Enciclopédia de Mateus 22:1-46
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- ABRAÃO NA PALESTINA
- OS PATRIARCAS NA PALESTINA
- AS CONQUISTAS DE DAVI
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Dinheiro e pesos
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Reino de Davi e de Salomão
- Livros
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Religião dos espíritos
- Roteiro
- Instrumentos do Tempo
- Perante Jesus
- A Caminho da luz
- Escrínio de Luz
- Fonte Viva
- Livro da Esperança
- Neste Instante
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse
- Paulo e Estêvão
- Semeador em Tempos Novos
- Deus Conosco
- No Portal da Luz
- Caminho, Verdade e Vida
- Assim Vencerás
- Entender Conversando
- Leis Morais da Vida
- Atitudes Renovadas
- Em Busca da Verdade
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Florações Evangélicas
- Espírito e Vida
- Momentos de Esperança
- Encontro com a Paz e a Saúde
- O Evangelho dos Humildes
- Boa Nova
- As Chaves do Reino
- O Evangelho por Dentro
- Religião Cósmica
- O Caminho do Reino
- Nosso Lar
- Os mensageiros
- Taça de Luz
- O Espírito da Verdade
- Páginas de fé
- Setenta Vezes Sete
- Da Manjedoura A Emaús
- Cartas do Alto
- Coletânea do Além [Feesp]
- Chico Xavier Pede Licença
- Estante da Vida
- Pinga-Fogo
- Sementeira de Paz
- Tesouro de alegria
- Amor sem Adeus
- Quando Voltar a Primavera
- Trigo de Deus
- A Vida Escreve
- Luz Imperecível
- Busca e Acharás
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Nosso Mestre
- Presença de Chico Xavier
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- ABRAÃO NA PALESTINA
- OS PATRIARCAS NA PALESTINA
- AS CONQUISTAS DE DAVI
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Dinheiro e pesos
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Reino de Davi e de Salomão
- Livros
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Religião dos espíritos
- Roteiro
- Instrumentos do Tempo
- Perante Jesus
- A Caminho da luz
- Escrínio de Luz
- Fonte Viva
- Livro da Esperança
- Neste Instante
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse
- Paulo e Estêvão
- Semeador em Tempos Novos
- Deus Conosco
- No Portal da Luz
- Caminho, Verdade e Vida
- Assim Vencerás
- Entender Conversando
- Leis Morais da Vida
- Atitudes Renovadas
- Em Busca da Verdade
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Florações Evangélicas
- Espírito e Vida
- Momentos de Esperança
- Encontro com a Paz e a Saúde
- O Evangelho dos Humildes
- Boa Nova
- As Chaves do Reino
- O Evangelho por Dentro
- Religião Cósmica
- O Caminho do Reino
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- Coletânea do Além [Feesp]
- Chico Xavier Pede Licença
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- Pinga-Fogo
- Sementeira de Paz
- Tesouro de alegria
- Amor sem Adeus
- Quando Voltar a Primavera
- Trigo de Deus
- A Vida Escreve
- Luz Imperecível
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- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
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- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
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- Strongs
Perícope
mt 22: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | De novo, entrou Jesus a falar por parábolas, dizendo-lhes: |
ARC | ENTÃO Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: |
TB | De novo começou Jesus a falar em parábolas, dizendo-lhes: |
BGB | Καὶ ἀποκριθεὶς ὁ Ἰησοῦς πάλιν εἶπεν ⸂ἐν παραβολαῖς αὐτοῖς⸃ λέγων· |
HD | Em resposta, Jesus novamente lhes falou em parábolas, dizendo: |
BKJ | E respondendo Jesus, novamente lhes falou em parábolas, dizendo: |
LTT | |
BJ2 | Jesus voltou a falar-lhes em parábolas e disse: |
VULG |
mt 22: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho; |
TB | O reino dos céus é semelhante a um rei, que celebrou as bodas de seu filho. |
BGB | Ὡμοιώθη ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν ἀνθρώπῳ βασιλεῖ, ὅστις ἐποίησεν γάμους τῷ υἱῷ αὐτοῦ. |
HD | O Reino dos Céus é semelhante ao homem, Rei, que preparou as bodas do seu filho. |
BKJ | O reino do céu é semelhante a um certo rei, que fez as bodas de seu filho, |
LTT | |
BJ2 | "O Reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou as núpcias do seu filho. |
VULG | Simile factum est regnum cælorum homini regi, qui fecit nuptias filio suo. |
mt 22: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir. |
TB | Enviou os seus servos a chamar os convidados para a festa, e estes não quiseram vir. |
BGB | καὶ ἀπέστειλεν τοὺς δούλους αὐτοῦ καλέσαι τοὺς κεκλημένους εἰς τοὺς γάμους, καὶ οὐκ ἤθελον ἐλθεῖν. |
HD | E enviou seus servos {a} chamar os convidados para as bodas, mas não quiseram vir. |
BKJ | e enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. |
LTT | |
BJ2 | Enviou seus servos para chamar os convidados para as núpcias, mas estes não quiseram vir. |
VULG | Et misit servos suos vocare invitatos ad nuptias, et nolebant venire. |
mt 22: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Depois enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. |
TB | Enviou ainda outros servos com este recado: Dizei aos convidados: Tenho já preparado o meu banquete; as minhas reses e os meus cevados estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas. |
BGB | πάλιν ἀπέστειλεν ἄλλους δούλους λέγων· Εἴπατε τοῖς κεκλημένοις· Ἰδοὺ τὸ ἄριστόν μου ⸀ἡτοίμακα, οἱ ταῦροί μου καὶ τὰ σιτιστὰ τεθυμένα, καὶ πάντα ἕτοιμα· δεῦτε εἰς τοὺς γάμους. |
HD | Novamente, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que o banquete está preparado, os meus bois e cevados abatidos, e tudo pronto. Vinde para as bodas! |
BKJ | Mais uma vez, ele enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e meus cevados estão mortos, e todas as coisas estão prontas; vinde às bodas. |
LTT | |
BJ2 | Tornou a enviar outros servos, recomendando: "Dizei aos convidados: eis que preparei meu banquete, meus touros e cevados já foram degolados e tudo está pronto. Vinde às núpcias". |
VULG | Iterum misit alios servos, dicens : Dicite invitatis : Ecce prandium meum paravi, tauri mei et altilia occisa sunt, et omnia parata : venite ad nuptias. |
mt 22: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico; |
TB | Mas eles não fizeram caso e foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; |
BGB | οἱ δὲ ἀμελήσαντες ἀπῆλθον, ⸀ὃς μὲν εἰς τὸν ἴδιον ἀγρόν, ⸁ὃς δὲ ⸀ἐπὶ τὴν ἐμπορίαν αὐτοῦ· |
HD | Mas eles se foram, sem se importarem, um para seu próprio campo, outro para seu negócio, |
BKJ | Mas eles, fazendo pouco caso, seguiram os seus caminhos, um para sua fazenda, outro para o seu negócio. |
LTT | |
BJ2 | Eles, porém, sem darem a menor atenção, foram-se, um para o seu campo, outro para o seu negócio, |
VULG | Illi autem neglexerunt : et abierunt, alius in villam suam, alius vero ad negotiationem suam : |
mt 22: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. |
TB | e os outros, agarrando os servos, os ultrajaram e mataram. |
BGB | οἱ δὲ λοιποὶ κρατήσαντες τοὺς δούλους αὐτοῦ ὕβρισαν καὶ ἀπέκτειναν. |
HD | e o restante, agarrando os seus servos, os ultrajaram e mataram. |
BKJ | E os outros, tomaram os seus servos, os maltrataram e mataram. |
LTT | |
BJ2 | e os restantes, agarrando os servos, os maltrataram e os mataram. |
VULG | reliqui vero tenuerunt servos ejus, et contumeliis affectos occiderunt. |
mt 22: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E o rei, tendo notícias disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. |
TB | Irou-se o rei, e mandou as suas tropas exterminar aqueles assassinos e incendiar a sua cidade. |
BGB | ⸂ὁ δὲ βασιλεὺς⸃ ὠργίσθη, καὶ πέμψας τὰ στρατεύματα αὐτοῦ ἀπώλεσεν τοὺς φονεῖς ἐκείνους καὶ τὴν πόλιν αὐτῶν ἐνέπρησεν. |
HD | O Rei ficou irado e, enviando suas tropas, exterminou aqueles assassinos e incendiou a cidade deles. |
BKJ | Mas, ouvindo disso o rei, irou-se, e enviando os seus exércitos, destruiu aqueles assassinos, e incendiou a sua cidade. |
LTT | |
BJ2 | Diante disso, o rei ficou com muita raiva e, mandando as suas tropas, destruiu aqueles homicidas e incendiou-lhes a cidade. |
VULG | Rex autem cum audisset, iratus est : et missis exercitibus suis, perdidit homicidas illos, et civitatem illorum succendit. |
mt 22: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. |
TB | Então disse aos servos: As bodas estão preparadas, mas os convidados não eram dignos; |
BGB | τότε λέγει τοῖς δούλοις αὐτοῦ· Ὁ μὲν γάμος ἕτοιμός ἐστιν, οἱ δὲ κεκλημένοι οὐκ ἦσαν ἄξιοι· |
HD | Então, diz aos seus servos: As bodas estão prontas, mas os convidados não eram dignos. |
BKJ | Então ele diz aos servos: As bodas estão preparadas, mas os que foram convidados não eram dignos. |
LTT | |
BJ2 | Em seguida, disse aos servos: "As núpcias estão prontas, mas os convidados não eram dignos. |
VULG | Tunc ait servis suis : Nuptiæ quidem paratæ sunt, sed qui invitati erant, non fuerunt digni : |
mt 22: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Ide pois às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. |
TB | ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e chamai para as bodas a quantos encontrardes. |
BGB | πορεύεσθε οὖν ἐπὶ τὰς διεξόδους τῶν ὁδῶν, καὶ ὅσους ⸀ἐὰν εὕρητε καλέσατε εἰς τοὺς γάμους. |
HD | Ide, portanto, às saídas das estradas, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. |
BKJ | Ide, pois, às estradas, e convidai para as bodas todos quantos encontrardes. |
LTT | |
BJ2 | Ide, pois, às encruzilhadas e convidai para as núpcias todos os que encontrardes". |
VULG | ite ergo ad exitus viarum, et quoscumque inveneritis, vocate ad nuptias. |
mt 22: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. |
TB | Indo aqueles servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala nupcial ficou cheia de convivas. |
BGB | καὶ ἐξελθόντες οἱ δοῦλοι ἐκεῖνοι εἰς τὰς ὁδοὺς συνήγαγον πάντας ⸀οὓς εὗρον, πονηρούς τε καὶ ἀγαθούς· καὶ ἐπλήσθη ὁ ⸀γάμος ἀνακειμένων. |
HD | E os servos, saindo por aquelas estradas , reuniram todos quantos encontraram, tanto bons quanto maus, e as bodas se encheram de convivas. |
BKJ | E os servos, saindo pelas estradas, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e o casamento ficou cheio de convidados. |
LTT | |
BJ2 | E esses servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons, de modo que a sala nupcial ficou cheia de convivas. |
VULG | Et egressi servi ejus in vias, congregaverunt omnes quos invenerunt, malos et bonos : et impletæ sunt nuptiæ discumbentium. |
mt 22: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com vestido de núpcias. |
TB | Mas entrando o rei para ver os convivas, notou ali um homem que não trajava veste nupcial, |
BGB | εἰσελθὼν δὲ ὁ βασιλεὺς θεάσασθαι τοὺς ἀνακειμένους εἶδεν ἐκεῖ ἄνθρωπον οὐκ ἐνδεδυμένον ἔνδυμα γάμου· |
HD | O Rei, entrando para contemplar os convivas, viu ali um homem que não estava vestido com a veste nupcial, |
BKJ | E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava com veste de casamento. |
LTT | |
BJ2 | Quando o rei entrou para examinar os convivas, viu ali um homem sem a veste nupcial |
VULG | Intravit autem rex ut videret discumbentes, et vidit ibi hominem non vestitum veste nuptiali. |
mt 22: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo vestido nupcial? E ele emudeceu. |
TB | e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? Ele, porém, emudeceu. |
BGB | καὶ λέγει αὐτῷ· Ἑταῖρε, πῶς εἰσῆλθες ὧδε μὴ ἔχων ἔνδυμα γάμου; ὁ δὲ ἐφιμώθη. |
HD | e disse-lhe: Companheiro, como entraste aqui sem veste nupcial? Ele se calou. |
BKJ | E ele disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste de casamento? E ele emudeceu. |
LTT | |
BJ2 | e disse-lhe: "Amigo, como entraste aqui sem a veste nupcial?" Ele, porém, ficou calado. |
VULG | Et ait illi : Amice, quomodo huc intrasti non habens vestem nuptialem ? At ille obmutuit. |
mt 22: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Disse então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá pranto e ranger de dentes. |
TB | Então o rei disse aos servos: Atai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes. |
BGB | τότε ⸂ὁ βασιλεὺς εἶπεν⸃ τοῖς διακόνοις· Δήσαντες αὐτοῦ πόδας καὶ χεῖρας ⸂ἐκβάλετε αὐτὸν⸃ εἰς τὸ σκότος τὸ ἐξώτερον· ἐκεῖ ἔσται ὁ κλαυθμὸς καὶ ὁ βρυγμὸς τῶν ὀδόντων. |
HD | Então o Rei disse aos servidores: Depois de amarrar os seus pés e suas mãos, lançai-o para fora, nas trevas exteriores; ali haverá o pranto e o ranger de dentes. |
BKJ | Então disse o rei aos servos: Amarrai os seus pés e mãos, levai-o embora, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. |
LTT | |
BJ2 | Então disse o rei aos que serviam: "Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o fora, nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes". |
VULG | Tunc dicit rex ministris : Ligatis manibus et pedibus ejus, mittite eum in tenebras exteriores : ibi erit fletus et stridor dentium. |
mt 22: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. |
TB | Pois muitos são chamados, mas poucos escolhidos. |
BGB | πολλοὶ γάρ εἰσιν κλητοὶ ὀλίγοι δὲ ἐκλεκτοί. |
HD | Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. |
BKJ | Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos. |
LTT | |
BJ2 | Com efeito, muitos são chamados, mas poucos escolhidos". |
VULG | Multi enim sunt vocati, pauci vero electi. |
mt 22: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra. |
ARC | Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma palavra; |
TB | Então os fariseus se retiraram e consultaram como apanhariam a Jesus em alguma palavra. |
BGB | Τότε πορευθέντες οἱ Φαρισαῖοι συμβούλιον ἔλαβον ὅπως αὐτὸν παγιδεύσωσιν ἐν λόγῳ. |
HD | Então, depois de partirem, os fariseus elaboraram um plano de como enredá-lo numa palavra. |
BKJ | Indo, então, os fariseus, consultaram entre si como o apanhariam em alguma palavra. |
LTT | |
BJ2 | Quando eles partiram, os fariseus fizeram um conselho para tramar como apanhá-lo por alguma palavra. |
VULG |
mt 22: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens. |
ARC | E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens. |
TB | Enviaram os seus discípulos, juntamente com os herodianos, a perguntar: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e não se te dá de ninguém, porque não te deixas levar de respeitos humanos; |
BGB | καὶ ἀποστέλλουσιν αὐτῷ τοὺς μαθητὰς αὐτῶν μετὰ τῶν Ἡρῳδιανῶν ⸀λέγοντες· Διδάσκαλε, οἴδαμεν ὅτι ἀληθὴς εἶ καὶ τὴν ὁδὸν τοῦ θεοῦ ἐν ἀληθείᾳ διδάσκεις, καὶ οὐ μέλει σοι περὶ οὐδενός, οὐ γὰρ βλέπεις εἰς πρόσωπον ἀνθρώπων· |
HD | E enviam-lhe discípulos deles, com os herodianos, dizendo: Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas, verdadeiramente, o caminho de Deus, e não dás preferência a ninguém, pois não olhas a aparência dos homens. |
BKJ | E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, nós sabemos que tu és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus em verdade, e sem te preocupar com nenhum homem, pois não reparas na aparência dos homens. |
LTT | E Lhe enviaram os discípulos deles |
BJ2 | E lhe enviaram os seus discípulos, juntamente com os herodianos, |
VULG | Et mittunt ei discipulos suos cum Herodianis, dicentes : Magister, scimus quia verax es, et viam Dei in veritate doces, et non est tibi cura de aliquo : non enim respicis personam hominum : |
mt 22: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Dize-nos, pois: que te parece? É lícito pagar tributo a César ou não? |
ARC | Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não? |
TB | dize-nos, pois, qual é o teu parecer; é lícito ou não pagar o tributo a César? |
BGB | εἰπὸν οὖν ἡμῖν τί σοι δοκεῖ· ἔξεστιν δοῦναι κῆνσον Καίσαρι ἢ οὔ; |
HD | Dize-nos, pois, o que te parece? É lícito ou não dar censo a César? |
BKJ | Dize-nos, portanto, o que tu pensas? É lícito dar tributo a César, ou não? |
LTT | |
BJ2 | Dize-nos, pois, que te parece: é lícito pagar imposto a César, ou não?" |
VULG | dic ergo nobis quid tibi videtur, licet censum dare Cæsari, an non ? |
mt 22: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: |
ARC | Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? |
TB | Porém Jesus, tendo percebido a malícia deles, respondeu-lhes: Por que me experimentais, hipócritas? |
BGB | γνοὺς δὲ ὁ Ἰησοῦς τὴν πονηρίαν αὐτῶν εἶπεν· Τί με πειράζετε, ὑποκριταί; |
HD | Jesus, conhecendo a maldade deles, disse: Por que me testais , hipócritas? |
BKJ | Mas Jesus, percebendo a sua maldade, disse: Por que me tentais, hipócritas? |
LTT | |
BJ2 | Jesus, porém, percebendo a sua malícia, disse: "Hipócritas! Por que me pondes à prova? |
VULG | Cognita autem Jesus nequitia eorum, ait : Quid me tentatis, hypocritæ ? |
mt 22: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. |
TB | Mostrai-me uma moeda de tributo. Trouxeram-lhe um denário. |
BGB | ἐπιδείξατέ μοι τὸ νόμισμα τοῦ κήνσου. οἱ δὲ προσήνεγκαν αὐτῷ δηνάριον. |
HD | Mostrai-me a moeda do censo. Trouxeram-lhe um denário. |
BKJ | Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe trouxeram um denário. |
LTT | |
BJ2 | Mostrai-me a moeda do imposto". Apresentaram-lhe um denário. |
VULG | ostendite mihi numisma census. At illi obtulerunt ei denarium. |
mt 22: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E ele lhes perguntou: |
ARC | E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? |
TB | Ele perguntou: De quem é esta efígie e inscrição? |
BGB | καὶ λέγει αὐτοῖς· Τίνος ἡ εἰκὼν αὕτη καὶ ἡ ἐπιγραφή; |
HD | E diz-lhes: De quem é esta imagem e a inscrição? |
BKJ | E ele disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? |
LTT | E Ele lhes diz: |
BJ2 | Disse ele: "De quem é esta imagem e a inscrição?" |
VULG | Et ait illis Jesus : Cujus est imago hæc, et superscriptio ? |
mt 22: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Responderam: De César. Então, lhes disse: |
ARC | Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes diz: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. |
TB | Responderam: De César. Então lhes disse Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus. |
BGB | λέγουσιν ⸀αὐτῷ· Καίσαρος. τότε λέγει αὐτοῖς· Ἀπόδοτε οὖν τὰ Καίσαρος Καίσαρι καὶ τὰ τοῦ θεοῦ τῷ θεῷ. |
HD | Eles lhe dizem: De César. Então, ele lhes diz: Restituí , pois, a César {as coisas} de César, e a Deus {as coisas} de Deus. |
BKJ | Disseram-lhe: De César. Então ele lhes disse: Dai, portanto, a César as coisas que são de César, e a Deus as coisas que são de Deus. |
LTT | Eles Lhe dizem: "De César." Então Ele lhes diz: |
BJ2 | Responderam: "De César". Então lhes disse: "Devolvei, pois, o que é de César a César, e o que é de Deus, |
VULG | Dicunt ei : Cæsaris. Tunc ait illis : Reddite ergo quæ sunt Cæsaris, Cæsari : et quæ sunt Dei, Deo. |
mt 22: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ouvindo isto, se admiraram e, deixando-o, foram-se. |
ARC | E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram. |
TB | Ao ouvirem isso, admiraram-se e, deixando-o, foram-se. |
BGB | καὶ ἀκούσαντες ἐθαύμασαν, καὶ ἀφέντες αὐτὸν ἀπῆλθαν. |
HD | Ao ouvirem {isso}, maravilharam-se e, deixando-o, afastaram-se. |
BKJ | Quando eles ouviram essas palavras, maravilharam-se, e, deixando-o, foram pelo seu caminho. |
LTT | E, havendo eles ouvido isto, maravilharam-se, e, havendo-O deixado, se retiraram. |
BJ2 | Ao ouvirem isso, ficaram maravilhados e, deixando-o, foram-se embora. |
VULG | Et audientes mirati sunt, et relicto eo abierunt. |
mt 22: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Naquele dia, aproximaram-se dele alguns saduceus, que dizem não haver ressurreição, e lhe perguntaram: |
ARC | No mesmo dia chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, |
TB | Naquele dia, vieram alguns saduceus, afirmando não haver ressurreição, e fizeram-lhe esta pergunta: |
BGB | Ἐν ἐκείνῃ τῇ ἡμέρᾳ προσῆλθον αὐτῷ Σαδδουκαῖοι, ⸀λέγοντες μὴ εἶναι ἀνάστασιν, καὶ ἐπηρώτησαν αὐτὸν |
HD | Naquele dia, aproximaram-se dele saduceus dizendo não haver ressurreição e o interrogaram, |
BKJ | No mesmo dia vieram até ele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, |
LTT | |
BJ2 | Naquele dia, aproximaram-se dele alguns saduceus, que dizem não existir ressurreição, |
VULG |
mt 22: 24
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer, não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva e suscitará descendência ao falecido. |
ARC | Dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele e suscitará descendência a seu irmão. |
TB | Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer sem deixar filhos, seu irmão casará com a viúva e dará sucessão ao falecido. |
BGB | λέγοντες· Διδάσκαλε, Μωϋσῆς εἶπεν· Ἐάν τις ἀποθάνῃ μὴ ἔχων τέκνα, ἐπιγαμβρεύσει ὁ ἀδελφὸς αὐτοῦ τὴν γυναῖκα αὐτοῦ καὶ ἀναστήσει σπέρμα τῷ ἀδελφῷ αὐτοῦ. |
HD | dizendo: Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer, não tendo filhos, o seu irmão desposará a mulher dele e suscitará descendência ao seu irmão. |
BKJ | dizendo: Mestre, Moisés disse: Se um homem morrer, não tendo filhos, seu irmão casará com a esposa dele, e suscitará descendência a seu irmão. |
LTT | Dizendo: |
BJ2 | "Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer sem ter filhos, o seu irmão se casará com a viúva e suscitará descendência para o seu irmão. |
VULG | dicentes : Magister, Moyses dixit : Si quis mortuus fuerit non habens filium, ut ducat frater ejus uxorem illius, et suscitet semen fratri suo. |
mt 22: 25
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ora, havia entre nós sete irmãos. O primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão; |
ARC | Ora houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, tendo casado, morreu, e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão. |
TB | Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro, depois de ter casado, morreu e, não havendo sucessão, deixou sua mulher a seu irmão; |
BGB | ἦσαν δὲ παρ’ ἡμῖν ἑπτὰ ἀδελφοί· καὶ ὁ πρῶτος ⸀γήμας ἐτελεύτησεν, καὶ μὴ ἔχων σπέρμα ἀφῆκεν τὴν γυναῖκα αὐτοῦ τῷ ἀδελφῷ αὐτοῦ· |
HD | Ora, havia entre nós sete irmãos; o primeiro, após casar-se, morreu, sem descendência, deixando sua mulher para seu irmão. |
BKJ | Ora, houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, casou-se com uma mulher, e faleceu, e não tendo descendente, deixou a sua esposa para o seu irmão. |
LTT | |
BJ2 | Ora, havia entre nós sete irmãos. O primeiro, tendo-se casado, morreu e, como não tivesse descendência, deixou a mulher para seu irmão. |
VULG | Erant autem apud nos septem fratres : et primus, uxore ducta, defunctus est : et non habens semen, reliquit uxorem suam fratri suo. |
mt 22: 26
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | o mesmo sucedeu com o segundo, com o terceiro, até ao sétimo; |
ARC | Da mesma sorte o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; |
TB | do mesmo modo também o segundo e o terceiro, até o sétimo. |
BGB | ὁμοίως καὶ ὁ δεύτερος καὶ ὁ τρίτος, ἕως τῶν ἑπτά· |
HD | De forma semelhante, o segundo, o terceiro, até o sétimo. |
BKJ | Da mesma forma o segundo, e o terceiro, até o sétimo. |
LTT | |
BJ2 | O mesmo aconteceu com o segundo, com o terceiro, até o sétimo. |
VULG | Similiter secundus, et tertius usque ad septimum. |
mt 22: 27
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | depois de todos eles, morreu também a mulher. |
ARC | Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. |
TB | Depois de todos eles, morreu a mulher. |
BGB | ὕστερον δὲ πάντων ἀπέθανεν ⸀ἡ γυνή. |
HD | Posteriormente, {depois} de todos, morreu a mulher. |
BKJ | E por último de todos, morreu também a mulher. |
LTT | |
BJ2 | Por fim, depois de todos eles, morreu também a mulher. |
VULG | Novissime autem omnium et mulier defuncta est. |
mt 22: 28
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa? Porque todos a desposaram. |
ARC | Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? |
TB | Na ressurreição, pois, a qual dos sete pertencerá a mulher? Porque todos foram casados com ela. |
BGB | ἐν τῇ ⸂ἀναστάσει οὖν⸃ τίνος τῶν ἑπτὰ ἔσται γυνή; πάντες γὰρ ἔσχον αὐτήν. |
HD | Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? |
BKJ | Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, pois todos a tiveram? |
LTT | |
BJ2 | Pois bem, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, pois que todos a tiveram?" |
VULG | In resurrectione ergo cujus erit de septem uxor ? omnes enim habuerunt eam. |
mt 22: 29
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu-lhes Jesus: |
ARC | Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus; |
TB | Respondeu-lhes Jesus: Errais, não sabendo as Escrituras, nem o poder de Deus. |
BGB | Ἀποκριθεὶς δὲ ὁ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτοῖς· Πλανᾶσθε μὴ εἰδότες τὰς γραφὰς μηδὲ τὴν δύναμιν τοῦ θεοῦ· |
HD | Em resposta, Jesus lhes disse: Estais enganados , não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus, |
BKJ | Jesus, respondendo, disse-lhes: Vós errais, não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus. |
LTT | |
BJ2 | Jesus respondeu-lhes: "Estais enganados, desconhecendo as Escrituras e o poder de Deus. |
VULG | Respondens autem Jesus, ait illis : Erratis nescientes Scripturas, neque virtutem Dei. |
mt 22: 30
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. |
TB | Pois, na ressurreição, nem os homens casam, nem as mulheres são dadas em casamento, porém são como os anjos no céu. |
BGB | ἐν γὰρ τῇ ἀναστάσει οὔτε γαμοῦσιν οὔτε ⸀γαμίζονται, ἀλλ’ ὡς ἄγγελοι ⸀θεοῦ ἐν ⸀τῷ οὐρανῷ εἰσιν· |
HD | pois na ressurreição nem casam, nem são dados em casamento, mas são como anjos no céu. |
BKJ | Porque na ressurreição não casam, nem são dados em casamento, mas são como os anjos de Deus no céu. |
LTT | |
BJ2 | Com efeito, na ressurreição, nem eles se casam e nem elas se dão em casamento, mas são todos como os anjos no céu. |
VULG | In resurrectione enim neque nubent, neque nubentur : sed erunt sicut angeli Dei in cælo. |
mt 22: 31
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: |
TB | Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos disse: |
BGB | περὶ δὲ τῆς ἀναστάσεως τῶν νεκρῶν οὐκ ἀνέγνωτε τὸ ῥηθὲν ὑμῖν ὑπὸ τοῦ θεοῦ λέγοντος· |
HD | E a respeito da ressurreição dos mortos, não lestes o que vos foi dito por Deus, quando diz: |
BKJ | E, quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que vos foi dito por Deus, dizendo: |
LTT | |
BJ2 | Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus vos declarou: |
VULG | De resurrectione autem mortuorum non legistis quod dictum est a Deo dicente vobis : |
mt 22: 32
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Eu sou o Deus d?Abraão, o Deus d?Isaque e o Deus de Jacó? Ora Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. |
TB | Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. |
BGB | Ἐγώ εἰμι ὁ θεὸς Ἀβραὰμ καὶ ὁ θεὸς Ἰσαὰκ καὶ ὁ θεὸς Ἰακώβ; οὐκ ἔστιν ⸂ὁ θεὸς⸃ νεκρῶν ἀλλὰ ζώντων. |
HD | Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. |
BKJ | Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. |
LTT | |
BJ2 | Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas sim de vivos". |
VULG | Ego sum Deus Abraham, et Deus Isaac, et Deus Jacob ? Non est Deus mortuorum, sed viventium. |
mt 22: 33
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ouvindo isto, as multidões se maravilhavam da sua doutrina. |
ARC | E, as turbas, ouvindo isto, ficaram maravilhadas da sua doutrina. |
TB | Ouvindo isso, o povo admirava-se da sua doutrina. |
BGB | καὶ ἀκούσαντες οἱ ὄχλοι ἐξεπλήσσοντο ἐπὶ τῇ διδαχῇ αὐτοῦ. |
HD | As turbas, ouvindo {isso}, estavam maravilhadas com o ensino dele. |
BKJ | E as multidões, ouvindo isto, maravilhavam-se com a sua doutrina. |
LTT | |
BJ2 | Ao ouvir isso, as multidões ficaram extasiadas com o seu ensinamento. |
VULG | Et audientes turbæ, mirabantur in doctrina ejus. |
mt 22: 34
Versão | Versículo |
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ARA | Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. |
ARC | E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar; |
TB | Mas os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se; |
BGB | Οἱ δὲ Φαρισαῖοι ἀκούσαντες ὅτι ἐφίμωσεν τοὺς Σαδδουκαίους συνήχθησαν ἐπὶ τὸ αὐτό. |
HD | Os fariseus, ouvindo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho, |
BKJ | Mas os fariseus, quando ouviram que ele fizera emudecer os saduceus, eles se reuniram. |
LTT | Os fariseus, porém, havendo ouvido que Ele fez emudecer os saduceus, foram ajuntados contra Ele. |
BJ2 | Os fariseus, ouvindo que ele fechara a boca dos saduceus, reuniram-se em grupo |
VULG |
mt 22: 35
Versão | Versículo |
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ARA | E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: |
ARC | E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: |
TB | e um deles, doutor da lei, para o experimentar, fez-lhe esta pergunta: |
BGB | καὶ ἐπηρώτησεν εἷς ἐξ αὐτῶν νομικὸς πειράζων ⸀αὐτόν· |
HD | e um deles, testando-o , o interrogou: |
BKJ | Então um deles, que era mestre da lei, perguntou-lhe, provando-o, dizendo: |
LTT | E dEle requereu- resposta exatamente um proveniente- de- dentro- deles, um doutor- da- lei |
BJ2 | e um deles |
VULG | et interrogavit eum unus ex eis legis doctor, tentans eum : |
mt 22: 36
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? |
ARC | Mestre, qual é o grande mandamento na lei? |
TB | Mestre, qual é o grande mandamento da Lei? |
BGB | Διδάσκαλε, ποία ἐντολὴ μεγάλη ἐν τῷ νόμῳ; |
HD | Mestre, qual {é} o grande mandamento da lei? |
BKJ | Mestre, qual é o grande mandamento na lei? |
LTT | "Ó Professor- Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?" |
BJ2 | "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?" |
VULG | Magister, quod est mandatum magnum in lege ? |
mt 22: 37
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu-lhe Jesus: |
ARC | E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. |
TB | Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. |
BGB | ὁ ⸀δὲ ἔφη αὐτῷ· Ἀγαπήσεις κύριον τὸν θεόν σου ἐν ὅλῃ ⸀τῇ καρδίᾳ σου καὶ ἐν ὅλῃ ⸁τῇ ψυχῇ σου καὶ ἐν ὅλῃ τῇ διανοίᾳ σου· |
HD | Ele lhe disse: Amarás {o} Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, e com toda a tua mente. |
BKJ | Respondeu-lhe Jesus: Tu amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua mente. |
LTT | E Jesus |
BJ2 | Ele respondeu: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. |
VULG | Ait illi Jesus : Diliges Dominum Deum tuum ex toto corde tuo, et in tota anima tua, et in tota mente tua. |
mt 22: 38
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Este é o primeiro e grande mandamento. |
TB | Este é o grande e primeiro mandamento. |
BGB | αὕτη ἐστὶν ⸂ἡ μεγάλη καὶ πρώτη⸃ ἐντολή. |
HD | Este é o primeiro e grande mandamento. |
BKJ | Este é o primeiro e grande mandamento. |
LTT | |
BJ2 | Esse é o maior e o primeiro mandamento. |
VULG | Hoc est maximum, et primum mandatum. |
mt 22: 39
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E o segundo semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
TB | O segundo semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. |
BGB | Δευτέρα ⸀δὲ ὁμοία ⸀αὐτῇ· Ἀγαπήσεις τὸν πλησίον σου ὡς σεαυτόν. |
HD | O segundo, semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
BKJ | E o segundo é semelhante a este: Tu amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
LTT | |
BJ2 | O segundo é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
VULG | Secundum autem simile est huic : Diliges proximum tuum, sicut teipsum. |
mt 22: 40
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas. |
TB | Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. |
BGB | ἐν ταύταις ταῖς δυσὶν ἐντολαῖς ὅλος ὁ νόμος ⸂κρέμαται καὶ οἱ προφῆται⸃. |
HD | Nestes dois mandamentos está dependurada toda a lei e os profetas. |
BKJ | Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. |
LTT | |
BJ2 | Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas". |
VULG | In his duobus mandatis universa lex pendet, et prophetæ. |
mt 22: 41
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus: |
ARC | E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, |
TB | Como estivessem reunidos os fariseus, perguntou-lhes Jesus: |
BGB | Συνηγμένων δὲ τῶν Φαρισαίων ἐπηρώτησεν αὐτοὺς ὁ Ἰησοῦς |
HD | E, estando reunidos os fariseus, Jesus os interrogou, |
BKJ | Enquanto os fariseus estavam reunidos, Jesus os indagou, |
LTT | |
BJ2 | Estando os fariseus reunidos, Jesus interrogou-os: |
VULG |
mt 22: 42
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. |
TB | Que ideia fazeis do Cristo? De quem é filho? |
BGB | λέγων· Τί ὑμῖν δοκεῖ περὶ τοῦ χριστοῦ; τίνος υἱός ἐστιν; λέγουσιν αὐτῷ· Τοῦ Δαυίδ. |
HD | dizendo: Que pensais a respeito do Messias? De quem é filho? Eles lhe dizem: De Davi. |
BKJ | dizendo: O que pensais vós do Cristo? De quem ele é filho? Eles disseram-lhe: O filho de Davi. |
LTT | Dizendo: |
BJ2 | "Que pensais a respeito do Cristo? Ele é filho de quem?" Responderam-lhe: "De Davi". |
VULG | dicens : Quid vobis videtur de Christo ? cujus filius est ? Dicunt ei : David. |
mt 22: 43
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Replicou-lhes Jesus: |
ARC | Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: |
TB | Responderam-lhe: De Davi. Replicou Jesus: Como é, então, que Davi, pelo Espírito, lhe chama Senhor, dizendo: |
BGB | λέγει αὐτοῖς· Πῶς οὖν Δαυὶδ ἐν πνεύματι ⸂καλεῖ αὐτὸν κύριον⸃ λέγων· |
HD | Ele lhes diz: Então, como Davi, pelo espírito, o chama “Senhor”, dizendo: |
BKJ | Disse-lhes ele: Como então Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: |
LTT | Ele lhes diz: |
BJ2 | Ao que Jesus lhes disse: "Como então Davi, falando sob inspiração, lhe chama Senhor, ao dizer: |
VULG | Ait illis : Quomodo ergo David in spiritu vocat eum Dominum, dicens : |
mt 22: 44
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. |
TB | Disse o Senhor ao meu Senhor: |
BGB | ⸀Εἶπεν κύριος τῷ κυρίῳ μου· Κάθου ἐκ δεξιῶν μου ἕως ἂν θῶ τοὺς ἐχθρούς σου ⸀ὑποκάτω τῶν ποδῶν σου; |
HD | Disse o Senhor ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés? |
BKJ | Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até eu fazer os teus inimigos por escabelo? |
LTT | |
BJ2 | O Senhor disse ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés? |
VULG | Dixit Dominus Domino meo : Sede a dextris meis, donec ponam inimicos tuos scabellum pedum tuorum ? |
mt 22: 45
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Se Davi pois lhe chama Senhor, como é seu filho? |
TB | Portanto, se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho? |
BGB | εἰ οὖν Δαυὶδ καλεῖ αὐτὸν κύριον, πῶς υἱὸς αὐτοῦ ἐστιν; |
HD | Portanto, se Davi o chama “Senhor”, como ele é seu filho? |
BKJ | Então se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho? |
LTT | |
BJ2 | Ora, se Davi lhe chama Senhor, como pode ser seu filho?" |
VULG | Si ergo David vocat eum Dominum, quomodo filius ejus est ? |
mt 22: 46
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E ninguém lhe podia responder palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia, fazer-lhe perguntas. |
ARC | E ninguém podia responder-lhe uma palavra: nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo. |
TB | Ninguém podia responder-lhe palavra, nem mais ousou alguém, desde aquele dia, fazer-lhe perguntas. |
BGB | καὶ οὐδεὶς ἐδύνατο ⸂ἀποκριθῆναι αὐτῷ⸃ λόγον, οὐδὲ ἐτόλμησέν τις ἀπ’ ἐκείνης τῆς ἡμέρας ἐπερωτῆσαι αὐτὸν οὐκέτι. |
HD | Ninguém era capaz de responder-lhe algo, nem ousou alguém interrogá-lo mais, a partir daquele dia. |
BKJ | E nenhum homem era capaz de responder-lhe uma palavra; e daquele dia em diante nenhum homem ousou fazer-lhe mais perguntas. |
LTT | |
BJ2 | E ninguém podia responder-lhe nada. |
VULG | Et nemo poterat ei respondere verbum : neque ausus fuit quisquam ex illa die eum amplius interrogare. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 22:1
Referências Cruzadas
Mateus 9:15 | E disse-lhes Jesus: |
Mateus 12:43 | |
Mateus 13:3 | E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: |
Mateus 20:1 | |
Mateus 21:28 | |
Marcos 4:33 | E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. |
Lucas 8:10 | E ele disse: |
Lucas 14:16 | Porém ele lhe disse: |
Salmos 45:10 | Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. |
Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
Mateus 13:31 | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
Mateus 13:44 | |
Mateus 25:1 | |
Lucas 14:16 | Porém ele lhe disse: |
João 3:29 | Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida. |
II Coríntios 11:2 | Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. |
Efésios 5:24 | De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. |
Apocalipse 19:7 | Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. |
I Samuel 9:13 | Entrando vós na cidade, logo o achareis, antes que suba ao alto para comer; porque o povo não comerá até que ele venha, porque ele é o que abençoa o sacrifício, e depois comem os convidados; subi, pois, agora, que hoje o achareis. |
Salmos 68:11 | O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas-novas. |
Salmos 81:10 | Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca, e ta encherei. |
Provérbios 1:24 | Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem desse atenção; |
Provérbios 9:1 | A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas. |
Isaías 30:15 | Porque assim diz o Senhor Jeová, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na confiança, estaria a vossa força, mas não a quisestes. |
Isaías 55:1 | Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. |
Jeremias 6:16 | Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. |
Jeremias 25:4 | Também vos enviou o Senhor todos os seus servos, os profetas, madrugando e enviando-os (mas vós não escutastes, nem inclinaste os ouvidos para ouvir), |
Jeremias 35:15 | E vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando, e enviando, e dizendo: Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho, e fazei boas as vossas ações, e não sigais a outros deuses para servi-los; e assim ficareis na terra que vos dei a vós e a vossos pais; mas não inclinastes os ouvidos, nem me obedecestes a mim. |
Oséias 11:2 | Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. |
Oséias 11:7 | Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; bem que clamam ao Altíssimo, nenhum deles o exalta. |
Sofonias 1:7 | Cala-te diante do Senhor Jeová, porque o dia do Senhor está perto, porque o Senhor preparou o sacrifício e santificou os seus convidados. |
Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
Mateus 10:6 | |
Mateus 21:34 | |
Mateus 23:37 | |
Marcos 6:7 | Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, |
Lucas 9:1 | E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades; |
Lucas 13:34 | |
Lucas 14:15 | E, ouvindo isso um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no Reino de Deus! |
Lucas 15:28 | |
Lucas 19:27 | |
João 5:40 | |
Atos 13:45 | Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia. |
Romanos 10:21 | Mas contra Israel diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente. |
Hebreus 12:25 | Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus, |
Apocalipse 22:17 | E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. |
Neemias 9:17 | E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz, e na sua rebelião levantaram um chefe, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu os não desamparaste, |
Salmos 86:5 | Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam. |
Provérbios 9:1 | A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas. |
Cântico dos Cânticos 5:1 | Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados. |
Mateus 21:36 | |
Mateus 22:8 | |
Lucas 10:1 | E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. |
Lucas 14:17 | |
Lucas 24:46 | E disse-lhes: |
João 6:50 | |
Atos 1:8 | |
Atos 11:19 | E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus. |
Atos 13:46 | Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios. |
Atos 28:17 | E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos, |
Romanos 8:32 | Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? |
I Coríntios 5:7 | Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. |
Gênesis 19:14 | Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros. |
Gênesis 25:34 | E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura. |
Salmos 106:24 | Também desprezaram a terra aprazível; não creram na sua palavra. |
Provérbios 1:7 | O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. |
Provérbios 1:24 | Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem desse atenção; |
Mateus 13:22 | |
Mateus 24:38 | |
Lucas 14:18 | |
Lucas 17:26 | |
Atos 2:13 | E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto. |
Atos 24:25 | E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei; |
Romanos 2:4 | Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? |
Romanos 8:6 | Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. |
I Timóteo 6:9 | Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. |
II Timóteo 3:4 | traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, |
Hebreus 2:3 | como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; |
I João 2:15 | Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. |
Mateus 5:10 | |
Mateus 10:12 | |
Mateus 10:22 | |
Mateus 21:35 | |
Mateus 23:34 | |
João 15:19 | |
João 16:2 | |
Atos 4:1 | E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, |
Atos 5:40 | E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir. |
Atos 7:51 | Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais. |
Atos 8:1 | E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos. |
I Tessalonicenses 2:14 | Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judeia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles, |
Deuteronômio 28:49 | O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás; |
Isaías 10:5 | Ai da Assíria, a vara da minha ira! Porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos. |
Isaías 13:2 | Alçai uma bandeira sobre o monte escalvado; levantai a voz para eles e acenai-lhes com a mão, para que entrem pelas portas dos príncipes. |
Jeremias 51:20 | Tu és meu martelo e minhas armas de guerra; e contigo despedaçarei nações e contigo destruirei os reis; |
Daniel 9:26 | E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. |
Joel 2:11 | E o Senhor levanta a sua voz diante do seu exército; porque muitíssimos são os seus arraiais; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do Senhor é grande e mui terrível, e quem o poderá sofrer? |
Joel 2:25 | E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós. |
Joel 3:2 | congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra. |
Zacarias 14:1 | Eis que vem o dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. |
Mateus 21:40 | |
Lucas 19:27 | |
Lucas 19:42 | dizendo: |
Lucas 21:21 | |
Lucas 21:24 | |
I Tessalonicenses 2:16 | E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim. |
I Pedro 4:17 | Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? |
Mateus 10:11 | |
Mateus 10:37 | |
Lucas 20:35 | |
Lucas 21:36 | |
Atos 13:46 | Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios. |
II Tessalonicenses 1:5 | prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis; |
Apocalipse 3:4 | |
Apocalipse 22:14 | Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. |
Provérbios 1:20 | A suprema Sabedoria altissonantemente clama de fora; pelas ruas levanta a sua voz. |
Provérbios 8:1 | Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz? |
Provérbios 9:4 | Quem é simples volte-se para aqui. Aos faltos de entendimento diz: |
Isaías 55:1 | Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. |
Isaías 55:6 | Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. |
Ezequiel 21:21 | Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos para fazer adivinhações; aguçará as suas flechas, consultará os terafins, atentando nas entranhas. |
Marcos 16:15 | E disse-lhes: |
Lucas 14:21 | |
Lucas 24:47 | |
Atos 13:47 | Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, para que sejas de salvação até aos confins da terra. |
Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
Apocalipse 22:17 | E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. |
Mateus 13:38 | |
Mateus 13:47 | |
Mateus 22:11 | |
Mateus 25:1 | |
Mateus 25:10 | |
I Coríntios 6:9 | Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? |
II Coríntios 12:21 | que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram. |
I João 2:19 | Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. |
Apocalipse 2:14 | |
Apocalipse 2:20 | |
Apocalipse 5:9 | E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; |
Apocalipse 7:9 | Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; |
Apocalipse 19:6 | E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-Poderoso, reina. |
II Reis 10:22 | Então, disse ao que tinha o cargo das vestimentas. Tira as vestimentas para todos os servos de Baal. E ele lhes tirou para fora as vestimentas. |
Salmos 45:13 | A filha do rei é toda ilustre no seu palácio; as suas vestes são de ouro tecido. |
Isaías 52:1 | Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas vestes formosas, ó Jerusalém, cidade santa; porque nunca mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. |
Isaías 61:3 | a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado. |
Isaías 64:6 | Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam. |
Lamentações de Jeremias 5:22 | Por que nos rejeitarias totalmente? Por que te enfurecerias contra nós em tão grande maneira? |
Sofonias 1:12 | E há de ser que, naquele tempo, esquadrinharei Jerusalém com lanternas e castigarei os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no seu coração: O Senhor não faz bem nem faz mal. |
Zacarias 3:3 | Ora, Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do anjo. |
Mateus 3:12 | Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. |
Mateus 13:30 | |
Mateus 25:31 | |
Romanos 3:22 | isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. |
Romanos 13:14 | Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências. |
I Coríntios 4:5 | Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. |
II Coríntios 5:3 | se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. |
Gálatas 3:27 | porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. |
Efésios 4:24 | e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade. |
Colossenses 3:10 | e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; |
Hebreus 4:12 | Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. |
Apocalipse 2:23 | |
Apocalipse 3:4 | |
Apocalipse 3:18 | |
Apocalipse 16:15 | |
Apocalipse 19:8 | E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. |
I Samuel 2:9 | Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força. |
Jó 5:16 | Assim, há esperança para o pobre; e a iniquidade tapa a sua própria boca. |
Salmos 107:42 | Os retos veem isto e alegram-se, mas todos os iníquos fecham a boca. |
Jeremias 2:23 | Como dizes logo: Não estou contaminado nem andei após os baalins? Vê o teu caminho no vale, conhece o que fizeste; dromedária ligeira és, que anda torcendo os seus caminhos; |
Jeremias 2:26 | Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes, os seus sacerdotes e os seus profetas, |
Mateus 5:20 | |
Mateus 20:13 | |
Mateus 26:50 | Jesus, porém, lhe disse: |
Atos 5:2 | e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. |
Atos 8:20 | Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. |
Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
I Coríntios 4:5 | Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. |
Tito 3:11 | sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado. |
Salmos 37:12 | O ímpio maquina contra o justo e contra ele range os dentes. |
Salmos 112:10 | O ímpio verá isto e se enraivecerá; rangerá os dentes e se consumirá; o desejo dos ímpios perecerá. |
Isaías 52:1 | Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas vestes formosas, ó Jerusalém, cidade santa; porque nunca mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. |
Daniel 3:20 | E ordenou aos homens mais fortes que estavam no seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, para os lançarem no forno de fogo ardente. |
Mateus 8:12 | |
Mateus 12:29 | |
Mateus 13:30 | |
Mateus 13:42 | |
Mateus 13:50 | |
Mateus 24:51 | |
Mateus 25:30 | |
Lucas 13:28 | |
João 21:18 | |
Atos 7:54 | E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele. |
Atos 21:11 | e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios. |
II Tessalonicenses 1:9 | os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder, |
II Pedro 2:4 | Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; |
II Pedro 2:17 | Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva; |
Judas 1:6 | e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; |
Judas 1:13 | ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações, estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas. |
Apocalipse 21:27 | E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. |
Mateus 7:13 | |
Mateus 20:16 | |
Mateus 24:22 | |
Lucas 13:23 | E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: |
II Pedro 1:10 | Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. |
Apocalipse 17:14 | Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis. |
Salmos 2:2 | Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: |
Salmos 41:6 | E, se algum deles vem ver-me, diz coisas vãs; no seu coração amontoa a maldade; em saindo para fora, é disso que fala. |
Salmos 56:5 | Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim para o mal. |
Salmos 57:6 | Armaram uma rede aos meus passos, e a minha alma ficou abatida; cavaram uma cova diante de mim, mas foram eles que nela caíram. (Selá) |
Salmos 59:3 | pois eis que armam ciladas à minha alma; os fortes se ajuntam contra mim, sem transgressão minha ou pecado meu, ó Senhor. |
Isaías 29:21 | os que fazem culpado ao homem em uma causa, os que armam laços ao que repreende na porta e os que põem de parte o justo, sem motivo. |
Jeremias 18:18 | Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras. |
Jeremias 20:10 | Porque ouvi a murmuração de muitos: Há terror de todos os lados! Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode ser que se deixe persuadir; então, prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele. |
Marcos 12:13 | E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. |
Lucas 11:53 | E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, |
Lucas 20:20 | E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador. |
Hebreus 12:3 | Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. |
Deuteronômio 33:9 | aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto. |
I Reis 22:14 | Porém Micaías disse: Vive o Senhor, que o que o Senhor me disser isso falarei. |
Jó 32:21 | Queira Deus que eu não faça acepção de pessoas, nem use de lisonjas com o homem! |
Salmos 5:9 | Porque não há retidão na boca deles; o seu íntimo são verdadeiras maldades; a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua. |
Salmos 12:2 | Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado. |
Salmos 55:21 | A sua boca era mais macia do que a manteiga, mas no seu coração, guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite; todavia, eram espadas nuas. |
Provérbios 29:5 | O homem que lisonjeia a seu próximo arma uma rede aos seus passos. |
Isaías 59:13 | como o prevaricar, e o mentir contra o Senhor, e o retirarmo-nos do nosso Deus, e o falar de opressão e rebelião, e o conceber e expectorar do coração palavras de falsidade. |
Jeremias 9:3 | e estendem a língua, como se fosse o seu arco para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade, porque avançam de malícia em malícia e a mim me não conhecem, diz o Senhor. |
Ezequiel 33:30 | Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto às paredes e nas portas das casas; e fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual seja a palavra que procede do Senhor. |
Miquéias 3:9 | Ouvi agora isto, vós, chefes da casa de Jacó, e vós, maiorais da casa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito, |
Malaquias 2:6 | A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniquidade não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão e apartou a muitos da iniquidade. |
Malaquias 2:9 | Por isso, também eu vos fiz desprezíveis e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei. |
Mateus 16:11 | |
Mateus 22:24 | dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele e suscitará descendência a seu irmão. |
Mateus 22:26 | Da mesma sorte, o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; |
Mateus 26:18 | E ele disse: |
Mateus 26:49 | E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi. E beijou-o. |
Marcos 3:6 | E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. |
Marcos 8:15 | E ordenou-lhes, dizendo: |
Marcos 10:17 | E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Marcos 12:14 | E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens, antes, com verdade, ensinas o caminho de Deus. É lícito pagar tributo a César ou não? Pagaremos ou não pagaremos? |
Lucas 7:40 | E, respondendo, Jesus disse-lhe: |
Lucas 20:21 | E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus. |
João 7:18 | |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
João 18:37 | Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: |
II Coríntios 2:17 | Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. |
II Coríntios 4:2 | antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. |
II Coríntios 5:16 | Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. |
Gálatas 1:10 | Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. |
Gálatas 2:6 | E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; |
I Tessalonicenses 2:4 | mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração. |
Tiago 3:17 | Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia. |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
Deuteronômio 17:14 | Quando entrares na terra que te dá o Senhor, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim, |
Esdras 4:13 | Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim se danificará a fazenda dos reis. |
Esdras 7:24 | Também vos fazemos saber acerca de todos os sacerdotes, levitas, cantores, porteiros, netineus e ministros desta Casa de Deus que se lhes não possa impor nem direito, nem antigo tributo, nem renda. |
Neemias 5:4 | Também havia quem dizia: Tomamos dinheiro emprestado até para o tributo do rei, sobre as nossas terras e as nossas vinhas. |
Neemias 9:37 | E ela multiplica os seus produtos para os reis que puseste sobre nós por causa dos nossos pecados; e, conforme a sua vontade, dominam sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado; e estamos numa grande angústia. |
Jeremias 42:2 | e disseram a Jeremias, o profeta: Caia, agora, a nossa súplica diante de ti, e roga por nós ao Senhor, teu Deus, por todo este resto; porque de muitos restamos uns poucos, como veem os teus olhos; |
Jeremias 42:20 | Porquanto, enganastes a vossa alma, pois me enviastes ao Senhor, vosso Deus, dizendo: Ora por nós ao Senhor, nosso Deus; e, conforme tudo o que disser o Senhor, Deus nosso, declara-no-lo assim, e o faremos. |
Mateus 17:25 | Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: |
Lucas 2:1 | E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. |
Lucas 3:1 | E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, |
João 19:12 | Desde então, Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus gritavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo do César! Qualquer que se faz rei é contra o César! |
Atos 5:37 | Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos. |
Atos 17:7 | os quais Jasom recolheu. Todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus. |
Atos 25:8 | Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. |
Atos 28:22 | No entanto, bem quiséramos ouvir de ti o que sentes; porque, quanto a esta seita, notório nos é que em toda parte se fala contra ela. |
Romanos 13:6 | Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. |
Mateus 16:1 | E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. |
Mateus 19:3 | Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? |
Marcos 2:8 | E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: |
Marcos 12:5 | |
Lucas 5:22 | Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: |
Lucas 9:47 | Mas Jesus, vendo o pensamento do coração deles, tomou uma criança, pô-la junto a si |
Lucas 10:25 | E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Lucas 20:23 | E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: |
João 2:25 | e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem. |
João 8:6 | Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. |
Atos 5:9 | Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. |
Apocalipse 2:23 |
Mateus 18:28 | |
Mateus 20:2 | |
Apocalipse 6:6 | E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro; e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho. |
Lucas 20:24 |
Provérbios 24:21 | Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te entremetas com os que buscam mudanças. |
Daniel 3:16 | Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. |
Daniel 6:10 | Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. |
Daniel 6:20 | E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e, falando o rei, disse a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? |
Malaquias 1:6 | O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? ? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? |
Malaquias 3:8 | Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. |
Mateus 4:10 | Então, disse-lhe Jesus: |
Mateus 17:25 | Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: |
Mateus 22:37 | E Jesus disse-lhe: |
Lucas 23:2 | E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei. |
Atos 4:19 | Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; |
Atos 5:29 | Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. |
Romanos 13:7 | Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. |
I Pedro 2:13 | Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; |
Provérbios 26:4 | Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também te não faças semelhante a ele. |
Mateus 10:16 | |
Mateus 22:33 | E, as turbas, ouvindo isso, ficaram maravilhadas da sua doutrina. |
Mateus 22:46 | E ninguém podia responder-lhe uma palavra, nem, desde aquele dia, ousou mais alguém interrogá-lo. |
Marcos 12:12 | E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se. |
Lucas 20:25 | Disse-lhes, então: |
Lucas 21:15 | |
Atos 6:10 | E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. |
Colossenses 4:6 | A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um. |
Mateus 3:7 | E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? |
Mateus 16:6 | E Jesus disse-lhes: |
Marcos 12:18 | Então, os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele e perguntaram-lhe, dizendo: |
Lucas 20:27 | E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe, |
Atos 4:1 | E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, |
Atos 5:17 | E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja, |
Atos 23:6 | E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado! |
I Coríntios 15:12 | Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? |
II Timóteo 2:18 | os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns. |
Gênesis 38:8 | Então, disse Judá a Onã: Entra à mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita semente a teu irmão. |
Gênesis 38:11 | Então, disse Judá a Tamar, sua nora: Fica-te viúva na casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que, porventura, não morra também este, como seus irmãos. Assim, foi-se Tamar e ficou-se na casa de seu pai. |
Deuteronômio 25:5 | Quando alguns irmãos morarem juntos, e algum deles morrer e não tiver filho, então, a mulher do defunto não se casará com homem estranho de fora; seu cunhado entrará a ela, e a tomará por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela. |
Rute 1:11 | Porém Noemi disse: Tornai, minhas filhas, por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos fossem por maridos? |
Mateus 7:21 | |
Mateus 22:16 | E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens. |
Mateus 22:36 | Mestre, qual é o grande mandamento da lei? |
Marcos 12:19 | Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse mulher, e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele e suscitasse descendência a seu irmão. |
Lucas 6:46 | |
Lucas 20:28 | dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de alguém falecer, tendo mulher e não deixar filhos, o irmão dele tome a mulher e suscite posteridade a seu irmão. |
Marcos 12:19 | Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse mulher, e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele e suscitasse descendência a seu irmão. |
Lucas 20:29 | Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem filhos; |
Hebreus 9:27 | E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, |
Gênesis 18:14 | Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. |
Jó 19:25 | Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. |
Salmos 16:9 | Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura. |
Salmos 17:15 | Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar. |
Salmos 49:14 | Como ovelhas, são enterrados; a morte se alimentará deles; os retos terão domínio sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá, por não ter mais onde more. |
Salmos 73:25 | A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. |
Isaías 25:8 | Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse. |
Isaías 26:19 | Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos. |
Isaías 57:1 | Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal. |
Jeremias 32:17 | Ah! Senhor Jeová! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; não te é maravilhosa demais coisa alguma. |
Daniel 12:2 | E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno. |
Oséias 13:14 | Eu os remirei da violência do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento será escondido de meus olhos. |
Lucas 1:37 | Porque para Deus nada é impossível. |
Lucas 24:44 | E disse-lhes: |
João 20:9 | Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos. |
Atos 26:8 | Pois quê? Julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? |
Romanos 15:4 | Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança. |
Filipenses 3:21 | que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. |
Salmos 103:20 | Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra. |
Zacarias 3:7 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se andares nos meus caminhos e se observares as minhas ordenanças, também tu julgarás a minha casa e também guardarás os meus átrios, e te darei lugar entre os que estão aqui. |
Mateus 13:43 | |
Mateus 18:10 | |
Mateus 24:38 | |
Marcos 12:24 | E Jesus, respondendo, disse-lhes: |
Lucas 17:27 | |
Lucas 20:34 | E, respondendo Jesus, disse-lhes: |
João 5:28 | |
I Coríntios 7:29 | Isto, porém, vos digo, irmãos: que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que têm mulheres sejam como se as não tivessem; |
I João 3:1 | Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. |
Apocalipse 5:9 | E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; |
Apocalipse 19:10 | E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. |
Mateus 9:13 | |
Mateus 12:3 | Ele, porém, lhes disse: |
Mateus 12:7 | |
Mateus 21:16 | e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: |
Mateus 21:42 | Diz-lhes Jesus: |
Êxodo 3:6 | Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus. |
Êxodo 3:15 | E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração. |
Marcos 12:26 | |
Lucas 20:37 | |
Atos 7:32 | dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar. |
Hebreus 11:16 | Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade. |
Mateus 7:28 | E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, |
Mateus 22:22 | E eles, ouvindo isso, maravilharam-se e, deixando-o, se retiraram. |
Marcos 6:2 | E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? |
Marcos 12:17 | E Jesus, respondendo, disse-lhes: |
Lucas 2:47 | E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. |
Lucas 4:22 | E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José? |
Lucas 20:39 | E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem. |
João 7:46 | Responderam os 3servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem. |
Isaías 41:5 | As ilhas o viram e temeram; os confins da terra tremeram, aproximaram-se e vieram. |
Mateus 12:14 | E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem. |
Mateus 25:3 | |
Marcos 12:28 | Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e, sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? |
João 11:47 | Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais. |
Atos 5:24 | Então, o capitão do templo e os principais dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, estavam perplexos acerca deles e do que viria a ser aquilo. |
Atos 19:23 | Naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. |
Atos 21:28 | clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar. |
Mateus 22:18 | Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: |
Marcos 10:2 | E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher? |
Lucas 7:30 | Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele. |
Lucas 10:25 | E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Lucas 11:45 | E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso também nos afrontas a nós. |
Lucas 11:52 | |
Lucas 14:3 | E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: |
Tito 3:13 | Acompanha, com muito cuidado, Zenas, doutor da lei, e Apolo, para que nada lhes falte. |
Oséias 8:12 | Escrevi para eles as grandezas da minha lei; mas isso é para eles como coisa estranha. |
Mateus 5:19 | |
Mateus 15:6 | |
Mateus 23:23 | |
Marcos 12:28 | Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e, sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? |
Lucas 11:42 |
Deuteronômio 6:5 | Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. |
Deuteronômio 10:12 | Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, |
Deuteronômio 30:6 | E o Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua semente, para amares ao Senhor, teu Deus, com todo o coração e com toda a tua alma, para que vivas. |
Marcos 12:29 | E Jesus respondeu-lhe: |
Marcos 12:33 | e que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. |
Lucas 10:27 | E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. |
Romanos 8:7 | Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. |
Hebreus 10:16 | Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos, acrescenta: |
I João 5:2 | Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. |
Levítico 19:18 | Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. |
Mateus 19:19 | |
Marcos 12:31 | |
Lucas 10:27 | E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. |
Romanos 13:9 | Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. |
Romanos 15:2 | Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. |
Gálatas 5:14 | Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
Gálatas 6:10 | Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. |
Tiago 2:8 | Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. |
Mateus 7:12 | |
João 1:17 | Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. |
Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
Romanos 13:9 | Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. |
I Timóteo 1:5 | Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. |
Tiago 2:8 | Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. |
I João 4:7 | Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. |
I João 4:19 | Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. |
Mateus 22:15 | Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra. |
Mateus 22:34 | E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. |
Marcos 12:35 | E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: |
Lucas 20:41 | E ele lhes disse: |
Isaías 7:13 | Então, ele disse: Ouvi, agora, ó casa de Davi! Pouco vos é afadigardes os homens, senão que ainda afadigareis também ao meu Deus? |
Isaías 9:6 | Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. |
Isaías 11:1 | Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. |
Jeremias 23:5 | Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. |
Ezequiel 34:23 | E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor. |
Amós 9:11 | Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade; |
Mateus 1:1 | Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão. |
Mateus 2:4 | E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. |
Mateus 9:27 | E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando e dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. |
Mateus 14:33 | Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus. |
Mateus 16:13 | E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: |
Mateus 21:9 | E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! |
Lucas 1:69 | E nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo, |
João 1:49 | Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. |
João 6:68 | Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, |
João 7:41 | Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia? |
João 20:28 | Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! |
Atos 13:22 | E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade. |
Filipenses 2:9 | Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, |
Filipenses 3:7 | Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. |
Colossenses 3:11 | onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos. |
I Pedro 2:4 | E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, |
Apocalipse 5:12 | que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. |
II Samuel 23:2 | O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca. |
Marcos 12:36 | |
Lucas 2:26 | E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. |
Atos 1:16 | Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus; |
Atos 2:30 | Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, |
Hebreus 3:7 | Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, |
II Pedro 1:21 | porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. |
Apocalipse 1:10 | Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, |
Apocalipse 4:2 | E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. |
Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
Salmos 2:8 | Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão. |
Salmos 21:9 | Tu os farás como um forno aceso quando te manifestares; o Senhor os devorará na sua indignação, e o fogo os consumirá. |
Salmos 110:1 | Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. |
Isaías 63:1 | Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas? Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. |
Lucas 19:27 | |
João 20:28 | Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! |
Atos 2:34 | Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, |
I Coríntios 1:2 | à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: |
I Coríntios 15:25 | Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. |
Filipenses 3:8 | E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo |
Hebreus 1:3 | O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; |
Hebreus 1:13 | E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? |
Hebreus 10:12 | mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, |
Hebreus 12:2 | olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. |
Apocalipse 19:19 | E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército. |
Apocalipse 20:11 | E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. |
João 8:58 | Disse-lhes Jesus: |
Romanos 1:3 | acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, |
Romanos 9:5 | dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! |
Filipenses 2:6 | que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. |
I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
Hebreus 2:14 | E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, |
Apocalipse 22:16 |
Jó 32:15 | Estais pasmados, não respondeis mais, faltam-vos as palavras. |
Isaías 50:2 | Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar? Eis que, com a minha repreensão, faço secar o mar, torno os rios em deserto, até que cheirem mal os seus peixes, pois não têm água e morrem de sede. |
Mateus 21:27 | E, respondendo a Jesus, disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: |
Marcos 12:34 | E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: |
Lucas 13:17 | E, dizendo ele isso, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele. |
Lucas 14:6 | E nada lhe podiam replicar sobre isso. |
Lucas 20:40 | E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma. |
João 8:7 | E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: |
Atos 4:14 | E, vendo estar com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
equivalente a "aqueles que já tinham sido convidados para ...".
"bons": poderosos, ricos, admirados; "maus": fracos, pobres, desprezados.
Mt
- O REI (v. Mt
- As bodas, no sentido daqui de Mt
"amarrar" faz parte da ordem "levai embora".
Mt
denário: 1 dracma = salário de 1 dia (1 jornal) de trabalho braçal.
"efígie": imagem de pessoa numa moeda.
"oS" é plural. "Sete", numeral cardinal, não "sétimo", numeral ordinal.
Mt
1) Exercita-se no "ESTAIS SENDO ENGANADOS- FEITOS- EXTRAVIAR"; gosta de ser enganado e feito extraviar, e também exercita-se intensa e incessantemente em distorcer, em errar, em fazer errar;
2) "NÃO TENDO VÓS CONHECIDO AS ESCRITURAS" – Note que o tempo verbal é o perfeito, algo completo e definitivo. Portanto, no caso desses saduceus, a escolha foi consciente, pensada, completa e definitiva.
3) "Nem (tendo conhecido) o poder de Deus" - (idem)
"sou" é presente (contínuo!) do indicativo.
um escriba.
ou "principal". mas ver nota Mc
uma visão profética.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence


ABRAÃO NA PALESTINA
Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (GnQuando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn
O fraseado de Gênesis
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn


OS PATRIARCAS NA PALESTINA
Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn


AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.
ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.
DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.
DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.
A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.
AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.
ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.
As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.


Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
33 d.C., 8 de nisã |
Betânia |
Jesus chega seis dias antes da Páscoa |
||||
9 de nisã |
Betânia |
Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus |
||||
Betânia–Betfagé–Jerusalém |
Entra em Jerusalém montado num jumento |
|||||
10 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente |
||||
Jerusalém |
Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus |
|||||
Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías |
||||||
11 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Lição sobre figueira que secou |
||||
Templo em Jerusalém |
Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos |
|||||
Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento |
||||||
Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento |
||||||
Pergunta se Cristo é filho de Davi |
||||||
Ai dos escribas e fariseus |
||||||
Vê a contribuição da viúva |
||||||
Monte das Oliveiras |
Fala sobre o sinal de sua presença |
|||||
Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos |
||||||
12 de nisã |
Jerusalém |
Judeus tramam matá-lo |
||||
Judas combina a traição |
||||||
13 de nisã (tarde de quinta-feira) |
Jerusalém e proximidades |
Prepara a última Páscoa |
||||
14 de nisã |
Jerusalém |
Celebra a Páscoa com os apóstolos |
||||
Lava os pés dos apóstolos |
Dinheiro e pesos
Gera (1⁄20 siclo) 0,57 g 10 geras = 1 beca |
Beca 5,7 g 2 becas = 1 siclo |
Pim 7,8 g 1 pim = 2⁄3 siclo |
![]() Peso de um siclo Siclo 11,4 g 50 siclos = 1 mina |
Mina 570 g 60 minas = 1 talento |
Talento 34,2 kg |
![]() Darico (moeda persa de ouro) 8,4 g |
![]() Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze) 1⁄2 quadrante |
![]() Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze) 2 léptons |
![]() Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze) 4 quadrantes |
![]() Denário (moeda romana de prata) 64 quadrantes 3,85 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Dracma (moeda grega de prata) 3,4 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Didracma (moeda grega de prata) 2 dracmas 6,8 g = Salário de dois dias |
![]() Tetradracma de Antioquia Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro) Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata) 4 dracmas 13,6 g = Salário de quatro dias |
![]() Mina 100 dracmas 340 g = salário de cerca de cem dias de trabalho |
![]() Talento 60 minas 20,4 kg = salário de cerca de 20 anos de trabalho |
![]() Libra romana 327 g João 12:3, nota “Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno” |
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Reino de Davi e de Salomão
Informações no mapa
Tifsa
Rio Eufrates
HAMATE
SÍRIA (ARÃ)
Hamate
Rio Orontes
Ribla
Zedade
ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ
Tadmor (Palmira)
Zifrom
Hazar-Enã
Lebo- Hamate
Gebal
Cobre
Berotai
Deserto da Síria
Sídon
SIDÔNIOS (FENÍCIA)
Cadeia do Líbano
BETE-REOBE
Cadeia do Antilíbano
Damasco
Mte. Hermom
Tiro
Abel
Dã
MAACÁ, ARÃ-MAACÁ
Basã
Terra de Cabul?
Hazor
Argobe
GESUR
Dor
Vale de Jezreel
En-Dor
Helão
Megido
Mte. Gilboa
Lo-Debar
Rogelim
Bete-Seã
Jabes-Gileade?
Salcá
Tobe
Sucote
Maanaim
Jope
Silo
Gileade
Ramá
Zereda
Rabá
Gezer
Gilgal
AMOM
Ecrom
Jerusalém
Hesbom
Gate
Belém
Medeba
FILÍSTIA
Gaza
Hebrom
En-Gedi
Aroer
Ziclague
Jatir
Betel
MOABE
Berseba
Ramote
Mispa
Aroer
Vale do Sal?
Torrente do Egito
Neguebe
Tamar
Cobre
Punom
EDOM
Deserto de Parã
Deserto da Arábia
Eziom-Geber
Elote, Elate
Bete-Horom Baixa
Bete-Horom Alta
Gezer
Gibeão
Geba
Quiriate-Jearim
Gibeá
Anatote
Baurim
Nobe
Baal-Perazim
Ecrom
Bete-Semes
Jerusalém
Fonte de Giom
Poço de En-Rogel
Gate
Vale de Elá
Azeca
Socó
Belém
Adulão
Queila
Gilo
Tecoa
Deserto de Judá
Cisterna de Sirá
Hebrom
Jesimom
Zife
Horesa
Estemoa
Carmelo
Maom
Informações no mapa
Reino de Davi
Reino de Salomão
Importações
Exportações
Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra
De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões
De Tiro: cedro, junípero, ouro
Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite
Do Egito: cavalos, carros de guerra
De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira
Da Arábia: ouro, prata
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Sem flor não há semente. Mas se a flor prepara, só a semente permanece. Sem instrução, a máquina é segredo. Mas se a instrução avisa, só a máquina produz. Sem convicção, a atitude não aparece. Mas se a convicção indica, só a atitude define. Sem programa, o trabalho se desordena. Mas se o programa sugere, só o trabalho realiza. Sem teoria, a experiência não se expressa. Mas se a teoria estuda, só a experiência marca. Sem lição, o exercício não vale. Mas se a lição esclarece, só o exercício demonstra. Sem ensinamento, a obra não surge. Mas se o ensinamento aconselha, só a obra convence. |
Disse Jesus, referindo-se à Divina Ascensão: “Serão muitos os chamados e poucos os escolhidos para o reino dos céus.” (Mt 22:14)
Isso quer dizer que, sem chamada, não há escolha.
Mas se estamos claramente informados de que a chamada vem de Deus, atingindo todas as criaturas na hora justa da evolução, só a escolha, que depende do nosso exemplo, nos confere caminho para a Vida Maior.
(Psicografia de Waldo Vieira)
Autores diversos
Páginas de fé
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
Realmente, ao alvorecer do novo dia, que é a reencarnação, começamos a jornada à maneira de pássaros felizes.
A alegria e a confiança representam nosso clima comum e, dentro da inspiração da fraternidade, guardamos a ideia de que nossos sentimentos prosseguem no espírito de quantos nos partilham os propósitos renovadores.
O júbilo canta em todas as manifestações e celebramos verbalmente o pacto luminoso do apoio recíproco na romagem da renovação.
Entretanto, quando o sol do meio-dia pede o suor do trabalho, a caravana diminui e, quando as nuvens prometem borrasca, são raros aqueles que não se confiam à fuga precipitada, em busca dos abrigos fantasiosos da ilusão.
Chegados a semelhantes obstáculos na marcha, é necessário centralizar o coração naquele que nos ama desde o princípio para que não venhamos a sucumbir, porque a indiferença costuma desfigurar o entusiasmo, o desalento se espalha entre fluidos enregelantes, o abandono e o receio aparecem fustigando-nos o ideal de servir, a incompreensão cerra as portas de almas cuja dedicação era nosso estímulo e a maldade, por tóxico sutil, alcança caracteres e consciências respeitáveis, atrasando o nosso relógio de ascensão.
Só o Cristo, no imo de nosso próprio ser, pode fortalecer-nos em ocasiões dessa espécie, de vez que é necessário perseverar até o fim. (Mt 10:22)
A peregrinação para o reencontro do Amigo Divino não pode ser diferente.
Muitos chamados pela graça, (Mt 22:14) poucos os que se elegem pelo esforço próprio.
Muitos que prometem obras mil e raros cogitam da regeneração de si mesmos, para que o apostolado do Senhor não se faça esquecido.
O preço da luz, porém, é a liquidação da treva e para que a sombra desapareça devemos combater, ainda, com todas as forças do espírito.
Vale, todavia, o sacrifício, porque só aquele que amealha energias no coração, para superar as próprias fraquezas, consegue a luz dos cimos.
Dolorosa é a subida, inquietante é a aflição, lamentável é a morte para os nossos antigos enganos na Terra, mas, a ressurreição permanece plena de verdade e poder.
Ainda que os nossos companheiros mais amados não possam sentar-se conosco, à mesa das aflições, para o repasto da renúncia e da humildade, em aprendizado de cada dia com o Mestre dos Mestres, prossigamos, porque o Amor nos espera com Jesus, de braços abertos, no calvário de nossa justa libertação.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Simonetti, Richard
Setenta Vezes Sete
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Crescia o prestígio de Jesus naquela semana decisiva, em Jerusalém, graças aos|
prodígios que operava e aos ensinamentos que ministrava.
Depois de muito discutir quanto à maneira de neutralizar sua ação, os senhores do templo articularam nova artimanha.
Eram mestres na arte de sofísmar, de usar raciocínios ardilosos para confundir as pessoas.
Convocaram desconhecidos discípulos da escola rabínica, bem como alguns herodianos, partidários de Herodes, o príncipe judeu que governava a Galileia, e lhes confiaram uma missão.
Era muito simples, mas teria efeito devastador.
Competia-lhes fazer uma pergunta a Jesus.
Com apenas algumas palavras haveriam de lhe destruir a reputação e o comprometeríam, irremediavelmente.
A ardilosa comitiva compareceu a uma pregação.
Seus membros o ouviram atentamente, durante algum tempo e, quando surgiu o ensejo, falaram, simulando admiração:
—Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus a todos os homens, sem discriminares a ninguém. Dize-nos, então: que te parece, é lícito pagar o tributo a César?
Aparentemente inocente, era uma pergunta maliciosa.
Qualquer resposta seria comprometedora.
Se respondesse afirmativamente, ficaria desmoralizado junto à opinião pública.
Inconcebível pagar tributos aos dominadores romanos.
Feria profundamente a consciência nacional e, por vezes, fomentava rebeliões.
Como admitir o povo de Deus subjugado por aqueles gentios grosseiros e, além do mais, pagar-lhes impostos?!
Se respondesse negativamente, seria denunciado às autoridades romanas, como agitador.
Armadilha perfeita!
Mas Jesus, com a sabedoria de sempre, não se enredou.
—Por que me experimentais, hipócritas!
Em seguida pediu-lhes uma moeda.
Tratava-se de um denário, moeda que trazia a efígie do Tibério César, com a inscrição: Divus etpontifex maximus (Deus e sumo sacerdote).
O fato de portarem moedas romanas bem exprimia sua hipocrisia.
Os judeus as evitavam, porquanto exaltavam o imperador como um deus pagão, contrariando suas crenças.
Mostrando-lhes o denário que lhe fora entregue, perguntou Jesus:
—De quem é esta imagem e a inscrição?
—De César.
Jesus concluiu, magistralmente:
—Pois, então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Livrava-se do ardil aparentemente infalível com a lógica de uma resposta perfeita, que confundiu seus adversários.
A moeda tinha a efígie de César, era cunhada por César, pertencia a César...
Era, portanto, dinheiro de César.
Se os próprios inquiridores carregavam aquele dinheiro e o usavam em suas transações, implicitamente estavam aceitando a autoridade do imperador, cumprindo-lhes submeter-se às normas de Roma.
Da mesma forma, competia aos judeus pagar o imposto divino, o imposto devido a Deus, pelo dom da vida, a exprimir-se no empenho por cumprir sua vontade.
Desapontados, sem ter conseguido o seu intento, retiraram-se os membros da comitiva enviada pelos fariseus.
A sabedoria de Jesus não estava apenas em confundir seus opositores, livrando-se das armadilhas que forjavam. .
Sempre ia além, oferecendo preciosos ensinamentos.
O cristão é chamado a cumprir os regulamentos e as leis da sociedade em que vive, não por imposição do poder civil, mas por ditame da própria consciência, tanto quanto lhe compete observar as leis divinas, praticando todo o bem e evitando todo o mal.
Questiona-se: Devemos sempre respeito a César?
Não será lícito deixar de cumprir uma lei, quando fere nossos interesses?
Sob o ponto de vista evangélico, a resposta é negativa, porquanto, não obstante previsíveis limitações e falhas, as leis humanas representam um empenho de organização da vida social.
Se cada indivíduo faz as suas próprias leis, agindo de conformidade com suas conveniências, estaremos regredindo à barbárie.
E há um detalhe: quanto maior o desrespeito às leis, mais severas elas se tornam.
As pessoas alegam que sonegam impostos porque são muito pesados.
O governo faz impostos pesados para compensar a sonegação.
Só há uma situação em que somos chamados à desobediência civil: quando as autoridades nos imponham um comportamento que colide com as leis divinas.
Um militar esteve ligado aos meandros escuros do golpe militar de 1964, situando-se como inquisidor de presos políticos.
Torturava-os impiedosamente para arrancar-lhes confissões.
Quando lhe perguntaram se tinha remorsos, respondeu que não, porquanto apenas cumpria ordens.
E onde escondeu sua humanidade, o respeito ao próximo, à integridade física das pessoas, princípios elementares que devem estar presentes naqueles que se arvoram em defensores da Lei?
Certamente responderá por isso.
A intervenção dos Estados Unidos no Vietnã só acabou quando a juventude do país se mobilizou, recusando-se a participar daquela guerra suja, que, a pretexto de exaltar o direito e a justiça, apenas defendia os interesses americanos na região.
Frequentemente, quando há iniciativas governamentais que mexem com nosso bolso, ouvimos as pessoas dizerem que os governantes são uns ladrões e que deveríam ser todos fuzilados.
Não obstante, jamais moralizaremos um país apelando para a agressividade.
As soluções violentas para os problemas sociais, envolvendo revo-luções, guerras, guerrilhas, terrorismo, sempre resultaram em problemas maiores.
Os contestadores de hoje, sempre que apelam para a violência, se vitoriosos, serão os gestores de regimes indignos amanhã.
Acontece desde sempre.
Há ilustrativo axioma: Cada povo tem o governo que merece.
Sejam quais forem as condições em que assumiram o poder, os governantes são apenas representações das tendências do povo que governam.
A Alemanha de Adolfo Hitler surgiu como a materialização dos impulsos belicosos e das pretensões de superioridade racial do povo alemão.
Por isso, estaremos sempre promovendo uma inversão de valores, se pretendermos um bom governo para ter um povo bom.
Primeiro, trabalhemos por ser um bom povo, de cidadãos conscientes, participativos, observando as leis divinas para que Deus esteja presente nas leis de César.
Wesley Caldeira
Da Manjedoura A Emaús
Categoria: Livro Espírita
Ref: 11457
Capítulo: 17
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Esse título não era oficial; era como o povo se dirigia aos que ensinavam e tinham discípulos.
O clero em Israel era formado por níveis hierárquicos, a começar pelo sumo sacerdote em exercício. O comandante do Templo era o assistente do sumo sacerdote e gerenciava os outros sacerdotes chefes. Esse cargo era pressuposto para se tornar sumo sacerdote.
Abaixo do comandante do Templo estava o sacerdote que regulava o revezamento dos 24 grupos de sacerdotes que, dispersos pela Judeia e pela Galileia, compareciam uma vez a cada 24 semanas em Jerusalém, alternadamente, para oficiar as atividades diárias do Templo junto à população (holocaustos, sacrifícios pelos pecados, sacrifícios de reparação e de comunhão). Cada grupo de sacerdotes possuía seu respectivo chefe. Todos somavam aproximadamente 7.200 sacerdotes.
Zacarias, pai de João Batista, era um deles, da classe de Abias, a oitava das 24 classes. Isabel, sua mulher, era filha de sacerdote. (LUCAS, 1:5.)
Nas festas, todos os grupos de sacerdotes eram convocados conjuntamente para suprir as enormes demandas de atividades.
Depois do chefe do revezamento semanal, estavam os chefes das quatro a nove seções diárias que faziam parte da seção semanal.
Na ordem hierárquica seguinte, vinha um sacerdote chefe destacado para zelar pela vigilância do Templo, que dispunha da guarda.
Mais abaixo na hierarquia, funcionavam pelo menos três sacerdotes chefes tesoureiros, com vários auxiliares. Eles administravam as finanças do Templo: as rendas, os capitais, os contratos, as vendas de oferendas e as compras.
Por fim, como assistentes subalternos estavam os levitas, que constituíam o “baixo clero”, sem serem sacerdotes, divididos igualmente em 24 seções semanárias. O grupo mais eminente de levitas era formado pelos cantores e músicos das liturgias do Templo. O outro grupo reunia os demais funcionários, cerca de 9.600 levitas: guardas, porteiros, faxineiros etc. Foi essa guarda levítica, reforçada pelos guardas do sumo sacerdote em exercício e por soldados romanos, que prendeu Jesus. (JOÃO, 18:3.) Alguns levitas tinham destaque no campo intelectual; eram escribas, como José Barnabé, um dos líderes da cristandade primitiva, companheiro de Paulo em sua primeira viagem apostólica.
O título de sacerdote e de levita músico era transmitido por herança. Não havia outra forma de aquisição dessas dignidades. Uma pesquisa detalhada da genealogia do candidato era feita nos arquivos do Templo para se verificar a pureza da descendência. A idade canônica para tornar-se sacerdote era de 20 anos.
Israel era uma teocracia. O clero se localizava no topo sociopolítico e econômico da classe alta, que era composta também pela nobreza leiga, não religiosa. A nobreza sacerdotal era fabulosamente rica, enquanto os sacerdotes comuns recebiam baixos salários.
Todos aqueles classificados como chefes tinham jurisdição sobre os demais sacerdotes e integravam o Sinédrio, a corte suprema da nação, junto com os sumos sacerdotes passados, os escribas e os anciãos, num total de 71 membros.
O Sinédrio, assim, tinha formação tríplice: sacerdotes, escribas e anciãos.
Aqueles chamados anciãos, ou, conforme LUCAS, 19:47, os “chefes do povo”, os notáveis, os grandes de Israel, representavam a nobreza leiga, os chefes de família não sacerdotes, de expressão política e econômico- financeira. Era o caso de José de Arimateia.
Grande parte dos membros da nobreza leiga eram saduceus.
Os saduceus constituíam um partido religioso fundado próximo de 250 a.C.; sua doutrina aceitava Deus, mas negava a ressurreição dos mortos, ou seja, a imortalidade da alma, e preceituava gozar o mais possível dos bens que a Providência divina favorecesse para a vida terrena. Uma vida sábia e honrada seria recompensada na vida física; o sucesso material seria símbolo de uma vida religiosamente pura. Pode-se dizer que eram os materialistas e sensualistas de Israel. Invariavelmente eram ricos, e os sacerdotes que ocupavam os lugares principais na hierarquia do Templo, sobretudo o sumo sacerdote, costumavam ser saduceus.
Após a guerra contra os romanos, entre 66 e 70 d.C., a nobreza leiga e a nobreza sacerdotal, saduceias, entram em declínio. Uma nova classe ascende, a dos escribas, os doutores da Lei.
Diferentemente dos nobres leigos e sacerdotes, os escribas não se baseavam em privilégio de origem, e alguns escribas famosos tiveram até sangue pagão. Pessoas de todas as camadas sociais podiam ser escribas, embora a maior parte deles fosse das camadas do povo, não abastadas: mercadores, artesãos, carpinteiros, fabricantes de tendas, trabalhadores diaristas, quase miseráveis, como o célebre Hilel, da Babilônia. Pouquíssimos escribas eram ricos na época de Jesus. Aqiba, o venerado doutor da Lei, e sua mulher dormiam sobre a palha no inverno; Yuda ben Elai tinha uma só capa, que ele e a mulher usavam alternadamente para sair, e seis dos seus discípulos só tinham um casaco para se cobrirem.
Nicodemos e Gamaliel (ATOS DOS APÓSTOLOS, 22:3), ao contrário, eram doutores de famílias nobres e ricas, e vestiam a túnica dos escribas de posses, em forma de filactérios, caindo até os pés, com longas franjas. (MATEUS, 23:5.)
Joachim Jeremias (2005, p. 320) salienta que o saber era o único e exclusivo fator do poder dos escribas. Quem desejasse se agregar a eles seguia um ciclo regular de estudos em alguns anos, passando de discípulo a rabi. Até os 40 anos, seria “doutor não ordenado”. Alcançada essa idade, era recebido, mediante ordenação, na corporação dos doutores. Estava, com isso, autorizado a fornecer pareceres sobre questões religiosas e legais, inclusive ser juiz em processos criminais e civis. Aliás, no século I, vários cargos importantes da administração pública, anteriormente ocupados apenas por sacerdotes e nobres, estavam dominados pelos escribas.
No tempo de Jesus, o título de rabi ainda era dado como título honorífico geral, mesmo a quem não houvesse adquirido formação acadêmica, ou rabínica. A designação estava em evolução. Só mais adiante seria reservada exclusivamente aos escribas ordenados.
O grande prestígio dos escribas se concentrava não somente no serem detentores do conhecimento, mas especialmente no serem portadores de conhecimentos esotéricos, não revelados aos leigos, a ciência secreta sobre as maravilhas da criação, do homem e de bar nasa, o “Filho do Homem”. Para essas questões, os ensinos eram particulares e versavam sobre teosofia e cosmogonia. Os ensinamentos esotéricos não constituíam teses isoladas, mas verdadeiros sistemas doutrinários atribuídos à inspiração divina. Do ponto de vista histórico e social, os escribas são os possuidores da ciência secreta de Deus e são os sucessores dos profetas. O povo venerava os escribas como antes fizera aos profetas. À passagem deles, as pessoas se levantavam; nos banquetes, ocupavam os primeiros lugares; nas sinagogas, lugares exclusivos eram destinados a eles. (JEREMIAS, 2005, p. 323-328.)
Jesus também reservara muitos ensinos estritamente aos ouvidos dos apóstolos e discípulos. Nicodemos, quando o visitou, estava interessado em aprofundamentos quanto ao reino de Deus e à salvação, e obteve a confirmação da reencarnação.
Na carta aos HEBREUS, 5:13 e 14, Paulo observa que a criancinha apenas amamenta, não pode degustar algo que curiosamente chama de “doutrina da justiça”; os adultos, porém, possuem o senso moral exercitado para discernir o bem e o mal, e recebem alimento sólido.
A ascensão dos escribas irá alterar profundamente a dinâmica da vida judaica, depois da queda do Templo, no ano 70. De uma aristocracia baseada no sangue, as comunidades israelitas passarão a ser dirigidas por uma aristocracia intelectual, baseada no mérito pessoal.
A maioria dos escribas era composta de fariseus, como fora Paulo, mas também havia escribas saduceus.
Os fariseus formavam um partido religioso de grande prestígio. Parte deles era constituída de escribas, notadamente os membros influentes. (JEREMIAS, 2005, p. 321.) Mas a maioria era do povo, sem formação de escriba.
Fariseu (perushim) significa separado: a “verdadeira comunidade de Israel”, “a comunidade santa” idealizada fazia mais de um século para duas finalidades: resistir à penetração das tendências gregas na cultura judaica e opor-se aos saduceus.
Os fariseus se sentiam mais judeus que os outros e eram conservadores ortodoxos dos preceitos da Lei, severos observadores das práticas exteriores e ostentadores de virtudes.
De origem contemporânea à dos essênios, viram-se os fariseus, com as lutas políticas e religiosas, valorizados junto à população, até que Herodes, o Grande, acabou por ceder-lhes honras e privilégios, projetando- os para dentro do Poder. Formavam um partido das massas, lutando, em termos sociais e religiosos, contra as pretensões da aristocracia saduceia. Se na ordem religiosa, no tempo de Jesus, os fariseus detinham predominante influência, inclusive definindo prescrições litúrgicas do Templo, na administração pública o seu domínio só iria sobrepor-se aos saduceus após a primeira guerra contra os romanos (66–70 d.C.). Na verdade, os fariseus formavam várias comunidades dentro de uma mesma cidade, com seus chefes e assembleias, como acontecia em Jerusalém, todas elas comprometidas em observar o regulamento geral da grande comunidade quanto às regras de pureza e quanto ao dízimo.
Ao mesmo tempo em que representavam o povo, recebendo uma adesão incondicional das massas, os fariseus se “separavam” da população que não observava as prescrições sobre pureza e dízimo. Joachim Jeremias (2005, p. 359) relata que o comércio, o casamento e a comensalidade com o não fariseu, suspeito de impureza, receberam proibições e limitações.
Na esteira das grandes religiões e correntes filosóficas da Antiguidade, essênios, saduceus e fariseus viviam, de variadas maneiras, isolados do povo.
Os essênios viviam em suas comunidades fechadas, sob as rigorosas regras de seus monastérios.
Os saduceus estavam encastelados em seus palácios e em suas posições no Templo, no ponto mais alto de um abismo socioeconômico e religioso.
Os fariseus se afastavam pelo impenitente preconceito religioso cultivado contra o homem comum.
E Jesus?
Jesus foi o rabi dos desfavorecidos e desprezados de Israel.
Exceção feita a alguns notáveis, era a boca do povo simples que se comprazia em chamá-lo raboni, mestrezinho.
A distância entre a camada social alta e a camada média e baixa fez que muitos dividissem as sociedades da Antiguidade em apenas duas classes — uma pequena classe superior e uma larga classe inferior. Os seguidores de Jesus pertenciam quase inteiramente à camada inferior.
A classe média era composta por não assalariados: artesãos com oficinas próprias, pequenos comerciantes, estalajadeiros etc.
A classe pobre (am ha’aretz – pessoas da terra) era formada pelos diaristas alugados, aqueles que garantiam a subsistência pelo trabalho assalariado (um denário por dia, mais a refeição). Também era integrada por aqueles (numerosos) que viviam da ajuda de terceiros ou do auxílio público: desempregados, mendigos, portadores de deficiências físicas ou mentais. A esses se juntavam, ainda, os escravos.
Jesus era de família muito pobre. Quando sua mãe compareceu ao Templo, após os quarenta dias do parto, para o sacrifício da purificação, ela precisou valer-se do “privilégio” dos pobres: em vez de ofertar o cordeiro de um ano e uma rolinha, apresentou duas rolinhas em substituição. (LUCAS, 2:24.) Cada rolinha custava um oitavo de denário, em Jerusalém. (JEREMIAS, 2005, p. 159.)
Ele não teve onde repousar a cabeça (MATEUS, 8:20); não levava dinheiro consigo, como revelaram os episódios do estáter16 encontrado na boca do peixe (MATEUS, 17:27) e do tributo a César (MATEUS, 22:21); e suas atividades missionárias eram subvencionadas pelos bens das mulheres discípulas (LUCAS, 8:3).
Desse quadro geral, entrevê-se a coragem de Jesus em desmascarar o comportamento dos saduceus, dos escribas e dos fariseus na exploração criminosa dos humildes, seja no episódio da expulsão dos vendilhões do Templo, seja na exprobação pública desses grupos.
Os escribas e os fariseus deveriam ser atendidos em todas as suas prescrições, mas não imitados em suas ações, porque não faziam o que diziam. (MATEUS, 23:1 a 3.) E as boas ações que praticavam, faziam-nas para serem vistos. Eram hipócritas, condutores cegos, sepulcros caiados por fora, raça de víboras, amigos do dinheiro (LUCAS, 16:14) e devoradores das casas das viúvas (MARCOS, 12:40).
Jesus não pretendeu criar um partido religioso, muito menos uma religião para o povo.
O reino de Deus que Ele anunciava está dentro das criaturas, e sua construção se desenvolve numa ligação com Deus em espírito e verdade. Deus “habita” a alma e não a magnificência dos templos.
Mas poucos séculos depois de Jesus, o movimento que Ele iniciou para difundir as leis morais e a ética desse reino sofreria uma grande e perniciosa transformação.
Nas primeiras comunidades cristãs, após a desencarnação dos apóstolos e dos primeiros discípulos, a direção dos trabalhos estava com aqueles que demonstrassem mais dons do Espírito e mais equilíbrio moral, ou santidade; isto é, a liderança se concentrava na autoridade espiritual e moral. No século II, entretanto, as comunidades começaram a ser dominadas pelas hierarquias. O poder dos bispos se sobrepôs ao valor dos dons espirituais (dos carismas) e da moralidade. Lentamente os dons espirituais passaram a ser malvistos. Os bispos se proclamavam sucessores dos apóstolos e elegiam patriarcas. O patriarca de Roma não demorou a sustentar sua supremacia sobre os outros patriarcados, lançando a base do papado, formalizado no século VII.
O termo “católico” vem do grego kata (junto) e holos (todo), designando o que é universal, o que abrange tudo e reúne todos. Inácio de Antioquia foi o primeiro a empregar esse termo para se referir à igreja cristã de Roma, no século II. No ano de 381, o caráter universal foi admitido como um atributo oficial da igreja romana, no concílio realizado em Constantinopla, colocando as demais igrejas abaixo dela.
Antes, porém, no Concílio de Niceia, primeiro concílio ecumênico da cristandade, em 325 d.C., ocorreu um dos marcos da desnaturação do ideal de Jesus. Nele, entre outros debates cristológicos, o arianismo foi apontado como doutrina herética. Para Arius, Jesus não era Deus. Para os bispos reunidos na cidade de Niceia, Jesus era Deus.
Contudo, algo mais grave iria acontecer no banquete celebrado na conclusão do Concílio de Niceia. Após o encerramento dos trabalhos, os bispos foram ao palácio do imperador romano Constantino e entraram com naturalidade, passando pela guarda real e pelo exército que fazia a segurança do lugar. Ingressando nos aposentos privativos do imperador, os bispos e patriarcas se reclinaram em torno da mesa, cercados por extremo conforto e, ao lado do imperador, esperavam que a criadagem servisse o fino repasto. O banquete do reino de Deus, anunciado na Boa-Nova como resultado da edificação espiritual do ser, estava sendo desfigurado em seu conceito, pois não se concilia com ambições de domínio exterior, principalmente as de influência e poder nos gabinetes da política do mundo.
Juan Arias (2001, p. 128), teólogo e filósofo que por quase quinze anos foi correspondente no Vaticano para o jornal El País, lembra que o governo central da Igreja foi copiado basicamente dos imperadores romanos: uma “monarquia absoluta”, “preocupada com os ricos e poderosos”, “contaminada pelos poderes mundanos e políticos”, que tirou “o ouro dos pobres para enriquecer seus templos”.
Jesus advertiu seus discípulos, quando censurava os maus escribas e os maus fariseus (MATEUS, 23:8 a 12):
— “Quanto a vós, não permitais que vos chamem ‘Rabi’, pois um só é o vosso Mestre e todos vós sois irmãos. A ninguém na Terra chameis ‘Pai’, que um só é o vosso Pai, o celeste. Nem permitais que vos chamem ‘Guias’, pois um só é o vosso guia, Cristo. Antes, o maior dentre vós será aquele que vos serve. Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado”.
Sendo assim, por que “padre”, do latim pater, “pai”? Por que “papa”, do grego páppas, “pai”?
Bonhoeffer, teólogo protestante morto num campo de concentração nazista, escreveu: “Jesus não chamou para uma nova religião, e sim para a vida”. (apud ARIAS, 2001, p. 131.)
A verdadeira religião de Jesus é a vida, mas uma vida em abundância com o próximo e com Deus.
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (JOÃO, 10:10.)
Jesus é o guia e o modelo para uma vida espiritualmente farta. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. (JOÃO, 14:6.)
As multidões ficavam extasiadas com seu ensinamento, porque “as ensinava com autoridade”. (MATEUS, 7:28 e 29.)
Guia e modelo, com autoridade.
Dois títulos apenas Ele aceitou: Mestre e Senhor.
“Vós me chamais de Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou”. (JOÃO, 13:13.)
16 N.E.: Moeda de prata que valia quatro denários.
João Marcos Weguelin
Cartas do Alto
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Compreendemos a expectativa angustiosa dos companheiros sinceros à face das imposições da lei humana e esperamos unicamente do Cristo a inspiração e a providência necessárias à execução dos nossos deveres evangélicos nos Círculos da carne, ou fora de suas expressões, mas em serviço, nas atividades terrestres.
O esforço sacrificial é crescente e seria desnecessário acentuar que os amigos desencarnados não podem indicar o caminho a seguir. Nossas estradas se identificam e entrelaçam em quase todas as características, e se os campos de ação diferem na estrutura essencial, nós, os trabalhadores, somos os mesmos.
Semelhantes afirmativas não constituem linguagem sibilina ou propósito de escapar ao exame direto do assunto. É, sim, respeito à lei universal da responsabilidade e do testemunho consciencial do discípulo no trabalho que foi chamado a cumprir. Estamos em luta e podemos esperar o assédio do mal e aquele “escândalo necessário”. (Mt 18:7) Entre o “fermento dos fariseus” (Mt 16:6) e o “pretório” onde os “Pilatos” (Mt 27:1) se multiplicam, o discípulo segue negando-se a si mesmo e carregando a cruz redentora. Este é, ainda, o caminho.
Nas emergências em curso, queremos lembrar que não existem dispositivos humanos que coíbam o ato de dar no instituto comum de fraternidade humana, ou que impeçam a oração sincera na manifestação universal dos melhores sentimentos das criaturas.
Recordando esse imperativo da vida, somos de parecer, igualmente, que se nunca deveremos negar a Deus o que é de Deus, sempre haverá um meio de atender a César (Mt 22:21) no capítulo de suas exigências mutáveis, em cada fase das grandes experiências coletivas.
Eis a razão pela qual consideramos que, se for necessário, devem os cristãos voltar às portas fechadas das catacumbas, mas que não apaguem a luz confiada às suas mãos.
Entendemos a complexidade das obrigações cometidas aos discípulos novos, em vista da leviandade com que se vão rotulando, com o nome de Espiritismo, imensas absurdidades e extravagâncias. É nesse acervo de incompreensões e intoxicações psíquicas que os discípulos fiéis encontrarão o seu testemunho, porque, na Terra, o justo suportará o peso das injustiças, qual aconteceu ao Mestre divino em sua passagem pelo mundo.
Nessa movimentação, porém, a liberdade entre os aprendizes é apanágio de cada um e cada qual deve ponderar quanto às suas possibilidades de testemunhar, como e quando, razão por que não podemos dizer “Marchemos cantando”, mas “Sigamos vigiando”. A hora não é de entusiasmos e sim de prudência; não é de inquietação, mas sim de oração ativa. De nós, nada temos, no entanto estou certo de que Jesus não nos faltará com o necessário ao cumprimento do nosso dever.
Esperamos que a sua misericórdia nos conceda, a nós, os companheiros desencarnados, a iluminação precisa para que possamos cooperar com o teu esforço e dos demais partícipes das grandes responsabilidades da Casa de Ismael.
É a súplica do menor dos teus irmãos,
Reformador — Agosto de 1976.
Referência às perseguições sofridas pela FEB. As edições de Reformador dos meses de outubro de 1974, página 308, e de março de 1976, páginas 67-68, aludem ao assunto.
Referência às perseguições sofridas pela FEB. Vide nota anterior.
Em referindo-se a Guillon Ribeiro, presidente da FEB em 1937.
Coletânea do Além [Feesp]
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Que seria do Cristianismo se Jesus recorresse à proteção de César? Possivelmente, alguns patrícios simpáticos à nova doutrina se encarregariam da obtenção do alto favor. Legiões de soldados viriam garantir o Messias e os amigos do Evangelho alinhar-se-iam à força da espada, não mais de ouvidos espontâneos, mas com a atenção absorvida na postura oficial. Pedro e João, Tiago e Felipe adotariam certas normas de vestir, segundo os programas imperiais, e o próprio Cristo, naturalmente, não poderia ensinar as verdades do Céu, sem prévia audiência das autoridades convencionalistas da Terra. Provavelmente, o Mestre teria vencido exteriormente todos os adversários e dominaria o próprio Sinédrio.
Mas… e depois?
Sem dúvida, ter-se-ia fundado expressiva e bela organização político-religiosa, repleta de preceitos filosóficos, severos e regeneradores. Mateus teria envergado a túnica do escriba estilizado, enquanto Simão gozaria de honras especiais e o próprio Jesus passaria à condição de um , cheio de austeridade e nobreza, interessado em ensinar a justiça e a sabedoria, mas em cujo reinado se verificariam perseguições das mais terríveis e sangrentas ao Cristianismo, sem que as ocorrências dolorosas lhe merecessem consideração.
O Mestre, contudo, compreendia a necessidade das organizações humanas, exemplificou o respeito à ordem política, mas, acima de tudo, serviu ao Reino de Deus, de que era representante e portador, neste mundo de experiências provisórias, dirigindo seu Evangelho de Amor, não só ao homem físico, mas essencialmente ao homem espiritual.
Sabia Ele que as organizações religiosas, propriamente ditas, existiam entre as criaturas, muito antes dos templos de . Urgia, porém, entregar aos filhos da Terra a herança do Céu, integrá-los na doutrina viva do bem e da verdade, estabelecer caminhos entre a sombra e a luz, aperfeiçoar caracteres, purificar sentimentos, elevar corações, instituir a universidade do Reino de Deus e sua justiça. Entendia que a sua obra era de semeadura, germinação, crescimento, tempo e trabalho constante.
E plantou com o seu exemplo o Cristianismo sublime no campo da Humanidade, ensinando o acatamento a César, cooperando no aperfeiçoamento de suas obras, mas fazendo sentir que César constituía a autoridade respeitável no tempo, enquanto o Pai guarda o poder divino na eternidade.
Na exemplificação do Cristo, o Espiritismo evangélico, na sua condição de Cristianismo redivivo, deve procurar as suas diretrizes, edificantes no terreno da nova fé. As organizações políticas, de natureza superior, são sempre dignas e respeitáveis e todos os seguidores do Evangelho devem honrar-lhes os programas de realização e progresso coletivo, acatando-lhes as instituições e contribuindo para o seu engrandecimento, na esfera evolutiva, mas não se pode exigir, da política de ordem humana, a solução dos problemas transcendentes de ordem espiritual.
Na atualidade do mundo, o Espiritismo é aquele Consolador prometido, enfeixando nova e bendita oportunidade de redenção. Em seu campo doutrinário, a verdade de Deus não está algemada, seus felizes estudantes e seguidores podem aquecer o coração ao sol da liberdade íntima, sem obstáculos na marcha da consciência para a realização divina.
Aos espiritistas dos tempos novos, portanto, surgem lições vivas, que não podem relegar ao esquecimento.
O sacerdócio organizado costuma ser o cadáver do profetismo. O culto externo nem sempre favorece a luz da revelação. A teologia, na maior parte das vezes, é o museu do Evangelho.
Urge, pois, em todas as circunstâncias, não olvidar Aquele que auxiliou romanos e judeus, atendendo ao povo e respeitando as autoridades, dando a César o que era de César e a Deus o que é de Deus, (Mt 22:21) ensinando, porém, que o seu reino ainda não é deste mundo.
Chico Xavier Pede Licença
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Pensa, pelo menos de quando em quando, nos irmãos que se congelaram em pessimismo e nas grandes tarefas interrompidas, à míngua de amparo, lembrando terras fecundas largadas à esterilidade e ao abandono, por falta de amor.
Ao redor de ti, enxameiam corações sequiosos de entendimento e colaboração, a esperarem quase que unicamente pelo toque mágico de uma palavra boa, a fim de se inflamarem nos dons do serviço.
Não admitas a presença do desânimo à tua mesa de fraternidade e harmonia.
Oferece a quantos te busquem alento e convívio o pão substancioso do entusiasmo que te alimenta as realizações.
Semeia esperança e coragem no solo do espírito. Recorda a chuva criadora e o orvalho nutriente com que a natureza levanta as energias da Terra e oferece aos outros o melhor de ti mesmo.
O próximo é a nossa ponte para o mundo. Mostra-te agindo e servindo para a vitória do bem e a tua mensagem será irradiada por todos aqueles que te assinalem o trabalho ou te escutam a voz.
Em toda parte, sentimo-nos à frente da comunidade, à maneira de quem se vê defrontado pela própria família expectante.
Fornece simpatia e admiração, bondade e otimismo.
Beneficência não é tão só o dispensário de solução aos problemas de ordem material; é também, e muito mais, o pronto socorro à penúria de espírito.
Detém-te a refletir nos companheiros cansados, tristes, desiludidos, desencorajados, [abatidos] ou exaustos que te cruzam a estrada e distribui com eles a paz e a renovação.
Qual acontece com os outros, tens igualmente a tua obra a realizar e a porta do auxílio abre-se de dentro para fora.
Se alguém precisa de ti, também precisas de alguém. Dar será sempre o melhor processo de receber.
Ponte para o mundo
O homem fechado em si mesmo é um animal egoísta. Não enxerga um palmo além do nariz, como ensina ó ditado popular. Só pensa nele mesmo, só cuida dos seus interesses. Não vive como gente, vegeta como um rato no seu buraco. É contra esse perigo de ensimesmamento, essa terrível saturação do egoísmo, que Emmanuel nos adverte em sua mensagem. E, indicando o remédio, nos diz: O próximo é a nossa ponte para o mundo.
Quando Descartes pôs em dúvida todo o conhecimento do seu tempo, descobriu a ideia de Deus no mais profundo de si mesmo. Essa ideia lhe serviu como ponte para religá-lo ao mundo de que ele se havia isolado. Emmanuel nos mostra que a ponte é o nosso próprio semelhante. E isso concorda com o ensino evangélico de que amar ao próximo é o mesmo que amar a Deus. A ponte para o mundo se constitui, portanto, do mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. (Mt 22:36)
Os egoístas consideram tudo isso como simples lorota. Mas a vida social se incumbe, por si mesma, de provar-lhes a realidade desses ensinos. Porque ninguém pode viver sozinho, isolado, fechado na sua casca. Todos precisam de todos. Há duas formas de transcendência, ensina o psicólogo Karl Jaspers: a transcendência horizontal e a transcendência vertical. O homem só pode elevar-se, transcender os limites estreitos do seu ego e da sua animalidade, ligando-se aos outros no plano das relações sociais (horizontal) ou elevando-se a Deus através do sentimento religioso (vertical) . Quem se eleva através da transcendência horizontal acaba também se elevando através da vertical e vice-versa.
É fácil e cômodo considerar os outros como outros, como estranhos a nós. O comum dos homens procede assim. Mas os homens que superam o comum, que possuem mente mais arejada que o vulgo, sabem que os outros são o nosso próximo e que as dores dos outros são nossas também. Daí o ensino de Emmanuel: Se alguém precisa de ti, também precisas de alguém. A sociabilidade perfeita consiste na compreensão desse princípio.
Esta mensagem foi publicada originalmente em 1971 pela FEB e é a 50ª lição do livro “”
Irmão X
Delfim Mendes era estudante aplicado, na escola do Espiritismo cristão, sempre atencioso nas discussões filosóficas, a cujo brilho emprestava diligente cooperação; entretanto, fugindo aos testemunhos pessoais no trabalho renovador, vivia em regime de perenes reclamações. Interpretava os ricos por gênios malditos do desregramento e os pobres por fantasmas do desespero.
A cada passo, asseverava sob escura revolta:
— A Terra é um despenhadeiro de sombras sem fim… Como nos livraremos deste horrível sorvedouro?
Tanto se habituou às queixas infindáveis que, certa noite, quando Fabiano, o Espírito-diretor da reunião que frequentava, expunha conclusões evangélicas de alto sentido, desfechou-lhe vasta dose de extemporâneas indagações:
— Benfeitor amado, como conquistar o desligamento do purgatório do mundo? Por todos os lugares da Terra, vejo a maldade dominante. Nas pessoas inteligentes, identifico a crueldade deliberada; nas pessoas incultas, reparo a preguiça sistemática. De todos os ângulos da existência, no plano selvagem em que nos encarnamos, surgem aguilhões…
E, quase lacrimejante, rematava:
— Que fazer para fugir desta moradia tenebrosa da expiação?
O Espírito amigo escutou, benevolente, e quando o silêncio voltou a pesar na assembleia, comentou, bondoso:
— Um homem trabalhador, depois da morte, em razão de certo relaxamento espiritual, foi colhido pelas redes de Satanás e desceu aos infernos, ralado de espanto e dor. Lá dentro, passou a ver as figuras monstruosas que povoavam o abismo e, por muitos dias consecutivos, gemeu nos tanques móveis de lava comburente. Acostumado, porém, ao esforço ativo, pouco a pouco se esqueceu dos poços vulcânicos que o cercavam e sentiu fome de trabalho benéfico. Arrastou-se, dificilmente, para fora da cratera em que jazia atolado até à cintura e, depois de perambular pelas margens, à maneira dum réptil, encontrou um diabo menor, com o braço desconjuntado, e deu-se pressa em socorrê-lo. Esforçou-se, ganhou posição sobre uma trípode, que se destinava ao arquivo de velhas tridentes esfogueadas, e agiu, tecnicamente, restituindo-lhe o equilíbrio. O perseguidor, algo comovido, incumbiu-se de melhorar-lhe a ficha. Daí a momentos, uma sereia perversa passou, exibindo defeituosa túnica, como quem se dirigia a zonas festivas. O prestimoso internado pediu permissão para ajudá-la, afirmando haver trabalhado num instituto de beleza terrestre, e tantos laçarotes lhe aplicou à vestimenta que a criatura diabólica se afastou, reconhecida. Continuando a arrastar-se, encontrou um grupo de condenados a cavar profunda cisterna, e, conhecedor que era do problema, forneceu-lhes valiosas instruções. Encorajado pelos elogios de todos, seguiu caminho para diante, no pavoroso domínio de que era prisioneiro, encontrando um gigante do mal, caído por terra, a vomitar lodo e sangue, depois de conflito feroz com poderoso inimigo, mais vigoroso em brutalidade. O dedicado colaborador do bem apiedou-se dele e guardou-lhe a horrenda cabeça entre as mãos. Como não possuísse adequado material de socorro, soprou-lhe ao coração, com o desejo ardente de infundir-lhe novo ânimo e, com efeito, o gênio maléfico despertou, sensibilizado, e contemplou-o com o enternecimento que lhe era possível. A fama do piedoso sentenciado espalhou-se e um dos grandes representantes de Satanás chegou a solicitar-lhe os serviços num caso melindroso, em que se fazia imperiosa a colaboração de uma pessoa competente, humilde e discreta. Com tamanho acerto agiu o encarcerado que a direção do abismo conferiu-lhe o direito da palavra. E o trabalhador, lembrando o ensinamento do Mestre que determina seja dado a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, (Mt 22:21) não afiançou, de público, que os demônios deviam ser multiplicados, mas começou a dizer que os gênios das sombras eram grandes senhores, naturalmente por Vontade do Eterno, e que deviam ser respeitados em seus tronos de borralho luminescente, acrescentando, mais, que tanto quanto o buril que aperfeiçoa a pedra é honrado pelo ingrato labor que desempenha, assim também os diabos deviam ser reverenciados por benfeitores das almas, lapidando-as para a espiritualidade superior. Multiplicando pregações de amor, obediência e esperança, fez-se querido de todo o povo das trevas, imperando nas almas das vítimas e dos verdugos. Desde então, com assombro comum, o padrão de sofrimento no inferno começou a baixar. As almas atormentadas adquiriam vasta paciência, as imprecações e blasfêmias foram atenuadas, os gemidos quase desapareceram e os próprios algozes multisseculares se comoviam, inesperadamente, aos primeiros vagidos da piedade que lhes nascia no peito. Alterou-se a situação de tal maneira que Satanás, em pessoa, veio observar a mudança e, depois de informado quanto aos estranhos acontecimentos, ordenou que o trabalhador fosse expulso. Naturalmente aquele homem estaria no inferno, em razão de algum equívoco, e a permanência dele, no trevoso país de que era soberano, perturbava-lhe os projetos. Desse momento em diante, o servidor do trabalho digno fez-se livre, colocando-se na direção do Reino da Paz…
Nesse ponto, o guia espiritual interrompeu a narrativa e, talvez porque Delfim Mendes o contemplasse, expectante, riu-se, bondoso, e concluiu:
— Você, Delfim, sente-se na Terra como se estivesse no inferno. Pense, fale e procure agir, como se fosse no Céu, e o próprio mundo restituirá você ao Paraíso, compreende?
O irrequieto companheiro enterrou a cabeça nas mãos alongadas, mas não respondeu.
(.Humberto de Campos)
Francisco Cândido Xavier e Saulo Gomes
— A Igreja Católica cada dia tem aumentado mais sua atuação no sentido de que haja mais justiça social no mundo, melhor distribuição de renda. Aqui mesmo no Brasil, a participação da Igreja, na área social, tem sido muito grande, o que aliás, lhe tem causado até alguns problemas. O que o Espiritismo no Brasil tem feito nesse sentido; ou por acaso prega o conformismo na vida material?
— O Espiritismo não prega o conformismo do ponto de vista em que o conformismo é interpretado. O Espiritismo nos pede paciência para esperar os processos da evolução e as realizações dos homens dignos que presidem os governos, cooperando de nossa parte, tanto quanto possível, para que as leis desses mesmos governos sejam executadas. De modo que, se estamos subordinados ao critério de Nosso Senhor Jesus Cristo que estabelece aquele princípio “dê a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”, (Mt 22:21) isto é, aquilo que pertence ao mundo superior da nossa mente, as realizações com Deus, que constituem o progresso e o aprimoramento de nossa alma e aquilo que nós devemos aos poderes constituídos do mundo que nos orientam e que administram os nossos interesses, então o Espiritismo evangélico não se sente absolutamente inclinado a qualquer participação no partidarismo de ordem política para solucionar os problemas da vida material, conquanto reconheça que todos devemos trabalhar. O Espiritismo nos ensina que se existe fome não é por culpa da Terra, assim como o rio não tem culpa quando passamos por cima dele uma ponte cometendo um delito contra a higiene. As leis são magnânimas, mas a vacina contra a ignorância é a instrução e a vacina contra a penúria é o trabalho. Ao invés de pedir melhoria de rendas, vamos pensar assim conquanto precisemos de dinheiro, todos necessitamos do dinheiro como o sangue de nossas realizações materiais e seiva da nossa civilização. Nós todos precisamos do dinheiro, seja ele apresentado de que forma for, em qualquer regime, porque o dinheiro é um documento daqueles que nos governam e que nos credenciam para o serviço aquisitivo onde estejamos.
Conquanto precisemos todos do dinheiro, vamos pensar, por exemplo, em trabalhar todos e em organizar vamos dizer, a questão do trabalho com o aproveitamento das nossas energias integrais.
Então, cremos que o problema seria quase que imediatamente resolvido. Vamos dizer que na atualidade déssemos ou que venhamos a dar a liderança das empresas, a chefia das equipes às inteligências juvenis, como vem acontecendo quase em todos os países de vanguarda. Mas, sem valorizarmos a madureza que começa de 40 a 45, 50 anos, colocando a madureza com seu discernimento a serviço da coletividade, proporcionando aos homens e às mulheres que já amadureceram na experiência física, trabalho e mais trabalho, desde que eles tenham condições orgânicas compatíveis com essa necessidade, mas prestigiando a personalidade humana em sua condição de pessoa amadurecida no trabalho remunerado ou tão altamente remunerado quanto possível, nós resolveríamos o problema, sem entrarmos em atrito com a autoridade legal.
Wanda Amorim Joviano
Sementeira de Paz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
A no transcurso de seu .
(1910|2010)
Autores diversos
Tesouro de alegria
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
O amor para amar criou o maior prodígio do mundo.
Tudo aconteceu com o Eterno Amigo da Humanidade, considerado, em seu tempo, na condição de companheiro vulgar.
Não possuía ele o mínimo recanto, em que pudesse repousar a cabeça, no entanto, inspirou o levantamento da mais elevada civilização de todas aquelas que já existiram na Terra.
Não escreveu página alguma, a não ser curta frase na areia, quando defendia pobre mulher sofredora, contudo, até agora, suscita a formação dos livros mais belos do gênero humano.
Não participou das administrações publicas, mas solucionou com simplicidade o problema do relacionamento entre governantes e governados, ensinando aos semelhantes que se deve “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” (Mt 22:21)
Não lecionou penalogia, no entanto, em favor da paz e da felicidade entre as criaturas, aconselhou o perdão das ofensas e, sob a luz de suas lições inolvidáveis, os férreos cárceres da antiguidade, pouco a pouco, estão sendo transformados em escolas de trabalho e reeducação.
Não militou na medicina e, até hoje, cura as almas doentes ou conturbadas pelo poder da fé e através da prática do amor.
Nunca pediu medidas de solidariedade compulsória, entretanto, em seus exemplos, acendeu a chama da caridade, plasmando as obras da assistência social que honorificam a vida terrestre.
Na exposição das ideias renovadoras que trazia, além do diálogo aberto com os discípulos e acompanhantes, incluindo mulheres e crianças desprotegidas, se realizou algum comício de grandes proporções, esse foi aquele do Sermão da Montanha, no qual reuniu os estropiados e os enfermos, os aflitos e os infelizes, entregando-lhes as palavras inesquecíveis do mais alto documento da Humanidade, consagrando os valores da paciência e da compreensão, da misericórdia e da humildade.
Era ele tão forte que nunca se rendeu às sugestões sombrias dos perseguidores e tão sensível que chegou a chorar sobre o túmulo de um amigo morto.
Esse homem que tudo deu de si às criaturas da Terra, transmitindo-lhes o que Deus lhe doara, que aparentava a fragilidade dos seres humanos e transportava consigo a grandeza dos anjos, tem o nome de JESUS-CRISTO.
Conquistadores diversos do planeta sempre desceram do fastígio do poder para as grandes transformações, entretanto, ele se engrandece, cada vez mais, de século para século. E, há quase dois milênios, a sua mensagem é a esperança dos povos e a sua presença divina é a luz das nações.
Hércio M.C.Arantes
Amor sem Adeus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Hércio M.C.Arantes
Em todos os quadrantes de nossa “casa planetária”, um acontecimento natural ocorre incessantemente, ainda inaceitável pela maioria esmagadora das criaturas: a morte.
Quando em plenitude de saúde, os nossos pensamentos estão sempre voltados para as lutas do dia a dia, dirigidos às atividades rotineiras do trabalho ou do lazer, e esse inevitável fenômeno dificilmente é lembrado ou analisado seriamente.
Inclusive, há quem diz que prefere — mesmo com tempo disponível para perquirições, além das rotineiras, ou já na senectude — não pensar na morte! Se tudo está bem, porque cogitar do assunto?
Consequentemente, a morte nos colhe sempre de surpresa.
Diante de um fato inevitável, que ocorrerá conosco e com os nossos entes amados, a lógica recomenda-nos preparar para enfrentá-lo. Enfrentar e aceitar o acontecimento com o máximo de equilíbrio possível, que só poderá ser alcançado com a compreensão plena das leis que regem o fenômeno. Não podemos ir de encontro às Leis da Natureza, pelo contrário, o bom-senso aconselha-nos o estudo e a meditação das mesmas.
É indiscutível que a extinção da vida física, embora represente a execução de uma lei, que atinge a todos os seres vivos, permaneça inaceitável, e, inclusive temida pela maioria das pessoas.
Quais são as causas do temor da morte?
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, analisando tão palpitante e sempre atualizado tema, fez alentado estudo do qual focalizaremos os tópicos, a nosso ver, fundamentais:
a) “A crença da imortalidade é intuitiva e muito mais generalizada do que a do nada. Entretanto, a maior parte dos que nele creem apresentam-se-nos possuídos de grande amor às coisas terrenas e temerosos da morte! Por quê?
b) Este temor é um efeito da sabedoria da Providência e uma consequência, do instinto de conservação comum a todos os viventes. Ele é necessário enquanto não se está suficientemente esclarecido sobre as condições da vida futura, como contrapeso à tendência que, sem esse freio, nos levaria a deixar prematuramente a vida, e a negligenciar o trabalho terreno que deve servir ao nosso próprio adiantamento. Assim é que, nos povos primitivos, o futuro é uma vaga intuição, mais tarde tornada simples esperança e, finalmente, uma certeza apenas atenuada por secreto apego à vida corporal.
c) A proporção que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui; uma vez esclarecida a sua missão terrena, aguarda-lhe o fim calma, resignada e serenamente. A certeza da vida futura dá-lhe outro curso às ideias, outro fito ao trabalho; antes dela nada que se não prenda ao presente; depois dela tudo pelo futuro sem desprezo do presente, porque sabe que aquele depende da boa ou da má direção deste. A certeza de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre. A solidariedade entre vivos e mortos faz-lhe compreender a que deve existir na Terra, onde a fraternidade e a caridade têm desde então um fim e uma razão de ser, no presente como no futuro.
d) A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são as próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça, assistindo, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo.”
O vale da morte nunca foi uma barreira intransponível, separando-nos de forma absoluta daqueles que nos precederam na viagem de retorno à Pátria Espiritual.
E, consequentemente, as manifestações dos Espíritos se fizeram sentir em todas as épocas da Humanidade, ora mais, ora menos ostensivamente, alertando-nos para as realidades extrafísicas.
Walter Perrone é mais um habitante do chamado Mundo Invisível que nos vem erguer o véu da vida espiritual, expondo-nos a sua nova situação com características pessoais e marcantes, além de citar fatos e nomes, desconhecidos totalmente do médium, somente identificáveis pelos seus íntimos.
Com outras palavras, diremos que a sua carta veio pelo correio mediúnico com o selo da autenticidade.
A habitual repulsa ao fenômeno da morte frequentemente assume proporções de desespero e de revolta nas situações em que os nossos entes queridos são atingidos por ela inesperadamente, principalmente quando de forma violenta.
As desencarnações violentas constituem um tema de estudo dos mais oportunos na época atual. Quem assiste a esses dolorosos acontecimentos ouve sempre as angustiantes exclamações:
— Não posso conformar-me com essa morte!
— Mau Deus, que infelicidade caiu sobre minha família!
— Por que aconteceu essa tragédia, logo comigo?
É a dor dilacerante da separação entre criaturas amadas que amarfanha os corações e impulsiona as mentes dos que ficam, diante dos que partem, a clamar aos céus suplicando, muitas vezes, com o timbre da revolta, uma resposta ou um consolo que possa atenuar os seus sofrimentos.
O desenlace do jovem Walter, como sabemos, ocorreu de forma inesperada.
Como ele viu o acontecimento, do outro lado da vida, após seis meses?
— Tudo que sucedeu veio pelo melhor que nos podia buscar. Aos poucos vou estudando os assuntos para compreendê-los. Vou demorar a saber tudo, porque para isso, amados meus, será preciso tranquilidade para conhecer as situações e reconhecer-nos dentro delas, mas saberemos tudo no momento oportuno… Meu Deus, a vida é maravilhosa, e sublime também é a dor que nos desperta a iluminar-nos com a bênção de nova compreensão.
Evidentemente, nessa época, Walter já havia recebido lições valiosas de Mentores Espirituais, permitindo-lhe afirmar que tudo sucedeu pelo melhor, para si e para a família.
Quais teriam sido essas lições?
O ponto de partida para o estudo do problema, em tela, é a compreensão de que Deus, Nosso Pai, estabeleceu leis universais — sábias, justas e misericordiosas — norteadoras dos nossos destinos, leis totalmente voltadas para o nosso Bem, permitindo-nos um constante progresso espiritual.
Basta compreendermos um dos princípios que rege a nossa evolução espiritual — a lei da reencarnação — para que o horizonte de nosso entendimento se dilate consideravelmente frente às dores físicas e morais e às aparentes injustiças do nosso mundo.
Somos Espíritos imortais, encarnados ou desencarnados, que, através da lei dos renascimentos, caminhamos para a perfeição. A evolução é eterna, gradativa, exigindo de cada um de nós contínuo esforço pela aquisição do amor e da sabedoria.
Assim, entendemos que em cada nova imersão no casulo da carne, exteriorizamos as virtudes carentes de maior burilamento, e as más tendências que necessitam de correção, trazidas do pretérito.
Todo esse processo evolutivo não se desenvolve ao acaso. O acaso não existe.
Na irrefreável marcha do progresso espiritual, somos influenciados por condições orgânicas e ambientais: das quais o nosso modo de pensar, sentir e agir dependeria, exclusivamente, segundo a corrente filosófica do determinismo. A atuação desses fatores é indiscutível, mas, além deles, há o nosso “eu” espiritual que pensa e age influenciando, reciprocamente, o próprio veículo físico e o ambiente que o cerca.
Desta forma, atuamos com um livre-arbítrio que nos é peculiar, facultando-nos a escolha, entre o bem e o mal. Embora relativa, tal liberdade nos torna responsáveis pelos nossos atos, que, em todos os dias, participam consideravelmente na estruturação do nosso destino.
Há o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na existência humana?
Em síntese admirável, Emmanuel nos responde: ()
“Determinismo e livre-arbítrio coexistem na vida, entrosando-se na estrada dos destinos, para a elevação e redenção dos homens.
O primeiro é absoluto nas mais baixas camadas evolutivas, e o segundo amplia-se com os valores da educação e da experiência. Acresce observar que sobre ambos pairam as determinações divinas, baseadas na lei do amor, sagrada e única, da qual a profecia foi sempre o mais eloquente testemunho.
Não verificais, atualmente, as realizações previstas pelos emissários do Senhor há dois e quatro milênios, no divino simbolismo das Escrituras?
Estabelecida a verdade de que o homem é livre na pauta de sua educação e de seus méritos, na lei das provas, cumpre-nos reconhecer que o próprio homem, à medida que se torna responsável, organiza o determinismo da sua existência, agravando-o ou amenizando-lhe os rigores, até poder elevar-se definitivamente aos Planos superiores do Universo.”
Analisando, detidamente, todas estas causas que traçam os rumos do nosso destino, chegaremos a várias e importantes conclusões, tais como:
1. Recebemos, na Terra, o corpo que merecemos e de que necessitamos.
2. Ao renascermos, o lar que nos acolhe é o melhor que poderíamos encontrar, pois não só estamos ligados aos familiares por vínculos consanguíneos, mas, fundamentalmente, por laços e compromissos espirituais tecidos no Mundo Maior e no encadeamento das vidas terrenas, sucessivas.
3. Em cada nova jornada terrestre, trazemos um plano de trabalho, organizado no Alto, baseado em nossas necessidades espirituais. Deste plano constam, invariavelmente, provas e expiações. Provas são as dificuldades e lutas com vistas à nossa edificação espiritual. Expiações são os resgates de dívidas do passado. Não desconhecemos que colhemos no presente o que semeamos no passado, assim como a semeadura de hoje, facultada pelo livre-arbítrio, define uma obrigação inevitável de colheita no futuro. É a lei de causa e efeito, regendo as nossas vidas.
O grande escritor francês, Léon Denis, dá a esta lei também os nomes de lei de justiça e lei de responsabilidade, conceituando-a assim: “…não é, em essência, senão a lei de harmonia; determina as consequências dos atos que livremente praticamos. Não pune nem recompensa mas preside simplesmente à ordem, ao equilíbrio do mundo moral como ao do mundo físico. Todo dano causado à ordem universal acarreta causas de sofrimento e uma reparação necessária até que, mediante os cuidados do culpado, a harmonia violada seja restabelecida.”
E assaz interessante a comparação entre as leis que governam o equilíbrio do mundo moral com as do mundo físico, pois, assim como leis cósmicas nos presidem a experiência física, invariáveis leis morais nos comandam o Espírito imortal.
Definindo com clareza e precisão as consequências dos nossos atos ante a Vida, Denis escreveu a seguir: “O bem e o mal praticados constituem a única regra do destino. Sobre todas as coisas exerce influência uma lei grande e poderosa, em virtude da qual cada ser vivo do Universo só pode gozar da situação correspondente a seus méritos. A nossa felicidade, apesar das aparências enganadoras, está sempre em relação direta com a nossa capacidade para o bem; e essa lei acha completa aplicação nas reencarnações da alma. É ela que fixa as condições de cada renascimento e traça as linhas principais dos nossos destinos. Por isso há maus que parecem felizes, ao passo que justos sofrem excessivamente. A hora da reparação soou para estes e, breve, soará para aqueles.”
Sabendo que o Criador desta lei é Todo-Misericordioso, afigura-se-nos perfeitamente compreensível a pergunta: a lei da prova e da expiação é inflexível?
Fundamentado no Novo Testamento, Emmanuel nos elucida: ()
“Os tribunais da justiça humana, apesar de imperfeitos, por vezes não comutam as penas e não beneficiam os delinquentes com o “sursis”?
A inflexibilidade e a dureza não existem para a misericórdia divina, que, conforme a conduta do Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em benefício do homem, quando a sua existência já demonstre certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados.”
Pois, se o Velho Testamento foi o primeiro manancial das revelações da Lei Divina, onde brilham os dez mandamentos recebidos por Moisés, constituindo até hoje o fundamento de todos os códigos da justiça terrestre; o Novo Testamento — escrínio das luzes do Evangelho e das mensagens apostólicas — veio, no momento oportuno, revelar à Humanidade a outra face da Lei: a do Amor. Moisés, o austero missionário da Justiça, ensinava: “Olho por olho, dente por dente”, mas, Jesus, o meigo nazareno, muitos séculos depois esclareceria: “Amareis a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (Mt 22:34).
As causas das aflições humanas, vistas a lume da lei de causa e efeito, foram analisadas com profundidade por Allan Kardec.
Dividiu-as em atuais e anteriores à presente existência. As primeiras levam-nos ao sofrimento, em virtude da nossa própria conduta infeliz na vida atual. Ao comentá-las, foi categórico: () “Os males dessa natureza formam, seguramente, um notável contingente nas vicissitudes da vida; o homem as evitará quando trabalhar para seu aprimoramento moral e intelectual.”
Abordando as causas anteriores à vida atual, nascidas de males cometidos em existências passadas, explica-nos o porquê de tantas dores, aparentemente incompatíveis com a justiça e o amor de Deus, tais como: as doenças congênitas, os acidentes imprevisíveis e inevitáveis, os flagelos naturais, a perda precoce de seres queridos.
Nesse mesmo capítulo — como fez em quase todos os demais da aludida obra, que elucida as máximas morais evangélicas em face dos ensinamentos dos Espíritos do Senhor, ensinamentos que fundamentaram a Codificação da Doutrina Espírita —, Kardec registrou as “Instruções dos Espíritos” pertinentes ao tema em estudo. Dentre estas, destacaremos a mensagem de Sanson, intitulada: “Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras”, () por focalizar exatamente o assunto de nossas reflexões.
Sanson nos mostra com argumentação convincente que o desespero e a revolta, habituais em nossa conduta frente a essas situações, não se justificam. Consola e orienta os familiares que passam pela compreensível e inevitável dor da separação, dirigindo-se especialmente às progenitoras:
“Mães, sabeis que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, bem perto; seus corpos fluídicos vos cercam, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os embriaga de alegria; mas também vossas dores desarrazoadas os afligem, porque elas denotam uma falta de fé e são uma revolta contra a vontade de Deus.”
As mensagens do Além frequentemente confirmam as palavras de Sanson.
O apelo de Walter Perrone não fugiu a essa orientação, porque a atitude mental dos que ficam é fundamental para o equilíbrio emocional dos que partem para a Vida Maior:
— Não chore mais, querida mãezinha, suas lágrimas chegam a mim e me transtornam… Mamãe, não continue assim mergulhada nas ideias da morte, porque a vida prossegue.
4. O momento da morte, bem como a sua causa, não estão sujeitos aos chamados “caprichos de um destino cego”, que, se reais, iriam frontalmente de encontro à misericórdia e à justiça de Deus.
Vimos que o nosso destino é resultante da interação do livre-arbítrio e do determinismo, pairando sobre estes dois fatores as Diretrizes Superiores que nos governam a vida.
Por exemplo, um Espírito, antes de um novo mergulho na carne, ciente dos atos praticados em encarnações anteriores, examina detidamente os seus débitos e créditos, análise indispensável para novos empreendimentos com vistas a sua evolução espiritual. Se chegar à conclusão, com o auxílio de Benfeitores Celestes, que precisa passar — bem como os seus futuros familiares — pela prova de um desenlace na infância ou na juventude, este será o seu destino. Um destino doloroso para todos, mas justo e necessário em face das leis naturais que norteiam o progresso espiritual da Humanidade.
As diretrizes fundamentais de uma nova encarnação, como a da forma e do instante do passamento, sempre ficam registradas no subconsciente, ou melhor, nos “arquivos profundos” da memória espiritual do reencarnante, como também, muitas vezes, registradas pelos familiares mais próximos, conhecedores dos fatos antes de se reencarnarem. O grau de fixação de tais informes depende do nível evolutivo de cada um. É oportuno lembrarmos também a possibilidade de tomarmos conhecimento de informações tão importantes, quando já habitamos o vaso físico, em estado de vigília (pela intuição) ou nos momentos de desprendimento espiritual durante o sono. Todas estas modalidades de informações, colhidas antes ou depois da reencarnação, caracterizam a premonição ou o pressentimento.
Daí os lances de inexplicável serenidade observados em muitas criaturas, no leito de dor, à beira da morte… a aceitação resignada dos que cercam o corpo de uma pessoa querida que partiu de forma brusca e inesperada… como que já esperavam, de há muito, o acontecimento.
Evidentemente, tão só os pressentimentos, não estruturam as reações emocionais frente aos grandes momentos da existência, mas, atenuando o impacto dos mesmos, ajudam nos a resguardar o coração das explosões emotivas e a imunizar a mente das revoltas intempestivas, permitindo-nos raciocinar e atuar com o melhor equilíbrio possível.
“— Não há de fatal, no verdadeiro sentido tia palavra, senão o instante da morte. () Quando esse momento chega, seja por um meio ou por outro, vós não podeis dele vos livrar.”
Esta foi a clara e concisa resposta dos Espíritos a Allan Kardec, quando interpelados sobre a possível fatalidade da morte.
Ao receber este esclarecimento, o Codificador interrogou-os de pronto:
“— Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, nós não morremos, se a hora não é chegada?”
Obtendo a resposta:
“— Não, tu não perecerás, e disso tens milhares de exemplos. Mas, quando é chegada a tua hora de partir, nada pode subtrair-te dela. Deus sabe, antecipadamente, de qual gênero de morte tu partirás daqui e, frequentemente, teu Espírito o sabe também, porque isso lhe é revelado, quando ele faz a escolha de tal ou tal existência.”
Estas elucidações levam-nos, forçosamente, a meditar sobre questão tão grave, com implicações profundas em nossa vida.
O Espírito de Sanson, em sua mensagem anteriormente citada, () também nos chamou a atenção da “sábia previdência” onde pensamos divisar “a cega fatalidade do destino”, com estas palavras:
“Quando a morte vem ceifar nas vossas famílias, levando sem moderação as pessoas jovens ao invés das velhas, dizeis frequentemente: Deus não é justo, uma vez que sacrifica esse que é forte e pleno de futuro, para conservar aqueles que viveram longos anos plenos de decepções; uma vez que leva aqueles que são úteis e deixa aqueles que não servem mais para nada; uma vez que parte o coração de uma mãe privando-a da inocente criatura que fazia toda a sua alegria.
Humanos, é nisto que vós tendes necessidade de vos elevar acima do terra-a-terra da vida, para compreender que o bem, frequentemente, está onde credes ver o mal, a sábia previdência aí onde credes ver a cega fatalidade do destino. Por que medir a justiça divina pelo valor da vossa? Podeis pensar que o senhor dos mundos queira, por um simples capricho, vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um objetivo inteligente e, qualquer que seja ao que se chegue, cada coisa tem sua razão de ser.”
Como compreender o ato do suicídio em face da fatalidade da morte?
Alguém estaria predestinado a tal tipo de desencarnação?
Não. Jamais há fatalidade para os atos conscientes da vida.
“…confundis sempre duas coisas bem distintas:” — alertam-nos os Espíritos, respondendo à questão 861 de — “os acontecimentos materiais da vida e os atos da vida moral. Se, algumas vezes, há fatalidade, é nos acontecimentos materiais cuja causa está fora de vós, e que são independentes da vossa vontade. Quanto aos atos da vida moral, eles emanam sempre do próprio homem, que tem sempre, por conseguinte, a liberdade de escolha; para esses atos, pois, jamais há fatalidade.”
Este é o mesmo pensamento de Emmanuel, externado ao responder à incisiva pergunta: ()
“— É fatal o instante da morte?
— Com exceção do suicídio, todos os casos de desencarnação são determinados previamente pelas forças espirituais que orientam a atividade do homem sobre a Terra.
Esclarecendo-vos quanto a essa exceção, devemos considerar que, se o homem é escravo das condições externas da sua vida no orbe, é livre no mundo íntimo, razão por que, trazendo no seu mapa de provas a tentação de desertar da vida expiatória e retificadora, contrai um débito penoso aquele que se arruína, desmantelando as próprias energias.
A educação e a iluminação do íntimo constituem o amor ao santuário de Deus em nossa, alma. Quem as realiza em si, na profundeza da liberdade interior, pode modificar o determinismo das condições materiais de sua existência, alçando-a para a luz e para, o bem. Os que eliminam, contudo, as suas energias próprias, atentam contra a luz divina que palpita em si mesmos. Daí o complexo de suas dívidas dolorosas.
E existem ainda os suicídios lentos e gradativos, provocados pela ambição ou pela inércia, pelo abuso ou pela inconsideração, tão perigosos para a vida da alma, quanto as que se observam, de modo espetacular, entre as lutas do mundo.
Essa a razão pela qual tantas vezes se batem os instrutores dos encarnados, pela necessidade permanente de oração e de vigilância, a fim de que os seus amigos não fracassem nas tentações.”
Quando Walter se dirigiu aos familiares, não só deu um eloquente testemunho da imortalidade, como exalçou um tema básico, fundamental em qualquer análise atenta, que se faça dos problemas, grandes ou pequenos, de nossa existência: Deus está em nós e devemos permanecer em Deus.
Com esta frase lapidar, concitou os seus e a todos nós a meditar, mais detidamente, nos fatores transcendentes que regem as mínimos fenômenos da vida.
Há séculos e séculos a Humanidade vem recebendo, incessantemente, esclarecimentos superiores, reveladores da Paternidade e do Amor Infinito do Criador.
Nunca é demais recordar alguns clarões da Verdade que, vencendo as barreiras do tempo, iluminam até hoje o pensamento humano: quando Jesus — o Guia Espiritual da Terra —, ao ensinar-nos a orar, assim iniciou a súplica a Deus: “Pai Nosso, que estais nos céus…” (Mt 6:9); e o apóstolo Paulo, em seu célebre discurso no Areópago de Atenas, apesar de enfrentar um ambiente de incompreensão e hostilidade, não titubeou em afirmar, referindo-se a Deus: “Porque nele viemos, e nos movemos, e existimos.” (At 17:28).
Somente com uma compreensão maior da Providência Divina — a tudo presidindo, regendo leis sábias e justas com o objetivo de impulsionar-nos para a perfeição espiritual — é que poderemos enfrentar as duríssimas situações em que as mortes prematuras e/ou violentas nos colocam. O entendimento desta Assistência Superior gera em nós paz íntima, e, embora derramemos lágrimas sinceras à ebulição da dor inevitável da separação, não nos revoltaremos.
KARDEC, Allan — . 21ª ed., rev., trad. do francês por Manuel J. Quintão, Rio de Janeiro, FEB [1974] cap. II.
XAVIER, Francisco Cândido — . Pelo Espírito Emmanuel. 6ª ed., Rio de Janeiro, FEB [1976] q. 132.
LÉON DENIS — r. 9ª ed., Rio de Janeiro, FEB [1975] p. 168.
, p. 168.
XAVIER, Francisco Cândido — . Pelo Espírito Emmanuel, q. 247.
KARDEC, Allan — O Evangelho segundo o Espiritismo. 1ª ed., trad. do francês por Salvador Gentile, Araras (SP). IDE [1978] cap. V, p. 72.
, cap. V, p. 86.
KARDEC, Allan — O Livro dos Espíritos. 3ª ed., trad. do francês por Salvador Gentile, Araras (SP), IDE [1977] q. 853.
, q. 853.
XAVIER, Francisco Cândido — . Pelo Espírito Emmanuel, q. 146.
Amélia Rodrigues
Quando Voltar a Primavera
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Os cirros borrascosos já se acumulavam, sombrios...
A odiosa agitação política e a perseguição gratuita da inveja armavam de ódio os partícipes da tragédia que logo mais culminaria no irremediável acumpliciamento que teria seu atro desfecho no Gólgota...
O Mestre se encontrava em Jerusalém. Demoravam-se na sensibilidade da Sua alma, em notas de tristeza, as vibrações da algaravia desconcertante e os gritos entusiastas da multidão que O saudara dias antes...
Todavia, não obstante o rebuliço injustificável, após as emoções desordenadas que transitam dos altiplanos às baixadas dos sentimentos, aqueles mesmos ovacionadores foram sendo consumidos pelos tóxicos daninhos da trivialidade e das questiúnculas frívolas, que abriram as brechas para o crime porvindouro e a anarquia.
César, em Roma, fora assassinado a soldo da insensatez e sob o acumpliciamento do Senado.
Jesus seria crucificado após a infame traição de um amigo sob a inspiração do Sinédrio.
Aqueles eram os dias preparatórios da Páscoa, os dos primeiros pães ázimos...
O símbolo do cordeiro pascal era e continua sendo de grande significação para Israel. Evocava as horas amargas que precederam a saída do Egito, da escravidão, quando Moisés rogou ao Senhor a liberdade total do povo, e as circunstâncias faraônicas dominantes se recusaram concedê-la...
Das festas israelitas, a evocação da partida e os momentos ásperos que precedem a libertação, feitos de amarguras e expectativas, são de elevada significação.
Jamais o olvidarão. Por todos os tempos recordarão a larga messe e a sublime dádiva...
Aquele mês de Nisan seria especial, aquela seria uma páscoa excepcional, a última que Jesus realizaria, preparando a união porvindoura e definitiva, que somente ocorreria nos dias da Imortalidade, nos limites longínquos além das balizas da vida física, no Reino de Deus...
Narram os escritores da Boa-nova (Mateus 26:17-36 Marcos 14:12-31 Lucas 22:7-30 João 13:1-35) que os discípulos se acercaram e perguntaram-Lhe como e onde celebrariam a páscoa, ao que Jesus, destacando Pedro e João, respondeu, afetuoso:
— Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem trazendo um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar e dizei ao dono da casa: o Mestre manda perguntar-vos: onde é o aposento em que há de comer a Páscoa com os seus discípulos? Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado; ali fazei os preparativos.
Não seria fácil de identificar uma mulher a carregar água, tarefa, naquele tempo, eminentemente feminina. Um homem, todavia, despertaria atenção, conforme ocorreu.
Seguindo o estranho, consoante a determinação, adentraram-se pela ampla e confortável vivenda, narrando com espontaneidade ao seu proprietário o de que se encontravam incumbidos.
Indubitavelmente, aquele homem era um dos muitos discretos amigos do Mestre, que os havia em quantidade, embora receassem confessá-lo publicamente.
Recebendo a honrosa solicitação, encheu-se de alegria como se se repletasse de indizível, intraduzível felicidade.
Seria o maior dia da sua vida, a luz inundaria sua casa, jamais se apagando.
Ele e os doze, acompanhados pela Mãe Santíssima que se encontrava também em Jerusalém, deram início, ao cair da tarde, à cerimônia que transcorria entre sorrisos e expectativas de crescente felicidade.
A festividade tradicional se fazia complexa, ritualística.
Dever-se-ia partir o pão ázimo e embebê-lo em líquido, igualmente amargo antes de comê-lo.
Evocavam-se as dores transatas que permaneciam vivas no orgulho nacional. Iodas as libações eram previstas, acompanhadas de cantos e exclamações especiais. Desde a preparação do cordeiro, que não deveria ter osso algum quebrado e seria cozido em fogo vivo, preso numa vara de romãzeira; as libações, que se constituíam de dois terços de água para um de vinho; o número de vezes em que se sorveriam as taças; palavras e canções estavam estabelecidas na Torá, e o Talmude nos dá notícias.
Jesus, que estava situado acima dos aparatos e ritos humanos, para que se cumprissem os dispositivos legais e proféticos, permitia-se submeter a tais determinações, porque "não viera para destruir a Lei"...
A alegria se generaliza enquanto a noite tomba sem maior preâmbulo, salpicada de cristais luminosos no alto, em engastes de prata.
O Mestre, que por várias vezes anunciara a paixão e acabara de dar as últimas instruções, desvestiu a indumentária larga e, cingindo-se de uma toalha, tomou de uma bacia com água, acercou-se dos companheiros e começou a lavar-lhes os pés e a enxugá-los com o tecido com que se atava.
A suprema humildade em excelsa lição de amor seria a expressão final da renúncia de si mesmo.
Não se davam conta os amigos daquele ensinamento ímpar.
Chegando a Simão Pedro, perguntou-lhe este:
— Senhor, tu a mim me lavas os pés?
Respondeu-lhe Jesus:
— O que eu faço, tu não o sabes agora, mas entendê-lo-ás mais tarde.
Disse-lhe Pedro: Não me lavarás os pés jamais.
Replicou-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não terás parte comigo.
Há um momento de profundo silêncio cheio de expectação. O discípulo desperta e exclama com emoção incontida:
— Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos, a cabeça.
As lágrimas saltam-lhe dos olhos e ele estua de desconhecida felicidade, sem se aperceber dos momentos que logo advirão.
A inesquecível mensagem do ato singular e único ergue os companheiros ao clímax da ternura, e quando o Rabi volve à mesa, ei-los que, já esquecidos da magnitude do feito, se põem a disputar a primazia de quem, dentre eles, é o mais amado, anelando por estar mais próximo, mais junto ao seu coração...
Perpassa a tristeza pela face afável do Mestre, que não pode sopitar as advertências. São as últimas instruções: a hora chega...
— Qual é o maior: quem está à mesa ou quem serve? Mas eu estou no meio de vós como quem serve. "O que entre vós desejar ser o maior, faça-se o menor, o servo de todos, e aquele que manda seja como o que serve. " Ele fizera isso há pouco: servira-os na condição de humilde fâmulo, dedicado e silencioso.
O repasto, todavia, prossegue. As lâmpadas de cor e luminosidade avermelhada contrastam com o azul-escuro da noite coruscante, agora em exuberância de luar.
Recitam-se os salmos, conforme a tradição.
— Compreendeis o que vos tenho feito? —, interroga-os com dúlcida e dorida voz.
— Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós vos deveis lavar os pés uns dos outros, porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais vós, também.
Sutis aragens penetram o cenáculo. Invisível coral canta uma sublime rapsódia. A sala amplia as suas dimensões ao infinito. Num solo dantes jamais ouvido, Jesus eleva a voz e define:
— Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.
Os tons da musicalidade caem, morrem. Faz-se um demorado silêncio.
Novamente Ele exclama, adverte e sofre. E uma patética.
— Não falo de todos vós - explica, triste. — Eu conheço aqueles que escolhi, mas para que se cumpra a Escritura, aquele que come o meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar. Desde já vos digo, antes que suceda, para que, ao suceder, vós creiais que eu sou.
A perplexidade se estampa em todos os semblantes. "De que falará o Senhor? Quem entre eles se atreveria? " —, indagam, mudos, ao cérebro e ao coração.
— Em verdade, em verdade, vos digo — prossegue em música de balada. — Quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou...
Um de vós me há de trair! ...
Alguém, tocado na sensibilidade e surpresa, pergunta:
— Como conhecê-lo?
João, que apoia a cabeça no seu tórax, reinquire com doçura, a meia-voz.
— E aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.
A lenda e os hábitos ancestrais fizeram que, em Israel, se expressassem, à mesa, afeição ou desrespeito, consideração ou indiferença.
Como e a quem servir, expressam a posição em que é tido o comensal.
Nesse momento, o filho de Simão Iscariotes, afoito, tomou a côdea de pão das mãos de Jesus.
— O que fazes, faze-o depressa - alude o Cordeiro de Deus.
Ninguém, todavia, percebe.
Os momentos máximos da vida não raro passam despercebidos.
O atormentado filho da agonia, sem poder compreender a grandeza e o alcance profundo do instante, segue...
A ceia continua, ritmicamente, os corações se entremostram, a psicosfera se modifica, o ar da noite balsamiza as expectativas.
O Senhor se dilata em carinho e, partindo o pão, exclama:
— Tomai, este é o meu corpo...
Há um infinito de tempo, naquele rápido tempo. Ouve-se a melodia do silêncio, e a canção da saudade agora modula as primeiras notas nos ouvidos dos companheiros que, então, Lhe percebem a palidez da face, a tristeza infinita.
Tomando o cálice, rende graças, dá-o a todos a beberem e elucida:
— Este é o meu sangue, o sangue da aliança que é derramado por muitos... Nunca mais beber ei do fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber de novo no Reino de Deus.
Abençoa o momento de alta majestade.
Eles, sem o desejarem, canhestros, revivem pela mente os instantes inapagáveis da Galileia longínqua na distância e próxima na memória... Aquele entardecer de fogo e de beleza servia de moldura para o Pastor chamar, atender e reunir as ovelhas.
Os olhos estão pejados de lágrimas, túmidos os peitos de ansiedade e inquietação.
— Fazei isto em memória de mim.
O canto está culminando. Os últimos acordes da sinfonia que chega ao grande final estrugem em sons elevados...
Levantaram-se e seguiram para o Getsêmani...
Nunca deverão esquecer a fraternidade, a união, o entendimento.
Tudo que houvesse fora das paredes daquele cenáculo, que jamais os separasse, antes lhes ofertando forças para o prosseguimento.
É certo que Judas não participara da união final, não ouvira as recomendações últimas.
A precipitação arrancara-o para o desespero, para a longa estrada de intérminas e futuras aflições...
Na ampulheta dos tempos, a refeição pascal, sem atavios nem ritualísticas, seria um traço de união entre as criaturas que se amassem à luz do Cristo - todas as criaturas...
Viriam as aflições, as perseguições infamantes, as provações irrecusáveis e cruentas, chamando-os aos sublimes testemunhos de amor. A comunhão pascal, a divisão do pão, significariam doação dos bens pessoais a favor de todos, a distribuição dos excessos para as alegrias gerais e a contribuição de amor para amenizar as dores dos corações sofridos, em memória de Jesus.
A Páscoa é evocação de liberdade.
O cordeiro simboliza a submissão e a renúncia impregnando os corações.
Cingindo-se de uma toalha, Ele lavou os pés dos discípulos a fim de que eles algo tivessem a ver com Ele...
A toalha da cooperação e a água da caridade em que se fundem e se limpam todas as sujidades da alma, e as mãos do amor em união renovadora.
O cenáculo se erguia em larga vivenda na cidade alta, perto de Tiropéon, donde se via a torre Antônia, vigilante, a observar a cidade com luzes bruxuleantes, naquela noite especial.
A arquitetura irregular do templo e a muralha abaixo, em largas pedras negras acinzentadas, clareadas pelo plenilúnio - são a paisagem da inesquecível noite.
Era abril, quinta-feira, 13 ou 14 (Segundo anotações extraídas do Evangelho de João e pesquisas especializadas, conclui-se que as datas reais são 5 e 6 de abril, respectivamente, para a Ceia e a crucificação), pouco importa a exatidão da data, quando se realizou a comunhão pascal. "Fazei isto em memória de mim. " A Natureza se alonga num hausto de eternidade.
Na treva das sinuosidades humanas há conspiração.
Dentro em pouco, entre os ciprestes do Getsêmani, há o sono dos discípulos invigilantes, o beijo da traição, o arremedo de defesa desnecessária, a prisão, os passos para o julgamento arbitrário, a morte... e a glória da ressurreição!
Tomando de uma toalha, cingiu-se, e, lavando os pés dos discípulos, ergueu-se à glória solar.
Trigo de Deus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Aquela era uma árida região, quanto áridos eram os corações que a habitavam.
O cativeiro prolongado, por mais de uma vez, no Egito e na Babilônia, tornara aquele povo pastoril insensível ao sofrimento, insensibilidade essa que passou, de geração a geração, tornando as pessoas indiferentes às aflições do próximo.
A presença suave-doce de Jesus não lhes produzia alteração emocional, tão marcadas se encontravam as vidas, que se desacostumaram ao amor. Não raro, pelo contrário, Sua conduta provocava a ira dos fariseus empedernidos e do povo insensato.
Desfilavam em toda parte as dores que maceravam os seres e a que todos se encontravam acostumados, sem que a solidariedade e a compaixão distendessem mãos generosas em seu socorro.
A tradição somava às aflições uma terrível pena, asseverando que os enfermos e estropiados se encontravam sob a indiferença de Deus, porque viviam em pecado. Quando os não expulsavam das suas cidades — aos portadores de males mais graves — concediam-lhes a atitude de desprezo.
Uma vez, na Páscoa, os mais ricos abriam suas propriedades aos mais pobres e permitiam-se ajudá-los com esmolas, suavizando a consciência de culpa. Logo, no outro dia, retornavam à frieza e à desconsideração para com eles.
A saúde era, então, um estado especial mui raro, e, por isso, o período médio de vida corporal, como ocorria noutros países, era baixo.
Jesus, porém, amava esse povo. Queria resgatá-lo da própria presunção.
Viera para que todos os povos tivessem vida e a aproveitassem com elevação.
Oásis de monoteísmo no imenso deserto politeísta, Israel não sintonizava com o perdão, reverenciando Moisés, seu legislador máximo, e a Lei de Talião.
Sabendo que os fariseus pretendiam matá-10, na cidade onde curava enfermos, vencidos pela inveja e a sordidez que os dominavam, Ele transferiu-se de lugar.
Não que temesse a morte, pois que para o testemunho viera. Somente que não era aquela a Sua hora. Fazia-se-Lhe necessário divulgar as bases do Reino de Deus e preparar a Era Nova.
Assim, chegando àquela cidade, na árida região, fora antecedido pelas notícias desencontradas a Seu respeito.
As referências conflitantes geraram um clima de expectativa relativamente hostil e desagradável contra Ele.
Ao ser identificado, trouxeram-Lhe um homem estigmatizado pela miséria orgânica: era cego e mudo.
Quando a enfermidade começou a dominá-lo, o jovem experimentou infinito desconforto moral. Tinha a sensação de que uma força dominadora passou a constringi-lo e esmagá-lo lentamente.
Sonhava que percorria longos e escuros caminhos sob a perseguição inclemente de um ser que o odiava, deixando-o aturdido e agoniado. Despertava sempre banhado por álgidos suores, vencido por abatimento crescente. Receava dormir, a partir de então, sofrendo, antes, os pesadelos que o aguardavam.
A perturbação espiritual de que se fizera objeto, aniquilara-o emocionalmente.
Lentamente sentiu-se subjugado, perdeu a visão, sentindo que a voz emudecera, entorpecida na garganta túrgida... Não mais pôde falar.
Vencido, deixou-se arrastar pela desdita e, vez que outra, descontrolava-se sob alucinação lamentável.
Ficou identificado como sendo endemoninhado.
Lograva raciocinar, nos interregnos das crises, anelando pelo retorno da saúde. Deixava-se, então, dominar pelas lágrimas da saudade dos prados verdes com anêmonas e balsaminas em flor, e dos pássaros coloridos que flutuavam nos rios dos ventos...
Acalentava o desejo de retornar às paisagens de equilíbrio, mas, já não tinha esperanças...
Ele passava, atônito, no momento em que os fariseus e o povo cercaram o Visitante. (Nota) Sem entender o que acontecia, sentiu-se empurrado violentamente, e, sem compreender o que ocorria, experimentou um frêmito quando alguém o tocou suavemente e transmitiu-lhe uma energia tão poderosa que o arrancou das sombras espessas e trouxe-lhe a claridade aos olhos. Escamas pesadas pareceram cair das vistas e ele viu o olhar luminoso que o envolvia, como raios divinos que se exteriorizavam de um rosto, belo e tranqu
̈ilo.
Não saíra da surpresa, que o levara quase ao estupor, quando sentiu novamente a mão poderosa tocar-lhe a boca.
Percebeu que um estrondo profundo iria arrebentar-lhe os tímpanos, e então passou a falar. Destravou-se-lhe a língua.
Desejou gritar, agradecer o acontecimento, expressar alegria. Estava, porém, emocionado, em êxtase de felicidade que nenhuma palavra podia traduzir.
Jesus continuou curando, e foram muitos os que se recuperaram.
A alegria bordava de felicidade aqueles sofredores desacostumados ao festival de ternura.
Desconcertados, os inimigos da Verdade logo encontraram um outro meio de O atacar, e exclamaram:
— Ele expele os demônios por Belzebu, chefe dos demônios.
Era o máximo da estupidez e da ousadia: conceber que o mal pode fazer o bem e que a treva inunda o mundo de luz.
O Mestre perpassou o olhar pela multidão e, compadecido do logro em que se encontrava esta sob a astúcia farisaica, ripostou:
— Se Satanás expele a Satanás, está dividido contra si mesmo; como então subsistirá o seu reino? Se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expelem vossos filhos?
O Verbo libertador advertiu os insensatos e desonestos condutores religiosos do povo, e explicou que a blasfêmia contra o Espírito Santo, essa pléiade de Enviados de Deus para amenizar as dores do mundo, não tem perdão, exigindo dos infratores a reparação inadiável.
Conhecia-lhes a desonestidade, a forma hábil de enganar, em que se tornaram exímios os religiosos-políticos bajuladores dos poderosos e escravizadores do povo.
Perscrutando-lhes os escaninhos da alma infeliz, sabia que o pior inimigo do homem é a sua inferioridade, e que esta somente desaparece a esforço de trabalho, ao contributo das lágrimas e da solidão.
Aquela era uma árida região e áridos eram também os corações que a habitavam.
Sarças e espinheiros medravam nas pedras e nos sentimentos. Assim mesmo, Ele semeou a esperança e acenou aos sofredores as possibilidades da ventura mediante a experiência do amor.
(Nota) Mateus 22:37 (Nota da Autora espiritual.)
Hilário Silva
A Vida Escreve
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Hilário Silva
Perante o enorme ajuntamento de sofredores desencarnados, no Plano Espiritual, o , apóstolo da Doutrina Espírita no Brasil, rematava a preleção.
Falara, com muito brilho, acerca dos desregramentos morais.
Destacara os males da alma e os desastres do espírito.
Dispunha-se à retirada, quando fino ironista o invectivou:
— Escute, doutor. O senhor disse que a calúnia é um braseiro no caluniador. Eu caluniei e nada senti. O senhor disse que o furto é um espinho no ladrão. Eu roubei e nada senti. O senhor disse que o destruidor de lares terrestres carrega a lâmina do arrependimento a retalhar-lhe o coração. Destruí diversos lares e nada senti. O senhor disse que o criminoso tem a nuvem do remorso a sufocá-lo. Eu matei e nada senti…
— Meu filho — disse o pregador —, que sente um cadáver quando alguém lhe incendeia o braço inerte?
— Nada — disse, rindo, o opositor sarcástico —, pois cadáver não reage.
E a conversação prosseguiu.
— Que sente um cadáver se lhe enterram um espinho no peito?
— Coisa alguma.
— Que sente um cadáver se o mergulham num lago de piche?
— Absolutamente nada, ora essa! O cadáver é a imagem da morte.
Doutor Bezerra fitou o triste interlocutor e, meneando paternalmente a cabeça, concluiu:
— Pois olhe, meu filho, quando alguém não sente o mal que pratica, em verdade carrega consigo a consciência morta. É um morto-vivo.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Grupo Emmanuel
Mt 5:23
Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti
PORTANTO, SE TROUXERES A TUA OFERTA - O início da orientação de Jesus é conclusivo, deixando ao livre-arbítrio a decisão, quanto às nossas ofertas a Deus.
Muitas oferendas se faziam naquele tempo, de acordo com a circunstância e a condição financeira do doador que, por ser pobre, não ficava impedido de realizá-las. Sempre de feição individual, decisão própria e caracterizando renúncia.
As ofertas variavam desde os mais simples produtos da terra até animais de grande porte, como bois.
Espiritualizando-se a religião, sabemos que muito mais significativo para Deus é oferecermos o trabalho, dando do que somos nos vários campos, em que podemos atuar, com vistas à assistência e ao bem-estar do semelhante e à sua edificação.
AO ALTAR, - A Terra pode ser considerada um altar onde se operam esforço e progresso.
O núcleo das atividades espirituais pode também ser encarado como um altar.
Precisamos estar atentos com relação ao modo de agir, em todos os ambientes.
Essencialmente o altar, por excelência, é a mente, o coração. razão pela qual precisamos manter pensamentos retos e sentimentos equilibrados.
Há muitos altares na Terra erigidos a Deus, a Jesus, aos santos, aos bons espíritos; todavia, existem altares destinados à vgldade, aos vícios, a certos tipos de transações, à satisfação dos sentidos. A que altartemos levado a nossa oferta?
E AÍ TE LEMBRARES DE QUE TEU IRMÃO TEM ALGUMA COISA CONTRA Tl, - Cada lugar, além do ambiente visível, conta com vibrações específicas.
O altar íntimo do ser evidencia, segundo as cargas dos desejos e emoções, padrões positivos ou negativos. Aí circulam as ondas de alegria ou de tristeza, de euforia ou de constrangimento, de harmonia ou de remorso, bem como o fio das causas que as alimentam.
Na proposta de pacificação interior diante do Criador, é preciso nos lembrarmos dinamicamente da postura a adotar perante pessoas, situações e coisas. Identificando os porquês, poderemos, adotando humilde e discernimento, abrir canais conscientes para a estabilização do piso firme que nos garantirá a segurança e a harmonia nos refolhos da alma.
Como filhos de Deus, todos somos irmãos. A família espiritual cresce à medida que nos esclarecemos e evoluímos, formando, pelos níveis de sintonia, os grandes grupos, cujos componentes, se identificam por objetivos e ideais.
As ocorrências que interessam aos que nos cercam, podem variar ao infinito, em quantidade ou em ressonância. Determinado fato pode ser maior ou menor de acordo com a suscetibilidade de cada qual ou do esclarecimento de que possa ser portador.
Em razão disso, o Mestre não discrimina, generaliza. Apela a que busquemos adotar a lisura do sim, sim; não, não dentro dos parâmetros do respeito para com os semelhantes, de modo a assegurar os direitos que lhes cabem no grande contexto de que participa para sua aprendizagem.
Em Sua Sabedoria Ele define: contra ti. Quantas vezes avocamos problemas e situações de terceiros fora das faixas da normal vinculação, enovelando dificuldades, distanciando soluções e penetrando em áreas que não nos competem?
No entanto, Ele propõe exame de circunstâncias, a fim de que elas expressem um posicionamento íntimo, destituído de qualquer peia ou algema que nos prenda negativamente a alguém que possa ter sido por nós prejudicado. Esse alguém é o ponto de referência em que se fecha o grande e primeiro mandamento amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento e amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mt 22:37 e Mt 22:39).
André Luiz Emmanuel
Busca e Acharás
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
André Luiz Emmanuel
Não adianta vencer sem melhorar-nos.
O lugar em que você vive é o seu campo de ação.
Os inimigos a vencer estão em nós mesmos.
Os outros são sempre o público que nos segue.
O seu setor de engajamento é o seu próprio trabalho.
Comandos e ordenanças, companheiros e inspetores são os parentes e amigos.
As suas armas eficientes e, das mais importantes, são o amor e a humildade, o conhecimento e a paciência.
Ordens a observar: trabalhar e servir.
Programa diário: “amar o próximo como a si mesmo”. (Mt 22:39)
Sinal de promoção: dever cumprido.
Marca de vitória: alegria interior com a bênção de Deus que nenhuma palavra do mundo consegue traduzir.
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 35
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 22:1-14
LC 14:15-24
O primeiro disse-lhe: comprei um campo e tenho necessidade de sair para vê-lo. Peçote ter-me por escusado.
A parábola das bodas, em Lucas, não apresenta dificuldade. É introduzida pelo comentário de um dos presentes à última frase de Jesus: a ressurreição dos justos, que lhe provoca a exclamação: "feliz o que comer pão no reino de Deus". A metáfora é comum em vários pontos das escrituras (cfr. MT 8:11; 26:29; MC 14:25: LC 13:29; LC 22:30; Ap. 19:9) para designar a intimidade dos eleitos com o Rei, pois o Reino de Deus era compreendido como verdadeiro reino, segundo o modelo dos impérios e reinos da Terra (compare MT 10:35-37), todo externo, com trono, coroa, ministros. etc.
Todavia Jesus alerta o interpelante para o fato de que nem todos os convidados (só por fazerem parte dos "filhos de Abraão, por seguirem à risca os mandamentos, etc.) terão a sorte de comparecer a ele.
Narra-lhes, então, uma parábola.
Quem oferece o jantar é "um homem", e quando tudo está pronto, manda o escravo para convocar os convidados. A expressão toú doúlou autoú, "o escravo dele", não exprime que só tivesse esse escravo, mas que mandou "o" escravo que tinha essa função específica de fazer contato com os amigos, o "public relation".
Todos recusam "à uma (apò mías) com as mais variadas desculpas. O dono da casa ficou "insatisfeito" (orgistheis, cfs. vol. 2) e mandou convocar mendigos, aleijados, cegos e coxos (tal como ensinara no vers 13 deste capítulo) até que se encha a casa, pois os convidados não eram dignos e não provariam do jantar.
Já em Mateus a parábola apresenta outros pormenores e alguns contraditórios entre si, a ponto de alguns hermeneutas afirmarem não se tratar da mesma parábola. Analisemos.
O convite parte de um rei que celebra o casamento do filho. Seus emissários são vários escravos: Os convidados recusam sem desculpar-se. São novamente instados a comparecer. Mas não fazem caso e vão a seus afazeres normais. E aqui entra um procedimento novo: alguns ferem outros matam os escravos do rei que, aborrecido, manda suas tropas para matá-los e queimar a cidade deles.
Alguns exegetas vêem aqui uma interpolação de outra parábola, e argumentam: como queimar a cidade, se possívelmente era a própria cidade em que morava o rei? E se a cidade fosse incendiada, como realizar o banquete, e como buscar os que estavam nas ruas e encruzilhadas? E enquanto as tropas iam e vinham, as comezainas se estragariam.
Depois, aparece outro fator ainda. Foram chamados bons e maus. Por que então zangar-se, por ver um conviva sem o trajo de cerimônia? Sugerem, então, que se trata de nova interpolação de terceira parábola.
E como lançar às "trevas exteriores" (contrastantes com a luz do banquete) se se tratava de almoço (áriston), portanto à luz do dia? Verdade é que Gregório Magno (Patrol. Lat, v. 76, col, 1282) afirma que a designação era elástica, podendo tratar-se de jantar.
Loisy (o. c., tomo 2. º, pág. 324/5) diz tratar-se de uma alegoria, em vista das contradições que tornam a parábola ininteligível. Pirot (o. c, vol. 10 pág. 291) sugere que aí vejamos três parábolas, cujos "resíduos" se conglomeraram numa só.
A "veste nupcial", segundo Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26 col. 1601) são os mandamentos e as boas obras. Para Gregório Magno (Patrol. Lat. v. 76 col. 1287) é a caridade, e o expulso é o homem que tem fé, mas não caridade. Dom Calmet ("L"Evangile de Matthieu", pág. 472/3) interpreta que é o "homem novo" de que fala Paulo, ou seja, a fé e a caridade.
No vers. 12 traduzimos "companheiro", em lugar de "amigo", das traduções correntes, pois o original tem hetaíre, e não phíle (como em LC 14:10).
Nenhum desses problemas típicos do intelectualismo perquiridor chega a afetar a interpretação profunda da parábola, que é realmente uma nos dois evangelistas, ou seja, que traz um ensino cujos pormenores se acham mais ampliados em Mateus e mais simplificados em Lucas.
O "senhor" que convida para a refeição - para Sua intimidade - envia aos homens e às nações seus servos (os Emissários que pregam o progresso e o amor, sem distinção de raças, credos ou pátrias).
Mas indivíduos e nações recusam, porque estão demasiadamente ocupados com os negócios da maté ria: campos, compra de bois, casamentos. E alguns até prendem e matam os Enviados. Evidentemente o castigo não tardará para os que assim agem, sejam indivíduos ou povos.
Ainda aqui descobrimos diversos graus interpretativos.
No campo humano, em geral, evidente tratar-se da vida espiritual em contraposição à material. Muitos comprometem-se, enquanto na espiritualidade, a realizar trabalhos meritórios no campo do espírito: pregadores, servidores da caridade, socorristas de órfãos, atendentes das mesas mediúnicas, escritores, sustentadores financeiros de obras espiritualistas. etc. Mas, em aqui chegando, o mergulho da carne os faz esquecerem as resoluções. Distraídos com os bens móveis e imóveis, com casamentos e compras de fazendas, com construção de apartamentos e de casas de campo confortáveis, e com a modernização do tipo de automóvel e a prosperidade financeira sempre maior, enveredam pelo mundo dos negócios, engolfados em preocupações que aumentam dia a dia.
O Senhor envia emissários para recordar-lhes os compromissos, manda verdadeiros convites para banquetes espirituais. E aí manifesta-se o apego material superposto aos benefícios do espírito. O comportamento varia. Em Lucas, vemos: a desculpa da aquisição de imóveis: não posso aceitar o convite para o trabalho espiritual: tenho que superintender a construção de minha casa; a desculpa dos bens materiais: não posso comparecer à mesa do banquete do espírito: preciso atender a meus empregos, para dar conforto à minha família; a desculpa da vida amorosa: não posso ir: tenho que manter a paz do lar e a esposa (ou o marido) não gosta que eu saia, não admite o espiritualismo, etc. Ou então: preciso atender a esse caso de amor, que é cármico, não tenho tempo de comparecer (todos os casos amorosos dos espiritualistas são "cármicos"!).
Conforme vemos, são enumerados os bens da terra (campos) correspondentes ao corpo físico; os bens animais para a movimentação do veículo, que correspondem às sensações; e o casamento, que simboliza as necessidades emotivas.
São escolhidos, pelo Senhor, os mendigos, ou seja, os que não possuem bens terrenos e portanto, simbolicamente, são desapegados; os aleijados, isto é, os que dominaram as sensações a ponto de "não terem" mais certos membros vivos; os cegos, aqueles que não têm mais olhos físicos para contemplar as coisas materiais e podem, por isso, ensimesmar-se na meditação; e os coxos, os que não mais correm atrás de bens e riquezas.
Aqui somos alertados para outro principio: ninguém é indispensável. Se alguém recusar a tarefa de que foi encarregado, outro virá substitui-lo, mas o serviço será realizado. Não importa que o trabalho não venha a ter a perfeição "humana" esperada. Pode o substituto ter suas deficiências (ser aleijado, cego ou coxo, ou não ter o dinheiro que o outro tinha), mas o resultado será obtido. Porque o homem é simplesmente instrumento, e o verdadeiro executante é a Força Cósmica que age em todos. Se o instrumento for bom, tudo será ótimo. Se o instrumento for defeituoso, o operador é tão formidável, que obterá o mesmo êxito maravilhoso. Quando a corda do violino arrebentou em pleno concerto, no palco, fenômeno que teria perturbado qualquer violinista, Paganini prosseguiu o concerto sem dar a menor importância, utilizando-se apenas das três cordas restantes. É fato registrado na história.
Quanto mais não fará a Força Cósmica!
Em Mateus o comportamento dos "convidados" é mais violento. Parece-nos referir-se mais a povos que a indivíduos. Há nações ou raças predestinadas a exercitar tarefas de responsabilidade espiritual no planeta. Vimos - são rápidos exemplos - a Itália receber o bastão orientador da religião cristã no ocidente, e transformá-lo em instrumento de domínio e prepotência, tendo por isso sua estrela decaído no firmamento; vimos a França, luminar da libertação, malbaratar pela violência a pregação dos missionários, perdendo, por isso, o posto, em favor dos Estados Unidos; agora estamos observando que este último, destinado a educar as massas, dá-lhes como pasto histórias, filmes e exemplos de violência injustificável, que seus próprios cidadãos estão empregando contra os missionários encarregados de levar esse povo ao caminho de que se desviou. O "Senhor" enviará suas tropas, suas cidades serão incendiadas e seus habitantes mortos. Muito se fala da missão do Brasil no terceiro milênio.
Mas se seu povo não corresponder, a tarefa será cometida a outra nação. Mister cuidar em não perseguir nem anular as forças dos missionários que cumprem seu dever.
Podemos, ainda, interpretar a parábola como o episódio do despertamento. O Eu Profundo (o Rei da criatura) deseja realizar as bodas (união mística) de seu filho (a personagem) consigo mesmo (o Cristo Interno). Manda que o escravo (o intelecto) convide os demais veículos para esse banquete (a que assistirão). Mas, apegada ao físico, às sensações, às emoções, a personagem recusa recolher-se interiormente e busca apenas exteriorizar-se (campos, bois, sensualidade). O Eu Profundo decepcionase, e manda que suas tropas destruam a cidade e exterminem seus habitantes (que sobrevenha a morte física da personagem) e convoca outros convidados (outros veículos, em nova encarnação) para que possam assistir às bodas sem distrair o Espírito. Como os primeiros convidados recusaram, por estarem voltados para o mundo externo, o Eu Profundo faz vir à luz outros convidados (outra personagem) que possuam impedimentos sérios à exteriorização. São criaturas que terão como dotes a pobreza ("mendigos", para que os bens materiais não os distraiam); a deficiência física ("aleijados", ou seja, com fraquezas orgânicas ou doenças congênitas, que cortem os abusos das sensações); a cegueira (a fim de que, fechadas as janelas para a contemplação das formas físicas, não haja tentações fortes a desviá-los do caminho); e a dificuldade no caminhar (para que nem sequer se tente perseguir as riquezas e os postos honoríficos). A tudo isso, costuma chamar-se "resgate". Mas muitas vezes, é simples" estímulo evolutivo".
Na nova personagem, há coisas (convivas) boas e más, porque a evolução não dá saltos; mas, pelo menos externamente, surge uma impossibilidade inata de desvios perigosos. A luta prosseguirá, sem dúvida, mas para que se consiga dar um passo à frente, o Eu Profundo examinará os novos veículos com todos seus órgãos e células.
Se entre eles descobrir algum elemento estranho que envolva (como veste negra) o novo ser (por exemplo algum obsessor renitente), fazendo que não apareça à vista sua "veste de casamento", ele será expulso para nova encarnação compulsória ("amarrados pés e mãos será lançado às trevas exteriores", a matéria, onde haverá choro e ranger de dentes, ou seja, dores e sofrimentos). Muitas personagens são chamadas pelo Eu Profundo para esse passo definitivo, mas muito poucas são realment "eleitas", por sua correspondência integral ao convite, a fim de assistir às bodas do intelecto com o Eu Maior.
Mais uma interpretação especial merece o caso da "veste do casamento". O trecho não tem defesa na lógica racional: o rei manda chamar a todos, nas ruas e encruzilhadas, e os servos os recolhem diretamente da rua à sala do banquete, bons e maus. Será que todos estavam vestidos de gala? Não é possível.
Referir-se-á a "veste nupcial" à parte moral da virtude? Não, porque entraram bons e maus, e no entanto só um não estava adequadamente trajado. De que se trata? Que o fato era grave, verificase pelo castigo aplicado. Que será a "roupa de casamento"? A conclusão tem, bem manifesta, sua contradição evidente. Se a sala se encheu de convivas, e só um foi expulso, como são "muitos chamados e poucos escolhidos, se foi escolhida a totalidade menos um?
Toda essa contradição in términis indica-nos que só pode haver uma explicação: trata-se de simbolismo, e simbolismo iniciático, totalmente incompreensível para os profanos. Tentemos decifrar o enigma. Analisemos.
Trata-se, aqui, da admissão de discípulos aos graus iniciáticos, nas Escolas, e a lição versa a respeito desse tema, sobretudo em Mateus.
Observemos que o evangelista fala num "homem-rei", ou seja, um ser que tem a categoria de hierofante.
Os primeiros convidados recusam segui-lo. Então ele "queima a cidade", abandonando-a, e transferindo-se para outra loca1idade; os primeiros, que não atenderam ao chamado, "morrem" para o caminho iniciático. Feita a transferência, faz-se a convocação de novos elementos, de todas as partes, classes, culturas, raças, profissões: arrebanhamento atabalhoado, para que o tempo precioso que o "rei" (hierofante) destinou à formação de novos candidatos não se perca no vazio.
Feita a introdução na Escola de bons e maus - ou seja, de aparentemente aptos e ineptos - o hierofante vai observar a aura ("veste") dos convivas e verifica que um deles não na tem própria para o" casamento", isto é, para a união de amor. Encarrega, então, seus representantes encarnados de afastá-lo da Escola, não sem antes dirigir-lhe a palavra, denominando-o "companheiro". Significativo: trata-se, pois, de alguém que é companheiro (que já está no segundo grau iniciático, sendo o primeiro o de "aprendiz", e do terceiro em diante, "irmão") e portanto, possui algum conhecimento, mas não tem ainda a "aura de amor" (roupas de casamento). Não operou ainda a "metánoia" (mudança de mentalidade). Trata-se, pois, de adepto da "matéria-negra". Conhece algo, iniciou a caminhada, mas volta-se para o mal, para o egoísmo, para o auto-interesse, a venda de benefícios por dinheiro ou joias, a escravidão do livre-arbítrio dos que o seguem. Daí a condenação ser severa: "trevas exteriores", ou seja, perda dos poderes psíquicos externos, que já adquirira, regressando à treva cega da matéria densa, onde as dores e sofrimentos cármicos se encarregarão de purificá-lo (de fazer nova catarse) a fim de que, mais tarde, operada então a "metánoia", possa reabilitar-se e ingressar na Escola.
O vers. 14 não se refere a essa conclusão apenas, nem a expressão "um homem" exprime somente a unidade. São elementos simbólicos. O "muitos chamados" atinge a todos os que primeiramente tinham sido convidados, mas que, experimentados nos "testes" da vida, sucumbiram à ambição terrena e se afastaram; aos que, levados por vaidades, abandonaram o caminho; aos que, presos aos interesses materiais, aos sonhos de grandeza, à sede de postos, às exigências de família ou das conquistas amorosas absorventes, ao conforto material, não se dispõem a seguir. Outros os substituirão. Mas o local será outro, bem diferente, bem distante, e a frustração que os invadir no mundo espiritual pela oportunidade perdida, os preparará para um regresso à carne com melhores disposições.
Os "poucos escolhidos" são aqueles que, mesmo após a aceitação, e o ingresso na Escola, tenham capacidade de prosseguir e chegar a "saltar sobre o abismo". Poucos, sem dúvida, muito poucos galgarão o cimo, sustentados pelo irmão mais velho (espiritualmente). Mas, embora somente número reduzido atinja o cume (poucos escolhidos), o fato de muitos já se equilibrarem na encosta da montanha é um consolo e um prêmio, para quem os tirou da profundeza do vale, "das ruas e encruzilhadas" do mundo.
FIM
Sabedoria do Evangelho - Volume 7
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 21:28-32
Parábola privativa de Mateus, em cujo texto os manuscritos se dividem, o que provoca sérios embaraços aos exegetas. Esquematizemos, para melhor compreensão:
A
O 1. º diz: SIM - e não vai (desobedece)
O 2. º diz: NÃO - e vai (obedece)
Códices: B (Vaticano), D, theta, it. : a, aur, b, d, e, ff1, 2, g1, h1; versões: siríaca, copta boaírica; armênia, etiópica (mss.) : pais: Efren, Jerônimo, Isidoro, Pseudo-Atanásio; edições críticas: Hort. Nestle, von Soden, Vogels, Merk, Pirot.
B
O 1. º diz: NÃO - e vai (obedece)
O 2. º diz: SIM - e não vai (desobedece)
Códices: Sinaítico (mss. original), C (idem), K, L, W, X, delta, pi, 0138, f. 1, 28, 33, 565, 892, 1009,
1010, 1071, 1079, 1195, 1216 (hypágô), 1230, 1241, 1242, 1253, 1341, 1546, 1646, 2148, 2174; versões: bizantina; it. c, f, q; vulgata (IV séc.) ; siríacas peschita, curetoniana, harcleense; copta saídica (mss); etiópica de Roma e Pell-Plat; pais: Crisóstomo, Ireneo, Orígenes, Eusébio, Hilário, Cirilo de Alexandria.
Os que preferem a primeira versão acima citada, embora apresentada em menor número de testemunhas, baseiam-se em razões diplomáticas, ou seja:
#c1 1. ª - A parábola refere-se aos fariseus (mais antigos, primeiros e aos publicanos (mais recentes, "os outros"); ora, os fariseus responderam SIM, mas ludibriaram o chamamento com sua hipocrisia, obedecendo apenas externamente; ao passo que os publicanos, chamados depois por Jesus, inicialmente não tinham atendido ao chamado mosaico da lei, mas reagiram aos apelos do Batista e de Jesus, cuja atração possuía irresistível magnetismo, no dizer de Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26, col. 56): sicut in magnete lápide haec esse vis dícitur; portanto, o desobediente foi o primeiro, logicamente o mais velho, que sem dúvida devia ser chamado primeiro.
2. ª - Nas outras parábolas, sempre o mais velho ou os primeiros chamados são os "desobedientes" e rebeldes, e os mais moços ou segundos chamados são os melhores, como:
a) no "Filho pródigo" (LC 15:12ss);
b) no "Banquete de núpcias" (MT 22:1ss);
c) nos "Trabalhadores da vinha" (MT 20:1ss) .
3. ª - Paulo diz o mesmo, quando afirma que os judeus foram chamados primeiro, e, depois que não vieram, apesar de terem dito "sim", o chamado foi feito aos gentios.
4. ª - Já no Antigo Testamento o mais moço esta acima do mais velho (cfr. "Esaú servirá a Jacó", GN 25:23).
5. ª - No próprio texto, Jesus diz que "os cobradores de impostos e as prostitutas entrarão primeiro que vós no reino de Deus" (vers. 31).
E concluem: a presunção é em favor da regra, e não da exceção; logo, o primeiro é que diz SIM e não vai; o segundo, mais moço, é que diz NÃO, mas vai.
Outra questão discutida é se o pai chamou os dois a um tempo, ou se só chamou o segundo depois que viu que o primeiro não foi. Ora, o chamamento é feito a todos igualmente, nas mesmas épocas e circunstâncias.
Uns dizem sim, e não vão; outros dizem não e vão, ou seja, uns aderem externamente à ordem do pai, outros primeiro recusam, depois, mudando a mente (metamelêtheís) mergulham no reino de Deus.
A parábola realmente não diz que só foi chamado o segundo depois de o primeiro não ter ido. Ao contrário, parece que se dirigiu a um e depois, sem esperar o resultado, dirigiu-se ao outro. Pode até compreenderse melhor, seguindo a lição apresentada pelo maior número de testemunhas: uma vez que o primeiro havia dito NÃO, o pai vai ao segundo e o convoca ao trabalho na vinha. Logo, as razões diplomáticas, neste caso, deixariam de existir, cedendo lugar a razões lógicas.
Entretanto, e como à lição não importa muito a ordem dos fatores, mantivemos em nossa tradução a ordem do maior número, seguindo Aland (ed. 1968). O essencial é sentir a oposição entre o que diz SIM e não faz, e o que diz NÃO e faz.
Note-se que no vers. 30, as traduções correntes trazem: "irei, senhor", e nós traduzimos apenas: "Eu, senhor "! Assim está no original, quase unanimente (1). Pode interpretar-se como omitido o verbo" irei"; o egô, entretanto, não pode ser substituto de "sim". Não poderíamos, observar, que essa resposta já significava certa má vontade, como seja: "logo eu"!? Não podendo ter certeza absoluta do sentido, mantivemos a tradução literal: "Eu, senhor".
(1) Só trazem hypágô, "vou", os códices theta (séc. IX), 700 e 1216 (séc. XI); a fam. 13 (séc. XI); o lecionário 547 (séc. XIII); e as versões copta saídica (séc. III, mas de leitura duvidosa), armênia (séc. IV-V) e geórgias 1 e 2 (séc. IX-X). Como vemos, emendas recentes ou interpretações em línguas diferentes.
Depois de narrada a parábola, vem a pergunta sutil: "Qual dos dois fez a vontade do pai"?
Os fariseus, que tantas vezes haviam feito perguntas cuja resposta esperavam embaraçasse e prendesse Jesus em armadilha - das quais, porém, Ele sempre se saiu galhardamente - desta vez não perceberam a emboscada que lhes armara Jesus e caíram redondamente. O Rabbi Nazareno não os poupa e, aproveitando a própria resposta, volta-se contra eles, que são os que não fazem a vontade do pai, embora digam SIM com a boca, hipocritamente.
Logo a seguir, Jesus cita o que ocorreu com o Batista. Quando este chegou, aqueles que haviam dito SIM a Moisés, não atenderam à "voz que clamava no deserto"; enquanto isso, os exatores de impostos e as prostitutas que tinham dito NÃO à lei mosaica, atenderam à pregação joanina e mudaram seu comportamento. E nem sequer diante desse exemplo os fariseus abriram os olhos... E nem souberam responder, na véspera, se o mergulho do Batista era do "céu" ou dos homens... Jesus pode aceitar que eles digam que "não sabem"; mas, para que não tenham desculpa de seu dolo, faz questão de dizer-lhes que, a recusa de atender a João o Batista, correspondia a uma rejeição ao chamado divino do Pai.
A lição consiste numa parábola (comparação) que apresenta um fato, e numa previsão do que sucederá em consequência no futuro.
O que ocorre é que pode a humanidade ser considerada dividida em duas facções principais: os que dizem SIM e não fazem e os que dizem NÃO e fazem.
Não importa saber se os primeiros são os fariseus e os segundos os publicanos; ou se temos oposição entre judeus e gentios: a aplicação é do todos os tempos, como já escreveu antigamente o autor (desconhecido) do Opus Imperfectum: "O sim é dito por todos os pretensos justos, e o não por todos os pecadores que, mais tarde, se convertem à senda do bem" (citado em Pirot).
Esta é, com efeito, a chave para interpretar a lição, em relação às personagens terrenas. Não importa quando é feito o chamado, se antes ou depois; o essencial é que TODOS são chamados, e muitos se apressam a dizer o SIM, exteriormente, com os lábios, e a entrar para as religiões, as ordens e fraternidades, seguindo os preceitos externos com todo o rigor, executando os ritos e rituais, observando as regras e regulamentos, vestindo-se e paramentando-se impecavelmente.
Não obstante, afirma o Mestre que "pecadores e meretrizes entrarão primeiro que eles no reino de Deus".
A interpretação das igrejas ortodoxas, de que o "reino de Deus" exprime aquele "céu" em que os anjinhos ficam a tocar harpas eólias e ao qual se vai depois da morte, faz o ensino no Cristo tornar-se absurdo. Mesmo que consideremos "conversões" ou até mudanças de mente espetaculares.
Se, todavia, entendermos seu ensino no sentido verdadeiro, a compreensão é clara; no reino de Deus entra-se por meio do mergulho interno. Ora, todos os que se julgam justos, estão fiados na personagem que cumpre os preceitos humanos externos, voltando-se para fora. Por dentro deles, existe a vaidade e o convencimento de que são bons e superiores às demais criaturas, porque eles estão no caminho certo e os outros são "errados" (Hamartoloí).
Enquanto isso, os pecadores e as prostitutas encontram em seu âmago, a humildade que reconhece suas fraquezas, suas deficiências, seus erros. Isso faz que se voltem para dentro de si mesmos, mergulhando no íntimo onde - ao ver seus desregramentos - mais humildes se tornam.
Eis que, então, têm facilitado o caminho para o reino de DEUS que está dentro deles e que só se conquista através da humildade e do amor.
O que mais tem chocado nessa frase dura mas verdadeira - e a verdade dói - é verificarmos que ela esvazia toda a prosopopeia de homens e mulheres religiosos, que colocam a "virtude" acima de tudo.
Jesus agiu de modo diverso. Apesar da sagrada maternidade e da santidade reconhecida por todos em Maria de Nazaré, Sua mãe, Ele concede as primícias de Seu contato, após a ressurreição, à pecadora de Magdala. Não que não houvesse merecimento da parte de Sua mãe: mas quis ensinar-nos que o parentesco é coisa secundária na vida espiritual, mesma em se tratando de mãe (quanto mais de outros parentes e amigos!); e segundo, que as meretrizes merecem tanto quanto qualquer outro Espírito, em nada devendo ser sacrificados no processo evolutivo.
O convencionalismo tradicional que vem de épocas remotas, sobretudo do domínio masculino judaico e cristão (patriarcalismo) - em que os homens são senhores absolutos de qualquer situação, sendo-lhe tudo permitido condena ao opróbrio público as mulheres que se entregam à prostituição, a isso forçadas pelos próprios homens incontinentes e inconscientes do que fazem e inconsequentes. Nenhuma mulher se torna meretriz sem o concurso do homem que a leve a esse caminho: são eles os primeiros a pretender o uso do corpo da mulher, para após condená-la, pois não assumem a responsabilidade de lhes dar um lar.
Profundamente compassivo e percebendo a injustiça dessa condenação hipócrita (pois o homem, quando sem testemunhas, mesmo condenando-as, delas se serve com diabólico empenho e supremo prazer), o Cristo manifesta a compreensão da realidade: trata-se de criaturas vilmente exploradas pelos que as condenam, mas tão filhas de Deus quanto qualquer santo, e dignas de toda compaixão e ajuda. E como são humildes e sempre cultivam o AMOR - embora nos degraus mais baixos, animalizados e degradados, mas amor - estão em mais próxima sintonia com a Divindade (que é AMOR), que aqueles que só pensam em guerras, em matanças, em odiar inimigos, e para isso se preparam em escola "especializadas", aprendendo a manejar armas cada vez mais aperfeiçoadas, que matem melhor e mais gente ao mesmo tempo.
Quem cultiva o amor sintoniza com Deus que é Amor. Quem cultiva sede de domínio, de desforra ou vingança, quem alimenta orgulhos e vaidades de raça superior, e ódios de vizinhos, sintoniza com o Adversário (satanás) e se dirige ao pólo oposto de Deus: encaminha-se em sentido contrário, err "contra o Espírito-Santo".
Por isso as prostitutas e os pecadores, os "errados perante o mundo", entrarão no reino de Deus antes dos grandes do mundo, cheios de empáfia e maldade, julgando-se justos, virtuosos e bons, mas caminhando para o pólo negativo.
Lição dura de ouvir, porque todos nós nos acreditamos escolhidos e evoluídos! Sejamos humildes: somos piores que pecadores e prostitutas, pois a vaidade nossa nos afasta do pólo positivo, e a humildade real deles, os aproxima de Deus e com Ele sintoniza. Não são nossas palavras que definem nossa sintonização: é o sentimento íntimo de cada um que faz afinar ou desafinar com a tônica do amor.
Quanto à individualidade, somos levados a meditar que não são as exterioridades da personagem que valem, mas exatamente a sintonia interna. Não é o que uma pessoa faz, nem o que diz, mas o que É intimamente. Por fora, pode tratar-se de uma prostituta, mas a vibração interna ser mais elevada que a da que apresenta comportamento socialmente irrepreensível, embora em seu intimo cultive ódios e ressentimentos. Por que o mundo acha natural e nada diz, quando uma criatura fala mal de outra, e no entanto não perdoa se essa mesma criatura se una a outra pessoa por amor? Se um dirigente de instituição passa os dias a criticar seus "concorrentes", o povo acha que nada de mal existe. Mas se demonstra preferência e amor por alguém, acha que "decaiu de seu pedestal". Por aí, vemos que o pólo negativo só admite desavenças, críticas, separatismos, mas não aceita união, afeto, amor. Entretanto, o Mestre ensinou que o AMOR é tudo, pois Deus é AMOR, e só no amor e através do amor chegaremos a sintonizar com Deus. Mas quando alguém critica e fala mal, está com a razão; e quando ama, é "pouca vergonha" ... Com quem ficaremos? Com o pólo negativo do Antissistema, ou com o Mestre? A escolha da estrada é livre, mas Ele disse, sem ambages nem possíveis interpretações diferentes: "os publicanos e as prostitutas (pórnai) entrarão no reino de Deus primeiro que vós"!
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 25:14-30
LC 19:11-28
Aparece aqui mais uma comparação (parábola) de como funciona a lei em relação às pessoas humanas, dando-nos a tese e a antítese.
Narrada por Mateus e Lucas, anotamos nos dois textos diferenças fortes quanto à forma, embora o fundo seja o mesmo. Pelas frases do "senhor" aos "servos" e pela conclusão, todavia, certificamo-nos de que a parábola é a mesma.
Alguns exegetas sugerem que, em Lucas, tenha havido a fusão (ou confusão) de duas parábolas, uma do pretendente ao trono, outra das "minas" (cfr. Buzy, "Les Paraboles", Paris, 1932, pág. 542-548).
Pensamos que a alusão ao pretendente ao trono tenha sido silenciada por Mateus, por haver ele escrito para israelitas na Judeia, onde ainda reinavam os "Herodes", ao passo que Lucas, dirigindo-se os gentios, estava mais livre. Com efeito, o "homem ilustre" que pretendeu a investidura como "rei" e foi solicitar o cetro a Roma, identifica dois episódios historicamente ocorridos na vida material. Trata-se de Herodes o Grande, em 40 A. C. (cfr Josefo, Ant. JD 14, 14, 4-5) e de Arquelau, em 4 A. D. (cfr. Josefo, Ant. JD 17, 9, 3-4 e Bell. JD 2, 2, 1-3). O segundo só obteve o título de "tretarca" e foi, efetivamente, seguido por uma embaixada de judeus que o odiavam por causa de sua violência; e chegaram até Augusto, em Roma, rogando-lhe não o fizesse "rei". Em seu regresso, foram cruéis as represálias de Arquelau contra seus inimigos.
Outra diferença notada entre as duas narrativas é quanto às importâncias entregues aos servos. Diz Mateus que três servos receberam dez, cinco e um talento, e Lucas afirma que dez servos foram contemplados com uma mina cada um, embora, no final, só sejam pedidas contas de três deles.
O tipo de moeda também varia. Mateus fala em "talentos", que era a maior unidade monetária judaica, equivalendo ao peso de 42,533 k, com valor de 60 minas e 3. 000 siclos. Do talento se conserva um espécime (um kikkâr) no Museu Bíblico de Santana em Jerusalém. Modernamente o talento pode ser equiparado a 2. 000 dólares norte-americanos, ao passo que a mina (que vale 100 dracmas) tem o valor de pouco menos de 34 dólares.
Em ambos os casos, não se procura propriamente o rendimento do dinheiro (que poderia com mais segurança ter sido entregue a um "trapezista" (banqueiro, como diríamos hoje); mas o desejo é experimentar os homens, a respeito de administração de bens, para concluir-se sobre as tarefas que lhes poderiam posteriormente ser cometidas.
Para isso, é-lhes concedido longo tempo (metá pólyn chrónon) e, ao regressar, são pedidas as contas.
Os dois primeiros, em Mateus, obtiveram cem por cento de lucro. São elogiados e convidados a "entrar na alegria do senhor", com a promessa de que lhes seriam confiadas grandes tarefas, já que se desincumbiram tão bem das "pequenas". Em Lucas o primeiro consegue multiplicar por dez e o segundo por cinco a quantia recebida. Proporcionalmente são prepostos a dez e cinco cidades, como governadores, associando-se ao governo do novo rei.
Ambos os evangelistas têm a mesma conclusão: "a quem tem será dado de quem não tem será tirado até o pouco que tem", frase que já fora proferida em outra oportunidade (MT 13:12; MC 4:25; LC 8:18, vol. 3). A esse respeito escrevemos: "quantos, após uma vida inteira dedicada ao sacerdócio, ao ministério, ao mediunismo mais puros, se acham, depois do túmulo, de mãos vazias: perderam até o pouco que julgavam ter, porque estavam em direção errada, já que buscavam Deus fora de si mesmos e serviram a Deus através de vaidades e honras humanas" (vol. 3).
A lição primordial para a personagem humana, é a da REENCARNAÇÃO. Com essa interpretação é que entendemos a alegoria (mâchâl).
Realmente cada criatura recebe ao "entrar na vida", determinada quantidade ou qualidade de "talentos", mas sempre de acordo com sua capacidade (ou força = dynamis) de fazê-los frutificar. Alguns dez talentos. São os mais capazes, que aproveitam a oportunidade e os fazem multiplicar-se. Tanto é assim, que o "senhor" deixa com cada um os talentos que lucrou (pelo menos, na parábola eles não são pedidos de volta). De fato, o que cada indivíduo conquista com seu esforço em cada existência, passa a pertencer-lhe de direito, agregando-se à sua individualidade eterna.
Outros são menos capazes: produziram menos no passado. São-lhes confiados cinco talentos e, dentro do que lhes for possível, os multiplicarão.
Mas muitos recebem pouco: um só talento. E passam uma vida inteira sem conseguir fazê-lo multiplicarse. Talvez tenham oportunidade de cursar colégios e até de diplomar-se, mas estacionam lamentavelmente.
Perdem as melhores oportunidades. Deixam-se escoar-se os minutos e as horas em divertimentos e ócios. Os dias esgotam-se, somam-se em semanas, meses e anos, em sucessivos zeros improdutivos.
Futilidades e conversas sem objetivo. Preguiça indolente e busca apenas de gozos físicos. A desencarnação surpreende-os de mãos vazias, após uma existência improfícua. E nada fazem com os títulos acadêmicos conquistados. Cristalizam no nível em que os colocou a vida pelas facilitações adquiridas na juventude. Nem um passo á frente. Podem e não querem. Não entram pelas portas que se lhes abrem às escâncaras. Para que? A esses, quando regressam novamente ao planeta, nada mais lhes será dado. Nenhuma facilidade de estudo. Nada lhes sorri. Desejam aprender, mas faltam-lhes as oportunidades. O pouco que tenham lhes foi tirado. Castigo? Não: resultado cientificamente controlado da vida anterior improdutiva: paralisaram a mente por vontade própria, para dar largas à indolência: agora estão com os neurônios destreinados, com o intelecto amodorrado, e por mais que se esforcem, as dificuldades agigantam-se: foi-lhes tirado o pouco que tinham, o talento que em outra vida lhes fora dado, porque lá o deixaram sem frutificar. Agora estão desarmados. Não por castigo nem por vingança, mas porque eles mesmos desgastaram sua matéria-prima.
Elucidemos com um exemplo prático. A cada aluno é distribuída uma folha de papel em branco, para escrever sua prova. Na demora da espera, alguns alunos rabiscam a folha com desenhos e garatujas.
Quando soa o momento de iniciar, o papel deles está todo sujo, e eles não têm mais onde escrever, sendo reprovados: até o papel que tinham lhes é tirado. Não houve castigo, mas desperdício do material (talento) que lhes havia sido entregue.
Assim, quem não usa o intelecto, deixa-o atrofiar-se: perde, pois, o pouco que tinha, não porque lho tirem, mas porque o deixou embotar-se e, uma vez embotado, as dificuldades automaticamente crescem.
O prêmio dado aos que produziram é a "entrada na alegria" e a promessa de que, no futuro, maiores responsabilidades e possibilidades lhes serão atribuídas. Em Lucas, por tratar-se de "rei", é dado aos vencedores da prova a participação no governo.
A penalidade imposta aos displicentes, que dão desculpa de temor ou de prudência, em Mateus, é a perda do que têm e mergulho nas trevas exteriores (reencarnação dolorosa). Em Lucas aparece a condena ção à morte dos inimigos que se opuseram ao reinado do "homem ilustre". Aqui temos, pois, um exemplo do que foi acima dito: "os governadores tiranizam... os grandes dominam" (MT 20:25, MC 10:42).
Chama-nos a atenção, em toda a parábola, a frequência do emprego de termos técnicos das Escolas iniciáticas. Vejamos: O homem "entrega (paradídômi) os talentos, de acordo com a "capacidade" (dynamis) de cada um; estes "operam" (ergázomai) com os talentos. Mas o infeliz que recebera um só talento, o "esconde" (kryptô), até que o senhor chama os servos ao "ajuste de contas" (synaírei lógon, que também poderia ser traduzido "tomar a doutrina" ou "tomar a lição"), e os convida a entrar na "alegria" (cháran) quando venceram. A estes, em Lucas, é dado o "poder" (exousía).
Eis, então, uma cena que precisa ser interpretada dentro dos ensinos esotéricos.
Nas Escolas, o candidato recebe a entrega (parádosis ou traditio) dos símbolos sagrados, que podemos resumir, nas escolas gregas, à espiga de trigo (como nos evangelhos o episódio dos discípulos no trigal, MT 12:1-8; MC 2:23-28 e LC 6:1-5; vol. 2). Em João, há uma referência ao "pão" (João,
6:35, 48), que depois aparece nos demais anotadores (MT 26:26; MC 14:22,. LC 24:30, etc.) .
Observemos que na iniciação grega os símbolos eram a espiga de trigo e a uva; na iniciação judaica passaram a ser o resultado de ambos: o pão e o vinho, que Melquisedec já utilizara (cfr. Gén. 14:18).
Na parábola, observamos que a experiência é feita com dinheiro, para preparação ainda dos aspirantes à iniciação (cfr. atrás).
O símbolo é "mostrado" (deíknymi) e entregue, de acordo com a força (dynamis) de cada discípulo, tal como o faz Jesus, ao mostrar o pão e dá-lo: "tomai e comei". O hierofante, denominado aqui "homem ilustre" (ánthrôpos eugenês) introduz o iniciando na Senda e dá-lhe os símbolos para que, por meio de exercícios espirituais, se desenvolva. E "retira-se para fora de seu país" (apodêmôn), ou seja, atasta-se do ambiente do discípulo, para que este possa demonstrar sozinho sua força (dynamis). O tempo é mais que suficiente, pois o Mestre só regressa "após longo tempo" (metà pólyn chrónon).
Durante essa espera, os discípulos têm que "produzir obras" (ergázomai), fazendo que os talentos se multipliquem, "colocando a luz em cima do castiçal" (MT 5:14-16; LC 11:33, LC 11:36). Quem a mantém" escondida" (kryptô) é réu de egoísmo, e deixa o trabalho, a ação ou atividade (êrgon) improdutivo, não havendo desculpa na hora de "tomar a doutrina" (synaírei lógon) ou "prestar as contas".
Se o trabalho (érgon) foi bem executado, o candidato adquire "poder" (exousia) e entra na "alegria" (cháran) do Mestre, demonstrando-se capaz de dirigir outras criaturas pela mesma Senda. Não se tornará
"Mestre", mas poderá formar um pugilo de outros discípulos, proporcionalmente ao rendimento que obteve.
Aí temos, portanto, o modo de agir da Escola Iniciática Assembleia do Caminho. Nada de promoções por "pistolão" (cfr. MT 22:10; MC 10:37) nem por beleza física, nem por amizade: é duramente de acordo com a capacidade e a força de cada um.
Outra interpretação, corroborando a reencarnação, se entendermos o "homem ilustre" como o "Eu Verdadeiro", isto é, o Espírito ou individualidade, que deixa ao "espírito" ou personalidade, a incumbência de descer ao plano físico a fim de produzir experiências e multiplicar os talentos que o Espírito Eterno lhe empresta. No momento da destruição da personagem, o Espírito vem buscar o resultado para incorporá-lo a seu acervo. Se a personagem conseguiu multiplicar os talentos com seu trabalho ou sua ação (érgon), receberá como prêmio a concessão da alegria de tornar-se, no planeta, u "nome famoso", por ter aproveitado bem os dons recebidos. Se nada obteve na encarnação, e nada pode restituir ao Espírito senão o que ele já tinha (pois jamais se perde o que se conquistou), então a personagem desaparece nas trevas do túmulo, sem que ninguém se lembre dele: seu nome cai no olvido mais total. Permanece um dos milhões de anônimos que perambulam pela superfície do globo.
A parábola é um aviso de suma importância para todos, mas especialmente para os que penetraram no Caminho e SABEM: sua responsabilidade é incomparavelmente maior que a daqueles que ainda estão adormecidos na psychê, ou alma puramente animal. Os que "já tem Espírito" (Judas, 19) terão que prestar contas rigorosas, porque já receberam maior número e melhor qualidade de "talentos".
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.
14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?
15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.
16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,
17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".
MC 1:9-11
9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.
10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.
11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".
LC 3:21-22
21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se
22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "
Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".
As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).
Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.
Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".
João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.
A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".
E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.
Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".
Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.
LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.
Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:
"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.
Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.
A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).
Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.
Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.
JO 1:29-34
29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!
30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;
31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".
32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.
33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".
34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.
Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.
Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).
Mas voltemos ao texto.
João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".
Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?
Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.
Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.
"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".
As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".
Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.
E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.
Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.
E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.
Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).
Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.
No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.
Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.
A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.
Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.
João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.
Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.
João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.
Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.
O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.
Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.
João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.
ESPÍRITO
Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.
Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.
Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.
A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.
Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:
"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).
E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).
Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).
O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,
"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).
Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.
Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 16:24-28
24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.
26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?
27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.
28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1
34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.
36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?
37. E que daria um homem em troca de sua alma?
38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".
LC 9:23-27
23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.
24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.
25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?
26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.
27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.
Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.
Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.
Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.
Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).
As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.
No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.
Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:
1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).
2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);
3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).
Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).
O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.
Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.
A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.
Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?
O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.
As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.
Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").
E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).
A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.
Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.
O versículo seguinte apresenta variantes.
MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.
MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).
LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).
E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.
Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.
Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.
A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;
Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).
Penetremos mais a fundo o sentido.
Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.
Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.
Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.
Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.
O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.
Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.
Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.
Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".
Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).
Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).
Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?
Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).
Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).
No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.
Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-
Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).
A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.
Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.
SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).
Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.
Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).
A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.
Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).
E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).
Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...
Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.
Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).
Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.
Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.
Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.
Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.
E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:
a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;
b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).
c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.
Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.
No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.
Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.
O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.
Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.
A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE
Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.
DEUS NO HOMEM
Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.
A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).
O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).
Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).
Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.
De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".
A CONCEPÇÃO DO HOMEM
O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).
Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;
2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;
3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.
Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".
Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;
B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;
C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).
No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.
ENCARNAÇÃO
Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.
Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.
COMPARAÇÃO
Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.
Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).
Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;
B - a Antena Emissora, que produz as centelas;
C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.
Mal comparando, aí teríamos:
a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;
b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida
c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.
Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:
a) - a captação da onda
b) - sua transformação
c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;
B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).
Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).
Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).
Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.
Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive
—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.
Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ
ό CRISTO - coração (Centelha)
πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ
ξ carne (Corpo)
A - O EMPREGO DAS PALAVRAS
Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.
KARDÍA
Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).
Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.
MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;
4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;
9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);
RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;
Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.
2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.
NOÚS
Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).
Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado
14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).
LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.
4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.
PNEUMA
Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;
2. ª Tim. 2:7; HB 11:13
1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).
Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:
a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.
(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.
b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.
A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.
Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.
2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).
Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).
Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.
Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :
a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.
b) - pneuma como espírito desencarnado:
I - evoluído ou puro, 107 vezes:
MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.
II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:
MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.
c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)
d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.
PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).
ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.
DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)
MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.
Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;
8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).
II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:
• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);
• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);
• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).
Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).
Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).
DIÁNOIA
Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).
PSYCHÊ
Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).
A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).
No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;
Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .
Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.
Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.
O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).
Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.
não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:
EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.
EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.
1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.
EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.
SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.
Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)
SOMA
Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).
Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.
No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);
MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).
HAIMA
Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.
O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.
A palavra é assim usada no N. T. :
a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;
b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).
c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).
d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).
SÁRX
Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".
Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.
B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS
Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.
Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.
INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM
Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.
Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).
Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).
Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:
1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".
2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.
3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.
4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao
. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.
5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).
Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).
O CORPO
Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.
Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).
Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).
Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).
Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).
Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).
Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.
Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".
Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.
Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus
sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.
Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.
ALMA
Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.
Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).
A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.
Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.
atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.
A MENTE
Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.
E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).
A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.
Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).
O CORAÇÃO
Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.
Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.
Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).
Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:
a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;
b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;
c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.
a) -
A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).
Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).
Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;
E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).
Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).
Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ
ι.
Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).
Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.
E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)
Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ
ν.
João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).
θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ
ν.
b) -
Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).
E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).
A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).
A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).
E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).
Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).
Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).
c) -
Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.
Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.
Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.
Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).
Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.
Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.
Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).
#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό
ς.
Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".
E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".
Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.
Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).
#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ
ν.
Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).
Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ
ν).
Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".
Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.
Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".
Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).
Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).
A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.
ESCOLA INICIÁTICA
Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.
Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.
Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.
Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.
Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).
Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.
A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).
E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".
Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.
TERMOS ESPECIAIS
Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.
Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.
Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.
Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.
Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".
Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.
Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.
Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).
Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.
Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).
Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).
Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.
Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.
Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.
Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.
Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.
Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.
Mystagogo o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.
Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.
Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).
Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").
Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.
Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.
Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).
Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.
Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.
Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.
Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.
Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".
Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.
Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).
Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.
Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .
Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.
Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.
Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.
Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.
TRADIÇÃO
D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".
Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.
O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).
Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".
No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.
Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).
O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.
E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).
"PALAVRA OUVIDA"
A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).
Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.
Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).
Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).
O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).
O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).
Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.
Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).
Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".
Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".
A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.
Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.
DYNAMIS
Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.
Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.
Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.
Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).
EON
O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;
MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.
Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.
A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).
DÓXA
Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).
Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".
Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.
Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).
MISTÉRIO
Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.
Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:
1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);
2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.
Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).
O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).
O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).
Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).
O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).
O PROCESSO
O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.
Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:
1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.
2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.
3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.
Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".
4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.
5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.
6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.
7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".
Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.
Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.
O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).
NO CRISTIANISMO
Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.
então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).
No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").
No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.
Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.
Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.
E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.
A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).
Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".
Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).
Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).
Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.
CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.
através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.
Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.
Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;
V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.
Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.
TEXTOS DO N. T.
O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.
A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).
B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".
Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".
1. ª Cor. 2:1 "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".
1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".
1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".
EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"
EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".
EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".
EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.
EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".
CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".
CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".
CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".
2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".
1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".
1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".
No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.
CULTO CRISTÃO
Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".
Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).
Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).
Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).
OS SACRAMENTOS
O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".
No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.
Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,
2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.
2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).
3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.
4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.
Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é
verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).
5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.
6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.
7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".
Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.
Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.
Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.
Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.
Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.
Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.
Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.
Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.
A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.
E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.
Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.
No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.
Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?
Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.
Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.
Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").
Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).
Huberto Rohden
Continuou Jesus a falar-lhes em forma de parábolas, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrava as núpcias de seu filho. Mandou os seus servos para chamar às núpcias os convidados. Estes, porém, não quiseram vir. Então mandou outros servos com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que tenho pronto o meu banquete; mandei carnear os meus bois e animais cevados; está tudo pronto; vinde às núpcias! Eles, todavia, não ligaram importância, e foram-se embora, um para seu campo, outro para o seu negócio; os restantes prenderam os servos, maltrataram-nos e os mataram. Indignou-se então o rei, mandou os seus exércitos, deu cabo daqueles assassinos e pôs fogo à sua cidade. Em seguida, disse a seus servos: Está pronto o banquete nupcial; mas os convidados não foram dignos dele. Ide, pois, pelas encruzilhadas e convidai às núpcias a quantos encontrardes. Saíram os servos estrada em fora; ajuntaram todos que encontraram, bons e maus; e encheu-se de convivas a sala do banquete .
Nisto entrou o rei para ver os que estavam à mesa. E deparou-se-lhe um homem que não trajava a veste nupcial. Amigo - disse-lhe - como entraste aqui sem teres a veste nupcial? Aquele, porém, ficou calado. Ordenou então o rei aos servos: Atai-o de mãos e pés e lançai-o às trevas de fora; aí haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos" (Mt. 22, 1-14).
Barbosa, Elias
Não seria justo fazermos uma exaltação de Francisco Cândido Xavier. No Espiritismo cada servo ocupa o seu lugar e o galardão que lhe cabe é apenas o cumprimento do dever. Mas seria injusto, no momento em que se comemoram quarenta anos de absoluta dedicação de Chico Xavier à mediunidade, silenciarmos a respeito. E mais do que isso, seria perdermos a oportunidade de chamar a atenção de nossos leitores para o exemplo que ele nos dá. Estas palavras, portanto, não serão o incenso queimado a um ídolo, mas o lembrete fraterno a todos nós, que devemos e precisamos urgentemente aprender com o médium dedicado e humilde.
Chico Xavier desenvolveu sua mediunidade psicográfica, iniciando o seu mediunato (missão mediúnica) na noite de 8 de julho de 1927, numa reunião espírita de criaturas simples e boas, na então cidadezinha de Pedro Leopoldo, sua teria natal, próximo a Belo Horizonte. Antônio Barbosa Chaves, hoje com setenta e seis anos, quase cego, morando na mesma cidade, participava daquela reunião e pôde declarar, ainda agora, aos confrades do jornal “O Espírita Mineiro”, que foram visitá-lo: “Eu vi o Chico receber a primeira mensagem!”
UM MOCINHO
Chico Xavier era então um mocinho de 17 anos, um adolescente. Mas tinha a sua missão e nunca deixou a mesa de trabalho. Dos 17 aos 57 anos ele serviu fielmente ao Senhor na seara mediúnica. Recebeu milhares de mensagens, publicou 92 livros, atingindo estes a 260 edições, num total de 2.045.000 volumes. Além desses livros e das mensagens publicadas em jornais, revistas e folhetos, recebeu e continua recebendo milhares de mensagens particulares, dirigidas a pessoas que o procuram pedindo auxílio, esclarecimento e orientação, e que por seu caráter pessoal não são divulgadas.
O mocinho de 1927 está hoje às portas da velhice, mas não mudou em nada quanto à orientação espiritual que firmou naquela noite distante. Sua mediunidade abriu-se em várias outras direções, abundante em frutos de caridade e revelação. O mocinho de Pedro Leopoldo, entretanto, jamais se desviou do caminho reto do seu destino. Não se envaideceu, não temeu os tropeços e as dificuldades, não se acovardou com as perseguições e as ameaças, não se deixou fascinar pelas tentações de toda espécie que lhe surgiram pela frente. Esse o exemplo, o luminoso exemplo para o qual desejamos chamar a atenção de todos.
POBREZA E FIRMEZA
A pobreza é dura de suportar, principalmente para um jovem dotado de inteligência, num mundo de ambição e vaidade como o nosso. Chico Xavier nasceu pobre, muito pobre. Seu pai era o Sr. João Cândido Xavier, vendedor de bilhetes de loteria, e sua mãe a Sra. Maria João de Deus, criatura humilde que o deixou órfão aos cinco anos de idade, com mais oito irmãos. Crescendo, o menino fez o curso primário no grupo escolar e interrompeu os estudos para trabalhar até alta madrugada numa fiação.
Pobreza e firmeza, pois Chico Xavier continuou pobre pela vida fora, mas firme na sua conduta espírita. Hoje está aposentado, mas para chegar à aposentadoria cumpriu fielmente os seus deveres, nunca faltando ao serviço por motivos de ordem mediúnica ou doutrinária. Sempre achou que os seus deveres deviam ser cumpridos integralmente nos dois Planos, o material e o espiritual. Deu assim a César o que era de César e a Deus o que é de Deus. (Mt 22:21) Foi fiel no mínimo para ser fiel no máximo, segundo a parábola. (Mt 24:45)
ORIENTAÇÃO ESPÍRITA
A firmeza de Chico Xavier é também notória no tocante à orientação doutrinária. Quantos médiuns cederam à fascinação de Espíritos arrogantes, que lhes acenavam com “novas revelações” e vaidosamente caíram nas armadilhas das trevas! Chico não deu trelas à vaidade. Nasceu humilde e humilde permaneceu. Aceitou a orientação esclarecida de Emmanuel e jamais dela se afastou. Tornou-se a pedra angular do movimento espírita brasileiro, e hoje a sua influência benéfica se estende ao mundo inteiro.
Esse é outro aspecto do exemplo de Chico Xavier, para o qual devemos voltar a nossa atenção e a nossa reflexão. Chico jamais falou em “Neo-Espiritismo”, em “revisão doutrinária”, em “superação de Kardec” ou coisa semelhante. Porque Chico jamais deu atenção a Espíritos mistificadores, nunca aceitou servir de médium para uma nova revelação, mantendo-se fiel a Kardec, à doutrina revelada pelo Espírito da Verdade, segundo a promessa de Jesus que encontramos no Evangelho. Felizes os médiuns que seguirem esse exemplo de fidelidade e humildade! Infelizes daqueles que, envaidecidos, se deixaram tentar, aceitando e divulgando falsas revelações!
VIDA E OBRA
Chico Xavier, no auge da fama, considerado o maior médium psicógrafo do mundo, foi convocado para um trabalho no exterior. As fascinações eram muitas. Grandes oportunidades lhe foram oferecidas nos Estados Unidos. Mais uma vez Chico Xavier provou sua firmeza. Continuou firme na sua rota, inteiramente voltado para o compromisso que o esperava no Brasil. Aqui voltando, era e é o mesmo Chico, humilde e abnegado, cumprindo a sua missão. Novas mensagens, novos livros, no mesmo afã psicográfico de sempre, na mesma simplicidade, na mesma pureza de médium a serviço da Espiritualidade Superior, mas servindo também aos irmãos dos planos inferiores que precisam de ajuda.
A vida e a obra de Chico Xavier se conjugam no mesmo exemplo. Chico é o médium padrão, o médium modelo. É perigoso dizer isso na maioria dos casos. Mas no caso de Chico não é. Ele já deu provas de não se entregar à vaidade. Conhece a sua posição de medianeiro, de servo, e sabe que tem de se manter fiel. E não é também para o elogiar que nos referimos a todas essas coisas. O elogio falso é perigoso, porque o elogiado, não o merecendo, não está em condições de recebê-lo com elevação. A justiça que se faz a uma criatura de merecimento não é elogio falso, é simples reconhecimento de mérito real. Ora, se o mérito existe não poderá ser obscurecido pela tolice da vaidade.
Se depois de quarenta anos de abnegação mediúnica, Chico ainda não pudesse ser citado como o exemplo que realmente é, nós todos estaríamos enganados. Mas felizmente não estamos. Chico, sua vida e sua obra aí estão, aos nossos olhos. Não se trata de ilusão, mas de realidade palpável. E é necessário, mormente nesta hora de transição em que as sombras da mistificação se projetam ameaçadoramente sobre tantos médiuns, oradores, conferencistas, escritores e dirigentes doutrinários, que o exemplo Chico Xavier seja apontado a todos.
OUTROS EXEMPLOS
Mas na vida de Chico Xavier há outros exemplos que também devem ser citados. Já mencionamos o velho Barbosa, testemunha da recepção da primeira mensagem psicográfica pelo médium, e que continua firme na doutrina. Devemos ainda referir o casal Perácio, ao qual coube a missão de ajudar o desenvolvimento mediúnico de Chico Xavier e auxiliá-lo em seus primeiros passos no campo doutrinário. São dois exemplos de firmeza nos caminhos da Doutrina. José Hermínio Perácio já está na vida espiritual, tendo se libertado recentemente da matéria. Mas sua esposa, dona Carmen Pena Perácio, ainda vive em Belo Horizonte, tendo recentemente dado uma entrevista a Martins Peralva, publicada em “O Espírita Mineiro”.
A sessão de 8 de julho de 1927, em que Chico recebeu a primeira mensagem, foi presidida pelo Sr. Perácio, tendo D. Carmen como auxiliar mediúnica, graças à sua mediunidade de vidência, então em desenvolvimento. Relata D. Carmen que foi o Espírito de Emmanuel quem lhe transmitiu a ordem de dizer a Chico que pegasse no lápis. Durante seis anos o casal Perácio morou em Pedro Leopoldo, realizando sessões com Chico, e D. Carmen conta que os fenômenos de transporte de pétalas de rosa e de perfume já se verificavam naquele tempo. Quando, por motivos particulares, o casal teve de mudar-se para Belo Horizonte, ficou na presidência do pequeno Centro Espírita Luiz Gonzaga, o irmão de Chico, de nome José Cândido Xavier, que foi também um espírito exemplar e hoje se encontra na vida espiritual.
O grupo inicial de Pedro Leopoldo, constituído por esses companheiros dedicados, é também um exemplo para todos os grupos espíritas do Brasil. Os frutos maravilhosos que continuam a ser colhidos daquela semeadura, e de que estes folhetos são portadores constantes, provam que a humildade e a fidelidade são as principais condições para o bom trabalho espírita. Somente com elas evitamos os deslizes, a queda na mistificação, os transvios da vaidade. Compreender que a promessa do Consolador, feita pelo Cristo e cumprida através de Kardec não pode ser desprezada, e compreender a nossa pequenez diante da revelação do Espírito da Verdade, eis as medidas preventivas que nos livram de cair no erro.
Meditemos nesses exemplos que estão diante de nós. Comparemos os seus frutos com os enganos lamentáveis que produzem confusões e amarguras ao nosso redor. E supliquemos a Jesus o Seu divino amparo a todos os servos fiéis e infiéis.
NOTA: — Dois livros foram publicados em comemoração ao quadragésimo aniversário do mediunato de Chico Xavier: São eles:
“Chico Xavier, quarenta anos no mundo da mediunidade”, de Roque Jacintho, com a colaboração de vários especialistas. (Editora Edicel, Rua Maria Paula, 181, São Paulo).
“Trinta Anos com Chico Xavier”, de Clóvis Tavares, relato de convivência com o médium e de numerosos fatos mediúnicos. (Edição Calvário, Rua Almirante Barroso, 267, São Paulo).
PROF. J. HERCULANO PIRES, Catedrático da Faculdade de Filosofia de Araraquara, Estado de S. Paulo, e abnegado orientador de várias atividades espíritas da Capital de São Paulo, onde desencarnou, a 9 de março de 1979.
“Renovação”, Ano VIII, nº 86, 87 e 88, outubro, novembro e dezembro de 1967 (São Bernardo do Campo — SP).
Em 31 de dezembro de 1969, com a obra “Poetas Redivivos”, a de número 100, esta expressiva cifra chegou a 2.301.000 volumes. (Nota do Autor).
Em janeiro de 1968, saiu a lume o terceiro livro em comemoração aos quarenta anos de mediunidade de Chico Xavier: “No Mundo de Chico Xavier”, de Elias Barbosa (Edição Calvário). (Nota da Editora).
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
As diferenças até agora ultrapassam as semelhanças; deste modo, podem ser consi-deradas histórias independentes. Em Mateus, há um rei que está preparando a festa de casamento (as bodas) do seu filho. Em Lucas é um "homem" que dá uma "grande ceia". Aqui está dito que os convidados não quiseram vir (3). Em Lucas eles apresentam desculpas variadas. Aqui lemos que outros servos foram enviados, e que insistiram com os convidados para virem àquela esmerada festa de casamento, onde os bois e os cevados estavam prontos (4). Mas os convidados não fizeram caso (5). Eles foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio. Isso tem alguma semelhança com as duas primeiras desculpas em Lucas. Mas a morte dos servos, pelos convidados (6), e a destruição pelo rei da sua cidade (7) são idéias estranhas à parábola de Lucas.
A palavra grega para estradas, nos versículos
O significado da parábola é bastante óbvio. Os judeus foram os primeiros convida-dos a gozar das boas coisas do Reino. Quando rejeitaram essa oportunidade, os gentios foram introduzidos.
Quando o rei examinou os seus convidados, ele descobriu um homem que não estava trajado com veste nupcial (11). Ao ser questionado, o homem emudeceu (12). O rei ordenou que ele fosse amarrado e lançado nas trevas exteriores — fazendo um grande contraste com o brilho e a felicidade da festa de casamento. Então, ficamos sa-bendo que ali haverá pranto e ranger de dentes (13). Essa mesma expressão ocorreu em 8.12. Trata-se de um terrível quadro de tormentos. Novamente (cf. 20,16) lemos a declaração: Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (14).
Essa história ensina duas lições importantes. A mais importante é que nem todos que forem chamados serão salvos. Muitos são chamados — a salvação é de provisão universal — mas poucos escolhidos. Não é porque Deus (o Rei) rejeita os homens, mas porque os homens rejeitam o seu chamado. Não existe lugar aqui para a idéia de um "chamado eficiente". Alguém pode rejeitar o chamado de Deus para a salvação, e assim se tornar um perdido.
A outra lição é encontrada no episódio do homem que não tinha a veste nupcial. Obviamente, o rei havia fornecido uma veste a cada convidado. Mas um homem se recu-sou a vestir a sua. Ele é do tipo daqueles que preferem sua própria justiça à justiça oferecida por Cristo. Esses serão lançados nas trevas exteriores.
Está claro que a qualificação final e determinante para a festa de casamento não era o convite, ou mesmo a sua aceitação, mas a veste nupcial. Para seu pleno entendimento, devemos associar essa parábola a Apocalipse
Isso representa muito mais do que a imputação automática de justiça a todos aque-les que respondem ao convite. Na verdade, trata-se de uma justiça concedida que, embo-ra proporcionada pelo sangue de Jesus, deve ser, entretanto, alcançada por cada convi-dado, de forma individual e voluntária. Se o convite e a provisão da veste dependem da iniciativa do Rei, a obtenção e o uso dessa veste dependem da iniciativa do convidado. Embora seja um exagero considerar que a parábola esteja ensinando diretamente duas obras da graça, não seria exagero reconhecer nela os requisitos básicos da santidade, que são os meios em que estão incluídas a justificação e a santificação.
Em seu sermão sobre a "Veste Nupcial", John Wesley diz que a veste nupcial signi-fica "santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor". Ele apresenta dois pontos:
1) Sem a justiça de Cristo não podemos ter nenhuma pretensão em relação à glória; e
2) Sem a santidade, não seríamos adequados a ela.
e) A Questão dos Herodianos (Mt
Os fariseus foram os instigadores da primeira pergunta. Eles consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra (15) — literalmente, "em uma pala-vra" ou "em uma expressão". O verbo é usado na Septuaginta, mas em nenhum outro lugar do grego clássico. Trata-se de um termo próprio da caça e significa "armar uma cilada". Arndt e Gingrich traduziram essa cláusula "a fim de poderem armar uma cilada com alguma coisa que Ele dissesse"." O motivo deles era malicioso.
Josefo descreve "três seitas filosóficas entre os judeus"; os fariseus, os saduceus e os essênios' (atualmente identificados com a comunidade de Qumrã que produziu os Rolos do Mar Morto). Os essênios não foram mencionados no Novo Testamento. De forma es-tranha, Josefo não faz referência aos herodianos que são mencionados três vezes nos Evangelhos (cf. Mc
Os fariseus haviam usado um artifício sorrateiro (15). Eles enviaram a Jesus al-guns de seus discípulos, com os herodianos (16). Geralmente, esses dois grupos es-tavam sempre se enfrentando porque os fariseus se opunham ao governo de Roma. Mas agora haviam se unido na inimizade comum contra Cristo.
A lisonjeira abordagem usada por esses homens era totalmente falsa. Eles tentaram pegar Jesus desprevenido, sugerindo que Ele sempre falava a verdade e não se importa-va com o que as pessoas pensassem a seu respeito. Eles esperavam desse modo levar Jesus a se incriminar fazendo uma afirmação imprudente.
Então armaram a cilada: É lícito pagar o tributo a César, ou não? (17) A palavra tributo é kensos (em latim, census). Esse era um imposto individual que os judeus acha-vam particularmente ofensivo por lembrar que estavam sujeitos a um poderio estrangeiro.
Os interlocutores acreditavam que haviam colocado firmemente o Mestre nas teias de um dilema do qual Ele não tinha qualquer possibilidade de escapar. Se Ele respondes-se "sim", os fariseus o exporiam ao público como um judeu desleal. Se dissesse "não", os herodianos o denunciariam ao governo de Roma como culpado de sedição. Uma das pio-res ofensas que uma pessoa podia cometer aos olhos dos romanos era se opor ao paga-mento do imposto.
Jesus, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócri-tas? (18). Carr comenta o versículo 16 com muita propriedade: "Nada podia exceder a insidiosa hipocrisia desse ataque contra Jesus"."
Cristo contra-atacou fazendo um pedido: Mostrai-me a moeda do tributo (19) — a "moeda do censo" que era usada para pagar esse tributo. Em resposta, eles trouxeram um dinheiro (um denário) de prata que valia cerca de vinte centavos de dólar americano.
Jesus perguntou: De quem é esta efígie e esta inscrição? (20). A resposta imedi-ata foi: "De César" (21). O denário daquela época em particular trazia em um dos lados a cabeça do imperador Tibério com a seguinte inscrição em latim: "Tibério César, filho do divino Augusto (o próprio Augusto) ".
Então, o Mestre proferiu uma ordem simples e profunda: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus. O verbo dar quer dizer literalmente "devolver". Se o denário trazia o nome e a figura de César, ele deveria ser de sua propriedade, portanto deveriam devolver o que pertencia a ele. Paulo reitera esse princípio em Romanos
Mas também devemos devolver o que pertence a Deus — e o que temos que não nos foi dado por Ele? "Os mestres judeus estabeleceram o princípio de que 'Será rei aquele cuja moeda seja corrente' Aquele que recusa ou deixa de pagar esse tributo está ne-gando que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida; está rejeitando o governo de Cristo.
Mas dar a Deus o que lhe é devido significa mais do que entregar os dízimos — e também incluir ofertas adicionais Erasmo fez esse excelente comentário: "Devemos de-volver a Deus aquilo que tem a imagem e o nome de Deus — a alma"."
Aqueles que tinham vindo para questionar Jesus partiram maravilhados. O Senhor frustrou completamente aquela tentativa de armar-lhe uma cilada.
f) A Questão dos Saduceus (Mt
Os saduceus começaram sua conversação com Jesus fazendo uma citação de Moisés (Dt
Então os saduceus propuseram uma situação hipotética e muito improvável. Sete irmãos, sucessivamente, se casaram com a mesma mulher, mas todos morreram sem deixar filhos (25-26). Finalmente, morreu também a mulher (27) Agora, perguntaram os saduceus, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher? (28) Esse é o tipo de pergunta que as mentes pequenas gostam de fazer para importunar as pessoas sensí-veis. Provavelmente, esse era um argumento que os saduceus tinham em sua coleção e que usavam muitas vezes na discussão com os fariseus. Na citação anterior de Josefo observamos que essas pessoas apreciavam muito desenvolver debates filosóficos com os seus oponentes.
Jesus chamou-lhes a atenção imediatamente. Ele disse: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus (29). A única maneira pela qual a igreja e os indivíduos podem ser salvos do pecado atualmente é conhecendo a ambos. A verdadeira ortodoxia só poderá ser preservada através de um cuidadoso e constante estudo da Pala-vra de Deus, ao lado de uma experiência do poder e da presença do Espírito Santo.
O Mestre prosseguiu dizendo que não existe casamento na vida futura, mas serão como os anjos no céu (30) ;7' isto é, imortais, e não reprodutivos. Depois Jesus os desa-fiou com as suas próprias Escrituras. Podemos observar que Josefo disse que os saduceus "desconsideram a observação de qualquer coisa além daquilo que a lei lhes prescreve", isto é, eles só aceitam o Pentateuco (Torá), e rejeitam todo o restante do Antigo Testa-mento. Eles negavam especificamente a ressurreição porque, de acordo com a sua inter-pretação, esta doutrina não havia sido ensinada na Torá. Então, Jesus enfrentou-os em seu próprio campo. Ele citou Êxodo
O efeito das palavras de Cristo sobre a multidão é descrito de forma vívida (33). As pessoas ficaram maravilhadas da sua doutrina (em grego, "ensino"). O verbo signi-fica literalmente "atingir vigorosamente", sendo igual à forma passiva, "foram tomados de admiração"." Além disso, esse verbo está no tempo imperfeito. Carr explica a força dessa expressão. Ele diz: "O imperfeito expressa muito bem a emotividade da admiração que tomou conta da multidão, de pessoa em pessoa".74
g) A Pergunta dos Fariseus (Mt
Um deles, certo doutor da lei, isto é, um professor da lei mosaica — fez uma pergun-ta a Cristo, para o experimentar (35). Temos novamente o problema de como traduzir a palavra peirazon, "tentar" (ASV), "testar" (RSV, cf. NEB), ou "tentando" (KW). O signi-ficado fundamental do verbo é "tentar, experimentar, colocar em teste".' Se o texto suge-rir algum motivo mal-intencionado, essa palavra pode ser traduzida como "tentar". Po-deríamos entender que esse era o caso nessa passagem, se não fosse pelo relato paralelo de Marcos. Ele diz, a respeito dessa pergunta, que o "escriba" (doutor da lei) "havia respondido bem", retratando um mútuo apreço entre Jesus e o "doutor da lei". Provavel-mente, então, "testar" seria a melhor tradução aqui.
O escriba perguntou: Mestre (em grego, "Professor") qual é o grande manda-mento da lei? (36). O que significa, literalmente, "de que tipo". Plummer sugere que esse doutor da lei queria um "cânon de classificação". Ele diz: "Os rabinos dividiam os 613 preceitos da Lei (248 mandamentos e 365 proibições) em "pesados" e "leves", mas essa classificação gerou muitos debates".'
Ao responder, Jesus citou Deuteronômio
Carr explica os três termos de Mateus da seguinte maneira: "Kardia inclui as emoções, a vontade, e o propósito; psyché, as faculdades espirituais; e dianoia, o inte-lecto, a faculdade de pensar"." Mas é impossível fazer uma distinção precisa e comple-ta dessas palavras. Por exemplo, para psyché Arndt e Gingrich sugerem, com o apoio das Escrituras, os seguintes significados (dentre outros) : "vida, princípio da vida"; "vida terrena"; "a alma como sede e centro da vida interior do homem em seus muitos e variados aspectos"; "a alma como sede e centro da vida que transcende o terreno"." Eles observam: "Muitas vezes é impossível desenhar linhas rápidas e firmes entre os significados dessas palavras, que possuem múltiplos aspectos"." O mesmo poderia ser dito para kardia (coração).
Mas o significado claro é que devemos amar a Deus com todo o nosso ser. A palavra grega para amor, agapao, significa muito mais do que afeto e emoção (expressa pelo termo phileo). Cremer diz, a respeito de agapao: "Essa palavra sozinha não exclui o afeto, mas é sempre o afeto moral de uma vontade consciente e deliberada que ela con-tém, e não o impulso natural de um sentimento imediato".'
Depois de identificar Deuteronômio
Jesus acrescentou (apenas em Mateus) : Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas (40) — isto é, todo o Antigo Testamento. Esses são os dois mandamentos-chave, que demonstram o significado de todos os demais.
Como a essência de todo o Antigo Testamento está contida nesses mandamentos, é óbvio que a santidade como padrão para o povo de Deus não é isolada na dispensação do Evangelho. O que é especial na nova aliança é o meio com o qual os homens devem atender a esse padrão, e a medida (ou o grau de perfeição) com que devem cumpri-lo. O poder para alcançar a plenitude interior tornou-se agora a herança de cada filho de Deus. É um poder que altera de tal maneira o afeto e preenche o ser com o Espírito Santo, que amar a Deus com todo o ser torna-se uma atitude natural e espontânea (Rm
h) A Pergunta de Jesus (Mt
Tirando vantagem do fato de ter um considerável grupo de fariseus à sua frente (41), Jesus perguntou primeiro: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles responderam, De Davi (42). Esse era um conceito popular daquela época,' baseado em algumas passagens das Escrituras: Sl
Jesus perguntou: Como é, então, que Davi, em espírito, lhe chama Senhor? (43). Em espírito significa "inspirado pelo Espírito" (RSV), isto é, o Espírito Santo.
Dessa forma, Jesus afirmou, ao mesmo tempo, que Davi era o autor do Salmo 110 e que sua inspiração era divina. Então, Ele citou o primeiro versículo desse Salmo Messiânico:"
Disse o SENHOR ao meu Senhor (44), quer dizer em hebraico "Jeová [ou Yahweh] disse ao meu Adonai". No Antigo Testamento geralmente SENHOR é a tradução de Yahweh e Senhor a tradução de Adonai. Em grego, é usada a palavra kyrios.
Os judeus não podiam, ou não queriam, responder a essa questão: Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? (45) A resposta cristã é que o Senhor de Davi tornou-se o filho de Davi através da Encarnação.
O versículo 46 indica que Jesus havia eficientemente calado todos os seus oponen-tes. Ninguém mais, depois daquele dia tão significativo, ousaria fazer qualquer tipo de pergunta a Jesus.
Champlin
Moeda romana de prata que, naquele tempo, levava a imagem do imperador Tibério. Ver a Tabela de Pesos, Moedas e Medidas.
anjos de Deus.
Genebra
22.1-14
Embora haja similaridade entre esta parábola e Lc
* 22:13
para fora, nas trevas. É uma descrição da punição eterna. Não haverá posição intermediária entre céu e inferno.
* 22:14
chamados... escolhidos. Ver “Vocação Eficaz e Conversão”, em 2Ts
* 22:17
tributo. A odiada captação de impostos simbolizava submissão a Roma. Se Jesus simplesmente,advogasse o pagamento dos impostos, ele alienaria o povo; se ele encorajasse o não pagamento, os herodianos o acusariam de traição. A resposta de Jesus coloca a questão num nível mais profundo do compromisso último a Deus. A moeda que traz a imagem de César, pertence a ele; os seres humanos, criados à imagem de Deus, pertencem a Deus.
* 22:21
a César. Ver “Os Cristãos e o Governo Civil”, em Rm
* 22.31-32
não tendes lido. Jesus cita do Pentateuco (Êx
* 22:37
Amarás. Ver “Amor”, em 1Co
* 22:40
toda a lei e os profetas. Um modo de referir-se a todo o Antigo Testamento. O amor cumpre a lei, porque resume os mandamentos de Deus e motiva a obediência a eles (13
* 22:42
Que pensais. Os fariseus tinham testado a Jesus e Jesus agora os testa, focalizando a questão crucial — a identidade do Messias (Cristo) — e sua citação do Sl 110 mostra que o ponto de vista comum a respeito do Messias era também limitado.
Cristo. Ver nota em 1.1.
Matthew Henry
Wesley
A lição é clara. Os judeus foram os convidados. Porque eles se recusaram a vir para o banquete messiânico, os gentios e pecadores desprezados seriam recebidos no reino de Deus. Esta parábola, como os dois anteriores, é um dos aviso do julgamento.
Mateus acrescenta um item interessante: o homem sem a veste nupcial (vv. Mt
O grupo combinado aproximou Cristo com bajulação lisonja. A linguagem do verso Mt
Os questionadores assumiu que tinham Jesus preso. Independentemente da forma como Ele respondeu Ele seria pego em um dos dois chifres de um dilema. Se Ele disse: "Não", os herodianos iria denunciá-lo imediatamente para os romanos como alguém que era culpado de sedição contra o governo. (Agora, torna-se evidente por que os fariseus queriam herodianos junto.) Se Ele disse, "Sim", os fariseus iria chorar ao povo: ". Veja, ele não é fiel a nossa nação" Não havia escapatória para Jesus-para que eles pensava.
Mas depois de repreendê-los para a sua maldade hipócrita (v. Mt
Os fariseus tinham sido derrotados uma vez. Mas quando ouviram que Jesus tinha feito calar os saduceus, eles decidiram tentar novamente. Um deles, um advogado -Professor da lei mosaica, não advogado no sentido moderno-veio, perguntando: "Que tipo de mandamento é o maior no Law" (tradução literal). Esta era uma questão de constante disputa entre os rabinos.
Para uma resposta Jesus referiu o advogado a um comando de varredura em Dt
Enquanto Jesus tinha os fariseus diante dEle, Ele propôs uma pergunta para eles. Ele perguntou primeiro, cujo filho era o Messias. Eles refletiam a crença comum do dia em sua resposta: O filho de Davi (v. Mt
A frase no Espírito (v. Mt
A questão do versículo 45 não encontraram nenhuma resposta nas mentes desses professores judeus da Escritura por causa de sua rígida e monolítica monoteísmo-similar ao de muçulmanos hoje. Ele ainda é a maior pedra de tropeço único na maneira de judeus aceitar a Cristo como Salvador divino.
Mas para os cristãos a resposta é clara. A solução está no fato da Encarnação. O Filho eterno de Deus, o Senhor de Davi, tornou-se o filho de Davi, em Belém.
Jesus tinha feito calar todos os seus adversários, respondendo às suas três perguntas para o espanto das multidões (vv. Mt
Wiersbe
A questão sobre o tributo (Mt
Os herodianos, um grupo com pre-tensões políticas, levantaram essa questão. Embora o Novo Testamento não nos forneça muita informação a respeito deles, parece que tinham uma aliança, junto com os Hero- des, de cooperação com Roma. Eles opunham-se aos fariseus, que odia-vam o governo romano, contudo esses inimigos juntaram-se com a finalidade de opor-se a Cristo.
A questão do tributo era delica-da. Se Cristo se opusesse ao tribu-to pago a Roma, seria preso como traidor; no entanto, se fosse favorá-vel ao pagamento de tributo a Cé-sar, perdería o coração dos judeus, que desprezavam os governantes romanos. A resposta de Jesus mostra que os verdadeiros filhos de Deus têm obrigação tanto com o Senhor como com seu país. Como D. L. Moody costumava dizer: "O cristão não deve ter uma mente tão celes-tial [que] o impeça de ser bom sob o ponto de vista terreno". Roma-Nu 13:0; Cl
- a parábola da moeda perdida sugere que o homem, feito à ima-gem de Deus, está perdido e deve encontrar-se antes que possamos ver a verdadeira imagem.
- A questão sobre a ressurreição (Mt
22: )23-40
Agora, os saduceus entram em cena com uma questão doutrinai. De novo, veja como fariseus e sa-duceus, que são inimigos, unem-se para fazer oposição a Cristo. Eles apresentam uma questão hipotética a respeito de casamento na próxima vida fundamentados na lei do Anti-go Testamento que determina que o homem se case com a viúva do ir-mão a fim de perpetuar a raça (veja Gn
Cristo usou a Bíblia para res-ponder a seus críticos ao referir-se a Êxodo
Agora, os fariseus se apresentam para fazer uma pergunta legal a res-peito da lei do Antigo Testamento. (No versículo 34, a interpretação literal da expressão "fizera calar" é "amordaçar". Isso mostra como Cristo silenciou totalmente seus ini-migos!) Os intérpretes da Lei deba-tiam a respeito de qual dos muitos mandamentos era o maior. Eles di-vidiram os mandamentos em "pesa-dos" e "leves" e separavam as "leis rituais" das "morais". Isso fez com que o mais insignificante detalhe da lei ritual fosse tão obrigatório e importante quanto a maior lei moral de Deus! Os fariseus pensaram que pegariam Jesus ao forçá-lo a tomar partido nessa controversa questão teológica.
Mais uma vez, Cristo apelou para as Escrituras e citou Deutero- nômio 6:5 e Levítico
Cristo, após silenciar os inimigos, os expõe publicamente. No Sermão do Monte, ele disse que, se quisés-semos entrar no céu, nossa justiça teria de exceder a dos escribas e fa-riseus (Mt
Russell Shedd
22:2-14 A proclamação de evangelho é como um convite insistente a uma festa maravilhosa. Ainda assim há pessoas que o rejeitam.
22.6 Mataram. Lucas narra uma parábola semelhante, em que compara: o evangelho a uma festa (Lc
22.7 Os inimigos declarados do evangelho serão exterminados. Pode ser uma predição específica a respeito da destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. Depois vem o julgamento final. Os inimigos disfarçados, aqueles que participam das atividades evangélicas sem a verdadeira conversão, também perecerão.
22.11 Veste nupcial. Simboliza a justificação com a qual Cristo reveste as pessoas que aceitam o dom gratuito dá salvação (Rm
22:1-5 Retirando-se os fariseus. Ao responder ao desafio lançado pelos fariseus, Jesus tinha demonstrado Sua autoridade divina, desmascarando os fariseus como inimigos de Deus (21:23-22; 14); estes retiraram-se derrotados do debate.
22.16 Herodianos. Dificilmente podiam trabalhar corri os fariseus, pois os partidários de Herodes pouco se interessaram pela lei. Como os fariseus, entretanto, queriam a independência civil e religiosa (Mc
22.23 Saduceus. O partido aristocrático que dominava a política dos judeus, inclusive a posição do sumo sacerdote. Não acreditavam nem em ressurreição, nem em anjos, nem na imortalidade da alma; nisto diferiam dos fariseus. Agora, vinham copiosamente lançar contra Jesus sua dúvida predileta.
22:24-32 Os saduceus quiseram zombar da ressurreição. Aceitando apenas o Pentateuco como autoridade; recorriam à Lei do levirato (Dt
22:34-36 Os fariseus voltam agora à tona com sua dúvida predileta. Haviam abstraído do AT 248 preceitos afirmativos (em número idêntico ao total dos membros do corpo segundo a enumeração dos judeus) e 365 negativos (conforme dias do ano). A soma é igual a um total de 613 (o número de letras do Decálogo), e sempre debatiam a prioridade entre eles.
22.40 Mais uma vez, Jesus abandonou a dialética de raciocinar dos fariseus e saduceus, para chegar diretamente a princípios fundamentais, espirituais e eternos. Assim foi corri a pergunta sobre a autoridade, com a questão do tributo e no assunto da ressurreição (21:23-22.33).
22:41-45 Agora é Jesus que levanta perguntas. Os fariseus tinham estudado muito sobre a natureza do Messias, mas só se demoravam nas esperanças que sugeriam que o Messias seria um rei com poderes divinos para conceder a Israel toda a riqueza e poder que se podia desejar. Conheciam o Messias como o Filho de Davi, mas não o Senhor de Davi, nem Seu domínio espiritual em amor e mansidão (Lc
22.46 Jesus era vitoriosa na razão, no direito, na lei, na lógica e no bom senso, mas na prática, no plano física, os inimigos o mataram.
NVI F. F. Bruce
Conforme Lc
Jesus, então, se voltou para a multidão, que estava se divertindo com a fúria dos representantes do Sinédrio, e destacou nos v. 11-14 que ela também tinha uma responsabilidade. Não há razões para pensarmos que gentios estejam em vista aqui (Tasker), embora de fato eles fossem colher os benefícios da rejeição por parte dos líderes judeus (Rm
Um uso incorreto da parábola de Lucas levou à compreensão errônea do v. 9 em termos de Lc
A pergunta acerca do maior mandamento (22:34-40)
V.comentário de Mc
Acerca do Filho de Davi (22:41-46)
V.comentário de Mc
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
D. Em Jerusalém. 21:1 - 25:46.
Ao traçar os movimentos de Jesus a caminho de Jerusalém, Mateus omite a viagem de Jericó a Betânia, seis dias antes da Páscoa (Jo
4) Perguntas sobre a Autoridade de Jesus e Sua Resposta
Alegórica. 21:23 - 22:14.
Mt
3-6. A chamar os convidados. O costume oriental incluía um convite inicial e um segundo chamado à hora estipulada. Os convidados aqui Israel certamente, recusaram-se a atender a este chamado, e quando foi apresentado mais outro convite explicando o primeiro, tornaram-se imprudentemente rudes ou positivamente homicidas. Compare o tratamento que os judeus dispensaram a João (Mt
8, 9. Ide, pois às encruzilhadas dos caminhos. Isto se considera geralmente uma referência à evangelização dos gentios (o que parece claro em Lc
15-22. Perguntas dos fariseus e herodianos a respeito do tributo.
5) Diversos Grupos 1nterrogam Jesus. Mt
Essas discussões aconteceram no mesmo dia em que foram contadas as parábolas acima, um dos dias mais ocupados do ministério de Jesus.
20, 21. Levando seus interrogadores a reconhecerem a figura de César e a inscrição que havia na moeda, Cristo forçou o princípio de sua resposta. Dai, pois a César o que é de César. Broadus faz uma paráfrase, "Isto vocês receberam de César, pois paguem-lhe de volta" (Comm. on Matt. pág. 453). O dinheiro de César representava o governo de César, com seus benefícios resultantes. Por esses o súdito era obrigado a pagar (conf. Rm
O que é de Deus. Aqui as obrigações espirituais foram separadas, embora não estejam isentas de relacionamento. A devida submissão ao poder civil faz parte das obrigações espirituais (1Pe
23-33. A pergunta dos saduceus relacionada com a ressurreição.
24-27. Moisés disse. Uma referência a Dt
31-33. O que Deus vos declarou. Jesus indicou aos seus interrogadores uma declaração direta do próprio Deus (não através de mediadores como no v. 24).
Eu sou o Deus de Abraão (Ex
34-40. A pergunta de um fariseu, doutor da lei sobre o grande mandamento. Consulte a narrativa de Marcos (Mc
37-40. Nosso Senhor resumiu as duas tábuas da Lei nas palavras de Dt
Todo o teu coração. No pensamento hebreu, o coração simboliza a totalidade do ser, que contém a alma e o entendimento, os elementos animador e raciocinador. Um amor a Deus que envolva tudo levará a pessoa a cumprir com todas as obrigações morais. Mas esse padrão inatingível apenas prova a corrupção do coração humano.
41-46. A contra-pergunta de Jesus sobre o Messias.
43-45. Apontando o Sl
A prevalecente idéia do Messias como rei que seria meramente um governador político foi apresentada como sendo inadequada. Mais ainda, este salmo foi concedido pelo Espírito (Espírito Santo, Mc
Dúvidas
PROBLEMA: Jesus disse que na ressurreição seremos "como os anjos no céu" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não disse que seríamos como anjos no sentido de que eles são espíritos, mas que seremos como eles no sentido de que não se casam. Duas observações são relevantes nesse assunto.
Em primeiro lugar, o contexto não está falando acerca da natureza do corpo ressurreto, mas do fato de haver ou não casamento no céu. A pergunta feita a Jesus foi: "Na ressurreição, de qual dos sete [maridos que ela teve] será ela esposa? Porque todos a desposaram" (Mt
Em segundo lugar, quando Jesus disse: "na ressurreição ... são ...como os anjos no céu", obviamente ele se refere ao fato de que eles "nem casam, nem se dão em casamento" (v. Mt
PROBLEMA: Jesus disse em Mateus que temos de amar o nosso próximo como a nós mesmos. Mas se amarmos a nós mesmos antes do nosso próximo, isso seria pôr o "eu" antes do próximo. Jesus está ensinando que deveríamos ser egoístas?
SOLUÇÃO: Amar as outras pessoas como amamos a nós mesmos pode ser entendido de diferentes modos, mas de modo algum Jesus está que-ido dar a entender que devemos ser egoístas - A Bíblia condena os "egoístas" (2Tm 3:2). Ela nos exorta a não considerarmos apenas os nossos próprios interesses, mas também o interesse de outros (Fp
Primeiro, alguns crêem que Jesus está dizendo que devemos amar os outros como devemos amar a nós mesmos, ou seja, de maneira não egoística. Isso, entretanto, soa muito sutil e com a característica de uma discussão teórica, fora dos padrões do ensino normal de Jesus, feito geralmente com palavras diretas. Seria bem mais direto dizer apenas para não sermos egoístas, do que dizer para nos amarmos de modo não egoísta.
Segundo, Jesus poderia ter em mente que deveríamos amar os outros como devemos amar a nós mesmos, ou seja, adequadamente. Há um legítimo auto-respeito ou amor-próprio. Efésios nos diz para cuidarmos de nossos corpos, "porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida" (Mt
Terceiro, Jesus poderia ter em mente que deveríamos amar os outros tanto quanto amamos a nós mesmos, isto é, que deveríamos medir o quanto) devemos amar os outros com a mesma medida com que de fato amamos a nós próprios, não significando isso que o modo como nos amamos esteja correto. Antes, Deus pode estar simplesmente apontando pira o amor próprio como sendo o padrão pelo qual devemos julgar até que ponto amar os outros. Dessa forma, haverá um monitoramento automático do nosso amor próprio, já que será com essa mesma intensidade que teremos de amar os outros também.
Francis Davidson
4. A PARÁBOLA DAS BODAS (Mt
Em espírito (43). Talvez uma referência a uma inspiração do Espírito Santo. A citação no vers. 44 vem dos LXX do Sl
John MacArthur
116. Respondendo a um convite Real (Mateus
E Jesus, respondendo, disse-lhes novamente por parábolas, dizendo: "O reino dos céus é comparado a um rei, que deu uma festa de casamento para seu filho. E ele enviou os seus servos a chamar aqueles que tinham sido convidados para o casamento . festa, e eles não estavam dispostos a vir Depois enviou outros escravos dizendo: Dizei aos que foram convidados ", Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto; vir para a festa de casamento. "" Mas eles não prestaram atenção e seguiram seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio, e os outros, apoderando seus escravos e maltrataram e mataram. Mas o rei ficou furioso e mandou o seu exércitos, destruiu aqueles homicidas, e definir a sua cidade em chamas. Então ele disse aos seus servos: 'O casamento está pronta, mas os convidados não eram dignos. Ide, portanto, para as principais rodovias, e como muitos como você encontrar lá , convidar para a festa de casamento. " E os escravos saíram para as ruas, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus e bons, ea sala do banquete ficou repleta de convidados do jantar Mas, quando o rei entrou para olhar sobre os convidados do jantar, viu ali um homem que não. vestido com roupas de casamento, e ele disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial?' E ele emudeceu Então disse o rei aos servos: 'Bind-lo de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; naquele lugar ali haverá pranto e ranger de dentes.'. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. " (22: 1-14)
Esta parábola é o terceiro na trilogia de parábolas decisão proferida em resposta aos líderes religiosos judeus que maliciosamente desafiou sua autoridade (21:23, 28-30, 33-39) Jesus. Ele está entre os mais dramática e poderosa de todas as suas parábolas, as quais, embora dirigidas especificamente a esses líderes e todo o Israel incrédulo quem eles representavam, também tem significado de longo alcance e aplicação para tempos posteriores, certamente inclusive a nossa.
Durante três anos, Jesus foi pregar e ensinar o evangelho do reino, que incluiu proclamando-se como o Messias, o Filho de Deus e Salvador do mundo. Ele tinha vindo a oferecer a si mesmo e seu reino para o povo de Israel, o seu povo, o povo escolhido de Deus. Mas, ao final desses três anos, a todos, mas um punhado de judeus rejeitaram. Embora Jesus sempre foi popular entre as massas onde quer que Ele ministrava, sua aceitação dele era em sua maior parte superficial e egoísta.
As multidões foram impressionado com simples, ensinamento autorizado de Jesus, que estava em contraste refrescante com a tradição confuso, legalista, e complicado ensinados por seus escribas e fariseus.Eles ficaram ainda mais impressionado com Seus milagres de cura, que tinha trazido saúde restaurada, sanidade, e até mesmo a vida de tantos milhares e milhares de seus amigos e entes queridos. Eles, sem dúvida apreciado o fato de que Jesus nunca levou vantagem financeira deles, sem tirar pagamento para qualquer boa obra sobrenatural que Ele fez. Pelo contrário, Ele estava sempre dando-lhes livremente e, em várias ocasiões milhares milagrosamente alimentados. Eles admirava profundamente Jesus para a Sua humilde, amor de doação e compaixão, e eles devem ter se alegrou quando Ele repreendeu e envergonhou seus líderes hipócritas, hipócritas, que olhou para baixo sobre eles em desdenhosa superioridade. Como é maravilhoso, eles devem ter pensado, que o Messias não só é tão poderoso, mas também tão compassivo.
Mas quando as pessoas finalmente perceberam o tipo de Messias Jesus estava, e, especialmente, que não tinha planos para livrá-los da opressores romanos, a sua aclamação rapidamente virou-se para a rejeição, como é evidente em sua mudança de humor, de domingo a quinta-feira desta última semana de Páscoa do ministério de Jesus. Portanto, enquanto ele continuava a responder aos líderes judeus no Templo, onde Ele estava ensinando na quarta-feira de manhã (21:23), também foi às multidões que a terceira parábola julgamento foi dirigida.
O convite Rejeitado
E Jesus, respondendo, disse-lhes novamente por parábolas, dizendo: "O reino dos céus é comparado a um rei, que deu uma festa de casamento para seu filho. E ele enviou os seus servos a chamar aqueles que tinham sido convidados para o casamento . festa, e eles não estavam dispostos a vir Depois enviou outros escravos dizendo: Dizei aos que foram convidados ", Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto; vir para a festa de casamento. "" Mas eles não prestaram atenção e seguiram seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio, e os outros, apoderando seus escravos e maltrataram e mataram. " (22: 1-6)
A parábola contém quatro cenas, a primeira das quais descreve a rejeição do convite. Apesar de nenhum dos Seus ouvintes podem nunca ter assistido a uma festa de casamento real, todos eles foram familiarizados com festas de casamento em geral, e teve uma idéia da importância e grandiosidade do que um rei iria se preparar para o seu próprio filho.
Como Jesus respondeu os príncipes dos sacerdotes e os anciãos (21:23), Ele continuava a responder ao seu desafio amargo de Sua autoridade e falou-lhes novamente por parábolas , para o terceiro tempo.É provável que eles ouviram pouco do que ele disse, porque suas mentes estavam até então singularmente e inalteravelmente curvado em sua prisão e execução. Eles queriam prendê-lo depois que ele relatou a segunda parábola, mas ainda estavam com medo do que as multidões pode fazer (21:46).
Em suas duas primeiras parábolas Jesus não deu nenhuma introdução, salvando a explicação e aplicação até o fim. Nesta parábola, porém, ele começa por afirmar que ele ilustra o reino dos céus . Porque a maioria dos judeus acreditavam que o reino dos céus foi reservada exclusivamente para eles, e, possivelmente, alguns prosélitos gentios, o público no Templo imediatamente sabia que o que Jesus ia dizer intimamente aplicada a eles.
Embora eles tinham muitas idéias deturpadas sobre o reino dos céus , porque o termo céu estava tão frequentemente usado como um substituto para o nome do pacto de Deus (Yahweh, ou Jeová), a maioria dos judeus teria entendido que era sinônimo de o reino de Deus e representou o reino do governo soberano de Deus. Há passado, presente e futuro, bem como os aspectos temporais e eternas do reino , mas não se restringe a qualquer época ou período da história da redenção. É a continuação, esfera em curso do governo de Deus pela graça. Num sentido mais restrito, a frase também é usada nas Escrituras para se referir ao domínio de Deus de redenção, Seu programa divino de salvação graciosa. Como Jesus usa a frase aqui, representa especificamente a comunidade espiritual do povo redimido de Deus, aqueles que estão sob o seu senhorio de uma forma pessoal e única por causa de sua confiança em Seu Filho.
No antigo Oriente Próximo, uma festa de casamento era inseparável do próprio casamento, que envolveu uma série de longa semana de refeições e festas e foi o destaque de toda a vida social. Para um royal wedding como a que Jesus menciona aqui, a celebração durou muitas vezes por várias semanas. Os hóspedes foram convidados a ficar na casa dos pais do noivo para toda a ocasião, e o pai faria disposições tão elaborado como ele poderia pagar. Um casamento real, é claro, seria realizada no palácio, e um rei seria capaz de suportar tudo o que ele desejava.
A festa de casamento que um rei preparado para seu filho seria uma festa de todas as festas, e Jesus foi, portanto, imaginar a festa mais elaborada que se possa imaginar. O fato de que era um casamentocelebração foi incidental à propósito da parábola, a única menção do noivo sendo que identificá-lo como o rei filho . Nenhuma menção é feita a todos da noiva ou de qualquer outro aspecto de um casamento.O ponto é que, porque a festa representa o maior festividade que se possa imaginar, dado pelo maior monarca que se possa imaginar, para os convidados mais honrados que se possa imaginar, um royal festa de casamento foi escolhida como a ilustração da celebração final.
Quando todos os preparativos estavam completos, o rei enviou os seus servos a chamar aqueles que tinham sido convidados para a festa de casamento . O fato de que eles tinham sido convidadosindica que as pessoas foram convidadas mais cedo e já sabia que eles eram esperados para assistir ao casamento. Para ser um convidado pré-convidado para o casamento do rei estava entre as mais altas honras possíveis, e, sem dúvida, os que tinham convites recebidos estavam se gabando de seus vizinhos e amigos. Por isso, é inconcebível que, quando o real chamada veio para assistir, eles não quiseram vir .
Tal como acontece com a parábola anterior dos viticultores maus, é a natureza chocante extrema e impensável dos eventos mencionados que são centrais para o ponto da história. Os ouvintes de Jesus já teria começado a pensar em si: "Quem faria uma coisa dessas? A própria idéia é absurda." Atender o casamento real seria uma experiência ainda maior do que receber o convite, e que teria fornecido a melhor comida e da comunhão de maior prestígio no país. Não só isso, mas um convite de um rei não só trouxe honra, mas obrigação. Foi uma ofensa grave a rejeitar favor do rei.
A resposta inicial do rei, como a resposta inicial do proprietário da vinha, é tão incrível como as respostas dos convidados. Poucos monarcas eram conhecidos por sua humildade e paciência, especialmente em face de insulto aberto. Mas o que o rei enviou outros escravos dizendo: "Diga aqueles que foram convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto;. vir para a festa de casamento '"
O jantar foi a primeira de muitas refeições consumidas durante a festa, e ele estava pronto para ser servido. "Lembre os convidados", disse o rei de fato, "de todos os preparativos que têm sido feitas. O bois e gado engordado são todos massacrados e esperando para ser assado, e tudo o resto está pronto também. apelar ao povo para vir a a festa de casamento agora "
Mas, como antes, os convidados ignorou o apelo do rei, senão que a sua recusa desta vez foi ainda mais grosseira e brutal. Muitos dos convidados eram friamente indiferente, agindo como se o casamento fosse de nenhuma conseqüência. Eles responderam, através da realização de negócios como de costume. Eles seguiram o seu caminho , fazendo as coisas que normalmente teria feito em cuidar de seus próprios interesses, representados pela fazenda e de negócios . Eles estavam tão egoisticamente preocupado com preocupações pessoais para o lucro que o convite e os repetidos apelos do rei a parar de trabalhar e assistir ao casamento de seu filho foram completamente ignorados. Eles bom grado e propositAdãoente perdido a grandeza da beleza e da honra do casamento para o bem de seus cotidianos mundanas, esforços de auto-serviço. Eles não estavam preocupados com a glória do rei, mas apenas sobre o que eles percebida como seus próprios interesses.
Mas um outro grupo de convidados eram piores do que indiferente. Ao invés de se preocupar em ofender o rei, eles mesmos eram ofendidos em sua persistência. Em um ato de arrogância incrivelmente brutal, eles apreenderam do rei escravos e maltrataram e mataram-nos . Desprezo pelos escravos do rei demonstrou desprezo pelo próprio rei, e em maltratar e matar seus escravos que cometeram um ato flagrante de rebelião.
Como já observado, porque Jesus tinha dito que a parábola era sobre o reino dos céus, o seu significado não precisava de interpretação para qualquer ouvinte pensar. O rei, obviamente, era Deus, e os convidados eram o Seu povo escolhido, Israel, aqueles que já haviam sido chamados por Ele.
Deus em primeiro lugar chamado Seu povo escolhido por meio de Abraão, cujos descendentes seria abençoado e ser um canal de bênção para o resto do mundo (Gn
A festa de casamento representado bênção prometida de Deus para Israel, uma figura compreendida por todos no templo naquele dia. De acordo com a literatura talmúdica, vinda do Messias seria acompanhada por um grande banquete oferecido por seu povo escolhido.
Os escravos que Deus enviou para chamar de novo e de novo aqueles que tinham sido convidados foram João Batista, o próprio Jesus em Seu ministério de pregação-aprendizagem, e do Novo Testamento, apóstolos, profetas, e outros pregadores e professores. Parece que os escravos também teria que representam pregadores do Novo Testamento, porque a sua mensagem referia-se do Rei Filho, Jesus Cristo.Deus estava dizendo a Israel, Seus clientes já convidados, da mesma forma como Ele havia dito do céu no batismo de Jesus: "Aqui é o meu Filho; vir e dar-Lhe honra." Mas João Batista foi rejeitado e decapitado, Jesus foi rejeitado e crucificado, e os apóstolos e profetas foram rejeitados e perseguidos, muitos sendo condenado à morte.
Os convidados indiferentes na parábola representam as pessoas que estão preocupadas com a vida diária e atividades pessoais. Eles são essencialmente o secular de espírito, aqueles que estão interessados no aqui e agora e não têm interesse nas coisas espirituais. Eles são os materialistas, cujo principal interesse é a acumular coisas, eo ambicioso, cuja principal preocupação é "ficar à frente." Eles geralmente não são antagônicos para as coisas de Deus, mas simplesmente não têm tempo para eles.
Aqueles que estão ativamente hostis ao evangelho, invariavelmente, são pessoas envolvidas na religião falsa, incluindo as muitas formas de religião humanista que desfilam sob um disfarce de misticismo filosofia, ou cientificismo. A história de perseguição do povo de Deus mostra que o principal perseguidor tem sido a religião falsa. É os fornecedores de erro que são os inimigos agressivos de verdade, e por isso é inevitável que, como Palavra de Deus prevê, o sistema final mundial do anticristo será religioso, não secular.
O fato de que o rei enviou seus mensageiros em duas ocasiões diferentes não pode ser pressionado no sentido de que apenas duas chamadas foram prorrogadas ou que o primeiro grupo era composto por João Batista e Jesus eo segundo foi formado dos apóstolos. A parábola não faz distinção entre os tipos de escravos, ou mensageiros. O ponto de os dois chamados dos convidados era ilustrar paciência e tolerância graciosa de Deus com os que rejeitam, Sua vontade de chamar Israel de novo e de novo, como João Batista havia feito por talvez um ano, como fez Jesus por três anos, e como fizeram os apóstolos para cerca de quarenta anos, até que Jerusalém e do Templo foram destruídos em AD 70.
Os que rejeitam Punido
Mas o rei ficou furioso e mandou os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e definir a sua cidade em chamas. Então ele disse aos seus servos: 'O casamento está pronta, mas os convidados não eram dignos. (22: 7-8)
A segunda cena na parábola descreve a punição dos súditos rebeldes que rejeitaram o apelo do rei. Como na parábola da vinha, a paciência de Deus está aqui demonstrado que têm o seu limite. O rei teria sido perfeitamente justificado em punir os criminosos quando eles ignoraram Seu chamado. Após Seus convites repetidos e suas respostas maus repetidas, ele finalmente tornou-se enfurecido . Faz-nos lembrar a afirmação de Deus no que diz respeito à geração antediluviana: "Meu Espírito não se sempre no homem" (Gn
Assim como seu rei mandou, aqueles escravos saíram para as ruas, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus e bons . Eles chamaram o moralmente mal eo moralmente bom iguais, sendo igualmente o seu indigno em si para vir a festa do rei. Os convidados originais não tinha sido convidado por causa de sua superioridade moral ou espiritual e nem foram os convidados recém-convidados.Entre os antigos judeus eram os que viviam vidas verticais exemplares, que foram úteis para os seus vizinhos, disse a verdade, nunca usou o nome do Senhor em vão, nunca enganou no negócio, e nunca cometeu adultério ou assassinato ou roubo. Havia também aqueles cujas vidas foram uma fossa moral. Mas o primeiro tipo de pessoa não era mais aceitável a Deus em si mesmo do que o segundo. Deus sempre tem ampliado a sua chamada para a salvação de ambos os maus e os bons pessoas, porque nem é justo o suficiente e ambos são igualmente na necessidade de salvação.
Paulo deixa claro que "nem os devassos, nem os idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus" (1Co
Desde a primeira tentativa de Cain para agradar a Deus, oferecendo seu sacrifício auto-nomeados, os homens vêm tentando vir ao Senhor em seus próprios termos. Eles podem ter comunhão com os crentes, junte-se a igreja, participar activamente na liderança, dar generosamente para o seu apoio, e fala de devoção a Deus. Assim como o joio no meio do trigo, eles coexistem livremente por um tempo com o povo de Deus. Mas, no dia do juízo, a sua falsidade se tornará óbvio e sua remoção certo. Alguns se atrevem a dizer a Deus "naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?' E, em seguida, [Cristo] irá declarar-lhes: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mateus
O vestido de casamento apropriado de um verdadeiro crente é a justiça, sem a qual ninguém pode entrar ou viver no reino de Deus-imputada. A não ser que a justiça de uma pessoa ultrapassa o farisaísmo hipócrita que tipificou os escribas e fariseus, que "não entrará no reino dos céus" (Mt
Muitos dos ouvintes judeus de Jesus naquele dia teria lembrou a bela passagem de Isaías que diz: "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, Ele me envolveu com o manto de justiça "(Is
Olhos de Deus, é claro, pode ver o coração dos homens de saber se a sua justiça é de sua própria criação ou Sua concessão. Mas, mesmo para o exterior vida de um verdadeiro crente evidenciará vida correta e refletem o pensamento correto. O Senhor não apenas imputa mas confere justiça a Seus filhos. Só Ele pode ver a justiça interna que Ele imputa, mas todo mundo pode ver a justiça externa que Ele concede.Um filho de Deus é caracterizada por uma vida santa. Pedro fez esse fato claro quando descreveu a salvação como "obediência à verdade", que tem "purificado as vossas almas" (1Pe
Pouco antes de Jesus declarou que profetizar, expulsar demônios, e realizando milagres em Seu nome pode ser falso testemunho da salvação, Ele havia dito que a verdadeira evidência da salvação será sempre aparente. Condição espiritual de uma pessoa será manifestado no fruto de sua vida. "Pode alguém colher uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos, são eles?" Ele perguntou retoricamente "Mesmo assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus" (Mateus
Jesus certamente teria ficado satisfeito teve um de seus ouvintes interrompidas e perguntou: "Como posso ser vestido com a roupa apropriada? O que posso fazer para não serem lançados nas trevas exteriores como aquele homem?" Ele, sem dúvida, teria dito a essa pessoa como tinha dito muitas vezes antes de várias maneiras, "Vinde a mim, que você pode ter a vida" (Jo
Jesus não pediu os líderes judeus a comentar sobre essa parábola como havia feito com os dois anteriores, onde, em cada caso, eles condenaram a si mesmos por suas respostas (21: 31-32, 40-45). Ele sabia que não iria ser preso novamente, porque agora era óbvio que todo o impulso das parábolas era para condená-los. O seu único objectivo, agora aquecimento até uma fúria, foi a armadilha e condená-Lo à morte (22:15; conforme 21:46).
Consequentemente, o Senhor fechou com a afirmação simples, mas sóbria, muitos são chamados, mas poucos escolhidos . Essa frase reflete o equilíbrio bíblico entre a soberania de Deus e vontade do homem. Os convites para a festa de casamento saiu para muitos , o representante de todos a quem a mensagem do evangelho é enviado. Mas poucos dos que ouviram a chamada estavam dispostos a aceitá-lo e, assim, estar entre os escolhidos . O convite do evangelho é enviado para todos, porque não é a vontade do Pai que uma única pessoa ser excluído do seu reino e perecem nas trevas exteriores do inferno (2Pe
Então os fariseus se reuniram em conselho e como eles podem armar uma cilada em que Ele disse. E enviaram os seus discípulos, juntamente com os herodianos, dizendo: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e adiar a ninguém;. Para Você não é parcial para qualquer Conte-nos, portanto, , O que você acha? É lícito dar uma sondagem de impostos a César, ou não? " Mas Jesus, percebendo a sua malícia, e disse: "Por que você está me testando, vós, hipócritas? Mostre-me a moeda utilizada para o pagamento do imposto." E eles lhe apresentaram um denário. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" Eles disseram-lhe: "De César." Então Ele lhes disse: "Então, a César o que é de César. E Deus o que é de Deus" E, ouvindo isto, admiraram-se, e deixá-lo, eles foram embora. (22: 15-22)
Os impostos são de grande importância em qualquer sociedade desenvolvida e sem eles o governo não poderia funcionar. Eles também são um ponto de discórdia perene para os cidadãos que se perguntam por que seus impostos são tão altos e por que eles não são mais bem gastos.
De tempos em tempos certos grupos cristãos levantar um protesto organizado contra um determinado imposto ou uma utilização específica de dinheiro dos impostos que eles sentem é contrária aos princípios bíblicos e da constituição. Um clamor foi levantada há alguns anos, quando o governo dos Estados Unidos ordenou que as igrejas e outras organizações religiosas a reter impostos sobre a Segurança Social das folhas de pagamento de todos os empregados, exceto pastores. Alguns cristãos vociferously argumentou que a lei exigia a igreja para levar o dinheiro doado para a obra do Senhor e usá-lo para pagar o governo.
É com a sempre presente questão do pagamento de impostos que Jesus lida na presente passagem.
Ainda era quarta-feira da semana da Páscoa, e Jesus estava ensinando no templo, que tinha violentamente limpos no dia anterior. Ele havia acabado de contar e explicar três parábolas julgamento contra Israel descrente, particularmente dirigidas contra os governantes do templo que tinha desafiou sua autoridade (21:23). Após a segunda parábola os príncipes dos sacerdotes e os fariseus ficaram tão furiosos que eles teriam mandou prendê-lo no local que não temia as multidões (21:46). Já era ruim o suficiente que Ele havia devastado o domínio físico de seus estandes de concessão no Templo. Agora Ele também devastou seu domínio religioso, expondo sua incredulidade e impiedade perante todo o Israel.
Os líderes religiosos se ressentia Jesus porque Ele expôs seu orgulho, hipocrisia e farisaísmo. Tiveram inveja de sua grande popularidade com as pessoas, especialmente à luz do fato de que Ele nunca tinha procurado ou recebido certificação oficial Sinédrio como rabino. Acima de tudo, eles se irritam a sua afirmação de ser o Messias e Filho de Deus, uma reivindicação que em seus olhos era uma blasfêmia flagrante. Ele até se atreveu a humilhá-los publicamente no templo, o único lugar onde eles achavam que sua honra foi sacrossanto e sua autoridade incontestável. Agora, após a terceira parábola mordaz, eles foram ainda mais determinado a encontrar um meio de acabar com ele.
Após série de três parábolas juízo contra eles de Jesus, esses religiosos responderam por confrontá-lo com uma série de três perguntas, tudo projetado para manobrar Lo em condenando a si mesmo, quer políticas ou religiosas. A primeira pergunta foi concebido pelos fariseus, mas pediu de Jesus sub-repticiamente por seus discípulos (22: 15-22), o segundo foi questionado pelos saduceus (vv 23-33.), Eo terceiro pelos fariseus diretamente (vv 34. —40). Em vez de levar advertências de Jesus ao coração e pedir a Ele como eles podem evitar o julgamento e receber a misericórdia de Deus, a única palavra que queriam dele foi o que traria sua própria destruição.
O ataque
Então os fariseus se reuniram em conselho e como eles podem armar uma cilada em que Ele disse. E enviaram os seus discípulos, juntamente com os herodianos, dizendo: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e adiar a ninguém;. Para Você não é parcial para qualquer Conte-nos, portanto, , O que você acha? É lícito dar uma sondagem de impostos a César, ou não? " (22: 15-17)
Os fariseus sempre foram inimigos mais vocais e veementes de Jesus, e, neste momento, em resposta a suas parábolas poderosamente intimidante, eles agora fui e aconselhou juntos como eles podem armadilha Jesus em que Ele disse . Enquanto Jesus continuou a ensinar as multidões no Pátio dos Gentios, os fariseus reuniram reservAdãoente em outra parte do Templo para planejar seu próximo passo em privado. Porque eles ainda estavam com medo de tomar medidas contra ele diretamente inteligentemente planejado para trap -lo a fazer uma declaração subversiva contra a Roma, que asseguraria sua prisão e execução como um rebelde. Eles queriam "pegá-lo em alguma declaração, a fim de entregá-lo à regra e à autoridade do governador" (Lc
Provavelmente porque os fariseus foram facilmente distinguidos pelo seu vestido e muitos deles eram conhecidos por Jesus de vista, eles decidiram enviar os seus discípulos . Os fariseus eram mais duros críticos de Jesus e Ele o deles e para eles para lisonjear-lo diretamente teria sido ridícula e auto-destrutivo. Presumivelmente, os seus discípulos não seria reconhecido como tal e que poderia fingir simplesmente para ser um grupo de admiradores sinceros que queriam o conselho de Jesus sobre uma pergunta que ardia nas mentes da maioria dos judeus daquela época. Eles esperavam que Ele iria ser apanhado desprevenido e prender-se antes de perceber o que estava acontecendo.
Os herodianos não eram aliados normais dos fariseus. Na verdade, os dois grupos eram geralmente em grandes contradição uns com os outros. Não se sabe muito sobre os herodianos , além do que pode ser inferida a partir de seu nome. A família de Herodes não era judeu, mas Idumean, descendentes de antigos inimigos de Israel os edomitas. Começando com Herodes, o Grande, que haviam recebido favores de Roma sob a forma de várias nomeações políticas elevadas, incluindo regências mais partes da Palestina.
Os herodianos não tinha amor por Jesus e pode até ter sido instruído por Herodes Antipas para tentar instigar a sua morte ou pelo menos de prisão. Foi esse tetrarca que tinha preso e decapitado Jesus 'precursor e amigo, João Batista, e quando Herodes ouviu falar de Jesus obras miraculosas, ele estava com medo de que Ele foi João ressuscitado dos mortos. Mas ele também estava curioso para ver Jesus, a fim de testemunhar o Seu poder de operar milagres (Lc
Quaisquer herodianos , mesmo se eles eram judeus como estes homens eram, teria tido forte lealdade a Roma, e foi, sem dúvida, por essa razão que os fariseus perguntaram a alguns deles para acompanhar os seus discípulos como eles confrontaram Jesus. Caso Jesus cair em sua armadilha e fazer a objeção esperado para o pagamento de impostos romanos, os simpatizantes romanos herodianas iria servir como testemunhas credíveis. Embora os fariseus desprezavam os herodianos como traidores sem religião, é bem adequado a sua Proposito de recorrer a estes homens em aprisionar Jesus.
Assim como louvor a Jesus das fariseus não teria sido levado a sério nem faria qualquer coisa que eles disseram em apoio de Roma. Os fariseus eram altamente religiosa e ferozmente nacionalista, e alguns deles provavelmente eram Zealots. Mas eles talvez desprezado os romanos mais por seu paganismo do que para a sua opressão militar. Em qualquer caso, o seu ódio de Roma não era segredo, e foram eles para relatar uma declaração ou atividade sediciosa ao governador, eles próprios se tornar suspeito. Os herodianos eram, portanto, útil, mesmo se desonroso, co-conspiradores, e eles iriam Faça perfeito testemunhas pró-romanas contra Jesus. Embora os fariseus e herodianos violentamente discordaram sobre religião e política, que concordou plenamente sobre Jesus e não eram avessos a fazer causa comum contra Ele.
Com os herodianos apoiá-los, os discípulos dos fariseus, os quais Lucas descreve como "espiões que fingiam ser justos" (Lc
Os homens exteriormente elogiou integridade pessoal e doutrinária de Jesus, declarando que Ele era verdadeiro e ensinou o caminho de Deus em verdade . Ele era um homem de Deus ensinar a verdade de Deus, eles afirmaram. Ele também não acatar ou tornar-se parcial a qualquer, acrescentaram. Ele não se deixe influenciar por ameaças ou oposição, mas era conhecido por defender sua terra com coragem e convicção.
O que aqueles homens disseram de Jesus não poderia ter sido mais preciso, mas não acredito em uma palavra dele. Embora muitas vezes envolve bajulação mentindo, é mais enganoso e desprezível quando se emprega a verdade para atingir os seus fins perversos.
Supondo-se que Jesus foi para o interior deleitando-se com sua bajulação os homens apetecesse sua pergunta armadilha: " Diga-nos, pois, o que você acha que é lícito dar uma sondagem de impostos a César, ou não? ? " Uma das formas mais elevadas de louvor é pedir o conselho de uma pessoa sobre uma questão importante. Portanto, após ego de Jesus era, como se supunha, estimulado pelos elogios anteriores, os interrogadores estavam certos de que, como a maioria dos homens, Ele estaria ansioso para mostrar a sabedoria para que Ele tinha acabado de ser elogiado. Ao fazer isso ele iria deixar escapar uma resposta subterrâneo que se tornaria sua sentença de morte.
Poll-fiscal traduz kēnsos , tiradas do latim (ie, Roman) cense4re , a partir do qual é derivado do Inglês censo . Dos muitos impostos romanos cobravam dos territórios ocupados, nenhum foi mais onerosa para os judeus do que o pagamento do imposto , imposto pago anualmente por cada indivíduo e, portanto, às vezes chamado de imposto por cabeça. Entre outras coisas, foi com o propósito de recolher opagamento do imposto que Roma fez um censo periódica, como a que tinha exigido José e Maria para viajar a Belém pouco antes de Jesus nasceu (Lucas
Pagar para o apoio das forças de ocupação e fornecendo os muitos serviços benéficos para os quais Roma era famoso necessária uma enorme quantidade de dinheiro, necessariamente fornecido pela tributação. Consequentemente, um imposto sobre a terra de um décimo do grão e um quinto do vinho e do azeite produzido foi avaliado anualmente, como era um imposto de renda de um por cento sobre os salários. Impostos aduaneiros sobre as mercadorias foram coletadas em todas as portas e grande encruzilhada.
Os romanos oferecidos vários serviços para os povos conquistados, não menos benéfico do que foi a Pax Romana, ou a paz romana. Por causa de suas posições militares e comerciais estratégicos, muitos países do Oriente Médio teve pouco descanso de guerra durante séculos. Eles lutaram um invasor após o outro e eram governadas por um conquistador após o outro. Pelo menos sob a proteção romana eles estavam livres de guerra e poderia viajar com relativa segurança em qualquer parte do império. Os romanos também forneceu estradas e aquedutos valiosas, muitas ruínas de que ainda existem hoje.
Embora o pagamento do imposto pode não ter sido o imposto mais caro para a maioria das pessoas, ele foi o mais ressentido por judeus. Talvez fosse porque eles se consideravam como pessoalmente pertença a Deus, em vez de César. Era o imposto censo que incitou a insurreição de Judas, o galileu, AD 6, que foi fundamental para a destituição de Herodes Arquelau e sua substituição por um governador romano. Grito de guerra de Judas foi que, porque Deus era seu único Deus e Senhor, o imposto censo não seria pago a Roma. Como Gamaliel lembrou o Sinédrio, quando Pedro e os outros apóstolos estavam sendo interrogados em Jerusalém, o rebelde Judas "pereceu, e todos aqueles que o seguiram foram dispersos" (At
Portanto, não foi por acaso que os fariseus havia instruído seus discípulos para induzir Jesus a fazer uma declaração sobre o pagamento do imposto . Se Ele deu uma resposta favorável ao imposto, Ele seria desprezado pelas multidões judeus que até então altamente admirei. Nesse caso, os líderes judeus, então, seria livre para prender e tê-lo executado sem interferência da população. Contudo, temerariamente Ele responderia de outra forma e declarar abertamente que o imposto era injusto e ímpio e não deve ser pago ao opressor, pagan Caesar , incorrendo, assim, a ira de Roma como um rebelde.
A acusação
Mas Jesus, percebendo a sua malícia, e disse: "Por que você está me testando, hipócritas? (22:18)
Mas por Sua divina discernimento Jesus, percebendo a sua malícia . Não foi possível para cegar-side Jesus, porque "ele mesmo sabia o que havia no homem" (Jo
Antes de responder a sua pergunta, ele jogou uma questão de Sua própria em seus rostos: "W hy você está testando Me, hipócritas ? " Ele que eles saibam que o seu regime perverso era transparente a Ele, que Ele sabia que o seu objectivo era para testá-lo, não para buscar a Sua sabedoria, e que Ele estava aqui expondo-os como os hipócritas que eram. Embora Ele nunca tinha visto antes, Ele sabia que eles eram emissários dos fariseus, tão certo como se tivesse ouvido o enredo. Essa demonstração de onisciência, em si, um outro testemunho admirável de sua divindade.
Não apenas o Antigo Testamento, mas a tradição rabínica condenou veementemente a bajulação e hipocrisia. Rabino Eleazar tinha escrito no Talmud, "Qualquer comunidade em que é lisonja vai finalmente ir para o exílio. Está escrito [Jó
A Analogia
. Mostre-me a moeda utilizada para o pagamento do imposto "E eles lhe apresentaram um denário E Ele lhes disse:". Cuja semelhança e inscrição é este "Eles disseram-lhe:" De César "(22: 19-21a)?.
Jesus então disse: " Mostre-me a moeda utilizada para o pagamento do imposto . " Desconsiderando acusações duras de Jesus contra eles, os homens prontamente lhe apresentaram um denário , sendo mais do que feliz em ajudá-Lo cair em sua armadilha. O específico moeda utilizada para o pagamento do imposto foi o denário , que atingiu o salário diário de um soldado ou um trabalhador comum na Palestina.
Apesar de vários coinages, incluindo grego e hebraico foram usados em Israel na época, ea troca de um para o outro foi fácil apenas o Roman denário poderia ser usado para pagar o pagamento do imposto. Era uma moeda de prata, cunhadas expressamente pelo imperador, o único que tinha a autoridade para emitir moedas em prata ou ouro. Todas essas moedas, incluindo o denário , deu à luz uma gravura do imperador de um lado e uma inscrição identificando, por outro.
Esse fato fez as moedas especialmente ofensivos aos judeus por várias razões. Por um lado, a imagem do imperador era um lembrete da opressão romana, e por outro, a lei mosaica especificamente proibiu a fabricação de imagens (Ex
Ensinar o mesmo princípio, Pedro escreveu: "Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade ou aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos "(13
Ao próprio decreto soberano de Deus, presidentes, reis, primeiros-ministros, governadores, prefeitos, policiais e todos os demais autoridades governamentais ficar em seu lugar, por assim dizer, para a preservação da sociedade. Para resistir governo é, portanto, resistir a Deus. Recusar-se a pagar impostos é desobedecer a ordem de Deus. Pela própria declaração de Deus, a pagar impostos a César honra a Deus.
Se em uma era de despotismo pagã e aberta perseguição dos crentes da igreja foram obrigados a pagar impostos, quanto mais obrigados são modernos cristãos que vivem em sociedades livres e democráticas? Independentemente das razões aparentemente espirituais que podem ser propostas para resistir ao pagamento de impostos, não há nenhum que o Senhor reconhece. Argumentar que o pagamento de impostos a um governo humanista secular é ímpio e injustificada é espúria e contradiz o que o próprio Deus diz sobre o assunto. Comandos de Sua própria Palavra de forma inequívoca que os impostos devem ser pagos, porque, pela Sua ordenação divina, eles são uma parte das coisas que é de César . Todas as coisas pertencem a Deus, mas Ele decretou que uma certa quantidade de que Ele confia a cada pessoa deve ser pago aos governos humanos, como impostos.
Mas, ainda mais importante, Jesus passou a dizer os homens devem prestar a Deus o que é de Deus . Ele não estava separando a sociedade humana secular da religião, dizendo, com efeito, que se deve obediência a um governo humano no que diz respeito às coisas materiais e fidelidade a Deus no que diz respeito ao espiritual. As Escrituras nunca faz essa dicotomia, porque todas as coisas e todas as áreas da vida pertence a Deus. Jesus ainda estava falando de César, dizendo que as coisas que são de Deus que não pertencem a César e nunca deve ser oferecido a ele, mas somente a Deus .
Como representante do governo humano, César tinha o direito de avaliar os impostos, mas como um representante da religião humana, como os imperadores eram freqüentemente, eles não tinham o direito de comandar adoração. Os homens estão a pagar impostos para o chefe de um governo como um governante humano, mas nunca homenagem a ele como um deus. Seu reino é social e econômica, e na medida em que ele pisa fora desse âmbito, a sua autoridade cessa e obrigação dos homens para ele cessa. Quando o Sinédrio, que tinha autoridade, bem político religioso em Jerusalém, deu aos apóstolos "ordens estritas para não continuar a ensinar em [de Jesus] nome," Pedro respondeu para todos eles, dizendo: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens" (Atos
A igreja na União Soviética e outros países comunistas é perseguido hoje porque ele se recusa a dar total fidelidade ao Estado. Embora a maioria dos cristãos nessas terras são bons cidadãos em todos os sentidos, incluindo o pagamento de impostos, eles não vão entregar suas almas ou as almas de seus filhos para o governo, porque tal homenagem é apenas a prerrogativa de Deus.
Após ouvir a resposta de Jesus, os discípulos dos fariseus eram absolutamente espantado com a sua sabedoria. Eles se admiravam, e deixá-lo, eles foram embora. Eles não tinham nada a dizer e teve a presença de espírito para sair antes de expor ainda mais de sua ignorância e maldade.
118. O Deus da Vida (Mateus
Naquele dia, alguns saduceus (que dizem que não há ressurreição) aproximaram-se dele e perguntou-lhe, dizendo: "Mestre, Moisés disse:" Se um homem morre, não tendo filhos, seu irmão como parente mais próximo deve se casar com sua esposa, e levantar uma descendência a seu irmão. " Ora, havia sete irmãos com nós; eo primeiro casou e morreu, e não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão;. Assim também o segundo, o terceiro, até o sétimo e último lugar, a mulher morreu In. a ressurreição, portanto, cuja mulher dos sete será ela? Por tudo o que tinham a ela. " Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: "Vocês estão enganados, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus Porque na ressurreição nem se casam;. Nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu, mas em relação à ressurreição de. os mortos, não lestes o que foi dito por Deus dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos . " E as multidões, ouvindo isso, se maravilhavam da sua doutrina. (22: 23-33)
A humanidade em geral, tem sempre antecipou vida após a morte de algum tipo. A idéia é construído no coração do homem que deve haver uma continuação da existência quando a vida física é longo. Tiago Dwight Dana, professor do século XIX, na Universidade de Yale; disse que ele não podia acreditar que Deus criou o homem e depois abandoná-lo no túmulo. Nessa declaração, o professor Dana resumiu a esperança de que, de uma forma ou de outra, conquistou praticamente todos os corações em todas as culturas, em todas as vezes.
O egípcio antigo Livro dos Mortos é preenchido com idéias e histórias sobre a vida após a morte. No túmulo dos grandes Cheops faraó, que morreram cerca de 5.000 anos atrás, os arqueólogos descobriram um barco solar destinado para ele usar na vela pelos céus durante a próxima vida. Os gregos antigos, muitas vezes colocada uma moeda na boca de um cadáver para pagar sua passagem através do rio místico da morte para a terra da vida imortal. Alguns índios americanos enterrado um pônei e um arco e flechas com um guerreiro morto, a fim de que ele poderia montar e caçar nos terrenos de caça feliz. Nórdicos enterrado o cavalo de um herói morto com ele para que ele pudesse andar com orgulho na próxima vida. Esquimós da Groenlândia que morreram na infância eram costumeiramente enterrados com um cão para ajudar a guiá-los através do deserto frio da morte.
Benjamin Franklin, que não pretendem ser um cristão, no sentido bíblico, no entanto, tinha o seguinte epitáfio inscrito em sua lápide:
O corpo de
Benjamin Franklin, impressora,
(Como a capa de um livro velho,
Seu conteúdo desgastado,
E stript de sua rotulação e douramento)
Mentiras aqui, comida para os vermes!
No entanto, o trabalho em si não deve ser perdido,
Para ele vai, como ele acreditava, aparecem mais uma vez
Em uma nova
E edição mais bonita,
Corrigido e alterado
Por seu autor!
Apesar de muitas aberrações estranhas e não bíblicas a respeito do assunto, os homens sentem a força da vida após a morte. Os judeus da época de Jesus eram sem dúvida nenhuma exceção. A crença na ressurreição do corpo é ensinado em todo o Talmud, a antiga codificação da tradição oral e escrita judaica. O livro apócrifo de 2 Macabeus, escrito por volta de 100 AC , descreve um ancião judeu chamado Razis que se ressentia muito opressão grega. Ao invés de ser executado pelos gregos odiados, ele decidiu tirar a própria vida. Estar em uma rocha na frente de uma grande multidão, ele estripado-se com sua espada e jogou suas entranhas para a multidão, na esperança vã "invocando o Senhor da vida e do espírito para dar [seus órgãos descartados] de volta para ele de novo" (14:46). No Apocalipse de Baruch, escrito cerca de 200 anos mais tarde, a expectativa é expresso que quando uma pessoa morre, ele vai voltar para a vida da mesma forma em que ele morreu.
A terra deve então seguramente restaurar os mortos, que agora recebe, a fim de preservá-los. Ele não fará nenhuma mudança em sua forma, mas como ele tem recebido, assim será preservá-los, e como ele os entregou a ela, assim será restaurá-los .... Pois então será necessário para mostrar ao vivo que os mortos voltaram à vida novamente, e que aqueles que tinham partido voltaram .... Devem respectivamente ser transformado ... para o esplendor dos anjos ... e tempo deixam de envelhecer eles. Pois, nas alturas de que mundo eles habitará, e eles devem ser feitas como a dos anjos, e ser igual para as estrelas, e eles serão transformados em todas as formas que eles desejam, de beleza, em beleza e da luz para o esplendor de glória (50: 2-51: 10)
Muito mais importante e confiável do que aqueles escritos, é claro, foram as declarações do Antigo Testamento sobre a vida após a morte. Davi escreveu: "Por isso o meu coração se alegra e se regozija a minha glória; também a minha carne habitará seguro Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem queres permitir teu santo veja corrupção." (Sl
Quando desafiado pelos saduceus para provar que a ressurreição foi ensinado por Moisés, os fariseus, aparentemente, conseguiu reunir apenas duas ou três referências obscuras. Eles argumentaram que Nu 18:28 implícita ressurreição, em que ele falou de dar "oferta do Senhor a Arão, o sacerdote," o tempo presente, indicando que Aaron ainda estava vivo. Um texto ainda mais obscura citado foi Dt
Os fariseus e saduceus teve grande animosidade social e política, bem como teológico entre eles. Socialmente os saduceus eram aristocrática e os fariseus eram plebeus. Politicamente os saduceus eram pró-romana e os fariseus anti-romanos.
Houve um problema, no entanto, que os fariseus e saduceus solidamente unidos: a sua oposição intransigente a Jesus.
Até a vinda do Senhor para Jerusalém nas anteriores segunda-feira os saduceus tinha mostrado pouco interesse em Jesus. O fato de que Ele era popular com as pessoas, acreditavam na ressurreição, e foi a oposição dos fariseus era de pouca importância para eles, desde que o que ele disse e fez não teve efeito direto, prático sobre eles ou suas atividades. Jesus 'limpeza do Templo, porém, imediatamente chamou a atenção deles, porque os comerciantes e cambistas Ele expulsou da corte dos gentios foram o sustentáculo financeiro de Sadducee poder Jesus já tinha invadido seu território com uma vingança, perturbar o seu funcionamento, no máximo, tempo lucrativa do ano, quando todos os sacrifícios da páscoa e sacrifícios foram feitos.
Aclamação de Jesus como o Filho de Davi durante a Sua entrada triunfal também, sem dúvida, tinha-lhes preocupado, porque qualquer reivindicação de soberania evocaria repressão imediata e dura pelos romanos, que não toleraria o menor indício de rebelião. Qualquer ação contra os judeus em geral seria necessariamente ameaçar a própria posição e poder privilegiada dos saduceus sob os romanos, que esperavam esses líderes para manter o nacionalismo e resistência judaica em cheque. Apenas alguns dias antes ", os sumos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: 'O que estamos fazendo? Por que este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele , e os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. " Mas um certo um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: 'Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não pereça "(João
Depois de Pentecostes, os saduceus continuou sua forte oposição contra Jesus, perseguindo seus seguidores. Como os apóstolos "estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos" (Atos
Depois que os fariseus tinham falhado através de seus discípulos para enganar Jesus em fazer uma declaração traidor contra Roma, os saduceus tentaram fazê-Lo desacreditar mesmo aos olhos do povo judeu.Ao perguntar-lhe o que eles pensavam que era uma pergunta irrespondível, eles planejavam fazê-lo parecer um tolo, pois talvez tivesse conseguido, na ocasião, em fazer com os fariseus.
O Absurdo
dizendo: "Mestre, Moisés disse:" Se um homem morre, não tendo filhos, seu irmão como parente mais próximo deve se casar com sua esposa, e levantar uma descendência a seu irmão. " Ora, havia sete irmãos com nós; eo primeiro casou e morreu, e não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão;. Assim também o segundo, o terceiro, até o sétimo e último lugar, a mulher morreu In. a ressurreição, portanto, cuja mulher dos sete será ela? Por tudo o que tinham a ela. " (22: 24-28)
Como o grupo anterior (v. 16), ao se dirigir a Jesus como Mestre , os saduceus pensado para colocar Jesus de surpresa com o que a bajulação condescendente um comentador chamou de "escárnio polido." A escolha de títulos foi especialmente duplicitous porque era como um professor que tinham a intenção de constranger e desacreditá-lo.
No maior apelo poderia ser feito do que Moisés , não só para os saduceus, mas para qualquer judeu Ele foi o grande legislador, o porta-voz suprema de Deus no Antigo Testamento. Porque os saduceus estavam cientes da alta consideração de Jesus para a Escritura, eles sabiam que Ele não iria contestar a validade do ensinamento que eles estavam prestes a citar, ou seja, a provisão para casamento levirato.
O termo levirate é de Levir latin para "irmão do marido." A prestação Mosaic é encontrada em Deuteronômio
O costume do casamento levirate tinha sido praticada por muitos séculos e foi honrado por Deus mesmo antes de Ele dirigiu a Moisés para colocá-lo na lei. Quando o filho de Judá, Er foi morto pelo Senhor para sua maldade, Judah disse outro filho, Onan, que era solteiro, "Vá para a mulher do teu irmão, e realizar o seu dever como um irmão-de-lei para ela, e suscita descendência para seu irmão. " Mas Onan se ressentia do fato de as crianças não seriam considerados sua própria e "ele desperdiçou sua semente no chão." Esse ato foi "desagradável aos olhos do Senhor; por isso Ele tirou sua vida também" (Gn
Foi em cumprimento da lei levirate que tomou Boaz a Rute como sua esposa, pois seu primeiro marido, Mahlon, tinha morrido. Quando um parente do sexo masculino mais perto de Rute que Boaz não foi capaz de redimi-la, Boaz felizmente tomou como sua própria noiva (Rute
Sem dúvida, em parte por causa da influência da farisaica ensino sobre o próprio corpo da ressurreição sendo o mesmo que o seu corpo terreno tinha sido, os crentes de Corinto estavam confusos sobre o assunto. Tentar explicar em termos que os cristãos imaturos e mal informados conseguia entender, Paulo apontou que,
toda a carne não é a mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos.Semeia-se corpo perecível ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também um corpo espiritual ... Qual o terreno assim também são aqueles que são de terra e, qual o celestial assim também são aqueles que são celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno traremos também a imagem do celestial (1 Cor. 15: 39-44, 48-49)
Poder ilimitado de Deus é facilmente capaz de transformar o terreno para o celestial. Por que alguém deveria negar a ressurreição por causa da idéia tola de que Deus é restrito a levantar corpos da mesma forma como aquele em que eles morreram? Tal crença ataca tolamente o poder de Deus.
A ignorância das Escrituras
Mas quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que foi dito por Deus dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos "(22: 31-32).
Sabendo que os saduceus não seria convencido a respeito da ressurreição de qualquer parte da Escritura, mas o Pentateuco, Jesus lembrou-lhes uma declaração falada ... por Deus que é registrado várias vezes no livro do Êxodo: Eu sou o Deus de Abraão, eo Deus de Isaque eo Deus de Jacó .
"Que os mortos ressuscitam, Moisés o indicou," Jesus disse pela primeira vez os saduceus duvidando (Lc
Excelente argumento exegético Jesus 'é baseado no presente enfático tenso do que estou utilizado nessa passagem do Pentateuco. Depois de Abraão e Isaque e Jacó foram mortos há muito tempo, o Senhor ainda era o seu Deus tão grande como quando eles estavam vivos, de fato, em muitos aspectos, ainda mais, porque eles haviam se tornado perfeitamente sem pecado e suas almas estavam experimentando a comunhão de Sua presença eterna.
Estes três patriarcas são apontados, e cada um é especificamente relacionado com Deus , sugerindo Sua intimidade pessoal única com cada um. Se a preposição genitivo de refere-se a Deus pertence aos patriarcas ou a sua pertença a Deus, ambos os significados são verdadeiras.
O tempo presente é usado porque Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos , e se Ele é atualmente o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, então, obviamente, aqueles homens ainda estão vivos em outra esfera.Eles também ainda tem que ser viva para que Deus pudesse cumprir Suas promessas a eles que não foram cumpridas durante suas vidas.
Todos estes morreram na fé, sem receber as promessas, mas vendo-as e saudando-as de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Para aqueles que dizem tais coisas deixar claro que eles estão buscando uma pátria. E, de fato, se tivessem pensado daquele país a partir do qual eles saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas como ele é, desejam uma pátria melhor, que é a celestial. Por isso, Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus; pois Ele preparou uma cidade para eles. (13
Jesus tinha cumprido o que o fariseu ou escriba mais sábio nunca tinha sido capaz de fazer: inequivocamente provar a ressurreição até mesmo do Pentateuco. E ao fazê-lo, "Ele tinha colocado os saduceus ao silêncio" (Mt
O Astonishment
E as multidões, ouvindo isso, se maravilhavam da sua doutrina. (22:33)
As multidões estavam acostumados a estar espantado com Jesus ' ensino , e Lucas relata que até mesmo "alguns dos escribas, respondendo, disse: Mestre, Você falou bem '" (Lc
No Templo naquele dia Cristo novamente magnificamente demonstrada Sua divindade dando uma resposta à irrespondível que poderia ter vindo apenas da mente onisciente de Deus. Cristo demonstrou seu compromisso absoluto com a Escritura, um compromisso infinitamente maior do que o compromisso tendenciosa e auto-enganosa dos saduceus. E nosso Senhor divinamente afirmou a realidade e glória da ressurreição que aguarda aqueles que pertencem a Ele.
119. O Grande Mandamento (Mateus
Mas os fariseus, ouvindo que ele tinha colocado os saduceus ao silêncio, ajuntando-se. E um deles, um advogado, pediu-lhe uma pergunta, tentando-o, "Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?" E disse-lhe: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente. ' Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. " (22: 34-40)
Alguém já disse que o amor não pode fazer o mundo girar, mas faz a viagem valer a pena.
Essas palavras talvez recolher o sentimento do mundo que o estimulante mais doce e de todas as emoções e experiências é o amor. Em qualquer idade ou com qualquer grupo de pessoas, tem sido a crença quase universal que o amor é a coisa mais importante na vida, o summum bonum, a virtude por excelência. Consequentemente volumes e mais volumes de poemas, músicas, peças de teatro, romances e filmes foram produzidos sobre o amor.
A Palavra de Deus concorda que o amor é a maior virtude, mas o amor que eleva como supremo é de um tipo muito mais profundo e mais substantiva do que aquela que o mundo entende e admira. Em resposta ao terceiro de uma série de três perguntas feitas por seus adversários com o objetivo de desacreditar e aprisionando-Lo (ver também 22: 15-17, 23-28), Jesus declarou que Ágape amor divino é a exigência suprema dos homens, tanto em relação a si mesmo e em relação aos outros homens.
A abordagem dos fariseus
Mas os fariseus, ouvindo que ele tinha colocado os saduceus ao silêncio, ajuntando-se. E um deles, um advogado, pediu-lhe uma pergunta, tentando-o, (22: 34-35)
O primeiro teste de Jesus pelos fariseus, feitas por meio de seus discípulos e os herodianos, era política, lidando com o pagamento da desprezado pagamento do imposto (v. 17). O segundo teste, pelos saduceus, era teológica, pertencente à realidade da ressurreição, o que eles negaram (23 vv., 28). Agora os fariseus estavam prestes a testá-lo novamente na área de teologia.
Quando Jesus respondeu à pergunta absurda sobre os sete irmãos, mostrando que mesmo Moisés ensinou a ressurreição, Ele tinha colocado os saduceus ao silêncio . O verbo phimoō ( colocar ... para silenciar ) significa, literalmente, para amordaçar, de restringir força a abertura da boca. O termo é usado para o silenciamento de um boi (1Co
Quando os fariseus ouviram sobre Jesus colocando os saduceus ao silêncio , eles decidiram ter outro tente se em aprisionando-Lo, desta vez diretamente por um dos seus próprios números, em vez de através de seus discípulos menos capazes. Os fariseus, sem dúvida, tinha sentimentos mistos quando ouviu a notícia. Eles devem ter ficado satisfeito que os saduceus tinham sido provado errado sobre Moisés não ensinar ressurreição. Mas esse sentimento foi largamente compensada por um sentimento de desânimo e frustração em ainda outro fracasso para desacreditar seu inimigo comum, Jesus.
Consequentemente, os fariseus novamente (ver v. 15) se congregaram clandestinamente em algum lugar do Templo de planejar sua próxima estratégia. Ao fazê-lo, eles involuntariamente e, sem saber, cumpriu a profecia traçando juntos "contra o Senhor e contra o seu Cristo" (Atos
O especial um deles que eles escolheram para enfrentar Jesus era um advogado . O homem era um escriba (Mc
Este advogado , no entanto, também parece ter sido um corte acima de seus colegas líderes religiosos na honestidade e humildade. Como o de alguns dos outros escribas, seu reconhecimento de que Jesus havia respondido os saduceus sabiamente parece ter sido genuíno (Mc
A pergunta do Advogado
"Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?" (22:36)
Em sua abordagem Jesus como Mestre , o advogado foi, provavelmente, não ser desdenhosos, como os interrogadores anteriores tinham sido (ver vv 16, 24.). Como já mencionado, ele parece ter tido respeito por Jesus e pode ter sentido um pouco culpado por ter sido usado para enganá-lo.
Em perguntando: " Qual é o maior mandamento da Lei ? " o advogado estava perguntando qual era o maior mandamento de Moisés. Embora os escribas e fariseus consideravam todo o Antigo Testamento para ser autoritário, e não apenas os cinco livros de Moisés como fizeram os saduceus, que, no entanto, consideraram Moisés ser a figura humana suprema nas Escrituras. Moisés tinha falado com Deus face a face, era o homem mais humilde na terra, e tinha tomado os comprimidos gravados da lei diretamente da mão de Deus, por assim dizer. Ele também foi o grande libertador a quem Deus chamou para tirar Israel do Egito para a Terra Prometida. Ele era, portanto, sem igual entre os que o Senhor escolheu para ser instrumentos humanos de Sua revelação e atividade divina.
Os escribas e fariseus foram disse para sentar-se na cadeira de Moisés (Mt
Mas porque o ensino da Escritura de Jesus foi tão absolutamente contrário ao deles, que durante séculos foram incrustadas por milhares de interpretações rabínicas humanamente-concebidas, os fariseus estavam convencidos de que ele deve ser o ensino de uma mensagem que ele considerava ser maior do que a de Moisés. E foi prova nesse sentido que agora esperava Jesus iria divulgar, porque contradizer Moisés era contradizer Deus e ser culpado de heresia. Sua Proposito era expô-lo como um apóstata e, assim, transformar as pessoas contra ele.
Ao longo dos anos, os rabinos supostamente havia determinado que, assim como houve 613 cartas separadas no texto hebraico do Decálogo, ou Dez Mandamentos, no livro de Números, também houve 613 leis distintas no Pentateuco, os cinco livros de Moisés. Tal letterism, como às vezes é chamado, foi extremamente popular e foi considerado uma ferramenta exegética valioso para interpretar as Escrituras.Os rabinos tinham dividido esses 613 leis em grupos a favor e contra, sustentando que houve 248 leis afirmativas, um para cada parte do corpo humano, como se supunha, e 365 leis negativas, uma para cada dia do ano. As leis também foram divididos em leves e pesados, os pesados sendo absolutamente obrigatório e as leves menos vinculativo.
Nunca tinha havido unanimidade no entanto, como a que as leis eram pesados e que eram leves, e os rabinos e escribas gastou incontáveis horas orgulhosamente debater os méritos de suas divisões particulares e ranking das leis dentro das divisões.
Foi, sem dúvida, que a orientação superficial e fantasioso à lei que os levou a pensar que Jesus tinha o seu próprio regime. Porque ele se considerava ser o Messias, eles assumiram que certamente Jesus tinha inventado um sistema para exibir sua erudição na lei assim como eles estavam acostumados a fazer. E, a julgar pela pergunta do advogado único e extremamente simples, eles assumiram que sua nomeação aum grande mandamento na Lei seria suficientemente heterodoxo para condená-Lo.
A resposta do Senhor
E disse-lhe: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente. ' Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. " (22: 37-40)
Jesus respondeu sem hesitação, e a resposta que ele deu foi em total acordo não só com a lei mosaica, mas com um antigo costume judaico baseado nessa lei. O comando, Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente , fazia parte da Sema (hebraico para "ouvir"), assim chamado porque ele começou com: "Ouve, ó Israel! " O Shema compreendia os textos de Deuteronômio
Deuteronômio
Deus requer mais do que crença nua. Tiago nos lembra que mesmo os demônios crêem que Deus existe; mas em vez de alegria em que a crença, eles estremecem (Jc 2:19). A marca distintiva de salvar a crença em Deus é o amor de Deus. A fé em Jesus Cristo, que não se caracteriza por um amor consumindo para ele não é a fé salvadora, mas simplesmente um reconhecimento de Sua divindade, como até mesmo os demônios fazem.
Eu acredito que a nova criação transformadora que tem lugar a salvação produz uma nova vontade, desejo e atitude profundamente dentro da pessoa que pode ser melhor descrito como amor a Deus. João faz do amor a Deus a verdadeira marca do crente (ver João
O verdadeiro amor de Deus declara com Paulo: "Pois o que eu estou fazendo, eu não entendo, porque eu não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio" (Rm
Assim como pertença a Deus é amar a Deus, que não pertencem a Ele é odiá-lo (Ex
A pessoa que ama verdadeiramente o Senhor com todo o seu coração e alma e mente é a pessoa que confia nele e obedece a Ele. Essa pessoa demonstra seu amor pela meditação sobre a glória de Deus (Sl. 18: 1-3), confiando no poder divino de Deus, procurando a comunhão com (Sl 63.: 1-8) Deus (Sl
Acima de tudo, aquele que verdadeiramente ama a Deus é o único que realmente obedece a Deus. Como Paulo, ele sabe que seu amor é imperfeito e sua obediência é imperfeito, mas ele pressiona "na a fim de que [ele] pode alcançar aquilo para o que também [ele] foi conquistado por Cristo Jesus," pressionando "na direção o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus "(Fm
Dizer que Jesus morreu para o pecado 'mans é dizer que Ele morreu por ódio do homem de Deus, que é a essência de todo o pecado. Cristo morreu por falta do homem de amor a Deus. E assim como Ele oferece perdão pelo passado a falta de amor para com Deus, Cristo também prevê futuro amor por Deus. A grande Forgiver é também o grande Enabler, porque por meio de Cristo, "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm
Contrariamente a algumas interpretações contemporâneas dessa passagem, Jesus não estava ordenando que uma pessoa amar a si mesmo, mas assumiu que ele já não ama a si mesmo. "Ninguém jamais odiou a própria carne", Paulo afirma, "mas alimenta e sustenta" (Ef
Os requisitos básicos tanto do judaísmo e do cristianismo são somados no mesmo comando duplo: amar a Deus e amar o próximo. " Destes dois mandamentos ", disse Jesus," dependem toda a Lei e os Profetas . " Tudo o resto do Antigo Testamento que Deus exigia dos fiéis pendurado sobre esses dois comandos. Da mesma forma, todos os requisitos do Novo Testamento de crentes é com base nelas."Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus", declara João; "E todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor." (I João
Se as pessoas amou perfeitamente, não haveria necessidade de lei, porque a pessoa que ama os outros nunca vai fazer-lhes mal. Da mesma forma, o crente que ama a Deus com todo o seu ser nunca vai tomar o Seu nome em vão, nunca vai adorar os ídolos, e nunca vai deixar de obedecer, adoração, honra, e glorificá-Lo como Senhor.
O advogado foi favorável e, sem dúvida, surpreendentemente, impressionado com a resposta de Jesus. "Certo, Professor", disse ele; "'Você realmente afirmou que ... a amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios." E Jesus, vendo que havia respondido com inteligência, e disse-lhe: 'Não estás longe do reino de Deus "(Marcos
120. Cujo filho é Cristo? (Mateus
Ora, enquanto os fariseus estavam reunidos, Jesus perguntou-lhes uma pergunta, dizendo: "O que você pensa a respeito do Cristo, quem é filho?" Eles disseram-lhe: "O Filho de Davi".Ele lhes disse: "Então, como é que Davi, em espírito, lhe chama 'Senhor', dizendo: 'O Senhor disse ao meu Senhor:" Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés' "? Se Davi, chama de 'Senhor', Ele como é seu filho? " E ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta. (22: 41-46)
A questão mais importante no mundo é: "Quem é Jesus Cristo?" E o mundo nunca faltou para ideias e opiniões sobre a resposta. Alguns fariseus no próprio dia em que Jesus 'O acusaram de lançar "demônios somente por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt
Nos tempos modernos, a maioria das pessoas tendem a ser gratuito de Jesus, embora as suas opiniões são muitas vezes condescendente e ingênuo. O filósofo francês radical Jean-Jacques Rousseau escreveu: "Quando Platão descreve seu homem justo imaginário carregado com todas as punições de culpa, ainda que merece as maiores recompensas de" virtude, ele descreve exatamente o caráter de Jesus Cristo .... A vida e morte de Jesus são as de um Deus "( Oeuvres completa [Paris, 1839], Tomo III, pp. 365-67). O famoso poeta Ralph Waldo Emerson realizada Jesus para ser o mais perfeito de todos os homens que apareceram na Terra, e Napoleão disse: "Eu sei que os homens, e digo-vos que Jesus Cristo não era um homem.
O filósofo Inglês e economista João Stuart Mill disse Jesus era "o padrão de perfeição para a humanidade", e do historiador e ensaísta irlandês William E. Lecky disse Jesus era "o mais alto padrão de virtude." Filólogo e historiador francês Ernest Renan disse Jesus "nunca será superado", e clérigo Unitário americano Theodore Parker chamado Jesus a juventude com Deus em seu coração. Teólogo e filósofo alemão Davi Strauss, um crítico ferrenho do cristianismo bíblico, disse Jesus é o "maior modelo da religião dentro do alcance do pensamento [humana]." Romancista Inglês HG Wells escreveu: "Quando me pediram que único indivíduo deixou a impressão mais permanente sobre o mundo, a maneira de o autor da pergunta quase levado a implicação de que era Jesus de Nazaré. Eu concordei .... Jesus está em primeiro lugar. "
Como esses testemunhos dão provas, muitas pessoas que não confiam em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador ainda classificam-no como o maior modelo de humanidade. Mas sob a maioria de tais elogios é o incipiente, se não específica, a negação de que Ele era nada mais do que um homem E muitos daqueles que altamente louvá-lo, no entanto, negam muito do que Ele ensinou, especialmente o que Ele ensinou sobre Si mesmo e Sua obra.
O cristianismo sempre encontrou seus detratores mais violentos e inimigos de quem nega a divindade de Jesus Cristo. Muitos desses detratores a pretensão de ir sob o nome de Cristão. Alguns anos atrás, um jornal Estado de Washington informou que o ministro de uma igreja liberal tinha começado uma série de sermões enfatizando que Jesus Cristo era apenas um homem e não Deus. Ele disse que a razão pela qual não há qualquer controvérsia em tudo sobre esta questão é porque "há sempre um grupo de pessoas que dizem que Jesus é Deus." O ministro sugeriu que Jesus era simplesmente como a Madre Teresa ou Caesar Chavez.
Muitas religiões e seitas ensinam que Jesus foi um profeta de Deus, ou, pelo menos, um grande mestre religioso, mas que Ele não era o Salvador do mundo e não era divino para qualquer grau maior do que eles consideram todos os homens para ser divina.
As linhas de batalha do cristianismo bíblico são inevitavelmente atraídos para a questão da divindade de Jesus. Essa é a única doutrina além de que todos os outros são sem sentido, porque se ele não fosse divino Ele não poderia ser o Salvador do mundo, e os homens não teria nenhuma maneira de se reconciliar com Deus.
É este o problema supremo da plena identidade de Jesus com que Mateus
O incisivo Pergunta
Ora, enquanto os fariseus estavam reunidos. Jesus perguntou-lhes uma pergunta, dizendo: "O que você pensa a respeito do Cristo, quem é filho?" (22: 41-42a)
Após irrefutavelmente responder as três perguntas que os líderes judeus tinham projetado para apanhá-lo (Mateus. 22: 15-40), Jesus continuou ensinando no templo, onde ele tinha sido desde o início daquela quarta-feira de manhã (21:23). Os fariseus estavam reunidos juntos por si só, sem dúvida, mais perplexo do que nunca, como o que eles poderiam fazer para desacreditar e eliminar Jesus . Eles estavam, obviamente, que estava por perto, e enquanto eles estavam pensando no que fazer a seguir, Jesus perguntou-lhes uma pergunta sobre o Cristo .
Ele não fez, no entanto, perguntar diretamente sobre si mesmo. Embora Muitas vezes ele tinha declarado sua messianidade e Sua divindade, agora queria que os fariseus se concentrar no que eles já acreditavam sobre a identidade do Messias, o Cristo , prometeu o Ungido de Deus Especificamente, ele perguntou: " De quem é Ele o filho? " Aquele é, do que linha judaica foi ele ser descendente?
A resposta inadequada
Eles disseram-lhe: "O Filho de Davi". (22: 42b)
Para os fariseus, assim como a maioria dos outros judeus, a resposta era óbvia e simples. Porque eles estavam convencidos de que o Messias não era mais do que um homem, a única identidade do Messias que levou a sério era o de seu ser o Filho de Davi . Os escribas havia muito tempo ensinou que "o Cristo é o filho de Davi" (Mc
Essa promessa não poderia ter aplicado a Salomão. Ele fez construir uma casa para Deus na forma do Templo, mas o seu reino não durou para sempre. Nem poderia qualquer outro descendente (observe o singular em 2Sm
Salmo 89 faz repetidas referências ao Messias como o descendente exclusivo de Davi: "Eu fiz um pacto com o meu escolhido; jurei a Davi, meu servo, eu estabelecerei a tua descendência para sempre, e construir o seu trono por todas as gerações .. .. Eu encontrei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi, com quem será estabelecida a minha mão; Meu braço também vai fortalecê-lo .... E a minha fidelidade ea minha benignidade estarão com ele, e em meu nomear seu poder será exaltado .... Eu também devem fazê-lo o meu primogênito, o mais elevado dos reis da terra. A minha benignidade vou mantê-lo para sempre, e minha aliança deve ser confirmada a ele. Então eu vou estabelecer seus descendentes para sempre, e seu trono como os dias dos céus "(vv. 3-4, 20-21, 24, 27-29).
Amós profetizou, "Naquele dia tornarei a levantar a cabine caído de Davi, e de parede até as suas brechas, e também eu levantar as suas ruínas, e reconstruí-lo como nos dias antigos" (Am
Começando no reino milenar e varrendo para a eternidade, maior Filho de Davi, muitas vezes chamado de Davi por extensão do nome do ancestral, vai governar um reino eterno. "Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo", disse ao Senhor: "Ele reinará como rei e agir com sabedoria e fazer justiça e justiça na terra Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro;. E este é o nome pelo qual Ele será chamado, "O Senhor nossa justiça" (Jer. 23: 5-6).
Ao longo de seu evangelho, Mateus se concentra em Jesus como o Filho de Davi. Ele começa com uma genealogia abreviado que estabelece linhagem direta de Jesus a partir de Davi (1: 6; conforme Lc
Foi, em parte, porque a linhagem de Jesus a partir de Davi era incontestável que as autoridades judaicas foram tão angustiado. Até o Templo foi destruído em D.C 70, registros genealógicos meticulosos de todos os judeus foram mantidos lá. Essa informação não só foi fundamental para estabelecer a filiação levítico e sacerdotal, para os homens, bem como para suas esposas, mas para muitos outros fins também. Ninguém podia deter uma posição de responsabilidade em Israel cuja genealogia foi não foi verificado. Por isso, é certo que as autoridades tinham verificado cuidadosamente a genealogia de Jesus e descobriu que a sua descendência de Davi era legítima. Caso contrário, eles teriam simplesmente expuseram como não tendo qualquer pretensão de herança de Davi e toda a discussão sobre a Sua possível messiahship teria terminado.
No entanto, como era verdade que o Cristo seria o Filho de Davi , que a resposta foi parcial e insuficiente. Em vez de que a maré de ser demasiado grande para Jesus, como os líderes judeus sustentou, ele era muito limitado. Como Ele começou a explicar, o Messias tinha a pretensão de grandeza que excedeu em muito a sua descendência de Davi.
A Realidade Infinita
Ele lhes disse: "Então, como é que Davi, em espírito, lhe chama 'Senhor', dizendo: 'O Senhor disse ao meu Senhor:" Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés' "? Se Davi, chama de 'Senhor', Ele como é seu filho? " (22: 43-45)
Os termos kurios ( Senhor ) e sua correspondente palavra hebraica 'ădōnāy estão entre as designações mais comuns para a divindade do Novo e Velho Testamento, respectivamente. Porque o nome da aliança de Deus, o Senhor, ou Jeová, foi considerado santo demais para ser falado, os judeus sempre substituído a palavra 'Ădōnāy . Em muitas traduções para o inglês de que o uso exclusivo de "Senhor" é indicado pelo seu que está sendo impresso em letras maiúsculas grandes e pequenas ( SENHOR ), o que significa que o texto hebraico realmente lê Yahweh . Quando Deus é chamado de "Senhor" como um título, e não como um substituto para o Seu nome da aliança, a palavra é impresso apenas com o capital e letras minúsculas (Senhor), o que significa que o texto hebraico lê 'Ădōnāy .
Jesus argumento, portanto, era o seguinte: "Se o Messias, o Cristo, não é mais do que um homem, o ser humano, filho de Davi, então como é que Davi, no Espírito, lhe chama 'Senhor', dizendo: 'O Senhor disse ao meu senhor. "
Primeiro de tudo, Jesus declarou que Davi estava falando sob a inspiração de Deus Espírito quando escreveu essas palavras do Sl
Em segundo lugar, cada judeu reconhecido Salmo 110 como sendo escrito por Davi e como sendo um dos mais claros passagens messiânicas do Antigo Testamento. Consequentemente, pode haver nenhum argumento e não havia nenhum por oponentes-que Davi estava falando aqui sobre o Messias, o segundo de Jesus senhor mencionado no versículo 1. O primeiro Senhor no texto hebraico é o Senhor , enquanto o segundo é 'Ădōnāy . A idéia é: o Senhor ( Yahweh ) disse Davi senhor ( 'Ădōnāy ), " Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés . " Em outras palavras, Davi dirigiu-se ao Messias como seu Senhor .
Terceiro, e mais importante, Jesus estava declarando divindade do Messias. Sob a orientação do Espírito Santo, Davi havia declarado que Deus disse ao Messias para sentar-se à Sua (de Deus) mão direita, um lugar reconhecido pelos judeus para ser uma denominação de posição e autoridade coequal. O verbo atrás sit no texto original indica sessão contínua no lugar de exaltação. Deus iria trazer o Messias a um lugar de igualdade com Ele em honra, poder e glória,
No de Deus mão direita , o Messias seria invencível, porque Deus iria colocar seus inimigos sob seus pés , uma figura de abjeta, subjugação impotente. Quando um inimigo derrotado foi levado perante um antigo monarca oriental, o governante faria o prisioneiro prostrar-se a seus pés. O rei, então, colocar o pé no pescoço do inimigo vencido, como se fosse um estrado (ver Js
Os críticos liberais têm mantido por muito tempo que Davi não poderia ter escrito o Salmo 110, argumentando que a língua hebraica no tempo de Davi não tinha desenvolvido ao nível encontrado no salmo e que Davi não teria sido famillar com a relação rei-sacerdote expressa no versículo 4 . Mas descobertas históricas e arqueológicas revelaram-se ambos os pressupostos sem fundamento. Alguns críticos também negam o caráter messiânico do salmo, em grande parte porque descontar toda a revelação sobrenatural e, consequentemente, toda profecia preditiva. Se uma "previsão" se tornou realidade, eles argumentam, foi escrito obviamente depois do fato. Mas essa abordagem humanista não só torna a Escritura a ser intencionalmente enganosos, mas faz com que o próprio Jesus um mentiroso ou um ingênuo.Ele dificilmente poderia ter sido o modelo para o nível mais alto da virtude humana, como muitos desses mesmos críticos afirmam, se Ele declarou-se divino, mas não era. Ou se os escritores do evangelho deturpado o que Ele disse sobre si mesmo, como pode qualquer outra coisa que eles relataram sobre ele ser considerado confiável?
Se Davi, o chama de "Senhor", Jesus perguntou aos fariseus, como é seu filho? ponto de Jesus era que o título "Filho de Davi" por si só não foi suficiente para o Messias, que Ele também é o Filho de Deus. Davi não teria endereçado um descendente meramente humano como " Senhor ". Jesus estava dizendo, com efeito, "eu não estou dando-lhe qualquer nova doutrina ou revelação. Você deveria ter sido capaz de descobrir por si mesmos, e teria feito isso, se você realmente acreditava que as Escrituras." A elite religiosa do judaísmo nunca tinha visto que a verdade óbvia, porque, como muitas pessoas hoje em dia, eles não olhar para as Escrituras para a verdade. Quando olharam para ele em tudo, foi com o propósito de tentar escorar suas tradições religiosas humanamente inventadas e preferências pessoais.
Jesus não mencionou a conclusão mais importante os fariseus deve ter feito a partir do que ele tinha acabado de dizer: que Ele próprio era o Messias divino, o Filho de Davi e Filho de Deus. Era desnecessário para ele fazer isso, porque Ele vinha apresentando suas credenciais messiânicas divinas por três anos. Ele havia feito tantas coisas para provar que ele era o Filho de Deus que os incrédulos tiveram que negar o óbvio concluir que qualquer outra coisa. Os sinais e milagres registrados nos evangelhos são apenas uma parte dos inúmeros outros que Ele realizou. "Muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro," João nos diz; "Mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João
Embora Jesus estava corrigindo conceito incompleta de quem Ele era dos fariseus, Ele também parece ter sido dando-lhes ainda outro convite para crer nEle. Vários dos escribas, incluindo o advogado que pediu a Jesus sobre o maior mandamento, elogiou-o pelos seus sábias respostas para as perguntas dadas para testá-lo (Mc
Jesus era, obviamente, nenhum fantasma, como alguns hereges na igreja primitiva proposta. Ele comia, bebia, dormia, sentia dor, sangrou e morreu. Ele até foi "tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" (He 4:15). Ele era o Filho do homem em todos os sentidos. Que Ele era especificamente o Filho de Davi era evidente e demonstrável pelos registros do Templo. E que Ele era o Filho de Deus era evidente a partir dos milagres que realizou, sem número para todo mundo ver.
Jesus compartilha com Deus todos os atributos de onipotência. Ele é o Criador, o controlador dos céus e da terra e de todas as suas criaturas. Ele é o provedor de alimentos, o curador do doente, o raiser dos mortos, quem perdoa do pecado, o doador da vida eterna, e que o juiz de todos os homens e anjos.
Jesus compartilha com Deus todos os atributos da onipresença. Onde quer que "dois ou três reunidos em meu nome", declarou Ele, "aí estou eu no meio deles" (Mt
Jesus compartilha com Deus todos os atributos da onisciência. Ele sabia o que Seus discípulos estavam agradecendo e que seus inimigos estavam pensando. "Ele não precisa de ninguém para testemunho do homem porque ele bem sabia o que havia no homem" (Jo
O Novo Testamento consistentemente apresenta Cristo como Filho de Davi e Filho de Deus. A mensagem do evangelho que Paulo pregou e escreveu sobre foi prometido por Deus "de antemão pelos seus profetas nas santas Escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder pela ressurreição dos mortos, de acordo com o espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor "(Rom. 1: 2-4). Paulo admoestou Timóteo para "lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi" (2Tm 2:8).
"O Verbo se fez carne, e habitou entre nós", declarou João ", e vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo
Em suas apologética clássicos trabalhar protestantes cristãos Evidências , Bernard Ramm dá uma série de respostas incisivas para a pergunta que ele mesmo propõe: "Se Deus se encarnou, que tipo de homem que ele seria?" De forma abreviada, seis das respostas são: que seria de esperar que Ele esteja sem pecado; seria de esperar que ele seja santo; esperaríamos Suas palavras a ser os maiores palavras nunca ditas; esperaríamos que ele exercer um poder profundo sobre a personalidade humana; esperaríamos Ele para realizar obras sobrenaturais; e seria de esperar que levou a manifestar o amor de Deus. De todos os seres humanos que já viveram, Jesus Cristo reuniu todos esses critérios (. [Chicago; Moody 1953], pp 166-75).
O Inapropriado Response
E ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta. (22:46)
É provável que alguns dos líderes que ouviram Jesus naquele dia, eventualmente, creram nele. Mas quando Jesus terminou Sua prova da divindade do Messias curta mas irrefutável não há nenhuma indicação de que alguém lucrou com essa grande verdade.
Marcos relata que "a grande multidão se ouvindo a Ele" (Mc
Os fariseus e outros líderes religiosos lá naquele dia ficaram chocados, mas não convencido, silenciado, mas não condenado, humilhado, mas não humilhado, relutantemente impressionado, mas ainda incrédulo. Sem dúvida eles estavam pensando que tinham sido intimidado e constrangido pela última vez pelo rabino heterodoxo sem instrução, unordained, e em suas mentes de Nazaré.
Hipócrita religião sempre foi e sempre será o maior inimigo do evangelho. Secularismo geralmente é indiferente, enquanto a religião humana invariavelmente é hostil.
A mulher samaritana que Jesus encontrou no poço fora Sicar foi a primeira pessoa a quem Ele diretamente revelou Sua messianidade. Depois que ela comentou "que vem o Messias (que se chama o Cristo)," Jesus, em seguida, "disse a ela: 'eu que falo a você sou Ele" (João
Barclay
Alegria e juízo — Mat. 22:1-10
O escrutínio do Rei — Mat. 22:11-14
O direito divino e o direito humano — Mat. 22:15-22 O Deus vivo de homens vivos — Mat. 22:23-33 Obrigação para com Deus e para com o homem — Mat. 22:34-40 Novos horizontes — Mat. 22:41-46
ALEGRIA E JUÍZO
Os versículos
(1) Um dos sentidos é totalmente local. Tratava de sublinhar o que já se havia dito na parábola dos lavradores maus. Uma vez mais, era uma acusação aos judeus. Os convidados a quem se convidou e que quando chegou o momento se negaram a assistir, representam os judeus. Muitos anos antes Deus os tinha convidado a ser seu povo escolhido; entretanto, quando o Filho de Deus veio ao mundo e foram convidados a segui-lo e aceitá-lo, rechaçaram o convite com altivez. O resultado foi que Deus enviou seu convite aos caminhos importantes e aos laterais. As pessoas dos caminhos representa os pecadores e aos gentios, que jamais tinham esperado um convite para entrar no Reino de Deus.
Tal como o via o evangelista, as conseqüências do rechaço do convite foram terríveis. Há um versículo da parábola que parece estar fora de lugar. E está fora de lugar porque não pertence à parábola original, tal como Jesus a pronunciou, mas sim se trata de um comentário e interpretação por parte do autor do evangelho. Trata-se do versículo 7 que diz que o rei enviou seus exércitos contra aqueles que rechaçaram seu convite e queimou sua cidade. Esta introdução de exércitos e o incêndio da cidade parece, à primeira vista, completamente fora de lugar ao relacionar isso com um convite a uma festa de bodas. Mas lembremos quando Mateus escreveu o evangelho: ao redor dos anos
O que tinha acontecido durante o período entre a vida de Jesus e a redação do evangelho? A resposta é: a destruição de Jerusalém por parte dos exércitos de Roma. No ano 70 d. C. Jerusalém foi destruída. O templo foi saqueado e incendiado, a cidade ficou devastada como se tivesse passado um arado. Havia caído um desastre total sobre aqueles que se negaram a reconhecer o Filho de Deus quando Ele veio. O autor do evangelho acrescenta como comentário as coisas terríveis que caíram sobre o povo que não quis seguir o caminho de Cristo. E, de fato, é uma realidade histórica muito simples que se os judeus tivessem aceito o caminho de Cristo e o tivessem percorrido com amor, humildade e espírito de sacrifício, nunca se teriam convertido no povo rebelde e guerreiro que provocou a ira vingadora de Roma quando esta já não pôde suportar suas maquinações políticas.
(2) Mas esta parábola também diz muitas coisas em um nível mais amplo.
- Lembra-nos que o convite de Deus é um convite a uma festa tão alegre como uma festa de bodas. O convite de Deus é um convite à alegria. Pensar no cristianismo como um escuro abandono de tudo o que produz alegria, felicidade e companheirismo na vida significa interpretar mal sua natureza. O cristão é convidado à alegria e se rechaça o convite, perde essa alegria.
- Lembra-nos que as coisas que convertem um homem em surdo para o convite de Cristo não são necessariamente más em si mesmas. Um dos homens foi a seu campo, outro a seus negócios. Não foram desfrutar uma aventura imoral. Foram ocupar-se com eficiência de seus negócios, coisa que em si mesma é uma tarefa louvável. É muito fácil que um homem esteja tão ocupado com as coisas da vida que se esqueça dos assuntos da eternidade; que esteja tão preocupado pelas coisas visíveis que se esqueça das coisas que não se vêem; que escute com tanta insistência os chamados do mundo que não escute o convite suave da voz de Cristo. A tragédia da vida é que com muita freqüência as coisas que ocupam o segundo lugar impedem de aceder as que ocupam o primeiro; são as coisas boas em si mesmas as que obstruem o acesso às coisas supremas. O homem pode estar tão ocupado ganhando a vida que se esquece de construir sua vida. Pode estar tão ocupado com a administração e organização da vida que se esquece da própria vida.
- Lembra-nos que Cristo não nos chama tanto para vermos como seremos castigados, como para vermos o que é o que perdemos se não seguirmos seu caminho. Aqueles que não quiseram ir receberam um castigo, mas a verdadeira tragédia foi que perderam a alegria da festa de bodas. Se rechaçarmos o convite de Cristo, algum dia nossa maior dor não estribará no que sofremos, e sim no fato de nos dar conta das coisas preciosas que nos perdemos e sobre as quais nos enganamos.
- Lembra-nos que, em última instância, o convite de Deus é o convite da graça. Aqueles que foram recolhidos nos caminhos não tinham nenhum direito sobre o rei, jamais teriam podido esperar um convite à festa de bodas e muito menos podiam havê-la merecido. Chegou-lhes só pela hospitalidade generosa, aberta e cálida do rei. Foi a graça quem ofereceu o convite e quem reuniu os homens.
O ESCRUTÍNIO DO REI
Esta é segunda das duas parábolas entrelaçadas nesta passagem. Já veremos que esta é uma parábola diferente mas, ao mesmo tempo, intimamente relacionada com a anterior à qual serve de ampliação.
Trata-se da história de um convidado que assistiu às bodas sem as vestimentas correspondentes.
Um dos aspectos interessantes da parábola é que vemos que Jesus toma uma história que seus ouvintes já conheciam e a emprega a seu modo. Os rabinos tinham dois relatos nos quais se falava de reis e vestimentas. A primeira parábola se refere a um rei que convidou a seus convidados a uma festa sem especificar a data e a hora exatas. Mas foi— lhes dito que deviam lavar-se, ungir-se e vestir-se para estar preparados quando fossem chamados. Os prudentes se prepararam e se vestiram logo e foram esperar às portas do palácio porque pensaram que na casa de um rei era possível preparar uma festa tão rápido que não teriam que aguardar muito. Os néscios acreditaram que levaria muito tempo fazer os acertos necessários e que veriam quando começassem a fazê-los e assim teriam tempo de vestir-se e ungir-se. De maneira que cada um foi à sua ocupação; o pedreiro aos seus tijolos, o oleiro à sua argila, o ferreiro à sua forja e continuaram o seu trabalho. Nesse momento chegou o chamado para assistir à festa. Os prudentes estavam preparados para sentar-se e o rei se alegrou com eles, e comeram e beberam. Chegou o dia em que o rei pediu que lhe devolvessem as vestes; tiveram que ficar fora, tristes e famintos, olhando a alegria que perderam. Essa parábola rabínica fala da obrigação de estar preparados para o chamado de Deus, e as vestimentas representam os preparativos que se devem fazer.
A segunda parábola rabínica relata que um rei confiou vestimentas reais aos cuidados de seus servos. Os prudentes tomaram as vestimentas, guardaram-nas com cuidado e as mantiveram em toda sua beleza. Os néscios usaram as vestimentas para ir trabalhar e desse modo as sujaram e arruinaram. Chegou o dia em que o rei pediu que lhe devolvessem as vestimentas. Os sábios as entregaram limpas e novas, de modo que o rei pôs as vestimentas em seu tesouro e os deixou ir em paz. Os néscios as entregaram manchadas e sujas. O rei ordenou que as vestimentas fossem entregues ao lavandeiro para que as limpasse e enviou os servos néscios para a prisão.
Esta parábola ensina que o homem deve entregar sua alma a Deus em toda sua pureza original; mas o homem que só pode entregar uma alma manchada recebe sua condenação. Sem dúvida Jesus pensava nestas duas parábolas quando relatou sua história. O que queria ensinar Jesus por meio desta parábola? Tal como a anterior, esta parábola também contém uma lição transitiva e local e outra universal e permanente.
- A lição local é a seguinte. Jesus acaba de dizer que para ter convidados em sua festa o rei enviou a seus mensageiros aos caminhos para,reunir a todos os homens que encontrassem. Trata-se da parábola das portas abertas. Referia-se à forma em que se reuniria a gentios e pecadores. Esta parábola estabelece o equilíbrio necessário. É certo que as portas estão abertas para todos os homens, mas quando acodem devem levar consigo uma vida que trate de adequar-se ao amor que lhes foi dado. A graça não é só um dom: é uma responsabilidade muito séria. O homem não pode seguir levando a vida que levava antes de encontrar— se com Jesus Cristo. Deve vestir-se com uma nova pureza, uma nova santidade e uma nova bondade. A porta está aberta, mas não para que chegue o pecador e continue sendo o que era antes, mas sim para que se converta em um santo.
- Mas esta parábola também contém uma lição permanente. A forma em que o homem se aproxima de algo, manifesta o espírito em que o faz. Se formos visitar um amigo, não levamos as mesmas roupas que usamos na oficina ou no jardim. Sabemos muito bem que nosso amigo não se interessa pela roupa. Não se trata de que queiramos aparentar algo que não somos. Não é mais que uma amostra de respeito o ato de apresentar-nos em casa de nosso amigo na forma mais apresentável possível. O fato de que nos preparemos com antecedência para ir a sua casa é a forma em que demonstramos nosso afeto e estima para com nosso amigo. O mesmo acontece com a casa de Deus.
Esta parábola não tem nada a ver com a roupa que pomos para ir à Igreja; seu tema central é o espírito com que assistimos a casa de Deus. É uma verdade profunda que o assistir à Igreja não deve converter-se jamais em uma espécie de desfile de modas. Mas há vestes da mente, do coração e da alma: a veste da expectativa, da penitência humilde, da fé, do respeito, e jamais devemos nos aproximar de Deus sem estas vestes.
Acontece com muita freqüência que vamos à casa de Deus sem nenhuma preparação prévia. Se todos os homens e mulheres de nossas congregações se aproximassem do templo dispostos à adoração, esta seria uma adoração autêntica — a adoração na qual e mediante a qual algo acontece no coração dos homens, na vida da Igreja e nos problemas do mundo.
O DEREITO DIVINO E O DEREITO HUMANO
Até este momento vimos a Jesus, por assim dizer, em posição de ataque. Pronunciou três parábolas nas quais condenou com toda clareza os líderes ortodoxos judeus. Na parábola dos dois filhos (Mat. 21:28-32) os líderes judeus se apresentam sob a aparência do filho que não cumpriu a vontade de seu pai. Na parábola dos lavradores maus eles (Mateus
Havia um imposto sobre a terra: devia-se pagar um dízimo do grão, e um quinto do azeite e do vinho que cada um produzia. Este imposto se pagava em espécie e em dinheiro. Havia o imposto sobre os rendimentos que representava um por cento das entradas de cada habitante. E havia um imposto do recenseamento: todo cidadão varão dos quatorze até os sessenta e cinco anos devia pagá-lo, assim como todas as mulheres dos doze até os sessenta e cinco; subia a um denário — ao que Jesus se refere como a moeda do imposto — e equivalia a pouco menos de um centavo de dólar; esta soma deve avaliar-se recordando que o salário comum de um trabalhador era algo menos de um denário por dia. O imposto de que trata esta parábola é este último.
A pergunta que os fariseus formulam apresenta um verdadeiro dilema a Jesus. Se dissesse que era ilícito pagar o imposto, imediatamente o denunciariam aos representantes do governo de Roma como uma pessoa sediciosa e sem dúvida seria detido. Se dissesse que era lícito pagá-lo, muitos perderiam a confiança nEle. O povo não resistia a pagar os impostos pelas mesmas razões que o faz todo mundo; rechaçavam-no ainda mais por razões religiosas. Para o judeu o único rei era Deus, seu país era uma teocracia, o fato de pagar um imposto a um rei terrestre equivalia a reconhecer a validez de sua dignidade real e, portanto, insultar a Deus. De maneira que os mais fanáticos entre os judeus insistiam em que qualquer imposto que se pagasse a um rei estrangeiro era necessariamente injusto. Seja como for que Jesus respondesse, segundo a opinião de quem lhe formulava a pergunta, ficava exposto a algum problema.
A gravidade do ataque fica demonstrada pelo fato de que os fariseus e os herodianos se uniram para perpetrá-lo, pois normalmente estes dois partidos eram inimigos. Os fariseus eram os ortodoxos mais intransigentes, que rechaçavam o pagamento do imposto a um rei estrangeiro porque quebrantava o direito divino de Deus. Os herodianos eram o partido de Herodes, rei da Galiléia, que devia seu poder aos romanos e que trabalhava para eles. Em realidade, fariseus e herodianos eram companheiros muito estranhos; esqueceram suas diferenças por um momento em um ódio comum para com Jesus e num desejo comum de eliminá-lo. Qualquer que se empenhe em fazer as coisas a seu modo, seja este quem for, odiará a Jesus.
Esta questão de pagar os impostos tampouco era algo que revestisse um interesse meramente histórico. Mateus escrevia entre os anos
Mas Jesus era sábio. Pediu um denário, onde estava estampada a efígie do imperador. Na antiguidade, a cunhagem de moeda era um sinal de realeza. Logo que subia um rei ao trono, mandava cunhar suas próprias moedas. Do mesmo modo, um pretendente ao trono faria cunhar suas moedas para dar amostras da autenticidade de seu caráter real. Essas moedas se consideravam propriedade do rei cuja imagem levavam. Jesus perguntou de quem era a imagem que estava na moeda. A resposta foi que se tratava da cabeça de César. "Muito bem", disse Jesus, "devolvam a César, é dele. Dêem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus."
Com sua sabedoria sem par, Jesus jamais dava leis ou normas; é por isso que seus ensinos são universais e válidos para todos os tempos; sempre estabelece princípios. Neste caso estabelece um princípio muito sério e importante.
Todo cristão tem uma dupla cidadania. É cidadão do país onde vive. A esse país deve muitas coisas. Deve-lhe a segurança diante das pessoas sem lei que só um governo bem constituído pode proporcionar ; deve ao Estado todos os serviços públicos. Para não dar mais que um exemplo muito simples, há muito poucas pessoas que possuem a suficiente quantidade de dinheiro para ter um sistema de iluminação ou limpeza próprios. Estes são serviços públicos. Num Estado bem organizado o cidadão deve muito mais coisas ao governo: educação, serviços sociais, serviços de previdência no caso de desemprego ou velhice. Isto o faz estar em dívida. Visto que o cristão é um homem honrado, deve ser um cidadão responsável, e o fracasso como cidadão também significa um fracasso em seu dever como cristão. Qualquer país ou indústria em cuja administração os cristãos se recusem a participar e a deixem em mãos de pessoas egoístas, interessadas, parciais e não cristãs pode sofrer inumeráveis problemas. O cristão tem um dever para com César como pagamento por privilégios que o governo de César lhe outorga.
Mas o cristão também é um cidadão do céu. Há questões de consciência, de religião e de princípios nos quais o cristão é responsável diante de Deus. Pode ser que suas duas cidadanias jamais se choquem, não é preciso que o façam. Mas quando o cristão está convencido de que a vontade de Deus é que faça algo em particular, deve fazê-lo. Ou, pelo contrário, se está convencido de que algo vai contra a vontade de Deus, deve resisti-lo e não pode tomar parte nisso. Jesus não diz qual é o limite entre ambas as obrigações. Isso a consciência de cada um deve decidir. Mas o cristão autêntico, e esta é a verdade eterna que se afirma nesta passagem, é ao mesmo tempo um bom cidadão de seu país e um bom cidadão do reino de Deus. Não falhará em sua obrigação para com Deus, e tampouco em sua obrigação para com os homens. Como disse Pedro: “Temei a Deus, honrai o rei” (1Pe
O DEUS VIVO DE HOMENS VIVOS
Quando os fariseus terminaram de fazer seu contra-ataque, do qual se saíram muito mal, os saduceus continuaram a batalha. Não cabe a menor dúvida de que os saduceus estavam encantados com a derrota dos fariseus porque seus pontos de vista eram diametralmente opostos.
Os saduceus não eram muito numerosos; mas eram a classe dominante, aristocrática e abastada. Os sumos sacerdotes, por exemplo, eram saduceus. Em política eram colaboracionistas; estavam dispostos a colaborar com o governo de Roma se com isso mantinham os seus privilégios. Quanto à sua forma de pensar, estavam dispostos a aceitar as idéias gregas. Em suas crenças judias eram tradicionalistas. Recusavam— se a aceitar a lei oral dos escribas que era de fundamental importância para os fariseus. Foram ainda mais longe: a única parte das Escrituras que aceitavam como lei era o Pentateuco, a Lei por excelência, os primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Não aceitavam de modo algum os profetas ou os livros poéticos como parte das Escrituras. Em forma particular, diferenciavam-se dos fariseus pelo fato de negarem completamente toda vida após a morte, crença sobre a qual insistiam os fariseus. De fato, os fariseus afirmavam que qualquer pessoa que negasse a ressurreição dos mortos estava separado de Deus.
Os saduceus sustentavam que a partir do Pentateuco, não se podia provar a doutrina da imortalidade. Os fariseus diziam que sim. É interessante ver as provas que os fariseus aduziam. Estes citavam Nu 18:28 onde diz: “Deles dareis a oferta do SENHOR a Arão.” Trata-se de uma norma permanente, o verbo está no presente, portanto Arão vive! Citavam Dt
Os fariseus sustentavam com toda certeza a ressurreição do corpo. Discutiam pontos corriqueiros: O homem ressuscitaria vestido ou nu? Se ressuscitava vestido, o faria com as roupas com que tinha morrido ou com outras? Remetiam-se a 1Sm
Estes últimos formularam uma pergunta que, segundo eles, convertia em um absurdo a doutrina da ressurreição do corpo. Os judeus tinham um costume chamado o casamento por levirato. É muito duvidoso até que ponto era cumprido na prática. Se um homem morria sem descendência, seu irmão tinha a obrigação de casar-se com sua viúva e gerar filhos para seu irmão; a esses meninos eram considerados, do ponto de vista da lei, como filhos de seu irmão. Se o homem recusava categoricamente a casar-se com a viúva, ambos deviam ir ver os anciãos. A mulher devia desatar o sapato do homem, cuspir-lhe na cara e amaldiçoá-lo; a partir desse momento o homem vivia sob o estigma do rechaço (Deut. 25:5-10). Os saduceus citaram um caso deste tipo de casamento no qual sete irmãos se casaram sucessivamente com a mesma mulher e todos morreram sem deixar filhos, e logo perguntaram: "Quando chegar o momento da ressurreição qual será o marido desta mulher que se casou tantas vezes?" Trata-se, sem a menor dúvida, de uma pergunta sutil.
Jesus começou sua resposta estabelecendo um princípio: toda a questão surge a partir de um engano fundamental, o engano de pensar no céu em termos terrestres, e de pensar na eternidade em termos de tempo.
A resposta que Jesus dá é que qualquer pessoa que lê as Escrituras deve dar-se conta de que semelhante pergunta carece de pertinência, pois o céu não será uma mera continuação ou extensão deste mundo. Haverá relações novas e superiores que transcenderão em muito as relações físicas do tempo.
Em seguida Jesus passou a derrubar toda a posição dos saduceus. Estes sempre haviam sustentado que no Pentateuco não havia nenhum texto que se pudesse usar para provar a ressurreição dos mortos. Agora, qual é um dos títulos mais comuns para designar a Deus que se emprega no Pentateuco? “o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” Deus não pode ser Deus de homens mortos e cadáveres em decomposição. O Deus vivo deve ser o Deus dos homens vivos.
A posição dos saduceus ficou em pedacinhos. Jesus fazia o que os mais sábios dos rabinos não tinham podido fazer jamais. Tinha derrotado os saduceus a partir da própria Escritura, tinha-os vencido e tinha demonstrado que há uma vida após a morte e que não se deve pensar nela em termos terrestres. As multidões se sentiam maravilhadas diante de um homem que dominava uma discussão dessa maneira e os próprios fariseus apenas terão podido deixar de aplaudir.
OBRIGAÇÃO PARA COM DEUS E PARA COM O HOMEM
Em Mateus, esta pergunta do escriba aparece como uma volta ao ataque da parte dos fariseus; mas em Marcos a atmosfera é diferente. Segundo a versão de Marcos (Marcos
Podemos afirmar que aqui Jesus dá uma definição completa da religião.
- A religião consiste em amar a Deus. O versículo que Jesus cita pertence a Dt
6: . Tal versículo formava parte do Shema, o credo básico e essencial do judaísmo, a oração com a qual começa, até o dia de hoje, todo culto judeu e o primeiro texto que todo menino judeu aprende de cor. Significa que devemos a Deus um amor total, um amor que domina nossas emoções, que dirige nosso pensamento, que é o motor de nossas ações. Toda religião começa com o amor que é uma entrega total da vida a Deus.5 - O segundo mandamento que Jesus cita pertence a Lv
19: . Nosso amor a Deus deve manifestar-se em amor aos semelhantes. De fato, a única forma pela qual alguém pode demonstrar que ama a Deus é através de seu amor aos semelhantes. Mas devemos nos fixar na ordem em que aparecem os mandamentos; primeiro vem o amor a Deus e logo o amor aos semelhantes. Só quando amamos a Deus sentimos o desejo de amar os semelhantes.18
O ensino bíblico sobre o homem não é que este seja um conjunto de elementos químicos, nem que forme parte de uma criação bruta, antes é feito à imagem de Deus (Gênesis
Ser autenticamente religioso é amar a Deus e amar o semelhante que Deus fez à sua imagem, e amar a Deus e aos semelhantes não com um sentimentalismo nebuloso, e sim com essa entrega total que se manifesta em devoção a Deus e serviço concreto aos homens.
NOVOS HORIZONTES
Esta pode nos parecer uma das coisas mais escuras que disse Jesus. E pode que ser; entretanto, é uma de suas afirmações mais importantes. Mesmo que à primeira vista não possamos compreender todo o seu significado, percebemos a atmosfera de maravilha, assombro e mistério que a circunda.
Vimos uma e outra vez que Jesus se recusava a permitir que seus discípulos o proclamassem Messias até que lhes tivesse ensinado o que significava em realidade a condição messiânica. As idéias de seus discípulos sobre o Messias deviam experimentar uma mudança radical.
O título mais comum para designar ao Messias era Filho de Davi. Por trás dessa frase estava a expectativa de que algum dia chegaria um grande príncipe pertencente à linhagem de Davi, que derrotaria os inimigos do Israel e conduziria o povo a conquistar todas as nações. O mais comum era pensar no Messias em termos nacionalistas, políticos e militares, apoiando-se sobre noções de poder e glória. Este é outro intento da parte de Jesus de mudar essa idéia.
Jesus perguntou aos fariseus de quem criam ser filho o Messias; eles responderam como ele esperava que o fizessem. "Filho de Davi." Então Jesus cita o Sl
O resultado evidente do interrogante é que não é correto chamar filho de Davi ao Messias. Não é o filho de Davi, é o Senhor de Davi, quando Jesus curou os cegos que O chamaram Filho de Davi (Mt
Deve ter havido muito poucos que compreenderam o sentido total das palavras de Jesus, mas quando Jesus falou até os de coração mais duro devem ter sentido o estremecimento que produz o mistério eterno. Experimentavam o sentimento incômodo e de admiração por ouvirem a voz de Deus e, por um momento, perceberam o próprio rosto de Deus neste homem Jesus.
Escribas e fariseus
Se alguém for em essência e por temperamento uma criatura irritável, mal-humorada e irascível, que se entrega em forma notória a ataques de ira apaixonada, sua ira não é nem efetiva nem impressionante. Ninguém presta a menor atenção à ira de um homem de mau humor. Mas quando uma pessoa se caracteriza por sua gentileza e modéstia, seu amor e bondade, e de repente estala em um ataque de ira, até a pessoa mais distraída se surpreenderá, e quererá saber o motivo. Essa é a razão pela qual a ira de Jesus é um espetáculo que produz um sentimento de admiração. Em muito poucas partes literárias encontramos uma condenação tão plena e sustentada como neste capítulo. Esta ira de Jesus se dirige contra os escribas e os fariseus. Antes de iniciar o estudo deste capítulo em detalhe, será conveniente ver o que representavam estes escribas e fariseus.
Os judeus tinham um sentido profundo e permanente da continuidade de sua religião, e a melhor forma de ver o que representavam os fariseus e os escribas é analisar o lugar que ocupavam neste esquema da religião judia. Os judeus repetiam uma frase: "Moisés recebeu a Lei e a entregou ou Josué, e Josué aos anciãos, e os anciãos aos profetas, e os profetas aos homens da Grande Sinagoga." Toda a religião judia se apóia, em primeiro lugar, sobre os Dez Mandamentos, logo sobre o Pentateuco, a Lei, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento. A intenção da história dos judeus era fazer deles o povo da Lei. Como acontece com todas as nações, tinham tido seus sonhos de grandeza. Mas as experiências da história tinham dado uma direção peculiar a esse sonho.
Tinham sido conquistados pelos assírios, os babilônios, os persas, e Jerusalém tinha ficado devastada. Era evidente que não podiam ter proeminência no poder político. Mas embora o poder político era algo impossível, tinham a Lei, e para eles a Lei era a própria palavra de Deus, a coisa maior, a posse mais preciosa do mundo. Chegou o dia, em sua história, em que se reconhecia publicamente a preeminência da Lei e se produziu o que só podemos considerar como uma decisão consciente mediante o povo do Israel se converteu em um sentido único no povo da Lei. Sob Esdras e Neemias se permitiu que o povo voltasse para Jerusalém, que reconstruíra a cidade destroçada e reassumisse sua vida nacional. Quando isso se produziu, o dia em que Esdras, o escriba, tomou o livro da Lei, o leu ao povo e sucedeu algo que foi nada menos que uma dedicação nacional de um povo à observância da Lei (Mt
empenharam para definir o trabalho, como estabeleceram a quantidade de passos que se podiam dar no sábado, o peso da carga que se podia transportar, as coisas que se podia fazer e as que não se podia fazer. Quando se deu por terminada esta interpretação da lei por parte dos escribas, as regulamentações ocupavam mais de cinqüenta volumes.
O retorno do povo a Jerusalém e a primeira dedicação da Lei ocorreram ao redor do ano 450 A. C. Mas os fariseus aparecem muito depois. Ao redor do ano 175 A. C., Antíoco Epifanes de Síria fez um intento de fazer desaparecer o religião judia e introduzir a religião, os costumes e as práticas gregas. Foi então que surgiram os fariseus como uma seita à parte. O nome significa os separados, e eram homens que dedicavam toda sua vida à observação cuidadosa e meticulosa de cada uma das regras e normas que os escribas tinham elaborado. Frente à ameaça dirigida contra o judaísmo se propunham consagrar toda sua vida à observação do judaísmo em sua forma mais elaborada, cerimonial e legalista. Eram homens que aceitavam a multidão e o número sempre crescente das regras e normas religiosas extraídas da Lei.
Nunca houve muitos fariseus. O número máximo terá sido uns seis mil. O fato concreto é que se alguém se propunha aceitar e obedecer cada norma da Lei, não ficaria tempo para nada mais. Tinha que separar— se, apartar-se da vida comum para observar a Lei.
De maneira que os fariseus eram duas coisas. Em primeiro lugar, eram legalistas devotos: para eles a religião era a observação de cada um dos detalhes da Lei. Mas em segundo lugar, e não se deve esquecer, eram homens completamente sinceros quanto à sua religião, porque ninguém podia aceitar a exigência quase impossível de levar uma vida como essa se não fosse sincero. De maneira que podiam desenvolver ao mesmo tempo todas as falhas do legalismo e todas as virtudes da entrega absoluta. Um fariseu podia ser um legalista dissecado ou arrogante ou um homem consumido por uma fervente devoção para Deus. O fato de dizer isto não é fazer um julgamento especificamente cristão sobre os fariseus, porque os mesmos judeus o diziam.
O Talmud distingue sete tipos diferentes de fariseus.
- O fariseu exibicionista. Era meticuloso em sua obediência da lei, mas sempre estava exibindo suas boas ações. Preocupava-se em ter uma reputação de pureza e bondade. É certo que obedecia a Lei, mas o fazia para que os homens o vissem.
- O fariseu dilatório. Era o fariseu que sempre encontrava uma desculpa perfeita para adiar uma boa ação. Professava a crença dos fariseus mais estritos, mas sempre encontrava alguma desculpa para conseguir com que a prática ficasse muito aquém dos fatos. Falava muito, mas não dizia nada.
- O fariseu ferido ou golpeado. O Talmud falava dos fariseus que se machucavam a si mesmos. Recebiam esse nome pela seguinte razão. As mulheres ocupavam um lugar muito baixo na Palestina. Não se podia ver nenhum mestre estrito e ortodoxo falando com uma mulher em público, embora se tratasse de sua própria esposa ou sua irmã. Estes fariseus foram ainda mais longe; nem sequer se permitia olhar a uma mulher na rua. Para evitar vê-las, fechavam os olhos e dessa maneira se golpeavam contra as paredes, edifícios e qualquer outro obstáculo. machucavam-se e se feriam e esses ferimentos lhes proporcionavam uma reputação especial de extrema piedade.
- O fariseu a quem se descrevia como mão de morteiro, corcunda. Estes caminhavam com uma humildade tão ostentosa que eram dobrados como a mão dentro de um morteiro, ou como um corcunda. Eram tão modestos que nem sequer 1evantaban os pés do chão de modo que tropeçavam com qualquer obstáculo que encontravam no caminho. Sua humildade era uma forma de ostentação.
- O fariseu que sempre fazia conta ou listas. Este tipo de fariseu passava sua vida contando suas boas ações, sempre levava uma folha de crédito entre ele e Deus e acreditava que cada uma de suas boas obras aumentava um pouco a dívida de Deus para com ele. Para ele a religião sempre devia ser analisada como uma conta de lucros e perdas.
- O fariseu tímido ou medroso. Este vivia apavorado pelo castigo divino. De maneira que passava o tempo limpando a parte de fora da taça e o prato para parecer bom. Via a religião em termos de um juízo e a vida como uma contínua evasão aterrada desse julgamento.
- Por último, o fariseu temente a Deus. Este era o fariseu que amava a Deus em forma autêntica e que encontrava sua alegria na obediência à Lei de Deus, por mais dura e difícil que fosse.
Esta era a classificação dos fariseus que os judeus faziam, e devemos assinalar que havia seis maus contra um bom. Não seriam poucos os que ao ouvir a acusação que Jesus fez aos fariseus, estivessem de acordo com ele.
Notas de Estudos jw.org
imposto por cabeça: Imposto anual que o Império Romano cobrava de todos os que tinham sido registrados por um censo. (Lc
a César o que é de César: Esta resposta de Jesus, que também aparece nos relatos paralelos de Mc
a Deus o que é de Deus: As coisas “de Deus” incluem a adoração de todo coração, o amor de toda alma e a obediência leal em tudo. — Mt
Tibério César

Tibério nasceu em 42 a.C. Em 14 d.C, ele se tornou o segundo imperador de Roma. Tibério morreu em março de 37 d.C. Ele era o imperador (ou César) na época do ministério de Jesus. Assim, ele era o governante quando Jesus disse sobre a moeda do imposto: “Paguem a César o que é de César.” — Mc
Deus, que disse: Jesus estava se referindo aqui a uma conversa que Moisés e Jeová tiveram por volta do ano 1514 a.C. (Êx 3:2,
6) Na época daquela conversa, já fazia 329 anos que Abraão tinha morrido, 224 anos que Isaque tinha morrido e 197 anos que Jacó tinha morrido. Mesmo assim, Jeová não disse: ‘Eu era o Deus deles.’ Ele disse: ‘Eu sou o Deus deles.’ — Mt
4) usa o Tetragrama aqui. A frase da J18 poderia ser traduzida para o português como: “Jeová não é o Deus de mortos.” — Compare com Êx 3:6, 15.
mas de vivos: Veja a nota de estudo em Mc
Jeová: Esta é uma citação direta de Dt
coração: A Bíblia geralmente usa a palavra “coração” em sentido figurado para se referir a tudo o que uma pessoa é por dentro, incluindo seus pensamentos, sentimentos, atitudes e motivações. Mas, quando a Bíblia menciona a palavra “coração” junto com “alma” e “mente”, ela pelo visto assume um sentido mais específico e representa principalmente as emoções, desejos e sentimentos de uma pessoa. As três palavras usadas aqui (“coração”, “alma” e “mente”) não se referem a coisas totalmente diferentes uma da outra. Na verdade, elas se complementam. Juntas, elas destacam do modo mais forte possível que o amor a Jeová tem que ser completo.
toda a sua alma: Ou: “todo o seu ser”. — Veja o Glossário, “Alma”.
mente: Ou seja, a capacidade de pensar. A pessoa precisa usar sua capacidade mental para conhecer a Deus e desenvolver amor por ele. (Jo
próximo: A palavra grega traduzida aqui como “próximo” pode se referir a uma pessoa que mora perto, mas também pode se referir a qualquer pessoa com quem se tem algum tipo de contato. — Lu 10:29-37; Rm
toda a Lei e os Profetas: Veja a nota de estudo em Mt
debaixo dos seus pés: Ou seja, debaixo de sua autoridade.
Dicionário
Abraão
1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl
Ali
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Alma
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135
[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2
O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -
[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2
É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3
[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10
A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29
A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4
A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9
A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12
[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2
Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido
A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação
É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8
[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28
A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15
A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem
[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc
Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8
A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito
[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo
A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn
A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
Amigo
Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.
O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro
[...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
Amigo – é o que ampara em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Aparência
Aspecto exterior que se parece com; probabilidade, verossimilhança: o fato contradiz todas as aparências.
O que se usa como disfarce; engano, ilusão: aparência de altruísmo.
[Filosofia] Aquilo que percebemos, por oposição à realidade em si, que nos escapa.
Etimologia (origem da palavra aparência). Do latim apparentia.ae.
Aqui
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Assenta
Ação de montar, de instalar, alguma coisa: ele assenta o piso.
Ajuste perfeito: este vestido lhe assenta bem.
Conformidade entre coisas; ação de combinar: verde não assenta com rosa.
Etimologia (origem da palavra assenta). Forma regressiva de assentar.
Bem
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Bodas
Bois
(latim bos, bovis)
1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.
2. Carne de gado vacum. = VACA
3. Touro castrado.
4.
[Portugal, Informal]
Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central.
=
boi bento
Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.
boi de sela
[Brasil: Regionalismo]
Bovino usado como animal de montaria.
=
BOI-CAVALO
boi preto
[Portugal, Informal, Depreciativo]
Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.
bois da quarta
Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.
não ver um boi
[Informal]
Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.
olhar como (um) boi para (um) palácio
[Informal]
Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.
Bons
(latim bonus, -a, -um)
1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro). ≠ MAU
2.
Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa
3.
Que é ética ou moralmente
4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO ≠ DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU
5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes). ≠ MAU
6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVEL ≠ DESAGRADÁVEL, MAU
7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVEL ≠ DOENTE
8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊS ≠ MAU, RÍSPIDO, RUDE
9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSO ≠ INTRAGÁVEL, MAU
10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDO ≠ INVÁLIDO
11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSO ≠ DESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL
12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro). ≠ MAU
13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).
14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEAL ≠ DESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE
15.
Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada
16.
Pessoa que se considera ter uma postura moral
17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto). ≠ MAU
18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA
19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM
do bom e do melhor
[Informal]
Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).
isso é que era bom
[Informal]
Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.
Caminho
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Caminhos
(latim vulgar *camminus, de origem celta)
1. Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar.
2. Estrada, atalho, vereda.
3. Espaço que se percorre.
4.
5. Meio, via.
6. Destino.
7. [Náutica] Rumo.
arrepiar caminho
Voltar para trás.
=
RETROCEDER
caminho coberto
[Fortificação]
Espaço para passagem ao longo da
caminho coimbrão
Ramerrão, rotina.
caminho de cabras
Caminho estreito, íngreme e acidentado.
caminho de pé posto
Caminho que resulta da passagem repetida de pessoas.
=
ATALHO, CARREIRO
caminho de ronda
[Fortificação]
Espaço estreito que serve de passagem ao longo do alto das muralhas de uma fortificação para serviço das ameias.
=
ADARVE
cortar caminho
Encurtar o percurso, encontrando um caminho mais curto.
=
ATALHAR
de caminho
De passagem.
Na mesma ocasião; ao mesmo tempo. = SIMULTANEAMENTE
ser meio caminho andado
[Informal]
Estar realizada boa parte do esforço ou do trabalho que é preciso fazer para concretizar algo.
Campo
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Casado
Por Extensão Que se ligou; ligado, associado, relacionado ou unido.
Por Extensão Que se encontra em perfeita harmonia; combinado.
[Artes] Junção entre dois ou mais trabalhos gráficos para sairem numa só tiragem.
substantivo masculino Indivíduo com o qual se casou: os casados jogam contra os solteiros.
Etimologia (origem da palavra casado). Particípio de casar.
Por Extensão Que se ligou; ligado, associado, relacionado ou unido.
Por Extensão Que se encontra em perfeita harmonia; combinado.
[Artes] Junção entre dois ou mais trabalhos gráficos para sairem numa só tiragem.
substantivo masculino Indivíduo com o qual se casou: os casados jogam contra os solteiros.
Etimologia (origem da palavra casado). Particípio de casar.
Casamento
Cerimônia, civil e/ou religiosa, em que se celebra a ação do casamento.
Por Extensão Qualquer relação que se pode assemelhar ao casamento; que estabelece uma relacão de semelhança àquela entre os cônjuges.
Figurado Ligação associativa; aliança: o casamento econômico de dois países.
Figurado Ação daquilo que se combina de maneira harmoniosa ou íntima: o casamento entre a verdade e a realidade.
Uso Antigo. União entre um homem e uma mulher e sua relação conjugal.
Ação ou efeito de casar ou de se casar.
Etimologia (origem da palavra casamento). Casar + mento.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 695 e 696
O casamento é a união permanente de um homem e uma mulher, atraídos por interesses afetivos e vínculos sexuais profundos. Esta união não é uma invenção humana, mas, sim, o resultado da Lei Divina que nos criou para o regime de interdependência. [...] Com a união conjugal, nasce automaticamente o compromisso de um para com o outro, pois ambos viverão na dependência um do outro. [...] O casamento não é, pois, somente um contrato de compromisso jurídico, mas, muito mais, um contrato espiritual de consciência para consciência, de coração para coração, onde surgem compromissos mútuos: materiais, afetivos, morais, espirituais e cármicos, determinando responsabilidades intransferíveis de apoio mútuo. A responsabilidade conjugal não se resume simplesmente em adquirir um título de mulher e de marido, de mãe e de pai, mas, muito mais, o desenvolvimento da compreensão precisa, do desejo sincero e do esforço constante para cumprir da melhor maneira possível os compromissos individuais, visando a um fim único, que é a sustentação da união para a felicidade mútua dos cônjuges e, conseqüentemente, a dos filhos. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
A união conjugal será sempre oportunidade bendita a todas as criaturas humanas, no processo contínuo das reencarnações redentoras, de desenvolver, aperfeiçoar, purificar e sublimar as energias criadoras do sexo, tendo por base a força motriz do coração renovado no amor de Jesus Cristo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] uma instituição divina, destinada, não só à conservação da Humanidade, como também a oferecer aos espíritos, que se unem no grupo familiar, apoio recíproco para suportarem as provas da existência [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o casamento é um compromisso assumido por dois seres, que se predispõem a uma assistência mútua.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Os liames conjugais [...] são, em verdade, abençoada escola onde almas que já descortinaram horizontes mais luminosos realizam o aprendizado superior.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14
[...] o casamento, aos olhos de Deus, consiste no acordo livre, livremente aceito e, até à morte de um dos cônjuges, mantido pela união dos dois corpos para a reprodução e pela das almas para a execução da lei de amor e de caridade e cumprimento de todos os deveres que aquela união lhes impõe reciprocamente e com respeito aos filhos, que ambos terão de encaminhar na vida.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
[...] consenso de duas almas que se ligam pelos sentimentos recíprocos de afeto e de amor para a constituição da família [...].
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
A Doutrina Espírita é bastante clara quanto à seriedade do vínculo matrimonial demonstrando que ele é, geralmente, fruto de planejamento espiritual, e que, ao se ligarem, os cônjuges assumem compromissos muito sérios, não tão-somente em relação ao próprio ajuste, mas, particularmente, no concernente aos filhos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - O problema do divórcio
[...] há casamento de amor, de fraternidade, de provação, de dever. [...] O matrimônio espiritual realiza-se, alma com alma, representando os demais simples conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou processos retificadores, embora todos sejam sagrados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 38
1) Instituição divina pela qual um homem e uma mulher se unem por amor numa comunhão social e legal com o propósito de estabelecerem uma família (Gn
2) As BODAS (Jo
Caso
Situação que define um acontecimento; circunstância, conjuntura.
Reunião do que ocorre num dado momento; ocorrência.
[Popular] Aventura amorosa fora do casamento: estou tendo um caso.
[Popular] Pessoa com quem se tem essa aventura: foi meu caso por anos!
Narrativa breve; historieta, conto, história.
Gramática Flexão que indica a função sintática: caso nominativo.
expressão Vir ao caso. Ser a propósito: isso não vem ao caso!
De caso pensado. De maneira premeditada: fugiu de caso pensado.
Em todo (qualquer) caso. Seja como for: em todo caso, vamos!
Fazer caso de. Dar importância: fica fazendo caso com qualquer coisa!
Dar-se o caso. Acontecer alguma coisa.
Caso de consciência. Dúvida de procedimento.
Etimologia (origem da palavra caso). Do latim casus.
Chama
Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
Chamar
1) Convidar as pessoas para que aceitem a salvação realizada por meio de Jesus Cristo (Gl
2) Convocar certas pessoas para que se dediquem a trabalhos especiais no Reino de Deus (Rm
Mandar vir; convocar para reunião ou encontro: chamava Maria que saía pelo pátio.
Dirigir-se a alguém para solicitar, pedir auxílio; recorrer: chamava a mãe desesperadamente.
Designar pelo nome de; nomear: chamavam o monumento de Arco do Triunfo.
Aproximar, chamar para si: tristeza chama desgraça.
Fazer a solicitação de um serviço especializado: chamar o encanador.
Fazer parar o sono de alguém: chamar o filho de manhã.
Acionar o elevador: chamar o elevador.
[Popular] Devorar com sofreguidão: chamou dois pratos de picanha.
verbo bitransitivo Dar o nome de; apelidar, alcunhar: chamou a Alice à filha.
Escolher alguém para um tarefa, cargo, ofício; escolher: chamar alguém para ocupar uma vaga.
Assumir uma responsabilidade; tomar para si: chamou a responsabilidade para si.
verbo pronominal Ter o nome de; denominar-se; apelidar-se: eu me chamo Helena.
verbo intransitivo Indicar que alguém está ligando ou ligar para alguém através de uma chamada (celular, computador ou outros similares): o celular está chamando.
verbo transitivo indireto Solicitar auxílio: os filhos chamam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra chamar). Do latim clamare.
Cheia
Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
adjetivo Feminino de cheio.
Cidade
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Como
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Cristo
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
César
J. Comby - J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 1983; C. Saulnier - B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994; H. Cousin, Los textos...
Nome de uma dinastia de líderes romanos, que se iniciou com a família juliana. O César mais famoso foi Caio Júlio César (102-44 a.C.). Otávio foi seu herdeiro adotado (não teve filhos legítimos). César Augusto é citado em Lucas
Quando perseguido pelos judeus e julgado diante de seus tribunais, Paulo apelou para César e foi levado a Roma, a fim de ser julgado (At
Céu
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Dados
Informação que identifica algo, alguém ou sobre si mesmo: dados pessoais.
[Informática] O que se consegue processar, decodificar a partir de um computador.
Etimologia (origem da palavra dados). Plural de dado, do latim dátus.a.um 'apresentado, entregue'.
Davi
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Daí
Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.
Dentes
Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
Depois
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Descendência
Grupo de indivíduos que possuem, por filiação, esse mesmo antepassado (comum): a descendência da família real brasileira; tenho orgulho da minha descendência.
Etimologia (origem da palavra descendência). Descend/er/ + ência.
Deus
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Dinheiro
Bens materiais; riqueza, fortuna.
Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3
[...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26
[...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental
Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27
Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8
Direita
Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
[Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dize
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Doutor
Aquele que tem o mais elevado grau de instrução; quem é douto.
Uso Irônico. Aquele que faz alarde de seus conhecimentos ou institui regras a respeito de tudo.
Aquele que possui o grau de médico; designação de médico: o doutor vai passar a medicação.
Forma de tratamento que expressa respeito em relação a uma pessoa hierarquicamente superior.
Etimologia (origem da palavra doutor). Do latim doctor.oris.
1) Professor da LEI 2, (Lc
2) Mestre da Igreja (Ef
Doutrina
Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
[Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
[Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is
2) Um desses ensinamentos (1Co
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Efígie
Antigo Retrato, por quaisquer meios, de outrem.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Emudecer
verbo intransitivo Tornar-se mudo; deixar de se fazer ouvir.
verbo pronominal Calar-se; deixar de se expressar por palavras.
Etimologia (origem da palavra emudecer). Do latim immutescere.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Eram
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).
2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).
3. Consistir em.
4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).
5. Estar, ficar, tornar-se.
6. Exprime a realidade.
7. Acontecer, ocorrer, suceder.
8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).
9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).
10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).
11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).
12. Exprime a existência.
13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).
14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).
15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).
16. Aquilo que é, que existe. = ENTE
17. O ente humano.
18. Existência, vida.
19. O organismo, a pessoa física e moral.
20. Forma, figura.
a não ser que
Seguido de
não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.
não poder ser
Não ser possível.
não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.
o Ser dos Seres
Deus.
qual é
[Brasil, Informal]
Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).
ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.
ser com
Proteger.
ser dado a
Ter inclinação para.
ser da gema
Ser genuíno.
ser de crer
Ser crível; merecer fé.
ser humano
O homem.
=
HUMANO
ser pensante
O homem.
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Escabelo
Escrituras
Nomes dados ao conjunto dos livros sagrados dos judeus (Mt
Espírito
Veja Espírito Santo.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Experimentar
Usar para ver se serve ou se fica bem no corpo: experimentar roupas, sapatos.
Conhecer por experiência; sofrer, sentir: experimentar alegria.
Suportar física ou psicologicamente: experimentar dificuldades.
Fazer avaliações que se pautam na prática; avaliar: experimentar um novo restaurante.
verbo pronominal Ter habilidade a partir da prática contínua; adestrar-se: experimentou-se no atletismo.
Etimologia (origem da palavra experimentar). Experimento + ar.
Falar
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
Fariseus
Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.
No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc
2) e os impostos (12:13).
Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).
Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas
João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).
Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra
Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54
Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13
O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt
Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc
As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.
As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.
Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt
L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.
Festa
Figurado Expressão de alegria; júbilo: sua chegada foi uma festa!
Conjunto de pessoas que se reúne por diversão, geralmente num lugar específico com música, comida, bebida etc.
Figurado Expressão de contentamento (alegria, felicidade) que um animal de estimação demonstra ao ver seu dono.
substantivo feminino plural Brinde, presente (por ocasião do Natal).
expressão Fazer festas. Procurar agradar; fazer carinho em: fazer festas ao cão.
Etimologia (origem da palavra festa). Do latim festa, plural de festum, dia de festa.
Filho
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filhós
Fim
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
Grande
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Haver
Passar a existir num certo tempo; ocorrer: não houve aula hoje.
Ter passado ou ocorrido; decorrer: há dois dias parei de beber.
Estar presente num local ou circunstância; presenciar: havia uma pessoa na cozinha; havia muitos alunos na sala.
Ficar de sobra; restar: não havia o que fazer.
verbo transitivo direto Obter de volta; reaver: não conseguiu haver os discos roubados.
verbo pronominal Entrar em acordo com: ou paga suas contas ou vai se haver comigo!
substantivo masculino plural Reunião de bens ou propriedades; posses: os haveres do juiz.
Etimologia (origem da palavra haver). Do latim habere.
Herodianos
Um grupo de líderes judeus muito influente, mencionado em três lugares nos evangelhos, relacionado com dois episódios diferentes de confronto com Jesus. Marcos cita duas ocasiões em que eles se uniram aos fariseus, para tramar contra o Filho de Deus (Mc
O nome do grupo indica que seus seguidores talvez tenham apoiado a dinastia herodiana; portanto, são pessoas de certa posição e influência na comunidade. Ao apoiar a família de Herodes, indiretamente estariam a favor do domínio romano, o que lhes permitiria uma certa autonomia. Não é possível relacionar esse grupo com os saduceus, embora provavelmente as convicções de ambos fossem bem semelhantes. A princípio, pode parecer estranho que uma comunidade como esta pudesse unir-se aos fariseus para fazer oposição a Jesus, pois os fariseus eram contrários à ocupação romana bem como opunham-se fortemente à dinastia herodiana e a qualquer grupo que se alinhasse em termos religiosos com os dominadores pagãos. Temos uma ideia da diferente visão religiosa dos fariseus e saduceus em Atos
Os dois grupos tentavam desacreditar Jesus, por meio de perguntas capciosas, a fim de demonstrar sua educação precária, a incoerência de sua mensagem e sua falta de habilidade para liderar um movimento popular. As perguntas feitas a Cristo em Jerusalém, registradas em Mateus
P.D.G.
Hipócritas
1. aqueles que cumprem as normas externas da religião somente para se destacarem (Mt
2. os que sobrepõem à Revelação divina uma tradição que invalida seu espírito
(Mt
3. os que se consideram espiritualmente superiores aos demais (Mt
4. os que fingem, ocultando um propósito perverso em seus corações (Mt
5. os que desenvolvem um código de severas leis religiosas, às quais eles mesmos não obedecem (Lc
v. 13-27) é um conjunto de ditos de Jesus que contém exemplos bem reveladores sobre o que pensava da hipocrisia.
P. Bonnard, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Ide
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Idé
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Idê
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Inscrição
Matrícula feita para o curso em que se foi selecionado: pagar inscrição.
Caracteres gravados no mármore, na pedra etc., para consagrar uma pessoa ou um fato: inscrição cuneiforme.
[Jurídico] Averbação de certos atos em livros próprios para que produzam seus efeitos legais (hipotecas, penhores, doações etc.).
Inclusão, registro do nome de alguém (numa lista, num concurso, num pleito).
Desenho primitivo gravado em pedras ou rochas; pintura rupestre.
Etimologia (origem da palavra inscrição). Do latim inscriptio.
Irmão
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Irmãos
Isaque
“Os que somente se sentam e esperam também ajudam.” Esse ditado aplica-se bem a Isaque. Teve uma vida longa (Gn
Embora a Bíblia coloque Isaque diante de nós, ela nada explica sobre ele. Existem coisas, porém, que chamam a atenção quando se tenta montar um quadro coerente desse personagem. Assim, ele precisava de uma esposa a quem amasse, para confortá-lo depois da morte de sua querida mãe (Gn
Isaque é a única pessoa em toda a Bíblia que foi amarrada e colocada sobre um altar; o único que viu um cutelo prestes a matá-lo, mas ouviu a voz do anjo do Senhor, a fim de impedir o sacrifício. Naquele momento doloroso, soube que Deus cuidava dele e o preservou; o futuro prometido, portanto, viria; com igual intensidade, sabia que o Senhor, o qual preservara a vida dele, era digno de toda reverência. Após ouvir a voz do anjo (Gn
A história de Isaque em si mesma é simples. Nascido quando seus pais eram humanamente incapazes de gerar filhos (Gn
67) — casou-se com a prima Rebeca, por quem apaixonou-se à primeira vista. Eles compartilhavam uma profunda espiritualidade (Gn
O casamento de Isaque começou cheio de esperanças, mas na velhice o casal não se comunicava, nem descansava na palavra de Deus, nem muito menos um no outro. Este incidente é a única nota dissonante dentro da música — orquestrada por Deus no concerto patriarcal — da vida de Isaque. Viveu até os 180 anos de idade e morreu na presença dos dois filhos, que o colocaram para descansar naquele local cheio de túmulos memoráveis, a caverna de Macpela (Gn
J.A.M.
Jaco
Jacó
Seu nascimento (Gn
Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn
A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn
Um encontro com Deus (Gn
Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis
A história dentro da história (Gn
Gênesis
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn
Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn
A oração de Jacó (Gn
Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn
Bênção na desesperança (Gn
Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn
Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).
O homem com uma bênção para compartilhar (Gn
Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn
Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn
J.A.M.
1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn
2) Nome do pov
Jantar
Conjunto dos pratos que o compõem.
Jesus
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Junto
Lei
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Lido
Lugar
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Lícito
Em que há justiça; que se permite; permitido.
Que se pode admitir ou justificar; justificável.
substantivo masculino Aquilo que é justo; o que é admitido; legítimo.
Etimologia (origem da palavra lícito). Do latim licitus.a.um.
Malícia
Aptidão ou inclinação para ludibriar (enganar); que possui astúcia ou se comporta de modo ardil; manha.
Por Extensão Em que há ou demonstra esperteza; vivacidade.
Comportamento gracioso; brejeirice.
Dito picante; maneira de se comportar maldosa; mordacidade.
Ação de zombar ou satirizar; zombaria.
Botânica Aspecto comum de algumas plantas das leguminosas, pertencentes ao gênero Mimosa.
Botânica Designação também usada para nomear plantas como a paricarana e a sensitiva.
Etimologia (origem da palavra malícia). Do latim malitia.e.
1) Inclinação para o mal; MALDADE; PECADO (Jó
2) Intenção maldosa (Mt
Mandamento
1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv
2) Ordem paterna ou materna (Pv
Mandamentos
Maus
(latim malus, -a, -um)
1. De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto). ≠ BOM
2. Que não presta; que não serve para a sua função ou propósito (ex.: má qualidade). ≠ BOM
3.
Que não cumpre os seus deveres ou não desempenha bem as suas funções (ex.: má
4. Que demonstra inabilidade ou incapacidade na realização de alguma coisa (ex.: ele é mau a fazer bolos, mas os salgados são deliciosos). = DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL ≠ BOM, HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO
5. Que tem defeito ou apresenta falhas. = DEFEITUOSO, DEFICIENTE, MALFEITO ≠ BOM, PERFEITO
6.
Que é ética ou moralmente pouco
7. Que apresenta estado desfavorável (ex.: o avião não pode aterrar devido às más condições atmosféricas). ≠ BOM
8.
Que traz prejuízos ou desvantagens (ex.: fumar é mau para a saúde; a compra de
9.
Que tem
10. Que apresenta dificuldades ou obstáculos (ex.: o caminho é mau, mas vale a pena). = DIFÍCIL ≠ FÁCIL
11. Que foi pouco produtivo ou pouco rentável (ex.: má safra; o balancete apresenta um ano mau). ≠ BOM
12. Que se caracteriza pela indelicadeza ou rispidez (ex.: ela tem mau feitio; hoje está de mau humor). ≠ AFÁVEL, BOM, CORTÊS
13. Que não agrada aos sentidos (ex.: mau cheiro; mau sabor). ≠ BOM
14. Conjunto de coisas, qualidades ou acontecimentos considerados negativos ou prejudiciais. = MAL
15.
Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral
16.
Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada
17. Aquilo que tem qualidades negativas; lado negativo de alguma coisa (ex.: ele só consegue ver o mau deste acontecimento). ≠ BOM
18. Expressão designativa de reprovação ou de desgosto.
Superlativo: malíssimo ou péssimo.Maís
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Mesmo
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Mestre
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
1) Professor; instrutor (Sl
2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc
3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex
4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv
5) Capitão (Jn
2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Moeda
Instrumento legal de pagamento.
O equivalente ao valor de uma peça de metal ou a um bilhete bancário.
Figurado Tudo a que moral ou intelectualmente se atribui algum valor.
Moeda sonante, o metal amoedado ou, de modo geral, o próprio dinheiro.
Casa da Moeda, o estabelecimento oficial onde se fundem as moedas ou se imprimem as notas.
Pagar na mesma moeda, retribuir de maneira igual, pagar o bem com o bem, e o mal com o mal.
Moisés
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Morrer
Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.
Mortos
V. NECROMANCIA.
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).
2. Abater (reses).
3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR
4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.
5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR
6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR
7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR
8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).
9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).
10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR
11. Saciar (ex.: matar a sede).
12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).
13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.
14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).
15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).
16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).
17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).
18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.
19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE
20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.
21.
Figurado
Entregar-se por completo a uma
a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER
2. Secar-se.
3. Extinguir-se, acabar.
4. Figurado Sofrer muito; não medrar.
5. Não vingar.
6. Não chegar a concluir-se.
7. Desaguar.
8. Cair em esquecimento.
9. Definhar.
10. Perder o brilho.
11. Ter paixão (por alguma coisa).
12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).
13.
14. Morte.
(latim mortuus, -a, -um)
1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDO ≠ VIVO
2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas). ≠ VIVO
3.
Que não tem movimento ou
4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDO ≠ FORTE, ROBUSTO, VIGOROSO
5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO
6. Que já não se fala (ex.: língua morta). ≠ VIVO
7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDO ≠ BRILHANTE, COLORIDO, VIVO
8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDO ≠ EXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO
9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECO ≠ VIÇOSO
10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO
11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTO ≠ ACESO
12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO
não ter onde cair morto
[Informal]
Ser muito pobre.
nem morto
[Informal]
De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).
2. Abater (reses).
3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR
4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.
5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR
6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR
7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR
8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).
9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).
10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR
11. Saciar (ex.: matar a sede).
12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).
13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.
14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).
15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).
16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).
17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).
18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.
19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE
20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.
21.
Figurado
Entregar-se por completo a uma
a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER
2. Secar-se.
3. Extinguir-se, acabar.
4. Figurado Sofrer muito; não medrar.
5. Não vingar.
6. Não chegar a concluir-se.
7. Desaguar.
8. Cair em esquecimento.
9. Definhar.
10. Perder o brilho.
11. Ter paixão (por alguma coisa).
12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).
13.
14. Morte.
(latim mortuus, -a, -um)
1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDO ≠ VIVO
2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas). ≠ VIVO
3.
Que não tem movimento ou
4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDO ≠ FORTE, ROBUSTO, VIGOROSO
5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO
6. Que já não se fala (ex.: língua morta). ≠ VIVO
7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDO ≠ BRILHANTE, COLORIDO, VIVO
8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDO ≠ EXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO
9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECO ≠ VIÇOSO
10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO
11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTO ≠ ACESO
12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO
não ter onde cair morto
[Informal]
Ser muito pobre.
nem morto
[Informal]
De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).
Mulher
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Mãos
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Negócio
Estabelecimento comercial; loja, empresa.
Aquilo que se faz, se realiza; atividade, ocupação.
Compromisso estabelecido entre pessoas, empresas etc.; negociação, transação: realizar bom negócio.
Tópico em questão; assunto: os negócios de Estado.
[Popular] Qualquer coisa cujo nome não se sabe ou não se quer dizer; troço.
expressão Negócio da China. Negócio muito lucrativo.
Negócio de compadres. Aquele que é feito de favores.
Negócio de pai para filho. Aquele que não visa a lucro.
Negócio de ocasião. Boa oferta.
Negócio de orelha. Troca de um animal por outro.
Negócio de arromba. Negócio vantajoso, coisa admirável.
Homem de negócios. Aquele que faz transações comerciais; negociante, comerciante.
Etimologia (origem da palavra negócio). Do latim negorium, i “trabalho, atividade, ocupação”.
Notícias
(latim notitia, -ae, notoriedade, conhecimento, reputação)
1. Informação acerca da condição ou estado de algo ou alguém. = NOVA, NOVIDADE
2. Informação sobre assunto ou acontecimento de interesse público, difundida pelos meios de comunicação.
3.
Relato de um acontecimento feito por um jornalista ou à maneira de um jornalista (ex.: notícia
4.
Exposição resumida de um
5. Apontamento, nota.
6. Lembrança, memória, recordação.
7. Biografia.
8.
Programa
(notícia + -ar)
1. Dar notícia de. = ANUNCIAR, INFORMAR
2. Difundir através da imprensa falada ou escrita.
Nupcial
Próprio, relativo ou desenvolvido para um casamento, cerimônia matrimonial entre duas pessoas: preparativos nupciais.
(Etm. do latim: nuptialis,e, ".
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Olhas
1. Dirigir a vista.
2. Fazer por ver.
3. Encarar, considerar.
4. Estar voltado.
5. Estar fronteiro.
6. Fitar os olhos em; ver; encarar.
7. Contemplar.
8. Cuidar de.
9. Exercer vigilância ou cuidado sobre.
10. Observar; notar.
11. Ponderar; atender.
12. Verificar com o dedo se a galinha está para pôr ovo.
13.
14. Modo de olhar.
15.
pisar o olhar
Dar aos olhos um amortecimento próprio de doença, mágoa, etc.
=
PISAR OS OLHOS
(espanhol olla, do latim olla, -ae, panela)
1. Comida preparada com legumes, chouriço, carne, etc.
2. A melhor substância do caldo.
3. Panela em que se faz o caldo.
olha podrida
Cozido de carnes e de aves preparado à espanhola.
Pagar
verbo transitivo direto e bitransitivo Reembolsar alguém em relação a algo emprestado por essa pessoa; restituir: paguei a minha esposa pelo dinheiro que me emprestou.
verbo transitivo indireto Ser alvo de algum castigo, consequência ruim, que resulta de um ato danoso ou em razão de um mal feito a alguém; expiar: ainda paga pelos erros do pai.
verbo pronominal Ter uma sensação reconfortante que compensa uma situação ou ato ruim; indenizar-se: paguei-me ao ver meus filhos felizes.
expressão Pagar Caro. Ser alvo das consequências de alguma coisa: pagou caro pela traição.
Etimologia (origem da palavra pagar). Do latim pacare.
Palavra
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Parece
(latim tardio *parescere, do latim pareo, -ere, aparecer)
1. Dar mostras ou sinais; assemelhar-se.
2. Afigurar-se.
3. Levar a crer.
4. Assemelhar-se, ser conforme (ex.: ele parece-se com o pai; esta música parece-se a outra que já ouvi).
5. Maneira de pensar ou de ver. = ENTENDER, ENTENDIMENTO, OPINIÃO
6. Forma de pensar ou de avaliar. = JUÍZO, OPINIÃO, VOTO
7. Opinião baseada em argumentos (ex.: parecer favorável, parecer técnico).
8.
Fisionomia e disposição do corpo (ex.: ele tinha bom parecer).
=
ao parecer
O mesmo que ao que parece.
ao que parece
Segundo as aparências.
=
APARENTEMENTE
parecer bem
Ser agradável à vista; ser conveniente ou decente.
parecer mal
Ser desagradável à vista; não ser conveniente ou não ser decente.
tomar parecer
Receber ou pedir conselho.
Pensamento
Faculdade de conceber, de combinar e comparar ideias; inteligência.
Ato particular da mente; o resultado deste ato; reflexão.
Modo de pensar; opinião, ponto de vista.
Ato de meditar, de fantasiar; meditação, fantasia.
Faculdade mental, do intelecto; ideia, mente, espírito.
Ponto de vista que resulta da observação.
Frase que traz consigo um ensinamento moral; máxima, sentença.
Ação de representar mentalmente alguma coisa; ideia.
Sentimento de cuidado, zelo, preocupação.
Reunião das ideias ou dos conceitos que vigoraram ou fazem parte de uma determinada época, povo ou etnia: pensamento medieval.
Etimologia (origem da palavra pensamento). Pensar + mento.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 14
O pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 662
[...] [é] atributo essencial do Espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1
Segundo Aristóteles, o pensamento formal era regido por quatro leis fundamentais: a
Referencia:
Lei da associação por simultaneidade ou continuidade temporal; b
Referencia:
Lei da associação por contigüidade espacial; c
Referencia:
Lei da associação por semelhanças de forma ou de contraste; d
Referencia:
Lei da associação por semelhanças ou contrastes de significado. Contudo, essas leis não explicam o âmago da questão, ou seja, o ato de pensar, ou o conteúdo desse ato ou o efeito obtido com ele. De acordo com Mira Y Lopez, o pensamento permanece intimamente ligado aos sentimentos e à ação. Assim, o pensamento não surge bruscamente na evolução filogenética, mas foi evoluindo com os centros nervosos que lhe servem de substrato. Essa evolução biológica do pensamento, em particular, e do espírito, em geral, se processou paralelamente no binômio matéria física e espiritual, de acordo com a Doutrina Espírita, segundo A. Luiz [Evolução em dois mundos]. Segundo esse autor, esse paralelismo se processa entre “o corpo espiritual [...] que não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação”.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 3
[...] é uma força modeladora e organizadora, o que explica o fenômeno, aparentemente embaraçoso, de aparecerem sempre vestidos os fantasmas dos vivos e dos defuntos, ou envoltos em mantos brancos. Dá-se isso pelo simples fato de eles pensarem em si com vestes.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• Animismo ou Espiritismo: qual dos dois explica o conjunto dos fatos? Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 4
[...] é uma força criadora, a cujo favor cada um pode conseguir o de que precise.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• A crise da morte: segundo o depoimento dos Espíritos que se comunicam• Trad• de Guillon Ribeiro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• -
[...] no mundo espiritual, o pensamento constitui uma força criadora, por meio da qual todo Espírito existente no plano astral pode reproduzir em torno de si o meio de suas recordações.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• A crise da morte: segundo o depoimento dos Espíritos que se comunicam• Trad• de Guillon Ribeiro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• -
Todo e qualquer pensamento não é mais que um fenômeno de memória, que se resume no despertar ou no reproduzir de uma sensação anteriormente percebida.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• Pensamento e vontade• Trad• de M• Quintão• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2000• - As forças ideoplásticas
P [...] pensamento e vontade são forças plásticas e organizadoras [...].
Referencia: BOZZANO, Ernesto• Pensamento e vontade• Trad• de M• Quintão• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2000• - Fotografia do pensamento
O veículo que conduz a prece até o seu destinatário é o pensamento, o qual se irradia pelo Infinito, através de ondulações mentais, à feição das transmissões radiofônicas ou de televisão, que, por meio das ondas eletromagnéticas, cortam o espaço a uma velocidade de 300.000 quilômetros por segundo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece
[...] pensar é vibrar, é entrar em relação com o universo espiritual que nos envolve [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 53
[...] é vibração de tal ou qual freqüência, através da qual nos pomos em sintonia com os planos da espiritualidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pão Nosso
[...] é a própria essência do mundo espiritual, sendo a forma fluídica apenas o vestuário. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11
[...] é um ato dinâmico. Não há pensamento algum sem vibração correlata do cérebro. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• O desconhecido e os problemas psíquicos• Trad• de Arnaldo São Thiago• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• 2 v• - v• 2, cap• 6
[...] é ação da alma [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2
[...] é produtor de imagens projetadas a distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 2
O pensamento é sempre o dínamo vigoroso que emite ondas e que registra vibrações, em intercâmbio ininterrupto nas diversas faixas que circulam a Terra.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Examinando a obsessão
[...] é o dínamo da vida: bom ou mau, culmina sempre por alcançar aquele que se lhe torna receptivo e a quem se dirige.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 4
[...] é força viva, que cada qual dirige de acordo com suas aptidões e desejos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5
[...] é um agente de grave significado no processo natural da vida, representando o grau de elevação ou inferioridade do Espírito, que, mediante o seu psicossoma ou órgão intermediário, plasma o que lhe é melhor e mais necessário para marchar no rumo da libertação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Os pensamentos são os modeladores do ser, porque são os promotores dos atos. Assim como o homem pensa, naturalmente se comporta.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver
[...] Os pensamentos são como fotografias nítidas e fugazes que incessantemente saem da fronte humana. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 7
[...] o pensamento é pura função da alma ou espírito, e [...] suas perturbações, em tese, não dependem de lesão do cérebro, embora possam elas concorrer para o caso, pela razão de ser o cérebro instrumento das manifestações, dos produtos da faculdade pensante.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
Pensar é uma ação divina, disse Aristóteles. Pensar é criar condições atrativas de pensamentos idênticos. O que se faz mister é saber pensar, dominar o pensamento, amoldá-lo à vontade, sujeitando todos os elementos somáticos do organismo ao domínio superior do Eu.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o pensamento é a luz das almas, produto último da mente. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pról•
[...] Nossos pensamentos são mensagens de variado teor mental. Mensagens de paz, de guerra, de indiferença, etc. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2•
[...] o pensamento é a linguagem das almas, a força imensa que liga os mundos, as humanidades; que liga a criatura ao Criador, que liga a alma a Deus.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] é energia criadora [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] é força de atração. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4
[...] o pensamento é o veículo do Espírito. [...]
Referencia: PALISSY, Codro• Vítimas do preconceito• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1996• - pt• 6, cap• 3
[...] Para o Espírito, o pensamento é um corpo visível e palpável e quanto mais puro é o Espírito, tanto mais luminoso se lhe torna o pensamento. Este é, para o Espírito, um corpo visível e palpável, no sentido de ser conduzido e transmitido por uma corrente fluídica. Deveis agora compreender que, para o puro Espírito, ele seja a luz que lhe ilumina a inteligência por meio de uma corrente fluídica pura que parte de Deus, constituindo o veículo do pensamento divino.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] O pensamento é, na verdade, a mais poderosa das usinas geradoras de força eletromagnética, naturalmente captável pelas outras mentes, em especial por aquelas às quais se dirige, podendo causar perturbações psíquicas sutis, porém devastadoras.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Toques, induções e interferências
O pensamento é uma radiação da mente espiritual, dotada de ponderabilidade e de propriedades quimioeletromagnéticas, constituída por partículas subdivisíveis, ou corpúsculos de natureza fluídica, configurando-se como matéria mental viva e plástica. Partindo da mente, que a elabora, essa radiação se difunde por todo o cosmo orgânico, primeiro através do centro coronário, espraiando-se depois pelo córtex cerebral e pelo sistema nervoso, para afinal atingir todas as células do organismo e projetar-se no exterior.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O pensamento é força criadora. Ao influxo dessa força formam-se cenas, criam-se quadros vivos, volta-se ao passado ou projeta-se no futuro, e, dependendo de sua carga emocional, são emitidas vibrações positivas ou negativas, boas ou más.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Surge André Luiz
O pensamento é um atributo da alma que permite à individualidade, entre P outras, a capacidade de reproduzir uma sensação já vivida (imaginação) ou de combinar sensações experimentadas para criar algo inteiramente novo e não vivenciado (fantasia). [...] O pensamento é, ainda, um movimento anímico que atua sobre o fluido em torno da individualidade pensante, imprimindo nesse fluido determinados efeitos, inclusive criando imagens. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - lnfância – tempo de semear
Pensamento é um atributo do Espírito. É uma reflexão, ou um processo mental, criado ou refletido de outrem. Abrange o que sentimos e o que compreendemos. É o resultado de uma operação mental, seja como fruto de um exame, ou de uma reflexão, na meditação ou na imaginação, a respeito de alguma coisa física ou metafísica.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 17
O Senhor da vida dotou-nos de força poderosa como geratriz de nossas ações – o pensamento.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44
[...] é o seletor do trabalho e o divisor das responsabilidades de cada um. Toda transformação há de partir dele, sem o que se torna insustentável o serviço de elevação.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nem mesmo Jesus
[...] é o moto-perpétuo do Espírito [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Após inaugurares um túmulo
O pensamento é a linguagem por excelência, porque é o idioma universal. [...] O pensamento, além de ser linguagem por excelência, é também a força suprema do Espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Com quem convivemos?
São os pensamentos a fonte causal das manifestações do espírito, em outros planos, onde todas as formas, muitíssimo diferenciadas embora, atestam o ascendente da alma, sua inteligência e seu poder.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O pensamento, qualquer que seja a sua natureza, é uma energia, tendo, conseguintemente, seus efeitos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Pensamento é fermentação espiritual. Em primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo gera hábitos e, depois, governa expressões e palavras, através das quais a individualidade influencia na vida e no mundo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76
Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas com que progredimos na ascese.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 149
O pensamento é, sem dúvida, força criadora de nossa própria alma e, por isto mesmo, é a continuação de nós mesmos. Através dele, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é uma força vigorosa, comandando os mínimos impulsos da alma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] Não haviam aprendido que o pensamento é a linguagem universal? Não foram informados de que a criação mental é quase tudo em nossa vida? [...] O pensamento é a base das relações espirituais dos seres entre si [...]. O pensamento é força viva, em toda parte; é atmosfera criadora que envolve o Pai e os filhos, a causa e os efeitos, no Lar Universal. Nele transformam-se homens em anjos, a caminho do céu ou se fazem gênios diabólicos, a caminho do inferno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 37
[...] é energia irradiante. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 177
O pensamento é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, sendo tão mensurável como o fotônio que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com velocidade determinada, sustentando o hausto fulgurante da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5
[...] é também substância rarefeita, matéria dentro de expressões inabordáveis até agora pelas investigações terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
O pensamento é o gerador dos infracorpúsculos ou das linhas de força do mundo subatômico, criador de correntes de bem ou de mal, grandeza ou decadência, vida ou morte, segundo a vontade que o exterioriza e dirige. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é onda de força viva que nos coloca em sintonia com os múltiplos reinos do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Inspiração
[...] é a energia coagulante de nossas aspirações e desejos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 39
[...] é a base de todas as nossas manifestações, dentro da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 62
Poder
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.
Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.
Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
1) Força física (Dn
2) Domínio (Jz
3) Autoridade para agir (Sl
4) Força espiritual (Mq
5) Espírito, seja bom ou mau (Ef
6) Espírito mau (1Co
Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc
Pranto
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• O drama da Bretanha• Pelo Espírito Charles• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8
[...] O pranto e o ranger de dentes são os remorsos que brotam das consciências dos culpados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] pranto e ranger de dentes – sabeis que alegoricamente aludem aos sofrimentos e torturas morais, às expiações que, visando exclusivamente a seu aperfeiçoamento moral e a seu progresso, o Espírito tem que sofrer e sofre na erraticidade, de modo apropriado e proporcionado aos crimes e faltas que cometeu.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O pranto é a água da purificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O pranto é a preparação do sorriso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração
Preparado
Que está pronto para (alguma coisa).
Estar de espírito preparado, estar prevenido, estar pronto para (alguma emergência).
substantivo masculino Produto químico ou farmacêutico.
Primeiro
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Pronto
Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
advérbio Em breve, logo.
Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
advérbio Em breve, logo.
Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
Próximo
O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
Que se parece ou se assemelha; análogo.
substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
advérbio Em local perto: vive próximo.
Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
1) Que está perto (Mt
2) Ser humano; pessoa (Lv
Pés
2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc
3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc
4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt
5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt
6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo
Ranger
Dar pequenos estalidos, ou chiados, breves e intermitentes: o soalho novo rangia.
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Reino
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Responder
Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
Ressurreição
Jesus reafirmou a crença na ressurreição (Mt
Segundo os evangelhos, Jesus predisse sua ressurreição. Esse final, longe de constituir um “vaticinium ex eventu”, ajusta-se com a descrição do Servo de YHVH — com o qual Jesus identificava-se — aquele que, depois de entregar sua vida como expiação pelo pecado, ressuscitaria (conforme o texto no rolo de Isaías de Qumrán ou na Bíblia dos LXX).
R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus, Nova York 1973; J. Grau, Escatología...; P. Lapide, The Resurrection of Jesus: A Jewish Perspective, Minneapolis 1983; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Wenham, Easter Enigma, Grand Rapids 1984; E. Charpentier, Cristo ha resucitado, Estella 91994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.
1) Volta de um morto à vida (At
2) Volta à vida, no final dos tempos, de todos os mortos (At
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, it• 4
[...] Racionalmente, pois não se pode admitir a ressurreição da carne, senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1010
Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] dogma dos judeus antigos e de algumas correntes cristãs pela qual, no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição daqueles corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final de Deus. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5
[...] “A ressurreição para a vida” é o renascimento, a reencarnação, mediante os quais o Espírito reinicia a marcha ascensional pela via do progresso. “A ressurreição para a condenação” é o renascimento, a reencarnação, pelos quais o Espírito repete suas provas “nos mundos de expiação”, recomeça a obra mal feita.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Estas palavras – ressuscitar e ressurreição – [Jesus] sempre as empregou figuradamente, num sentido oculto aos homens e em acepções diversas, conforme aos lugares, aos casos, às circunstâncias; conforme se tratava de uma morte aparente, ou de dar um ensino. Nunca, porém, as empregou [...] no sentido que os homens as atribuíam, de acordo com o estado de suas inteligências, com as suas impressões, tradições e preconceitos, no da volta do Espírito a um cadáver, a uma podridão, depois de ocorrida a morte real.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A ressurreição é a volta definitiva do Espírito à sua pátria eterna. Verifica-se, quando ele chega a tal grau de elevação, que não mais se vê obrigado a habitar mundos onde a reencarnação se opera segundo as leis de reprodução, como ainda se dá na Terra. Aquele, que haja transposto essa fase de encarnações materiais, não mais pode morrer.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
23) – a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a
36) – o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13
(a): que é real –
(b): que esse corpo é, em qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre –
(c): e que de algum modo é o resultado deste. (*veja Ressurreição de Jesus Cristo, imortalidade da alma.)
Religião Páscoa; festa anual cristão que celebra o retorno à vida de Jesus Cristo.
Figurado Reaparecimento do que ou de quem, supostamente, estava esquecido: ressurreição do escritor, de uma obra.
[Popular] Cura repentina e não esperada.
Figurado Energia, vigor, disposição ou vida nova.
Pintura. O que representa a ressurreição de Jesus Cristo.
Ação ou efeito de ressuscitar.
Etimologia (origem da palavra ressurreição). Do latim resurrectio.onis.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Saduceus
Membro de uma seita judaica oposta aos fariseus, favorável ao helenismo e cujos membros pertenciam em geral à classe rica.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•, it• 3
S S
Referencia:
Desempenharam um relevante papel na condenação à morte de Jesus (Mt
Schürer, o. c.; f. f. Bruce, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. J. Saldarini, o. c.
Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, o historiador judeu do século I d.C. (as outras são fariseus e essênios). Somente uma pequena fração dos líderes judeus, especialmente entre os sacerdotes e os aristocratas, pertencia a esse grupo, o qual era um misto de partido político e seita religiosa. O nome provavelmente deriva de Zadoque, sacerdote no tempo do rei Davi. Num certo sentido os saduceus eram politicamente liberais e conservadores nas questões religiosas. Viviam em paz com o governo romano (diferentemente dos fariseus), mas acreditavam apenas na Lei escrita (o que os cristãos chamaram de Antigo Testamento). Enquanto os fariseus davam crédito a um grande conjunto de tradições orais que cresceu em torno da Lei escrita de Moisés, os saduceus não aceitavam qualquer doutrina que não fosse tirada dos cinco primeiros livros da Bíblia. Isso explica por que não acreditavam na ressurreição e nos anjos (At
No livro de Atos os saduceus, junto com outros sacerdotes e o capitão da guarda do Templo, prenderam Pedro e João (At
Saídas
Segundo
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por ”.
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At
Seja
Semelhante
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Senhor
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Sera
Servos
(latim servus, -i, escravo)
1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.
2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor. ≠ SUSERANO
3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL
4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.
5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens. ≠ LIVRE
6. Que tem a condição de criado ou escravo.
7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.
Será
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Serão
Sete
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
Filho de Adão e pai de Enos (Gn
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
Sorte
Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
Modo próprio; modo, jeito, maneira.
Condição da vida, da existência.
Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
São
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Sétimo
substantivo masculino Fração da unidade, obtida pela divisão por sete.
Sétimo céu, na astronomia antiga, céu de Saturno, o mais longínquo dos planetas então conhecidos.
Estar no sétimo céu, sentir-se plenamente feliz.
Terceiro
Qualificativo da pessoa gramatical de quem se fala.
Terceiro Mundo, conjunto de países pouco desenvolvidos economicamente, que não pertencem nem ao grupo dos Estados industrializados de economia liberal, nem ao grupo dos de tipo socialista.
Terceira via, terceira cópia de um documento original.
Religião católica Ordem Terceira, associação de fiéis que, embora vivendo no mundo, se filiam a uma ordem religiosa.
substantivo masculino Estranho, ou simplesmente uma terceira pessoa: mostrar-se discreto na presença de terceiros.
Medianeiro, intercessor: recorreu à influência de terceiro junto ao ministro.
Lógica Princípio da exclusão do terceiro, princípio que enuncia: "de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é fatalmente falsa" (não existe outra possibilidade).
substantivo masculino plural Outras pessoas.
[Direito] Pessoas ou entidades que, não sendo parte direta numa causa ou processo, podem ter interesses ligados aos que ali estão em jogo.
Trevas
Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
2. O que está oculto (Mt
3. O mal (Mt
4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo
5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt
Tributo
v. NTLH).
Ver
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Verdade
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Verdadeiro
Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
Que não é mentira nem fraude; autêntico.
Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
[Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
Veste
Vir
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Visto
Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
Vivos
(latim vivus, -a, -um)
1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTE ≠ MORTO
2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZ ≠ DESANIMADO, SOSSEGADO
3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZ ≠ ESTÚPIDO, TOLO, TONTO
4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO
5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTE ≠ BRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE
6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDO ≠ DÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE
7.
Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho).
=
8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSO ≠ DESANIMADO, FRIO
9.
Que expressa de maneira intensa emoções,
10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTE ≠ APAGADO
11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo). ≠ LENTO
12.
Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas).
=
MARCADO, NÍTIDO,
13.
Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o
14. Cortante, agudo, afiado.
15. Fortemente, com força.
16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos). ≠ MORTO
17. Parte do organismo subjacente à pele.
18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.
19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE
20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA
21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM
22. [Veterinária] Vívula.
23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.
ao vivo
Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).
(latim vivus, -a, -um)
1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTE ≠ MORTO
2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZ ≠ DESANIMADO, SOSSEGADO
3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZ ≠ ESTÚPIDO, TOLO, TONTO
4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO
5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTE ≠ BRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE
6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDO ≠ DÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE
7.
Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho).
=
8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSO ≠ DESANIMADO, FRIO
9.
Que expressa de maneira intensa emoções,
10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTE ≠ APAGADO
11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo). ≠ LENTO
12.
Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas).
=
MARCADO, NÍTIDO,
13.
Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o
14. Cortante, agudo, afiado.
15. Fortemente, com força.
16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos). ≠ MORTO
17. Parte do organismo subjacente à pele.
18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.
19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE
20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA
21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM
22. [Veterinária] Vívula.
23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.
ao vivo
Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐν
(G1722)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμοιόω
(G3666)
de 3664; TDNT - 5:188,684; v
- ser feito como
- assemelhar, comparar
- ilustrar por comparação
ὅστις
(G3748)
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἀποστέλλω
(G649)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
δεῦτε
(G1205)
de 1204 e uma forma imperativa de eimi (ir); adv
- venha até aqui, venha aqui, venha
- interjeição, vem!, venha agora!
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἑτοιμάζω
(G2090)
de 2092; TDNT - 2:704,266; v
- tornar pronto, preparar
- fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
- metáf.
- originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
- preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos
ἕτοιμος
(G2092)
de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj
- preparado, pronto
- de coisas
- preparado, à mão
- oportuno, propício
- de pessoas
- pronto, preparado
- para fazer algo
- para receber alguém
θύω
(G2380)
palavra raiz; TDNT - 3:180,342; v
- sacrificar, imolar
- assassinar, matar
- do cordeiro pascal
abater
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
σιτιστός
(G4619)
de um derivado de 4621; adj
- cevado, gordo
ταῦρος
(G5022)
aparentemente, palavra primária [cf 8450, “castrado”]; n m
- touro ou boi
ἀποστέλλω
(G649)
ἄριστον
(G712)
aparentemente neutro de um superlativo do mesmo que 730; n n
- o primeiro alimento da manhã, café da manhã
- (usado mais tarde para) janta
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐμπορία
(G1711)
de 1713; n f
- negócio, mercadoria
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἴδιος
(G2398)
de afinidade incerta; adj
- que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo
ἀμελέω
(G272)
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρατέω
(G2902)
de 2904; TDNT - 3:910,466; v
- ter poder, ser poderoso
- ser o chefe, ser mestre de, governar
- ter a posse de
- tornar-se mestre de, obter
- segurar
- segurar, pegar, apoderar-se
- agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
- segurar
- segurar na mão
- manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
- manter cuidadosamente e fielmente
- tornar a segurar, reter
- da morte que continua a reter alguém
- controlar, reter
λοιποί
(G3062)
plural masculino de um derivado de 3007; adv
- remanescente, o resto
- o resto de qualquer número ou classe em consideração
- com uma certa distinção e contraste, o resto, que não é de uma classe específica ou número
- o resto das coisas, aquilo que ainda permanece
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὑβρίζω
(G5195)
de 5196; TDNT - 8:295,1200; v
ser insolente, comportar-se com insolência, desenfreadamente, ofensivamente
agir insolente e vergonhosamente, tratar vergonhosamente
de alguém que prejudica outro ao falar mal dele
ἀποκτείνω
(G615)
de 575 e kteino (matar); v
- matar o que seja de toda e qualquer maneira
- destruir, deixar perecer
- metáf. extinguir, abolir
- punir com a morte
- privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐμπρήθω
(G1714)
de 1722 e pretho (soprar uma chama); v
queimar
destruir pelo fogo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀργίζω
(G3710)
de 3709; TDNT - 5:382,*; v
provocar, incitar a ira
ser provocado a ira, estar zangado, estar enfurecido
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
στράτευμα
(G4753)
de 4754; TDNT - 7:701,1091; n n
exército
grupo de soldados
guarda-costa, guardas
φονεύς
(G5406)
ἀπόλλυμι
(G622)
de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v
- destruir
- sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
- tornar inútil
- matar
- declarar que alguém deve ser entregue à morte
- metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
- perecer, estar perdido, arruinado, destruído
- destruir
- perder
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἕτοιμος
(G2092)
de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj
- preparado, pronto
- de coisas
- preparado, à mão
- oportuno, propício
- de pessoas
- pronto, preparado
- para fazer algo
- para receber alguém
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἄξιος
(G514)
provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj
- que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
- adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
- de alguém que mereceu algo de valor
- tanto em sentido bom com mal
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
διέξοδος
(G1327)
de 1223 e 1841; TDNT - 5:103,666; n f
- caminho de sai de uma área habitada e estende-se em espaço aberto, passagem, saída
- literalmente, os caminhos através dos quais se sae
- lugares antes da cidade aonde os caminhos do país terminam, portanto entroncamento dos caminhos que conduzem a outros lugares e a via de acesso à cidade
- de fronteiras de países
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἀγαθός
(G18)
uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj
- de boa constituição ou natureza.
- útil, saudável
- bom, agradável, amável, alegre, feliz
- excelente, distinto
- honesto, honrado
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀνακεῖμαι
(G345)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πλήθω
(G4130)
forma prolongada de uma palavra primária
preencher
ser completado, ser preenchido
πονηρός
(G4190)
de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj
- cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
- pressionado e atormentado pelos labores
- que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
- mau, de natureza ou condição má
- num sentido físico: doença ou cegueira
- num sentido ético: mau, ruim, iníquo
A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
τέ
(G5037)
partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula
não apenas ... mas também
tanto ... como
tal ... tal
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
ἔνδυμα
(G1742)
de 1746; n n
- traje, vestuário, manto, uma veste externa
ἐνδύω
(G1746)
θεάομαι
(G2300)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v
- olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
- de pessoas importantes que são consideradas com admiração
- ver, ter uma visão de
- no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa
aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber
ἀνακεῖμαι
(G345)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
γάμος
(G1062)
de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m
- grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
- bodas, matrimônio
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
ἔνδυμα
(G1742)
de 1746; n n
- traje, vestuário, manto, uma veste externa
ἑταῖρος
(G2083)
de etes (membro de um clã); TDNT - 2:699,265; n m
- camarada, companheiro, colega
- em discurso amável
- amigo, (meu bom amigo)
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πῶς
(G4459)
advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula
- como, de que maneira
φιμόω
(G5392)
de phimos (mordaça); v
- fechar a boca com uma mordaça, amordaçar
- metáf.
- fechar a boca, tornar mudo, reduzir ao silêncio
- tornar-se mudo
- ser mantido sob controle
ὧδε
(G5602)
da forma adverbial de 3592; adv
- aqui, para este lugar, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βρυγμός
(G1030)
de 1031; TDNT - 1:641,110; n m
- rangido de dentes
- usado para denotar extrema agonia e despero total das pessoas destinadas à punição eterna no inferno
- a ação de rosnar, raivar: ameaça de morder
δέω
(G1210)
uma raíz; TDNT - 2:60,148; v
- atar um laço, prender
- atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
- metáf.
- Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
- atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
- estar preso a alguém, um esposa, um esposo
- proibir, declarar ser ilícito
διάκονος
(G1249)
provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f
- alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
- o servo de um rei
- diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
- garçom, alguém que serve comida e bebida
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκβάλλω
(G1544)
de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v
- expulsar, expelir, mandar sair
- com noção de violência
- expelir (expulsar)
- expulsar
- do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
- uma coisa: excremento da barriga na fossa
- expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
- compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
- empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
- ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
- fazer sair com força, puxar
- com implicacões da força superar força oposta
- fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
- rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
- sem noção de violência
- fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
- fazer sair, gerar
- excetuar, omitir, i.e. não receber
- levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
ἐξώτερος
(G1857)
comparativo de 1854; adj
- fora, externo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κλαυθμός
(G2805)
de 2799; TDNT - 3:725,436; n m
- choro, lamento
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀδούς
(G3599)
talvez da raiz de 2068; n m
- dente
πούς
(G4228)
palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m
- pé, pata
- freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
- dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés
σκότος
(G4655)
da raiz de 4639; TDNT - 7:423,1049; n n
- escuridão
- da escuridão da noite
- da visão obliterada ou cegueira
- metáf.
- da ignorância a respeito das coisas divinas e dos deveres humanos, e da impiedade e imoralidade que a acompanha, junto às suas misérias conseqüentes no inferno
- pessoas nas quais a escuridão se torna uma realidade que as governa
χείρ
(G5495)
talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f
- pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
- fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
- em criar o universo
- em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
- em castigar
- em determinar e controlar os destinos dos seres humanos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκλεκτός
(G1588)
de 1586; TDNT - 4:181,505; adj
- selecionado, escolhido
- escolhido por Deus,
- para obter salvação em Cristo
- cristãos são chamados de “escolhidos ou eleitos” de Deus
- o Messias é chamado “eleito”, designado por Deus para o mais exaltado ofício concebível
- escolha, seleção, i.e. o melhor do seu tipo ou classe, excelência preeminente: aplicado a certos indivíduos cristãos
κλητός
(G2822)
do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj
- chamado, convidado (para um banquete)
- convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
- chamado a (o desempenho de) algum ofício
- selecionado e designado divinamente
ὀλίγος
(G3641)
de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj
- pouco, pequeno, limitado
- de número: multidão, quantidade, ou tamanho
- de tempo: curto
- de grau ou intensidade: leve, desprezível
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
ἐν
(G1722)
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παγιδεύω
(G3802)
de 3803; TDNT - 5:595,752; v
- apanhar numa armadilha, armar cilada
- de pássaros
metáf. da tentativa de extrair de alguém alguma observação que pode ser transformada em uma acusação contra ele
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
συμβούλιον
(G4824)
de um suposto derivado de 4825; n n
- conselho, que é dado, tomado, aceito
- consulta, deliberacão
- concílio
- assembléia de conselheiros ou pessoas em conselho (os governadores e procuradores de províncias tinham uma junta de assessores e consultores com os quais eles tomavam conselho antes fazer julgamento)
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
Ἡρωδιανοί
(G2265)
ἀληθής
(G227)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μέλω
(G3199)
palavra raiz; v
- cuidar de
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐδείς
(G3762)
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πρόσωπον
(G4383)
de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n
- face
- a fronte da cabeça humana
- semblante, expressão
- o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
- aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
- circunstâncias e condições externas
- usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas
aparência externa de coisas inanimadas
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποστέλλω
(G649)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
δοκέω
(G1380)
uma forma prolongada de um verbo primário,
- ser da opinião de, pensar, supor
- parecer, ser considerado, reputado
- parece-me
- Penso, julgo
- Parece bom para, agradou a mim, eu determinei
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἔξεστι
(G1832)
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
Καῖσαρ
(G2541)
de origem latina; n m César = “separado”
- sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título
κῆνσος
(G2778)
de origem latina; n m
censo (entre os romanos, denotando um registro e avaliação de propriedade de acordo com os quais os impostos eram pagos). No NT, o imposto ou tributo arrecadado de pessoas a ser pago anualmente. (nossa capitação)
a moeda com a qual o imposto é pago, dinheiro de tributo
Sinônimos ver verbete 5941λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πειράζω
(G3985)
de 3984; TDNT - 6:23,822; v
- tentar para ver se algo pode ser feito
- tentar, esforçar-se
- tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
- num bom sentido
- num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
- tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
- instigar ao pecado, tentar
- das tentações do diabo
- o uso do AT
- de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
- os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
- pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.
πονηρία
(G4189)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὑποκριτής
(G5273)
de 5271; TDNT - 8:559,1235; n m
alguém que responde, intérprete
ator, artista de teatro
dissimulador, impostor, hipócrita
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δηνάριον
(G1220)
de origem latina; n n denário = “que contem dez”
- moeda romana de prata usada na época do NT. Recebeu este nome por ser equivalente a dez “asses”. Depois de 217 A.C., este número aumentou para dezesseis (cerca de 3.898 gramas). Era a principal moeda de prata do império romano.
Da parábola dos trabalhadores da vinha, tem-se a impressão de que o denário era costumeiramente o pagamento devido por um dia de trabalho. (Mt 20:2-13)
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐπιδείκνυμι
(G1925)
κῆνσος
(G2778)
de origem latina; n m
censo (entre os romanos, denotando um registro e avaliação de propriedade de acordo com os quais os impostos eram pagos). No NT, o imposto ou tributo arrecadado de pessoas a ser pago anualmente. (nossa capitação)
a moeda com a qual o imposto é pago, dinheiro de tributo
Sinônimos ver verbete 5941νόμισμα
(G3546)
de 3543; n n
algo recebido e sancionado pelo uso da lei
dinheiro, moeda (corrente), unidade monetária legal
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
προσφέρω
(G4374)
de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v
- levar a, conduzir a
- alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
- trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
- juntar
- ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
- conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰκών
(G1504)
de 1503; TDNT - 2:381,203; n f
- imagem, figura, semelhança
- imagem das coisas (as coisas celestiais)
- usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
- a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
- a imagem de alguém
- alguém no qual a semelhança de outro é vista
- aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
- a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral
ἐπιγραφή
(G1923)
de 1924; n f
- inscrição, título
- no NT: de uma inscrição em letras pretas sobre uma tabuleta caiada
- da inscrição sobre uma moeda
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Καῖσαρ
(G2541)
de origem latina; n m César = “separado”
- sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
ἀποδίδωμι
(G591)
de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v
- entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
- pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
- débito, salários, tributo, impostos
- coisas prometidas sob juramento
- dever conjugal
- prestar contas
- devolver, restaurar
- retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
θαυμάζω
(G2296)
de 2295; TDNT - 3:27,316; v
admirar-se, supreender-se, maravilhar-se
estar surpreendido, ser tido em admiração
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἐπερωτάω
(G1905)
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀνάστασις
(G386)
προσέρχομαι
(G4334)
Σαδδουκαῖος
(G4523)
provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”
- partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
- ressurreição do corpo
- imortalidade da alma
- existência de espíritos e anjos
- predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
ἐπιγαμβρεύω
(G1918)
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀνίστημι
(G450)
de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v
- fazer levantar, erguer-se
- levantar-se do repouso
- levantar-se dentre os mortos
- erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
- levantar, ficar de pé
- de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
- de pessoas sentadas
- daquelas que deixam um lugar para ir a outro
- daqueles que se preparam para uma jornada
- quando referindo-se aos mortos
- surgir, aparecer, manifestar-se
- de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
- daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
- levantar-se contra alguém
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀποθνήσκω
(G599)
de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v
- morrer
- de morte natural do ser humano
- de morte violenta de seres humanos ou animais
- perecer por meio de algo
- de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
- de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γαμέω
(G1060)
de 1062; TDNT - 1:648,111; v
- contrair núpcias, tomar por esposa
- casar-se
- dar-se em casamento
- entregar uma filha em casamento
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἑπτά
(G2033)
número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl
- sete
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πρῶτος
(G4413)
superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj
- primeiro no tempo ou lugar
- em alguma sucessão de coisas ou pessoas
- primeiro na posição
- influência, honra
- chefe
- principal
primeiro, no primeiro
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
τελευτάω
(G5053)
de um suposto derivado de 5055; v
finalizar, levar a um fim, fechar
ter um fim, vir a um fim
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δεύτερος
(G1208)
como o comparativo de 1417; adj
- segundo, seguinte
ἑπτά
(G2033)
número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl
- sete
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμοίως
(G3668)
de 3664; adv
- do mesmo modo, igualmente
τρίτος
(G5154)
ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj
- terceiro
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ὕστερον
(G5305)
neutro de 5306 como advérbio; TDNT - 8:592,1240; n n
por último, atrasado, que vem após, o segundo
mais tarde, após isto, finalmente
ἀποθνήσκω
(G599)
de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v
- morrer
- de morte natural do ser humano
- de morte violenta de seres humanos ou animais
- perecer por meio de algo
- de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
- de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἑπτά
(G2033)
número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl
- sete
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
ἀνάστασις
(G386)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γραφή
(G1124)
de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f
- escritura, coisa escrita
- a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
- certa porção ou seção da Sagrada Escritura
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύναμις
(G1411)
de 1410; TDNT - 2:284,186; n f
- poder, força, habilidade
- poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
- poder para realizar milagres
- poder moral e excelência de alma
- poder e influência própria dos ricos e afortunados
- poder e riquezas que crescem pelos números
- poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πλανάω
(G4105)
de 4106; TDNT - 6:228,857; v
- fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
- perder-se, vagar, perambular
- metáf.
- desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
- ser induzido ao erro
- ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
- desviar-se ou afastar-se da verdade
- de heréticos
- ser conduzido ao erro e pecado
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γαμέω
(G1060)
de 1062; TDNT - 1:648,111; v
- contrair núpcias, tomar por esposa
- casar-se
- dar-se em casamento
- entregar uma filha em casamento
γαμίσκω
(G1061)
de 1062; v
- dar em casamento
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
ἀνάστασις
(G386)
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐρέω
(G2046)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἀναγινώσκω
(G314)
νεκρός
(G3498)
aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj
- propriamente
- aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
- falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
- destituído de vida, sem vida, inanimado
- metáf.
- espiritualmente morto
- destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
- inativo com respeito as feitos justos
- destituído de força ou poder, inativo, inoperante
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἀνάστασις
(G386)
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ζάω
(G2198)
um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v
- viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
- gozar de vida real
- ter vida verdadeira
- ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
- viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
- de mortais ou caráter
- água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
- metáf. estar em pleno vigor
- ser novo, forte, eficiente,
- como adj. ativo, potente, eficaz
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰακώβ
(G2384)
de origem hebraica 3290
Jacó = “que pega no calcanhar ou suplantador”
foi o segundo filho de Isaque
pai de José, marido de Maria
Ἰσαάκ
(G2464)
de origem hebraica 3327
Isaque = “para rir”
- filho de Abraão e Sara
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
νεκρός
(G3498)
aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj
- propriamente
- aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
- falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
- destituído de vida, sem vida, inanimado
- metáf.
- espiritualmente morto
- destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
- inativo com respeito as feitos justos
- destituído de força ou poder, inativo, inoperante
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
διδαχή
(G1322)
de 1321; TDNT - 2:163,161; n f
- ensino
- aquilo que é ensinado
- doutrina, ensino a respeito de algo
- o ato de ensinar, instrução
- nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público
ἐκπλήσσω
(G1605)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
Σαδδουκαῖος
(G4523)
provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”
- partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
- ressurreição do corpo
- imortalidade da alma
- existência de espíritos e anjos
- predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
φιμόω
(G5392)
de phimos (mordaça); v
- fechar a boca com uma mordaça, amordaçar
- metáf.
- fechar a boca, tornar mudo, reduzir ao silêncio
- tornar-se mudo
- ser mantido sob controle
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐπερωτάω
(G1905)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
νομικός
(G3544)
de 3551; TDNT - 4:1088,646; adj
que pertence à lei, alguém instruído na lei
no NT, intérprete e mestre da lei mosaica
πειράζω
(G3985)
de 3984; TDNT - 6:23,822; v
- tentar para ver se algo pode ser feito
- tentar, esforçar-se
- tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
- num bom sentido
- num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
- tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
- instigar ao pecado, tentar
- das tentações do diabo
- o uso do AT
- de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
- os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
- pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
ἐν
(G1722)
ἐντολή
(G1785)
de 1781; TDNT - 2:545,234; n f
- ordem, comando, dever, preceito, injunção
- aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
- mandamento
- regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
- preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
- eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διάνοια
(G1271)
ἐν
(G1722)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀγαπάω
(G25)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
φημί
(G5346)
ψυχή
(G5590)
de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f
- respiração
- fôlego da vida
- força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
- de animais
- de pessoas
- vida
- aquilo no qual há vida
- ser vivo, alma vivente
- alma
- o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
- a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
- a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐντολή
(G1785)
de 1781; TDNT - 2:545,234; n f
- ordem, comando, dever, preceito, injunção
- aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
- mandamento
- regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
- preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
- eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πρῶτος
(G4413)
superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj
- primeiro no tempo ou lugar
- em alguma sucessão de coisas ou pessoas
- primeiro na posição
- influência, honra
- chefe
- principal
primeiro, no primeiro
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δεύτερος
(G1208)
como o comparativo de 1417; adj
- segundo, seguinte
ἀγαπάω
(G25)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
πλησίον
(G4139)
neutro de um derivado de pelas (próximo); TDNT - 6:311,872; adv
- vizinho
- amigo
- qualquer outra pessoa, onde duas estão envolvidas, o outro (teu companheiro, teu vizinho), de acordo com os judeus, qualquer membro da nação e comunidade hebraica
- de acordo com Cristo, qualquer outra pessoa, não importa de que nação ou religião, com quem se vive ou com quem se encontra
σεαυτοῦ
(G4572)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
ἐν
(G1722)
ἐντολή
(G1785)
de 1781; TDNT - 2:545,234; n f
- ordem, comando, dever, preceito, injunção
- aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
- mandamento
- regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
- preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
- eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρεμάννυμι
(G2910)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 3:915,468; v
- pendurar, suspender
- ser suspenso, pender
- usado de alguém pendurado numa cruz
- usado da Lei e dos Profetas, que podem ser sumarizados ou dependem de dois preceitos
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
οὗτος
(G3778)
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπερωτάω
(G1905)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Δαβίδ
(G1138)
de origem hebraica 1732
- segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo
δοκέω
(G1380)
uma forma prolongada de um verbo primário,
- ser da opinião de, pensar, supor
- parecer, ser considerado, reputado
- parece-me
- Penso, julgo
- Parece bom para, agradou a mim, eu determinei
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Δαβίδ
(G1138)
de origem hebraica 1732
- segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo
ἐν
(G1722)
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
πῶς
(G4459)
advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula
- como, de que maneira
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δεξιός
(G1188)
de 1209; TDNT - 2:37,143; adj
- direita, mão direita
- metáf.
- lugar de honra ou autoridade
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐχθρός
(G2190)
de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj
- odiado, odioso, detestável
- hostil, que destesta e se opõe a outro
- usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
- opondo-se (a Deus) na mente
- pessoa hostil
- um determinado inimigo
- alguém hostil
- do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
κάθημαι
(G2521)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πούς
(G4228)
palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m
- pé, pata
- freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
- dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίθημι
(G5087)
forma prolongada de uma palavra primária
- colocar, pôr, estabelecer
- estabelecer ou colocar
- pôr em, deitar
- curvar
- dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
- guardar, economizar dinheiro
- servir algo para comer ou beber
- apresentar algo para ser explicado pelo discurso
- tornar
- fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
- colocar, fixar, estabelecer
- apresentar
- estabelecer, ordenar
Δαβίδ
(G1138)
de origem hebraica 1732
- segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πῶς
(G4459)
advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula
- como, de que maneira
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐπερωτάω
(G1905)
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐδείς
(G3762)
οὐκέτι
(G3765)
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}τολμάω
(G5111)
de tolma (audácia, provavelmente em si mesmo da raiz de 5056 pela idéia de conduta extrema); TDNT - 8:181,1183; v
não temer ou afastar-se por medo
sofrer, tolerar
expor-se a
ser corajoso
conduzir-se corajosamente, comportar-se ousadamente
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo