Enciclopédia de Mateus 9:1-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

mt 9: 1

Versão Versículo
ARA Entrando Jesus num barco, passou para o outro lado e foi para a sua própria cidade.
ARC E, ENTRANDO no barco, passou para a outra banda, e chegou à sua cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado numa cama.
TB Jesus entrou numa barca, atravessou para o outro lado e foi à sua cidade.
BGB Καὶ ⸀ἐμβὰς ⸀εἰς πλοῖον διεπέρασεν καὶ ἦλθεν εἰς τὴν ἰδίαν πόλιν.
HD Entrando no barco, atravessou {o lago} e foi para sua própria cidade.
BKJ E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua cidade.
LTT E, havendo Jesus entrado para o barco, passou para o outro lado (do Mar da Galileia), e chegou à Sua própria cidade (Cafarnaum). ① E eis que Lhe traziam um paralítico tendo sido deitado sobre uma maca ②.
BJ2 E entrando em um barco, ele atravessou e foi para a sua cidade.[e]
VULG Et ascendens in naviculam, transfretavit, et venit in civitatem suam.

mt 9: 2

Versão Versículo
ARA E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados.
ARC E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados.
TB Trouxeram-lhe um paralítico, deitado em um leito. Vendo Jesus a fé que eles tinham, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados.
BGB Καὶ ἰδοὺ προσέφερον αὐτῷ παραλυτικὸν ἐπὶ κλίνης βεβλημένον. καὶ ἰδὼν ὁ Ἰησοῦς τὴν πίστιν αὐτῶν εἶπεν τῷ παραλυτικῷ· Θάρσει, τέκνον· ⸀ἀφίενταί ⸂σου αἱ ἁμαρτίαι⸃.
HD Eis que traziam a ele um paralítico, deitado sobre um leito. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Anima-te, filho, os teus pecados estão perdoados.
BKJ E eis que lhe trouxeram um homem paralítico, deitado em um leito; e Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, teus pecados são perdoados.
LTT E, havendo Jesus visto a fé deles, disse ao paralítico: "Tem bom ânimo, ó filho, pois têm (agora) sido perdoados, a ti, os pecados teus. 296"
BJ2 Aí lhe trouxeram um paralítico deitado numa cama. Jesus, vendo tão grande fé, disse ao paralítico: "Tem ânimo, meu filho; os teus pecados te são perdoados."[f]
VULG Et ecce offerebant ei paralyticum jacentem in lecto. Et videns Jesus fidem illorum, dixit paralytico : Confide fili, remittuntur tibi peccata tua.

mt 9: 3

Versão Versículo
ARA Mas alguns escribas diziam consigo: Este blasfema.
ARC E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema.
TB Alguns escribas disseram consigo: Este homem blasfema.
BGB καὶ ἰδού τινες τῶν γραμματέων εἶπαν ἐν ἑαυτοῖς· Οὗτος βλασφημεῖ.
HD Eis que alguns dos escribas disseram entre si: Ele blasfema!
BKJ E eis que, alguns dos escribas disseram consigo: Este homem blasfema.
LTT E eis que alguns dos escribas disseram dentro de si mesmos: "Este Varão blasfema!"
BJ2 Ao ver isso alguns dos escribas diziam consigo: "Está blasfemando".
VULG Et ecce quidam de scribis dixerunt intra se : Hic blasphemat.

mt 9: 4

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração?
ARC Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?
TB Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que pensais mal nos vossos corações?
BGB καὶ ⸀εἰδὼς ὁ Ἰησοῦς τὰς ἐνθυμήσεις αὐτῶν εἶπεν· ⸀Ἱνατί ἐνθυμεῖσθε πονηρὰ ἐν ταῖς καρδίαις ὑμῶν;
HD E Jesus, vendo as reflexões deles, disse: Por qual razão refletis coisas más em vossos corações?
BKJ Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?
LTT E, havendo Jesus conhecido os pensamentos deles, disse: "Por que vós pensais más coisas ① dentro dos vossos corações?
BJ2 Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: "Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações?
VULG Et cum vidisset Jesus cogitationes eorum, dixit : Ut quid cogitatis mala in cordibus vestris ?

mt 9: 5

Versão Versículo
ARA Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?
ARC Pois qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados: ou dizer: Levanta-te e anda?
TB Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados são os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?
BGB τί γάρ ἐστιν εὐκοπώτερον, εἰπεῖν· ⸀Ἀφίενταί σου αἱ ἁμαρτίαι, ἢ εἰπεῖν· ⸀Ἔγειρε καὶ περιπάτει;
HD Pois que é mais fácil dizer “estão perdoados os teus pecados” ou dizer “levanta-te e anda?”.
BKJ Pois, o que é mais fácil, dizer: Os teus pecados são perdoados; ou dizer: Levanta-te e anda?
LTT Pois, qual é mais fácil? Dizer: 'Têm (agora) sido perdoados, a ti, os pecados teus'; ou dizer: 'Levanta-te e anda'?
BJ2 Com efeito, que é mais fácil dizer "Teus pecados são perdoados", ou dizer "Levanta-te e anda"?[g]
VULG Quid est facilius dicere : Dimittuntur tibi peccata tua : an dicere : Surge, et ambula ?

mt 9: 6

Versão Versículo
ARA Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados ? disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
ARC Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te; toma a tua cama, e vai para tua casa.
TB Para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse então ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
BGB ἵνα δὲ εἰδῆτε ὅτι ἐξουσίαν ἔχει ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ἐπὶ τῆς γῆς ἀφιέναι ἁμαρτίας— τότε λέγει τῷ παραλυτικῷ· ⸀Ἐγερθεὶς ἆρόν σου τὴν κλίνην καὶ ὕπαγε εἰς τὸν οἶκόν σου.
HD Ora, para que saibais que o filho do homem tem poder, sobre a terra, de perdoar pecados – então diz ao paralítico: Levantando-se, toma teu leito e vai para tua casa.
BKJ Mas, para que saibais que o Filho do homem tem poder sobre a terra para perdoar pecados (ele disse então ao paralítico): Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
LTT A fim de que, porém, saibais que, sobre (toda) a terra, o poder tem o Filho do homem para perdoar pecados" (então diz Ele ao paralítico): "Havendo-te levantado ①, levanta- carrega tu a tua maca, e vai para a tua casa."
BJ2 Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem poder na terra de perdoar pecados. . . " disse então ao paralítico: "Levanta-te, toma tua cama e vai para casa".
VULG Ut autem sciatis, quia Filius hominis habet potestatem in terra dimittendi peccata, tunc ait paralytico : Surge, tolle lectum tuum, et vade in domum tuam.

mt 9: 7

Versão Versículo
ARA E, levantando-se, partiu para sua casa.
ARC E, levantando-se, foi para sua casa.
TB Ele se levantou e foi para sua casa.
BGB καὶ ἐγερθεὶς ἀπῆλθεν εἰς τὸν οἶκον αὐτοῦ.
HD E levantando-se, partiu para sua casa.
BKJ E ele levantando-se, foi para sua casa.
LTT E, havendo ele (o paralítico) se levantado, foi embora para a sua própria casa.
BJ2 Ele se levantou e foi para casa.
VULG Et surrexit, et abiit in domum suam.

mt 9: 8

Versão Versículo
ARA Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens.
ARC E a multidão, vendo isto, maravilhou-se, e glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.
TB Vendo isso as multidões, temeram e glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens.
BGB ἰδόντες δὲ οἱ ὄχλοι ⸀ἐφοβήθησαν καὶ ἐδόξασαν τὸν θεὸν τὸν δόντα ἐξουσίαν τοιαύτην τοῖς ἀνθρώποις.
HD Vendo {isso}, as turbas temeram e glorificaram a Deus que dera tal poder aos homens.
BKJ Mas a multidão, vendo isso, maravilhava-se, e glorificaram a Deus, que dera tal poder aos homens.
LTT E, havendo as multidões visto isto, maravilharam-se, e glorificaram a Deus, que dera tal Poder 297 em benefício dos ① homens.
BJ2 Vendo o ocorrido, as multidões ficaram com medo e glorificaram a Deus, que deu tal poder aos homens.[h]
VULG Videntes autem turbæ timuerunt, et glorificaverunt Deum, qui dedit potestatem talem hominibus.

mt 9: 9

Versão Versículo
ARA Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.
ARC E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
TB Jesus, partindo dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.
BGB Καὶ παράγων ὁ Ἰησοῦς ἐκεῖθεν εἶδεν ἄνθρωπον καθήμενον ἐπὶ τὸ τελώνιον, Μαθθαῖον λεγόμενον, καὶ λέγει αὐτῷ· Ἀκολούθει μοι· καὶ ἀναστὰς ἠκολούθησεν αὐτῷ.
HD Passando adiante dali, Jesus viu um homem, chamado Mateus, sentado na coletoria , e diz-lhe: Segue-me. Após levantar-se, ele o seguiu.
BKJ E passando Jesus dali, viu assentado na coletoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
LTT E Jesus, passando- adiante dali, viu um homem (chamado de Mateus) estando- assentado na recebedoria- de- impostos, e lhe diz: "Segue-Me." E, havendo ele se levantado, O seguiu.
BJ2 Indo adiante, viu Jesus um homem chamado Mateus,[i] sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: "Segue-me". Este, levantando-se, o seguiu.
VULG Et, cum transiret inde Jesus, vidit hominem sedentem in telonio, Matthæum nomine. Et ait illi : Sequere me. Et surgens, secutus est eum.

mt 9: 10

Versão Versículo
ARA E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos.
ARC E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.
TB Estando ele à mesa em casa, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se com Jesus e com seus discípulos.
BGB Καὶ ἐγένετο αὐτοῦ ἀνακειμένου ἐν τῇ οἰκίᾳ, ⸀καὶ ἰδοὺ πολλοὶ τελῶναι καὶ ἁμαρτωλοὶ ἐλθόντες συνανέκειντο τῷ Ἰησοῦ καὶ τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ.
HD E sucedeu que, estando ele reclinado {à mesa} em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, que tinham vindo, reclinavam-se {à mesa} junto com Jesus e seus discípulos.
BKJ E aconteceu que, estando Jesus em casa sentado à mesa, eis que, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.
LTT E aconteceu que, Ele (Jesus) estando- assentado- à- mesa na casa 298, eis que muitos publicanos e pecadores, havendo chegado, estavam- assentados- à- mesa juntamente com Jesus e com os Seus discípulos.
BJ2 Aconteceu que estando ele à mesa na casa, vieram muitos publicanos e pecadores[j] e se assentaram à mesa com Jesus e seus discípulos.
VULG Et factum est, discumbente eo in domo, ecce multi publicani et peccatores venientes, discumbebant cum Jesu, et discipulis ejus.

mt 9: 11

Versão Versículo
ARA Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
ARC E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
TB Os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
BGB καὶ ἰδόντες οἱ Φαρισαῖοι ⸀ἔλεγον τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ· Διὰ τί μετὰ τῶν τελωνῶν καὶ ἁμαρτωλῶν ἐσθίει ὁ διδάσκαλος ὑμῶν;
HD Os fariseus, vendo {isso}, diziam aos discípulos dele: Por que vosso Mestre come com os publicanos e pecadores?
BKJ E os fariseus, vendo isso, perguntaram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
LTT E, havendo os fariseus visto isto, disseram aos discípulos dEle: "Por que come o vosso Professor- Mestre com os publicanos e pecadores?"
BJ2 Os fariseus, vendo isso, perguntaram aos discípulos: "Por que come o vosso Mestre com os publicanos e os pecadores?"
VULG Et videntes pharisæi, dicebant discipulis ejus : Quare cum publicanis et peccatoribus manducat magister vester ?

mt 9: 12

Versão Versículo
ARA Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes.
ARC Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.
TB Mas Jesus, ouvindo-o, disse: Os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos.
BGB ὁ ⸀δὲ ἀκούσας ⸀εἶπεν· Οὐ χρείαν ἔχουσιν οἱ ἰσχύοντες ἰατροῦ ἀλλὰ οἱ κακῶς ἔχοντες.
HD Ele, porém, ouvindo, disse: Os sãos não têm necessidade de médico, mas os que estão doentes.
BKJ Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os que estão enfermos.
LTT Mas Jesus 299, havendo-lhes ouvido, lhes disse: "Não têm necessidade de médico aqueles estando- sãos, mas, sim, (dele têm necessidade) aqueles estando doentes.
BJ2 Ele, ao ouvir o que diziam, respondeu: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
VULG At Jesus audiens, ait : Non est opus valentibus medicus, sed male habentibus.

mt 9: 13

Versão Versículo
ARA Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].
ARC Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
TB Porém ide aprender o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar os justos, mas os pecadores.
BGB πορευθέντες δὲ μάθετε τί ἐστιν· Ἔλεος θέλω καὶ οὐ θυσίαν· οὐ γὰρ ἦλθον καλέσαι δικαίους ἀλλὰ ⸀ἁμαρτωλούς.
HD Ide e aprendei o que significa: “Misericórdia quero e não oferenda”, pois não vim chamar justos, mas pecadores.
BKJ Ide, pois, e aprendei o que significa isto: Eu quero misericórdia, e não sacrifício; porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.
LTT Havendo vós ido ①, porém, aprendei vós o que significa: 'Misericórdia quero, e não sacrifício'. Porque não vim Eu chamar os justos, mas (sim, chamar) os pecadores, ao arrependimento 300." Os 6:6
BJ2 Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício.[l] Com efeito, eu não vim chamar justos, mas pecadores".
VULG Euntes autem discite quid est : Misericordiam volo, et non sacrificium. Non enim veni vocare justos, sed peccatores.

mt 9: 14

Versão Versículo
ARA Vieram, depois, os discípulos de João e lhe perguntaram: Por que jejuamos nós, e os fariseus [muitas vezes], e teus discípulos não jejuam?
ARC Então chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam?
TB Depois, o procuraram os discípulos de João e lhe perguntaram: Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas teus discípulos não jejuam?
BGB Τότε προσέρχονται αὐτῷ οἱ μαθηταὶ Ἰωάννου λέγοντες· Διὰ τί ἡμεῖς καὶ οἱ Φαρισαῖοι νηστεύομεν ⸀πολλά, οἱ δὲ μαθηταί σου οὐ νηστεύουσιν;
HD Então aproximam-se dele os discípulos de João, dizendo: Por que nós e os fariseus jejuamos, porém os teus discípulos não jejuam.
BKJ Então vieram ter com ele os discípulos de João, dizendo: Por que nós e os fariseus jejuamos com frequência, mas os teus discípulos não jejuam?
LTT Então vieram para junto a Ele (a Jesus) os discípulos de João, dizendo: "Por que nós e os fariseus estamos jejuando, muitas vezes, mas os Teus discípulos não jejuam?"
BJ2 Por esse tempo, vieram procurá-lo os discípulos de João[m] com esta pergunta: "Por que razão nós e os fariseus jejuamos, enquanto os teus discípulos não jejuam?"
VULG Tunc accesserunt ad eum discipuli Joannis, dicentes : Quare nos, et pharisæi, jejunamus frequenter : discipuli autem tui non jejunant ?

mt 9: 15

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar.
ARC E disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo e então jejuarão.
TB Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Porém dias virão, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias jejuarão.
BGB καὶ εἶπεν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Μὴ δύνανται οἱ υἱοὶ τοῦ νυμφῶνος πενθεῖν ἐφ’ ὅσον μετ’ αὐτῶν ἐστιν ὁ νυμφίος; ἐλεύσονται δὲ ἡμέραι ὅταν ἀπαρθῇ ἀπ’ αὐτῶν ὁ νυμφίος, καὶ τότε νηστεύσουσιν.
HD Disse-lhes Jesus: Acaso os convidados das núpcias podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão – quando o noivo for tirado deles – e, então, jejuarão.
BKJ E disse-lhes Jesus: Podem os convidados do noivo estar de luto, enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar.
LTT E lhes disse Jesus: "Porventura podem os filhos da câmara da noiva ① estar tristes enquanto com eles está o noivo? Virão, porém, dias em que seja o noivo tirado para longe deles. E, então, jejuarão.
BJ2 Jesus respondeu-lhes: "Por acaso podem os amigos do noivo estar de luto enquanto o noivo[n] está com eles? Dias virão, quando o noivo lhes será tirado;[o] então, sim, jejuarão.
VULG Et ait illis Jesus : Numquid possunt filii sponsi lugere, quamdiu cum illis est sponsus ? Venient autem dies cum auferetur ab eis sponsus : et tunc jejunabunt.

mt 9: 16

Versão Versículo
ARA Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura.
ARC Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho, porque semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura.
TB Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque o remendo tira parte do vestido, e fica maior a rotura.
BGB οὐδεὶς δὲ ἐπιβάλλει ἐπίβλημα ῥάκους ἀγνάφου ἐπὶ ἱματίῳ παλαιῷ· αἴρει γὰρ τὸ πλήρωμα αὐτοῦ ἀπὸ τοῦ ἱματίου, καὶ χεῖρον σχίσμα γίνεται.
HD Ninguém coloca remendo de pano não alvejado sobre veste da veste, e o rasgo torna-se pior.
BKJ Nenhum homem põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo rompe a roupa, e faz-se pior a rotura.
LTT Nenhum homem, porém, deita remendo de tecido novo- e- não- pré-encolhido sobre roupa velha: porque o preenchimento dela rasga e sai proveniente- de- junto- da roupa velha, e pior a rotura é tornada.
BJ2 Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgo torna-se maior.
VULG Nemo autem immittit commissuram panni rudis in vestimentum vetus : tollit enim plenitudinem ejus a vestimento, et pejor scissura fit.

mt 9: 17

Versão Versículo
ARA Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.
ARC Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
TB Nem se põe vinho novo em odres velhos; de outro modo, arrebentam os odres, e derrama-se o vinho, e estragam-se os odres. Mas vinho novo é posto em odres novos, e ambos se conservam.
BGB οὐδὲ βάλλουσιν οἶνον νέον εἰς ἀσκοὺς παλαιούς· εἰ δὲ μή γε, ῥήγνυνται οἱ ἀσκοί, καὶ ὁ οἶνος ἐκχεῖται καὶ οἱ ἀσκοὶ ⸀ἀπόλλυνται· ἀλλὰ βάλλουσιν οἶνον νέον εἰς ἀσκοὺς καινούς, καὶ ἀμφότεροι συντηροῦνται.
HD Nem lançam vinho novo em odres velhos, senão os odres se rompem, o vinho é derramado e os odres se perdem. Mas lançam vinho novo em odres novos, e ambos se preservam.
BKJ Nenhum homem coloca vinho novo em odres velhos; do contrário os odres se rompem, o vinho se derrama, e os odres se perdem; mas coloca-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
LTT Nem os homens deitam suco de uva novo para dentro de odres ① velhos; senão são rompidos os odres, e o suco de uva é derramado- para- fora, e os odres se fazem arruinar; mas eles (os homens) deitam suco de uva novo em odres novos, e, assim, ambos são juntamente preservados ②."
BJ2 Nem se põe vinho novo em odres velhos; caso contrário, estouram os odres, o vinho se entorna e os odres ficam inutilizados. Antes, o vinho novo se põe em odres novos; assim ambos se conservam".[p]
VULG Neque mittunt vinum novum in utres veteres : alioquin rumpuntur utres, et vinum effunditur, et utres pereunt. Sed vinum novum in utres novos mittunt : et ambo conservantur.

mt 9: 18

Versão Versículo
ARA Enquanto estas coisas lhes dizia, eis que um chefe, aproximando-se, o adorou e disse: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe a mão sobre ela, e viverá.
ARC Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.
TB Enquanto assim lhes falava, veio um chefe da sinagoga e adorava-o, dizendo: Neste momento, acaba de expirar minha filha; mas vem, põe a tua mão sobre ela, e viverá.
BGB Ταῦτα αὐτοῦ λαλοῦντος αὐτοῖς ἰδοὺ ἄρχων εἷς ⸀ἐλθὼν προσεκύνει αὐτῷ λέγων ὅτι Ἡ θυγάτηρ μου ἄρτι ἐτελεύτησεν· ἀλλὰ ἐλθὼν ἐπίθες τὴν χεῖρά σου ἐπ’ αὐτήν, καὶ ζήσεται.
HD Enquanto ele dizia essas coisas, eis que um chefe , que viera para {ali}, o reverenciava, dizendo: Minha filha faleceu agora, mas vem impor tua mão sobre ela, e ela viverá.
BKJ Enquanto ele ainda lhes dizia essas coisas, eis que chegou um certo governante e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas venha e impõe tua mão sobre ela, e ela viverá.
LTT Enquanto estas coisas estava Ele (Jesus) dizendo a eles, eis que um certo # chefe, havendo chegado ①, O adorava 301, dizendo: "Minha filha agora mesmo faleceu 302; mas, havendo Tu vindo ①, põe Tu a Tua mão sobre ela, e ela viverá."
BJ2 Enquanto Jesus lhes falava sobre essas coisas, veio um chefe[q] e prostrou-se diante dele, dizendo: "Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe a mão e ela viverá".
VULG Hæc illo loquente ad eos, ecce princeps unus accessit, et adorabat eum, dicens : Domine, filia mea modo defuncta est : sed veni, impone manum tuam super eam, et vivet.

mt 9: 19

Versão Versículo
ARA E Jesus, levantando-se, o seguia, e também os seus discípulos.
ARC E Jesus, levantando-se, seguiu-o ele e os seus discípulos.
TB Jesus, levantando-se, o foi seguindo com seus discípulos.
BGB καὶ ἐγερθεὶς ὁ Ἰησοῦς ⸀ἠκολούθει αὐτῷ καὶ οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ.
HD Jesus, erguendo-se, o seguiu, e seus discípulos também.
BKJ Levantando-se, pois, Jesus, o seguiu, e também foram os seus discípulos.
LTT E, havendo Jesus Se levantado, o seguiu, e assim fizeram os Seus discípulos.
BJ2 Levantando, Jesus o seguia, juntamente com os seus discípulos.
VULG Et surgens Jesus, sequebatur eum, et discipuli ejus.

mt 9: 20

Versão Versículo
ARA E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha padecendo de uma hemorragia, veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste;
ARC E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;
TB Uma mulher, padecendo há doze anos de uma hemorragia, veio por detrás dele e tocou-lhe a fímbria da capa;
BGB Καὶ ἰδοὺ γυνὴ αἱμορροοῦσα δώδεκα ἔτη προσελθοῦσα ὄπισθεν ἥψατο τοῦ κρασπέδου τοῦ ἱματίου αὐτοῦ·
HD E eis que uma mulher, que sangrava há doze anos, aproximou-se por trás e tocou na orla da sua veste.
BKJ E eis que uma mulher que havia já doze anos, padecia de um fluxo de sangue, chegando-se por detrás dele, tocou na orla de sua veste.
LTT E eis que uma mulher (fluindo- sangue já durante doze anos), havendo chegado por detrás (dEle), tocou a orla da roupa dEle;
BJ2 Enquanto ia, certa mulher, que sofria de um fluxo de sangue fazia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla da veste,
VULG Et ecce mulier, quæ sanguinis fluxum patiebatur duodecim annis, accessit retro, et tetigit fimbriam vestimenti ejus.

mt 9: 21

Versão Versículo
ARA porque dizia consigo mesma: Se eu apenas lhe tocar a veste, ficarei curada.
ARC Porque dizia consigo: Se eu tão somente tocar o seu vestido, ficarei sã.
TB porque dizia consigo: Se eu lhe tocar somente a capa, ficarei curada.
BGB ἔλεγεν γὰρ ἐν ἑαυτῇ· Ἐὰν μόνον ἅψωμαι τοῦ ἱματίου αὐτοῦ σωθήσομαι.
HD Pois dizia consigo: Se somente tocar na sua veste, serei salva.
BKJ Pois ela dizia consigo: Se eu tão somente tocar a sua veste, eu ficarei sã.
LTT Porque dizia ela consigo mesma: "Se tão somente eu tocar a roupa dEle, serei curada."
BJ2 pois dizia consigo: "Será bastante que eu toque a sua veste e ficarei curada".
VULG Dicebat enim intra se : Si tetigero tantum vestimentum ejus, salva ero.

mt 9: 22

Versão Versículo
ARA E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou. E, desde aquele instante, a mulher ficou sã.
ARC E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.
TB Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha; a tua fé te sarou. Desde aquela hora, a mulher ficou sã.
BGB ὁ δὲ Ἰησοῦς ⸀στραφεὶς καὶ ἰδὼν αὐτὴν εἶπεν· Θάρσει, θύγατερ· ἡ πίστις σου σέσωκέν σε. καὶ ἐσώθη ἡ γυνὴ ἀπὸ τῆς ὥρας ἐκείνης.
HD Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Anima-te , filha, tua fé te salvou. A mulher foi salva a partir daquela hora.
BKJ Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo filha, a tua fé te curou! E naquela mesma hora a mulher ficou sã.
LTT Jesus, porém, havendo-Se voltado e havendo-a visto, disse: "Tem ânimo, ó filha, pois a tua fé tem (agora) salvado a ti." E foi curada a mulher desde aquela mesma hora.
BJ2 Jesus, voltando-se e vendo-a, disse-lhe: "Ânimo, minha filha, a tua fé te salvou". Desde aquele momento, a mulher foi salva.
VULG At Jesus conversus, et videns eam, dixit : Confide, filia, fides tua te salvam fecit. Et salva facta est mulier ex illa hora.

mt 9: 23

Versão Versículo
ARA Tendo Jesus chegado à casa do chefe e vendo os tocadores de flauta e o povo em alvoroço, disse:
ARC E Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas, e o povo em alvoroço,
TB Quando Jesus chegou à casa do chefe da sinagoga, vendo os tocadores de flauta e a multidão em alvoroço,
BGB καὶ ἐλθὼν ὁ Ἰησοῦς εἰς τὴν οἰκίαν τοῦ ἄρχοντος καὶ ἰδὼν τοὺς αὐλητὰς καὶ τὸν ὄχλον θορυβούμενον
HD Jesus, depois de ter vindo para a casa do chefe, e de ter visto os flautistas e a turba alvoroçada,
BKJ E Jesus, chegando à casa do governante, e vendo os flautistas e as pessoas em alvoroço,
LTT E, havendo Jesus chegado para dentro da casa daquele chefe, e havendo visto os flautistas e o povo fazendo um alvoroço,
BJ2 Jesus, ao entrar na casa do chefe e ver os flautistas e a multidão em alvoroço,[r] disse:
VULG Et cum venisset Jesus in domum principis, et vidisset tibicines et turbam tumultuantem, dicebat :

mt 9: 24

Versão Versículo
ARA Retirai-vos, porque não está morta a menina, mas dorme. E riam-se dele.
ARC Disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riram-se dele.
TB disse: Retirai-vos; pois a menina não está morta, mas sim dormindo. Riam-se dele.
BGB ⸀ἔλεγεν· Ἀναχωρεῖτε, οὐ γὰρ ἀπέθανεν τὸ κοράσιον ἀλλὰ καθεύδει· καὶ κατεγέλων αὐτοῦ.
HD dizia: Retirai-vos, pois a mocinha não morreu, mas dorme. E zombavam dele.
BKJ disse-lhes: Retirai-vos, pois a menina não está morta, mas dorme. E riram dele para o escarnecer.
LTT Diz-lhes: "Retirai-vos, porque não morreu a moça, mas dorme." E escarneciam dEle.
BJ2 "Retirai-vos todos daqui, porque a menina não morreu: está dormindo". E caçoavam dele.
VULG Recedite : non est enim mortua puella, sed dormit. Et deridebant eum.

mt 9: 25

Versão Versículo
ARA Mas, afastado o povo, entrou Jesus, tomou a menina pela mão, e ela se levantou.
ARC E, logo que o povo foi posto fora, entrou Jesus, e pegou-lhe na mão, e a menina levantou-se.
TB Mas, retirada a multidão, entrou Jesus, tomou a menina pela mão, e ela se levantou.
BGB ὅτε δὲ ἐξεβλήθη ὁ ὄχλος, εἰσελθὼν ἐκράτησεν τῆς χειρὸς αὐτῆς, καὶ ἠγέρθη τὸ κοράσιον.
HD Quando, porém, foi expulsa a turba, após entrar, segurou a mão dela e a mocinha se levantou.
BKJ Mas quando as pessoas foram colocadas para fora, ele entrou, a tomou pela sua mão, e a menina se levantou.
LTT Logo, porém, que foi posto fora o povo, (então,) havendo Jesus entrado, pegou da mão dela, e se levantou a moça.
BJ2 Mas, assim que a multidão foi removida para fora, ele entrou, tomou-a pela mão e ela se levantou.
VULG Et cum ejecta esset turba, intravit : et tenuit manum ejus, et surrexit puella.

mt 9: 26

Versão Versículo
ARA E a fama deste acontecimento correu por toda aquela terra.
ARC E espalhou-se aquela notícia por todo aquele país.
TB A fama desse fato correu por toda aquela terra.
BGB καὶ ἐξῆλθεν ἡ φήμη αὕτη εἰς ὅλην τὴν γῆν ἐκείνην.
HD E esta notícia se espalhou por toda aquela terra.
BKJ E sua fama acerca disto foi por toda aquela terra.
LTT E espalhou-se aquela notícia para dentro de toda aquela terra.
BJ2 A notícia do que aconteceu espalhou-se por toda aquela região.
VULG Et exiit fama hæc in universam terram illam.

mt 9: 27

Versão Versículo
ARA Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, Filho de Davi!
ARC E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando, e dizendo: Tem compaixão de nós, filho de Davi.
TB Saindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, filho de Davi!
BGB Καὶ παράγοντι ἐκεῖθεν τῷ Ἰησοῦ ἠκολούθησαν ⸀αὐτῷ δύο τυφλοὶ κράζοντες καὶ λέγοντες· Ἐλέησον ἡμᾶς, ⸀υἱὲ Δαυίδ.
HD Passando dali, seguiram Jesus dois cegos, gritando e dizendo: Tem misericórdia de nós, filho de David!
BKJ E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois homens cegos, clamando e dizendo: Filho de Davi, tem misericórdia de nós.
LTT E, partindo Jesus dali, O seguiram dois cegos, clamando e dizendo: "Tem compaixão de nós, ó Tu o Filho de Davi!"
BJ2 Partindo Jesus dali, puseram-se a segui-lo dois cegos, que gritavam e diziam: "Filho de Davi,[s] tem compaixão de nós!"
VULG Et transeunte inde Jesu, secuti sunt eum duo cæci, clamantes, et dicentes : Miserere nostri, fili David.

mt 9: 28

Versão Versículo
ARA Tendo ele entrado em casa, aproximaram-se os cegos, e Jesus lhes perguntou: Credes que eu posso fazer isso? Responderam-lhe: Sim, Senhor!
ARC E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
TB Tendo ele entrado em casa, vieram a ele os cegos; Jesus perguntou-lhes: Credes que posso fazer isso? Responderam eles: Cremos, Senhor.
BGB ἐλθόντι δὲ εἰς τὴν οἰκίαν προσῆλθον αὐτῷ οἱ τυφλοί, καὶ λέγει αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Πιστεύετε ὅτι δύναμαι τοῦτο ποιῆσαι; λέγουσιν αὐτῷ· Ναί, κύριε.
HD Depois de ir para casa, os cegos se aproximaram dele, e Jesus lhes diz: Credes que posso fazer isso? Dizem-lhe: Sim, Senhor.
BKJ E, quando ele chegou à casa, os homens cegos se aproximaram dele; e Jesus perguntou-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe: Sim, Senhor.
LTT E, havendo eles (Jesus e os Seus discípulos) chegado para dentro da casa ①, vieram a Ele os (dois) cegos; e lhes diz Jesus 303: "Credes vós que Eu possa fazer isto?" Eles Lhe dizem: "Sim, ó Senhor."
BJ2 Quando entrou em casa, os cegos aproximaram-se dele. Jesus lhes perguntou: "Credes vós que tenho poder de fazer isso?" Eles responderam: "Sim, Senhor".
VULG Cum autem venisset domum, accesserunt ad eum cæci. Et dicit eis Jesus : Creditis quia hoc possum facere vobis ? Dicunt ei : Utique, Domine.

mt 9: 29

Versão Versículo
ARA Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé.
ARC Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé.
TB Então lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé.
BGB τότε ἥψατο τῶν ὀφθαλμῶν αὐτῶν λέγων· Κατὰ τὴν πίστιν ὑμῶν γενηθήτω ὑμῖν.
HD Tocou, então, os olhos deles, dizendo: Conforme a vossa fé, seja feito a vós.
BKJ Então ele tocou nos seus olhos, dizendo: conforme a vossa fé vos seja feito.
LTT Então Ele tocou os olhos deles, dizendo: "Em correspondência à vossa fé, seja-vos isto feito."
BJ2 Então tocou-lhes os olhos e disse: "Seja feito segundo a vossa fé".
VULG Tunc tetigit oculos eorum, dicens : Secundum fidem vestram, fiat vobis.

mt 9: 30

Versão Versículo
ARA E abriram-se-lhes os olhos. Jesus, porém, os advertiu severamente, dizendo: Acautelai-vos de que ninguém o saiba.
ARC E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: Olhai que ninguém o saiba.
TB Abriram-se-lhes os olhos. Jesus advertiu-lhes com energia, dizendo: Vede que ninguém o saiba.
BGB καὶ ἠνεῴχθησαν αὐτῶν οἱ ὀφθαλμοί. καὶ ⸀ἐνεβριμήθη αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς λέγων· Ὁρᾶτε μηδεὶς γινωσκέτω·
HD E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente, dizendo: Olhai, que ninguém o saiba.
BKJ E seus olhos foram abertos; e Jesus rigorosamente lhes ordenou, dizendo: Vede para que nenhum homem saiba isto.
LTT E foram abertos os olhos deles. E enfaticamente Lhes ordenou Jesus, dizendo: "Cuidai para que ninguém saiba a respeito disto."
BJ2 E os seus olhos se abriram. Jesus, porém, os admoestou com energia: "Cuidado, para que ninguém o saiba".
VULG Et aperti sunt oculi eorum : et comminatus est illis Jesus, dicens : Videte ne quis sciat.

mt 9: 31

Versão Versículo
ARA Saindo eles, porém, divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra.
ARC Mas, tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.
TB Eles, porém, saíram e lhe divulgaram a fama por toda aquela terra.
BGB οἱ δὲ ἐξελθόντες διεφήμισαν αὐτὸν ἐν ὅλῃ τῇ γῇ ἐκείνῃ.
HD Eles, porém, saindo, divulgaram-no por toda aquela terra.
BKJ Mas eles, saindo, espalharam a sua fama por toda aquela terra.
LTT Eles (os cegos), porém, havendo saído, largamente divulgaram- a- fama dEle para dentro de toda aquela terra.
BJ2 Mas eles, ao saírem dali, espalharam sua fama por toda aquela região.
VULG Illi autem exeuntes, diffamaverunt eum in tota terra illa.

mt 9: 32

Versão Versículo
ARA Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado.
ARC E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado.
TB Quando se retiravam, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado.
BGB Αὐτῶν δὲ ἐξερχομένων ἰδοὺ προσήνεγκαν αὐτῷ ⸀ἄνθρωπον κωφὸν δαιμονιζόμενον·
HD Ao saírem, eis que lhe trouxeram um homem mudo, que estava endaimoniado ,
BKJ Enquanto eles saíam, eis que lhe trouxeram um homem mudo possuído por um demônio.
LTT E, enquanto eles (Jesus e os Seus discípulos) estavam se retirando, eis que Lhe trouxeram um homem mudo, endemoniado ①.
BJ2 Logo que saíram, eis que lhe trouxeram um endemoninhado mudo.
VULG Egressis autem illis, ecce obtulerunt ei hominem mutum, dæmonium habentem.

mt 9: 33

Versão Versículo
ARA E, expelido o demônio, falou o mudo; e as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel!
ARC E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.
TB Expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão maravilhou-se, dizendo: Nunca tal se viu em Israel!
BGB καὶ ἐκβληθέντος τοῦ δαιμονίου ἐλάλησεν ὁ κωφός. καὶ ἐθαύμασαν οἱ ὄχλοι λέγοντες· Οὐδέποτε ἐφάνη οὕτως ἐν τῷ Ἰσραήλ.
HD e expulso o daimon, o mudo falou. As turbas se admiraram, dizendo: Nunca fez-se visível de tal maneira em Israel.
BKJ E, o demônio sendo expulso, o mudo falou; e as multidões se maravilharam, dizendo: Nunca se viu algo assim em Israel.
LTT E, havendo o demônio sido expulso, falou o mudo; e se maravilharam as multidões, dizendo: "Nunca foi visto semelhante milagre em Israel!"
BJ2 Expulso o demônio, o mudo falou. A multidão ficou admirada e pôs-se a dizer: "Nunca se viu coisa semelhante em Israel!"
VULG Et ejecto dæmonio, locutus est mutus, et miratæ sunt turbæ, dicentes : Numquam apparuit sic in Israël.

mt 9: 34

Versão Versículo
ARA Mas os fariseus murmuravam: Pelo maioral dos demônios é que expele os demônios.
ARC Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.
TB Mas os fariseus afirmavam: É pelo príncipe dos demônios que ele expele os demônios.
BGB οἱ δὲ Φαρισαῖοι ἔλεγον· Ἐν τῷ ἄρχοντι τῶν δαιμονίων ἐκβάλλει τὰ δαιμόνια.
HD Os fariseus diziam: Pelo chefe dos daimones expulsa os daimones.
BKJ Os fariseus, porém, diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.
LTT Os fariseus, porém, diziam: "Através- de # o príncipe dos demônios Ele expulsa os demônios."
BJ2 Os fariseus, porém, diziam: "É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios".[t]
VULG Pharisæi autem dicebant : In principe dæmoniorum ejicit dæmones.

mt 9: 35

Versão Versículo
ARA E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.
ARC E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
TB Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades.
BGB Καὶ περιῆγεν ὁ Ἰησοῦς τὰς πόλεις πάσας καὶ τὰς κώμας, διδάσκων ἐν ταῖς συναγωγαῖς αὐτῶν καὶ κηρύσσων τὸ εὐαγγέλιον τῆς βασιλείας καὶ θεραπεύων πᾶσαν νόσον καὶ πᾶσαν ⸀μαλακίαν.
HD Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, proclamando o Evangelho do Reino e curando toda doença e toda enfermidade.
BKJ E Jesus foi por todas as cidades e aldeias, ensinando nas suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e todas as doenças entre o povo.
LTT E percorria Jesus ao redor de todas as cidades e das aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho (as boas- novas) do reinar, e curando toda a enfermidade e toda a moléstia entre o povo.
BJ2 Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas sinagogas e pregando o Evangelho do Reino, enquanto curava toda sorte de doenças e enfermidades.
VULG Et circuibat Jesus omnes civitates, et castella, docens in synagogis eorum, et prædicans Evangelium regni, et curans omnem languorem, et omnem infirmitatem.

mt 9: 36

Versão Versículo
ARA Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.
ARC E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes, como ovelhas que não têm pastor.
TB Vendo ele as turbas, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas sem pastor.
BGB Ἰδὼν δὲ τοὺς ὄχλους ἐσπλαγχνίσθη περὶ αὐτῶν ὅτι ἦσαν ἐσκυλμένοι καὶ ἐρριμμένοι ⸀ὡσεὶ πρόβατα μὴ ἔχοντα ποιμένα.
HD Vendo as turbas, compadeceu-se delas, porque estavam maltratadas e abandonadas, como ovelhas que não têm pastor.
BKJ E, ele vendo as multidões, moveu-se com compaixão delas, porque estavam exaustas e dispersas, como ovelhas que não têm pastor.
LTT Havendo (Jesus), porém, visto os homens- em- multidões, Ele teve- íntima- e- grande- compaixão deles, porque eles estavam tendo sido feitos- afrouxar- quanto- força, e tendo sido desgarrados como ovelhas que não estão tendo pastor.
BJ2 Ao ver a multidão teve compaixão dela, porque estava cansada e abatida como ovelhas sem pastor.[u] Então disse aos seus discípulos:
VULG Videns autem turbas, misertus est eis : quia erant vexati, et jacentes sicut oves non habentes pastorem.

mt 9: 37

Versão Versículo
ARA E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos.
ARC Então disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.
TB Então, disse a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos;
BGB τότε λέγει τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ· Ὁ μὲν θερισμὸς πολύς, οἱ δὲ ἐργάται ὀλίγοι·
HD Então diz aos seus discípulos: A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.
BKJ Então ele disse aos seus discípulos: A seara verdadeiramente é grande, mas poucos são os trabalhadores.
LTT Então, diz Ele aos Seus discípulos: "A safra- a- colher, em verdade, é abundante; os trabalhadores, porém, são poucos. 304
BJ2 "A colheita é grande, mas poucos os operários!
VULG Tunc dicit discipulis suis : Messis quidem multa, operarii autem pauci.

mt 9: 38

Versão Versículo
ARA Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
ARC Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.
TB rogai, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara.
BGB δεήθητε οὖν τοῦ κυρίου τοῦ θερισμοῦ ὅπως ἐκβάλῃ ἐργάτας εἰς τὸν θερισμὸν αὐτοῦ.
HD Rogai, portanto, ao Senhor da colheita para que envie trabalhadores para sua colheita.
BKJ Orai, pois, ao Senhor da seara, que envie trabalhadores para a sua seara.
LTT Rogai, pois, a o Senhor da safra- a- colher, que Ele lance- para- frente trabalhadores para dentro da Sua ceifa."
BJ2 Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para a sua colheita".
VULG Rogate ergo Dominum messis, ut mittat operarios in messem suam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:1

Mateus 4:13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali,
Mateus 7:6 Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem.
Mateus 8:18 E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para a outra margem.
Mateus 8:23 E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
Marcos 5:21 E, passando Jesus outra vez num barco para o outro lado, ajuntou-se a ele uma grande multidão; e ele estava junto do mar.
Lucas 8:37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.
Apocalipse 22:11 Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:2

Salmos 32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Eclesiastes 9:7 Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.
Isaías 40:1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Isaías 44:22 Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Mateus 4:24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 8:10 E maravilhou-se Jesus, ouvindo isso, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Mateus 8:16 E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,
Mateus 9:6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados ? disse então ao paralítico: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.
Mateus 9:22 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.
Marcos 1:32 E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
Marcos 2:1 E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
Marcos 5:34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.
Lucas 5:18 E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante dele.
Lucas 7:47 Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
João 2:25 e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
João 21:5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Atos 14:9 Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado,
Atos 19:12 de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
Romanos 4:6 Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:
Romanos 5:11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
Colossenses 1:12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.
Tiago 2:18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:3

Levítico 24:16 E aquele que blasfemar o nome do Senhor certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto.
Mateus 7:29 porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas.
Mateus 26:65 Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes, agora, a sua blasfêmia.
Marcos 2:6 E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo:
Marcos 7:21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
Marcos 14:64 Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
Lucas 5:21 E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
Lucas 7:39 Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
João 10:33 Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
Atos 6:11 Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:4

Salmos 44:21 porventura, não conhecerá Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.
Salmos 139:2 Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
Ezequiel 38:10 Assim diz o Senhor Jeová: E acontecerá, naquele dia, que terás imaginações no teu coração e conceberás um mau desígnio.
Mateus 12:25 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.
Mateus 16:7 E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não nos fornecemos de pão.
Marcos 2:8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
Marcos 8:16 E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.
Marcos 12:15 Então, ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.
Lucas 5:22 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?
Lucas 6:8 Mas ele, conhecendo bem os seus pensamentos, disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé.
Lucas 7:40 E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
Lucas 9:46 E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
Lucas 11:17 Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá.
João 2:24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia
João 6:61 Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam a respeito disso, disse-lhes: Isto vos escandaliza?
João 6:64 Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam e quem era o que o havia de entregar.
João 16:19 Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
João 16:30 Agora, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus.
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Atos 5:3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Atos 5:9 Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
Atos 8:20 Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:5

Isaías 35:5 Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão.
Marcos 2:9 Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
Lucas 5:23 Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?
João 5:8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda.
João 5:17 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
Atos 3:6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
Atos 3:16 E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
Atos 4:9 visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado,
Atos 9:34 E disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou.
Atos 14:8 E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:6

Isaías 43:25 Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.
Miquéias 7:18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade.
Mateus 8:20 E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.
Mateus 9:5 Pois o que é mais fácil? Dizer ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados, ou: Levanta-te e anda?
Marcos 2:7 Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
Marcos 2:10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
Lucas 5:21 E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
Lucas 13:11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se.
João 5:21 Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 17:2 assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
João 20:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
Atos 5:31 Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.
Atos 7:59 E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Atos 9:34 E disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou.
II Coríntios 2:10 E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás,
II Coríntios 5:20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
Efésios 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
Colossenses 3:13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:7

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:8

Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 12:23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?
Mateus 15:31 de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Marcos 2:12 E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.
Marcos 7:37 E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.
Lucas 5:25 E, levantando-se logo diante deles e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa glorificando a Deus.
Lucas 7:16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
Lucas 13:13 E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou e glorificava a Deus.
Lucas 17:15 E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz.
Lucas 23:47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
João 15:8 Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Atos 4:21 Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera,
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
Atos 21:20 E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei.
Gálatas 1:24 E glorificavam a Deus a respeito de mim.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:9

I Reis 19:19 Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele.
Mateus 4:18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Mateus 10:3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
Mateus 21:31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus.
Marcos 2:14 E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.
Marcos 3:18 André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote,
Lucas 5:27 E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me.
Lucas 6:15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
Lucas 15:1 E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
Lucas 19:2 E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Gálatas 1:16 revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:10

Mateus 5:46 Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
Marcos 2:15 E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores, porque eram muitos e o tinham seguido.
Lucas 5:29 E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.
João 9:31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:11

Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Mateus 11:19 Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.
Marcos 2:16 E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
Marcos 9:14 E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão e alguns escribas que disputavam com eles.
Lucas 5:30 E os escribas deles e os fariseus murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores?
Lucas 15:1 E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
Lucas 19:7 E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
I Coríntios 5:9 Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem;
Gálatas 2:15 Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios.
Hebreus 5:2 e possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza.
II João 1:10 Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:12

Salmos 6:2 Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou fraco; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão perturbados.
Salmos 41:4 Eu dizia: Senhor, tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti.
Salmos 147:3 sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas;
Jeremias 17:14 Sara-me, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor.
Jeremias 30:17 Porque restaurarei a tua saúde e sararei as tuas chagas, diz o Senhor; pois te chamam a enjeitada, dizendo: É Sião, por quem ninguém pergunta.
Jeremias 33:6 Eis que eu farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade.
Oséias 14:4 Eu sararei a sua perversão, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles.
Marcos 2:17 E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
Lucas 5:31 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos.
Lucas 8:43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
Lucas 9:11 E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do Reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura.
Lucas 18:11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:13

Provérbios 21:3 Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifício.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Miquéias 6:6 Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus Altíssimo? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?
Mateus 3:2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 3:8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
Mateus 4:17 Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 11:20 Então, começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:
Mateus 12:3 Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
Mateus 12:5 Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?
Mateus 12:7 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.
Mateus 18:10 Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.
Mateus 19:4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Mateus 21:42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isso e é maravilhoso aos nossos olhos?
Mateus 22:31 E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo:
Marcos 2:17 E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
Marcos 12:26 E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
Lucas 5:32 Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento.
Lucas 10:26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
Lucas 15:3 E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:
Lucas 19:10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 10:34 Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 3:19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
Atos 5:31 Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Atos 20:21 testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Romanos 3:10 como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
II Pedro 3:9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:14

Provérbios 20:6 Cada qual entre os homens apregoa a sua bondade; mas o homem fiel, quem o achará?
Mateus 6:16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 11:2 E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos
Mateus 11:18 Porquanto veio João, não comendo, nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
Marcos 2:18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?
Lucas 5:33 Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam muitas vezes os discípulos de João e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem?
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
João 3:25 Houve, então, uma questão entre os discípulos de João e um judeu, acerca da purificação.
João 4:1 E, quando o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:15

Juízes 14:11 E sucedeu que, como o vissem, tomaram trinta companheiros para estarem com ele.
Salmos 45:14 Levá-la-ão ao rei com vestes bordadas; as virgens que a acompanham a trarão a ti.
Isaías 22:12 E o Senhor, o Senhor dos Exércitos, vos convidará naquele dia ao choro, e ao pranto, e ao rapar da cabeça, e ao cingidouro do cilício.
Mateus 25:1 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Lucas 24:13 E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
João 3:29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.
João 16:6 Antes, porque isso vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
João 16:20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
Atos 1:9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
Atos 13:1 Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
Atos 14:23 E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
I Coríntios 7:5 Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.
II Coríntios 11:27 em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez.
Apocalipse 19:9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
Apocalipse 21:2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:16

Gênesis 33:14 Ora, passe o meu senhor diante da face de seu servo; e eu irei como guia pouco a pouco, conforme o passo do gado que está diante da minha face e conforme o passo dos meninos, até que chegue a meu senhor, em Seir.
Salmos 125:3 Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda as mãos à iniquidade.
Isaías 40:11 Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente.
João 16:12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
I Coríntios 3:1 E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
I Coríntios 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:17

Josué 9:4 usaram também de astúcia, e foram, e se fingiram embaixadores, e tomaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho velhos, e rotos, e remendados;
Jó 32:19 Eis que o meu ventre é como o mosto, sem respiradouro, e virá a arrebentar como odres novos.
Salmos 119:83 Pois fiquei como odre na fumaça; mas não me esqueci dos teus estatutos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:18

II Reis 5:11 Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do Senhor, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso.
Mateus 8:2 E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
Mateus 8:8 E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará,
Mateus 9:24 disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riram-se dele.
Mateus 14:33 Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
Mateus 15:25 Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me.
Mateus 17:14 E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo:
Mateus 20:20 Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido.
Mateus 28:17 E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
Marcos 5:22 E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés
Lucas 7:2 E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava, estava doente e moribundo.
Lucas 8:41 E eis que chegou um varão de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
Lucas 13:14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados e não no dia de sábado.
Lucas 17:15 E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz.
Lucas 18:18 E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?
João 4:47 Ouvindo este que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi ter com ele e rogou-lhe que descesse e curasse o seu filho, porque já estava à morte.
João 11:21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 11:32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Atos 10:25 E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou.
Atos 13:15 E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:19

Mateus 8:7 E Jesus lhe disse: Eu irei e lhe darei saúde.
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Gálatas 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:20

Levítico 15:25 Também a mulher, quando manar o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua separação ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação, todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação.
Números 15:38 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nas bordas das suas vestes façam franjas, pelas suas gerações; e nas franjas das bordas porão um cordão azul.
Deuteronômio 22:12 Franjas porás nas quatro bordas da tua manta, com que te cobrires.
Mateus 14:36 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; e todos os que a tocavam ficavam sãos.
Mateus 23:5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
Marcos 5:25 E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue,
Marcos 6:56 E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste, e todos os que lhe tocavam saravam.
Marcos 8:22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.
Lucas 8:43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Atos 19:12 de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:21

Marcos 5:26 e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior,
Lucas 8:45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
Atos 19:12 de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:22

Mateus 9:2 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados.
Mateus 9:29 Tocou, então, os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé.
Mateus 15:28 Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã.
Mateus 17:18 E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde aquela hora, o menino sarou.
Marcos 5:34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.
Marcos 10:52 E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.
Lucas 7:50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.
Lucas 8:48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
Lucas 17:19 E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.
Lucas 18:42 E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.
João 4:53 Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.
Atos 14:9 Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado,
Atos 16:18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
Hebreus 4:2 Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:23

II Crônicas 35:25 E Jeremias fez uma lamentação sobre Josias; e todos os cantores e cantoras falaram de Josias nas suas lamentações, até ao dia de hoje; porque as deram por estatuto em Israel; e eis que estão escritas na coleção de lamentações.
Jeremias 9:17 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai e chamai carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres sábias, para que venham também.
Mateus 9:18 Dizendo-lhes ele essas coisas, eis que chegou um chefe e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.
Mateus 11:17 e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
Marcos 5:35 Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?
Lucas 7:32 São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros e dizem: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não chorastes.
Lucas 8:49 Estando ele ainda falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes o Mestre.
Atos 9:39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:24

I Reis 17:18 Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho?
Salmos 22:6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
Isaías 49:7 Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
Isaías 53:3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Mateus 27:39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça
João 11:4 E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
João 11:11 Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
Atos 9:40 Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos 20:10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:25

II Reis 4:32 E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
Marcos 1:31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
Marcos 5:41 E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talitá cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo: levanta-te.
Marcos 8:23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
Marcos 9:27 Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
Lucas 8:54 Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina!
Atos 9:40 Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:26

Mateus 4:24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 14:1 Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus.
Marcos 1:45 Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.
Marcos 6:14 E ouviu isso o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara notório) e disse: João, o que batizava, ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele.
Atos 26:26 Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:27

Mateus 1:1 Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Mateus 12:22 Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.
Mateus 15:22 E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
Mateus 17:15 Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água;
Mateus 20:30 E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.
Mateus 21:9 E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Mateus 21:15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se
Mateus 22:41 E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus,
Marcos 8:22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.
Marcos 9:22 E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
Marcos 10:46 Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto ao caminho, mendigando.
Marcos 11:10 Bendito o Reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Marcos 12:35 E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é Filho de Davi?
Lucas 7:21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus; e deu vista a muitos cegos.
Lucas 17:13 E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!
Lucas 18:38 Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
Lucas 20:41 E ele lhes disse: Como dizem que o Cristo é Filho de Davi?
João 7:42 Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi?
João 9:1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
Romanos 9:5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:28

Mateus 8:2 E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
Mateus 8:14 E Jesus, entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
Mateus 9:22 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.
Mateus 13:36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
Mateus 13:58 E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.
Marcos 9:23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.
João 4:48 Então, Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
João 11:26 e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?
João 11:40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:29

Mateus 8:6 e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico e violentamente atormentado.
Mateus 8:13 Então, disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E, naquela mesma hora, o seu criado sarou.
Mateus 9:22 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.
Mateus 15:28 Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã.
Mateus 20:34 Então, Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram.
Marcos 10:52 E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.
João 9:6 Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:30

Salmos 146:8 o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos;
Isaías 35:5 Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão.
Isaías 42:7 para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos e do cárcere, os que jazem em trevas.
Isaías 52:13 Eis que o meu servo operará com prudência; será engrandecido, e elevado, e mui sublime.
Mateus 8:4 Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Mateus 12:16 E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem,
Mateus 17:9 E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos.
Marcos 5:43 E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.
Lucas 5:14 E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas disse-lhe: Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho.
Lucas 8:56 E seus pais ficaram maravilhados, e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
João 9:7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:31

Mateus 9:26 E espalhou-se aquela notícia por todo aquele país.
Marcos 1:44 E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Marcos 7:36 E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:32

Mateus 4:24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 12:22 Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.
Marcos 9:17 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
Lucas 11:14 E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:33

Êxodo 4:11 E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?
II Reis 5:8 Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel.
Salmos 76:1 Conhecido é Deus em Judá; grande é o seu nome em Israel.
Isaías 35:6 Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.
Jeremias 32:20 Tu puseste sinais e maravilhas na terra do Egito até o dia de hoje, tanto em Israel como entre os outros homens, e te criaste um nome, qual é o que tens neste dia.
Mateus 15:30 E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou,
Marcos 2:12 E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.
Marcos 7:32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente, e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Lucas 7:9 E, ouvindo isso, Jesus maravilhou-se dele e, voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
Lucas 11:14 E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:34

Mateus 12:23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?
Marcos 3:22 E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
Lucas 11:15 Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios.
João 3:20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:35

Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 11:1 E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Marcos 1:32 E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
Marcos 6:6 E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando.
Marcos 6:56 E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste, e todos os que lhe tocavam saravam.
Lucas 4:43 Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Reino de Deus, porque para isso fui enviado.
Lucas 13:22 E percorria as cidades e as aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.
Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:36

Números 27:17 que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.
I Reis 22:17 Então, disse ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.
II Crônicas 18:16 Então, disse ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para casa.
Isaías 56:9 Vós todos os animais do campo todas as feras dos bosques, vinde comer.
Jeremias 50:6 Ovelhas perdidas foram o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as deixaram desviar; de monte em outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso.
Ezequiel 34:3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
Zacarias 10:2 Porque os terafins têm falado vaidade, e os adivinhos têm visto mentira e descrito sonhos vãos; com vaidade consolam; por isso, vão como ovelhas, estão aflitos, porque não há pastor.
Zacarias 11:16 Porque eis que levantarei um pastor na terra, que não visitará as que estão perecendo, não buscará a desgarrada e não sarará a doente, nem apascentará a sã; mas comerá a carne da gorda e lhe despedaçará as unhas.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 10:6 mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel;
Mateus 14:14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
Mateus 15:24 E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Mateus 15:32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
Marcos 6:34 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Hebreus 5:2 e possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:37

Salmos 68:11 O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas-novas.
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 10:2 E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 4:35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
Atos 16:9 E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos!
Atos 18:10 porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
Filipenses 2:19 E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
Colossenses 4:11 e Jesus, chamado Justo, os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no Reino de Deus e para mim têm sido consolação.
I Tessalonicenses 5:12 E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;
I Timóteo 5:17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:38

Salmos 68:11 O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas-novas.
Salmos 68:18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
Jeremias 3:15 E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência.
Miquéias 5:7 E estará o resto de Jacó no meio de muitos povos, como orvalho do Senhor, como chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem aguarda filhos de homens.
Mateus 10:1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.
Lucas 10:1 E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
João 20:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
Atos 8:4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
II Tessalonicenses 3:1 No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós;


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 9 : 1
Entrando
Lit. “embarcando no barco”.

Mateus 9 : 2
deitado
Lit. “que estava lançado sobre um leito”.

Mateus 9 : 2
Anima-te
Lit. “Animo! Coragem!”. Verbo utilizado apenas no imperativo, com o sentido de ter coragem, bom ânimo, confiança, esperança.

Mateus 9 : 3
blasfema
Lit. “caluniar, censurar; dizer palavra ofensiva, insultar; falar sobre Deus ou sobre as coisas divinas de forma irreverente; irreverência”.

Mateus 9 : 5
anda
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

Mateus 9 : 6
toma
Lit. “erguer (com as mãos) para carregar; levantar um objeto com o propósito de transportá-lo”.

Mateus 9 : 9
coletoria
Lit. “coletoria de impostos”, provavelmente, os coletores ficavam perto da praia, a fim de recolher os tributos dos navios que chegavam à Galileia, provenientes do lado oriental do lago.

Mateus 9 : 10
publicanos
Cobrador de impostos no Império Romano.

Mateus 9 : 12
Os sãos
Lit. “os fortes (saudáveis) não têm necessidade de médico, mas os que têm mal”.

Mateus 9 : 12
sãos
Lit. “forte, saudável”.

Mateus 9 : 13
Ide e aprendei
Lit. “Tendo caminhado (empreendido a jornada), aprendei o que é”. Trata-se de uma fórmula rabínica, muito utilizada pelos Mestres durante o processo de transmissão oral dos ensinos.

Mateus 9 : 13
oferenda
Lit. “sacrifício (coisa sacrificada), oferta, oferenda ou serviço do culto”. Todas as oferendas prescritas na Torah, inclusive o sacrifício de animais, bem como o serviço para manutenção do culto prestado pelos sacerdotes.

Mateus 9 : 15
convidados
Lit. “filhos da câmara nupcial”. Uma expressão idiomática semítica para “amigos assistentes do noivo” ou “convidados das bodas”, hóspedes do casamento. No caso, parece indicar os amigos do noivo que, além de serem convidados, lhe prestavam assistência nos preparativos das bodas.

Mateus 9 : 15
luto
Lit. “afligir-se, lamentar a morte de alguém, estar de luto”. O verbo evoca toda a gama de sentimentos que um doloroso evento ou fato despertam no ser humano, especialmente aquelas emoções decorrentes da morte de alguém próximo, razão pela qual é comumente utilizado para descrever o enlutado.

Mateus 9 : 16
Ninguém
Lit. “ninguém remenda remendo”.

Mateus 9 : 16
coloca
Lit. “lançar sobre, colocar sobre, estender sobre; aplicar a {algo}; revestir, costurar, remendar”.

Mateus 9 : 16
pano
Lit. “pedaço de tecido, de pano; remendo”.

Mateus 9 : 16
não alvejado
Lit. “não-lavado, não-alvejado”, que não foi branqueado (alvejado) através da lavagem do tecido, ou seja, ainda sujeito ao processo de encolhimento, típico dos tecidos novos que não tiveram contato com água.

Mateus 9 : 16
veste
ιματιον - (himation) Veste externa, manto, peça de vestuário utilizada sobre a peça interna. Pode ser utilizada como sinônimo do vestuário completo de uma pessoa. O termo também aparece em Mt 5:40, traduzido como “manto”.

Mateus 9 : 16
inteireza
Lit. “plenitude, inteireza; conteúdo inteiro, medida, extensão completa”.

Mateus 9 : 17
odres
Bolsa ou garrafa feita de pele de animal (couro), utilizada para guardar vinho.

Mateus 9 : 18
chefe
Lit. “comandante, chefe, rei”. Na Atenas democrática, cada um dos nove governantes eleitos anualmente era chamado “arconte”. Nesta passagem, trata-se de um chefe de sinagoga, chamado Jairo, segundo o relato de Marcos e Lucas.

Mateus 9 : 20
orla
Lit. “orla, borda, franja das vestes”. Na orla ou borda das vestes judaicas masculinas eram feitos bordados com fio azul-púrpura (Nm 15:38-39). Trata-se de um preceito cuja função era evocar a necessidade de cumprimento dos demais preceitos (619 segundo Maimônides). Desse modo, essa orla era sinal característico dos fiéis observadores da Torah.

Mateus 9 : 20
veste
ιματιον - (himation) Veste externa, manto, peça de vestuário utilizada sobre a peça interna. Pode ser utilizada como sinônimo do vestuário completo de uma pessoa. O termo também aparece em Mt 5:40, traduzido como “manto”.

Mateus 9 : 22
Anima-te
Lit. “Animo! Coragem!”. Verbo utilizado apenas no imperativo, com o sentido de ter coragem, bom ânimo, confiança, esperança.

Mateus 9 : 24
mocinha
Lit. “diminutivo de moça, portanto mocinha”.

Mateus 9 : 24
zombavam
Lit. “ridicularizar, zombar, rir de”

Mateus 9 : 26
notícia
Lit. “notícia, relato, declaração; rumor; fama”.

Mateus 9 : 30
advertiu
Lit. “acusar ou proibir severamente, veementemente; censurar”.

Mateus 9 : 32
endaimoniado
Lit. “sob a ação dos daimon”. Trata-se dos obsedados, pessoas sujeitas à influência perniciosa de espíritos sem esclarecimento, magoados ou malévolos, razão pela qual se optou pela transliteração do termo grego.

Mateus 9 : 33
fez-se visível
Lit. “fazer-se visível, mostrar-se, aparecer; ser evidente; brilhar, luzir”.

Mateus 9 : 34
daimones
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Mateus 9 : 35
enfermidade
Lit. “moleza, fraqueza, enfermidade ocasional”.

Mateus 9 : 36
maltratadas
Lit. “esfolado (com o couro tirado), dilacerado; ferido, maltratado, molestado”.

Mateus 9 : 36
abandonadas
Lit. “lançada para baixo; abandonada; caída, arrojada, prostrada (com bebida ou ferimento mortal)”.

Mateus 9 : 37
colheita
Lit. “colheita; tempo da colheita”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

comp. Mc 2:1.


 ②

padiola, pequena cama para carregar doentes.


 296

Mt 9:2-6 Ao perdoar os pecados desse paralítico (além de lhe curar o corpo), Jesus faz demonstração de que é Deus, é Jeová: "Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades," (Sl 103:3). Comp. Sl 1Sl 30:3-4.


 ①

Reina-Valera- 1569.


 ①

"levanta- carrega" faz parte da ordem para ir.


 297

Mt 9:8 "TAL PODER" refere-se à pessoa de Jesus, a dádiva de Deus para benefício dos homens, mais do que refere-se ao poder de Jesus.


 ①

dativo de benefício. Bengel.


 298

Mt 9:10 "NA CASA" refere-se à casa do publicano (Mateus) de Lc Lc 5:27 e seguintes. Portanto, ele, um dos 12 apóstolos e filho de Alfeu Mc 2:14, também era chamado de Levi.


 ①

"ir" faz parte da ordem para aprender.


 ①

"filhos da câmara da noiva" são amigos do noivo; têm a honra + alegria de serem encarregados da preparação da câmara nupcial.


 ①

"odre" é saco feito de couro e destinado ao transporte de líquidos.



 #

"um certo" T.Maj., Scrivener, KJB.


 302

Mt 9:18-19,Mt 9:23-25; Mc 5:38,Mc 5:40; Lc 8:52-53. "Dorme" significa apenas "realmente morreu, mas a ressuscitarei dentro de poucos instantes." Compare com Lázaro, em Jo 11:12-14.


 ①

"chegar" fez parte da adoração, "vir" fez parte da súplica.


 ①

a casa de Simão e André, em Cafarnaum? Mc 1:29.



 #

KJB.


 304

Mt 9:37-38 A safra- a- colher é grande, está madura, está pronta e esperando para ser ceifada! O problema está todo na falta de obreiros (comp. Jo 4:35-38), e a solução só pode vir do Pai: disponibilizemo-nos e oremos rogando que Ele nos use e que trabalhemos fielmente, aqui ou seja onde for que Ele nos envie.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS

FRONTEIRAS TEOLÓGICAS
Muito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.

FRONTEIRA OESTE
(Nm 34:6; Js 15:4-16.3,8; 17.9; 19.29; cf. Ez 47:20-48.
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js 19:29) e indo até o extremo sul da tribo de Judá (s 15.4), ela se estende ao longo do Grande Mar, o Mediterrâneo.

FRONTEIRA NORTE
(Nm 34:7-9; cp. Ez 47:15-17;48.1-7) Vistos como um todo, os textos bíblicos indicam que, partindo do Mediterrâneo, a fronteira bíblica se estendia para o leste numa linha que ia até Zedade, passando pelo monte Hor e Lebo- -Hamate. Continuando por Zifrom, a linha ia até Hazar-Ena, de onde virava rumo à fronteira de Haurá. Desses lugares, é possível identificar apenas dois com segurança, e ambos estão situados na margem do deserto sírio/oriental. Zedade devia se localizar na atual Sadad, cerca de 65 quilômetros a leste do Orontes e 105 quilômetros a nordeste de Damasco, a leste da estrada que hoje liga Damasco a Homs. Sem dúvida, Haura se refere ao planalto que se estende para leste do mar da Galileia e é dominado pelo Jebel Druze (na Antiguidade clássica, o monte Haura era conhecido pelo nome Auranitis). O nome Haura, como designativo dessa região, é atestado com frequência em textos neoassírios já da época de Salmaneser III;° aliás, Haura se tornou o nome de uma província assíria? próxima do território de Damasco, conforme também se vê em textos de Ezequiel. Devido a essas duas identificações, é razoável procurar os locais intermediários de Zifrom e Hazar-Ena ao longo do perímetro da mesma área desértica. Com base no significado do nome hebraico ("aldeia de uma fonte"), o local de Hazar-Ena é com frequência identificado com Qaryatein, um oásis luxuriante e historicamente importante.21 Depois desse ponto, o curso exato da fronteira norte se torna questão incerta. Existem, no entanto, várias indicações que, combinadas, dão a entender que essa fronteira pode ter correspondido a um limite claramente estabelecido na Antiguidade. Primeiro, deve-se identificar o local de Lebo-Hamate22 com a moderna Lebweh, cidade situada na região florestal da bacia hidrográfica que separa os rios Orontes e Litani, cerca de 24 quilômetros a nordeste de Baalbek, junto à estrada Ribla-Baalbek. O local é atestado em textos egípcios, assírios e clássicos23 como uma cidade de certa proeminência. Situada entre Cades do Rio Orontes e Baalbek, Lebo-Hamate ficava num território geralmente reconhecido na Antiguidade como fronteira importante no vale de Bega (1Rs 8:65-1Cr 13 5:2Cr 7.8). Segundo, em vez de Lebo-Hamate, Ezequiel (Ez 47:16) faz referência a Berota, uma cidade que, em outros textos, está situada no centro do vale de Bega' (2Sm 8:8) e, conforme geralmente se pensa, deve ser identificada com a moderna Brital, localizada logo ao sul de Baalbek. Contudo, Ezequiel detalha que Berota fica "entre o território de Damasco e o território de Hamate", i.e., na fronteira entre os dois territórios (2Rs 23:33-25.21 afirmam que Ribla [Rablah] está localizada "na terra de Hamate"). Parece, então, razoável supor que Ezequiel estava descrevendo esse trecho da fronteira norte de Israel de uma maneira que correspondia bem de perto a uma zona tampão, internacionalmente reconhecida em sua época. O livro de Números situa a fronteira norte entre Lebo-Hamate e o Mediterrâneo, especificamente no monte Hor, um acidente geográfico que não é possível identificar definitivamente, mas que deve se referir a um dos montes mais altos do maciço do Líbano ao norte, entre Lebweh e o mar. Vários desses montes elevados, tanto no interior (Akkar, Makmel, Mneitri, Sannin) quanto junto ao litoral (Ras Shakkah), têm sido identificados com o monte Hor mencionado na Biblia. Embora, em última instância, qualquer sugestão seja especulação, é possível desenvolver fortes argumentos em favor da identificação do monte Hor com o moderno monte Akkar. Primeiro, conforme já mencionado, em outros pontos parece que a fronteira norte seguiu a linha de uma antiga divis natural. O trecho ocidental da mesma divisa se estendia de Homs para oeste, ao longo daquilo que é conhecido pelo nom de depressão Trípoli-Homs-Palmira . Correndo ao longo de boa parte dessa depressão, havia também o rio el-Kabir, que deságua no Mediterrâneo logo ao sul da atual Sumra/Simyra. Essa depressão ficava próxima de um limite estabelecido durante vários períodos da Antiguidade, e constitui hoje em dia a fronteira entre os países modernos da Síria e do Líbano.24 Justaposto a esse vale, na extremidade setentrional do maciço do Líbano, fica o altaneiro monte Akkar. Ao contrário de outros candidatos a monte Hor, o monte Akkar se ergue ao lado dessa divisa que existe desde a Antiguidade. Além do mais, chama a atenção que, em vez de relacionar c monte Hor entre o Mediterrâneo e Lebo-Hamate na fronteira norte, Ezequiel (47.15; 48,1) faz referência ao "caminho de Hetlom", localidade desconhecida, mas que talvez se revele no nome da moderna cidade de Heitela, situada cerca de 37 quilômetros a nordeste de Trípoli e a apenas cerca de 3 quilômetros do rio el-Kabir.25 Devido à localização certa de alguns lugares e à repetida sugestão de que outros lugares poderiam ser associados àquilo que foi uma inquestionável fronteira na Antiguidade, parece possível que a fronteira norte de Israel se estendesse ao longo da extremidade norte dos montes Líbano e Antilíbano, seguindo o curso do rio el-Kabir até as proximidades do lago de Homs e, então, rumasse para o sul pelo vale de Bega até as encostas externas da serra do Antilíbano (a região de Lebo-Hamate). Em seguida, margeando aquela serra, fosse na direção leste até o deserto Oriental (as adiacências de Sadad), de onde basicamente seguia as margens do deserto até a região do monte Haura. Numa primeira leitura, outros textos bíblicos parecem indicar que a fronteira de Israel se estendia até "o grande rio Eufrates" (e.g., Gn 15:18; )s 1.4; cp. Dt 11:24). Um dos problemas na decifração dessa expressão tem a ver com sua verdadeira aplicação: pode-se empregá-la para descrever a fronteira norte de Israel (e.g., Gn 15:18; cp. Ex 23:31) ou a fronteira leste de Israel (e.g., Dt 11:24). Essa ambiguidade tem levado alguns escritores a interpretar a terminologia desses textos não como uma descrição de fronteira, e sim como a idealização de limites territoriais, antecipando a grandeza do reino de Davi e Salomão, quando o controle israelita chegou tão longe quanto o Eufrates (1Rs 4:21-1Cr 18.3; 2Cr 9:26). E possível encontrar base para tal ideia na referência mais expansiva e conclusiva ao "rio do Egito (o braço mais oriental do delta do Nilo) no texto de Gênesis 15, ao passo que o texto de Números 34:5, sobre a fronteira territorial, e o texto de Josué 15.4, sobre a fronteira tribal (cp. Ez 47:19-48.28), mais especificamente limitam aquela fronteira sul ao "ribeiro/uádi do Egito" (u. el-Arish). Outros estudiosos consideram que a descrição mais ampliada de Gênesis 15 tem relação geográfica com o nome da província persa (assíria? "Além do Rio", que designava o território da Palestina e da Síria (cp. Ed 4:10-11,16,17,20; 5.3; 6.6,8; 8.36; Ne 2:7-9; 3.7),26 ao passo que os textos de Números 34 e Josué 15 teriam em mente apenas a geografia da terra de Canaã. Ainda outros estudiosos consideram que as palavras "o grande rio" se refere ao rio el-Kabir, mencionado acima, às quais mais tarde se acrescentou uma interpolação ("Eufrates")27 Afinal, o nome árabe moderno desse rio (nahr el-Kabir) significa "o grande rio" - um nome bem merecido, pois o el-Kabir drena a maior parte das águas das serras litorâneas do Líbano. Nesse cenário final, em meio à realidade política da Monarquia Unida, "o grande rio" pode ter assumido um duplo significado, referindo-se tanto à fronteira norte real de Israel no el-Kabir quanto à fronteira idealizada no Eufrates. De qualquer maneira, o nome Eufrates não consta de textos que descrevem as fronteiras específicas do Israel bíblico.

FRONTEIRA LESTE
(Nm 34:10-12; Js 13:8-23; cp. Ez 47:18) A identificação da fronteira leste ou oriental depende de dois assuntos relacionados: (1) a linha estabelecida para a fronteira norte; (2) a relevância atribuída às batalhas contra Siom e Ogue (Nm 21:21-35). Com relação à fronteira oriental, a localização de todos os lugares mencionados é conjectura, exceção feita ao mar da Galileia e ao rio Jordão. Mas é justamente em relação ao rio Jordão que surge uma questão importante: os territórios a leste do Jordão e no final ocupados pelas tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental ficavam fora ou dentro do território dado a Israel? Em outras palavras, Israel começou a ocupar sua terra quando atravessou o Jordão (Is
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm 21:13; cp. Dt 2:16-37; Jz 11:13-26)? Muitos estudos recentes adotam a primeira opção, com o resultado de que a fronteira oriental de Israel tem sido traçada no rio Jordão, entre o mar da Galileia e o mar Morto. Entretanto, é possível que essa ideia tenha sofrido grande influência da hinologia crista28 e deva inerentemente abraçar a premissa de que a fronteira oriental do Israel bíblico corresponda à fronteira oriental da entidade conhecida como Canaã. Essa ideia conflita com Josué 22 (esp. v. 9-11,13,32), que é um claro pronunciamento de que as três tribos da Transiordânia fazem parte de Israel e de suas 12 tribos, mas assim mesmo lhes foram dados territórios além da fronteira oriental de Canaã (que termina de fato no rio Jordão). Fazendo nítida distinção com "terra de Canaa" (Js 22:9-10,32), aquelas tribos receberam terras em Basã (Is 13:11-12; 17.1; 20.7; 22.7), em Gileade (Is 13:31-17.
1) e no Mishor ("planalto", Is 13:9-20.8).29 O peso de certos dados bíblicos pode sugerir uma hipótese alternativa, de que a fronteira da terra dada a Israel deveria se estender na direção leste até as margens do deserto Oriental, ficando mais ou menos próxima de uma linha que se pode traçar desde a região do monte Haura (o final da fronteira norte) até o deserto de Quedemote (perto do Arnom), o lugar de onde Moisés enviou espias para Siom, rei de Hesbom (Dt 2:24-26), e que, mais tarde, foi dado à tribo de Rúben (Js 13:18). Três linhas de raciocínio dão apoio a essa hipótese.

1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt 3:8; cp. 4.48; Js 13:8-12). Ao mesmo tempo, Deuteronômio 2.12 declara que, assim como os edomitas haviam destruído os horeus a fim de possuir uma terra, Israel de igual maneira desapossou outros povos para ganhar sua herança. Aqui a escolha das palavras é inequívoca e logicamente há apenas duas possíveis interpretações para a passagem: ou é uma descrição histórica daquelas vitórias obtidas contra os dois reis amorreus - Siom e Ogue - ou é uma insercão bem posterior no texto, como uma retrospectiva histórica para descrever o que, por fim, ocorreu na conquista bíblica liderada por Josué. Ora, em Deuteronômio 2.12 a questão não é se expressões pós-mosaicas existem no texto bíblico, mas se esse versículo é uma dessas expressões. Parece que a totalidade desse capítulo apresenta uma defesa bem elaborada que gira em torno de uma clara distinção entre aqueles territórios excluídos da herança de Israel (Edom, Moabe, Amom) e aqueles incluídos em sua herança (Basã, Gileade, Mishor). Nesse aspecto, parece que o versículo 12 afirma que tanto Edom quanto Israel receberam seus respectivos territórios devido à prerrogativa soberana, não à habilidade militar. Por causa disso, identifica-se um claro motivo teológico de por que Israel não deve conquistar terras além de seu próprio perímetro (cp. Jz 11:13-28; 2Cr 20:10; v. tb. Dt 2:20-22 - um êxodo amonita e edomita?). Se esse é o caso, então o versículo 12 é parte da estrutura de toda a narrativa e não pode ser facilmente rejeitado sob a alegação de trabalho editorial. Mas, mesmo que o versículo 12 seja interpretado como inserção posterior, ainda continua havendo uma nítida afirmativa semelhante nos versículos 24:31, os quais normalmente não são considerados inserções posteriores.30 Se a interpretação correta desses versículos é que, no desenvolvimento do tema, os acontecimentos históricos em torno da derrota dos reis Siom e Ogue fazem parte integral da narrativa como um todo, então o versículo 12 é uma declaração totalmente lúcida e clara sobre a fronteira oriental de Israel (Js 12:6).

2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm 35:9-34; Dt 4:41-43; 19:1-10; Js 20:1-9) e das cidades levíticas (Lv 25:32-33; Nm 35:1-8; Js 21:8-42; 1Cr 6:54-81) levou-se devidamente em conta o território a leste do rio Jordão; no caso das cidades levíticas, dez das 48 estavam situadas em território transjordaniano. Enquanto o território da tribo de Manassés foi dividido como consequência do pedido daquela própria tribo, a herança territorial de Levi foi repartida por ordem divina, uma ideia que parece ilógica e até mesmo absurda caso se devam excluir, da herança de Israel, os territórios a leste do Jordão.

3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.

E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números 34:10-12, em que o rio Jordão claramente demarca a fronteira oriental. Pode-se talvez tratar essa objeção tanto geopolítica quanto contextualmente. Por um lado, é possível argumentar que Números 34 está delineando as fronteiras da terra de Canaã (que no lado oriental se estendia até o Jordão) e não a totalidade da terra dada ao Israel bíblico (v. 2,29). Por outro lado, parece que o contexto de Números 34 se refere à terra que, naquela época, continuava não conquistada, mas que, por fim, seria ocupada pelas restantes nove tribos e meia (v. 2,13-15; cp. Dt 1:7-8). Sendo um objetivo territorial que ainda não tinha sido alcançado na narrativa, aquela área delimitada se contrapunha claramente aos territórios já conquistados e anteriormente controlados por Siom e Ogue (Nm 21), mas agora teoricamente dados às tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental (Nm 32). Por isso, parece que Números 34 descreve um território que ainda devia ser conquistado (Canaã), em contraste com a totalidade do território que Deus dividiu e destinou para ser a herança do Israel bíblico. À luz dessas considerações parece, então, que não há necessariamente nenhuma discrepância entre essa narrativa, outros textos bíblicos relacionados à posição da fronteira oriental e uma hipótese que situa a divisa oriental ao longo da fronteira do grande deserto Oriental.

FRONTEIRA SUL
(Nm 34:3-5; Js 15:1-4; cp. Ez 47:19-48.
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm 34:4: Is 15:3-4) que apresentam uma sequência leste-oeste; (2) esse lugar tem o mesmo nome da cidade bíblica; (3) está localizado junto à margem de uma ampla planície aberta, capaz de acomodar um grande acampamento.
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt 1:46-2.14). Em termos geográficos, toda essa área apresenta um ambiente em geral adverso e desolador para a ocupação humana, de modo que é possível que todos esses três lugares e também todo o território intermediário fossem necessários para acomodar o acampamento de Israel. De qualquer maneira, por razões de praticidade, o mapa situa Cades-Barneia em Ain Oadeis, Hazar-Hadar em Ain Oudeirat e Azmom em Ain Queima, embora essas identificações sejam bastante provisórias. Assim como aconteceu com as demais, é muito provável que a fronteira sul de Israel tenha sido estabelecida basicamente em função de aspectos geográficos naturais. Seguindo uma linha semicircular e saindo do mar Morto, essa fronteira provavelmente se estendia na direção sudoeste, passando pelo Vale do Rifte e por Tamar, e indo até as cercanias do uádi Murra. Daí prosseguia, passando pela serra de Hazera e chegava à subida de Acrabim ("subida dos escorpiões"), que em geral é associada a Negb Safa.3 Ali uma antiga estrada israelense vem de Berseba, atravessa lebel Hathira e chega, numa descida ingreme, até o uádi Murra A partir daí é razoável inferir que a fronteira continuava a seguir o contorno do uádi, num curso para o sudoeste, até que alcançava as proximidades de um corredor estreito e diagonal de calcário turoniano que se estende por cerca de 50 quilômetros, desde o monte Teref até o monte Kharif, e separa o pico de Rimom da área de terra eocena logo ao norte. Depois de atravessar até a outra extremidade desse corredor, fica-se a uma distância de apenas uns oito quilômetros do curso superior do uádi Kadesh (um tributário do sistema de drenagem el-Arish). Seguindo o tributário, passando por Ain Qadeis (Cades-Barneia), então por Ain Qudeirat e Ain Queima, parece que a fronteira meridional seguia ao longo de todo esse "ribeiro/uádi do Egito" até o Mediterrâneo.

PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - Fronteira
PALESTINA - Fronteira

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 9:1
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 317
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
mt 9:10
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10311
Capítulo: 24
Página: 366
Allan Kardec
Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; o que fez que os fariseus, notando-o, disseram aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come com publicanos e pessoas de má vida? Tendo-os ouvido, disselhes Jesus: Não são os que gozam saúde que precisam de médico. (Mateus 9:10-12)

Wesley Caldeira

mt 9:1
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11454
Capítulo: 14
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A análise dos evangelhos revela que os seguidores de Jesus formavam quatro círculos em torno dele, ou quatro categorias: os adeptos, os discípulos, os apóstolos e os “três”, sendo os apóstolos e os “três” (Pedro, Tiago e João) os círculos mais próximos do Mestre.
Os adeptos eram aqueles que aplicavam ao comportamento as regras morais e espirituais ensinadas por Jesus. Prosseguiam normalmente com suas vidas privadas, ligados aos compromissos familiares e sociais, e compunham uma rede de apoio ao Nazareno. A maioria, simples e pobre; alguns, ricos e relacionados ao Poder, como Nicodemos e José de Arimateia. Entre os adeptos se encontravam amigos íntimos de Jesus, como Marta, Maria e Lázaro.
Os discípulos possuíam responsabilidades na difusão da Boa-Nova, na tarefa de ensinar o Evangelho. Discípulo, do latim, quer dizer aluno. Esse grupo teria sido designado após a convocação dos apóstolos. Jesus justificou-o (LUCAS, 10:2):
— “A colheita é grande, mas os operários são poucos”.
Lucas referiu-se a ele como os setenta e dois, enviados dois a dois à frente de Jesus, “a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”. (LUCAS, 10:1.)

Jesus resumiu a tarefa dos discípulos em duas atividades primordiais (LUCAS, 10:9):
— “Curai os enfermos e dizei ao povo: o Reino de Deus está próximo de vós”.
A recomendação de curar constituía obra humanitária e, ao mesmo tempo, estratégia de aproximação das comunidades. A Medicina, no estágio em que se encontrava, não existia para os pobres nem atendia com eficácia os afortunados. Durante milênios, o caminho para a recuperação orgânica foi a cura pela fé. Jesus e os discípulos ofereciam curas. Isso abria as portas da hospitalidade e cativava ouvidos para a mensagem do reino de Deus.
“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando as enfermidades do povo. Sua fama se espalhou por toda a Síria, de modo que lhe traziam os acometidos de doenças diversas, bem como os obsidiados e os doentes mentais” (MATEUS, 4:23 e 24).
Quando Jesus enviou os discípulos, asseverou (LUCAS, 10:16):
— “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou”.
Ele se declarou a luz do mundo (JOÃO, 8:12), mas também disse que seus discípulos são a luz do mundo (MATEUS, 5:14).
Após a primeira experiência de peregrinação, os 72 regressaram exultantes (LUCAS, 10:17):
— “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”
Ao que Jesus ponderou (LUCAS, 10:20):
— “[...] não vos alegreis porque os espíritos se vos submetem; alegrai-vos, antes, porque vossos nomes estão inscritos nos céus”.
Jacques Duquesne (2005, p. 110) sugeriu:

O número 72 não deve ser tomado literalmente, porque corresponde ao número de sábios anciães de Israel reunidos por Moisés no deserto para ajudá-lo a governar o povo e também ao número de nações do mundo, todas nascidas, segundo o Gênesis, de filhos de Noé. Mas significa que os discípulos eram bastante numerosos.
Num grupo mais seleto, estavam os reunidos pelo termo grego apostolos, de apostellein, enviar; chelilah, em hebraico, enviado, emissário. Esses receberam as mesmas atribuições dos discípulos, como se vê no Discurso Apostólico de Mateus (10:1 a 42); contudo, eram os cooperadores mais próximos de Jesus e, por isso, tiveram instrução mais profunda sobre a Boa-Nova. Formavam um colegiado de grande autoridade perante os discípulos e adeptos. Eram os intérpretes das ações e ensinos de Jesus.
Os critérios para a escolha desse grupo não foram revelados nos escritos evangélicos. Todavia, houve critérios, não há dúvidas. Lucas conta que Jesus se retirou de Cafarnaum e buscou uma colina próxima para orar, como Ele sempre fazia em momentos importantes. E só depois de orar uma noite inteira Ele entrou novamente na cidade e convocou doze.
O texto joanino não cita o nome de todos os apóstolos; não fala de Mateus ou de Simão, o Zelote. Já as narrativas sinópticas mencionam doze nomes. Pedro e André, Tiago e João, Tomé e Judas Iscariotes são os nomes comuns nos quatro evangelhos.
MATEUS, 10:2 a 4 apresenta os doze:
1) Shim’on (nome hebraico, aquele que ouve), Simão, que Jesus chamou de Pedro (Kepa, em aramaico, daí Cefas; em grego, Petros);
2) Andréas (nome grego, viril), André, irmão de Pedro, filhos de Giona, João ou Jonas;
3) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, transliteração grega do nome Jacó
(Iacobos), dito o Maior, irmão de João, filho de Zebedeu e de Salomé;
4) Johanan ou Iokanan (nome hebraico), João; este e Tiago chamados por Jesus de Boanerges, filhos do trovão ou trovejantes (MARCOS, 3:17);

5) Filippos (nome grego, apreciador de cavalos), Filipe;
6) Bartholomaios (nome grego, originado do aramaico bar talmai, filho de Tolmai), Bartolomeu, também chamado Natanael (nome hebraico);
7) Mattai (nome hebraico, dom de Iahweh), Mateus ou Levi, o publicano;
8) Toma (nome aramaico), gêmeo, Tomé, ou Didymos, gêmeo em grego;
9) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, dito o Menor, filho de Alfeu; 10) Shim’on, Simão, o nacionalista, o zelote, o cananeu; 11)Taddai (nome hebraico), Judas Tadeu;
12) Judas Iscariotes, filho de Simão.
O lago de Genesaré é uma das bacias hidrográficas mais piscosas do planeta, e assim era mais especialmente naquela época, nas áreas próximas a Betsaida e Cafarnaum. Muitas e numerosas famílias se dedicavam à pesca. “As famílias de pescadores formavam uma sociedade doce e cordata, estendendo-se em numerosos laços de parentesco por todo o cantão do lago”. (RENAN, 2003, p. 191.)
Onze dos escolhidos eram galileus e ligados à vida do mar da Galileia. Nasceram e se tornaram homens em suas margens, sendo vários deles conhecidos entre si, até por laços de parentesco.
Judas, a exceção, originava-se da Judeia. O apelido vem da cidade de Cariot ou Keriote, aldeia situada ao sul da Judeia, hoje chamada Kereitein. Judas se dedicava “ao pequeno comércio em Cafarnaum, no qual vendia peixes e quinquilharias”, quando conheceu Jesus. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 36.)
André, Pedro, João, Tiago e Filipe eram de Betsaida (casa dos pescadores), localizada a noroeste do lago de Genesaré, próxima à foz do rio Jordão. Com terras férteis, clima agradável e bela flora, Betsaida foi o berço de cinco grandes personagens do Evangelho.

O Novo Testamento utilizou quatro nomes para se referir a Pedro: o nome hebraico Simeão (ATOS DOS APÓSTOLOS, 15:14), que pode significar ouvir; Simão, a forma grega de Simeão; Pedro, de origem grega, significa pedra ou rocha; Cefas, rocha em aramaico.
Simão Pedro é citado em primeiro lugar nas listas dos evangelhos sinópticos. Foi o apóstolo convocado à liderança dos demais. Pedro era casado, tinha filhos e sua sogra morava com ele. Conhecera Jesus quando os primeiros cabelos embranqueciam. Era pescador e, aparentemente, homem de alguma abastança material. Possuía uma boa moradia, onde Jesus era encontrado com frequência. Seu irmão André, também pescador, foi discípulo de João Batista: “André, o irmão de Simão Pedro, era um dos que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus”. (JOÃO, 1:40.)
Os evangelhos sinópticos propõem que André e Pedro foram os primeiros apóstolos, chamados depois que João Batista foi preso por Herodes Antipas. Narra MATEUS, 4:19 que Jesus caminhava pela orla do lago e viu os dois irmãos:
— “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens”.
Mas para o quarto evangelho (JOÃO, 1:35 a 39), André foi chamado quando estava com o apóstolo João, na companhia de João Batista. É André que informa a Pedro: “Encontramos o Messias”. (JOÃO, 1:41.) E em seguida o leva a Jesus. Os dois relatos parecem se completar.
Os dois irmãos, Pedro e André, residiam havia muito tempo em Cafarnaum (vila de Naum), uma das mais importantes vilas em torno do lago. Jesus fez dela sua cidade: “E entrando em um barco, ele atravessou e foi para a sua cidade”. (MATEUS, 9:1.)
Cafarnaum era um centro coletor de impostos, próspero centro comercial, localizado numa pequena enseada do lago, perto de onde o Jordão trazia suas águas. O casario era baixo, localizado entre árvores frondosas e muitos pomares. Possuía uma população de 15 mil habitantes, cujos sentimentos ternos e boa vontade faziam de Cafarnaum um lugar especial para Jesus. A cidade de Jesus seria destruída no século VII, jamais sendo restaurada. Suas ruínas foram adquiridas pelos franciscanos em 1894, o que preservou sua herança arqueológica até hoje. (SOTELO, 2003, p. 75-77.)
Tiago e João eram filhos de Zebedeu, um pescador bem-sucedido, dono de vários barcos. Trabalhavam como pescadores e eram companheiros/sócios de Simão Pedro, de acordo com LUCAS, 5:10. João, tudo indica, era o outro seguidor do Batista, ao lado de André. Salomé, mãe de Tiago e João, foi uma das destacadas discípulas de Jesus que tiveram a honra de servi-lo até o fim na tarde do Calvário. (MATEUS, 27:56.)
Filipe fora aquele que ouviu o segue-me e pediu a Jesus (LUCAS, 9:59 e 60):
— “Permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
Ao que Jesus replicou:
— “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus”.
Na despedida, no cenáculo, Jesus enchia de esperanças seus apóstolos entristecidos (JOÃO, 14:6 a 9):
— “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Se me conheceis, também conhecereis a meu Pai”.
Filipe interrompe-o e pede:
— “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.
Jesus o interpela:
— “Há tanto tempo estou convosco e tu não me conheces, Filipe?” Filipe era pai de quatro filhas profetisas.
Natanael, ou Bartolomeu, vinha de laboriosa família de Caná, distante 30 quilômetros de Nazaré. Ao ser procurado por Bartolomeu, Jesus disse a seu respeito: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude”. (JOÃO, 1:47.) Era um homem verdadeiro.

Simão, o Zelote, viera de Canaã para dedicar-se à pescaria.
Tomé também era descendente de um pescador. Seu nome próprio não foi preservado, sendo chamado gêmeo (Toma, em aramaico, e Didymos, em grego). A tradição propôs que ele se chamava Judas. Quando Jesus, recém-perseguido na Judeia, quis voltar a ela para acordar Lázaro de seu sono letárgico, Tomé disse, em tom de desagrado e resignação fatalista: “Vamos também nós, para morrermos com ele”. (JOÃO, 11:6 a 16.)
Símbolo do discípulo despreocupado e ausente, conforme opinião de Emmanuel (XAVIER, 2013e, cap. 100), Tomé não estava presente na primeira manifestação de Jesus ao grupo.
Era o aprendiz desconfiado (JOÃO, 20:25):
— “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei”.
Jesus foi paciente com ele (JOÃO, 20:27):
— “Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê”.
A partir daí, Tomé se ergueria como um símbolo de dedicação a seu Mestre.
Amélia Rodrigues informa que “Tiago, o Moço, Judas Tadeu, seu irmão, e Mateus Levi, o ex-publicano, eram filhos de Alfeu e Maria de Cléofas, parenta de Maria, Sua mãe. Nazarenos todos, eram primos afetuosos e passavam como seus irmãos”. (FRANCO, 1991a, p. 29.)
Humberto de Campos também afirma isso. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 35.)
Levi era coletor de impostos em Cafarnaum e, provavelmente, detinha a melhor formação cultural. Devia ser, entre os doze, o que melhor manejava o kalam — um caniço talhado para escrever e muito usado na época. Ainda que fosse um coletor de segunda classe, viveria em muito mais conforto financeiro do que a maioria dos seus concidadãos. LUCAS, 5:27 informou que Mateus deixou tudo para seguir seu Mestre.

Jesus causou grande escândalo quando, após convocar Mateus ao apostolado, aceitou o convite do novo aprendiz e ceou em sua casa, sentado à mesa com outros publicanos. Os publicanos, porque arrecadavam o imposto para o dominador estrangeiro, eram vistos como traidores malditos.
Nas sociedades formadas em torno do Mar Mediterrâneo, baseadas na honra e na vergonha, a mesa representava a miniatura do cosmo social dominante. A comensalidade (companheirismo da mesa) definia a hierarquia social. Só os afins sociais desfrutavam da mesma mesa: ela era um espelho das discriminações verticais da sociedade. Jesus defendia uma comensalidade igualitária, em que todos pudessem estar juntos, apesar das diferenças individuais momentâneas.
O grupo dos “três” (Pedro, Tiago e João) se distinguia entre os doze. Nos momentos importantes, eram os “três” as testemunhas prediletas e os auxiliares mais requisitados. Assim foi na cura da filha de Jairo, o chefe da sinagoga de Cafarnaum (MARCOS, 5:27), na transfiguração (MARCOS, 9:2) e no Getsêmani (MARCOS, 14:33).
A sociedade dos doze reunia homens com características pessoais muitos diferentes. Mas uma ambição comum parece ter criado variados momentos de tensão entre eles: trata-se das vantagens pessoais.
O relacionamento entre os apóstolos nunca se ajustou plenamente, tendo exigido um tempo além da vida física de Jesus para que moderassem as dissensões.
Diante da ideia do reino de Deus, a questão era saber quem estaria mais próximo de Jesus. A liderança de Pedro provocava ciúmes. Tiago e seu irmão João, por exemplo, desejavam o mesmo privilégio.
Narra MATEUS, 20:20 a 27:
Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com os seus filhos, dirigiu-se a ele, prostrando-se, para fazer-lhe um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ao que ela respondeu: “Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda,

no teu Reino”. Jesus, respondendo, disse: “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que estou para beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então lhes disse: ‘Sim, bebereis de meu cálice. Todavia, sentar à minha direita e à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; mas é para aqueles aos quais meu Pai preparou.
Ouvindo isso, os dez ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus, chamando-os, esclareceu:
— “Sabeis que os governadores das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós não deverá ser assim. Ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o vosso servo”.
Em outra ocasião, o grupo se aproximava de Cafarnaum, após extenuante viagem. Os apóstolos debatiam entre si. Conta MARCOS, 9:33 a 35 que, depois, na casa de Pedro, onde Jesus os aguardava, o Nazareno lhes perguntou em tom melancólico:
— “Sobre o que discutíeis no caminho?”
Os apóstolos ficaram em silêncio, tomados de surpresa, sem coragem de responder, pois eles estiveram discutindo qual deles seria o maior no conceito do Nazareno. E Ele falou aos doze:
— “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
Amélia Rodrigues (FRANCO, 2000, p. 98) observou que entre os apóstolos alguns “eram Espíritos nobres, que se emboscaram no corpo, que lhes amortecia a elevação [...]”.
Além dos reflexos da reencarnação sobre o psiquismo, restringindo a potência inerente, a beletrista espiritual salientou a influência do meio sobre aqueles Espíritos, submetendo-os longamente a um cotidiano simples, repetitivo, monótono. Convocados por Jesus ao apostolado, “a súbita mudança não conseguiu alçá-los de imediato à altura correspondente”. Só pouco a pouco isso aconteceria. Por essas razões, eles tatearam “nas sombras dos labirintos da insegurança até encontrarem o caminho que iriam percorrer com invulgar grandeza de alma”.
Lentamente, Jesus foi educando os seus a disputarem não mais as vantagens pessoais, mas o privilégio da dedicação aos outros.
Os apóstolos, tão frágeis no início, no curso do tempo alcançariam o apogeu na renúncia à própria vida, oferecendo-a como láurea final de devotamento.
A cristandade primitiva deixou para a posteridade tradições martirológicas sobre o destino de cada apóstolo.
André pregou nas regiões em torno do Mar Cáspio e Mar Negro, no sul da Rússia, talvez em Éfeso e Bizâncio, sendo crucificado em Patras (na Grécia). A localização dos restos mortais de André é a mais confiável. Eles estão numa igreja ortodoxa grega, em Patras, devolvidos pela Igreja Romana em 1964.
Pedro pregou na Judeia, na região norte da atual Turquia (Ponto, Capadócia, Galácia, Bitínia), na Babilônia, em Corinto, em Antioquia, e talvez nas Ilhas Britânicas e nas Gálias. Esteve em Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, provavelmente no ano 67.
Filipe pregou na Frígia (Ásia Menor), nas Gálias, em Atenas, e morreu como mártir em Hierápolis (cidade da Frígia, hoje Pambuk- Kelessi, Turquia).
Tiago (dito o Maior, o filho de Zebedeu) pregou em Jerusalém e na Judeia; morreu degolado, por volta do ano 44, por ordem de Herodes Agripa (Agripa I), neto de Herodes, o Grande, durante uma das perseguições à igreja de Jerusalém. Foi o primeiro mártir entre os apóstolos. Enfim, ele bebeu o cálice que Jesus lhe anunciara.
Bartolomeu serviu como missionário na Ásia Menor, em Hierápolis e Liacônia, e num lugar chamado Índia, que pode não ser o país que hoje é assim conhecido. Ele também pregou na Armênia (primeira nação da história a proclamar-se oficialmente cristã, em meados do século IV) e lá,

na cidade de Albana, sofreu martírio; foi escalpelado vivo e crucificado de cabeça para baixo no ano 68 d.C.
Simão, o Zelote, com os ensinamentos de Jesus, compreendeu que o grande escravizador não era Roma, mas o “pecado”. Assim, desfez-se da adaga e da lança e se tornou pregador do Evangelho. Percorreu a Mauritânia, o Egito, a Cirinaica, a África Menor, a Líbia e depois as Ilhas Britânicas, onde teria sido crucificado no ano de 61 d.C., embora outra tradição defenda que Simão foi martirizado na Pérsia, depois de ter-se associado a Judas Tadeu na evangelização daquela região.
Tomé pregou na Babilônia, na Pérsia, na misteriosa Etiópia asiática, na China e, sobretudo, na Índia, sendo martirizado a golpe de lança no sul da Índia (talvez Malabar), região a que teria dedicado os últimos anos de seu ministério.
Tiago, o Menor, depois de dedicar sua vida à igreja de Jerusalém, foi atirado do pináculo do Templo e apedrejado, no ano 62.
Judas Tadeu pregou na Pérsia e na Armênia. Foi martirizado no sul da Armênia, em Ardaze.
Mateus pregou no Egito e foi martirizado na Etiópia (que não corresponde à localização geográfica atual).
Matias, um dos 72, escolhido para substituir Judas Iscariotes, pregou na Armênia, Síria, Macedônia e na imprecisa região da Etiópia oriental. Uma fonte diz que ele sofreu martírio na Etiópia, outra diz que foi apedrejado pelos judeus no ano 61, outra sugere que seu martírio ocorreu em 64 d.C., em Sebastopol, na Ucrânia.
Somente João, o discípulo amado, após longo trabalho de evangelização da Ásia, tendo passado por Roma, não sofreu morte por martírio. Desencarnou de forma natural, em Éfeso, próximo aos 100 anos, “poupado por amar demais”. (FRANCO, 1993, p. 140.)


Amélia Rodrigues

mt 9:1
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Cada quadra do tempo caracteriza-se por expressões inconfundíveis da própria Natureza.


Sucede uma à outra, suavemente, e atinge o seu clímax, numa plenitude de força e domínio de realização.


Nesta, caem as folhas, esmaece a vida, desnuda-se a paisagem; nesta outra, o frio enregela, as cores alvejam e há tristeza assinalando dores e sombras de noites demoradas. . .


Depois, os rios voltam a correr, exulta o verde, a terra se enriquece de flores e os frutos amadurecem, pendentes nos ramos oscilantes ao vento.


Os grãos se intumescem no solo levemente aquecido e explodem em poemas de cor, em sons agitados, em dádivas de vida abundante.


Revoam os pássaros, ampliam-se os dias, e as noites, salpicadas de círios divinos, são espetáculos convidando à reflexão.


O vale confraterniza com os altiplanos.


Parece não haver distâncias nem separações.


Por fim, quando esta época estivai logra a total potência, arde o Sol e o solo se resseca, o pó se ergue em nuvem, a vida novamente começa a fenecer. . .


O dia é um todo de fogo preparando-se, ao largo das horas demoradas, para seguir adiante, até receber as primeiras lufadas frias. . .


E repete-se a roda dos acontecimentos em movimentada orquestração de ritmos. . .


* * *

Ventos festivos varriam os rincões gentis da Galileia humilde, cantando esperanças para as almas em sofrimento.


Passado o grande inverno, sem nenhuma promessa de calor ou qualquer perspectiva de claridade, explodiam as dádivas primaveris numa inesperada sementeira de amor com imediata colheita de bênção Narra Mateus (Mateus 8:1-34 e Mateus 9:1-38) com eloquência aquela ímpar quadra primaveril de acontecimentos e bonanças.


A paisagem é a moldura do lago-espelho, em cujas bordas reflete-se o amor do Mestre pelas dores humanas.


Naquelas paragens, nas cidades fronteiras e ribeirinhas, em cujo solo a balsamina confraterniza com os miosótis e o trigo dourado espia da terra jovial as redes espreguiçadas ao Sol, nas praias largas, Jesus viveu a ternura das gentes simples, sorriu com as criancinhas e abriu a boca para entoar a canção da esperança.


Por aqueles sítios de pobreza e festa natural, Suas mãos arrancaram das aflitivas conjunturas das enfermidades retificadoras os trânsfugas do passado, emulando-os para o crescimento moral pelas trilhas do futuro.


Fez-se um suceder de fenômenos auspiciosos.


Ainda repercutia com profunda emoção nos ouvidos das almas os artigos e parágrafos em luz e esperança, que foram apresentados no monte, ao ser proclamado o Estatuto da Era Nova da humanidade do futuro.


Os ouvintes não haviam retornado ao chão das necessidades habituais, irrigados pela vibração do Sublime Governador, quando Ele, descendo do cerro, foi solicitado por um leproso, que "O adorava, dizendo: Senhor, se quiseres bem podes tornar-me limpo" e Ele quis, liberando o enfermo da sua carga pútrida.


A ação fortalecia a palavra.


O amor era mais forte do que a voz; esta, era suave e doce, enquanto aquele, poderoso e vital.


O passado jugula o criminoso à algema disciplinadora, mas o amor libera o precito para resgatar em ação benéfica o delito infeliz.


Não deseja o Senhor holocaustos, entretanto, esparze misericórdia.


Há muita dureza no mundo e terrível crueza nos corações.


Ele dulcifica.


Ninguém foge à culpa, nem se evade do ressarcimento.


O Seu amor anima os ferreteados a que se reencontrem e reparem os erros, ajudando suas vítimas e por elas fazendo-se amar.


Há expectativas atordoantes nos comensais da Boa Nova em delineamento.


O monte seria, simbolicamente, o mastro da bandeira de paz, desfraldada nas insuperáveis bem-aventuranças.


Em Cafarnaum, prosseguindo com os elos da cadeia do sofrimento, que Ele rompe, um centurião acerca-se e intercede pelo seu criado paralítico.


Uma confiança infantil numa seriedade adulta transparece naquele homem que comanda homens.


Jesus propõe-se a ir curar o enfermo, porém o homem, que se acostumou à autoridade, pede-Lhe que mande um dos Seus subordinados e a Sua vontade se faria.


Assim fez-se.


Este ordena e esse obedece.


Este quer e esse aquiesce.


Jesus é a Autoridade e os Espíritos atendem.


Não há maior autoridade do que aquela que lhe é própria, a que foi adquirida e não a que é concedida por empréstimo e pode ser retirada.


A fé é energia de vital importância, por irradiar vibrações poderosas que atingem os fulcros das nascentes que produzem os acontecimentos, aí agindo. "Vai-te — disse o Amigo ao amigo confiante, — e como creste, assim te seja feito. " Curou-se o servo do centurião.


No lar de Simão, onde Ele se recolhe por um pouco, a febre arde na velha sogra do pescador, que se aflige.


Tocando-a, restitui-lhe o equilíbrio térmico.


Irradia-se a inapagável Luz dos Séculos.


Nunca mais a noite se fará total. . .


A tarde, chegam os obsidiados por Espíritos infelizes, suas vítimas, seus cobradores.


O ódio grimpa os duelistas da animosidade.


Não há separação entre mortos e vivos, unidos pelos vínculos dos sentimentos afins ou dos compromissos a que se atrelam no carro da vida.


Sua palavra é medicação que atinge as ulcerações morais e as cicatriza.


Ampara o cobrador, antes ultrajado, e auxilia-o a ser feliz, informando que o calceta não fugirá de si mesmo.


Um deseja segui-lO, pensando em gozos e comodidades.


Como Ele não tem uma pedra para pôr a cabeça, apesar de "as raposas terem covis e as aves do céu ninhos", o candidato, desiludido, foi-se embora. . .


Outro pretende dar-se; todavia, quer antes enterrar o pai cadaverizado.


Não há tempo para simulações.


A vida transcende ao corpo.


E ele não se deu. . .


O lago-mar sereno exalta-se e todos, na barca, temem; menos Ele, que dorme ou parece dormir. . .


Ante o receio geral, Sua voz acalma as ondas e os encarregados das "forças vivas da Natureza" tranquilizam as águas.


Nada supera o Rabi, no mundo de Deus, que Ele elaborou sob a proteção do Pai.


Prosseguirá o ministério, naquelas e noutras paragens. . .


Paralíticos, endemoninhados, cegos, catalépticos, hemorroíssa, mudo por ação obsessiva, por toda parte a dor, as provações cedem lugar ao pagamento pelo trabalho do amor.


Eram todos, ontem como hoje, doentes da alma e desejavam a cura para os corpos.


O Mestre fazia cessar os efeitos dos seus erros, sarando a matéria, entretanto, oferecia-lhes a diretriz evangélica, a verdadeira terapia para o Espírito, única medicação para eliminar os sofrimentos.


O amor de Deus, refletido em Jesus, não tem limite.


. . . Prosseguirá a música da esperança a substituir litania da loucura e da miséria. . .


A responsabilidade do resgate sobrepõe-se à cobrança cega.


O homem desperta para os compromissos.


Os remotos tempos entenderão, e melhor farão entender o Mestre e Sua mensagem.


Somente pelo amor se libertará o homem.


Os pecadores são o campo para a semente de vida eterna e os caídos, sem alternativa de soerguimento, fazem-se adubo para a própria recuperação ante a oportunidade feliz do Evangelho.


Nenhum amor renteará com esse imensurável amor.


Aquele período primaveril não se repetiu, nem volverá a acontecer da mesma forma.


As sementes, todavia, dormem no solo da quadra outonal em que as almas se demoram, para emergirem, logo mais, em embrião, reflorindo ao claro sol da Era Nova da eterna primavera que já começa. . .


mt 9:9
…Até o Fim dos Tempos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O deserto da Judeia é uma área imensa de basalto calcinado pelo Sol ardente ou de rocha calcária em tonalidades pérola e marrom, onde a vida não frondeja, nem qualquer espécie de alegria permanece. Tudo é aridez e vazio, periodicamente varrido por ventos mornos e violentos, portadores da patética do desespero e da morte.


Antes de iniciar o Seus ministério Jesus o buscou, a fim de mergulhar no silêncio que a muitos aterroriza, mas que, para Ele, era pauta para que aparecesse notas melodiosas do Pensamento Divino, na ausência de ruídos, exceto o piar triste de alguma ave de rapina em voo longínquo, perscrutando algum despojo cadavérico, ou o sibilar do vento ligeiro.


No mais, é solidão profunda, é a visão das corcovas do dromedário de pedras lascadas que se superpõem, milenarmente cansadas do repouso a que foram destinadas.


Pela orla, à entrada onde começavam a escassear a vegetação e da vida, passam caravana que se beneficiam da sombra amiga de alguns sicômoros vestutos, de figueiras retorcidas pela idade, de tamareiras farfalhantes, de tamarindeiros em cujos ramos os pássaros gorjeiam e as flores miúdas desabrocham perfumes. . .


Uma fonte aqui e a terra levemente úmida mais adiante onde passou fraco o regato, vão cedendo lugar ao tormento do solo sem vida, às gramíneas escassas e crestadas sinalizando o ermo que se inicia até perder-se nos confins do mar morto.


Nada respira, nem se move, exceto nos infaustos momentos de tempestades de areia, eu arrancam do solo gemidos e gritaria infrene.


O deserto é sempre elegido pelos homens que necessitam de Deus, que se apartam momentaneamente dos outros homens, a fim de adquirirem forças para os suportar. Sem o encontro com Deus, não é possivel conviver com aqueles para quem têm a mensagem de amor e de vida.


Jesus busco o deserto para inebriar-se da Vida, e adaptado ao silêncio das pedras suportar o vozerio da ignorância humana vestida de vaidade cultural e presunção da exegese religiosa.


Mui provavelmente Jesus subira à região de Abara e Pela, onde se multiplicam as áreas desérticas em planaltos adustos e sucessivos, tombando para as regiões de Jacó e ampliando-se pelas montanhas de Peréia, aureoladas pelos elevados picos do Galaad.


Ali somente os espinhos pontiagudos oferecem pouso para os pés entre areias e seixos calcinados e tórridos.


Jesus refugiou-se em uma concha natural de pedra elevada e espraiou os olhos pela imensidão vazia assinalada pelas chapadas mortas e deixou-se perder em si mesmo.


Ficaram para trás Nazaré, os interesses da família, os hábitos que foram mantidos por quase três décadas, a simplicidade do lar e a singeleza dos Seus contemporâneos. Tudo isso tornou-se passado. A complexidade do compromisso humano cedeu lugar ao imenso mergulho no oceano da humanidade. Servir a Deus em toda a extensão da palavra, abandonando os labores dos homens, a fim de envolvê-los na Mensagem de libertação.


As construções até aquele momento foram realizadas na areia transitória da vacuidade terrestre, mas a partir de então serão realizadas na rocha perene da verdade para todos os tempos, e a solidão é que estabelece os primeiros alicerces, escavados no basalto duro dos corações, para que sobrevivam aos tempos. . .


A partir daquele momento, não terá lar, nem alforje, nem parentes, senão aqueles que estejam dispostos a associar-se à Sua empresa, a do reino dos Céus.


Embora as raposas possuam o seu covil e as aves dos céus tenham os seus ninhos, o Filho do Homem, porém, não possuirá nada que o aprisione, que limite, porque todas as noites imensas, o dossel de estrelas, as nuvens carregadas, os dias sem fim, os corações confiantes, e andará de porta em porta, por caminhos tortuosos, chamando e clamando até que se dê o triunfo do Amor.


Por isso tudo, o deserto é importante para a meditação, a busca interior, o Encontro. . .


Depois de vários dias Ele desceu e iniciou a maratona da fraternidade apoiada nos passos da compaixão pelos homens.


Chamou a alguns homens que haviam sido escolhidos antes de serem, e deu-lhes as primeiras instruções.


Um deles, Mateus Levi, o Filho de Alfeu, que era detestado, porque cobrava impostos, vira-O à porta da alfândega, na manhã de Sábado, muito próximo à sua porta. Não saberia explicarse porque, naquele horário fora até lá, onde lhe era habitual estar, menos nesse horário, nessa circunstância. Pôde ver o magote que se aproximava, tendo o Estranho que vinha à frente. À medida que se acercavam aqueles homens, Levi passou a sentir-se diferente, comovido, especialmente após sentir-lhe o relâmpago do olhar. Nunca mais O esqueceria, passando a segui-Lo, anotando os Seus ditos, os Seus feitos, Sua beleza. . .


Naquela mesma tarde, como de hábito, compareceu à Sinagoga e O ouviu, num timbre que o revigorava interiormente, trazendo indefiníveis ressonâncias ao seu coração tristonho, face ao desprezo que sofria do seu povo, por ser escrevente da coletoria. . .


Quando a multidão O acompanhou após o ofício religioso, ele se manteve a uma regular e prudente distância, a que se adaptara, embora anelasse por convivências saudáveis, sorrisos joviais, confiança, amizade, tão pouco e tanto de que necessitava.


Passava as horas com ansiedade e adormeceu sob lânguido torpor que o levara a estranho sono, no qual via-se carregando os livros da alfândega, mas, nos quais, além da inexistência de moedas, sestércios, denários e dracmas, apresentavam outros apontamentos sobre vidas e alegrias em promessas de luz.


No dia seguinte voltou à repartição e entregou-se sem estímulo ao trabalho rotineiro, escravizador, deixando que o pensamento voasse em busca daquele Homem peculiar.


Horas depois, ao erguer os olhos que atravessavam o retângulo da porta ensolarada, entre o céu turquesa e as águas levemente eriçadas do mar, fulgurando de estranha beleza está Jesus, que o convida:

—Levi, filho de Alfeu, segue-me!


Era mais do que um convite, tratava-se de uma ordem, uma convocação, doce e forte.


O cobrador não teve dúvidas, levantou e O seguiu.


As cidadezinhas da margem do lago de Cafarnaum esplendem ao Sol dourado, os seus muros estão carregados de trepadeiras de flores miúdas que colocam variação de cores, enquanto as borboletas bailam entre os festões e as folhas rasgadas das palmeiras ondulantes.


Há uma estranha festa, uma diferente alegria no ar, nos caules verdejantes das plantas, no estalido dos galhos secos a se arrebentarem no chão sob os pés andarilhos, como se fossem o pulsar do coração da Natureza em sorrisos de esperanças.


As caravanas se movimentam no rumo das terras, o vozerio dos pescadores se mistura à gritaria da infância, à exuberância do Dia.


Levi, o antigo publicano exulta, tendo saído do inverno dos preconceitos ao qual o haviam atirado para os júbilos do verão que passava a experimentar. Estava renascido e desejava demonstrá-lo. Sentia-se impulsionado a realizar algo diferente, que sensibilizasse a cidade, o povos, os conhecidos, os inimigos. . .


Já não se sentava no telônio, recuperara a cidadania. Estava quase feliz.


Convidou o Rabi a um banquete no seu lar, onde cuidadosamente preparou a mesa, repletando-a com bons vinhos, de Siquém, de Chipre, o precioso falerno em tons rubi, peixes assados e fritos, maçãs de Méron, romãs de Corazim, azeite e mel preciosos de Hébron. A toalha de linho branco mal comportava a abundância de taças, pratos, baixelas. . .


A porta da entrada, serviçais sustentavam vasilhames com água pura para as abluções.


Tudo estava preparado e o povo tomado de curiosidade se aglomerou na praia.


Subitamente, dentre os barcos que têm as velas enfumaçadas, destaca-se o de Simão Pedro e, à proa, com túnica brilhante e os cabelos do tom de mel emoldurando-lhe a face, surge Jesus.


Levi, tem vontade de gritar, estourar o peito em uma sinfonia de felicidade dantes jamais sentida.


Os seus amigos estão ali, todos aguardam o acontecimento com ansiedade e desconfiança.


Quando Jesus e grupo se aproximam, Mateus avança, curva-se e esfuziante de júbilo, abre os braços e envolve o nobre visitante.


Sorrindo, o Senhor lhe diz:

—Mateus, és realmente muito feliz, porque hoje a felicidade se adentra pelo teu lar.


O banquete transcorre ao som de pífanos e flautas, pandeiros e delicados sinos, enquanto que o ar balsâmico da tarde está carregado de perfumes de madeiras preciosas que ardem em pequeninas piras fumegantes em volta da mesa farta.


Jesus fez a refeição ao entardecer com os convidados do seu convocado, publicanos como ele, da mesma alfândega, que se interessavam pelo reino que Ele traz. Esclarece uns e orienta outros, explica-lhes qual a estratégia e desenvolver, para que se implante o reino especial, e toda uma conversação afetuosa se estabeleceu.


Ao terminar o banquete, Jesus se preparava para sair, entre sorrisos e gratidões, quando alguns não convidados da vizinhança, dentre os quais diversos fariseus que se acotovelavam, picados pela inveja e pelo ciúmes, amargos e censores, interrogaram cínicos, a Mateus, tentando humilhá-lo:

—Por que razão vosso Mestre se senta à mesa e come com os publicanos e os pecadores?


A presunção egocêntrica faz que pensem estar isentos de pecados, somente porque são formais, pusilânimes - o que já é um pecado - e conservadores de superadas e vazias tradições.


Imperturbável, por conhecê-los interiormente, Jesus, redargïu:

—Não necessitam de médicos os sãos, mas sim os doentes.


A resposta verdadeira surpreende-os, desmascara-os, porque se sabem enfermos também, mas o desmedido orgulho os impedem de buscarem medicação. Assim são as criaturas humanas, presunçosas das suas pobres prerrogativas. Estão próximas da luz e evitam-na; sentem a presença da paz e recusam-na; experimentam o perfume da felicidade mas impedem-se a harmonia. . .


Doentes que também, eram no seu farisaísmo os inquisidores, Jesus deixou-os aturdidos e foise, tranquilo, na direção da noite formosa.


Mateus Levi mudara de atividade, encontrando sua real vocação - anotar almas para o banquete do reino de Deus.


Mateus 9:9-13


mt 9:11
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Mateus 9:11 e Mateus 12:7


Colocando as bases iniciais de segurança do Seu Reino na Terra, o Mestre enfrentava os primeiros desafios humanos com os hipócritas e puritanos. Acostumados à dissimulação e à perversidade sob disfarce, as primícias do Evangelho, em palavras e ações, provocavam compreensível surpresa nos manipuladores da consciência das massas.


Os maravilhosos fenômenos das curas de pacientes desenganados produziam impacto nos grupos sociais desarvorados e chamavam a atenção dos destacados membros da cultura decadente: fariseus, saduceus, zelotes. . .


Incapazes de produzir frutos opimos de paz e de dignificação — figueiras estéreis que eram! — Atinham-se às tricas verbais e às discussões inúteis sobre os textos da Lei e outros escritos, ditos sagrados, confundindo o povo e dificultando o discernimento da realidade.


Jesus provocava-lhes indisfarçável ciúme decorrente da inveja dos Seus poderes, levando-os a uma conduta sistemática inamistosa em relação a Ele e ao Seu ministério.


Ao lado desse comportamento doentio, os Seus sermões, versados no amor, eram como bálsamo derramado nas feridas dos sentimentos ultrajados, superando tudo quanto se ouvira até então, apoiando-se nas profecias, quando desejava reforçar o Seu ensino, colocando o selo da legitimidade israelita. . .


A grandeza do Seu porte e a Sua autoridade sem arrogância infundiam respeito e despertavam ressentimento nos pigmeus dominadores da ilusão.


Ele pairava acima de quaisquer conjunturas terrenas, e quem Lhe recebesse a palavra ou o toque, nunca mais seria o mesmo.


* * *

Espraiava-se o perfume da esperança pela gentil e modesta Galileia com a Sua presença incomum.


Região sofrida e assinalada pela indiferença do poder central, sediado em Jerusalém, seu povo era humilde e necessitado.


Certamente, pelas características das suas gentes, onze dos discípulos de Jesus eram galileus, apenas Judas provinha da tribo de Issacar, por isso denominado Iscariotes, aquele que não resistiu às circunstâncias e O traiu. . .


Desataviado e simples, as Suas eram atitudes vigorosas, embora caracterizadas pela Sua mansidão, sem as artimanhas das conveniências ambientais, sociais, procurando derruir as arcaicas edificações morais viciosas para implantar a nova e transformadora revolução do amor.


Desacostumados à verdade e ao sentimento fraternal, os indivíduos corriam na busca da Sua presença majestosa, nutrindo-se do Seu verbo libertador, repousando nas Suas promessas e anelando pela materialização das mesmas.


Por onde passava, ficavam as indeléveis marcas da Sua presença ímpar, inapagável. . .


Essa revolução do amor tomava corpo e as armas dos seus combatentes eram a ternura, a compaixão, a solidariedade, quase que totalmente desconhecidas naquela sociedade sofrida.


Jamais acontecera antes algo semelhante e nunca mais voltaria a acontecer.


A psicosfera do Planeta tornara-se amena, embora permanecessem a crueldade, o ódio, a guerra, a infâmia. . .


Aragens suaves perpassavam por onde quer que Ele se apresentasse e parecia que uma festa especial de sons e cores se instalara em a Natureza.


* * *

Os argutos perseguidores seguiam-nO empós.


Indagando sempre, tomados de pusilanimidade, para censurá-lO depois, naquele momento especial, ao vê-lO comendo com pecadores e publicanos, tais fariseus, cujas vidas eram monturos de degradação, recobertos com tecidos alvinitentes e caros, perguntaram aos Seus discípulos:

— Por que come o vosso Mestre com os publicanos e os pecadores?


Estando sempre atento e vigilante, Jesus escutou-os e respondeu-lhes com sabedoria:

— Os sãos não necessitam de médico, mas sim os doentes.


Porém, ide aprender o que significa: quero misericórdia, e não holocaustos, pois não vim chamar os justos, mas os pecadores.


A resposta sábia e profunda silenciou-os, perturbou- -os, porquanto cuidavam apenas da aparência em atitude materialista e perversa, sem se preocuparem com o ser real que eram, com a própria dignidade humana.


Ele os havia elegido, embora sabendo da pecha que sobre eles pesava, na condição de impuros e pecadores, naquela sociedade perversa e discriminadora.


Ele não viera para os soberbos, aqueles que se encontravam dominados pelo tédio, saturados do fausto e cansados do cediço prazer, exploradores das viúvas, dos órfãos, dos necessitados, que reduziam à mendicância. . .


E porque, logo depois, os discípulos de João, o batista, viessem procurá-lO, a fim de obterem informações que os esclarecessem no tumulto das notícias impostas que os perturbavam, inquiriram-nO:

-Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas Teus discípulos não jejuam?


A peregrina luz da sabedoria do Mestre adornou-Lhe os lábios e Ele esclareceu com musical ternura:

— Podem, porventura, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias jejuarão. . . . Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque o remendo tira parte do vestido e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; de outro modo, arrebentam os odres e derrama-se o vinho, e estragam-se os odres. Mas vinho novo é posto em odres novos e ambos se conservam.


A síntese da Sua Doutrina em expressões sábias era apresentada aos que tinham ouvidos e desejavam ouvir, aos que possuíam discernimento e deviam aplicá-lo.


A Sua misericórdia atraía o sofrimento das massas desesperadas, e Ele propunha essa conduta a todos os que O cercavam: aceitação da dolorosa situação do seu próximo, instalando-a no coração.


Na Sua Mensagem não havia a dicotomia: ele e eu. Existia a fusão significativa do nós todos, membros do mesmo organismo espiritual.


Logo depois, novamente instado pelos contumazes insensatos, agora a respeito do sábado e da sua absurda imposição, redarguiu com nobreza:

— Mas, se vós tivésseis conhecido o que significa: quero misericórdia, e não holocausto, não teríeis condenado inocentes. Pois o Filho do Homem é Senhor do sábado.


Rutilavam os diamantes da verdade apontando rumos.


Aqueles sacrificadores, acostumados aos holocaustos de animais, a fim de resgatarem os crimes que perpetravam, desconheciam o poder do amor na libertação do erro, sempre preocupados com oferendas, aparências, sem alteração real do ser interior, enquanto Ele pugnava pelo renascimento interno, o desenvolvimento dos tesouros adormecidos no imo do Espírito.


* * *

Vinte séculos quase transcorridos em lágrimas humanas desde aqueles inolvidáveis dias, prosseguem os holocaustos, vazios de sentimento e de elevação, distantes da misericórdia. . .


Quando o poder econômico dividiu as criaturas em classes, os excluídos, não tendo outra alternativa, passaram a aguardar Jesus que ressurge no Espiritismo, como o Consolador, para erguê-los a patamares superiores.


Ouvindo-se o bramido das multidões asfixiadas e oprimidas pela miséria, enquanto são exaltados a frivolidade e o poder, campeando a violência e o desvario de todo porte, Jesus retorna, e enuncia, emocionado:

—Misericórdia quero!


Salvador-BA, em 31. 03. 2008.


AMÉLIA RODRIGUES


mt 9:13
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Aquela montanha bucólica era-lhe familiar.


Habituara-se a galgá-la, vezes sem conta, deixando-se arrebatar pela paisagem cromática a desenhar-se da altura.


Abaixo, o lago de Genesaré, normalmente em esplendor refletindo a beleza do céu transparente, fascinava-o, e os montes altos, desolados, da região oposta, pareciam falar da aridez das terras e dos corações que os habitavam.


Os tufos de tamareiras verdes, farfalhantes à brisa noturna, desafiavam os ventos inesperados, que sopravam durante as tempestades que agigantavam o dorso das águas serenas repousando na imensa depressão terrestre...


Assim, depois que o Mestre, os discípulos e a multidão se dispersaram, ele resolveu ficar ali, ensimesmado, deliciando-se com o murmúrio da brisa perfumada e a recordação das palavras do Amigo Sublime.


Como O amava!


A Sua voz penetrava-lhe as carnes da alma qual lâmina aguçada, que rasga até às profundidades máximas. Mas não o afligia, antes abria-lhe escaninhos preciosos onde guardava os tesouros da ternura, da afabilidade e do amor gentil.


Ressoava-lhe na acústica da alma o poema da oração.


Nunca percebera, com precisão, a grandeza, a gravidade da prece, a sua magia e exuberância.


Nas palavras enunciadas com harmonia e ritmo havia beleza transcendente, mas de fácil memorização.


Comovido, João reclinou-se na relva macia e repousou a cabeça jovem no dossel de musgos suaves, contemplando o céu de azul-marinho salpicado de diamantes estelares.


Pela recordação afetuosa, começou a repetir as frases, síntese de todas as necessidades humanas:

— Pai Nosso, que estás nos céus...


A frase convidava à exaltação do pensamento. Toda a emotividade, embutida no ser, rompeu-lhe as comportas-limites, e ele deixou-se arrebatar por inesperadas e inabituais reflexões. "Seus pais — raciocinou — não eram apenas Salomé e Zebedeu, que o geraram no corpo. Também eles, de certo modo, eram seus irmãos. Deus, sim, era o Genitor Divino, e todas as criaturas, Seus filhos em processo de crescimento. "O adversário, também, dessa forma se lhe tornava irmão, porque filho de Deus. "Para que, então, ter inimigos?! "Conservar animosidade é defraudar o amor, corromper os sentimentos trabalhados para a fraternidade universal. " As considerações alargavam-lhe os horizontes da humana compreensão, melhor percebendo a magnitude do amor do Mestre.


Tinha a sensação de que Ele estava ali, a ciciar-lhe entendimento, pois que, antes, jamais excogitara de elucubrações conforme as que ora lhe ocorriam.


Veio-lhe à mente, a segunda proposição:
— Santificado seja o Teu nome! "O Universo canta a glória de Deus", como relata o salmista David. (*

*) "As miríades de lanternas luminosas, presas no acolchoado da noite, glorificam o Pai Criador. "O vergei derrama perfume no ar, bendizendo-Lhe a Obra. "A música da Natureza expressa a gratidão da Vida em formas infinitas, exaltando o Excelso Construtor. "Tudo são expressões de reconhecimento ao Progenitor não Gerado. "O homem, porém, deve santificar-Lhe o nome "não o pronunciando em vão", todavia repetindo-o sem palavras através do amor ao próximo, do culto ao dever, das realizações enobrecedoras. "Em toda parte se pode sentir o pulsar de Deus, regendo a orquestração da Sua Sinfonia Imperecível. " Havia lágrimas nos olhos que desciam quentes e vagarosas.


Envolvido pela emoção em crescimento, o jovem repetiu, quase sem dar-se conta:
— Venha o Teu reino! "O reino de paz há de assenhorear-se do coração — conjecturou. — Esse reino estava além dos limites terrenais, invisível, podendo expressar-se no comportamento, habitado pela população dos sentimentos elevados. "Nesse reino, a ternura deve confraternizar com a brutalidade e superá-la; a inveja ceder o passo à solidariedade; a meiguice apagar o fogaréu do ódio. "O cardo e a erva boa medrarão juntos no terreno do reino, sem que esta fique asfixiada por aquele; o chacal deixará a sua presa viver, e as roseiras, despidas de espinhos, em festões de cores e perfumes, balsamizarão a desolação do pântano... "O Seu é o reino de esperanças e de solidariedade, que virá ao homem e o alçará à harmonia. " A balsamina e a lavanda, carreadas pelo vento brando da noite, rociaram a face do discípulo emocionado, e ele, por automatismo natural, sussurou:

— Faça-se a Tua vontade... "Como entender o desejo do Pai, se o filho recusa-Lhe a convivência em atitude de rebeldia?! "Somente a docilidade abranda os golpes do destino, como o algodão diminui o impacto dos petardos. "É necessário compreender que tudo ocorre para o maior crescimento do filho, quando este aceitar o impositivo do sofrimento. "O Pai-Amor confere a experiência dolorosa, a fim de facultar ao homem a perfeita compreensão da sua fragilidade terrestre e da sua destinação celeste. "Diante de qualquer ocorrência, que ele possa repetir: Devo aproveitar o que me acontece, por ser indispensável ao meu aperfeiçoamento moral. "Submissão lúcida é atitude de sabedoria. "Paz no coração é fruto de prolongada sementeira de amor. "Lutar contra o aguilhão, significa aprofundar as feridas e as dilacerações. " O coração, em ritmo descompassado, estava prestes a explodir-lhe no peito.


O crescendo das recordações propiciou-lhe a frase:

— Assim na Terra como no Céu... "O homem é viajor das estrelas. Não serão elas, por acaso, pousos divinos, departamentos da Casa do Pai? "Em toda parte vige a vontade soberana, e, aceitá-la, é a alternativa única. "O rebelde encontra-se em tresvario, e o caminho por ele não percorrido ficará aguardando-o. "O egoísta, que despreza os Códigos do Amor e da Justiça, padecerá, por livre escolha, constrição da própria desdita. "Na Terra e no Céu se encontram os mesmos decretos divinos, promovendo a ventura dos seres. "O céu começa na Terra, e o homem avança a passos de coragem e de abnegação. " Ao longe, as lanternas dos pescadores oscilando nas barcas pareciam confraternizar com os astros fulgurantes no firmamento.


João ergueu-se e abriu os braços como se desejasse afagar a imensa, a abençoada paisagem que Ele emoldurara com o Seu verbo de amor.


— Dá-nos o pão de cada dia — recordou-se, entusiasmado. "O pão é força motriz para a conservação do corpo, para o seu desenvolvimento. "Lá, a distância, o mar piscoso, os campos de trigo, as vinhas, as plantações de leguminosas, o pastoreio... "Que não faltasse o alimento para o corpo, a fim de manter a alma, que se nutre de amor e se vitaliza na ação do bem. "Pão e vida são termos da equação existencial... Dá-nos hoje!"


— Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. — Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam... "A alma exultante penetrava na grandeza praticada do amor, que é o perdão. Todavia, somente quem o doa, merece-o; apenas quem desculpa as ofensas, é credor de ser exonerado da culpa. "Todos os homens se equivocam e, por isso mesmo, são frágeis que se tornam fortes, face ao perdão que distendem na direção daqueles que os ofendem e magoam. "Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação; no entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade. "O perdão acalma e abençoa o seu doador. "Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir. " A noite avançava com a sua carruagem de sombras e estrelas na direção da madrugada.


A magia da hora eternizava no jovem o ensinamento sublime.


— Não nos deixes entregues à tentação — evocou, agora, quase a sorrir. "O maior inimigo do homem — pensou, alargando reflexões — está dentro dele mesmo: são as paixões inferiores que o mantêm asselvajado, furibundo, reacionário. "A tentação alcança a sua vítima, graças às brechas morais que esta possui. Latentes, as imperfeições favorecem a sintonia com as mazelas alheias. Dominadoras, exercem o seu jugo levando aos desequilíbrios e promovendo a ruína das mais belas aspirações. "Só o auxílio divino possui o recurso liberativo contra as tentações que pululam, discretas ou bulhentas, em toda parte. "Vencê-las é a forma eficaz para conseguir-se a paz. Não se deixar tentar, não possuir tentações, eis a meta. " O calidoscópio evocativo chegava ao seu final.


Ainda escutava as últimas advertências:

— Mas livra-nos do mal... "O mal é o adversário do bem, mas que não tem existência real; no entanto, entorpece os sentimentos, esfacela os ideais, desarticula as emoções. "O mal desaparece ante a ação do bem. "Residente no interior do homem ainda primitivo, escraviza-o, atormentando-o em profundidade e longo curso. "Acendendo-se a luz, desaparecem as sombras dominantes. "O mal é transitório, produz danos e não tem dignidade nem escrúpulos. "O amor do Pai luariza-o, decompõe-no, anula-o, caso a criatura se deixe conduzir docilmente... " Chegava o momento último. Poucas palavras.


Um grande silêncio havia empolgado os ouvintes, quando Ele, Soberano e Justo, declarara:

— Assim seja. "Os desejos santificantes — concluiu o jovem — que se cumpram. Ante, porém, a sabedoria do Amor, curve-se o homem, especialmente nas sutilezas que lhe escapam à compreensão, ao discernimento, necessárias ao desenvolvimento dos seus valores latentes. "Confiar e deixar-se conduzir. Seja assim a vida do filho em relação ao Pai. "


* * *

A oração singela e profunda ficaria como diretriz, como modelo para o intercâmbio com Deus.


Nem o palavrório insensato dos fariseus, nem o silêncio rígido dos orgulhosos. Alma e coração em colóquio com o Amantíssimo.


João voltou a recostar-se no leito maternal do solo, e, embriagado pelas bênçãos da Natureza em festa, adormeceu...


(Nota) Mateus 9:13 (Nota da Autora espiritual)


(**) Salmos 19:1 "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. " (Nota da Autora espiritual.)
mt 9:28
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O rosto sorridente da manhã iluminava a paisagem, enquanto o tropel das paixões humanas produzia alarido e perturbação.

 

Não obstante, bailavam no leve ar os suaves perfumes das flores silvestres que ornavam a Natureza.

 

Nas praças e praias largas, na Sinagoga e nos encontros habituais, o comentário único falava sobre Jesus.

 

A sua força magnetizava a multidão, e ninguém conseguia passar incólume à sua presença, que se ampliava até além das fronteiras do mar, vencendo as distâncias com rapidez.

 

Ele conseguira despertar a atenção geral, trabalhando a fragilidade e os desconcertos do ser humano necessitado.

 

O arquipelago de dores em que se debatiam os seres sempre havia constituído motivo de desespero e apreensão. Os homens se amontoavam nas ermas regiões da agonia, deixando-se consumir pela decomposição orgânica e pela degenerescência mental, sob os acúleos de forças ignotas que os desnutriam e anatematizavam, constituindo pesada carga sobre o organismo sempre deficiente.

 

Ele chegou e passou a modificar a estrutura viciada das paixões, assinalando-as com mensagens de saúde e depaz, o que se tornava acontecimento inteiramente novo na desolada Israel, particularmente na sofrida região da Galileia. . .

 

Limpar corpos das exulcerações que os apodreciam; abrir olhos fechados à luz, que voltavam a enxergar; erguer paralíticos de membros atrofiados; cantar lições de profundo enternecimento e esperança, constituíam as notas melodiosas da sinfonia que Ele ofertava aos esfaimados e sedentos de paz, de alegria.

 

Essa orquestração de sons libertadores inundava as aldeias e corria de cidade em cidade, atraindo novas multidões necessitadas, expectantes, descrentes, e, às vezes, confiantes.

 

* * *

 

Jairo era personagem de destaque na comunidade, chefe da sinagoga, homem conhecedor da Lei e dos Profetas, que antes não se permitira aproximar dEle. O sofrimento, porém, esse inesperado visitante, adentrara-se pelo seu lar e apunhalava-lhe o coração, dilacerando-lhe os sentimentos. (Mateus 9:28-34).

 

A filhinha encantadora encontrara-se doente, todos os recursos utilizados redundaram inúteis, e a morte a carregara no rumo do desconhecido. A angústia da separação era maior do que os preconceitos vigentes, e ele, pai afetuoso, foi procurar Jesus, dizendo-lhe: "Minha filha acaba de morrer, mas vem impor-lhe tua mão e ela viverá. " A confiança sempre faz transbordar a taça do sofrimento, renovando-lhe o conteúdo, graças ao que pode ser chamada de portal para a vitória.

 

Penetrando-lhe o ser arrebentado de dor, Jesus e os discípulos seguiram-no.

 

Chegando à casa, defrontaram o desespero dominando a família, os tocadores de flautas e a multidão que se aglutinara à porta, pranteando a menina morta.

 

Percebendo que ainda não se houvera dado a ruptura total dos vínculos com o corpo, e o Espírito ali se encontrava, Jesus asseverou: "Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme!" Diante do inusitado, os cépticos habituais puseram-se a rir, zombeteiros, ante o fato que aparentemente constatavam: a morte da criança.

 

Limitados às percepções sensoriais, não podiam ir além da capacidade de análise incompleta. A mofa era, então, o recurso único de que podiam dispor, dela utilizandose com naturalidade.

 

Indiferente à ignorância geral, e consciente da realidade, Jesus entrou, tomou a mão da menina, chamou-a docemente e levantou-a, despertando-a do sono cataléptico em que se encontrava e, ato contínuo, devolveu-a aos seus.

 

A mesma multidão zombeteira, surpreendida pelo acontecimento, começou a cantar hosanas.

 

Já quando vinha pelo caminho, libertara do fluxo sanguíneo a mulher enferma que O tocara, e que de imediato se recuperara do terrível mal.

 

As alegrias estrugiam nas almas simples e entusiasmadas com os fenômenos incomparáveis produzidos pelo Rabi.

 

O tempo perdera a sua dimensionalidade. Tudo eram sorrisos e felicidades. Não lhes era possivel antecipar preocupações nem futuras dores, aquelas que acompanham os idealistas e heróis, os construtores do novo mundo. A sua fama se espalhava cada vez mais por toda parte, atraindo maior número de sofredores, que buscavam solu- ções externas para os males que os atormentavam, sem interesse real pela cura interior, aquela que não degenera mais.

 

Como se tratava de uma orquestração infinita de risos e lágrimas, assim que Ele saiu, trouxeram-lhe um mudo, possesso de demônio.

 

O pobre homem encontrava-se dominado pela força constritora que o limitava, tornando-o silencioso, com a alma sob os camartelos de angústias incessantes.

 

Colhendo os frutos amargos da sementeira passada, o enfermo sintonizava com o seu algoz, entregando-se-lhe em regime de totalidade. Submisso, sob o açodar da consciência de culpa, sentia-se incapaz de resistir à insidiosa dominação. Faltavam-lhe forças morais para superar o constrangimento psíquico.

 

Jesus, acercando-se, e compreendendo o drama que se desenrolava além da observação física, repreendeu o Espírito enfermo e afastou-o da sua vítima, luarizando a noite do ódio com a inebriante claridade do seu amor.

 

Libertado da coarctação, o paciente pôs-se a falar, inundado pelo júbilo.

 

Os fariseus, porém, invejosos e mesquinhos, impossibilitados de realizar o mesmo, assacaram acusações de que era através do príncipe dos demônios que Ele expulsava os demônios.

 

Nunca faltarão aqueles que, sem os recursos que os tornem capazes de algo realizar, encontram mecanismos acusatórios para justificar o êxito de quem produz.

 

Como podia, porém, o mal fazer o bem. . . o príncipe dos demônios voltar-se contra o seu subordinado e tornarse-lhe contrário?

 

Jesus, que os conhecia, não lhes dava a importância que eles se acreditavam merecer.

 

O mundo está repleto de mudos para a verdade e de palradores que estimulam o crime e disseminam a promiscuidade moral.

 

Elaboram temas que desconcertam as vidas e exibem as feridas íntimas com leviandade e entusiasmo, atraindo outros insensatos que os acompanham em festa, desnudando os cânceres espirituais que os dilaceram, impiedosos.

 

Mudos para a verdade, podem expressar-se nas sombras em que se debatem, encontrando aqueles que se encontram surdos para as realidades do Espírito e receptivos para as suas mensagens de alucinação e de baderna.

 

Encontram-se, igualmente, obsidiados por adversá- rios cruéis que os espreitam e dominam, retirando-lhes a voz que poderiam usar para o bem, ampliando-lhes o volume para o mal deles mesmos, ou cerram os ouvidos para as melodias de vida, abrindo-os para o alarido primitivo das paixões selvagens em que se comprazem.

 

Por muito tempo eles permanecerão na Terra, obsessos e obsessores, expungindo sem libertar-se, negando-se à iluminação e campeando na loucura que os caracteriza.

 

A voz, porém, do Divino Pastor, permanecerá chamando-os e os Seus ouvidos atentos estarão aguardando para captar qualquer ruído de aquiescência que eles se permitam oferecer, a fim de os resgatar das prisões sem grades, nas quais se encarceram espontaneamente.

 

mt 9:32
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Mateus 9:32 e seguintes.


Convidando Mateus a segui-lo em clara manhã arrebatadora de luz, os fenômenos produzidos por Jesus sucediam-se como se uma sinfonia de bênçãos alcançasse as massas sofridas e desiludidas dos caminhos...


Eles haviam esperado tanto por aquele momento! As notícias procediam de todo lado, trazidas pelos ventos anunciadores de esperanças. Fazia tempos que somente a dor era ouvida, na razão direta em que os socorros se tornavam escassos, quando não chegados. As sementes, que foram atiradas ao solo da fé, não conseguiram germinar, conforme seria de esperar-se, e uma terrível desolação tomava conta do povo abandonado de Israel.


Jesus chegou, e todas as vistas foram dirigidas no seu rumo.


Desconhecido, Ele passeava a Sua misericórdia envolta em compaixão e entendimento. Porque conhecesse aquele povo e suas dores, usava de brandura e piedade, ajudando-o a sair do desencanto e da desconfiança.


Pior, às vezes, que as enfermidades, são os tormentos da alma, a perda do sentido existencial, a indiferença ante o que possa acontecer. Essa era, pois, a paisagem moral que Ele viera alterar, ensementando Amor nos corações e luz nas sombras densas da ignorância.


Jamais alguém assim o fizera. Os profetas raramente sentiam as angústias do povo; antes, ameaçavam-no, admoestavam-no, anunciavam tragédias. Bem poucos houve que trouxessem a chuva de misericórdia para as suas ardentes inquietações.


Ele, porém, por onde passava deixava um rastro de estrelas iluminando a noite dos caminhos. Cânticos de gratidão e de glória se levantavam para bendizer Lhe os feitos.


(...) E Ele seguia, tranquilo e suave, como as nuvens garças carreadas por ventos brandos no azul do céu...


Não fazia muito ele trouxera de volta ao turbilhão da vida física a menina tida por morta. A catalepsia condenava-a à sepultura, quando Ele percebeu que ainda vivia e solicitou que todos saíssem do ambiente - músicos, carpideiras, familiares e curiosos - chamando-a para que retornasse, o que aconteceu de imediato.


Ainda não se haviam silenciado as vozes da alegria, quando Ele libertou da treva os cegos que se lhe aproximaram suplicando apoio. Antes mesmo que esses se dessem conta do ocorrido, recomendou-lhes que não dissessem nada a ninguém. Ele não necessitava de propaganda, e muito menos de reconhecimento humano.


O perfume do amor impregna sem aguardar nada em troca. E Ele era Amor que não seria amado, por mais que fizesse em favor de rodos quantos se Lhe acercassem.


Mas eles não O atenderam, e o seu júbilo era tal, que narravam o acontecimento por toda parte, proclamando Lhe o feito incomum, jamais antes acontecido.


Era natural que outros infelizes fossem-Lhe trazidos pelo povo ávido de fenômenos e possuidor de necessidades incomuns...


De lugar em lugar, repetiam-se as maravilhas, e as multidões se tornavam mais volumosas, a fim de O verem, O tocarem, qual o fizera a mulher que padecia de um fluxo de sangue, assim conseguindo a cura. A sua havia sido a fé que transporta montanhas, e se tratava de uma estrangeira, mas que acreditara no Seu poder.


As sinfonias são peças muito complexas e ricas de melodias que se completam em favor da harmonia do conjunto. A Sua era uma sinfonia incomparável de ações ininterruptas, atingindo o clímax para logo recomeçar.


Assevera o evangelista Mateus que Lhe trouxeram um mudo, que se encontrava dominado por um espírito perverso, impossibilitando-o de falar.


A obsessão era evidente, e o sofrimento da vítima era visível.


Sofria essa afasia espiritual, em resgate necessário, em face dos delitos perpetrados anteriormente, quando falhara nos seus compromissos morais em existências passadas. Colhido pela austeridade da Lei, sofria a angústia da mudez, ampliada pelo assédio do ser infeliz que o dominava, desforçando-se do que antes lhe fora imposto sem qualquer sentimento de piedade.


Jesus devassou aquelas duas vidas que se digladiavam na Esfera espiritual, detectando o invasor daquela existência, na prepotência comprazendo-se.


Em silêncio, psiquicamente admoestou o indigitado cobrador e expulsou-o das matrizes espirituais do seu hospedeiro. Cessada a causa do mutismo, o enfermo recobrou a voz e pôs-se a falar com entusiasmo, enquanto as lágrimas lhe escorriam em festa pelos olhos desmesuradamente abertos.


Ante a louvaminha dos entusiastas observadores, esfaimados de luz e de paz, Jesus lamentou quão grande é a seara e quão poucos são os ceifeiros!


Ele sabia que todos aqueles sofrimentos eram justos, em razão dos desmandos daqueles que os padeciam. Reconhecia, porém, que os homens e mulheres se encontravam tão envolvidos pela ignorância e pelo imediatismo, que se fazia necessário um número muito grande de servidores devotados, para que fossem diminuídas as causas das aflições, através da renovação moral das massas...


Muitas vezes, acompanhamos referências bíblicas sobre a Palavra como sinônimo de Deus, do Pai Criador, que elegera Jesus pelos Seus méritos para vir ter com as criaturas humanas no proscênio terrestre sombrio e triste. A palavra também constitui doação divina para que as criaturas se comuniquem, se enriqueçam, permutem experiências, contribuam em favor do progresso e da felicidade. Ela tem sido de valor inestimável através dos tempos e em todos os povos. No entanto, o seu uso indevido responde por violências, vilipêndios, calúnias, agressões e guerras... Vestida de luz, rompe a escuridão dos conflitos e abre espaços para a conquista da plenitude. Traduz a inspiração do Alto em cânticos de louvor e de glórias, imortalizando os pensamentos e as emoções.


Aquele obsidiado era mudo. Tinha as cordas vocais paralisadas sob a ação dos fluidos deletérios do seu perseguidor. Tentava comunicar-se e encontrava-se em silêncio. Jesus restituiu-lhe o verbo, e ele proclamou a glória de Deus.


Há, no entanto, multidões que falam e são mudas em relação aos valores eternos do espírito, sem contato com Deus.


Expressam os seus pensamentos, porém, emudeceram em relação à vida, vítimadas pelo materialismo, pelas ambições desmedidas, pelo egoísmo exacerbado.


Essa mudez leva à loucura, porque desestrutura o pensamento e desarmoniza os sentimentos.


São mudas, presunçosas e abarrotadas de palavras vazias, que não têm som, porquanto estão adstritas às suas paixões, sem que possam alcançar os patamares superiores da vida, transfor-mando-se em estrelas inapagáveis nos céus de outras existências.


Jesus, porém, as aguarda pacientemente pelos caminhos sombrios por onde seguem, falantes, mas sem palavras de liber-tação, antes portadoras do verbalismo que escraviza e alucina.


Esses palradores-mudos para as questões espirituais, formam verdadeiras multidões sem rumo, que um dia encontrarão Jesus, que os libertará das auto obsessões, das obsessões produzidas por adversários inclementes que os aturdem, das desordens mentais em que estertoram.


Naquele dia, trouxeram-Lhe um mudo que era atenazado por um espírito infeliz, e Ele o libertou!...


Dia virá no qual os mudos-falantes O encontrarão e, depois de curados, passarão a falar sadiamente.


mt 9:37
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Bethabara ou "Casa da Passagem" demorava-se num vau do rio Jordão, onde as caravanas se encontravam para pernoites, após atravessarem o rio, em busca das cidades distantes. [22]

As notícias que chegavam àquela cidade cresciam e alcançavam sítios longínquos, conduzidas pelos viajantes pressurosos.


Ali estivera pregando João, conclamando à penitência, numa lavagem simbólica dos pecados, "abrindo os caminhos para o Senhor".


No ar festivo que invariavelmente caracterizava os encontros, agora pairava a trágica notícia da decapitação do "Batista", em Maqueronte, na região erma de Pereia.


Uma tristeza profunda, cheia de mágoa e ressentimento, se refletia nos que ali passavam, recordando, talvez, os benefícios que recolheram do Apóstolo Precursor. . .


Com o término das Festas das Tendas, retornavam aos grupos que se demoravam pelas cidades do itinerário, visitando parentes, comentando, recordando. . .


Aquele mês de Tishri [23] fora excitante.


Durante as Festas, em Jerusalém, o ódio judeu se aguçara, apertando-se o cerco em torno da figura do Messias.


Os dias e as noites frios permitiam, no entanto, os agrupamentos em Bethabara, como anteriormente nas quadras de pregação de joão.


Dois anos atrás, o Rabi passara por aqueles sítios, e Sua alma continuava impregnada das emoções sublimes que a visitaram, quando se acercara das águas frescas e deixara-se batizar "para que se cumprisse o que estava escrito. " A permanência, agora, se faria mais demorada. A região da Pereia necessitava d’Ele. . .


Os dias, passava-os escutando os sofredores, atendendo aos enfermos, oferecendo as diretrizes do Reino.


As chuvas caíam fortes àquela época do ano, espalhadas por lufadas poderosas de vento.


* * *

Eles chegavam em grupos, provenientes de vários lugares.


Durante todo o dia apareciam, desciam as encostas do rio, na direção de Bethabara.


Traziam no semblante as alegrias indizíveis da tarefa cumprida e do dever concluído.


Os corações cantavam salmodias, aguardavam ansiosos o momento de narrarem as ocorrências felizes da jornada encetada.


Aqueles homens não haviam visitado apenas as cidades populosas e as estradas reais. Estiveram nas aldeias e venceram os caminhos das montanhas abertos pelas cabras. Revezaram-se no afã apostólico, abriram clareiras e prepararam a sementeira.


Reuniram grupos às bordas do lago, nas praças dos mercados, junto às tendas. . .


Agora desejavam relatar.


A manhã brumosa ocultava o Sol comumente causticante naquela região. As árvores estavam sombreadas pela bruma pesada.


As chuvas cessaram e a terra úmida parecia exultar de esperanças, como se aguardasse feliz semeadura.


Esperavam ansiosos a presença do Rabi, que saíra a atender necessitados das cercanias.


E enquanto esperam, recordam. . .


O Mestre fizera amigos entre os que O ouviam. Todos eram beneficiários do Seu amor e tudo fariam por atestar-Lhe gratidão.


Exultavam de júbilo ao ouvi-lO pregar.


Depois de escolhidos os Doze, que se encarregariam de espalhar a Promessa do Reino próximo, Ele os chamara, dentre os que, na multidão, O escutavam e amavam. Dissera-lhes, algo comovido: A seara é grande, mas os obreiros são poucos; rogai ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.


Ide: eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos!


Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas. . .


Em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: paz seja nesta casa. Se aí houver algum filho da paz, repousará sobre ela a vossa paz; e, se não, voltará para vós. Ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário.


Não andeis de casa em casa.


Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos puserem diante.


Espraiara o olhar e silenciara por momentos como se consultasse o Pai. Depois de breve pausa, prosseguiu:

— Curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: E chegado a vós o Reino de Deus.


— Mas em qualquer cidade em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei: até o pó, que da vossa cidade se nos pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o Reino de Deus é chegado a vós. . .


Fulguravam, enquanto Sua boca enunciava as sublimes recomendações, os raios dourados do Sol no claro céu.


As terras áridas da Judeia contrastavam com os verdes campos da Galileia e as ricas searas fronteiriças ao lago.


Partiam com o Espírito febril de emoções inexplicáveis. . . E voltavam, felizes. . .


Filipe, que fora chamado para esparzir as sementes de luz, rogara primeiro "enterrar o pai"; ali estava, agora, ouvidos atentos, comovido até às lágrimas, escutando a narrativa eloquente dos seareiros ditosos. Tocado, seguiria depois a evangelizar, como diácono, a Samaria e o Saron, acompanhado das suas quatro Filhas, todas médiuns-proféticas da Igreja Primitiva.


Matias, que substituiria Judas depois da tragédia da Cruz, ao ver o Mestre chegar, acercou-se com os demais e falou, exultante:

— Mestre, trazemos o coração rico de alegria, como a tâmara madura, encharcada de mel.


— Felizes, vós que pudestes amanhar o solo dos Espíritos!


— Quantos nos ouviam, pareciam escutar-vos a Vós, e a palavra em nossa boca se enriquecia de eloquência e melodia, vibrando musical saber que perturbava os mais sagazes e astutos; era como se estivéssemos tomados pelo Espírito Santo! "


— Ditosos, sois vós, por oferecerdes condição à Verdade . . .


E, recordando, com voz pausada, repassada de emoções superiores, continuava o discípulo, encantado:

— Ninguém nos rejeitou, em qualquer lugar. Os demônios submetiam-se docilmente, e muitos dentre os ex-possessos ajoelhavam-se aos nossos pés, adoravam-nos, como o fazem os pagãos diante dos seus ídolos. Esclarecemo-los, estarrecidos!


— Acautelai-vos e tendes, vigilância. O mal é untuoso e a presunção envenena o Espírito. "Bem sei o que fizestes. Eu vi o Espírito Imundo cair, atraído aos abismos", mais isto não é o bastante. . .


— Não experimentamos sede, nem fome, nem dor. Levantamos paralíticos, em Vosso nome, abrimos olhos apagados à luz e colocamos nossas mãos sobre eles, chamando por Vós.


— Eu vos acrescento a força de resistirdes ao mal, ao inimigo da verdade, "

'submetendo serpes e escorpiões aos vossos pés", mas ainda não é o suficiente. . .


— Não foram poucos os que se levantaram para cantar hosanas depois que explicamos os dias em que vivemos, o que ouvimos de Vós, o que temos visto. . .


E depois de uma pausa:
—. . . Nossa alma canta de alegria e o coração extravasai Alongando os olhos pelo povaréu reunido e emocionado, o Mestre desejando manter firmes e dignas as diretrizes do Evangelho nascente nos corações, contemplou os discípulos vitoriosos ao retorno e arrematou:

— Não vos alegreis porque se vos submeteram os Espíritos;


alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.


E como todos se aproximassem para escutá-lO, exorou, sereno, o Rabi: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas;


assim é, ó Pai, porque assim te aprouve!


Os olhos fulguravam como madrugada celeste e o vento frio Lhe esvoaçava os cabelos despenteados. O rosto magro adquirira transparência e apresentara-se brilhante como se luz ignorada o banhasse interiormente, exsudando diáfana claridade.


E, vigoroso, prosseguiu com voz cristalina e forte:

— Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.


Ignotas melodias cantavam no vento frio.


Abaixando a voz até à musicalidade da ternura, falou especialmente aos Doze e aos Setenta discípulos convocados para a extensão das Boas-novas: Bem-aventurados os olhos que veem o que vós vedes.


Profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram;


ouvir o que ouvis, e não o ouviram.


Pesado silêncio caiu, imediato, sobre todos.


As árvores balouçavam levemente.


O canto do Jordão no vale alargado pela cheia invadia as cercanias.


O Mestre retirou-se.


Os Setenta e os Doze procuraram as tendas.


Os ouvintes se dispersaram.


Dentre eles, os Setenta chamados para a expansão da Palavra de Vida, saíram Barnabé, que colaboraria eficientemente com o Apóstolo Paulo; Sóstenes, que também cooperaria nos escritos aos Coríntios;


Cléofas, um dos visitados na estrada de Emaús. . .


Ter os nomes escritos nos céus para servirem sem cessar à Causa da Verdade, encaminhados periodicamente à Terra.


Mil vezes seriam convidados à atitude branda de ovelhas entre os lobos do caminho evolutivo.


Renasceriam na indumentária carnal, séculos afora, recordando os ensinos do Rabi, investidos dos recursos de submeterem os Espíritos das Trevas, portadores do Verbo Inflamado, da pena rutilante, preparando os dias do Consolador nos longes do futuro.


Mas, voltariam, principalmente, para viverem o Evangelho a se entibiar com o perpassar dos tempos, de modo a mantê-lo vivo e estuante até o momento da reconstrução do Mundo, no instante da sinfonia imponente entoada pelas vozes do Céu. . .







Eliseu Rigonatti

mt 9:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Eliseu Rigonatti
(Mt 9:1-38; Mc 2:1-12; Lc 5:17-26)

1 E entrando em uma barca, passou à outra banda e foi à sua cidade.


2 E eis que lhe apresentaram um paralítico, que jazia em um leito. E vendo Jesus a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem confiança, perdoados te são os teus pecados.


3 E logo alguns dos escribas disseram dentro de si: Este blasfema.


4 E como visse Jesus os pensamentos deles, disse: Por que cogitais mal em vossos corações?


5 Que coisa é mais fácil dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer: Levanta-te e ande?


6 Pois para que saibais que o Filho do Homem tem poder sobre a terra de perdoar pecados, disse ele então ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.


7 E ele se levantou e foi para sua casa.


8 E vendo isto as gentes, temeram e glorificaram a Deus, que deu tal poder aos homens.


Aqui vemos que antes de fazer qualquer coisa em benefício do paralítico, Jesus examina se ele já possuía a fé em Deus. Somente depois de se ter certificado de que o paralítico estava intimamente transformado pela fé e pela dor, é que lhe efetua a cura.


O paralítico era um espírito em expiação. Num corpo entrevado, resgatava os erros do passado. O sofrimento resignado lhe abrira o coração para o amor e despertara-lhe o desejo de viver nobremente. E por fim desenvolveu em seu íntimo a fé na bondade divina. Estava, pois, em condições de merecer a comutação da pena a que se sujeitava. Como a causa que lhe tinha acarretado o castigo tinha cessado, foi possível a Jesus beneficiá-lo.


A VOCAÇÃO DE MATEUS


(Mc 2:13-14; Lc 5:27-28) (Mc 2:15-17; Lc 5:29-32)

9 E passando Jesus dali, viu um homem que estava sentado no telônio, chamado Mateus, e lhe disse: Segue-me.


E levantando-se ele, o seguiu.


Quando Jesus desceu ao nosso plano para trazer-nos o Evangelho, trouxe consigo os companheiros que deveriam cooperar com ele. Ao chegar a hora de se reunirem para o sublime trabalho que os aguardava, Jesus os encontra e convida-os.


Os discípulos guardavam intuitivamente a lembrança da missão para a qual se tinham encarnado; e ao se defrontarem com o Mestre, compreendem o chamado e o seguem.


Hoje, através da mediunidade, Jesus convoca seus novos discípulos, aos quais confiou o importante trabalho de lhe continuarem a obra. Portanto, quem for chamado para o desempenho de funções no campo do Espiritismo, recorde-se do compromisso assumido na espiritualidade e comece a trabalhar resolutamente.


10 E aconteceu que, estando Jesus sentado à mesa numa casa, eis que vindo muitos publicanos e pecadores, se sentaram a comer com ele e com os seus discípulos.


Na época de Jesus, como em todas as épocas, havia espíritos encarnados sequiosos e famintos de ensinamentos espirituais. Eram todos aqueles que estavam aptos a compreender as lições mais elevadas, possuídos de grande vontade de progredirem e de regenerarem. Ao ouvirem Jesus, intuitivamente percebiam que ele estava provendo às necessidades de suas almas.


E a personalidade de Jesus era como um ímã que os atraía irresistívelmente.


Os fracos, os tristes, os doentes, os desanimados, os sofredores enfim, sentiam-se bem na companhia de Jesus, porque eram banhados pelos fluidos benéficos que a espiritualidade dele irradiava.


Ainda hoje, os pecadores e os sofredores que dirigem suas preces sinceras a Jesus recebem os mesmos fluidos revigorantes, que recebiam os que se sentavam com ele à mesa terrena. E o conforto espiritual desce a seus corações em resposta à suplica fervorosa.


11 E vendo isto os fariseus, diziam aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?


Os fariseus, não admitindo em sua companhia os pobrezinhos, os humildes, os pecadores e os sofredores, estabeleceram na terra o monopólio das coisas divinas, no que foram imitados pelo clero atual. Ninguém tem o direito de monopolizar a graça divina; nem o clero, nem os médiuns, nem quem quer que seja que dirija os trabalhos espirituais. Lembremo-nos constantemente de que nosso concurso é por demais pequeno e tudo emana de Deus. Por isso, por mais pecador que um irmão seja, nunca o afastemos de nós, quando quer participar conosco de nossos trabalhos espirituais. É esta a lição que Jesus aqui nos dá, admitindo em sua companhia publicanos e pecadores.


Notemos aqui que os ricos não procuravam a companhia de Jesus e até escarneciam dos que o buscavam. A explicação é simples: os ricos e os bem situados na vida terrena ordinariamente não procuram o conforto espiritual, porque possuem o conforto material. Ao passo que os pobres, impossibilitados de se ampararem nas coisas materiais, apoiam-se com mais facilidade nas coisas espirituais, das quais recebem forças para a caminhada terrena.


Tal qual Jesus, o Espiritismo em nossos dias congrega em humildes recintos os pecadores e os sofredores de todas as espécies. E eles encontram no Espiritismo o mesmo conforto, o mesmo amparo e a mesma consolação que os pequeninos do tempo de Jesus encontravam nele. Mas os fariseus modernos, como os antigos, longe de se regenerarem e crerem, ainda tentam abafar a voz amiga, que conclama a humanidade para o reino dos céus.


12 Mas ouvindo-os Jesus, disse: Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos.


13 Ide pois, e aprendei o que quer dizer: Misericórdia quero e não sacrifícios. Porquanto eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores.


Até o dia em que Jesus veio ao nosso planeta, aqui era um lugar de provas e de expiações. Depois do advento de Jesus, a terra paulatinamente está passando a ser uma escola de regeneração. O médico é Jesus; e os enfermos são os espíritos falidos moralmente que habitam a terra. Jesus chama os pecadores, concitando-os a promoverem sua reabilitação moral, pela observância de seus ensinamentos.


Em trabalho pelo nosso aprimoramento espiritual, Jesus não exige sacrifício de nossa parte; exige simplesmente que façamos o que estiver ao alcance de nossas forças. Como somos espíritos imortais, Jesus aguarda com paciência que cada um de nós lhe assimile as lições e depois que as pratique para atingirmos a perfeição espiritual. Para isso ele conta com nossas encarnações.


O que não fizermos em uma encarnação, faremos noutra. Todavia, cumpre que trabalhemos diligentemente para realizar o mais que nos for possível nesta encarnação. Assim evitaremos acúmulo de trabalhos para as futuras reencarnações. Todo o trabalho protelado numa encarnação se tornará pesada carga para a seguinte.


Se Jesus é um Mestre paciente, é também um credor compassivo, que sabe esperar até o dia em que o devedor estiver em condições de saldar a divida.


Chega, porém o dia em que estamos preparados para o resgate; é quando já somos estudantes do Evangelho e começamos a compreender as leis divinas.


Então não mais poderemos alegar ignorância; só nos resta atender ao chamado do Mestre e ativar nosso progresso espiritual.


O JEJUM


(Mc 2:18-22; Lc 5:33-39)

14 Então vieram ter com ele os discípulos de João, dizendo: Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuarmos com frequência e os teus discípulos não jejuam?


15 E Jesus lhes disse: Por ventura podem estar tristes os filhos do esposo, enquanto está com eles o esposo? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles jejuarão.


O jejum, ato puramente material, não era adotado por Jesus. Seguindo-lhe o exemplo, o Espiritismo também não adota o jejum material.


O significado espiritual do jejum são os sacrifícios que fazemos, não só para que nos livremos de nossas imperfeições, como também para beneficiarmos nossos irmãos.


O jejum espiritual é o único que o Senhor leva em conta.


Há três espécies de jejum espiritual:

1 — O jejum de pensamentos;


2 — O jejum de palavras;


3 — O jejum de atos.


Praticando o jejum de pensamentos, nós nos absteremos de pensamentos malévolos, substituindo-os sempre por pensamentos puros, harmoniosos, carinhosos. Baniremos de nosso cérebro esses inúmeros pensamentos fúteis, que não trazem proveito a nós nem a nosso próximo.


O jejum de palavras consiste em pronunciarmos sempre palavras dignas, honestas, bondosas. Pelo jejum de palavras, nunca diremos aquelas que possam ferir nosso próximo, nem manteremos conversas que nos rebaixem moralmente.


Por fim, pelo jejum dos atos, evitaremos praticar toda e qualquer ação que possa prejudicar nosso progresso espiritual ou nossos irmãos, contrariando a lei da caridade.


Perguntado Jesus por qual motivo ele e os seus discípulos não jejuavam, percebeu que os que lhe faziam a pergunta não estavam em condições de compreenderem o ensinamento. De sua resposta podemos deduzir o seguinte: Por que terão de estar tristes os meus discípulos, agora que estou com eles?


O sofrimento virá para eles quando eu lhes for tirado. Então é justo que se cubram de tristeza. E assim aconteceu. Quando Jesus foi sacrificado, profunda tristeza invadiu o coração dos discípulos dispersos, até que as gloriosas aparições do Mestre lhes levantaram os ânimos abatidos e lhes retemperaram as forças. Então, cheios de coragem, trilharam os caminhos do mundo, levando a todos os povos as alegrias do Evangelho. E nas ásperas caminhadas, muitas vezes jejuaram, isto é, privaram-se de tudo, até mesmo da própria vida, por amor do reino dos céus.


16 E ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho; porque leva quanto alcança do vestido e se faz maior a rotura.


17 Nem deitam vinho novo em odres velhos; de outra maneira rebentam os odres e se vai o vinho e se perdem os odres. Mas deitam vinho novo em odres novos; e assim ambas as coisas se conservam.


Que não se guarda vinho novo em odres velhos, nem se remenda roupa velha com pano novo, são advertências profundas, que devem tocar de muito perto os que se dedicam à tarefa de espalhar ideias novas.


Há indivíduos que se aferram à rotina, aos preconceitos sociais, às conveniências mundanas, ou por comodismo ou por orgulho. Quais odres velhos que não suportam vinho novo, tais pessoas são inacessíveis às ideias novas. Com pessoas dessa categoria, o trabalhador de boa vontade do Evangelho e do Espiritismo nada tem a fazer. É deixá-las entregues aos cuidados do Pai celestial, que por meio das reencarnações em ambientes diversos, lhes modificará a atitude mental, transformando-as em odres novos, aptos a receberem o generoso vinho novo das ideias novas e progressistas.


A ânsia de conseguir adeptos que caracteriza alguns trabalhadores tem trazido confusão em vários setores das atividades espirituais e tem feito com que se pervertam sublimes ensinamentos. Forçar a aceitar os ensinamentos aos que ainda não estão preparados para recebê-los, é coser pano novo em vestido velho. O trabalhador poderá desse modo, em aparência conseguir grande número de prosélitos; mas se bem analisar o resultado do trabalho realizado, verificará, desapontado, que quase é remendo que se descoserá em pouco tempo.


A CURA DA MULHER QUE TINHA GRANDE FLUXO DE SANGUE


(Mc 5:21-43; Lc 8:26-39)

18 Dizendo-lhes de estas coisas, eis que um príncipe se chegou a ele e o adorou, dizendo: Senhor, agora acaba de expirar minha filha; mas vem tu, põe a tua mão sobre ela e viverá.


19 E Jesus, levantando-se, o foi seguindo com os seus discípulos.


20 E eis que uma mulher, que havia doze anos padecia um fluxo de sangue, se chegou por detrás dele e lhe tocou a orla do vestido.


21 Porque ia dizendo dentro de si: Se eu lhe tocar, ainda que seja somente o seu vestido, serei curada.


22 E voltando-se Jesus e vendo-a, disse: Tem confiança, filha, a tua fé te sarou. E ficou sã a mulher desde aquela hora.


23 E depois que Jesus chegou à casa daquele príncipe e viu os tocadores de flautas e uma multidão de gente, que fazia rebuliço, disse:

24 Retirai-vos; porque a menina não está morta, mas dorme. E eles o escarneciam.


25 E tendo saído a gente, entrou Jesus; e a tomou pela mão. E a menina se levantou.


26 E correu esta fama por toda aquela terra.


Conquanto Jesus possuísse excepcional força magnética, não lhe seria possível fazer voltar à vida um corpo que já estivesse morto. Depois que os laços fluídicos que ligam o espírito ao corpo se desatam, nada mais os poderá atar de novo. A rudimentar medicina dos antigos não sabia distinguir entre a morte real e a aparente, isto é, entre a morte e uma síncope. O próprio Jesus declara: A menina não está morta, mas dorme. Em nossos dias, feitos os exames necessários, um médico diria: A menina teve uma síncope. E Jesus aplicando-lhe um vigoroso passe, reanimou-a.


Quanto à mulher que tinha um fluxo de sangue, constitui um caso bem interessante. Notemos que para curar a menina foi a vontade de Jesus que agiu; ele fez com que os fluidos penetrassem no corpo da menina. Ao passo que foi a própria mulher que atraiu para si o fluido magnético que emanava do corpo de Jesus.


A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue se explica da seguinte maneira: Todos nós irradiamos fluidos e de contínuo os recebemos. Pela nossa vontade podemos fazer com que uma determinada pessoa receba nossos fluidos. E também pela nossa vontade, podemos atrair para nós os fluidos que uma outra pessoa irradia. A mulher que tinha o fluxo de sangue, possuída do intenso desejo de se curar, desenvolveu força de vontade tamanha que, apesar das pessoas que rodeavam Jesus, conseguiu estabelecer entre ela e o Mestre a corrente fluídica magnética que a curou.


A CURA DE DOIS CEGOS E UM MUDO


27 E passando Jesus daquele lugar, o seguiram dois cegos, gritando e dizendo: Tem misericórdia de nós, filho de David.


28 E chegando à casa vieram a ele os cegos. E Jesus lhes disse: Credes que vos posso fazer isso a vós outros? Disseram eles: Sim, Senhor.


29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos segundo a vossa fé.


30 E foram abertos os seus olhos; e Jesus os ameaçou, dizendo: Vede lá que o tudo saiba alguém.


31 Mas eles, saindo dali, divulgaram por toda aquela terra o seu nome.


Para curar os dois cegos, Jesus procura despertar-lhes a fé, tanto que lhes diz que o pedido deles seria atendido segundo a fé que possuíssem.


Mas qual é a fé que deveriam possuir? Deveriam possuir a fé em Deus, nosso Pai, que é o único que pode permitir que os desejos de seus filhos sejam satisfeitos. Por isso é que Jesus proíbe os cegos de que digam de quem receberam a cura. É como se lhes dissesse: Não digam que fui eu quem lhes deu a vista, porque foi de Deus que a receberam.


Admiramos aqui a humildade de Jesus, fazendo com que suas obras glorifiquem a Deus, nosso Pai.


32 E logo que saíram, lhe apresentaram um homem mudo, possuído do demônio.


33 E depois que foi expelido o demônio, falou o mudo e se admiraram as gentes, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. Deparamos aqui com um caso de obsessão. O mudo era um obsidiado. A obsessão é o ato pelo qual um espírito persegue uma pessoa. Um espírito obsessor é um espírito malévolo. Os espíritos bons não obsidiam ninguém. O espírito obsessor atua sobre o organismo todo ou sobre determinados órgãos da pessoa, prejudicando-a. Aqui vemos o espírito obsessor maltratar os órgãos vocais, tornando mudo o homem.


As obsessões podem ser causadas por deficiências morais, por vingança de inimigos desencarnados, por mediunidade não desenvolvida e por mediunidade mal empregada. Sempre que se manifestar um caso de obsessão, o obsidiado deverá ser levado a um Centro Espírita, a fim de se proceder ao tratamento espiritual. É imprescindível que se trate imediatamente de uma pessoa que apresente sinais de obsessão para evitar-se que seu organismo fique imprestável pela ação dos fluidos venenosos que o obsessor injeta no corpo de sua vítima. Demorando-se muito tempo para procurar a cura, é fácil acontecer que a pessoa obsidiada tenha seu organismo abalado para sempre, embora o espírito obsessor se retire. Neste caso, elimina-se a causa, mas não se remedeiam os efeitos.


Jesus cura o homem, afastando dele o espírito obsessor. Iguais resultados se obtêm hoje nos Centros Espíritas, onde por meio de uma bem orientada doutrinação, consegue-se que os espíritos obsessores abandonem suas vítimas. E estas dc novo passam a gozar de excelente saúde, uma vez que os maléficos fluidos ainda não lhes arruinaram os corpos.


34 Porém os fariseus diziam: Ele em virtude do príncipe dos demônios lança fora os demônios.


Percebendo que os ensinamentos de Jesus contrariavam seus interesses terrenos, o clero não o aceitou como um Enviado Divino. O povo era ignorante e fácil foi aos sacerdotes persuadi-lo a que perdesse Jesus. Sob qualquer forma que o bem se apresente na face da terra, é sempre de origem divina. E como a missão de Jesus era espalhar o bem, logicamente tinha autoridade celeste. Porém, os fariseus pervertem o bem aos olhos do povo, fazendo-o acreditar no a surdo de que o poder de Jesus se originava do mal.


As ideias novas encontram sempre opositores, quer se manifestem no terreno religioso, quer no científico e até no material.


Os sacerdotes mais inteligentes logo viram que Jesus vinha inaugurar uma nova era de paz para os que o compreendiam; e de ranger de dentes para os recalcitrantes. Receosos de perderem a influência material de que desfrutavam, tudo fizeram para não deixar Jesus trabalhar.


Hoje se passa o mesmo com o Espiritismo. Os maiores disparates foram inventados contra essa Doutrina progressista no intuito de abafá-la. Mas também o Espiritismo trabalha em nome de Deus e por isso distribui o bem a todos os que o procuram.


A SEARA E OS OBREIROS


35 Entretanto ia Jesus dando voltas por todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles e pregando o Evangelho do reino e curando toda doença e toda enfermidade.


36 E olhando para aquelas gentes se compadeceu delas, porque estavam fatigadas e quebrantadas, como ovelhas que não têm pastor.


37 Então disse a seus discípulos: A seara verdadeira-mente é grande, mas os obreiros, poucos.


38 Rogai pois ao Senhor da seara, que envie obreiros àsua seara.


Os judeus tinham por único templo onde cultuavam a Deus, o templo de Salomão em Jerusalém. Quando celebravam suas principais festas, tais como: a Páscoa, a Consagração, a dos Tabernáculos, acorriam ao menos uma vez por ano, ao templo, em Jerusalém, para adorarem a Deus.


Outras cidades e vilas e povoados da Judeia não possuíam templos, mas sim sinagogas, que eram edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados e faziam suas preces públicas sob a presidência dos escribas ou doutores da lei.


Era costume um dos presentes levantar-se, pedir a palavra, ler um trecho das Escrituras e comentá-lo. Não era preciso ser um sacerdote para explicar as Escrituras: qualquer pessoa do povo podia fazê-lo. Jesus não era sacerdote; contudo, ensinava nas sinagogas, aproveitando-se desse costume. Nos primeiros tempos do Cristianismo os cristãos também procediam assim. Nas humildes assembleias que realizavam, qualquer um dos assistentes tinha permissão de comentar o Evangelho. Somente depois que o Cristianismo se tornou a religião oficial, degenerando no Catolicismo Romano, é que tal prática foi abolida e proibida, passando a ser privilégio da casta sacerdotal que se formou.


Trabalhando para que o Cristianismo ressurja em sua pureza primitiva, o Espiritismo, em nossos dias, franqueia livremente súa tribuna a todos os de boa vontade que querem pregar o Evangelho, fazendo, dessa maneira, reinar em seu seio a simplicidade da era apostólica.


Na verdade, o povo não tinha pastores. O clero, cuja missão era instruí-lo, cheio de ganância pelas coisas materiais se tinha esquecido de seus principais deveres espirituais. A ambição, o desejo intenso de ajuntar os bens da terra, desvirtuaram a sagrada missão dos sacerdotes. Analisando a situação, o povo compreendia que estava espiritualmente abandonado; e por isso apresentavase triste e abatido.


Ainda hoje a seara continua a ser muito grande. E os obreiros, muito poucos. Essa rogativa que o Mestre pede que seus discípulos enderecem ao Pai, dono da seara, deve ser incessantemente repetida por todos nós, para que Deus envie trabalhadores abnegados, que continuem o trabalho de espiritualização e de evangelização do mundo. Todavia, cumpre notar que o trabalho é árduo e por isso não são todos que são aptos para ele.


Considerando-se que a humanidade ainda está muito afastada dos princípios cristãos, para trabalhar a contento e eficientemente na seara do Senhor, é preciso que o trabalhador se arme de muito boa vontade, de renúncia, de constância, de paciência, de muito amor ao próximo e, sobretudo, de muita fé em Deus.



Joanna de Ângelis

mt 9:2
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3356
Capítulo: 46
Página: 148
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Hoje experimentas maior soma de aflições. Observaste a grande mole dos sofredores: mães desnutridas apertando contra o seio sem vitalidade filhos misérrimos, desfalecidos, quase mortos; mutilados que exibiam as deformidades à indiferença dos passantes na via pública; aleijões que se ultrajavam a si mesmos ante o desprezo a que se entregavam nos “pontos" de mendicância em que se demoram; ébrios contumazes promovendo desordens lamentáveis; enfermos de vária classificação desfilando as misérias visíveis num festival de dor; jovens perturbados pela resolução dos novos conceitos e vigentes padrões éticos; órfãos. . . Pareceu-te mais tristonha a paisagem humana, e consideras mentalmente os dramas íntimos que vergastam o homem, na atual conjuntura social, moral e evolutiva do planeta. Examinas as próprias dificuldades, e um crepúsculo de sombras lentamente envolve o sol das tuas alegrias e esperanças. Não te desalentes, porém. O corpo é oportunidade iluminativa mesmo para aqueles que te parecem esquecidos e que supões descendo os degraus da infelicidade na direção do próprio aniquilamento. Nascer e morrer são acidentes biológicos sob o comando de sábias leis que transcendem à compreensão comum. Há, no entanto, acompanhando todos os caminhantes da forma carnal, amorosos Benfeitores interessados na libertação deles. Não os vendo, os teus olhos se enganam na apreciação; não os ouvindo, a tua acústica somente registra lamentos; não os sentindo, as parcas percepções de que dispões não anotam suas mãos quais asas de caridade a envolvê-los e sustentá-los.
* * *

Perdido em meandros o rio silencioso e perseverante se destina ao mar. Agitada e submissa nas mãos do oleiro a argila alcança o vaso precioso. Sofrido o espírito nas malhas da lei redentora atinge a paz. Ante a sombra espessa da noite não esqueças o Sol fulgurante mais além. E aspirando o sutil aroma de preciosa flor não olvides a lama que lhe sustenta as raízes. . . Viver no corpo é também resgatar. O espírito eterno, evoluindo nas etapas sucessivas da vestimenta carnal, se despe e se reveste dos tecidos orgânicos para aprender e sublimar. Numa jornada prepara o sentimento, noutra aprimora a emoção, noutra mais aperfeiçoa a inteligência. . . Nascer ou renascer simplesmente não basta. O labor, interrompido, pois, prosseguirá agora ou depois. Não cultives, portanto, o pessimismo, nem te abatam as dores. Cada um se encontra no lugar certo, à hora própria e nas circunstâncias que lhe são melhores para a evolução. Não há ocorrência ocasional ou improvisada na Legislação Divina.
* * *

Quando retornou curado para agradecer a Jesus da morfeia de que fora libertado, o samaritano que formava o grupo dos dez leprosos, conforme a narração evangélica, fez-nos precioso legado: o do reconhecimento. Quando o centurião afirmou ao Senhor que uma simples ordem Sua faria curado o seu servo, ofertou-nos sublime herança: a fé sem limites. Quando a hemorroíssa, vencendo todos os obstáculos, tocou o Rabi, deixou-nos precioso ensino: a coragem da confiança. Identificado ao espírito do Cristo, não te deixes consumir pelo desespero ou pela melancolia, sob revolta injustificada ou indiferença cruel. Persevera, antes, no exame da verdade e insiste no ideal de libertação interior, ajudando e prosseguindo, além, porque se hoje a angústia e o sofrimento te maceram, em resgate que não podes transferir, amanhã rutilará no corpo ou depois dele o sol sublime da felicidade em maravilhoso amanhecer de perene paz.


“Tem ânimo filho: perdoados são os teus pecados".

(Mateus, 9:2)


“Deus não dá prova superior às força daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas. Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade".

Santo Agostinho - (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 14º — Item 9, parágrafo 9)


mt 9:4
Atitudes Renovadas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

A força dinâmica geradora e mantenedora do universo é o Divino Pensamento.


Através do pensamento, o ser humano expressa-se por intermédio de complexas engrenagens, que se estruturam em linguagens variadas e ações realizadoras.


Bem pensar é a elevada forma de viver.


De acordo com o teor vibratório do pensamento - bom, regular, mal ou infeliz - pode-se aferir o nível moral do indivíduo.


Em razão disso, cada qual vive no mundo edificado pelo seu pensamento.


Embora todos se encontrem na mesma comunidade, vinculandose ou não pelos laços consanguíneos, diferem razoavelmente pelos conteúdos mentais que produzem e que exteriorizam.


Graças à educação mental e moral, o pensamento emite ondas vigorosas que contribuem para o bem-estar, não somente daquele que o cultiva, assim como daqueles que o cercam.


Quando ocorre o contrário e o indivíduo se permite o luxo das construções mentais doentias, perversas e insensatas, tomba nos resvaladouros emocionais, conduzindo lixo psíquico que se transforma em toxinas destruidoras.


Cada comportamento mental possui o seu correspondente emocional, que culmina em somatização específica.


Pensamento e saúde são, portanto, termos da mesma equação da vida.


Toda obra tem início no pensamento, que se responsabiliza pela ideação a ser transformada em realidade.


Como ninguém saudável vive sem pensar, é ideal que se opte pela forma eficaz e positiva em favor das suas construções morais.


Aquele que não tem bons, possui maus pensamentos, não havendo, nessa área, um tipo de neutralidade em que a mente nada elege.


A preferência pelos pensamentos perturbadores tem a sua origem nos hábitos doentios arraigados, que procedem das experiências anteriores, quando o Espírito vivenciou amargos e dolorosos comportamentos.


A necessidade imperiosa de renovação impõe-se-lhe como condição indispensável para a conquista da harmonia em favor da existência saudável.


Velhas construções mentais defluentes dos vícios de conduta primitiva, devem ceder lugar a experiências novas de edificação moral, objetivando realizações comprometidas com a ética com os princípios de equilíbrio que devem viger no íntimo e na sociedade.


Para que seja conseguido o tentame, faz-se mister a elaboração de um código de bem proceder, dentro do eixo ego/self perfeita sintonia.


Muitos transtornos psicológicos procedem dos costumes mentais inferiores que levam a fugas emocionais, ao vazio existencial, a distúrbios complexos e de difícil liberação.


Jesus, na sua condição de psicoterapeuta, conhecendo-lhes os pensamentos, (daqueles que tentavam perturbá-lO) interrogou-os:

... Por que pensais o mal em vossos corações? (Mateus 9:4).


Ele sabia que o mal preservado no coração é responsável pelas misérias que assolam o caráter do indivíduo e o envilece.


Sendo o seu o ministério de amor, Ele trouxe a mensagem de esperança e de paz, a fim de que os pensamentos humanos se concentrassem na edificação do reino de Deus na Terra, através da lídima fraternidade e da nobre compaixão.


* * *

Não te permitas as fixações mentais infelizes, que prosseguem, mesmo após o abandono do carro orgânico pela morte física.


Cada qual desperta no além-túmulo com as reflexões que lhe exornaram a marcha, com as ideias que mantiveram durante a existência.


Aprende a cultivar os pensamentos edificantes, aqueles que alimentam a casa mental e se transformam em bênçãos insuperáveis.


És o que cultivas no mundo íntimo através dos teus pensamentos.


Quando te acercas de um jardim, logo és surpreendido pelo aroma das flores, da mesma forma que, ao te aproximares do pântano, de imediato sentes o odor pútrido que exala.


Os pensamentos são os benfeitores frequentes ou os algozes constantes, de acordo com a ideação de que sejam instrumento.


Em face dessas reflexões, sempre estarás em companhias físicas e desencarnadas cujo teor mental se encontre em perfeita afinidade com o teu.


Processos obsessivos de longo curso originam-se nos desregramentos mentais, como efeito dos atos perniciosos praticados em existências passadas e preservados mentalmente, o que facilita a vinculação entre a vítima anterior e o seu algoz atual...


Ocorrendo a mudança de conduta mental, mais facilmente convence-se o perseguidor do erro em que persevera, facilitando a libertação do enfermo da alma.


Noutras circunstâncias, as reflexões doentias, os pensamentos negativos proporcionam a depressão, abrindo campo para tormentos evitáveis.


À medida que te elevas pelo pensamento, sucedem-te ocorrências agradáveis, geradoras de alegria e de bem-estar, que transformam a tua existência, auxiliando-te na escalada ascensional.


Fenômenos telepáticos frequentes, conscientes e inconscientes, dão-se em razão dos pensamentos que se identificam no mundo vibratório, gerando vinculações correspondentes à onda de que se revestem.


Todos podem modificar os hábitos de pensar, cultivando ideias relevantes, através de leituras sadias, de conversações úteis, de convivências saudáveis.


Aquele que, no entanto, prefere a preservação dos comportamentos afligentes, com os quais parece adaptado, responde pelos próprios insucessos, sem as escusas de que é a má sorte que o persegue, o destino que lhe é revel.


Da mesma forma, aquele que se esforça por substituir os hábitos mórbidos por outros de natureza equilibrada, transfere-se do patamar em que se encontra para outros níveis de aspirações e de sentimentos que tipificam as esferas do bem e da luz.


Nunca cesses de tentar as alterações mentais que se te façam necessárias.


Se não consegues alterar, de um para outro momento, as expressões do pensamento, insiste, perseverando, e criarás novos hábitos que se te incorporarão, aprofundando raízes e envolvendote em clima de paz.


Traições, guerras, crimes de todo porte, assim como fidelidade, paz e trabalhos do bem se originam no pensamento, que os fomenta.


Por fim, não te esqueças de que os pensamentos tomam forma e plasmam os aspectos correspondentes aos teores vibratórios de que se constituem.


Vivendo nessa psicosfera, serás feliz ou desventurado por livre eleição.


* * *

Sempre estarás pensando.


Asseveram alguns estudiosos do pensamento que o indivíduo normal, em 24 horas, elabora cerca de 95 mil pensamentos.


Lamentavelmente, a grande maioria é constituída de ressentimentos, interesses vis, paixões negativas, anseios libertinos, repetitivos, vulgares, quando não são elaborados em formas inexpressivas.


Quando puderes utilizar dessa força com sabedoria e proveito, transformá-lo-ás em uma alavanca tão poderosa que será fácil mover o mundo.


O ser humano vem controlando as forças da Natureza com relativo êxito, conquistando os espaços e melhorando a existência.


Quando, porém, controlar o pensamento terá descoberto por segunda vez o fogo, vivenciando atitudes renovadas!


mt 9:12
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9700
Capítulo: 32
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos.


Mateus, 9:12


O Homem-Jesus, totalmente livre da sombra individual como da coletiva, que pairava na sociedade da sua época, penetrava com facilidade na problemática profunda do ser, direcionando-se às causas essenciais que modelam a existência terrena. O Seu olhar percuciente alcançava o cerne da criatura ali identificando os reais conflitos, a psicogênese dos distúrbios emocionais e psíquicos que lhes diziam respeito, porque reconhecia no processo das múltiplas existências a causalidade dos acontecimentos na esfera física e no comportamento social. O ser integral não era aquele dissociado da legitimidade espiritual, que se apresentava aos olhos físicos, antes sim, aquele que se constituía de valores transcendentes ao campo da forma, originado na Espiritualidade.


Igualmente, por conhecer a paranormalidade - Ele mesmo na condição de médium de Deus -, sabia exortar para a busca da essencialidade interior em detrimento da aparência cômoda e perturbadora das exterioridades humanas. Elegendo os pobres e conflituosos, aqueles que eram detestados e não fruíam de oportunidade melhor na convivência social do dia a dia, além de quebrar as barreiras sociológicas e econômicas vigentes, que tantas infelicidades causavam e ainda produzem no grupo humano, demonstrava também a excelência dos Seus propósitos e a sabedoria da Sua eleição. Eram esses desditados os que mais necessitavam, porquanto os outros, os poderosos, os não excluídos, já se encontravam cheios do bafio da petulância e da pequenez, por momentos não necessitados de alimentação espiritual mais significativa, nem capazes de entender a sua mensagem. Muito preocupados com as questiúnculas do corriqueiro em que se debatiam, haviam perdido o contato com as ambições elevadas do significado existencial. Bastavam-se a si mesmos na névoa da ilusão em que se movimentavam ansiosos.


Trazendo a toda a Humanidade a proposta psicoterapêutica preventiva, através da qual seria possível a vivência da saúde integral, oferecia também a curadora, de modo que todos pudessem desfrutar das bênçãos que estão ao alcance de quem as queira vivenciar.


Todo o Seu ministério foi um hino de exaltação e vivência da liberdade, da conscientização do indivíduo, da sua autorresponsabilidade diante dos acontecimentos existenciais, dando início a uma forma nova de ver e entender todas as coisas.


Com a coragem que Lhe era peculiar rompeu com a tradição da ignorância e dos caprichos seitistas que dominavam no contexto dos interesses sociais sempre mesquinhos e interesseiros, que trabalhavam em favor dos astutos e dos ambiciosos, deixando ao desamparo e na miséria moral aqueles que não partilhavam dos grupelhos dominadores.


Nunca se permitiu o cultivo da hipocrisia ou de atitudes receosas, por isso mesmo propôs que não se deve pôr a candeia embaixo do alqueire, antes no velador, a fim de que a sua luz derrame claridade por toda parte, alcançando todos aqueles que se lhe acerquem, assim banhando-se de luz.


Outrossim, proclamou a necessidade de ser-se sincero e autêntico mediante uma proposta de desvelamento moral sem subterfúgios, na qual o ego não se sobrepõe ao Self, mascarando a realidade do ser existencial. Através dela, a coragem da fé se torna patente, em face da segurança em torno dos objetivosabraçados, sem os titubeios e incertezas que são comuns nas atividades imediatistas do consumismo de todas as épocas.


Jesus é um Homem extraordinário, sem precedentes na história da Humanidade, não podendo ser compreendido em um lance de simplicidade ou de aventureirismo cultural.


A complexidade da Sua vida transcende a uma observação mesmo quando cuidadosa, porque ultrapassou o tempo em que viveu e permanece acima do convencional, do estabelecido, do aceito e do conhecido.


A paranormalidade de que era possuidor tem características muito especiais, não podendo ser comparada com aquela cujas balizas foram estabelecidas pelo estudo hodierno realizado nas experiências de laboratório. Ninguém como Ele, que produzisse tão variada e complexa gama de fenômenos, conforme o fazia, sem estardalhaço ou quaisquer outras formas conhecidas de chamar a atenção.


A Sua austeridade não se permitia vulgaridade ou espetáculo, mantendo-se invariavelmente o mesmo, fosse quando recuperou das febres a sogra de Simão Pedro, na intimidade doméstica, ou quando deteve o vendaval sobre as águas agitadas do mar da Galileia, diante de várias testemunhas. . .


O cepticisimo desatento, entretanto, tem tentado minimizar a fenomenologia que realizou, propondo interpretações que lhe retirariam o conteúdo de realidade acima do habitual. Isto por falta de conhecimento das Leis que escapam ao controle objetivo e ainda permanecem algo desconhecidas, mas que por Ele eram perfeitamente identificadas.


Com esse poder de que se revestia, jamais atentou contra os Códigos Soberanos da Vida, mantendo-se inflexivelmente dentro dos parâmetros nos quais se deveria movimentar.


Assim, a Sua mensagem direcionava-se, como ainda hoje ocorre, aos enfermos da alma, cujos corpos, por consequência, se encontravam ou permanecem deteriorados.


O Seu brado de advertência constitui a terapia ideal, porque é aquela que, além de evitar a doença ou de curá-la, predispõe o paciente para que não mais se permita afetar, pairando sobranceiro acima dos contingentes perturbadores e causadores de degenerescências habituais: físicas, emocionais, psíquicas, morais.


Mediante esse destemor, não distinguia pecadores de sadios, mantendo o mesmo intercâmbio com as diferentes camadas dasociedade, porque sabia que todos os indivíduos que se encontram na Terra estão em conserto dos efeitos dos atentados que praticaram contra si mesmos.


Aqueles que se mascaravam de puros e se apresentavam como portadores de virtudes facilmente identificadas pela aparência, jamais pela profundidade em que se agitavam, eram-no conforme faziam crer. A verdadeira pureza não se tornava de fácil constatação, porque jaz no imo do ser, e este permanece ingênuo e simples como uma criança, jamais perverso, julgador inclemente, discriminador constante. . .


Ao mesmo tempo, amava-os a todos com igual sentimento de compaixão, como Terapeuta compreensivo e conhecedor das recidivas que os pacientes se permitem por incúria e insensatez contumazes.


A esses enfermos da alma, os esquecidos pela sociedade, além da consolação que lhes poderia oferecer, ministrava-lhes o pábulo da saúde e da esperança, proporcionando-lhes entender os mecanismos da vida extrafísica e atendendo-lhes também as faculdades espirituais entorpecidas ou perturbadas por forças desencarnadas.


Inerente a todos os seres humanos, Ele identificava a mediunidade, que é neutra em si mesma, podendo expressar-se no bruto, no perverso, no imoral, assim como no gentil-homem, no missionário do bem, no abnegado seareiro da luz, e estimulava a todos que mantivessem uma conduta saudável e vinculada ao Pai. . .


Causa surpresa constatar-se que, não poucas vezes, essa faculdade surge em pessoas moralmente descredenciadas para o seu exercício, e que, por efeito, utilizam-na mal, complicando-se a si e aos outros confundindo. Sucede, porém, que a luz é oferecida a todos com igualdade de ensejos, cabendo a cada qual utilizá-la conforme lhe seja mais útil, assim gerando as consequências que advenham após a forma da sua utilização.


Ela proporciona o intercâmbio com os Espíritos, abrindo as portas da imortalidade a todos quantos anelem por adentrar-se rumando na direção do Infinito e beneficiando-se das incomparáveis concessões que podem fruir.


Assim, portanto, é concedida a todos os seres humanos, especialmente aos enfermos da alma, para que não se possamjustificar de ignorância ante a causalidade da vida e a sua realidade após a morte.


Por não ser uma faculdade que coloca a criatura em contato apenas com as virtudes dos Céus, mediante a lei de sintonia faculta o comércio emocional e o convívio com os Espíritos que são semelhantes aos indivíduos que se lhes submetem por comodidade ou desinteresse na mudança de hábitos.


Graças a essa liberdade de escolha a respeito daqueles com os quais se podem ou querem comunicar os portadores de mediunidade, cada um segue o rumo que melhor lhe apraz, aprendendo a conquistar com as lições que recebe o mais eficaz comportamento que lhe proporcione felicidade.


É emocionante constatar-se que o Terapeuta por excelência jamais se recusa a atender quaisquer pacientes em todos os momentos, desde que se Lhe facultem adentrar na casa do coração e O recebam nos tugúrios de sofrimento onde se refugiam.


Assim, regozijem-se todos os seres humanos com a Mensagem de Jesus, deixando-se penetrar pela proposta de saúde moral e de paz real que proporciona, porque os sãos não necessitam de médico.



José Herculano Pires

mt 9:2
Diálogo dos Vivos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
Francisco Cândido Xavier

Envio-lhe uma página do nosso Cornélio. Antecedendo a nossa reunião, o entendimento fraterno desdobrava-se em torno do problema de supressão das influências destruidoras. Obsessões em forma de doenças e vibrações agressivas em forma de aguilhões invisíveis, foram os temas que nos animaram a conversação.

Chamados pelo horário às tarefas espirituais, demos início à reunião. O Evangelho Segundo o Espiritismo nos deu para estudo o item 7 do capítulo XXV. () Após os comentários dos amigos a respeito, no término de nossas atividades, o nosso amigo Cornélio Pires nos ofertou o soneto Consulente Difícil.



Cornélio Pires

Veio à sessão Nhô João do Rio Raso

Curar a obsessão que o perseguia.

Rogou cansado a irmão José Maria:

— Socorro, irmão, na luta em que me arraso!


O guia disse: “João, qualquer atraso,

Doença, provação, melancolia,

São curados na prece dia a dia.

Mas ouça, ninguém vive por acaso.”


E prosseguiu: “Embora a fé nos guarde,

Trabalhe e sirva, antes que seja tarde.

Mais trabalho no bem, mais alegria!”


Mas Nhô João replicou, rude e vermelho:

— Não vim pedir serviço nem conselho,

Larva do Astral, você nunca foi guia!”



A obsessão é um mal de cura difícil, mas de remédio fácil. Se os doentes aceitassem o remédio, a cura se processaria com maior rapidez. Em geral os casos de obsessão demandam longo e paciente tratamento, porque os doentes não tomam o remédio. Isso não quer dizer que se o tomassem ficariam curados em quinze minutos. As curas instantâneas de obsessões são ilusórias. Só Jesus as fazia, quando verificava que as consequências do passado estavam esgotadas. Então dizia ao doente curado: “Perdoados foram os teus pecados”, (Mt 9:2) o que escandalizava os judeus, conhecedores das dificuldades do exorcismo que seus rabinos praticavam.

A obsessão tem suas raízes nas vidas anteriores. E essas raízes mergulham fundo no chão do sentimento, da afetividade. Afetos e desafetos de ontem determinam as obsessões de hoje. Criaturas que prejudicamos em vidas passadas, vêm agora cobrar o que lhes fizemos. Se estão doentes até hoje, aproximam-se de nós e por meio da indução, nos transmitem os seus males. Sofremos, então, o que fizemos os outros sofrerem. Não há, pois, nenhum fenômeno novo de indução a ser descoberto no Espiritismo. A indução é o processo pelo qual se realiza a obsessão. Muitas vezes o obsessor consegue aproximar do obsedado um doente aparentemente estranho, para que a indução de um novo mal se processe pela aproximação.

O remédio é fácil. Apoiados em nossa fé, temos de usar a prece dia a dia e empenhar-nos no trabalho do bem. Esse trabalho nos proporciona alegria, porque nos liberta do passado egoísta, nos tira da consciência o peso opressor que facilitava a nossa sintonia com os obsessores. Como vemos, o soneto de Cornélio Pires é um primor de síntese. Em apenas catorze versos o poeta caipira nos transmite uma verdadeira aula sobre obsessão.


mt 9:5
Comandos do Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

A bandeira de luz, desfraldada por Ismael, no Brasil,  não convocou, em vão, os servos do Cristo ao trabalho da concórdia e do amor.

 

A revivescência do Evangelho abre a porta dos corações aos Espíritos do Senhor; e as realizações cristãs, como sementeiras abençoadas do Celeiro Divino, surgem como elevados tentames dos cooperadores humanos em luta com o joio do mundo velho.

Por vezes, as iniciativas são vacilantes e o esforço dos que se propõem à edificação sofre limitações que circunscrevem os cometimentos no campo material, entretanto, ao influxo de Ismael, compreendemos mais cedo, no Brasil, que a Doutrina Consoladora não se reduz a simples órgão de experimentação científica ou de reajustamento filosófico, nos quadros do conhecimento humano.

Por mercê do Senhor, reconhecemos que a sua mensagem sublime consubstancia o apelo generoso do Céu para que a luz divina resplandeça na Terra, o convite de Mais Alto para que o planeta se integre no Reino de Deus.

Daí, o característico religioso dos nossos trabalhos, a substância sublime do nosso depósito espiritual.

Com semelhante assertiva, não menosprezamos o racionalismo. Destacamos apenas a prioridade do serviço redentor do sentimento.

 

No coração permanece a seiva da vida. E é necessário purificar a seiva para que o fruto regenere e alimente.

 

O objetivo fundamental de Jesus, em seu apostolado terrestre foi sempre o homem:

  “Levanta-te e anda.” (Mt 9:5)

  “A tua fé te salvou.” (Mt 9:22)

  “Não temas.” (Lc 5:10)

  “Segue-me tu.” (Jo 21:22)

Seus apelos diretos ao coração ressoam na esteira dos séculos.

 

Não possuímos outra base para construir o mundo melhor, e as Forças Divinas não se aproximam de nós com o fim de arrebatar-nos a Esferas superiores que não merecemos ainda, mas, sim como embaixadas de colaboração excelsa, de modo a concretizarmos o paraíso que nos será próprio.

 

Solucionemos os problemas exteriores da vida, estudemos os fenômenos da evolução, recorramos à análise rio aprimoramento intelectual necessário, mas convertamo-nos, antes de tudo, ao bem, fazendo-nos melhores, engrandecendo a vida e o mundo a que fomos chamados.

 

Diante da civilização perturbada e empobrecida pelos abusos do poder, pela extensão do egoísmo e pelos desvarios da inteligência materialista, temos nós os cooperadores humildes do Espiritismo Evangélico, gigantesca tarefa de reconstrução, iniciada há mais de meio século.

 

Dádivas sublimes do Mestre constituem nosso crédito na atualidade. E, recebendo excessivamente da Divina Bondade, é lícito sejamos convocados a maiores testemunhos.

 

Dilatemos, em vista disso, nossa capacidade receptiva e iluminemos o santuário de nossa compreensão para que o Senhor se valha de nós como seus instrumentos.

 

É razoável que as interpretações se diferenciem na exposição das afirmativas individuais.

Nas letras sagradas, a escada de Jacob não é símbolo inútil.

Cada ser descortinará o horizonte, segundo a posição em que se encontre na jornada ascendente do Espírito. Instalemos, desse modo, o Reinado de Deus em nós mesmos, respondendo aos títulos da confiança que nos foi conferida.

Ainda que estejamos aparentemente distanciados uns dos outros no setor das definições doutrinárias, encontramo-nos substancialmente identificados na mesma realização, porque somos discípulos imperfeitos do mesmo Mestre e humildes servos do mesmo Senhor.

 

Reunidos em espírito, sob o estandarte de Ismael, atendamos ao chamado divino, compreendendo que não fomos trazidos ao campo de trabalho para as inutilidades da casuística, mas, para as atividades sublimes de auxílio, fraternidade e entendimento, na obra infinita do amor.




[A divina inscrição da bandeira de Ismael, anjo protetor do Brasil, é: “Deus, Cristo e Caridade”]

 

mt 9:5
Venceram

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

Estudante de Odontologia, 20 anos, filho de Olga e Carlos Eduardo de Toledo.


DEPOIMENTO


Treze anos separam a família do Carlos Alberto de Toledo das vésperas do Natal de 1969, quando o jovem deixou nosso convívio.

Em informal diálogo com o Dr. Toledo, interessamo-nos em saber como a vida está fluindo para ele, a esposa e para os filhos, Antônio Carlos e Heloísa; se já houve alguma readaptação à nova realidade.

Textualmente nos disse o seguinte, o pai de Carlos Alberto:


“A perda de um filho, principalmente quando jovem e de morte repentina, seja por acidente, seja por doença, é o golpe mais terrível que um pai ou uma mãe pode receber. Muitos não resistem.

Quando inesperadamente, Olga e eu perdemos às vésperas do Natal de 1969 nosso querido e amado filho Carlos Alberto, jovem, bonito, alegre e bom, em acidente de moto, a nossa dor e o nosso desespero foram indescritíveis e duraram vários anos, sem se falar da saudade que sentiremos até o fim de nossas vidas, aqui na Terra.

Baldadas foram, então, as manifestações de carinho e as palavras de consolo de nossos filhos, genro e nora, parentes e amigos, pois estávamos inconsoláveis, e assim permanecemos por muito tempo.

Mas Jesus é misericordioso, pois, em 1973, na semana do Dia das Mães minha esposa, repentinamente, manifestou incontida vontade de falar com Chico Xavier, exigindo mesmo que fôssemos a Uberaba naquele fim de semana, atitude que só se pode explicar em face de uma interferência espiritual, pois Olga era, até então, alheia ao Espiritismo.

Levados pelas mãos amigas de D. Zilda Rosin e, posteriormente, de querida amiga, D. Yolanda Cezar, passamos a manter com Chico Xavier estreita e carinhosa amizade.

E, graças aos seus ensinamentos e às mensagens de nosso filho por ele psicografadas, e à Doutrina Espírita-Cristã que aprendemos a cultivar em nossa fé religiosa, fomos aos poucos nos conformando com a irreparável perda de nosso amado filho.

Hoje, falamos de nosso Carlos Alberto, qual se estivesse ele trabalhando em outro país, enviando-nos cartas de quando em quando, do mesmo modo que ocorre à maioria dos rapazes que passam a viver longe dos pais.

As mensagens que o nosso amado Carlos Alberto nos tem, de tempos em tempos enviado restituíram a mim e à minha mulher a alegria de viver.”



Minha querida mamãe, meu querido papai.

Agora, antes de tudo, a bênção que peço e que sempre foi a minha felicidade. E que tendo sido minha proteção, perante Deus, continua sendo a minha alegria.

Não compreendo bem o que está acontecendo. Será um prodígio que eu não esperava. Digo assim, porque a minha aflição por escrever tem sido grande. Roguei tanto estes minutos de papel e lápis para encharcá-los de amor que já nem acreditava na possibilidade que os benfeitores e mestres de meu novo mundo me facultam.

Mãos amigas ajudam as minhas e o pensamento vai tomando forma… Se fosse mesmo, querida mãezinha, dizer tudo o que sinto agora, seria derramar-me em lágrimas de alegria e de saudade, de sofrimento e de esperança. Entretanto, reúno todas as minhas energias para rogar-lhe confiança em Deus e na vida.

Meu pai procura acalmar-nos e inclinar-nos para a resistência que, em verdade, nós dois não tínhamos; contudo, meu pedido é extensivo a ele igualmente. Pais queridos, procuremos viver.

A morte do corpo abre um período de ausência — de ausência suposta, porque não nos vemos pela força das leis vibratórias que nos separam — mas estamos presentes uns com os outros. A morte não é mais do que isso.

Não cogitemos de maneiras e circunstâncias, ocorrências e processos pelos quais isso se verifica. Pensemos tão somente que a vida continua e é dessa vida que prossegue para mim que lhes falo.

Perdoem-me se lhes dei tanto motivo a tantas indagações e a tantas mágoas. Quem possuía um carro não precisava de moto. E quem usa moto possuindo um carro, decerto não pensa com segurança.

Tudo foi um momento de novidade, se bem saiba hoje que todos os acontecimentos da provação se submetem a leis que nós demoramos a conhecer. Estávamos conversando alegremente, tanto assim que trabalhei como pude para retirar dos companheiros a ideia injustificável de culpa.

Esperávamos o Natal. Fazíamos planos. Desde o domingo vinte e um, achava-me de ideia dependurada em passeios, férias, recreações e companhias para momentos de paz e restauração que viriam…

Atravessei a segunda-feira telefonando  e combinando, e na terça, antevéspera de nossa data festiva em casa, tudo era alegria e esperança em meu coração.

Quando o veículo deslizou desgovernado, com grande susto para mim, não mais tive ideia de tempo. A ideia se esvaiu na cabeça, a tonteira cresceu, caí num abatimento que não sei contar como foi e ainda ouvi muitas vozes…

Depois, foi um sono pesado do qual despertei, muito depois.

Narrar o que senti é impossível. Se mamãe puder falar o que sentiu em matéria de sofrimento e se meu pai conseguir descrever o que experimentou em aflição, decerto estarão qual me ocorre! Sem palavras e sem qualquer outro meio de expressão.

Perguntei por todos, especialmente por vocês, e pelos irmãos; no entanto, minha avó Coleta e meu avô Arthur estavam ali, com médicos a me atenderem. 

Não conseguia movimentar-me e nem gritar como desejava porque a cabeça doía muito, mas pouco a pouco, entendi tudo…

Meu avô Affonso, meu tio Paulo, irmã Cléa Rocha  e outros amigos de meu avô Arthur me ampararam, mas a sua aflição e a sua dor, querida mãezinha, até hoje me precipitam em grandes lutas comigo mesmo. As perguntas que faz são as que faço…

Por que não me guardei? Por que não pensei em suas lágrimas? E a nossa dor se agiganta como se nós dois, à frente de meu pai, nos entrelaçássemos a cada dia, nas mesmas algemas de pranto que precisamos deixar.

Ajude-me, querida mamãe! Abençoe-me em paz como das outras vezes. Fite meus retratos com alegria. Sou o mesmo. Seu filho, aquele filho hoje mais velho de quem vocês esperavam tanto! Mas com a sua fortaleza, melhorarei para tornar-me mais útil.

Por agora, estou trabalhando, mas trabalhando com rendimento deficitário. Ajudemos nosso irmão Carlinhos a superar as dificuldades em que se encontra. Façamos nossa Heloísa e nosso Flávio mais felizes.  Ainda agora procuro, de qualquer modo, colaborar com os três, na execução das tarefas que abraçam.

E creia, mãezinha, que se você não chorar tanto e ficar mais tranquila, surgirá uma vida nova para nós todos. Meu pai necessita de sua força, de sua fé, e meus irmãos não podem dispensar o seu apoio. As crianças precisam de seu carinho e mais… Querida mamãe, os filhos de outras mães contam conosco. Creia, estarei em suas mãos para o trabalho do bem ao próximo, orarei com as suas preces e cooperarei a favor dos outros com a sua cooperação.

Sempre estivemos em harmonia. Parece que os filhos transferidos para Cá são os mais lembrados, mas o próprio papai sabe que nós dois fomos sempre assim; os seus pensamentos nasciam em minha cabeça e as minhas palavras terminavam em seus sentimentos.

Não pode ser de outro modo, agora, mãezinha, que preciso tanto de você. Seu filho ainda está cansado e doente, muito doente e cansado de saudades de vocês todos, mas esse sofrimento é agravado pelos seus sofrimentos.

Ajude-me. É tudo o que peço ao seu carinho, ao qual nunca precisei solicitar coisa alguma. Entretanto, hoje, mãezinha, conversamos como que separados por muro alto. Mas ouça. A minha voz é a mesma e o perfume das flores de confiança e ternura que plantamos nos dois lados não é diferente.

Meu pai, meu querido papai, desculpe estes arrebatamentos de seu filho, mas precisamos ver Dona Olga reajustada.

Querida mãezinha, perdoe a seu filho e busque viver. Nosso amor cresceu tanto que precisa agora se encaminhar para o serviço aos outros, nas oficinas do bem, para que nos reencontremos nele, o amor bendito que Deus nos concedeu.

Ore, mãezinha e auxilie-me. Não posso escrever mais.

Agradeço as amizades queridas que nos favoreceram a realização do entendimento em que me reconforto e beijo-lhes as mãos, queridos pais — meus queridos pais — com todo o coração agradecido, cada vez mais agradecido do filho que lhes deve todas as alegrias da vida e que lhes deixa, nestas palavras, todo o coração.


Carlos Alberto

14 de Junho de 1974.    



Querida mamãe, querido papai, estamos aqui todos juntos. E peço a Deus nos abençoe, em nome dos corações que se reúnem aos nossos.

Abraçamos a querida tia Helena  em nosso carinho e estendemos esse carinho a todos os que, nesta hora, se fazem aqui a nossa família espiritual.

Venho, mãezinha, na ideia de trazer-lhe a renovação de meu devotamento e de minha lembrança. O amor deve ser mantido sempre por chama viva na memória e a distância, no campo da presença ou da palavra que se faz presença em nossa vida, é como se essa chama viesse a esmorecer.

Creia, porém, com meu pai, que o filho em renovação não se acha ausente. Estamos naquela bendita integração de todos os dias, em que os nossos sentimentos se nutrem na mesma fonte de confiança e ternura. Não se deixe, querida mamãe, abater pela saudade. Eu sei, sua abnegação me procura com a beleza e a persistência de um ímã.

Maternidade é Deus no amor mais elevado que o mundo pode conhecer. Por isso, compreendo essa insatisfação convertida quase que em dor permanente. Guarde, no entanto, a certeza de que prosseguimos juntos, nas mesmas esperanças e nos mesmos anseios, compartilhando experiências e provas.

Papai sabe disso. Muitas vezes, em nossos diálogos, procuro infiltrar-me e falar por ele, auxiliando o seu pensamento a raciocinar com seu filho, porque, em verdade, mãezinha, a sua fortaleza é a nossa segurança e a sua paz é a nossa alegria.

Tão belo é o apostolado das mães, que a nossa querida vovó Coleta está conosco, abraçando-nos e afirma ao seu coração e à querida tia Helena que as mães são realmente assim: na Terra, são anjos escravizados aos filhos ausentes e na Vida Espiritual se fazem estrelas gravitando ao redor dos filhos que ficam entre os homens. Com elas, benfeitoras da vida, permanece a vigilância de Deus que é amor e paz, dedicação e luz, em todos os momentos da vida.

Ela, igualmente mãe, pede à senhora, querida mamãe, para restaurar-se na tranquilidade precisa; enquanto no mundo, estamos na escola bendita do trabalho alusivo ao nosso progresso. Perdoe a luta da existência pelas alegrias que futuramente recolhemos de todas elas, assim como agradecemos aos espinhos pelas rosas que nos ofertam.

Tudo, queridos pais, vai passando na Terra, com a rapidez do calendário. Hoje, as anotações de tempo são diferentes das de ontem e amanhã tudo será transformação. O tempo, no entanto, é uma força silenciosa, exigindo proveito e os dias que se convertem na felicidade de viver são aqueles em que temos o privilégio de fazer a felicidade dos outros.

Sofrer com serenidade é também fazer os outros felizes e, por isso mesmo, de minha parte, vou carregando igualmente o meu fardo de saudades, mas sempre iluminadas pela alegria de nosso reencontro.

Temos nossa Heloísa e nosso Antônio Carlos. E com eles as nossas crianças, Fanny, Marcelo, Ricardo são três amores que o Senhor nos concedeu para seguir de perto, de modo que amanhã possam traduzir no mundo os nossos propósitos melhores perante Deus. 

Mãezinha, peço-lhe; viva querendo viver. Viva para a felicidade maior de meu pai e de meus irmãos com todos nós que buscamos em seu devotamento a força necessária para seguir adiante, com a fé guiando-nos o caminho.

Agora, reconheço, estou mais animado, mais forte. Sinto em meus pais queridos aquela presença do bem que é luz para todas as circunstâncias.

Tenho seguido os passos com que se dirigem na construção do auxílio ao próximo. Agradeço a intenção com que o fazem. Noto-lhes a recordação fixada no filho que os antecedeu na Grande Mudança e fico reconhecido e feliz.

Essas crianças que abraçam ou das quais se lembram com o apoio abençoado da assistência fraterna, a me configurarem o rosto, nos encontros da caridade, sou eu mesmo: essas criaturas, por vezes, cansadas e batidas pelas agruras redentoras da Terra, a que endereçam concurso e beneficência, a me retratarem a presença no coração, sou eu também.

Um dia, Jesus explicou aos amigos que a migalha de amparo que dessem a qualquer necessitado do mundo, seria a ele que o fariam e hoje entendo essa lição.

Em verdade, não apresento confrontações. Jesus é Jesus e o filho pequenino que os abraça é o companheiro pequenino que busca hoje aprender onde todos nós encontramos os mais belos ensinamentos da Vida. Entretanto, refiro-me ao Senhor para reiterar a certeza de que os gestos de amor e paz, naqueles que mais amamos, em auxílio àqueles que necessitam de nós, são também nossos.

Mãezinha querida, meu querido pai, continuemos. O serviço aos semelhantes é um santuário invisível na Terra, mas claramente palpável no Mundo Espiritual. Entre as mãos que auxiliam e as mãos que recebem, brilham as mãos de Jesus, multiplicando os bens da vida, na exaltação do amor que é Deus em nós.

Agora que reafirmo a presença constante em que me reúno aos pais queridos, sinto-me mais leve. É como se uma nuvem de saudade rebentasse no céu de meus pensamentos em chuva de reconforto e de alegria.

Querida mãezinha, agradeço a compreensão para com o nosso querido Antônio Carlos. Pais queridos, cada um de nós possui um roteiro a seguir. O meu era curto, em nos referindo à existência da Terra e o de nosso Antônio Carlos é diferente. Estou satisfeito, observando o respeito com que vai sendo estimulado a realizar-se.

Querida mãezinha prossiga abençoando a nós todos. Se pudesse, diria quanto valem para seus filhos a sua bondade e seu entendimento, mas a palavra desfalece no raciocínio quando procuro filtrar impressões de filho, através do lápis. Por isso, mãezinha, beijo as suas mãos e consolo-me da incapacidade em que me vejo para externar o que sinto. Deus a engrandeça em sua missão de luz e amor.

Agradeço à tia Helena, os pensamentos de reconforto. Conosco, outros amigos se encontram aqui, prometendo auxiliá-la.

O irmão Cassiano, um amigo entre nós, pede para agradecer à tia Helena os votos de paz em favor do neto José Roberto que voltou, há pouco tempo, para a Vida Maior. A família receberá notícias dele, em momento oportuno. 

Queridos pais, o tempo vai seguindo, sem pausa. O relógio parece o coração da própria vida e os segundos obedecem a compasso certo, qual ocorre ao coração robusto no corpo são.

É verdade. As horas passam, entretanto, termino esta carta com o amor que nunca se altera. Modificam-se as situações e as formas se modificam, no entanto, nós em Espírito, somos sempre os mesmos, nos laços de união em que Deus nos criou, uns para os outros.

Pais queridos, recebam minhalma, guardem meus pensamentos. Lembranças a todos os que o Senhor nos concedeu como sendo nossos tesouros no mundo e recebam, querida mãezinha e meu querido pai, todo o amor e todo o agradecimento do filho que, hoje e sempre, lhes entrega o próprio coração.

Sempre o filho e companheiro reconhecido,


Carlos Alberto

13 de setembro de 1975.    



Querida mamãe e papai querido. Deus nos proteja sempre.

O tempo nos amadurece o raciocínio, mas, em verdade, o amor nos conserva na simplicidade da infância.

Quase nove Dezembros sobre a minha vinda para cá, os ensinamentos se acumularam por dentro de meu coração, a existência assumiu aspectos novos, as lutas me renovaram; no entanto, ao revê-los, mais de perto, nas faixas da vida física, anseio regressar à intimidade de nossa casa de minha meninice para ser o afeto dos pais queridos nas alegrias de nossa união.

Creio hoje que o Espírito mais sábio terá um grande momento em que retorna pelo amor à felicidade do princípio. Deve ser por isso que Jesus nos haverá dito que ninguém entrará no Reino dos Céus, sem observar-se criança.

Quero, desse modo, esquecer todas as escolas beneméritas pelas quais tenho passado, desde o meu regresso, com imenso respeito por todos os mentores que me ampararam, a fim de me identificar novamente menino para agradecer a Deus essa doce dependência em que me doaram tanto amor e me enriqueceram de esperança e de carinho.

Mãe, não se deixe vencer pelo desânimo. Parece que a solicitação é repetida, mas as palavras, qual acontece com os dias, nunca se refazem inteiramente.

Cada dia apresenta um semblante próprio e cada frase, conquanto se nos afigure semelhante a outras na estrutura em que se entretece, é muito diversa das outras, articuladas anteriormente, porque, de modo especial, entre os filhos e os pais, os vocábulos são carregados de emoções novas e o meu apelo de hoje tem quase nove anos de carinho e confiança, a esperar que o coração querido do anjo-mulher que me trouxe ao mundo esteja erguido a Deus nas luzes da alegria e da paz.

Mãe querida, em me dirigindo à sua ternura, tenho os pensamentos em meu pai a reuni-los num só abraço de reconhecimento. Rogo a Jesus para que ambos estejam felizes.

Indiscutivelmente a saudade tem a força implacável do tempo. Ainda assim, embora saiba que a nossa carência afetiva no relacionamento a três não mudou de aspecto, espero que permaneçamos conscientes de que Deus não nos abandona. A ausência de minhas notícias escritas não significa omissão.

A nossa integração nunca se altera e somos os três um só coração de tríplices esperanças, contando com a Divina Providência, a fim de vencermos qualquer dificuldade que se nos apresente em caminho.

Sei quanto fazem para que nossos deveres estejam fielmente cumpridos e creiam que vou aprendendo a trabalhar mais, de modo a edificar para nós todos um futuro melhor.

Penso que ambos percebem a nossa presença nas pequenas ocorrências da vida diária, porque, em todos os lances de nossa estrada, quanto possível, estou a postos, procurando, de algum modo, colaborar a fim de que estejamos em paz. E enquanto cedem tempo e recursos no reconforto aos corações que sofrem na terra, desconsolados e infelizes, vou adestrando sentimentos e forças no aprendizado novo.

Com a supervisão dos meus queridos avós Affonso, Arthur e Coleta, vou aprendendo a ver nos companheiros sofredores de Cá o retrato dos meus queridos irmãos Antoninho e Marília,  Heloísa e Flávio e nos meus e nossos queridos Ricardo, Fanny e Marcelo, vejo outras crianças que me cabe auxiliar. A família ampliou-se. Por isso, mãezinha querida, é que lhe peço alegria e serenidade.

Na própria dor da saudade encontramos o bálsamo da fé e confiando em Deus venceremos as masmorras da morte que, a rigor, não são cárceres, senão pela falta que experimentamos uns dos outros, no campo das emoções que se materializam aí e aqui, de maneira diferente!

Sigamos Jesus, trabalhando. Em todos os apelos do Mestre Divino, encontramos a receita do trabalho e da ação, soerguendo-nos do chão de nossas mágoas para o Alto de nossas melhores aspirações.

“Levanta-te e anda”, (Mt 9:5) “toma a tua cruz e segue-me” (Mc 10:21) — são convites imortais que nos impulsionam a erguer o sentimento e a seguir sempre — sempre adiante procurando servir mais, a fim de merecermos maiores oportunidades de trabalho sem esmorecer nas estradas para a frente…

Pai querido, rogo dizer ao nosso Antônio Carlos que estamos juntos, buscando associar-nos às novas iniciativas em que ele e a nossa estimada Marília surpreendem novos horizontes para melhores realizações.

Quanto ao nosso Flávio, com o auxílio de nossos Maiores, vemo-lo desfrutando mais saúde ao lado de Heloísa e das crianças, construindo felicidade e progresso.

Meu avô Affonso solicita seja a mãezinha informada de que a tia Affonsina chegou muito bem ao nosso campo de ação e enquanto se restaura, quanto às próprias forças espirituais, nossa tia Filomena é agora o ponto essencial de nossas atenções. 

A família não desaparece. Lutemos pela tranquilidade uns dos outros e amar-nos-emos cada vez mais até que nos integremos todos na família humana, junto da qual o Senhor nos ensina a exercer o amor sem limites.

Não disponho de muito tempo a mais, no entanto, amigos do nosso grupo de orações recomendam seja dito aqui aos amigos Pedro Valvano e à sua esposa que a irmã Doca esperou o Eddie que se encontra em repouso terapêutico. O aviso procede de nossa própria irmã que presente às nossas preces nos solicita a transmissão de semelhante noticiário. 

E, conquanto a limitação de tempo, devo ser portador do pedido de coragem e paz que a irmã Iolanda Cotrim dirige ao coração materno da irmã Diva, crucificado em saudades que lhe dilaceram a alma toda. 

Outros amigos presentes me fazem o modesto mensageiro de saudações e lembranças. Que os pais e mães, filhos e amigos presentes não nos recordem na morte e sim na Vida, porque somente a vida brilha e reina em toda a parte.

Pais queridos, o meu afeto aos familiares todos — Sanzi e Toledo.  Nosso Nasser abraça o papai presente conosco, João Luiz beija as mãos de nossa irmã Elisabeth e todos os companheiros, jubilosos, oram em cores de alegria e de esperança. 

Mamãe querida e querido papai, mais uma vez recebam todo o amor com a imensa gratidão do filho reconhecido, neste momento mais criança, para demonstrar-lhes mais confiança e mais amor no carinho de sempre.


Carlos Alberto

28 de janeiro de 1978.    



Querido pai, querida mãezinha, o coração pede-lhes a bênção.

Sou eu mesmo. Por vezes; somos compelidos a longos intervalos, no espaço de tempo que nos marca as notícias do Mais Além para o ninho de amor da retaguarda. Isso não significa esquecimento.

O trabalho, em muitas fases do caminho, se intensifica de tal modo que, embora vinculados aos entes queridos que nos tomam a memória, reconhecemo-nos induzidos a serviço árduo.

Quero dizer à mãezinha para que não se aflija. Estou na condição do filho escalado para atividades a distância e, assim mesmo, essa distância não é um fenômeno de quilometragem e, sim, problema de padrão vibratório, de vez que vivemos no clima do longe-perto, sempre integrados espiritualmente nas realizações uns dos outros.

Compreendo. Corações maternos são continentes de amor no oceano da vida. Aí, nesses campos abençoados de esperança e carinho, ao que me parece, os filhos possuem vida própria, acima de todas as outras existências.

Por isso mesmo, a saudade é sentida e experimentada com a lupa do sofrimento que nasce da imaginária separação. Creia, porém, querida mãezinha, que a lembrança em mim permanece cada vez mais viva.

Quando em seus momentos de meditação e silêncio, o seu pensamento registra uma alegria interior, ao modo de flor no espinheiral da aflição, alegria, às vezes, rápida e quase imperceptível, frequentemente sou eu mesmo a lhe pedir coragem e fé, paciência e serenidade.

O tempo de cada um na experiência física apresenta medidas próprias. E se os meus dias não deveriam ultrapassar o Dezembro de quase nove anos passados, esperamos que a sua preciosa existência se alongue por muitas e muitas oportunidades de trabalho e de paz, de carinho e dedicação, junto do papai e dos irmãos, além dos demais familiares que lhe rogam presença e auxílio, convivência e compreensão.

Não me cansarei de pedir-lhe mantenha o seu propósito de viver com alegria. A saudade mora igualmente aqui neste Outro Lado das vivências humanas, no entanto, essa bênção que, no fundo, é o sinal azul da felicidade que passou no trânsito de nossas vidas, vem até entre nós para que a transformemos em esperança e certeza no reencontro.

Coragem, mãezinha! Estamos juntos, num trio de forças, a trabalhar pela tranquilidade da Heloísa e dos filhinhos Fanny, Marcelo e Ricardo que hoje já não são tanto as crianças tenras de ontem, tanto quanto nos compete agir em benefício do nosso Antônio Carlos e da nossa Marília, credores de nosso devotamento e de nosso amor.

Mãezinha, nem sempre o auxílio é aquele apoio amoedado que vale sempre por bênção de Deus, na solução das necessidades humanas, porque, muitas vezes, o socorro de profundidade se realiza em algumas palavras de entendimento e bondade e na atitude de imanifesta cooperação, com que se levanta a fé e o bom ânimo nos corações desfalecentes. Não esmoreça.

O carinho materno tem sempre enormes encargos a cumprir e precisamos de sua paz e de sua fé em Deus para que estejamos mais fortes sob o ponto de vista de grupo. Não nos separaremos. Conserve a certeza disso.

Auxilie ao papai com a sua fortaleza espiritual e com a ternura de sua colaboração. Reconheço em meu pai um tronco verdejante, a produzir frutos de bondade e serviço ao próximo, no entanto, sei que nas raízes esse tronco vigoroso e abençoado necessita de seu amor no qual simbolizo a fonte oculta que lhe sustenta a seiva.

Agradeçamos a Deus todas as alegrias que nos visitam constantemente e entreguemos aos Céus as provas pequeninas que, porventura, nos visitem. Deus nos resguardará.

Querido papai, o vovô Arthur tem sido para mim um mentor e amigo constante. Ele e os irmãos Armando e Fontes,  que conheço por amigos desse coração generoso que nos ama tanto, muitas vezes, me oferecem ensejos valiosos de trabalho e instrução que, por agora, não saberia definir.

As nossas tarefas prosseguem aqui num ritmo que nos acompanha o esforço na assimilação dos talentos recebidos e, graças a Deus, vamos cooperando nas realizações de que necessito, a fim de ser um filho mais útil e um amigo capaz de oferecer mais proveito àqueles que o amam.

Agradeço por todo o amor que me ofertam, amor que é, ainda e sempre, a minha maior riqueza. Peço seja dito ao nosso Antônio Carlos para que não desanime nas faixas novas de trabalho a que se viu conduzido. Pouco a pouco, os problemas serão afastados e a perseverança nos confirmará a edificação do melhor que sonhamos para a Terra e para o Mais Além.

Vários amigos estão conosco, dentre os quais os dois Robertos, Beto e Shabi, o Nasser, o Paulinho  e outros companheiros que dividem conosco a felicidade de aprender e trabalhar. Todos se recomendam aos entes queridos, de coração reconhecido às bênçãos que nós todos incessantemente recebemos.

Querida mãezinha Olga, as tias vão bem  e a família de Cá nos assiste a todos com a devoção afetiva de sempre.

Agora, devo terminar. Pai querido, o vovô Arthur em nossa companhia o abençoa, com o mesmo carinho no qual lhes peço me abençoem.

E, reunindo a ambos, meu querido pai e minha querida mãezinha, no abraço filial que lhes envio diariamente no sem-fio da lembrança, beija-lhes as mãos queridas o filho de sempre cada vez mais reconhecido.


Carlos Alberto

11 de novembro de 1978.    



Querida mãezinha Olga e querido papai, estamos unidos nas mesmas preces a Deus por nossa paz e bom ânimo.

Não me suponham ausente. O trabalho, nos dias de agora me absorvem, impelindo-me a responsabilidades, nas quais preciso me alegrar.

Desejo, porém, afirmar-lhes que não me desligo de nossos quadros de carinho e paz em família. Felizmente, vejo a mamãe Olga menos traumatizada. A saudade é uma cicatriz dolorida em nossos corações, mas a esperança formou sobre a nossa ferida de separação a película da confiança em Deus. Com isso, vamos entesourando mais segurança.

Mãezinha, é preciso facear as ocorrências da vida com essa coragem de que o papai se nos fez constante doador.

Lutemos por nós mesmos dentro de nós e com todas as nossas forças, para edificar aquele estado espiritual de fé viva que conhecemos sob o título de aceitação, no dicionário de nossa vida interior.

Os pais queridos não me perderam. Contam na atualidade com um companheiro atento na Vida Espiritual que a todos nos reunirá no futuro, no mesmo clima de paz. Ao lado de ambos, venho colaborando pelo êxito de nosso Antônio Carlos e de nossa Marília nas tarefas que empreendem. Busquemos encorajá-los a que perseverem, unidos, como sempre, na realização do serviço para o bem.

Relativamente à nossa Heloísa e ao nosso Flávio, diligenciamos estender aos dois as nossas modestas possibilidades de irmão e, assim, vamos colhendo os frutos de nossas aspirações, encontrando-se cada um no melhor que se lhes faz possível realizar.

Em tudo isso, não tenho estado só, como é natural. O vovô Arthur é um companheiro infatigável, apontando-me caminhos certos e cooperando na solução dos problemas de que participo com a finalidade de auxiliar para o bem de todos.

Queridos pais, a nossa irmã pelo coração Teresa Cuppoloni indagou pelo filho e posso adiantar-lhes que ele prossegue sob amparo seguro. 

Muitas vezes, simples contatos amistosos ou diálogos entre amigos surgem aqui em nosso meio por apelações agradáveis de trabalho e, por esta razão, estamos juntos não apenas em tudo aquilo que nos diga respeito à equipe doméstica, mas em todo extenso mundo de nossas relações.

E somos gratos por todas as oportunidades de ação que se nos apresentam, porquanto, onde vivo agora, as tarefas complementadas no bem valem promoções e salários espirituais que nos cabem buscar, não pensando em benefício aos outros, mas sim em apoio e vantagem para nós mesmos.

Agradecemos todas as portas que nos descerram ao exercício de nossos conhecimentos edificantes, que, afinal, de nós todos, onde estivermos, aguardam a prática precisa.

Meu querido papai e querida mamãe, aos irmãos, e a todos os nossos entes queridos, as minhas lembranças de servidor que se sente hoje amplamente servido com a possibilidade de servir e recebam os dois num só abraço, o respeitoso beijo de muita gratidão e de muito carinho do filho sempre companheiro e sempre amigo.


Carlos Alberto de Toledo

23 de Maio de 1981.



1 —  D. Olga confirma tal informação e lembra mesmo que chegou a chamar a atenção do filho, por não largar o telefone, naquela segunda-feira.

2 —  Avós. Coleta Mingrone Sanzi e Arthur Floriano de Toledo, desencarnados respectivamente em 1969, ano em que Carlos Alberto também partiu para a Vida Maior, e em 1935.

3 —  Affonso Sanzi, avô, Paulo Floriano de Toledo, tio-avô, falecidos em 1948 e 1967. Cléa Rocha, espírito abnegado que residiu em São Manoel, SP, terra natal do Dr. Carlos Eduardo de Toledo, genitor de Carlos Alberto.

4 — Antônio Carlos de Toledo e Heloísa de Toledo Guimarães, irmãos de Carlos Alberto; Flávio Mindlin Guimarães, seu cunhado, esposo de Heloísa.

5 —  Tia, Helena Sanzi Pupo Nogueira.

6 —  Sobrinhos. Fanny, Marcelo e Ricardo de Toledo Guimarães.

7 —  Irmão Cassiano, Benfeitor Espiritual de José Roberto Pereira Cassiano, o Shabi, co-autor espiritual do livro Filhos Voltando, lançamento GEEM.

8 —  O irmão Antônio Carlos e sua esposa. Marília de Toledo Braga.

9 —  Tias maternas. Affonsina Sanzi Mendes e Filomena Sanzi Lopes, filhas do avô Affonso. Como o leitor observa no texto, tia Affonsina já se encontrava no Plano Espiritual quando Carlos Alberto escreveu a mensagem. A Tia Filomena desencarnou meses depois.

10 —  Irmã Doca, Maria Aparecida Sica, amiga do casal Valvano, também lembrado por Carlos Alberto. Irmã Doca faleceu em 1975. Eddie desencarnou no Rio de Janeiro em 1977 e sua mãe Francisca Odete Barroso Valvano, com o padrasto Pedro Valvano, se encontrava em Uberaba, quando da recepção desta mensagem.

11 —  D. Diva Cotrim, também presente à reunião. Iolanda, sua filha, domiciliada no Plano Espiritual.

12 —  Sanzi pelo lado materno e Toledo do lado paterno.

13 —  Elisabeth, genitora de João Luiz Palatinus, co-autor espiritual deste livro. Nasser Miguel Haddad. filho de Shirley e Miguel Nasser Haddad, deixou nosso convívio em 1974. Seu genitor, na época ainda encarnado, veio a falecer em 1979.

14 —  Ainda não identificados.

15 —  Shabi e Beto são os autores espirituais do livro Filhos Voltando, edição GEEM. Nasser é lembrado também na mensagem anterior. Paulinho, Paulo Guimarães Barreto, faleceu em São Luís do Maranhão no ano de 1975.

16 — Referência às tias Affonsina e Filomena, já identificadas.

17 —  D. Teresa e o marido, Dr. Edmundo Rossi Cuppoloni, encontravam-se presentes à reunião. O filho, Marco Aurélio Pedroso Cuppoloni, desencarnou no Guarujá-SP, aos 15 anos de idade, em 1980.


Caio Ramacciotti

mt 9:6
Instruções Psicofônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

À hora habitual das instruções, na reunião da noite de 20 de maio de 1954, fomos honrados com a visita do grande instrutor que conhecemos por Frei Pedro de Alcântara,  animador de nossos estudos e tarefas, desde a primeira hora de nossa agremiação, e que, apesar de sua elevada hierarquia na Vida Superior, não desdenha o socorro aos irmãos em sofrimento, inclusive a nós mesmos, insignificantes aprendizes da verdade.

Com a sabedoria que lhe é peculiar, em sua mensagem psicofônica inclina-nos à responsabilidade e à meditação, para que saibamos valorizar o tempo e o serviço como empréstimos do Senhor.


Filhos, clareando consciências alheias, defendamo-nos contra a dominação das trevas.

— “Vem e segue-me!” — diz o Senhor ao Apóstolo. (Mt 9:9)

— “Levanta-te e anda!” — recomenda Jesus ao paralítico. (Mt 9:6)

Para justos e injustos, ignorantes e sábios, o chamamento do Cristo é pessoal e intransferível.

O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.

No mundo, é imperioso refletir algumas vezes na morte para que a existência não nos seja um ponto obscuro dentro da vida, porque o Espírito desce à escola terrena para educar-se, educando.

Dia a dia, milhares de criaturas tornam à Pátria Espiritual.

Esse caiu sob o fio da espada, aquele tombou ao toque de balas mortíferas. Alguns expiram no conforto doméstico, muitos partem do leito rijo dos hospitais.

Todos imploram luz, mas, se não fizeram claridade em si mesmos, prosseguem à feição de caravaneiros ocultos na sombra.

Não valem títulos do passado, nem exterioridades do presente.

Esse deixou o ouro amontoado com sacrifício. Aquele renunciou ao consolo de afeições preciosas. Outro abandonou o poder que lhe não pertencia. Aquele outro, ainda, foi arrancado à ilusão.

Quantas vezes examinais conosco essas pobres consciências em desequilíbrio que a ventania da renovação vergasta no seio da tempestade moral!…

É por isso que, sob a invocação do carinho e da confiança, rogamos considereis a estrada percorrida.

Convosco brilha abençoada oportunidade.

O Espiritismo é Jesus que volta ao convívio da dor humana.

Não sufoqueis a esperança na corrente das palavras. Emergi do grande mar da perturbação para o reajuste indispensável!

Não julgueis para não serdes julgados, porque seremos medidos pelo padrão que aplicarmos à alheia conduta. (Mt 7:1)

Ninguém sabe que forças tenebrosas se congregaram sobre as mãos do assassino. Ninguém conhece o conteúdo de fel da taça que envenenou o coração arremessado ao grande infortúnio.

O malfeitor de hoje pode ser o nosso benfeitor de amanhã. Desterrai de vossos lábios toda palavra de condenação ou de crítica!…

Desalojai do raciocínio e do sentimento toda névoa que possa empanar a luminosa visão do caminho!…

Somos chamados ao serviço de todos e a nossa inspiração procede do Senhor, que se converteu no escravo da Humanidade inteira.

Filhos, urge o tempo. Sem o roteiro da humildade, sem a lanterna da paciência e sem a bênção do trabalho, não alcançaremos a meta que nos propomos atingir…

Quão fácil mandar, quão difícil obedecer!

Quanta simplicidade na emissão do ensinamento e quanto embaraço na disciplina aos próprios impulsos!…

Jesus ajudou… Duas grandes e inesquecíveis palavras bastam para cessar a revolta e congelar-nos qualquer ansiedade menos construtiva.

Se Jesus ajudou, por que haveremos de perturbar?

Se Jesus serviu, com que privilégio exigiremos o serviço dos outros?

Reunimo-nos hoje em velhos compromissos. Digne-se o Senhor alertar-nos na reconstituição de nossos destinos.

Não vos pedimos senão a dádiva do entendimento fraterno, com aplicação aos princípios que esposamos, reconhecendo a insignificância de nossas próprias almas.

Somos simplesmente um amigo. Não dispomos de credenciais que nos assegurem o direito de exigir, mas rogamos observeis os minutos que voam.

Desdobrar-se-ão os dias e a perda de nossa oportunidade diante do Cristo pode ser também para nós mais distância, mais saudade, mais aflição…

Não aspiramos para nós outros senão à felicidade de amar-vos, desejando-vos a beleza e a santidade da vida.

Aceitamos nosso trabalho e nossa lição. Quem foge ao manancial do suor, costuma encontrar o rio das lágrimas.

Aqueles que não aprendem a dar de si mesmos não recolhem a celeste herança que nos é reservada pelo Senhor.

Filhos de nossa fé, urge o tempo! Isso equivale dizer que a cessação do ensejo talvez não tarde.

Façamos luz na senda que nos cabe percorrer. Retiremo-nos do nevoeiro. Olvidemos o passado e convertamos o presente em glorioso dia de preparação do futuro!…

E que Jesus, em sua infinita bondade, nos aceite as súplicas, revigorando-nos o Espírito no desempenho dos deveres com que fomos honrados, à frente de seu incomensurável amor.



mt 9:9
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.



mt 9:13
Falando a Terra

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

Precioso é o sofrimento, na floresta humana, para rasgar alguma clareira amiga por onde a luz possa penetrar nas furnas da sombra; contudo, ainda não me refiz totalmente dos choques trazidos daí, depois de minha consagração à mediunidade, por alguns anos.

Tive a felicidade de transmitir aos meus contemporâneos as notícias de vários pensadores e literatos redivivos, incorporando-as ao Espiritismo luso-brasileiro, qual o telegrafista postado à ponta do fio estendido entre os dois mundos; entretanto, guardo ainda bem vivas as marcas do sarcasmo e da perseguição que o serviço me valeu, por parte de muitas personalidades importantes, já agora recambiadas para cá, onde não mais se dispõem ao mau gosto de escarnecer a verdade.

Não é fácil entregar certas mensagens a destinatários que se voltam contra elas. Por mais que se identifique o portador, através de palavras e atitudes a lhe positivarem a idoneidade moral, há sempre recursos multiplicados para evasivas.

Se a tarefa mediúnica representasse um manancial de ouro e de prazeres imediatos no currículo da carne, acredito que o povo se congregaria em massa, ao ruído de foguetes e ao som festivo de filarmônicas para recebê-la. O emissário da realidade, porém, não dispõe senão de palavras e de emoções para distribuir, apelando para realizações e louros, que quase toda a gente considera remotos ou inaceitáveis.

Raríssimas pessoas admitem a medicina preventiva. A maioria espera que a doença lhe desordene os nervos ou lhe apodreça a carne para se resolver, pondo a boca no mundo, a procurar clínicos ou cirurgiões.

Muito poucos, na atividade usual da Terra, se inclinam ao socorro da medicação religiosa. Detidos temporariamente nas ilusões do império celular, que se desmorona no sepulcro, passam por aí distraídos, no que tange aos interesses do espírito eterno.

Na morte, sim. Exasperam-se e choram até à prostração, lastimando-se, contudo, algo tarde. Não porque alguma vez lhes faltasse — como a ninguém falta — a Compaixão Divina: a paciência do Pai é inexaurível. É que se postergam, nas circunstâncias da luta terrena e nos quadros da parentela consanguínea, as valiosas oportunidades de mais amplo serviço.

O ensejo de aprender, corrigir, restaurar e auxiliar é indefinidamente adiado. Indispensável se torna aguardar outra época, outros meios e reajustes.

O chamado “homem prático” ainda se assemelha, em diversas tendências, aos seres rudimentares do mundo, vivamente apaixonados pelas bactérias do solo e indiferentes à claridade solar. Por esta razão, o serviço da mediunidade, por agora, ainda não é apetecível tentame para mim.

Compreendo que é preciso amargurar-se alguém para que outrem se alegre. Curte o cascalho a provação da fealdade, mas vive na alegria de fornecer o ouro precioso. Para nutrir-se, a célula física ainda exige no mundo a existência do matadouro. O que, no entanto, me estarrece não é o sacrifício de um homem pela melhoria dos semelhantes: é a indiferença das criaturas pensantes e responsáveis, diante da ternura e da renunciação dos amigos de além-mundo.

O enrijecimento e a impermeabilidade das inteligências encarnadas, com reduzidas exceções, só os podem corrigir a dedicação e o carinho dos Espíritos Superiores.

Muitas vezes aí observei a deplorável paga do bem pela ingratidão, a revolta e a vaidade a troco da humildade e da ternura.

Que sempre houve muita gente preocupada em ouvir os desencarnados não padece dúvida; mas pessoas realmente interessadas na verdade jamais encontrei, exceção feita de alguns raros amigos, considerados bonzos e loucos, quanto eu mesmo o fui.

As entidades comunicantes por meu intermédio eram admiradas, ou suportadas, sempre que lisonjeassem, confortassem ou distraíssem; mas quando tangiam as cordas da realidade no mágico instrumento da palavra, convertiam-se em demônios de mistificação ou de inconveniência.

Entre máscaras e almas, vivi perplexo e atenazado por interrogações e decepções contundentes. Daí, talvez, a exaustão que me colheu, de súbito, em plena luta. Meu cérebro era uma trincheira sob contínuas investidas. De obstáculo em obstáculo, caí sobre as pedras do meu caminho, minado por intraduzível esgotamento.

Alguns companheiros verificaram, em meu drama doloroso na casa de saúde, a falência de minhas faculdades, acreditando-me desprezado pelos amigos espirituais. Na verdade, porém, os mensageiros da luz não me haviam abandonado. Quando se inutiliza o filamento frágil de uma lâmpada, assim fazendo o aposento às escuras, isso não quer dizer que a usina geradora de força houvesse deixado de existir. Os vexilários da causa de Jesus eram excessivamente bondosos para não desculparem a insignificância e a pobreza do amigo que lhes acompanhava as pegadas na romagem difícil.

Ainda que me fosse dado cumprir todos os deveres que a mediunidade me indicava ou impunha, sentir-me-ia efetivamente pequenino e derrotado perante a magnitude da ideia que me cabia servir.

Creia, porém, que a minha desencarnação, em dificuldades prementes, depois de haver conquistado vasta corte de amizades e relações em Portugal e no Brasil, traz-me à lembrança curiosa narrativa de um amigo, a propósito de esquecido adivinho do povo de Israel.




Ao tempo dos Juízes, apareceu um homem inteligente e prestativo nas cercanias de Jerusalém, que era procurado por centenas de pessoas todas as semanas. Sacerdotes e instrutores, políticos e negociantes, cavalheiros e damas de prol vinham ouvir-lhe a palavra inspirada e reveladora.

Tamanha era a movimentação popular, ao redor dele, que de maneira nenhuma lhe era permitido cuidar do seu interesse e sustento. Mal conseguia repousar, apenas algumas horas escassas, quando a noite adormentava os inquietos consulentes de toda parte.

E os grandes homens da raça, porque se sentissem na presença de missionário incomum, começaram a encher-lhe o nome de títulos imponentes e a enfeitar-lhe o peito com medalhas diversas. Era considerado o mensageiro de Jeová, o sucessor de Moisés, o profeta dos profetas, o emissário da verdade, o revelador do oculto, o médico infalível e o sábio protetor do povo.

Rara a semana em que solene comissão não lhe procurasse o lar, trazendo-lhe novas comendas e homenagens, papiros comovedores e honrosas felicitações.

O mago maravilhoso e incompreendido, sorridente e valoroso, definhava, incapaz de uma reação, parecendo cada vez mais pálido e abatido, até que, um dia, foi encontrado morto em seu singelo montão de palha.

Ante os clamores públicos, um médico foi chamado à pressa, a fim de verificar o acontecimento, certificando, com facilidade, que o glorioso filho de Israel morrera de fome.

Reuniu-se o conselho do Povo Escolhido, com veneráveis solenidades, e, depois de acalorados debates, concluíram os conspícuos maiorais de Jerusalém que o famoso adivinho falecera em tão deploráveis circunstâncias, em virtude de provação determinada pelo Divino Poder.

E todos esqueceram a singular personagem, guardando a consciência tranquila, tanto quanto lhes era possível.


Não desejo com a presente história constituir-me advogado em causa própria. Cada qual principia a tarefa que lhe cabe entre os homens e termina os serviços que lhe compete, de conformidade com os seus merecimentos.

O problema do médium, no entanto, é questão fundamental no Cristianismo renascente.

Em quase toda parte há uma tendência positiva para a fiscalização ou para tomar conta da criatura que as circunstâncias apresentam por veículo de comunicação entre os dois Planos. Raros medianeiros, por isso, terminaram o ministério com a galhardia e a segurança que deles se deveria esperar. Logo depois de encetada a marcha, retornam aos pontos de origem ou se perdem nos vastos espinheirais da desilusão, após tentarem a fuga do caminho reto, atendendo às sugestões das zonas inferiores.

Mas, se é justo dar onde exigimos, se é imperioso auxiliar onde somos auxiliados, se protegemos o canteiro de legumes para que estes nos não faltem à mesa, se providenciamos a devida instrução para o moço de recados que desejamos converter em colaborador do escritório, por que motivo negar a piedade e o estímulo ao companheiro que se transforma em cooperador de nossa alegria e elevação na senda do espírito?

Até que o avanço moral do Planeta possibilite equações definitivas da ciência, no terreno da sobrevivência e da intervenção das almas desencarnadas no círculo terrestre, o médium será a “cabeça de ponte” do mundo espiritual entre os homens, solicitando compreensão, solidariedade e incentivo para funcionar com a eficiência precisa.

A questão é, pois, das mais delicadas. Como será resolvida, não sei.

É assunto, porém, de imediato interesse para o ideal que esposamos e para a coletividade a que servirmos, achando-se naturalmente sob a responsabilidade dos homens encarnados, que para ele necessitam voltar olhos amigos.

Deus dá a semente e o clima, a água e o solo; quem dirige, porém, o arado e sustenta a lavoura, esse é o próprio homem, herdeiro e usufrutuário dos benefícios da Terra.

Que o Céu nos ajude a vencer as dificuldades, a fim de que a evolução permaneça baseada nas palavras do Senhor: “misericórdia quero e não sacrifício”. (Mt 9:13)


mt 9:13
Ideal Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

Cada manifestação da criatura atende a objetivo determinado conforme as necessidades da experiência.

Todo gesto traz significação particular.

Toda intenção é potencial de procedimento.

Quem ostente conhecimento nobre ou paz interior já surpreende em si mesmo, força e razão para engrandecer a própria estrada. Todavia, o Espírito que se entregou às tendências infelizes, baldo de estímulos que aniquilem a rotina da angústia, carece de mão amiga e recurso salvador para empreender a grande libertação.

Assim, Jesus, envergando a condição de santificante sabedoria, demandou os corações imersos nos cipoais da perturbação entretecidos por eles próprios, repontando nos caminhos humanos qual facho de claridade imarcescível, retificando roteiros, dulcificando sentimentos, burilando instintos e incentivando renovações. E, após o patíbulo da cruz, permanece conosco em toda circunstância, sorrindo ou sofrendo com os nossos atos.

Estende socorro ao caído sob o jugo de hábitos viciosos…

Reacende o lume da confiança na consciência ergastulada no desespero, tanto na Terra quanto no mundo Espiritual…

Fortalece os ideais superiores que bruxuleiam nas almas, estendendo a luz a quem tropeça em sombras…

Compreende os fortes, mas solidariza-se com os oprimidos de todas as procedências…

Não só ergue a misericórdia, mas exalta igualmente a justiça, transfundindo a loucura em bom senso…

Distribui a côdea de pão e a cartilha do ensinamento, na sustentação do clima do amor e da verdade…

Eis porque, disse-nos o Mestre: — “Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.” (Mt 9:13)

Quando a dor e a ansiedade surgirem violentando-nos o ser, saibamos contrapor a pureza de nossa fé e a chama de nosso ideal às condições exíguas e superficiais dos testemunhos terrestres, convictos de que o ensino do Mestre é esclarecimento para as mentes ensombrecidas e ensejo bendito de passarmos da condição de injustos e transviados para entendedores das Leis Divinas e cooperadores leais da Obra da Criação.



(Psicografia de Waldo Vieira)



Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

mt 9:5
Deus Conosco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 319
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

07/09/1949


Meus amigos, muita paz. Faço minha a emoção do irmão Arthur em comentando a experiência última.  Meu espírito, igualmente, rende louvor ao Eterno. . Que o Todo-Poderoso conceda aos queridos amigos a força para perseverarem com a Sua luz pelos séculos da frente até à vitória que todos desejamos, com fervorosa esperança. Reinem entre nós o Mestre divino e o divino Médico. Há milhões de “Lázaros” nos sepulcros. (Jo 11:1) Abençoados sejam todos aqueles que sentirem amor em proclamar, de coração para coração, e de alma para alma, o “levanta-te e anda”. (Mt 9:5) Com os meus votos de paz e alegria, sou o amigo e servo humilde de sempre,




Nota da Organizadora: Refere-se à cura de uma jovem obsedada, a quem Rômulo ministrou passes, em Pedro Leopoldo, bem como de estar sendo comemorada a procura de Rômulo à fonte do Espiritismo, há 15 anos.


mt 9:5
Religião dos espíritos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 70
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Reunião pública de 5 de Outubro de 1959

de “O Livro dos Espíritos”


Na hora da crise, emudece os lábios e ouve as vozes que falam, inarticuladas, no imo de ti mesmo.

Perceberás, distintamente, o conflito.

É o passado que teima em ficar e o presente que anseia pelo futuro.

É o cárcere e a libertação.

A sombra e a luz.

A dívida e a esperança.

É o que foi e o que deve ser.

Na essência, é o mundo e o Cristo no coração.

Grita o mundo pelo verbo dos amigos e dos adversários, na Terra e além da Terra.

Adverte o Cristo, através da responsabilidade que nos vibra na consciência.


Diz o mundo: “acomoda-te como puderes”.

Pede o Cristo: “levanta-te e anda”. (Mt 9:5)


Diz o mundo: “faze o que desejas”.

Pede o Cristo: “não peques mais”. (Jo 5:14)


Diz o mundo: “destrói os opositores”.

Pede o Cristo: “ama os teus inimigos”. (Mt 5:44)


Diz o mundo: “renega os que te incomodem”.

Pede o Cristo: “ao que te exija mil passos, caminha com ele dois mil”. (Mt 5:41)


Diz o mundo: “apega-te à posse”.

Pede o Cristo: “ao que te rogue a túnica cede também a capa”. (Mt 5:40)


Diz o mundo: “fere a quem te fere”.

Pede o Cristo: “perdoa sempre”. (Mt 18:21)


Diz o mundo: “descansa e goza”.

Pede o Cristo: “avança enquanto tens luz”. (Jo 12:35)


Diz o mundo: “censura como quiseres”.

Pede o Cristo: “não condenes”. (Lc 6:37)


Diz o mundo: “não repares os meios para alcançar os fins”.

Diz o Cristo: “serás medido pela medida que aplicares aos outros”. (Mc 4:24)


Diz o mundo: “aborrece os que te aborreçam”.

Pede o Cristo: “ora pelos que te perseguem e caluniam”. (Mt 5:44)


Diz o mundo: “acumula ouro e poder para que te faças temido”.

Diz o Cristo: “provavelmente nesta noite pedirão tua alma e o que amontoaste para quem será?” (Lc 12:20)


Obsessão é também problema de sintonia.

O ouvido que escuta reflete a boca que fala.

O olho que algo vê assemelha-se, de algum modo, à coisa vista.

Não precisas, assim, sofrer longas hesitações nas horas de tempestade.

Se realmente procuras caminho justo, ouçamos o Cristo, e a palavra dele, por bússola infalível, traçar-nos-á rumo certo.



mt 9:5
Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Efetivamente, as massas acompanhavam o Cristo, de perto, no entanto, não vemos no Mestre a personificação do agitador comum.

Em todos os climas políticos, as escolas religiosas, aproximando-se da legalidade humana, de alguma sorte partilham da governança, estabelecendo regras espirituais com que adquirem poder sobre a multidão.

Jesus, porém, não transforma o espírito coletivo em terreno explorável.

Proclamando as bem-aventuranças à turba no monte, não a induz para a violência, a fim de assaltar o celeiro dos outros. Multiplica, Ele mesmo, o pão que a reconforte e alimente.

Não convida o povo a reivindicações. Aconselha respeito aos patrimônios da direção política, na sábia fórmula com que recomendava seja dado “a César o que é de César”.

Muitos estudiosos do Cristianismo pretendem identificar no Mestre Divino a personalidade do revolucionário, instigando os seus contemporâneos à rebelião e à discórdia; entretanto, em nenhuma passagem do seu ministério encontramos qualquer testemunho de indisciplina ou desespero, diante da ordem constituída.

Socorreu a turba sofredora e consolou-a; não se mostrou interessado em libertar a comunidade das criaturas, cuja evolução, até hoje, ainda exige lutas acerbas e provações incessantes, mas ajudou o Homem a libertar-se.

Ao apóstolo exclama — “vem e segue-me”. (Mt 9:9)

À pecadora exorta — “vai e não peques mais”. (Jo 8:11)

Ao paralítico fala, bondoso — “ergue-te e anda”. (Mt 9:5)

À mulher sirofenícia diz, convincente — “a tua fé te curou”. (Mt 9:22)

Por toda parte, vemo-lo interessado em levantar o espírito, buscando erigir o templo da responsabilidade em cada consciência e o altar dos serviços aos semelhantes em cada coração.

Demonstrando as preocupações que o tomavam, perante a renovação do mundo individual, não se contentou em sentar-se no trono diretivo, em que os generais e os legisladores costumam ditar determinações… Desceu, Ele próprio, ao seio do povo e entendeu-se pessoalmente com os velhos e os enfermos, com as mulheres e as crianças.

Entreteve-se em dilatadas conversações com as criaturas transviadas e reconhecidamente infelizes.

Usa a bondade fraternal para com Madalena, a obsidiada, quanto emprega a gentileza no trato com Zaqueu, o rico.

Reconhecendo que a tirania e a dor deveriam permanecer, ainda, por largo tempo, na Terra, na condição de males necessários à retificação das inteligências, o Benfeitor Celeste foi, acima de tudo, o orientador da transformação individual, o único movimento de liberação do espírito, com bases no esforço próprio e na renúncia ao próprio “eu”.

Para isso, lutou, amou, serviu e sofreu até à cruz, confirmando, com o próprio sacrifício, a sua Doutrina de revolução interior, quando disse: “e aquele que deseje fazer-se o maior no Reino do Céu, seja no mundo o servidor de todos”. (Mc 9:33)



mt 9:6
Levantar e Seguir

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Leitor amigo.

Levantar, erguer, içar, altear são verbos sinônimos; no entanto, cada um, quando vocalizado, pede o objetivo para o qual se dirige, indicando para que, onde, como e quando.

Quando Jesus atendeu o paralítico disse claramente: — “Levanta-te e segue”. (Mt 9:6)

Em síntese, o Divino Mestre convidava-o a erguer-se e seguir adiante, devidamente renovado, auxiliando os outros, qual estava sendo auxiliado.

É que, de modo geral, grande número de criaturas humanas jaz sentada ou acomodada em suas próprias vantagens passageiras.

Ao toque do ensinamento ou da influência de Jesus, se modificam, no íntimo, aceitando a lição do Divino Mestre ou magnetizadas pelo encantamento da oração.

No conceito delas próprias, espiritualmente se levantaram para a fé que não possuíam, adquirindo uma postura de confiança em Deus que se lhes mantinha ignorada. Sentem-se erguidas a novas concepções da vida ou em novos pensamentos, mas que se esquecem da ação que lhes complementaria a libertação dos males ou imperfeições que ainda carregam.

Levantam-se, entretanto, prosseguem na rotina a que se habituaram.

Alteiam-se no campo emotivo, mas não se movimentam para o trabalho do bem ao próximo.

Quem recorre ao Cristo, extasia-se com a suavidade imensa que lhe caracteriza a presença no próprio coração, entretanto, não basta essa forma de encantamento para lhe alterar a vida pessoal.

A inteligência se alteia na maneira de ser das pessoas, mas prossegue acomodada nos seus próprios interesses de ordem material.

Levantar e seguir, na lição do Senhor, significa movimentar-se buscando o caminho que Ele mesmo trilhou, trabalhando quanto lhe seja possível a benefício dos nossos irmãos, sejam quem sejam, esquecendo-lhes as deficiências e erros, encorajando-lhes a renovação para o bem, olvidando-lhes quaisquer ofensas, ignorando-lhes, voluntariamente as fraquezas e amparando-lhes as necessidades, perdoando e amando, instruindo, sobretudo com os próprios exemplos, e doando-lhes o conhecimento da vida, soerguendo-lhes as forças quando as provações ou problemas lhes marquem os dias, sem esperar compensação de qualquer natureza.

Em suma, erguendo-se e acompanhando os passos do Divino Mestre que nos deixou essa fórmula inesquecível: — “Quem procura encontrar-me, negue a si mesmo, tome a cruz que lhe cabe e siga-me os passos.” (Lc 9:23)



Uberaba, 5 de junho de 1992.


mt 9:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 53
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Leitor amigo.

Levantar, erguer, içar, altear são verbos sinônimos; no entanto, cada um, quando vocalizado, pede o objetivo para o qual se dirige, indicando para que, onde, como e quando.

Quando Jesus atendeu o paralítico disse claramente: — “Levanta-te e segue”. (Mt 9:6)

Em síntese, o Divino Mestre convidava-o a erguer-se e seguir adiante, devidamente renovado, auxiliando os outros, qual estava sendo auxiliado.

É que, de modo geral, grande número de criaturas humanas jaz sentada ou acomodada em suas próprias vantagens passageiras.

Ao toque do ensinamento ou da influência de Jesus, se modificam, no íntimo, aceitando a lição do Divino Mestre ou magnetizadas pelo encantamento da oração.

No conceito delas próprias, espiritualmente se levantaram para a fé que não possuíam, adquirindo uma postura de confiança em Deus que se lhes mantinha ignorada. Sentem-se erguidas a novas concepções da vida ou em novos pensamentos, mas que se esquecem da ação que lhes complementaria a libertação dos males ou imperfeições que ainda carregam.

Levantam-se, entretanto, prosseguem na rotina a que se habituaram.

Alteiam-se no campo emotivo, mas não se movimentam para o trabalho do bem ao próximo.

Quem recorre ao Cristo, extasia-se com a suavidade imensa que lhe caracteriza a presença no próprio coração, entretanto, não basta essa forma de encantamento para lhe alterar a vida pessoal.

A inteligência se alteia na maneira de ser das pessoas, mas prossegue acomodada nos seus próprios interesses de ordem material.

Levantar e seguir, na lição do Senhor, significa movimentar-se buscando o caminho que Ele mesmo trilhou, trabalhando quanto lhe seja possível a benefício dos nossos irmãos, sejam quem sejam, esquecendo-lhes as deficiências e erros, encorajando-lhes a renovação para o bem, olvidando-lhes quaisquer ofensas, ignorando-lhes, voluntariamente as fraquezas e amparando-lhes as necessidades, perdoando e amando, instruindo, sobretudo com os próprios exemplos, e doando-lhes o conhecimento da vida, soerguendo-lhes as forças quando as provações ou problemas lhes marquem os dias, sem esperar compensação de qualquer natureza.

Em suma, erguendo-se e acompanhando os passos do Divino Mestre que nos deixou essa fórmula inesquecível: — “Quem procura encontrar-me, negue a si mesmo, tome a cruz que lhe cabe e siga-me os passos.” (Lc 9:23)



Uberaba, 5 de junho de 1992.


mt 9:9
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 167
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.



mt 9:9
Intervalos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Por mais inquietante se revele a estrada terrestre aos teus olhos, não olvides que o trabalho será o verdadeiro instrumento de nossa libertação.

Fé que não age, é entusiasmo inoperante.

Caridade que não se movimenta nas boas obras, é campo ornamentado de verdura inútil.

Pregação de virtude que não se expressa em serviço aos semelhantes, muitas vezes é um escrínio vazio, estruturado em palavras brilhantes.

Prece que não caminha no terreno da ação construtiva, é um grito sem eco.

Só o trabalho consegue realizar o divino milagre de nossa renovação espiritual.

A enxada humilde é um escopro de luz nas mãos do lavrador, mas a pena preciosa nos dedos do sábio preguiçoso é lâmina sem valor.

Trabalha e tua linguagem se fará acessível e convincente aos que te observam;

   trabalha e encontrarás, contigo mesmo, o miraculoso elixir do esquecimento de todas as mágoas do mundo;

   trabalha e farás a Terra menos pobre de ignorância e miséria…

Toda a Natureza é um cântico de serviço ao Criador, que não cessa de servir por amor às criaturas.

Serve a árvore, que produz a semente, serve o chão que sustenta a vida.

Serve o Sol, que fecunda o chão, serve a semente, que produz o pão.

Não te imobilizes, à frente do sublime espetáculo que o mundo te oferece todos os dias.

Deixa que a esperança extravase de teu coração, em forma de bênçãos, deixa que a tua saúde se derrame em obras úteis, na direção dos que necessitam.

Não aceites o repouso senão como pausa obrigatória e indispensável ao teu próprio refazimento, porque só na atividade constante do bem desfrutarás o clima da consciência tranquila.

Cristo veio até nós para que despertássemos. Descerra as janelas do entendimento à sua divina inspiração e busca o lugar de abençoado servidor que a Terra te guarda generosa.

“Levanta-te e segue-me!” — disse-nos o Senhor. (Mt 9:9) Não te detenhas.

O amor é infatigável.

Jesus é o nosso Divino Guia, e, hoje, é a nossa bendita oportunidade de renovar e aprender, de servir e brilhar.



Reformador, janeiro 1957, p. 22.


mt 9:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 9:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 90
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.



mt 9:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Por mais inquietante se revele a estrada terrestre aos teus olhos, não olvides que o trabalho será o verdadeiro instrumento de nossa libertação.

Fé que não age, é entusiasmo inoperante.

Caridade que não se movimenta nas boas obras, é campo ornamentado de verdura inútil.

Pregação de virtude que não se expressa em serviço aos semelhantes, muitas vezes é um escrínio vazio, estruturado em palavras brilhantes.

Prece que não caminha no terreno da ação construtiva, é um grito sem eco.

Só o trabalho consegue realizar o divino milagre de nossa renovação espiritual.

A enxada humilde é um escopro de luz nas mãos do lavrador, mas a pena preciosa nos dedos do sábio preguiçoso é lâmina sem valor.

Trabalha e tua linguagem se fará acessível e convincente aos que te observam;

   trabalha e encontrarás, contigo mesmo, o miraculoso elixir do esquecimento de todas as mágoas do mundo;

   trabalha e farás a Terra menos pobre de ignorância e miséria…

Toda a Natureza é um cântico de serviço ao Criador, que não cessa de servir por amor às criaturas.

Serve a árvore, que produz a semente, serve o chão que sustenta a vida.

Serve o Sol, que fecunda o chão, serve a semente, que produz o pão.

Não te imobilizes, à frente do sublime espetáculo que o mundo te oferece todos os dias.

Deixa que a esperança extravase de teu coração, em forma de bênçãos, deixa que a tua saúde se derrame em obras úteis, na direção dos que necessitam.

Não aceites o repouso senão como pausa obrigatória e indispensável ao teu próprio refazimento, porque só na atividade constante do bem desfrutarás o clima da consciência tranquila.

Cristo veio até nós para que despertássemos. Descerra as janelas do entendimento à sua divina inspiração e busca o lugar de abençoado servidor que a Terra te guarda generosa.

“Levanta-te e segue-me!” — disse-nos o Senhor. (Mt 9:9) Não te detenhas.

O amor é infatigável.

Jesus é o nosso Divino Guia, e, hoje, é a nossa bendita oportunidade de renovar e aprender, de servir e brilhar.



Reformador, janeiro 1957, p. 22.


mt 9:9
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano
O desenvolvimento espantoso que o Espiritismo conhece no Brasil e que, ainda recentemente, foi posto às claras quando milhares de pessoas se postaram arentas diante do vídeo - até a madrugada - para ver e ouvir o médium Francisco Cândido Xavier (

livros traduzidos até mesmo para o japonês) nos já célebres programas “Pinga Fogo”, da Tv Tupi, e quem bateram todos os recordes de IBOPE no Brasil, capitalizando as atenções com o mesmo febril interesse de especiais acontecimentos, que empolgaram a Humanidade, como o primeiro astronauta pisando no solo lunar; ou nacional, quando o Brasil trouxe para nós a ambicionada Taça Jules Rimet.

E depois vem esse fenômeno, essa catarata de ofícios que o médium recebe, partindo dos executivos de centenas de municípios brasileiros, desejosos de ofertar ao sensitivoapóstolo o título-honorário de suas cidades. . .

As culminâncias de um diálogo coletivo entre o homem bom-de Pedro Leopoldo e os cadetes da fechadíssima Escola Superior de Guerra . . .

Os milhões de livros espíritas editadas no Brasil, entre os quais cinco milhões e setecentos e setenta e cinco mil exemplares do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e perto de 150 obras devidas às mãos de Francisco Cândido Xavier, algumas das quais traduzidas para o esperanto, o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Japonês, num cômputo geral que se aproxima de 3 milhões de exemplares . . .

A torrente humana que fez parar o Rio de Janeiro quando Francisco Cândido Xavier foi feito cidadão honorário do Estado da Guanabara . . .

A perplexidade dos livreiros estrangeiros quando, no decorrer da II Bienal Internacional do Livro, realizado no Ibirapuera, ocasião em que Chico Xavier autografou cerca de 10 mil livros num período que mediou entre 14 horas da tarde do domingo e 4 da madrugada da segunda-feira, atendendo a uma fila obstinada de milhares de pacientes e incansáveis candidatos a um autógrafo pessoal . . .

O sucesso madrugador do livro lançado pelo Promotor Público, Dr. Djalma Lúcio Gabriel Barreto, que viu esgotar-se em dias a primeira edição de Parapsicologia, Curandeirismo e Lei”, com o qual abre a primeira brecha na muralha do Código Penal Brasileiro, buscando defesa e conceituação para os verdadeiros médius-curadores - um interesse que tomou, no mundo inteiro, o reino de Esculápio . . .

O título de cidadão paulistano, ou outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo, e que justifica este livro comemorativo, pois se o Brasil é o país mais espírita do mundo, o Estado de São Paulo é o Estado mais espírita do Brasil . . . O interesse de homem de ciências que aportam anciosos ao nosso país, a sós ou em equipes, representando organizações de conceito universal, como a “Belk Foundation”, a Life Energies Research Inc”. . .

O Dr. Hamendra Banerjee, Diretor de Pesquisas do “Instituto Indiano de Parapsicologia”, de Jaipur. . .

O Dr. Lyn Cayce, Presidente da “Association for Research an Enlightenment’de Virginia Beach, USA.

O Dr. Andrija Puharich, da “New York University Medical Center”, e que recentemente permitiu fosse publicada na revista “Medicine” uma sua conferência acompanhada de slides, pronunciada na Stanford University”, USA, confirmando a autenticidade das faculdades psíquicas de José Arigó, investigadas por ele e toda uma equipe de médicos, engenheiros, biofisicistas etc. . .

Toda essa provocação à investigação, não apenas por cientistas voltados para a denominada “Cinderela das Ciências’a Parapsicologia, mas também por parte de antropólogos, de modo que o ilustre professor Cândido Procópio Ferreira de Camargo defendeu tese com uma obra mais terde publicada pela “Biblioteca de Ciências Sociais” sob o título de Kardecismo e Ubanda”. . .

E estamos passando por cima de o Governo do Brasil ter selos comemorativos de Allan Kardec, um recordando Luíz de Matos e outro Luís O. Teles de Menezes, fundador da imprensa espírita no Brasil . . .

Vem a propósito perguntar: quem esteve e está dando o “recado” do Espiritismo - e tão bem dado, com tão alto poder de se expressar -, de um lado - e de aprender, de outro -, de modo a que toda gente entendeu e entende, se entusiasmou e se entusiasma cada vez mais, a ponto de um fenômeno esdrúxulo estar em andamento: o país que se diz o mais católico do mundo é, igualmente, o mais espírita do mundo???

E dizemos esdrúxulo porque o catolicismo tem sido, na história da Humanidade, uma espécie de gigante Golias - tal como a Bíblia o pinta - infenso a pedir e acostumado a mandar, exigir, impor. E veio esse garotão de 100 anos - o que representam 100 anos na história da Humanidade? - sem querer brigar e se desviando das bordoadas para, usando do deu estilingue certeiro, arremeter como frutos de entendimento, flores de amor e de tolerância???

Quem foi o autor dessa estratégia? Quem foi?

Quem compreendeu o trabalho renovador de Kardec e soube transmiti-lo de modo tão eficiente? Quem foi que deu a esses “90 milhões em ação” (

*) uma obra que, sucinta a 5 volumes básicos, fala tão entendível, tão capaz de convencer, sem insistência, sem imposição fazendo sorrir e chorar como se tudo no mundo, até a dor, a dificuldade, se tornem em glória, de maneira tão acessível, tão lógica, tão pertinente, tão respeitosa das liberdades individuais, tão distante do melífluo bizantinismo das ortodoxias que, passado tão pouco tempo, podem ser contadas a dedo as cidades do Brasil onde não exista, sob a bandeira do Espiritismo e absolutamente sem discriminações de raça, religião ou cor, o seu albergue, a sua creche, o seu Hospital Psiquiátrico, a sua sopa aos pobres, as suas casas de orações, nas quais a atmosfera é o AMOR e a finalidade ensinar a viver ou a ministrar misteriosos fluidos do homem em favor do alívio do sofrimento humano?

Quem criou esse exército de simãos-cirineus que, invariavelmente, se encontram para estudar os Evangelhos legados por Cristo, magnetizar a água pura e providenciar o possivel para os corpos e os espíritos?

Quem tornou a literatura brasileira notável na história da Humanidade pelo fato inédito de um único homem ser capaz de produzir, através de uma faculdade que se conhece em sua manifestação, porém em seus modus operandi, centenas de milhares de páginas, em prosa ou em verso, escritas por mãos que, de acordo com o “senso comum”, estão incapazes de prosseguir em suas tarefas literárias pelo fato de se terem imobilizado e enregelado pelo frio da morte?

Quem foi? Quem foi?

Diz-se que no Brasil cada vez lê-se mais.

E, sem sombra de dúvidas, naturalmente pondo-se de lado as Faculdades com seus seminários, estudos em grupo etc, os espíritas constituem nas comunidades as plateias que, com maior boa vontade e mais habitualmente, se reúnem para o adentramento de temas, a pesquisa, a análise, o diálogo inagressivo, e isto porque o Espiritismo é, essencialmente, “algo para ser discutido e não para ser pregado”, uma vez que, conforme o dizer de Kardec, ele caminha com as ciências, sem dogmas nem artigos de fé, impostos sob quaisquer ameaças de pena. Desse desfastio de mistérios já sucedeu de assistirmos—tendo sido sorteado para o estudo da noite o “Não julgueis para não serdes julgados”, na reunião de estudos da Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba -, aos esforços e à argumentação cadente que um juiz experiente e que sentia, “pour cause”na obrigação de defender o “direito”e a “necessidade”do julgamento, mas tendo pela frente uma serena e discordante opinião, contrapondo-lhe as injunções inabituais do criticismo e do acriticismo.

Em quase toda a sua maioria, essas pessoas tinham lido, pois o Espiritismo, sendo Filosofia, Ciência e Religião, empurra gentilmente as criaturas e adquirem recursos para “enfrentar a razão face a face, em todos os tempos da Humanidade”. E sendo aqueles argumentadores, em sua maioria, saídos das classes médias ou pobre - e por isso obrigados às jornadas legais de 8 horas para o ganha-pão -, tinham necessidade de ler através de um método de assimilação rápida que lhes oferecesse o máximo no menor espaço de tempo possivel, aprendendo, por compensação, muito mais depressa do que os leitores comuns ou os membros de outras de outras denominações religiosas - aquele grupo, gigo, servia de amostragem a uma multidão que cresce dia a dia e chega a construir, para certos “ interesses criados”, uma espécie de alarme, conforme bem o demonstrou num domingo de certo mês nos fins do ano passado um jornal paulista antigo e teso como um bastão de vidro: o “Estadão”.

Ora, voltamos a perguntar: quem foi que soube e pôde manipular, transferindo-a, essa maneira de assimilação tão rápida, antecipar esse método que hoje se tem por “moderno”- antecipando-o desde os idos de 1937 - levando os leitores a uma assimilação tão imediata e, mais do que isto. . . como diremos?. . . contagiante?

O alarme do Jornal citado e, além dele, de certas individualidades e instituições, aconteceu porque, inesperadamente, tomou-se conhecimento da existência do Professor Franóis Richaudeau, Coordenador do Centro de Estudos e Promoção da Leitura, de Paris, e de seu trabalho na revista Comunicação e Linguagem, e de um seu livro, de fundamental valor na história da percepção dinâmica: “A Legibilidade”. Ele fez entender que as elites serão comandadas pelas pessoas que SOUBERAM O QUE LER, que souberam COMO LER, mesmo pondo de lado que o façam em velocidades diferentes.

Ora, já alguns anos, “alguém”sabia como manipular essa metodologia de assimilação; “alguém” que antecipou esse método “moderno”, levando os leitores a uma assimilação tão rápida quanto possivel.

Diz-se no organismo fundamental do Espiritismo, que o verdadeiro espírita é aquele que se distingue por sua modificação íntima. Essa modificação íntima - ousamos dizer - que vem “de fora para dentro” como um doloroso parto às avessas, e se expressa partindo “de dentro para fora”, em agradáveis e felizes demonstrações, em parte é fruto do exemplo assistido ao vivo, áudio visual, mas a “leitura que faz aprender rapidamente” tem um fator preponderante e que leva os espíritas como que intuitivamente a se entredizerem: “Estudai! Estudai!” Todavia, quem foi que soube fazer correr as peças desse jogo de xadrez, esse método de assimilação tão rápido e oferecendo resultados tão imediatos. Quem foi?

Em 1931 é possivel que ninguém no Brasil cogitasse em “leitura ou escrita psicodinâmica”. E se tal ocorria nos meios intelectuais dos grandes centros, o que se esperaria de uma pequenina cidade perdida entre as montanhas de Minas, distanciada milhas e milhas de Paris? Dentro das ideias que nós espíritas, hoje laboramos, podemos admitir que - vamos dizer, havia-se “idealizado” (em termos platônicos) - um Centro de Estudos e Promoção da Leitura que poderia existir no denominado Mundo Espiritual.

Todavia, a notícia dessa existência - se por alguém poderia ser dada, seria pelo espírito André Luiz. Essa entidade, entretanto, ainda não fizera o seu glorioso “début” e ainda, em sentido platônico, a ninguém ocorreria que um Centro de Estudos pudesse ser guindado para a superfície terrestre.

Mas, o trabalho havia começado e alguém estava a postos. Francisco Cândido Xavier, médium brasileiro de fama universal, “viu-o”. A narrativa chegou aos pósteros da seguinte maneira: “Lembro-me de que, em 1931, numa de nossas reuniões habituais, vi o meu lado, pela primeira vez, o bondoso espírito Emmanuel”. (F. C. Xavier, “Emanuel”- Dissertações Mediúnicas - FEB, 1938, 2. edição, pag. 15) . “Desde 1933 - depõe Francisco Cândido Xavier -, Emmanuel tem produzido por meu intermédio as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando sempre todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas ideias dos outros”.

Há anos estamos colecionando mensagens do Espírito Emmanuel, psicografadas por Francisco Cândido Xavier e que se encontram neste volume por estarem ainda sem publicação em livro. Colecionava ou o volante a cada vez que, com maestria e singular inteligência, totalmente despido de qualquer sofisticação, o admirável espírito abordava um ângulo interpretativo do caleidoscópio da vida.

Eis, porém, que o livro “A Legibilidade”, de François Richadeau e alguns números da revista “Comunicação e Linguagem”, me vieram ter às mãos. E minha surpresa foi indescritível ao verificar que, já nos idos de 1937, o Espírito Emmanuel empregava a metodologia descoberta por Richaudeau, levando, conseguintemente, o leitor à leitura dinâmica, que, por sua vez, motivou os surtos crescentes de progresso que o Espiritismo apresenta em nosso país, e que não podem ser comparados a nenhum, em qualquer outra nação da terra, inclusive a própria França.

Quando contei o fato ao médium Chico Xavier, o choque de surpresas que ele recebeu não foi menor do que o meu. Não achou mais do que a sua expressão honesta e inocente de criança, “às quais pertence o Reino dos Céus”, para exclamar:

—Oh! Gente! Mas que isso?!

Expliquei-lhe por alto do que se tratava, e agora que tenho a oportunidade de publicar este livro lindo, que marca um momento na bibliografia psicográfica do médium através do aproveitamento de fleches de Gustavo Doré, o genial artista francês, julgo por bem deixar que o leitor também estude as lições contidas em cada mensagem, confiando em sua inteligência para a fixação do quanto de oportuno e indispensável Richaudeau-Emmanuel nos têm a oferecer.

Antes de ir mais longe, devo explicar ao leitor que a escolha dos flagrantes de Doré interessou-nos vivamente porque eles contêm a atmosfera psíquica, os personagens e os cenários que tão habilmente o artista soube captar à leitura dos Evangelhos, cujas pequeninas “chaves” imensas em sabedoria, o autor-espírito desdobra ao entendimento humano.

Quanto a Richaudeu, é preciso dizer que a sua obra é fundamental na história da Percepção Dinâmica - o que vem provar, como foi previsto, que o Espiritismo vai caminhando passo a passo com os avanços da ciência.

A proliferação dos computadores, dos aparelhos eletrônicos de sistematização, certamente provocará uma diversificação no processo da leitura. Richaudeau diz o seguinte: “Nossos olhos, comandados pelo cérebro, se tornarão instrumentos de uma pequena caixa de velocidade. Existirão textos para serem lidos com primeiro interesse, com segundo interesse, e assim por diante. Os mais hábeis, como os automóveis mais potentes, conseguirão ampliar sua potencialidade até seis ou sete estágios de leitura”.

Em última análise, o leitor do futuro regularizará seus olhos de acordo com suas necessidades, com a importância de cada mensagem, e, principalmente, com o tempo.

Em 1830 Lamartine disse que a proliferação do jornal e o desenvolvimento de sua distribuição representavam o fim do livro, da cultura do livro. Há 20 anos se anuncia a morte do livro e da palavra imprensa, sob todos os pontos-de-vista.

Ora nunca se venderam tantos livros, seja nos Estados Unidos, na União Soviética, seja no Brasil - como nestes 20 anos. Quem defende a civilização da imagem e, consequentemente, do som, se esquece de um detalhe muito simples e fundamental: mesmo que o homem consiga falar à velocidade de 9 mil palavras por hora sempre conseguirá ler à razão de 27 mil palavras por hora - três vezes mais depressa. Um leitor rápido dobra facilmente essa marca.

Melhor ainda, esses números se refere à leitura integral.

Numa leitura seletiva, a taxa de informação se multiplica por dois ou três. Assim, parece evidente que a leitura deva se manter como meio de aquisição, aprendizado, assimilação, por mais tempo, e num tempo de duração superior a qualquer sistema audiovisual.

O Espírito André Luiz já nos conta que, em certas esferas do Mundo Espiritual, o Processo de Leitura, em alguns casos, é uma verdadeira tela de TV, mosaico capaz de englobar, ao mesmo tempo, informações simultâneas de toda uma sociedade em ação.

Um encontro mais intimo com a prosa ou o verso do Espírito Emmanuel, nos faz ver que a leitura, pelo contrário, requer sobretudo uma certa formação cultural, que pode ser patrimônio até de outras vidas transcorridas na Terra ou estágios em certas instituições do Mundo Invisível. E as pessoas que sabem adquirir seu conhecimento através dele têm condições de acumular dezenas de vezes mais informações do que as que apenas usam os audiovisuais. Desse modo, aqueles que já sabem como ler permanecerão sempre mais cultos e mais preparados do que os partidários dos audiovisuais - e a trágica segregação intelectual e cultural, entrevista em um filme de ficção cientifica, “Fahreinheit 8”, talvez já exista em nossa sociedade de consumo, em nossa civilização da abundância.

Depois disso, o leitor poderá querer saber em que consiste a “leitura” e o que acontece quando se lê.

Os cientistas especializados nos informam que se conhece muito pouco sobre o mecanismo da visão. E alguns deles chegam a avançar para o domínio ainda misterioso da visão extra retiniana, ou a desconfiar que a pele humana é dotada de células fotoelétricas. E o que menos se sabe é acerca das relações entre a visão e as funções mentais. A retinina, que envolve o fundo do olho e percebe as imagens, pode ser considerada como uma excrescência do cérebro - que se projeta e é sensível à luz. Ela conserva células cerebrais típicas que, colocadas entre as células receptivas da luz e o nervo óptico, modificam grandemente a atividade dos centros receptivos: os “cones”, que permitem a percepção das cores, e os “bastonetes”, que autorizam a visão monocromática (os tons de preto, cinza e branco).

Somente a parte central da retina garante uma visão detalhada e precisa do objeto observado. Na parte posterior do cérebro, numa zona chamada “área estriada”, os neurólogos localizaram a “área de projeção visual” : quando um eletrodo estimula alguma parte dessa região acredita-se ver um clarão.

Alguns estudiosos acreditam que o olho percebe um grupo de letras, sinais, símbolos e seleciona o que lhe interessa através de uma percepção global, comparável à projeção de uma imagem qual uma tela de cinema. Outros pensam que seja como a percepção detalhada que se tem diante da TV, permanentemente percorrida por um pincel de elétrons, cujo movimento faz reconstituir as imagens transmitidas. E há ainda quem pense que os neurônios da “área de projeção visual”estejam diretamente ligados aos 10 bilhões de neurônios que compõem todo o cérebro, principalmente os que fazem os circuitos da memória. No fim das contas nem mesmo os pesquisadores mais avançados encontraram respostas melhores que as suposições, ou que as hipóteses, ainda completamente aleatórias.

O Espírito Emmanuel, entretanto, parece já saber que o processo visual de um leitor não é contínuo. Pode-se acreditar que ele siga um caminho normal : primeiro, na primeira linha, depois na segunda e assim por diante. O olho usa, para ler, movimentos bruscos : fixa-se em média durante um quarto de segundo sobre um trecho de texto; lê efetivamente durante outro quarto de segundo, iniciando um novo ciclo.

O olho do leitor rápido não segue esse processo mais rapidamente do que o olho do leitor lento. Ao contrário, o ponto de fixação é sempre constante.

Emmanuel parece conhecer que o que distingue realmente os leitores rápidos dos lentos é que, durante essa fixação de um quarto de segundo, o olho e os prolongamentos nervosos dos rápidos aprendem, decifram, lêem uma quantidade maior que a dos lentos.

Richaudeau chamaria a isso de “transformação de rapidez”.

Esta é, por exemplo, a leitura integral que se faz de um romance, de uma obra literária qualquer. Mas existe também a leitura seletiva, a leitura de um jornal, de uma revista técnica. Nesses casos, o olho percorre mais rapidamente o texto, restringindo-se a verificar se ele está ordenado, limitando-se a reter as informações que lhe interessam momentaneamente. Essa leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura diagonal”.

Mas ainda existem pessoas, lentas, que lêem em voz alta ou sussurrando o texto. A velocidade de leitura dessas pessoas é exatamente igual à sua velocidade de palavras : em média, 9 mil palavras, 50 mil sinais por hora. Um processo evidentemente ineficaz: um leitor rápido pode decifrar até 60 mil palavras por hora. Além disso, quando se soletra o texto em voz alta, palavra por palavra, no fim da frase já se esqueceu o começo da proposição - não se podendo compreendê-la e muito menos gravá-la. A leitura rápida, todavia, domina uma continuidade importante de palavras e até de frases, assimilando melhor as ligações entre as informações sucessivas. Ela penetra melhor no pensamento do autor e dele deduz ideias encadeadas, mas coerentes, como é o caso das mensagens inseridas neste livro.

Como já está provado que não se retém senão associações de noções ligadas entre si por um fio condutor, o leitor rápido memoriza melhor. Transformação de rapidez é exatamente a potencialidade que um leitor tem para ler dinamicamente e ao mesmo tempo assimilar o que leu, coordenando as frases e as ideias expressas. Sem isso, é melhor ler em voz alta e não aprender nada.

O Espírito Emmanuel parece cuidar mais especialmente da seletiva, consistindo esta em procurar certas palavras ou certas frases que possam interessar mais particularmente o leitor. Quando procuramos um número na lista telefônica, por exemplo, nossos olhos correm sobre os nomes, sem ler nenhum deles. Eles não se deixam prender senão por um grupo de letras ou por um amontoado de nomes familiares. Outro exemplo : nós estamos interessados por grupos de palavras, aqueles que os linguísticas chamam “palavras-chaves”, essencialmente os sujeitos, os verbos, secos e breves, indefectíveis.

De qualquer forma o bom leitor é o que possui um bom rendimento entre as informações que deseja conseguir reter.

É o caso das mensagens serem sempre breves e sintéticas.

Mede-se esse rendimento fazendo com que uma pessoa leia textos dos quais foi eliminada uma palavra sobre cinco.

Quem consegue ler dinamicamente um texto e apreender, no mínimo, 50% de seu sentido estará no caminho certo. O resto é apenas treinamento. Em outras palavras, um bom leitor dinâmico consegue entender um texto passando os olhos apenas por uma palavra em cada duas.

Isso no plano da Informação pura. Ninguém pode pensar que essa medida sirva, por exemplo, ao “Ulysses”, de Joyce, montando basicamente sobre as palavras e não sobre um conjunto delas.

Outra pergunta que pode ser levantada é a seguinte : Há em relação ao Espiritismo no Brasil, um escopo tão alto que, encontrado o médium em Chico Xavier, pôde-se, no Além, proceder quase científico permitindo ao leitor reter somente o útil, deixando de lado o supérfluo?

É quase certo que sim. Essa técnica só é comparável à filtragem de sons feita pelos técnicos de rádio e discos, tal o refinamento do médium. Extraiamos a mensagem de um trecho de música e eliminemos os sons agudos e os graves. Apenas quando conseguirmos perceber perfeitamente a marcação rítmica reconheceremos os últimos restos da harmonia eliminada. E, nesse caso, a música perde todo o caráter estético. É o mesmo caso do “Ulysses”.

Dia virá em que os editores e impressores - é possivel que tal se faça, por exemplo, na França - façam questão fechada de saber como compor as páginas de cada livro, para que o leitor tome conhecimento das ideias contidas nele com um máximo de eficácia e prazer.

Estamos tentando aplicar o Gestalt em Matão, mas a legibilidade parece ser uma escala à parte, a aptidão que um texto possui para se comunicar com o leitor num amplo índice de assimilação.

Esse cuidado, a bem da verdade, não é preciso termos em relação à obra do Espírito Emmanuel. Nas demais, todavia, a eficácia, a assimilação englobam muitos fatores: a noção de fadiga, por exemplo; a noção de tempo disponível; a noção de tempo disponível;

a noção de compreensão; e, sobretudo, a noção de memorização. Nada adianta compreender um texto que se esquece cinco minutos depois. Principalmente em se tratando da mensagem espírita. E a eficácia engloba também a noção de afetividade: é preciso que a maneira pela qual o texto é escrito e composto não seja enfadonha para o leitor.

As experiências comprovaram que, com exceção dos estilos tipógrafos não costumeiros, como o gótico por exemplo, não se constatam diferenças de velocidade entre os textos compostos com caracteres diferentes - sejam tipos magros ou gordos, modernos ou tradicionais, com saliência nas bases ou não.

O olho do leitor não sente as diferenças das múltiplas variações de desenho de cada letra. Os técnicos acham que deveria existir um estilo tipógrafo para os leitores rápidos.

O exame das mensagens contidas neste livro confirma um fato que já foi comprovado pelos técnicos : que só a parte superior do texto impresso traz efetivamente a mensagem que deve ser lida. Então, perguntam, e entre eles o próprio Richaudeau, por que não criar letras novas, onde só sobrevivem os pontos essenciais de cada uma?

Richaudeau ensina que o que existe de importante na leitura não é o que esta escrito, mas o que deve ser lido.

Nos Estados Unidos já se fazem cursos especiais nas escolas de jornalismo, onde os especialistas em leitura rápida analisam os textos dos futuros profissionais da Imprensa, sugerindo novas construções e novas técnicas. Eles constataram, por exemplo, que o início da mensagem e o início da primeira subfrase - aqui convidamos o leitor ao exame das mensagens publicadas neste livro - são mais bem retidas na memória do que os finais. Ou seja, constataram que as informações essenciais devem ficar, sempre, no começo de cada sentença. Pode ser que, literariamente, a melhor informação caiba melhor no fim da página. E o leitor pensará : “Que bonita construção literária!” Mas, pelo menos uma vez em quatro, ele se esquecerá rapidamente da informação que tal frase continha.

Isto não significa que as leituras sejam simplesmente de fatos, sem rodeios ou enfeites.

Não é preciso exagerar.

Quando os floreios, as variações, os enfeites são escritos por homens de talento, o texto marca um estilo. Todavia, nas publicações técnicas, e em 75% da vida cotidiana, é preciso ser realista, ou fatual.

Na literatura, e em alguns casos até mesmo na Imprensa, os profissionais criadores de talentos não precisam ser rígidos. Embora seja conveniente que eles tenham noção de certas regras básicas. Um autor que não admite limitações psicolinguísticas, para Richaudeau, é como um arquiteto que faz casas seguindo regras geométricas. Por não perceber as qualidades estéticas de sua obra, ele construirá gigantescas escadarias de mármore róseo, onde os degraus terão mais de um mero cada um.

E, para entrar na casa, o proprietário será obrigado a levar pranchas, tijolos, transformar a própria escada. Em outras palavras : uma vez que os autores se recusam a tomar conhecimento de regras básicas, o mesmo fenômeno se reproduz - o leito não consegue ler, fica psicologicamente impedido de assimilar as informações que o texto apresenta.

Ou, quando consegue ler, o que entende é muito diferente do que está escrito.

Poderia isso originar uma confusão literária?

Não existem consequências, mas sim traição. E o responsável por essa traição é precisamente o autor. Há muitos anos Richadeau vem falando em leitura dinâmica - e seus compatriotas franceses passaram todos esses anos chamando-o de iconoclasta, destruidor de cultura. Hoje, porém os próprios membros dos corpos de ensino das escolas francesas reconhecem a validade do método. Ele foi testado, aprovado, e por sua defesa Richaudeau ganhou louvores do Instituto Pedagógico Nacional da França. Foi o primeiro editor a publicar princípios de leitura dinâmica em livros de bolso, aliás muito bem vendidos. Nos Estados Unidos a leitura dinâmica é ensinada corretamente nas escolas, e muitos especialistas confirmam que o seu aprendizado é extremamente valioso para os adultos.

Melhor ainda com as crianças, pois elas são maleáveis, infinitamente mais aberta a novas experiências.

As experiências demonstram que entre 8 e 12 anos o aproveitamento da leitura dinâmica é, praticamente, integral. Aos 15 anos, nos cursos vocacionais, nos períodos de preparação para os vestibulares às Universidades, chega o tempo de se ensinarem as vantagens da leitura seletiva. Não é absolutamente preciso aprender, ao mesmo tempo, a leitura dinâmica integral e a leitura simplesmente seletiva.

Para Richaudeau e para muitos especialistas em comunicação de massa a leitura rápida é uma técnica indispensável ao homem moderno, pois ela é a única maneira de se resolver o problema da concorrência entre os processos audiovisuais de comunicação e o livro e o jornal.

E o que pode ser mais básico, mais elementar, na formação cultural e espiritual de um homem do que o livro, com seu retrato detalhado da história passada, ou o jornal com o seu flagrante instantâneo e permanente da própria sociedade em ação?

Este livro, acompanhado pela nossa despretensiosa visão de um tão largo espectro, vem provar, através da leitura da psicografia de Emanuel, que se no Alto o Espiritismo caminha com as ciências, melhor e maior cuidado é dispensado ao homem-novo, que caminha rasgando os falsos véus do Templo, muito lhe é dado, e, com extremo cuidado.

E muito bom seria que ele soubesse tirar o máximo partido de quanto os portadores do Mundo Maior lhe põem entre as mãos, pois só agora estão aprendendo a segurar bem firme a evangélica rabiça do arado. Desencarnado em 13-09-1988. Wallace Leal V. Rodrigues (Araraquara, de setembro 1973)

mt 9:12
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 78
Página: 208
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Não são os que gozam saúde que precisam de médico.” — JESUS (Mt 9:12)


“Jesus se acercava, principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa-fé, porque pedem se lhes dê a vista e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar.” —


Milhões de nós outros, — os Espíritos encarnados e desencarnados em serviço na Terra, — somos almas enfermas de muitos séculos.

Carregando débitos e inibições, contraídos em existências passadas ou adquiridos agora, proclamamos em palavras sentidas que Jesus é o nosso Divino Médico. E basta ligeira reflexão para encontrar no Evangelho a coleção de receitas articuladas por ele, com vistas à terapia da alma.

Todas as indicações do sublime formulário primam pela segurança e concisão.

Nas perturbações do egoísmo: “faze aos outros o que desejas que os outros te façam.” (Mt 7:12)

Nas convulsões dá cólera: “na paciência possuirás a ti mesmo.” (Lc 21:19)

Nos acessos de revolta: “humilha-te e serás exaltado.” (Lc 18:14)

Na paranoia da vaidade: “não entrarás no Reino do Céu sem a simplicidade de uma criança.” (Mt 18:3)

Na paralisia de espírito por falsa virtude: “se aspiras a ser o maior, sê no mundo o servo de todos.” (Mt 23:11)

Nos quistos mentais do ódio: “ama os teus inimigos.” (Mt 5:44)

Nos delírios da ignorância: “aprende com a verdade e a verdade te libertará.” (Jo 8:32)

Nas dores por ofensas recebidas: “perdoa setenta vezes sete.” (Mt 18:22)

Nos desesperos provocados por alheias violências: “ora pelos que te perseguem e caluniam.” (Mt 5:44)

Nas crises de incerteza, quanto à direção espiritual: “se queres vir após mim, nega a ti mesmo, toma a tua cruz e segue-me.” (Mt 16:24)

Nós, as consciências que nos reconhecemos endividadas, regozijamo-nos com a declaração consoladora do Cristo:

— “Não são os que gozam de saúde os que precisam de médico.” (Mt 9:12)

Sim, somos Espíritos enfermos com ficha especificada nos gabinetes de tratamento, instalados nas Esferas Superiores, dos quais instrutores e benfeitores da Vida Maior nos acompanham e analisam ações e reações, mas é preciso considerar que o facultativo, mesmo sendo Nosso Senhor Jesus Cristo, não pode salvar o doente e nem auxiliá-lo de todo, se o doente persiste em fugir do remédio.



mt 9:12
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

(O Evangelho )


A riqueza material é chamada na Terra a provas características.

Quando se não associa ao trabalho e ao progresso, à educação ou à beneficência, perde nos exames da vida, rebaixando-se à condição de avareza.

A virtude é também constantemente intimada a testes que lhe confirmem o valor.

Que será do ignorante sem professor que o instrua; do enfermo sem alguém que o assista com o remédio necessário; do cego sem guia; da criança absolutamente desvalida de apoio com que se lhe dê orientação?

Se já te equilibraste, do ponto de vista do sentimento e do raciocínio, detendo a possibilidade de conservares o pensamento reto, por cima dos próprios ombros, compadece-te dos irmãos que ainda não te alcançaram a eminência espiritual e ampara-lhes o reajuste, em bases de simpatia e cooperação.

Recorda que Deus a ninguém desampara. E semelhante princípio começa a patentear-se nos departamentos mais simples da natureza.

A roseira é um emaranhado de espinhos ornamentado de flores.

Não existe diamante autêntico que não haja sido carvão…

Se tens a posse da virtude, que te assegura paz e conhecimento, não fujas de socorrer aqueles que sabes em duros problemas, na conquista do próprio equilíbrio e sustentação.

Para isso, não é preciso lhes adotes os conflitos e desajustes, tanto quanto o médico, para ajudar, não necessita estirar com o doente no mesmo leito. Basta te disponhas a auxiliar com bondade e entendimento.

Compreender, no bom sentido, é ver para abençoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.

E se dúvidas te surgirem na alma, sempre que te decidas a servir, lembra-te de Jesus quando, por outras palavras, nos afirmou, convincente: — “De mim mesmo, não vim ao mundo para curar os sãos.” (Lc 5:31)



mt 9:12
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Reunião pública de 19-6-1961.

.


Se acreditas que o hálito das entidades angélicas bafeja exclusivamente os cultivadores da virtude, medita na Providência Divina que honra o sol, na grandeza do Espaço, mas induzindo-o a sustentar os seres que ainda jazem colados à crosta do planeta, inclusive os últimos vermes que rastejam no chão.

Contempla os quadros que te circundam, em todas as direções, e reconhecerás o Amor Infinito buscando suprimir, em silêncio, as situações deprimentes da natureza.

Cachoeiras cobrem abismos.

Fontes alimentam a terra seca.

Astros clareiam o céu noturno.

Flores valorizam espinheirais.


No campo de pensamento em que estagias, surpreenderás esse mesmo Infinito Amor, procurando extinguir as condições inferiores da Humanidade.

Pais transfigurados em gênios de ternura.

Professores desfazendo as sombras da ignorância.

Médicos a sanarem doenças.

Almas generosas socorrendo a necessidade.


Não estranhes, assim, a atitude dos Espíritos benevolentes que estendem as mãos, através da mediunidade, a companheiros do mundo que te pareçam indignos.

Recorda os lírios que desabrocham no estrume, as mães que se escravizam, por sublime renúncia, ao pé de filhos ingratos, e, ainda mesmo diante do irmão reconhecidamente criminoso ou viciado que te fale de esperanças e consolações recebidas do Alto, aprende a respeitar, junto dele, a manifestação da Esfera Superior que o solicita à renovação para o bem, tanto quanto já sabes rejubilar-te perante a luz que dissipa as trevas. E se alguém dogmatiza, acerca de supostos privilégios na Criação, não olvides que o Criador é Bondade e Justiça para todas as criaturas, refletindo no Cristo que asseverou claramente não ter vindo à Terra para curar os sãos. (Mt 9:12)



mt 9:12
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 97
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“… Ai de mim se não pregar o Evangelho!” — PAULO (1co 9:16)


Às vezes fugimos ao serviço evangélico, justificando a omissão com os defeitos que ainda nos caracterizam.

Dizemo-nos demasiado fracos para cooperar com a beneficência e desertamos do contato com os irmãos em penúria…

Afirmamo-nos inábeis e recusamos encargos honrosos que se nos confiam…

Proclamamo-nos rudes em excesso e rejeitamos a possibilidade de cooperar no ensinamento edificante…

Asseveramo-nos na posição de Espíritos endividados e fantasiamos incapacidade para o cultivo da fé…

Entretanto, é grande contrassenso semelhante norma de proceder. Se a criatura humana surgisse instruída no berço, para que a escola na Terra?

Jesus transmitiu as revelações e lições do Evangelho a homens e mulheres débeis, infelizes, revoltados, obsessos, inibidos, ignorantes, desanimados, doentes. Ele próprio declarou não ter vindo ao mundo para curar os sãos. (Mt 9:12)

Evitemos escapatórias diante da construção do bem, que é dever nosso.

A obra de evangelização e, notadamente, a que Jesus nos concede na seara luminosa da Doutrina Espírita, é oportunidade rara de serviço, melhoria, aprimoramento e felicidade, cujo valor não sabemos ainda apreciar.

Recordemos Paulo de Tarso.

Ele, o apóstolo que recolheu apelos diretos do Cristo à sementeira de luz, foi positivo ao confessar: “Ai de mim se não pregar o Evangelho!”

E nós, em lhe meditando o exemplo, podemos reconhecer que se não aproveitarmos os recursos de trabalho que o Espiritismo nos oferece, permaneceremos na inferioridade em que temos vivido até hoje, se não descambarmos para coisa pior.




(Reformador, julho 1965, página 148)


mt 9:12
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

O neto de Lóide trazia ao ex-rabino muitas novidades confortadoras. Já havia instalado as duas senhoras na cidade, era portador de alguns recursos e falou-lhe do desenvolvimento da doutrina cristã, na velha capital da Acaia.  Uma notícia lhe foi, sobretudo, particularmente grata. É que mencionava o encontro com . Aquelas duas criaturas, que se lhe fizeram , trabalhavam agora em Corinto  pela glória do Senhor. Alegrou-se íntima, profundamente. Além das muitas razões pessoais que o chamavam a Acaia, isto é — às recordações indeléveis de Jeziel e Abigail, o desejo de abraçar o casal amigo foi também uma circunstância decisiva da sua partida imediata.


O valoroso pregador saía de Atenas  assaz abatido. O insucesso, em face da cultura grega, compelia-lhe o espírito indagador aos mais torturantes raciocínios. Começava a compreender a razão por que o Mestre preferira a Galileia  com os seus cooperadores humildes e simples de coração; entendia melhor o motivo da palavra franca do Cristo sobre a salvação, e decifrava a sua predileção natural pelos desamparados da sorte.

Timóteo notou-lhe a tristeza singular e debalde procurou convencê-lo da conveniência de seguir por mar, em vista das facilidades no Pireu.  Ele fez questão de ir a pé, visitando os sítios isolados no percurso.

— Mas, sinto-vos doente — objetava o discípulo, tentando dissuadi-lo. — Não será mais razoável descansardes?


Lembrando os desalentos experimentados, o Apóstolo acentuava:

— Enquanto pudermos trabalhar, há que esmarmos no trabalho um elixir para todos os males. Além do mais, é justo aproveitar o tempo e a oportunidade.

— Julgo, entretanto — justificava o jovem Amigo —, que poderíeis adiar um pouco…

— Adiar por quê? — redarguiu o ex-rabino fazendo o possível por desfazer as mágoas de Atenas. — Sempre tive a convicção de que Deus tem pressa do serviço bem feito. Se isso constitui uma característica de nossas mesquinhas atividades nas coisas deste mundo, como adiar ou faltar com os deveres sagrados de nossa alma, para com o Todo-Poderoso?


O rapaz ponderou no acerto daquelas alegações e calou-se. Assim venceram mais de sessenta quilômetros, com alguns dias de marcha e intervalos de prédicas. Nessa tarefa entre gente simples, Paulo de Tarso sentia-se mais feliz. Os homens do campo receberam a Boa Nova com maior alegria e compreensão. Pequenas igrejas domésticas foram fundadas, não longe do golfo de Saron. 

Enlevado pelas recordações cariciosas de Abigail, atravessou o istmo e penetrou na cidade, movimentada e rumorosa. Abraçou Lóide e Eunice numa casinha do porto de Cencreia  e logo procurou avistar-se com os velhos amigos do “”.


Os três abraçaram-se, tomados de infinito júbilo. e a companheira falaram longamente dos serviços evangélicos, aos quais haviam sido chamados pela misericórdia de Jesus. De olhos brilhantes, como se houvessem vencido grande batalha, contaram ao Apóstolo haverem realizado o ideal de permanecer em Roma, algum tempo. Como tecelões humildes, habitaram um velho casarão em ruínas, no Trastevere,  fazendo as primeiras pregações do Evangelho no ambiente mesmo das pompas cesarianas. Os judeus haviam declarado guerra franca aos novos princípios. Desde o primeiro rebate da Boa Nova, iniciaram-se grandes tormentas no “ghetto” do bairro pobre e desprotegido. Prisca relatou como um grupo de israelitas apaixonados lhe assaltara o aposento, à noite, com instrumentos de flagelação e castigo. O marido demorava-se na oficina, e assim não pôde ela esquivar-se aos impiedosos açoites. Só muito tarde, fora socorrida por Áquila, que a encontrou banhada em sangue. O Apóstolo tarsense exultava. Contou aos amigos, por sua vez, as dores experimentadas em toda parte, pelo nome de Jesus-Cristo. Aqueles martírios em comum eram apresentados como favores de Jesus, como títulos eternos da sua glória. Quem ama inquieta-se por dar alguma coisa e os que amavam o Mestre sentiam-se extremamente venturosos em sofrerem algo por devotamento ao seu nome.


Desejoso de reintegrar-se na serenidade de suas realizações ativas, olvidando a frieza ateniense, Paulo comentou o projeto da fundação de uma igreja em Corinto, ao que Áquila e sua mulher se prontificaram para todos os serviços. Aceitando-lhes o oferecimento generoso, o ex-rabino passou a residir em sua companhia, ocupando-se diariamente do .

Corinto era uma sugestão permanente de lembranças queridas do seu coração. Sem comunicar aos amigos as reminiscências que lhe borbulhavam na alma sensível, procurou rever os sítios a que Abigail se referia sempre com enlevo. Com extremo cuidado, localizou a região onde deveria ter existido o pequeno sítio do , agora incorporado ao imenso acervo de propriedades dos herdeiros de Licínio Minúcio; contemplou a velha prisão de onde a noiva pudera evadir-se para salvar-se dos celerados que lhe haviam assassinado o pai e escravizado o irmão; meditou no porto de Cencreia  de onde Abigail partira, um dia, para conquistar-lhe o coração, sob os desígnios superiores e imutáveis do Eterno.


Paulo entregou-se, de corpo e alma, ao serviço rude. O labor ativo das mãos proporcionara-lhe brando esquecimento de Atenas. Compreendendo a necessidade de um período de calma, induzira a descansar em Trôade,  já que Timóteo e Silas haviam encontrado trabalho como caravaneiros.

Antes, porém, de retomar as pregações, começaram a chegar a Corinto emissários de Tessalônica,  de Bereia  e outros pontos da Macedônia,  onde fundara suas bem-amadas igrejas. As comunidades tinham assuntos urgentes, que requeriam delicadas intervenções da sua parte. Sentindo-se em dificuldades para tudo atender com a presteza devida, chamou novamente Silas e Timóteo para a cooperação indispensável. Ambos, valendo-se das oportunidades da profissão, poderiam contribuir de maneira eficaz na solução dos problemas imprevistos.


Confortado pelo concurso dos amigos, Paulo falou, pela primeira vez, na sinagoga. Sua palavra vibrante logrou êxito extraordinário. Judeus e gregos falaram de Jesus com entusiasmo. O tecelão foi convidado a prosseguir nos comentários religiosos, semanalmente. Mas tão logo começou a abordar as relações existentes entre a Lei e o Evangelho, repontaram os atritos. Os israelitas não toleravam a superioridade de Jesus sobre Moisés, e, se consideravam o Cristo como profeta da raça, não o suportavam como Salvador. Paulo aceitou os desafios, mas não conseguiu demover corações tão endurecidos; as discussões prolongaram-se por vários sábados, seguidamente, até que, um dia, quando o verbo inflamado e sincero do Apóstolo zurzia os erros farisaicos com veemência, um dos chefes principais da sinagoga intima-o com aspereza:

— Cala-te, palrador impudente! A sinagoga tem tolerado teus embustes por verdadeiros prodígios de paciência; mas, em nome da maioria, ordeno que te retires para sempre! Não queremos saber do teu Salvador, exterminado como os cães da cruz!…


Ouvindo expressões tão desrespeitosas ao Cristo, o Apóstolo sentiu os olhos úmidos. Refletiu maduramente na situação e replicou:

— Até agora, em Corinto, procurei dizer a verdade ao povo escolhido por Deus para o sagrado depósito da unidade divina; mas, se não a aceitais desde hoje, procurarei os gentios!… Caiam sobre vós mesmos as injustas maldições lançadas sobre o nome de Jesus-Cristo!… (At 18:6)

Alguns israelitas mais exaltados quiseram agredi-lo; provocando tumulto. Mas um romano de nome Tito Justo, presente à assembleia, e que, desde a primeira pregação, sentira-se fortemente atraído pela poderosa personalidade do Apóstolo, aproximou-se e estendeu-lhe os braços de amigo. Paulo pôde sair incólume do recinto, encaminhando-se para a residência do benfeitor, que pôs à sua disposição todos os elementos imprescindíveis à organização de uma igreja ativa.

O tecelão estava jubiloso. Era a primeira conquista para uma fundação definitiva.


Tito Justo, com auxílio de todos os simpatizantes do Evangelho, adquiriu uma casa para início dos serviços religiosos. Áquila e Prisca foram os principais colaboradores, além de Lóide e Eunice, para que se executassem os programas traçados por Paulo, de acordo com a querida organização de Antioquia.

A igreja de Corinto começou, então, a produzir os frutos mais ricos de espiritualidade. A cidade era famosa por sua devassidão, mas o Apóstolo costumava dizer que dos pântanos nasciam, muitas vezes, os lírios mais belos; e como onde há muito pecado há muito remorso e sofrimento, em identidade de circunstâncias, a comunidade cresceu, dia a dia, reunindo os crentes mais diversos, que chegavam ansiosos por abandonar aquela Babilônia incendiada pelos vícios.


Com a presença de Paulo, a igreja de Corinto adquiria singular importância e quase diariamente chegavam emissários das regiões mais afastadas. Eram portadores da Galácia  a pedirem providências para as igrejas de Pisídia;  companheiros de Icônio,  de Listra, de Tessalônica,  de Chipre,  de Jerusalém.  Em torno do Apóstolo formou-se um pequeno colégio de seguidores, de companheiros permanentes, que com ele cooperavam nos mínimos trabalhos. Paulo, entretanto, preocupava-se intensamente. Os assuntos eram urgentes quão variados. Não podia olvidar o trabalho de sua manutenção: assumira compromissos pesados com os irmãos de Corinto; devia estar atento à coleta destinada a Jerusalém; não podia desprezar as comunidades anteriormente fundadas.


Aos poucos, compreendeu que não bastava enviar emissários. Os pedidos choviam de todos os sítios por onde perambulara, levando as alvíssaras da Boa Nova. Os irmãos, carinhosos e confiantes, contavam com a sua sinceridade e dedicação, compelindo-o a lutar intensamente.

Sentindo-se incapaz de atender a todas as necessidades ao mesmo tempo, o abnegado discípulo do Evangelho, valendo-se, um dia, do silêncio da noite, quando a igreja se encontrava deserta, rogou a Jesus, com lágrimas nos olhos, não lhe faltasse com os socorros necessários ao cumprimento integral da tarefa.

Terminada a oração, sentiu-se envolvido em branda claridade. Teve a impressão nítida de que recebia a visita do Senhor. Genuflexo, experimentando indizível comoção, ouviu uma advertência serena e carinhosa:

— Não temas — dizia a voz —, prossegue ensinando a verdade e não te cales, porque estou contigo.


O Apóstolo deu curso às lágrimas que lhe fluíam do coração. Aquele cuidado amoroso de Jesus, aquela exortação em resposta ao seu apelo, penetravam-lhe a alma em ondas cariciosas. A alegria do momento dava para compensar todas as dores e padecimentos do caminho. Desejoso de aproveitar a sagrada inspiração do momento que fugia, pensou nas dificuldades para atender às várias igrejas fraternas. Tanto bastou para que a voz dulcíssima continuasse:

— Não te atormentes com as necessidades do serviço. É natural que não possas assistir pessoalmente a todos, ao mesmo tempo. Mas é possível a todos satisfazeres, simultaneamente, pelos poderes do espírito.


Procurou atinar com o sentido justo da frase, mas teve dificuldade íntima de o conseguir.

Entretanto, a voz prosseguia com brandura:

— Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome; os de boa vontade saberão compreender, porque o valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua exemplificação e da sua vida. Doravante, permanecerá mais conchegado a ti, transmitindo-te meus pensamentos, e o trabalho de evangelização poderá ampliar-se em benefício dos sofrimentos e das necessidades do mundo.


O dedicado amigo dos gentios viu que a luz se extinguira; o silêncio voltara a reinar entre as paredes singelas da igreja de Corinto; mas, como se houvera sorvido a água divina das claridades eternas, conservava o Espírito mergulhado em júbilo intraduzível. Recomeçaria o labor com mais afinco, mandaria às comunidades mais distantes as notícias do Cristo.

De fato, logo no dia seguinte, chegaram portadores de Tessalônica com notícias desagradabilíssimas. Os judeus haviam conseguido despertar, na igreja, novas e estranhas dúvidas e contendas. Timóteo corroborava com observações pessoais. Reclamavam a presença do Apóstolo com urgência, mas este deliberou pôr em prática o alvitre do Mestre, e recordando que Jesus lhe prometera associar Estêvão à divina tarefa, julgou não dever atuar por si só e chamou Timóteo e Silas para redigir a primeira de suas famosas epístolas.


Assim começou o movimento dessas cartas imortais, cuja essência espiritual provinha da Esfera do Cristo, através da contribuição amorosa de Estêvão — companheiro abnegado e fiel daquele que se havia arvorado, na mocidade, em primeiro perseguidor do Cristianismo.

Percebendo o elevado espírito de cooperação de todas as obras divinas, Paulo de Tarso nunca procurava escrever só; buscava cercar-se, no momento, dos companheiros mais dignos, socorria-se de suas inspirações, consciente de que o mensageiro de Jesus, quando não encontrasse no seu tono sentimental as possibilidades precisas para transmitir os desejos do Senhor, teria nos amigos instrumentos adequados.


Desde então, as cartas amadas e célebres, tesouro de vibrações de um mundo superior, eram copiadas e sentidas em toda parte. E Paulo continuou a escrever sempre, ignorando, contudo, que aqueles documentos sublimes, escritos muitas vezes em hora de angústias extremas, não se destinavam a uma igreja particular, mas à cristandade universal. As epístolas lograram êxito rápido. Os irmãos as disputavam nos rincões mais humildes, por seu conteúdo de consolações, e o próprio Simão Pedro, recebendo as primeiras cópias, em Jerusalém, reuniu a comunidade e, lendo-as, comovido, declarou que as cartas do convertido de Damasco deviam ser interpretadas como cartas do Cristo aos discípulos e seguidores, afirmando, ainda, que elas assinalavam um novo período luminoso na história do Evangelho.


Altamente confortado, o ex-doutor da Lei procurou enriquecer a igreja de Corinto de todas as experiências que trazia da instituição antioquense. Os cristãos da cidade viviam num oceano de júbilos indefiníveis. A igreja possuía seu departamento de assistência aos que necessitavam de pão, de vestuário, de remédios. Venerandas velhinhas revezavam-se na tarefa santa de atender aos mais desfavorecidos. Diariamente, à noite, havia reuniões para comentar uma passagem da vida do Cristo; em seguida à pregação central e ao movimento das manifestações de cada um, todos entravam em silêncio, a fim de ponderar o que recebiam do Céu através do profetismo. Os não habituados ao dom das profecias possuíam faculdades curadoras, que eram aproveitadas a favor dos enfermos, em uma sala próxima. O mediunismo evangelizado, dos tempos modernos, é o mesmo profetismo das igrejas apostólicas.


Como acontecia, por vezes, em Antioquia, surgiam também ali pequeninas discussões em torno de pontos mais difíceis de interpretação, que Paulo se apressava a acalmar, sem prejuízo da fraternidade edificadora.

Ao fim dos trabalhos de cada noite, uma prece carinhosa e sincera assinalava o instante de repouso.

A instituição progredia a olhos vistos. Aliando-se à generosidade de Tito Justo, outros romanos de fortuna aproximaram-se do Evangelho, enriquecendo a organização de possibilidades novas. Os israelitas pobres encontravam na igreja um lar generoso, onde Deus se lhes manifestava em demonstrações de bondade, ao contrário das sinagogas, em cujo recinto, em vez de pão para a fome voraz, de bálsamo para as chagas do corpo e da alma, encontravam apenas a rispidez de preceitos tirânicos, nos lábios de sacerdotes sem piedade.


Irritados com o êxito inexcedível do empreendimento de Paulo de Tarso, que se demorava na cidade já por um ano e seis meses, tendo fundado um verdadeiro e perfeito abrigo para os “filhos do Calvário”, os judeus de Corinto tramaram um movimento terrível de perseguição ao Apóstolo. A sinagoga esvaziava-se. Era necessário extinguir a causa do seu desprestígio social. O ex-rabino de Jerusalém pagaria muito caro a audácia da propaganda do Messias Nazareno em detrimento de Moisés.


Era procônsul da Acaia, com residência em Corinto, um romano generoso e ilustre, que costumava agir sempre de acordo com a justiça, em sua vida pública. Irmão de Sêneca,  Júnio Gálio  era homem de grande bondade e fina educação. O processo iniciado contra o ex-rabino foi às suas mãos, sem que Paulo tivesse a mínima notícia e era tão grande a bagagem de acusações levantadas pelos israelitas, que o administrador foi compelido a determinar a prisão do Apóstolo para o inquérito inicial. A sinagoga pediu, com particular empenho, que lhe fosse delegada a tarefa de conduzir o acusado ao tribunal. Longe de conhecer o móvel do pedido, o procônsul concedeu a permissão necessária, determinando o comparecimento dos interessados à audiência pública do dia seguinte.


De posse da ordem, os israelitas mais exaltados deliberaram prender Paulo na véspera, num momento em que o fato pudesse escandalizar toda a comunidade.

À noite, justamente quando o ex-rabino comentava o Evangelho, tomado de profundas inspirações, o grupo armado parou à porta, destacando-se alguns judeus mais eminentes que se dirigiram ao interior.

Paulo ouviu a voz de prisão, com extrema serenidade. Outro tanto, porém, não aconteceu com a assembleia. Houve grande tumulto no recinto. Alguns moços mais exaltados apagaram as tochas, mas o Apóstolo valoroso, num apelo solene e comovedor, bradou alto:

— Irmãos, acaso quereis o Cristo sem testemunho?

A pergunta ressoou no ambiente, contendo todos os ânimos. Sempre sereno, o ex-rabino ordenou que acendessem as luzes e, estendendo os pulsos para os Judeus admirados, disse com acento inesquecível:

— Estou pronto!…


Um componente do grupo, despeitado com aquela superioridade espiritual, avançou e deu-lhe com os açoites em pleno rosto.

Alguns cristãos protestaram, os portadores da ordem de Gálio revidaram com aspereza, mas o prisioneiro, sem demonstrar a mais leve revolta, clamou em voz mais alta:

— Irmãos, regozijemo-nos em Cristo Jesus. Estejamos tranquilos e jubilosos porque o Senhor nos julgou dignos!…


Grande serenidade estabeleceu-se, então, na assembleia. Várias mulheres soluçavam baixinho. Áquila e a esposa dirigiram ao Apóstolo um inolvidável olhar e a pequena caravana demandou o cárcere, na sombra da noite. Atirado ao fundo de uma enxovia úmida, Paulo foi atado ao tronco do suplício e houve de suportar a flagelação dos trinta e nove açoites. Ele próprio estava surpreendido. Sublime paz banhava-lhe o coração de brandos consolos. Não obstante sentir-se sozinho, entre perseguidores cruéis, experimentava nova confiança no Cristo. Nessas disposições, não lhe doíam as vergastadas impiedosas; debalde os verdugos espicaçavam-lhe o espírito ardente, com insultos e ironias. Na prova rude e dolorosa, compreendeu, alegremente, que havia atingido a região de paz divina, no mundo interior, que Deus concede a seus filhos depois das lutas acerbas e incessantes por eles mantidas na conquista de si mesmos. De outras vezes, o amor pela justiça o conduzira a situações apaixonadas, a desejos mal contidos, a polêmicas ríspidas; mas ali, enfrentando os açoites que lhe caíam nos ombros seminus, abrindo sulcos sangrentos, tinha uma lembrança mais viva do Cristo, a impressão de estar chegando aos seus braços misericordiosos, depois de caminhadas terríveis e ásperas, desde a hora em que havia caído , sob uma tempestade de lágrimas e trevas. Submerso em pensamentos sublimes, Paulo de Tarso sentiu o seu primeiro grande êxtase. Não mais ouviu os sarcasmos dos algozes inflexíveis, sentiu que sua alma dilatava-se ao infinito, experimentando sagradas emoções de indefinível ventura. Brando sono lhe anestesiou o coração e, somente pela madrugada, voltou a si do caricioso descanso. O sol visitava-o alegre, através das grades. O valoroso discípulo do Evangelho levantou-se bem disposto, recompôs as vestes e esperou pacientemente.


Só depois do meio-dia, três soldados desceram ao cárcere das disciplinas judaicas, retirando o prisioneiro para conduzi-lo à presença do procônsul.

Paulo compareceu à barra do tribunal, com imensa serenidade. O recinto estava cheio de israelitas exaltados; mas o Apóstolo notou que a assembleia se compunha, na maioria, de gregos de fisionomia simpática, muitos deles seus conhecidos pessoais dos trabalhos de assistência da igreja.

Júnio Gálio, muito cioso do seu cargo, sentou-se sob o olhar ansioso dos espectadores cheios de interesse.

O procônsul, de conformidade com a praxe, teria de ouvir as partes em litígio, antes de pronunciar qualquer julgamento, apesar das queixas e acusações exaradas em pergaminho.


Pelos judeus falaria um dos maiores da sinagoga, de nome Sóstenes;  mas, como não aparecesse o representante da igreja de Corinto para a defesa do Apóstolo, a autoridade reclamou o cumprimento da medida sem perda de tempo. Paulo de Tarso, muito surpreendido, rogava intimamente a Jesus fosse o patrono de sua causa, quando se destacou um homem que se prontificava a depor em nome da Igreja. Era Tito Justo, o romano generoso, que não desprezava o ensejo do testemunho. Verificou-se, então, um fato inesperado. Os gregos da assembleia prorromperam em frenéticos aplausos.


Júnio Gálio determinou que os acusadores iniciassem as declarações públicas necessárias.

Sóstenes entrou a falar com grande aprovação dos judeus presentes. Acusava Paulo de blasfemo, desertor da Lei, feiticeiro. Referiu-se ao seu passado, acrimoniosamente. Contou que os próprios parentes o haviam abandonado. O procônsul ouvia atento, mas não deixou de manter uma atitude curiosa. Com o indicador da direita comprimia um ouvido, sem atender à estupefação geral. O maioral da sinagoga, no entanto, desconcertava-se com aquele gesto. Terminando o libelo apaixonado quanto injusto, Sóstenes interrogou o administrador da Acaia, relativamente à sua atitude, que exigia um esclarecimento, a fim de não ser tomada por desconsideração.


Gálio, porém, muito calmo, respondeu fazendo humorismo:

— Suponho não estar aqui para dar satisfação de meus atos pessoais e sim para atender aos imperativos da justiça. Mas, em obediência ao código da fraternidade humana, declaro que, a meu ver, todo administrador ou juiz em causa alheia deverá reservar um ouvido para a acusação e outro para a defesa.

Enquanto os judeus franziam o sobrecenho extremamente confundidos, os coríntios riam gostosamente. O próprio Paulo achou muita graça na confissão do procônsul, sem poder disfarçar o sorriso bom que lhe iluminou repentinamente a fisionomia.


Passado o incidente humorístico, Tito Justo aproximou-se e falou sucintamente da missão do Apóstolo. Suas palavras obedeciam a largo sopro de inspiração e beleza espiritual. Júnio Gálio, ouvindo a história do convertido de Damasco, dos lábios de um compatrício, mostrou-se muito impressionado e comovido. De quando em vez, os gregos prorrompiam em exclamações de aplauso e contentamento. Os israelitas compreenderam que perdiam terreno de momento a momento.

Ao fim dos trabalhos, o chefe político da Acaia tomou a palavra para concluir que não via crime algum no discípulo do Evangelho; que os judeus deviam, antes de qualquer acusação injusta, examinar a obra generosa da igreja de Corinto, porquanto, na sua opinião, não havia agravo dos princípios israelitas; que a só controvérsia de palavras não justificava violências, concluindo pela frivolidade das acusações e declarando não desejar a função de juiz em assunto daquela natureza.

Cada conclusão formulada era ruidosamente aplaudida pelos coríntios.


Quando Júnio Gálio declarou que Paulo devia considerar-se em plena liberdade, os aplausos atingiram ao delírio. A autoridade recomendou que a retirada se fizesse em ordem mas os gregos aguardaram a descida de Sóstenes, e quando surgiu a figura solene do “mestre” atacaram sem piedade. Estabelecido enorme tumulto na escada longa que separava o Tribunal da via pública, Tito Justo acercou-se aflito do procônsul e pediu que interviesse. Gálio, entretanto, continuando a preparar-se para regressar a casa, dirigiu a Paulo um olhar de simpatia e acrescentou, calmamente:

— Não nos preocupemos. Os judeus estão muito habituados a esses tumultos. Se eu, como juiz, resguardei um ouvido, parece-me que Sóstenes deveria resguardar o corpo inteiro na qualidade de acusador.

E demandou o interior do edifício em atitude impassível. Foi então que Paulo, surgindo no topo da escada, bradou:

— Irmãos, apaziguai-vos; por amor ao Cristo!…


A exortação caiu em cheio sobre a turba numerosa e tumultuária. O efeito foi imediato. Cessaram os rumores e os impropérios. Os últimos contendores paralisaram os braços inquietos. O convertido de Damasco acorreu pressuroso em socorrer Sóstenes, cujo rosto sangrava. O acusador implacável do dia foi conduzido à sua residência pelos cristãos de Corinto, por atenderem aos apelos de Paulo, com extremos cuidados.

Grandemente despeitados com o insucesso, os israelitas da cidade maquinaram novas investidas, mas o Apóstolo, reunindo a comunidade do Evangelho, declarou que desejava partir para a Ásia,  a fim de atender a insistentes chamados de João,  na fundação definitiva da igreja de Éfeso.  Os coríntios protestaram amistosamente, procurando retê-lo, mas o ex-rabino expôs com firmeza a conveniência da viagem, contando regressar muito breve. Todos os cooperadores da igreja estavam desolados. Principalmente Febe, notável colaboradora do seu esforço apostólico em Corinto, não conseguia ocultar as lágrimas do coração. O devotado discípulo de Jesus fez ver que a igreja estava fundada, solicitando apenas a continuidade de atenção e carinho dos companheiros. Não seria justo, a seu ver, enfrentar novamente a ira dos israelitas, parecendo-lhe razoável esperar o concurso do tempo para as realizações necessárias.


Dentro de um mês, partiu em demanda de Éfeso, levando consigo e a esposa, que se dispuseram a acompanhá-lo.

Despedindo-se da cidade, teve o pensamento voltado para o pretérito, para as esperanças de ventura terrestre que os anos haviam absorvido. Visitou os sítios onde Abigail e o irmão haviam brincado na infância, saturou-se de recordações suaves e inesquecíveis e, no porto de Cencreia,  lembrando a partida da noiva bem-amada, raspou a cabeça, renovando os votos de fidelidade eterna, consoante os costumes populares da época.

Depois de viagem difícil, repleta de incidentes penosos, Paulo e os companheiros chegaram ao ponto destinado.


A igreja de Éfeso enfrentava problemas torturantes. lutava seriamente para que o esforço evangélico não degenerasse em polêmicas estéreis. Mas os tecelões chegados de Corinto deram-lhe mão forte na cooperação imprescindível.

Em meio das acaloradas discussões que houve de manter com os judeus, na sinagoga, o ex-rabino não olvidou certas realizações sentimentais que almejava desde muito. Com delicadeza extrema, visitou a na sua casinha singela, que dava para o mar. Impressionou-se fortemente com a humildade daquela criatura simples e amorosa, que mais se assemelhava a um anjo vestido de mulher. Paulo de Tarso interessou-se pelas suas narrativas cariciosas, a respeito da noite do nascimento do Mestre, gravou no íntimo suas divinas impressões e prometeu voltar na primeira oportunidade, a fim de recolher os dados indispensáveis ao Evangelho que pretendia escrever para os cristãos do futuro. Maria colocou-se à sua disposição, com grande alegria.


O Apóstolo, entretanto, depois de cooperar algum tempo na consolidação da igreja, considerando que Áquila e Prisca se encontravam bem instalados e satisfeitos, resolveu partir, buscando novos rumos. Debalde os irmãos procuraram dissuadi-lo, rogando ficasse na cidade por mais tempo. Prometendo regressar logo que as circunstâncias permitissem, alegou que precisava ir a Jerusalém,  levar a o fruto da coleta de anos consecutivos nos lugares que percorrera. O filho de Zebedeu, — que conhecia o projeto antigo, deu-lhe razão para empreender a viagem sem mais demora.

Como já se encontrassem novamente a seu lado, Silas e Timóteo fizeram-lhe companhia nessa nova excursão.


Através de enormes dificuldades, mas pregando sempre a Boa Nova com verdadeiro entusiasmo devocional, chegaram ao porto de Cesareia,  onde permaneceram alguns dias, instruindo os interessados no conhecimento do Evangelho. Dali, dirigiram-se a pé para Jerusalém, distribuindo consolações e curas, ao longo dos caminhos. Chegados à capital do judaísmo, o ex-pescador de Cafarnaum recebeu-os com júbilos inexcedíveis. Simão Pedro apresentava grande abatimento físico, em virtude das lutas terríveis e incessantes para que a igreja suportasse, sem maiores abalos, as tempestades primitivas; seus olhos, porém, guardavam a mesma serenidade característica dos discípulos fiéis.


Paulo entregou-lhe, alegremente, a pequena fortuna, cuja aplicação iria assegurar maior independência à instituição de Jerusalém, para o desenvolvimento justo da obra do Cristo. Pedro agradeceu comovido e abraçou-o com lágrimas. Os pobres, os órfãos, os velhos desamparados e os convalescentes teriam doravante uma escola abençoada de trabalho santificante.

Pedro notou que o ex-rabino também estava alquebrado de corpo. Muito magro, muito pálido, cabelos já grisalhos, tudo nele denunciava a intensidade das lutas empenhadas. As mãos e o rosto estavam cheios de cicatrizes.


O ex-pescador, diante do que via, falou-lhe com entusiasmo das suas epístolas, que se espalhavam por todas as igrejas, lidas com avidez; profundamente experimentado em problemas de ordem espiritual, alegou a convicção de que aquelas cartas provinham de uma inspiração direta do Mestre Divino, observação que Paulo de Tarso recebeu comovidíssimo, dada a espontaneidade do companheiro. Além disso — acrescentava Simão prazerosamente —, não podia haver elemento educativo de tão elevado alcance quanto aquele. Conhecia cristãos da Palestina  que guardavam cópias numerosas da mensagem aos . As igrejas de Jope  e Antipátris,  por exemplo, comentavam as epístolas, frase por frase.

O ex-rabino sentiu imenso conforto para prosseguir na luta redentora.


Após alguns dias, demandou Antioquia,  junto dos discípulos. Descansou algum tempo junto dos companheiros bem-amados, mas sua poderosa capacidade de trabalho não permitia maiores intermitências de repouso.

Nessa época, não passava semana que não recebesse representações de diversas igrejas, dos pontos mais distantes. Antioquia de Pisídia  sumariava dificuldades; Icônio  reclamava novas visitas; Bereia  rogava providências. Corinto  carecia esclarecimentos. Colossas  insistia por sua presença breve. Paulo de Tarso, valendo-se dos companheiros da ocasião, enviava-lhes letras novas, a todos atendendo com o maior carinho. Em tais circunstâncias, nunca mais o Apóstolo dos gentios esteve só na tarefa evangelizadora. Sempre assistido por discípulos numerosos, suas epístolas, que ficariam para os cristãos do futuro, estão, em sua maioria, repletas de referências pessoais, suaves e doces.


Terminando o estágio em Antioquia, voltou ao berço natal, aí falando das verdades eternas e conseguindo despertar grande número de tarsenses para as realidades do Evangelho. Em seguida, internou-se de novo pelas alturas do Tauro, visitou as comunidades de toda a Galácia  e Frígia,  levantando o ânimo dos companheiros de fé, no que empregou elevada percentagem de tempo. Nesse afã incansável e incessante, consegue arregimentar novos discípulos para Jesus, distribuindo grandes benefícios em todos os recantos iluminados pela sua palavra edificante, porque também ilustrada em fatos.

Em toda parte, lutas sem tréguas, alegrias e dores, angústias e amarguras do mundo, que não chegavam a lhe arrefecer as esperanças nas promessas de Jesus. De um lado, eram os israelitas rigorosos, inimigos ferrenhos e declarados do Salvador; do outro, os cristãos indecisos, vacilando entre as conveniências pessoais e as falsas interpretações. O missionário tarsense, no entanto, conhecendo que o discípulo sincero terá de experimentar as sensações da “porta estreita” (Lc 13:24) todos os dias, nunca se deixou empolgar pelo desânimo, renovando a cada hora o propósito de tudo suportar, agir, fazer e edificar pelo Evangelho, inteiramente entregue a Jesus-Cristo.


Vencidas as lutas indefessas, deliberou regressar a Éfeso  interessado na feitura do Evangelho decalcado nas recordações de Maria.

Não mais encontrou Áquila e Prisca, retornados a Corinto em companhia de um tal Apolo,  que se notabilizara por sua cultura, entre os recém-convertidos. Embora pretendesse apenas manter algumas conversações mais longas com a filha inesquecível de Nazaré, foi compelido a enfrentar a luta séria com os cooperadores de . A sinagoga conseguira grande ascendente político sobre a igreja da cidade, que ameaçava soçobrar. O ex-rabino percebeu o perigo e aceitou a luta, sem reservas. Durante três meses discutiu na sinagoga, em todas as reuniões. A cidade, que se mantinha em dúvidas atrozes, parecia alcançar uma compreensão mais elevada e mais rica de luzes. Multiplicando as curas maravilhosas, Paulo, um dia, tendo imposto as mãos sobre alguns doentes, foi rodeado por claridade indefinível do mundo espiritual. As , que se manifestavam em Jerusalém e Antioquia, falaram na praça pública. Esse fato teve enorme repercussão e deu maior autoridade aos argumentos do Apóstolo, em contradita aos judeus.


Em Éfeso não se falava de outra coisa. O ex-rabino fora elevado ao apogeu da consideração, de um dia para outro. Os israelitas perdiam terreno em toda a linha. O tecelão valeu-se do ensejo para lançar raízes evangélicas mais fundas nos corações. Secundando o esforço de João, procurou instalar na igreja os serviços de assistência aos mais desfavorecidos da fortuna. A instituição enriquecia-se de valores espirituais. Compreendendo a importância da organização de Éfeso para toda a Ásia,  Paulo de Tarso deliberou prolongar, ali, a sua permanência. Vieram discípulos de Macedônia.  Áquila e a esposa tinham regressado de Corinto; Timóteo, Silas e Tito cooperavam ativamente visitando as fundações cristãs já estabelecidas. Assim vigorosamente auxiliado, o generoso Apóstolo multiplicava as curas e os benefícios em nome do Senhor. Trabalhando pela vitória dos princípios do Mestre, fez que muitos abandonassem crendices e superstições perigosas, para se entregarem aos braços amorosos do Cristo.


Esse ritmo de trabalho fecundo perdurava há mais de dois anos, quando surgiu um acontecimento de vasta repercussão entre os efésios.

A cidade votava um culto especial à deusa Diana.  Pequeninas estátuas, imagens fragmentárias da divindade mitológica surgiam em todos os cantos, bem como nos adornos da população. A pregação de Paulo, entretanto, modificara as preferências do povo. Quase ninguém se interessava mais pela aquisição das imagens da deusa. Esse culto, porém, era tão lucrativo que os ourives da época, chefiados por um artífice de nome Demétrio, iniciaram veemente protesto perante as autoridades competentes.

Os prejudicados alegavam que a campanha do Apóstolo aniquilava as melhores tradições populares da cidade notável e florescente. O culto a Diana vinha dos antepassados e merecia mais respeito; além disso, toda uma classe de homens válidos ficava sem trabalho.


Demétrio movimentou-se. Os ourives reuniram-se e pagaram amotinadores. Sabiam que Paulo falaria no teatro, naquela mesma noite que sucedeu às combinações definitivas. Pagos pelos artífices, os maliciosos começaram a espalhar boatos entre os mais crédulos. Insinuavam que o ex-rabino preparava-se para arrombar o templo de Diana a fim de queimar os objetos do culto. Acrescentavam que a malta iconoclasta sairia do teatro para executar o projeto sinistro. Irritaram-se os ânimos. O plano de Demétrio calava fundo na imaginação dos mais simplórios. Ao entardecer, grande massa popular postou-se na vasta praça, em atitude expectante. A noite fechou, a multidão crescia sempre. Ao acenderem-se no teatro as primeiras luzes, os ourives acreditaram que o Apóstolo lá estivesse. Com imprecações e gestos ameaçadores, a multidão avançou em furiosa grita, mas somente Gaio  e Aristarco,  irmãos da Macedônia, ali se encontravam, preparando o ambiente das pregações da noite. Ambos foram presos pelos exaltados. Verificando a ausência do ex-rabino, a massa inconsciente encaminhou-se para a tenda de Áquila e Prisca. Paulo, no entanto, lá não estava. A oficina singela do casal cristão foi totalmente desmantelada a golpes impiedosos. Teares quebrados, peças de couro atiradas à rua, furiosamente. Por fim, o casal foi preso, sob os apupos da turba exacerbada.


A notícia espalhou-se com extrema rapidez. A coluna revolucionária arrebanhava aderentes em todas as ruas, dado o seu caráter festivo. Debalde acorreram soldados para conter a multidão. Os maiores esforços tornavam-se inúteis. De vez em quando Demétrio assomava a uma tribuna improvisada e dirigia-se ao povo envenenando os ânimos.

Recolhido à residência de um amigo, Paulo de Tarso inteirou-se dos fatos graves que se desenrolavam por sua causa. Seu primeiro impulso foi seguir logo ao encontro dos companheiros capturados, para libertá-los, mas os irmãos impediram-lhe a saída. Essa noite dolorosa ficaria inesquecível em sua vida. Ao longe, ouvia-se a gritaria estentórica: — “Grande é a Diana de Éfeso! Grande é a Diana de Éfeso!” (At 19:28) Mas o Apóstolo, constrangido à força, pelos companheiros, houve que desistir de esclarecer a massa popular, na praça pública.

Só muito tarde, o escrivão da cidade conseguiu falar ao povo, concitando-o a levar a causa a juízo, abandonando o louco propósito de fazer justiça pelas próprias mãos.

A assembleia dispersou-se, pouco antes da meia-noite mas só atendeu à autoridade depois de ver Gaio, Aristarco e o casal de tecelões trancafiados na enxovia.


No dia seguinte, o generoso Apóstolo dos gentios foi, em companhia de João, observar os destroços da tenda de Áquila. Tudo em frangalhos na via pública. Paulo refletiu com imensa mágoa nos amigos presos e falou ao filho de Zebedeu, com os olhos mareados de lágrimas.

— Como tudo isto me contrista! Áquila e Prisca têm sido meus companheiros de luta, desde as primeiras horas da minha conversão a Jesus. Por eles devia eu sofrer tudo, pelo muito amor que lhes devo; assim, não julgo razoável que sofram por minha causa.

— A causa é do Cristo! — respondeu João com acerto.

O ex-rabino pareceu conformar-se com a observação e sentenciou:

— Sim, o Mestre nos consolará.

E, depois de concentrar-se longamente, murmurou:

— Estamos em lutas incessantes na Ásia, há mais de vinte anos… Agora, preciso retirar-me da Jônia, sem demora. Os golpes vieram de todos os lados. Pelo bem que desejamos, fazem-nos todo o mal que podem. Ai de nós se não trouxéssemos as marcas do Cristo Jesus!


O pregador valoroso, tão desassombrado e resistente, chorava! João percebeu, contemplou-lhe os cabelos prematuramente encanecidos e procurou desviar o assunto:

— Não te vás por enquanto — disse solícito —, ainda és necessário aqui.

— Impossível — respondeu com tristeza —, a revolução dos artífices continuaria. Todos os irmãos pagariam caro a minha companhia.

— Mas não pretendes escrever o Evangelho, consoante as recordações de Maria? — perguntou melifluamente o filho de Zebedeu.

— É verdade — confirmou o ex-rabino com serenidade amarga —, entretanto, é forçoso partir. Caso não mais volte, enviarei um companheiro para colher as devidas anotações.

— Contudo, poderias ficar conosco.


O tecelão de Tarso fitou o companheiro com tranquilidade e explicou, em atitude humilde:

— Talvez estejas enganado. Nasci para uma luta sem tréguas, que deverá prevalecer até ao fim dos meus dias. Antes de encontrar as luzes do Evangelho, errei criminosamente, embora com o sincero desejo de servir a Deus. Fracassei, muito cedo, na esperança de um lar. Tornei-me odiado de todos, até que o Senhor se compadecesse de minha situação miserável, chamando-me às portas de Damasco. Então, estabeleceu-se um abismo entre minha alma e o passado. Abandonado pelos amigos da infância, tive de procurar o deserto e recomeçar a vida. Da tribuna do Sinédrio,  regressei ao tear pesado e rústico. Quando voltei a Jerusalém, o judaísmo considerou-me doente e mentiroso. Em Tarso experimentei o abandono dos parentes mais caros. Em seguida, recomecei em Antioquia a tarefa que me conduzia ao serviço de Deus. Desde então, trabalhei sem descanso, porque muitos séculos de serviço não dariam para pagar quanto devo ao Cristianismo. E saí às pregações. Peregrinei por diversas cidades, visitei centenas de aldeias, mas de nenhum lugar me retirei sem luta áspera. Sempre saí pela porta do cárcere, pelo apedrejamento, pelo golpe dos açoites. Nas viagens por mar, já experimentei o naufrágio mais de uma vez; nem mesmo no bojo estreito de uma embarcação, tenho podido evitar a luta. Mas Jesus me tem ensinado a sabedoria da paz interior, em perfeita comunhão de seu amor.


Essas palavras eram ditas em tom de humildade tão sincera que o filho de Zebedeu não conseguia esconder sua admiração.

— És feliz, Paulo — disse ele convicto —, porque entendeste o programa de Jesus a teu respeito. Não te doa a recordação dos martírios sofridos, porque o Mestre foi compelido a retirar-se do mundo pelos tormentos da cruz. Regozijemo-nos com as prisões e sofrimentos. Se o Cristo partiu sangrando em feridas tão dolorosas, não temos o direito de acompanhá-lo sem cicatrizes…

O Apóstolo dos gentios prestou enorme atenção a essas palavras consoladoras e murmurou:

— É verdade!…

— Além do mais — acrescentou o companheiro emocionado —, devemos contar com calvários numerosos. Se o Cordeiro Imaculado padeceu na cruz da ignomínia, de quantas cruzes necessitaremos para atingir a redenção? Jesus veio ao mundo por imensa misericórdia. Acenou-nos brandamente, convocando-nos a uma vida melhor… Agora, meu amigo, como os antepassados de Israel, que saíram do cativeiro do Egito à custa de sacrifícios extremos, precisamos fugir da escravidão dos pecados, violentando-nos a nós mesmos, disciplinando o espírito, a fim de nos juntarmos ao Mestre, correspondendo à sua imensa bondade.

Paulo meneou a cabeça, pensativo, e acentuou:

— Desde que o Senhor se dignou convocar-me ao serviço do Evangelho, não tenho meditado noutra coisa.


Nesse ritmo cordial conversaram muito tempo, até que o Apóstolo dos gentios concluiu mais confortado:

— O que de tudo concluo é que minha tarefa no Oriente está finda. O espírito de serviço exige que me vá além… Tenho a esperança de pregar o Evangelho do Reino, em Roma, na Espanha e entre os povos menos conhecidos…

Seu olhar estava cheio de visões gloriosas e João murmurou humildemente:

— Deus abençoará os teus caminhos.


Demorou-se ainda em Éfeso, movimentando os melhores empenhos a favor dos prisioneiros. Conseguida a liberdade dos detentos, resolveu deixar a Jônia dentro do menor prazo possível. Estava, porém, profundamente abatido. Dir-se-ia que as últimas lutas haviam cooperado no desmantelo de suas melhores energias. Acompanhado de alguns amigos dirigiu-se para Trôade, onde se demorou alguns dias, edificando os irmãos na fé. A fadiga, entretanto, acentuava-se cada vez mais. As preocupações enervaram-no. Experimentava no íntimo profunda desolação, que a insônia agravava dia a dia. Paulo, que nunca esquecera a ternura dos irmãos de Filipes,  deliberou, então, procurar ali um abrigo, ansioso de repousar alguns momentos. O Apóstolo foi acolhido com inequívocas provas de carinho e consideração. As crianças da instituição desdobraram-se em demonstrações de afetuosa ternura. Outra agradável surpresa ali o esperava: encontrava-se acidentalmente na cidade e foi abraçá-lo. Esse encontro reanimou-lhe o ânimo abatido. Avistando-se com o amigo, o médico alarmou-se. Paulo pareceu-lhe extremamente debilitado, triste, não obstante a fé inabalável que lhe nutria o coração e transbordava dos lábios. Explicou que estivera doente, que muito sofrera nas últimas pregações de Éfeso, que estava sozinho em Filipes, depois do regresso de alguns amigos que o haviam acompanhado, que os colaboradores mais fiéis haviam partido para Corinto,  onde o aguardavam.


Muito surpreendido, Lucas tudo ouviu silencioso e perguntou:

— Quando partirás?

— Pretendo aqui ficar duas semanas.

E depois de vaguear os olhos na paisagem, concluiu em tom quase amargo:

— Aliás, meu caro Lucas, julgo ser esta a última vez que descanso em Filipes…

— Mas, por quê? Não há motivos para pressentimentos tão tristes.

Paulo notou a preocupação do amigo e apressou-se a desfazer-lhe as primeiras impressões:

— Suponho que terei de partir para o Ocidente — esclareceu com um sorriso.

— Muito bem! — respondeu Lucas reanimado. — Vou ultimar os assuntos que aqui me trouxeram e irei contigo a Corinto.


O Apóstolo alegrou-se. Rejubilava-se com a presença de um companheiro dos mais dedicados. Lucas também estava satisfeito com a possibilidade de assisti-lo na viagem. Com grande esforço procurava dissimular a penosa impressão que a saúde do Apóstolo lhe causara. Magríssimo, rosto pálido, olhos encovados, o ex-rabino dava a impressão de profunda miséria orgânica. O médico, no entanto, fez o possível por ocultar suas dolorosas conjeturas.

Como de hábito, Paulo de Tarso, durante a viagem até Corinto, falou do projeto de chegar a Roma, para levar à capital do Império a mensagem do amor do Cristo Jesus. A companhia de Lucas, a mudança das paisagens revigoravam-lhe as forças físicas. O próprio médico estava surpreendido com a reação natural daquele homem de vontade poderosa.

Pelo caminho, através das pregações ocasionais de um longo itinerário, juntaram-se-lhes alguns companheiros mais devotados.


Novamente em Corinto, o ex-rabino ratificou as suas epístolas, reorganizou amorosamente os quadros de serviços da igreja e, no círculo dos mais íntimos, não falava de outra coisa senão do grandioso projeto de visitar Roma, no intuito de auxiliar os cristãos, já existentes na cidade dos Césares, a estabelecerem instituições semelhantes às de Jerusalém, de Antioquia, de Corinto e outros pontos mais importantes do Oriente. Nesse meio tempo, readquiriu as energias latentes do organismo debilitado. Desdobrava-se no plano, coordenando ideias e mais ideias do programa colimado, na imperial metrópole. Aventou numerosas providências. Pensou em preparar sua chegada, fazendo-a preceder de carta na qual recapitulasse a doutrina consoladora do Evangelho e nomeasse, com saudações afetuosas, todos os irmãos do seu conhecimento no ambiente romano. Áquila e Prisca tinham voltado de Éfeso para a capital do Império, no intuito de recomeçar a vida. Seriam auxiliares diletos. Para esse fim, Paulo empregou alguns dias na redação do , concluindo-o com uma carga de saudações particulares e extensas. Foi aí que se verificou um episódio escassamente conhecido pelos seguidores do Cristianismo. Considerando que todos os irmãos e pregadores eram criaturas excessivamente ocupadas nos mais variados misteres e que Paulo custaria a encontrar portador para a missiva famosa, a irmã de nome Febe,  grande cooperadora do Apóstolo dos gentios no porto de Cencreia,  comunicou-lhe que teria de ir a Roma, em visita a parentes, e se oferecia, de bom grado, a levar o documento destinado a iluminar a cristandade póstera.


Paulo exultou de contentamento, aliás extensivo a toda a confraria. A epístola foi terminada com enorme entusiasmo e júbilo. Tão logo partiu a emissária heroica, o ex-rabino reuniu a pequena comunidade dos discípulos diletos para assentar as bases definitivas da grande excursão. Começou explicando que o inverno estava a começar, mas, tão depressa voltasse o tempo de navegação, embarcaria para Roma. Depois de justificar a excelência do plano, visto já estar implantado o Evangelho nas regiões mais importante do Oriente, pediu aos amigos íntimos lhe dissessem como e até que ponto lhes seria possível secundá-lo. alegou que Eunice não podia, no momento, dispensar seus cuidados, dado o falecimento da veneranda Lóide. Segundo expôs, precisava regressar a Tessalônica  e Aristarco  o secundou nesse parecer. Sópatro  falou de suas dificuldades em Bereia.  Gaio  pretendia partir para Derbe  no dia seguinte. Tíquico  e Trófimo  alegaram a necessidade urgente de irem a Éfeso,  de onde pretendiam mudar para Antioquia,  berço natal de ambos. Quase todos os demais estavam impossibilitados de participar da excursão. Apenas Silas afirmou que poderia faze-lo, fosse como fosse. Chegada, porém, a vez de , que se mantivera até então calado, disse ele estar pronto e resolvido a compartilhar dos trabalhos e alegrias da missão de Roma. De toda a assembleia, dois apenas poderiam acompanhá-lo. Paulo, todavia, mostrou-se conformado e satisfeitíssimo. Bastavam-lhe Silas e Lucas, habituados aos seus métodos de propaganda e com os mais belos títulos de trabalho e dedicação à causa de Jesus.


Tudo corria às maravilhas, o plano combinado auspiciava grandes esperanças, quando, no dia imediato, um peregrino, pobre e triste, surgia em Corinto, desembarcado de uma das últimas embarcações chegadas ao Peloponeso  para a ancoragem longa do inverno. Vinha de Jerusalém,  bateu às portas da igreja e procurou instantemente por Paulo, a fim de entregar-lhe uma carta confidencial. Defrontando o singular mensageiro, o Apóstolo surpreendeu-se. Tratava-se do irmão Abdias, a quem incumbira de entregar a carta ao ex-rabino. Este, tomou-a e desdobrou-a um tanto nervoso.

À medida que ia lendo, mais pálido se fazia.


Tratava-se de um documento particular, da mais alta importância. O filho de Alfeu comunicava ao ex-doutor da Lei os dolorosos acontecimentos que se desenrolavam em Jerusalém. Tiago avisava que a igreja sofria nova e violentíssima perseguição do Sinédrio.  Os rabinos haviam decidido reatar o fio das torturas infligidas aos cristãos. fora banido da cidade. Grande número de confrades eram alvo de novas perseguições e martírios. A igreja fora assaltada por fariseus sem consciência e só não sofrera depredações de maior vulto em virtude do respeito que o povo lhe consagrava. Dentro de suas atitudes conciliatórias, conseguira aplacar os ânimos mais exaltados, mas o Sinédrio alegava a necessidade de um entendimento com Paulo, a fim de conceder tréguas. A ação do Apóstolo dos gentios, incessante e ativa, conseguira lançar as sementes de Jesus em toda parte. De todos os lados, o Sinédrio recebia consultas, reclamações, notícias alarmantes. As sinagogas iam ficando desertas. Tal situação requeria esclarecimentos. Baseado nesses pretextos, o maior Tribunal dos israelitas desfechara tremendos ataques contra a organização cristã em Jerusalém. Tiago relatava os acontecimentos com grande serenidade e rogava a Paulo de Tarso não abandonasse a igreja naquela hora de lutas acerbas. Ele, Tiago, estava envelhecido e cansado. Sem a colaboração de Pedro, temia sucumbir. Pedia, então, ao convertido de Damasco fosse a Jerusalém, afrontasse as perseguições por amor a Jesus, para que os doutores do Sinédrio e do Templo  ficassem bastantemente esclarecidos. Acreditava que lhe não poderia advir nenhum mal, porquanto o ex-rabino saberia melhor dirigir-se às autoridades religiosas para que a causa lograsse justo êxito. A viagem a Jerusalém teria somente um objetivo: esclarecer o Sinédrio como se fazia indispensável. Depois disso, que Tiago considerava de suma importância para salvar a igreja da capital do judaísmo, Paulo voltaria tranquilo e feliz para onde lhe aprouvesse.


A mensagem estava crivada de exclamações amargas e de apelos veementes.

Paulo de Tarso terminou a leitura e lembrou o passado. Com que direito lhe fazia o Apóstolo galileu semelhante pedido? Tiago sempre se colocara em posição antagônica. Em que pesasse à sua índole impetuosa, franca, inquebrantável, não podia odiá-lo; entretanto, não se sentia perfeitamente afim com o filho de Alfeu, a ponto de se tornar seu companheiro adequado em lance tão difícil. Procurou um recanto solitário da igreja, sentou e meditou. Experimentando certas relutâncias íntimas em renunciar à partida para Roma, não obstante formulado em Éfeso nas vésperas da revolução dos ourives, de só visitar a capital do Império depois de nova excursão a Jerusalém, procurou consultar o Evangelho, por desfazer tão grande perplexidade. Desenrolou os pergaminhos e, abrindo-os ao acaso, leu a advertência das anotações de Levi: — “Concilia-te depressa com o teu adversário.” 


Diante dessas palavras judiciosas, não dissimulou o assombro, recebendo-as como um alvitre divino para que não desprezasse a oportunidade de estabelecer com o Apóstolo galileu os laços sacrossantos da mais pura fraternidade. Não era justo alimentar caprichos pessoais na obra do Cristo. No feito em perspectiva, não era Tiago o interessado na sua presença em Jerusalém: era a igreja, era a sagrada instituição que se tornara tutora dos pobres e dos infelizes. Provocar as iras farisaicas sobre ela, não seria lançar uma tempestade de imprevisíveis consequências para os necessitados e desfavorecidos do mundo? Recordou a juventude e a longa perseguição que chegara a mover contra os discípulos do Crucificado. Teve a nítida entre os aleijados e os enfermos que o cercavam, soluçantes. Lembrou que Jesus o chamara para o divino serviço, ; que, desde então, sofrera e pregara, sacrificando-se a si mesmo e ensinando as verdades eternas, organizando igrejas amorosas e acolhedoras, onde os “filhos do Calvário” tivessem consolo e abrigo, de conformidade com as exortações de Abigail; e assim chegou à conclusão de que devia aos sofredores de Jerusalém alguma coisa que era preciso restituir. Em outros tempos, fomentara a confusão, privara-os da assistência carinhosa de Estêvão, iniciara banimentos impiedosos. Muitos doentes foram obrigados a renegar o Cristo em sua presença, na cidade dos rabinos. Não seria aquela a ocasião adequada para resgatar a dívida enorme? Paulo de Tarso iluminado agora pelas mais santas experiências da vida, com o Mestre Amado, levantou-se e a passos resolutos dirigiu-se ao portador que o esperava em atitude humilde:

— Amigo, vem descansar, que bem precisas. Levarás a resposta em breves dias.

— Ireis a Jerusalém? — interrogou Abdias com certa ansiedade, como se conhecesse a importância do assunto.

— Sim — respondeu o Apóstolo.


O emissário foi tratado com todo o carinho. Paulo procurou ouvir-lhe as impressões pessoais sobre a perseguição novamente desfechada contra os discípulos do Cristo; buscou firmar ideias sobre o que competia fazer; mas, não conseguia furtar-se a certas preocupações imperiosas e aparentemente insolúveis. Como proceder em Jerusalém? Que espécie de esclarecimentos deveria prestar aos rabinos do Sinédrio? Qual o testemunho que competia dar?

Grandemente apreensivo, adormeceu aquela noite, depois de pensamentos torturantes e exaustivos. Sonhou, porém, que se encontrava em longa e clara estrada tonalizada de maravilhosos clarões opalinos. Não dera muitos passos, quando foi abraçado por duas entidades carinhosas e amigas. Eram Jeziel e Abigail, que o enlaçavam com indizível carinho. Extasiado, não pôde murmurar uma palavra. Abigail agradeceu-lhe a ternura das lembranças comovidas [], em Corinto, falou-lhe dos júbilos do seu coração e rematou com alegria:

— Não te inquietes, Paulo. É preciso ir a Jerusalém para o testemunho imprescindível.


No íntimo, o Apóstolo reconsiderava o plano de excursão a Roma, no seu nobre intuito de ensinar as verdades cristãs na sede do Império. Bastou pensá-lo, para que a voz querida se fizesse ouvir novamente, em timbre familiar:

— Tranquiliza-te, porque irás a Roma cumprir um sublime dever; não, porém, como queres, mas de acordo com os desígnios do Altíssimo…

E logo esboçando angelical sorriso:

— Depois, então, será a nossa união eternal em Jesus-Cristo, para a divina tarefa do amor e da verdade à luz do Evangelho.

Aquelas palavras caíram-lhe nalma com a força de uma profunda revelação. O Apóstolo dos gentios não saberia explicar o que se passou no âmago do seu Espírito. Sentia, simultaneamente, dor e prazer, preocupação e esperança. A surpresa pareceu impedir o seguimento da visão inesquecível. Jeziel e a irmã, endereçando-lhe gestos amorosos, pareciam desaparecer numa faixa de névoas transparentes. Acordou em sobressalto e concluiu, desde logo, que devia preparar-se para os derradeiros testemunhos.


No dia seguinte, convocou uma reunião dos amigos e companheiros de Corinto. Mandou que Abdias explicasse, de viva voz, a situação de Jerusalém e expôs o plano de passar pela capital do judaísmo antes de seguir para Roma. Todos compreenderam os sagrados imperativos da nova resolução. Lucas, todavia, adiantou-se e perguntou:

— De acordo com a modificação do projeto, quando pretendes partir?

— Dentro de poucos dias — respondeu resoluto.

— Impossível — respondeu o médico —, não poderemos concordar com a tua viagem, a pé, a Jerusalém: além de tudo, precisas descansar alguns dias depois de tantas lutas.

O ex-rabino refletiu um momento e concordou:

— Tens razão. Ficarei em Corinto algumas semanas; no entanto, pretendo fazer a viagem por etapas, no intuito de visitar as comunidades cristãs, pois tenho a intuição de minha partida breve, para Roma, e de que não mais verei as igrejas amadas, em corpo mortal…


Essas palavras eram pronunciadas em tom melancólico. Lucas e os demais companheiros ficaram silenciosos e o Apóstolo continuou:

— Aproveitarei o tempo instruindo Apolo  sobre os trabalhos indispensáveis do Evangelho, nas diversas regiões da Acaia. 

Em seguida, desfazendo a impressão de suas afirmativas menos animadoras, no tocante à viagem a Roma, incutiu novo alento ao auditório, emitindo conceitos otimistas e esperançosos. Traçou vasto programa para os discípulos, recomendando atividades à maioria, entre as comunidades de toda a Macedônia,  a fim de que todos os irmãos estivessem a postos para as suas despedidas; outros foram despachados para a Ásia  com idênticas instruções.

Decorridos três meses de permanência em Corinto, novas perseguições dos judeus foram desfechadas contra a instituição. A sinagoga principal da Acaia havia recebido secretas notificações de Jerusalém. Nada menos que a eliminação do Apóstolo, a qualquer preço. Paulo percebeu a insídia e despediu-se prudentemente dos coríntios, partindo em companhia de Lucas e Silas, a pé, para visitar as igrejas de Macedônia.


Por toda a parte pregou a palavra do Evangelho, convencido de que era a última vez que fixava aquelas paisagens.

Despedia-se, comovido, dos velhos amigos de outros tempos. Fazia recomendações, no tom de quem ia partir para sempre. Mulheres reconhecidas, anciães e crianças acorriam a beijar-lhe as mãos com enternecimento. Chegando a Filipes,  cuja comunidade fraternal lhe falava mais intimamente ao coração, sua palavra suscitou torrentes de lágrimas. A igreja amorosa, que vicejava para Jesus à margem do , consagrava ao Apóstolo dos gentios singular afeição. Lídia e seus numerosos auxiliares, num impulso muito humano, queriam retê-lo em sua companhia, insistiam para que não prosseguisse, receosos das perseguições do farisaísmo. E o Apóstolo, sereno e confiante, acentuava:

— Não choreis, irmãos. Convicto estou do que me compete fazer e não devo esperar flores e dias felizes. Cumpre-me aguardar o fim, na paz do Senhor Jesus. A existência humana é de trabalho incessante e os derradeiros sofrimentos são a coroa do testemunho.

Eram exortações cheias de esperanças e alegrias, por confortar os mais tímidos e renovar a fé nos corações fracos e sofredores.


Dando por terminada a tarefa nas zonas de Filipes, Paulo e os companheiros navegaram com destino a Trôade.  Nesta cidade, o Apóstolo fez, com inexcedível êxito, a derradeira pregação na sétima noite de sua chegada, verificando-se o célebre incidente com o jovem Êutico, (At 20:7) que caiu de uma janela do terceiro andar do prédio em que se realizavam as práticas evangélicas, sendo imediatamente socorrido pelo ex-rabino, que o colheu semimorto e devolveu-lhe a vida em nome de Jesus.

Em Trôade, outros confrades se reuniram à pequena caravana. Atentos à recomendação de Paulo, partiram com Lucas e Silas para Assôs,  a fim de contratar a preço módico algum velho barco de pescadores, porquanto o Apóstolo preferia viajar desse modo entre as ilhas e portos numerosos, para despedir-se dos amigos e irmãos que por ali mourejavam. Assim aconteceu; e, enquanto os colaboradores tomavam embarcação confortável, o ex-rabino palmilhou mais de vinte quilômetros de estrada, só pelo prazer de abraçar os continuadores humildes da sua grandiosa faina apostólica.


Adquirindo em seguida um barco muito ordinário, Paulo e os discípulos prosseguiram a viagem para Jerusalém, distribuindo consolações e socorros espirituais às comunidades humildes e obscuras.

Em todas as praias eram gestos comovedores, adeuses amargurosos. Em Éfeso,  porém, a cena foi muito mais triste, porque o Apóstolo solicitara o comparecimento dos anciães e dos amigos, para falar-lhes particularmente ao coração. Não desejava desembarcar, no intuito de prevenir novos conflitos que lhe retardassem a marcha; mas, em testemunho de amor e reconhecimento, a comunidade em peso lhe foi ao encontro, sensibilizando-lhe a alma afetuosa.

A própria Maria, avançada em anos, acorrera de longe em companhia de João e outros discípulos, para levar uma palavra de amor ao paladino intimorato do Evangelho de seu Filho. Os anciães receberam-no com ardorosas demonstrações de amizade, as crianças ofereciam-lhe merendas e flores.


Extremamente comovido, Paulo de Tarso prelecionou em despedida e, quando afirmou o pressentimento de que não mais ali voltaria em corpo mortal, houve grandes explosões de amargura entre os efésios.

Como que tocados pela grandeza espiritual daquele momento, quase todos se ajoelharam no tapete branco da praia e pediram a Deus protegesse o devotado batalhador do Cristo. Recebendo tão belas manifestações de carinho, o ex-rabino abraçou, um por um, de olhos molhados. A maioria atirava-se-lhe nos braços amorosos, soluçando, beijando-lhe as mãos calosas e rudes. Abraçando, por último, à Mãe Santíssima, Paulo tomou-lhe a destra e nela depôs um beijo de ternura filial.


A viagem continuou com as mesmas características. Rodes,  Pátara,  Tiro,  Ptolemaida  e, finalmente, Cesareia.  Nesta cidade, hospedaram-se em casa de , que ali fixara residência desde muito tempo. O velho companheiro de lutas informou Paulo dos fatos mínimos de Jerusalém, onde muito esperavam do seu esforço pessoal para continuação da igreja. Muito velhinho, o generoso galileu falou da paisagem espiritual da cidade dos rabinos, sem disfarçar os receios que a situação lhe causava. Não somente isso constrangeu os missionários. Agabo, já em Antioquia, viera da Judeia e, em transe mediúnico na primeira reunião íntima em casa de Filipe, formulou os mais dolorosos vaticínios. (At 21:10) As perspectivas eram tão sombrias que o próprio Lucas chorou. Os amigos rogaram a Paulo de Tarso que não partisse. Seria preferível a liberdade e a vida a benefício da causa.

Ele, porém, sempre disposto e resoluto, referiu-se ao Evangelho, comentou a passagem em que o Mestre profetizava os martírios que o aguardavam na cruz e concluía arrebatadamente:

— Por que chorarmos magoando o coração? Os seguidores do Cristo devem estar prontos para tudo. Por mim, estou disposto a dar testemunho, ainda que tenha de morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus!…


A impressão dos vaticínios de Agabo ainda não havia desaparecido, quando a casa de Filipe recebeu nova surpresa, no dia imediato. Os cristãos de Cesareia levaram à presença do ex-rabino um emissário de Tiago, de nome Mnason. (At 21:16) O Apóstolo galileu soubera da chegada do convertido de Damasco ao porto palestinense e dera-se pressa em se comunicar com ele, mediante um portador devotado à causa comum. Mnason explicou ao ex-rabino o motivo de sua presença, advertindo-o dos perigos que arrostaria em Jerusalém, onde o ódio sectarista esfervilhava e atingia as mais atrozes perseguições. Dadas a exaltação e a vigilância do judaísmo, Paulo não deveria procurar imediatamente a igreja, mas, hospedar-se em casa dele, mensageiro, onde Tiago iria falar-lhe em particular e assim resolverem o que melhor conviesse aos sagrados interesses do Cristianismo. Isto posto, o Apóstolo dos gentios seria recebido na instituição de Jerusalém, para discutir com os atuais diretores os destinos da casa.


Paulo achou muito razoáveis os cuidados e sugestões de Tiago, mas preferiu seguir os alvitres verbais do portador.

Angustiosas sombras pairavam no espírito dos companheiros do grande Apóstolo, quando a caravana, seguida de Mnason, se deslocou de Cesareia para a capital do judaísmo. Como sempre, Paulo de Tarso anunciou a Boa Nova nos burgos mais humildes.

Após alguns dias de marcha vagarosa, para que todos os trabalhos apostólicos fossem suficientemente atendidos, os discípulos do Evangelho transpuseram as portas da cidade dos rabinos, assomados de graves preocupações.

Envelhecido e alquebrado, o Apóstolo dos gentios contemplou os edifícios de Jerusalém, demorando o olhar na paisagem árida e triste que lhe recordava os anos da mocidade tumultuosa e morta para sempre. Elevou o pensamento a Jesus e pediu-lhe que o inspirasse no cumprimento do sagrado ministério.




João iniciou suas atividades na igreja mista de Éfeso,  muito cedo, embora não se desligasse de Jerusalém.  (Nota de Emmanuel)


Mt 5:25. (Nota de Emmanuel)


mt 9:16
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Página: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho.” — JESUS (Mt 9:16)


Não conserves lembranças amargas.

Viste o sonho desfeito.

Escutaste a resposta de fel.

Suportaste a deserção dos que mais amas.

Fracassaste no empreendimento.

Colheste abandono.

Padeceste desilusão.

Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.

A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.

A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.

Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.

Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia.

Janeiro a Janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.

É como se tudo estivesse a dizer: “Se quiseres, podes recomeçar.”

Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.

Desse modo, desfaze-te do imprestável. Desvencilha-te do inútil.

Esquece os enganos que te assaltaram. Deita fora as aflições improfícuas.

Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.




(Reformador, janeiro de 1960, p. 3)


mt 9:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mt 9:32
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Reunião pública de 9 de Setembro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


A quem diga que o Espiritismo cria obsessões na atualidade do mundo, respondamos com os próprios Evangelhos.


Nos versículos 33 a 35, do capítulo 4, no Lc 4:33, assinalamos o homem que se achava no santuário, possuído por um Espírito infeliz, a gritar para Jesus, tão logo lhe marcou a presença: “que temos nós contigo?” E o Mestre, após repreendê-lo, conseguiu retirá-lo, restaurando o equilíbrio do companheiro que lhe sofria o assédio.

Temos aí a obsessão direta.


Nos versículos 2 a 13, do capítulo 5, no Mc 5:2, encontramos o auxílio seguro prestado pelo Cristo ao pobre gadareno, tão intimamente manobrado por entidades cruéis, e que mais se assemelhava a um animal feroz, refugiado nos sepulcros.

Temos aí a obsessão, seguida de possessão e vampirismo.


Nos versículos 32 e 33, do capítulo 9, no Mt 9:32, lemos a notícia de que o povo trouxe ao Divino Benfeitor um homem mudo, sob o controle de um Espírito em profunda perturbação, e, afastado o hóspede estranho pela bondade do Senhor, o enfermo foi imediatamente reconduzido à fala.

Temos aí a obsessão complexa, atingindo alma e corpo.


No versículo 2, do capítulo 13, no Jo 13:2, anotamos a palavra positiva do apóstolo, asseverando que um Espírito perverso havia colocado no sentimento de Judas a ideia de negação do apostolado.

Temos aí a obsessão indireta, em que a vítima padece influência aviltante, sem perder a própria responsabilidade.


Nos versículos 5 a 7, do capítulo 8, nos At 8:5, informamo-nos de que Filipe, transmitindo a mensagem do Cristo, entre os samaritanos, conseguiu que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento dos Espíritos inferiores que os molestavam.

Temos aí a obsessão coletiva, gerando moléstias-fantasmas.


E, de ponta a ponta, vemos que o Novo Testamento trata o problema da obsessão com o mesmo interesse humanitário da Doutrina Espírita.

Não nos detenhamos, diante dos críticos contumazes. Estendamos o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a sombra e do bem contra o mal.



mt 9:35
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Página: 113
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Pregando o Evangelho do reino e curando todas as enfermidades.” — (Mt 9:35)


Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.

Defende-te contra a surdez, entretanto, retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.

Medica a arritmia e a dispneia, contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora.

Combate a neurastenia e o esgotamento, no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências.

Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.

Melhora as condições do sangue, todavia, não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.

Guerreia a hepatite, entretanto, livra o fígado dos excessos em que te comprazes.

Remove os perigos da uremia, contudo, não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes.

Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.

Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.

Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino “aos teus órgãos”. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.



mt 9:37
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“E disse-lhe o Senhor em visão: — Ananias! E ele respondeu: — Eis-me aqui, Senhor!” — (At 9:10)


Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.

O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida, uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.

Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

“Ide e pregai.” (Mc 16:15)

“Eis que vos mando.” (Lc 10:3)

“Resplandeça a vossa luz diante dos homens.” (Mt 5:16)

“A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.” (Mt 9:37)

Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.

Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.

Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.



mt 9:37
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“E disse-lhe o Senhor em visão: — Ananias! E ele respondeu: — Eis-me aqui, Senhor!” — (At 9:10)


Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.

O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida, uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.

Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

“Ide e pregai.” (Mc 16:15)

“Eis que vos mando.” (Lc 10:3)

“Resplandeça a vossa luz diante dos homens.” (Mt 5:16)

“A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.” (Mt 9:37)

Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.

Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.

Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.




Autores diversos  

mt 9:5
Doutrina-escola

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  

O Espiritismo não pode ser, assim, uma doutrina estanque nas manifestações exteriores. Nem costumes automáticos, nem atitudes enquistadas por votos de confiança.

As assembleias em que se exprime, quais aquelas dos cristãos primitivos, devem ser reuniões de intercâmbio cultural, em que as letras consoladoras e educativas interpretadas pela inteligência madura, se constituam substância nutriente das almas. Em seu clima de liberdade santificante, todos os temas da vida podem passar pelo crivo da razão, enriquecendo o discernimento.

Banida pela imposição da lógica, a absurdidade dogmática cede lugar à experimentação digna em que a ciência, guinada à respeitabilidade da consciência, aclara a convicção, ensinando-a, não apenas a ouvir e ver, mas também a compreender e servir.

Eis porque um templo espírita não se resume à função do hospital para as criaturas enfermiças e torturadas, mas é, sobretudo, uma escola aberta aos interesses supremos do ser e do destino, em que todas as atividades, quando corretamente dirigidas, são aprendizados de caráter sublime, desde a simples manifestação dos desencarnados em desajuste até a preleção dos grandes mensageiros da Esfera Superior.

Do excelso Mentor que balsamizava dores físicas e curava chagas do corpo ouvimos, certa feita, a promessa preciosa: — “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)

E todos sabemos que é preciso conhecer para renovar e renovar para progredir.

Mais que os outros sistemas de fé, o Espiritismo reconhece a necessidade do combate pacífico à praga da ignorância… Da ignorância que nos espia no lar, por egoísmo doméstico, que nos surpreende na rua, em forma de crueldade, que nos estarrece na paisagem social, em forma de delinquência, que asfixia as nações por venenoso orgulho de raça…

Restaurando o paralítico, disse-lhe Jesus: — “Levanta-te e anda” (Mt 9:5) e, despedindo a mulher sofredora, aconselhou, persuasório: — “Vai e não erres mais.” (Jo 8:11) Isso equivale dizer: — “Ergue-te e caminha adiante”, “segue e aprende a viver.”

No desdobramento de nossa tarefa doutrinária, não nos compete, pois, esquecer que se a obra espírita é apoio à solução das lutas pendentes no campo físico, é também amparo definitivo às inquietações do campo espiritual, sedento de amor e luz.




. As duas lições anteriores: “” e “” são um complemento desta. Vide também “”, cap. 6, Item 5.


Esta mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 7ª lição da 2ª parte do livro “”



Francisco Cândido Xavier

mt 9:5
Nascer e Renascer

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier

Não podemos responsabilizar a civilização pelos desvarios do mundo, mas sim o homem que a desfigura.

Acaso seriam reprováveis as doações de Deus porque a maioria dos homens, por vezes, se faça infiel a si próprio?

É por isso, talvez, que o apostolado de Jesus, acima de tudo, se dirige à consciência individual.

“Levanta-te e anda.” (Mt 9:5)

“A tua fé te curou.” (Mt 9:22)

“Vai e não peques mais.” (Jo 8:11)

Semelhantes apelos repetem-se, frequentes, no serviço do Evangelho, porque o Mestre não ignorava que a solução dos problemas da paz e da felicidade entre as criaturas não reside na governança política, por mais respeitável que seja, de vez que os programas da legalidade terrestre atuam de fora para dentro, quando as nossas feridas morais se manifestam de centro para fora.

Não vale acumular decretos e estatutos primorosos, quando não haja correção de caráter nos tutelados das leis humanas.

O homem leal à consciência tranquila terá sido próspero e feliz, tanto na Grécia educada e livre, como no mais tirânico dos regimes feudais, com a escravidão e a crueldade a lhe baterem à porta.

Despertemos para a obrigação de servir com amor, em todos os dias, compreendendo que somos todos irmãos, com deveres de assistência recíproca nas tarefas do mundo que é o nosso próprio lar.

Não esperemos que outros façam o bem para que nos disponhamos a praticá-lo.

Evitemos a expectativa da alheia cooperação, quando é inadiável o testemunho pessoal e intransferível no culto sincero à fraternidade.

Vivamos com Jesus em nós mesmos, aceitando-lhe as diretrizes de renunciação ao próprio egoísmo e de consagração permanente à boa vontade, de uns para com os outros, em movimento espontâneo de solidariedade e, longe de enxergarmos na civilização qualquer processo de decadência espiritual, nela encontraremos o abençoado campo de mais trabalho, no aperfeiçoamento de nós mesmos, a caminho de mais altas formas da Vida Superior.



mt 9:9
Benção de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Página: 20
Francisco Cândido Xavier

“Partindo Jesus dali, viu um homem, chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.” — (Mt 9:9)


É importante verificar que o Mestre não estabelece condições para que o discípulo lhe compartilhe a jornada.

Não pergunta se ele se julga dotado com a força conveniente…

  Se é fraco de espírito…

  Se é demasiado imperfeito…

  Se sofre em família…

  Se possui débitos a solver…

  Se padece tentações…

  Se está acusado de alguma falta…

  Se retém valores de educação…

  Se é rico ou pobre de possibilidades materiais…


O Senhor diz apenas segue-me, como quem afirma que, se o aprendiz se dispõe realmente a segui-lo, será suprido de socorros eficientes, em todas as suas necessidades.

A lição é clara e expressiva. Reflitamos nela para que não venhamos a permanecer na sombra da indecisão.




(Reformador, fevereiro de 1965, p. 26)



Espíritos Diversos

mt 9:5
Vida e Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O Espiritismo cria em nossa existência novos costumes e novos modos de ser.

É a renovação da mente em Cristo, integrando-nos na verdade que nos fará livres, através da preciosa escravidão aos nossos deveres.

E estabelecemos novo plano de relações, em nosso campo doméstico e social.

   A compreensão pacifica-nos o espírito.

   O trabalho adquire valor mais amplo.

   A oração converte-se em alimento de cada dia.

   E a caridade aparece aos nossos olhos, em sua função de tutora de paz, impelindo-nos ao Sumo Bem.


Mas por que admitir que somente poderemos exercê-la, monumentalizando instituições de salvação?

Por que delegar ao amanhã o serviço de hoje?

   A enfermidade observa-nos a saúde.

   A carência do vizinho repara-nos a abundância.

   A dor, em lágrimas, ouve-nos o cântico de alegria.


Dispomos de estudos frequentes, de reuniões sistemáticas, de preces diárias… Por que não instituir em nossas tarefas doutrinárias o culto semanal da assistência fraterna?

Conhecemos os espinheiros e os pântanos do caminho… E sabendo que todos somos irmãos, como avançar para a glória da frente, escutando os gritos de revolta e os soluços de sofrimento de quantos ainda se enleiam à miséria da retaguarda?

Jesus passou entre os homens ensinando e servindo, trazendo o Céu à Terra ou elevando a Terra para o Céu.

Por agora, não podemos dizer ao paralítico “levanta-te e anda”, (Mt 9:5) mas não devemos esquecer que a migalha de pão, a gota de leite, a peça agasalhante, o frasco de remédio, a página luminosa, a flor da amizade, a frase edificante, a visita espontânea e a prece amiga podem realizar milagres de amor, levantando os companheiros que sofrem para que empreendam em si mesmos a viagem de retorno das trevas para a luz.




Essa mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 3ª lição da 2ª parte do livro “”


mt 9:12
Feliz Regresso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Querida mamãe, meu querido papai, este é um grande momento de nossas recordações e começo por pedir a ambos para que me abençoem.

Temos o recinto repleto de amigos queridos. Flores. Alegrias. Não sei como agradecer. A emoção se me concentra no peito e parece que o rapaz alegre da Vila aprendeu a descobrir que a felicidade igualmente derrama lágrimas. As lágrimas iluminadas de confiança em Deus e de gratidão aos entes amados. Trinta e seis velinhas para que apague todas num sopro único. Mas como faze-lo se não acomodar-me à prece e rogar a Deus para que os recompense? Antigamente as luzes e o bolo somavam o júbilo doméstico. A família reunida. Os companheiros presentes. A festa hoje é a mesma, entretanto, as formações são diversas. Permitiu Jesus que as chamas inesquecíveis da mesa se transformassem nas páginas de fé e paz, otimismo e esperança que a Divina Providência permitiu fossem trazidas por minhas pobres mãos aos companheiros do mundo, refletindo as Luzes do Mais Alto que não podem ser apagadas em tempo algum e o bolo do natalício, com os enfeites e confeitos, notas de alegria e manifestações de paz foram transformados em bênçãos da caridade, que nos impele agora a aumentar a mesa da rua Marcos Lopes.

Meu pai, muito obrigado. Você, companheiro inesquecível, nos tem dado tanto! Acompanho o seu carinho ao se fazer o avalista das tarefas da mamãe, sempre crescentes. Muito obrigado pela sua dedicação àquelas areias benditas em que uma nova química se revelou para nós. Você, papai, realizou o prodígio da grande transmutação. Enquanto as águas vão passando, fecundando terras e abençoando plantas, suas mãos abnegadas consultam-lhes o leito, extraindo dele o material que serve duplamente: as suas areias constroem casas e abrigos, fábricas e instituições, mas edificam também outra espécie de benefícios — seu coração de trabalhador correto e consagrado ao bem, efetua a sublime renovação. Areias convertidas em pão dos necessitados, agasalhos para os que enfrentam o frio da noite sem o aconchego de um lar, alegria de crianças desprotegidas e apoio de mães sozinhas que, por vezes, vagueiam na Terra, à procura da migalha de socorro que lhes atenue as aflições. Compreendo sim, compreendo que esse lado de sua benemerência ficou sob os encargos da mamãe que tem a felicidade de encaminhar esses recursos para a seara do bem. Por isto mesmo, nesta união de aniversário em que os parabéns endereçados pela bondade dos corações amigos me alcançam o espírito, desejo transferir essas felicitações aos pais queridos, aos quais Deus me confiou. Lembro-me de todos os dias que se foram… E, em lhes manifestando todo o contentamento que me vai na alma, peço desculpas por todas as preocupações de que fui motivo, durante a minha permanência curta na Terra. Sei que protestarão, adivinho que a generosidade dos dois me pincelará na memória e na palavra, à feição de um moço perfeito, entretanto, observo hoje que as lentes do tempo me oferecem nova visão da vida e das cousas, quantas dificuldades lhes impus. E o filho reconhecido faz deste nosso encontro a razão para solicitar-lhes ainda, em meu favor, aquela ternura de pais que compreendem sempre e perdoam tudo. Creiam, no entanto, que os exemplos de casa me ampararam em todos os momentos e hoje guardem a certeza de que me volto para a verdade, buscando traduzir as lições que me oferecem no trabalho a que me dedico. Nossa festa de aniversário tem sido permanente, graças a Deus. E mamãe, tendo escutado com toda alma as palavras do filho que não desapareceu, vem sendo a nossa administradora abençoada nesse setor de bênçãos.

Agradeço-lhes, pais queridos, quanto fazem por mim, doando-me tantas oportunidades de trabalhar… Continuo alegre e confiante na vida e espero que meu pai Raul prossiga firme em seu ideal de bem servir. Nossa reunião está pontilhada de luzes e bênçãos.

Amigos de ontem e de hoje se reúnem conosco para celebrar. Nossa querida Mãezinha Pia, com nossa Acácia, está presente junto de nosso Oscarzinho e de outros amigos nossos; as nossas queridas irmãs Marcondes comparecem com a grandeza de coração que lhes conhecemos; a vovó Hermelinda e o vovô Antônio nos acompanham com alegria; o nosso irmão Júlio abraça a irmã Luiza, afetuosamente, agradecendo os pensamentos de amor e carinho pela data que hoje transcorre; o irmão Manoel abraça com carinho nossa irmã pelo coração Margarida e a filhinha querida que tanto lhe fala ao espírito; o amigo Assunção traz à nossa irmã Aracy um ramalhete de rosas, agradecendo a ela a nova fé com que se dirige a ele, e outros amigos muitos nos compartilham das alegrias desta noite inolvidável pela beleza das lembranças que me fazem evocar. Sim, a morte não nos desuniu e nem nos impôs qualquer separação, porque, pela praça da beneficência, estabelecemos a bendita comunhão de almas em que estamos vivendo. Pelas palavras tão só nem tanto continuaríamos integrados uns nos outros, mas pela força do bem estamos sempre mais juntos. Em razão disso, estou abençoando o setembro que me trouxe, tanto quanto exalto o fevereiro que me marcou o regresso. Digo assim porque a volta me fez reconhecer que a nossa família não se limitava aos corações nascidos do encontro de meus avós e sim estava ampliada no mundo inteiro. Desde o dia em que mamãe penetrou as portas do Lar do Amor Cristão, em companhia do meu avô Augusto, que me queria tão transformado quanto ele próprio, entendi — em que todos os rapazes sem esperança e sem abrigo eram filhos de meu pai Raul e de minha mãezinha Yolanda, e que todos os seres, especialmente os que estivessem atravessando provas e aflições, eram e são irmãos nossos perante Deus. Um desejo tremendo me explodiu no íntimo: o anseio de comunicar a todos os meus entes queridos semelhante descoberta e, com os dias, em me religando à mãezinha, conseguimos que as irmãs queridas compreendessem… E elas compreenderam. Se não militam com mais ardor no caminho novo em que espiritualmente viajamos agora, sob a proteção do Senhor, é que devem à Sabedoria da Vida o desempenho de encargos outros, junto às famílias em que cultivam, junto dos companheiros e dos filhinhos queridos as forças de sustentação do Mundo Melhor. Posso dizer-lhes que estou feliz. Despendendo menos tempo do que aquele que despendemos na aquisição da química industrial, tenho hoje um diploma que me honra e me enternece — o diploma de irmão dos que sofrem, dos que não chegaram a ver ainda o sol da manhã no mundo porque a existência lhes tem sido uma noite permanente de lágrimas, irmão dos que erram por ignorância e que devem ser reerguidos com desvelado amor, dos pequeninos sem teto, dos companheiros que desceram para o desfiladeiro de perigosos enganos e de todos aqueles outros que as circunstâncias feriram ou que os deixaram esmagados de pranto e desolação…

Esta é agora, mãe querida, a minha felicidade maior: acompanhá-la em suas peregrinações de bondade, em seus empreendimentos socorristas, em seus planos de assistência aos necessitados e em seus passos no rumo dos lares em sofrimento. E ninguém julgue que me revesti de titulações religiosas ou que me haja feito anjo fajuto de um dia para outro. Apenas caminho. Caminho e compreendo. Compreendo e aceito a minha própria renovação. Isso tudo com a mesma alegria de outros tempos, com a mesma espontaneidade que me selava as manifestações. Tão-somente, no trevo da morte, segundo as ideias do Plano Físico, escolhi um caminho diferente. O caminho que Jesus nos traçou. E segundo Ele próprio nos diz, através dos seus inesquecíveis ensinos, não ter vindo ao mundo para curar os sãos, (Mt 9:12) sinto-me na condição do rapaz ainda doente que se abeira da farmácia do Divino Médico, de maneira a curar-se em definitivo para o Bem.

Veja, mãezinha, que seu filho está feliz e com o seu próprio coração de obreira do amor ao próximo, agradece a Deus a presença dó meu querido papai Raul ao nosso lado. Às nossas queridas Maria Otília, Zuleica e Marly, com os nossos estimados companheiros Walter, Celso e Paulo, o meu abraço de fraternidade e de alegria. A cada coração de nossa família espiritual reunidos nesta noite de bênçãos para acréscimo de nosso contentamento, as melhores vibrações do meu pensamento agradecido e, enlaçando o papai Raul em meus braços, procuro as suas mãos queridas para beijá-las em meu reconhecimento.

Perdoe, mamãe, se tenho ainda tão pouco para doar de mim mesmo, mas receba-me de novo em seu coração, como naquele 27 de setembro de 1942. Seu filho tem frio, aquele frio com que chegou ao seu colo, necessitado de tudo. Frio de saudade que o sol do amor faz desaparecer. Abrace-me de novo. “Como se chamará ele?” alguém talvez novamente pergunte em me observando assim tão pequenino, qual me faço e você, com meu pai, responderão outra vez: terá o nome de Augusto, será o nosso Augustinho… Quem diz que o mistério do amor entre mães e filhos terá desaparecido da Terra? Aqui estamos nós para desmentir.

Esqueço-me de tudo o que terá passado em meu caminho para ser, nesta hora, simplesmente seu filho, seu pequenino que se lhe abriga no regaço, pedindo proteção e recebendo imenso amor.

Mãe querida, hoje queria escrever especialmente para você e meu pai.

Se o fiz, não sei. Mas sei que lhe beijo os cabelos com, aquela explosão de alegria por pertencer-lhes e que sou e serei sempre, com o seu carinho e por seu carinho, o seu filho, sempre seu,


Augusto

COMENTÁRIOS

Augusto Cezar.

O que falar desse jovem? Foi um filho admirável.

O coração de sua mãe, Yolanda Cezar, dirá tudo isso e muito mais. Nós o sabemos.

Depois de 4 anos de espera, de angústia e saudade, sua mensagem chegou. Explode a alegria num coração amargurado. A mamãe Yolanda está feliz. Chora e ri. Soluça tanto que mal pode se conter. O seu Augusto nasce novamente. Sua voz ali está escrita, faz-se ouvir naquele coração, implantando a certeza de sua presença.

Seu pai, suas irmãs não acreditavam no que liam, nos detalhes e nas particularidades a lhes expressarem a própria vida. Mal podiam supor que principiava a escalada da felicidade.

A família Cezar, através de Augusto, estreia uma nova etapa nas experiências aprovadas por Jesus.

Suas mensagens se fazem sentir, corações maternos encontram nesse rapaz, na sua linguagem singular, a certeza da sobrevivência dos entes amados supostamente desaparecidos.

As cartas se sucedem, a formação de livros é realidade e a certeza de que a vida contínua está patente.


PESSOAS E FATOS

Augusto Cezar Netto — Nascimento: 27.9.1942. Desencarnação: 27.2.1968.

Pais: Raul Cezar e Yolanda Cezar — Rua Marcos Lopes, 204 São Paulo — SP.

Avós: Antônio Rotta, Hermelinda Amaral Rotta, materno.

Avô: Augusto Cezar; paterno.

Irmãs: Maria Otília Toscano, Zuleica Cezar Carvalho, Marly Cezar de Almeida.

Cunhados: Walter Toscano, Celso Mesquita Carvalho, Paulo Roberto B. de Almeida.

Pia Passini Maciel (desencarnada): mãe de Acácia Maciel Cassanha, Digníssima Diretora do LAR DO AMOR CRISTÃO, entidade filantrópica de amparo às crianças.

Amigos da família: Margarida Cremitti Cardoso e sua filha, Ana Rita Cardoso Pedra; Luiza P. Fernandes; Aracy Moura Assunção.


Rubens S. Germinhasi

mt 9:12
Marcas do Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Sofres?

Não te esqueças do “Vinde a Mim” do Divino Mestre (Mt 11:28) e procura com ele o manancial da consolação, entretanto, não olvides que o Senhor espera não lhe tragas o fardo escabroso das torturas morais pelos caprichos desatendidos, na incapacidade de praticar o mal, de vez que, em muitas ocasiões, a nossa dor é simples aflição da nossa própria ignorância e da nossa própria rebeldia, à frente da Lei.


Tens sede?

Busca no Cristo a fonte das águas vivas, (Jo 4:13) na certeza, porém, de que a corrente cristalina apagar-te-á a volúpia de conforto e o anseio indébito de ouro e dominação.


Tens fome?

Procura no Benfeitor Celeste o Pão que desceu do Céu, (Jo 6:51) entretanto, roga-lhe, antes de tudo, te sacie a fome desvairada de prazeres e aquisições inúteis para que não te falte o ingresso ao banquete da Luz que o Evangelho te pode propiciar.


Sentes-te enfermo?

Procura em Jesus o Divino Médico, (Mt 9:12) contudo, pede-lhe, atentamente, te conceda remédio contra as tuas próprias inclinações a desordens e excessos, porquanto, de ti mesmo procedem as vibrações enfermiças, que te constrangem ao desequilíbrio orgânico.


Há muita dor que é simplesmente inconformação e desrespeito aos estatutos divinos que nos governam.

Há muita sede que é mera ambição desregrada, atormentando a alma e arrastando-a para o resvaladouro das trevas.

Há muita fome que não é senão exigência descabida do espírito invigilante.

Há muita moléstia que expressa tão somente intemperança mental e hábitos viciosos que é necessário extirpar.


“Vinde a Mim!” — disse-nos o Amigo Eterno. (Mt 11:28)

Saibamos, pois, realizar a retirada de nós mesmos, e desse modo colocar-nos-emos ao encontro do nosso Divino Mestre e Senhor.




(C. E. Luiz Gonzaga — Pedro Leopoldo, MG, 27.03.1953)


mt 9:37
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 58
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Seja voluntário na evangelização infantil.

  Não aguarde convite para contribuir em favor da Boa Nova no coração das crianças. Auxilie a plantação do futuro.


Seja voluntário no Culto do Evangelho.

  Não espere a participação de todos os companheiros do lar para iniciá-lo. Se preciso, faça-o sozinho.


Seja voluntário no templo espírita.

  Não aguarde ser eleito diretor para cooperar. Colabore sem impor condições, em algum setor, hoje mesmo.


Seja voluntário no estudo edificante.

  Não espere que os outros lhe chamem a atenção. Estude por conta própria.


Seja voluntário na mediunidade.

  Não aguarde o desenvolvimento mediúnico, sistematicamente sentado à mesa de sessões. Procure a convivência dos Espíritos superiores, amparando os infelizes.


Seja voluntário na assistência social.

  Não espere que lhe venham puxar o paletó, rogando auxílio. Busque os irmãos necessitados e ajude como puder.


Seja voluntário na propaganda libertadora.

  Não aguarde riqueza para divulgar os princípios da fé. Dissemine, desde já, livros e publicações doutrinárias.


Seja voluntário na imprensa espírita.

  Não espere de braços cruzados a cobrança da assinatura. Envie o seu concurso, ainda que modesto, dentro das suas possibilidades.


Sim, meu Amigo. Não se sinta realizado. Cultive espontaneidade nas tarefas do bem.

“A sementeira é grande e os trabalhadores são poucos.” (Mt 9:37)

Vivemos os tempos da renovação fundamental. Atravessemos, portanto, em serviço, o limiar da Era do Espírito!

Ressoam os clarins da convocação geral para as fileiras do Espiritismo.

Há mobilização de todos. Cada qual pode servir a seu modo.

Aliste-se enquanto você se encontra válido. Assuma iniciativa própria.

Apresente-se em alguma frente de atividade renovadora e sirva sem descansar.

Quase sempre, espírita sem serviço é alma a caminho de tenebrosos labirintos do Umbral.

Seja voluntário na Seara de Jesus, Nosso Mestre e Senhor!




(Psicografia de Waldo Vieira)



Irmão X

mt 9:6
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Hoje, Senhor, ajoelho-me diante da cruz onde expiraste entre ladrões…

Amigo Sublime, digna-Te abençoar as cruzes que mereço!…

De Ti anunciou o profeta que Te levantarias junto do povo de Deus, como arbusto verde em solo árido; que não permanecerias, entre nós, como os príncipes encastelados na glória humana, e sim como homem de dor, experimentado nos trabalhos e sofrimentos; que passarias na Terra, ocultando Tua grandeza aos nossos olhos, à maneira de leproso humilhado e desprezível, mas que, nas Tuas chagas e nas Tuas pisaduras, sararíamos as nossas iniquidades, redimindo nossos crimes; que poderias revelar ao mundo a divindade de Tua ascendência, demonstrando o Teu infinito poder e que, no entanto, preferirias a suprema renúncia, caminhando como a ovelha muda para o matadouro; e que, embora assinalado como o Escolhido Celeste, serias sepultado como ladrão comum… Acrescentou Isaías, porém, que, depois de Teu derradeiro sacrifício, novas esperanças desabrochariam no plano escuro da Terra, através daqueles que seriam os Teus continuadores, na abnegação santificante!…

E as Tuas lágrimas, Senhor, orvalharam o deserto de nossos corações e as abençoadas sementes de Teus ensinamentos vivos germinaram no solo ingrato do mundo.

Mais de dezenove séculos passaram e tenho ainda a impressão de ouvir-Te a voz compassiva, suplicando perdão para os algozes…

Ah! Jesus, compadece-Te de minhas fraquezas e vem, ainda, balsamizar-me o coração ferido e desalentado! Ensina-me a despir a última roupagem de mundana esperança, dá-me forças para olvidar as últimas ilusões!

Sem que merecesses, atravessaste o caminho de dor, suportando o madeiro da ignomínia! Ajuda-me, pois, a suportar o madeiro de lágrimas que mereço, no resgate de meus imensos débitos!

Amigo Sublime, que subiste o monte da crucificação, redimindo a alma do mundo, ensinando-nos, dó cume, a estrada de Teu Reino, auxilia-me a descer para o vale fundo do anonimato, a fim de que eu veja as minhas próprias necessidades, na solidão dos pensamentos humildes.

Mestre, que representa minha dor, diante da Tua? Quem sou eu, mísero pecador, e quem és Tu, Mensageiro da Luz Eterna?

De quantas chagas necessita o meu frágil coração para expungir os cancros seculares do egoísmo, e de quantos açoites precisarei para exterminar o orgulho impenitente?

Abre-me a porta de tuas consolações divinas, para que me renove à luz de Tua bênção!

Não Te peço, Senhor, como o rico da Parábola, a permissão de voltar ao mundo, a fim de anunciar aos que ainda amo a grandeza de Teu poder; entretanto, rogo o Teu auxílio, para que me não falte visão no caminho redentor. Não posso precipitar-me no abismo que separa a minha fragilidade da Tua magnificência; todavia, posso atravessá-lo, passo a passo, como peregrino de Tua misericórdia. Coração oprimido e cansado pelas sombras de minha própria alma, dá que me desfaça, sem custo, dos derradeiros enganos, antes de seguir mais firmemente a Teu encontro! Despojado de meus transitórios tesouros, mãos limpas das joias que me fugiram dos dedos trêmulos, concede-me o bordão das caminheiros aparentemente sem rumo, por se destinarem aos países ignorados do Céu!

Rendo-me, agora, sem condições, ao Teu amor infinito, confio-Te minhas ansiedades supremas e meus sonhos mais ternos de lutador, e já que é necessário abandonar o meu velho cântaro de fantasias, troca-me a túnica das últimas vaidades literárias pelo burel humilde do viajor, interessado em atingir o berço distante, embora os atalhos difíceis e pedregosos!

Enche a solidão de meu espírito com a Tua luz, como encheste de perdão, um dia, a noite de nossa ignorância! Desvenda-me a Tua vontade soberana, para que eu me retire, sem esforço, das grades infelizes do capricho terrestre! Ainda que eu não possa divisar todos os escaninhos da nova senda, dá-me Tua claridade misericordiosa, para que meus olhos imperfeitos não andem apagados.

Mestre, atende ao peregrino solitário que Te fala, ao pé da cruz, com a dor sem revolta e com a amargura sem desesperação!

Amigo Sublime, Tu, que preferiste o madeiro do sacrifício, entre o mundo que Te repelia e o Céu que Te reclamava, por amor aos homens e obediência ao Pai, orienta-me na jornada nova! Se é possível, retira da cruz a destra generosa que cravamos no lenho duro da ingratidão com as nossas maldades milenárias e abençoa-me para o longo roteiro a percorrer!

Tenho a alma sombria e enregelado o coração! E enquanto passam, inquietas, as multidões ociosas do mundo, no turbilhão de poeira envenenada, fala-me, Senhor, como falavas aos paralíticos e cegos de Teu caminho:

— “Levanta-te e vai em paz! A tua fé te salvou!…” (Mt 9:6)


(.Humberto de Campos)

mt 9:12
Contos Desta e Doutra Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Instalado na casa modesta que seria, mais tarde, em Jerusalém, o primeiro santuário dos apóstolos, Simão Pedro refletia…

Recordava Jesus, em torno de quem havia sempre abençoado trabalho a fazer.

