se que um Sumo Sacerdote judeu conhecia a pronúncia secreta do Nome inefável do Deus de Israel, e assim dispunha de um conjuro especialmente poderoso. Confessando e denunciando suas próprias obras (18); isto é, seus conjuros; divulgá-los era torná-los inúteis. Artes curiosas (19); isto é, práticas de magia. Livros (19); isto é, rolos de papiro ou pergaminho. Peças de prata (19); dracmas (denários).

>At 19:21

2. O TUMULTO EM ÉFESO (At 19:21-41) -A cena mais vibrante de quantas Lucas nos apresenta do ministério de Paulo em Éfeso é a assembléia tumultuosa no grande teatro da cidade, ao ar livre, ultimamente escavado, estimando-se que comportava 25.000 pessoas. A corporação local dos ourives, que auferia considerável lucro da venda de imagens de prata da grande deusa Ártemis, colocadas em nichos igualmente de prata, ficou alarmada quanto ao futuro de sua arte, à vista de tanta gente que abraçava o Cristianismo. Disfarçando essa preocupação sob a capa de interesse pela honra da deusa, convocaram, indignados, um comício. A indignação deles propagou-se ao público em geral que acorreu ao teatro, onde encenaram um tumulto pró-Ártemis e anti-judaico. (Note-se o humorismo do vers. 32). Paulo foi impedido de entrar no teatro pelos asiarcas, principais das cidades da província, de cujo meio saiam os sumos sacerdotes do culto imperial na Ásia. Alexandre, judeu residente na cidade, procurou falar à turbamulta talvez com o intuito de livrar a comunidade judaica de responsabilidade no ressentimento do povo. Os amotinados, não em condições de fazer tais distinções sutis, gritando impediram-no de falar e durante duas horas bradaram "Grande é a Diana (Ártemis) dos efésios!". Por fim o escrivão local, grandemente agitado e receoso de que as autoridades romanas punissem severamente a cidade por causa desse alvoroço, persuadiu-os a que se acalmassem e fossem para casa, declarando que se tinham alguma queixa contra aqueles homens, que a apresentassem às autoridades na devida forma.

Ir a Jerusalém (21), com os delegados de suas igrejas gentílicas, os quais levavam donativos dessas igrejas para os cristãos de Jerusalém. Importa-me ver também Roma (21). Cfr. Rm 1:11 e segs., At 15:23 e segs. relativamente aos planos de Paulo. Ramsay encontra aqui "a concepção clara de um plano de vasto alcance", de visitar Roma quando fosse evangelizar "a principal sede da civilização romana no Ocidente" (isto é, a Espanha), e considera esta decisão uma crise na carreira de Paulo. Timóteo (22). Cfr. Fp 2:19 sobre esta missão de Timóteo na Macedônia. Diana (24). Infelizmente este nome romano foi empregado pelos tradutores em lugar do nome grego Ártemis, que era a grande deusa de Éfeso (forma local da grande deusa-mãe, cultuada na Ásia Menor desde tempos imemoriais), cujo templo era uma das sete maravilhas da antigüidade. Aquela que toda a Ásia e o mundo adoram (27). Contam-se mais de trinta lugares, no mundo inteiro, onde se celebrava o culto da Ártemis efésia. Os macedônios Gaio e Aristarco (29). Leia-se "macedônio", como está em alguns MSS, referindo-se a Aristarco; Gaio era de Derbe, na Ásia Menor (At 20:4). Os dois podem ter informado este incidente a Lucas. Arremeteram para o teatro (29). O teatro de Éfeso, ao ar livre, podia acomodar 25.000 pessoas e era um lugar conveniente para assembléias do povo, regulares ou irregulares. Os principais da Ásia (31) lit. asiarcas. É digno de nota que Paulo encontrou simpatizantes nas camadas mais altas da sociedade efésia. O escrivão da cidade (35); gr. grammateus. Era eminente oficial de ligação entre a administração municipal independente de Éfeso e o governo provincial romano. Guardiã do Templo da grande Diana (35) -título que a cidade prezava muito. A imagem que caiu de Júpiter (35); isto é, do céu; presumivelmente um meteorito, em que se podia ver uma coisa parecida com os "muitos seios" da deusa. Sacrílegos (37); isto é, ladrões de templos. Há procônsules (38), em sentido geral, porque Junius Silanus, procônsul da província, fazia pouco fora assassinado (nos fins de 54), e seu sucessor ainda não havia chegado. O procônsul presidia as sessões periódicas do tribunal. Em assembléia regular (39). Três vezes no mês havia uma assembléia regular (gr. ekklesia). Roma não tolerava uma aglomeração irregular e tumultuosa como aquela. Sejamos acusados (40); isto é, pelos romanos.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41

Antigo Testamento Santos in Transition

E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso, e encontrou alguns discípulos e disse-lhes: "Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?" E eles disseram-lhe: "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo." E ele disse: "Em que fostes batizados então?" E eles disseram: "No batismo de João." E Paulo disse: "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus." E quando eles ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. E quando Paulo impôs suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles, e eles começaram a falar em línguas e profetizar. E havia em todas as cerca de doze homens. ( 19: 1-7 )

Depois do interlúdio descrevendo conversão e ministério de Apolo, Lucas retorna à história de Paulo para seu último exemplo de transição. Ele observa que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo (em sua terceira viagem missionária) tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso. O apóstolo amado estava fazendo bem em sua promessa de voltar a Éfeso ( 18:21 ), com a esperança de que os judeus ainda estaria ansioso para ouvir. Ele chegou lá através do país superior. Ao fazer isso, Paulo tomou a rota mais direta, não a rota comercial regular no nível mais baixo através dos vales Lico e Maender. Assim, ele se aproximou de Éfeso a partir do norte, onde ele estivera ministrando ( 18:23 ).

Uma vez em Éfeso, Paulo encontrou alguns discípulos. Muita controvérsia envolve o status espiritual desses homens. Aqueles que insistem que eles já eram cristãos usam esta passagem como um texto de prova para a sua visão de que receber o Espírito Santo é um subseqüente, postSalvação, ou "segunda bênção", experiência. Essa interpretação, no entanto, é insustentável. Primeiro, ele comete o erro metodológico de não se considerar a natureza transitória de Atos, o que significa que as experiências e fenômenos descritos em Atos não são normativas para hoje. Em segundo lugar, esta é uma interpretação defeituosa porque comete o erro escritural comparativa. Outros textos deixam claro que essa passagem não pode ser usada para ensinar que alguns cristãos de hoje pode não ter o Espírito Santo. Isso contrariaria o ensino explícito das epístolas do Novo Testamento, que declaram de modo inequívoco que cada cristão recebe o Espírito na salvação ( 1Co 6:19. ; 0:13 ; 2Co 6:16. ; Ef 1:13. ), e definir aqueles sem o Espírito como não salvos ( Rm 8:9 ; Lc 5:33 ) e de João Batista ( Mt 9:14. ; Mt 11:2 ; 7: 18-19 ;Lc 11:1 ; Jo 3:25 ). Mesmo todos aqueles chamados discípulos de Jesus Cristo não foram salvos. Jo 6:66 diz: "Como resultado disso, muitos dos seus discípulos se retiraram, e não andavam mais com ele."

Paulo certamente não assumir esses doze discípulos eram cristãos. Sua pergunta, "Você recebeu o Espírito Santo quando creram?" procurou determinar o seu estado. Comentador Davi Williams explica o significado da pergunta de Paulo:

Seu critério [de Paulo] para o que distingue o cristão é significativo. Assim, também, é a maneira em que a pergunta é enquadrado. Isso implica que o Espírito Santo é recebido em um ponto definido no tempo e que esse tempo é o momento da crença inicial (o particípio aoristo, pisteusantes , sendo interpretada aqui como coincidente com o verbo, elabete ). O mesmo pensamento é expresso, por exemplo, em Ef 1:13 : "Tendo crido, você foi marcado nele com um selo, o Espírito Santo prometido" (At 11:17 ). Não está previsto nenhum espaço de tempo entre os dois eventos; nem é a possibilidade entretido de acreditar sem também receber o "selo do Espírito." ( New International bíblicos Comentário: Atos [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1990], 329)

Sua resposta "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo" confirmou ao apóstolo que eles ainda não estavam cristãos. Que eles não estavam familiarizados com a vinda do Espírito no dia de Pentecostes mostrou que eles eram de fato santos do Antigo Testamento. Sua resposta a seguinte pergunta de Paulo, "Em que fostes batizados então?", esclareceu ainda mais o seu status. Eles responderam: "No batismo de João", mostrando que eles eram discípulos de João Batista. Que Paulo iria encontrar seguidores de João Batista quase um quarto de século depois de sua morte não é incomum. JB Lightfoot observa que tais grupos ainda existia no século II ( Epístolas aos Colossenses e aos Filemon de São Paulo [reimpressão da edição de 1879, Grand Rapids: Zondervan]., 402ff). E tinha esses doze já acreditava em Jesus Cristo, eles teriam sido batizados em Seu nome.

Tendo aprendido que eles eram santos do Antigo Testamento, Paulo explicou que "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus." A afirmação do apóstolo oferece mais uma prova de que esses discípulos não eram cristãos; eles aparentemente não sabia que Jesus era o Messias prometido a quem João proclamada.Significativamente, Paulo não instruí-los sobre como receber o Espírito, mas sobre Jesus.

A luz da verdade amanheceu em seus corações quando ouviram o ensinamento de Paulo, e eles foram batizados na água em nome do Senhor Jesus, significando a união espiritual com Ele pela fé.Imediatamente, em um gesto de afirmação apostólica, Paulo impôs as mãos sobre eles. Alguns dos apóstolos tinha estado presente em cada nova fase da igreja ( At 2:1 , At 2:10 ), de modo que eles seriam testemunhas autorizadas para a realidade de que todos que acreditava em Jesus Cristo fosse um nEle. I. Howard Marshall observa que

imposição das mãos deve ser entendido como um ato especial de comunhão, incorporando as pessoas em causa para a comunhão da igreja. Isso foi necessário, no caso de o samaritano converte no capítulo 8de deixar bem claro que eles foram aceitos plenamente na igreja judaica centrada em Jerusalém; e era necessário no caso em apreço para deixar claro a esses membros de um grupo semi-cristã de que eles estavam agora se tornando parte da igreja universal. ( At [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 308)

Como Paulo fez este gesto, o Espírito Santo veio sobre eles e, como tinha outros antes deles (cf. 2: 1-4 ; 8: 14-17 ), eles começaram a falar em línguas e profetizando. Essa foi mais uma indicação de que eles agora eram uma parte da única igreja verdadeira (cf. 11:15 , 17 ). E uma vez que não tinha sequer ouvido falar que o Espírito havia chegado, eles precisavam de prova tangível de que Ele havia de fato chegado em suas vidas.

Estes doze homens, como Paulo e Apolo, antes deles, ilustram a natureza transitória de Atos. A igreja, que tinha abraçado judeus, gentios e samaritanos, agora reunidos no último grupo: santos do Antigo Testamento. E os mesmos dons miraculosos estavam presentes, para que todos soubessem o que foi dito dos gentios em Atos 11:17-18 :

Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo, que era eu que eu poderia estar no caminho de Deus? E, ouvindo eles isto, eles se acalmou, e glorificavam a Deus, dizendo: "Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida."

Assim, todos os grupos estavam reunidos. E em cada caso, estavam presentes para verificar que todos receberam o mesmo Espírito Santo da mesma forma apóstolos. Isso tendo sido concluída, Paulo pôde escrever aos Efésios: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo" ( Ef. 4: 4— 5 ). A partir de então, o Espírito Santo viria para cada coração na salvação, como as epístolas ensinar.

38. A Palavra Poderosa ( Atos 19:8-20 )

E ele entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus. Mas, como alguns deles se tornando endurecido e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e levou os discípulos, discutindo diariamente na escola de Tirano. E isso aconteceu há dois anos, de modo que todos os que viviam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos. E Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, de modo que lenços e aventais se ainda realizado a partir de seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. Mas também alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." E sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes judeus, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. E isto tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso; e caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. E muitos dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata. Então a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia. ( 19: 8-20 )

Desde a queda, os membros da raça humana ter sido em rebelião contra Deus. Tendo (para que eles pensam) rasgado de Deus "grilhões de intervalo, e lançar fora [sua] cordas a partir de [si]" ( Sl 2:3 ; Rm 6:17 ) e Satanás ( 1Jo 5:19 ). O apóstolo Paulo lembrou aos Efésios:

Você estava morto em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. ( Ef. 2: 1-2 )

Satanás manipula os homens caídos por dois meios. Primeiro, ele influencia as suas mentes. "Um homem natural", escreveu Paulo aos Coríntios, "não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" ( 1Co 2:14. ). Falta de iluminação do Espírito Santo, os homens e as mulheres não regenerados são vítimas de Satanás, que visa cegar "os entendimentos dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" ( 2Co 4:4 , onde Paulo escreve:

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.
Estamos travando uma guerra contra as idéias, filosofias e pensamentos orgulhosos em um esforço para derrubar ideologias humanos e trazer cativo todo pensamento à Cristo. Isso só pode ser feito com a verdade das Escrituras.

Em segundo lugar, Satanás exerce uma influência sinistra sobre a vontade humana caída, embora ele não pode forçá-lo a agir. Ele faz isso pela tentação, tanto externamente, através do sistema de mundo do mal e, internamente, através da natureza humana pecaminosa. Jesus expressou o efeito com medo de que a influência para os fariseus, quando disse: "Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai" ( Jo 8:44 ).

Satanás não tem todas as coisas à sua maneira, no entanto. Dentro deste caído, rebelde, mundo mau "o Filho de Deus se manifestou: para este fim, para que pudesse destruir as obras do diabo" ( 1Jo 3:8 ; cf. Cl 2:15 ; 1 Pe 3: 18-22. )

Quando o reino terrestre glorioso do Senhor Jesus Cristo vier, Satanás não terá permissão para manchar com a sua presença ( Apocalipse 20:1-3 ). Lançado para uma última explosão de atividade mal, no final desse Millennium, ele e todos os seus maus, forças rebeldes, tanto Angelicalal e humana, será, então, lançados no lago de fogo para sempre ( Ap 20:10-15 ).

O ministério terreno de Jesus Cristo prefigurado derrota final de Satanás. Desde o início, Ele exerceu o poder absoluto e autoridade sobre Satanás e seus demônios. Tentado três vezes pelo próprio Satanás, Jesus saiu da luta vitoriosa. Os evangelhos estão repletos de exemplos de seu poder sobre o reino demoníaco. Mateus 17:14-18 relata um incidente:

E, quando chegaram à multidão, um homem aproximou-se dele, caindo de joelhos diante dele, e dizendo: "Senhor, tem piedade de meu filho, pois ele é um lunático, e está muito doente, pois ele muitas vezes cai o fogo, e muitas vezes na água. E eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo. " E Jesus, respondendo, disse: "Ó geração incrédula e perversa, até quando devo estar com você? Quanto tempo devo colocar-se com você? Traga-o aqui para mim." E Jesus repreendeu-o, e o demônio saiu dele, e o menino foi curado de uma só vez.

Marcos 1:32-34 dá outra visão sobre o poder incrível de Jesus sobre os demônios:

E, quando já era tarde, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio. E toda a cidade se reuniram na porta. E ele curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; E ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era.

Jesus não só tem o poder de expulsar os demônios, mas Ele também tinha tal controle absoluto sobre os que Ele poderia proibi-los de falar. Marcos 5:1-13 descreve um dos exemplos mais terríveis de possessão demoníaca em toda a Escritura:

E eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. E quando Ele tinha vindo para fora do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele, e os grilhões em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. E constantemente dia e noite, entre os túmulos e pelos montes, ele estava chorando e rasgando-se com pedras. E, vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e clamavam em grande voz, ele disse: "O que eu tenho a ver com você, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu te imploro por Deus, não me atormentes!" Pois Ele tinha dito a ele: "Venha para fora do homem, espírito imundo!" E Ele estava perguntando a ele: "Qual é seu nome?" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião;. Porque somos muitos" E ele começou a suplicar-lhe encarecidamente para não enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação lá na montanha. E os demônios rogaram-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." E Ele lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar.
A cura de mesmo este indivíduo, infestado com numerosos demônios, não representava nenhuma dificuldade para Jesus. Ordenou-lhes para entrar nos porcos, para que todos observação não teria nenhuma dúvida de que eles obedeceram. Foi uma exibição dramática de Seu poder sobre as forças espirituais do mal.

Os demônios exibiu um terror que deriva de seu conhecimento do seu destino final. Lucas 4:33-35 relata que

havia um homem na sinagoga possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Ha! O que temos a ver com você, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem és: o Santo de Deus! " E Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio deles, ele saiu dele sem lhe fazer mal.

Ciente do destino que o aguardava-eterna destruição no inferno-o demônio terrivelmente perguntou se este era o momento e se Jesus estava indo para destruí-lo no local (cf. Mt 8:29 ). Curiosamente, enquanto os homens através dos séculos têm debatido a identidade de Jesus, os demônios não têm essas dúvidas. Este anjo caído sabia que ele estava na presença de "o Santo de Deus", e essa consciência aterrorizava (cf. Jc 2:19 ). Note-se que, neste caso, como em todos os casos registrados nos evangelhos, não houve luta. Jesus falou, e os demônios concordou imediatamente.

Jesus também estendeu seu poder sobre os demônios, delegando-a para alguns de seus seguidores. Durante Seu ministério terreno, Ele enviou setenta dos seus discípulos para anunciar o evangelho do reino.Quando eles voltaram, eles exclamaram: "Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome" ( Lc 10:17 ). Os doze foram dadas poder sobre demónios (cf. : Mt 10:8. ). At 5:16 registros de que "o povo das cidades nos arredores de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados "pelos apóstolos. Através do ministério de Filipe, o evangelista, "no caso de muitos que tinham espíritos imundos, eles estavam saindo deles gritando em alta voz" ( At 8:7 ).

Tal poder milagroso sobre os demônios era única para alguns indivíduos durante a era apostólica, sendo basicamente um dos "sinais e maravilhas e milagres" que constituíram "os sinais de um verdadeiro apóstolo" ( 2 Cor. 0:12 ). No momento em que Hebreus foi escrito, o seu autor falou de tais sinais milagrosos do pretérito:

Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. ( Heb. 2: 3-4 )

O fascínio, visto hoje em alguns círculos cristãos, com exorcizar demônios é, sem apoio bíblico e perigoso. A suposição de que um crente tem autoridade para comandar os demônios e Satanás, ou para vinculá-las, é ficção. Até mesmo o arcanjo Miguel não seria tão ousado (cf. Jd 1:9 ) enfatiza a vitória do crente através dos meios de, uma vida santa justos armado com o Palavra. (Para uma discussão mais aprofundada destas questões, ver meus livros Charismatic Caos [Grand Rapids: Zondervan, 1992] e, em particular, Como enfrentar o inimigo[Wheaton, Illinois: Victor, 1992].)

A arma cristãos devem exercer em sua batalha pessoal com as forças das trevas é "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" ( Ef 6:17 ). Como é através do poder da Palavra sozinho que as fortalezas intelectuais de Satanás cair, assim que os cristãos de que a verdade pode batalhar com sucesso Satanás e suas hostes demoníacas. Até mesmo o livro de Atos, que registra ministério evangelístico dos apóstolos, enfatiza a pregação da Palavra sobre sinais, maravilhas, milagres e exorcismos. E em At 6:4 ) e de desejo de Paulo para o ministério ( Ef 6:19 ). O conteúdo de sua pregação era intransigente de confronto; se conteve nada por medo de rejeição ou hostilidade. Paulo passou três meses corajosamente proclamar o evangelho na sinagoga, sua maior extensão em qualquer sinagoga, exceto, possivelmente, em Corinto. Durante esse tempo, Paulo estava raciocinando com os judeus e persuadindo-os acerca do reino de Deus. Raciocínio é de dialegomai , a partir do qual a palavra Inglês diálogo deriva. Paulo não se limitou a palestra, mas novamente foi respondendo às suas questões e desafios. Persuadir é o particípio presente de peitho , e significa "para convencer pelo argumento" (cf. At 28:23 ). Ele era, obviamente, no meio de toda a congregação de judeus incrédulos. No entanto, ele unflinchingly e desafiou diretamente todo o seu sistema religioso, chamando-os de se arrepender e crer em Jesus como seu Messias e Deus.

Pregando o reino de Deus abrange mais do que o reinado de mil anos escatológico de Cristo na terra. Para ensinar o reino de Deus é o de ensinar as coisas a respeito de Cristo e da salvação (cf. At 28:31 ) e justiça ( Rm 14:17 ). É ensinar a entrar na esfera da salvação e viver lá em comunhão com Deus.

Embora Paulo era capaz de ministrar na sinagoga por um tempo anormalmente longo, o inevitável finalmente aconteceu. Alguns dos judeus tornou-se endurecido e não obedecessem, falando mal do Caminho diante da multidão. Endurecido é de sklērunō , uma palavra sempre usada no Novo Testamento para falar de um coração endurecido contra Deus ( Rm 9:18. ; He 3:8 , He 3:15 ; He 4:7 ). A sua recusa a se arrepender e crer no evangelho é classificado como sendo desobediente, uma vez que a crença é uma ordem divina ( At 17:30 ; cf. Mc 1:15 ).

A manifestação externa de sua endurecido dentro desobediência manifestou-se não só em uma recusa a se arrepender e crer, mas também em falar mal do Caminho. Como a capitalização do New American Padrão Bible texto sugere, o Caminho foi um título antecipado para o cristianismo (cf . At 9:2 ; At 24:14 , At 24:22 ). Oponentes de Paulo iniciou uma campanha pública agressiva de calúnia diante da multidão em uma tentativa de destruir a influência do apóstolo com eles.

Percebendo nada era para ser adquirida por permanecer na sinagoga por mais tempo, Paulo retirou-se lá e levou os discípulos (aqueles que tinham se arrependido e confessou Jesus como Senhor), e começou discutindo diariamente na escola de Tirano . Tyrannus pode ter sido o dono da sala de aula ou um filósofo que ensinou lá. Se ele era um professor, o seu nome, que significa "o nosso tirano", pode ser um apelido dado a ele por seus alunos. Alguns manuscritos do Novo Testamento acrescentar que Paulo ensinou em que a escola a partir do quinto ao décimo horas (11:12 AM às 4:12 PM ), talvez o momento em que Tyrannus teria demitido seus alunos para o resto do meio-dia. FF Bruce, por exemplo, escreveu:

Tyrannus sem dúvida realizou suas aulas nas primeiras horas da manhã. Vida social deixou nas cidades de Ionia, durante várias horas, às 11 HORAS DA MANHà, e ... mais gente estaria dormindo em 1PM do que em 1 AM Mas Paulo, depois de passar as primeiras horas do dia na sua tomada de tenda (conforme Ch. 20:34 ), dedicou as horas de carga e calor para o seu negócio mais importante e mais desgastante, e deve ter infectado seus ouvintes com a sua própria energia e zelo, de modo que eles estavam dispostos a sacrificar a sua siesta por causa de escuta para Paulo. ( O Livro dos Atos , A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 388-89)

Paulo não ir fora de serviço às 4:12 PM , mas continuou ministrando bem nas horas da noite ( At 20:31 ), sem dúvida, instruindo a partir de casa em casa.

Paulo manteve esta programação fatigante por dois anos , com o resultado que todos os que viviam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos . Sem (tanto quanto se sabe) nunca sair de Éfeso, Paulo, por meio de seus convertidos, evangelizado toda a província de Ásia (cf. v 26. ). Durante este tempo, as igrejas em Colossos e Hierápolis, e provavelmente também as sete igrejas deApocalipse 2:3 , foram fundadas. A estratégia de Paulo muito eficaz para o evangelismo era ensinar a Palavra, fazer discípulos, e deixá-los espalhar o evangelho. Cristãos espiritualmente Reproduzindo são o coração de qualquer método bem sucedido de evangelismo.

Assim, o reino das trevas foi efetivamente agredido pela proclamação do evangelho.

Confirmação

E Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, de modo que lenços e aventais se ainda realizado a partir de seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. ( 19: 11-12 )

Para fornecer provas irrefutáveis ​​de que a mensagem era verdade, Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo. Essa confirmação milagrosa era uma característica padrão da pregação apostólica. Na ausência de um Novo Testamento escrito destinado a medir a ensino de alguém, Deus usou sinais e maravilhas para autenticar Sua mensagem ( 2 Cor 0:12. ; Hb 2:3-4. ; cf. At 2:22 ).

Repleto de superstição e não compreender que Paulo era apenas o canal humano para o poder de Deus, Efésios fez algumas coisas surpreendentes. Os lenços, ou sweatbands e aventais Paulo usou durante o seu trabalho, fazer tendas foram ainda realizadas do seu corpo aos enfermos. A idéia de que o poder de cura pode ser tão magicamente transmitida foi prevalente no mundo antigo (cf. 9:21 Matt. ; At 5:15 ).Que as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam através desses meios não recomendo esse método (como alguns pretensos curadores teria pessoas acreditam). Deve antes ser vista como nada mais do que a acomodação de Deus com a mentalidade dessas pessoas. E ainda provado que Paulo era de Deus e, portanto, falava por Deus. Como médico, Lucas distingue cuidadosamente entredoenças e aflições causadas por maus espíritos para deixar claro que não é tudo doença decorre de causas demoníacas.

Os milagres que Deus realizou por intermédio de Paulo eram essenciais para convencer aos Efésios que ele era de Deus. Impressionado com ele, como o mensageiro de Deus, os seus corações estavam preparados para ouvir sua mensagem de salvação.

Concorrência

Mas também alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." E sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes judeus, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. ( 19: 13-16 )

Vendo a potência do nome de Jesus, alguns dos itinerantes exorcistas judeus decidiu adicioná-lo ao seu repertório de encantamentos. Como João Polhill explica,

Magos antigos eram sincréticos e iria emprestar termos de qualquer religião que soavam suficientemente estranho para ser considerado eficaz. Esses exorcistas judeus de Éfeso só foram exercer o seu ofício."Feitiço" de Paulo em nome de Jesus parecia eficaz para ele, assim que deu uma chance. ( O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 403)

Como Simon Magus ( Atos 8 ), os exorcistas pensei que o poder do Espírito operatório nos apóstolos não era mais do que a sua própria falsidade ou atividade demoníaca, e poderia ser manipulado para seus próprios fins. Assim, eles tentaram nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." Estes, naturalmente, não eram cristãos judeus, uma vez que só conhecia Jesus como o um a quem Paulo prega. Exorkistōn ( exorcistas ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ela deriva de uma raiz que significa "ligar com juramento"; exorcistas antigos tentaram expulsar demônios, invocando o nome de um mais poderoso ser espiritual. Exorcistas eram comuns no mundo antigo, mesmo entre os judeus ( Mt 12:27 ; At 13:6 ), o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos os sete deles e vencido eles, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. Maltratadas, depravado, e humilhado, eles bateram em retirada e ignominiosa. Eles foram, sem dúvida chocado que sua tentativa de exorcismo tinha tão completamente falhou.Presumivelmente, Satanás tinha permitido no passado a aparecer para ter sucesso. Pode ser útil lembrar que o reino de Satanás é inconsistente e aleatória. Mesmo seus demônios não agem de forma consistente, e eles formam uma casa dividida contra si mesma, o que não pode suportar ( Mt 12:25-26. ). Aqui, no entanto, Deus anulou os esforços confusas destes loucos por seus próprios propósitos.

Essa história ilustra vividamente o perigo para qualquer um que assumir o poder messiânico ou apostólica sobre os demônios e Satanás e, assim, se intrometer descuidAdãoente no reino sobrenatural.

Satanás teria desejado estes filhos de Ceva para ter sucesso, para que o domínio das trevas poderia competir com Deus, como os magos de Faraó fez com Moisés ( Ex 7:22 ). Mas a tentativa de proporcionar uma concorrência para a Palavra foi frustrada. Na verdade, é completamente saiu pela culatra e só trouxe maior convicção entre os Efésios do poder do nome de Jesus, a verdade da pregação de Paulo.

Convicção

E isto tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso; e caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. E muitos dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata. ( 19: 17-19 )

Destino Os pretensos 'exorcistas logo tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso. Como resultado, caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. A tremenda realidade do nome (abrangendo tudo o que é verdade sobre ele) de Jesus foi evidente para todos. Eles reconheceram que Ele havia ninguém para brincar com alguém, mas diante de quem se curvar na fé. Abalada com o que tinha acontecido, e reconhecendo a inutilidade de magia pagã, muitos também dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. Assim, eles exibida a viragem do pecado que marca o arrependimento genuíno. praxeis ( práticas ) aqui se refere à sua magias secretas, que foram, em geral acredita-se ser inútil se eles foram divulgados. Eles se converteram do seu magia como os tessalonicenses se arrependeram dos seus ídolos ( 1Ts 1:9 ) puxa a passagem juntos e enfatiza a posição dominante da Palavra de Deus alcançado em Éfeso. Todas as forças satânicas do ocultismo e da magia dispostas contra o Palavra não conseguiu dominá-lo. A pregação ousada do evangelho, os milagres que confirmem, a derrota dos exorcistas, o temor resultante e respeito ao nome de Jesus, e o repúdio público das artes mágicas demonstrou a força invencível da Palavra de Deus.

39. O motim em Éfeso ( Atos 19:21-41 )

Agora, depois destas coisas terminaram, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, depois de ter passado pela Macedônia e Acaia, dizendo: "Depois que eu estive lá, me ver também Roma." E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele na Ásia por um tempo. E sobre esse tempo houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho. Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis, estava trazendo não pequeno negócio aos artífices; estes reuniu com os operários de comércios similares, e disse: "Homens, vocês sabem que a nossa prosperidade depende deste negócio. E você vê e ouve que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e virou-se um número considerável de pessoas, dizendo que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses em tudo. E não somente há perigo de que este comércio de nossa cair em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Artemis ser considerada inútil e que aquela a quem toda a Ásia eo mundo adoram mesmo deve ser destronado da sua majestade. " E, ouvindo eles isto e estavam cheios de raiva, eles começaram a gritar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" E a cidade estava cheia de confusão, e eles correram com um acordo para o teatro, arrastando Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo a partir de Macedónia. E quando Paulo queria ir para a assembléia, os discípulos não iria deixá-lo. E também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Então, alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão, e que a maioria não sabia por que causa se ​​tinham ajuntado. E alguns da multidão concluiu que era Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado; e ter um gesto com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Mas quando perceberam que ele era judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" E depois de acalmar a multidão, o escrivão da cidade disse: "Homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu de céu? Desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Para você ter trazido estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Então, se Demétrio e os artífices que estão com ele tem uma queixa contra alguém, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro, mas se você quiser algo mais além, o conflito será resolvido na assembléia lícita Porque, na verdade estamos em perigo de.. sendo acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso, e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada ". E depois de dizer isso, ele dissolveu a assembléia. ( 19: 21-41 )

Uma lição que a história ensina é a verdade paradoxal que a igreja prospera sob perseguição. Eficácia e perseguição geralmente andam de mãos dadas, uma vez que uma igreja eficaz é uma igreja corajosa, e uma igreja em negrito é muitas vezes uma igreja feita forte através do sofrimento. O Senhor Jesus Cristo chamou Sua igreja para ser sal e luz do mundo ( 13 40:5-14'>Mt 5:13-14. ); picadas sal quando esfregado em feridas, e da luz revela as maldades feitas na escuridão. Ambos podem provocar uma reação hostil.

A igreja primitiva enfrentou perseguição desde o seu início. Em Jerusalém, que a perseguição veio da religião organizada ( Atos 4:1-31 ; 5: 17-42 ; 6: 9-15 ; 8: 1-4 ). Em Antioquia, que resultou de preconceito e inveja ( 13 44:44-13:52'>Atos 13:44-52 ). Em Listra, foi o resultado de paganismo ignorantes ( Atos 14:8-19 ). Em Filipos, foi a reação a uma vitória sobre o reino demoníaco ( Atos 16:16-40 ). Em Tessalônica, ele veio de uma multidão incontrolável, instigados pelas líderes religiosos invejosos ( Atos 17:1-9 ). Em Atenas, o evangelho enfrentou a oposição de filosofia mundana ( Atos 17:16-34 ). Em Corinto, como em Jerusalém, que veio do judaísmo, desta vez em um tribunal romano ( Atos 18:5-17 ). Onde quer que a igreja com ousadia e fidelidade proclama o evangelho ele enfrenta a oposição satânica. Ele vem como nenhuma surpresa, então, que a perseguição também surgiu em Éfeso, decorrente de um materialismo pseudo-religiosa. Corações endurecidos, da hipocrisia e ódio energizado a oposição ao evangelho.

Antes de descrever o caos do motim, Lucas dá uma breve nota sobre os planos de Paulo. Como o seu ministério de três anos em Éfeso se aproximava do fim, o apóstolo fez planos de ir a Jerusalém por meio de Macedônia e Acaia. Seu itinerário parece intrigante, uma vez Macedônia e Acaia foram na direção oposta de Jerusalém. Além disso, ele tinha acabado ministrado nessas regiões antes de chegar a Éfeso ( 18:23 ). Mas Paulo tinha um plano definido em mente, que revela a sua profunda preocupação com a unidade da igreja.

Muitos na igreja em Jerusalém eram pobres e precisam de ajuda financeira sustentada. Para atender a essa necessidade, Paulo queria levar a Jerusalém com ele um amor oferecendo das igrejas em grande parte dos gentios que ele havia fundado. Antes de retornar a Jerusalém, ele revisitou Macedônia e Acaia para coletar que a oferta ( Rom. 15: 25-27 ; 1 Cor 16: 1-4. ; 2 Cor 8-9. ). Ao contribuir para as necessidades financeiras dos crentes judeus em Jerusalém, aqueles gentios seria enfatizar a unidade da Igreja (cf. 1Co 12:26 , confirmando de uma forma muito prática seu amor por seus irmãos judeus). Jc 2:15 ), ele ainda não tinha visitado a capital imperial. No entanto, era tão estratégico da igreja lá que ele não poderia ficar de fora por tempo indeterminado. Como ele explicou aos membros lá, "Anseio vê-lo, a fim de que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecida" ( Rm 1:11 ).

Mas mesmo poderosa Roma era apenas uma parada no caminho para outro lugar para Paulo. Em Romanos 15:22-24 , ele escreveu:

Tenho sido muitas vezes impedido de ir ter convosco; mas agora, sem mais lugar para mim nessas regiões, e desde que eu tive há muitos anos grande desejo de ir a você sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho até lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa por um tempo.
Desde a criação de Antioquia em sua primeira viagem missionária, Paulo tinha vindo a alargar o seu ministério mais e mais a oeste. A Espanha foi ainda para o oeste de Roma. Foi também o lar de algumas das pessoas mais influentes do Império Romano, como o notável filósofo Seneca. Paulo, o mestre estrategista, estava planejando chegar a Espanha com o evangelho.
Breve expressão de Paulo de seu desejo de visitar Roma marca um ponto de viragem em Atos. A partir deste ponto até o final do livro, o alvo em mente do apóstolo é Roma. Ele acabaria por chegar lá, embora não pelos meios que ele imaginou.
Enquanto isso, Paulo enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto , para preparar o caminho para o seu próprio retorno e para a coleção. Timóteo , amigo, discípulo, colega de trabalho de Paulo, e filho espiritual amado, tinha ministrado em Corinto ( 18: 5 ), antes de ingressar Paulo em Éfeso, em algum momento não especificado. Nada mais se sabe de Erasto ou se ele é a mesma pessoa mencionada em Rm 16:23 ou 2Tm 4:20 . Paulo -se, no entanto, fiquei na Ásia por um tempo. Ele atrasou todos os seus planos de viagem, temporariamente, porque, como ele escreveu, neste momento, o Corinthians, "eu permanecerei em Éfeso até ao Pentecostes; para uma grande porta para o serviço eficaz abriu a me, e há muitos adversários "( 1 Cor. 16: 8-9 ). Esses adversários logo se deu a conhecer, como um motim eclodiu em Éfeso sobre o sucesso do ministério de Paulo. O relato de Lucas de que motim relaciona suas causas, características e calmante.

As causas do motim

E sobre esse tempo houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho. Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis, estava trazendo não pequeno negócio aos artífices; estes reuniu com os operários de comércios similares, e disse: "Homens, vocês sabem que a nossa prosperidade depende deste negócio. E você vê e ouve que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e virou-se um número considerável de pessoas, dizendo que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses em tudo. E não somente há perigo de que este comércio de nossa cair em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Artemis ser considerada inútil e que aquela a quem toda a Ásia eo mundo adoram mesmo deve ser destronado da sua majestade. " ( 19: 23-27 )

Lucas nos informa que sobre esse tempo -antes Paulo deixou Éfeso como ele planejou (cf. vv 21-22. ) — ., houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho Como observado no capítulo 13 deste volume, o Caminho foi um título cedo para a fé cristã (cf. At 9:2 , At 24:22 ), provavelmente decorrente da descrição de Jesus de Si mesmo como "o caminho, ea verdade, ea vida" ( Jo 14:6 ), e que já havia convencido um número considerável de pessoas de que a verdade . Como o Tessalonicenses, Efésios foram transformando dos ídolos para servir o "Deus vivo e verdadeiro" ( 1Ts 1:9 , At 20:31 ). A influência de Paulo fluiu de sua devoção ao seu Senhor e à Palavra de verdade.

Um segundo fator no sucesso do evangelho era uma igreja purgado. Atos 19:18-19 registros que

E muitos dos que haviam crido [em Éfeso] continuavam vindo, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata.
Por causa da purga, a igreja estava limpo e "a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia" ( 19:20 ).

Uma terceira razão para o sucesso do evangelho foi o uso da igreja de meios espirituais adequadas. Os crentes de Éfeso não pressionar as autoridades da cidade, piquete lojas dos ourives, ou organizar manifestações contra adoração Artemis. Eles não tentar ser popular. Eles pregaram e vivida a mensagem e deixar o poder de suas vidas transformadas confrontar e empurrar para fora as velhas formas.
Demetrius, em seguida, iniciou o seu discurso por jogar em medos de ruína financeira de seus ouvintes, alertando para o perigo de que o seu comércio cair em descrédito. Como típico de uma mente depravada se concentrar no materialismo crasso quando almas eternas estão em jogo! O Senhor Jesus Cristo exposto a loucura de que tipo de pensamento quando Ele perguntou: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma Para o que dará o homem em troca da sua alma?" ( Marcos 8:36-37 )? Inferno será preenchido com pessoas que, como Judas, amava o dinheiro mais do que Deus.

Movendo-se um nível de considerações financeiras pessoais, Demetrius próxima apelou para sua devoção religiosa. Ele levantou a possibilidade perturbadora de que o templo da grande deusa Artemispode vir a ser considerado como sem valor. Os cristãos, advertiu, estavam desafiando a majestade de Artemis.

Finalmente, Demetrius apelou diretamente à questão da renda. Se ela quem toda a Ásia eo mundo foram adorado a ser destronado da sua majestade, Ephesus sofreria. O templo de Artemis era famoso em todo o mundo romano, e que tinha sido construída com doações de muitos governantes. Qualquer coisa que mancharam a reputação da Artemis reduziria o status de Éfeso, dificultar orgulho cívico, e desastrosamente paralisar a economia da cidade. Lealdade a Éfeso exigiu que os artesãos se opõem à nova religião que ameaçava minar reivindicação da cidade à fama e à fonte de receita.

As características do motim

E, ouvindo eles isto e estavam cheios de raiva, eles começaram a gritar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" E a cidade estava cheia de confusão, e eles correram com um acordo para o teatro, arrastando Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo a partir de Macedónia. E quando Paulo queria ir para a assembléia, os discípulos não iria deixá-lo. E também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Então, alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão, e que a maioria não sabia por que causa se ​​tinham ajuntado. E alguns da multidão concluiu que era Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado; e ter um gesto com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Mas quando perceberam que ele era judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" ( 19: 28-34 )

O espectro do desastre financeiro, o desafio às suas crenças religiosas fervorosamente detidos, ea ameaça ao seu orgulho cívico foram demais para a multidão de suportar. Quando ouviram o discurso de Demetrius, eles estavam cheios de raiva, e começou a chorar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" Demetrius havia cumprido seu objetivo e açoitado a multidão em um frenesi. Inflamado por seu discurso incendiário, as pessoas subiram para as ruas, invocando o nome de sua deusa. Como os caldeus da época de Jeremias, eles eram "mad sobre ídolos temíveis" ( Jr 50:38 ).

A multidão enfurecida que se manifesta a primeira característica do motim: raiva. Essa fúria irracional tipifica tumultos, quando a raiva corre solta e violência é indiscriminada. Ele também é típico da forma como o mundo reage ao cristianismo. Quando os líderes judeus ouviram o discurso magistral de Estevão em defesa do cristianismo ", eles foram cortados para o rápido, e eles começaram a ranger os dentes contra ele" ( At 7:54 ). Da mesma forma, a multidão enfurecida em Filipos "se levantou unida contra [Paulo e Silas] e os principais magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, jogaram —los na prisão "( Atos 16:22-23 ). Em Jerusalém,

os judeus da Ásia, vendo [Paulo] no templo, começou a agitar-se todo o povo e lançaram mão dele, gritando: "Homens de Israel, vem em nosso auxílio! Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da lei, e este lugar, e além disso, ele tem ainda trouxe gregos no templo e profanou este santo lugar ". Porque tinham visto anteriormente Trófimo de Éfeso, na cidade com ele, e eles pensavam que Paulo introduzira no templo. E toda a cidade se comoveu, e as pessoas correram juntos; e tomando conta de Paulo, o arrastaram para fora do templo; e imediatamente as portas estavam fechadas. E, enquanto eles procuravam matá-lo, um relatório veio até o comandante da coorte romana que Jerusalém estava toda em confusão. ( Atos 21:27 b -31)

O evangelho torna as pessoas com raiva porque ela confronta-los com sua religião falsa e seu pecado e obriga-os a reconhecer a inadequação de sua visão de mundo, expondo o vazio de seu estilo de vida.
A segunda característica do motim foi a confusão. À medida que os manifestantes invadiram frenéticos por Éfeso, a cidade estava cheia de confusão , caos e desordem que causaram. Surgindo pelas principais ruas, desceram a colina onde eles correram com um acordo para o teatro, e apreendeu Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo da Macedônia. De acordo com At 20:4. ; 3 Jo 1 , e o mencionado in) 20: 4 . Pode ser uma pessoa diferente Aristarco foi um companheiro amado de Paulo, que iria acompanhá-lo em sua má voyage —fated a Roma ( At 27:2 ). Ele era um crente judeu, uma vez que Paulo descreve-o, juntamente com o "primo de Barnabé Marcos" e "Jesus, que é chamado de Justus", como "colaboradores para o reino de Deus, que são da circuncisão" ( Col. 4: 10— 11 ). O teatro, cujas ruínas estão notavelmente preservado até hoje, era o lugar normal para reuniões da cidade, a ser realizada. Como o maior edifício público na cidade (segurando aproximAdãoente 25.000 pessoas), que era o único lugar uma multidão tão grande poderia reunir.

Quando ele ouviu o que estava acontecendo, Paulo queria ir para a montagem. O apóstolo corajoso queriam cobrar para o teatro para resgatar seus amigos e defender a causa de Cristo contra as acusações de Demétrio. Percebendo que para Paulo a comparecer perante a multidão incontrolável só colocaria em risco a sua vida (e os de seus companheiros), os discípulos não iria deixá-lo . Embora o apóstolo não "considerar [sua] vida como preciosa para [ele mesmo]" ( At 20:24 ), os outros crentes não permitiria que ele a arriscar sua vida desnecessariamente (cf. At 9:25 , At 9:30 ; At 17:10 , At 17:14 ).

Não só companheiro de Paulo cristãos contê-lo, mas também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Os Asiarchs

eram membros da mais nobre e famílias mais ricas da província da Ásia e estavam unidos em uma liga para promover o culto ao imperador e Roma ... A cada ano um Asiarch foi eleito por toda a província, e Asiarchs adicionais foram eleitos para cada cidade que tinha um templo em honra do imperador. O título foi provavelmente suportado por toda a vida por oficiais da liga; assim nos dias de Paulo poderia ter havido uma série de Asiarchs em Éfeso. (Richard N. Longenecker, "At", no Frank E. Gaebelein, ed,. Comentário Bíblico do Expositor [Grand Rapids: Zondervan, 1981], 9: 503-4)

Temendo pela segurança de Paulo, os Asiarchs pediu-lhe repetidamente que não se arriscasse a ir ao teatro. Que tais indivíduos proeminentes eram simpáticos a Paulo é significativo. Everett F. Harrison escreve:

O próprio fato de que tais homens de destaque e riqueza eram amigos de Paulo revela com maior clareza que não considerá-lo como perigoso ou como exercício de uma actividade ilegal. Aqui está a prova de que o culto imperial (o culto do imperador romano) ainda não havia chegado ao ponto de se opor a causa cristã. A ação de Gálio ( 18: 14-15 ) pode ter sido influente em fazer os funcionários da província [os Asiarchs] favorável a Paulo. ( Interpretação Atos: A Expansão da Igreja [Grand Rapids: Zondervan, 1986], 319)

Enquanto isso, a situação no teatro foi um dos caos completo: . alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão Então Lucas acrescenta com um toque de sátira, a maioria não sabia por que causa se ​​tinham ajuntado . varrido por mob histeria, a maioria das pessoas na multidão nem sequer compreender a questão.

Uma característica final do motim foi a mente fechada que produziu. De acordo com o NASB tradução, alguns da multidão concluiu a causa da comoção foi Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado. Sunbibazō ( concluído ) pode, como o NASB nota marginal indica, ser traduzida como "instruído". Nesse caso, o texto estaria dizendo que alguns na multidão (os judeus) instruiu Alexander falar por eles. Escalada para o palco e ter sinal com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Ele pode ter sido um judeu cristão ou, mais provavelmente, um porta-voz para os judeus incrédulos. (Qualquer identificação dele com os Alexandres das epístolas pastorais [ 1Tm 1:20. ; . 2Tm 4:142Tm 4:14 ] é duvidosa, devido à vulgaridade do nome.) Em ambos os casos, o propósito dos judeus para colocar ele para a frente foi o mesmo. Temendo que o motim pode se transformar em um pogrom, eles queriam dissociar-se dos cristãos.

A tentativa, no entanto, saiu pela culatra. Quando a turba reconheceu que Alexander era um judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" Para a multidão pagã, teria havido pouca diferença entre cristãos e judeus. Ambos adoravam um Deus invisível, e ambos rejeitados idolatria. As mentes dos pagãos foram fechadas ao que Alexander teria a dizer. Em vez disso, eles se afogou-lo com seus gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" completamente fora de controle, eles mantiveram a sua gritando por cerca de duas horas.

A Calmando o motim

E depois de acalmar a multidão, o escrivão da cidade disse: "Homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu de céu? Desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Para você ter trazido estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Então, se Demétrio e os artífices que estão com ele tem uma queixa contra alguém, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro, mas se você quiser algo mais além, o conflito será resolvido na assembléia lícita Porque, na verdade estamos em perigo de.. sendo acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso, e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada ".E depois de dizer isso, ele dissolveu a assembléia. ( 19: 35-41 )

Finalmente, depois de duas horas de confusão desenfreada, a ordem foi restaurada por o escrivão da cidade . Como oficial da cidade do chefe administrativo (o equivalente do prefeito de uma cidade moderna) e ligação entre a prefeitura e as autoridades romanas, ele era importante cidadão de Éfeso. . Como tal, ele sabia que os romanos responsabilizá-lo pelo que aconteceu Depois de acalmar a multidão, começou a tratar seus membros: "Os homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu do céu? " Ele lembrou-lhes que era de conhecimento comum em todo o mundo romano que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis. A imagem que caiu do céu , provavelmente, refere-se a um meteorito. João Polhill observa:

Meteoritos eram frequentemente associados com a adoração da deusa-mãe [Artemis]. A mais famosa delas foi a pedra sagrada tirado Pessinus a Roma em 204 AC Um meteorito também parece ter sido associada ao culto do Taurian Artemis. Embora não haja nenhuma evidência além deste texto para uma pedra sagrada como estando relacionados com o culto de Éfeso, é completamente provável que um existia, dado esta associação comum da deusa-mãe com uma "pedra do céu." ( Atos, 413)

O secretário municipal passou a salientar que , desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Nada os pregadores cristãos poderia fazer, ele insistiu, poderia afectar a sua grande deusa; O poder de Artemis era inegável, e sua reputação seguro. Embora o homem foi sincero, ele foi tragicamente enganado. Hoje, ninguém adora Artemis, mas milhões adorar o Senhor Jesus Cristo.

escrivão da cidade , em seguida, virou-se para um problema mais sério e repreendeu-os. Você trouxe estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Mesmo este oficial pagão testemunhou ao caráter dos cristãos; eles não eram ladrões, nem eles usam linguagem insultuosa. Apesar das alegações de Demétrio, os cristãos não tinha agido de forma inadequada.

Após ter tranquilizado a multidão, ele criticou próxima Demétrio e os artífices por instigar a revolta. Em vez de recorrer à ação mob, eles deveriam ter seguido o devido processo da lei. Afinal, ele lembrou-lhes, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro. Qualquer coisa que não pode ser resolvido nos tribunais deve ser resolvida na assembléia lícita.

O escrivão da cidade, em seguida, concluiu seu discurso com uma séria advertência: Porque, na verdade estamos em perigo de ser acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso; e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada. Novamente, ele exonerou os cristãos, admitindo que não há nenhuma causa real para omotim. Conseqüentemente, eles estavam em perigo de ser acusado de um motim pelo governo romano, e que iria ser incapaz de explicar esta reunião desordenada. Se os romanos investigou o distúrbio, os Efésios seria incapaz de defender suas ações. Isso poderia resultar na perda dos privilégios que os romanos lhes tinha concedido. Seus argumentos foram convincentes, e quando ele dissolveu a assembléia foram calmamente. Tanto quanto se sabe, Demétrio e seus colegas de ofício não levar o assunto adiante.

Os crentes de Éfeso a tempestade da perseguição desencadeada pelo discurso de Demétrio e do tumulto resultante. Na verdade, a igreja de Éfeso iria desempenhar um papel de destaque na história da igreja por vários séculos. Então, novamente em Atos, Deus fez a ira dos homens, para louvá-Lo ( Sl 76:10 ).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41

Atos 19

Introdução a At 19:1 do cap. At 19:1, refere-se a eles.

  • Era o lar dos delinqüentes. O templo de Diana possuía o direito de asilo. Isto significava que se qualquer delinqüente alcançava chegar à área que rodeava o templo, encontrava-se a salvo. Portanto, inevitavelmente, Éfeso se tinha convertido em lar de assassinos, estelionatários, criminais e transgressores da lei do mundo antigo.
  • Era um centro de superstição pagã. Era famosa pelos encantamentos e magias chamados: "A cartas de Éfeso". Garantia-se que outorgavam segurança à viagem, que davam filhos aos que não os tinham, concediam êxito no amor ou em qualquer negócio. De todo o mundo acudia gente a comprar esses pergaminhos mágicos que logo usavam como amuletos ou talismãs.
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  • A grande glória de Éfeso era o templo de Ártemis . Ártemis e Diana são uma mesma pessoa. O primeiro é o nome grego, o segundo o latino. Era uma das Sete Maravilhas do Mundo. Tinha ao redor de cento e cinqüenta metros de comprimento por setenta de largura e vinte de altura. Tinha cento e vinte e sete colunas, cada uma delas presente de um
  • O nome Ártemis (At 19:24, At 19:27, At 19:28, At 19:34, At 19:35) aparece na BJ e NVI (Nova Versão Internacional). Em inglês (Artemis) é encontrada em PHIL, RSV. O nome latino Diana é encontrado nas versões: ASV, AV, NKJV, RWEBSTER, Almeida RC e RA, TB, NTLH.— Nota do Tradutor.

    rei. Todas eram de brilhante mármore de Paria, e trinta e seis delas estavam maravilhosamente recamadas e incrustadas em ouro. O grande altar era obra do Praxíteles, o maior escultor grego. A imagem de Ártemis não era bela. Tratava-se de uma figura negra, escondida, com muitos seios que representavam a fertilidade; era tão velha que ninguém sabia qual foi sua origem nem de que material parecia. Dizia-se que tinha caído do céu. A maior glória de Éfeso era que custodiava o templo pagão mais famoso do mundo.

    Paulo trabalhou nesta cidade e ganhou muitos triunfos para Cristo.

    CRISTIANISMO INCOMPLETO

    Atos 19:1-7

    Paulo se encontrou em Éfeso com homens que eram cristãos mas em forma incompleta. Tinham recebido o batismo de João mas nem sequer sabiam que existia o Espírito Santo no sentido cristão do termo.

    Qual era a diferença entre o batismo de João e aquele que se realizava em nome de Jesus? Qualquer pessoa que leia os relatos da pregação de João (Mt 3:7:12; Lucas 3:3-11) pode observar uma diferença radical entre ela e a pregação de Jesus. A pregação de João era uma ameaça; a de Jesus era as boas novas, era o evangelho. Ninguém podia considerar a pregação de João como boas novas por quanto ameaçava com morte e destruição. Mas se tratava de uma etapa no caminho. O mesmo sabia e tinha presente que estava anunciando Àquele que havia de vir (Mt 3:11; Lc 3:16).

    A pregação de João era um passo necessário, porque deve haver dois passos na vida religiosa. Primeiro, deve dar-se o momento em que despertamos à nossa insuficiência e ao nosso merecimento da condenação às mãos de Deus. Esta etapa está estreitamente relacionada com o momento em que tentamos nos comportar melhor e inevitavelmente fracassamos porque tentamos fazê-lo por nós mesmos. Segundo, há a etapa em que nos damos conta de que pela graça de Jesus

    Cristo deixamos de estar condenados. Bem ligado a este passo vem o momento em que encontramos que todos nossos esforços para melhorar ficam reforçados e fertilizados pela obra do Espírito Santo, através do qual podemos fazer o que não poderíamos nunca realizar por nós mesmos.

    Aqueles cristãos incompletos conheciam a condenação; mas não a graça de Cristo nem a ajuda do Espírito Santo. Sua religião era inevitavelmente uma luta que não havia alcançado o momento da paz.

    Todo este incidente nos mostra uma grande verdade: que sem o Espírito Santo não existe o cristianismo completo. Mesmo que vejamos o erro de nossos caminhos, e nos arrependamos e decidamos mudar, não poderemos obtê-lo nunca sem a ajuda que só o Espírito pode nos dar.

    AS OBRAS DE DEUS

    Atos 19:8-12

    Quando o trabalho na sinagoga se fez impossível devido à tremenda oposição, Paulo mudou sua sede para a escola de um filósofo chamado Tirano. Existe um manuscrito grego que adiciona certos detalhes adicionais outorgados por uma testemunha ocular. Diz que Paulo ensinava ali da quinta até a décima hora, ou seja, das onze da manhã até as quatro da tarde. Até as onze e depois das quatro, Tirano precisaria do lugar. Nas cidades jônicas todo o trabalho cessava às onze da manhã e não começava até à tardinha. Era muito opressivo trabalhar nessa hora. Diz-se que em Éfeso havia mais gente dormindo à uma da tarde que à uma da manhã. Paulo deve ter trabalhado toda a manhã e toda a tarde em seu ofício, e ensinado ao meio-dia. Isto mostra duas coisas: a veemência com que Paulo ensinava e a avidez dos cristãos para aprender. O único momento que tinham era quando outros descansavam durante as horas de mais calor e escolheram esse momento. Muitos de nós teríamos que nos envergonhar quando dizemos que certas horas não nos convêm.

    É evidente que durante este tempo se realizaram atos maravilhosos. Os panos eram lenços que os operários levavam ao redor da cabeça para absorver o suor enquanto trabalhavam. Os aventais eram uma espécie de bandagens que utilizavam os operários ou servos. Entretanto, encontramo-nos com um significado muito intenso. A narração não nos diz que Paulo realizou essas maravilhas; diz que Deus as fazia através de suas mãos. Alguém disse que Deus está em todas as partes buscando mãos para usar. Não poderemos fazer milagres com nossas mãos, mas certamente as podemos dar a Deus para que Ele opere através delas.

    UM GOLPE MORTAL À SUPERSTIÇÃO 13 44:19-20'>Atos 19:13-20

    Esta passagem nos mostra algo do colorido local da cena efésia. Nesses dias todos criam que as doenças, e especialmente as mentais, deviam-se à ação dos maus espíritos que entravam nos homens. O exorcismo era uma prática comum. Se o exorcista conhecia o nome de um espírito mais poderoso que aquele que tinha entrado na pessoa afetada, ao pronunciá-lo podia sobrepor-se ao espírito mau e fazê-lo sair.
    Não há razão para não crer que estas coisas aconteciam. Os doentes estavam convencidos genuinamente de que estavam possessos; nem todos os exorcistas eram farsantes; alguns estavam convencidos de seus poderes. A mente humana é muito estranha e até esta fé equivocada e supersticiosa tinha resultados na misericórdia de Deus. Quando alguns destes curandeiros tentaram usar o nome de Jesus aconteceram coisas das mais alarmantes. O resultado foi que muitos desses farsantes, e muitos dos necessitados também, viram o errados que estavam.
    Nada pode demonstrar mais definidamente a realidade da mudança que o fato de que na supersticiosa Éfeso estivessem dispostos a queimar os livros e amuletos que lhes reportavam tantas lucros. São um exemplo para muitos de nós. No sentido mais literal, queimaram suas naves; cortaram completamente com o que os rodeava: nem sequer se perguntaram como foram viver se abandonavam aquilo que os mantinha; romperam com tudo em forma abrupta.

    É muito certo que muitos de nós odiamos nossos pecados mas não podemos abandoná-los. Mesmo que tentamos fazê-lo, titubeamos e olhamos para trás. Há momentos na vida nos que o tratamento deve ser cirúrgico; quando a única coisa que vale é um corte nítido e definitivo.

    O PROPÓSITO DE PAULO

    Atos 19:21-22

    Nesta passagem Lucas simplesmente insinua algo que Paulo expõe em forma completa em suas próprias Cartas. Lucas nos diz que Paulo se propôs ir a Jerusalém. Por que? Nesse então Paulo tinha um grande propósito. A Igreja de Jerusalém era pobre; e ele queria levantar uma coleta entre as Igrejas gentias como contribuição à de Jerusalém. Encontramos referências a isto em 1Co 16:1 ss.; 2Co 9:1 ss.; Romanos 15:25-26.

    Paulo queria levar a cabo este plano por duas razões. Primeiro, queria dar ênfase da maneira mais prática à unidade da Igreja. Queria fazê-los ver que todos pertenciam ao corpo de Cristo e que quando uma das partes sofria as outras deviam ajudar. Em outras palavras desejava tirá-los de uma perspectiva congregacional da Igreja e lhes dar uma visão da Igreja universal a qual pertenciam. Segundo, queria lhes ensinar a caridade cristã prática. Sem dúvida alguma que quando ouviram a respeito das privações que sofria Jerusalém sentiram compaixão. Queria lhes ensinar que não era suficiente sentir compaixão; que a tristeza e a simpatia deviam traduzir-se em ação. Estas duas lições são tão válidas hoje como em qualquer outro momento.

    TUMULTO EM ÉFESO

    Atos 19:23-41

    Esta história, que é em si mesmo muito interessante, arroja luz sobre as motivações e mentalidades de quase todos os personagens que intervêm nela.
    Em primeiro lugar está Demétrio e os ourives. Seu problema era que viam que seus bolsos foram ameaçados. É verdade que se declaravam zelosos guardiães da honra de Ártemis: mas o que mais lhes preocupava eram seus lucros. Quando os peregrinos iam a Éfeso sempre levavam de volta uma lembrança. Estes ourives fabricavam miniaturas do templo que se vendiam como tais. O cristianismo estava avançando tanto que viam ameaçado o seu negócio. Este é um caso bem claro do que aconteceu e do que ainda acontece quando o cristianismo confronta um interesse criado.
    Segundo, está o homem a quem se chama de tabelião. Este funcionário levava os registros públicos; apresentava os assuntos nas assembléias; a correspondência que se dirigia à cidade vinha a seu nome. Preocupava-se com a possibilidade de um tumulto. Roma era benévola, mas se havia algo que não suportava era a desordem civil. Se viesse a haver tumultos em uma cidade, Roma averiguaria as razões do mesmo e as autoridades responsáveis perderiam seus postos. Desempenhou seu papel defendendo seus próprios interesses. Na verdade, salvou a Paulo e a seus companheiros, mas o fez para salvar sua própria pele.
    Em terceiro lugar, estava Paulo. Encontramo-nos com o detalhe característico de que quis enfrentar a multidão e não o deixaram. Paulo nunca pensou em não fazê-lo, pois era um homem sem medo. Para os ourives e o tabelião o principal era a segurança; para Paulo esta sempre ocupava o último lugar.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 3
    No batismo de João: Veja a nota de estudo em At 18:25.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 9
    Caminho: Veja as notas de estudo em At 9:2-19:23 e o Glossário.

    no auditório da escola de Tirano: Ou: “na sala de palestras de Tirano”. O relato não dá detalhes sobre qual foi o objetivo da criação dessa escola. Mas tudo indica que Paulo tinha liberdade para usar suas instalações, talvez algumas horas por dia. Alguns poucos manuscritos bem antigos acrescentam as palavras “da quinta até a décima hora”, ou seja, de cerca das 11 horas da manhã até cerca das 4 horas da tarde. Mas essas palavras não aparecem na maioria dos manuscritos mais antigos, o que indica que elas não fazem parte do texto original deste versículo. No entanto, alguns sugerem que, mesmo que essas palavras não façam parte do texto original, os horários citados parecem fazer sentido e, por isso, essa talvez fosse realmente a programação de Paulo durante o tempo em que esteve em Éfeso. Nesse caso, Paulo estaria aproveitando o período mais quente do dia, que também era o mais calmo, para ensinar os discípulos. Esse era o horário em que muitos paravam de trabalhar para descansar.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 10
    na província da Ásia: Veja o Glossário, “Ásia”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 12
    panos e aventais: Pode ser que estes panos fossem lenços que Paulo amarrava na testa para evitar que suor caísse nos seus olhos. Naquela época, era comum os trabalhadores usarem aventais. Assim, este versículo pode indicar que Paulo estava exercendo sua profissão de fabricante de tendas no tempo livre, talvez de manhã cedo. — At 20:34-35.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 19
    artes mágicas: A palavra grega para “artes mágicas” é períerga, “curiosidades”. Um léxico diz que a palavra se refere a “curiosidade indevida ou mal direcionada . . .como na prática de magia”. (A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature, 3.ª edição, 2
    000) Ela descreve as artes praticadas por pessoas que investigam coisas proibidas com a ajuda de espíritos maus. Em Éfeso, muitas pessoas praticavam artes mágicas e outras formas de ocultismo. Na carta inspirada de Paulo aos efésios, ele disse que eles precisavam vestir a armadura completa de Deus para terem condições de lutar contra as forças espirituais malignas. — Ef 6:11-12.

    50.000 moedas de prata: Se as moedas mencionadas aqui forem dracmas ou denários, um trabalhador comum levaria 50.000 dias, ou seja, por volta de 137 anos, trabalhando sete dias por semana, para ganhar essa quantia.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 20
    a palavra de Jeová: Veja a nota de estudo em At 8:25 e o Apêndice C3 (introdução e At 19:20).


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 23
    Caminho: Como mostra a nota de estudo em At 9:2, o termo “Caminho” era usado para se referir à congregação cristã daquela época. O verdadeiro cristianismo não é uma adoração prestada simplesmente por formalidade nem é mera questão de aparência. É um modo de vida que gira em torno da adoração a Deus e que é guiado pelo espírito dele. (Jo 4:23-24) Neste versículo, a Peshitta siríaca diz “caminho de Deus”; a Vulgata latina Sixto-Clementina diz “caminho do Senhor”; e algumas traduções das Escrituras Gregas Cristãs para o hebraico (chamadas de J17, 18 no Apêndice C
    4) usam o nome de Deus aqui e dizem “caminho de Jeová”.


    Inscrição mencionando os prateiros de Éfeso

    Foram encontradas em Éfeso inscrições que mencionam os prateiros da cidade. A inscrição que aparece nesta foto é datada do século 3 d.C. Ela é uma homenagem feita pelos prateiros de Éfeso ao procônsul Valério Festo, reconhecendo as melhorias que ele realizou no porto e o seu papel como benfeitor deles. A inscrição confirma que os prateiros estavam organizados em uma espécie de associação e ocupavam uma posição de destaque na sociedade de Éfeso. O livro de Atos fala sobre o tumulto que eles criaram quando viram que seu lucro com a venda de “miniaturas de prata do santuário de Ártemis” estava ameaçado. — At 19:24.

    Texto(s) relacionado(s): At 19:23-28

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 24
    Ártemis: A Ártemis de Éfeso era uma deusa da fertilidade que era adorada em cidades de toda a Ásia Menor. (At 19:27) Nas estátuas de Ártemis, a parte superior do corpo era enfeitada por diversas saliências, que já foram interpretadas como ovos, seios ou testículos de touros sacrificados. A parte inferior da estátua lembrava a parte inferior de uma múmia e era decorada com vários símbolos e animais. Na mitologia grega clássica, havia uma deusa virgem chamada Ártemis, que era considerada a deusa da caça. Mas essa deusa tinha pouco a ver com a Ártemis de Éfeso. O nome romano de Ártemis era Diana.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 29

    O teatro de Éfeso e arredores

    O teatro que aparece neste vídeo tinha capacidade para 25.000 pessoas. Na época de Paulo, ele era o maior teatro da Ásia Menor. Ele ficava no cruzamento de duas das principais ruas de Éfeso e tinha um papel importante na vida dos habitantes da cidade. Os teatros romanos eram usados não só para a apresentação de peças teatrais, mas também para a realização de debates. Foi para este teatro que uma multidão arrastou os companheiros de viagem de Paulo depois que o prateiro Demétrio e outros falaram contra ele. — At 19:23-29.

    1. Teatro

    2. Ágora

    3. Via Arcádia

    4. Ginásio (construído no fim do século 1 d.C.)

    Texto(s) relacionado(s): At 19:29

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 31
    alguns dos organizadores de festividades e jogos: Lit.: “alguns dos asiarcas”. Esses homens eram altos funcionários ou pessoas importantes da província romana da Ásia, que pelo visto eram escolhidos por causa de sua influência e riqueza. Eles organizavam e financiavam os jogos públicos realizados na província.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 19 versículo 38
    procônsules: Procônsul era o título dado ao principal governante das províncias que ficavam debaixo da autoridade do Senado romano. Ele tinha poder judicial e militar, e sua autoridade era suprema na província, mas suas ações estavam sujeitas à avaliação do Senado. Já que cada província tinha apenas um procônsul, parece que o plural “procônsules” foi usado aqui para se referir ao cargo de maneira geral. Éfeso era a capital da província romana da Ásia e era a cidade onde o procônsul morava. — Veja o Glossário, “Ásia”.


    Dicionário

    Acaia

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se no N.T. esta palavra para designar uma província romana, que incluía o Peloponeso e grande parte da Hélade, com as ilhas adjacentes. Acaia e Macedônia juntas formavam a Grécia (At 19:21Rm 15:26). Na ocasião em que Paulo foi levado à presença de Gálio, era a Acaia governada por um procônsul da parte do Senado Romano.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acaia PROVÍNCIA romana que, juntamente com a Macedônia, formava a Grécia (At 19:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Acaiá

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Afastado

    Dicionário Comum
    afastado adj. Distante, longínguo, remoto.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ajuntamento

    Dicionário Comum
    ajuntamento s. .M 1. Ato ou efeito de ajuntar; ajuntação. 2. Reunião de pessoas; agrupamento. 3. Pop. Mancebia.
    Fonte: Priberam

    Alexandre

    Quem é quem na Bíblia?

    Um nome comum, dado a quatro ou cinco homens no Novo Testamento:


    1. Filho de Simão, de Cirene (Mc 15:21). Simão foi obrigado a carregar a cruz de Jesus. Talvez seu filho seja citado por ser conhecido dos que leriam o evangelho de Marcos.


    2. Membro da família do sumo sacerdote, que estava presente na audiência de Pedro e João (At 4:6). Veja Anás.


    3. Judeu envolvido nas acusações contra Paulo (At 19:33). Talvez seu objetivo fosse dissociar os judeus de Éfeso dos ensinos de Paulo, mas os gregos não quiseram ouvi-lo.


    4. Alguém que, juntamente com Himeneu, foi “entregue a Satanás” (1Tm 1:20). Ele blasfemara e rejeitara a fé cristã. Ser “entregue”, nesse sentido, envolve algum tipo de disciplina, talvez a exclusão da igreja. Tanto Himeneu como Alexandre são considerados cristãos e sua exclusão da igreja — se essa foi a forma de disciplina — tinha como objetivo restaurá-los ao bom comportamento. Veja Himeneu (2Tm 2:17-18), em cujo caso a disciplina claramente não funcionou.


    5. Latoeiro (trabalhava com latão ou outros metais) e inimigo do Evangelho (2Tm 4:14). Provavelmente sobrevivia por meio do fabrico de suvenires e estátuas para os vários templos. Se assim era, a pregação de Paulo foi interpretada por ele como uma ameaça aos seus negócios. Talvez esse Alexandre fosse um dos dois citados acima, ou ainda todos eles podem ser a mesma pessoa. Isso, contudo, exigiria que em algum ponto de sua vida tivesse se convertido ao cristianismo. Paulo, já bem próximo do final de seu ministério, lembra como esteve sozinho em sua defesa no julgamento. A “forte” oposição de Alexandre fora especialmente prejudicial a ele. O apóstolo, entretanto, sabia que podia deixar a justiça nas mãos de Deus (2Tm 4:14). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alexandre [Defensor das Pessoas]


    1) Filho do rei Filipe da Macedônia. Viveu de 356 até 323 a.C. Conquistou o mundo civilizado desde a Grécia até a Índia. É conhecido como Alexandre, o Grande, ou Alexandre Magno. V. Dn 7:6; 8:4-7.


    2) Filho de Simão Cireneu (Mc 15:21).


    3) Judeu de Éfeso que ajudou Paulo (At 19:33).


    4) Um APÓSTATA, provavelmente o mesmo que o LATOEIRO (1Tm 1:20).


    5) LATOEIRO que prejudicou Paulo (2Tm 4:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Defensor da espécie humana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Auxiliador dos homens. Cincopessoas com este nome, que era vulgar, acham-se mencionados no N.T. 1. Filho de Simão, o cireneu, que foi compelido a levar a cruz de Jesus (Mc 15:21). 2. Um parente de Anás, sumo sacerdote, o qual era membro diretor do Sinédrio em Jerusalém, quando Pedro e João foram presos e levados àquele tribunal (At 4:6). 3. Um judeu de Éfeso, a quem os seus compatriotas impeliram para diante durante o tumulto, provocado por Demétrio, ourives de prata (At 19:33). 4. Um convertido que tinha abandonado a sua fé, e que Paulo entregou a Satanás (1 Tm 1.19, 20). 5. Um latoeiro que fez muito mal a Paulo, e que havia resistido às suas palavras (2 Tm 4,14) – talvez este indivíduo seja o mesmo do número 3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Defensor da espécie humana.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Alvoroço

    Dicionário Comum
    alvoroço (ô), s. .M 1. Comoção, sobressalto. 2. Alarido, alvoroto, tumulto. 3. Pressa, azáfama. Sin.: alvoroto.
    Fonte: Priberam

    Amigos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de amigo

    a·mi·go
    (latim amicus, -i)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIROINIMIGO

    2. Que ou quem está em boas relações com outrem.INIMIGO

    3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR

    nome masculino

    4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO

    5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO

    6. Pessoa que segue um partido ou uma facção. = PARTIDÁRIO

    7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO

    adjectivo
    adjetivo

    8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO

    9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADOINIMIGO

    10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIOCONTRÁRIO


    amigo colorido
    Pessoa com quem se tem relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido.

    amigo da onça
    [Informal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo de Peniche
    [Portugal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo do alheio
    [Informal] Ladrão.

    amigo oculto
    O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)

    amigo secreto
    Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.) = AMIGO OCULTO

    falso amigo
    [Linguística] [Linguística] Cada uma das palavras que, pertencendo a línguas diferentes, são muito parecidas na forma mas diferentes no significado. [Por exemplo, em italiano, a palavra "burro" significa "manteiga" e não "asno", como em português.]

    fiel amigo
    [Portugal, Informal] Bacalhau usado na alimentação.

    Superlativo: amicíssimo ou amiguíssimo.
    Fonte: Priberam

    Anos

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Apolo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apolo [Destruidor]

    Judeu de Alexandria, muito eloqüente, instruído na fé cristã por Áqüila e Priscila. Tornou-se poderoso pregador do evangelho em Éfeso e em Corinto (At 18:24-28; 1Co 1:12-13; 3:4-6; 16.12; Tt 3:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Era um importante obreiro da igreja primitiva. Nasceu e foi educado na “segunda Atenas”, isto é, a cidade de Alexandria, no Egito, e figurou entre o limitado número de judeus que possuíam cidadania alexandrina. O fato de que pertencia ao mais elevado quadro social daquela famosa cidade é indicado nos termos selecionados por Lucas em sua breve mas altamente informativa descrição em Atos 18:24-28. Como homem “instruído”, recebeu formação de “nível universitário” em retórica, na grandemente valorizada educação grega. Era um ensino disponível apenas para a elite, devido aos seus elevados custos. Lucas diz que Apolo era “poderoso” no uso das Escrituras. “Poderoso” era um termo retórico para lógica e persuasão. Ele aprendeu a arte da habilidade nos debates em sua educação secular e usava isso de maneira excelente, “demonstrando” (outro termo retórico) pelo Antigo Testamento que Jesus era o Messias prometido (At 18:24). Pelos padrões do primeiro século, é apresentado como um formidável judeu cristão, apologista e debatedor, e combinava seu conhecimento exaustivo do AT com sua educação secular na arte da retórica (compare Apolo com outros pregadores, os quais, em termos de educação formal, eram descritos como “sem letras e indoutos” At 4:13).

    Sua chegada a Éfeso abriu as portas para os judeus. Sua vinda fortaleceu claramente o testemunho cristão na cidade, que era ao mesmo tempo receptiva e antagônica ao cristianismo. Ele fora “instruído no caminho do Senhor” (cf. Mc 1:2, onde Is 40:3 é citado), presumivelmente pelos discípulos de João Batista, cuja pregação resumia-se em preparar o caminho para Jesus. A mensagem do Batista tinha se espalhado além das fronteiras da Judéia, até o Egito e Ásia Menor. Inicialmente, Apolo pregava na sinagoga de Éfeso, onde foi ouvido por Priscila e Áqüila, dois grandes ministros da igreja primitiva e implementadores do ministério cristão. Provavelmente, usavam a própria residência como “igreja local” e convidaram Apolo para visitá-los. Embora este ensinasse sobre Jesus “diligentemente”, os dois preencheram as lacunas do conhecimento dele. Como qualquer discípulo de João que não tomou parte do grupo apostólico, provavelmente ele precisava entender as implicações teológicas dos eventos finais na vida de Jesus, inclusive sua morte, ressurreição e volta à Terra para reinar.

    Apolo queria exercer seu ministério do outro lado do mar Egeu, na província da Acaia, cuja capital era Corinto; a igreja em Éfeso o encorajou a ir. Escreveram uma carta de recomendação para os cristãos coríntios, pedindo que o recebessem. Nessa época, Priscila e Áqüila eram o elo entre as duas igrejas (At 18:2). Apolo fortaleceu grandemente a comunidade cristã de Corinto e colaborou na discussão com os judeus que haviam trazido uma acusação criminal contra Paulo diante do governador Gálio. Esse julgamento havia colocado os cristãos debaixo de um guarda-chuva judaico e parece que Apolo cumpriu a ordem do governador, talvez não intencionalmente, usando as Escrituras para “cuidar do assunto” (At 18:15). Num debate público, ele refutou as acusações dos judeus e provou pelo crivo das Escrituras Sagradas que a afirmação dos cristãos de Jesus ser o Messias era verdadeira (At 18:28).

    Apolo permaneceu algum tempo em Corinto e engajou-se numa obra promissora. Os que se converteram por meio desse ministério, quando começaram a surgir divisões após o retorno dele a Éfeso, viam a si mesmos como pertencentes a Apolo, em termos seculares. Seu nome seria usado comparativamente nos tristes problemas em I Coríntios caps. 1 a 4; seria mencionado como cabeça, quando os coríntios o convidaram para trabalhar ali, em detrimento de Paulo, embora este tivesse exercido um ministério eficiente na cidade por 18 meses (At 18:11). O uso dos termos “acerca do irmão Apolo” (1Co 16:12) indica que o apóstolo respondia a uma questão que fora apresentada na carta que recebeu dos coríntios (1Co 7:1). Dado o amor que tinham pela oratória secular, o lobby de Apolo foi capaz de convencer a igreja de que seus interesses seriam mais bem atendidos se ele retornasse. Nos dias que se seguiram, a opinião de alguns sobre o ministério de Paulo foi expressa em linguagem retórica, quando foi acusado de que não possuía nem a presença carismática de Apolo, pois sua presença física era fraca, nem o estilo eloqüente, pois sua apresentação carecia das qualidades consideradas aceitáveis para uma audiência bem-educada e sofisticada como a dos coríntios (2Co 10:10).

    Paulo não demonstrou qualquer ressentimento contra Apolo, quando respondeu às cartas dos coríntios. Ele apenas se recusou a envolver-se nos métodos seculares do pensamento dos crentes daquela igreja. Em I Coríntios 4:6, o apóstolo condena a competição entre o lobby dele e o de Apolo, ao chamar tal atitude de “imatura” e “mundana”. Ciúmes e rivalidades entre professores era exatamente o que mestres e discípulos seculares faziam, com seu espírito competitivo, na luta pela reputação de suas escolas e por maior influência nas assembléias políticas (1Co 3:1-3; cf 1:11). Os coríntios demonstravam muita preocupação sobre quem eram Paulo e Apolo. Paulo, ao contrário, revela as funções distintas de cada um, destacando que um plantava e outro regava, cooperando conjuntamente para o crescimento da igreja, porque apenas Deus pode criar uma congregação e fazê-la crescer (1Co 3:5-6). Tanto Paulo como Apolo eram de tal estatura espiritual, que nenhum dos dois reagiu ao jogo de poder dos coríntios, mas continuaram empenhados em prol do bem da igreja. O texto de I Coríntios 16:12 indica que Apolo recusou o convite para retornar a Corinto, pois julgou que não seria “boa ocasião”, embora considerasse que em outra oportunidade aceitaria.

    Em Tito 3:13, Apolo — cuja educação o qualificava para trabalhar como advogado — estava envolvido com Zenas, “doutor da lei” (talvez melhor entendido como “assistente legal”) em Creta. Paulo pediu a Tito que providenciasse tudo de que precisassem para a jornada, isto é, as finanças necessárias. Isso indica que Apolo ainda estava engajado no ministério cristão em tempo integral e, por esse motivo, necessitava de sustento (1Co 9:14). Ele poderia assegurar para si mesmo uma vida opulenta, devido à sua educação, trabalhando como orador e advogado; entretanto, escolheu usar seus talentos e privilégios em favor do reino de Deus e, ao fazer isso, contribuiu grandemente para o testemunho cristão e a defesa da fé. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Eloqüente judeu de Alexandria, que veio a Éfeso durante a ausência de S. Paulo, sendo aí mais perfeitamente instruído na doutrina de Jesus Cristo por Áqüila e Priscila. Por conselho destes foi a Corinto, onde foi bem sucedido no seu trabalho, especialmente nas discussões com os judeus (At 18:24-28). Quando Paulo escreveu a sua primeira epístola aos Coríntios, a igreja de Corinto estava dividida em diversas parcialidades – uns cristãos eram do partido de Apolo em oposição a outros que arrogavam a si próprios os nomes de Paulo, de Cefas, e de Cristo 1Co 1:12 – 3.4 a 6, 22 – 4.6). Apolo não era, de modo algum, responsável por aquele cisma, pois é certo que Paulo tinha inteira confiança nele 1Co 16:12). A não ser a referência que lhe é feita em Tito 3:13, nada mais se sabe a seu respeito.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: O mais belo dos deuses.
    Fonte: Priberam

    Apresentar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Exibir; colocar à disposição; colocar à mostra: o cinema apresentará o filme mais esperado.
    Caracterizar-se por uma qualidade específica: apresentou o médico.
    verbo pronominal Identificar; mostrar a identidade a: apresentou-se ao delegado.
    Apontar ou acontecer: apresentou-se um grande obstáculo.
    Expor-se de maneira pública; realizar uma apresentação.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir; colocar à frente de; mostrar-se.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Divulgar; mostrar alguma coisa publicamente.
    Fazer conhecer: ele apresentou sua namorada aos pais.
    Sujeitar a aprovação: apresentou o produto ao diretor.
    Expor; tornar claramente conhecido.
    Explicar como argumento; explicitar através de discurso verbal.
    verbo transitivo direto e pronominal Exibir-se ressaltando uma característica específica: apresentava uma tristeza no olhar.
    Etimologia (origem da palavra apresentar). A + presente + ar.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Aristarco

    Dicionário Comum
    aristarco | s. m.

    a·ris·tar·co
    nome masculino

    Figurado Crítico severo, mas justo e de bom critério.

    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “excelente governador”). Nativo de Tessalônica, foi um dos mais constantes e fiéis “cooperadores” de Paulo (Fm
    24) em suas viagens missionárias. Ele chama nossa atenção pela primeira vez em Atos 19:29, onde, junto com Gaio, foi agarrado pelos efésios, os quais opunham-se violentamente ao Evangelho, e levado ao teatro da cidade. Finalmente a multidão se acalmou e eles foram soltos. Em Atos 20:4 Aristarco aparece em companhia de Paulo na viagem à Macedônia, onde novamente houve ameaça de perseguição. Provavelmente ele representava a igreja em Tessalônica nessa viagem, quando levava suas doações aos pobres em Jerusalém. Mais tarde, em Atos 27:2, apenas Aristarco é mencionado como companheiro de Paulo. Nessa ocasião o apóstolo já estava preso, conduzido a Roma. Talvez o próprio Aristarco também fosse prisioneiro. Em Colossenses 4:10, vemos Paulo referir-se a ele como “Aristarco, que está preso comigo...”

    Pode-se ver claramente que sua fé e seu compromisso eram muito fortes. Em todos os lugares onde é citado, havia perseguições; no caso do tumulto em Éfeso, ele e Gaio foram apanhados, em vez de Paulo. Homens como Aristarco, que demonstraram tal fé cristã em tempos difíceis, devem tornar-se exemplos para todos os cristãos em todas as gerações, quando as lutas são abundantes. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Aristarco [O Melhor Governante]

    Um macedônio de Tessalônica. Foi companheiro de Paulo (At 19:29; 27.2; Cl 4:10; Fm 24).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Arrependimento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Arrependimento Decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que perdoa (Mt 3:2-8); (2Co 7:9-10); (2Pe 3:9). O comp lemento do arrependimento é a FÉ 2. E os dois juntos constituem a CONVERSÃO. V. REMORSO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Arrependimento Em hebraico, o termo utilizado é “teshuváh”, que procede de uma raiz verbal que significa voltar ou retornar.

    No Antigo Testamento, é um chamado constante dos profetas para afastar-se do mau caminho e viver de acordo com a Aliança. Em nenhum caso, indica a obtenção do perdão mediante o esforço humano, mas receber o perdão misericordioso de Deus para seguir uma vida nova de obediência a seus mandamentos.

    Nos evangelhos, o conceito de arrependimento (“metanoia” ou mudança de mentalidade) é um conceito essencial, equivalente à conversão, que se liga ao profetismo do Antigo Testamento, mostrando-se distanciado do desenvolvimento do judaísmo posterior. Jesus insiste na necessidade de arrepender-se porque chegou o Reino de Deus (Mc 1:14-15) e afirma que se perecerá se não houver arrependimento (Lc 13:1-5).

    O arrependimento jamais é uma obra meritória, mas uma resposta ao chamado amoroso e imerecido de Deus (Lc 15:1-32). O arrependimento é, portanto, voltar-se à graça de Deus, recebê-la humilde e agradecidamente e, então, levar uma vida conforme os princípios do Reino. E até mesmo àquele que se arrepende e já não tem possibilidade de mudar de vida, porque está prestes a morrer, Deus mostra seu amor, acolhendo-o no paraíso (Lc 23:39-43).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    arrependimento s. .M 1. Ato de arrepender-se; pesar sincero de algum ato ou omissão. 2. Contrição. 3. Mudança de deliberação.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5

    [...] é o prelúdio do perdão, o alívio dos sofrimentos, mas porque Deus não absolve incondicionalmente, faz-se mister a expiação, e principalmente a reparação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] arrepender-se significa sentir dor ou pesar (por faltas ou delitos cometidos); mudar de parecer ou de propósito; emendar-se; corrigir-se.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 41

    O arrependimento não é a remissão total da dívida, é a faculdade, o caminho para redimi-la. E é nisso que consiste, segundo o código de Kardec, o perdão do Senhor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - O Paracleto

    O arrependimento é, com efeito, um meio de chegar ao fim, de chegar à expiação produtiva, à atividade nas provações, à perseverança no objetivo. É uma venda que se rasga e que, permitindo ao cego ver a luz brilhante que tem diante de si, o enche do desejo de possuí-la. Mas, isso não o exime de perlustrar o seu caminho. Ele passa a ver melhor os obstáculos, consegue transpô-los mais rapidamente e com maior destreza e atinge mais prontamente o fim colimado. Nunca, porém, vos esqueçais desta sentença. A cada um de acordo com as suas obras. As boas apagam as más. Todavia, o Espírito culpado não pode avançar, senão mediante a reparação.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    [...] caminho para a regeneração e nunca passaporte direto para o céu [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    A concepção instrumental do tipo ético é a que compreende a arte como um instrumento de elevação moral. [...]
    Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ética estética

    [...] no plano da cultura, a Arte será sempre, e cada vez mais, a livre criação do ser humano em busca da beleza.
    Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Epíl•

    [...] A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse mais além que polariza as esperanças da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 161

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Arrependimento é o sentimento de pesar por faltas cometidas, ou por um ato praticado. Neste último sentido se diz a respeito de Deus, como se vê em Gn 6:6 – 1 Sm 15.11, etc. – e, semelhantemente, as ações divinas são, a outros respeitos, apresentadas por meio de ter-mos que se aplicam propriamente em relação ao homem (Gn 8:1 – 11.5). os profetas, em muitas das suas passagens, chamam o homem ao arrependimento dos seus pecados e à mudança de vida (is 55:7Jr 3:12-14Ez 14:6Jl 2:12-13). Com respeito a alguns exemplos de arrependimento e confissão de pecados, no A.T., *veja Nm 12:11 – 1 Sm 15.24 a 31 – 2 Sm 12.13 – 1 Rs 21.27 a 29 – 2 Cr 12.6,7. No N. T. uma palavra traduzida por ‘arrependimento’ denota pesar por coisa feita (Mt 21:30), e é usada em relação a Judas (Mt 27:3). outra palavra (na sua forma verbal ou substantiva) exprime uma mudança de idéias, que se manifesta numa mudança de vida e de propósitos. É a palavra usada na pregação de Jesus (Mt 4:17, etc.), na dos Apóstolos (At 2:38 – 5.31, etc.), nas Epístolas (Rm 2:4, etc.), e no Apocalipse (2.5, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    remorso, pesar, contrição, atrição, compunção, penitência. – Segundo Lacerda, arrependimento “é o sentido pesar, a pena pungente de haver cometido erro ou culpa, acompanhado do desejo veemente de emenda e reparação. – Indica a palavra remorso, no sentido translato, o remordimento, a angústia que nos atormenta a consciência quando delinquimos, ou perpetramos algum grave delito. – Pesar é a recordação molesta e penosa causada pela falta que se cometeu. – Contrição é palavra religiosa, e significa a dor profunda e sincera de ter ofendido a Deus por ser quem é, e porque o devemos amar 27 E, no entanto, o uso autoriza o emprego desta palavra tratando-se de qualquer substância que dá perfume. 208 Rocha Pombo de todo o coração sobre todas as coisas. A contrição alcança-nos o perdão de Deus; o tempo diminui o pesar; a reparação aquieta o arrependimento; os remorsos, porém, perseguem o malvado impenitente até à sepultura”. – Atrição é quase o mesmo que contrição: é também termo de teologia, e exprime a ideia de que o atrito se impressiona mais com o castigo do que com a dor da consciência. – A compunção (define Bruns.) “é uma contrição levada ao mais alto grau, pois é a dor profunda (e amargurada) de ter ofendido a Deus, dor que não provém do receio do castigo, senão do verdadeiro amor divino...” – Penitência é ao mesmo tempo “a compunção, o arrependimento do contrito, com o desejo de sofrer penas que lhe resgatem a culpa cometida”.
    Fonte: Dicio

    Artes

    Dicionário Comum
    fem. pl. de arte

    ar·te
    (latim ars, artis, maneira de ser ou agir, conduta, habilidade, ciência, talento, ofício)
    nome feminino

    1. Capacidade ou habilidade para a aplicação de conhecimento ou para a execução de uma ideia.

    2. Conjunto dos meios pelos quais é possível obter a realização prática de algo. = TÉCNICA

    3. Conjunto de regras e preceitos necessários para o exercício de uma actividade ou profissão (ex.: o ensino de uma arte).

    4. Tratado que contém essas regras e preceitos.

    5. Ofício (ex.: queria aprender olaria e outras artes).

    6. Requinte no arranjo ou disposição de algo (ex.: uma sala decorada com arte).

    7. Aptidão, jeito, dom (ex.: tem arte para fazer rir os outros).

    8. Perícia; habilidade (ex.: é um cirurgião de uma arte invejável).

    9. [Artes] Produção de obras, formas ou peças orientada por um ideal estético ou com o objectivo de expressar subjectividade ou transmitir um conceito ou uma mensagem (ex.: arte dramática; arte poética; arte da pintura).

    10. [Artes] Conjunto das artes plásticas.

    11. [Artes] Totalidade das manifestações artísticas de um determinado período ou região (ex.: arte renascentista; arte italiana do século XV).

    12. Habilidade para enganar ou para se conseguir o que se quer. = ASTÚCIA, MANHA

    13. [Brasil, Informal] Travessura, traquinice.

    14. Antigo Modo de agir (ex.: fez as coisas de tal arte, que acabou por enganar toda a gente). = JEITO, MANEIRA

    15. [Pesca] Aparelho ou método usado para apanhar peixes (ex.: arte de arrasto; arte de cerco; arte de xávega).

    16. [Artes gráficas] Original em fase de layout ou arte-final.

    17. [Marketing, Publicidade] Sector responsável pela elaboração de gráficos, ilustrações, anúncios, diagramas, ou qualquer tipo de imagética.

    18. [Marketing, Publicidade] Conjunto das actividades que têm como objectivo a apresentação visual de peças publicitárias.


    arte mágica
    Magia.

    arte marcial
    Sistema de técnicas de combate corpo a corpo, geralmente com componentes de desenvolvimento físico e mental (ex.: artes marciais de origem japonesa).

    Desporto de luta ou de combate.

    arte rupestre
    Conjunto de inscrições, gravuras, pinturas ou desenhos realizados nas rochas pelos homens primitivos ou pré-históricos.

    artes liberais
    Na época romana, denominação atribuída ao conjunto das nove áreas do saber que deviam ser estudadas por um homem livre (gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia, música, arquitectura e medicina).

    Denominação atribuída na 1dade Média ao grupo das disciplinas que compreendiam a gramática, a retórica, a dialéctica, a aritmética, a geometria, a música e a astronomia.

    arte pela arte
    Teoria ou princípio que entende a arte com autonomia estética, sem função moral, funcional ou utilitarista.

    artes plásticas
    [Artes] As artes do desenho, da pintura, da escultura e da arquitectura.

    arte urbana
    [Artes] Conjunto das manifestações artísticas visuais desenvolvidas no espaço público, fora do contexto dos espaços artísticos tradicionais (ex.: festival de arte urbana).

    nona arte
    [Artes] Banda desenhada.

    por artes de berliques e berloques
    [Informal] Por meios desconhecidos, misteriosos ou mágicos (ex.: o relatório perdido apareceu por artes de berliques e berloques).

    sétima arte
    [Cinema] Cinema.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de arte

    ar·te
    (latim ars, artis, maneira de ser ou agir, conduta, habilidade, ciência, talento, ofício)
    nome feminino

    1. Capacidade ou habilidade para a aplicação de conhecimento ou para a execução de uma ideia.

    2. Conjunto dos meios pelos quais é possível obter a realização prática de algo. = TÉCNICA

    3. Conjunto de regras e preceitos necessários para o exercício de uma actividade ou profissão (ex.: o ensino de uma arte).

    4. Tratado que contém essas regras e preceitos.

    5. Ofício (ex.: queria aprender olaria e outras artes).

    6. Requinte no arranjo ou disposição de algo (ex.: uma sala decorada com arte).

    7. Aptidão, jeito, dom (ex.: tem arte para fazer rir os outros).

    8. Perícia; habilidade (ex.: é um cirurgião de uma arte invejável).

    9. [Artes] Produção de obras, formas ou peças orientada por um ideal estético ou com o objectivo de expressar subjectividade ou transmitir um conceito ou uma mensagem (ex.: arte dramática; arte poética; arte da pintura).

    10. [Artes] Conjunto das artes plásticas.

    11. [Artes] Totalidade das manifestações artísticas de um determinado período ou região (ex.: arte renascentista; arte italiana do século XV).

    12. Habilidade para enganar ou para se conseguir o que se quer. = ASTÚCIA, MANHA

    13. [Brasil, Informal] Travessura, traquinice.

    14. Antigo Modo de agir (ex.: fez as coisas de tal arte, que acabou por enganar toda a gente). = JEITO, MANEIRA

    15. [Pesca] Aparelho ou método usado para apanhar peixes (ex.: arte de arrasto; arte de cerco; arte de xávega).

    16. [Artes gráficas] Original em fase de layout ou arte-final.

    17. [Marketing, Publicidade] Sector responsável pela elaboração de gráficos, ilustrações, anúncios, diagramas, ou qualquer tipo de imagética.

    18. [Marketing, Publicidade] Conjunto das actividades que têm como objectivo a apresentação visual de peças publicitárias.


    arte mágica
    Magia.

    arte marcial
    Sistema de técnicas de combate corpo a corpo, geralmente com componentes de desenvolvimento físico e mental (ex.: artes marciais de origem japonesa).

    Desporto de luta ou de combate.

    arte rupestre
    Conjunto de inscrições, gravuras, pinturas ou desenhos realizados nas rochas pelos homens primitivos ou pré-históricos.

    artes liberais
    Na época romana, denominação atribuída ao conjunto das nove áreas do saber que deviam ser estudadas por um homem livre (gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia, música, arquitectura e medicina).

    Denominação atribuída na 1dade Média ao grupo das disciplinas que compreendiam a gramática, a retórica, a dialéctica, a aritmética, a geometria, a música e a astronomia.

    arte pela arte
    Teoria ou princípio que entende a arte com autonomia estética, sem função moral, funcional ou utilitarista.

    artes plásticas
    [Artes] As artes do desenho, da pintura, da escultura e da arquitectura.

    arte urbana
    [Artes] Conjunto das manifestações artísticas visuais desenvolvidas no espaço público, fora do contexto dos espaços artísticos tradicionais (ex.: festival de arte urbana).

    nona arte
    [Artes] Banda desenhada.

    por artes de berliques e berloques
    [Informal] Por meios desconhecidos, misteriosos ou mágicos (ex.: o relatório perdido apareceu por artes de berliques e berloques).

    sétima arte
    [Cinema] Cinema.

    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Averiguar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Realizar um exame rigoroso; investigar minuciosamente; verificar: o policial está averiguando as razões do delito.
    Obter conclusões através de pesquisa; certificar-se: averiguou que o produto estava acima do preço.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Tentar obter informações a respeito de; inquirir: averigou do professor qual seria o assunto do exame.
    Etimologia (origem da palavra averiguar). Do latim verificare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    verificar, reconhecer, constatar. – Segundo Lacerda: averiguar é procurar, diligenciar, achar a verdade. Também significa, entre os nossos clássicos, provar que uma coisa é certa, verdadeira. – Verificar é “empregar os meios convenientes para cada um a si mesmo convencer-se de que alguma coisa sucedeu como se conta, 228 Rocha Pombo e que é exata etc.” – Em suma: averiguar é “reconhecer a verdade”; verificar é “ver clara, deixar clara a verdade”. – Reconhecer é “chegar ao resultado de ver que uma coisa é realmente como se dizia; e dar disso testemunho”. – Constatar (que muitos se dão o luxo de condenar como galicismo escusado) é “estabelecer, depois de exame, a verdade sobre alguma coisa.”
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Averiguar Informar-se (10:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Batismo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Batismo Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna membro de uma igreja cristã. O batismo é sinal de arrependimento e perdão (At 2:38) e união com Cristo (Gl 3:26-27), tanto em sua morte como em sua ressurreição (Rm 6:3-5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Batismo Rito de imersão em água, que simbolizava a consagração espiritual. Essa prática, igual à da ablução que às vezes é definida com esse mesmo termo, era comum entre os judeus (Ex 29:4; 30,20; 40,12; Lv 16:26.28; 17,15; 22,4.6).

    No tempo de Jesus, batizava-se em água corrente o prosélito procedente do paganismo, significando sua purificação da impureza idolátrica. Da mesma forma, os sectários do Mar Morto praticavam ritos relacionados com a imersão, ligados também a um simbolismo de purificação. Como no caso dos prosélitos, os essênios de Qumrán consideravam que a pessoa abandonava uma situação de perdição para entrar numa de salvação, embora a pertença a uma ou outra não estivesse definida em termos raciais ou nacionais, mas exclusivamente espirituais. Algo semelhante encontramos em João Batista. Este pregou um batismo como sinal de arrependimento para perdão dos pecados (Mc 1:4), isto é, o batismo não perdoava os pecados, todavia era sinal de que se realizara a conversão que precedia o perdão. Nesse sentido, João opôs-se aos que, sem a conversão anterior necessária, pretendiam receber o batismo (Mt 3:7ss.). Uma vez mais, a condição para a salvação não era pertencer a um grupo — os “filhos de Abraão” — mas a mudança no relacionamento com Deus.

    Jesus recebeu o batismo de João, passando no curso do mesmo por uma experiência do Espírito Santo, que reafirmou sua autoconsciência de filiação divina e de sua messianidade (Mc 1:10 e par.). Conforme o quarto evangelho, esse episódio foi compartilhado com o próprio Batista (Jo 1:29-34).

    Quanto a Jesus assumir o batismo de João, parece haver uma identificação simbólica do messias sofredor com os pecadores chamados à conversão. Parece que os discípulos de João que começaram a seguir Jesus também batizaram (Jo 4:1-2), embora Jesus não o tivesse praticado.

    Os relatos sobre a ressurreição de Jesus mostram-no ordenando a seus discípulos a pregação do evangelho, cuja aceitação deve simbolizar-se mediante o batismo administrado com uma fórmula trinitária, que atribui um só nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (Mt 28:19), posterior à pregação do evangelho de salvação (Mc 16:15-16). É, portanto, indiscutível que as primeiras Igrejas cristãs recorreram ao batismo como rito de entrada nelas, que simbolizava a conversão e a adesão a Jesus como messias e Senhor (At 2:38; 8,12.38; 9,18; 10,48; 10,48; 1Co 1:14.16 etc.).

    G. Barth, El bautismo en el tiempo del cristianismo primitivo, Salamanca 1986; L. f. Badia, The Qumran Baptism and John the Baptist’s Baptism, Lanham 1980; G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament, Grand Rapids 1962; J. W. Dale, Baptizo, Bauconda 1991; J. Jeremias 1nfant Baptism in the First Four Centuries, Filadélfia 1962; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Diccionario de las tres religiones monoteístas...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    João batizava os homens na água, e Jesus no Espírito – e o batismo de Jesus é a vida do Espírito, porque seu batismo é a palavra – e as palavras de Jesus são espírito e vida.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    Esse batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do Cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 42

    O batismo com o Espírito Santo é a comunhão com os Espíritos elevados que velam por vós; mas, para chegar a essa comunhão, era preciso, ao tempo da missão terrena de Jesus, e o é ainda, ser puro, cheio de zelo, de amor e de fé, como o eram os apóstolos fiéis.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo em Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidas pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção das mediunidades que lhes são outorgadas. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo por meio da água, que João Batista administrou e que Jesus recebeu para ensinar pelo exemplo, comprovando assim que esse batismo não passava de uma figura, era, a um tempo, material e simbólico; material pela ablução do corpo; simbólico pelo arrependimento e pela humildade que a ablução consagrava e que tinham a proclamá-los a confissão pública que, diante de todos, cada uma fazia, em voz alta, dos seus pecados, isto é, de suas faltas, de suas torpezas, de todas as infâmias que podem germinar no coração humano. O batismo pela água era, pois, uma preparação para o batismo pelo Espírito Santo e pelo fogo, batismo este que vem de Deus e que o Cristo defere aos que dele se tornam dignos, concedendo-lhes a assistência e o concurso dos Espíritos purificados.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo era o símbolo material da aliança entre os cristãos. [...] Ser batizado [...] é colocar-se a criatura, verdadeiramente, sob a proteção de Deus, sob a do Mestre, protetor e governador do planeta, e sob a influência, a inspiração dos bons Espíritos do Senhor. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 298

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Rito cristão que simboliza a purificação do pecado e a identificação com Jesus. A aspersão, a imersão e a efusão são as três modalidades do batismo com água praticado hoje pelos cristãos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sacramento que, segundo o cristianismo, retira o pecado original de quem o recebe, sendo a partir de então considerado cristão.
    Religião Batizado; a cerimônia em que alguém recebe esse sacramento.
    Religião Ablução; ritual que consiste na lavagem dos pés para purificação ou iniciação.
    Cerimônia através da qual um objeto é benzido, atribuindo-lhe geralmente um nome.
    Admissão; ação de ser admitido em qualquer religião, seita, organização ou partido.
    Capoeira. Cerimônia em que os alunos combatem publicamente com seus mestres ou colegas, passando a fazer parte daquela irmandade, confraria.
    Por Extensão Adulteração; ação de adulterar, modificando o conteúdo de algo, geralmente falsificando ou cometendo fraude: batismo da gasolina.
    De batismo. Indica, geralmente, o nome que alguém recebeu ao nascer: nome de batismo.
    Etimologia (origem da palavra batismo). Do latim baptismus.i; pelo grego batptismós.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Caia

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de cair, de perder o equilíbrio e levar uma queda: cuidado, não caia do telhado!
    Etimologia (origem da palavra caia). Forma regressiva de cair.
    substantivo feminino Na china, rede que protege contra mosquitos; mosquiteiro.
    Etimologia (origem da palavra caia). Do japonês ka, "mosquito" + ya "recinto".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de cair, de perder o equilíbrio e levar uma queda: cuidado, não caia do telhado!
    Etimologia (origem da palavra caia). Forma regressiva de cair.
    substantivo feminino Na china, rede que protege contra mosquitos; mosquiteiro.
    Etimologia (origem da palavra caia). Do japonês ka, "mosquito" + ya "recinto".
    Fonte: Priberam

    Caminho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Casa

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Ceva

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado somente em Atos 19:14, Ceva era um sumo sacerdote judeu, pai de sete filhos que viajavam pela região de Éfeso, na tentativa de expelir demônios em nome de Jesus. Ele provavelmente pertenceu a uma família sacerdotal, embora não haja nenhum registro de que ele próprio tenha sido sumo sacerdote. No evento narrado em Atos 19, seus filhos tentaram expelir um demônio, o qual voltou-se para eles e disse: “Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo, mas vós quem sois?” (v.15). Nesse momento o homem possesso de demônio saltou sobre os filhos de Ceva, subjugou-os, espancou-os e deixou-os quase mortos. Como resultado desse episódio, caiu temor sobre todos os que habitavam em Éfeso, “tanto judeus como gregos,... e o nome do Senhor Jesus era engrandecido” (v.17). Muitas pessoas que se converteram levaram seus livros de artes mágicas para serem queimados em público, como testemunho do compromisso que assumiram com o Senhor.

    Esse incidente demonstra uma verdade que é ensinada em toda a Bíblia, ou seja, Deus é absolutamente soberano e os demônios só operam quando recebem sua permissão. O poder do Senhor Jesus excede qualquer fonte de autoridade alternativa (Rm 8:38-39). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    ceva s. f. 1. Ação de cevar. 2. Comida com que se engordam animais. 3. Aquilo que nutre as paixões. 4. Lugar onde se colocam alimentos para atrair peixe ou caça. 5. Chiqueiro.
    Fonte: Priberam

    Cidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cinquenta

    Dicionário Comum
    adjetivo Outra fórma de cincoenta, usada por Garrett, mas pouco diffundida, embora exacta.
    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Companheiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de companheiro

    com·pa·nhei·ro
    (companha + -eiro)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que acompanha ou faz companhia.

    2. Que anda junto.

    3. Que está sempre ligado a outro. = INSEPARÁVEL

    nome masculino

    4. Aquele ou aquilo que acompanha ou que faz companhia.

    5. O que vive na mesma casa.

    6. Pessoa que partilha com outra
    (s): a profissão, as mesmas funções, a mesma colectividade.
    = CAMARADA, COLEGA

    7. Pessoa que tem com outra ou outras uma relação de amizade ou camaradagem. = CAMARADA, COLEGA, COMPINCHA, PARCEIRO, SÓCIO

    8. Membro de um casal, relativamente ao outro. = PARCEIRO

    9. Forma de tratamento amigável (ex.: precisa de ajuda, companheiro?). = AMIGO

    10. [Maçonaria] Segundo grau da ordem maçónica.

    11. [Maçonaria] Pessoa que tem esse grau.

    Fonte: Priberam

    Concurso

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Coincidência, conjuntura: concurso de circunstâncias.
    Ação de cooperar, de ajudar: oferecer seu concurso.
    Ação de entrar em concorrência com outros por pretender alguma coisa; exame, prova: apresentar-se a um concurso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Concurso CORTEJO (Gn 50:9, RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Confessando

    Dicionário Comum
    confessando s. .M Aquele que se vai confessar.
    Fonte: Priberam

    Confuso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que contém ou expressa confusão; que se conseguiu confundir.
    Que está muito misturado; sem ordem; desordenado.
    Figurado Desprovido de clareza; sem nitidez; obscuro.
    Que está sem orientação ou perturbado; inseguro: permaneceu confuso e não entendeu nada.
    Em que há ou demonstra hesitação; sem firmeza; hesitante: a criança ficou confusa com as novas regras da casa.
    Etimologia (origem da palavra confuso). Do latim confusus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Confusão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado do que é confuso, misturado, desordenado; tumulto; desordem: provocar a confusão numa assembleia.
    Ação de tomar uma pessoa ou uma coisa por outra: confusão de nomes.
    Falta de entendimento; discórdia, briga.
    Em que há tumulto; desordem: a passeata foi a maior confusão de carros.
    Embaraço que causam o pudor, a vergonha, a modéstia.
    [Jurídico] Cláusula de extinção de uma dívida decorrente do fato de que as qualidades de credor e devedor se encontram na mesma pessoa.
    expressão Confusão mental. Forma de alienação mental, passageira ou persistente, em que o indivíduo perde todo o raciocínio claro e preciso; perturbação de ideias.
    Etimologia (origem da palavra confusão). Do latim confusio.onis.
    Fonte: Priberam

    Conta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.
    Operação aritmética, cálculo, cômputo.
    Nota do que se deve.
    Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
    Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
    Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
    Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
    Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
    Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
    Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
    Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
    Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
    Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
    Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
    Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
    Saldar contas, pagar o que se deve.
    Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
    Ser a conta, ser suficiente, bastar.
    Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
    Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
    Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
    Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
    Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
    Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
    Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
    Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
    Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
    Afinal de contas, enfim, em suma.
    Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
    substantivo feminino plural Miçangas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.
    Operação aritmética, cálculo, cômputo.
    Nota do que se deve.
    Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
    Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
    Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
    Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
    Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
    Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
    Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
    Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
    Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
    Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
    Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
    Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
    Saldar contas, pagar o que se deve.
    Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
    Ser a conta, ser suficiente, bastar.
    Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
    Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
    Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
    Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
    Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
    Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
    Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
    Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
    Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
    Afinal de contas, enfim, em suma.
    Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
    substantivo feminino plural Miçangas.
    Fonte: Priberam

    Contraditado

    Dicionário Comum
    contraditado adj. Contestado, impugnado.
    Fonte: Priberam

    Convencido

    Dicionário Comum
    convencido adj. 1. Que se convenceu; persuadido, certo. 2. Vaidoso, presumido, presunçoso.
    Fonte: Priberam

    Corinto

    Dicionário Bíblico
    Famosa cidade grega, edificadasobre o istmo que liga o Peloponeso ao continente, gozando assim do benefício de dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente. Recebe de uma parte as ricas mercadorias da Ásia, e da outra parte as da itália e de outros países ocidentais. Foi, em tempos muito antigos, um grande empório comercial, bem como terra de grande luxo e licenciosidade, sendo ali o culto prestado à deusa Vênus acompanhado de ritos vergonhosos. Em Corinto escreveu o Apóstolo Paulo a epístola aos Romanos, em que faz uma preciosa descrição dos vícios dos pagãos (Rm 1:21-32). A verdadeira Corinto grega já não existia quando o Apóstolo ali esteve, mas, sim, aquela cidade reedificada por Júlio César, e que foi a capital da província romana de Acaia. Paulo ali trabalhou na obra de evangelização, quando imperava Cláudio, pelo espaço de dezoito meses, no fim da sua segunda viagem missionária (At 18:1-18) – ali foram escritas as duas epístolas aos Tessalonicenses – aos seus trabalhos nesta cidade há referências em At 18:27 – 19.1 – 1 Co 3.6. Foi à igreja de Corinto, composta de gentios e judeus convertidos (At 18:4-8 – 2 Co 1.1,23), que Paulo dirigiu duas epístolas, uma de Éfeso e a outra da Macedônia. E ali voltou durante a sua terceira viagem missionária, permanecendo então na Grécia por três meses (At 20:3) – foi durante esse tempo que ele escreveu a epistola aos Romanos. Residência de Estéfanas 1Co 1:16 – 16.15,17) – de Crispo (At 18:8 – 1 Co 1.14), de Gaio (Rm 16:23 – 1 Co 1.14), e de Erasto (Rm 16:23 – 2 Tm 4.20). Corinto não é hoje mais que uma simples vila, situadas no antigo sitio e com o mesmo nome, que muitas vezes é corrompido em Gorto. Ainda ali se observam algumas notáveis relíquias do seu primitivo esplendor, como as ruínas do Posidônio, ou Santuário de Netuno, o campo dos jogos ístmicos aonde Paulo foi buscar algumas das suas mais belas imagens, que se lêem nas epístolas aos Coríntios e em outras. Estas ruínas compreendem o estádio, onde se efetuaram as corridas pedestres 1Co 9:24). Abundantes na praia são os pequenos pinheiros verdes, com que se faziam as coroas para os vitoriosos nos jogos 1Co 9:25).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Corinto Cidade da Grécia, cheia de pecado e corrupção, destruída pelos romanos em 146 a.C. e reconstruída em 46 d.C. “Coríntio” era sinônimo de “imoral”, “depravado”. Em Corinto havia um templo dedicado ao culto de Afrodite, deusa do amor. Nesse templo havia mil prostitutas CULTUAIS, que atraíam adoradores de todo o mundo antigo. Em Corinto Paulo fundou uma igreja (At 18:1-18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dar

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
    Fonte: Dicio

    Demétrio

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Que pertence a Deméter, deusa grega da fertilidade.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Fabricante de pequenas relíquias de Diana, em Éfeso, representando elas, provavelmente, a deusa colocada dentro de um nicho de prata. Era costume essas relíquias com a imagem de Diana serem trazidas pelas pessoas, ou postas nas casas, servindo de amuletos ou de sortilégios. Eram facilmente compradas pelos que visitavam o famoso templo. Demétrio foi causador de uma grande gritaria contra Paulo, quando este Apóstolo pregou o Evangelho em Éfeso – Demétrio pensava, com razão, que com essas doutrinas da religião cristã corria perigo o negócio de fazer representações da deusa (At 19:24). 2. Um convertido de quem São João faz o elogio, e que vivia em Éfeso, ou perto desta cidade (3 Jo 12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “pertencente a Demeter”).


    1. Um ourives que vivia em Éfeso (veja também Artemis). Estava entre os numerosos artífices que tinham um negócio lucrativo, pois exploravam a presença em Éfeso de uma das grandes maravilhas do mundo — o templo da deusa Diana, adorada não somente pelo povo da cidade, mas que atraía turistas e peregrinos de todas as partes do mundo romano. Esses ourives faziam imagens e nichos da deusa (At 19:24-38).

    Quando Paulo pregou sobre o cristianismo (“o Caminho”, At 19:23), na cidade, e o povo começou a entregar-se a Cristo, Demétrio liderou os artífices, que imediatamente reconheceram a ameaça aos negócios e ao seu meio de vida. O apóstolo pregava que “não são deuses os que se fazem com as mãos” (v.26). Eles então organizaram uma passeata, na qual Gaio e Silas, companheiros de Paulo, foram agarrados e arrastados ao teatro da cidade, onde tiveram de ouvir a arenga da multidão por um bom tempo. A afronta do Evangelho contra a divindade de Diana parece que só foi acrescentada depois, como um segundo pensamento (vv. 27,34). Finalmente o escrivão da cidade conseguiu acalmar a multidão e enfatizou que, se Paulo havia desrespeitado a lei, as acusações deveriam ser feitas diante dos tribunais. É particularmente interessante notar que, naquele primeiro estágio do Evangelho em Éfeso (Paulo esteve na cidade durante três anos), seu impacto foi rapidamente sentido em todas as áreas da vida do povo. Livros (rolos de papiros) sobre artes mágicas, que valiam uma fortuna, eram queimados publicamente quando as pessoas tornavam-se cristãs; e, como já vimos, o comércio e os negócios foram também afetados. A pregação de Paulo exigia um compromisso com Cristo que sempre requeria mudanças dramáticas, quando as pessoas eram desafiadas a servir a um novo Mestre.


    2. Discípulo mencionado por João, devido ao seu compromisso cristão (3Jo 12). P.D.G.

    DEUEL (Heb. “Deus sabe”). Pai de Eliasafe, líder da tribo de Gade no tempo de Moisés. Seu filho foi famoso, na época da dedicação do Tabernáculo (Nm 1:14; Nm 2:14; Nm 7:47; etc.). Devido à letra “D” no hebraico ser às vezes confundida com a “R”, em algumas traduções seu nome é mencionado como Reuel.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Demétrio
    1) Cristão recomendado por João (3Jo
    12)

    2) Ourives de Éfeso que criou problemas para Paulo (At 19:23-27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Descrédito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Descrédito Perda do bom nome (At 19:27).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    descrédito s. .M 1. Diminuição ou perda de crédito. 2. Depreciação. 3. Desonra, má fama.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Deusa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Divindade feminina.
    Poética Mulher bela, adorável.
    Fonte: Priberam

    Deuses

    Dicionário Comum
    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.
    Fonte: Priberam

    Diana

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Deusa da caça.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Diana é o nome latino da deusa grega, Artemis, e havia em Éfeso um famoso templo para lhe prestarem culto os seus adoradores (At 19). Pensava-se naquela cidade que ela era o sustentáculo de todas as criaturas vivas. E acreditavam os efésios que a imagem dessa deusa tinha caído do céu. o templo era servido por um grupo de sacerdotes e por virgens consagradas a Vesta (*veja Éfeso e Demétrio). Era esse grandioso edifício uma das 7 maravilhas do mundo: tinha sido construído com mármore brilhante, demorando 220 anos a sua construção. Por detrás da imagem da deusa havia um tesouro, onde as nações e também reis depositavam os seus preciosos objetos. Esta famosa obra arquitetônica foi queimada pelos godos no ano 260 (d.C.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Diana Deusa romana que representava a lua, os campos e os bosques. Correspondia à deusa Ártemis, dos gregos. O centro principal de sua adoração estava em Éfeso (At 19:23-40).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Doze

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Duas

    Dicionário Comum
    numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
    Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
    Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Efésios

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Efésios EPÍSTOLA AOS EFÉSIOS

    Carta que Paulo escreveu quando estava na prisão (4.1). O assunto da carta é o plano de Deus, de unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que há no céu e na terra (1.10). Na primeira parte (caps. 1—
    3) o apóstolo fala sobre como os cristãos são um só povo por causa da morte de Cristo na cruz e como o Espírito Santo lhes dá o poder para continuarem a viver unidos. Na segunda parte (caps. 4—
    6) Paulo fala sobre a nova vida que os seguidores de Cristo têm por estarem unidos com ele. E fala também sobre como essa vida se manifesta no relacionamento que eles têm uns com os outros. É bem provável que esta carta tenha sido escrita não somente para os cristãos de Éfeso, mas também para os de outras cidades. A falta da frase “que vivem em Éfeso” (1,1) em alguns dos melhores manuscritos gregos confirma essa possibilidade.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Enfermos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de enfermo

    en·fer·mo |ê| |ê|
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Doente.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Débil.

    3. Figurado Que não funciona bem; anormal.

    Fonte: Priberam

    Enquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
    À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
    De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
    Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Eram

    Dicionário Comum
    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.

    Fonte: Priberam

    Erasto

    Dicionário Bíblico
    Um dos que serviam a Paulo em Éfeso, sendo daqui mandado com Timóteo à Macedônia. Passado algum tempo, ‘Erasto, tesoureiro da cidade’, isto é, de Corinto, envia saudações a igreja de Roma (Rm 16:23). Mais tarde manda Paulo dizer a Timóteo que ‘Erasto ficou em Corinto’ (2 Tm 4.20). Pelas datas não podem ser identificadas estas três referências.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos “ministros de Deus”, sobre o qual Paulo fez menção (Rm 13:6). Era o “tesoureiro da cidade”, na colônia romana de Corinto (Rm 16:23), onde o apóstolo escreveu sua carta aos romanos. As tarefas do “tesoureiro da cidade” eram a manutenção das propriedades como ruas e prédios públicos, a coleta da receita e a intermediação legal nos assuntos comerciais, inclusive presidir os litígios financeiros. Numa cidade rica como Corinto, provavelmente ele precisava de grandes recursos financeiros para estabelecer as garantias necessárias a esse cargo cívico honorário.

    Para ser eleito, Erasto também precisava ser um cidadão romano. Como o cargo era eletivo, ele talvez fosse uma pessoa bem conhecida, pois tinha a total confiança dos principais cidadãos de Corinto. As campanhas eleitorais exigiam que os candidatos vencedores cumprissem imediatamente suas promessas. Sabemos que um grande pavimento, que media 19 x 19 metros, foi colocado sobre grandes lajes de calcário acrocoríntio, próximo ao teatro. As palavras gravadas em bronze dizem claramente: “Erasto colocou esse pavimento à sua própria custa, em troca do “aedile””. Aedile era o equivalente em latim da palavra grega oikonomos, ou “tesoureiro, administrador”. Corinto era uma colônia romana e no tempo de Paulo sempre se usavam termos latinos para designar os cargos públicos. Sabemos que as leis não faziam restrições quanto às convicções religiosas de quem ocupasse tais funções. Isso significava que judeus, portanto até mesmo cristãos (que Gálio igualou com os judeus em seu discurso em Atos 18:12-15) podiam ser eleitos livremente em Corinto.

    Assim, eis aqui um cristão, um cidadão proeminente da cidade, que usava sua riqueza pessoal e influência para ocupar um cargo público honorário. Isso estava de acordo com a ordem dada por Deus, a fim de que seu povo buscasse o bem-estar da cidade (Jr 29:7). Erasto, portanto, era considerado um benfeitor cívico, a quem os governantes provavelmente elogiaram, por ter feito “boas obras”. Havia uma bem conhecida convenção, que tinha uma longa história no mundo romano, de se reconhecer publicamente tais boas obras, e Paulo recomenda as benfeitorias feitas pelos cristãos que tinham os recursos para ocupar cargos e realizar tais tarefas cívicas (Rm 13:3-4).

    Como outros cooperadores de Paulo, Erasto também estava ativamente engajado no ministério cristão. Como Apolo, foi para Éfeso, a fim de ajudar no importante ministério que se desenvolvia ali. O apóstolo o enviou à Macedônia junto com Timóteo, com o propósito de engajar-se no ministério (At 19:22). A última vez que ouvimos sobre esse importante cristão foi quando ele estava em Corinto (2Tm 4:20), onde sem dúvida exerceu um importante papel na igreja. Por ser um cidadão proeminente, sua casa provavelmente fosse grande o suficiente para permitir que os cristãos locais se reunissem nela.

    Erasto era um cristão de muitas posses e também cidadão romano. Usava seus recursos num cargo público, que ele próprio criara. Como um servo dedicado, estava sempre disposto a viajar por mar ou terra, para participar de campanhas evangelísticas e do fortalecimento das igrejas. E em seu caso não havia barreira entre a busca do bem-estar material da cidade, no papel tanto de ministro como de servidor público, e o ministério espiritual do Evangelho, na fundação das igrejas. O mundo de Deus não é dividido; ele exercita seu cuidado providencial tanto no nível cívico como espiritual.

    B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Escola

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estabelecimento que se destina ao ensino, público ou particular; colégio: ir à escola.
    Edifício, construção ou prédio onde fica esse estabelecimento: ali é a escola.
    Conjunto dos adeptos de um mestre ou de uma doutrina filosófica, literária etc.; essa própria doutrina: a escola racionalista.
    [Artes] Conjunto dos artistas de uma mesma nação, de uma mesma cidade, de uma mesma tendência, ou reunião de seus princípios artísticos: a escola francesa; a escola de Paris; a escola do Recife; a escola impressionista.
    O que proporciona instrução, experiência: a obra de Corneille é uma escola de grandeza.
    Reunião dos conhecimentos, dos saberes: a escola da vida também ensina.
    expressão Estar em boa escola. Conviver com pessoas aptas e competentes.
    Fazer escola. Ter muitos seguidores ou admiradores.
    Etimologia (origem da palavra escola). Do latim schola, “ocupação, local onde se ensina”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estabelecimento que se destina ao ensino, público ou particular; colégio: ir à escola.
    Edifício, construção ou prédio onde fica esse estabelecimento: ali é a escola.
    Conjunto dos adeptos de um mestre ou de uma doutrina filosófica, literária etc.; essa própria doutrina: a escola racionalista.
    [Artes] Conjunto dos artistas de uma mesma nação, de uma mesma cidade, de uma mesma tendência, ou reunião de seus princípios artísticos: a escola francesa; a escola de Paris; a escola do Recife; a escola impressionista.
    O que proporciona instrução, experiência: a obra de Corneille é uma escola de grandeza.
    Reunião dos conhecimentos, dos saberes: a escola da vida também ensina.
    expressão Estar em boa escola. Conviver com pessoas aptas e competentes.
    Fazer escola. Ter muitos seguidores ou admiradores.
    Etimologia (origem da palavra escola). Do latim schola, “ocupação, local onde se ensina”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Este vocábulo já era usado pelos gregos. Na língua dos helenos, o vocábulo skholê, ês significava "descanso, repouso, lazer, tempo livre; estudo; ocupação de um homem com ócio, livre do trabalho servil, que exerce profissão liberal, ou seja, ocupação voluntária de quem, por ser livre, não é obrigado a; escola, lugar de estudo"; para comentários do ponto de vista semântico. Passou para a língua latina onde era encontrado como schòla, scholae significando "lugar nos banhos onde cada um espera a sua vez; ocupação literária, assunto, matéria; escola, colégio, aula; divertimento, recreio".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Este termo deriva de uma palavra grega, que primitivamente queria dizer descanso, sendo empregado o tempo do descanso em conferências e discussões – veio, depois, a significar o próprio lugar em que eram feitas essas conferências ou discussões. A palavra escola’ tem esta significação no único lugar em que ela aparece na Escritura. Quando Paulo estava em Éfeso pôde, durante três meses, usar a sinagoga para as suas conferências, mas obrigado a sair dali pela oposição que lhe fizeram, ‘separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano’ (At 19:8-10). o uso que Paulo fez da sinagoga em Éfeso sugere-nos que era esse templo o reconhecido lugar da instrução religiosa, ministrada na Palestina, depois do exílio, por um corpo de mestres profissionais, os escribas (*veja esta palavra). Tem-se afirmado, muitas vezes, que nos tempos primitivos uma obra semelhante era dirigida pelas ‘escolas dos profetas’ – mas esta frase realmente não se encontra, e não há prova alguma de que os ‘discípulos dos profetas’ se entregassem à educação. Havendo no A.T. muitas referências à ‘instrução’ e aos ‘mestres’, não se encontram vestígios de escolas para crianças. o que parece é que a casa judaica era a escola, sendo os pais os instrutores.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é bênção para a ignorância.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Renascer

    A escola, definida como sendo a cultura do cérebro, desde o alfabeto à especialização acadêmica, é o cérebro da cultura. Especulações religiosas, realizações científicas, preceitos filosóficos e experiências artísticas devem-lhe os fundamentos. Tudo o que brilha nas construções da inteligência é fruto do estudo.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Estudemos o Evangelho

    A escola é o nosso pomar de luz. Santuário de redenção em cujos ângulos cada trabalhador tem a sua expressão de serviço, à maneira da abelha diligente, laboriosa na colmeia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A escola é o santuário da revelação divina. Dentro dela a mente humana retoma os tesouros do passado e entra em contato com as grandes vozes da sabedoria para a sublime ascensão no amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A escola é um centro de indução e spiritual, onde os mestres de hoje continuam a tarefa dos instrutores de ontem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    E E EA escola é um lar de iniciação para as almas que começam as lides do burilamento intelectual, constituindo, simultaneamente, um centro de reflexos condicionados para milhões de espíritos que reencarnam para readquirir pelo alfabeto o trabalho das próprias conquistas na esfera da inteligência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    Antes de mais nada, embora compreendamos a importância da escola, deveríamos analisar criticamente essa instituição em nossa cultura, para compreendermos que ela, da maneira como está organizada hoje, é geradora de limites muito rígidos que se confrontam com a natureza da alma infantil, levando a criança ou a acomodar-se, reprimindo fortemente seus próprios impulsos, tornando-se passiva e desmotivada ou a rebelar-se, gerando problemas disciplinares. A escola tem se mostrado uma instituição muito questionável e nós deveríamos trabalhar pela sua reformulação.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    Fonte: febnet.org.br

    Esconjuro

    Dicionário Comum
    esconjuro s. .M 1. Juramento acompanhado de imprecação. 2. Folc. Imprecação feita com o fim de afastar um mal. Sin.: esconjuração.
    Fonte: Priberam

    Escrivão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Oficial público encarregado de escrever autos, atas, termos de processo e outros documentos legais junto a diversas autoridades, tribunais, corpos administrativos etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escrivão Secretário (2Cr 34:13); (At 19:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espaço

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Extensão indefinida que contém e envolve todos os seres e objetos.
    A extensão dos ares; o universo, a imensidade: corpos celestes no espaço.
    Região localizada além do sistema solar e da atmosfera terrestre.
    Extensão limitada; lugar: não tinha espaço para sentar.
    Intervalo de tempo: no espaço de um ano.
    Intervalo entre um ponto e outro; distância.
    Figurado Situação oportuna: a firma abriu espaço para novos funcionários.
    Figurado Acomodação: não tem espaço no hotel.
    Local destinado a certas atividades: espaço teatral.
    Área do conhecimento: espaço literário.
    Parte clara localizada entre as palavras, numa linha de um texto.
    [Matemática] Termo que nomeia um conjunto de operações.
    [Física] Distância percorrida por um ponto em movimento: quando um corpo cai livremente, os espaços que ele percorre são proporcionais aos quadrados dos tempos empregados para percorrê-los.
    Etimologia (origem da palavra espaço). Do latim spatium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Já muitas definições de espaço foram dadas, sendo a principal esta: o espaço é a extensão que separa dois corpos, na qual certos sofistas deduziram que onde não haja corpos não haverá espaço. [...] Também definiram o espaço como sen do o lugar onde se movem os mundos, o vazio onde a matéria atua, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 1

    Espaço é uma dessas palavras que exprimem uma idéia primitiva e axiomática, de si mesma evidente, e a cujo respeito as diversas definições que se possam dar nada mais fazem do que obscurecê-la. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 1

    [...] é teatro de inimaginável sucessão e simultaneidade de criações. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 16

    [...] O espaço é a sede das almas desencarnadas! [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 3

    O espaço é a pátria comum de todas as almas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Espírito

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Espíritos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    nação, povo. – “Estado é a nação considerada como entidade sujeita a governação e administração. Frequentemente considera-se o estado com relação aos outros estados. (Estado – define Clovis Bevilaqua – é um agrupamento humano, estabelecido em um território, e submetido a um poder público soberano, que lhe dá unidade orgânica. São elementos constitutivos do estado: o povo, o território e o poder público soberano. Quando se tem mais particularmente em vista o povo distribuído em classes sociais, o agrupamento denomina-se nação. Quando se considera esse agrupamento organizado pelo poder público, e representado pelos funcionários, que o exercem, tem-se o estado.) – Nação (do latim natio, derivado de nasci “nascer”) é o conjunto de indivíduos de uma mesma raça, habituados aos mesmos usos, costumes e língua. – Povo (do latim populus “multidão”) é o conjunto de homens que vivem sob a mesma lei e o mesmo governo. Assim dizemos: o povo português é de boa índole; o povo espanhol tem muito de godo e de árabe. Dos dois povos reunidos dizemos que – o fanatismo e a crendice têm dificultado o progresso da nação ibera. Do sentido primitivo de nação e povo procedem todas as distinções que convém estabelecer entre estes vocábulos. Nação indicou em primeiro lugar uma aglomeração natural de homens, fundada na origem comum a todos eles e nas suas comuns qualidades características. Povo indicou uma aglomeração, artificial ou natural, estabelecida em vista de interesses comuns, tais como leis, governo, habitat, etc. Assim é que a nação pode compreender vários povos; pois, formando a península Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 395 ibérica a nação ibera, existem nela os povos português e espanhol. Por outro lado, e como consequência da primitiva significação destas palavras, várias nações submetidas ao mesmo governo podem formar um único povo. Assim as nações mongólica, tártara, etc. formam o povo chinês. Extensivamente dizemos nação por povo, com uma diferença análoga. Nação dizemos com relação à índole, costumes, usos, culto, língua, etc. Povo diremos com relação ao estado político ou social, instituições, leis, governo etc.: nação civilizada, nação fanática; povo guerreiro, povo nômada, povo livre, povo escravizado, etc. Duas nações são rivais; dois povos aliam-se para se defenderem mutuamente de um terceiro. Nação tem um sentido geralmente mais extenso, e marca uma relação mais íntima que povo. Na península ibérica viu-se que vários povos (catalães, aragoneses, castelhanos, navarros, vasconsos, lusitanos, galegos, etc.) acabaram por constituir uma nação, porque, os laços que os uniram são tão íntimos que quase podem fazer considerá-los como descendentes de uma mesma origem. Povo tem ainda mais acepções, pois pode designar uma parte, ou uma das classes de uma nação. Assim se diz: “o povo das cidades; o povo das aldeias; o povo e a classe média, etc.” (Bruns.) – “No sentido literal e primitivo” – diz Roq. – “a palavra nação indica uma relação comum de nascimento, de origem; e povo, uma relação de número e de reunião. A nação é uma dilatada família; o povo uma grande reunião ou agregado de seres da mesma espécie. A nação consiste nos descendentes de um mesmo pai; e o povo, na multidão de homens reunidos num mesmo sítio”...
    Fonte: Dicio

    Estimado

    Dicionário Etimológico
    A palavra estimado vem do latim aestimare, que significa avaliar ou calcular.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Feita

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato, ação, obra.
    Data, ocasião, vez.
    Gramática Usado na locução adverbial dessa, desta ou daquela feita: desta feita não escapou.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feita Vez; ocasião (Jo 8:21, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Feitos

    Dicionário Comum
    feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
    masc. pl. part. pass. de fazer

    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

    Fonte: Priberam

    Feridos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de ferir
    masc. pl. de ferido

    fe·rir -
    (latim ferio, -ire, bater, ferir, matar, imolar, sacrificar)
    verbo transitivo

    1. Dar golpe ou golpes em; fazer ferida em.

    2. Travar (combate).

    3. Fazer soar. = TANGER, TOCAR

    4. Ofender.

    5. Impressionar.

    6. Causar sensação a.

    7. Punir.

    8. Articular.

    9. Pronunciar.

    10. Prejudicar.

    11. Dar de cheio em.

    12. Agitar.

    verbo intransitivo

    13. Dar golpes.

    14. Bater, tocar.

    verbo pronominal

    15. Fazer-se um ferimento.

    16. Magoar-se, ressentir-se.


    fe·ri·do
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que recebeu ferimento.

    2. Maltratado.

    3. Agravado.

    4. Golpeado.

    5. Aceso.

    6. Batido, travado.

    nome masculino

    7. Aquele que está ferido.

    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Gaio

    Dicionário Bíblico
    1. Gaio, da Macedônia. Foi companheiro de Paulo na viagem. Ele e Aristarco foram arrebatados pela multidão, no tumulto de Éfeso (At 19:29). 2. Gaio, de Derbe. Era, provavelmente, representante da igreja, na delegação que acompanhou o apóstolo Paulo, quando este levou a Jerusalém as contribuições das igrejas gentílicas (At 20:4). 3. Gaio, de Corinto. Foi hospedeiro de Paulo naquela cidade (Rm 16:23 – 1 Co 1.14). 4. Gaio, a quem S. João dirige a sua terceira epístola em termos de muito afeto (3 Jo 1). Não se pode saber se quaisquer destes são os mesmos. o nome era vulgar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Natural da Macedônia, foi um dos “companheiros de viagem” do apóstolo Paulo. Em Atos 19:29, juntamente com Aristarco, foi agarrado pelos moradores de Éfeso — os quais eram na maioria violentamente antagônicos ao Evangelho — e levado ao teatro da cidade, onde se realizou uma manifestação anticristã. Muito tempo depois a multidão finalmente se acalmou e os dois foram soltos. A fé de Gaio e o seu compromisso com Cristo eram muito fortes. No tumulto em Éfeso, ele e Aristarco foram presos no lugar de Paulo (veja Alexandre). Homens como este, que exibiam tamanha fé cristã em tempos de perseguição, tornaram-se exemplos para todos os cristãos, nas épocas em que a perseguição se manifestava.


    2. Natural de Derbe, é mencionado em Atos 20:4 como um dos que saíram antes de Paulo de Filipos e foram esperá-lo em Trôade (v. 5). Provavelmente foi um dos escolhidos pelas igrejas locais para acompanhar o apóstolo até Jerusalém, quando levou o dinheiro que havia coletado para os pobres daquela cidade. (Se um texto grego variante for adotado, Derbe é substituída por Doberus, uma cidade da Macedônia. Isso significaria que este Gaio talvez seja o mesmo personagem do item nº 1. Desde que Aristarco é mencionado nos dois textos, isso é bem possível. Gaio, entretanto, era um nome popular; portanto, tal hipótese não é muito confiável.)


    3. Natural de Corinto, é citado na saudação de Romanos 16:23. Paulo hospedou-se em sua casa, enquanto viveu nesta cidade, de onde escreveu a carta aos irmãos de Roma. O fato do apóstolo dizer “meu hospedeiro, e de toda a igreja” sugere que uma das congregações provavelmente se reunia na casa de Gaio. É quase certo que se tratava do mesmo personagem que Paulo batizou, após iniciar a pregação do Evangelho em Corinto (1Co 1:14). Obviamente, tal batismo foi um fato muito raro, pois o apóstolo preocupava-se mais em pregar do que em batizar. Paulo não desejava que alguém se sentisse como se lhe “pertencesse”, simplesmente por ter sido batizado por ele. O único desejo do apóstolo era que o nome de Cristo fosse glorificado. A tradição diz que esse Gaio posteriormente tornou-se bispo de Tessalônica.


    4. Em III João 1, Gaio era um ancião da igreja para a qual o apóstolo escreveu e um amigo muito querido. João demonstra claramente que o tinha em alta consideração (vv. 2,3). Provavelmente converteu-se por meio do ministério do apóstolo, pois este o classifica como um de seus filhos (v. 4). Gaio permanece como um exemplo para a igreja, através dos séculos, pois destacou-se como alguém que anda na verdade. Foi recomendado por sua hospitalidade para com os outros e ainda é incentivado nesta prática por João.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome comum a diversas aves da família dos corvídeos, de penas castanho-claras, salpicadas de azul, branco e preto, comumente encontradas nos bosques. (Compr.: 35 cm.) Os gaios são menores que as gralhas e têm geralmente a plumagem mais colorida. Quanto aos costumes, são aves daninhas e ladras. Vivem na Europa e na América do Norte.
    Fonte: Priberam

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Gregos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de grego

    gre·go |ê| |ê|
    (latim graecus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Relativo à Grécia ou o seu natural, habitante ou cidadão. = HELENO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Relativo à Grécia antiga. = HELENO

    3. Figurado Atrapalhado.

    nome masculino

    4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-europeia falada na Grécia.

    5. Membro da Igreja Ortodoxa grega.

    6. [Informal, Figurado] Coisa obscura, difícil de compreender ou sobre a qual não se sabe nada.


    agradar a gregos e troianos
    Achar um termo de conciliação para agradar a todos.

    gregos e troianos
    Conjunto dos que têm partidos ou opiniões contrários.

    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Haja

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
    Fonte: Priberam

    Hoje

    Dicionário Comum
    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Horas

    Dicionário Comum
    hora | s. f. | s. f. pl.

    ho·ra |ó| |ó|
    (latim hora, -ae, do grego hóra, -as, porção de tempo, época, ano, parte do ano, estação, hora)
    nome feminino

    1. Período de sessenta minutos.

    2. Cada uma das doze partes em que se divide o quadrante.

    3. Pancada ou badalada na campainha ou sino do relógio a indicar horas.

    4. Figurado Ocasião favorável.

    5. Tempo determinado.

    6. Espaço breve de tempo.


    horas
    nome feminino plural

    7. Livro de orações católicas.


    a tempo e horas
    De maneira pontual ou oportunamente.

    fazer horas
    Esperar.

    fora de horas
    Muito tarde ou a horas tardias da noite.

    hora de ponta
    [Portugal] Período de maior tráfego.

    hora do rush
    [Brasil] O mesmo que hora de ponta.

    hora extra
    O mesmo que hora extraordinária.

    hora extraordinária
    Hora de trabalho fora do horário normal do trabalhador.

    hora H
    Momento tido como referência para o início de determinada operação militar.

    Momento preciso.

    horas canónicas
    Religião As orações diárias do breviário.

    horas mortas
    Momento tardio da noite ou primeiras horas da madrugada, quando não há geralmente movimento nas ruas.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Horas Frações de tempo que correspondem à vigésima quarta parte de um dia. A palavra “dia” nas Escrituras pode indicar o período em que o sol ilumina a terra: é o dia claro. E pode indicar também o dia completo, de vinte e quatro horas.


    1) O dia claro dos judeus, em contraste com a noite, era dividido em 12 horas, as quais eram contadas desde o nascer até o pôr-do-sol (Jo 11:9). Assim em Mt 20:1-10 a terceira hora corresponde a 9h; a sexta, ao meio-dia; a nona, a 15h; e a décima primeira, a 17h. Em At 23:23 a terceira hora da noite corresponde a 21h.


    2) O dia completo, de 24 horas, ia de um pôr-do-sol ao outro. Os judeus agrupavam as horas da noite em três vigílias de quatro horas cada uma (Lc 12:38). Os romanos contavam quatro vigílias de três horas (Mt 14:25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Imagem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, escultura, desenho etc.; imitação, cópia.
    Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.
    Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.
    Figurado Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.
    Figurado Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.
    [Literatura] Processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível: há belas imagens neste poema.
    Representação por imagem, escultura, quadro etc.: a imagem de Santa Rita.
    Figurado O que traz consigo um conceito simbólico de: esta frase é a imagem do fascismo.
    Ideia que alguém tem de um produto, conceito etc., em relação a seu público-alvo: a imagem do cliente que pretende alcançar.
    [Ótica] Reprodução de um objeto que, pela junção dos raios luminosos emanados por ele, ocorre depois de passar por um sistema óptico.
    [Psicologia] Experiência sensorial que se pode invocar na ausência de um estímulo.
    [Psicologia] Representação mental de um conceito, ideia, algo que está no âmbito do abstrato.
    [Matemática] Na aplicação do conjunto C ao conjunto D, o elemento de C que corresponde a um elemento dado de D.
    Etimologia (origem da palavra imagem). Do latim imago.ginis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz 17:3-4). Além disso, persuadiu um levita a que fosse seu sacerdote. Era esta imagem consultada como oráculo, e publicamente foi instalada junto dos danitas. o neto de Moisés tornou-se seu sacerdote, e o cargo continuou a ser exercido na sua família (Jz 18:4-6 e 14 a 31). Gideão também fez uma estola sacerdotal com o ouro tirado ao inimigo, e a colocou em ofra (Jz 8:24-27) – essa estola tornou-se um ídolo que trouxe grande mal a israel e a Gideão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imagem
    1) Ídolo (Ex 20:4);
    v. FIGURA 1).

    2) Semelhança (2Co 4:4);
    v. FIGURA 5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Invocar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Chamar em seu auxílio com uma prece, uma súplica: invocar a Deus.
    Suplicar a proteção de; implorar: os alunos invocavam ajuda.
    Figurado Citar em seu favor: invocar o testemunho de alguém.
    Provocar alguém, irritando: seus comentários invocavam raiva.
    Fazer com que algo sobrenatural fique presente; evocar, conjurar: invocar os espíritos.
    verbo transitivo indireto e pronominal [Popular] Demonstrar hostilidade, antipatia; sentir repulsa: ele invocou com o cobrador; invocou-se com sua superioridade.
    Etimologia (origem da palavra invocar). Do latim invocare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Invocar Chamar (Rm 10:12). V. NOME.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ir

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vigilante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


    2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

    Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


    2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).

    Autor: Paul Gardner

    Irã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Cidadão
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jerusalém

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Jesus

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    João

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Judeu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que segue o judaísmo, religião do povo hebreu cujo livro sagrado é a Torá ou Tora que contém os cinco primeiros livros da Bíblia; israelita, hebreu.
    Qualquer pessoa de raça hebraica; israelita.
    Pessoa natural ou habitante do Estado de Israel.
    História Indivíduo natural da Judeia.
    História Aquele que descende dos antigos habitantes da Judeia.
    Culinária Tipo de bolo de milho.
    [Regionalismo: Amazonas] Nome dado aos sírios.
    [Regionalismo: Santa Catarina] Apelido dado aos liberais pelos conservadores denominados cristãos.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Espécie de virado ou tutu de feijão.
    Ictiologia Designação comum de papa-terra.
    [Zoologia] Macaco da Amazônia; cuxiú.
    Mineralogia Feixe de capim, com pedras dentro, para formação dos tapumes em trabalhos de mineração.
    adjetivo História Que diz respeito à Judeia ou aos judeus; hebreu, israelita, judaico.
    expressão Judeu errante. Diz-se do indivíduo que viaja muito.
    Etimologia (origem da palavra judeu). Do latim judaeus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esse termo, derivado de Judá, a princípio denotou o pertencente dessa tribo, vindo mais tarde a ser empregado em referência a todos os descendentes de Abraão. Outras designações são: israelitas e hebreus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judeu
    1) Morador da JUDÉIA. Os israelitas que voltaram do CATIVEIRO para a província da Judéia e os seus descendentes passaram a ser chamados de judeus porque a maioria deles era da tribo de Judá (Ed 4:12; Ne 1:2).


    2) No NT o termo também é usado para aqueles que seguiam o JUDAÍSMO e que, às vezes, atacavam a fé cristã, chegando a perseguir os cristãos (Mt 28:15; Jo 1:19; 3.25; At 14:19).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Judeus

    Dicionário Bíblico
    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Justificar

    Dicionário Bíblico
    Apagar os pecados de alguém; declarar justo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Demonstrar, provar inocência: justificar o procedimento; a testemulha se justificou com provas.
    Ser plausível; ter cabimento: seu racismo não se justifica.
    verbo transitivo direto Fazer ver que uma coisa não é falsa ou infundada: os acontecimentos justificaram nossas previsões.
    Tornar legítimo, verdadeiro; dar razão a; legitimar: suas ideias não justificam seu preconceito.
    Religião Fazer com que se torne justo, justificável: os pecados justificam à penitência.
    [Gráficas] Fazer justificação de: o tipógrafo justificou as linhas.
    verbo pronominal Provar inocência; apresentar motivos, razões, desculpas: o aluno justificou-se perante o diretor.
    Etimologia (origem da palavra justificar). Do latim justificare, "tornar justo".
    Fonte: Priberam

    Júpiter

    Dicionário Bíblico
    Brilhante. o deus supremo da mitologia romana (em grego, Zeus), que o povo de Listra supunha ter descido do céu na pessoa de Barnabé (At 14:12). Na mesma ocasião pensou aquela gente que Paulo era Mercúrio (em grego Hermes) pela sua eloquência.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Astronomia] O maior dos planetas do sistema solar, que gira entre Marte e Saturno; possui 12 satélites.
    Mitologia O pai dos deuses, filho de Saturno.
    Indivíduo de grande valor ou fama; talento, assombro.
    Etimologia (origem da palavra Júpiter). Do latim Juppiter.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Astronomia] O maior dos planetas do sistema solar, que gira entre Marte e Saturno; possui 12 satélites.
    Mitologia O pai dos deuses, filho de Saturno.
    Indivíduo de grande valor ou fama; talento, assombro.
    Etimologia (origem da palavra Júpiter). Do latim Juppiter.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Júpiter O deus supremo dos romanos, correspondente ao Zeus grego (At 14:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Legítimo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Legítimo Como lei; correto (1Tm 1:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem as qualidades requeridas pela lei; legal.
    [Jurídico] Diz-se da união matrimonial consagrada pela lei, e dos filhos dela nascidos: casamento legítimo.
    Que é justo, razoável; tido pela razão; razoável, compreensível.
    Que procede, tem cabimento: demanda legítima.
    Cuja veracidade ou verdade não pode ser contestada; verdadeiro, genuíno.
    expressão Legítima defesa. Condição daquele que, para se defender, perpetrou um ato interdito por lei penal.
    Etimologia (origem da palavra legítimo). Do latim legitimus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Lenços

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Livros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de livro

    li·vro
    (latim liber, libri)
    nome masculino

    1. Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas.

    2. Obra organizada em páginas, manuscrita, impressa ou digital (ex.: livro escolar, livro infantil, livro técnico).

    3. Cada uma das partes de uma obra.

    4. O que serve de instrução.

    5. Conjunto de mortalhas de cigarros envoltas em capa.

    6. [Zoologia] Terceira cavidade do estômago dos ruminantes. = FOLHOSO, OMASO


    livro das quarenta folhas
    Baralho de cartas.

    livro de bolso
    Livro de pequeno tamanho ou de tamanho mais pequeno em relação à edição original.

    livro de cabeceira
    Livro preferido ou de leitura frequente.

    livro de ponto
    Registo das entradas e saídas dos empregados de uma repartição, fábrica, empresa, etc., ou das actividades lectivas.

    livro electrónico
    Edição em formato digital do texto de um livro.

    livros canónicos
    [Religião católica] Os livros da Bíblia.

    ser um livro aberto
    Estar à vista de todos, não ter nada a esconder.

    Fonte: Priberam

    Lucro

    Dicionário Etimológico
    Vem do latim lucrum, "ganho, vantagem". Na sociedade romana, ao contrário do que aconteceria durante o Cristianismo, nos século seguintes, o lucro era visto como um ganho legítimo que se auferia com uma atividade econômica bem sucedida. Em Pompéia, sob as cinzas e a lava do Vesúvio, encontraram uma casa que trazia escrita em seu portal a expressão Salve, lucrum! ("Bem-vindo, lucro!"), enquanto o mosaico do assoalho formava a frase Lucrum gaudium! ("O lucro é alegria!"). Os antigos já entendiam, no entanto, o lado perverso do lucro, como se vê pelo velho provérbio Lucrum unius est alterius damnum ? "O lucro de um é o prejuízo de outro". A doutrina cristã, ao associar o lucro à usura, prática que sempre condenou, apagou a distinção entre lucro legítimo e ilegítimo, dando ao vocábulo uma carga pejorativa que só hoje, aos poucos, começa a se dissipar. É significativo que, do mesmo radical latino, nosso idioma formou também a palavra logro, que tinha inicialmente o mesmo significado de "ganho, vantagem", mas hoje significa "engano, embuste".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquilo que se pode conseguir ou tirar de algo ou alguém; vantagem, privilégio, proveito: lucro financeiro, lucro sentimental, lucro moral ou intelectual.
    Vantagens ou interesses que se tiram de uma operação qualquer.
    Economia O que foi ganho e/ou recebido através de uma comercialização ou ato econômico.
    Figurado Ganho obtido sem trabalho.
    Etimologia (origem da palavra lucro). Do latim lucrum.i.
    Fonte: Priberam

    Línguas

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Línguas V. FALAR EM LÍNGUAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Macedônia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Iguaria composta de vários legumes ou frutos.
    Figurado Composição literária em que se apresentam vários assuntos ou gêneros; miscelânea.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    (Makedonija) - do antigo povo denominado "makednoi", "macedônio", que tem o status de povo helênico contestado por alguns estudiosos. Hesíodo afirma que o nome deriva de "Makedon", o real criador da região, filho de Zeus e neto de Deucalion. Apesar de ter o mesmo nome da antiga Macedônia, que formou um dos maiores impérios da Antiguidade sob Alexandre, o Grande, a maior parte do território da atual República da Macedônia fazia parte do reino da Paiônia (habitado pelos antigos paionianos), conquistado pelos macedônios e depois por Roma, tornando-se parte da província romana da Macedonia Salutaris. O nome legal do moderno país é motivo de disputa entre gregos (que reivindicam o nome "Macedônia" como um patrimônio cultural grego) e a República da Macedônia (que reivindica o direito de usar tal termo).
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Província romana que se estendia desde o mar Egeu ao Adriático, tendo a ilíria ao noroeste e a Acaia ao sul. Foi o primeiro país que recebeu o Evangelho, estando intimamente relacionado com o ministério de Paulo. o trabalho de Paulo nessa região foi ‘no início do Evangelho’ (Fp 4:15). Por efeito de uma visão passou ele à Macedônia (At 16:9 e seg.) – e mais tarde tornou a visitar as suas igrejas (At 19:21 – 20.1 a 3 – 1 Co 16.5 – 2 Co 1.16). Foram notáveis auxiliadores do Apóstolo os macedônicos Gaio e Aristarco (At 19:29). Segundo e Sópatro (At 20:4), e Epafrodito (Fp 2:25). os cristãos da Macedônia foram eminentes pela sua piedade e força de caráter (At 17:11Fp 4:10-19 – 1 Ts 2.8,17 a 20 – 3.10). Também, na Macedônia, as mulheres convertidas exerceram grande influência na vida da igreja de Cristo. A primeira pessoa convertida foi uma mulher (At 16:14), e sempre as mulheres foram ativas no serviço da igreja (Fp 4:2-3). (*veja Lídia.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Macedônia PROVÍNCIA romana situada ao norte da Grécia, várias vezes visitada por Paulo (At 16:9—17.15; 20:1-6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Majestade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Majestade
    1) Grandeza suprema; esplendor grandioso (Sl 104:1; At 19:27).


    2) Título de Deus, o poder supremo (Hc 8:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grandeza suprema: a majestade divina.
    Aspecto grandioso, capaz de inspirar respeito; grandiosidade, imponência: ambiente cheio de majestade.
    Soberano que detém o poder supremo; soberano.
    Expressão de excelência; sublimidade.
    Aspecto grave e solene, aparência nobre.
    Título particular dos imperadores e dos reis cujas dinastias eram passadas por hereditariedade: Sua Majestade a Imperatriz.
    Etimologia (origem da palavra majestade). Do latim majestas, atis “grandeza, dignidade, importância”.
    Fonte: Priberam

    Mal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Maligno

    Dicionário Comum
    adjetivo Cuja natureza é ruim; repleto maldade; que provoca o mal; malévolo.
    [Medicina] Diz-se da doença ou do tumor muito grave, capaz de causar a morte.
    Que traz consigo a desgraça; que anuncia coisas ruins; funesto.
    substantivo masculino Designação atribuída ao diabo; satanás.
    expressão Tumor maligno. Tumor geralmente canceroso e persistente que, desenvolvendo-se rapidamente, ataca os tecidos próximos, sendo quase sempre indolor no princípio.
    Etimologia (origem da palavra maligno). Do latim malignus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maligno
    1) Mau; perverso (Sl 144:10; Is 14:20).


    2) Mal que vai piorando (2:7).


    3) DIABO (1Jo 5:19).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Malignos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de maligno

    ma·lig·no
    (latim malignus, -a, -um, de má índole, velhaco, mau, prejudicial, avarento, pequeno, fraco)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Cheio de malícia; de péssima natureza. = MAU, PERVERSOBENIGNO

    2. Que anuncia desgraça. = FUNESTO, SINISTROBENIGNO

    3. [Medicina] Que é grave, nocivo; que pode causar a morte (ex.: doença maligna; tumor maligno). [Por oposição a benigno.]

    nome masculino

    4. Diabo. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    Fonte: Priberam

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maravilhas

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de maravilhar
    fem. pl. de maravilha

    ma·ra·vi·lhar -
    (maravilha + -ar)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    Causar ou sentir espanto, admiração. = ADMIRAR-SE, PASMAR


    ma·ra·vi·lha
    nome feminino

    1. Coisa ou pessoa que excede toda a ponderação.

    2. Assombro, pasmo.

    3. Espécie de malmequer do campo.

    4. Botânica Planta balsaminácea do Brasil.


    às mil maravilhas
    Muito bem; da melhor maneira possível (ex.: tudo correu às mil maravilhas).

    Confrontar: maravalha.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Meses

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural As doze partes que compõem o ano civil, cada uma com aproximadamente 30 dias, contados um após o outro: este ano trabalhei muitos meses; tive dois meses de férias.
    Etimologia (origem da palavra meses). Plural de mês, do latim mensis.is.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mil

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.
    Fonte: Priberam

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Nichos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Suporte preso à parede, utilizado para colocar objetos.
    Concavidade feita na parede para colocar imagens, estátuas; oratório.
    Espaço na estante para livros; prateleira, suporte.
    [Ecologia] Habitat limitado em que há todas as condições necessárias para que uma espécie, ou organismo, consiga sobreviver.
    Economia Porção limitada de mercado; público-alvo.
    Cargo muito bem remunerado, de trabalho fácil.
    Etimologia (origem da palavra nichos). Plural de nicho, do francês niche; pelo latim nidicare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Emprego rendoso e pouco trabalhoso; sinecura.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Notório

    Dicionário de Sinônimos
    público, manifesto. – Público, segundo Alv. Pas., “vem de ple multidão”; e daqui se formou plebs “plebe, vulgo”. Tomado adjetivamente aplica-se a objetos conhecidos de muita gente. – Manifesto é o que está em modo de ser conhecido por todos; manifestar é tirar das trevas. – Notório é o que é bem conhecido, e com certeza: o notus dos latinos quer dizer tanto como isso. Notório tem uma significação bem definida em direito: a notoriedade faz prova. O que é notório conhece-se tão bem que é indubitável. – Público é o que todos sabem ou conhecem; mas este vocábulo só marca a extensão do conhecimento, e não estabelece a certeza da coisa conhecida, o que é próprio de notório. – Manifesto é o que, tendo saído das trevas que de algum modo o envolviam, está bem à mão (manus) para ser conhecido. A coisa manifesta não está oculta; a notória não é incerta; e a pública não é secreta – é sabida por todos.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Notório Conhecido de todos (Mc 6:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Conhecido de todos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Conhecido por um grande número de pessoas; sabido: é notório seu talento para ensinar.
    Que não se pode contestar, duvidar nem refutar; evidente: parlamentar com notório respeito público.
    expressão Notório Saber. Título atribuído aos professores ou aos pesquisadores que realizaram trabalhos cuja importância foi reconhecida.
    Etimologia (origem da palavra notório). Do latim notorius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obras

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Oficiais

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. pres. ind. de oficiar
    masc. e fem. pl. de oficial

    o·fi·ci·ar -
    (ofício + -ar)
    verbo transitivo

    1. [Direito] Dirigir um ofício a alguém.

    verbo transitivo e intransitivo

    2. Religião Celebrar ofício religioso.


    o·fi·ci·al
    (latim officialis, -e)
    nome masculino

    1. Operário de ofício que trabalha sob as ordens do mestre. (Feminino: oficiala.)

    nome de dois géneros

    2. [Militar] Militar de qualquer graduação superior à de sargento.

    3. [Administração] Funcionário cujo posto é acima de aspirante e abaixo de chefe (ex.: oficial de secretaria).

    4. Dignitário condecorado com uma ordem honorífica.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    5. Proposto pela autoridade ou pelo governo.

    6. Que dimana de ordens do governo ou dos seus agentes.

    7. Relativo ao alto funcionalismo.

    8. Solene.

    9. Próprio das repartições públicas.

    10. Apoiado pelo governo.

    11. Burocrático.

    12. Que tem carácter de ofício.


    oficial de dia
    [Militar] Oficial que, na ausência do comando, é responsável pelo funcionamento da unidade militar durante 24 horas.

    oficial de diligências
    O mesmo que oficial de justiça.

    oficial de justiça
    Funcionário de tribunal judicial ou que está encarregado de fazer cumprir ordens judiciais. = ESBIRRO, MALSIM, MEIRINHO

    oficial marinheiro
    Mestre, contramestre ou guardião (na marinha de guerra).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Ofício

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Toda ação e/ou trabalho em que a técnica, a habilidade e a especialização são necessárias: o ofício de padeiro.
    Ação de se ocupar com; ocupação.
    Trabalho remunerado através do qual uma pessoa retira os meios necessários à sua sobrevivência; emprego.
    Serviço que uma pessoa se compromete a fazer; incumbência: o ofício da docência.
    Comunicação que, sendo feita de um modo formal, é realizada entre autoridades, seguindo certa hierarquia.
    Local destinado aos serviços notoriais; cartório.
    Religião A celebração católica; missa.
    Religião Catolicismo. Segundo o catolicismo, a reunião das preces que são feitas durante o dia.
    Etimologia (origem da palavra ofício). Do latim officium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ocupação ou trabalho especializado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ourives

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e masculino plural Pessoa que comercializa, conserta, reforma ou fabrica objetos feitos de ouro ou de prata.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Fabricante e/ou vendedor de artefatos de ouro e prata.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ourives ARTÍFICE que faz objetos de ouro e de prata (Is 40:19); (At 19:24).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Palavra

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Passado

    Dicionário Comum
    adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.
    Anterior; que vem antes: mês passado.
    Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
    Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
    Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
    Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
    Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
    Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
    Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
    Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
    substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
    O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
    substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
    Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6

    O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    [...] [É] subsolo da nossa existência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

    Fonte: febnet.org.br

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Pequeno

    Dicionário Comum
    adjetivo De reduzido porte, de pouca extensão, de baixa estatura, franzino.
    Cuja estatura está abaixo da média: criança muito pequena.
    De pouca idade; ainda na infância: ele implicava mais com o filho pequeno.
    De pouca expressão, valor ou significado: diante de tudo isso, seu comentário é pequeno.
    Figurado Que tem pouca importância pelo número, quantidade, intensidade, valor etc.
    Pessoa de ideias estreitas; mesquinho, reles, vil: mente pequena.
    De capital ou relevância reduzido; com pouca ou nenhuma força de produção ou representatividade comercial: empresa pequena.
    Expressão de amizade; namorado: meu pequeno.
    Que se humilha por respeito ou crença.
    substantivo masculino Os fracos, os pobres, os humildes.
    As crianças; os filhos e filhas: festa somente para os pequenos.
    Etimologia (origem da palavra pequeno). Do latim pitinnus.
    Fonte: Priberam

    Perigo

    Dicionário Comum
    perigo s. .M 1. Situação que prenuncia um mal para alguém ou para alguma coisa. 2. Risco, inconveniente. 3. Pop. Mulher sedutora 4. Pop. Homem conquistador.
    Fonte: Priberam

    Peças

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de pecar
    fem. pl. de peco
    Será que queria dizer peças?

    pe·car 1 -
    (latim pecco, -are, dar um passo em falso, tropeçar, cometer um erro, proceder mal)
    verbo intransitivo

    1. Cometer pecados.

    2. Errar.

    Confrontar: pesar.

    pe·car 2 -
    (peco + -ar)
    verbo intransitivo

    Tornar-se peco.


    pe·co |ê| |ê|
    nome masculino

    1. Mal que causa o estiolamento das plantas.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que não medrou.

    3. Estiolado, definhado.

    4. Figurado Falto de inteligência.

    5. Acanhado.

    6. [Portugal: Minho] Maçador; meticuloso.

    Confrontar: peso.
    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Prata

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.
    Fonte: Priberam

    Prega

    Dicionário Comum
    prega s. f. 1. Dobra que se faz num tecido, numa peça de vestuário. 2. Ruga defeituosa, numa peça de vestuário. 3. Depressão de terreno.
    Fonte: Priberam

    Presença

    Dicionário Comum
    presença s. f. 1. Fato de estar presente. 2. Existência, estado ou comparecimento de alguém num lugar determinado. 3. Existência de uma coisa em um dado lugar. 4. Aspecto da fisionomia. 5. Modos, porte. 6. Juízo, opinião, parecer, voto.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fato de uma pessoa estar num lugar específico; comparecimento.
    Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
    Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
    Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
    Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
    Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
    Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.
    Fonte: Priberam

    Preço

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Valor que se paga ou que se recebe por algo; quantia que estabelece o valor do que se pretende vender ou comprar; valor, importância: qual é o preço deste carro?
    Figurado O que se recebe por; o resultado de um sacrifício; penalidade: a felicidade tem seu preço.
    Relação estabelecida pela ação de trocar um bem (propriedade) por outro.
    Etimologia (origem da palavra preço). Do latim pretium.ii, mérito.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preço (ê), s. .M 1. Valor em dinheiro de uma mercadoria ou de um trabalho; custo. 2. Avaliação em dinheiro ou em valor assimilável a dinheiro. 3. Castigo, punição, recompensa. 4. Consideração, importância, merecimento, valia.
    Fonte: Priberam

    Principais

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de principal

    prin·ci·pal
    (latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

    2. Fundamental, essencial.

    3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

    nome masculino

    4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

    5. O que há de mais considerável, de mais importante.

    6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

    7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


    oração principal
    Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

    Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

    Fonte: Priberam

    Principal

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é o primeiro, o mais importante; fundamental, essencial.
    Que se destaca em relação aos demais; central, saliente: aquele era seu talento principal.
    Gramática Oração a que todas as outras orações de um período estão subordinadas: oração principal.
    [Física] Diz-se de um dos planos conjugados de um sistema óptico em relação aos que o aumento linear transversal é -1.
    substantivo masculino O que existe de melhor, mais importante: minha principal formação acadêmica.
    Pessoa a quem se atribui uma importância maior, em relação às demais: os principais da empresa.
    Religião Título honorífico mais importante numa religião, organização, colégio ou corporação.
    substantivo masculino e feminino [Astronomia] O astro mais importante cuja órbita possui um satélite; primário.
    Etimologia (origem da palavra principal). Do latim principalis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    principal adj. .M e f. 1. Que é o primeiro, o mais importante em um grupo. 2. Fundamental, essencial. 3. Mús. Di-Zse da parte cantante de uma sinfonia. S. .M 1. Superior de comunidade religiosa. 2. O magnata; o chefe. 3. O capital de uma dívida (em contraposição aos juros).
    Fonte: Priberam

    Profissão

    Dicionário da FEB
    Embora saibamos, finalmente, que a frustração profissional tem muito o que ver com os problemas conjunturais de ordem econômica, política, cultural, etc., não devemos desprezar determinados aspectos nos quais se pode admitir a manifestação da Justiça Divina, seja através de uma prova, em forma de frustração, quer na profissão, quer na vida intelectual, quer na vida familiar, seja através de oportunidades para que o Espírito devedor encontre meios de reparação, tanto faz na condição de técnico, negociante, comerciário, mecânico ou literato. O bom uso dos talentos deve ser uma preocupação constante em nossa vida, o que infelizmente não levamos em conta quando estamos no apogeu da glória ou do êxito. Por isso, muitas frustrações deprimentes nos levam a reflexões muito sérias neste ponto. A Lei de Deus é sábia.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Quadro de atividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das mesmas operações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em demanda do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Propos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Prosperidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica de próspero, desenvolvido, abundante, bem-sucedido, rico, propício: ele desejou aos noivos "paz, amor, prosperidade e felicidade pessoal".
    Circunstância favorável ou próspera; felicidade.
    Excesso de bens materiais; riqueza.
    Fabricação de alimentos e produtos consumíveis em abundância; fartura.
    Etimologia (origem da palavra prosperidade). Do latim prosperitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Prosperidade Condição de estar bem de vida (Sl 30:6); (1Co 16:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Próprio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
    Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
    Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
    Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
    substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
    [Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
    substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
    Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).
    Fonte: Dicio

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quase

    Dicionário Comum
    advérbio De distância aproximada; de modo perto ou próximo; aproximadamente: são quase sete horas; viveu até quase os cem anos.
    Em que há uma pequena diferença para menos: o aluno quase conseguiu a nota máxima.
    Uma quantidade qualquer; um pouco: o carro está quase estragado.
    Na iminência de; prestes a: Maria está quase casada.
    Etimologia (origem da palavra quase). Do latim quasi.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quase adv. 1. Perto, proximamente, no espaço e no tempo. 2. Com pouca diferença. 3. Pouco mais ou menos. 4. Por um pouco que não.
    Fonte: Priberam

    Razão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Capacidade para resolver (alguma coisa) através do raciocínio; aptidão para raciocinar, para compreender, para julgar; a inteligência de modo abrangente: todo indivíduo é dotado ou faz uso da razão.
    Raciocínio através do qual se consegue induzir ou deduzir (alguma coisa).
    Habilidade para fazer avaliações de maneira correta; em que há juízo; bom senso: o álcool acabou com a sua razão.
    Por Extensão Desempenho normal das funções intelectuais: nunca perdeu a razão.
    Aquilo que é a causa ou marca o início de (alguma coisa); origem: a razão do câncer foi o cigarro.
    Aquilo sobre o que se conversa ou se faz alguma coisa; motivo: quais foram as suas razões para deixar o emprego?
    Aquilo que rege a conduta moral; justiça: condenação que se baseou na razão.
    O que se utiliza para informar; informação: não tinha razão sobre as circunstâncias do crime.
    [Matemática] Quociente composto por dois números.
    [Matemática] Numa progressão aritmética, a diferença observada entre os termos consecutivos e o seu quociente.
    [Filosofia] Habilidade para raciocinar de maneira discursiva, combinando conceitos e proposições; pensamento lógico.
    [Filosofia] Capacidade intelectual que distingue o indivíduo de outros animais.
    [Filosofia] Cartesianismo. Conhecimento definido pela capacidade de discernir entre o bem e o mal, ou entre verdadeiro e o falso.
    substantivo masculino Tipo de livro utilizado para registro num sistema mercantil.
    substantivo feminino plural Razões. Discurso (oral ou escrito) utilizado para argumentar a favor de certa causa.
    Etimologia (origem da palavra razão). Do latim ratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A razão é um atributo, um dom, concedido aos homens pelo Altíssimo. [...] é a vista da alma, nos foi concedida para buscarmos a luz da verdade, que é o pão do espírito.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é de fato o instrumento mais seguro que o homem recebeu de Deus para descobrir a verdade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é Deus dentro de nós, e o seu santuário é a nossa consciência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas. [...] A razão humana é um reflexo da Razão eterna. É Deus em nós, disse São Paulo. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A razão é uma conquista do ser humano através dos milênios, quando este alcança o patamar do discernimento e da lógica, sendo a faculdade de raciocinar discursivamente, selecionando aquilo que se lhe apresenta como portador de legitimidade, depois de ajuizado o verdadeiro do falso, o bem do mal, etc. Existem igualmente outras acepções que são atribuídas à razão. Com a contribuição valiosa de Kant a razão pode ser conceituada como pura e prática. A primeira, é o conjunto de princípios aprioristicamente estabelecidos, cuja verdade dispensa a contribuição da experiência, podendo ser formulados pela lógica, e que se alcança através da reflexão. A segunda, é resultado do princípio da ação mediante uma regra moral. Ele considerava também uma concepção mais restrita, através da qual essa faculdade de pensar leva a uma conceituação superior envolvendo as idéias de Deus, da alma e do mundo. [...] Na atualidade, a razão representa de certo modo o pensamento de Ortega y Gasset quando se refere a uma razão vital, que funciona na vida, não se submetendo à razão pura e abstrata, mas à que atinge o nível concreto das coisas e dos fatos, tornando-se razão histórica.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ética e razão

    Finalmente, verificamos que a razão longe de ser uma forma definitivamente fixa do pensamento é uma incessante conquista. [...] na Filosofia Espírita, a razão aparece definida como a capacidade de entender, de discernir, de escolher, de optar, de agir conscientemente e, portanto, de assumir responsabilidade – condição sine qua non de progresso espiritual.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas e que, como todas as outras faculdades, se desenvolve e se aumenta pelo exercício. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Fé

    [...] A razão sem o sentimento é fria e implacável como os números, e os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. A razão é uma base indispensável, mas só o sentimento cria e edifica. [...] A razão humana é ainda muito frágil e não poderá dispensar a cooperação da fé que a ilumina, para a solução dos grandes e sagrados problemas da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    [...] A razão, de fato, é uma luz na consciência humana, mas, por vezes, converte-se num cérbero feroz, a exercer terrível controle sobre o coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Regiões

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Roma

    Dicionário Bíblico
    A antiga ‘senhora do mundo’, edificada na margem esquerda do Rio Tibre, sobre sete colinas. Esta cidade acha-se somente mencionada nos Atos, epístola aos Romanos, e na segunda epístola a Timóteo. Muitos judeus cativos e emigrantes foram levados a Roma no tempo de Pompeu, tendo-lhes sido destinado um especial território na margem direita do Tibre. Júlio César e Augusto estiveram em boa disposição para com os judeus, e também Tibério na última parte do seu reinado. Cláudio porém decretou ‘que todos os judeus se retirassem de Roma’ (At 18:2) por causa dos tumultos relacionados com a pregação do Cristianismo. Contudo, havia muitos judeus em Roma por ocasião da visita de S. Paulo (At 28:17). o Apóstolo ali esteve preso pelo espaço de dois anos, habitando na sua própria casa alugada, com um soldado a guardá-lo (At 28:16-30). A esse soldado estava ele ligado com cadeias, segundo o costume romano (At 28:20Ef 6:20Fp 1:13) – e nessa habitação ele pregava o Evangelho a todos que vinham vê-lo, não lhe sendo isso proibido (At 28:30-31). Geralmente se acredita que no fim desse tempo ele conseguisse a sua libertação – mas depois de certo tempo foi novamente detido, sofrendo o martírio em Roma durante a perseguição de Nero. A respeito de Roma na 1ª epístola de Pedro e no Apocalipse, vejam-se estes artigos. (*veja Romanos (Epístola aos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roma Capital do Império Romano, fundada em 753 a.C. Ali Paulo esteve preso provavelmente duas vezes (At 28:11-31); (2Tm 1:16-17); cap. 4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Romã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Sabe

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
    Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
    Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
    Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
    Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.
    Fonte: Priberam

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Santo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sedição

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sedição Revolta (Lc 23:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Revolta; rebelião em massa contra uma autoridade estabelecida; crime contra a segurança de um país.
    Por Extensão Desordem; o que perturba a ordem pública.
    Etimologia (origem da palavra sedição). Do latim seditio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Revolta; sublevação; motim
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sete

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sinagoga

    Dicionário da FEB
    Sinagoga (do grego synagogê, assembléia, congregação) – Um único templo havia na Judéia, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus, todos os anos, lá iam em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus também costumava ir lá. As outras cidades não possuíam templos, mas apenas sinagogas: edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas,sob a chefia dos anciãos, dos escribas,ou doutores da Lei. Por isso é que Jesussem ser sacerdote, ensinava aos sábadosnas sinagogas.Desde a ruína de Jerusalém e a disper-são dos judeus, as sinagogas, nas cida-des por eles habitadas, servem-lhes detemplos para a celebração do culto
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinagoga Casa de oração dos judeus, que começou a existir provavelmente durante o CATIVEIRO. As sinagogas se espalharam pelo mundo bíblico. Nelas, adultos e crianças adoravam a Deus, oravam e estudavam as ESCRITURAS (Lc 4:16-30). A doutrina cristã se espalhou entre os judeus por meio das sinagogas (At 13:13-15) , cuja organização e forma de culto foram adotadas pelas igrejas cristãs.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinagoga Lugar do culto judaico. A palavra é de origem grega e designa um local de reunião. O termo hebraico para essa palavra é bet ha-kneset (casa de reunião). Aparece já no exílio babilônico após a primeira destruição do Templo, embora alguns estudiosos considerem que Jr 39:8 poderia ser uma referência antecipada a essa palavra.

    Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.

    Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc 1:39; Lc 4:44). Na de Nazaré, iniciou seu ministério público (Lc 4:16-22). As sinagogas foram também cenário de seus confrontos com demônios (Lc 4:31ss.) e de seus milagres (Mc 3:1ss).

    J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. A palavra, como no caso de ‘igreja’, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. ‘Assembléias’ locais para instrução da Lei, e para culto, existiam desde tempos muito afastados, como eram, por exemplo, ‘as casas dos profetas’ (1 Sm 10.11 – 19.20 a 24 – 2 Rs 4,1) – e durante o cativeiro não eram raras as reuniões dos anciãos de israel (*veja Ez 8:1 e passagens paralelas) – as verdadeiras sinagogas parece terem-se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 (a.C.), mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina este gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Estavam estas assembléias intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar a sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível estava voltada para o povo que se achava sentado. Havia serviços regulares todos os sábados, e também no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nestes serviços à leitura da Lei e dos Profetas – e também se faziam orações, exortações, explicações, e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco e pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico, ou talvez mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever – e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada (Mt 10:17). Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lc 13:14At 13:15). os lugares dos anciãos, e dos principais, eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar – e eram eles, ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar. A coleta era levantada por dois ou mais indivíduos, e havia um ‘ministro’ (assistente), (Lc 4:20), que tinha sob o seu cuidado os livros sagrados, e cumpria os simples deveres de guarda. A ordem do culto nas sinagogas assemelhava-se muito à que se acha descrita em Ne 8:1-8, devendo comparar-se esta passagem com a de Lc 4:16-20. As sinagogas eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. As companhias comerciais também possuíam a sua própria sinagoga, e até pessoas estranhas as construíam para os da sua própria nação. E por isso se fala em sinagogas ‘dos Cireneus, dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia’, sendo essas pessoas do gênero daquelas que desses países numa ocasião subiram a Jerusalém (At 6:9). No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto.
    Assembléia de fiéis na religião judaica.
    Fonte: Priberam

    Sois

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
    Não confundir com: sóis.
    Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Somente

    Dicionário Comum
    advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
    Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
    Apenas: falava somente português.
    Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    somente adv. Unicamente, apenas, só.
    Fonte: Priberam

    Sorte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei do Egito (2Rs 17:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Tal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
    Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
    pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
    Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
    Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
    Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
    advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
    Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
    Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
    De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
    Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
    Fonte: Priberam

    Teatro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lugar em que se representam obras dramáticas, ou se apresentam espetáculos: ir ao teatro.
    A literatura dramática: as regras do teatro.
    Conjunto de peças de um país ou de um autor: o teatro grego; o teatro de Corneille.
    Profissão de ator: destinar-se ao teatro.
    Figurado Lugar em que ocorrem certos fatos: esta cidade foi teatro de um grande acontecimento.
    Teatro de operações, zona que apresenta unidade geográfica ou estratégica, na qual podem desenvolver-se operações militares.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em Éfeso, a multidão, excitada contra S. Paulo pelo discurso de Demétrio, correu precipitadamente ao teatro com o fim de considerar o assunto (At 19:29-31). A palavra tem ali a significação que se lhe dá, o lugar onde se representavam peças dramáticas, e que era, muitas vezes, usado para reuniões públicas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Temor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Temor
    1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


    2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
    v. TEMER A DEUS).


    3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
    Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
    Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
    Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
    Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
    Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Reverência; respeito; veneração
    Fonte: Dicionário Adventista

    Templo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
    Fonte: Dicio

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Timóteo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Timóteo [Honrado por Deus; Honra a Deus] - Companheiro e ajudante de Paulo (At 16:1-5); 17:10-15; 18.5; 19:21-22; 20:3-5; (2Tm 1:6); 4.9,21). Recebeu instrução religiosa de sua mãe e de sua avó (2Tm 1:5); 3.15). Foi pastor da Igreja de Éfeso (1Ti 1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma figura fascinante do Novo Testamento, converteu-se durante a primeira viagem missionária de Paulo e tornou-se um dos colaboradores na segunda viagem, na qual levou o apóstolo a pregar o Evangelho através do mar Egeu em direção à Europa (At 16:1-3).

    O homem e sua família

    Timóteo pertencia a uma família mista — era filho de “uma judia crente, mas seu pai era grego” (At 16:1). Aprendeu sobre a fé aos pés da avó Lóide e da mãe Eunice (2Tm 1:5; 2Tm 3:15). Para que ele fosse útil à evangelização e aceito como judeu, Paulo resolveu submetê-lo à circuncisão, “porque todos sabiam que seu pai era grego” (At 16:3). Essa concessão diante da sensibilidade dos judeus é contrastada com a absoluta recusa do apóstolo em permitir que Tito, seu cooperador gentio, fosse circuncidado; isso envolveria a negação do Evangelho da graça que Paulo pregava (Gl 2:3-16). Alguns comentaristas modernos sugerem que o apóstolo foi incoerente nessa questão ou Lucas, ao escrever, simplesmente se equivocou. O comportamento de Paulo, entretanto, é compreensível, devido aos diferentes contextos em que trabalhava. O apóstolo não estava disposto a comprometer a verdade básica de que a salvação era somente pela graça, por meio da fé. Por isso rejeitava os que obrigavam os cristãos a circuncidar-se. Por outro lado, quando não havia nenhum comprometimento nem violação dos princípios cristãos, estava sempre disposto a fazer grandes concessões para compartilhar o Evangelho com os outros: “Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus” (1Co 9:20). Essa flexibilidade é ilustrada na circuncisão de Timóteo.

    Um cooperador do Evangelho

    Timóteo trabalhou com Paulo e Silas (também conhecido como Silvano), a fim de que as boas novas de Cristo chegassem à Europa. A equipe missionária pregou sobre Jesus como “o Filho de Deus” (2Co 1:19) em cidades da Macedônia como Filipos, Tessalônica e Beréia. Os judeus de Tessalônica seguiram o apóstolo e seu grupo até Beréia e instigaram a multidão contra eles; por isso, os irmãos o levaram para a costa e o embarcaram para Atenas; Timóteo e Silas ficaram lá, a fim de dar continuidade ao trabalho em Beréia (At 17:13-15). Posteriormente, Paulo desceu a Corinto e Timóteo e Silas partiram da Macedônia e o encontraram naquela cidade (18:5). O apóstolo sem dúvida era o líder do grupo e o porta-voz da fé, mas Silas e Timóteo certamente eram importantes companheiros na missão e estavam felizes por trabalhar sob a liderança e a direção de Paulo. Em Atos 19:22, Timóteo é descrito junto com Erasto como um dos “auxiliares” do apóstolo, os quais foram enviados à Macedônia enquanto Paulo continuava o trabalho na província romana da Ásia.

    Semelhantemente, nas epístolas paulinas existe um forte reconhecimento de que Timóteo e outros, como Silvano, eram cooperadores de Paulo. Assim, quando o apóstolo escrevia para as igrejas, naturalmente incluía Timóteo como um de seus companheiros nas saudações de abertura ou nas despedidas (1Ts 1:1-2Ts 1:1; 2Co 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1). No caso dos tessalonicenses, Paulo estava tão preocupado com o bemestar espiritual deles que enviou Timóteo de Atenas para fortalecer e encorajar os crentes naquela localidade. O veterano missionário falou afetuosamente de Timóteo como “nosso irmão, ministro de Deus e nosso cooperador no evangelho de Cristo” (1Ts 3:2). O propósito da visita era fortalecer a fidelidade dos cristãos diante da perseguição e dos ataques do “tentador” (1Ts 3:3-5). Felizmente, a visita de Timóteo trouxe de volta notícias animadoras sobre a fé, o amor e o bondoso interesse dos tessalonicenses para com o apóstolo (1Ts 3:7). Na visão de Paulo, Timóteo cumpria satisfatoriamente todas as tarefas que lhe eram incumbidas.

    Um jovem líder

    Evidentemente, Paulo acreditava que Timóteo era um dos jovens que demonstravam maior potencial para ser líder na igreja emergente, o qual podia ser chamado para ocupar qualquer cargo de liderança quando fosse necessário. Não foi surpresa o que o apóstolo disse sobre ele aos romanos: “Saúda-vos Timóteo, meu cooperador” (Rm 16:21). Semelhantemente, Paulo associou Timóteo consigo mesmo nas palavras iniciais de saudação aos Filipenses, ao descrever ambos como “servos de Cristo”. Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo prestou tributo a Timóteo, ao reconhecer sua preocupação genuína com os filipenses, em contraste com as atitudes egoístas dos outros (Fp 2:20-21). Paulo tinha plena confiança no histórico de Timóteo como obreiro cristão: “Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2:22).

    Paulo valorizava tal companhia no Evangelho. Em I Coríntios 4:17 declarou: “Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo”. O apóstolo instruiu os coríntios, a fim de que Timóteo não fosse tratado com menosprezo, mas recebido calorosamente como um genuíno obreiro cristão, que fazia a obra de Cristo da mesma maneira que Paulo (1Co 16:10-11). O apóstolo esperava que os cristãos respeitassem os jovens líderes como Timóteo: “Enviai-o em paz, para que venha ter comigo. Eu o espero com os irmãos” (1Co 16:11b).

    1 e II Timóteo

    É nesse contexto que as epístolas pastorais tornam-se tão importantes, pois contêm as instruções que Paulo deu a Timóteo e a Tito. Esses escritos são considerados uma fonte de informações sobre Timóteo, a despeito da tendência moderna que se propaga entre os eruditos de desacreditar a importância deles ou questionar a visão tradicional da autoria paulina. Enquanto as epístolas pastorais 1 e II Timóteo e Tito contêm esboços das características esperadas dos líderes e diáconos, também possuem muitas informações pessoais sobre esses líderes (1Tm 6:20-21; 2Tm 3:10-17; 2Tm 4:9-22; Tt 3:12-15). O apóstolo dirigiu-se a Timóteo em tom afetivo, como “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2). Lembrou ao seu jovem discípulo das coisas que lhe tinha dito anteriormente: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, por elas combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência” (1Tm 1:18-19a).

    Timóteo precisava desenvolver o potencial que os outros observavam nele e evitar os erros desastrosos que Himeneu e Alexandre, entre muitos, tinham cometido (1Tm 1:19-20).

    Formalmente, Timóteo recebia a tarefa que lhe fora confiada (1Tm 4:11-16; 1Tm 6:20-2Tm 3:10-17; 2Tm 4:1-5). Essas instruções pessoais precisavam ser encaradas com a maior seriedade: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1Tm 6:11-12). No passado, Timóteo tomara uma posição diante de Cristo e confessara publicamente sua fé, provavelmente por meio do batismo ou da ordenação. Foi desafiado a permanecer como um soldado leal de Cristo até o final. Os padrões eram elevados e o chamado para a liderança cristã envolvia exigências que não eram ignoradas.

    A espiritualidade de Timóteo

    Foi dito claramente a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Paulo insistia em que o relacionamento pessoal de Timóteo com Deus era uma questão importantíssima tanto para sua própria vida como para a eficiência de seu ministério. Portanto, o apóstolo instruiu explicitamente seu jovem colega a exercitar-se na piedade (1Tm 4:7), uma virtude mencionada freqüentemente nas epístolas pastorais (o vocábulo grego, “eusebeia”, piedade, é usado cerca de dez vezes nas epístolas pastorais: 1Tm 2:2; Tm 3:16; Tm 4:7-8; 2Tm 3:5; note também o uso do termo grego “theosebeia”, reverência a Deus, em 1Tm 2:10).

    A vida num relacionamento íntimo com Deus proporcionaria a base para seu trabalho entre as pessoas. Timóteo jamais devia permitir que desacreditassem de seu ministério por causa de sua juventude; pelo contrário, precisava exercitar uma vida cristã integral, bem estabelecida, de maneira que não se pudesse encontrar nele nenhuma falta (1Tm 4:12). Sua conduta exemplar daria credibilidade ao seu testemunho. Enquanto esperava a chegada de Paulo, que o confirmaria publicamente, devia manter-se atento à leitura pública das Escrituras, ao ensino e à pregação (1Tm 4:13). Seus dons foram reconhecidos em sua ordenação, quando os líderes do concílio impuseram as mãos sobre ele. Agora era exortado a cultivar e usar tais dons para que o seu progresso fosse manifesto a todos (1Tm 4:14-15). Sua confiabilidade como líder cristão devia ser estabelecida além de qualquer dúvida razoável.

    Como representante pessoal de Paulo, Timóteo foi solicitado a permanecer em Éfeso, “para advertires a alguns que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas ou com genealogias intermináveis, que antes produzem controvérsias do que o serviço de Deus, na fé” (1Tm 1:4). Obviamente, havia falsos mestres, que espalhavam seus perigosos pontos de vista, e Timóteo foi chamado para opor-se a eles (1Tm 1:3-11; 1Tm 6:3-10; 2Tm 3:1-9). Em lugar desse tipo incipiente de ensino agnóstico, o qual tinha um elemento especulativo judaico, Timóteo devia apresentar uma “sã doutrina” (1Tm 1:10-2Tm 4:3; cf. Tt 1:9; Tt 2:1), usando “sãs palavras” (1Tm 6:3-2Tm 1:13; cf Tt 2:8), as quais edificariam seus ouvintes na fé cristã e desfariam os ensinos dos falsos mestres.

    Timóteo não gozava de boa saúde, pois sofria de problemas estomacais e freqüentes enfermidades (1Tm 5:23). Paulo o aconselhou a exercitar-se e a tomar as precauções necessárias, para livrar-se das doenças (1Tm 4:8-1Tm 5:23; cf. 3:8).

    Em resumo, Timóteo constitui um interessante tema de estudo sobre discipulado e liderança cristã. Converteu-se e foi cuidadosamente preparado pelo apóstolo Paulo. Depois foi colocado para trabalhar por Cristo e teve oportunidades para desenvolver seus dons, inclusive o de pregar o Evangelho e o de fortalecer os jovens convertidos e as novas igrejas. Timóteo era um tanto tímido e lhe faltava um pouco de autoconfiança, de maneira que precisava de afirmação e apoio dos cristãos mais maduros. Foi aconselhado sobre a necessidade de experimentar a graça renovada de Deus: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1; uma versão bíblica diz: “Tu, pois, meu filho, continue renovando sua força na bênção espiritual que vem por meio da união com Cristo Jesus”). Paulo falou-lhe de sua herança cristã, “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2Tm 1:5). Esse encorajamento pessoal era necessário para fortalecer uma pessoa insegura, a qual foi lembrada de que “Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7).

    Para ser um líder autêntico, Timóteo precisava estar sempre em comunhão com Deus de maneira renovada e viva. Sobre isso, Paulo disse: “Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti” (2Tm 1:6). Era um chamado para um compromisso renovado, uma determinação e disposição para sofrer e sacrificar-se. Em todas essas coisas, Timóteo precisava unir-se ao apóstolo em plena confiança no “poder de Deus” (2Tm 1:8).

    O serviço cristão para Timóteo era desafiador e exigente. Havia falsos mestres que apresentavam alternativas sutis e aparentemente atraentes para a fé cristã. Existiam também as tentações perenes do materialismo e do secularismo (1Tm 6:9-10; 2Tm 3:1-5). Como líder cristão, Timóteo foi chamado para travar uma guerra espiritual contra os poderes do mal (1Tm 1:18-2Tm 2:4; Tm 4:7). Os “laços do diabo” deviam ser evitados (2Tm 2:26).

    Timóteo fizera promessas ao Senhor e era convocado a cumpri-las como um bom soldado de Cristo (2Tm 2:3-7). O próprio Paulo proporcionara um grande modelo, digno de ser imitado (2Tm 3:10-12). Esperava-se que Timóteo mantivesse sua fidelidade à tradição cristã, sem jamais esquecer-se das pessoas nobres que a transmitiram a ele (2Tm 1:5; 2Tm 3:14-15). A herança sagrada das Escrituras seria usada “para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17). A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At 16:1-2). Seu pai era grego, mas, sendo a sua mãe e a sua avó piedosas judias, cuidadosamente educaram Timóteo segundo o ensino das Sagradas Escrituras (2 Tm 3.14). Provavelmente ele se converteu ainda muito jovem, por ocasião da primeira visita do Apóstolo a Listra (At 14:6 – 16.1 – 1 Co 4.17 – 1 Tm 1.2 – 2 Tm 1.2). Depois da separação que se efetuou entre Paulo e Barnabé, a propósito de João Marcos (At 15:37-39), foi Timóteo escolhido por Paulo para ajudá-lo nos seus trabalhos. Havendo sido circuncidado, foi um leal e estimado cooperador de Paulo. Ele ajudou o Apóstolo na fundação das igrejas de Filipos e de Tessalônica (At 17:14), tendo para com a primeira um especial interesse (Fp 2:19). Depois de ter permanecido por algum tempo em Beréia (At 17:13-14), foi provavelmente juntar-se a Paulo, em Atenas, o qual em seguida o mandou a Tessalônica (1 Ts 3,2) – e não tardou que se encontrasse de novo com seu mestre em Corinto, levando notícias da igreja. Juntamente com Paulo e Silas é ele mencionado no começo das duas epístolas aos Tessalonicenses. Aparece em seguida Timóteo a trabalhar em Éfeso (At 19:22), recebendo ânimo para este trabalho com a saudação nas epístolas aos Colossenses e a Filemom. Daquela cidade foi ele mandado com Erasto à Macedônia e Acaia (At 19:22), com uma missão especial para a igreja de Corinto 1Co 4:17). Mais tarde aparece junto com outros numa saudação à igreja de Roma (Rm 16:21) – e acompanha depois o Apóstolo à Ásia (At 20:4). Não se sabe se ele foi com Paulo até Roma. o mais provável é que fosse encontrar nesta cidade o seu diretor e mestre, sendo depois enviado a Filipos (Fp 2:19). o Apóstolo recomenda-lhe que se apresse a ir visitá-lo, quando da sua última prisão (2 Tm 4.9 a 13). Na epístola aos Hebreus se fala na saída de Timóteo da prisão, mas não se sabendo quando essa carta foi escrita, nem em que lugar, não se pode também compreender a referência. A tradição eclesiástica apresenta Timóteo como primeiro Bispo de Éfeso, e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tirano

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor soberano e injusto; quem governa injusta e cruelmente, colocando sua vontade e autoridade acima da lei e da justiça.
    Indivíduo que se apodera do poder de um Estado, país ou nação.
    Figurado Pessoa sem humanidade; quem é cruel e desumano.
    Figurado O que pode ser utilizado para torturar ou martirizar moralmente: o ódio é um tirano dos relacionamentos.
    adjetivo Tirânico; diz-se de algo ou alguém cruel, maléfico, maldoso.
    Etimologia (origem da palavra tirano). Do grego týrannos/pelo latim tyrannu.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Paulo, pelo espaço de dois anos, disputava todos os dias ‘na escola de Tirano’, em Éfeso (At 19:9). É esta a única referência a Tirano. Supõe-se que era gentio e mestre de filosofia. Pode, também, ter sido um cristão, ou, pelo menos, inclinado para as novas doutrinas. A idéia de que era judeu, ministro de uma sinagoga particular, não é provável, porque o seu nome é grego, e não consta que fosse prosélito. (*veja Escola.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    A “Escola de Tirano” é mencionada em Atos 19:9. Quando Paulo chegou a Éfeso para pregar o Evangelho, primeiro foi à sinagoga; mas, como freqüentemente acontecia em seu ministério, logo foi objeto de inveja e perseguição por parte dos judeus. Em Éfeso, ele se dirigiu a esse local, para discussões diárias, durante dois anos (v. 10). Nada mais se sabe sobre Tirano. Seu nome sugere que provavelmente era grego e possuía uma sala para debates e discussões. Isso é apenas conjectura.

    A mudança da sinagoga para um local mais acessível aos gentios aconteceu em vários lugares visitados por Paulo e refletia o padrão que ele mantinha de pregar o Evangelho primeiro ao seu povo e depois aos gentios. A rejeição da mensagem de Deus pela maioria dos judeus significava que ela seria oferecida aos gentios, e isto obviamente repetiu-se em muitas cidades (veja At 13:46-48; At 14:1; At 17:2; At 18:6-7; Rm 1:16; Rm 2:10). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] [Tiranos] são Espíritos rebeldes, nos quais transbordam [...] os sentimentos de orgulho, cobiça, vaidade, despotismo.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 8, cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tirano [Senhor Absoluto] -

    1) Opressor (Is 25:5)

    2) Morador de Éfeso, em cuja escola Paulo pregou durante 2 anos (At 19:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Três

    Dicionário Comum
    numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
    Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
    substantivo masculino O número três: escrevam um três.
    Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
    locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
    Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
    Fonte: Priberam

    Unanimemente

    Dicionário Comum
    advérbio De modo unânime; com unanimidade, em correspondência geral.
    De maneira a haver correspondência nas opiniões, nos votos, nos julgamentos.
    Etimologia (origem da palavra unanimemente). Unânime + mente.
    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Viagem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de se deslocar de um lugar para outro, geralmente, percorrendo uma longa distância; jornada: a cidade vizinha está a cinco dias de viagem.
    Espaço que é percorrido ou que se pretende percorrer; percurso.
    Deslocamento em que uma pessoa fica durante um tempo no local de destino para trabalho ou turismo: o relacionamento acabou na viagem.
    Figurado Experiência capaz de alterar as percepções sensoriais, provocada pelo consumo de entorpecentes e/ou pela ação de alucinógenos; barato.
    Etimologia (origem da palavra viagem). Do latim viaticum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    viagem s. f. Ato de ir de um lugar a outro, sensivelmente afastados.
    Fonte: Priberam

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    ásia

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir
    3ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir

    a·sir -
    verbo transitivo

    Agarrar; empunhar.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A origem da palavra "Ásia" não é consensual mas é geralmente atribuída à palavra babilônica asu (sair ou subir), referindo-se ao sol. Uma vez que o sol nasce a oriente na perspectiva da Babilônia nasceria do lado do continente asiático. Numa outra perspectiva o nome Ásia provém do nome dado pelos Gregos às planícies de Éfeso na Anatólia (a parte asiática da Turquia e que significa em Grego «nascer-do-sol) e mais tarde abarcou todas as terras para lá da região.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Província romana, que compreendiaapõe-nas a parte ocidental do que hoje é conhecido com o nome de península da Ásia Menor, e da qual era Éfeso a capital. Esta província teve a sua origem na doação de Atalo, rei de Pérgamo, ou rei da Ásia, que em testamento legou à república romana os seus domínios hereditários, a oeste da península (133 a.C.). A fronteira foi um tanto alterada, vindo a Ásia a constituir a província, que no tempo de Augusto era governada por um procônsul. Continha muitas cidades importantes, entre as quais estavam as sete igrejas do Apocalipse. os ‘príncipes da Ásia’ (At 19:31), ou asiarcas, eram oficiais da província, encarregados de dirigir os jogos públicos e as festividades religiosas. Não se sabe se este cargo era anual ou conservado por quatro anos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ásia PROVÍNCIA romana onde estavam localizadas as sete igrejas mencionadas em (Rev 1—3:) Sua capital era Éfeso (At 20:16). Era limitada ao norte pela Bitínia; a leste, pela Galácia; ao sul, pela Lícia; e a oeste pelo mar Egeu. Ásia, no NT, é sempre essa província .
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    éfeso

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo 1Co 3:9-17Ef 2:19-22 – 1 Tm 3.15 – 2 Tm 2.20). Centro dos trabalhos de Paulo quando concluía a sua segunda viagem (At 18:19-21) – e por quase três anos ali evangelizou, também, quando realizava a sua terceira volta missionária (At 19:1-20 – 20.31). Foi teatro do tumulto que fizeram os adoradores de Diana (At 19:21-41 – 20.1 – 1 Co 15,32) – depois disto mandou Paulo chamar os presbíteros de Éfeso para se encontrarem com ele em Mileto (At 20:16-18). Ali exerceu Timóteo o seu ministério (1 Tm 1.3), e trabalharam também na obra do Evangelho Áqüila e Priscila (At 18:18-19 – 2 Tm 4,19) – e Apolo (At 18:24) – e também Trófimo e Tíquico (At 20:4 – 21.29 – 2 Tm 4.12). Foi residência de alguns discípulos de João Batista (At 19:1-3) – e de onesíforo (2 Tm 1.16 a 18 – 4,19) – e de Alexandre, o latoeiro (2 Tm 4,14) – e de Demétrio (At 19:24) – e dos filhos de Ceva (At 19:14) – e de Himeneu e Alexandre (1 Tm 1.20 – 2 Tm 4,14) – e finalmente de Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15). É o lugar de uma das sete igrejas, a que se refere o Apocalipse (1.11 – 2,1) – sendo a essa igreja que Paulo dirigiu de Roma a epístola aos Efésios (Vede o artigo precedente).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Éfeso Capital da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, famosa por seu templo de DIANA. Era um grande centro comercial. Uma das sete cartas do Apocalipse foi dirigida à igreja de Éfeso (2.1-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    γίνομαι εἶναι Ἀπολλώς ἔν Κόρινθος Παῦλος διέρχομαι ἀνωτερικός μέρος ἔρχομαι εἰς Ἔφεσος καί εὑρίσκω τίς μαθητής
    Atos 19: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado às regiões superiores, chegou a Éfeso. E, encontrando alguns discípulos,
    Atos 19: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1330
    diérchomai
    διέρχομαι
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2181
    Éphesos
    Ἔφεσος
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2882
    Kórinthos
    Κόρινθος
    antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de
    (Corinth)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G510
    anōterikós
    ἀνωτερικός
    (DITAT) (adv neg) não, nem, nem mesmo
    ([there is] against whom [there is] no swelling up)
    Conjunção
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G625
    Apollōs
    Ἀπολλῶς
    um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e
    (Apollos)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διέρχομαι


    (G1330)
    diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

    1330 διερχομαι dierchomai

    de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir através de, atravessar
      1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
      2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
    2. ir a lugares diferentes
      1. do povo, viajar para fora do país
      2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    Ἔφεσος


    (G2181)
    Éphesos (ef'-es-os)

    2181 Εφεσος Ephesos

    provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

    1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κόρινθος


    (G2882)
    Kórinthos (kor'-in-thos)

    2882 Κορινθος Korinthos

    de derivação incerta; n pr loc Corinto = “saciado”

    1. antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de Atenas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    ἀνωτερικός


    (G510)
    anōterikós (an-o-ter-ee-kos')

    510 ανωτερικος anoterikos

    de 511; adj

    1. superior, alto (ref. região geográfica)

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Ἀπολλῶς


    (G625)
    Apollōs (ap-ol-loce')

    625 Απολλως Apollos

    provavelmente do mesmo que 624; n pr m Apolos = “dado por Apolo”

    1. um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e professor do cristianismo

    ἔπω πρός αὐτός λαμβάνω εἰ πνεῦμα ἅγιος πιστεύω δέ πρός αὐτός ἔπω ἀλλά οὐδέ ἀκούω εἰ ἐστί πνεῦμα ἅγιος
    Atos 19: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    disse-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós sequer ouvimos se há algum Espírito Santo.
    Atos 19: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τέ ἔπω πρός αὐτός εἰς τίς οὖν βαπτίζω ἔπω εἰς βάπτισμα Ἰωάννης
    Atos 19: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse-lhes: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João.
    Atos 19: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    G908
    báptisma
    βάπτισμα
    imaginar, tramar, inventar (mau sentido)
    (he had devised)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    βάπτισμα


    (G908)
    báptisma (bap'-tis-mah)

    908 βαπτισμα baptisma

    de 907; TDNT - 1:545,92; n n

    1. imersão, submersão
      1. de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
      2. do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
      3. do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido

        de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.

        Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.


    ἔπω Παῦλος Ἰωάννης μέν βαπτίζω βάπτισμα μετάνοια λέγω λαός ἵνα πιστεύω εἰς ἔρχομαι μετά αὐτός τουτέστι εἰς Ἰησοῦς
    Atos 19: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que eles cressem naquele que viria depois dele, isto é, em Cristo Jesus.
    Atos 19: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3341
    metánoia
    μετάνοια
    acender, queimar, colocar fogo
    ([that] you shall set)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    G908
    báptisma
    βάπτισμα
    imaginar, tramar, inventar (mau sentido)
    (he had devised)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μετάνοια


    (G3341)
    metánoia (met-an'-oy-ah)

    3341 μετανοια metanoia

    de 3340; TDNT - 4:975,636; n f

    1. como acontece a alguém que se arrepende, mudança de mente (de um propósito que se tinha ou de algo que se fez)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    βάπτισμα


    (G908)
    báptisma (bap'-tis-mah)

    908 βαπτισμα baptisma

    de 907; TDNT - 1:545,92; n n

    1. imersão, submersão
      1. de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
      2. do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
      3. do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido

        de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.

        Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.


    δέ ἀκούω βαπτίζω εἰς ὄνομα κύριος Ἰησοῦς
    Atos 19: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles ouvindo isto, foram batizados no nome do Senhor Jesus.
    Atos 19: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    καί ἐπιτίθημι αὐτός Παῦλος χείρ ἔρχομαι ἐπί αὐτός πνεῦμα ἅγιος τέ λαλέω γλῶσσα καί προφητεύω
    Atos 19: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo Paulo imposto-lhes as suas mãos, o Espírito Santo veio sobre eles; e eles falavam em línguas e profetizavam.
    Atos 19: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1100
    glōssa
    γλῶσσα
    imprestável
    (of Belial)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4395
    prophēteúō
    προφητεύω
    profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    (did we prophesy)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γλῶσσα


    (G1100)
    glōssa (gloce-sah')

    1100 γλωσσα glossa

    de afinidade incerta; TDNT - 1:719,123; n f

    1. língua como membro do corpo, orgão da fala
    2. língua
      1. idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    προφητεύω


    (G4395)
    prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

    4395 προφητευω propheteuo

    de 4396; TDNT - 6:781,952; v

    1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
      1. profetizar
      2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
      3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
      4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
        1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
      5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἦν δέ πᾶς ὡσεί δεκαδύο ἀνήρ
    Atos 19: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eram ao todo em torno de doze homens.
    Atos 19: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5616
    hōseí
    ὡσεί
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    ὡσεί


    (G5616)
    hōseí (ho-si')

    5616 ωσει hosei

    de 5613 e 1487; adv

    1. com se estivesse, (tivesse sido), como se, como
    2. aproximadamente, quase
      1. antes de numerais
      2. antes de medida do tempo

    ἐπί τρεῖς μήν εἰσέρχομαι εἰς συναγωγή παρῥησιάζομαι διαλέγομαι καί πείθω περί βασιλεία θεός
    Atos 19: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele entrando na sinagoga, falou ousadamente durante três meses, discutindo e persuadindo-os acerca das coisas do reino de Deus.
    Atos 19: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1256
    dialégomai
    διαλέγομαι
    pensar coisas diferentes consigo mesmo, misturar pensamento com pensamento
    (they had been discussing)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3376
    mḗn
    μήν
    mês
    (months)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3955
    parrhēsiázomai
    παῤῥησιάζομαι
    usar a liberdade de falar, falar com franqueza
    (he had spoken bodly)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G5140
    treîs
    τρεῖς
    fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
    (the floods)
    Verbo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαλέγομαι


    (G1256)
    dialégomai (dee-al-eg'-om-ahee)

    1256 διαλεγομαι dialegomai

    voz média de 1223 e 3004; TDNT - 2:93,155; v

    1. pensar coisas diferentes consigo mesmo, misturar pensamento com pensamento
      1. ponderar, refletir
    2. conversar, discursar com alguém, argüir, discutir, debater

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μήν


    (G3376)
    mḗn (mane)

    3376 μην men

    palavra primária; TDNT - 4:638,591; n m

    mês

    o tempo da lua nova, lua nova (no primeiro dia de cada mês, quando a lua nova aparecia, havia uma celebração entre os hebreus)



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παῤῥησιάζομαι


    (G3955)
    parrhēsiázomai (par-hray-see-ad'-zom-ahee)

    3955 παρρησιαζομαι parrhesiazomai

    voz média de 3954; TDNT - 5:871,794; v

    1. usar a liberdade de falar, falar com franqueza
      1. falar livremente

        tornar-se confiante, ter ousadia, mostrar segurança, assumir um comportamento corajoso


    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    τρεῖς


    (G5140)
    treîs (trice)

    5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

    número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

    1. três

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    δέ ὡς τίς σκληρύνω καί ἀπειθέω κακολογέω ὁδός ἐνώπιον πλήθος ἀφίστημι αὐτός ἀφορίζω μαθητής διαλέγομαι κατά ἡμέρα ἔν σχολή τίς Τύραννος
    Atos 19: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, quando alguns se endureceram e descreram, falando mal do Caminho diante da multidão, ele retirou-se deles e separou os discípulos, disputando diariamente na escola de certo Tirano.
    Atos 19: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1256
    dialégomai
    διαλέγομαι
    pensar coisas diferentes consigo mesmo, misturar pensamento com pensamento
    (they had been discussing)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2551
    kakologéō
    κακολογέω
    falar mal de, injuriar, abusar
    (speaking evil of)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4645
    sklērýnō
    σκληρύνω
    tornar duro, endurecer
    (were hardened)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    G4981
    scholḗ
    σχολή
    derivação desconhecida
    (Mithnite)
    Adjetivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5181
    Týrannos
    Τύραννος
    ir para baixo, descer
    (be broken)
    Verbo
    G544
    apeithéō
    ἀπειθέω
    não deixar-se persuadir
    (not obeying)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G868
    aphístēmi
    ἀφίστημι
    pagamento de prostituta, preço
    (the wages)
    Substantivo
    G873
    aphorízō
    ἀφορίζω
    separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critérios, limitar, separar
    (will separate)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαλέγομαι


    (G1256)
    dialégomai (dee-al-eg'-om-ahee)

    1256 διαλεγομαι dialegomai

    voz média de 1223 e 3004; TDNT - 2:93,155; v

    1. pensar coisas diferentes consigo mesmo, misturar pensamento com pensamento
      1. ponderar, refletir
    2. conversar, discursar com alguém, argüir, discutir, debater

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κακολογέω


    (G2551)
    kakologéō (kak-ol-og-eh'-o)

    2551 κακολογεω kakologeo

    de um composto de 2556 e 3056; TDNT - 3:468,391; v

    falar mal de, injuriar, abusar

    maldizer


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    σκληρύνω


    (G4645)
    sklērýnō (sklay-roo'-no)

    4645 σκληρυνω skleruno

    de 4642; TDNT - 5:1030,816; v

    1. tornar duro, endurecer
    2. metáf.
      1. tornar obstinado, teimoso
      2. ser endurecido
      3. tornar-se obstinado ou teimoso

    σχολή


    (G4981)
    scholḗ (skhol-ay')

    4981 σχολη schole

    provavelmente feminino de um suposto derivado do substituto de 2192; n f

    isenção de trabalho

    lugar onde existe tempo livre para algo, escola


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Τύραννος


    (G5181)
    Týrannos (too'-ran-nos)

    5181 Τυραννος Turannos

    forma provincial do derivado da raiz de 2962; n pr m Tirano = “soberano”

    1. um efésio na escola do qual Paulo ensinava o evangelho

    ἀπειθέω


    (G544)
    apeithéō (ap-i-theh'-o)

    544 απειθεω apeitheo

    de 545; TDNT - 6:10,818; v

    1. não deixar-se persuadir
      1. recusar ou negar a fé
      2. negar a fé e obediência
    2. não obedecer

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίστημι


    (G868)
    aphístēmi (af-is'-tay-mee)

    868 αφιστημι aphistemi

    de 575 e 2476; TDNT - 1:512,88; v

    1. fazer retroceder, fazer afastar-se, remover
      1. excitar à revolta
    2. retrocecer, manter-se de lado
      1. ir embora, deixar alguém
      2. abandonar, afastar-se de alguém
      3. abandonar, tornar-se infiel
      4. afastar-se de, fugir de
      5. parar de atormentar alguém
      6. afastar-se de, abandonar
      7. guardar-se de, ausentar-se de

    ἀφορίζω


    (G873)
    aphorízō (af-or-id'-zo)

    873 αφοριζω aphorizo

    de 575 e 3724; TDNT - 5:454,728; v

    1. separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critérios, limitar, separar
      1. no mal sentido: excluir por causa de má reputação
      2. no bom sentido: apontar, separar para algum propósito

    γίνομαι τοῦτο ἐπί δύο ἔτος ὥστε πᾶς κατοικέω Ἀσία ἀκούω λόγος κύριος τέ Ἰουδαῖος καί Ἕλλην
    Atos 19: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E isto continuou durante dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
    Atos 19: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2094
    étos
    ἔτος
    admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
    (And you shall teach)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2730
    katoikéō
    κατοικέω
    habitar, residir
    (he dwelt)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔτος


    (G2094)
    étos (et'-os)

    2094 ετος etos

    aparentemente, uma palavra primária; n n

    1. ano

    Sinônimos ver verbete 5843


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατοικέω


    (G2730)
    katoikéō (kat-oy-keh'-o)

    2730 κατοικεω katoikeo

    de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

    1. habitar, residir
      1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
    2. habitar em, morar
      1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

    Sinônimos ver verbete 5854


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    τέ θεός διά χείρ Παῦλος ποιέω δύναμις οὐ τυγχάνω
    Atos 19: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Deus fazia milagres especiais pelas mãos de Paulo,
    Atos 19: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5177
    tynchánō
    τυγχάνω
    filho de Aminadabe e príncipe de Judá no primeiro censo no deserto; 5o. da descendência
    (of Naashon)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    τυγχάνω


    (G5177)
    tynchánō (toong-khan'-o)

    5177 τυγχανω tugchano

    provavelmente para um absoleto tucho (pelo qual a voz média de outro substituto teucho [tornar pronto ou deixar passar] é usado em determinados tempos, semelhante a raiz de 5088 pela idéia de efetuar; TDNT - 8:238,1191; v

    1) atingir a marca

    1. de alguém atirando uma lança ou flecha
  • alcançar, chegar a, obter, adquirir, tornar-se mestre de
  • acontecer, ter chance, espalhar-se
    1. especificar, ter um caso, como por exemplo

      encontrar alguém

      daquele que se encontra com alguém ou que se apresenta sem ser solicitado, chance, pessoa comum ou normal

      arriscar ser


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἐπιφέρω ἐπί ἀσθενέω σουδάριον ἤ σιμικίνθιον ἀπό αὐτός χρώς καί νόσος ἀπαλλάσσω ἀπό αὐτός τέ πνεῦμα πονηρός ἐξέρχομαι ἀπό αὐτός
    Atos 19: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    de modo que até os seus lenços e aventais se levavam aos enfermos, e as enfermidades se retiravam deles, e os espíritos malignos saíam deles.
    Atos 19: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1607
    ekporeúomai
    ἐκπορεύομαι
    balançar, tremer
    (shook)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3554
    nósos
    νόσος
    queimar, ressecar, marcar
    (do be burned)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4612
    simikínthion
    σιμικίνθιον
    atendimento, cargo, função, serviço
    (and the attendance)
    Substantivo
    G4676
    soudárion
    σουδάριον
    coluna, estela, toco
    ([for] a pillar)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G525
    apallássō
    ἀπαλλάσσω
    remover, soltar, ser removido, apartar-se
    (to be set free)
    Verbo - perfeito infinitivo intermediário ou passivo
    G5559
    chrṓs
    χρώς
    ascender, subir
    (came up)
    Verbo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G667
    apophérō
    ἀποφέρω
    novo, filhote (referindo-se a pássaros)
    ([whether they be] young ones)
    Substantivo
    G770
    asthenéō
    ἀσθενέω
    ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
    ([those] ailing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκπορεύομαι


    (G1607)
    ekporeúomai (ek-por-yoo'-om-ahee)

    1607 εκπορευομαι ekporeuomai

    de 1537 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir embora, sair, partir
    2. metáf.
      1. sair, escapar, proceder
        1. de sentimentos, afeições, ações, dizeres
      2. fuir
        1. de um rio
      3. projetar, da boca de alguém
      4. espalhar, de um rumor

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νόσος


    (G3554)
    nósos (nos'-os)

    3554 νοσος nosos

    de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f

    1. doença, enfermidade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    σιμικίνθιον


    (G4612)
    simikínthion (sim-ee-kin'-thee-on)

    4612 σιμικινθιον simikinthion

    de origem latina; n n

    1. avental estreito, ou capa de linho, que trabalhadores e servos estavam acostumados a usar

    σουδάριον


    (G4676)
    soudárion (soo-dar'-ee-on)

    4676 σουδαριον soudarion

    de origem latina; n n

    lenço

    tecido para secar o suor do rosto e para limpar o nariz e também usado para enfaixar a cabeça de um cadáver


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    ἀπαλλάσσω


    (G525)
    apallássō (ap-al-las'-so)

    525 απαλλασσω apallasso

    de 575 e 236; TDNT - 1:252,40; v

    1. remover, soltar, ser removido, apartar-se
    2. tornar-se livre, libertar

    χρώς


    (G5559)
    chrṓs (khroce)

    5559 χρως chros

    provavelmente semelhante a raiz de 5530 pela idéia de tocar; n m

    1. parte externa do corpo, pele

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποφέρω


    (G667)
    apophérō (ap-of-er'-o)

    667 αποφερω apophero

    de 575 e 5342; v

    1. levar ou carregar

    ἀσθενέω


    (G770)
    asthenéō (as-then-eh'-o)

    770 ασθενεω astheneo

    de 772; TDNT - 1:490,83; v

    1. ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
    2. estar carente de recursos, indigente, pobre
    3. estar debilitado, doente

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ τίς Ἰουδαῖος ἐξορκιστής περιέρχομαι ἐπιχειρέω ὀνομάζω ὄνομα κύριος Ἰησοῦς ἐπί ἔχω πνεῦμα πονηρός λέγω ὁρκίζω ὑμᾶς Ἰησοῦς ὅς Παῦλος κηρύσσω
    Atos 19: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, alguns judeus andarilhos, exorcistas, tentavam invocar sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
    Atos 19: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1845
    exorkistḗs
    ἐξορκιστής
    pai de Eliasafe, o capitão da tribo de Gade na época da contagem do povo no Sinai,
    (of Deuel)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2021
    epicheiréō
    ἐπιχειρέω
    colocar a mão para, procurar fazer algo
    (have undertaken)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3687
    onomázō
    ὀνομάζω
    nomear
    (he called)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3726
    horkízō
    ὁρκίζω
    forçar a tomar um juramento, administrar um juramento a
    (I adjure)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4022
    periérchomai
    περιέρχομαι
    andar para lá e para cá
    (itinerant)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐξορκιστής


    (G1845)
    exorkistḗs (ex-or-kis-tace')

    1845 εξορκιστης exorkistes

    de 1844; TDNT - 5:464,729; n m

    1. aquele que arranca um juramento de alguém
    2. exorcista
      1. alguém que emprega uma fórmula de conjuração para expelir demônios

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιχειρέω


    (G2021)
    epicheiréō (ep-ee-khi-reh'-o)

    2021 επιχειρεω epicheireo

    de 1909 e 5495; v

    colocar a mão para, procurar fazer algo

    tomar nas mãos, experimentar, tentar


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὀνομάζω


    (G3687)
    onomázō (on-om-ad'-zo)

    3687 ονομαζω onomazo

    de 3686; TDNT - 5:282,694; v

    1. nomear
      1. nomear, proferir, fazer menção do nome
      2. nomear
        1. dar o nome a alguém
        2. ser nomeado
          1. levar o nome de uma pessoa ou coisa
      3. proferir o nome de uma pessoa ou coisa

    ὁρκίζω


    (G3726)
    horkízō (hor-kid'-zo)

    3726 ορκιζω horkizo

    de 3727; TDNT - 5:462,729; v

    forçar a tomar um juramento, administrar um juramento a

    adjurar (implorar solenemente)


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    περιέρχομαι


    (G4022)
    periérchomai (per-ee-er'-khom-ahee)

    4022 περιερχομαι perierchomai

    de 4012 e 2064 (que inclue seu substituto); TDNT - 2:682,257; v

    1. andar para lá e para cá
      1. andarilhos
      2. viajantes
      3. navegadores (fazendo um circuito)

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ποιέω τοῦτο ἦν ἑπτά υἱός τίς Ἰουδαῖος ὄνομα Σκευᾶς ἀρχιερεύς
    Atos 19: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eram sete filhos de Ceva, um judeu, e principal dos sacerdotes, os que faziam isto.
    Atos 19: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4630
    Skeuâs
    Σκευᾶς
    exército, linha de batalha
    (out of the armies)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    Σκευᾶς


    (G4630)
    Skeuâs (skyoo-as')

    4630 σκευας Skeuas

    aparentemente de origem latina; n pr m

    Ceva = “capaz de ler os pensamentos”

    1. certo sumo sacerdote que residia em Éfeso

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    δέ πνεῦμα πονηρός ἀποκρίνομαι ἔπω γινώσκω Ἰησοῦς καί ἐπίσταμαι Παῦλος δέ ὑμεῖς τίς ἐστέ
    Atos 19: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o espírito maligno respondeu, e disse: Eu conheço a Jesus, e sei quem é Paulo, mas vós quem sois?
    Atos 19: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1987
    epístamai
    ἐπίσταμαι
    pôr atênção em, fixar os pensamentos em, mudar a si mesmo ou a sua mente para,
    (understand)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 1ª pessoa do singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπίσταμαι


    (G1987)
    epístamai (ep-is'-tam-ahee)

    1987 επισταμαι epistamai

    aparentemente voz média de 2186 (com 3563 subentendido); v

    1. pôr atênção em, fixar os pensamentos em, mudar a si mesmo ou a sua mente para, concentrar o próprio pensamento em algo
      1. estar familiarizado com, entender
      2. conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἄνθρωπος ἔν ὅς πνεῦμα πονηρός ἦν ἐφάλλομαι ἐπί αὐτός κατακυριεύω αὐτός ἰσχύω κατά αὐτός ὥστε γυμνός καί τραυματίζω ἐκφεύγω ἐκ ἐκεῖνος οἶκος
    Atos 19: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o homem que tinha o espírito maligno, saltando sobre eles, dominando-os, prevaleceu contra eles; de tal maneira que fugiram nus e feridos daquela casa.
    Atos 19: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1131
    gymnós
    γυμνός
    um exilado que retornou com Zorobabel, filho de Henadade, que auxiliou na reparação
    (of Binnui)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1628
    ekpheúgō
    ἐκφεύγω
    fugir, procurar refúgio
    (to escape)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2177
    ephállomai
    ἐφάλλομαι
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    G2480
    ischýō
    ἰσχύω
    ser forte
    (it is potent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2634
    katakyrieúō
    κατακυριεύω
    colocar sob o seu domínio, sujeitar-se, subjugar, dominar
    (exercise lordship over)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G297
    amphóteros
    ἀμφότερος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5135
    traumatízō
    τραυματίζω
    o fogo
    (the fire)
    Substantivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γυμνός


    (G1131)
    gymnós (goom-nos')

    1131 γυμνος gumnos

    de afinidade incerta; TDNT - 1:773,133; adj

    1. propriamente; conveniente
      1. despido, sem roupa, corpo nu
      2. mal vestido
      3. vestido com a roupa de baixo apenas (estando a roupa exterior ou capa a um lado)
      4. da alma, cuja roupa é o corpo, despida do corpo, sem um corpo
    2. metáf.
      1. nu, i.e. aberto, revelado
      2. apenas, mero, aberto, i.e. somente o grão, não a planta em si

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐκφεύγω


    (G1628)
    ekpheúgō (ek-fyoo'-go)

    1628 εκφευγω ekpheugo

    de 1537 e 5343; v

    1. fugir, procurar refúgio
      1. buscar segurança no vôo
      2. escapar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐφάλλομαι


    (G2177)
    ephállomai (ef-al'-lom-ahee)

    2177 εφαλλομαι ephallomai

    de 1909 e 242; v

    1. saltar sobre, lançar-se

    ἰσχύω


    (G2480)
    ischýō (is-khoo'-o)

    2480 ισχυω ischuo

    de 2479; TDNT - 3:397,378; v

    1. ser forte
      1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
    2. ter poder
      1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
        1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
      2. ser uma força, ser eficaz
      3. ser útil
      4. ser capaz, poder

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κατακυριεύω


    (G2634)
    katakyrieúō (kat-ak-oo-ree-yoo'-o)

    2634 κατακυριευω katakurieuo

    de 2596 e 2961; TDNT - 3:1098,486; v

    colocar sob o seu domínio, sujeitar-se, subjugar, dominar

    manter em sujeição, domínio sobre, exercer senhorio sobre


    ἀμφότερος


    (G297)
    amphóteros (am-fot'-er-os)

    297 αμφοτερος amphoteros

    comparativo de amphi (em volta); adj

    1. ambos, tanto um como o outro


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τραυματίζω


    (G5135)
    traumatízō (trow-mat-id'-zo)

    5135 τραυματιζω traumatizo

    de 5134; v

    1. ferir, machucar

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γίνομαι τοῦτο γνωστός πᾶς Ἰουδαῖος τέ Ἕλλην κατοικέω Ἔφεσος ἐπιπίπτω φόβος ἐπί πᾶς αὐτός καί ὄνομα κύριος Ἰησοῦς μεγαλύνω
    Atos 19: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E isto foi conhecido por todos os judeus e gregos que também habitavam em Éfeso; e temor caiu sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era magnificado.
    Atos 19: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1110
    gnōstós
    γνωστός
    desolar, deixar deserto, devastar
    (and makes it waste)
    Verbo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1968
    epipíptō
    ἐπιπίπτω
    um homem sábio a quem Salomão foi comparado
    (and Heman)
    Substantivo
    G2181
    Éphesos
    Ἔφεσος
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2730
    katoikéō
    κατοικέω
    habitar, residir
    (he dwelt)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3170
    megalýnō
    μεγαλύνω
    tornar grande, magnificar
    (enlarge)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5401
    phóbos
    φόβος
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γνωστός


    (G1110)
    gnōstós (gnoce-tos')

    1110 γνωστος gnostos

    de 1097; TDNT - 1:718,119; adj

    1. conhecido, notável

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιπίπτω


    (G1968)
    epipíptō (ep-ee-pip'-to)

    1968 επιπιπτω epipipto

    de 1909 e 4098; v

    1. cair, vir ou fazer pressão sobre
      1. deitar sobre alguém
      2. cair nos braços de alguém
      3. cair de costas sobre
    2. metáf.
      1. cair sobre alguém i.e. apoderar-se, tomar posse de
        1. do Santo Espírito, em sua inspiração e impulso
        2. de repreensões que lança-se sobre alguém

    Ἔφεσος


    (G2181)
    Éphesos (ef'-es-os)

    2181 Εφεσος Ephesos

    provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

    1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατοικέω


    (G2730)
    katoikéō (kat-oy-keh'-o)

    2730 κατοικεω katoikeo

    de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

    1. habitar, residir
      1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
    2. habitar em, morar
      1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

    Sinônimos ver verbete 5854


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μεγαλύνω


    (G3170)
    megalýnō (meg-al-oo'-no)

    3170 μεγαλυνω megaluno

    de 3173; TDNT - 4:543,573; v

    1. tornar grande, magnificar
      1. metáf. tornar conspícuo, distinto
    2. julgar ou declarar grande
      1. estimar muito, exaltar, louvar, celebrar

        obter glória e louvor



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    φόβος


    (G5401)
    phóbos (fob'-os)

    5401 φοβος phobos

    da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

    1. medo, temor, terror
      1. aquilo que espalha medo

        reverência ao próprio marido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πολύς πιστεύω ἔρχομαι ἐξομολογέω καί ἀναγγέλλω αὑτοῦ πρᾶξις
    Atos 19: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, muitos dos que criam, vieram confessando e expondo os seus atos.
    Atos 19: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1843
    exomologéō
    ἐξομολογέω
    conhecimento, opinião
    (my opinion)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G312
    anangéllō
    ἀναγγέλλω
    outro
    (another)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4234
    prâxis
    πρᾶξις
    ato, modo de agir, negociação, transação
    (deeds)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐξομολογέω


    (G1843)
    exomologéō (ex-om-ol-og-eh'-o)

    1843 εξομολογεω exomologeo

    de 1537 e 3670; TDNT - 5:199,687; v

    1. confessar
    2. professar
      1. reconhecer aberta e alegremente
      2. para a honra de alguém: celebrar, dar louvor a
      3. prometer publicamente que faréi algo, concordar, comprometer-se com

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀναγγέλλω


    (G312)
    anangéllō (an-ang-el'-lo)

    312 αναγγελλω anaggello

    de 303 e a raiz de 32; TDNT - 1:61,10; v

    1. anunciar, fazer conhecido
    2. reportar, trazer notícias, relatar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρᾶξις


    (G4234)
    prâxis (prax'-is)

    4234 πραξις praxis

    de 4238; TDNT - 6:642,927; n f

    1. ato, modo de agir, negociação, transação
      1. os atos dos apóstolos
      2. num mau sentido, obras más, crime, feitos perversos (nossa prática, i.e., artifício)

        algo que precisa ser feito, negócio


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἱκανός αὐτός πράσσω περίεργος συμφέρω βίβλος κατακαίω ἐνώπιον πᾶς συμψηφίζω αὐτός τιμή εὑρίσκω πέντε μυρίας ἀργύριον
    Atos 19: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Também muitos dos que usavam artes curiosas juntaram os seus livros e os trouxeram, e os queimaram diante de todos os homens, e, feita a conta do seu preço, chegaram a cinquenta mil peças de prata.
    Atos 19: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2425
    hikanós
    ἱκανός
    viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
    (and live)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2618
    katakaíō
    κατακαίω
    ()
    G3461
    myriás
    μυριάς
    dez mil
    (myriads)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4002
    pénte
    πέντε
    ()
    G4021
    períergos
    περίεργος
    ocupado com ninharias, mas negligente com respeito a assuntos importantes
    (magic arts)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G4238
    prássō
    πράσσω
    exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    (collect)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4851
    symphérō
    συμφέρω
    carregar ou trazer junto
    (it is better)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4860
    sympsēphízō
    συμψηφίζω
    ()
    G5092
    timḗ
    τιμή
    lamento, lamentação, cântico de lamentação
    (and wailing)
    Substantivo
    G694
    argýrion
    ἀργύριον
    prata
    (money)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G976
    bíblos
    βίβλος
    [o] livro
    ([the] book)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἱκανός


    (G2425)
    hikanós (hik-an-os')

    2425 ικανος hikanos

    de hiko [hikano ou hikneomai, semelhante a 2240] (chegar); TDNT - 3:293,361; adj

    1. suficiente
      1. mais do que suficiente, bastante
      2. suficiente em habilidade, i.e., adequado, próprio

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατακαίω


    (G2618)
    katakaíō (kat-ak-ah'-ee-o)

    2618 κατακαιω katakaio

    de 2596 e 2545; v

    1. queimar, consumir pelo fogo

    μυριάς


    (G3461)
    myriás (moo-ree'-as)

    3461 μυριας murias

    de 3463; n f

    dez mil

    multidão incontável, número ilimitado

    hostes inumeráveis



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πέντε


    (G4002)
    pénte (pen'-teh)

    4002 πεντε pente

    número primário; n indecl

    1. cinco

    περίεργος


    (G4021)
    períergos (per-ee'-er-gos)

    4021 περιεργος periergos

    de 4012 e 2041; adj

    1. ocupado com ninharias, mas negligente com respeito a assuntos importantes
      1. esp. ocupado com os afazeres dos outros, pessoa metida
      2. de coisas: impertinente e supérfluo
        1. de artes mágicas

    πράσσω


    (G4238)
    prássō (pras'-so)

    4238 πρασσω prasso

    palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

    1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
      1. empreender, fazer
    2. executar, realizar
      1. comprometer-se, perpetrar
    3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
      1. cobrar tributos, impostos, débitos
    4. agir

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    συμφέρω


    (G4851)
    symphérō (soom-fer'-o)

    4851 συμφερω sumphero

    de 4862 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:69,1252; v

    1. carregar ou trazer junto
    2. levar juntamente com ou ao mesmo tempo
      1. carregar com outros
      2. recolher ou contribuir a fim de ajudar
      3. ajudar, ser produtivo, ser útil

    συμψηφίζω


    (G4860)
    sympsēphízō (soom-psay-fid'-zo)

    4860 συμψηφιζω sumpsephizo

    de 4862 e 5585; TDNT - 9:604,1341; v

    computar, contar

    votar com


    τιμή


    (G5092)
    timḗ (tee-may')

    5092 τιμη time

    de 5099; TDNT - 8:169,1181; n f

    1. avaliação pela qual o preço é fixado
      1. do preço em si
      2. do preço pago ou recebido por uma pessoa ou algo comprado ou vendido
    2. honra que pertence ou é mostrada para alguém
      1. da honra que alguém tem pela posição e ofício que se mantém
      2. deferência, reverência

    ἀργύριον


    (G694)
    argýrion (ar-goo'-ree-on)

    694 αργυριον argurion

    neutro de um suposto derivado de 696; n n

    1. prata
    2. dinheiro
    3. uma moeda de prata, pedaço de prata, moeda hebraica antiga de prata

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βίβλος


    (G976)
    bíblos (bib'-los)

    976 βιβλος biblos

    raíz primitiva; TDNT - 1:615,106; n n

    1. um livro escrito, um registro, um rolo

    οὕτω λόγος κύριος αὐξάνω καί ἰσχύω κατά κράτος
    Atos 19: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Assim, poderosamente, a palavra de Deus crescia e prevalecia.
    Atos 19: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G2480
    ischýō
    ἰσχύω
    ser forte
    (it is potent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2904
    krátos
    κράτος
    arremessar, lançar
    (And cast)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G837
    auxánō
    αὐξάνω
    fazer cresçer, aumentar
    (they grow)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


    ἰσχύω


    (G2480)
    ischýō (is-khoo'-o)

    2480 ισχυω ischuo

    de 2479; TDNT - 3:397,378; v

    1. ser forte
      1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
    2. ter poder
      1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
        1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
      2. ser uma força, ser eficaz
      3. ser útil
      4. ser capaz, poder

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κράτος


    (G2904)
    krátos (krat'-os)

    2904 κρατος kratos

    talvez uma palavra primária; TDNT - 3:905,466; n n

    1. força, vigor
    2. poder: forte com grande poder
      1. uma ação poderosa, um obra de poder

        domínio

    Sinônimos ver verbete 5820


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    αὐξάνω


    (G837)
    auxánō (owx-an'-o)

    837 αυξανω auxano

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v

    1. fazer cresçer, aumentar
    2. ampliar, tornar grande
    3. cresçer, aumentar
      1. de plantas
      2. de crianças
      3. de uma multidão de pessoas
      4. do crescimento interior do cristão

    πληρόω ταῦτα Παῦλος τίθημι ἔν πνεῦμα πορεύομαι εἰς Ἱερουσαλήμ διέρχομαι Μακεδονία καί Ἀχαΐα ἔπω ὅτι μετά γίνομαι ἐκεῖ δεῖ μέ εἴδω καί Ῥώμη
    Atos 19: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Após a conclusão destas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
    Atos 19: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1330
    diérchomai
    διέρχομαι
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3109
    Makedonía
    Μακεδονία
    um dos filhos de Berias, o benjamita
    (and Joha)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4516
    Rhṓmē
    Ῥώμη
    ()
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G882
    Achaḯa
    Ἀχαΐα
    o sogro heteu de Esaú
    (of Beeri)
    Substantivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    διέρχομαι


    (G1330)
    diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

    1330 διερχομαι dierchomai

    de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir através de, atravessar
      1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
      2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
    2. ir a lugares diferentes
      1. do povo, viajar para fora do país
      2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    Μακεδονία


    (G3109)
    Makedonía (mak-ed-on-ee'-ah)

    3109 Μακεδονια Makedonia

    de 3110; n pr loc

    Macedônia = “terra estendida”

    1. país cercado ao sul pela Tessália e Epiro; ao leste, pela Trácia e Mar Ageu; ao oeste, pela Ilíria; e ao Norte, pela Dardânia e Moésia

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ῥώμη


    (G4516)
    Rhṓmē (hro'-may)

    4516 Ρωμη Rhome

    da raiz de 4517; n pr loc Roma = “força”

    1. famosa capital do mundo antigo

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Ἀχαΐα


    (G882)
    Achaḯa (ach-ah-ee'-ah)

    882 Αχαια Achaia

    de derivação incerta; n pr loc

    Acaia = “transtorno”

    1. num sentido restrito, a região marítima ao norte do Peloponeso
    2. num sentido mais amplo, uma província romana que incluía toda a Grécia com exceção da Tessália

    ἀποστέλλω εἰς Μακεδονία δύο αὐτός διακονέω Τιμόθεος καί Ἔραστος ἐπέχω αὐτός χρόνος εἰς Ἀσία
    Atos 19: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo enviado à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ele permaneceu por algum tempo na Ásia.
    Atos 19: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1247
    diakonéō
    διακονέω
    o filho
    (the son)
    Substantivo
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1907
    epéchō
    ἐπέχω
    ter ou segurar firmemente sobre, aplicar, observar, atender a
    (remarking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2037
    Érastos
    Ἔραστος
    companheiro do apóstolo Paulo
    (Erastus)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3109
    Makedonía
    Μακεδονία
    um dos filhos de Berias, o benjamita
    (and Joha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5095
    Timótheos
    Τιμόθεος
    liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
    (will lead on)
    Verbo
    G5550
    chrónos
    χρόνος
    tempo, longo ou curto
    (time)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διακονέω


    (G1247)
    diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

    1247 διακονεω diakoneo

    de 1249; TDNT - 2:81,152; v

    1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
      1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
        1. ser servido ou ministrado a
      2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
        1. de mulheres preparando comida
      3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
        1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
        2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
        3. em igrejas cristãs, servir como diácono
      4. ministrar
        1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
        2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπέχω


    (G1907)
    epéchō (ep-ekh'-o)

    1907 επεχω epecho

    de 1909 e 2192; v

    1. ter ou segurar firmemente sobre, aplicar, observar, atender a
      1. dar atênção a
    2. exibir, apresentar
    3. conferir cuidadosamente
      1. adiar, parar, suspender

    Ἔραστος


    (G2037)
    Érastos (er'-as-tos)

    2037 Εραστος Erastos

    de erao (amar); n pr m

    Erasto = “amado”

    companheiro do apóstolo Paulo

    chanceler ou, com mais exatidão, tesoureiro municipal de Corinto


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Μακεδονία


    (G3109)
    Makedonía (mak-ed-on-ee'-ah)

    3109 Μακεδονια Makedonia

    de 3110; n pr loc

    Macedônia = “terra estendida”

    1. país cercado ao sul pela Tessália e Epiro; ao leste, pela Trácia e Mar Ageu; ao oeste, pela Ilíria; e ao Norte, pela Dardânia e Moésia


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Τιμόθεος


    (G5095)
    Timótheos (tee-moth'-eh-os)

    5095 Τιμοθεος Timotheos

    de 5092 e 2316; n pr m

    Timóteo = “que honra a Deus”

    1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

    χρόνος


    (G5550)
    chrónos (khron'-os)

    5550 χρονος chronos

    de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

    1. tempo, longo ou curto

    Sinônimos ver verbete 5853


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐκεῖνος καιρός γίνομαι οὐ ὀλίγος τάραχος περί ὁδός
    Atos 19: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E naquele mesmo tempo, houve um não pequeno tumulto acerca do Caminho.
    Atos 19: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3641
    olígos
    ὀλίγος
    uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
    (and Calneh)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G5017
    tárachos
    τάραχος
    comoção, conflito (de mente)
    (disturbance)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ὀλίγος


    (G3641)
    olígos (ol-ee'-gos)

    3641 ολιγος oligos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

    1. pouco, pequeno, limitado
      1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
      2. de tempo: curto
      3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    τάραχος


    (G5017)
    tárachos (tar'-akh-os)

    5017 ταραχος tarachos

    de 5015; n m

    comoção, conflito (de mente)

    tumulto


    γάρ τίς ἀργυροκόπος ὄνομα Δημήτριος ποιέω ἀργύρεος ναός Ἄρτεμις παρέχω οὐ ὀλίγος ἐργασία τεχνίτης
    Atos 19: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque um certo ourives, chamado Demétrio, que fazia nichos de prata de Diana, proporcionava um lucro muito grande aos artesãos,
    Atos 19: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1216
    Dēmḗtrios
    Δημήτριος
    ourives pagão de Éfeso
    (Demetrius)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2039
    ergasía
    ἐργασία
    filho mais novo de Terá, irmão de Abraão, pai de Ló, Milca, e Iscá; nasceu e morreu em
    (Haran)
    Substantivo
    G3485
    naós
    ναός
    o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o
    (Issachar)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3641
    olígos
    ὀλίγος
    uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
    (and Calneh)
    Substantivo
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3930
    paréchō
    παρέχω
    estender a mão, oferecer
    (do you cause)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5079
    technítēs
    τεχνίτης
    impureza, imundície, menstruada, separada
    (of the separation)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G693
    argýreos
    ἀργύρεος
    pôr-se em espreita, emboscada, tocaia
    (and lie in wait)
    Verbo
    G695
    argyrokópos
    ἀργυροκόπος
    uma emboscada
    (dens)
    Substantivo
    G735
    Ártemis
    Ἄρτεμις
    Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos
    (of Artemis)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    Δημήτριος


    (G1216)
    Dēmḗtrios (day-may'-tree-os)

    1216 δημητριος Demetrios

    de Demeter (Ceres); n pr m Demétrio = “que pertence a Ceres”

    1. ourives pagão de Éfeso
    2. certo cristão, 3Jo 12

    ἐργασία


    (G2039)
    ergasía (er-gas-ee'-ah)

    2039 εργασια ergasia

    de 2040; TDNT - 2:635,251; n f

    atividade, desempenho

    trabalho, negócio

    ganho optido pelo trabalho, rendimento

    esforço, trabalho


    ναός


    (G3485)
    naós (nah-os')

    3485 ναος naos

    da palavra primária naio (habitar); TDNT - 4:880,625; n m

    usada do templo de Jerusalém, mas somente do edifício sagrado (santuário) em si mesmo, consistindo do Santo Lugar e do Santo dos Santos (no grego clássico é usada para o santuário ou cubículo do templo onde a imagem de ouro era colocada, e que não deve ser confundido com todo o complexo de edifícios)

    qualquer templo ou santuário pagão

    metáf. o templo espiritual que consiste dos santos de todos os tempos reunidos por e em Cristo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀλίγος


    (G3641)
    olígos (ol-ee'-gos)

    3641 ολιγος oligos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

    1. pouco, pequeno, limitado
      1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
      2. de tempo: curto
      3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παρέχω


    (G3930)
    paréchō (par-ekh'-o)

    3930 παρεχω parecho

    de 3844 e 2192; v

    1. estender a mão, oferecer
    2. mostrar, fornecer, suprir
    3. ser os autores de, ou fazer alguém ter
      1. dar, trazer, fazer a alguém algo favorável ou desfavorável, ocasionar
    4. oferecer, mostrar ou apresentar-se
    5. exibir ou mostrar-se
      1. doar ou proporcionar dos próprios recursos ou pelo próprio esforço

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τεχνίτης


    (G5079)
    technítēs (tekh-nee'-tace)

    5079 τεχνιτης technites

    de 5078; n m

    1. artífice, artesão

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀργύρεος


    (G693)
    argýreos (ar-goo'-reh-os)

    693 αργυρεος argureos

    de 696; adj

    1. de prata, prateado

    ἀργυροκόπος


    (G695)
    argyrokópos (ar-goo-rok-op'-os)

    695 αργυροκοπος argurokopos

    de 696 e 2875; n m

    1. prateiro, ourives que trabalha com prata

    Ἄρτεμις


    (G735)
    Ártemis (ar'-tem-is)

    735 Αρτεμις Artemis

    provavelmente do mesmo que 736; n pr f Diana = “luz completa: fluxo retido”

    1. Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos povos asiáticos, sendo distinta da Ártemis dos gregos, a irmã de Apolo. Um esplêndido templo foi construído para ela em Éfeso, que foi incendiado por Herostrato e reduzido a cinzas; mas mais tarde nos tempos de Alexandre, o Grande, foi reconstruído num estilo da maior magnificência.

    Atos 19: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    bem sabeis que, proveniente- de- dentro- deste ofício, a nossa prosperidade temos;">Aos quais (esculpidores menos nobre), havendo ele reunido- (e a aqueles que eram oficiais de obras de semelhante tipo) em- um- só- ajuntamento, disse: "Ó varões, vós bem sabeis que, proveniente- de- dentro- deste ofício, a nossa prosperidade temos;
    Atos 19: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1987
    epístamai
    ἐπίσταμαι
    pôr atênção em, fixar os pensamentos em, mudar a si mesmo ou a sua mente para,
    (understand)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 1ª pessoa do singular
    G2039
    ergasía
    ἐργασία
    filho mais novo de Terá, irmão de Abraão, pai de Ló, Milca, e Iscá; nasceu e morreu em
    (Haran)
    Substantivo
    G2040
    ergátēs
    ἐργάτης
    demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar,
    (you have overthrown)
    Verbo
    G2142
    euporía
    εὐπορία
    lembrar, recordar, trazer à mente
    (And remembered)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4867
    synathroízō
    συναθροίζω
    reunir-se com outros
    (gathered together)
    Verbo - Futuro do pretérito ou passivo - Masculino no Plurak acusativo
    G5108
    toioûtos
    τοιοῦτος
    ()


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπίσταμαι


    (G1987)
    epístamai (ep-is'-tam-ahee)

    1987 επισταμαι epistamai

    aparentemente voz média de 2186 (com 3563 subentendido); v

    1. pôr atênção em, fixar os pensamentos em, mudar a si mesmo ou a sua mente para, concentrar o próprio pensamento em algo
      1. estar familiarizado com, entender
      2. conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐργασία


    (G2039)
    ergasía (er-gas-ee'-ah)

    2039 εργασια ergasia

    de 2040; TDNT - 2:635,251; n f

    atividade, desempenho

    trabalho, negócio

    ganho optido pelo trabalho, rendimento

    esforço, trabalho


    ἐργάτης


    (G2040)
    ergátēs (er-gat'-ace)

    2040 εργατης ergates

    de 2041; TDNT - 2:635,251; n m

    1. trabalhador, obreiro
      1. geralmente aquele que trabalha por salário, esp. um trabalhador rural

        alguém que faz, operário, perpetrador


    εὐπορία


    (G2142)
    euporía (yoo-por-ee'-ah)

    2142 ευπορια euporia

    do mesmo que 2141; n f

    1. riquezas, recursos, bens

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    συναθροίζω


    (G4867)
    synathroízō (soon-ath-royd'-zo)

    4867 συναθροιζω sunathroizo

    de 4862 e athroizo (acumular); v

    reunir-se com outros

    reunir

    estar reunido, i.e., reunir-se


    τοιοῦτος


    (G5108)
    toioûtos (toy-oo'-tos)

    5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

    de 5104 e 3778; adj

    1. como esse, desta espécie ou tipo

    καί θεωρέω καί ἀκούω ὅτι οὐ μόνον Ἔφεσος ἀλλά σχεδόν πᾶς Ἀσία οὗτος Παῦλος πείθω μεθίστημι ἱκανός ὄχλος λέγω ὅτι οὐ εἰσί θεός ὁ γίνομαι διά χείρ
    Atos 19: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    além disso vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e afastado muitas pessoas, dizendo que não são deuses aqueles feitos por mãos;
    Atos 19: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2181
    Éphesos
    Ἔφεσος
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2425
    hikanós
    ἱκανός
    viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
    (and live)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3179
    methístēmi
    μεθίστημι
    estar quente, conceber
    (that they should conceive)
    Verbo
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4975
    schedón
    σχεδόν
    lombos, quadril
    (on his loins)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    Ἔφεσος


    (G2181)
    Éphesos (ef'-es-os)

    2181 Εφεσος Ephesos

    provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

    1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἱκανός


    (G2425)
    hikanós (hik-an-os')

    2425 ικανος hikanos

    de hiko [hikano ou hikneomai, semelhante a 2240] (chegar); TDNT - 3:293,361; adj

    1. suficiente
      1. mais do que suficiente, bastante
      2. suficiente em habilidade, i.e., adequado, próprio

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μεθίστημι


    (G3179)
    methístēmi (meth-is'-tay-mee)

    3179 μεθιστημι methistemi ou (1Co 13:2) μεθιστανω methistano

    de 3326 e 2476; v

    1. transpor, transferir, remover de um lugar para outro
      1. da mudança de situação ou lugar
      2. remover do ofício de um administrador
      3. partir desta vida, morrer

    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    σχεδόν


    (G4975)
    schedón (skhed-on')

    4975 σχεδον schedon

    neutro de um suposto derivado do substituto de 2192 como advérbio; adv

    perto, junto a

    por pouco, quase


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    οὐ μόνον τοῦτο κινδυνεύω ἡμῖν μέρος ἔρχομαι εἰς ἀπελεγμός ἀλλά καί ἱερόν μέγας θεά Ἄρτεμις εἰς οὐδείς λογίζομαι δέ μέλλω καθαιρέω μεγαλειότης αὐτός ὅς ὅλος Ἀσία καί οἰκουμένη σέβομαι
    Atos 19: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    assim não somente o nosso ofício está sendo colocado em perigo de descrédito, mas também que o templo da grande deusa Diana deveria ser desprezado, e seja destruída a magnificência daquela que toda Ásia e o mundo adoram.
    Atos 19: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2299
    theá
    θεά
    ()
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2507
    kathairéō
    καθαιρέω
    tirar, fazer descer
    (to take down)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2793
    kindyneúō
    κινδυνεύω
    ()
    G3049
    logízomai
    λογίζομαι
    um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
    (wizards)
    Substantivo
    G3168
    megaleiótēs
    μεγαλειότης
    filho de Buzi, um sacerdote e profeta; autor do livro com o seu nome; foi levado cativo
    (for Jehezkel)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3625
    oikouménē
    οἰκουμένη
    uma das mais antigas cidades da Assíria; talvez atual ‘Nimrud’, localizada na confluência
    (Calah)
    Substantivo
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4576
    sébomai
    σέβομαι
    ()
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G557
    apelegmós
    ἀπελεγμός
    um levita
    (of Amzi)
    Substantivo
    G735
    Ártemis
    Ἄρτεμις
    Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos
    (of Artemis)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θεά


    (G2299)
    theá (theh-ah')

    2299 θεα thea

    de 2316; n f

    1. deusa

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    καθαιρέω


    (G2507)
    kathairéō (kath-ahee-reh'-o)

    2507 καθαιρεω kathaireo

    de 2596 e 138 (que inclue seu substituto); TDNT - 3:411,380; v

    1. tirar, fazer descer
      1. sem noção de violência: tirar da cruz (um crucificado)
      2. com o uso da força: derrubar, atirar
    2. arrasar, demolir
      1. os raciocínios sutis (de oponentes) imaginados como ou comparados a uma fortaleza i.e.

        refutar, destruir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κινδυνεύω


    (G2793)
    kindyneúō (kin-doon-yoo'-o)

    2793 κινδυνευω kinduneuo

    de 2794; v

    1. estar em perigo, correr risco, pôr em perigo

    λογίζομαι


    (G3049)
    logízomai (log-id'-zom-ahee)

    3049 λογιζομαι logizomai

    voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

    1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
      1. levar em conta, fazer um cálculo
        1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
        2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
      2. constar entre, considerar
      3. considerar ou contar
    2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
    3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
      1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
      2. supor, julgar, crer
      3. determinar, propor-se, decidir

        Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.


    μεγαλειότης


    (G3168)
    megaleiótēs (meg-al-i-ot'-ace)

    3168 μεγαλειοτης megaleiotes

    de 3167; TDNT - 4:541,573; n f

    1. dignidade, magnificência
      1. da majestade de Deus
      2. do esplendor visível da majestade divina como ocorrido na transfiguração de Cristo

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκουμένη


    (G3625)
    oikouménē (oy-kou-men'-ay)

    3625 οικουμενη oikoumene

    particípio feminino presente passivo de 3611 (como substantivo, pela implicação de 1093); TDNT - 5:157,674; n f

    1. a terra habitada
      1. porção da terra habitada pelos gregos, em distinção às terras dos bárbaros
      2. império romano, todos os súditos do império
      3. totalidade da terra habitada, mundo
      4. habitantes da terra, humanidade

        universo, mundo


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σέβομαι


    (G4576)
    sébomai (seb'-om-ahee)

    4576 σεβομαι sebomai

    voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 7:169,1010; v

    1. reverenciar, adorar

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    ἀπελεγμός


    (G557)
    apelegmós (ap-el-eg-mos')

    557 απελεγμος apelegmos

    de um composto de 575 e 1651; n m

    1. censura, repúdio a alguma coisa sem valor

    Ἄρτεμις


    (G735)
    Ártemis (ar'-tem-is)

    735 Αρτεμις Artemis

    provavelmente do mesmo que 736; n pr f Diana = “luz completa: fluxo retido”

    1. Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos povos asiáticos, sendo distinta da Ártemis dos gregos, a irmã de Apolo. Um esplêndido templo foi construído para ela em Éfeso, que foi incendiado por Herostrato e reduzido a cinzas; mas mais tarde nos tempos de Alexandre, o Grande, foi reconstruído num estilo da maior magnificência.

    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀκούω γίνομαι πλήρης θυμός καί κράζω λέγω μέγας Ἄρτεμις Ἐφέσιος
    Atos 19: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ouvindo estas palavras, encheram-se de ira e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios.
    Atos 19: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2180
    Ephésios
    Ἐφέσιος
    ()
    G2372
    thymós
    θυμός
    ver, perceber, olhar, observar, profetizar, providenciar
    (shall provide)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4134
    plḗrēs
    πλήρης
    cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
    (full)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G735
    Ártemis
    Ἄρτεμις
    Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos
    (of Artemis)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    Ἐφέσιος


    (G2180)
    Ephésios (ef-es'-ee-os)

    2180 Εφεσιος Ephesios

    de 2181; adj

    1. nativo ou habitante de Éfeso

    θυμός


    (G2372)
    thymós (thoo-mos')

    2372 θυμος thumos

    de 2380; TDNT - 3:167,339; n m

    paixão, raiva, fúria, ira que ferve de forma imediata e logo se acalma outra vez

    brasa, ardor, o vinho da paixão, o vinho que excita,(que enloquece o beberrão ou o destrói pela sua força)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πλήρης


    (G4134)
    plḗrēs (play'-race)

    4134 πληρης pleres

    de 4130; TDNT - 6:283,867; adj

    1. cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
      1. de recipientes ocos ou feitos para serem preenchidos
      2. de uma surperfície, completamente coberta
      3. da alma, totalmente permeada com
    2. inteiro, i.e., completo
      1. que não tem falta de nada, perfeito

    Ἄρτεμις


    (G735)
    Ártemis (ar'-tem-is)

    735 Αρτεμις Artemis

    provavelmente do mesmo que 736; n pr f Diana = “luz completa: fluxo retido”

    1. Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos povos asiáticos, sendo distinta da Ártemis dos gregos, a irmã de Apolo. Um esplêndido templo foi construído para ela em Éfeso, que foi incendiado por Herostrato e reduzido a cinzas; mas mais tarde nos tempos de Alexandre, o Grande, foi reconstruído num estilo da maior magnificência.

    πλήθω ὅλος πόλις πλήθω σύγχυσις τέ ὁμοθυμαδόν ὁρμάω εἰς θέατρον συναρπάζω Μακεδών Γάϊος καί Ἀρίσταρχος συνέκδημος Παῦλος
    Atos 19: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E toda a cidade encheu-se de confusão, e capturando Gaio e Aristarco, homens da Macedônia e companheiros de Paulo na viagem, eles correram unânimes para o teatro.
    Atos 19: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1050
    Gáïos
    Γάϊος
    macedônio que acompanhou Paulo em suas viagens
    (Gaius)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2302
    théatron
    θέατρον
    regozijar
    (And rejoiced)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3110
    Makedṓn
    Μακεδών
    um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
    (and Johanan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3661
    homothymadón
    ὁμοθυμαδόν
    com uma mente, de comum acordo, com uma paixão
    (with one accord)
    Advérbio
    G3729
    hormáō
    ὁρμάω
    amarrar
    (to tie)
    Verbo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4130
    plḗthō
    πλήθω
    preencher
    (became full)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G4799
    sýnchysis
    σύγχυσις
    ()
    G4884
    synarpázō
    συναρπάζω
    agarrar pela força
    (it had seized)
    Verbo - Pretérito mais que perfeito Indicative Active - 3ª pessoa do singular
    G4898
    synékdēmos
    συνέκδημος
    antepassado de Mesulão que ajudou Neemias na reconstrução do muro de Jerusalém
    (of Meshezabel)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G708
    Arístarchos
    Ἀρίσταρχος
    ()


    Γάϊος


    (G1050)
    Gáïos (gah'-ee-os)

    1050 γαιος Gaios

    de origem latina; n pr m Gaio = “senhor”

    1. macedônio que acompanhou Paulo em suas viagens
    2. pessoa de Derbe que partiu com Paulo de Corinto em sua última viagem a Jerusalém
    3. pessoa de Corinto que hospedou Paulo em sua segunda viagem missionária
    4. cristão desconhecido para quem a terceira epístola de João é endereçada

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θέατρον


    (G2302)
    théatron (theh'-at-ron)

    2302 θεατρον theatron

    de 2300; TDNT - 3:42,318; n n

    1. teatro, lugar no qual jogos e espetáculos dramáticos são exibidos, e assembléias públicas se reúnem (para os gregos o teatro era usado também como forum)
    2. espetáculo público
      1. metáf., pessoa que é exibida para ser fitada e transformada em objeto de diversão

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Μακεδών


    (G3110)
    Makedṓn (mak-ed'-ohn)

    3110 μακεδων Makedon

    de derivação incerta; n pr m

    1. macedônio


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοθυμαδόν


    (G3661)
    homothymadón (hom-oth-oo-mad-on')

    3661 ομοθυμαδον homothumadon

    de um composto da raiz de 3674 e 2372; TDNT - 5:185,684; adv

    1. com uma mente, de comum acordo, com uma paixão

      Singular palavra grega. Usada 10 de suas 12 ocorrências no livro de Atos. Ajuda-nos a entender a singularidade da comunidade cristã. Homothumadon é um composto de duas palavras que significam “impedir” e “em uníssomo”. A imagem é quase musical; um conjunto de notas é tocado e, mesmo que diferentes, as notas harmonizam em grau e tom. Como os instrumentos de uma grande orquestra sob a direção de um maestro, assim o Santo Espírito harmoniza as vidas dos membros da igreja de Cristo.


    ὁρμάω


    (G3729)
    hormáō (hor-mah'-o)

    3729 ορμαω hormao

    de 3730; TDNT - 5:467,730; v

    colocar em movimento rápido, incitar, apressar

    arrojar para frente impetuosamente, impelir


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πλήθω


    (G4130)
    plḗthō (play'-tho)

    4130 πληθω pletho

    forma prolongada de uma palavra primária πλεω pleo (que aparece somente como uma alternativa em certos tempos e na forma reduplicada πιμπλημι pimplemi); TDNT - 6:128,*; v

    preencher

    ser completado, ser preenchido


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    σύγχυσις


    (G4799)
    sýnchysis (soong'-khoo-sis)

    4799 συγχυσις sugchusis

    de 4797; n f

    1. confusão, perturbação
      1. de pessoa rebelde

    συναρπάζω


    (G4884)
    synarpázō (soon-ar-pad'-zo)

    4884 συναρπαζω sunarpazo

    de 4862 e 726; v

    agarrar pela força

    capturar ou prender (alguém, de modo já que não é mais seu próprio senhor)

    agarrar pela forçar e levar


    συνέκδημος


    (G4898)
    synékdēmos (soon-ek'-day-mos)

    4898 συνεκδημος sunekdemos

    de 4862 e a raiz de 1553; n m

    1. companheiro de viagem

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    Ἀρίσταρχος


    (G708)
    Arístarchos (ar-is'-tar-khos)

    708 Αρισταρχος Aristarchos

    do mesmo que 712 e 757; n pr m Aristarco = “o melhor regente”

    1. certo cristão de Tessalônica, que acompanhou Paulo em sua terceira viagem missionária

    βούλομαι Παῦλος εἰσέρχομαι δῆμος οὐ αὐτός ἐάω μαθητής
    Atos 19: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, os discípulos não o permitiram.
    Atos 19: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1218
    dēmos
    δῆμος
    uma cidade em Judá nas terras baixas em direção aos filisteus, cidade natal da mãe de
    (and Bozkath)
    Substantivo
    G1439
    eáō
    ἐάω
    filho mais novo de Joás dos abiezritas, quinto juiz de Israel que liderou os israelitas
    (and Gideon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δῆμος


    (G1218)
    dēmos (day'-mos)

    1218 δημος demos

    de 1210; TDNT - 2:63,149; n m

    1. povo, massa do povo reunido em lugar público

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    ἐάω


    (G1439)
    eáō (eh-ah'-o)

    1439 εαω eao

    de afinidade incerta; v

    1. conceder, permit, deixar
    2. permitir que alguém faça o que deseja, não reprimir, deixar sozinho
    3. desistir, deixar ir, partir

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ καί τίς Ἀσιάρχης ὤν φίλος αὐτός πέμπω πρός αὐτός παρακαλέω μή ἑαυτού δίδωμι εἰς θέατρον
    Atos 19: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, enviaram a rogar-lhe que ele não se arriscasse a entrar no teatro.
    Atos 19: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2302
    théatron
    θέατρον
    regozijar
    (And rejoiced)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G775
    Asiárchēs
    Ἀσιάρχης
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θέατρον


    (G2302)
    théatron (theh'-at-ron)

    2302 θεατρον theatron

    de 2300; TDNT - 3:42,318; n n

    1. teatro, lugar no qual jogos e espetáculos dramáticos são exibidos, e assembléias públicas se reúnem (para os gregos o teatro era usado também como forum)
    2. espetáculo público
      1. metáf., pessoa que é exibida para ser fitada e transformada em objeto de diversão

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    Ἀσιάρχης


    (G775)
    Asiárchēs (as-ee-ar'-khace)

    775 Ασιαρχης Asiarches

    de 773 e 746; n m

    1. um asiarca, presidente da Ásia

      Cada uma das cidades da Ásia proconsular, no equinócio de outono, reunia seus mais honoráveis e ricos cidadões, a fim de selecionar um para presidir aos jogos que eram exibidos naquele ano, às suas custas, em honra dos deuses e do imperador romano.

      Então, cada cidade apresentava o nome da pessoa selecionada a uma assembléia geral formada por algumas das cidades principais, como Éfeso, Esmirna, e Sardes. O concílio geral selecionava dez candidatos, e enviava-os ao procônsul; e o procônsul escolhia um destes dez para presidir sobre os demais.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄλλος οὖν μέν κράζω τίς ἄλλος γάρ ἐκκλησία ἦν συγχέω καί πλείων οὐ εἴδω τίς ἕνεκα συνέρχομαι
    Atos 19: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, uns gritavam uma coisa, outros outra, porque a assembleia estava confusa; e a maior parte deles não sabia a razão de estarem reunidos.
    Atos 19: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1752
    héneka
    ἕνεκα
    amontoar, empilhar
    (than to dwell)
    Verbo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4797
    synchéō
    συγχέω
    grito, grito de alegria, festa
    (the banquet)
    Substantivo
    G4905
    synérchomai
    συνέρχομαι
    reunir-se
    (coming together)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἕνεκα


    (G1752)
    héneka (hen'-ek-ah)

    1752 ενεκα heneka ou ενεκεν heneken ou εινεκεν heineken

    de afinidade incerta; prep

    a fim de que, por causa de, para

    por esta causa, conseqüentemente


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    συγχέω


    (G4797)
    synchéō (soong-kheh'-o)

    4797 συγχεω sugcheo ou συγχυνω sugchuno

    de 4862 e cheo (derramar) ou seu substituto; v

    despejar, misturar

    pertubar a mente de alguém, provocar tumulto ou ataque

    confundir ou desconcertar


    συνέρχομαι


    (G4905)
    synérchomai (soon-er'-khom-ahee)

    4905 συνερχομαι sunerchomai

    de 4862 e 2064; TDNT - 2:684,257; v

    1. reunir-se
      1. juntar-se em assembléia
      2. de coabitação conjugal

        ir (partir) ou vir com, acompanhar alguém


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    δέ προβιβάζω Ἀλέξανδρος ἐκ ὄχλος προβάλλω αὐτός Ἰουδαῖος προβάλλω προβάλλω Ἀλέξανδρος κατασείω χείρ θέλω ἀπολογέομαι δῆμος
    Atos 19: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, eles tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria fazer sua defesa ao povo.
    Atos 19: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1218
    dēmos
    δῆμος
    uma cidade em Judá nas terras baixas em direção aos filisteus, cidade natal da mãe de
    (and Bozkath)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G223
    Aléxandros
    Ἀλέξανδρος
    marido heteu de Bate-Seba
    (of Uriah)
    Substantivo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2678
    kataseíō
    κατασείω
    agitar, derrubar
    (having made a sign)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4261
    probállō
    προβάλλω
    lançar
    (they sprout)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G4822
    symbibázō
    συμβιβάζω
    um sacerdote, filho de Urias, da família de Coz, ativo na reconstrução do muro de
    (of Meremoth)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G626
    apologéomai
    ἀπολογέομαι
    defender-se, apresentar defesa própria
    (you shall reply in defense)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δῆμος


    (G1218)
    dēmos (day'-mos)

    1218 δημος demos

    de 1210; TDNT - 2:63,149; n m

    1. povo, massa do povo reunido em lugar público

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    Ἀλέξανδρος


    (G223)
    Aléxandros (al-ex'-an-dros)

    223 Αλεξανδρος Alexandros

    do mesmo que (a primeira parte de) 220 e 435; n pr m Alexandre = “defensor do homem”

    1. filho de Simão de Cirene que carregou a cruz de Cristo, Mc 15:21
    2. um certo homem da família do sumo sacerdote, At 4:6
    3. um certo judeu, At 19:33
    4. um certo caldeireiro que se opôs ao apóstolo Paulo, 1Tm 1:20

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    κατασείω


    (G2678)
    kataseíō (kat-as-i'-o)

    2678 κατασειω kataseio

    de 2596 e 4579; v

    1. agitar, derrubar
    2. acenar
      1. fazer um sinal, sinalizar com a mão para alguém


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    προβάλλω


    (G4261)
    probállō (prob-al'-lo)

    4261 προβαλλω proballo

    de 4253 e 906; v

    1. lançar
      1. de árvores, brotar, sair folhas
      2. germinar
      3. fazer seguir adiante, ser empurrado para frente, fazer progredir

    συμβιβάζω


    (G4822)
    symbibázō (soom-bib-ad'-zo)

    4822 συμβιβαζω sumbibazo

    de 4862 e bibazo (forçar, causativo [pela reduplicação] da raiz de 939); TDNT -

    7:763,1101; v

    1. levar a coalescer, juntar, agregar
      1. unir ou ligar: em afeição
    2. unir na própria mente
      1. comparar
      2. reunir, concluir, considerar
    3. levar uma pessoa a unir-se comigo numa conclusão, vir ter a mesma opinião, provar, demonstrar
      1. ensinar, instruir, alguém

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἀπολογέομαι


    (G626)
    apologéomai (ap-ol-og-eh'-om-ahee)

    626 απολογεομαι apologeomai

    voz média de um composto de 575 e 3056; v

    1. defender-se, apresentar defesa própria
    2. defender uma pessoa ou uma coisa
    3. prestar relatório completo de
      1. calcular ou considerar bem

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐπιγινώσκω ὅτι ἐστί Ἰουδαῖος πᾶς γίνομαι ἐκ μία φωνή κράζω ὡς ἐπί δύο ὥρα μέγας Ἄρτεμις Ἐφέσιος
    Atos 19: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, quando eles souberam que ele era judeu, todos em uma só voz gritaram durante umas duas horas: Grande é a Diana dos efésios.
    Atos 19: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2180
    Ephésios
    Ἐφέσιος
    ()
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G735
    Ártemis
    Ἄρτεμις
    Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos
    (of Artemis)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    Ἐφέσιος


    (G2180)
    Ephésios (ef-es'-ee-os)

    2180 Εφεσιος Ephesios

    de 2181; adj

    1. nativo ou habitante de Éfeso

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Ἄρτεμις


    (G735)
    Ártemis (ar'-tem-is)

    735 Αρτεμις Artemis

    provavelmente do mesmo que 736; n pr f Diana = “luz completa: fluxo retido”

    1. Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos povos asiáticos, sendo distinta da Ártemis dos gregos, a irmã de Apolo. Um esplêndido templo foi construído para ela em Éfeso, que foi incendiado por Herostrato e reduzido a cinzas; mas mais tarde nos tempos de Alexandre, o Grande, foi reconstruído num estilo da maior magnificência.

    γραμματεύς καταστέλλω ὄχλος φημί ἀνήρ Ἐφέσιος τίς γάρ ἄνθρωπος ἐστί ὅς οὐ γινώσκω πόλις Ἐφέσιος ὤν νεωκόρος μέγας Ἄρτεμις καί διοπετής
    Atos 19: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, o escrivão da cidade, tendo apaziguado as pessoas, disse: Homens de Éfeso, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é adoradora da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter?
    Atos 19: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1356
    diopetḗs
    διοπετής
    cova, vala, buraco, viga, barrote
    (with beams)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2180
    Ephésios
    Ἐφέσιος
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2687
    katastéllō
    καταστέλλω
    mandar para baixo ou abaixar, reduzir
    (having calmed)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3511
    neōkóros
    νεωκόρος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G735
    Ártemis
    Ἄρτεμις
    Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos
    (of Artemis)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διοπετής


    (G1356)
    diopetḗs (dee-op-et'-ace)

    1356 διοπετης diopetes

    do substituto de 2203 e o substituto de 4098; adj

    1. caído de Zeus, i.e. do céu
    2. imagem de Ártemis, deusa dos efésios, que supostamente caiu do céu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἐφέσιος


    (G2180)
    Ephésios (ef-es'-ee-os)

    2180 Εφεσιος Ephesios

    de 2181; adj

    1. nativo ou habitante de Éfeso

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταστέλλω


    (G2687)
    katastéllō (kat-as-tel'-lo)

    2687 καταστελλω katastello

    de 2596 e 4724; TDNT - 7:595,1074; v

    mandar para baixo ou abaixar, reduzir

    rebaixar ou derrubar quem está estimulado ou excitado, reprimir, conter, abrandar, aquietar


    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    νεωκόρος


    (G3511)
    neōkóros (neh-o-kor'-os)

    3511 νεωκορος neokoros

    de uma forma de 3485 e koreo (varrer); n m

    1. alguém que varre e limpa um templo
    2. alguém que tem ofício num templo, para mantê-lo e adorná-lo, um sacristão
    3. adorador de uma divindade
      1. a palavra aparece em moedas ainda existentes. Era um título honorário [guardador ou mordomo do templo] de certas cidades, esp. na Ásia Menor, ou onde adoração especial à divindade ou a algum regente humano divinizado foi estabelecido; usado em Éfeso


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    Ἄρτεμις


    (G735)
    Ártemis (ar'-tem-is)

    735 Αρτεμις Artemis

    provavelmente do mesmo que 736; n pr f Diana = “luz completa: fluxo retido”

    1. Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos povos asiáticos, sendo distinta da Ártemis dos gregos, a irmã de Apolo. Um esplêndido templo foi construído para ela em Éfeso, que foi incendiado por Herostrato e reduzido a cinzas; mas mais tarde nos tempos de Alexandre, o Grande, foi reconstruído num estilo da maior magnificência.

    οὖν ὤν ἀναντίρῥητος τούτων ἀναντίρῥητος δεῖ ὑμᾶς ὑπάρχω καταστέλλω καί μηδείς πράσσω προπετής
    Atos 19: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Vendo que estas coisas não podem ser contraditadas, convém que vos aquieteis e nada façais precipitadamente.
    Atos 19: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2687
    katastéllō
    καταστέλλω
    mandar para baixo ou abaixar, reduzir
    (having calmed)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G368
    anantírrhētos
    ἀναντίῤῥητος
    ()
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4238
    prássō
    πράσσω
    exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    (collect)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4312
    propetḗs
    προπετής
    um dos 70 anciãos a quem foi concedido o dom profético de Moisés, sendo que vieram a
    (Medad)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo


    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταστέλλω


    (G2687)
    katastéllō (kat-as-tel'-lo)

    2687 καταστελλω katastello

    de 2596 e 4724; TDNT - 7:595,1074; v

    mandar para baixo ou abaixar, reduzir

    rebaixar ou derrubar quem está estimulado ou excitado, reprimir, conter, abrandar, aquietar


    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    ἀναντίῤῥητος


    (G368)
    anantírrhētos (an-an-tir'-hray-tos)

    368 αναντιρρητος anantirrhetos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de um composto de 473 e 4483; adj

    1. irrefutável, inegável

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πράσσω


    (G4238)
    prássō (pras'-so)

    4238 πρασσω prasso

    palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

    1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
      1. empreender, fazer
    2. executar, realizar
      1. comprometer-se, perpetrar
    3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
      1. cobrar tributos, impostos, débitos
    4. agir

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    προπετής


    (G4312)
    propetḗs (prop-et-ace')

    4312 προπετης propetes

    de um composto de 4253 e 4098; adj

    que cai adiante, de ponta-cabeça, enclinado, precipitadamente

    precipitado, apressado, despreocupado


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    γάρ τούτους ἀνήρ ἄγω οὔτε ἱερόσυλος οὔτε βλασφημέω ὑμῶν θεά
    Atos 19: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque estes homens que aqui trouxestes, não são ladrões de igrejas, nem blasfemam da vossa deusa.
    Atos 19: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2417
    hierósylos
    ἱερόσυλος
    vidas
    (lives)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3777
    oúte
    οὔτε
    nenhum
    (neither)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G987
    blasphēméō
    βλασφημέω
    falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    (blasphemes)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἱερόσυλος


    (G2417)
    hierósylos (hee-er-os'-oo-los)

    2417 ιεροσυλος hierosulos

    de 2411 e 4813; TDNT - 3:256,349; n m

    1. culpado de sacrilégio


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὔτε


    (G3777)
    oúte (oo'-teh)

    3777 ουτε oute

    de 3756 e 5037; adv

    1. nem, e não

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    βλασφημέω


    (G987)
    blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

    987 βλασφημεω blasphemeo

    de 989; TDNT - 1:621,107; v

    1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    2. ser mal falado por, injuriado, insultado

    μέν οὖν εἰ Δημήτριος καί τεχνίτης σύν αὐτός ἔχω λόγος πρός τίς ἄγω ἀγοραῖος καί εἰσί ἀνθύπατος ἐγκαλέω ἀλλήλων
    Atos 19: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, se Demétrio e os artesãos que estão com ele têm alguma coisa contra algum homem o tribunal está aberto, e há procônsules; que se acusem uns aos outros.
    Atos 19: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1216
    Dēmḗtrios
    Δημήτριος
    ourives pagão de Éfeso
    (Demetrius)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G1458
    enkaléō
    ἐγκαλέω
    apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    (let them accuse)
    Verbo - presente imperativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G446
    anthýpatos
    ἀνθύπατος
    filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
    (Eliab)
    Substantivo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5079
    technítēs
    τεχνίτης
    impureza, imundície, menstruada, separada
    (of the separation)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G60
    agoraîos
    ἀγοραῖος
    lamentação
    (of mourning)
    Substantivo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Δημήτριος


    (G1216)
    Dēmḗtrios (day-may'-tree-os)

    1216 δημητριος Demetrios

    de Demeter (Ceres); n pr m Demétrio = “que pertence a Ceres”

    1. ourives pagão de Éfeso
    2. certo cristão, 3Jo 12

    ἐγκαλέω


    (G1458)
    enkaléō (eng-kal-eh'-o)

    1458 εγκαλεω egkaleo

    de 1722 e 2564; TDNT - 3:496,394; v

    1. apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    2. ser acusado

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀνθύπατος


    (G446)
    anthýpatos (anth-oo'-pat-os)

    446 ανθυπατος anthupatos

    de 473 e um superlativo de 5228; n m

    1. um procônsul
      1. o imperador Augusto dividiu as províncias romanas em senatoriais e imperiais. As senatoriais eram governados pelos procônsules; as imperiais, pelos embaixadores do imperador, algumas vezes chamados de propraetors

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    τεχνίτης


    (G5079)
    technítēs (tekh-nee'-tace)

    5079 τεχνιτης technites

    de 5078; n m

    1. artífice, artesão

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀγοραῖος


    (G60)
    agoraîos (ag-or-ah'-yos)

    60 αγοραιος agoraios

    de 58; adj

    1. no, do ou pertecendo ao mercado
    2. freqüentando o mercado
      1. mascates, pequenos comerciante, distribuidores varejistas
      2. vadios, ociosos, o povo simples, humilde, povo pobre
    3. geralmente, próprio para a assembléia, apropriado para discurso forense, transação comercial

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ εἰ τίς περί ἕτερος ἐπιζητέω ἐπιλύω ἔν ἐκκλησία ἔννομος
    Atos 19: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, se investigam alguma outra coisa a respeito de outro assunto, este deverá ser determinado em uma legítima assembleia.
    Atos 19: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1772
    énnomos
    ἔννομος
    sujeito à lei
    (lawful)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G1934
    epizētéō
    ἐπιζητέω
    ser / estar
    (Be)
    Verbo
    G1956
    epilýō
    ἐπιλύω
    desprender, desamarrar
    (he explained)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4008
    péran
    πέραν
    sobre
    (over)
    Preposição
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔννομος


    (G1772)
    énnomos (en'-nom-os)

    1772 εννομος ennomos

    de 1722 e 3551; TDNT - 4:1087,646; adj

    sujeito à lei

    constrangido pela lei, legal

    legal, regular


    ἐπιζητέω


    (G1934)
    epizētéō (ep-eed-zay-teh'-o)

    1934 επιζητεω epizeteo

    de 1909 e 2212; TDNT - 2:895,300; v

    inquirir por, procurar por, buscar por, procurar diligentemente

    desejar, anelar

    demandar, clamar por


    ἐπιλύω


    (G1956)
    epilýō (ep-ee-loo'-o)

    1956 επιλυω epiluo

    de 1909 e 3089; TDNT - 4:337,543; v

    desprender, desamarrar

    esclarecer (uma controvérsia), decidir, chegar a um acordo

    explicar (o que está obscuro e difícil de entender)



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πέραν


    (G4008)
    péran (per'-an)

    4008 περαν peran

    aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv

    1. através, do outro lado

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    γάρ καί κινδυνεύω περί σήμερον ἐγκαλέω στάσις μηδείς ὑπάρχω αἴτιον περί ὅς δύναμαι ἀποδίδωμι λόγος ταύτη συστροφή
    Atos 19: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque corremos perigo de sermos questionados por causa do alvoroço de hoje, não havendo causa alguma com que possamos justificar esta multidão.
    Atos 19: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1458
    enkaléō
    ἐγκαλέω
    apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    (let them accuse)
    Verbo - presente imperativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G159
    aítios
    αἴτιος
    objeto amado
    (with loves)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2793
    kindyneúō
    κινδυνεύω
    ()
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4594
    sḗmeron
    σήμερον
    este (mesmo) dia
    (today)
    Advérbio
    G4714
    stásis
    στάσις
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    G4963
    systrophḗ
    συστροφή
    torcer e amarrar todo junto, ligação
    (commotion)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo
    G591
    apodídōmi
    ἀποδίδωμι
    navio
    (of ships)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγκαλέω


    (G1458)
    enkaléō (eng-kal-eh'-o)

    1458 εγκαλεω egkaleo

    de 1722 e 2564; TDNT - 3:496,394; v

    1. apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    2. ser acusado

    αἴτιος


    (G159)
    aítios (ah'-ee-tee-os)

    159 αιτιος aitios

    do mesmo que 154; adj

    1. aquilo que é a causa de algo, causador, que causa
      1. o autor
        1. de uma causa
        2. de um crime ou ofença

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κινδυνεύω


    (G2793)
    kindyneúō (kin-doon-yoo'-o)

    2793 κινδυνευω kinduneuo

    de 2794; v

    1. estar em perigo, correr risco, pôr em perigo

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σήμερον


    (G4594)
    sḗmeron (say'-mer-on)

    4594 σημερον semeron

    neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

    (ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

    este (mesmo) dia

    o que aconteceu hoje


    στάσις


    (G4714)
    stásis (stas'-is)

    4714 στασις stasis

    da raiz de 2476; TDNT - 7:568,1070; n f

    posição, estação, estado

    insurreição

    briga, insurreição


    συστροφή


    (G4963)
    systrophḗ (soos-trof-ay')

    4963 συστροφη sustrophe

    de 4962; n f

    torcer e amarrar todo junto, ligação

    combinação secreta, coalizão, conspiração

    ajuntamento de pessoas desordenadas, baderna


    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    ἀποδίδωμι


    (G591)
    apodídōmi (ap-od-eed'-o-mee)

    591 αποδιδωμι apodidomi

    de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v

    1. entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
    2. pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
      1. débito, salários, tributo, impostos
      2. coisas prometidas sob juramento
      3. dever conjugal
      4. prestar contas
    3. devolver, restaurar
    4. retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido

    Atos 19: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    EG2532 καίG2532, havendo ditoG2036 ἔπωG2036 G5631 istoG5023 ταῦταG5023, dissolveuG630 ἀπολύωG630 G5656 a assembleiaG1577 ἐκκλησίαG1577.
    Atos 19: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G630
    apolýō
    ἀπολύω
    libertar
    (to send away)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀπολύω


    (G630)
    apolýō (ap-ol-oo'-o)

    630 απολυω apoluo

    de 575 e 3089; v

    1. libertar
    2. deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
      1. um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
      2. mandar partir, despedir
    3. deixar livre, libertar
      1. um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
      2. absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
      3. indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
      4. desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
    4. usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
    5. ir embora, partir