Queria ação, suspirava por tarefas a realizar e, por isso, orava com fervor.

Quando mais ardentes se lhe derramavam as lágrimas, com as quais suplicava do Céu a graça de servir, eis que o Mestre lhe surge à frente, tão compassivo e sereno como nos dias inolvidáveis em que se banhavam juntos na mesma luz das margens do Tiberíades…

— Senhor! — implorou Simão — aspiro a estender-te as bênçãos gloriosas!… Deixei o lago para seguir-te! Disseste que nos farias pescadores de almas!… Quero atividade, Senhor! quero testemunhar a divina missão do teu Evangelho de amor e luz!…

E porque o Celeste Visitante estivesse a fitá-lo em silêncio, Pedro acrescentou com a voz encharcada de pranto:

— Quando enviarás teu serviço às nossas mãos?

Entreabriram-se de manso os lábios divinos e o apóstolo escutou, enquanto Jesus se fazia novamente invisível:

— Amanhã… amanhã…

O antigo pescador, mais encorajado, esperou o dia seguinte.

Aguardando o mandato do Eterno Benfeitor, devotou-se à limpeza doméstica, desde o nascer do sol, enfeitando a sala singela com rosas orvalhadas do amanhecer.

Enlevado em doce expectativa, justamente quando se dispunha à refeição matutina, ensurdecedora algazarra atinge-lhe os ouvidos.

A porta singela, sob murros violentos, deixa passar um homem seminu, de angustiada expressão, enquanto lá fora bramem soldados e populares, sitiando o reduto.

O recém-chegado contempla Simão e roga-lhe socorro.

Tem lágrimas nos olhos e o coração lhe bate descompassado no peito.

O anfitrião reconhece-o.

É Joachaz, o malfeitor.

De longo tempo, vem sendo procurado pelos agentes da ordem.

Exasperado, Pedro responde, firme:

— Socorrer-te porquê? não passas de ladrão contumaz…

E, de ouvidos moucos à rogativa, convoca os varapaus, entregando o infeliz, que, de imediato, foi posto a ferros, a caminho do cárcere.

Satisfeito consigo mesmo, o apóstolo colocava a esperança na obra que lhe seria concedido fazer, quando, logo após, perfumada liteira lhe entregou à presença triste mulher de faces maceradas a contrastarem com a seda custosa em que buscava luzir.

Pedro identificou-a.

Era Júnia, linda greco-romana que em Jerusalém se fazia estranha flor de prazer.

Estava doente, cansada.

Implorava remédio e roteiro espiritual.

O dono da casa, porém, gritou resoluto:

— Aqui, não! O teu lugar é na praça pública, onde todos te possam lançar em rosto o desprezo e a ironia…

A infortunada criatura afastou-se, enxugando os olhos, e Pedro, contente de si próprio, continuou esperando a missão do dia.

Algo aflito, ao entardecer, notou que alguém batia, insistente, à porta.

Abriu, pressuroso, caindo-lhe aos pés o corpo inchado de Jarim, o bêbado sistemático, que, semi-inconsciente, pedia refúgio contra a malta de jovens cruéis que o apedrejavam.

Pedro não vacilou.

— Borracho! Infame! — vociferou, revoltado — não ofendas o recinto do Mestre com o teu vômito!…

E, quase a pontapés, expulsou-o sem piedade.

Caiu a noite imensa sobre a cidade em extrema secura.

Desapontado, ao repetir as últimas preces, Simão meditava diante de tocha bruxuleante, quando o Mestre querido se destacou da névoa…

— Ah! Senhor! — clamou Pedro, chorando aguardei todo o dia, sem que me enviasses a prometida tarefa! …

— Como não? — disse o Mestre, em tom de amargura. — Por três vezes roguei-te hoje cooperação sem que me ouvisses…

E ante a memória do companheiro que recordava e compreendia tardiamente, Jesus continuou:

— De manhã, enviei-te Joachaz, desventurado irmão nosso mergulhado no crime, para que o ajudasses a renovar a própria existência, mas devolveste-o à prisão… Depois do meio-dia, entreguei-te Júnia, pobre irmã dementada e doente, para que a medicasses e esclarecesses, em meu nome; contudo, condenaste-a ao vilipêndio e ao sarcasmo… A noitinha, mandei-te Jarim, desditoso companheiro que o vício ensandece; no entanto, arremeteste contra ele os próprios pés…

— Senhor! — soluçou o apóstolo — grande é a minha ignorância e eu não sabia… Compadece-te de mim e ajuda-me com a tua orientação!…

Jesus afagou-lhe a cabeça trêmula e falou, generoso:

— Pedro, quando quiseres ouvir-me, lembra-te de que o Evangelho tem a minha palavra… Simão estendeu-lhe os braços, desejando rete-lo junto do coração, mas o Cristo Sublime como que se ocultava na sombra, escapando-lhe à afetuosa carícia…

Foi então que o ex-pescador de Cafarnaum, cambaleando, buscou os apontamentos que trazia consigo e, abrindo-os ao acaso, encontrou o Mt 9:12, em que o Mestre da Vida assevera, convincente: — “Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes.”

(.Humberto de Campos)


Honório Onofre de Abreu

mt 9:10
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 10:8


CURAI ENFERMOS, ERGUEI MORTOS, PURIFICAI LEPROSOS, EXPULSAI DAIMONES; DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI.


CURAI ENFERMOS, - Toda vez que fugimos aos códigos da Lei já revelada em nosso campo mental, adoecemos. As enfermidades da alma, que se refletem no corpo pelas distonias classificadas pela medicina, surgem e se agigantam por consequência da negação da Luz em nós (Pensamento e Vida, Capítulo 15).


Harmonia e paz são conquistas do legítimo bem, por isso Jesus é senhor (conjunto de Leis reveladas) e Mestre (dinamizador da Verdade conhecida), conforme Ele próprio afirmou: VÓS ME CHAMAIS O MESTRE e O SENHOR, e dizeis bem, pois eu sou (Jo 13:13) .


Operar CURAS é atributo natural dos que executam a vontade de Deus, como agentes de sua providência, daí o modo imperativo do verbo, ensejando aos discípulos (aprendizes) o caminho efetivo de fixação dos valores imortais (DAR PARA RECEBER - O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 24, itens 17 a 19).


As enfermidades resumem todo um movimento de autoconhecimento, de resgate, de burilamento e de testemunhos redentores, apresentando escalas tão diversificadas quanto diversas e mutantes são as posições evolutivas das criaturas (Pensamento e Vida, Capítulo 28).


ERGUEI MORTOS, - Há toda uma extensa significação no episódio em que Jesus ressuscita o amigo de Betânia, dizendo: LÁZARO, VEM PARA FORA! (Jo 11:38-44).


Noutra passagem, o Mestre dá novos contornos às velhas concepções de morte: DEIXA QUE OS MORTOS ENTERREM SEUS PRÓPRIOS MORTOS (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 23, itens 7:8). E será Emmanuel quem nos descortinará a visão espiritual de morte por PENETRAÇÃO MAIS PROFUNDA NO MUNDO DE NÓS MESMOS (Pensamento e Vida, Capítulo 29), a fim de compreendermos a missão dos que se convertem à Verdade para promoção da vida. sem MORTE não há RESSURREIÇÃO e nesse movimento a evolução define o progresso dos seres, sua elevação na Escala Espírita (O Livro dos Espíritos, questão 100).


Com base nas referências doutrinárias citadas, torna-se inspirador o estudo do que Tiago registrou em sua Epístola universal: [. ] E O PECADO, SENDO CONSUMADO, GERA A MORTE (Tg 1:12-16).


PURIFICAI LEPROSOS, - O orgulho e o egoísmo são as CHAGAS da Humanidade - esclarece a obra da Codificação Espírita (O Livro dos Espíritos, questões 893 a 917).


Da mesma forma que as ciências hoje combatem os agentes nocivos à saúde, após estudá-los e conhecê-los, igualmente podemos purificar os LEPROSOS que somos em aspecto moral, valendo-nos da Revelação Divina que instrui e transforma (Mt 9:10-12).


EXPULSAI DAIMONES; - Tudo o que foge à ordem luminosa da vida é componente INTRUSO, expressando o ENQUISTAMENTO, a COAGULAÇÃO de nossas forças. semelhantes propostas foram definidas por Jesus quando nos adverte: HAVERÁ FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS (Mt 7:15-20) e todo o Capítulo 62

21 de O Evangelho segundo o Espiritismo fundamenta a proposta do Cristo aos discípulos: EXPULSAI DAIMONES.


DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI. - O câmbio espiritual se processa e se efetiva por vibrações compensadas. É a Lei de Amor vivida por Jesus entre os homens e seu poder se relaciona às matrizes imateriais que emanam do Criador e Pai.


Curar enfermidades, erguer mortos, purificar leprosos, expulsar demônios é anunciar o REINO DE DEUS. Trata-se do despertamento íntimo para a Verdade Cósmica e, por isso, as ambições e as trocas em bases materiais perdem sua expressão e validade, pois nesses circuitos fechados de culto à matéria, as almas já ilustradas e mais sensíveis invariavelmente encontram o seu SEPULCRO, o CONGELAMENTO de sua vitalidade espiritual (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 26).


mt 9:36
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 33
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Quanto mais nos sintonizamos com as Verdades Divinas, através dos estudos e das reflexões em torno da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus, mais adentramos, pelo entendimento, o âmago das questões evolutivas que nos desafiam e nos provam, dia a dia.


Esses estudos continuados, realizados a sós ou em grupos de companheiros nos ambientes da Casa Espírita, nos capacitam a ver e ouvir, no plano interno, os valores que libertam, que harmonizam que convertem nossa mente e nosso coração, ainda irrequietos e voluntariosos, aos planos sábios do Criador, os quais se valem do tempo e da somatória de circunstâncias para alcançarem o Espírito ainda envolto pelas ilusões da matéria.


O grande desafio é adquirir a denominada "visão de conjunto", sem a qual o indivíduo permanece na ótica relativa de suas experiências brigando com pessoas e situações por interpretá-las como "inimigas" ou "opositoras" de sua felicidade, quando, em verdade, são chaves libertadoras de seu progresso. Essa escravização aos próprios critérios, sem a visão maior da vida, segundo nos propõe a Doutrina dos Espíritos e a Boa-nova, nos torna infelizes, e é capaz de massacrar os nossos sonhos e nossas prerrogativas. Isso é o que Paulo denomina "obras da lei": "Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado" (Romanos 3:20).


Quando, na caminhada evolutiva, a criatura muito presa aos próprios critérios, incapaz de alongar a visão da mente pelo conhecimento das realidades espirituais já reveladas a nós pelo Evangelho redivivo, se enrijece e começa "[... ] a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se" (LC 12:45 - "Parábola do servo vigilante") quer dizer, a se indispor com pessoas e situações, revelando inconformação íntima e incapacidade de administrar valores de compreensão, humildade, renúncia, boa vontade, solidariedade e respeito à diversidade evolutiva, não somente fere os semelhantes com sua impertinência e rigidez, mas se alimenta do próprio veneno, "embriagando-se" do que não pode libertá-la de si mesma.


Observemos, então, a proposta de Jesus a todos os seus discípulos já visitados por Sua Mensagem, quando adverte: "[... ] e a ninguém saudeis pelo caminho" (LC 10:4).


Dispostos a subir o monte da elevação, através do conhecimento superior, não podemos parar o passo e adentrar dificuldades cristalizadas, nossas ou dos outros, porque é pela ação consciente e caridosa, num plano maior de percepção da vida, que desativaremos esses nós da evolução pessoal e coletiva. Por isso, Jesus afirmou à mulher siro-fenícia: "Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos". Essa mulher, que se afligia pela filha "endemoninhada" segundo a narrativa de Levi, ao chegar, "adorou-o, dizendo: Senhor socorre-me" (MT 15:25-26). Abordando isso, não queremos dizer que não se deve fazer o bem, mas é preciso saber fazer bem, para que ele não se torne um "laço de tropeço" para quem o faz, e esse voluntarioso coração interfira indevidamente, agravando o quadro do interessado e naturalmente suas responsabilidades. Geralmente isso ocorre quando a vaidade e a presunção ditam as normas para a criatura então se considerando superior. É por esse caminho que ditadores escravizam pessoas, que vilões do poder público e das religiões viciam seus seguidores, desviando-os da simplicidade e dos sentimentos nobres, que pais mutilam emocionalmente seus filhos, que cônjuges se massacram mutuamente entre sadismo e masoquismo, que colegas na profissão disputam cruelmente, que amigos se traem etc.


Como nossa romagem evolutiva é, em essência, um processo de gravitação em torno dos temas e das pessoas que interessam ao nosso aprendizado, contribuindo, cada elemento ou circunstância, para nosso despertar interior, necessitamos "sentir" o apelo, o momento a condição de realmente atuar com o que temos e como já somos.


Por exemplo, o Evangelho nos fala da "compaixão", que é genuína sensibilização, funcionando por despertamento do amor: "Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão" (LC 10:33); "E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou" (LC 15:20); "E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores" (LC 7:13); "Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram" (MT 20:34). Note-se que é pela compaixão que a caridade surge operando em nome de Deus. Por isso, devemos tomar cuidado com o personalismo, nos julgamentos tendenciosos e passionais que nos caracterizam.


Dizendo que "basta a cada dia o seu mal" (MT 6:34), o Senhor nos ensina que é preciso estarmos inteiros no que fazemos, sem essa ideia esdrúxula de ser múltiplo, de quantidade, de atacar várias frentes como se fôssemos os donos da situação, a suprema representação do Pai na Terra. Lembremo-nos de que Jesus não curou todos os enfermos, e não atendeu diretamente toda a humanidade, pois o que lhe competia, a "interpretação" da Lei de Amor, se deu de modo tão pleno e tão vivo, que repercutirá por todos os séculos da Terra.


O assunto é tão vigoroso, em termos de qualificação moral discernimento e respeito à ordem divina da vida cósmica, que reproduzimos a anotação de Mateus: "E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor" (MT 9:36). Há de se observar "necessidade e circunstância", na caminhada de progresso. Fazer tudo o que vem à cabeça é condição dos Espíritos ainda primários pois agem por necessidade de conhecimento das coisas da vida e dentro de um contexto restrito, sendo que nisso não há culpa, nem punição. Mas quanto mais se eleva, mais se deve respeitar a ordem harmônica da Criação, pois, quando Jesus assinala, ainda nesse texto de Mateus, que "a seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros" (MT 9:37), o Mestre não somente se referia ao atendimento das necessidades humanas por tão poucos filhos de Deus conscientes (a maioria é indiferente a seus valores espirituais), mas, do mesmo modo, às poucas virtudes já reveladas em nosso plano íntimo para atendimento dos nossos afazeres evolutivos, que seguem para o infinito das possibilidades.



Bezerra de Menezes

mt 9:12
Bezerra, Chico e Você

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Francisco Cândido Xavier
Bezerra de Menezes

Para muitos companheiros menos avisados, aí na Terra, mediunidade significa martirológio.

Entretanto, é glorioso caminho de resgate espiritual, com sublime ascensão para os cimos da vida. É luz para a penetração no vale das sombras, consolo para derramar bênçãos renovadoras na noite do sofrimento.


Claro que são indispensáveis a coragem e a fé viva, a esperança e o valor moral a fim de prosseguir caminho afora.

A estrada permanece repleta de espinhos e a floresta, em torno, é sempre ameaçadora. Todavia, meus filhos, como se verificaria a conquista de espaços novos sem o desassombro dos que preferem as angústias da frente?


Conhecemos de perto as vigílias e as inquietações dos trabalhadores fiéis do Senhor no campo do mundo.

Às vezes, sozinhos com a prece, interrogam a esmo o porquê de semelhante tarefa, extenuados ante as lutas.

Por toda a parte o combate, o atrito, a incompreensão. Mas é imprescindível recordemos Aquele Divino Médico que se afirmou mensageiro para os doentes e não emissário para os sãos. (Mt 9:12) Aquele que foi igualmente peregrino sagrado do bem na floresta do mal e que amou até a cruz, no sacrifício supremo. Sem o Cristo no coração é impossível servir com a eternidade. Só Ele é suficientemente grande para arrebatar-nos a pequenez em que temos vivido: apenas Ele possui bastante amor para satisfazer-nos a sede espiritual. Liguemo-nos a Jesus como lâmpadas à usina vigorosa. Sem essa operação é difícil transitar nos carreiros empedrados da Terra.


Meus amigos, procuremos valer-nos do sofrimento com a habilidade de quem encontrou vasta e preciosa fortuna.


Na Espiritualidade quase sempre os valores são inversos. Entre os homens encarnados, a filosofia imperante é a do imediatismo, muitas vezes, é a do jogo desenfreado das ambições sem rumo. As criaturas amontoam sempre, isso ou aquilo, sedentas de posse, para tudo deixarem um dia à herança de cinzas.

Somente as almas nobres, amadurecidas na escola da razão iluminada pela fé viva, conseguem compreender o câmbio divino.

É indispensável entesourar para a vida verdadeira, amealhar luzes e bênçãos, como quem sabe que todo o material da existência humana se resume a recursos didáticos de uma escola grandiosa e bendita que apenas a ignorância humana converte em teatro de lutas sangrentas pelo propósito de domínio e pelo desvairado apego à ambição.


Não nos detenhamos ao lado daqueles que olvidaram o valor da Espiritualidade e que perderam a noção da sublime dádiva do corpo.

Convertamo-nos, realmente, ao Cristo, atendendo-lhe aos desígnios misericordiosos e justos.


Nosso lar, meus filhos, é o mundo inteiro.


Na soberana lei do Supremo Senhor o que dá recebe sempre mais e o que dá com alegria recebe centuplicadamente.


Bem-aventurados aqueles que se entregam ao serviço do bem, como a semente humilde na obscuridade da terra. O Pai enriquece-lhes as mãos de alegrias e bênçãos, como enriquece os ramos verdes das árvores de flores e frutos.


Agradeçamos o privilégio de compreender e servir.


A existência no Plano carnal bem considerada, é quase um pesadelo em plena eternidade. As nuvens passarão e, finda a tormenta, que a lavoura do bem nos valorize a tarefa.

Agir e construir, trabalhar e elevar sempre.


Não há vida mais digna que esta — a de cooperar com a própria dor para que as dores alheias desapareçam.



De mensagem recebida em 21.11.1946.



Humberto de Campos

mt 9:12
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de , intendente de , na cidade onde se conjugavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores.

Joana possuía verdadeira fé; contudo, não conseguiu forrar-se às amarguras domésticas, porque seu companheiro de lutas não aceitava as claridades do Evangelho. Considerando seus dissabores íntimos, a nobre dama procurou o Messias, numa ocasião em que ele descansava em casa de , e lhe expôs a longa série de suas contrariedades e padecimentos. O esposo não tolerava a doutrina do Mestre. Alto funcionário de Herodes, em perene contato com os representantes do Império, repartia as suas preferências religiosas, ora com os interesses da comunidade judaica, ora com os deuses romanos, o que lhe permitia viver em tranquilidade fácil e rendosa. Joana confessou ao Mestre os seus temores, suas lutas e desgostos no ambiente doméstico, expondo suas amarguras em face das divergências religiosas existentes entre ela e o companheiro.

Após ouvir-lhe a longa exposição, Jesus lhe ponderou:

— Joana, só há um Deus, que é o Nosso Pai, e só existe uma fé para as nossas relações com o seu amor. Certas manifestações religiosas, no mundo, muitas vezes não passam de vícios populares nos hábitos exteriores. Todos os templos da Terra são de pedra; eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé viva no coração dos homens. Entre o sincero discípulo do Evangelho e os erros milenários do mundo, começa a travar-se o combate sem sangue da redenção espiritual. Agradece ao Pai o haver-te julgado digna do bom trabalho, desde agora. Teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreender-te-á um dia. É leviano e indiferente? Ama-o, mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se não houvesse para isso razão justa. Servindo-o com amorosa dedicação, estarás cumprindo a vontade de Deus. Falas-me de teus receios e de tuas dúvidas. Deves, pelo Evangelho, amá-lo ainda mais. Os sãos não precisam de médico. (Mt 9:12) Além disso, não poderemos colher uvas nos abrolhos, (Lc 6:44) mas podemos amanhar o solo que produziu cardos envenenados, a fim de cultivarmos nele mesmo a videira maravilhosa do amor e da vida.

Joana deixava entrever no brilho suave dos olhos a íntima satisfação que aqueles esclarecimentos lhe causavam; mas, patenteando todo o seu estado dalma, interrogou:

— Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado; entretanto, sinto dificuldade extrema para um entendimento recíproco no ambiente do meu lar. Não julgais acertado que lute por impor os vossos princípios? Agindo assim, não estarei reformando o meu esposo para o Céu e para o vosso Reino?

O Cristo sorriu serenamente e retrucou:

— Quem sentirá mais dificuldade em estender as mãos fraternas, será o que atingiu as margens seguras do conhecimento com o Pai, ou aquele que ainda se debate entre as ondas da ignorância ou da desolação, da inconstância ou da indolência do espírito? Quanto à imposição das ideias — continuou Jesus, acentuando a importância de suas palavras —, por que motivo Deus não impõe a sua verdade e o seu amor aos tiranos da Terra? Por que não fulmina com um raio o conquistador desalmado que espalha a miséria e a destruição, com as forças sinistras da guerra? A sabedoria celeste não extermina as paixões: transforma-as. Aquele que semeou o mundo de cadáveres desperta, às vezes, para Deus, apenas com uma lágrima. O Pai não impõe a reforma a seus filhos: esclarece-os no momento oportuno. Joana, o apostolado do Evangelho é o de colaboração com o Céu, nos grandes princípios da redenção. Sê fiel a Deus, amando o teu companheiro do mundo, como se fora teu filho. Não percas tempo em discutir o que não seja razoável. Deus não trava contendas com as suas criaturas e trabalha em silêncio, por toda a Criação. Vai!… Esforça-te também no silêncio e, quando convocada ao esclarecimento, fala o verbo doce ou enérgico da salvação, segundo as circunstâncias! Volta ao lar e ama o teu companheiro como o material divino que o Céu colocou em tuas mãos para que talhes uma obra de vida, sabedoria e amor!..

Joana de Cusa experimentava um brando alívio no coração. Enviando a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda lhe ouviu as últimas palavras:

— Vai, filha!… Sê fiel!




Desde esse dia, memorável para a sua existência, a mulher de Cusa experimentou na alma a claridade constante de uma resignação sempre pronta ao bom trabalho e sempre ativa para a compreensão de Deus. Como se o ensinamento do Mestre estivesse agora gravado indelevelmente em sua alma, considerou que, antes de ser esposa na Terra, já era filha daquele Pai que, do Céu, lhe conhecia a generosidade e os sacrifícios. Seu espírito divisou em todos os labores uma luz sagrada e oculta. Procurou esquecer todas as características inferiores do companheiro, para observar somente o que possuía ele de bom, desenvolvendo, nas menores oportunidades, o embrião vacilante de suas virtudes eternas. Mais tarde, o Céu lhe enviou um filhinho, que veio duplicar os seus trabalhos; ela, porém, sem olvidar as recomendações de fidelidade que Jesus lhe havia feito, transformava suas dores num hino de triunfo silencioso em cada dia.

Os anos passaram e o esforço perseverante lhe multiplicou os bens da fé, na marcha laboriosa do conhecimento e da vida. As perseguições políticas desabaram sobre a existência do seu companheiro. Joana, contudo, se mantinha firme. Torturado pelas ideias odiosas de vingança, pelas dívidas insolváveis, pelas vaidades feridas, pelas moléstias que lhe verminaram o corpo, o ex-intendente de Ântipas voltou ao Plano espiritual, numa noite de sombras tempestuosas. Sua esposa, todavia, suportou os dissabores mais amargos, fiel aos seus ideais divinos edificados na confiança sincera. Premida pelas necessidades mais duras, a nobre dama de Cafarnaum procurou trabalho para se manter com o filhinho que Deus lhe confiara. Algumas amigas lhe chamaram a atenção, tomadas de respeito humano. Joana, no entanto, buscou esclarecê-las, alegando que Jesus igualmente havia trabalhado, calejando as mãos nos serrotes de modesta carpintaria e que, submetendo-se ela a uma situação de subalternidade no mundo, se dedicara primeiramente ao Cristo, de quem se havia feito escrava devotada.

Cheia de alegria sincera, a viúva de Cusa esqueceu o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão. Mais tarde, quando a neve das experiências do mundo lhe alvejou os primeiros anéis da fronte, uma galera romana a conduzia em seu bojo, na qualidade de serva humilde.


*


No ano 68, quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas, vamos encontrar, num dos espetáculos sucessivos do circo, uma velha discípula do Senhor amarrada ao poste do martírio, ao lado de um homem novo, que era seu filho.

Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.

— Abjura!… — exclama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio.

A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: — “Repudia a Jesus, minha mãe!… Não vês que nos perdemos?! Abjura!… por mim, que sou teu filho!…”

Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angústia que lhe retalham o coração.

— Abjura!… Abjura!

Joana ouve aqueles gritos, recordando a existência inteira. O lar risonho e festivo, as horas de ventura, os desgostos domésticos, as emoções maternais, os fracassos do esposo, sua desesperação e sua morte, a viuvez, a desolação e as necessidades mais duras… Em seguida, ante os apelos desesperados do filhinho, recordou que Maria também fora mãe e, vendo o seu Jesus crucificado no madeiro da infâmia, soubera conformar-se com os desígnios divinos. Acima de todas as recordações, como alegria suprema de sua vida, pareceu-lhe ouvir ainda o Mestre, em casa de Pedro, a lhe dizer: — “Vai filha! Sê fiel!” Então, possuída de força sobre-humana, a viúva de Cusa contemplou a primeira vítima ensanguentada e, fixando no jovem um olhar profundo e inexprimível, na sua dor e na sua ternura, exclamou firmemente:

— Cala-te, meu filho! Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a Deus!

A esse tempo, com os aplausos delirantes do povo, os verdugos lhe incendiavam, em derredor, achas de lenha embebidas em resina inflamável. Em poucos instantes, as labaredas lamberam-lhe o corpo envelhecido. Joana de Cusa contemplou com serenidade a massa de povo que lhe não entendia o sacrifício. Os gemidos de dor lhe morriam abafados no peito opresso. Os algozes da mártir cercaram-lhe de impropérios a fogueira:

— O teu Cristo soube apenas ensinar-te a morrer? — perguntou um dos verdugos.

A velha discípula, concentrando a sua capacidade de resistência, teve ainda forças para murmurar:

— Não apenas a morrer, mas também a vos amar!…

Nesse instante, sentiu que a mão consoladora do Mestre lhe tocava suavemente os ombros, e lhe escutou a voz carinhosa e inesquecível:

— Joana, tem bom ânimo!… Eu aqui estou!…


(.Irmão X)


Maria Dolores Meimei

mt 9:12
Somente Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Maria Dolores Meimei

Muitos companheiros em abençoadas tarefas alusivas ao próprio aperfeiçoamento, na seara do bem, largaram encargos e compromissos por ouvirem dizer…

Ouviram dizer palavras descaridosas que lhes arrefeceram o propósito de trabalhar e o anseio de servir.

Prepara-te a fim de ouvir semelhantes projeções de zombaria por parte daqueles que ainda não despertaram para o amor que Jesus nos ensinou e não abandones o teu lugar de ação.

Se cometeste algum erro no passado, dirão que não mereces confiança.

Caso ainda não possuas cultura do mais alto gabarito, nomear-te-ão por ignorante.

Na hipótese de usares discrição e benevolência para com os outros, classificar-te-ão por modelo de ingenuidade.

Se carregas algum desajuste psicológico, suportarás julgamentos precipitados com amargos pejorativos de permeio.

Em revelando essa ou aquela enfermidade, afirmarão que te apaixonaste por desânimo e doença.

Demonstrando afeição mais íntima por essa ou aquela pessoa, desenharão estranhas sombras sobre os teus mais belos sentimentos.

Quando isso te ocorra, escuta as censuras que se te façam, guarda silêncio na certeza de que Deus tudo reajustará no tempo próprio e prossegue agindo e construindo a felicidade do próximo, porquanto erguer a felicidade alheia será descerrar no coração a fonte de nossas próprias alegrias.

E ainda mesmo quando as tuas faltas hajam sido muitas, continua trabalhando e servindo, no levantamento do bem, recordando que o próprio Jesus declarou, ele mesmo, não ter vindo à Terra para curar os sãos. (Mt 9:12)




Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira

mt 9:12
Diretrizes de Segurança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 67
Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira
Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira

Raul - Pautando-nos no pensamento de Jesus, que afirma não serem os sãos que carecem de médicos, e sim os doentes, podemos ver grande incoerência nesse fenômeno questionado.


Há que desconfiar se sempre desses médiuns que só recebem guias ou mentores Na Terra, a mediunidade deverá ser socorrista para que tenha utilidade de fato.


Médiuns espíritas destacados por suas vivências e realizações doutrinárias, como a saudosa Yvonne Pereira, Chico Xavier, Divaldo Franco e outros tantos, sempre afirmaram e afirmam que o que lhes garantiu sempre a assistência dos Nobres Mentores foi o atendimento aos sofredores aos infelizes dos dois hemisférios da Vida, ou seja, encarnados e desencarnados.


Os guias se comunicam sim, sem que, contudo, impeçam-nos de atender os caídos como nós ou mais do que nós. Comunicam-se justamente para nos fortalecer a fé e nos impulsionar à perseverança no bem. É pelos caminhos da caridade, do serviço do amor prestado aos espíritos sofredores que a mediunidade e os médiuns se aprimoram.


Fora dessa diretriz, os fenômenos, por mais impressionantes, deixam no ar um odor de impostura, de presunção, de exibição vaidosa, alimentado por tormentosa e disfarçada fascinação.



Martins Peralva

mt 9:13
Estudando o Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 66
Martins Peralva
Mas eu vos digo a verdade: Convém a vós outros que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós; se, porém, eu for, eu o enviarei.
Tenho ainda muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora;
quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade.

JESUS.


As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno.

ALLAN KARDEC.


A passagem de Jesus pela Terra, os seus ensinamentos e exemplos deixaram traços indeléveis, e a sua influéncia se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje Ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu.

LEON DENIS.


Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzam a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.

BEZERRA DE MENEZES.


O Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo.

EMMANUEL.


Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação de nossa vida com o seu Evangelho Redentor.

ANDRÉ LUIZ.


Carlos Baccelli

mt 9:13
Evangelho de Chico Xavier, O

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 283
Carlos Baccelli

Não precisamos esperar a formação de um Grupo espírita para recepção de pessoas santas; vão chegar primeiro os mais infelizes; vão contar as mágoas, às vezes até os seus crimes; vêm atrás de amor… A Bondade de Deus não determina o extermínio de ninguém. “Misericórdia quero, não sacrifício”. (Mt 9:13) O Senhor nos pede misericórdia, não crítica, não preguiça… Estamos com uma Doutrina de muito serviço, então vamos trabalhar sem espírito de antagonismo, reprovação. Aquele que vem até nós é nosso irmão, nossa irmã.


Os companheiros mais fiéis são aqueles que aceitamos na condição em que vieram a nós. Jesus não exigiu que ninguém se modificasse… À mulher adúltera, disse: “Vai e não peques mais”… (Jo 8:11) Não fez sermão, não censurou, não perguntou com quem ela havia caído… A Paulo de Tarso, em pleno deserto escaldante, pediu que não recalcitrasse contra os aguilhões… (At 9:5) Era impossível resistir ao amor daquele Homem! No Evangelho não existe um moralismo farisaico; a mensagem do Cristo é de elevação, de compreensão do erro, de incentivo a quem deseja ser melhor… Quem olhar para dentro de si não terá coragem de olhar a alguém na condição de pecador! Precisamos destacar o valor dos companheiros; não acredito que companheiro espírita algum possa estar na Doutrina mal intencionado… O confronto com nós mesmos é difícil! Às vezes, não temos coragem de nos enfrentar… Acusamos os outros, para que a observação alheia não se demore sobre nós, detectando-nos o problema…




André Luiz

mt 9:18
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
O Evangelho segundo o Espiritismo—

O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.

Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.

Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes da desencarnação prematura.

Mas não é só isso. Em todo desequilíbrio mental, as forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos de duração indeterminada.

Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?

Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito?

A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.

Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a um dos mais legítimas complementos da terapêutica usual.

Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas. Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos. (Mt 9:18)




(Psicografia de Waldo Vieira)


mt 9:22
Mecanismos da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz

DIVINA MEDIUNIDADE — Em nos reportando a qualquer estudo da mediunidade, não podemos olvidar que, em Jesus, ela assume todas as características de exaltação divina. 

Desde a chegada do Excelso Benfeitor ao Planeta, observa-se-lhe o pensamento sublime penetrando o pensamento da Humanidade.

Dir-se-ia que no estábulo se reúnem pedras e arbustos, animais e criaturas humanas, representando os diversos reinos da evolução terrestre, para receber-lhe o primeiro toque mental de aprimoramento e beleza.

Casam-se os hinos singelos dos pastores aos cânticos de amor nas vozes dos mensageiros espirituais, saudando Aquele que vinha libertar as nações, não na forma social que sempre lhes seria vestimenta às necessidades de ordem coletiva, mas no ádito das almas, em função da vida eterna.

Antes dele, grandes comandantes da ideia haviam pisado o chão do mundo, influenciando multidões.

Guerreiros e políticos, filósofos e profetas alinhavam-se na memória popular, recordados como disciplinadores e heróis, mas todos desfilaram com exércitos e fórmulas, enunciados e avisos em que se misturam retidão e parcialidade, sombra e luz.

Ele chega sem qualquer prestígio de autoridade humana, mas, com a sua magnitude moral, imprime novos rumos à vida, por dirigir-se, acima de tudo, ao espírito, em todos os climas da Terra.

Transmitindo as ondas mentais das Esferas Superiores de que procede, transita entre as criaturas, despertando-lhes as energias para a Vida Maior, como que a tanger-lhes as fibras recônditas, de maneira a harmonizá-las com a sinfonia universal do Bem Eterno.


MÉDIUNS PREPARADORES — Para recepcionar o influxo mental de Jesus, o Evangelho nos dá notícias de uma pequena congregação de médiuns, à feição de transformadores elétricos conjugados, para acolher-lhe a força e armazená-la, de princípio, antes que se lhe pudessem canalizar os recursos.

E longe de anotarmos aí a presença de qualquer instrumento psíquico menos seguro do ponto de vista moral, encontramos importante núcleo de medianeiros, desassombrados na confiança e corretos na diretriz.

Informamo-nos, assim, nos apontamentos da Boa Nova, de que Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, precursor do Médium Divino, “eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão, em todos os mandamentos e preceitos do Senhor”, (Lc 1:6) que Maria, a jovem simples de Nazaré, que acolheria o Embaixador Celeste nos braços maternais, se achava “em posição de louvor diante do Eterno Pai”, (Lc 1:30) que José da Galileia, o varão que o tomaria sob paternal tutela, “era justo”, (Mt 1:19) que Simeão, o amigo abnegado que o aguardou em prece, durante longo tempo, “era justo e obediente a Deus”, (Lc 2:25) e que Ana, a viúva que o esperou em oração, no templo de Jerusalém, por vários lustros, vivia “servindo a Deus”. (Lc 2:37)

Nesse grupo de médiuns admiráveis, não apenas pelas percepções avançadas que os situavam em contato com os Emissários Celestes, mas também pela conduta irrepreensível de que forneciam testemunho, surpreendemos o circuito de forças a que se ajustou a onda mental do Cristo, para daí expandir-se na renovação do mundo.


EFEITOS FÍSICOS — Cedo começa para o Mestre Divino, erguido à posição de Médium de Deus, o apostolado excelso em que lhe caberia carrear as noções da vida imperecível para a existência na Terra.

Aos doze anos, assenta-se entre os doutores de Israel, “ouvindo-os e interrogando-os”, (Lc 2:46) a provocar admiração pelos conceitos que expendia e a entremostrar a sua condição de intermediário entre culturas diferentes.

Iniciando a tarefa pública, na exteriorização de energias sublimes, encontramo-lo em Caná da Galileia, oferecendo notável demonstração de efeitos físicos, com ação a distância sobre a matéria, em transformando a água em vinho. (Jo 2:1) Mas, o acontecimento não permanece circunscrito ao âmbito doméstico, porquanto, evidenciando a extensão dos seus poderes, associados ao concurso dos mensageiros espirituais que, de ordinário, lhe obedeciam às ordens e sugestões, nós o encontramos, de outra feita, a multiplicar pães e peixes, (Jo 6:1) no tope do monte, para saciar a fome da turba inquieta que lhe ouvia os ensinamentos, e a tranquilizar a Natureza em desvario, (Mc 4:35) quando os discípulos assustados lhe pedem socorro, diante da tormenta.

Ainda no campo da fenomenologia física ou metapsíquica objetiva, identificamo-lo em plena levitação, caminhando sobre as águas, (Mc 6:49) e em prodigiosa ocorrência de materialização ou ectoplasmia, quando se põe a conversar, diante dos aprendizes, com dois varões desencarnados que, positivamente, apareceram glorificados, a lhe falarem de acontecimentos próximos. (Lc 9:28)

Em Jerusalém, no templo, desaparece de chofre, desmaterializando-se, ante a espectação geral, (Jo 7:30) e, na mesma cidade, perante a multidão, produz-se a voz direta, em que bênçãos divinas lhe assinalam a rota. (Jo 12:28)

Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhe os agentes e reintegrando-os à vontade, com a colaboração dos servidores espirituais que lhe assessoram o ministério de luz.


EFEITOS INTELECTUAIS — No capítulo dos efeitos intelectuais ou, se quisermos, nas provas da metapsíquica subjetiva, que reconhece a inteligência humana como possuidora de outras vias de conhecimento, além daquelas que se constituem dos sentidos normais, reconhecemos Jesus nos mais altos testemunhos.

A distância da sociedade hierosolimita, vaticina os sucessos amargos que culminariam com a sua morte na cruz. (Lc 18:31) Utilizando a clarividência que lhe era peculiar, antevê Simão Pedro cercado de personalidades inferiores da Esfera extrafísica, e avisa-o quanto ao perigo que isso representa para a fraqueza do apóstolo. (Lc 22:31) Nas últimas instruções, ao pé dos amigos, confirmando a profunda lucidez que lhe caracterizava as apreciações percucientes, demonstra conhecer a perturbação consciencial de Judas, (Jo 13:21) a despeito das dúvidas que a ponderação suscita entre os ouvintes. Nas preces de Getsêmani, aliando clarividência e clariaudiência, conversa com um mensageiro espiritual que o reconforta. (Lc 22:43)


MEDIUNIDADE CURATIVA — No que se refere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo socorro. Cegos recuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos. Alienados mentais, notadamente obsidiados diversos, recobram equilíbrio.

É importante considerar, porém, que o Grande Benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias.

Reajustando as células enfermas da mulher hemorroíssa, diz-lhe, convincente: — “Filha, tem bom ânimo! A tua fé te curou.” (Mt 9:22) Logo após, tocando os olhos de dois cegos que lhe recorrem à caridade, exclama: — “Seja feito, segundo a vossa fé.” (Mt 9:29)

Não salienta a confiança por simples ingrediente de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento dos princípios mentais, na direção da cura.

E encarecendo o imperativo do pensamento reto para a harmonia do binômio mente-corpo, por várias vezes o vemos impelir os sofredores aliviados à vida nobre, como no caso do paralítico de Betesda, que, devidamente refeito, ao reencontrá-lo no templo, dele ouviu a advertência inesquecível: — “Eis que já estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior.” (Jo 5:14)


EVANGELHO E MEDIUNIDADE — A prática da mediunidade não está somente na passagem do Mestre entre os homens, junto dos quais, a cada hora, revela o seu intercâmbio constante com o Plano Superior, seja em colóquios com os emissários de alta estirpe, seja em se dirigindo aos aflitos desencarnados, no socorro aos obsessos do caminho, mas também na equipe dos companheiros, aos quais se apresenta em pessoa, depois da morte, ministrando instruções para o edifício do Evangelho nascente.

No dia de Pentecostes, vários fenômenos mediúnicos marcam a tarefa dos apóstolos, mesclando-se efeitos físicos e intelectuais na praça pública, a constituir-se a mediunidade, desde então, em viga mestra de todas as construções do Cristianismo, nos séculos subsequentes.

Em Jesus e em seus primitivos continuadores, porém, encontramo-la pura e espontânea, como deve ser, distante de particularismos inferiores, tanto quanto isenta de simonismo. Neles, mostram-se os valores mediúnicos a serviço da Religião Cósmica do Amor e da Sabedoria, na qual os regulamentos divinos, em todos os mundos, instituem a responsabilidade moral segundo o grau de conhecimento, situando-se, desse modo, a Justiça Perfeita, no íntimo de cada um, para que se outorgue isso ou aquilo, a cada Espírito, de conformidade com as próprias obras.

O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus-Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.




(Este capítulo foi recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier.)


Em “” (págs. 293 e 294, FEB, 12ª edição), anota Allan Kardec, com referência aos fenômenos da mediunidade em Jesus: “Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.” — (Nota indicada pelo Autor espiritual.)


mt 9:37
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Página: -
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz

Ao alvorecer, observei que Aniceto recebia numerosos amigos, com os quais se entendeu em particular. Informou-nos o estimado orientador, por espírito de delicadeza, que trazia consigo incumbências várias, de acordo com as instruções de Telésforo, das quais era forçado a tratar em caráter privado, não nos ocultando, todavia, o objetivo essencial, que era, ao que disse, o combate ativo a uma grande cooperativa de desencarnados ignorantes, congregados para o mal.

Enquanto ele se mantinha em conversação íntima, ouvíamos, por nossa vez, outros amigos da faina espiritual.

O dia raiava, agora, com soberano esplendor. Tínhamos a impressão de que a chuva da noite varrera as sombras do firmamento.

Pelo número de trabalhadores espirituais que pernoitaram na casinha humilde, reconheci a importância daquele núcleo de serviço, tão apagado aos olhos do mundo.

Uma senhora, que se aproximara de nós, exclamava, comovida:

— Que o Senhor recompense a nossa irmã Isabel, concedendo-lhe forças para resistir às tentações do caminho. Por haver descansado neste pouso de amor, pude encontrar minha pobre filha, desviando-a do suicídio cruel. Graças à Providência Divina!

Incapaz de sofrear o desejo de aprender, perguntei, curioso:

— Mas como a encontrou, minha irmã?

— Em sonho, — respondeu a velhinha bondosa. — Minha Dalva ficou viúva há três anos, e, faz onze meses, deixei-a só, por haver também desencarnado. A pobrezinha não tem resistido ao sofrimento quanto devera e deixou-se empolgar por entidades maléficas, que lhe tramam a ruína. Embalde me aproximo dela, durante o dia, mas, com a mente engolfada em negócios e complicações materiais, não me pôde sentir a influenciação. Precisava encontrar-me com ela à noite, e isso não era fácil, porque não tenho bastante elevação espiritual para operar sozinha e o grupo em que sirvo não poderia demorar na Crosta uma noite inteira por minha causa. Foi então que uma amiga me trouxe a este posto de serviço de “Nosso Lar”. Aqui descansei e pude agir com os grupos de tarefa permanente, ajudada por infatigáveis operários do bem.

— E conseguiu seus fins com facilidade? indagou Vicente, interessado.

— Graças a Jesus! — Respondeu a senhora, evidenciando enorme satisfação, — agora sei que minha filha recebeu meus alvitres carinhosos de mãe e estou certa de que me atenderá as rogativas.

— Escute, minha amiga, — interroguei, — há muitos postos de “Nosso Lar”, como este?

— Ao que me informaram, há regular número deles, não somente aqui, mas também noutras cidades do país, além de numerosas oficinas que representam outras colônias espirituais, entre as criaturas corporificadas na Terra. Nesses núcleos, há sempre possibilidades avançadas, imprescindíveis ao nosso abastecimento para a luta.


Nesse instante, dois camaradas que nos haviam dirigido a palavra durante a noite, despertando-nos sincera simpatia, apresentaram-nos saudações.

— Mas, como? — Perguntei, — retiram-se tão cedo?

— Vamos ao trabalho, — respondeu-me um deles; — hoje, à noite, realizar-se-á o estudo evangélico e devemos auxiliar os irmãos ignorantes e sofredores que estejam em condições de vir até aqui.

— Há também semelhante tarefa? — Indaguei, espantado.

— Como não, meu caro? O próprio Jesus já dizia, há muitos séculos, que a seara é grande. (Mt 9:37) Há trabalho para todos. E cumpre-nos reconhecer que esta oficina de assistência cristã funciona, há quase vinte anos, de maneira incessante.

— Vocês, no entanto, — interroguei, — permanecem aqui desde os primórdios da fundação?

O interlocutor esclareceu prontamente:

— Não. Muitos, como nós, fazem aqui estágios de serviço. Somente alguns cooperadores de Isidoro e Isabel aqui estacionam desde o início da instituição. Nós outros, contudo, não nos demoramos em trabalho por mais de dois anos consecutivos. Um posto, como este, é sempre uma escola ativa e santa, e os que se encontrem no clima da boa vontade não devem perder ensejo de aprender.

— Desculpem-me tantas interrogativas, — tornei, — mas estimaria saber se vocês são os únicos com as atribuições de recrutar os que ignoram e sofrem, para a instrução e o consolo.

— Não. Hildegardo e eu somos auxiliares apenas de alguns quarteirões no centro urbano. Nesse ramo de socorro, os colaboradores são numerosos.


A essa altura, um dos irmãos, que me parecia integrar o corpo de orientação da casa, aproximou-se e falou ao nosso interlocutor, de maneira especial:

— Vieira, recomendo a você e ao Hildegardo a melhor observância do nosso critério doutrinário. Será inútil trazerem até aqui entidades vagabundas ou de má fé, obedecendo aos alvitres da simpatia pessoal. Não podemos perder tempo com Espíritos escarninhos e ociosos, nem com aqueles que se aproximam de nossa tenda alimentando certas intenções de natureza inferior. Não faltarão providências de Jesus para essa gente, em outra parte. Lembrem-se disso.

Não é falta de caridade, é compreensão do dever. Temos um programa de trabalho muito sério, no capítulo da evangelização e do socorro, não podemos abusar da concessão de nossos maiores da Espiritualidade Superior. Quem aceita um compromisso não vive sem contas. Por muito que vocês amem a alguma entidade ociosa ou irônica, não facilitem os abusos dela. Ajudem-na de maneira individual, quando disponham de tempo e possibilidades para isso. Não arrastem o grupo a dificuldades. Não se esqueçam de que existem determinados núcleos de tarefa para os surdos e cegos voluntários.

Vieira e o colega fizeram-se palidíssimos, não respondendo palavra.

Quando o orientador se afastou, sereno e ativo, Vieira explicou, desapontado:

— Recebemos uma admoestação justa.

E porque visse nosso desejo de aprender, prosseguiu, atencioso:

— Infelizmente, Hildegardo e eu temos alguns parentes desencarnados em dolorosas condições espirituais. Na reunião passada, trouxemos meu tio Hilário e o primo Carlos, embora soubéssemos que ambos não se encontram preparados para reflexões sérias, pelo desrespeito às leis divinas em que se movimentam, nos ambientes inferiores. Manifestaram-se ambos, porém, tão desejosos de renovação, que ouvimos, acima de tudo, a simpatia pessoal, esquecendo a necessidade de preparação conveniente. Vieram conosco, sentaram-se entre os ouvintes numerosos. Mas, em meio dos estudos evangélicos, tentaram assaltar as faculdades mediúnicas da irmã Isabel, para transmissão de uma mensagem de teor menos edificante. Sentindo-nos a vigilância e surpreendidos pelos cooperadores desta santificada oficina, revoltaram-se, estabelecendo grande distúrbio. Não fossem as barreiras magnéticas do serviço de guarda, teriam causado males muito sérios. Assim, a reunião foi menos frutuosa, pela grande perda de tempo. Ora, naturalmente, fomos responsabilizados…

— Meu Deus! — Exclamou Vicente, admirado, — quanta lição nova!

— Ah! Sim, meu amigo, — tornou Vieira, resignado, — aqui não devemos abusar tanto do amor, como no Círculo carnal! Ninguém está impedido de ajudar, querer bem, interceder; todos podemos auxiliar os que amamos, com os recursos que nos sejam próprios, mas a palavra “dever” tem aqui uma significação positiva para quem deseje caminhar sinceramente para Deus.




Manoel Philomeno de Miranda

mt 9:25
Nos Bastidores da Obsessão - Novo Projeto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Manoel Philomeno de Miranda

Após quinze dias de internamento no Hospital do Pronto Socorro, o Sr.


Mateus foi trasladado para o lar com expressivos sinais de breve recuperação orgânica.


Visitando-o na primeira oportunidade com Petitinga, ouvimos a narrativa dos antecedentes do grave delito de que se fizera vítima, impressionando-nos observar a carga de ódio acumulada na mente que destilava, prestes a explodir com revolta e desassossego.


O Sr. Mateus era um homem de quase sessenta anos, sanguíneo, voluntarioso. Perturbado em si mesmo, atravessava a existência carnal saltando de leviandade em leviandade, muitas vezes esquecido dos deveres de esposo e pai, fascinado pelo pano verde, em que se aventurava, atirando fora os parcos recursos que, se aplicados no lar, seriam de alta valia para o bem da família constituída de seis filhas.


Em compensação, Dona Rosa se desdobrava nos deveres domésticos e na costura, até altas horas da noite, para suprir, com o esforço de algumas das filhas, as necessidades domésticas.


Irreligioso por temperamento rebelde, sempre descurara dos deveres espirituais para consigo mesmo.


Em tempos idos fora excelente artista, recebendo agora uma parca pensão do Montepio a que se vinculara antes, por ter sido considerado inapto a prosseguir na profissão.


À medida que a decrepitude das forças se avizinhava e temeroso da desencarnação, fazia-se mais azedo, quase insuportável...


Por ocasião do retorno de Mariana ao lar e impressionado com as informações e esclarecimentos de Petitinga sobre a obsessão e os cuidados que todos nos devemos impor para evitar-lhe as tramas infelizes, pareceu modificar o comportamento, por alguns dias... Depois, como se ficasse alucinado, entregou-se a desmandos, e não poucas vezes, açulado pelos desencarnados afins, ameaçava expulsar do lar, quando necessitava de dinheiro para as aventuras, a esposa abnegada e as filhas.


O ambiente doméstico, com a sua presença, se fazia pestilencial pelas emanações fluídicas abundantes, que ali campeavam desordenadas.


Petitinga, ameno e cortês, após escutar as promessas de desforço do infortunado agredido, relatou-lhe a experiência de Jesus Cristo e as Suas lições, sem lograr, de imediato, qualquer resultado.


De mente viciada por longos anos de desequilíbrios contínuos, o esposo de Dona Rosa sintonizava na faixa do despautério moral e se permitia o conúbio com os seus antigos comparsas, apresentando-se irredutível nos pontos de vista, na conduta, nas atitudes.


Dizia aceitar o concurso do Espiritismo, conquanto fosse apenas para libertá-lo mais facilmente do leito, de modo a facultar-lhe de pronto o retorno aos sítios da sua humilhação, retomando a pureza da sua honra...


Solícito, utilizando-se do ensejo, o zeloso amigo convidou-nos a orar e, em sentida peroração, exorou os recursos divinos para aquela família, mas principalmente para o genitor enfermo, rogando a interferência do Médico Divino que nunca falta, de modo a que o lar dos Soares não fosse arrastado a drama mais grave e a consequências imprevisíveis.


As palavras ungidas de emoção vibravam doces no quarto singelo qual música delicada, envolvendo-nos em consoladora esperança. A sintonia natural, espontânea, com as Altas Esferas se fez imediata, e Saturnino, o abnegado Mentor, tomando o comando mental da Verdade, proferiu expressiva quão valiosa dissertação sobre os deveres do perdão, como normativa de comportamento para a própria felicidade.


— "Felizes são os que perdoam — enunciou, consciente —, porquanto conferem paz a si mesmos e por sua vez liberam da dívida os que os ofenderam, entregando-os, desse modo, às Soberanas Leis encarregadas da evolução dos homens. Os que perdoam e ajudam conseguem ainda maior galardão, porque amparam os maus e os vencem com a luz da misericórdia. No entanto, aqueles que conservam as mágoas intoxicam-se, envenenam-se, dando causa a graves enfermidades que se desatrelam rigorosas, transformando-se em suplícios demorados, cujos responsáveis, no entanto, são os que cultivam os pensamentos inditosos e se comprazem na semeação da ira e do ódio, absorvendo as próprias emanaçoes tóxicas da mente desalinhada.


E os que revidam mal por mal, agressão por agressão, estes já se encontram descambando na direção do abismo, em posição quase irreversivel. .


«O amor é pólen que fecunda a vida, enquanto o ódio é gás que a interrompe... » A advertência vazada em termos suaves fazia-se severa, não dando margem a controvérsias ou mal-entendimentos de natureza alguma.


Conclamou-nos, ainda, o Sábio Instrutor ao cultivo das boas ideias, à vivência da paz íntima, mediante a elaboração de pensamentos enobrecedores, estimulando-nos à correção mental, de cuja fonte — o pensamento — procedem os elos da escravidão ou as asas da liberdade que fixamos às nossas vidas.


Antes de afastar-se aplicou, generoso, demorado passe longitudinal no paciente, exortando-o:
— Mude a ideia do mal em você, meu amigo, antes que a raiva o vença; e esqueça a vingança antes que a vingança o esqueça em situação dolorosa e lamentável... Jesus nos ensinou que: «quando estivéssemos orando e mantivéssemos alguma coisa contra alguém, perdoássemos»

*.


Ore e perdoe para ter saúde e paz.


Dona Rosa, Mariana e Amália, de pé ao nosso lado, orando muito comovidas, deixavam-se arrastar pelas ondas da Espiritualidade momentânea no ambiente, banhadas por discreto pranto, qual ocorria com nós mesmos.


Terminado o intercâmbio inesperado e benéfico, Petitinga sem delongas encerrou o trabalho de socorro e, após as despedidas, saímos na direção dos nossos lares.


— Pressinto que — informou-me o amigo — o nosso Mateus experimentará, em benefício dele mesmo, inestimável lição que o convidará a demorada reflexão sobre o destino e a vida que lhe tem transcorrido sem maiores consequências. Todos esses que se dizem «indiferentes» com referência ao problema da fé, acobardam-se dolorosamente ante as realidades da desencarnação.


Acomodados à irresponsabilidade como vivem, quando neles irrompem os clarões prenunciadores do novo dia, ou chegam as primeiras sombras da travessia pelo vale da morte, debatem-se aflitos, esbravejam, fazem promessas, negociam...


— Como suporta Dona Rosa — indaguei — tão pesada carga em ombros frágeis quais os seus?


— Pelo que estou informado — explicou prestimoso — pelos nossos Benfeitores Espirituais, ela foi-lhe mãe

* Mt 9:25 Nota do Autor espiritual.


descuidada em vida próxima, no pretérito. Acompanhando-o da Espiritualidade, de queda em queda, acumpliciado com os pesados débitos da última existência, após a fuga para a Bélgica, que redundou em homicídio nefando, do qual deve ter sido vítima aquele que ora lhe ergueu a mão fratricida e em cuja reencarnação escapou à justiça por se ter evadido do país, ela, apiedada, rogou a oportunidade de ser-lhe esposa, recebendo nos braços como filhos os inimigos de ambos, para, então, pelo exemplo da paciência, da humildade e da submissão, ressarcir o crime da irresponsabilidade junto a ele, e chamá-lo à observância dos deveres de que se descura acintosamente. Como podemos observar, o caráter exaltado de que dá mostras, o mau-humor contínuo de que se reveste, atestam o fogoso espírito encarcerado, sem possibilidades de revelar-se em toda a pujança do seu primitivismo. Ela, no entanto, avança vitoriosa, e creio mesmo que o seu sacrifício e a sua fidelidade aos postulados que abraça no Espiritismo terminarão por vencer galhardamente o opositor, conduzindo-o à retidão de princípios.


Vale considerar que a sua folha de méritos é igualmente apreciável. O martírio maternal que tem experimentado na atual conjuntura consagra-a nesta vida, reabilitando-a da negligência de equivalente compromisso no pretérito.


«Carinhosamente amparada pelos seus afeiçoados no Plano Espiritual, ela adquire forças para compensar os desgastes na luta ferrenha do lar atormentado, invadido por infelizes visitadores espirituais, que ali teimam por fazer morada, graças aos demais familiares residentes. De certo modo isolada, tanto quanto as meninas Mariana e Amália, dos miasmas fluídicos do ninho doméstico, criaram já sua própria «psicosfera pessoal», que as isenta das agressões dos desencarnados menos afortunados. Como você observa, Mariana tem-se revelado dedicada cooperadora da nossa Casa e, logo mais, estará devotada ao exercício da mediunidade socorrista, conforme esperamos, adquirindo valiosos recursos para a manutenção da saúde e da paz. Amália, cumpridora dos seus deveres de filha e irmã, é excelente servidora, ganhando fora do lar em trabalho modesto e honrado o pão, mediante cuja cooperação ajuda a manutenção das demais irmãs.


A Contabilidade Divina dispõe, também, dos métodos de correção benéfica dos depósitos a favor dos titulados nos seus Livros. » Reflexionando, verifiquei a legitimidade e o acerto dos conceitos emitidos, ao nos despedirmos.


Os dias transcorriam absorvendo-nos nas atividades múltiplas a que nos filiáramos, quando Petitinga voltou a convidar-nos a retomar ao lar da família Soares, atendendo à aflita apelação de Dona Rosa.


Quando lá chegamos, a veneranda Senhora recebeu-nos macerada de sofrimento. O esposo encontrava-se quase agonizante. O médico saíra havia pouco do lar, informando que o prognóstico era desalentador. Ficara hemiplégico, apresentando o doloroso aspecto do desastre orgânico. Todo um lado estava paralisado e os estertores agônicos de que dava mostras, semidesfalecido, confrangiam a alma.


O próprio médico se dizia sem esperanças. Muito mais entristecedor era o quadro aflitivo do lar... A sofrida matrona, com a imensa carga das noites indormidas e os esforços sobre-humanos para manter a família, definhava sob a aspereza das rudes provações...


Petitinga ouviu-a demoradamente, com paciência, enquanto, na sala de refeição, a esposa e mãe narrava a quase tragédia que resultara no não menos danoso problema que agora defrontávamos.


Conquanto a sua humildade e carinho, fora constrangida a admoestar a filha Marta, que continuava nas arriscadas aventuras de feticismo.


Às vésperas, quando chegara, noite avançada, a genitora lhe reprochara o comportamento, advertindo-a quanto à cooperação que deveria oferecer para a paz do lar e a recuperação do pai enfermo, que vencia o primeiro mês da agressão com ótimos resultados, quase recuperado. Rogou-lhe a ajuda espiritual, através da prece e da mudança de atitude em relação à fé, a fim de que os Mensageiros Invisíveis pudessem renovar a atmosfera da vida familiar, modificando o carreiro das provações que todos experimentavam como consequência funesta dos erros passados.


Suplicava-lhe não se adentrasse mais no emaranhado labirinto de trevas por onde seguia...


Fora o bastante. A filha, possessa, desrespeitosa, agrediu-a moralmente com palavras fortes e azedas, transformando em altercação violenta o que não passava de sereno convite materno à reflexão, à dignidade, ao equilíbrio.


Furiosa, tentou agredir físicamente a mãe que lhe estava em frente, não conseguindo o intento, graças à interferência providencial de Amália e Mariana, que lhe correram em auxílio.


As forças negativas de que se fazia habitualmente instrumento irromperam intempestivas e o Sr.


Mateus, acordado subitamente, ouvindo o clamor e a balbúrdia, levantou-se do leito precipitadamente, marchando revoltado, colérico, armado com uma acha ameaçadora. A poucos passos, cambaleou e tombou ao solo...


Fora indescritível a cena. A ferida cirúrgica, ainda não cicatrizada de todo, voltou a sangrar e, tomadas providências de imediato, retornou ao Pronto Socorro.


Lá, foram aplicados os recursos compatíveis ao caso e, no momento, se encontrava na «tenda de oxigênio», lutando pela sobrevivência do corpo, com diagnóstico de embolia cerebral.


Receava a nobre senhora não suportar as últimas dores.


Encontrava-se enferma, e embora não desfalecesse na fé, em circunstância alguma, acusava-se cansada, receosa, desalentada...


Vencida por choro convulsivo, apoiou-se no intimorato espírita e, sob a sua aura fortificante, dele recebeu a energia revigorante de que necessitava.


Paulatina-mente foi-se acalmando, recompondo-se.


Além do esposo nesse estado de desespero, Marta recolhera-se ao quarto, possessa pelo ódio surdo, recusando-se a sair.


Mesmo sabendo do que acontecera ao pai, reagia contra ele, continuando na tônica da revolta.


Depois de alguns instantes de reflexão, Petitinga convidou-nos a acompanhá-lo à peça em que Marta se demorava, e, com a autoridade moral que o aureolava, saudou-a. Conquanto não fosse correspondido, o seu verbo correto advertiu-a:

— Marta, minha filha, o dever da solidariedade induz-me a procurá-la, em nome de sua aflita mãe e do seu pai agonizante... Não nos animam quaisquer propósitos de invectivá-la, tecendo considerações injuriosas ou censuráveis aos últimos acontecimentos que abalaram este lar. Nutrimos o são desejo de lutar para que não se acumulem danos sobre novos danos numa avalanche de gravames mais desesperadores, cada vez piores... Você sabe por experiência pessoal que a morte é entrada na vida, reexame de atos, reencontro com a consciência, mesmo quando esta jaz entorpecida pela ignorância ou anestesiada pelo crime... Todos sabemos que a vida nos dá o de que temos necessidade para o nosso progresso espiritual e, consequentemente, pai, mãe, familiares e amigos são peças importantes, indispensáveis para a nossa evolução.


Como nos comportamos em relação a eles, oneramo-nos ou não de responsabilidades negativas novas, que atiramos na direção do futuro... Por isso e por muitas outras razões, você não se pode manter na posição em que se refugia agora, na qual se vem sustentando até aqui...


A filha mais velha dos Soares continuava silenciosa, emitindo raios de surda dólera refreada a custo.


Perfeitamente senhor da situação, Petitinga propôs:

—Se você nos permite, filha, aplicar-lhe-emos passes magnéticos para ajudá-la na difícil decisão e sustentá-la nas provas que lhe advirão como resultado da sua teimosia.


Oraremos juntos, encontraremos Jesus que nos oferecerá braço amigo para prosseguir e venceremos o caminho da reforma íntima sob o divino amparo.


Vencendo o mórbido silêncio, Marta rugiu:

— Agradeço o seu interesse.


Encontro-me muito bem e estaria melhor se não fosse perturbado o meu sossego com a sua presença...


Demonstrando a perícia em lidar com obsessos e obsessores, o então Presidente da União Espírita Baiana, muito calmo, respondeu:

— Deixá-la-íamos no sossego a que você se refere, caso as suas atitudes não fossem fatores de perturbação e desordem neste lar. Aqui estamos em nome de sua genitora, que arca com o ônus de pesados sofrimentos, exercendo a função de mãe e pai para que o lar não padeça miséria econômica nem moral. Onde o seu dever de filha, de irmã, que tudo recebeu e nada retribui? Já que você não ajuda, não tem qualquer direito de criar dificuldades.


Você é adulta e tem responsabilidades perante a Vida. Não deslustre mais a sua consciência, teimando em perseverar no erro espontâneamente aceito. Ajude-nos, filha, a ajudá-la.


— Não necessito do senhor. Eu tenho os meus Guias... Poderosos, eles são as forças atuantes da Natureza; indestrutíveis, governam o mundo; rigorosos, sabem fazer e desfazer...


— E porque não lhes roga auxílio para ser útil e nobre, socorrer e amparar quem lhe ofereceu a roupa carnal? Porque não a seguraram ontem, impedindo o desfecho deplorável que a sua atitude violenta gerou?


— Porque eles são violentos, vingadores e conseguem imediatamente o que a tolerância e o amor não lobrigam. Estivesse a mim entregue a solução dos problemas daqui e já os teria resolvido desde há muito... Crê o senhor que eu não me sinto magoada, verificando que as forças de que sou possuidora, na minha casa, não merecem consideração? Tenho clientes que lograram resultados muito bons com os meus recursos e os meus Guias me prometem: ou o meu povo se lhes submete ou eles os acabam...


— Tais Espíritos, minha filha, não são Guias: são cegos arrastando cegos ao abismo em que todos se precipitarão. Abastardados pela ignorância demoram-se na animalidade, exigindo retribuições materiais por se comprazerem nos fluídos densos e grosseiros de que se não podem libertar. Odiando-se a si mesmos, estabelecem o clima do ódio e, revoltados nos recônditos do ser, espalham rebeldia, ameaçadores, para governarem sob as nuvens sombrias do medo... Fracos, procuram dividir para imperar... Dizendo-se temíveis, vivem temerosos, fugindo à consciência e descendo cada vez a vexames maiores nos quais se enredem, infelizes. Não, filha, não são poderosos, nem indestrutíveis, nem rigorosos; são primitivos que a vampirizam e se nutrem do plasma mental dos que, como você, caem presas fáceis dos seus ardis e mancomunações.


— Pois saiba que eles podem fazer o que os senhores jamais conseguiriam. Libertam as vítimas da obsessão pela força, arrancando os seus perseguidores com os poderes que possuem. E os senhores, que fazem?


— A violência não liberta e a força não convence. A vitória do poder da força é ilusório, porque ela mesma gera a força da reação que a destrói. O que você diz ser libertação em caso de obsessão, invariàvelmente são ardis de que se utilizam os benfeitores com os agressores: vivendo o mesmo tônus vibratório, combinam uma libertação falsa, dando a sensação de liberdade àqueles que lhes estão nas tenazes, para voltarem depois mais violentos, perturbados e perturbadores... Outras vezes investem com recursos próprios de que se utilizam, e, odientos, apavoram os outros perseguidores, transferindo o pagamento do enredado na obsessão para clima mais danoso e mais difícil, portanto... Não se iluda: a sombra sobre a sombra não produz claridade. Uma gota de luz vence a treva; todavia, a abundância da segunda nada consegue em relação à primeira... A impiedade nada produz. A única força eficiente é a que se deriva das reservas morais, a do espírito superior, a que produz a emissão vibratória de alta frequência, que atua como força realmente poderosa, capaz de influir decisivamente na esfera das causas e, pois, consequentemente, no campo dos efeitos.


«Recorde-se de Jesus ante o endemoninhado Gadareno; o moço que sofria de ataques; as febres da sogra de Pedro; o cego de Jericó; o paralítico de Cafarnaum...


seria necessário ir adiante? Lembre-se da Sua força diante dos maus, dos falsos poderosos da Terra. O amor é o pão da vida e, como escasseia, a esperança da Humanidade cambaleia nas sombras da violência temporária, pois que o Reino do Amor logo advirá.


«Unamo-nos desde já, minha filha, no mesmo ideal de serviço, e liberte suas forças psíquicas das constrições que a infelicitam, oferecendo-as a Jesus, enquanto urge o tempo, iniciando vida nova a seu próprio benefício. Não olvide, neste momento, que o seu genitor agonizante entre a vida e a morte, ou como também poderíamos dizer entre a morte e a vida nova, em partindo, poderá deixar em você pesados crepes de remorso, de arrependimento tardio, improdutivo, inquietador. Agora é o momento: é tempo de reabilitar-se...


Saia da noite e rume na busca do dia. Ore e inunde-se de reconforto. Não transfira o seu instante de felicidade... Iremos convidar sua mãe a acompanhar-nos na oração e dê começo, já agora, à sua ressurreição, a um renascimento espiritual... » O poder dos argumentos e a força moral do velho doutrinador acalmaram a atormentada e, a um sinal, dispusemo-nos a buscar Dona Rosa, que esperava do lado de fora, sendo introduzida no recinto em que estávamos.


Solicitado à oração, procurei erguer-me ao Senhor e suplicar-Lhe o concurso. Enquanto isso, o Apóstolo da caridade espiritual ministrava recursos fluídicos e magnéticos na sensitiva comprometida.


Depois da cuidadosa operação espiritual, levantou-se e, visívelmente emocionada, agradeceu, comprometendo-se a visitar o genitor e meditar nas novas diretrizes que se lhe deparavam naquelas dolorosas circunstâncias.


O poder da oração! Quando os homens compreenderem e se utilizarem realmente dos recursos da prece, em muito se modificarão os cenários da vida moral na Terra!...


Cumpridos os deveres no lar dos Soares, demandamos o Hospital do Pronto Socorro para uma visita ao Sr. Mateus, considerando ser aquele o dia permitido.


Conquanto se encontrasse em repouso absoluto, em câmara separada, Petitinga conseguiu do médico de plantão, com quem mantinha relações de amizade, permissão para orar em silêncio junto ao leito do paciente, no que foi atendido.


Conforme descrevera o médico amigo da família, o estado do pai de Mariana era deplorável.


A respiração entrecortada por esgares dolorosos, as marcas da paralisia de todo um lado do corpo, denotavam a gravidade do problema.


Embora compungido, Petitinga, tranquilo, recolheu-se em oração, no que o acompanhamos silenciosamente.


Transcorridos alguns minutos, retiramo-nos, fiéis ao compromisso de evitar perturbar o enfermo.


Já na rua o admirável sensitivo esclareceu-nos que notara a presença de Saturnino e a do Irmão Glaucus que ali estavam amparando o paciente e o assistindo, tendo registrado a intuição de que ele se recuperaria paulatinamente, através do tempo.


Aquele era um sublime recurso de que se utilizava a Lei para ajudar o ancião temperamental na construção da própria felicidade eterna...


Não havia como duvidar da Divina Providência!



Honório Abreu

mt 9:35
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Jesus Cristo enfeixa, para a Humanidade terreal, todo o "modelo" de servidor consciente que, na condição de filho, por retratar com pureza as vontades do Pai e Criador, opera em nome d’Ele nas mais mínimas circunstâncias, fomentando vida - e "vida em abundância": "Faloulhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (JO 8:12); "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo" (JO 6:51); "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (JO 10:11).


Por retratar o Absoluto ("Eu e o Pai somos um" - JO 10:30), o Cristo se projeta no Mundo ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" - JO 1:14) como o máximo "gestor" da obra que o Criador leva a efeito no Planeta, que de Sua Vontade surgiu por palco de trabalhos múltiplos, visando as sementeiras de vida e a potencialização das individualidades - todas essas potências guiadas por Jesus, que, com sua evolução e grau de pureza, as domina e as dirige em todos os prováveis caminhos que possam eleger, de si mesmas (livre-arbítrio), para alcançarem aquele fim: a pureza do Mestre ("Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" - Romanos 8:29).


Há quem questione a autoridade de Jesus quando lê suas afirmativas de que é "a luz do mundo", "o pão que desceu do céu", "o pastor das ovelhas" etc. No entanto, nesse plano de relatividade em que os homens vivem - e também os Espíritos ainda não depurados –, a ideia que geralmente se faz de humildade tange à subserviência ou à pusilanimidade, quando, em verdade, o Ser consciente e efetivamente desperto fala do que lhe é próprio, no vigor da sua consciência cósmica, que jamais negará o serviço que lhe é pertinente, frente aos que se candidatam à iluminação. A positividade de Jesus é o selo de sua fidedignidade ao Pai, a quem servia sem reservas, porque plenamente imerso n’Ele, para dinâmica da obra universal em termos de evolução: "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus" (MT 10:32).


É a partir dessa visão mais clara do Mestre e Senhor da comunidade humana que poderemos melhor compreender o que se registra em Mateus, no capítulo 9, versículos de 35 a 38 (MT 9:35-38), abordando a "multidão", a qual vive em cidades e aldeias e se vale de suas "sinagogas" para cultuar Deus, mas vive maltratada, abandona e perdida...


A multidão, sociologicamente, se constitui das populações que existem em todos os quadrantes da Terra - seja no plano físico, seja na Erraticidade, nesses múltiplos domínios vibratórios que constituem a população terrena. Temo-la, igualmente, em nosso íntimo, em plano individual, pois, egressos de incontáveis reencarnações, animamos diversas personalidades que se somam por dentro de nós, apresentando, todas elas, notas mais acentuadas ou não tanto de experiências e necessidades nem sempre harmônicas ou bem resolvidas, carentes, por isso mesmo, de cuidados e de valores que possam torná-las, em seus aspectos psicológico-emocionais, expressões de sentimento nobre ou de valores morais devidamente consolidados: "Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes" (JO 12:8).


Quanto às cidades e aldeias, elas representam, de acordo com o progresso alcançado pela individualidade, um aglomerado mais complexo e mais desafiador de experiências (cidades) ou um singelo agrupamento de iniciativas e vivências (aldeias), de modo que, na linguagem do Evangelho, são condições existenciais, "ambientes" psíquicos que acrisolam, por tempo maior ou menor, as almas carentes de experimentação e fixação de valores próprios a cada condição desse aprendizado cósmico, denominado "evolução espiritual": "E percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém"(LC 13:22).


O papel de Jesus, como "guia e modelo" da Humanidade, é exatamente esse de percorrer aldeias e cidades, para suprir deficiências e apontar rumos promissores. Embora, no sentido religioso tradicional, a mensagem do Evangelho e o papel de Jesus tenham sido deformados, caricaturados e desviados de sua essencialidade, a missão crística não será outra, senão renovar, depurar, regenerar, desatar, instruir, promover, libertar, sublimar, conectar, comungar, sem dogmas ou qualquer expressão sectária puramente humana e preconceituosa, porque toda aldeia e toda cidade têm sua importância e seu peso vibracional na economia de valores que as almas somam pelas reencarnações, a fim de desvendarem, no seu íntimo, a Verdade e o Amor: "Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem" (MT 10:23).


A proclamação do Evangelho do Reino é a revelação do futuro dadivoso, da vida sem fim, da evolução que soma em processos depuradores, mas nunca excludentes ou malsinadores, como as teologias dos homens pretenderam, em nome de um inferno que é circunstâncial e não efetivo (quimismo psíquico, depurando sentimentos humanos, tendo em vista as ilusões que o indivíduo entronizou em seu íntimo): "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). Por isso, Jesus, que enfeixa toda a revelação do Amor de Deus, percorre as mais díspares e variadas condições de existência da família humana para curar enfermidades (desvios conscienciais, morais), cuidar dos maltratados, acolher os abandonados, apontando rumos novos e promissores: "Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (MT 11:5).


Quanto à colheita, que é grande, sendo poucos os trabalhadores, basta refletir na expressa humildade consciente de Jesus, que ensina aos discípulos que Ele é "o semeador": "E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do Homem" (MT 13:37).


Dessa forma, não compete a quem "semeia" a tarefa da "colheita", pois esta, em tudo o que representa, pertence a Deus, o Pai e Criador: "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos"(MT 19:17).



Wanda Amorim Joviano

mt 9:37
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

21/09/1949


Meus caros filhos, que Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita paz.

Rendo graças ao Senhor por haver terminado tranquilamente o novo esforço, muito particularmente destinado aos nossos núcleos familiares de estudos evangélicos. Sinto-me sinceramente satisfeito e agradeço feliz a colaboração e o apoio que vocês me proporcionaram.

Uma qualquer não consegue, senão com extremos riscos, beneficiar um , sem o amparo do . O há de ser sólido e firme para que o navio consiga desempenhar as funções que lhe cabem. Desse modo, exprimo a vocês o contentamento e a gratidão que me transbordam do espírito, rogando a Jesus converta em flores de felicidade todas as bênçãos de carinho e reconforto com que me cercam.

Há sempre júbilo sincero de nosso lado quando um novo livro se prepara à longa viagem através das mentes e corações de milhares de leitores. É sempre a mensagem condensada de nosso ideal sublime que se movimenta acordando companheiros novos para a construção do reino de união com o Cristo, que hoje desejamos concretizar na Terra. Em vista disso, compete-me expressar-lhes todo o reconhecimento que me vai no ser. Bendita seja a sementeira de luz!

Falo aqui, não por mim, mas por todos aqueles que nos ajudam de Esfera mais alta, inspirando-nos a ação no caminho extenso do progresso espiritual.

“Alvorada cristã” foi realmente para mim um novo dia, porque variados centros de atividade edificante me abriram novos ensejos de trabalho educativo e vocês não avaliam quanto bem me fazem os apelos à personalidade de Neio Lúcio nos setores da fé viva! 

Lidamos com ideias na posição em que nos achamos, tanto quanto vocês lidam no mundo com a plantação indispensável à mesa farta! É preciso alimentar as inteligências despertas para horizontes mais vastos e o livro é o companheiro silencioso, o amigo sereno, o enfermeiro sábio e, sobretudo, o mestre tolerante e esclarecido que conversa com o pensamento sem alarde, imprimindo-lhe direção mais nobre, sempre que inspirado nos princípios que nos regem os destinos para o bem.

Agora, com esse novo canteiro, penso que minha lavoura no Espiritismo evangélico do Brasil crescerá de vulto, oferecendo-me novas portas de cooperação fraternal que, no fundo, é a resposta aos anelos do meu coração.

Agradeço-lhes, pois, com muita alegria!

Por mais de dez anos observei a atitude dos nossos, a fim de verificar se o Professor Joviano poderia seguir adiante, com o desejado desassombro na luta, mas, depois de dois lustros de meditação e esforço mudo, concluí que o professor mineiro não devia sobreviver, pelo menos por enquanto, nos círculos da mente infanto-juvenil de nosso pátrio lar. Mas poderia disputar essa posição de cooperador e, com a graça de Jesus, alcancei o meu objetivo!

Sentindo a felicidade de permanecer em companhia de vocês, precisava adquirir mais trabalho na Esfera em que se acham e, presentemente, não são poucas as criaturas na estação da juvenilidade que me procuram para a modesta contribuição espiritual de que posso dispor. E a minha satisfação é enorme, podendo confiar-me à abençoada luta! Que Jesus seja louvado e que vocês todos recebam o salário de sua bondade e de sua luz! “Grande é a seara e poucos os ceifeiros.” (Mt 9:37) Prossigamos alimentando a alma faminta da multidão nos rumos do porvir!

Meu caro Rômulo, sinto bastante, contudo, a nossa jovem enferma de Pedro Leopoldo não nos parece habilitada a conservar os bens recebidos. Durante dez dias, foi mantida em seu lar a câmara fluídica de socorro para que os benefícios transmitidos por seu intermédio fossem consolidados, naturalmente, pelo trabalho comum dos interessados. Todavia, retirados os nossos apetrechos de auxílio provisório, a “falange tenebrosa” foi novamente evocada pela doente e pelos seus familiares. Acham-se, quase todos os seus componentes, na posição anterior de muitos desequilíbrios e as consequências são imprevisíveis. A corte doméstica da enferma, por outro lado, não favorece a equação do problema nos menores aspectos, e a luta foi restabelecida. Continuaremos, espiritualmente, a fazer o que couber ao nosso círculo de possibilidades estreitas. Contudo, não convém a sua volta agora ao cenário, a não ser através de requisição muito especial dos interessados. Faço a você o presente aviso, considerando a extensão do caso em nosso plano de ação. Valha-nos, porém, o conforto que, de nossa parte, tudo foi feito em favor do reajustamento geral, com ampla demonstração do quanto pode a boa vontade humana quando conduzida sob a Proteção Divina. Não se preocupe. A sua tarefa foi muito bem cumprida com o auxílio do Alto!

Noto a nossa querida Wanda agradavelmente inclinada a estudos mais intensivos do nosso campo de espiritualidade e isso para mim constitui uma feliz observação. Pode crer a minha neta que os seus dotes mediúnicos são apreciáveis e alcançarão proveitosa amplitude em momento oportuno. Convém-lhe, porém, mais acurado trato com as leituras desse “reino” para melhor adaptar-se aos imperativos da tarefa. O contato com os livros e publicações de ordem espiritualista lhe fará grande bem nas atividades preparatórias. Suponho, outrossim, que a sua frequência ao culto das terças, naturalmente com a permissão dos pais, ser-lhe-á de real utilidade. Aqueles que se propõem à realização de uma grande viagem não podem prescindir dos primeiros passos. Comece, minha neta, a lavrar o seu campo e verá milagrosas florações e colheitas ricas de luz imortal em seu caminho.

São esses os pontos essenciais de minha carta paternal nesta noite — um agradecimento, um aviso e um estímulo. E, por último, expresso-lhes a minha gratidão pelo atencioso telegrama à irmã Julia. Receberam o meu desejo com efetiva lealdade. Ficamos muito satisfeitos com a iniciativa que levaram a efeito sob nossa inspiração direta. Gratíssimos!

E desejando a vocês todos um mundo de alegria e paz, a fim de que continuem trabalhando na sementeira e na seara do bem com o Cristo, abraça-os muito afetuosamente o papai saudoso e amigo de sempre,




Nota da organizadora: primeira obra literária ditada pelo espírito Neio Lúcio, psicografada por Chico Xavier em 1948 e publicada pela FEB.


Nota da editora: Esta mensagem consta da obra (VINHA DE LUZ, 3. ed., 2008, p. 664-667).


mt 9:37
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 120
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

01|09|1943


Meus caros filhos, que Deus abençoe vocês, concendendo-lhes muita saúde e paz espiritual.

Nossas palestras espirituais, meu caro Rômulo, têm sido tão animadas que não posso deixar de sumariá-las nas noites das quartas, enquanto perdure o seu tratamento. Não guarde tantos pensamentos de “mutação corporal” (para não empregar a palavra do não existe). Não concentre tantas ideias em semelhante setor. A , diz o Evangelho, (Mt 9:37) e os serviços, consequentemente, são numerosos.

Vejamos sempre o quadro do trabalho a fazer “neste mundo mesmo”. Nossos ideais vivos, compromissos substanciais. Palpitações do grande órgão não podem dar ensejo a tantas perspectivas de transformação imediata. Imagine, meu filho, que toda moléstia essencial do coração veicula desânimo grave, inapetência absoluta, abatimento físico, irremediável quase. Ora, você com as disposições que possui, naturalmente pode albergar elementos de perturbação fisiológica, não, contudo, do coração propriamente dito. Os fenômenos nervosos, certos fenômenos de circulação, que chegam a vocês do “continente dos Rocha”, fazem resultar os sintomas de agora, mas isso não tem tamanha importância, qual a que, a determinados instantes, desejaria você atribuir. Não. O resfriado ainda veio complicar um tanto o nosso movimento e aí temos pequena perturbação, que procuraremos alijar com o auxílio divino. Você use os medicamentos alopatas aconselhados e volveremos, em seguida, à homeopatia. E não arquive as sugestões profundas de modificação do plano. Temos muito a fazer. Nem deixe que qualquer ideia de desalento, mínima que seja, assedie sua alma.

Trouxe hoje comigo um companheiro espiritual, que aplicará em seu organismo um passe reconfortante. É um abalizado especialista nessa matéria e fará a você o máximo bem. Quanto ao mais, Deus tem sempre muito a nos dar por intermédio da água pura. Você sabe. Sem fazer humorismo, mas quase todos os meus filhos conservaram certas heranças físicas dos ascendentes maternos. Questão da predominância de forças materiais. Dentro desse reconhecimento, é preciso reconhecer que a ocorrência é acidental. De outro modo, não importaria você o volume e a extensão de serviço diuturno. A mente, obedecendo à insuficiência orgânica, recuaria à esfera de repouso em si mesma. Portanto, não perca energia pensando, pensando… Tudo há que entrar no ritmo fisiológico, porque, com a ajuda de Deus, tudo vai indo em valioso ritmo espiritual.

Que Deus abençoe a você, meu filho, multiplicando-lhe energias gerais. Creio que dentro de alguns dias poderá retomar o “caminho homeopático”. Sigamos, portanto, desassombrados na fé e firmes no serviço, descobrindo a nós mesmos e descobrindo homens. À medida que nos apossarmos de nós mais terreno possuiremos para a compreensão da vida e mais luz para conhecer os outros. A estrada humana tem de ser assim mesmo, velho canal de almas em graus diferentes, experimentando sempre e aprendendo cada vez mais.

Temos vibrado com vocês no livro novo, pelas perspectivas do Infinito que a alma consegue descortinar à sua leitura. Como veem vocês, a visão do serviço é indescritível! Só mesmo a fé conseguirá remover tantas montanhas de necessidade geral, em todos os setores para os quais voltemos os nossos olhos. Mais tarde, com a bondade da Providência, vocês poderão receber ainda mais, no que condiz com a revelação da atividade espiritual em outros Planos.

Venho procurando cooperar com vocês, quanto possível, na adaptação do Roberto, em Lavras. Entrelaçaremos nossos serviços e estou convencido de que venceremos, com Jesus, encaminhando-o para o esforço digno e edificante no trabalho construtivo.

Agora, meus filhos, muito boa noite! Que o Senhor da Vida nos inspire e abençoe. Com o meu abraço diário de pai, sou o amigo de todos os dias,




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 9:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 4:13-16


13. E (deixando Nazaré), foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nas fronteiras de Zabulon e Neftali,


14. para que se cumprisse o que foi dito através do profeta Isaías:


15. "Terra de Zabulon e Terra de Neftali, caminho do mar além do Jordão, Galileia dos gentios!


16. o povo que jazia nas trevas, viu uma grande luz; e os que estavam sentados na região sombria da morte, para estes raiou a luz".


Três pequenas cidades podem orgulhar-se de haver hospedado Jesus por ocasião de Sua estada no corpo físico: Belém, Nazaré e Cafarnaum. Está última (tal como Nazaré) jamais aparece citada no Antigo Testamento. Mas temos a satisfação de vê-la em Flávio Josefo (Bell. Jud. 3. 10, 8) uma vez; embora em sua "Biografia" (§ 72) ele fale de uma vila "Kepharnomé". Aparece também no Talmud (Midrash Koheleth,

7,20). No Evangelho, é chamada até, quando se fala de Jesus "sua própria cidade" (hê idía pólis, MT 9:1). Também Ptolomeu (Geografia, 4, 16, 4) a cita. Tudo isso corrobora a historicidade dos Evangelhos. Dela hoje restam as ruínas de Tell Houm, a noroeste do Lago de Tiberíades.


Situava-se no território atribuído à tribo de Neftali, mas era limítrofe do da tribo de Zábulon. Mateus aproveita-se disso para aplicar a Jesus o trecho de Isaías (8:23 a 9:1). Diz o original: "No passado, o Senhor humilhou a terra de Zabulon e a terra de Neftali; no futuro glorificará o caminho do mar, a outra margem do Jordão e a Galileia dos gentios: o povo que caminhava nas trevas viu grande luz; sobre os habitantes da terra das sombras uma luz brilhou".


O "caminho do mar" ia de Damasco ao Carmelo, através do Jordão (também chamada "Peréia", do grego peran, que significa "além", e que hoje é denominada "Transjordânia").


A Galileia dos gentios, em hebraico Ghelil hagguim. Ghelil que deu Galileia, significa "jardim", "região", "distrito". A cidade cosmopolita de Cafarnaum, com grande mistura de judeus e gregos, constituía forte entreposto comercial, com ligações por terra e mar com os distritos circunvizinhos e que demandavam Horã, Tiro, Sidon, Síria e Egito" Daí serem tidos os cafarnaítas, pelos ortodoxos da Judeia, como "livres-pensadores" e como "heréticos sincretistas". Mas, justamente por isso, o terreno era feraz para a pregação de Jesus, com almas sinceras, sem hipocrisia, podendo manifestar livremente suas crenças.


A fixação da residência de Jesus em Cafarnaum (cidade do Consolador), na Galileia (jardim fechado), dá-nos a chave da atuação da individualidade enquanto encarnada num corpo físico: manter-se em permanente recolhimento interno, mas fazer tudo o que lhe seja possível para socorrer os demais espíritos em suas aflições, no papel de consolador; embora não tirando as dores cármicas, dá a todos a força necessária para suportá-las, aproveitando-lhes todo o fruto de amadurecimento que lhes trazem ao espírito, não só purificando-o, como também fortalecendo-o e elevando-o a novos planos.


mt 9:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 38
CARLOS TORRES PASTORINO

(Sábado, 23 de abril do ano 30)


JO 5:1-16


1. Depois disso, havia a festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.


2. Ora, em Jerusalém, junto à (porta) das ovelhas, há uma piscina, que em hebraico é chamada Bethesda, a qual tem cinco pórticos.


#fonte 3. Nestes jazia grande número de enfermos, cegos, coxos, paralíticos [esperando o movimento da água,

#fonte 4. porque descia um anjo em certas épocas e agitava a água da piscina; e o primeiro que entrasse na piscina depois de a água mover-se, ficava curado de qualquer doença que tivesse].


5. Achava-se ali certo homem, que havia trinta e oito anos estava enfermo.


6. Vendo-o Jesus deitado, e tendo sabido que estava assim desde muito tempo, perguntou-lhe: "queres ficar são"?


7. Respondeu-lhe o enfermo: "Senhor, não tenho ninguém que me ponha na piscina, quando a água é movida: enquanto vou, outro desce antes de mim".


8. Disse-lhe Jesus: "Levanta-te, toma teu leito e caminha".


9. Imediatamente o homem ficou são, tomou seu leito e andou.


10. Era sábado aquele dia. Pelo que disseram os judeus ao que fora curado: "Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito".


11. Ele respondeu-lhes: "O que me curou, esse me disse: toma teu leito e caminha".


12. Perguntaram-lhe, então: "Qual foi o homem que te disse: toma teu leito e caminha"?


13. Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se retirara, já que havia muita gente naquele lugar.


14. Depois Jesus o encontrou no templo e disse-lhe: "Olha, ficaste curado: não erres mais, para que te não suceda coisa pior".


15. Saiu o homem e foi dizer aos judeus, que fora Jesus que o curara.


16. Por isso os judeus perseguiam Jesus, porque fazia essas coisas nos sábados.


Após a magnífica aula sobre o Pão da Vida, em que Cristo nos revelou a Via Contemplativa e a Via Unitiva, Jesus "Sobe a Jerusalém".


Observamos que houve troca de folhas nalgum manuscrito primitivo (já Orígenes o notara) e o atual capítulo 5. º tem que ser lido depois, do 6. º. A inversão é bem clara pela crítica interna. Por causa dessa troca, os mss. A, B, D, N, W e theta trazem "uma festa" (sem artigo), ao passo que os mss. aleph, C, L, delta e as versões coptas (boaírica e saídica, respectivamente do alto e baixo Egito) trazem o artigo: hê heortê, "a festa". Quando era assim determinada, a expressão "a festa" designava a Páscoa. Estávamos, pois, na segunda Páscoa da "vida pública" de Jesus (ver a primeira em JO 2:13, e terceira em JO 12:1).


"Junto à (porta) das ovelhas", no original: epi tôi probatikêi (literalmente "perto da probática") pode exprimir quer o nome da porta do ângulo nordeste do templo, quer uma confusão com a piscina "probática" primitiva, em que se lavavam as vítimas antes do holocausto.


O nome dado à piscina (kolumbêthra, literalmente "banho público") apresenta variantes:

1) BEZATHA, por Euzébio, baseado em Josefo (Bell. Jud. 5, 4, 2 e 5, 6 e 7) que cita o novo bairro de Jerusalém, dando-lhe o nome de Bezata, que significa "cidade nova"; é aceito por Lagrange.


2) BEZETHA, por Vincent, significa "corte".


3) BELZETHA, em D, no Sinaítico de Paris e poucos outros.


4) BETHSAIDA, nos mss. B, C, W e na Vulgata (é o menos provável).


5) BETHZATHA, nos mss. aleph, L, 33, e, 1; aceito por Nestle.


6) BETHZETHA, aceito por Tischendorf, Westcott-Hort e Van Soden.


7) BETHESDA, nos mss. A, C, E, F, G, H, S, V, theta, omega e muitos outros gregos; nas versões síriaca oficial (Peschito), nítria, árabes e em dois mss. da Vetus Itálica; aceito por Vogels, Prat, Merck, Weiss, Bem e Bover. Citado nessa forma por Jerônimo (De Situ et Nom. Loc. Hebr., Patrol.


Lat. vol. 23, col. 884); João Crisóstomo (In Joanne Hom. 36,1, Patrol. Graeca, vol. 54, col.


203); Cirilo de Alexandria (In Joanne, Hom. 2 e 6, Patrol. Graeca, vol. 73, cols. 336 e 988); e Dídimo de Alexandria (De Trinit. 2, 14, Patrol. Graeca vol. 39, col. 709).


Como vemos, BETHESDA (que significa "Casa da Misericórdia") tem mais testemunhos.


A piscina ocupava um quadrilátero de 120 m por 60 m, e era cercada por uma galeria em arcadas (pórticos), dividida em duas partes iguais por uma comporta que tinha, por cima, uma quinta galeria também em colunata como as outras quatro. A bacia ficava circundada por aleijados que esperavam que "a água se movimentasse". O movimento das águas era provavelmente causado pela abertura da Comporta, a fim de jorrar água limpa na piscina.


A segunda parte do vers. 3 e todo o vers. 4 parece que foram interpolados posteriormente, por algum comentador, pois não figuram nos mss. S, B, C, D, W, 33, 134, 157, f, t e na Vulgata de Wordsworth; apenas os mss. A, L, delta e theta trazem essas palavras. Devem ser cortadas, segundo a maioria dos hermeneutas; pois se exprimissem a verdade, "representariam o maior milagre relatado na Bíblia", milagre inexplicável, em que "o primeiro chegado era curado". Além disso, nenhum texto além desse alude a esse caso extraordinário.


Entre os enfermos, havia um deitado no chão (katakeímenon) doente havia 38 anos. Quando Jesus veio a saber naquele momento (gnóus supõe conhecimento recente) o tempo da enfermidade, se condoeu dele e perguntou-lhe se queria curar-se. Respondeu-lhe o doente que não tem quem o ajude "a descer à água quando esta se movimenta", frase que provavelmente teria provocado a explicação interpolada nos vers. 3 e 4. Pelas palavras, parece tratar-se de um paralítico.


Uma frase apenas é dita por Jesus: "levanta-te, apanha tua esteira e caminha". Alguns viram nessa frase uma repetição da narração do fato ocorrido em Cafamaum (MT 9:2-8; MC 2:1-12; LC 5:17-26; veja vol. 2). Mas as circunstâncias diferem totalmente e o ensino ministrado é de outra ordem: lá acentua-se a autoridade do Filho do Homem de resgatar o carma, e aqui sua autoridade acima das prescrições teológicas da guarda do sábado (cfr. MT 12:1-8; Mar. 2:23-28; LC 6:1-5; vol. 2).


Realmente, entre as 39 proibições de trabalhos, aos sábados, é expressamente mencionada a do transporte de um leito, com alguém deitado nele ou vazio.


João, que sempre designa por "os judeus" os principais cabeças dos israelitas, coloca de imediato a questão, com a repreensão ao infrator. Este joga a responsabilidade "em quem o curou", que ele não sabia quem era: Jesus se afastara rápido, confundindo-se na multidão. Talvez para não ser solicitado a fazer outras curas? E por que curou apenas UM, entre tantos enfermos que lá estavam?


Mais tarde Jesus "o encontra no templo" (cfr. 9:35), recomendando-lhe que não voltasse a errar, para que lhe não sucedesse coisa pior. Libertado de seu carma, não fosse contrair outro laço, talvez de resultados mais dolorosos.


O comportamento deste doente, indo logo denunciar Jesus àqueles que o haviam repreendido, parece bastante estranho. Alguns pretendem desculpá-lo, atribuindo-lhe apenas o desejo de tornar conhecido seu benfeitor. Realmente, com a lábia dos mal-intencionados, estes talvez o tenham convencido a dizer quem o curou, para que pudessem "louvá-lo" ...


Aqui é-nos apresentado um episódio privativo da narrativa de João, obedecendo à mesma técnica didática utilizada na lição do Pão da Vida: partindo de um exemplo prático, de uma experiência viva, finaliza com o desenvolvimento de um tema teórico.


Em vista da importância do ensino posterior, há que prestar atenção a todos os pormenores e sinais fornecidos pelo narrador, como por exemplo à numerologia, simbolismo muito usado pelo quarto evangelista, sobretudo no Apocalipse. Neste trecho comprovamos ainda uma vez a veracidade desta nossa assertiva (já salientada por nós em outros passos), quando João assinala minúcias numéricas totalmente secundárias e inexpressivas, não fora o símbolo que exprimem (piscina com 5 pórticos... enfermo havia 38 anos...) .


Mas tudo isso é base para posteriores esclarecimentos, na lição teórica Vejamos o trecho.


Inicia-se salientando que "Jesus subiu a Jerusalém pela festa (da Páscoa)". Dirigia-se da Galileia (Jardim fechado" da individualidade) para a Judeia ("Louvor a Deus" da personalidade religiosa filiada a igrejas), colocando sua meta em Jerusalém ("Cidade da Paz", onde poderia desenvolver um tema profundo em relação às criaturas que já se achavam pacificadas no caminho religioso da evolução). E isso por ocasião da "festa da Páscoa", isto é, da alegria da passagem da ordem inferior da personalidade, para a superior da individualidade.


Nesse ambiente, anota-se o local da lição prática: a "porta das ovelhas", o lugar mais indicado para um "Bom Pastor" conversar com aqueles que, "quais ovelhas entre lobos", desejavam penetrar o sentido profundo das Escrituras, libertando-se do sentido "literal". Era exatamente a porta de acesso a uma lição espiritual profunda.


Não nos esqueçamos de que as ovelhas constituem o símbolo do holocausto, do sacrifício da parte animal do ser humano, quando aceito resignadamente. Ao contrário, por exemplo, dos suínos, que berram revoltados ao serem sacrificados, as ovelhas caminham sem protesto para a tosquia e até para o holocausto de suas vidas: "não abriu a boca, como o cordeiro que é levado ao matadouro e como a ovelha que é muda diante dos que a tosquiam" (IS 53:7).


O ensino de que a ovelha (cordeiro ou carneiro) é o símbolo da parte animal do ser humano, e que é esta que deve ser sacrificada, nós o recebemos desde o Antigo Testamento (cfr. Gênesis, cap. 22).


YHWH ordena a Abraão que vá a Moriah e ali lhe sacrifique seu único filho Isaac, "a alegria" (ou seja, seus veículos físicos, "filhos" únicos do Espírito); obedecendo à letra da ordem, Abraão encaminhase para o local determinado e chega a amarrar Isaac no altar do sacrifício, levantando o cutelo para imolá-lo. Faz-se então ouvir a voz de YHWH, esclarecendo que não era esse o sentido da ordem; que se alegrava por vê-lo obediente, mas que não sacrificasse o corpo (o "filho"); é quando Abraão vê um carneiro e o imola, isto é, quando compreende a alegoria, percebendo que o holocausto pedido é apenas do animalismo ainda residual no homem.


Na "porta das ovelhas" havia uma piscina, um "banho público" (lugar destinado à limpeza e purificação dos corpos) com CINCO pórticos; outra anotação que deixa perceber que a criatura-paradigma da lição já se achava purificada e limpa em sua parte da animalidade.


Recordando e aplicando o conhecimento dos arcanos, vemos que se trata de um modo de assinalar que ali "a Providência divina governaria a vida universal e a vontade do homem dirigiria sua força vital (cfr. pág- 121).


Tanto assim é que João registra o nome simbólico da piscina, Bethesda, ou "Casa da Misericórdia".


Esse nome não consta de nenhum outro documento histórico, nem podia constar, pois foi escolhido pelo evangelista para fazer compreender a quem no pudesse, o significado da lição: um Manifestante divino que chegava às criaturas misericordiosamente para elucidá-las.


Mas também aprendemos que a lição se referirá aos seres já purificados no corpo, os quais, tendo superado as fases da personalidade (físico, etérico, astral e intelectual) estão começando a perceber, consciente ou inconscientemente, o plano da individualidade, o quinto plano, embora não consigam sozinhos dar o passo decisivo. Daí o fato ocorrer na "porta" (entrada) das "ovelhas" (dos dispostos ao sacrifício) numa "piscina" (depois de purificados) na "Casa da Misericórdia" onde receberão a Provid ência que governa a vida universal, já que eles se acham prontos a dirigir suas forças vitais nesse sentido. Então, tudo está preparado, o discípulo está pronto, vai aparecer o Mestre Revelador dos segredos eternos.


A seguir João acrescenta que "ali havia grande número de enfermos". Ora, isso jamais teria sido poss ível na vida real. Numa cidade dominada pelos romanos havia quase um século (de 63 A. C. a 30 A. D.), nunca seria permitido um enxame de enfermos mendigos em redor - e banhando-se! - num local destinado aos banhos públicos, frequentados pela nata da sociedade. A entrada nas Termas era severamente controlada em Roma, em Atenas, em qualquer outra cidade importante. Por que não no seria em Jerusalém?


Então, resultando a anotação do evangelista uma inverdade histórica, só podia ser alegórica. Tanto o é, que ele ainda cuida de especificar os tipos de enfermos: cegos, coxos e paralíticos. Aí temos, pois, aqueles que, embora começando a perceber a individualidade, nos lugares de "louvor a Deus" (isto é, nas religiões oficiais) e embora na "cidade da paz" (ou seja, em estado" pacificados pela convicção religiosa) estavam CEGOS, não compreendendo o que com eles se passava, não vendo a realidade evolutiva; eram COXOS, como que caminhando com uma perna só (a devoção) sem conseguir usar a outra (evolução), ou se achavam PARALÍTICOS, sem poder dar um passo sequer na estrada certa.


Todas as três espécies de enfermos que não poderiam mover-se sem ajuda de outrem!


Notemos que João não fala de surdos, pois estes seriam os que não queriam ouvir ninguém, vaidosos e presunçosos de seus conhecimentos, e portanto não estariam ali aguardando o Mestre. Também não fala de mudos, de leprosos, de possessos ou obsidiados, de epilépticos, de hidrópicos... Cita apenas as três classes que, precisamente, teriam dificuldade de "lançar-se à água quando esta se movimentasse": os cegos não enxergariam o movimento da água; os coxos poderiam mover-se claudicando com dificuldade; e os paralíticos não poderiam mover-se... Ora, se na realidade a cura se desse tal como literalmente dá a entender o Evangelho, não haveriam de faltar os portadores de outras moléstias, que com facilidade poderiam atirar-se na piscina, curando-se. Como lá não estavam? Mais um pormenor que nos chama a atenção para o simbolismo da cena.


E é realçado esse simbolismo pelo fato de o Mestre dirigir-se a apenas um dos presentes, ao que já estava preparado de todo para caminhar à frente, dando o passo decisivo para a atuação da Centelha divina nele.


Com efeito, é anotado que esse, que ali estava, já se achava "enfermo" (fraco) havia trinta e oito anos.


Que significaria o número 38? Não vemos outro simbolismo que a falta de DOIS ANOS, para completar QUARENTA. E sabemos que 40 (veja vol. 1) exprime a luta do Espírito com o mundo exterior.


Em sua encarnação (materialização do astral e do etérico), o Espírito, a Centelha divina, ainda não havia atingido a exteriorização de si mesma no plano da personalidade; ainda não conseguira manifesfarse a esta: faltavam dois anos somente.


Recordemos que o DOIS é, no plano humano, a receptividade feminina, o campo pronto a receber a semente fecundadora. Então, faltava apenas receber a manifestação da PALAVRA (o Logos, ou SEGUNDO aspecto da Divindade) para que essa Centelha se manifestasse à personalidade. O homem estava pronto, aguardando a mão que o ajudasse a dar o passo definitivo.


E o Cristo pergunta-lhe se ele quer dá-lo. Nada é feito sem que o livre-arbítrio da criatura o decida (é o simbolismo do CINCO: a vontade do homem para dirigir sua força vital).


A resposta dele mais uma vez confirma nossa interpretação: "não tenho quem me ponha na piscina, quando a água é movimentada". Por que não teria ele dito simplesmente "quero"?


Na realidade, sabemos que a ÁGUA simboliza a interpretação alegórica das Escrituras. E é disso que se queixa o enfermo: não podia mover-se sozinho para ir buscar essa compreensão profunda (faltavalhe a "chave") e não encontrara ninguém que lhe proporcionasse meios de penetrar a alegoria, extraindo das palavras físicas, da letra, o SENTIDO espiritual (cfr. vol. 1).


Aqui compreendemos as frases de João nos vers. 3 e 4, que podem perfeitamente ser aceitas neste sentido mais profundo: de tempos a tempos desce um ANJO (chega à Terra um Mestre, um Manifestante divino, um Avatar) e "movimenta as águas" (revela certos sentidos alegóricos e simbólicos profundos das Escrituras); e os "enfermos" que entram nessas águas (que compreendem a lição e a vivem) se curam de suas fraquezas. Não se referia João, com essas palavras ao fato expresso pela letra, mas a um sentido oculto, que pudesse ser captado por quem tivesse a capacidade de compreender: qui potest cápere, cápiat.


Diante dessa disposição de aceitação plena, em que o enfermo apenas solicita a ajuda de alguém para iniciá-lo, o Cristo resolve fazê-lo. Levanta-te, isto é, eleva tuas vibrações íntimas; toma teu leito, ou seja domina teu corpo, carregando-o como um peso necessário, embora incômodo e externo a teu Eu verdadeiro; e caminha, e prossegue avante tua jornada evolutiva em busca do Espírito.


A seguir o Evangelista salienta que era sábado, dia prescrito ao repouso. E por isso os "judeus" (os" adoradores de Deus", sequazes ortodoxos da religião oficial) protestam, ao vê-lo afastar-se das prescrições religiosas correntes. Todos os religiosos fervorosos (ou fanáticos) colocam a observância externa dos cultos e ritos como base de salvação, e condenam com veemência (excomungando) todos os que, libertando-se das exterioridades, procuram seguir o Espírito (individualidade).


O doente desculpa-se, dizendo que Aquele que o havia curado (que lhe havia revelado o caminho a seguir, manifestando-lhe o sentido secreto do espiritualismo) esse lhe havia ordenado que não desse importância aos preceitos impostos pelos homens, mesmo que tivessem sido "atribuídos" à Divindade.


Quando lhe perguntam "quem era" esse, responde "não saber": trata-se do Grande Inominado, o Cristo Interno, que a personalidade de Jesus nos revela plenamente. Mais tarde, em outro contato íntimo e profundo (Jesus o encontra NO TEMPLO, isto é, o Cristo tem contato com ele no coração), percebe de Quem se trata, ao aprender que deve vigiar para não cometer outros erros, afastando-se do Espírito, pois coisas piores lhe poderiam ocorrer, em encarnações de sofrimento e dor; não mais trilhar os caminhos da materialidade, no Antissistema, mas sair do pólo negativo para o positivo, para o Sistema (P. Ubaldi).


Emocionado com as novidades do ensino, ofuscado com as luzes que lhe chegaram - embora já se sentisse perseguido por haver saído da trilha normal comum a todos os religiosos de mentalidade estreita - resolve divulgar a verdade, revelando de onde recebeu esses ensinamentos: o Cristo. Vai a seus antigos companheiros de religião, com o intuito de ensinar-lhes os segredos que tanto bem lhe haviam feito. Mas isso desencadeia novas perseguições, desta vez diretamente voltadas contra o Cristo, contra o Espírito que nele se manifestara.


Estava dada a aula prático-experimental, só faltando o desenvolvimento teórico, para que os discípulos compreendessem a profundidade do exemplo apresentado, da experiência vivida.


E é o que o Mestre faz, a seguir, numa lição cheia de beleza e elevação, numa aula magistral.


mt 9:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:12-20


12. Aproximando-se então seus discípulos, disseram-lhe: "Sabes que os fariseus, ouvindo o ensino, se escandalizaram"?


13. Mas ele respondendo, disse: "toda planta que meu Pai celestial não plantou, será erradicada.


14. Deixai-os: são cegos, guias de cegos; e se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco".


15. Respondendo, disse Pedro: "Explica-nos essa parábola".


16. Jesus então disse: "também vós ainda não entendeis?


17. Não sabeis que tudo o que entra pela boca, desce ao ventre e é lançado no sanitário?


18. Mas tudo o que sai da boca, vem do coração, e isto contamina o homem.


19. Porque do coração vêm pensamentos, homicídios, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos, calúnias.


20. São estas coisas que contaminam o homem; comer sem lavar as mãos, não contamina o homem".


MC 7:17-23


17. Tendo deixado a multidão, entrou em casa, e seus discípulos lhe perguntaram a respeito da parábola.


18. Ele disse-lhes; "Assim também vós não entendeis? Não compreendeis que tudo o que está fora do homem, ao entrar nele não pode contaminá-lo,


19. porque não entra no coração dele mas no ventre, e é lançado no sanitário"; (disse isto) purificando todos os alimentos.


20. E disse; "O que sai do homem, isso contamina o homem,


21. porque de dentro do coração dos homens procedem os maus pensamentos, as prostituições os furtos, os homicídios,


22. os adultérios, as cobiças, as malícias, o engano, a intemperança, o mau olho, a calúnia, a soberba e a loucura;


23. Todas essas coisas procedem de dentro e contaminam o homem".


LC 6:39


39. E falou-lhes uma parábola: "Porventura pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco"?


Marcos completa Mateus, dando o pormenor de que Jesus se afastou da multidão e entrou em casa. E aí, no aconchego dos íntimos, os discípulos aproximam-se para conversar.


O primeiro assunto é salientado só por Mateus. Revela-nos a sofreguidão com que os discípulos vão ao Mestre, contando que "os fariseus se escandalizaram com o ensino dado".


Apesar de haver-lhes voltado as costas para dirigir-se à multidão, os escribas de Jerusalém e os fariseus ficaram alertas para ouvir o que dizia o rabbi. E o que Ele disse causou-lhes arrepios de espanto: nada menos do que uma ab-rogação total não apenas dos preceitos, mas da mesma lei mosaica, anulando todo o extenso e complicado capítulo dos alimentos impuros! Ora, isto lhes serviria às maravilhas, para reforçar a acusação contra aquele jovem de trinta e seis anos, que pretendia sobrepor-se ao "mais velhos", às autoridades, e até à lei de Moisés... e isso sem ser nem mesmo rabino diplomado nas escolas oficiais! Quem era ele para agir assim? perguntavam-se os emissários do Sinédrio.


Jesus, porém, afasta qualquer temor dos discípulos com uma sentença: "toda planta não plantada por meu Pai será erradicada". Alguns exegetas vêem nessa sentença uma referência direta àqueles fariseus e escribas. Acreditamos mais lógico aplicá-la aos ensinos deles, às exigências humanas. Sendo "preceitos de homens" (isto é, do intelecto personalístico), tendem a desaparecer, sendo erradicadas da humanidade, porque não foram "plantadas pelo Pai" no coração os homens (individualidade), como o são as leis naturais, que jamais desaparecerão da face da Terra.


Aos fariseus e escribas, pessoalmente, refere-se a segunda sentença: "deixai-os, pois são cegos (que nada conhecem porque não enxergam) a guiar outros cegos". Que sucederá? "Cairão no barranco", isto sim, acerta em cheio nas criaturas pretensiosas que, em sua ignorância enfatuada, se julgam donas da verdade, ensinando, julgando e condenando, segundo bem lhes parece.


Depois desta resposta, em que o Mestre reduz às suas proporções reais os preceitos humanos rigoristas e as autoridades que os exigem de seus fiéis, adianta-se Pedro para pedir que Jesus lhes explique o sentido "da parábola" que havia proferido, escandalizando os emissários de Jerusalém. Na verdade, trata-se de uma sentença enigmática, e não de uma parábola.


Inicialmente, Jesus sublinha sua estranheza por ver que seus discípulos mais chegados, após cerca de um ano de íntima convivência com Ele, ainda não alcançaram o hábito de entender suas palavras. Emprega o termo asúnetos, que significa "sem conhecimento interior", sem "inteligência (súnesis) para compreender, já que o sentido literal e etimológico desse vocábulo exprime a junção (sun-esis) de duas coisas em uma só, isto é, da coisa apresentada com a inteligência.


Depois explica-lhes que tudo o que de fora entra no homem (qualquer espécie de alimentação) desce ao ventre e, após digerido, são os excrementos lançados ao vaso sanitário. Logo, moralmente não podem contaminar-lhes o espírito, pois só transitam pela matéria, pelo corpo físico.


A frase "purificando os alimentos todos" precisa, em nossa língua, de um esclarecimento, o que fizemos acrescentando em grifo: "disse isto". A razão é que, em grego, não há ambigüidade, já que o partic ípio presente katharízôn se encontra no nominativo singular masculino, só podendo referir-se, portanto, ao sujeito da oração "ele, Jesus"; de forma alguma poderia referir-se, nem lógica nem gramaticalmente, ao aphedrôna (vaso sanitário), que é acusativo singular neutro. Se não acrescentássemos o esclarecimento, na tradução portuguesa, o leitor teria a impressão de que o vaso sanitário é que purificaria todos os alimentos.

E continua, dizendo que "o que sai do homem é que pode contaminá-lo", pois provém exatamente do CORAÇÃO, isto é, da Mente, do Espírito (individualidade) que tem sede no coração (enquanto o "esp írito", personalidade ou personagem, tem sede no intelecto, no cérebro). Mais uma vez Jesus afirma essa verdade incontestável; e não podemos dizer que Ele ignorava a verdade real, sob pena de anularmos, sob essa pecha, todos os sublimes ensinamentos que nos revelou. Nem é admissível se diga que pactuava com a ignorância da época. Podia utilizar imagens e palavras que facilitassem a compreensão dos homens de então, mas afirmar uma mentira, uma irrealidade, uma falsidade, só para conformar-se com a ignorância, não é coisa que um Mestre admita em seus ensinamentos.


A seguir são dados exemplos, enumerando alguns vícios que provêm do coração.


Em Mateus são classificados:

a) - pensamentos: raciocínios maldosos (dialogísmoi ponêroí)


b) - ações: homicídios (phônoi), adultérios (moicheía); prostituições (porneíai) e furtos (klópai)


c) - palavras: falsos testemunhos (pseudomarturíai) calúnias (blasphêmíai).


Em Marcos verificamos que a divisão é diferente. Inicialmente são citados:

a) - seis vícios no plural, referindo-se a pensamentos ou atos sucessivos, classificados como "raciocínios maus" (dialogísmoi kakoí); são eles as prostituições (porneíai), os furtos (klópai), os homicídios (phónoi), os adultérios (moicheíai), as cobiças (pleonecsíai) e as malícias (ponêríai)


b) - seis no singular, manifestando mais exatamente seis tendências viciosas inatas, do caráter da criatura; são elas: o engano (dólos), a insolência (grosseria, asélgeia), o olho mau (inveja, ophthalmós ponêrós), a calúnia (blasphêmía), o orgulho desdenhador (huperêphanía) e a loucura (aphrosúnê).


Digno de notar-se: a palavra blasfêmia significa propriamente "palavras de mau agouro, proferidas durante o sacrifício", ou "injúrias contra Deus" (cfr. nos Evangelhos: MT 12:31 e MT 26:65; MC 3:28 e MC 14:64; LC 5:21 e JO 10:33; assim também o verbo "blasfemar": MT 9:3, MT 23:65 e MT 27:39; MC 2:7, MC 3:28-29 e MC 15:29; LC 12:10, LC 22:65 e LC 23:39; JO 10:36 e AT 13:45, AT 18:6 e AT 19:37). Somente neste local, em Mateus e Marcos, apresentam mais logicamente o sentido de "calúnias".


Neste trecho encontramos duas respostas do Mestre.


A primeira refere-se ao "escândalo farisaico", que o Cristo manda não levar em consideração, por duas razões:

1) Toda doutrina (planta) não inspirada (plantada) pelo Pai (Mente), mas apenas fruto dos intelectos personalísticos, será cortada pela raiz e totalmente destruída. Constantes exemplos disso encontramos na História, ao verificar as numerosas seitas e religiões que nascem, vivem certo período (que pode ser de um, vinte ou cinquenta séculos) e depois desaparecem, mortas pela falta de raízes espirituais. Todas as "doutrinas" que vêm de Deus (cfr. JO 5:44) permanecem: são plantas cujas sementes foram lançadas pelo Pai e germinam, crescem, florescem e frutificam no coração dos homens por toda a eternidade.


2) E também porque os homens, que criaram ou dirigem essas organizações humanas são, de fato, cegos espirituais, que não penetram a verdadeira luz e nada vêem, a não ser a matéria e as coisas espirituais (cfr. MT 16:23 e MC 8:32). Ora, todos esses, mesmo se conduzirem milhões de criaturas, mesmo que tenham boa-fé e convicção absoluta, "caem no barranco" com os seus guiados, ou seja, voltam a reencarnar.


A diferença entre o ensino do Cristo e o dos homens é que o Mestre não fala em condenação ao inferno, sem possibilidade de libertação posterior: de um "barranco", a criatura poderá sair, ainda que machucada...


Vem agora a explicação da sentença enigmática: "não é o que vem de fora e entra no homem que o contamina".


Essa verdade profunda faz-nos compreender de modo absoluto que o HOMEM VERDADEIRO, isto é a Mônada Divina, o EU profundo, é INATINGÍVEL por qualquer coisa vinda de fora. Não apenas os alimentos ingeridos ou as bebidas, mas nem mesmo as vibrações mentais de outras criaturas, nem pensamentos externos, nem acusações caluniosas, nem ataques físicos ou morais: imperturbável em sua paz intrínseca e profunda, o EU maior sobre está a tudo, pairando em outra atmosfera, vivendo na eternidade, difuso no infinito.


O esclarecimento é dado de forma clara: nada do que vem de fora entra no coração, onde reside o Eu profundo. Não podia ser mais explícito, mais claro. E essa é, realmente, nossa interpretação.


O que vem de fora, esclarece o Mestre, vai ao ventre e é lançado no vaso sanitário. Isto, literalmente, referindo-se aos alimentos físicos. Mas a lição é extensiva ao sentido moral: todas as vibrações que vêm de fora são expelidas pelas vias normais, não passando dos veículos físicos da personagem. Mas não chegam ao coração.


Entretanto, o que sai do coração, isso contamina o homem. Todo pensamento criado pelo espírito, antes de atingir o alvo atravessa a aura de quem pensa e nela imprime suas vibrações. Logo, sendo coisa de baixa frequência vibratória, abaixa as vibrações da aura, prejudicando a criatura seriamente.


Portanto, as coisas ruins que saem do coração, o contaminam.


A citação dos exemplos é uma enumeração lógica de erros, que podem ser tanto os erros cometidos em ações (atos materiais), como em palavras (criações de vibrações sonoras), como em pensamentos (criações mentais).


A enumeração de Mateus apresenta essas três divisões, mas a de Marcos, embora sem uma ordem lógica, é mais completa.


Os pensamentos ("raciocínios maldosos ou maliciosos") cheguem a ser executados em atos físicos ou palavras, ou permaneçam simplesmente como pensamentos, referem-se a:

1 - adultérios ou desejo sexual (com ato material realizado ou não), em relação a uma pessoa comprometida com outra;


2 - prostituições ou desejos e atos sexuais que não estejam fundamentados no amor, mas apenas no interesse, sejam ou não oficializados em atos civis ou cerimônias religiosas;


3 - homicídios em pensamentos, desejos ou atos, que prejudiquem a vida física, seja de outra criatura, seja da própria pessoa;


4 - furtos, de qualquer espécie: físicos ou intelectuais (de ideias de outrem, fazendo-as passar por suas);


5 - cobiças, sejam elas de bens materiais, de posições sociais, de fama imerecida, quando a criatura não apresenta capacidade para conquistá-la;


6 - maldades ou malícias, quer pensando mal, quer falando mal dos outros (ou de si mesmo), prejudicandoos com atos e palavras malevolentes.


Na segunda lista, são enumerados os caracteres das pessoas que, ainda involuídas, apresentam como base da personalidade (tônica vibratória) os seguintes tipos:

1 - astúcia, típica dos que pretendem viver maquiavelicamente, enganando a todos para auferir vantagens materiais, morais, intelectuais e até espirituais, contando "enganar a Deus";


2 - insolência ou grosseria, típica dos que não conseguiram refinar-se com a educação e o domínio das próprias emoções, e se exaltam, explodindo em maus modos contra outrem;


3 - olho mau ou inveja, típica daqueles que sempre olham com rancor, despeito e raiva para todos os que tenham mais que eles mesmos, seja em bens materiais, em cultura, em bondade ou bens morais e espirituais;


4 - calúnia, típica daqueles que passam suas horas a falar mal dos outros, aumentando os defeitos verdadeiros ou inventando mentiras, e espalhando aos quatro ventos os defeitos alheios;


5 - orgulho desdenhoso, típico dos que, montados em posições de falaz autoridade (que não estão à altura de desempenhar) pisoteiam os pequenos e os desprezam, não perdendo vasa de achincalhálos, sobretudo diante de terceiros;


6 - demência ou loucura, típica dos que perderam o equilíbrio de julgamento, e portanto se tornaram fanáticos, na religião, na política, nos esportes, no amor, isto é, exagerados em tudo, sem ponderação nem raciocínio, apaixonados sem medida, dominados totalmente pelas emoções violentas.


Conforme vemos, todos os vícios enumerados são faltas contra o Amor, e portanto retardam terrivelmente a evolução espiritual da criatura, já que a levam para o Antissistema ou pólo negativo.


Ora, tudo isso - resume o Mestre, numa figura retórica chamada inclúsio - procede do íntimo do "espírito", e portanto contamina o homem.


Perfeita e esclarecedora, como vemos, a lição dada para a individualidade, demonstrando o caminho a seguir e os obstáculos a vencer, na estrada do progresso espiritual.


mt 9:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 32
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 27:39-44


39. Os que passavam, porém, o insultavam, meneando a cabeça deles.

40. e dizendo: ó tu que destróis o santuário e em três dias o contróis, salva a ti mesmo, se és filho de Deus e desce da cruz!

41. Igualmente também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:

42. Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar; se é rei de Israel, desça agora da cruz e creremos nele...

43. confiou em Deus, que ele o livre agora se o ama, pois disse: sou filho de Deus.

44. Do mesmo modo também os salteadores, crucificados junto com ele, o insultavam.

MC 15:29-32


29. Os que passavam o insultavam, meneando as cabeças deles e dizendo: Olá (tu que) destróis o santuário e o constróis em três dias,

30. salva a ti mesmo, descendo da cruz.

31. Igualmente também os principais sacerdotes, com os escribas, escarnecendo uns com os outros, diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar...

32. O ungido, o rei de Israel, desça agora da cruz para que vejamos e creiamos. Também os crucificados junto com ele o injuriavam.

LC 23:35-43


35. E estava o povo olhando. Os principais sacerdotes torciam o nariz, dizendo: Salvou os outros, salve a si mesmo, se este é o ungido de Deus, o escolhido.

36. Zombavam dele também os soldados, que se aproximavam, oferecendo-lhe vinagre

37. e dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva a ti mesmo.

38. Estava também acima dele a inscrição: Este é o rei dos judeus.

39. Um dos malfeitores pendurados o insultava, dizendo: Não és tu o ungido? salva a ti mesmo e a nós.

40. Respondendo o outro, censurando-o, disse: Não temes tu a Deus, por estares no mesmo julgamento?

41. E nós, sem dúvida, justamente, porque recebemos o merecido do que fizemos; mas este nada fez fora de lugar.

42. E disse: Jesus. lembra-te de mim quando estiveres no teu reino.

43. E disse-lhe: "Em verdade te digo, hoje comigo estarás no paraíso".



O verbo blasphêmein tem dois sentidos básicas: o primeiro, mais popular, e "injuriar" ou "insultar", referindo-se a qualquer pessoa (cfr. Isócrates, 12, 65 e 15,2; Demóstenes, 51, 3, etc.) ; o segundo, mais técnico, significa "falar profanamente das coisas iniciáticas", ou proferir injúrias contra a Divindade ou as coisas sagradas", tendo sido, neste caso, transliterado para o português "blasfemar"; usado, também nesse sentido por autores profanos (Vettius Valens, 58, 12 e 67, 20; Demóstenes, 25, 26; Platão, De Legibus, 800 c. d), na versão dos LXX (Ezequiel, 35:12; Daniel 3:29 ou 96; 2. º Macabeus, 10:4 e 34) e no Novo Testamenho (MT 9:3; MT 12:31; MC 3:29; 1CO 10:30; EF 4:31).


As expressões "menear a cabeça" (kinoúntes tés kephalês, Mateus e Marcos) e "torcer o nariz" (exemykterizôn, de myktêr, Lucas) se equivalem, como sinais de desaprovação, subentendendo ao mesmo tempo, certo desprezo.


As palavras acompanham os gestos. Desafiam que desça da cruz, pois é isso que significa "salve-se a si mesmo". E volta o argumento da destruição do santuário (naós) e de sua reconstrução (oikodomôn) em três dias, com aquela repetição dos mesmos argumentos, típica dos desequilibrados mentais com monoideísmo, que se apegam a um só ponto, porque incapazes de raciocinar.


A libertação, ou descida da cruz, para eles seria uma prova de que o Pai o amava (thélei, literalment "quer", no sentido de "querer bem", que corresponde ao hebraico hafaz; a frase é tirada do SL 22;8, que transcreveremos mais adiante na íntegra).


Diz Lucas que os soldados ofereceram a Jesus "vinagre", ou seja, a conhecida bebida acre, que utilizavam para dessedentar-se. Consistia em vinagre misturado com água, contendo, às vezes, ovos batidos (cfr. Plauto, Miles, 836; Truculentus, 609; Plínio, História Naturalis, 27, 12 § 29; 28, 14 § 56; Suetônio, Vitellius, 12).


O aceno de Lucas à inscrição sobre a cruz serve, apenas, como complementação de passagem à descrição da cena, não se demorando o evangelista nesse pormenor.


Mateus e Marcos afirmam que os dois salteadores participaram do coro das zombarias; no entanto, Lucas narra um episódio inédito e que impressiona (cfr. Agostinho, Patr. Lat. col. 36, col. 1190).


Um dos salteadores, a quem a tradição atribui o nome de DIMAS, repreende o companheiro severamente, e, dirigindo-se a Jesus profere uma frase reveladora de correto conhecimento espiritual. Não solicita que o liberte do suplício, nem que o faça viver, mas apenas que "se lembre dele, quando estiver em seu reino".


Jesus responde literalmente: "Em verdade te digo (amên soi légô) hoje mesmo (sêmeron) estarás comigo (met"emou ésêi) no paraíso (en tôi paradeísôi)".

A palavra PARAÍSO, transcrição do persa pairi-daêza), é encontrada várias vezes no Antigo Testamento, com o sentido de "jardim plantado", de "bosque" ou "pomar" amenos, mas sempre no solo da Terra. e não flutuando entre as nuvens. Foi a tradução encontrada pelos LXX para a palavra hebraica eden raiz que significa "prazer, delícia, deleite, gozo (também sexual).


No Gênesis (2:8, 9, 10, 15, 16 e 3:1, 2, 3, 8, 10, 23 e 24) foi empregada para designar, segundo a vers ão esotérica, o local onde Deus colocou Adão. No sentido esotérico expressa o estado da alma (psychê) dos animais que, ainda não discernindo entre bem e mal, vivem no prazer permanente do hoje, gozando a vida sem ontem e sem amanhã, deleitando-se no instante do agora.


Em outros passos no Antigo Testamento encontramos o termo parádeisos como local físico de deleite ameno: "uma carta para Asaph, guarda do BOSQUE (paradeisou)", (Neh. 2:8); "Fiz para mim jardins (kêpous) e QUINTAIS (paradeísous) e neles plantei árvores frutíferas de todas as espécies " (Ecl. 2:5)" Os teus renovos são um pomar (parádeisos) de romãs com frutos preciosos" (Cânt. 4:13).


Há ainda os que apenas designam "jardim" como lugar de repouso e prazer ameno: "E eu saí como um canal do rio e como um aqueduto para um jardim (parádeison)" (EC 24:30 nos LXX, 24:41 na Vulgata);" A graça como um jardim (parádeisos) em bênçãos" (EC 40:17); "Nasceste nas delícias do jardim de Deus (en têi tryphêi toú paradeísou toú theoú egenêthês)" (EZ 28:13). Comparando a Ass íria a um cedro do Líbano, o profeta Ezequiel 31:8-3 assim se exprime: "Os cedros no JARDIM DE DEUS (paradeísôi toú theoú) não o podiam esconder; os ciprestes não eram como seus ramos e os plátanos não eram como seus galhos; nenhuma árvore no JARDIM DE DEUS se assemelhava a ele em sua beleza, pela multidão de seus ramos e o invejavam as árvores do JARDIM (paradeísou) das delícias de Deus".


No Novo Testamento, além deste passo de Lucas, há dois outros que empregam essa palavra: 2CO

12:4 diz: "E conheço esse homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus sabe) que foi arrebatado ao JARDIM (eis tòn parádeison) e ouviu palavras impronunciáveis, que não é lícito o homem faSABEDORIA DO EVANGELHO lar". E Apoc, 2:7 onde lemos: "Ao vencedor dar-lhe-ei de comer da árvore da vida, que está no JARDIM (en tôi paradeísôi) de Deus".


Agostinho (Patr. Lat. vol. 35, col 1927) interpreta sempre como o "céu", no sentido católico. Mas outros compreendem como o eden do Gênesis, o vulgarmente chamado "paraíso terrestre", como Cirilo de Jerusalém (Patrol. Gr, vol. 33, col. 809), João Crisóstomo. (Patr. Gr. vol. 49, cal. 409/410), Teofilacto (Patr. Gr. vol. 123, col 1104) e Eutímio (Patr. Gr. vol. 129, col. 1092).


Segundo Henoch (60:8, 23 e 61:12) não se trata de "céu", mas de Hades. Entretanto, temos que interpretar o verdadeiro "paraíso" segundo o dizer de Ambrósio (Patr. Lat. vol. 15, col. 1834) : vita enim esse cum Christo; ideo, ubi Christus, ibi vita, ibi regnum, ou seja, "Com efeito, a vida é estar com Cristo; por isso, onde está Cristo, aí está a vida, aí o reino".


O trecho ensina-nos meridiana lição do modo como o mundo considera e trata os Emissários do Bem, com suas zombarias e desafios, para que saia das dificuldades, como se os evoluídos se comprazessem, qual os involuídos em facilidades e prazeres físicos e ausência de dores. Mal sabem que a dor é exatamente a porta por onde se alcança o cume da montanha, na árdua e íngreme subida evolutiva.


Como em seu espírito de serviço os medianeiros levam a cura aos corpos enfermos dos outros, julgase que possuem os mesmos poderes em relação a si mesmos, esquecidos, ou ignorando, que, sendo criaturas devedoras à Lei do Carma, também eles "precisam" expugar os pesados fluidos que agregaram a si em vidas pretéritas ou na mesma vida atual.


Esse, evidentemente, não era o caso de Jesus, que se situa em outra faixa, como também o de outros seres elevados: a dor, nessa ambiência superior, é a escalada de mais um degrau evolutivo, o que se não consegue sem esforço doloroso: toda iniciação em nova estrada requer readaptação, exigindo sacrifício que inclui, por vezes, violência, não só espiritual como física.


Tudo isso é inconcebível para o vulgo em atraso, que julga bem e felicidade somente o que se relaciona com o corpo denso e o astral inferior (saúde, conforto, sensações de prazer, emoções felizes). O essencial é saber receber com resignação, sendo com alegria, aquilo que nos chega com vistas à nossa ascensão. Não importa se se trata quer de soldados broncos, quer de sacerdotes cultos: vale o estágio espiritual em que se encontra a individualidade, não o grau cultural conquistado pela personagem transitória.


E a prova disso é que um dos salteadores, crucificado com Jesus, percebeu o alcance do que se passava, e pede que "Jesus se lembre dele quando estiver em seu reino".


Alguns intérpretes supõem tratar-se do "céu" católico, da "bem-aventurança eterna", como dizem. O absurdo é palpável, quando sabemos que o próprio Jesus não subiu a esse "céu" nesse mesmo dia, mas ao invés desceu ao "Hades", e só quarenta e dois dias depois disse aos discípulos que "subiria ao Pai". Isso se entendermos "subir ao Pai" no sentido católico, o que não corresponde, nem isso, à realidade dos fatos.


Como entender, então, esse pedido, falando em "reino", quando o salteador via Jesus a estertorar numa cruz a seu lado, um simples carpinteiro humilde?


Não podia, pois, tratar-se de reino material, na Terra. Será que ele teve, naquela hora, a revelação interna do que se passava? Será que já ouvira de Jesus alguma explicação aos discípulos a esse respeito?


Ou será que nesse passo de Lucas encontramos, na realidade, um simbolismo profundo, ocultado sob a aparência de um fato?


Inegavelmente, o conhecido como o "bom ladrão" dá-nos maravilhosa lição a respeito da prece sincera, que provém do âmago do coração nos momentos mais dolorosos de nossa jornada, enquanto estamos crucificados na carne. Embora em dores atrozes, causadas pela necessidade de purificar-nos de nossos sérios débitos do passado, tenhamos a certeza de que, a nosso lado, crucificado conosco, porque, habitando dentro de nós, está o Cristo, que ouvirá e atenderá nossa prece, se realmente for a expressão de nossos sentimentos íntimos.


No entanto, se nossa atitude for de rebeldia, como a do que chamamos "mau ladrão", que nos adiantará estarmos crucificados com o Cristo, ao lado de Jesus? Qualquer revolta íntima dissintoniza com o Cristo interno, e nossa dor se multiplicará, já que em nós mesmos não alimentamos qualquer esperança.


Aí temos, portanto, duas lições: a da prece e a da resignação, humildemente reconhecendo que merecemos o que estamos recebendo".


A promessa de Jesus também requer meditação.


Segundo sabemos, cada um recebe segundo suas obras (cfr, vol. 5). Ora, a vida do "bom ladrão" não havia transcorrido com ações positivas, pois ele mesmo reconhece: "recebemos o merecido do que fizemos". Logo, teria sido clamorosa injustiça, sua liberação total naquele momento.


Mais: é-nos dito que "todos chegaremos à medida da evolução do Cristo" (EF 4:32). Ora, por sua vida na matéria, o "bom ladrão" não havia alcançado essa evolução crística. Logo, não possuía gabarito para obter a liberação total.


Concluímos, pois, que não há possibilidade de entender-se a frase de Jesus como prova de obtenção "nesse dia" ("hoje") da "bem-aventurança celeste", antes de o próprio Mestre a ter conseguido.


Que há de verdadeiro na frase?


Se bem entendemos a doutrina longamente exposta nos Evangelhos, a finalidade primordial da encarnação da criatura humana é a obtenção da felicidade suprema do Encontro com o Cristo Interno, por meio do MERGULHO no imo do coração, o que - quando permanente - constitui a liberação total.


Mas, muitas vezes experimentamos esse Encontro sublime em átimos de segundo, quer conscientemente, quer inconscientemente. É natural e inconsciente, por exemplo, no gozo inigualável do milionésimo de segundo do orgasmo sexual - pois só unificados com o Cristo Interno, temos a capacidade de tornar-nos "criadores", à semelhança da ação criadora divina -. Daí ser tão forte esse impulso, que leva a humanidade a superar todos os percalços e sofrimentos da gestação e o trabalho da manutenção e educação dos filhos. E esse prazer foi concedido aos seres humanos para que fossem experimentando aos poucos a satisfação dessa felicidade total (cfr. no vol. 2), as opiniões de Teilhard de Chardin e de Paul Brunton).


Ora, o Encontro com o Cristo Interno faz que a criatura passe a conscientizar-se ("que entre") no "reino celeste", abandonando, por instantes, o reino hominal terreno. Isso, sem dúvida, está dentro de toda lógica, e pode compreender-se racionalmente; portanto, a promessa podia ser feita e cumprida: hoje mesmo estarás comigo (terás um Encontro comigo, diz O Cristo) no jardim delicioso que supera e anula as dores e dá a satisfação da felicidade, apesar de todo o sofrimento.


E talvez, com esse sofrimento da crucificação, Dimas também haja dado seu primeiro passo na senda iniciática, tendo abertas diante de si as portas que conduzem à plenificação da Paz Interior.


mt 9:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 13:10-17


10. Estava (Jesus) ensinando numa das sinagogas, nos sábados,

11. e eis uma mulher tendo, havia dezoito anos, um espírito enfermo; e estava recurvada e não podia levantar a cabeça até o fim.

12. Vendo-a, Jesus chamou-a e disse-lhe: "Mulher, foste libertada de tua enfermidade".

13. E pôs as mãos sobre ela, e imediatamente levantou a cabeça e cria em Deus.

14. Respondendo, o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, dizia à multidão que "há seis dias nos quais se deve agir; nesses então vindo, curai-vos, e não no dia de sábado".

15. Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: "Hipócritas, não solta cada um de vós, no sábado, seu boi ou seu jumento da manjedoura, levando-os a beber?

16. E sendo filha de Abraão, esta que o antagonista incorporou há dezoito anos não devia ser solta dessa ligação no dia de sábado"?

17. Dizendo ele isto, envergonharam-se todos os seus opositores, e toda multidão se alegrava de todas as coisas famosas feitas por ele.



Lemos aqui mais uma cura de certa mulher obsidiada. Jesus ainda fala, aos sábados, nas sinagogas dos judeus (embora seja esta a última vez que Lucas o assinala). Ao falar, num dos sábados, percebe na assistência uma criatura com um obsessor preso a ela, forçando-lhe a cabeça para baixo, porque ele mesmo era doente. O narrador não assinala nenhum pedido dela nem dos outros, mas talvez tenha havido uma intercessão no astral. Apiedado, Jesus chamou-a e anunciou-lhe a cura, efetuada ao aplicarlhe um passe de descarga, com a imposição das mãos, cuja força magnética era extraordinária.


Sendo sábado, o chefe da sinagoga - zeloso observador da lei mosaica e das prescrições tradicionais dos fariseus - zanga-se, e dirige-se ao povo, parecendo temer falar diretamente àquele Rabbi poderoso.


Não nega o fato: reconhece-o. Não o culpa, mas acusa os assistentes de "trazerem seus doentes justamente no sábado". E, para dar ênfase à sua reclamação, cita os termos da lei (EX 20:9): "Seis dias trabalharás"

... Pois que nesses dias tragam seus enfermos para serem curados.


O orador do dia retruca com a energia que lhe outorga sua autoridade, acusando os fariseus de "hipócritas", pois soltam jumentos e bois da manjedoura e os levam a beber, no sábado, e vêm protestar quando Ele solta da ligação de um espírito enfermo uma irmã de crença, filha de Abraão, como eles! O efeito da reprimenda causou mal-estar e vergonha aos fariseus, e produziu alegria ao povo, que se regozijou com a cura e com a resposta de Jesus.


* * *

Há duas observações a fazer, ambas no campo do Espiritismo.


A primeira é o fato da obsessão, tão comum entre as criaturas, de qualquer raça ou credo. Dizem os exegetas que era "crença" dos judeus daquela época que algumas doenças fossem causadas por obsessores.


Mas aqui é o evangelista que afirma categoricamente, com sua autoridade de médico diplomado, que a mulher NÃO ESTAVA enferma, mas que TINHA UM ESPÍRITO ENFERMO (gynê pneuma êchousa astheneías). E ao falar, o próprio Jesus confirmou o FATO não a suposta crença: "a qual o antagonista incorporou há dezoito anos" (hên édêsen ho satanãs idoú dêka kaí okto étê). O verbo êdêsen, aoristo ativo de édô, tem o sentido de LIGAR, prender amarrando, agrilhoando, vinculando, e uma boa tradução dele é "incorporou", que, na realidade, é uma ligação fluídica que prende a vítima.


Não se trata de agrilhoar fisicamente, mas no plano astral: logo, é uma incorporação. Caso típico, estudado e explicado pelo Espiritismo e milhares de vezes atestado nas sessões mediúnicas.


Observe-se, quanto à tradução, a diferença entre desmós, que é a ligação (de édô, ligar, amarrar) que tanto pode referir-se à matéria quanto ao astral, e phylakês, que é a cadeia, prisão material, entre quatro paredes (1).


(1) Confrontem-se os passos: desmós: MC 7:35; LC 8:28; LC 13:165; AT 16:26; AT 20:23; 23,29:

26:29; Philip, 1:7, 13, 14, 17; CL 4:18; 2. ª Tim. 2:9; Phm. 10. 13; HB 11:36 e Judas 6; e phylakês: MT 5:25; MT 14:3, MT 14:10; 18:30; MC 6:17, MC 6:27; LC 3:20; LC 12:58; LC 21:12; LC 23:19, LC 23:25; JO 3:24; AT 5:19, AT 5:22, AT 5:25; 8:3; 12:4, 5, 10, 17; 16:2, 24, 27, 37, 40; 22:4; 26:10; 2. ª Cor. 6:5; 11:23; HB 11:36; 1PE 3:19 e Ap. 2:10 e 20:7.


Na mediunidade dá-se, exatamente, a ligação fluídica, que amarra o espírito ao médium. A isso chama "incorporação", embora o termo não exprima a realidade do fenômeno, pois o espírito não "entra no corpo" (in - corpore), mas apenas SE LIGA.


A segunda observação é quanto ao método da libertação, o "passe", ou "imposição das mãos". O verbo utilizado, epitíthémi (também no aoristo ativo epéthêken) significa literalmente "colocar sobre", "pôr em cima". As anotações evangélicas não falam em "passe" no sentido de movimentar as mãos, mas sempre no de colocar as mãos sobre o enfermo (cfr. MT 9:18; MT 19:13, MT 19:15; MC 5:23; MC 6:5; MC 7:32; MC 8:23-25; 16:18; LC 4:40; LC 13:13; AT 6:6; AT 8:17, AT 8:19; 9:12, 17; 13:3; 19:6; 28:8; 1. ª Tim. 5:22).


Esse derrame de magnetismo através das mãos serve para curar, para retirar obsessores, para infundir o espírito (fazer "incorporar") ou para conferir à criatura um grau iniciático que necessite de magnetismo superior do Mestre.


O passe foi utilizado abertamente por Jesus e Seus discípulos, conforme farta documentação em Evangelhos e Atos, embora não fossem diplomados por nenhuma faculdade de medicina (o único médico era Lucas). Hoje estariam todos condenados pelas sociedades que se dizem cristãs, mas não seguem o cristianismo. O próprio Jesus, hoje, teria que responder a processo por "exercício ilegal da medicina", acusado, julgado e talvez condenado pelos próprios "cristãos".


O passe com gestos e com imposição das mãos (embora só produzindo efeitos em casos raríssimos) continua a ser praticado abundante e continuadamente, ainda que com outro nome, nas bênçãos de criaturas e de objetos, sendo o movimento executado em forma de cruz traçada no ar e em certos casos, colocando as mãos, logo a seguir, sobre o objeto que se abençoa.


A lição aqui ensinada é de interesse real. Além da parte referente ao Espiritismo, aprovado e justificado com o exemplo do Mestre em Seu modo de agir, encontramos outras observações.


Por exemplo, Lucas salienta que a ligação ou incorporação do obsessor enfermo durava havia dezoito anos, quando se deu o desligamento. Esse número dezoito aparece duas vezes neste capítulo, pois também oram dezoito as vítimas do desabamento da torre em Siloé. Façamos, pois, uma análise rápida do arcano DEZOITO, para depois tentar penetrar o sentido do ensino.


No plano divino, simboliza o abismo sem fundo do Infinito; no plano humano, denota o crepúsculo do espírito e suas últimas provações; no plano da natureza, exprime as forças ocultas hostis do Cosmo.


Baseando-nos nesses ensinos ocultistas, observamos que os números citados por Lucas têm sua razão de ser. As forças ocultas hostis da natureza (não personalizemos; são forças cegas, fundamentadas em leis científicas, que nada cogitam a respeito de carmas humanos, embora possam ser utilizadas pelo "Senhores do Carma", em ocasiões determinadas, para atingir objetivos desejados) agem de acordo com os impulsos das leis de atração e repulsão, de causa e efeito, de gravidade (centrípeta) e de expansão (centrífuga). No entanto, se seus resultados beneficiam (arcano 7), nós as denominamos "benéficas"; se nos causam prejuízo (arcano 18), as dizemos "hostis". Em si, porém, elas agem, essas forças da natureza material, sem ligação com as vidas dos homens. Daí a queda da torre de Siloé que, por terem sido esmagadas criaturas humanas, foram julgadas hostis, o que foi traduzido com o número dezoito.


No plano do homem, esse mesmo arcano simboliza "o crepúsculo do espírito e as últimas provações".


Daí ser dito que a mulher obsidiada o estava havia dezoito anos, ou seja, finalizara sua provação.


Este caso difere do da mulher que tinha o fluxo sanguíneo (MT 9:20-22; MC 5:25-34; LC 8:43-45 ; vol. 3) e que "se sacrificava" havia doze anos. Já aqui sabemos que existiu uma provação, ou seja, uma experiência que devia ser suportada, a fim de provocar uma melhoria. Como chegara ao fim o período probacional, e como a vítima estava totalmente resignada (tanto que não solicitou sua cura) o Mestre lhe anuncia que foi libertada, passando, a seguir, a desligá-la do obsessor. Ela não foi liberta da por causa dos passes, mas por causa do término da prova; os passes foram o meio de efetuar o desligamento já obtido antes, pela aprovação nos exames da dor. Por isso, a contradição aparente nos tempos de verbo: "foste libertada" ... é feita a imposição das mãos... ela se cura.


Uma das lições a deduzir é que as "provações" constituem experimentações, uma espécie de "exames", para verificar o grau de adiantamento do espírito: se aprendeu a comportar-se nas lutas e tristezas, com a mesma força e equanimidade com que enfrenta os momentos de alegria e prazer. Vencida a prova, superado o exame, o espírito é libertado da prova: ascende mais um passo evolutivo.


Outro ponto a considerar é que a realização iniciática só se efetua na prática da vida. Simples e lógica a ciência, mas vale apenas na aplicação vivida do dia a dia. Só essa prática experimental transforma um profano num iniciado, e não o conhecimento teórico intelectual nem os títulos que ele ou outrem agreguem a si. Assim, uma experiência dolorosa e longa suportada com heroísmo é mais apta a elevar um espírito, que o simples estudo intelectual. Mas cada criatura recebe apenas o que está preparado a receber, segundo a idade de seu espírito e o estágio atingido em suas encarnações atual e anteriores.


Quando aquele que caminha pela via da iniciação atinge o arcano 18, é obrigado a enfrentar os "inimigos ocultos" que procuram levá-lo ao desespero. Trata-se de um ponto crucial da caminhada, que para ser vencido precisa da intervenção de seu mestre. Um exemplo disso é-nos dado com o "tarot"

18, que representa um iniciado a chegar ao cimo da montanha, descobrindo que esta se divide em duas, abrindo-se um abismo entre elas, cheio de monstros. Se ele se desespera, perde a caminhada. Se confia, descobre a realidade: tudo é ilusão dos sentidos. Neste ponto é que precisa ter a humildade suficiente para pedir ou pelo menos para aceitar a intervenção da misericórdia divina, tal como ocorreu com a "mulher curvada". A simples força do homem é insuficiente. E quando ele verifica isso, descobre a fragilidade de suas forcas pessoais, tornando-se humilde. Quando, ao contrário, subentra nesse ponto a vaidade das posições adquiridas, dos títulos, do conhecimento intelectual, tudo se esboroa e ele cai (arcano 16) constrangido pelo carma.


Torna-se indispensável, portanto, para vencer o arcano 18, que a criatura já se tenha desapegado de sua situação no mundo, de seu orgulho, de sua posição social, de seus títulos. Mas, se se dá a vitória, com a intervenção do Mestre, depois da provação do arcano 18 surge o Amor no arcano 19, como nova aurora, para ajudá-lo a transformar-se, e então a criatura "levanta a cabeça e crê em Deus", sua fé aumenta, solidifica-se sua confiança no poder Supremo, e reconhece que foi reintegrado em sua individualidade.


As palavras de Jesus, consideradas sob este prisma, adquirem novo significado: os homens que ainda se acreditam ser apenas o corpo, apegados ao animalismo, dão valor às datas (sábados) e à parte animal (jumento e boi), mas não conseguem vislumbrar a altitude que adquiriu o espírito que já se tornou "filho de Abraão", ou seja, que está ligado ao "Pai-Luz" (cfr. vol. 3) que deu origem. Embora o intelecto racionalista (os opositores) se houvesse envergonhado da interpretação involuída que havia dado, a "multidão" das células de todos os veículos se alegrou com a ação do Cristo Interno.


A imagem trazida com a "mulher recurvada" é maravilhosamente bem escolhida: é a criatura tão obsidiada por preconceitos que chega a andar curvada sob o peso dos preceitos e das exigências descabidas, que lhe são impostas pelos legistas. Há que libertar-se a humanidade desse peso inútil e prejudicial, adquirindo conhecimento que a coloque no nível de filhos de Deus, que só reconhecem o Espírito.


"Ora, o Senhor é o Espírito, e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2CO 3:17).


MT 13:31-33


31. Outra parábola lhes transmitiu, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, tomando o qual um homem plantou em seu campo.

32. O qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas sempre que cresça é a maior das leguminosas e se torna árvore, de modo que as aves do céu também vêm nidificar em seus ramos".

33. Outra parábola lhes falava: "O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

MC 4:30-32


30. E dizia: "A que assemelharemos o reino de Deus, ou com que o representaremos?

31. Como um grão de mostarda, o qual, sempre que se semeia na terra, sendo a menor de todas as sementes sobre a terra,

32. e sempre que se planta, cresce e se torna a maior de todas as leguminosas, e faz ramos grandes, de forma que sob sua sombra podem as aves do céu nidificar".

LC 13:18-22


18. Disse, então: "A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?

19. É semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou em sua horta, e que cresceu e se tornou árvore; e as aves do céu nidificaram em seus ramos".

20. E de novo disse: "A que comparei o reino de Deus?

21. É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

22. E passava pelas cidades e aldeias, ensinando e jornadeando para Jerusalém.



Aqui encontramos duas parábolas, em Mateus e Lucas, e uma só em Marcos. Como o sentido de ambas é o mesmo, deixamo-las juntas.


Mateus relata simplesmente as historietas, ao passo que Lucas e Marcos as precedem de uma interrogação natural e espontânea, vívida e de grande efeito, como se o Mestre, cercado de Seus discípulos, os introduzisse em Seu próprio pensamento e lhes pedisse colaboração, para os exemplos a citar: a que compararemos o reino de Deus? Em Mateus, a expressão é substituída por "céus", já que a palavra sagrada não devia, entre os judeus, ser proferida "em vão", coisa que, para Lucas, pagão, e para Marcos, que escreveu entre os pagãos de Roma, não representava motivo de escrúpulo.


Por falar em Marcos, observamos que seu estilo, nesta parábola, se revela confuso e infantil, como se escrito por incipiente aluno. Talvez dificuldade de manusear o grego, por parte de alguém que só manejava o aramaico. Mateus é o mais completo. E do ensino, Lucas registrou apenas o essencial à memória da lição.


A primeira parábola fala do grão de mostarda (sínapis nigra, L., da família das crucíferas), arbusto comum na Palestina, atingindo, na região lago de Tiberíades, até 3 ou 4 metros de altura. A semente é ansiosamente devorada sobretudo por pardais e pintassilgos.


A semente da mostarda é, realmente, minúscula, sendo imagem favorita dos rabinos, "pequeno como grão de mostarda " (cfr. Strack

& Billerbeck, o. c. tomo 1 pág. 669). Foi novamente usada por Jesus: " se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda" (Mt. 17:20).


O verbo grego usado, kataskênô significa "fazer tabernáculo, campar em tenda" e, portanto, "fazer ninho, nidificar". Mas na maioria das traduções aparece "pousar" porque, no século 17, o jesuíta espanhol Maldonado atesta: nam ego, qui magnas aliquando sinapis silvas vidi, insidentes saepe aves vidi, nidos non vidi ("Commentarii in quatuor Evangelistas", pág, 279), isto é, "pois eu que já vi muitos bosques de mostardeiras, muitas vezes vi pássaros pousados, ninhos não vi". Isso bastou para que as traduções se modificassem...


A interpretação comum é que o Mestre salienta que a vida espiritual, mesmo começando pequenina, cresce enormemente. Outros aplicam a parábola ao cristianismo, iniciado em pequeno grupo, mas que se expandirá por toda a Terra. Essa imagem já fora empregada por Ezequiel (17:23 e 31:6) e por Daniel (4:9). Mas Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 90) arrisca que a semeadura é feita na própria criatura, no coração, e quem semeia é a inteligência e a alma.


A segunda parábola é a da mulher que faz o pão, costume tradicional na 2 Palestina e nas aldeias pequenas, mesmo da Europa. Ela "esconde" o fermento na massa da farinha de trigo (áleuron) em quantidade pequena, mas isso basta para que a massa cresça até o dobro em sua quantidade (no campo, sendo maior a quantidade de fermento, a massa cresce até o triplo, mas o pão fica com gosto acre e mofa depressa).


As três medidas (sáton) correspondem à medida do módio (em hebraico seah, cfr. Flávio Josefo. Ant. JD 9, 4, 5) que tem, cada uma, 13, 131 lt. ; o que, tomado ao pé da letra, parece exagero, pois daria para fazer mais de 250 bisnagas de pão, demais para uma família mesmo numerosa, sabendo-se que o pão era feito de duas a três vezes por semana. Mas essas três "medidas" podem significar apenas três" porções", sem rigor matemático, não exigido numa simples parábola.


Também aí Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 92) aventa hipóteses simbólicas: que as três medidas representam as três qualidades platônicas da alma, a racional (logikós), a irascível (thymós) e a concupiscível (epithymós); ou ainda, embora a classifique de pius sensus, a mistura da fé humana com as três manifestações da Trindade.


A interpretação profunda revela-nos que o "reino dos céus" ou "reino de Deus" não pode ser definido com palavras humanas. Daí só ter sido revelado pelo Cristo por meio de comparações e parábolas (cfr. vol. 3).


Aqui é dado, justamente, um complemento às parábolas que aí comentamos (MT 13:44-53). Foi dito lá que o reino dos céus era semelhante a um "tesouro oculto no campo", a "uma pérola" mergulhada no oceano, a uma "rede que apanha muitos peixes": localizava, então, o Encontro do "reino" no centro cardíaco. Mas talvez houvesse ainda algumas dúvidas por parte de alguns discípulos: esperavam algo grandioso, solene, imenso, que deslumbrasse logo no primeiro instante.


O Cristo parece encontrar dificuldade em traduzir, em palavras humanas, em conceitos intelectuais, a verdade profunda, em vista da pobreza do linguajar terreno, e da capacidade intelectual nossa. "A que poderemos comparar o reino céus"? E acaba descobrindo na semente minúscula da mostarda, um símile que pode dar vaga ideia da Mônada Divina, ultra-microscópica, infinitésima, invisível. E, no entanto, quando encontrada, agiganta-se de modo espetacular.


Assim o reino de Deus, o Cristo Interno, embora um átomo Espiritual, ao ser encontrado, dá a possibilidade de encontrar-se o infinito e o eterno, de mergulhar-se no inespacial e no atemporal. O ponto de partida pode ser o infinitamente pequeno, mas o ponto de chegada é o infinitamente grande.


A ideia do crescimento de algo pequeno, é trazida, também, com o fermento: o Encontro Sublime age na criatura como o fermento na massa de farinha de trigo, isto é, faz crescer espiritualmente de maneira inesperada.


Duas imagens diferentes, procurando explicar a mesma ideia básica. Nem atribuamos ao Cristo a dificuldade a que acenamos acima: a dificuldade residia nos ouvintes. Figuremos um professor a querer explicar algo mais transcendental a uma criança: que dificuldade não teria em achar termos e comparações que o intelecto infantil pudesse captar! Os próprios exemplos seriam aproximados, nunca perfeitos, porque a criança não entenderia.


Em ambas as parábolas, pormenores comuns ressaltam a justeza dos exemplos: a semente é enterrada no solo, o fermento escondido na massa. A semente é a menor antes de enterrada, mas depois de plantada, cresce; o fermento é pouco, mas depois de escondido, faz crescer: só a humildade, no mergulho interno, poderá obter o êxito desejado. Mas num e noutro caso, os "frutos" são espalhados por muitos: os grãos atraem os pássaros, os pães alimentam os homens. Assim os pensamentos, as vibrações, as palavras e obras dos que se uniram ao Cristo interno, sustentam e fazem crescer todos os que deles se aproximam.


No campo iniciático, a lição é dada aos estudantes com precisão maravilhosa. A jornada não é feita por meio de ações externas, mas com o início humilde dentro de si mesmo.


O reino dos céus - o grau de REI ou hierofante, o sétimo passo - não é o coroamento mundano de valores terrenos, mas o labor oculto ("enterrado, escondido") que é o único que pode garantir o crescimento certo e benéfico posterior.


Tudo isso faz-nos penetrar no sentido exato da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". Coloquemos a semente, embora pequena, e o fermento, embora pouco, no coração das criaturas, e aguardemos que cada um cresça por si; se o terreno for fértil, a semente se tornará árvore; se a massa for boa, levedará com o fermento, por si mesma. Saibamos agir, em nós e nos outros, com humildade: a ação divina fará por si, não nos preocupemos. Basta que lancemos as sementes e coloquemos o fermento: "eu plantei, Apolo regou, mas Deus fez crescer" (1. ª Cor. 3:6).


mt 9:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:23-30


23. Jesus, pois, disse a seus discípulos: "Em verdade vos digo que um rico entrará com dificuldade no reino dos céus.

24. Novamente vos digo: mais fácil é um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

25. Ouvindo isso, os discípulos muito se chocaram e perguntaram: "quem pode, então, salvar-se"?

26. Olhando-os, porém, Jesus disse-lhes: "Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível".

27. Respondendo, então, Pedro disse-lhe: "Eis que nós abandonamos tudo e te seguimos; que, pois, será para nós"?

28. Mas Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo, que vós, que me seguistes na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, sentareis também vós sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel.

29. E todo que tenha abandonado casas ou irmãos ou irmãs ou pai ou mãe ou esposa ou filhos ou campos por causa do meu nome, receberá o cêntuplo e participará da vida imanente.

30. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

MC 10:23-31


23. Olhando em torno, disse Jesus a seus discípulos: "Como entrarão com dificuldade no reino dos céus os que têm riquezas"!

24. Os discípulos porém se horrorizaram com as palavras dele. Mas respondendo Jesus disselhes: "Filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!

25. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

26. Eles se chocaram terrivelmente, dizendo uns aos outros: "E quem poderá salvar-se"? 27. Olhando-os, Jesus disse: "Aos homens isso é impossível, mas não a Deus, pois tudo é possível a Deus".

28. Começou Pedro a dizer-lhe: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos".

29. Disse Jesus: "Em verdade vos digo, ninguém que tenha deixado casa ou irmãos ou irmãs ou mãe ou pai ou filhos ou terras, por minha causa e por causa da Boa Nova,

30. que não receba agora, nesta oportunidade, o cêntuplo de casas e irmãos e irmãs e mães e filhos e campos, com perseguições, e no eon vindouro a vida imanente.

31. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

LC 18:24-30


24. Vendo, então, Jesus que ele se tornara triste, disse: "Como dificilmente os que têm riquezas entrarão no reino de Deus!

25. Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no rei no de Deus".

26. Disseram, então, os ouvintes: "E quem pode salvar-se"?

27. Ele disse: "O impossível entre os homens é possível para Deus".

28. Disse Pedro, então: "Eis que deixamos nossas coisas e te seguimos...

29. Então ele disse-lhes: "Em verdade vos digo que ninguém há que abandone casa ou esposa ou irmãos ou pais ou filhos por causa do reino de Deus,

30. que não receba muito mais nesta oportunidade e a vida imanente no eon vindouro".



Neste trecho, temos os primeiros comentários feitos por Jesus, enquanto se afastava o jovem rico, triste e preocupado (stygnasas, "de sobrecenho carregado") com a luta íntima que nele se travara entre a vontade incontrolável de seguir o Mestre, e o apego descontrolado a seus bens, entre o amor ao Espírito e o amor à matéria.


Marcos anota que Jesus "olhou em torno de si" (periblepsámenos), observando com penetração psicol ógica o efeito que nos discípulos causara a cena, e o que produziriam suas palavras. E disse: "Como os ricos entram com dificuldade no reino dos céus!" O advérbio dyskólôs, "dificilmente", é usado apenas aqui nos três sinópticos.


A impressão recolhida no semblante dos discípulos foi de horror. Justamente eles pensavam que os ricos entrariam muito mais facilmente: que não consegue um homem com dinheiro? Então Jesus resolve aprofundar o espanto e chocá-los, para que jamais esqueçam a lição, e faz uma comparação que os deixa boquiabertos: "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus".


Teofilacto, no século 11°, em seus comentários evangélicos (Patrol. Graeca vol. 123) sugere que, em lugar de kámelos, "camelo", devia ler-se cámilos, "cabo", "corda grossa", aceitando a hipótese já lançada por Cirilo de Alexandria, em sua obra "Contra Julianum", cap. 6. º. Mas isso nada resolve. Além do que a expressão de Jesus encontra eco nos escritos rabínicos: "ninguém sonha com uma palmeira de ouro, nem com um elefante a passar pelo buraco de uma agulha" (Rabbi Raba, cfr. Strack e Billerbeck, vol. I, pág. 828). Ora, na época de Jesus os camelos eram comuns à vida cotidiana, ao passo que os elefantes constituíam recordações vagas de séculos atrás, por ocasião das guerras macedônicas. E o mesmo Jesus utiliza outra comparação com o camelo: "vós, que coais um mosquito e engolis um camelo" (MT 23:24).


A exclamação cheia de ternura, com que Jesus se dirige a seus discípulos, chamando-os "meus filhos" (tékna) parece querer abrandar o choque traumático que lhes causara. Na expressão "os que têm riquezas", o substantivo empregado é chrêmata, que engloba bens móveis e imóveis, ao passo que ktêmata exprime apenas os imóveis.


No vers. 24 alguns códices trazem "Filhos, como é difícil aos que confiam nas riquezas entrar no reino dos céus". Esse adendo, na opinião dos hermeneutas, é glosa antiga, para justificar os ricos que não queriam desfazer-se de suas riquezas, mas cuja amizade interessava ao clero. Knabenbauer (Cursus Sacrae Scripturae Paris, 1894, pág. 271) esclarece muito atiladamente: si glossa est, apte et opportune addebatur; neque enim opes incursat, sed eos qui ultra modus iis inhaerent, isto é, "se é uma glosa, foi acrescentada adequada e oportunamente; pois não condena as riquezas, mas aqueles que a elas se apegam além da medida".


O trauma leva os discípulos (Lucas diz "os ouvintes") a interrogar-se entre si: "e quem poderá salvarse"?


Realmente todos os seres humanos têm posses, embora as de alguns seja constituída de alguns trapos para cobrir a nudez. Há então clara distinção entre pobreza efetiva e pobreza afetiva. A primeira, por maior que seja, talvez a posse de simples lata velha para beber água, pode envolver apego que provoque briga se alguém lha quiser tirar: enquanto a segunda, mesmo que se possuam bens quantiosos, é mantida com a psicologia do mero gerente ou mordomo, sem nenhum apego afetivo em relação a ela.


Após a explicação de que a Deus nada é impossível, que corta o espanto com a faca da esperança, afiada na pedra da fé e umedecida com o azeite da confiança no Amor divino, Pedro anima-se e "começa a interrogar" a respeito dos discípulos. Não transparece, em sua indagação, nem egoísmo nem ambição, mas a curiosidade temperamental e ansiosa, típica dos inquietos: "e nós? Afinal, nós deixamos tudo e te seguimos... que acontecerá a nós"?


A resposta de Jesus, registrada por Mateus, tem um pormenor que não aparece nos outros.


Analisemos: amén légô humin (em verdade vos digo) hóti hymeis hoí akolouthésantés moi (que vós que me seguistes), en têi palligenesíai (na reencarnação), hotan kathísêi ho hyiós toú anthrôpou (cada vez que se sente o filho do homem) epi thrônou doxês autoú (sobre o trono de sua glória) kathêsesthe kaì hymeis (sentareis também vós) epì dôdeka thronoús (sobre doze tronos) krínontes tàs dôdeka phylàs toú Israêl (discriminando as doze tribos de Israel).


Temos que assinalar a expressão en têi paliggenesíai, "na reencarnação", termo familiar aos pitagóricos e estoicos, para exprimir o que chamamos hoje, ainda, de reencarnação: o renascimento na matéria do espírito imortal; com ele também era designada outrora a "transformação do mundo", nos passos evolutivos que o planeta vai conquistando através dos milênios. Flávio emprega a palavra para exprimir a restauração de Israel, sentido provavelmente corrente na época, entre os israelitas, o que fez que os discípulos pensassem que Jesus vinha operar essa restauração; e isso quiçá tenha provocado o pedido de Tiago e de João (MC 10:35) logo a seguir. Philon de Alexandria usa essa palavra para designar o renascimento do planeta após o dilúvio. E Paulo de Tarso (Tito, 3:5) com o sentido material de reencarna ção e o sentido espiritual de nascimento na individualidade ou transição do psiquismo ao espírito, tendo como resultado o surgir do "homem novo".


Outra observação quanto ao "trono de glória", que o Talmud denomina kissê kakkabod, quando diz: " Há sete coisas que precederam de 2000 anos o mundo: a Torah, o trono de glória, o jardim do Eden, a geena, a penitência, o santuário de sabedoria, e o nome do Messias. Onde estava escrita a Torah? Com fogo negro sobre fogo branco, estava ela colocada nos joelhos de Deus, e Deus estava sentado no trono de glória, e o trono de glória se mantinha no firmamento, que está acima da cabeça dos animais sagrados" (cfr. Strack e Billerbeck, tomo I, pág, 975).


Jesus fala nos "doze tronos", contando ainda com Judas e nas "doze tribos" de Israel que, já à Sua época, não mais se achavam divididas, pois séculos antes tinham sido conquistadas e dominadas pela tribo de Judá, unificando-se num só bloco. Sua existência, pois, era apenas simbólica.


Essa frase consolida a interpretação de "palingenesia" dada por Flávio Josefo: a restauração do reino de Israel, tornando a dividi-lo em doze tribos soberanas, cada uma das quais seria governada por um dos doze discípulos. Os Apocalipses (cfr. 4. º Esdras 7:75) falam na renovação messiânica do mundo," quando o Todo-Poderoso vier renovar Sua criação ". Mas embora se acreditasse que o Messias julgaria o mundo (cfr. MT 25:31ss), neste trecho é dito que o julgamento seria feito pelos doze, a exemplo dos" juízes" de Israel (como os "sufetas" de Cartago). Já Paulo fala que "os santos julgarão o mundo" (l. ª Cor. 6:2).


A promessa de julgar (ou discriminar) é benefício honroso, mas transitório, pois é um "ato", que logo finalizará.


Outras coisas, porém são ditas, a seguir, estendendo a todos os discípulos, contemporâneos e futuros, que tiverem abandonado tudo "por causa dele". Marcos acrescenta: "E por causa do Evangelho.


(1) A palavra Evangelho ("Boa-Notícia") é frequente no vocabulário de Marcos, sendo empregada oito vezes: 1:1; 1:14; 1:15; 8:35; 10:29; 13:10; 14:9 e 16:15, contra 4 vezes em MT 4:23; MT 9:35; MT 24:14 e MT 26:13, e nenhuma vez nos outros dois evangelistas.


A enumeração do que se abandona compreende: casas, pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs e campos.


(2) Em Mateus, o códice Vaticano, o mss. 2148, a ítala a e n, a versão siríaca palestinense, os pais Irineu (latino) e Orígenes omitem "esposa" ; mas o termo aparece nos códices sinaítico, C; K, L, W, X, delta, theta, nos mss. f 13, 28, 33, 565, 700, 892, 1009, 1010, 1071, 1079, 1195, 1216, 1230, 1241, 1242, 1253, 1344, 1365, 1546, 1646, 2174, os leccionários bizantinos, as ítalas áurea, c, i, gl, h, l, q, a vulgata clementina as versões siríacas peschitta, curetoniana, harclense, as coptas saídica e boaídica, a armênia, a etiópica, a georgiana, os pais Basílio, João Crisóstomo, Cirilo e João Damasceno.


Quem, pois, deixar tudo isso, receberá "o cêntuplo AGORA, nesta oportunidade" (nyn en tôi kairôi toútôi), que só podemos interpretar como "nesta presente vida física", pois logo a seguir se fala "no eon vindouro", ou seja, na próxima existência.


A promessa de abandonar UM e ganhar CEM tem trazido dificuldades aos hermeneutas da letra. Jerônimo, porém, já dissera: qui carnalia pro Salvatore dimíserit, spiritualia récipit, ou seja: "quem pelo Salvador deixar as coisas, recebe as espirituais" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 139), interpretação também apoiada por Ambrósio (Patrol. Lat. vol. 15, col. 1296).


Outros acenam à ampliação de bens e de "família" espiritual que lucram todos os que deixam a família sanguínea, tendo como pais os superiores (Jesus, aqui mesmo, chama seus discípulos de "filhos"); como irmãos, todos os companheiros de crença (cfr. 2PE 1:4, etc.) ; os "convertidos" são chamados" filhos" (cfr. GL 4:19; 1CO 15:58; 2CO 6:11-13) e Paulo chega a chamar "mãe", à mãe de Rufus (RM 16:13); quanto aos bens, eram eles colocados em comum (cfr. AT 2:44; AT 4:32; AT 11:29, AT 11:30; 16:15; GL 2:10 e GL 2:2CO 8:1 a 9:15).


Lebreton ("Le Centuple Promis", in "Recherches de Science Religieuse", tomo 20, 1930, pág. 42-44) diz que "a renúncia nos torna senhores da riqueza, ao invés de escravos dela", lembrando Paulo: tamquam nihil habentes et omnia possidentes, isto é, "como nada tendo, mas tudo possuindo" (2CO 6:10).


Marcos avisa que esse cêntuplo virá "com perseguições", embora seja promessa contida nos três sin ópticos que, "no eon vindouro", o renunciante alcançará a "vida imanente".


O ensinamento todo termina com uma máxima axiomática: "muitos primeiros serão últimos, e últimos serão primeiros". O venerável Beda (Patrol. Lat. vol. 92, col. 234) comenta: vide enim judam de apóstolo in apóstatam versum et dícito quod multi erunt primi novissimi; vide latronem in cruce factum confessorem eodemque die quo pro suis crucifixus est peccatis, gratia fidei cum Christo in paradiso gaudentem, et dícito quod et novissimi erunt primi, que significa: "vê Judas, que de apóstolo se tornou apóstata e dize que muitos primeiros serão últimos; vê o ladrão, que na cruz se tornou confessor, e no mesmo dia em que foi crucificado por seus pecados, gozando com Cristo no paraíso, e dize que também os últimos serão os primeiros".


Após o exemplo dado com o episódio do "moço rico", chegam as lições teóricas explicativas, com outros exemplos e parábolas, que vamos agora começar a ver.


O comentário do Mestre precisa ser interpretado em espírito, lembrando-se, mais uma vez, que o "reino dos céus" não é O CÉU, para o qual a alma iria após a morte física, lá permanecendo para a eternidade; mas antes, uma conquista realizada AQUI, NA TERRA.


Observamos que foi isso que o moço rico pediu: a VIDA IMANENTE, na união definitiva com o Cristo Interno. E o Cristo, manifestando-se através de Jesus, ensinou-lhe - nós o vimos - que para obtê-la com perfeição era mister vender tudo e distribuir o resultado aos mendigos, para depois segui-LO internamente. O que dificulta as interpretações das igrejas dogmáticas é ficarem rasteiras na letra material. Realmente, enquanto houver riquezas e bens, NÃO É POSSIVEL a união íntima e permanente, porque a preocupação com a gerência dos bens, por maior que seja o desapego, distrai a criatura, levando-a para fora de si, e portanto desligando-a de seu interior, do Cristo.


Mais fácil seria passarmos um camelo pelo buraco de uma agulha, que servirmos a dois senhores tão opostos: Deus Interno (Espírito) e Dinheiro externo (matéria, que é satanás). Temos que desfazer-nos do segundo, se quisermos conquistar o primeiro.


A Deus é possível chamar com tanta insistência um rico, que ele abandone tudo e "se salve", embora criatura humana alguma o consiga.


Estudemos, agora, o vers. 28 de Mateus em seus vários sentidos ocultos e simbólicos.


Anotemos de início que o Cristo deixa de responder à primeira parte da pergunta de Pedro: "nós que deixamos tudo o que nos pertencia (tà idíia), para só esclarecer o segundo inciso: "te seguimos", dando a entender que o importante não é tanto "abandonar tudo", mas sim "seguí-Lo".


Reproduzamos o versículo: "Vós que me seguistes, na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar sobre o trono de sua glória, também Vós sentareis sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel".


Vimos que a interpretação primeira feita pelos discípulos dizia respeito à libertação de Israel e sua soberania absoluta no mundo, tanto que Salomé, mãe de Tiago e João, pede para seus filhos os lugares mais honrosos à direita e à esquerda do novo Rei (MC 10:35).


Outra interpretação que dura há séculos refere-se à "renovação do mundo", confundida com a parusia, ou seja, a segunda vinda de Jesus ao planeta para julgá-lo. Já aqui os apóstolos serão juízes de toda a humanidade.


Há mais, porém, se aprofundarmos o sentido. Neste caso, leríamos assim, parafraseando o texto: "Vós que me seguistes", designando os que O buscaram no imo de seus corações, e O encontraram e com Ele se uniram.


"Na reencarnação", que exprimiria a reencarnação do globo terráqueo, que se dá a cada surgimento de nova sub-raça. Sete sub-raças constituem uma "raça-raiz"; sete raças-raíz formam uma "ronda" e sete rondas completam um "manvantara", após o qual vem o pralaya, ou repouso.


Cada sub-raça tem sua evolução confiada a um Servidor, que vem a Terra sempre acompanhado por doze discípulos que O assistem e Lhe ajudam a tarefa. Segundo essa doutrina oculta, a promessa feita aos doze discípulos ali presentes, era que eles O acompanhariam sempre em Suas encarnações, "cada vez que se sentasse no Trono de Sua glória" ou, talvez melhor, "em Sua Cátedra gloriosa" de ensino universalista; eles formariam sempre o conjunto de outras doze cátedras, a fim de espalhar o ensino e" discriminar", ou melhor "passar pelo crivo" (sentido literal de krínein) os homens e as nações de todo o planeta, que é dividido em doze raios geométricos, representados pelos doze signos do zodíaco.


Outra leitura pode ser feita através das palavras que "ocultam" o pensamento profundo. Nesta interpretação, temos que suprimir a vírgula após as palavras "me seguistes", como o fazem Wescott e Hort em sua edição grega de 1881, lendo-se, então: "vós que me seguistes na reencarnação". Compreendemos: " vós que me acompanhastes nesta encarnação, recebereis, em vossos doze tronos separados, nova consagração iniciática evolutiva, cada vez que o Filho do Homem der mais um passo à frente, obtendo o direito de sentar-se no trono glorioso da vitória".


Podemos ainda entender como um ensino dado especialmente para as Escolas Iniciáticas: os que seguiram e acompanharam o Cristo em seus corações, terão a oportunidade de conquistar a cátedra doutrinária do ensino esotérico, para distribuí-lo aos seus discípulos no planeta, após a indispensável discriminação preliminar.


Avançando um pouco mais, podemos perceber das expressões do versículo que estudamos, um sentido mais profundo: quando a criatura que segue o Cristo, unificando-se a ELE totalmente durante sua encarnação terrena, tornando-se, portanto, Filho do Homem, ela, criatura encarnada, experimentará todas as sensações gloriosas dele. E cada vez que Ele se infinitizar na glória do Trono excelso da divina Luz, ela também se sentará em seu pequeno trono de glória, podendo daí discriminar (distinguir) as "doze tribos de Israel", ou seja, os doze caracteres básicos da humanidade, conhecendo a criação toda em toda a sua amplitude, mediante a "ciência infusa" obtida pela intuição instantânea, da visão direta, pela convivência (ou simultaneidade de vivência) com o Espírito (individualidade) unido à Luz do Espírito Santo, por meio do Pai Verbo de Sabedoria, através do Cristo Interno, partícula indivisa do Cristo Cósmico ou Terceiro aspecto da Divindade. A obtenção dessa indescritível e indizível felicidade por parte da personagem terrena encarnada, pode considerar-se efetiva divinização, consagrando seu privilegiado possuidor como Adepto de alta categoria, como Manifestante divino, como Mestre em toda a amplitude do termo. Essa interpretação cabe, em sua íntegra acepção, àquela personagem histórica que nos acostumamos a amar com todo o ardor de nossos corações, e que se denominou JESUS DE NAZARÉ. Unindo-se, em Sua encarnação, ao Cristo, Sua personagem humana de Filho do Homem pode sentar-se no trono de glória à mão direita do Pai (cfr. MT 25:31 e MT 26:64; MC 14:62, LC 22:69 e AT 7:55, AT 7:56), como já dissera David, o Bem-Amado: "Disse o Senhor ao meu Senhor, senta-te à minha mão direita".


No campo da Fraternidade Branca, cujo chefe supremo é Melquisedec, o Ancião dos Dias, o PAI a que se referia Jesus, o Trono de Glória é onde Ele pontifica no Grande Concílio, em Shamballa.


Quando o Filho do Homem se sentar em Seu trono de glória, como Chefe e Guia do Sexto Raio da Devoção, os doze discípulos que O acompanharam em Sua reencarnação na Galileia, permanecerão a Seu lado, fazendo a discriminação das "doze tribos de Israel", ou seja, dos doze grandes grupos religiosos em que se subdivide a humanidade e que sucederam, espiritualmente, às doze tribos: hinduísmo, judaísmo, zoroatrismo, taoismo, xintoísmo, confucionismo, budismo, catolicismo (romano e ortodoxo), islamismo, catolicismo reformado, naturismo (umbanda) e espiritismo. Realmente, após seu sacrifício e por meio dele, Jesus "se tornou Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedec" (Hbr. 6:20) assumindo Seu trono de glória como um dos sete Espíritos que assistem diante do Todo-Poderoso Senhor da Terra (cfr. AP 1:4). E por isso escreveu David: "Disse o Senhor (Melquisedec) ao meu Senhor (YHWH-Jesus) senta-te à minha mão direita" (SL 110:1; MT 22:44,. MC 12:36; LC 20:42; AT 2:34; HB 1:13 e HB 12:2).


Mas prossigamos no texto, para não alongar-nos demasiado. Verificamos que além desse resultado (mais que recompensa) temos outros fatos citados a respeito do "deixamos tudo".


Observemos que há uma citação nominal não apenas dos bens terrenos (casas e campos), mas dos parentes de primeiro grau, um a um, sejam consanguíneos, como pai, mãe, filhos, irmãos e irmãs, como não-consanguíneos, a esposa (ou esposo).


A igreja, com a vida monástica, colocou à letra a aplicação dessas palavras; e os monges abandonam mesmo seus parentes, chegando até, em algumas ordens a trocar de nome, para dedicar-se ao serviço do Cristo, numa renúncia total e absoluta. Magnífico exemplo, apesar dos defeitos "humanos" que sobrevieram às regra, rígidas, isto é, ao abuso que se introduziu no uso. Mas, terrenamente o sentido é esse mesmo: Cristo acima de tudo, mesmo dos amores mais belos e legítimos. Se houver objeções, dificuldades, lutas, tudo deve ser deixado para seguir o Cristo. Se houver amor por parte desses parentes, eles acompanharão o seguidor do Cristo. Se o não acompanharem, é porque mais amam a si mesmos e a suas comodidades, que ao Cristo e ao buscador do Cristo: que fiquem, pois, onde mais lhes agrada. Os atletas se libertam, por vezes, até das vestes que lhes impedem ou atrapalham a carreira.


Assim deve fazer aquele que resolve correr atrás do Amor que nos chama com gemidos inenarráveis (RM 8:26).


Mas não apenas os parentes "externos" deverão ser abandonados para seguir-se o Cristo: também os parentes "internos" que constituem nossa própria personagem: veículos físicos, sangue e emoções, fenômenos do astral, raciocínios e vaidades intelectuais, tudo tem que ser sacrificado, se constituir óbice para seguir o Cristo.


No entanto, a todos os que deixarem essas coisas, será dado cem vezes mais EM VALOR, pois conseguirão o domínio de tudo. Que importam as coisas materiais transitórias, a quem possui o Espírito imperecível? Cem vezes mais vale este. E o amor do Cristo é superior ao amor de cem mães, de cem pais, de cem esposas, ou filhos, ou irmãos, ou irmãs, e a posse do Espírito faz sentir a nulidade da posse temporária tão rápida e ilusória de um pedaço do planeta, ou de uma casa que a poeira do tempo destrói e derruba.


A interpretação materialista da igreja romana, como sói acontecer, acena com centenas de irmãos encarnados nas ordens religiosas, e centenas de casas conventuais de pedra, não compreendendo que nenhuma vantagem espiritual traria isso ao seguidor do Cristo: trocaria uma ilusão material por outras cem, mas todas transitórias e perecíveis. A promessa refere-se ao abandono do material para conquista do espiritual. Tanto que Marcos esclarece "com perseguições" por parte de todos os que permanecem presos à matéria (satanás) do Antissistema.


E o final do versículo reforça esta interpretação quando adita: "e a VIDA IMANENTE", ou seja, a permanente unificação interna do Espírito com o Cristo.


Aqui lembramos ainda uma vez (cfr. vol. 2, vol. 3 e vol. 5) que a "vida eterna" das traduções correntes nada significaria, já que essa vida eterna TODOS OS ESPÍRITOS a possuem por intrínseca natureza, inclusive os maus. Quanto mais avançamos na interpretação dos textos evangélicos, mais solidificamos nossa convicção de que é certo o caminho que palmilhamos.


Resta-nos examinar a última frase: "muitos últimos serão primeiros, e muitos primeiros serão últimos".


O espanto de muitos espiritualistas, qualquer que seja sua situação ou "posto", será incalculável, ao se verem preteridos na vida espiritual por pecadores, ateus, materialistas. Mas não menor será o assombro destes ao se verem acima daqueles que eles consideravam luminares vivos e indiscutíveis da vida religiosa.


Os homens julgam pela aparência, pelas posições, pelas vestes e pela "virtude" externa. Mas nada disso significa realidade intrínseca, nem serve de qualificação para a vida espiritual. Apenas o SER, a vibração específica do Espírito, é que situa o homem no plano vibratório próprio. Ora, quantas vezes a bondade do materialista será achada superior à do espiritualista, pelo simples fato de que o primeiro é bom sem nada esperar de retribuição, ao passo que o segundo se faz de bom na secreta e íntima esperança de obter um lugar no "céu" ou em "Nosso Lar" ... O que torna sua bondade simples jogo de interesses e expectativa de polpudas recompensas espirituais após a desencarnação.


No entanto, sabemos que a frase "os últimos serão os primeiros" possui um sentido esotérico muito profundo e iniciático, que o ocultismo representa pela serpente que morde a própria cauda, onde o princípio e o fim se unem para formar o círculo perfeito. Daí o simbolismo do Sol que ilumina; o círculo perfeito, em que não há princípio nem fim (eterno) é o dispensador da luz.


Comentando a esse respeito, Luiz Goulart chamou a atenção para a representação da "hóstia" na igreja católica, que dá ao pão a forma circular: o sol que ilumina. Sendo a hóstia a manifestação da divindade, poderia a igreja ter-lhe dado a forma do triângulo equilátero, representativo da Trindade

... No entanto, o símbolo ocultista do Sol prevaleceu, tanto que o "ostensório" é feito com o acréscimo externo dos raios de ouro (dourados) do sol. E quando em exposição, o "Santíssimo" figura, exatamente, um sol no apogeu de sua trajetória: cheio e brilhante.



Huberto Rohden

mt 9:2
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 35
Huberto Rohden
Certo dia, estava Jesus ensinando. Achavam-se sentados aí também uns fariseus e doutores da lei, vindos de todas as povoações da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. Nisto, a virtude do Senhor o impeliu para curar.
Uns homens trouxeram um paralítico deitado num leito. Procuraram introduzi-lo na casa e colocá-lo diante dele; mas, não achando por onde entrar, devido às multidões, subiram ao telhado e arriaram-no pelas telhas, juntamente com o leito, bem defronte a Jesus.
À vista da fé que os animava, disse Jesus: "Homem, os teus pecados te são perdoados".
Então os escribas e fariseus pensaram lá consigo: "Quem é esse que profere blasfêmias?
Quem pode perdoar pecados senão Deus somente.
Jesus, porém, conhecia os pensamentos deles, e disse-lhes: "Que estais a pensar aí em vossos corações? Que é mais fácil dizer: os teus pecados te são perdoados? Ou dizer: levanta-te e anda? Ora, haveis de ver que o Filho do homem tem o poder de perdoar pecados sobre a terra". E disse ao paralítico: "Eu te ordeno: levanta-te, carrega com o teu leito e vai para casa!"
Levantou-se imediatamente, à vista deles, pegou no leito em que estivera deitado, e foi-se para casa, glorificando a Deus. Encheram-se todos de pasmo, e louvavam a Deus, dizendo, aterrados: "Vimos hoje coisas estupendas" (Lc. 5, 17-26).

Marival Veloso de Matos (organizador)

mt 9:5
Chico no Monte Carmelo

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
Marival Veloso de Matos (organizador)

O Espiritismo cria em nossa existência novos costumes e novos modos de ser.

É a renovação da mente em Cristo, integrando-nos na verdade que nos fará livres, através da preciosa escravidão aos nossos deveres.

E estabelecemos novo plano de relações, em nosso campo doméstico e social.

   A compreensão pacifica-nos o espírito.

   O trabalho adquire valor mais amplo.

   A oração converte-se em alimento de cada dia.

   E a caridade aparece aos nossos olhos, em sua função de tutora de paz, impelindo-nos ao Sumo Bem.


Mas por que admitir que somente poderemos exercê-la, monumentalizando instituições de salvação?

Por que delegar ao amanhã o serviço de hoje?

   A enfermidade observa-nos a saúde.

   A carência do vizinho repara-nos a abundância.

   A dor, em lágrimas, ouve-nos o cântico de alegria.


Dispomos de estudos frequentes, de reuniões sistemáticas, de preces diárias… Por que não instituir em nossas tarefas doutrinárias o culto semanal da assistência fraterna?

Conhecemos os espinheiros e os pântanos do caminho… E sabendo que todos somos irmãos, como avançar para a glória da frente, escutando os gritos de revolta e os soluços de sofrimento de quantos ainda se enleiam à miséria da retaguarda?

Jesus passou entre os homens ensinando e servindo, trazendo o Céu à Terra ou elevando a Terra para o Céu.

Por agora, não podemos dizer ao paralítico “levanta-te e anda”, (Mt 9:5) mas não devemos esquecer que a migalha de pão, a gota de leite, a peça agasalhante, o frasco de remédio, a página luminosa, a flor da amizade, a frase edificante, a visita espontânea e a prece amiga podem realizar milagres de amor, levantando os companheiros que sofrem para que empreendam em si mesmos a viagem de retorno das trevas para a luz.




Mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier, em reunião pública da noite de 23 de julho de 1956 no “Centro Espírita Humildade Amor e Luz”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais.


Essa lição foi publicada em 1994 pela editora GEEM e é a 3ª do livro “” e só posteriormente em 2002, com 40 anos de atraso, veio a lume no presente livro, editado pela UEM.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACABA

Atualmente: JORDÂNIA
Cidade localizada a sudeste do Mar Morto
Mapa Bíblico de ACABA


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
3. A Cura do Paralítico (Mt 9:1-8)

Deixando Decápolis, como lhe havia sido solicitado, Jesus passou para a margem oeste (veja o mapa), à sua cidade (1). Esta cidade era Cafarnaum, que Ele tinha escolhi-do como o quartel-general para o seu ministério na Galiléia. Ela estava localizada na costa noroeste do Lago da Galiléia.

Ali trouxeram a Ele um paralítico — uma única palavra em grego, paralyticon. Quando Jesus viu a fé deles — provavelmente tanto a do homem enfermo quanto a dos seus amigos — disse ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados (2). O texto grego diz: "Os seus pecados estão perdoados". Este já era um fato concreto. Os judeus acreditavam que as enfermidades eram conseqüências do pecado na vida de uma pessoa (Jo 9:2). Existe a possibilidade de que a paralisia deste homem tenha sido causada, em parte, por um severo complexo de culpa, e que ele precisasse, antes de mais nada, cuidar desse aspecto.

Alguns escribas ali sentados pensaram: Ele blasfema (3). Jesus, conhecendo os seus pensamentos, perguntou: Por que pensais mal em vosso coração? (4). A ab-solvição do homem pecador colocou Cristo em uma posição difícil no conceito desses fariseus. "Ou Ele era o Filho de Deus ou — como os escribas disseram segundo o ponto de vista deles — era um blasfemo.' Ele já tinha demonstrado suficientemente a sua divin-dade, mas eles ainda não criam nele. Agora, a realização do milagre justificava a sua reivindicação de ter o direito divino de perdoar os pecados.

O que é mais fácil? perguntou Jesus: Dizer ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados, ou: Levanta-te e anda? (5). A resposta dos escribas teria sido a primei-ra. Pois ninguém poderia confirmar os resultados desta afirmação. Mas Jesus curou o corpo do homem — um fato possível de ser observado — como prova de que Ele tinha perdoado os seus pecados.

A cura deste paralítico de Cafarnaum é "a primeira história que coloca o divino poder de cura de Jesus em uma relação direta com o seu divino poder e autoridade para perdoar pecados".12

Como no caso do evento anterior, a narrativa de Mateus é muito mais curta e menos vívida do que a de Marcos 2:1-12) ou do que a de Lucas 5:17-26). Ele não diz nada sobre os quatro homens (Marcos) que traziam o paralítico, descobrindo o telhado e fazendo um buraco nele (Marcos e Lucas). Uma cuidadosa comparação destes três relatos fornece uma amostra legítima das diferenças típicas dos três Evangelhos no tratamento do ma-terial da narrativa.

D. MISERICÓRDIA, NÃO SACRIFÍCIO, 9:9-17

1. A convocação de Mateus (9,9)

Quando Jesus estava saindo de Cafarnaum, Ele viu um homem chamado Mateus -"Levi" em Marcos 2:14 e Lucas 5:27 — sentado na alfândega. Isso pode sugerir uma alfândega perto do cais da cidade, onde os peixes eram examinados e os impostos sobre eles eram coletados. Outra possível tradução é o lugar onde os impostos eram pagos (ASV), e poderia se tratar de uma praça de pedágio na grande estrada entre Damasco e

  1. Egito, onde as caravanas eram obrigadas a pagar o pedágio sobre os bens que levavam. Provavelmente a melhor tradução será "coletoria". Os romanos exigiam que os judeus pagassem impostos por cada árvore frutífera, cada poço, cada pedaço de terra e cada animal que eles possuíssem. Essa taxação parecia opressiva e o fato de ser imposta por estrangeiros era particularmente ofensivo.

Para esse coletor de impostos Jesus disse apenas: Segue-me. Mateus imediatamen-te, levantando-se, o seguiu. Este foi um grande passo para Mateus. Bonhoeffer co-menta: "O discípulo é arrastado da sua relativa segurança para uma vida de completa insegurança (ou seja, na verdade, para a completa segurança da companhia de Jesus) ".'

2. Comendo com os Publicanos e Pecadores (Mt 9:10-13)

Quando Jesus estava sentado à mesa (literalmente, "reclinado à mesa") em casa Lucas 5:29 a identifica como sendo a casa de Levi (Mateus) — muitos publicanos e pecadores sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos (10). Uma boa tradução para publicanos é "coletores de impostos". Os publicani eram os homens ri-cos, normalmente romanos, que eram responsáveis pelos impostos de regiões inteiras. Os assim chamados publicanos dos Evangelhos eram os coletores de impostos locais -judeus que eram odiados pelos seus compatriotas. Eles eram considerados "de dupla face" e "desprezíveis" porque "tinham vendido os seus serviços para o opressor estrangei-ro contra o seu próprio povo, e estavam literalmente envolvidos em um roubo".'

Os pecadores eram aqueles que assim eram considerados pelos fariseus, porque não eram cuidadosos na observância das muitas exigências cerimoniais da lei escrita e oral. Um judeu sério não comeria com os publicanos nem com os pecadores.

Então os fariseus reclamaram aos discípulos (11). Aparentemente, temiam atacar a Jesus diretamente. Mas o Mestre tinha uma resposta para eles: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes (12). Isto expressa um fato perfeitamente óbvio e explica por que os fariseus desprezavam Jesus. Eles pensavam que eram sãos. O Mes-tre então cita Oséias 6:6Misericórdia quero e não sacrifício (13). Uma das idéias dominantes dos Profetas Menores é a exigência da justiça, mais que o ritualismo. Isto é

  1. que esta declaração do Antigo Testamento significa. Ela continua válida hoje em dia. Nenhuma quantidade de sacrifícios de animais — nem ritualismo ou retidão exterior -compensa a falta de amor e de misericórdia na vida de uma pessoa. Jesus não veio para convocar aqueles que se consideravam justos, mas aqueles que tinham necessidades -aqueles que eram pecadores desprezados.

3. A Questão do Jejum (9:14-17)

Marcos (2,18) torna este episódio mais vívido apresentando o contexto da situa-ção: "Os discípulos de João e os fariseus jejuavam" (ASV). Isto é, na verdade, era um dia de jejum, e estes dois grupos de judeus rigorosos estavam respeitando a ocasião. Eles ficaram chocados ao ver que os discípulos de Jesus estavam comendo em um dia de jejum. Então fizeram perguntas a esse respeito. A expressão muitas vezes (14) não aparece nos manuscritos gregos mais antigos. Deixando-a de fora, a pergunta em

Mateus é basicamente a Mesma em Marcos: "Por que jejuamos nós, e os fariseus... e os teus discípulos não jejuam?"

Jesus respondeu usando a imagem de um casamento. Os filhos das bodas (15) significa os amigos do noivo. Eles não podem andar tristes — o jejum é, de alguma maneira, um símbolo de tristeza — enquanto o noivo está com eles. Mas Jesus indicou que chegaria uma época em que Ele seria levado, e então os seus discípulos iriam jejuar.

Para ilustrar o contraste entre o Antigo e o Novo, Jesus mencionou duas parábolas curtas. A primeira foi aquela que tratava de fazer um remendo novo em uma roupa velha (16). Quando a roupa fosse lavada, o remendo novo iria encolher e esticar as extremida-des da roupa previamente encolhida. Isto faria com que a roupa se rasgasse.

O segundo exemplo foi o de colocar vinho novo em odres velhos (17). Eles não tinham garrafas de vidro naquela época. Ao invés disso, usavam bolsas feitas de peles de cabra. A carcaça era removida e a pele era costurada, exceto pelo pescoço. Ainda se pode ver pessoas na Palestina enchendo bolsas de peles de cabra com água em fontes.

Se o vinho novo for colocado em uma pele "nova" ou "fresca", a pele irá esticar devido à fermentação e à expansão do vinho. Mas se o vinho novo for colocado nas peles velhas, quebradiças e já esticadas, será um desastre. As peles secas e esticadas não têm capaci-dade para esticar mais pela atuação da fermentação do vinho novo. Ao invés disso, elas irão arrebentar em algum ponto, e tanto o vinho quanto a pele se perderão.
A aplicação é clara. As novas verdades do cristianismo não devem ser aplicadas às antigas formas do judaísmo. Os primeiros capítulos do livro de Atos dão uma idéia das dificuldades envolvidas na substituição das peles antigas pelas novas. As instituições entrincheiradas podem rachar e serão incapazes de guardar as novas verdades.

Os três episódios desta seção (Mt 9:9-17) são encontrados nos três Evangelhos Sinóticos (veja Marcos 2:13-22; Lucas 5:27-39).

E. O TERCEIRO CONJUNTO DE MILAGRES, Mt 9:18-34

1. Um Milagre Duplo (Mt 9:18-26)

Nos três Evangelhos Sinóticos" a cura da mulher que tinha uma hemorragia é colo-cada no contexto da ressurreição da filha de Jairo. Assim, esses dois episódios serão tratados em conjunto.

Jesus foi abordado por um chefe da sinagoga,' Jairo, — o nome é dado em Marcos 5:22 — com o pedido de que Ele viesse e colocasse a mão na cabeça de sua filha. Mateus relata que Jairo disse: Minha filha faleceu agora mesmo (18) ao passo que Marcos apresen-ta: "Minha filha está moribunda" (Mac 5,23) — literalmente, "no seu último suspiro". Mar-cos e Lucas falam de alguém que conta, quando estavam a caminho da casa, que a filha tinha morrido. Mas ela estava morta quando Jesus começou a caminhar com Jairo? Uma vez mais, para uma explicação nos valemos do costume de Mateus de resumir a narrati-va. Marcos e Lucas dão os detalhes corretos que preenchem o magro relato de Mateus.

Enquanto Jesus estava acompanhando Jairo até à sua casa, uma tímida mulher que vinha sofrendo de uma hemorragia durante doze anos veio por trás dele e tocou a orla da sua veste (20) — ou "a borda da sua veste" (cf. Nm 15:38). Ela acreditava que se tocasse a sua veste, ficaria sã (21). O verbo aqui é sozo, que é usado com freqüência nos Evangelhos e algumas vezes no Livro de Atos, significando a cura física. Mas nas Epísto-las ele é usado regularmente significando a salvação espiritual. As palavras gregas para Salvador e salvação têm a mesma raiz de sozo. Elas enfatizam o fato de que a salvação significa a saúde espiritual ou a saúde completa.

Não foi o toque na veste de Jesus que curou a mulher; foi a sua fé (22). Mas a sua fé se manifestou através do seu ato.
Quando Cristo chegou à casa do chefe da sinagoga, Ele encontrou os instrumentistas e o povo em alvoroço (23), ou "tumulto". Esses instrumentistas ou "flautistas" seri-am as carpideiras contratadas, profissionais. Quanto mais ruído fizessem no sepulta-mento, mais dinheiro receberiam. Como o corpo devia ser enterrado no mesmo dia, não havia tempo a perder.

Que contraste com a conduta calma e digna de Cristo! Ele mandou embora as carpideiras contratadas: Retirai-vos (24). Ele garantiu a todos que a jovem não estava morta, mas somente adormecida. Irritadas e frustradas, as carpideiras riram dele.

Colocando os incrédulos para fora da sala, Jesus levou consigo somente Pedro, Tiago e João, além dos pais da menina (cf. Marcos e Lucas). O Criador pegou a mão da menina sem vida e ela se levantou (25).
A história da ressurreição de uma garota naturalmente causou grande comoção, e divulgou ainda mais a fama de Jesus por toda a terra da Palestina (26).

  1. A Cura de Dois Cegos (Mt 9:27-31)

Este episódio, assim como o seguinte, só está registrado em Mateus. Novamente en-contramos dois homens — desta vez, dois cegos (27). Eles clamaram: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. Filson observa: "Eles o aceitam como o líder messiânico esperado que iria fazer as maravilhosas obras de misericórdia mencionadas em Isaías 35:5".17

Quando afirmaram a sua fé nele (28), Jesus respondeu: Seja-vos feito segundo a vossa fé (29). Esta é uma afirmação tremendamente desafiadora para todos os cristãos da atualidade. Teremos aquilo que cremos que o Senhor pode fazer por nós.

Quando o Grande Médico tocou os olhos deles, logo puderam ver. Então Jesus os ameaçou, dizendo que não contassem a ninguém o que havia acontecido (30). O verbo é muito forte em grego. Aqui ele significa "advertir com firmeza"." A razão para Jesus falar tão energicamente era que Ele não, queria que o excesso de publicidade atrapalhas-se o seu ministério de ensino, causando a vinda de multidões procurando apenas a cura. Mas a ameaça foi em vão. Os dois homens divulgaram a sua fama por toda aquela terra (31).

  1. A Cura do Endemoninhado e Mudo (9:32-34)

Os Evangelhos mostram a possessão demoníaca como causando a demência, e, aqui, a mudez. Quando libertado do demônio, o homem falou. Novamente a multidão se maravilhou (33) com o poder de Deus.

Mas os fariseus tinham uma outra explicação para o fato. Eles disseram que Jesus estava expulsando os "demônios" por meio do príncipe dos demônios (34). Esta era uma perversão moral por parte daqueles líderes religiosos, confundindo o demoníaco com o Divino. Em outra passagem vemos Jesus lidando firmemente com essa atitude deles.

SEÇÃO IV

SEGUNDO DISCURSO:

AS INSTRUÇÕES PARA OS DOZE

Mateus 9:35-10.42

A. A NECESSIDADE DE OBREIROS, Mt 9:35-38

A afirmação resumida sobre o ministério de Jesus na Galiléia no versículo 35 é mui-to similar à do texto em Mt 4:23. Nos dois versículos se chama a atenção para o ensino, a pregação e a cura. A palavra grega para enfermidades significa "moléstia", e denota "doença".1Assim, a tradução correta é "todas as enfermidades e moléstias".

A expressão Teve grande compaixão (36) é uma única palavra em grego, esplangchnisthe. Este verbo ocorre cinco vezes em Mateus, quatro em Marcos e três em Lucas. Ele vem de splangchnon, que significa "as partes interiores". Ele só é usado lite-ralmente uma vez no Novo Testamento (Atos 1:18), e dez vezes metaforicamente, signifi-cando "o coração, os sentimentos".2 Aqui a idéia é a de que o coração de Jesus estava movido pela compaixão – o que literalmente significa "sofrendo com". Como o verbo está no aoristo passivo, é melhor traduzi-lo como "ele estava tomado pela compaixão". Esta era a reação imediata de Cristo às necessidades humanas.

Desta vez o seu coração foi tocado porque Ele viu a multidão desgarrada e errante, como ovelhas que não têm pastor. Os líderes religiosos do judaísmo não estavam cumprindo a sua responsabilidade como pastores do povo. As ovelhas estavam "esgota-das" e "prostradas".

Assim, Ele disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros (37). Os olhos compassivos do Mestre viam a multidão como um grande campo, pronto para a colheita. Ele disse aos seus discípulos: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara (38). Esta oração ainda hoje é pertinen-te. Pois embora os ceifeiros estejam em maior número, eles não são suficientes diante do crescimento colossal da seara. Vinte séculos depois, existem incontáveis multidões de pessoas que nunca ouviram as boas-novas do evangelho, de que Cristo morreu para salvá-las do pecado. Mandar é um verbo forte em grego. Jesus tinha urgência de que a tarefa da evangelização fosse desempenhada.

Neste exemplo, e nestas palavras de Jesus, podemos ver:

1) O Nosso Senhor nos ensinando como olhar para os homens;

2) Como essa visão nos deve tocar;

3) Como Cristo gostaria que nós agíssemos (Maclaren).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 1
A sua própria cidade:
Cafarnaum (Mc 2:1), na margem noroeste do lago. Jesus parece haver estabelecido ali o seu domicílio durante um tempo prolongado.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 2
Estão perdoados os teus pecados:
Lc 7:48; ver Mc 2:5,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 3
Este blasfema:
Segundo Mc 2:7, opinavam assim porque Jesus declarava perdoados os pecados, ato que era atribuído somente a Deus.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 8
Como se cria que a enfermidade era causada pelo pecado, as pessoas viam na cura uma prova de que Jesus tinha autoridade divina, inclusive para perdoar pecados.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 9
Mateus:
Ver Mc 2:14,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 10
Em casa:
Pode ser entendido como a casa de Mateus ou a de Jesus mesmo (ver Mt 9:1,).Mt 9:10 Publicanos:
Ver Mt 5:46, e a Concordância Temática.Mt 9:10 Pecadores:
Os fariseus chamavam pecadores (v. 11) aos que não interpretavam a Lei como eles ou exerciam profissões pouco honrosas. Para os fariseus, comer com os pecadores constituía um ato de amizade e de aceitação. Conforme Lc 15:1-2; Jo 7:49.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 13
Os 6:6, também citado em Mt 12:7. Oséias insistiu que os atos de compaixão e bondade são mais importantes que oferecer sacrifícios no templo; conforme também Mt 5:23-24.Mt 9:13 Chamar justos:
Ver Lc 15:7,Mt 9:13 Em diversos manuscritos não aparece:
ao arrependimento.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 14
Os discípulos de João:
Os discípulos de João Batista formaram um movimento religioso que se manteve ainda ativo depois do tempo de Jesus (conforme At 19:1-6).Mt 9:14 Em relação ao jejum, ver Mt 6:16,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 15
Os convidados para o casamento:
Lit. os filhos do salão de bodas; é expressão semítica.Mt 9:15 Será tirado o noivo:
Jesus faz alusão de forma figurada à sua própria morte.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 17
Odres:
Ou couros, geralmente de pele de cabra. Eram recipientes para vinho e outros líquidos.Mt 9:16-17 Com as imagens usadas nestes vs., se indica que o novo, ou seja, o evangelho, requer uma atitude nova da parte da pessoa.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 18
Um chefe:
Identificado em Mc 5:22 e Lc 8:41 como Jairo, chefe da sinagoga local.Mt 9:18 Impõe a mão sobre ela:
Ver Mc 5:23,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 20
Hemorragia:
Causada por uma irregularidade menstrual que, além do sofrimento, tornava a mulher ritualmente impura (conforme Lv 15:25-30).

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 23
Quando alguém morria, era costume contratar flautistas e carpideiras profissionais (mulheres que eram pagas para chorar). Assim se acentuava o ambiente de dor.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 24
Dormir é usado na Bíblia algumas vezes para se referir à aparência física da morte. Conforme também Jo 11:11-13.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 27
Filho de Davi:
Título aplicado pelos judeus ao Messias, o qual seria descendente do rei Davi (ver Mt 1:1,). Conforme o relato semelhante em Mt 20:29-34.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 30
Que ninguém o saiba:
Ver Mc 1:34,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 33
Mt 12:22; Lc 11:14.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 34
Mt 10:25; Mt 12:24; Mc 3:22; Lc 11:15. Maioral dos demônios:
Ver Mt 12:24,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 35
Do reino:
Isto é, do Reino de Deus.Mt 9:35 Mt 4:23; Mc 1:39; Lc 4:44.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 36
Conforme Nu 27:16-17; Jr 50:6-7; Ez 34:5; Zc 10:2; Mc 6:34.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 38
Lc 10:2; Jo 4:35.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
*

9:2

estão perdoados os teus pecados. O perdão é uma prerrogativa daquele que foi ofendido e para Jesus, perdoar pecados era uma vindicação de sua autoridade divina (Is 43:25).

* 9:5

qual é mais fácil. Em última análise, o perdoar pecados é mais difícil do que realizar milagre, como sabiam os escribas, uma vez que reconheceram que só Deus pode perdoar pecados. Porém, o perdão de pecados não pode ser visto pelos observadores. Assim, Jesus realiza o feito menor para provar o feito maior.

* 9:11

Exatamente como Jesus não foi contaminado pelo contato com o leproso, do mesmo modo não foi contaminado pelo contato com os pecadores. Ele é o Médico que cura tanto doenças espirituais quanto doenças físicas. Aqueles que pensavam que estavam bem, ficavam perplexos com a atividade de Jesus e o achavam ofensivo.

* 9:14

discípulos de João. Embora Lucas observe que os fariseus perguntaram a respeito do jejum, Marcos inclui tanto os discípulos de João quanto os fariseus, entre aqueles que levantaram a questão.

* 9:15

hão de jejuar. Jesus explicou que, pelo fato de estar presente como o Messias, seus discípulos não tinham necessidade de jejuar. Jesus reconhece um tempo futuro, quando o noivo não estará mais com eles. Isto ressalta o fato de que, desde o início do seu ministério, Jesus antecipou um tempo entre sua primeira vinda, na redenção, e sua segunda vinda, no julgamento.

* 9:17

vinho novo em odres velhos. O vinho novo continua a fermentar e faz aumentar a pressão que acaba fazendo o odre velho romper-se. Os velhos padrões do jejum são inadequados para a plenitude do reino que acabou de chegar.

* 9.18-25

Como de hábito, Mateus apresenta uma forma mais condensada dessa história, do que Marcos e Lucas. Ambas as histórias — a da filha de um chefe e a da mulher com hemorragia — ilustram a relação entre a obra de Jesus e o papel da fé no reino. Este mesmo ponto aparece nas narrativas seguintes do homem cego e do endemoninhado mudo. Estas obras (ressuscitar mortos, curar os doentes, etc.) são feitas em resposta à fé, não porque a fé seja a causa delas, mas porque, sem fé no próprio Rei, não são sinais do reino, mas apenas enigmáticos eventos, com nenhum sentido especial.

* 9:22

tua fé te salvou. Sua fé a salvou porque as bênçãos do reino vêm sobre aqueles que buscam em Jesus a solução dos seus problemas, e não por causa de qualquer poder da fé em si mesmo.

* 9:23

tocadores de flauta e o povo em alvoroço. Pranteadores profissionais e outros que auxiliavam os enlutados a expressar seu pesar.

* 9:24

não está morta... mas dorme. Jesus estava profetizando que ele a ressuscitaria da morte (Jo 11:11-14).

* 9.27-31

A cura de dois cegos relacionada aqui, é semelhante à narrativa que encontramos em 20:29-34, bem como a cura do cego Bartimeu, narrada em Mc 10:46-52 (conforme Lc 18:35-43). Tanto Bartimeu como os cegos de Mateus 9 e 20 expressam sua fé ao chamarem Jesus de o "Filho de Davi", um título messiânico. As similaridades tem sugerido a alguns que ambas as narrativas de Mateus estão baseadas na cura de Bartimeu, mas há suficientes diferenças, pelos menos entre as duas narrativas de Mateus, para indicar que são incidentes separados.

* 9.35-38

Este parágrafo resume a atividade de Jesus nos capítulos 5:9 (ensino, pregação e cura) e apresenta o discurso missionário, no capítulo 10. O pano de fundo é Ez 34:5-6. Jesus é o Pastor que está preocupado com suas ovelhas (Jo 10) e é identificado com o "Senhor Deus", de Ez 34:11-16.

* 9:37

Freqüentemente uma metáfora para a atividade de Deus no final dos tempos. Que a seara é grande indica que a “seara” não se refere ao tempo da colheita, mas à ceifa (como em Lc 10:2). A ênfase aqui recai sobre a proclamação do Evangelho, o anúncio escatológico que precede o juízo e insiste na urgência das pessoas arrependerem-se e ter fé. Os "trabalhadores" não são os anjos enviados para reunir (os homens) para o julgamento (13.49), mas são os discípulos que imitam Jesus na proclamação da vinda do reino (10.7). Jesus ainda não ordena a seus discípulos que entrem na seara como trabalhadores, mas que eles orem a Deus para que envie obreiros. Ninguém pode realizar a obra da seara, sem ser chamado para isso e equipado por Deus para essa tarefa.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
9:1 "Sua cidade" era Capernaum, uma boa eleição como base de operações. Era uma cidade rico, dedicada à pesca e ao comércio. Situada no Mar da Galilea em uma área densamente povoada, tinha uma guarnição romana dedicada a manter a paz na região. A cidade era um centro cultural, e estava principalmente influenciada pelos costumes, modas, arquitetura e política gregas e romanas.

9:2 As primeiras palavras que disse Jesus ao paralítico foram: "Seus pecados lhe são perdoados". Logo o sanou. Devemos tomar cuidado em não nos concentrar mais no poder de Deus para curar enfermidades físicas que em seu poder para perdoar enfermidades espirituais em forma de pecado. Jesus viu que aquele homem necessitava sanidade espiritual além de sanidade física. A saúde espiritual só se obtém com o toque curador do Jesus.

9:2 Tanto o corpo como o espírito daquele homem estavam paralisados: não podia nem caminhar nem reconhecer ao Jesus. Mas o estado espiritual desta pessoa foi o que mais preocupou ao Jesus. Se Deus não nos curar ou não sã a alguém que amamos, devemos recordar que a sanidade física não é o único que interessa a Cristo. Todos seremos sanados completamente quando Cristo venha em seu Reino; mas primeiro devemos conhecer cristo.

9:3 Blasfêmia é afirmar um que é Deus e dizer que tem as mesmas características de Deus. Os líderes religiosos notaram imediatamente que Jesus afirmava ser Deus. Não entendiam que Jesus é Deus e que tem autoridade para perdoar pecados e sanar.

9.5, 6 É fácil dizer a alguém que seus pecados lhe são perdoados; é muito mais difícil sanar a um paralítico! Jesus se deteve e proclamou sanidade às pernas do homem. Esta ação demonstrou que suas palavras eram verdade: O possui a potestad de perdoar pecados assim como a de sanar.

Falar não costa, mas nossas palavras perdem autoridade se nossas ações não as respaldarem. Podemos proclamar o amor de Deus a outros, mas se não tomarmos passos concretos para manifestar esse amor, nossas palavras serão vazias e sem significado. Quão bem respalda com suas ações o que diz?

9:9 Mateus era um judeu que os romanos tinham empregado como cobrador de impostos da zona. Cobrava impostos dos cidadãos como também dos mercados que passavam pelo povo. Os cobradores de impostos deduziam uma comissão do cobrado, mas a maioria cobravam de mais e se enriqueciam. Por esta razão os judeus os odiavam. Tinham reputação de estelionatários e de apoiar aos romanos.

9:9 Quando Jesus chamou o Mateus para que fora um de seus discípulos, Mateus o seguiu imediatamente, deixando uma carreira lucrativa. Se Deus o chamar a você para lhe seguir ou lhe obedecer, faz-o com o mesmo desprendimento do Mateus? Algumas vezes, a decisão de seguir a Cristo requer certa eleição dificultosa ou dolorosa. Como Mateus, devemos deixar atrás as coisas que poderiam nos apartar de seguir a Cristo.

9.10-13 Ao visitar o Mateus, Jesus danificava sua reputação. Mateus tinha estado enganando às pessoas mas Jesus o encontrou e o trocou. Não devemos temer chegar a aqueles que têm um estilo de vida diferente, porque a mensagem de Deus pode trocar a qualquer.

9.11, 12 Os fariseus tratavam com freqüência de apanhar ao Jesus e pensaram que sua relação com esta "gente de baixa vida" era a oportunidade perfeita. preocupavam-se mais das aparências de santidade que de ajudar às pessoas, de criticar mais que de estimular, da respeitabilidade externa mais que da ajuda prática. Mas Deus está interessado em todos, incluindo os que são pecadores e aos que sofrem. A vida cristã não é luta de popularidade! Ao seguir o exemplo do Jesus, devêssemos anunciar as boas novas aos pobres, solitários e repudiados, não só aos bons, talentosos e populares.

MATEO

Mais que qualquer outro discípulo, Mateus tinha uma idéia clara de quanto custaria seguir ao Jesus, mesmo assim, não duvidou nem por um momento. Quando abandonou seu posto de coletor de impostos, ficou desempregado. Para alguns de outros discípulos, sempre estava a pesca a qual podiam retornar, mas para o Mateus não havia ponto de volta.

Duas mudanças aconteceram no Mateus quando decidiu seguir ao Jesus. Primeiro, Jesus lhe deu uma nova vida. Não só pertencia a um novo grupo, mas sim pertencia ao Filho de Deus. Não só aceitava um estilo de vida diferente, agora ele mesmo era aceito. Para um coletor de impostos desprezado esta mudança terá sido maravilhoso. Segundo, Jesus deu ao Mateus um novo propósito para suas habilidades. Quando seguiu ao Jesus, o único instrumento de seu antigo trabalho que levou consigo foi a pluma. Desde o começo Deus o capacitou como um compilador de dados. À larga, o chamado do Jesus lhe permitiu pôr a trabalhar suas habilidades ao máximo. Mateus era um observador agudo e, sem dúvidas, pôs por escrito tudo o que acontecia a seu redor. O resultado foi o Evangelho que leva seu nome.

A experiência do Mateus assinala que cada um de nós, desde o começo, é uma das obras de Deus em progresso. Grande parte do que Deus tem para nós o entrega muito antes de que sejamos capazes de nos dar conta. Confiou-nos destrezas e habilidades antes de tempo. A cada um capacitou para ser seu servo. Quando lhe confiamos o que O nos outorgou, iniciamos uma vida de verdadeira aventura. Mateus nunca se imaginou que Deus utilizaria as mesmas destrezas que aperfeiçoou como coletor de impostos para guardar e redigir informe da história maior jamais vivida. E o propósito de Deus não é menos significativo para cada um de nós. reconheceu ao Jesus lhe dizendo "me Siga"? Qual foi sua resposta?

Pontos fortes e lucros:

-- Era um dos doze discípulos do Jesus

-- Respondeu imediatamente ao chamado do Jesus

-- Convidou a muitos de seus amigos a sua casa para que conhecessem o Jesus

-- Compilou o Evangelho do Mateus

-- Esclareceu a sua audiência judia o cumprimento no Jesus das profecias do Antigo Testamento

Lições de sua vida:

-- Jesus aceitava constantemente pessoas de todo nível social

-- Deus deu ao Mateus uma nova vida, destrezas para redigir informe e atender os detalhes com um novo propósito

-- Quando Jesus o aceitou, Mateus tratou de levar a outros a Cristo

Dados gerais:

-- Onde: Capernaum

-- Ocupações: Coletor de impostos, discípulo do Jesus

-- Familiar: Pai: Alfeo

-- Contemporâneos: Jesus, Pilato, Herodes, outros discípulos

Versículo chave:

"E ao passar, viu o Leví filho do Alfeo, sentado ao banco dos tributos públicos, e lhe disse: me siga. E levantando-se, seguiu-lhe" (Mc 2:14).

A história do Mateus se narra nos Evangelhos. Também se menciona em At 1:13.

9:13 O que se autojustifica não pode salvar-se porque o primeiro passo para seguir ao Jesus é reconhecer nossa necessidade e aceitar que não temos todas as respostas. Veja o diagrama no Oseas 7 quanto a "misericórdia quero e não sacrifícios" .

9:14 Os discípulos do João urgiam ao arrependimento do pecado e à preparação para a vinda do Messías. Os discípulos do Jesus não tinham a urgência de preparar às pessoas para a vinda do Messías porque estava com eles. Jesus não condenou o jejum: O mesmo o praticava (Mt 4:2). Enfatizou que devia fazer-se por razões justas.

9:14 A mensagem do João o Batista era duro e estava centralizado na lei. Quando a gente se fixa na lei de Deus e se compara com ela, dá-se conta de quanto lhe falta e de quão necessário é que se arrependa. A mensagem do Jesus se centralizava na vida, o resultado de voltar do pecado e ir ao. Os discípulos do João arrancaram bem, mas precisavam dar o passo seguinte e confiar no Jesus. Onde está seu centro de atenção, na lei ou em Cristo?

9:15 A chegada do reino dos céus era como uma festa de bodas em que Jesus era o marido. Seus discípulos, por esta razão, regozijavam-se. Não tinham por que estar de luto: o noivo estava presente.

9:17 Em tempos bíblicos o vinho não se conservava em garrafas de vidro a não ser em peles de cabras bem costuradas nos borde para que não houvesse escapamento de líquido. O vinho novo, à medida que se ia fermentando, expandia-se e estirava os odres. Uma vez envelhecido o vinho, não se adicionava mais vinho novo; se se fazia, o odre já estirado arrebentava. Por isso o vinho novo sempre se colocava em odres novos.

9:17 Jesus não veio para remendar o sistema religioso velho do judaísmo com suas normas e tradições. Se o tivesse feito, sua mensagem tivesse perigado.

Seu propósito foi trazer algo novo que tinha sido profetizado por séculos. Esta mensagem nova, o evangelho, diz que Jesucristo, o Filho de Deus, veio à terra para oferecer a todos o perdão de pecados e a restauração com Deus. Esta mensagem nova de fé e amor não encaixava no rígido e antigo sistema de religião legalista. Requeria um início fresco. A mensagem permanecerá sempre "novo" porque deve ser aceito e aplicado em cada geração. Quando seguimos a Cristo, devemos estar preparados para novas formas de vida, novas maneiras de olhar às pessoas e novos métodos de serviço.

9:18 Marcos e Lucas chamam a este homem chefe da sinagoga e indicam que seu nome era Jairo (Mc 5:22; Lc 8:41). Como principal da sinagoga, tinha a seu cargo a administração, o que incluía velar pela conservação do edifício, fiscalizar a adoração, conduzir a escola em dias laborables e fazer contato com os rabinos para que dessem instrução no dia de repouso. Para receber maior informação quanto à sinagoga, veja-a nota a Mc 1:21.

9.20-22 Esta mulher tinha sofrido por doze anos de uma hemorragia (talvez uma desordem menstrual). Quando estamos atravessando tempos de desespero, não devemos nos preocupar da forma em que amealhamos a Deus. Como esta mulher, podemos simplesmente estender a mão com fé. O nos responderá.

9:22 Deus trocou uma situação que tinha sido problema por anos. Como o leproso e o homem poseído pelo demônio (vejam-nas notas a 8.3 e a segunda nota a 8.28), esta mulher doente era considerada imunda. Por doze anos, tinha sido uma das "intocáveis" e não tinha podido levar uma vida normal. Mas Jesus operou a mudança e a restaurou. Algumas vezes somos tentados a nos render quanto a pessoas ou circunstâncias que não trocaram em anos. Deus pode trocar o que parece incambiable, dando vida nova e esperança.

9.23-26 O rabino da sinagoga local não foi em busca do Jesus a não ser quando sua filha já tinha morrido. Já era muito tarde para fazer algo. Mas Jesus simplesmente se aproximou dela e a ressuscitou! Em nossas vidas, Cristo pode trocá-lo tudo quando em aparências já é muito tarde. Pode reconciliar matrimônios separados, liberar de vícios, perdoar e trocar vistas desprezam. Se em sua situação parece que não há esperança, recorde que Cristo pode fazer o impossível.

9:27 "Filho do Davi" era uma expressão comum por meio da qual se identificava ao Jesus como o Messías, porque se sabia que o Messías seria descendente do rei Davi (Is 9:7). Esta é a primeira vez que este título se usa no Mateus. Is 29:18; Is 35:5; Is 42:7 profetiza que Jesus poderia dar vista aos cegos.

9.27-30 Jesus não respondeu com prontidão à súplica dos cegos. Esperou a ver se tinham fé. Não tudo o que diz necessitar ajuda acredita que Deus pode ajudá-lo. Jesus possivelmente esperou e questionou a aqueles homens para enfatizar e estimular sua fé. Se você tiver a impressão de que Deus é muito lento em responder suas orações, possivelmente esteja sendo provado como aqueles cegos. você crie que Deus pode lhe ajudar? Quer seriamente sua ajuda?

9:28 Aqueles cegos eram perseverantes. Foram diretamente à casa onde Jesus estava. Sabiam que O poderia saná-los e não permitiram que nada os detivera. Isso é fé. Se acreditar que Jesus é a resposta a sua necessidade, não permita que nada nem ninguém se interponha entre O e você.

9:30 Jesus pediu às pessoas que não publicasse suas obras de sanidade porque seu propósito não era que o conhecessem só como o que faz milagres. Curava porque tinha compaixão da gente, mas também queria oferecer sanidade espiritual a um mundo pecador e doente.

9:32 Enquanto Jesus esteve na terra, as forças demoníacas pareciam estar muito ativas. Apesar de que não estamos seguros do porquê nem como tem lugar a posse demoníaca, origina problemas físicos e mentais. Neste caso motivou um problema físico: a pessoa não podia falar. Obtenha maior informação sobre os demônios e a posse demoníaca nas notas a 8.28 e Mc 1:23.

9:34 No capítulo 9, os fariseus acusaram ao Jesus de quatro diferentes pecados: blasfêmia, amigarse com os marginados, impiedade e servir ao demônio. Mateus mostra como Jesus recebeu calúnias daqueles que devessem recebê-lo com regozijo. por que fizeram isto os fariseus? (1) Jesus não tomava em conta sua autoridade religiosa. (2) Seu domínio da gente se debilitava. (3) Suas crenças pessoais foram questionadas. (4) Seus motivos hipócritas foram denunciados.

9:34 Enquanto os fariseus questionavam, discutiam e criticavam ao Jesus, ante seus próprios olhos a gente recebia sanidade e transformação de vida. O cepticismo dos fariseus não estava apoiado em falta de evidências a não ser no zelo pela popularidade do Jesus.

9:35 As boas novas sobre o Reino era que o prometido e tão esperado Messías tinha chegado. Seu poder para sanar era sinal de que seus ensinos eram verdadeiros.

9.35-38 Jesus necessitava operários que soubessem enfrentar os problemas da gente. Podemos tranqüilizar a outros e lhes mostrar como viver porque Deus e seus operários nos ajudaram em nossos problemas (2Co 1:3-7).

9:36 Também Ezequiel tinha comparado ao Israel a ovelhas sem pastor (Ez 34:5-6). Jesus deveu ser o Pastor, o único que podia mostrar às pessoas como evitar os enganos da vida (veja-se Jo 10:14).

9.37, 38 Jesus ao ver as multidões que o seguiam se referiu a elas como um campo preparado para a ceifa. Muita gente está lista para dar sua vida a Cristo se alguém lhe mostrar o caminho. Jesus nos manda que oremos pela necessidade que existe de mais operários. Com freqüência, quando oramos por algo, Deus responde nossas orações nos usando. Prepare-se: Deus vai usar o para que assinale o caminho a outro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
7. Mais de Paralisia (9: 1-8)

1 E ele entrou num barco, e atravessou, e chegou à sua própria cidade. 2 E eis que lhe trouxeram um homem paralítico, deitado em uma cama, e Jesus vendo a fé deles disse ao doente do paralisia, Filho, tem bom ânimo; os teus pecados estão perdoados.3 E eis que alguns dos escribas disseram consigo: Este homem blasfema. 4 Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações? 5 Pois qual é mais fácil, dizer: Os teus pecados estão perdoados ; ou dizer: Levanta-te e anda? 6 Mas, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua Ct 7:1 E ele se levantou, e foi para sua Ct 8:1 Mas, quando as multidões, vendo isso, temeram, e glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens.

Jesus entrou num barco e atravessou para o lado noroeste do lago e voltou para a sua cidade , Cafarna1. Aqui trouxeram-lhe um homem paralítico -todos uma palavra no grego paralyticon . Quando Jesus viu a sua -provavelmente a fé de ambos o paralítico e quem o trouxe-Ele disse ao homem, os teus pecados estão perdoados . A paralisia pode ter sido induzida, pelo menos em parte, por um complexo de culpa grave. Foi comumente realizada pelos judeus que a doença foi causada pelo pecado na vida de alguém (Jo 9:2 ). Mas Jesus ler seus pensamentos e desafiou-os com uma pergunta. A resposta não é tão óbvia quanto pode parecer à primeira vista. Na verdade, foi mais fácil dizer: Os teus pecados te são perdoados , porque ninguém podia provar ou refutar os resultados. Mas dizer Levanta-te e anda colocaria Jesus "no local." No entanto, ele passou a dizer isso. O milagre físico era uma prova para fora do milagre interior. O efeito sobre o povo era que eles estavam com medo ; isto é, no temor, e glorificavam a Deus por essa demonstração de poder divino.

Uma comparação cuidadosa do relato de Mateus com as contas paralelas em Mc 2:3 e Lc 5:18 irá mostrar como muitos detalhes do incidente são omitidos aqui. O recorde de Marcos, especialmente, é muito mais vívida. Uma das características de Mt é a brevidade da descrição. Ele dedica mais palavras com os ensinamentos de Jesus do que Marcos, mas menos para os detalhes da narrativa.

8. Ao longo Mateus (Mt 9:9 e Lc 5:27 -é gravado muito brevemente em todos os três sinóticos. Ele estava sentado no lugar do pedágio (KJV, "a recepção de costume"). O significado exato da palavra grega não é certo. Talvez "administração fiscal" (RSV) é a mais satisfatória. Isso é tudo que sabemos: que era um lugar ligada ao imposto, pedágio, ou personalizado.

Mandamento de Jesus, Siga-me , foi recebida com obediência imediata. Já foi observado que o Evangelho de João indica um contato prévio com os primeiros discípulos, antes de sua chamada para o serviço ativo. Provavelmente, o mesmo aconteceu no caso de Mateus. Ele, sem dúvida, vinha observando Jesus e ouvir seus ensinamentos por algum tempo antes deste dia da decisão.

Em alguns aspectos, a resposta de Mateus apelou a uma maior consagração do que a dos quatro pescadores. Eles poderiam retornar à sua pesca, a qualquer momento, mas não ele para o trabalho que ele abandonou.

9. sobre o pecado (9: 10-13)

10 E aconteceu que, como ele estava à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com Jesus e seus discípulos. 11 E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12 Mas, quando ele ouviu isso, disse ele, Os sãos não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 13 1de e aprendei o que esta meaneth, misericórdia quero, e não sacrifício : não vim para chamar os justos, mas os pecadores.

Levi, ou Mateus, fez uma grande festa para Jesus em sua espaçosa casa (Lc 5:29 ). Para este banquete ele convidou muitos de seus amigos e colegas. Eles são chamados de publicanos e pecadores . "Publicanos" torna-se mais corretamente "cobradores de impostos" ou "coletores de impostos." "Sinners" se refere àqueles que eram descuidados sobre os requisitos de cerimoniais e assim foram rotulados como "pecadores" pelos líderes religiosos rigorosos. Os cobradores de impostos, necessariamente, tinha muito contato com os gentios "impuros".

Os fariseus eram os separatistas da época de Jesus, orgulhando-se de sua pureza cerimonial. Então, os repreendiam, pedindo aos discípulos por seu professor comiam com essas pessoas de profanação. Como resposta, Jesus indicou que Ele veio como o grande médico para curar aqueles que estavam doentes em pecado. Ele não foi capaz de ajudar aqueles que se consideravam justos . Somente os pecadores podem ser salvos.

Assim, Jesus deu o exemplo para seus seguidores. Os perdidos não podem ser alcançadas por aqueles que se mantenha afastado com um "santinho" atitude. Os cristãos devem estar dispostos a associar-se com todos os homens, a fim de ganhá-los para Cristo.

10. Durante o jejum (9: 14-17)

14 Em seguida, vêm a ele os discípulos de João, dizendo: Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam? 15 E Jesus disse-lhes: Podem os filhos de se lamentarão bodas, enquanto o esposo está com eles ? mas os dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e, em seguida, eles vão rápido. 16 E ninguém deita um remendo de pano novo em vestido velho; pois o que deve preenchê-lo tira parte do vestido, e uma renda pior é feita. 17 Nem homens põe vinho novo em odres velhos vinho: else as peles estourar, e o vinho é derramado, e os odres se perdem; mas eles põe vinho novo em odres de vinho, e ambos se conservam.

Desta vez foi os discípulos de João que tomaram uma atitude crítica. Eles e os fariseus observavam um jejum, enquanto os discípulos de Jesus estavam comendo.

Em defesa dos seus discípulos Jesus usou três figuras parabólicas. A primeira foi a de filhos da câmara nupcial , ou "amigos do noivo" (RSV). Não seria apropriado para eles a jejuar no momento do casamento. Da mesma forma, a presença de Cristo impedido jejum ou luto.

A segunda comparação foi feita com um pedaço de unshrunk pano . Se costurou em uma roupa velha que iria encolher e rasgar a roupa, deixando-o em condições piores do que antes.

A terceira figura era a de vinho novo posto em odres velhos . Quando o vinho fermenta os odres já esticados e quebradiços estourou eo vinho está perdido. O vinho novo deve ser colocado em novos odres . As peles limpas não irá causar fermentação tão rapidamente e eles podem esticar sem quebrar.

A aplicação é bastante óbvio. O vinho novo do cristianismo não devem ser despejados nos odres velhos do judaísmo. Ele deve ter novos conceitos para transmitir novas verdades, uma linguagem nova para comunicar ideais espirituais. A igreja deve tomar o lugar da sinagoga, o evangelho o lugar da lei. O livro de Atos demonstra o fato de que o cristianismo não pode ser incluída no judaísmo. Ward comenta: "Jesus vem com a efervescência de vinho novo estourando as restrições da tradição." A Epístola aos Gálatas ressalta a ênfase de Paulo sobre a mesma verdade.

11. Ao longo Hemorrhaging (9: 20-22)

20 E eis que uma mulher, que tinha um fluxo de sangue 12 anos, chegou por detrás dele e tocou na orla do seu manto; 21 . porque dizia consigo: Se eu somente tocar-lhe o manto, ficarei curada 22 Mas Jesus voltando-se e vendo-a disse: Filha, tende bom ânimo; a tua fé te salvou. E a mulher ficou curada a partir daquele momento.

A cura da mulher com um fluxo de sangue é imprensada na conta da ressurreição da filha de Jairo. Isto é verdade em todos os três Evangelhos sinópticos (conforme Mc 5:22 ; Lc 8:41 ). Mais uma vez uma comparação mostrará que o registro de Mateus desta dupla incidente é tanto mais curta e menos vívida do que os outros dois.

A mulher tinha sido afligido Pv 12:1 , 23-26)

18 Enquanto ele falou-lhes estas coisas, eis que chegou um chefe, e adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá. 19 E Jesus se levantou, e seguido ele, e assim o fez seus discípulos.

23 E quando Jesus chegou à casa daquele chefe, e viu os tocadores de flauta ea multidão em alvoroço, 24 disse ele, vos; porque a menina não está morta, mas dorme. E riam-se dele. 25 Mas quando a multidão foi apresentada, ele entrou, tomou-a pela mão; e a menina se levantou. 26 E a fama deste instrumento correu por toda aquela terra.

Enquanto Jesus estava ensinando, ele foi abordado por um governante , um funcionário na sinagoga local. O pai distraído relatou que sua filha estava morta. Mas ele, como a mulher, tinha muita fé. Ele acreditava que, se Jesus iria pôr a mão sobre ela, ela viveria. O Mestre e seus discípulos acompanhou o pai em direção a sua casa.

Após a cura da mulher com hemorragia no caminho, eles passaram a casa do governante. Lá, eles descobriram que o luto cerimonial já estava em andamento. Contratado flautistas soavam as suas lamentações fúnebres. A multidão estava em alvoroço . Este costume Oriental, o de fazer tanto barulho quanto possível em tal momento, parece realmente estranho para as mentes ocidentais. O corpo foi enterrado normalmente no mesmo dia a pessoa morreu, por isso não se perdeu tempo em começar o pranto em pleno andamento.

Dentro deste cenário de confusão e morte andou o Criador da vida. Calmamente Ele afirmou que a moça era não morto , mas dorme. Luto virou-se para zombar como eles riram-se dele . Essa atmosfera é um obstáculo sério à crença, por isso Jesus perguntou à multidão para sair. Então calmamente entrou no quarto e pegou a mão da menina. Imediatamente a fé do pai foi recompensado; seu filho restaurado se levantou da cama.

Ambos os incidentes intimamente ligadas enfatizar a importância da fé em Cristo. A própria mulher acreditou por sua cura, mas a filha morta tinha que depender de fé de seu pai. Isto sugere dois tipos de pecadores. O chega-se a Cristo com profunda arrependimento e fé ansioso. O outro parece impotente para fazer um movimento e é guardado como um resultado das fervorosas orações de alguém. Em ambos os casos hoje, no entanto, os pecadores devem ter fé pessoal em Salvador.

13. Sobre a Cegueira (9: 27-31)

27 E, passando Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando e dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. 28 E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes que eu sou capaz de fazer isso? Dizem-lhe: Sim, Senhor. 29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: De acordo com a sua fé seja feito a vós. 30 E seus olhos se abriram. E Jesus cobrado estritamente eles, dizendo: Vede que ninguém o saiba. 31 Mas eles, saindo, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.

Mateus é apreciador de pares. Então, aqui ele menciona dois cegos . Eles choram por Jesus para ter misericórdia sobre eles, chamando-o filho de Davi . Este era um título messiânico e reflete as esperanças populares de muitos judeus nos dias de Jesus. O relatório de elevar a garota morta havia circulado amplamente (v. Mt 9:26 ). Este, sem dúvida, deu um incentivo adicional para a fé dos homens cegos. Quando Jesus perguntou-lhes se eles acreditavam que ele poderia curá-los, eles responderam: Sim, Senhor . Sua fé persistente, mostrado quando seguiu para a casa, foi totalmente recompensado. O Mestre tocou os olhos . Incapaz de ver, eles precisavam de Sua consolação, toque reconfortante.

De acordo com a sua fé ser-vos feito ainda permanece como um desafio constante para todo seguidor de Cristo.

Jesus cobrado estritamente os homens curados não relatar o milagre. O verbo é muito forte no grego, indicando extrema emoção. Ele enfatiza o fato de que Jesus era muito desejoso de que nada deve ser feito para impedir o seu ministério de pregação. Mas os homens desobedeceram Seu comando popa.

14. Ao longo mediocridade (9: 32-34)

32 E, como eles foram adiante, eis que lhe trouxeram um homem mudo e endemoninhado. 33 E quando o demônio foi expulso, o mudo falou; e as multidões se admiraram, dizendo: Nunca tal se viu em Israel . 34 Mas os fariseus diziam: É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.

Como elas -Jesus e Seus discípulos-saiu da casa de um endemoninhado mudo foi levado a Ele. Considerando que a cura dos dois cegos tinha ocorrido na reclusão do lar, esse milagre foi testemunhado pelas multidões , que se maravilharam . Era impossível para Jesus para manter em segredo seu milagroso. A reação do público foi entusiasmada: nunca tinha visto tantos milagres que antes.

Os fariseus no entanto, tinha uma explicação pronta: Jesus estava expulsando demônios pelo poder do príncipe dos demônios. Jesus não deu nenhuma resposta a esta acusação absurda, insultuosa, neste momento, mas depois Ele respondeu a falta de lógica e loucura de sua posição (12: 24-32 ).

15. Ao longo de Doenças (9: 35-38)

35 E Jesus percorria todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e todos os tipos de doença. 36 Mas quando viu as multidões, encheu-se de compaixão para eles, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. 37 Então, disse aos seus discípulos: A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos. 38 Rogai, pois, ao Senhor da colheita que mande operários para a sua messe.

Outro resumo do ministério galileu de Jesus é dada no versículo 35 . É quase idêntica com aquela Nu 4:23 . Em ambos os lugares há enfatizou o aspecto triplo do ministério de Cristo: o ensino, a pregação, a cura . O último não se limitou a casos fáceis de distúrbios funcionais. Jesus curou todos os tipos de doença e doença . As duas palavras significam a mesma coisa, com este último reforçando a idéia de fraqueza.

A visão de tanta necessidade mudou o Mestre a profunda compaixão . Este foi mais do que a piedade humana. A palavra significa literalmente a "sofrer com". Para ele, a multidões foram como ovelhas sem pastor, assediado e com medo. afligido e dispersossão os dois particípios passivos perfeitos. O primeiro significa "desgastado" e este último "prostrado", ou "jogado ao chão." Tanto expressar um estado contínuo de distração e desânimo.

Em seguida, as mudanças figura. Nas multidões Jesus vê uma colheita que está madura e abundante , pronta para ser colhida. Infelizmente, os trabalhadores são poucos. O Mestre exorta seus discípulos a orar para que Deus, o Senhor da seara que mande trabalhadores para os campos maduros. Enviai o é, literalmente, "expulso." Ele sugere a forte compulsão do chamado missionário, com base no grande necessidade.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
Esse capítulo continua a apresentar o poder do Rei (caps. 8—10). Anterior-mente, vimos o poder de Cristo sobre doenças (8:1-17), sobre a natureza (8:18-27) e sobre Satanás (8:28-34).

  1. Poder sobre o pecado (9:1-17)
  2. O milagre (vv. 1-8)

O entorpecimento é um tipo de pa-ralisia que deixa o homem impo-tente. Amigos crentes trouxeram o paralítico até Jesus, e este respon-deu à fé deles ao curar o homem. No entanto, ele foi mais longe: tam-bém perdoou os pecados dele! "O Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados" (v. 6). Os críticos de Cristo acusam- no de blasfêmia; dessa forma, pro-vam que não aceitam seu reinado e sua filiação.

  1. Os resultados (vv 9-17)

Os escribas e os fariseus começa-vam a procurar motivos para acu-sar Cristo e opor-se a ele (veja vv. 3,11,34). Por isso, quando Mateus ofereceu o jantar a Jesus e convidou seus amigos "publicanos e pecado-res", os fariseus apareceram para causar problemas. Nessa passagem, Cristo retrata-se como um médi-co que cura corações pecadores (v. 12) e como um noivo que traz alegria para a vida das pessoas (v. 15). Hoje, muitos cristãos pensam que nossa tarefa é abrir as portas da igreja e convidar os pecadores a vi-rem a nós, mas Jesus instruiu-nos a procurar os homens perdidos com a mensagem do evangelho. Há o pe-rigo de que "separação" se transfor-me em "isolamento" e fracassemos em contatar os pecadores perdidos.

João estava na prisão, e seus discípulos estavam confusos. Mais tarde (11:1-6), o próprio João ex-pressou sua vontade de saber a respeito do que Cristo estava fa-zendo. O ministério de Jesus era diferente do dos fariseus, que jejua- vam com freqüência (Lc 18:12), e eles queriam uma explicação. Ele explicou-lhes que introduzia coi-sas novas e falou-lhes do pano novo e do vinho novo. Você não pode propagar a nova mensagem do evangelho no antigo conteúdo da lei. Misturar lei e graça cau-sa confusão e destrói a ambas. A nova vida em Cristo deve assumir uma nova forma. Misturar as alian-ças, a antiga e a nova, que Deus fez com seu povo leva à confusão religiosa.

  1. Poder sobre a morte (9:18-26)
  2. O desejo (9:18-19)

Esse homem era religioso e obedien-te à lei, todavia sua religião era inútil diante da morte. A lei mata, mas o Es-

pírito vivifica. Para mais detalhes, veja Lc 8:40-42 e Mt 5:21-40.

  1. A demora (9:20-22)

A mulher com hemorragia teve fé e estava disposta a humilhar-se aos pés de Cristo. Os médicos do mun-do não podiam curá-la (Mc 5:26), por isso ela procurou o Médico su-premo. Todavia, isso retardou o Se-nhor no caminho para a casa de Jai- ro. Como isso deve ter deixado Jairo ansioso! Não obstante, a demora de Jesus sempre traz grandes bênçãos. (Veja o caso de Lázaro em Jo 11:0), e Lázaro Oo 11). A morte retrata a morte espiritual (Ef 2:1; Jo 5:24-43, a cura do cego prova o messiado de Cristo.

  1. Poder sobre demônios (9:32-38)

Esse milagre causou muita admi-ração: "Jamais se viu tal coisa em

Israel!" (v. 33). Dessa forma, Cristo apresentou-se e provou sua reale-za. Contudo, os líderes religiosos rejeitaram-no e até o acusaram de ter ligação com Satanás! Em um dia futuro, Israel receberá um falso Cris-to, capacitado por Satanás (Jo 5:43). No fim, foi essa acusação de seus inimigos que culminou na rebelião aberta descrita em 12:22-37.

Observe que Jesus não argu-menta com o povo; antes, vai em socorro dos que o recebem. Ele pre-gou o "evangelho do reino" (v. 35), o que significa que ele ainda se ofe-recia à nação como seu Rei. Mais tarde, ele enviou seus discípulos para pregar o mesmo evangelho e fazer os mesmos milagres (10:5-8). Essa não é nossa comissão hoje e não ousemos afirmar que temos o poder de fazer milagres. Tudo isso diz respeito à nação de Israel, não à igreja, porque "os judeus ped[iram] sinais" (1Co 1:22).

Eloje, as multidões também precisam do Pastor. Apenas Cristo pode guiá-las e alimentá-las (veja Ez 34). Cristo retrata-se como pastor e segador, o Senhor da seara. Ele é o Senhor da seara (v. 38), e, se qui-sermos ganhar almas, temos de lhe obedecer. Para um ensino paralelo, vejaJo 4:31-43.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
9.1 Sua própria cidade. Cafarnaum (Mc 2:1, e Mt 4:12n).

9:2-8 Um paralítico. Nesta cura Jesus vence o pecado juntamente com a doença; cumpre um ministério integral (conforme Lc 5:18 (onde aparece seu nome israelita, Levi). Publicanos e pecadores. O costume israelita destacava as duas palavras talvez para fazer dos publicanos uma classe especial de pecadores.

9.11 Por que come. Os empedernidos judeus quiseram insinuar que esta prova de misericórdia de Cristo era sinal que se sentia em boa companhia com os pecadores. Eles, com tanto medo de se deixar contaminar, julgaram estas pessoas como que sendo desprezadas por Deus. Jesus, a Luz do Mundo, ilumina sem medo de que as trevas prevaleçam (Jo 1:5). • N. Hom. Jesus conhece os pensamentos dos homens, conforme 4 com Lc 7:39-42; Lc 1:32; Rm 1:3).

9.28 Senhor. Gr kurios, às vezes um termo de cortesia em relações humanas como em Mt 6:24; Ef 6:9; e às vezes usado como tradução da palavra hebraica yhwh "Senhor", o nome de Deus aplicado a Jesus (Êx 6:2, 3; Mt 22:43-40; Jo 20:28). Estes cegos, porém, estavam ainda incertos quanto ao pleno sentido da palavra quando a aplicaram a Jesus (At 2:21, Rm 1:0.Rm 1:9, Rm 1:13).

9.32 Mudo. Gr kõphos, que significa "embotado", aplica-se às capacidades de falar, ouvir, ver e compreender; o contexto (conforme "falou" v. 33), revela a interpretação da palavra. Aqui era obra de demônios.

9.37 Os trabalhadores são poucos. Para todas as carreiras há concorrências entre os homens. Há milhares de excedentes procurando vagas nas universidades, mas para o ministério, a mais urgente de todas as vocações, poucas pessoas se oferecem.

9.38 Rogai. O assunto do ministério pertence especialmente a Deus, e deve ser motivo de muitas orações, pois não basta uma pessoa querer, ou gostar. É necessária uma vocação divina, e, está condicionada à comunhão com Deus pela oração, a qual nenhuma eficiência eclesiástica pode substituir. Mande. Gr ekbalein, 'lançar para longe", "expulsar", "mandar com energia". Dá a idéia da dinâmica e da urgência da missão cristã (conforme Ef 4:11, Ef 4:12).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
A cura do paralítico (9:1-8)

V.comentário de Mc 2:1-41 (Lc 5:17-42). Não é suficientemente entendido que é igualmente fácil dizer Os seus pecados estão perdoados e Levante-se e ande, mas ambas as declarações são igualmente fúteis na boca de um homem comum.

v. 1. a sua cidade: Obviamente Cafarnaum. A expressão sugere que ele teve um lar aí por ao menos um ano.

O chamado de Mateus (9:9-13)

V.comentário de Mc 2:13-41 (Lc 5:2732). Não pode haver dúvidas de que Mateus e Levi (Mc 2:14; Lc 5:27) eram a mesma pessoa. A expressão idiomática no v. 10 (en tê oikia) é a mesma de Mc 2:1, em que é traduzida por “em casa”. Mas agora estamos na casa de Mateus (Lc 5:29); daí se argumenta (NBC, p.
771) que isso deve ter sido escrito por Mateus. Se o argumento for válido, não prova mais do que o autor usou material de Mateus, v. 10. “pecadoresEra usado como termo geral abarcando pessoas que não tinham permissão para agir como juízes ou testemunhas em virtude de sua falta de confiabilidade moral. O Talmude as enumera como jogadores de dados, caçadores de pombas, usurários, comerciantes dos produtos do ano sabático, ladrões ou outros criminosos violentos, pastores de rebanhos, oficiais da alfândega ou cobradores de impostos.

A discussão acerca do jejum (9:14-17)

V.comentário de Mc 2:18-41 (Lc 5:3339). os teus discípulos não \jejuatri\-. V.comentário Dt 6:16ss. O jejum era proibido para a noiva e o noivo e para os convidados de um casamento. Entre os jejuns judaicos, estavam (1) o jejum oficial, e.g., o Dia da Expiação, dia 9 de abe (lembrando a destruição do templo por Nabucodonosor, e mais tarde também a do segundo templo, por Tito) e em ocasiões especiais de seca, fome e peste; (2) o jejum pessoal ocasional em razão de alguma aflição em particular etc. (conforme Tobias 12.8; Judite 8.6; Lc 2:37), que pode se tornar a característica normal da vida de uma pessoa; (3) jejuns pessoais regulares. Está claro que ao menos alguns dos fariseus tinham adotado o costume de jejuar duas vezes por semana (Lc 18:12), i.e., na segunda-feira e na quinta-feira, e João Batista evidentemente também tinha adotado esse costume. Isso parece ter ocorrido em virtude do predomínio do pecado, i.e., da não observância da Lei de acordo com os padrões deles. Temos uma indicação de quão atraente esse costume pode-se tornar na Didaquê (início do século II d.C.), em que os cristãos são exortados: “Vocês não devem jejuar como os hipócritas, pois eles jejuam na segunda-feira e na quinta-feira. Vocês devem observar o seu jejum na quarta-feira e na sexta-feira”!

Os “dias do Messias” foram comparados à festa de casamento, de modo que no v. 15 Jesus não estava meramente dando a primeira indicação da sua morte, mas também da sua missão de Messias.

A filha de Jairo e a mulher com hemorragia (9:18-26)

V.comentário de Mc 5:21-41 (Lc 8:4056). Em regiões judaicas, cada sinagoga era dirigida por um comitê de sete pessoas; em regiões gentílicas, por um comitê de três. Além disso, havia também o “dirigente da sinagoga” (Lc 8:41), normalmente o membro mais respeitado da comunidade, que podia, mas não precisava, ser membro do comitê dirigente. A sua tarefa principal era a supervisão das tarefas. Conforme p. 1458.

v. 20. na borda do seu manto: V.comentário Dt 23:5. Uma espiritualidade especial era atribuída à borda do manto porque era exigência da Lei (Nu 15:38ss; Dt 22:12).

A mulher mostrou que fé e superstição podem andar de mãos dadas.

Aceitação e rejeição (9:27-34)

Temos aqui dois milagres de cura exclusivos de Mateus. Embora haja fortes semelhanças entre os v. 27-31 e 20:29-34, provavelmente são acidentais. O ponto central da história é a fé excepcional mostrada pelos homens cegos. O fato de que receberam a visão prova que eles creram (v. 28,29). Esse é o único caso em que a cura é condicionada totalmente à fé e confiança da pessoa curada. Filho de Davr. V. 12.23. E bem possível que os v. 32-34 sejam uma prévia Dt 12:22-5. Mateus termina a seção de milagres de evidência com um exemplo de fé extraordinária e de rejeição igualmente extraordinária.

II.2. ENSINO: A MISSÃO DOS DOZE (9.35—11.1)
Essa seção não tem paralelo real nos outros Evangelhos sinópticos. Enquanto há pouco nela que seja peculiar a Mateus, muito é encontrado em outros contextos de Marcos e Lucas. Mateus colocou a escolha dos Doze um pouco mais tarde no ministério de Jesus para combiná-la com o envio deles dois a dois. A instrução dada então, ele acrescentou outros ensinos apropriados. Parece que Mateus não estava tão ocupado com os Doze quanto com a apresentação de um ensino abrangente nas palavras de Cristo para aqueles que dariam prosseguimento à sua obra.

Ele teve compaixão deles (9:35-36). A necessidade não foi o motivo da escolha dos Doze, mas do envio deles (9.35—10.1); isso se aplica também aos Setenta (Lc 10:1,Lc 10:2).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 8 do versículo 1 até o 38


5) Dez milagres e Acontecimentos Relacionados. 8:1 - 9:38.

A narrativa desses dois capítulos está arrumada por tópicos, e a ordem difere um pouco de Marcos e Lucas. Entretanto, a descrição que Mateus faz da purificação do leproso logo após ao Sermão da Montanha deve ser cronológica (conf. Mt 8:1), enquanto que nem Marcos nem Lucas são específicos quanto à ocasião.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 8

Mt 9:1; Mt 4:13). Paralítico. Este paralítico foi abaixado através do telhado por quatro amigos em virtude da densidade da multidão (Mc 2:3, Mc 2:4).

Vendo a fé deles. Isto inclui a fé do homem doente, uma vez que o perdão dos pecados só é concedido àqueles que têm fé (ainda que a cura, às vezes, é concedida antes da presença da fé.)

Estão perdoados os teus pecados. Neste caso, a condição do homem parece ter sido o resultado direto de pecado ou então fê-lo refletir mais seriamente sobre a sua natureza pecadora. Este blasfema.

A acusação dos escribas e fariseus, opondo-se aqui pela primeira vez a Jesus na Galiléia, condenaram-no por assumir as prerrogativas divinas.

(Lc 5:21).

Qual é mais fácil? Uma pergunta que não tem resposta. Ambas as declarações são igualmente fáceis de serem pronunciadas; mas qualquer uma delas necessita de poder divino para ser acompanhada de ação. Um impostor, que procurasse evitar desmascaramento, teria achado a primeira mais fácil, é claro. Jesus precedeu à cura da enfermidade para que os homens soubessem que ele tinha autoridade para tratar a sua causa, prefigurando assim a expiação. O Filho do Homem tem sobre a terra autoridade. A autoridade de Cristo para perdoar e curar são dons divinos para a humanidade.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 9 até o 13

9-13. Vocação de Mateus, e a festa na sua casa. Todos os sinóticos registram este incidente logo depois da cura do paralítico. Mateus. Também chamado Levi (Mc 2:14; Lc 5:27).

Assentado na coletoria. Cafarnaum (Lc 9:1) ficava perto da estrada que ia de Damasco para as cidades costeiras, e era portanto um lugar favorável -para se recolher impostos sobre as mercadorias que iam pela estrada ou que teriam de cruzar o Mar da Galiléia. Edersheim descreve, com base em fontes rabínicas, os impostos aborrecidos que eram extorquidos, e as classificações dos coletores, dos quais Mateus, como funcionário da Alfândega, era do pior tipo (Life and Times of Jesus, 1, 515-518).

Ele se levantou e o seguiu. Esta atitude marcou um completo rompimento com o passado; não haveria mais retorno. Seu cargo podia ser ocupado por outro, e encontrar novo emprego seria difícil para um publicano. Estando ele em casa à mesa. Esta festa na casa de Mateus (Lc 5:29) talvez fosse realizada algum tempo depois de sua chamada. Ele convidou publicanos e pecadores, seus antigos companheiros que viviam em oposição à vontade de Deus conforme revelada no V.T. Sem dúvida os convidou para que Jesus pudesse ganhá-los para Si. Para os fariseus que faziam a mais rígida distinção e se tinham na conta de justos, Jesus respondeu que o seu ministério era necessário aos pecadores, como os serviços do médico são necessários aos doentes. Os justos. Jesus usou a estimativa dos próprios fariseus a respeito de si mesmos para responder à objeção deles.

Misericórdia quero, e não sacrifício (Os 6:6). Uma atitude misericordiosa para com os espiritualmente necessitados é muito melhor do que a mera formalidade nas obrigações religiosas (sacrifício) sem nenhuma preocupação com os outros.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 14 até o 17

14-17. Esta entrevista com os discípulos de João também deve ter acontecido na festa de Mateus (observe a conexão íntima em Lc 5:33). Jejuamos muitas vezes. Ao jejum anual estipulado pelas Escrituras (Dia da Expiação) foram acrescentados jejuns para todas as segundas e quintas-feiras, que os fariseus e outros observavam, inclusive os discípulos de João (Lc 5:33). A resposta de Cristo trouxe à baila a declaração do próprio João (Jo 3:29), comparando o ministério de nosso Senhor a uma festa de casamento.

Convidados para o casamento. Aqueles que ajudam o noivo. Quando Cristo, o Esposo, lhes será tirado por morte violenta, e nestes dias hão de jejuar. O verdadeiro jejum é resultado da tristeza (andar tristes), não de ritualismo. Pano novo. Um remendo de fazenda inadequada, que não foi pré-encolhido, quando todo o vestido já foi lavado, enrugaria e rasgaria toda a fazenda à qual foi costurado. Vinho novo, que ainda não foi fermentado, romperia os odres velhos, pois não têm mais elasticidade. Assim Cristo e sua mensagem eram muito mais do que o judaísmo contemporâneo remendado ou rejuvenescido.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 18 até o 26

18-26. A cura da mulher que tinha hemorragia e a ressurreição da filha de um chefe. Chefe. Um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, provavelmente de Cafarnaum (Mc 5:21, Mc 5:22).

Minha filha faleceu agora mesmo. Mateus resumiu diversos detalhes. Marcos e Lucas registraram que Jairo disse primeiro que ela estava morrendo, e mais tarde informou-o através de mensageiros que já tinha morrido. Ela viverá. Ainda que sua fé menor que a do centurião (Mt 8:8), era notável mesmo assim.

A caminho da casa de Jairo, uma mulher aproximou-se por trás de Jesus. Ela padecendo de uma hemorragia (ou tinha uma hemorragia) há doze anos. Esse sofrimento era cerimonialmente considerado imundo (Lv 15:19-30), um fato que explica a sua atitude.

Tocou na orla da veste. Provavelmente a borda dos quatro cantos de sua capa, usada pelos israelitas de acordo com Nu 15:38 e Dt 22:12. Novamente Mateus condensa o registro mas observa que Jesus tornou claro à mulher que a fé, não a orla, foi a razão da cura. Jesus prosseguiu no caminho da casa onde ocorreu a morte. Os tocadores de flauta e outros pranteadores estavam reunidos para o faustoso funeral tradicional (Jr 9:17; Jr 48:36).

Não está morta a menina, mas dorme. Compare a semelhante declaração de Jesus em relação a Lázaro (Jo 11:11, Jo 11:14). A declaração não é uma opinião errada que Jesus formou, nem uma verdade literal que ela estivesse simplesmente inconsciente, nem um argumento de que a morte é o sono da alma. Antes, foi dito à luz do que ele ia fazer a seguir. A fama deste acontecimento correu por toda aquela região, apesar da advertência de Cristo contra a publicidade (Mc 5:43; Lc 8:56).


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 23 até o 27

23-27. Apaziguando a tempestade. Uma grande tempestade. A palavra geralmente usada para "terremoto" foi empregada aqui, talvez por causa da turbulência da água, tão violenta que aterrorizou até mesmo marinheiros experientes. Tempestades violentas não são raras na Galiléia. (W.M. Thomson, The Land and the Book, pág. 347).

Por que sois tímidos (deiloî) mostra que o medo deles era covarde, indicando pequena fé. Jesus não tinha ordenado ao grupo que fosse até o outro lado (Lc 8:22)? Mas o fato de terem-se voltado para ele no auge da aflição demonstra uma raiz de fé que podia ser desenvolvida.

Repreendeu os ventos e o mar. Além de ordenar aos ventos, Cristo falou também ao mar, o qual teria, caso contrário, continuado encapelado por algum tempo.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 27 até o 31

27-31. A cura dos dois cegos. Esta narrativa e a seguinte são peculiares a Mateus. Filho de Davi. Uma designação messiânica. Considerando que nessa ocasião Jesus estivesse evitando títulos públicos que pudessem ser considerados politicamente, ele não tomou conhecimento desses dois cegos até que todos entraram na casa.

Faça-se conforme a vossa fé. Conf. Mt 8:13. O reconhecimento de Jesus como sendo o Messias, com suas benditas implicações para homens como esses (Is 35:5, Is 35:6), recebeu a bênção solicitada.

Divulgaram-lhe a fama. Incapazes de conterem sua gratidão, não obedeceram a severa advertência de Cristo de guardarem silêncio.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 28 até o 34

28-34. A cura de dois endemoninhados (conf. Mc 5:1-20; Lc. 8:2639). Terra dos Gadarenos. Foi assim denominada segundo a cidade de Gadara ao sul. Marcos e Lucas dizem "gerasenos", da vila chamada Gerasa – agora em ruínas à beira do lago – que talvez ficasse no distrito pertencente a Gadara.

Dois endemoninhados. Os outros sinóticos mencionam apenas o mais importante dos dois. Os endemoninhados, no N.T., são descritos não como grandes pecadores nem como vítimas de insanidade (ainda que o demonismo possa produzir tais efeitos), mas como pessoas cujas mentes ficaram sob o controle de um ou mais espíritos maus. O fato de tal fenômeno ser especialmente notório durante os dias do ministério de Cristo na terra, é consistente com os esforços de Satanás de frustrar o programa divino. Os demônios sabiam exatamente onde Jesus se encontrava (Filho de Deus), tinham consciência de que seu destino final estava decretado (o tempo, v. Mt 9:29), e sempre obedeceram a Cristo de maneira absoluta.

Os proprietários da grande manada de porcos eram judeus provavelmente, que estavam violando a lei mosaica – pelo menos em espírito – nesse território judeu (sob o governo de Herodes Filipe). Foi por isso que não moveram um processo legal contra Jesus pela perda. Por que um pedido tão estranho da parte dos demônios? Talvez fosse para agarrar uma última oportunidade de fugir ao confinamento no abismo (Lc 8:31; Ap 20:1-3). Mas os porcos, debandaram, atirando-se nas águas do mar, frustrando quaisquer que fossem os propósitos dos demônios.

Rogaram que se retirasse. Este pedido, fruto do medo (Lc 8:37), partiu da população, não exatamente dos proprietários. Horrorizados mas não arrependidos, não quiseram mais saber de Cristo.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 32 até o 34

32-34. A cura de um endemoninhado mudo. Ainda que os endemoninhados fossem freqüentemente violentos e loquazes, este era mudo e foi trazido por outros (foi-lhe trazido um mudo endemoninhado). Mateus descreve o acontecimento com um mínimo de detalhes, observando principalmente a reação da multidão.

Jamais se viu tal coisa em Israel. Esta declaração pode ser a impressão que se desenvolveu durante um período de tempo, culminando neste último milagre. A acusação dos fariseus de que Jesus se associava com o maioral dos demônios deve se referir a este milagre em particular. A acusação não deve ter sido feita diretamente a Jesus, uma vez que ele não se importou com ela até que fosse novamente repetida (Mt. 12:2429).


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 35 até o 38

35-38. Outra viagem pela Galiléia. As opiniões divergem sobre se este parágrafo descreve uma terceira excursão pela Galiléia (conf. Mt 4:23; Lc 8:1; também A.T. Robertson, Harmony of the Gospels), ou se é resumo das atividades de Cristo que começaram em Mt 4:23 (Lenski; Alford).

E percorria Jesus. O grego indica ação contínua. Ensinando, pregando e curando reafirmam as atividades mencionadas em Mt 4:23.

Compadeceu-se delas. Essa profunda simpatia de Jesus foi freqüentemente citada como a inspiração de seus milagres (Mt 14:14; Mt 15:32; Mt 20:34). Duas ilustrações descrevem o conceito de Cristo em relação às multidões: ovelhas sem pastor, colheita madura. Exaustas. Cansados, atormentados. Aflitas, ou jazendo prostrados por causa de exaustão ou negligência. Mas Jesus via também o povo como uma seara espiritual, precisando de trabalhadores para ser colhida. Os discípulos receberam a ordem de rogar ao Senhor da seara (o próprio Jesus; conf. Mt 3:12, onde João aplica a mesma figura a Cristo) que mande ceifeiros. Como acontece com muita freqüência, aqueles que rogam também são os enviados. (Cap. 10.)


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 8
f) A cura do paralítico (Mt 9:1-40; Lc 5:17-42. Entrando no barco passou (1). Jesus nunca fica onde não é bem-vindo. Sua cidade (1). Cafarnaum. Ver Mc 4:13. Vendo a fé deles (2). A fé ativa traz benefícios para outros. Perdoados te são os teus pecados (2). Jesus atendeu primeiro à necessidade espiritual do homem, sendo maior do que sua necessidade física. Ele blasfema (3). A suposta blasfêmia consistiu na pretensão de perdoar pecado. Jesus, sem ser informado, sabia instintivamente, em seu coração, o que era a natureza dos pensamentos ímpios deles. E fez uma pergunta aguda. Não houve resposta e, de fato, não era fácil responder. Pode ser que os escribas, que consideravam Jesus como enganador pensassem mais fácil dizer insinceramente "perdoados te são os teus pecados", visto que não se observaria resultado exterior. Tal atitude daria a entender que é mais fácil restaurar fisicamente do que espiritualmente. Outra resposta seria que ambas as coisas são fáceis com Deus. Maravilhou-se (8). Os melhores textos dizem "teve medo".

Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 9 até o 13
g) A vocação de Mateus (Mt 9:9-40; Lc 5:27-42. Na alfândega (9). Era um abrigo na rua, onde os cobradores de impostos, sentados, recebiam as taxas e emolumentos. Em casa (10). Gr. en te (i) oikia(i). Podia significar a casa de Jesus, mas os outros sinóticos mostram que a casa era de Mateus (Mc 2:15; Lc 5:29, onde o gr. eu te (i) oikia(i) autou, "na casa dele"). A única interpretação possível que se apresente no Evangelho de Mateus é que o dono da casa era o mesmo escritor deste Evangelho. É parte da evidência interna que Mateus é o autor do Evangelho. Publicanos (10). Ver. 5.46 n. Sãos (12), gr. "fortes". Misericórdia quero e não sacrifício (13). Citação dos LXX de Dn 6:6. E não (13). Quer dizer "em preferência a". O mesmo princípio foi enunciado por Samuel na conhecida passagem de 1Sm 15:22. O mesmo trecho recebe um novo refulgor de glória enquanto Jesus o interpreta à luz da salvação para os pecadores. Os justos (13). O uso da palavra é irônico e se refere aos que se justificavam a si mesmos. A escritura declara "não há um justo nem um sequer", Rm 3:10. Ao arrependimento (13). Os melhores textos omitem estas palavras; entretanto, sua omissão deixa uma lacuna.

Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 14 até o 17
h) O jejum (Mt 9:14-40; Lc 5:33-42. Muitas vezes (14). Alguns textos omitem estas palavras. O ensino de Nosso Senhor é que o jejum não é um fim em si mesmo e há de ser praticado somente nas circunstâncias convenientes. O jejum dos fariseus formava parte daquela justiça que o Senhor acabou de condenar (ver vers. 13). Os filhos das bodas (15). Os convivas. Enquanto o esposo está com eles (15). Enquanto continuavam as festividades das bodas, que às vezes ocupavam alguns dias. Lhes será tirado o esposo (15). Jesus refere-se aqui à sua própria morte e ascensão. Os vers. 16 e 17 anunciam o princípio que Jesus Cristo veio estabelecer uma dispensação inteiramente nova, que de modo algum se adaptaria aos moldes da antiga economia judaica. O império da lei tem de ceder para que a graça tenha lugar. Pano novo (16). Pano cru. Odres (17). Sacos feitos de pele, muito usados no Oriente para transportar líquidos. O processo de fermentação do vinho novo rebentaria odres velhos que teriam perdido sua elasticidade.

Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 18 até o 26
i) A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue e a ressurreição da filha de um governador (Mt 9:18-40; Lc 8:41-42. Um chefe (18). Um juiz. Sabemos dos outros sinóticos que seu nome era Jairo. Adorou (18). O ato é sugestivo, por sua compreensão da divindade de Jesus. Faleceu agora (18). Os outros Evangelhos contam que a filha de Jairo estava moribunda quando o pai chegou e como, na volta para casa, encontrou mensageiros informando que ela morrera. Mateus combina as duas fases numa só.

>Mt 9:21

Ficarei sã (21) -gr. sothesomai, "serei salva". O uso do verbo "salvar", num caso de restauração física, facilmente faz-nos entender que tais milagres têm o fim de ilustrar a restauração espiritual. Filha (22). Era costume um rabi dirigir-se assim a uma mulher. Tua fé te salvou (22). Ver nota supra. O incidente é uma ilustração notável da fé em ação.

>Mt 9:23

O vers. 23 descreve a situação comum numa casa oriental, onde haja morte. Eram pagas pessoas para lamentarem o falecido. Os instrumentistas tocavam flautas. A menina não está morta, mas dorme (24). O Senhor quis dizer que sua morte se tornara um sono passageiro devido ao fato que, dentro em breve, ia ressuscitá-la. Pegou-lhe na mão (25). Talvez fez isto para que não se assustasse pelo despertar brusco.


Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 27 até o 34
j) A cura de dois cegos e um mudo (Mt 9:27-40; Mt 20:30-40. Ver também Lc 11:14-42. Filho de Davi (27). Naquela época, usava-se este termo falando-se do Messias. A casa (28). Talvez na casa de Jesus em Cafarnaum, ou na casa de Mateus, como no vers. 10. Credes vós... (28). Aqui, como nos outros milagres, é a necessidade de fé que é sublinhada. Olhai que ninguém o saiba (30). Ver nota sobre Mt 8:4 e, para o vers. 31, cfr. Mc 1:45; Mc 7:36. É bem possível que essa desobediência dificultou o ministério do Senhor, atraindo a seu lado muita gente sem fome espiritual, assim contribuindo para a necessidade de ensinar por meio de parábolas (ver cap. 13).

>Mt 9:33

O vers. 33 salienta uma conexão entre os espíritos malignos e a incapacidade física. O príncipe dos demônios (34). Satanás. Ver Mt 12:24-40.


Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 35 até o 38
VI. A MISSÃO DOS DOZE Mt 9:35-40; Lc 6:12-42. Como ovelhas que não têm pastor (36). Citação de Nu 27:17. As palavras seguem, com certa divergência, os LXX. Ver também Ez 34:5. Os vers. 37-38 constituem uma das passagens missionárias mais importantes do Novo Testamento. Cfr. Lc 10:2; Jo 4:35-43.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38

49. O poder de Jesus sobre o pecado (Mateus 9:1-8)

E entrar em um barco, ele cruzou o rio, chegaram à sua própria cidade. E eis que eles estavam trazendo-lhe um paralítico, deitado numa cama; e Jesus vendo a fé deles, disse ao paralítico: "Coragem, meu filho, os teus pecados estão perdoados". E eis que alguns dos escribas disseram consigo: "Este homem blasfema." E Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: "por que você está pensando mal em vossos corações? Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados "-então Ele disse ao paralítico" Levanta-te, toma o teu leito, e vai para casa ". E ele se levantou, e foi para casa. Mas as multidões, vendo isso, eles estavam cheios de temor, e glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. (9: 1-8)

A mensagem mais distintivo do cristianismo é a realidade que o pecado pode ser perdoado. Esse é o coração ea alma do evangelho, que os homens podem ser libertados do pecado e suas conseqüências. A fé cristã tem muitas verdades, valores e virtudes, cada um dos quais tem inúmeras aplicações na vida dos crentes. Mas o seu supremo, abrangente boa notícia é que o homem pecador pode ser totalmente limpos e levados em comunhão eterna com Deus santo. Essa é a mensagem de Mateus 9:1-8.

Mateus tem vindo a apostar em vários milagres do Senhor, os quais se destinam a demonstrar a divindade de Jesus. Ainda mais especificamente, precisa e completa cumpriu as profecias do Antigo Testamento sobre a obra do reino do Messias. Os milagres registrados por Mateus sob a inspiração do Espírito Santo, portanto, tem um caráter e significado exclusivamente judaica e do Antigo Testamento.

No que respeita ao reino natural, o Antigo Testamento profetizou que o Messias teria poder sobre a maldição no mundo físico. Isaías previu que haveria em seu reinado uma abundância de chuva e culturas que não são conhecidos desde a queda (Is. 30: 23-24) e que um dia até mesmo o deserto floresceria profusamente, como águas arrebentarão ea terra arrasada e terra sedenta tornar-se piscinas e fontes de água (35: 1-2, 7; conforme 41: 17-18; 51: 3; 55:13; Ez 36:29-38; Jl 3:18.). Os animais que tinham sido inimigos naturais do homem e de outros animais deixariam de destruir ou devorar, e longevidade humana aumentaria de modo que uma pessoa que morreu aos cem anos de idade seria considerada ter morrido jovem. Por o silenciar da tempestade (Mateus 8:23-27.) Jesus deu uma amostra do seu eventual domesticação de todo o mundo natural.

No que respeita ao reino sobrenatural, o Antigo Testamento fala de Satanás e suas forças do mal que tanto tempo oprimidos e perseguidos povo de Deus (Dan 7: 24-27; 8: 23-25.; 11: 36-12: 3; Zc 3. : 1-2) e que o Messias teria de conquistar antes de Seu reino justo poderia ser estabelecido na terra. Ao resistir às tentações de Satanás e expulsando os seus servos demoníacos (Mateus 8:28-34.) Jesus mostrou Seu poder foi superior ao de Satanás.

No que respeita ao reino espiritual, o Antigo Testamento nos diz que o reino de Messias será marcado por perdão e redenção (Is 33:24; 40: 1-2.; 44: 21-22; Ez 36).. Por Seu perdão do paralítico gravado nesta passagem e muitos outros Jesus demonstrou ainda mais poder que é reservado somente a Deus e que a Escritura tinha profetizado que caracterizaria o Messias.

Foi cumprimento específico, completa e dramática de Jesus sobre estas e todas as outras profecias messiânicas que fez sua rejeição pelos judeus, especialmente a dos escribas e fariseus, que eram estudantes da Escritura tão hediondo e imperdoável.
Arranjo e apresentação dos três conjuntos de milagres nos capítulos 8:9 de Mateus mostram desenvolvimento progressivo em revelar as credenciais de Jesus como o Messias divino. Primeiro vamos vê-Lo curar um leproso com o toque de sua mão (8: 3), curar o servo de um centurião sem ter visto a pessoa acometida (8:13), e, em seguida, curar a mãe-de-lei de Pedro de uma febre grave (8 : 15). Em seguida ele foi além aflições físicas e demonstrar o seu poder e autoridade sobre o reino espiritual de Satanás por expulsar muitos demônios com uma palavra (8:16), ao demonstrar Seu poder sobre as grandes forças naturais por acalmar a tempestade na Galileia (8: 26), e por mais uma vez demonstrando a Sua autoridade sobre Satanás, expulsando uma legião de demônios de dois homens possuídos de Gadara (08:32).
No primeiro dos últimos três milagres nestes dois capítulos Jesus sobe ainda mais alto no drama de atos sobrenaturais como Ele lida com o pecado, a raiz de problemas e miséria física e espiritual de todo o homem, bem como a causa de sua separação de seu Criador . Cristo Jesus demonstra Seu poder para remover a poluição e culpa do pecado naqueles que confiam nEle. O grande médico não só pode curar os doentes, acalmar a tempestade, e expulsar os demônios, mas pode trazer para a alma humana a coisa que ela mais precisa: o perdão dos pecados.
Mateus majors na autoridade de Cristo. No final do Sermão da Montanha, ele relata que Jesus "ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (07:29). Essas grandes ensinamentos demonstrar sua autoridade moral e teológica. Ao longo do livro Seus milagres demonstrar Sua autoridade sobre ambos os mundos natural e espírito, e no final do livro, ele declara: "Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra", e, em seguida, envia os seus discípulos para ensinar e ministro em que a autoridade (28: 18-20).
Em todas essas maneiras Jesus declarou e demonstrou sua autoridade soberana para governar. No presente passagem ele demonstra sua autoridade soberana para redimir.
Não sabemos quanto tempo decorrido entre a cura de Jesus dos dois endemoninhados e Sua entrar em um barco, pelo qual Ele cruzou para a costa oeste do Mar da Galiléia e veio para a sua cidade. A preocupação de Mateus aqui não é tão muito com a cronologia ou detalhes completos do ministério de Jesus como com o significado e progressão de Seus sinais milagrosos.

Apesar de Nazaré foi a cidade da infância de Jesus, Ele havia sido rejeitado pelo povo lá, que teria jogado a Ele sobre um penhasco à Sua morte se Ele não tivesse passado através de seu meio despercebido.A partir daí "Ele seguiu o seu caminho" a poucos quilômetros a leste "e Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia" (Lucas 4:29-31) (. Ver Mt 13:57), como um profeta rejeitado em seu próprio país .Nesta época, ele, provavelmente, passou a residir temporariamente com Pedro, em cuja casa ele curou a mãe-de-lei de Pedro (8: 14-15). Jesus própria cidade era, portanto, agora Cafarnaum (conforme Mc 2:1 podem ser representados por seis palavras-chave: fé, perdão, fúria, forense, força e medo.

E eis que eles estavam trazendo-lhe um paralítico, deitado numa cama; e Jesus vendo a fé deles (9: 2a)

Antes Ele atravessou o Mar da Galiléia para o país dos gadarenos, Jesus tinha gerado grande interesse em Seu ministério, e foi, em parte, para fugir das multidões por um tempo que Ele tomou a viagem (8:18). Era natural, portanto, que quando voltou, a notícia se espalhou rapidamente e as multidões retornado.

Aprendemos numerosos detalhes adicionais sobre esta história de Marcos e Lucas. Como já mencionado, Jesus já tinha feito Cafarnaum sua cidade natal e foi se hospedar em casa de Pedro, onde Jesus "estava em casa" (Mc 2:1; Lc 5:19). É a estes quatro amigos ou parentes que eles se referem.

Porque os paralíticos ( paralutikos ) teve que ser trazido para Jesus deitado em uma cama, sua paralisia, obviamente, foi grave, e ele pode muito bem ter sido um tetraplégico. Sem esses equipamentos cadeiras de rodas ou outro estavam disponíveis para aqueles que não podia andar, e eles tiveram que depender dos outros para carregá-los. Aleijados sempre sofreram estigma social e negligência, mas na cultura judaica da época de Jesus o estigma foi feita imensuravelmente pior pela crença da maioria dos judeus que toda doença e aflição foi o resultado direto de alguém pecado. A ideia era comum, mesmo nos dias de Jó, que podem ter vivido tão cedo quanto o tempo de Abraão. Elifaz perguntou a Jó ", que jamais pereceu ser inocente?" (4:7).

Embora seja verdade que aflições, dores e dificuldades de toda sorte, são o resultado da presença do pecado no mundo, eles não são necessariamente causada por algum pecado específico da pessoa que está sofrendo. Nem todas as doenças é a correção, mas toda a doença é uma demonstração gráfica do poder destrutivo no trabalho no mundo por causa do pecado.
Como seus companheiros judeus, o paralítico , sem dúvida, acreditava que sua paralisia era uma punição direta por seu próprio pecado ou a de seus pais ou avós, e que o pensamento deve ter adicionado imensamente para o seu sofrimento. Em sua própria mente e na mente da maioria das pessoas que o viram sua paralisia era uma representação viva de seu próprio pecado e do juízo de Deus. Essa crença deu aleijado e as pessoas doentes ainda mais razões para evitar multidões.

Mas este homem estava determinado a ver Jesus a qualquer custo. Porque ele associada a paralisia com seu pecado, sua primeira preocupação era com o perdão, que a seu pensamento teria trazido automaticamente cura. E, apesar de sua teologia pode ter sido errada, ele estava certo em acreditar que seu primeiro e maior necessidade era espiritual.
Por sua persistência, o homem e seus quatro amigos evidenciado a sua forte convicção de que Jesus poderia ajudar. Eles haviam levado o homem à casa, e quando eles não podiam entrar na sala com Jesus, eles carregavam a maca por todo o caminho até o telhado, arrancou o telhado aberto, e baixou o homem em sua cama até os pés de Jesus . Jesus não só viu esta evidência exterior, mas também viu seus corações. E vendo-lhes a fé , pela sua abordagem agressiva a Ele, o Senhor onisciente, leia também os corações crentes destes cinco homens, assim como Ele ler os corações incrédulos dos escribas que pensavam que Ele estava blasfemando. (Vv. 3-4).

Porque o paralítico não disse nada para Jesus, é possível concluir que a paralisação afetou suas cordas vocais ou a língua. Ou o homem, apesar de sua fé, pode ter sido superada com admiração como ele ficou cara-a-cara com Aquele que tinha o poder de curar todos os tipos de doença. Talvez agora ele se perguntou se ele também pode curar corações. Em qualquer caso, ele voluntariamente e, silenciosamente, expôs-se para Jesus e para toda a multidão em toda a sua feiúra física, moral e espiritual. Ele estava literalmente em Jesus pés, e em seu coração, ele atirou-se de Jesus misericórdia. Ele se aproximou do Senhor em verdadeira humildade, na pobreza de espírito Deus requer do coração seeking (Mt 5:3). Paulo se alegrou "misericórdia mostrado" que, apesar de ele "antigamente era um blasfemo, perseguidor e injuriador", ele foi ainda (1Tm 1:13). "É uma declaração de confiança, aceitação plena merecedores", ele continua a dizer: "que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos" (v. 15).

Quando os missionários no norte do Alasca foram traduzir a Bíblia para a língua dos esquimós, eles descobriram não havia nenhuma palavra nesse idioma para o perdão. Depois de muita escuta paciente, no entanto, eles descobriram uma palavra que significa "não ser capaz de pensar mais nisso." Essa palavra foi usada em toda a tradução para representar o perdão, porque a promessa de Deus para os pecadores arrependidos é, "Eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados jamais me lembrarei" Jr 31:34; Jo 8:44). O pecado é a hostilidade e rebelião contra Deus (Lv 26:27; 1Tm 1:91Tm 1:9), é incurável pelo próprio homem (. Jr 13:23), afeta a todos os homens (Rm 3:23.), E afeta o homem total (Jr 19:9), e é tão persistente no coração do homem que até mesmo a pessoa regenerada precisa lutar continuamente contra ela (Rm 7:19. ). Sujeita homem para problemas (5:7), o vazio, a falta de paz (. Is 57:21), e para o inferno eterno, se ele não se arrepende (2Ts 1:9; Mic. 7: 18-19.), Mas porque eles se recusaram a reconhecer a divindade de Jesus, eles só poderia concluir que este homem blasfema.

Ao contrário do paralítico, esses homens não via necessidade de perdão, porque eles se consideravam já ser justo. Eles se ressentiam de Jesus oferecendo perdão, não só porque eles não acreditavam que Ele era Deus, mas também porque considerava injusto para uma pessoa para ser perdoado simplesmente por pedir it-em vez de ganhá-lo, como eles pensavam que tinham feito. As duas grandes barreiras para a salvação tem sido sempre a recusa em reconhecer a necessidade e a crença de que ele pode ser ganha por merecimento.
Esses escribas provavelmente tinha visto muitos milagres de Jesus e ouviu o testemunho de outras pessoas que haviam sido curadas de doenças e limpos de demônios. Mas eles se recusaram a reconhecer o Seu poder como proveniente de Deus, e muito menos que ele próprio era Deus. Seu pensamento este companheiro blasfêmias refletiu o padrão de crescente rejeição e perseguição pelos líderes judeus que levaram, finalmente, a crucificação de Jesus. Acusaram-no de ser imoral, porque eles viram "comer com os coletores de impostos e pecadores" (Mt 9:11) e que chegou a declarar a maior blasfêmia-se, acusando Jesus de ser satânico, de fundição "os demônios pelo governante dos demônios "(v 34)..

Seus corações estavam tão endurecidos contra Cristo que toda evidência milagrosa de Sua divindade e messiahship dirigi-los a mais profunda descrença em vez de arrependimento. Mesmo Suas palavras mais bondoso e amoroso e atos os dirigiu a maior fúria contra ele.

Forense

E Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: "por que você está pensando mal em vossos corações? Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados ". (9: 4-6)

A palavra que melhor descreve o quarto aspecto deste evento é forense, que se refere à discussão, debate, ou argumento. Porque só Jesus palavras foram ditas em voz alta, sabemos que os escribas lado do intercâmbio só porque o Senhor omnisciently nos revelou o que estava em seus pensamentos.

Jesus "não precisa de ninguém para testemunho do homem porque ele bem sabia o que havia no homem." (Jo 2:25) "O Senhor olha para o coração" (1Sm 16:7). Ele mesmo "esquadrinha todos os corações, e entende todas as intenções dos pensamentos" (1Cr 28:1; conforme Jr 17:10; Ez 11:5, At 5:9, 8: 20-22), e ao dizer essas palavras para os escribas e fariseus Jesus não só pôs a nu o que eles estavam pensando mas expôs a maldade por trás dos pensamentos. Em alegando defender a santidade de Deus, eles mostraram-se totalmente contra isso, porque eles estavam a pensar mal do Filho de Deus, a quem se recusou a reconhecer.

Jesus 'primeiro argumento foi sob a forma de uma pergunta retórica: "Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda?" Os escribas e fariseus tinham visto uma prova irrefutável de o poder de Jesus para curar a doença. "Por que, então," Ele perguntou, com efeito, "você acha impossível para mim para perdoar pecados? É um mais fácil do que o outro? " Pecado e doença são inseparáveis, assim como são pecado e demônios, pecado e da morte, do pecado e desastre, e do pecado e do diabo. Aquele que trouxe o reino teria de lidar com o pecado ou do contrário não poderia lidar com o resto; e Aquele que poderia lidar com o resto também poderia lidar com o pecado. Se Jesus não poderia lidar com o pecado por guardá-lo, Ele não poderia lidar com qualquer outra coisa relacionada ao pecado. Mas ele podia lidar com tanto pecado e seus sintomas.

Seus adversários não disse nada, mas a resposta era óbvia: ambas as coisas são igualmente impossível para os homens e ambos são igualmente possível para Deus. O ponto era que ninguém além de Deus poderia curar qualquer doença com uma palavra ou podia perdoar os pecados, e Ele pode fazer as duas com a mesma facilidade divina. Mesmo sua própria teologia distorcida deveria ter levado os escribas e fariseus a acreditar na divindade de Jesus. Se, como eles acreditavam, doença e doença foram as conseqüências do pecado, em seguida, remover a doença seria ligado a lidar com o pecado que causou. Em seu pensamento, toda a cura da doença teria de envolver, pelo menos, algum perdão de pecado que, pela sua própria declaração só Deus pode conceder. Eles foram presos em sua própria teologia e lógica.

Jesus pode ter acentuado a palavra dizer. Se assim for, Seu ponto era que dizer alguma coisa é sempre mais fácil do que fazê -lo. Também é muito mais fácil fazer uma reivindicação que não pode ser verificado que para fazer aquele que pode ser. Os escribas e fariseus não tinha maneira visível para verificar o perdão do paralítico, mas eles estavam prestes a receber provas abundantes de sua cura, o que obrigaria à conclusão de que Jesus podia e fez negócio com o pecado.

"Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados," Jesus continuou: "Vou demonstrar novamente Meu poder de curar a doença. Você não pode ver os resultados do meu perdão," Ele deu a entender, " mas você pode facilmente ver os resultados da minha cura ". Portanto, a fim de que soubessem Ele podia perdoar o pecado, o que eles não podiam ver, Ele fez o quepodia ver-by lidar com os sintomas do pecado.

Os escribas e fariseus conhecia bem as profecias do Velho Testamento que curas milagrosas iria acompanhar o Messias quando Ele veio a terra, e do Filho do Homem (o título de Sua humilhação) estava agora prestes a dar-lhes uma visão especial, na primeira fila de um desses milagres. Se tudo que ele disse foram: "Os teus pecados estão perdoados", ninguém podia verificar o que aconteceu. Mas, para tornar o homem paralisado capaz de andar daria prova para todo mundo ver, exatamente como ver os dois mil porcos correr para fora do penhasco para a morte deu a prova de que os demônios de fato tinha ido de os dois homens possuídos nos animais, assim como Jesus lhes deu permissão para fazer (8:32).

Muitos indivíduos e grupos através dos séculos têm reivindicado o poder de absolver pecados, mas eles tiveram nenhuma prova. Qualquer pretendente pode pronunciar as palavras: "Seus pecados estão perdoados", mas apenas o poder divino de Deus tanto pode dizer a um paralítico andar e, em seguida, fazer acontecer.

Vigor

Ele, então, disse ao paralítico "Levanta-te, toma o teu leito, e vai para casa." E ele se levantou, e foi para casa. (9: 6b-7)

Tanto quanto se sabe que ninguém, mas Jesus falou durante todo o episódio. Nem o paralítico acreditar e seus quatro amigos nem os escribas e fariseus incrédulos disse uma palavra. Os escribas e fariseus podem ter murmurou entre si sobre o assunto, e o homem curado e seus amigos podem ter agradeceu a Jesus, mas não temos nenhum registro dele.
Assim que Jesus disse ao paralítico-Rise, toma o teu leito e vai para casa, que é exatamente o que o homem fez. O comando para aumento sugere que, quando Jesus falou a cura já havia ocorrido.Nenhuma descrição desse ato de cura é gravado, apenas o comando ao paralítico para tirar proveito dela.

Em Jesus 'palavra, o homem levantou-se e foi para casa. Marcos acrescenta que ele "imediatamente assumiu o pallet e saiu à vista de todos" (Mc 2:12), um testemunho vivo de Jesus poder, tanto para curar e de perdoar os pecados.

Medo

Mas as multidões, vendo isso, eles estavam cheios de temor, e glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. (9: 8)

Quando as multidões, vendo isso, eles perceberam que tal milagre só poderia ser feito pelo poder de Deus, e todos ficaram cheios de temor. Phobeō ( cheios de temor ) é o termo da qual nós temos fobiae é muitas vezes traduzida por "medo". Mas o uso mais comum do que no Novo Testamento representa reverente temor, não se encolhendo susto. Ela expressa o sentimento de uma pessoa que está na presença de alguém infinitamente superior.

Phobeō é usado para descrever a reação dos discípulos quando viram Jesus andando sobre as águas (Mt 14:26) e para descrever as reações das pessoas após o aumento do filho da viúva de Naim (Lc 7:16) e depois a cura dos endemoninhados em Gerasa (Lc 8:37). Ele é usado para descrever a resposta de Zacharias para o aparecimento do anjo (Lc 1:12) e a resposta dos espectadores quando ele recuperou a fala (65 v.). Ele é usado dos pastores quando ouviram os anjos cantam (Lc 2:9), e das mulheres depois de terem visitado o túmulo vazio (v. 8). Ele é usado para descrever os sentimentos das pessoas que testemunharam os sinais e prodígios de Pentecostes (At 2:43) e dos homens no meio dos eventos quebra dos últimos dias (Lc 21:26). Ele é usado da resposta das pessoas para a morte de Ananias e Safira (At 5:5) e para os demônios dominando os filhos descrentes de Ceva que tentaram lançar os demônios em nome de Jesus (19: 16— 17).

Nos evangelhos sinóticos e Atos o termo nunca é usado para falar de outra coisa senão o sentimento no coração de uma pessoa quando ele é confrontado com o poder divino, e é declarada como sendo uma parte da atitude do cristão como ele pretende servir fielmente o Senhor (At 9:31). Reverente temor de Deus é uma parte da vida verdadeiramente arrependido (II Coríntios 7:10-11.) (. 1Pe 3:2). Ministério mútuo, amor e respeito, bem como poderoso evangelismo e disciplina da igreja propriamente dita, são todos fundados em reverentetemor do Senhor (veja 2Co 5:11;.. Ef 5:21;. 1Tm 5:201Tm 5:20). É a substância a partir da qual tudo certo culto cristão, comportamento e serviço deve vir.

A resposta das multidões para o grande milagre de cura e perdão foi louvável: eles glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. Nós não sabemos o quanto a multidão sabia sobre Jesus, mas eles sabiam que o que ele fez tinha que ter sido autorizados por Deus e que Ele dera tal autoridade aos homens, uma vez que Jesus era obviamente um homem. Se eles não perceberam que Ele era o Deus-Homem, que, pelo menos, percebeu que era um homem extraordinariamente piedoso.

50. Recebendo o Pecador / Recusando-se os Justos (Mateus 9:9-17)

E Jesus, passando a partir daí, ele viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e Ele lhe disse: "Siga-me!" E ele levantou-se e seguiu-o.
E aconteceu que, como Ele estava reclinado à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, e foram jantar com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: "Por que é o vosso Mestre come com os publicanos e pecadores?" Mas quando Ele ouviu isso, Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Mas ir e aprender o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício", pois eu não fiz vim chamar os justos, mas pecadores ".
Então os discípulos de João vieram a Ele, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" E Jesus disse-lhes: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão. Mas ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo tira parte do vestido, e uma lágrima piores resultados Nem se deita vinho novo em odres velhos;. caso contrário, os odres estourou, eo vinho derrama, e os odres são arruinado; mas deita vinho novo em odres novos, e ambos se conservam ". (9: 9-17)

Deus recebe o pecador e recusando-se o justo é central para a fé cristã. O evangelho não é para pessoas boas, mas para pessoas más que sabem que são ruins e que vêm a Deus por perdão e purificação.
Desde os primeiros parte de seu evangelho, Mateus dá a mensagem do perdão dos pecadores arrependidos de Deus. Na genealogia de Jesus no capítulo 1, ele menciona especificamente um número de pessoas cujas vidas foram marcadas pela terrível pecado. Ambos Raabe e Rute eram de pagãos, idólatras, nações dos gentios, e Raabe era mesmo uma prostituta. Embora Davi era um homem segundo o coração de Deus, ele também era um assassino e adúltero.

Como o precursor do Senhor, João Batista preparou o povo para o Messias, pregando o arrependimento do pecado, e como eles confessaram os seus pecados, ele batizou como símbolo de purificação de Deus (3: 2, 6, 11). Jesus começou Seu próprio ministério com a pregação de arrependimento (4:17), e, no Sermão da Montanha Ele proclamou a oferta de Deus de perdão para aqueles que com sinceridade e humildade fome e sede de justiça (5: 3-6). Em sua oração-modelo Ele ensinou seus seguidores a continuar a pedir perdão a Deus (6:12). Desde o dia de Pentecostes em diante, a igreja primitiva pregou o arrependimento do pecado, como parte integrante da mensagem do evangelho (At 2:38; At 3:19; At 5:31).

O objeto de arrependimento dos homens é o perdão de Deus, e que é a dupla tema dos homens-do evangelho deve abandonar o pecado, a fim de que Deus perdoe, limpar e salvá-los. As únicas pessoas que já recebem a salvação e entrar no reino de Deus são aqueles que reconhecem seus pecados e arrepender-se. Segue-se, então, que aqueles que se consideram já ser justo não vejo nenhuma necessidade de arrependimento ou perdão, e, assim, fecharam-se para fora da salvação no reino de Deus.

Essa é a verdade central de Mateus 9:9-17. Aqui se descobre uma das declarações mais definitivas, dramáticas, perspicazes, e abrangentes nosso Senhor já feitos. Ele dá a perspectiva divina em seu ministério e os fundamentos essenciais da encarnação. Está entre as declarações mais importantes já registrados na Bíblia: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (v 13b.). Essa verdade dá a essência do evangelho e da Proposito para a encarnação. Jesus veio ao mundo para chamar a si os pecadores. Para aqueles que sabem que têm uma doença espiritual terminal e que não têm nenhuma confiança ou esperança em si mesmos para ser curado, Jesus diz: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida" Jo 14:6). Agostinho suplicou: "Senhor, salva-me de que o homem mau, mim mesmo." João Knox, talvez, o maior pregador na história da Escócia, confessou: "Na juventude, na meia idade e agora, depois de muitas batalhas, acho que nada em mim, mas a corrupção." João Wesley escreveu: "Estou aquém da glória de Deus, todo o meu coração é totalmente corrupto e abominável, e, consequentemente, toda a minha vida sendo uma árvore má não pode dar bons frutos." Seu irmão Charles, que escreveu tantos grandes hinos, confessou, "Vile e cheio de pecado que eu sou." Augustus Toplady, que escreveu o hino amado "Rock da Eras", disse de si mesmo ", Oh, que tal miserável como eu já deveria ser tentado a pensar muito de si mesmo. Eu mesmo sou nada, mas o pecado e fraqueza, em cuja carne naturalmente não habita bem algum. "

Como ele viu grande poder e glória de Jesus, Pedro declarou: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8.

Muitas pessoas, como os escribas e fariseus do tempo de Jesus, considerar -se ser justo, e para eles Jesus não oferece nenhuma esperança ou ajuda, porque eles admitem nenhuma necessidade. A primeira declaração do evangelho é negativo que todo homem é pecador, separado de Deus, e condenado ao inferno. Uma pessoa não vai buscar para ser salvo até que ele percebe que ele está perdido. Portanto, o primeiro passo na proclamação do evangelho é para dizer aos homens de sua perdição, e o primeiro passo para receber o evangelho é a confessar que perdição. A pessoa não vai buscar a cura até que ele está convencido de que ele está doente; ele não vai buscar a vida até que ele reconhece que ele está morto. A conversão, portanto, ocorre em alguém que está disposto a aceitar a sentença de morte e também a absolvição de Deus. O homem que não reconhece sua condenação à morte não tem esperança de uma nova vida.

No meio de suas contas cuidadosamente selecionados dos milagres de Jesus que mostram suas credenciais como o Messias previsto, Mateus apresenta que a verdade central do evangelho. Os três primeiros milagres (ver Matt. 8: 1-17) lidou com a doença e exibido poder de Jesus sobre a doença e as enfermidades do corpo. Após esses milagres, foi a resposta de três candidatos a discípulos, cuja falta de vontade de pagar o preço do discipulado traído sua falta de fé genuína (8: 18-22; conforme Lucas 9:57-62). O segundo grupo de três milagres exibido o poder de Jesus sobre a natureza, sobre os demônios, e sobre o pecado (Veja 8: 23-9: 8).

A resposta a esses três milagres é estabelecido no presente texto. A primeira parte da resposta é positiva, evidenciada na aceitação do evangelho por um pecador arrependido. A segunda parte da resposta é negativa, evidenciada na rejeição do evangelho por aqueles que se pensava já ser justo.
Depois que Jesus perdoou o pecado do paralítico (9: 2), as perguntas nas mentes de muitas pessoas, sem dúvida, eram: "Quanto pecado é Deus disposto a perdoar e cujo pecado pode ser perdoado, e cuja não Quais são os parâmetros e limites? do seu perdão? Quais são as suas condições e quão longe ele vai? " Essas são as perguntas respondidas nos versículos 9:17.

A resposta positiva

E Jesus, passando a partir daí, ele viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e Ele lhe disse: "Siga-me!" E ele levantou-se e seguiu-o.
E aconteceu que, como Ele estava reclinado à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, e foram jantar com Jesus e seus discípulos. (9: 9-10)

Quando saiu de Cafarnaum, "Sua própria cidade" (v 1;. Conforme 4:13), Jesus passou a partir daí e viu um homem chamado Mateus . Marcos chama Mateus pelo nome de Levi e identifica-o como "o filho de Alfeu" (Mc 2:14; Lc 5:27). Não era incomum para os homens a ser conhecido por mais de um nome. Tomé também foi chamado Dídimo (Jo 11:16), Marcos às vezes era chamado João (At 12:12), e Pedro também era conhecido como Simon (Mt 4:18). Pode ser que o Senhor renomeado como Levi Mateus (que significa "dom de Jeová, ou Javé"), assim como Ele renomeado como Pedro Simon (que significa "pedra"; veja Mt 16:18;. Jo 1:42) .

Quando percebemos que Mateus escreveu estes dois versos sobre si mesmo, temos um vislumbre de sua modéstia e humildade. Em sua própria mente, a verdade mais importante sobre o ex-personagem do escritor é dada nas palavras, sentado no escritório fiscal. Para os judeus de sua época, que só frase estabelecido Mateus como o homem mais desprezado, vil, e corrupto em Cafarnaum.

Mateus era um publicani (daí o título publicano em algumas traduções), um homem que serviu ocupando Roma contra o seu próprio povo como um coletor de impostos. Pela natureza de sua posição, sua primeira lealdade tinha que ser a Roma. Os nacionais de um país ou região ocupada por Roma poderia comprar franquias que eles autorizadas a cobrar alguns impostos sobre a população e sobre viajantes. A franquia necessário coletar uma quantidade específica de impostos para Roma e permitiu nada além recolhidos esse número para ser mantido como lucro pessoal. Porque o seu poder de tributação era virtualmente ilimitado e foi executada pelos militares Roman, o proprietário de uma franquia tributária vigente teve uma licença para extorsão. Por estas razões, os publicani foram compreensivelmente considerados traidores por seu próprio povo e eram geralmente ainda mais desprezado do que os oficiais romanos ou soldados.

Muitos cobradores de impostos aceitaria suborno dos ricos para reduzir e falsificar os seus impostos e, em seguida, iria exigir proporcionalmente mais do classes média e baixa, tornando-se ainda mais odiado. Eles acumularam grandes fortunas sob a autoridade do opressor e à custa de seus próprios compatriotas.

A maioria dos judeus acreditavam que o único governo adequada sobre eles era uma teocracia-a regra de Deus por meio de Seus líderes designados como eles experimentaram sob Moisés, os juízes, e da monarquia judaica. Porque eles consideravam qualquer domínio estrangeiro sobre eles para ser ilícito, consideraram tributação por qualquer governo como injusto e profano. Tributação por Roma era, portanto, não só de extorsão, mas também os fez comprometer tanto o seu patriotismo e sua religião. Era essas convicções que levaram os fariseus para perguntar a Jesus se era apropriado para pagar tributo a César (Mt 22:17). Para Jesus de ter respondido sim seria em suas mentes tê-lo tanto marcado como um traidor e um réprobo.

O estudioso judeu observou Alfred Edersheim relata que um judeu publicani foi barrado da sinagoga e foi proibido de ter qualquer contato religioso ou social com seus companheiros judeus. Ele foi classificado com os animais imundos, que um judeu devoto não faria tanto como toque. Ele estava na classe de suínos, e porque ele foi considerado um traidor e mentiroso congênita, ele foi classificado com ladrões e assassinos e foi proibido de dar testemunho em qualquer tribunal judaico.

Edersheim afirma que havia duas categorias de publicani . O primeiro, a quem os judeus chamados gabai , recolhidos impostos gerais, que incluem aqueles em terra e outros bens, sobre os rendimentos, e aqueles referidos como enquete, ou registro, os impostos. O imposto sobre a terra básico (o valor pago a Roma) foi um décimo de um por do grão e um quinto da própria fruta e vinho. O imposto de renda totalizou um por cento dos próprios rendimentos, bem como o montante do imposto de votação variou.

O segundo tipo de coletor de impostos foi chamado de mokhes , que recolheu uma ampla variedade de impostos de uso-impostos semelhantes aos nossos direitos de importação, taxas, honorários tollway barco de atracação, taxas de licença de negócios, e assim por diante. Os mokhes tinha latitude quase ilimitada em suas competências fiscais e poderia anexar um imposto para praticamente qualquer artigo ou atividade. Eles poderiam, por exemplo, aplicar um imposto sobre o barco de uma pessoa, sobre o peixe que ele pegou com ele, e no cais, onde ele descarregou-lo. Eles poderiam taxar burro de um viajante, seus escravos e servos, e os seus bens. Eles tinham autoridade para abrir cartas privadas para ver se uma empresa contribuinte de algum tipo pode estar relacionado com a correspondência.

Havia dois tipos de mokhes . Um tipo, chamado de Grande mokhes contratado outros homens para coletar impostos para eles e, em virtude do anonimato parcial, protegido, pelo menos, um pouco de sua reputação entre seus compatriotas. O outro tipo, chamados pequenos mokhes fez a sua própria avaliação e coleta e, portanto, estavam em constante contato com os membros da comunidade, bem como com todos os viajantes que passavam a caminho. O gabai eram desprezados, os grandes mokhes eram mais desprezado, e os pequenos mokhes eram desprezados mais.

Mateus foi, obviamente, um pequeno mokhes porque ele próprio estava sentado no escritório fiscal como Jesus passou através dos arredores de Cafarnaum. Era para que o homem, o mais desprezado do desprezível, a quem Jesus disse: Siga-me! Ficou claro para os primeiros leitores do Evangelho de Mateus, como ficou claro para aqueles que testemunharam esse encontro incrível, que Jesus estendeu o Seu perdão, mesmo para os excluídos da sociedade.

Embora nos é dada não há detalhes de quaisquer palavras Mateus pode ter proferidas em resposta ao chamado de Jesus, parece evidente a partir do contexto de que ele estava sob profunda convicção de pecado e necessidade espiritual. Por causa de ensino considerável e milagres de Jesus na região em torno de Cafarnaum, Mateus teria sido bem familiarizado com o seu ministério, ou não, ele tinha pessoalmente escutado Jesus pregar ou visto realizar um milagre. E embora ele não procurou Jesus para fora como fez o centurião (Mt 8:5).Essa simples chamada por Jesus era razão mais que suficiente para Mateus para virar as costas para tudo o que ele foi e possuído. Devido a sua posição como um agente de Roma, ele sabia que uma vez que ele deixou o cargo que ele nunca seria capaz de voltar a ele. Ele sabia que o custo e de bom grado pago. De todos os discípulos, Mateus, sem dúvida, fez o maior sacrifício de bens materiais; ainda que ele próprio não faz nenhuma menção a ele. Sentia-se com Paulo de que "tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo" Fp 3:7; Lc 15:2) estaria disposto a sentar e comer com um grupo tão flagrantemente pecaminoso. Sem dúvida, eles também foram ressentido e humilhado que Jesus nunca tinha mostrado a eles como favor. Se Ele fosse realmente um homem de Deus, eles fundamentado, porque se Ele não tivesse dado um banquete para eles, os exemplares e custodiantes auto-nomeados de pureza religiosa?

Os fariseus não confrontar Jesus de frente, mas em vez encurralado Seus discípulos . Tendo aprendido do banquete, esses líderes judeus esperavam do lado de fora para ver o que iria acontecer e para exigir uma explicação da atividade não-ortodoxa. As palavras Por que é o vosso Mestre come com os publicanos e pecadores? eram mais uma repreensão do que uma consulta. Em próprias mentes dos fariseus a questão era meramente retórico, e porque eles não acreditam que uma resposta satisfatória poderia ser dada, eles não estavam fazendo uma pergunta sincera, mas foram extravasando sua hostilidade. O objetivo era colocar os discípulos e os seus Professor no local. Tal como acontece com as suas muitas outras questões para e sobre Jesus, o motivo não era para aprender a verdade, mas para prender e condenar este arrivista presunçoso que estava transformando seu sistema religioso de cabeça para baixo.

Mesmo nesta fase relativamente precoce no ministério de Jesus, os fariseus estavam se tornando rancoroso e vingativo. Jesus já tinha dito e feito mais do que suficiente para se estabelecer como um iconoclasta que estava em desacordo completo com quase tudo o que representava e considerado sagrado. Eles podiam ver nenhum defeito em si mesmos e não é bom para aqueles que não eram como eles.Eles estavam tão satisfeitos consigo mesmos que consideravam seus inimigos para ser inimigos de Deus. Eles estavam tão convencidos de sua própria retidão doutrinária que qualquer crença ou contrário padrão para a sua própria era, por definição herética e ímpios. Eles estavam tão convencidos de sua própria justiça moral e espiritual que qualquer um que questionaram sua santidade questionou Deus. A única coisa que Jesus poderia fazer isso era pior do que esnobando eles, a elite religiosa e moral, foi a amizade com publicanos e pecadores, os resíduos religiosos e morais. E Ele fez as duas coisas.

Os fariseus não acho que eles precisavam de perdão de Deus e estavam certos de que publicanos e pecadores não merecia seu "ministério" não foi para ajudar, mas para julgar, não para restaurar, mas para condenar. Eles não queria fazer parte de um homem que, ao contrário, condenou a sua auto-justiça e ofereceu perdão para óbvias pecadores.

Os Argumentos

Mas quando Ele ouviu isso, Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Mas ir e aprender o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício", pois eu não fiz vim chamar os justos, mas pecadores ". (9: 12-13)

Quando Jesus ouviu essa pergunta acusatória, Ele respondeu-lo para os discípulos. Sua fazê-lo, sem dúvida envergonhado os fariseus e adicionado a sua indignação. O fato de que eles se aproximaram os discípulos sugere que os fariseus tinham medo de enfrentar o próprio Jesus e Sua Overhearing e respondendo a sua acusação óbvia de suas ações era mais do que um pouco desconcertante.

Embora Jesus estava plenamente consciente da verdadeira intenção dos fariseus (conforme 9: 4), Ele tomou a sua pergunta pelo valor de face e explicou exatamente por que ele tinha feito o que fez. Em sua breve resposta, Ele deu três argumentos em defesa de Seu evangelho de perdão e reconciliação, o evangelho que foi refletida em Sua vontade de comer com os publicanos e pecadores ímpios e imorais.

O argumento da lógica humana

Em primeiro lugar, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes." "Se," Ele estava dizendo aos fariseus: "você é realmente tão espiritualmente e moralmente perfeito como você diz a ser, você não precisa de qualquer ajuda de Deus ou outros homens. Se você é realmente espiritualmente saudável, você não precisa de um espiritual médico . Por outro lado, esses coletores de impostos e pecadores-quem você declarar, e eles mesmos admitem , são espiritualmente doente . —são os pecadores auto-confessando que precisam caminho da salvação que lhes são apresentados de Deus Eles são do que buscam o espiritual um médico , e que é por isso que estou ministrando a eles. "

A analogia é simples. Assim como um médico está prevista para ir entre as pessoas que estão doentes, um perdoador deve ser prevista para ir entre aqueles que são pecadores. Jesus estava dando a Si mesmo para aqueles que reconheceram a sua mais profunda necessidade. Que tipo de médico iria gastar todo o seu tempo com saudáveis ​​pessoas e se recusam a associar-se com aqueles que estão doentes? "Tem médicos", Ele deu a entender que os fariseus ", que diagnosticam, mas não têm nenhum desejo de curar? Você vai dizer a uma pessoa que sua doença e, em seguida, recusar-se a dar-lhe remédio para isso? "O que uma acusação de sua dureza de coração hipócrita! Aqueles a quem foi diagnosticado como pecaminoso, eles estavam muito dispostos a deixar que permanecem pecadores.

Como o Senhor ordenou-lhes mais tarde, os escribas e fariseus eram hipócritas que tiveram o cuidado de "dízimo da hortelã, do endro e do cominho", mas não teve em conta as questões de verdadeira justiça, as "disposições mais importantes da lei", como "justiça e misericórdia e fidelidade "(Mt 23:23). Eles tinham exterior forma, mas não santidade interior, muito ritual, mas não justiça. Eles amavam para condenar, mas não elevar, para julgar, mas não ajuda. Eles adoraram próprios, mas não outros, e provou-se ser sem a compaixão e misericórdia que a lei de Deus exigia-lei que alegou vigorosamente para ensinar, praticar e defender.

Como poderiam os fariseus ter perdido ou esquecido declarações maravilhosas e misericordioso de Deus, tais como: "Eu, o Senhor, sou seu curador" (Ex 15:26). Como eles poderiam negligenciar, e até mesmo se ressentem, a cura daqueles a quem o próprio Deus desejado para curar? Aqueles que afirmaram estar bem provaram ser mais doente de todos!

O argumento da Escritura

Jesus segundo argumento foi diretamente da Escritura. "Ide aprender," Ele disse, "o que isso significa: 'Desejo a compaixão, e não sacrifício'." Ele prendeu os fariseus para a parede com a sua própria Escritura. A frase ir e aprender era comumente usado em escritos rabínicos para repreender aqueles que não sabem o que devem ter sabido. Jesus usou próprias autoridades mais honrados dos fariseus a repreendê-los por sua ignorância da verdadeira natureza de Deus e da sua incapacidade de cumprir Seus mandamentos claros.

Jesus aqui cita o profeta Oséias, através de quem Deus disse: "Eu tenho prazer em lealdade ao invés de sacrifício, e no conhecimento de Deus mais do que holocaustos." (. Os 6:6; 18:. 23-35).

Deus nunca está satisfeito com a rotina religiosa e atividade que não vem do amor sincero dele e de outras pessoas. Ritual separado da justiça é uma farsa e uma afronta a Deus. "Odeio, desprezo as vossas festas," Deus declarou a Israel. . "" Nem eu me deleito nas vossas assembléias solenes Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-los, e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados tire de mim o. estrépito dos teus cânticos, eu não vou nem ouvir o som de suas harpas Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene "Amos 5:21-24..

O argumento da sua própria autoridade

Em terceiro lugar, Jesus defendeu seu trabalho com base em sua própria autoridade: Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores. Ele alegremente associadas e identificadas com coletores de impostos e outros pecadores, porque eles são os que precisavam Dele. A passagem paralela em Lc 5:32, e alguns textos gregos e traduções para o inglês de Mt 9:13, incluir a frase final ", ao arrependimento."É a pessoa arrependida, a pessoa que é pecaminoso e que reconhece e se transforma a partir de seu pecado, que é o objeto da divina de Jesus chamada. A pessoa que é pecaminoso, mas pensa que é justo se tranca para fora da misericórdia de Deus, porque ele se recusa a reconhecer sua necessidade dela. Ele rejeita Jesus ' chamada para a salvação porque ele rejeita a idéia de sua perdição.

Em resposta a uma acusação semelhante mais tarde pelos fariseus e escribas que Ele "acolhe os pecadores e come com eles" (Lc 15:2). Naquele mesmo Templo, Jesus disse a um grupo de fariseus, "Eu vou embora, e você deve procurar-me, e morrereis no vosso pecado; para onde eu vou, vós não podeis ir" (Jo 8:21; conforme v. 24). Aquele que pensa que ele é justo e espiritualmente seguro sem Cristo não tem parte em Cristo, que veio para chamar os pecadores .... Ele não pode buscar e salvar aqueles que não vai reconhecer que eles estão perdidos (Lc 19:10). Logic, a Escritura, eo próprio Jesus juntos afirmar que o perdão é para o pecado e da salvação é para os perdidos.

Em uma de suas últimas parábolas Jesus graficamente retratado essa verdade. Imaginou o Seu reino como uma grande festa de casamento real para o filho do rei, para que o rei tinha enviado muitos convites.Quando os convidados previamente convidados, que representaram 1srael, foram chamados na hora marcada, mas não estavam dispostos a vir, o rei várias vezes enviou os seus servos para fora outra vez para pleitear com eles para reconsiderar. Quando eles ainda se recusou, e maltratados e mortos alguns dos servos, o rei enfurecido ordenou a seus exércitos para destruir os assassinos e definir sua cidade em chamas. Ele, então, enviou funcionários ao longo do resto do reino, até mesmo para a maioria dos lugares out-da-O-way, para recolher tudo o que podiam encontrar e trazê-los para a festa (ver Mateus 22:1-10.; Conforme 21: 33-46). Essa foi a mensagem que Ele deu aos fariseus em Cafarnaum. Como judeus, eles foram os já convidados para o banquete do Senhor, mas eles se recusaram a participar e agiu com hostilidade para com os mensageiros. Portanto, assim como eles estavam fora da casa de Mateus e observava os publicanos e pecadores comer com Jesus, eles também ficam de fora do reino de Deus e observar todo tipo de pecador arrependido e pária ser bem-vinda para ele.

O reino de Deus é para o doente espiritualmente que quer ser curado, o corrupto espiritualmente que querem ser curados, os espiritualmente pobres que querem ser ricos, a fome espiritual que querem ser alimentados, os mortos espiritualmente que querem ser feita viva. É por párias ímpios, que por muito tempo para se tornar próprios filhos amados de Deus.

As Ilustrações

Então os discípulos de João vieram a Ele, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" E Jesus disse-lhes: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão. Mas ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo tira parte do vestido, e uma lágrima piores resultados Nem se deita vinho novo em odres velhos;. caso contrário, os odres estourou, eo vinho derrama, e os odres são arruinado; mas deita vinho novo em odres novos, e ambos se conservam ". (9: 14-17)

Não sabemos quanto tempo após o encontro de Jesus com os fariseus , os discípulos de João vieram a Ele , mas a relação lógica de sua pergunta para a dos fariseus é clara. Ao contrário do que a dos fariseus, a questão dos discípulos de João era sincero, mas refletia uma preocupação semelhante sobre actividades de ensino e de Jesus de que não estava em conformidade com as normas religiosas aceitas.

Pouco depois ele batizou Jesus, João Batista de fato voltou seus discípulos a Jesus, dizendo: "Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse, eu não sou o Cristo ', mas,' Eu fui enviado diante dele. '. .. Ele deve crescer, mas eu diminua "(Jo 3:28, Jo 3:30). Nem todos os discípulos de João começou a seguir Jesus, no entanto, e mesmo muito tempo depois de Pentecostes, o apóstolo Paulo encontrou alguns deles em Éfeso que não conheceu mais da fé do que "o batismo de João" Atos 19:1-3.

João Batista era então na prisão (ver Mt 4:12), e as de seus discípulos que não tinha começado a seguir a Jesus ficaram apenas com suas cerimônias e práticas judaicas tradicionais. Ao contrário dos fariseus fora da casa de Mateus, que veio a Ele (Jesus) diretamente, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" O Antigo Testamento prescrito apenas um rápido, um de Yom Kippur, o Dia da Expiação (ver Lv 16:29, Lv 16:31, onde a frase "humildes suas almas" [do Heb. 'ānâ , "a afligir ou humilde"] comumente incluída a idéia de se abster de alimentos). Mas a tradição judaica tinha vindo a exigir jejum duas vezes por semana (ver Lc 18:12), e esses discípulos tiveram o cuidado de seguir essa prática.

Junto com esmola e certas orações prescritas, o jejum duas vezes por semana foi um dos três principais expressões de judaísmo ortodoxo durante o dia de Jesus. Os escribas e fariseus observavam essas práticas com grande seriedade e tiveram o cuidado não só segui-las fielmente, mas a fazê-lo publicamente e ostensivamente possível-ostensivamente como um testemunho para a verdadeira piedade, mas, na realidade, como um testemunho de sua própria auto-denominados piedade quando eles davam esmolas, tocaram trombetas "nas sinagogas e nas ruas", a fim de "serem honrados pelos outros" (Mt 6:2.). A lei de Deus e Sua graça coexistiram sempre e sempre foram perfeitamente compatíveis. Os odres velhos não foram os ensinamentos do Antigo Testamento, mas as tradições rabínicas que tinha chegado a ofuscar, substituem, e muitas vezes contradizem as verdades reveladas por Deus do Antigo Testamento.

Nesta passagem podemos descobrir três marcas do verdadeiro crente. Em primeiro lugar, como Mateus, o verdadeiro crente segue o Senhor. Ele leva uma vida de obediência inquestionável. Mateus fez nenhuma condição ou desculpas; ele simplesmente "levantou-se e seguiu-o" (v. 9). Durante uma aparição pós-ressurreição, Jesus disse a Pedro: "Siga-me!" Mas "Pedro, virando-se, viu o discípulo a quem Jesus amava eles; ... [e], portanto, vê-lo, disse a Jesus: Senhor, e que sobre este homem? ' Jesus disse-lhe: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você Você siga-me!" (João 21:19-22). O verdadeiro crente nem sempre está questionando a verdade de Deus e resistindo Seus padrões para viver.

Em segundo lugar, o verdadeiro crente tem compaixão dos incrédulos. Como Mateus, ele tem um profundo desejo de levar outros a Cristo. Esse desejo pode às vezes ficar confuso sobre com preocupações egoístas, mas ele vai estar lá. Porque nós sabemos "o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" a vir a Ele para a salvação (2Co 5:11.); e se "o amor de Cristo nos constrange," (v. 14) que o amor vai levar-nos a testemunhar-lo aos outros. Tanto o nosso amor dos perdidos e nosso amor de Cristo nos motivar a ser Seus instrumentos como Ele busca e salva o perdido (Lc 19:10). O Espírito de Cristo dá compaixão pelos perdidos, e que a pessoa que não tem vontade de ganhar os perdidos não tem nenhuma base para a reivindicação de Cristo ou o Seu Espírito Santo.

Em terceiro lugar, um verdadeiro crente abandona legalismo e ritualismo. Ele jejua apenas como uma expressão de genuína preocupação espiritual, e ele não tentar anexar sua nova vida em Cristo ao seu antigo ritual ou religião ou tentar encaixá-la de alguma forma em seus velhos padrões. Ele sabe que eles são incompatíveis e totalmente contrário. Ele sabe que o que está começado no Espírito não pode ser concluída na carne (Gl 3:3)

Enquanto Ele estava dizendo essas coisas para eles, eis que chegou um chefe da sinagoga, e prostrou-se diante dele, dizendo: "Minha filha acaba de morrer; mas vem, impõe a tua mão sobre ela, e ela vai viver." E Jesus se levantou e começou a segui-lo, e os seus discípulos. E eis que uma mulher que havia sido vítima de uma hemorragia há doze anos, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto; pois ela estava dizendo para si mesma: "Se eu apenas tocar a sua roupa, vou ficar bem." Mas Jesus, voltando e vendo-a, disse: "Filha, tome coragem; a tua fé te salvou." E, uma vez que a mulher foi feita bem. E quando Jesus chegou à casa do funcionário, e viu os tocadores de flauta ea multidão em desordem barulhento, Ele começou a dizer: "Afasta, pois a menina não morreu, mas está dormindo". E eles começaram a rir dele. Mas quando a multidão tinha sido posto para fora, Ele entrou e tomou-a pela mão; ea menina se levantou. E esta notícia correu por toda aquela terra. (9: 18-26)

Talvez nenhum homem nos tempos modernos tem parecido antes que os olhos do mundo para ter sido mais em paz consigo mesmo e com os outros do que Mahatma Gandhi. Ele era a imagem de uma alma tranquila que possuía perfeita harmonia interior. Quinze anos antes de morrer, ele escreveu: "Devo dizer-lhe com toda a humildade que o hinduísmo como eu sei que satisfaz inteiramente minha alma. Ele preenche todo o meu ser e eu encontrar um consolo no Bhagavad e Upanishad que eu sinto falta até mesmo no Sermão da Montanha. " Mas, pouco antes de sua morte, ele escreveu: "Meus dias estão contados. Não estou probabilidade de viver muito tempo, talvez um ano ou um pouco mais. Pela primeira vez em 50 anos que eu me encontro na enorme quantidade de desalento." Mesmo o Gandhi tranquilo teve que enfrentar a realidade da morte e da incapacidade de sua religião feita pelo homem para dar-lhe respostas ou conforto em face disso.
Um relojoeiro turco decidiu construir um túmulo especial para si mesmo que tinha uma janela de oito polegadas na parte superior, uma luz elétrica, e um botão ao lado da janela conectado a um alarme de fora. No caso, ele foi acidentalmente enterrado vivo e conseguiu reviver, ele pode pressionar o botão para pedir ajuda. Ele instruiu seus amigos para deixar a luz acesa por sete dias após sua morte e para desligá-lo apenas se eles tinham certeza de que ele estava realmente morto.
Cemitérios têm sido um companheiro do homem ao longo da história, um lembrete constante de que ele é mortal. E como a população da Terra cresce, espaço túmulo está se tornando extremamente escasso em alguns lugares, e mais e mais pessoas estão se voltando para a cremação. Vivemos em um mundo agonizante, onde antes de todos nós teares a inevitabilidade da morte. Estamos deteriorando seres humanos em um mundo deterioração que é marcada por tragédia, tristeza, dor e morte. Desde a queda, houve uma maldição sobre a terra, e que maldição enviou a terra e todos os seus habitantes careening e em espiral em desastres, lágrimas, da doença e da sepultura.
A maioria de nós poderia recitar uma longa lista daqueles que sabemos que sofreram recentemente dolorosa doença, acidente grave, a perda de um ente querido, dissolução de uma família, ou alguma outra tragédia. As crianças perderam a mãe, os pais que perderam um filho ou estão assistindo ele diariamente crescer mais fraco de uma doença debilitante. Muitas pessoas sofrem de dor contínua para que mesmo o remédio mais forte perdeu a sua eficácia. Outros enfrentam longos meses e anos de reabilitação, que procuram ajustar as suas vidas para a perda de membro, visão, audição, ou a função motora.

Quando Maria saiu ao encontro de Jesus, como Ele estava se aproximando Bethany depois da morte de Lázaro, João relata que, quando Ele "viu chorar, e os judeus que vieram com ela, também chorando, Ele ficou profundamente comovido em espírito, e perturbou-se. " O próprio Jesus chorou, e, "mais uma vez que está sendo profundamente comovido dentro, foi ao túmulo" (João 11:33-38). Não só foi o Senhor tocou pela tristeza de Maria, Marta e seus amigos, mas no infinito da sua mente, ele também poderia esticar seu pensamento para trás ao longo de todas as eras da história humana e perceber a dor imensurável que o pecado trouxe ao homem. Como simpatizante além de qualquer coisa que poderíamos imaginar, Jesus estava profundamente entristecido, porque Ele podia ver claramente e completamente a dor e poder do pecado.

O pecado não foi o propósito de Deus para o homem. Todas as coisas do mundo foram criadas para o bem e bênção do homem, mas o pecado corrompeu que a bondade e bênção e trouxe uma maldição em seu lugar. Em pecado tempo de Deus, um dia, ter o seu curso e ser destruído para sempre. "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele deve habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não deixa de ser qualquer morte, não deve haver mais pranto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram "Apocalipse 21:3-4..

Os profetas do Antigo Testamento predisse que o Messias teria o poder de trazer de volta à vida plenitude, (Is 30:26; 35: 5-6.; Is 53:5.

Milagres de Jesus eram a verificação do seu poder divino que Ele revelaria algum dia para reverter a maldição e restaurar a justiça, harmonia e paz em toda a Sua criação. Já as pessoas tinham "trouxeram-lhe muitos que estavam possuídos pelo demônio, e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes, a fim de que o que foi dito pelo profeta Isaías que se cumprisse, dizendo: 'Ele próprio tomou as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças "(Mateus 8:16-17; conforme Is 53:4.

Embora Jesus tinha grande compaixão sobre o sofrimento e as pessoas aflitas que veio a ele (Mc 1:41; Mt 9:36;. Mt 14:14), Ele não curar e purificá-los e levantar os seus mortos simplesmente para seu próprio bem. Ele realizou esses milagres para demonstrar sua divindade e estabelecer suas credenciais como o Messias anunciado pelos profetas do Antigo Testamento (Veja Matt 8:16-17; Mt 9:35.; Mt 11:5; Jo 4:1; Ap 4:10; etc.). O ato envolvido prostrar-se diante da pessoa honrada e beijando seus pés, a orla do seu manto, ou no chão na frente dele.

Tais atos de reverência não foram, é claro, sempre completamente sincero. proskuneo também é usado de a mãe de Tiago e João, que "veio a [Jesus], com seus filhos, curvando-se . " (Mt 20:20, ênfase adicionada). Seu ato aparente de reverência era inteiramente externa e auto-serviço. Ela não deseja honra e glória de Jesus, mas apenas que Ele iria conceder que "em Seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda" (v. 21).

Por outro lado, tudo o Jairo fez provou sua humildade e sinceridade. Como a da mãe de Tiago e João, seu pedido foi em nome do seu filho, mas foi um pedido altruísta que, pela sua própria pedindo o humanamente impossível, honrado poder, compaixão e graça de Jesus. Seja qual for pensamentos que ele possa ter tido sobre a reação de seus colegas líderes religiosos, ele sabia que Jesus era a única fonte de ajuda para sua filha , que tinha acabado de morrer . Nada mais importava como ele veio para o Senhor na angústia e desespero total.

A partir dos relatos mais detalhados de Marcos e Lucas, aprendemos que quando Jairo primeiro foi ter com Jesus, sua filha ainda não estava morto, mas estava "à beira da morte" (Mc 5:23; Lc 8:42). Um pouco mais tarde mensageiros de sua casa lhe informou que ela tinha morrido e aconselhou-o a não "incomodes mais o Mestre mais" (Mc 5:35). Mateus começa sua história nesse ponto.

filha tinha doze anos, no primeiro ano de sua feminilidade de acordo com o costume judaico. O dia depois de seu aniversário de treze anos um menino judeu foi reconhecido como um homem, e um dia depois de seu décimo segundo aniversário de uma menina judia foi reconhecida como uma mulher. De Jairo filha tinha acabado de entrar na flor da feminilidade, mas para seu pai, ela ainda era a sua menina, cuja vida era para ele mais cara do que a sua própria. A luz do sol de sua infância tinha se transformado em sombra da morte.

O estabelecimento judeu não tinha recursos que ajudariam um pai de frente para tal tragédia, e Jairo sabia que a única esperança para a sua filha estava no homem a quem esse estabelecimento religioso ridicularizado e estava vindo a desprezar. Deus, obviamente, já vinha trabalhando no coração do pai, porque seu pedido evidencia absoluta convicção de que Jesus era capaz de fazer o que foi pedido: Venha e coloque a sua mão sobre ela, e ela vai viver . Sua fé era sem reservas ou uma pitada de dúvida. Ele engoliu seu orgulho e seu medo. Ele não se importa com o que os seus vizinhos, sua família, ou até mesmo seus companheiros religiosos pensava. Nada poderia impedi-lo de buscar a ajuda de Jesus.

Então a primeira coisa que trouxe a Jairo, para Jesus era profunda necessidade. Muitas vezes, alguma grande tragédia leva a pessoa a Cristo. A pessoa que se sente não há necessidades em sua vida não tem fome de Deus. É por isso que o primeiro passo para testemunhar é convencer as pessoas de sua necessidade de salvação e, portanto, de Cristo como o único meio para a sua obtenção. Como observado no capítulo anterior, a pessoa que não vê o seu pecado e sua perdição não vê nenhuma razão para ser salvo a partir deles. Da mesma forma, a pessoa que tem uma necessidade, mas acha que podem ser atendidas por recursos humanos não vê nenhuma razão para vir ao Senhor por ajuda sobrenatural.
Jairo já estava convencido de que os recursos humanos não poderia salvar a vida de sua filha, e ele também já estava convencido do poder de Cristo para fazê-lo. Pode ter sido que, até era óbvio que ela estava morrendo, ele hesitou em busca de ajuda de Jesus. Mas agora ele sabia que tinha apenas uma esperança para a ajuda. Ele não veio para Cristo por um motivo totalmente pura, porque a sua primeira preocupação foi a vida de sua filha e seu próprio desespero. Ele não veio principalmente para adorar ou glorificar a Jesus, mas para buscar a vida de sua filha e alívio da dor e angústia para si mesmo. Mas ele confiava em Jesus para que a ajuda, e encontrou-o para ser acessível.
Essa é a segunda coisa que o levou a Jesus, a sua fé. Ele acreditava que Jesus tinha o poder de fazer o que ele lhe pedia. Essa grande fé é especialmente surpreendente, tendo em conta o fato de que Jesus ainda não tinha realizado um milagre da ressurreição. Ele curou muitas doenças com risco de vida, mas ele não tinha trazido alguém de volta à vida depois de morrer. No entanto, sem hesitação ou qualificação, Jairo pediu a Jesus para fazer exatamente isso, criar sua filha de morte . Venha colocar sua mão sobre ela, e ela vai viver .

Jesus ficou maravilhado com a fé do centurião que acreditavam que ele poderia curar o servo do homem, simplesmente dizendo a palavra. "Em verdade vos digo que," Jesus disse: "Eu não encontrei tão grande fé com ninguém em Israel" (Mateus 8:9-10.). Mas Jairo ainda acreditava que um toque de Jesus ' mão poderia elevar sua filha dentre os mortos. Sua fé também superou a de Marta, que acreditava que Jesus poderia ter mantido seu irmão Lázaro de morrer, mas perdeu a esperança, uma vez que ele estava morto (Jo 11:21). Mesmo quando Jesus disse: "Teu irmão ressuscitará", pensou a promessa só poderia ser cumprida em "a ressurreição no último dia" (vv. 23-24). Com tanta fé no poder de Jesus para restaurar a vida, é difícil acreditar que Jairo também não confiar que Jesus era tão capaz de perdoar os seus pecados e elevá-lo para a vida espiritual como Ele foi capaz de criar sua filha à vida física.

Jesus não era um guru religioso cercado por servos para fazer a Sua cada licitação, nem foi um monge que se retirou da vida e as atividades das pessoas comuns. Nem se estabelecer uma hierarquia de intermediários através dos quais as pessoas têm de ir antes de vê-lo, se o vissem em tudo.

Mesmo que Ele era o Filho de Deus, Jesus "se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14) como um homem entre os homens. Ele caminhou pelas ruas das cidades, e visitou as aldeias mais pequenas. Ele conversou com o grande entre os homens e com os humildes, com os ricos e os pobres, os saudáveis ​​e os doentes, os nobres e os marginalizados. Ele conversou com o educado e bem-sucedida e os ignorantes e carentes. Ele conversou com jovens e velhos, homens e mulheres, judeus e gentios.

Quase em toda parte Jesus passou Ele estava no meio de uma multidão, porque as pessoas não o deixava em paz. Entre as multidões eram três tipos de pessoas-os líderes religiosos críticos e ressentidos, especialmente os escribas e fariseus hipócritas; os curiosos e não confirmadas que viram Jesus apenas como um contraste poderoso, autoritário e fascinante para aqueles líderes religiosos; e os, sofrendo, pessoas desesperadas culpados que vieram a Jesus para a ajuda do pecado, da doença e da tragédia. Essas pessoas perguntaram a Jesus suas questões mais profundas e trouxeram-lhe as suas necessidades mais profundas, porque Ele ouviu, importado, e atuou em seu nome. O Criador do universo, o Mestre do mundo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores não estava muito ocupado para se inclinar em misericórdia para servir suas criaturas.

Jesus estava disponível

E Jesus se levantou e começou a segui-lo, e os seus discípulos. (09:19)

Jesus respondeu a Jairo por estar disponível, bem como acessível. Jesus poderia muito bem ter enviado o poder de levantar a menina de onde ele estava, mas, em uma demonstração de amor de doação e compaixão Ele levantou-se e começou a acompanhar o pai em luto para onde sua filha agora estava morto. Jesus estava disposto a ser interrompido e para sair do seu caminho para servir aos outros em nome de seu pai. Houve, sem dúvida, muitas outras pessoas doentes e sofrendo onde Jesus estava, mas a necessidade do momento exigiu que ele vá com Jairo.

De forma semelhante, no meio de um ministério muito fecundo na Samaria, o Senhor enviou um anjo para Filipe dizendo: "Levanta-te e vai para o sul para a estrada que desce de Jerusalém a Gaza" (At 8:26). Assim que Filipe chegou lá, encontrou "um eunuco etíope, um oficial da corte de Candace, rainha dos etíopes, que estava no comando de todos os seus tesouros, e ele tinha ido a Jerusalém para adorar" (v 27).. Quando o Espírito Santo disse a Filipe para juntar-se, o etíope, Filipe encontrou um investigador ansioso a respeito de Deus e passou a levar o homem à fé em Jesus Cristo (vv. 35-37). Assim que o novo crente foi batizado ", o Espírito do Senhor arrebatou Filipe; e ... Filipe encontrou-se em Azoto" muitas milhas de distância (vv 39-40.).

Deus não só é sensível às necessidades da multidão, mas o grito de um indivíduo. Ele às vezes leva Seus servos, como Ele muitas vezes levou o seu próprio Filho, para colocar temporariamente um ministério aparentemente maior de lado, a fim de se concentrar em uma só pessoa. O Senhor faz certo Sua promessa de que "aquele que vem a mim não terá certamente lançarei fora" Jo 6:37.

Juntando-se Jesus na curta viagem a casa de Jairo foram seus discípulos, juntamente com uma grande multidão "Mc 5:24.

Jesus foi Touchable e imparcial

E eis que uma mulher que havia sido vítima de uma hemorragia há doze anos, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto; pois ela estava dizendo para si mesma: "Se eu apenas tocar a sua roupa, vou ficar bem." Mas Jesus, voltando e vendo-a, disse: "Filha, tome coragem; a tua fé te salvou." E, uma vez que a mulher foi feita bem. (9: 20-22)

A multidão que seguiu Jesus e os discípulos foi "pressionando sobre ele" (Mc 5:24 b ), e no meio da multidão era uma mulher que tinha sido vítima de uma hemorragia há doze anos . Como Jesus estava a caminho para ministrar a uma única pessoa desesperada entre um grande número de pessoas necessitadas, sua atenção foi chamada para ainda mais um single e um indivíduo que uma pessoa menos sensível nunca deve ter notado. Mais uma vez, uma interrupção se tornou uma oportunidade

Assim como Jairo, esta mulher sabia que só Jesus poderia ajudá-la. E assim como a filha de Jairo havia conhecido 12 anos de vida e risos com sua família, esta mulher havia conhecido 12 anos de miséria e ostracismo de sua família. A menina havia conhecido 12 anos de sol e felicidade, enquanto a mulher tinha conhecido doze anos de sombra e lágrimas.

A mulher hemorragia , talvez causado por um tumor ou outra doença do útero, a levou a ser impuro de acordo com a lei do Antigo Testamento. Porque ela continuamente sangrou, ela não poderia mesmo ser temporariamente limpos e era, portanto, continuamente imundo. Marcos, que não procura proteger a profissão médica, nos diz que ela "tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado" (Mc 5:26 ). O médico Lucas, talvez preocupado com a reputação de sua profissão, diz que neste caso particular, era humanamente incurável, que ela "não podia ser curado por qualquer pessoa" Lc 8:43.

O estigma e da humilhação de tal uma hemorragia eram talvez perdendo apenas para aqueles de hanseníase. Essa aflição não era incomum, eo Talmude prescrito onze curas diferentes para ele. Entre os remédios, a maioria deles supersticioso, era a de transportar as cinzas de um ovo de avestruz em um saco de linho no verão e em um saco de algodão no inverno. Outro envolvido transportando cerca de um kernel barleycorn que tinham sido encontrados no esterco de um asno fêmea branca.

A lei mosaica especificado que uma mulher que sofria de tais "uma descarga de sangue por muitos dias, e não no período de sua impureza menstrual, ou se ela tem uma descarga para além desse período, todos os dias do seu fluxo impuro ... deve continuar como se a sua impureza menstrual, ela é impura Qualquer cama em que ela se encontra todos os dias do seu fluxo será a ela como sua cama durante a menstruação;. e cada coisa em que ela se senta, será imunda, como sua imundícia no que tempo Da mesma forma, quem tocar neles será imundo e lavará as suas vestes e banhar-se na água, e será imundo até a tarde "(Lev. 15: 25-27).. Depois de sete dias sem qualquer sangramento uma mulher foi considerada cerimonialmente limpo e poderia, então, oferecer os sacrifícios prescritos (vv. 28-29).

Mas a mulher que se aproximou de Jesus em Cafarnaum tinha tido há remissão de hemorragia há doze anos e era, portanto, perpetuamente em estado de impureza cerimonial. Sua condição a levou a ser excluído da sinagoga e Templo, porque ela iria contaminar ninguém e tudo o que ela tocou e torná-los incapazes de participar na adoração. Até suas associações com a sua própria família, incluindo seu marido se ela era casada, teve de ser de longe. Além de seu isolamento social e religiosa, ela também estava sem dinheiro, tendo gasto todos os seus recursos em tratamentos ineficazes e, provavelmente, alguns charlatães.

De acordo com os requisitos bíblicos, homens judeus eram a "fazer para si borlas nos cantos das suas vestes" e "colocar sobre a borla de cada canto um cordão azul" (Nu 15:38;. Conforme Dt 22:12). . Os tópicos das borlas e cabos foram tecidas em um padrão que representava fidelidade e lealdade para com a Palavra de Deus e santidade ao Senhor. Onde quer que um judeu fosse, essas borlas lembrou dele e testemunhou perante o mundo que ele pertencia ao povo de Deus. Coerente com sua hipocrisia e pretensão típico, os fariseus alongou "as borlas das suas vestes", a fim de chamar a atenção para sua devoção religiosa (Mt 23:5). Antes de Jesus Ele mesmo sabia da sua especificamente (conforme Lc 8:46), ela foi curada. Ele tomou conhecimento da ocorrência milagrosa só quando ele percebeu que havia saído poder d'Ele (Lc 8:46). Suas palavras de garantia, a tua fé te salvou , apenas confirmou o que já havia acontecido. Jesus não se importava que ela tocar mesmo Sua roupa O tornaria impuro aos olhos dos companheiros judeus. Ele era palpável até mesmo pelo intocável.

Ao longo de seu ministério milhares mortais de pessoas entraram em contato com Jesus, e muitas centenas deles falou com Ele e tocou; mas muitos deles não foram tocados por ele. Ao longo da história da igreja, inúmeros outros-como Mahatma Gandhi, também mencionada acima vieram em contato próximo com Jesus; e muitos deles, também, permaneceram intocadas por Ele. Ele sabe a diferença entre a pessoa que se aproxima Dele por mera curiosidade religiosa ou um senso de aventura e aquele que vem a Ele em desespero e fé genuína.
As expectativas da mulher parecem ter sido quase supersticioso, como ela talvez que houvesse algum tipo de energia, mesmo com a roupa desta milagreiro. No entanto, Jesus falou-lhe com palavras de ternura, carinho e intimidade: Filha, tomar coragem . Qualquer outra coisa que pode ter sido em sua mente, sua  era genuína e era aceitável para o Senhor. Foi o suficiente para fazê-la bem.

A palavra grega comum para a cura física foi iaomai , o termo usado por Marcos quando ele explica que essa mulher "foi curada de sua aflição" (Mc 5:29, conforme Mc 5:34). Ao dizer que ela "não podia ser curado por ninguém", Lucas usou outra palavra para a cura física, therapeuō , (Lc 8:43) de que cheguemos a terapêutica . Mas as três referências a ser feito bem em Mateus 9:21-22, bem como aquelas nas passagens paralelas de Mc 5:34 e Lc 8:48, o uso Sozo ; o termo Novo Testamento usual para ser salvo do pecado.

Quando o mendigo cego Bartimeu pediu a Jesus para restaurar sua visão, Jesus respondeu: "Siga o seu caminho; a tua fé te salvou" (Mc 10:52). Aqui Sozo ("te salvou") também é usado em conexão com a fé da pessoa curada. Bartimeu tinha apelado repetidamente Jesus o "Filho de Davi" (vv. 47-48) um título messiânico comum. Parece, portanto, provável que o seu ser feito bem, como a da mulher com a hemorragia, incluiu a salvação espiritual, bem como a cura física.

Depois que Jesus perdoou os pecados do prostituta que lavou os pés com lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos, ele falou com ela exatamente as mesmas palavras ( ele pistis sou sesōken se ) que Ele falou com a mulher com a hemorragia e Bartimeu embora as traduções para o inglês de que a frase não são sempre os mesmos. Em Lc 7:50 ele é processado, "A tua fé te salvou", indicando claramente que a restauração foi inteiramente espiritual (porque não cura física estava envolvido) e que resultou do perdão dos pecados com base na confiança no Senhor (v . 48).

Em seu relato dos dez leprosos, que implorou a Jesus para curá-los, Lucas relata que todos os dez "fossem limpas" (de katharizō ; Lc 17:14), mas que era apenas para o único homem que glorificou a Deus e voltou para agradecer que Jesus disse: "A tua fé te salvou" ( Ele pistis sou sesōken se ; v. 19). Dez homens foram limpos, mas apenas um foi salvo.

É lamentável que a maioria das traduções para o inglês não deixam claro que todas as prestações de "bem feito" e "salvo" que acabamos de mencionar, que em cada caso o próprio Senhor disse especificamente resultou da pessoa do mesmo verbo grego (vem-fé Sozo ). Esse fato implica fortemente que um aspecto redentor foi envolvido em cada um desses incidentes.

Nos relatos evangélicos lemos de multidões de pessoas sendo curadas completamente à parte de qualquer fé de sua parte ou da parte da outra pessoa. Jesus realizou Seus milagres de cura por Sua soberana vontade, muitas vezes em resposta à fé, mas não condicionado por ele. O servo do centurião foi curado sem ter qualquer contato com Jesus e, talvez, mesmo sem estar ciente de que ele pode ser curado. Filha morta de Jairo, obviamente, não poderia ter tido fé. Mas ninguém é salvo sem a fé, e não parece razão para acreditar que a mulher que tocou as vestes de Jesus naquele dia confiou nele para a cura espiritual, bem como físico.

As duas coisas que trazem homens e mulheres a Jesus Cristo são profundamente sentida necessidade pessoal e fé genuína, ea mulher com a hemorragia tinha tanto.

O fato de que Jesus ministrou igualmente à mulher pária e líder mais velho da sinagoga certamente revela Sua imparcialidade divina. Ele não se ofendeu com a mulher tomando conta de Sua borla com as mãos sujas. Ele não se ressentir de sua pretensão de buscar a Sua ajuda, enquanto Ele estava envolto por uma multidão exigente e à Sua maneira de levantar uma jovem de seu leito de morte. Nenhuma pessoa em necessidade cada vez interferiu com o ministério de Jesus, porque "o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28). E como Ele havia acabado de declarar aos fariseus hipócritas, Ele "não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9:13). Ele veio buscar e salvar os pecadores que sabiam que eram pecadores-e essas pessoas sempre foram mais propensos a ser os pobres e insignificantes do mundo. "Para considerar o seu chamado, irmãos", Paulo lembra aos crentes de Corinto, "que não foram muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são "1 Cor . 1: 26-28.

Em seu livro Feito temìvel e maravilhosamente, Paulo Brand e Citação Phil Yancey do romancista Frederick Buechner, que escreveu:

Quem poderia prever que Deus escolheria não Esaú, o honesto e confiável, mas Jacó o malandro e no calcanhar, que Ele colocou o dedo sobre Noé, que bateu a garrafa, ou em Moisés, que estava tentando bater o rap em Midiã para briga com um homem no Egito e se não fosse pela honra da coisa, ele tinha acabado tão logo deixe Aaron voltar e enfrentar a música ou os profetas, que eram muito irregular, louco como chapeleiros maioria deles ...?
Então marca e Yancey acrescentar:
A exceção parece ser a regra. Os primeiros seres humanos que Deus criou saiu e fez a única coisa que Deus pediu-lhes para não fazer. O homem que ele escolheu para chefiar uma nova nação conhecida como "povo de Deus" tentou penhorar fora sua esposa em um faraó desavisado. E a esposa a si mesma, quando solicitado na idade madura de noventa e um que Deus estava pronto para entregar o filho Ele havia prometido a ela, invadiu rascante riso no rosto de Deus. Raabe, a meretriz, foi reverenciado por sua grande fé. E Salomão, o homem mais sábio que já viveu, saiu do seu caminho para quebrar todos os provérbio ele tão astutamente composta.
Mesmo depois de Jesus, veio o padrão continuou. Os dois discípulos que fizeram mais para espalhar a palavra depois de sua partida, João e Pedro, foram os dois Ele tinha repreendido na maioria das vezes por disputas mesquinhas e muddleheadedness. E o apóstolo Paulo, que escreveu mais livros do que qualquer outro escritor bíblico, foi selecionado para a tarefa, enquanto chutando turbilhões de poeira de cidade em cidade farejando os cristãos a tortura. Jesus teve nervo, em confiar os ideais nobres de amor e união e comunhão com esse grupo. Não admira que os cínicos ter olhado para a igreja e suspirou: "Se esse grupo de pessoas é suposto representar a Deus, eu vou votar rapidamente contra ele." Ou, como Nietzsche expressou, "Seus discípulos terá que olhar mais salvo se eu sou de acreditar em seu Salvador."(Grand Rapids:. Zondervan, 1980, pp 29-30)

Como é maravilhoso que Deus é mais gracioso do que os homens. Deus nunca desculpas desobediência, infidelidade, ou qualquer outro pecado. Mas Ele vai perdoar todo pecado que é colocado sob a morte expiatória de Seu Filho, Jesus Cristo. Posição, prestígio ou posses dar nenhuma vantagem com Ele, e falta dessas coisas não dá nenhuma desvantagem. Como Pedro aprendeu só depois de muita resistência à idéia, "Deus não é um para mostrar parcialidade" (At 10:34; conforme 1Pe 1:171Pe 1:17.). Em Cristo, "não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher" Gl 3:28).

Jesus surpreendeu e irritou os enlutados, antes de tudo por Sua pedindo-lhes para sair. Eles estavam seguindo as tradições há muito estabelecida e reverenciados estabelecidos pelos rabinos respeitados séculos anteriores. O que eles estavam fazendo era não só adequada, mas necessário. Jesus surpreendeu e irritou-los ainda mais, no entanto, por se atrever a sugerir que a menina não morreu, mas está dormindo . Em desprezo e escárnio, eles começaram a rir dele . Foi o disco riso, arrogante daqueles que se alegram com um ato insensato ou declaração por alguém a quem se sentir superior. Que o seu choro podia tão rapidamente voltar-se para o riso, mesmo riso zombeteiro, traiu o fato de que o seu pranto foi um ato pagos e não refletem genuína tristeza. Ele também traiu sua completa falta de fé no poder de Jesus para elevar a menina dos mortos.

Jesus sabia que a menina estava morta, assim como ele sabia que Lázaro estava morto quando Ele disse aos seus discípulos: "Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas eu vou, que eu possa despertá-lo do sono" (Jo 11:11). Como explicou a Seus discípulos incrédulos naquela ocasião, Sua referência ao sono significado real da morte, embora ele era temporária, e não "o sono literal." Jesus, então, "disse-lhes claramente: Lázaro está morto '" (vv. 13-14).

Quando a multidão de pranteadores tinha sido posto para fora , Jesus entrou no quarto e tomou-a pela mão . Marcos nos informa que Jesus permitiu que apenas Pedro, Tiago, João e os pais da menina para ir para o quarto com ele, e que, como Ele tomou-a pela mão , ele também disse a ela: "" Talitha Kum! ' (Que traduzido significa: "Menina, eu vos digo, levanta-te") "(Marcos 5:40-41). Naquela época, "o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente" (Lc 8:55). Jesus poderia facilmente ter levantado ela por apenas falar as palavras, ou por dizer nada. Mas Sua tocar e falar com ela manifestar a compaixão e ternura que excedeu em muito o que só era necessário.

Não é de surpreender que, quando Jesus realizou seu primeiro milagre da ressurreição esta notícia se espalhou por toda aquela terra. Era agora evidente que Jesus não só tinha o poder de curar doenças, expulsar demônios, e perdoar os pecados, mas não tinha poder, mesmo para levantar os mortos! Essa conta é o auge da apresentação de Mateus de credenciais messiânica de Jesus. O Filho do Homem tem demonstrado Seu poder sobre todos os inimigos do homem, incluindo Satanás e da morte. Ele realmente segura "as chaves da morte e do inferno" Ap 1:18.

Em Cristo não há mais razão para temer a doença, a doença, os demônios, deformidade, tragédia, ou até mesmo a morte. Como crentes, podemos até nos gloriamos em morrer, porque nosso Senhor venceu a morte. Embora não serão trazidos de volta a esta vida, seremos ressuscitados para uma nova vida. Nele está a plenitude da alegria e da vida eterna. "Já não tem os enlutados chorar", um poeta nos lembra ", nem chamar as crianças partiram mortos, pois a morte é transformado em sono e cada sepultura torna-se uma cama."
Quando ainda jovem DL Moody foi chamado para pregar um sermão fúnebre, ele começou a procurar os evangelhos para encontrar um dos funerais de Jesus mensagens somente para descobrir que ele nunca pregou um. Ele encontrou vez que Jesus se separou cada funeral Ele participou, elevando a pessoa morta de volta à vida. Quando os mortos ouviu a sua voz, eles imediatamente veio à vida.
Arthur Brisbane tem retratado o funeral de um cristão como uma multidão de lagartas em luto, todos vestindo ternos pretos. Como eles rastejam ao longo de luto seu irmão morto e carregando seu casulo para o seu lugar de descanso final, acima deles tremula uma borboleta incrivelmente bela, olhando para eles em total descrença.

Morte pode atacar os santos de Deus de maneiras inesperadas, dolorosas, e aparentemente sem sentido. No entanto, Ele não promete a dar explicações para tais tragédias. Em vez disso, Ele dá a garantia maravilhosa que "aquele que crê em mim viverá ainda que morra" (Jo 11:25).

52. O Milagres de um homem cedo e homem mudo (Mateus 9:27-33a)

E como Jesus Partindo dali, dois cegos o seguiram, gritando, e economizando ", tende piedade de nós, Filho de Davi!" E depois que ele tinha entrado em casa, os cegos se aproximaram-se a Ele, e Jesus disse-lhes: "Você acredita que eu sou capaz de fazer isso?" Responderam-lhe: "Sim, Senhor". Então lhes tocou os olhos, dizendo: "Que seja feito para você de acordo com sua fé." E seus olhos se abriram. E Jesus advertiu severamente, dizendo: "Veja aqui, que ninguém sabe sobre isso!" Mas eles saíram, e se espalhou a notícia sobre Ele em toda aquela terra.
E como eles estavam indo para fora, eis que um homem mudo, possesso, foi levado a Ele. E depois que o demônio foi expulso, o mudo falou; (9: 27-33a)

Quando Deus criou o homem, Ele lhe deu o domínio sobre a terra. Adão era o rei da terra, com pleno direito de governá-lo abaixo de Deus. Foi-lhe dada autoridade para nomear os animais e cuidar desse criação incrivelmente surpreendente e maravilhoso da mente infinita de Deus. Como Deus apresentou-o Adão, era um reino de grande luz, vida, beleza, harmonia, saúde, felicidade, bondade e glória. Mas quando Adão pecou e perdeu sua inocência, ele também perdeu a sua coroa e seu domínio. O pecado de Adão permitiu a Satanás para usurpar o domínio do homem e para transformar o reino da luz para um reino de escuridão. A beleza da criação de Deus tornou-se corrompido pela feiúra, sua harmonia por confusão e desordem, a sua saúde, doença e decadência, a sua felicidade pela tristeza e dor, sua bondade pelo pecado e do mal, e sua glória por culpa e vergonha. Pecado transformou a vida do homem no caminho para a morte.

No entanto, tão logo o homem caiu, Deus prometeu que algum homem um dia de uso para restaurar o reino da terra a sua beleza e bondade e para restaurar-se o homem a seu legítimo domínio sobre ela. O Senhor declarou que a semente da mulher esmagaria a cabeça de Satanás (Gn 3:15), e desse ponto sobre o Antigo Testamento está cheio de promessas cada vez mais explícitas sobre o grande plano de redenção e restauração do Senhor. Deus prometeu enviar um rei a restabelecer o reino e restabelecer a regra de Deus e para destruir o pecado e sua conseqüência, a morte. Doença, sofrimento, dor de tristeza, decepção, e todos os outros males seria destruída. Uma e outra vez, os profetas falam de Sua vinda, como o Ungido, o grande Rei dos reis, o destruidor do pecado e da morte, o Curador, e o Governador Justo. Os judeus sabiam como o Messias (em grego, "Cristo"), que um dia iria estabelecer o Seu reino eterno de justiça; e da terra, como o céu, seria para sempre sob o domínio perfeito de Deus.

Os evangelhos apresentam uma pré-visualização do brilho de vinda reino eterno de Jesus. Quando Ele foi transfigurado na montanha, o véu de sua carne foi puxado para trás para revelar diante dos olhos de Pedro, Tiago e João, um vislumbre de sua majestade divina, um display microcósmico do Seu reino eterno na glória majestosa (Mt 17:2; conforme Jl 2:28). Ao longo de todo o seu ministério Jesus exibida uma série de vislumbres do poder supremo Ele vai demonstrar quando Ele estabelece Seu governo de mil anos sobre a terra presente e, em seguida, seu governo eterno no novo céu e da nova terra.

Como Mateus continua a apresentar a terceira série de milagres que demonstram Jesus pretensão de messianismo (iniciada com a dupla milagres de 9: 18-26), ele mostra Jesus 'poder para restaurar a vista aos cegos e audição ao surdo. Ao elevar a filha de Jairo dos mortos, o Senhor demonstrou seu poder supremo sobre a morte. E porque a morte é a pena máxima e inevitável do pecado, o poder de Jesus sobre a morte também demonstrou ainda mais do que fez o seu poder de curar a doença que o seu pedido para perdoar pecados (9: 2-6) não estava vazia. Ao curar a mulher com a hemorragia (9: 20-22), e agora a cura do que os homens cegos e surdos, Ele continuou a demonstrar Seu poder sobre os males físicos e corrupção que o pecado produz. Através dos milagres de restaurar a visão para cegar os olhos e som para os ouvidos surdos o Messias novamente afirmou sua capacidade não só de restaurar a vida de um corpo, mas também para restaurar a vida e função a qualquer de suas partes individuais.

Curando a dois cegos

E como Jesus Partindo dali, dois cegos o seguiram, gritando e dizendo: "Tende piedade de nós, Filho de Davi!" E depois que ele tinha entrado em casa, os cegos se aproximaram-se a Ele, e Jesus disse-lhes: "Você acredita que eu sou capaz de fazer isso?" Responderam-lhe: "Sim, Senhor". Então lhes tocou os olhos, dizendo: "Que seja feito para você de acordo com sua fé." E seus olhos se abriram. E Jesus advertiu severamente, dizendo: "Veja aqui, que ninguém sabe sobre isso!" Mas eles saíram, e se espalhou a notícia sobre Ele em toda aquela terra. (9: 27-32)

Quando Ele deixou a casa de Jairo em Cafarnaum depois de levantar sua filha de morte, Jesus passou a partir daí e dois cegos o seguiram , buscando a libertação do seu grande aflição. Neste breve relato nos é mostrado uma série de verdades sobre esses dois homens: a sua condição, o seu clamor, o seu confronto, a sua conversão, o comando para eles, a sua contrariedade, e seu compromisso.

A condição dos Homens

A cegueira era comum nos tempos antigos, como ainda é em partes menos desenvolvidas do mundo. O fato de que Jesus curou mais casos de cegueira do que qualquer outro tipo de doença reflete sua penetração. Condições insalubres, organismos infecciosos, tempestades de areia, acidente, guerra, desnutrição e calor excessivo todos combinados para fazer cegueira um perigo constante. Muitos bebês nasceram cegos por causa de várias doenças sofridas pela mãe durante a gravidez, e muitos outros tornaram-se cegar alguns dias após o nascimento por serem expostos a doenças venéreas, especialmente gonorreia, quando passaram pelo canal do parto.
Não era incomum para pessoas cegas se associar a outros que eram cegos, e é possível que esses dois cegos tinham sido companheiros na escuridão por muitos anos.

O Grito dos Homens

Como eles seguiram após Jesus, estes homens eram continuamente clamando ao Senhor, esperando que de alguma forma de ganhar a sua atenção entre o ruído ea confusão que normalmente acompanha um grande grupo de pessoas. Porque eles não podiam ver Jesus, que só podia adivinhar a forma como perto Dele elas possam ser. Krazō (de onde vem clamando ), basicamente carrega a idéia de gritar ou gritando com grande intensidade, e a palavra tinha uma ampla gama de aplicação nos tempos do Novo Testamento. Ele é usado para o balbucio ininteligível de uma pessoa perturbada, como o endemoninhado de Gadara (Mc 5:5.). Ele é usado pelo próprio Senhor na cruz, quando Ele "deu um grito alto, e expirou" (Mc 15:37). Ela é usada em Ap 12:2a, 2Sm 7:16). Quando o anjo Gabriel anunciou o nascimento de Jesus a Maria, ele disse sobre ele: "Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele o fará reinará sobre a casa de Jacó para sempre, eo seu reino não terá fim "(Lucas 1:32-33). Em sua bela canção dirigida pelo Espírito de louvor e de profecia, Zacarias, o pai de João Batista, exultou: "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, pois Ele nos visitou seu e realizou a redenção para o seu povo, e tem levantado um chifre de salvação para nós na casa de Davi, seu servo "(Lucas 1:68-69). Quando ele registrado no censo de César, José levou sua esposa Maria expectante com ele "para a cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi" Lc 2:4; Atos 2:29-30; Rm 1:3).

Todo judeu que ouviram os cegos se chamar Jesus o Filho de Davi reconheceu-o como uma confissão clara de sua crença na sua messianidade. Publicamente e corajosamente afirmaram Jesus como o Libertador prometido de Israel, e eles vieram ter com Ele buscando a sua própria libertação.

A atitude correta para com Jesus. O grito dos cegos também revela que teve a atitude correta para com Jesus. Eles confessaram, tende piedade de nós , por que eles podem ter reconhecido a sua necessidade não apenas de ajuda física, mas por misericórdia que perdoa. Embora não se possa ser dogmático, assumindo assim, parece razoável sugerir que eles sentiram uma necessidade espiritual que só Jesus pode satisfazer, e vieram a ele em fome humildade, abertamente jogando-se em Sua graça. Sabiam que eram indignos de ajuda do Senhor, mas eles também devem ter conhecimento de que "o Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e grande em benignidade", que Ele "é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas obras "(Sl 145:8-9.). Eles atenderam ao chamado de Joel para "voltar para o Senhor teu Deus, porque Ele é misericordioso e compassivo, lento para a cólera, e abundante em benignidade" Jl 2:13.

Estes dois homens chegaram a Jesus, não só com uma compreensão correta do Seu grande mérito, mas também com uma compreensão correta de sua própria indignidade. Essa é a atitude de coração que as honras Senhor e aceita. Mais uma vez fica claro que a pessoa que vem diante de Deus, que declara sua própria bondade é rejeitada por Ele, ao passo que aquele que chora sobre o seu pecado e, humildemente, grita: "Deus, sê propício a mim, pecador!" justifica-se pelo Senhor (Lc 18:10-14).

Os cegos se aproximaram para a pessoa certa, porque Jesus Cristo foi misericórdia encarnada. Como já escrevi em outro lugar,
Ele era o ser humano mais misericordioso que já viveu. Ele estendeu a mão para os doentes e os curou. Ele estendeu a mão para o aleijado e deu-lhes pernas para andar. Ele curou os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos, e as bocas do mudo. Ele encontrou as prostitutas e os cobradores de impostos e os que foram debochado e embriagada, e Ele chamou-os para dentro do círculo de Seu amor e redimiu-los e colocá-los em seus pés.
Ele levou os solitários e os fez sentir amados. Ele pegou as criancinhas e reuniu-os em seus braços e os amava. Nunca houve uma pessoa na face da terra com a misericórdia de um presente. Uma vez que uma procissão funeral veio e viu um mãe chorando porque seu filho estava morto. Ela já era viúva e agora ela não teve filhos, para cuidar dela. Quem se importa? Jesus parou o cortejo fúnebre, colocou a mão sobre o caixão, e levantou a criança entre os mortos. Ele se importava. ( Reino Viver Aqui e Agora [Chicago: Moody Press, 1980], p.107)

Em nome de si mesmo e seus irmãos israelitas, Daniel orou com expectativa a Deus: "Não estamos apresentando nossas súplicas diante de Ti por conta de qualquer mérito nosso, mas, por causa da tua grande compaixão" (Dn 9:18). Jeremias declarou: "misericórdias do Senhor, na verdade nunca cessam, porque as suas misericórdias nunca falham renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade." (Lm 3:22-23.). O escritor de Hebreus nos diz que Jesus foi "feito semelhante aos irmãos em todas as coisas, para que pudesse se tornar um misericordioso e fiel sumo sacerdote" (He 2:17). Paulo nos lembra de "a suprema riqueza da graça [de Deus] em bondade para conosco em Cristo Jesus" (Ef 2:7). A maioria das pessoas não percebem os milagres de Jesus em sua Proposito como "sinais" de Sua messianidade, mas simplesmente como um sobrenatural, talvez até mesmo mágico, meio de ganhar uma refeição grátis ou algum outro benefício físico temporário.

E, talvez, Jesus disse que os dois homens não transmitir a sua cura, a fim de que outros possam tirar suas próprias conclusões sobre o Messias. Se eles tivessem corajosamente o chamou pelo messiânico título Filho de Davi , antes que eles foram curados, quanto mais ousado sua declaração deve ter sido depois recuperaram a vista pelo toque de sua mão! Quando João Batista foi preso e enviou seus discípulos para perguntar a Jesus: "És tu aquele esperado, ou devemos esperar outro?" Jesus não respondeu diretamente, mas sim disse: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres tem pregado o evangelho a eles "(Mt 11:3-5.). Jesus estava preocupado que especialmente os judeus, como povo escolhido de Deus, aceitar Sua messianidade, com base em seu cumprimento da profecia do Antigo Testamento, e não simplesmente com base em alegações verbais ou meros boatos.

A contrariedade dos Homens

Apesar estrita ordem de Jesus em contrário, os dois homens imediatamente saiu, e espalhar a notícia sobre Ele em toda aquela terra. A maioria dos crentes precisa dizer mais sobre o Senhor, e não menos.Mas por suas próprias razões importante neste momento, Jesus tinha ordenado esses dois homens para não dizer nada sobre o que Ele havia feito por eles; e ainda assim eles desobedeceram. Porque ele eradesobediência do Senhor, o que eles fizeram foi errado; mas era uma espécie de pecado que somente um coração agradecido, transbordante poderia cometer. Os homens não podiam resistir ao desejo irresistível de dizer a todos de sua maravilhosa libertação e do Senhor que os libertou.

O Compromisso dos Homens

A tradução Como eles estavam indo para fora, eis que um homem mudo, possesso, foi trazido a Ele sugere que outras pessoas trouxe o homem mudo para Jesus, enquanto os dois ex-cegos estavam saindo. Mas um outro possível rendição é: "Como eles saíram, eis que lhe trouxeram um homem mudo" ( NVI ). A idéia é que as duas próprios homens deparei com outra pessoa necessitada, quando estavam saindo e imediatamente levou a Jesus para a cura. Se este fosse o caso, evidenciaram um compromisso genuíno com Cristo, trazendo outros para Ele.

homem mudo pode ter sido um amigo dos dois cegos, que talvez tivesse agido como os olhos enquanto eles agiam como sua voz. Nesse caso, a primeira coisa que fez depois de ser curado e se salvaram era trazer seu amigo de Jesus para a cura e salvação.

Kōphos ( mudo ) incluiu muitas vezes a ideia de surdez (ver Mt 11:5).

Entre esses sinais são os milagres que demonstraram a natureza de Jesus divino e messianismo, Seu poder para salvar e Seu direito de governar. Além de demonstrar quem era Jesus, Seus milagres também serviu para separar aqueles que aceitá-lo daqueles que O rejeitam. Para algumas pessoas, os milagres de Jesus eram um sinal do poder e glória divina que eles se aproximavam a Ele; para alguns eles eram maravilhas sobrenaturais por um bom homem, mas um homem que não tinha nenhum direito sobre suas vidas; e para os outros que eram uma afronta à decência religiosa que os levou ainda mais longe do Senhor.

Jesus é a linha divisória da história e do ponto de demarcação que determina o destino final de cada indivíduo na terra. Quando Jesus foi apenas cerca de 40 dias de idade, seus pais o levaram para o Templo em Jerusalém para o apresentarem ao Senhor como seu filho primogênito do sexo masculino e para realizar rito de Maria de purificação após o parto. Enquanto estavam ali, um homem piedoso chamado Simeão, a quem o Espírito Santo tinha prometido "não ver a morte antes de ter visto o Cristo do Senhor", levou o menino Jesus em seus braços. Ele elogiou a Deus pela criança, dizendo a Ele: "Meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc 2:26.

Mesmo quando Jesus ainda estava em seu ventre, Maria louvou a Deus como "o Poderoso ... [cujo] misericórdia está sobre geração após geração para com aqueles que o temem .... Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou . aqueles que eram humildes Ele encheu os famintos com coisas boas, e mandou embora os ricos de mãos vazias "(Lucas 1:49-50, 52-53). A partir de seu conhecimento do Testamento Maria Old sabia que Deus recebe aqueles que vêm a Ele com humildade e penitentemente e rejeita aqueles que orgulhosa e arrogante confiam em si mesmos e não vejo necessidade de Sua misericórdia ou libertação. No início do seu ministério, Jesus declarou:

Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados os que têm fome você agora para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais porque haveis de rir.Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e lançou insultos em você, e desprezam o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia, e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu; pois da mesma maneira que seus pais usado para tratar os profetas. Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora para você deve estar com fome. Ai de vós, os que agora rides porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de vocês, pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os falsos profetas. (Lucas 6:20-26)

Aqueles que são abençoados são os salvos, e aqueles que caem sob desgraças de Deus são os perdidos.

Usando outras figuras para ensinar a mesma verdade, Jesus disse que o salvo são como aqueles que constroem suas vidas na rocha da justiça do Senhor e os perdidos são como aqueles que constroem suas vidas na areia da religião do homem. Aqueles que construir sobre a rocha suportar o julgamento de Deus, ao passo que aqueles que constroem sobre a areia não (Mt 7:24-27.). Usando ainda uma outra figura, o Senhor disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa achá-la" (Mt 16:25).. Em outra ocasião Ele disse: "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus" (Mateus 10:32-33.). Aqueles que se identificam com o Filho de Deus, Jesus Cristo, Deus irá identificar como seus próprios filhos. Jesus deixou claro que a Sua paz é apenas para aqueles que pertencem a Ele. Para aqueles que rejeitam a Ele, Ele não "trazer paz, mas espada Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei.; e os inimigos do homem serão os membros de sua família "(vv. 34-36).

Em uma parábola dirigida especificamente aos chefes dos sacerdotes e os anciãos incrédulos em Jerusalém, Jesus disse: "Um homem tinha dois filhos, e ele veio para o primeiro e disse:" Filho, vai trabalhar hoje na vinha. "E ele, respondendo, disse: "Eu vou, senhor", e ele não ir E ele veio para o segundo e disse a mesma coisa Mas ele respondeu e disse:.. "Eu não vou"; no entanto, ele depois se arrependeu e foi Qual dos. dois fez a vontade do pai? ' Eles disseram, 'o último. " Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão no reino de Deus diante de vós." (Mat. 21: 28-31). O segundo filho representa as pessoas sem religião e ímpios, que vêm a reconhecer seus pecados e arrepender-se, voltando-se para Deus para a salvação. O primeiro filho representa hipócritas religiosos que fazem uma profissão externa de Deus, mas são interiormente rebelde contra ele. Se religiosa ou não, somente aqueles que se voltam para Deus através de Jesus Cristo pode ser salvo.

O apóstolo Paulo escreveu muitas vezes sobre o tema que a raça humana é dividida em crentes e descrentes-no-bound céu e o inferno-bound, o abençoado eo maldito, o glorificado e os condenados, e que a questão determinante entre eles é a sua resposta ao Senhor Jesus Cristo. "Graças a Deus, que sempre nos conduz em triunfo em Cristo, e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todo lugar", ele escreveu os crentes de Corinto. "Para nós é um perfume de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre os que estão perecendo, ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida." (2 Cor 2:14 —16). Cristãos tocar todo o mundo com a fragrância de Deus, mas que a fragrância é uma bênção agradável somente aos outros crentes. Quanto mais a ouvir salvos e entender e comunhão com aqueles que também acreditam que o evangelho que os resgatados, mais eles se alegrar e crescer em sua nova vida em Cristo. Mas, para aqueles que estão condenados ao inferno, que rejeitam a boa notícia a respeito de Cristo, tudo o que os crentes devem ensinar e transporta apenas o cheiro da morte. Quanto mais se ouvir o evangelho e ver se manifesta, mais repulsiva que se torna para eles e quanto mais fundo eles se entrincheirar em sua perdição. Sua rejeição contínua do evangelho serve para confirmar a sua morte espiritual.

O escritor de Hebreus diz: "quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça ? " (He 10:29). Quanto mais o evangelho salvador de expiação sacrificial de Jesus para o pecado é negado e propositAdãoente rejeitado, mais profunda se torna a escuridão espiritual e o mais severo castigo da eternidade.

Em Mateus 09:33 b -35 estamos exibido pela primeira vez duas respostas superficialmente diferentes, mas basicamente semelhantes aos milagres de Jesus, e, em seguida, nos é dado um breve resumo de seu ministério galileu, que também é um resumo de todo o seu ministério até o momento da Sua crucificação.

As respostas das Pessoas

e as multidões se admiraram, dizendo: "Nada como isso já foi visto em Israel." (9: 33b)

Após o primeiro grupo de três milagres, a resposta geral do povo é caracterizado por três homens, cada um dos quais foi atraído para Jesus, mas encontrou uma desculpa para não segui-lo (ver 8: 19-22; conforme Lucas 9:57— 62). A primeira resposta após o próximo grupo de milagres foi a chamada e conversão de Mateus (9: 9), que foi seguido pelo questionamento sincero de Jesus pelos fariseus incrédulos (v. 11-13) eo questionamento sincero Dele pelo confusos discípulos de João Batista (vv. 14-17).

Ao longo de ministério, como em todo o Novo Testamento e da história da Igreja, as respostas a Jesus Cristo mostram variações de Jesus. Algumas pessoas reconhecê-lo imediatamente por quem ele é, mas ficam aquém de buscar a Sua salvação. Outros reconhecem e confiam nEle e ganhar a vida eterna. Alguns em primeira rejeitam mas depois aceitá-Lo, e alguns para o exterior reivindicar a aceitá-Lo, mas interiormente permanecem inalterados e não salvo. Em todos os casos, no entanto, a resposta reflete uma das duas únicas decisões que básicos da verdadeira aceitação, o que leva à salvação, ou de rejeição, o que leva à condenação.
Neste texto, o Espírito Santo mostra as respostas dadas a Jesus após o terceiro e último conjunto de milagres registrados em Mateus 8:9.

A resposta da multidão

A primeira resposta foi a de as multidões , que se maravilharam com o que Jesus estava fazendo. Eles testemunharam publicamente que nada como isso já foi visto em Israel . Eles sabiam dos muitos milagres que Deus operou enquanto Moisés apelou a Faraó para libertar os israelitas da escravidão e da libertação através do Mar Vermelho e do fornecimento de água e o maná no deserto. Eles sabiam de Deus de dar a lei no Monte Sinai em tábuas de pedra inscrita com o próprio dedo e de Sua dramática queda das muralhas de Jericó. Eles sabiam dos grandes milagres de Elias e Eliseu. Mas, em vez de menos de um ano, eles próprios tinham testemunhado milagres de um maior e absolutamente único magnitude. Aqui foi uma demonstração de poder divino inigualável não só na história de Israel , mas na história do mundo.

Thaumazō ( maravilhou ) significa estar muito surpreso e espantado, a ser superado com admiração. As formas de intensificação do verbo encontradas em Mt 27:14 e Mc 12:17 carregam um significado ainda mais forte. Como os milagres de Jesus aumentou assim fez o espanto da multidão. Tornaram-se espantado além espanto. Quando Jesus acalmou a tempestade no Mar da Galiléia, os discípulos estavam com mais medo do poder divino que acalmou-lo do que eram da própria tempestade. O grande número e variedade de curas e outros milagres fez os dois incontestável e incompreensível.As pessoas foram, portanto, continuamente "espantado com a grandeza de Deus" Lc 9:43.

No entanto, como espantado, estando o povo, a maioria deles eram inconstante em seu louvor a Jesus. Como Ele entrou em Jerusalém na segunda-feira anterior a sua morte, "a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e espalhá-los na estrada. E as multidões, indo diante dEle, e aqueles que seguiram depois foram chorando, dizendo: Hosana ao Filho de Davi: bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas! '. "(Mateus 21:8-9.). Mas na sexta-feira da mesma pelos líderes religiosos que Jesus estava indo contra o Judaísmo estabelecido e que Ele pode até tornar-se uma ameaça à sua segurança por causa de persuadiu-semana Roma-essa mesma multidão básica escolheu para libertar o criminoso Barrabás e crucificar Jesus o Salvador (27:21).Porque o seu fascínio com os milagres de Jesus foi superficial e não envolveu qualquer submissão a Ele como Senhor e Salvador, a multidão maravilhado eventualmente gritou por Seu sangue na morte.

Grandes multidões de pessoas elogiou Jesus e caminhou muitos quilômetros ao longo quentes, estradas poeirentas para vê-lo realizar Suas obras surpreendentes; mas o admirava apenas à distância. Elas não se identificar de forma duradoura com Ele ou submeter-se a Ele. Eles estavam sempre espantado e, por vezes, com medo, mas nunca cometeu. Eles eram meros espectadores, dispostos a torcer, mas não dispostos a participar. Eles chegaram a Jesus por curiosidade e para se divertir.

Em João 6:26-27, por exemplo, Jesus disse à multidão: "Em verdade, em verdade vos digo que, me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães, e se fartaram Não. trabalhar pela comida que perece, mas pelo alimento que permanece para a vida eterna. " Eles chegaram a Jesus só para comida de graça! E porque isso é tudo o que procuravam, que é tudo o que receberam. Eventualmente, eles se afastaram Dele e, em seguida, virou-se contra ele, porque não há outro caminho para aqueles que não terá como Senhor e Salvador.

A história está repleta de pessoas que amontoar elogios sobre Jesus, mas que não dão evidência de submeter-se a Ele e, em muitos casos flagrantemente se opõem à verdade que Ele ensinou. Na frente de inimigos jurados de Jesus, Pôncio Pilatos declarou que ele era inocente de qualquer errado e, em seguida, um pouco mais tarde aprovado Sua sentença de morte. O filósofo francês Diderot disse Jesus foi a insuperável, e o grande imperador francês Napoleão disse que Ele era o imperador do amor. E D. Strauss, o teólogo alemão liberal, disse Jesus foi o maior modelo da religião. O filósofo Inglês e economista João Stuart Mill O chamou o guia da humanidade. William Leckey, o historiador irlandês, disse que Ele era o mais alto padrão de virtude, e Tiago Martineau, o teólogo e filósofo Inglês, chamou-o a flor divina da humanidade. O historiador francês José Renan reconheceu Jesus como o maior entre os filhos dos homens. Theodore Parker, um clérigo Unitário americano, que se refere a Jesus como os jovens com Deus em seu coração, eo reformador social galês Robert Owen disse que era o irrepreensível. Um musical popular, refere-se a ele como um Superstar. Essas são encantadoras sentimentos, mas todos eles ficam aquém da verdade salvadora.
Os fariseus e outros líderes da época de Jesus em voz alta elogiou profetas do Antigo Testamento, mas os seus homólogos que viviam quando os profetas estavam vivos foram os que colocam os profetas até a morte, exatamente como os fariseus levou o povo a rejeitar e crucificar Jesus. Muitas pessoas hoje em dia de louvor e se identificam com os grandes líderes cristãos da história da igreja ainda rejeitar as doutrinas centrais e padrões esses líderes ensinaram e muitas vezes morreu.
Alguns anos atrás, um grupo de estudantes cristãos em uma universidade estadual realizou uma série de reuniões para apresentar e defender os padrões bíblicos de moralidade. Enquanto se manteve a apresentação em termos gerais em que foi recebido bastante bem. Mas quando foram feitas declarações condenando a homossexualidade como inequivocamente pecaminoso aos olhos de Deus, um membro do corpo docente homossexual declarado invadiram pelo corredor da sala de reunião gritando obscenidades para o alto-falante. Depois disso, muitos dos estudantes gays cuspir sobre os cristãos que tinham participado.
Enquanto Jesus pode ser mantido no comprimento 'braços, e enquanto Seus ensinamentos exigentes e de confronto são ignorados ou negados, Ele muitas vezes é aceitável para o mundo. Mas quando Ele acusa de pecado e exige arrependimento e submissão, o mundo se afasta. Quando a necessidade do homem para a salvação é pregada e reivindicações de o senhorio de Jesus são pressionadas, isso é outro assunto. Aqueles que uma vez elogiou Ele se tornar Seus críticos, e aqueles que uma vez admirou-se dele se tornar seus inimigos. As pessoas, muitas vezes, dar a maior louvor a Jesus, mesmo reconhecer a Sua divindade e perfeição, contanto que nenhuma menção é feita de Sua condenação ao inferno o mentiroso, assassino, adúltero, homossexual, ladrão, e todas as outras pecador que se recusa a se arrepender e receber Ele como Salvador e Senhor.

A Religião Rejeitando

Mas os fariseus diziam: "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". (09:34)

A partir dessa declaração, é evidente que muitos dos fariseus, não só eram suspeitos e inveja de Jesus, mas já havia determinado que Ele seja um inimigo absoluto do judaísmo tradicional, da qual eram os principais guardiões. E, em suas mentes, o inimigo de sua religião era o inimigo de Deus.
Porque eles não podiam negar o fato dos milagres de Jesus, eles optaram por negar a fonte. E porque eles se recusaram a reconhecer Jesus como o Messias de Deus, que ele declarou ser um agente de Satanás, que expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios . Eles não podiam atacar os milagres si mesmos, porque eles eram muito numerosos, público e demonstrável; em vez disso, eles tolamente assaltado Aquele que os executados.

Um pouco mais tarde Jesus expôs a falta de lógica elementar da acusação (ligeiramente revisto daquele em 9:
34) que Ele "expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24).Belzebu foi, provavelmente, uma forma de Baalzebub (que significa "senhor das moscas"), a divindade pagã filisteu considerado o príncipe dos demônios, o próprio Satanás. Mas, como Jesus apontou, "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá, se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo;.? Como, pois, o seu reino" (Vv. 25-27). A escuridão, a dureza, e raiva dos corações dos fariseus levaram a atacar Jesus com uma carga tola que esperavam as pessoas acreditariam-a acusação de que, em sua incredulidade cega e determinado, eles provavelmente acreditava-se. A verdade não pode ser contrariada com a verdade; ela só pode ser denunciada com falsidade.

Quando um incrédulo está determinado a não acreditar, nenhum fato ou razão, não importa o quão óbvia e convincente, pode esclarecê-lo. A pessoa que é vendido para fora a escuridão se recusa a reconhecer a luz, mesmo quando é incrivelmente claro. E a pessoa que elogia Jesus, mas rejeita-lo ou ignora e rejeita Ele é tão amaldiçoado como a pessoa que renuncia e rejeita. Qualquer resposta a Jesus, mas a resposta de fé equivale a rejeição e resulta em condenação.

As obras do Senhor

E Jesus ia sobre todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (09:35)

Depois de sua apresentação das respostas à terceira série de milagres, Mateus dá uma outra breve resumo do ministério galileu de Jesus (conforme 4:23).
Aprendemos com o historiador judeu Flávio Josefo que, nesta época, havia cerca de duzentas cidades e vilas na região da Galiléia, uma área de cerca de 40 quilômetros de largura e 70 quilômetros de comprimento. "As cidades são numerosos e à multiplicidade de aldeias em toda parte", escreveu ele, "cheio de homens devido à fertilidade do solo, de modo que o menor deles contém acima de quinze mil habitantes." Com base nessa avaliação, a Galiléia, em seguida, continha pelo menos três milhões de pessoas, a maioria dos quais poderia ter tido a exposição directa ao Jesus.

Cidades daquele dia foram distinguidos por ter altos muros que cercam para fortificação, enquanto aldeias eram sem muros. Durante sua breve estadia na Galiléia, Jesus visitou todos eles como ele cumpriu seu tríplice ministério de ensino, ... proclamar o evangelho ... e cura .

Ensino

ensinando nas sinagogas, (9: 35b)

Sinagogas desenvolvidas durante o exílio babilônico (que começou em 586 AC ) e, a partir desse momento que eles eram os centros da vida da comunidade judaica. A sinagoga era um lugar de culto, a Câmara Municipal, e um tribunal. Antes da Exile toda a adoração centrada no Templo de Jerusalém, a partir do qual todos os judeus na Palestina viveu menos de cem milhas. Mas quando eles foram separados do Templo para os 70 anos de cativeiro, eles começaram a se reunir em uma sinagoga, que simplesmente significa "lugar do conjunto." Onde quer que pelo menos dez homens judeus viviam, uma sinagoga poderia ser formado, e muitas das grandes cidades do mundo antigo teve inúmeras sinagogas.

A sinagoga foi geralmente localizado em uma colina ou por um rio, e era frequentemente construído sem tecto, como era mais do Templo-in para que as pessoas a olhar para o céu, como parte de sua adoração. A sinagoga foi muitas vezes identificada por uma vara comprida que ia para o alto, tanto quanto uma torre de igreja. Um estranho na cidade pode sempre encontrar o seu caminho para a sinagoga simplesmente por viajar em direção ao pólo.
Os membros da sinagoga se reuniria para o culto no sábado e no segundo e quinto dias de cada semana. Eles também se reuniram para celebrar suas muitas festas, festivais e dias santos. Cultos regulares foram apenas estruturadas. Eles começaram com um tempo de ação de graças ou bênçãos, que incluiu canções de louvor e testemunho falado da bondade do Senhor. Oração seguido e foi concluído por um congregacional "Amém", uma declaração de afirmação que significa "Assim seja." Jesus muitas vezes usou o termo Amém (traduzido, "verdadeiramente", ou "em verdade;" ver Mt 16:28; Mc 9:1.).

Após a oração foi dada no serviço da sinagoga, um leitor designado iria se levantar e ler a partir da lei de Moisés, os cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco). A passagem foi lida em hebraico e depois traduzida em aramaico, a língua comum de judeus da Palestina (conforme Ne 8:8, que Ele tinha acabado de ler para eles (Lucas 4:16-21).

Devido à política chamada "liberdade da sinagoga," a exposição da passagem bíblica poderia ser dada por qualquer homem qualificado da congregação, e o privilégio foi estendido para visitar freqüentemente rabinos ou dignitários. Jesus e Paulo aproveitou esse privilégio, que se tornou fundamental na difusão do evangelho durante o primeiro século (Veja Mt 4:23; Mt 13:54; Lc. 4: 15-21; At 9:20; At 13:5). Todos os anciãos atuaram como juízes, e de entre si eles selecionaram um governante chefe, um intérprete da língua hebraica para os cultos de adoração, a diretora da escola, e outras autoridades. Todas as disputas religiosas foram resolvidos nas sinagogas, e na maioria dos países e províncias durante a época do Novo Testamento o governo romano permitiu que os judeus para lidar com muitas de suas próprias disputas civis e até mesmo para administrar a pena. Casos seria julgado, julgado e a punição realizada na sinagoga (Veja Mt 10:17).

Pregando

e proclamar o evangelho do reino, (9: 35c)

Proclamação é de kerusso , que muitas vezes é traduzida como "pregar" (Mt 4:17; Mt 10:7). O significado básico é para anunciar uma mensagem, para fazer um anúncio público para que todos possam ouvir.

Jesus não só ensinou nas sinagogas, mas Ele passou cerca de proclamar o evangelho do reino onde quer que fosse em uma sinagoga, na esquina de uma rua, em uma colina, ou à beira-mar. Foi através da proclamação do evangelho que Ele fez Sua grande impulso evangelístico, convidando os ouvintes não simplesmente crer que Ele ensinou a não ser acreditar nEle. Ao pregar o evangelho do reino , Jesus não estava expondo o Antigo Testamento, como fez quando ensinando nas sinagogas, mas ele estava proclamando o Novo Testamento, a Nova Aliança que Ele selaria com seu próprio sangue (Mt 26:28 ).Ele estava se desenrolando os mistérios que foram mencionados, mas não explicadas no Antigo Testamento, escondidos até mesmo dos crentes mais fiéis dos tempos anteriores. Ele estava dando, assim, nova revelação sobre o plano de redenção de Deus.

Evangelho ( euangelion ) significa "boa notícia", e no Novo Testamento é usado, em especial, das boas novas do reino de Deus, que Jesus não apenas proclamada, mas da qual Ele era tanto a entrada ea Régua (Mt 16:28; Jo 14:6).

O ensinamento de Jesus sobre o reino não era apenas sobre o reino futuro, em seus estados milenares e eternas, mas sobre Seu presente reino espiritual, em que uma pessoa nasce por perdão, graça transformadora do momento em que ele confia no Filho de Deus. Todo cristão é um cidadão do reino de Deus na vida presente. Cristo é o Rei, o Senhor, de todo o crente. Ele governa nossas vidas, supre nossas necessidades, garante a nossa salvação, e em todos os sentidos é soberano sobre nós. O reino é a regra eo reinado de Cristo, agora no interior e sobre os Seus santos na terra, eventualmente, sobre toda a terra durante o Milênio, e, finalmente, e eternamente sobre os novos céus e da nova terra.

A dupla tarefa de ensinar a Palavra e proclamar o evangelho ainda são o principal ministério da igreja de hoje. Nossa primeira vocação é para ensinar aos homens a verdade da Palavra de Deus e levá-los para salvar conhecimento de Jesus Cristo (Mat. 28: 19-20).

Cura

curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (9: 35d)

Em seu livro de Falsificações Milagres, BB Warfield escreveu: "Quando nosso Senhor desceu à terra, Ele desenhou o céu com Ele. Os sinais que acompanharam Seu ministério foram, mas as nuvens à direita da glória que ele trouxe do céu, que é a sua casa" Carlisle , Pa .: Banner da Verdade , [1918] 1983, p.3.

Ministérios de ensino e pregação de Jesus foram verificados como divino e verdadeiro pela exibição de poder sobrenatural em seu ministério de milagres, que se manifesta principalmente através de cura .Essas três atividades resumir o ministério público de nosso Senhor.

54. A colheita e os trabalhadores (Mateus 9:36-38)

E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara." (9: 36-38)

Neste ponto Mateus concluiu a seção sobre atestado de Jesus de Sua autoridade divina e Suas credenciais messiânicas (caps. 8-9). No capítulo 10 de Mateus se concentra em comissionamento de Jesus dos discípulos e Sua instrução inicial e à formação para o seu ministério apostólico (ver 11: 1). Os versículos 36:38 do capítulo 9 formar uma ponte entre essas duas seções, como Jesus se transforma temporariamente afastado de seu ministério público para as multidões e começa a se concentrar exclusivamente no discipulado o círculo interno de doze.
Este texto marca uma transição significativa no ministério de Jesus. Até este ponto Seus discípulos foram simplesmente ouvintes e espectadores, observando e aprendendo. Todo o ministério de ensino real, pregação e cura-tem sido realizada pelo próprio Jesus. Agora Jesus mostra o motivo e precisam começar a envolver os discípulos (compare 9:35 e 10: 1, 7-8, 27). Nos três versos de nosso texto que nos é dado um vislumbre de motivos e métodos de Jesus na preparação dos discípulos para o seu ministério conjunta com Ele.

Seus motivos

E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande," (9: 36-37a)

Aqui está uma revelação maravilhosa do coração de nosso Senhor, uma revelação de Seu motivo divina para o ministério. Descobrimos o que levou o Filho de Deus que veio ao mundo para ensinar, pregar a, e curar um povo pecador que mereciam apenas a condenação do inferno. Três elementos de que a motivação é a Sua própria compaixão divina, condição perdida do homem, ea vinda consumação do julgamento.

Divina Compaixão de Cristo

E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, (9: 36a)

Talvez a partir do ponto de vista de uma encosta, Jesus olhou para a grande massa de pessoas que tinham sido seus seguidores quase constante por muitos meses. Eles estavam sempre lá, onde quer que fosse.Se Ele entrou em um barco para atravessar o mar da Galiléia, teriam ou siga em outros barcos ou correr ao redor da costa para o outro lado e encontrá-lo lá. Eles perseguido Ele de cidade em cidade, de casa em casa, de sinagoga em sinagoga, e não lhe deu descanso.
Muitas pessoas vieram simplesmente para ver e ouvir, ansioso para ver e ouvir o que o grande fazedor de milagres e professor iria fazer ou dizer. Eles nunca tinham ouvido ninguém falar as palavras de autoridade, mas graciosos Ele falou, e eles nunca tinham visto alguém executar os feitos maravilhosos que ele realizava. Muitas outras pessoas, no entanto, veio a Ele para necessidades específicas em suas próprias vidas ou nas vidas de seus entes queridos ou amigos. A maioria deles veio para a cura física ou libertação de demônios.
Mas os olhos divinos de Jesus viu infinitamente maior necessidade em suas vidas, uma necessidade que ultrapassou em muito um braço atrofiado, um corpo sangrando, uma mente obcecada, ou com os olhos cegos e ouvidos surdos. Ele simpatizava com suas dores físicas, também, e teria sido profundamente comovido tinham sido os seus únicos aflições.
Mas, em vendo a multidão Jesus viu a profundidade e abrangência do seu pecado e da situação desesperada de sua cegueira espiritual e perdição. Consequentemente, Ele sentiu compaixão por eles como só Deus podia sentir. Ele se preocupava com eles, porque Ele era Deus encarnado e é a natureza de Deus para amar e se importar, pois "Deus é amor" (1Jo 4:8.). Depois que Ele curou um grande número de pessoas em uma montanha na Galiléia, Ele disse reservAdãoente Seus discípulos: "Tenho compaixão da multidão, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não tem nada para comer, e eu não quiser mandá-los embora com fome, para que não desfaleça no caminho "(15:32). Não foi o suficiente para que Ele tinha curado o coxo, os aleijados, os cegos, os mudos, e muitos outros entre eles (vv. 30-31). Quando eles estavam sem comida, Ele se importava profundamente com sua fome.

Splanchna , a forma substantiva do verbo trás sentiu compaixão , literalmente, refere-se aos intestinos, ou intestinos. Nas Escrituras é usado às vezes literalmente, como quando descreve a morte de Judas (At 1:18). Mais frequentemente, no entanto, ele é usado em sentido figurado para representar as emoções, tanto na forma como usamos o termo coração hoje. Os hebreus, como muitos outros povos antigos, expressa atitudes e emoções em termos de sintomas fisiológicos, não em abstrações. Como a maioria de nós sabe, por experiência pessoal, muitas emoções intensa ansiedade, medo, pena, remorso, e assim por diante, pode diretamente, e muitas vezes imediatamente, afetar o estômago e do trato digestivo. Dor de estômago, colite e úlceras são algumas das doenças comuns freqüentemente relacionadas a trauma emocional. Não é de estranhar, então, que os povos antigos associados emoções fortes com essa região do corpo. O coração, por outro lado, foi associado mais com a mente e do pensamento (ver Pv 16:23;.. Mt 15:19; Rm 10:10; He 4:12). O coração foi a fonte de pensamento e ação, enquanto os intestinos estavam a responder, o reator.

Portanto, Jesus usou o termo comum de Seu dia para expressar a sua profunda compaixão para as grandes multidões de pessoas que estavam sofrendo. Mas Seu cuidado não era meramente figurativo, porque Ele sentiu em seu corpo, os sintomas de seu profundo carinho. Se nossos corpos literalmente doer na dor e náuseas, quando sentimos uma grande agonia, remorso ou compaixão, podemos ter certeza de que o Filho do homem sentiu-los ainda mais. Mateus diz-nos que, a fim de cumprir as profecias de Isaías, Jesus "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças" (Mt 8:17). Não foi, é claro, que o próprio Jesus contraiu doenças ou enfermidades, mas que, em simpatia e compaixão Ele tanto física quanto emocionalmente sofreu com aqueles que vieram a Ele para a cura, exatamente como um pai pode tornar-se fisicamente doente de preocupação e interesse a uma criança que é desesperAdãoente doentes ou em dificuldades ou situações de perigo.

Quando Jesus viu Maria e seus amigos chorando sobre a morte de seu irmão Lázaro, "Ele ficou profundamente comovido em espírito, e perturbou-se", e Ele chorou com eles (Jo 11:33, Jo 11:35). A frase "profundamente comovido em espírito" carrega a idéia de angústia física, bem como emocional e espiritual. O próprio Jesus foi apreendido com tristeza como viu o seu querido amigo de luto; e Ele começou a chorar. Ele sabia que Lázaro logo estaria vivo novamente, e Seu sofrimento não era, portanto, pela mesma razão que a deles. Mas foi o mesmo sentimento que o deles e ainda mais intensa. Depois de algumas das pessoas lá perguntou em voz alta por que Jesus não tinha impedido a morte de Lázaro, ele foi novamente "profundamente comovido dentro," (v. 38), uma frase que carrega a idéia de tremor, de ser torturado fisicamente com emoção.

Quando Jesus foi preso no Jardim, sua preocupação era não para si, mas para os seus discípulos. Ele disse aos soldados: "Se, pois, me buscais, deixai ir estes caminho" (Jo 18:8). Em Sua compaixão incalculável Ele não iria desistir de seu espírito até que Ele tinha fornecido pela mãe.

Como Ele agonizou por causa da rejeição pelo seu próprio povo, Ele não se sentia raiva ou vingança, mas o mais profundo remorso possível para eles. Em uma das declarações mais comoventes já falaram, ele lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das das asas, e vós não estavam dispostos "(Mt 23:37). Lucas relata que, quando Jesus se aproximou de Jerusalém pela última vez, "Ele viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo:" Se você soubesse a este dia, mesmo você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos seus olhos "(Lucas 19:41-42).. Como Isaías havia profetizado, Jesus era de fato "um homem de dores, e experimentado nos sofrimentos" Is 53:3 ). Quando os dois cegos, sentados à beira da estrada nos arredores de Jericó clamou a Jesus: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" Ele foi "movido de compaixão, tocou-lhes nos olhos ...", e restaurado a visão (20:30, 34). Quando o leproso veio a Ele, declarando: "Se quiseres, podes tornar-me limpo", Jesus outra vez foi "movido de compaixão", e Ele limpou o homem de sua doença tormenting (Marcos 1:40-41).

G. Campbell Morgan escreveu sobre esta passagem,
Não há nenhuma razão no homem que Deus deve salvar; a necessidade nasce da sua própria compaixão. Ninguém tem o direito de receber de Deus. Por que, então, os homens deveriam ser tratados? Por que não deveriam tornar-se presa do lobo voraz, tendo desviaram da dobra? Tem-se dito que a grande obra da redenção foi o resultado de uma paixão pela justiça e santidade de Deus; que Jesus deve vir e ensinar e viver e sofrer e morrer, porque Deus é justo e santo. Eu não assim que ler a história. Deus poderia ter encontrado todas as exigências de sua justiça e santidade, entregando os homens até a desgraça que haviam trazido sobre si mesmos. Mas o mais profundo no ser de Deus, segurando em sua grande energizante pode, tanto santidade e justiça, é amor e compaixão. Deus disse, de acordo com Oséias: "Como eu te darei, ó Efraim?" É por causa do amor que inspirou que lamento do coração Divino, que a salvação foi fornecido. ( O Evangelho Segundo Mateus [Old Tappan, NJ: Revell, 1979], pp. 99-100)

O grande escritor puritano Tomé Watson disse: "Nós podemos forçar nosso Senhor para nos punir, mas nunca teremos de forçá-lo a amar-nos." O Deus da Bíblia é o Deus do amor e da compaixão. Quão diferentes são os deuses do paganismo. O atributo supremo dos antigos deuses gregos era apatheia , apatia e indiferença. Essas supostas divindades foram supremamente não se preocupar com o bem-estar da humanidade. Mesmo a natureza do verdadeiro Deus tinha sido tão distorcida pelos escribas, fariseus e rabinos que a maioria dos judeus pensavam Dele principalmente como um Deus de ira, vingança e indiferença. Jesus trouxe uma mensagem totalmente novo.

Porque o Senhor é compassivo, crentes que levam o seu nome está também a ser compassivo. "Em suma," Pedro diz: "vamos todos ser harmonioso, Simpático, fraternal, bondoso e humilde de espírito, não retribuir o mal com o mal, ou injúria por injúria, mas dando uma bênção em vez" 1 Ped. 3: 8-9.

Perdida a condição do homem

porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. (9: 36b)

Segundo motivo de Jesus para o ministério foi o conhecimento da condição perdida do homem. Ele viu as pessoas ao seu redor na realidade da sua necessidade. Ele foi movido por suas doenças e enfermidades, e Ele curou todo tipo de eles (v. 35). Mas Ele foi transferido ainda mais profundamente pelas necessidades que a maior parte da multidão não sabia que eles tinham para ser libertado de sua escravidão ao pecado. Ele não foi enganado por suas frentes religiosas e suas fachadas espirituais. Ele viu seus corações, e Ele sabia que interiormente estavam aflitas e abatido.

Skullo (para ser afligido) tem o significado raiz de esfolamento ou esfola, os significados derivados de ser assediado ou severamente perturbada. É muitas vezes conotado as idéias de ser golpeado, ferido, mutilado, rasgado, desgastado, e exausto. Jesus, vendo as multidões como sendo interiormente devastada por sua condição pecaminosa e sem esperança.

Rhiptō (para ser abatido) tem o significado básico de ser jogado prostrado e totalmente desamparado, a partir de embriaguez ou uma ferida mortal. A Septuaginta (Grego Antigo Testamento) usa a palavra de Sísera como ele "foi morto com uma estaca no seu templo" (Jz 4:22). Jesus, vendo as multidões abatidos como ovelhas sem pastor para proteger e cuidar deles. Eles estavam desamparados e indefesos, espiritualmente espancado, jogado ao chão, e sem liderança ou de fornecimento.

Aqueles que alegou ser seus pastores foram os escribas e fariseus, mas era esses mesmos "pastores" que estavam em grande parte responsável pela confusão e desespero das pessoas. Seus líderes religiosos não lhes deu pastagens espirituais, nem eles alimentá-los, dar-lhes de beber, ou ligar-lhes as feridas. Em vez disso, eles foram brutalizados espiritualmente indiferente, líderes de desamor, que deveria ter sido em função das suas necessidades espirituais. Consequentemente, o povo tinha sido deixado cansado, desolado, e abandonado. Em 10: 6 Jesus chama-os de "ovelhas perdidas da casa de Israel," povo escolhido de Deus que haviam sido deixados para morrer.

Os escribas e fariseus ofereceu uma religião que acrescentou encargos em vez de levantar-los. Eles tinham grande preocupação com as suas tradições self-made, mas apenas preocupação superficial e hipócrita sobre a verdadeira lei de Deus. E para eles, as pessoas comuns eram o objeto de desdém não a compaixão, a ser explorado não servido. Os escribas e fariseus eram verdadeiros descendentes dos falsos pastores contra quem o Senhor tinha blasfemava séculos antes por intermédio de Ezequiel:!? "Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos não devem os pastores apascentar o rebanho Você come a gordura e revesti-vos a lã, você abate a ovelha gorda sem alimentar o rebanho. Os que estão doente você não reforçados, o doente não curastes, a quebrada não tiver ligado, a espalhadas você não trouxe corte, nem você procurava o perdido, mas com força e com a gravidade de ter dominado eles "Ez. 34: 2-4; cf. Zc 11:5.

Como maravilhosamente refrescante que deve ter sido para ouvir Jesus dizer: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).. Que contraste aquelas palavras eram do ensino dos escribas e fariseus, que acrescentou fardo sobre carga, tradição na tradição, exigência em cima da exigência.

Alguém escreveu,
Deixe-me olhar para a multidão como fez meu Senhor,
Até os meus olhos com lágrimas escurecer;
deixe-me ver com piedade a ovelha desgarrada,
E amá-los por amor a Ele.

A consumação Vinda de Julgamento

Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande," (9: 37a)

Jesus aqui muda a metáfora de pastorear a colheita, mas Ele continua a dar seus motivos para o ministério. Jesus ministrou, não só porque era sua natureza, a ter compaixão e porque as pessoas tinham uma profunda necessidade; Ele também ministrou porque enfrentaram julgamento final de Deus.
Várias interpretações são comumente oferecidas para o significado da colheita. Diz-se para representar todos os perdidos, os que buscam a Deus, ou aqueles que são eleitos para a salvação. Mas a partir de outras partes da Bíblia, incluindo o Antigo Testamento, descobrimos uma imagem diferente do que Jesus quis dizer, sem dúvida, pela figura de colheita.

Deus declarou a Israel através de Isaías: "Porque te esqueceste do Deus da sua salvação e não te lembraste da rocha do seu refúgio. Portanto, você plantar plantas deliciosas e configurá-los com mudas de videira de um deus estranho. No dia em que você planta você cuidadosamente cerca-lo, e de manhã você trazer o seu semente florescer, mas a colheita será um montão em um dia de sickliness e dor incurável "(Isaías 17:10-11.). A colheita aqui foi o julgamento de Deus.

Através de Joel o Senhor disse: "Apressa-te e vem, todas as nações lhe cercam, e ajuntai-vos lá. Traga-te, ó Senhor, a Tua poderosos. Que as nações ser despertado e chegar ao vale de Josafá, pois ali me sentar .. para julgar todas as nações vizinhas Lançai a foice, porque a colheita está madura Venha, passo, porque o lagar está cheio, o estouro de cubas para sua malícia é grande Multidões, multidões no vale da decisão "(Joel 3. : 11-14). Mais uma vez a colheita foi o julgamento de Deus, e as multidões enfrentou a decisão de seu destino, antes que eles perderam a oportunidade de decidir.

Na parábola do joio e do trigo Jesus falou das duas plantas sendo permitida "para crescer juntos até a colheita", quando o joio seria obrigado em feixes e queimadas (Mt 13:30). Em sua explicação da parábola que Jesus disse: "Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo pedras de tropeço, e os que cometem iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar ali haverá choro e ranger de dentes "(vv 40-42.). A parábola inclui a verdade de que a colheita vai trazer os justos para a bênção eterna (v. 43), mas a ênfase está claramente em julgamento.

Na ilha de Patmos, o apóstolo João teve uma visão da colheita.
E olhei, "ele disse," e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: 'Coloque em sua foice e ceifa, pois chegou a hora de colher veio, porque a seara da terra está madura. " E o que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice sobre a terra; ea terra foi ceifada.

E outro anjo saiu do templo, que está no céu, e ele também tinha uma foice afiada. E outro anjo, aquele que tem poder sobre o fogo, saiu do altar; e clamou com grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: "Põe a tua foice afiada, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras." E o anjo meteu a sua foice à terra, e reuniu os cachos da videira da terra, e lançou-as no grande lagar da ira de Deus. E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, para uma distância de 200 milhas. (Ap 14:14-20)

Mais uma vez, a ênfase é inconfundível de julgamento.

Jesus ministrou compassivamente e incansavelmente porque ele podia ver a consumação final do julgamento divino para o qual todas as pessoas nas multidões foi chefiada que não confiava nele. Paulo disse: "Portanto, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" (2Co 5:11), e, em outra carta, ele lembrou seus leitores da vingança de Deus (Rm 12:19). Em II Tessalonicenses ele pinta um retrato vívido do juízo de Deus: "O Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso . Senhor Jesus Eles sofrerão a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "1: 7-9.

É fácil perder a consciência da iminência e inevitabilidade do juízo de Deus, mas o cristão que perde de vista que o julgamento perde a maior parte de sua motivação para testemunhar.
Alguém escreveu,
Não há nenhuma maneira de descrever o inferno. Nada na terra pode comparar com ela. Nenhuma pessoa viva tem qualquer idéia real do mesmo. Sem louco em voos mais selvagens de insanidade nunca viu o seu horror. Nenhum homem em delírio jamais imaginou um lugar tão absolutamente terrível como este. Nenhuma corrida pesadelo através de uma mente febril já produz um terror para coincidir com a do inferno mais branda. No local do crime com o sangue espirrado e exsudação ferida jamais sugeriu uma repulsa que podia tocar as terras de fronteira do inferno.

Nosso Senhor, no entanto, sabia que a tragédia ea angústia de um destino de "fogo inextinguível, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" (Marcos 9:43-44), e pesou Seu coração que mesmo uma pessoa deveria estar lá, porque não é a Sua vontade "que nenhum pereça" (2Pe 3:9) e da forma como Neemias inspecionou os muros de Jerusalém, antes que ele começou a reconstruí-las (Ne 2:13).

O próximo passo no método de Jesus é a oração. Seus discípulos estão a rogar ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara. Trabalhadores de Cristo devem orar por mais trabalhadores.
O Senhor da messe é um título de Deus que representa seu papel como juiz. O Senhor da messe é o Juiz de os incrédulos que estarão perante Ele, no último dia e ser condenado ao inferno, e nós somos a rogar-lhe que envie trabalhadores para avisá-los com amor, para que eles possam ser uma parte dos colhidos para glória eterna.

A primeira responsabilidade do cristão não é para sair e começar a trabalhar assim que ele vê uma necessidade, mas para vir para o Senhor em oração. Espera no Senhor é uma parte crucial de servi-Lo. Antes que os discípulos receberam o Espírito Santo no Pentecostes eles não estavam preparados para testemunhar de Cristo e, portanto, Ele instruiu-os "não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o que o Pai havia prometido," que, "Ele disse, 'você ouviu de de mim "(At 1:4). A primeira oração era para ser para o Senhor da messe que mande trabalhadores para a sua seara.

É possível orar regularmente para a salvação de um ente querido, um vizinho, um amigo, ou um colega de trabalho e deixar nossa preocupação parar com a nossa oração. Mas quando nós sinceramente orar para que o Senhor envie alguém para aquelas pessoas que não foram salvos, não podemos deixar de tornar-se aberto a ser que alguém de nós mesmos. É possível orar pela salvação de alguém, mantendo-os no comprimento do braço. Mas quando nós sinceramente suplicar ao Senhor que envie alguém para testemunhar a eles, nos colocamos à sua disposição para se tornar um de seus trabalhadores deste ministério.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38

Mateus 9

O crescimento da oposição Reconciliados com Deus — Mat. 9:1-8

Mt 9:9

Mt 9:9 (cont.) Onde a necessidade é maior — Mat. 9:10-13 Alegria presente e tristeza futura — Mat. 9:14-15 O problema de uma idéia nova — Mat. 9:16-17

A fé imperfeita e o poder perfeito — Mat. 9:18-19, 23-26 O toque que desperta a vida — Mat. 9:18-19, 23-26 (cont.)

Todo o poder do céu em benefício de uma pessoa — Mat. 9:20-22 A fé posta à prova e recompensada — Mat. 9:27-31

As duas reações — Mat. 9:32-34

Mt 9:35 Mt 9:36

A colheita aguarda os ceifeiros — Mat. 9:37-38

O CRESCIMENTO DA OPOSIÇÃO

Vimos em repetidas instâncias que no evangelho de Mateus não há nada que apareça por acaso. É um evangelho cuidadosamente planejado e desenhado. No capítulo 9 podemos comprovar outro exemplo deste cuidadoso planejamento, porque nele começamos a ver os primeiros sinais da tormenta que se vai preparando no horizonte. Aqui vemos como começa a crescer a oposição a Jesus. Aparecem os primeiros

indícios das acusações que finalmente levarão Jesus à morte. Neste capítulo se formulam quatro acusações contra Jesus.

  1. Jesus é acusado de blasfêmia. Em Mateus 9:1-8 vemos como Jesus cura o paralítico ao perdoar os seus pecados. E escutamos como os

escribas o acusam de blasfêmia, porque Jesus dizia ser capaz de fazer algo que só Deus pode fazer. Acusou-se a Jesus de blasfêmia por falar com a voz de Deus. Em grego blasfêmia significa literalmente calúnia ou maledicência, e os inimigos de Jesus o acusaram de insultar ou caluniar a

Deus atribuindo-Se a Si mesmo poderes que estritamente pertencem a Deus.

  1. Jesus é acusado de imoralidade. Em Mateus 9:10-13 vemos

Jesus em uma festa, sentado junto com coletores de impostos e outras pessoas reconhecidamente pecadoras. Os fariseus lhe pedem que explique por que se juntava com tais pessoas. No fundo queriam dizer que se Jesus andava com eles provavelmente fosse como eles. Jesus foi acusado de ser imoral por relacionar-se com pessoas imorais. Quando não gostamos de alguém é muito fácil torcer, tergiversar e interpretar mal tudo o que faz, atribuindo-lhe motivações que nunca teve.

Harold Nicholson conta uma conversação que sustentou em certa oportunidade

com

o

veterano

político

inglês

Stanley

Baldwin.

Nicholson, naquela época, logo começava sua própria carreira política, e o propósito de sua conversação com Baldwin era pedir-lhe conselho. E Baldwin lhe disse: "Você quer começar a carreira de estadista, e dirigir os assuntos do país. Pois bem, há três conselhos que eu posso lhe dar, a

partir de minha longa experiência nestas coisas. Em primeiro lugar, se tiver uma assinatura de uma agência de recortes de periódicos, cancele imediatamente sua assinatura. Em segundo lugar, nunca ria dos enganos

de seus contrários. E em terceiro lugar, endureça-se contra a atribuição de motivações espúrias."

Uma das armas favoritas de qualquer inimigo de um homem

público é a atribuição de motivações espúrias; e isso é o que os inimigos de Jesus fizeram com Ele.

  1. Jesus é acusado de ser lasso na prática piedosa. Em Mateus 9:14-17 vemos que os discípulos do João perguntam aos discípulos de Jesus por que seu Mestre não jejua. Jesus não seguia os esquemas ortodoxos da religiosidade e portanto os ortodoxos suspeitavam dele. Todo aquele que transgredisse convenções deveria sofrer as conseqüências; e especialmente o que transgredisse as convenções religiosas. Jesus transgrediu as convenções ortodoxas da piedade eclesiástica e foi criticado por isso.
  2. Jesus é acusado de estar aliado ao diabo. Em Mateus 9:31-34 vemos Jesus curando a um surdo, e seus inimigos atribuem a cura a um suposto pacto entre Jesus e o diabo. Sempre que se manifesta um poder desconhecido como ocorre, por exemplo, com a cura pela fé – há quem diz: "Devemos tomar cuidado, isto pode ser obra do demônio e não de Deus."

O estranho é que quando a pessoa vê algo de que não gosta, ou que não compreende bem, ou que contradiz seus preconceitos, com muita freqüência o atribui ao demônio, e não a Deus.

Aqui temos, pois, o começo da campanha contra Jesus. Os caluniadores iniciam seu trabalho. As línguas viperinas envenenam a verdade, Atribuem-se motivações espúrias a Jesus. Começou o

movimento para eliminar a esse perturbador Jesus.

RECONCILIADOS COM DEUS

Mateus 9:1-8

Graças a Mc 2:1 sabemos que este incidente teve lugar em Cafarnaum; e é interessante assinalar que a esta altura de seu ministério

Jesus tinha chegado a estar tão identificado com Cafarnaum que poderia chamá-la de sua cidade". Cafarnaum era o centro de sua obra.

Levaram a Jesus um paralítico transportado em uma maca por uns amigos dele. Este é um belo quadro de alguém que se salva graças à fé

de seus amigos. Se fosse por seus amigos, este homem jamais teria

chegado à presença curadora de Jesus. Possivelmente já estava totalmente resignado com seu destino, tinha perdido todas as esperanças, Bem pode ser que seus amigos o tenham levado até contra sua vontade. Mas aqui está, bem perto de Jesus. Seja como for, o certo é que este homem se salvou graças à fé de seus amigos.

W. B. Yeats, em sua peça teatral O gato e a Lua tem uma linha que diz: "Você quase pode conhecer o homem santo porque tem como camarada, como amigo íntimo e da alma, a algum homem mau." É

realmente uma das características do homem santo esse aferrar-se a alguém verdadeiramente mau ou sem consciência, até conseguir finalmente, graças a seus esforços, levá-lo à presença de Jesus Cristo.

Não podemos obrigar a ninguém a que aceite a Jesus Cristo contra sua vontade.

Coventry Patmore disse que não se pode ensinar a outro a verdade

religiosa; no máximo podemos indicar-lhe o caminho pelo qual ele mesmo a encontrará. Não podemos converter a ninguém em cristão, mas podemos fazer todo o possível para levá-lo à presença de Jesus Cristo.

A forma como que Jesus encara a este homem é surpreendente. Começa lhe dizendo que seus pecados estão perdoados.

Havia uma dupla razão que justificava um enfoque que nos parece

tão fora de lugar. Na Palestina, todo mundo acreditava que as enfermidades eram conseqüência do pecado, e que nenhuma enfermidade podia curar-se até que o pecado que a tinha ocasionado fosse perdoado por Deus.

O rabino Ami disse: "Não há morte que não provenha de algum pecado, nem enfermidade que não provenha de uma transgressão." O rabino Alexandre disse: "O doente não se levanta de sua enfermidade até

que seus pecados lhe tenham sido perdoados." O rabino Chija Ben Abba disse: "Nenhum doente pode curar-se se não tiver encontrado o perdão de seus pecados."

Esta relação inquebrantável entre o pecado e a enfermidade era parte das crenças ortodoxas do judaísmo nos tempos de Jesus. Por isso,

não fica lugar a dúvidas no caso que estudamos: Esse homem não poderia aceitar que estava são até estar seguro de que seus pecados lhe foram perdoados. É muito provável que tivesse sido verdadeiramente um grande pecador, e que estivesse convencido de que sua paralisia era o resultado de seus pecados, o que não é de modo algum impossível; e sem a segurança do perdão jamais poderia ter sido curado.

De fato, a medicina moderna está perfeitamente de acordo em que a mente influi sobre o corpo, e que ninguém pode ter o corpo são se sua

mente não goza de saúde.

Paul Tournier, no Livro de Casos de um Médico, relata precisamente um sucesso que exemplifica o que acabamos de dizer.

“Há, por exemplo, aquela moça que meu amigo esteve tratando de anemia durante vários meses, sem obter maiores resultados. Como um último recurso decidiu enviá-la ao escritório sanitário do distrito, para que obtivesse um certificado que lhe permitisse internar-se em um sanatório da alta montanha. Numa semana a moça voltou com uma mensagem do funcionário médico. Este era uma excelente pessoa e um médico muito hábil. Tinha estendido o certificado, mas em uma nota adicionada a este dizia: ‘Ao analisar o sangue da paciente, entretanto, não encontro sinais do diagnóstico que você sugere.’

“Meu amigo, incomodado pela discordância, tomou imediatamente uma amostra de sangue de seu paciente, e correu ao laboratório. A recontagem globular tinha mudado drasticamente, tal como o assinalava o outro médico.

‘Se eu não fosse uma dessas pessoas que controla meticulosamente todos

os passados do processo de laboratório quando se trata de um doente meu, e se não tivesse tido o cuidado de controlar o sangue daquela doente em cada uma de suas visitas’, dizia meu amigo, ‘teria chegado à conclusão de que me tinha equivocado’ Mas teve que aceitar a diferença, e voltando para a paciente lhe perguntou: ‘Aconteceu algo importante em sua vida da última visita que me fez?’ ‘Sim’, replicou-lhe ela, ‘aconteceu algo. Fui capaz de perdoar a alguém contra quem experimentava um ressentimento atroz; e quando aconteceu isto comecei a sentir, repentinamente, que a partir desse momento podia dizer sim à vida’.”

Sua atitude mental tinha mudado, e junto com ela tinha mudado até o estado de seu sangue.

Este homem, na história do evangelho, sabia que era um pecador. Estava seguro de que Deus era seu inimigo. Deus o tinha paralisado e adoecido como castigo pelas maldades que ele tinha feito. Mas quando Jesus lhe trouxe o perdão de parte de Deus, soube que suas relações com Deus tinham sido restabelecidas em bons termos, soube que Deus já não era seu inimigo, mas seu amigo, e portanto se curou.

Mas a forma desta cura, precisamente, é o que escandalizou aos escribas. Jesus se tinha atrevido a perdoar pecados; o perdoar pecados é

prerrogativa de Deus; portanto, Jesus tinha ofendido a Deus. Jesus lhes responde colocando-se no mesmo plano em que eles o atacam. “Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer:

Levanta-te e anda?” Recordemos que estes escribas acreditavam firmemente que ninguém podia levantar-se e andar a menos que seus pecados tivessem sido perdoados previamente. Se Jesus podia fazer com

que este homem se levantasse e andasse, estava oferecendo uma prova irrefutável de que seus pecados tinham sido perdoados, e portanto que Jesus era capaz de perdoar pecados. De maneira que Jesus demonstrou

que era capaz de trazer o perdão à alma daquele homem, e a saúde a seu corpo. E segue sendo uma verdade universalmente válida, que ninguém pode estar fisicamente bem a menos que esteja bem espiritualmente, que

a saúde do corpo e a paz com Deus vão sempre de mãos dadas.

O HOMEM A QUEM TODOS ODIAVAM

Mt 9:9

Não havia ninguém que fosse um candidato tão improvável para o apostolado como Mateus. Mateus era o que nossa versão da Bíblia

denomina um publicano. Os publicanos eram o que hoje chamaríamos coletores de impostos, e eram chamados publicanos porque tinham que ver com o dinheiro público e com os recursos públicos.

O problema do governo romano era desenhar um sistema mediante

  1. qual cobrar os impostos do modo mais eficaz e barato possível.

Solucionaram-no vendendo ao melhor pastor o direito a cobrar os impostos em uma determinada área. Alguém comprava o direito a arrecadar os impostos em um determinado lugar; a partir desse momento era responsável, ante o governo romano, por uma soma anual. Tudo o que pudesse cobrar a mais, acima dessa soma, era sua comissão.

Evidentemente, este sistema se prestava a abusos. A pessoa não sabia quanto devia pagar, antes que existissem os periódicos e os serviços modernos de difusão de notícias; nem tinham o direito de apelar

contra as exigências do publicano. O resultado era que a maioria dos publicanos chegavam a enriquecer-se grandemente, abusando de seu ofício em proveito de seus bolsos. Este sistema se prestou a tantos

abusos que na Palestina, nos tempos de Jesus, tinha sido modificado substancialmente; mas ainda era necessário pagar impostos, e o novo sistema, ainda se prestava a abusos.

Havia três impostos principais que todos deviam pagar. O primeiro era o imposto sobre a terra, que obrigava a todo agricultor a pagar um décimo de sua colheita de cereais, e um quinto de sua fruta ou vinho,

seja em dinheiro ou em espécie. Havia um imposto sobre os rendimentos, que obrigava a contribuir com um por cento dos ganhos. E havia um imposto de captação que consistia em uma soma fixa que

deviam abonar anualmente os varões entre quatorze e sessenta e cinco anos, e as mulheres entre doze e sessenta e cinco anos de idade. Estes eram impostos estatais, fixos, que todos conheciam bem e mediante os quais o publicano dificilmente poderia tirar ganho pessoal.

Mas além destes três, havia vários outros impostos de distinto tipo. Os produtos importados ou exportados deviam pagar direitos que oscilavam entre 2,5% a 12,5%. Era preciso pagar um imposto ao viajar

pelos estradas principais, ao cruzar pontes, ao entrar nos mercados, nas cidades e nos portos. Havia impostos pelos animais de trabalho e pelos veículos, segundo a quantidade de rodas ou de eixos que tivessem. Havia

impostos às compras e às vendas.

Certos produtos e serviços eram monopólio do governo. Por exemplo, no Egito o governo controlava completamente o comércio de nitrato, cerveja e papiro.

Embora o antigo sistema de licitar os cargos de publicano tinha sido suspenso, muita gente seguia necessitando-se para arrecadar todos esses

impostos. Em geral, as pessoas que cobravam os impostos eram naturais da região onde exerciam seu ofício. Com freqüência se ofereciam voluntariamente para esse trabalho. Em geral, em cada região havia uma

pessoa encarregada de cada um dos impostos, e muito freqüentemente parte do dinheiro arrecadado ficava em seus bolsos.

Todo

mundo

odiava

os

publicanos.

Estavam

a

serviço

dos

conquistadores de sua própria pátria e se enriqueciam às custas da desgraça de seus concidadãos. Na atualidade diríamos que eram "vende pátrias"

ou "colaboracionistas". Eram pessoas reconhecidamente desonestas. Não somente exauriam a seus concidadãos, mas também, em geral, enganavam ao governo, e grande parte de seus lucros provinha do suborno ou o suborno de ricos que não queriam pagar os impostos a que estavam obrigados. Em todas partes os coletores de impostos são pessoas pouco gratas, mas entre os judeus eram duplamente odiados. Os judeus eram nacionalistas fanáticos. Mas sobretudo, o que provocava sua reação negativa era a convicção de que o único rei era Deus, e que portanto pagar impostos a um governante humano era infringir os direitos de Deus e insultar a Sua majestade.

A lei judia proibia a entrada dos publicanos na sinagoga. Eram incluídos na mesma categoria das coisas e dos animais impuros, e lhes

eram aplicadas todas as disposições de Lv 20:5; não podiam ser testemunhas ante a justiça; quando se enumeravam as pessoas indignas,

sempre estavam juntos "ladrões, assassinos e publicanos".

Quando Jesus chamou Mateus, chamou a alguém a quem todos odiavam. Aqui temos um dos grandes exemplos do Novo Testamento de

como Jesus era capaz de ver em um homem não o que era, mas o que

podia chegar a ser. Ninguém jamais teve tal fé nas possibilidades da natureza humana como Jesus.

UM DESAFIO E SUA ACEITAÇÃO

Mt 9:9 (continuação)

Cafarnaum pertencia ao território de Herodes Antipas, e muito provavelmente Mateus não era empregado diretamente dos romanos.

Estava a serviço de Herodes. Cafarnaum era uma grande encruzilhada de rotas importantes. Em particular, atravessava por ela o grande caminho que unia o Egito e Damasco, a Rota do Mar. Por Cafarnaum ingressavam

ou saíam do território de Herodes todas as mercadorias provenientes ou destinadas ao exterior. É muito provável que Mateus tenha sido oficial de alfândega, encarregado de sobrecarregar com os impostos locais todo o comércio de exportação e importação.

Não temos que pensar que esta fosse a primeira vez que Mateus se encontra com Jesus. Sem dúvida teria ouvido falar do jovem galileo que andava pregando uma mensagem maravilhosamente nova, que falava

com uma autoridade tal como nunca se viu anteriormente, e que incluía entre seus amigos pessoas de quem qualquer religioso ortodoxo se apartou com repugnância. Sem dúvida Mateus o tivesse ouvido falar em

alguma oportunidade, misturado entre a multidão, e as palavras de Jesus faziam estremecer seu coração. Possivelmente Mateus se perguntou interiormente se ainda era muito tarde para levantar vôo em busca de um

mundo novo, deixar atrás sua velha vida e sua vergonha, e começar de novo. E agora Jesus está frente a ele; Jesus o desafia. Mateus aceita o desafio de Jesus, levanta-se, deixa-o tudo, e o segue.

Devemos nos fixar no que Mateus perde e no que acha. Perde um bom emprego, mas encontra um destino glorioso. Perde independência econômica, mas ganha honra. Perde uma sólida segurança, mas ganha uma aventura tal como jamais se atreveu sequer a sonhar. É possível que

se aceitamos o desafio de Jesus nos encontremos mais pobres em coisas

materiais. Pode ser que devamos abandonar nossas ambições mundanas. Mas sem lugar a dúvida encontraremos uma paz, uma alegria e uma vida cheia de novos interesses, tal como nunca tínhamos conhecido antes. Em Jesus Cristo se encontra uma riqueza muito maior que qualquer riqueza deste mundo que se deva abandonar por amor a Ele.

Devemos nos fixar no que Mateus deixou e no que levou. Deixou os bancos de coletor de impostos; mas levou pelo menos uma coisa – sua pena. Aqui há um exemplo glorioso da maneira em que Jesus pode

utilizar os dons de quem vai a Ele. É muito pouco provável que os outros onze apóstolos fossem muito hábeis no uso da pena. Os pescadores galileus não eram em geral pessoas instruídas, capazes de escrever ou

sequer organizar um discurso. Mas Mateus possuía esta habilidade; e este homem, que por seu ofício costumava usar a pena, agora a usaria para compor o primeiro manual dos ditos de Jesus, indubitavelmente um

dos livros mais importantes que o mundo já leu.

Quando Mateus abandonou os bancos de coletor de impostos, abandonou muito relativo ao material, mas espiritualmente se

transformou em herdeiro de uma fortuna imensa.

ONDE A NECESSIDADE É MAIOR

Mateus 9:10-13

Jesus não somente chamou Mateus para ser seu seguidor, mas sim chegou até sentar-se à mesa junto com homens e mulheres que eram

como Mateus, publicanos e pecadores notórios. Aqui se expõe uma pergunta muito interessante: Onde teve lugar esta refeição de Jesus com os publicanos e pecadores? Somente Lucas diz, de maneira explícita, que

a refeição teve lugar na casa de Mateus, ou Levi (conforme Mateus 9:10-13; Marcos 2:14-17; Lucas 5:27-32). Segundo o relato de Mateus e Marcos a refeição poderia ter sido na casa de Jesus, ou onde se alojava nesse momento. De ser assim, suas palavras são muito mais agudas. Jesus

disse: "Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento."

A palavra grega utilizada é kaláin, o termo técnico que aparece nos convites cursados para participar de uma festa ou em uma refeição. Na parábola do Grande Banquete (Mat. 22:1-10; Luc. 14:15-24), conforme recordaremos, os hóspedes convidados rechaçaram seu convite, e então se chamou os pobres, os aleijados e os cegos, tirando-os das ruas e caminhos onde mendigavam, e foram assentados à mesa do Rei. Pode ser que Jesus esteja dizendo: "Quando vocês fazem uma festa, convidam os ortodoxos mais estritos, piedosos, que se orgulham de sua virtude; quando eu faço uma festa, ao contrário, convido os que têm maior consciência de seu pecado e mais necessitam de Deus."

Seja como for, tendo ocorrido esta refeição na casa de Mateus ou na casa onde Jesus se hospedava, para os fariseus e os escribas ortodoxos a

situação foi chocante em extremo. Em termos gerais o povo na Palestina se dividia em duas categorias: os ortodoxos, que observavam a Lei em

seus mais mínimos detalhes e estipulações; e o povo em geral, que não prestava atenção às minúcias da Lei. Estes eram chamados o povo da terra e os ortodoxos foram proibido viajar junto com eles, comercializar

com eles, dar algo ou receber algo deles, recebê-los como convidados ou ser convidados a suas casas. Ao juntar-se com estas pessoas, Jesus estava fazendo algo que nenhum religioso ortodoxo de sua época teria feito.

A defesa de Jesus foi de uma simplicidade exemplar. Disse apenas que ia onde a necessidade era maior. Não seria bom médico o que só visitasse as casas dos sãos; o lugar de um médico é junto aos doentes. Sua tarefa e sua glória é estar onde é necessário. Diógenes foi um dos

grandes mestres da antiguidade grega. Nunca se cansou de comparar a vida decadente de Atenas, cidade em que passou a maior parte de sua vida, com a simplicidade e austeridade de Esparta. Alguém o interpelou

um dia e lhe disse: "Se pensar que Esparta é tão maravilhosa e Atenas tão desprezível, por que não deixa Atenas e vai a Esparta?" A resposta do filósofo foi: "Não importa o que eu possa preferir, minha obrigação é

ficar no lugar onde os homens mais me necessitam." Eram os pecadores que necessitavam de Jesus, e entre eles viveu Sua vida.

Quando Jesus disse: "Não vim chamar os justos, e sim pecadores", pronunciou palavras que devem entender-se corretamente. Não significam que haja pessoas tão boas e perfeitas que não necessitam nada do que Ele possa lhes oferecer, Menos ainda significam que Jesus não tenha estado interessado nas pessoas boas. Este dito de Jesus é algo assim como um epigrama, quer dizer, uma locução verbal altamente comprimida. O que Jesus quis dizer foi: "Não vim para convidar a pessoas tão satisfeitas consigo mesmas que estão convencidas de sua bondade e que acreditam não necessitar a ajuda de ninguém; vim para convidar aos que são conscientes de seus pecados e sabem desesperadamente que necessitam um salvador." Quis dizer: "Somente os que sabem até que ponto precisam de Mim são capazes de aceitar o Meu convite."

Os escribas e os fariseus dos tempos de Jesus interpretavam a religião de uma maneira que ainda continua sendo comum entre muitas

pessoas.

  1. Estavam mais preocupados com a preservação de sua própria santidade que por ajudar a outros em seu pecado. Eram como médicos

que se negam a visitar os doentes por temor ao contágio. Apartavam-se asquerosos do pecador; não queriam ter nada a ver com gente de tal

categoria. Sua religião era essencialmente egoísta; procuravam mais sua própria salvação que a salvação de outros, e tinham esquecido que essa era a maneira mais segura de .perder-se eles.

  1. Ocupavam-se mais em criticar que em estimular a outros.

Estavam mais dispostos a condenar as faltas de outros que a ajudá-los a superá-las. Quando um médico deve examinar um doente afetado de algum mal asqueroso, capaz de transtornar o estômago de qualquer um, se for um bom profissional não experimentará asco, e sim o desejo de ajudar. Nosso primeiro instinto não deve ser jamais condenar o pecador, mas procurar a melhor maneira de ajudá-lo.

  1. Praticavam uma forma de bondade cujo resultado era a condenação em vez do perdão ou da simpatia. Eram capazes de deixar a

um homem na sarjeta em vez de estirar a mão para ajudá-lo a sair dela. Eram como médicos muito interessados em reconhecer e diagnosticar a enfermidade de seus pacientes, mas sem o menor interesse em curá-la. Ocupavam-se mais em olhar depreciativamente a outros, em vez de fazê— lo com simpatia e amor.

  1. Praticavam uma religião que consistia mais em uma ortodoxia exterior que na ajuda prática ao próximo. Jesus estimava muito a afirmação de Os 6:6 de que Deus prefere a misericórdia antes que o

sacrifício. Citou esta passagem mais de uma vez (veja-se Mt 12:7). O homem "religioso" pode realizar todos os ritos da piedade ortodoxa, mas se nunca estirou a mão para ajudar ao pecador ou ao que tinha

necessidade, não é autenticamente religioso.

ALEGRIA PRESENTE E TRISTEZA FUTURA

Mateus 9:14-15

Para o judeu as três grandes obrigações da vida religiosa eram a oração, o jejum e a esmola. Já descrevemos em detalhe as formas do

jejum judeu, ao nos ocupar de Mateus 6:16-18.

A. H. McNeile sugere que este incidente deve ter ocorrido quando, ao não ter chegado as esperadas chuvas de outono, ordenou-se um jejum

público.

Quando se perguntou a Jesus por que Ele e seus discípulos não jejuavam, respondeu com uma vívida imagem. Nossas versões falam de

"os convidados para o casamento" (RA) ou "os filhos das bodas" (RC).

Entre os judeus a celebração de um casamento era uma ocasião de festejos muito especiais. Uma característica que a diferenciava de nossas

bodas era que o casal de recém casados não saía em viagem de "lua de mel". Durante uma semana inteira depois da cerimônia a casa dos recém casados ficava aberta aos seus amigos e parentes, que participavam com eles de ininterruptas celebrações. O noivo e a noiva, durante estes dias,

eram tratados, e até eram chamados, como rei e rainha. Seus amigos

mais íntimos, particularmente, não se separavam deles, e participavam da alegria e da celebração. Estes amigos mais íntimos eram chamados "os filhos da quarto nupcial", que é literalmente o que diz o original. Estas ocasiões eram motivo de prazer, celebração e alegria tais como muito dificilmente o judeu comum vivesse em todo o resto de sua vida.

Jesus se compara ao noivo, e seus discípulos aos amigos íntimos do casal. Como poderia um grupo tal mostrar-se triste ou de luto? Não era o momento mais apropriado para jejuar, mas sim correspondia alegrar-se

como nunca se alegraria na vida.

Há três coisas muito importantes nesta passagem.

  1. Diz-nos que estar com Jesus é uma experiência prazerosa; diz— nos que na presença de Jesus se descobre toda a excitante efervescência

da vida; que um cristianismo arrasado pela tristeza é uma impossibilidade. O homem que anda com Cristo fica radiante de alegria.

  1. Mas também nos diz que nenhuma alegria dura para sempre. Para os discípulos do João tinha chegado, já, o momento da tristeza, porque João já estava preso. Para os discípulos de Jesus também

chegaria o momento de tristeza. Um dos fatos inevitáveis da vida é que toda alegria chega a seu fim.

Epicteto costumava dizer, com toda a seriedade que o caracterizava:

"Quando você estiver beijando a seu filho deve dizer a si mesmo: 'Algum dia ele morrerá'."

É por isso que devemos conhecer a Deus e a Jesus Cristo. Somente Jesus é o mesmo hoje, ontem e pelos séculos. Só Deus permanece, em

meio das distintas alternativas e circunstâncias da vida. Até as relações humanas mais tenras algum dia chegam a seu fim; somente a alegria celestial dura por sempre jamais, e se o temos em nossos corações, nada

nem ninguém nos poderá tirar isso

  1. Mas aqui também há um desafio. É possível que naquele momento os discípulos não o percebessem, mas Jesus lhes estava

dizendo: "Vocês experimentaram a alegria que significa seguir-me; podem vocês passar também pelos problemas, vicissitudes e sofrimentos

da cruz?" O caminho cristão oferece alegria; mas também traz sangue, suor e lágrimas, que não podem eliminar a alegria, mas, não obstante, são tremendamente reais e devem ser enfrentados. Jesus diz, pois: "Estão dispostos para ambas as coisas – a alegria cristão e a cruz cristã?"

  1. Nesta afirmação está encerrada a coragem de Jesus. Ele nunca Se fez ilusões; sabia que ao final de seu caminho O aguardava a cruz. Nesta passagem se levanta o véu e temos uma visão dos pensamentos mais íntimos de Jesus. Sabia que, para Ele, o caminho da vida era um caminho para a cruz, e entretanto não se apartou nem um passo da senda que tinha assinalado. Presenciamos o espetáculo da coragem de um homem que conhecia o custo da obediência a Deus e que, entretanto, segue adiante com seu propósito de lhe ser obediente.

O PROBLEMA DE UMA IDÉIA NOVA

Mateus 9:16-17

Jesus tinha perfeita consciência de que vinha aos homens com idéias novas, com uma nova concepção da verdade, e sabia quão difícil é

introduzir uma idéia nova na mente dos homens. Por isso usou duas imagens que qualquer judeu de seu tempo podia compreender.

  1. "Ninguém", diz, "toma uma parte de pano novo, que ainda não

se encolheu, para remendar um vestido velho. Se o fizer, quando o vestido se molha o pano novo encolhe, puxa o tecido velho e o rasga, e a ruptura é, então, maior do que era antes."

Os judeus aderiam apaixonadamente às coisas tal qual eram. A Lei era para eles a palavra de Deus última e definitiva. Acrescentar ou tirar uma só palavra, seria considerado um pecado mortal. O objetivo

reconhecido dos escribas era "construir uma cerca ao redor da Lei". Para eles uma idéia nova não era tanto um engano como um pecado. Esse espírito não desapareceu totalmente.

Com freqüência se em uma Igreja se sugere uma nova idéia, uma inovação no método de trabalho ou alguma mudança, surge em seguida a objeção: "Isso nunca foi feito".

Em certa oportunidade ouvi uma conversação entre dois teólogos. Um deles era um homem jovem, intensamente interessado nas

contribuições dos novos pensadores. O outro era velho e professava uma ortodoxia rígida e convencional. O teólogo de mais idade ouvia o jovem com certo sotaque de tolerante desprezo, até que finalmente fechou a

conversação dizendo: "Mas o velho sempre é o melhor."

Ao longo de toda sua história a Igreja sempre se apegou ao velho. O que Jesus diz nesta passagem é que chegam momentos em que é uma

tolice remendar o velho, porque a única solução adequada é eliminá-lo e começar de novo. Há formas de governo eclesiástico, formas de culto ou liturgia, palavras mediante as que se expressa a fé, que muito amiúde

procuramos remendar e adaptar às novas realidades, para atualizá-las. Queremos pôr emplastros nelas. Ninguém acredita que se possa abandonar sem grande cuidado, consideração e até saudade, o que

durante séculos serviu, por ter demonstrado com o correr dos anos seu valor intrínseco e ter servido como alimento e consolo para as muitas gerações que puseram sua confiança nisso; mas o certo é que vivemos

em um universo que cresce e se expande, e sempre chega um momento em que os remendos são inúteis, e quando um homem, ou uma igreja, devem aceitar a aventura do novo ou retirar-se ao remanso do tempo onde se adora não a Deus, e sim ao próprio passado.

  1. Ninguém, diz Jesus, põe vinho novo em odres velhos. Na antiguidade o vinho se guardava em odres de couro e não em garrafas ou barris de madeira, como o fazemos agora. Quando o vinho ficava no

couro, ainda não tinha terminado de fermentar. Os gases que produz o processo da fermentação exerciam pressão sobre o couro. Se este possuía certa elasticidade não acontecia nada, porque cedia à pressão. Mas se o

couro era velho e tinha perdido sua elasticidade natural, e se guardava

nele vinho novo, o couro velho ao não ceder à pressão dos gases, inevitavelmente arrebentava.

Para expressá-lo em termos mais modernos: Nossas mentes devem ser suficientemente elásticas para poder receber e conter novas idéias. A

história do progresso é a história da superação dos preconceitos e da abertura das mentes fechadas. Todas as idéias novas tiveram que lutar contra a oposição instintiva da mente humana. O automóvel, o trem e a aviação foram vistos com suspeita no princípio.

Simpson teve que lutar para introduzir o clorofórmio, e Lister teve que lutar para introduzir os anti-sépticos na prática médica e cirúrgica. Copérnico foi obrigado a retratar-se de sua afirmação que a Terra dava

volta ao redor do Sol e não o Sol ao redor da Terra. Até Jonas Hanway, o homem que introduziu o guarda-chuva na 1nglaterra, teve que sofrer a hostilidade dos transeuntes quando saiu pela primeira vez à rua com esse

artefato, recebendo insultos e até objetos que jogavam nele. Em nossos dias, a automatização é considerada com suspicácia e resistência por muitas pessoas, porque é algo novo.

Este desagrado ante o novo penetra todas as esferas da vida.

Norman Marlow é um especialista em ferrovias que realizou muitas viagens nas locomotivas de distintas ferrovias. Em seu livro Footplate

and Signal Cabin conta-nos de uma viagem que fez muito pouco tempo depois da fusão das ferrovias da Inglaterra. Como resultado da fusão as locomotivas que foram usadas apenas em algumas linhas passaram a usar-se em outras, e os maquinistas tiveram que acostumar-se a dirigir

distintos tipos de marcas de locomotivas. Nessa oportunidade viajava entre Manchester e Penzance. A locomotiva era da classe "Jubilee 4-6— 0". O maquinista costumava dirigir locomotivas da classe "Castle", ao ter

sido empregado durante muitos anos pela Great Western Railway.

"Todo o tempo não fez mais que falar com uma eloqüência rigorosa dos defeitos da máquina que estava dirigindo, comparando-a com as locomotivas que costumava dirigir. Negava-se a usar a técnica necessária para a nova máquina, embora tinha recebido toda a instrução necessária e a conhecia perfeitamente bem. Dirigia a Jubilee como se tivesse sido a Castle

e se queixava todo o tempo porque não conseguia levantar o trem acima dos oitenta quilômetros por hora. Estava habituada com a Castle, e nenhuma outra locomotiva o servia. Quando o relevou um maquinista que estava perfeitamente preparado para utilizar a técnica que essa nova máquina requeria, imediatamente estávamos viajando a 120 quilômetros por hora. Até no manejo das máquinas os homens experimentam resistências diante do novo."

Dentro da Igreja essa resistência frente o novo é crônica, e o intento de esvaziar as coisas novas em moldes velhos é virtualmente universal. Procuramos esvaziar as atividades de uma congregação moderna em um edifício velho que nunca teve como objetivo servir a tais propósitos. Procuramos esvaziar a verdade dos novos descobrimentos em moldes dogmáticos que respondem à metafísica grega. Queremos esvaziar a nova instrução em uma linguagem caduca que não pode expressá-la. Lemos a Palavra de Deus aos homens e mulheres do século XX em uma linguagem clássica, e procuramos apresentar perante Deus, em oração, nossas necessidades e de nossos contemporâneos em uma linguagem devocional que tem mais de quatrocentos anos de idade.

Provavelmente nos faria muito bem recordar que todo ser vivo que deixa de crescer e desenvolver-se começou a morrer. Possivelmente

devamos implorar a Deus que nos livre de nossas mentes fechadas e nos dê mentes abertas. Vivemos em uma era de mudanças rápidas e tremendas.

O Visconde Samuel, da Inglaterra, que nasceu em 1870, começa

sua autobiografia descrevendo o Londres de sua infância: "Não tínhamos automóveis, nem ônibus, nem táxis, nem trens subterrâneos ou metrô; não havia bicicletas, exceto aquelas com uma roda grande e outra pequena; não havia luz elétrica, nem telefone, nem cinema, nem rádio."

Isso foi há apenas noventa anos. Vivemos em um mundo que muda, expande-se e cresce. A advertência de Jesus vale para a Igreja, que não

pode permitir-se ser a única instituição que siga vivendo no passado.

A FÉ IMPERFEITA E O PODER PERFEITO

Mateus 9:18-19, 23-26

Antes de nos ocupar com esta passagem em seus detalhes, devemos revisá-la em sua totalidade; porque aqui há algo maravilhoso.

Esta passagem contém três histórias de milagres, a cura da filha de Jairo (vs. Mt 9:18, Mt 9:19, Mt 9:23-26, toda mulher que tivesse "fluxo de sangue" (incluindo o fluxo menstrual) era impura e não somente ela, mas também todas as coisas ou pessoas que tocasse enquanto durasse a hemorragia. Ficava totalmente marginalizada da sociedade humana normal, e também do

culto divino. A mulher que se aproximou de Jesus não poderia sequer mesclar-se com a multidão, porque, ao assim fazer e eles soubessem, ela teria tornado impuros a todos os que tocasse. Não é de maravilhar-se,

portanto, que esta mulher estivesse desesperadamente ansiosa por provar algo que pudesse libertá-la de sua humilhante enfermidade e com ela de sua vida de isolamento e humilhação.

De modo que se aproximou até Jesus, sem ser vista, e tocou o bordo de sua túnica. Este bordo, no caso da túnica de Jesus, deve ter sido o zizith, quatro borlas de linho azul que todo varão judeu devia levar em

sua túnica, segundo a disposição da Lei em Números 15:37-41 e Dt 22:12.

Mateus volta a referir-se a esta parte do vestido em Mt 14:36 e Mt 23:5.

Consistiam em quatro fios de linho azul que sucediam as pontas do manto, e ao encontrar-se entreteciam em uma borla. Um destes fios devia ser mais longo que os demais; fazia-se com que desse sete voltas ao redor dos outros fios e depois era atado com um nó duplo; o procedimento voltava a repetir-se depois de ter dado outras oito voltas, outras onze voltas e outras treze voltas. Os fios e os nós simbolizavam os cinco livros da lei. Esta franja tinha um duplo propósito. Por um lado, identificava os membros do povo judeu. Por outro lado, cada vez que um judeu tirava ou colocava a roupa, a borla e as franjas o lembravam que pertencia a Deus. Muito tempo depois, quando em todos os lugares do mundo os judeus eram perseguidos, este adorno se usava na roupa interior. Hoje aparecem no manto de oração que os judeus ortodoxos

põem sobre os ombros e na cabeça toda vez que vão orar. O que esta mulher tocou, pois, foram as franjas do manto de Jesus.

Quando tocou essa parte da vestimenta de Jesus foi como se o tempo se detivesse. Devemos imaginar como se estivéssemos vendo um

filme e repentinamente este se detém e ficamos olhando uma única fotografia, fixa. O mais extraordinário e referente desta cena, é que instantaneamente Jesus se deteve em meio da multidão, e foi como se nesse momento a única coisa que houvesse no mundo fosse essa mulher

e sua necessidade. Não se tratava de uma pobre mulher perdida na multidão. Era alguém a quem Jesus se entrega por inteiro. Para Jesus nunca estamos perdidos entre a multidão, porque Jesus é como Deus.

W. B. Yeats escreveu em certa oportunidade, em um de seus momentos de beleza mística: "O amor de Deus é infinito para cada alma humana porque cada alma humana é única e nenhum outro pode

satisfazer essa mesma necessidade divina."

Deus se entrega por inteiro a cada ser humano individual. O mundo não é assim. No mundo se divide as pessoas entre as que são importantes

e as que não o são.

Em Night to Remember, Walter Lord conta com luxo de detalhes a história do afundamento do Titanic numa noite de abril de 1912. Quando

aquele transatlântico recém saído dos estaleiros, que se tinha anunciado como "o navio insubmersível", chocou-se contra um iceberg no Atlântico Norte, morreram muitas pessoas.

Depois da tragédia e quando se conheceram as listas das vitimas,

um periódico americano, The American, dedicou um de seus artigos de primeira página a destacar a morte, no afundamento, de John Jacob Astor, o milionário. Quase no final desse artigo, como por acaso, dizia-se que junto com ele tinham morrido outras mil e oitocentas pessoas. A única coisa que importava, a única coisa que tinha valor como notícia, era o milionário. Os outros 1:800 não importavam.

Os homens podem ser assim, mas não ocorre o mesmo com Deus.

Bain, o psicólogo, descreve a pessoa sensível como alguém dotado de "uma ternura volumosa" No sentido mais alto e melhor possível, Deus tem essa "ternura volumosa".

James Agathe disse, referindo-se ao G. K. Chesterton: "Diferente de outros pensadores, Chesterton compreendia a seus semelhantes: conhecia

de perto tanto as tristezas de um corredor de cavalos, como as preocupações de um juiz. Chesterton, muito mais que qualquer outro homem que eu tenha conhecido, tinha o dom da compreensão. Era capaz

de oferecer toda sua atenção a um engraxate. Possuía essa generosidade que os homens denominam bondade, e que converte a todos os homens em próximos" Este é o reflexo desse amor de Deus graças ao qual

ninguém está perdido na multidão.

É muito importante que recordemos tudo isto em uma época e um dia em que o indivíduo tende a perder-se na massa popular. Os seres

humanos tendem a converter-se em números de um serviço de assistência médica social; tendem a converter-se em membros de grupos, associações, sindicatos e uniões onde até perdem o direito de agir como

indivíduos.

W. B. Yeats disse com respeito ao Augustus John, o famoso retratista: "Interessava-se sobremaneira pela rebelião contra tudo o que

faz com que um homem seja igual a outro."

Para Deus um homem nunca é igual a outro: cada um é um de seus filhos a quem conhece pessoalmente e todo o amor e o poder do pai estão ao seu dispor. Para Jesus esta mulher não era um rosto a mais na

multidão, quando ela necessitou dEle. Ela foi a única coisa que lhe interessou. Jesus age da mesma maneira com cada um de nós.

A FÉ POSTA À PROVA E RECOMPENSADA

Mateus 9:27-31

A cegueira era uma doença tragicamente comum na Palestina. Em

parte se devia ao extraordinário brilho do sol naquela região, que

danificava os olhos expostos a seu resplendor sem proteção alguma, e em parte porque não se conhecia, naquele tempo, a importância da limpeza e a higiene. Verdadeiras nuvens de moscas transmitiam infecções que produziam a perda da vista.

O nome com que estes dois cegos se dirigiram a Jesus foi Filho de Davi. Quando estudamos comparativamente as circunstâncias em que Jesus é chamado deste modo, damo-nos conta de que quase sempre o usam pessoas que conheciam Jesus como se fosse de longe, vale dizer, que não eram íntimos deles nem membros do grupo de seus seguidores (Mt 15:22, Mt 15:20:30, Mt 15:31; Mc 10:47, Mc 10:12:35, Mc 10:36, Mc 10:37).

O termo Filho do Davi descreve a concepção popular do Messias. Durante gerações e séculos os judeus tinham esperado um descendente

de Davi, um caudilho e comandante que não somente restaurasse a sua liberdade, mas sim os levasse, como povo, ao poder e à glória, e à

conquista do mundo inteiro. Era deste modo que os cegos concebiam a Jesus; viam nele o operador de maravilhas que conduziria a seu povo à vitória, à liberação e à conquista. Acudiram a Jesus com uma idéia muito

errada de quem e o que era, e assim mesmo Ele os curou. A forma como Jesus trata a estes dois homens é muito ilustrativa.

  1. Evidentemente, não respondeu em seguida a seus gritos. Jesus

queria estar seguro de que eram sinceros e ansiavam realmente o que Ele podia lhes dar. Era possível que só estivessem repetindo o que tinham ouvido outros dizerem, e que logo que Jesus tivesse passado se esquecessem totalmente do incidente. Queria estar seguro de que seu pedido era genuíno e de que tinham uma profunda consciência de sua necessidade. Depois de tudo, a condição de mendigo tinha suas vantagens; o mendigo estava livre de todas as responsabilidades do trabalho e de ter que ganhar a vida; há vantagens das quais só desfruta o inválido. De fato, há pessoas que não desejam que suas cadeias sejam quebradas.

W. B. Yeats, referindo-se a Lionel Johnson, o grande poeta e erudito, que era alcoólico, diz que ele mesmo dizia experimentar "um

anseio que fazia clamar a cada átomo de seu corpo". Mas quando lhe sugeriam que se deixasse curar, para que essa ânsia o abandonasse, dizia, terminantemente: "Não quero me curar." Não são poucas as pessoas que no mais íntimo estão muito satisfeitas com suas fraquezas; e há muitos que, se fossem honestos, deveriam reconhecer que não querem deixar seus pecados. Jesus devia assegurar-se, em primeiro lugar, de que esses dois homens estavam verdadeiramente desejosos de receber a cura que Ele podia lhes dar.

  1. É muito interessante notar que Jesus de fato, obriga a estes dois homens que o vejam em particular. Ao Jesus não responder a seus gritos na rua, eles se vêem forçados a buscá-lo quando já tinha entrado em sua casa. Uma das leis do mundo espiritual é que, mais cedo ou mais tarde, todo ser humano deve confrontar-se com Jesus a sós. É fácil decidir-se a favor de Jesus na avassaladora emoção de uma grande reunião pública, ou como parte de um grupo pequeno carregado de energia espiritual. Mas depois da reunião multitudinária o indivíduo deve voltar para sua casa e estar a sós. Depois da união fraternal o indivíduo deve retornar à solidão essencial de cada alma humana. E o que verdadeiramente importa não é o que se faz em meio da multidão, apoiado por outros, e sim na solidão total da alma confrontada com Cristo. Jesus obrigou a estes homens a confrontar-se com Ele a sós.
  2. Jesus fez apenas uma pergunta a estes dois cegos: "Acreditam vocês que eu sou capaz de fazer isto?" A única coisa essencial para que aconteça um milagre é a fé. Não há nada de misterioso ou de teológico

nesta afirmação.

Nenhum médico pode curar um doente que vai a Ele tendo perdido toda esperança. Nenhum remédio poderá produzir melhoria alguma se

quem o deve tomar pensa que daria o mesmo se tomasse água. O caminho para o milagre é colocar a própria vida totalmente nas mãos de Jesus Cristo e dizer a Ele: "Eu sei que podes me transformar no que eu

deveria ser."

AS DUAS REAÇÕES

Mateus 9:32-34

Poucas passagens mostram de maneira tão clara como esta a impossibilidade de uma atitude neutra para com Jesus Cristo. Temos

aqui o quadro de duas formas de reagir frente a Jesus. A atitude da multidão era de surpresa e admiração. A atitude dos fariseus era de violento ódio. Segue sendo certo que o que o olho vê depende do que o

coração sente. Os sentimentos que se aninham no coração humano podem colorir tudo o que seus olhos vêem.

A multidão via a Jesus maravilhada porque estava composta por

pessoas muito simples, com um urgente sentido de sua necessidade; e também viam que em Jesus sua necessidade podia ser satisfeita da maneira mais extraordinária. Jesus sempre parecerá um ser extraordinário ao homem que é consciente de sua necessidade; e quanto mais profunda for essa consciência da própria necessidade, mais maravilhoso parecerá Jesus.

Os fariseus viam a Jesus como um aliado de todos os poderes do mal. Não negavam seus poderes maravilhosos, mas os atribuíam ao fato

de que, segundo eles, estava em aliança com o príncipe dos demônios. E este veredicto dos fariseus se devia a certas atitudes mentais próprias dos

homens de seu tipo.

  1. Estavam muito empedernidos em sua maneira de ser para aceitar a mudança. Como já vimos, para eles não se podia acrescentar nem tirar

uma só palavra da Lei. Para eles tudo o que tinha importância pertencia ao passado. Para eles, mudar uma tradição, ou uma convenção, era um pecado mortal. Tudo o que era novo estava mal. E quando apareceu

Jesus com uma nova interpretação do significado da fé, odiaram-no como tinham odiado aos profetas, no passado.

  1. Estavam muito satisfeitos consigo mesmos, e muito orgulhosos do que eram para render-se ante Jesus. Se Jesus tinha razão, eles estavam

equivocados. Jesus não pode fazer nada com um homem até que este não

lhe renda sua vontade e sua vida inteira. Os fariseus estavam tão contentes consigo mesmos, que não viam a necessidade de mudar, e odiavam a qualquer um que se propunha mudá-los. O arrependimento é a porta de entrada do Reino, e arrepender-se significa reconhecer o engano em que alguém viveu e dar-se conta de que somente em Jesus Cristo há vida, render-se a Ele, à sua vontade e ao seu poder, as únicas coisas capazes de nos transformar.

  1. Tinham muitos preconceitos para poder ver. Seus olhos estavam tão cegados com suas próprias idéias e preconceitos que não podiam ver

em Jesus Cristo a operação da verdade e o poder de Deus.

O homem que é consciente de sua necessidade sempre verá maravilhas em Jesus Cristo. O homem que se fez teimoso em seu modo

de ser e viver, e não está disposto a aceitar mudança alguma, o homem tão orgulhoso de sua própria justiça para poder submeter-se à vontade de

outro, o homem tão cegado por seus preconceitos que já não é capaz de ver, sempre experimentará ódio frente a Jesus e procurará a forma de eliminá-lo.

AS TRÊS ÁREAS DE AÇÃO

Mt 9:35

Aqui, em uma só oração, encontramos uma descrição das três áreas em que consistia a essência da vida de Jesus.

  1. Jesus era um arauto. O arauto é o homem que leva uma

mensagem de parte do rei. Jesus trazia uma mensagem de parte de Deus. O dever do arauto é proclamar certezas. A pregação sempre deve ser a proclamação de certezas. Nenhuma igreja pode estar composta de pessoas que acreditam, por assim dizer, por poder. Não apenas o pregador deve estar seguro do que crê a igreja, mas também deve está-lo a congregação. Nunca houve um momento em que esta certeza tenha sido tão necessária como hoje em dia.

Geoffrey Heawood, diretor de uma grande escola pública inglesa, escreveu que a grande tragédia e o problema de nosso tempo é que nos encontramos em uma encruzilhada da qual desapareceram os letreiros indicadores.

Beverly Nichols escreveu um livro composto integralmente com entrevistas com pessoas famosas. Um dos entrevistados foi Hillaire Belloc, um famoso intelectual católico inglês. Depois da entrevista Nichols escreveu: "Senti lástima pelo senhor Belloc, porque me pareceu que pelo menos uma parte de sua lealdade estava dedicada a uma causa que não valia a pena; mas mais lástima senti por mim mesmo e por minha geração, porque sabia que não "tínhamos lealdade alguma que dedicar a qualquer causa que fosse."

Vivemos em uma época de incertezas, uma época em que não se está seguro de nada. Jesus era o arauto de Deus, que deveu proclamar

certezas às quais os homens podem consagrar sua lealdade; e nós também devemos estar em condições de ir: "Eu sei em quem tenho crido."

  1. Jesus era mestre. Não basta proclamar as certezas da fé cristã e dar por concluída nossa tarefa. Também devemos ser capazes de demonstrar o significado que essas certezas têm na vida diária e isso o

ensino podia fazê-lo. A importância disto, e o problema que expõe, é que não se ensina o cristianismo falando dele, antes é preciso vivê-lo. O dever do cristão não é tanto falar de sua fé com outros, como lhes demonstrar, mediante sua vida, o que significa a fé cristã.

Um escritor que viveu na Índia escreveu o seguinte:

"Lembro um batalhão britânico que, como a maioria dos batalhões, assistia às reuniões religiosas que celebrava o capelão porque era sua obrigação fazê-lo, cantavam alguns hinos que gostavam e ouviam a pregação como se estivessem interessados. Depois disso não se lembravam da Igreja durante o resto da semana. Mas o trabalho de auxílio que desenvolveram durante o terremoto de Quetta impressionou tanto a um brahmin que imediatamente solicitou ser batizado, porque, segundo ele,

somente a religião cristã era capaz de fazer com que os homens agissem do modo que esses soldados o tinham feito."

O que ensinou a esse brahmin o significado da fé cristã foi o cristianismo em ação. Para dizê-lo em sua forma suprema: Nosso dever não é falar de Jesus Cristo aos homens, e sim mostrar-lhes a Jesus Cristo vivo em nós. Tem-se dito que santo é o homem em quem Cristo volta a viver na Terra. Cada cristão deve ser um professor, e ensinar a outros o que é o cristianismo, não mediante suas palavras, mas sim mediante sua vida.

  1. Jesus curava. O evangelho que Jesus trouxe não se limitava ao anúncio de uma mensagem determinada. Traduzia-se em ações. Se lermos cuidadosamente os evangelhos poderemos dar-nos conta de que Jesus passou mais tempo curando os doentes, dando de comer aos famintos e consolando os tristes do que falando sobre Deus. Transformou as palavras da verdade cristã nos fatos do amor cristão.

Não somos verdadeiramente cristãos até que nossa crença em Cristo não conduza a uma ação cristã. Os sacerdotes, nos tempos de Jesus, teriam dito que o mais importante da religião eram os sacrifícios; os escribas teriam dito que a religião consistia essencialmente na Lei. Mas Jesus Cristo disse que a religião é amor.

A COMPAIXÃO DIVINA

Mt 9:36

Quando Jesus viu a multidão de pessoas teve compaixão delas. A

palavra que se usa no original grego para descrever o sentimento de Jesus (splagchniszais) é a palavra mais forte que o grego possui para expressar a piedade que se pode experimentar por outro ser humano. Deriva-se do substantivo splagchna que significa vísceras, é uma compaixão íntima, o que descreve esse tipo de piedade que nos comove até o mais profundo de nosso ser. Nos evangelhos esta palavra só se

utiliza, com exceção de algumas parábolas, com referência a Jesus (Mt 9:36; Mt 14:14; Mt 15:32: Mt 20:34: Mc 1:41; Lc 7:13). Quando estudamos estas passagens podemos nos dar conta de quais eram as coisas que mais comoviam a Jesus.

  1. Experimentava uma compaixão íntima pela dor, pelo sofrimento dos homens. Experimentava piedade pelos doentes (Mt 14:14); pelos cegos (Mt 20:34); pelos que eram vítimas da posse demoníaca (Mc 9:22). Ele Se afligia por todas as nossas aflições. Não podia ver alguém sofrendo sem desejar aliviar seu sofrimento.
  2. Experimentava compaixão pela tristeza do mundo. A visão da viúva de Naim, que seguia o cortejo fúnebre de seu filho, comoveu seu

coração (Lc 7:13). Estavam plenamente cheio do desejo de secar os lágrimas de todos os olhos.

  1. A fome do mundo o comovia. A presença ao seu redor de uma

multidão faminta e cansada constituía, por si mesma, um chamado a empregar seu poder (Mt 15:32). Nenhum cristão pode estar satisfeito tendo muito enquanto há a seu redor quem tenha pouco.

  1. O espetáculo da solidão dos homens lhe inspirava piedade. O leproso que tinha a companhia proibida de seus semelhantes e que vivia na mais absoluta solidão e abandono, evocava tanto sua compaixão como

seu poder (Mc 1:41).

  1. Comovia-o a confusão das multidões. É isto, precisamente, o que inspirou piedade em Jesus nesta ocasião. Os escribas e os fariseus, os sacerdotes e os saduceus, pilares da religião ortodoxa de seu tempo,

não tinham nada para oferecer-lhes. Os mestres da religião tradicional não eram capazes de dar orientação nem consolo nem força para viver.

As palavras que se utilizam nesta passagem para descrever a

condição do povo são de caráter vívido. A palavra que em nossas Bíblias se traduz desamparadas é eskulmenvi. Em grego pode designar um cadáver que é vítima das aves de rapina. Significa que o povo é exaurido por homens rapaces, vexado por quem carece de piedade, tratada com insolência gratuita. Também pode usar-se de quem está totalmente

esgotado por uma viagem que parece não ter fim. A palavra que se traduz dispersas é no original grego errimenvi, que significa estar prostrado. Pode descrever tanto ao que está prostrado por ter bebido muito como ao que está prostrado, depois de uma briga, por ter recebido feridas mortais.

Os dirigentes religiosos do judaísmo daqueles dias, em lugar de dar força para viver às massas do povo, desorientavam-nas com suas sutilezas interpretativas da Lei, que não serviam nem para ajudar a viver

nem para reconfortar o sofredor. Quando deviam proporcionar aos homens uma fé que os ajudasse a manter-se erguidos, carregavam-nos e os dobravam sob o jugo insuportável da Lei, tal como a interpretavam os

escribas. Ofereciam aos homens uma religião que era uma carga em vez de um apoio. Sempre devemos lembrar que a religião cristã não existe para desanimar, mas para estimular; não para esmagar aos homens com

cargas, mas para elevá-los, como com asas.

A COLHEITA AGUARDA OS CEIFEIROS

Mateus 9:37-38

Aqui temos um dos ditos mais característicos que Jesus jamais tenha pronunciado. Quando Ele e os dirigentes religiosos ortodoxos de

sua época olhavam as multidões dos homens e mulheres comuns, tinham duas maneiras completamente distintas de vê-los. Os fariseus viam o povo como palha que devia ser queimada. Jesus os via como uma boa

colheita, que devia ser colhida e entesourada. Os fariseus, em seu orgulho, esperavam a destruição dos pecadores; Jesus, em seu amor morreu pela salvação dos pecadores.

Mas aqui também encontramos uma das maiores verdades cristãs, e um dos supremos desafios do cristianismo. A colheita nunca será efetuada a menos que haja ceifeiros que façam o trabalho. Uma das resplandecentes verdades fundamentais da fé cristã é que Jesus Cristo

necessita homens e mulheres. Quando estava na Terra sua voz apenas

podia alcançar a uns poucos. Nunca saiu da Palestina, e todo um mundo estava aguardando. Ainda quer que os homens escutem as boas novas do Evangelho, mas ninguém ouvirá nada a menos que haja homens e mulheres que o comuniquem. Jesus quer que os meninos sejam instruídos na fé, mas nenhum menino o será a menos que surjam os mestres que os ensinem; Jesus Cristo quer que todos os homens escutem as boas novas, mas ninguém jamais ouvirá a menos que haja quem esteja disposto a cruzar os mares e as cordilheiras, levando a mensagem.

A oração não basta. Alguém poderia dizer: "Orarei pela vinda do Reino de Cristo todos os dias de minha vida." Mas neste caso, como em tantos outros, a oração que não vai acompanhada pela ação carece de valor algum.

Martinho Lutero tinha um amigo que compartilhava com ele seus pontos de vista sobre a fé cristã. Esse amigo seu também era monge e os dois fizeram um acordo. Lutero desceria ao pó e ao calor da batalha pela Reforma da Igreja no mundo; o amigo ficaria no monastério e o sustentaria com suas orações. E começaram a agir de acordo com este

plano. Então, uma noite o amigo de Lutero teve um sonho. Viu um enorme campo de trigo, tão vasto como o mundo inteiro; nele havia um homem solitário que estava fazendo o trabalho da colheita – uma tarefa

evidentemente muito superior a suas forças. Então chegou a ver o rosto do ceifeiro solitário – Martinho Lutero. E como um relâmpago viu a verdade que seu sonho lhe revelava. "Devo deixar minhas orações", disse a si mesmo, "e me pôr a trabalhar." E abandonando o refúgio piedoso de suas orações, desceu ao mundo para trabalhar na colheita.

O sonho de Jesus Cristo é que cada cristão seja um missionário e um ceifeiro. Alguns, possivelmente, não poderão fazer outra coisa que

oferecer suas orações, porque a vida os impossibilitou, e suas orações, por certo, serão a fortaleza dos obreiros. Mas esse não é o caminho da maioria de nós, os que temos um corpo forte e uma mente sã. Se é

preciso ser feita alguma vez a colheita humana "branca para a ceifa",

todos nós devemos ser ceifeiros, porque há alguém que cada um de nós pode – e deve – levar a Deus.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 1
sua própria cidade: Ou seja, Cafarnaum, a cidade em que Jesus morava entre uma viagem e outra. (Mt 4:13; Mc 2:1) Cafarnaum era relativamente perto de Nazaré, onde Jesus cresceu; de Caná, onde ele transformou água em vinho; de Naim, onde ele ressuscitou o filho de uma viúva; e da região de Betsaida, onde ele fez o milagre de alimentar uns 5.000 homens e curou um homem cego.


Margem norte do mar da Galileia, olhando para o noroeste

1. Planície de Genesaré. Região fértil com o formato de um triângulo, que media cerca de 5 quilômetros por 2,5 quilômetros. Foi nessa região à beira do mar que Jesus convidou os pescadores Pedro, André, Tiago e João para acompanhá-lo na obra de pregação. — Mt 4:18-22.

2. Acredita-se que foi neste local que Jesus fez o Sermão do Monte. — Mt 5:1; Lu 6:​17, 20.

3. Cafarnaum. Jesus morou em Cafarnaum, e foi nessa cidade ou perto dali que ele convidou Mateus para segui-lo. — Mt 4:13-9:1, 9.

Texto(s) relacionado(s): Mt 4:12-25; Mt 5:1; Mt 9:1; Lc 6:17

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 2
ver a fé que tinham: O verbo “tinham” está no plural. Isso indica que Jesus notou que todos naquele grupo tinham fé, não apenas o paralítico.

filho: Palavra carinhosa que Jesus usou para se dirigir ao homem paralítico. — 2Tm 1:2; Tt 1:4; Flm 10.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 5
o que é mais fácil: Seria mais fácil alguém dizer “seus pecados estão perdoados” porque a pessoa não precisaria dar uma prova visível de que podia mesmo perdoar pecados. Mas dizer “levante-se e ande” seria mais difícil porque exigiria que a pessoa fizesse um milagre. Quando Jesus fez esse milagre, ele mostrou claramente que tinha autoridade para perdoar pecados. Este relato e a profecia de Is 33:24 mostram que existe uma ligação entre as doenças e o pecado que herdamos de Adão.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 6
Filho do Homem: Veja a nota de estudo em Mt 8:20.

para perdoar pecados . . .: As reticências indicam que Jesus parou de falar no meio da frase e concluiu seu raciocínio de maneira poderosa por curar o homem na frente de todos.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 9
Mateus: Veja as notas de estudo em Mt Título e 10:3.

coletoria: Ou: “posto de coleta de impostos”. Talvez fosse uma pequena construção ou uma tenda onde o cobrador de impostos ficava. Ele recolhia os impostos sobre produtos importados, exportados ou transportados pelo país. A coletoria de Mateus ficava em Cafarnaum ou perto dali.

Seja meu seguidor: Veja a nota de estudo em Mr 2:​14.


Jesus convida Mateus para ser seu discípulo

Depois de ensinar uma multidão em Cafarnaum, Jesus viu Mateus, um cobrador de impostos, sentado na coletoria. Os cobradores de impostos eram desprezados porque muitos deles eram desonestos e enriqueciam às custas do povo. Mas Jesus viu algo de bom em Mateus e o convidou para ser seu discípulo. Mateus aceitou o convite imediatamente e se tornou o quinto discípulo a acompanhar Jesus em seu ministério. (Lc 5:1-11, 27,
28) Mais tarde, Jesus o escolheu para ser um dos 12 apóstolos. (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19) O fato de Mateus ter sido cobrador de impostos influenciou a escrita de seu Evangelho. Por exemplo, ele foi específico ao mencionar números e valores. (Mt 17:27-26:15; 27:
3) Além disso, Mateus deu bastante destaque para a misericórdia de Deus, que permitiu que um cobrador de impostos desprezado como ele se arrependesse e se tornasse um pregador das boas novas. — Mt 9:9-13; 12:7; 18:21-35.

Texto(s) relacionado(s): Mt 9:9

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 10
comendo: Veja a nota de estudo em Mr 2:​15.

na casa: Refere-se à casa de Mateus. — Mc 2:14-15; Lc 5:29.

cobradores de impostos: Veja a nota de estudo em Mt 5:46.

pecadores: A Bíblia diz que todos os humanos são pecadores. (Ro 3:​23; 5:​
12) Por isso, a palavra “pecadores” é usada aqui em um sentido mais específico. Parece se referir a pessoas conhecidas por praticarem o pecado, talvez por cometerem crimes ou por terem uma vida imoral. (Lu 7:​37-​39; 19:​7,
8) A palavra também era usada pelos judeus para se referir aos que não eram de sua religião. Além disso, os fariseus chamavam de “pecadores” os judeus que não seguiam as tradições criadas pelos rabinos. — Jo 9:16-24, 25.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 13
misericórdia, e não sacrifício: Jesus citou duas vezes (aqui e em Mt 12:7) essas palavras de Os 6:6. Entre os escritores dos Evangelhos, Mateus (um cobrador de impostos desprezado pelo povo que se tornou um amigo próximo de Jesus) é o único que registra essas citações e a ilustração do escravo que não perdoou. (Mt 18:21-35) O Evangelho de Mateus mostra que Jesus enfatizou repetidas vezes que Deus não quer apenas sacrifícios, mas também misericórdia.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 14
praticamos o jejum: Veja a nota de estudo em Mt 6:16.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 15
amigos do noivo: Lit.: “filhos da câmara nupcial”, uma expressão idiomática que se refere aos convidados de um casamento, principalmente os amigos do noivo.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 17
vinho . . . em odres: Nos tempos bíblicos, era comum as pessoas guardarem vinho em odres. (1Sm 16:20) Os odres eram recipientes feitos com a pele inteira de animais domésticos como ovelhas e cabras. Quando um odre ficava velho, ele endurecia e perdia a elasticidade. Por outro lado, um odre novo podia esticar e aguentar a pressão causada pela fermentação do vinho novo. — Veja o Glossário, “Odre”.


Odres de vinho

Os odres eram recipientes feitos com a pele de ovelhas, cabras ou bois, e eram usados para guardar líquidos. Muitas vezes era usada a pele inteira do animal. A cabeça e as patas eram cortadas, e a carcaça e as vísceras eram retiradas da pele com cuidado para que não fosse necessário abrir a barriga. Depois a pele era curtida, e então todas as aberturas eram costuradas. O pescoço ou uma das pernas ficava sem costura para servir de gargalo. Essa abertura era fechada com uma tampa ou amarrada com uma corda. Além de serem usados para guardar vinho, os odres também serviam para guardar leite, manteiga, queijo, azeite e água.

Texto(s) relacionado(s): Mt 9:17

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 18
certo líder: O nome desse “líder” (em grego, árkhon) aparece nos relatos paralelos de Marcos e de Lucas. Ali, ele é chamado de Jairo e identificado como presidente da sinagoga. — Mc 5:22; Lc 8:41.

curvou-se diante dele: Ou: “prestou-lhe homenagem; honrou-o”. — Veja a nota de estudo em Mt 8:2.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 20
fluxo de sangue: Provavelmente uma menstruação contínua. De acordo com a Lei mosaica, esse fluxo de sangue tornava a mulher impura e, por causa disso, ela não devia tocar em ninguém. — Lv 15:19-27.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 22
filha: Essa é a única ocasião registrada na Bíblia em que Jesus se dirigiu a uma mulher chamando-a de “filha”. Ele talvez tenha feito isso porque a situação era constrangedora e a mulher estava “trêmula”. (Lc 8:47) Essa palavra carinhosa mostra que Jesus se preocupava com a mulher, e não necessariamente quer dizer que ela era jovem.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 24
não morreu; ela está dormindo: Veja a nota de estudo em Mc 5:39.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 27
Filho de Davi: Por usarem essa expressão, os cegos mostraram que tinham fé que Jesus era o Messias, o herdeiro do trono de Davi. — Veja as notas de estudo em Mt 1:1-6.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 35
ensinando . . . pregando: Veja a nota de estudo em Mt 4:23.

as boas novas: Veja a nota de estudo em Mt 4:23.


Sinagoga do século 1 d.C.

Esta representação inclui alguns detalhes de uma sinagoga do século 1 d.C. encontrada em Gamla, cerca de 10 quilômetros ao nordeste do mar da Galileia. Ela dá uma ideia de como era uma sinagoga antiga.

Texto(s) relacionado(s): Mt 4:23; Mt 6:2; Mt 9:35; Mt 12:9; Mt 23:6

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 9 versículo 36
sentia pena: O verbo grego splagkhnízomai, usado nessa expressão, está relacionado com a palavra splágkhna, que significa “intestinos”. Por isso, esse verbo indica um sentimento bem profundo, uma emoção intensa. É uma das palavras mais fortes do idioma grego para o sentimento de compaixão.

esfoladas: A palavra grega usada aqui significa originalmente “que tiveram a pele tirada”. Passa a ideia de ovelhas com cortes na pele causados por animais selvagens ou por andarem perdidas entre espinheiros ou rochas afiadas. Com o tempo, essa palavra passou a ser usada em sentido figurado, significando “maltratadas, afligidas, feridas”.

jogadas de um lado para outro: A imagem criada aqui é de ovelhas abandonadas, indefesas e exaustas. Representa as multidões que se sentiam infelizes, abandonadas e oprimidas.


Dicionário

Adiante

Dicionário Comum
adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.
Fonte: Priberam

Agora

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Fonte: Priberam

Alfândega

Dicionário Comum
substantivo feminino Órgão público que, normalmente em aeroportos ou regiões de fronteiras, inspeciona bagagens e mercadorias, cobrando as taxas referentes à entrada e saída de produtos.
Aduana; local onde esse inspecionamento é realizado: voltei de viagem, mas não passei na alfândega.
Figurado Local onde existe muito barulho, confusão, movimentação.
Etimologia (origem da palavra alfândega). Do árabe al-fundaq.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
do árabe alfunduq.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Alfândega V. COLETORIA (Mt 9:9, RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Aliás

Dicionário Comum
advérbio Isto é; ou melhor; ou; antes: tenho três filhos casados, aliás quatro.
Além disso: entrou para a universidade, aliás, conseguiu o emprego.
A propósito: sempre dei o melhor de mim, aliás nunca me arrependi.
No entanto: era bom cozinheiro, aliás, nunca estudou formalmente.
Gramática Introduz, por associação instantânea de ideias, pensamento que, provocado por situação presente, evoca uma situação passada, significando "por falar nisso; a propósito; por sinal": vamos almoçar; aliás, ainda não comi hoje.
Etimologia (origem da palavra aliás). Do latim alias, "outra vez".
Fonte: Priberam

Alvoroço

Dicionário Comum
alvoroço (ô), s. .M 1. Comoção, sobressalto. 2. Alarido, alvoroto, tumulto. 3. Pressa, azáfama. Sin.: alvoroto.
Fonte: Priberam

Ambos

Dicionário de Sinônimos
os dois, um e outro. – Escreve sobre estas formas o provecto Bruns.: – “Ambos e um e outro distinguem-se em referir-se o primeiro ao conjunto dos dois; e um e outro a cada um distintamente. – Ambos também se diferença de dois (ou os dois) em referir-se este ao número, e aquele, como já se disse, ao conjunto. Esta noção se ilustra pelo seguinte trecho de Vieira: “O querer e o poder fazer bem são duas coisas totalmente diferentes, e que nem sempre existem unidas no mesmo sujeito; mas ambas se requerem essencialmente para o exercício da nobre virtude da beneficência”. Temos ainda este exemplo: Aqueles dois moços, ou ambos aqueles moços foram heróis na campanha; e um e outro deixaram no país legítimo renome...”
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
ambos nu.M Um e outro, os dois: Ambos os alunos. pron. Os dois de quem se fala; eles dois: Ambos tiraram o 1·º lugar.
Fonte: Priberam

Anda

Dicionário Comum
substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
Fonte: Priberam

Andar

Dicionário Comum
verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.
Fonte: Dicio

Anos

Dicionário Comum
ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.

Fonte: Priberam

Arrependimento

Dicionário Bíblico
Arrependimento é o sentimento de pesar por faltas cometidas, ou por um ato praticado. Neste último sentido se diz a respeito de Deus, como se vê em Gn 6:6 – 1 Sm 15.11, etc. – e, semelhantemente, as ações divinas são, a outros respeitos, apresentadas por meio de ter-mos que se aplicam propriamente em relação ao homem (Gn 8:1 – 11.5). os profetas, em muitas das suas passagens, chamam o homem ao arrependimento dos seus pecados e à mudança de vida (is 55:7Jr 3:12-14Ez 14:6Jl 2:12-13). Com respeito a alguns exemplos de arrependimento e confissão de pecados, no A.T., *veja Nm 12:11 – 1 Sm 15.24 a 31 – 2 Sm 12.13 – 1 Rs 21.27 a 29 – 2 Cr 12.6,7. No N. T. uma palavra traduzida por ‘arrependimento’ denota pesar por coisa feita (Mt 21:30), e é usada em relação a Judas (Mt 27:3). outra palavra (na sua forma verbal ou substantiva) exprime uma mudança de idéias, que se manifesta numa mudança de vida e de propósitos. É a palavra usada na pregação de Jesus (Mt 4:17, etc.), na dos Apóstolos (At 2:38 – 5.31, etc.), nas Epístolas (Rm 2:4, etc.), e no Apocalipse (2.5, etc.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
remorso, pesar, contrição, atrição, compunção, penitência. – Segundo Lacerda, arrependimento “é o sentido pesar, a pena pungente de haver cometido erro ou culpa, acompanhado do desejo veemente de emenda e reparação. – Indica a palavra remorso, no sentido translato, o remordimento, a angústia que nos atormenta a consciência quando delinquimos, ou perpetramos algum grave delito. – Pesar é a recordação molesta e penosa causada pela falta que se cometeu. – Contrição é palavra religiosa, e significa a dor profunda e sincera de ter ofendido a Deus por ser quem é, e porque o devemos amar 27 E, no entanto, o uso autoriza o emprego desta palavra tratando-se de qualquer substância que dá perfume. 208 Rocha Pombo de todo o coração sobre todas as coisas. A contrição alcança-nos o perdão de Deus; o tempo diminui o pesar; a reparação aquieta o arrependimento; os remorsos, porém, perseguem o malvado impenitente até à sepultura”. – Atrição é quase o mesmo que contrição: é também termo de teologia, e exprime a ideia de que o atrito se impressiona mais com o castigo do que com a dor da consciência. – A compunção (define Bruns.) “é uma contrição levada ao mais alto grau, pois é a dor profunda (e amargurada) de ter ofendido a Deus, dor que não provém do receio do castigo, senão do verdadeiro amor divino...” – Penitência é ao mesmo tempo “a compunção, o arrependimento do contrito, com o desejo de sofrer penas que lhe resgatem a culpa cometida”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5

[...] é o prelúdio do perdão, o alívio dos sofrimentos, mas porque Deus não absolve incondicionalmente, faz-se mister a expiação, e principalmente a reparação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] arrepender-se significa sentir dor ou pesar (por faltas ou delitos cometidos); mudar de parecer ou de propósito; emendar-se; corrigir-se.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 41

O arrependimento não é a remissão total da dívida, é a faculdade, o caminho para redimi-la. E é nisso que consiste, segundo o código de Kardec, o perdão do Senhor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - O Paracleto

O arrependimento é, com efeito, um meio de chegar ao fim, de chegar à expiação produtiva, à atividade nas provações, à perseverança no objetivo. É uma venda que se rasga e que, permitindo ao cego ver a luz brilhante que tem diante de si, o enche do desejo de possuí-la. Mas, isso não o exime de perlustrar o seu caminho. Ele passa a ver melhor os obstáculos, consegue transpô-los mais rapidamente e com maior destreza e atinge mais prontamente o fim colimado. Nunca, porém, vos esqueçais desta sentença. A cada um de acordo com as suas obras. As boas apagam as más. Todavia, o Espírito culpado não pode avançar, senão mediante a reparação.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

[...] caminho para a regeneração e nunca passaporte direto para o céu [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

A concepção instrumental do tipo ético é a que compreende a arte como um instrumento de elevação moral. [...]
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ética estética

[...] no plano da cultura, a Arte será sempre, e cada vez mais, a livre criação do ser humano em busca da beleza.
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Epíl•

[...] A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse mais além que polariza as esperanças da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 161

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Arrependimento Decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que perdoa (Mt 3:2-8); (2Co 7:9-10); (2Pe 3:9). O comp lemento do arrependimento é a FÉ 2. E os dois juntos constituem a CONVERSÃO. V. REMORSO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
arrependimento s. .M 1. Ato de arrepender-se; pesar sincero de algum ato ou omissão. 2. Contrição. 3. Mudança de deliberação.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Arrependimento Em hebraico, o termo utilizado é “teshuváh”, que procede de uma raiz verbal que significa voltar ou retornar.

No Antigo Testamento, é um chamado constante dos profetas para afastar-se do mau caminho e viver de acordo com a Aliança. Em nenhum caso, indica a obtenção do perdão mediante o esforço humano, mas receber o perdão misericordioso de Deus para seguir uma vida nova de obediência a seus mandamentos.

Nos evangelhos, o conceito de arrependimento (“metanoia” ou mudança de mentalidade) é um conceito essencial, equivalente à conversão, que se liga ao profetismo do Antigo Testamento, mostrando-se distanciado do desenvolvimento do judaísmo posterior. Jesus insiste na necessidade de arrepender-se porque chegou o Reino de Deus (Mc 1:14-15) e afirma que se perecerá se não houver arrependimento (Lc 13:1-5).

O arrependimento jamais é uma obra meritória, mas uma resposta ao chamado amoroso e imerecido de Deus (Lc 15:1-32). O arrependimento é, portanto, voltar-se à graça de Deus, recebê-la humilde e agradecidamente e, então, levar uma vida conforme os princípios do Reino. E até mesmo àquele que se arrepende e já não tem possibilidade de mudar de vida, porque está prestes a morrer, Deus mostra seu amor, acolhendo-o no paraíso (Lc 23:39-43).

Autor: César Vidal Manzanares

Assentado

Dicionário Comum
adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
Fonte: Priberam

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Autoridade

Dicionário da Bíblia de Almeida
Autoridade
1) Poder (Mt 9:6).


2) Pessoa que tem poder público (At 4:5, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Autoridade Poder assentado sobre a legitimidade (Mt 12:2.10; 22,17). A que Jesus possui permite-lhe fazer milagres de cura, expulsar demônios e reinterpretar a Lei de Deus (Mt 7:29; 9,6; 9,8; Mc 1:27); purificar o Templo (Mt 21:23-27 e par.); julgar os seres humanos (Jo 5:27); entregar sua vida e ressuscitar (Jo 10:18. Comp. Jo 2:19-22) e dar a vida eterna (Jo 17:2). Jesus possuía essa autoridade onipotente (Mt 28:19-20) antes mesmo de nascer (Jo 17:1ss.) e a delega agora a

seus discípulos (Mt 10:1ss.), que devem exerce-la da mesma forma que ele o fez como Servo de Javé (Mt 20:25-28; Mc 10:42-45; Lc 22:24-27).

Ao lado dessa autoridade única, legítima, encontram-se outras constituídas, cuja origem não é humana, mesmo que tenha essa aparência (Jo 19:10-11). Assim a possui o Diabo sobre os reinos deste mundo (Lc 4:6).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário de Sinônimos
poder, potestade, força. – Segundo Lacerda, “autoridade é a superioridade legal, quer a lei seja divina, quer natural, humana, ou de opinião”. – Poder é a autoridade que se acompanha da força necessária para fazer-se obedecer. Potestade supõe o poder que a sustenta. Os nossos clássicos davam a esta palavra a significação geral de poder. “Pobre está já (Roma) tão decaída da antiga potestade”. – Força, aqui, é “a resultante dos elementos materiais em que funda o poderoso o seu poder”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A autoridade [...] é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. [...] Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18, it• 9

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Direito que determina o poder para ordenar; poder exercido para fazer com que (alguém) obedeça.
O organismo que possui esse poder.
Designação atribuída ao representante de um governo ou de determinado seguimento: autoridade eleitoral.
Liberação oficial que permite a realização de alguma coisa.
Quem possui muito conhecimento em determinada área/assunto: ela é uma autoridade em genética.
Que pode ser utilizado como fundamento; base: quem te deu autoridade para dizer isso?
Que adiciona força para convencer: o professor adicionou autoridade à palestra.
Tipo de personalidade que faz com que alguém tenha domínio sobre outra pessoa.
Etimologia (origem da palavra autoridade). Do latim auctoritas.atis.
Fonte: Priberam

Barco

Dicionário Comum
substantivo masculino Nome comum dado às embarcações pequenas: barco a vela.
Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
embarcação, navio; nau, fragata, caravela, galera, galé, iate, batel, batelão, alvarenga, lancha, barca, chata, catraia, bote, xaveco, tartana, manchua, gôndola, galeota, canoa, junco, piroga, igara, barcaça, galeão, bergantim, brigue, escuna. – Barco é “termo genérico, menos porém que embarcação, pois é restrito à ideia de construção; enquanto que embarcação designa qualquer corpo flutuante que pode conter pessoas ou coisas. A jangada é uma embarcação, mas não é um barco. – Navio é a embarcação destinada a navegar no mar alto, mas só se diz dos barcos cobertos, para os quais é termo genérico. – Embarcação não se diz hoje dos navios de guerra; barco, sim”. – Como os precedentes, todos os vocábulos que se seguem apresentam de comum a ideia de “próprios para transporte por água (rio, ou mar)”. – Nau era o maior navio outrora empregado principalmente na guerra. – A fragata, como força agressiva, era inferior à nau. – A caravela era menor que a fragata, e servia tanto para a guerra como para o tráfego marítimo. – Galera = “antiga embarcação, estreita e comprida, de vela e remos, com dois ou três mastros”. – Galé é embarcação de baixo bordo, de vela e remos, usada outrora. – Galeota (diminutivo de galé) é pequeno barco, elegante e luxuoso; e, como o iate, serve mais para recreio. O iate, no entanto, é maior, e pode até prestar-se para longas viagens. – Batel e escaler são pequenas embarcações que conduzem para bordo dos navios não atracados ao cais. O escaler distingue-se do outro em ser movido ou poder mover-se tanto a remos como a vela, sendo o batel movido só a esforço do remeiro. Talvez por isso é que se diz – “batel da vida” (e nunca – escaler...) fazendo alusão ao esforço e trabalho com que é levado. – Batelão (aumentativo de batel) é “barca rasa e grande, larga e aberta como a alvarenga”. Servem ambas para o trasbordo de cargas, rebocadas dos navios para os trapiches ou vice-versa. – Lancha é “embarcação pequena e sem tilha (coberta) que anda tanto à vela como a remos”, e que serve também para o serviço de carga e descarga de navios, e transporte de passageiros de terra para os vapores, e vice-versa. – Barca = “embarcação larga e pouco funda” (C. de Fig.). – Barcaça é barca maior. – Chata é “barcaça larga e de pouco fundo, empregada, como o batelão e a alvarenga, no serviço de transporte de cargas dentro da baía”. – Catraia é bote pequeno. – Bote é batel de rio, pequeno escaler, movido a remos. – Xaveco – espécie de fragata usada outrora pelos mouros no corso do Mediterrâneo. – Tartana era um xaveco menor, de um só mastro. – Manchua – “pequeno barco usado nas costas da Ásia”. – Gôndola – “pequena embarcação (como a galeota) movida a remos, usada principalmente para recreio”. – Galeão (aum. de galé) – “antigo navio Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 235 de alto bordo; nau de guerra”. (C. de Fig.) – Bergantim – “pequena fragata, de dois mastros, e também movida a remos”. – Brigue – “bergantim maior”. – Escuna – “brigue tendo vergas no mastro da proa e sem mastaréu de joanete”. – Canoa – “pequena embarcação, feita quase sempre de um só tronco de árvore escavado”, e de uso nas enseadas e nos rios. – Junco – “pequena canoa ou batel, fino e leve, usado pelos chineses”. – Piroga e igara – “canoas de índios”.
Fonte: Dicio

Bodas

Dicionário Bíblico
festa nupcial- matrimonial
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bodas Festa de casamento (Jz 14:12); (Mt 22:2); pronuncia-se bôdas).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
bodas (ô), s. f. pl. 1. Celebração de casamento. 2. Festa para celebrar um casamento. 3. Banquete. — B. de brilhante: celebração do 75·º aniversário de casamento. B. de diamante: celebração do 60·º aniversário de casamento. B. de ouro: celebração do 50.º aniversário de casamento. B. de prata: celebração do 25.º aniversário de casamento.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Bodas Nos evangelhos — e, em geral, no Novo Testamento — símbolo do banquete de Deus com os homens. Todos são convidados para elas (Mt 22:9), o que exige uma conversão prévia, simbolizada pela veste própria para bodas (Mt 22:11ss.). Jesus participou da celebração de bodas, como a de Caná (Jo 2:1-3).
Autor: César Vidal Manzanares

Bom

Dicionário Comum
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cama

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cama Móvel em que se dorme. Os pobres dormiam no chão, sobre suas próprias roupas (Dt 24:12-13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
As camas, no oriente, sempre foram de uma forma mais simples do que na Europa. os colchões, ou colchas estofadas, eram usados para dormir, sendo colocados sobre o divã que era uma pequena elevação, no sobrado do quarto, e que se achava coberto de um tapete no inverno e de uma fina esteira no verão. Fazia-se uso de almofadas em lugar de travesseiros. Estas camas não se conservavam feitas, sendo enrolados os colchões e colocados num armário até à noite. E por esta razão se compreendem melhor as palavras de Jesus, dirigidas ao paralítico: ‘toma o teu leito’ (Mt 9:6). o divã tinha uma subida de vários degraus, e servia para as pessoas se sentarem durante o dia, sendo o canto o lugar de honra (Am 3:12). No verão era suficiente cobri-lo com um delgado cobertor, ou mesmo com qualquer peça de vestuário exterior, que se usava de dia (1 Sm 19.13). Quando as pessoas eram pobres, esse vestuário era, geralmente, o que lhe servia de cama – e por isso a lei providenciava para que não fosse conservado em penhor depois do pôr do sol (Dt 24:13). (*veja Quarto de Cama.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Fonte: Priberam

Casa

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cegos

Dicionário Comum
masc. pl. de cego

ce·go |é| |é|
(latim caecus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida. = INVISUAL

2. Que ou quem não percebe o que é perceptível para quase todos.

adjectivo
adjetivo

3. Que tem a visão perturbada.

4. Figurado Que tem o raciocínio perturbado (ex.: cego de raiva). = ALUCINADO, DESVAIRADO

5. Deslumbrado.

6. Que não tem em conta todas as circunstâncias ou consequências (ex.: medidas cegas).

7. Que não sabe discernir o bem do mal.

8. Estúpido, ignorante.

9. Que não tem limites ou restrições (ex.: obediência cega). = ABSOLUTO, INCONDICIONAL

10. Que está tapado, entupido ou entulhado (ex.: cano cego).

11. Que não se conhece bem.

12. Que não recebe luz.

13. [Portugal, Informal] Que está sob o efeito do álcool ou de drogas.

14. [Arquitectura Construção] [Arquitetura Construção] Que não tem janelas ou aberturas (ex.: empena cega; parede cega).

15. Em que há escuridão (ex.: noite cega). = ESCURO, TENEBROSO

16. Diz-se do alambique que tem só um cano.

17. [Náutica] Diz-se do baixio ou escolho que está sempre debaixo de água.

nome masculino

18. [Anatomia] O mesmo que ceco.

Fonte: Priberam

Chamado

Dicionário Comum
chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
Fonte: Priberam

Chamar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Invocar algo ou alguém pelo nome: chamava os alunos pelo nome.
Mandar vir; convocar para reunião ou encontro: chamava Maria que saía pelo pátio.
Dirigir-se a alguém para solicitar, pedir auxílio; recorrer: chamava a mãe desesperadamente.
Designar pelo nome de; nomear: chamavam o monumento de Arco do Triunfo.
Aproximar, chamar para si: tristeza chama desgraça.
Fazer a solicitação de um serviço especializado: chamar o encanador.
Fazer parar o sono de alguém: chamar o filho de manhã.
Acionar o elevador: chamar o elevador.
[Popular] Devorar com sofreguidão: chamou dois pratos de picanha.
verbo bitransitivo Dar o nome de; apelidar, alcunhar: chamou a Alice à filha.
Escolher alguém para um tarefa, cargo, ofício; escolher: chamar alguém para ocupar uma vaga.
Assumir uma responsabilidade; tomar para si: chamou a responsabilidade para si.
verbo pronominal Ter o nome de; denominar-se; apelidar-se: eu me chamo Helena.
verbo intransitivo Indicar que alguém está ligando ou ligar para alguém através de uma chamada (celular, computador ou outros similares): o celular está chamando.
verbo transitivo indireto Solicitar auxílio: os filhos chamam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra chamar). Do latim clamare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Chamar
1) Convidar as pessoas para que aceitem a salvação realizada por meio de Jesus Cristo (Gl 1:6). Essa é uma decisão tomada por Deus, desde a eternidade. Exteriormente esse convite é comunicado às pessoas através da mensagem de Deus e interiormente, pela ação do Espírito Santo, que cria a fé salvadora.


2) Convocar certas pessoas para que se dediquem a trabalhos especiais no Reino de Deus (Rm 1:1). Também essa convocação é uma decisão divina, tomada desde a eternidade (Is 49:1-5; Jr 1:5; Gl 1:15).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Chefe

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que governa, comanda, dirige: o Papa tornou-se o chefe espiritual da Igreja Católica.
Pessoa que detém o poder numa empresa; patrão.
Quem lidera um protesto ou uma rebelião; cabeça.
Quem dirige serviço de certa importância: chefe de loja.
Dirigente de um partido político: chefe do Partido Socialista.
Quem inicia uma família, organização, movimento: chefe da greve; chefe de família.
[Heráldica] O ponto mais nobre de um escudo, que corresponde à cabeça do cavaleiro; peça honrosa de primeira classe.
[Militar] Soldado que fica à frente da fila; soldado chefe.
Etimologia (origem da palavra chefe). Do francês chef.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que governa, comanda, dirige: o Papa tornou-se o chefe espiritual da Igreja Católica.
Pessoa que detém o poder numa empresa; patrão.
Quem lidera um protesto ou uma rebelião; cabeça.
Quem dirige serviço de certa importância: chefe de loja.
Dirigente de um partido político: chefe do Partido Socialista.
Quem inicia uma família, organização, movimento: chefe da greve; chefe de família.
[Heráldica] O ponto mais nobre de um escudo, que corresponde à cabeça do cavaleiro; peça honrosa de primeira classe.
[Militar] Soldado que fica à frente da fila; soldado chefe.
Etimologia (origem da palavra chefe). Do francês chef.
Fonte: Priberam

Cidade

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Cidades

Dicionário Comum
fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

Fonte: Priberam

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Come

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de comer
2ª pess. sing. imp. de comer

co·mer |ê| |ê| -
(latim comedo, -ere)
verbo transitivo

1. Mastigar e engolir.

2. Dissipar.

3. Lograr.

4. Defraudar, enganar.

5. Gastar.

verbo transitivo e pronominal

6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR

verbo intransitivo

7. Tomar alimento.

8. Ter comichão.

9. Causar comichão.

10. Tirar proveito.

11. Roubar.

verbo pronominal

12. Amofinar-se, consumir-se.

nome masculino

13. Acto ou efeito de ingerir alimentos (ex.: a dentição pode perturbar o comer).

14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA

15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).


comer e calar
[Informal] Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar). = RESIGNAR-SE


Ver também dúvida linguística: verbo comer usado como substantivo.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Compaixão

Dicionário da FEB
[...] é o sentimento que melhor a ela [caridade] conduz, porque a compaixão, quando real, provoca a ação, tendo por impulsores a abnegação e o sacrifício, degraus maravilhosos que suavemente elevam o ser às alturas da perfeição e que ele sobe auxiliado pelas asas das virtudes que caracterizam a caridade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

A compaixão é um sentimento enriquecedor, especialmente para aquele que a sente, porque se amplia na direção de todos sem qualquer reserva ou discriminação. A vida é o seu campo de ação, no qual se expande como um recurso de paciência e de misericórdia em relação às demais formas consoante se expresse. Acima da piedade fraternal, a compaixão é mais ampla, podendo ser essa virtude ampliada a um grau maior, sem a pena que se dedica a alguém, tornando-o incapaz de levantar-se, quando caído, ou de prosseguir, se desfalecente [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

A compaixão irrompe a qualquer momento especial, em situação específica de dor que chama a atenção, necessitando de expressar-se em solidariedade e entendimento acima das paixões servis. Enternece, sem diminuir a força de seu poder espiritual, apaziguando as ansiedades pessoais e as do outro.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Compaixão Pena; piedade; dó (Mc 9:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Etimológico
A palavra compaixão vem do latim compassio, que significa o ato de partilhar o sofrimento de outra pessoa.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece.
Sentimento de piedade com o sofrimento alheio; comiseração, piedade.
Sentimento de pena; dó: sentia compaixão pelos pobres.
Etimologia (origem da palavra compaixão). Do latim compassio.onis.
Fonte: Priberam

Coração

Dicionário Comum
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
Autor: César Vidal Manzanares

Dali

Dicionário Comum
contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
Fonte: Priberam

Davi

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Amado.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Dados Gerais

Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

Antecedentes

Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

Davi eleito por Deus para ser rei

Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

Davi com Saul

Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

Saul contra Davi

Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

Davi é exaltado ao reino

Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

Jerusalém como centro do reino de Davi

A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

A queda de Davi

A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

Os últimos dias de Davi

No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

Conclusão

Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

W.A. e V.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).

Autor: César Vidal Manzanares

Deita

Dicionário Comum
substantivo feminino Fam O deitar-se alguém para dormir.
Etimologia (origem da palavra deita). Der regressiva de deitar.
Fonte: Priberam

Deitado

Dicionário Comum
adjetivo Relacionado a alguém ou algo que se deitou.
Disposto de maneira horizontal: os galhos daquela árvore nasceram deitados no chão.
Algo ou alguém que se encontra sobre uma cama para repousar ou dormir: no início da noite ele já estava deitado.
substantivo masculino Posição ou ordenação das folhas anteriores à impressão.
Fonte: Priberam

Demonio

Dicionário Bíblico
cabeludo, cabrito, bode
Fonte: Dicionário Adventista

Demônio

Dicionário Comum
substantivo masculino Para os antigos, divindade, gênio bom ou mau que presidia aos destinos de cada homem, cidade ou Estado.
Para os modernos e os cristãos, anjo caído, diabo, espírito maligno, gênio do mal.
Figurado Pessoa má, inquieta ou turbulenta.
Etimologia (origem da palavra demônio). Do grego daimonion.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
demo, diabo (diacho), Satã, Satanás, Lúcifer, Lusbel, canhoto, Belzebu, mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cãotinhoso. – “Por todos estes nomes” – diz Roq., referindo-se aos vocábulos deste grupo (salvo diacho, demo, Satã e canhoto, e os que se seguem a Belzebu) “é conhecido o anjo mau, tentador das almas; cada um deles, porém, recorda circunstâncias particulares que importa conhecer. Diabo é palavra latina, diabolus, antes grega diabolos, que diz o mesmo que acusador, caluniador (de diaballô, “eu acuso, eu calunio, eu desacredito”). Com razão, pois, toma-se sempre esta palavra em mau sentido, como nome geral dos anjos maus arrojados do céu aos profundos abismos; os quais se ocupam continuamente em atormentar e perseguir a virtude, acusando-a, caluniando-a, e desacreditando-a quanto podem, e em incitar os homens ao vício, usando para isto de sua maligna astúcia e pérfida sagacidade. – Demônio é também palavra grega, daimon, que, antes do Cristianismo, significava divindade, gênio. Designa-se por ela o diabo, mas é mais decente, e algumas vezes se toma à boa parte, no estilo familiar. Os oradores cristãos se servem sempre dela ainda que seja traduzindo a palavra latina diabolus, como se pode ver em Vieira, nos “Sermões da primeira Dominga de Quaresma”. – Lúcifer, que diz o mesmo que ferens lucem, significa propriamente a estrela Vênus, quando aparece pela manhã; e translatamente, o primeiro dos anjos rebeldes, brilhante como a estrelad’alva, e, pelo seu pecado, descido como ela no ocaso e escurecido. Designa, pois, esta palavra particularmente o estado primitivo do príncipe dos demônios, e a circunstância que dele o fez decair. – Lusbel-(ou Luzbel) é corrupção vulgar da mesma palavra latina Lúcifer, mas só tem a significação translata desta. – Satanás ou Satã é termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Mateus se lê, cap. IV,
v. 10: upage opeso mou, satana – ‘vade retro, satã’. Significa adversário, inimigo, e por antonomásia – o diabo. – Belzebu, antes Beelzebub, palavra que o nosso vulgo converteu em Brazabu, é igualmente termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Lucas, cap. XI,
v. 15, se lê: En beelzeboul, archonti ton daimonion ekballeita daimona; – in Beelzebub, principe dœmonio- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 341 rum ejicit dœmonia. Na língua santa, Beelzebub significa idolum muscœ, ‘ídolo da mosca, deus-mosca’, ou ‘deus da mosca’; e assim se chamava o ídolo que adoravam os Acaronitos, porque o invocavam contra a praga das moscas; e supõe-se que tinha cabeça de mosca, ou de escaravelho. Os judeus chamavam, por escárnio e abominação, a Lúcifer Beel-zebub”. – Diacho é corrupção de diabo, na qual, por assim dizer, se atenuou a significação do original. – Canhoto é termo popular designativo do demônio; e sugere ideia dos intentos sinistros que tem sempre contra as almas o espírito mau. – Demo é forma familiar de demônio. – Mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cão-tinhoso – são outras tantas formas populares com que se designa o demônio.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade. Nas classes inferiores destacam-se Espíritos ainda profundamente propensos ao mal e comprazendo-se com o mal. A estes pode-se denominar demônios, pois são capazes de todos os malefícios aos ditos atribuídos. O Espiritismo não lhes dá tal nome por se prender ele à idéia de uma criação distinta do gênero humano, como seres de natureza essencialmente perversa, votados ao mal eternamente e incapazes de qualquer progresso para o bem. [...] Segundo o Espiritismo, os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que, colocados na base da escala, hão de nela graduar-se. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9, it• 20 e 21

A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

[...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 2

[...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1

Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Das origens

Espírito obsessor.
Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - A mulher cananéia

[...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Demônio Espírito imundo (Lc 9:1), muito astuto, que se opõe a Deus e ataca as pessoas com todo tipo de males (Mc 7:26).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Demônios

Dicionário Comum
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Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.

Autor: César Vidal Manzanares

Detrás

Dicionário Comum
advérbio Localizado na parte posterior; que se encontra no sentido oposto ao principal: na esquita está o hospital, e detrás, o posto de saúde.
Depois; logo após: o atleta chegou detrás dos demais.
Detrás de. Por detrás de. Localizado na parte posterior; oposto à frente: detrás daquela igreja, há um supermercado; o pássaro machucou-o por detrás.
Por detrás. Figurado. Que se esconde sob: por detrás da amargura, está um sujeito sensível.
Etimologia (origem da palavra detrás). De + trás.
Fonte: Priberam

Deus

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dias

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Fonte: Priberam

Discípulos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dissê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dizer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Fonte: Priberam

Doentes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de doente

do·en·te
(latim dolens, -entis, que causa dor)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem doença ou enfermidade (ex.: o filho dela está doente com gripe). = ENFERMOSÃO, SAUDÁVEL

2. Figurado Que sofre de algum mal ou tem algum defeito (ex.: disse que a sociedade estava doente).

3. Figurado Que tem comportamentos repreensíveis ou aparentando certa loucura (ex.: não se dá com ele porque o acha doente). = LOUCO

nome de dois géneros

4. Pessoa que tem uma doença ou enfermidade (ex.: aquele médico trata muito bem os doentes).


doente por
Que gosta muito de (ex.: ele é doente por chocolate).

Fonte: Priberam

Dois

Dicionário Comum
numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Fonte: Priberam

Dorme

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dormir
2ª pess. sing. imp. de dormir

dor·mir -
(latim dormio, -ire)
verbo intransitivo

1. Estar entregue ao sono (ex.: os filhos já estavam a dormir).

2. Estar em repouso; conservar-se imóvel.

3. Girar tão rapidamente (o pião ou a bola do bilhar) que parece estar imóvel.

4. Passar a noite.

5. Descansar na paz do túmulo.

6. Não fazer nada.

7. Estar entorpecido.

8. Estar latente.

verbo transitivo

9. Passar (um período de tempo) dormindo.

10. Ter relações sexuais com (ex.: já dormiu com o namorado).

nome masculino

11. Estado de quem dorme.

Fonte: Priberam

Doze

Dicionário Comum
numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
Que representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Doze OS DOZE

V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
Autor: César Vidal Manzanares

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eis

Dicionário Comum
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Endemoninhado

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Endemoninhado Ver Demônios.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Endemoninhado Pessoa possuída por um ou mais DEMÔNIOS (Mt 9:32; Lc 8:26-36).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
endemoninhado adj. 1. Possesso do demônio. 2. Furioso. 3. Inquieto, travesso.
Fonte: Priberam

Enquanto

Dicionário Comum
conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.
Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Errantes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de errante

er·ran·te
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que anda vagueando.

2. Que anda sem destino certo.

3. Vagabundo.

4. Não firme; vacilante.

5. Diz-se dos astros não fixos (planetas, satélites e cometas).

Fonte: Priberam

Escribas

Dicionário da FEB
Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

13 52:23-34).

A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

Autor: César Vidal Manzanares

Esposo

Dicionário Etimológico
Do latim, sponsus = esposo. A palavra deriva do verbo spondeo (spopondi, sponsum, spondere) = prometer formalmente. Curiosidade: O verbo spondeo/spondere é a forma latina do verbo grego spendo = fazer libação, oferendas, augúrios... por ocasião de alianças, compromissos...
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino Homem casado, em relação à pessoa com quem se casou; marido, cônjuge: meu esposo prefere sair aos domingos.
Aquele que estabeleceu com alguém uma relação matrimonial ou semelhante ao casamento, ainda que não esteja formalmente casado.
Antigo Quem prometeu se casar com a pessoa com quem namora; noivo.
Etimologia (origem da palavra esposo). Do latim sponsus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Esposo MARIDO (Ex 4:25).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Esposo No Antigo Testamento, um dos nomes com o qual se designava Deus (Is 54:4-8; 62,5; Os 1:3; Jr 2; Ez 16). Nos evangelhos, essa imagem é transferida para Jesus (Mt 9:15; Mc 2:19; Lc 5:34; 25,6; Jo 3:29).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
O termo – esposo – pelo qual o Mestre se designava a si próprio, era tomado às idéias, às tradições e aos costumes hebraicos, pela consideração dispensada aos hebreus que se casavam. Ora, sendo o chefe dessa doutrina, que vos tem amparado apesar de todos os vossos desvios, Jesus era considerado como o mancebo puro que depõe a coroa nupcial, a fim de assumir o governo da família que constituiu para si.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] João [Batista] empregava figurada-mente a expressão o esposo para designar Jesus. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Evangelho

Dicionário Comum
substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Evangelho
1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Expulso

Dicionário Comum
adjetivo Obrigado a sair.
Posto fora à força.
Etimologia (origem da palavra expulso). Do latim expulsu.
Fonte: Priberam

Fama

Dicionário Etimológico
Em latim, esta palavra resumia o conjunto de opiniões sobre determinado indivíduo. Era um dos três elementos levados em consideração para definir o status da pessoa, além do poder e do prestígio. Na realidade, o vocábulo tem origem no grego pheme, notícia. Numa acepção bem singela, quem é muito noticiado tem fama, é famoso: o que, é claro, não significa que tenha bom caráter. Al Capone era famosíssimo e crapulíssimo. Fama era também uma Deusa latina. Mensageira de Júpiter, possuía 100 bocas, 100 ouvidos e muitos olhos em suas longas asas. Do vocábulo original derivaram-se palavras como famigerado, que inicialmente era sinônimo de notável e hoje, como sabemos, tem significado muito negativo. Da mesma forma, infame não é flor que se cheire, bem ao contrário. Cultivar a fama é boa receita, tudo bem, mas nunca esquecer que a dignidade deve andar de braço dado com ela.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Conceito formado sobre algo ou alguém; reputação, renome, celebridade.
Condição do que é muito conhecido publicamente: tua fama te precede!
Por Extensão Notícia sem comprovação ou inventada; boato.
Etimologia (origem da palavra fama). Do latim fama.ae.
Fonte: Priberam

Fariseus

Dicionário Bíblico
Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
2) e os impostos (12:13).

Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

Autor: César Vidal Manzanares

Faz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
2ª pess. sing. imp. de fazer

fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

Fonte: Priberam

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

Feito

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Realizado, consumado; constituído.
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Fonte: Priberam

Filha

Dicionário Comum
substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
Figurado Nascida, descendente, natural.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


2) Descendente (Lc 1:5).


3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.
Fonte: Dicionário Adventista

Filho

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Fluxo

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do que se movimenta de modo contínuo.
Movimentação daquilo que segue seu curso: fluxo de pessoas.
Economia Numa empresa, a movimentação de pagamentos e recebimentos; seu plano financeiro; sua receita líquida: fluxo de caixa.
Abundância do volume de águas, causada pelo excesso das chuvas.
Movimentação excessiva de algo ou de alguém: fluxo de clientes.
Quantidade exagerada; superabundância: fluxo de pessoas.
Movimento do mar quando ele se aproxima e se afasta da praia.
Figurado Sucessão de situações, acontecimentos, ideias, ações ou fatos: fluxo de viagens; fluxo de pensamento.
Etimologia (origem da palavra fluxo). Do latim fluxus.us.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Fluxo Escorrimento de um líquido (Lev 15:2-15:2) 5-30; (Mt 9:20), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Fora

Dicionário Comum
advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fonte: Priberam

Fácil

Dicionário Comum
adjetivo Que se faz sem dificuldade: trabalho fácil.
Que é claro, simples; que não é difícil de entender: autor fácil.
Repleto de tolerância, complacência; complacente, tolerante: indivíduo fácil.
[Popular] De honestidade duvidosa; desfrutável: tinha reputação de ser fácil.
Que é leve, cheio de espontaneidade; sem afetação; espontâneo.
Que não é complicado; brando: fácil de lidar.
Que tende a se realizar, a acontecer: fácil de conseguir um emprego.
advérbio Que ocorre de maneira natural; naturalmente: ri fácil.
[Pejorativo] De modo irresponsável; à toa; irrefletidamente.
Etimologia (origem da palavra fácil). Do latim facilis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Homem

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Homens

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Ide

Dicionário Comum
2ª pess. pl. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Idé

Dicionário Comum
2ª pess. pl. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Idê

Dicionário Comum
2ª pess. pl. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Israel

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

João

Dicionário de Jesus e Evangelhos
João A) Evangelho de João

1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

4. A ausência de referências aos pagãos.

5. A importância dos saduceus no evangelho.

6. A ausência de referências à destruição do templo.

7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

B - João, o Apóstolo

Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

C - João, o Apóstolo

Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

D - João, o Teólogo

Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
João
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

1. Veja João, o apóstolo.


2. Veja João Batista.


3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Bíblico
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
Fonte: Dicionário Adventista

Justos

Dicionário Comum
masc. pl. de justo

jus·to
(latim justus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Conforme ao direito.

2. Conforme à razão.

3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

4. Razoável, sensato.

5. Exacto.

6. Ajustado.

7. Adequado.

8. Que ajusta ou assenta bem.

9. Apertado.LARGO

nome masculino

10. Pessoa que procede com justiça.

11. Bem-aventurado.

12. Aquele que não é grande pecador.

13. O que é conforme com a justiça.


à justa
Exactamente; nem de mais nem de menos.

ao justo
Ao certo.

bater o justo
Dizer a verdade.

pagar o justo pelo pecador
Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.

Fonte: Priberam

Levanta

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
2ª pess. sing. imp. de levantar

le·van·tar -
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
verbo transitivo e pronominal

1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

verbo transitivo

4. Erguer e pôr em pé.

5. Apanhar do chão.

6. Fazer crescer.

7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

8. Engrandecer, sublimar.

9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

10. Aventar, imputar, inventar.

11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

12. Entoar.

13. Cobrar, arrecadar.

14. Impor.

15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

verbo intransitivo

17. Crescer.

18. Pôr-se mais alto.

19. Subir de preço.

20. Deixar de chover.

21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

22. Fazer subir ou subir.

verbo pronominal

23. Sair da cama.

24. Nobilitar-se.

25. Raiar, surgir, aparecer.

nome masculino

27. Acto de levantar.

28. O sair da cama.

Fonte: Priberam

Maior

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Mal

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mal
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

5) Calúnia (Mt
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] O mal é a antítese do bem [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
Fonte: Priberam

Mandé

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. conj. de mandar
3ª pess. sing. imp. de mandar
3ª pess. sing. pres. conj. de mandar

man·dar -
(latim mando, -are, confiar, entregar, encarregar, ordenar)
verbo transitivo

1. Dar ordens a (ex.: mandar nos empregados). = GOVERNAR

2. Dar ordem de (ex.: mandaram evacuar o edifício; mandou que se calassem). = DETERMINAR, EXIGIR

3. Ordenar, exigir.

4. Governar, reger.

5. Dirigir.

6. Enviar (ex.: já mandámos a encomenda).

7. Expressar, exprimir, transmitir (ex.: mandar cumprimentos).

8. Arremessar, atirar, lançar (ex.: manda a bola).

verbo intransitivo

9. Ter poder para governar ou dirigir (ex.: habituou-se a mandar). = GOVERNAR

10. Dar ordens (ex.: prefiro sugerir em vez de mandar).

verbo pronominal

11. Atirar-se (ex.: mandou-se à água).

12. [Informal] Ir-se embora.


mandar vir
[Informal] Reclamar ou mostrar descontentamento.

Fonte: Priberam

Mandê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. conj. de mandar
3ª pess. sing. imp. de mandar
3ª pess. sing. pres. conj. de mandar

man·dar -
(latim mando, -are, confiar, entregar, encarregar, ordenar)
verbo transitivo

1. Dar ordens a (ex.: mandar nos empregados). = GOVERNAR

2. Dar ordem de (ex.: mandaram evacuar o edifício; mandou que se calassem). = DETERMINAR, EXIGIR

3. Ordenar, exigir.

4. Governar, reger.

5. Dirigir.

6. Enviar (ex.: já mandámos a encomenda).

7. Expressar, exprimir, transmitir (ex.: mandar cumprimentos).

8. Arremessar, atirar, lançar (ex.: manda a bola).

verbo intransitivo

9. Ter poder para governar ou dirigir (ex.: habituou-se a mandar). = GOVERNAR

10. Dar ordens (ex.: prefiro sugerir em vez de mandar).

verbo pronominal

11. Atirar-se (ex.: mandou-se à água).

12. [Informal] Ir-se embora.


mandar vir
[Informal] Reclamar ou mostrar descontentamento.

Fonte: Priberam

Margem

Dicionário da Bíblia de Almeida
Margem Beira (Ez 47:6); (Mc 5:1), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Faixa exterior que circunda algo; beira, borda.
Faixa de terra que cerca uma porção de água; orla, fímbria, riba.
Espaço lateral, em branco, das páginas de um livro.
Espaço livre entre uma coisa e outra.
Figurado Circunstância propícia, vantajosa; ensejo: não há margem para tantos gastos.
expressão Dar margem a. Dar lugar, proporcionar ocasião.
Deixar à margem. Pôr de lado.
Valor relativo a; quantidade, importância: margem de lucro.
Etimologia (origem da palavra margem). Do latim marginem.
Fonte: Priberam

Mateus

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Dom de Jeová.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o apóstolo que, pela comparaçãode Mt 9:9 com Mc 2:14 e Lc 5:27-28, é identificado com Levi, o filho de Alfeu. Além disso, o nome de Mateus aparece em todas as quatro listas dos apóstolos (Mt 10 – Mc 3 – Lc 6 – At
1) e o de Levi em nenhum. Mateus era publicano, ou recebedor da alfândega nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum, porto do mar da Galiléia. Foi nesta cidade que Jesus habitou, depois de ter saído de Nazaré – e provavelmente tinha Mateus ouvido nesta mesma povoação os discursos do Divino Mestre e observado os Seus milagres. Deste modo teria sido preparado para obedecer à chamada de Jesus. Com efeito, estando sentado na sua tenda à beira da estrada, tudo deixou para o seguir (Mt 9:9). Depois ele mostrou a sua afeição ao Mestre e o seu interesse pela felicidade espiritual dos seus antigos companheiros, convidando um grande número de publicanos para uma festa, em que se oferecia a ocasião de ouvir o Divino Pregador. Foi escolhido por Jesus Cristo para ser um dos doze apóstolos (Mt 10:3), e estava com os outros discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:13). A humildade de Mateus pode ser reconhecida no evangelho que tem o seu nome. Ao enumerar os apóstolos, ele se cognomina ‘Mateus, o publicano’ (10.3), não suprimindo o seu primeiro emprego. É pelo que diz Lucas, e não pelo que Mateus escreve, que nós sabemos que ‘ele deixou tudo’ para seguir a Jesus, e ‘Lhe ofereceu um grande banquete em sua casa’ (Cp. Mt 9:9-10 com Lc 5:27-29). Eusébio (Hist. Eccl. iii,
24) diz que Mateus, depois de pregar aos seus próprios conterrâneos, foi para outras nações. E Sócrates (Hist. Eccl i,
19) diz que foi a Etiópia o centro dos seus trabalhos. A maior parte dos primitivos escritores afirmam que ele teve a morte de um mártir.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Bíblico
Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo palestino. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particulares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos auferiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cobrando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publicanos; ele coletava pedágio na estrada entre Damasco e Aco; sua tenda estava localizada fora da cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores.
Normalmente um publicano cobrava 5% do preço da compra de artigos normais de comércio, e até 12,5% sobre artigos de luxo. Mateus cobrava impostos também dos pescadores que trabalhavam no mar da Galiléia e dos barqueiros que traziam suas mercadorias das cidades situadas no outro lado do lago.
O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Se um judeu não tinha a quantia exata que o coletor exigia, ele emprestava-o a um amigo. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano e do rei títere judeu. Não era permitido aos publicanos prestar depoimento no tribunal, e não podiam pagar o dízimo de seu dinheiro ao templo. Um bom judeu não se associaria com publicanos (Mt 9:10-13).
Mas os judeus dividiam os cobradores de impostos em duas classes. a primeira era a dos gabbai, que lançavam impostos gerais sobre a agricultura e arrecadavam do povo impostos de recenseamento. O Segundo grupo compunha-se dos mokhsa era judeus, daí serem eles desprezados como traidores do seu próprio povo. Mateus pertencia a esta classe.
O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele esta sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: “Segue-me!” Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mt 9:9).
Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. “E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lc 5:29). O simples fato de Mateus possuir casa própria indica que era mias rido do que o publicano típico.
Por causa da natureza de seu trabalho, temos certeza que Mateus sabia ler e escrever. Os documentos de papiro, relacionados com impostos, datados de cerca de 100 dC, indicam que os publicanos eram muito eficientes em matéria de cálculos.
Mateus pode ter tido algum grau de parentesco com o discípulo Tiago, visto que se diz de cada um deles ser “filho de Alfeu” (Mt 10:3; Mc 2:14). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5:27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa “dádiva de Deus”. Outros sugerem que Mateus era membro da tribo sacerdotal de Levi.
De todos os evangelhos, o de Mateus tem sido, provavelmente, o de maior influência. A literatura cristã do segundo século faz mais citações do Evangelho de Mateus do qu de qualquer outro. Os pais da igreja colocaram o Evangelho de Mateus no começo do cânon do NT provavelmente por causa do significado que lhes atribuíam. O relato de Mateus desta a Jesus como o cumprimento das profecias do AT. Acentua que Jesus era o Messias prometido.
Não sabemos o que aconteceu com Mateus depois do dia de Pentecostes. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pregando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá em 60 dC. Não podemos julgar se esta informação é digna de confiança.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mateus [Dom de Deus]

Filho de Alfeu e também chamado de Levi. Foi cobrador de impostos em CAFARNAUM, onde Jesus o convidou para ser seu discípulo (Mt 9:9-13) e apóstolo (Mt 10:3; At 1:13).

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EVANGELHO DE MATEUS

Primeiro livro do NT, que relata a vida e as atividades de Jesus, apresentando-o como o MESSIAS. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus do AT. Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor conta a história de Jesus, citando textos do AT a fim de provar que Jesus é de fato o Messias que Deus enviou (1.23; 2:5-6,15,17-18,23; 4.14; 8.17; 12:17-21; 21:4-5; 22:41-46). Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida pelo de Marcos (v. MARCOS, EVANGELHO DE). Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e, em seguida, vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios. Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e os junta em cinco grandes discursos: a) O SERMÃO DO MONTE (caps. 5—7); b) as instruções aos 12 apóstolos para a sua missão (cap. 10); c) os segredos do Reino do céu (cap. 13); d) os ensinamentos a respeito da Igreja (cap. 18); e) os ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do céu (caps. 24—25).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mateus Ver Levi.

A - Evangelho de Mateus

1. Autoria e datação. Papias (m. 130 d.C) ressaltou que o apóstolo Mateus recolhera os oráculos (logia) de Jesus em hebraico (ou aramaico) e que depois o texto foi traduzido (Eusébio, HE 3:39,16). Irineu (Haer 3:1,1) datou o texto na época em que Pedro e Paulo estavam em Roma, o que situaria a redação no início dos anos 60 do século I. Essas notícias — repetidas com matizes por outros autores cristãos dos primeiros séculos — prestam-se a diversas interpretações. Uma seria a de identificar o texto de logia de Mateus com o evangelho que leva seu nome (Guthrie, Zahn, Lagrange, Tasker, Maier, Wenham). Conforme outra, os logia escritos por Mateus seriam Q (Mayer, Hill, Allen, Plummer, Manson, Moule etc.). Para outros autores, a declaração de Papias, Irineu e outros carecia de base histórica (Kümmel, Marxsen). Atualmente, abre-se caminho progressivamente para a tese de que o Mateus atual em grego é o mesmo a que se referiu Papias e que a expressão “em hebraico” faria referência não tanto à língua de redação, mas ao seu estilo.

Quanto ao autor do evangelho, continua sendo hoje em dia uma questão aberta. Certamente, não existem argumentos de peso para negar a identificação tradicional do autor com o apóstolo e sim algumas razões que encaixariam neste como o enfoque judeu, a crítica dos escribas e fariseus — lógica em um antigo publicano (Mt 23 etc.). É bem possível que as primeiras cópias da obra não contivessem referência à autoria de Mateus, e isso obriga a evitar as explicações dogmáticas.

Quanto à datação, costuma situar-se em alguma data por volta de 80 d.C. (o que, indiretamente, dificultaria aceitar Mateus como o autor do evangelho). Sem dúvida, a base fundamental para se chegar a essa afirmação é — como no caso de Lucas — a pressuposição, difícil de ser sustentada, de que a pregação de Jesus sobre a destruição do Templo é um “vaticinium ex eventu”. Como Lucas, Mateus utilizou Q e não se pode descartar uma datação anterior a 70 d.C. pelas mesmas razões já aduzidas em relação a Lucas, exceto a relacionada com o Livro dos Atos (ver: Lucas).

2. Estrutura e conteúdo. Possivelmente, a estrutura de Mateus é a que tem originado mais discussões por parte dos especialistas. B. W. Bacon (1918 e 1
930) assinalou que Mateus ordenara seu evangelho sobre a base de cinco discursos alternados com material narrativo. Essa ordem seria:

1. Discipulato (3,1-7,29).

2. Apostolado (8,1-11,1).

3. Revelação desconhecida (11,2-13,53).

4. Ordem eclesial (13 54:19-1a). 5. Juízo (19,1b-26,2) e Epílogo (26,3-28,20). Outros autores (Lagrange, Plummer, Zahn) encontraram no texto uma ordenação geográfica (nascimento e infância, preparação para o ministério, ministérios na Galiléia e nas proximidades da Galiléia, em Jerusalém, últimos dias). A essas opiniões, somam-se as que encontram na obra uma estrutura concêntrica (C. H. Lohr, D. Gooding etc.), biográfico-teológica (N. B. Stonehouse, J. D. Kingsbury etc.) ou cronológica.

A mensagem de Mateus apresenta notáveis coincidências com o esquema que se encontra presente em outros evangelhos, quanto a seus temas principais: Jesus, o Reino, a salvação e os discípulos. Em Mateus, Jesus aparece como o messias, dando a esse título um significado de preexistência (2,4; 22,41-46), não isento de paralelos no judaísmo da época. Como messias, supõe o cumprimento da Lei e dos profetas (3,15; 5,17-48; 12,17-21; 13 35:21-5; 16,42; 22,44; 23,39; 26,31; 27,9; 35,46) e os realiza ao agir como o Servo de YHVH (3,17; 8,17; 10,35; 12,17-21; 13 14:15-21,5.42; 23,39; 26,31.38; 27,9.35.46 etc.). Além de messias, Jesus é o Filho de Deus, o título mais importante no evangelho (3,17; 4,3-6; 11,27; 14,33; 16,16; 17,5 etc.), num sentido sem paralelo com o de qualquer outro ser (11,27). De menor importância são os títulos de mestre — que se encarna em seu ensinamento (c. 5-7; 13,18) e do qual Jesus se apropria (10,24-25; 23,8; 26,18) e outros lhe atribuem (8,19; 9,11; 12,38; 17,24; 19,16; 22,16; 24,36) — e de pregador (4,17.23; 9,35 etc.).

Jesus, o messias, inaugura o Reino de Deus que, como nos outros evangelhos, já está presente (6,33; 11,12; 12,28; 13 24:30-36-43; 16,19; 23,13), mas aguarda a sua plena realização futura (4,17; 5,19; 8,12; 16,28; 25,1-13 26:29). E, porque o Reino já foi inaugurado, inicia-se uma era de salvação ante a qual nenhum ser humano pode ficar indiferente. Embora sofra oposição (11,12; 13 24:30-23,13), triunfará e já agora se abre até para os rejeitados e marginalizados (5,3.10; 8,11-12; 13 31:32-19,14; 21,31.43; 22,1-14; 23,13 24:14), e, para aquele que nele não entra, só existe uma alternativa: a condenação (16,19; 21,43).

Finalmente, o Filho do homem consumará o Reino (13 24:30-36-43.47-50; 16,28; 25,1-13) e terá lugar o juízo de Deus (8,12; 18,3; 19,23-24; 20,1-16; 22,1-14 etc), quando aqueles que estão unidos a Jesus alcançarão a salvação (10,32-33; 25,31-46). Para aqueles — a Igreja — que já entraram no Reino, abre-se desde já a perspectiva, a possibilidade e a obrigação de viver conforme seus valores (4,17; 5,20; 6,33; 7,21; 13 44:45-18,3.23; 19,12.23-24; 21,31-32; 24,14). A pregação de Jesus, ao menos temporariamente, será rejeitada por Israel (Mt 21:33-46), e a Igreja, centrada na Nova Aliança inaugurada pelo derramamento sacrifical do sangue de Jesus (26,26-29), abrir-se-á aos não-judeus (2,1-12; 8,5-13 15:21-28; 28,16-20 etc.). Gentios que, junto com os israelitas que creram, esperam para o presente o cuidado material de Deus (6,33; 19,29), o descanso para o espírito (11,29), a presença companheira e contínua de Jesus (28,20) e, para o futuro, a aprovação de Deus (6,1; 10,40-42; 16,27; 20,1-16), a vida eterna (19,29) e a comunhão com o Pai e o Filho (26,27-29).

P. Bonnard, o. c.; D. A. Carson, Matthew, Grand Rapids 1984; R. T. France, Matthew, Grand Rapids 1986; Idem, Matthew: Evangelist and Teacher, Grand Rapids 1989; W. D. Davies e D. C. Allison, Jr. A. Critical and Exegetical Commentary on the Gospel According to Saint Matthew, Edimburgo 1988; U. Luz, Matthew 1-7, Minneapolis 1989; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; L. Poittevin e E. Charpentier, El Evangelio...; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993; Resenha Bíblica no 2, Mateo, el escriba cristiano, Estella 1994.

Autor: César Vidal Manzanares

Mateus 

Quem é quem na Bíblia?

O apóstolo

Um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus, ex-coletor de impostos. Mateus 9:9-13 descreve a maneira pela qual ele foi chamado e a reação que causou nas pessoas. Cristo o viu quando ele estava em seu local de trabalho, “assentado na coletoria” (Lc 5:27), na periferia de Cafarnaum, onde recebia as taxas ou impostos comerciais dos mercadores que chegavam de fora, provavelmente passageiros dos barcos que trafegavam através do mar da Galiléia. Como a maioria dos outros discípulos, Mateus obedeceu imediatamente quando Jesus o chamou para segui-lo. Logo depois, ele ofereceu um jantar para Cristo e convidou vários dos seus “queridos” amigos e colegas de trabalho, marginalizados por causa do serviço que prestavam para o governo romano. Os líderes judeus se ofenderam devido a essa intimidade com os párias da sociedade, mas Jesus defendeu sua ação com o famoso provérbio: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt 9:12). Disse que viera não para chamar os que se consideravam justos, mas os que reconheciam ser pecadores (v. 13).

Marcos e Lucas descrevem essencialmente o mesmo chamado e a mesma resposta, mas referem-se a Mateus como Levi (Mc 2:14; Lc 5:25-27). Naquela época, era comum os judeus terem dois ou até três nomes. “Levi” relaciona-se ao nome do terceiro filho de Jacó (Gn 29:34), enquanto “Mateus” deriva do aramaico para “presente de Deus”. Provavelmente ele era mais conhecido no meio cristão pelo nome de Mateus, isto é, durante seu próprio ministério depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Marcos 2:14 acrescenta que ele era filho de Alfeu, o qual aparentemente não era o mesmo pai de Tiago, o menor (veja Tiago, filho de Alfeu). Mateus é mencionado nas quatro listas dos doze apóstolos (Mt 10:2-4; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13), sempre colocado junto com Tomé ou Bartolomeu.

Cobrador de impostos, Mateus era relativamente próspero para os padrões da época. Não se sabe se seguia a prática comum de muitos da sua profissão de cobrar mais do que era exigido legalmente, para ter um pequeno lucro adicional; contudo, é razoável supor que também utilizava tal expediente. Portanto, deixar tudo para acompanhar Jesus numa vida de discipulado itinerante provavelmente exigiu mais sacrifício para Mateus do que para alguns dos outros discípulos. Somente algumas tradições mencionam algo sobre sua vida e seu ministério depois da ressurreição de Cristo. Nenhuma delas está autenticada com algum grau significativo de acurácia, exceto sua associação com a composição do evangelho que leva seu nome.

O Evangelho

Seus antecedentes

De acordo com Papias, um escritor cristão que viveu em c. 150 anos d.C., citado por Eusébio, “Mateus compôs seu evangelho na língua hebraica e todos o traduziram da maneira em que foram capazes”. Não existe, entretanto, nenhuma cópia antiga do evangelho de Mateus em hebraico ou aramaico. Seu texto mostra sinais de dependência do de Marcos e um estilo grego melhor do que o seu predecessor. Muitos eruditos modernos, portanto, não consideram o testemunho de Papias. Não é algo inconcebível, porém, que Mateus tenha elaborado um “primeiro esboço” do seu evangelho, mediante o uso de uma língua semítica, e mais tarde ele próprio ou outra pessoa o tenha traduzido e/ou expandido para formar a edição que conhecemos hoje, a partir do evangelho de Marcos. É muito pouco provável que esse primeiro esboço de Mateus estivesse de alguma forma alinhado com as linhas de “Q” (a fonte de material dos discursos comuns a Mateus e Lucas reconstituída). Outros sugerem que as palavras de Papias deveriam ser interpretadas como “Mateus compôs seu evangelho num estilo hebraico”, o que seria correto com relação a certas porções, principalmente onde cita as palavras e ensinos de Jesus; entretanto, a tradição de que Mateus escreveu alguns textos numa língua semítica era bem difundida entre os antigos escritores cristãos, de modo que um ou dois evangelhos apócrifos, atribuídos ao meio judaicocristão, parecem ser pouco mais do que revisões e corrupções da narrativa de Mateus. Os estudiosos modernos freqüentemente perguntam se a associação tradicional deste evangelho com o apóstolo Mateus é justificada. Hoje em dia há uma concordância bem difundida de que o autor do livro era um judeu cristão com um certo nível de conhecimento da literatura grega, e isso encaixa-se na possibilidade de um judeu coletor de impostos de uma região cosmopolita como a Galiléia; mas por que um apóstolo tomaria como base o evangelho de Marcos, que não foi escrito por um dos doze discípulos? Uma resposta plausível seria que o próprio Marcos, conforme sugerem as antigas tradições, coletou a maior parte de suas informações de Pedro. Dada a autoridade deste apóstolo na 1greja primitiva e sua participação em certos eventos (junto com Tiago e João), nos quais os outros nove discípulos não estiveram presentes (por exemplo, a Transfiguração e o Getsêmani), é inteiramente compreensível que Mateus desejasse obter uma narrativa do ministério de Jesus do ponto de vista de Pedro e segui-la onde fosse apropriado para seus propósitos.

Os propósitos do Evangelho

Os propósitos provavelmente estejam ligados com a comunidade formada pela maioria de judeus cristãos para a qual Mateus dirigiu seu evangelho. Entre várias alternativas, o destinatário mais provável seria uma congregação recém-formada, que se tinha desligado da sinagoga há pouco tempo e ainda estava em vigoroso debate com ela. Os antigos escritores muitas vezes sugerem que esta igreja localizava-se na Palestina; eruditos modernos acham que ela ficava em Antioquia da Síria, abrigando um grande número de judeus e posteriormente de judeus cristãos. A verdade é que não sabemos com certeza. A natureza da comunidade, entretanto, é mais importante do que sua localização. A hipótese de uma congregação que, devido a uma ruptura, apresentava feridas que ainda não haviam cicatrizado” e ainda mantinha a discussão e até mesmo a polêmica com “a sinagoga do outro lado da rua”, da qual havia se separado, justifica a mistura de particularismo e universalismo nesse evangelho.

Mateus, o judaísmo e o mundo

Em outras palavras, Mateus combina de forma única um intenso interesse pelas questões pertinentes aos judeus com uma igual ênfase na hostilidade de Jesus para com os líderes judaicos. Assim, Mateus é o único evangelho o qual menciona a proibição que Cristo fez aos discípulos de sair fora dos limites de Israel durante o ministério inicial deles (Mt 10:5-6), mas também é o único documento que registra a famosa Grande Comissão de Jesus, depois de sua ressurreição, quando ordenou aos discípulos que fossem por todo o mundo e pregassem o Evangelho a todos os grupos étnicos (28:16-20). Somente em Mateus há a menção de que o próprio Cristo inicialmente recusou-se a curar a filha da mulher fenícia, porque ela não era israelita (15:24); porém, apenas Mateus inclui, na parábola dos lavradores maus, as palavras de Jesus que sugerem que o Reino seria tomado de Israel e dado a uma igreja multirracial (21:43). Somente Mateus preserva o lembrete de Cristo da constante necessidade de evangelizar os judeus (10:23), ainda que somente Mateus também antecipe o juízo de todas as nações do mundo com base na resposta que deram aos mensageiros de Jesus (25:31-46).

Mateus e o Antigo Testamento

Assim, Mateus é também o evangelho com duas vezes mais citações do Antigo Testamento do que qualquer outro e com o maior interesse na relação de Jesus com a Lei; mesmo assim, quando vemos o relacionamento de Cristo com a Lei neste evangelho, percebe-se que é uma relação mais de contraste do que de continuidade (cf. Mt 5:17-48, texto clássico). Mateus é extremamente severo em sua polêmica contra os líderes judaicos; Mateus 23 chega mais perto de um anti-semitismo do que talvez qualquer outra porção dos evangelhos, embora pare um pouco antes de chegar nesse extremo (cf. também 27:25). Mateus claramente desejava convencer sua comunidade (e ajudála a convencer aqueles com quem estava em debate) que Jesus era o cumprimento de todas as esperanças de Israel, a despeito da crescente rejeição que demonstraram a Cristo durante sua vida.

Mateus e Jesus

A perspectiva distinta de Mateus sobre Jesus o apresenta como impecável em suas credenciais judaicas — é um verdadeiro filho de Davi e de Abraão e, portanto, qualificado para ser o Messias (Mt 1:1). Entretanto, recebeu adoração dos magos gentios e não dos governantes judeus (2:1-12), para prefigurar a aceitação maior que teria entre os povos, após sua morte e ressurreição. Sua genealogia inclui cinco mulheres, todas elas, justa ou injustamente, suspeitas de conceber filhos ilegítimos (1:1-17), a fim de antecipar o ministério do Messias aos marginalizados pela sociedade, os quais os judeus ortodoxos rejeitavam. Mateus revela Cristo como essencialmente um Mestre, particularmente por meio de longos blocos de sermões (Mt 5:7-10; 13 18:23-25). Alguns têm visto nisto o desejo de Mateus de pintar Jesus como um novo Moisés, a fim de interpretar com autoridade, mas também transcender, o significado das Leis do que chamamos de Antigo Testamento. Alguns estudiosos até mesmo fazem um paralelo entre os cinco principais sermões de Jesus e os cinco livros de Moisés, a Torá.

Para Mateus, Jesus é também o Filho de Deus, de acordo com os textos-chave da narrativa (Mt 2:15; Mt 4:3-6; Mt 14:33; Mt 16:16; Mt 26:63; Mt 27:40-43), ou, mais especificamente, o “Emanuel” — Deus conosco (1:23; 28:20). É a personificação da Sabedoria, o qual dará ao seu povo um jugo mais suave e descanso para as almas cansadas (11:25-30). Ele é o Senhor — mestre e Deus, digno de adoração, capaz de operar milagres que só a divindade pode efetuar (Mt 8:25; Mt 9:28). É o Rei dos judeus (27:1), mas não no sentido nacionalista ou militarista. Ele é o Filho do homem (veja especialmente 26:64), mas, a despeito das interpretações distorcidas, este termo não se refere primariamente à sua humanidade, e sim à sua condição exaltada de Messias, alguém que um dia retornará entre as nuvens do céu (cf. Dn 7:13-14).

Mateus e a Igreja

Além de tudo isso, Mateus é único que se preocupa com a natureza da comunidade cristã — o discipulado e a Igreja. É o único evangelista que usa a palavra “igreja” — três vezes (Mt 16:18; Mt 18:17, duas vezes). A maior parte do ensino de Jesus em Mateus consiste em instruções dadas aos discípulos sobre como se relacionariam com a comunidade depois de sua partida. Visualiza os sábios, profetas e escribas cristãos (10:40-42) e adverte contra os falsos mestres e profetas, principalmente os de natureza antinomiana, que posteriormente se infiltrariam na comunidade cristã (7:15-23). Mateus descreve os discípulos de maneira mais positiva do que Marcos (cf. 8:26 com Mc 4:40), embora eles ainda sejam caracterizados como “homens de pequena fé” (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8). Mateus inclui cinco referências a Pedro nos capítulos centrais de seu evangelho que não encontram paralelos nos outros (Mt 14:28-31; Mt 15:15-16; Mt 16:16-23; Mt 17:24-27; Mt 18:21-22). Tradicionalmente, essas passagens — principalmente 16:16-20 — são tomadas como base para a primazia de Pedro e para uma crescente institucionalização da Igreja ajustando-se às linhas do catolicismo emergente. Mateus, entretanto, em outros textos oferece pouquíssimas evidências de uma comunidade institucionalizada e as circunstâncias embaraçosas nas quais Pedro é mencionado (principalmente 16:21-23) sugerem que este evangelista tentava justamente desmistificar uma visão exaltada demais de Pedro, já corrente no cristianismo daqueles dias.

Data

Um consenso de eruditos atualmente data o evangelho de Mateus em uma das décadas entre 70 e 100 d.C. No início do século II, escritores como Inácio e obras como a Didaquê começavam a citar Mateus, de forma que esse livro provavelmente foi concluído naquela época. Alguns vêem o rompimento com o judaísmo, implícito nesse evangelho, como um indicador de que provavelmente ele foi escrito depois de 85 d.C., quando as relações dos judeus com os cristãos tornaram muito difícil para qualquer pessoa que cresse em Jesus freqüentar as sinagogas. É nesse período que muitos datam a birkath ha-minim, uma maldição sobre todos os hereges que se introduziram na liturgia judaica. Por outro lado, é cada vez mais questionado se qualquer edito imperial baniu os cristãos das casas de adoração judaicas. Desde 40 d.C., o livro de Atos mostra Paulo expulso sistematicamente das sinagogas por causa do seu ensino “inflamado”, de maneira que tais tensões não se restringiram ao final do século I. Outros eruditos vêem em textos como Mateus 22:6-7 uma clara referência à destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos em 70 d.C., por isso datam o evangelho de Mateus pelo menos depois daquele ano. Este argumento, porém, só funciona se Jesus não pudesse predizer genuinamente eventos futuros ou se assumirmos que esses versículos realmente se referem à queda de Jerusalém. A linguagem utilizada de fato é reminescente de muitas descrições judaicas do julgamento de Deus sobre seus inimigos e não corresponde na realidade aos eventos ocorridos em 70 d.C. (na maior parte somente o Templo foi queimado e não toda a cidade), de modo que é muito difícil colocar tanto peso sobre um argumento para a data deste evangelho baseado unicamente nesses versículos.

O antigo escritor do século II, Irineu, atribui a composição do evangelho de Mateus ao período “em que Paulo pregou o evangelho e organizou a igreja em Roma”, o que sugere uma data no começo dos anos 60. Se Marcos, entretanto, é datado no meio desta referida década, como muitos dizem, talvez devêssemos imaginar uma data apenas levemente mais adiante. Certas referências — às taxas do Templo (Mt 17:24-27), às ofertas de sacrifícios (5:23,24) e aos rituais do culto (23:16-22) reforçam essa identificação, já que depois da destruição do Templo, em 70 d.C., tais fatos não foram mais praticados ou deixaram de ser relevantes.

Um resumo do conteúdo

Os propósitos de Mateus eram a instrução, a orientação pastoral e a apologia. Seu estilo é biográfico, de acordo com as convenções da boa literatura judaica e grecoromana daqueles dias. A despeito do freqüente cepticismo em certos círculos, sua confiabilidade histórica é aceitável. O plano de sua narrativa apresenta-se em três estágios: Mateus 1:1-4:16 proporciona uma introdução ao ministério de Jesus. Mateus 4:17-16:20 descreve o desenvolvimento desse ministério, por meio de amostras da pregação de Cristo (Mt 5:7) e dos milagres de cura (8:1 a 9:34), a fim de predizer e ilustrar a oposição ao seu ministério (9:35 a 12:50), e explicar e narrar a polarização progressiva da resposta positiva e negativa à sua obra (13 1:16-20). A terceira seção, o clímax, traça a jornada de Jesus, literal e figuradamente, para a cruz e além dela (16:21 a 28:20). Nesta seção, Mateus enfatiza primeiro o ensino de Cristo sobre sua morte iminente, bem como suas implicações para o discipulado e a Igreja (16:21 a 18:35). Jesus então concentra-se em sua jornada final e fatídica para Jerusalém e prediz o juízo sobre todos os que o rejeitassem (Mt 19:25). Finalmente, este evangelho encerra com a narrativa do sofrimento e da morte de Cristo. Ainda assim, o final não é trágico, mas triunfal, quando Deus o ressuscita dentre os mortos, vindicando seu ministério e suas declarações, dando poder a Ele e aos seus seguidores para a evangelização mundial (Mt 28).

Pode-se estabelecer uma subdivisão mais detalhada de cada uma dessas seções. Nos capítulos introdutórios, aprendemos sobre as origens de Jesus (Mt 1:2), por meio de um cabeçalho (1:1), a genealogia (1:2-17) e cinco citações do Antigo Testamento que se cumpriram (1:18 a 2:23). Mateus então pula para o início do ministério adulto de Cristo, começa com a pregação do seu precursor, João Batista (3:1-12), movese para o batismo do próprio Jesus (3:13-17), continua com a tentação (4:1-11) e culmina com seu estabelecimento em Cafarnaum (4:12-16).

Mateus 4:17-25 inaugura o grande ministério de Jesus na Galiléia. O Sermão do Monte começa com as bem-aventuranças e os conselhos relacionados (5:1-16); mantém como base a justiça maior exigida dos seguidores de Jesus (5:17-48); ilustra essa tese sob três tópicos adicionais: verdade versus hipocrisia (6:1-18), riqueza e ansiedade (6:19-34) e como tratar as outras pessoas (7:1-12). A conclusão desafia a audiência de Jesus a aceitá-lo, ao invés de rejeitá-lo (7:13-27). Mateus 8:9 ilustra a autoridade de Cristo sobre as enfermidades físicas em três ciclos de tríades de milagres (8:1-17; 23. a 9:8; 9:18-23), entre as quais são interpostas as implicações resultantes do discipulado (8:18-22; 9:9-17).

O sermão de Jesus sobre a missão dos discípulos (Mt 10:5-42) é introduzido com uma declaração sobre a necessidade de mais trabalhadores e a lista dos doze apóstolos (9:36,37; 10:4). O sermão em si divide-se em duas partes principais: a tarefa imediata (10:5-16) e as perspectivas futuras que olham adiante, para a missão dos discípulos depois da morte de Jesus (10:17-42). Os caps. 11 e 12 também se subdividem em duas partes: oposição implícita
(11). e explícita (12). Mateus 13:1-52 explica a polarização progressiva da resposta à mensagem de Jesus por meio de suas parábolas.

Os que demonstram receptividade à sua pessoa e à sua mensagem recebem maior iluminação; os outros são simplesmente deixados de lado. Mateus 13:53-16:20 ilustra essa polarização quando Cristo (como João) não é compreendido em Israel, o que provoca um conflito crescente com os líderes judeus (13 53:15-24), ao mesmo tempo em que é cada vez mais aceito pelos gentios durante sua jornada principal pelo território deles, sendo identificado corretamente por Pedro como o Cristo, o Filho do Deus vivo, o qual falava em nome de seus seguidores mais próximos (15:25 a 16:20).

Mateus 16:21-17:27 inicia a terceira e última seção deste evangelho interpondo as predições sobre o sofrimento de Jesus no meio do ensino que corrige o entendimento errado sobre a natureza da missão do Messias. Mateus 18 freqüentemente é chamado de Discurso da Comunidade, pois concede aos doze apóstolos instruções sobre como deveriam viver como uma igreja e enfatiza principalmente temas como a humildade (vv. 1-14) e o perdão (vv. 15-35). Alguém intitula Mateus 19:1-22:46 como “verdadeiro discipulado versus condenação mais severa para os líderes judeus”. Esta seção inclui instruções adicionais aos discípulos e respostas às perguntas feitas pela multidão, quando Jesus viajava para a Judéia (19:1 a 20:34), bem como o juízo sobre o Templo em Jerusalém e sobre os líderes de Israel em parábolas expressas por meio de ações (21:1-22) e em ensinos controvertidos (21:23 a 22:46). Mateus 23:25 apresenta o último bloco de discursos de Jesus, com suas advertências contra a hipocrisia de vários escribas e fariseus
(23). e suas predições sobre a destruição do Templo, seu próprio retorno e o julgamento de todas as nações (24 e 25).

A narrativa da paixão é descrita em Mateus com cenas sucessivas da Última Ceia, a traição, a prisão e o julgamento conduzidos pelos judeus (Mt 26), a audiência diante do governador romano, Pilatos, a subseqüente crucificação (Mt
27) e a gloriosa seqüência de sua morte ignominiosa — sua ressurreição e a comissão final aos discípulos (Mt 28). C.B.

Autor: Paul Gardner

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Menina

Dicionário Comum
substantivo feminino Criança ou jovem do sexo feminino; garota.
Mulher nova e solteira; jovem, adolescente.
Designação de filha: tenho 2 meninas e 1 menino.
Tratamento familiar e afetuoso dado a mulheres em idade adulta.
adjetivo Botânica Diz-se de uma espécie de abóbora.
expressão Menina do olho. Pupila dos olhos e, no sentido figurado, coisa ou pessoa muito estimada: ela sempre foi a menina dos olhos da professora.
Etimologia (origem da palavra menina). Feminino de menino.
Fonte: Priberam

Mesa

Dicionário Bíblico
1. Rei de Moabe nos reinados de Acabe e de seus filhos Acazias e Jorão, reis de israel. Mesa era vassalo de Acabe, pagando-lhe um tributo de ‘cem mil cordeiros, e a 1ã de cem mil carneiros’ (2 Rs 3.4). Quando Acabe foi morto em Ramote-Gileade, Mesa sacudiu o jugo. Mas Jorão, rei de israel, uniu-se a Josafá, rei de Judá, e ao rei de Edom, numa expedição contra os moabitas, que foram completamente derrotados. Em tais extremos ofereceu Mesa o seu filho primogênito, que havia de suceder no reino, em holocausto a Camos, o desapiedado deus do fogo, adorado em Moabe, resultando deste fato o retirarem-se para as suas terras horrorizados os três exércitos. Em 1868 foi descoberto nas ruínas de Divom um grande fragmento que pertencia a um monumento de pedra, levantado por Mesa (c. 850 a.C.). Na sua inscrição estavam registradas as vitórias de Mesa sobre israel. Essa pedra, restaurada com a adição de outros fragmentos, existe hoje no Museu Britânico. É conhecida pelo nome de Pedra Moabita. 2. Um benjamita (1 Cr 8.9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mesa [Salvação]

Rei MOABITA que reinou no tempo de Acabe, de Acazias e de Jorão, reis de Israel. Mesa ofereceu o seu filho mais velho em sacrifício ao deus QUEMOS (2Rs 3).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel, em geral de madeira, formado por uma tábua horizontalmente assentada em um ou mais pés.
Figurado Alimentação habitual, diária; passadio: mesa frugal.
Conjunto de presidentes e secretários de uma assembléia: a mesa do Senado.
Geologia Camada plana, horizontal e rodeada de escarpas.
[Brasil] Pop. Seção de feitiçaria.
Mesa de cabeceira, pequena mesa que se coloca ao lado do leito.
Mesa de operação, mesa articulada, na qual se opera o doente.
Pôr a mesa, colocar na mesa os alimentos e objetos necessários à refeição.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mesa 1. Móvel, geralmente com pés, utilizado para comer (Mt 15:27; Mc 7:28) ou para trabalhar (Mt 21:12; Mc 11:15; Jo 2:15).

2. Banco (Lc 19:23; comp.com Mt 25:27). Mesa de três pés “cabriolé” para as refeições.

Autor: César Vidal Manzanares

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Mestre

Dicionário Comum
substantivo masculino Professor de grande saber.
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Professor de grande saber.
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mestre
1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


5) Capitão (Jn 1:6).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

Autor: César Vidal Manzanares

Misericórdia

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
Autor: César Vidal Manzanares

Moléstias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Incômodos ou sofrimentos físicos; doenças, achaques, males.
Fonte: Dicionário Adventista

Morta

Dicionário Comum
substantivo feminino Mulher defunta, sem vida; cadáver de mulher.
adjetivo Que deixou de existir; que teve sua vida retirada: cachorro morto.
Completamente desbotado; sem cor: aspecto morto.
Desprovido de movimento; inerte: rua morta.
Sem sensibilidade; indiferente, insensível.
Etimologia (origem da palavra morta). Feminino de morto.
Fonte: Priberam

Mudo

Dicionário Bíblico
o que por uma enfermidade naturalnão pode falar (Êx 4:11), ou o que não fala por falta de conhecimento e habilidade (Pv 31:8), e também aquele que emudeceu pela razão de não querer abrir a boca (Sl 39:9). Cristo repetidas vezes deu a fala aos mudos (Mt 9:32-33 – 12.22 – Lc 11:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mudo Pessoa privada da fala (Mc 7:7; 9,17.25). Às vezes pode ter causas sobrenaturais, como o castigo de Deus (Lc 1:20.22,64) ou a possessão por um demônio (Mt 9:33; Lc 11:14). Jesus realizou diversos milagres para a cura de surdos e apresentou-os como sinal de ser ele o messias (Mt 11:5).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo que não fala; quem perdeu a capacidade de falar.
adjetivo Calado; que omite sua opinião ou se recusa a dizer o que pensa.
Que não é capaz de falar por medo, por alguma emoção forte: mudo de medo.
Oculto; que não se expressa verbalmente: escondia um sofrimento mudo.
Incapaz de emitir qualquer som: o televisor está mudo.
Que não traz consigo as palavras: demonstrou sua gratidão muda.
Etimologia (origem da palavra mudo). Do latim mutus.a.um.
substantivo deverbal Ação de mudar, transformar; transferência de residência.
Etimologia (origem da palavra mudo). Forma regressiva de mudar.
Fonte: Priberam

Mulher

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
Fonte: Dicionário Adventista

Multidão

Dicionário Comum
substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Fonte: Priberam

Mão

Dicionário Bíblico
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
Autor: César Vidal Manzanares

Médico

Dicionário Comum
substantivo masculino Diplomado em medicina.
Profissional que exerce a medicina; clínico.
Médico assistente, o que acompanha um doente no decurso de uma enfermidade.
Médico especialista, o que se dedica a um ramo particular da medicina: o tisiologista, o cardiologista, o cirurgião etc.
Figurado Médico espiritual, o padre, o confessor.
adjetivo Relativo à medicina: escola médica.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Diplomado em medicina.
Profissional que exerce a medicina; clínico.
Médico assistente, o que acompanha um doente no decurso de uma enfermidade.
Médico especialista, o que se dedica a um ramo particular da medicina: o tisiologista, o cardiologista, o cirurgião etc.
Figurado Médico espiritual, o padre, o confessor.
adjetivo Relativo à medicina: escola médica.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os médicos são mencionados não somente nas inscrições egípcias, mas também no código de Hamurabi, o contemporâneo de Abraão. Mais tarde, tornou-se a cidade de Alexandria a sede da instrução médica no mundo. Mas foram os gregos que fizeram dessa arte uma ciência. A especialização era, nesse tempo, tão praticada como é hoje – e diz Heródoto que cada parte do corpo humano era estudada por um médico distinto pela sua prática. o oficio de parteira era uma ocupação à parte, que no Egito, pelo menos, era exercida por mulheres (Êx 1:15). os médicos egípcios tinham salários provenientes dos tesouros públicos, e tratavam sempre os doentes segundo as fórmulas. Quando a ciência falhava, era praticada a magia. Sob a Lei, era médico o próprio Deus. E por isso há alusões ao Senhor que sara pela Sua misericórdia (Êx 15:26Sl 103:3Jr 17:14, e 30.17). Qualquer um podia praticar a medicina (Êx 21:19, e 2 Rs 8,29) – mas somente o sacerdote podia fazer a declaração a respeito da cura (2 Cr 16.12 – Jr 8:22). o que é notável, acerca da arte de curar entre os judeus, é a ausência de feitiços, de encantos, e de fascinação, coisas tão vulgares em todos os outros povos. isto somente já seria bastante para elevar o padrão da arte judaica de curar acima da medicina egípcia. o livro do Eclesiástico mostra familiaridade com o tratamento das doenças (10.10 – 38.1 a
15) – e a tradição judaica atribui a Salomão um volume de curas. Sendo grande o número de judeus espalhados pelo império Romano, e estabelecidos eles na própria Roma, foram muitos, por isso, impelidos a aprender a arte de curar, de modo que, mesmo entre os pagãos, tinham eles grande reputação. o conhecimento que Lucas tinha da medicina devia ser originário de uma escola grega, talvez da de Tarso. As escolas gregas de medicina eram bem conhecidas naquele tempo, e eram freqüentadas por estudantes de lugares longínquos. (*veja Medicina.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] Ser médico é tornar-se taumaturgo – ser apóstolo e santo, acender nos corações bruxuleantes de fé o lampadário da esperança, devotar-se ao bem, ao alívio dos torturados da matéria. [...] É, porém, aquele que se curva, compassivamente, para o leito de dor, com o nobre interesse de mitigar um padecer, salvar um ente adorado – tenha este a neve da senectude na fronte ou o ouro da infância na graciosa cabecinha. Médico é quem mergulha a alma no Empíreo, ao auscultar um coração agitado ou prestes a paralisar, atraindo eflúvios salutares para os ulcerados, os entenebrecidos, os definhados...
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 7, cap• 2

MEDITAÇÃO Para manter a mente alerta, faz-se indispensável o hábito da meditação, que não tem o caráter de negação, de anulação, mas de atenção em relação a tudo quanto lhe diz respeito, de observação sincera, sem culpa, sem punição, sem inquietação. Não tem como objetivo a racionalização do que ocorre com ele [o Espírito] ou em torno de si. Tudo irá depender do nível de meditação pelo qual se opte: se para adquirir paz momentânea, se para a saúde, se tem caráter de modismo, se é caracterizada como divertimento ou se tem o propósito profundo da busca da realidade. Seja porém, em qual mecanismo se estruture, é sempre valiosa, especialmente se tem por meta a iluminação, o despertar da mente para o encontro com o Cristo interno. Todavia, torna-se muito mais significativa, quando se a pratica regularmente, gerando hábito saudável de observar de dentro para fora, sem julgamento nem condenação, analisando o melhor processo de enriquecimento espiritual. Assim fazendo, o Espírito apazigua-se, sintoniza melhor com o mundo que o cerca, adquire consciência em relação a si mesmo, ao seu próximo, a Deus e ao Universo onde se encontra situado. [...] A mente alerta descobre os limites que estão dominando a existência e encontra as soluções adequadas para ampliá-los, identificando as maneiras mais exeqüíveis para diluir as heranças perturbadoras dos atos infelizes que se lhe imprimiram no corpo sutil da alma. [...] A mente alerta está sempre calma, mesmo quando acontecem tragédias, conforme ensina a tradição budista que, se numa tempestade que ameaça um barco navegando com vários passageiros, todos se desesperam buscando a salvação pessoal, o desastre torna-se inevitável. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

A mente alerta conhece o fenômeno biológico da morte e não se atemoriza, porque o contempla como oportunidade de libertação, antegozando o prazer de liberar-se das injunções perturbadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

A meditação propicia a viagem interna [...]. O hábito da introspecção proporciona o relaxamento das tensões, facultando agradável sensação de prazer estésico, graças ao qual as recordações dos momentos felizes volvem com a mesma intensidade com que foram experenciados, tornando as horas recompensadas pela alegria. Essas naturais memórias que retornam, são destituídas de aflição, tanto quanto de ansiedade, porque preenchem os vazios dos sentimentos, transformando-se, por sua vez, em emoções. À medida, porém, que a meditação se torna habitual o inconsciente, após liberar as imagens que se lhe encontram arquivadas, permite que haja tranqüilidade na consciência e os pensamentos cedam lugar ao não-pensar. Nesse estado em que a mente se torna um lago-espelho com as águas paradas refletindo a Natureza, um tipo de estado nirvânico se instala, do qual se retorna sempre revigorado para as lutas sem desgastes emocionais, nem ansiedades pelo futuro, ou mesmo sofrimento em relação ao passado. [...] Todo aquele que se permite o hábito da meditação transforma-se para melhor, porque antecipa, enquanto ainda no corpo somático, experiências espirituais santificantes, não mais se comprazendo com os limites sensoriais, nem com as paixões ardentes que consomem as aspirações do bom e do belo, do nobre e do superior. Um encantamento especial toma-o, concitando-o ao prosseguimento, sem fugas, sem medos, sem anseios, em ritmo de paz e de concórdia com que edifica a própria e as existências que o cercam. A mente calma, por fim, abre mais nobres espaços para a sublimação do ser, agora direcionando todos os pensamentos para a felicidade, que somente se conquista mediante a renúncia aos prazeres carnais M e aos desejos tormentosos do corpo, que expressam a inferioridade da alma encarnada, produzindo frustração.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

A meditação [...] proporciona a libertação das ambições tormentosas, apazigua o emocional, estabelece procedimentos em favor da plenificação, que independe das conquistas externas, superadas as circunstâncias geradoras de aflições. A meditação é de relevante importância para uma existência saudável, pelo quanto propicia de lucidez e de liberação dos gravames que dificultam o processo de auto-realização. Adquirido o hábito salutar de meditar, mergulhando o pensamento na análise profunda do tema de interesse, essa atitude faculta a percepção de detalhes e conteúdos que passam despercebidos, quando não examinados conforme se faz necessário. A meditação resulta de hábitos disciplinados que são propostos, de maneira que o equilíbrio se estabeleça em campo de harmonia pessoal que se exterioriza nos relacionamentos com as demais pessoas, a Natureza e a vida. [...] A meditação, ou o exercício do silêncio interior, da quietação das ansiedades e das aflições, lentamente proporciona o descobrimento do bem-estar interno, que se assenhoreia, a pouco e pouco, do ser espiritual e do seu transitório invólucro carnal. [...] deve descaracterizar-se de metas intelectivas e emocionais, para seguir o rumo nobre da harmonia da mente com os sentimentos. [...] A meditação, no seu complexo e nas variadas formas técnicas para os resultados felizes, pode também ser simplificada, a fim de atender as pessoas não equipadas de conhecimentos específicos, mas perfeitamente exeqüível nos processos singelos e nas tentativas mais simples. Basta o indivíduo aquietar-se, num ambiente agradável e silencioso, procurar asserenar a mente, entregar-se... Sem perigo de qualquer natureza, porquanto pode ser interrompida com um simples abrir dos olhos e retornar à realidade objetiva, não impõe necessariamente dispositivos ortodoxos para que sejam conseguidos os fins desejados. Contudo, deve-se manter um ritmo seguro de experiências, em forma de continuidade do treinamento, a fim de preservar a mente flexível e adaptável aos momentos de paz e de iluminação interior. Meditação para a vida feliz é passo de segurança para as ações enobrecidas e as doações de amor, inclusive, da própria vida, se necessário, pela certeza que se possui da imortalidade do Espírito, da sua sobrevivência, da reencarnação e da justiça de Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Meditação

A meditação constitui salutar metodologia para a compreensão das finalidades da vida e os seus objetivos grandiosos [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O altruísmo

(...) É convite de Deus, pela inspiração angélica, interfone para conversações sem palavras [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 5

A meditação é o ato pelo qual se volve o homem para dentro de si mesmo, onde encontrará a Deus, no esplendor de sua glória, na plenitude do seu poder, na ilimitada expansão do seu amor: “O Reino de Deus está dentro de vós”...
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] Toda alma, no campo da meditação, é um canteiro de possibilidades infinitas à semeadura espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] é santuário invisível para o abrigo do espírito em dificuldade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 32

MÉDIUM Inicialmente diremos que se os médiuns são comuns, os bons médiuns, na verdadeira acepção da palavra, são raros. A experiência prova diariamente que não basta possuir a faculdade mediúnica para obter boas comunicações. É preferível privar-se de um instrumento a tê-lo defeituoso. Certamente para os que buscam, nas comunicações, mais o fato que a qualidade, que as assistem mais por distração do que para esclarecimento, a escolha do médium é completamente indiferente. Mas falamos dos que têm um objetivo mais sério e vêem mais longe. É a eles que nos dirigimos, porque estamos certos de que nos compreendem. Por outro lado, os melhores médiuns estão sujeitos a intermitências mais ou menos longas, durante as quais há suspensão parcial ou total da faculdade mediúnica, sem falar das numerosas causas acidentais que podem privar-nos momentaneamente de seu concurso. Acrescentemos também que os médiuns inteiramente flexíveis, os que se prestam a todos os gêneros de comunicações, são ainda mais raros. Geralmente possuem aptidões especiais, das quais importa não os desviar. Vê-se, pois, que se não houver provisão de reserva, podemos ficar desprevenidos quando menos o esperamos, e seria desagradável que em tal caso fôssemos obrigados a interromper os trabalhos.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 9

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. [...] Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 159

[...] É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente M com os homens: Espíritos encarnados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 236

Médium – (do latim – medium, meio, intermediário). – Pessoa que pode servir de intermediária entre os Espíritos e os homens.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] não basta ter um bom instrumento, é necessário dispor de um bom músico para dele tirar bons sons e, ainda, que esse músico disponha de audiência capaz de o compreender e apreciar, pois, do contrário, não se daria ao trabalho de tocar para os surdos.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impressões gerais

As manifestações espíritas não se limitam ao movimento das mesas; a experiência revelou que os Espíritos agem sobre os homens, de diferentes modos, para ditar suas comunicações. Mas, qualquer que seja o seu modo de operar, é preciso haja entre os assistentes um indivíduo que possa ceder parte de seu fluido vital. Os que têm essa propriedade são chamados médiuns.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 2

Um médium, já o dissemos, é um ser dotado do poder de entrar em comunicação com os Espíritos; deve, pois, possuir em sua constituição física algo que o distinga das outras pessoas, pois que nem todos estão aptos a servir de intermediários aos Espíritos desencarnados. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 5, cap• 1

[...] é o agente indispensável, com cujo auxílio se produzem as manifestações do mundo invisível. [...] é ele o intermediário obrigatório entre dois mundos.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 4

O médium é um instrumento delicado, repositório de forças que se não renovam indefinidamente, e que é preciso utilizar com moderação. [...]
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] é o foco de emissão de que emanam os fluidos e as energias com cujo concurso os invisíveis atuarão sobre a matéria e manifestarão sua presença [...]. É ele o agente transmissor dos pensamentos do Espírito; [...] seu estado psíquico, suas aptidões, seus conhecimentos, influem, às vezes, de modo sensível nas comunicações obtidas.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 16

[...] é um ser nervoso, sensível, impressionável; tem necessidade de sentir-se envolto numa atmosfera de calma, de paz e benevolência, que só a presença dos Espíritos adiantados pode criar. [...]
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

[...] o médium é sempre mãe, a receber filhos do sentimento, que renascem para o entendimento, quando o têm entorpecido, ou se facultam fecundar pelos Espíritos nobres que, através deles corporificam idéias, expressam reali-zações superiores, materializam, curam, ajudam. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

O médium (do latim medium) é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual. Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados. [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 18

O médium, na condição de instrumento, é um condutor, com todas as virtudes e defeitos de qualquer mensageiro.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

Entende-se por médium o que serve de intermediário entre o invisível e a Terra, isto é, a pessoa pela qual os Espíritos se comunicam. Para os metapsiquistas não espíritas será aquele que tem um subconsciente diverso dos demais subconscientes e capaz de operar prodígios, ou seja, o que tem predicados divinos nos fundalhos da alma. Maxwel denomina médium – a pessoa em presença da qual podem ser observados os fenômenos psíquicos. Para Myers – é o intermediário entre as comunicações do mundo material e espiritual. Geley define como aquele cujos elementos constitutivos são capazes de ser momentaneamente descentralizados. Diz Richet que médium é o medianeiro entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• O Espiritismo à luz dos fatos: respostas às objeções formuladas à parte científica do Espiritismo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Médiuns experimentadores

[...] uma pessoa que parece emprestar, por momentos, o organismo a seres imperceptíveis a nossos sentidos, a fim de lhes permitir que se manifestem a nós, sendo assistida por controles ou guias.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• A mediunidade e a lei• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Crime

[...] Em todos os tempos, o médium tem sido o mensageiro dos Espíritos desencarnados, intermediário entre uma forma de vida e outra, entre um mundo e outro, entre uma faixa vibratória e outra. Os cuidados com esse delicado instrumento de comunicação devem ser os mesmos, para que não se perca nem o instrumento e nem o conteúdo da mensagem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 2, cap• 6

[...] Pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens. [...] o médium é uma pessoa, isto é, um ser encarnado, sujeito, por conseguinte, às imperfeições e mazelas que nos afligem a todos e, portanto, tão propenso à queda quanto qualquer um de nós, ou talvez mais ainda, porque sua capacidade de sintonizar-se com os desencarnados o expõe a um grau mais elevado de influenciação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] é um ser humano ultra-sensível, de psicologia complexa, incumbido de transmitir o pensamento de um desencarnado, mas está muito longe de ser mero aparelho mecânico de comunicação, como um telefone ou um rádio, muito embora se fale em sintonia e em vibrações, quando a ele nos referimos. Suas faculdades sofrem influências váM rias, do ambiente, do seu estado de saúde, da sua problemática íntima, da sua fé ou ausência dela, do seu interesse no trabalho, que pode flutuar, da sua capacidade de concentração, da sua confiança nos companheiros que o cercam e, especialmente, no dirigente do grupo e, obviamente, dos Espíritos manifestantes. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Os médiuns são, simplesmente, indivíduos que aprenderam a controlar os elementos fluídicos que compõem o corpo espiritual, e, dessa forma, a utilizar as forças psíquicas em vez de se amedrontarem com elas ou serem por elas controlados.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 10

[...] é algo de sublime, determinando tacitamente o imperativo da realização interior, a necessidade de o indivíduo conquistar a si mesmo pela superação das qualidades negativas. Ser médium é investir-se a criatura de sagrada responsabilidade perante Deus e a própria consciência, uma vez que é ser intérprete do pensamento das esferas espirituais, medianeiro entre o Céu e a Terra.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

Os médiuns, em sua generalidade, são Espíritos que resgatam débitos do passado.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 2

O médium é alguém observado e aproveitado pelos Espíritos desencarnados com os quais se afina.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 2

[...] médiuns somos todos nós que registramos, consciente ou inconsciente mente, idéias e sugestões dos Espíritos, externando-as, muita vez, como se fossem nossas.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 7

[...] é o guardião de todo o acervo ditado pelo mundo espiritual e compete-lhe zelar para que a obra siga o seu curso natural no plano terreno. Essa é sua responsabilidade e ele responderá por ela.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Perda de originais

[...] ser médium é, sobretudo, viver o Evangelho, seguir os ensinamentos de Jesus, amando o próximo, perdoando e respeitando o semelhante, ajudando-o, inclusive, a crescer.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Novos médiuns

[...] O nome de médium é dado à pessoa que serve, de maneira ostensiva, de instrumento aos Espíritos para suas manifestações, senão permanentes, pelo menos freqüentes.
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 3

O intercâmbio mediúnico é acontecimento natural e o médium é um ser humano como qualquer outro.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 27

Se os médiuns são as caixas de ressonância, fazendo ecoar os cânticos de paz e amor das Coortes Sublimes, não deixam de ser Espíritos identificados aos débitos e às experiências que caracterizam a Humanidade.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Predestinados à dor

Faculdades numerosas / Não representam a luz, / Bom médium é todo aquele / Que anda sempre com Jesus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os médiuns devotados à causa do bem são soldados de frente, a cujo peito acorrem todas as perseguições do inimigo sutil e capcioso [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos. A força psíquica, nesse ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos os seres, mas não existe aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o médium é sempre alguém dotado de possibilidades neuropsíquicas especiais que lhe estendem o horizonte dos sentidos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] O médium digno da missão do auxílio não é um animal subjugado à canga, mas sim um irmão da Humanidade e um aspirante à sabedoria. Deve trabalhar e estudar por amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Todos os homens em suas atividades, profissões e associações são instrumentos das forças a que se devotam. Produzem, de conformidade com os ideais superiores ou inferiores em que se inspiram, atraindo os elementos invisíveis que os rodeiam, conforme a natureza dos sentimentos e idéias de que se nutrem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das Leis Divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] Os médiuns [...] são instrumentos humanos e relativos de uma verdade igualmente relativa, porque a morte do corpo não é a derradeira conquista de sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

[...] é sempre uma fonte que dá e recebe, quando em função entre os dois planos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Trata-se de personalidade encarnada, com obrigações de render culto diário à refeição, ao banho e ao sono comum. Deve atender à vida em família, trabalhar e repousar, respeitar e ser respeitado. Não guardará o talento mediúnico, à maneira de enxada de luxo que a ferrugem carcome sempre, mas evitará a movimentação intempestiva de suas faculdades, tanto quanto o ferreiro preserva a bigorna. Cooperará, com satisfação, no esclarecimento dos problemas da vida, junto aos estudiosos sinceros; todavia, não entregará seus recursos psíquicos à curiosidade malsã dos investigadores sem consciência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] É um Espírito que deve ser tão livre quanto o nosso e que, a fim de se prestar ao intercâmbio desejado, precisa renunciar a si mesmo, com abnegação e humildade, primeiros fatores na obtenção de acesso à permuta com as regiões mais elevadas. Necessita calar, para que outros falem; dar de si próprio, para que outros recebam. Em suma, M deve servir de ponte, onde se encontrem interesses diferentes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

Médiuns, meu amigo, inclusive nós outros, os desencarnados, todos o somos, em vista de sermos intermediários do bem que procede de mais alto, quando nos elevamos, ou portadores do mal, colhido nas zonas inferiores, quando caímos em desequilíbrio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Ser médium é ser ajudante do mundo espiritual. E ser ajudante em determinado trabalho é ser alguém que auxilia espontaneamente, descansando a cabeça dos responsáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Ser médium

O médium, genericamente, é todo aquele que se posiciona no meio e torna-se intermediário de qualquer coisa. Espiriticamente, é aquele que possui aptidão para comunicar-se com os Espíritos ou a servir de instrumento para que se comuniquem com as demais criaturas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O médium, em vez de ser uma personagem infalível, é um ente humano como outro qualquer, embora, graças aos próprios esforços, tenha atingido uma possibilidade psíquica algo avantajada do comum das criaturas. [...] O médium é um aparelho receptor de alta sensibilidade, capaz de sofrer as mínimas influências dos desencarnados e até dos encarnados, sejam estas boas ou más, tal como os aparelhos de rádio e de televisão, que nem sempre registram com clareza os acontecimentos que transmitem. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Incompreensão

[...] o médium é apenas um aparelho receptor de pensamentos e forças psíquicas alheios. Estas, porém, tanto poderão provir de Espíritos esclarecidos como de ignorantes, sendo que até mesmo infiltrações mentais humanas poderão perturbá-lo no momento do fenômeno de transmissão, além da sua própria mente, que poderá, desagradavelmente, intervir se as condições vibratórias em geral não se encontrarem assaz dominadas e controladas pela entidade comunicante. [...] E jamais, jamais vejamos em qualquer médium um ser extraordinário alcandorado de angelitude, mas apenas uma alma em progresso, a quem Deus outorgou possibilidades de adiantamento moral-espiritual, servindo o próximo, alma de quem o próprio compromisso mediúnico exigirá inauditos esforços, mesmo sacrifícios, para o bom cumprimento do dever à frente da lei da Criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Mediunidade e doutrina

Ser médium não é apenas receber Espíritos. Os obsidiados também os recebem, e freqüentemente, assim dominados, se curvam à prática de crimes tais como o suicídio, o homicídio, o alcoolismo, o roubo, o adultério, etc., etc. Ser médium é, acima de tudo, ser discípulo do bem, habilitando-se, dia a dia, no intercâmbio regenerador com o Alto a proveito da reforma geral da Humanidade, do planeta e de si próprio. E para se compenetrar de tal responsabilidade será necessário conhecer as leis mecânicas, morais e espirituais em que a mediunidade se firma e enobrece, a fim de elevá-la a missão.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Médico Um dos termos que Jesus emprega para definir sua missão. Ele — o médico espiritual — é o único que pode curar as moléstias provenientes do pecado (Mt 9:11-13; Mc 2:17; Lc 5:31) e até mesmo as enfermidades que os médicos humanos são incapazes de curar (Mc 5:26; Lc 8:43). Por usar simbolicamente o termo referindo-se a si mesmo, Jesus foi objeto de algumas zombarias da parte de seus adversários (Lc 4:23).
Autor: César Vidal Manzanares

Notícia

Dicionário Comum
substantivo feminino Relato ou informação sobre um acontecimento, um fato real ou novas mudanças; informação: saiu uma notícia sobre a guerra.
Algo ou alguém que se destaca ou chama a atenção: os atores viraram notícia.
Informação sobre a vida ou situação de: não teve mais notícia dele.
O que se recorda ou possui na memória; lembrança: foi a melhor festa de que tive notícia!
O que se passou a saber; novidade: ela tinha boas notícias.
Etimologia (origem da palavra notícia). Do latim notitia.ae.
Fonte: Priberam

Novo

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
Fonte: Dicio

Novos

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Jovens; pessoas de pouca idade: os jovens não se preocupam com a velhice.
Principiantes; aqueles que não têm experiência em alguma atividade.
Aqueles que caracterizam o que há de atual; refere-se, principalmente, aos artistas, escritores ou poetas.
Ver também: novo.
Etimologia (origem da palavra novos). Plural de novo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Jovens; pessoas de pouca idade: os jovens não se preocupam com a velhice.
Principiantes; aqueles que não têm experiência em alguma atividade.
Aqueles que caracterizam o que há de atual; refere-se, principalmente, aos artistas, escritores ou poetas.
Ver também: novo.
Etimologia (origem da palavra novos). Plural de novo.
Fonte: Priberam

Nunca

Dicionário Comum
advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Olhos

Dicionário Comum
substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Orla

Dicionário Bíblico
Bordo; rebordo
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Orla A parte inferior da CAPA ou da TÚNICA; barra (Mt 9:20).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
orla s. f. 1. Borda ou extremidade das saias ou vestidos; cercadura, fímbrias. 2. Bordo, rebordo. 3. Tira, faixa, debru.M 4. Rebordo de uma cratera. 5. Margem, beira. 6. Arquit. Filete sob o ornato oval de um capitel.
Fonte: Priberam

Ovelhas

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Pano

Dicionário Comum
substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
[Náutica] Vela de embarcação.
Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
[Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
[Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
[Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
[Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
[Náutica] Vela de embarcação.
Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
[Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
[Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
[Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
[Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
Fonte: Priberam

Paralítico

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paralítico Pessoa que perdeu os movimentos, especialmente nas pernas (Mc 2:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo que possui algum tipo de paralisia, perda da movimentação voluntária de um músculo, causada por uma lesão neurológica.
adjetivo Diz-se da pessoa que é portadora de paralisia.
Etimologia (origem da palavra paralítico). Do grego paralutikós.é.ón.
Fonte: Priberam

Pastor

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele cujo ofício consiste em guiar os animais no pasto.
Religião Indivíduo que, no protestantismo, é nomeado por uma comunidade, para trabalhar como orientador espiritual.
Religião Guia espiritual; sacerdote entre os protestantes.
adjetivo Diz-se de uma raça canina que por natureza guarda e protege os rebanhos.
Que possui modos de vida de pastor: sociedades pastoras.
expressão Pastor Alemão. Cão que, de origem Alemã, possui a pelagem cinza, preta ou amarelada, geralmente treinado como cão policial.
Etimologia (origem da palavra pastor). Do latim pastore.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pastor
1) Guardador de gado (Gn 13:7).


2) Governante (Jr 3:15).


3) Deus (Sl 23:1) e Jesus (Jo 10:11).


4) Ministro da igreja (Hc 13:17, RC; 1Pe 5:2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pastor Ver Ovelhas.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
os pastores no oriente passam uma vida solitária. Eles vagueiam por lugares muito distantes das habitações, à procura de pastagens, e têm de proteger os seus rebanhos de dia e de noite. o pastor, logo de manhã, faz sair as ovelhas do seu aprisco de ligeira construção, e chamando-as as conduz – elas seguem-no ‘porque lhe reconhecem a voz’ (Jo 10:1-5). As ovelhas vão atrás do seu guardador, e como que o cercam às vezes com sua confiança naquele que as protege do terrível lobo. A água é objeto de grandes cuidados da parte do pastor. É por isso que os poços, como o de Berseba, e os ribeiros, são grandes recursos e centros de pastagens (Sl 23:2). À hora do meio-dia é costume dar de beber aos animais. No fato narrado em Gn 29, o principal incidente é a remoção da pedra de cima do poço, para que o rebanho de Raquel possa beber. Essa pesada pedra tinha ali sido colocada como proteção contra o pó e a areia. Mais tarde Moisés prestou ajuda semelhante às filhas de Jetro, deitando água nos bebedouros para as ovelhas. Até hoje é o poço geralmente o lugar de reunião no oriente. (*veja Poço.) Se acontece desgarrar-se uma ovelha do rebanho, é dever do pastor procurá-la até a encontrar (Ez 34:12Lc 15:4). os objetos que ordinariamente constituíam o equipamento do pastor eram um grande cajado, um curto e grosso bordão, e uma funda. À tarde, quando o pastor leva o rebanho para o aprisco, obriga as ovelhas a passar debaixo de uma vara, pela porta, observando cada animal que passa ao alcance da mão (Lv 27:32Jr 33:13Ez 20:37). Cumprindo a sua missão durante o dia, ainda tem que vigiar o rebanho durante a noite (Jo 10:3). o terno cuidado do pastor pelas ovelhas se patenteia na maneira como presta atenção aos fracos e enfermos membros do redil a seu cargo (Gn 33:13is 40:11). As relações entre Deus e o seu povo são assemelhadas às que existem entre o pastor e as suas ovelhas (Sl 23:1 – 80.1 – vejam-se as passagens messiânicas is 40:11Zc 13:7). Jesus a Si mesmo Se chama ‘o bom Pastor’ (Jo 10:11 – cp.com Hb 13:20 – 1 Pe 2.25). (*veja ovelhas).
Fonte: Dicionário Adventista

País

Dicionário Comum
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Fonte: Priberam

Pegou

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de pegar

pe·gar -
verbo transitivo

1. Fazer aderir, colar, unir.

2. Agarrar, segurar.

3. Comunicar por contágio ou contacto.

4. [Brasil, Informal] Ter relações sexuais; transar.

verbo intransitivo

5. Aderir, colar-se.

6. Tomar com a mão, agarrar.

7. Lançar raízes, enraizar-se.

8. Ir avante; generalizar-se.

9. Obstar, estorvar.

10. Dar bom resultado.

11. Começar, principiar.

12. Estar junto, contíguo.

13. Entestar.

14. [Informal] Ser considerado verdadeiro ou digno de crédito (ex.: essa desculpa não pega).

verbo pronominal

15. Colar-se, unir-se.

16. Agarrar-se.

17. Esturrar-se (a comida).

18. Não querer andar (diz-se particularmente do cavalo).

19. Ser contagioso.

20. Tornar-se contínuo.

21. Altercar, questionar, ter desavenças com.

22. Brigar, vir às mãos.

23. Solicitar a protecção de.


não pega
Isso não se acredita, não é verosímil.

pegarem as bichas
Obterem bom resultado os meios empregados para se conseguir qualquer fim.

pegar fogo
Lançar fogo, incendiar.

pegar na palavra
Não deixar escapar alguma coisa que outrem disse.

pegar no sono
Adormecer.

pegar-se a
Valer-se de, fazer-se forte com, apelar ou recorrer para.

cingir-se
Limitar-se a.

pegar-se de palavras
Altercar.

Confrontar: pejar.
Fonte: Priberam

Pensamentos

Dicionário Comum
pensamento | s. m. | s. m. pl.
derivação masc. pl. de pensar

pen·sa·men·to
(pensar + -mento)
nome masculino

1. Acto, faculdade de pensar.

2. Ideia, reflexão, consideração.

3. Intenção.

4. Conceito, opinião.

5. Esboço da primeira ideia ou invenção de um artista.

6. A ideia capital de um escrito e cada uma das mais notáveis nele contidas.


pensamentos
nome masculino plural

7. Antigo Arrecadas, com filigrana de ouro.


pen·sar -
verbo intransitivo

1. Formar ideias.

2. Reflectir.

3. Raciocinar.

4. Ser de parecer.

5. Tencionar.

6. Ter no pensamento.

verbo transitivo

7. Imaginar, julgar.

8. Planear.

9. Dar penso, alimento a (ex.: foi à corte pensar a toura).

10. Tratar convenientemente.

11. Fazer curativo.

nome masculino

12. Pensamento; opinião; juízo.

Fonte: Priberam

Perdoar

Dicionário Bíblico
Do Latim perdonare.
Conceder perdão a; absolver de culpa, ofensa ou dívida; remir; desculpar; poupar.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Oferecer perdão a: perdoou a filha; sempre perdoa às dívidas; seu pai perdoava facilmente.
verbo transitivo direto e bitransitivo Não cobrar uma dívida; relevar os erros de alguém; desculpar: perdoei os débitos; perdoei a dívida do cliente.
verbo transitivo direto Não gastar; guardar dinheiro; poupar: não perdoou sua herança para criar os filhos.
Etimologia (origem da palavra perdoar). Do latim perdonare.
Fonte: Priberam

Poder

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Poder
1) Força física (Dn 8:6), RA).

2) Domínio (Jz 13:5), RA).

3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

Autor: César Vidal Manzanares

Porventura

Dicionário Comum
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Fonte: Priberam

Posto

Dicionário Comum
substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.
Fonte: Priberam

Povo

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Fonte: Priberam

Principe

Dicionário Bíblico
Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).
Fonte: Dicionário Adventista

Príncipe

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Príncipe
1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Publicanos

Dicionário Bíblico
Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Eram assim chamados, na antiga Roma, os cavalheiros arrendatários das taxas públicas, incumbidos da cobrança dos impostos e das rendas de todas espécie, quer em Roma mesma, quer nas outras partes do Império. [...] Os riscos a que estavam sujeitos faziam que os olhos se fechassem para as riquezas que muitas vezes adquiriam e que, da parte de alguns, eram frutos de exações e de lucros escandalosos. O nome de publicano se estendeu mais tarde a todos os que superintendiam os dinheiros públicos e aos agentes subalternos. Hoje, esse termo se emprega em sentido pejorativo, para designar os financistas e os agentes pouco escrupulosos de negócios. Diz-se por vezes: Ávido como um publicano, rico como um publicano, com referência a riquezas de mau quilate.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Publicanos eram os arrecadadores de impostos públicos exigidos pelos romanos ao povo judeu, no exercício de cujo mister tinham oportunidade de amealhar fortuna, pelo abuso das exações.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
V. ALFABETO HEBRAICO 17.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Quero

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. ind. de querer

que·rer |ê| |ê| -
(latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
verbo transitivo

1. Ter a vontade ou a intenção de.

2. Anuir ao desejo de outrem.

3. Ordenar, exigir.

4. Procurar.

5. Poder (falando de coisas).

6. Requerer, ter necessidade de.

7. Fazer o possível para, dar motivos para.

8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

9. Admitir, supor.

verbo intransitivo

10. Exprimir terminantemente a vontade.

11. Amar, estimar.

verbo pronominal

12. Desejar estar, desejar ver-se.

13. Amar-se.

nome masculino

14. Desejo, vontade.


queira Deus!
Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

querer bem
Amar.

querer mal
Odiar.

queira
Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

sem querer
Não de propósito.


Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
Fonte: Priberam

Reino

Dicionário Comum
substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

Autor: César Vidal Manzanares

Remendo

Dicionário Comum
remendo s. .M 1. Pedaço de pano com que se conserta uma parte do vestuário. 2. Peça de couro, metal etc.com que se conserta um objeto. 3. Malha, lista (na pele de alguns animais). 4. Pop. Emenda ou correção para disfarçar a asneira que se disse.
Fonte: Priberam

Retirado

Dicionário Comum
retirado adj. 1. Que vive no isolamento; solitário. 2. Ermo, isolado, sem comunicações.
Fonte: Priberam

Rompe

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de romper
2ª pess. sing. imp. de romper

rom·per |ê| |ê| -
verbo transitivo

1. Despedaçar; quebrar com violência.

2. Dilacerar, separar em pedaços.

3. Esquartejar.

4. Rasgar.

5. Entrar violentamente por, abrir caminho através de.

6. Abrir, sulcar, fender.

7. Interromper o curso regular de; quebrar.

8. Violentar, destruir, desbaratar.

9. Dar começo a.

10. Perturbar.

verbo intransitivo

11. Atacar, investir.

12. Atravessar, penetrar.

13. Começar, ter princípio.

14. Irromper, manifestar-se subitamente.

15. Brotar, surgir, nascer, jorrar com ímpeto.

16. Quebrar, violar.

verbo pronominal

17. Quebrar-se, partir-se, despedaçar-se (como efeito de um agente violento).

18. Rasgar-se.

19. Fender-se; abrir-se.

20. Figurado Sofrer interrupção, cessar de repente.

nome masculino

21. Os primeiros sinais de.

22. Aparecimento súbito.


romper a
Principiar a acção indicada pelo infinito.

romper em
Começar a acção que indica o nome.

Fonte: Priberam

Rotura

Dicionário Comum
substantivo feminino Ruptura; ação de romper, de quebrar; em que há rompimento.
Divisão; cessação do desenvolvimento ou da continuidade de algo.
Ação de abrir bruscamente: a rotura de uma veia.
Fenda; greta ou abertura não muito larga.
[Medicina] Corte feito num órgão não ocasionado por instrumento cortante.
Grafia preferencialmente usada no Brasil: ruptura.
Etimologia (origem da palavra rotura). Do latim ruptura.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rompimento
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rotura Rasgo (Mt 9:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sacrifício

Dicionário Comum
substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sacrifício Oferta a Deus de animais e outros produtos. A Lei de Moisés incluía diversas espécies de sacrifício: olah (oferenda queimada), minjah (oferenda de alimento), nesej (libação), shejar (oferenda de bebida alcoólica), jatat (oferenda pelo pecado), asham (oferenda pela culpa), nedavah (oferenda voluntária), neder (oferenda de voto), tenufah (oferenda de castigo merecido), terumah (oferenda de óbolo) e shelamin (oferenda de paz). Durante o Segundo Templo, o sistema de sacrifícios cresceu de maneira muito sistematizada embora isso colaborasse para o surgimento da corrupção entre as classes sacerdotais, por motivos econômicos. Nessa época, foram aceitos sacrifícios oferecidos por gentios e em honra de governantes pagãos, como os imperadores romanos. Com o segundo jurbán, ou destruição do Templo, o sistema de sacrifícios deixou de existir, o que provocou um sério problema teológico, já que boa parte dos sacrifícios tinha como finalidade a expiação dos pecados pela morte de um ser perfeito e inocente. Os rabinos decidiram considerar a oração um substituto evidente dele, mesmo supondo que o sistema de sacrifícios retornaria no futuro, como conseqüência de uma intervenção divina.

Jesus não condenou diretamente o sistema sacrifical; contudo, sua crença na inauguração de uma Nova Aliança, embasada em seu próprio sacrifício (Mt 26:26 e par.), e suas predições sobre a destruição do Templo (Mt 24; Mc 13 e Lc
21) indicam, implicitamente, que o sistema desapareceria num futuro próximo.

Y. Kaufmann, o. c.; G. Rendtorff, Studien zur Geschichte des Opfersinn Alten Israel, 1967; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
O sacrifício é a prova máxima por que passam os Espíritos que se encaminham para Deus, pois por meio dele se redimem das derradeiras faltas, inundando-se de luminosidades inextinguíveis... [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 9, cap• 21

[...] o melhor sacrifício ainda não é o da morte pelo martírio, ou pelo infamante opróbrio dos homens, mas aquele que se realiza com a vida inteira, pelo trabalho e pela abnegação sincera, suportan do todas as lutas na renúncia de nós mesmos, para ganhar a vida eterna de que nos falava o Senhor em suas lições divinas!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

Sacrificar-se é crescer; quem cede para os outros adquire para si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a lei de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o preço da verdadeira felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade. É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos. Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar. É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre. Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir, não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica. Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade. Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com Deus pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de Jesus Cristo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Fonte: febnet.org.br

Sangue

Dicionário Comum
substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
v. NTLH).

3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
v. NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Saído

Dicionário Comum
adjetivo Que saiu.
Que ressai; saliente: queixo saído.
[Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
[Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.
Fonte: Priberam

Seara

Dicionário Bíblico
Extensão de terra semeada; campo de cereais
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Seara Plantação de CEREAIS (Jl 3:13; Mt 9:37).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Campo semeado; área de terra cultivada.
Local em que se encontram os cereais; campo de cereais.
Terra que pode ser semeada após a preparação do terreno para o cultivo.
Figurado Âmbito de interesse, conhecimento ou de exercício profissional: seara política.
Figurado Grupo dos partidários de alguma associação; partido ou agremiação.
Seara alheia. Campo de atividade ou interesse de outrem; que diz respeito a outro técnico ou profissional: não se meter em seara alheia.
Etimologia (origem da palavra seara). Do latim senara.
Fonte: Priberam

Segundo

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Semelhante

Dicionário da FEB
[...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Senhor

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Será

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Sim

Dicionário Comum
advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
Fonte: Dicionário Adventista

Somente

Dicionário Comum
advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
somente adv. Unicamente, apenas, só.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
| adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
SA | sigla
S.A. | abrev.
| s. f.
| s. f.
Será que queria dizer ou ?

2
(hotentote san)
adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

Etnologia O mesmo que bosquímano.

Confrontar: cã.

SA
sigla

Sigla de Sociedade Anónima.


S.A.
abreviatura

Abreviatura de Sua Alteza.


1
(origem obscura)
nome feminino

[Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



(de sinhá)
nome feminino

[Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
| adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
SA | sigla
S.A. | abrev.
| s. f.
| s. f.
Será que queria dizer ou ?

2
(hotentote san)
adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

Etnologia O mesmo que bosquímano.

Confrontar: cã.

SA
sigla

Sigla de Sociedade Anónima.


S.A.
abreviatura

Abreviatura de Sua Alteza.


1
(origem obscura)
nome feminino

[Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



(de sinhá)
nome feminino

[Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
| adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
SA | sigla
S.A. | abrev.
| s. f.
| s. f.
Será que queria dizer ou ?

2
(hotentote san)
adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

Etnologia O mesmo que bosquímano.

Confrontar: cã.

SA
sigla

Sigla de Sociedade Anónima.


S.A.
abreviatura

Abreviatura de Sua Alteza.


1
(origem obscura)
nome feminino

[Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



(de sinhá)
nome feminino

[Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Sãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Tal

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
Fonte: Priberam

Tao

Dicionário Comum
substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Terra

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Teve

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
Não confundir com: tevê.
Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.
Fonte: Priberam

Tevê

Dicionário Comum
tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.
Fonte: Priberam

Tirado

Dicionário Comum
adjetivo Que se tirou.
Que sofreu tiragem.
Etimologia (origem da palavra tirado). Particípio de tirar.
Fonte: Priberam

Tocar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
[Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
[Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
[Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
[Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
[Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
expressão Estar tocado. Estar embriagado.
Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tocar
v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr
Fonte: Priberam

Toma

Dicionário Comum
toma | s. f. | interj.
3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
2ª pess. sing. imp. de tomar

to·ma |ó| |ó|
(derivação regressiva de tomar)
nome feminino

1. A acção de tomar; tomada.

2. A palavra que anuncia o acto de dar.

3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

interjeição

4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


to·mar -
(origem duvidosa)
verbo intransitivo

1. Dirigir-se, encaminhar-se.

verbo transitivo

2. Pegar em.

3. Segurar, agarrar.

4. Conquistar.

5. Confiscar.

6. Comprar, ficar com.

7. Tirar, arrematar, roubar.

8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

9. Acometer, invadir, assaltar.

10. Adoptar.

11. Ocupar.

12. Atingir, alcançar.

13. Fazer perder.

14. Atacar.

15. Observar.

16. Surpreender.

17. Aceitar.

18. Comer, beber.

19. Usar, gastar.

20. Aspirar.

21. Alugar.

22. Entrar em.

23. Contrair.

24. Ter em conta de.

25. Receber.

26. Prover-se de.

27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

28. Encarregar-se de.

29. Escolher, preferir.

30. Interpretar.

31. Considerar.

32. Atalhar, tolher.

33. Ser assaltado por.

verbo pronominal

34. Agastar-se, ofender-se.

35. Ser assaltado, ser invadido.

36. Deixar-se dominar ou persuadir.

verbo intransitivo e pronominal

37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE

Fonte: Priberam

Tomã

Dicionário Comum
toma | s. f. | interj.
3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
2ª pess. sing. imp. de tomar

to·ma |ó| |ó|
(derivação regressiva de tomar)
nome feminino

1. A acção de tomar; tomada.

2. A palavra que anuncia o acto de dar.

3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

interjeição

4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


to·mar -
(origem duvidosa)
verbo intransitivo

1. Dirigir-se, encaminhar-se.

verbo transitivo

2. Pegar em.

3. Segurar, agarrar.

4. Conquistar.

5. Confiscar.

6. Comprar, ficar com.

7. Tirar, arrematar, roubar.

8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

9. Acometer, invadir, assaltar.

10. Adoptar.

11. Ocupar.

12. Atingir, alcançar.

13. Fazer perder.

14. Atacar.

15. Observar.

16. Surpreender.

17. Aceitar.

18. Comer, beber.

19. Usar, gastar.

20. Aspirar.

21. Alugar.

22. Entrar em.

23. Contrair.

24. Ter em conta de.

25. Receber.

26. Prover-se de.

27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

28. Encarregar-se de.

29. Escolher, preferir.

30. Interpretar.

31. Considerar.

32. Atalhar, tolher.

33. Ser assaltado por.

verbo pronominal

34. Agastar-se, ofender-se.

35. Ser assaltado, ser invadido.

36. Deixar-se dominar ou persuadir.

verbo intransitivo e pronominal

37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE

Fonte: Priberam

Tristes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de triste

tris·te
(latim tristis, -e, triste, taciturno, sinistro, trágico, sombrio, medonho)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que aflige.

2. Que inspira tristeza.ALEGRE

3. Escuro e silencioso.

4. Penoso.

5. Falto de alegria.

6. Que habitualmente sente ou mostra tristeza. = SOMBRIO, SORUMBÁTICO, TACITURNOALEGRE, CONTENTE, FELIZ, FESTIVO, LEDO

7. Figurado Insignificante, miserável, ridículo.

nome de dois géneros

8. Pessoa digna de dó.

Fonte: Priberam

Tão

Dicionário Comum
tão adv. Tanto. T. somente: forma reforçada de somente.
Fonte: Priberam

Vai

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Velha

Dicionário Comum
substantivo feminino Mulher de idade avançada; mulher idosa.
O que é velho, muito gasto, usado: as velhas memórias se opõem-se às novas.
[Popular] Designação popular para a mãe: minha velha, minha mãe.
O que é antiquado, antigo: oposição entra a velha e a nova política.
adjetivo Que possui uma idade avançada; idosa: mulher velha.
De existência longa, com muito tempo de vida; antiga: uma briga velha.
Que está fora de moda, ultrapassado: opinião velha.
Gasto pelo uso; desusado: camisa velha.
Etimologia (origem da palavra velha). Feminino de velho, do latim vetulus, a, um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Mulher de idade avançada; mulher idosa.
O que é velho, muito gasto, usado: as velhas memórias se opõem-se às novas.
[Popular] Designação popular para a mãe: minha velha, minha mãe.
O que é antiquado, antigo: oposição entra a velha e a nova política.
adjetivo Que possui uma idade avançada; idosa: mulher velha.
De existência longa, com muito tempo de vida; antiga: uma briga velha.
Que está fora de moda, ultrapassado: opinião velha.
Gasto pelo uso; desusado: camisa velha.
Etimologia (origem da palavra velha). Feminino de velho, do latim vetulus, a, um.
Fonte: Priberam

Velhos

Dicionário Comum
velho | adj. | s. m. | s. m. pl.

ve·lho |é| |é|
(latim vetulus, -a, -um, um pouco velho, de vetus, -eris, velho, idoso, antigo)
adjectivo
adjetivo

1. Avançado em idade.JOVEM, NOVO

2. Feito ou que existe há muito tempo. = ANTIGONOVO, RECENTE

3. Muito usado.NOVO

4. Que não está na moda ou que não acompanha o que se passa em determinada área (ex.: velha tecnologia). = ANTIGO, ANTIQUADO, DESACTUALIZADO, OBSOLETO, ULTRAPASSADOMODERNO, NOVO, RECENTE

nome masculino

5. Pessoa com idade avançada. = IDOSOJOVEM, MOÇO

6. [Informal] Pai ou mãe (ex.: a minha velha não gostou muito da ideia; que idade tem o teu velho?).

7. Aquilo que é antigo, que não constitui novidade (ex.: a decoradora mistura velho e novo, criando um estilo muito próprio).NOVO


velhos
nome masculino plural

8. [Informal] O pai e a mãe (ex.: os nossos velhos viajam imenso).


dançar de velho
Brigar.

Jogar capoeira.

de velho
[Agricultura] Em descanso (ex.: o terreno ficou de velho).

velho de guerra
Homem experimentado, valente, perito em algum mister.

velho e relho
Muito antigo.

Confrontar: belho.
Fonte: Priberam

Vem

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Veste

Dicionário Comum
substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.
Fonte: Priberam

Vim

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de vir

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Vinho

Dicionário Comum
substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Vinho Ver Álcool.
Autor: César Vidal Manzanares

ânimo

Dicionário Comum
substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.
Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
ἐμβαίνω εἰς πλοῖον διαπεράω καί ἔρχομαι εἰς ἴδιος πόλις
Mateus 9: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua cidade.
Mateus 9: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1276
diaperáō
διαπεράω
uma tribo que foi nomeada com Abel e Bete-Maaca, e que estavam sem dúvida situada ao
(Berites)
Adjetivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1684
embaínō
ἐμβαίνω
()
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4143
ploîon
πλοῖον
()
G4172
pólis
πόλις
medo, reverência, terror
(and the fear)
Substantivo


διαπεράω


(G1276)
diaperáō (dee-ap-er-ah'-o)

1276 διαπεραω diaperao

de 1223 e um derivado da raíz de 4008; v

  1. atravessar, cruzar, i.e. um rio, um lago

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμβαίνω


(G1684)
embaínō (em-ba'-hee-no)

1684 εμβαινω embaino

de 1722 a a raíz de 939; v

  1. entrar, subir

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πλοῖον


(G4143)
ploîon (ploy'-on)

4143 πλοιον ploion

de 4126; n n

  1. um navio

πόλις


(G4172)
pólis (pol'-is)

4172 πολις polis

provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

  1. cidade
    1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
    2. a Jerusalém celestial
      1. a habitação dos benaventurados no céu
      2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
    3. habitantes de uma cidade

καί ἰδού αὐτός προσφέρω παραλυτικός βάλλω ἐπί κλίνη εἴδω αὐτός πίστις Ἰησοῦς ἔπω παραλυτικός θαρσέω τέκνον ἀφίημι σός ἀμαρτία
Mateus 9: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eis que lhe trouxeram um homem paralítico, deitado em um leito; e Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, teus pecados são perdoados.
Mateus 9: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2293
tharséō
θαρσέω
()
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G2825
klínē
κλίνη
uma cama
(a bed)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3885
paralytikós
παραλυτικός
hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
(and stay all night)
Verbo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo
G906
bállō
βάλλω
lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
(is thrown)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


θαρσέω


(G2293)
tharséō (thar-seh'-o)

2293 θαρσεω tharseo

de 2294; TDNT - 3:25,315; v

  1. ter muita coragem, ser de bom ânimo

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


κλίνη


(G2825)
klínē (klee'-nay)

2825 κλινη kline

de 2827; n n

pequena cama, leito

divã para reclinar-se nas refeições

leito no qual um homem doente é carregado


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


παραλυτικός


(G3885)
paralytikós (par-al-oo-tee-kos')

3885 παραλυτικος paralutikos

de um derivado de 3886; adj

  1. paralítico
    1. que sofre de atrofia dos nervos da face
    2. inválido, débil nos membros (braço, perna, etc.)

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

βάλλω


(G906)
bállō (bal'-lo)

906 βαλλω ballo

uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

  1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    1. espalhar, lançar, arremessar
    2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
    3. de fluidos
      1. verter, lançar aos rios
      2. despejar
  2. meter, inserir

καί τίς γραμματεύς ἔπω ἔν ἑαυτού οὗτος βλασφημέω
Mateus 9: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eis que, alguns dos escribas disseram consigo: Este homem blasfema.
Mateus 9: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1122
grammateús
γραμματεύς
escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
(scribes)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G987
blasphēméō
βλασφημέω
falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
(blasphemes)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


γραμματεύς


(G1122)
grammateús (gram-mat-yooce')

1122 γραμματευς grammateus

de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

  1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
  2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
  3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

βλασφημέω


(G987)
blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

987 βλασφημεω blasphemeo

de 989; TDNT - 1:621,107; v

  1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
  2. ser mal falado por, injuriado, insultado

Ἰησοῦς καί εἴδω αὐτός ἐνθύμησις ἔπω ἱνατί ἐνθυμέομαι πονηρός ἔν ὑμῶν καρδία
Mateus 9: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?
Mateus 9: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1760
enthyméomai
ἐνθυμέομαι
empurrar, impelir, perseguir, inundar, balançar, afugentar, ser proscrito, ser derrubado
(chase)
Verbo
G1761
enthýmēsis
ἐνθύμησις
pensamento, consideração
(thoughts)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4190
ponērós
πονηρός
cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
(evil)
Adjetivo - neutro acusativo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνθυμέομαι


(G1760)
enthyméomai (en-thoo-meh'-om-ahee)

1760 ενθυμεομαι enthumeomai

de um composto de 1722 e 2372; TDNT - 3:172,339; v

trazer à mente, revolver na mente, ponderar

pensar, deliberar


ἐνθύμησις


(G1761)
enthýmēsis (en-thoo'-may-sis)

1761 ενθυμησις enthumesis

de 1760; TDNT - 3:172,339; n f

pensamento, consideração

pensamentos


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πονηρός


(G4190)
ponērós (pon-ay-ros')

4190 πονηρος poneros

de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

  1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    1. pressionado e atormentado pelos labores
    2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
  2. mau, de natureza ou condição má
    1. num sentido físico: doença ou cegueira
    2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

      A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

Sinônimos ver verbete 5908


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

γάρ τίς ἐστί εὐκοπώτερος ἔπω ἀφίημι σοί ἀμαρτία ἤ ἔπω ἐγείρω καί περιπατέω
Mateus 9: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Pois, o que é mais fácil, dizer: Os teus pecados são perdoados; ou dizer: Levanta-te e anda?
Mateus 9: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1453
egeírō
ἐγείρω
despertar, fazer levantar
(having been awoken)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2123
eukopṓteros
εὐκοπώτερος
criaturas que se movem, coisas que se movem n m
(and the wild beasts)
Substantivo
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4043
peripatéō
περιπατέω
caminhar
(walking)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγείρω


(G1453)
egeírō (eg-i'-ro)

1453 εγειρω egeiro

provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

  1. despertar, fazer levantar
    1. despertar do sono, acordar
    2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
    3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
    4. levantar, produzir, fazer aparecer
      1. fazer aparecer, trazer diante do público
      2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
      3. levantar i.e. fazer nascer
      4. de construções, levantar, construir, erigir

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εὐκοπώτερος


(G2123)
eukopṓteros (yoo-kop-o'-ter-os)

2123 ευκοπωτερος eukopoteros

comparativo de um composto de 2095 e 2873; adj

com labor fácil

fácil



(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


περιπατέω


(G4043)
peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

4043 περιπατεω peripateo

de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

  1. caminhar
    1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
    2. viver
      1. regular a própria vida
      2. conduzir a si mesmo, comportar-se
      3. conduzir-se pela vida

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

δέ ἵνα εἴδω ὅτι υἱός ἄνθρωπος ἔχω ἐπί γῆ ἐξουσία ἀφίημι ἀμαρτία λέγω τότε παραλυτικός ἐγείρω αἴρω σοῦ κλίνη καί ὑπάγω εἰς σοῦ οἶκος
Mateus 9: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas, para que saibais que o Filho do homem tem poder sobre a terra para perdoar pecados (ele disse então ao paralítico): Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
Mateus 9: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G1453
egeírō
ἐγείρω
despertar, fazer levantar
(having been awoken)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1849
exousía
ἐξουσία
bater, bater em ou a
(and if men should overdrive them)
Verbo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G2825
klínē
κλίνη
uma cama
(a bed)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3885
paralytikós
παραλυτικός
hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
(and stay all night)
Verbo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5217
hypágō
ὑπάγω
conduzir sob, trazer
(Get you away)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

ἐγείρω


(G1453)
egeírō (eg-i'-ro)

1453 εγειρω egeiro

provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

  1. despertar, fazer levantar
    1. despertar do sono, acordar
    2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
    3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
    4. levantar, produzir, fazer aparecer
      1. fazer aparecer, trazer diante do público
      2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
      3. levantar i.e. fazer nascer
      4. de construções, levantar, construir, erigir

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐξουσία


(G1849)
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


κλίνη


(G2825)
klínē (klee'-nay)

2825 κλινη kline

de 2827; n n

pequena cama, leito

divã para reclinar-se nas refeições

leito no qual um homem doente é carregado


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

παραλυτικός


(G3885)
paralytikós (par-al-oo-tee-kos')

3885 παραλυτικος paralutikos

de um derivado de 3886; adj

  1. paralítico
    1. que sofre de atrofia dos nervos da face
    2. inválido, débil nos membros (braço, perna, etc.)

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ὑπάγω


(G5217)
hypágō (hoop-ag'-o)

5217 υπαγω hupago

de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

conduzir sob, trazer

retirar-se, ir embora, partir


ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

καί ἐγείρω ἀπέρχομαι εἰς αὑτοῦ οἶκος
Mateus 9: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele levantando-se, foi para sua casa.
Mateus 9: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1453
egeírō
ἐγείρω
despertar, fazer levantar
(having been awoken)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G565
apérchomai
ἀπέρχομαι
declaração, discurso, palavra
(to my speech)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγείρω


(G1453)
egeírō (eg-i'-ro)

1453 εγειρω egeiro

provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

  1. despertar, fazer levantar
    1. despertar do sono, acordar
    2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
    3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
    4. levantar, produzir, fazer aparecer
      1. fazer aparecer, trazer diante do público
      2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
      3. levantar i.e. fazer nascer
      4. de construções, levantar, construir, erigir

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


ἀπέρχομαι


(G565)
apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

565 απερχομαι aperchomai

de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

  1. ir embora, partir
    1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
  2. passar, terminar, abandonar
    1. de deixar maldades e sofrimentos
    2. de coisas boas roubadas de alguém
    3. de um estado transitório das coisas

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

εἴδω ὄχλος θαυμάζω δοξάζω θεός ὁ δίδωμι τοιοῦτος ἐξουσία ἄνθρωπος
Mateus 9: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas a multidão, vendo isso, maravilhava-se, e glorificaram a Deus, que dera tal poder aos homens.
Mateus 9: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1392
doxázō
δοξάζω
pensar, supor, ser da opinião
(they should glorify)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
G1849
exousía
ἐξουσία
bater, bater em ou a
(and if men should overdrive them)
Verbo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5108
toioûtos
τοιοῦτος
()
G5399
phobéō
φοβέω
crepúsculo
(from the twilight)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


δοξάζω


(G1392)
doxázō (dox-ad'-zo)

1392 δοξαζω doxazo

de 1391; TDNT - 2:253,178; v

  1. pensar, supor, ser da opinião
  2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
  3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
  4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
    1. conceder glória a algo, tornar excelente
    2. tornar renomado, causar ser ilustre
      1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

ἐξουσία


(G1849)
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

τοιοῦτος


(G5108)
toioûtos (toy-oo'-tos)

5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

de 5104 e 3778; adj

  1. como esse, desta espécie ou tipo

φοβέω


(G5399)
phobéō (fob-eh'-o)

5399 φοβεω phobeo

de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

  1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
    1. pôr em fuga, fugir
    2. amedrontar, ficar com medo
      1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
        1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
        2. daqueles cheios de espanto
      2. amedrontar, ficar com medo de alguém
      3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
    3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

Sinônimos ver verbete 5841


παράγω Ἰησοῦς ἐκεῖθεν εἴδω ἄνθρωπος λέγω Ματθαῖος κάθημαι ἐπί τελώνιον καί λέγω αὐτός ἀκολουθέω μοί ἀνίστημι αὐτός ἀκολουθέω
Mateus 9: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E passando Jesus dali, viu assentado na coletoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
Mateus 9: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1564
ekeîthen
ἐκεῖθεν
de lá
(from there)
Advérbio
G190
akolouthéō
ἀκολουθέω
Ai
(Woe)
Interjeição
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2521
káthēmai
κάθημαι
um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
(Helkath-hazzurim)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3156
Matthaîos
Ματθαῖος
um dos principais líderes da tribo de Issacar
(Izrahiah)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3855
parágō
παράγω
passar por
(passing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G5058
telṓnion
τελώνιον
música, canção, canção de escárnio
(I their song)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκεῖθεν


(G1564)
ekeîthen (ek-i'-then)

1564 εκειθεν ekeithen

de 1563; adv

  1. dali, daquele lugar

ἀκολουθέω


(G190)
akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

190 ακολουθεω akoloutheo

de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

TDNT - 1:210,33; v

  1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
  2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
    1. apoiar o seu partido

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


κάθημαι


(G2521)
káthēmai (kath'-ay-mahee)

2521 καθημαι kathemai

de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

  1. sentar-se, acomodar-se
  2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
    1. ter uma habitação fixa, habitar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

Ματθαῖος


(G3156)
Matthaîos (mat-thah'-yos)

3156 Ματθαιος Matthaios

um forma mais curta de 3164; n pr m Mateus = “presente do Senhor”

  1. filho de Alfeu, um dos 12 discípulos


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


παράγω


(G3855)
parágō (par-ag'-o)

3855 παραγω parago

de 3844 e 71; TDNT - 1:129,20; v

  1. passar por
    1. guiar após, conduzir por
    2. desviar, corromper
      1. levar
    3. conduzir a
      1. conduzir a diante, levar para frente
  2. passar por, passar
    1. partir, ir embora
  3. metáf. disaparecer

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

τελώνιον


(G5058)
telṓnion (tel-o'-nee-on)

5058 τελωνιον telonion

de um suposto derivado de 5057; n n

taxa, imposto

alfândega, lugar onde se cobram as taxas, escritório de impostos

lugar onde o coletor de impostos se assentava para recolher as taxas


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί γίνομαι ἀνακεῖμαι ἔν οἰκία ἀνακεῖμαι πολύς τελώνης καί ἀμαρτωλός ἔρχομαι συνανάκειμαι καί αὐτός μαθητής
Mateus 9: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E aconteceu que, estando Jesus em casa sentado à mesa, eis que, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.
Mateus 9: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G268
hamartōlós
ἁμαρτωλός
o lado de trás, a retaguarda
(backward)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G345
anakeîmai
ἀνακεῖμαι
um horeu, filho de Zibeão
(both Ajah)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3614
oikía
οἰκία
casa
(house)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4873
synanákeimai
συνανάκειμαι
de Moisés
(of Moses)
Substantivo
G5057
telṓnēs
τελώνης
líder, governante, capitão, príncipe
([to be] him captain)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτωλός


(G268)
hamartōlós (ham-ar-to-los')

268 αμαρτωλος hamartolos

de 264; TDNT - 1:317,51; adj

  1. dedicado ao pecado, um pecador
    1. não livre de pecado
    2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
      1. homens totalmente malvados
      2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
        1. coletores de imposto, pagão, idólatra

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

ἀνακεῖμαι


(G345)
anakeîmai (an-ak-i'-mahee)

345 ανακειμαι anakeimai

de 303 e 2749; TDNT - 3:654,425; v

  1. reclinar-se à mesa, comer junto com, jantar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκία


(G3614)
oikía (oy-kee'-ah)

3614 οικια oikia

de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

  1. casa
    1. edifício habitado, moradia
    2. habitantes de uma casa, família
    3. propriedade, riqueza, bens

Sinônimos ver verbete 5867


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

συνανάκειμαι


(G4873)
synanákeimai (soon-an-ak'-i-mahee)

4873 συνανακειμαι sunanakeimai

de 4862 e 345; TDNT - 3:654,425; v

  1. reclinar-se com, banquetear-se com
    1. de convidados

τελώνης


(G5057)
telṓnēs (tel-o'-nace)

5057 τελωνης telones

de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m

  1. arrendatário ou cobrador de taxas
    1. entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre

      cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.

Sinônimos ver verbete 5942


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί εἴδω Φαρισαῖος ἔπω μαθητής διατί ἐσθίω ὑμῶν διδάσκαλος μετά τελώνης καί ἀμαρτωλός
Mateus 9: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E os fariseus, vendo isso, perguntaram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Mateus 9: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1320
didáskalos
διδάσκαλος
carne
(the flesh)
Substantivo
G2068
esthíō
ἐσθίω
pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
(of Zabdiel)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G268
hamartōlós
ἁμαρτωλός
o lado de trás, a retaguarda
(backward)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5057
telṓnēs
τελώνης
líder, governante, capitão, príncipe
([to be] him captain)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

διδάσκαλος


(G1320)
didáskalos (did-as'-kal-os)

1320 διδασκαλος didaskalos

de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

  1. professor
  2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
    1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
    2. os mestres da religião judaica
    3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
    4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
    5. dos apóstolos e de Paulo
    6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
    7. de falsos mestres entre os cristãos

ἐσθίω


(G2068)
esthíō (es-thee'-o)

2068 εσθιω esthio

fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

  1. comer
  2. comer (consumir) uma coisa
    1. ingerir, comer uma refeição

      metáf. devorar, consumir


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτωλός


(G268)
hamartōlós (ham-ar-to-los')

268 αμαρτωλος hamartolos

de 264; TDNT - 1:317,51; adj

  1. dedicado ao pecado, um pecador
    1. não livre de pecado
    2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
      1. homens totalmente malvados
      2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
        1. coletores de imposto, pagão, idólatra

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τελώνης


(G5057)
telṓnēs (tel-o'-nace)

5057 τελωνης telones

de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m

  1. arrendatário ou cobrador de taxas
    1. entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre

      cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.

Sinônimos ver verbete 5942


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ Ἰησοῦς ἀκούω ἔπω ἰσχύω οὐ ἔχω χρεία ἰατρός ἀλλά ἔχω κακῶς
Mateus 9: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os que estão enfermos.
Mateus 9: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2395
iatrós
ἰατρός
()
G2480
ischýō
ἰσχύω
ser forte
(it is potent)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2560
kakōs
κακῶς
ferver, espumar, produzir espuma, fermentar
(and daubed)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G5532
chreía
χρεία
ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
(wont)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἰατρός


(G2395)
iatrós (ee-at-ros')

2395 ιατρος iatros

de 2390; TDNT - 3:194,344; n m

  1. médico

ἰσχύω


(G2480)
ischýō (is-khoo'-o)

2480 ισχυω ischuo

de 2479; TDNT - 3:397,378; v

  1. ser forte
    1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
  2. ter poder
    1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
      1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
    2. ser uma força, ser eficaz
    3. ser útil
    4. ser capaz, poder

κακῶς


(G2560)
kakōs (kak-oce')

2560 κακως kakos

de 2556; TDNT - 4:1091,*; adv

miserável, estar doente

impropriamente, erradamente

falar mal de, expressar ódio contra alguém


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

χρεία


(G5532)
chreía (khri'-ah)

5532 χρεια chreia

da raiz de 5530 ou 5534; n f

necessidade, carência

responsabilidade, negócio


πορεύομαι δέ μανθάνω τίς ἐστί ἔλεος θέλω καί οὐ θυσία γάρ οὐ ἔρχομαι καλέω δίκαιος ἀλλά ἀμαρτωλός εἰς μετάνοια
Mateus 9: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ide, pois, e aprendei o que significa isto: Eu quero misericórdia, e não sacrifício; porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.
Mateus 9: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1342
díkaios
δίκαιος
levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
(gloriously)
Verbo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1656
éleos
ἔλεος
(Pual) ter chovido sobre n m
(rained on)
Verbo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2378
thysía
θυσία
um sacrifício
(a sacrifice)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G268
hamartōlós
ἁμαρτωλός
o lado de trás, a retaguarda
(backward)
Substantivo
G3129
manthánō
μανθάνω
Jônatas
(Jonathan)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίκαιος


(G1342)
díkaios (dik'-ah-yos)

1342 δικαιος dikaios

de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

  1. justo, que observa as leis divinas
    1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
      1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
      2. inocente, irrepreensível, sem culpa
      3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
        1. na verdade, apenas Cristo
      4. aprovado ou aceitado por Deus
    2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔλεος


(G1656)
éleos (el'-eh-os)

1656 ελεος eleos

de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

  1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
    1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
    2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
    3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

Sinônimos ver verbete 5913


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

θυσία


(G2378)
thysía (thoo-see'-ah)

2378 θυσια thusia

de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

  1. sacrifício, vítima

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


ἁμαρτωλός


(G268)
hamartōlós (ham-ar-to-los')

268 αμαρτωλος hamartolos

de 264; TDNT - 1:317,51; adj

  1. dedicado ao pecado, um pecador
    1. não livre de pecado
    2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
      1. homens totalmente malvados
      2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
        1. coletores de imposto, pagão, idólatra

μανθάνω


(G3129)
manthánō (man-than'-o)

3129 μανθανω manthano

prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v

  1. aprender, ser avaliado
    1. aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
    2. ouvir, estar informado
    3. aprender pelo uso e prática
      1. ter o hábito de, acostumado a

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

προσέρχομαι τότε μαθητής Ἰωάννης λέγω διατί νηστεύω ἡμεῖς καί Φαρισαῖος πολύς δέ σοῦ μαθητής οὐ νηστεύω
Mateus 9: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então vieram ter com ele os discípulos de João, dizendo: Por que nós e os fariseus jejuamos com frequência, mas os teus discípulos não jejuam?
Mateus 9: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2491
Iōánnēs
Ἰωάννης
traspassado, fatalmente ferido, furado
(the slain)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3522
nēsteúō
νηστεύω
abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de
(having fasted)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4334
prosérchomai
προσέρχομαι
lugar plano, retidão
(of the plain)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

Ἰωάννης


(G2491)
Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

2491 Ιοαννης Ioannes

de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

João = “Jeová é um doador gracioso”

João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

João, um membro do Sinédrio At 4:6.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

νηστεύω


(G3522)
nēsteúō (nace-tyoo'-o)

3522 νηστευω nesteuo

de 3523; TDNT - 4:924,632; v

  1. abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de apenas um dia, ou por costume e opção alimentar, se por vários dias


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

προσέρχομαι


(G4334)
prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

4334 προσερχομαι proserchomai

de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

vir a, aproximar-se

chegar perto de

concordar com


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔπω αὐτός Ἰησοῦς δύναμαι μή πενθέω υἱός νυμφών ἐπί ὅσος νυμφίος ἐστί μετά αὐτός ἡμέρα ἔρχομαι δέ ὅταν ἀπό αὐτός ἀπαίρω νυμφίος καί τότε νηστεύω
Mateus 9: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E disse-lhes Jesus: Podem os convidados do noivo estar de luto, enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar.
Mateus 9: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3522
nēsteúō
νηστεύω
abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de
(having fasted)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G3566
nymphíos
νυμφίος
o rei da Pérsia e conquistador da Babilônia; primeiro governador da Pérsia a fazer um
(of Cyrus)
Substantivo
G3567
nymphṓn
νυμφών
o rei da Pérsia e conquistador da Babilônia; primeiro governador da Pérsia a fazer um
(of Cyrus)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G3996
penthéō
πενθέω
entrada, ato de entrar
(goes down)
Substantivo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G522
apaírō
ἀπαίρω
levantar do chão, tomar, levar embora
(will have been taken away)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νηστεύω


(G3522)
nēsteúō (nace-tyoo'-o)

3522 νηστευω nesteuo

de 3523; TDNT - 4:924,632; v

  1. abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de apenas um dia, ou por costume e opção alimentar, se por vários dias

νυμφίος


(G3566)
nymphíos (noom-fee'-os)

3566 νυμφιος numphios

de 3565; TDNT - 4:1099,657; n m

  1. noivo

νυμφών


(G3567)
nymphṓn (noom-fohn')

3567 νυμφων numphon

de 3565; n m

  1. câmara nupcial
    1. dos amigos do noivo, que tinham o dever de providenciar e cuidar de tudo que pertencesse à câmara nupcial, i.e., tudo o que fosse necessário para a celebração adequada das núpcias
    2. a sala na qual as cerimônias de casamento eram festejadas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

πενθέω


(G3996)
penthéō (pen-theh'-o)

3996 πενθεω pentheo

de 3997; TDNT - 6:40,825; v

prantear

prantear por, lamentar alguém

Sinônimos ver verbete 5932


τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ἀπαίρω


(G522)
apaírō (ap-ah'-ee-ro)

522 απαιρω apairo

de 575 e 142; v

  1. levantar do chão, tomar, levar embora
  2. ser tirado de alguém

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

οὐδείς ἐπιβάλλω ἐπίβλημα ῥάκος ἄγναφος ἐπί ἱμάτιον παλαιός γάρ πλήρωμα αἴρω ἀπό ἱμάτιον καί γίνομαι χείρων σχίσμα
Mateus 9: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Nenhum homem põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo rompe a roupa, e faz-se pior a rotura.
Mateus 9: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G1911
epibállō
ἐπιβάλλω
lançar sobre, deitar sobre
(puts)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1915
epíblēma
ἐπίβλημα
aquilo que é lançado ou colocado sobre uma coisa, ou aquilo que é adicionado a ela
(a piece)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2440
himátion
ἱμάτιον
vestimenta (de qualquer tipo)
(cloak)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3820
palaiós
παλαιός
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
G4138
plḗrōma
πλήρωμα
parentesco, nascimento, filho, parentes
(of his birth)
Substantivo
G4470
rhákos
ῥάκος
um pedaço rasgado de
(of cloth)
Substantivo - neutro genitivo singular
G46
ágnaphos
ἄγναφος
força, poder - usado somente para descrever Deus
(of the Mighty One)
Adjetivo
G4978
schísma
σχίσμα
rasgão
(tear)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G5501
cheírōn
χείρων
()
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐπιβάλλω


(G1911)
epibállō (ep-ee-bal'-lo)

1911 επιβαλλω epiballo

de 1909 e 906; TDNT - 1:528,91; v

  1. lançar sobre, deitar sobre
    1. usado para o ato de capturar alguém e conduzi-lo como um prisioneiro
    2. colocar (i.e. costurar) sobre
  2. lançar-se sobre, precipitar-se
    1. usado para as ondas lançadas com ímpeto contra um navio
    2. concentrar-se em alguma coisa
    3. atender a

      Pertence-me, cabe a mim


ἐπίβλημα


(G1915)
epíblēma (ep-ib'-lay-mah)

1915 επιβλημα epiblema

de 1911; n n

  1. aquilo que é lançado ou colocado sobre uma coisa, ou aquilo que é adicionado a ela
    1. adição
    2. aquilo que é costurado para cobrir um ruptura, um remendo

ἱμάτιον


(G2440)
himátion (him-at'-ee-on)

2440 ιματιον himation

de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

  1. vestimenta (de qualquer tipo)
    1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

      vestimenta exterior, capa ou o manto

Sinônimos ver verbete 5934


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

παλαιός


(G3820)
palaiós (pal-ah-yos')

3820 παλαιος palaios

de 3819; TDNT - 5:717,769; adj

velho, antigo

usado, gasto pelo uso, bastante usado, velho

Sinônimos ver verbete 5816 e 5924


πλήρωμα


(G4138)
plḗrōma (play'-ro-mah)

4138 πληρωμα pleroma

de 4137; TDNT - 6:298,867; n n

  1. aquilo que é (tem sido) preenchido
    1. um navio, na medida em que está cheio (i.e. tripulado) com marinheiros, remadores, e soldados
    2. no NT, o corpo dos crentes, que está cheio da presença, poder, ação, riquezas de Deus e de Cristo
  2. aquilo que enche ou com o qual algo é preenchido
    1. aquelas coisas com as quais um navio está cheio, bens e mercadorias, marinheiros, remadores, soldados
    2. consumação ou plenitude do tempo

      plenitude, abundância

      cumprimento, realização


ῥάκος


(G4470)
rhákos (hrak'-os)

4470 ρακος rhakos

de 4486; n n

um pedaço rasgado de

um pedaço de tecido

tecido


ἄγναφος


(G46)
ágnaphos (ag'-naf-os)

46 αγναφος agnaphos

de 1 (como uma partícula negativa) e o mesmo como 1102; adj

  1. não moído, não completo, despido, não processado, novo

σχίσμα


(G4978)
schísma (skhis'-mah)

4978 σχισμα schisma

de 4977; TDNT - 7:963,1130; n n

rasgão

metáf. divisão, dissensão

Sinônimos ver verbete 5916


χείρων


(G5501)
cheírōn (khi'-rone)

5501 χειρων cheiron

comparativo irregular de 2556; adj

  1. pior

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

οὐδέ βάλλω οἶνος νέος εἰς ἀσκός παλαιός εἰ δε μή ῥήγνυμι ἀσκός ἐκχέω οἶνος καί ἀσκός ἀπόλλυμι ἀλλά βάλλω οἶνος νέος εἰς ἀσκός καινός καί ἀμφότερος συντηρέω
Mateus 9: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Nenhum homem coloca vinho novo em odres velhos; do contrário os odres se rompem, o vinho se derrama, e os odres se perdem; mas coloca-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
Mateus 9: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Maio de 28
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1490
ei dè mḗ(ge)
εἰ δὲ μή(γε)
não
(not)
Advérbio
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1632
ekchéō
ἐκχέω
áspero, grosseiro
(of great)
Adjetivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2537
kainós
καινός
novo
(new)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G297
amphóteros
ἀμφότερος
()
G3501
néos
νέος
nascido recentemente, jovem, juvenil
(new)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3631
oînos
οἶνος
conclusão, destruição, consumação, aniquilação
(and failing)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G3820
palaiós
παλαιός
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
G4486
rhḗgnymi
ῥήγνυμι
rasgar, romper ou estourar, rebentar, quebrar
(they tear to pieces)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
G4933
syntēréō
συντηρέω
preservar (algo de perecer ou ser perdido)
(are preserved)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
G622
apóllymi
ἀπόλλυμι
reunir, receber, remover, ajuntar
(and you shall gather)
Verbo
G779
askós
ἀσκός
amaldiçoar
(cursed [are])
Verbo
G906
bállō
βάλλω
lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
(is thrown)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰ δὲ μή(γε)


(G1490)
ei dè mḗ(ge) (i deh may'-(gheh))

1490 ει δε μη(γε) ei de me(ge)

de 1487, 1161, e 3361 (algumas vezes com 1065 adicionado); conj

  1. caso contrário, mas senão

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκχέω


(G1632)
ekchéō (ek-kheh'-o)

1632 εκχεω ekcheo ou (pela variação) εκχυνω ekchuno

de 1537 e χεω cheo; TDNT - 2:467,220; v

  1. despejar, derramar
  2. metáf. dar ou distribuir amplamente

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καινός


(G2537)
kainós (kahee-nos')

2537 καινος kainos

de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

  1. novo
    1. com respeito à forma
      1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
    2. com respeito à substância
      1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

Sinônimos ver verbete 5852 e 5935


ἀμφότερος


(G297)
amphóteros (am-fot'-er-os)

297 αμφοτερος amphoteros

comparativo de amphi (em volta); adj

  1. ambos, tanto um como o outro

νέος


(G3501)
néos (neh'-os)

3501 νεος neos

incluindo o comparativo νεωτερος neoteros palavra primária; TDNT - 4:896,628; adj

  1. nascido recentemente, jovem, juvenil
  2. novo

Sinônimos ver verbete 5852 e 5935



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶνος


(G3631)
oînos (oy'-nos)

3631 οινος oinos

palavra primária (ou talvez de origem hebraica 3196); TDNT - 5:162,680; n m

vinho

metáf. vinho abrasador da ira de Deus


οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

παλαιός


(G3820)
palaiós (pal-ah-yos')

3820 παλαιος palaios

de 3819; TDNT - 5:717,769; adj

velho, antigo

usado, gasto pelo uso, bastante usado, velho

Sinônimos ver verbete 5816 e 5924


ῥήγνυμι


(G4486)
rhḗgnymi (hrayg'-noo-mee)

4486 ρηγνυμι rhegnumi ou ρησσω rhesso

ambas formas prolongadas de rheko (que aparece somente em determinadas formas, e é em si mesmo provavelmente um forma fortalecida de agnumi [ver em 2608]); v

  1. rasgar, romper ou estourar, rebentar, quebrar
    1. partir em pedaços
    2. irromper
      1. em alegria, de infantes ou pessoas mudas começando a falar
    3. contorcer, convulsionar
      1. de demônio causando convulsões em um possesso
      2. precipitar-se, lançar ao chão (ocorrência comum nos casos de possessão e epilepsia)

Sinônimos ver verbete 5850


συντηρέω


(G4933)
syntēréō (soon-tay-reh'-o)

4933 συντηρεω suntereo

de 4862 e 5083; TDNT - 8:151,1174; v

preservar (algo de perecer ou ser perdido)

manter dentro de si mesmo, lembrar (algo, a fim de que não seja esquecido)


ἀπόλλυμι


(G622)
apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

622 αποολλυμι apollumi

de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

  1. destruir
    1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
    2. tornar inútil
    3. matar
    4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
    5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
    6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
  2. destruir
    1. perder

ἀσκός


(G779)
askós (as-kos')

779 ασκος askos

do mesmo que 778; n m

  1. um saco feito de couro ou uma garrafa, na qual água ou vinho eram armazenados

βάλλω


(G906)
bállō (bal'-lo)

906 βαλλω ballo

uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

  1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    1. espalhar, lançar, arremessar
    2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
    3. de fluidos
      1. verter, lançar aos rios
      2. despejar
  2. meter, inserir

ταῦτα αὐτός λαλέω ἰδού ἄρχων ἔρχομαι αὐτός προσκυνέω λέγω μοῦ θυγάτηρ τελευτάω ἄρτι ἀλλά ἔρχομαι ἐπιτίθημι χείρ ἐπί αὐτός καί ζάω
Mateus 9: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Enquanto ele ainda lhes dizia essas coisas, eis que chegou um certo governante e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas venha e impõe tua mão sobre ela, e ela viverá.
Mateus 9: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2007
epitíthēmi
ἐπιτίθημι
eles / elas
(they)
Pronome
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2364
thygátēr
θυγάτηρ
filha
(daughter)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4352
proskynéō
προσκυνέω
beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
(to worship)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5053
teleutáō
τελευτάω
finalizar, levar a um fim, fechar
(having died)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular
G737
árti
ἄρτι
refeição, subsistência, ração
(And his allowance)
Substantivo
G758
árchōn
ἄρχων
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐπιτίθημι


(G2007)
epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

2007 επιτιθημι epitithemi

de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

  1. na voz ativa
    1. pôr ou colocar sobre
    2. acrescentar a
  2. na voz média
    1. ter colocado sobre
    2. deitar-se ou lançar-se sobre
    3. atacar, assaltar alguém

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

θυγάτηρ


(G2364)
thygátēr (thoo-gat'-air)

2364 θυγατηρ thugater

aparentemente, uma palavra raiz [cf “filha”]; n f

  1. filha
    1. filha de Deus
      1. aceitável a Deus, que se regozija no cuidado e proteção peculiar de Deus
    2. com o nome de um lugar, cidade, ou região
      1. denota coletivamente todos os seus habitantes e cidadãos
    3. uma descendente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

προσκυνέω


(G4352)
proskynéō (pros-koo-neh'-o)

4352 προσκυνεω proskuneo

de 4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v

  1. beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
  2. entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência
  3. no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
    1. usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
      1. aos sumo sacerdotes judeus
      2. a Deus
      3. a Cristo
      4. a seres celestes
      5. a demônios

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τελευτάω


(G5053)
teleutáō (tel-yoo-tah'-o)

5053 τελευταω teleutao

de um suposto derivado de 5055; v

finalizar, levar a um fim, fechar

ter um fim, vir a um fim


χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

ἄρτι


(G737)
árti (ar'-tee)

737 αρτι arti

de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
  2. neste instante, neste exato momento, já

Sinônimos ver verbete 5815


ἄρχων


(G758)
árchōn (ar'-khone)

758 αρχων archon

particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

  1. governador, comandante, chefe, líder

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί Ἰησοῦς ἐγείρω ἀκολουθέω καί αὐτός μαθητής
Mateus 9: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Levantando-se, pois, Jesus, o seguiu, e também foram os seus discípulos.
Mateus 9: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1453
egeírō
ἐγείρω
despertar, fazer levantar
(having been awoken)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G190
akolouthéō
ἀκολουθέω
Ai
(Woe)
Interjeição
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγείρω


(G1453)
egeírō (eg-i'-ro)

1453 εγειρω egeiro

provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

  1. despertar, fazer levantar
    1. despertar do sono, acordar
    2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
    3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
    4. levantar, produzir, fazer aparecer
      1. fazer aparecer, trazer diante do público
      2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
      3. levantar i.e. fazer nascer
      4. de construções, levantar, construir, erigir

ἀκολουθέω


(G190)
akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

190 ακολουθεω akoloutheo

de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

TDNT - 1:210,33; v

  1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
  2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
    1. apoiar o seu partido

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἰδού γυνή δώδεκα ἔτος αἱμορῥέω προσέρχομαι ὄπισθεν αὐτός ἅπτομαι κράσπεδον ἱμάτιον
Mateus 9: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eis que uma mulher que havia já doze anos, padecia de um fluxo de sangue, chegando-se por detrás dele, tocou na orla de sua veste.
Mateus 9: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G131
haimorrhéō
αἱμοῤῥέω
()
G1427
dṓdeka
δώδεκα
doze
(twelve)
Adjetivo - neutro acusativo plural
G2094
étos
ἔτος
admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
(And you shall teach)
Verbo
G2440
himátion
ἱμάτιον
vestimenta (de qualquer tipo)
(cloak)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2899
kráspedon
κράσπεδον
a extremidade ou parte proeminente de algo, borda, beira, margem
(fringe)
Substantivo - neutro genitivo singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3693
ópisthen
ὄπισθεν
uma cidade na fronteira do norte de Judá a cerca de 16 km (10 milhas) a oeste de
([is] Chesalon)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4334
prosérchomai
προσέρχομαι
lugar plano, retidão
(of the plain)
Substantivo
G680
háptomai
ἅπτομαι
separar, reservar, retirar, reter
(reserved)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

αἱμοῤῥέω


(G131)
haimorrhéō (hahee-mor-hreh'-o)

131 αιμορρεω haimorrheo

de 129 and 4482; v

  1. sofrer de um fluxo de sangue, perder sangue

δώδεκα


(G1427)
dṓdeka (do'-dek-ah)

1427 δωδεκα dodeka

de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

  1. doze
    1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

ἔτος


(G2094)
étos (et'-os)

2094 ετος etos

aparentemente, uma palavra primária; n n

  1. ano

Sinônimos ver verbete 5843


ἱμάτιον


(G2440)
himátion (him-at'-ee-on)

2440 ιματιον himation

de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

  1. vestimenta (de qualquer tipo)
    1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

      vestimenta exterior, capa ou o manto

Sinônimos ver verbete 5934


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κράσπεδον


(G2899)
kráspedon (kras'-ped-on)

2899 κρασπεδον kraspedon

de derivação incerta; TDNT - 3:904,466; n n

  1. a extremidade ou parte proeminente de algo, borda, beira, margem
    1. a orla de uma vestimenta
    2. no NT, um pequeno suplemento na borda do manto ou capa, feito de lã torcida
    3. borla, topete: os judeus tinham tais suplementos atados aos seus mantos para fazer lembrá-los da lei


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄπισθεν


(G3693)
ópisthen (op'-is-then)

3693 οπιστεν opisthen

de opis (consideração, de 3700) com enclítico de fonte; TDNT - 5:289,702; adj

  1. detrás, nas costas, atrás, após

ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


προσέρχομαι


(G4334)
prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

4334 προσερχομαι proserchomai

de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

vir a, aproximar-se

chegar perto de

concordar com


ἅπτομαι


(G680)
háptomai (hap'-tom-ahee)

680 απτομαι haptomai

reflexivo de 681; v

  1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
    1. tocar
    2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
    3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
    4. tocar, assaltar ou atacar alguém

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

γάρ λέγω ἔν ἑαυτού ἐάν μόνον αὐτός ἅπτομαι ἱμάτιον σώζω
Mateus 9: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Pois ela dizia consigo: Se eu tão somente tocar a sua veste, eu ficarei sã.
Mateus 9: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2440
himátion
ἱμάτιον
vestimenta (de qualquer tipo)
(cloak)
Substantivo - neutro acusativo singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3440
mónon
μόνον
o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
(and Isui)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4982
sṓzō
σώζω
um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
(Mattenai)
Substantivo
G680
háptomai
ἅπτομαι
separar, reservar, retirar, reter
(reserved)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἱμάτιον


(G2440)
himátion (him-at'-ee-on)

2440 ιματιον himation

de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

  1. vestimenta (de qualquer tipo)
    1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

      vestimenta exterior, capa ou o manto

Sinônimos ver verbete 5934


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μόνον


(G3440)
mónon (mon'-on)

3440 μονον monon

de 3441; adv n

  1. único, sozinho, apenas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σώζω


(G4982)
sṓzō (sode'-zo)

4982 σωζω sozo

de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

  1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
    1. alguém (de dano ou perigo)
      1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
      2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
    2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
      1. negativamente
        1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
        2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

ἅπτομαι


(G680)
háptomai (hap'-tom-ahee)

680 απτομαι haptomai

reflexivo de 681; v

  1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
    1. tocar
    2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
    3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
    4. tocar, assaltar ou atacar alguém

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ Ἰησοῦς ἐπιστρέφω καί εἴδω αὐτός ἔπω θαρσέω θυγάτηρ σοῦ πίστις σέ σώζω καί ἀπό ἐκεῖνος ὥρα γυνή σώζω
Mateus 9: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo filha, a tua fé te curou! E naquela mesma hora a mulher ficou sã.
Mateus 9: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G2293
tharséō
θαρσέω
()
G2364
thygátēr
θυγάτηρ
filha
(daughter)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4762
stréphō
στρέφω
virar, girar
(turn)
Verbo - Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Ativo - 2ª pessoa do singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4982
sṓzō
σώζω
um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
(Mattenai)
Substantivo
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

θαρσέω


(G2293)
tharséō (thar-seh'-o)

2293 θαρσεω tharseo

de 2294; TDNT - 3:25,315; v

  1. ter muita coragem, ser de bom ânimo

θυγάτηρ


(G2364)
thygátēr (thoo-gat'-air)

2364 θυγατηρ thugater

aparentemente, uma palavra raiz [cf “filha”]; n f

  1. filha
    1. filha de Deus
      1. aceitável a Deus, que se regozija no cuidado e proteção peculiar de Deus
    2. com o nome de um lugar, cidade, ou região
      1. denota coletivamente todos os seus habitantes e cidadãos
    3. uma descendente

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

στρέφω


(G4762)
stréphō (stref'-o)

4762 στρεφω strepho

reforçado da raiz de 5157; TDNT - 7:714,1093; v

  1. virar, girar
  2. virar-se (i.e., voltar as costas para alguém

    2a) de alguém que não mais se importa com o outro)

    1. metáf. mudar a conduta de, i.e., mudar a mente de alguém

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

σώζω


(G4982)
sṓzō (sode'-zo)

4982 σωζω sozo

de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

  1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
    1. alguém (de dano ou perigo)
      1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
      2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
    2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
      1. negativamente
        1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
        2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔρχομαι Ἰησοῦς ἔρχομαι εἰς οἰκία ἄρχων καί εἴδω αὐλητής καί ὄχλος θορυβέω λέγω
Mateus 9: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Jesus, chegando à casa do governante, e vendo os flautistas e as pessoas em alvoroço,
Mateus 9: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2350
thorybéō
θορυβέω
fazer barulho ou causar tumulto, ser turbulento
(making a commotion)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino acusativo singular
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3614
oikía
οἰκία
casa
(house)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G758
árchōn
ἄρχων
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo
G834
aulētḗs
αὐλητής
que
(which)
Partícula


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


θορυβέω


(G2350)
thorybéō (thor-oo-beh'-o)

2350 θορυβεω thorubeo

de 2351; v

  1. fazer barulho ou causar tumulto, ser turbulento
  2. pertubar, causar confusão
    1. estar (mentalmente) alarmado ou inquieto
    2. lamentar tumultuosamente

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκία


(G3614)
oikía (oy-kee'-ah)

3614 οικια oikia

de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

  1. casa
    1. edifício habitado, moradia
    2. habitantes de uma casa, família
    3. propriedade, riqueza, bens

Sinônimos ver verbete 5867


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


ἄρχων


(G758)
árchōn (ar'-khone)

758 αρχων archon

particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

  1. governador, comandante, chefe, líder

αὐλητής


(G834)
aulētḗs (ow-lay-tace')

834 αυλητης auletes

de 832; n m

  1. um tocador de flauta

ἀναχωρέω γάρ οὐ ἀποθνήσκω κοράσιον ἀλλά καθεύδω καί καταγελάω αὐτός
Mateus 9: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

disse-lhes: Retirai-vos, pois a menina não está morta, mas dorme. E riram dele para o escarnecer.
Mateus 9: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2518
katheúdō
καθεύδω
pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
(of Hilkiah)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2606
katageláō
καταγελάω
()
G2877
korásion
κοράσιον
()
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G402
anachōréō
ἀναχωρέω
alimento
(for food)
Substantivo
G599
apothnḗskō
ἀποθνήσκω
estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
(was angry)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καθεύδω


(G2518)
katheúdō (kath-yoo'-do)

2518 καθευδω katheudo

de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v

  1. cair no sono
  2. dormir
    1. dormir normalmente
    2. eufemisticamente, estar morto
    3. metáf.
      1. cair em preguiça e pecado
      2. ser indiferente à própria salvação

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταγελάω


(G2606)
katageláō (kat-ag-el-ah'-o)

2606 καταγελαω katagelao

uma raiz primitiva; TDNT - 1:658,113; v

  1. ridicularizar

κοράσιον


(G2877)
korásion (kor-as'-ee-on)

2877 κορασιον korasion

de um suposto derivado de kore (donzela); n n

  1. garota, donzela

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ἀναχωρέω


(G402)
anachōréō (an-akh-o-reh'-o)

402 αναχωρεω anachoreo

de 303 e 5562; v

  1. voltar, retornar
  2. retirar-se
    1. deixando um lugar vago
    2. daqueles que por medo procuram outro lugar, ou evitar ver

ἀποθνήσκω


(G599)
apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

599 αποθνησκω apothnesko

de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

  1. morrer
    1. de morte natural do ser humano
    2. de morte violenta de seres humanos ou animais
    3. perecer por meio de algo
    4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
    5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ ἐκβάλλω ὄχλος εἰσέρχομαι κρατέω αὐτός χείρ καί κοράσιον ἐγείρω
Mateus 9: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas quando as pessoas foram colocadas para fora, ele entrou, a tomou pela sua mão, e a menina se levantou.
Mateus 9: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1453
egeírō
ἐγείρω
despertar, fazer levantar
(having been awoken)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G1525
eisérchomai
εἰσέρχομαι
veio
(came)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1544
ekbállō
ἐκβάλλω
expulsar, expelir, mandar sair
( I might cast out)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2877
korásion
κοράσιον
()
G2902
kratéō
κρατέω
espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
(and shall plaster)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3753
hóte
ὅτε
quando
(when)
Advérbio
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγείρω


(G1453)
egeírō (eg-i'-ro)

1453 εγειρω egeiro

provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

  1. despertar, fazer levantar
    1. despertar do sono, acordar
    2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
    3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
    4. levantar, produzir, fazer aparecer
      1. fazer aparecer, trazer diante do público
      2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
      3. levantar i.e. fazer nascer
      4. de construções, levantar, construir, erigir

εἰσέρχομαι


(G1525)
eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

1525 εισερχομαι eiserchomai

de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
    1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
    2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
    3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
  2. metáf.
    1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
      1. aparecer, vir à existência, começar a ser
      2. de homens, vir perante o público
      3. vir à vida
    2. de pensamentos que vêm a mente

ἐκβάλλω


(G1544)
ekbállō (ek-bal'-lo)

1544 εκβαλλω ekballo

de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

  1. expulsar, expelir, mandar sair
    1. com noção de violência
      1. expelir (expulsar)
      2. expulsar
        1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
        2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
      3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
      4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
      5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
        1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
      6. fazer sair com força, puxar
      7. com implicacões da força superar força oposta
        1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
      8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
    2. sem noção de violência
      1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
      2. fazer sair, gerar
      3. excetuar, omitir, i.e. não receber
      4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κοράσιον


(G2877)
korásion (kor-as'-ee-on)

2877 κορασιον korasion

de um suposto derivado de kore (donzela); n n

  1. garota, donzela

κρατέω


(G2902)
kratéō (krat-eh'-o)

2902 κρατεω krateo

de 2904; TDNT - 3:910,466; v

  1. ter poder, ser poderoso
    1. ser o chefe, ser mestre de, governar
  2. ter a posse de
    1. tornar-se mestre de, obter
    2. segurar
    3. segurar, pegar, apoderar-se
      1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
  3. segurar
    1. segurar na mão
    2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
      1. manter cuidadosamente e fielmente
    3. tornar a segurar, reter
      1. da morte que continua a reter alguém
      2. controlar, reter


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτε


(G3753)
hóte (hot'-eh)

3753 οτε hote

de 3739 e 5037; partícula

  1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί φήμη οὗτος ἐξέρχομαι εἰς ὅλος ἐκεῖνος γῆ
Mateus 9: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E sua fama acerca disto foi por toda aquela terra.
Mateus 9: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 28
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3650
hólos
ὅλος
tudo
(all)
Adjetivo - dativo feminino no singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G5345
phḗmē
φήμη
entalhe, encaixe, buraco, cavidade, engaste
(and of your pipes)
Substantivo


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅλος


(G3650)
hólos (hol'-os)

3650 ολος holos

palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

  1. tudo, inteiro, completamente

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

φήμη


(G5345)
phḗmē (fay'-may)

5345 φημη pheme

de 5346; n f

  1. fama, notícia

παράγω Ἰησοῦς ἐκεῖθεν ἀκολουθέω αὐτός δύο τυφλός λέγω ἐλεέω ἡμᾶς υἱός Δαβίδ
Mateus 9: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois homens cegos, clamando e dizendo: Filho de Davi, tem misericórdia de nós.
Mateus 9: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1138
Dabíd
Δαβίδ
um levita da época de Neemias
(Bunni)
Substantivo
G1417
dýo
δύο
alguma coisa cortada, sulco, corte
(the furrows)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1564
ekeîthen
ἐκεῖθεν
de lá
(from there)
Advérbio
G1653
eleéō
ἐλεέω
ter misericórdia de
(will receive mercy)
Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
G190
akolouthéō
ἀκολουθέω
Ai
(Woe)
Interjeição
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2896
krázō
κράζω
bom, agradável, amável
([it was] good)
Adjetivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3855
parágō
παράγω
passar por
(passing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G5185
typhlós
τυφλός
cego
(blind [men])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


Δαβίδ


(G1138)
Dabíd (dab-eed')

1138 δαβιδ Dabid

de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

  1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

δύο


(G1417)
dýo (doo'-o)

1417 δυο duo

numeral primário; n indecl

  1. dois, par

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκεῖθεν


(G1564)
ekeîthen (ek-i'-then)

1564 εκειθεν ekeithen

de 1563; adv

  1. dali, daquele lugar

ἐλεέω


(G1653)
eleéō (el-eh-eh'-o)

1653 ελεεω eleeo

de 1656; TDNT - 2:477,222; v

  1. ter misericórdia de
  2. ajudar alguém aflito ou que busca auxílio
  3. ajudar o aflito, levar ajuda ao miserável
  4. experimentar misericórdia

Sinônimos ver verbete 5842


ἀκολουθέω


(G190)
akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

190 ακολουθεω akoloutheo

de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

TDNT - 1:210,33; v

  1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
  2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
    1. apoiar o seu partido

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κράζω


(G2896)
krázō (krad'-zo)

2896 κραζω krazo

palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

  1. grasnar
    1. do grito de um corvo
    2. daí, gritar, berrar, vociferar
    3. clamar ou pedir por vingança
  2. chorar
    1. chorar alto, falar com uma voz alta

Sinônimos ver verbete 5823


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παράγω


(G3855)
parágō (par-ag'-o)

3855 παραγω parago

de 3844 e 71; TDNT - 1:129,20; v

  1. passar por
    1. guiar após, conduzir por
    2. desviar, corromper
      1. levar
    3. conduzir a
      1. conduzir a diante, levar para frente
  2. passar por, passar
    1. partir, ir embora
  3. metáf. disaparecer

τυφλός


(G5185)
typhlós (toof-los')

5185 τυφλος tuphlos

de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

cego

mentalmente cego


υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔρχομαι εἰς οἰκία προσέρχομαι τυφλός καί Ἰησοῦς αὐτός λέγω πιστεύω ὅτι δύναμαι ποιέω τοῦτο λέγω αὐτός ναί κύριος
Mateus 9: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, quando ele chegou à casa, os homens cegos se aproximaram dele; e Jesus perguntou-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe: Sim, Senhor.
Mateus 9: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3483
naí
ναί
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3614
oikía
οἰκία
casa
(house)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4334
prosérchomai
προσέρχομαι
lugar plano, retidão
(of the plain)
Substantivo
G5185
typhlós
τυφλός
cego
(blind [men])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ναί


(G3483)
naí (nahee)

3483 ναι nai

partícula primária de forte afirmação; partícula

  1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκία


(G3614)
oikía (oy-kee'-ah)

3614 οικια oikia

de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

  1. casa
    1. edifício habitado, moradia
    2. habitantes de uma casa, família
    3. propriedade, riqueza, bens

Sinônimos ver verbete 5867


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


προσέρχομαι


(G4334)
prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

4334 προσερχομαι proserchomai

de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

vir a, aproximar-se

chegar perto de

concordar com


τυφλός


(G5185)
typhlós (toof-los')

5185 τυφλος tuphlos

de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

cego

mentalmente cego


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

τότε αὐτός ἅπτομαι ὀφθαλμός λέγω γίνομαι ὑμῖν κατά ὑμῶν πίστις
Mateus 9: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então ele tocou nos seus olhos, dizendo: conforme a vossa fé vos seja feito.
Mateus 9: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G680
háptomai
ἅπτομαι
separar, reservar, retirar, reter
(reserved)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


ἅπτομαι


(G680)
háptomai (hap'-tom-ahee)

680 απτομαι haptomai

reflexivo de 681; v

  1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
    1. tocar
    2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
    3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
    4. tocar, assaltar ou atacar alguém

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἀνοίγω αὐτός ὀφθαλμός Ἰησοῦς καί αὐτός ἐμβριμάομαι λέγω ὁράω μηδείς γινώσκω
Mateus 9: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E seus olhos foram abertos; e Jesus rigorosamente lhes ordenou, dizendo: Vede para que nenhum homem saiba isto.
Mateus 9: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1690
embrimáomai
ἐμβριμάομαι
e
(and)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G455
anoígō
ἀνοίγω
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


ἐμβριμάομαι


(G1690)
embrimáomai (em-brim-ah'-om-ahee)

1690 εμβριμαομαι embrimaomai

de 1722 e brimaomai (falar de modo bravo); v

  1. encarregar com séria admoestação, instruir com rigor, criticar duramente

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


ἀνοίγω


(G455)
anoígō (an-oy'-go)

455 ανοιγω anoigo

de 303 e oigo (abrir); v

  1. abrir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἐξέρχομαι δέ διαφημίζω αὐτός ἔν ὅλος ἐκεῖνος γῆ
Mateus 9: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas eles, saindo, espalharam a sua fama por toda aquela terra.
Mateus 9: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1310
diaphēmízō
διαφημίζω
cozinhar, coser, assar, grelhar, amadurecer, tornar-se maduro
(brought forth)
Verbo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3650
hólos
ὅλος
tudo
(all)
Adjetivo - dativo feminino no singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διαφημίζω


(G1310)
diaphēmízō (dee-af-ay-mid'-zo)

1310 διαφημιζω diaphemizo

de 1223 e um derivado de 5345; v

  1. propagar, disseminar, espalhar, anunciar
  2. propagar sua fama ou reputação

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅλος


(G3650)
hólos (hol'-os)

3650 ολος holos

palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

  1. tudo, inteiro, completamente

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ ἐξέρχομαι προσφέρω αὐτός κωφός ἄνθρωπος δαιμονίζομαι
Mateus 9: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Enquanto eles saíam, eis que lhe trouxeram um homem mudo possuído por um demônio.
Mateus 9: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1139
daimonízomai
δαιμονίζομαι
estar sob o poder de um demônio.
(being possessed by demons)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2974
kōphós
κωφός
começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar
(I have taken on)
Verbo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δαιμονίζομαι


(G1139)
daimonízomai (dahee-mon-id'-zom-ahee)

1139 δαιμονιζομαι daimonizomai

voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v

  1. estar sob o poder de um demônio.

    No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

κωφός


(G2974)
kōphós (ko-fos')

2974 κωφος kophos

de 2875; adj

  1. duro, pesado
    1. duro de língua, mudo
    2. mouco, duro de ouvir
    3. surdo

ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἐκβάλλω δαιμόνιον λαλέω κωφός καί ὄχλος θαυμάζω λέγω ὅτι οὐδέποτε φαίνω οὕτω ἔν Ἰσραήλ
Mateus 9: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, o demônio sendo expulso, o mudo falou; e as multidões se maravilharam, dizendo: Nunca se viu algo assim em Israel.
Mateus 9: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1140
daimónion
δαιμόνιον
poder divino, deidade, divindade
(demons)
Substantivo - neutro acusativo plural
G1544
ekbállō
ἐκβάλλω
expulsar, expelir, mandar sair
( I might cast out)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2296
thaumázō
θαυμάζω
cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
(girded)
Verbo
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2974
kōphós
κωφός
começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar
(I have taken on)
Verbo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3763
oudépote
οὐδέποτε
nunca
(Never)
Advérbio
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G5316
phaínō
φαίνω
trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
(appeared)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular


δαιμόνιον


(G1140)
daimónion (dahee-mon'-ee-on)

1140 δαιμονιον daimonion

neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

  1. poder divino, deidade, divindade
  2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
  3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

ἐκβάλλω


(G1544)
ekbállō (ek-bal'-lo)

1544 εκβαλλω ekballo

de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

  1. expulsar, expelir, mandar sair
    1. com noção de violência
      1. expelir (expulsar)
      2. expulsar
        1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
        2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
      3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
      4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
      5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
        1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
      6. fazer sair com força, puxar
      7. com implicacões da força superar força oposta
        1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
      8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
    2. sem noção de violência
      1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
      2. fazer sair, gerar
      3. excetuar, omitir, i.e. não receber
      4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θαυμάζω


(G2296)
thaumázō (thou-mad'-zo)

2296 θαυμαζω thaumazo

de 2295; TDNT - 3:27,316; v

admirar-se, supreender-se, maravilhar-se

estar surpreendido, ser tido em admiração


Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κωφός


(G2974)
kōphós (ko-fos')

2974 κωφος kophos

de 2875; adj

  1. duro, pesado
    1. duro de língua, mudo
    2. mouco, duro de ouvir
    3. surdo

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐδέποτε


(G3763)
oudépote (oo-dep'-ot-eh)

3763 ουδεποτε oudepote

de 3761 e 4218; adv

  1. nunca

οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


φαίνω


(G5316)
phaínō (fah'-ee-no)

5316 φαινω phaino

prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v

  1. trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
  2. brilhar
    1. brilhar, ser brilhante ou resplendente
    2. tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
      1. de vegetação em crescimento, vir à luz
      2. aparecer, ser visto
      3. expor à visão
    3. encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
      1. ser visto, aparecer
    4. tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião

Sinônimos ver verbete 5837


δέ Φαρισαῖος λέγω ἔν ἄρχων δαιμόνιον ἐκβάλλω δαιμόνιον
Mateus 9: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Os fariseus, porém, diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.
Mateus 9: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1140
daimónion
δαιμόνιον
poder divino, deidade, divindade
(demons)
Substantivo - neutro acusativo plural
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1544
ekbállō
ἐκβάλλω
expulsar, expelir, mandar sair
( I might cast out)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G758
árchōn
ἄρχων
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo


δαιμόνιον


(G1140)
daimónion (dahee-mon'-ee-on)

1140 δαιμονιον daimonion

neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

  1. poder divino, deidade, divindade
  2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
  3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκβάλλω


(G1544)
ekbállō (ek-bal'-lo)

1544 εκβαλλω ekballo

de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

  1. expulsar, expelir, mandar sair
    1. com noção de violência
      1. expelir (expulsar)
      2. expulsar
        1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
        2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
      3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
      4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
      5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
        1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
      6. fazer sair com força, puxar
      7. com implicacões da força superar força oposta
        1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
      8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
    2. sem noção de violência
      1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
      2. fazer sair, gerar
      3. excetuar, omitir, i.e. não receber
      4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


ἄρχων


(G758)
árchōn (ar'-khone)

758 αρχων archon

particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

  1. governador, comandante, chefe, líder

καί περιάγω Ἰησοῦς πᾶς πόλις καί κώμη διδάσκω ἔν συναγωγή κηρύσσω εὐαγγέλιον βασιλεία καί θεραπεύω πᾶς νόσος καί μαλακία
Mateus 9: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Jesus foi por todas as cidades e aldeias, ensinando nas suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e todas as doenças entre o povo.
Mateus 9: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro a Fevereiro de 29
G1321
didáskō
διδάσκω
carne
(flesh)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2098
euangélion
εὐαγγέλιον
este, esta, esse, essa, tal pron rel
(whom)
Pronome
G2323
therapeúō
θεραπεύω
servir, realizar o serviço
(healing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2784
kērýssō
κηρύσσω
laço, corrente, tormento, mãos
([there are] bands)
Substantivo
G2968
kṓmē
κώμη
aldeias
(villages)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
G3119
malakía
μαλακία
de dia, durante o dia subst
(by day)
Substantivo
G3554
nósos
νόσος
queimar, ressecar, marcar
(do be burned)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4013
periágō
περιάγω
conduzir através de, levar alguém consigo
(he went)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G4172
pólis
πόλις
medo, reverência, terror
(and the fear)
Substantivo
G4864
synagōgḗ
συναγωγή
subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
([and sent] portions)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G932
basileía
βασιλεία
um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
(of Bohan)
Substantivo


διδάσκω


(G1321)
didáskō (did-as'-ko)

1321 διδασκω didasko

uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

  1. ensinar
    1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
    2. ser um professor
    3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
  2. ensinar alguém
    1. dar instrução
    2. instilar doutrina em alguém
    3. algo ensinado ou prescrito
    4. explicar ou expor algo
    5. ensinar algo a alguém

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐαγγέλιον


(G2098)
euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

2098 ευαγγελιον euaggelion

do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

  1. recompensa por boas notícias
  2. boas novas
    1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
    2. as boas novas da salvação através de Cristo
    3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
    4. o evangelho
    5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

θεραπεύω


(G2323)
therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

2323 θεραπευω therapeuo

do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

servir, realizar o serviço

sarar, curar, restaurar a saúde


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κηρύσσω


(G2784)
kērýssō (kay-roos'-so)

2784 κηρυσσω kerusso

de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

  1. ser um arauto, oficiar como um arauto
    1. proclamar como um arauto
    2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

      publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

      usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


κώμη


(G2968)
kṓmē (ko'-may)

2968 κωμη kome

de 2749; n f

lugar de descanso para onde os trabalhadores campo retornam no final do dia, vila, aldeia, povo

nome da cidade cercada por vilas que pertencem à sua municipalidade

os moradores das vilas


μαλακία


(G3119)
malakía (mal-ak-ee'-ah)

3119 μαλακια malakia

de 3120; TDNT - 4:1091,655; n f

moleza

no NT, fragilidade, debilidade, fraqueza do corpo, enfermidade


νόσος


(G3554)
nósos (nos'-os)

3554 νοσος nosos

de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f

  1. doença, enfermidade


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


περιάγω


(G4013)
periágō (per-ee-ag'-o)

4013 περιαγω periago

de 4012 e 71; v

conduzir através de, levar alguém consigo

recorrer, percorrer


πόλις


(G4172)
pólis (pol'-is)

4172 πολις polis

provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

  1. cidade
    1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
    2. a Jerusalém celestial
      1. a habitação dos benaventurados no céu
      2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
    3. habitantes de uma cidade

συναγωγή


(G4864)
synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

4864 συναγωγη sunagoge

da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

  1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
  2. no NT, uma assembléia de homens
  3. sinagoga
    1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
    2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

Sinônimos ver verbete 5897


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βασιλεία


(G932)
basileía (bas-il-i'-ah)

932 βασιλεια basileia

de 935; TDNT - 1:579,97; n f

  1. poder real, realeza, domínio, governo
    1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
    2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
    3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
  2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
  3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

εἴδω ὄχλος σπλαγχνίζομαι περί αὐτός ὅτι ἦν ἐκλύω καί ῥίπτω ὡσεί πρόβατον μή ἔχω ποιμήν
Mateus 9: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, ele vendo as multidões, moveu-se com compaixão delas, porque estavam exaustas e dispersas, como ovelhas que não têm pastor.
Mateus 9: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro a Fevereiro de 29
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4166
poimḗn
ποιμήν
tubo
(in one piece)
Substantivo
G4263
próbaton
πρόβατον
objeto de compaixão ou pena, coisa de dar pena
(that pities)
Substantivo
G4496
rhíptō
ῥίπτω
lugar de descanso, descanso
(a resting place)
Substantivo
G4660
skýllō
σκύλλω
tirar a pele, esfolar
(wearied)
Verbo - Futuro do pretérito ou passivo - nominativo masculino nominativo plural
G4697
splanchnízomai
σπλαγχνίζομαι
ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se
(he was moved with compassion)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G5616
hōseí
ὡσεί
como / tão
(as)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

ποιμήν


(G4166)
poimḗn (poy-mane')

4166 ποιμην poimen

de afinidade incerta; TDNT - 6:485,901; n m

  1. vaqueiro, esp. pastor
    1. na parábola, aquele a cujo cuidado e controle outros se submeteram e cujos preceitos eles seguem
  2. metáf.
    1. oficial que preside, gerente, diretor, de qualquer assembléia: descreve a Cristo, o Cabeça da igreja
      1. dos supervisores das assembléias cristãs
      2. de reis e príncipes

        As tarefas do pastor no oriente próximo eram:

        ficar atentos aos inimigos que tentavam atacar o rebanho

        defender o rebanho dos agressores

        curar a ovelha ferida e doente

        achar e salvar a ovelha perdida ou presa em armadilha

        amar o rebanho, compartilhando sua vida e desta forma ganhando a sua confiança

        Durante a II Guerra Mundial, um pastor era um piloto que guiava outro piloto, cujo avião estava parcialmente danificado, de volta à base ou porta-aviões, voando lado a lado para manter contato visual.


πρόβατον


(G4263)
próbaton (prob'-at-on)

4263 προβατον probaton também diminutivo προβατιον probation

provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n

  1. qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
    1. ovelha, este é sempre o sentido no NT

ῥίπτω


(G4496)
rhíptō (hrip'-to)

4496 ριπτω rhipto

verbo primário (talvez mais propriamente semelhante a raiz de 4474, pela idéia de movimento repentino); TDNT - 6:991,987; v

lançar, atirar

derrubar

atirar adiante ou diante

depositar (com a sugestão de pressa e falta de atenção)

lançar ao chão, prostrar


σκύλλω


(G4660)
skýllō (skool'-lo)

4660 σκυλλω skullo

aparentemente, verbo primário; v

  1. tirar a pele, esfolar
  2. despedaçar, deformar
    1. irritar, aborrecer, pertubar
    2. causar problemas para si mesmo, aborrecer-se

σπλαγχνίζομαι


(G4697)
splanchnízomai (splangkh-nid'-zom-ahee)

4697 σπλαγχνιζομαι splagchnizomai

voz média de 4698; TDNT - 7:548,1067; v

  1. ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se achava que as entranhas eram a sede do amor e da piedade)

ὡσεί


(G5616)
hōseí (ho-si')

5616 ωσει hosei

de 5613 e 1487; adv

  1. com se estivesse, (tivesse sido), como se, como
  2. aproximadamente, quase
    1. antes de numerais
    2. antes de medida do tempo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

τότε λέγω αὑτοῦ μαθητής θερισμός μέν πολύς δέ ἐργάτης ὀλίγος
Mateus 9: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então ele disse aos seus discípulos: A seara verdadeiramente é grande, mas poucos são os trabalhadores.
Mateus 9: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro a Fevereiro de 29
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2040
ergátēs
ἐργάτης
demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar,
(you have overthrown)
Verbo
G2326
therismós
θερισμός
colheita, o ato de ceifar
(harvest)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3641
olígos
ὀλίγος
uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
(and Calneh)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐργάτης


(G2040)
ergátēs (er-gat'-ace)

2040 εργατης ergates

de 2041; TDNT - 2:635,251; n m

  1. trabalhador, obreiro
    1. geralmente aquele que trabalha por salário, esp. um trabalhador rural

      alguém que faz, operário, perpetrador


θερισμός


(G2326)
therismós (ther-is-mos')

2326 θερισμος therismos

de 2325; TDNT - 3:133,332; n m

  1. colheita, o ato de ceifar
    1. fig. da vinda de pessoas para reino de Deus
    2. referindo-se ao tempo da ceifa, o juízo final, quando os justos serão reunidos no reino de Deus e os perversos serão lançados no inferno para sempre

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀλίγος


(G3641)
olígos (ol-ee'-gos)

3641 ολιγος oligos

de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

  1. pouco, pequeno, limitado
    1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
    2. de tempo: curto
    3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέομαι οὖν κύριος θερισμός ὅπως ἐκβάλλω ἐργάτης εἰς αὑτοῦ θερισμός
Mateus 9: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Orai, pois, ao Senhor da seara, que envie trabalhadores para a sua seara.
Mateus 9: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro a Fevereiro de 29
G1189
déomai
δέομαι
um lugar no Egito próximo ao Mar Vermelho onde o faraó e o seu exército foram
(Baal-zephon)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1544
ekbállō
ἐκβάλλω
expulsar, expelir, mandar sair
( I might cast out)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
G2040
ergátēs
ἐργάτης
demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar,
(you have overthrown)
Verbo
G2326
therismós
θερισμός
colheita, o ato de ceifar
(harvest)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέομαι


(G1189)
déomai (deh'-om-ahee)

1189 δεομαι deomai

voz média de 1210; TDNT - 2:40,144; v

  1. carecer, necessitar
  2. desejar, ansiar por
  3. pedir, suplicar
    1. aquilo que se pede
    2. orar, fazer súplicas

Sinônimos ver verbete 5802


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκβάλλω


(G1544)
ekbállō (ek-bal'-lo)

1544 εκβαλλω ekballo

de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

  1. expulsar, expelir, mandar sair
    1. com noção de violência
      1. expelir (expulsar)
      2. expulsar
        1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
        2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
      3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
      4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
      5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
        1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
      6. fazer sair com força, puxar
      7. com implicacões da força superar força oposta
        1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
      8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
    2. sem noção de violência
      1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
      2. fazer sair, gerar
      3. excetuar, omitir, i.e. não receber
      4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

ἐργάτης


(G2040)
ergátēs (er-gat'-ace)

2040 εργατης ergates

de 2041; TDNT - 2:635,251; n m

  1. trabalhador, obreiro
    1. geralmente aquele que trabalha por salário, esp. um trabalhador rural

      alguém que faz, operário, perpetrador


θερισμός


(G2326)
therismós (ther-is-mos')

2326 θερισμος therismos

de 2325; TDNT - 3:133,332; n m

  1. colheita, o ato de ceifar
    1. fig. da vinda de pessoas para reino de Deus
    2. referindo-se ao tempo da ceifa, o juízo final, quando os justos serão reunidos no reino de Deus e os perversos serão lançados no inferno para sempre

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo